Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INTRODUÇÃO
1
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
Segundo a Norma Regulamentadora (NR-23), onde preconiza a prevenção, proteção e o
combate contra incêndios, vem nos mostrar através deste a grande importância da prevenção
nas empresas, voltados a segurança do trabalhador e de toda sociedade. Mas para que isto
aconteça é preciso conhecer todos os lugares, setores e ambiente da sua empresa, bem como o
grau de risco, as classes de incêndios, os tipos de extintores e como combatê-las em caso de
emergências.
É preciso informar, orientar, capacitar e treinar todos, principalmente o corpo de brigada para
que em caso de incêndio ambos hajam com firmeza, sabedoria e eficiência até a chegada da
equipe de bombeiros e resgate.
RELAÇÕES HUMANAS
LIDERANÇA
QUALIDADES DO LÍDER
Exemplo - nenhuma outra qualidade é mais importante e necessária que a do exemplo antes
de mais nada;
• Energia - É enérgico aquele que manda com firmeza, mas procurando evitar
violência;
• Força de vontade - Perseverança - é saber querer longamente;
• Resolução - E a coragem de ação;
• Iniciativa - Para ter iniciativa é preciso não ter medo, de responsabilidade;
• Firmeza - mão-de-ferro enviúva de pelica;
• Coragem - A coragem é um misto de resolução, bravura, vigor, esforço e
perseverança;
• Honra - Amor próprio a honra é o sentimento que nos induz à prática do bem, da
justiça e da moral;
• Capacidade Técnica - Profissional - Habilidade - Competência - melhoramento
do seu nível pessoal de inteligência, cultura e competência técnico-profissional
por meio do estudo e do aperfeiçoamento.
O projeto de proteção contra incêndio deve nascer juntamente com o projeto de arquitetura,
levando em conta as distancias para serem alcançadas as saídas, as escadas (largura,
dimensionamento dos degraus, controle de fumaça, corrimãos, resistência ao fogo e etc.), a
combustibilidade e a resistência ao fogo das estruturas e materiais de acabamento, a vedação
de aberturas entre pavimentos adjacentes, as barreiras para evitar propagação de um
3
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
compartilhamento a outro, o controle de carga incêndio e a localização dos demais sistemas
contra incêndio.
O primeiro passo, a ser dado é a classificação das ocupações. Ele determina os tipos de
sistemas e equipamentos a serem executados na edificação; a partir daí, devem ser
pesquisadas as Normas Técnicas Brasileiras Oficiais para complemento do referido Decreto.
É importante também a consulta á Prefeitura Municipal, pois podem existir exigências locais.
Um bom projeto de ver contar com proteção passiva (contenção da propagação vertical e
horizontal), proteção ativa (equipamentos de combate), sistemas de alarme, pessoal treinado
e, principalmente, saídas de emergência com iluminação de segurança adequada.
4
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
O COMANDANTE-GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO DISTRITO
FEDERAL, no uso das atribuições que lhe confere o Art. 7°, incisos III, V e VI do Decreto n°
7.163, de 29 abr. 2010, que regulamenta o art. 10-B, inciso I, da Lei n° 8.255, de 20 nov.
1991, que dispõe sobre a Organização Básica do CBMDF e considerando a proposta
apresentada pelo Chefe do Departamento de Segurança Contra Incêndio, resolve:
Objetivo
Definições e abreviaturas
5
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
3.4. Brigadista Voluntário: pessoa pertencente ao quadro de funcionários da edificação
(condomínio, sociedade empresária, indústria, Órgão público, etc.) treinada para atuar em
casos de emergência, exclusivamente no seu local de trabalho, sendo considerado um sistema
de segurança contra incêndio e pânico;
3.6. Chefe de Brigada: Responsável por coordenar orientar e atuar nas ações de emergência na
edificação onde a Brigada de Incêndio atue, além de auxiliar o supervisor nas ações de
prevenção contra incêndio e pânico;
3.15. PPCI - Plano de Prevenção contra Incêndio e Pânico: Documento que detalha o conjunto
de ações e recursos internos e externos ao local, permitindo controlar a situação em caso de
emergência. Detalha o planejamento das ações de prevenção e abandono em caso de
emergência e pânico (treinamentos, palestras, simulados, etc.);
Condições gerais
4.1. As edificações que se enquadrarem nos requisitos desta Norma deverão dispor de Brigada
de Incêndio própria ou contratar prestadora de serviço de Brigada de Incêndio;
4.2. Os eventos em que haja concentração de público (festas, shows, feiras etc), deverão
dispor de Brigada de Incêndio, própria ou contratada;
6
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
4.5.1.1. São equipamentos necessários ao funcionamento da Brigada de Incêndio: luvas,
capacetes, lanternas, aparelhos de comunicação via rádio e ou telefone móvel, conjunto de
primeiros socorros (Anexo H) e outros EPI, considerando os riscos específicos das edificações
e eventos, especificados pelo CBMDF ou pelo Supervisor da Brigada de Incêndio;
4.5.2 A Brigada de Incêndio deve dispor de sala em local de fácil acesso, junto a central de
detecção e alarme de incêndio, dispondo de rota de fuga, com distância máxima a percorrer de
25m de área segura, conforme projeto aprovado junto a CBMDF;
4.6.1.3 O Chefe da Brigada de Incêndio é o responsável por fazer a Brigada executar as suas
atribuições definidas nesta norma e no PPCI;
4.6.6.5 Treinar a população para o abandono da edificação quanto aos procedimentos a serem
adotados em caso de emergência, por meio de exercícios simulados, palestras, estágios, cursos
etc..
7
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
4.6.6.6 Inspecionar periodicamente os sistema de proteção contra incêndio e pânico, em
espacial as saídas de emergência, bem como solicitar da área responsável manutenção dos
sistemas preventivos que estiverem inoperantes;
4.6.7.5 Combater os incêndios em sua fase inicial, de forma que possam ser controlados por
meio de extintores ou mangueiras de incêndio da própria edificação e onde não haja a
necessidade de uso de equipamentos de proteção individuais específicos (equipamentos
autônomos de proteção respiratória, capas de aproximação etc.);
4.6.7.8 Realizar a retirada de materiais para reduzir as perdas patrimoniais devido a sinistros;
4.10.3 O uniforme dos Brigadistas Particulares é de uso exclusivo no local de serviço, sendo
vedado o uso para deslocamentos em vias públicas ou em atividade particular;
4.10.4 O uniforme do Brigadista Particular deverá ser diferente em padrões de cores, formato,
acabamento, bolsos, pregas, reforço, costuras e acessórios dos uniformes usados pelo Corpo
de Bombeiros Militar do Distrito Federal e por outras forças militares ou policiais, no âmbito
federal, estadual, distrital ou municipal.
8
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
4.10.5 Os uniformes dos Brigadistas Particulares utilizados nas Brigadas de Incêndio próprias
ou pelas prestadoras de serviço de Brigada de Incêndio devem ser distintos entre si;
9
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
NORMAS TÉCNICAS NACIONAIS E INTERNACIONAIS
Faz-se importante esclarecer que não existe uma única norma referente á prevenção e combate
a incêndio.
O incêndio é apenas o nome dado a combustão e propagação do fogo, sendo que, a forma
prevencional e o combate devem ser vistos segundo a origem e as causas do mesmo.
GLP
O GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), ou gás de cozinha, consiste numa mistura gasosa de
hidrocarboneto obtido do gás natural das reservas do subsolo, ou do processo de refino do
petróleo cru nas refinarias.
Uma característica marcante do GLP é não possuir cor nem cheiro próprio. No entanto, por
motivo de segurança, uma substância do grupo Mercaptan¹ é adicionada ao GLP ainda nas
refinarias. Ela produz o cheiro característico quando há um vazamento de gás. O GLP não é
uma substância tóxica, porém se inalado em grande quantidade, produz efeito anestésico.
¹ Mercaptan é uma substância química de forte odor. Ela se mistura total e livremente ao gás e
11
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
não é venenosa. Seu cheiro é tão penetrante que basta colocar em cada litro de gás somente
uma gota. (EGSA, Teorias e aplicações de equipamentos para GLP, p. 5.).
Botijão de Gás
Instalação: Os componentes básicos para instalação com segurança do botijão de gás são:
Mangueira: Deve ser no mínimo de plástico de PVC transparente, com tarja amarela,
conforme NBR8613, gravação do código da NBR, do prazo de validade de 5 anos e com
comprimentos de 80cm, 1 m e 1,20m;
Braçadeiras: Servem para fixar a mangueira no fogão e no regulador de pressão do botijão.
Nunca use arame, esparadrapo ou outro material no lugar de braçadeiras;
Regulador de Pressão: É uma peça que regula e bloqueia a passagem do gás do botijão para
o consumo. No regulador deve constar a gravação do código NBR 8473 do INMETRO e data
de validade;
Botijão: Contém 13 kg de gás de cozinha. É fabricado segundo norma da ABNT –
Associação Brasileira de Normas Técnicas – 8460;
O QUE É GLP?
12
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
PARA SUA SEGURANÇA
TROCANDO O BOTIJÃO
• Jamais efetue a troca do botijão na presença de chamas, brasas, faíscas ou qualquer outra
fonte de ignição;
• Evite “rolar” o botijão, transporte-o sempre na posição vertical;
• Retire o lacre do botijão cheio;
• Retire o regulador do botijão vazio;
• Use apenas as mãos. NÃO utilize ferramentas como martelo ou alicate;
• Ao trocar o botijão examine as condições da mangueira e do regulador, verificando sempre o
prazo de validade.
13
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
Observação:
MANGUEIRA: A Mangueira deve ser normatizada, ou seja, transparente com faixa amarela
e de PVC transparente. O prazo de validade da mangueira é de 5 anos
Para verificar se há vazamentos de gás, passe uma esponja com água e sabão sobre a
borboleta da válvula. Se houver vazamento, aparecerão bolhas.
PRODUTOS PERIGOSOS
Introdução
Produtos perigosos são substâncias que podem vir a causar danos à saúde humana, a um bem
material ou ao meio ambiente. Podem ser do tipo radioativo, químico ou biológico.
Apesar do nome, “produto perigoso”, eles são amplamente usados para facilitar a vida
moderna com usos tão antagônicos quanto à medicina e a construção de armas nucleares. Para
o socorrista é importante ter uma noção geral dos riscos envolvendo produtos perigosos,
procedendo de maneira a garantir a sua segurança e a da vítima e não conduzir o resíduo para
dentro da ambulância e do hospital, aumentando o número potencial de vítimas.
Inflamabilidade
inflamabilidade é definida como a facilidade com que algo queima ou entra em ignição,
causando fogo ou combustão. O grau de dificuldade necessária para causar a combustão de
uma substância é quantificada através de teste de chamas. Internacionalmente, uma variedade
de protocolos de teste existem para quantificar inflamabilidade.
15
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
LIMITES DE INFLAMABILIDADE
Combustíveis Concentração
Limite inferior Limite superior
Metano 1,4% 7,6%
Propano 5% 17%
Hidrogênio 4% 75%
Acetileno 2% 85%
Explosividade
Riscos Potenciais
Fogo ou Explosão
Riscos à Saúde
A inalação, ingestão ou contato com a substancia pode causar lesões graves, infecções,
doenças ou morte.
Alta concentração do gás pode causar asfixia.
Em contato com a pele e os olhos podem causar queimaduras.
O fogo ou o contato com água pode produzir gases irritantes, tóxicos e ou corrosivos.
As águas residuais do combate ao fogo podem causar poluição.
Segurança Pública
AÇÕES DE EMERGENCIAS
Pequenos Incêndios:
Grandes Incêndios:
Resfrie lateralmente com água os recipientes expostos ás chamas mesmo após o fogo
ter sido extinto. Não deixe entrar água nos recipientes.
Retire-se imediatamente caso ouça o ruído do dispositivo de segurança/alívio ou em
caso de descoloração do tanque devido ao fogo.
Mantenha-se sempre longe das extremidades dos tanques.
Vazamento/ Derramamento
Não toque nem ande sobre o produto derramado. Elimine todas as fontes de ignição,
não fume na área de risco e impeça que ocorram fagulhas e chamas.
Mantenha materiais combustíveis (óleo, papel, madeira, etc.) afastados do material
derramado. Evite o escoamento do material em cursos de água, rede de esgoto ou
áreas confinadas
Pequenos Derramamentos:
Grandes Derramamento
Primeiros Socorros
Remova a vítima para um lugar com boa ventilação, solicitar assistência médica de
emergência.
Se a vítima não estiver respirando, aplique respiração artificial. Não fazer respiração
boca a boca caso a vítima tenha inalado ou ingerido o produto.
Se a respiração estiver difícil, administre oxigênio.
Remova e isole as vestimentas e calçados contaminados.
Lava a área afetada com água e sabão.
Manter a vítima aquecida e imóvel.
• Irritantes;
• Asfixiantes (Físicos e Bioquímicos);
• Cancerígenos;
• Mutagênicos;
• Anestésicos
CONCEITO DE INCÊNDIO
Conceitua-se incêndio como a presença de fogo em local não desejado e capaz de provocar,
além de prejuízos materiais: Quedas, queimaduras e intoxicações por fumaça.
O fogo, por sua vez, é um tipo de queima, combustão ou oxidação; resultante de uma reação
química em cadeia, que ocorre na medida em que atuem os elementos.
O Fogo provocado pelos relâmpagos, erupções vulcânicas e terremotos causava medo e pavor
aos habitantes dos primórdios da civilização. O Homo Erectus foi o primeiro ancestral do
homem moderno a controlar o fogo
Foi à maior conquista do homem pré-histórico. A partir desta conquista o homem aprendeu a
utilizar a força do fogo em seu proveito, extraindo a energia dos materiais da natureza ou
moldando a natureza em seu benefício. O fogo serviu como proteção aos primeiros
hominídeos, afastando os predadores. Depois, o fogo começou a ser empregado na caça,
19
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
usando tochas rudimentares para assustar a presa, encurralando-a. Foram inventados vários
tipos de tochas, utilizando diversas madeiras e vários óleos vegetais e animais. No inverno e
em épocas gélidas, o fogo protegeu o ser humano do frio mortal. O ser humano pré-histórico
também aprendeu a cozinhar os alimentos em fogueiras, tornando-os mais saborosos e
saudáveis, pois o calor matava as muitas bactérias existentes na carne.
"O fogo também foi o maior responsável pela sobrevivência do ser humano e pelo grau
de desenvolvimento da humanidade, apesar de que, durante muitos períodos da história,
o fogo foi usado no desenvolvimento e criação de armas e como força destrutiva."
Na antiguidade o fogo era visto como uma das partes fundamentais que formariam a matéria.
Na Idade Média, os alquimistas acreditavam que o fogo tinha propriedades de transformação
da matéria alterando determinadas propriedades químicas das substâncias, como a
transformação de um minério sem valor em ouro.
FUNDAMENTO QUÍMICO
A composição dos gases que se desprendem, assim como a sua temperatura e disponibilidade
do comburente, determina a cor da chama. No caso da combustão de madeira ou papel a
chama é roxa, amarela ou alaranjada. Na queima de gases de hidrocarbonetos obtém-se
uma chama azulada, e cores exóticas são obtidas quando são queimadas substâncias que
contém elementos metálicos. Conhecem-se várias maneiras de produzir o fogo.
20
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
O efetivo controle e extinção de um incêndio requerem um entendimento da natureza química
e física do fogo. Isso inclui informações sobre fontes de calor, composição e características
dos combustíveis e as condições necessárias para a combustão.
Combustão é uma reação química de oxidação, autossustentável, com liberação de luz, calor,
fumaça e gases. Para efeito didático, adota-se o tetraedro do fogo para exemplificar e explicar
a combustão, atribuindo-se, a cada fase, um dos elementos essenciais da combustão.
QUADRADO DO FOGO
REAÇÃ
SÃO REAÇÕES QUE SE PROCESSAM DURANTE O FOGO
O EM
PRODUZINDO SUA PRÓPRIA ENERGIA DE ATIVAÇÃO (CALOR)
C CADEI
ENQUANTO HOUVER SUPRIMENTO DE COMBUSTÍVEL (OXIGÊNIO)
BUST G
através de processo físico ou químico. O calor é gerado pela transformação de outras formas
R
de energia, quais sejam:
ÍVEL Ê
Energia química (a quantidade de calor gerado pelo processo de combustão);
Energia elétrica (o calor gerado pela passagem de eletricidade através de um condutor,
como um fio elétrico ou um aparelho eletrodoméstico);
Energia mecânica (o calor gerado pelo atrito de dois corpos); e
N
Energia nuclear (o calor gerado pela quebra ou fusão de átomos).
I
O
21
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
Efeitos do Calor: O calor é uma forma de energia que eleva a temperatura normal, para haver
combustão é necessário que o combustível seja aquecido até sua temperatura de volatilização.
O calor é gerado por diversas fontes sendo aquecido, gaseifica-se e queima em contato com o
oxigênio, transformando-se em outra substancia.
Mudança do Estado Físico da Matéria: com o aumento do calor tendem a mudar seu estado
físico. Alguns sólidos se transformam em líquido (liquefação), líquido se transformam em
gases (gaseificação) e há sólidos que se transformam diretamente em gases (sublimação. Isso
se deve ao fato de que o calor faz com que haja maior espaço entre as moléculas e estas,
separando-se, mudam o estado físico da matéria.
22
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
Mudança do Estado Químico da Matéria: é aquela em que ocorre a transformação de uma
substancia em outra. A madeira, quando aquecida, não libera moléculas de madeira em forma
de gases, e sim outros gases, diferentes, em sua composição, das moléculas originais da
madeira.
Efeitos Fisiológicos do Calor: o calor é a causa direta da queima e de outras formas de danos
pessoais. Danos causados pelo calor incluem desidratação, insolação, fadiga e problemas para
o aparelho respiratório, além de queimaduras, que nos casos mais graves (1º, 2º, 3º e 4º graus)
podem levar até a morte.
PROPAGAÇÃO DO CALOR
23
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
2-PONTO DE COMBUSTÃO
3-PONTO DE IGNIÇÃO
Temperatura na qual o combustível exposto ao ar, entra em combustão sem que haja fonte
externa de calor.
Exemplos:
Ex: uma barra de ferro de aço, o mesmo precisará de muito calor para queimar,
diferentemente de palha de aço, cuja queima terá mais facilidade.
OBS.: Chamamos de volátil os líquidos que liberam vapores a temperaturas menores que
20ºC.
Combustíveis Gasosos: os gases não têm volume definido, tendendo, rapidamente, a ocupar
todo o recipiente em que estão contidos. Os combustíveis gasosos são armazenados em
recipientes, sob pressão. Se o peso do gás é menor que a do ar, o gás tende a subir e dissipar-
se, mas se o peso do gás for maior que o ar, o gás permanece próximo ao solo e caminha na
direção do vento, obedecendo aos contornos do terreno.
Para o gás queimar, há necessidade de que esteja em uma mistura ideal com o ar atmosférico,
e se estiver numa concentração fora de determinados limites, não queimar, cada gás ou vapor,
tem seus limites próprios. Por exemplo, se num ambiente há menos de 1,4% ou mais de 7,6%
de vapor de gasolina, não haverá combustão, pois a concentração de vapor de gasolina nesse
local está fora do que se chama de mistura ideal, ou limites de inflamabilidade; isto é, ou a
concentração deste vapor é inferior ou é superior aos limites de inflamabilidade.
PROCESSO DE QUEIMA
O início da combustão requer a conversão do combustível para o estado gasoso, o que se dará
por aquecimento. O combustível pode ser encontrado nos três estados físicos da matéria:
Solido líquidos ou gasosos. Gases combustíveis sólidos, pela pirólise (pirolise é a
decomposição química de uma matéria ou substancia através do calor).
AR ATMOSFERICO – COMPOSIÇÃO
NITROGÊNIO
.........78%
O OXIGÊNIO E A CHAMA
OXIGÊNIO.....
.........21%
21 % de O2 concentrado no ambiente – Queima Completa
Outros
16 % - 8% de O2 concentrado no ambiente – Queima Lenta
- 8% de O2 concentrado no ambiente – Não há Combustão ou
Queima
GASES..........
1%da combustão variará de acordo com a porcentagem do
Formas de Combustão: a velocidade
oxigênio no ambiente e as características físicas e químicas do combustível.
A reação em cadeia torna a queima autossustentável. O calor irradiado das chamas atinge o
combustível e este é decomposto em partículas menores, que se combina com o oxigênio e
queimam, irradiando outra vez calor para o combustível, formando um ciclo constante.
FASES DO FOGO
Fase Inicial: Na fase INICIAL não há alterações drásticas no ambiente, mas já há indícios de
calor, fumaça e danos causados pelas chamas. Grande parte do calor está sendo consumido no
aquecimento dos combustíveis, e a temperatura do ambiente, neste estágio, está ainda pouco
acima do normal.
Fase da Queima Livre: Na fase de QUEIMA LIVRE, o fogo aumenta rapidamente, usando
muito oxigênio, e eleva a quantidade de calor. Durante esta fase, o ar, rico em oxigênio, é
arrastado para dentro do ambiente pelo efeito da convecção, isto é, o ar quente “sobe” e sai do
ambiente. Isto força a entrada de ar fresco pelas aberturas nos pontos mais baixos do
ambiente.
27
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
Fase de Queima Lenta: A queima lenta identifica-se pela fumaça densa, pelo fogo reduzido
a brasas e pela redução da presença de oxigênio. O calor intenso reduz os combustíveis a seus
componentes básicos, liberando, assim, vapores combustíveis.
28
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
Quebra da Reação em Cadeia: Certos agentes extintores, quando lançados sobre o fogo,
sofrem ação do calor, reagindo sobre a área das chamas, interrompendo assim a “reação em
cadeia”, ou seja, a extinção química. Isso ocorre porque o oxigênio comburente deixa de
reagir com gases combustíveis.
VENTILAÇÃO
Ventilação Forçada: É utilizada para retirar produtos da combustão de ambientes em que não
é possível estabelecer o fluxo natural de ar. Neste caso, força-se a renovação do ar através da
utilização de equipamentos e outros métodos.
29
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
Ventilação Horizontal: É aquela em que os produtos da combustão caminham
horizontalmente pelo ambiente. Este tipo de ventilação se processa pelo deslocamento dos
produtos da combustão através de corredores, janelas, portas e aberturas em paredes no
mesmo plano.
30
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
Diminui a propagação do incêndio.
Evita o "backdraft" e o "flash over".
Evita maior dano à edificação.
Evita maiores riscos a possíveis vítimas.
Ventilação Natural Vertical: Este tipo de ventilação está baseado no princípio da convecção.
Primeiramente, deve ser feita abertura no teto, para permitir que os produtos da combustão
sigam seu caminho natural, subindo perpendicularmente ao foco de incêndio. Outra abertura
deve ser feita para permitir a entrada do ar fresco no ambiente. Uma porta é a abertura ideal,
pois pode ser aberta parcialmente, permitindo que o ar fresco entre no ambiente, porém, não
em quantidade suficiente para provocar uma explosão ambiental. A entrada do ar poderá ser
controlada conforme a necessidade. Abertura em telhado.
Cuidados:
As ações de ventilação têm várias vantagens, porém, se não forem executadas com cuidado,
poderão causar maiores prejuízos. Ao se executar operações de ventilação em um local
sinistrado, o bombeiro deve tomar os seguintes cuidados:
Os incêndios são classificados de acordo com os materiais neles envolvidos, bem como a
situação em que se encontram. Essa classificação é feita para determinar o agente extintor
adequado para o tipo de incêndio especifico.
32
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
EXTINTORES PORTÁTEIS
33
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
O extintor portátil é um aparelho manual, constituído de recipiente e acessório, contendo o
agente extintor, destinado a combater princípios de incêndios. Tal limitação operacional é
conseqüência de sua carga útil reduzida. Os extintores de incêndio prescindem de quatros
condições para obter êxito em sua utilização:
Vale ressaltar, que os mesmos deveram ser instalados, de tal forma que sua parte superior não
ultrapasse a 1,60m de altura em relação ao piso acabado, e a parte inferior fique acima de
0,20m (podem ficar apoiados em suportes apropriados sobre o piso).
Aplicabilidade:
– Em todos os estabelecimentos
– Em número suficiente para combater o fogo em seu início;
– Apropriados à classe de fogo a extinguir
– Independente da área, pelo menos dois por pavimento, representando cada um
uma unidade extintora.
AGENTES EXTINTORES
É preciso conhecer e identificar bem o incêndio que se vai combater, antes de escolher o
agente extintor ou equipamento de combate ao fogo. Um erro na escolha de um extintor pode
tornar inútil o esforço de combater as chamas; ou piorar a situação, aumentando ainda mais as
chamas, espalhando-as, ou criando novas causas de fogo (curtos-circuitos).
Este tipo de extintor possui um alcance entre 9 e 15 metros e seu tempo de descarga fica na
faixa de 40 a 60 segundos.
34
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
CLASS
E D:
NÃO
35
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
CLASS
E D:
NÃO
36
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
CLASS
E D:
NÃO
Quantidade de Extintores
O extintor de incêndio tem uma longevidade que está ligada diretamente a sua manutenção e
sua correta utilização. O item segurança reputa-se como essencial, e a vistoria periódica é a
38
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
melhor maneira de aperfeiçoar o uso do aparelho, além de ser fundamental para a segurança
do operador. Como todo cilindro submetido à pressão, os extintores estão sujeitos a uma
possível ruptura de sua carcaça, devido a tal problema a sua vistoria e manutenção tornam-se
preponderante.
A manutenção começa com o exame periódico e completo dos extintores e termina com a
correção dos problemas encontrados, visando um funcionamento seguro e eficaz.
Anuais: verificar se não há dano físico no extintor, avaria no pino de segurança e no lacre.
Recarregar o extintor.
Quinquenais: fazer o teste hidrostático, que é a prova a que se submete o extintor a cada 5
anos ou toda vez que o aparelho sofrer acidente, tais como: batidas, exposição a temperaturas
altas, ataques químicos ou corrosão. Deve ser efetuada por pessoal habilitado e com uma
pressão de 2,5 vezes a pressão de trabalho, isto é, se a pressão é de 14 Kgf/cm2, a pressão de
prova será de 35Kgf/cm2. Este teste é precedido por uma minuciosa observação do aparelho,
para verificar a existência de danos físicos.
39
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
1. Substituição de Gatilho
2. Substituição de Difusor
3. Mangote
4. Válvula de Segurança
5. Válvula Completa
7. Pintura
8. Manômetro
9. Teste Hidrostático
10. Recarregado
13. Diversos
CONTROLE DE EXTINTORES
MANGUEIRAS DE INCÊNDIO
Uniões são peças metálicas, fixadas nas extremidades das mangueiras, que servem para unir
lances entre si ou ligá-los a outros equipamentos hidráulicos.
Empatação de mangueira é o nome dado a fixação, sob pressão, da união de engate rápido no
duto.
40
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
Lance de mangueira é a fração de mangueira que vai de uma a outra junta de união.
Quanto ás Fibras de que são Feitas as Lonas: as mangueiras podem ser de fibras
naturais ou fibras sintéticas. As fibras naturais são oriundas de vegetais. As sintéticas
são fabricadas na indústria, a partir de substancias químicas. As fibras sintéticas
apresentam diversas vantagens sobre os naturais, tais como: peso reduzido, maior
resistência á pressão, ausência de fungos, manutenção mais fácil, baixa absorção de
água, etc.
2 = As mangueiras do tipo lona dupla são constituídas de um tubo de borracha envolvido por
duas camadas têxteis sobrepostas.
3 = As mangueiras do tipo lona revestida por material sintético são constituídas de um tubo de
borracha, envolvido por uma ou duas camadas têxteis revestidas externamente por material
sintético. Esse tipo de mangueira permite á mangueira ter maior resistência aos efeitos
destrutivos de ácidos, graxas, abrasivos e outros agentes agressivos.
Quanto ao Diâmetro
41
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
TIPOS DE MANGUEIRAS
Mangueira Tipo 5 - Destina-se a área industrial, onde é desejável uma alta resistência à
abrasão. Pressão de trabalho máxima de 1.370 kPa (14 kgf/cm2).
IDENTIFICAÇÃO
42
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
A mangueira de incêndio deve ser identificada nas duas extremidades com:
Esta marcação deve ser indelével, em caracteres de 25mmde altura mínima, iniciando á
distância de 0,5 m a 1,4 m de cada extremidade da mangueira.
CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO
Antes do Uso Operacional: As mangueiras novas devem ser retiradas das embalagens
de fabricas, armazenadas em local arejado, livre de umidade e mofo e protegidas da
exposição direta de raios solares.
Após o Uso Operacional: Ao serem recolhidas, devem sofrer rigorosa inspeção visual
na lona e juntas de união. Nas mangueiras atingidas por óleos, graxas, ácidos ou outros
agentes, admite-se o emprego de água morna, sabão neutro ou produto recomendado
pelo fabricante. Após a lavagem a mesma deve ser colocada para secar.
ESGUICHO
São peças que se destinam a dar formas, direção e alcance ao jato d’água, conforme as
necessidades da operação. Esses equipamentos podem ser fabricados de: Bronze ligas
de latão, ligas de alumínio e policarbonato.
43
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
Esguicho de vazão regulável (tipo pistola);
Esguicho jato Sólido;
Esguicho regulável;
Esguicho lançador de espuma;
Esguicho pescoço de ganso;
Esguicho canhão;
Linha Direta: É a linha de ataque, composta por um ou mais lances de mangueira, que
conduz, diretamente, a água desde um hidrante ou expedição de bomba até o esguicho.
REDES DE HIDRANTES
44
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
São dispositivos existentes na rede hidráulicas que possibilitam a captação de água para o
emprego nos serviços de bombeiros civis e militares.
45
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
Hidrante de Recalque: são aqueles instalados nos logradouros públicos, sendo
interligados aos sistemas preventivos fixos da edificação (rede de hidrantes ou de
sprinkler). Sua função principal é permitir o recalque de água para o interior da
edificação através das viaturas do Corpo de Bombeiros e, secundariamente, podem
servi de fonte de captação de água.
A bomba de incêndio deve ser do tipo centrifuga acionada por motor elétrico ou combustão.
No caso de ocupações mistas com uma bomba de incêndio principal, deve ser feito o
dimensionamento da vazão da bomba e do reservatório para o maior risco, sendo que os
esguicho e mangueiras podem ser previstos de acordo com os riscos específicos. A altura
manométrica total da bomba deve ser calculada para o hidrante mais desfavorável do sistema.
46
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
47
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
Localização e Sinalização: Locais de fácil acesso, visualização e onde haja menor
probabilidade do fogo bloquear o acesso.
As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por meio de
placas ou sinais luminosos, indicando a direção da saída.
Estas distâncias poderão ser modificadas, para mais ou menos, a critério da autoridade
competente em segurança do trabalho, se houver instalações de chuveiros sprinklers,
automáticos, e segundo a natureza do risco.
Porta Corta-fogo: É uma porta industrial, fabricada conforme Norma NBR-11711 da ABNT,
tem como finalidade principal o fechamento ou divisão de áreas de riscos, impedindo a
propagação do fogo. São fabricadas com núcleo de madeira de primeira qualidade, tratada
quimicamente e revestida com chapas de flandres estanhadas. São fornecidas com selo de
marca de conformidade da ABNT reconhecida pelo Corpo de Bombeiros, Contru e Cias de
Seguros. Existem modelos para fechamento manual ou automático, nos sistemas de correr,
guilhotina e eixo vertical.
As portas que conduzem às escadas devem ser dispostas de maneira a não diminuírem a largura efetiva
dessas escadas.
As portas de saída devem ser dispostas de maneira a serem visíveis, ficando terminantemente
proibido qualquer obstáculo, mesmo ocasional, que entrave o seu acesso ou a sua vista.
Durante as horas de trabalho, poderão ser fechadas com dispositivos de segurança, que permitam a
qualquer pessoa abri-las facilmente do interior do estabelecimento, ou do local de trabalho.
OBS.: As portas corta-fogo, não podem ficar trancadas, se ficarem trancadas durante o horário
de trabalho, deve ser com fechamento que utilize dispositivos de segurança que permitam que
49
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
os empregados abram as mesmas internamente, nunca trancadas externamente, mesmo fora do
horário de trabalho.
Escadas e Corredores: Todas as escadas, plataformas e patamares deverão ser feitos com
materiais incombustíveis e resistentes ao fogo.
As Rotas de Fuga: As rotas de fuga são: Corredores, escadas, rampas, passagens entre
prédios geminadas e saídas são rotas de fuga e devem sempre ser mantidas desobstruídas e
bem sinalizadas.
Os planos de exercício de alerta deverão ser preparados como se fossem para um caso real de
incêndio.
50
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
Devem ser realizados sob a direção de um grupo de pessoas capazes de preparar os
empregados para essa situação; comportando um chefe e ajudantes em número necessário.
A brigada deve ser constituída contemplando em sua equipe: operários, guardas e vigias
treinados no correto manejo de material de luta contra o fogo.
Acionar o alarme
Chamar bombeiros
Desligar eletricidade
Combater o fogo no inicio
Utilizar equipamento correto
Salvar sua vida, não objetos
Acalmar os outros
Não usar elevadores
Usar lenço umedecido no nariz
Caminhar abaixado
Não abrir portas com maçanetas muito quentes
Não trancar portas ao sair
Livrar-se de tudo que possa queimar
Molhar suas vestes
Manter a calma
Recomendações de Combate
Orientações de Segurança
PLANOS DE EMERGÊNCIA
1. Introdução
2. Objetivo e Características
3. Estrutura
52
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
Conforme mencionado anteriormente, o estudo de análise de riscos deve ser um pressuposto
para a elaboração de um plano de emergência, uma vez que dele devem ser extraídas, entre
outras, as seguintes informações:
Cenários acidentais;
Consequências esperadas em cada uma das hipóteses acidentais consideradas;
Possíveis impactos e áreas afetadas.
Com essas informações é possível planejar a elaboração do plano de emergência, uma vez que
passa ser mais fácil o dimensionamento adequado das seguintes ações:
Isolamento;
Sinalização;
Definição de pontos de encontro e rotas de fuga;
Dimensionamento e localização estratégica de equipamentos de combate e proteção
individual;
Definição de procedimentos de combate a vazamentos e incêndios.
a. Introdução;
b. Características das instalações e atividades;
c. Objetivo
d. Área de abrangência;
e. Estrutura organizacional;
f. Acionamento;
g. Procedimentos de combate:
Avaliação;
Isolamento e evacuação;
Combate a incêndios;
Controle de vazamentos;
Reparos de emergência;
Ações de rescaldo (pós-emergenciais).
h. Anexos:
53
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
A Figura 1 apresenta um exemplo de estrutura organizacional para um plano de emergência, a
qual deve, obviamente, ser adaptada para diferentes casos; no entanto, as funções
apresentadas devem ser contempladas em qualquer plano.
4. Implantação e Manutenção
Treinamentos teóricos;
Treinamentos individuais;
Exercícios de campo;
54
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
Operações simuladas de coordenação.
Procedimento de Comunicação
ANÁLISE DE RISCO
55
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
O método START de triagem objetiva a organizar o atendimento com intuito de salvar o
maior número de vítimas possíveis, organizando assim o atendimento e a remoção das
vítimas.
Atenta-se para o seguinte ponto, os socorristas que estiverem realizando a triagem não devem
se envolver no atendimento a vítimas até sua tarefa ter sido completada.
Pode-se realizar abertura de vias aéreas, se o paciente “voltar” a respirar, este deve receber
atendimento imediato (VERMELHO). Caso não volte espontaneamente a respirar e dado
como vítima morta (PRETO). Outro procedimento que pode ser realizado é o de estancar
hemorragias.
Todas as vítimas deverão ser classificadas segundo a sua gravidade, esta triagem é o primeiro
procedimento realizado no atendimento à emergência. As vítimas serão classificadas em:
56
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
RAZÕES PARA A ELABORAÇÃO DE UM PLANO
É um local que não foi idealizado para ocupação continua ou não de trabalho. Seus meios de
entrada e saída são limitados, bem como a ventilação e ar respirável são perigosos a saúde,
podendo prejudicar o trabalhador colocando-a em perigo de morte, incapacitação, lesão ou
doença aguda.
Condições Adversas
57
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
ESTUDOS ANTES DO SOCORRO
É necessário estudo rápido da planta de local onde vai entrar, para saber como entrar e sair e
outras possibilidades. Preparar os equipamentos de uso que serão usados fora do local, como
bomba e extração de gazes, bomba para ventilação, tripé, etc.
ENTRADA DE RESGATE:
• Responsável Técnico;
• Supervisor de Entrada;
• Vigia;
• Trabalhadores Autorizados.
Capacitação:
De acordo com a NR-33, a capacitação deve ser anual e deve ser ministrada por instrutores
com proficiência no assunto comprovada. A carga horária varia, de acordo com o tipo de
atuação do trabalhador:
• Trabalhadores Autorizados e Vigias – mínimo 16h;
• Supervisores de Entrada - mínimo 40h.
58
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
PRIMEIROS SOCORROS
59
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
AVALIAÇÃO DA CENA
60
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
1- Toda vítima de trauma inconsciente deve ser tratada como portadora de lesão
raquimedular (traumatismo de coluna).
2- Neste caso, manter a coluna cervical estável, em posição neutra manualmente.
3- Não mover a vítima da posição que se encontra antes de imobilizá-la, exceto
quando:
A- Estiver num local de risco iminente de vida;
B- Sua posição estiver obstruindo suas vias aéreas;
C- Sua posição impede a realização da análise primaria.
ANÁLISE PRIMÁRIA
61
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
C- Verificação da circulação com controle de hemorragias.
A forma mais correta de se diagnosticar a parada cardíaca será a VERIFICAÇÃO
DO PULSO DA ARTÉRIA CARÓTIDA:
• Em vítimas com idade superior a 1 ano, se deve palpar a artéria carótida;
• Em vítimas com idade inferior a 1 ano, se deve palpar a artéria braquial;
• Empregar os dedos indicador e médio
• Posicionar as polpas digitais na Proeminência Laríngea (“Pomo de Adão”);
• Deslizar lateralmente os dedos até o sulco entre a cartilagem e a musculatura
do pescoço;
• Aliviar a pressão dos dedos até sentir o pulso da artéria.
Obs.: Não havendo pulso dê início ás manobras de ressuscitação cárdio-pulmonar.
• Toda hemorragia deve ser controlada imediatamente, pois em grandes
perdas sanguíneas podem levar ao estado de choque e a morte em poucos
minutos.
D- Realizar exames neurológico sucinto.
Este exame serve para indicar se há ou não comprometimento neurológico e fornece
parâmetros para o socorrista definir o Transporte Imediato. AVDI:
• Alerta;
• Verbal- conversa;
• Doloroso- responde ao estímulo;
• Inconsciente;
E- Exposição da Vítima com controle de hipotermia.
É a retirada das vestes e adornos da vítima:
• Informar antecipadamente a vítima e/ou responsável sobre o procedimento
que será efetuado.
• Executar a exposição do corpo da vítima somente quando indispensável para
identificar sinais de lesões ou de emergências clínicas;
• Evitar tempo demasiado de exposição para prevenir a hipotermia;
• Garantir a privacidade da vítima, evitando expor desnecessariamente as
partes íntimas de seu corpo.
ANÁLISE SECUNDÁRIA
62
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
• Exame da cabeça aos pés; (Ferimentos, deformidades, crepitação óssea,
sangramento, e outros).
• Escala de coma Glasgow e Escala de trauma.
- Análise secundária subjetiva:
• Anamnese dirigida AMPLA. (Alergia, medicação, patologias prévias, local da
ocorrência, alimentação).
RCP em adultos:
• Posicionar as duas mãos sobrepostas e braços esticados, dedos
entrelaçados e afastados do tórax, dois dedos acima do processo xifoide (1/3
inferior do osso esterno), na linha mediana do tórax.
• Fazer 30 compressões para 2 ventilações, repetir o ciclo durante 5 vezes,
após cada manobra, reavaliar o estado da vítima (verificar pulso e
respiração).
RCP em crianças de 1 a 8 anos:
• Empregar apenas uma mão;
• Fazer 30 compressões para 2 ventilações;
RCP em crianças de 0 a 12 meses:
• Empregar apenas dois dedos;
63
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
• Fazer 30 compressões para 2 ventilações (neste caso a ventilação é feita
incluindo a boca e o nariz da criança);
Obs.: Ventilar apenas com o ar das bochechas ou com equipamento especifico.
Ataque cardíaco
Choque elétrico
Afogamento
Envenenamento (ex: cocaína);
Aspiração de corpo estranho.
• Fatores de risco cardiovascular
Obesidade;
Hipertensão;
Diabetes mellitus;
Sedentarismo
Tabagismo
Estresse
OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS
FERIMENTOS
64
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
Podem ser definidos como uma agressão a integridade tecidual. Os ferimentos
podem ser classificados em:
1- Ferimento aberto: É aquele onde existe uma perda da continuidade da superfície
cutânea.
Ferimento Incisivo
São lesões de bordas regulares produzidas por objetos cortantes, que podem causar
sangramentos variáveis e danos a tecidos profundos, como tendões, músculos e
nervos
Ferimento Perfuro-contuso
São lesões causadas pela penetração de projeteis ou objetos pontiagudos através
da pele e dos tecidos subjacentes.
Ferimento Contundente
São lesões produzidas por agressão através de objetos pesado e pouco afiados, ou
pelo choque do corpo contra estruturas semelhantes.
Escoriações
65
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
São lesões superficiais de sangramento discreto e muito doloroso. Devem ser
protegidos com curativos estéril de material não aderente.
Lacerações
São lesões de bordas irregulares, produzidas por objetos rombos, através de trauma
fechado sobre a superfície óssea ou quando produzido por objetos afiados.
Amputação traumática
É a perda total ou parcial de um membro ou de parte deste segmento (mão, dedo,
pé) causado por um traumatismo.
HEMORRAGIAS
66
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
Tipos de Hemorragias:
• Arterial: Hemorragia que faz jorrar sangue pulsátil e cor vermelho vivo
rutilante.
• Venosa: Hemorragia onde o sangue sai lento e continuo, com cor vermelho
escuro.
• Capilar: O sangue sai lentamente dos vasos menores, na cor similar ao
sangue venoso.
Identificando a Hemorragia.
1- Observar e constatar se há presença de sangue nas roupas;
2- Observar e constatar se há presença de sangue no local onde está a vítima;
3- Observar e constatar saída de sangue pelo ferimento;
4- Observar e constatar sinais e sintomas de choque hipovolêmico (hemorragia
interna).
Conduta
1- Garantir o ABCDE;
2- Compressão direta sobre a lesão;
3- Elevação do membro;
4- Compressão de pontos arteriais proximais;
5- Administração de O2 em alta concentrações;
6- Reposição volêmica;
7- Transporte imediato.
67
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
CHOQUE
O estado de choque é uma situação de risco que pode levar à morte e decorre, na
maioria das vezes, de hemorragias internas ou externas não controladas
adequadamente.
Sinais e sintomas mais comuns.
• Palidez;
• Pele fria e pegajosa;
• Pulso fraco e rápido;
• Respiração rápida e irregular;
• Agitação e ansiedade;
• Inconsciência
CHOQUE ELÉTRICO
QUEIMADURAS
São lesões decorrentes da ação do calor sobre o organismo. Onde 75% das
queimaduras ocorrem no lar, geralmente com crianças e pessoas idosas por
descuido na manipulação de líquidos superaquecidos. As queimaduras se
classificam de acordo com a causa, profundidade, extensão, localização e
gravidade.
68
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
Classificação das Queimaduras por intensidade.
• Primeiro grau: Atingem somente a camada superficial da pele caracterizam-
se por vermelhidão e ardência;
Queimaduras Elétricas.
São as mais graves do que aparentam, pois podem apresentar pele normal com
morte muscular (necrose).
• Interrompa imediatamente a corrente elétrica que causou o acidente, usar os
EPI’s, analise Primaria ABCDE,.
69
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
Classificação das queimaduras segundo a gravidade e a extensão.
70
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
• Não jogar areia na vítima, para não contrair infecção;
• Não coloque pasta, café, manteiga e outros.
FRATURAS
São lesões ósseas de origem traumáticas produzidos por traumas direto ou indireto
de alta ou baixa energia. As fraturas podem ser classificadas como:
• Fechadas: Os tecidos que compõem a região próxima ao ponto fraturado,
permanecem íntegros.
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR.
71
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
• Promover a imobilização com tala.
Na fratura de clavícula ou costelas, pode-se obter maior conforto ao acidentado,
durante o transporte, posicionando-o sentado, com a coluna reta.
Sinais e Sintomas.
• Sensação de dor;
• Interrupção da função motora;
• Exposição óssea;
• Alteração da angulação;
• Edema local;
• Hematoma;
• Ruído;
• Recusa na movimentação.
TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÕES
72
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
TRANSPORTE DE ACIDENTADOS
73
INFOCURSOS
Cursos presenciais e a distância
OS 10 MANDAMENTOS DO SOCORRISTA:
1. Mantenha a calma.
4. Sempre verifique se há riscos no local, para você e sua equipe, antes de agir no
acidente.
_________________________________________________
Davi J. Santiago
Gestor Empresarial
Bombeiro Civil
Téc. em Seg. do Trabalho
74