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A FORÇADA
O DAMISTA INICIANTE DEVE ANALISAR COM ATENÇÃO AS QUATRO POSIÇÕES DA " FORÇADA" PARA
ENTENDER O MOTIVO DA CADA MANOBRA.
DIAGONAIS DO TABULEIRO
DIAGONAL. É A LINHA OBLÍQUA QUE LIGA AS CASAS DAS FILAS E COLUNAS DO TABULEIRO. A DIAGONAL
QUE LIGA AS CASAS A1 e H8, DENOMINAMOS DE,GRANDE DIAGONAL.
QUANDO A DAMA SOLITÁRIA FOR PARA UMA DAS CASAS DO DESVIO: A5-D8-E1-H4, A DAMA QUE ESTÁ NA
GRANDE DIAGONAL ENTÃO DEVE OCUPAR UMA DAS TERCEIRAS CASA QUE FORME ENTÃO O " TRIÂNGULO" OU
" PÉ DE GALINHA" SUPONHAMOS A POSIÇÃO DOS DIAGRAMAS.
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A FORÇADA – PE DE GALINHA ou AVESTRUZ
PE DE GALINHA ou AVESTRUZ
INDICE
APRESENTAÇÃO DO AUTOR 3
HISTÓRIA DO JOGO DE DAMAS 3
CONSIDERAÇÕES METODOLÓGICAS SOBRE TREINAMENTOS E ENSINO DO JOGO DE DAMAS 6
1. ESTUDO TEÓRICO
2. OCUPAÇÃO PRÁTICA
3. A PRATICA DO JOGO DURANTE O PROCESSO DE TREINAMENTO
1. ESTUDO TEÓRICO
A – ABERTURA
B – MEIO DE JOGO
C – FINAL
2. OCUPAÇÃO PRÁTICA
A – EXERCÍCIOS DE OCUPAÇÃO PRATICA PARA O DESENVOLVIMENTO DAS HABILIDADES NO CALCULO CONCRETO DAS
VARIANTES
ELEMENTO PSICOLÓGICO
A - PROCESSO DE TREINAMENTO
B - É INTERESSANTE DURANTE A PARTIDA DESENVOLVER ALGUMAS QUESTÕES: COMO
C - ENTREVISTA: HUGO WILTON CAFASSO
TERMOS TÉCNICOS 11
CAPITULO – 1
CAPITULO – 1
CONSIDERAÇÕES FINAIS 46 a 55
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APRESENTAÇÃO DO AUTOR
A importância do aprendizado e da pratica do jogo de damas vem sendo comprovada por inúmeras pesquisas, tanto
nos países desenvolvidos quanto nos países do terceiro mundo.
A atividade damística favorece o desenvolvimento mental, alem de lhes impor uma disciplina atrativa e agradável,
aumentando sua capacidade de cálculos, raciocínio e, também de concentração, alem disso, quando o jogo de damas è
introduzido nas classes de baixo rendimento escolar, auxilia o desenvolvimento no sentido de auto confiança, visto que
apresenta uma situação na qual os alunos tem a oportunidade de descobrir uma atividade onde podem se destacar e,
paralelamente, progredir em outras disciplinas acadêmicas.
O imenso mérito do jogo de damas é que ele responde a uma das preocupações fundamentais do ensino moderno,
ou seja, o de propiciar a possibilidade a cada aluno de progredir segundo seu próprio ritmo, valorizando assim, a motivação
pessoal.
DO PONTO DE VISTA PEDAGÓGICO É INEGÁVEL QUE ESSE ESPORTE ESTIMULA PELO MENOS CINCO CAPACIDADES
DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO.
O aprendizado do jogo de damas incrementa a imaginação, educa a atenção e a concentração, contribuindo para
formar o espírito de investigação, além de promover o desenvolvimento da criatividade e da memória.
As noções aqui apresentadas são para damistas ( principiantes, médios e de alto níveis ) sabemos que algumas
variantes dessas aberturas que se encontram neste livro já foram publicadas por outros autores brasileiros, como também
por outros autores estrangeiros, dando assim uma grande colaboração para o desenvolvimento técnico do jogo de damas.
No jogo de damas, se è que podemos chamar de jogo, pois se trata de um “ esporte mental “, os fatores SORTE e
AZAR, não influem, mas sim a maior ou menor capacidade de raciocínio dos competidores.
Como ele envolve o raciocínio individual e devido às inúmeras continuações que podem surgir, o damista pode seguir
por variantes erradas, ou pelo desconhecimento das mesmas ou, então pelo nervosismo.
Assim, concluímos que o fator que pode levar á derrota è de errar mais.
A cada lance, o damista terá sempre diversas opções; uma será a certa, outras erradas ou menos certas.
Quando optamos por um devemos nos perguntar, o que faremos depois da resposta do adversário.
O AUTOR
Por: C. A. Ferrinho
Não tenho duvidas que este foi um jogo criado por Deus, tal a sua beleza e profundidade num espaço aparentemente
limitado, dizia-me Miguel após presenciar uma vitória que havia sido uma verdadeira obra de arte.
Criado pelo diabo, pensou ao sofrer a derrota que liberta sentimentos de despeito, desespero e outros menos
respeitáveis, policiados nos porões de nosso ser por um comportamento civilizado.
Afirmações sobre suas origens, se por vezes filhas de sentimentos gerados ou pela simples razão de afirmar para
satisfazer preconceitos, pecam geralmente pela falta de bases históricas serias. Não faltam exemplos:
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Quantas mais?
Achados arqueológicos mostram jogos de calculo que datam de há milhares de anos, originários da antiga civilização
egípcia e conhecida pelo o nome de SENET.
Embora não se tenha documentos que elucidem suas regras, parece guardarem alguma semelhança com o jogo de
damas.
Presume-se que alguns destes jogos tenham sido levados para a antiga Grécia e dado origem ao petia, sobre o qual
são encontrados referencias.
A expansão romana deve ter sido um vetor para a divulgação do ludus Latrunculorum em todos os seus domínios,
oriundo, presumivelmente, do petia grego com o qual é bastante parecido. Documentos que nos esclareçam com
segurança sobre suas regras não foram encontrados, embora a este jogo haja bastante referencias na literatura desse
tempo, citando nominalmente campeões e comentado a sua popularidade. Não existem dúvidas que ele tenha sido a base
do atual jogo de damas dada a sua semelhança de tabuleiro, movimento e objetivos.
Também é nebulosa a origem de seu nome. Alguns historiadores registram que teria derivado de domus ( Castelo el
marro ( Montero – 1591 )
Beira o ridículo a afirmação de que o nome. Alguns historiadores registram que teria derivados de domus ( castelo,
casa ) ou damm ( do tedesco = Fortaleza ). Outros nomes lhe são atribuídos como el marro ( Montero – 1591 )
Beira o ridículo a afirmação de que o nome damas lhe teria sido dado pelo fato de que eram as senhoras, as damas,
que o praticavam nos salões da idade média.
É tido como certo que o moderno xadrez deriva do CHATRANI, que por sua vez deriva do CHATURANGA, cujo berço foi
possivelmente a índia, passando posteriormente à pérsia. Tudo leva a crer que estes jogos eram desconhecidos dos
romanos.
O encontro do xadrez e o jogo de damas devem ter acontecido por volta do século IX, na Europa, o nega de forma
definitiva qualquer paternidade de um em relação ao outro.
Originariamente, nos dois jogos, o tabuleiro era constituído apenas por retas que se cruzavam, como ainda são hoje
os tabuleiros do xadrez japonês e chinês.
É a literatura espanhola DO SEULO XVI que nos trás, de forma definitiva, informações precisas com as publicações
dos primeiros livros sobra o jogo de damas. Conhecimentos acumulados, talvez durante séculos, são apresentados
aberturas bem estruturadas que se mantém até hoje, golpes de aberturas, como o conhecido golpe da abertura espanhola,
batizada no Brasil com esse nome em homenagem a essa combinação; a “ forçada “ e inúmeras finais práticos fazem parte
da matéria.
Dentre estes finais se destaca a “ barca “ como é conhecido em Portugal o final de três damas contra dama na
grande diagonal com a pedra em h8. O problemismo, com temas que se consagram, ocupa nessa literatura um merecido
espaço.
Que dizer de um jogo que desafia séculos? Os tesouros de sua beleza e os mistérios indecifráveis da sua aparente
simplicidade continuam a mante -lo vivo, apaixonante e desafiante, a ser motivo de imensa bibliografia, de pesquisas sem
fim.
Mas sua dignidade, apesar de tudo, é por vezes deslustrada. Durante um campeonato brasileiro realizado em
salvador BA. , ao noticiar a competição , o locutor de uma radio local, talvez em função de algum sentimento de casta,
explica aos seus ouvintes o que é o jogo de damas:
Bibliografia:
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POPULARIZAÇAO NO MUNDO
Exceção feita aos paises do extremo oriente, o jogo de damas goza de enorme popularidade em todo o mundo.
A federation Mondiale du jeu dames homologou o titulo de campeão mundial obtido por ISIDORE WEISS
( austríaco ) em 1895.
INICIO NO BRASIL
Tem-se como certo, considerando sua já grande popularidade na Europa antes da época dos descobrimentos, que o
jogo de damas tenha sido introduzido no Brasil pelos primeiros colonizadores.
Ibéricos, franceses, holandeses e árabes exerceram influencias nas regras e modalidades jogadas no Brasil.
Em 5 de abril de 1963, na sede do clube estrela de oliveira,à rua do gasômetro, na cidade de São Paulo, foi fundada a
federação paulista de damas, a primeira federação do Brasil.
Sob a égide da confederação brasileira de jogo de damas, o I campeonato brasileiro foi realizado em são pedro da
aldeia – RJ, no período de 6 a 10 de setembro de 1967. Jose carlos rabelo, representante do estado do espírito santo, foi o
vencedor.
Em março de 1981, no hotel san rafael, Av: São João , São Paulo, foi realizada a primeira competição internacional no
Brasil. Uma equipe do Suriname realizou um match com o Brasil que terminou empatado. As equipes eram compostas de
seis seniores e um juvenil. Pelo Brasil jogaram Acir, Cleuber, Genaldo, Leonardo, Lélio, Lourival, Conrado e Marco Antonio
( Juvenil) Representaram o Suriname: Autar, Owerman, Rancharan, Sheoratam, Shitanie, Tuur e Steve ( Juvenil ).
Cleuber de Sousa Landim e Lélio Marcos luzes Sarcedo representaram o Brasil no campeonato Pan-americano
realizado em abril de 1979, no Suriname, cidade de paramaribo. Era a primeira oportunidade em que o Brasil participava
desta competição.
Em dezembro de 1979, no mali, cidade de bamako, o Brasil esteve pela primeira vez presente no campeonato
mundial. Lélio Marcos Luzes Sarcedo foi o representante do Brasil.
SUPER INTERESSANTE
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Que na Rússia, duas faculdades ( uma em Kharkov, na Ucrânia, a outra em Misk, na Biolorússia )
Que no mundo existem mais de 100.000 livros versando sobre o jogo de damas.
Que na Rússia existem mais de 25.000 livros editados sobre o jogo de damas.
Que a 1ª olimpíada de esportes mentais ocorreu em Londres de 18 a 24 de agosto de 1997. Mais de 30 esportes
mentais participaram desta olimpíada onde o jogo de damas esteve presente.
O presente trabalho foi produzido por grandes mestres russos e temos certeza que muito ajudará quem lhe der a
adequada atenção. Neste trabalho podemos compreender o procedimento dos mestres russos para se prepararem para
uma competição. Portanto, muita atenção, pois é um trabalho longo e de elevada qualidade.
INTRODUÇÃO
Devido ao paradoxo que se resulta de uma atividade como o jogo de damas, cujo bibliografia é tão extensa como
qualquer outra área do saber humano e cuja teoria avança a um ritmo acelerado, propomo-nos a oferecer uma modesta
colaboração para melhorar o sistema de preparação de damistas, tanto para os que individualmente se lançam na dura
tarefa de compreender o mundo damistico, como aos que estão integrados a algum grupo sob a orientação de um técnico.
A facilidade com que um damista resolve os problemas diante de um tabuleiro pode ser ilusória quando não é
resultado de um treinamento regular. É neste campo que deveremos ingressar, já que é um campo ainda quase
inexplorado.
Em toda preparação para uma competição importante, devemos destacar 3 aspectos fundamentais.
I - O ELEMENTO DAMISTICO
II - O PSICOLÓGICO
III - O FÍSICO
Sem dúvida constitui-se no mais importante dos 3 elementos, sem desejar subestimar os demais. O elemento
psicológico é de grande importância e depende do grau de preparação damística alcançada, já que uma deficiente
preparação técnica gerará uma má preparação psicológica.
1- ESTUDO TEÓRICO: Estudo de literaturas especializadas, trabalho teóricos, assim como estudo de partidas magistrais e
programas computadorizados.
2- OCUPAÇÃO PRÁTICA: Analise de partidas, exercícios com posições especificas para o desenvolvimento da
capacidade analítica no cálculo concreto de variantes e aperfeiçoamento dos elementos básicos a serem utilizados em
partidas de torneios.
3- A PRATICA DO JOGO DURANTE O PROCESSO DE TREINAMENTO: Partidas de treinos, matchs, torneios oficiais etc.
1- ESTUDO TEÓRICO: Estudo de literaturas especializadas, trabalho teóricos, assim como estudo de partidas magistrais e
programas computadorizados.
Está baseado fundamentalmente no estudo das 3 etapas da partida: ABERTURA, MEIO DE JOGO E FINAL.
Sem dúvidas que o estudo consciente das aberturas é um problema para o damista, pois necessita de uma grande
dose de vontade e dedicação, independentemente da bibliografia que é essencial. Existe uma infinidade de tratados para
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cada sistema de abertura, mas isto isoladamente não é suficiente porque tentar conhecer memória as milhares de variantes
que existem é improdutiva, embota o pensamento e anula a criatividade.
Trataremos de oferecer ao damista vários conselhos metódicos com o fim de ajudá-lo a abordar devidamente o
estudo da abertura.
B- Não deixar sem atenção nenhuma variante de moda. Eles criam, ou como dizemos, desenvolvem a teoria.
G- Treinar mentalmente sem se preocupar com a derrota. ( Reproduzir, repassar partidas e finais jogadas )
B) O MEIO DE JOGO: É a etapa mais complexa e a menos analisada em uma partida de damas, mas nem por isso deixa
de ser a mais importante.
Um dos métodos de trabalho mais utilizado para o desenvolvimento do conhecimento nesta etapa é o estudo de
posições típicas. Até o presente não existe uma classificação de posições semelhantes, pois isto não é fácil de ser
realizado, já que o agrupamento de posições típicas pode desenvolver-se por características diversas.
A característica básica é a formação das pedras, por exemplo: Posições de pedras isoladas, envolvimento de centro,
pedras atrasadas, domínio de centro etc... Apesar estudar os livros que tratam de meio- jogo não é o suficiente, pois para
se obter um domínio completo desta parte do jogo é necessário dominar os métodos de desenvolvimento mais sutis.
Cabe pensar que no jogo de damas atual as posições típicas do meio-jogo se acham estritamente vinculadas com
uma ou outra variante da abertura: assim, trabalhar nelas, significa ao mesmo tempo, trabalhar na abertura.
O melhor método para estudar posições do meio jogo é a seleção de partidas e subseqüente análise dos planos de
jogo utilizados nelas, dos procedimentos táticos e das idéias. Devem ser selecionadas partidas desenvolvidas de maneira
exemplar por ambas as partes, ou pelo menos, por uma delas.
Também é recomendável selecionar partidas e não fragmentos, já que, geralmente, é mais útil formar-se um quadro
completo da luta travada, começando com as sutilezas da abertura e terminando pelo final, no qual também pode haver
particularidades típicas, características do problema em estudo.
C- O FINAL: O jogador que aspira alcançar elevado conhecimento técnico damistico deverá assimilar necessariamente,
uma boa técnica para o tratamento dos finais.
Na maioria dos casos, a fase final é precisamente o cenário de uma dura luta para a realização de uma pequena
vantagem obtida no transcurso da abertura e meio-jogo. Converter esta pequena vantagem em vitória através de um plano
impecável é o objetivo final e muitas vezes se transforma num verdadeiro pesadelo.
Nas partidas mais rápidas os jogadores cometem mais erros e dificilmente elas chegam até o final, sendo definidas no
meio do jogo. Porem, à medida que o tempo de jogo é dilatado e as partidas se desenvolvem com uma hora ou mais para
cada jogador, a tendência da partida se manter equilibrada é muito maior e ai, a decisão pode ficar para o final.
Não é apenas por este fator que se deve dar importância ao estudo dos finais. Há o aspecto psicológico. É muito mais
confortável transitar por um caminho iluminado do que um caminho todo escuro. Isto tem feito que inúmeras partidas
empatadas tenham sido perdidas e que muitas partidas ganham tenham sido empatadas.
O estudo dos finais, na pratica, é um dos aspectos mais complexos se tomamos em conta o tempo que há de se
dedicar compreende-los posto que, independentemente de princípios gerais para todos os finais, cada tipo de finais
apresenta características particulares, por exemplo a peça h2 é, um principio geral, considerada atrasada, porem, há finais
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onde ela é o fator básico da vitória. Para o domínio da técnica dos finais é necessário um grande conhecimento dos
princípios gerais dos finais, do principio geral para cada tipo de final e das particularidades especificas de cada tipo de final.
Isto somente é possível de se conseguir com o estudo teórico e sistemático das literaturas especializadas nesta área.
O método apropriado para esse estudo não é complicado, porem trabalhoso: Estudos de livros especializados, de
partidas de jogadores clássicos que se destacaram como finalistas ( Blinder, Kuperman, Tzirik, etc etc... ); estudos de
jogadores contemporâneos considerados excelentes finalistas ( Vigman, Arustamov, Fazilov, etc... ) Outro fator
preponderante é o exercício com finais de partidas que aparecem em revistas, livros, etc..., o que corresponderia à parte da
OCUPAÇÃO PRATICA.
EXERCICIOS DE OCUPAÇAO PRATICA PARA O DESENVOLVIMENTO DAS HABILIDADES NO CALCULO CONCRETO DAS
VARIANTES.
1. A solução de exercícios de combinações, sem duvidas ajudam a melhorar a técnica de cálculos, assim como
analises de posição.
2. Toma-se uma partida em um livro e coloca-s um tabuleiro até atingir uma determinada posição. Onde, no livro, o
autor faz um analise ampla de inúmeras variantes, calcula-se todas as variantes em um espaço de tempo com o
computador.
4. Essa ampliação de horizonte será útil para ajudar na analise profunda de partidas dos grandes mestres, passando
a entender com acerto os elementos do jogo posicional e combinativo.
5. Outro procedimento, não apenas para calcular variantes, mas para aperfeiçoar a elaboração de um plano de jogo
é utilizar-se de algum material teórico comentado, e deter-se em determinada posição e examina-la em um tempo
limitado e escrever um plano. Depois comparar-se com o resto da partida.
6. Isto é de grande utilidade para se aperfeiçoar todos os componentes do meio jogo: Calculo, plano e evolução.
7. É de grande importância também, comentar as próprias partidas anotadas as variantes analisadas como se fora
publicar. Também as de outros jogadores.
8. Isto familiariza com diferentes posições que no futuro podem repetir-se e o conhecimento sobre essas posições irá
se consolidando e, ademais, tomará ajuda a capacidade de analise e estimular a imaginação
3- A PRATICA DO JOGO DURANTE O PROCESSO DE TREINAMENTO: Partidas de treinos, matchs, torneios oficiais etc.
No período preparatório pode-se jogar algumas partidas experimentais de poucas duração, ou criar situações de
posições inferiores para se ter uma avaliação da conduta adequada a seguir.
2- Milhares de variantes.
6. É necessário, paralelamente ao estudo, manter-se jogando, maior ou menor medida de acordo com o período.
7. Aberturas selecionadas.
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NOTE-SE O IMPORTANTE
B – Terça – feira: Preparação teórica: MEIO DE JOGO / Lição: 41 – Posições de treinamentos. 2h 30 min.
Ou você pode escolher treinar pela a abertura, meio de jogo e finais. O aconselhável é pelo os finais.
ELEMENTO PSICOLÓGICO
1- O fator psicológico tem uma grande importância no desenrolar de uma partida. No jogo de damas
como em qualquer outra esfera da atividade criadora, a manifestação da individualidade é natural e necessária. A tensão do
pensamento no jogo de damas é a tensão espiritual, da parte interna da pessoa, onde se funde tudo. RIQUEZA DA
IMAGINAÇÃO, ATITUDE A RESPEITO DOS VALORES ESPIRITUAIS E MORAIS, A PECUALIDADE DO CARÁTER, SUA
PSICOLOGIA.
2- Os fatores individuais no jogo de damas é um fenômeno complexo que não se pode explicar limitando-se ao
próprio jogo. Existem inúmeros fatores individuais que determinam o desenvolvimento e o resultado da luta:
TEMPERAMENTO, TENDÊNCIAS, HÁBITOS, ASPIRAÇÕES, ASSIM COMO AS PECULIARIDADES PSÍQUICAS CONDICIONADAS
PELA IDADE, A SUGESTÃO, O ESTADO DE ANIMO, ETC... SEU ESTUDO É UMA TAREFA ATUAL PARA OS PSICÓLOGOS. TAIS
COMO.
TENDÊNCIAS: 1. Inclinações; vocações; propensão; queda; pendor 2. Força que faz um corpo mover-se.
POR ISSO OS EFEITOS DA PREPARAÇÃO DO DAMISTA PARA UMA COMPETIÇÃO É NECESSÁRIO TER EM CONTA
ELEMENTO PSICOLÓGICO A PARTIR DE DUAS POSIÇÕES.
1. A iniciativa que podem ter no desenvolvimento do damista os fatores alheios propriamente ao jogo. ( PROBLEMAS
FAMILIARES, ECONÔMICOS, ENFERMIDADES ESTADOS DE ANSIEDADES PECULIARES NO INDIVIDUO ETC... )
2. Os fatores inerentes ao próprio jogo de damas ( ATITUDES FRENTE A UMA COMPETIÇÃO, INSEGURANÇA, FALTA DE
CONFIANÇA EM SI MESMO PROBLEMAS DE ATENÇÃO )
PROCESSO DE TREINAMENTO
Antes de começar, cada damista ou seu treinador, deve, com requisitos fundamentais, realizar uma analise sobre si
mesmo, tratando de ser o mais sincero possível para os problemas objetivos e subjetivos que repercutem de modo
perturbador sobre ele, tais como enfermidades, problemas pessoais cansaço mental, ansiedade e insônia, problemas com
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atenção, concentração, predisposição contra determinados jogadores, medo da derrota, subestimação de suas próprias
potencialidades.
A ATENÇÃO: É uma das situações que exerce um papel vital no processo do pensamento damistico. As emoções do
damista exercem uma grande influencia no grau de atenção.
A INSTABILIDADE DE ATENÇÃO: Que se produz quando o pensamento passa apressadamente de um ponto para o
outro na posição e faz com que não se tenha uma continuidade necessária para se conseguir uma conclusão útil; por
conseguinte, altera-se a conclusão no jogo, os planos e idéias se mesclam e se realizam desacertadamente. Está
relacionada com certas particularidades do pensamento, aqui o damista crê muito na valorização geral intuitiva ou na visão
momentânea da variante. Possivelmente, a causa primaria insuficiente esteja na natureza do caráter individual. O fazer
para superá-la.
ALGUNS EXERCÍCIOS PODEM SER REALIZADOS PARA CONSEGUIR MELHORAR A INSTABILIDADE DE ATENÇÃO E
ESTÃO INCLUÍDOS NA ABORDAGEM FEITA DA OCUPAÇÃO PRATICA E PODERIAM SER:
Jogar partidas de preparação as cegas. ( Este ultimo eleva o grau d concentração na colocação das peças, cada idéia
que vá surgindo no transcurso da partida. A representação mental é menos viva que a preparação visual e, sem embargo,
eleva a faculdade de verificar toda a posição e exige refletir com exatidão e ordenação. )
Terei precipitado em avaliar a posição. O plano ou idéia? Terei terminado muito cedo a analise da variante? E assim
sucessivamente.
A ATENÇÃO LIMITADA: É outro aspecto a se ter em conta. Existem jogadores que, inexplicavelmente, cometem erros
sérios por submergirem de uma determinada idéia e não poder se a apartar dela. A Insuficiência de domínio de si mesma
determina a tensão limitada: Diminui a amplitude do pensamento, conduz a uma valorização não objetiva da partida daí,
comete erros.
Isto faz que não sejam considerados movimentos intermediários e nem outras réplicas inesperadas em outros lados
do tabuleiro. Estes damistas ficam aquém da compreensão da dinâmica da luta do tabuleiro. Embora tenham capacidade
de desenvolver analisem profundas e entender detalhadamente uma idéia ou uma variante. As partidas rápidas podem ser
um meio eficaz para combater tal defeito, porque a rapidez com que se trocam as situações nesta forma de jogo impede os
de se dedicarem muito tempo em uma analise profunda, pois os problemas surgem continuamente em todo tabuleiro e
exigem que a atenção varie constantemente.
Também é possível jogar simultâneas cronometradas com oito ou dez tabuleiros, dispondo de meia hora para 20
jogadas. Isto contribui para aumentar a capacidade de atenção. Também pode ser interessante o seguinte exercício
contempla-se uma posição durante 30 segundos e, a seguir, sem olhar mais a posição, procura mentalmente estabelecer a
posição e relatar suas características gerais de luta e quais os planos prováveis para cada lado.
Outros procedimentos que contribui para eliminar certas deficiências na atividade intelectual do damista é o jogo as cegas,
severamente criticado por alguns que o consideram nocivo para a saúde. O jogo as cegas facilita o desenvolvimento da
visão combinatória. Porem, o jogo as cegas com fins didáticos tem se mostrado como um forte elemento de ajuda no
desenvolvimento do grau técnico do damista.
Talvez seja uma das melhores ferramentas para aperfeiçoar as propriedades dinâmicas do pensamento e da atenção.
Este tipo de jogo exige uma constante e exata comparação das imagens nateriores com posição presente e uma
sistemática
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verificação e imposição de esforços para determinar a capacidade de abstração. Sobretudo, é importante não perder de
vista a colocação exata das peças.
Nas partidas de preparação è útil aplicar as variantes de aberturas mais difíceis, para se compreender o objetivo
principal, sem levar em conta o resultado, apenas analise dos recursos ocultos nos desenvolvimentos dos planos.
R: Passo a partida experimentando outras variantes, outras tentativas, para tentar entender o porquê do lance.
Procuro descobrir o estilo de jogo dos adversários: se bloqueiam, se procuram o centro. etc.
R: Tentar jogar mentalmente sem o auxilio do tabuleiro é um dos melhores exercícios, que conheço conferir os
cálculos ante de jogar.
R: Procuro dormir bem para ter disposição para jogar. Procuro sempre novos conhecimentos. Desenvolver
autocontrole para me acalmar visualizo o tabuleiro ás cegas para analisar longe. Quando o jogo, não penso em mais
nada, não percebo nada, desligo do mundo.
R: Aprender concentrar com profundidade, tentar idéias praticas ara ver se funcionam.
R: Com os erros cometidos. Procuro descobrir as causas para corrigi-los evita-los. Investigo o que tem de bom de
cada adversário para incorporar essas qualidades. Aprendi mais perdendo do que ganhando. Anoto minhas partidas para
saber por que perdi e como pedir. Sempre aprendi muito com as eventuais derrotas.
R: FORTE: Dominando o centro, gostar de jogar bloqueando. FRACO: Tentar bloquear e não conseguir.
A: Estudar partidas dos mestres e descobrir, captar o que pensam o que querem durante o jogo e em cada posição.
B: Desenvolver a consciência de que precisa estudar muito e sempre para contrariar o que o adversário planeja e
deseja.
D: Estudar e preparar partidas e posições no tabuleiro. Descobrir falhas e erros. Este preparo é fundamental. Exemplo
disto é a partida que joguei contra messias cruz.
G: Disciplina –se a administrar o tempo de raciocínio de forma calma e segura sem precipitação. Falta de tempo
premeditada.
H: Desenvolver a faculdade de analisar sem ver o tabuleiro para conseguir, quando jogar, analisar bem.
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R: Estudo suas partidas. Descubro qual é o seu estilo, o que gosta de jogar e o que não gosta para contrariá-lo desde
a abertura. Analisava jogo por jogo, adversário e procurava lhe surpreende-los.
R: Procurar sempre analisar com calma e tranqüilidade qualquer partida ou posição, treinar para pensar muito longe e
profundamente com precisão. Ter criatividade e imaginação nas suas analises profundas, manter calmo e friezas extremas.
R: Plenos conhecimentos e preparo das aberturas para jogar com segurança e rapidez nesta fase, economizando o
tempo para pensar no meio do jogo e no final, Invista no estudo de aberturas procurando novidades, perdi muitas partidas
amistosas sabendo que estava ganhando.
MEIO-JOGO: Fase intermediaria d partida, entre a abertura e o final. È campo por excelência – de aplicação do jogo
pessoal do damista e resulta como componente de três setores: discernimento analítico da posição, capacidade
combinativas e analise psicológica de fatores correlatos.
O FINAL: O jogador que aspira alcançar elevado conhecimento técnico damistico deverá assimilar necessariamente,
uma boa técnica para o tratamento dos finais.
A - DISCERNIMENTO ANALÍTICO DA POSIÇÃO: Decidirá o damista sobre a conduta geral a ser imprimida a partida: se
dentro de uma concepção estratégica, ou se no estilo romântico das combinações táticas.
B - CAPACIDADE COMBINATIVAS: É característica dos imortais do tabuleiro: consiste na profundidade da análise e traz
como conseqüência a possibilidade de execução de manobras táticas, em busca de uma vantagem material ou objetivando,
ao final, uma superioridade posicional.
C - ANALISE PSICOLÓGICA DE FATORES CORRELATOS: Consiste no estudo e na avaliação de elementos que gravitam em
torno do tabuleiro, o que exercem uma influencia indireta sobre o evoluir, e o desenlace da partida.
Segue a terceira fase da partida – O FINAL – que pode ser resumido na solução de um problema técnico coroando de
êxito as vantagens materiais ou posicionais obtidas nas fases precedentes.
O final constitui a parte mais bela do jogo de damas embora seja também, mais difícil, pois exige do damista talento,
imaginação, conhecimento teórico, atenção continua e bom calculo. Certamente, uma manobra precipitada, ou mal
calculada, poderá anular um grande esforço, que fora desenvolvido na abertura, ou no meio-jogo.
Um estudo profundo dos finais traz grande proveito para o damista amador. O bom conhecimento dos métodos e das
maneiras de estudo intensifica o pensamento damistico e o faz mais perspicaz. O damista que conhece muitos pormenores
de técnica de jogo de damas, jogando a partida, sente se mais firme e calmo, sabendo, que em caso de necessidade ele
não somente aproveita os detalhes conhecidos mas, também, evita as ciladas colocadas por seu adversário.
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GAMBITO: É a entrega, na abertura, de uma pedra, com objetivo em compensação, de restringir as forças do
adversário.
LANCE CALMO: Aquele que não exige do adversário lance obrigatório.
LANCE FORÇADO: É a obrigatoriedade da tomada, ou quando não existe outro lance satisfatório.
LANCE ÚNICO: Quando, dos vários lances possíveis, esse dá melhores resultados.
LUNETA: Posição em que uma peça se coloca entre duas peças da outra cor, n mesma diagonal ameaçando tomar
uma delas, qualquer que seja o lance do adversário.
B- Ensinar o leitor a compreender as diversas fases do jogo, com exemplos vivos, os quais servirão para orientar a
elaboração de planos corretos de como desenvolver o jogo.
1- Mantenha a CONCENTRAÇÃO: Habilidades de procurar mentalmente, e com rapidez, um plano e uma resposta que
solucione o problema.
2– MEMÓRIA: É sempre chamada a agir pela procura de partidas e posições conhecidas, bem como de planos
estratégicos anteriormente elaborados.
3– VISUALIZAÇÃO: Faculdade de formar uma imagem a partir da que se está realmente vendo. Isso se desenvolve
durante analises profundas e até possibilitando o jogo às cegas.
6– CAUTELA: O descuido e o equivoco são os pais da derrota. O praticante do esporte mental deve sempre
inspecionar e questionar cada linha de ataque e defesa. A verdadeira razão de cada lance, as causas e seus efeitos ( ação
e reação, lei da física )
7– PERSEVERANÇA: A impaciência e a perda do domínio próprio podem anular todo um longo estudo.
8– CALMA: A calma é também uma virtude do espírito, que se desenvolve, pois é sobejamente sabido o quanto ela
influi para o bom êxito.
16 – Não tenha MEDO de enfrentar adversários mais fortes: é uma ótima oportunidade de aprender mais!
17 – Tenha CONSCIÊNCIA, aprendemos mais com a derrota. Por isso nunca deixe de fazer um lance com medo de
perder a partida.
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18 – Não peça para voltar lance: a regra é clara ( Peça tocada ,peça jogada)
procure sempre JOGAR DENTRO DA REGRA !
19 – Tenha ESPORTIVIDADE em suas atitudes: não mostre excesso de superioridade em suas vitórias, nem perca a
serenidade nas derrotas.
20 – Não se destra ia, procure ficar CONCENTRADO na partida e não tire a concentração do seu Oponente.
21 – Faça seu lance com discrição: sempre que vencer mantenha a NATURALIDADE, e quando vencido, parabenize
seu oponente com um aperto de mão pós match.
22 – Seguindo esses princípios acima, jogar DAMAS ficará muito mais fácil.
23 – Preparando seu plano estratégico devera com a tática realizar seu plano.
ESTRATÉGICA E TÁTICA: Para encontrar o lance correto devemos analisar todas as variantes para as brancas e
para as pretas do inicio até o fim.
CAPITULO – 1
LIÇÃO – 1
No começo do jogo, as brancas e as pretas tem forças iguais 12 pedras de cada lado entretanto, como resultado da
luta no tabuleiro, a posição de um jogador, depois de alguns lances, torna-se mais favorável do que a do outro. Assim,
existem em damas, fatores ocultos que permitem conseguir a superioridade, embora o valor das pedras no começo da
partida para ambos os lados seja igual. Um dos tais fatores, e dos mais importantes, é o diferente valor das casa do
tabuleiro.
A partida de damas joga-se nas 32 casas do tabuleiro porém, nem todas as casas têm o mesmo valor. Para
esclarecimento deste fenômeno aplicamos o seguinte método.
Diagrama 1
Quantas posições perdidas ela vai ter em relação a uma peça preta.
Fica claro que a pedra branca a ser jogada perde quando a pedra preta ocupa uma
das casas marcadas com a cruz.
D6, D8 e A1, C1, E1, G1. Nas ultimas quatro casas a peça preta seria dama. Assim, a CASA D4 tem 6 POSIÇÕES PERDIDAS.
Pelo mesmo método nota-se que a CASA A1 TEM 19 POSIÇÕES PERDIDAS, a CASA A3 tem 13 POSIÇÕES PERDIDAS, etc.
(ver diagrama 1)
Diagrama 2
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resultados nós obtemos do diagrama ao lado. O valor das casas varia de 0 a 19 posições
perdidas. As casas centrais do tabuleiro têm maior valor em comparação com as casas do
bordo nas mesma horizontais. O valor das casas cresce de baixo para cima. As casas
mais fracas do tabuleiro para as brancas. São: A1, H2
( e A7, H8 para as pretas ), as pedras situadas nas casas A1, H2 chamam-se atrasadas.
Diagrama 3
Diagrama 4
DIAGONAL. É a linha oblíqua que liga as casas das filas e colunas do tabuleiro. Diagrama 5
DIAGONAIS DO TABULEIRO
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Grande diagonal
Bi-diagonal
Tri- diagonal
Grande retângulo
A NOTAÇÃO
Para que se possam " escrever " e " Ler " os lances e assim poder registrar o desenrolar de uma partida, o
desenlace ou análise de uma posição, enfim " escrever " e " ler " os movimentos das peças, torna-se necessário conhecer
a NOTAÇÃO.
TRAVESSAS: A partir do lado das brancas, são numeradas de 1 a 8 (Diag. 3) Desta forma, todas as casas do
tabuleiro têm "nome": ele é determinado pelo cruzamento da coluna com a travessa nessa casa (Diag. 4) a letra primeiro
seguida do algarismo.
Diagrama 6
No caso de uma tomada em cadeia a pedra pode passar pela mesma casa
duas vezes, seguindo as tomadas obrigatórias. Ver diagrama 6.
Diagrama 7
Deve ser observado que numa tomada em cadeia a pedra não pode ser tomada mais
de uma vez.
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Diagrama 8
No diagrama 8
1. f2-e3!! a preta deve tomar com a dama para, 1. ..... h6xc5, a dama preta tem de
parar na casa c5, pois a pedra jogada eme3 já foi tomada, e a branca segue o lance
tomando 2. d4xh8 X.
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Diagrama 15 Diagrama 16
Se no mesmo lance se
A Pedra e a dama podem apresentar mais de um modo de
capturar tanto para frente captura, e obrigatório executar o
como para traz, uma ou mais lance que capture o maior
peças. número de peças. ( Lei da
maioria )
Diagrama 17 Diagrama 18
Diagrama 19
Na execução do lance de
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( A FORÇADA OU PÉ DE GALINHA )
Três damas com o domínio da grande diagonal sempre ganham contra uma dama.
Diagrama 20
1. ..... d8-h4
2. c3-e1 h4-f6
3. e3-g5 f6xh4
4. d6-g3 h4xf2
5. e1xh4 x
Essa posição também pode ser construída em outras casas, por exemplo.
O Damista iniciante deve analisar com atenção as quatro posições da " Forçada" Para entender o motivo da cada
manobra.
O Primeiro passo, é essencial que uma das damas ocupe a grande diagonal e a seguir, as outras duas damas devem
ocupar as bi-diagonais, ( g1-a7 e h2-b8 ) e no passo Seguinte deve dominar as tri-diagonais colocando-as nas casas de
cruzamento das mesmas, notar que as mesmas serão as terceiras casas das bi-diagonais, uma de cada lado.
Quando a dama solitária for para uma das casas do desvio: a5-d8-e1-h4, a dama que está na grande diagonal então
deve ocupar uma das terceiras casa que forme então o " triângulo" ou " pé de galinha" Suponhamos a posição do
diagrama.
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A FORÇADA ou Pé DE GALINHA
DIAGONAIS DO TABULEIRO
DIAGONAL. É a linha oblíqua que liga as casas das filas e colunas do tabuleiro. A diagonal que liga as casas A1 e H8,
denominamos de,GRANDE DIAGONAL.
Diagrama 21
LEMBRETE?
Deixando uma DAMA NA GRANDE DIAGONAL, com as outras duas deve-se ocupar primeiramente ambas as BI-
DIAGONAIS ( G1 e A7 e H2 e B8 ) depois disto e com as mesmas damas, ocupam-se as TRI-DIAGONAIS ( A3,F8 e C1,H6 )
utilizando para isso as casas de cruzamento das Bi com as TRI-DIAGONAIS.
Diagrama 25
OUTRA FORMA
8. f4-d6 d8-a5 9. c3-e1 a5-d8 10. e3-b6 d8xa5 11. d6-b4 a5xc3
12. e1xa5 x
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FORMANDO O PÉ DE GALINHA.
Na forçada, o lado maior ganha em qualquer posição, não precisando mais que 20 lances.
Três damas não podem ganhar contra uma dama solitária quando esta domina a grande diagonal. Porem, a
presença de uma ou mais pedras pretas, podem, em não raros casos, concorrer para a sua própria derrota. Nestes casos,
deve desfazer-se das pedras o mais depressa possível, pois a sua posse só poderá ser prejudicial para a dama preta
que domina a grande diagonal.
Todo jogador que se preze, deve conhecer detalhadamente A FORÇADA / PÉ DE GALINHA OU AINDA O GRANDE
TRIÂNGULO. Basicamente a forçada e um final no qual três damas dominando a grande diagonal deve vencer uma dama
que esteja fora da grande diagonal. Para facilitar o estudo, vamos dividir o mesmo em três fases distintas.
Diagrama 26
OCUPANDO A BI-DIAGONAL
Vejamos.
1. c1-f4 g1-a7 2. e1-g3 a7-c5 3. g3-h2 c5-g1 4. a1-e5 g1-c5 5. h2-g1 c5-a3
Tomando a tri-diagonal.
Diagrama 28 Como podemos ver agora a dama preta deve forçosamente abandonar a tri-diagonal,
entrando assim no grande retângulo.
As brancas neste momento tem um dos lances mais importantes do final, o lance da
formação do triângulo . O Famigerado Pé de galinha.
Desfecho final
Diagrama 29
8. f4-d6 e1-a5 (h4) 9. f6-d8 a5-c3 (e1) Observação
10. d6-b4 c3xa5 11. e3-b6 a5xc7
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A FORÇADA
Na forçada, seja qual for a posição das damas devemos inicialmente retirar a dama adversária da bi-diagonal a
seguir força-la ir para o grande retângulo, deixando os movimentos da mesma reduzidos as casas, a5, d8, e1 e h4. A
posição para iniciar a forçada no jogo pratico e importante que antes de coroar a ultima das três damas, o jogador prepara
com antecedência a tomada da bi-diagonal, economizando lances preciosos. São empates os finais de 2 damas contra 1
ou de 3 damas contra 1 se esta dominar a grande diagonal. No entanto, se as três damas dominarem a grande diagonal a
vitória será conseguida por um método chamado "Forçada". A pesar de existirem pelo menos três métodos de se conseguir
a vitória, será exposto o mais simples e o mais fácil de aprender. Ele é bastante antigo e a literatura espanhola do Século
XVI com riqueza de detalhes.
Diagrama 30
Já dissemos que a primeira condição para se obter a vitória é que as três damas
dominem a grande diagonal, é desempenhada pela dama em a1.
A segunda condição é dominar a bi-diagonal cujo processo, a partir do diagrama 150, é o seguinte: 1. e1-g3 g1-a7;
2. g3-h2 a7-b6; 3. c1-f4 b6-g1 retardando a ocupação da bi-diagonal por parte das três damas; 4. a1-h8 fazendo um
tempo de espera, 4. ... g1-c5 a dama solitária, na eminência de perder a bi-diagonal, passa a defender a tri-diagonal; 5.
h2-g1 c5-b4 completando a segunda condição com a ocupação da bi-diagonal. O diagrama 974 mostra-nos as diagonais
dominadas pelas três damas.
Diagrama 31
Diagrama 32
Restam agora apenas 2 casas para a dama solitária defender a tri-diagonal e que
são b4 e e7. A casa f8 ficou proibida devido a 7. h8-g7 f8xh6; 8. e3-c1 h6xe3; 9. c1xh6.
Da mesma forma a casa a3 é fatal para a dama solitária devido a 7. h8-b2
a3xc1; 8. f4-h6 c1xf4; 9. h6xc1. Assim, a dama solitária continua defendendo a tri-
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diagonal jogando 6. ... b4-e7. Para qualquer outro lance as três damas ocupariam a tri-
diagonal imediatamente.
Agora com 7. h8-c3 é dominada a casa b4 que restava para a dama solitária poder Diagrama 33
continuar defendendo a tri-diagonal o qual a forçar a abandoná-la (diagrama 974).
A dama solitária só tem duas casas livres: d8 ou h4. Se 7.... e7-d8 as três damas
formam o triângulo com 8. f4-d6. Se 7. ... e7-h4 o triângulo forma-se com 8. e3-c5.
Os diagramas 976 e 977 mostram a formação dos triângulos e o completo domínio
do tabuleiro, deixando à dama solitária apenas 4 casas livres e que são os vértices do
grande retângulo.
( A ) 8. ... d8-a5; 9. c3-e1 a5-d8, 10. e3-b6 d8xa5, 11. d6-b4 a5xd2, 12. e1xa5
Lance das brancas
( B ) 8. e3-c5 h4-e1, 9. c3-a5 e1-h4, 10. c5-f2 h4xe1, 11. f4-d2 e1-b4, 12. a5xe1
Diagrama 34 Diagrama 35
Se no início da ocupação da bi-diagonal as três damas dominassem primeiro a diagonal a3-f8 em lugar da
diagonal c1-h6, as três damas formariam os triângulos nas posições dos diagramas 975 ou 976.
Observemos que as posições em que se formam os triângulos são todas semelhantes e a forma de obter o ganho,
a partir da formação dos triângulos, é também semelhante.
Vamos retomar o desenvolvimento do método após os lances 7. ... e7-d8; 8. f4-d6 que deram origem ao diagrama
154. Esta é a posição base para se obter imediatamente o ganho. Agora a dama solitária só tem duas continuações: 8. ...
d8-a5 (A) e 8. ... d8-h4 (B):
( A ) 8. ... d8-a5; 9. d6-b4 a5-c7; 10. e3-b6 c7xa5; 11. c3-e1 a5xc3: 12. e1xa5. ( B ) 8. ... d8-h4; 9. d6-b4 h4-g3; (se 9.
... h4-d8; 10. e3-b6 d8xa5: 11. c3-e1 a5xc3; 12. e1xa5) 10. e3-f2 h4xe1: 11. b4-a5 e1xb4; 12. a5xe1
Diagrama 36 Diagrama 37
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A FORÇADA ( Pé DE GALINHA )
A Forçada ( ou Pé de galinha) como vários damistas a chamam e a luta de três damas contra uma desde que a
dama solitária esteja fora da grande diagonal ou carreirão ( diagonal a1-h8),já que quando ela esta com a grande diagonal
dominada existe o empate ( ao menos teoricamente falando). Para que o empate seja caracterizado, a parte com maior
numero de peças tem que capturar a dama única em ate 20 lances. Para explicar este desenvolvimento, escolhi a seguinte
posição inicial.
Diagrama 38
Sucede-se então os seguintes lances.
1. e1-f2 b8-a7
2. e1-f2 a7-b8
1. g1-h2 d6-b4 Com o domínio definitivo da bi-diagonal e E o tiro da misericórdia na fuga da dama solitária
a retirada da dama solitária para a tri - diagonal conforme
diagrama abaixo. 7. e1-f2 b8-a7 8. c1-e3 a7-b8
9. f2-g1 b8-d6 10. g1-h2 d6-b4
1. h2-f4 b4-e7 Lance único para a dama solitária conforme 11. h2-f4 b4-e7 12. a1-c3 e7-h4
abaixo. 2. e1-f2 b8-a7 3. c1-e3 a7-b8 4. f2-g1 b8-d6 13. f4-d6 h4-d8 14. c3-e1 d8-f6
5. g1-h2 d6-b4 6. h2-f4 b4-e7. Se: 5. h2-f4 b4-a3 ou b4-f8 15. e3-g5 f6-h4 16. d6-g3 h4xf2
então a1-b2 ou a1-g7 com a vitória da maioria. 17. e1-h4 E finalmente a formação final da forçada em f4-d6
Diagrama 39
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Diagrama 40
1. d6-b4 e1-g3
2. e3-f2 g3xe1
3. b4-a5 Com vitória
Diagrama 41
POSIÇÃO 3
1. d6-b4 a5-c7
2. e3-b6 c7-a5
3. c3-e1 Com vitória
Diagrama 42
POSIÇÃO 4
Três damas, dominando a grande diagonal, sempre ganham contra uma dama. O Pé- de –galinha pode ser
construído também em outras casas, por exemplo
/
Lance das brancas Lance das brancas Lance das brancas
Dama preta: h4 Dama preta: e1 Dama preta: a5
Dama branca: c3, c5, f4 Dama branca: d6, f6, e3 Dama branca: c5, f4, f6
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Diagrama 46
Cada uma destas posições finais, deixa, por enquanto, somente duas casas onde a
dama preta pode ficar.
Nos quatro lances seguintes a dama preta morre. Ver Diagrama 166.
A FORÇADA
A FORÇADA - ( ÉPICO ) 1
Diagrama 50
1. c7-d6 g5-h4 1. c7-d6 g5-h6
2. d6-f4 Com ganho 2. c3-g7 h6xf8
3. c5-a3 f8xb4
4. a3xf8
1. c7-d6 g5-d8
2. c5-e3 Com ganho
1. c7-d6 g5-c1
2. c3-b2 c1xa3
3. d6-f8 a3xe7
4. f8xa3 x Lance das brancas
A FORÇADA - ( ÉPICO ) 2
Diagrama 51
1. f2-e3 b4-a3 1. f2-e3 b4-a5
2. f6-b2 a3xc1 2. e3-c5 Com ganho
3. f4-h6 c1xg5
4. h6xc1 x
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A FORÇADA - ( ÉPICO ) 3
Diagrama 52
1. b6-c5 d2-c1 1. b6-c5 d2-a5
2. f6-b2 c1-a3 2. d6-f4 Com ganho
3. d6-f8 a3xe7
4. f8xa3 x
Na luta entre três damas contra dama e pedra, é fundamental que uma das três esteja no carrearão.
Vejamos algumas posições que devem ser conhecidas e decoradas, por todo iniciante do jogo de damas.
Temos como referencia para as três damas, a formação de uma reta e de um triângulo.
Nas posições a dama preta perde, podendo estar em qualquer casa restante.
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Estamos ocultando a dama preta pois ela pode estar ocupando as casas: c1 / e1 /
h4 / h6 / f8 / b4.
TRÊS DAMAS NA LUTA CONTRA DAMA E PEDRA É ESSENCIAL QUE DOMINEM A GRANDE DIAGONAL, E PARA VENCER
DEVEM PREPARAR AS SEGUINTES POSIÇÕES – FINAIS CONFORME A COLOCAÇÃO DA PEDRA PRETA
A PEDRA NA CASA: A3
1.a1-d4x
Como no final anterior, neste também a dama preta esta oculta porque ela pode ocupar as
casas principais c1/ h2 / h4 e h6 ou b8.
Diagrama 64 Diagrama 65
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Diagrama 66
1. a1-h8 c1-h6
2. h8-g7 h6-f8
3. a7-c5 x
Diagrama 67 Diagrama 68
Diagrama 69
1. a1-h8 d8-h4
2. a7-f2 x
Diagrama 70 Diagrama 71
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Diagrama 72 A)
1. b8-c7 b4-e7
2. c7-d8 e7-f8
3. d4-c5 f8xb4
4. a7-b6 .
....
D)
4. ..... b4-d2
5. c7-g3 d2-b4
Lance das brancas
4. g3-b8 b4-f8
4. b8-c7 f8-b4
B)
5. c7-d8 b4-e1
1. ..... b4-e1 6. d4-c3 e 10. a7-b6 x
2. c7-d8 e1-g3
3. a7-b8 g3-e1 a) d2-c1 g3-b8 e não pode c1-d2 devido a a7-b6 e se c1-g5
4. b8-g3 e1xh4 ou h6 b8-f4 x
5. d4-f6 x
b) d2-e1 g3-f4 e1-b4 f4-b8 com as alternativas b4-f8 ou
C) b4-e1 aqui apresentadas.
1. ..... b4-f8
2. c7-d8 f8-d6
3. d4-c5 a7-b6 x
Diagrama 73 Diagrama 74
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Diagrama 75 Diagrama 76
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7. d8-g5!
Diagrama 78
1. a1-g7 h6xf8
2. a7-c5
Diagrama 79 Diagrama 80
1. e1-g3 h6-f8 Esta é a mais difícil. Quem se esta defendendo deve optar por
2. g3-e5 f8-h6 ela.
3. a7-b6 h6-g5
4. b6-d8 ..... 1. a1-h8 h6-f8 2. h8-d4 f8-b4 3. b8-c7 .....
6. ..... h6-c1 7. h8-d4 c1-g5 ou h6 b8-f4 x
Para 4. ..... g5-c1 segue a resposta 5. e5-d6 e para
4. ..... g5-h6 então 5. e5-b8 ambas já vistas. Posição com mais um desmembramento da dama preta com 4
alternativas possíveis.
Diagrama 81
DE OUTRA FORMA
Essa mesma posição da branca é utilizada com a peça preta nas casas. A5, D8 e H4
Diagrama 1. 024
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Diagrama 1. 026
Diagrama 1. 029
Diagrama 1. 031
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A) DAMA PRETA EM: G1 Se, 2. ... a7-b6 3. a5xc7 x A) DAMA PRETA EM: H2
1. e1-h4 b2-a1
2. h4-g5! a1-h8
A dama preta não pode parar nas outras casas do carreirão devido à ameaça das brancas
f4-h2.
TRÊS DAMAS NA LUTA CONTRA DAMA E PEDRA É ESSENCIAL QUE DOMINEM A GRANDE DIAGONAL, E PARA VENCER
DEVEM PREPARAR AS SEGUINTES POSIÇÕES – FINAIS CONFORME A COLOCAÇÃO DA PEDRA PRETA
A PEDRA NA CASAS: A7 e B8
Diagrama 92 Diagrama 93
Diagrama 1. 033
Diagrama 1. 034
Diagrama 94 Diagrama 95
Diagrama 1. 035
1. a1-e5 x
Diagrama 1. 036
Com a peças na casa H2, só é possível ganhar se a dama adversária estiver FORA DA TRI-DIAGONAL.
Apresentamos alguns exemplos de remate quando a DAMA PRETA NÃO ESTÁ NA TRI-DIAGONAL, procure resolvê-los
sem ver as respostas.
Diagrama 96 Diagrama 97
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1. c1-d2 a5-d8 2. e1-h4 d8-a5 3. d2-e1 a5-c7 1. c1-d2 h4-d8 2. e1-h4 d8-c7 3. d2-f4 c7xg3
4. h4-g3 h2xf4 5. g1-e3 f4xd2 6. e1xd8 x 4. h4xe1 x
1. c1-f4 d8-a5
2. f4-d2 a5-d8
3. e1-h4 d8-a5
4. d2-e1 a5-d8
E as brancas vencem
Lance das brancas
Se a dama única estiver na tri-diagonal o jogo teoricamente estará empatado. Também no caso da dama única na
grande diagonal, a partida é de empate se o jogador conseguir entregar a peça.
No caso de se ficar impossibilitado de entregar a peça, ou de recusa, é possível a vitória.
1. f8-b4 x
Diagrama 1. 041
1. h6-f4 x
Diagrama 1. 043
6. ..... a1-h8
7. f2-g1 h8-a1
8. g1-h2 a1-h8
9. g5-f6 x
Diagrama 106
A) PEDRA PRETA EM: G3
1. g1-h2! b8-a7
2. h2xe5 a7xa1
3. e5-h8 x
1. ..... g3-f2
2. c5xg1 x
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A FORÇADA – PE DE GALINHA ou AVESTRUZ
LIÇÃO – 3
Por C. A. Ferrinho
O final de três damas, sem o domínio da grande diagonal, contra uma dama na grande diagonal com pedra em h8, foi
publicado pela primeira vez, que se tenha notícia, por Pedro Ruiz Montero, em seu livro "Libro del Juego de Damas
vulgarmente nombrado el marro", editado em 1591 (Valência - Espanha). Depois que as brancas conseguirem colocar uma
dama em h4 ou d8 e dominarem a diagonal h2-b8, o que proíbe o lance h8-g7 devido a f4-e5, mostrava o seguinte método
de ganho:
3. . . . a1-c3
4. a3-e7 c3-a1 Se 4. . . . h8-g7 5. e7 f6 X
5. h4-f6 a1xg7
6. f4-h6 g7-f8
7. e7-a3 h8-g7
8. h6-e3 X
Lance das brancas
2. b6-f2 f6-g7
3. f4-h6 g7-a1
4. h6-g7 h8xf6
5. f2-d4 X
Depois de Montero muito se pesquisou neste tema. Vamos apresentar alguns trabalhos.
Se as pretas não fizerem este lance, as brancas depois de 2. e1-h4 ganham pelo
método de Montero.
2. g1-h2 a1-f6
3. e1-h4 f6-d8
4. f4-e5 X
Lance das brancas
Diagrama 110
1. a7-f2 h8-g7
2. f4-e5 a1xf6
3. f2-h4 X
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Diagrama 112
O. A. Lopes (Portugal - 1945)
1. a3-d6 h8-g7
2. d6-h2 d4-a1
3. c1-f4 a1-d4
4. e1-g3 . . .
e ganha, como já vimos.
Lance das brancas
Diagrama 113
( J. G. Fernandes (Portugal – 1971 )
1. e3-g1 h8-g7
2. d2-e1 e5-a1
3. g1-h2 a1-d4
4. c1-f4 X
Lance das brancas
Foram criadas bastantes posições com ganho das brancas, mas as idéias aqui mostradas, via de regra, estão
presentes em quase todas essas posições.
FINAIS = Por muitas vezes já fui questionado sobre qual das três fases é a mais importante no jogo de dama. Se a abertura,
o meio de jogo ou o final? Dizia Humberto olivarbo: ( Uma partida ganha, ainda falta ganhá-lá!
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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Variante: A
a1-d4 x
B) DAMA PRETA EM: E1 C) DAMA PRETA EM: H4 D) DAMA PRETA EM F8 E) DAMA PRETA EM B4
1. a1-h8 h6-f8
2. h8-d4 f8-b4
3. b8-c7
Se. 4.
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N° 02 Diagrama 116
Variante: A
1. a3-d6 g1-h2
2. d6-g3 x
Variante: B Variante: E
Diagrama 117 N° 03
Variante: A
Se.
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N° 04 Diagrama 118
Variante: A
DAMA PRETA EM G1 OU H2
1. h4-d8 .....
DAMA PRETA EM C1 OU F8 DAMA PRETA EM: B6 E) DAMA PRETA EM: C7 F) DAMA PRETA EM E3 OU F4:
1. c3-g7 h6-f8
2. h4-e7 x
Diagrama 120
N° 6
Variante: A
1. d4-b2 a3-c1
2. e5-f4 x
B: DAMA PRETA EM: F8 C) DAMA PRETA EM: E1 D) DAMA PRETA EM: A5 1. ..... a5-e1
2. b8-f4 etc. Como na variante
1. e5-h2 f8-b4 1. e5-f4 e1-a5 1. e5-b4 a5-d8 B,
2. d4-b2 a3-c1 2. h4-d8 a5-e1 2. b8-f4 d8-a5
3. h2-f4 x 3. f4-c7 e1-h4 3. h4-d8 x 1. ..... a5-b4
4. d4-f6 h4-e7 2. d4-b2 a3-c1
5. d8-h4 a3-b2 Como na variante B: 3. b8-f4 x
6. c7-e5 xSe:
N° 08 Diagrama 122
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Variante: A
1. a1-c3 c1-f2
2. a7-e3 f4-b4
3. a3-f8 x
DAMA PRETA EM: H6 DAMA PRETA EM: D8 1. a3-c5 b8-h2 1. a3-f8 h2-b8
2. a7-b8 x 2. f8-c5 b8-h2
1. a7-g1 h6-c1 1. a7-g1 d8-h4 3. a7-b8 x
2. a1-c3 c1-f4 2. g1-f2 h4-e1
3. g1-e3 x 3. a1-c3 x
Diagrama 123
N° 09
Variante: A
N° 10 Diagrama 124
Variante: A
1. h2-c7 d8-b6
2. a3-b4 a5-c3
3. a1-a7 x
Lance das brancas
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3. a1-e1 x 3. b8-d6 f8-c5 5. c1-d2 h2-b8 6. d2-e1 b8-h2 DAMA PRETA EM: A7
4. a3-d6 x 7. a1-h8 h2-b8 8. g1-h2 b8-a7
9. e1-d2 a7-g1 1. a3-f8 a7-g1 2.f8-d6
Como na variante D.
Diagrama 125
N° 11
Variante: A
1. h8-f6 d8-g5
2. h2-g3 x
Lance das brancas
Diagrama 126
N° 12
Variante: A
1. h8-d4
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DAMA PRETA EM: E1 DAMA PRETA EM: A7 DAMA PRETA EM: A3 DAMA PRETA EM: F8
Diagrama 127
N° 13
Variante: A
1. h2-g1 h4-g3
2. h6-f4 g3-e5
3. h8-d4 x
Lance das brancas
DAMA PRETA EM: G1 DAMA PRETA EM: A3 DAMA PRETA EM: F8 DAMA PRETA EM: A5
N° 14 Diagrama 128
Variante: A
1. h2-f4 e1-a5
2. h8-c3 a5-g5
3. h6-f4 x
Lance das brancas
DAMA PRETA EM: A5 DAMA PRETA EM: F8 DAMA PRETA EM: G1 DAMA PRETA EM: A7
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1. h2-g1 d4-h8 2. d2-b4 a5xc3 Diagrama 131 1. c5-e7! a5-b4 Diagrama 132
3. b8-g3 h4xf2 4. g1xa1 2. e7xa3 c3-d2
3. g1-f2! H4xe1
E as brancas ganham. 4.a3-c1 x
1. c1-g5 f6-a1
2. a5-c3! h4xf6
3. a7-d4!
E as brancas vencem
Necessário observar, que a dama branca a7, pode estar na casa g1, que não altera o
mecanismo de decisão.
Lance das brancas
Se jogar, f6-d8, então segue. 2. a7-b6 h4xf6 3. b6-c7 d8xb6 4. a3xg5 x Se tomar com, 2. a1xe5 então 3. a7-b8
h4xf6 4. b8xh2 x
DAMA PRETA NA CASA: G5 Diagrama 134
1. b2-c1 g3-h2
2. c1xh6 h4-g3
3. h6-e3 h2-g1
4. e3-a7 g3-f2
5. e7-c5! f2-e1 As pretas agora tem duas damas, mas ...
O lado que tem três damas e domina a grande diagonal, ganha de dama e duas pedras, se esta pedra não conseguir
passa a grande diagonal.
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1. b8-g3 e1-d2
2. g3-g7 d2-e1
3. c7-d8 e1-g3
4. a7-b8 g3-e1
5. b8-g3 e1xh4
6. d4-f6 h4xe7
7. d8xf6
É ruim o lance 2. .... d2-b4 porque segue 3. c7-d8 b4-e1 Para o lance.
4. d4-c3 .....( para b4-d6 ou f8 decide com 4. d4-c5 etc. )
2. ..... a5-b4 segue 3. c7-b8 d2-e1
4. ..... e1xb4 5. a7-b6 a5xc7
6. d8xc3. Se 3. .... d2-c1 então 4. d4-g7 etc.
2. ..... d2-c1 3. c7-b8 a5-b4 para 3. .... c1-d2 d4-b6 x e 3. e7-d8 e1-g3
para 3. ..... c1-h6 4. b8-f4 )
Lance único. Os restantes perdem logo. Para 3. .... a5-
4. d4-g7 c1-h6 5. b8-d6 h6xc5 b4 segue com 4. d8-a5, ganhando a pedra.
6. a7xd4
Diagrama 136
DAMA PRETA NA CASA: B4:
1. b8-f4 b4-e1
2. d4-f6 e1-b4
3. f6-d8! b4-c3
4. a7-b6 a5xc7
5. d8xd2 a3-b2
6. d2-c3 b2xd4
7. f4-d2 x
Diagrama 137 DAMA PRETA NA CASA: D8 Diagrama 138 DAMA PRETA NA CASA: E1
1. b8-g3 d8-e7 2. g3-c7 e7-f8 1. d4-f6 e1-b4 2. f6-d8! b4-e1 3. a7-d4 e1-b4
3. c7-d8 e vencem 4. d4-b6 a5xc7 5. d8xc3 x. Se jogar para,
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Para 1. ..... d8-g5 segue 2. g3-f4 e para 1. ..... d8-h4 1. ..... a5-b4 2. b8-c7 e1-d2 3. f6-a1 d2-e1
3. d4-c5 h4xb6 3. a7xd4. Quando 1. .... a5-b4 então 4. c7-a5 e ganham a pedra. Se, 1. ..... e1-b4 então
2. g3-e1 d8-a5 3. d4-e1 e as pretas tem de entregar uma 2. b8-c7 h4xb6 3. a7xc5 e vencem. Para o lance, 2. ..... a3-
pedra. Para 2. ..... e7-g5 ou e7-h4 segue 3. c7-f4 x b2 segue 3. a7-b6 a5xc7 4. b8xc1
4. a1-g7 h6xf8
5. g1-c5 f8xb4
6. a3xf8
1. a3-d6 a7-b6 2. c3-b4 a5xc3 3.a1xa7 g1-h2 Uma posição com as pedras pretas nas casas, a3 e h4 e a
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4. a7-b8 h2xc7 5. b8xd6 Para. 1. ..... g1-h2 segue com, dama preta na casa: a5: 1. e5-h2 a5-e1 2. d4-f2 e1xg3
2. d6-f4 e vencem. 3. h2xe5 h4-g3 4. e5xh2 a3-b2 5. h2-e5 b2-c1
6. e5-f4 c1xg5 7. h6xf4 x
Diagrama 144 DAMA PRETA NA CASA: E1 Diagrama 145 DAMA PRETA NA CASA: F8
1. e5-b8 e1-a5 2. b8-h2 a5-e1 3. d4-f2 e1xg3 x 1. e5-b8 f8-e7 2. d4-f6 e7xg5 3. h6xc1 x Se jogar para,
1. ..... e1-b4 2. d4-b2 3. b8-f4 1...... f8-b4 2. d4-b2 e após 3. b8-f4 e vencem.
Na teoria essa posição é muito conhecida, na qual três damas ganham as três Diagrama 146
pedras.
O Primeiro problema das brancas é tirar a dama preta que domina a bi-diagonal
as brancas vencem da seguinte maneira:
Quatro damas ganham de duas damas, se dominarem a grande diagonal e as bi-diagonais. Para ganharem é também
necessário manter a ameaça de troca de uma dama adversária e depois dominarem a TRI-TRIAGONAL.
1. a3-c5 h4-d8
2. h6-f4 e1-h4
3. d4-c3 d8-a5
4. c3-e1 a5-d8
5. c5-d6 d8-a5
6. f4-g3 h4xf2
7. e1xg3 x
As pretas podem jogar. 1. ..... e1-a5, mas não muda o A DAMA PRETA NA CASA D8 OU E1
jogo das brancas.
1. h6-f4 e1-a5
7. h6-f4 e1-h4 2. a3-f8 d8-h4
3. f8-c5 h4-e1
Se jogarem 2. .... e1-a5 ou d8-h4 então 3. c5-b6 ou 4. e5-f6 etc.
3. f4-g3. E as brancas trocando uma dama, conseguem
vencer coma forçada. Se. 1. ..... d8-a5
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..... a1-h8
b8-h2 h8-a1
a5-d2 a1-h8
d2-f4 h8-a1
Lance das brancas
b6-c5 g1xb6
a7xd4 x
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A HISTÓRIA OFICIAL POR CLEUBER LANDIN O GRANDE DAMISTA CLEUBER LANDIN CONTRIBUIU COM ESTA
MATÉRIA PARA O BLOG:
A HISTÓRIA OFICIAL
Em 19 de dezembro de 1988 (vide Diário Oficial da União) o Conselho Nacional de Desportos (CND) reconheceu o
Jogo de Damas como esporte. Mas este trabalho começou há muito tempo atrás, precisamente em março de 1967, quando
no Estádio Caio Martins, Rio de Janeiro, abnegados damistas esboçaram a fundação da Confederação Brasileira de
Damas! O que aconteceu em 21 de abril de 1967. O 1º presidente foi o Dr. Murilo Portugal (RJ). Para se chegar à CBJD, na
década de 30 o pioneiro Geraldino Izidoro (RJ) já organizara as competições e escreveu o primeiro livro sobre a
modalidade “Ciência e Técnica do Jogo de Damas” de parceria com Jacinto Cardoso (1940). Em São Paulo, 1950 surgiu o
mestre Waldemar Bakumenko, escritor, colunista e divulgador, bem secundado por Carlos Alberto Ferrinho. E nosso
esporte cresceu por todo o território nacional. Surgiram as federações: rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Espírito
Santo, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Ceará, Maranhão, Goiás, etc. Hoje, 64 anos se passaram, e queremos
homenagear aqueles damistas que direta ou indiretamente participaram deste reconhecimento.
Divulgando, organizando, criando estatutos, regulamentos, livros, revistas e, sobretudo, sonhando com o dia em
que o nosso esporte seria reconhecido como tal. São eles: Humberto Oliveira (SP), Miguel Cavalcante (RJ), Lélio Marcos
Luzes Sarcedo (SP), Lourival França (SP), Osvaldo Dialetachi (SP), Antônio Alves Ribeiro (RJ), Antônio Tavares Vitorino
(RJ), Edison Friques (ES), Salim Salum (MG), Nilton Stock (RS), Silas Gomes (GO), Douglas Diniz (DF), Edson Xavier (RJ),
José Trigueiro (CE), Neyrismar Feitosa (CE), Hugo Cafasso (MG), Laerte Negreiros (MG), Comandante Cícero Rocha (RJ),
Omar Pelegrino (MG), Genaldo Gonzaga (RJ), Júlio Mindello (RJ), Josevan Ursine Fudoli (MG), Ricardo Ferrero (SP), atual
presidente da CBJD, Antônio Monteiro (MA), Othon Pinto (RS), Mário Lemos (MG), Ubiratam Ribeiro Figueiredo (SP),
Eustáquio Patrício (MG), Cinézio de Freitas (MG), Francisco Z. Cruz (SP), Marco Antônio Ribeiro (SP), Antônio Conrado
Ruffing (SP), Mauro Medeiros (ES), Antônio Costa (SP), Kalim Saolmão Neto (MG), Ranulfo da Silva Matos (MG), Danilo
Zanini (MG), José Carlos Rabelo (ES), Cândido Ubaldo Gonzales (MG), José Dionísio Nóbrega (BA), Ciro Gonçalves
Barreto (BA), Mário Barbosa Marques (GO), Sidney Torres Marra (MG), Antônio Fabelo Chaves (MG), José Bóia Farias
(RJ), Vicente Alves da Silva Padeiro (GO), Luiz Gonzaga de Azevedo (DF), José Dirlenildo de Souza (ES), Abrão Aspis
(RS), Protásio Bueno Filho (RS), José Martins Pires (GO), Romeu Faria de Castro (SP), Prof. Braulino Marques (GO),
Klayton T. Santos (SP), Miguel Marques (GO), Ozias Ferreira (GO), Pedro Daniel da Silva (DF), Walter Costa (ES),
Sandoval Silva (MA), Américo Gaet (DF), José Maria Silva Filho (MA), Lahir Gnochi (RS), José Paulo Soares (MG), Júlio
Cardoso Leão (SP), Valmir Mardegam (SP), Cláudio Bastos (DF), Aldo Cabral (RJ), MP Souza (DF), João Batista Avelino
(DF), Reinato Lino de Souza (SP), João Bosco (SP), Sebastião Cardoso de Sá (SP), Rui Vieira (SP), Dr. Antão Valim
Teixeira (DF), Valdir Egídio Saraiva (MA), Luiz Cabrerizo (SP), Ciro Jotta (RJ), Alberico C. Mota (SP), Marcos Garcia (MG),
Manoel Tenório (GO), Walter Flores (MS), José Leandro Teixeira Borba (DF), Adilson Gomes de Brito (DF), Antônio
Eduardo Igrejas (RJ), Alvacir Augusto Ferreira (SP), Américo Ricci (MA), Eudes Oliveira Aranha (MA), Portinari Gabriel dos
Santos (MG), Adelino Ferreira (ES), Atila Nova Trindade (ES), Pedro Laurindo dos Santos Filho (MA), João Batista Ribeiro
(RJ), Antônio Veloso (RJ), Manoel Gomes Tubino – C.N.D., Roberto Teles de Souza (SP), Domingos Ribeiro de Campos
(SP) e Laerte Zulian (SP). Núcleos Damísticos: Largo do Machado (RJ), Rua Sete (BH) e Parque Moscoso – (Vitória –ES).
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Nossos agradecimentos para os jornalistas Antônio Otoni, Wladimir Diniz, Alberto Said Bauth Júnior, Marcos
Lisboa e Gustavão Mariane (DF).
Temos que registrar a divulgação pioneira das revistas: A Cigarra, O Guri, Revista Brasileira de Damas (extinta) e
a Revista Diagonal, além dos jornais: O Estádio (GO), Jornal de Brasília (DF), A Gazeta Esportiva (SP), Diário Carioca (RJ),
O Estado de São Paulo (SP), O Povo (CE), Correio do Povo (RS), Correio da Manhã (RJ), Correio do Brasil (DF), Estado
de Minas (MG) e Revista Domínio Central.
E foi assim que difundimos a prática deste nosso esporte mental demandando concentração, inteligência e outros
atributos que valorizam a pessoa humana.
ADENDO.
REVISTA CINCO HOBBYS. / REVISTA JOGUE CÉRTO. / HUMBERTO OLIVEIRA ( OLIVARBO ) COLUNA SP / ANTONIO VELOSO
REVISTA RJ / EDISON FRIQUES LIVROS /APOSTILHAS VITÓRIA ES / NILTON STOCK APOSTILHAS RS / HOTON PINHO
ANALISTA RS / EDSON XAVIER BIBLIOTECA RJ / REVISTA DE XADREZ / COLUNA DE DAMAS ROMEU FARIA CASTRO SP /
DOMINIO CENTRAL LELIO
SITES DE JOGO DE DAMA / JOGO DE DAMA ON LINE / BLOGS E SITES SOBRE JOGO DE DAMAS NO BRASIL
luizlailo.wordpress.com / sites.google.com/site/theworldsbestplayers
http://ajdmdamasmaruim.blogspot.com / http://www.acemprol.com/viewtopic.php?t=5
http://damasjahu.hd1.com.br/ / http://www.jogodedamasrmc.com.br/
www.jdamas.uniblog.com.br
SITE RUSSO
http://draughts.nl/
http://jogodedamasdomoises.blogspot.com/2011_11_01_archive.html
PLAY OK / VOG CLUB / DRAUGHTS SERVER / MEGA JOGOS / ATRATIVA (GAMEDESIRE) LUDOTEKA / LUDI / GAMBITER /
BUHO21 / IGGAMECENTER
http://www.idamas.org/terminologia.html
Abadalassa Antigo jogo usado na corte de D. Afonso V e de D. João II, de Portugual. Ignora-se em que consistia,
acreditando uns que se tratasse do jogo de damas.
Abandonar Declarar perdida uma partida, desistindo de continuar.
Abax Significa tabuleiro de damas ou xadrez, em grego. Palavra de onde se derivou ábaco, em português.
Abertura Primeiros lances regulamentares de uma partida. Precede o meio de partida. O mesmo que saída.
Início da partida.
Abreviatura Simplificação dos termos, representando-os por letras ou números. D - dama branca; d - dama preta; P
- pedra branca; p - pedra preta, etc ... Veja também Símbolo.
Academia dos Jogos Livro publicado em 1806, em Lisboa, tratando de todos os jogos existentes até aquela época.
Adotar Preferir ou usar este ou aquele sistema ou forma de jogar.
Adversário Jogador contrário. Participante da mesma partida, torneio ou campeonato, em relação aos demais
jogadores. O que joga contra. Veja também Jogador.
Agressividade Forma de jogar, aplicando lances perigosos que exigem defesas bem estudadas. A agressividade nas
chaves dos problemas de damas é desaconselhada, pois facilita a solução.
Ala Cada uma das metades em que se divide idealmente o tabuleiro; o mesmo que flanco.
Algébrico Veja Notação Algébrica.
Alternado Diz-se dos quadrados do tabuleiro, que se alternam pelas respectivas cores. Os jogadores alternam as
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cores das suas pedras na segunda partida (micro match). Mudança de adversários nos torneios. Os
lances da partida se alternam pelos jogadores, fazendo um lance cada um.
Ameaça Agressão iminente a um ponto qualquer, exigindo providências defensivas imediatas.
Ameaçada Diz-se da peça que se encontra em perigo de ser capturada pelo adversário na jogada seguinte.
Amistoso Partida disputada fora de torneio ou campeonato, em que não há contagem de pontos.
Amparada Pedra ou peça apoiada por outra que a defende. Grupo de peças, umas apoiando e defendendo as
outras.
Analisador É aquele que interpretas os lances de uma partida. O mesmo que Comentarista.
Análise Estudo consciencioso e pormenirizado de uma partida, problema, final ou qualquer posição damística.
Analisar Estudar a posição sobre o tabuleiro para determinar o lance ou jogada mais aconselhável. A análise
possibilita a execução de lances táticos, de superioridade posicional e de material. Veja também
Palpite.
Analista Diz-se do damista que faz análise.
Andar Fazer o lance. Peça que sai de sua casa para ir à outra, movimentando-se ou tomando peça. O mesmo
que Jogar.
Anotação O grafar dos lances da partida nas planilhas. O mesmo que Notação.
Antecipação Criar um problema, final, fantasia ou outro qualquer trabalho, semelhante ou igual a outro anteriormente
publicado, sem intenção de plágio. É uma coincidência e por isso é considerado plágio involuntário.
Anton Torquemada Autor do livro "El Ingénio ó Juego de Marro de Punta ó Damas", publicado em Valência, Espanha, em
1547.
Aperto de mão Foi criado na antiguidade, quando se mostrava a mão a quem se encontrava, como a demonstrar que
não se estava armado, que não se queria atacar a pessoa. Entre os damistas deve ser usado para
cumprimentar o vencedor, ao invês de apresentar desculpas de descuidos na condução da partida.
Também é utilizado antes de se iniciar a partida juntamente com a expressão: "Bom jogo" ou "Boa
sorte".
Apoio O mesmo que Amparada. É a pedra que escora outra.
Arbitragem Ação de dirigir uma partida.
Arbitrar Praticar a Arbitragem.
Árbitro O mesmo que Juiz.
Armação Posição das peças sobre o tabuleiro. Pode ser um final, um meio-jogo, uma composição, a posição
inicial da partida, etc ...
Armadilha O mesmo que Cilada.
Arquivo Onde se armazenam informações, tipo uma partida passada em um programa específico, ou um
problema, ou um final, etc ...
Arrematar Concluir uma manobra anteriormente idealizada. O mesmo que Rematar.
Arrumar Não se pode tocar uma peça sem que seja obrigado a jogá-la e, se for a do adversário, sem tomá-la.
Para se tocar em uma peça usa-se em competições internacionais a expressão francesa "j´adoube",
que quer dizer: eu arrumo, eu indireito.
Atacar Tomar ofensiva contra o adversário.
Ataque Ação de um jogador que, movimentando suas peças, faz pressão sobre a posição adversária. Lance
que ameaça imediatamente o ganho de uma peça e, às vezes, a própria partida.
Ataque prematuro Diz-se do ataque que é feito sem a necessária preparação, tornando-se um ataque fraco e
contraproducente.
Ataque vigoroso O que, por sua firmeza, possui grande agressividade.
Atingir Chegar à meta, atingir o objetivo com o lance feito. Atingir a oitava linha adversária, fazendo dama.
Autor O que compõe os problemas ou outros trabalho para fins de divulgação. O que cria um sistema de jogo,
uma forma de jogar, um abertura técnica, o que escreve livros sobre o assunto.
Axadrezado Em feitio de tabuleiro de damas, de xadrez.
Bando Conjunto de peças de um jogador, lado dos jogadores, peças de cada um dos jogadores.
Bidiagonal São as diagonais que vão de g1 a a7 e de h2 a b8.
Bloqueio Cercar as peças ou a posição do adversário, deixando-o em sérias dificuldades.
Borges Capitão Evaristo Antonio Borges - Forte damista português, que em trabalho notável, apresentou 276
posições, demonstrando que o ganho nos finais de 3 damas contra uma (Forçada), não era possível
com 12 lances.
Brazilian Diz-se do jogo de damas praticado no tabuleiro de 64 casas cujas regras são as mesmas do tabuleiro
de 100 casas, também conhecido como Damas brasileiras.
Bye Termo inglês, pronuncia-se "bai". Significa desemparceirado. Em todas as competições, onde haja
número ímpar de concorrentes, haverá um jogador "bye" por rodada.
Campeonato Competição entre três ou mais jogadores, para determinar o mais forte ou o campeão entre eles. O
mesmo que torneio.
Campo adversário A metade do tabuleiro de cada um dos jogadores.
Campo neutro O mesmo que campo de luta. É formado pelas duas linhas lhorizontais que ficam livres, sem pedras, no
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A FORÇADA – PE DE GALINHA ou AVESTRUZ
início da partida.
Cantos Esquinas do tabuleiro. As casas, claras ou escuras, dos quatro lados do tabuleiro, chamadas também,
de casas angulares, que começam e terminam as diagonais, claras ou escuras.
Capivara Jogador iniciante e de poucos recursos técnicos. O mesmo que Pixote ou Pato.
Capturar O mesmo que tomar, comer, pular. Consiste em passar sobre a peça adversária e colocar-se em casa
posterior vazia, retirando do tabuleiro a peça ou as peças tomadas.
Caramelo "Porco de dama" em que a dama está em a1 (ou h8) e duas pedras da mesma cor estão em b2 e a3
(ou g7 e h6) e há uma pedra de outra cor em c1 (ou f8).
Carreirão Linha diagonal formada de 8 casas no tabuleiro de 64 casas: a1-b2-c3-d4-e5-f6-g7-h8. Linha diagonal
formada por 10 casas no tabuleiro de 100 casas: 46-41-37-32-28-23-19-14-10-5. É também conhecido
por grande carreirão, grande diagonal, tric-trac, rio, etc...
Casa Quadrados que se intercalam em cores diferentes, formando o tabuleiro de damas.
Casa angular As casas que ficam nos cantos do tabuleiro.
Casa cruz É uma casa por onde uma pedra ou uma dama já tenha passado tomando peças e sobre a qual torna a
passar, no mesmo lance, continuando a capturar.
Centro No tabueiro de 64 casas é formado pelas calsas c5-d4-e3-f4. E no tabuleiro de 100 casas: 22-23-24-27-
28-29.
Chave Primeiro lance, preciso e único, que serve para resolver um problema, final, etc ... de acordo com o
enunciado.
Checkers É conhecida também como "Damas inglesa", popular nos países de língua inglesa, como Inglaterra,
Estados Unidos, Austrália, etc ... A dama é pobre e as pedras não capturam para trás.
Cilada Isca. Jogada ardilosa em que se aparenta dar uma vantagem ao adversário e que encerra uma
combinação que provoca a perda de peças ou da partida. O mesmo que Armadilha.
Cilíndrico Vide Problema Cilíndrico.
Cobrir O mesmo que coroar, dobrar e promover.
Colocação Posição das peças no tabuleiro. Situação dos concorrentes dentro da competição, uns em relação aos
outros.
Coluna As linhas verticais que partem de um para outro jogador. As colunas no tabuleiro de 64 casas são
denominadas de "a" a "h", da esquerda para a direita de cada jogador.
Combinação Série de lances concatenados entre si para a obtenção de vantagens. A combinação pode ser:
"eventual", se surge expontaneamente no transcorrer da partida e "preparada", se tiver sido pré-
preparada.
Comentarista É aquele que interpretas os lances de uma partida. O mesmo que amalisador.
Comer O mesmo que tomar, capturar, pular. Consiste em passar sobre a peça adversária e colocar-se em
casa posterior vazia, retirando do tabuleiro a peça ou as peças tomadas.
Condenação O mesmo que penalidade. Ato de castigar aplicando as leis aos lances irregulares.
Contra-ataque Diz-se do lance que se fez em resposta a um lance de ataque do adversário. Lance que não só
defende o ataque inimigo como também o põe em dificuldade, diante da situação que se cria com a
resposta.
Coroar O mesmo que cobrir, dobrar e promover. A dama forma-se na oitava linha horizontal do adversário,
colocando-se sobre ela uma pedra da sua mesma cor.
Corrigir Voltar o lance irregular e fazer outro certo.
Cravada Veja Pedra Cravada.
D Abreviação usada nas notações para se referir à dama. D maiúsculo = dama clara. D minúsculo =
dama escura.
Dama A pedra promovida. A dama é uma pedra com outra igual da mesma cor sobre ela, por ter atingido a
oitava linha do tabuleiro.
Dama curta Diz-se da dama dos jogos de damas que só anda de casa em casa para movimentar-se ou para
capturar, como por exemplo, na Damas Italiana. Por isso é chamada de " dama pobre".
Dama longa Também conhecida como dama comprida. São as damas dos jogos de damas que correm ao longo
das diagonais, tanto para capturar como para andar. Tomam peças tanto de perto como à distância. É
por isso conhecida como "dama rica".
Dama rica O mesmo que dama longa.
Damas às cegas Veja partida às cegas.
Damas brasileiras Diz-se do jogo de damas praticado no tabuleiro de 64 casas cujas regras são as mesmas do tabuleiro
de 100 casas, também conhecido como Brazilian.
Damas canadense Diz-se do jogo de damas praticado no tabuleiro de 144 casas (12 x 12), muito popular no Canadá. Cada
jogador movimenta 30 pedras e as regras são as mesmas do tabuleiro de 100 casas e do 64 casas
(brazilian).
Damas clássica Diz-se do jogo de damas praticado no tabuleiro de 64 casas, onde a grande diagonal é posicional ao
lado direito de cada jogador. A pedra captura apenas para frente. É muito popular na Espanha e
Portugal.
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Final É o término da partida. São os últimos lances, formando, às vezes, um final para estudo ou problema.
O final é a parte mais bela do jogo e também a mais difícil, exigindo conhecimentos teóricos,
imaginação, atenção, cálculo, etc ...
F.M.J.D. Sigal da Federação Mundial de Jogo de Damas, funda em Paris, em 1947.
Força Quantidade de peças de cada jogador sobre o tabuleiro. Superioridade técnica.
Forçada A forçada é a posição que se tem que chegar com as três damas contra uma dama para o remate final,
nos tabuleiros de 64 casas, damas brasileira (internacional de 64 casas). Popularmente denomina-se a
forçada de pé de galinha, pé de pato, pé de avestruz, triângulo de Petrov, etc ... O primeiro livro
publicado sobre o jogo de damas, de Anton Torquemada, em 1547, trouxe um amplo estudo sobre a
forçada. Os espanhóis do século XVI tinham amplo conhecimento da forçada.
Fuga Livrar-se de uma cilada, escapar de uma derrota.
Furado Diz-se do problema que apresenta outra ou outras soluções além do enunciado. Análise errada de uma
posição. Combinação furada é a que o jogador faz jogando o menos aconselhável dos lances possíveis
na posição.
Gambito Sacrifício de uma peça, geralmente na abertura. São mais conhecidos os Gambitos Kukuiev, Mazurok e
Lélio Sarcedo.
Garfo Ataque simultâneo a duas peças adversárias.
Grande diagonal É a diagonal que vai de a1 até h8. Nas regras brasileiras e nas russas, a grande diagonal fica à
esquerda do tabuleiro. Nas italianas, por exemplo, a grande diagonal fica à direita do tabuleiro. No
tabuleiro de 100 casas vai de 5 até 46. Veja carreirão.
Grande jogo polonês Diz-se do tabuleiro de 100 casas - damas internacional.
Grande Mestre Internacional OU abreviadamente G.M.I, máximo título outorgado pela Federação Mundial de Jogo de Damas.
Grande triângulo É a forçada, o pé de galinha. É a posição final de três damas contra uma para o remate final.
Hermes Também conhecido como That na antiguidade. Segundo Platão, teria sido o invetor do jogo de damas.
Veja também That.
Homero Em sua "Odisséia", refere-se aos pretendentes de Penélope, que, sentados sobre peles de bois, diante
das portas do Palácio de Ulisses, passavam seus momentos de ócio jogando damas.
Horizontal Linhas do tabuleiro em direção da esquerda para a direita de cada jogador. No tabuleiro de 64 casas
são numeradas de 1 a 8.
Ideia Originalidade, tema, lançado pelo problemista ou pelo jogador no transcurso de uma partida. A ideia é a
célula máter da composição ou de um ganho de uma partida. Deve ser sempre original, puro produto
da imaginação.
Igualdade Posição que apresenta equilíbrio ou possibilidades recíprocas.
Implemento Qualquer peça de qualquer jogo que se desenvolva sobre um tabuleiro quadriculado.
Incursão Penetrar com suas peças no campo adversário.
Indisciplina Não obedecer aos regulamentos. Não jogar de acordo com as regras. Insurgir-se.
Inferioridade Situação causada pelo desnivelamento posicional ou material, a favor do adversário.
Iniciativa Conceito estratégico segundo o qual um dos lados está em condições de exercer pressão sobre o
outro, mediante ameaças ou preparação de ataques.
Intercalar O mesmo que alternar. Ocupar, com peças, os lugares vagos entre outras peças
Isca Veja cilada.
Isolada Peça sem apoio, abandonada, sem defesa.
Ivanovar Colocar o adversário na posição da abertura Ivanov.
J´adoube Veja arrumar.
Jogada Movimento de peças. Veja lance.
Jogador Indivíduo que pratica um determinado jogo. Aquele que disputa partidas, toma parte em torneios e
campeonatos.
Jogo Combate, disputa. Força do jogdor em relação aos outros. Ter muito jogo: jogar bem.
Jogo de damas Jogo praticado em um tabuleiro de 64 casas, ou 100 casas, ou 144 casas claras e escuras.
Jogo ao vivo Também conhecido como tabuleiro vivo é o que se realiza num grande tabuleiro, traçado no chão ou
não, onde as peças que se movimentam são representadas por seres vivos.
Juiz O mesmo que Arbitro. Pessoa escolhida pelos jogadores ou pela direção de uma competição para
dirimir dúvidas.
Lado O mesmo que bando, adversário, contrário. Setor de jogo do campo adversário.
Lança O mesmo que seta. Sinal na ponta das linha dos diagramas demonstrando uma casa ou uma peça.
Lance O lance é alternado entre os jogadores. O lance inicial é sempre feito pelo jogador de peças claras.
Movimento de peça, tomada, ação. Nas ações de tomar, o lance termina com o recolhimento das pelas
tomadas.
Lance de espera É um lance de observação que espera pela definição de movimentos e planos por parte do adversário.
Lance forçado É aquele que satisfaz plenamente como resposta ao lance do adversário, ou porque outro provocaria a
derrota, ou porque não há outro possível a fazer. A tomada de uma peça é um lance forçado.
Lance irregular Aquele que se faz fora das regras. Veja os artigos 38 a 60 do Codex.
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Lance passivo É um lance que não agride, de imediato, à posição criada pelo adversário.
Lance prematuro O que não se deveria ter feito em resposta ao lance presente.
Lance secreto O que é feito pelo jogador antes de suspender-se a partida e que é desconhecido do adversário. Veja
nos artigos 83 a 92 do Codex os procedimentos para a suspensão de partidas.
Lateral Os quatro lados do tabuleiro, dois horizontais e dois verticais.
Lei da maioria Regula a obrigação das peças tomarem pelo lado onde houver maior quantidade de peças,
considerando-se o valor quantitativo ou unitário e não o valor qualitativo da dama sobre a pedra. Dama
e pedra tem o mesmo valor na captura.
Linha O tabuleiro se divide em colunas e linhas, e estas são definidas no tabuleiro de 64 casas com os
números de 1 a 8.
Lucas Segundo Lucas, o jogo de damas era muito antigo no extremo oriente, havendo vestígios dele nos
túmulos da antiga monarquia Saqquarb, sendo praticado na V dinastia.
Lucena Escreveu o "Tratado dos Jogos", publicado em 1497, na Espanha. Referiu-se à "Dama Fers" sem entrar
em pormenores.
Ludus Latrunculorum Jogo dos romanos, derivado do Pettie. A palavra "latrunculos" significava a vitória ou o ganho de um
tento, que se chamava Miles ou Hostil, em razão de representar o jogo uma tropa de bandidos ou
soldados inimigos, que atacavam ou se defendiam em uma posição fortificada.
Luneta O mesmo que par de óculos. Duas pedras com casa vaga entre elas, onde a adversária, entrando,
pode tomar uma das duas, qualquer que seja a defesa. Às vezes a luneta constitui-se em uma cilada,
ou uma isca.
Maioria Quando o jogador tem quantidade de peças em número superior ao adversário. Veja também Lei da
Maioria.
Máquina de costura Movimento de vai-e-vem que se realiza na grande diagonal de a1-h8 - h8-a1
Manobra Sucessão de lances integrando um plano estratégico ou tático, com o fito de obter alguma vantagem de
material ou posicional.
Marro de Punta Nome pelo qual era conhecido o jogo de damas na Espanha do século XVI, conforme inúmeros livros
publicados naquele período.
Match Competição entre dois damistas.
Meiojogo Segue ao desenvolvimento da abertura. É o ponto onde os jogadores desenvolvem o seu próprio
raciocínio. É a parte que representa o vácuo da partida e que os jogadores devem preencher com a sua
sagacidade. Após o meiojogo vem o final de jogo.
Melhor de três Contenda em que se decide em três partidas.
Mercúrio Os gregos, apoiados em dados de Platão, afirmavam que Mercúrio teria sido o inventor do jogo de
damas.
Mestre Aquele que joga bem. O que difunde os conhecimentos para ciência dos demais.
Mestre Nacional Título homologado pela Confederação Brasileira de Jogo de Damas de acordo com as normas
conseguidas pelas jogadores.
Mestre Internacional Título outorgado pela Federação Mundial de Jogo de Damas.
Micro-Match Competição entre dois damistas de tal forma que sejam realizadas duas partidas - uma de brancas e
uma de pretas.
Miniatura Partida curta, que se decide em poucos lances. Composições de no máximo 10 peças no tabuleiro de
64 casas e de 14 peças no tabuleiro de 100 casas.
Montar na pedra O mesmo que atacar a pedra.
Morrer rico Situação em que o adversário perde a partida, embora tendo maior quantidade de peças que o outro.
Movimentar O mesmo que jogar, fazer o lance.
Movimento Lance. Forma ou modo da pedra ou da dama se movimentarem sobre o tabuleiro.
Muralha da China Famosa fantasia criada no tabuleiro de 100 casas pelo francês M. S. Bourquim.
N.N. Abreviatura da expressão inglesa "No Name", internacionalmente usada usada para indicar, na
literatura damística, um contendor cujo nome não é conhecido ou não se deseja mencionar.
Naturalidade Consiste na distribuição das peças pelo tabuleiro, na formação dos problemas de acordo com as regras
da composição, de forma a que pareça o mais possível com os finais reais jogados.
Notação Qualquer um dos sistemas adotados para anotarem-se as partidas jogadas, os finais, problemas, etc ...
Os dois principais sistemas de notação são: notação algébrica e notação numérica. Nas notações são
usados símbolos.
Notação algébrica Idealização de Felipe Stamma de Aleppe. Sistema que consiste em unir as letras das colunas com os
números das linhas do tabuleiro, resultando daí uma expressão semelhante às usadas em álgebra.
Notação numérica As peças são localizadas no tabuleiro pelos números que correspondem a cada casa do tabuleiro. É
utilizada principalmente no tabuleiro de 100 casas.
Objetivo Alvo perseguido no combate.
Obstrução Impedimento à marcha de qualquer peça por uma outra.
Oitava linha Última linha do campo do adversário, onde as pedras são promovidas à dama quando lá chegam em
final de lance. Nas regras das damas russas, somente o fato de passar pela oitava linha a pedra já é
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lances iniciais, oriundos de uma tabela de 47 alternativas possíveis, são definidos por sorteio pelo
árbitro, no inicio de cada partida.
Sistema numérico O mesmo que Notação numérica.
Sistema promotion Adotado no Campeonato Mundial de Damas de Saarbrucken, Alemanha, em 2007, junto com o sistema
de tablita. Os lances iniciais estão contemplados numa tabela com 144 alternativas possíveis e são
sorteados pelo árbitro para cada partida. Podem ter no máximo 6 lances e a partir deste ponto os
jogadores desenvolvem os seus caminhos no tabuleiro.
Sistema tablita peças Adotado no Campeonato Mundial de Damas de Saarbrucken, Alemanha, em 2007, a configuração
voadoras inicial das peças nasce de uma tabela com 252 alternativas possíveis, sorteada pelo árbitro para cada
partida.
Sorteio Escolha das cores das peças de cada adversário, a fim do jogador das peças claras dar a saída ou
fazer o lance inicial. Sorteio dos jogadores para o emparceiramento.
Suíço Sistema de emparceiramento ideal para quando se tem em uma competição um grande número de
participantes e pouco tempo para realizá-la. Veja informações detalhadas sobre o Sistema Suíço aqui.
Superioridade Força a mais do que o adversário. Superioridade técnica, posicional, numérica ou na tabela da
competição. Veja também força.
Tabela Escalação dos emparceiramentos. Quadro onde se fixam os resutados das partidas.
Tabela de Schuring Veja informações detalhadas sobre o Sistema Schuring aqui.
Tabela de Suíço Veja informações detalhadas sobre o Sistema Suíço aqui.
Tablita Sistema de jogo que consiste no sorteio dos primeiros lances da abertura. Veja estudo completo sobre
a tablita aqui.
Tabuleiro Peça normalmente quadrada, formada de casas intercaladamente claras e escuras, variando de
tamanho. Os mais utilizados são os de 64, 100 e 144 casas. Veja mais detalhes sobre tabuleiro no
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Codex.
Tática Manobra, jogo, característica própria de jogar ou desenvolver o jogo.
Técnica Uso dos conhecimentos rigorosamente de acordo com os princípios do jogo, dentro do que já se tenha
definido como melhor.
Tema Variante principal de um problema, final, remate, etc ... Linha de combinação ou forma da solução que
caracteriza a composição. Idéia da composição.
Tempo O que se ganha ou perde segundo o lance feito. O que deixa o adversário em posição critica sem
possibilidade de movimentos livres. Desenvolvimento rápido das peças, dando-lhes posições oportunas
para agir. Perder tempo significa atrasar o desenvolvimento. Nos finais o tempo ganha a partida e, às
vezes, o ganhar tempo prejudica a posição.
Tempo de jogo Tempo de jogo préfixado para o desenvolvimento da partida. Veja no Codex mais detalhes sobre o
tempo de jogo.
Tempo regulamentar O marcado pelos relógios de competição. O tempo de tolerância para o início da partida ou para a
duração da partida.
Teoria Linhas certas, já estudadas, dos princípios do jogo e principalmente das aberturas. Lances melhores já
previstos antes. Forma certa de desenvolver o jogo.
Texto Corpo dentro da notação de uma partida, onde se procura explicar que o lance dado e anotado poderia
ter sido outro, melhor analisado, ou um outro tipo qualquer de comentário técnico.
That Segundo Platão, That, ou Hermes, seria o inventor do jogo de damas. Veja também Palamedes.
Título Qualidade de um jogador. Em uma competição pode ser campeão, vice-campeão, etc ... Em uma
organização damística pode ser mestre nacional, mestre internacional, etc ...
Tocar Mexer nas peças ou no tabuleiro. Veja arrumar.
Tomada em cadeia Quando uma peça toma várias outras, seguidamente, em um só lance. O mesmo que tomada em
série.
Tomada em série O mesmo que tomada em cadeia.
Tomada de peça O mesmo que tomar, comer, pular. Consiste em passar sobre a peça adversária e colocar-se em casa
posterior vazia, retirando do tabuleiro a peça ou as peças tomadas.
Tomar O mesmo que capturar, comer, pular. Consiste em passar sobre a peça adversária e colocar-se em
casa posterior vazia, retirando do tabuleiro a peça ou as peças tomadas.
Torneio O mesmo que campeonato. Disputa entre jogadores, cidades, estados, nações, etc ...
Trajetória Percurso feito ou a fazer por determinada peça para executar o lance.
Transformar Modificar, alterar. Mudar uma posição em outra.
Transposição Transposição de partidas significa partidas jogadas em diferentes aberturas e até mesmo em diferentes
cores, que convergem para a mesma posição em determinado momento da partida. É chegar à uma
mesma posição por outros caminhos.
Transposição de cores É chegar a uma mesma posição por outros caminhos, e com as cores de pedras trocadas.
Transposição de lance Jogar um lance antes de outro que deveria ser feito em primeiro lugar, sem alterar a linha teórica.
Tric-trac Diz-se da grande diagonal. Carreirão.
Tridiagonal São as diagonais que vão de c1 a h6, de b2 a g7 e de a3 a f8,
Turno Série de jogos entre adversários de um torneio ou um campeonato.
Validar Aceitar um lance irregular do adversário.
Valor qualitativo Aquele que a peça tem em relação à outra. A dama vale mais do que a pedra em qualidade., não
porém, em quantidade.
Valor relativo O que se dá a uma peça, maior ou menor, segundo a sua colocação na posição.
Vandermonde Criador do sistema de numeração das casas do tabuleiro para notação, consistindo em numerar as
colunas de 1 a 8 da esquerda para a direita e as linha de 1 a 8 de baixo para cima.
Vantagem Em uma partida um jogador pode ter: vantagem material - mais quantidade de peças que o adversário
ou vantagem posicional - melhor posicionamento no tabuleiro, o que lhe confere superioridade
posicional. Pode significar também o mesmo que partido.
Variante Um dos vários lances que possam ser feitos numa determinada posição.
Verticais Colunas do tabuleiro, designadas de "a" até "h" no tabuleiro de 64 casas.
X A letra "x" é usada em minúsculo para designar uma captura de uma ou mais peças. Em maiúsculo
para designar o fim de uma partida.
Win Usada principalmente em torneios internacionais. Do inglês, Vitória.
Won Usada principalmente em torneios internacionais. Do inglês, Venceu.
Zugzwang A palavra “zugzwang” é muito usada na terminologia damística e enxadrística. De proveniência alemã,
mais conhecida por “zug” simplesmente, refere-se àquelas posições em que a obrigação de jogar é
prejudicial; posições em que, se as regras permitissem, seria preferível “passar” a vez! São posições
onde a obrigação de jogar chega a ser uma calamidade!
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