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Ementa e Acórdão
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Ementa e Acórdão
referidas no art. 9º dessa mesma lei 9.613/98 pelo dobro do tempo da pena
privativa de liberdade aplicada; e por fim, quanto à perda do mandato
parlamentar, a Turma, por maioria, deliberou que a perda do mandato
não é automática e nos termos da divergência inaugurada pelo Ministro
Dias Toffoli determinou, após o trânsito em julgado, oficiar-se à Câmara
dos Deputados, vencidos os Ministros Relator e Revisor. Presidência do
Ministro Edson Fachin. 2ª Turma, 29.5.2018.
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Relatório
RELATÓRIO
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Observação
OBSERVAÇÃO
______________________________
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Voto s/ Preliminar
VOTO
(s/ questões preliminares)
O caso em julgamento
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Voto s/ Preliminar
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Voto s/ Preliminar
1. Preliminares
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Voto s/ Preliminar
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Voto s/ Preliminar
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Voto s/ Preliminar
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Voto s/ Preliminar
É por tal razão que esta Suprema Corte tem exigido a comprovação de
efetivo prejuízo, que não se presume, para declarar a nulidade de um
determinado ato processual (RTJ 182/662-663, Rel. Min. SEPÚLVEDA
PERTENCE – RTJ 220/385, Rel. Min. CEZAR PELUSO – HC 85.155/SP,
Rel. Min. ELLEN GRACIE – HC 100.329/RS, Rel. Min. CÁRMEN
LÚCIA – HC 112.191/SP, Rel. Min. GILMAR MENDES – HC 117.102/SP,
Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – RHC 134.832/ES, Rel. Min.
ROBERTO BARROSO, v.g.):
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Voto s/ Preliminar
Entendo não assistir razão a esse acusado, pelo fato de achar-se preclusa
a matéria em causa, eis que a questão já foi resolvida por esta colenda
Segunda Turma na análise de agravos internos interpostos pelos réus,
fazendo-o em julgamento que se acha consubstanciado em acórdão
assim ementado (fls. 2.534/2.535):
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Voto s/ Preliminar
ampla defesa assegurado aos acusados em geral (HC 88.223/RJ, Rel. Min.
JANE SILVA – RHC 40.257/SP, Rel. Min. JORGE MUSSI – RHC 65.835/DF,
Rel. Min. REYNALDO SOARES DA FONSECA):
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Voto s/ Preliminar
É o meu voto.
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Extrato de Ata - 15/05/2018
SEGUNDA TURMA
EXTRATO DE ATA
Marília Montenegro
Secretária Substituta
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Esclarecimento
ESCLARECIMENTO
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Assim,
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Voto s/ Preliminar
propriamente, de instrução”.
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12
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Voto s/ Preliminar
VOTO
(s/ preliminares)
Tal como referido pelo Relator, o acesso simultâneo aos autos, por
meio da plataforma de processo eletrônico da Secretaria Judiciária do
Supremo Tribunal Federal STF, acabou por contemplar a defesa técnica
com prazo mais dilatado do que o destinado às partes contrárias
(acusação e assistente de acusação), e nem por isso há de se cogitar em
prejuízo processual a elas.
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sentido de que,
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se detegere .
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Voto - MIN. EDSON FACHIN
VOTO
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Voto - MIN. EDSON FACHIN
1. Questões preliminares.
1.1. Cerceamento de defesa. Quebra do tratamento isonômico das
partes na abertura do prazo para a oferta das alegações finais.
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Voto - MIN. EDSON FACHIN
“(...)
Da leitura das razões recursais, conforme consignado pelo
Procurador-Geral da República em suas contrarrazões, tem-se
que os agravantes não indicam qualquer circunstância concreta
superveniente à indicação do rol de suas testemunhas que dê
embasamento ao pleito excepcional de substituição, limitando-
se a afirmar que a pretensão se justificaria na oitiva já realizada
em juízo daquelas que pretendem substituir, pois arroladas
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“(...)
Ainda que o acusado Nelson Meurer tenha, às fls. 2.037,
por ocasião da apresentação da defesa prévia, protestado
genericamente pela ‘produção de todas as provas em direito
admitidas, em especial a documental, testemunhal, pericial e oral...’, o
pedido ora formulado é intempestivo.
Isso porque, como exige o art. 396-A do Código de
Processo Penal, cumpre ao acusado, quando da apresentação da
defesa, ‘especificar as provas pretendidas’, o que não se confunde
com o protesto genérico pela produção de todas as provas em
direito admitidas.
Somente na presente oportunidade é que o acusado
especifica qual prova pericial pretende produzir, informando
que busca demonstrar a valorização econômica de um imóvel
de sua propriedade, localizado em Francisco Beltrão, o que
justificaria seu incremento patrimonial.
Sendo assim, intempestivo o pedido, só agora
especificado, de produção da prova pericial.
Mesmo que se pudesse ter por regular o genérico protesto
pela produção de ‘todas as provas em direito admitidas’, a respeito
do pedido de produção de provas, este Relator decidiu às fls.
2.066-2.067, não contemplando a pretensão do acusado, de
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“(...)
Encerrada a fase de oitiva das testemunhas de defesa, V.
Exa. proferiu despacho mercê do qual designou data para a
realização do interrogatório dos réus - último ato da instrução
probatória - determinando-se, outrossim, a intimação de todos
os requeridos para o comparecimento ao ato.
Não obstante isso, e rogando as mais respeitosas venias, V.
Exa. deixou de observar pedido expresso de produção da prova
pericial feito por este réu quando da apresentação da sua defesa
prévia nos moldes do art. 8º da Lei nº 8.038/90, às fls. 2035/2037,
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desmembramento.
Constata-se, portanto, que a sua situação subjetiva se amolda ao
disposto no art. 405, § 3º, IV, do Código de Processo Civil, aplicável ao
caso por força do art. 3º do Código de Processo Penal, na medida em que
é notório o seu interesse no litígio, já que condutas semelhantes lhe são
atribuídas em denúncia diversa já oferecida e recentemente recebida pelo
órgão colegiado.
Nesse cenário, a dispensa do compromisso de dizer a verdade
exigido no art. 203 do Código de Processo Penal é medida consentânea
com o direito ao silêncio garantido a qualquer acusado da prática de fato
definido como crime pelo ordenamento jurídico pátrio, e evita a
ocorrência de constrangimento apto a macular o exercício do direito de
defesa que é corolário do devido processo legal garantido no art. 5º, LIV,
da Constituição Federal. Em caso análogo, confira-se o seguinte
precedente do Plenário do Supremo Tribunal Federal:
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2. Mérito.
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coalizão´.
(…)
A formação de coalizões envolve três momentos típicos.
Primeiro, a constituição de uma aliança eleitoral, que requer
negociação em torno de diretivas programáticas mínimas,
usualmente amplas e pouco específicas, e de princípios a serem
obedecidos na formação do governo, após a vitória eleitoral.
Segundo, a constituição do governo, no qual predomina a
disputa por cargos e compromissos relativos a um programa
mínimo de governo, ainda bastante genérico. Finalmente a
transformação da aliança em coalizão efetivamente governante,
quando emerge, com toda força, o problema da formulação da
agenda....
(…)
Esse é, naturalmente, um processo de negociação e
conflito, no qual os partidos na coalizão se enfrentam em
manobras calculadas para obter cargos e influência decisória.
Tal processo se faz por uma combinação de reflexão e cálculo,
deliberação e improviso, ensaio e erro da qual resulta a
fisionomia do governo” (Presidencialismo de coalizão: o
dilema institucional brasileiro. In Revista de Ciências Sociais,
Rio de Janeiro. Vol. 31, n. 1, 1988, pp. 21-22, 27).
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“(...)
O SENHOR MINISTRO AYRES BRITTO (PRESIDENTE) -
Ministro Gilmar Mendes, se Vossa Excelência permite?
Nessa mesma linha do seu douto pensamento, o ato de
ofício, essa expressão, no nosso Direito - seja em Direito
Administrativo, seja em Direito Processual Civil, Penal -, já vem
consagrada como o ato que, para ser praticado, não precisa de
provocação de quem quer que seja. A autoridade sponte propria
ou sponte sua, por impulso interno, portanto, pratica o ato.
Ao passo que ato do ofício revela uma abrangência
material compatível com o que pretende o Código Penal - acho
que é o § 1º do artigo 317. É ato do ofício público
correspondente ao cargo exercido, no caso, pelo parlamentar. E
o Ministro Celso de Mello, ainda há pouco, falou que esse ato
do ofício compreende centralmente o voto. Mas, nos termos da
Constituição, vai além para alcançar opiniões, palavras e votos.
O SENHOR MINISTRO CELSO DE MELLO: Mesmo
porque os parlamentares acham-se investidos de uma tríplice
função constitucional: elaboração das leis, fiscalização dos atos
do Poder Executivo e representação, com dignidade, do Povo
brasileiro.
O SENHOR MINISTRO AYRES BRITTO (PRESIDENTE) -
Perfeito!
O SENHOR MINISTRO JOAQUIM BARBOSA
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“(...)
MINISTÉRIO PÚBLICO - Esta ação penal aqui, ela trata de
toda aquela questão envolvendo a sua nomeação, a sua
manutenção no cargo, o que era obtido em troca disso. Então, é
um processo que trata de forma bem ampla. Tanto que envolve
alguns depoimentos que você prestou na sua colaboração.
Então, eu queria - começando, perguntando de uma forma
geral, para que o senhor colocasse aqui, para ficar, mesmo que o
senhor já tenha prestado diversos depoimentos sobre isso, esse
processo aqui, agora, seu depoimento está sendo submetido ao
contraditório em relação especificamente ao Deputado Nelson
Meurer e a seus filhos, mais toda aquela sistemática - então, eu
queria que o senhor começasse narrando, então, como é que foi
a sua ascensão ao cargo de Diretor de abastecimento da
Petrobras, o período que ficou, como que foi a questão da
indicação política, manutenção?
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Voto - MIN. EDSON FACHIN
“(...)
MINISTÉRIO PÚBLICO - Certo.
O Paulo Roberto Costa foi Diretor de Abastecimento da
Petrobras. Ele foi uma indicação do José Janene, do Partido
Progressista, como é que foi isso aí?
COLABORADOR - A indicação do Paulo Roberto Costa se
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Voto - MIN. EDSON FACHIN
“(...)
JUIZ - O senhor tinha conhecimento de que o Paulo
Roberto Costa era um diretor da Petrobras que havia sido
indicado e tinha sustentação política por parte do partido ao
qual o senhor é filiado e em relação ao qual o senhor foi líder,
ou não?
RÉU - Todos os deputados do Partido Progressista tinham
conhecimento que, sim, que tinha sido indicado, pelo Partido
Progressista, pro Paulo Roberto Costa assumir a diretoria da
Petrobras.
(...)
JUIZ - O senhor nunca ouviu, assim, nem nos corredores
da Câmara dos Deputados, a razão pela qual o Partido
Progressista, enfim, dava sustentação política a um
determinado diretor?
RÉU - Não, eu acho que não é só os parlamentares, sabe?,
mas todo cidadão brasileiro sabe coma funciona o Governo.
Para ter o apoio no Congresso Nacional, o Governo traz
também a responsabilidade dos partidos que o apoiam no
governo para assumir alguns cargos importantes do Governo,
para ajudar administrar o país e fazer uma grande
administração.
JUIZ - Compreendi. Então esse teria sido então o ânimo do
Partido Progressista...
RÉU - Não só do Partido Progressista, mas de todos os
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Voto - MIN. EDSON FACHIN
“(...)
MINISTÉRIO PÚBLICO - Doutora, eu tenho sim.
Doutor Roberto, o senhor está dando uma contribuição
bem valiosa, aqui, à Justiça no esclarecimento dos fatos. Eu
gostaria que o senhor nos esclarecesse como era que o Alberto
Youssef, ele operacionalizava esses recursos? Como é que
funcionava esse esquema de desvio de recurso que o senhor
está aqui nos relatando?
TESTEMUNHA - O dia a dia, a operação em si, eu não
tinha conhecimento. Eu tinha conhecimento pelo que o José
Janene me contava. Eu sei que todo o recurso produzido pelo
seja o oficial ou não oficial, porque, salvo engano, havia das
duas origens, de doação e de... O Zé Janene, vamos dizer assim,
deixava o manejo desse recurso por conta do Alberto Youssef.
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Voto - MIN. EDSON FACHIN
Como ele fazia, eu não sei. Eu não sei dizer, porque eu mesmo
não tinha relação com o Alberto Youssef. Eu sabia das histórias
do Alberto Youssef pelo que o José Janene me contava. O Janene
não era um cara de muitos segredos não. Ele, pelo contrário,
ele, de certo modo, ele se vangloriava de ter a posição que tinha,
ele não... Ele, realmente, ele desmerecia as figuras de deputados
menos, menos favorecidos ou de baixo clero, como ele
chamava. No caso, o Meurer, ele tratava dessa maneira. Talvez
até... Ele não tinha... O deus do José Janene era o dinheiro, tá?
(…)
MINISTÉRIO PÚBLICO - Certo. Junto com o Deputado
Federal José Janene, a gente pode dizer que tinha também uma
participação relevante, na liderança dessa parte de tesouraria
do Partido, o Deputado Pedro Corrêa e o Deputado Pedro
Henry? O Deputado Janene falava deles também?
TESTEMUNHA - Não, eu acho que... Volto a dizer, se eu
pudesse listar, a gente teria, o José Janene era... Se a gente
pudesse classificar, dentro de um organograma, ele seria o
presidente; eu acho que o Pedro Corrêa estaria abaixo dessa
função, seria um nível intermediário - mas não falo em
arrecadação, não sei.
MINISTÉRIO PÚBLICO - Perfeito.
TESTEMUNHA - Mas, no domínio, seria ele e, depois,
viria todo esse resto, o restante, que seriam aqueles deputados
da onde o Deputado Meurer se encontra” (fls. 2.680-2.681 –
destaquei).
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prestados em juízo:
“(...)
MINISTÉRIO PÚBLICO - Correto. O senhor coloca
também que o Deputado Nelson Meurer era bastante próximo
do Janene.
COLABORADOR - Era. Pelo que eu percebia, era. Talvez,
por ser do mesmo Estado, os dois eram do Paraná.
MINISTÉRIO PÚBLICO - E era um dos políticos desse
grupo principal de comando do PP?
COLABORADOR - (Ininteligível), pelo menos nas
reuniões, ele tava sempre presente e mostrava ser um cara
influente.
MINISTÉRIO PÚBLICO - Nesse grupo de comando,
Negromonte, Pizzolatti, Janene, Pedro Corrêa, Nelson Meurer,
dá para se dizer que ele seria um grupo de comando?
COLABORADOR - Sim, sim.
MINISTÉRIO PÚBLICO - Pelo menos na sua percepção?
COLABORADOR - Pelo menos, na minha percepção. É
isso. Estavam sempre reunidos, juntos, lá, nesses eventos” (fl.
2.776).
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preceitua:
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“(...)
Compreende-se por partido político a entidade formada
pela livre associação de pessoas, com organização estável, cujas
finalidades são alcançar e/ou manter de maneira legítima o
poder político-estatal e assegurar, no interesse do regime
democrático de direito, a autenticidade do sistema
representativo, o regular funcionamento do governo e das
instituições políticas, bem como a implementação dos direitos
humanos fundamentais” (GOMES, José Jairo. Direito eleitoral.
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da Diretoria de Abastecimento.
Com efeito, os colaboradores Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef
afirmam que os valores obtidos de forma ilícita pelo primeiro e
destinados ao Partido Progressista eram gerenciados por José Mohamed
Janene, até o seu falecimento no ano de 2010, momento em que tal função
passou a ser exercida pelo segundo colaborador, sob orientação do grupo
que ascendeu à liderança da agremiação partidária, formado, dentre
outros, pelo denunciado Nelson Meurer.
Nesse sentido, transcrevo o seguinte trecho do depoimento prestado
em juízo por Paulo Roberto Costa:
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“COLABORADOR - Ok.
Bom, eu era muito amigo do Deputado José Janene e, ao
mesmo tempo de ser amigo e compadre, eu cuidava das
operações dele na questão de valores. Num primeiro momento,
o próprio Deputado se organizava, e eu só retirava os valores
que estavam com ele. Passou, um pouco, o tempo, e, aí, ele
passou que eu pudesse ir nas empresas e retirar os valores dos
negócios que eles faziam com as empresas. Consequentemente,
como eu que movimentava os valores, a pedido dele eu passei a
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“(...)
MINISTÉRIO PÚBLICO - E, aí, como é que foi a sua
indicação e como é que começaram a questão de pagamento de
propina, de encaminhamento de recurso para agente político?
Como é (ininteligível)?
COLABORADOR - É, a primeira conversa que eu tive lá
com o Janene e Pedro Corrêa, eles me pediram pra ajudar a
empresas que eles tinham interesse que participassem das
licitações. E eu falei que, para qualquer empresa participar de
qualquer licitação na Petrobras, primeiro ponto, tinha que ser
empresa cadastrada. Se a empresa foi cadastrada e ela tivesse
competência, ela teria condições de participar. E que eu não
poderia agir em relação à comissão de licitação, porque era um,
vamos dizer, a comissão era isolada, era autônoma em relação a
esse assunto, mas, se a empresa fosse cadastrada, participar da
licitação é algo que poderia ser feito.
No início, lá em 2004, 2005, 2006, a minha área não tinha
projetos nem tinha recursos orçamentários. Então, por exemplo,
o sistema de cartel, que eu comentei que ocorreu na Petrobras,
na minha área, em outras áreas já tinha isso antes - eu já
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“(...)
MINISTÉRIO PÚBLICO - Certo.
E qual foi o interesse do Deputado José Janene e do
Partido Progressista em indicar e conseguir a nomeação de
Paulo Roberto Costa para a Diretoria de Abastecimento da
Petrobras?
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não era o total valor que tinha que ser repassado, então, eu
mandava de São Paulo, juntava com que tinha lá, e, então,
quando ia alguém de São Paulo para Brasília, retirava a parte
que tinha lá e o restante completava com que levou.
MINISTÉRIO PÚBLICO - Certo.
E essas entregas em Brasília, o senhor falou no
apartamento funcional de Janene e Pizzolatti, o senhor chegou a
participar de reuniões nesses locais? Nessas reuniões, havia a
presença de Nelson Meurer, havia a entrega de dinheiro, como
é que é?
COLABORADOR - É, eu chegava com os valores lá. Às
vezes, almoçava lá; às vezes, jantava; às vezes, dormia por lá,
quando chegava muito tarde, e, consequentemente, o Nelson
vinha pro jantar ou pro almoço, e a gente conversava sobre os
assuntos todos.
MINISTÉRIO PÚBLICO - Certo, mas havia a distribuição
do dinheiro lá?
COLABORADOR - Sim.
MINISTÉRIO PÚBLICO - Como é que ocorria a
distribuição?
COLABORADOR - Aí, eu não ficava prestando atenção.
Eles entrava lá para dentro do quarto e conversava e distribuía
os valores.
MINISTÉRIO PÚBLICO - Certo.
Em Brasília, o senhor falou que o Rafael também foi,
algumas vezes, entregar dinheiro. Havia mais algum outro
transportador além do senhor e do Rafael, que tenha ido a
Brasília para esse apartamento funcional?
COLABORADOR - O Ceará, eu acho que foi várias vezes
também.
MINISTÉRIO PÚBLICO - Certo.
E, em Curitiba, como é que eram as entregas de valores?
COLABORADOR - Em Curitiba, às vezes, eu pedia pro
Rafael levar, às vezes, eu mesmo levava, ou, muitas vezes, o
Ceará, uma ou duas vezes, três vezes, no máximo. Uma ou duas
vezes, eu pedi pro Pieruccini levar também, porque que ele
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“(...)
MINISTÉRIO PÚBLICO - Certo. Em relação a políticos do
Partido Progressista, especialmente vinculados a José Janene, o
senhor entregou o dinheiro para quem?
COLABORADOR - Eu comecei a conhecer o Senhor José
Janene, ele, na época, deputado, isso em 2006, por aí - ele
frequentava o escritório do Senhor Alberto, aqui em São Paulo -,
e nisso acabei conhecendo essas outras pessoas, que,
posteriormente, eu soube que eram políticos. Eles eram João
Pizzolatti, era o Nelson Meurer, Pedro Corrêa, Luiz Argolo,
André Vargas, alguns mais, que não me recordo agora no
momento, mas, normalmente, eram quase todos os políticos
que eram em torno do José Janene, do PP.
MINISTÉRIO PÚBLICO - Certo. Esta ação penal trata
especificamente de Nelson Meurer. O senhor pode especificar
se o senhor fez entregas de dinheiro para ele, como, onde
ocorreram essas entregas?
COLABORADOR - Sim, eu fiz várias entregas para o
senhor, o Deputado José, desculpe, Nelson Meurer. Isso foi
entregue em escritório do Senhor Alberto; ele entregou também.
E eu pegava o dinheiro que ele pedia, entregava para o Senhor
Alberto, o Senhor Alberto entregava para o Nelson Meurer. Às
vezes, o Nelson Meurer ia no escritório, eu entregava dinheiro
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SENHORA - Só isso?
JUIZ - Só isso.
COLABORADOR - São esses dois.
JUIZ - Obrigado!
(...)
MINISTÉRIO PÚBLICO - Lá no escritório do Alberto
Youssef, além do senhor, havia algum outro funcionário,
alguma outra pessoa que fazia transporte de dinheiro?
COLABORADOR - Sim. Adarico Negromonte; ao mesmo
tempo, o de apelido Ceará, que era o Carlos Rocha; que eu saiba
também, às vezes, o Senhor Alberto pedia pro Carlos Habib
Chater, lá do posto de gasolina de Brasília, entregar para algum
deles no apartamento funcional, ou..., não sei se eles iam buscar,
ou o Carlos Chater entregava no apartamento, mas também era
usada esse meio.
MINISTÉRIO PÚBLICO - E o Antônio Carlos Pieruccini?
COLABORADOR - O Antônio Carlos Pieruccini também.
De Curitiba, ele já chegou a pegar dinheiro que eu entreguei e
que o Senhor Alberto pediu para entregar para o Carlos
Pieruccini para entregar para alguém em Curitiba. E, algumas
vezes, eu soube que era para o Nelson Meurer ” (fls. 2.791-2.796
- destaquei).
“(...)
MINISTÉRIO PÚBLICO - Senhor Antônio, eu queria que o
senhor narrasse aqui como começou a sua relação com Alberto
Youssef até chegar às entregas que o senhor ao Deputado
Nelson Meurer. Então, começando, como começou a sua relação
com Alberto Youssef?
COLABORADOR - O Alberto Youssef eu conheci por volta
de 2002, numa... eu era advogada de uma massa falida e eu fui
fazer um recebimento da Copel, onde eu conheci o Alberto
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“Art. 4º (…)
§ 16 – Nenhuma sentença condenatória será proferida com
fundamento apenas nas declarações de agente colaborador”.
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“(…)
MINISTÉRIO PÚBLICO - O senhor mencionou, agora
tratando especificamente sobre as formas de repasse, que
chegou a repassar valores para o Nelson Meurer por meio do
Mustatub, né? Eu queria que o senhor explicasse melhor como é
que se dava isso aí, como é que era sua relação com o Habib,
dono do posto, como é que vocês mantinham essa espécie de
troca de créditos, compensações?
COLABORADOR - O Carlos Habib, na verdade, ele fazia
esse negócio não por remuneração. O Carlos Habib, na verdade,
ele precisava de dinheiro para comprar combustível e para
poder ter o produto pra vender no posto. E o que acontecia é
que eu mandava esse dinheiro pra ele, entendeu, e, quando eu
precisava dos valores, eu pedia que ele me repassasse, e ele me
repassava em reais, ou eu pedia para ele entregar no
apartamento funcional, na época do Pizzolatti, ou do que... Na
verdade, o apartamento que era do Senhor José ficou com pro
Pizzolatti, o funcional, o mesmo apartamento. Então, eu
mandava entregar, quando era o Senhor José que tava lá,
mandava entregar para o Senhor José; quando Pizzolatti tava lá,
mandava entregar pro Pizzolatti, ou o Pedro Corrêa, que ficava
lá para receber. E, algumas vezes, eu me lembro que eu mandei
entregar algumas coisas diretamente ao Nelson, e, salvo
engano, o Carlos Habib foi e entregou.
MINISTÉRIO PÚBLICO - Só para entender melhor: o
senhor comprava o combustível que ele necessitava ou o senhor
transferia o crédito?
COLABORADOR - Não, eu não comprava nada. Eu
simplesmente falava: "Eu vou precisar de um milhão na semana
que vem em Brasília, ou dez dias antes". Aí, ele falava: "Ah,
então, eu vou te mandar aí umas duplicatas pra você pagar
essas duplicatas pra mim, e depois você retira os valores aqui;
ou vou te passar uma conta de uma distribuidora, você
transfere pra distribuidora e depois você retira aqui". Era assim
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Voto - MIN. EDSON FACHIN
que eu fazia.
MINISTÉRIO PÚBLICO - E a disponibilização dos valores
correspondentes em Brasília, era o próprio Habib que se
encarregava de entregar ao destinatário? O senhor falou pra
entregar no apartamento funcional do Janene, ou do Pizzolatti,
ou entregar pro Meurer. Era alguém do Habib que levava o
dinheiro ou alguém do destinatário vinha buscar no posto?
COLABORADOR - Eu não sei se ele combinava de alguém
ir buscar. Eu não me lembro de alguém ter ido buscar lá. Eu sei
que eu me lembro que o dinheiro chegava ao destino. Algumas
vezes, eu ia a Brasília, retirava e entregava também, ou, às
vezes, o Rafael passava também. Às vezes, o valor que tinha lá
não era o total valor que tinha que ser repassado, então, eu
mandava de São Paulo, juntava com que tinha lá, e, então,
quando ia alguém de São Paulo para Brasília, retirava a parte
que tinha lá e o restante completava com que levou.” (fls. 2.821-
2.823).
“(...)
MINISTÉRIO PÚBLICO - Não, claro!
O senhor, durante o trabalho que o senhor teve no posto, o
senhor tomou conhecimento de um Sistema Money utilizado?
TESTEMUNHA - Sim, Sistema Money.
MINISTÉRIO PÚBLICO - O senhor poderia discorrer que
sistema é esse, como é que funcionava, quem alimentava?
TESTEMUNHA - O sistema tinha esse sistema do banco,
né, o sistema normal que você abria o..., o financeiro abria o
caixa, consultava banco e fazia as conciliações do banco com as
atividades dos pagamentos do posto, né? E ele lançava nesse
Money, que era o sistema do posto.
MINISTÉRIO PÚBLICO - Certo.
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“(...)
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“(...)
MINISTÉRIO PÚBLICO - Eu agradeço. Há uma referência
às pessoas de Adárico Negromonte e Antônio Carlos Pieruccini,
uma referência de que eles também realizaram entregas para o
senhor.
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Carlos para Nelson Meurer também a partir da área 11, ou seja, a cidade
de São Paulo. Por fim, às 22h43m28s, consta a ligação de Antônio Carlos
para Nelson Meurer já na área 41, que abrange a cidade de Curitiba.
Destaco, por derradeiro, que o episódio de entrega de quantias em
espécie a Nelson Meurer Júnior na cidade de Francisco Beltrão/PR, a
pedido de Nelson Meurer, também é corroborado pelos dados constantes
dos extratos telefônicos fornecidos por Antônio Carlos Brasil Fioravante
Peruccini.
Com efeito, como se extrai dos registros de fl. 1.459, no dia 7.11.2011
Antônio Carlos realizou chamada de longa distância com Nelson Meurer
às 12h04m24s, o qual se encontrava na área 61, sabidamente
correspondente à cidade de Brasília; no mesmo dia, às 15h33m45s,
também por chamada de longa distância, o aludido entregador contata o
ramal telefônico de Nelson Meurer Júnior, que se encontrava na área 46,
correspondente à região da cidade de Francisco Beltrão.
Concluo, portanto, que tais elementos de prova confortam a tese
acusatória exposta na exordial e afastam qualquer dúvida acerca do
efetivo recebimento de vantagens indevidas de forma ordinária e
periódica, ao menos em 30 (trinta) oportunidades, por parte do acusado
Nelson Meurer, consubstanciadas: (a) em 6 (seis) entregas realizadas por
Rafael Ângulo Lopez na cidade de Curitiba; (b) em 2 (duas) operações
efetivadas por meio do Posto da Torre; e (c), em 22 (vinte e duas) remessas
de dinheiro em espécie por intermédio de Antônio Carlos Brasil
Fioravante Pieruccini. Nessas, conforme também destaquei, o aludido
acusado foi auxiliado em 5 (cinco) oportunidades pelos codenunciados
Nelson Meurer Júnior - 4 (quatro) entregas em Curitiba e 1 (uma) em
Francisco Beltrão, e 1 (uma) vez por Cristiano Augusto Meurer, na cidade
de Curitiba.
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“(...)
A entrega de valores em espécie ocorreu de forma
parcelada, por meio de contatos entre entregadores de
ALBERTO YOUSSEF, principalmente CARLOS ALEXANDRE
DE SOUZA ROCHA, conhecido como ‘CEARÁ’, e o Deputado
Federal NELSON MEURER ou interpostas pessoas relacionadas
ao parlamentar, notadamente o seu filho NELSON MEURER
JÚNIOR e outros políticos do PARTIDO PROGRESSISTA. Os
repasses dos valores aconteceram em Curitiba, notadamente no
Hotel Curitiba Palace, onde NELSON MEURER se hospeda
frequentemente há vários anos, bem como em Brasília, no
apartamento funcional da liderança do PARTIDO
PROGRESSISTA” (fl. 947).
“(...)
MINISTÉRIO PÚBLICO - Certo. E, tratando já
especificamente aí do caso concreto, o senhor efetuou entregas
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“(...)
É, de fato, difícil estabelecer o limite entre mera doação
eleitoral (regular ou irregular) e corrupção. O discurso de
justificativa de uma possível criminalização das doações
irregulares ou do caixa dois eleitoral vive, a despeito dessa
questão-limite, da suposição de que ambos os fenômenos
relacionam-se de maneira necessária, e que o enfrentamento do
segundo exige a criminalização do primeiro. Em geral,
costuma-se associar vultosas doações eleitorais por parte de
grandes companhias ou de sujeitos opulentos a pagamentos de
‘propina’ em troca da obtenção de contratos ou outras
vantagens perante a Administração Pública. Estabelece-se,
assim, uma relação simbiótica e automática entre doações
vultosas e ‘propina’. Essas doações vultosas seriam
posteriormente mantidas em contabilidade paralela. Por outro
lado, muito comum é o argumento defensivo, utilizado tanto
pelos partidos políticos quanto pelas empresas ou pessoas
doadoras, segundo o qual as doações teriam sido realizadas
regularmente, ou seja, teriam sido registradas devidamente na
Justiça Eleitoral, o que afastaria a pecha de corrupção.
A rigor, ambas as associações acima descritas apresentam
saltos argumentativos: nem a associação automática entre
doação vultosa ou ilegal e corrupção, nem o argumento de que
a regularidade afastaria a existência de corrupção são, por si,
pertinentes. Dito mais concretamente, é possível falar em
corrupção em casos em que a doação foi regular segundo os
padrões do direito eleitoral e, inversamente, é perfeitamente
possível chegar-se à conclusão de que não houve corrupção em
casos de doações vultosas e irregulares. A discussão é mais
complexa do que fazem crer as apressadas associações
referidas, pois exige uma intensa reflexão sobre o conceito de
vantagem indevida e também sobre a necessidade de uma
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“(...)
100. Conceito de vantagem indevida: pode ser qualquer
lucro, ganho, privilégio ou benefício ilícito, ou seja, contrário ao
direito, ainda que ofensivo apenas aos bons costumes.
Entendíamos que o conteúdo da vantagem indevida deveria
possuir algum conteúdo econômico, mesmo que indireto.
Ampliamos o nosso pensamento, pois há casos concretos em
que o funcionário deseja obter somente um elogio, uma
vingança ou mesmo um favor sexual, enfim, algo imponderável
no campo econômico e, ainda assim, corrompe-se para
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Voto - MIN. EDSON FACHIN
“(...)
No que concerne ao financiamento privado, impera o
princípio da transparência, sendo necessário que se divulgue
publicamente por quem e como o candidato é financiado. É
preciso que os eleitores saibam, ou pelo menos possam saber,
da origem e do destino dos recurso usados nas campanhas
políticas, sob pena de votarem ignorando os verdadeiros
patrocinadores do candidato escolhido, o que ensejaria
representação política mendaz, dissociada da verdadeira
vontade coletiva. (…)
A arrecadação de recursos no meio privado submete-se a
complexo regramento legal, havendo controle estrito quanto à
origem e quem pode contribuir, o montante que cada pessoa
pode doar, o destino dado aos recursos. Além disso, os
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Voto - MIN. EDSON FACHIN
“(...)
De início, não me parece que seja inerente ao regime
democrático, em geral, e à cidadania, em particular, a
participação política por pessoas jurídicas. É que o exercício da
cidadania, em seu sentido mais estrito, pressupõe três
modalidades de atuação cívica: o ius suffragii (i.e., direito de
votar), o jus honorum (i.e., direito de ser votado) e o direito de
influir na formação da vontade política através de instrumentos
de democracia direta, como o plebiscito, o referendo e a
iniciativa popular de leis (SILVA, José Afonso da. Curso de
Direito Constitucional Positivo. 34ª ed. São Paulo: Malheiros,
2011, p. 347). Por suas próprias características, tais modalidades
são inerentes às pessoas naturais, afigurando-se um disparate
cogitar a sua extensão às pessoas jurídicas. Nesse particular,
esta Suprema Corte sumulou entendimento segundo o qual as
‘pessoas jurídicas não têm legitimidade para propor ação
popular’ (Enunciado da Súmula nº 365 do STF), por essas não
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Voto - MIN. EDSON FACHIN
“(...)
Mediante exercício de autonomia privada, as partes (fonte
normativa) criam uma específica relação entre elas, com a
finalidade de predispor, perante terceiros de boa-fé, uma
aparência de negócio jurídico legítimo, com causa própria, a
partir de concurso de declarações de vontade. O texto que o
constitui poderá ter qualquer objeto, dentre os permitidos pelo
ordenamento, nos termos da declaração, usada tanto para
encobrir outro negócio de interesse das partes (simulação
relativa), como para criar uma ficção (simulação absoluta).
Em paralelo, também por um ato de vontade (decisão ou
‘fonte’) das partes, põe-se outra norma jurídica no
ordenamento, mediante ato jurídico próprio, cujo programa
normativo estabelece uma relação jurídica intra pars, tendo
como objeto a manifestação de declaração contrária ao ato
aparente e desconhecida aos terceiros de boa-fé. Eis a norma do
‘acordo simulatório’. Pragmaticamente, não é outro senão um
ato performativo típico, com função ilocucionária, na medida
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“(...)
MINISTÉRIO PÚBLICO - Durante a Operação Lava Jato,
no começo, em diligência de busca e apreensão, foi arrecadada
uma agenda do Paulo Roberto Costa, que havia uma anotação
4,0 - Nel. Seria uma referência a um repasse a Nelson Meurer.
COLABORADOR - É que, naquele momento que a gente
prestou conta, eu e o Paulo Roberto, porque, na verdade,
prestava-se conta dos dois lados: prestava conta pro Paulo
Roberto, prestava conta pro partido. Então, naquele momento, o
Nelson Meurer, naquele momento da prestação de conta que foi
feita com o Paulo Roberto, ele fez a anotação, era o número, até
aquele dia, que o Nelson Meurer tinha recebido pela campanha.
MINISTÉRIO PÚBLICO - Campanha de 2010?
COLABORADOR - Campanha de 2010.
MINISTÉRIO PÚBLICO - Os 4 milhões. O senhor falou
que foram várias formas de repasse.
COLABORADOR - Várias formas. Teve doação oficial,
teve valores em espécie, teve valores entregues em Brasília, teve
valores entregues em Curitiba.
MINISTÉRIO PÚBLICO - Certo.
Além disso, foram interceptadas mensagens,
interceptadas, não, identificadas mensagens de e-mail para o e-
mail que o senhor utilizava, Paulo Goia, que se referem à
cobrança de recibos de doações oficiais da Queiroz Galvão. E
um desses recibos seria referente a uma doação para Nelson
Meurer no valor total de R$ 500.000,00. Eu queria que o senhor
explicasse como é que se deu essa situação aí.
COLABORADOR - A questão da Queiroz foi que eu fui
cobrar a Queiroz e, naquele momento que eu fui cobrar a
Queiroz, já tinha ido várias vezes. A gente tinha um problema aí
de interlocutor, que, na verdade, a Queiroz estava conversando
já com o Fernando Soares, que era o Baiano, e estava fazendo
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“(...)
QUE participava da reunião de Diretores da
CONSTRUTORA QUEIROZ GALVÃO, opinando sobre
doações eleitorais, especificamente sobre valores, destinatários,
conforme representatividade dos partidos no cenário nacional;
QUE consigna porém que a última palavra era dada pelo
Presidente ILDEFONSO COLLARES; QUE o declarante era o
responsável, no ano de 2010, por entregar ao setor financeiro da
própria construtora a relação com os dados dos diretórios,
CNPJ e os valores respectivos para doação; (…) QUE não era
responsável por ordenar ao financeiro doação de outros
partidos, mas apenas do PP; (…) QUE em 2008, o então
Deputado JANENE procurou o declarante, no sentido de
solicitar-lhe doação para o PP, porém o declarante reservou-se a
afirmar que trataria do assunto no ano de 2010 quando das
eleições; QUE ainda em 2009, JANENE apresentou-lhe uma
pessoa apenas com a referência de ‘PRIMO’, recentemente
tendo conhecimento se tratar de YOUSSEF, com quem o
declarante deveria tratar a partir de então sobre doações ao PP,
e assim foi feito no ano de 2010; QUE para evitar pagamento em
duplicidade dentro do próprio grupo, considerando a
possibilidade de duas empresas, como exemplo, terem mesmo
interesse na destinação, os presidentes das empresas do grupo
conversaram entre si, para fins de definir a origem dos valores a
serem doados, sabendo informar que a doação era originária de
até 2% do faturamento anual de cada empresa do grupo; (…)
QUE após a conferência, havendo correspondência entre o valor
ajustado nas reuniões precitadas e a movimentação revelada
por extrato, o declarante dava-se por satisfeito, não precisando
mais de qualquer documento para prestação de contas; (…)
QUE acaso faltasse algum documento para prestação de contas,
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“(...)
JUIZ - Segunda a denúncia, esses valores teriam sido
pagos pela Queiroz Galvão, que teria interesse na manutenção
do Paulo Roberto Costa na Petrobras...
RÉU - Isso já não pertencia a mim (ininteligível) do
partido.
JUIZ - O senhor não tinha não tinha vinculação nenhuma
com a Queiroz Galvão? Não foi o senhor pediu isso?
RÉU - Eu não conheço ninguém. E não conheço ninguém
não só da Queiroz Galvão e nenhum empreiteiro da Petrobras.
Nunca tive conhecimento, relação com empreiteiro da
Petrobras, nunca pedi ajuda financeira para empreiteiro
nenhum, nem da Petrobras e de nenhum desses seis mandato. A
única coisa que eu sempre tive foi pedir ajuda financeira para o
meu partido, que me ajudava sempre, e para e pelo comitê do
governador que eu apoiava no Estado do Paraná.
JUIZ - Certo. E o senhor sabe que, na na agenda, pelo
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Voto - MIN. EDSON FACHIN
estritamente eleitorais.
Tal conclusão não importa em juízo de condenação de toda e
qualquer doação eleitoral realizada por sociedade empresária que não
atue na área em que se concentram as propostas de trabalho do candidato
ao cargo eletivo, porque, a esta circunstância, no caso em tela, somam-se a
comprovada destinação de recursos ilícitos ao Partido Progressista (PP)
por Paulo Roberto Costa, bem como a formalização da liberalidade com a
intermediação de Alberto Youssef, conforme atestam os e-mails citados.
Ademais, de acordo com o Relatório de Análise de Material
Documental n. 5, constante da mídia de fl. 777, a Construtora Queiroz
Galvão S.A. era integrante do grupo de empresas cartelizadas que
centralizavam as contratações no âmbito da Diretoria de Abastecimento
da Petrobras S.A., já que, na qualidade de integrante do Consórcio
Ipojuca Interligações, celebrou contratos fictícios de prestação de serviços
com sociedades empresárias ligadas a Alberto Youssef, estratagema já
tratado à exaustividade como forma de viabilizar recursos para o caixa de
propinas do Partido Progressista.
Destaco, por fim, que, podendo obtê-los diretamente do Partido
Progressista (PP), a quem afirma ter feito a solicitação, preferiu o
denunciado Nelson Meurer receber os recursos da empresa Queiroz
Galvão, com a qual, enfatizo, não mantinha qualquer vínculo.
Assim, a partir da reconstrução dos fatos permitida pelo farto
conjunto probatório constituído não só por declarações de colaboradores,
mas também pelos elementos de prova indicados, concluo que a doação
eleitoral em tela foi utilizada como estratégia para camuflar a real
intenção das partes, que não era outra senão pagar e receber vantagem
patrimonial indevida em decorrência da manutenção do esquema de
contratação das empresas cartelizadas no âmbito da Diretoria de
Abastecimento da Petrobras S/A, tratando-se de nítido negócio simulado.
Registro, desde logo, que, nada obstante o denunciado tenha
recebido a doação em 2 (duas) oportunidades distintas, tenho por
configurado delito único, já que as circunstâncias fáticas evidenciam se
tratar de adimplemento parcelado de uma única vantagem avençada.
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Voto - MIN. EDSON FACHIN
“(...)
IV – Não sendo considerada a lavagem de capitais mero
exaurimento do crime de corrupção passiva, é possível que dois
dos acusados respondam por ambos os crimes, inclusive em
ações penais diversas, servindo, no presente caso, os indícios da
corrupção advindos da AP 477 como delito antecedente da
lavagem” (g.n.) (Tribunal Pleno, j. 29.9.2011).
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Voto - MIN. EDSON FACHIN
“(...)
5. Lavagem de capitais e crimes contra a administração
pública. Corrupção passiva e autolavagem: quando a ocultação
configura etapa consumativa do delito antecedente - caso da
corrupção passiva recebida por pessoa interposta - de
autolavagem se cogita apenas se comprovados atos
subsequentes, autônomos, tendentes a converter o produto do
crime em ativos lícitos, e capazes de ligar o agente lavador à
pretendida higienização do produto do crime antecedente. Sob
uma linguagem de ação típica, as subsequentes e autônomas
condutas devem possuir aptidão material para ‘Ocultar ou
dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação
ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou
indiretamente, de infração penal’ antecedente, ao feitio do artigo 1º
da Lei 9.613/98” (g.n.) (Primeira Turma, j. 2.5.2017).
“(...)
Assim, se a ocultação ou dissimulação típica da lavagem
de dinheiro se limitar ao recebimento ‘indireto’ dos valores, há
contingência entre os tipos penais, aplicando-se o instituto da
consunção. Isso não impede a verificação do concurso material
entre lavagem de dinheiro e corrupção passiva se constatado no
caso concreto outro ato de ocultação ou dissimulação para além
do recebimento indireto, como, por exemplo, o envio de
dinheiro para o exterior, para contas de terceiros, ou a
simulação de negócios posteriores com a finalidade de conferir
aparência lícita aos recursos recebidos. A menção ao
recebimento indireto no tipo penal de corrupção passiva não
implica salvo conduto para qualquer comportamento de
ocultação posterior” (Lavagem de dinheiro. 3ª ed. São Paulo:
RT, 2016, p. 128).
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“(...)
MINISTÉRIO PÚBLICO - Certo.
E qual foi o interesse do Deputado José Janene e do
Partido Progressista em indicar e conseguir a nomeação de
Paulo Roberto Costa para a Diretoria de Abastecimento da
Petrobras?
COLABORADOR - Na verdade, para obter recursos para a
campanha do Partido.
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“(...)
MINISTÉRIO PÚBLICO - Eu queria só, basicamente, que o
senhor relatasse a sua relação com o Alberto Youssef, como ela
começou, como ela se desenvolveu, e essa questão que o senhor
já mencionou, no depoimento prestado durante o inquérito, do
empréstimo das empresas MO, Rigidez e RCI, pra que ele
recebesse dinheiro de empreiteiras.
INFORMANTE - Então é simples. Eu conheci o Alberto
aqui na Paulista, através de um amigo, e isso já tá tudo nos
autos já, desde quando eu tive em Curitiba, lá com o Doutor
Sérgio Moro, mas vou falar de novo, como o senhor pediu.
Nessa ocasião, eu tinha um escritório aqui na Alameda Santos e
trabalhava normal, com as minhas coisas lá de assessor de
empresa, ou alguma coisinha, mais junta comercial, e a gente
acabou se conhecendo. E houve uma situação de que ele
pediu... A gente acabou se conhecendo e ele falou: ‘Escuta, eu
tenho alguns clientes que eu preciso receber comissões e eu não
tenho como dar, recebendo esse valor, eu não tenho como
comprovante de nota fiscal, isso que a empresa precisa’. ‘Muito
bem, o que você precisa? O que que são?’ ‘Comissões, e essas
empresas me devem, e eu tenho que receber. Certo?’ ‘Por mim,
tudo bem’. Então nasceu dessa forma, ou seja, eu emitia as
notas que ele pedia, pra quem ele queria e, depois, o resto era
problema dele. Foi dessa forma que eu conheci o Alberto
Youssef e onde veio o caso da empreiteira, da Rigidez, da MO;
os casos são todos iguais.
MINISTÉRIO PÚBLICO - A RCI também era sua?
INFORMANTE - Sim.
MINISTÉRIO PÚBLICO - A RCI Software. E essas
empresas tinham existência efetiva?
INFORMANTE - Não. Uma parte, a MO tinha até, depois
ela foi desvirtuada totalmente do caminho, do rumo dela, aí
ficou usando simplesmente pra emissão de notas pro Alberto.
MINISTÉRIO PÚBLICO - E como é que se dava a questão
dos contratos? Porque também a investigação chegou a
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“(...)
Embargos infringentes na AP 470. Lavagem de dinheiro. 1.
Lavagem de valores oriundos de corrupção passiva praticada
pelo próprio agente: 1.1. O recebimento de propina constitui o
marco consumativo do delito de corrupção passiva, na forma
objetiva ‘receber’, sendo indiferente que seja praticada com
elemento de dissimulação. 1.2. A autolavagem pressupõe a
prática de atos de ocultação autônomos do produto do crime
antecedente (já consumado), não verificados na hipótese. 1.3.
Absolvição por atipicidade da conduta. 2. Lavagem de dinheiro
oriundo de crimes contra a Administração Pública e o Sistema
Financeiro Nacional. 2.1. A condenação pelo delito de lavagem
de dinheiro depende da comprovação de que o acusado tinha
ciência da origem ilícita dos valores. 2.2. Absolvição por falta de
provas 3. Perda do objeto quanto à impugnação da perda
automática do mandato parlamentar, tendo em vista a renúncia
do embargante. 4. Embargos parcialmente conhecidos e, nessa
extensão, acolhidos para absolver o embargante da imputação
de lavagem de dinheiro” (AP 470 EI-sextos, Rel.: Min. LUIZ
FUX, Rel. p/ Acórdão: Min. ROBERTO BARROSO, Tribunal
Pleno, j. 13.3.2014 - destaquei).
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“(...)
São exemplos da ocultação, a fragmentação dos valores
obtidos para movimentação de pequenas quantias incapazes de
chamar a atenção das autoridades públicas, ou que não exijem a
comunicação necessária de parte dos particulares colaboradores
(smurfing), o depósito do capital em contas de terceiros, sua
conversão em moeda estrangeiras, em outros ativos, e a compra
de imóveis em nome de laranjas” (Lavagem de dinheiro. Aspectos
penais e processuais penais. 2ª ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2013. p. 66 - destaques no original).
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“(...)
O fato de uma pessoa ter adquirido bens ou realizado
depósito em suas contas e as declarado à Receita Federal pode
ser um indicativo de que se trata de ativos lícitos, mas não é
suficiente para que se conclua nesse sentido. Por vezes,
inclusive, revelará a própria evolução patrimonial a descoberto,
ou seja, a aquisição de bens sem renda lícita correspondente.
Noutras vezes, poderá consistir na tentativa de dar a aparência
de ter sido adquirido com os rendimentos lícitos também
declarados, quando, em verdade, possa ter sido adquirido com
outros recursos, provenientes de crimes antecedentes,
configurando a lavagem” (Crimes federais. São Paulo: Saraiva,
2017. p. 276)
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“(...)
JUIZ - Bom, nas folhas 913 da denúncia, o Ministério
Público, ele alega a existência de um descompasso entre os
rendimentos líquidos que o senhor declarou nos anos de 2010,
2011, 2012, 2013 e 2014. Se o senhor puder dá uma olhadinha, o
senhor está com a denúncia nas mãos. Da denúncia, é a folha
47. Mas, dos autos, se o senhor estiver com uma cópia extraída
dos autos, é a folha 913.
RÉU - É esta aqui, né?
JUIZ - É essa página mesmo. Então, aqui, o Ministério
Público alega que o senhor teria tido no, ano de 2010, um
rendimento líquido de aproximadamente 218 mil reais - eu
estou aproximando aqui os números -; em 2011, 303 mil reais;
em 2012, 307 mil reais; em 2013, 279 mil reais; e 2014, 264 mil
reais. Em comparação com créditos em contas-correntes do
senhor: de 2010, 879 mil; 2011, 954 mil; 2013, 765 mil; e 2014, 351
mil. Segundo o Ministério Público aponta e alega na denúncia
contra o senhor, haveria uma incompatibilidade entre os
rendimentos líquidos declarados pelo senhor e os valores que
ingressaram a título de créditos em suas contas-correntes. Há
mesmo essa incompatibilidade? O senhor reconhece esses
valores como sendo os valores que ingressaram em sua conta-
corrente?
RÉU - Não, não, não. Primeiro, doutor, que não é verdade.
JUIZ - O que que não é verdade? Que parte?
RÉU - O Ministério Público não foi correto nessas
informações, porque ele deixou de incluir, aqui, o recurso que
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“(...)
Peço vênia, bem por isso, para discordar do eminente
Ministro DIAS TOFFOLI quanto ao entendimento de Sua
Excelência, conforme expressamente ressaltado em seu douto
voto, de que inocorreu, no caso, a situação configuradora do
crime de lavagem de dinheiro ou de valores.
É que tenho por inconsistente o argumento de que a
configuração típica do crime de lavagem de dinheiro ou de
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(…)
Direito Penal e Processual Penal. Senador da República.
Denúncia. Corrupção Passiva. Lavagem de Dinheiro.
Desmembramento. Recebimento da Denúncia. (...) III. Indícios
de Materialidade e Autoria (...) III.2. Quanto ao Crime de
Lavagem de Dinheiro 12. Consta dos autos indícios de lavagem
de dinheiro por meio de (i) depósitos fracionados nas contas do
Parlamentar, comprovados documentalmente; e (ii)
recebimento de vantagem indevida na forma de doações
eleitorais. Quanto a este último, de se ressaltar que configura
a um só tempo indício do crime de corrupção passiva e de
lavagem de dinheiro, na medida em que esses valores são
apresentados na Prestação de Contas Eleitoral como de origem
lícita, a indicar possível estratégia para conferir aparência de
licitude ao dinheiro proveniente de infração penal. IV.
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3. Síntese da condenação.
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4. Dispositivo.
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fazendárias.
Não se pode olvidar, ainda, das consequências concretas originárias
das diversas práticas de lavagem de dinheiro pelo acusado Nelson
Meurer, porque se revelaram aptas a viabilizar o branqueamento de
considerável quantia oriunda da corrupção praticada no âmbito da
Petrobras S/A.
Tendo em vista a valoração negativa desses vetores, fixo a pena-base
em 5 (cinco) anos de reclusão e pagamento de 40 (quarenta) dias-multa.
Na segunda fase do procedimento de individualização da pena,
verifica-se que o acusado, nascido em 23.7.1942 (fl. 867), conta com idade
superior a 70 (setenta) anos nesta data, razão pela qual faz jus à incidência
da circunstância atenuante prevista no art. 65, I, do Código Penal, ficando
a reprimenda provisoriamente fixada em 4 (quatro) anos e 6 (seis) meses
de reclusão e pagamento de 35 (trinta e cinco) dias-multa, a qual torno
definitiva, considerando a inexistência de quaisquer causas especiais de
diminuição ou aumento de pena.
Tratando-se de 7 (sete) atos de lavagem de capitais, considero que os
2 (dois) praticados por intermédio do Posto da Torre e os 5 (cinco)
consubstanciados nas declarações falsas de imposto de renda configuram,
em cada bloco de prática delitiva, o instituto previsto no art. 71, caput, do
Código Penal.
No entanto, a definição da fração de aumento merece ser precedida
da verificação dos lapsos prescricionais aplicáveis ao caso, os quais se
revelam idênticos aos estabelecidos para o delito de corrupção passiva,
tendo em vista que a reprimenda concretamente imposta ao crime de
lavagem de capitais se encontra no mesmo intervalo previsto no art. 109,
III, do Código Penal.
Por tal razão, declaro prescritos os atos de lavagem de dinheiro
consubstanciados nos depósitos fracionados em conta-corrente dos
valores obtidos junto ao Posto da Torre (dias 5.1.2009 e 29.1.2009), com
fundamento no art. 107, IV, do Código Penal.
Em relação às lavagens de dinheiro praticadas mediante falsas
declarações à Receita Federal, verificadas em 5 (cinco) oportunidades,
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de 20 (vinte) dias-multa.
6. Disposições finais.
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“(...)
Por fim, cabe assentar a melhor solução para a questão da
perda do mandato. A regra geral, por força do art. 55, § 2º da
Constituição, é que a decisão seja tomada pelo plenário da casa
legislativa a que pertença o sentenciado, por maioria absoluta.
Todavia, em se tratando de pena privativa de liberdade, em
regime inicial fechado, a perda do mandato se dá como
resultado direto e inexorável da condenação, sendo a decisão da
Mesa da Câmara dos Deputados vinculada e declaratória, nos
termos do art. 55, § 3º, na linha do que afirmei no MS 32.326/DF,
sob minha Relatoria. São três as razões para tal solução: (i) se o
parlamentar deverá permanecer em regime fechado por prazo
superior ao período remanescente do seu mandato, existe
impossibilidade material e jurídica de comparecer à casa
legislativa e exercer o mandato; (ii) o art. 55, III da Constituição
comina a sanção de perda do mandato ao parlamentar que
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(s/ mérito)
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2. Do Mérito
Em resumo, no que diz respeito aos fatos que compõem o objeto deste
processo, os autos indicam que o cartel formado pelas maiores
empreiteiras nacionais loteou as grandes obras realizadas no âmbito da
Diretoria de Abastecimento da Petrobras S/A, logrando, com tal expediente,
celebrar contratos em valores próximos ao limite máximo aceitável por
referida empresa estatal, nos quais se inseria o percentual de vantagens
indevidas a serem posteriormente distribuídas, com o auxílio de Alberto
Youssef, ao Diretor Paulo Roberto Costa e a seus padrinhos políticos,
integrantes da cúpula do Partido Progressista, nesta incluído o
parlamentar ora acusado.
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confronto direto dos acusados, uma vez que vigora, em nosso sistema
processual penal, em tema de tomada de depoimentos, o regime do exame
direto (“direct-examination”) e cruzado (“cross-examination”) das
testemunhas (CPP, art. 212), o que ensejou à defesa a possibilidade, no
próprio curso da produção da prova, de neutralizar a carga acusatória
resultante dos depoimentos favoráveis à imputação penal deduzida pelo
Ministério Público.
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vez, que a indicação, pelo Partido Progressista, de Paulo Roberto Costa para
dirigir a Diretoria de Abastecimento da Petrobras tinha como único
objetivo viabilizar a captura desse destacado setor da empresa petrolífera
estatal, e, assim, propiciar o criminoso abastecimento, com dinheiro ilícito,
dos cofres de referida agremiação partidária e, por seu intermédio, o de
seus dirigentes, entre os quais o parlamentar Meurer (fls. 2.816v./2.817).
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Com efeito, cumpre aqui relembrar, por oportuno, que tanto Rafael
Angulo Lopez quanto Antônio Fioravante Pieruccini afirmaram ter feito
entregas de propina ao réu Nelson Meurer no próprio estacionamento
do Aeroporto Afonso Pena, dentro do carro do parlamentar, de cor prata.
Desse modo, assinalo, por importante, que, entre 2010 e 2012, há nada
menos que 25 (vinte e cinco) registros de ligações do telefone móvel de
Antônio Carlos Fioravante para o celular do Deputado Federal Nelson
Meurer e 09 (nove) para o aparelho de Nelson Meurer Júnior, chamando
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Também cumpre ter presente, sob esse aspecto, que, no mês de maio
de 2012, Antônio Fioravante telefonou, uma vez por semana, para o réu
Nelson Meurer (07/05/2012; 15/05/2012; 22/05/2012 e 28/05/2012), o que
confirma a sua declaração de que, em determinadas épocas, chegou a
transportar, semanalmente, valores indevidos ao parlamentar em causa
(fls. 2.917v.).
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Não custa insistir, por pertinente, que a descrição, efetuada por esse
agente colaborador, do incidente envolvendo o seu deslocamento até o
escritório do réu Nelson Meurer Júnior, em Francisco Beltrão/PR, a fim
de entregar, a pedido do Deputado Federal Nelson Meurer, determinada
quantia (fls. 2.920/2.920v.), encontra plena ressonância em sólidos documentos
de corroboração, como bem destacado pelo eminente Relator, em seu douto
voto:
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Tabela 2
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Tabela 3 – (…)
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“7.1.2 Fracionamento
O procedimento de fracionamento consiste em dividir as
elevadas somas de dinheiro em outras de menor quantia ou
fracionar as transações em cédulas (depósitos, aquisição de
instrumentos monetários, troca de bilhetes de menor valor por outros
de maior valor, etc.) e assim evadir as obrigações de identificação
ou comunicação.
A esse respeito desse procedimento, ensina Fabian Caparros
[El Delito de Blanqueo de Capitales, p. 114] que uma maneira
habitual de amenizar os receios de suspeita de grandes quantidades
ingressadas através de uma conta bancária é fracionar
artificiosamente o ingresso nesta conta em vários depósitos de
menor quantia durante um período de tempo determinado,
permitindo-se que se utilize de depósitos em dinheiro ou outros
instrumentos.
(…) Esta técnica é utilizada porque permite o ingresso
numa conta bancária de dinheiro sujo em quantidades
inferiores às fixadas pela Administração, ou seja, não se
enquadram dentro dos valores em que a Administração deve se
informada dos depósitos.” (grifei)
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3. Conclusão
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110
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111
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112
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113
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Voto do(a) Revisor(a)
02 Um sexto (1/6)
03 Um quinto (1/5)
04 Um quarto (1/4)
05 Um terço (1/3)
06 Metade (1/2)
Mais de 06 Dois terços (2/3)
115
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116
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a) Corrupção passiva
b) Lavagem de dinheiro
c) Total da reprimenda
118
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120
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a) Dano Material
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Voto do(a) Revisor(a)
___________________________
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Extrato de Ata - 22/05/2018
SEGUNDA TURMA
EXTRATO DE ATA
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Extrato de Ata - 22/05/2018
Marília Montenegro
Secretária Substituta
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Voto - MIN. DIAS TOFFOLI
VOTO
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Voto - MIN. DIAS TOFFOLI
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Voto - MIN. DIAS TOFFOLI
“(...)
No tocante a esses denunciados, minha divergência se
limita, exclusivamente, às imputações específicas de lavagem
de dinheiro relacionadas a doações eleitorais oficiais.
Mantenho, assim, coerência com o voto parcialmente
divergente que proferi por ocasião do juízo de admissibilidade
da denúncia então oferecida contra o Senador Valdir Raupp e
outros nos autos do Inq nº 3.982/DF, Relator o Ministro Edson
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Voto - MIN. DIAS TOFFOLI
lícitos (...)
(...)
O segundo momento do processo designa-se por
‘layering’, dissimulação: os grandes volumes de dinheiro
inseridos no mercado financeiro na etapa anterior, para
disfarçar sua origem ilícita e para dificultar a reconstrução
pelas agências de controle e repressão a trilha do papel
(paper trail), devem ser diluídos em incontáveis estratos,
disseminados através de operações e transações
financeiras variadas e sucessivas (...). Esta etapa
consubstancia a ‘lavagem’ de dinheiro propriamente dita,
qual seja, tem por meta dotar ativos etiologicamente
ilícitos de um disfarce de legitimidade.
(...)
A etapa final é a chamada ‘integration’, ou
reintegração, que se caracteriza pelo emprego dos ativos
criminosos no sistema produtivo, por intermédio da
criação, aquisição e/ou investimento em negócios lícitos ou
pela simples compra de bens (...).
Não se trata propriamente de ‘lavagem’ de dinheiro,
que a esta altura já está limpo, mas de uma fase
subsequente, melhor designada sob o nome de reciclagem
(recycling) e que reflete uma das faces do fenômeno
estudado: o processo de ‘lavagem’ é um custo operacional
que se convola em investimento’ (Lavagem de dinheiro
(lavagem de ativos provenientes de crime) – anotações às
disposições criminais da Lei nº 9.613/98. São Paulo:
Malheiros, 2009. p. 37/39, grifei).
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Voto - MIN. DIAS TOFFOLI
Ora, a solicitação feita pelo réu a seu partido para que a doação
fosse, oficialmente, feita em seu nome, e não no nome da agremiação,
inegavelmente revestiu-a de maior transparência, por vinculá-la
diretamente a sua pessoa física, e não à pessoa jurídica do partido.
Caso tivesse motivos para querer impedir que seu nome fosse
diretamente associado à empresa Queiroz Galvão, o réu Nelson Meurer,
indubitavelmente, teria solicitado que a doação fosse feita ao partido, a
fim de que, uma vez diluída a doação no caixa da agremiação, a ela
pudesse ter acesso de forma distanciada de sua origem.
Nesse contexto, a doação oficial realizada em nome do acusado,
longe de militar em seu desfavor, abona a tese defensiva de que não se
trataria do pagamento de vantagem indevida, e mesmo de que o
parlamentar não teria ciência de sua eventual origem espúria.
O simples fato de a Queiroz Galvão não ter vínculo programático
com o parlamentar é insuficiente, por si só, para demonstrar que a doação
oficial foi um ato jurídico simulado para encobrir uma transação espúria.
Com efeito, o vínculo programático ou a afinidade ideológica entre
doador e donatário não constituem elemento de existência ou requisito de
validade da doação eleitoral.
Ao contrário: até sua vedação, grassavam no cenário eleitoral, numa
mesma campanha política, doações oficiais realizadas por pessoas
jurídicas a partidos e candidatos dos mais variados matizes ideológicos.
Aliás, não há nenhum impedimento a que pessoas físicas continuem
a fazê-lo, sem que a Justiça Eleitoral esteja autorizada a perscrutar suas
razões de foro íntimo, as motivações internas desse proceder.
Não me olvido de que, como bem apontou o eminente Relator,
existem indícios de que
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Voto - MIN. DIAS TOFFOLI
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Voto - MIN. DIAS TOFFOLI
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Voto - MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
VOTO
(s/ mérito)
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Voto - MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
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Voto - MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
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Voto - MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
“[...]
Alinho-me, no ponto, ao entendimento externado pelo
eminente Ministro Relator, em seu douto voto. É que a votação
parlamentar - conquanto constitua, de modo expressivo,
exemplo conspícuo e clássico de ato de ofício, por excelência - não
exaure os demais encargos de ordem fática, de caráter
institucional ou de índole regimental que se incluem no
complexo de poderes, funções e atribuições de qualquer membro
do Congresso Nacional.
Cumpre rememorar, neste ponto, valiosa e pertinente
análise que o eminente Relator fez, não só no presente caso, mas,
também, em outros votos, como aquele proferido no Inq.
4.259/DF, oportunidade em que considerou, com inteira
correção, que a noção conceitual de ato de ofício, tratando-se de
membros do Congresso Nacional, abrange, por igual, ´para
além de suas clássicas funções no Parlamento (representação,
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Voto - MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
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Voto - MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
“[...]
ADVOGADO - Certo. O senhor tem conhecimento se o
Deputado Nelson Meurer participou das tratativas políticas
que levaram à sua nomeação, ele diretamente ou isso foi feito
por José Janene e pelo Corrêa?
COLABORADOR - Na época, quem me procurou e quem
fez essas tratativas, que eu tenho conhecimento, foi o José
Janene e o Pedro Corrêa. É isso que eu tenho conhecimento da
época.
ADVOGADO - Certo. O senhor afirmou que o Deputado
Nelson Meurer nunca lhe solicitou vantagem indevida e, dentro
dessa mesma pergunta, só para confirmar, igualmente o senhor
também nunca entregou nada, nenhuma vantagem indevida a
ele?
COLABORADOR - Não.
ADVOGADO Certo. Nessas reuniões dos apartamentos
funcionais, ou melhor, eu vou reformular para ser mais
objetivo, os valores relativos às supostas propinas eram tratadas
somente entre ou, quando tratadas com o senhor, foi somente
com o Deputado José Janene e com o Senhor Alberto Youssef?
COLABORADOR - Sim.
ADVOGADO - O senhor nunca tratou desses valores
com o Deputado Meurer, Deputado Pizzolatti, Deputado
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Voto - MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
“[...]
MINISTÉRIO PÚBLICO - Certo.
É [...] O senhor, nos depoimentos, chegou a dizer que
ouviu do Alberto Youssef que Nelson Meurer seria um dos
deputados do Partido Progressista que ganharia aquela mesada
mais gorda. Como é que era essa história aí?
TESTEMUNHA - Existiam quatro deputados que, pelo
meu conhecimento, ganhavam mesadas gordas, que era
Negromonte, Meurer - Nelson-, Pedro Corrêa e Pizzolatti.
MINISTÉRIO PÚBLICO - Como é que era essa mesada
mais gorda? Era maior participação no (ininteligível)?
TESTEMUNHA - Maior participação. Era com quem o
Senhor Alberto Youssef tinha mais contato direto, entendeu?
E eles repassavam um pedaço dessa - também não me
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COLABORADOR - Não.
JUIZ - O senhor o encontrou duas a três vezes, no hotel,
sozinho?
COLABORADOR - Correto” (grifei e sublinhei - fls.
2972/2806).
“[...]
COLABORADOR - Normalmente, era no Hotel Curitiba.
O Hotel Curitiba e no centro de Curitiba, aqui na avenida [...]
Eu não lembro o nome [...] Ermelindo de Leão, se eu não me
engano. Ermelindo de Leão. E eu sempre encontrava ele ali.
Houve uma ou duas vezes, eu encontrei o deputado no
aeroporto. Então a encomenda estava comigo e o deputado
estava chegando de avião. Aí eu ia até o aeroporto e fazia essa
entrega.
MINISTÉRIO PÚBLICO - Ali no hotel, como e que o
senhor fazia? O senhor chegava ali, estacionava o carro?
COLABORA DOR - Estacionava o carro em frente. O
Deputado, geralmente, ele estava no saguão do hotel.
MINISTÉRIO PÚBLICO - Que horário que era isso, mais
ou menos?
COLABORADOR - Ah, era variado. Era variado, era
variado, a hora que eu chegasse. Quando eu chegava muito
tarde da noite, era pela manhã; mas geralmente não.
Geralmente, 10 horas da noite estava chegando de São Paulo e
eu já me desvencilhava da [...]
MINISTÉRIO PÚBLICO - Aí, ele estava ali na recepção e o
senhor já entregava para ele ali?
COLABORA DOR - Sempre. Às vezes, muita das vezes,
mesmo quando o Deputado estava acompanhado do filho
dele, muitas das vezes eu subia no aposento com filho dele.
MINISTÉRIO PÚBLICO - O filho dele aguardava o
senhor lá embaixo e o senhor subia?
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Com relação a este tópico, ressalto que estou de pleno acordo com os
fundamentos declinados nos votos do Ministro Relator, Edson Fachin, e
do Ministro Revisor, Celso de Mello, no que diz respeito às absolvições
por eles declaradas quanto às imputações de lavagem de dinheiro em
suas diversas modalidades, considerada a forma direta e a participação a
que alude o art. 29 do Código Penal.
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pessoa”.
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Voto - MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
Não encontro nos autos, após detida revisão, por mais que
pesquisasse, nenhuma prova e nem sequer um indício concreto de que o
réu, consciente e livremente, tenha tido a intenção de lavar dinheiro pela
via de doação oficial recebida.
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III – CONCLUSÃO
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IV – DOSIMETRIA DA PENA
A - Nelson Meurer
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Aparte
APARTE
O SENHOR MINISTRO GILMAR MENDES - Vossa Excelência,
Ministro Lewandowski, está trazendo um ponto extremamente
interessante. Confesso que, neste caso e em vários outros, já manifestei
alguma perplexidade com essa narrativa. Fico até com a impressão que
mesmo o leitmotiv, o pano de fundo, do presidencialismo de coalizão não
é suficiente para explicar toda essa discussão.
Eu entendo a narrativa, o esforço de fazer o enquadramento no
Código Penal, especialmente no tipo de corrupção, mas dizer que um
parlamentar atuou para nomear alguém - isso já seria um pouco mais
plausível -, e, portanto, conseguiu uma nomeação, em geral, não é em seu
próprio nome, mas em nome do grupo que representa. Parece até
plausível dizer: "Poxa, pode ter feito isto em troca de favores, prebendas,
e isso se enquadra como corrupção". Dizer que ele atuou, em seu próprio
nome ou em nome do grupo, para manter alguém em um dado cargo, a
narrativa já fica um tanto quanto menos consistente. Desde o inquérito
aqui citado do Senador Valdir Raupp, salvo engano, que essa questão
surgiu.
O tema é relevante, e faz parte de um sem-número de casos sobre os
quais teremos de nos manifestar.
O SENHOR MINISTRO RICARDO LEWANDOWSKI - Se Vossa
Excelência me permite uma parte dentro do aparte.
O SENHOR MINISTRO GILMAR MENDES - Por favor.
O SENHOR MINISTRO RICARDO LEWANDOWSKI - Eu direi
que, se nós levarmos essa argumentação ao extremo, estaríamos
imputando uma responsabilidade objetiva a um deputado, simplesmente
por ele fazer parte de uma bancada. Como disse no começo, a partir da
AP 470, a jurisprudência da Corte evoluiu no sentido de reconhecer que é
preciso identificar um ato de ofício, ainda que genérico. Em se tratando
de parlamentares, é mais genérico ainda, dentro da própria
argumentação trazida pelos dois eminentes magistrados que me
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Aparte
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Aparte
muito pouco plasmáveis. Mas o risco que eu vislumbro - por isso estou
fazendo um pouco essa reflexão - é de, de alguma forma, estarmos
expandindo o próprio conceito de determinados crimes, a partir da
necessidade que temos de fazer um tipo de enquadramento: bom, fez-se o
pagamento, haveria algum tipo de ato oficial, portanto, isso precisa ser
enquadrado de alguma forma. E aí se busca, então, uma solução. Mas não
podemos nunca esquecer que é no campo do Direito Penal que nós
estamos. Por isso que Vossa Excelência me desculpe de ter-me alongado
um pouco sobre isso, mas é um pouco para revelar angústias que me vão
no espírito sobre uma temática que me parece que é assaz difícil no
contexto.
O SENHOR MINISTRO RICARDO LEWANDOWSKI - Eu
agradeço a intervenção de Vossa Excelência. Essa é a preocupação que me
animou também. Quer dizer, ainda que tenhamos dado um certo elastério
na prática do ato de ofício, nós não podemos atribuir uma participação
direta do réu nesses atos de ofício antes de ele ser Líder. O que acontece é
que a denúncia imputou-lhe a autoria direta destes crimes, antes mesmo
de ele ser Líder. Podia ser, eventualmente, um partícipe ou o Ministério
Público poderia ter-lhe imputado um outro crime, como, por exemplo, o
recebimento de dinheiro sem origem lícita. Enfim, o que se fez foi, na
verdade, facilitar o trabalho, talvez daquele que elaborou a denúncia e,
quiçá, dos juízes, imputando ao réu Nelson Meurer esta participação
direta no crime de corrupção ativa, sem estabelecer, data venia, com muita
clareza essas nuances.
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Voto - MIN. GILMAR MENDES
VOTO
1 Corrupção
No caso concreto, Deputado Federal é acusado de autoria do crime
de corrupção passiva, por receber vantagem indevida para fornecer “o
apoio e a sustentação política necessários à manutenção” de Paulo Roberto
Costa na Diretoria de Abastecimento da Petrobras. Os demais acusados,
filhos do Deputado Federal, teriam participado da perpetração do delito,
prestando auxílio material.
Este não é um caso em que há discussão sobre a existência, ou não,
de ato de ofício. Há uma importante controvérsia sobre a interpretação
das figuras básicas da corrupção passiva – caput do art. 317 do CP. O tipo
penal exige que a vantagem indevida esteja ligada à função (“em razão
dela”), mas não menciona nexo teleológico com ato de ofício. O ato de
ofício é mencionado apenas na causa de aumento de pena (§ 1º) e no tipo
da corrupção ativa (art. 333 do CP). Assim, resta dúvida se o pagamento
de vantagem em razão da função, mas não ligado à prática ou omissão de
ato de ofício, configuraria o tipo penal da corrupção.
Sobre o tema, há precedentes do Pleno afirmando a
indispensabilidade do ato de ofício (AP 307, Rel. Min. Ilmar Galvão,
julgado em 13.12.1994). No entanto, a Primeira Turma vem afirmando que
“O ato de ofício não é elementar do tipo (artigo 317 do CP), apenas causa de
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Voto - MIN. GILMAR MENDES
aumento da pena (§ 1º do mesmo dispositivo legal)” (AP 694, Rel. Min. Rosa
Weber, julgada em 2.5.2017. No mesmo sentido: AP 695, Rel. Min. Rosa
Weber, julgada em 6.9.2016).
Saber se o ato de ofício é elementar da corrupção, ou não, é tema
para um futuro próximo. Neste caso, a discussão é outra. Há um ato de
ofício descrito pela imputação. A vantagem indevida estaria ligada à
manutenção de servidor público corrupto, o qual seria responsável por
repassar recursos ao partido.
Há um esquema criminoso descrito e comprovado, o que é suficiente
para a condenação. Ainda assim, tenho que a descrição dá excessiva
ênfase à consequência como se fosse a causa. Não parece a melhor
elaboração dos fatos dizer que o líder do partido foi corrompido para
emprestar apoio ao Diretor.
O principal ato de ofício ao qual o líder partidário se compromete é
em emprestar apoio, em conjunto com sua bancada, ao Governo. Em
outras palavras, o ato de ofício não parece ser o apoio à manutenção de
Paulo Roberto Costa, em um incidente isolado. O parlamentar teria
negociado sua função ao se comprometer, juntamente com sua bancada, a
integrar a base aliada do Governo, patrocinando e apoiando projetos de
interesse do Palácio do Planalto.
Além disso, há questão dos demais membros da bancada, os quais
não ocupam a posição de liderança. A descrição do esquema criminoso
aponta que o líder do partido distribui os recursos entre os integrantes da
sua bancada parlamentar. Como dito, o objetivo do Poder Executivo em
fazer concessões é obter o apoio da bancada parlamentar, não apenas do
parlamentar individualmente. O parlamentar que segue a liderança em
troca de contrapartida financeira pode ou não saber da origem do
recurso. Parece mais de acordo com a realidade afirmar que, mais do que
apoiar a indicação ou manutenção de um Diretor da Companhia, estará
ele vendendo o apoio ao Governo.
A compra de apoio parlamentar não é uma novidade institucional.
Duverger descrevia assim o fenômeno da patronagem, em pleno Século
XVIII:
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Voto - MIN. GILMAR MENDES
Dispositivo
Ante o exposto, peço vênia ao relator e ao revisor para divergir em
parte, para absolver o réu NELSON MEURER quanto à imputação (i) de
corrupção passiva em razão do recebimento de doação eleitoral declarada
à Justiça Eleitoral, na forma do art. 386, II, do CPP; e (ii) de lavagem de
dinheiro em razão do recebimento de doação eleitoral declarada à Justiça
Eleitoral, na forma do art. 386, III, do CPP.
De resto, acompanho o relator e o revisor.
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Incidências ao Voto
INCIDÊNCIAS AO VOTO
Ministro Celso, por Mato Grosso - consta das lendas urbanas -, teria sido
investidores estrangeiros.
Parlamento aquilo que ele fez nos doze anos que lá esteve.
tenhamos presente, nesses tempos extremos e difíceis, que isto faz parte,
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Incidências ao Voto
para seguir um programa político lícito, caso eleito, não pratica crime
algum.
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Incidências ao Voto
INCIDÊNCIAS AO VOTO
este caso, mas para toda a casuística que se desenvolve em torno dessa
nosso debate.
vamos verificar que o pano de fundo de toda aquela crise tinha a ver com
CPMI, que investigou então aqueles fatos, chegou à conclusão de que era
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Incidências ao Voto
Mas também no modelo anterior. Não obstante - e isso foi verificado aqui
maiores doadoras e faziam pela via do célebre caixa dois. Portanto isso
era uma prática corrente que todas as forças políticas aceitavam, ninguém
por perceber vantagens no caixa dois, tanto é que tivemos uma situação
nós temos que lidar com essa temática à luz dessa realidade institucional.
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Incidências ao Voto
conta eleitoral e não via doação ao próprio partido para, depois, ser
escamoteado.
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Incidências ao Voto
INCIDÊNCIAS AO VOTO
porque de não vislumbrar aqui ato de ofício; e esta abordagem que Vossa
Excelência traz, com muito brilho, como sói acontecer, mostrando que,
funções de liderança.
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Voto s/ Dosimetria
VOTO
(S/ DOSIMETRIA)
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Observação
OBSERVAÇÃO
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Voto s/ item II
VOTO S/ ITEM II
(Dano Moral Coletivo)
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Voto s/ item II
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Voto s/ item II
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Voto s/ item II
Por todas essas razões, no caso concreto, não verifico que exista
ambiente processual adequado para o exame do dano moral coletivo, seja
em razão das aludidas peculiaridades de ordem procedimental, seja
porque o mérito do presente feito volta-se para crimes praticados contra a
administração pública, sendo esta a vítima direta das condutas
imputadas aos acusados.
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Voto s/ item II
VOTO
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Esclarecimento
ESCLARECIMENTO
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Voto s/ item IV
VOTO S/ITEM IV
(s/ interdição para cargo ou função pública)
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Voto s/ item V
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Voto s/ item V
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Voto s/ item V
‘Art. 92 (...)
I - a perda de cargo, função pública ou mandato
eletivo:
a) quando aplicada pena privativa de liberdade por
tempo igual ou superior a um ano, nos crimes praticados
com abuso de poder ou violação de dever para com a
Administração Pública;
b) quando for aplicada pena privativa de liberdade
por tempo superior a 4 (quatro) anos nos demais casos.
II - a incapacidade para o exercício do pátrio poder,
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Voto s/ item V
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Voto s/ item V
[...]
Pois bem, anoto que, espelhando minhas convicções
pessoais e o entendimento da Corte, já tive a oportunidade de
me manifestar sobre a questão no julgamento da AP nº 481/PA,
tribunal Pleno, de minha relatoria, DJe de 26/9/12, no qual
assentei a necessidade de se oficiar à Mesa Diretiva da Câmara
dos Deputados para que a Casa delibere sobre a eventual perda
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Voto s/ item V
parlamentares.
Assim sendo, tem-se que, por esse critério da
especialidade - sem retirar a eficácia de qualquer das
normas em choque, o que só se faz em último caso, pelo
princípio dominante no direito moderno, de que se deve
dar a máxima eficácia possível às normas constitucionais -,
o problema se resolve excepcionando-se da abrangência
da generalidade do artigo 15, III, os parlamentares
referidos no artigo 55, para os quais, enquanto no exercício
do mandato, a condenação criminal por si só, e ainda
quando transitada em julgado, não implica a suspensão
dos direitos políticos, só ocorrendo tal se a perda do
mandato vier a ser decretada pela Casa a que ele
pertencer, sendo que a suspensão de direitos políticos por
outra causa, que não como consequência da condenação
criminal transitada em julgado, é a hipótese em que se
aplica o disposto no artigo 55, IV e parágrafo 3º’ (grifei).
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15
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Voto s/ item V
desenvolvido.
16
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Voto s/ item V
VOTO S/ ITEM V
(Perda de mandato)
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Voto s/ item V
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Voto s/ item V
VOTO S/ ITEM V
temática. À época, eu sugeri que era preciso ser congruente com a solução
administrativa.
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Voto s/ item V
sentido diverso.
coerência de tratamento.
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Voto s/ item V
Lewandowski.
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Extrato de Ata - 29/05/2018
SEGUNDA TURMA
EXTRATO DE ATA
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Extrato de Ata - 29/05/2018
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Extrato de Ata - 29/05/2018
Marília Montenegro
Secretária Substituta
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