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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFACVEST

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

ANA PAULA DOS SANTOS OLIVEIRA

UM NOVO OLHAR PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL

SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO – MG


2023
UM NOVO OLHA PARE A EDUCAÇÃO INFANTIL
ANA PAULA DOS SANTOS OLIVEIRA
RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo central inspirar e aperfeiçoar as práticas
cotidianas realizadas nos estabelecimentos educacionais de educação infantil.
O foco desse estudo é abordar a atenção das crianças de 0 a 3 anos, fazendo uma
síntese das principais descobertas da ciência sobre o assunto.
A muito sendo feito e muito por fazer em favor dos bebes e crianças pequenas e os
educadores são atores imprescindível nesse senário, para o desenvolvimento
integral do educando.

Palavras-chaves:Educação Infantil, Vínculo Afetivo, Desenvolvimento,


Transformações e Ludicidade.

SUMMARY

The main objective of this work is to inspire and improve the daily practices carried
out in educational establishments of early childhood education.
The focus of this study is to address the attention of children from 0 to 3 years old,
making a synthesis of the main discoveries of science on the subject.
Much is being done and much remains to be done in favor of babies and young
children and educators are essential actors in this scenario, for the integral
development of the student.

INTRODUÇÃO

Pode-se afirmar que a docência com crianças pequenas envolve um universo rico e
complexo de relações sociais e processos de constituição humana, que exige muito
conhecimento por parte dos educadores na organização do trabalho pedagógico, ao
mesmo em que pode ser organizado com base unicamente na resposta às
necessidades básicas das crianças. Nesse amplo universo de ação, indico a
importância de consolidarmos nos espaços de formação os seguintes aspectos:
- O conhecimento sobre a importância ao educando, seja pela fala branda que
acolhe e revela respeito do adulto para com ele, seja pelos olhares e gestos que lhe
revelam que o adulto está atento a suas ações e seus movimentos, interferir menos
no estágio de maturidade dos educandos, respeitar a individualidade de cada um e
dedicar um cuidado especial permeado por uma relação de afeto entre o adulto e a
criança.
- O reconhecimento do corpo como linguagem, assim como componente da ação
social, já que ele tanto comunica e expressa quanto estrutura e se modifica,
mediante as ações e relações sociais dos educandos. Crianças livres para rolar pelo
chão, observar-se no espelho engatinha e descobrir a graça de dar os primeiros
passos por si, com as mãos livres, sem a intervenção impulsiva dos adultos, que
correm para remover obstáculos do caminho ou segurar a criança mesmo quando
não há riscos. O que pode sugerir descaso para alguns representa, na verdade um
profundo respeito pela criança. Importa ainda reconhecer que o cuidado é um traço
marcante da profissionalidade docente na educação infantil, não por ser exclusivo
das relações educativa com as crianças pequenas, mas por ser a atenção uma
prerrogativa da educação em espaços coletivos. Mesmo que os educandos tenham
certa dependência em relação aos adultos e por tanto, em muitas situações o seu
bem-estar dependa diretamente deles, há um secundarizarão, como se fosse
atribuída à docência uma característica não profissional.
Deve-se estar atento para que a evocação da intencionalidade pedagógica não seja
novamente interpretada como reprodução de um modelo de docência que não
responde a realidade da educação infantil. Ser educadora de crianças pequenas
envolve trocá-las, alimentá-las, acalentá-las, brincar com elas, contar histórias,
cantar, enfim, ocupar-se do seu desenvolvimento integral.
Reitero que a prática pedagógica deve ser sempre um encontro entre os
fundamentos, as orientações legais e as realidades dos contextos educativos, tendo
como centro a criança. A tradução de todos esses aspectos no processo educativo e
constitui o corpo da docência, uma profissão complexa e insubstituível.
Outro fator existente são os estudos sobre o celebro humano apontam a importância
dos primeiros anos de vida na construção das competências e habilidades. Uma vez
adquirida, elas perduram por toda a vida. Isso significa que qualquer tipo de
negligência ou maus tratos nesse período poderá ter consequências nevastas para
toda existência de um ser humano.
Cabe lembrar que negligência não é só deixar a criança sem comida ou sem teto.
Falta de apoio e segurança efetiva para que possa experimentar todas as atividades
também se insere nesse substantivo. A intervenção do adulto deve ser pensada e
delicada para que a criança possa ser banhada, todos os dias com palavras, gestos
e atitudes que farão toda a diferença.

OBSERVAR

A Observaçãoé uma função-chave se o cuidador deseja entender o que está


acontecendo e descobrir como incentivar o aprendizado. É preciso treinar essa
habilidade. A energia do adulto influencia o que acontece ao seu redor, diminuindo o
ritmo das crianças, tornando-as mais calmas, focadas e atentas.

PRÁTICA APROPRIADA:

Visão geral do desenvolvimento: As crianças quando ficam livres para explorar,


desenvolvem e aprendem. Crianças jovens brincam quando se sentem seguras em
uma relação. Brincam usando todos os seus sentimentos.

Práticas apropriadas ao desenvolvimento: As seguintes práticas transformam as


brincadeiras em currículos:
-Interações lúdicas levando em conta o interesse e a tolerância da criança;
-Ambiente seguro. O adulto apoia e estimula o envolvimento ativo da criança;
-Observação dos bebês brincando, sem intrometer na maneira como brincam;
-Cuidadores dão o exemplo de como se brinca com a imaginação, auxiliam as
brincadeiras, de modo que estas se tornem mais complexas;
-Dar oportunidades diárias de realizar atividades exploratórias, como brincar de
massinhas de modelar.

Educação como facilitação da resolução de problemas

Que tipo de problemas os bebês e as crianças enfrentam?


-Lidam com uma grande variedade de tipos de problema, incluindo dificuldades
físicas, como fome e desconforto, desafio de pegar um brinquedo com a mão e
balançar um bloco com a outra, problemas sociais e emocionais.
-Resolvem problemas com as experiências que envolvem a rotina, os problemas que
eles enfrentam enquanto são alimentados, trocados...

O papel do adulto na facilitação da resolução de problemas

-Facilitar o aprendizado;
-Ajude-os a resolver os problemas sozinhos:
-Você apresentará problemas aos bebês ao mesmo tempo em que atenderá às
necessidades deles e configurará o ambiente para propiciar a brincadeira e a
exploração;
-Presença do cuidador ativa e receptiva;
-Para ser um bom educador de crianças, é necessário desenvolver ambas as
funções.

Determinando níveis de estresse ideais

-Sensibilidade aos níveis de estresse das crianças.


-Quando um problema vai além do nível de frustação aceitável, um empurrãozinho
do adulto (andaime), pode reduzir a frustação e realizar o trabalho.
-A maioria dos adultos prefere proteger os pequenos de sentimentos
desconfortáveis.
-Estresse e frustação são parte importante da educação de bebês e crianças.
-As crianças descobrem que são competentes solucionadoras de problemas.
-Sem estresse, sem frustações e sem problemas as crianças não tem chance de
testar as si mesmas na luta contra o mundo.
Estresse ideal – Significa a quantidade certe de estresse, nem muito nem pouco,
mas o suficientepara energizar e motivar a criança nas atividades, incluindo aquelas
de resolução de problemas.
-O estresse pode potencializar o aprendizado e o desenvolvimento.
Como é possível decidir o que é uma quantidade suficiente de estresse?
-Observar a ações das crianças;
-Crianças sob muito estresse não conseguem resolver problemas com eficácia;
Você deve ser empático, permanecendo calmo, sem ser influenciado pela emoção
da criança.
O que você faria com a criança pouco estressadas?
Pouco estressadas
-Talvez não estejam enfrentando problemas o bastante em suas vidas.
-Talvez não estejam acontecendo muitas coisas.
-Talvez o ambiente não seja mito interessante ou que alguém resolve todos os
problemas para a criança.

Ser um modelo

-Pratique, não pregue!!


-Seja um modelo do comportamento que você deseja da criança.
-Ser um exemplo significa agir e interagir de modo que a criança possa observar e
imitar.
Ser um modelo de comportamento é mais eficaz do que ensiná-lo.

CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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