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Algo que intriga a todos os homens: “Como deixar uma mulher feliz? Elas
reclamam de tudo!”. Caros leitores, tenho uma ótima notícia: a resposta de
como lidar com sua mulher está a sua frente, ela tenta te dizer e mostrar, talvez
você não esteja conseguindo enxergar tão bem! Cada mulher que conheço se
comporta de maneira distinta nos relacionamentos, mas, generalizando,
existem três tipos de mulheres: as grudadas, as fáceis de lidar, e as que tentam
se relacionar de maneira saudável. Normalmente, essa última é a mais
tranqüila para um relacionamento e com certeza já teve experiências para
saber dosar a liberdade com o grude.
Mas vamos lá: vou tentar descrever nossa mente com relação a alguns tópicos.
Sexo:
Adoramos! Aquela que disser que não é porque não conheceu um parceiro
que a levasse para as nuvens. O sexo para nós está muito mais relacionado ao
físico, o tato, as carícias, beijos, romance, por isso as preliminares são tão
importantes para deixar uma mulher pronta! Hoje em dia as mulheres querem
encontrar homens que satisfaçam seus desejos mais íntimos, que dividam
fantasias e que mostrem a importância do nosso prazer. Isso acabou gerando
um peso maior para os homens. A maioria acaba tendo mais de um parceiro o
que gera comparação. Permita que as mulheres mostrem e digam o que
gostam. Nem todas são iguais. O que excita uma, pode desestimular outra.
Mas e o sexo casual? Está cada vez mais normal, mas não são todas que se
sentem bem com essa situação. Infelizmente, ainda não conseguimos não
esperar o telefonema do dia seguinte. O sexo ainda possui uma conotação de
grande intimidade para a maioria. Portanto, tentem perceber com que tipo de
mulher estão indo para a cama.
Amor:
Mulheres não sofrem; se desesperam. Porém, acredito que sejam mais fortes
para agüentar traições, ser deixada e ouvir um tchau. Na realidade, o amor
ainda é muito importante e todas querem encontrar sua cara-metade, viver uma
grande história de amor. Mas quer um amor recíproco, quer dar e receber, se
sentir amada. Mulher adora perceber que seu parceiro só tem olhos para ela.
Romantismo:
Por mais que uma mulher diga que odeia romantismo, é mentira! Não tem uma
mulher que não fica empolgada e feliz com flores surpresas, um pedido de
casamento ou presentes inesperados. Já ouvi de muitas amigas anti-
romantismo, histórias lindas que me contavam os olhos brilhando. Logo,
rapazes não deixem o romantismo morrer. Isso sustenta a relação, empolga e
traz um diferencial para a rotina.
Relacionamento:
Historicamente, as mulheres sempre viveram juntas e ficavam na caverna
enquanto os homens saiam para caçar. A principal atividade era conversar com
as comadres e cuidardas crianças e do lar. O mundo está mudando, mas
algumas características não mudam tão rápido. As mulheres estão ganhando
cada vez mais espaço no mercado de trabalho e, com isso, mais liberdade e
independência financeira, o que significa: podem ser donas da sua vida!
Porém, a vontade de cuidar, gerenciar uma casa, ter filhos continua existindo
na mente da maioria. Talvez o que tenha mudado são as prioridades. Antes se
uma mulher não casasse até os 25 anos podia ser considerada uma
encalhada. Hoje, a maioria das mulheres só pensa nisso depois de terem um
emprego sólido e condições de manter uma casa com o parceiro. Mas todas
esperam ouvir o pedido! Prestem atenção, não estou dizendo casar da maneira
tradicional, pode ser construir um lar sem casar no civil e igreja. A solidão é
triste, chega a hora de sair da casa dos pais, ganhar o mundo e um dia chega o
momento de construir seu próprio mundo!
Traição:
Pois é meus caros, vocês não são mais os únicos. As mulheres estão traindo
muito e logo vão se igualar aos homens. Elas estão mais expostas a situações
de “risco”: dias sem fim no escritório, viagens a negócio, suas viagens deixando
ela sozinha, o personal trainner, enfim, cuidem e tenham receio. Infelizmente,
existem mulheres apaixonadas, loucas pelo parceiro, mas que ao surgir uma
oportunidade traem.
Porém, as mulheres ainda possuem um peso na consciência maior que os
homens, o arrependimento acaba prejudicando e ela pode se distanciar. Mas
dependendo de como está o relacionamento, passando por algum momento
difícil, nem culpa sentem e acham muito justo repensar e saber o real
significado dos seus sentimentos. Portanto rapazes, não pensem que se sua
mulher o ama demais, você não corre o risco. Acho que a base de tudo é a
confiança, e o respeito. Em relacionamentos baseados no respeito, sinceridade
e afinidade é bem mais difícil acontecer uma pulada de cerca.
Homens:
Diferentemente dos homens, as mulheres não buscam os homens apenas
pela estética. Claro que ajuda! Estar com alguém especial, e acima de tudo
lindo é incrível. Em uma balada é a beleza que vai chamar primeiro a atenção
das mulheres. Mas se o homem tiver um papo inteligente e for divertido, os
olhos verdes e braços fortes não importarão. É comum vermos casais
formados por uma mulher linda e um homem “nada demais”, justamente
porque as mulheres buscam alguém que as entenda, respeite, cuide e acima
de tudo as ame do jeitinho que são.
Não há um estereótipo padrão de beleza masculina: com pelos, sem pelos,
careca, cabeludo, alto, baixo, com uma barriga saliente porque adora beber,
bombados ou magrelos, todos fazem sucesso!
Trabalho:
As mulheres querem conquistar seu espaço, ganhar bem. Isso não pode ser
um problema. Um homem que tenha inveja ou que prejudique o crescimento
profissional da parceira com medo que ela seja mais bem sucedida, deveria ser
cortado da lista. As mulheres que querem independência, não estão
preocupadas se ganham mais ou se terão que rachar as contas do lar. Para
elas o importante é um companheiro que as ajude a chegar lá!
Falar:
Nossa, como adoram falar. Uma pesquisa recente mostrou que as mulheres
falam em média 7 mil palavras a mais que os homens por dia. Por isso, muitas
vezes o silencio do homem gera conflito, elas querem contar o dia, discutir
relacionamento, falar e falar. E eles querem o silêncio. Já falaram tudo que
precisava durante o dia.
Enfim, esses são alguns pontos que geram confusão. Mas saibam que para ter
um relacionamento saudável com a mulher que escolheu, você tem que
entender não só a sociedade, as mudanças do mundo, mas também a criação
dela: se foi mimada, vai esperar ser mimada, se foi criada solta, vai querer
liberdade. Isso só você poderá saber e aprender como lidar!
Tenha mais auto confiança, supere a timidez fique atualizado com assuntos do
dia dia isto vai lhe dar assunto para conversar com elas.
O segredo é expressar
Postado em dezembro 4, 2009 em Dizendo "Eu te amo" por annalemos
“Como é difíçil expressar em um computador ou em um pedaço de folha,
os sentimentosmais prematuros que uma pessoa tem. É difíçil também
desabafar assim, pois eu gostaria de ter coragem suficiente de falar tudo o que
falo aqui para a pessoa que sinto tudo isso, gostaria de falar isso na cara, falar
pra quem eu estiver apaixonada, o quanto esse sentimento pode ser novo e
burro, mas que ele vale muito.
Se eu tivesse pelo menos a chance de olhar para você, e com uma só
mirada poder te dizer tudo tudo o que eu penso e o que eu sinto. Gostaria que
todos os meus sonhos se tornassem realidade com você. E que tudo isso não
seja rápido nem passajeiro, que eu possa te fazer mudar de ideia e que você
possa gostar de mim como eu de você, não tenho pressa, tenho desejo de
estar contigo cada minuto da minha vida, porque só quem está apaixonado de
verdade sente a dor mais profunda que existe no coração…”
Mulheres de Hoje
Se você está afim de alguma garota ou mulher, e está com medo de se
declarar e tomar um NÃO, você não está lendo o livro certa.
Antes de tudo esqueça todas aquelas formas de conquista através de
presentes buquê de flores, caixas de bombons etc…
Você deve ter em mente que as mulheres jamais gostam de coisas fáceis,
assim como nós homens não gostamos de mulheres oferecidas demais.
Jamais mande cartas apaixonadas com declarações de amor etc, antes de ficar
ou até mesmo conhecer a pessoa, pois esse tipo de agrado já é uma etapa
para depois.
Os tempos mudaram, agora não podemos dar mole de mais para as mulheres
que certamente elas irão aproveitar e sair fora, o segredo é esconder ao
máximo o seu sentimento, não se denuncie, antes de se declarar para ela você
deve fazer com que ela goste de você, missão um pouquinho difícil, mas não é
impossível.
Tente ser o mais agradável possível, quando você a ver cumprimente sempre
pelo nome, sorria, sempre seja um “boa praça” o segredo é esse, pois você
tendo uma conduta diferente dos outros caras quem é que ela vai pensar mais?
No que é comum ou no que é incomum? Tendo você sempre em mente fica
tudo bem mais fácil.
Mas não se esqueça, você nunca deve dar atenção demais à ela, sempre trate
ela igual às outras pessoas que estiverem juntas, tente sempre ser o mesmo,
crie sua própria personalidade, conte sempre com a simpatia e seja o mais
agradável possível.
Uma coisa bem eficiente que você pode fazer é tentar descobrir o máximo
sobre o gosto dela, ou seja, descubra sua banda favorita, o tipo de filme que
ela mais gosta, o que ela gosta de fazer, etc… Mas atenção não pergunte a
ela, procure alguém bem chegado a ela que possa lhe dizer e que você confie,
e sempre que vocês estiverem conversando (você e ela…) tente falar sempre
sobre as “coisas” que ela gosta entendeu? Pois assim ela vai se amarrar em
está conversando com quem fala das coisas do interesse dela.
Quando uma pessoa começa a pensar muito em outra o que acontece? Ela
impõe isso a seu subconsciente, em outras palavras ela vai começar a ter você
nos pensamentos involuntariamente, vai acabar sonhando com você, e aí
pronto, ela vai descobrir que está apaixonada por você, não se precipite antes
se certifique que é real o sentimento, lembre-se a 1º vez é sempre a última
chance, não desperdice, e quando for à hora jamais peça a alguém para ir
perguntar a ela se ela ta afim ou não, isso iria acabar com tudo, nunca dependa
de ninguém, vá à luta sozinho, espere o momento certo e caia para o abraço!
Mulheres: hoje estão quentes, amanhã, frias. Se ontem queriam sexo animal,
hoje dizem estar com dor de cabeça. Quando parecem estar a fim de você, só
querem amizade… quem entende?
É por isto que elas dizem querer um cara sensível e gentil, mas acabam
ficando com cafajestes. Por isto aquele teu colega do colégio pegava todas,
mesmo elas dizendo que ele não prestava, que não valia nada, que era o maior
galinha da escola, e bla-bla-bla. Por isto também que aquela namoradinha do
mané carinhoso e todo apaixonadinho mete chifres nele com um cara mais
safado. Por isto que elas dizem coisas como “nem sei como aconteceu” ou
“nem sei como pude ficar com aquele galinha na festa de ontem”.
Elas realmente não sabem. Falam uma coisa, mas querem outra. O instinto
manda e elas obedecem, mesmo sem saber.
São duas mulheres em uma só, e cada uma quer algo diferente. Na hora do
xaveco, é muito importante você saber com qual das duas você está lidando,
se está conversando com a mulher1 ou se já está tentando conquistar a mulher
2. A mulher racional (2), geralmente, leva mais tempo para ser conquistada, dá
mais trabalho. Você vai saber mais daqui a pouco.
Mulher 1
Conquistar a mulher 1 pode ser mais fácil, mas você deve agir rápido, pois que
este lado instintivo só fica “disponível” até a segunda ou terceira conversa entre
vocês. Depois disto, a razão toma conta e você vai estar conversando com a
mulher 2.
Mulher 2
Conclusão e Exemplos
Agora que você já sabe um pouco mais sobre as mulheres, temos algumas
respostas para as seguintes perguntas:
Por que as mulheres dizem querer um cara romântico, mas acabam ficando
com cafajestes?
Por que os cafajestes “pisam” nas mulheres, e elas ainda estão com eles?
Por que a maioria das mulheres com quem você ficou, foram logo que vocês se
conheceram?
Provavelmente, a maioria das mulheres com quem você ficou, foi logo nas
primeiras conversas que vocês tiveram. Seja em uma balada, festa,
acampamento, ou qualquer outro lugar. Normal. Nas primeiras conversas, a
mulher ainda está agindo por instinto, e praticamente todos os homens tem
pelo menos uma chance com a mulher 1. Isto também explica por que aquela
gata da casa ao lado namora “aquele piá de bosta”. Provavelmente, ele só
aproveitou a chance que teve com o instinto dela.
Por que é mais difícil tentar as mulheres com quem convivo mais?
Por que as mulheres são super quentes no começo do namoro, e depois vão
esfriando?
Talvez agora sejamos capazes de pensar de forma mais livre sobre a mulher e
a condição feminina. O tema sempre esteve envolto em brutais preconceitos:
no passado vigia a tese machista da inferioridade da mulher, já nos últimos
anos temos sido governados pela idéia da igualdade entre os sexos. O bom
entendimento da questão perde nos dois casos, uma vez que a mulher não é
inferior e nem igual ao homem, mas sim diferente, não havendo razão para que
seja estudada tomando-se como referência a condição masculina. Não deixa
de ser surpreendente o fato de que nos deixamos governar muito mais por
idéias, concepções e ideologias do que pelos fatos. As diferenças entre os
sexos são óbvias e só mesmo a interferência de poderosos ingredientes
emocionais pode levar homens e mulheres a defender idéias que não têm
respaldo no mundo real. Quando tais idéias foram elaboradas por homens, ao
longo dos séculos, a conclusão foi a inferioridade da mulher. Talvez tenham
sido movidos mais do que tudo pela enorme inveja que eles sempre sentiram
delas.
Quando, nas últimas décadas, as idéias sobre o tema foram elaboradas por
mulheres, concluíram pela igualdade entre os sexos. Elas buscavam condições
objetivas iguais às dos homens, o que é inegável direito, mas acabaram por
generalizar suas concepções relativas a importantes aspectos da vida social,
tentando, por exemplo, entender a sexualidade feminina tomando por base a
fisiologia dos homens. Sem perceber, elas os usavam como referência, como
paradigma; não podemos deixar de reconhecer aí importante ingrediente
invejoso da condição masculina, agora presente também nas mulheres.
Em geral, os rapazes atribuem, até hoje, o fato de não serem objeto de desejo
visual à sua “precária” aparência física. Portanto, o que é baixo, gordo,
narigudo, entre tantos defeitos que os adolescentes vêem em si mesmos,
sente-se não-atraente devido a essas desvantagens relacionadas com sua
imagem. Entendem a questão como um fato particular, condição na qual ficam
muito deprimidos e ressentidos. Para eles, outros rapazes provocam o desejo
que na verdade eles mesmos gostariam de causar, podendo desenvolver
grande hostilidade invejosa em relação aos mais bonitos e charmosos.
Seguramente, a beleza masculina é um elemento capaz de despertar o
interesse das mulheres, mas é fato também que existe uma grande diferença
entre despertar o interesse e o desejo. Não sabemos como reagirão os moços
quando puderem crescer e chegar à adolescência já de posse dos dados
relativos à nossa sexualidade que só agora estão começando a nos ficar mais
claros.
Um certo grupo de moças aprende a lidar com sua própria sexualidade; elas
passam a ter controle sobre esse instinto e perdem o medo de serem
“desencaminhadas” por causa dele. Tal temor era mais intenso no passado,
quando eram muito intimidadas por seus pais quanto às peculiaridades do
sexo. Hoje, ao contrário, as de 13 anos “ficam” com os rapazes da mesma faixa
etária nas festas e, através dessa sadia experiência, vão aprendendo a sentir a
excitação sexual sem medos e sem receio de perder o controle sobre si
mesmas. Aprendem isso por meio das sensações tácteis que as trocas de
carícias determinam; notam que a excitação determinada por olhares de desejo
não são de natureza diferente, de modo que perdem a ingenuidade e parte do
medo que eventualmente experimentaram pelo fato de terem crescido e se
tornado atraentes, e com isso aprendem a lidar com sua sexualidade.
Percebem que muitas moças podem usá-la como arma de sedução e de
humilhação em relação aos rapazes, mas nem sempre seguem por esse
caminho.
Um outro grupo de moças, nada pequeno, percebe o poder que elas têm aos
olhos dos homens, o qual será tanto maior quanto mais forem capazes de se
vestir e de se comportar de determinados modos que eles sintam como
particularmente excitantes. A excitação que isso lhes causa pode provocar uma
certa perturbação íntima, mas aprendem a sentir mais prazer em provocar o
desejo do que em sentir qualquer tipo de excitação sexual que não seja aquela
derivada do exercício da vaidade. Para elas, despertar o desejo dos homens,
tê-los rendidos aos seus pés torna-se o mais importante. Nesse caso, existe o
benefício simultâneo de dois componentes do processo: a vaidade e o desejo
agressivo; o ingrediente vingativo e invejoso passa a participar ativamente do
fenômeno sexual. Aliás, é por razões dessa ordem que ainda temos muito que
pensar sobre a dramática associação, presente, em doses variadas, em quase
todos nós, entre sexualidade e agressividade. Para tais moças, como regra as
mais atraentes, o poder sensual se torna um instrumento de dominação,
humilhação e uma arma muito poderosa. Sim, porque sabemos o quanto os
homens são sensíveis a esse tipo de encanto.
Não estou defendendo a tese de que o sexo deve se associar ao amor. Acho
que isso foi estimulado nas mulheres segundo os interesses dos homens. Não
que não seja uma boa associação, mas esteve a serviço de intuitos
repressores. Os homens poderiam ter sua sexualidade livre do amor, ao passo
que aquelas mulheres que fossem competentes para o sexo fora do contexto
romântico eram vistas como levianas ou prostitutas. Certamente, essa é mais
uma manifestação da insegurança sexual masculina, que não poderia deixar de
ser muito forte se levarmos a sério toda a descrição que acabei de fazer; eles
fazem de tudo para tentar reprimir sexualmente as mulheres, sobretudo
aquelas que lhes são relevantes – esposas, filhas, mães. Assim, mulheres “de
bem” só podem ter interesse sexual no contexto da família ou, para ser mais
moderno, num contexto amoroso. Faço parte daqueles que gostariam de ver a
sexualidade podendo se exercer de forma livre, isolada e não como um impulso
que está sempre acoplado a outros. Com isso, não estou deixando de
considerar que pode haver associações e muito menos que a associação do
sexo e do amor não seja uma coisa ótima. Não gostaria que associações
fossem usadas com o intuito repressivo ou estivessem a serviço de
empobrecer nosso principal instinto.
Não aprendemos a lidar com nossas diferenças e nem temos sido treinados
para isso, apesar de todo o discurso oficial que nos diz para respeitarmos os
que não pensam como nós. A verdade é que tendemos a não dar crédito
àquelas pessoas que concluíram de modo diverso do nosso a respeito de
qualquer tema. Naqueles mais polêmicos e sérios, como política e religião por
exemplo, o fato é que nos irritamos muito quando nos deparamos com alguém
que tem opinião divergente. A diferença de ponto de vista é vivenciada como
ofensa pessoal, mormente quando acontece com pessoas que nos são caras
do ponto de vista sentimental. É como se nos sentíssemos abandonados,
traídos. Gostamos que pensem do mesmo modo que pensamos porque nos
sentimos aconchegados, menos solitários nesse mundo. Detestamos tudo o
que nos lembra da nossa condição de desamparados, sozinhos e
insignificantes.
E mais: como suportar que aquele que é o nosso objeto de aconchego tenha
pontos de vista diferentes dos nossos se isto justamente é o que mais nos faz
sentir abandonado e sozinho? Não é sem motivo, pois os casais brigam tão
dramaticamente por qualquer mínima diferença de opinião. São sérias as
razões que levam aqueles que se amam a quererem homogeneizar todos os
seus gostos e interesses, suas convicções e seus projetos de vida. Por outro
lado, tal empenho não pode deixar de desembocar em atitudes totalitárias, nas
quais um dos dois acaba por dominar, ao menos em aparência, o outro.
Estabelecem-se, assim, as freqüentes relações que E. Fromm chamava de
sadomazoquistas. Ao mesmo tempo, e se levarmos em conta que não existem
dois cérebros iguais e que as experiências de vida são únicas, como
poderemos sustentar a hipótese de homens e mulheres serem e pensarem da
mesma forma?
Nos perdemos nos meandros das nossas próprias contradições, sendo que
muitas das precárias reflexões que comumente fazemos derivam justamente
de algum ingrediente emocional mal elaborado. Como não suportamos nossa
condição de solitários, gostamos de supor que o outro sente e pensa de modo
similar ao nosso. Não podemos deixar de pensar assim porque nossa emoção
o pede. Ao mesmo tempo, os fatos nos irritam a todo instante porque nos
provam o contrário (“Minha mulher, ao menos ela, terá que pensar como eu,
sentir a vida como eu, ter sensações psicológicas similares às minhas, viver
sua sensualidade de modo idêntico ao meu”. “Se o meu marido dá sinais de
interesse pelo “traseiro” daquela outra, já fico irritada, pois não fico olhando o
corpo dos outros homens”. Estes são alguns exemplos do que acontece no
cotidiano de quase todos os casais, sempre em virtude da tentativa de
homogeneizar pensamentos).
A resposta a tais perguntas é muito simples: não temos meios para saber
exatamente o que se passa na mente de outra pessoa, e muito menos se for
do sexo oposto. Nós, homens, não sabemos como funciona o psiquismo de
uma criatura que não vivencia um período de desinteresse sexual depois de
atingir o orgasmo, do mesmo modo que uma mulher não saberá, jamais, o que
significa um período refratário. Os sinais derivados da diferença são
relativamente evidentes e tendem a ser motivo de brigas: o homem, relaxado e
completamente saciado, quer dormir um pouco; a mulher, estimulada pelo
clima erótico que nela não se extingue completamente, quer conversar e
namorar. Ambos se decepcionam, acusam o parceiro de grosseria ou de
incompreensão. As diferenças, sempre que aparecem, nos deixam
incomodados, desconcertados e perplexos.
Não é impossível que a percepção, ainda que não muito clara e consciente por
parte dos homens, de que a inexistência do período refratário determina uma
possibilidade sexual ilimitada para as mulheres seja mais um fator de inveja e
de insegurança masculina. Inveja porque a cultura machista sugere que serão
tanto mais viris aqueles que forem mais competentes – qualitativa e
quantitativamente – e interessados em práticas sexuais. A disputa entre os
homens é no sentido de terem mais sucesso com muitas mulheres e de serem
capazes de múltiplas experiências sexuais em curto prazo. Ora, isso é coisa
muito fácil para as mulheres, uma vez que a ausência do período refratário faz
com que não exista limite biológico para a prática sexual feminina – a
prostituição feminina, por exemplo, é muito mais fácil de ser exercida do que a
masculina.
Muito pouco a mais nós, homens, podemos dizer sobre o que acontece dentro
das mulheres por força do ciclo hormonal no qual gravitam. Em decorrência de
uma postura menos arrogante, é possível saber que existem diferenças
substanciais entre os sexos e tentar entender o outro tomando por base o que
podemos perceber nele e não a nós mesmos. Portanto, alterações do humor,
modificações da disposição sexual, irritabilidade e descontrole agressivo
podem ser facilitados, senão totalmente determinados, pelas alterações
hormonais. Tais oscilações determinam efeitos variados em cada mulher, de
modo que a inexistência de “sintomas” em umas tantas não é indício de falta de
consistência na queixa de outras. Somos todos diferentes e as mulheres
também o são entre si.
De todo o modo, a partir do parto, cujas dores também são variáveis e não
deveriam ser subestimadas pelos homens, surgem muito intensamente as
manifestações daquilo que, entre os mamíferos, chamamos de instinto
materno, ou seja, um forte impulso na direção de proteger e cuidar do recém-
nascido. Surgem o leite e o desejo de alimentar o bebê. Em umas tantas
mulheres, não observamos tão claramente esses fenômenos, uma vez que
parecem mais preocupadas consigo mesmas do que com seus filhos. Pode ser
que em muitos casos esteja acontecendo um quadro depressivo – nada
incomum nessa fase da vida e derivada de causas múltiplas e ainda não muito
bem conhecidas –, mas em outros, a mulher não parece ser portadora de
nenhum instinto de proteção da prole. A questão dos instintos em nossa
espécie é sempre muito complexa, uma vez que a razão pode determinar
nossas ações de uma forma muito mais definitiva do que os fenômenos inatos
que nos fazem parecidos com nossos ancestrais mamíferos. Assim, mulheres
muito egoístas têm menos gosto pela amamentação e por todo o tipo de
atividade que envolva dedicação, abnegação e sacrifício. Tais criaturas, até
mesmo quando estão na condição de mães, vendo que seus bebês são
totalmente dependentes, são acomodadas e sempre encontram um jeito para
que outras pessoas executem seus afazeres e cuid