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Art. 1º Fica aprovado o Regulamento Consolidado para Mangueiras de PVC Plastificado para
Instalação Doméstica de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), na forma do Regulamento Técnico da
Qualidade, dos Requisitos de Avaliação da Conformidade e das Especificações para o Selo de Identificação
da Conformidade, fixados, respectivamente, nos Anexos I, II e III desta Portaria.
§ 1º Aplica-se o presente Regulamento às mangueiras de PVC flexível com reforço de fibra têxtil,
destinadas a serem utilizadas como condutores do GLP na instalação doméstica do recipiente
transportável para GLP.
Art. 5º A cadeia produtiva de mangueiras de PVC plastificado para instalação doméstica de Gás
Liquefeito de Petróleo (GLP) fica sujeita às seguintes obrigações e responsabilidades:
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Parágrafo único. Caso um ente exerça mais de uma função na cadeia produtiva e de
fornecimento, entre as anteriormente listadas, suas responsabilidades são acumuladas.
Exigências Pré-Mercado
Art. 7º Após a certificação, as mangueiras de PVC plastificado para instalação doméstica de Gás
Liquefeito de Petróleo (GLP) importadas, distribuídas e comercializadas em território nacional, a título
gratuito ou oneroso, devem ser registradas no Inmetro, considerando a Portaria Inmetro nº 258, de 6 de
agosto de 2020, ou substitutiva.
Vigilância de Mercado
Art. 10. Constitui infração a ação ou omissão contrária ao disposto nesta Portaria, podendo
ensejar as penalidades previstas na Lei nº 9.933, de 1999.
Art. 11. O fornecedor, quando submetido a ações de vigilância de mercado, deverá prestar ao
Inmetro, quando solicitado, as informações requeridas em um prazo máximo de 15 dias.
Art. 12. A publicação desta Portaria não implica na necessidade de que seja iniciado novo
processo de certificação com base nos requisitos ora consolidados.
Parágrafo único. Os certificados já emitidos deverão ser revisados, para referência à Portaria ora
publicada, na próxima etapa de avaliação.
Cláusula de revogação
Art. 13. Ficam revogadas, na data de vigência desta Portaria, as Portarias Inmetro:
III - nº 221, de 5 de maio de 2015, publicada no Diário Oficial da União de 6 de maio de 2015,
seção 1, página 55.
Vigência
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Art. 14. Esta Portaria entra em vigor em 1º de julho de 2021, conforme determina art. 4º do
Decreto nº 10.139, de 2019.
1.OBJETIVO
2. SIGLAS
3. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
ABNT NBR 8613:1999 - Mangueira de PVC Plastificado para Instalações Domésticas de Gás
Liquefeito de Petróleo (GLP).
4. DEFINIÇÕES
Para fins deste RTQ são adotadas as definições a seguir, complementadas pelas contidas no
documento citado no item 3 deste RTQ.
4.2 PVC
Policloreto de Vinila, sendo formado por cloro (derivado do cloreto de sódio) e etileno (derivado
do petróleo).
Período no qual a mangueira para GLP apresenta um desempenho dentro das características
definidas neste RTQ e na norma ABNT NBR 8613:1999.
5. REQUISITOS GERAIS
5.1 As mangueiras para GLP não podem apresentar quaisquer imperfeições de fabricação,
devendo ser fabricadas de cloreto de polivinila plastificado, com aditivos a critério do fabricante, e por
processo que assegure a obtenção de um produto em conformidade com este RTQ.
a) camada interna: camada que constitui a parte interior, ficando em contato direto com o gás. A
camada interna deve ser perfeitamente lisa, sem costura e isenta de quaisquer partículas estranhas que
em serviço possam ser arrastadas pelo gás ou combinadas com este;
5.3 As camadas internas e externas das mangueiras para GLP devem ser transparentes e
incolores, com uma tarja amarela na camada externa, a fim de indicar a sua utilização, e totalmente isentas
de bolhas, falhas ou saliências que possam ser detectadas visualmente.
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5.4 A mangueira para GLP deve possuir comprimento entre 0,80 m e 1,25 m, sendo que esta
deve ser fabricada já cortada.
5.6 Não é permitida a aplicação de qualquer tipo de revestimento externo que venha a
descaracterizar as mangueiras para GLP na sua forma original, bem como interferir na sua utilização.
5.7 As mangueiras de PVC reforçadas com fibra têxtil devem ter as seguintes dimensões:
5.8 O furo interior e a seção externa do tubo da mangueira devem ser circulares e concêntricos,
sendo que a descentralização do furo não pode exceder 0,3 mm.
5.9 A massa específica das camadas externa e interna da mangueira de GLP deve ser de (1,25 +
0,03) g/cm3.
5.10 As mangueiras para GLP devem ser resistentes ao uso continuado, devendo a dureza das
camadas interna e externa da mangueira, medida no tempo de 15 segundos, ser de (70 + 5) Shore A. Após
envelhecimento em butano líquido, é admissível um aumento de 10% em relação ao valor inicial.
5.11 Quando submetida à passagem do butano em sua fase líquida, a mangueira para GLP não
pode perder mais que 2% de sua massa inicial, nem ganhar massa.
5.12 Após submetida à passagem do butano em sua fase líquida, a mangueira para GLP deve ser
submetida a ciclos de torção/flexão, não podendo apresentar alterações visuais, tais como fissuras e
rasgaduras substanciais generalizadas, nem deve apresentar perda de estanqueidade e alterações de cor
após 4 000 ciclos.
5.13 As mangueiras para GLP devem ter resistência a uma pressão hidrostática igual ou superior
a 5 MPa (mangueiras novas) ou 4 MPa (mangueiras envelhecidas).
5.14 As mangueiras para GLP devem apresentar uma dilatação do diâmetro externo menor ou
igual a 2 mm quando submetidas a uma pressão hidrostática interna, de acordo com as seguintes
condições:
b) Tempo = 1 min.
5.16 As mangueiras para GLP, quando instaladas em aparelhos de queima, devem resistir à
temperatura de 120°C, não podendo apresentar alterações visuais, tais como fissuras e rasgaduras
substanciais e generalizadas, nem devendo apresentar perda da estanqueidade, deformações do diâmetro
(fechamento) e perda de massa superior a 2%.
5.17 A mangueira para GLP deve resistir ao óleo aquecido na faixa de 200°C, e manter o
diâmetro interno de tal forma que permita a passagem pelo seu interior de uma esfera rígida de diâmetro
(6,0 + 0,1) mm, não devendo ocorrer carbonização.
6. IDENTIFICAÇÃO E INSTRUÇÕES
6.1 Identificação
6.1.1 No produto
As mangueiras para GLP devem possuir, no mínimo, as seguintes inscrições indeléveis, apostas
na camada externa, a intervalos regulares não superiores a 0,60 m, com caracteres de 4 a 8 mm de altura,
dentro da largura da tarja:
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f) ano de término da vida útil, com quatro dígitos, considerado como cinco anos após o ano de
sua fabricação, com a seguinte inscrição: "VAL. _____".
6.1.2 Na Embalagem
b) endereço do fabricante;
6.2 Instruções
A mangueira para GLP deve apresentar instruções claras e objetivas a respeito da sua correta
instalação e utilização, contendo no mínimo as seguintes informações:
c) "A MANGUEIRA PARA GLP NÃO PODE ATRAVESSAR NEM SER EMBUTIDA EM PAREDES";
Nota: Estas informações devem constar na embalagem da mangueira para GLP ou em etiqueta
adesivada diretamente no produto.
1. OBJETIVO
Nota: Para simplicidade de texto, as mangueiras de PVC plastificado para instalação doméstica
de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) são referenciadas nestes Requisitos como "mangueira(s) para GLP".
1.1.2 A certificação de mangueiras para GLP deve ser realizada para cada modelo do objeto, que
se constitui como um conjunto de exemplares do produto da mesma unidade fabril, com especificações
próprias, estabelecidas por mesmas características construtivas, ou seja, mesmo processo produtivo e
dimensões.
2. SIGLAS
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Para fins deste RAC, são adotadas as siglas a seguir, complementadas pelas siglas contidas no
RGCP e nos documentos complementares do item 3 deste RAC.
3. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Para fins deste RAC, são adotados os seguintes documentos complementares, além daqueles
estabelecidos no RGCP.
ABNT NBR 8613:1999 - Mangueira de PVC Plastificado para Instalações Domésticas de Gás
Liquefeito de Petróleo (GLP).
ASTM D 792:2020 - Standard test methods for density and specific gravity (relative density) and
density of plastics by displacement.
4. DEFINIÇÕES
Para fins deste RAC, são adotadas as definições contidas nos documentos relacionados no item
3 deste RAC.
Este RAC utiliza a certificação como mecanismo de avaliação da conformidade para mangueiras
para GLP.
6.2.1.2 O memorial descritivo das mangueiras para GLP contempladas por este RAC, a ser
apresentado pelo fornecedor ao OCP, deve conter no mínimo:
g) registros fotográficos de cada modelo de mangueira para GLP (podendo ser aceito catálogo
do fabricante); e
Os critérios de Auditoria Inicial do SGQ devem atender aos requisitos estabelecidos no RGCP.
6.2.4.1.2 A conformidade das mangueiras para GLP quanto aos requisitos 5.1 a 5.6 do RTQ deve
ser demonstrada por meio de inspeção visual e medições.
6.2.4.1.3 A conformidade das mangueiras para GLP quanto aos requisitos 5.7 a 5.17 do RTQ deve
ser demonstrada por meio dos ensaios descritos na Tabela 1 a seguir. A conformidade do previsto no item 6
do RTQ será verificada através de inspeção visual.
Ensaios/Inspeções
visuais e medições PROVA CONTRAPROVA TESTEMUNHA
6.2.4.2.3 O plano de distribuição das unidades amostradas, para a realização de cada ensaio
especificado na Tabela 1 deste RAC, deve estar de acordo com a Tabela 2 deste RAC, passando-se todas as
unidades amostradas por todos os ensaios estabelecidos para cada grupo de ensaios especificados.
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6.2.4.2.4 A coleta das amostras deverá ser feita pelo OCP, de forma aleatória, por modelo de
produto, desde que o modelo já tenha sido inspecionado e liberado pelo controle de qualidade da fábrica,
ou na área de expedição, pronto para comercialização.
6.2.4.2.5 Em caso de reprovação no ensaio de prova, todos os ensaios devem ser repetidos em
novas amostras (contraprova e testemunha), tendo como base os critérios deste RAC.
6.2.4.2.6 O plano de distribuição das unidades amostradas, para a realização de cada ensaio
especificado no RTQ deve estar de acordo com a Tabela 3.
Tabela 3 - Fragmentação da amostra de mangueiras para GLP para a realização dos ensaios de
prova.
Os critérios para tratamento de não conformidades na etapa de avaliação inicial devem seguir
os requisitos estabelecidos no RGCP.
6.2.1.6.2 O Certificado de Conformidade deve ter validade de 03 (três) anos a partir de sua
emissão.
6.3.1 A avaliação de manutenção deve ser programada pelo OCP, de acordo com os critérios
estabelecidos no RGCP.
6.3.2 A primeira avaliação de manutenção deve ocorrer 6 meses após a emissão do Certificado
de Conformidade.
Os ensaios de manutenção devem ser realizados, por modelo, conforme o descrito no subitem
6.2.4.1 deste RAC.
6.4.3 A avaliação de recertificação deve ser concluída antes do vencimento do prazo de validade
do Certificado de Conformidade.
7. TRATAMENTO DE RECLAMAÇÕES
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Os critérios para atividades executadas por OCP acreditado por membro do MLA do IAF devem
seguir os requisitos estabelecidos no RGCP.
9. TRANSFERÊNCIA DA CERTIFICAÇÃO
11.1 A aposição do Selo de Identificação da Conformidade deve ser feita diretamente no produto
e na embalagem do mesmo, conforme estabelecido no Anexo III.
15. PENALIDADES
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