RETOMA PARANÁ – até 25.03.

2024

Regularização de débitos de ICMS e ITCMD cujos fatos geradores tenham ocorrido até
30/06/2021, com redução de multa, juros e parcelamento em até 180 meses.

Benefícios destinados a pessoas jurídicas em recuperação judicial cujo pedido, judicial ou

extrajudicial, tenha sido deferido ou protocolado até 31 de outubro de 2023 e que não
tenham sentença de encerramento transitada em julgado até a data de adesão ao
programa.

Benefícios também são destinados às empresas com falência decretada até 31 de outubro
de 2023 e sem encerramento do processo falimentar até a data de opção pelo programa
Retoma Paraná.

Empresas em situação de cancelamento ou baixa no cadastro de contribuintes do ICMS

até 31 de outubro de 2023 também são contempladas pela legislação.

Lei nº 20.634/2021 – Art. 1º, §5º, inc. II: o parcelamento previsto no caput deste artigo
aplica-se aos contribuintes que tenham falência decretada, pedido de recuperação judicial
deferido ou protocolado até a data de 31.10.2023, bem como pedido de recuperação
extrajudicial homologado até a mesma data, com fundamento na Lei Federal nº 11.101, de
09.02.2005, e não tenham sentença transitada em julgado de encerramento do processo
falimentar ou de recuperação judicial ou extrajudicial até a data da opção pelo
parcelamento.

• Art. 1º, §5º, inc. III: independentemente do disposto no inciso II deste parágrafo,
aplica-se também aos contribuintes que estão registrados no sistema da Secretaria
de Estado da Fazenda relativo ao cadastro estadual (CAD/ICMS) como cancelado
e/ou baixado até o dia 31.10.2023.

Lei nº 21.860/2023 – reinstitui a lei acima mencionada

• Art. 33. Muda a redação dos parágrafos 2º e 5º do art. 1º da Lei nº 20.634/202, mas
permanece apenas para os contribuintes acima citados (falência/recuperação
judicial/inativo).

Decreto nº 9.090/2021 – regulamenta a Lei nº 20.634/2021

• Art. 1º, caput: os débitos tributários referentes ao ICM e ICMS, inclusive aos devidos
por substituição tributária, suas multas e acréscimos legais, e as multas devidas
pelo descumprimento de obrigações acessórias, decorrentes de fatos geradores
ocorridos até 30.06.2021, constituídos ou não, inscritos ou não em dívida ativa,
ainda que ajuizados, inclusive o saldo devedor de parcelamentos ativos, poderão
ser pagos nos termos previstos na Lei nº 20.634/2021 e neste Decreto.
• Art. 1º, §1º, inciso I: os benefícios previstos neste artigo aplicam-se aos
contribuintes que tenham falência decretada, pedido de recuperação judicial ou
protocolado até a data de 31.10.2023, bem como pedido de recuperação
extrajudicial homologado até a mesma data, com fundamento na Lei Federal nº
 11.101/2005, e não tenham sentença transitada em julgado de encerramento do
processo falimentar ou de recuperação judicial ou extrajudicial até a data da opção
pelo parcelamento. (redação dada pelo Decreto nº 4768/2024).
• Art. 1º, §1º, inciso II: independentemente do disposto no inciso I deste artigo, aos
contribuintes com inscrição estadual no CAD/ICMS em situação baixada ou
cancelada, desde que o início dessa situação tenha ocorrido até o dia 31.10.2023.
(redação dada pelo Decreto nº 4768/2024)

Lei nº 21.860/2023 – ponto interessante para possibilidades futuras.

• Art. 7º, inciso I: é vedada a transação que tenha por objeto o ICMS abrangido pelo
Simples Nacional, ressalvada autorização em lei federal ou pelo Comitê Gestor do
Simples Nacional.
• Art. 7º, inciso III: é vedada a transação que tenha por objeto crédito já abrangido por
transação anterior rescindida há menos de três anos.