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Por Elida Oliveira, G1
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12/05/2021 empresas
07h00 · Atualizado há uma hora tecnologia

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'Risco de parar': o que dizem reitores e alunos sobre crise


nas universidades federais

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FGV

O orçamento do Ministério da Educação


(MEC) destinado às universidades
federais em 2021 teve redução de 37%
nas despesas discricionárias, se
comparadas às de 2010 corrigidas pela
in!ação (veja grá"co abaixo).

A queda afeta recursos destinados a


investimentos e despesas correntes,
como pagamento de água, luz,
segurança, além de bolsas de estudo e
programas de auxílio estudantil. A
análise não inclui os recursos para
salários e aposentadorias, que são
despesas de pagamento obrigatório.

Em nota, o MEC informou que reduziu


recursos discricionários da rede federal
de ensino superior “de forma linear, na
ordem de 16,5%” e que "não tem medido
esforços nas tentativas de recomposição
e/ou mitigação das reduções
orçamentárias" (leia a nota na íntegra ao
"m da reportagem).

Em entrevista ao G1, o vice-reitor da


Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ), Carlos Rocha, a"rmou que "não
dá para manter" o funcionamento
com o orçamento destinado à
instituição. Já o reitor da Universidade
Federal de Juiz de Fora (UFJF), Marcus
David, a"rmou em entrevista em abril
que "a ciência e a tecnologia acabaram".

(Leia mais abaixo sobre a situação de


algumas universidades.)

Corredor com pontos de alagamento na Universidade


Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis,
durante o Enem em janeiro último — Foto: Carolina
Fernandes/ G1 SC

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A falta de recursos poderá levar à


redução ou paralisação das atividades,
segundo a Associação Nacional dos
Dirigentes das Instituições Federais de
Ensino Superior (Andifes).

Em valores atualizados, o orçamento do


MEC para o ensino superior em 2010
seria hoje o equivalente a R$ 7,1
bilhões.Em 2021, é de R$ 4,5 bilhões.
Houve queda também em relação a
2020, quando foi de R$ 5,5 bilhões. Os
números são da Andifes.

· 'Não dá para manter', diz vice-


reitor da UFRJ ao detalhar crise
após bloqueio de verba

· UnB: estudantes idosos


comemoram formatura em curso
de extensão em meio à pandemia

· Aula por WhatsApp, foco no


essencial, feedback... 8 lições do
ensino remoto na pandemia

Orçamento das universidades


federais (em R$ bilhões)
Valores representam recursos absolutos discricionários,
disponíveis para investimentos, sem correção da in!ação.

10

8 7,8
7,3 7,3
6,6
6,4
6
5,8
6 5,6 5,6 5,5

4,5

0
11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21
20

20

20

20

20

20

20

20

20

20

20

Fonte: Andifes

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O Assunto

As!xia das universidades federais


00:00 / 24:25

Impacto nas universidades


Em um artigo publicado no jornal O
Globo, a reitora da UFRJ, Denise
Carvalho, e o vice-reitor Carlos Rocha,
alertam para o risco de a instituição
"fechar as portas" a partir de julho.

"A UFRJ fechará suas portas por


incapacidade de pagamento de contas
de segurança, limpeza, eletricidade e
água. O governo optou pelos cortes e
não pela preservação dessas instituições
(...) A universidade está sendo
inviabilizada", alertam no artigo.

Eles destacam que a UFRJ está no


enfrentamento à pandemia fazendo
testes moleculares de detecção de
coronavírus, atendendo pacientes de
Covid-19 no hospital universitário e
fazendo estudos de identi"cação de
novas variantes e desenvolvimento de
testes sorológicos.

O G1 entrou em contato com outras


universidades para saber como a
redução de recursos impacta em cada
uma das instituições.

Aluno no campus Gama da Universidade de Brasília —


Foto: Edu Lauton/Secom UnB

A Universidade de Brasília (UnB)


informou que o caixa de recursos para
investimentos em 2021 está zerado e
que só há recursos de custeio, que são
as despesas obrigatórias.

De acordo com a instituição, esses


valores somavam de R$ 5,1 milhões em
2019; R$ 5 milhões em 2020 e R$ 0 em
2021, segundo dados da Lei
Orçamentária destes anos. A solução é
buscar liberação de recursos no
Congresso.

"A redução crescente dos recursos,


associada a bloqueios e
contingenciamentos, prejudica a
execução do planejamento da
Universidade. Essa política de contínua
redução orçamentária tem trazido
di"culdades e desa"os nunca antes
vivenciados, entre eles, a manutenção e
melhoria da qualidade acadêmica. Os
investimentos, para os quais não há
nenhum recurso do Tesouro este ano,
são fundamentais para dar condições à
pesquisa, por exemplo", a"rma a UnB.

Campus Pampulha da UFMG — Foto: Foca


Lisboa/UFMG/Divulgação

Na Universidade Federal de Minas


Gerais (UFMG), a redução no orçamento
deixou a instituição com os mesmos
recursos disponíveis em 2008, quando
havia 20 mil alunos. Hoje, há 60% mais.
Cerca de 8,5 mil deles são apoiados em
ações a"rmativas. Para a UFMG, a
situação é "insustentável".

"No PLOA [Projeto de Lei Orçamentária]


apresentado, a UFMG receberia 18,9% a
menos de recursos em relação a 2020.
Com os vetos e o bloqueio que se
seguiram a esse corte, a situação se
agravou mais ainda e se mostra
insustentável, provocando extrema
preocupação para todas as instituições
de ensino e pesquisa do país", diz a
instituição, em nota.

"Os cortes orçamentários nos recursos


destinados às instituições federais de
ensino superior comprometem o futuro
do país e ocorrem exatamente quando a
importância e o papel imprescindível
dessas instituições para a sociedade se
tornam mais evidentes, com o
enfrentamento da maior crise sanitária,
econômica e social dos últimos tempos.
Isso mostra que as universidades não
podem fechar. Muita gente depende das
universidades, inclusive para o
enfrentamento da pandemia."

Campus da UFBA em Salvador, em imagem de arquivo. —


Foto: Reprodução/ TV Bahia

A Universidade Federal da Bahia


(UFBA) diz que o corte de recursos é
uma "destruição" da universidade. "O
orçamento de 2021, na UFBA, equivale
ao de 2010, que foi de R$
133.881.087,00. Nessa época, o número
de alunos era menor que hoje, assim
como todas as tarifas de água, luz, etc, o
que dá uma ideia da gravidade da
situação", informou a universidade.

A UFBA diz que o corte em programas de


assistência estudantil em 2021 foi de
20%. A medida vai afetar 28.561
estudantes e começa a operar a partir
deste mês. Segundo a universidade,
houve redução de R$ 400 para R$ 250
nas bolsas acadêmicas, limitação de
valores do auxílio-alimentação e
suspensão por tempo indeterminado de
auxílio saúde e de material didático.

Entrada da UFJF, em imagem de divulgação. — Foto:


Caíque Cahon/UFJF

A Universidade Federal de Juiz de Fora


(UFJF) informou, em nota, que desde
2016 acumula reduções no orçamento
que chegam a 47%.

Segundo a instituição, foi preciso reduzir


a aquisição de materiais de consumo,
serviços e projetos voltados à
comunidade. As bolsas de graduação e
assistência estudantil também sofreram
cortes. Mais de 300 trabalhadores
terceirizados foram desligados da
instituição ao longo deste ano.

O que diz o MEC


"O Ministério da Educação (MEC) informa
que, para encaminhamento da Proposta
de Lei Orçamentária Anual referente ao
exercício "nanceiro de 2021, houve
situação de redução dos recursos
discricionários da pasta para 2021, em
relação à LOA 2020, e consequente
redução orçamentária dos recursos
discricionários da Rede Federal de
Ensino Superior, de forma linear, na
ordem de 16,5%.

Durante a tramitação da PLOA 2021, em


atenção à necessidade de observância
ao Teto dos Gastos, houve novo ajuste
pelo Congresso Nacional, bem como
posteriores vetos nas dotações.

Não obstante a situação colocada, O


MEC tem não tem medido esforços nas
tentativas de recomposição e/ou
mitigação das reduções orçamentárias
das IFES.

O Ministério esclarece ainda que, em


observância ao Decreto nº 10.686, de 22
de abril de 2021, foram realizados os
bloqueios orçamentários, conforme
disposto no anexo do referido decreto.

Para as universidades e institutos


federais, o bloqueio foi de 13,8% e re!ete
exatamente o mesmo percentual
aplicado sobre o total de despesas
discricionárias, sem emendas
discricionárias, sancionado e publicado
na Lei nº 14.144, de 22 de abril de 2021 –
LOA 2021.

Importa lembrar que o bloqueio de


dotação orçamentária não se trata de
um procedimento novo, tendo sido
adotado em anos anteriores, a exemplo
de 2019 (Decreto nº 9.741, de 28 de
março de 2019, e da Portaria nº 144, de 2
de maio de 2019).

Com relação aos demais bloqueios deste


Ministério, foram realizadas análises
estimadas das despesas que possuem
execução mais signi"cativa apenas no
segundo semestre, a "m de reduzir os
impactos da execução dos programas no
primeiro semestre.

O MEC está promovendo ações junto ao


Ministério da Economia para que as
dotações sejam desbloqueadas e o
orçamento seja disponibilizado em sua
totalidade para a pasta.

Ressalte-se que não houve corte no


orçamento das unidades por parte do
Ministério da Educação. O que ocorreu
foi o bloqueio de dotações
orçamentárias para atendimento ao
Decreto. Na expectativa de uma
evolução do cenário "scal no segundo
semestre, essas dotações poderão ser
desbloqueadas e executadas".

VÍDEOS: Saiba mais sobre


Educação

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de verba e cita risco de fechar:
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Ao G1, Carlos Frederico Leão Rocha diz que
quer 'manter a universidade aberta até o
último recurso', mas que está perto do limite.
MEC a"rma não medir esforços para
disponibilizar orçamento na totalidade.

2 min

Em Rio de Janeiro

O Assunto #450: As!xia das


universidades federais
Diante do bloqueio de 18% do já minguado
Orçamento de 2021 para o ensino superior,
reitores alertam: se não houver algum
socorro, a partir de julho as universidades
federais não terão dinheiro nem para pagar
as contas mais básicas.

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