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A história do horário de verão

O horário de verão foi cogitado pela primeira vez em 1784, por Benjamin Franklin, um dos
homens mais influentes da história política e científica dos Estados Unidos. Partindo da
observação de que, durante parte do ano, nos meses de verão, o sol nascia antes que a
maioria das pessoas se levantasse, ele concluiu que, se os relógios fossem adiantados, a
luz do dia poderia ser mais bem aproveitada.

A idéia, na época, não chegou a sair do papel. Em 1907, na Inglaterra, um construtor


chamado William Willett, membro da Sociedade Astronômica Real, deu início a uma
campanha que propunha alterar os relógios no verão para reduzir o que classificava de
"desperdício de luz diurna". Willett morreu em 1915, um ano antes de a Alemanha adotar
sua tese e se tornar o primeiro país no mundo a implantar o horário de verão.

Já no Brasil, a história do horário de verão teve início na década de 30, pelas mãos do
então presidente Getúlio Vargas: sua versão de estréia durou quase meio ano, vigorando
de 3 de outubro de 1931 até 31 de março de 1932. Depois de 18 anos sem sua instituição,
o horário de verão foi novamente adotado devido à queda do nível de água nos
reservatórios das hidrelétricas, por volta de 1985/86. Após esse período, o horário de
verão passou a ocorrer em todos os anos.
Para ser implantado, o horário de verão deve ser decretado pelo Presidente da República,
fundamentado em informações encaminhadas pelo Ministério das Minas e Energia, que
toma por base os estudos técnicos realizados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico
- ONS, e indica quais as unidades da Federação serão abrangidas e o período de duração
da medida.

Todo ano, durante a primavera e o verão, os brasileiros das regiões sul, sudeste e centro-
oeste precisam adiantar 1 hora os relógios.
É o horário de verão, cujo objetivo principal é promover economia de energia elétrica
através do aproveitamento da luz natural dos dias mais longos nesta época do ano.
A medida é mais eficiente nas regiões distantes da linha do equador, porque nestas
regiões os dias se tornam mais longos, e as noites, mais curtas.
Já nas regiões próximas à linha do equador, os dias e as noites têm duração igual ao
longo do ano, e a implantação do horário de verão nesses locais traz muito pouco ou
nenhum proveito.
Dessa maneira, no Brasil, o horário de verão acontece apenas nas regiões Sul, Sudeste e
Centro-Oeste. No Norte e Nordeste a medida não é aplicada.
Um dos principais resultados esperados é diluir o horário de pico, evitando assim uma
sobrecarga do sistema energético. Sem o horário de verão, o consumo maior de energia
acontece por volta das 18h, coincidindo também com o consumo do comércio e da
indústria. Com o adiantamento em uma hora, não há coinciência da entrada da iluminação,
pois em sua grande maioria o comércio e a indústria reduzem o seu consumo a partir das
18h.

Para exemplificar tudo isso, imagine o seguinte. Nas grandes cidades, as pessoas
começam a chegar em casa por volta de 18 horas, ou seja, no início da noite. Chegando
em casa a pessoa liga a luz elétrica interna. Nessa mesma hora, entra em operação a
iluminação pública, placas de luminosos comerciais, etc. Além disso, as indústrias
continuam trabalhando.
Com o horário de verão, as cargas de iluminacão pública e das residências passam a
entrar após 19 horas, justamente quando o consumo industrial começa a cair. Com isso há
a redução na carga nesse horário.

Na prática o horário de verão costuma gerar em média uma economia de energia da


ordem de 1% e na demanda, no horário de pico, de 3,5 a 5%.

Apesar de parecer pouco, isso significa uma enorme economia. No horário de verão da
temporada 2006/2007, por exemplo, houve uma economia de cerca de R$ 50 milhões de
reais, com 4% na demanda de energia nos horários de pico e 0,5% durante todas às 24
horas dos dias.

implantação da medida também proporciona:

• diminuição dos riscos de restrição de carga no horário de ponta num eventual


agravamento das condições dos reservatórios com conseqüente redução nas capacidades
efetivas de geração por usinas;

• preservação do meio ambiente, evitando-se a poluição que seria produzida pela queima
de combustível fóssil através da geração de energia elétrica de origem térmica;

• Melhoria da qualidade de vida da população, propiciada pelo maior aproveitamento da


luz solar, obtendo mais tempo para o lazer e maior segurança ao entardecer.

O que os brasileiros acham do horário de verão


A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) já realizou várias pesquisas de opinião
pública a respeito do horário de verão. Em todas elas, a grande maioria da população
aprova o horário de verão.
Também foi possível constatar que a maioria da população percebe que a medida
proporciona benefícios para a sociedade, como economia de energia elétrica, além de
propiciar o aumento de convívio familiar entre pais e filhos menores, bem como o aumento
da segurança física das pessoas, ao permitir o retorno do trabalho, antes do anoitecer.
Há, porém, quem critique o horário de verão. A principal queixa diz respeito ao horário de
verão alterar o relógio biológico das pessoas.

Os efeitos do horário de verão são semelhantes ao de uma viagem de avião em que se


cruza um fuso horário. O nosso organismo possui diversos ritmos sincronizados entre si,
como a temperatura, o sono, entre outros.

Com o horário de verão ou a mudança de fusos horários, o organismo tende a sincronizar


seus ritmos ao novo horário, no entanto, como cada ritmo tem uma velocidade própria de
ajuste ao novo horário, a relação de fase entre os ritmos é modificada. Após alguns dias
ou semanas a ordem temporal interna é restabelecida.

Durante essa fase de desordem interna a pessoa pode apresentar um mal-estar,


dificuldade para dormir no horário habitual (o horário do relógio) e sonolência durante o
dia, o que pode levar também a alterações de humor e de hábitos alimentares. Porém, a
resposta ao horário de verão pode ser bastante variável, ou seja, pode mudar
completamente de uma pessoa para a outra.

Recomenda-se a essas pessoas que, na medida do possível, preparem-se para dormir no


horário de sempre (horário do relógio). Uma boa dica é dormir com as janelas abertas pelo
menos nos primeiros dias para acordar com a claridade.

Esse horário de verão só traz prejuizo para a população brasileira: Vejamos; a diferença de
consumo de energia elétrica é minimo em relação ao custo beneficio, pois diminui o consumo
de energia, mas aumenta em grandes proporçoes o consumo de bebidas alcolicas porque os
funcionarios saem mais cedo do serviço e nao vao para casa, ficam nos bares, lanchonetes e
casas de jogos gastando os miseros reais que ganhamos: Em suma; estamos cansados de saber
que isso não compensa, vamos acabar de uma vez por toda com esse HORARIO DE VERAO.

beneficiárias do horário de verão as fabricas e grandes empresas que sependem de energia.


Vejamos a empresa que trabalho. Quando chega no horário de verão a energia dá um salto
médio d 25%. Mas porque isso? Fizemos uma pesquisa para saber o porque. Verificamos que
com o horário de verão as equipamentos são ligados na madrugada ainda ou seja sem LUZ.
Portanto já estamos tendo um forte desperdício com com as luzes descesessariamente acesas.
Os equipamentos e fornos tem que aquecer em uma temperatura mínima, senão não
funcionam corretamente. Fora do horário de verão utilizamos o sól no horário de verão a
compania de energia elétrica fatura em cima. Verificamos com os nossos funcionários e em
média a conta de energia aumenta 3%. no horário de verão. Mais uma vez fizemos uma
pesquisa: Os funcionário levantam cedo mas antes usavam a luz do sol em suas casas. Agora
tem que usar a LUZ mais uma vez o golpe do governo entrando em funcionamento. 90% dos
funcionários que tiveram aumento acima de 3% possuem aquecedores solares. E o banho
junto ao frio da madrugada resulta em um cumsumo muito alto dos aquecedores. Me
responde. Será que o governo acha que o brasileiro é burro ou será que ele omitem as
informações para criar falsos relatórios em benefício as grandes empresas? Pois é OBIVIO que
no horário de verão o governo perde com as grandes empresas e divide o prejuízo com o povo

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