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INTRODUÇÃO

Os crimes que acontecem nas escolas são geralmente pequenos na natureza,


como furtos de telefones ou outros pertences pessoais, extorsões de pequenos montantes
de dinheiro, o assédio moral dos alunos mais jovens pelos mais velhos.

Mas o número de infracções mais graves, incluindo maus tratos e os crimes


relacionados com drogas empurrando também se torna um problema crescente. Muitas
pessoas entendem que o melhor mesmo é tomar medidas educativas não podem resolver
o problema e uma complexa acção é necessária.

Um dos métodos mais eficazes de melhorar a segurança na escola é implementar


um sistema de vigilância CCTV, obviamente, diminuir o número de excessos. Os
eventos registrados podem muitas vezes ser a única evidência que as testemunhas
geralmente não querer testemunhar contra seus colegas, devido ao medo de rejeição, ou
justo para sua própria segurança. Além da melhoria da segurança, vigilância CCTV
ajuda a proteger a infraestrutura escolar e equipamentos contra vandalismo, a praga da
maioria das escolas contemporâneas.

CCTV hoje é sinônimo de controle, conforto e segurança. Não é mais necessário


estar em diversos locais para saber o que está acontecendo, pois deste modo nossos
olhos podem estar em vários lugares ao mesmo tempo.

O principal Objectivo de um Circuito Fechado de TV é fazer a monitoração de


diversos ambientes ao mesmo tempo, e oferecer recursos para gravar as imagens
geradas para uma futura utilização.

Chamamos de Circuito Fechado justamente porque as imagens geradas somente


são distribuídas para os elementos integrantes do sistema, impossibilitando assim que
pessoas sem acesso entram no sistema vejam ou utilizem essas imagens para diversos
fins.

O CCTV é o ramo da segurança eletrônica que mais cresce e se destaca na


actualidade; é possível filmar e gravar todo o ocorrido, facilitar o esclarecimento de um
possível facto, ajudando na busca dos envolvidos.

Existe também a possibilidade de ser instalado junto a algum sistema de alarme.


São várias as vantagens que um sistema CCTV oferece. Pode ser instalado em lugares

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que a presença humana seria perigosa; pode ser discreto; inibidor, enfim uma série de
factores que veremos a seguir.

O sistema de CFTV mais simples que pode ser montado, é constituído de uma
câmera (equipamento para captação das imagens desejadas), um monitor e um cabo
para tráfego do sinal de vídeo. Não podemos esquecer que estes equipamentos
necessitam de energia electrica para funcionar. A fonte deve ser instalada sempre
próximo a cada câmera.

Justificativa

O projecto de Implementação de um Sistema de Câmeras de Video Vigilância


no Instituto Médio Politécnico da Lunda Sul dá-nos uma grande vantagem dinâmica de
uma fonte de segurança de protecção dos patrimónios.

Estamos numa era altamente tecnológica, onde o conforto e comodidade passam


directamente pelo consumo principalmente de câmeras de video vigilância.

Esta evolução trouxe consigo questões e conceitos globais, e o mais considerado


nos dias de hoje é a estabilidade.

Conseguimos entender que nossas acções hoje definem e refletem-se na natureza


amanhã, e isso fez despertar a consciência tecnológica e sustentável que tornam o
planeta mais limpo sem abdicar do crescimento e desenvolvimento desejados.

O mercado de segurança de videos vigilância mundial sente a cada ano as


constantes subidas do preço daquele que por longas décadas foi o principal meio de
controlo dos seus patrimónios.

Assim, este trabalho pretende reafirmar Sistemas de Câmeras de Video


Vigilância como uma fonte alternativa viável e de confiança ate mesmo em zonas
longícuas

Situação Problemática ou Problema de Investigação

Como Implementar um Sistema de Câmeras de Video Vigilância no Instituto


Médio Politécnico da Lunda Sul?

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Definição do Tema

Sistema de Câmeras de Video Vigilância, é um sistema que tem afinalidade de


manter o controlo a tempo real ou distância de um patrimonío.

Delimitação do Tema

Como forma de evitar excessos, o nosso trabalho delimita-se somente a abordar


sobre a possibilidade de Implementação de um Sistema de Câmeras de Video Vigilância
no Instituto Médio Politécnico da Lunda Sul, as suas vantagens e desvantagens
económicas, sociais. O impacto que esta pode surtir na dinâmica administrativa do
referido instituto, bem como as vantagens a serem aproveitadas principalmente pelos
estudantes do período nocturno, bem como por aqueles que frequentam cursos técnicos
e necessitam de utilização frequente dos laboratórios no referido instituto.

Objecto de Estudo

O presente trabalho tem como objecto de estudo, a Implementação de um


Sistema de Câmeras de Video Vigilância no Instituto Médio Politécnico da Lunda Sul.

Campo de Acção e Delimitação Temporal do Estudo

O presente trabalho tem como campo de acção, a utilização de um Sistema de


Câmeras de Video Vigilância no Instituto Médio politécnico da Lunda Sul, bem como o
combate aos altos níveis de furtos que tem acontecido nas escolas, que representa hoje
em dia uma temática bastante discutida no mundo actual.

O presente trabalho delimita-se temporalmente na actualidade como forma de


garantir um ambiente estável para a população humana.

Objectivo Geral

 Implementar um sistema de segurança de video vigilância no Instituto Médio


politécnico da Lunda Sul.

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Objectivo específico

 Identificar os elementos a serem utilizados na montagem do sistema de video


vigilância
 Implementação de um Sistema de Câmeras de Video Vigilância no Instituto
Médio Politécnico da Lunda Sul.

Hipóteses

 Para a Implementação de um Sistema de Câmeras de Video Vigilância no


Instituto Médio Politécnico da Lunda Sul é necessário utilizar o modelo de
camera speed dome.
 Para a Implementação de um Sistema de Câmeras de Video Vigilância no
Instituto Médio Politécnico da Lunda Sul não é necessário utilizar o modelo de
camera speed dome.

Para atender às necessidades dessa investigação, utilizar-se-á a pesquisa aplicada,


pois será necessária a geração de conhecimentos para a Implementação de um Sistema
de Câmeras de Video Vigilância no IMPLS

Tipos de Pesquisa.

Quanto aos fins

 Explicativa

Quanto aos meios

 Bibliográfica
 Experimental

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CAPÍTULO – I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1.1 Estudo das Câmeras Fotográfica

Digamos que você queira tirar uma foto e enviá-la por e-mail para um amigo.
Para isso, precisará que a imagem seja representada em uma linguagem que o
computador reconheça: bits e bytes. Essencialmente, uma imagem digital é uma
longa sequência de 1s e 0s que representam todos os minúsculos pontos coloridos, ou
pixels, que compõem a imagem. Digitalizar ondas de luz funciona de forma similar.
Se você quiser tirar uma foto desta forma, terá duas opções:
- Pode tirar uma fotografia usando uma câmera de filme convencional,
processando o filme quimicamente, imprimindo-o em papel fotográfico e depois
usando um scanner digital para digitalizar a impressão (gravar o padrão de luz como
uma série de valores de pixels);
- Pode digitalizar directamente a luz original refletida pelo seu objecto,
decompondo imediatamente esse padrão de luz em uma série de valores de pixels.
Em outras palavras, você pode usar uma câmera digital.
Em seu nível mais básico, uma câmera digital, assim como uma câmera
convencional, possui uma série de lentes que focaliza a luz para criar a imagem de
uma cena. Mas em vez de focalizar essa luz sobre um pedaço de filme, ela o faz
sobre um dispositivo semicondutor que grava a luz eletronicamente. Um computador
então decompõe essas informações eletrônicas em dados digitais. Todo o
divertimento e os recursos interessantes das câmeras digitais vêm como um resultado
direto desse processo.

1.1.1Como funciona a câmera digital


Em vez de um filme, uma câmera digital possui um sensor que converte luz em
cargas elétricas.
O sensor de imagem utilizado pela maioria das câmeras digitais é um CCD,
Charge Coupled Device, mas algumas câmeras usam sensores com tecnologia CMOS
Complementary Metal Oxide Semiconductor. Ambos os sensores de imagem CCD e
CMOS convertem luz em elétrons. Uma maneira simplificada de pensar a respeito

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destes sensores é imaginar uma matriz bidimensional de milhares ou mesmo milhões
de minúsculas células solares.

Fig. 1.1 - Sensor de imagem CMOS.

Assim que o sensor converte a luz em elétrons, ele lê o valor (da tensão) de cada
célula na imagem. É nesse ponto que estão as diferenças entre os dois principais tipos de
sensores:

- Um CCD transporta a tensão através do chip e a lê em um canto da matriz. Um


conversor analógico para digital (conversor A/D) transforma o valor de cada pixel em
um valor digital por meio da medição da quantidade de tensão de cada elemento e
converte essa medição para a forma binária;

- Os dispositivos CMOS usam diversos transistores em cada pixel para


amplificar e mover a tensão usando fios tradicionais. O sinal de CMOS é digital, assim
ele não necessita do conversor A/D.

As diferenças entre os dois tipos de sensores levam a diversos prós e contras:

- Os sensores CCD criam imagens de alta qualidade e baixo nível de ruído. Os


sensores CMOS geralmente são mais suscetíveis a ruídos (interferência
eletromagnética);

- Como cada pixel em um sensor CMOS possui diversos transistores localizados


próximos a ele, a sensibilidade à luz de um chip CMOS é menor. Muitos dos fótons
atingem os transistores em vez do fotodiodo;

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- Os CCDs consomem 100 vezes mais energia do que um sensor CMOS
equivalente;

- Os sensores CCD têm sido produzidos em massa por um período maior, assim
a tecnologia está mais madura. Eles tendem a ter pixels de maior qualidade e em maior
quantidade;

Fig. 1.2 - Sensor de imagem CCD

Apesar das numerosas diferenças que existem entre os dois sensores, ambos
cumprem o mesmo papel na câmera: convertem luz em eletricidade.

1.1.2 Resolução

A quantidade de detalhes que a câmera pode capturar é chamada de resolução e é


medida em pixels. Quanto mais pixels uma câmera possui, mais detalhes ela pode 6
capturar e fotos maiores podem ser feitas sem granulação ou perda de nitidez. Veja
abaixo algumas resoluções.

- 256 x 256 - encontrada em câmeras muito baratas, essa resolução é tão baixa
que a qualidade da foto quase sempre é ruim. Isso corresponde a um total de 65 mil
pixels.

- 640 x 480 – essa resolução é ideal para fotos enviadas por e-mail ou
publicação de fotos em sites.

- 1216 x 912 - este é um tamanho de imagem "megapixel": 1.109.000 pixels


totais. Bom para fotos impressas.

- 1600 x 1200 - com quase 2 milhões de pixels, essa é uma alta resolução. Pode-
se imprimir uma foto de 10 cm x 13 cm tirada com essa resolução com a mesma
qualidade que a obtida em um laboratório fotográfico.

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- 2240 x 1680 - encontrada em câmeras de 4 megapixels, permite fotos
impressas ainda maiores, com boa qualidade para impressões de até 40 cm x 51 cm.

- 4064 x 2704 - uma câmera digital topo de linha, com 11,1 megapixels tira fotos
com esta resolução. Nessa configuração, podem-se criar fotos impressas de 35 cm x 23
cm sem perder a qualidade de imagem.

Fig.
1.3 –

Tamanho de uma imagem obtida com resoluções diferentes.

As câmeras para consumidores de produtos de alto desempenho podem capturar


mais de 12 milhões de pixels. Algumas câmeras profissionais suportam acima de 16
milhões de pixels ou 20 milhões de pixels nas câmeras de formato grande. A Hewlett
Packard estima que a qualidade do filme de 35 mm é de cerca de 20 milhões de pixels.

1.1.3 Captura da cor

Infelizmente, cada pixel é "cego" para as cores. Ele somente captura a


intensidade total da luz que atinge sua superfície. Para obter uma imagem totalmente
colorida, a maioria dos sensores usa uma filtragem para enxergar a luz em suas três
cores primárias. Assim que a câmera grava todas as três cores, ela as combina para criar
o espectro completo.

Há diversas maneiras de registrar as três cores em uma câmera digital. As


câmeras de maior qualidade usam três sensores independentes, cada um com um filtro
diferente. Um separador de feixes direciona a luz para os diferentes sensores. Imagine a
luz entrando na câmera como a água flui através de um cano. Usar um separador ou
divisor de feixes seria como dividir uma quantidade idêntica de água para três canos
diferentes. Cada sensor obtém uma visão idêntica da imagem, mas devido aos filtros,
cada sensor responde somente a uma das cores primárias.

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Fig. 1.4 – Divisor de feixes

A vantagem deste método é que a câmera registra cada uma das três cores para
cada localização de pixel. Infelizmente, as câmeras que usam este método tendem a ser
volumosas e caras.

Outro método consiste em girar uma série de filtros vermelhos, azuis e verdes na
frente de um único sensor. O sensor registra três imagens separadas em uma rápida
sucessão. Este método também fornece informações sobre todas as três cores em cada
localização de pixel, mas como as três imagens não são obtidas precisamente no mesmo
instante, tanto a câmera quanto o alvo da foto devem permanecer estacionários para
todas as três leituras e isso não é prático.

Filtro de disco giratório: os dois métodos funcionam bem para câmeras de


estúdio profissional, mas não são muito práticas para fotos casuais. Uma maneira mais
econômica e prática para registrar as cores primárias é colocar permanentemente um
filtro chamado conjunto de filtro de cores sobre cada pixel. Ao decompor o sensor em
uma variedade de pixels vermelhos, azuis e verdes, é possível obter informações
suficientes nos arredores de cada sensor para fazer estimativas muito precisas sobre a
cor verdadeira naquele local. Esse processo de olhar os outros pixels na vizinhança de
um sensor e fazer uma estimativa aproximada é chamado de interpolação.

O padrão mais comum é o filtro Bayer, que alterna uma fileira de filtros
vermelhos e verdes com uma fileira de filtro azuis e verdes. Os pixels não são divididos
por igual: há tantos pixels verdes quanto azuis e vermelhos combinados. Isso ocorre
porque o olho humano não é igualmente sensível a todas as três cores. É necessário
incluir mais informações provenientes dos pixels verdes para criar uma imagem que o
olho perceberá como uma "cor verdadeira".

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Fig. 1.5 – Filtro Bayer.

As vantagens deste método estão na utilização de um único sensor e todas as


informações de cores (vermelho, verde e azul) são registradas no mesmo instante. Isso
significa que a câmera pode ser menor, mais barata e útil em uma maior variedade de
situações. A saída bruta de um sensor com um filtro Bayer é um mosaico de pixels
vermelhos, verdes e azuis de diferentes intensidades.

As câmeras digitais usam algoritmos conhecidos como “demosaicing


algorithms” para converter esse mosaico em outro, de tamanho igual, que apresenta
cores verdadeiras. A chave é que cada pixel colorido pode ser usado mais de uma vez. A
cor verdadeira de um único pixel pode ser determinada por meio da média dos valores
dos pixels circundantes mais próximos.

Algumas câmeras de sensor único usam alternativas ao padrão de filtro Bayer. A


tecnologia X3, por exemplo, embute fotodetectores vermelhos, verdes e azuis em
silício. Algumas das câmeras mais avançadas subtraem valores usando a composição
das cores ciano, amarelo, verde e magenta em vez de misturar vermelho, verde e azul.
Existe até um método que usa dois sensores. Entretanto, a maioria das câmeras simples
disponíveis atualmente no mercado, usa um único sensor com fileiras alternadas de
filtros verdes/vermelhos e verdes/azuis.

1.1.4 Exposição e foco

Assim como acontece com o filme, uma câmera digital precisa controlar a
quantidade de luz que atinge o sensor. Os dois componentes que ela usa para isso, a
abertura e a velocidade do obturador, também estão presentes nas câmeras
convencionais.

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- Abertura: tamanho da abertura na câmera. A abertura é automática na maioria
das câmeras digitais, mas algumas permitem o ajuste manual para dar aos fotógrafos
profissionais e amadores um controle maior sobre a imagem final.

- Velocidade do obturador: a quantidade de tempo que a luz pode passar através


da abertura. Ao contrário do filme, o sensor de luz de uma câmera digital pode ser
reajustado eletronicamente, de maneira que as câmeras digitais possuem um obturador
digital em vez de um obturador mecânico.

Esses dois aspectos trabalham juntos para capturar a quantidade de luz


necessária para produzir uma boa imagem. Em termos fotográficos, eles ajustam a
exposição do sensor.

Somado ao controle da quantidade de luz, a câmera deve ajustar as lentes para


controlar como a luz será focalizada sobre o sensor. Em geral, as lentes de câmeras
digitais são similares às lentes das câmeras convencionais, e algumas câmeras digitais
podem até mesmo usar lentes convencionais. A maioria utilizam técnicas de focalização
automática.

No entanto, a distância focal é uma diferença importante entre a lente de uma


câmera digital e a lente de uma câmera 35 mm. A distância focal é aquela entre a lente e
a superfície do sensor. Os sensores dos diversos fabricantes variam muito em tamanho,
mas em geral são menores que um pedaço de filme de 35 mm. Para projetar a imagem
em um sensor menor, a distância focal é diminuída pela mesma proporção.

A distância focal também determina a ampliação, ou zoom, quando se olha


através da câmera. Nas câmeras de 35 mm, uma lente de 50 mm proporciona uma visão
natural do objeto fotografado. Aumentar a distância focal aumenta a ampliação e os
objetos parecem ficar mais próximos. O inverso acontece quando se diminui a distância
focal. Uma lente com zoom é qualquer lente que possua uma distância focal ajustável e
as câmeras digitais podem ter zoom óptico ou digital (algumas chegam a ter ambos).
Outras câmeras também possuem capacidade de macro focusing, o que significa que a
câmera pode tirar fotos bem próxima do objeto fotografado.

As câmeras digitais possuem um dos seguintes tipos de lentes:

- Lentes de foco fixo e zoom fixo - estes são os tipos de lentes das câmeras de
filme baratas e descartáveis: são boas para fotos instantâneas, mas bastante limitadas.

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- Lentes de zoom óptico com foco automático - similar à lente de uma câmera de
vídeo, possuem opções "grande angular e teleobjectiva, além de foco automático. A
câmera pode ou não suportar foco manual. Elas realmente mudam a distância focal da
lente em vez de apenas ampliar a informação que atinge o sensor.

- Lentes de zoom digital - com o zoom digital, a câmera pega pixels do centro
do sensor de imagem e os interpola para gerar uma imagem de tamanho completo.
Dependendo da resolução da imagem e do sensor, esta abordagem pode criar uma
imagem granulosa ou embaçada. Você pode fazer a mesma coisa manualmente com um
programa de processamento de imagem: basta recortar a seção central da imagem e
ampliá-la.

- Sistemas de lentes intercambiáveis - são similares às lentes intercambiáveis de


uma câmera de 35 mm. Algumas câmeras digitais podem usar lentes de uma câmera 35
mm.

1.1.5 Armazenamento

A maioria das câmeras digitais possui uma tela de cristal líquido (LCD), de
modo que você pode visualizar sua foto imediatamente. Essa é uma das grandes
vantagens de uma câmera digital: você obtém um retorno imediato daquilo que captura.
É claro, visualizar a imagem em sua câmera perderia o charme se isto fosse a única
coisa que você pudesse fazer. Você também pode carregar a foto para seu computador
ou enviá-la diretamente para uma impressora. E há várias maneiras para isso.

As primeiras gerações de câmeras digitais tinham armazenamento fixo em seu


interior. Você precisava conectar a câmera diretamente a um computador por meio de
cabos para transferir as imagens. Apesar de a maioria das câmeras de hoje ser capaz de
se conectar por meio de conexões seriais, paralelas, USB ou FireWire, geralmente elas
também possuem algum tipo de dispositivo de armazenamento removível.

As câmeras digitais usam diversos sistemas de armazenagem. Muitas delas


utilizam memória flash fixa ou removível. Os fabricantes de câmeras digitais
frequentemente desenvolvem seus próprios dispositivos de memória flash, incluindo os
cartões SmartMedia, CompactFlash e Memory Sticks. Alguns outros dispositivos
removíveis de memória incluem disquetes, discos rígidos ou microdrives, CDs e DVDs
graváveis.

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Não importa o tipo de armazenamento que usem, todas as câmeras digitais
precisam de muito espaço para as fotos. Elas geralmente armazenam as imagens nos
seguintes formatos: TIFF, que não é compactado, e JPEG, que é compactado. A maioria
das câmeras usa o formato de arquivo JPEG para armazenar as fotos e algumas vezes
elas oferecem configurações de qualidade (como média ou alta). O seguinte quadro dará
uma ideia dos tamanhos de arquivos que você poderá esperar com diferentes tamanhos
de fotos.

Tab. 1.1 – Tamanho da imagem.

Para aproveitar ao máximo o espaço de armazenamento, quase todas as câmeras


digitais usam algum tipo de compactação de dados para diminuir o tamanho dos
arquivos. Dois recursos das imagens digitais tornam a compactação possível. Um deles
é a repetição (compressão reversível) e o outro a invisibilidade (compressão
irreversível).

Imagine que em uma determinada foto, certos padrões se desenvolvam nas


cores. Por exemplo: se um céu azul ocupa 30% da fotografia, pode ter certeza que
alguns matizes de azul se repetirão várias vezes. No processo de repetição, as rotinas de
compactação aproveitam os padrões que se repetem, não há perda de informação e a
imagem pode ser reconstruída exatamente como foi registrada. Infelizmente, isso não
reduz os arquivos em mais de 50% e, algumas vezes, não conseguem chegar nem perto
deste nível.

Na irrelevância, consegue-se uma compressão maior que com o sistema


reversível. Fotografias digitais são registros de informações de uma imagem, que
evidentemente ocupam espaço, sendo que muitos destes dados não são reconhecidos

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facilmente pelo olho humano, ou são invisíveis, portanto, sem relevância. O olho é
muito sensível a variações de brilho e proporcionalmente pouco sensível a variações de
cor, especialmente às das frequências mais altas. Algumas rotinas de compressão tiram
proveito deste fator para descartar informações menos significativas.

1.2 Tipos de Câmeras


 Câmera Profissional

Câmera de CFTV Profissional As chamadas câmeras profissionais, também


conhecidas como câmeras box, são normalmente utilizadas em projectos de grande
porte, como por exemplo em bancos, aeroportos, empresas de segurança e etc.

Normalmente analógicas, é o tipo de câmera CFTV que possui maior quantidade


de recursos e configurações, possuindo uma ótima qualidade de imagem.

Uma característica interessante é que da mesma que uma câmera fotográfica


profissional, esse tipo de câmera de segurança possui lentes independentes que variam
conforme o ambiente a ser monitorado.

Além disso, devido aos seus recursos avançados, é preciso um profissional


capacitado para realizar sua instalação e principalmente ajustar suas configurações.

 Câmera Bullet

Câmera CFTV Bullet Esse modelo de câmera de segurança é o mais utilizado do


mercado. Normalmente são as câmeras utilizadas para monitoramento de ambientes
externos, em ruas, postes e áreas públicas, devido principalmente à sua maior resistência
e proteção contra chuva, poeira e etc.

Existe uma grande variedade de modelos bullet disponíveis, variando


principalmente com relação à aparência e alcance.

 Câmera Dome

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Fig. 1.6 - Câmera Dome

Câmera de Segurança Tipo Dome são pequenas câmeras em formato de doma,


ou cúpula. Normalmente mais utilizadas em ambientes internos, nas paredes ou tetos,
devido à sua boa cobertura para esse tipo de ambiente e por ser esteticamente mais
bonitas e discretas.

Essas câmeras possuem ótima qualidade de imagem, podendo capturar detalhes


de objectos e faces. Outra característica é que a direção em que a câmera está apontando
fica oculta, e pode ser ajustada sem muita dificuldade. Muitas vezes essas câmeras
CFTV também possuem o recurso de Infravermelho, que será explicado a seguir.

 Mini Câmeras

Mini Câmera de Segurança Como o próprio nome diz, são modelos de câmeras
pequenas e mais simples. De fácil instalação e configuração são mais utilizadas de
maneira amadora, atingindo uma pequena área de cobertura, tendo também a
característica de serem bem discretas.

 Câmeras Camufladas ou Ocultas

Câmera de Segurança Oculta Câmera em Formato de Parafuso são modelos


utilizados mais para fins de espionagem ou para registrar imagens sem que as pessoas
do ambiente percebam.

Essas câmeras tem o formato de objectos do cotidiano, como sensores de


incêndio, relógios, porta-retratos, óculos, canetas e muitos outros. Como deve ser bem
pequenas, normalmente a qualidade da imagem e seus recursos são limitados.

 Câmera CFTV IP e Wireless Sistemas

Fig. 1.7 - Câmera CFTV IP e Wireless Sistemas

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Câmera CFTV IP e Wireless Sistemas CFTV digitais utilizam diversos dos
modelos de câmera citados acima em formato IP. Cada câmera possui seu IP próprio e
pode disponibilizar suas imagens diretamente na Internet ou em algum servidor Web ou
NVR na rede.

As imagens de câmeras IP podem chegar a ótimas resoluções e facilitam


sistemas de monitoramento em ambientes muito grandes, distantes e com muitas
câmeras. No entanto, seu custo é mais elevado do que câmeras no modelo analógico.

Muitas câmeras IP também possui a tecnologia Wireless, que permite que as


imagens sejam transmitidas sem o uso do cabo de rede conectando à Internet ou à rede
local. No entanto, vale lembrar que a câmera ainda precisa ser ligada à energia elétrica,
não é um dispositivo 100% sem fio.

 Câmera CFTV com LEDs Infravermelho

Fig. 1.8 – Câmera CFTV com LEDs Infravermelho

Câmera CFTV com LEDs Também encontrado na maioria de modelos, as


câmeras com tecnologia infravermelha (IR) possuem um conjunto de LEDs que se
acendem quando é detectada a ausência de luz. Isso permite a captação de imagens em
locais e momentos em que não há iluminação adequada.

1.2.1 O que é uma Câmera IP

Consiste basicamente de um sensor de imagem, circuito de análise e


processamento de vídeo, servidor de vídeo web e interface de rede, integrados no
mesmo equipamento, com funções e programação otimizados para uma operação em
conjunto com sistemas de rede. É formada internamente por uma complexa estrutura de
processos, controladas por um sistema operacional próprio, integrando todas as funções
necessárias para a sua operação e gerenciamento, incluindo a transmissão remota,

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processos de captura e compactação de imagens, configuração remota, controle de
periféricos, atualização de aplicação, entre outras. Diferentemente das câmeras de
CFTV analógicas, as câmeras IP possuem uma comunicação através de redes ethernet,
utilizando protocolos de transmissão de dados, baseados principalmente em TCP/IP.

Uma câmera IP combina uma câmera de vídeo com características de um


servidor de vídeo web, incluindo a digitalização e compactação de imagens, assim como
a conectividade de rede. A partir da rede, o vídeo é transportado através de uma rede IP,
através de hubs, switches e roteadores, e gravado em um PC. Representa uma
atualização dos sistemas de CFTV para uma estrutura digital de transmissão de imagens
em rede, desde as câmeras e é também um sistema de vídeo plenamente baseado em
rede, onde nenhum componente analógico intermediário está sendo utilizado. Um
sistema de vídeo em rede utiliza o processamento nas câmeras IP como forma de reduzir
a utilização da banda, permitir a utilização da infraestrutura de rede existente, ampliar as
capacidades e conectividades do sistema de CFTV, proporcionando ainda uma
resolução superior (megapixel), qualidade de imagem consistente, possibilidade de POE
(Power Over Ethernet - Alimentação sobre Rede), utilização de dispositivos de rede
Wireless (Wi-Fi), possibilidade de Pan/Tilt/Zoom integrados, áudio, entradas e saídas
digitais, acionamento de dispositivos, maior flexibilidade e capacidade de integração.

Uma câmera convencional digital tem uma resolução máxima de 640 x 480 com
aproximadamente 300.000 pixels ou aproximadamente 0,3 megapixel, já uma câmera IP
poderá ter resoluções de até 2592 x 1944 ou aproximadamente 5 megapixel. Com
resoluções desta dimensão a capacidade de reconhecimento e verificação de detalhes em
uma imagem fica muito facilitada, mas acima de tudo são possíveis novos recursos
como movimentação no escopo da área de visualização, zoom em parte da imagem, etc.,
porém um fato importante é que a maioria das redes e conexões de internet ainda não
está preparada para gerenciar o trafego gerado por imagens destas dimensões, por isso é
muito importante uma análise criteriosa na escolha do sistema.

1.3 Sistemas de CFTV

Na área de segurança eletrônica não é diferente, temos sistemas de CFTV,


alarmes e controle de acesso cada vez mais poderosos, mas um fator muito importante a
ser considerado é qual a vantagem dos sistemas digitais, qual parte do processo é
realmente digital e na prática o que isso implica na operação e resposta do sistema.

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Os sistemas de CFTV digitais são simplesmente mais rápidos, flexíveis,
expansíveis e fáceis de administrar que qualquer sistema analógico. Podendo ser
integrado com instalações existentes de Circuito Fechado de Televisão ainda oferecendo
acesso imediato as imagens ao vivo ou mesmo as gravadas. O armazenamento é muito
mais simples, oferendo um tempo de autonomia muito maior, a qualidade da imagem
digital é incomparavelmente superior além de não sofrer degradações com
armazenamento. Os sistemas digitais podem alcançar um objetivo primordial: diminuir
os custos de operação resultando em um melhor custo e benefício. Os benefícios de
sistemas digitais são obviamente gritantes quando comparamos com as características
equivalentes de sistemas analógicos. Cada vez mais os beneficios do CFTV Digital
substituem a tecnologia anteriormente dominante, por todas as suas vantagens, mas
principalmente pela possibilidade de conexão em rede, permitindo o acesso local ou
remoto, redução de infraestrutura de instalação, melhores recursos de informática, que
permitem um acesso a qualquer momento e gerenciamento de permissões de acessos,
gerenciamento de histórico de eventos, entre outras.

Fig. 1.9 – Bloco básico do CFTV.

O bloco de captação é formado pelo conjunto lente e câmera, que converte a luz
refletida na cena em sinais elétricos que através dos meios de transmissão (cabos
coaxiais, par trançado, fibra, RF, etc) são encaminhados ao bloco de processamento de
vídeo, que pode ser um mux, placa de captura, DVR, etc. Após o bloco de
processamento de vídeo temos o bloco de gravação que normalmente nos sistemas
analógicos é uma unidade separada (time-lapse), já nos sistemas digitais quase sempre é
parte integrante do processamento (DVR ou placa captura). Por último temos a interface
de visualização e controle, ou seja, onde teremos a visualização das imagens e controle
do sistema (monitor, teclado, mouse, interface). Estes blocos básicos estão presentes em
praticamente todos os sistemas de CFTV, sejam analógicos ou digitais. Porém
tratandose de sistemas analógicos começamos a encontrar algumas limitações críticas,

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como baixa capacidade de processamento, menor resolução, pouco tempo de gravação,
impossibilidade de expansão, e principalmente a ausência de acesso remoto. Desta
forma o sistema de CFTV fica órfão em termos de flexibilidade e recursos.

Figura 1.10 - Esquema de ligação de um sistema CFTV

1.3 Software de Gerenciamento


Para maximizar os recursos da câmera IP, pode-se utilizar um software de
gerenciamento, que pode controlar várias câmeras de maneira efetiva. Apresentarei dois
deles, sendo um gratuito com ótima interface e outro pago e explicaremos as diferenças
de cada um.
1.3.1 Apresentação do MxControlCenter
Trata-se de um software gratuito, disponibilizado para download no próprio site
do fabricante MOBOTIX, porém, o mesmo não reconhece qualquer modelo de câmera,
somente alguns já configurados como Toshiba, Sony, Axis e outros.
O software detecta automaticamente, por pressão de botão, as câmeras na rede e as
prepara para a gravação com sensor de vídeo.
O MxControlCenter oferece uma boa visão geral de todas as câmeras na rede.

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Fig. 1.11 – MxControlCenter: visão geral.

1.3.2 Alarmes sempre sob controle

Uma pesquisa de eventos é possível com o rastreamento cronológico


sincronizado automaticamente em várias câmeras.

A procura de alarmes agrega uma série de funções, que simplificam


enormemente a procura de eventos. O storyboard, na forma de um filme fotográfico,
permite um rápido exame das imagens de eventos. A lista de eventos permite a rápida
procura de eventos com base em critérios de tempo. O evento que originou o alarme
pode ser então analisado em detalhes na exibição de eventos.

Fig. 1.12 – Storyboard: tela de eventos

1.3.3 Processamento posterior de imagem (contraste, zoom, correção da


distorção de objetiva)

Como padrão, o MxControlCenter integra a correção de distorção de objetivas


grande angular, tanto na exibição ao vivo como na reprodução, bem como a ampliação
de seção de imagem e o processamento posterior para as funções de impressão e
armazenamento.

A figura seguinte mostra, à esquerda, a imagem original da câmera MOBOTIX


com uma objetiva olho de peixe de 90° e à direita, a imagem processada e corrigida com
o MxControlCenter.

20
Fig. 1.13 – Correção de objetiva 90º.

Correção de distorção e Panning simultaneamente com MxControlCenter - à


esquerda, a imagem original com uma objetiva olho de peixe de 180°; à direita, a
imagem processada no MxControlCenter.

Fig. 1.14 – Correção de objetiva 180º.

1.3.4 Gravação por detecção de movimento a partir de várias câmeras


simultaneamente

No passado, os sistemas de vigilância registravam tudo o que acontecia. Fitas


seriam preenchidas com horas e horas de uma mesma cena. Mas com a função de
detecção de movimento, você pode gravar apenas o que é realmente necessário. Isso
reduz as exigências de armazenamento por até 98%.

21
O sistema pode começar a gravar no menor movimento e continuar até que haja
um certo período de zero movimento. O mesmo também é configurável para casos onde
deseja-se controlar apenas uma área específica da imagem, excluindo assim possíveis
eventos como por exemplo o balanço de uma árvore pelo vento. Ajustes de
sensibilidade e de luz também são possíveis.

Alarmes por alerta sonoro ou e-mail

O sistema pode gerar alarmes quando o movimento ocorre, uma vez que não
deveria ocorrer (por exemplo, durante a noite); pode gerar alarmes quando as câmeras
pararem de responder ou ficarem off-line; pode gerar alarmes quando o movimento que
deve ser contínuo para. Os alarmes podem ser ativados automaticamente em
determinado momento do dia, ou então somente durante a noite e nos finais de semana,
de acordo com a necessidade do usuário. Esses alarmes podem ser gerados de duas
formas: um alerta sonoro como um toque ou uma gravação pré-definida. Além disso, o
alarme pode ser mostrado na tela principal do Netcam Watcher ou em uma janela
separada do navegador. Isso é útil quando um guarda está monitorando todas as câmeras
– (o alarme traz a atenção para a câmera que gerou o alarme); um e-mail pode ser
enviado juntamente com uma imagem mostrando o quadro que causou o alarme
acionado, assim, você pode ver se o alarme é um intruso ou apenas um gato, por
exemplo. Através do alarme também é possível acionar dispositivos I/O, fazendo com
que a integração do sistema de vigilância seja mais eficaz.

Acesso remoto de qualquer lugar do mundo

Uma das principais vantagens do uso da câmera IP, permite que as imagens da
mesma ou que os sistemas de vigilância sejam controlados remotamente, acessado com
segurança através de um login (pode-se criar diferentes tipos de acesso como admin,
user1, user2) de qualquer parte do mundo, em tempo real, através de um PC conectado à
rede Internet. Também é possível configurar todo o sistema remotamente, desde eventos
programados até dispositivos I/O.

22
Fig. 1.15 – Visão geral de vários pontos com acesso remoto.

1.4 Equipamentos de um sistema CCTV


Os equipamentos necessários para a vigilância por vídeo são:

 Cabos de alimentação;
 Cabo coaxial e fichas BNC;
 Elementos de recolha de imagem (câmaras);
 Fonte de alimentação definida pelo fabricante;
 Vídeo gravador ou DVR.

Cabo de alimentação

Devido às quedas de tensão existentes ao longo do cabo, é necessário fazer um


planeamento prévio da secção de cabo a ser utilizada com a finalidade de garantir o
funcionamento da câmara. Após determinar a secção a ser utilizada para a distribuição
de energia e a instalação do cabo realizada, é soldada na ponta que se pretende ligar à
câmara o Jack adequado.

23
Cabo coaxial e ficha BNC
O cabo de transmissão de vídeo normalmente usados pela vídeo-vigilância é do
tipo coaxial. Neste tipo de cabos, existem várias categorias, que diferem de uns para os
outros pela constituição física e efeitos desta no seu fio condutor central. A sua
constituição possibilita o envio de informação sem a interferência de ruído elétrico.

Elementos de recolha de imagem (câmaras)

Uma câmera, possui uma série de lentes que focaliza a luz para criar a imagem
de uma cena. Mas em vez de focalizar essa luz sobre um pedaço de filme, ela o faz
sobre um dispositivo semicondutor que grava a luz eletronicamente. Um computador
então decompõe essas informações eletrônicas em dados digitais. Todo o divertimento e
os recursos interessantes das câmeras digitais vêm como um resultado direto desse
processo.

Fonte de alimentação definida pelo fabricante

A fonte de alimentação é um dispositivo responsável por fornecer energia


elétrica aos componentes de um computador. Portanto, é um tipo de equipamento que
deve ser escolhido e manipulado com cuidado, qualquer equívoco pode resultar em
provimento inadequado de eletricidade ou em danos à máquina.

Vídeo gravador ou DVR.

É um gravador digital que permite a supervisão e gravação de imagens. Possuem


acesso somente por browser (Navegadores Internet Explorer, Mozzila Firefox, etc).

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CAPÍTULO – II – METODOLOGIA

Quanto a metodologia baseou-se nas seguintes pesquisas.

Quanto aos fins, a pesquisa será:

 Explicativa;

Quanto aos meios de Investigação a pesquisa será:

 Pesquisa bibliográfica;
 Experimental.

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CAPÍTULO – III – MONTAGEN DE CIRCUITO FECHADO DE
VÍDEO VIGILANCIA NO IMPLS

O que monitorizar e como?

Primeiro de tudo, deve ser observado todas as entradas possíveis para a área da
escola. O equipamento utilizado em locais que devem garantir a identificação
inequívoca das pessoas que entram.

As câmeras têm de ser colocadas perto das entradas ou ser equipadas com lentes
de distância focal grandes. Ele garante que o material gravado dará informações
detalhadas sobre a aparência de todos os que entram na escola, incluindo os visitantes
que podem ser autores em potencial.

Corredores e sala de aula são os locais próximos onde as câmeras são


indispensáveis. As câmeras devem ser colocadas o mais alto possível - garante ampla
área de observação (sem bloquear vista de uma pessoa por outra - e frequentemente
multidão de pessoas de lá), e ajuda a proteger contra os danos das câmeras.

Corredores são muitas vezes longo e estreito - o caso requer um número de


câmaras. Eles devem ser dispostos da maneira que cada câmera vê a próxima (por
exemplo, eles são colocados em duas extremidades opostas do corredor). Ela irá
permitir a gravação de possíveis tentativas de destruir a câmera.

A área que também deve ser monitorado é imediações da escola, ou seja,


playground, campos de esportes, estacionamento, ou outros locais frequentados por
jovens. Por causa do número limitado de câmeras e grande área monitorada, o papel da
vigilância é geralmente para dar uma visão geral da área, sem possibilidade de
identificação precisa. Para melhorar o nível básico de utilidade, é importante empregar o
sistema de cores, aumentando a precisão do reconhecimento.

Aparência de câmeras

Devido ao caráter de lugares monitorados (com os alunos com uma grande


quantidade de energia), as câmeras podem ser expostas a danos acidentais ou
intencionais.

26
Para restringir o acesso direto a uma câmera, que deve ser montado o mais alto
possível, com o uso de caixa adicional que irá impedir ninguém de manipular o
aparelho. Não deve ser empregado suportes sólidos, insensível, por exemplo, bola
batida. O mais recomendado é aquele feito de metal e parafusos.

Campo de visão

Quem determina o campo de visão é a distância focal, sendo que quanto menor o
valor da lente, maior o ângulo de visão (campo de visão). Durante a elaboração do
projeto de CFTV este é um dos pontos mais importantes que nós devemos se preocupar,
isto porque neste ponto estamos decidindo junto a Instituição o que será observado no
monitor e consequentemente gravado.

3.1 Escolha do modelo a ser utilizado

O primeiro passo a ser definido é a escolha da câmera analógica e IP. Essa


escolha deve ser baseada na aplicação que se deseja fazer e nas necessidades de
desempenho, qualidade de imagem e outros factores. Nesse trabalho por exemplo, foi
escolhida uma câmera D-Link DCS 2121 e uma TRWS 3100, na qual possui até 3 Mega
Pixel de resolução de imagem, microfone embutido e saída de áudio disponível, uma
porta de entrada e uma porta de entrada e uma de saída (I/O) e conectividade via cabo e
wireless. Essa escolha foi feita para que a demonstração do sistema tivesse diversos
recursos, configurando praticamente uma central de alarme.

3.2 Instalação física da câmera analógica e IP

Com os modelos a serem utilizados em mão, deve-se instalar fisicamente,


tomando cuidado com alguns factores como:

- Tensão a ser utilizada na câmera, onde na maioria dos casos já é bivolt;

- Local a ser fixado, pois a mesma não pode sofrer colisões e grande parte dos
modelos não pode ter exposição à chuva e umidade, no IMPLS as câmeras serão fixadas
no pátio, nos corredores, nos laboratórios, parque de estacionamento, na vista principal
e traseira.

3.3 Configuração inicial

Após a mesma ser instalada e energizada, deve-se checar se o status corresponde


ao funcional, sendo assim, a câmera analógica foi conectada via cabo no DVR e a IP foi

27
conectada via cabo RJ-45 na porta do roteador ou do dispositivo da rede local que irá
controlar a mesma. Feito isso, através do navegador da Internet, deve-se acessar o
endereço físico no qual a rede endereçou. Foi aberta a página de configuração do
roteador e que verificou-se qual foi o endereçamento destinado à câmera (na maioria
dos casos, algo como 192.16.1.x). Logo aparecerá, uma tela de login, pedindo que seja
inserido o nome de usuário e senha.

Após logar, inicia-se o processo de configuração da câmera, sendo que o usuário


já terá na tela as imagens que estão sendo capturadas naquele instante.

3.4 Definição da rede

A primeira configuração a ser acertada é a rede que estará sendo utilizada. No


caso de uma rede wireless deve-se inserir os campos relacionados ao nome da rede e
suas autenticações para que a mesma possa acessar a rede sem fio. Após a inserção dos
dados e activação do modo wireless, deve-se desconectar o cabo RJ-45 e reinicializar a
câmera. Se o procedimento foi bem-sucedido, o usuário já conseguirá acessar a câmera
utilizando o mesmo procedimento, porém agora já funcionando no modo wireless.

3.5 Criação de um endereço DNS para acesso remoto

A partir desse ponto, a câmera já está funcionando normalmente na rede local,


permitindo seu acesso e configuração de suas funções. Para activar o acesso remoto de
qualquer computador conectado à rede Internet, é necessário que seja criado uma conta
em algum servidor DDNS, para que possa ser definido uma máscara de endereço de
acesso da câmera, uma vez que o endereço IP estará sempre mudando por se tratar de
um IP dinâmico. Um exemplo: o domínio que foi criado para acesso da câmera do
projecto foi http://tcccameraip.dlinkddns.com:5005. Há vários provedores desse tipo de
serviço que não cobram pelo mesmo, por exemplo o da D-Link (basta acessar
www.dlinkddns.com). Após criado a conta e o domínio a ser utilizado, inserir na página
de configurações da câmera os dados da conta criada. Feito isso, a câmera já pode ser
acessada sem que seja necessário digitar o número do IP, bastando digitar apenas o
domínio criado. O próximo passo para acesso remoto é o desbloqueio de portas do
roteador.

28
3.6 Aprimoramento das funções e monitoramento de mais de um ponto

Para melhorar alguns recursos disponíveis ou até mesmo conseguir administrar


mais de um ponto já configurado, é viável o uso de um software de gerenciamento, que
já foi visto anteriormente. Com o funcionamento de todas as câmeras integrado ao
software de gerenciamento e a todos os dispositivos periféricos presentes no sistema,
está configurado o sistema de vigilância e monitoramento via WEB.

29
CONCLUSÃO

Concluímos que montagem de sistema de CFTV é constituído de uma câmera


(equipamento para captação das imagens desejadas), um monitor e um cabo para tráfego
do sinal de vídeo e um DVR. Não podemos esquecer que estes equipamentos
necessitam de energia elétrica para funcionar. A fonte deve ser instalada sempre
próximo a cada câmera.

Com a montagem de sistema de CFTV no IMPLS, vai diminuir o Índice de furto


que tem ocorrido nos últimos tempos, em que nem os seguranças conseguem notar dos
tal factos ocorridos.

Este trabalho teve como Objectivo analisar o sistema de monitoramento e


modelos de instalações bem como os tipos de câmeras usadas pelas empresas, e também
identificar todo processo de instalação desses sistemas, as circunstâncias levadas em
consideração, bem como os benefícios aos clientes que optaram por um sistema de
segurança de monitoramento.

É notável que os sistemas de vigilância criados a partir de câmeras IP possuem


muito mais recursos que aqueles baseados em câmeras analógicas. Além disso, a
integração, interoperabilidade e interatividade dos mesmos fazem com que a partir de
uma simples câmera, possa ser feito uma central de alarmes. Conclui-se, além disso, que
ainda há bastante espaço para desenvolvimento nesse mercado de trabalho, uma vez que
o uso desses sistemas ainda não está muito disseminado. O fabricante de equipamentos
não tem uma preocupação maior na padronização da comunicação das 37 câmeras com
o software de gerenciamento, fazendo com que a mesma só funcione com com um
sistema específico. Isso acarreta alguns problemas como velocidade do software,
recursos disponíveis, indisponibilidade para sistemas híbridos compostos por câmeras
de diversos fabricantes entre outros. Devido à essa carência, existe um mercado pago de
software de gerenciamento onde os preços cobrados são altos, muitas vezes
inviabilizando o uso do mesmo para o usuário final.

Por fim, conclui-se que angola está demasiadamente atrasado com relação ao
uso dessa tecnologia e como foi citado anteriormente, diversas áreas relacionadas a esse
trabalho podem ser exploradas, lembrando que o futuro caminha para uma condição
onde a utilização de dispositivos sem fio, acesso remoto via Web e a integração de
diversos produtos e sistemas será realidade.
30
SUGESTÕES

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Sugerimos para os próximos trabalhos investigativos que focam mais na a
tentativa de desenvolver um software que possa ler qualquer modelo de câmera
analógica e IP ou talvez a criação de drivers para os softwares gratuitos já existentes.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

ARAÚJO, M. L. Fatores competitivos de desempenho em uma empresa de sistemas de


segurança patrimonial: identificação e avaliação sob a ótica do cliente. 2004.

CARLASSARA, D. Visualização de Imagens Capturadas em um Circuito Fechado de


Televisão (CFTV) no Iphone. 2009. Disponível em: <
http://dsc.inf.furb.br/arquivos/tccs/monografias/TCC2009-2-05-VFDiogoCarlassara.pdf
> acesso em: 17 set. 2016.

MORAES, R. F. de. Sistemas de CFTV (Circuito Fechado de Televisão): seu


funcionamento e sua manutenção. 2006. Disponível em: acesso em: 16 set. 2016.

RODRIGUES, S. A. Plano de segurança para as escolas do Estado de São Paulo: o


controle eletrônico através das câmeras. 2009. Disponível em:<
http://www.senac.br/media/60631/apostila_basica_cftv.pdf > acesso em: 17 set. 2016.

RODRIGUES, C. Z. Discurso da Vigilância na escola: o caso do sorria você está sendo


filmado. Congresso Internacional e Interação, 2005, São Leopoldo. Congresso
Internacional Linguagem e Interação, 2005.

SOUZA, L.A.F.de. Tendências actuais nas áreas de segurança pública e de polícia:


revisitar Foucault ou uma nova sociedade do controle? Cadernos da FFC. Marília, v.9,
n.1, p.59-80, 1991.

VERGARA S, (2006), Projectos e relatórios de Pesquisa em Administração. 7ª, São


Paulo, EDITORA ALTAS;

TEIXEIRA. Elisabeth. AS TRÊS METODOLOGIAS: Académica, da Ciência e da


Pesquisa. 6. ed. Belém: Unama.2003;

Tese (Mestrado) – Mestrado Profissionalizante em Engenharia, Escola de Engenharia,


Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, 2004.

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