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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 16552

Primeira edição
11.10.2016

Produtos planos laminados de aço não


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revestido — Defeitos de superfície, forma


e dimensões — Terminologia
Laminated sheets of uncoated steel — Defects of surface, shape and
dimensions — Terminology

ICS 77.140.50 ISBN 978-85-07-06608-8

Número de referência
ABNT NBR 16552:2016
21 páginas

© ABNT 2016
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Sumário Página

Prefácio................................................................................................................................................iv
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referência normativa..........................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
Anexo A (informativo) Ilustrações dos defeitos..................................................................................8
Anexo B (informativo) Tabelas............................................................................................................16
Anexo C (informativo) Vocabulário multilingue................................................................................19
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Figuras
Figura A.1 – Bobina frouxa..................................................................................................................8
Figura A.2 – Bobina ovalizada.............................................................................................................8
Figura A.3 – Bolsa................................................................................................................................8
Figura A.4 – Borda avariada................................................................................................................8
Figura A.5 – Borda serrilhada.............................................................................................................8
Figura A.6 – Carepa..............................................................................................................................8
Figura A.7 – Casca de laranja..............................................................................................................9
Figura A.8 – Cavidade de carepa........................................................................................................9
Figura A.9 – Costelas...........................................................................................................................9
Figura A.10 – Depósito carbonoso.....................................................................................................9
Figura A.11 – Dobra..............................................................................................................................9
Figura A.12 – Emenda defeituosa.......................................................................................................9
Figura A.13 – Escama..........................................................................................................................9
Figura A.14 – Esfoli..............................................................................................................................9
Figura A.15 – Defeito esponjoso.......................................................................................................10
Figura A.16 –Ferrugem......................................................................................................................10
Figura A.17 – Furo..............................................................................................................................10
Figura A.18 – Gota fria.......................................................................................................................10
Figura A.19 – Linhas brancas............................................................................................................10
Figura A.20 – Linhas de distensão...................................................................................................10
Figura A.21 – Linhas pretas...............................................................................................................10
Figura A.22 – Mancha d’água............................................................................................................10
Figura A.23 – Mancha de recozimento............................................................................................. 11
Figura A.24 – Mancha de arame........................................................................................................ 11
Figura A.25 – Marca de areia............................................................................................................. 11
Figura A.26 – Marca de cilindro........................................................................................................ 11
Figura A.27 – Marca de colamento................................................................................................... 11
Figura A.28 – Marca de deslizamento............................................................................................... 11
Figura A.29 – Marca de prego........................................................................................................... 11
Figura A.30 – Marca de retífica.......................................................................................................... 11
Figura A.31 – Marca de rolo...............................................................................................................12
Figura A.32 – Marca de sujeira..........................................................................................................12

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Figura A.33 – Marca de topo quente.................................................................................................12


Figura A.34 – Marca transversal.......................................................................................................12
Figura A.35 – Metal incrustado.........................................................................................................12
Figura A.36 – Ondulação de borda...................................................................................................12
Figura A.37 – Ondulação central.......................................................................................................12
Figura A.38 – Ondulação total...........................................................................................................12
Figura A.39 – Perfil transversal irregular.........................................................................................13
Figura A.40 – Ondulação total...........................................................................................................13
Figura A.41 – Quebra de colamento.................................................................................................13
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Figura A.42 – Quebra de superfície..................................................................................................13


Figura A.43 – Refratário incrustado..................................................................................................13
Figura A.44 – Risco............................................................................................................................13
Figura A.45 – Ruga de laminação.....................................................................................................13
Figura A.46 – Rugosidade irregular..................................................................................................13
Figura A.47 – Samambaia..................................................................................................................14
Figura A.48 – Sobreposto..................................................................................................................14
Figura A.49 – Subdecapado..............................................................................................................14
Figura A.50 – Superdecapado...........................................................................................................14
Figura A.51 – Telescópio...................................................................................................................14
Figura A.52 – Trinca...........................................................................................................................14
Figura A.53 – Superdecapado...........................................................................................................14
Figura A.54 – Telescópio...................................................................................................................14
Figura A.55 – Verruga.........................................................................................................................15

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização.


As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB),
dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais
(ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas
no tema objeto da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
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A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.
Nestes casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas
para exigência dos requisitos desta Norma.

A ABNT NBR 16552 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Siderurgia (ABNT/CB-028),


pela Comissão de Estudo de Produtos Planos (CE-028:000.003). O Projeto circulou em Consulta
Nacional conforme Edital nº 08, de 10.08.2016 a 09.10.2016.

A ABNT NBR 16552 substitui o conteúdo técnico da ABNT NBR 6364:1980, a qual foi cancelada em
10.12.2014.

O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:

Scope
This Standard defines the terms used for form and dimensional surface defects in laminated sheets
of uncoated steel. The defect may or may not affect the use of the material.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 16552:2016

Produtos planos laminados de aço não revestido — Defeitos de


superfície, forma e dimensões — Terminologia

1 Escopo
Esta Norma define os termos relativos aos defeitos de superfície, forma e dimensões que eventual-
mente ocorrem em produtos planos laminados de aço não revestido constante na ABNT NBR 5903.
O defeito pode ou não afetar a utilização do material.
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NOTA 1 O Anexo A apresenta ilustrações dos defeitos de maior intensidade.

NOTA 2 Na Tabela B.1 são relacionados os defeitos com os principais tipos de produtos planos laminados
de aço não revestidos.

NOTA 3 O Anexo C apresenta a relação dos termos desta norma em diferentes idiomas.

2 Referência normativa
O documento relacionado a seguir é indispensável à aplicação deste documento. Para referência
datada, aplica-se somente a edição citada. Para referência não datada, aplica-se a edição mais
recente do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5903:2015, Produtos planos laminados de aço – Terminologia

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 5903 e os seguintes.

3.1
abaulamento de borda
defeito de forma caracterizado pela apresentação de uma ou ambas as bordas viradas no material,
em decorrência de aparamento lateral (ver ABNT NBR 5903, desvio de aplainamento)

3.2
abaulamento longitudinal
defeito de forma caracterizado por uma superfície curva contínua com eixo perpendicular à direção
de laminação, atingindo toda a extensão do material (ver ABNT NBR 5903, desvio de aplainamento)

3.3
abaulamento transversal
defeito de forma caracterizado por uma superfície curva contínua com eixo paralelo à direção de lami-
nação, atingindo toda a extensão do material (ver ABNT NBR 5903, desvio de aplainamento)

3.4
acanoamento
termo não normalizado (ver 3.3)

3.5
bobina frouxa
defeito de forma caracterizado pelo bobinamento com folga excessiva entre as espiras (ver Figura A.1)

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3.6
bobina ovalizada
defeito de forma caracterizado pela apresentação não cilíndrica da bobina (ver Figura A.2)

3.7
bobina telescópica
ver 3.63

3.8
bolsa
defeito interno caracterizado por um vazio do material, podendo ou não ser notado por inspeção visual
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(ver Figura A.3)

3.9
borda avariada
defeito de forma caracterizado por danificações localizadas nas bordas do material, consequentes
de manuseio e/ou processamento (ver Figura A.4)

3.10
borda serrilhada
defeito de forma caracterizado por uma sucessão contínua ou intermitente de trincas de intensidade
variável (ver Figura A.5)

3.11
carepa incrustada
defeito de superfície caracterizado pela incrustação de óxidos na superfície da chapa durante a lami-
nação a quente (ver Figura A.6)

3.12
casca de laranja
defeito de superfície caracterizado pela formação de contornos arredondados de aspecto granular,
que ocorre somente após a conformação de material com granulação grosseira (ver Figura A.7)

3.13
cavidade de carepa
defeito de superfície caracterizado pela existência de depressões de intensidade variável e contorno
irregular, como consequência do destacamento de carepa (ver Figura A.8)

3.14
costela
defeito de superfície ou de forma caracterizado por uma sucessão de ondas diagonais à direção
de laminação (ver Figura A.9)

3.15
depósito carbonoso
defeito de superfície caracterizado pela existência de manchas, de cor variando do cinza esbran-
quiçado ao negro, causado pela deposição de resíduos cartonosos (ver Figura A.10)

3.16
desvio de esquadria
ver ABNT NBR 5903:2015, 2.36

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3.17
dobra
defeito de forma caracterizado por vinco no material, geralmente transversal, atingindo toda a sua
largura (ver Figura A.11)

3.18
emenda defeituosa
defeito de superfície caracterizado pela existência de emenda por solda no material (ver Figura A.12)

3.19
empeno lateral
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ver ABNT NBR 5903:2015, 2.38

3.20
escama
defeito de superfície caracterizado pela presença de finas lâminas de aço, oxidadas ou não, com uma
das extremidades fixas no aço-base e o restante levemente aderente (ver 3.21, 3.29 e Figura A.13)

3.21
esfoliação
defeito de superfície caracterizado pela existência de uma película de aço parcialmente aderente
ao material que por ação mecânica se destaca (ver 3.20, 3.29, 3.30, 3.32 e Figura A.14)

3.22
defeito esponjoso
defeito de superfície caracterizado por um fendilhamento de aspecto irregular (ver Figura A.15)

3.23
ferrugem
defeito de superfície caracterizado pela existência de regiões oxidadas, de coloração avermelhada,
com intensidade variável. Pode se apresentar em forma de pontos ou manchas com extensão variável
(ver Figura A.16)

3.24
defeito fora de comprimento
defeito dimensional caracterizado pelo comprimento do material estar fora da tolerância especificada

3.25
defeito fora de espessura
defeito dimensional caracterizado pela espessura do material estar fora da tolerância especificada

3.26
defeito fora da largura
defeito dimensional caracterizado pela largura do material estar fora da tolerância especificada

3.27
defeito fora da planicidade
defeito de forma caracterizado pela existência de uma ou mais ondulações no material, com desvio
de aplainamento acima da tolerância especificada (ver ABNT NBR 5903:2015, 2.35)

3.28
furo
defeito caracterizado por orifício que atravessa o material, com tamanho e forma variáveis (ver Figura A.17)

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3.29
gota fria
defeito de superfície caracterizado pela existência de massa metálica de tamanho pequeno incrustada
à superfície do material (ver 3.20, 3.21 e Figura A.18)

3.30
linhas brancas
defeito de superfície caracterizado pela existência de linhas claras paralelas à direção de laminação,
aleatoriamente distribuídas sobre a superfície do material (ver 3.21 e Figura A.19)

3.31
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linhas de distensão
defeito de superfície que ocorre somente após a conformação do material, caracterizado pela existência
de estrias inclinadas de aproximadamente 45° em relação à direção de deformação; podem também
ocorrer na forma de contornos arredondados de aspecto granular, quando podem ser confundidos
com “casca de laranja” (ver 3.52 e Figura A.20)

3.32
linhas pretas
defeito de superfície caracterizado pela existência de linhas escuras paralelas à direção de laminação,
aleatoriamente distribuídas sobre a superfície do material (ver 3.21 e Figura A.21)

3.33
mancha d’água
defeito de superfície caracterizado pela existência no produto final de regiões oxidadas, de coloração
variada, em consequência da ação de água (ver Figura A.22)

3.34
mancha de recozimento
defeito de superfície caracterizado por alteração da coloração de material laminado a frio e recozido,
variando do amarelo ao azul escuro; localiza-se geralmente junto às bordas (ver Figura A.23)

3.35
marca do arame
defeito de superfície caracterizado por depressões, saliências e riscos, consequentes da utilização
de arames para separação das espiras no processo de decapagem por imersão da bobina
(ver Figura A.24)

3.36
marca de areia
defeito de superfície caracterizado por cavidades deixadas em material a frio por grãos de areia prove-
nientes do setor dos abafadores dos fornos de recozimento. Localizam-se geralmente próximos às
bordas (ver Figura A.25)

3.37
marca de cabeça quente
ver 3.45

3.38
marca de cilindro
defeito de superfície caracterizado por cavidades ou saliências repetidas periodicamente ao longo
do material, originadas por defeitos do cilindro de laminação (ver 3.43 e Figura A.26)

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3.39
marca de colamento
defeito de superfície caracterizado pelo destacamento de particulas de metal de uma das faces
do material em consequência do caldeamento, em pontos isolados, de espiras de bobinas durante
o recozimento. Localiza-se em geral no centro do material (ver Figura A.27)

3.40
marca de deslizamento
defeito de superfície caracterizado pela existência de danificações, em forma de riscos e/ou cavidades,
provocados pelo deslizamento entre espiras, durante o enrolamento ou desenrolamento de bobinas
(ver Figura A.28)
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3.41
marca de prego
defeito de superfície caracterizado pela existência de depressões e saliências causadas por pregos
utilizados na confecção dos estrados da embalagem (ver Figura A.29)

3.42
marca de retífica
defeito de superfície caracterizado por pequenas linhas lingitudinais homogeneamente espeçadas
e distribuídas por toda a superfície da chapa. São marcas provocadas por cilindros com retificação
inadequada (ver 3.38 e Figura A.30)

3.43
marca de rolo
defeito de superfície caracterizado por cavidades repetidas periodicamente ao longo do material,
originadas por defeitos dos rolos (ver 3.38 e Figura A.31)

3.44
marca de sujeira
defeito de superfície caracterizado pela existência de depressões originadas por acúmulo de sujeira
nos cilindros (ver Figura A.32)

3.45
marca de topo quente
defeito de superfície caracterizado pela existência de marcas rugosas e profundas nas faces e bordas
das chapas grossas na região oriunda do topo dos lingotes de aços acalmados ou estabilizados
decorrentes da utilização de placas isolantes nas lingoteiras (ver Figura A.33)

3.46
marca transversal
defeito de superfície caracterizado por estrias tansversais, de intensidade variável, podendo
apresentar-se com espaçamento constante ou uniformemente variado (ver Figura A.34)

3.47
metal incrustado
defeito de superfície caracterizado pela incrustação de metais (ver Figura A.35)

3.48
ondulação de borda
defeito de forma caracterizado por ondulações em uma ou ambas as bordas do produto (ver Figura A.36)

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3.49
ondulação central
defeito de forma caracterizado por ondulações na parte central do produto (ver Figura A.37)

3.50
ondulação total
defeito de forma caracterizado por ondulações sucessivas que atingem toda a largura do produto
(ver Figura A.38)

3.51
perfil transversal irregular
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defeito de forma caracterizado por configuração não convexa do perfil do material (ver Figura A.39)

3.52
quebra de borda
defeito de superfície caracterizado por linhas de distenção transversais que se estendem a partir
das bordas do material, sem regularidade quanto à intensidade, espaçamento e extensão (ver 3.31
e Figura A.40)

3.53
quebra de selamento
defeito de superfície caracterizado por estrias semicirculares nas duas faces do material, a intervalos
regulares ou não, sem localização preferencial quanto à largura, originadas durante o desbobina-
mento de material recozido (ver Figura A.41)

3.54
quebra de superfície
defeito de superfície caracterizado por estrias transversais, de intensidade variável, sensíveis ou não
ao tato (ver Figura A.42)

3.55
refratário incrustado
defeito de superfície caracterizado pela incrustação de material refratário (ver Figura A.43)

3.56
risco
defeito de superfície caracterizado por um ou mais sulcos de pequena profundidade, geralmente
paralelos à direção de laminação (ver Figura A.44)

3.57
ruga de laminação
defeito de superfície caracterizado pela acomodação de ondulações durante a laminação, não che-
gando a configurar dobra (ver Figura A.45)

3.58
rugosidade irregular
defeito de superfície caracterizado por irregularidades na microgeometria de superfície do material,
podendo ser detectado visualmente ou por meio de rugosímetro (ver Figura A.46)

3.59
samambaia
caso particular de ruga de laminação ou de vergão, com aspecto semelhante à folha de samambaia,
originado na laminação de encruamento (ver Figura A.47)

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3.60
sobreposto
defeito de superfície causado pela laminação de material com alguma protuberância, ou pelo fecha-
mento de cavidades superficiais, sem caldeamento, durante a laminação, afetando uma face apenas
(ver Figura A.48)

3.61
subdecapado
defeito de superfície caracterizado pela não eliminação total de óxido natural de laminação a quente
pela decapagem (ver Figura A.49)
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3.62
superdecapado
defeito de superfície caracterizado pela existência de superfície áspera e corroída, causada por ataque
excessivo ao aço durante a decapagem (ver Figura A.50)

3.63
telescópio
defeito em forma de bobina caracterizado pelo deslocamento lateral de algumas espiras (ver Figura A.51)

3.64
trinca
defeito de superfície caracterizado por aberturas lineares ou não, nas faces ou bordas do material
(ver Figura A.52)

3.65
trinca térmica
defeito de superfície causado por fissuras nos cilindros de laminação a quente; apresenta-se como um
alto-relevo de forma rendilhada, distribuído aleatoriamente na superfície do material (ver Figura A.53)

3.66
vergão
defeito de superfície caracterizado pela acomodação de leves ondulações durante a laminação,
não chegando a configurar rugas de laminação (ver Figura A.54)

3.67
verruga
defeito de superfície caracterizado pela presença de um ou mais pontos salientes originados durante a
laminação por depressões nos cilindros, provocado por jateamento inadequado (ver 3.38 e Figura A.55)

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Anexo A
(informativo)

Ilustrações dos defeitos

Os defeitos são variáveis quanto à sua extensão e intensidade. As ilustrações mostram os de maior
intensidade a fim de facilitar a sua visualização.
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Figura A.1 – Bobina frouxa Figura A.2 – Bobina ovalizada

Figura A.3 – Bolsa Figura A.4 – Borda avariada

Figura A.5 – Borda serrilhada Figura A.6 – Carepa

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Figura A.7 – Casca de laranja Figura A.8 – Cavidade de carepa

Figura A.9 – Costelas Figura A.10 – Depósito carbonoso

Figura A.11 – Dobra Figura A.12 – Emenda defeituosa

Figura A.13 – Escama Figura A.14 – Esfoliação

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Figura A.15 – Defeito esponjoso Figura A.16 –Ferrugem

Figura A.17 – Furo Figura A.18 – Gota fria

Figura A.19 – Linhas brancas Figura A.20 – Linhas de distensão

Figura A.21 – Linhas pretas Figura A.22 – Mancha d’água

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Figura A.23 – Mancha de recozimento Figura A.24 – Mancha de arame

Figura A.25 – Marca de areia Figura A.26 – Marca de cilindro

Figura A.27 – Marca de colamento Figura A.28 – Marca de deslizamento

Figura A.29 – Marca de prego Figura A.30 – Marca de retífica

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Figura A.31 – Marca de rolo Figura A.32 – Marca de sujeira

Figura A.33 – Marca de topo quente Figura A.34 – Marca transversal

Figura A.35 – Metal incrustado Figura A.36 – Ondulação de borda

Figura A.37 – Ondulação central Figura A.38 – Ondulação total

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Espessura

Largura do material
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Figura A.39 – Perfil transversal irregular Figura A.40 – Ondulação total

Figura A.41 – Quebra de colamento Figura A.42 – Quebra de superfície

Figura A.43 – Refratário incrustado Figura A.44 – Risco

Figura A.45 – Ruga de laminação Figura A.46 – Rugosidade irregular

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Figura A.47 – Samambaia Figura A.48 – Sobreposto

Figura A.49 – Subdecapado Figura A.50 – Superdecapado

Figura A.51 – Telescópio Figura A.52 – Trinca

Figura A.53 – Superdecapado Figura A.54 – Telescópio

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Figura A.55 – Verruga

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Anexo B
(informativo)

Tabelas
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Anexo C
(informativo)

Vocabulário multilingue

Neste vocabulário, estão coligados os termos em alemão, espanhol, francês, inglês e italiano corres-
pondentes àqueles constantes nesta Norma, seguindo a ordem alfabética em português.
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