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Introdução

O procedimento de análise de viabilidade pode ser descrito como um diagnóstico de


pontos estratégicos do negócio, dessa forma, fica mais fácil descobrir o que é viável ou não, e
criar uma forma mais precisa de actuação.

Apesar dos esforços em proporcionar um crescimento sustentável que seja capaz de


alavancar o desenvolvimento do país e oferecer oportunidades de empregos formais, a
economia angolana, ao longo dos anos, vem acumulando uma dívida com milhares de
trabalhadores que saem do mercado de trabalho e encontram dificuldades em retornar e,
muitas vezes não conseguem uma ocupação. Esta situação faz com que muitos desses
trabalhadores migrem para o mercado informal ou até mesmo montar um pequeno
empreendimento com vistas a produzir o seu sustento.

O mercado de Saurimo é viável porque, consideramos uma província em fase de


crescimento no ramo de negócio, então o negócio em Saurimo pode ser bom, lucrável e
rentável. Mais para isso primeiramente deve se estudar o mercado onde vai actuar e conhecer
o tipo de negócio que se pretende fazer.

Seja por falta de oportunidades ou por acreditar em seu lado empreendedor, é facto
que a maioria dos angolanos almeja o sonho de “ser seu próprio patrão”, no entanto, estudos
especializados demonstram que grande parte dos pequenos empreendimentos não consegue se
manter no mercado.

Do ponto de vista social isto é uma pena, já que muitos vêem nos pequenos
empreendimentos um grande potencial de contratações, o que contribui para a redução do
desemprego, como também uma alternativa de aquecimento da economia, desde que tais
empreendimentos sejam consolidados na economia.

Para que se alcance essa consolidação é preciso que o pequeno empreendedor saiba
planear seu negócio, analise que factores internos e externos que influenciarão no seu
Sucesso. É nesse contexto que o Plano de Negócios ganha uma importância fundamental para

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toda pessoa que deseje entrar no mundo do empreendedorismo, pois nele constará um
universo de informações que com certeza serão determinantes tanto para o negócio
pretendido, como optar por outra actividade.

A globalização e a mudança para uma economia baseada no conhecimento têm


relevado com maior dimensão a necessidade vital de se instituir soluções inovadoras nas
empresas existentes.

No município de Saurimo a taxa de desemprego está a aumenta, a Economia está cada


vez mais dependente das empresas, nomeadamente da sua capacidade de gerar emprego e da
sua grande flexibilidade como instrumentos para pôr em prática a capacidade empreendedora
e inovadora, aumentando a riqueza da província.

Este estudo tem grande importância, pois contribui não só para o desenvolvimento e
aprofundamento dos conhecimentos adquiridos pelos autores, mas também para a empresa
objecto de estudo, pois representa um documento de auxílio para a empresa melhorar,
organizar e planear o seu negócio no futuro.

Este plano de negócio é um plano de crescimento ou plano de expansão e compreende


um plano interno, usado para estabelecer as linhas de crescimento ou expansão, com recurso à
própria empresa, aplicando a implementação de mais um turno laboral, que permitirá
aumentar a sua produção e a manter a qualidade actual.

Justificativa

Actualmente nota-se que uma quantidade relevante de pessoas passou a assumir os


riscos da actividade empresarial.

O número de surgimento de pequenos empreendimentos como bares, lanchonetes,


vídeo-locadoras, etc., porém, chama a atenção que muitos deles não conseguem firmar-se e as
causas podem ser várias desde a escolha do local e até a da clientela.

Estudar a viabilidade desses empreendimentos torna-se importante para que o


empreendedor sobreviva ou não no mercado. Para o contabilista é uma oportunidade de fazer
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uso de suas técnicas, adequando-as ao nível do empreendimento, e desse modo se mostrar
versátil nessa nova realidade da economia.

Situação Problemática

Considerando o facto de que a atitude de montar um pequeno empreendimento


caracteriza o risco empresarial e que muitos dos pequenos empreendimentos não conseguem
sobreviver, torna-se interessante pesquisar sobre a viabilidade dos mesmos, de modo a
mostrar para o pequeno empreendedor as suas reais chances no mercado.

Como é que análise de viabilidade vai ajudar os jovens empreendedores a elaborarem


um plano de negócio viável dentro do mercado de Saurimo?

Definição do tema

O presente tema é definido como um processo que envolve uma série de estudos
relacionados com o mercado, com o objectivo de avaliar se o investimento de uma
determinada empresa é viável ou não. No município de Saurimo a análise de viabilidade
define-se como uma via de grande relevância que ajuda os empreendedores a elaborar um
plano de negócio eficiente e identificar as oportunidades de negócio que o mercado oferece.

Delimitação do Tema

Este tema está limitado a criação de um bar. Avaliar o consumo, a segmentação e a


tendência de crescimento para este mercado para os próximos anos e a verificação de sua
viabilidade financeira.

Objectivos Geral

Apresentar um estudo sobre a viabilidade de um pequeno empreendimento, no caso,


a montagem de um bar, baseado em um plano de negócios, para determinação de seu êxito.

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Específicos

 Descrever o referencial teoria sobre análise de viabilidade de negócio;

 Demonstrar como se fazer uma adequada avaliação dos custos dos produtos
ofertados;

 Levar o empreendedor a adoptar critérios na escolha do ramo de actuação

Hipóteses

Partindo-se do pressuposto de que pequenos empreendimentos são feitos por pessoas


sem experiência administrativa, apresentamos as seguintes hipóteses:

 Falta de experiência no ramo;

 Má avaliação de custo dos produtos ofertados;

 Escolha do ramo de actuação feita de forma aleatória, intuitiva.

METODOLOGIA

Tipos de pesquisa

 Quanto aos meios, vamos usar, pesquisa de campo, bibliográfica.

Pesquisa Bibliográfica

A presente pesquisa será realizada através de um estudo sistematizado desenvolvido


com base em material publicado em livros, revistas especializadas e jornais.

Será do tipo estudo de caso, pois pretende avaliar a viabilidade de um pequeno


empreendimento dentro do contexto actual.

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População e Amostra

A população da pesquisa de campo é os empreendedores do mercado de Saurimo


composto por 10 empresas.

A amostra será as quatro empresas que faremos o estudo.

 Bar Link Space;

 Bar dos Kambas;

 Bar Katchokwe Bom;

 Bar Cerveijão.

Colecta de dados e instrumentos

A colecta de dados será feita através da pesquisa de preço dos itens que comporão o
produto ofertado no empreendimento

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CAPÍTULO I- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1.1 Plano de Negócio

O plano de negócio deriva da tradução e do modelo americano «businessplan», de


acordo com Nagakawa (2011). Para Simoneaux e Stroud (2011), um plano de negócio bem
elaborado ajuda a traçar o caminho desde onde a empresa se encontra hoje, até onde se deseja
que ela chegue no futuro, identificando metas, obstáculos e rotas desejadas ao longo do
caminho.

Dornela (2005), refere que o plano de negócio é a parte fundamental do processo


empreendedor. Os empreendedores precisam de saber planear suas secções e delinear as
estratégias da empresa a ser criada ou em crescimento.

Dornelas (2005, pg 128), expõe os seis (6), principais motivos de se preparar um


plano de negócios:

1. Entender e estabelecer directrizes para o seu negócio;


2. Gerênciar de forma mais eficaz a empresa e tomar decisões acertadas;
3. Monitorar o dia-a-dia da empresa e tomar acções correctivas quando
necessário;
4. Conseguir financiamento e recurso junto a bancos;
5. Identificar oportunidades e transformá-las em diferencial competitivo para a
empresa;
6. Estabelecer uma comunicação interna eficaz, na empresa e vencer o público
externo (fornecedores, parceiros, clientes, bancos, investidores, associações etc.).

Para o Chiavenato (2006), plano de negócio é um conjunto de dados e informações


sobre o futuro empreendimento, que define as suas principais características para
proporcionar uma análise da sua viabilidade bem como de seus riscos.

O Chiavenato (2006), o plano de negócio permite melhorar as condições de


planeamento, organização, direcção, avaliação e controle do negócio. Vale lembrar que o
plano de negócio não é estático e, para maximizar os benefícios de sua utilização, é

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importante realizar revisões contínuas e actualizá-lo de acordo com as mudanças ocorridas
tanto no ambiente externo quanto no ambiente interno.

É através do plano de negócio que o administrador consegue definir os rumos actuais e


futuros de seu empreendimento. O principal usuário do plano de negócio é o próprio
empreendedor, que está diante de uma ferramenta que o faz mergulhar profundamente na
análise de seu negócio, diminuindo sua taxa de risco e subsidiando suas decisões
(DOLABELA, 2008, pg. 75).

O Plano de Negócio, do Inglês «Businessplan» nada mais é que linguagem para


descrever de forma completa o que é ou deseja uma empresa. A resposta para pergunta, o que
é uma empresa? Induz a diferentes respostas dependendo de quem a realiza. O fornecedor
quer saber qual a capacidade de empresa em honrar as dívidas, o potencial sócio sobre o
futuro do negócio e já o financiador sobre a saúde financeira. Desta maneira surge um
documento que fornece todas as respostas sobre a empresa, e acima de tudo, proporciona ao
empreendedor uma profunda análise de seu negócio, diminuindo a taxa de risco e subsidiando
suas decisões ( DOLABELA, 2008).

Dentro da empresa:

O plano de negócios é uma ferramenta operacional, ao qual se recorre sempre que


houver dúvidas com relação a que rumo tomar;

É fonte de consulta sobre o estágio já atingido pela empresa com relação às metas
iniciais e mensuração de desempenho;

Fora da Empresa:

O plano de negócios é um importante aliado no momento em que se buscam parcerias.

O empreendedor, ao chegar em uma reunião para vender sua ideia, precisará


apresentar dados consistentes, embaçados em estudos que comprovem a viabilidade técnica e
económica do negócio;

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É uma importante ferramenta de captação de recursos financeiros ou económicos. Se a
empresa precisa de capital, uma boa estratégia será apresentar seu plano de negócios,
permitindo que o potencial de seu negócio seja identificado tanto pelo gerente do banco, como
pelos demais investidores.

1.2 Estrutura de um plano de negócios

O Plano de Negócios é composto por várias secções que se relacionam e permitem


um entendimento global do negócio de forma escrita em poucas páginas.

A seguir mostraremos um modelo padrão de Plano de Negócios que foi elaborado


após vários estudos e observações de planos de empresas reais, onde cada secção será
explicada sucintamente de modo a facilitar o entendimento do assunto.

1.2.1 Capa

É a primeira página do plano de negócio, segundo o Dornelas (2005, P , 234), a capa


deve conter as seguintes informações:

1. Nome da empresa
2. Endereço da empresa
3. Telefone da empresa
4. Endereço electrónico do site e Email da empresa
5. Logótipo
6. Nomes, Cargos, Endereços e Telefone dos proprietários da empresa (Dados do
Gerente)
7. Mês e o ano em que o plano foi feito
8. Número de cópias
9. Nome de quem fez o Plano de Negócio.

1.2.2 Sumário

O sumário deve conter o título de todas as secções e subsecções do Plano e suas


respectivas páginas. É comum que o leitor de um plano de negócio se interesse mais por uma

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secção específica, por isso é necessário facilitar para que ele a encontre com rapidez
(Dornelas, 2005).

1.2.3 Sumário executivo

É a parte principal do plano de negócio, e deve apresentar um resumo do que será


apresentado na sequência, pretendo a atenção do leitor e criando interesse (Dornelas 2005). O
autor enfatiza ainda a necessidade de elaborar o sumário executivo como última etapa de
descrição do plano de negócio, pois é mais fácil escrever uma síntese eficiente e coerente
tendo o plano de negócio pronto.

E finalmente Dornela (2005), Explica que, o sumário executivo deve ser escrito
pensando em seus leitores ou seu público-alvo, dando ênfase nos assuntos que mais os
interessem.

1.2.4 Planeamento Estratégico do negócio

O planeamento Estratégico é o processo de elaboração de estratégia numa empresa,


no qual se define a relação entre a organização, o meio ambiente e os objectivos
organizacional, definido a posição da empresa (Maximiano, 2006).

Segundo Kotler (2000, p. 86), Planeamento Estratégico é definido como o processo


regencial de desenvolver e manter um ajuste viável entre os objectivos, habilidades e recursos
da empresa e as mudanças e oportunidades de mercado em contínua mudança. O objectivo do
Planeamento Estratégico é orientar e reorientar os negócios e produtos da empresa de modo
que gere lucro e crescimento almejado.

Segundo Kerzener (2002, pg. 109), Planeamento Estratégico é o processo de elaborar


e implementar decisões sobre o rumo futuro da organização. Trata-se de um processo
fundamental para a sobrevivência de todas as organizações, pois é por meio dele que a
empresa se adapta a seu ambiente em constante mutuação, sendo, assim, eficaz para todos os
níveis e tipo de organização.

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1.2.5 Descrição da Empresa

Nesta etapa é apresentado um breve resumo da organização da empresa, Sua história


e seu status actual, crescimento dos últimos anos, sua razão social, impostos, estrutura
organizacional, localização, parcerias, serviços tercia rizados, (Dornelas, 2005).

DORNELAS (2005), explica que o mais importante desta etapa é enfatizar o quadro
de funcionários altamente qualificados da empresa. O principal foco dos investidores é a
equipe de gestão a oportunidade de mercado, a ideia inovadora e as perspectivas de lucro são
sempre analisadas em detrimento do quadro de funcionários.

1.2.6 Produtos e Serviços

Segundo Kotler (1998), um Produto é considerado qualquer artigo eu tenha como


objectivo de satisfazer uma necessidade específico de um consumidor e pode ser algo
tangível. Serviço é qualquer ato ou desempenho que uma parte possa oferecer a outra e que
seja essencialmente intangível e não resulte na propriedade de nada. A sua Produção pode ou
não estar vinculada a um produto físico.

Conforme Chiavenato (2003), cada Produto/Serviço apresenta determinados


componentes tangíveis como: marca, logótipo, embalagem, qualidade e preço. Todos são
importantes, principalmente quando visualizados pelo cliente. Como se trata de uma empresa
de serviço, a criação de uma logo marca e estratégias de preço compatíveis como o serviço e o
mercado são pontos chaves que influenciarão na comercialização.

1.2.7 Análise de Mercado

Para Dornela (2005), análise de mercado é a parte mais difícil de realizar do plano de
negócio, pois a estratégia de todo o negócio depende da abordagem do mercado consumidor.
O empreendedor deve procurar sempre a diferenciar da concorrência agregado mais valor a
seu serviço e buscar a captação continua de clientes.

Segundo Casarotto (2002, pg. 89), análise de mercado é o primeiro ponto de


definições do projecto. Esta etapa será o aprofundamento do estudo de mercado visto na

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análise ambiental externa, que nada mais é do que a identificação de ameaças e
oportunidades, uma vez que busca definir estratégias.

Segundo Chiavenato (2007, pg. 75), análise de mercado é o levantamento e a


investigação dos fenómenos que ocorrem no processo de trocas e de intercâmbios de
mercadorias do produtor ao consumidor. Representa a colecta de informações úteis para que
se possa conhecer o mercado.

1.2.8 Plano de Marketing

Segundo a AMA (American Marketing Association, 2013), o Marketing é a


actividade, o conjunto de instruções e processos para criar, comunicar entregar e trocar ofertas
que tenham valor para consumidores, parceiros e sociedade em geral. Trata-se de meios de
que uma organização dispõe para promover, nos públicos pelos quais se interessa os
comportamentos favoráveis á realização dos seus próprios objectivos.

Conforme o Chiavenato (2008), o Plano de Marketing é um conjunto de acções


destinadas a criar e desenvolver serviços, disponibilizá-los no mercado, instituir propaganda,
promoção, e preço que devem estar orientados para o cliente, suas necessidades e
expectativas, e como retorno proporcionar os meios para garantir o seu ciclo produtivo.

As estratégias de marketing são os meios e métodos necessário que a empresa utiliza


para atingir esse objectivo. Normalmente essas estratégias se referem ao composto de
marketing ou 4Ps (quatro pés): produto, preço, praça e promoção DORNELAS, 2005).

Produto: é o objecto principal de comercialização, desenvolvido para satisfazer as


necessidades e desejo de determinado público. Vale ressaltar que por produto entende-se tudo
aquilo que for possível de troca. Desta maneira, o produto possui como função principal
proporcionar benefícios a seus compradores (LAS CASAS, 2006).

Preço: De acordo com Kotler (1978), frente à acirrada concorrência dos dias de hoje,
um dos factores que mais influencia o consumidor na escolha de seus produtos é o preço. Em
alguns casos quando a concorrência atinge o nível muito alto, o preço é o único factor de
diferenciação.
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Praça: O conceito de praça envolve as diferentes maneiras que a empresa pode
utilizar para levar o produto até o consumidor. As decisões envolvem o canal de distribuição,
o cliente que se deseja alcançar e a distribuição física do produto ou serviço no local de
comercialização, levando em conta as estratégias pré-estabelecidas (DOLABELA, 2008).

Promoção: A promoção no campo de marketing diz respeito a todo e qualquer


esforço realizado a fim de persuadir as pessoas a comprarem determinado produto ou usarem
determinado serviço. (DOLABELA, 2008).

1.2.9 Plano Financeiro

Segundo Dornela (2005), o Plano financeiro deve revelar em números toda a


realidade da empresa, apresentar todas as acções planeadas através de projecções futuras e
conter entes como: investimento financeiro, Custos fixos, Custos com mão-de-obra, Despesa
com vendas e matérias-primas, depreciações, previsão de vendas e cargas de impostos. As
informações de plano do negócio devem demonstrar a necessidade de capital da empresa, bem
como: Rentabilidade prevista e o ponto de equilíbrio das vendas.

Segundo IAPMEI (2013), existem um plano financeiro, denominado Plano de


crescimento ou Plano de expansão que é o caso do projecto apresentado. Trata-se de um plano
interno, usado para estabelecer as linhas de crescimento ou expansão com recurso a própria
empresa, que poderá não conter os detalhes financeiros de toda a empresa, mais deverá conter,
no mínimo o conjunto de demonstração financeiras que se fariam para um Start-upPlan,
orientados à nova ideia.

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1.3 Tamanho de um plano de Negócio

Não existe um tamanho ideal ou quantidade exacta de páginas para o Plano de


Negócios. O que se recomenda é escreve-lo de acordo com as necessidades do público-alvo
que lerá o plano de negócios.

Para o Buarque (1984, pg. 71), sobre o assunto, onde ele declara que o tamanho de
um projecto é a sua capacidade de produção durante um período de tempo que se considera
normal para as circunstâncias e o tipo de projecto a tratar. O tamanho adequado é aquele que
conduz ao custo unitário mínimo, para atender à demanda actual, ao mesmo tempo em que
tenha capacidade disponível para atender à procura futura.

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CAPÍTULO II- ANÁLISE DE VIABILIDADE DE NEGÓCIO NO
MUNICÍPIO DE SAURIMO. ESTUDO DE CASO BAR DO PAPÁ

Considerações iniciais sobre o empreendimento.

Qual o tipo de empreendimento? O negócio em pauta é um bar, o qual pretende se


mostrar como alternativa de lazer e descontracção para o público adulto.

Qual o público alvo? O empreendimento pretende atingir o público adulto na faixa de


18 anos em diante, obedecendo as normas para venda de bebidas alcoólicas, pertencentes às
classes sociais “c” em diante, observados o nível social das pessoas que moram em torno do
empreendimento, bem como de pessoas que transitam pela rua onde está localizado o
empreendimento.

Qual a situação do empreendimento? O empreendimento encontra-se em fase de


planeamento e colecta de dados para a mensuração de seu investimento.

Qual o perfil do empreendimento? Trata-se de uma sociedade por Quota.

Qual a fonte de recursos? Os recursos necessários à implantação do empreendimento


serão de carácter próprio.

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PLANO DE NEGÓCIOS

BAR DO PAPÁ

2.1 Sumário Executivo

Este Plano de Negócios tem por objectivo dar suporte técnico ao pequeno
empreendedor na tomada de decisão sobre a montagem de uma empresa no segmento de
BAR.

A empresa se chamará “Bar DO PAPÁ”, instalado em um conjunto habitacional no


bairro Sassamba, e pretende oferecer um ambiente agradável com música ambiente, bebidas
geladas, bebidas quentes e degustações aos seus clientes pertencentes às classes sociais “C”
em diante.

O Bar do Papá está em fase de inicial e tem por objectivo a sua consolidação no
segmento de mercado, proporcionando sustentabilidade ao seu empreendedor, uma vez que se
apresenta como alternativa de renda.

Seu produto principal foi seleccionado mediante uma pesquisa sobre a preferência da
população de saurimo sobre Cervejas, na qual se destacaram as seguintes: Cuca, Nocal, Eka e
Tigra, estas quatro as oferecidas pelo bar.

O empreendimento também leva em consideração uma pesquisa do Sidicerv, na qual


aponta Angola como um grande produtor de cerveja, tendo uma média percapta de 50,3 litros
da bebida ao ano.

Com base nas projecções do Plano financeiro é possível perceber que o


empreendimento tem tendência de alcançar seu objectivo do 3º ano em diante, porém, o que
chama a atenção é o retorno do investimento no 1º ano.

2.2 Descrição da Empresa

O empreendimento chama-se “BAR DO PAPÁ” e pretende oferecer aos seus clientes


os produtos e serviços do ramo de bar, ou seja, um ambiente agradável onde os clientes
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poderão encontrar amigos, conversarem, tomar bebidas “geladas” ou “quentes”, acompanhado
de degustações, etc.

O Bar do Papá terá seu endereço no bairro Sassamba, onde tem por objectivo se
consolidar como alternativa de momentos de descontracção para seus clientes, que na maioria
são das classes “C” em diante. Por esta razão, não será um bar sofisticado, mas sim, um
empreendimento que procura consolidar-se no segmento, com vistas a agregar um bom
número de clientes.

2.3 Plano Estratégico

O empreendimento “BAR DO PAPÁ” encontra-se em fase inicial de planeamento e


tem por objectivo se consolidar como alternativa no segmento, procurando agregar clientes
das classes “C” em diante, com atendimento e produtos de qualidade a preços acessíveis. O
empreendedor aposta principalmente no mercado de bebidas geladas, já que o clima quente
não só da região, mas de todo o país, o qual é visto como mercado em potencial pelos grandes
fabricantes de cerveja e de refrigerante, favorece um alto grau de consumo desses produtos.

Vale ressaltar também o tradicional costume da população em procurar, após a


jornada de trabalho, sobretudo nos dias de sexta-feira em diante, lugares agradáveis onde
possam desfrutar de momentos de descontracção e distracção, onde possam escutar música
ambiente ou simplesmente assistir o noticiário local/nacional.

2.4 Produtos e Serviços

Os produtos oferecidos tiveram como base uma pesquisa que procurou observar os
tipos de produtos consumidos na maioria dos bares, em especial os que se encaixam no perfil
do empreendimento.

Cervejas: Cuca, Nocal, Eka, Tigra, Fino.

Refrigerantes: Coca-cola, Fanta, Sprite, Blue, Sumol, Água.

Sidra e Energético: Booster, Xxl Energy, Sped, Smirnoff.

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Wiski: Ballantines, beste whisky, White Horse, Black&White, Jameson, Red Label,
Clan Mac Gregor.

Gim: DryginZenskl, Gibsons, Gim Gordon.

Licor:Amarula, Tequila, Malibo, Vodga Preta.

2.4 Estudo de Mercado

Mercado Alvo

O nosso mercado alvo é o bairro do Sassamba.

Cliente Alvo

Os nossos clientes alvos são os moradores do bairro Sassamba e não só.

2.5 Plano de Marketing

O Bar do Papá, como já mencionado, tem a pretensão de ser um grande


empreendimento do segmento. Partindo desse ponto, poderá investir maciçamente em
publicidade para sua inauguração, tendo de procurar alternativas para que as pessoas saibam
de sua implantação.

As estratégias utilizadas pelo Bar serão baseadas principalmente em publicidades e


na propaganda “boca-a-boca”, onde seus clientes iniciais recomendarão a outras pessoas o
espaço do empreendimento, bem como os seus produtos, atendimento, etc. Poderão também
ser adoptadas promoções iniciais, sugerindo um desconto quando o cliente alcançar
determinada quantidade de cerveja consumida, desconto para clientes fiéis, enfim, estratégias
que visem agregar clientes, através de bom atendimento e preços acessíveis.

2.6 Plano Financeiro

Começaremos o plano financeiro com o levantamento do investimento inicial do


empreendimento, levando em consideração a aplicação dos recursos em activo fixo, activo
circulante, despesas pré-operacionais e fixas, tendo por base preços colectados em pesquisa de
mercado de todos os itens apresentados.

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Tabela-1 Orçamento dos investimentos do activo permanente

Item Descrição Qtd Preço Valor


01 Geleira grande 1 150.000,00 150.000,00
02 Arca de Dois cesto 1 160.000,00 160.000,00
03 Chapa á gás 1 70.000,00 70.000,00
04 Fogão 1 12.000,00 12.000,00
05 Botija de gás 2 20.000,00 40.000,00
06 Copo tipo taça 100 300,00 30 000,00
07 Copo Jarrão 40 500,00 20.000,00
08 Copo de shot 25 400,00 10.000,00
09 Talheres 50 100,00 10.000,00
10 Pratos 50 500,00 25.000,00
11 Porta lenço 15 100,00 1.500,00
12 Jogo de Mesa/4cad 5 15.000,00 75.000,00
Bandeja de
13 alumínio 15 1.000,00 15.000,00
TOTAL 618.500,00

Tabela-2 Orçamento do Stock de mercadorias

Item Descriçao Qtd Preço Valor


01 Cerveja 40 3.200,00 128.000,00
3.500,00
02 Refrigerante 20 70.000,00
03 Wisky 10 4.000,00 40.000,00
04 Vodga 10 3.000,00 30.000,00
05 Run 5 2.500,00 12.500,00
06 Gin 5 2.500,00 12.500,00
07 Vinho 20 3.000,00 60.000,00
08 Água mineral 20 150,00 3.000,00
TOTA
L 356.000,00

Consideramos os itens acima como stock de produtos pois os mesmos não agregam
custos de transformação, portanto prontos para a venda. Também ressaltamos que alguns
produtos possuem alta rotatividade de stock (como é o caso da cerveja e do refrigerante), e
outros uma renovação de stock mais lenta (bebidas quentes em geral), portanto, optamos por
elaborar um orçamento baseado na renovação de stock em torno de 01 (uma) semana para
bebidas geladas e 01 (um) mês para bebidas quentes.
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O Bar do Papá oferecerá aos seus clientes degustações para acompanhamentos de
bebidas geladas ou quentes. Os itens a seguir foram orçados conforme oferta de produtos mais
comuns encontrados nos bares em geral e levando em consideração uma renovação de stock
de 01 (uma) semana.

Tabela-3 Orçamento dos custos directos de produtos

Item Descriçao Qtd Preço Valor


01 Batata 2 5.000,00 10.000,00
02 Bacon 5 6.000,00 30.000,000
03 Linguiça 5 7.000,00 35.000,00
04 Coxa 3 10.000,00 30.000,00
05 Moela 3 3.000,00 9.000,00
06 Carne bovina 5 3.500,00 17.500,00
07 Choriço 2 4.500,00 9.000,00
08 Limão 20 50,00 1.000,00
09 Molho ingles 5 500,00 2.500,00
10 Sal p/churrasco 10 250,00 2.500,00
TOTA
L 146.500,00

Os orçamentos a seguir referem-se a despesas operacionais e despesas pré-


operacionais necessárias à implantação e funcionamento do empreendimento. Neste caso a
intenção foi de mensurar o total de desembolsos que ocorrerão mensalmente em decorrência
de sua operacionalização e o desembolso inicial necessário à sua legalização.

Tabela-4 Orçamento dos custos/despesas indirectos

Q
Item Descrição Qtd Preço Valor
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01 Palito de dente 10 150,00 1.500,00
02 Lenço de papel c/ 50 10 300 3.000,00
03 Saco p/ lixo 30l 15 50,00 750,00
Detergente lava
04 louças 5 750,00 3.750,00
05 Papel higiênico 10 200,00 2.000,00
06 Sabonete 10 200,00 2.000,00
07 Desinfetante 750ml 5 1.500,00 7.500,00
08 Sabão em pó 500g 10 200,00 2.000,00
TOTA
L 22.500,00

Tabela-5 Orçamento das Despesas pré-operacionais

Item Descrição Qtd Preço Valor


01 Consultoria 100.000,00 100.000,00
Legalização da
02 empresa 80.000,00 80.000,00
TOTA
L 180.000,00

Tabela-6 Orçamento das Despesas fixas

Item Descriçao Qtd Preço Valor


01 Água 3.300,00 3.300,00
02 Energia Electrica 4.000,00 4.000,00
TOTAL 7.300,00

PROVISÃO P/ CONTINGÊNCIAS = 200.000,00

TOTAL ORÇAMENTO = 1.530.800,00

O total orçado refere-se ao custo de implantação do empreendimento, onde levamos


em consideração que o empreendedor não terá despesas com aluguer, já que o Bar funcionará
em uma residência e nem com salários de trabalhadores, trata-se, pois, de um
empreendimento de carácter Amigável, reduzindo, desse modo, despesas com encargos
sociais de funcionários. Achamos importante formar uma provisão para despesas/custos
contingências, para que o empreendimento tenha segurança no caso de pequenos imprevistos.

20
Tendo por base os orçamentos necessários ao início do empreendimento,
apresentamos a projecção do Balanço Inicial, onde evidenciamos as origens e aplicações dos
recursos.

Tabela-7 Balanço Inicial da Empresa

Activo Capital Próprio e Passivo


Activo não corrente Capital próprio
11 Imobiliz. Corpóreas 618.500,00 51 Capital 1.154.800,00
12 Imobiliz. Incorpóreas 180.000,00 total capital próprio 1.154.800,00
total Activo não corrente 798.500,00
Passivo
Activo Corrente Passivo não corrente
Compra de Materias primas
21.1 e sub. 146.500,00 39 Provisoes p/outros risc. Enc 200.000,00
26 Mercadorias 356.000,00 Passivo corrente
45 Caixa 229.800,00 33 Empréstimo 176.000,00
total Activo corrente 732.300,00
Total passivo 376.000,00
1.530.800,0 Total capital próprio e
Total do Activo 0 passivo 1.530.800,00

O Balanço Inicial apresentado foi baseado no plano de investimento onde foram


orçados, o preço de mercado, os itens necessários ao funcionamento do empreendimento tais
como Cervejas,Wisky, material para a produção das degustações, etc.

Tabela-8 Demonstração de Resultado

Designação Ano-1 Ano-2 Ano-3


Vendas líquidas 1.530.800,00 1.745.112,00 1.989.427,68
- Custo das vendas 504.000,00 574.560,00 654.998,4
= Margem bruta 1.026.800,00 1.170.552,00 1.334.429,28

21
- Custo ADM 180.000,00 205.200,00 233.928,00
= R/OPER/Líquido 846.800,00 965.352,00 1.100.501,28
- Custo financeiro 87.600,00 99.864,00 113.844,96
= Res/Depo/da F/fin 759.200,00 865.488,00 3.675.788,64
- Outros cus/d funç 40.000,00 45.600,00 986.656,32
R.L.DO EXERC 719.200,00 819.888,00 934.672,32

Demonstração de resultado: é a demonstração financeira que apresenta os resultados


das operações de uma empresa durante um determinado período em que os diversos custos
são classificados de acordo com a sua função como parte do custo das vendas e das
actividades de distribuição ou administrativas.

A seguir apresentamos o fluxo de caixa com horizonte para 03 (três) anos, de modo a
demonstrar o comportamento do empreendimento nesse período.

Tabela-9 Fluxo de Caixa

Descrição Ano 1 Ano 2 Ano 3

Recebimento 1.530.800,0 1.745.112,00 1.989.427,68


0
Pagamento
22
Custos/despesa/indirecto 270.000,00 307.800,00 350.892,00
Custos/despesas fixas 87.600,00 99.864,00 113.844,96
Outros custos 40.000,00 45.600,00 51.984,00
Custo total 397.600,00 453.264,00 516.720,00
1.113.200,0
Saldo de caixa 0 1.291.848,00 1.473.157,68

Fluxo de caixa: é um instrumento de gestão financeira que projecta para períodos


futuros das entradas e as saídas de recursos financeiros da empresa, indicando como será o
saldo de caixa para o período projectado.

Os valores apresentados foram calculados partir do ano-1 e corrigidos a uma taxa de


crescimento de 14% para os produtos vendidos.

Resultado Líquido

Rentabilidade do Capital Próprio =______________________ *100

Capital Próprio

Ano-1

719.200,00

23
RCP=____________________*100= 62,27%

1.154.800,00

Ano-2

819.888,00

RCP=____________________*100= 70,99%

1.154.800,00

Ano-3

934.672,32

RCP=_________________*100= 80,93%

1.154.800,00

TIR= 14%

Payback= Investimento inicial/ Resultado médio do Fluxo de caixa

Ano Fluxo de caixa (valor médio)

01 397.610
02 454.243
03 517.162

Calculamos o Payback da seguinte forma:

Ano1 + Ano2

24
397.610,00+454.243,00= 851.853,00

Falta 678.947,00 para completar o valor investido que é 1.530.800,00

Então fez se 678.947,00/517.162,00= 1,3 anos

1,3 anos x 12= 15,6 meses

0,6 x 30= 18 dias

Payback= 1 ano, 15 meses e 18 dias.

O projecto é viável, a meta projectada era payback de 3 anos, mas o payback é de 1 ano, 15
meses e 18 dias. Isso quer dizer que o retorno do capital investido será em um ano e quinze
meses e dezoito dias.

Ano Fluxo de caixa


01 1.113.200,00
02 1.291.848,00
03 1.473.157,68

VAL= Ano 1+ Ano2 + Ano3

(1+0.14) (1+0,14)x2 (1+0,14)x3

VAL= 1.113.200,00 + 1.291.848,00 + 1.473.157,68

(1,14) (2,28) (3,42)

VAL= 976.491.2 + 566.600,00 + 430.947,8

VAL= 1.973.839,00 – 1.530.800,00

VAL=443.039,00

A empresa pode investir porque o VAL final é positivo.

25
CONCLUSÃO

Concluímos que o presente trabalho tem grande relevância, pois contribui não só
para o desenvolvimento e aprofundamento dos conhecimentos adquiridos pelos autores, mas
também para a empresa como objecto de estudo, pois representa um documento de auxílio
para melhorar, organizar e planear a empresa no futuro.

Os valores apresentados na demonstração de resultado e no fluxo de caixa foram


calculados a partir do primeiro ano-1 com a implementação para o segundo e o terceiro ano
com uma taxa de acréscimo de 14% para os produtos vendidos.

Na rentabilidade do Capital Próprio com os valores apresentados de um ano para


outro, a empresa continuará a mostrar uma boa capacidade para gerar lucros.

A empresa deve investir, pois o VAL do projecto é positivo, e indique-se que o


mesmo é viável.
26
Além do estudo de mercado é necessário que o empreendedor seja conhecedor da
actividade que será desenvolvida e das influências que o mercado terá sobre o seu
empreendimento em se tratando de concorrência, economia, clientela pública.

SUGESTÕES

Sugerimos a todas pessoas que desejam abrir um negócio primeiramente deve fazer
um plano de negócio, porque ele nos permite melhorar as condições do planeamento,
organização, direcção, avaliação e controle do negócio.

27
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

BUARQUE. C (1984), Avaliação Económica de Projectos: uma


apresentaçãodidáctica. Colaboração de Hugo Javier Ochoa. Rio de Janeiro: Campus;

CASAROTTO. F(2002), Projecto de Negócio: estratégia e estudo de viabilidade.1ª


Ed .2ªTiragem. São Paulo: Altas.

CHIAVENATO. I, (2007), Empreendedorismo: dando asas ao espírito


empreendedor: empreendedorismo e viabilidade de novas empresas: um guia eficiente para
iniciar e trocar seu próprio negócio-2. Ed. Rev. E actualizada. São Paulo;

CHIAVENATO. I, (2003), Planeamento Estratégico. Rio de Janeiro: Editora


Elsevier;

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em:http//www.iapmei.pt/iapmei-art-02.php?id=171&temaid=18,acedido em 17 setembro de
2014;

KERZNER. H (2002), Gestão de projecto: as melhores práticas. 1ª Ed. Porto A legre:


Bookman.

28
Kotler. P (1978). Administração de Marketing: análise, planeamento e controle. São
Paulo;

Kotler. P (1998). Administração de Marketing, análise, planeamento e controle. 5ª.


ed. São Paulo: Atlas;

Kotler. P (2000). Administração de Marketing. 10. Edição São Paulo: Editora


Pearson Prentice Hall;

LAS CASAS. L. (2006), Administração de Marketing: conceito, planeamento e


aplicações à realidade brasileira. São Paulo: Altas;

Maximiano, A C (2006). Teoria Geral da Administração: da revolução urbano a


revolução digital. 6ª, ed. São Paulo Altas;

Simoneaux, S. & Stroud, C (2011). A Business Plan: The GPS for Your Company.
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Nagakawa, M. (2011).Plano de negócio: teoriageral. Burueri: Manole;

VERGARA S, (2006), Projectos e relatórios de Pesquisa em Administração. 7ª, São


Paulo, EDITORA ALTAS;

TEIXEIRA. Elisabeth. AS TRÊS METODOLOGIAS: Académica, da Ciência e da


Pesquisa. 6. ed. Belém: Unama.2003;

29
ANEXO
30
Bar do Papá

Estudo de Mercado

Questionário

1) Nome:__________________; 2) Sexo: ( ) M__ ( ) F; 3) Idade:___anos

4) Estado Civil: ( ) Solteiro/a, ( ) Casado/a, ( ) viúvo/a


5) Gostas de ficar num bar. Sim ( ) não ( )
6) O que lhe leva a frequentar um bar?
7) Quais são as bebidas que mais consomes em um bar?
8) Já se sentiu satisfeito com atendimento no bar? Sim ( ) não ( )
9) Quais são os principais problemas que os bares apresentam?
10) Quantos bares tem nesta zona? Um ( ) dois ( ) ou mais ( )
11) Quais são os melhores bares?
12) Se implementarmos um Bar nesta zona, aderias? Sim ( ) não ( )

31
32

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