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2ª CARTILHA DE ORIENTAÇÃO

PARA DESENVOLVIMENTO DO PADIN


NO PERÍODO DE ISOLAMENTO SOCIAL

TEMA: PARENTALIDADE
Governador
Camilo Sobreira de Santana

Vice-Governadora
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho

Primeira-Dama do Estado
Onélia Maria Leite de Santana

Secretária da Educação
Eliana Nunes Estrela

Secretário Executivo de Cooperação com os Municípios


Márcio Pereira de Brito

Coordenadora de Educação e Promoção Social


Maria Oderlânia Torquato Leite

Articuladora da Coordenadoria de Educação e Promoção Social


Antônia Araújo de Sousa

Assessora Técnica Coordenadoria de Educação e Promoção Social


Sandra Maria Silva Leite

Orientadora da Célula de Integraçao Família, Escola, Comunidades e


Rede de Proteção
Maria Benildes Uchôa de Araújo

GT/PADIN
Régis Brito Ribeiro - Gerente
Maria Ana do Amarante Azevedo
Ana Paula Pinto de Oliveira
Débora Oliveira Cavalcante Ribeiro
Francisca Aline Teixeira da Silva Barbosa

OBRA COLETIVA
Organizadores
Maria Benildes Uchôa de Araújo - Coordenadora
Ana Paula Pinto de Oliveira
Auxiliadora Vasconcelos de Souza
Débora Oliveira Cavalcante Ribeiro
Francisca Aline Teixeira da Silva Barbosa
Maria Ana do Amarante Azevedo

Design Gráfico
Daniel Marinho Almeida
PODEMOS
NÃO ESTAR
reunidos,

NCUIDA
#PADI

MAS
ESTAREMOS
unidos.
INTRODUÇÃO
"E o afeto conduz todas as nossas ações. Quando nos regemos
pelo afeto, tiramos qualquer ponto de violência na relação.
Conduzir o comportamento da criança com firmeza, respeito
é colocar essa autoridade sem autoritarismo."
(Lua Barros)

Olá, Caros Supervisor e ADI!

É com muita alegria que apresentamos mais uma Cartilha com orientações para
subsidiar as atividades remotas do PADIN durante o período de isolamento
social.
Consideramos de maior importância a manutenção de uma rede de ação
colaborativa para dar continuidade nas práticas cotidianas dos Supervisores e
ADIs, dentro das especificidades de cada município a partir do
compartilhamento de leituras, sugestões e experiências exitosas. Dessa forma
esperamos, com esse material, contribuir com o valoroso trabalho a ser
desenvolvido com as famílias durante esse período.
Reforçamos que o trabalho dos ADIs e Supervisores deve ser feito a distância
com as estratégias de contato por telefone, envio de mensagens, rádios
comunitárias, redes sociais. Salientamos a importância da articulação com as
redes de proteção da criança existentes no município e prioritariamente as
Secretarias Municipais de Saúde e Assistência Social para apoiá-los no
desenvolvimento das ações.
Relembramos que as temáticas foco do nosso trabalho de apoio e orientação às
famílias serão: Higiene e Saúde, Segurança e Prevenção de Acidente Doméstico
e Fortalecimento dos Vínculos Familiares com foco na parentalidade positiva.
Essa semana vamos nos dedicar as ações de promoção do Fortalecimento dos
Vínculos Familiares e conversar sobre PARENTALIDADE POSITIVA!
Ultimamente ouvimos falar muito em Parentalidade, mas afinal o que significa
essa palavra na prática? É o que trataremos a seguir.

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Mas antes de adentrarmos na temática da semana vamos relembrar um
assunto que nesse momento é prioridade na nossa vida: PREVENÇÃO DA
INFECÇÃO POR COVID-19.
Reforçaremos nessa semana duas importantes ações preventivas: a lavagem das
mãos e o uso de máscaras.
Lavar as mãos é ato reconhecido pela OMS (Organização Mundial da Saúde)
como um dos principais instrumentos contra epidemias. Dados mostram que o
hábito pode reduzir em até 40% a contaminação por vírus e bactérias que
causam doenças como gripes, resfriados, conjuntivites e viroses, inclusive a
COVID-19.
Por isso, é importante reforçarmos com as famílias os 7 passos para evitar que o
coronavírus se espalhe. Veja como:

Lavar as mãos com frequência utilizando água e sabão.

Evitar tocar os olhos, o nariz e a boca.

Cobrir a boca com o cotovelo ou com um lenço


quando tossir.

Evitar aglomerações e contato com pessoas que


apresentem febre ou tosse.

Ficar em casa e usar máscara quando for sair!!!

Procurar um médico se apresentar febre, tosse e


dificuldade de respirar.

Buscar informações em fontes confiáveis. Não dar


ouvidos a boatos.

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SOBRE O USO DE MÁSCARAS

Outro ponto importante que precisa


ser reforçado é sobre o USO DE
MÁSCARAS. A recomendação de uso
de máscaras caseiras em larga escala
tem como base a proteção coletiva,
uma vez que muitas pessoas podem
estar infectadas e serem
assintomáticas, ou seja, poderiam estar
transmitindo a doença sem saberem
que estão com o vírus. Para ser
eficiente como uma barreira física, a
máscara caseira precisa seguir algumas
especificações, que são simples:

É preciso que a máscara tenha pelo


menos duas camadas de pano, ou
seja dupla face.
E mais uma informação
importante: ela é individual. Não
pode ser dividida com ninguém.
O importante é que a máscara seja
feita nas medidas corretas cobrindo
totalmente a boca e nariz e que
estejam bem ajustadas ao rosto, sem
deixar espaços nas laterais.
Deve ser lavada pelo próprio
indivíduo para que se possa manter
o autocuidado. Pode lavar com
sabão ou água sanitária, deixando
de molho por cerca de 30 minutos.
No caso das máscaras das crianças,
essas devem ser lavadas por um
adulto.
Se ficar úmida, tem que ser trocada.

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SOBRE A MANEIRA CORRETA DE LAVAR AS MÃOS

Mais um ponto importante para ser reforçado na conversa de orientação com


as famílias é sobre a maneira correta de LAVAR AS MÃOS. Uma ação simples
e cotidiana que precisa ser intensificada. Embora lavar as mãos seja um hábito
aparentemente simples, há algumas regras a serem seguidas. Essas regras
estão especificadas na figura abaixo:

Fonte: https://i.pinimg.com/originals/cf/de/b3/cfdeb3f2a9717a97e7d71a245e291c80.jpg

É preciso explicar para as famílias que não basta molhar as mãos, passar
sabão, enxaguar e depois enxugar. Existem alguns segredinhos que tornam
esse hábito mais eficaz contra germes e bactérias e nos ajuda a manter o
coronavírus bem longe do nosso corpo e da nossa casa. O passo a passo
correto para essa ação de higienizar as mãos é o seguinte:
Umedeça as mãos e passe um pouco de sabão ou sabonete.
Lave as palmas das mãos, esfregando uma na outra.
Entrelace os dedos das duas mãos, como na figura, e esfregue levemente,
lavando cada um deles.
Esfregue as unhas nas palmas das mãos (primeiro numa mão, depois na
outra).
Esfregue a parte de trás das mãos e lave bem os dois punhos.
Enxague abundantemente, depois seque bem as duas mãos com toalha
limpa.
Se seguirmos essas recomendações, manteremos distância do Coronavírus e o
isolamento brevemente terá fim.

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VAMOS FALAR SOBRE PARENTALIDADE

O termo Parentalidade é
utilizado para descrever
o conjunto de atividades
desempenhadas pelos
adultos de referência da
criança.

Mas quem são os adultos de


referência das crianças?

São aqueles que convivem com ela no dia a dia e estabelecem


os vínculos afetivos mais próximos durante os seus primeiros anos de vida.
Tem a responsabilidade de assegurar a sua sobrevivência e o seu
desenvolvimento pleno.
São responsáveis por cuidar, estimular, educar, amar, impor limites,
fortalecer a autonomia e preparar a criança para os desafios e oportunidades
da vida presente e adulta.

E o que são práticas PARENTAIS?


São atitudes que tem potencial de
construir uma relação de
integração entre o adulto e a
criança que pode promover o
desenvolvimento adequado da
criança, identificadas como
práticas parentais positivas ou
pode causar desvios de conduta e
os transtornos psicológicos,
emocionais, essas entretanto,
identificadas como práticas
parentais negativas. Vejamos
alguns exemplos:

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EXEMPLOS DE PRÁTICAS PARENTAIS POSITIVAS
Brincar e Cuidar.
Elogiar a criança.
Expressar carinho, afetividade.
Disciplinar com base no diálogo horizontal e respeitoso.
Estar atento e responder aos sinais da criança.
Transmitir por meio de exemplos valores como honestidade, compaixão,
generosidade, empatia.

EXEMPLOS DE PRÁTICAS PARENTAIS NEGATIVAS

Maus tratos físicos ou


psicológicos.
Falta de disciplina.
Controle excessivo.
Excesso de críticas.
Ausência de elogios.
Ausência de cuidado e carinho.
Negligência.

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Chamamos atenção especial para:

Prática parental permissiva – Não estabelece rotinas, regras claras


de disciplina. As crianças criadas nesse tipo parental acabam não
desenvolvendo a ideia de autoridade, pois, não veem os pais como
um adulto que define as regras e comportamentos a serem seguidos,
o que pode confundir a criança quando surgir a necessidade de
seguir alguma regra imposta pela sociedade, ou mesmo por alguém
de fora da família. Para trabalhar essa questão que tal ensinar à
família uma brincadeira ou um jogo que trabalhe a disciplina?

Prática parental negligente – Não oferece o suporte emocional nem


a presença física para o desenvolvimento adequado. Esse tipo de
atitude não estabelece vínculo afetivo com a família. As crianças não
têm uma referência onde se apoiar e buscar afeto. Sobre essa
questão, oriente a família desenvolver uma atividade com uma
situação de cuidado dos pais com a criança.

Prática democrática – A figura de autoridade dos pais e cuidadores é


mantida, porém procuram envolver os filhos em algumas decisões e
escolhas sobre a vida. Nesse modelo os filhos mantêm um vínculo
forte com os pais e os conflitos familiares podem ser menores pela
proximidade que os pais têm com os filhos. Que tal indicar uma
atividade onde a família brinque junto?

No dia a dia, os pais praticam a Parentalidade Positiva, na forma de estar e educar


seus filhos alinhado aos valores promovendo um desenvolvimento saudável a
partir do momento que consegue colocar-se no lugar da criança e perceber
melhor as suas necessidades enquanto pai/mãe.
Ao praticar a Parentalidade de forma consciente e positiva, os pais conseguem
perceber prontamente questões do cotidiano como: “O que se passa com o meu
filho neste momento?”, “O que o meu filho necessita?”, “O que eu estou
sentindo?”.
Sabemos que o amor, e os vínculos afetivos são uma construção, portanto,
qualquer pessoa, casal ou família pode assumir esse papel. Dessa forma, tanto pais
biológicos, famílias que adotam crianças podem assumir os cuidados
e responsabilidades com uma criança, pois, passará a ser seu filho!

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CONHECER, PROTEGER E DIALOGAR

Conhecer, proteger e dialogar com a criança são os PILARES DA PRÁTICA


PARENTAL que deve ser exercida com base nos direitos das crianças.

CONHECER - Conhecer e entender as meninas e os


meninos, como se sentem, pensam e reagem aos fatos de
acordo com seu desenvolvimento.
PROTEGER - Oferecer segurança e estabilidade: os
meninos e as meninas têm que confiar em seus pais,
sentirem-se protegidos e orientados.

DIALOGAR - Optar pela resolução dos problemas de


forma positiva; sem brigas, castigos físicos, gritos, ameaças
e insultos.
Com base nos três pilares foram elencados PRINCÍPIOS que devem nortear as
práticas parentais positivas de forma que asseguram às crianças o exercício
pleno dos seus direitos:
Os meninos e as meninas têm direito ao cuidado e orientação apropriados.
O vínculo afetivo deve ser determinante.
O afeto deve demonstrar-se abertamente para que os meninos e as
meninas sintam-se queridos.
As normas e limites são importantes: dão-lhes segurança.
Os meninos e as meninas devem participar do processo de tomadas de
decisões e sentirem-se responsáveis.
Se eles podem sancionar quando se portam mal, porém não de qualquer
forma.
O abuso, o insulto, a ameaça, os gritos não são eficazes nem adequados aos
meninos e meninas.
Os conflitos podem ser resolvidos sem violência; a escuta ativa permite
entender com clareza o ponto de vista do outro, mesmo que não se
concorde. A empatia, colocar-se no lugar do outro, se tocar no que sente.
Não ter atitude agressiva, como insultos, chantagens ou ameaças. Negociar
saídas para o problema, às vezes, cedendo e assumindo compromissos.
Para que os meninos e as meninas estejam bem, é importante que os pais
também se sintam bem.

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A Parentalidade positiva compreende que a criança deve ter um grau de
autonomia e pode participar da tomada de algumas decisões, dentro do que é
adequado para sua idade, do contexto familiar e de limites respeitosos.
Sobre os direitos da criança: o artigo 3º da Convenção dos Direitos da Criança
afirma:

“Todas as decisões relativas a crianças, adotadas por


instituições públicas ou privadas de proteção social, por
tribunais, autoridades administrativas ou órgãos legislativos,
terão primacialmente em conta o interesse superior da
criança” (UNICEF, p. 6)

Alguns fatores devem ser levados em conta em relação às necessidades da criança


em cada uma das suas fases de desenvolvimento, particularmente até aos 3 anos
de idade, período de maior vulnerabilidade e de profunda dependência da
criança face aos seus cuidadores:

Compreender as necessidades físicas da criança.


Promover a segurança da criança.
Promover o desenvolvimento, comportamento
e a estimulação da criança.
Comunicar-se de forma positiva com o filho.
Exercer uma disciplina positiva.

Que tal ajudar as famílias a exercitarem de forma consciente a


Parentalidade Positiva? O que fazer então?
No contato com as famílias converse sobre:
Como as crianças tem se comportado nesses dias de isolamento social.
Como tem informado às crianças sobre os cuidados com a saúde nesse
período.
Como tem orientado a rotina da casa (horário de acordar, das refeições, de
dormir).
Se tem conseguido desenvolver atividades recreativas, brincadeiras com as
crianças e como as tem orientadas.
Faça outras perguntas que achar necessárias a fim de colher informações para
orientá-las considerando as seguintes questões.

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Para colaborar mais um pouco com essa temática
selecionamos algumas dicas:
Olha que ideia legal! Uma atividade para cada dia do mês para
orientar os pais a praticarem a PARENTALIDADE POSITIVA.

A seguir apresentamos sugestões de brincadeiras para a família se divertir e


aprender brincando com as crianças. Elas também serão enviadas,
separadamente nos cards para melhorar a visualização e o entendimento. Veja
quais são:

AVIÃOZINHO CAVALINHO

BOCA DE BANHO NA
FORNO LAGOA

BOLHAS DE
SABÃO

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AVIÃOZINHO - atividade para bebês de 3 a 6 meses e/ou
brincadeira com crianças até 2 / 3 anos
Veja as instruções para brincar de
aviãozinho:
Pegue o bebê por baixo, pelas axilas, e o
segure na altura do seu rosto.
Enquanto começa a fazer movimentos de
subida e descida, fale para a criança, “o
avião vai suuuubir”, enquanto levanta o
bebê, “O aviãzinho vai deeeeescer”
enquanto faz o bebê descer bem, até os
joelhos.
Outra forma de variar a brincadeira é
fazer os movimentos dizendo “para cima”,
“ para baixo” e “no meio”, ajudando o seu
bebê a se familiarizar com conceitos
espaciais.

Outra variação da brincadeira é:


Segure o bebê de barriga para
baixo e levante-o devagar.
Ande como bebê pela casa, para lá
e para cá, enquanto segura ele pela
barriga.
Durante a brincadeira vá
mostrando as coisas e pessoas pelo
caminho, falando os nomes
enquanto passa por elas.
Mudar a altura e a velocidade da
viagem imaginária.
Imite o barulho de motor com a
boca.
No acompanhamento das famílias, não esqueça de apresentar as
VANTAGENS DA BRINCADEIRA:
1. Aumentar o sentido de equilíbrio da criança.
2. Estimular o bebê a tomar consciência do próprio corpo.
3. Fazer com que o bebê comece a localizar e a identificar objetos no
ambiente ao seu redor.
4. Melhorar a percepção visual do bebê.

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CAVALINHO - atividade para bebês de 3 a 6 meses

Essa atividade deve ser feita quando o bebê já consegue manter-se sentado.
Sente-se numa cadeira no chão ou na forma que achar melhor e com as
pernas um pouco afastadas.
Coloque o bebê sentado em uma das pernas virado para você, com as
perninhas abertas (cada uma de um lado da sua perna que ele está sentado).

Para brincar:
Movimente a perna para cima e para baixo, fazendo o seu bebê pular, mas
de forma suave.
Bata as mãos e cante uma música ao mesmo tempo para a brincadeira ficar
animada.
Troque o bebê de perna de vez enquanto.
Coloque o bebê de costas para você, deixando-o ficar de frente para que
ele veja o ambiente ao seu redor.

No acompanhamento das famílias, não esqueça de apresentar as


VANTAGENS DA BRINCADEIRA:
1. Ajudar o bebê a controlar a postura dele.
2. Aumentar o controle motor e o sentido de equilíbrio do bebê.
3. Estimular a intuição do ritmo do bebê, assim como a sua relação com
movimentos.
4. Estimular a sensibilidade musical do bebê.

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BOCA DE FORNO
É importante estimular as crianças desde pequenas a aprenderem o que os
seus pais e pessoas que estão ao seu redor ensinam.
Vamos aprender uma brincadeira muito antiga do folclore brasileiro que
pode ajudar a ensinar o seu filho a cumprir tarefas ditas pelos seus pais.

A brincadeira é uma oportunidade para ensinar


as crianças pequenas sobre disciplina e
autoridade da pessoa mais velha. Esse é um
valor muito importante que os povos indígenas
e quilombolas usam na educação dos seus
filhos.

COMO BRINCAR
A brincadeira consiste em que as crianças obedeçam as regras ditas pelo adulto.
Ensine para as crianças o que você vai falar e o que elas devem repetir, do texto
abaixo.
Explique que tudo o que você disser elas devem repetir a última palavra ou o
finalzinho dela.
No final, você dará uma tarefa para elas realizarem a qual todas devem obedecer.
Você deve dizer pelo menos três tarefas que ocupem em torno de 3 a 5 minutos
da criança.
A brincadeira pode se repetir várias vezes.

Vamos aprender o que cada um vai dizer na brincadeira?


Vamos lá!

O adulto diz: Boca de forno


A Criança responde: Forno
O adulto diz:Tirando bolo
A Criança responde: Bolo
O adulto diz: Jacarandá
A Criança responde: Dá
O adulto diz: Onde eu mandar
A Criança responde: Vou
O adulto diz: E se não for?
A Criança responde: Não ganha!
O adulto diz: Remão, remão,
quem (diz a tarefa).

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DICAS DE TAREFAS

Trazer algo que represente uma cor (vermelho, amarelo, azul...).


Arrumar os brinquedos espalhados pela casa.
Botar alimento para um animalzinho (o cachorro, as galinhas ou outro fácil
para a criança).
Encontrar ou guardar algum objeto.
Ajudar em uma tarefa da casa.

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BANHO NA LAGOA
A criança precisa aprender que para manter a boa saúde é importante que
ela aprenda bons hábitos de higiene pessoal. O banho é o mais importante
desses hábitos.
Faça que esse momento seja algo agradável. Ensine sobre a importância de
aprender a se cuidar.
Aproveite para desenvolver a autonomia de tomar banho sozinha.
Você sabia que nas comunidades indígenas, as crianças ou curumins têm o
costume de passar o dia no rio, no açude ou na lagoa onde tomam banho e
brincam?
Que tal trazer o banho de rio pra dentro de casa?
Vamos fazer um momento diferente na hora do banho?
Deixe seu curumim à vontade para se banhar e brincar com o soprador de
bolhas.
Que tal trazer o banho de rio
pra dentro de casa?
Vamos fazer um momento
diferente na hora do banho?
Deixe seu curumim à vontade
para se banhar e brincar com
o soprador de bolhas.

IMPORTANTE
Sempre lembrando que para desfrutar desse momento com segurança,
alegria e prazer é necessária a presença de um adulto!

COMO BRINCAR
Coloque uma bacia grande que as crianças possam entrar e tomar banho dentro
dela.
Deixe que as crianças brinquem à vontade e se divirtam com a água.
Traga a brincadeira de fazer bolhas de sabão para que o banho fique mais
divertido ainda.
Faça um soprador de muitas bolhas com material reciclado e deixe que cada uma
se divirta com as suas bolhas e as dos outros.

ATENÇÃO: Fique perto durante todo o tempo da brincadeira, e lembre-se, nunca deixe
a criança sozinha e esteja preparado para se molhar. Vai ser uma diversão!

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Essa brincadeira (Banho na lagoa) pode ser
feita com o seu bebê fazendo bolhas de
sabão com a mão para que ele aprecie.
Invente uma música e cante para o seu bebê.
Para a criança, a hora do banho sempre será
uma diversão.

COMO FAZER UM SOPRADOR


DE BOLHAS DE SABÃO
Os materiais necessários para essa brincadeira são simples e fáceis de
encontrar, veja:
Garrafas pet.
Canudos de talo de folha de mamão, ou canudos de plástico.
Fita adesiva.
Uma bacia grande dessas usadas para lavar roupa e que caiba a criança
com água até o meio.
Um copo com água e sabão.

Para fazer o soprador siga os passos abaixo descritos e observe a ilustração


ao lado:

1. Cortar uma garrafa pet em duas partes –


tirando a parte do meio.
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2. Corte os canudos em pedacinhos iguais
(a largura de 3 a 4 dedos) na quantidade
que caiba dentro do gargalo da garrafa.

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3. Passe um cordão, linha ou liga para juntar os canudinhos e enfie no
gargalho da garrafa.
4. Coloque água com sabão na parte de baixo da garrafa pet para fazer as
bolhas de sabão.
5. Molhe os canudos na água com sabão e sopre para fazer as múltiplas
bolhas de sabão.

Comece a brincadeira e se divirta muito!

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IMPORTANTE
Nunca é demais relembrar:

Para desfrutar desse momento com segurança, alegria e


prazer é necessária a presença de um adulto!
Fique perto durante todo o tempo da brincadeira e nunca
deixe a criança sozinha.

Boa sorte e até a próxima!


Equipe PADIN / SEDUC

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