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OCHAMADO DE JESUS
PARA CARREGAR ACRUZ

A CURA EM DUAS ETAPAS DA VISÃO fisica do homem cego


foi, portanto, uma Imagem tangível da cura em duas eta
pas da cegueira dos discípulos em relação a como a missão
do Senhor deles se desdobraria. E Marcos nos mostra a
da misso de Jesus: o rei, o Filho do Homem há
Surpresa
muito esperado, morre como um criminoso comum.

ASurpresado discipulado cristko


Ainda assim, Jesus não concentra o foco em si mesmo ao
responder ao entendimento equivocado de seus discípu
los sobre sua missão. Imediatamente depois de repreender
Fedro, Jesus se vira para quem estava perto e revela para
Rei-Messias sofredor:
CeS o que significa ser liderado pelo
si mesmo, tome a
ealguem quiser vir após mim, negue a
preservar sua vida, ira
sua cruz e siga-me. Poisquem quiser
SURPRDDO por JSUS

perd-la; mas quem perder a vida por causa de mim e do


(8.34,35).
evangelho, irá preservá-la"
Para os discípulos de Jesus, a morte do Messias näo
apenas os tira do caminho certo parao inferno, mas tarm-
bém os coloca no caminho árduo para o céu. Bonhoeffer
cscreveu: "Quando Cristo chama um homem, ele ocharma
para vir e morrer" !
O sofrimento de Jesus foi, em última instância, para me
nós não sofrssemos para sempre.A maior conquista da mis.
são de Jesus éo que ele fez em nossotavor: expiação vicária
Contudo, Jesus não foi apenas um substituto. Ele também foi
um pioneiro (Hebreus 2.10; 12.2). Ele não apenas carregou a
cruz em nosso lugar, ele também marcou uma trilbha no for
mato de uma cruz para seguirmos. sofrimento de Cristo
nãoapenas nos garante o perdão, mas nos prepara para per
dermos nossa vida porcausa dele quando aprendemos a ne
gar a nóS mesmos,a tomar nossas cruzese a segui-lo.
Seguidores de Jesus trocam os prazeres temporais com so
frimento eterno por sofrimento temporal com prazeres eter
nos. Essas são nossas duas únicas opções. C. S. Lewis ecoou
oensino de Marcos quando ele falou.que "uma crucificação
do homem naturaléopassaporte para a vida eterna. Nada
que não tenha morrido pode ser ressuscitado." Discipulado
significativo sob Jesus Cristo não éfruto de uma observaça0
fria e desapegada, por mais que uma pessoa possa apreciaros
1

2
Bonhoeffer, Tbe cost ofdiscipleship. p. 89.
C.S.Lewis,"Membership",in: The weigbt of glory andother addresses
(New York: Touchstone, 1996) p. 129.
O6
ensinamentos dele. Somente odiscípulo que perde avida
causa de Jesus, e assim assegura a única vida
por
que vale a pena
viver, vendadeiramente entende quem Jesus é, e corno operarm
s propósitos redentores de Deus nomundo: não apenas atra
ede seu Filho, mas também através de seu povo.
Perceba que Jesus não nos chama paraque permitarnos
que um agente externo nos negue; ele não nos chama para
cstarmoS prontos para termos uma cruz colocada sobre nós:
ele não nos chama para vagarmos após ele. Ele nos cha
ma para negarmos a nos mesmos, tomarmos nossa cruz e
segui-lo. Estorço proativo, não conformidade passiva, éo
modus operandi do discipulado cristão vital.
Henry Scougal era professor de teologia na Aberdeen
University até sua morte em 1678, aos 28 anos. No ano an
terior àmorte, Scougal escreveuuma carta para um amigo
angustiado, na qual dizia:
Uma alma jamais conhece oque éalegria sólida e pra
zer substancial atéum dia, estando exausta de si mesma,
renunciar todapropriedade, entregar-se ao Autor do seu
ser, e se sentir tornar-se uma coisa vazia e devota, e posso
dizer que estou contente em ser qualquer coisa para ele, e
em não me preocupar comigo, desde que possa servi-lo.³
Tomar a cruz é tomar a alegria - alegria dolorosa, mas
alegria verdadeira. Pois tomara cruz écaminhar com quem, em
8lande amor, carregou a cruz suprema em nossolugar. lenha
Christian
God in the soul of man (Fearn:
3

Henry Scougal, The life of


Focus, 1996) p. 76.
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