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EXPEDIENTE Nº 2019/9301000608
ACÓRDÃO - 6
0040412-33.2018.4.03.6301 - 3ª VARA GABINETE - ACÓRDÃO Nr. 2019/9301088080
RECORRENTE: JOSE ANTONIO PALAMIN DE OLIVEIRA (SP367105A - CARLA APARECIDA ALVES DE OLIVEIRA)
RECORRIDO: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) ( - MARCELO HENRIQUE DE OLIVEIRA)
III – EMENTA
PREVIDENCIÁRIO. DECADÊNCIA. IMPOSSIBILIDADE. REAJUSTE DA RENDA MENSAL DO BENEFÍCIO. PRESERVAÇÃO DO VALOR
REAL. ÍNDICES LEGAIS DEVIDAMENTE APLICADOS PELO INSS. IMPOSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO DE OUTROS ÍNDICES NÃO
PREVISTOS EM LEI. O AUMENTO DA ARRECADAÇÃO NA IMPLICA NECESSARIAMENTE AUMENTO DA FONTE DE CUSTEIO
DISPONÍVEL PARA MAJORAÇÃO DE BENEFÍCIOS. RECURSO PROVIDO PARA AFASTAR A DECADÊNCIA E NO MÉRITO JULGAR
IMPROCEDENTE O PEDIDO FORMULADO NA INICIAL.
IV - ACÓRDÃO
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Décima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira
Região – Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, dar provimento ao recurso da parte autora, e julgar improcedente o pedido formulado na inicial, nos
termos do voto do Juiz Federal Relator. Participaram do julgamento os(as) Juízes(as) Federais Caio Moysés de Lima, Marisa Regina Amoroso Quedinho
Cassettari e Cláudia Hilst Menezes.
São Paulo, 12 de abril de 2019 (data do julgamento).
III - EMENTA
PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-RECLUSÃO. ATRIBUTO DA “BAIXA RENDA” APLICÁVEL AO SEGURADO E NÃO A SEUS DEPENDENTES.
ART. 201, INCISO IV, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. INTERPRETAÇÃO PACIFICADA PELO STF. NECESSIDADE DE OBSERVAR A
SITUAÇÃO LABORAL DO SEGURADO RECLUSO À ÉPOCA DA PRISÃO PARA FINS DE APURAÇÃO DO REQUISITO SEGURADO DE
BAIXA RENDA, AINDA QUE EM SITUAÇÃO DE DESEMPREGO. PRECEDENTE DA TNU. NÃO CONHECER DO RECURSO QUANTO À
QUESTÃO DA PRESCRIÇÃO, E NA PARTE REMANESCENTE NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO DA PARTE RÉ.
IV - ACÓRDÃO
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Décima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira
Região – Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, não conhecer do recurso do INSS quanto à questão da prescrição, e na parte remanescente negar
provimento ao recurso da parte ré, nos termos do voto do Juiz Federal Relator. Participaram do julgamento os(as) Juízes(as) Federais Caio Moysés de Lima,
Marisa Regina Amoroso Quedinho Cassettari e Cláudia Hilst Menezes.
São Paulo, 12 de abril de 2019 (data do julgamento).
III - EMENTA
PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO. DECADÊNCIA. APLICAÇÃO DO PRAZO DECADENCIAL PARA OS BENEFÍCIOS CONCEDIDOS ANTES DA
MEDIDA PROVISÓRIA 1.523, DE 28.06.1997. IRSM. TERMO INICIAL DO PRAZO DECADENCIAL. DATA DA EDIÇÃO DA MEDIDA
PROVISÓRIA 201, DE 23/7/2004, CONVERTIDA NA LEI Nº 10.999/2004. ENTENDIMENTO DO STJ. RECURSO DO AUTOR IMPROVIDO.
IV - ACÓRDÃO
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Décima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira
Região – Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, negar provimento ao recurso da parte autora, nos termos do voto do Juiz Federal Relator. Participaram
do julgamento os(as) Juízes(as) Federais Caio Moysés de Lima, Marisa Regina Amoroso Quedinho Cassettari e Cláudia Hilst Menezes.
São Paulo, 12 de abril de 2019 (data do julgamento).
EXPEDIENTE Nº 2019/9301000610
ACÓRDÃO - 6
0003617-18.2016.4.03.6327 - 1ª VARA GABINETE - ACÓRDÃO Nr. 2019/9301089472
RECORRENTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID)
RECORRIDO: MARIA DAS GRACAS ROSA DA SILVA (SP243897 - ELIZABETH APARECIDA DOS SANTOS PAIVA)
III – ACÓRDÃO
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da
Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, dar provimento ao recurso do INSS nos termos do voto da Juíza Federal Relatora Dra. Tais
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 4/1492
Vargas Ferracini de Campos Gurgel. Participaram do julgamento os Juízes Federais JOÃO CARLOS CABRELON DE OLIVEIRA e FERNANDA SOUZA
HUTZLER.
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da
Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, dar provimento ao recurso do autor, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora.
Participaram do julgamento os Juízes Federais JOÃO CARLOS CABRELON DE OLIVEIRA e FERNANDA SOUZA HUTZLER.
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da
Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, não conhecer em parte do recurso do INSS e, na parte conhecida, dar-lhe provimento, nos
termos do voto da Juíza Federal Relatora. Participaram do julgamento os Juízes Federais JOÃO CARLOS CABRELON DE OLIVEIRA e FERNANDA
SOUZA HUTZLER.
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da
Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, dar provimento ao recurso da parte Autora nos termos do voto da Juíza Federal Relatora Dra.
Taís Vargas Ferracini de Campos Gurgel. Participaram do julgamento os Juízes Federais JOÃO CARLOS CABRELON DE OLIVEIRA e FERNANDA
SOUZA HUTZLER.
III ACÓRDÃO
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da
Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, dar provimento ao recurso da parte ré, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora
Fernanda Souza Hutzler.
São Paulo, 04 de abril de 2019 (data do julgamento).
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da
Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo, por maioria, dar provimento ao recurso do autor, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora. Participaram do
julgamento os Juízes Federais JOÃO CARLOS CABRELON DE OLIVEIRA e FERNANDA SOUZA HUTZLER.
III - ACÓRDÃO
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da
Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, dar provimento ao recurso, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora Fernanda Souza
Hutzler.
III – ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutido este processo, a Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo
decidiu, por unanimidade dar provimento ao recurso, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora Fernanda Souza Hutzler.
III ACÓRDÃO
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da
Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo, por maioria, dar provimento ao recurso da parte autora, nos termos do voto da Juíza Federal Fernanda Souza
Hutzler, vencida a relatora Juíza Taís Vargas Ferracini de Campos Gurgel.
A Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo decidiu, por unanimidade, dar provimento ao
recurso, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora Taís Vargas Ferracini de Campos Gurgel. Participaram do julgamento os Juízes Federais JOÃO CARLOS
CABRELON DE OLIVEIRA e FERNANDA SOUZA HUTZLER.
III – ACÓRDÃO
III ACÓRDÃO
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da
Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, não conhecer o recurso da parte autora e dar provimento ao recurso da parte ré, nos termos
do voto da Juíza Federal Relatora Fernanda Souza Hutzler.
São Paulo, 04 de abril de 2019 (data do julgamento).
III – ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutido este processo, a Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo
decidiu, por unanimidade, negar provimento ao recurso do INSS e dar provimento ao recurso da parte autora, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora
Fernanda Souza Hutzler.
São Paulo, 04 de abril de 2019 (data do julgamento).
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da
Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, dar parcial provimento aos recursos, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora.
Participaram do julgamento os Juízes Federais JOÃO CARLOS CABRELON DE OLIVEIRA e FERNANDA SOUZA HUTZLER.
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da
Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, não conhecer do recurso do INSS e dar parcial provimento ao recurso do Autor, nos termos
do voto da Juíza Federal Relatora. Participaram do julgamento as Juízas Federais JOÃO CARLOS CABRELON DE OLIVEIRA e FERNANDA SOUZA
HUTZLER.
III – ACÓRDÃO
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da
Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, dar parcial provimento ao recurso do réu, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora.
Participaram do julgamento os Juízes Federais JOÃO CARLOS CABRELON DE OLIVEIRA e FERNANDA SOUZA HUTZLER.
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da
Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, não conhecer do recurso do INSS e dar parcial provimento ao recurso do Autor, nos termos
do voto da Juíza Federal Relatora. Participaram do julgamento os Juízes Federais JOÃO CARLOS CABRELON DE OLIVEIRA e FERNANDA SOUZA
HUTZLER.
A Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo decidiu, por unanimidade, dar parcial
provimento ao recurso, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora Taís Vargas Ferracini de Campos Gurgel. Participaram do julgamento os Juízes Federais
JOÃO CARLOS CABRELON DE OLIVEIRA e FERNANDA SOUZA HUTZLER.
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da
Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, não conhecer de parte do recurso do INSS e, na parte conhecida, dar-lhe parcial provimento,
nos termos do voto da Juíza Federal Relatora Taís Vargas Ferracini de Campos Gurgel. Participaram do julgamento os Juízes Federais João Carlos Cabrelon de
Oliveira e Fernanda Souza Hutzler.
III – ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutido este processo, a Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo
decidiu, por unanimidade, não conhecer do recurso da parte autora e dar parcial provimento ao recurso interposto pela parte ré, nos termos do voto da Juíza
Federal Relatora Fernanda Souza Hutzler.
III – ACÓRDÃO
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da
Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, não conhecer em parte do recurso do INSS, na parte conhecida negar provimento e em
relação ao recurso da autora dar parcial provimento, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora. Participaram do julgamento os Juízes Federais JOÃO
CARLOS CABRELON DE OLIVEIRA e FERNANDA SOUZA HUTZLER.
III – ACÓRDÃO
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da
Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, negar provimento ao recurso da parte Autora, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora
Taís Vargas Ferracini de Campos Gurgel. Participaram do julgamento os Juízes Federais JOÃO CARLOS CABRELON DE OLIVEIRA E FERNANDA
SOUZA HUTZLER.
III – ACÓRDÃO
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da
Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, negar provimento ao recurso da parte Autora, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora
Dra. Taís Vargas Ferracini de Campos Gurgel. Participaram do julgamento os Juízes Federais JOÃO CARLOS CABRELON DE OLIVEIRA e FERNANDA
SOUZA HUTZLER.
AC?RD?O
A D?cima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Regi?o – Se??o Judici?ria de S?o Paulo decidiu, por unanimidade, negar provimento
ao recurso, nos termos do voto da Ju?za Federal Relatora Ta?s Vargas Ferracini de Campos Gurgel. Participaram do julgamento os Ju?zes Federais JO?O
CARLOS CABRELON DE OLIVEIRA e FERNANDA SOUZA HUTZLER.
A Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo decidiu, por unanimidade, não conhecer de
parte do recurso e na parte conhecida negar provimento, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora Taís Vargas Ferracini de Campos Gurgel. Participaram do
julgamento os Juízes Federais JOÃO CARLOS CABRELON DE OLIVEIRA e FERNANDA SOUZA HUTZLER.
III – ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutido este processo, a Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo
decidiu, por unanimidade, não conhecer em parte do recurso do INSS e, na parte conhecida, negar provimento, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora
Fernanda Souza Hutzler.
São Paulo, 04 de abril de 2019 (data de julgamento).
ACÓRDÃO
A Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo decidiu, por unanimidade, negar provimento
ao recurso, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora Taís Vargas Ferracini de Campos Gurgel. Participaram do julgamento os Juízes Federais JOÃO
CARLOS CABRELON DE OLIVEIRA e FERNANDA SOUZA HUTZLER.
São Paulo 04 de abril de 2019 (data do julgamento).
III – ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutido este processo, a Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo
decidiu, por maioria, não conhecer do recurso do INSS e, por maioria, conhecer do recurso da parte autora e negar provimento, nos termos do voto da Juíza
Federal Fernanda Souza Hutzler, vencida a relatora Juíza Taís Vargas Ferracini de Campos Gurgel.
ACÓRDÃO
A Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo decidiu, por maioria, negar provimento ao
recurso, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora Taís Vargas Ferracini de Campos Gurgel. Participaram do julgamento os Juízes Federais JOÃO CARLOS
CABRELON DE OLIVEIRA e FERNANDA SOUZA HUTZLER.
III - ACÓRDÃO
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da
Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, negar provimento ao recurso da parte autora, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora
Fernanda Souza Hutzler.
São Paulo, 04 de abril de 2019 (data do julgamento).
III – ACÓRDÃO
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da
Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, não conhecer de parte do recurso do INSS e, na parte conhecida, negar-lhe provimento, nos
termos do voto da Juíza Federal Relatora. Participaram do julgamento os Juízes Federais JOÃO CARLOS CABRELON DE OLIVEIRA e FERNANDA
SOUZA HUTZLER.
III – ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutido este processo, a Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo
decidiu, por unanimidade, não conhecer em parte do recurso interposto pelo INSS, e, na parte conhecida, negar provimento, nos termos do voto da Juíza Federal
Relatora Fernanda Souza Hutzler.
ACÓRDÃO
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da
Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, não conhecer de parte do recurso e, na parte conhecida negar provimento ao recurso da ré,
nos termos do voto da Juíza Federal Relatora. Participaram do julgamento os(as) Juízes(as) Federais Taís Vargas Ferracini de Campos Gurgel, João Carlos
Cabrelon de Oliveira e Fernanda Souza Hutzler.
III – ACÓRDÃO
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da
Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo, por maioria, dar parcial provimento ao recurso da parte autora, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora.
Participaram do julgamento os Juízes Federais JOÃO CARLOS CABRELON DE OLIVEIRA e FERNANDA SOUZA HUTZLER.
III – ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutido este processo, a Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo
decidiu, por unanimidade, negar provimento ao recurso do INSS e não conhecer do recurso adesivo da parte autora, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora
Fernanda Souza Hutzler.
III – ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutido este processo, a Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo
decidiu, por unanimidade, não conhecer do recurso da parte autora e negar provimento ao recurso da parte ré, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora
Fernanda Souza Hutzler.
III – ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutido este processo, a Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo
decidiu, por maioria negar provimento ao recurso, nos termos do voto da Juíza Federal Fernanda Souza Hutzler.
III – ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutido este processo, a Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo
decidiu, por unanimidade não conhecer do recurso, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora Fernanda Souza Hutzler.
ACÓRDÃO
A Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo decidiu, por unanimidade, negar provimento
ao recurso, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora Dra. Tais Vargas Ferracini de Campos Gurgel. Participaram do julgamento os Juízes Federais JOÃO
CARLOS CABRELON DE OLIVEIRA e FERNANDA SOUZA HUTZLER.
III – ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutido este processo, a Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo
decidiu, por unanimidade, negar provimento ao recurso do INSS, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora Fernanda Souza Hutzler.
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da
Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, não conhecer em parte do recurso da Autora e na parte conhecida negar provimento, nos
termos do voto da Juíza Federal Relatora Dra. Taís Vargas Ferracini de Campos Gurgel. Participaram do julgamento os Juízes Federais JOÃO CARLOS
CABRELON DE OLIVEIRA e FERNANDA SOUZA HUTZLER.
A Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo decidiu, por unanimidade, negar provimento
ao recurso, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora Taís Vargas Ferracini de Campos Gurgel. Participaram do julgamento as Juízas Federais JOÃO
CARLOS CABRELON DE OLIVEIRA e FERNANDA SOUZA HUTZLER.
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da
Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, não conhecer do recurso do INSS, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora.
Participaram do julgamento os Juízes Federais JOÃO CARLOS CABRELON DE OLIVEIRA e FERNANDA SOUZA HUTZLER.
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da
Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, negar provimento ao recurso do autor, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora.
Participaram do julgamento os Juízes Federais JOÃO CARLOS CABRELON DE OLIVEIRA e FERNANDA SOUZA HUTZLER.
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da
Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, negar provimento ao recurso da autora, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora.
Participaram do julgamento os Juízes Federais JOÃO CARLOS CABRELON DE OLIVEIRA e FERNANDA SOUZA HUTZLER.
A Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo decidiu, por unanimidade, negar provimento
ao recurso do INSS, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora Taís Vargas Ferracini de Campos Gurgel. Participaram do julgamento os Juízes Federais
JOÃO CARLOS CABRELON DE OLIVEIRA e FERNANDA SOUZA HUTZLER.
A Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo decidiu, por unanimidade, negar provimento
ao recurso, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora Taís Vargas Ferracini de Campos Gurgel. Participaram do julgamento os Juízes Federais JOÃO
CARLOS CABRELON DE OLIVEIRA e FERNANDA SOUZA HUTZLER.
ACÓRDÃO
A Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo decidiu, por maioria, negar provimento ao
recurso, nos termos do voto da relatora. Participaram do julgamento os Juízes Federais JOÃO CARLOS CABRELON DE OLIVEIRA e FERNANDA SOUZA
HUTZLER.
III - ACÓRDÃO
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da
Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, negar provimento ao recurso da parte ré, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora
Fernanda Souza Hutzler.
ACÓRDÃO
A Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo decidiu, por unanimidade, negar provimento
ao recurso, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora TAÍS VARGAS FERRACINI DE CAMPOS GURGEL . Participaram do julgamento os Juízes
Federais JOÃO CARLOS CABRELON DE OLIVEIRA e FERNANDA SOUZA HUTZLER.
A Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo decidiu, por unanimidade, reconhecer de
ofício a incompetência do JEF, anular a sentença e determinar a redistribuição à Vara Federal, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora Taís Vargas
Ferracini de Campos Gurgel. Participaram do julgamento os Juízes Federais JOÃO CARLOS CABRELON DE OLIVEIRA e FERNANDA SOUZA
HUTZLER.
III – ACÓRDÃO
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da
Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, não conhecer do recurso do INSS e dar provimento ao recurso da parte Autora, nos termos
do voto da Juíza Federal Relatora Dra. Taís Vargas Ferracini de Campos Gurgel. Participaram do julgamento os Juízes Federais JOÃO CARLOS CABRELON
DE OLIVEIRA e FERNANDA SOUZA HUTZLER.
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da
Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, anular de ofício a sentença e julgar extinto o feito sem exame de mérito por coisa julgada, nos
termos do voto da Juíza Federal Relatora Taís Vargas Ferracini de Campos Gurgel. Participaram do julgamento os Juízes Federais JOÃO CARLOS
CABRELON DE OLIVEIRA e FERNANDA SOUZA HUTZLER.
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 34/1492
Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, dar provimento ao recurso da parte autora e anular a sentença, nos termos do voto da Juíza
Federal Relatora. Participaram do julgamento os Juízes Federais JOÃO CARLOS CABRELON DE OLIVEIRA e FERNANDA SOUZA HUTZLER.
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Décima Quarta Turma Recursal do Juizado Especial Federal da
Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo, por maioria, reconhecer de ofício a incompetência do JEF, extinguindo o feito sem julgamento do mérito,
ficando prejudicado o recurso do autor, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora. Participaram do julgamento os(as) Juízes(as) Federais Taís Vargas
Ferracini de Campos Gurgel, João Carlos Cabrelon de Oliveira e Fernanda Souza Hutzler.
ACÓRDÃO EM EMBARGOS - 13
0012270-21.2015.4.03.6302 - 2ª VARA GABINETE - ACÓRDÃO EM EMBARGOS Nr. 2019/9301085169
RECORRENTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID)
RECORRIDO: JOEL ARMINIO DOS SANTOS (SP205856 - DANIEL APARECIDO MURCIA)
III – ACÓRDÃO
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a 14ª Turma Recursal do Juizado Especial Federal da 3ª Região – Seção
Judiciária do Estado de São Paulo, por unanimidade, rejeitar os embargos de declaração opostos, nos termos do voto da juíza federal relatora.
Participaram do julgamento os Juízes Federais TAÍS VARGAS FERRACINI DE CAMPOS GURGEL, JOÃO CARLOS CABRELON DE OLIVEIRA e
FERNANDA SOUZA HUTZLER.
III – ACÓRDÃO
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a 14ª Turma Recursal do Juizado Especial Federal da 3ª Região – Seção
Judiciária do Estado de São Paulo, por unanimidade, rejeitar os embargos de declaração opostos, nos termos do voto da juíza federal relatora.
Participaram do julgamento os Juízes Federais TAÍS VARGAS FERRACINI DE CAMPOS GURGEL, JOÃO CARLOS CABRELON DE OLIVEIRA e
FERNANDA SOUZA HUTZLER.
III – ACÓRDÃO
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a 14ª Turma Recursal do Juizado Especial Federal da 3ª Região – Seção
Judiciária do Estado de São Paulo, por unanimidade, rejeitar os embargos de declaração opostos, nos termos do voto da juíza federal relatora.
Participaram do julgamento os Juízes Federais TAÍS VARGAS FERRACINI DE CAMPOS GURGEL, JOÃO CARLOS CABRELON DE OLIVEIRA e
FERNANDA SOUZA HUTZLER.
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a 14ª Turma Recursal do Juizado Especial Federal da 3ª Região – Seção
Judiciária do Estado de São Paulo, por unanimidade, acolher os embargos de declaração opostos, nos termos do voto da juíza federal relatora.
Participaram do julgamento os Juízes Federais TAÍS VARGAS FERRACINI DE CAMPOS GURGEL, JOÃO CARLOS CABRELON DE OLIVEIRA e
FERNANDA SOUZA HUTZLER.
EXPEDIENTE Nº 2019/9301000612
ACÓRDÃO - 6
0042987-14.2018.4.03.6301 - 6ª VARA GABINETE - ACÓRDÃO Nr. 2019/9301086370
RECORRENTE: ANTONIO IVO MENDES AURELIANO (SP273230 - ALBERTO BERAHA)
RECORRIDO: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) ( - MARCELO HENRIQUE DE OLIVEIRA)
III – ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos eletrônicos, em que são partes as acima indicadas, decide a Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da
Terceira Região - Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, DAR provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator. Participaram do julgamento o(a)s
Sr(a)s. Juízes Federais Douglas Camarinha Gonzales, Claudia Mantovani Arruga e Jairo da Silva Pinto.
São Paulo, 09 de abril de 2019.
III – ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos eletrônicos, em que são partes as acima indicadas, decide a Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da
Terceira Região - Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, dar provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator. Participaram do julgamento o(a)s
Sr(a)s. Juízes Federais Douglas Camarinha Gonzales, Cláudia Mantovani Arruga e Jairo da Silva Pinto.
São Paulo, 09 de abril de 2019.
PREVIDENCIÁRIO. BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. RECURSO DO INSS. AUSÊNCIA DE
INCAPACIDADE PARA EXERCÍCIO DE TODA E QUALQUER ATIVIDADE. DADO PROVIMENTO AO RECURSO.
IV – ACÓRDÃO
Decide a Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região - Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, dar provimento ao recurso,
nos termos do voto da Juíza Federal Relatora. Participaram do julgamento os Senhores Juízes Federais: CLAUDIA MANTOVANI ARRUGA, JAIRO DA
SILVA PINTO e DOUGLAS CAMARINHA GONZALES.
ACÓRDÃO
A Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo decidiu, por unanimidade, dar provimento ao recurso,
nos termos do voto do Juiz Federal Relator Jairo da Silva Pinto. Participaram do julgamento o(a)s Sr(a)s. Juíze(a)s Federais: Claudia Mantovani Arruga, Jairo da
Silva Pinto e Douglas Camarinha Gonzales.
São Paulo, 09 de abril de 2019 (data de julgamento).
III – EMENTA
PREVIDENCIÁRIO. BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE LABORAL. PROCEDENTE. RECURSO DO INSS. AUSÊNCIA DE INCAPACIDADE.
DADO PROVIMENTO AO RECURSO.
IV – ACÓRDÃO
Decide a Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região - Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, dar provimento ao recurso,
nos termos do voto da Juíza Federal Relatora. Participaram do julgamento os Senhores Juízes Federais: CLAUDIA MANTOVANI ARRUGA, JAIRO DA
SILVA PINTO e DOUGLAS CAMARINHA GONZALES.
III –ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos eletrônicos, em que são partes as acima indicadas, decide a Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da
Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, dar provimento ao recurso, nos termos do voto do Juiz Relator. Participaram do julgamento os
Srs. Juízes Federais Douglas Camarinha Gonzales, Claudia Mantovani Arruga e Jairo da Silva Pinto.
São Paulo, 09 de abril de 2019.
II – ACÓRDÃO
Decide a Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal Cível da Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, dar parcial provimento
ao recurso, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora. Participaram do julgamento os Senhores Juízes Federais: CLAUDIA MANTOVANI ARRUGA,
JAIRO DA SILVA PINTO e DOUGLAS CAMARINHA GONZALES.
III - EMENTA
PREVIDENCIÁRIO. BENEFÍCIO ASSISTENCIAL. AÇÃO PROCESSADA SOB O RITO DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS. RECURSO DE
SENTENÇA. RECURSO DO INSS. REFORMA DO JULGADO.
IV - ACÓRDÃO
Decide a Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal Cível da Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, dar provimento ao
recurso, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora. Participaram do julgamento os Senhores Juízes Federais: CLAUDIA MANTOVANI ARRUGA, JAIRO
DA SILVA PINTO e DOUGLAS CAMARINHA GONZALES.
III – ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos eletrônicos, em que são partes as acima indicadas, decide a Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da
Terceira Região - Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, dar provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator. Participaram do julgamento o(a)s
Sr(a)s. Juízes Federais Douglas Camarinha Gonzales, Herbert Cornélio Pieter de Bruyn Júnior e Jairo da Silva Pinto.
São Paulo, 09 de dezembro de 2018.
III – EMENTA
IV - ACÓRDÃO
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região
– Seção Judiciária de São Paulo, por maioria, dar provimento ao recurso, nos termos do voto do Juiz Federal Relator. Participaram do julgamento o(a)s
Excelentíssimo(a)s Juíze(a)s Federais CLAUDIA MANTOVANI ARRUGA, JAIRO DA SILVA PINTO e DOUGLAS CAMARINHA GONZALES.
Decide a Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal Cível da Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, dar provimento ao
recurso, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora. Participaram do julgamento os Senhores Juízes Federais: CLAUDIA MANTOVANI ARRUGA, JAIRO
DA SILVA PINTO e DOUGLAS CAMARINHA GONZALES.
III - ACÓRDÃO
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da 3ª Região –
Seção Judiciária do Estado de São Paulo, por unanimidade, dar parcial provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator Jairo da Silva Pinto. Participaram do
julgamento o(a)s Sr(a)s. Juíze(a)s Federais: Claudia Mantovani Arruga, Jairo da Silva Pinto e Douglas Camarinha Gonzales.
ACÓRDÃO
A Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo decidiu, por unanimidade, dar parcial provimento ao
recurso do INSS, nos termos do voto do Juiz Federal Relator Jairo da Silva Pinto. Participaram do julgamento o(a)s Sr(a)s. Juíze(a)s Federais: Claudia Mantovani
Arruga, Jairo da Silva Pinto e Douglas Camarinha Gonzales.
II - ACÓRDÃO
Decide a Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal Cível da Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, dar provimento ao
recurso, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora. Participaram do julgamento os Senhores Juízes Federais: CLAUDIA MANTOVANI ARRUGA, JAIRO
DA SILVA PINTO e DOUGLAS CAMARINHA GONZALES.
III - ACÓRDÃO
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da 3ª Região –
Seção Judiciária do Estado de São Paulo, por unanimidade, negar provimento ao recurso da parte autora e dar parcial provimento ao recurso da parte ré, nos
termos do voto do Relator Jairo da Silva Pinto. Participaram do julgamento o(a)s Sr(a)s. Juíze(a)s Federais: Claudia Mantovani Arruga, Jairo da Silva Pinto e
Douglas Camarinha Gonzales.
III – ACÓRDÃO
Decide a Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal Cível da Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, dar parcial provimento
ao recurso, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora. Participaram do julgamento os Senhores Juízes Federais: CLAUDIA MANTOVANI ARRUGA,
JAIRO DA SILVA PINTO e RAFAEL ANDRADE DE MARGALHO.
III – ACÓRDÃO
Decide a Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região - Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, dar provimento ao recurso
da parte autora e negar provimento ao recurso do INSS, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora. Participaram do julgamento os Senhores Juízes Federais:
CLAUDIA MANTOVANI ARRUGA, JAIRO DA SILVA PINTO e DOUGLAS CAMARINHA GONZALES.
ACÓRDÃO
A Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo decidiu, por unanimidade, negar provimento ao
recurso, nos termos do voto do Juiz Federal Relator Jairo da Silva Pinto. Participaram do julgamento os Juízes Federais Claudia Mantovani Arruga e Douglas
Camarinha Gonzales.
São Paulo, 09 de abril de 2019 (data de julgamento).
Vistos, relatados e discutidos estes autos eletrônicos, em que são partes as acima indicadas, decide a Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da
Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, negar provimento ao recurso, nos termos do voto do Juiz Relator. Participaram do julgamento
os Excelentíssimos Juízes Federais Douglas Camarinha Gonzales, Claudia Mantovani Arruga e Jairo da Silva Pinto.
São Paulo, 09 de abril de 2019.
III – ACÓRDÃO
A Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo decidiu, por unanimidade, negar provimento ao
recurso, nos termos do voto do Juiz Federal Relator Jairo da Silva Pinto. Participaram do julgamento os Juízes Federais Cláudia Mantovani Arruga, Jairo da Silva
Pinto e Douglas Camarinha Gonzales.
São Paulo, 9 de abril de 2019. (data do julgamento).
Decide a Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região - Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, não exercer o juízo de
retratação, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora. Participaram do julgamento os Senhores Juízes Federais: CLAUDIA MANTOVANI ARRUGA,
JAIRO DA SILVA PINTO e DOUGLAS CAMARINHA GONZALES.
ACÓRDÃO
A Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo decidiu, por unanimidade, negar provimento ao
recurso, nos termos do voto do Juiz Federal Relator Jairo da Silva Pinto. Participaram do julgamento os Juízes Federais: Claudia Mantovani Arruga, Jairo da Silva
Pinto e Douglas Camarinha Gonzales.
São Paulo, 09de abril de 2019 (data de julgamento).
IV - ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos eletrônicos, em que são partes as acima indicadas, decide a Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da
Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, negar provimento ao recurso, nos termos do voto do Juiz Relator. Participaram do julgamento
o(a)s Sr(a)s. Juíze(a)s Federais Cláudia Mantovani Arruga, Jairo da Silva Pinto e Douglas Camarinha Gonzales.
São Paulo, 09 abril de 2019.
III – ACÓRDÃO
A Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo decidiu, por unanimidade, negar provimento ao
recurso, nos termos do voto do Juiz Federal Relator Jairo da Silva Pinto. Participaram do julgamento os Juíze(a)(s) Federais: Claudia Mantovani Arruga, Jairo da
Silva Pinto e Douglas Camarinha Gonzales.
São Paulo, 9 de abril de 2019. (data do julgamento).
ACÓRDÃO
A Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo decidiu, por unanimidade, negar provimento ao
recurso, nos termos do voto do Juiz Federal Relator Jairo da Silva Pinto. Participaram do julgamento os Juízes Federais: Claudia Mantovani Arruga, Jairo da Silva
Pinto e Douglas Camarinha Gonzales.
São Paulo, 9 de abril de 2019. (data do julgamento).
III – EMENTA
PREVIDENCIÁRIO. BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE. SENTENÇA IMPROCEDENTE. PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO. AUSENTES
OS REQUISITOS PARA A CONCESSÃO DE BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE. RECURSO DA PARTE AUTORA. NEGADO PROVIMENTO AO
RECURSO.
IV – ACÓRDÃO
Decide a Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região - Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, negar provimento ao
recurso, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora. Participaram do julgamento os Senhores Juízes Federais: CLAUDIA MANTOVANI ARRUGA, JAIRO
DA SILVA PINTO e DOUGLAS CAMARINHA GONZALES.
IV – ACÓRDÃO
Decide a Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região - Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, negar provimento ao recurso
da parte autora, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora. Participaram do julgamento os Senhores Juízes Federais: CLAUDIA MANTOVANI ARRUGA,
JAIRO DA SILVA PINTO e DOUGLAS CAMARINHA GONZALES.
IV - ACÓRDÃO
Decide a Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região - Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, negar provimento ao
recurso, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora. Participaram do julgamento os Senhores Juízes Federais: CLAUDIA MANTOVANI ARRUGA, JAIRO
DA SILVA PINTO e DOUGLAS CAMARINHA GONZALES.
ACÓRDÃO
A Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo decidiu, por unanimidade, negar provimento ao
recurso, nos termos do voto do Juiz Federal Relator Jairo da Silva Pinto. Participaram do julgamento o(a)s Sr(a)s. Juíze(a)s Federais: Claudia Mantovani Arruga,
Jairo da Silva Pinto e Douglas Camarinha Gonzales.
São Paulo, 9 de abril de 2019. (data do julgamento).
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da 3ª Região –
Seção Judiciária do Estado de São Paulo, por unanimidade, negar provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator Jairo da Silva Pinto. Participaram do
julgamento o(a)s Sr(a)s. Juíze(a)s Federais: Claudia Mantovani Arruga, Jairo da Silva Pinto e Douglas Camarinha Gonzales.
III - ACÓRDÃO
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da 3ª Região –
Seção Judiciária do Estado de São Paulo, por unanimidade, negar provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator Jairo da Silva Pinto. Participaram do
julgamento o(a)s Sr(a)s. Juíze(a)s Federais: Claudia Mantovani Arruga, Jairo da Silva Pinto e Douglas Camarinha Gonzales.
São Paulo, 09 de abril de 2019. (data do julgamento).
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da 3ª Região –
Seção Judiciária do Estado de São Paulo, por unanimidade, negar provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator Jairo da Silva Pinto. Participaram do
julgamento o(a)s Sr(a)s. Juíze(a)s Federais: Claudia Mantovani Arruga, Jairo da Silva Pinto e Douglas Camarinha Gonzales.
Vistos, relatados e discutidos estes autos eletrônicos, em que são partes as acima indicadas, decide a Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da
Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, negar provimento ao recurso, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora. Participaram do
julgamento os Senhores Juízes Federais: CLAUDIA MANTOVANI ARRUGA, JAIRO DA SILVA PINTO e DOUGLAS CAMARINHA GONZALES.
III – ACÓRDÃO
Decide a Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região - Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, negar provimento ao recurso
da parte autora, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora. Participaram do julgamento os Senhores Juízes Federais: CLAUDIA MANTOVANI ARRUGA,
JAIRO DA SILVA PINTO e DOUGLAS CAMARINHA GONZALES.
III - ACÓRDÃO
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da 3ª Região –
Seção Judiciária do Estado de São Paulo, por unanimidade, negar provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator Jairo da Silva Pinto. Participaram do
julgamento o(a)s Sr(a)s. Juíze(a)s Federais: Claudia Mantovani Arruga, Jairo da Silva Pinto e Douglas Camarinha Gonzales.
Decide a Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal Cível da Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, dar provimento ao
recurso, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora. Participaram do julgamento os Senhores Juízes Federais: CLAUDIA MANTOVANI ARRUGA, JAIRO
DA SILVA PINTO e DOUGLAS CAMARINHA GONZALES.
II – ACÓRDÃO
Decide a Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região, Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, negar provimento ao recurso,
nos termos do voto da Relatora. Participaram do julgamento os Senhores Juízes Federais: CLAUDIA MANTOVANI ARRUGA, JAIRO DA SILVA PINTO e
DOUGLAS CAMARINHA GONZALES.
III – ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos eletrônicos, em que são partes as acima indicadas, decide a Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da
Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, negar provimento ao recurso, nos termos do voto do Juiz Relator. Participaram do julgamento
os Excelentíssimos Juízes Federais Douglas Camarinha Gonzales, Claudia Mantovani Arruga e Jairo da Silva Pinto.
São Paulo, 09 de abril de 2019.
II - ACÓRDÃO
Decide a Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal Cível da Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, negar provimento aos
recursos, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora. Participaram do julgamento os Senhores Juízes Federais: CLAUDIA MANTOVANI ARRUGA, JAIRO
DA SILVA PINTO e DOUGLAS CAMARINHA GONZALES.
III - EMENTA: REVISÃO DO BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. CÔMPUTO DO PERÍODO RECONHECIDO PELA JUSTIÇA DO TRABALHO.
PROVA MATERIAL INSUFICIENTE. RASURA NA CTPS E AUSÊNCIA DE RECOLHIMENTO DE CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS.
SENTENÇA MANTIDA.
III - ACÓRDÃO
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da 3ª Região –
Seção Judiciária do Estado de São Paulo, por unanimidade, negar provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator Jairo da Silva Pinto. Participaram do
julgamento o(a)s Sr(a)s. Juíze(a)s Federais: Jairo da Silva Pinto, Douglas Camarinha Gonzales e Rafael Andrade de Margalho.
São Paulo, 9 de abril de 2019. (data do julgamento).
III –ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos eletrônicos, em que são partes as acima indicadas, decide a Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da
Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, negar provimento ao recurso, nos termos do voto do Juiz Relator. Participaram do julgamento
os Srs. Juízes Federais Douglas Camarinha Gonzales, Claudia Mantovani Arruga e Jairo da Silva Pinto.
São Paulo, 09 de abril de 2019.
II – ACÓRDÃO
A Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo decidiu, por unanimidade, negar provimento ao
recurso, nos termos do voto do Juiz Federal Relator Jairo da Silva Pinto. Participaram do julgamento os Juízes Federais Claudia Mantovani Arruga e Douglas
Camarinha Gonzales.
São Paulo, 09 de abril de 2019 (data de julgamento).
Vistos, relatados e discutidos estes autos eletrônicos, em que são partes as acima indicadas, decide a Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da
Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, negar provimento ao recurso, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora. Participaram do
julgamento os Senhores Juízes Federais: CLAUDIA MANTOVANI ARRUGA, JAIRO DA SILVA PINTO e DOUGLAS CAMARINHA GONZALES.
III – ACÓRDÃO
Decide a Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região - Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, negar provimento ao
recurso, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora. Participaram do julgamento os Senhores Juízes Federais: CLAUDIA MANTOVANI ARRUGA, JAIRO
DA SILVA PINTO e DOUGLAS CAMARINHA GONZALES.
Decide a Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal Cível da Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, negar provimento ao
recurso, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora. Participaram do julgamento os Senhores Juízes Federais: CLAUDIA MANTOVANI ARRUGA, JAIRO
DA SILVA PINTO e DOUGLAS CAMARINHA GONZALES.
III – ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos eletrônicos, em que são partes as acima indicadas, decide a Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da
Terceira Região - Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, negar provimento ao recurso, nos termos do voto do Juiz Relator. Participaram do julgamento
os Senhores Juízes Federais Douglas Camarinha Gonzales, Claudia Mantovani Arruga e Jairo da Silva Pinto.
São Paulo, 09 de abril de 2019.
III – Acórdão
Vistos, relatados e discutidos estes autos eletrônicos, em que são partes as acima indicadas, decide a Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da
Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, negar provimento ao recurso do Instituto Nacional do Seguro Social e dar provimento ao
recurso da parte autora, nos termos do voto do Juiz Relator. Participaram do julgamento os Senhores Juízes Federais Douglas Camarinha Gonzales, Claudia
Mantovani Arruga e Jairo da Silva Pinto.
São Paulo, 09 de abril de 2019.
III – EMENTA
PREVIDENCIÁRIO. RESTABELECIMENTO DE BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE. RECURSO DE MEDIDA CAUTELAR DA PARTE AUTORA.
INDEFERIMENTO DA TUTELA ANTECIPADA. REQUISITOS NÃO PREENCHIDOS. NEGADO PROVIMENTO AO RECURSO.
IV - ACÓRDÃO
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região
– Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nos termos do voto do Juiz Federal Relator. Participaram do julgamento
os(as) Excelentíssimos(as) Juízes(as) Federais: CLAUDIA MANTOVANI ARRUGA, JAIRO DA SILVA PINTO e DOUGLAS CAMARINHA
GONZALES.
II – ACÓRDÃO
Decide a Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal Cível da Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, por unanimidade, dar
provimento ao recurso e anular a sentença, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora. Participaram do julgamento os Senhores Juízes Federais: CLAUDIA
MANTOVANI ARRUGA, JAIRO DA SILVA PINTO e DOUGLAS CAMARINHA GONZALES.
ACÓRDÃO EM EMBARGOS - 13
0002505-02.2015.4.03.6310 - 1ª VARA GABINETE - ACÓRDÃO EM EMBARGOS Nr. 2019/9301084867
RECORRENTE: EMIDIO CICERO DO AMARAL (SP135328 - EVELISE SIMONE DE MELO ANDREASSA)
RECORRIDO: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) ( - MARCELO HENRIQUE DE OLIVEIRA)
IV - ACÓRDÃO
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região
– Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, acolher em parte os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator Jairo da Silva Pinto. Participaram
do julgamento o(a)s Sr(a)s. Juíze(a)s Federais Claudia Mantovani Arruga, Jairo da Silva Pinto e Douglas Camarinha Gonzales.
IV - ACÓRDÃO
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região
– Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, acolher os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator Jairo da Silva Pinto. Participaram do
julgamento o(a)s Sr(a)s. Juíze(a)s Federais: Claudia Mantovani Arruga, Jairo da Silva Pinto e Douglas Camarinha Gonzales.
São Paulo, 09 de abril de 2019. (data de julgamento).
III – ACÓRDÃO
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região
– Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, rejeitar os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Participaram do julgamento os Srs. Juízes
Federais Douglas Camarinha Gonzales, Claudia Mantovani Arruga e Jairo da Silva Pinto.
São Paulo, 09 de abril de 2019.
III – ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos eletrônicos, em que são partes as acima indicadas, decide a Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da
Terceira Região - Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, acolher os embargos de declaração e converter o julgamento em diligência, nos termos do voto
do Relator. Participaram do julgamento os Excelentíssimos Juízes Federais Douglas Camarinha Gonzales, Claudia Mantovani Arruga e Jairo da Silva Pinto.
São Paulo, 09 de abril de 2019.
IV - ACÓRDÃO
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região
– Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, rejeitar os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator Jairo da Silva Pinto. Participaram do
julgamento o(a)s Sr(a)s. Juíze(a)s Federais: Claudia Mantovani Arruga, Jairo da Silva Pinto e Douglas Camarinha Gonzales.
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região
– Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, negar provimento aos embargos de declaração, nos termos do voto do Relator Jairo da Silva Pinto.
Participaram do julgamento o(a)s Sr(a)s. Juíze(a)s Federais: Cláudia Mantovani Arruga, Jairo da Silva Pinto e Douglas Camarinha Gonzales.
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região
– Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, não conhecer os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator Jairo da Silva Pinto. Participaram do
julgamento o(a)s Sr(a)s. Juíze(a)s Federais: Claudia Mantovani Arruga, Jairo da Silva Pinto e Douglas Camarinha Gonzales.
III - EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. AUSÊNCIA DE OBSCURIDADE, OMISSÃO OU CONTRADIÇÃO. EMBARGOS REITERADOS.
NÃO CONHECIMENTO.
IV- ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos eletrônicos, em que são partes as acima indicadas, decide a Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da
Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, não conhecer dos Embargos de Declaração, nos termos do voto do Juiz Relator. Participaram
do julgamento os Senhores Juízes Federais Douglas Camarinha Gonzales, Claudia Mantovani Arruga e Jairo da Silva Pinto.
São Paulo, 09 de abril de 2019.
IV - ACÓRDÃO
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Sétima Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região
– Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, acolher os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator Jairo da Silva Pinto. Participaram do
julgamento o(a)s Sr(a)s. Juíze(a)s Federais Claudia Mantovani Arruga, Jairo da Silva Pinto e Douglas Camarinha Gonzales.
EXPEDIENTE Nº 2019/9301000613
ATO ORDINATÓRIO - 29
5000222-65.2018.4.03.6131 - 1ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/9301033447
RECORRENTE: WALDEMIR LUIZ RIOS JUNIOR (SP198579 - SABRINA DELAQUA PENA , SP336550 - RAFAEL BULL RIOS, SP325797 - BRUNA
DELAQUA PENA)
RECORRIDO: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) ( - MARCELO HENRIQUE DE OLIVEIRA)
EXPEDIENTE Nº 2019/9301000614
Foi realizada audiência de conciliação em que a parte autora concordou com a proposta de conciliação formulada pela Caixa Econômica Federal.
Dando-se por conciliadas as partes, HOMOLOGO, para que produza seus regulares efeitos de direito, o acordo celebrado e JULGO EXTINTO o processo, com
resolução do mérito, com amparo no art. 924, inciso II, do Código de Processo Civil.
Intime-se.
Assim, julgo extinto o feito, com resolução do mérito, nos termos do art. 487, inc. III, letra "b", do Código de Processo Civil/2015.
O(s) levantamento(s) do(s) depósito(s) deverá(ão) ser requerido(s) perante o juízo da execução.
Intimem-se.
Trata-se de agravo de instrumento interposto pela parte autora contra decisão interlocutória proferida na fase de execução que diminuiu o valor total da multa
fixada na sentença por atraso no cumprimento da obrigação.
Na sistemática adotada pela Lei nº 10.259/2001, somente a decisão que “deferir medidas cautelares no curso do processo” e a “sentença definitiva” são
recorríveis, ex vi dos artigos 4º e 5º.
A decisão atacada não tem natureza cautelar nem se trata de sentença definitiva.
Assim, no âmbito do microssistema dos Juizados Especiais Cíveis não há previsão para o presente recurso.
Demonstrada a completa falta de previsão legal, está o relator autorizado, por força do disposto no artigo 932, inc. III, do Código de Processo Civil/2015, “não
conhecer de recurso inadmissível”.
Intimem-se.
Vistos.
Homologo o acordo entabulado entre as partes.
Baixem os autos ao juízo de origem.
Intimem-se. Cumpra-se.
Trata-se de ação rescisória proposta por GILVANDA SILVA NOVAES com fundamento no art. 966, inc. IV, do Código de Processo Civil/2015, contra
acórdão que, nos autos do processo nº 0007691-62.2017.4.03.6301, negou provimento ao recurso da parte autora e manteve a parcial procedência dos pedidos de
reconhecimento de tempo especial e concessão de aposentadoria por tempo de contribuição.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 97/1492
O acórdão transitou em julgado em 23/01/2018 e a autora ingressou com a presente ação em 01/02/2019.
A ação rescisória está prevista no art. 966 do Código de Processo Civil/2015 e tem por objetivo, mediante o preenchimento de certas condições, rescindir decisão
de mérito transitada em julgado.
Contudo, o procedimento dos Juizados Especiais Federais segue a Lei nº 10.259/01 e, subsidiariamente, a Lei nº 9.099/95. O art. 59 da Lei nº 9.099/95 prevê
expressamente a impossibilidade de ajuizamento de ação rescisória no âmbito dos Juizados Especiais Federais:
“Não se admitirá ação rescisória nas causas sujeitas ao procedimento instituído por esta Lei.”.
Da mesma forma, o Enunciado nº 44 do Fórum Nacional dos Juizados Especiais Federais - FONAJEF, abaixo transcrito, veda expressamente a ação rescisória
nos JEF’s:
“Não cabe ação rescisória no JEF. O artigo 59 da Lei n 9.099/95 está em consonância com os princípios do sistema processual dos Juizados Especiais, aplicando-
se também aos Juizados Especiais Federais.”.
As condições da ação devem persistir do início ao fim do processo e pressupõem a verificação da legitimidade das partes, da possibilidade jurídica do pedido e do
interesse de agir.
O interesse de agir depende de dois fatores: a adequação do procedimento adotado e a necessidade do provimento jurisdicional para o atendimento do direito
postulado.
Nesse passo, convém ressaltar que a parte autora, para demonstrar o seu inconformismo, deveria ter interposto os recursos adequados nos respectivos prazos
legais, já que o procedimento adotado não é compatível com os princípios norteadores dos Juizados Especiais Federais.
Assim, diante da vedação contida no art. 59 da Lei nº 9.099/95, aplicada subsidiariamente por autorização do art. 1º da Lei nº 10.259/01 e, considerando que cabia
à parte autora interpor, nos prazos legais, recurso contra decisão que considerou prejudicial, não há como deferir o processamento da presente ação.
Posto isso, julgo extinto o processo sem resolução do mérito, com fundamento no art. 485, inc. IV, do Código de Processo Civil/2015.
Publique-se. Intimem-se.
Vistos etc.
Trata-se de Recurso de Medida Cautelar, com pedido de liminar, interposto pelo INSS, para suspender os efeitos da decisão interlocutória proferida nos autos
principais que indicou, como testemunha do Juízo, o perito do INSS responsável pelo exame da parte autora no âmbito administrativo, para comparecimento à
audiência designada, sob pena de condução coercitiva, facultando-lhe, caso seja do seu interesse, acompanhar a perícia médica que precederá a audiência.
Na decisão prolatada em 13/02/2019 foi deferida a medida de urgência, para suspender a determinação de comparecimento do perito médico do INSS em juízo
bem como a sua oitiva, sem prejuízo da realização da audiência já designada e do prosseguimento regular do feito.
Considerando que houve a prolação da sentença de mérito, restou prejudicada a apreciação do presente recurso por esta Turma Recursal.
Destaco ser possível apreciar o recurso monocraticamente, conforme Enunciado 37 destas Turmas Recursais:
“Enunciado 37- É possível ao relator negar seguimento ou não conhecer de recurso manifestamente inadmissível, prejudicado, improcedente ou em confronto com
a jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justiça, Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados
Especiais Federais, Turma Regional de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais e de Enunciados destas Turmas Recursais.”
Ante o exposto, nego seguimento ao recurso de medida cautelar.
Após as formalidades legais, dê-se baixa no sistema.
Publique-se. Intime-se.
Vistos etc.
Trata-se de Recurso de Medida Cautelar, com pedido de liminar, interposto pelo INSS, para suspender os efeitos da decisão interlocutória proferida nos autos
principais que indicou, como testemunha do Juízo, o perito do INSS responsável pelo exame da parte autora no âmbito administrativo, para comparecimento à
audiência designada, sob pena de condução coercitiva, facultando-lhe, caso seja do seu interesse, acompanhar a perícia médica que precederá a audiência.
Na decisão prolatada em 13.02.2019 foi deferida a medida de urgência, para suspender a determinação de comparecimento do perito médico do INSS em juízo
bem como a sua oitiva, sem prejuízo da realização da audiência já designada e do prosseguimento regular do feito.
Considerando que houve a prolação da sentença de mérito, restou prejudicada a apreciação do presente recurso por esta Turma Recursal.
Destaco ser possível apreciar o recurso monocraticamente, conforme Enunciado 37 destas Turmas Recursais:
“Enunciado 37- É possível ao relator negar seguimento ou não conhecer de recurso manifestamente inadmissível, prejudicado, improcedente ou em confronto com
a jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justiça, Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados
Especiais Federais, Turma Regional de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais e de Enunciados destas Turmas Recursais.”
Ante o exposto, nego seguimento ao recurso de medida cautelar.
Após as formalidades legais, dê-se baixa no sistema.
Publique-se. Intime-se.
Vistos, etc.
É o relatório.
Registro ser possível apreciar o recurso, mesmo monocraticamente, quando manifestamente inadmissível, prejudicado, improcedente ou em confronto com a
jurisprudência dos Tribunais Superiores, conforme Enunciado nº 37, destas Turmas Recursais, bem como o estabelecido no artigo 9º, inciso XI, da Resolução
3/2016, do Conselho da Justiça Federal da 3ª Região e artigo 932, do Código de Processo Civil, aplicado por analogia aos Juizados Especiais Federais.
Nos termos do artigo 48 da lei nº 9.099/95, aplicada subsidiariamente ao rito deste Juizado Especial Federal, “caberão embargos de declaração contra sentença ou
acórdão nos casos previstos no Código de Processo Civil”.
Ademais, o artigo 49 do mesmo diploma legal fixa o prazo de cinco (05) dias, contados da ciência da decisão, para a oposição de embargos de declaração.
Assim, ante a intimação da parte autora em 03/04/2019, os embargos opostos em 15/04/2019 são intempestivos.
Em face do exposto, não conheço dos embargos declaratórios opostos pela parte autora, mantendo o acórdão embargado em todos os seus termos.
Publique-se. Intimem-se.
Trata-se de Embargos de Declaração opostos pela parte autora no qual alega, em síntese, que o acórdão proferido nesta Turma Recursal padece de vícios, bem
como, pretende o prequestionamento da matéria veiculada em sede recursal.
É o relatório.
Registro ser possível apreciar o recurso, mesmo monocraticamente, quando manifestamente inadmissível, prejudicado, improcedente ou em confronto com a
jurisprudência dos Tribunais Superiores, conforme Enunciado nº 37, destas Turmas Recursais, bem como o estabelecido no artigo 9º, inciso XI, da Resolução
3/2016, do Conselho da Justiça Federal da 3ª Região e artigo 932, do Código de Processo Civil, aplicado por analogia aos Juizados Especiais Federais.
Nos termos do artigo 48 da lei nº 9.099/95, aplicada subsidiariamente ao rito deste Juizado Especial Federal, “caberão embargos de declaração contra sentença ou
acórdão nos casos previstos no Código de Processo Civil”.
Ademais, o artigo 49 do mesmo diploma legal fixa o prazo de cinco (05) dias, contados da ciência da decisão, para a oposição de embargos de declaração.
Assim, ante a intimação da parte autora em 03/04/2019, os embargos opostos em 16/04/2019 são intempestivos.
Em face do exposto, não conheço dos embargos declaratórios opostos pela parte autora, mantendo o acórdão embargado em todos os seus termos.
Publique-se. Intimem-se.
EXPEDIENTE Nº 2019/9301000615
DESPACHO TR/TRU - 17
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 100/1492
0022475-15.2015.4.03.6301 - 1ª VARA GABINETE - DESPACHO TR/TRU Nr. 2019/9301088233
RECORRENTE: FATIMA APARECIDA PIVARO (SP232142 - DENISE CRISTINA MENDES DE PAULA ARAUJO)
RECORRIDO: UNIAO FEDERAL (PFN)
Eventos 64 e 65: Manifeste-se a União, no prazo de 5 dias, acerca do bem imóvel oferecido em garantia pela parte autora.
Intimem-se.
Eventos 74, 75 e 90: Dê-se ciência à parte autora dos documentos juntados pelo INSS para eventual manifestação no prazo de 5 dias. No silêncio, aguarde-se
inclusão em pauta para julgamento.
Intimem-se.
Intimem-se.
Vistos.
Requer a parte autora celeridade/prioridade no prosseguimento do feito, com o julgamento do recurso apresentado.
A prioridade de tramitação nos Juizados Especiais Federais será aplicada em razão da idade e também diante da gravidade dos quadros apresentados, tendo em
vista que a maioria dos feitos aqui distribuídos envolvem idosos, enfermos ou portadores de deficiência. Somente em casos de comprovada gravidade e extrema
urgência é que se justifica a antecipação da ordem cronológica dos processos.
Sendo assim, não havendo prova da urgência no caso concreto, a inclusão em pauta de julgamento será atendida respeitando-se a ordem cronológica de entrada
do recurso nesta Turma Recursal.
Esclareço, no entanto, que, todos os recursos distribuídos a esta Turma Recursal em 2016, deverão ser julgados até o final deste ano de 2019, de acordo com a
Meta 002/2019 do CNJ.
Nada obstante, ainda que o presente feito tenha sido distribuído em 2017, considerando as peculiaridades do caso concreto, este será incluído nas próximas pautas
“(a) a partir de 01 de janeiro de 2004, é obrigatória utilização da NHO-01 da FUNDACENTRO como metodologia de aferição do agente nocivo ruído no
ambiente de trabalho, devendo tal técnica ser informada no PPP, com a respectiva indicação do Nível de Exposição Normalizado (NEN)"; (b) "em caso de
omissão, no período supracitado, na indicação da metodologia empregada para aferição do agente nocivo ruído, no Perfil Profissiográfico Profissional, esse
documento não deve ser admitido como prova da especialidade do trabalho para o agente nocivo em apreço, devendo ser apresentado o respectivo laudo técnico
(LTCAT), para fins de demonstrar a técnica utilizada na respectiva medição.” (TEMA 174 da TNU – julgado em 21/11/2018)
O PPP de fls. 24/26 do arquivo 2 não indica a metodologia indicada para a aferição do agente nocivo ruído e também não veio acompanhado do respectivo laudo
técnico.
Assim, determino à parte autora a juntada de cópia do laudo técnico que embasou o PPP. Prazo de 30 (trinta) dias.
Com juntada, dê-se vista dos autos ao INSS.
Após, tornem conclusos para inclusão em pauta de julgamento.
Int.
Sustenta que do PPP não consta a técnica utilizada para medição e apuração da intensidade do ruído informado.
(a) "A partir de 19 de novembro de 2003, para a aferição de ruído contínuo ou intermitente, é obrigatória a utilização das metodologias contidas na NHO-01 da
FUNDACENTRO ou na NR-15, que reflitam a medição de exposição durante toda a jornada de trabalho, vedada a medição pontual, devendo constar do Perfil
Profissiográfico Previdenciário (PPP) a técnica utilizada e a respectiva norma";
(b) "Em caso de omissão ou dúvida quanto à indicação da metodologia empregada para aferição da exposição nociva ao agente ruído, o PPP não deve ser
admitido como prova da especialidade, devendo ser apresentado o respectivo laudo técnico (LTCAT), para fins de demonstrar a técnica utilizada na medição,
bem como a respectiva norma". (TEMA 174 da TNU – julgado em 21/03/2019)
O PPP de fls. 66/67 do arquivo nº 01 não indica a metodologia utilizada para a aferição do agente nocivo ruído e também não veio acompanhado do respectivo
laudo técnico.
Assim, determino à parte autora a juntada de cópia do laudo técnico que embasou o PPP no prazo de 30 (trinta) dias.
Intimem-se.
Eventos 25 e 26: Diga a parte autora, no prazo de 15 dias, acerca da manifestação e documentos apresentados pela CEF.
O silêncio será interpretado como anuência.
Intimem-se.
Recorre o INSS do reconhecimento de período especial posterior a 01/01/2004, em razão da exposição ao agente nocivo ruído.
Sustenta que do PPP não consta a técnica utilizada para medição e apuração da medida do ruído informado.
Sobre essa matéria, a TNU fixou a seguinte tese:
(a) "A partir de 19 de novembro de 2003, para a aferição de ruído contínuo ou intermitente, é obrigatória a utilização das metodologias contidas na NHO-01 da
FUNDACENTRO ou na NR-15, que reflitam a medição de exposição durante toda a jornada de trabalho, vedada a medição pontual, devendo constar do Perfil
Profissiográfico Previdenciário (PPP) a técnica utilizada e a respectiva norma";
(b) "Em caso de omissão ou dúvida quanto à indicação da metodologia empregada para aferição da exposição nociva ao agente ruído, o PPP não deve ser
admitido como prova da especialidade, devendo ser apresentado o respectivo laudo técnico (LTCAT), para fins de demonstrar a técnica utilizada na medição,
bem como a respectiva norma". (TEMA 174 da TNU – julgado em 21/03/2019)
O PPP de fls. 08/09 do arquivo 2 não indica a metodologia indicada para a aferição do agente nocivo ruído e também não veio acompanhado do respectivo laudo
técnico.
Assim, determino à parte autora a juntada de cópia do laudo técnico que embasou o PPP. Prazo de 30 (trinta) dias.
Com juntada, dê-se vista dos autos ao INSS.
Após, tornem conclusos para inclusão em pauta de julgamento.
Int.
Vistos.
Requer a parte autora celeridade/prioridade no prosseguimento do feito, com o julgamento do recurso apresentado.
A prioridade de tramitação nos Juizados Especiais Federais será aplicada em razão da idade e também diante da gravidade dos quadros apresentados, tendo em
vista que a maioria dos feitos aqui distribuídos envolvem idosos, enfermos ou portadores de deficiência. Somente em casos de comprovada gravidade e extrema
urgência é que se justifica a antecipação da ordem cronológica dos processos.
Sendo assim, não havendo prova da urgência no caso concreto, a inclusão em pauta de julgamento será atendida respeitando-se a ordem cronológica de entrada
do recurso nesta Turma Recursal.
Esclareço, no entanto, que, todos os recursos distribuídos a esta Turma Recursal em 2016, como é o caso presente, deverão ser julgados até o final deste ano de
2019, de acordo com a Meta 002/2019 do CNJ.
Intime-se a parte autora e, após, retornem à pasta Meta 2.
Intimem-se.
Int.
Vistos.
Oficie-se o ex-empregador da autora, J. Carvalho & Queiroz Ltda., para que, no prazo máximo de 10 (dez) dias, encaminhe a esta Turma Recursal cópias dos
Termos de Rescisão dos Contratos de Trabalho da ex-funcionária Diana Montalvão de Brito, RG 50.153.382-5/BA e CPF 003.919.165-4.
Conforme consulta aos registros previdenciários da autora da presente demanda, ela manteve vínculos de emprego com a referida empresa de 02/10/1995 a
07/03/2002 e de 02/01/2003 a 09/02/2006. O ex-empregador deve juntar a cópia dos termos de rescisão dos dois períodos de emprego.
Na hipótese de preenchimento incompleto dos referidos termos de rescisão, e/ou de não constar se a despedida foi por iniciativa do empregador ou do empregado,
o ex-empregador deve declarar em que condições se deu a despedida, nos dois vínculos de emprego.
Prazo de 10 (dez) dias, a contar do recebimento da correspondência, para o ex-empregador enviar a documentação.
Para uso da Secretaria: destinatário do ofício: J. J. Carvalho & Queiroz Ltda., CNPJ 13.207.048/0001-17, nome fantasia Drogaria e Farmácia União –
Medicamentos e Perfumaria –, Av. Dr. Manoel Novais, Bom Jesus da Lapa – BA, CEP 47600-000.
Juntada a documentação, retornem os autos à pasta Decisões Monocráticas desta 10ª cadeira da 4ª Turma Recursal.
Oficie-se. Intimem-se.
Vistos.
A sentença proferida conforme evento 07 extinguiu o feito sem análise do mérito, ao argumento de inépcia da inicial. Interposto recurso, esta Turma Recursal
anulou a sentença, ao verificar que não se oportunizou à parte autora a emenda à exordial (acórdão – evento 32).
Proferida nova sentença, de parcial procedência dos pedidos (evento 58), não houve interposição de recursos, de modo que não há provimento jurisdicional a ser
dado por esta Turma Recursal.
Certifique-se o trânsito em julgado e baixem os autos à origem.
Int.
Recorre o INSS do reconhecimento de período especial posterior a 01/01/2004, em razão da exposição ao agente nocivo ruído.
Sustenta que do PPP não consta a técnica utilizada para medição e apuração da medida do ruído informado.
Sobre essa matéria, a TNU fixou a seguinte tese:
(a) "A partir de 19 de novembro de 2003, para a aferição de ruído contínuo ou intermitente, é obrigatória a utilização das metodologias contidas na NHO-01 da
FUNDACENTRO ou na NR-15, que reflitam a medição de exposição durante toda a jornada de trabalho, vedada a medição pontual, devendo constar do Perfil
Profissiográfico Previdenciário (PPP) a técnica utilizada e a respectiva norma";
(b) "Em caso de omissão ou dúvida quanto à indicação da metodologia empregada para aferição da exposição nociva ao agente ruído, o PPP não deve ser
admitido como prova da especialidade, devendo ser apresentado o respectivo laudo técnico (LTCAT), para fins de demonstrar a técnica utilizada na medição,
bem como a respectiva norma". (TEMA 174 da TNU – julgado em 21/03/2019)
Os PPP’s de fls. 37/38 E 39/40 do arquivo 2 não indicam a metodologia indicada para a aferição do agente nocivo ruído e também não veio acompanhado do
respectivo laudo técnico.
Assim, determino à parte autora a juntada de cópia do laudo técnico que embasou o PPP. Prazo de 30 (trinta) dias.
Com juntada, dê-se vista dos autos ao INSS.
Após, tornem conclusos para inclusão em pauta de julgamento.
Int.
Recorre o autor pleiteando o reconhecimento de período especial posterior a 01/01/2004, em razão da exposição ao agente nocivo ruído.
Analisando os autos, verifico que do PPP de fls. 4/5 e 6/7 do arquivo 15 não consta a técnica utilizada para medição e apuração da medida do ruído informado.
Sobre essa matéria, a TNU fixou a seguinte tese:
“(a) a partir de 01 de janeiro de 2004, é obrigatória utilização da NHO-01 da FUNDACENTRO como metodologia de aferição do agente nocivo ruído no
ambiente de trabalho, devendo tal técnica ser informada no PPP, com a respectiva indicação do Nível de Exposição Normalizado (NEN)"; (b) "em caso de
omissão, no período supracitado, na indicação da metodologia empregada para aferição do agente nocivo ruído, no Perfil Profissiográfico Profissional, esse
documento não deve ser admitido como prova da especialidade do trabalho para o agente nocivo em apreço, devendo ser apresentado o respectivo laudo técnico
(LTCAT), para fins de demonstrar a técnica utilizada na respectiva medição.” (TEMA 174 da TNU – julgado em 21/11/2018)
Assim, determino à parte autora a juntada de cópia do laudo técnico que embasou o PPP. Prazo de 30 (trinta) dias.
Com juntada, dê-se vista dos autos ao INSS.
Após, tornem conclusos para inclusão em pauta de julgamento.
Int.
Vistos.
A parte autora junta documentos médicos (ev. 44) os quais serão analisados, se o caso, quando da apreciação do recurso inominado interposto por esta.
Destaco, por oportuno, que atestados posteriores à perícia que demonstrem eventual agravamento ou modificação do quadro clínico, devem constituir objeto de
novo requerimento administrativo.
Intime-se a parte autora. Após, retornem os autos à pasta raiz.
Eventos 23 a 26: Diga a parte autora, no prazo de 15 dias, acerca da manifestação e documentos apresentados pela CEF.
O silêncio será interpretado como anuência.
Intimem-se.
Recorre o INSS do reconhecimento de período especial posterior a 01/01/2004, em razão da exposição ao agente nocivo ruído.
Sustenta que do PPP não consta a técnica utilizada para medição e apuração da medida do ruído informado.
Sobre essa matéria, a TNU fixou a seguinte tese:
“(a) a partir de 01 de janeiro de 2004, é obrigatória utilização da NHO-01 da FUNDACENTRO como metodologia de aferição do agente nocivo ruído no
ambiente de trabalho, devendo tal técnica ser informada no PPP, com a respectiva indicação do Nível de Exposição Normalizado (NEN)"; (b) "em caso de
omissão, no período supracitado, na indicação da metodologia empregada para aferição do agente nocivo ruído, no Perfil Profissiográfico Profissional, esse
documento não deve ser admitido como prova da especialidade do trabalho para o agente nocivo em apreço, devendo ser apresentado o respectivo laudo técnico
(LTCAT), para fins de demonstrar a técnica utilizada na respectiva medição.” (TEMA 174 da TNU – julgado em 21/11/2018)
O PPP de fls. 27/28 do arquivo 2 não indica a metodologia indicada para a aferição do agente nocivo ruído e também não veio acompanhado do respectivo laudo
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 108/1492
técnico.
Assim, determino à parte autora a juntada de cópia do laudo técnico que embasou o PPP. Prazo de 30 (trinta) dias.
Com juntada, dê-se vista dos autos ao INSS.
Após, tornem conclusos para inclusão em pauta de julgamento.
Int.
Recorre o autor pleiteando o reconhecimento de período especial posterior a 01/01/2004, em razão da exposição ao agente nocivo ruído.
Analisando os autos, verifico que do PPP de fls. 47/49 do arquivo 02 não consta a técnica utilizada para medição e apuração da medida do ruído informado.
Sobre essa matéria, a TNU fixou a seguinte tese:
(a) "A partir de 19 de novembro de 2003, para a aferição de ruído contínuo ou intermitente, é obrigatória a utilização das metodologias contidas na NHO-01 da
FUNDACENTRO ou na NR-15, que reflitam a medição de exposição durante toda a jornada de trabalho, vedada a medição pontual, devendo constar do Perfil
Profissiográfico Previdenciário (PPP) a técnica utilizada e a respectiva norma";
(b) "Em caso de omissão ou dúvida quanto à indicação da metodologia empregada para aferição da exposição nociva ao agente ruído, o PPP não deve ser
admitido como prova da especialidade, devendo ser apresentado o respectivo laudo técnico (LTCAT), para fins de demonstrar a técnica utilizada na medição,
bem como a respectiva norma". (TEMA 174 da TNU – julgado em 21/03/2019)
Assim, determino à parte autora a juntada de cópia do laudo técnico que embasou o PPP. Prazo de 30 (trinta) dias.
Com juntada, dê-se vista dos autos ao INSS.
Após, tornem conclusos para inclusão em pauta de julgamento.
Int.
“...
ProAfR no RECURSO ESPECIAL Nº 1.554.596 - SC (2015/0089796-6)
RELATOR : MINISTRO NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO
RECORRENTE : VANDERLEI MARTINS DE MEDEIROS
ADVOGADOS : GISELE LEMOS KRAVCHYCHYN - SC018200
ANA CAROLINA ZANATTA OLSEN E OUTRO(S) - SC023111
RECORRIDO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
EMENTA
PREVIDENCIÁRIO. PROPOSTA DE AFETAÇÃO DO RECURSO ESPECIAL AO RITO DOS REPETITIVOS. ENUNCIADO ADMINISTRATIVO
3/STJ. REVISÃO DE BENEFÍCIO. APLICAÇÃO DA REGRA DEFINITIVA PREVISTA NO ART. 29, I E II DA LEI 8.213/1991, NA APURAÇÃO DO
SALÁRIO DE BENEFÍCIO, QUANDO MAIS FAVORÁVEL DO QUE A REGRA DE TRANSIÇÃO CONTIDA NO ART. 3. DA LEI 9.876/1999, AOS
SEGURADOS QUE INGRESSARAM NO SISTEMA ANTES DE 26.11.1999 (DATA DE EDIÇÃO DA DA LEI 9.876/1999). ATO DE AFETAÇÃO PELO
COLEGIADO DA 1A. SEÇÃO DO STJ. OBSERVÃNCIA DO ARTIGO 1.036, § 5O. DO CÓDIGO FUX E ARTS. 256-E, II, 256-I DO RISTJ.
SUSPENSÃO DO FEITO EM TERRITÓRIO NACIONAL.
ACÓRDÃO
Acórdãos os Ministros da Primeira Seção, por unanimidade, afetar o processo ao rito dos recursos repetitivos (RISTJ, art. 257-C) e, por unanimidade, suspendar
a tramitação de processos em todo território nacional, inclusive que tramitem nos juizados especiais, conforme proposta do Sr. Ministro Relator. Votaram com o
Sr. Ministro Relator os Ministros Og Fernandes, Benedito Gonçalves, Assusete Magalhães, Sérgio Kukina, Regina Helena Costa, Gurgel de Faria e Francisco
Falcão e, nos termos do art. 257-B do RISTJ, o Sr. Ministro Herman Benjamin. Presidiu o julgamento o Sr. Ministro Mauro Campbell Marques. Brasília/DF, 16
de outubro de 2018(Data do Julgamento)NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO. MINISTRO RELATOR"
Desta feita, determino o sobrestamento deste processo, no aguardo da fixação pela jurisprudência dos Tribunais Superiores para que a tutela jurisdicional seja
dotada de efetividade e igualdade.
Ante o decurso de tempo entre o documento (2010) e a realização da perícia (2018), informe o INSS se o Dr. Anselmo Takeo Itano integra ou já integrou o
quadro de médicos da autarquia, bem como as respectivas datas de nomeação e/ou exoneração, no prazo de 05 (cinco) dias.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 111/1492
Intimem-se.
Eventos 14 e 15: Diga a parte autora, no prazo de 15 dias, acerca da manifestação e documentos apresentados pela CEF.
O silêncio será interpretado como anuência.
Intimem-se.
Evento 62: Oficie-se à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Estado de São Paulo (Rua Martins Fontes, 109, Centro, CEP: 01050-000 - São
Paulo/SP), para que, no prazo de 15 dias, informe se a empresa “Estacionamento, Lava Rápido e Renovadora Total Clean LTDA”, CNPJ 07.608.779/0001-71,
tem registro de empregados no período de 2009 até a presente data.
Prestados os esclarecimentos e juntados os documentos, intimem-se as partes para que se manifestem no prazo de 15 dias (CPC, art. 437, §1º).
Por fim, decorrido o prazo, com ou sem manifestações, venham os autos conclusos.
Intimem-se. Oficie-se.
EXPEDIENTE Nº 2019/9301000616
Vistos,
Tendo em vista do teor do acórdão publicado em 16/08/2017 (REsp n.º 1.381.734/RN), que determinou a suspensão da tramitação das ações relacionadas ao
assunto tratado nestes autos – “DEVOLUÇÃO DE VALORES RECEBIDOS DE BOA-FÉ, EM RAZÃO DE INTERPRETAÇÃO ERRÔNEA, MÁ
APLICAÇÃO DA LEI OU ERRO DA ADMINISTRAÇÃO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL” - (Tema 979 STJ), de rigor o sobrestamento da presente
demanda até ulterior decisão do referido Tribunal.
Intimem-se.
Evento 84: não conheço do pedido. A prestação jurisdicional foi encerrada nesta Turma Recursal. Por força da norma extraível do texto do inciso I do artigo 494
do CPC, publicada sentença, o juiz só poderá alterá-la para corrigir-lhe inexatidões materiais ou erros de cálculo, situações ausentes na espécie.
De resto, os fatos novos apresentados após a publicação da sentença e do acórdão constituem matéria de fato ainda não levada ao conhecimento do INSS,
situação em que a jurisprudência do Supremo Tribunal, consolidada com os efeitos da repercussão geral, afasta seu conhecimento sem prévio exame pela
autoridade administrativa (RE 631240, Relator Min. ROBERTO BARROSO, Tribunal Pleno, julgado em 03/09/2014, ACÓRDÃO ELETRÔNICO
REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-220 DIVULG 07-11-2014 PUBLIC 10-11-2014). Segundo, não há como realizar, com base nos fatos supervenientes,
a revisão judicial de ato administrativo que nem sequer foi praticado. Terceiro, os fatos novos apresentados depois do laudo pericial extrapolam os limites da lide e
configuram verdadeira inovação na causa de pedir, que não pode ser alterada depois de estabilizada a demanda. Os fatos são novos porque por meio deles a
parte autora pretende demonstrar eventual miserabilidade em datas e condições distintas daquelas que foram submetidas à apreciação da assistente social, no
laudo socieconômico produzido pelo Juizado Especial Federal de origem. Quarto, na hipótese de eventual alteração do quadro fático em relação à renda, o
interessado deve formular novo pedido administrativo de concessão de benefício assistencial ao INSS. Quinto: modificações supervenientes do quadro fático
relativo à renda não podem ser objeto de análise depois do julgamento do recurso uma vez encerrada a prestação jurisdicional, conforme já frisado (art. 494, I, do
CPC). Sexto, não cabe ao Poder Judiciário analisar o pedido de concessão de benefícios em relação a fatos novos, que ainda não foram submetidos à apreciação
do INSS, pois ainda não há lide e seria indispensável submeter ao contraditório e à ampla defesa os novos fatos apresentados nesta via recursal, bem como a
renovar a perícia social, em novo laudo socieconômico, procedimento probatório incabível nesta via recursal estreita, especialmente depois de encerrado o
julgamento, no âmbito de Turma Recursal de Juizado Especial Federal. Incidem os critérios legais da celeridade e simplicidade. Eles afastam a possibilidade de
repetição da prova pericial, providência que tornaria mais demorado e complexo o processamento dos feitos. Tal é incompatível com aqueles critérios legais. Por
último: o controle dos atos administrativo pelo Poder Judiciário é de legalidade, e não de conveniência e oportunidade. O objeto de exame neste caso é um ato
estatal específico, que indeferiu o benefício. Não é porque se pode revelar conveniente e oportuna a concessão do benefício no curso da lide (na verdade depois
de terminada a lide, com prolação de sentença e acórdão), com base em fatos novos, que o Poder Judiciário está autorizado da fazê-lo, reabrindo sucessivamente
a instrução probatória, tornando o feito complexo e demorado.
Com fulcro no art. 145, §1º do CPC, declaro-me suspeito por motivo de foro íntimo. Anote-se.
“...Decisão: A Turma, por unanimidade, deu provimento ao agravo regimental, na forma art. 1.021, § 2º, do CPC/2015, para suspender todos os processos,
individuais ou coletivos, em qualquer fase e em todo o território nacional, que versem sobre a extensão do auxílio acompanhante, previsto no art. 45 da Lei nº.
8.213/1991 para os segurados aposentados por invalidez, às demais espécies de aposentadoria do Regime Geral da Previdência Social, nos termos do voto do
Relator. Falou o Dr. Vitor Fernando Gonçalves Córdola, Procurador do Instituto Nacional do Seguro Social, pelo Agravante. Presidência do Ministro Luiz
Fux.Primeira Turma, 12.3.2019...”
Ainda que um dos critérios do processo no Juizado Especial seja o da oralidade, entendo que a sentença deva ser registrada por escrito, pois se trata de ato
essencial.
Assim, baixem-se os autos ao Juizado de origem para que seja providenciada a transcrição da sentença.
Intimem-se.
Ante o exposto, determino o sobrestamento da análise do presente recurso até o julgamento dos representativos de controvérsia pelo Colendo STJ, acima
mencionados.
Intimem-se.
Trata-se de pedido de atualização monetária dos saldos das contas poupança nºs 29.089-9 e 26.485-1 dos meses de março a junho de 1990 e fevereiro de 1991.
Os feitos apontados no termo de prevenção de 25/03/2019 (arquivo nº 39) têm como objetos:
Verifico, portanto, que não há litispendência entre essa demanda e os processos acima relacionados.
Intimem-se.
De ofício, verifico a existência de erro material no Acórdão do evento nº 63. Isto porque há divergência entre a fundamentação e o dispositivo que consta no voto
e o resultado apontado pelo acórdão.
III – ACÓRDÃO
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a 13ª Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região –
Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, dar parcial negar provimento ao recurso, nos termos do voto do Juiz Federal Relator. Participaram do julgamento
os Senhores Juízes Federais João Carlos Cabrelon de Oliveira, Isadora Segalla Afanasieff e Gabriela Azevedo Campos Sales.
Passe a constar:
III – ACÓRDÃO
Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a 13ª Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região –
Seção Judiciária de São Paulo, por unanimidade, dar parcial provimento ao recurso, nos termos do voto do Juiz Federal Relator. Participaram do julgamento os
Senhores Juízes Federais João Carlos Cabrelon de Oliveira, Isadora Segalla Afanasieff e Gabriela Azevedo Campos Sales.
Intimem-se as partes.
Trata-se de pedido de concessão de benefício de assistência continuada, julgado improcedente em primeiro grau.
Em segundo grau, foi dado provimento ao recurso da parte autora, para anular a sentença e retornar os autos ao juízo de origem para prosseguimento do feito.
Em seguida, a parte autora requereu a concessão do benefício, arguindo o preenchimento dos requisitos legais.
Decido.
Evento 66: proferido acórdão que anulou a sentença recorrida, sem opoisção de embargos de declaração, exauriu-se o exercício da jurisdição por esta Turma
Recursal. Assim, compete ao juízo original examinar o pedido do autor e adotar as providências que entender cabíveis.
Certifique-se, se o caso o decurso de prazo, e, em seguida, baixem os autos à origem.
Intimem-se.
DECISÃO
Em razão do falecimento da autora Edna Maura da Silva, em 10.03.2017, foi requerida a habilitação de seus filhos Wellington da Silva Garcia (CPF nº
484.595.158-42), Everton Henrique da Silva (CPF nº 410.812.338-77) e Jhonatan Walisson da Silva (CPF nº 382.020.588-80).
Foram apresentados os documentos pessoais dos requerentes e a certidão de inexistência de dependentes habilitados à pensão por morte, fornecida pelo INSS.
Intimado, deixou de manifestar-se o INSS.
Da análise dos autos, verifico que os requerentes comprovam sua condição de sucessores legais e, portanto, o direito de receber eventuais valores que venham a
ser reconhecidos em sentença transitada em julgado, não percebidos pela autora em vida.
Ante o exposto, defiro o pedido de habilitação dos requerentes, na qualidade de sucessores da autora falecida, nos termos do artigo 112, da Lei n.º 8.213/1991,
conforme requerido em petição devidamente instruída com a documentação necessária.
Determino à Secretaria que providencie a alteração do cadastro nos registros informatizados para incluir os habilitados no polo ativo da demanda.
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Intimem-se. Cumpra-se.
A sentença do evento nº 26 julgou parcialmente procedente o pedido inicial, determinando o restabelecimento do benefício de auxílio doença em favor da parte
autora a partir de 19/01/2017. Concedeu ainda a tutela de urgência, determinando a imediata implantação da benesse.
Inconformadas, as partes recorreram.
Sobreveio petição da autora, informando que a autarquia concedeu-lhe administrativamente, a partir de 31.11.2018, o benefício de aposentadoria por invalidez,
razão pela qual desiste do recurso interposto no evento nº 33 dos autos.
Nos termos do art. 998 do Código de Processo Civil, é facultado ao recorrente desistir a qualquer tempo do recurso, ainda que sem anuência do recorrido.
Sendo assim, com fundamento no art. 998 do Código de Processo Civil, HOMOLOGO o pedido de desistência do recurso deduzido pela autora para que produza
seus efeitos legais.
Aguarde-se a oportuna inclusão do feito na pauta para o julgamento do recurso interposto pelo INSS.
Comprovada a implantação de benefício incompatível, determino a cassação da tutela de urgência anteriormente concedida, com a expedição do competente
ofício ao INSS.
Intimem-se. Cumpra-se.
Eventos 47 e 48: considerando que a documentação coligida aos autos é insuficiente para que se compreendam as razões de cessação após a perícia de
reabilitação, faz-se necessária a oitiva do INSS antes de se deliberar quanto ao alegado descumprimento.
Sendo assim, concedo ao INSS o prazo de 5 dias para que se manifeste a respeito das alegações da parte autora.
Após, tornem conclusos.
Intime-se. Cumpra-se.
Trata-se de recurso de medida cautelar interposto pela parte autora visando à reforma da decisão proferida nos autos do processo n. 0001726-20.2019.4.03.6306,
que indeferiu o pedido de antecipação dos efeitos da tutela para concessão de pensão por morte em favor do ora recorrente.
É o relatório. Decido.
Nos termos do art. 300 do CPC, a concessão da tutela de urgência depende da verossimilhança do direito que a parte autora afirma titularizar, descrito como
elementos que evidenciem a probabilidade do direito, somado à caracterização do risco na demora apto a causar dano ou prejudicar o resultado útil do processo.
No caso concreto, a parte autora postula a concessão de pensão por morte ao argumento de que o requerimento administrativo foi formulado em 30.11.2018 e até
o momento não foi apreciado pelo INSS. De fato, há requerimento administrativo (autos 0001726-20.2019.4.03.6306, evento 2, p. 10), sem informação de
deferimento ou indeferimento. Configura-se excesso injustificado de prazo para conclusão do requerimento, sob análise há mais de 4 meses.
Se, mediante provação do administrado, a Administração não se pronuncia quando deve fazê-lo, está presente o silêncio administrativo, tornando cabível a
judicialização do pleito.
Neste sentido, há duas possibilidades de encaminhamento. A primeira é o suprimento judicial do silêncio, com a concessão do benefício. A segunda é a fixação de
prazo para a administração emitir um pronunciamento.
A primeira medida não é cabível, haja vista que não consta dos autos cópia do processo administrativo. Isso impede que se conheça o conteúdo deste processo e,
por conseguinte, se avalie se o deferimento do benefício é ou não devido. Frise-se que há requisitos materiais e formais a serem preenchidos para concessão da
pensão, o que torna de particular importância o acesso aos documentos apresentados em juízo.
Por outro lado, configurado o excesso de prazo para conclusão do processo administrativo, é cabível a determinação liminar para que o INSS aprecie o
requerimento administrativo formulado pela parte autora.
Igualmente está presente o risco da demora, haja vista que o benefício postulado tem caráter alimentar e a parte autora relata dificuldades financeiras atuais.
“...5. Em razão dos precedentes do STJ, a jurisprudência desta TNU (PEDILEF n.º 05556831620044036301) deve ser revista e adequada à daquela Corte
Superior.
6. No caso concreto, a aposentadoria da parte autora tem data de início de benefício (DIB) em 20/10/1992 (anexo n.º 003, página n.º 15), razão pela qual há como
incluir o décimo terceiro salário no PBC (antes de 12/05/1994), motivo pelo qual deve-se aplicar a Questão de Ordem n.º 38 desta TNU e julgar, desde logo, o
mérito da pretensão em si.
7. Por isso, voto por conhecer do PEDILEF, dar-lhe provimento, adequadar a jurisprudência da TNU a do STJ, estabelecer a tese de que é cabível o cômputo dos
décimos terceiros salários para fins de cálculo da renda mensal inicial de benefício previdenciário até a entrada em vigor da Lei nº 8.870/94, em 12/05/94, e:
7.1. reformar a decisão recorrida e cominar ao INSS a obrigação de revisar a RMI do benefício fruído pela parte autora, incluindo no PBC os salários-de-
contribuição relativos aos décimos terceiros salários por ela recebidos até DIB;
7.2. condenar o INSS a pagar à parte autora as diferenças da RMI atrasadas devidas desde a DIB até a data de implantação da nova RMI revisada, descontadas
as parcelas prescritas vencidas há mais de cinco anos do ajuizamento desta demanda; diferenças que deverão ser acrescidas de correção monetária e juros de
mora, que devem respeitar as seguintes diretrizes: a) até junho/2009, regramento previsto para correção monetária e juros de mora no Manual de Orientação de
Procedimentos para os Cálculos na Justiça Federal para a classe da ação; b) de julho/2009 e até junho/2012, TR - Taxa Referencial (correção monetária) e 0,5%
(meio por cento) ao mês de juros de mora (art. 1º-F da Lei n.º 9.494/97, alterada pela Lei n.º 11.960/2009); e c) a partir de julho/2012, TR - Taxa Referencial
(correção monetária) e a taxa de juros aplicada às cadernetas de poupança (art. 1º-F da Lei n.º 9.494/97, alterada pela Lei n.º 11.960/2009 e Lei n.º 12.703/2012).
Declara-se, desde logo, que eventual coisa julgada material a ser formada em razão da decisão desta TNU não alcançará a renda mensal inicial (RMI) da
aposentadoria aqui deferida, já que tal ponto não foi objeto de discussão no processo. Sem custas e sem honorários (art. 55 da Lei n.º 9.099/95)...”
Ante o exposto, faculto ao autor, no prazo de 05 (cinco) dias, renunciar ao direito sobre o qual se funda a ação, nos termos do artigo 487, III, c ou desistir do
recurso de sentença interposto, conforme artigo 998, ambos do Código de Processo Civil.
Intime-se.
Considerando que a sentença de concessão do benefício foi mantida em sede de juízo de retratação (arquivo nº 86) e ante a natureza alimentar da verba, é
evidente a possibilidade de dano de difícil reparação na hipótese de pagamento tardio.
Assim, com fundamento no art. 300 do Código de Processo Civil/2015 e art. 4º da Lei nº 10.259/2001, determino o restabelecimento da tutela antecipada.
Oficie-se ao INSS para que implante o benefício no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias.
Intimem-se.
É o relatório do necessário.
Decido.
A concessão de tutela de urgência está regulamentada no artigo 300 do Código de Processo Civil e, para sua concessão, inaudita altera pars, é necessária a
existência de elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo, estando condicionada, ainda, à
inexistência de perigo de irreversibilidade da decisão.
Com efeito, em análise preliminar, não vislumbro a existência de elementos que indiquem a probabilidade do direito do recorrente, uma vez que a documentação
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juntada com a petição inicial não demonstra a ilegitimidade da cobrança efetuada pela CEF, não se podendo reputar a narrativa da parte autora como verossímil
por si só.
Dessa forma, necessário o aperfeiçoamento do contraditório para melhor esclarecimento dos fatos alegados, é de rigor a manutenção do indeferimento da tutela
de urgência requerida.
Ante todo o exposto, MANTENHO LIMINARMENTE A DECISÃO proferida nos autos do processo n.º 0000264-53.2019.4.03.6330, QUE INDEFERIU A
ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA JURISDICIONAL, por não vislumbrar presentes os requisitos estabelecidos no artigo 300 do Código de
Processo Civil.
Intime-se a parte contrária para a apresentação de contrarrazões.
Comunique-se o Juizado de origem acerca do teor desta decisão.
No mais, aguarde-se inclusão em pauta de julgamento.
Intimem-se. Cumpra-se.
Ante o exposto, determino o sobrestamento da análise do presente recurso até o julgamento dos representativos de controvérsia pelo Colendo STJ, acima
mencionados.
Intimem-se.
O tema está cadastrado sob o número 999 no sistema de recursos repetitivos, com a seguinte redação:
“Possibilidade de aplicação da regra definitiva prevista no art. 29, I e II da Lei 8.213/1991, na apuração do salário de benefício, quando mais favorável do que a
regra de transição contida no art. 3º da Lei 9.876/1999, aos Segurados que ingressaram no sistema antes de 26.11.1999 (data de edição da Lei 9.876/1999)”.
Desta feita, considerando que a evolução do processo civil elevou a uniformidade e a segurança jurídica à categoria de direito fundamental, determino o
sobrestamento do feito, no aguardo da fixação da jurisprudência pelos Tribunais Superiores, para que a tutela jurisdicional seja dotada de efetividade e igualdade.
Intimem-se. Cumpra-se.
Portanto, a tutela concedida pela sentença refere-se à implantação imediata do benefício e o início do pagamento - mas não aos valores em atraso, devidos entre
a data de início fixada (18.04.2018) e a efetiva implantação da benesse.
Através do ofício do evento nº 63, indicou a autarquia o adequado cumprimento da determinação, com início do pagamento em 01.10.2018, menos de 30 (trinta)
dias após a publicação da sentença, em 19.09.2018.
O documento apresentado pela própria autora em sua manifestação esclarece que o benefício teve início de vigência a partir de 18.04.2018. Entretanto - caso
seja mantida a condenação após a apreciação do recurso autárquico - os valores em atraso serão objeto de execução nos próprios autos, e não integram a
antecipação deferida em sentença.
Assim, indefiro os pedidos formulados pela autora.
Aguarde-se a oportuna inclusão do feito em pauta de julgamento.
Intimem-se. Cumpra-se.
Trata-se de recurso inominado e recurso extraordinário, ambos interpostos pela parte autora contra acórdão proferido por Turma Recursal da Seção Judiciária
de São Paulo.
Pugna, em síntese, pela alteração do índice de correção monetária dos valores depositados na conta de Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) – da TR
para o INPC ou outro índice correspondente – com fulcro em suposta inconstitucionalidade do art. 13, caput, da Lei nº. 8.036/90 e do art. 17, caput, da Lei nº.
8.177/1991.
É o relatório. Decido.
I- Do recurso inominado
II – Do recurso extraordinário
A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é iterativa no sentido de que a discussão envolvendo o índice de correção monetária aplicável ao FGTS não possui
repercussão geral, uma vez que a matéria situa-se no âmbito da legislação infraconstitucional. Nesse sentido, colaciono o entendimento consubstanciado no
julgamento do RE 226.855/RS pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal:
EMENTA: Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS. Natureza jurídica e direito adquirido. Correções monetárias decorrentes dos planos econômicos
conhecidos pela denominação Bresser, Verão, Collor I (no concernente aos meses de abril e de maio de 1990) e Collor II. - O Fundo de Garantia por Tempo de
Serviço (FGTS), ao contrário do que sucede com as cadernetas de poupança, não tem natureza contratual, mas, sim, estatutária, por decorrer da Lei e por ela ser
disciplinado. - Assim, é de aplicar-se a ele a firme jurisprudência desta Corte no sentido de que não há direito adquirido a regime jurídico. - Quanto à atualização
dos saldos do FGTS relativos aos Planos Verão e Collor I (este no que diz respeito ao mês de abril de 1990), não há questão de direito adquirido a ser examinada,
situando-se a matéria exclusivamente no terreno legal infraconstitucional. - No tocante, porém, aos Planos Bresser, Collor I (quanto ao mês de maio de 1990) e
Collor II, em que a decisão recorrida se fundou na existência de direito adquirido aos índices de correção que mandou observar, é de aplicar-se o princípio de que
não há direito adquirido a regime jurídico. Recurso extraordinário conhecido em parte, e nela provido, para afastar da condenação as atualizações dos saldos do
FGTS no tocante aos Planos Bresser, Collor I (apenas quanto à atualização no mês de maio de 1990) e Collor II. (RE 226855, Relator(a): Min. MOREIRA
ALVES, Tribunal Pleno, julgado em 31/08/2000, DJ 13-10-2000 PP-00020 EMENT VOL-02008-05 PP-00855 RTJ VOL-00174-03 PP-00916)
FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO - FGTS. CORREÇÃO MONETÁRIA DOS SALDOS DAS CONTAS A ELE VINCULADAS.
PLANOS "BRESSER" (JUNHO/87), "VERÃO" (JANEIRO/89) E "COLLOR I" (ABRIL/MAIO/90). Não revestindo tais contas caráter contratual, mas
estatutário, não há falar em direito adquirido dos seus titulares à atualização monetária dos respectivos saldos, em face de novos índices fixados por lei, ainda que
no curso do prazo aquisitivo do direito à correção, posto inexistir direito adquirido a regime jurídico, segundo jurisprudência assente do STF. RE 248188 / SC.
Relator(a): Min. ILMAR GALVÃO. Julgamento: 31/08/2000. Órgão Julgador: Tribunal Pleno. Publicação DJ 01-06-2001 PP-00090 EMENT VOL-02033-05
PP-00913.
No que atine à ausência da repercussão geral da quaestio iuris, ressalto os principais precedentes:
Não tem repercussão geral a questão da aplicação da Taxa Referencial - TR como índice de correção monetária dos depósitos efetuados nas contas vinculadas
ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS. ARE 848240 RG / RN. Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI. Julgamento: 11/12/2014. Órgão Julgador:
Tribunal Pleno. Publicação PROCESSO ELETRÔNICO DJe-250 DIVULG 18-12-2014 PUBLIC 19-12-2014 (TEMA 787)
ADMINISTRATIVO. INCIDÊNCIA DOS JUROS PROGRESSIVOS SOBRE CONTA VINCULADA DE FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE
SERVIÇO - FGTS. APLICAÇÃO DOS EFEITOS DA AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL TENDO EM VISTA TRATAR-SE DE DIVERGÊNCIA
SOLUCIONÁVEL PELA APLICAÇÃO DA LEGISLAÇÃO FEDERAL. INEXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. RE 628137 RG / RJ. Relator(a):
Min. ELLEN GRACIE. Julgamento: 21/10/2010. Órgão Julgador: Tribunal Pleno. Publicação DJe-224 DIVULG 22-11-2010 PUBLIC 23-11-2010 EMENT
VOL-02436-02 PP-00397 (TEMA 331)
EMENTA: CONSTITUCIONAL. ARTIGOS 1º E 2º DA LEI COMPLEMENTAR N. 110/2001. ART. 37, § 6º, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA.
CORREÇÃO MONETÁRIA DO FGTS: ÍNDICES ABAIXO DA INFLAÇÃO REAL. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO.
IMPOSSIBILIDADE DE SE INSTITUIR TRIBUTO PARA CUSTEAR O ÔNUS FINANCEIRO DECORRENTE DA RESPONSABILIDADE
OBJETIVA. MANIFESTAÇÃO PELA AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. A tese suscitada no recurso extraordinário, segundo a qual a correção
monetária de determinados períodos de correção do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço por índices abaixo da inflação real caracterizaria responsabilidade
objetiva do Estado, razão pela qual o ônus financeiro decorrente daquele ato não pode ser custeado pela instituição de novos tributos, não tem repercussão geral
dada a existência de várias decisões no Supremo Tribunal Federal pela constitucionalidade dos arts. 1º e 2º da Lei Complementar n. 110/2001. A questão da
exigibilidade das contribuições sociais criadas pelos arts. 1º e 2º da Lei Complementar n. 110/2001, destinadas ao pagamento dos expurgos inflacionários das
contas vinculadas ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, decorrentes da aplicação de índice de correção monetária dessas contas abaixo da
inflação real, não tem repercussão geral, pois ausente relevância econômica, política, social ou jurídica que transcenda ao interesse das partes. RE 571184 RG /
SP. REPERCUSSÃO GERAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA. Julgamento: 16/10/2008. Órgão Julgador: Tribunal
Pleno. Publicação DJe-206 DIVULG 30-10-2008 PUBLIC 31-10-2008 EMENT VOL-02339-09 PP-01822 (TEMA 120)
EMENTA REPERCUSSÃO GERAL. FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIÇO (FGTS). BASE DE CÁLCULO. REGULAMENTAÇÃO
INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA REFLEXA. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. Não possui repercussão geral, em virtude de sua natureza
infraconstitucional, a discussão acerca da definição da base de cálculo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). RE 1050346 RG / SC. Relator(a):
Min. DIAS TOFFOLI. Julgamento: 04/08/2017. Órgão Julgador: Tribunal Pleno. Publicação PROCESSO ELETRÔNICO DJe-191 DIVULG 28-08-2017
PUBLIC 29-08-2017 (TEMA 955)
Essa pacífica jurisprudência foi reafirmada inúmeras vezes (AI 486.999-AgR; AI 487.012-AgR; AI 458.897-AgR; AI 441.901-AgR; RE 348.218-AgR; RE
249.499-AgR). Ademais, remansoso no âmbito do Supremo Tribunal Federal de que a alegação de contrariedade ao art. 5º, inc. XXXV, LIV e LV, da
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Constituição da República, se dependente do exame da legislação infraconstitucional – na espécie vertente, de normas do Código de Processo Civil –, não
viabiliza o recurso extraordinário, pois eventual ofensa constitucional seria indireta. Nesse sentido: AI 776.282-AgR e RE 547.201-AgR.
Não se desconhece que tramita no Supremo a ADI 5090/DF, que discute a constitucionalidade do artigo 13 da Lei 8.036/90 e do artigo 17 da Lei 8.177/91,
dispositivos que estabelecem a correção dos depósitos nas contas vinculadas ao FGTS pela Taxa Referencial (TR). Entretanto, o Relator da ADI, Ministro Luís
Roberto Barroso, em 19/03/2014, ao apreciar o pedido de medida cautelar em que se pugnava a suspensão da eficácia da expressão “com base nos parâmetros
fixados para atualização dos saldos dos depósitos de poupança” do art. 13 da Lei nº 8.036/1990 e art. 17 da Lei nº 8.177/1991, determinou a aplicação do rito
constante no art. 12, Lei 9.868/99, qual seja, manifestação sucessiva do AGU e do PGR para posterior julgamento definitivo da ação. Considerando que não basta
o requerimento para que as ações sejam suspensas, sendo necessária a manifestação do Plenário do STF deferindo o sobrestamento dos feitos em trâmite, nos
termos do art. 10, Lei 9.868/99, conclui-se que, até o presente momento, não há determinação de suspensão das ações em curso. Saliento que posteriormente, em
14/04/2018, houve novo pedido de concessão de tutela provisória incidental “requerendo a suspensão em todo o território nacional dos processos judiciais,
individuais ou coletivos, que tratem sobre a ilegalidade ou inconstitucionalidade da incidência da Taxa Referencial (TR) sobre os saldos do Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço”, mas o pleito foi indeferido em 17/04/2018 pelo Relator, Ministro Roberto Barroso, uma vez que a associação que requereu o sobrestamento
não havia sido admitida na qualidade de amicus curiae.
Em suma, não há determinação de suspensão dos feitos que discutem a aplicação da TR em demandas envolvendo o FGTS.
Finalmente, como antes asseverado, a controvérsia sobre os demais expurgos inflacionários tem natureza infraconstitucional, o que não enseja o recurso
extraordinário.
Ante o exposto, (i) não admito o processamento do recurso inominado; (ii) com fulcro no artigo 1.030, I, “a”, do Código de Processo Civil, NEGO
SEGUIMENTO ao recurso extraordinário.
EXPEDIENTE Nº 2019/9300000021
ACÓRDÃO - 6
0000579-32.2018.4.03.9300 - - ACÓRDÃO Nr. 2019/9300000178
RECORRENTE: ANTONIO CARLOS MARTINS (SP093357 - JOSE ABILIO LOPES)
RECORRIDO: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID)
II - ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos do processo em epígrafe, decide a Turma Regional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais da 3ª Região, por
unanimidade, dar provimento ao agravo, conhecer do pedido de uniformização, dar-lhe provimento e determinar o retorno dos autos à Turma Recursal de origem
para adequação do acórdão recorrido à tese jurídica firmada pela TNU, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora, Dra. Claudia Mantovani Arruga.
São Paulo, 03 de abril de 2019 (data do julgamento)
Vistos, relatados e discutidos os autos do processo em epígrafe, decide a Turma Regional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais da 3ª Região, por
unanimidade, negar provimento ao agravo interposto pela parte autora, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora, Dra. Claudia Mantovani Arruga.
São Paulo, 03 de abril de 2019 (data do julgamento)
A Turma Regional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais da 3ª Região decidiu, por unanimidade, não conhecer do pedido de uniformização
apresentado pela parte autora, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora.
A Turma Regional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais da 3ª Região decidiu, por unanimidade, negar provimento ao agravo apresentado pela parte
autora, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora.
II - ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos do processo em epígrafe, decide a Turma Regional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais da 3ª Região, por
unanimidade, negar provimento ao incidente de uniformização interposto pela União Federal, nos termos do voto da Juíza Federal Relatora, Dra. Claudia
Mantovani Arruga.
São Paulo, 03 de abril de 2019 (data do julgamento)
ACÓRDÃO EM EMBARGOS - 13
APLICA-SE AOS PROCESSOS ABAIXO O SEGUINTE DISPOSITIVO:
III – ACÓRDÃO Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Turma Regional de Uniformização da
3a Região – TRU, por unanimidade, rejeitar os embargos de declaração opostos, nos termos do voto da juíza federal relatora. São Paulo, 03 de
abril de 2019. (data do julgamento)
TERMOS REGISTRADOS PELOS JUÍZES DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL CÍVEL SÃO PAULO
EXPEDIENTE Nº 2019/6301000141
Diante do exposto, com fundamento no art. 487, inciso II, do Código de Processo Civil de 2015, JULGO EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO
MÉRITO para reconhecer a decadência do direito à revisão do ato de concessão da aposentadoria por tempo de contribuição NB: 42/106.384.822-6.
Sem condenação em custas e honorários, nos termos dos artigos 55 da Lei nº 9.099/95 e 1º da Lei nº 10.259/01.
Concedo o benefício da assistência judiciária gratuita à parte autora, ante o requerimento expresso formulado na petição inicial, nos termos do artigo 5º, inciso
LXXIV, da Constituição Federal e dos artigos 98 e seguintes do Código de Processo Civil.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Afasto as irregularidades apontadas em certidão, uma vez que os documentos de identificação do autor não estão ilegíveis e o endereço informado nos autos
corresponde ao cadastrado junto à Receita Federal (ev. 08).
FUNDAMENTO E DECIDO.
A parte autora ajuizou a presente ação em face do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, objetivando a revisão da renda mensal inicial de sua
aposentadoria por tempo de contribuição, com base no artigo 29, inciso I, da Lei nº 8.213/1991. Em síntese, pleiteia o afastamento da regra imposta pelo artigo 3º
da Lei nº 9.876/1999, atinente à limitação do período básico de cálculo, para que seja considerada a totalidade de seu período contributivo.
Inicialmente, rejeito a preliminar aduzida genericamente pela ré, atinente à incompetência absoluta, porquanto não restou demonstrado que o valor da causa
ultrapassou o valor de alçada na data do ajuizamento da ação.
Por meio de e-mail do NUGEP do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, a Presidência do TRF informou que a Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça
decidiu afetar os Recursos Especiais n. 1.554.596/SC e n. 1.596.203/PR (Relator Ministro Napoleão Nunes Maia Filho), na forma do art. 1.036, §5º, do Código de
Processo Civil, a implicar a suspensão do trâmite de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos, que tramitem no território nacional (acórdão publicado
no DJE de 05/11/2018).
A questão de direito consiste na “possibilidade de aplicação da regra definitiva prevista no art. 29, I e I da Lei 8.213/1991, na apuração do salário de benefício,
quando mais favorável do que a regra de transição contida no art. 3º da Lei 9.876/1999, aos Segurados que ingressaram no sistema antes de 26.11.1999 (data de
edição da Lei 9.876/1999)”.
No entanto, observo que no caso dos autos existe questão prejudicial, cuja análise antecede o julgamento do mérito propriamente dito, razão pela qual deixo de
determinar o sobrestamento do feito, em virtude do reconhecimento da decadência.
Em sua redação original, o art. 103 da Lei 8.213/91 dispunha ao seguinte: Sem prejuízo do direito ao benefício, prescreve em 5 (cinco) anos o direito às prestações
não pagas nem reclamadas na época própria, resguardados os direitos dos menores dependentes, dos incapazes ou dos ausentes.
A Medida Provisória 1.523-9/1997, publicada em 28 de junho de 1997, convertida na Lei 9.528/1997, alterou a redação do dispositivo, passando a prever, ao lado
do prazo prescricional, o prazo decadencial:
Art. 103. É de dez anos o prazo de decadência de todo e qualquer direito ou ação do segurado ou beneficiário para a revisão do ato de concessão de benefício, a
contar do dia primeiro do mês seguinte ao do recebimento da primeira prestação ou, quando for o caso, do dia em que tomar conhecimento da decisão
indeferitória definitiva no âmbito administrativo.
Parágrafo único. Prescreve em cinco anos, a contar da data em que deveriam ter sido pagas, toda e qualquer ação para haver prestações vencidas ou quaisquer
restituições ou diferenças devidas pela Previdência Social, salvo o direito dos menores, incapazes e ausentes, na forma do Código Civil.
Posteriormente, o prazo decadencial foi reduzido para cinco anos pela Medida Provisória 1.663-15/1998, publicada em 23.10.1998 e convertida na Lei 9.711/1998,
sendo que houve o restabelecimento do prazo decenal pela Medida Provisória 138/2003, convertida na Lei 10.839/2004.
A lei que criou o prazo decadencial não pode ter efeitos retrospectivos, de forma a fulminar, pelo simples fato de sua edição, o direito potestativo então existente
pela contagem do prazo legalmente previsto a partir do ato de concessão do benefício. Contudo, criado o prazo extintivo, em razão dos efeitos prospectivos
próprios da lei, a partir de sua edição inicia—se o curso do prazo de extinção.
Não há que se falar em direito adquirido à inexistência de prazos extintivos de direitos potestativos ou de pretensões. A estabilização das relações jurídicas,
públicas ou privadas, justifica a criação de prazos para o exercício do direito e a incorporação do direito ao patrimônio jurídico do seu titular somente gera a
proteção contra a irretroatividade da lei. Deste modo, o direito ao próprio benefício previdenciário, dado seu cunho essencialmente social, não está sujeito a prazo
extintivo, o qual pode colher, pela passagem do tempo, as prestações vencidas, mas a revisão do ato concessivo, que toca ao regime jurídico, pode estar sujeito ao
prazo decadencial.
A seu turno, outro argumento sustenta a exegese no sentido da aplicação do novo prazo decadencial também para os benefícios concedidos antes da edição da lei
que o criou. Com efeito, seria atentatória à isonomia a existência de duas espécies de benefícios previdenciários: os sujeitos à revisão sem qualquer limitação de
ordem temporal e aqueles outros sujeitos ao prazo decadencial criado pela Medida Provisória 1.523-9/1997. O critério de discriminação entre os benefícios – o
momento da concessão – não se mostra razoável para autorizar o tratamento dessemelhante entre eles.
Conseguintemente, deve-se aplicar, também aos benefícios concedidos antes da edição das referidas normas, o novel prazo decadencial, mas, impedindo que a lei
tenha efeitos retrospectivos, mormente sem intenção legislativa clara, e preservando a segurança jurídica, nestes casos o termo inicial da fluência do prazo será o
da vigência da 1.523-9/1997, convertida na Lei 9.528/97.
PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE BENEFÍCIO. CONCESSÃO ANTERIOR À MEDIDA PROVISÓRIA 1.523-9/97 E À LEI N. 9.528/97.
DECADÊNCIA. CONFIGURAÇÃO. TERMO A QUO DO PRAZO DECADENCIAL. VIGÊNCIA DA LEI. MATÉRIA SUBMETIDA AO RITO DO
ART. 543-C DO CPC. ANÁLISE DE VIOLAÇÃO DE DISPOSITIVOS 1. A Primeira Seção do STJ, no julgamento do REsp 1.309.529/PR, Rel. Ministro
Herman Benjamin, submetido ao rito dos recursos repetitivos, nos termos do art. 543-C do CPC e Resolução 08/2008, consolidou o entendimento segundo o qual
o prazo decadencial disposto na nova redação do art. 103, caput, da Lei n. 8.213/91, introduzido pela Medida Provisória n. 1.523-9, de 27.6.1997, não pode
retroagir para incidir sobre o tempo transcorrido antes de sua vigência, mas ressaltou que sua eficácia se perfaz a partir da entrada em vigor da nova norma. 2.
Caso em que o benefício foi concedido antes da Medida Provisória 1.523-9/1997 e decorrido mais de dez anos entre a publicação da norma e o ajuizamento da
ação revisional. Decadência caracterizada. 3. Não cabe ao STJ, na via estreita do recurso especial, a análise de suposta violação de dispositivos e princípios
constitucionais, sob pena de usurpação da competência do STF. Agravo regimental improvido. (AgRg no REsp 1.420.347/SC, Rel. Ministro Humberto Martins,
Segunda Turma, DJe 24.3.2014).
O Supremo Tribunal Federal também, no julgamento do Recurso Extraordinário 626.489, Rel. Ministro Roberto Barroso, ainda pendente de publicação, solidificou
o entendimento no mesmo sentido, de que, inexistindo direito adquirido à inexistência de prazos extintivos do direito, sejam prescricionais ou decadenciais, e
negando efeitos retroativos à lei que institui novos prazos de extinção, para aqueles benefícios concedidos antes da edição da Lei 9.528/97, e a medida provisória
que a antecedeu, o prazo decadencial decenal tem início a partir da sua edição.
No caso em testilha, pretendendo o autor a revisão da RMI de benefício concedido em data posterior à Lei 9.528/97 (DIB 19/04/2006), tem-se que a contagem
do prazo decenal se iniciou no dia primeiro do mês seguinte ao do recebimento da primeira prestação (01/08/2006 – cf. arquivo 07), isto é, em 01/09/2006.
Assim, dado o ajuizamento da presente demanda somente em abril/2019, observa-se que a decadência fulminou a pretensão revisional.
Diante do exposto, EXTINGO O PROCESSO, COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, nos termos do art. 487, II, do Código de Processo Civil.
Sem custas e honorários (artigos 54 e 55 da Lei 9.099/95). Defiro os benefícios da justiça gratuita.
0015222-73.2015.4.03.6301 - 11ª VARA GABINETE - SENTENÇA COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO Nr. 2019/6301075579
AUTOR: VALDECI DIAS DA ROCHA (SP310641 - WILLIAN RICARDO SOUZA SILVA)
RÉU: CAIXA ECONOMICA FEDERAL (SP086568 - JANETE SANCHES MORALES DOS SANTOS)
Relatório dispensado nos termos do art. 38 da Lei nº 9.099/95.
Anexo 61/62 e 64/65: anote-se.
No mais, tendo em vista a comprovação do cumprimento da obrigação, DECLARO EXTINTA A EXECUÇÃO, nos termos do art. 924, inciso II, do Código de
Processo Civil.
Após o trânsito em julgado, observadas as formalidades legais, remetam-se os autos ao arquivo.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
0043329-06.2010.4.03.6301 - 12ª VARA GABINETE - SENTENÇA COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO Nr. 2019/6301064346
AUTOR: LUCIA AMARAL GALVAO DE FRANCA (SP139855 - JOSE CARLOS GOMES PEREIRA MARQUES CARVALHEIRA)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP172114 - HERMES ARRAIS ALENCAR)
Vistos em sentença.
Trata-se de execução de título judicial, por meio da qual pretende a parte autora seja alterada a renda mensal inicial do benefício de pensão por morte de que é
titular, com o pagamento das parcelas atrasadas, ao passo em que o INSS informa que nada é devido, estando a renda mensal atual do benefício correta, uma vez
que em conformidade com o título judicial transitado em julgado.
Da leitura da inicial, constata-se que a parte autora, titular do benefício de pensão por morte de NB 21/146.920.331-3, concedida em 27/09/2009, objetivou, por
meio da presente ação, a revisão da renda mensal inicial da prestação, com a inclusão, no período básico de cálculos, dos valores recolhidos entre 02/06/1993 e
07/05/2001, interregno no qual o falecido manteve vínculo empregatício junto à empresa Editora Abril S/A.
Sentenciado o processo conforme decisão de Evento nº 06, o feito foi sem extinto sem resolução do mérito, sob o fundamento segundo o qual “a hipótese dos
autos é de falta de interesse processual. De acordo com os documentos anexados aos autos virtuais, verifica-se que a parte autora é titular de um benefício
previdenciário com renda mensal de um salário mínimo, ou seja, sua aposentadoria sempre será vinculada ao piso mínimo da previdência. Assim, mesmo com a
aplicação do artigo 29, II da Lei 8.213/91, não alterará a renda mensal nem tampouco gerará valores a título de atrasados”.
Após recurso da parte autora (Evento nº 11), foram os autos remetidos à Turma Recursal onde, por meio do Acórdão de Evento nº 20, foi a sentença reformada
e, com fundamento no art. 515, par.3º do Código de Processo Civil, foi prolatada decisão de mérito com o seguinte conteúdo:
“O ponto controvertido nestes autos cinge-se à forma de cálculo do salário-de-benefício de auxílio-doença que deu origem à aposentadoria por invalidez da parte
autora, mediante a aplicação do artigo 29, II, da Lei nº 8.213/1991, ou seja, considerando a média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição
posteriores a julho de 1994, correspondentes a 80% de todo o período contributivo.
(...)
Da análise dos autos, infere-se que, ao efetuar o cálculo do salário-de-benefício do auxílio-doença da parte autora, a autarquia previdenciária procedeu à soma de
todos os salários-de-contribuição posteriores a julho de 1994, dividindo o resultado pelo número de contribuições, em obediência aos comandos insculpidos nos
artigos 32, § 2º e 188-A, § 3º, do Decreto n.º 3.048/1999, na redação dada pelo Decreto n.º 3.265/1999, posteriormente revogados pelo Decreto n.º 5.399/2005.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 308/1492
(...)
Ainda que se pretenda exercer um estudo hermenêutico acerca da expressão “no mínimo” contida no artigo 3º, caput, da Lei n.º 9.876/1999, não entendo plausível
concluir que esta se refira àquelas cento e quarenta e quatro contribuições estatuídas no Decreto n.º 3.048/1999, para todo e qualquer segurado,
independentemente da data do deferimento do benefício, pois o período contributivo será diferente para cada caso.
Tampouco haveria justificativa para a adoção do parâmetro de 80% (oitenta por cento) dos cento e oitenta meses de contribuição exigidos para fins de concessão
de aposentadoria por tempo de contribuição, idade ou especial, pois aqui se trata de benefício de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez, para os quais se
exigem apenas doze meses a título de carência.
Assim, as já mencionadas normas regulamentares contidas no Decreto n.º 3.048/1999 não encontram qualquer respaldo na Lei n.º 8.213/1991, cuidando-se de
inovação legislativa via decreto.
Por ser norma hierarquicamente inferior à Lei de Benefícios, o Decreto poderia apenas regulamentar a concessão do benefício da forma como prevista em lei, e
jamais contrariar dispositivo legal.
(...)
Com efeito, o cálculo do benefício de auxílio-doença da parte autora deve ser efetuado considerando-se a média aritmética simples dos 80% (oitenta por cento)
maiores salários-de-contribuição desde julho de 1994, nos exatos termos do que atualmente dispõem os artigos 29, II, da Lei n.º 8.213/1991 e artigo 3º, da Lei n.º
9.876/1999, desconsiderando os 20% (vinte por cento) menores.
(...)
Assim sendo, a presente revisão é devida aos benefícios por incapacidade, as pensões derivadas destes ou não, bem como aos benefícios que se utilizam da
mesma forma de cálculo da renda mensal inicial da aposentadoria por invalidez, concedidos entre 29/11/1999 (vigência da Lei n.º 9.876/1999) e 18/08/2009
(vigência do Decreto n.º 6.939/2009).
Diante do exposto, dou provimento ao recurso da parte autora para julgar o pedido formulado na inicial procedente. Assim, condeno o INSS ao cumprimento das
seguintes obrigações de fazer:
a) efetuar o cálculo da renda mensal inicial - RMI dos benefícios previdenciários de auxílio-doença originários, por meio da aplicação do art. 29, II da Lei nº
8.213/91 valendo-se da média dos 80% maiores salários de contribuição que integraram o período básico de cálculo (ressalvada hipótese da revisão já ter sido
realizada na esfera administrativa);
b) efetuar o cálculo da evolução da RMI até a renda mensal atual - RMA, para a data da execução”.
Por não corresponder o decidido com o conteúdo de seu pedido, a parte autora apresentou os embargos de declaração de Evento nº 22, nos quais informa que:
“a revisão do ato de concessão pretendida, não está entre nenhuma das revisões em massa atualmente existentes, visto que pretende apenas sejam considerados
os corretos salários de contribuição no PBC, que inobstante inclusive constem do CNIS, foram ignorados.
Tal como anteriormente exposto, ESTE NÃO É UM CASO DE REVISÃO EM MASSA, COMO OCORRE COM OS QUE PROPÕEM A AÇÃO COM
FUNDAMENTO NO ARTIGO 29, II DA LEI 8.213/91, MAS SIM, UM CASO FALECIDO SEGURADO FORAM SIMPLESMENTE IGNORADOS POR
OCASIÃO DA REALIZAÇÃO DO CÁLCULO DO SALÁRIO DE BENEFÍCIO, TUDO DE ACORDO COM O QUE ESTÁ COMPROVADO NOS
AUTOS.
concessão da prestação deferida à recorrente, O RECORRIDO ACABOU POR IGNORAR OS CORRETOS SALÁRIOS-DECONTRIBUIÇÃO DO
FALECIDO SEGURADO, que por longo período de sua vida, na qualidade de segurado obrigatório empregado, teve vertidas à seu favor contribuições
superiores ao teto estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social.
Destarte, de forma alguma o benefício que foi deferido à recorrente, poderia ter o valor do salário-mínimo por ocasião da concessão, como já demonstrou com os
cálculos anexados aos autos. Portanto, dentro do PBC estabelecido para o cálculo do salário-de benefício da prestação deferida à recorrente, deveria o recorrido
levar em conta que:
a) de 02/06/1993 até 07/05/2001, o falecido segurado manteve vínculo empregatício formalmente reconhecido, registrado em carteira, onde consta como
empregador a empresa EDITORA ABRIL S/A., bem como o cargo de repórter “A” (documento anexo), COM SALÁRIO SEMPRE BEM SUPERIOR AO
LIMITE DE CONTRIBUIÇÃO E, POR CONSEQÜÊNCIA, AO VALOR TETO DE BENEFÍCIO (CONFORME ANOTAÇÕES DE ALTERAÇÃO DE
SALÁRIO EM CTPS), ou seja, o salário-de-contribuição deveria ser considerado pelo valor máximo (ou seja, o teto de benefício);
b) de 08/05/2001 até 30/04/2004, o falecido segurado permaneceu desempregado e não teve qualquer contribuição vertida ao sistema em seu nome; e
c) de 01/05/2004 até a data em que, verteu contribuições ao sistema sempre pelo valor mínimo, ou seja, nesse período, o salário-de-contribuição deveria ser
considerado pelo valor do salário-mínimo.
Diante do exposto, requer a embargante sejam julgados procedentes os presentes embargos, a fim de que conste do v. Acórdão, manifestação quanto as razões
anteriormente deduzidas”.
Analisando os embargos de declaração opostos, o órgão prolator do Acórdão embargado prolatou a seguinte decisão (evento nº 27):
“O recurso veiculado pela parte autora versa sobre matéria já expressamente explicitada no acórdão.
Não se trata, portanto, de hipótese em que exista omissão, obscuridade, dúvida ou contradição.
Veicula-se, na verdade, contrariedade com o decidido, o que não autoriza a oposição do recurso de embargos de declaração, emprestando-lhe, por conseguinte,
natureza eminentemente protelatória.
Deveria o embargante interpor, portanto, recurso diverso.
Em face do expendido, conheço e rejeito o recurso de embargos de declaração oposto”.
Tendo em vista que os embargos de declaração foram sumária e genericamente rejeitados, o autor ingressou com o pedido de uniformização de Evento nº 30, não
conhecido, pela TNU, conforme decisão de Evento nº 44, por pretender reexame de matéria de fato, hipótese não prevista em lei para tal meio de impugnação de
decisões, tendo transitado em julgado tal decisão, conforme Evento nº 47.
Por todo o narrado, entende o autor lhe ser devida a revisão da RMI da pensão por morte de que é titular, nos termos em que requerido na inicial, ante a decisão,
transitada em julgado, prolatada pela Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais de São Paulo, contra o que se insurge o INSS, afirmando que não houve
qualquer condenação da Autarquia nos termos do objeto do pedido (inclusão, no período básico de cálculos, do vínculo laborativo mantido pelo falecido entre
02/06/1993 e 07/05/2001, junto à empresa Editora Abril S/A), mas apenas e tão somente no recálculo da RMI do benefício, para adequá-la aos termos expostos
no art. 29, inc. II, da Lei nº 8.213/91, o que, tendo em vista que o valor do benefício já foi calculado segundo tal norma, não gera qualquer alteração no valor da
renda mensal inicial ou na atual da pensão por morte, ou valores atrasados a serem pagos.
Forçoso reconhecer que assiste razão ao INSS.
Em que pese ter o autor corretamente ingressado com ação judicial, formulado seu pedido nos termos de seu interesse jurídico, apresentado todos os recursos e
manifestações apropriados e tempestivos em face das sucessivas decisões (sentença, acórdão e acórdão em embargos de declaração) prolatadas, fato é que o
pedido versado na inicial jamais foi analisado nestes autos, não tendo, em qualquer momento, se pronunciado, seja este Juízo, seja a Turma Recursal, seja a Turma
Nacional de Uniformização, quanto ao objeto do pedido, que é a revisão da renda mensal inicial da pensão por morte de sua titularidade, com a inclusão, no
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 309/1492
período básico de cálculos, dos valores recolhidos entre 02/06/1993 e 07/05/2001, interregno no qual o falecido manteve vínculo empregatício junto à empresa
Editora Abril S/A, e não o recálculo de eventual aposentadoria por invalidez precedida de auxílio doença nos termos do art. 29, inc. II da Lei nº 8.231/91. Disso se
constata, portanto, que o autor pretende, neste momento, a execução de título judicial diverso daquele formado nestes autos, impondo ao INSS condenação a que
não foi submetido, o que, a toda evidência, não é possível.
Isto posto, tendo em vista todo o narrado, bem como o contido no ofício de cumprimento de evento nº 63, na medida em que o INSS procedeu ao recálculo do
benefício de pensão por morte nos termos em que condenado nestes autos (que, reitero, são completamente diversos daqueles pleiteados pelo autor) e, da revisão
não tendo resultado qualquer valor a ser pago, DECLARO EXTINTA A PRESENTE EXECUÇÃO.
Sem prejuízo, destaco que, em que pese, no entender desta Magistrada, a evidente nulidade do acórdão de evento nº 20, que julgou o processo em termos
completamente diversos de seu objeto, deixando de analisar o pedido formulado na inicial ou seus fundamentos de fato e de direito, por se tratar de decisão de
instância superior à presente, não é possível a este Juízo reconhecer e declarar a nulidade do acórdão, prolatando em seguida, dado seu erro material, cognoscível
a qualquer tempo, inclusive de ofício, nova decisão de mérito, cabendo tal providência apenas à Turma Recursal prolatora do acórdão, uma vez provocada para
tanto, acaso assim entenda.
Por derradeiro, lembro à parte autora que, por se tratar de sentença, a presente decisão é passível de recurso à Turma Recursal.
Intimem-se.
Publique-se. Intimem-se.
Ressalto que não há óbice à homologação do acordo pactuado pelas partes após o proferimento de sentença condenatória, o que se coaduna com o que dispõe o
art. 139, inc. V, do Codex supramencionado, que prevê a possibilidade da autocomposição a qualquer tempo e fase processual, além do que a composição
amigável é a melhor forma de pôr termo à lide submetida ao Poder Judiciário, em prestígio aos princípios da instrumentalidade, da celeridade, da informalidade e
da efetividade do processo que norteiam os feitos que tramitam perante os Juizados Especiais Federais.
Sem custas processuais ou honorários advocatícios nesta instância judicial.
Defiro à parte autora os benefícios da gratuidade processual.
Certifique-se o trânsito em julgado, tendo em vista o disposto no art. 41, caput, da Lei nº 9.099/95, combinado com o art. 1º da Lei nº 10.259/2001.
Expeça-se ofício ao INSS para que cumpra os termos do acordo, com a implantação/restabelecimento do benefício previdenciário objeto da avença.
Após, comprovado o cumprimento, remetam-se os autos à Contadoria Judicial para apuração dos atrasados, nos moldes propostos pela autarquia ré, com
aplicação da correção monetária e juros de mora previstos no art. 1º-F da Lei nº 9.494/1997.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
FUNDAMENTO E DECIDO.
O Autor, EDSON MARTINS DE OLIVEIRA ajuizou a presente demanda em face da UNIÃO FEDERAL, visando à sustação de protesto da certidão da dívida
ativa nº 8011502294107, visto que a Lei nº 12.767/2012 estaria eivada pelos vícios da ilegalidade e da inconstitucionalidade.
Depreende-se por “protesto”, nos termos do caput do art. 1º da Lei nº 9.492/97, o “ato formal e solene pelo qual se prova a inadimplência e o descumprimento de
obrigação originada em títulos e outros documentos de dívida”. Os serviços a ele concernentes, nos termos do art. 2º do mesmo Estatuto, são garantidores da
autenticidade, publicidade, segurança e eficácia dos atos jurídicos.
Malgrado estabeleça o art. 204 do Código Tributário Nacional, que a dívida regularmente inscrita goza da presunção de certeza e liquidez e tem o efeito de prova
pré-constituída, o protesto constitui instrumento apto a conferir publicidade à inadimplência do título, tal como ocorre com as relações jurídico-privadas.
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. PROTESTO DE CDA. LEI 9.492/1997. INTERPRETAÇÃO CONTEXTUAL COM A DINÂMICA
MODERNA DAS RELAÇÕES SOCIAIS E O "II PACTO REPUBLICANO DE ESTADO POR UM SISTEMA DE JUSTIÇA MAIS ACESSÍVEL, ÁGIL E
EFETIVO". SUPERAÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA DO STJ. 1. Trata-se de Recurso Especial que discute, à luz do art. 1º da Lei 9.492/1997, a possibilidade
de protesto da Certidão de Dívida Ativa (CDA), título executivo extrajudicial (art. 586, VIII, do CPC) que aparelha a Execução Fiscal, regida pela Lei
6.830/1980. 2. Merece destaque a publicação da Lei 12.767/2012, que promoveu a inclusão do parágrafo único no art. 1º da Lei 9.492/1997, para expressamente
consignar que estão incluídas "entre os títulos sujeitos a protesto as certidões de dívida ativa da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das
respectivas autarquias e fundações públicas". 3. Não bastasse isso, mostra-se imperiosa a superação da orientação jurisprudencial do STJ a respeito da questão.
4. No regime instituído pelo art. 1º da Lei 9.492/1997, o protesto, instituto bifronte que representa, de um lado, instrumento para constituir o devedor em mora e
provar a inadimplência, e, de outro, modalidade alternativa para cobrança de dívida, foi ampliado, desvinculando-se dos títulos estritamente cambiariformes para
abranger todos e quaisquer "títulos ou documentos de dívida". Ao contrário do afirmado pelo Tribunal de origem, portanto, o atual regime jurídico do protesto não é
vinculado exclusivamente aos títulos cambiais. 5. Nesse sentido, tanto o STJ (RESP 750805/RS) como a Justiça do Trabalho possuem precedentes que autorizam
o protesto, por exemplo, de decisões judiciais condenatórias, líquidas e certas, transitadas em julgado. 6. Dada a natureza bifronte do protesto, não é dado ao
Poder Judiciário substituir-se à Administração para eleger, sob o enfoque da necessidade (utilidade ou conveniência), as políticas públicas para recuperação, no
âmbito extrajudicial, da dívida ativa da Fazenda Pública. 7. Cabe ao Judiciário, isto sim, examinar o tema controvertido sob espectro jurídico, ou seja, quanto à sua
constitucionalidade e legalidade, nada mais. A manifestação sobre essa relevante matéria, com base na valoração da necessidade e pertinência desse instrumento
Por conseguinte, para se afastar os efeitos próprios do protesto do título, o contribuinte deve comprovar fato capaz de infirmar a regularidade da inscrição em
dívida ativa.
No caso, todavia, a parte autora afirma que não pretende discutir questões relativas ao crédito tributário em cobrança, mas, tão somente, a legalidade e a
constitucionalidade do protesto da CDA.
Não se vislumbra a plausibilidade do direito alegado, pois o próprio Supremo Tribunal Federal julgou improcedente o pedido formulado na ADI 5135, nos termos
da ementa que segue transcrita:
Ementa: Direito tributário. Ação direta de inconstitucionalidade. Lei nº 9.492/1997, art. 1º, parágrafo único. Inclusão das certidões de dívida ativa no rol de títulos
sujeitos a protesto. Constitucionalidade. 1. O parágrafo único do art. 1º da Lei nº 9.492/1997, inserido pela Lei nº 12.767/2012, que inclui as Certidões de Dívida
Ativa - CDA no rol dos títulos sujeitos a protesto, é compatível com a Constituição Federal, tanto do ponto de vista formal quanto material. 2. Em que pese o
dispositivo impugnado ter sido inserido por emenda em medida provisória com a qual não guarda pertinência temática, não há inconstitucionalidade formal. É que,
muito embora o STF tenha decidido, na ADI 5.127 (Rel. Min. Rosa Weber, Rel. p/ acórdão Min. Edson Fachin, j. 15.10.2015), que a prática, consolidada no
Congresso Nacional, de introduzir emendas sobre matérias estranhas às medidas provisórias constitui costume contrário à Constituição, a Corte atribuiu eficácia
ex nunc à decisão. Ficaram, assim, preservadas, até a data daquele julgamento, as leis oriundas de projetos de conversão de medidas provisórias com semelhante
vício, já aprovadas ou em tramitação no Congresso Nacional, incluindo o dispositivo questionado nesta ADI. 3. Tampouco há inconstitucionalidade material na
inclusão das CDAs no rol dos títulos sujeitos a protesto. Somente pode ser considerada “sanção política” vedada pelo STF (cf. Súmulas nº 70, 323 e 547) a
medida coercitiva do recolhimento do crédito tributário que restrinja direitos fundamentais dos contribuintes devedores de forma desproporcional e irrazoável, o
que não ocorre no caso do protesto de CDAs. 3.1. Em primeiro lugar, não há efetiva restrição a direitos fundamentais dos contribuintes. De um lado, inexiste
afronta ao devido processo legal, uma vez que (i) o fato de a execução fiscal ser o instrumento típico para a cobrança judicial da Dívida Ativa não exclui
mecanismos extrajudiciais, como o protesto de CDA, e (ii) o protesto não impede o devedor de acessar o Poder Judiciário para discutir a validade do crédito. De
outro lado, a publicidade que é conferida ao débito tributário pelo protesto não representa embaraço à livre iniciativa e à liberdade profissional, pois não
compromete diretamente a organização e a condução das atividades societárias (diferentemente das hipóteses de interdição de estabelecimento, apreensão de
mercadorias, etc). Eventual restrição à linha de crédito comercial da empresa seria, quando muito, uma decorrência indireta do instrumento, que, porém, não pode
ser imputada ao Fisco, mas aos próprios atores do mercado creditício. 3.2. Em segundo lugar, o dispositivo legal impugnado não viola o princípio da
proporcionalidade. A medida é adequada, pois confere maior publicidade ao descumprimento das obrigações tributárias e serve como importante mecanismo
extrajudicial de cobrança, que estimula a adimplência, incrementa a arrecadação e promove a justiça fiscal. A medida é necessária, pois permite alcançar os fins
pretendidos de modo menos gravoso para o contribuinte (já que não envolve penhora, custas, honorários, etc.) e mais eficiente para a arrecadação tributária em
relação ao executivo fiscal (que apresenta alto custo, reduzido índice de recuperação dos créditos públicos e contribui para o congestionamento do Poder
Judiciário). A medida é proporcional em sentido estrito, uma vez que os eventuais custos do protesto de CDA (limitações creditícias) são compensados
largamente pelos seus benefícios, a saber: (i) a maior eficiência e economicidade na recuperação dos créditos tributários, (ii) a garantia da livre concorrência,
evitando-se que agentes possam extrair vantagens competitivas indevidas da sonegação de tributos, e (iii) o alívio da sobrecarga de processos do Judiciário, em
prol da razoável duração do processo. 4. Nada obstante considere o protesto das certidões de dívida constitucional em abstrato, a Administração Tributária
deverá se cercar de algumas cautelas para evitar desvios e abusos no manejo do instrumento. Primeiro, para garantir o respeito aos princípios da impessoalidade
e da isonomia, é recomendável a edição de ato infralegal que estabeleça parâmetros claros, objetivos e compatíveis com a Constituição para identificar os créditos
que serão protestados. Segundo, deverá promover a revisão de eventuais atos de protesto que, à luz do caso concreto, gerem situações de inconstitucionalidade
(e.g., protesto de créditos cuja invalidade tenha sido assentada em julgados de Cortes Superiores por meio das sistemáticas da repercussão geral e de recursos
repetitivos) ou de ilegalidade (e.g., créditos prescritos, decaídos, em excesso, cobrados em duplicidade). 5. Ação direta de inconstitucionalidade julgada
improcedente. Fixação da seguinte tese: “O protesto das Certidões de Dívida Ativa constitui mecanismo constitucional e legítimo, por não restringir de forma
desproporcional quaisquer direitos fundamentais garantidos aos contribuintes e, assim, não constituir sanção política.”
(ADI 5135, Relator(a): Min. ROBERTO BARROSO, Tribunal Pleno, julgado em 09/11/2016, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-022 DIVULG 06-02-2018
PUBLIC 07-02-2018)
Consigne-se, inclusive, que, nos autos do REsp nº 1596379 (STJ, 2ª Turma, data do julgamento em 07/06/2016), a Relatora Min. Diva Malerbi (Desembargadora
Convocada do TRF da 3ª Região) posicionou-se, na ementa do julgado supramencionado, no sentido de “(...) admitir o protesto da CDA, mesmo para os casos
em que o crédito foi inscrito em Dívida Ativa em período anterior à inserção do parágrafo único do art. 1º da Lei n. 9.492/1997, levada a efeito pela Lei n.
12.737/2012, tendo em vista o caráter meramente interpretativo da novel legislação”.
Assim, entremostra-se indene de mácula o protesto da certidão da dívida ativa, visto que o procedimento é legal e constitucional.
P.R.I.C.
0002452-09.2019.4.03.6301 - 14ª VARA GABINETE - SENTENÇA COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO Nr. 2019/6301075360
AUTOR: RAQUEL MARIA DE PAULO (SP272539 - SIRLENE DA SILVA BRITO)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP172114 - HERMES ARRAIS ALENCAR)
Diante do exposto, JULGO IMPROCEDENTE os pedidos, resolvendo o mérito, nos termos do artigo 487, I, do CPC.
Concedo o benefício da assistência judiciária gratuita.
Publicada e registrada neste ato. Intimem-se.
0055099-49.2017.4.03.6301 - 14ª VARA GABINETE - SENTENÇA COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO Nr. 2019/6301075066
AUTOR: SEBASTIANA MARIA SEREM DA COSTA (SP290941 - REINALDO GOMES CAMPOS)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP172114 - HERMES ARRAIS ALENCAR)
DISPOSITIVO
Diante do exposto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido, resolvendo o mérito, nos termos do artigo 487, inciso I, do CPC.
Sem condenação em custas e honorários advocatícios nesta instância, nos termos do art. 55 da Lei nº 9.099/1995.
Concedo os benefícios da justiça gratuita, bem como a prioridade na tramitação do feito.
Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Diante do exposto e do mais que dos autos consta, resolvo o mérito, nos termos do artigo 487, inciso I, do Novo Código de Processo Civil e JULGO
IMPROCEDENTE o pedido formulado na petição inicial por VALDIR FERNANDES DE ARAUJO.
Sem custas e sem honorários nesta instância.
Publique-se. Registre-se. Intime-se.
FUNDAMENTO E DECIDO.
Trata-se de ação proposta em face do Instituto Nacional do Seguro Social em que a parte autora pleiteia o restabelecimento de benefício por incapacidade.
Os benefícios previdenciários têm por escopo a cobertura de determinadas contingências sociais. Visam, assim, ao atendimento do cidadão que não pode prover
as necessidades próprias e de seus familiares de maneira digna e autônoma em razão da ocorrência de certas contingências sociais determinadas pelo sistema
normativo.
Os benefícios por incapacidade - gênero no qual podem ser incluídos o auxílio-doença, o auxílio-acidente e a aposentadoria por invalidez - destinam-se à
substituição ou complementação da remuneração do segurado considerado incapaz, definitiva ou temporariamente, para o exercício de seu trabalho ou atividade
habitual. Por conseguinte, faz-se mister a verificação e comprovação da incapacidade, nos termos e na forma determinada pela legislação de regência.
Persistindo a capacidade para o trabalho ou atividades habituais, inexiste a necessidade de auxílio estatal para a subsistência do segurado e de sua família.
O art. 42 da Lei 8.213/91 estabelece que a aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que,
estando ou não em gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e
ser-lhe-á paga enquanto permanecer nesta condição.
Por sua vez, o art. 59 do mesmo diploma legal estabelece que o auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de
carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.
Conseguintemente, são requisitos necessariamente cumulativos para a percepção do benefício de aposentadoria por invalidez: I-) a qualidade de segurado; II-) o
cumprimento do período de carência, quando for o caso; III-) incapacidade total e permanente para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência.
Em relação ao benefício de auxílio-doença, os requisitos da qualidade de segurado e do cumprimento do período de carência são os mesmos, sendo que, no
tocante à incapacidade, esta deverá ser provisória.
No que se refere ao primeiro requisito, concernente à qualidade de segurado para a percepção dos benefícios, constitui decorrência do caráter contributivo do
regime previdenciário tal como foi desenhado pela Constituição Federal e pelas normas infraconstitucionais. Assim, deve o cidadão estar filiado ao Regime Geral
da Previdência Social e ter cumprido o período de carência, isto é, possuir o número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que faça jus ao
benefício.
Quanto à carência, os benefícios de aposentadoria por invalidez e de auxílio-doença requerem o cumprimento do período de carência correspondente a 12 (doze)
contribuições mensais, nos termos do art. 25, I, da Lei 8.213/91. Contudo, o mesmo diploma legal, em seu art. 26, II, dispensa o cumprimento do período de
carência nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao
Regime Geral de Previdência Social, for acometido de alguma das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e do Trabalho
e da Previdência Social a cada três anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência, ou outro fator que lhe confira especificidade
e gravidade que mereçam tratamento particularizado.
Constitui, outrossim, condição inafastável para a concessão dos benefícios em questão a incapacidade do segurado para o exercício de atividade que lhe garanta a
subsistência. Por incapacidade deve reconhecer-se a impossibilidade de exercer atividade laborativa em virtude da enfermidade que acomete o segurado, o que
demanda, à evidência, produção de prova pericial. Se é certo que o disposto no art. 42, § 1º, da Lei 8.213/91 determina, no âmbito administrativo, a produção de
prova pericial a cargo do Instituto Nacional do Seguro Social, também é de se reconhecer que mesmo no bojo do processo judicial o reconhecimento da
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 315/1492
impossibilidade do exercício de atividade laborativa depende da produção de prova pericial.
No caso em testilha, o segurado é filiado ao Regime Geral da Previdência Social e havia cumprido o período de carência anteriormente à data do início da
incapacidade (12/02/1998), conforme comprova o extrato do Cadastro Nacional de Informações Sociais anexado aos autos, uma vez que manteve diversos
vínculos empregatícios e, ainda, esteve em gozo de auxílio doença NB 109.349.394-9 desde 12/01/1998 até 04/10/2005.
Ressalta-se ainda que, atualmente, a parte autora está em gozo de aposentadoria por invalidez NB 138.295.262-4 desde 05/10/2005 com data prevista para
cessação em 28/09/2019 (recebendo mensalidade de recuperação 18 meses).
O INSS apresentou proposta de acordo (evento 44), entretanto a proposta não foi aceita pela parte autora (evento 47).
Em relação à incapacidade, a perícia médica realizada em juízo concluiu que o autor possui complicação pós-operatória ainda não resolvida (fístula faringo-
cutânea), moléstia que lhe acarreta incapacidade laborativa total e temporária desde 12/02/1998, conforme documentos médicos. E ainda, relata o perito que a
parte autora deverá ser reavaliada no período de 12 (doze) meses.
Observe-se que, o laudo pericial informou que a parte autora tem incapacidade total e temporária para o desempenho de suas atividades laborais habituais,
todavia, no Cadastro Nacional de Informações Sociais anexado aos autos verifique-se que, o autor já recebe aposentadoria por invalidez NB 138.295.262-4 desde
05/10/2005, com data prevista para cessação, (28/09/2019).
Nesse contexto, necessário ponderar que a interpretação sistemática do art. 42 da Lei 8.213/91 leva à conclusão de que, embora haja incapacidade temporária
para a atividade habitual, mas não estando o segurado incapacitado total e permanente para toda e qualquer atividade que lhe garanta a subsistência, ou seja,
havendo possibilidade de reabilitação para a outra profissão, não é cabível a manutenção da aposentadoria por invalidez.
Portanto, apesar do autor ser portador de moléstias graves, a ponto de lhe causar incapacidade total e temporária para o trabalho, conforme o laudo pericial
acostado aos autos, o reconhecimento do direito à manutenção do benefício é de ser indeferido, haja vista que ele está em gozo de benefício aposentadoria por
invalidez NB 138.295.262-4 mais benéfico do que a reconhecida pelo perito médico.
Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTES os pedidos, com resolução do mérito, a teor do art. 487, I, do Novo Código de Processo Civil.
Não há reexame necessário (Lei 10.259/2001, art. 13) nem condenação em verba de sucumbência (Lei 9.099/95, art. 55).
0050103-71.2018.4.03.6301 - 12ª VARA GABINETE - SENTENÇA COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO Nr. 2019/6301075497
AUTOR: JOSE CARLOS COLOSOVSKI (SP305979 - CLAYTON DOS SANTOS SALÚ, SP321764 - JORGE PEREIRA DE JESUS, SP417554 -
ANDRESSA DA SILVA MORAIS)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP172114 - HERMES ARRAIS ALENCAR)
Ante o exposto, julgo IMPROCEDENTE o pedido formulado pela parte autora, extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, inciso
I, do Código de Processo Civil.
0007847-79.2019.4.03.6301 - 12ª VARA GABINETE - SENTENÇA COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO Nr. 2019/6301074150
AUTOR: HELENO FRANCISCO CAMPOS (SP353994 - DANIELA BARRETO DE SOUZA, SP275809 - VANDERLEI DE MENEZES PATRICIO)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP172114 - HERMES ARRAIS ALENCAR)
Diante do exposto, resolvo o mérito da controvérsia na forma do artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil, e JULGO IMPROCEDENTES OS PEDIDOS
formulados na inicial.
0000373-57.2019.4.03.6301 - 13ª VARA GABINETE - SENTENÇA COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO Nr. 2019/6301073439
AUTOR: CARLOS ROBERTO DA SILVA (SP204617 - ELIAS BELMIRO DOS SANTOS)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP172114 - HERMES ARRAIS ALENCAR)
Ante o exposto,:
(i) EXTINGO O FEITO sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, inciso VI, CPC, no tocante ao pedido de reconhecimento do trabalho especial
correspondente aos períodos de 06/09/2010 a 06/06/2014 e de 19/02/1993 a 13/03/1995;
(ii) e, nos termos do artigo 487, inc. I do CPC, resolvo o mérito e JULGO IMPROCEDENTE a pretensão remanescente da parte autora.
Sem custas e honorários advocatícios, a teor do art. 1º da Lei nº 10.259/01 c.c. o art. 55, caput da Lei nº 9.099/95.
Concedo o benefício da assistência judiciária gratuita, ante o requerimento expresso formulado na petição inicial, nos termos do artigo 5º, inciso LXXIV, da
Constituição Federal e dos artigos 98 e seguintes do Código de Processo Civil.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 318/1492
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
0056547-23.2018.4.03.6301 - 13ª VARA GABINETE - SENTENÇA COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO Nr. 2019/6301072756
AUTOR: MARIA ELENA ZERON GALINDO (SP314392 - MARIANA COUTINHO VILELA)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP172114 - HERMES ARRAIS ALENCAR)
Diante do exposto, com fundamento no artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil, resolvo o mérito e JULGO IMPROCEDENTE o pedido.
Defiro à parte autora os benefícios da gratuidade judicial, conforme arts. 98 e seguintes da lei processual.
Sem condenação em custas e honorários nesta instância, nos termos do artigo 55 da Lei nº 9.099/95.
P.R.I.
0056335-02.2018.4.03.6301 - 14ª VARA GABINETE - SENTENÇA COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO Nr. 2019/6301075327
AUTOR: AMILTON SALOMAO GOMES (SP344940 - CLAUDIO CABRAL DA SILVA)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP172114 - HERMES ARRAIS ALENCAR)
Diante do exposto, JULGO IMPROCEDENTES os pedidos, resolvendo o mérito, nos termos do artigo 487, I, do CPC.
Sem custas processuais ou honorários advocatícios nessa instância judicial.
Defiro a gratuidade da justiça.
Publicada e registrada nesta data. Intimem-se.
0037136-91.2018.4.03.6301 - 11ª VARA GABINETE - SENTENÇA COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO Nr. 2019/6301072216
AUTOR: EDVAL MARINHO DE JESUS (SP337201 - FRANCISCO CESAR REGINALDO FARIAS)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP172114 - HERMES ARRAIS ALENCAR)
0005815-04.2019.4.03.6301 - 13ª VARA GABINETE - SENTENÇA COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO Nr. 2019/6301075174
AUTOR: DOMINGOS TATUO AMEMIYA (SP288368 - MICHELE GIOLLO)
RÉU: UNIAO FEDERAL (PFN) (SP158849 - PAULO EDUARDO ACERBI)
Diante do exposto, com esteio no artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil, julgo improcedente o pedido.
Defiro à parte autora os benefícios da gratuidade judicial, conforme arts. 98 e seguintes da lei processual.
Sem condenação em custas e honorários nesta instância, nos termos do art. 55 da Lei nº 9.099/95.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
0042140-12.2018.4.03.6301 - 12ª VARA GABINETE - SENTENÇA COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO Nr. 2019/6301075154
AUTOR: MARCO ROBERTO DA SILVA PORTO (SP242775 - ERIKA APARECIDA SILVERIO)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP172114 - HERMES ARRAIS ALENCAR)
Ante o exposto, julgo IMPROCEDENTES os pedidos, com resolução de mérito, nos termos do artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil.
Sem custas e honorários advocatícios, a teor do art. 1º da Lei nº 10.259/01 c.c. o art. 55, caput da Lei nº 9.099/95.
Defiro os benefícios da Justiça Gratuita. Anote-se.
Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, independentemente de ulterior despacho.
Sentença registrada eletronicamente. Publique-se. Intimem-se.
Trata-se de ação ajuizada por CLEUZA CANDIDO em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL, objetivando a concessão de aposentadoria
por idade, mediante averbação de períodos que não foram considerados pela autarquia na esfera administrativa.
Refuta-se a alegação de prescrição das parcelas eventualmente devidas no quinquênio anterior ao ajuizamento da presente demanda (artigo 103, parágrafo único,
da Lei nº 8.213/1991), visto que a DER do NB 188.662.066-8 foi fixada em 01/08/2018.
Dispõe o art. 48 da Lei n.º 8.213/91 que a aposentadoria por idade é devida ao trabalhador urbano que, cumprida a carência legal do benefício, complete 65 anos
de idade, se homem, ou 60 anos, se mulher.
A carência legal, em regra, é de 180 (cento e oitenta) meses, nos termos do art. 25, inciso II, da Lei n.º 8.213/91.
Todavia, o art. 142 da mesma lei reduz o prazo em questão, para os trabalhadores inscritos na Previdência Social Urbana até 24/07/1991, de acordo com a
seguinte tabela:
1991 60 meses
1992 60 meses
1993 66 meses
1994 72 meses
1995 78 meses
1996 90 meses
1997 96 meses
A carência a ser considerada é a do ano em que o trabalhador completou a idade mínima, nos termos da Súmula n.º 44 da Turma Nacional de Uniformização:
“Para efeito de aposentadoria urbana por idade, a tabela progressiva de carência prevista no art. 142 da Lei n.º 8.213/91 deve ser aplicada em função do ano em
que o segurado completa a idade mínima para concessão do benefício, ainda que o período de carência só seja preenchido posteriormente.”
Além disso, a partir do advento da Lei n.º 10.666/2003, não se exige mais a manutenção da qualidade de segurado para a obtenção do benefício, “desde que o
segurado conte com, no mínimo, o tempo de contribuição correspondente ao exigido para efeito de carência na data do requerimento do benefício” (art. 3º, § 1º).
No caso concreto, a autora completou 60 anos de idade em 02/07/2014, data em que já se exigia carência de 180 meses. Formulou pedido administrativo de
aposentadoria por idade em 01/08/2018 (DER), ocasião em que a autarquia apurou somente 150 contribuições previdenciárias.
Requer a demandante o cômputo dos períodos em que percebeu os benefícios de auxílio-doença NB 529.536.499-9 (20/03/2008 a 04/05/2008) e NB 612.614.251-
2 (17/12/2015 a 01/10/2017), bem como dos períodos em que percebeu o auxílio doença por acidente de trabalho NB 604.857.473-1 (23/01/2014 a 22/07/2015) e
efetuou recolhimentos de contribuinte individual (01/10/2018 a 31/10/2018).
Observa-se que a contribuição referente à competência outubro/2018 foi recolhida abaixo do valor mínimo legal, motivo pelo qual não pode ser computada para
fins de carência (evento 13 - fl. 05).
No que concerne ao benefício 529.536.499-9, destaca-se que foi usufruído de modo intercalado com vínculo empregatício, mantido junto ao Condomínio Long
Stay Word Class (vide CNIS – evento 13).
Em sede de recurso extraordinário sujeito ao regime de repercussão geral, entendeu o Supremo Tribunal Federal que “O § 5º do art. 29 da Lei nº 8.213/1991 (Lei
de Benefícios da Previdência Social - LBPS) é exceção razoável à regra proibitiva de tempo de contribuição ficto com apoio no inciso II do art. 55 da mesma
Lei”, sendo aplicável somente quando há “período de afastamento intercalado com atividade laborativa, em que há recolhimento da contribuição previdenciária”
(RE nº 583.834/SC, Relator Min. Ayres Britto, julgado em 21/09/2011, DJe-032 de 14/02/2012).
“O tempo de gozo de auxílio-doença ou de aposentadoria por invalidez não decorrentes de acidente de trabalho só pode ser computado como tempo de
contribuição ou para fins de carência quando intercalado entre períodos nos quais houve recolhimento de contribuições para a previdência social.”
Dessa forma, não há que se cogitar a exclusão do benefício de auxílio-doença NB 529.536.499-9 quando da verificação da carência, em virtude do disposto no
artigo 55, inciso II, e artigo 29, §5º, da Lei nº 8.213/1991.
Por sua vez, observa-se que o auxílio-doença NB 612.614.251-2 não foi percebido em período intercalado com recolhimento de contribuições ou outros vínculos
de trabalho, hipóteses em que restaria autorizado o cômputo, nos termos do artigo 55, inciso II, combinado com o artigo 29, §5º, da Lei nº 8.213/1991.
Quanto ao auxílio-doença por acidente de trabalho, importa destacar que o inciso IX do art. 60 do Decreto n° 3048/1999 autoriza o reconhecimento do período de
fruição, ainda que não intercalado com períodos contributivos. Por conseguinte, o interregno em que percebido o NB 604.857.473-1 também deve ser computado
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 322/1492
em favor da autora.
Uma vez remetido os autos à Contadoria, foi apurado que a autora contava com 168 contribuições na DER, insuficientes ao cumprimento da carência e, por
conseguinte, à obtenção da aposentadoria vindicada.
Do exposto, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido para condenar o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS a reconhecer, inclusive para fins de
carência, os períodos de 20/03/2008 a 04/05/2008 (NB 529.536.499-9) e de 23/01/2014 a 22/07/2015 (NB 604.857.473-1).
Declaro extinto o processo, com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, I, do Código de Processo Civil.
Ante o exposto, resolvo o mérito da controvérsia na forma do artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil, e JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTES
OS PEDIDOS para o fim de condenar o réu à obrigação de restabelecer o benefício de auxílio-doença NB 31/617.972.8213-6 em favor da parte autora, a partir
de 17/03/2019, respeitada a prescrição quinquenal.
Nos termos acima apresentados, fixo a data de cessação (DCB) do auxílio-doença em 16/08/2019.
Observo, porém, que a parte autora poderá formular requerimento perante o próprio INSS para prorrogação do benefício. Tal requerimento deverá ser efetuado
até 15 (quinze) dias antes da data de cessação acima fixada. Uma vez formulado tal requerimento, o benefício deverá ser mantido até que a parte autora seja
submetida a perícia administrativa, a ser realizada pelo INSS.
Caso o INSS, em cumprimento a esta sentença, implante o auxílio-doença em data na qual a parte autora não tenha mais tempo hábil para requerer a
prorrogação, na forma acima explicitada, o benefício deverá ser implantado sem data de cessação, devendo a autarquia proceder imediatamente à convocação do
beneficiário para realização de perícia com o fim de reavaliação da incapacidade (sem a qual não poderá haver cessação).
Julgo improcedentes os demais pedidos formulados.
Reconheço a prescrição quinquenal, ou seja, a prescrição das parcelas vencidas no período anterior ao quinquênio que precedeu o ajuizamento da presente ação
(artigo 103, parágrafo único, da Lei nº 8.213/91).
No cálculo dos valores atrasados, deverão ser descontados eventuais períodos em que a parte autora houver recebido benefício idêntico ao objeto da condenação
ou incompatível com ele. Não devem ser descontados, porém, os meses em que houver exercício de atividade laborativa ou recolhimento de contribuição
previdenciária em nome da parte autora, tudo nos termos da súmula 72 da TNU.
A correção monetária das parcelas vencidas e os juros de mora incidirão nos termos da legislação previdenciária, bem como do Manual de Orientação de
Procedimentos para os cálculos da Justiça Federal, aprovado pelo Conselho da Justiça Federal.
Concedo a tutela de urgência para determinar que o INSS, independentemente do trânsito em julgado, conceda o benefício de auxílio-doença à parte autora,
conforme critérios expostos acima, em até 10 (dez) dias.
Reitero que, caso o INSS, em cumprimento a esta sentença, implante o auxílio-doença em data na qual a parte autora não tenha mais tempo hábil para requerer a
prorrogação, na forma acima explicitada, o benefício deverá ser implantado sem data de cessação. Nessa hipótese, a autarquia deverá proceder imediatamente à
convocação do beneficiário para realização de perícia com o fim de reavaliação da incapacidade (sem a qual não poderá haver cessação).
Sem condenação em custas, tampouco em honorários advocatícios.
Defiro os benefícios da Justiça Gratuita.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Oficie-se.
Trata-se de ação ajuizada por FRANCISCA LOPES PEREIRA em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL, objetivando a concessão de
aposentadoria por idade, mediante averbação de períodos que não foram considerados pela autarquia na esfera administrativa.
Rejeita-se a preliminar aduzida genericamente pela ré, atinente à incompetência absoluta, porquanto não restou demonstrado, concretamente, que o valor da
causa ultrapassou o valor de alçada no ajuizamento da ação.
Dispõe o art. 48 da Lei n.º 8.213/91 que a aposentadoria por idade é devida ao trabalhador urbano que, cumprida a carência legal do benefício, complete 65 anos
de idade, se homem, ou 60 anos, se mulher.
A carência legal, em regra, é de 180 (cento e oitenta) meses, nos termos do art. 25, inciso II, da Lei n.º 8.213/91.
Todavia, o art. 142 da mesma lei reduz o prazo em questão, para os trabalhadores inscritos na Previdência Social Urbana até 24/07/1991, de acordo com a
seguinte tabela:
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Ano de implementação das condições Meses de contribuição exigidos
1991 60 meses
1992 60 meses
1993 66 meses
1994 72 meses
1995 78 meses
1996 90 meses
1997 96 meses
A carência a ser considerada é a do ano em que o trabalhador completou a idade mínima, nos termos da Súmula n.º 44 da Turma Nacional de Uniformização:
“Para efeito de aposentadoria urbana por idade, a tabela progressiva de carência prevista no art. 142 da Lei n.º 8.213/91 deve ser aplicada em função do ano em
que o segurado completa a idade mínima para concessão do benefício, ainda que o período de carência só seja preenchido posteriormente.”
Além disso, a partir do advento da Lei n.º 10.666/2003, não se exige mais a manutenção da qualidade de segurado para a obtenção do benefício, “desde que o
segurado conte com, no mínimo, o tempo de contribuição correspondente ao exigido para efeito de carência na data do requerimento do benefício” (art. 3º, § 1º).
No caso concreto, a autora completou 60 anos de idade em 31/01/2015, data em que já se exigia carência de 180 meses. Formulou pedido administrativo de
aposentadoria por idade em 07/06/2018 (DER), ocasião em que não foram computados, para fins de carência, os seguintes períodos:
A anotação do vínculo em Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS goza de presunção relativa quanto à veracidade do que nela se contém. Com
efeito, não se pode exigir da segurada empregada mais do que a exibição de sua CTPS para a comprovação dos vínculos empregatícios, atuais ou pretéritos,
ainda que tais vínculos e suas respectivas contribuições não constem do CNIS, ou nele constem apenas parcialmente. Ao se negar valor probatório à CTPS, ante
a ausência de contribuições ou de referência no CNIS, o INSS parte do princípio de que o segurado age de má-fé, utilizando documentos fraudulentamente
preenchidos para a obtenção do benefício previdenciário.
À evidência, se se constar a existência de fraude, a autarquia pode e deve apontar tal fato para, concretamente, descontruir o documento como fonte de prova do
tempo de serviço. Contudo, negar o reconhecimento do vínculo empregatício anotado em CTPS, tout court, é recusar o efeito que lhe é próprio de comprovar o
tempo de serviço e demais termos do contrato de trabalho.
No mesmo sentido, confira-se a súmula nº 75 da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais: A Carteira de Trabalho e Previdência Social
(CTPS) em relação à qual não se aponta defeito formal que lhe comprometa a fidedignidade goza de presunção relativa de veracidade, formando prova suficiente
de tempo de serviço para fins previdenciários, ainda que a anotação de vínculo de emprego não conste no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS).
Ademais, há de se ressaltar que o recolhimento das contribuições é de responsabilidade do empregador, não podendo o empregado ser prejudicado por eventual
desídia daquele em fazê-lo corretamente e/ou no momento oportuno. Portanto, há que se ponderar que o empregado não é o responsável pelo recolhimento de
suas contribuições, mas sim o seu empregador.
Este rigor da norma deve ser devidamente abrandado pelo Juiz quando o segurado efetivamente comprova o seu vínculo empregatício, não obstante a ausência
de contribuições recolhidas ou a verificação de recolhimentos em atraso, já que ao empregador cabe o dever de recolhê-las e, ao INSS, o dever de fiscalizar e
exigir o cumprimento da referida obrigação.
“PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR IDADE. EMPREGADA DOMÉSTICA. CARÊNCIA. COMPROVAÇÃO. RECURSO ESPECIAL. 1.O
recolhimento da contribuição devida pela empregado doméstica é responsabilidade do empregador, cabendo ao INSS fiscalizar e exigir o cumprimento de tal
obrigação. 2.Preenchidos os seus demais requisitos, não se indefere pedido de aposentadoria por idade quando, exclusivamente, não comprovado o efetivo
recolhimento das contribuições previdenciárias devidas (Lei 8213/91, art. 36). 3 .Recurso Especial conhecido mas não provido. (RECURSO ESPECIAL N°
272.648 - SAO PAULO (2000/0082242-6); RELATOR: MIN. EDSON VIDIGAL; data do julgamento: 24 de outubro de 2000.)
PREVIDENCIÁRIO - APOSENTADORIA POR INVALIDEZ - EMPREGADA DOMÉSTICA - COMPROVAÇÃO, POR PERÍCIA MÉDICA A CARGO
DA AUTARQUIA, DA INCAPACIDADE TOTAL E PERMANENTE - QUALIDADE DE SEGURADA COMPROVADA - ATRASO NO
RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS - RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR - HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS -
REDUÇÃO. 1. Comprovada a incapacidade total e permanente para o trabalho, mediante perícia médica realizada pelo INSS, e evidenciada a qualidade de
segurada da previdência social ao tempo do surgimento da enfermidade, devida a aposentadoria por invalidez, nos termos do art. 42 da Lei 8.213/91. 2. A
obrigação pelo recolhimento das contribuições do empregado doméstico é do empregador, a teor do que dispõem o art. 30, V da Lei 8.212/91 e o art. 216, VIII do
Decreto nº 3.048/99. 3. Os recolhimentos efetuados com atraso, na espécie, não prejudicam a contagem para fins de carência. Precedentes do STJ (RESP
272648/SP, Rel. Min. Edson Vidigal, 5ª Turma, unânime, DJ de 04/12/2000) e do TRF - 4ª Região (AC 2001.04.01021454-2/SC, Rel. Juiz Paulo Afonso Brum
Vaz, unânime, 5ª Turma, DJ de 16/10/2002). 4. Honorários advocatícios reduzidos para 10% sobre o valor das prestações vencidas até a prolação da sentença. 5.
Apelação improvida. Remessa oficial provida, em parte. (TRF 1; AC - APELAÇÃO CIVEL - 200101990036594; Relator(a): DESEMBARGADOR FEDERAL
LUIZ GONZAGA BARBOSA MOREIRA; Órgão julgador: PRIMEIRA TURMA; Fonte: DJ, DATA: 13/10/2003; PAGINA: 43)
Frise-se que o auxílio-doença NB 31/115.761.784-8, inobstante figure no CNIS (ev. 22), não foi gozado pela autora, mas por NAIR CONSENTINO
RODRIGUES (CPF nº 094.302.428-57), de modo que não pode ser computado, no caso em testilha, como carência. Ressalte-se, ainda, que, ao efetuar pesquisa
com os dados da requerente no TERA, foram apontados apenas 02 (dois) NBs, ambos relativos a indeferimentos de pedido de concessão de aposentadoria por
idade (ev. 23).
Com relação aos recolhimentos na categoria de contribuinte individual de 01/2016 e 02/2016 consta no CNIS da autora que os recolhimentos foram pagos com
valor inferior ao mínimo. Todavia, a parte autora comprova, por meio de guias de recolhimento (evento 02 - fls. 19 a 20), que complementou, oportunamente, o
valor das contribuições, razão pela qual devem ser computadas.
Uma vez remetido os autos à Contadoria, foi apurado que a autora já contava com 277 contribuições na DER, suficientes ao cumprimento da carência e, por
conseguinte, à obtenção da aposentadoria vindicada.
Do exposto, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido para condenar o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS a: (1) reconhecer para fins de
carência, os períodos de 08/04/1973 a 04/05/1977, 01/02/1979 a 10/08/1983 e 01/2016 e 02/2016 e, (2) conceder à parte autora o benefício da aposentadoria por
idade, com DIB na data do requerimento administrativo (07/06/2018 – NB 186.609.177-5), RMI de R$ 954,00 e RMA de R$ 998,00 (março/2019).
Condeno o INSS, ainda, ao pagamento das parcelas vencidas desde a DIB no valor de R$ 10.234,73, para abril/2019, conforme cálculo elaborado pela Contadoria
desse Juizado, com DIP em 01/05/2019, acrescidas de correção monetária e juros moratórios calculados de acordo com o Manual de Orientação de
Procedimentos para os Cálculos na Justiça Federal, aprovado pela Resolução 267/2013 do CJF.
Declaro extinto o processo, com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, I, do Código de Processo Civil.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 326/1492
Oficie-se, por meio eletrônico, à Equipe de Atendimento de Demandas Judiciais nesta cidade, a fim de que seja cumprida a presente decisão.
Tendo em vista o caráter alimentar do benefício, antecipo os efeitos da tutela, determinando ao INSS que informe cumprimento da sentença, no prazo de 30
(trinta) dias.
Por oportuno, caso o montante do valor da condenação ultrapasse o limite de 60 salários mínimos, a parte autora deverá, no prazo de 10 (dez) dias, manifestar-se
acerca do recebimento por meio de ofício precatório ou por requisição de pequeno valor. Assevero que, na hipótese de ausência de manifestação, será expedido
ofício precatório.
Sem custas e honorários (artigos 54 e 55 da Lei 9.099/95). Defiro os benefícios da justiça gratuita.
Diante do exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido de WALTER BELDA JÚNIOR, para condenar a Caixa Econômica Federal - CEF a
entregar à parte autora os valores depositados em suas contas vinculadas ao FGTS, relativas ao vínculo com o Instituto Nacional de Assistência Médica da
Previdência Social – INAMPS, no período de 1985 a 1992.
Sem custas e honorários nesta instância judicial.
P.R.I..
FUNDAMENTO E DECIDO.
Trata-se de ação proposta por ELIANE MARIA CARVALHAR DE OLIVEIRA em face da Caixa Econômica Federal – CEF, objetivando o ressarcimento dos
danos morais e materiais sofridos, em virtude do roubo de joias oferecidas à ré como garantia pignoratícia dos contratos de mútuo nº 4134.213.00011858-8,
4134.213.00011859-6, 4134.213.00011920-7 e 4134.213.00012185-6.
“(...)A autora foi a Caixa Econômica Federal nos dias 7/12/2015, 28/12/2015 e 29/02/2016 para penhorar suas jóias, conforme contratos de
penhores documentos anexos. (...) A autora por necessidade penhorou às jóias, e desde então, vinha pagando os juros contratuais, mensalmente, para que não
fossem a leilão, esperando ter condições de resgatar-las. Vale ressaltar que uma das jóias (correspondente ao contrato número 4134.213.00011858-8) estava na
família à muitos anos. A autora ganhou de presente de sua bisavó LUIZA RODRIGUES DA CUNHA, nascida em Aveiro – Portugal em 12 de junho de 1886, e
consta que desembarcou no Brasil em 5/12/1922, e faleceu em 29/de dezembro de 1979, conforme documentos anexos. Ocorre que a autora recebeu uma
correspondência pelo correio, e tratava-se de um AVISO DE OCORRÊNCIA E PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO, que comunicava a ocorrência do roubo
em 19/08/2017 das referidas jóias penhoradas. O referido AVISO, externava um lamento, convocava a autora para comparecer à agência Jardim Sul no dia
18/09/2017, no horário das 10h00 às 14h00, conforme escala de atendimento, e iriam proceder com o pagamento de uma possível indenização devida, conforme
comprovante do AVISO DE OCORRÊNCIA, documento anexo. A autora conta que quando tomou conhecimento do ocorrido na Agência Jardim Sul, ficando
sabendo do roubo das suas jóias, naquele instante sofreu uma avalanche de sentimentos, todas às jóias foram com certeza perdas, mas o que pesou fortemente foi
lembrar que uma delas era presente de sua bisavó. Assim como muito pesar, a autora compareceu, conforme convocação, na Agência Jardim SUL. Relata a
autora que foi ASSUSTADOR,
recebeu a informação que pagariam o valor do contrato de penhor mais 50% ( Cinquenta por cento) de indenização, e que descontando a
dívida, sobraria somente 50% ( Cinquenta por cento) para a autora. Em virtude de todo o ocorrido a autora procurou o escritório de advocacia para que tomasse
as providências cabíveis para o caso em tela. (...)”
Regularmente citada, a CEF apresentou contestação, alegando que os valores atribuídos às joias são idôneos, porquanto fixados em atenção aos materiais brutos
utilizados. No mais, sustenta que a autora estava ciente dos referidos valores desde a contratação e que os serviços bancários foram prestados sem qualquer
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 327/1492
irregularidade. Por fim, aduziu que os prejuízos experimentados pela autora não têm o condão de caracterizar os alegados danos morais.
Nos termos do art. 2o, "e", do Decreto-lei 759/69, a CEF possui, dentre outras finalidades, o exercício do monopólio das operações sobre penhores civis, com
caráter permanente e de continuidade.
Trata-se de empréstimo de dinheiro, consubstanciado em contratos de mútuo, garantidos por meio da entrega de joias e de outros artigos com ouro ou brilhantes.
Na verdade, não se trata de um serviço público, mas sim de uma atividade econômica privada. Nos termos do artigo 173 da Constituição de 1988, o Poder Público
intervém na atividade econômica com relevante interesse coletivo, como é o caso. Nas operações sobre penhores civis, como já referido, a CEF detém o
monopólio nos termo da lei.
Assim, o fundamento de validade da responsabilidade objetiva não é encontrado no art. 37, § 6º, da Constituição Federal, mas sim no art. 14, do Código de Defesa
do Consumidor, in verbis:
"Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos
relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos."
A garantia pignoratícia da obrigação compõe-se de alguma jóia que o futuro devedor entrega à CEF, cedendo sua posse. Após avaliação por um técnico da
instituição, o interessado adere a um contrato previamente estipulado, com todas as características de contrato de adesão, no qual se estabelece o valor do
empréstimo, proporcional (e inferior) ao valor da jóia dada em garantia, bem como o prazo para o pagamento e a taxa de juros. Neste mesmo contrato está
estipulado um seguro e um valor de indenização, em caso de perda ou roubo.
Esta cláusula não pode prevalecer. Extinto o contrato de mútuo com o pagamento da obrigação pelo devedor, cabível ao credor, de posse da coisa dada em
penhor, restituí-la ao devedor imediatamente. Não tendo como reaver o bem, cabível ao devedor que satisfez a obrigação exigir uma indenização em decorrência
da perda ou deterioração da coisa, nos exatos termos do art. 774, IV, do antigo Código Civil em vigor na época dos fatos.
O depositário deve empregar todo o zelo e cuidado na guarda da coisa, atividade núcleo do depósito. Ao final do contrato, se não puder restituir a coisa, deverá
substituir o seu valor pelo equivalente em dinheiro.
Anoto precedente do Superior Tribunal de Justiça, Recurso Especial n. 83.717, relatado pelo Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira, com a seguinte ementa:
"RECURSO ESPECIAL Nº 83.717 - M.G. CIVIL. PENHOR. EXTRAVIO DA GARANTIA. CLÁUSULA LIMITATIVA DA RESPONSABILIDADE DO
CREDOR PIGNORATÍCIO INOPERANTE APÓS A EXTINÇÃO DO CONTRATO PRINCIPAL DE MÚTUO. INDENIZAÇÃO REGIDA PELO ART.
774. IV, CC. RECURSO PROVIDO.
I- O contrato de penhor, acessório ao contrato de mútuo, extinguindo-se na espécie pelo implemento da prestação do mutuário, não subsistindo a cláusula
limitativa da responsabilidade do credor, de sorte que o extravio do bem empenhado, no período em que o credor pignoratício detinha o bem na qualidade de
simples depositário, impõe a indenização ampla determinada pelo art. 774,IV, CC.
II- A regra geral da convivência humana, á qual o Direito deve proteção, é em que a indenização pela reparação deve ser a mais completa possível, a fazer
justiça no caso concreto. Somente nos casos ressalvados ou autorizados por lei se mostra admissível a limitação da responsabilidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça, na conformidade dos votos e das notas
taquigráficas a seguir, por unanimidade, conhecer do recurso e dar-lhe provimento. Votaram com o Relator os Ministros Barros Monteiro, César Asfor Rocha,
Ruy Rosado de Aguiar e Fontes de Alencar. Brasília, 12 de novembro de 1996 (data do julgamento)" (grifei)
"CIVIL. COMERCIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. CONTRATO DE MÚTUO COM GARANTIA
PIGNORATÍCIA. ROUBO DE JOIAS. APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. OPERAÇÃO BANCÁRIA. ANULAÇÃO DE
CLAÚSULA. INDENIZAÇÃO MATERIAL PELO VALOR DE MERCADO DAS JOIAS.
1. Consoante entendimento da melhor doutrina e precedentes jurisprudenciais do eg. STJ, não há como se negar a aplicação das regras protetivas do CDC à
atividade bancária e suas operações. 2. Cláusula que prevê indenização de 1,5 (um inteiro e cinco décimos) vezes o valor da avaliação da jóia, em casos de
extravio ou danos, é considerada abusiva, devendo, portanto, ser anulada, para que a indenização seja feita pelo valor de mercado das joias, a fim de que se
restabeleça o equilíbrio contratual. 3. Nos termos gerais em que está redigida a cláusula contratual, não se pode afastar o dever de indenizar, mesmo quando o
extravio ou os danos derivarem de força maior ou caso fortuito (arts. 1.277 c/c art. 1.058, parágrafo único do Código Civil). 4. A obrigação de indenizar da CEF,
in casu, se impõe também em face da previsibilidade e evitabilidade do evento danoso.
5. ...
6....
7. Apelação improvida."
(TRF1ªRegião, APELAÇÃO CIVEL - 01000756651, Processo: 200001000756651, UF: PA, Órgão Julgador: QUINTA TURMA, Fonte DJ DATA: 16/11/2001,
pág: 248. Relator(a) JUÍZA SELENE MARIA DE ALMEIDA).(grifei)
A atividade-fim de um banco é assegurar os recursos e bens dos clientes, que estejam sob sua guarda. A violação desta garantia constitui inefastável falha
contratual, em face do qual a instituição deve responder objetivamente pela teoria do risco do negócio.
A fixação no contrato de uma indenização pelo valor de uma vez e meia a avaliação contraria o espírito do penhor como direito real sobre coisa alheia de
garantia. O devedor que entrega o bem possui o direito de reavê-lo tão logo pague a dívida, direito este componente do feixe inerente da propriedade,
particularmente a seqüela.
Aplicando-se o Código de Defesa do Consumidor, a cláusula contratual que limita a indenização é inaplicável, nos termos do seu art. 51, I, que veda a disposição
contratual que exonere ou atenue a responsabilidade do fornecedor, in verbis:
"Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produto e serviços que:
I - impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do fornecedor por vícios de qualquer natureza dos produtos e serviços ou impliquem renúncia ou
disposição de direitos. Nas relações de consumo entre fornecedor e o consumidor - pessoa jurídica, a indenização poderá ser limitada, em situações justificáveis;"
Na relação da instituição financeira com seus clientes aplica-se a Lei 8.078/90 por dois motivos: primeiro, pelo fato da defesa do consumidor ser princípio da
ordem econômica, previsto no art. 170, V, da Constituição; segundo, por ser a defesa do consumidor garantia individual e coletiva dos cidadãos, previsto no art.
5o., XXXII, também da Constituição. Não se pode admitir, a partir destes preceitos, interpretação que torne alguma atividade econômica, profissionalmente
desenvolvida no país, imune às normas de proteção do consumidor.
Pelo Código de Defesa do Consumidor, art. 51, I, bem como art. 774, IV, do antigo Código Civil, a cláusula do contrato que atenua a responsabilidade da Caixa
Econômica Federal é inaplicável. Ademais, faz prevalecer a avaliação unilateral que leva em consideração apenas o valor bruto do metal, desconsiderando o
valor artesanal a ele agregado.
O STJ sufragou o entendimento em prol da aplicação das normas do Código de Defesa do Consumidor nas relações entre os bancos e seus clientes.
"CONTRATOS DE ABERTURA DE CRÉDITO COM GARANTIA DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA TIDA COMO
ABUSIVA. APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIR.
Os bancos, como prestadores de serviços contemplados no art. 3º, §2º, estão submetidos às disposições do Código de Defesa do Consumidor. Precedentes do
STJ.
Recurso especial não conhecido."
(STJ, 4ª T., Processo nº 200001191080, UF: SP, Rel. Barros Monteiro, DJ 27/08/01, pág. 345) (grifei)
No caso dos autos, verifica-se da documentação anexada à petição inicial que a CEF avaliou as joias empenhadas, respectivamente nos contratos
4134.213.00011858-8, 4134.213.00011859-6, 4134.213.00011920-7 e 4134.213.00012185-6, nos valores de R$ 2.700,00, R$ 470,00, R$ 905,00 e de R$ 370,00 (fls.
17/28 do arquivo 02), totalizando o montante de R$ 4.445,00.
A título de indenização pelo roubo das joias, ocorrido em 19/08/2017, note-se que a CEF apurou em favor da autora as importâncias de R$ 1.566,77, R$ 272,90,
R$ 525,15 e R$ 214,99 para cada contrato, após a multiplicação dos valores de avaliação por 1,5(fls. 14 do ev. 17). No entanto, conforme esclarecido pela própria
ré, a autora recusou-se a receber a indenização administrativa.
Outrossim, uma vez determinada a realização de perícia judicial, conduzida por gemólogo de confiança deste juízo e equidistante das partes, constatou-se que a
avaliação efetuada pela CEF não traduz o real valor das joias, avaliadas pelo perito no montante total de R$ 35.116,30, para agosto/2017 (arquivo 31).
Evidente, portanto, que o critério de avaliação da requerida é inadequado para que se possa afirmar, com segurança, que os valores dados às peças fornecidas em
garantia correspondem à realidade.
Essa conclusão também desautoriza que se aceite como suficiente a indenização prevista nos contratos de penhor, pois se há subavaliação no momento do
contrato, por certo que a indenização, mesmo que com algum acréscimo sobre o valor atribuído à garantia, restará também insuficiente, como decorrência lógica.
Ao realizar a avaliação das joias, como se verificou nos laudos (arquivos 42 e 54), o perito valeu-se das informações constantes das respectivas cautelas, bem
como da cotação do ouro vigente no primeiro dia útil após o assalto (21/08/2017), uma vez inexistente cotação para o dia 19/08/2017.
Com efeito, dada a inexistência de informações mais detalhadas nos contratos a respeito das características de cada peça, tem-se que os critérios utilizados se
mostraram razoáveis à apuração do quantum indenizatório mais próximo possível da realidade, dadas as limitações práticas indicadas no laudo.
Assim, a indenização devida à autora corresponderia a 150% do valor justo de avaliação - percentual esse que já havia sido determinado pela ré em sede
administrativa. Nesses termos, frise-se que a indenização resultaria em valor superior aos danos materiais apontados à exordial.
Todavia, faz jus a autora somente ao ressarcimento dos danos materiais pleiteados à inicial (R$ 38.160,00), descontados do montante da dívida, devidamente
atualizados desde a data do assalto. Com efeito, note-se que o pedido fixa os limites da atividade jurisdicional, sendo vedado ao juiz condenar a parte em
quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado (artigo 492 do Código de Processo Civil).
Por conseguinte, mister a condenação da ré ao pagamento da indenização líquida, no valor de R$ 34.522,41 para abril/2019, conforme cálculos elaborados pela
Contadoria do juízo.
Outrossim, razão não assiste à demandante quanto aos alegados danos morais.
De fato, para sua configuração, não basta o aborrecimento ordinário. Impõe-se que o sofrimento infligido seja de tal forma grave e invulgar que justifique a
obrigação de indenizar do causador do dano, porque feriu, intensamente, qualquer direito da personalidade da vítima. Nesse sentido, veja-se o magistério de Sérgio
Cavalieri Filho: “Nessa linha de princípio, só deve ser reputado dano moral a dor, vexame, sofrimento ou humilhação que, fugindo à normalidade, interfira
intensamente no comportamento psicológico do indivíduo, causando-lhe aflições, angústia e desequilíbrio em seu bem-estar. Mero dissabor, aborrecimento, mágoa,
irritação ou sensibilidade exacerbada estão fora da órbita do dano moral, porquanto, além de fazerem parte da normalidade do nosso dia-a-dia, no trabalho, no
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 329/1492
trânsito, entre os amigos e até no ambiente familiar, tais situações não são intensas e duradouras, a ponto de romper o equilíbrio psicológico do indivíduo”.
(Programa de Responsabilidade Civil, Malheiros Editores, 4ª edição, 2003, p. 99).
Em que pese incontestável o dissabor experimentado, verifico que a autora se limitou a afirmar o valor sentimental das peças, sem qualquer comprovação de suas
alegações.
Desse modo, observa-se que a demandante não se desvencilhou satisfatoriamente do ônus que lhe cabia por força do artigo 373, inciso I, do Código de Processo
Civil, deixando de comprovar grave violação a direito de personalidade. Não faz jus, destarte, ao ressarcimento pretendido.
Ante o exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a ação para condenar a Caixa Econômica Federal a indenizar a parte autora da perda das joias
dadas em penhor (contratos nº 4134.213.00011858-8, 4134.213.00011859-6, 4134.213.00011920-7 e 4134.213.00012185-6), no valor total de R$ 34.522,41
(abril/2019), monetariamente atualizados a partir da data do roubo (19/08/2017) e acrescidos de juros de mora desde a citação, nos termos do Manual de Cálculos
da Justiça Federal vigente.
Sem custas e sem honorários, haja vista o disposto nos artigos 54 e 55 da Lei nº 9.099/1995. Defiro os benefícios da assistência judiciária gratuita.
P.R.I.
0023079-05.2017.4.03.6301 - 14ª VARA GABINETE - SENTENÇA COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO Nr. 2019/6301075146
AUTOR: IRENE SOARES DA SILVA (SP194054 - PATRICIA DE ASSIS FAGUNDES PANFILO)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP172114 - HERMES ARRAIS ALENCAR)
Diante do exposto, julgo parcialmente procedente o pedido, resolvendo o mérito, nos termos do artigo 487, inciso I, do CPC, para condenar o INSS a:
a) averbar, como tempo urbano comum, os períodos de: 11/07/1977 a 28/04/1978, 01/10/1979 a 27/05/1985, 06/10/2005 a 09/12/2005, 28/01/2008
a 31/08/2009, 01/03/2010 a 11/02/2011 e de 01/11/2011 a 11/04/2016;
b) averbar, como tempo especial, o período de 04/09/1985 a 28/05/1990;
c) Conceder o benefício Aposentadoria por tempo de contribuição, NB 42/176.522.969-0, DER em 11/04/2016, RMI no valor de R$ 1.622,55 e RMA no valor de
R$ 1.773,74, em março de 2019;
d) Pagar-lhe os valores em atraso, os quais, de acordo com os cálculos da Contadoria Judicial, que passam a fazer parte da presente, totalizam R$ 67.068,78,
atualizados até abril de 2019.
Entendo que os requisitos para a tutela provisória, nesta fase processual, se revelam presentes, notadamente em razão da evidência do direito reconhecida nesta
sentença, razão pela qual, com fulcro no artigo 311, inciso IV, do CPC, CONCEDO A TUTELA PROVISÓRIA, determinando a concessão da Aposentadoria
por tempo de contribuição, NB 42/176.522.969-0, DER em 11/04/2016, com o pagamento das prestações vincendas, no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias,
contados da intimação dessa decisão, sob pena de expedição de ofício ao Ministério Público Federal para apuração de responsabilidade.
Sem custas e honorários advocatícios nesta instância, a teor do art. 1º da Lei nº. 10.259/01 c.c. o art. 55, caput da Lei nº. 9.099/95.
Defiro os pedidos de justiça gratuita, a teor do artigo 98 do CPC.
Publicada e registrada nesta data. Int.
FUNDAMENTO E DECIDO.
Trata-se de ação proposta por PATRICIA SCHNEIDER LIMA, em face do Instituto Nacional do Seguro Social, pleiteando a concessão de aposentadoria por
invalidez por acidente de trabalho com acréscimo de 25% (vinte e cinco por cento) devido a necessidade de acompanhante pela REQUERENTE, e a condenação
em danos morais no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais).
Os benefícios previdenciários têm por escopo a cobertura de determinadas contingências sociais. Visam, assim, ao atendimento do cidadão que não pode prover
as necessidades próprias e de seus familiares de maneira digna e autônoma em razão da ocorrência de certas contingências sociais determinadas pelo sistema
normativo.
Os benefícios por incapacidade - gênero no qual podem ser incluídos o auxílio-doença, o auxílio-acidente e a aposentadoria por invalidez - destinam-se à
substituição ou complementação da remuneração do segurado considerado incapaz, definitiva ou temporariamente, para o exercício de seu trabalho ou atividade
habitual. Por conseguinte, faz-se mister a verificação e comprovação da incapacidade, nos termos e na forma determinada pela legislação de regência.
Persistindo a capacidade para o trabalho ou atividades habituais, inexiste a necessidade de auxílio estatal para a subsistência do segurado e de sua família.
O art. 42 da Lei 8.213/91 estabelece que a aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que,
estando ou não em gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e
ser-lhe-á paga enquanto permanecer nesta condição.
Por sua vez, o art. 59 do mesmo diploma legal estabelece que o auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de
carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.
Conseguintemente, são requisitos necessariamente cumulativos para a percepção do benefício de aposentadoria por invalidez: I-) a qualidade de segurado; II-) o
cumprimento do período de carência, quando for o caso; III-) incapacidade total e permanente para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência.
Em relação ao benefício de auxílio-doença, os requisitos da qualidade de segurado e do cumprimento do período de carência são os mesmos, sendo que, no
tocante à incapacidade, esta deverá ser provisória.
No que se refere ao primeiro requisito, concernente à qualidade de segurado para a percepção dos benefícios, constitui decorrência do caráter contributivo do
regime previdenciário tal como foi desenhado pela Constituição Federal e pelas normas infraconstitucionais. Assim, deve o cidadão estar filiado ao Regime Geral
da Previdência Social e ter cumprido o período de carência, isto é, possuir o número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que faça jus ao
benefício.
Quanto à carência, os benefícios de aposentadoria por invalidez e de auxílio-doença requerem o cumprimento do período de carência correspondente a 12 (doze)
contribuições mensais, nos termos do art. 25, I, da Lei 8.213/91. Contudo, o mesmo diploma legal, em seu art. 26, II, dispensa o cumprimento do período de
carência nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao
Regime Geral de Previdência Social, for acometido de alguma das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e do Trabalho
e da Previdência Social a cada três anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência, ou outro fator que lhe confira especificidade
e gravidade que mereçam tratamento particularizado.
Constitui, outrossim, condição inafastável para a concessão dos benefícios em questão a incapacidade do segurado para o exercício de atividade que lhe garanta a
subsistência. Por incapacidade deve reconhecer-se a impossibilidade de exercer atividade laborativa em virtude da enfermidade que acomete o segurado, o que
demanda, à evidência, produção de prova pericial. Se é certo que o disposto no art. 42, § 1º, da Lei 8.213/91 determina, no âmbito administrativo, a produção de
prova pericial a cargo do Instituto Nacional do Seguro Social, também é de se reconhecer que mesmo no bojo do processo judicial o reconhecimento da
impossibilidade do exercício de atividade laborativa depende da produção de prova pericial.
No caso em testilha, a segurada é filiada ao Regime Geral da Previdência Social e havia cumprido o período de carência anteriormente à data do início da
incapacidade (10/04/2018), conforme comprova o extrato do Cadastro Nacional de Informações Sociais anexado aos autos, uma vez que manteve vínculo
empregatício com a empresa BANCO DO BRASIL S.A. desde 21/05/2001, com última remuneração em 09/2017 e, ainda, esteve em gozo de auxílio doença NB
616.557.048-1 desde 01/11/2016, com data de cessação em 10/03/2017, e está em gozo de auxílio doença NB 621.650.756-0 desde 09/04/2018, com de cessação
prevista em 22/04/2019.
Em relação à incapacidade, a perícia médica realizada em juízo concluiu que a autora é portadora de transtorno afetivo bipolar, e episódio atual depressivo leve ou
moderado, moléstias que lhe acarretam incapacidade laborativa total e temporária desde 10/04/2018, conforme documentos médicos.
Outrossim, observo que o INSS apresentou proposta de acordo (evento 24). Realizada audiência de conciliação na CECON, a qual restou frustrada a tentativa de
acordo, retornando os autos para prosseguimento.
Ressalto que, diante da relevância da questão social que envolve os benefícios previdenciários decorrentes de incapacidade, o pedido contido na inicial deve ser
Tal posicionamento, além de ser consonante com o art. 493 do NCPC, observe-se os princípios que norteiam os Juizados Especiais, de celeridade, simplicidade,
informalidade e economia processual, adequando-se, ademais, aos desideratos da Previdência Social, de solidariedade e inclusão social.
Neste diapasão, cumpre registrar que, para a configuração dos danos morais, não basta o aborrecimento ordinário, diuturnamente suportado por todas as
pessoas. Impõe-se que o sofrimento infligido à vítima seja de tal forma grave, invulgar, justifique a obrigação de indenizar do causador do dano e lhe fira,
intensamente, qualquer direito da personalidade. Nesse sentido, veja-se o magistério de Sérgio Cavalieri Filho: “Nessa linha de princípio, só deve ser reputado
dano moral a dor, vexame, sofrimento ou humilhação que, fugindo à normalidade, interfira intensamente no comportamento psicológico do indivíduo, causando-lhe
aflições, angústia e desequilíbrio em seu bem-estar. Mero dissabor, aborrecimento, mágoa, irritação ou sensibilidade exacerbada estão fora da órbita do dano
moral, porquanto, além de fazerem parte da normalidade do nosso dia-a-dia, no trabalho, no trânsito, entre os amigos e até no ambiente familiar, tais situações não
são intensas e duradouras, a ponto de romper o equilíbrio pscicológico do indivíduo”. (Programa de Responsabilidade Civil, Malheiros Editores, 4ª edição, 2003, p.
99).
O mero indeferimento administrativo de benefício previdenciário não tem o condão de gerar qualquer ofensa a um direito da personalidade, de forma a
autorizar a condenação do Instituto Nacional do Seguro Social à indenização por danos morais. Se assim fosse, todo e qualquer benefício concedido judicialmente,
precedido de uma decisão administrativa indeferitória, seria necessariamente acompanhado de condenação da autarquia previdenciária por danos morais, vale
dizer, a condenação em danos morais seria um consectário automático das sentenças de procedência em matéria previdenciária.
Vale trazer à colação os seguintes julgados dos Tribunais Regionais Federais da 4ª e 2ª Regiões:
PREVIDENCIÁRIO. COBRANÇA DE VALORES PAGOS EM RAZÃO DE DECISÃO JUDICIAL EM PROCESSO PREVIDENCIÁRIO. CARÁTER
ALIMENTAR DAS PRESTAÇÕES PREVIDENCIÁRIAS. AUSÊNCIA DE MÁ-FÉ. DANO MORAL. COMPETÊNCIA FEDERAL. DESCABIMENTO.
1. Os valores referentes a benefício previdenciário recebidos por força de decisão judicial não estão sujeitos a devolução ou desconto, em razão do princípio da
segurança jurídica e da boa-fé, não se cogitando, no caso, de responsabilidade objetiva da parte autora, haja vista o caráter eminentemente alimentar da
prestação, que é relacionada ao princípio da dignidade da pessoa humana e ao mínimo existencial. 2. É a Justiça Federal competente para julgar o pedido de dano
moral, cumulado com o pedido de suspensão de desconto indevido em benefício previdenciário. 3. Hipótese na qual não se cogita de danos morais, visto que não
há nenhuma comprovação nos autos de prejuízo de ordem moral à parte autora.” (APELREEX, Re. Desembargador Federal Ricardo Teixeira do Valle Pereira,
Quinta Turma, D.E 5.4.2013).
APELAÇÃO CÍVEL - DIREITO PREVIDENCIÁRIO - CONCESSÃO DE PENSÃO POR MORTE - RECONHECIMENTO DA MANUTENÇÃO DA
QUALIDADE DE SEGURADO - CERCEAMENTO DE DEFESA - DANOS MORAIS - REMESSA E RECURSOS DESPROVIDOS. I - Não houve perda
da qualidade de segurado, pois o instituidor, quando faleceu, já completara 65 (sessenta e cinco) anos de idade, ocasião em que ainda detinha a qualidade de
segurado e fazia jus ao recebimento de aposentadoria por idade; II - Inexistência de cerceamento de defesa, considerando que a informação da Autarquia não
concorreria para deslinde diverso da causa, e, muito menos, comprovada a existência de incapacidade laborativa do instituidor do benefício no período postulado
na inicial; III - O ato de indeferimento ou de cancelamento de um benefício previdenciário na via administrativa, a princípio, não é motivo apto a ensejar
indenização alguma por danos morais; IV - Remessa necessária e recursos a que se nega provimento. (APELRE, Rel. Desembargador Federal Antonio Ivan
Athié, Primeira Turma, E-DJF2R 17.1.2014).
Comprovada, por conseguinte, a qualidade de segurada, bem como a incapacidade total e temporária, é de reconhecer-se à requerente o direito à manutenção do
benefício de auxílio-doença NB 621.650.756-0.
Ademais, sendo o benefício de auxílio-doença eminentemente temporário, fixa-se o prazo de 120 (cento e vinte) dias para a cessação do benefício, a contar da
data da prolação desta sentença, ou seja, 16 de agosto de 2019. Ao término do prazo, se o segurado ainda se sentir incapaz para o exercício das atividades
laborativas, deverá requerer administrativamente a prorrogação, no prazo de pelo menos 15 (quinze) dias antes da data de cessação do benefício.
Isso posto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO, para condenar o INSS - Instituto Nacional do Seguro Social - a manter em favor da parte
autora o benefício de auxílio-doença previdenciário NB 621.650.756-0 até data da cessação do benefício (DCB) até, 120 (cento e vinte) dias a contar da data da
prolação desta sentença, ou seja, em 16.8.2019.
Declaro extinto o processo, com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, I, do Código de Processo Civil.
Sem custas e sem honorários (artigos 54 e 55 da Lei nº 9.099/95). Defiro os benefícios da assistência judiciária gratuita.
Oficie-se ao INSS, por meio eletrônico dirigido à Equipe de Atendimento de Demandas Judiciais nesta cidade, a fim de que seja cumprida a presente decisão.
FUNDAMENTO E DECIDO.
Trata-se de ação proposta por SAMANTA NAIR PINTO DA SILVA em face do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, objetivando o pagamento de
parcelas em atraso de pensão por morte, relativas ao período de novembro/2017 a julho/2018.
“(...) A Autora e o Sr. Luís Fernando Seabra (segurado do RGPS) mantiveram relacionamento conjugal desde agosto de 2009, como se casados fossem,
apresentando-se perante suas famílias e círculo social como um casal genuíno.
Celebraram escritura pública de união estável na data de 02/05/16, perante o 25° Tabelião de Notas, visando formalizar a relação conjugal que já existia (doc.
anexo). Entretanto, o relacionamento duradouro perdurou até o dia 28/06/17, quando o convivente da Autora veio à óbito, conforme se infere pela inclusa certidão
anexa.
Após o falecimento de seu companheiro, a Autora, que contava com 40 (quarenta) anos de idade à época do óbito, requereu, em 18/09/17, o benefício de pensão
por morte de seu companheiro (NB 183.693.552-5), juntando, para tanto, todos os documentos necessários à comprovação do seu pedido.
O Réu (INSS) deferiu, na data de 15/12/17, o requerimento administrativo postulado pela Autora. Entretanto, de forma equivocada, concedeu-lhe, apenas, 04
(quatro) meses de benefício de pensão por morte, disponibilizando à Autora, a partir da data de 02/01/18, o valor total de R$ 17.836,15, pois entendeu que o
vínculo afetivo com o seu companheiro foi operado em lapso temporal menor do que 02 (dois) anos (doc. anexo).
Não se conformando com a limitação do benefício concedido, a Autora protocolou novo pedido de pensão por morte (NB 186742033-0), em outra unidade do
INSS, datado de 01/06/2018, visando obter o benefício pelo prazo de 15 (quinze) anos, nos termos do art. 77, §2º, inciso V, alínea “c”, item 4.
O Réu, desta vez, CONCEDEU integralmente o pedido administrativo formulado pela Autora em 04/07/2018, com renda mensal inicial (RMI) de R$ 4.067,14,
com início de vigência a partir de 28/06/2017 (data do óbito), conforme documento anexo.
Ocorre que, apesar do INSS ter concedido integralmente o benefício postulado pela Autora, inclusive com início de vigência a partir da data do óbito, não
computou nos cálculos do 2º benefício concedido o período retroativo referente à novembro de 2017 até 04 julho de 2018 (data da concessão da pensão por morte
referente ao 2º pedido administrativo), motivo pelo qual ensejou a presente ação judicial. (...)”.
Inicialmente, rejeito a preliminar aduzida genericamente pela ré, atinente à incompetência absoluta, porquanto não restou demonstrado que o valor da causa
ultrapassou o valor de alçada na data do ajuizamento da ação.
Não há que se cogitar ainda a prescrição quinquenal (artigo 103, parágrafo único, da Lei nº 8.213/1991), visto que a autora pretende o recebimento de parcelas
devidas a partir de novembro/2017 e a presente ação foi ajuizada em janeiro/2019.
Com efeito, depreende-se dos autos que, por ocasião do primeiro requerimento administrativo (NB 183.693.552-5), efetuado em 18/09/2017 (1ª DER), o INSS
concluiu pela existência de união estável em período inferior a dois anos, motivo pelo qual deferiu pensão por morte à autora, com duração de quatro meses (art.
77, V, “b”, da Lei n. 8.213/1991). Por conseguinte, a DIB foi fixada na data do óbito (28/06/2017) e o benefício cessado em 28/10/2017 (DCB), com o devido
pagamento de todas as parcelas correspondentes ao período – vide histórico de créditos (ev. 25).
Destarte, haja vista o adimplemento das parcelas de 28/06/2017 a 28/10/2017, relativas ao NB 183.693.552-5, bem como das prestações devidas a partir de
28/06/2018 (pensão por morte atual), resta analisar se a demandante faz jus aos atrasados devidos no período de 29/10/2017 a 31/05/2018.
Note-se que a autora apresentou vasta documentação destinada à comprovação da união estável e de sua extensão, tanto no primeiro, quanto no segundo
requerimento administrativo. De fato, observa-se da análise comparativa dos processos administrativos (eventos 12 e 16/18) que o deferimento do NB
186.742.033-0 decorreu de suporte documental já existente por ocasião do primeiro pedido, não havendo qualquer dado ou fato relevante no segundo PA que
legitime a diversidade das análises efetuadas por agências da ré.
Assim, visto que o próprio INSS reconheceu a existência de união estável superior a dois anos, reputando satisfatória a documentação que instruiu o NB
186.742.033-0, não se afigura razoável convalidar o entendimento administrativo adotado anteriormente (NB 183.693.552-5), porquanto firmado com base nos
mesmos documentos apresentados em 01/06/2018 (2ª DER). Em sentido análogo, merece destaque o seguinte julgado:
Dessa forma, as prestações pendentes de pagamento entre os benefícios NB 21/183.693.552-5 e 21/186.742.033-0 devem ser garantidas à autora.
Diante do exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO, para o fim de condenar a ré ao pagamento das parcelas de pensão por morte
devida à autora, relativas ao período de 29/10/2017 a 31/05/2018, no valor total de R$ 31.261,76, devidamente atualizado até abril/2019 e acrescido dos juros de
mora, nos termos do Manual de Cálculos da Justiça Federal vigente.
Diante do exposto, EXTINGO O PROCESSO, COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, nos termos do art. 487, I, do Código de Processo Civil.
Sem custas e honorários (artigos 54 e 55 da Lei nº 9.099/1995). Defiro os benefícios da justiça gratuita.
Após o trânsito em julgado, não havendo manifestação das partes, arquivem-se.
P.R.I.
0009452-94.2018.4.03.6301 - 11ª VARA GABINETE - SENTENÇA COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO Nr. 2019/6301072211
AUTOR: DANIEL PEREIRA BUENO (SP267168 - JOAO PAULO CUBATELI ROTHENBERGER)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP172114 - HERMES ARRAIS ALENCAR)
Diante do exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO para condenar o INSS a (a) reconhecer os períodos 20/01/97 a 31/08/98, de
19/11/2003 a 31/12/2004, de 01/01/2005 a 30/06/2012, de 01/08/2013 a 31/12/2015 e de 01/01/2016 a 04/03/2017, como tempo de serviço especial com a
conversão em comum, e (b) a implantar em favor do autor o benefício de aposentadoria por tempo de contribuição a partir de 04/03/2017, data do requerimento
administrativo (DER), e com renda mensal atual de R$ 2.203,14 (DOIS MIL DUZENTOS E TRêS REAIS E QUATORZE CENTAVOS), para março de
2019.
Considerando a natureza alimentar do benefício, concedo tutela específica para determinar a implantação do benefício independentemente do trânsito em julgado.
Intime-se, com urgência, o INSS para dar cumprimento à tutela antecipada, mediante comprovação nos autos, no prazo de 30 (trinta) dias a contar da intimação.
Para efeito de pagamento administrativo, a DIP deve ser fixada em 01/04/2019.
Condeno ainda o INSS ao pagamento das prestações em atraso, correspondentes ao período de 04/03/2017 a 31/03/2019, com juros e correção monetária, nos
termos do Manual de Orientação de Procedimentos para os Cálculos na Justiça Federal, no montante de R$ 61.210,57 (SESSENTA E UM MIL DUZENTOS E
DEZ REAIS E CINQUENTA E SETE CENTAVOS), atualizado até o mês de abril de 2019.
Sem custas e honorários.
Defiro a gratuidade de justiça.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Diante do exposto e do mais que dos autos consta, resolvo o mérito, nos termos do artigo 487, inciso I, do Novo Código de Processo Civil, e JULGO
PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido formulado na petição inicial por ERMELINDO TORRES RODRIGUES para reconhecer os períodos comuns de
09.08.1960 a 29.09.1961 (BARDANIL BALION E CIA), de 22.07.1971 a 14.09.1971 (BRASCHAPAS COMÉRCIO E INDUSTRIA BRASILEIRA DE
CHAPAS DOBRADAS LTDA), de 03.01.1973 a 21.03.1974 (NORTEC INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA) e de 01.09.1986 a 05.12.1986
(METALÚRGICA GV INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA), e condeno o INSS a revisar a renda mensal inicial do benefício de aposentadoria por idade NB
41/152.239.637-0, fixando a RMI no valor de R$ 541,54 (QUINHENTOS E QUARENTA E UM REAIS E CINQUENTA E QUATRO CENTAVOS),
mantendo-se- a RMA já paga atualmente pelo INSS, e sem condenação em atrasados, em vista da prescrição quinquenal.
Sem custas e sem honorários.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
0040266-89.2018.4.03.6301 - 13ª VARA GABINETE - SENTENÇA COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO Nr. 2019/6301070207
AUTOR: WILSON LIMA DOS SANTOS (SP116365 - ALDA FERREIRA DOS S A DE JESUS)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP172114 - HERMES ARRAIS ALENCAR)
Diante do exposto, com fundamento no artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil de 2015, resolvo o mérito e JULGO PARCIALMENTE
PROCEDENTE O PEDIDO para condenar o INSS a:
1) averbar como tempo de atividade especial de 01/01/2004 a 29/03/2006 (empresa Cummins Brasil Ltda) e de 29/10/2006 a 02/06/2008 (empresa Cummins
Brasil Ltda), convertendo-os em comum e somando-os aos demais períodos reconhecidos administrativamente;
2) revisar a renda mensal inicial (RMI) do benefício de aposentadoria por tempo de contribuição (NB: 42/149.022.677-7, DIB em 17/08/2009), majorando-a de
modo que passe a equivaler à RMI de R$ 2.196,88 (dois mil, cento e noventa e seis reais e oitenta e oito centavos) e RMA de R$ 4.010,86 (quatro mil e dez reais
e oitenta e seis centavos – para fevereiro de 2019); e
3) após o trânsito e julgado, pagar as prestações em atraso desde a DIB (17/08/2019), respeitada prescritos, por ora estimadas em R$ 12.062,52 (doze mil e
sessenta e dois reais e cinquenta e dois centavos – para 01/03/2019).
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 335/1492
Deixo de antecipar os efeitos da tutela, haja vista que a parte autora vem recebendo seu benefício previdenciário regularmente. Eventuais correções, se devidas,
ser-lhe-ão asseguradas por ocasião do trânsito em julgado, quando fará jus, se o caso, aos pagamentos pretendidos.
Concedo o benefício da assistência judiciária gratuita à parte autora, ante o requerimento expresso formulado na petição inicial, nos termos do artigo 5º, inciso
LXXIV, da Constituição Federal e dos artigos 98 e seguintes do Código de Processo Civil de 2015.
Sem custas e honorários advocatícios, a teor do art. 1º da Lei nº. 10.259/01 c.c. o art. 55, caput da Lei nº. 9.099/95.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
0046728-62.2018.4.03.6301 - 12ª VARA GABINETE - SENTENÇA COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO Nr. 2019/6301073842
AUTOR: EVALDO PEREIRA GOMES (SP367748 - LUIZA CAROLINE MION, SP294748 - ROMEU MION JUNIOR)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP172114 - HERMES ARRAIS ALENCAR)
De todo o exposto, reconheço a incapacidade total e permanente da parte autora para desenvolver suas atividades laborais habituais, pelo que julgo procedente a
ação para condenar o INSS a conceder e a pagar em favor da parte autora a conceder o benefício de aposentadoria por invalidez, com abono anual, desde
02/09/2018 (dia seguinte à cessação do NB 174.134.829-0), com RMI no valor de R$ 2.212,51 e RMA no valor de R$ 2.288,39 (03/2019), de acordo com os
cálculos apresentados pela contadoria judicial.
Ressalto que no cálculo dos valores atrasados, deverão ser descontados eventuais períodos em que a parte autora houver recebido benefício
idêntico ao objeto da condenação ou incompatível com ele. Não devem ser descontados, porém, os meses em que houver exercício de atividade laborativa ou
recolhimento de contribuição previdenciária em nome da parte autora, tudo nos termos da súmula 72 da TNU.
Condeno, desta feita, no pagamento das parcelas pretéritas (observada a prescrição quinquenal), apuradas pela contadoria judicial nos termos da
Resolução 267/2013, do Conselho da Justiça Federal e alterações posteriores no importe de R$ 17.713,69 (dezessete mil, setecentos e treze reais e sessenta e
nove centavos), atualizado até 04/2019.
Tendo em vista o caráter alimentar do benefício pleiteado, considerando que as provas foram analisadas em regime de cognição exauriente, não
remanescendo mais dúvidas quanto ao direito da parte autora, com fundamento no art. 536 do Novo CPC, concedo de ofício a tutela de urgência, visando
assegurar o resultado prático equivalente, para determinar ao INSS a CONCEDER A APOSENTADORIA POR INVALIDEZ, no prazo máximo de 30 (trinta)
dias, contados da intimação da presente decisão, ficando fixada a DIP em 01/04/2019.
Após o trânsito em julgado, expeça-se ofício requisitório para o pagamento dos atrasados, atentando-se ao disposto no art. 10, da Resolução
168/2011 do CJF.
FUNDAMENTO E DECIDO.
Trata-se de ação proposta VALENTTINA RODRIGUES SANTOS, menor impúbere, representada por DAYANA DOS SANTOS TELES DE OLIVEIRA,
tendente à condenação do Instituto Nacional do Seguro Social à concessão do benefício de pensão por morte em razão do falecimento de seu genitor,
ALEXANDRE RODRIGUES DA SILVA JÚNIOR, ocorrido em 13 de dezembro de 2016. Esclarece que seu requerimento administrativo, apresentado em 01
de abril de 2017, foi indeferido pela autarquia previdenciária em razão da perda da qualidade de segurado (NB 181.298.131-4).
O benefício de pensão por morte será devido ao conjunto de dependentes do falecido segurado da Previdência Social, independentemente de cumprimento de
carência, nos termos dos arts. 74 e seguintes e 26, I, da Lei 8.213/91.
Sobre os dependentes, dispõe o art. 16 da Lei 8.213/91, com redação determinada pela Lei 13.146/2015:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência
intelectual ou mental ou deficiência grave
II - os pais;
III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência
grave;
§ 1º A existência de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do direito às prestações os das classes seguintes.
§ 2º. O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do segurado e desde que comprovada a dependência econômica na forma
estabelecida no Regulamento.
§ 3º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém união estável com o segurado ou com a segurada, de acordo com o § 3º
do art. 226 da Constituição Federal.
§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada.
Portanto, para a concessão de pensão por morte ao companheiro ou cônjuge, filhos menores ou inválidos, a legislação de regência presume a dependência
econômica (art. 16, § 4º). Por conseguinte, para a obtenção do benefício, faz-se mister a comprovação da união estável, do matrimônio ou da paternidade e da
qualidade de segurado no momento do óbito.
No que tange à manutenção da qualidade de segurado, estabelece o art. 15, II, da Lei 8.213/91, que a mantém, pelo prazo de 12 (doze) meses após a cessação
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das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração.
O mesmo dispositivo legal ainda permite a extensão do período de graça por mais 12 (doze) meses se o segurado já tiver pago mais de 120 (cento e vinte)
contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado, ou, ainda, por mais 12 (meses) para o segurado desempregado, desde que
comprovada essa situação pelo registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social (§§ 1º e 2º).
A hipótese de extensão do período de graça pelo desemprego requer, portanto, prova da situação fática descrita na norma, por intermédio do registro próprio
no Ministério do Trabalho e Previdência Social. Contudo, ainda que inexista tal registro, a prova da situação pode dar-se por formas diversas, de modo a permitir
que se acrescente mais doze meses ao período de graça.
Não basta, contudo, segundo jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça e da Turma Nacional de Uniformização a ausência de anotação de emprego na
Carteira de Trabalho e Previdência Social. Com efeito, o que a norma protege é o segurado que, pela ausência de recursos, não pode efetuar recolhimentos para
o sistema previdenciário. Assim, a mera inexistência de anotação de vínculo não indica que o segurado não tenha exercido atividade laborativa.
Portanto, malgrado se aceite que a prova do desemprego se dê por todos os meios de prova em direito admitidos, a mera ausência de registro não comprova
que o segurado se encontre na situação fática suposta na norma de regência.
PREVIDENCIÁRIO. QUALIDADE DE SEGURADO. PRORROGAÇÃO DO PERÍODO DE GRAÇA. MERA AUSÊNCIA DE ANOTAÇÃO NA CTPS.
INSUFICIÊNCIA DE ELEMENTOS PROBATÓRIOS DA SITUAÇÃO DE DESEMPREGO. RETORNO DOS AUTOS À ORIGEM. 1. A ausência de
registros na CTPS, só por si, não é suficiente para comprovar a situação de desemprego da parte autora, admitindo-se, no entanto, que tal demonstração possa
ser efetivada por outros meios de prova que não o registro perante o Ministério do Trabalho e da Previdência Social, como a testemunhal. Precedentes: Pet
7.115/PR, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, TERCEIRA SEÇÃO, DJe 6/4/2010; AgRg no Ag 1.182.277/SP, Rel. Ministro NAPOLEÃO
NUNES MAIA FILHO, QUINTA TURMA, DJe 6/12/2010. 2. No caso concreto, no que diz respeito à demonstração da qualidade de segurado do autor, a
Corte de origem, ao se louvar, unicamente, na ausência de anotação na CTPS e ter como prorrogado o período de graça, destoou da mencionada jurisprudência.
3. Recurso especial do INSS parcialmente provido, para afastar a possibilidade de reconhecimento da condição de segurado pela mera ausência de registros na
CTPS, determinando o retorno dos autos à origem para que oportunize ao autor a produção de provas e, então, julgue a causa como entender de direito. (REsp
1.338.295/RS, Rel. Ministro Sergio Kukina, Primeira Turma, DJe 01/12/2014).
No caso em questão, o segurado instituidor ALEXANDRE RODRIGUES DA SILVA JÚNIOR manteve vínculo empregatício com a empregadora MOISES
MARCELINI ROMAO VEICULOS, de 25/11/2016 a 13/12/2016, conforme sua Carteira de Trabalho e Previdência Social (ev.2, fl.10/13). Assim, comprova-se
que o de cujus possuía qualidade de segurado ao tempo do óbito, visto que a perda da qualidade de segurado ocorreu em 16/02/2018.
Depreende-se do processo administrativo que a ré negou a pensão por morte à autora, em decorrência da suspeita de fraude quanto ao vínculo com a empresa
MOISES MARCELINI ROMAO VEICULOS, uma vez anotado extemporaneamente no CNIS. Consta também da análise administrativa que, após diligências
externas, verificou-se o registro fora de ordem cronológica no próprio livro de registros dos funcionários e, ainda, sem apresentação de exame médico
admissional. Desse modo, o referido vínculo não foi considerado pela autarquia na contagem de tempo do falecido, motivo pelo qual a ré concluiu pela inexistência
da qualidade de segurado na data do óbito.
Contudo, em que pese a alegação do INSS, a anotação do vínculo em Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS goza de presunção relativa quanto à
veracidade do que nela se contém. Com efeito, não se pode exigir do segurado empregado mais do que a exibição de sua CTPS para a comprovação dos vínculos
empregatícios, atuais ou pretéritos, ainda que tais vínculos não constem do CNIS. Ao se negar valor probatório à CTPS, ante a ausência de contribuições ou de
referência no CNIS, o INSS parte do princípio de que o segurado age de má-fé, utilizando documentos fraudulentamente preenchidos para a obtenção do
benefício previdenciário. Ademais, o segurado não pode ser prejudicado pelos atos realizados em atraso pela empregadora.
Uma ressalva deve ser feita quanto à data de início do benefício, em razão da menoridade da autora VALENTTINA RODRIGUES SANTOS. Como a autora
não tem condições de, por si só, gerir seus interesses de modo geral, não pode ter seu direito prejudicado por eventual erro ou inércia de seu responsável, motivo
pelo qual não lhe é aplicável o disposto no art. 74, II, da Lei 8.213/91, sendo devido o benefício desde a data do óbito.
Nesse sentido, importa destacar a seguinte ementa de julgado do e TRF da 3ª região, a saber:
“PREVIDENCIÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO LEGAL. AUXÍLIO-RECLUSÃO. TERMO INICIAL. ART. 76 DA LEI N 8.213/91. MENOR
ABOLUTAMENTE INCAPAZ. DECISÃO MANTIDA. I – (...) VIII - Comprovado o preenchimento dos requisitos legais para concessão do auxílio-reclusão,
o direito que persegue o autor merece ser reconhecido. IX - O termo inicial do benefício deve ser fixado na data da prisão (06.06.2006), vez que o autor era
absolutamente incapaz, à época, contra quem não fluía o trintídio previsto pelo art. 116, §4º, do Decreto nº 3.048/99. X – (...) XI - Embora conste no art. 76, da
Lei nº 8.213/91, que a habilitação posterior só produzirá efeito a contar da data da respectiva habilitação, por se tratar de menor, absolutamente incapaz, este não
pode ser prejudicado pela inércia de seu representante legal, que deixou de formular pedido de sua inclusão como dependente do segurado recluso, no momento
oportuno. (...) XV - Agravo improvido. (TRF3, AC 00184900720124039999, AC - Apelação Cível – 1748506, Relator(a): Desembargadora Federal Tania
Marangoni, Oitava Turma, e-DJF3 Judicial 1: 13/03/2014).
Diante do exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido, condenando a ré à concessão de pensão por morte à autora, a partir da data do óbito (13/12/2016), com
RMI de R$880,00 e RMA de R$998,00 (abril/2019). Por conseguinte, condeno a autarquia ao pagamento das prestações vencidas, no valor de R$29.412,49
(abril/2019), com DIP em 01/04/2019, monetariamente atualizado e acrescido de juros moratórios, nos termos do Manual de Cálculos da Justiça Federal.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 338/1492
DEFIRO, outrossim, A ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA JURISDICIONAL determinar a implantação do benefício, no prazo de 30 (trinta) dias
a contar da intimação da presente sentença.
Por oportuno, caso o montante do valor da condenação ultrapasse o limite de 60 salários mínimos, a parte autora deverá, no prazo de 10 (dez) dias, manifestar-se
acerca do recebimento por meio de ofício precatório ou por requisição de pequeno valor. Assevero que, na hipótese de ausência de manifestação, será expedido
ofício precatório.
P.R.I.C.
0043873-13.2018.4.03.6301 - 14ª VARA GABINETE - SENTENÇA COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO Nr. 2019/6301071952
AUTOR: SELMA APARECIDA DE LIMA RIBEIRO (SP268811 - MARCIA ALEXANDRA FUZATTI DOS SANTOS)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP172114 - HERMES ARRAIS ALENCAR)
Diante do exposto, CONCEDO A TUTELA ANTECIPADA e JULGO PROCEDENTE o pedido, resolvendo o mérito nos termos do artigo 487, inciso I, do
Código de Processo Civil, para condenar o INSS a conceder o benefício de auxílio-doença NB 623.526.214-4, 27/08/2018 (DII), com RMI no valor de R$
2.190,66 e RMA de R$ 2.203,58, mantendo o benefício até que seja constatada a recuperação da sua capacidade laborativa, mediante perícia a ser designada
pelo próprio INSS no momento da concessão do referido benefício, em cumprimento à tutela provisória deferida nesta sentença.
Condeno o INSS, ainda, ao pagamento dos valores em atraso, no total de R$ 16.907,66, atualizado até abril de 2019.
Sem condenação em custas processuais ou honorários advocatícios nesta instância judicial, nos termos do art. 55, caput, da Lei nº 9.099/1995, combinado com o
art. 1º da Lei nº 10.259/2001.
Oficie-se ao INSS para cumprimento.
Defiro a gratuidade da justiça.
Publicado e registrado neste ato.
Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido para condenar o INSS no RESTABELECIMENTO do benefício de pensão por morte a fim de beneficiar o
autor, FABIO GOUVEIA, com RMA (renda mensal atual) de R$ 1.500,26 (UM MIL QUINHENTOS REAIS E VINTE E SEIS CENTAVOS) base
fevereiro de 2019, devendo ser implantado no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias desta sentença, consoante cálculo realizado pela Contadoria Judicial deste
Juizado.
Condeno, ainda, o INSS ao pagamento dos atrasados ao autor no valor de R$ 21.247,85 (VINTE E UM MIL DUZENTOS E QUARENTA E SETE REAIS E
OITENTA E CINCO CENTAVOS) valor este atualizado até fevereiro de 2019, nos termos do cálculo da contadoria judicial que passa a fazer parte do presente
julgado.
O valor dos atrasados será pago por meio de ofício requisitório, no prazo de 60 (sessenta) dias após o trânsito em julgado.
Presente a prova inequívoca dos requisitos necessários ao restabelecimento do benefício pretendido, bem como o fundado receio de dano irreparável, que resulta
do caráter alimentar do benefício postulado, DEFIRO a antecipação dos efeitos da tutela, determinando ao INSS a implantação do benefício de pensão por morte
ao autor no prazo de 45 dias. Oficie-se com urgência,
P.R.I.
0056542-35.2017.4.03.6301 - 14ª VARA GABINETE - SENTENÇA COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO Nr. 2019/6301075609
AUTOR: JOSE MARQUES LOPES (SP267973 - WAGNER DA SILVA VALADAO)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP172114 - HERMES ARRAIS ALENCAR)
Diante do exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido, resolvendo o mérito, nos termos do artigo 487, I, do CPC, para condenar o INSS a:
1- Considerar o período de trabalho especial do autor na empresa Vibrasil Industria de Artefatos de Borrachas Ltda., de 01/01/2004 à 08/12/2006, procedendo à
sua averbação, após sua conversão em tempo comum;
2- Revisar seu benefício Aposentadoria por Tempo de Contribuição, NB 42/144.578.001-9, DIB em 29/05/2007, majorando a RMI para R$ 649,76 e a RMA para
R$ 1.307,50, em março de 2019;
3- Pagar-lhe as diferenças pretéritas, as quais, de acordo com os cálculos da Contadoria Judicial, que passam a fazer parte da presente, totalizam R$ 3.880,06,
atualizados até abril de 2019, observada a prescrição quinquenal.
É inviável a antecipação dos efeitos da tutela, uma vez que a parte autora já é beneficiária de aposentadoria por tempo de contribuição, o que afasta o perigo na
demora. Além disso, considerando a possibilidade de revisão da sentença em eventual grau recursal, a antecipação de tutela poderia importar na obrigação de
restituir os valores antecipadamente recebidos, acarretando a redução da renda mensal do autor.
OFICIE-SE o INSS para que apure eventual irregularidade na manutenção do benefício de auxílio acidente NB 1121337497, com DIB em
21/12/1993, considerando a impossibilidade de cumulação do auxílio acidente com o benefício de aposentadoria.
Sem custas e honorários nesta instância.
Defiro os benefícios da assistência judiciária gratuita, nos termos da Lei n.º 1.060/50, com alteração dada pela Lei nº 7.510 de 04/07/1986.
Publicada e registrada nesta data. Intimem-se.
Posto isso, com resolução de mérito, nos termos do artigo 487, I, do Código de Processo Civil:
1) JULGO PROCEDENTE o pedido para condenar o INSS a averbar no tempo de contribuição da parte autora o período comum de 16/07/1975 a 16/04/1981,
trabalhado para CONDOMÍNIO GALERIA AMÉRICA, e de 22/02/1990 a 14/01/1991, trabalhado para POMAR COMÉRCIO DE PRODUTOS
ALIMENTARES, para fins de carência, devendo efetuar as retificações necessárias no CNIS;
2)PROCEDENTE o pedido para conceder o benefício de Aposentadoria por Idade, em favor da parte autora, tendo como data de início do benefício DIB na data
da DER (28.06.2016), com RMI fixada no valor de R$ 880,00 e RMA no valor de R$ 998,00 para janeiro de 2019;
Após o trânsito em julgado, pagar as prestações a partir de DIB os quais, segundo apurado pela Contadoria Judicial, cujos cálculos passam a integrar a presente
decisão, totalizam R$ 33.247,86 (trinta e três mil duzentos e quarenta e sete reais e oitenta e seis centavos) para fevereiro de 2019.
Os atrasados serão acrescidos de correção monetária e, a partir da citação, juros de mora, nos termos da Resolução CJF n. 267/2013.
Na fase de execução, sendo o valor de condenação superior a 60 (sessenta) salários-mínimos, fica a parte autora facultada a renunciar o excedente, nos termos
estabelecidos pelos artigos 3°, caput, e 17, §§ 1° e 4°, da Lei n° 10.259, de 12.07.2001, para que o efetivo pagamento se dê pela via do ofício requisitório.
A manifestação de vontade da parte autora deverá ser feita no prazo de 10 (dez) dias. Em caso de ausência de manifestação ou de recusa à renúncia, deverá ser
expedido, após o trânsito em julgado da sentença, o competente ofício precatório.
Presentes os pressupostos do art. 300 do Código de Processo Civil e artigo 4º da Lei 10.259/2001, e dado o caráter alimentar da prestação pleiteada, defiro a
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 340/1492
ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA, para o fim de determinar a implantação do benefício à parte autora, cessando-se o pagamento de eventual
benefício não cumulável.
Oficie-se ao INSS, concedendo-lhe o prazo de 45 (quarenta e cinco) dias para efetivação da medida, sob as penas da lei.
Sem condenação em custas e honorários nesta instância, nos termos do art. 55 da Lei nº 9.099/95.
Publique-se. Intimem-se. Sentença registrada eletronicamente.
Ante o exposto, nos termos do artigo 487, inciso I, do CPC, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido deduzido por ISAIAS FERREIRA
AMANCIO em face do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, para condenar o réu ao cumprimento da obrigação de fazer consistente na averbação dos
períodos de atividade especiais laborados na empresa Lince Serviços de Segurança Patrimonial Ltda. (08/03/1991 a 29/11/1991 e de 02/12/1991 a 12/08/1994)
procedendo a sua conversão em tempo comum pelo fator respectivo, totalizando 38 anos, 08 meses e 07 dias, até 29/03/2016, e revisar a aposentadoria da autora
de modo que a RMI passe para R$ 3.185,14 e RMA no valor de R$ 3.497,51 (TRêS MIL QUATROCENTOS E NOVENTA E SETE REAIS E CINQUENTA
E UM CENTAVOS), para fevereiro de 2019.
Condeno o INSS, ainda, ao pagamento das diferenças vencidas, no importe de R$ 5.109,71 (CINCO MIL CENTO E NOVE REAIS E SETENTA E UM
CENTAVOS) – respeitada a prescrição quinquenal, atualizado até março de 2019, conforme cálculos da contadoria judicial.
Sem custas e honorários na forma da lei.
Diante do valor da renda da aposentadoria do autor, indefiro os benefícios da assistência judiciária gratuita.
Publicada e registrada eletronicamente. Intimem-se. Oficie-se.
FUNDAMENTO E DECIDO.
Trata-se de ação ajuizada pela parte autora em face do Instituto Nacional do Seguro Social, pleiteando o restabelecimento de benefício assistencial de prestação
continuada ao deficiente.
O benefício de prestação continuada da Assistência Social está lastreado no inciso V do artigo 203 da Constituição Federal, cuja regulamentação se deu pela Lei
8.742/1993 (Lei Orgânica da Assistência Social), nos artigos 20 a 21-A.
Referido benefício tem por finalidade precípua garantir aos idosos e às pessoas com deficiência condições mínimas a uma vida digna, desde que comprovem não
possuir meios de prover sua própria manutenção ou tê-la provida por sua família. É o que dispõe o artigo 20, caput, da LOAS - O benefício de prestação
continuada é a garantia de um salário-mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais que comprovem não possuir
meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família.
No mesmo sentido, preceitua o artigo 34, caput, da Lei 10.741/2003 (Estatuto do Idoso), ser assegurado ao idoso, a partir de 65 (sessenta e cinco) anos, o
benefício mensal de um salário-mínimo vigente, nos termos da LOAS.
Por sua vez, as leis 12.435/2011 e 12.470/2011 consideram pessoa com deficiência aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual ou
sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais
pessoas, considerando impedimentos de longo prazo aqueles que incapacitam a pessoa com deficiência para a vida independente e para o trabalho pelo prazo
mínimo de 2 anos.
A incapacidade exigida para fins de concessão do benefício assistencial em questão, portanto, diverge daquela que se exige para fins de concessão de
aposentadoria por invalidez ou auxílio-doença; o conceito de “pessoa com deficiência”, para a LOAS, deve ser entendido de forma a abranger circunstâncias e
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 342/1492
impedimentos que obstem ao indivíduo a participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
Em relação ao requisito da miserabilidade, o § 3º do artigo 20 da Lei 8.742/93 exige que, para a concessão do benefício, a renda per capita da família seja inferior
a ¼ do salário mínimo. Trata-se, todavia, de critério objetivo recentemente considerado inconstitucional pelo plenário do STF, no julgamento dos Recursos
Extraordinários 567.985/MS e 580.963/PR, com repercussão geral reconhecida. Nessas decisões, considerando que, nos últimos anos, houve uma proliferação de
“leis que estabeleceram critérios mais elásticos para a concessão de outros benefícios assistenciais, tais como: a Lei 10.836/2004, que criou o Bolsa Família; a Lei
10.689/2003, que instituiu o Programa Nacional de Acesso à Alimentação; a Lei 10.219/01, que criou o Bolsa Escola; a Lei 9.533/97, que autoriza o Poder
Executivo a conceder apoio financeiro a municípios que instituírem programas de garantia de renda mínima associados a ações socioeducativas”, o STF indicou a
utilização do critério objetivo da renda familiar no valor de ½ salário mínimo per capita como referência na análise do requisito da hipossuficiência econômica, a
ser analisado em conjunto com as peculiaridades do caso concreto.
Ressalte-se, ademais, que, para fins de aferição da renda per capita familiar, revela-se possível a subtração dos benefícios previdenciários ou assistenciais no
valor de até um salário mínimo eventualmente percebidos por qualquer membro do núcleo familiar, por aplicação analógica do parágrafo único do artigo 34 do
Estatuto do Idoso.
No caso concreto, inobstante o pedido formulado na exordial, é possível depreender, consoante já consignado no despacho de 05/12/2018, que o benefício em
questão foi cessado pelo motivo 37 (“NÃO SAQUE C.M. POR MAIS DE 60 DIAS”), com a situação “SUSPENSO PELO CONPAG EM 02/08/2018). Dessa
forma, observado o diagnóstico de “paralisia cerebral com tetraparesia espástica”, a suspensão do LOAS não decorreu do descumprimento de requisito relativo à
renda familiar.
Com base em informações prestadas pelo INSS, conclui-se que a suspensão decorreu de não comprovação de prova de vida, que, segundo a própria autarquia
previdenciária, deveria ter sido feita na agência do Banco do Brasil situada na Av. D. Pedro I. Ressalte-se, porém, que os segurados residentes no exterior
podem realizar a comprovação de vida por meios alternativos, como através de um procurador cadastrado no INSS, de documento de prova de vida emitido por
consulado e de “Formulário Específico de Atestado de Vida para o INSS”.
Inicialmente, constata-se, por meio de nova consulta ao sistema TERA do INSS, que o NB 132.163.777-0 encontra-se, atualmente, em situação “ATIVO”,
figurando ANTONIA EDILEUZA G. LOPES como tutora nata do demandante (evs. 53/55). De acordo com as informações prestadas pela autarquia, as quais
podem ser corroboradas pelo HISCREWEB (ev. 54), o LOAS é pago mensalmente e os valores atrasados, concernentes ao período em que o benefício estava
suspenso, encontram-se à disposição da agência bancária para realização de saque.
Informa o causídico, em petição anexada aos autos (ev. 51), que o Banco do Brasil lhe informou que a prova de vida deveria ser feita na Agência do INSS onde
o benefício foi implantado. Em que pese a parte autora não ter demonstrado, rigorosamente, o cumprimento das exigências impostas pelo réu, o conjunto
probatório é suficiente no sentido de demonstrar a sua “prova de vida”. Ressalte-se que se encontra acostado à exordial documento nomeado de “Relatório de
Progresso”, datado de 10/12/2018 (dentro do período em que o LOAS estava suspenso), da “Clínica Hope”, em que é possível observar o atual estágio clínico do
autor (fls. 11/12 – ev. 2), acompanhado de fotos pessoais (fls. 15/18, ev. 2). Frise-se, ademais, que a procuração e atestado de vida da representante do
requerente, perante o próprio Consulado-Geral do Brasil em Miami, indicam providências que foram tomadas no sentido de regularizar a situação e pagamento do
LOAS (NB 1321637770).
Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido, para o fim de condenar o Instituto Nacional do Seguro Social a regularizar o benefício assistencial de
prestação continuada ao deficiente NB 132.163.777-0, possibilitando que os valores já depositados em conta vinculada à instituição bancária possam ser
levantados ou transferidos pela representante do autor ou por procurador regularmente constituído em seu nome para esse fim.
Tendo em vista o caráter alimentar do benefício, antecipo os efeitos da tutela, determinando ao INSS que informe cumprimento da sentença, no prazo de 15
(quinze) dias.
Declaro extinto o processo, com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, I, do Código de Processo Civil.
Oficie-se por meio eletrônico dirigido à Equipe de Atendimento de Demandas Judiciais nesta cidade, a fim de que seja cumprida a presente decisão.
P.R.I.
Diante do exposto, resolvo o mérito na forma do artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil, e JULGO PROCEDENTE O PEDIDO formulado para
reconhecer a possibilidade de acumulação da pensão por morte recebida pela parte autora em razão do falecimento de seu genitor, Mario Nobrega Pereira, com o
benefício de aposentadoria por idade recebido no âmbito Regime Geral de Previdência Social. Em consequência, determino que a União restabeleça o benefício
de pensão por morte que vinha sendo recebido pela parte autora, nas mesmas condições, com o pagamento das prestações atrasadas desde a sua indevida
cessação, respeitada a prescrição quinquenal e descontados eventuais pagamentos administrativos realizados sob o mesmo título.
A correção monetária das parcelas vencidas e os juros de mora incidirão nos termos do Manual de Orientação de Procedimentos para os cálculos da Justiça
Federal, aprovado pelo Conselho da Justiça Federal.
Mantenho a decisão que havia concedido a tutela de urgência (arquivo 7).
Após o trânsito em julgado, expeça-se requisitório.
Sem custas e honorários advocatícios.
Defiro os benefícios da Justiça Gratuita.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
SENTENÇA EM EMBARGOS - 3
Discorrendo sobre o recurso em questão, o Professor José Carlos Barbosa Moreira, em sua obra “O Novo Processo Civil Brasileiro”, em sua 18ª edição,
publicada pela Editora Forense, apresenta as hipóteses que admitem a interposição de embargos de declaração, sendo elas, a existência de obscuridade ou
contradição, bem como a omissão quanto a algum ponto sobre que deveria se pronunciar a sentença.
No caso concreto, a embargante alega erro material e obscuridade, uma vez que o feito não deveria ter sido extinto, sem resolução do mérito, em razão de
liberação de valores determinada, provisoriamente, em sede de tutela de urgência.
Diante do exposto, CONHEÇO E ACOLHO OS PRESENTES EMBARGOS para sanar o erro material apontado e tornar sem efeito a sentença sem mérito
prolatada em 28/03/2019.
Tendo em vista o oferecimento de contestação, pela CEF, em 29/03/2019, passo a proferir nova sentença:
Da análise da presente ação, depreende-se que a autora pretende o saque de valores depositados na conta vinculada de FGTS, para o fim de tratamento de
patologia intitulada "linfangiomiomatose pulmonar”.
O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço foi criado pela Lei nº 5.107/66, tendo como objetivo proporcionar recursos para investimentos em planos de
construção de habitações populares, bem como a eliminação da indenização e da estabilidade decenal no emprego. Com o advento da Constituição Federal de
1988, o FGTS passou a ser o único meio de proteção ao trabalhador contra a despedida arbitrária, consistindo em um direito social nela previsto expressamente
(art. 7º, III).
Assim, há de se ter em vista que o FGTS não é senão um pecúlio de natureza compulsória, instituído e gerido pelo Estado, mas cuja finalidade maior é a de
conferir ao trabalhador recursos financeiros nos momentos em que estes se revelam necessários, como despedimento imotivado, aposentadoria, morte, aquisição
de moradia própria e doença grave, que é o caso sub judice.
Sob o imperativo de atribuir máxima eficácia aos princípios constitucionais fundamentais (CF/88, arts. 1º, III, 5º, caput, e 196, caput) e observadas as regras de
hermenêutica a que se encontra jungido o juiz (LINDB, art. 5º), hão de ser interpretadas as hipóteses de movimentação da conta com temperamentos, de modo a
lhes conferir alcance maior do que aquele decorrente da mera literalidade da norma posta.
A jurisprudência, inclusive, tem acolhido a interpretação extensiva das hipóteses legais (art. 20 da Lei nº 8.036/90), ante o caráter social do fundo de garantia,
conforme se verifica a partir do entendimento do C. Superior Tribunal de Justiça e do TRF da 3ª Região:
FGTS – LEVANTAMENTO DO SALDO DA CONTA VINCULADA AO FGTS – LIBERAÇÃO DO SALDO PARA QUITAÇÃO DE
FINANCIAMENTO DE IMÓVEL – POSSIBILIDADE. 1. É tranqüila a jurisprudência do STJ no sentido de permitir o saque do FGTS, mesmo em situações
não contempladas pelo art. 20 da Lei 8.036/90, tendo em vista a finalidade social da norma. 2. O princípio constitucional da dignidade da pessoa humana, com
assento no art. 1º, III, da CF/88, é fundamento do próprio Estado Democrático de Direito, que constitui a República Federativa do Brasil, e deve se materializar
em todos os documentos legislativos voltados para fins sociais, como a lei que instituiu o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. 3. Precedentes da Corte. 4.
Recurso especial improvido. (g.n.) (2ª Turma, RESP n.º 200501878800, Rel. Min. Eliana Calmon, DJ: 30.08.2006, p. 176).
ADMINISTRATIVO. LEVANTAMENTO DE FGTS PARA RECONSTRUÇÃO DE MORADIA ABALADA POR VENDAVAL. POSSIBILIDADE.
RECURSO ESPECIAL IMPROVIDO. 1. A enumeração do art. 20 da Lei 8.036/90 não é taxativa. Por isso, é possível, em casos excepcionais, a liberação dos
saldos do FGTS em situação nele não elencada. Precedentes. 2. O direito à moradia e o princípio da dignidade da pessoa humana autorizam o saque na hipótese
em comento, em que a casa em que reside o fundista foi atingida por vendaval, tendo sido constatado risco de desabamento. 3. Recurso especial improvido.”
(g.n.) (1ª Turma, RESP n.º 200501467556, Rel. Min. Teori Albino Zavascki, DJ: 04.06.2007, p. 309)
PROCESSO CIVIL: AGRAVO LEGAL. ARTIGO 557 DO CPC. DECISÃO TERMINATIVA. FGTS. I - O agravo em exame não reúne condições de
acolhimento, visto desafiar decisão que, após exauriente análise dos elementos constantes dos autos, alcançou conclusão no sentido do não acolhimento da
Não há dúvidas em considerar que a situação está a exigir pronta intervenção do Poder Judiciário para o fim de prover a autora desde logo dos recursos de FGTS
que lhe pertencem e que se fazem necessários para o seu tratamento de saúde.
A petição inicial, com efeito, descreve a grave patologia que acomete a autora, portadora de “linfangiomiomatose pulmonar”, compreendida como uma doença
grave, com a necessidade permanente de acompanhamento médico, de modo a controlar o declínio acelerado de sua função pulmonar. O delicado estado de
saúde da autora, analisando-se os exames acostados à exordial (fls. 17/19 – ev. 2), portanto, não se põe em xeque, e a gravidade dela não está a exigir seja
avalizada por profissional da área médica. Destarte, o quadro clínico da autora merece enquadramento nos dispositivos legais que autorizam o saque do FGTS em
virtude de doença grave aflitiva. Observe-se, inclusive, que há projetos em tramitação nas Casas Legislativas direcionados à inclusão da patologia em questão
dentre as indicadas na Lei nº 7.713/1988 como isentivas da incidência de IR.
Isso posto, RATIFICO a tutela deferida em 19/03/2019 e JULGO PROCEDENTE o pedido, nos termos do art. 487, I, do Código de Processo Civil, para
autorizar o levantamento dos valores constantes da conta fundiária de KARIN DO CARMO TOGNATTI, RG n.º 16601477 e CPF n.º 110.879.568-46,
determinando, pois, seja expedido alvará judicial para levantamento do quantum nela constante.
Oficie-se à ré para cumprimento no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de fixação de multa diária.
P.R.I.
Não há omissão ou qualquer vício na decisão anteriormente proferida, que fica mantida por seus próprios e jurídicos fundamentos, vez que não houve qualquer
requerimento de dilação de prazo pelos patronos da autora.
Ante o exposto, REJEITO os embargos de declaração.
P.R.I.
Discorrendo sobre o recurso em questão, o Professor José Carlos Barbosa Moreira, em sua obra “O Novo Processo Civil Brasileiro”, em sua 18ª edição,
publicada pela Editora Forense, apresenta as hipóteses que admitem a interposição de embargos de declaração, sendo elas, a existência de obscuridade ou
contradição, bem como a omissão quanto a algum ponto sobre que deveria se pronunciar a sentença.
Verifica-se, assim, que o recurso de embargos de declaração, tem como finalidade completar a sentença que se apresente omissa, quanto a algum ponto sobre o
qual deveria se pronunciar, fazendo com que o provimento jurisdicional abranja a totalidade da lide.
Em outras hipóteses, têm os embargos declaratórios a finalidade de aclarar a sentença, dissipando qualquer obscuridade ou contradição que nela venha se
verificar.
Contudo, razão não assiste à embargante, vez que a sentença analisou o pedido inicial de modo claro e fundamentado, abordando expressamente a questão
suscitada nos embargos. Não obstante a ausência de requerimento do seguro-desemprego, já aduzida em sentença, note-se que as testemunhas ouvidas nada
informaram sobre o susposto desemprego involuntário, aduzindo apenas que o casal possuía uma escola infantil, que o falecido trabalhou como motorista de perua
escolar e que sofria de depressão. Por seu turno, frise-se que a advogada das autoras, presente à audiência de instrução, não formulou perguntas destinadas ao
esclarecimento do desemprego alegado.
Por fim, ressalto que a via dos embargos de declaração não se presta a satisfazer eventual inconformismo com o entendimento adotado, devendo a parte autora
valer-se do recurso próprio, caso pretenda a reforma do julgado.
Desta forma, inexistindo qualquer obscuridade, contradição ou omissão a ser sanada, mantenho a sentença nos termos em que prolatada.
Ante o exposto, CONHEÇO DOS PRESENTES EMBARGOS, porque tempestivos, NEGANDO-LHES PROVIMENTO.
Discorrendo sobre o recurso em questão, o Professor José Carlos Barbosa Moreira, em sua obra “O Novo Processo Civil Brasileiro”, em sua 18ª edição,
publicada pela Editora Forense, apresenta as hipóteses que admitem a interposição de embargos de declaração, sendo elas, a existência de obscuridade ou
contradição, bem como a omissão quanto a algum ponto sobre que deveria se pronunciar a sentença.
Verifica-se, assim, que o recurso de embargos de declaração, tem como finalidade completar a sentença que se apresente omissa, quanto a algum ponto sobre o
qual deveria se pronunciar, fazendo com que o provimento jurisdicional abranja a totalidade da lide.
Em outras hipóteses, têm os embargos declaratórios a finalidade de aclarar a sentença, dissipando qualquer obscuridade ou contradição que nela venha se
verificar.
No mérito, porém, não assiste razão à parte autora. Isto porque, como se observa de seu teor, a sentença fundamentou de forma clara e inequívoca as questões
de fato e de direito trazidas à sua apreciação, não havendo qualquer contradição, omissão, obscuridade, dúvida ou erro material em seus termos.
Resta claro, portanto, que o autor se insurge quanto o conteúdo do julgado, que lhe foi desfavorável, demonstrando, na verdade, seu inconformismo, o qual
pretende ver satisfeito por meio de embargos de declaração, quando deveria utilizar-se de recurso próprio.
Desta forma, inexistindo qualquer obscuridade, contradição ou omissão a ser sanada, deve ser a mantida a sentença.
Ante o exposto, CONHEÇO DOS PRESENTES EMBARGOS, porque tempestivos, NEGANDO-LHES PROVIMENTO, mantendo a sentença embargada nos
termos em que prolatada.
Discorrendo sobre o recurso em questão, o Professor José Carlos Barbosa Moreira, em sua obra “O Novo Processo Civil Brasileiro”, em sua 18ª edição,
publicada pela Editora Forense, apresenta as hipóteses que admitem a interposição de embargos de declaração, sendo elas, a existência de obscuridade ou
contradição, bem como a omissão quanto a algum ponto sobre que deveria se pronunciar a sentença.
Verifica-se, assim, que o recurso de embargos de declaração, tem como finalidade completar a sentença que se apresente omissa, quanto a algum ponto sobre o
qual deveria se pronunciar, fazendo com que o provimento jurisdicional abranja a totalidade da lide.
Em outras hipóteses, têm os embargos declaratórios a finalidade de aclarar a sentença, dissipando qualquer obscuridade ou contradição que nela venha se
verificar.
Contudo, razão não assiste ao embargante, vez que a sentença analisou o pedido inicial de modo claro e fundamentado. De fato, não obstante realizado
equivocadamente o agendamento de perícia em duplicidade, os dados coletados na primeira perícia não mais existem e, portanto, a emissão do laudo pretendido é
inviável. Ainda que diversa fosse a situação, note-se que o laudo confeccionado não contém máculas e mostrou-se bem fundamentado, inclusive no que tange à
metodologia empregada no exame pericial e aos testes realizados no autor.
Os presentes embargos revelam, na verdade, mero inconformismo do demandante com o entendimento adotado em sentença, cuja reforma não pode ser deduzida
pela estreita via dos embargos declaratórios, mas sim por intermédio de recurso próprio.
Ademais, frise-se que não há omissão quando o magistrado deixa de analisar expressamente cada argumento aduzido pela parte, sendo certo que “a falha deve
ser aferida em função do pedido, e não das razões invocadas pelo litigante” (STJ - 2ª Turma - RESP nº 422541/RJ - Relator Min. Franciulli Netto - j. 09/11/2004 -
in DJ de 11/04/2005, pág. 220).
Desta forma, inexistindo qualquer obscuridade, contradição ou omissão a ser sanada, mantenho a sentença nos termos em que prolatada.
Ante o exposto, CONHEÇO DOS PRESENTES EMBARGOS, porque tempestivos, NEGANDO-LHES PROVIMENTO.
Discorrendo sobre o recurso em questão, o Professor José Carlos Barbosa Moreira, em sua obra “O Novo Processo Civil Brasileiro”, em sua 18ª edição,
publicada pela Editora Forense, apresenta as hipóteses que admitem a interposição de embargos de declaração, sendo elas, a existência de obscuridade ou
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 348/1492
contradição, bem como a omissão quanto a algum ponto sobre que deveria se pronunciar a sentença.
Verifica-se, assim, que o recurso de embargos de declaração, tem como finalidade completar a sentença que se apresente omissa, quanto a algum ponto sobre o
qual deveria se pronunciar, fazendo com que o provimento jurisdicional abranja a totalidade da lide.
Em outras hipóteses, têm os embargos declaratórios a finalidade de aclarar a sentença, dissipando qualquer obscuridade ou contradição que nela venha se
verificar.
No mérito, porém, não assiste razão à parte autora. Isto porque, como se observa de seu teor, a sentença fundamentou de forma clara e inequívoca as questões
de fato e de direito trazidas à sua apreciação, não havendo qualquer contradição, omissão, obscuridade, dúvida ou erro material em seus termos. Ademais, o juiz,
conforme assente na jurisprudência, não está obrigado a rebater, um a um, os argumentos trazidos pelas partes, desde que os fundamentos utilizados tenham sido
suficientes para embasar o ato jurisdicional.
No mais, observe-se que o perito médico concluiu que a parte autora poderá exercer qualquer atividade que não demande uso de punhos e mãos com intendidade
e constância, bem como que a incapacidade é parcial e temporária até estabilização da atividade inflamatória mediante adequação terapêutica, com prazo de
reavaliação em 120 dias.
Resta claro, portanto, que a autora se insurge quanto o conteúdo do julgado, demonstrando, na verdade, seu inconformismo, o qual pretende ver satisfeito por meio
de embargos de declaração, quando deveria utilizar-se de recurso próprio.
Desta forma, inexistindo qualquer obscuridade, contradição ou omissão a ser sanada, deve ser a mantida a sentença.
Ante o exposto, CONHEÇO DOS PRESENTES EMBARGOS, porque tempestivos, NEGANDO-LHES PROVIMENTO, mantendo a sentença embargada nos
termos em que prolatada.
Discorrendo sobre o recurso em questão, o Professor José Carlos Barbosa Moreira, em sua obra “O Novo Processo Civil Brasileiro”, em sua 18ª edição,
publicada pela Editora Forense, apresenta as hipóteses que admitem a interposição de embargos de declaração, sendo elas, a existência de obscuridade ou
contradição, bem como a omissão quanto a algum ponto sobre que deveria se pronunciar a sentença.
Verifica-se, assim, que o recurso de embargos de declaração, tem como finalidade completar a sentença que se apresente omissa, quanto a algum ponto sobre o
qual deveria se pronunciar, fazendo com que o provimento jurisdicional abranja a totalidade da lide.
Em outras hipóteses, têm os embargos declaratórios a finalidade de aclarar a sentença, dissipando qualquer obscuridade ou contradição que nela venha se
verificar.
Resta claro, portanto, que a parte autora se insurge quanto o conteúdo do julgado, que lhe foi desfavorável, demonstrando, na verdade, seu inconformismo, o qual
pretende ver satisfeito por meio de embargos de declaração, quando deveria utilizar-se de recurso próprio.
Desta forma, inexistindo qualquer obscuridade, contradição ou omissão a ser sanada, deve ser a mantida a sentença.
Ante o exposto, CONHEÇO DOS PRESENTES EMBARGOS, porque tempestivos, NEGANDO-LHES PROVIMENTO, mantendo a sentença embargada nos
termos em que prolatada.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Em face do exposto, CONHEÇO DOS DECLARATÓRIOS, porque tempestivos, mas NEGO-LHES PROVIMENTO.
Int.
Trata-se de embargos de declaração opostos pela parte requerida (anexo n. 35), sendo apontado vício de erro material em dispositivo da sentença proferida por
este Juízo.
DECIDO.
Recebo os embargos, eis que tempestivos e formalmente em ordem.
O art. 48 da Lei nº 9.099/1995, aplicável aos Juizados Especiais Federais por força do disposto no art. 1º da Lei nº 10.259/2001, preceitua serem cabíveis
embargos de declaração nos casos previstos no Código de Processo Civil, isto é, para esclarecer obscuridade, eliminar contradição, suprir omissão ou corrigir erro
material, conforme art. 1.022.
O erro material é a incorreção na transcrição de dado dos documentos para o corpo da sentença, passível de verificação e cotejo analítico imediato, sem implicar
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reexame da matéria. Pois bem, no caso dos autos, à vista da definição por mim descrita, e consultando melhor os autos, verifico ser caso de erro material na
indicação da renda mensal atual do benefício a ser pago.
Mantendo os demais termos da sentença, DOU PROVIMENTO AOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO unicamente para determinar a alteração da redação
do seguinte trecho de fl. 03 do anexo n. 44.
“c) recalcular o benefício percebido pela parte autora NB 42/174.467.692-2, passando a RMI a ter o valor de R$ 2.113,85 e a RMA de 2.478,08, em
janeiro/2019.”.
Publique-se.
Discorrendo sobre o recurso em questão, o Professor José Carlos Barbosa Moreira, em sua obra “O Novo Processo Civil Brasileiro”, em sua 18ª edição,
publicada pela Editora Forense, apresenta as hipóteses que admitem a interposição de embargos de declaração, sendo elas, a existência de obscuridade ou
contradição, bem como a omissão quanto a algum ponto sobre que deveria se pronunciar a sentença.
Alega o embargante a ocorrência de omissão vez que não acolheu o pedido pelo pagamento de auxílio reclusão referente ao período de 24/02/2014 a
11/08/2014(evento 28, fl. 1).
Em que pese a parte autora não ter alegado nos autos o fato de que o segurado recebeu o benefício seguro desemprego pela demissão referente ao vínculo
empregatício com a empresa SINACOM CONSTRUÇÕES E SINALIZAÇÃO EIRELI, e nem trazido aos autos documento em relação ao referido, em
consulta à Habilitação do Seguro Desemprego verifica-se que o segurado recebeu benefício seguro desemprego de 12/2012 a 04/2013 (ev. 45), de forma a
manter a qualidade de segurado até 11/2014 (vínculo cessado aos 07/09/2012), conforme o art. 15, § 2º, da Lei 8.213/91.
Ademais, conclui-se que, no momento em que foi preso, o segurado se encontrava desempregado e não auferia renda. Ora, o momento a ser considerado para
fins de aferição da renda do segurado é o de seu recolhimento à prisão; se inexistia renda, evidente que o limite legal foi respeitado, de modo que se deve
entender satisfatoriamente atendido o requisito da baixa renda.
Conseguintemente, comprovada a manutenção da qualidade de segurado no momento do encarceramento (24/02/2014), bem como a qualificação do segurado
como de baixa renda, nos termos acima expostos, o decreto deve ser de procedência.
Ante o exposto, CONHEÇO E ACOLHO DOS PRESENTES EMBARGOS para condenar o Instituto Nacional do Seguro Social ao pagamento das prestações
vencidas à parte autora, com data de início do benefício (DIB) a partir da data da prisão (24/02/2014), e data de cessação do benefício (DCB) em 11/08/2014, no
valor de R$ 8.694,41, monetariamente atualizadas e com acréscimo de juros de mora, nos termos do Manual de Cálculos da Justiça Federal, observada a
prescrição quinquenal.
No mais, restam inalteradas as demais disposições da referida sentença.
Posto isso, CONHEÇO dos embargos declaração interpostos, porque tempestivos da sentença constante nos autos, mas nego-lhes provimento uma vez que não
há qualquer obscuridade, contradição ou omissão.
Sentença registrada eletronicamente. Publique-se. Intime-se.
Trata-se de embargos de declaração opostos por EDIJANE MARIA DA CONCEIÇÃO, alegando, em síntese, a ocorrência de omissão e obscuridade na
sentença embargada.
DECIDO.
O art. 48 da Lei 9.099/1995, aplicável aos Juizados Especiais Federais por força do disposto no art. 1º da Lei nº 10.259/2001, preceitua serem cabíveis embargos
de declaração nos casos previstos no Código de Processo Civil, isto é, para esclarecer obscuridade, eliminar contradição, suprir omissão ou corrigir erro material,
conforme art. 1.022.
A omissão suscetível de impugnação mediante embargos declaratórios é a ausência de apreciação de pedidos expressamente formulados ou tidos como
formulados por força de lei, não a falta de referência a alguma das teses das partes.
O julgado trouxe as razões pelas quais entende ter sido possível a concessão do benefício pelo prazo de 15 danos à vista da documentação anexada aos autos.
Ressalta-se que a sentença embargada não aplicou a Medida Provisória nº 664/2014, mas a legislação vigente à época do requerimento administrativo (Lei nº
13.183/2015).
Assim, a alegação apresentada pela embargante não se refere à omissão na sentença, mas a um suposto erro de julgamento, de valoração do acervo probatório e
do quadro legislativo pertinente, que não pode ser apreciada neste Juízo por falta de amparo legal, pois não se enquadra nas hipóteses do art. 48 da Lei nº
9.099/95.
Entendo, ademais, que as questões tidas como não apreciadas estão afastadas, como consequência da fundamentação já exposta na sentença.
Verifico, pois, que a pretensão do Embargante é nitidamente alterar o decidido, devendo, para tanto, interpor o recurso cabível. Como já se decidiu “os embargos
de declaração não se prestam a manifestar o inconformismo do embargante com a decisão embargada” (Emb. Decl. Em AC nº 36773, Relatora Juíza DIVA
MALERBI, publ. Na Ver. Do TRF nº 11, pág. 206).
Pelo exposto, rejeito os embargos declaratórios opostos e mantenho a sentença sem qualquer alteração.
Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Posto Isso, dou provimento aos presentes Embargos de Declaração para que o dispositivo da sentença fique assim redigido:
“...Considerando-se que a superação do desemprego dos membros da família implicará superação da miserabilidade ora constatada, nos termos do artigo 42 do
Decreto nº 6.214/2007 determino ao INSS a realização de nova avaliação da miserabilidade da parte autora em até 2 (dois) anos, contados a partir da prolação
desta sentença."
HOMOLOGO o pedido de desistência da ação deduzido pela parte autora, pelo que EXTINGO o processo, sem resolução do mérito, com fundamento no art.
485, inciso VIII, do novo Código de Processo Civil.
Sem custas e honorários.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
0041019-80.2017.4.03.6301 - 11ª VARA GABINETE - SENTENÇA SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO Nr. 2019/6301074950
AUTOR: JOSE MARES MACHADO (SP324196 - MURILO PAES LOPES LOURENÇO)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP172114 - HERMES ARRAIS ALENCAR)
Nos termos do art. 51, § 1º, da Lei nº 9.099/95, “a extinção do processo independerá, em qualquer hipótese, de prévia intimação pessoal das partes”.
No caso em tela, a parte autora foi instada, sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito, a adotar providência considerada essencial à causa. Apesar
disso, deixou de juntar os documentos necessários à habilitação dos sucessores processuais.
Ante o exposto, EXTINGO o processo, sem resolução do mérito, com fundamento no art. 485, inciso III, do novo Código de Processo Civil, combinado com o art.
51, caput e § 1º, da Lei nº 9.099/95.
Sem custas e honorários.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
A parte autora moveu a presente ação em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL objetivando a condenação do réu à conceder benefício
previdenciário.
Decido.
Conforme certidão de irregularidades anexada aos autos em 09/04/2019, o patrono da causa fez juntar aos autos petição e documentação relativa a parte distinta
daquela previamente cadastrada. Cadastrou-se no sistema processual como autora MARIA DOS REIS CALDEIRA ALVES, constante da petição inicial, porém
anexou documentos de MARIA INES ZAVADSKI.
Entendo que a situação descrita enseja o indeferimento da inicial, nos termos do art. 330, caput e inciso I, do Código de Processo Civil, sem necessidade de prévia
intimação, porque, no âmbito dos Juizados Especiais, “a extinção do processo independerá, em qualquer hipótese, de prévia intimação pessoal das partes”,
conforme previsto no art. 51, § 1º, da Lei n.º 9.099/95.
Diante do exposto, INDEFIRO A INICIAL, e, por conseguinte, EXTINGO o processo sem resolução do mérito, nos termos dos arts. 330, caput e inciso I, e 485,
inciso IV, do Novo Código de Processo Civil.
Sem custas e honorários.
Defiro a gratuidade de justiça.
Com o trânsito em julgado, dê-se baixa no sistema processual.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
0014922-72.2019.4.03.6301 - 10ª VARA GABINETE - SENTENÇA SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO Nr. 2019/6301074591
AUTOR: ALBERTO REIS LIMA (SP211234 - JOAO SANTIAGO GOMES NETO)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP172114 - HERMES ARRAIS ALENCAR)
0005013-06.2019.4.03.6301 - 12ª VARA GABINETE - SENTENÇA SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO Nr. 2019/6301074857
AUTOR: SANDRO AMARO DA SILVA (SP321661 - MARCIO ROBERTO GONÇALVES VASCONGE, SP379268 - RODRIGO MANCUSO)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP172114 - HERMES ARRAIS ALENCAR)
Trata-se de ação por meio da qual a parte autora objetiva a concessão de benefício previdenciário por incapacidade (aposentadoria por invalidez ou,
subsidiariamente, auxílio doença) indeferido/cessado administrativamente, ante a alegação de que é portadora de patologias que a incapacitam, de forma total e
definitiva, para a vida profissional.
Embora tenha sido devidamente intimada (publicação no Diário Oficial Eletrônico - evento 18, o que está certificado nos autos no evento 10, tendo em vista ata de
distribuição de evento 07), a parte autora deixou de comparecer à perícia médica agendada para o dia 05/04/2019, às 17h00, na sede deste Juizado Especial
Federal (evento 14), sem justificar a sua ausência.
Ante o exposto, EXTINGO o processo sem resolução do mérito, com fundamento no artigo 485, inciso VI, do Código de Processo Civil, em virtude da falta de
interesse de agir superveniente.
CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. ALVARÁ JUDICIAL. PENSÃO POR MORTE. JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA. AUSÊNCIA DE
INTERESSE FEDERAL.
1. Via de regra, os alvarás judiciais, que são processos de jurisdição graciosa, ainda que dirigidos às entidades mencionadas no art. 109, I, da CF/88, quando não
houver litigiosidade, devem ser processados e decididos pela Justiça Comum dos Estados. Somente se houver oposição de ente federal haverá deslocamento de
competência à Justiça Especializada.
2. Em se tratando de alvará de levantamento de importância devida a título de pensão por morte, requerimento submetido à jurisdição voluntária, compete à
Justiça Estadual processar e autorizar a sua expedição, ainda que envolva o INSS.
3. Ausência, prima facie, de oposição por parte da autarquia, fato que justificaria o ingresso da União na lide e, consequentemente, o deslocamento da
competência à Justiça Federal.
4. Conflito conhecido para declarar competente o Juízo de Direito suscitado.
(CC 61.612/PR, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 23/08/2006, DJ 11/09/2006, p. 217)
PROCESSUAL CIVIL. CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. PEDIDO DE ALVARÁ JUDICIAL. LEVANTAMENTO DE VERBAS DO
FGTS. RESISTÊNCIA DA CEF. JURISDIÇÃO CONTENCIOSA. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL. 1. A jurisprudência da Primeira Seção do
STJ firmou-se no sentido de que, sendo, em regra, de jurisdição voluntária a natureza dos feitos que visam à obtenção de alvarás judiciais para levantamento de
importâncias relativas a FGTS, PIS/PASEP, seguro-desemprego e benefícios previdenciários, a competência para julgá-los é da Justiça Estadual. 2. Por outro
lado, havendo resistência da CEF, competente para processar e julgar a causa é a Justiça Federal, tendo em vista o disposto no art. 109, I, da CF/1988. 3. In casu,
verifico que houve obstáculo por parte da Caixa Econômica Federal quanto ao levantamento do FGTS requerido pelo autor, o que evidencia a competência da
Justiça Federal para o julgamento da demanda, nos termos do art. 109, I, da Constituição da República. 4. Constatada a competência de um terceiro Juízo,
estranho aos autos, admite-se-lhe a remessa do feito. 5. Conflito conhecido para declarar competente a Justiça Federal de Santos/SP, apesar de não integrar o
presente conflito. (Grifos acrescidos)
(Superior Tribunal de Justiça, Conflito de competência nº 105206, DJE de 28/08/2009).
Ressalte-se que a parte requerente não formulou pedido condenatório ou aduziu a existência de litigiosidade, de modo que a incompetência da Justiça Federal
para processar e apreciar o pedido encontra-se latente.
Diante do exposto, ante a incompetência absoluta desse Juizado Especial Federal, JULGO EXTINTO O PROCESSO, sem resolução do mérito, nos termos do
artigo 485, inc. IV do CPC e artigo 51, inciso II, da Lei federal n° 9.099/95.
Sem custas processuais ou honorários de advogado nessa instância judicial.
Defiro os benefícios da assistência judiciária gratuita.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
0014938-26.2019.4.03.6301 - 10ª VARA GABINETE - SENTENÇA SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO Nr. 2019/6301074590
AUTOR: REGINALDO SEVERINO DA SILVA (SP371362 - KATIANE MARA ANTONIO)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP172114 - HERMES ARRAIS ALENCAR)
0015350-54.2019.4.03.6301 - 14ª VARA GABINETE - SENTENÇA SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO Nr. 2019/6301074914
AUTOR: JOAO GABRIEL DE SOUSA RIBEIRO (SP300676 - JEFERSON OLIVEIRA)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP172114 - HERMES ARRAIS ALENCAR)
0015548-91.2019.4.03.6301 - 14ª VARA GABINETE - SENTENÇA SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO Nr. 2019/6301075583
AUTOR: CASSIA DOS SANTOS INACIO (SP213448 - MARCELO RODRIGUES BARRETO JUNIOR)
RÉU: CAIXA ECONOMICA FEDERAL (SP215219 - ZORA YONARA MARIA DOS SANTOS CARVALHO PALAZZIN)
Relatório dispensado nos termos do art. 38 da Lei nº 9.099/95.
A parte autora reside em município não abrangido pela circunscrição territorial deste Juizado Especial Federal Cível de São Paulo/Capital; no caso concreto, na
cidade de Osasco/SP (evento 2, pág. 9), que integra, por seu turno, a jurisdição do Juizado Especial Federal Cível de Osasco/SP.
Nestes termos, reconheço a incompetência territorial, devendo o processo, como consectário, ser extinto sem a apreciação do mérito.
Esse entendimento é respaldado pelo Enunciado nº 24 do FONAJEF, in verbis: “Reconhecida a incompetência do Juizado Especial Federal, é cabível a extinção
do processo, sem julgamento de mérito, nos termos do artigo 1º da Lei nº 10.259/2001 e do artigo 51, III, da Lei nº 9.099/95, não havendo nisso afronta ao artigo
12, parágrafo 2º, da Lei nº 11.419/2.006”.
Ante o exposto, EXTINGO o processo, sem resolução do mérito, com fundamento no art. 51, inciso III, da Lei nº 9.099/95, combinado com o art. 1º da Lei nº
10.259/01.
Sem condenação em custas e honorários.
Publicada e registrada neste ato. Intimem-se.
Pelo exposto julgo extinto o feito, sem julgamento do mérito, com fundamento no art. 51, caput, da Lei 9.099/95, c.c. art. 1º da Lei 10.259/01 e art. 485, inciso V,
do Código de Processo Civil.
Desta forma, JULGO EXTINTO O FEITO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO, nos termos do artigo 485, do Código de Processo Civil, c.c. art. 3o da Lei
10.259/01.
Sem custas e honorários advocatícios (art. 55 da Lei 9.099).
Publique-se. Registre-se. Intime-se.
0015038-78.2019.4.03.6301 - 13ª VARA GABINETE - SENTENÇA SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO Nr. 2019/6301074586
AUTOR: SAIMON DE OLIVEIRA AGUILAR (SP374747 - CLAUDINEI ROGERIO DA COSTA)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP172114 - HERMES ARRAIS ALENCAR)
Diante do exposto, face à ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo e de documentos indispensáveis à
propositura da ação, JULGO EXTINTA a presente ação, sem resolução do mérito, nos termos do artigo 485, inciso I e IV cc 321 parágrafo único do Código de
Processo Civil, bem como art. 1º da Lei nº 10.259/2001 e do § 1º do art. 51 da Lei nº 9.099/95.
Sem custas e honorários nesta instância judicial.
Defiro justiça gratuita.
Com o trânsito em julgado, arquivem-se, com baixa definitiva.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
0009004-87.2019.4.03.6301 - 12ª VARA GABINETE - SENTENÇA SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO Nr. 2019/6301071916
AUTOR: EDUARDO MIGUEL BARBOSA DE FREITAS JUNIOR (SP363760 - PAULO CESAR DE FARIA)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP172114 - HERMES ARRAIS ALENCAR)
Vistos.
Nos termos do art. 51, § 1º, da Lei nº 9.099/95, “a extinção do processo independerá, em qualquer hipótese, de prévia intimação pessoal das partes”.
No caso em tela, a parte autora foi instada, sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito, a regularizar a petição inicial, juntando, para tanto, cópia do
procedimento administrativo, indispensável à propositura da ação.
Não obstante, a parte autora peticionou, requerendo fosse o INSS intimado a apresentá-la, juntando tão somente comprovante de endereço e documentos
pessoais da sua representante legal.
Petição anexada:
Consta da referida petição: “(...) Tendo em vista que as presentes subscritoras juntaram sua procuração nesses autos somente em fevereiro de 2019, vem
explicar os motivos da propositura da presente ação. Na realidade o pedido da presente ação é a concessão de benefício previdenciário em face do INSS e não
pedido de indenização, pois o autor solicitou o benefício de Auxílio-doença NB 614.299.619-9, porém mesmo o autor estando incapacitado para as atividades
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 359/1492
laborativas seu benefício foi negado. Desta forma vem emendar a inicial conforme segue: O autor encontra-se com problemas de saúde, pois no ano de 1998
passou por cirurgia do gleno-umeral e em 2013 sofreu luxação do gleno umeral a direita com quebra do material de osteossíntese e foi diagnosticado com os
seguintes problemas de saúde: PROBLEMAS ORTOPEDICOS COM QUEBRA DO MATERIAL, INSTABILIDADE GLENO UMERAL CRONICA,
FRATURA DE PARAFUSO, INSTABILIDADE GLENO UMERAL RECIDIVANTE, ARTROSE OMBRO DIREITO E LESÃO DO OMBRO DIREITO.
Devido aos problemas de saúde, o autor não consegue e não pode trabalhar, pois não tem condições de laborar devido seus problemas ortopédicos, pois sente
muitas dores, não levantar o braço, encontrando-se totalmente e permanentemente incapacitado para o trabalho. O Autor vem realizando sistematicamente o
tratamento médico para o combate de todas essas doenças desde que as adquiriu, tratamento medicamentoso, terapia e repouso, porém o tratamento não esta
fazendo o efeito desejado. Desde então, as doenças vêm evoluindo negativamente. O problema de saúde do autor é tão grave que a impede de exercer sua
atividade laborativa, deixando o autor sem poder trabalhar, portanto sem poder prover o sustento de sua família. O médico que faz acompanhamento do autor diz
que o mesmo não possui capacidade laborativa e deve ser afastado em definitivo, pois seus problemas não possuem cura, apenas o tratamento que o autor faz
com remédios, e sessões de fisioterapia para amenizar as dores. Deste modo, o Autor requereu a benefício de Auxílio-Doença perante um dos Postos da
Autarquia Previdenciária, o autor surpreendeu-se ao saber que seu pedido de auxílio-doença, NB: 614.299.619-9, foi INDEFERIDO. De acfordo com os
problemas de saúde que o Autor apresenta, faz-se necessária sua imediata APOSENTADORIA POR INVALIDEZ, pois a única forma de Tratamento e
Controle de suas doenças é através de MEDICAMENTOS, CONSTANTE ACOMPANHAMENTO MÉDICO E PERMANÊNCIA EM REPOUSO,
conforme prescrição médica.”
Ou seja, de fato não há identidade da presente ação com a anterior, pois a alegada “pensão vitalícia” descrita na inicial se trata de aposentadoria por invalidez ora
almejada. Já no processo/PJE prevento, o autor requereu indenização de danos morais e materiais em face de perito judicial.
No entanto, verifico que a demanda proposta pelo autor (concessão de benefício por incapacidade sob NB: 614.299.619-9 é apenas reiteração dos processo
00215548520174036301 e 00307253220184036301 ora constantes no termo de prevenção.
No processo 00215548520174036301 o autor obteve êxito na concessão de benefício, mas para reabilitação profissional..
Já no processo 00307253220184036301 foi prolatada sentença de improcedência diante da perda da qualidade de segurado, segundo reproduzo a seguir:
“Ademais, o Enunciado nº 05 do Conselho de Recursos da Previdência Social dispõe que "A Previdência Social deve conceder o melhor benefício a que o
segurado fizer jus, cabendo ao servidor orientá-lo nesse sentido". O SJT já apreciou a questão: PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. CONCESSÃO
DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO DIVERSO DO PEDIDO. POSSIBILIDADE. PRECEDENTES. 1. É possível a concessão de benefício previdenciário
diverso do pedido na inicial nos casos em que, do conjunto probatório dos autos, restar evidente o cumprimento dos requisitos necessários, aplicando-se, assim, o
princípio da fungibilidade.2. Agravo interno ao qual se nega provimento. (STJ - AgRg no REsp 637.163/SP, Rel. Ministro CELSO LIMONGI
(DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/SP), SEXTA TURMA, julgado em 17/09/2009, DJe 03/11/2009) Portanto, passo a analisar os requisitos para
concessão do auxílio-acidente. O perito judicial afirmou que o autor possui incapacidade parcial e permanente. Para concessão do auxílio-acidente, benefício de
natureza indenizatória, é necessário analisar o caso à luz do artigo 86 da Lei nº. 8.213/91, in verbis: Artigo 86. O auxílio -acidente será concedido, como
indenização, ao segurado quando, após consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas que impliquem redução da
capacidade para o trabalho que habitualmente exercia. O benefício somente é devido aos segurados do inciso I (empregado), VI (trabalhador avulso) e VII
(segurado especial) do art. 11 da Lei 8.213/91, conforme dispõe o § 1º do art. 18 da mesma lei. Analisando o extrato do CNIS do autor, constata-se que à época
do início da incapacidade ele havia perdido a qualidade de segurado, pois efetuou recolhimentos como contribuinte individual de 07/2010 a 01/2013, mantendo
qualidade de segurado até 15/03/2014, nos termos do art. 15, II da Lei de Benefícios. Assim, em 17/03/2014 o autor havia perdido qualidade de segurado, de
modo que não há para ele direito ao benefício pleiteado”.
O processo encontra-se atualmente na Turma Recursal, por interposição de embargos de declaração do autor quanto ao Acórdão prolatado em 20.02.2019.
Diante do exposto, EXTINGO o processo, sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, inciso V, do Novo Código de Processo Civil.
Sem custas e honorários.
Cancelo a audiência designada no feito.
Com o trânsito em julgado, dê-se baixa no sistema processual.
Publicada e registrada neste ato. Intimem-se.
0000722-60.2019.4.03.6301 - 11ª VARA GABINETE - SENTENÇA SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO Nr. 2019/6301073759
AUTOR: CLEONICE DE SOUZA PORTE (SP314037 - CARLOS DENER SOARES SANTOS)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP172114 - HERMES ARRAIS ALENCAR)
Diante do exposto, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, nos termos do artigo 487, inciso VI, do Código de Processo Civil.
Sem condenação em custas e honorários advocatícios.
Defiro a gratuidade de justiça.
Após o trânsito em julgado, dê-se baixa no sistema processual.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Vistos.
A parte autora tem domicílio em município não abrangido pela circunscrição territorial deste Juizado Especial Federal.
O artigo 4º, inciso III, da Lei n. 9.099/95, assim dispõe:
Art. 4º É competente, para as causas previstas nesta Lei, o Juizado do foro:
(...)
III - do domicílio do autor ou do local do ato ou fato, nas ações para reparação de dano de qualquer natureza.
Ainda sobre a competência dos Juizados Especiais, é a redação do artigo 3º, § 3º, da Lei nº 10.259/2001:
Art. 3º Compete ao Juizado Especial Federal Cível processar, conciliar e julgar causas de competência da Justiça Federal até o valor de sessenta salários
mínimos, bem como executar as suas sentenças.
(...)
§ 3º No foro onde estiver instalada Vara do Juizado Especial, a sua competência é absoluta.
Art. 20. Onde não houver Vara Federal, a causa poderá ser proposta no Juizado Especial Federal mais próximo do foro definido no art. 4o da Lei no 9.099, de 26
de setembro de 1995, vedada a aplicação desta Lei no juízo estadual.
Dessa forma, considerando que este Juízo não é o competente para o processamento do feito, e que a natureza "territorial absoluta" (vide TRF3, Órgão Especial,
CC 00119006720144030000, j. em 04/12/2014) dessa competência do Juizado Federal admite seu reconhecimento de ofício, impõe-se que sejam os autos
remetidos ao Juizado Especial Federal da Subseção Judiciária de Campinas/SP.
Contudo, com intuito de evitar percalços à parte hipossuficiente, o bom senso e a celeridade apontam para a extinção do processo, sem resolução do mérito,
ficando registrada a orientação para a parte ajuizar ação perante o juízo competente.
Sendo incompetente este Juizado Especial para o processamento do feito, extingo o processo, sem resolução de mérito, com fundamento no art. 4º, III, da Lei nº
9.099/95 e no art. 485, IV, do Código de Processo Civil, este aplicado de forma subsidiária.
Com o trânsito em julgado, certifique-se encaminhem os autos ao arquivo.
Publique-se, registre-se e intime-se.
Nos termos do art. 51, § 1º, da Lei 9.099/95, “a extinção do processo independerá, em qualquer hipótese, de prévia intimação pessoal das partes”.
No caso em tela, a parte autora foi instada, sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito, a regularizar a petição inicial, apresentando comprovante de
endereço em seu nome, datado de até 180 dias anteriores à propositura da ação; CPF, RG, procuração e o nº do benefício objeto da lide. Apesar disso, manteve-
se inerte.
Ante o exposto, EXTINGO o processo, sem resolução do mérito, com fundamento no art. 485, inciso IV, do Novo Código de Processo Civil, combinado com o
art. 51, caput e § 1º, da Lei nº 9.099/95.
Sem custas e honorários.
Publicada e registrada neste ato. Intimem-se.
Nos termos do art. 51, § 1º, da Lei nº 9.099/95, “a extinção do processo independerá, em qualquer hipótese, de prévia intimação pessoal das partes”.
No caso em tela, a parte autora foi instada, sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito, a regularizar a petição inicial. Apesar disso, manteve-se inerte.
Ante o exposto, EXTINGO o processo, sem resolução do mérito, com fundamento no art. 485, inciso IV, do Novo Código de Processo Civil, combinado com o
art. 51, caput e § 1º, da Lei nº 9.099/95.
Sem custas e honorários.
Publicada e registrada neste ato. Intimem-se.
Vistos.
A parte autora tem domicílio em município não abrangido pela circunscrição territorial deste Juizado Especial Federal.
O artigo 4º, inciso III, da Lei n. 9.099/95, assim dispõe:
Art. 4º É competente, para as causas previstas nesta Lei, o Juizado do foro:
(...)
III - do domicílio do autor ou do local do ato ou fato, nas ações para reparação de dano de qualquer natureza.
Ainda sobre a competência dos Juizados Especiais, é a redação do artigo 3º, § 3º, da Lei nº 10.259/2001:
Art. 3º Compete ao Juizado Especial Federal Cí vel processar, conciliar e julgar causas de competência da Justiça Federal até o valor de sessenta salários
mínimos, bem como executar as suas sentenças.
(...)
§ 3º No foro onde estiver instalada Vara do Juizado Especial, a sua competência é absoluta.
Art. 20. Onde não houver Vara Federal, a causa poderá ser proposta no Juizado Especial Federal mais próximo do foro definido no art. 4o da Lei no 9.099, de 26
de setembro de 1995, vedada a aplicação desta Lei no juízo estadual.
Dessa forma, considerando que este Juízo não é o competente para o processamento do feito, e que a natureza "territorial absoluta" (vide TRF3, Órgão Especial,
CC 00119006720144030000, j. em 04/12/2014) dessa competência do Juizado Federal admite seu reconhecimento de ofício, impõe-se que sejam os autos
remetidos ao Juizado Especial Federal da Subseção Judiciária de Santo André/SP.
Contudo, com intuito de evitar percalços à parte hipossuficiente, o bom senso e a celeridade apontam para a extinção do processo, sem resolução do mérito,
ficando registrada a orientação para a parte ajuizar ação perante o juízo competente.
Sendo incompetente este Juizado Especial para o processamento do feito, extingo o processo, sem resolução de mérito, com fundamento no art. 4º, III, da Lei nº
9.099/95 e no art. 485, IV, do Código de Processo Civil, este aplicado de forma subsidiária.
Com o trânsito em julgado, certifique-se encaminhem os autos ao arquivo.
Publique-se, registre-se e intime-se.
Ante o exposto, EXTINGO o processo, sem resolução do mérito, com fundamento no art. 485, inciso IV, do Novo Código de Processo Civil, combinado com o
art. 51, caput e § 1º, da Lei nº 9.099/95.
Sem custas e honorários.
Concedo a gratuidade de justiça.
Intimem-se.
0007008-54.2019.4.03.6301 - 11ª VARA GABINETE - SENTENÇA SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO Nr. 2019/6301075271
AUTOR: DIOGO NEVES TORRES (SP138058 - RICARDO AURELIO DE MORAES SALGADO JUNIOR) BRYAN NEVES TORRES (SP138058 -
RICARDO AURELIO DE MORAES SALGADO JUNIOR)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP172114 - HERMES ARRAIS ALENCAR)
Nos termos do art. 51, § 1º, da Lei nº 9.099/95, “a extinção do processo independerá, em qualquer hipótese, de prévia intimação pessoal das partes”.
No caso em tela, a parte autora foi instada, sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito, a adotar providência considerada essencial à causa. Apesar
disso, deixou de cumprir a determinação, mesmo após o deferimento de prazo suplementar, e requereu novo prazo, ao argumento, do advogado, que vem
enfrentando dificuldades em contatar a parte.
Indefiro o prazo suplementar, tendo em vista que é obrigação da parte manter seus dados de contato atualizados perante o advogado.
Ante o exposto, EXTINGO o processo, sem resolução do mérito, com fundamento no art. 485, inciso IV, do novo Código de Processo Civil.
Sem custas e honorários.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
DESPACHO JEF - 5
0055438-71.2018.4.03.6301 - 1ª VARA GABINETE - DESPACHO JEF Nr. 2019/6301074805
AUTOR: NEIDE FERREIRA MOTA DE OLIVEIRA (SP193845 - ELCIO TRIVINHO DA SILVA, SP048332 - JOSE FRANCISCO CERUCCI, SP154022E
- PAULO GUILHERME CERUCCI DE OLIVEIRA)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP172114 - HERMES ARRAIS ALENCAR)
Acolho a justificativa apresentada pelo perito médico, Dr. José Henrique Valejo e Prado, em comunicado médico acostado em 15/04/2019.
Remetam-se os autos à Divisão Médico-Assistencial para as providências necessárias quanto ao registro de entrega do laudo no Sistema JEF.
Sem prejuízo, manifestem-se as partes, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, acerca do laudo pericial médico anexado aos autos e, se o caso, apresentem parecer de
seus respectivos assistentes técnicos, devendo ainda, o réu oferecer proposta de acordo, se assim entender cabível, bem como se manifestar, expressamente,
quanto aos honorários periciais, nos termos do Art. 33, da Resolução CJF-RES-2014/00305, de 07/10/2014.
Caso a parte autora concorde com o conteúdo do laudo, não há necessidade de manifestação.
Nos termos da Resolução GACO nº. 04/2016 e 6/2017, todas as manifestações de partes sem advogado deverão ser encaminhadas, via internet,
preferencialmente pelo Sistema de Atermação Online (SAO) disponível no endereço eletrônico www. jfsp.jus.br/jef/ (menu: Parte sem Advogado –
Instruções/Cartilha).
Após, tornem os autos conclusos a esta Vara-Gabinete.
Intimem-se. Cumpra-se.
Acolho a justificativa apresentada pelo perito médico, Dr. José Henrique Valejo e Prado, em comunicado médico acostado em 15/04/2019.
Remetam-se os autos à Divisão Médico-Assistencial para as providências necessárias quanto ao registro de entrega do laudo no Sistema JEF.
Sem prejuízo, manifestem-se as partes, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, acerca do laudo pericial médico anexado aos autos e, se o caso, apresentem parecer de
Considerando a duplicidade na anexação do mesmo laudo pericial, determino a exclusão e o cancelamento do protocolo eletrônico nº 2019/6301162757
protocolado em 14/04/2019.
Encaminhem-se os autos à Divisão de Atendimento para as providências cabíveis.
Sem prejuízo, manifestem-se as partes sobre o laudo médico anexado em 12/04/2019.
Prazo: 05 (cinco) dias úteis.
Nos termos da Resolução GACO nº. 04/2016 e 6/2017, todas as manifestações de partes sem advogado deverão ser encaminhadas, via internet,
preferencialmente pelo Sistema de Atermação Online (SAO) disponível no endereço eletrônico www. jfsp.jus.br/jef/ (menu: Parte sem Advogado –
Instruções/Cartilha).
Cumpra-se. Intimem-se.
Acolho a justificativa apresentada pelo perito médico, Dr. José Henrique Valejo e Prado, em comunicado médico acostado em 15/04/2019.
Remetam-se os autos à Divisão Médico-Assistencial para as providências necessárias quanto ao registro de entrega do laudo no Sistema JEF.
Sem prejuízo, manifestem-se as partes, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, acerca do laudo pericial médico anexado aos autos e, se o caso, apresentem parecer de
seus respectivos assistentes técnicos.
Nos termos da Resolução GACO nº. 04/2016 e 6/2017, todas as manifestações de partes sem advogado deverão ser encaminhadas, via internet,
preferencialmente pelo Sistema de Atermação Online (SAO) disponível no endereço eletrônico www. jfsp.jus.br/jef/ (menu: Parte sem Advogado –
Instruções/Cartilha).
Após, tornem os autos conclusos a esta Vara-Gabinete.
Intimem-se. Cumpra-se.
Considerando o laudo elaborado pelo Dr. Roberto Antonio Fiore, que salientou a necessidade da parte autora submeter-se à avaliação na especialidade
Psiquiatria, e por tratar-se de prova indispensável ao regular processamento da lide, designo perícia médica para o dia 08/08/2019, às 10h30min, aos cuidados do
perito psiquiatra, Dr. Eduardo Sauerbronn Gouvea, a ser realizada na Avenida Paulista, 1345 – 1º subsolo – Bela Vista - São Paulo/SP.
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação, carteira
profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e o disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará preclusão da prova, prosseguindo o processo nos seus demais termos.
Intimem-se as partes.
Tendo em vista que a presente ação é idêntica à demanda anterior, apontada no termo de prevenção (processo nº 00054695320194036301), a qual tramitou
perante a 12ª Vara Gabinete deste Juizado, tendo sido extinto o processo sem resolução do mérito, promova-se a redistribuição dos autos, nos termos do art. 286,
inciso II, do Novo Código de Processo Civil.
Intimem-se.
Nos termos da decisão retro, concedo o prazo de cinco dias para que a parte autora apresente a este Juízo relatório médico descritivo do quadro de saúde da
menor Maria Eduarda Ramos de Assis Dias, o qual deverá ser apresentado mensalmente até sua alta hospitalar.
Int.
Intimem-se a parte autora para manifestação no prazo de 10 (dez) dias. No mesmo prazo, informe número(s) de telefone(s) ativo(s) de uso pessoal, de familiares
ou vizinhos.
Intimem-se.
Da análise dos autos, verifica-se que o feito não comporta processamento perante o Juizado Especial Federal.
A presente ação de execução de título executivo extrajudicial foi proposta com fundamento no art. 784, X, do Código de Processo Civil, cujo rito próprio é
incompatível com os princípios da simplicidade e celeridade norteadores dos processos do Juizado Especial Federal.
Ademais, a defesa típica da parte executada ocorre mediante oposição de embargos à execução, o que exigiria que a Caixa Econômica Federal ocupasse o polo
ativo, em desacordo com o art. 6º da Lei nº 10.259/2001.
Intime-se a parte autora para emendar a inicial, no prazo improrrogável de 15 (quinze) dias, sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito.
Observo que a parte autora deve esclarecer se, nos termos do art. 785 do CPC ("A existência de título executivo extrajudicial não impede a parte de optar pelo
processo de conhecimento, a fim de obter título executivo judicial"), opta pela conversão do feito em ação de cobrança, esta sim condizente com a sistemática dos
Juizados. Em caso negativo, tornem os autos conclusos para que seja suscitado conflito negativo de competência.
Regularizada a inicial, proceda a Secretaria da seguinte forma:
a) havendo necessidade de alteração, inclusão ou exclusão de algum dado do cadastro da parte, encaminhem-se os autos à Divisão de Atendimento;
b) em seguida, em sendo o caso, remetam-se os autos à Divisão de Perícia Médica para designação de data para a realização do exame pericial;
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c) havendo pedido de antecipação dos efeitos da tutela, tornem os autos conclusos;
d) por fim, adotadas todas as providências acima, expeça-se mandado de citação, caso já não tenha sido o réu citado.
Vistos.
Regularize o autor sua representação processual, no prazo máximo de 72 horas, vez que a procuração anexada outorga poderes a sociedade de advogados e,
nesses termos, não pode ser aceita.
Int.
Requer a parte autora a expedição de ofício ao INSS para requisição de documentos médicos que, segundo alega, estão em poder da Autarquia.
A adoção da providência pelo juízo somente se justifica em caráter excepcional, por comprovada impossibilidade ou excessiva onerosidade.
Posto isso, indefiro, por ora, o pedido, mas concedo à parte autora o prazo de 15 (quinze) dias para providenciar a juntada de documentos médicos recentes.
Intime-se.
Vistos.
Inicialmente, importa destacar que, nos termos do acordo homologado nos autos nº 0049085-49.2017.4.03.6301, a cessação do auxílio-doença NB 31/519.074.166-
0 ocorreria em 19/09/2018, como de fato ocorreu. Note-se ainda que, anteriormente à cessação, o autor foi submetido a perícia administrativa em 08/03/2018,
ocasião em que o INSS manteve seu entendimento sobre a extinção do benefício em 19/09/2018 (evento 16). Outrossim, verifica-se do histórico de créditos que,
até a DCB, não há parcelas pendentes de pagamento (evento 15).
No mais, cumpre ressaltar que o demandante não solicitou tempestivamente a prorrogação do benefício, requerimento administrativo que deveria ter sido
formulado nos quinze dias que antecederam a cessação, conforme esclarecido ao autor na proposta de acordo ofertada nos autos nº 0049085-49.2017.4.03.6301.
Com efeito, observa-se que o recurso administrativo encartado ao feito data de 21/11/2018 e foi recebido pela autarquia em 03/12/2018 (fls. 33/37 do ev. 02) – ou
seja, protocolado dois meses após a data de cessação do benefício.
Esclareço que a comprovação do pedido de prorrogação do benefício é exigência contida no art. 60, § 9º, da Lei nº 8.213/91 (alteração promovida pela Lei nº
13.457/2017), sendo certo que, na ausência de requerimento válido, não há que se cogitar o exame, na presente demanda judicial, do alegado direito ao
restabelecimento do auxílio-doença desde a DCB (19/09/2018). Por conseguinte, eventual concessão de benefício por incapacidade se dará tão somente a partir
de 21/11/2018.
Remetam-se os autos à Divisão Médico-Assistencial para agendamento de perícia.
Int.
Em que pese o restabelecimento do benefício de auxílio-doença conforme acordo homologado em juízo, a parte autora alegou a sua cessação administrativa sem
que fosse dada a ela a oportunidade para requerer sua prorrogação.
De fato, a análise das informações extraídas do sistema do INSS e que foram colacionadas aos autos em 18/12/2018 demonstram que o benefício já estava
cessado em 11/12/2018, apesar de a data de cessação ter sido fixada em 19/12/2018.
Assim, o empecilho ao pedido de prorrogação foi efetivamente comprovado pela segurada, que o relatou em juízo ainda dentro do período de que dispunha para
realizar o pedido junto ao INSS.
Por isso, oficie-se ao INSS para que, no prazo de 05 (cinco) dias, restabeleça o auxílio-doença e efetue administrativamente o pagamento das diferenças devidas
desde a cessação. O benefício deverá ser mantido ativo pelo prazo mínimo de 30 (trinta) dias para possibilitar à beneficiária o pedido de prorrogação, nos termos
da proposta de acordo.
Intimem-se.
Designo audiência de instrução e julgamento para o dia 29/05/2019, às 16h00, para a oitiva das partes e de suas testemunhas.
Consigno que as testemunhas deverão comparecer independentemente de intimação (art. 34 da Lei 9.099/95 e 455, §2º do CPC), ou mediante esta, que deve ser
promovida, a princípio, pelo próprio advogado da parte (art. 455, caput e §1º do CPC).
A intimação da testemunha pela via judicial somente é admitida nas hipóteses excepcionais do art. 455, §4º do CPC/2015:
Art. 455. Cabe ao advogado da parte informar ou intimar a testemunha por ele arrolada do dia, da hora e do local da audiência designada, dispensando-se a
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intimação do juízo.
§ 1o A intimação deverá ser realizada por carta com aviso de recebimento, cumprindo ao advogado juntar aos autos, com antecedência de pelo menos 3 (três)
dias da data da audiência, cópia da correspondência de intimação e do comprovante de recebimento.
§ 2o A parte pode comprometer-se a levar a testemunha à audiência, independentemente da intimação de que trata o § 1o, presumindo-se, caso a testemunha
não compareça, que a parte desistiu de sua inquirição.
§ 3o A inércia na realização da intimação a que se refere o § 1o importa desistência da inquirição da testemunha.
§ 4º A intimação será feita pela via judicial quando:
I - for frustrada a intimação prevista no § 1o deste artigo;
II - sua necessidade for devidamente demonstrada pela parte ao juiz;
III - figurar no rol de testemunhas servidor público ou militar, hipótese em que o juiz o requisitará ao chefe da repartição ou ao comando do corpo em que servir;
IV - a testemunha houver sido arrolada pelo Ministério Público ou pela Defensoria Pública;
V - a testemunha for uma daquelas previstas no art. 454.
Nesta hipótese, deve a parte autora apresentar requerimento fundamentado (indicando, p.ex., a recusa da mesma em comparecer ou a frustração da sua
intimação) com no mínimo 10 dias de antecedência.
Noutro giro, ressalte-se que "ninguém se exime do dever de colaborar com o Poder Judiciário para o descobrimento da verdade" (art. 378 do CPC/2015), de
forma que assiste à parte autora o direito de indicar como testemunha qualquer pessoa que tenha conhecimento dos fatos, podendo a mesma ser conduzida na
hipótese de recusa não justificada (art. 455, §5º).
Por fim, ressalto que na hipótese das testemunhas residirem fora da competência territorial da presente Subseção Judiciária e não poderem comparecer
presencialmente em audiência perante este Juízo, deverá a parte apresentar, querendo, o requerimento de expedição de carta precatória (art. 453, inc. II do
CPC), no prazo de 5 (cinco) dias.
Diante do interesse de incapaz, intime-se o MPF.
Int.
Concedo o derradeiro prazo de cinco dias para que o autor cumpra o despacho retro, devendo apresentar cópia legível e integral do processo administrativo
referente ao benefício pleiteado, conforme constou da certidão de "irregularidades da inicial", sob pena de extinção do feito sem julgamento do mérito.
Int.
Concedo prazo de 05 dias para integral cumprimento da determinação anterior, uma vez que os documentos juntados estão ilegíveis.
Decorrido o prazo sem o integral cumprimento, tornem conclusos para extinção.
Intime-se.
Vistos.
A controvérsia dos autos cinge-se à comprovação da qualidade de dependente da autora, Luana Almeida Vieira, o que demanda regular dilação probatória,
inclusive com oitiva de testemunhas.
Desta forma, designo audiência de conciliação, instrução e julgamento para o dia 04.06.2019, às 16h00, devendo a parte autora comparecer com até 3 (três)
testemunhas, independentemente de intimação, sob pena de preclusão da prova, nos termos do art. 34 da Lei n. 9.099/95.
Destaco que a expedição de mandado para a intimação de testemunhas é medida excepcional cuja necessidade deve ser comprovada, pois, em regra, reduz a
celeridade e economia processuais.
Até a data da audiência, as partes poderão juntar aos autos a prova documental que entender pertinente.
Int.
Tendo em vista a juntada de novos documentos (vide arquivo 33), intime-se a perita já nomeado para que ela informe, no prazo de 10 dias, se mantém ou altera a
conclusão a que havia chegado, incluindo a data de início da incapacidade.
Com os esclarecimentos, intimem-se as partes para manifestação em 5 (cinco) dias e venham conclusos.
Intimem-se. Cumpra-se.
TERESA JUNG SUN OH, KUM SUN OH, JI SUN OH e IE CHUL OH formulam pedido de habilitação nos presentes autos, em virtude do óbito da autora,
ocorrido em 28/05/2013.
Para a correta análise do pedido, intimem-se os peticionários para que, no prazo de 10 (dez) dias, apresentem:
a) Cópias dos documentos pessoais (RG e CPF) das requerentes: JI SUN OH e IE CHUL OH;
Decorrido o prazo e com o devido cumprimento, tornem os autos conclusos para análise do pedido de habilitação.
Intime-se.
Vistos.
Oportunamente, conclusos.
2) IMPROCEDENTE, nos termos do artigo 487, I do Código de Processo Civil, o pedido de concessão de aposentadoria por idade”.
Manifeste-se a parte autora, no prazo de 10 (dez) dias, sobre os cálculos juntados aos autos.
Eventual impugnação deve atender, sob pena de rejeição sumária, os seguintes requisitos, com base no art. 32, inciso II, da Resolução nº 458, de 4 de outubro de
2017, do Conselho da Justiça Federal:
a) o requerente deve apontar e especificar claramente quais são as incorreções existentes nos cálculos, discriminando o montante que seria correto;
b) o defeito nos cálculos deve estar ligado à incorreção material ou à utilização de critério em descompasso com a lei ou com o título executivo judicial; e
c) o critério legal aplicável ao débito não deve ter sido objeto de debate na fase de conhecimento.
No silêncio, ficarão desde logo acolhidos os cálculos, devendo-se remeter os autos à Seção de RPV/Precatórios para expedição da requisição de pagamento.
Intimem-se.
Petição 28/01/2019: defiro o requerido pela Parte Autora, expeça-se ofício para a 1ª VARA DO TRABALHO do Foro de FRANCO DA ROCHA/SP, a fim de
apresentar cópia integral digitalizada do processo nº 0028900-02.2009.5.02.0291, BELMIRA VIEIRA DE FARIAS X INGRID ADRIANE DE ALMEIDA –
ME (Restaurante IRARA), no prazo de 20 (vinte) dias úteis.
Sem prejuízo, tendo em conta a manifestação do Oficial de Justiça (evento/anexo 119), a consulta realizada no endereço eletrônico dos CORREIOS e pesquisa
no banco de dados da RECEITA FEDERAL, expeça-se novo mandado de intimação de INGRID ADRIANE DE ALMEIDA para tentativa de cumprimento da
decisão anterior, nos seguintes endereços:
- RUA BENEDITO ALONSO, 32, NOVA CAIEIRAS, CAIEIRAS/SP, CEP 07704-030 (evento/anexo 122);
- RUA PROFESSORA ISAURA VALENTINI HANSER, 32, NOVA CAIEIRAS, CAIEIRAS/SP, CEP 07704-035 (evento/anexo 120);
- RUA LEONILDA BALDIM, 497, PARQUE VITÓRIA, FRANCO DA ROCHA/SP, CEP 07855-030 (evento/anexo 121).
Tudo atendido, voltem conclusos.
Cumpra-se. Int.
Cite-se.
Tendo em vista a certidão expedida em 16/04/2019 (evento 80), intime-se a parte autora para que cumpra na íntegra o que determina a Ordem de Serviço nº
2/2018-SP-JEF-PRES, para pedido de certidão de advogado constituído e procuração autenticada, para fins de levantamento de valores em nome do beneficiário.
O pedido deverá ser realizado pessoalmente na Central de Cópias e Certidões, localizada no primeiro subsolo do Fórum Ministro José Jeronymo Ferrante –
Juizado Especial Federal de São Paulo, Av. Paulista 1345, São Paulo – SP ou via peticionamento eletrônico, exclusivamente na opção “324 – PETIÇÃO
COMUM – PEDIDO DE PROCURAÇÃO CERTIFICADA”. A petição deverá ser instruída com a GRU (Res. 138/01, TRF 3) ou indicação do documento que
deferiu os benefícios da justiça gratuita.
O advogado poderá acompanhar a juntada aos autos dos documentos solicitados, que será realizada no prazo de até 05 (cinco) dias úteis, a contar do dia seguinte
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 374/1492
ao protocolo, independente de intimação ou publicação. Os documentos deverão ser impressos diretamente do processo.
Intime-se.
Ante a certidão negativa anexada ao feito em 12/04/2019, manifeste-se a parte autora, no prazo de 10 (dez) dias, dando conta do endereço necessário à intimação
da empresa, sob pena de julgamento conforme estado do processo.
Cumprida a diligência, reitere-se o ofício.
Int.
Tendo em vista que o laudo médico informa que a parte autora está incapaz para os atos da vida civil, concedo o prazo de 30 (trinta) dias para manifestação
sobre a existência de pessoas elencadas no art. 110 da Lei nº 8.213/91 e a juntada aos autos de cópia do RG, CPF, comprovante de residência, prova do grau de
parentesco com a parte autora (certidão de nascimento ou casamento atualizado) e termo de compromisso com firma reconhecida de que assume o encargo com
o fim de destinar os valores recebidos para a subsistência da parte autora.
Nestes termos, a autora poderá ser representada para fins previdenciários pelo seu cônjuge, pai, mãe ou tutor.
Ressalto, contudo, que o disposto no art. 110 da lei acima menciona não dispensa o ajuizamento de ação de interdição para fins civis, inclusive para pagamento
oportuno dos valores atrasados, que deverá ser promovida perante a Justiça Estadual.
Com o cumprimento integral, cadastre-se o representante e intimem-se as partes para manifestação sobre o laudo pericial, no prazo de 05 (cinco) dias.
Decorrido o prazo no silêncio, tornem os autos conclusos para extinção.
Após, venham conclusos para julgamento.
Intimem-se as partes. Inclua-se o Ministério Público Federal no feito.
Diante da necessidade de readequação da agenda de perícias, redesigno, a perícia médica na especialidade Ortopedia, para o dia 21/05/2019, às 12h00, aos
cuidados do perito médico Dr. Fábio Boucault Tranchitella, a ser realizada na Sede deste Juizado, Av. Paulista, 1345 – 1º subsolo – Bela Vista - São Paulo/SP.
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação, carteira
profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em
13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Intimem-se.
Acolho a justificativa apresentada pelo perito médico, Dr. José Henrique Valejo e Prado, em comunicado médico acostado em 15/04/2019.
Remetam-se os autos à Divisão Médico-Assistencial para as providências necessárias quanto ao registro de entrega do laudo no Sistema JEF.
Sem prejuízo, manifestem-se as partes, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, acerca do laudo pericial médico anexado aos autos e, se o caso, apresentem parecer de
seus respectivos assistentes técnicos, devendo ainda, o réu oferecer proposta de acordo, se assim entender cabível, bem como se manifestar, expressamente,
quanto aos honorários periciais, nos termos do Art. 33, da Resolução CJF-RES-2014/00305, de 07/10/2014.
Caso a parte autora concorde com o conteúdo do laudo, não há necessidade de manifestação.
Nos termos da Resolução GACO nº. 04/2016 e 6/2017, todas as manifestações de partes sem advogado deverão ser encaminhadas, via internet,
preferencialmente pelo Sistema de Atermação Online (SAO) disponível no endereço eletrônico www. jfsp.jus.br/jef/ (menu: Parte sem Advogado –
Instruções/Cartilha).
Após, tornem os autos conclusos a esta Vara-Gabinete.
Intimem-se. Cumpra-se.
Não verifico a ocrrência de litispendência ou coisa julgada em relação ao processo nº 0006760-09.2006.4.03.6119, da 6ª Vara Federal Previdenciária de
Guarulhos-SP, uma vez que o mesmo possui objeto diverso (concessão de aposentadoria por tempo de serviço), daquele pleiteado no presente feito.
Sendo assim, dê-se prosseguimento e remetam-se os autos à seção de RPV para expedição do precatório.
Diante da regularidade da situação cadastral da parte autora junto à Receita Federal e considerando que o processo está em termos, oficie-se à instituição
bancária para que, no prazo de 15 dias, libere os valores ao autor.
Saliento ao autor que o levantamento somente poderá ser realizado na Agência PAB TRF3-JEF, localizada no 13º andar deste prédio, devendo ser apresentada
cópia do ofício encaminhado ao banco autorizando o saque no momento do levantamento dos valores, documento de identidade, CPF e comprovante de endereço
com data de emissão de até 90 dias.
Após, tornem os autos conclusos para sentença de extinção.
Intime-se. Cumpra-se.
Tendo em vista que o(s) documento(s) reportado(s) na petição anterior não foi(ram) anexado(s) aos autos, concedo à parte autora o prazo suplementar de 5 dias
para a juntada do(s) documento(s).
Decorrido o prazo sem o integral cumprimento, tornem conclusos para extinção.
Intime-se.
Compulsando os autos, verifico que o advogado Dr. Leandro Leal, subscritor da petição anexada em 29/03/2019 (evento 96), não estava cadastrado quando o
despacho proferido em 11/04/2019 (evento 98), foi publicado.
Assim, determino o cadastro do patrono da parte autora no processo e a renovação da intimação do despacho termo nº 6301068391/2019, a seguir transcrito:
“Tendo em vista a certidão expedida em 05/04/2019 (evento 97), intime-se a parte autora para que cumpra na íntegra o que determina a Ordem de Serviço nº
2/2018-SP-JEF-PRES.
O pedido de certidão de advogado constituído e procuração autenticada, para fins de levantamento de valores em nome do beneficiário, deverá ser realizado
pessoalmente na Central de Cópias e Certidões, localizada no primeiro subsolo do Fórum Ministro José Jeronymo Ferrante – Juizado Especial Federal de São
Paulo, Av. Paulista 1345, São Paulo – SP ou via peticionamento eletrônico, exclusivamente na opção “324 – PETIÇÃO COMUM – PEDIDO DE
PROCURAÇÃO CERTIFICADA”. A petição deverá ser instruída com a GRU (Res. 138/01, TRF 3) ou indicação do documento que deferiu os benefícios da
justiça gratuita.
O advogado poderá acompanhar a juntada aos autos dos documentos solicitados, que será realizada no prazo de até 05 (cinco) dias úteis, a contar do dia seguinte
ao protocolo, independente de intimação ou publicação. Os documentos deverão ser impressos diretamente do processo.
Assim, aguarde-se eventual requerimento no prazo de 05 (cinco) dias.
Decorrido o prazo, tornem os autos ao arquivo.
Intime-se.”
Intime-se. Cumpra-se.
Em consulta ao “sítio” da Receita Federal (sequência nº 63), consta a informação de irregularidade no CPF, em virtude do falecimento do autor e, até o presente
momento, não consta petição de habilitação dos sucessores nos autos.
Nos termos do art. 23, parágrafo único, do Decreto nº 6.214/2007, o resíduo do benefício assistencial não recebido em vida pelo beneficiário “será pago aos seus
herdeiros ou sucessores, na forma da lei civil”.
A habilitação dos sucessores processuais requer, portanto, a apresentação dos seguintes documentos:
a) cópia da Certidão de Óbito do autor;
b) provas da condição de sucessores na ordem civil (certidão de casamento, instrumento público ou sentença que comprove união estável, certidão de nascimento,
cópias das peças do processo de inventário ou arrolamento, etc.), conforme o caso;
c) cópias do RG, CPF, com data de emissão não superior a 10 (dez) anos, e comprovante de endereço com CEP dos habilitantes;
d) Cópia(s) do(s) comprovante(s) de regularização do CPF(‘s) dos sucessores do autor, a ser obtido no sítio da Receita Federal.
Diante do exposto, concedo o prazo de 30 (trinta) dias, para que sejam providenciados os documentos necessários à habilitação dos sucessores processuais.
No silêncio, remetam-se os autos ao Arquivo Virtual, aguardando-se ulterior provocação.
Intimem-se.
Vistos.
A patrona da parte autora requer que a verba relativa aos honorários de sucumbência sejam creditados em nome da sociedade de advogados.
Contudo, conforme se observa dos autos processuais, a pessoa jurídica não consta de forma expressa na procuração outorgada pela parte autora.
Diante do exposto, INDEFIRO o pedido e determino que a requisição seja elaborada com os dados da advogada cadastrada nos autos.
Prossiga-se com a expedição das requisições de pagamento devidas.
Intime-se. Cumpra-se.
Ciência às partes do ofício e do processo administrativo anexados aos autos, em 03/04/2019, para manifestação em 05 (cinco) dias.
Intimem-se.
Não constato a ocorrência de litispendência ou coisa julgada em relação aos processos apontados no termo de prevenção, pois são distintas as causas de pedir,
tendo em vista tratar(em) de fatos diversos e/ou de pedidos diferentes.
Dê-se baixa, portanto, na prevenção.
Intime-se a parte autora para emendar a inicial, no prazo improrrogável de 15 (quinze) dias, sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito.
Observo que a parte autora deve esclarecer e/ou sanar todas as dúvidas e/ou irregularidades apontadas no documento “INFORMAÇÃO DE
IRREGULARIDADE NA INICIAL”, anexado aos autos.
Caso o comprovante de endereço esteja em nome de terceiro, deverá a parte autora apresentar declaração por ele datada e assinada, com firma reconhecida ou
acompanhada de cópia de documento oficial de identidade do declarante, explicando a que título a parte autora reside no local.
Com a juntada do comprovante de endereço, independentemente do saneamento de outras irregularidades, proceda a Secretaria da seguinte forma:
a) havendo necessidade de alteração, inclusão ou exclusão de algum dado do cadastro da parte, anote-se;
b) em seguida, havendo pedido de antecipação dos efeitos da tutela, tornem os autos conclusos;
c) não sendo o caso, remetam-se os autos à Central de Conciliação – CECON;
d) com o retorno dos autos, não havendo acordo a Caixa estará automaticamente citada, contando-se o prazo de 15 (quinze) dias para contestação do retorno dos
autos da CECON, caso não haja audiência designada;
e) após, havendo outras irregularidades a serem sanadas, tornem os autos à Seção de Análise.
Intime-se a parte autora para apresentar, no prazo de 10 dias, a cópia integral da CTPS, bem como a certidão de tempo de contribuição, caso esteja vinculada a
regime próprio, relativo à Governadoria Casa Civil. Na hipótese de não estar vinculada a regime estatutário, deverá a parte autora apresentar a declaração do
órgão público relativa ao tempo de contribuição.
Quanto aos vínculos empregatícios com as empresas Clube Espéria, Escola Dunga, Theresinha Bueno Cabral e Service Condominium Medeiros Serviços de
Limpeza Ltda., a parte autora deverá apresentar documentos que comprovem o vínculo empregatício, tais como extratos de FGTS, ficha de registro de
empregado, RAIS, termo de rescisão de contrato de trabalho, etc, sob pena de preclusão da prova.
Int.
Visto em despacho.
Tendo em conta a certidão de NÃO LOCALIZAÇÃO e NÃO INTIMAÇÃO da testemunha VINICIUS PETRONIO FERRAZ VIEIRA (evento/anexo 76),
concedo prazo de 5 (cinco) dias para apresentar endereço atualizado da testemunha, sob pena de cancelamento da audiência e julgamento do processo no estado
em que se encontra.
Após, voltem conclusos. Int.
Ofício anexado em 12.04.2019: diante da solicitação do Juízo deprecado, redesigno a audiência de VIDEOCONFERÊNCIA para o dia 27.06.2019, às 16:00
horas, para oitiva de GERALDO ANTONIO SILVA.
Oficie-se o Juízo deprecado, via malote digital, informando-o a respeito da redesignação.
Int. Cumpra-se.
Concedo à parte autora o prazo de 5 dias para informar, sob as penas da lei, e comprovar documentalmente o endereço de sua residência no momento da
propositura da ação (11/2018), tudo sob pena de extinção sem análise do mérito.
Com o decurso do prazo, venham conclusos.
Intime-se.
Petição de 18/02/2019: os documentos carreados aos autos pela Contadoria Judicial demonstram que não ocorreram descontos no benefício de aposentadoria por
tempo de contribuição em razão do pagamento de benefício de auxílio acidente. Portanto, inexistem valores a serem devolvidos.
Reputo desnecessária a juntada de outros documentos, considerando que o histórico de créditos do benefício consta do extrato do anexo nº. 88.
Em vista disso, ACOLHO o parecer técnico da Contadoria Judicial.
Remetam-se os autos à Seção de RPV/Precatórios para a expedição da requisição de pagamento dos honorários sucumbenciais.
Intimem-se.
Visto em despacho.
Apesar de intimada em 07/12/2019 (evento/anexo 16), a Parte Autora permaneceu inerte.
Desta forma, defiro o prazo suplementar de 5 (cinco) dias para atendimento da decisão anterior, sob pena de extinção do processo sem julgamento do mérito.
Após, voltem conclusos. Int.
ADELION BARROS DE ARAÚJO e ELIÉSIA CLARINDA CONI DA SILVA formulam pedido de habilitação nos presentes autos, em virtude do óbito do
autor, ocorrido em 26/05/2007.
Concedo o prazo de 10 (dez) dias para que a requerente e inventariante Eliésia Clarinda Coni da Silva anexe aos autos comprovante de endereço em seu nome.
Decorrido o prazo e com o devido cumprimento, tornem os autos conclusos para análise do pedido de habilitação.
No silêncio, remetam-se os autos ao Arquivo Virtual, aguardando-se ulterior provocação.
Intime-se.
Concedo o prazo derradeiro de 10 (dez) dias para cumprimento integral da determinação anterior, consistentes em:
- Não consta cópia integral e/ou legível dos autos do processo administrativo de concessão do benefício objeto da lide.
Vistos.
Ao Sr. Perito para manifestação sobre o documento do evento 36, devendo ratificar ou retificar o laudo, no que tange à DII.
Em seguida, vista às partes por 5 (cinco) dias.
Após, imediatamente conclusos para sentença.
Intimem-se.
Defiro a dilação do prazo por 05 dias para juntada de comprovante de endereço legível e recente, datado de até 180 dias anteriores à propositura da ação.
Caso o comprovante de endereço esteja em nome de terceiro, deverá a parte autora comprovar relação de parentesco com o titular do documento ou apresentar
declaração por ele datada e assinada, com firma reconhecida ou acompanhada de cópia de documento oficial de identidade do declarante, explicando a que título
a parte autora reside no local.
Decorrido o prazo sem o integral cumprimento, tornem conclusos para extinção.
Intime-se.
Vistos, etc.
Ante o teor do art. 1.016, caput, do CPC ("O agravo de instrumento será dirigido diretamente ao tribunal competente"), esclareça a parte autora a petição juntada
em 12.04.2019.
Intime-se.
Petição de 15/04/2019 (evento 121): o processo teve sentença de extinção da execução e já ocorreu o trânsito em julgado. Diante destes fatos, justifique a
pertinência da petição, haja vista o esgotamento da atividade jurisdicional. Prazo: 05 (cinco) dias.
Silente, retornem-se os autos ao arquivo.
Intime-se
No Ofício de Cumprimento da Obrigação de Fazer anexado pelo Réu e constante nas sequências de números 70/71, consta a informação do óbito da autora e,
até o presente momento, não consta petição de habilitação dos sucessores nos autos.
Assim, nos termos do art. 112 da Lei nº 8.213/91, “o valor não recebido em vida pelo segurado só será pago aos seus dependentes habilitados à pensão por morte
ou, na falta deles, aos seus sucessores na forma da lei civil, independentemente de inventário ou arrolamento” (grifo nosso).
A habilitação dos sucessores processuais requer, portanto, a apresentação dos seguintes documentos:
a) Certidão de óbito da autora;
b) provas da condição de sucessores na ordem civil (certidão de casamento, instrumento público ou sentença que comprove união estável, certidão de nascimento,
cópias das peças do processo de inventário ou arrolamento, etc.), conforme o caso;
d) cópias do RG, CPF, com emissão não superior a 10 (dez) anos e comprovante de endereço atualizado com CEP de todos os habilitandos, ainda que menores;
e) Cópia(s) do(s) comprovante(s) de regularização do CPF(‘s) de todos os habilitantes, a ser obtido no sítio da Receita Federal.
Diante do exposto, concedo o prazo de 30 (trinta) dias, para que sejam providenciados todos os documentos necessários à habilitação dos sucessores processuais.
No silêncio, remetam-se os autos ao Arquivo Virtual, aguardando-se ulterior provocação.
Intime-se.
Não constato a ocorrência de litispendência ou coisa julgada em relação ao(s) processo(s) apontado(s) no termo de prevenção, pois são distintas as causas de
pedir, tendo em vista que os fundamentos são diversos e/ou os pedidos são diferentes.
Dê-se baixa na prevenção.
Intime-se a parte autora para que no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito, junte relatórios médicos atuais, datados e
com o CRM do médico, contendo a descrição da(s) enfermidade(s) e/ou da(s) CID(s).
Regularizada a inicial, remetam-se os autos à Divisão de Perícia Médica para a realização do exame pericial.
Não constato a ocorrência de litispendência ou coisa julgada em relação ao(s) processo(s) apontado(s) no termo de prevenção, pois são distintas as causas de
pedir, tendo em vista que os fundamentos são diversos e/ou os pedidos são diferentes (processos previdenciários – revisão/PBC, revisão período rural e especiais,
desaposentação, pedido de reajustamento).
Dê-se baixa na prevenção.
Informação de irregularidade – afasto pela pesquisa dataprev anexada. Anote-se o NB.
Tendo em vista a data de início do benefício, bem como o prazo decadencial de 10 anos para a revisão do ato de concessão da prestação, tendo em vista o
contido na Lei nº 8.213/91, intime-se a parte autora para, no prazo improrrogável de 15 (quinze) dias, sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito,
apresentar prova de pedido administrativo de revisão de seu benefício com apresentação de cópias da ação trabalhista perante o INSS, sob pena de preclusão.
Ainda, no mesmo prazo, e sob a mesma pena de indeferimento da inicial e extinção do feito sem análise do mérito, deverá a parte autora emendar a inicial para (i)
comprovar que os valores postulados perante este Juizado Especial Federal não excedem o montante de 60 salários mínimos, acostando aos autos planilha com os
devidos cálculos; OU (ii) apresentar termo de renúncia expresso aos valores que eventualmente excederem o limite de 60 salários mínimos. Cumpre ressaltar
que, em se tratando o feito de pedido para pagamento de prestações vencidas e vincendas, no cálculo do valor da causa deve ser computado o montante atrasado
acrescido de 12 prestações mensais, não suprindo tal determinação legal o valor aleatoriamente apontado na inicial "para fins fiscais".
Int. Após, venham os autos para análise e demais andamentos.
Não constato a ocorrência de litispendência ou coisa julgada em relação ao processo apontado no termo de prevenção, pois as causas de pedir são distintas,
tendo em vista tratarem de pedidos diversos.
Dê-se baixa na prevenção.
Intime-se a parte autora para emendar a inicial, no prazo improrrogável de 15 (quinze) dias, sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito.
Observo que a parte autora deve esclarecer e/ou sanar todas as dúvidas e/ou irregularidades apontadas no documento “INFORMAÇÃO DE
IRREGULARIDADE NA INICIAL”, anexado aos autos.
Regularizada a inicial, proceda a Secretaria da seguinte forma:
a) havendo necessidade de alteração, inclusão ou exclusão de algum dado do cadastro da parte, encaminhem-se os autos à Divisão de Atendimento;
b) em seguida, em sendo o caso, remetam-se os autos à Divisão de Perícia Médica para designação de data para a realização do exame pericial;
c) havendo pedido de antecipação dos efeitos da tutela, tornem os autos conclusos;
d) por fim, adotadas todas as providências acima, expeça-se mandado de citação, caso já não tenha sido o réu citado.
Concedo o prazo derradeiro de 5 (cinco) dias para cumprimento integral da determinação anterior, consistentes em:
- Não consta dos autos comprovante do indeferimento do pedido administrativo de concessão do benefício objeto da lide.
Int.
Sem prejuízo das determinações contidas no despacho precedente, assino à autora o prazo de 05 dias para que apresente cópia integral e legível de todas as
CTPS alusiva ao vínculo como empregada doméstica (de 04/08/2009 a 11/10/2010). Com efeito, malgrado a precária visualização de peças de fls. 11/36 do anexo
nº 02, não há reprodução de outras anotações que possam corroborar o vínculo com as empregadoras CELIA MARIA RAMOS BATISTA.
O entendimento adotado por este juízo é no sentido de que a anotação na CTPS é suficiente para comprovar o vínculo empregatício, desde que conste carimbo e
assinatura do empregador, não haja rasuras ou outras irregularidades e constem anotações de férias, alterações salariais, FGTS ou contribuições sindicais.
No mesmo prazo, esclareça se tem interesse na produção de prova testemunhal do vínculo ora controvertido.
Mantenha-se o feito em pauta de controle interno de acompanhamento dos trabalhos do Gabinete e da Contadoria que assessoram este Juízo, dispensado o
comparecimento presencial das partes.
Intime-se.
Considerando os termos do parecer contábil, que ao efetuar cálculos nos termos do disposto no r. acórdão, não apurou cálculo mais benéfico à parte autora,
verifica-se que resta pendente apenas o cumprimento da obrigação de averbação do período reconhecido no aresto.
Assim, a averbação do período possibilitará à parte autora pedido de eventual revisão administrativa.
Oficie-se ao INSS para que, no prazo de 30 (trinta) dias, comprove a averbação do período reconhecido neste feito.
Intimem-se.
Desta forma, considerando que a Caixa Econômica Federal é devedora não enquadrada como Fazenda Pública, o índice de atualização dos valores é a taxa Selic,
que deve ser aplicada desde a data do evento danoso, nos termos do acima disposto.
Ainda, friso que a taxa Selic é composta por juros e correção monetária, não podendo ser cumulada com qualquer outro índice.
Assim, remetam-se os autos à Contadoria deste Juizado para a elaboração dos cálculos de liquidação nos termos acima, devendo ser considerada a competência
de setembro de 2016 como a data do evento danoso (data da inscrição no SERASA).
Intimem-se.
Vistos.
Petição anexa em 01/04/2019 (evento n.27): Concedo a parte autora o prazo suplementar requerido (45 dias), para juntada dos documentos, sob pena de
preclusão.
Decorridos, tornem conclusos.
Intime-se.
Inicialmente, torno sem efeito o ato ordinário retro, ante seu lançamento por equívoco.
No mais, manifestem-se as partes, no prazo de 10 (dez) dias, sobre os cálculos juntados aos autos.
Eventual impugnação deve atender, sob pena de rejeição sumária, os seguintes requisitos, com base no art. 32, inciso II, da Resolução nº 458, de 4 de outubro de
2017, do Conselho da Justiça Federal:
a) o requerente deve apontar e especificar claramente quais são as incorreções existentes nos cálculos, discriminando o montante que seria correto;
b) o defeito nos cálculos deve estar ligado à incorreção material ou à utilização de critério em descompasso com a lei ou com o título executivo judicial; e
c) o critério legal aplicável ao débito não deve ter sido objeto de debate na fase de conhecimento.
No silêncio, ficarão desde logo acolhidos os cálculos, devendo-se remeter os autos à Seção de RPV/Precatórios para expedição da requisição de pagamento.
Por oportuno, caso o montante do valor da condenação ultrapasse o limite de 60 salários mínimos, a parte autora deverá, no mesmo prazo, manifestar-se acerca
do recebimento por meio de ofício precatório ou por requisição de pequeno valor. Assevero que, na hipótese de ausência de manifestação, será expedido ofício
precatório.
Intimem-se.
Tendo em vista que a presente demanda dispensa, em princípio, a realização de prova oral a ser produzida em audiência de instrução e julgamento, cancelo a
audiência designada, mantendo-a no painel de controle interno, apenas para organização dos trabalhos, salvo justificado requerimento expresso em sentido
contrário.
Anexo 26: Ciência as partes.Intimem-se.
Compulsando os autos, verifica-se que é devida à parte autora os valores referentes ao imposto de importação.
Assim, torno sem efeito a parte final do despacho retro, e determino expedição de ofício ao PAB/CEF para que efetue a liberação do depósito judicial constante
no evento 28, em favor da parte autora, sem necessidade de Alvará Judicial. Prazo : 30 (trinta) dias.
Instrua-se o ofício com cópia da referida guia de depósito.
Com o cumprimento, dê-se ciência à parte autora e venham conclusos para extinção da execução.
Intimem-se.
O autor apresentou petição contendo a seguinte informação: “Determine Vossa Excelência, a confecção do competente alvará judicial, autorizando o requerente,
JOÃO ROCCA FILHO, inscrita no CPF, sob o nº 001.389.258/44, a proceder o saque do valor integral das quotas do FGTS/PIS, (+ mais juros e correção da
moeda acaso existentes, respeitado o saldo limite encontrado) na conta cujo autor é titular o referido alvará no montante de R$ 30.550,00 ( trinta mil, quinhentos e
cinqüenta reais), a Caixa Econômica Federal, inscrito no PIS/FGTS nº 100.80694.38-9.”.
Destaco, mais uma vez, a existência de extrato contendo saldo positivo apenas de FGTS, e no valor de R$ 26.597,08.
Concedo prazo adicional de 05 (cinco) dias para juntada de extrato positivo de quotas de PIS, sob pena de extinção do processo quanto a este pedido e
prosseguimento apenas para análise do saque de saldo de FGTS,
Int.
Considerando que não há novas informações nos autos, oficie-se à ré, consignando-se prazo suplementar de 10 (dez) dias, para a juntada de documentos que
comprovem o cumprimento da obrigação imposta.
Intimem-se.
Intime-se a parte autora para emendar a inicial, no prazo improrrogável de 15 (quinze) dias, sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito, devendo
esclarecer e/ou sanar todas as dúvidas e/ou irregularidades apontadas no documento “INFORMAÇÃO DE IRREGULARIDADE NA INICIAL”, anexado aos
autos.
Regularizada a inicial, voltem conclusos para análise da prevenção.
PERÍCIAS MÉDICAS
Designo a(s) seguinte(s) perícia(s) médica(s):
- 03/06/2019, às 17:00, aos cuidados do(a) perito(a) ARLETE RITA SINISCALCHI RIGON (CLÍNICA GERAL), a ser realizada no endereço AVENIDA
PAULISTA,1345 - 1º SUBSOLO - BELA VISTA - SÃO PAULO
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação válida,
carteira profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Intimem-se as partes.
Vistos.
O advogado da parte autora formula pedido de destacamento de honorários, com fulcro no art. 22, § 4º, da Lei nº 8.906/1994 (Estatuto da OAB).
Aduz o referido dispositivo legal:
“Art. 22. A prestação de serviço profissional assegura aos inscritos na OAB o direito aos honorários convencionados, aos fixados por arbitramento judicial e aos
de sucumbência.
(...)
§4º Se o advogado fizer juntar aos autos o seu contrato de honorários antes de expedir -se o mandado de levantamento ou precatório, o juiz deve determinar que
lhe sejam pagos diretamente, por dedução da quantia a ser recebida pelo constituinte, salvo se este provar que já os pagou. (...)”
O destacamento requerido pressupõe, portanto, a comprovação de que os honorários já não tenham sido pagos pelo constituinte, no todo ou em parte.
Além disso, o contrato celebrado por instrumento particular só tem força executiva quando revestido das formalidades previstas no art. 784, inciso III, do Código
de Processo Civil, a saber, assinatura do devedor e de duas testemunhas.
Em vista do exposto, concedo ao requerente o prazo de 10 (dez) dias, sob pena de preclusão, para:
a) apresentar instrumento contratual devidamente assinado pelas partes contratantes e por duas testemunhas, as quais devem estar devidamente identificadas,
com menção aos nomes completos e respectivos números de RG ou CPF; e
b) comprovar que a parte autora está ciente do valor a ser destacado e não antecipou, total ou parcialmente, o pagamento dos honorários contratuais, mediante
(1) apresentação de declaração recente (de no máximo 90 dias), com firma reconhecida; ou (2) comparecimento pessoal da parte autora a este Juizado Especial
Federal para prestar declaração a ser reduzida a termo.
Sendo que, caso requeira honorários a favor da sociedade de advogados, deverá constar da procuração acostada aos autos que os advogados constituídos no
presente feito pertencem à respectiva sociedade.
Decorrido o prazo sem manifestação ou com a juntada da documentação incompleta, para evitar retardamento no exercício do direito do(a) autor(a) desta
demanda, expeça-se requisição de pagamento sem o destacamento pretendido, independentemente de novo despacho.
Por oportuno, saliento que caso requeira expedição da requisição de honorários a favor da sociedade de advogados, a referida pessoa jurídica deverá constar de
forma expressa na procuração outorgada pela parte autora.
Intime-se.
Ante as informações prestadas pela parte corré (anexo 182/183), oficie-se ao FNDE para o cumprimento da obrigação de fazer, no prazo de 10 (dez) dias.
Intimem-se.
Vistos.
Concedo à autora prazo derradeiro e improrrogável de 10 (dez) dias para que regularize seu cadastro junto à Receita Federal, de modo a torna-lo compatível com
seus documentos pessoais de identificação, inclusive no que tange à grafia de seu nome.
Int.
Tendo em vista a juntada do prontuário médico da parte autora (arquivo 34), intime-se o Perito para manifestar-se sobre dos documentos apresentados no prazo
de 10 dias, respondendo aos quesitos suplementares formulados pela ré (arquivo 22), bem como informando se mantém ou altera a DII.
Com os esclarecimentos, intimem-se as partes para manifestação em 5 dias e venham conclusos.
Intimem-se. Cumpra-se.
Int.
Tendo em vista o pedido de desistência apresentado à fl. 61, do evento 04, providencie a parte autora, no prazo de 05(cinco) dias, sob pena de extinção do feito
sem resolução do mérito, a juntada de procuração ad judicia, outorgada por LUIZ GUILHERME MARTINI DA COSTA COELHO, com poderes de
desistência.
Int.
Vistos.
Dentre os períodos indicados à inicial, a autora pretende o reconhecimento, como tempo comum, do período laborado entre 01/04/1988 a 31/12/1994, junto ao
empregador CHEGURI ALMEIDA COMERCIAL LTDA.
Nota-se que o vinculo não está anotado na CTPS da autora mas, se encontra registrado em seu CNIS sem data de cessação, observa-se ainda, que os
recolhimentos apontados em CNIS não correspondem à totalidade do período vindicado (arquivo 23, fl.04).
Assim, dada a necessidade de se esclarecer a existência e duração do vínculo em questão, converto o julgamento do feito em diligência e designo o dia 05 de
junho de 2019, às 14h00min, para realização de audiência de instrução, na sede deste Juizado Especial Federal. A requerente deverá comparecer portando
documento de identificação com foto, bem como a(s) via(s) original(is) de sua(s) carteira(s) de trabalho e toda documentação pertinente ao vínculo em exame,
porventura não acostada.
Oficie-se a representante da CHEGURI ALMEIDA COMERCIAL LTDA CNPJ: 63.061.782/0001-99, nos dois endereços presentes no evento 24, para que
compareça à audiência e seja ouvido como testemunha do juízo.
Ressalto que o ofício deverá ser cumprido pessoalmente, por oficial de justiça no prazo de 05 (cinco) dias. Por sua vez, deverá o oficial identificar o responsável,
colher sua assinatura e adverti-lo sobre eventual responsabilização criminal em caso de descumprimento da ordem judicial.
Por fim, ressalte-se que as testemunhas que as partes pretenderem sejam ouvidas - no número máximo três para cada parte - deverão comparecer à audiência
independentemente de intimação, salvo na hipótese em que esta for requerida (art. 34, § 1º, da Lei nº 9.099/95).
Intimem-se. Cumpra-se.
Oficie-se ao INSS para que, no prazo de 30 (trinta) dias, proceda ao pagamento administrativo do abono anual referente a 2017 da pensão por morte objeto
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 393/1492
destes autos.
Esclareço à parte autora que a atualização dos valores obedece a critérios administrativos, que são diversos daqueles que incidem sobre os atrasados judiciais.
Com o cumprimento, dê-se ciência à parte autora.
Intimem-se.
Vistos.
Intime-se o autor para que apresente cópias da petição inicial, sentença e certidão de trânsito em julgado do processo nº 00576268520014030399, para verificação
de eventual prevenção. Prazo para cumprimento: 10 (dez) dias, sob pena de extinção do feito sem resolução de mérito.
Considerando as alegações da parte autora (evento 30), intime-se o Médico Perito para que, no prazo improrrogável de 10 (dez) dias, respondas aos quesitos
complementares apresentados e, diante disso, informe se retifica ou ratifica suas conclusões.
Após, deem-se vista às partes pelo prazo de 05 (cinco) dias e tornem os autos conclusos para a sentença.
Intimem-se. Cumpra-se.
A procuração juntada está desatualizada. Dessa forma, concedo prazo de 05 dias para integral cumprimento da determinação anterior, devendo a parte autora
juntar procuração atual (datada de até 180 dias).
Decorrido o prazo sem o integral cumprimento, tornem conclusos para extinção.
Intime-se.
Não constato a ocorrência de litispendência ou coisa julgada em relação ao processo remanescente apontado no termo de prevenção (feito nº
0072507.58.2014.4.03.6301), pois são distintas as causas de pedir, tendo em vista que os fundamentos são diversos e/ou os pedidos são diferentes.
Dê-se baixa, portanto, na prevenção.
Intime-se a parte autora para emendar a inicial, no prazo improrrogável de 15 (quinze) dias, sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito.
Observo que a parte autora deve esclarecer e/ou sanar todas as dúvidas e/ou irregularidades apontadas no documento “INFORMAÇÃO DE
IRREGULARIDADE NA INICIAL”, anexado aos autos.
Regularizada a inicial, proceda a Secretaria da seguinte forma:
a) havendo necessidade de alteração, inclusão ou exclusão de algum dado do cadastro da parte, encaminhem-se os autos à Divisão de Atendimento;
b) em seguida, em sendo o caso, remetam-se os autos à Divisão de Perícia Médica para designação de data para a realização do exame pericial;
c) havendo pedido de antecipação dos efeitos da tutela, tornem os autos conclusos;
d) por fim, adotadas todas as providências acima, expeça-se mandado de citação, caso já não tenha sido o réu citado.
Diante das informações constantes na certidão de 01/03/2019, concedo à parte autora o prazo de 10 (dez) dias para requerer o que entender de direito.
No silêncio, aguarde-se provocação em arquivo.
Intimem-se.
Oficie-se novamente o INSS para que, no prazo de 05 (cinco) dias, esclareça acerca do documento apresentado para a comprovação da obrigação de fazer, uma
vez que a DIB nele fixada não corresponde àquela determinadas no título judicial.
Intimem-se.
Embora as ações sejam idênticas, o processo anterior (feito nº 0011570.09.2019.4.03.6301 – que tramitou perante esta 9ª Vara-Gabinete) foi extinto sem
resolução do mérito, o que autoriza a propositura desta nova ação, nos termos do art. 486 do Novo Código de Processo Civil.
Dê-se baixa, portanto, na prevenção.
Intime-se a parte autora para emendar a inicial, no prazo improrrogável de 15 (quinze) dias, sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito.
Observo que a parte autora deve esclarecer e/ou sanar todas as dúvidas e/ou irregularidades apontadas no documento “INFORMAÇÃO DE
IRREGULARIDADE NA INICIAL”, anexado aos autos.
Regularizada a inicial, proceda a Secretaria da seguinte forma:
a) havendo necessidade de alteração, inclusão ou exclusão de algum dado do cadastro da parte, encaminhem-se os autos à Divisão de Atendimento;
b) em seguida, em sendo o caso, remetam-se os autos à Divisão de Perícia Médica para designação de data para a realização do exame pericial;
c) havendo pedido de antecipação dos efeitos da tutela, tornem os autos conclusos;
d) por fim, adotadas todas as providências acima, expeça-se mandado de citação, caso já não tenha sido o réu citado.
Vistos.
O advogado da parte autora formulou pedido de destacamento de honorários, com fulcro no art. 22, § 4º, da Lei nº 8.906/94 (Estatuto da OAB), mediante
apresentação do instrumento contratual.
Em decisão anterior (ev. 76), foi-lhe dada oportunidade para:
a) apresentar instrumento contratual devidamente assinado pelas partes contratantes e por duas testemunhas, as quais devem estar devidamente identificadas,
inclusive com menção aos respectivos números de RG e CPF; e
b) comprovar que a parte autora está ciente do valor a ser destacado e não antecipou, total ou parcialmente, o pagamento dos honorários contratuais, mediante
(1) apresentação de declaração recente (de no máximo 90 dias), com firma reconhecida; ou (2) comparecimento pessoal da parte autora a este Juizado Especial
Federal para prestar declaração a ser reduzida a termo.
Não tendo cumprido todas as determinações, INDEFIRO o pedido.
Prossiga-se com a expedição das requisições de pagamento devidas.
Intime-se. Cumpra-se.
Vistos, etc.
Ante a manifestação da parte autora, aguarde-se o julgamento em pauta de controle interno.
Tendo em vista que o processo administrativo apresentado está ilegível, concedo à parte autora o prazo de 15 (quinze) dias para apresentar cópia integral e legível
do PA objeto dos autos e cópia integral e legível da CTPS (capa a capa), bem como demais documentos que entender pertinentes a fim de comprovar o vínculo
pleiteado, sob pena de preclusão.
Oportunamente, voltem conclusos.
Intime-se.
As diversas diligências empreendidas por este Juízo para obtenção dos documentos relativos ao processo nº. 0006542-44.2006.4.01.3400 junto ao Juízo da 2ª Vara
Federal de Brasília não obtiveram sucesso.
Tendo em vista que para elaboração de cálculo de eventual valor devido é necessária a juntada dos documentos mencionados na decisão de 19/01/2017 e
considerando ainda que incumbe ao exequente a juntada das informações necessárias ao prosseguimento da execução, concedo à parte autora o prazo de 10
(dez) dias para apresentação de referidos documentos.
No silêncio, aguarde-se provocação em arquivo, observando-se o prazo de prescrição intercorrente.
Intimem-se.
Diante da necessidade de readequação da agenda de perícias, redesigno, a perícia médica na especialidade Ortopedia, para o dia 07/05/2019, às 09h45min., aos
cuidados do perito médico Dr. Fábio Boucault Tranchitella, a ser realizada na Sede deste Juizado, Av. Paulista, 1345 – 1º subsolo – Bela Vista - São Paulo/SP.
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação, carteira
profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em
13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Intimem-se.
Remetam-se os autos à Divisão Médico-Assistencial para as providências necessárias quanto à entrega do laudo socioeconômico no Sistema do Juizado.
Sem prejuízo, manifestem-se as partes, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, acerca dos laudos médico e socioeconômico anexados aos autos e, se o caso,
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apresentem parecer de seus respectivos assistentes técnicos. Nos termos da Resolução GACO nº. 4/2016 e 6/2017, todas as manifestações de partes sem
advogado deverão ser encaminhadas, via internet, preferencialmente pelo Sistema de Atermação Online (SAO) disponível no endereço eletrônico www.
jfsp.jus.br/jef/ (menu: Parte sem Advogado/Instruções/Cartilha).
Cumpra-se.
Reitere-se a intimação do perito médico para o cumprimento do despacho exarado no dia 03/04/2019, no prazo de 02 (dois) dias.
Cumpra-se.
Constata-se do anexo nº 02 à fl. 10, a existência de anotação do último vínculo empregatício com Leonor M Felzener (período 14/07/1986 a 14/04/1988).
Verifica-se, entretanto, no anexo nº 12, fl. 16, que o último vínculo empregatício anotado refere-se a empregadora Leonor M Felzener (período 01/07/1992 a
28/02/1994).
Desta forma, intime-se a parte autora para depositar em secretaria, no prazo de 05 dias, todas as CTPS.
A Secretaria deverá acautelar os referidos documentos em arquivo próprio, certificando-se nos autos o recebimento.
Após, dê-se vista a ré dos documentos pelo prazo de cinco dias corridos.
Cumpra-se.
Indefiro o pedido de intimação do INSS para juntada do processo administrativo, pois referido documento já deveria ter sido juntado pela parte autora no momento
da propositura da ação.
Ademais, a adoção da providência pelo juízo somente se justifica em caráter excepcional, por comprovada impossibilidade ou excessiva onerosidade,
especialmente nos casos em que a parte está assistida por advogado.
Ressalte-se que o advogado tem prerrogativa legal de obter cópias de quaisquer documentos perante repartições públicas, ressalvados apenas aqueles amparados
por sigilo legal, nos termos do art. 7º, incisos XIII a XVI, do Estatuto da OAB.
Posto isso, concedo à parte autora o prazo improrrogável de 05 dias, contados a partir de 05/06/2019, para juntar aos autos cópia integral e legível do processo
administrativo de concessão do benefício objeto da lide.
Decorrido o prazo sem o integral cumprimento, tornem conclusos para extinção.
Intime-se.
Constata-se dos históricos de créditos anexados aos autos (eventos nº 28 a 31) que o empréstimo consignado foi descontado do benefício do autor - NB
604.644.144-0 no período de 06/10/2014 a 06/03/2018.
Nos termos do artigo 6º, § 2º, inciso I, da Lei 10.820/2003, alterada pela Lei 10.953/04 é de responsabilidade do INSS a retenção dos valores autorizados pelo
beneficiário e repasse à instituição financeira.
A Instrução Normativa nº 121/INSS/DC, de 1º de julho de 2005, por sua vez, estabelece que na hipótese de ocorrência de reclamação por parte do segurado, a
Agência da Previdência Social emitirá correspondência oficial para a instituição financeira concessora do empréstimo, solicitando o envio da comprovação das
informações pertinentes e a comprovação da autorização prévia e expressa da consignação/retenção.
Desta forma, intime-se o INSS para comprovar, no prazo de 10 dias, o repasse dos valores à instituição financeira, bem como ante a reclamação do segurado,
informar se emitiu correspondência oficial para a instituição financeira, solicitando as informações pertinentes.
No que tange ao período posterior a cessação do benefício (abril de 2018 e seguintes), constata-se dos extratos da conta poupança de titularidade da parte autora,
que os descontos do empréstimo passaram a ser realizados diretamente em conta no dia 30 de cada mês. No entanto, não se verifica o débito em conta relativo
as parcelas com vencimento em abril e maio de 2018. O primeiro desconto ocorreu em 07/06/2018 (fl. 70 do evento nº 02) e os demais nos dias 30 dos meses
seguintes.
Assim, intime-se a parte autora para apresentar, no prazo de 10 dias, o comprovante de pagamento relativo ao empréstimo consignado com vencimento em abril e
maio de 2018.
No mesmo prazo, intime-se a CEF para apresentar planilha detalhada com o histórico de créditos e débitos relativos ao empréstimo, bem como se manifestar
sobre o histórico de crédito anexado aos autos (eventos nº 28 a 31) e regularizar a sua representação processual, apresentando o instrumento de procuração.
Int.
Cadastre-se o advogado constituído pela habilitante para que também seja intimado da presente decisão.
Além disso, defiro a dilação de prazo por 30 (trinta) dias, para juntada de todos os documentos necessários para a habilitação de eventuais herdeiros, a saber:
1) certidão de óbito;
2) certidão de existência ou inexistência de dependentes habilitados à pensão por morte fornecida pelo próprio INSS (setor benefícios) ou carta de concessão da
pensão por morte, conforme o caso;
3) provas da condição de cônjuge ou herdeiro necessário (certidão de casamento, instrumento público ou sentença que comprove união estável, certidão de
nascimento, cópias das peças do processo de inventário ou arrolamento, etc.), conforme o caso;
4) documentos pessoais de todos os requerentes, ainda que menores, sendo imprescindível cópia do RG, CPF e comprovante de endereço com CEP.
Com a juntada dos documentos, voltem conclusos. Decorrido o prazo sem cumprimento do determinado, aguarde-se provocação em arquivo.
Fica desde já consignado o seguinte:
1) As reinclusões serão realizadas com base no valor estornado e demais quesitos, nos termos a informação da Coordenadoria dos Juizados Especiais Federais da
3ª Região datada em 28/02/2018, relativa aos processos em situação de guarda-permanente, e também do Comunicado 03/2018-UFEP da Subsecretaria dos
Feitos da Presidência do Tribunal Regional Federal da 3ª Região;
2) As recinclusões serão feitas para o mesmo beneficiário da requisição estornada ou herdeiro habilitado, não cabendo, neste momento, pedido de destacamento
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de honorários ou mesmo de expedição da RPV em nome de determinado patrono;
3) Não cabe nesse momento processual rediscussão da quantia da condenação. A correção monetária do período correspondente entre a data da devolução dos
valores e a nova disponibilização é de competência do Egrégio Tribunal Regional Federal da 3ª Região, conforme disposto na Resolução nº 458/2017 do Conselho
da Justiça Federal;
4) O levantamento de valores decorrentes de ações judiciais perante os Juizados Especiais Federais obedece ao disposto em normas bancárias, e deve ser
realizado diretamente na instituição bancária pela parte autora, sem necessidade de expedição de ordem, alvará judicial ou mesmo ofício ao banco.
Intime-se. Cumpra-se.
Concedo derradeiro prazo de dez dias para cumprimento do despacho anterior, sob pena de extinção do feito sem julgamento do mérito.
Int.
Diante da ausência de resposta ao ofício encaminhado à Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, renove-se o ofício expedido em 06/03/2019, juntamente
com os dados inerentes à parte autora que permitam a localização do prontuário médico.
Ressalte-se, que o descumprimento às decisões judiciais é fato de extrema gravidade, que não só fere o direito fundamental da parte à efetividade da jurisdição,
como também constitui afronta ao Estado Democrático de Direito, princípio basilar da República Federativa do Brasil.
Justamente, tendo em vista tal situação, o artigo 14, inciso V e parágrafo único do Código de Processo Civil normatiza como ato atentatório à dignidade da Justiça,
o descumprimento ou a criação de embaraços à efetividade dos provimentos jurisdicionais, caracterizando crime de desobediência, a ser apurado mediante a
instauração de inquérito policial, imputado àquele que descumpriu a determinação do Juízo.
Com a anexação, intime-se o perito subscritor do laudo médico, Dr. ALEXANDRE DE CARVALHO GALDINO, para, no prazo de 10 (dez) dias, tomar
conhecimento dos novos documentos, bem como esclarecer se ratifica ou retifica suas conclusões e indicar em que se baseou para fixação da data de início da
incapacidade.
Com a anexação do Relatório Médico de Esclarecimentos, vista às partes pelo prazo de 5 (cinco) dias.
Após, tornem os autos conclusos.
Cumpra-se. Intime-se.
Intime-se novamente a parte autora para que no prazo de 30 (trinta) dias cumpra o determinado no despacho anterior, inclusive com relação à ratificação aos
termos do acordo homologado.
Decorrido o prazo sem cumprimento do quanto determinado, aguarde-se provocação no arquivo.
Intime-se. Cumpra-se.
Cumpra-se o despacho exarado no evento 21, dando-se vista ao INSS para que se manifeste acerca da petição da parte autora (evento 28), no prazo de 15
(quinze) dias.
Após, voltem os autos conclusos para prolação de sentença.
Reinclua-se o feito em Pauta de Controle Interno para apresentação dos cálculos pela contadoria.
Intime-se.
O advogado da parte autora formula pedido de destacamento de honorários, com fulcro no art. 22, § 4º, da Lei nº 8.906/1994 (Estatuto da OAB).
Aduz o referido dispositivo legal:
“Art. 22. A prestação de serviço profissional assegura aos inscritos na OAB o direito aos honorários convencionados, aos fixados por arbitramento judicial e aos
de sucumbência.
(...)
§4º Se o advogado fizer juntar aos autos o seu contrato de honorários antes de expedir -se o mandado de levantamento ou precatório, o juiz deve determinar que
lhe sejam pagos diretamente, por dedução da quantia a ser recebida pelo constituinte, salvo se este provar que já os pagou. (...)”
O destacamento requerido pressupõe, portanto, a comprovação de que os honorários já não tenham sido pagos pelo constituinte, no todo ou em parte.
Além disso, o contrato celebrado por instrumento particular só tem força executiva quando revestido das formalidades previstas no art. 784, inciso III, do Código
de Processo Civil, a saber, assinatura do devedor e de duas testemunhas.
Em vista do exposto, concedo ao requerente o prazo de 10 (dez) dias, sob pena de preclusão, para:
a) apresentar instrumento contratual devidamente assinado pelas partes contratantes e por duas testemunhas, as quais devem estar devidamente identificadas,
com menção aos nomes completos e respectivos números de RG ou CPF; e
b) comprovar que a parte autora está ciente do valor a ser destacado e não antecipou, total ou parcialmente, o pagamento dos honorários contratuais, mediante
(1) apresentação de declaração recente (de no máximo 90 dias), com firma reconhecida; ou (2) comparecimento pessoal da parte autora a este Juizado Especial
Federal para prestar declaração a ser reduzida a termo.
Sendo que, caso requeira honorários a favor da sociedade de advogados, deverá constar da procuração acostada aos autos que os advogados constituídos no
presente feito pertencem à respectiva sociedade.
Decorrido o prazo sem manifestação ou com a juntada da documentação incompleta, para evitar retardamento no exercício do direito do(a) autor(a) desta
demanda, expeça-se requisição de pagamento sem o destacamento pretendido, independentemente de novo despacho.
Por oportuno, saliento que caso requeira expedição da requisição de honorários a favor da sociedade de advogados, a referida pessoa jurídica deverá constar de
forma expressa na procuração outorgada pela parte autora.
Intime-se.
1 . Saliento que o exame médico pericial é um ato exclusivo do médico e personalíssimo da autora.
A peticionária, como advogada, não possui conhecimento médico para opinar sobre a perícia durante sua realização e sua presença acarretaria situação, no
mínimo, constrangedora para a própria autora, já que a presença, ao ato pericial, do advogado contratado pela parte implica permitir também a presença do
procurador da autarquia previdenciária, a fim de se garantir a igualdade processual, situação que claramente violaria a intimidade da pericianda.
Ressalte-se, por oportuno, que o art. 7º da Lei 8.906/94 (Estatuto da Advocacia), ao elencar as prerrogativas do profissional, não menciona a presença durante
exames médicos aplicados a seus clientes, pela razão destes se submeterem a normas especiais, sobretudo ao Código de Ética Médica, aprovado pela Resolução
CFM nº 1.931/2009, a qual prevê, em seu Capítulo I, item VI, que “o médico não pode, em nenhuma circunstância ou sob nenhum pretexto, renunciar à sua
liberdade profissional, nem permitir quaisquer restrições ou imposições que possam prejudicar a eficiência e a correção de seu trabalho”.
Além disso, o CPC, em seu art. 465, garante o contraditório e a ampla defesa ao permitir a presença, durante o exame, dos assistentes técnicos das partes.
Por todas estas razões, a Presidência deste Juizado Especial Federal da 3ª Região editou a Portaria nº. 3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico
da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018, que estabelece no art. 6º:
§1º. Considerando que a perícia médica é um ato médico, somente será permitido o ingresso e permanência nas salas onde se realizam os exames médicos
periciais, dos assistentes técnicos das partes indicados dentro do prazo de 05 (cinco) dias (Cap.I, VIII, da Resolução CFM nº. 1.931/2009 e Enunciado FONAJEF
nº.126).
§2º. Parentes, acompanhantes ou procuradores do periciando não poderão acompanhar a perícia, salvo se expressamente determinado pelo(a) perito(a) judicial,
ficando a seu critério exclusivo.
2 . No que tange à avaliação em outras especialidades, como a função primordial do perito é avaliar a capacidade ou incapacidade laborativa do interessado, e
não realizar tratamento da patologia - hipótese em que a maior especialização e maior qualificação faz toda a diferença no sucesso da terapia - é perfeitamente
possível que a perícia seja feita por Neurologista.
A esse respeito, aliás, registro decisão da Turma Nacional de Uniformização 2008.72.51.00.3146-2, de relatoria da Juíza Federal Joana Carolina Lins Pereira, que
afastou a obrigatoriedade de que perícia seja realizada apenas por especialistas:
PROCESSUAL CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO. REQUERIMENTO DE SEGUNDA PERÍCIA, POR MÉDICO
ESPECIALISTA. DESNECESSIDADE. 1. O artigo 437 do Código de Processo Civil, a respeito, estatui que “O juiz poderá determinar, de ofício ou a
requerimento da parte, a realização de nova perícia, quando a matéria não lhe parecer suficientemente esclarecida”. A regra parte do princípio do livre
convencimento: somente determinará a realização de segunda perícia o juiz que não se considerar esclarecido, de maneira segura, pelo primeiro laudo oferecido.
A insegurança pode se manifestar até em grau de recurso, o que demandará a anulação da sentença, para fins de elaboração de um segundo exame pericial. 2. É
inegável que, em determinadas situações, faz-se mesmo necessário um segundo exame, o que ocorre quando, v.g., é o primeiro laudo insuficiente ou lacônico. A
realização de um segundo exame por outro médico, por seu turno, pode se afigurar recomendável quando o próprio perito, em seu laudo, demonstrar insegurança
ou sugerir o encaminhamento do periciando a um especialista. Pode-se acrescentar a tais hipóteses as situações em que, dada a natureza da especialidade, não se
poderia mesmo cogitar da realização do exame pelo médico designado: na existência de problemas psiquiátricos, exempli gratia, a perícia não poderia ser realizada
por um ortopedista. 3. No caso dos autos, não houve hesitação ou sinal de insegurança por parte do perito, o qual se baseou em atestados, em relatórios de
exames apresentados pelo autor, bem como no próprio relato deste. Foi afirmado pelo experto, inclusive, que “no momento não necessita de outros exames para o
laudo pericial atual”. Dispensável, portanto, a realização de segunda perícia. 4. Pedido de Uniformização não provido. (PEDIDO 200872510031462, JUÍZA
FEDERAL JOANA CAROLINA LINS PEREIRA, DJ 09/08/2010.)
Portanto, aguarde-se a realização da perícia agendada.
Intimem-se.
Não constato a ocorrência de litispendência ou coisa julgada em relação aos processos apontados no termo de prevenção, pois são distintas as causas de pedir,
tendo em vista que os fundamentos são diversos, e os pedidos são diferentes.
Considerando que a revisão da aposentadoria por tempo de contribuição causa reflexos na pensão por morte da habilitada, oficie-se o INSS para que corrija a
renda mensal implantada, comprovando-a nos autos no prazo de 30 (trinta) dias.
Por fim, homologo o cálculo dos valores atrasados apurado pela Contadoria Judicial em 28/01/2019.
Comprovado o cumprimento do acima determinado, remetam-se os autos para a Seção de RPV/Precatórios para expedição da requisição de pagamento.
Intimem-se.
Tendo em vista que o comprovante de endereço anexado na petição anterior está em nome de terceiro, sem declaração feita por este, datada e assinada, com
firma reconhecida ou acompanhada de cópia de seu documento de identidade (RG), justificando a residência da parte autora no imóvel, concedo o prazo
suplementar de 05 (cinco) dias para a devida regularização.
Decorrido o prazo sem integral cumprimento, tornem os autos conclusos para extinção.
Int.
Determino o cancelamento do protocolo, com a exclusão da petição anexada aos autos em 15/04/2019 (evento 45), uma vez que se trata de parte estranha ao
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feito.
Proceda o setor competente, à anexação da petição no processo correto, a saber, 0048869-54.2018.4.03.6301, respeitando-se a data do protocolo efetuado.
Vistos,
Considerando-se a manifestação da parte autora anexada em 21.03.2019, tornem os autos à Dra. BECHARA MATTAR NETO para que, no prazo de 5 (cinco)
dias, preste os esclarecimentos necessários, especificando se ratifica ou altera a conclusão do laudo pericial apresentado.
Com a anexação do relatório médico complementar, dê-se ciência às partes em cinco dias e tornem conclusos.
Int.
Em face da certidão negativa acostada aos autos em 16/04/2019, expeça-se novo mandado de citação da empresa W.E.A. COMERCIO DE VEÍCULOS
NOVOS E USADOS LTDA., na pessoa de seu sócio ELIAS DE SOUZA SAMPAIO, para cumprimento no endereço constante na consulta WebService
acostada aos autos (ev. 78).
Int. Cumpra-se.
Verifico que o pedido de liberação de seguro desemprego requer a presença da UNIÃO no polo passivo do feito.
Assim, ao SETOR DE CADASTRO para a inclusão da UNIÃO na lide com as devidas alterações.
Preliminarmente, oficie-se à CEF para que, no prazo de 30 (trinta) dias, providencie a juntada do extrato da conta corrente nº 0248/001/000042460, com todas as
movimentações desde a sua abertura até seu eventual encerramento, para se apurar se a instituição bancária realizou a recomposição da conta corrente, nos
termos do julgado, bem como para se apurar se o autor teria efetuado algum depósito naquela conta cujo montante tivesse sido indevidamente descontado.
Com a reposta, tornem os autos conclusos para deliberação.
Intimem-se.
Intime-se a parte autora para emendar a inicial, no prazo improrrogável de 15 (quinze) dias, sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito.
Observo que a parte autora deve esclarecer e/ou sanar todas as dúvidas e/ou irregularidades apontadas no documento “INFORMAÇÃO DE
IRREGULARIDADE NA INICIAL”, anexado aos autos.
Regularizada a inicial, proceda a Secretaria da seguinte forma:
a) havendo necessidade de alteração, inclusão ou exclusão de algum dado do cadastro da parte, encaminhem-se os autos à Divisão de Atendimento;
b) em seguida, em sendo o caso, remetam-se os autos à Divisão de Perícia Médica para designação de data para a realização do exame pericial;
c) havendo pedido de antecipação dos efeitos da tutela, tornem os autos conclusos;
d) por fim, adotadas todas as providências acima, expeça-se mandado de citação, caso já não tenha sido o réu citado.
Petição de 16/04/2019: o comprovante de endereço apresentado não é atual.
Anexo 169/170 e 175/176: inicialmente, indefiro o pedido da parte autora de levantamento do valor incontroverso. Será autorizado o levantamento somente quando
da homologação dos cálculos.
Assim, ante a impugnação da parte autora, tornem os autos à Contadoria deste Juizado para a elaboração de parecer.
Intimem-se.
Cite-se.
Encaminhem-se os autos à pasta 6.1.323 para verificar a possibilidade de audiência preliminar nesta hipótese.
Na impossibilidade de conciliação, cumpra-se o trecho final da decisão proferida no Evento 05, mediante citação da Caixa Econômica Federal.
Int.
Vistos.
Nestes autos foi encaminhado ofício, pelo Egrégio Tribunal Regional Federal da Terceira Região, informando o cancelamento da requisição de pagamento
expedida nestes autos em virtude de já existir uma requisição protocolizada sob o nº 20180179733 - em favor do mesmo requerente - referente ao processo
originário nº 00014021620134036314 e expedida pelo Juizado Especial Cível de Catanduva – SP.
Entretanto, vê-se que não se trata de litispendência ou ofensa à coisa julgada, conforme já analisado no despacho proferido em 31/07/2017 (evento 10).
Assim, providencie o Setor de RPV e Precatórios a expedição de nova requisição de valores, informando em campo próprio que não se trata de duplicidade.
Intimem-se. Cumpra-se.
Petição de 15/04/2019. Tendo em vista a Certidão da Divisão Médico-Assistencial de 10/04/2019, o perito na especialidade Ortopedia Dr. Ronaldo Márcio
Gurevich informou que na presente lide não cabe perícia nessa especialidade, portanto indefiro o pedido da parte autora nesse sentido, e compulsando as listas de
presença à perícia, constato que a perícia médica na especialidade Neurologia foi realizada em 10/04/2019.
Aguarde-se a juntada do laudo pericial.
Intimem-se.
Intime-se.
Concedo prazo de 05 dias para integral cumprimento da determinação anterior, devendo a parte autora juntar cópia do CPF com o nome atualizado no cadastro
da Secretaria da Receita Federal.
Decorrido o prazo sem o integral cumprimento, tornem conclusos para extinção.
Intime-se.
Anexo 50/53: esclareço à parte autora que os valores atrasados serão pagos integralmente através de RPV/Precatório, em cumprimento à decisão proferida pelo
STF (ARE n.º 839202/PB, Ministro Luiz Fux, 25/03/2015), conforme cálculos da Contadoria deste Juizado de 05.09.2018.
Assim, remetam-se os autos à Seção de RPV/Precatórios para a expedição da requisição de pagamento dos atrasados.
Intimem-se.
Vistos.
O advogado da parte autora formulou pedido de destacamento de honorários, com fulcro no art. 22, § 4º, da Lei nº 8.906/94 (Estatuto da OAB), mediante
apresentação do instrumento contratual.
Em decisão anterior (ev. 112), foi-lhe dada oportunidade para:
a) apresentar instrumento contratual devidamente assinado pelas partes contratantes e por duas testemunhas, as quais devem estar devidamente identificadas,
inclusive com menção aos respectivos números de RG e CPF; e
b) comprovar que a parte autora está ciente do valor a ser destacado e não antecipou, total ou parcialmente, o pagamento dos honorários contratuais, mediante
(1) apresentação de declaração recente (de no máximo 90 dias), com firma reconhecida; ou (2) comparecimento pessoal da parte autora a este Juizado Especial
Federal para prestar declaração a ser reduzida a termo.
Por seu turno, com a petição datada de 25/02/2019 (ev. 114), foi juntada declaração pelo autor, informando que efetuou o pagamento de R$ 7.627,72, a título de
honorários provisórios (ev. 115).
Deste modo, já tendo a parte autora antecipado parte dos honorários contratuais estabelecidos com o seu patrono, a diferença deverá ser adimplida diretamente
entre as partes, razão pela qual INDEFIRO o pedido de destacamento de honorários.
Ressalto, por oportuno, que obrigações e direitos decorrentes do contrato pactuado entre o demandante e seu patrono, se for o caso, deverão ser discutidos em
ação própria, perante o juízo competente.
Decorrido o prazo, prossiga-se com a expedição das requisições de pagamento devidas.
Intime-se. Cumpra-se.
Intime-se a parte autora para emendar a inicial, no prazo improrrogável de 15 (quinze) dias, sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito.
Observo que a parte autora deve esclarecer e/ou sanar todas as dúvidas e/ou irregularidades apontadas no documento “INFORMAÇÃO DE
IRREGULARIDADE NA INICIAL”, anexado aos autos.
Caso o comprovante de endereço esteja em nome de terceiro, deverá a parte autora apresentar declaração por ele datada e assinada, com firma reconhecida ou
acompanhada de cópia de documento oficial de identidade do declarante, explicando a que título a parte autora reside no local.
Com a juntada do comprovante de endereço, independentemente do saneamento de outras irregularidades, proceda a Secretaria da seguinte forma:
a) havendo necessidade de alteração, inclusão ou exclusão de algum dado do cadastro da parte, anote-se;
b) em seguida, havendo pedido de antecipação dos efeitos da tutela, tornem os autos conclusos;
c) não sendo o caso, remetam-se os autos à Central de Conciliação – CECON;
d) com o retorno dos autos, não havendo acordo a Caixa estará automaticamente citada, contando-se o prazo de 15 (quinze) dias para contestação do retorno dos
autos da CECON, caso não haja audiência designada;
e) após, havendo outras irregularidades a serem sanadas, tornem os autos à Seção de Análise.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 409/1492
0013888-62.2019.4.03.6301 - 5ª VARA GABINETE - DESPACHO JEF Nr. 2019/6301072866
AUTOR: MARIA NOELIA DOS REIS (SP321080 - IRIS CORDEIRO DE SOUZA)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP172114 - HERMES ARRAIS ALENCAR)
Não constato a ocorrência de litispendência ou coisa julgada em relação ao(s) processo(s) apontado(s) no termo de prevenção, pois são distintas as causas de
pedir, tendo em vista que os fundamentos são diversos e/ou os pedidos são diferentes.
Dê-se baixa na prevenção.
À Divisão de Atendimento para inclusão do número do benefício da parte autora no sistema processual.
Após, à Divisão Médico-Assistencial para agendamento de perícia médica.
Por fim, venham os autos conclusos para análise do pedido de antecipação de tutela.
Intimem-se.
Primeiramente, defiro a prioridade de tramitação nos termos do art. 1.048, caput e inciso I, do Código de Processo Civil.
Em que pese as alegações da parte autora, faz-se desnecessária a realização de nova perícia na especialidade de ortopedia.
Aguarde-se o decurso do prazo para o INSS manifestar-se acerca do relatório médico de esclarecimentos e então tornem os autos IMEDIATAMENTE
conclusos para prolação de sentença.
Int.
Vistos, etc.
Tendo em vista a possibilidade de se atribuir efeitos infringentes aos embargos de declaração, intime-se a parte embargada para, querendo, manifestar-se no
prazo de 5 (cinco) dias.
Após, voltem conclusos.
Intimem-se.
Trata-se de ação em que a parte autora pretende a revisão da aposentadoria por tempo de contribuição.
Verifico que não consta no bojo do procedimento administrativo a contagem de tempo apurada pelo INSS quando da concessão do benefício.
Assim, oficie-se ao INSS para encaminhamento a este Juízo, no prazo de 20 dias, a contagem de tempo de contribuição reconhecido de 36 anos, 4 meses e 25
dias (arquivo 74), que deu ensejo à concessão do NB 42/188.033.127-3.
Apenas para fins de organização dos trabalhos do Juízo, inclua-se o feito em pauta, dispensado o comparecimento das partes.
Intimem-se. Oficie-se à AADJ.
Comunicado social anexado em 15/04/2019: Intimem-se a parte autora para manifestação, no prazo de 10 (dez) dias. No mesmo prazo, deverá informar o
número(s) de telefone(s) ativo(s) de uso pessoal, de familiares ou vizinhos, sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito.
Intimem-se.
VICTORIA STULMAN formula pedido de habilitação nos presentes autos, em virtude do óbito da autora, ocorrido em 21/03/2006.
Concedo o prazo de 10 (dez) dias para que sejam anexados aos autos:
Cópia do Formal de Partilha dos bens deixados pela autora falecida;
Cópias das Certidões de Óbito dos genitores da “de cujus”: Jacob Hazzan e Farha Hazzan.
O INSS novamente requer a declaração de inexigibilidade da condenação a ele imposta sob o fundamento da anterioridade da declaração de inconstitucionalidade
da desaposentação pelo E. Supremo Tribunal Federal em relação ao trânsito em julgado deste feito.
Em que pese o quanto exposto pelo réu, a questão já foi enfrentada pelo v. acórdão de 05/06/2018 e pela decisão de 15/10/2018.
A análise dos autos revela que a autarquia ré foi intimada dos termos da sentença em 15/02/2016, ocorrendo o trânsito em julgado para a ré em 26/02/2016. Por
outro lado, a declaração de inconstitucionalidade da desaposentação ocorreu em decisão prolatada pelo E. STF em 27/10/2016 no julgamento conjunto dos
Recursos Extraordinários 381.367/RS, 661.256/SC e 827.833/SC.
Assim, a ausência de impugnação da sentença pelo INSS por meio dos instrumentos processuais adequados ao tempo de sua prolação determinou o trânsito em
julgado da declaração do direito de desaposentação em momento anterior à declaração de inconstitucionalidade, não sendo possível, no atual momento processual,
a desconstituição da coisa julgada.
Por isso, mantenho a decisão de 15/10/2018.
Oficie-se novamente ao INSS para cumprimento da obrigação de fazer, no prazo de 30 (trinta) dias.
Intimem-se.
Não constato a ocorrência de litispendência ou coisa julgada em relação ao processo apontado no termo de prevenção, pois são distintas as causas de pedir, tendo
em vista tratar(em) de fatos diversos e/ou de pedidos diferentes.
Dê-se baixa, portanto, na prevenção.
Intime-se a parte autora para emendar a inicial, no prazo improrrogável de 15 (quinze) dias, sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito.
Observo que a parte autora deve esclarecer e/ou sanar todas as dúvidas e/ou irregularidades apontadas no documento “INFORMAÇÃO DE
IRREGULARIDADE NA INICIAL”, anexado aos autos.
Caso o comprovante de endereço esteja em nome de terceiro, deverá a parte autora apresentar declaração por ele datada e assinada, com firma reconhecida ou
acompanhada de cópia de documento oficial de identidade do declarante, explicando a que título a parte autora reside no local.
Com a juntada do comprovante de endereço, independentemente do saneamento de outras irregularidades, proceda a Secretaria da seguinte forma:
a) havendo necessidade de alteração, inclusão ou exclusão de algum dado do cadastro da parte, anote-se;
b) em seguida, havendo pedido de antecipação dos efeitos da tutela, tornem os autos conclusos;
c) não sendo o caso, remetam-se os autos à Central de Conciliação – CECON;
d) com o retorno dos autos, não havendo acordo a Caixa estará automaticamente citada, contando-se o prazo de 15 (quinze) dias para contestação do retorno dos
autos da CECON, caso não haja audiência designada;
e) após, havendo outras irregularidades a serem sanadas, tornem os autos à Seção de Análise.
Indefiro o pedido de multa requerido pela parte autora, haja vista que não houve imposição de astreinte, bem como a finalidade deste não é de punição, mas de
medida de apoio para coerção da ré ao cumprimento. Uma vez que já há demonstração de regularidade dos pagamentos, não subsiste causa para sua aplicação
neste momento processual.
Quanto ao pedido de prioridade na tramitação, cabe ressaltar que no âmbito deste Juizado a quase totalidade dos jurisdicionados são pessoas idosas, enfermas ou
portadoras de deficiência e, também, com dificuldades financeiras.
De qualquer modo, defiro o pedido, observando, porém, que a aplicação dessa lei será realizada de acordo com as possibilidades do Juízo, tendo em vista a
enorme quantidade de casos que devem ser considerados prioritários.
Remetam-se à Seção de RPV/Precatórios para expedição da requisição de pagamento.
Intimem-se.
Concedo prazo de 05 dias para integral cumprimento da determinação anterior, devendo a parte autora juntar cópia integral e legível do processo administrativo
de concessão do benefício.
Decorrido o prazo sem o integral cumprimento, tornem conclusos para extinção.
Intime-se.
As partes poderão manifestar-se por escrito sobre o que consta dos autos, bem como apresentar os documentos que entenderem pertinentes ao julgamento da
lide até o dia anterior à audiência, sob pena de preclusão.
Ressalto que as partes poderão indicar até três testemunhas que deverão comparecer a este Juizado independentemente de intimação.
Intimem-se.
Tendo em vista que os documentos reportados na petição anterior não foram anexados aos autos, concedo à parte autora o prazo suplementar de 05 dias para a
juntada de tais documentos.
Informo ainda que, no mesmo prazo, deverá a parte autora esclarecer a divergência que há entre o endereço constante do comprovante anexado e o informado
na declaração de residência.
Decorrido o prazo sem o integral cumprimento, tornem conclusos para extinção.
Intime-se.
Ante o lapso temporal decorrido sem ocorrência de trânsito em julgado do processo que trata de questão prejudicial a este feito, aguarde-se provocação em
arquivo.
A parte autora deverá indicar nos autos a ocorrência do trânsito em julgado referido.
No mais, o arquivamento não causará prejuízo, pois trata-se de autos virtuais que são desarquivados através de peticionamento eletrônico.
Intimem-se.
- declaração de residência, datada e assinada por Sueli Penha Sanches, justificando a residência da parte autora no imóvel.
Não constato a ocorrência de litispendência ou coisa julgada em relação ao(s) processo(s) apontado(s) no termo de prevenção, pois são distintas as causas de
pedir, tendo em vista que os fundamentos são diversos e/ou os pedidos são diferentes.
Dê-se baixa na prevenção.
Aguarde-se a realização da perícia.
Remetam-se os autos à Divisão Médico-Assistencial para as providências necessárias quanto à entrega do laudo pericial no Sistema do Juizado.
Sem prejuízo, manifestem-se as partes, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, acerca dos laudos médico e socioeconômico anexados aos autos e, se o caso,
apresentem parecer de seus respectivos assistentes técnicos, devendo ainda, o réu oferecer proposta de acordo, se assim entender cabível, bem como se
manifestar, expressamente, quanto aos honorários periciais, nos termos do Art. 33, da Resolução CJF-RES-2014/00305, de 07/10/2014. Caso a parte autora
concorde com o conteúdo dos laudos, não há necessidade de manifestação. Nos termos da Resolução GACO nº. 4/2016 e 6/2017, todas as manifestações de
partes sem advogado deverão ser encaminhadas, via internet, preferencialmente pelo Sistema de Atermação Online (SAO) disponível no endereço eletrônico
www. jfsp.jus.br/jef/ (menu: Parte sem Advogado/Instruções/Cartilha).
Cumpra-se.
Trata-se de pedido do INSS de suspensão da ação em razão da decisão prolatada pelo E. Supremo Tribunal Federal nos autos do Recurso Extraordinário
870.947, que acolheu o pedido de concessão de efeito suspensivo aos embargos de declaração opostos naqueles autos.
No entanto, em 23.11.2018 (DJe de 27.11.2018) a Suprema Corte proferiu decisão em que esclarece que não houve determinação de sobrestamento das ações
judiciais que tratam do mesmo assunto:
“Por fim, em resposta ao Ofício nº 091/GMMCM, encaminhado pelo Ministro Mauro Luiz Campbell Marques, do Superior Tribunal de Justiça, registro que não
houve nestes autos determinação do sobrestamento de qualquer demanda judicial. Por outro lado, em decisão publicada no Dje de 08/10/2018, a Ministra Vice-
Presidente do STJ, Maria Thereza de Assis Moura, determinou o sobrestamento do recurso extraordinário interposto nos autos do Recurso Especial nº 1.492.221,
afetado como representativo da controvérsia, referente ao Tema nº 905.”
Desta forma, considerando que houve apenas suspensão dos efeitos da decisão proferida nos autos do Recurso Extraordinário 870.947, devem as ações que
tratam do mesmo assunto ter o seu normal prosseguimento.
Nesse sentido, constata-se que já houve o trânsito em julgado da presente demanda, com a formação da coisa julgada, não havendo razão para deixar de ser
observada.
Por fim, a decisão de 01/08/2018 já apreciou a impugnação do INSS quanto aos índices de atualização aplicáveis aos atrasados, a qual mantenho por seus
próprios fundamentos.
Diante do exposto, afasto a impugnação do réu e ACOLHO os cálculos apresentados pela Contadoria deste Juizado.
Remetam-se os autos à Seção de RPV/Precatórios para a expedição da requisição de pagamento.
Intimem-se.
Não constato a ocorrência de litispendência ou coisa julgada em relação ao(s) processo(s) apontado(s) no termo de prevenção, pois são distintas as causas de
pedir, tendo em vista que os fundamentos são diversos e/ou os pedidos são diferentes.
Cite-se.
Designo audiência de conciliação, instrução e julgamento para o dia 10.06.2019, às 16h00min, nesta 1ª Vara Gabinete – JEF.
As partes poderão manifestar-se por escrito sobre o que consta dos autos, bem como apresentar os documentos que entenderem pertinentes ao julgamento da
lide até o dia anterior à audiência, sob pena de preclusão.
Ressalto que as partes poderão indicar até três testemunhas que deverão comparecer a este Juizado independentemente de intimação.
Intimem-se.
Tendo em vista que a presente ação é idêntica às demandas anteriores, apontadas no termo de prevenção (processos nsº 00061228920184036301 e
00061228920184036301), que tramitaram perante a 04ª Vara Gabinete deste Juizado, tendo sido extintos os processos sem resolução do mérito, promova-se a
redistribuição dos autos, nos termos do art. 286, inciso II, do Novo Código de Processo Civil.
Sem prejuízo, fica desde já a parte autora intimada a emendar a inicial, no prazo improrrogável de 15 (quinze) dias, sob pena de extinção do feito sem resolução
do mérito.
Observo que a parte autora deve esclarecer e/ou sanar todas as dúvidas e/ou irregularidades apontadas no documento “INFORMAÇÃO DE
IRREGULARIDADE NA INICIAL”, anexado aos autos.
Regularizada a inicial, proceda a Secretaria da seguinte forma:
a) havendo necessidade de alteração, inclusão ou exclusão de algum dado do cadastro da parte, encaminhem-se os autos à Divisão de Atendimento;
b) em seguida, em sendo o caso, remetam-se os autos à Divisão de Perícia Médica para designação de data para a realização do exame pericial;
c) havendo pedido de antecipação dos efeitos da tutela, tornem os autos conclusos;
d) por fim, adotadas todas as providências acima, expeça-se mandado de citação, caso já não tenha sido o réu citado.
Considerando o laudo pericial elaborado pelo Dr. Roberto Antonio Fiore, que salientou a necessidade da parte autora submeter-se à avaliação na especialidade
Ortopedia e por tratar-se de prova indispensável ao regular processamento da lide, designo perícia médica para o dia 03/06/2019, às 13h30min., aos cuidados do
Dr. Ronaldo Márcio Gurevich, a ser realizada na Sede deste Juizado, Av. Paulista, 1345 – 1º subsolo – Bela Vista - São Paulo/SP.
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação válida,
carteira profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo perito e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da Lei nº
10.259/2001 e o disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará preclusão da prova, prosseguindo o processo nos seus demais termos.
Tendo em vista o teor do laudo médico pericial, bem como o novo relatório médico apresentado pela parte autora, tornem os autos ao perito, Dr. Bechara Mattar
Neto, para que, no prazo de 05(cinco) dias, preste os esclarecimentos necessários, informando se mantém ou retifica a sua conclusão.
Com a juntada do relatório médico de esclarecimentos, dê-se vistas às partes para manifestação no prazo de 05(cinco) dias.
Após, venham os autos conclusos.
Int.
Vistos.
Ciência à parte autora do depósito dos valores referentes à requisição de pagamento expedida na presente demanda a favor do autor na Caixa Econômica
Federal e do depósito dos valores referentes aos honorários de sucumbência no Banco do Brasil.
Esclareço que o levantamento poderá ser efetivado em qualquer agência do Estado de São Paulo:
a) pessoalmente pelo beneficiário da conta, atendendo-se ao disposto em normas bancárias para saque, sendo imprescindível a apresentação de RG, CPF e
comprovante de residência emitido há menos de 90 dias.
b) pelo advogado, mediante apresentação de certidão de advogado constituído e procuração autenticada, que podem ser solicitadas pessoalmente ou via
peticionamento eletrônico, exclusivamente na opção “324 – PETIÇÃO COMUM – PEDIDO DE PROCURAÇÃO CERTIFICADA”, que deverá ser instruída
com a GRU (Res. 138/01, TRF3) ou mediante indicação do documento que deferiu os benefícios da justiça gratuita, se o caso.
Fica o autor intimado de que após o transcurso do prazo de 5 (cinco) dias, a contar da intimação, sem manifestação específica e fundamentada, por não ter nada
mais a reclamar, será proferida sentença de extinção da execução.
Intimem-se. Cumpra-se.
Diante da alegação apresentada pelo advogado indicado na petição do evento 110, noticiando que a procuração juntada aos autos em 2015, concernente aos
poderes outorgados a outro causídico, apresenta indícios de irregularidade, determino a intimação da parte autora para que, no prazo de 5 (cinco) dias, junte ao
feito declaração atual, com firma reconhecida, reconhecendo ou não a assinatura aposta na procuração outorgada ao Dr. Renato Maldonado Terzenov, aos
16/10/2015 (evento 57).
Após, venham os autos conclusos.
Intime-se.
Anteriormente ao sobrestamento, intime-se a parte autora para emendar a inicial, no prazo improrrogável de 15 (quinze) dias, sob pena de extinção do feito sem
resolução do mérito.
Observo que a parte autora deve esclarecer e/ou sanar todas as dúvidas e/ou irregularidades apontadas no documento “INFORMAÇÃO DE
IRREGULARIDADE NA INICIAL”, anexado aos autos.
Regularizada a inicial, sobrestem-se os autos.
Intime-se a parte autora para emendar a inicial, no prazo improrrogável de 15 (quinze) dias, sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito.
Observo que a parte autora deve esclarecer e/ou sanar todas as dúvidas e/ou irregularidades apontadas no documento “INFORMAÇÃO DE
IRREGULARIDADE NA INICIAL”, anexado aos autos.
Regularizada a inicial, havendo necessidade de alteração, inclusão ou exclusão de algum dado do cadastro da parte, encaminhem-se os autos à Divisão de
Atendimento;
Após, em vista das decisões proferidas pelo C. Superior Tribunal de Justiça, que, nos autos dos Recursos Especiais nº 1.554.596/SC e nº 1.596.203/PR,
determinou a suspensão da tramitação das ações relacionadas à não aplicação do art. 3º, da Lei 9.876/99 em todos território nacional, de rigor o sobrestamento da
presente demanda até ulterior decisão do referido Tribunal.
Assim, remeta-se o feito ao arquivo sobrestado, identificado no sistema de gerenciamento de processos deste Juizado pela matéria “01”, assunto “040201” e
complemento do assunto “775”.
Prejudicada a análise de eventual pedido de medida antecipatória.
No silêncio, tornem conclusos para extinção.
Int.
Intime-se a parte autora para emendar a inicial, no prazo improrrogável de 15 (quinze) dias, sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito.
Observo que a parte autora deve esclarecer e/ou sanar todas as dúvidas e/ou irregularidades apontadas no documento “INFORMAÇÃO DE
IRREGULARIDADE NA INICIAL”, anexado aos autos.
Deverá a parte autora, ainda, juntar ao presente feito cópia da petição inicial e da última fase processual relativas aos processo apontado no termo de prevenção
PJE (feito nº 5005357.20.2019.403.6100), para a aferição de eventual litispendência em face da presente demanda.
Regularizada a inicial, tornem conclusos para a análise da prevenção.
Int.
Diante da necessidade de readequação da agenda de perícias, redesigno, a perícia médica na especialidade Ortopedia, para o dia 07/05/2019, às 13h45min., aos
cuidados do perito médico Dr. Fabiano de Araujo Frade, a ser realizada na Sede deste Juizado, Av. Paulista, 1345 – 1º subsolo – Bela Vista - São Paulo/SP.
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação, carteira
profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em
13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Intimem-se.
PERÍCIAS MÉDICAS
Designo a(s) seguinte(s) perícia(s) médica(s):
- 03/06/2019, às 17:00, aos cuidados do(a) perito(a) VIVIAM PAULA LUCIANELLI SPINA (CLÍNICA GERAL), a ser realizada no endereço AVENIDA
PAULISTA,1345 - 1 SUBSOLO - BELA VISTA - SÃO PAULO
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação válida,
carteira profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Intimem-se as partes.
Diante da necessidade de readequação da agenda de perícias, redesigno, a perícia médica na especialidade Ortopedia, para o dia 21/05/2019, às 10h00, aos
cuidados do perito médico Dr. Fábio Boucault Tranchitella, a ser realizada na Sede deste Juizado, Av. Paulista, 1345 – 1º subsolo – Bela Vista - São Paulo/SP.
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação, carteira
profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em
13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 429/1492
Intimem-se.
Designo perícia médica na especialidade de Neurologia, para o dia 12/07/2019, às 10h30min., aos cuidados do perito médico Dr. Alexandre de Carvalho Galdino,
a ser realizada na Sede deste Juizado, Av. Paulista, 1345 – 1º subsolo – Bela Vista – São Paulo/SP.
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação válida,
carteira profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
Determino o agendamento da perícia socioeconômica para o dia 09/05/2019, às 10h00min., aos cuidados da perita Assistente Social Cláudia de Souza, a ser
realizada na residência da parte autora.
A parte autora deverá apresentar à perita Assistente Social os documentos pessoais, bem como os comprovantes de rendimentos, gastos e despesas de todos os
membros do seu grupo familiar.
Nos termos do art. 8º, §1º, da Portaria nº. 3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018, a perita deverá
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e o disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Tendo em vista a justificativa apresentada pela parte autora no ev. 30, designo perícia médica em clínica geral, para o dia 10/06/2019, às 09h30, aos cuidados
do(a) perito(a) médico(a) Dr(a) Arlete Rita Siniscalchi Rigon, a ser realizada na Sede deste Juizado, Av. Paulista, 1345 – 1º subsolo – Bela Vista - São
Paulo/SP.
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação, carteira
profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.7, de 23 de junho de 2017, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em
28/06/2017.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Intimem-se.
Diante da necessidade de readequação da agenda de perícias, redesigno, a perícia médica na especialidade Ortopedia, para o dia 24/05/2019, às 10h30min., aos
cuidados do perito médico Dr. Fabiano de Araujo Frade, a ser realizada na Sede deste Juizado, Av. Paulista, 1345 – 1º subsolo – Bela Vista - São Paulo/SP.
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação, carteira
profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em
13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Intimem-se.
Tendo em vista os documentos médicos apresentados pela parte autora em 14/03/2019, designo perícia médica em clínica geral, para o dia 03/06/2019, às 15h00,
aos cuidados do(a) perito(a) médico(a) Dr(a) Rubens Kenji Aisawa, a ser realizada na Sede deste Juizado, Av. Paulista, 1345 – 1º subsolo – Bela Vista - São
Paulo/SP.
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação, carteira
profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.7, de 23 de junho de 2017, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em
28/06/2017.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Intimem-se.
PERÍCIAS MÉDICAS
Designo a(s) seguinte(s) perícia(s) médica(s):
- 03/06/2019, às 15:00, aos cuidados do(a) perito(a) ARLETE RITA SINISCALCHI RIGON (CLÍNICA GERAL), a ser realizada no endereço AVENIDA
PAULISTA,1345 - 1º SUBSOLO - BELA VISTA - SÃO PAULO
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação válida,
carteira profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018.
Diante da necessidade de readequação da agenda de perícias, redesigno, a perícia médica na especialidade Ortopedia, para o dia 24/05/2019, às 09h30min., aos
cuidados do perito médico Dr. Fabiano de Araujo Frade, a ser realizada na Sede deste Juizado, Av. Paulista, 1345 – 1º subsolo – Bela Vista - São Paulo/SP.
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação, carteira
profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em
13/06/2018.
Intimem-se.
Diante da necessidade de readequação da agenda de perícias, redesigno, a perícia médica na especialidade Ortopedia, para o dia 21/05/2019, às 13h00, aos
cuidados do perito médico Dr. Fábio Boucault Tranchitella, a ser realizada na Sede deste Juizado, Av. Paulista, 1345 – 1º subsolo – Bela Vista - São Paulo/SP.
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação, carteira
profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em
13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Intimem-se.
Diante da necessidade de readequação da agenda de perícias, redesigno, a perícia médica na especialidade Ortopedia, para o dia 11/06/2019, às 11h30min., aos
cuidados do perito médico Dr. Fábio Boucault Tranchitella, a ser realizada na Sede deste Juizado, Av. Paulista, 1345 – 1º subsolo – Bela Vista - São Paulo/SP.
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação, carteira
profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em
13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Intimem-se.
Petição anexada em 15/04/2019: defiro o pedido formulado pela parte autora. Designo nova perícia na especialidade de Ortopedia, para o dia 07/06/2019, às 14h,
aos cuidados da Dra. Cristiana Cruz Virgulino, a ser realizada na Sede deste Juizado, Av. Paulista, 1345 – 1º subsolo – Bela Vista - São Paulo/SP.
A parte deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação, carteira profissional
do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em
13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Intimem-se as partes.
Diante da necessidade de readequação da agenda de perícias, redesigno, a perícia médica na especialidade Ortopedia, para o dia 07/05/2019, às 10h15min., aos
cuidados do perito médico Dr. Fábio Boucault Tranchitella, a ser realizada na Sede deste Juizado, Av. Paulista, 1345 – 1º subsolo – Bela Vista - São Paulo/SP.
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação, carteira
profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em
13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Intimem-se.
PERÍCIAS MÉDICAS
Designo a(s) seguinte(s) perícia(s) médica(s):
- 03/06/2019, às 10:00, aos cuidados do(a) perito(a) PAULO VINICIUS PINHEIRO ZUGLIANI (ORTOPEDIA), a ser realizada no endereço AVENIDA
PAULISTA,1345 - 1º SUBSOLO - BELA VISTA - SÃO PAULO
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação válida,
carteira profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Intimem-se as partes.
Vistos, etc.
Partindo do pressuposto de que a perita psiquiatra não possuia interesse em não realizar a perícia médica do dia 02/04/2019, salvo se houvesse uma situação
impeditiva e tendo em vista o teor da petição de 11/04/2019 afirma que autora está em tratamento de tuberculose pulmonar, determino que a parte autora junte
aos autos, no prazo de 15 (quinze) dias, relatório médico/atestado ou cópia do prontuário médico com as informações desde quando está acometida da doença
relatada, haja vista a inexistência de documentos médicos que comprovem tal alegação e a possível existência de fato novo, após perícia em clínica geral realizada
em 07/12/2018.
Com a vinda dos documentos médicos determinados no item 2, determino o agendamento de nova perícia médica em clínica geral para se apurar a existência de
incapacidade laborativa.
Sem prejuízo e para evitar alegação de inconveniência ou suspeição, cancelo a perícia psiquiátrica agendada para 14/05/2019 e nomeio o perito psiquiatra Dr.
Sergio Rachman para realizar a perícia no dia 20/05/2019, às 10h15min., na sede deste Juizado, localizada à Av. Paulista, 1345 - 1º subsolo - Bela Vista - São
Paulo/SP.
A parte deverá comparecer à perícia à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS e/ou Carteira de Habilitação), bem como de
atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Intimem-se as partes.
Diante da necessidade de readequação da agenda de perícias, redesigno, a perícia médica na especialidade Ortopedia, para o dia 11/06/2019, às 12h30min., aos
cuidados do perito médico Dr. Fábio Boucault Tranchitella, a ser realizada na Sede deste Juizado, Av. Paulista, 1345 – 1º subsolo – Bela Vista - São Paulo/SP.
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação, carteira
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 434/1492
profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em
13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Intimem-se.
Diante da necessidade de readequação da agenda de perícias, redesigno, a perícia médica na especialidade Ortopedia, para o dia 21/05/2019, às 11h00, aos
cuidados do perito médico Dr. Fábio Boucault Tranchitella, a ser realizada na Sede deste Juizado, Av. Paulista, 1345 – 1º subsolo – Bela Vista - São Paulo/SP.
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação, carteira
profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em
13/06/2018.
Intimem-se.
Designo perícia médica na especialidade de Psiquiatria, para o dia 06/08/2019, às 11h00min., aos cuidados do perito médico Dra. Juliana Canada Surjan, a ser
realizada na Av. Paulista, 1345 – 1º subsolo – Bela Vista – São Paulo/SP.
Sem prejuízo, determino o agendamento da perícia socioeconômica para o dia 08/05/2019, às 08h00min., aos cuidados da perita Assistente Social Lívia Ribeiro
Viana, a ser realizada na residência da parte autora.
Por tratar-se de pedido de aposentadoria por tempo de contribuição ou por idade à pessoa com deficiência, prevista na LC nº.142/2013, o(a) perito(a) deverá
observar o disposto no Anexo I (quesitos médicos) e Anexo II (quesitos do Serviço Social), ambos da Portaria nº 0822522 de 12.12.2014, da Presidência do
Juizado Especial Federal Cível de São Paulo, e responder o Questionário do INSS - Instrumental da Portaria Interministerial nº.1/2014 (exclusivo para ações da
Lei Complementar nº 142/2013).
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e o disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Intimem-se.
Cite-se.
Diante da necessidade de readequação da agenda de perícias, redesigno, a perícia médica na especialidade Ortopedia, para o dia 10/05/2019, às 10h30min., aos
cuidados do perito médico Dr. Fabiano de Araujo Frade, a ser realizada na Sede deste Juizado, Av. Paulista, 1345 – 1º subsolo – Bela Vista - São Paulo/SP.
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação, carteira
profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em
13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Intimem-se.
Acolho a justificativa apresentada pelo perito ortopedista, Dr. José Henrique Valejo e Prado, em comunicado médico acostado em 15/04/2019.
Remetam-se os autos à Divisão Médico-Assistencial para as providências necessárias quanto ao registro de entrega do laudo no Sistema JEF.
Sem prejuízo, considerando o laudo elaborado pelo perito ortopedista, que salientou a necessidade da parte autora submeter-se à avaliação na especialidade
Neurologia, e por tratar-se de prova indispensável ao regular processamento da lide, designo perícia médica para o dia 10/07/2019, às 12h00min, aos cuidados do
perito neurologista, Dr. Bernardo Barbosa Moreira, a ser realizada na Avenida Paulista, 1345 – 1º subsolo – Bela Vista - São Paulo/SP.
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação, carteira
profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e o disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará preclusão da prova, prosseguindo o processo nos seus demais termos.
Intimem-se as partes.
Diante da necessidade de readequação da agenda de perícias, redesigno, a perícia médica na especialidade Ortopedia, para o dia 10/05/2019, às 12h00, aos
cuidados do perito médico Dr. Fabiano de Araujo Frade, a ser realizada na Sede deste Juizado, Av. Paulista, 1345 – 1º subsolo – Bela Vista - São Paulo/SP.
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação, carteira
profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em
13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Intimem-se.
A parte autora pretende a condenação da ré ao pagamento de indenização decorrente de moléstia ocupacional, alegando que trabalhou em condições insalubres,
desenvolvendo Ceratite Intersticial Profunda (CID- H-16.3), requerendo a realização de perícia médica para a comprovação dos fatos.
Designo realização de perícia médica para o dia 12/06/2019, às 08hs e 30 min, aos cuidados do perito Dr. Danilo Andriatti Paulo, especializado em Oftalmologia, a
ser realizada na Rua Maranhão nº 584, cj 11- Higienópolis- São Paulo (SP), conforme agendamento no Sistema do Juizado.
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS e/ou Carteira de Habilitação), bem como de
atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
Considerando que os documentos anexados são insuficientes, a parte autora, até a data anterior à realização da perícia, deverá juntar aos autos documentos
médicos recentes, com a descrição da enfermidade (CID), nome e CRM do médico, a fim de subsidiar a realização da perícia médica agendada.
Anote-se que, compete à parte autora a comprovação dos fatos constitutivos de seu direito, nos termos do art. 373 do Código de Processo Civil.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo perito e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da Lei nº
10.259/2001 e no disposto na Portaria JEF 6301000095/2009, publicada em 28/08/2009.
Destaca-se, ainda, que a ausência injustificada à perícia implicará extinção do feito nos termos do Art. 485, VI, do Novo Código de Processo Civil.
Cite-se e Intimem-se as partes.
Diante da necessidade de readequação da agenda de perícias, redesigno, a perícia médica na especialidade Ortopedia, para o dia 21/05/2019, às 10h15min., aos
cuidados do perito médico Dr. Fábio Boucault Tranchitella, a ser realizada na Sede deste Juizado, Av. Paulista, 1345 – 1º subsolo – Bela Vista - São Paulo/SP.
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação, carteira
profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em
13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Intimem-se.
Designo perícia médica na especialidade de Neurologia, para o dia 10/07/2019, às 13h00min, aos cuidados do perito médico Dr. Paulo Eduardo Riff, a ser
realizada na Sede deste Juizado, Av. Paulista, 1345, 1º subsolo – Bela Vista - São Paulo/SP.
A parte deverá comparecer à perícia médica munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação, carteira
profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a deficiência alegada.
Sem prejuízo, determino o agendamento da perícia social para o dia 10/05/2019, às 09h00min, aos cuidados do(a) perito(a) Assistente Social Andreia Cristiane
Magalhães, a ser realizada na residência da parte autora.
O(A) perito(a) Assistente Social deverá avaliar o nível de independência para o desempenho de atividades e participação, bem como identificar os fatores
externos que agem como limitantes ou facilitadores a execução de uma atividade ou participação.
A parte autora deverá apresentar ao(à) perito(a) Assistente Social os documentos pessoais (RG., CPF e CTPS) de todos os membros do grupo familiar e prestar
as informações solicitadas pelo profissional.
Nos termos do art. 8º, §1º, da Portaria nº. 3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018 , o(a) perito(a)
deverá extrair fotos do ambiente residencial, exceto quando a parte autora se recusar. O(a) perito(a) deverá colher a manifestação expressa sobre a autorização
ou recusa quanto às fotos.
Por tratar-se de pedido de aposentadoria por tempo de contribuição ou por idade à pessoa com deficiência, prevista na LC nº.142/2013, o(a) perito(a) deverá
observar o disposto no Art. 8º, §2º. e Anexo III (quesitos médicos) e Anexo VII (quesitos do Serviço Social), da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, da
Presidência do Juizado Especial Federal Cível de São Paulo, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em
13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Intimem-se.
Diante da necessidade de readequação da agenda de perícias, redesigno, a perícia médica na especialidade Ortopedia, para o dia 11/06/2019, às 09h45min., aos
cuidados do perito médico Dr. Fábio Boucault Tranchitella, a ser realizada na Sede deste Juizado, Av. Paulista, 1345 – 1º subsolo – Bela Vista - São Paulo/SP.
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação, carteira
profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em
13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Intimem-se.
Diante da necessidade de readequação da agenda de perícias, redesigno, a perícia médica na especialidade Ortopedia, para o dia 21/05/2019, às 15h45min., aos
cuidados do perito médico Dr. Vitorino Secomandi Lagonegro, a ser realizada na Sede deste Juizado, Av. Paulista, 1345 – 1º subsolo – Bela Vista - São
Paulo/SP.
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação, carteira
profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em
13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Intimem-se.
Considerando o laudo médico elaborado pelo Dr. Vitorino Secomandi Lagonegro, que salientou a necessidade de o autor submeter-se à avaliação com
especialista em clínica geral, e por se tratar de prova indispensável ao regular processamento da lide determino a realização de perícia no dia 17/05/2019, às
09h45, aos cuidados do perito, especialista em clínica geral e cirurgia geral, Dr. Paulo Sergio Sachetti, na sede deste juizado situado na Avenida Paulista, 1345, 1º
Subsolo – Bela Vista – São Paulo/SP.
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação válida,
carteira profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo perito e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da Lei
nº.10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº 3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará preclusão da prova.
Intimem-se as partes.
Diante da decisão judicial de 10/04/2019, reputo necessária a produção de prova pericial grafotécnica a ser realizada no dia 06/05/2019, às 12h00, aos cuidados do
perito grafotécnico SEBASTIÃO EDISON CINELLI.
O Analista Judiciário - Área Executante de Mandados (oficial de justiça) deverá retirar, na Seção de Arquivo, os documentos constantes dos anexos nº 61 e
nº 63 , e encaminhar ao perito, certificando nos autos a retirada do material gráfico e dos documentos originais para fins do exame grafotécnico.
Encaminhem-se os autos à Seção de Expedição para as providências necessárias e após à Central de Mandados para a intimação do perito grafotécnico.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 438/1492
Após a entrega do laudo grafotécnico o perito deverá devolver à Seção de Arquivo deste Juizado (1º subsolo) os documentos originais sob a sua
responsabilidade, que ficarão custodiados na referida Seção deste Juizado Especial Federal.
Fixo, desde já, ante a peculiaridade do caso em comento, os honorários periciais em três vezes o valor máximo previsto em consonância com o artigo 28,
parágrafo único da Resolução CJF-RES 2014/305, de 7 de Outubro de 2014.
Com a vinda do laudo grafotécnico, intimem-se as partes para manifestação no prazo de 5 (cinco) dias, após voltem conclusos para sentença.
Intimem-se as partes. Cumpra-se.
“Segundo consta nos autos, o periciando apresenta diagnósticos de M 06.0 Artrite reumatóide soro-negativa; M 80 Osteoporose com fratura patológica; M 75
Lesões do ombro; Z 03 Observação e avaliação médica por doenças e afecções suspeitas. Conforme dados DATAPREV, o autor recebeu benefício B-91 auxílio
doença por acidente do trabalho de 13/06/2003 a 23/03/2006 e B-31 auxílio doença previdenciário com DIB em 08/06/2006. O periciando refere ser portador de
Artrite Reumatoide, em tratamento especifico para tal patologia, com comprometimento em mão e punho à direita. Relata fratura de colo de úmero direito, tendo
sido operado em 08/2018. Apresenta cicatriz cirúrgica compatível com o procedimento, sem sinais de infecção. Apresenta limitação na amplitude de
movimentação, porém com força muscular preservada. O exame das mãos e punhos mostrou edema e limitação dos movimentos do punho e mão direita, com dor
a movimentação. Apresentou diminuição da força de preensão da mão direita. Está em tratamento com medicação específica para artrite reumatoide há 2
anos. Com base nos elementos e fatos expostos conclui-se: CARACTERIZADA INCAPACIDADE TOTAL E DEFINITIVA DE SUA CAPACIDADE
LABORATIVA, SOB ÓTICA ORTOPÉDICA."
I. Respostas aos quesitos:
Quesitos unificados da perícia médica (Juízo e INSS) – Auxílio-Doença, Aposentadoria por Invalidez e Auxílio Acidente de Qualquer Natureza:
(...)
5. É possível determinar a data de início da incapacidade? Informar ao juízo os critérios utilizados para a fixação desta data, esclarecendo quais exames foram
apresentados pelo autor quando examinado e em quais exames baseou-se para concluir pela incapacidade e as razões pelas quais agiu assim. R: Pela análise das
informações prestadas e pelo conhecimento da fisiopatologia das doenças, é possível inferir que à época da última DCB as condições desfavoráveis causadoras
da limitação funcional ainda encontravam-se presentes, desta forma considero que na referida data a incapacidade em caráter total e temporário permanecia. No
entanto, a partir desta avaliação pericial, 06/11/2018, caracteriza-se limitação em caráter total e permanente em decorrência de sinais de agravamento
constatados em exame médico-pericial.
(...)
13. Não havendo possibilidade de recuperação, é possível estimar qual é a data do início da incapacidade permanente? Justifique. Em caso positivo, qual é a data
estimada? R: DII da incapacidade permanente: 06/11/2018."
O INSS questionou a data do início da incapacidade alegando que em nenhum momento concedeu benefício de auxílio-doença ao autor e por conseguinte cessou
o mesmo, conforme se verifica dos documentos acostados no ev. 13, e requereu a intimação do perito para fixar a DII de forma objetiva, com base nos
documentos médicos existentes nos autos, mencionando dia, mês e ano (ev. 20).
Em relatório médico de esclarecimentos o perito informou: "Após rever a petição, os documentos anexados e o laudo pericial por mim elaborado, ratifico o
parecer de haver incapacidade total e definitiva, sendo a data fixada da DII a descrita no laudo. A Artrite Reumatoide é uma doença autoimune, com períodos de
manifestação aguda e períodos de remissão dos sintomas, neste último possibilitando o desempenho de atividades laborativas. Porém o que foi observado nesta
perícia médica é que as alterações já se encontram fixas, ou seja, com comprometimento articular estabelecido, que incapacitam o autor a realizar suas atividades
laborativas de costume. Mesmo a doença tendo início em tempos anteriores" (ev. 30).
Assim, tendo em vista que a questão da incapacidade da parte autora não ficou bem esclarecida, designo nova perícia em ortopedia para o dia 03/06/2019, às
17h00, aos cuidados do Dr. Wladiney Monte Rubio Vieira, a ser realizada na Avenida Paulista, 1.345, 1º subsolo, Bela Vista - São Paulo-SP.
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação, carteira
profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.7, de 23 de junho de 2017, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em
28/06/2017.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará julgamento do feito no estado em que se encontra.
Intimem-se as partes.
Diante da necessidade de readequação da agenda de perícias, redesigno, a perícia médica na especialidade Ortopedia, para o dia 14/05/2019, às 13h45min., aos
cuidados do perito médico Dr. Fabiano de Araujo Frade, a ser realizada na Sede deste Juizado, Av. Paulista, 1345 – 1º subsolo – Bela Vista - São Paulo/SP.
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação, carteira
profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em
13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Intimem-se.
Concedo o prazo de 5 dias para que a parte autora cumpra, integralmente, as determinações contidas no despacho anterior, informando o NB correspondente ao
objeto da lide.
No silêncio, tornem os autos conclusos para extinção.
Defiro a dilação do prazo por 10 dias para que a parte autora junte cópia do CPF com o nome atualizado no cadastro da Secretaria da Receita Federal.
Decorrido o prazo sem o integral cumprimento, tornem conclusos para extinção.
Regularizado, cite-se.
Intime-se.
Tendo em vista a distante data agendada para retirada de cópia dos autos do processo administrativo, oficie-se ao INSS para que colija aos autos referido
instrumento, no prazo de 15 dias.
Cite-se.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 440/1492
Intimem-se. Cumpra-se.
O pedido formulado nos presentes autos é idêntico ao constante na exordial do processo nº 00010136020194036301, o qual foi julgado extinto sem resolução do
mérito. Redistribua-se o feito ao Juízo da 13ª Vara-Gabinete deste Juizado Especial Federal, nos termos do art. 286, II, do CPC.
Intimem-se.
Tendo em vista que a presente ação é idêntica à demanda anterior, apontada no termo de prevenção (processo nº. 0033016-05.2018.4.03.6301), a qual tramitou
perante a 14ª Vara Gabinete deste Juizado, tendo sido extinto processo sem resolução do mérito, promova-se a redistribuição dos autos, nos termos do art. 286,
inciso II, do Novo Código de Processo Civil.
Intimem-se.
Tendo em vista que a presente ação é idêntica à demanda anterior, apontada no termo de prevenção (processo nº 0052298-29.2018.4.03.6301), a qual tramitou
perante a 4ª Vara Gabinete deste Juizado, tendo sido extinto o processo sem resolução do mérito, promova-se a redistribuição dos autos, nos termos do art. 286,
inciso II, do Novo Código de Processo Civil.
Não constato a ocorrência de litispendência ou coisa julgada em relação ao(s) outro(s) processo(s) apontado(s) no termo de prevenção, pois são distintas as
causas de pedir, tendo em vista que os fundamentos são diversos e/ou os pedidos são diferentes.
Sem prejuízo, fica desde já a parte autora intimada a emendar a inicial, no prazo improrrogável de 15 (quinze) dias, sob pena de extinção do feito sem resolução
do mérito.
Observo que a parte autora deve esclarecer e/ou sanar todas as dúvidas e/ou irregularidades apontadas no documento “INFORMAÇÃO DE
IRREGULARIDADE NA INICIAL”, anexado aos autos.
Regularizada a inicial, proceda a Secretaria da seguinte forma:
a) havendo necessidade de alteração, inclusão ou exclusão de algum dado do cadastro da parte, encaminhem-se os autos à Divisão de Atendimento;
b) em seguida, em sendo o caso, remetam-se os autos à Divisão de Perícia Médica para designação de data para a realização do exame pericial;
c) havendo pedido de antecipação dos efeitos da tutela, tornem os autos conclusos;
d) por fim, adotadas todas as providências acima, expeça-se mandado de citação, caso já não tenha sido o réu citado.
Intimem-se.
Tendo em vista que a presente ação é idêntica à demanda anterior, apontada no termo de prevenção (processo nº. 0056543-83.2018.4.03.6301), a qual tramitou
perante a 1ª. Vara Gabinete deste Juizado, tendo sido extinto processo sem resolução do mérito, promova-se a redistribuição dos autos, nos termos do art. 286,
inciso II, do Novo Código de Processo Civil.
Dê-se baixa na prevenção.
Observo que o outro processo listado no termo de prevenção em anexo não guarda identidade me relação a atual propositura capaz de configurar ofensa a coisa
julgada, eis que versa acerca de causa de pedir distinta
Intimem-se.
O pedido formulado nos presentes autos é idêntico ao constante na exordial do processo nº 00475842620184036301, o qual foi julgado extinto sem resolução do
mérito. Redistribua-se o feito ao Juízo da 5ª Vara-Gabinete deste Juizado Especial Federal, nos termos do art. 286, II, do CPC.
Intimem-se.
Tendo em vista que a presente ação é idêntica à demanda anterior, apontada no termo de prevenção (processo nº. 0056326-40.2018.4.03.6301), a qual tramitou
perante a 9ª. Vara Gabinete deste Juizado, tendo sido extinto processo sem resolução do mérito, promova-se a redistribuição dos autos, nos termos do art. 286,
inciso II, do Novo Código de Processo Civil.
Verifico que o outro processo listado no termo de prevenção não guarda identidade capaz de configurar litispendência ou coisa julgada, eis que versa acerca de
causa de pedir distinta.
Considerando que não houve trânsito em julgado no referido processo e, ainda, considerando a motivação da extinção, mantenho a pendência na ferramenta de
prevenção para análise pelo juízo prevento.
Intimem-se.
Tendo em vista que a presente ação é idêntica à demanda anterior, apontada no termo de prevenção (processo nº 0002603-72.2019.4.03.6301), a qual tramitou
perante a 2ª Vara Gabinete deste Juizado, tendo sido extinto o processo sem resolução do mérito, promova-se a redistribuição dos autos, nos termos do art. 286,
inciso II, do Novo Código de Processo Civil.
Não constato a ocorrência de litispendência ou coisa julgada em relação ao(s) outro(s) processo(s) apontado(s) no termo de prevenção, pois são distintas as
causas de pedir, tendo em vista que os fundamentos são diversos e/ou os pedidos são diferentes.
Intimem-se.
Tendo em vista que a presente ação é idêntica à demanda anterior, apontada no termo de prevenção (processo nº 5016672.79.2018.403.6100), a qual tramitou
perante a 4ª Vara-Gabinete deste Juizado, tendo sido extinto o processo sem resolução do mérito, promova-se a redistribuição dos autos, nos termos do art. 286,
inciso II, do Código de Processo Civil.
Sem prejuízo, fica desde já a parte autora intimada a emendar a inicial, no prazo improrrogável de 15 (quinze) dias, sob pena de extinção do feito sem resolução
do mérito.
Observo que a parte autora deve esclarecer e/ou sanar todas as dúvidas e/ou irregularidades apontadas no documento “INFORMAÇÃO DE
IRREGULARIDADE NA INICIAL”, anexado aos autos.
Caso o comprovante de endereço esteja em nome de terceiro, deverá a parte autora apresentar declaração por ele datada e assinada, com firma reconhecida ou
acompanhada de cópia de documento oficial de identidade do declarante, explicando a que título a parte autora reside no local.
Com a juntada do comprovante de endereço, independentemente do saneamento de outras irregularidades, proceda a Secretaria da seguinte forma:
a) havendo necessidade de alteração, inclusão ou exclusão de algum dado do cadastro da parte, anote-se;
b) em seguida, havendo pedido de antecipação dos efeitos da tutela, tornem os autos conclusos;
c) não sendo o caso, remetam-se os autos à Central de Conciliação – CECON;
d) com o retorno dos autos, não havendo acordo a Caixa estará automaticamente citada, contando-se o prazo de 15 (quinze) dias para contestação do retorno dos
autos da CECON, caso não haja audiência designada;
e) após, havendo outras irregularidades a serem sanadas, tornem os autos à Seção de Análise.
O pedido formulado nos presentes autos é idêntico ao constante na exordial do processo nº 00496845120184036301, o qual foi julgado extinto sem resolução do
mérito. Redistribua-se o feito ao Juízo da 13ª Vara-Gabinete deste Juizado Especial Federal, nos termos do art. 286, II, do CPC.
Intimem-se.
Tendo em vista que a presente ação é idêntica à demanda anterior, apontada no termo de prevenção (processo nº 0026409.02.2015.4.03.6100), a qual tramitou
perante a 5ª Vara-Gabinete deste Juizado, tendo sido extinto o processo sem resolução do mérito, promova-se a redistribuição dos autos, nos termos do art. 286,
inciso II, do Código de Processo Civil.
Tendo em vista que a presente ação é idêntica à demanda anterior, apontada no termo de prevenção (processo nº 0005088-45.2019.4.03.6301 ), a qual tramitou
perante a 4ª Vara Gabinete deste Juizado, tendo sido extinto o processo sem resolução do mérito, promova-se a redistribuição dos autos, nos termos do art. 286,
inciso II, do Novo Código de Processo Civil.
À Divisão de Atendimento para inclusão do número do benefício da parte autora no sistema processual.
Intimem-se.
Não constato a ocorrência de litispendência ou coisa julgada em relação ao(s) processo(s) apontado(s) no termo de prevenção, pois são distintas as causas de
pedir, tendo em vista que os fundamentos são diversos e/ou os pedidos são diferentes.
Dê-se baixa na prevenção.
Reputo superadas as irregularidades apontadas na Informação do Distribuidor.
Cite-se. Intimem-se.
Não constato a ocorrência de litispendência ou coisa julgada em relação ao(s) processo(s) apontado(s) no termo de prevenção. Observo que no presente feito a
autora pleiteia prorrogação de salario maternidade em razão do parto de seu filho de Enzo Gabriel de Oliveira Ramos nascido em 17/08/2016 e, no processo de nr
00138764820194036301, extinto sem resolução de mérito, a parte autora pleiteava prorrogação do benefício em razão do parto de seu filho Davi Lucca de Souza
Ramos, nacido em 02/12/2017. Não há, portanto, identidade entre a referida demanda e o presente feito.
Concedo o prazo de 5 dias para que a parte autora cumpra, integralmente, as determinações contidas no despacho anterior, indicando o NB correspondente ao
objeto da lide.
Não constato a ocorrência de litispendência ou coisa julgada em relação ao(s) processo(s) apontado(s) no termo de prevenção, pois são distintas as causas de
pedir, tendo em vista que os fundamentos são diversos e/ou os pedidos são diferentes.
Dê-se baixa na prevenção.
Após, aguarde-se realização de perícia médica já agendada.
Int.
Não reconheço a ocorrência de prevenção em relação aos processos indicados no termo. Prossiga-se.
Remetam-se os autos à Divisão Médico-Assistencial para agendamento de perícia.
Int.
Não constato a ocorrência de litispendência ou coisa julgada em relação ao(s) processo(s) apontado(s) no termo de prevenção, pois são distintas as causas de
pedir, tendo em vista que os fundamentos são diversos e/ou os pedidos são diferentes.
Dê-se baixa na prevenção.
Cite-se.
Não constato a ocorrência de litispendência ou coisa julgada em relação aos processos apontados no termo de prevenção, pois são distintas as causas de pedir,
tendo em vista que os fundamentos são diversos e/ou os pedidos são diferentes.
Dê-se baixa, portanto, na prevenção.
Após, cite-se, conforme requerido.
Nestes autos a parte reivindica a concessão de pensão por morte tendo como instituidora a falecida Sra. SOFIA MARIA DE SOBRAL QUICUSSI, ao passo
que nos autos listados no termo de prevenção em anexo embora a parte igualmente reivindique a concessão de pensão por morte figura como instituidor o
falecido Sr. FRANCISCO QUICUSSI JUIZ FILHO, sendo certo que se tratam de pedidos administrativos distintos, inexistindo, portanto, identidade capaz de
configurar litispendência.
Dê-se baixa na prevenção.
Intime-se a parte autora para emendar a inicial, no prazo improrrogável de 15 (quinze) dias, sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito.
Observo que a parte autora deve esclarecer e/ou sanar todas as dúvidas e/ou irregularidades apontadas no documento “INFORMAÇÃO DE
IRREGULARIDADE NA INICIAL”, anexado aos autos.
Regularizada a inicial, proceda a Secretaria da seguinte forma:
a) havendo necessidade de alteração, inclusão ou exclusão de algum dado do cadastro da parte, encaminhem-se os autos à Divisão de Atendimento;
b) em seguida, em sendo o caso, remetam-se os autos à Divisão de Perícia Médica para designação de data para a realização do exame pericial;
c) havendo pedido de antecipação dos efeitos da tutela, tornem os autos conclusos;
d) por fim, adotadas todas as providências acima, expeça-se mandado de citação, caso já não tenha sido o réu citado.
Não constato a ocorrência de litispendência ou coisa julgada em relação ao processo apontado no termo de prevenção, pois são distintas as causas de pedir, tendo
em vista que os fundamentos são diversos e/ou os pedidos são diferentes.
Dê-se baixa, portanto, na prevenção.
Intime-se a parte autora para emendar a inicial, no prazo improrrogável de 15 (quinze) dias, sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito.
Observo que a parte autora deve esclarecer e/ou sanar todas as dúvidas e/ou irregularidades apontadas no documento “INFORMAÇÃO DE
IRREGULARIDADE NA INICIAL”, anexado aos autos.
Regularizada a inicial, proceda a Secretaria da seguinte forma:
a) havendo necessidade de alteração, inclusão ou exclusão de algum dado do cadastro da parte, encaminhem-se os autos à Divisão de Atendimento;
b) em seguida, em sendo o caso, remetam-se os autos à Divisão de Perícia Médica para designação de data para a realização do exame pericial;
c) havendo pedido de antecipação dos efeitos da tutela, tornem os autos conclusos;
d) por fim, adotadas todas as providências acima, expeça-se mandado de citação, caso já não tenha sido o réu citado.
Não constato a ocorrência de litispendência ou coisa julgada em relação ao(s) processo(s) apontado(s) no termo de prevenção, pois são distintas as causas de
pedir, tendo em vista que os fundamentos são diversos e/ou os pedidos são diferentes.
Dê-se baixa na prevenção.
Intime-se a parte autora para, no prazo de 15 dias, juntar todos os documentos que entender pertinentes para comprovação dos períodos invocados (carteiras de
trabalho, comprovantes de recolhimentos previdenciários, PPPs, procurações comprovando os poderes de quem os subscreveu, laudos técnicos etc.), caso não
apresentados.
Cite-se.
Não há litispendência ou coisa julgada em relação aos processos apontados no termo de prevenção (demandas ajuizadas bem antes do vencimento da primeira
parcela objeto desta ação, sendo eventual liquidação adicional objeto de prova no decorrer do presente feito).
Especificamente quanto ao processo 00123611220184036301, apontado processo foi extinto sem resolução de mérito por esta vara.
Dê-se baixa na prevenção.
Intime-se a parte autora para emendar a inicial, no prazo improrrogável de 15 (quinze) dias, sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito.
Observo que a parte autora deve esclarecer e/ou sanar todas as dúvidas e/ou irregularidades apontadas no documento “INFORMAÇÃO DE
IRREGULARIDADE NA INICIAL”, anexado aos autos.
Regularizada a inicial, proceda a Secretaria da seguinte forma:
a) havendo necessidade de alteração, inclusão ou exclusão de algum dado do cadastro da parte, encaminhem-se os autos à Divisão de Atendimento;
b) em seguida, em sendo o caso, remetam-se os autos à Divisão de Perícia Médica para designação de data para a realização do exame pericial;
c) havendo pedido de antecipação dos efeitos da tutela, tornem os autos conclusos;
d) por fim, adotadas todas as providências acima, expeça-se mandado de citação, caso já não tenha sido o réu citado.
Não constato a ocorrência de litispendência ou coisa julgada em relação ao(s) processo(s) apontado(s) no termo de prevenção, pois são distintas as causas de
pedir, tendo em vista que os fundamentos são diversos e/ou os pedidos são diferentes.
Dê-se baixa, portanto, na prevenção.
Intime-se a parte autora para emendar a inicial, no prazo improrrogável de 15 (quinze) dias, sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito.
Observo que a parte autora deve esclarecer e/ou sanar todas as dúvidas e/ou irregularidades apontadas no documento “INFORMAÇÃO DE
IRREGULARIDADE NA INICIAL”, anexado aos autos.
Regularizada a inicial, proceda a Secretaria da seguinte forma:
a) havendo necessidade de alteração, inclusão ou exclusão de algum dado do cadastro da parte, encaminhem-se os autos à Divisão de Atendimento;
b) em seguida, em sendo o caso, remetam-se os autos à Divisão de Perícia Médica para designação de data para a realização do exame pericial;
c) havendo pedido de antecipação dos efeitos da tutela, tornem os autos conclusos;
d) por fim, adotadas todas as providências acima, expeça-se mandado de citação, caso já não tenha sido o réu citado.
Verifico que os autos listados no termo de prevenção em anexo foram extintos sem julgamento do mérito, não obstando o prosseguimento do feito,
conforme preceitua o art. 486 do Novo Código de Processo Civil.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 450/1492
Dê-se baixa na prevenção.
Em vista das decisões proferidas pelo C. Superior Tribunal de Justiça, que, nos autos dos Recursos Especiais nº 1.554.596/SC e nº 1.596.203/PR,
determinou a suspensão da tramitação das ações relacionadas à não aplicação do art. 3º, da Lei 9.876/99 em todos território nacional, de rigor o sobrestamento da
presente demanda até ulterior decisão do referido Tribunal.
Assim, remeta-se o feito ao arquivo sobrestado, identificado no sistema de gerenciamento de processos deste Juizado pela matéria “01”, assunto “040201” e
complemento do assunto “775”.
Prejudicada a análise de eventual pedido de medida antecipatória.
Int.
Não constato a ocorrência de litispendência ou coisa julgada em relação ao(s) processo(s) apontado(s) no termo de prevenção, pois trata(m)-se de pedido(s)
distinto(s) ao(s) do presente feito.
Dê-se baixa na prevenção.
Intime-se a parte autora para apresentar, no prazo de 15 dias, os documentos indicados na informação de irregularidade (anexo nº 04), bem como a certidão
atualizada do imóvel e ata da assembleia que aprovou as contas do condomínio referente ao período pleiteado.
Destaca-se que vinha esta magistrada externando seu entendimento pessoal pela incompetência absoluta do Juizado para o processamento das execuções de
título extrajudicial, com fundamento na heterogeneidade procedimental deste tipo de ação com o rito próprio da Lei 10.259/2001. Contudo, acato o recente
posicionamento da Primeira Seção do Tribunal Regional Federal da 3ª Região que, por maioria, considera que os Juizados Especiais Federais possuem
competência para executar, além das suas sentenças, títulos executivos extrajudiciais, conforme acórdãos proferidos nos processos 5002403-35.2018.4.03.6100,
5006361-29.2018.4.03.6100, 5006422-21.2017.4.03.6100, 5007210-98.2018.4.03.6100, 5009632-46.2018.4.03.6100, 5010902-42.2017.4.03.6100, 5011837-
48.2018.4.03.6100, 5014342-12.2018.4.03.6100, 5019426-28.2017.4.03.6100, 5021454-66.2017.4.03.6100, 5027090-13.2017.4.03.6100.
Entretanto, constato a necessidade de conformação do rito para que se processe a presente ação como ação de cobrança a fim de viabilizar o seu
processamento, adequando-a ao procedimento adotado para as ações que tramitam perante o JEF.
Cumprida a determinação, cite-se.
Int.
Assim, diante da documentação trazida pelos requerentes, demonstrando a condição de sucessores do autor na ordem civil, DEFIRO o pedido de habilitação
formulado.
Anote-se no sistema processual a alteração do polo ativo, de modo a incluir, no lugar do autor, seus sucessores na ordem civil, a saber:
DANIELA MARIA LEITE PEREIRA, filha, CPF nº 253.106.938-07, a quem caberá a cota-parte de ½ dos valores devidos;
JOÃO AUGUSTO PEREIRA JÚNIOR, filho, CPF nº 253.166.408-45, a quem caberá a cota-parte de ½ dos valores devidos.
Após a regularização do polo ativo e, considerando a informação prestada pela Subsecretaria dos Feitos da Presidência – UFEP acerca do estorno dos valores
depositados há mais de dois anos e não levantados pelo(s) credor(es), decorrentes de requisição de pagamento expedida nos presentes autos, nos termos da Lei
13.463/2017, bem como a manifestação dos requerentes, expeça-se nova requisição de pagamento, ficando desde já consignado o seguinte:
1) As reinclusões serão realizadas com base no valor estornado e demais quesitos, nos termos da informação da Coordenadoria dos Juizados Especiais Federais
da 3ª Região datada em 28/02/2018, relativa aos processos em situação de guarda-permanente, e também do Comunicado 03/2018-UFEP da Subsecretaria dos
Feitos da Presidência do Tribunal Regional Federal da 3ª Região;
2) As reinclusões serão feitas para o mesmo beneficiário da requisição estornada, não cabendo, neste momento, pedido de destacamento de honorários ou
mesmo de expedição da RPV em nome de determinado patrono;
3) Não cabe nesse momento processual rediscussão da quantia da condenação. A correção monetária do período correspondente entre a data da devolução
dos valores e a nova disponibilização é de competência do Egrégio Tribunal Regional Federal da 3ª Região, conforme disposto na Resolução nº 458/2017 do
Conselho da Justiça Federal;
4) O levantamento de valores decorrentes de ações judiciais perante os Juizados Especiais Federais obedece ao disposto em normas bancárias, e deve ser
realizado diretamente na instituição bancária pela parte autora, sem necessidade de expedição de ordem, alvará judicial ou mesmo ofício ao banco.
Ademais, considerando as instruções contidas no comunicado Comunicado 03/2018-UFEP, da Subsecretaria dos Feitos da Presidência do Tribunal Regional
Federal da 3ª Região, em havendo mais de um herdeiro habilitado, a nova requisição deverá ser expedida em nome de apenas um herdeiro, sendo que, após a
liberação dos valores, a instituição bancária detentora da conta de depósito judicial deverá ser oficiada para que libere os valores respeitando as cotas-partes
fixadas no despacho que deferiu a habilitação.
Proceda a Seção de Precatórios e RPVs à elaboração dos ofícios requisitórios à ordem do Juízo, fazendo constar no campo observação a informação que “o
requerente é herdeiro de JOÃO AUGUSTO PEREIRA.
Intime-se. Cumpra-se.
Vistos.
Conforme amplamente divulgado na mídia, a 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal determinou a suspensão de todos os processos, individuais ou coletivos, que
tratem sobre a extensão do adicional de 25% previsto no artigo 45 da Lei nº 8.213/1991, relativo ao benefício de aposentadoria por invalidez, às demais espécies
de aposentadoria (AgRg na Pet 8002, Relator Min. LUIZ FUX, julgado em 12/03/2019).
Por conseguinte, os feitos em andamento na primeira instância devem ser suspensos, até que sobrevenha ulterior decisão do Plenário do Supremo Tribunal
Federal.
Cite-se a ré, vez que a contestação-padrão anexada ao feito atine a matéria diversa da discutida na presente demanda.
Int.
O advogado da parte autora formula pedido de destacamento de honorários em favor da sociedade que integra, com fulcro no art. 22, § 4º, da Lei nº 8.906/94
(Estatuto da OAB).
Apresenta contrato de honorários com eficácia de título executivo extrajudicial, nos termos do art. 784, inciso II, do novo Código de Processo Civil, visto estar
subscrito pelas partes contratantes e por duas testemunhas devidamente identificadas.
Além disso, o advogado efetivamente atuou no processo, os honorários não ultrapassam o percentual máximo fixado na tabela em vigor da OAB/SP e consta dos
autos declaração recente da parte autora dando-se por ciente do valor a ser destacado e atestando não ter antecipado, no todo ou em parte, o pagamento dos
honorários contratuais.
Por fim, o feito está instruído com o contrato de honorários e, conforme se observa dos autos processuais, a pessoa jurídica consta de forma expressa na
procuração outorgada pela parte autora.
Diante do exposto, DEFIRO o destacamento dos honorários advocatícios, nos termos do art. 22, §4º, da Lei nº 8.906/94, no montante de 30% (trinta por cento),
em nome da Sociedade Molinero Monteiro Advogados, inscrita no CNPJ sob nº 07.723.699/0001-67.
Outrossim, esclareço ao patrono da parte autora que, quando da expedição do competente ofício requisitório, também será requerida a RPV referente aos
honorários sucumbenciais.
Prossiga-se com a expedição das requisições de pagamento devidas.
Intime-se.
O advogado da parte autora formula pedido de destacamento de honorários em nome da sociedade individual de advocacia, com fulcro no art. 22, § 4º, da Lei nº
8.906/94 (Estatuto da OAB).
Apresenta contrato de honorários com eficácia de título executivo extrajudicial, nos termos do art. 784, inciso II, do novo Código de Processo Civil, visto estar
subscrito pelas partes contratantes e por duas testemunhas devidamente identificadas.
Além disso, o advogado efetivamente atuou no processo, os honorários não ultrapassam o percentual máximo fixado na tabela em vigor da OAB/SP e consta dos
autos declaração recente da parte autora dando-se por ciente do valor a ser destacado e atestando não ter antecipado, no todo ou em parte, o pagamento dos
honorários contratuais.
Por fim, o feito está instruído com o contrato de honorários e, conforme se observa dos autos processuais, trata-se de Sociedade Unipessoal de Advogado, cujo
único integrante é o próprio patrono da parte autora.
Diante do exposto, DEFIRO o destacamento dos honorários advocatícios, nos termos do art. 22, §4º, da Lei nº 8.906/94, no montante de 30% (trinta por cento),
em nome de LACERDA SOCIEDADE INDIVIDUAL DE ADVOCACIA, CNPJ: 19.035.197/0001-22.
Intime-se.
O advogado da parte autora formula pedido de destacamento de honorários, com fulcro no art. 22, § 4º, da Lei nº 8.906/94 (Estatuto da OAB).
Em decisão anterior, foi-lhe dada oportunidade para:
a) apresentar instrumento contratual devidamente assinado pelas partes contratantes e por duas testemunhas, as quais devem estar devidamente identificadas,
inclusive com menção aos respectivos números de RG e CPF; e
b) comprovar que a parte autora está ciente do valor a ser destacado e não antecipou, total ou parcialmente, o pagamento dos honorários contratuais, mediante
(1) apresentação de declaração recente (de no máximo 90 dias), com firma reconhecida; ou (2) comparecimento pessoal da parte autora a este Juizado Especial
Federal para prestar declaração a ser reduzida a termo.
Não tendo cumprido todas as determinações, INDEFIRO o pedido.
Expeça-se requisição de pagamento sem o destacamento pleiteado.
Intime-se.
O advogado da parte autora formula pedido de destacamento de honorários, com fulcro no art. 22, § 4º, da Lei 8.906/94 (Estatuto da OAB), mediante
apresentação do instrumento contratual.
Em decisão anterior, foi-lhe dada oportunidade para:
a) apresentar instrumento contratual devidamente assinado pelas partes contratantes e por duas testemunhas, as quais devem estar devidamente identificadas,
inclusive com menção aos respectivos números de RG e CPF; e
b) comprovar que a parte autora está ciente do valor a ser destacado e não antecipou, total ou parcialmente, o pagamento dos honorários contratuais, mediante
(1) apresentação de declaração recente (de no máximo 90 dias), com firma reconhecida; ou (2) comparecimento pessoal da parte autora a este Juizado Especial
Federal para prestar declaração a ser reduzida a termo.
Não tendo cumprido todas as determinações, INDEFIRO o pedido.
Expeça-se requisição de pagamento sem o destacamento pleiteado.
Intime-se.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 457/1492
0038873-13.2010.4.03.6301 - 1ª VARA GABINETE - DESPACHO JEF Nr. 2019/6301075047
AUTOR: GUILHERME ALEIXO DE SOUSA - FALECIDO (SP289096A - MARCOS ANTONIO DURANTE BUSSOLO) AMANDA ALEIXO DE
SOUSA (SP289096A - MARCOS ANTONIO DURANTE BUSSOLO) ADRIANA ALEIXO GOMES (SP289096A - MARCOS ANTONIO DURANTE
BUSSOLO)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP172114 - HERMES ARRAIS ALENCAR)
O advogado da parte autora formula pedido de destacamento de honorários, com fulcro no art. 22, § 4º, da Lei nº 8.906/94 (Estatuto da OAB), mediante
apresentação do instrumento contratual.
Em decisão anterior, foi-lhe dada oportunidade para:
a) apresentar instrumento contratual devidamente assinado pelas partes contratantes e por duas testemunhas, as quais devem estar devidamente identificadas,
inclusive com menção aos respectivos números de RG e CPF; e
b) comprovar que a parte autora está ciente do valor a ser destacado e não antecipou, total ou parcialmente, o pagamento dos honorários contratuais, mediante
(1) apresentação de declaração recente (de no máximo 90 dias), com firma reconhecida; ou (2) comparecimento pessoal da parte autora a este Juizado Especial
Federal para prestar declaração a ser reduzida a termo.
Não tendo cumprido todas as determinações, INDEFIRO o pedido.
Expeça-se requisição de pagamento sem o destacamento pleiteado.
Intime-se.
Tendo em vista tratar-se de autor interditado e que o montante apurado em sede de execução, que passará a incorporar o patrimônio do(a) beneficiário(a), possui
valor significativo, restando imperioso que, com relação a tais valores, sejam adotadas medidas preventivas nos moldes do art. 1.754 do Código Civil, torno sem
efeito o despacho anterior que deferiu o destacamento pretendido.
No mais, verifico que nos eventos n.º 94/95 a parte autora cumpriu satisfatoriamente a providência outrora solicitada.
Providencie o Setor de RPV e Precatório a expedição do competente ofício requisitório à ordem deste juízo e sem o destacamento dos honorários.
Com o depósito, expeça-se oficio à instituição bancária para que transfira os valores devidos para conta à disposição do juízo da interdição.
Após, comunique-se à Vara responsável pela interdição.
Intime-se.
O advogado da parte autora formula pedido de destacamento de honorários, com fulcro no art. 22, §4º, da Lei nº 8.906/94 (Estatuto da OAB), mediante
apresentação do instrumento contratual.
O destacamento requerido pressupõe a comprovação de que os honorários já não tenham sido pagos pelo constituinte, no todo ou em parte, sendo que o contrato
celebrado por instrumento particular só tem força executiva quando revestido das formalidades previstas no art. 784, inciso III, do novo Código de Processo Civil,
a saber, com a assinatura do devedor e de duas testemunhas.
O contrato apresentado nestes autos prevê o pagamento de verbas diversas além do percentual de 30% sobre o valor recebido a título de atrasados.
Logo, em termos percentuais, denota-se que o valor dos honorários advocatícios contratuais ultrapassa o percentual de 30% (trinta por cento) fixado na tabela
em vigor da OAB/SP, extrapolando o limite da razoabilidade, especialmente quando considerada a desproporcionalidade em relação à finalidade do Juizado
Especial Federal, qual seja, a de facilitar o acesso aos necessitados, e o bem jurídico protegido, no caso, a concessão de benefício previdenciário, que tem caráter
alimentar, servindo à subsistência do segurado.
Isto posto, INDEFIRO o destacamento dos honorários advocatícios
Outrossim, tendo em vista que neste processo o montante do valor da condenação ultrapassa o limite de 60 salários mínimos, determino a intimação da parte
autora para manifestação acerca do recebimento por meio de ofício precatório ou por requisição de pequeno valor, no prazo de 10 (dez) dias. No silêncio, será
expedido ofício precatório.
Após, providencie a Seção de Precatórios e RPVs a expedição do competente ofício requisitório sem o destacamento dos honorários contratuais.
Intime-se. Cumpra-se.
DECISÃO JEF - 7
0007842-57.2019.4.03.6301 - 1ª VARA GABINETE - DECISÃO JEF Nr. 2019/6301075365
AUTOR: JANDIRA DOS SANTOS SCALEZI (SP094932 - VLADIMIR RENATO DE AQUINO LOPES)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP172114 - HERMES ARRAIS ALENCAR)
Assim, retifico de ofício o valor da causa para R$87.024,39 e reconheço a incompetência deste Juízo para processar e julgar o presente feito, motivo pelo qual,
em respeito ao princípio da economia processual e instrumentalidade das formas, determino a remessa das peças que acompanham a inicial, bem como as que se
encontram em arquivo digitalizadas, a uma das Varas Federais Previdenciárias desta Capital, determinação esta que é feita tendo em vista a natureza do
benefício pretendido pela parte autora, o qual impõe uma maior celeridade no seu trâmite processual. Sendo outro o entendimento do douto Juízo a respeito, a
presente fundamentação servirá como razões em eventual conflito de competência.
Diante disso, cancelo a audiência designada.
Sem custas e honorários, nesta instância.
Intimem-se as partes. Cumpra-se.
Trata-se de ação ajuizada em face do INSS, na qual a parte autora pretende a antecipação da tutela jurisdicional a fim de que a Autarquia Previdenciária
implante o benefício de pensão por morte, em razão do falecimento de seu ex-companheiro.
Trata-se de ação proposta por ELISABETE RIBEIRO DOS SANTOS em face do Instituto Nacional do Seguro Social — INSS, visando à concessão do
benefício de aposentadoria por idade (NB 41/185.139.867-5), mediante o cômputo dos períodos de atividade laborativa como empregada doméstica.
ASSIM COMO NA AÇÃO DE N.º 0000995-39.2019.4.03.6301, extinta sem resolução do mérito, da leitura da inicial confusa e desconexa constata-se que não
há indicação clara e expressa dos períodos controversos a serem reconhecidos por meio dos presentes autos, não estando devidamente delimitado, assim, o objeto
da lide.
Constata-se que o patrono da parte autora sequer se deu ao trabalho de emendar a petição inicial anteriormente indeferida. Ao contrário, praticamente repetiu
petição inepta e inservível para o fim colimado.
Deste modo, intime-se a parte autora para que, no prazo improrrogável de 15 (quinze) dias, sob pena de NOVA extinção do processo sem resolução do mérito,
informe quais os períodos (vínculos empregatícios e/ou recolhimentos como contribuinte individual) que NÃO FORAM reconhecidos na via administrativa, com
data de início e fim e indicação do respectivo empregador (ou da respectiva competência, uma a uma, na hipótese de recolhimento como contribuinte individual), e
SOMENTE ESTES (uma vez que no que se refere aos pedidos já reconhecidos administrativamente pelo INSS não há que se falar em interesse de agir).
Esclareço que o pedido deve ser certo e determinado, não podendo ser transferido ao Judiciário o ônus de bem delimitá-lo, já que os artigos 319 e 320 do Código
de Processo Civil são claros ao estabelecer que a petição inicial deverá indicar o fato e os fundamentos jurídicos do pedido, o pedido com suas especificações,
bem como os documentos indispensáveis à propositura da ação o que, reitero, não foi feito.
Ainda, no mesmo prazo, e sob a mesma pena de indeferimento da inicial e extinção do feito sem análise do mérito, deverá a parte autora emendar a inicial para (i)
comprovar que os valores postulados perante este Juizado Especial Federal não excedem o montante de 60 salários mínimos, acostando aos autos planilha com os
devidos cálculos; OU (ii) apresentar termo de renúncia expresso aos valores que eventualmente excederem o limite de 60 salários mínimos.
Cumpre ressaltar que, em se tratando o feito de pedido para pagamento de prestações vencidas e vincendas, no cálculo do valor da causa deve ser computado o
montante atrasado acrescido de 12 prestações mensais, não suprindo tal determinação legal o valor aleatoriamente apontado na inicial “para fins legais”, “para
fins de alçada” ou “para fins meramente fiscais”.
Por derradeiro, tendo em vista que a matéria tratada nos autos dispensa a produção de prova em audiência, cancelo a audiência designada, mantendo-a no painel
apenas para organização dos trabalhos deste Juízo.
Em complemento, esclareço que, caso haja interesse em se manifestar sobre o que consta dos autos, apresentar os documentos que entender pertinentes ao
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 460/1492
julgamento da lide, ou arrolar testemunhas, JUSTIFICANDO SUA NECESSIDADE, as partes poderão fazê-lo, no prazo de 5 dias. Ainda, a parte autora poderá
comparecer no setor de Atendimento, no térreo deste Juizado Especial Federal, no horário das 09:00 às 14:00 horas - para evitar que as senhas se esgotem antes
de sua chegada.
Decorrido o prazo com o cumprimento INTEGRAL (E ADEQUADO) desta determinação judicial, cite-se o INSS.
Caso contrário, tornem os autos conclusos para extinção do processo sem resolução do mérito.
Int. Cumpra-se
Assim, ausentes os requisitos legais, INDEFIRO, por ora, a antecipação de tutela pleiteada, sem prejuízo da posterior reapreciação por ocasião do julgamento.
Remetam-se os autos à Central de Conciliação – CECON, com a ressalva de que o não comparecimento do(a) autor(a) a qualquer das audiências dará ensejo
extinção do feito (art. 51, I, Lei 9.099/95).
Com o retorno dos autos, não havendo acordo a Caixa estará automaticamente citada, contando-se o prazo de 15 (quinze) dias para contestação do retorno dos
autos da CECON, caso não haja audiência designada.
Intimem-se. Oficiem-se.
Por fim, determino, caso não o tenha feito, a juntada aos autos pela parte autora da cópia completa e legível do PA (benefício em análise) contendo
principalmente a contagem de tempo quando do indeferimento, no prazo de 60 (sessenta) dias, sob pena de extinção do feito.
Intime-se. Cite-se o INSS.
Analisando o feito, verifico não estarem presentes os requisitos para a antecipação de tutela.
Com efeito, inicialmente não é possível a aferição da verossimilhança das alegações neste momento processual. Além disso, a medida teria caráter satisfativo.
Desta forma, indefiro por ora o pedido de antecipação de tutela.
Oportunamente, voltem conclusos para julgamento.
Cite-se. Intimem-se as partes.
Trata-se de ação proposta por ERNESTO MATHIAS em face do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, no qual postula, inclusive em sede de tutela
provisória, o reconhecimento de período especial e para concessão do benefício de aposentadoria por tempo de contribuição.
A parte requer a concessão de tutela provisória, artigos 294, 300 e seguintes, e ainda 311, novo código de processo civil (lei nº. 13.105/2015), bosquejados nos
seguintes termos: “Art. 294. A tutela provisória pode fundamentar-se em urgência ou evidência. Parágrafo único. A tutela provisória de urgência, cautelar ou
antecipada, pode ser concedida em caráter antecedente ou incidental.”. Para a tutela de urgência tem-se: “Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando
houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. § 1º. Para a concessão da tutela de
urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução
ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la. § 2º. A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação
prévia. § 3º. A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão.”.
Já para a de evidência tem-se, artigo 311, inciso IV: “A tutela de evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao
resultado útil do processo, quando a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do direito do autor, a que o réu não
oponha prova capaz de gerar dúvida razoável.”. Ou ainda seu inciso II: “as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese
firmada em julgamento de casos repetitivos ou em sumula vinculante; ”.
O instituto da tutela provisória debruça-se na possibilidade de atuação jurisdicional por meio do exercício da cognição sumária, cognição não exauriente,
resultando em decisão que essencialmente virá a ser substituída por outro provimento jurisdicional, proferido após o exercício mais amplo de cognição, com o
aprofundamento no conhecimento da lide, podendo este último provimento ratificar ou não aquele inicial posicionamento. Destarte, a identificação desta tutela
como “provisória” decorre exatamente em oposição ao provimento “definitivo”, sendo este aquele proferido pelo julgador em caráter final, ao menos no que lhe
compete – independentemente de possuir ou não a qualidade da coisa julgada, visto que será definitivo no âmbito em que o processo naquele momento se
encontra; vale dizer, para a primeira instância.
A tutela de urgência nada mais é que a denominada tutela de segurança, em que se fazem imprescindíveis os requisitos da fumaça do bom direito (fumus boni
iuris) e o perigo na demora da proteção do direito da parte (periculum in mora). Aquele tratando de subsídios que indiquem a probabilidade do direito do
Por sua vez a tutela provisória de evidência, explicitamente dita a desnecessidade de observância do perigo da demora, no caput do artigo 311, no entanto traz nas
hipóteses elencadas em seus incisos os casos a ensejarem sua concessão, que nada mais são senão requisitos próprios que muito se aproximam da fumaça do
bom direito; e que são insuperáveis para sua concessão, na medida em que somente em suas presenças resta autorizada o deferimento da tutela.
Por meio da tutela provisória de evidência entrega-se ao interessado, total ou parcialmente, tão somente com o exercício da cognição perfunctória, o próprio bem
de vida pretendido ou os efeitos daí decorrentes. Encontrando amparo para o recebimento antecipado (ao fim do processo) do provimento jurisdicional na
evidência do direito; evidência está a indicar ao Juiz o improvável sucesso do réu na demanda. Assim, requisito legal para a concessão da tutela em comento
encontra-se na natureza do direito pleiteado, concebido no próprio termo legal empregado “evidente”; o que importa em estabelecer que o direito do interessado
se apresenta no processo como óbvio, certo, indubitável; como aquele demonstrado de plano, de tal modo que torna improvável o sucesso na demanda pela parte
ré.
De se ver que a tutela de evidência traz ínsito em si a “plausibilidade do direito invocado”, manifestada na apresentação de documentos suficientes dos fatos
constitutivos de seu direito; quando diante da hipótese do inciso IV, do artigo 311. Ou ainda na integral comprovação das alegações com os documentos
apresentados de plano, somada a ratificação notória jurisprudencial advinda de sumula ou julgamentos em casos repetitivos, tal como delineado no inciso II, do
artigo 300. Sem olvidar-se que ao estar-se diante das outras hipóteses decorrentes dos demais incisos deste artigo, a evidência do direito decorrerá de outros
contornos, mas sempre nesta mesma linha de fazer-se presente a evidência do direito por documentos suficientes, somado a outros elementos a depender do caso
concreto.
Assim, resta estabelecido que a prova do direito, através ao menos de indícios sólidos de sua existência ao ponto de torna-lo certo para o momento, autoriza a
concessão da tutela provisória, seja em termos de urgência, seja em termos de evidência. E nos moldes em que antes descritas as medidas, é que se pode concluir
que as provas documentais apresentadas não são suficientes por si para a concessão da tutela provisória neste momento. Sem olvidar-se que, em sendo o caso,
sua concessão pode ocorrer até mesmo quando da sentença.
Ante o exposto, INDEFIRO a concessão da tutela provisória, diante da necessidade insuperável da vinda de outras provas para o feito.
Cite-se o INSS.
Intimem-se as partes.
Vistos.
Defiro o pedido de justiça gratuita.
Examinando o pedido de medida antecipatória formulado pela parte autora, verifico a ausência dos requisitos necessários à antecipação dos efeitos da tutela,
neste momento processual, sem a realização de perícia médica judicial para aferir a incapacidade.
Ademais, o pedido administrativo foi indeferido e, a despeito da possibilidade de desconstituição do ato administrativo, goza ele de presunção de legalidade.
Indefiro, por ora, a medida antecipatória postulada. Entrementes, após o contraditório e a produção de eventuais outras provas, já em sede de cognição
exauriente, a pertinência do requerido será reavaliada.
Aguarde-se a realização da perícia designada para o dia 06/08/2019 às 15:00h, conforme se observa no sistema processual.
Ressalto que a parte deverá comparecer à perícia médica munida de documento original de identificação com foto (RG., CTPS e/ou Carteira de Habilitação),
bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo perito e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da Lei nº
10.259/2001 e no disposto na Portaria JEF nº. 6301000095/2009, publicada em 28/08/2009.
A ausência injustificada à perícia implicará na extinção do feito.
Intimem-se.
Examinando o pedido de medida antecipatória formulado pela parte autora, verifico não se acharem presentes os pressupostos necessários à sua concessão sem
a realização de perícia médica judicial para aferir a incapacidade.
Ademais, o pedido administrativo foi indeferido e, a despeito da possibilidade de desconstituição do ato administrativo, goza ele de presunção de legalidade.
Indefiro, por ora, a medida antecipatória postulada.
Designo perícia médica na especialidade de Neurologia, para o dia 15/05/2019, às 12h30m, aos cuidados do perito médico Dr. Bernardo Barbosa Moreira, a ser
realizada na Sede deste Juizado, Av. Paulista, 1345 – 1º subsolo – Bela Vista – São Paulo/SP.
A parte deverá comparecer à perícia médica munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação, carteira
profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em
13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará na extinção do processo sem apreciação do mérito.
Intimem-se.
Diante de todo o exposto, concedo parcialmente a antecipação de tutela, nos termos do artigo 300 do Novo Código de Processo Civil c/c artigo 4º da Lei
10.259/2001, para determinar à CEF que se abstenha de: a) efetuar cobrança relativamente aos valores debitados na conta do autor no dia 13.12.2018, que
totalizam a quantia de R$ 6.900,00, conforme extrato de fl. 26 do arquivo 02; b) incluir o nome da autora no cadastro de inadimplentes, sob pena de fixação de
multa diária.
Expeçam-se os ofícios necessários.
Após, remetam-se os autos à CECON.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 464/1492
Intimem-se. Oficie-se.
II – No presente caso, as provas que instruíram a petição inicial, por ora, não são suficientes à concessão do efeito antecipatório pleiteado, porque unilaterais.
Demais disso, afigura-se necessária, para o correto deslinde da questão, a realização de prova técnica.
Indefiro, pois, a antecipação da tutela pleiteada. Entretanto, após a entrega do laudo médico pericial o pedido será reavaliado na sentença.
Int.
Requer a parte autora, em sede de cognição sumária, que sejam reconhecidos períodos laborados em condições insalubres e condenado o INSS a proceder à
implantação de aposentadoria por tempo de contribuição (NB 190.649.902-8).
Por ocasião da apreciação do pedido de antecipação de tutela, cabe realizar apenas a análise superficial da questão posta, já que a cognição exauriente ficará
diferida para quando da prolação da sentença, devendo ser verificada a concomitante presença de prova inequívoca, da verossimilhança das alegações
apresentadas na inicial, bem como haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação ou fique caracterizado o abuso de direito de defesa ou o
manifesto propósito protelatório do réu.
Não se vislumbram, a esta altura, elementos que evidenciem a probabilidade do direito, fazendo-se mister o parecer da contadoria acerca da regularidade dos
vínculos empregatícios, das contribuições para o sistema e do tempo de serviço ou de contribuição, que é indispensável para a verificação da existência de
elementos suficientes sobre os requisitos legais do benefício pretendido e da existência de prova inequívoca do alegado. Mostra-se, ainda, consentâneo para a
análise de documentos e uma melhor sedimentação da situação fática aguardar a resposta do réu.
Face ao exposto, INDEFIRO O PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA pleiteado na inicial, sem prejuízo de nova análise quando da
prolação da sentença.
Cabe à autora apresentar todos os documentos, porventura não anexados à inicial, que visem à comprovação do trabalho sujeito às condições especiais que
prejudiquem a saúde ou a integridade física, com exposição aos agentes nocivos químicos, físicos e/ou biológicos, exercido de forma permanente, não ocasional
nem intermitente, nos termos da legislação aplicável à época da prestação do serviço.
Oficie-se à APS para que, no prazo de 10 (dez) dias, providencie a juntada de cópia integral e legível do processo administrativo relativo ao NB 190.649.902-8.
P.R.I.
Vistos em decisão.
A tutela de urgência requer a presença conjunta dos requisitos previstos no artigo 300 do Novo Código de Processo Civil, a saber: a) os elementos que
evidenciem a probabilidade do direito, b) o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo e c) ausência de perigo de irreversibilidade dos efeitos da
decisão.
Examinando o pedido de medida antecipatória formulado verifico, em sede de cognição sumária, não estar presente o requisito legal atinente à probabilidade do
direito, no que toca ao benefício de auxílio-doença ou de aposentadoria por invalidez, sem a realização de perícia por este juizado especial para aferir a
incapacidade da parte autora.
Ademais, a despeito da possibilidade de desconstituição do ato administrativo, goza este de presunção legitimidade, gerando, pois, presunção juris tantum de
veracidade e inversão do ônus da prova.
Posto isso, sem prejuízo de ulterior entendimento diverso à vista de novos elementos, ante a ausência dos requisitos legais, indefiro, por ora, a medida antecipatória
postulada.
Designo perícia médica na especialidade de ORTOPEDIA para o dia 31.05.2019, às 15h30, aos cuidados do(a) perito(a) Médico(a) Dr.(a) MARCIO DA
SILVA TINOS, indicado por este Juízo, a ser realizada na Av. Paulista, 1345 –1º subsolo – Cerqueira César – São Paulo/SP.
No caso de pedido de perícia em mais de uma especialidade médica, tal pedido será analisado em momento oportuno, após parecer do primeiro perito e caso esse
entenda necessário ou os fatos demonstrem haver necessidade nesse sentido.
A parte deverá comparecer à perícia médica munida de documento original de identificação com foto (RG., CTPS e/ou Carteira de Habilitação), bem como de
Prontuários, laudos, atestados, e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo perito e indicar assistente técnico, nos termos do artigo 12, parágrafo 2º,
da Lei nº 10.259/2001 e no disposto no artigo 6º da Portaria JEF nº. 03, de 14/05/18, publicada em 13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Intimem-se.
Requer a parte autora, em sede de cognição sumária, o deferimento da tutela de urgência para que seja revisado/restabelecido o benefício de pensão por morte.
Por ocasião da apreciação do pedido de antecipação de tutela, cabe realizar apenas a análise superficial da questão posta, já que a cognição exauriente ficará
diferida para quando da prolação da sentença, devendo ser verificada a concomitante presença de prova inequívoca, da verossimilhança das alegações
apresentadas na inicial, bem como haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação ou fique caracterizado o abuso de direito de defesa ou o
manifesto propósito protelatório do réu.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 466/1492
Numa análise preliminar, verifica-se que o caso em questão traz circunstâncias fáticas que demandam maior conteúdo probatório. Depreende-se do teor do art.
74 da Lei nº 8.213/91 que, para a concessão da pensão por morte, são necessários dois requisitos: qualidade de segurado do falecido e condição de dependente da
parte autora.
Ainda que a parte autora tenha comprovado o requerimento administrativo do benefício e tenha apresentado documentos destinados à prova da situação de
convívio público e dependência econômica, não está presente, neste momento, a plausibilidade do direito alegado. A situação de união estável entre a requerente e
o “de cujus” antes dos 02 (dois) anos que antecederam o óbito apenas poderá ser demonstrada após regular instrução processual, em que seja dada às partes
oportunidade para produzirem as provas que entendam cabíveis, sendo necessária, no caso, a oitiva de testemunhas.
Face ao exposto, INDEFIRO O PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA pleiteado na inicial, sem prejuízo de nova análise quando da
prolação da sentença.
Providencie a autora, por fim, no prazo de 15 (quinze) dias, a juntada de outros documentos comprobatórios da união estável antes do casamento, em 2017, como
conta conjunta, fotografias, vídeos e boletos para pagamento (e.g. luz, gás) na mesma residência (art. 373, I, CPC).
REDESIGNO a audiência de instrução do dia 05/06/2019 para o dia 04 de junho de 2019, às 14h00, na sede deste Juizado Especial Federal (Av. Paulista, nº 1345,
9º andar). As testemunhas que as partes pretenderem sejam ouvidas, no número máximo três para cada parte, deverão comparecer à audiência
independentemente de intimação, salvo na hipótese em que esta for requerida, nos termos do art. 34, § 1º, da Lei nº 9.099/95.
Oficie-se à APS para que, no prazo de 10 (dez) dias, providencie a juntada de cópia integral e legível do processo administrativo relativo ao NB 188.398.502-9.
P.R.I.
Vistos.
Examinando o pedido de medida antecipatória formulado pela parte autora, verifico não se acharem presentes os pressupostos necessários à sua concessão sem
a realização da imprescindível perícia médica judicial, para constatação da alegada incapacidade laboral, sendo indispensável também a aná lise documental para
verificação do cumprimento dos requisitos da carência e da qualidade de segurado.
Além disso, o pedido administrativo foi indeferido e, a despeito da possibilidade de rever o ato administrativo, goza ele de presunção de legalidade.
Portanto indefiro a medida antecipatória postulada.
Aguarde-se a realização da perícia médica já agendada.
Defiro os benefícios da justiça gratuita. Anote-se.
Intime-se.
Trata-se de ação de cobrança proposta por CONDOMINIO CLUBLIFE MORUMBI ACQUA em face da Caixa Econômica Federal-CEF, objetivando a
satisfação de crédito referente às verbas condominiais.
A parte autora sustenta que a CEF é proprietária da unidade autônoma do apartamento 241 – bloco A integrante do Condomínio Clublife Morumbi Acqua,
localizado na Rua Doutor Laerte Setubal, nº655 – Santo Amaro, consoante matrícula nº399.323 (fls. 13/18 – anexo 3), registrada no 11º Ofício de Registro de
Imóveis. Diante do que afirma estar a CEF obrigada a arcar com as despesas referentes as quotas condominiais deste imóvel. Assim, em razão do
inadimplemento de sua obrigação pecuniária, referentes às despesas de quotas condominiais.
Originariamente a ação foi distribuída perante a 26ª Vara Cível, tendo sido reconhecida a incompetência do Juízo com a redistribuição do feito.
Recebido ofício determinando que este Juízo resolva em caráter provisório as medidas urgentes (anexos 16/17).
Em 06/08/2018 proferida decisão esclarecendo a ausência de medidas urgentes a serem adotados e determinando o sobrestamento do feito.
Anexado acórdão proferido nos autos do Conflito de Competência nº 5015111-84.2018.4.03.0000 (anexo 26).
É o relatório. DECIDO.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 467/1492
Chamo o feito a ordem.
Torno sem efeito o mandado de citação, intimação, penhora e avaliação em 14/03/2019 (anexo 25), considerando que se trata de ação de cobrança, não tendo
sido realizada a fase instrutória e o julgamento da ação.
Cite-se. Int.-se.
DECISÃO.
Vistos, em decisão.
Tendo em vista o falecimento da parte autora Sandra Coelho Franco, falecida em 16/03/2019 e a petição datada de 06/04/2019, requerendo a habilitação de seus
herdeiros, decido:
A luz dos artigos 112 da Lei 8.213/91 e do artigo 689 do Código de Processo Civil que preveem:
"Art. 112. O valor não recebido em vida pelo segurado só será pago aos seus dependentes habilitados à pensão por morte ou, na falta deles, aos seus sucessores
na forma da lei civil, independentemente de inventário ou arrolamento".
"Art. 689. Proceder-se-á à habilitação nos autos do processo principal, na instância em que estiver, suspendendo-se, a partir de então, o processo”.
Ante o exposto, determino que o requerente José Roberto Franco, no prazo de 15 (quinze) dias, apresente certidão de casamento atualizada, certidão de
inexistência de habilitados para pensão por morte, emitida pelo INSS, bem como os documentos pessoais do requerente, sob pena de extinção do processo.
Outrossim, ponderando o conjunto probatório verifico no CNIS da parte autora (arq.mov. 14; fl.09), que está vinha contribuindo com valores abaixo do mínimo
legal, notadamente com o código de facultativo baixa renda.
Sem prejuízo da determinação supra, determino que em igual prazo, comprove (anexando documentos) a inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais do
Governo Federal - CadÚnico (conforme art. 21, § 4º, da Lei nº 8.212/91), bem como apresente as guias de recolhimento das contribuições por si recolhidas, sob
pena de julgamento do processo conforme o estado em que se encontra.
Com a apresentação dos documentos, dê-se vista ao réu, pelo prazo de 05 (cinco) dias.
Intimem-se.
Vistos em decisão.
A tutela de urgência requer a presença conjunta dos requisitos previstos no artigo 300 do Novo Código de Processo Civil, a saber: a) os elementos que
evidenciem a probabilidade do direito, b) o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo e c) ausência de perigo de irreversibilidade dos efeitos da
decisão.
Examinando o pedido de medida antecipatória formulado verifico, em sede de cognição sumária, não estar presente o requisito legal atinente à probabilidade do
direito, no que toca ao benefício de auxílio-doença ou de aposentadoria por invalidez, sem a realização de perícia por este juizado especial para aferir a
incapacidade da parte autora.
Ademais, a despeito da possibilidade de desconstituição do ato administrativo, goza este de presunção legitimidade, gerando, pois, presunção juris tantum de
veracidade e inversão do ônus da prova.
Posto isso, sem prejuízo de ulterior entendimento diverso à vista de novos elementos, ante a ausência dos requisitos legais, indefiro, por ora, a medida antecipatória
postulada.
Designo perícia médica na especialidade de CLÍNICA GERAL para o dia 30.05.2019, às 10h30, aos cuidados do(a) perito(a) Médico(a) Dr.(a) JOSE OTAVIO
DE FELICE JUNIOR, indicado por este Juízo, a ser realizada na Av. Paulista, 1345 –1º subsolo – Cerqueira César – São Paulo/SP.
No caso de pedido de perícia em mais de uma especialidade médica, tal pedido será analisado em momento oportuno, após parecer do primeiro perito e caso esse
entenda necessário ou os fatos demonstrem haver necessidade nesse sentido.
A parte deverá comparecer à perícia médica munida de documento original de identificação com foto (RG., CTPS e/ou Carteira de Habilitação), bem como de
Prontuários, laudos, atestados, e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo perito e indicar assistente técnico, nos termos do artigo 12, parágrafo 2º,
da Lei nº 10.259/2001 e no disposto no artigo 6º da Portaria JEF nº. 03, de 14/05/18, publicada em 13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Intimem-se.
A concessão da tutela de urgência está condicionada aos pressupostos do art. 300, do Código de Processo Civil, combinado com o art. 4º da Lei n.º 10.259/2001
(aplicado por analogia), a saber: probabilidade do direito invocado e perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo.
Analisando os autos, verifico que não se encontram presentes os requisitos ensejadores da antecipação da tutela, sendo necessário o contraditório.
Dessa forma, indefiro, por ora, a antecipação de tutela pleiteada, sem prejuízo da posterior reapreciação por ocasião do julgamento.
Cite-se. Intimem-se.
Intime-se.
Por tais razões, indefiro por ora a medida antecipatória postulada, sem prejuízo de posterior reanálise.
Intime-se a parte autora para que, no prazo de 15 dias, sob pena de extinção do feito, especifique com precisão quais os períodos cuja averbação é pretendida
(períodos que não foram averbados pelo INSS e que se pretende computar como tempo de contribuição). A parte autora deverá esclarecer se se trata de período
comum ou especial, apontando os documentos comprobatórios nos autos.
Intime-se a parte autora para, no prazo de 15 dias, juntar todos os documentos que entender pertinentes para comprovação dos períodos invocados (carteiras de
trabalho, comprovantes de recolhimentos previdenciários, PPPs, procurações comprovando os poderes de quem os subscreveu, laudos técnicos etc.), caso não
apresentados. No mesmo prazo, a parte autora deverá informar se pretende produzir prova testemunhal.
Oficie-se ao INSS para encaminhamento a este Juízo, no prazo de 20 dias, de cópia do processo administrativo referente ao NB 42/188.943.076-2.
Cite-se. Oficie-se. Intimem-se.
Vistos em decisão.
A tutela de urgência requer a presença conjunta dos requisitos previstos no artigo 300 do Novo Código de Processo Civil, a saber: a) os elementos que
evidenciem a probabilidade do direito, b) o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo e c) ausência de perigo de irreversibilidade dos efeitos da
decisão.
Examinando o pedido de medida antecipatória formulado verifico, em sede de cognição sumária, não estar presente o requisito legal atinente à probabilidade do
direito, no que toca ao benefício de auxílio-doença ou de aposentadoria por invalidez, sem a realização de perícia por este juizado especial para aferir a
incapacidade da parte autora.
Ademais, a despeito da possibilidade de desconstituição do ato administrativo, goza este de presunção legitimidade, gerando, pois, presunção juris tantum de
veracidade e inversão do ônus da prova.
Posto isso, sem prejuízo de ulterior entendimento diverso à vista de novos elementos, ante a ausência dos requisitos legais, indefiro, por ora, a medida antecipatória
postulada.
Designo perícia médica na especialidade de ORTOPEDIA para o dia 10.05.2019, às 10h00, aos cuidados do(a) perito(a) Médico(a) Dr.(a) MARCIO DA
SILVA TINOS, indicado por este Juízo, a ser realizada na Av. Paulista, 1345 –1º subsolo – Cerqueira César – São Paulo/SP.
No caso de pedido de perícia em mais de uma especialidade médica, tal pedido será analisado em momento oportuno, após parecer do primeiro perito e caso esse
entenda necessário ou os fatos demonstrem haver necessidade nesse sentido.
A parte deverá comparecer à perícia médica munida de documento original de identificação com foto (RG., CTPS e/ou Carteira de Habilitação), bem como de
Prontuários, laudos, atestados, e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo perito e indicar assistente técnico, nos termos do artigo 12, parágrafo 2º,
da Lei nº 10.259/2001 e no disposto no artigo 6º da Portaria JEF nº. 03, de 14/05/18, publicada em 13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Intimem-se.
Examinando o pedido de medida antecipatória formulado pela parte autora, verifico não se acharem presentes os pressupostos necessários à sua concessão sem
a realização de perícia médica judicial para aferir a incapacidade.
Ademais, o pedido administrativo foi indeferido e, a despeito da possibilidade de desconstituição do ato administrativo, goza ele de presunção de legalidade.
Indefiro, por ora, a medida antecipatória postulada.
Designo perícia médica na especialidade de Ortopedia, para o dia 04/06/2019, às 14h, aos cuidados do(a) perito(a) médico(a) Dr(a). Fabiano de Araújo Frade, a
ser realizada na Sede deste Juizado, Av. Paulista, 1345 – 1º subsolo – Bela Vista – São Paulo/SP.
A parte deverá comparecer à perícia médica munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação, carteira
profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em
13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará na extinção do processo sem apreciação do mérito.
Intimem-se.
Vistos, etc.
Intime-se a CEF para que se manifeste sobre a petição apresentada pela parte autora (anexo 46), no prazo de 5(cinco) dias.
Int.-se.
Trata-se de demanda na qual a parte autora, titular de aposentadoria por tempo de contribuição (NB 42/185.876.683, DIB em 06/03/2018), pretende receber ao
adicional de 25% (vinte e cinco por cento) previsto no artigo 45 da Lei 8.213/91, por alegadamente necessitar de assistência permanente de outra pessoa.
Em sede de antecipação dos efeitos da tutela, requer a imediata implantação do acréscimo.
É o relatório. Fundamento e decido.
Recebo a emenda a inicial.
O artigo 300 do Código de Processo Civil enumera como pressupostos para a concessão da tutela provisória de urgência a existência de elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo.
Examinando o caso concreto, reputo não terem sido implementados os sobreditos requisitos. Explico.
Os argumentos trazidos não justificam o reconhecimento de plano do direito alegado, de vez que se faz necessária a realização de perícia médica judicial a fim de
se aferir, em relação à parte autora, a necessidade de assistência permanente de terceiros.
Não bastasse isso, não resta presente o perigo de dano irreparável ou de difícil reparação, visto que a parte autora vem recebendo benefício previdenciário de
aposentadoria.
Trata-se de ação em que a parte autora pretende o reconhecimento de tempo comum e a concessão do benefício de aposentadoria por tempo de contribuição.
A inicial veio instruída com documentos.
É o relatório. Fundamento e decido.
1 - A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do
processo, conforme preceitua o artigo 300 do Código de Processo Civil.
A medida será assegurada, portanto, quando for demonstrada a plausibilidade do direito alegado pelo autor, dependendo ainda da comprovação do receio de dano
de difícil reparação, ou então, reste devidamente caracterizado o risco ao resultado útil do processo.
A parte autora alega que o caráter alimentar do benefício previdenciário constitui o risco de dano irreparável caso não sejam antecipados os efeitos da tutela.
Contudo, a simples natureza do pedido da ação ser benefício previdenciário, bem como seu caráter alimentar, não configuraram, por si só, perigo da demora
autorizador da antecipação dos efeitos da tutela.
Com base na documentação apresentada e na contagem efetuada pelo réu, não vislumbro, por ora, em cognição sumária, a prova inequívoca do direito por ela
alegado para pronta intervenção jurisdicional.
Na concessão do benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, faz-se necessário cálculo do período contributivo para o RGPS, análise da documentação
e averiguação do tempo de contribuição, que será feito pela contadoria judicial em data oportuna.
De outra parte, tendo em vista a presunção de legitimidade que milita em favor dos atos administrativos tais como o que denegou o benefício postulado, a parte
autora não se desincumbiu satisfatoriamente do ônus de demonstrar, com razoável certeza, ser titular do direito alegado.
Diante do exposto, indefiro o pedido de antecipação de tutela.
2 – Considerando que a solução da controvérsia não exige a produção de prova oral, dispenso o comparecimento das partes à audiência de conciliação, instrução
e julgamento designada, mantendo-se a data em pauta somente para controle dos trabalhos deste Juizado Especial Federal, sendo que a sentença será
oportunamente publicada.
As partes poderão apresentar até a data designada para realização da audiência, os documentos que entendem pertinentes ao julgamento da lide.
3 - Cite-se.
Intimem-se.
Trata-se de ação em que a parte autora pretende o reconhecimento de atividade especial e a revisão do benefício de aposentadoria por tempo de contribuição.
A inicial veio instruída com documentos.
É o relatório. Fundamento e decido.
1 - A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do
processo, conforme preceitua o artigo 300 do Código de Processo Civil.
A medida será assegurada, portanto, quando for demonstrada a plausibilidade do direito alegado pelo autor, dependendo ainda da comprovação do receio de dano
de difícil reparação, ou então, reste devidamente caracterizado o risco ao resultado útil do processo.
A parte autora alega que o caráter alimentar do benefício previdenciário constitui o risco de dano irreparável caso não sejam antecipados os efeitos da tutela.
Contudo, a simples natureza do pedido da ação ser benefício previdenciário, bem como seu caráter alimentar, não configuraram, por si só, perigo da demora
autorizador da antecipação dos efeitos da tutela.
Com base na documentação apresentada e na contagem efetuada pelo réu, não vislumbro, por ora, em cognição sumária, a prova inequívoca do direito por ela
alegado para pronta intervenção jurisdicional.
Na concessão do benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, faz-se necessário cálculo do período contributivo para o RGPS, análise da documentação
e averiguação do tempo de contribuição, que será feito pela contadoria judicial em data oportuna.
De outra parte, tendo em vista a presunção de legitimidade que milita em favor dos atos administrativos tais como o que denegou o benefício postulado, a parte
autora não se desincumbiu satisfatoriamente do ônus de demonstrar, com razoável certeza, ser titular do direito alegado.
Diante do exposto, indefiro o pedido de antecipação de tutela.
2 - Até a edição da Lei nº 9.032/95, o reconhecimento da atividade como especial poderia ocorrer por enquadramento na categoria profissional, dentre aquelas
previstas nos decretos regulamentadores da lei previdenciária (Decreto nº 53.831, de 25 de março de 1964 e Decreto nº 83.080, de 24 de janeiro de 1979), ou por
exposição a agente nocivo.
Após 28/04/1995, para a caracterização da atividade como especial há necessidade de comprovação de efetiva exposição a agentes nocivos, químicos, físicos e
biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física.
Para a análise de tempo especial por exposição a agente nocivo, é indispensável, para período de trabalho anterior a 31/12/2003, a apresentação de formulários
emitidos conforme a época e do Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho – LTCAT e, a partir de 01/01/2004, de Perfil Profissiográfico
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 472/1492
Previdenciário- PPP.
Outrossim, o trabalhador deve comprovar o tempo de trabalho permanente e habitual, não ocasional, nem intermitente, em condições especiais prejudiciais à
saúde ou integridade física, durante o período mínimo fixado, por meio de formulário Perfil Profissiográfico Previdenciário- PPP completo e legível, o qual deve
indicar a exposição a fatores de risco no período pleiteado e o responsável pelos registros ambientais, além de estar datado, carimbado e assinado pelo
representante legal da empresa e devidamente acompanhado da procuração que dá poderes ao seu subscritor.
Além disso, o PPP deverá indicar a correta intensidade/concentração e técnica utilizada de aferição do fator de risco.
Caso ainda não apresentada, concedo o prazo de 10 dias para a parte autora apresentar a documentação completa e legível que comprova o exercício de
atividade em condições especiais, tal como explicitado acima, sob pena de preclusão da prova e julgamento do feito no estado em que se encontra.
Ressalta-se que compete à parte autora a comprovação do exercício de atividade em condições especiais, nos termos do art. 373 do Código de Processo Civil,
bem como o autor encontra-se assistido por advogado que tem prerrogativa legal de exigir a exibição e cópias dos documentos, conforme disposto no Estatuto da
OAB.
Fica a parte autora advertida de que eventual pedido de dilação de prazo para cumprimento da determinação, somente será deferido desde que devidamente
fundamentado e comprovado.
3 - Cite-se.
Intimem-se.
A Contadoria deste Juizado (evento nº 69), relata que, conforme estabelecido no julgado (evento nº 48), considerando que a incidência da correção monetária
sobre a indenização por danos morais se dá a partir da prolação da sentença, e juros de mora desde o evento danoso, sendo certo que, como dispõe a Resolução
nº 267/2013 do CJF, a taxa de juros aplicável, em não se tratando de Fazenda Pública, é a Selic, aguarda orientação para procedimento de cálculos, já que
referida taxa não pode ser cumulada com outros índices.
Para possibilitar a confecção dos cálculos, no tocante aos juros de mora e à correção monetária, observo que seu termo inicial não é coincidente, já que os
primeiros fluem a partir do evento danoso, e aquela incide a partir do arbitramento. Nesse contexto, entendo que não é possível a aplicação do disposto no art. 406
do Código Civil, que prevê a utilização da SELIC como taxa de juros moratórios desde a citação, já que tal taxa também é composta por correção monetária, ante
sua natureza híbrida (vide REsp 1102552/CE, Rel. Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 25/03/2009, DJe 06/04/2009).
Assim, levando em conta não ser possível a aplicação da taxa SELIC como índice de juros de mora em período no qual não seja devida correção monetária,
determino que, desde o evento danoso, até a data da sentença, devem incidir juros de mora à razão de 1% ao mês, patamar referido no enunciado 20 da I Jornada
de Direito Civil do CJF e, a partir do arbitramento, incidem juros e correção monetária pela taxa SELIC.
Retornem os autos à Contadoria Judicial para apresentação dos cálculos, nos moldes acima delineados.
Intimem-se.
Requer a parte autora, em sede de cognição sumária, a implantação do benefício de aposentadoria por idade (NB 189.577.768-0).
Por ocasião da apreciação do pedido de antecipação de tutela, cabe realizar apenas a análise superficial da questão posta, já que a cognição exauriente ficará
diferida para quando da prolação da sentença, devendo ser verificada a concomitante presença de prova inequívoca, da verossimilhança das alegações
apresentadas na inicial, bem como haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação ou fique caracterizado o abuso de direito de defesa ou o
manifesto propósito protelatório do réu.
Não se vislumbra, por ora, a prova inequívoca da verossimilhança das alegações, fazendo-se mister a verificação da regularidade dos vínculos e dos
recolhimentos, bem assim com os cálculos pertinentes para a constatação da carência. Nesse passo, em acréscimo, mostra-se consentâneo para a análise de
documentos e uma melhor sedimentação da situação fática aguardar-se a resposta do réu.
Face ao exposto, INDEFIRO O PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA pleiteado na inicial, sem prejuízo de nova análise quando da
prolação da sentença.
Oficie-se à APS para que, no prazo de 10 (dez) dias, providencie a juntada de cópia integral e legível do processo administrativo relativo ao NB 189.577.768-0.
P.R.I.
Em vista da decisão proferida pelo C. Superior Tribunal de Justiça, que, nos autos do RESP nº. 1.554.596/SC e do RESP nº 1.596.203/PR, determinou a
suspensão da tramitação das ações relacionadas à “possibilidade de aplicação da regra definitiva prevista no art. 29, inciso I e II da Lei 8.213/1991, na apuração
do salário de benefício, quando mais favorável do que a regra de transição contida no art. 3º da Lei 9.876/1999, aos Segurados que ingressaram no sistema antes
de 26.11.1999 (data de edição da Lei 9.876/1999)” a todas as instâncias da Justiça comum, estadual e federal, inclusive Juizados Especiais Cíveis e as respectivas
Turmas ou Colégios Recursais, de rigor o sobrestamento da presente demanda até ulterior decisão do referido Tribunal.
Assim, cancele-se eventual audiência agendada e remeta-se o feito ao arquivo sobrestado, identificando o processo através do “TEMA REPETITIVO N. 999”.
Int.
Trata-se de ação por meio da qual a parte autora objetiva a concessão do adicional de 25% previsto no art. 45 da Lei nº 8.213/91 ao benefício de aposentadoria
por tempo de contribuição de que é titular (NB 42/073.553.479-9).
Em que pesem as alegações feitas pela parte autora (Evento 28), não depreendo do laudo pericial lavrado por perito da confiança do juízo erros, equívocos ou
contradições objetivamente detectáveis. De ver-se, também, que a perícia foi realizada com supedâneo nos documentos médicos apresentados pela própria parte
autora e nas informações prestadas pelo próprio periciado no momento do exame, de onde se extrai que não é cabível qualquer alegação de insuficiência do laudo
que teria deixado de analisar qualquer elemento necessário ao deslinde do feito. Logo, impõe-se considerar as ponderações e conclusões constantes do laudo
pericial.
Entendo ser desnecessária a realização de remessa dos autos para novos esclarecimentos ou de nova perícia com médico na mesma especialidade ou diversa
daquela do perito que atuou no presente feito.
Contudo, em vista da decisão proferida pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, que determinou a suspensão de todos os processos, individuais ou
coletivos, em qualquer fase e em todo o território nacional, que versem sobre a extensão do auxílio acompanhante, previsto no art. 45 da Lei nº. 8.213/1991 para
os segurados aposentados por invalidez, às demais espécies de aposentadoria do Regime Geral da Previdência Social, é de rigor o sobrestamento da presente
demanda até ulterior decisão do referido Tribunal.
Assim, cancele-se eventual perícia/audiência agendada e arquivem-se os autos, observadas as formalidades legais e as cautelas de praxe.
Int.
Encaminhem-se o feito ao E. Tribunal Regional Federal da 3ª Região para apreciação do conflito ora suscitado, servindo a presente fundamentação como suas
razões.
Intime-se. Cumpra-se.
2 - Até a edição da Lei nº 9.032/95, o reconhecimento da atividade como especial poderia ocorrer por enquadramento na categoria profissional, dentre aquelas
previstas nos decretos regulamentadores da lei previdenciária (Decreto nº 53.831, de 25 de março de 1964 e Decreto nº 83.080, de 24 de janeiro de 1979), ou por
exposição a agente nocivo.
Após 28/04/1995, para a caracterização da atividade como especial há necessidade de comprovação de efetiva exposição a agentes nocivos, químicos, físicos e
biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física.
Para a análise de tempo especial por exposição a agente nocivo, é indispensável, para período de trabalho anterior a 31/12/2003, a apresentação de formulários
emitidos conforme a época e do Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho – LTCAT e, a partir de 01/01/2004, de Perfil Profissiográfico
Previdenciário- PPP.
Outrossim, o trabalhador deve comprovar o tempo de trabalho permanente e habitual, não ocasional, nem intermitente, em condições especiais prejudiciais à
saúde ou integridade física, durante o período mínimo fixado, por meio de formulário Perfil Profissiográfico Previdenciário- PPP completo e legível, o qual deve
indicar a exposição a fatores de risco no período pleiteado e o responsável pelos registros ambientais, além de estar datado, carimbado e assinado pelo
representante legal da empresa e devidamente acompanhado da procuração que dá poderes ao seu subscritor.
Além disso, o PPP deverá indicar a correta intensidade/concentração e técnica utilizada de aferição do fator de risco.
Caso ainda não apresentada, concedo o prazo de 10 dias para a parte autora apresentar a documentação completa e legível que comprova o exercício de
atividade em condições especiais, tal como explicitado acima, sob pena de preclusão da prova e julgamento do feito no estado em que se encontra.
Ressalta-se que compete à parte autora a comprovação do exercício de atividade em condições especiais, nos termos do art. 373 do Código de Processo Civil,
bem como o autor encontra-se assistido por advogado que tem prerrogativa legal de exigir a exibição e cópias dos documentos, conforme disposto no Estatuto da
OAB.
Fica a parte autora advertida de que eventual pedido de dilação de prazo para cumprimento da determinação, somente será deferido desde que devidamente
fundamentado e comprovado.
3 – Cite-se.
Intimem-se.
Conforme informado pela Contadoria deste Juizado (evento nº 99), o próprio INSS já teria feito o acerto de contas administrativamente para o período de
01/11/2015 a 28/02/2016.
De fato, analisando a planilha de cálculos de anexo nº 86, coluna “Descontos”, competências de novembro e dezembro de 2015 e janeiro e fevereiro de 2016,
foram consideradas as parcelas pagas administrativamente, cuja soma simples, sem levar em conta a correção monetária, totalizaria R$12.156,66, sendo que, esse
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 476/1492
total, a autarquia ré já teria feito o abatimento das parcelas do auxílio-doença, tendo sido pagas efetivamente no montante de R$6.427,18, por meio de
complemente positivo, em março de 2016 (evento nº 97) que corresponde ao valor liberado ao autor, descontado o imposto de renda (evento nº 98, fls. 1,
competência 03/2016, para o período de 01/11/2015 a 29/02/2016).
Eventual abatimento do auxílio-acidente nos atrasados judiciais redundaria em duplo desconto, acarretando o enriquecimento sem causa do INSS.
Face do exposto, REJEITO a impugnação da autarquia ré (eventos nº 90/91), e, por conseguinte, ACOLHO os cálculos confeccionados pela Contadoria Judicial
(eventos nº 86/87).
No mais, remetam-se os autos à Seção de RPV/Precatórios para expedição da requisição de pagamento.
Por oportuno, considerando que o montante do valor da condenação ultrapassa o limite de 60 salários mínimos, a parte autora deverá, no prazo de 5 (cinco) dias,
manifestar-se acerca do recebimento por meio de ofício precatório ou por requisição de pequeno valor. Assevero que, na hipótese de ausência de manifestação,
será expedido ofício precatório.
Intimem-se.
O questionamento feito pela Contadoria Judicial (evento nº 6775) se refere ao marco inicial para progressão funcional com interstício de 12 meses.
Enquanto o INSS procedeu à promoção funcional, considerando o ajuizamento desta demanda, em 24/03/2017, contando do limite prescricional desta ação, março
de 2012, aplicando a progressão de 12 meses, passando o autor da classe/padrão AIII para AIV em março de 2013 (arquivo nº 57), ao passo que o demandante
requer a contagem de 12 meses a partir de seu ingresso no órgão, em 15/09/2008, visto que a autarquia ré teria mantido indevidamente a contagem de 18 meses
desde seu ingresso até março de 2010, passando somente a computar a progressão de 12 meses a partir de então (arquivo nº 60).
Para justificar seus argumentos (evento nº 70), o INSS se vale do teor do fundamento do acórdão de 15/08/2017 (evento nº 34, fls. 3), cujos fragmentos abaixo
transcrevo:
Daí por que todos os atos administrativos praticados pelo réu há mais de cinco anos contados da data do ajuizamento não são mais passíveis de revisão judicial,
uma vez que, por meio deles, o réu negou expressamente o direito pleiteado pela autora, do que decorre a prescrição da pretensão quanto ao próprio fundo do
direito, relativamente às promoções e progressões realizadas com base em atos administrativos praticados há mais de cinco anos contados da data do ajuizamento
da demanda.
(...)
Assim, reconheço a prescrição do próprio fundo do direito relativamente à anulação dos atos de progressão e promoção praticados pelo réu em benefício da parte
autora há mais de cinco anos contados do ajuizamento da demanda, bem como o direito a eventuais diferenças, se devidas.
A esse respeito, em que pese todo o esforço da autarquia ré embasar seus argumentos, pois a eficácia preclusiva da coisa julgada alcança a parte dispositiva do
acórdão quanto ao pedido e à causa de pedir (REsp 875.635/MG Relator Ministro Luiz Fux, Primeira Turma do STJ, julgado em 16/10/2008, DJe de 03/11/2008),
e, para tanto, reporto-me ao dispositivo do aresto já referido (arquivo nº 34, fls. 6), nos seguintes termos, com grifos meus:
Dou parcial provimento ao recurso para julgar procedente o pedido, a fim de condenar o INSS a proceder ao reenquadramento funcional da parte autora,
utilizando a regra do interstício de 12 (doze) meses de efetivo exercício para a progressão funcional, se avaliada com o Conceito 1, e para a promoção, conforme
regras previstas nos arts. 6º e 7º do Decreto nº 84.669/80, tendo como marco inicial da progressão o ingresso no órgão; bem como a pagar à parte autora o valor
correspondente às diferenças decorrentes desse reenquadramento, observada a prescrição quinquenal e os critérios de correção monetária e juros da mora acima
estabelecidos. Sem honorários advocatícios porque não há recorrente vencido (artigo 55 da Lei 9.099/1995). O regime jurídico dos honorários advocatícios é
regido exclusivamente pela Lei 9.099/1995, lei especial, que neste aspecto regulou inteiramente a matéria, o que afasta o regime do Código de Processo Civil.
Entendo que, no caso concreto, não obstante a discussão acerca da prescrição do fundo do direito, relativamente às progressões realizadas com base em atos
administrativos praticados há mais de cinco anos contados da data do ajuizamento deste feito, integrar a fundamentação do acórdão, o autor fez incluir em seu
pedido inicial o reconhecimento judicial a contagem da progressão funcional desde a sua admissão no órgão público (evento nº 1, fls. 4), pleito que foi acolhido na
parte dispositiva do acórdão exequendo, sendo, portanto, impertinente a rediscussão da questão na fase de execução, ante a eficácia preclusiva do julgado, que
não alcança os motivos e os fundamentos do decisum, na forma do art. 504, inc. I e II, do Código de Processo Civil de 2015.
A aparente contradição existente no acórdão de anexo nº 34 deveria ter sido reparada por meio de oposição de embargos de declaração pelo INSS à época do
julgamento do recurso interposto pelo autor, ferramenta processual que não foi utilizada pela autarquia ré, de tal maneira que prevalece os termos da parte
dispositiva do aresto, operando-se a coisa julgada imutável.
Cabe destacar que a discussão envolvendo prescrição, invocada pelo INSS com referência ao art. 1º do Decreto nº 20.910/1932, não se confundindo com o
instituto da decadência. Nesse sentido, a prescrição reconhecida diz respeito às parcelas atrasadas anteriores ao quinquênio contado retroativamente a partir do
ajuizamento desta ação, e, por outro lado, quando se trata de direitos potestativos, o instituto aplicável é o da decadência, esse sim atinente ao reenquadramento
funcional, direito esse que não foi afastado pela instância superior.
Face do exposto, REJEITO a impugnação da autarquia ré (evento nº 70).
Quanto ao requerimento do demandante para pagamento do valor incontroverso por meio de ofício requisitório (eventos nº 60 e 71), indefiro-o, já que é incabível
qualquer requerimento de antecipação de pagamento nesta fase de execução, visto que se deve levar em conta a sistemática de expedição de precatório/RPV
por força do disposto no art. 17, caput e §1º, da Lei nº 10.259/2001 e art. 100 da Constituição Federal, sob pena de vulnerar, por via oblíqua, tal prerrogativa
fazendária.
No mais, DEFIRO parcialmente o requerimento do autor (evento nº 71), e determino que se oficie novamente ao INSS para que proceda, no prazo de 30 (trinta)
dias, à promoção funcional da parte autora, considerando progressão de 12 meses desde o início do efetivo exercício, a partir de 15/09/2008, com o
reenquadramento da autora da classe padrão para C-I, administrativamente, devendo ajustá-lo a partir de setembro de 2018, inclusive com efeitos financeiros,
conforme progressão constante da petição inicial (evento nº 1, fls. 4).
Comprovado o cumprimento, tornem os autos conclusos para deliberação.
Intimem-se.
Vistos.
Tendo havido novas circunstâncias de fato comprovadas nos autos após a prolação de sentença, passo a deliberar novamente acerca da tutela concedida no
processo (artigo 296, CPC).
Segundo os elementos coligidos até o momento, de fato, a parte autora não procedeu, como lhe competia, as providências necessárias ao aditamento, assim como
ao pagamento das parcelas a seu cargo, considerando que não se trata de financiamento em 100% pelo FIES.
Nesse quadro, a entidade de ensino privada tampouco pode ser prejudicada.
A alegação de dificuldade financeira da parte autora é razoável.
Não obstante, essa discussão não é objeto da ação e nem poderia legitimar a ausência de pagamento, em prejuízo da entidade educacional privada. Ou seja, o
prosseguimento dos serviços educacionais prestados também demanda que a autora arque com os compromissos financeiros assumidos, o que não tem ocorrido.
Em face do exposto, suspendo, por ora, os efeitos da tutela antecipada deferida.
Intimem-se.
Após, remetam-se à Turma Recursal para julgamento dos recursos interpostos.
Vistos etc.
A tutela provisória de natureza antecipada deve ser concedida quando, à luz dos elementos colacionados com a petição inicial, identifica-se prova inequívoca do
direito alegado, sendo, ainda, verossímil a versão dos fatos reproduzida pelo autor, o que indica - a inequivocidade da prova e a verossimilhança das alegações -
para a alta probabilidade de êxito ao final da demanda.
Neste caso, conforme se depreende do exame do processo, foi indeferida a tutela antecipada ante a ausência de prova inequívoca do direito alegado, já que o
autor não comprovara, já na inicial, o pagamento da dívida relativa ao cartão desbloqueado, havendo fundadas dúvidas, portanto, quanto à verossimilhança da
alegação de que a negativação do nome da parte autora seria ilegítima.
Seguiu-se com a realização de depósito judicial do valor referente ao tal cartão, o que, à evidência, constitui circunstância de fato nova, posterior à petição inicial,
e que, bem por isso, não autoriza seja revisitada a decisão indeferitória da tutela antecipada. Noutras palavras, o que se tem é que a antecipação de tutela é
cabível quando, à luz das provas e alegações da petição inicial, o juiz convence-se da plausibilidade do direito alegado pela parte autora. Ocorrendo o
indeferimento da tutela, e sendo expostos os fundamentos pelos quais ocorrido o indeferimento, não cabe ao autor postular reexame da matéria produzindo prova
nova, a qual, por evidente, somente poderá ser analisada ao final do processo, em cognição exauriente (sentença). Do contrário, a cada indeferimento de tutela
por lacuna probatória seria dado ao autor vir aos autos para postular a reapreciação do pleito, produzindo prova em acréscimo com vistas à superação da lacuna
apontada pelo juiz. Não é esse, por óbvio, o intento do artigo 300 do CPC.
Do exposto, mantenho a decisão indeferitória tal como proferida, indeferindo o requerimento de reconsideração.
À CECON, tal como deliberado na decisão anterior (evento 11), para verificação da possibilidade de conciliação no caso presente, oportunidade em que as partes
poderão, inclusive, transigir acerca do destino a ser dado ao depósito judicial realizado pela parte autora.
Oportunamente, voltem à conclusão.
Int.
Requer a parte autora, em sede de cognição sumária, o deferimento da tutela de urgência para que seja determinado o imediato restabelecimento de pensão por
morte cessada em razão de decisão do TCU.
Por ocasião da apreciação do pedido de antecipação de tutela, cabe realizar apenas a análise superficial da questão posta, já que a cognição exauriente ficará
diferida para quando da prolação da sentença, devendo ser verificada a concomitante presença de prova inequívoca, da verossimilhança das alegações
apresentadas na inicial, bem como haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação ou fique caracterizado o abuso de direito de defesa ou o
manifesto propósito protelatório do réu.
Numa análise preliminar, verifica-se que o caso em questão traz circunstâncias que demandam maior conteúdo probatório. Ainda, mostra-se consentâneo para a
análise de documentos e uma melhor sedimentação da situação fática aguardar a resposta da União Federal. Ademais, a despeito da possibilidade de
desconstituição do ato administrativo, goza a decisão do TCU de presunção legitimidade, gerando, pois, presunção “iuris tantum” de veracidade.
Face ao exposto, INDEFIRO O PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA pleiteado na inicial, sem prejuízo de nova análise quando da
prolação da sentença.
DESIGNO audiência de instrução para o dia 05 de junho de 2019, às 14h30, na sede deste Juizado Especial Federal (Av. Paulista, nº 1345, 9º andar). As
testemunhas que as partes pretenderem sejam ouvidas, no número máximo três para cada parte, deverão comparecer à audiência independentemente de
intimação, salvo na hipótese em que esta for requerida, nos termos do art. 34, § 1º, da Lei nº 9.099/95. Caberá ao requerente demonstrar que, inobstante o seu
nome conste nos contratos sociais de “CLINICA PAULISTA 24 HORAS” e “MCK CLÍNICA ODONTOLÓGICA LTDA.”, não exerceu atividade laboral em
razão de sua alegada incapacidade.
Oficie-se à Divisão de Gestão de Pessoas do Ministério da Economia em São Paulo, no endereço indicado às fls. 48 (ev. 2), para que, no prazo de 10 (dez) dias,
providencie a juntada de cópia integral e legível – por meio de mídia digital - do processo administrativo nº 10880.0080012/2015. O ofício deverá ser cumprido,
pessoalmente, por meio de Oficial de Justiça, no prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis.
P.R.I.
Por fim, determino, caso já não o tenha feito, a juntada aos autos pela parte autora da cópia completa e legível do PA (benefício em análise) contendo
principalmente a contagem de tempo quando do indeferimento, no prazo de 60 (sessenta) dias, sob pena de extinção do feito.
Intime-se. Cite-se o INSS.
Não reconheço a ocorrência de prevenção em relação aos processos indicados no termo. Prossiga-se.
Requer a parte autora, em sede de cognição sumária, que sejam reconhecidos períodos laborados em condições insalubres e condenado o INSS a proceder à
revisão de sua aposentadoria por tempo de contribuição (NB 168.293.771-0).
Por ocasião da apreciação do pedido de antecipação de tutela, cabe realizar apenas a análise superficial da questão posta, já que a cognição exauriente ficará
diferida para quando da prolação da sentença, devendo ser verificada a concomitante presença de prova inequívoca, da verossimilhança das alegações
apresentadas na inicial, bem como haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação ou fique caracterizado o abuso de direito de defesa ou o
manifesto propósito protelatório do réu.
Não se vislumbram, a esta altura, elementos que evidenciem a probabilidade do direito, fazendo-se mister o parecer da contadoria acerca da regularidade dos
vínculos empregatícios, das contribuições para o sistema e do tempo de serviço ou de contribuição, que é indispensável para a verificação da existência de
elementos suficientes sobre os requisitos legais do benefício pretendido e da existência de prova inequívoca do alegado. Mostra-se, ainda, consentâneo para a
análise de documentos e uma melhor sedimentação da situação fática aguardar a resposta do réu.
Face ao exposto, INDEFIRO O PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA pleiteado na inicial, sem prejuízo de nova análise quando da
prolação da sentença.
Cabe ao autor apresentar todos os documentos, porventura não anexados à inicial, que visem à comprovação do trabalho sujeito às condições especiais que
prejudiquem a saúde ou a integridade física, com exposição aos agentes nocivos químicos, físicos e/ou biológicos, exercido de forma permanente, não ocasional
nem intermitente, nos termos da legislação aplicável à época da prestação do serviço.
Registre-se, igualmente, que os referidos documentos devem informar se a exposição a eventuais agentes nocivos se deu de modo habitual e permanente, bem
como indicar a especificação do registro no conselho de classe dos profissionais responsáveis pelos registros ambientais e o período em que foram responsáveis
pela avaliação.
Cancele-se a audiência de instrução agendada para o dia 06/06/2019, visto que, por ora, entendo desnecessária a produção de prova oral. Reagende-se o feio no
controle interno.
P.R.I.
Por tais razões, indefiro por ora a medida de urgência postulada, sem prejuízo de posterior reanálise.
Aguarde-se a realização da perícia médica já designada (29/05/2019, 13h30min, no seguinte endereço: Avenida Paulista, 1345, 1º subsolo, São Paulo).
A parte autora deverá levar à perícia o seu documento pessoal com foto, bem como todos os documentos médicos que possuir (incluindo-se exames de imagem),
no original.
Faço constar que a ausência de comparecimento da parte autora à perícia, sem apresentação de justificativa idônea no prazo de 5 (cinco) dias a contar da data
designada, ensejará a extinção do feito sem resolução do mérito, independentemente de nova intimação.
Intimem-se.
Não se discute nestes autos quanto à incidência ou não do fator previdenciário, mas sim o reconhecimento de períodos laborados em condições especiais, com a
respectiva conversão em tempo comum.
De toda sorte, conforme art. 29-C, inc. I, da Lei nº 8.213/1991, introduzido pela Lei nº 13.183/2015, a regra para a não incidência do fator previdenciário
estabelece que “o total resultante da soma de sua idade e de seu tempo de contribuição, incluídas as frações, na data de requerimento da aposentadoria”,
corresponda à pontuação “igual ou superior a noventa e cinco pontos, se homem, observando o tempo mínimo de contribuição de trinta e cinco anos”, requisito
não preenchido pelo autor, cuja soma nem atinge 93 pontos (com DER em 26/01/2017, demandante contava com 55 anos, 5 meses e 12 dias, somando-se com o
tempo de contribuição de 37 anos e 27 dias, perfaria 92 anos, 6 meses e 9 dias, como se pode depreender do cálculo de tempo de serviço/contribuição de anexo nº
31)).
Face do exposto, REJEITO a impugnação da parte autora (eventos nº 68/69) referente ao valor da RMI de R$1.783,29 (arquivo nº 34), a qual deve ser mantida.
No mais, manifestem-se as partes, no prazo de 10 (dez) dias, sobre os cálculos confeccionados em 05/04/2019 (arquivo nº 72).
Eventual impugnação deve atender, sob pena de rejeição sumária, os seguintes requisitos:
a) o requerente deve apontar e especificar claramente quais são as incorreções existentes nos cálculos, discriminando o montante que seria correto;
b) o defeito nos cálculos deve estar ligado à incorreção material ou à utilização de critério em descompasso com a lei ou com o título executivo judicial; e
c) o critério legal aplicável ao débito não deve ter sido objeto de debate na fase de conhecimento.
Na ausência de impugnação, ficam desde logo acolhidos os cálculos apresentados, devendo-se remeter os autos à Seção de RPV/Precatórios para expedição da
requisição de pagamento.
Intimem-se.
Vistos em decisão.
A tutela de urgência requer a presença conjunta dos requisitos previstos no artigo 300 do Novo Código de Processo Civil, a saber: a) os elementos que
evidenciem a probabilidade do direito, b) o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo e c) ausência de perigo de irreversibilidade dos efeitos da
decisão.
Examinando o pedido de medida antecipatória formulado verifico, em sede de cognição sumária, não estar presente o requisito legal atinente à probabilidade do
direito, no que toca ao benefício de auxílio-doença ou de aposentadoria por invalidez, sem a realização de perícia por este juizado especial para aferir a
incapacidade da parte autora.
Ademais, a despeito da possibilidade de desconstituição do ato administrativo, goza este de presunção legitimidade, gerando, pois, presunção juris tantum de
veracidade e inversão do ônus da prova.
Posto isso, sem prejuízo de ulterior entendimento diverso à vista de novos elementos, ante a ausência dos requisitos legais, indefiro, por ora, a medida antecipatória
postulada.
Designo perícia médica na especialidade de ORTOPEDIA para o dia 31.05.2019, às 10h00, aos cuidados do(a) perito(a) Médico(a) Dr.(a) MARCIO DA
SILVA TINOS, indicado por este Juízo, a ser realizada na Av. Paulista, 1345 –1º subsolo – Cerqueira César – São Paulo/SP.
No caso de pedido de perícia em mais de uma especialidade médica, tal pedido será analisado em momento oportuno, após parecer do primeiro perito e caso esse
entenda necessário ou os fatos demonstrem haver necessidade nesse sentido.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 481/1492
A parte deverá comparecer à perícia médica munida de documento original de identificação com foto (RG., CTPS e/ou Carteira de Habilitação), bem como de
Prontuários, laudos, atestados, e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo perito e indicar assistente técnico, nos termos do artigo 12, parágrafo 2º,
da Lei nº 10.259/2001 e no disposto no artigo 6º da Portaria JEF nº. 03, de 14/05/18, publicada em 13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Intimem-se.
Por tais razões, DEFIRO o pedido de tutela de urgência, determinando à Caixa Econômica Federal que se abstenha de inscrever ou, se já inscrito, que proceda à
exclusão do nome da parte autora dos cadastros de restrição ao crédito, no prazo de 5 (cinco) dias, especificamente no tocante ao débito discutido nesta ação, até
ulterior decisão do Juízo. Também devem ser suspensos os atos de cobrança pela parte ré exclusivamente no que toca à dívida aqui discutida.
Oficie-se para cumprimento.
Feito isto, remetam-se os autos à CECON, para inclusão em pauta de conciliação.
Intimem-se.
Vistos etc.
INDEFIRO a tutela provisória requerida, haja vista que se trata de pedido referente a seguro-desemprego para pescador artesanal, verba essa devida por período
certo e determinado, e cuja antecipação ao autor poderá acarretar a irreversibilidade do provimento (CPC, artigo 300, § 3º), em prejuízo do INSS e, por
consequência, do erário.
Além disso, não vislumbro, "prima facie", plausibilidade no direito alegado na petição inicial, haja vista que a decisão administrativa impugnada noticia que o autor
não se encontra regular no Registro Geral de Atividade Pesqueira (RGP), circunstância que, a princípio, justifica a negativa do benefício por descumprimento de
requisito legal expresso (Lei nº 10.779/2003, artigo 2º, § 2º, inc. I).
Cite-se o INSS.
Int.
Requer a parte autora, em sede de cognição sumária, o deferimento da tutela de urgência para que seja reconhecida a isenção de IR sobre a verba laboral
intitulada “gratificação III”.
Por ocasião da apreciação do pedido de antecipação de tutela, cabe realizar apenas a análise superficial da questão posta, já que a cognição exauriente ficará
diferida para quando da prolação da sentença, devendo ser verificada a concomitante presença de prova inequívoca, da verossimilhança das alegações
apresentadas na inicial, bem como haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação ou fique caracterizado o abuso de direito de defesa ou o
manifesto propósito protelatório do réu.
Numa análise preliminar, verifica-se que o caso em questão traz circunstâncias que demandam maior conteúdo probatório. Ainda, mostra-se consentâneo para a
análise de documentos e uma melhor sedimentação da situação fática aguardar a resposta da União Federal.
Além disso, não constato o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo, posto que o pedido se refere à isenção de IR sobre verba paga por ocasião da
rescisão do contrato de trabalho, em 15/02/2019, ou seja, há, aproximadamente, 02 (dois) meses da propositura da ação.
Face ao exposto, INDEFIRO O PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA pleiteado na inicial, sem prejuízo de nova análise quando da
prolação da sentença.
Oficie-se à BAYER S/A, no endereço indicado no termo de rescisão (fl. 23, ev. 02), para que, no prazo de 05 (cinco) dias, informe a este Juízo a que título foi
paga a verba laboral “gratificação III” (remuneração ou indenização) e se ela consiste no intitulado “apoio financeiro” que figura em acordo coletivo de trabalho
datado de 28/11/2017. O ofício deverá ser cumprido por meio de Oficial de Justiça, no prazo máximo de 10 (dez) dias úteis.
P.R.I.
Vistos em decisão.
A tutela de urgência requer a presença conjunta dos requisitos previstos no artigo 300 do Novo Código de Processo Civil, a saber: a) os elementos que
evidenciem a probabilidade do direito, b) o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo e c) ausência de perigo de irreversibilidade dos efeitos da
decisão.
Examinando o pedido de medida antecipatória formulado verifico, em sede de cognição sumária, não estar presente o requisito legal atinente à probabilidade do
direito, no que toca ao benefício de auxílio-doença ou de aposentadoria por invalidez, sem a realização de perícia por este juizado especial para aferir a
incapacidade da parte autora.
Ademais, a despeito da possibilidade de desconstituição do ato administrativo, goza este de presunção legitimidade, gerando, pois, presunção juris tantum de
veracidade e inversão do ônus da prova.
Posto isso, sem prejuízo de ulterior entendimento diverso à vista de novos elementos, ante a ausência dos requisitos legais, indefiro, por ora, a medida antecipatória
postulada.
Designo perícia médica na especialidade de PSIQUIATRIA para o dia 01.08.2019, às 11h00, aos cuidados do(a) perito(a) Médico(a) Dr.(a) JULIANA
CANADA SURJAN, indicado por este Juízo, a ser realizada na Av. Paulista, 1345 –1º subsolo – Cerqueira César – São Paulo/SP.
No caso de pedido de perícia em mais de uma especialidade médica, tal pedido será analisado em momento oportuno, após parecer do primeiro perito e caso esse
entenda necessário ou os fatos demonstrem haver necessidade nesse sentido.
A parte deverá comparecer à perícia médica munida de documento original de identificação com foto (RG., CTPS e/ou Carteira de Habilitação), bem como de
Prontuários, laudos, atestados, e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo perito e indicar assistente técnico, nos termos do artigo 12, parágrafo 2º,
da Lei nº 10.259/2001 e no disposto no artigo 6º da Portaria JEF nº. 03, de 14/05/18, publicada em 13/06/2018.
Examinando o pedido de medida antecipatória formulado pela parte autora, verifico não se acharem presentes os pressupostos necessários à sua concessão sem
a realização de perícia médica judicial para aferir a incapacidade.
Ademais, o pedido administrativo foi indeferido e, a despeito da possibilidade de desconstituição do ato administrativo, goza ele de presunção de legalidade.
Indefiro, por ora, a medida antecipatória postulada.
Designo perícia médica na especialidade de Otorrinolaringologia, para o dia 02/08/2019, às 13h30m, aos cuidados do(a) perito(a) médico(a) Dr(a). Juliana Maria
Araújo Caldeira, a ser realizada na Sede deste Juizado, Av. Paulista, 1345 – 1º subsolo – Bela Vista – São Paulo/SP.
A parte deverá comparecer à perícia médica munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação, carteira
profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em
13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará na extinção do processo sem apreciação do mérito.
Intimem-se.
Cite-se.
Intime-se.
Trata-se de ação movida em face do INSS em que a parte autora pretende o restabelecimento e/ou concessão de benefício por incapacidade laboral. Informa
diversos números de benefícios (NB’s).
Ao distribuir a presente ação, foi apontada a existência de outra ação anteriormente proposta na 11ª Vara Gabinete deste Juizado Especial (nº 0038315-
94.2017.4.03.6301 ), na qual foi prolatada sentença de mérito, em 18/11/2017, julgando improcedente o pedido, com trânsito em julgado em 18/12/2017.
Naquele processo, o pedido consistia também na concessão de benefício por incapacidade deste 15/05/2017, data da cessação do NB 618.136.146-8.
Assim, extingo o feito sem resolução de mérito em relação ao pedido de concessão do benefício de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez no período
anterior a 18/11/2017, nos termos do art. 485, inc. V, do Novo Código de Processo Civil.
Tendo em vista o novo requerimento administrativo (NB 626.209.663-2), de 02/01/2019, e os documentos médicos apresentados, dou seguimento ao feito para
análise do pedido a partir da data do novo requerimento administrativo (02/01/2019).
Dê-se baixa no termo de prevenção.
Reputo superada a irregularidade apontada na Informação do Distribuidor.
Anote-se.
Após, à Divisão Médico-Assistencial para agendamento de perícia médica.
Em seguida, venham os autos conclusos para análise do pedido de antecipação de tutela.
Intimem-se.
Não reconheço a ocorrência de prevenção em relação ao(s) processo(s) indicado(s) no termo. Prossiga-se.
Requer, pois, a parte autora, em sede de cognição sumária, a concessão de aposentadoria por invalidez ou, subsidiariamente, o restabelecimento de auxílio-
doença.
Por ocasião da apreciação do pedido de antecipação de tutela, cabe realizar apenas a análise superficial da questão posta, já que a cognição exauriente ficará
diferida para quando da prolação da sentença, devendo ser verificada a concomitante presença de prova inequívoca, da verossimilhança das alegações
apresentadas na inicial, bem como haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação ou fique caracterizado o abuso de direito de defesa ou o
manifesto propósito protelatório do réu.
Numa análise preliminar, verifica-se que o caso em questão traz circunstâncias fáticas que demandam maior conteúdo probatório. Somente com a oitiva da parte
contrária e, sobretudo, com a realização de perícia médica, é que se poderá verificar se a parte requerente preenche os requisitos necessários para a concessão
de auxílio-doença/aposentadoria por invalidez.
Face ao exposto, INDEFIRO O PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA pleiteado na inicial, sem prejuízo de nova análise quando da
prolação da sentença.
Após a entrega da perícia, vista às partes e, em seguida façam os autos conclusos para sentença.
Designo o dia 12/06/2019, às 08h30, para a realização da perícia médica no(a) autor(a), a qual será realizada na sede deste Juizado, situado na RUA
AUGUSTA,2529 - CONJ. 22 - CERQUEIRA CÉSAR - SÃO PAULO(SP). Nomeio para o encargo o(a) Dr(a). OSWALDO PINTO MARIANO JUNIOR,
médico(a) cadastrado(a) neste Juizado (especialidade “OFTALMOLOGIA”).
O perito deverá elaborar o laudo pericial respondendo aos quesitos depositados em juízo e os eventualmente apresentados pela parte autora. O(A) periciando(a),
por sua vez, na perícia médica, deverá comparecer ao exame munido(a) de documento de identificação pessoal e de toda documentação médica disponível sobre
a sua condição de saúde (exames, receitas, comprovantes de internação, cópias de prontuários etc.). Em caso de impossibilidade de comparecimento, deverá
justificar previamente a sua ausência, sob pena de extinção sem resolução do mérito.
Concedo os benefícios da justiça gratuita, requeridos na inicial.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 485/1492
Intimem-se.
Ademais, o pedido administrativo foi indeferido e, a despeito da possibilidade de desconstituição do ato administrativo, goza ele de presunção de legalidade.
Sem prejuízo, designo perícia socioeconômica para o dia 10/05/2019, às 11h00min., aos cuidados da perita Assistente Social Kelly Catarina Cunha do Nascimento,
a ser realizada na residência da parte autora.
A parte autora deverá apresentar à perito Assistente Social os documentos pessoais, bem como os comprovantes de rendimentos, gastos e despesas de todos os
membros do seu grupo familiar.
Nos termos do art. 8º, §1º, da Portaria nº. 3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018, a perita deverá
extrair fotos do ambiente residencial, exceto quando a parte autora se recusar. A perita deverá colher a manifestação expressa sobre a autorização ou recusa
quanto às fotos.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pela perita e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da Lei nº
10.259/2001 e o disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Não reconheço a ocorrência de prevenção em relação ao(s) processo(s) indicado(s) no termo. Prossiga-se.
Requer, pois, a parte autora, em sede de cognição sumária, a concessão de aposentadoria por invalidez ou, subsidiariamente, o restabelecimento de auxílio-
doença.
Por ocasião da apreciação do pedido de antecipação de tutela, cabe realizar apenas a análise superficial da questão posta, já que a cognição exauriente ficará
diferida para quando da prolação da sentença, devendo ser verificada a concomitante presença de prova inequívoca, da verossimilhança das alegações
apresentadas na inicial, bem como haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação ou fique caracterizado o abuso de direito de defesa ou o
manifesto propósito protelatório do réu.
Numa análise preliminar, verifica-se que o caso em questão traz circunstâncias fáticas que demandam maior conteúdo probatório. Somente com a oitiva da parte
contrária e, sobretudo, com a realização de perícia médica, é que se poderá verificar se a parte requerente preenche os requisitos necessários para a concessão
de auxílio-doença/aposentadoria por invalidez.
Face ao exposto, INDEFIRO O PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA pleiteado na inicial, sem prejuízo de nova análise quando da
prolação da sentença.
Após a entrega da perícia, vista às partes e, em seguida façam os autos conclusos para sentença.
Designo o dia 31/05/2019, às 12h00, para a realização da perícia médica no(a) autor(a), a qual será realizada na sede deste Juizado, situado na Av. Paulista, nº
1345, 1º subsolo. Nomeio para o encargo o(a) Dr(a). MARCIO DA SILVA TINOS, médico(a) cadastrado(a) neste Juizado (especialidade “ORTOPEDIA”).
O perito deverá elaborar o laudo pericial respondendo aos quesitos depositados em juízo e os eventualmente apresentados pela parte autora. O(A) periciando(a),
por sua vez, na perícia médica, deverá comparecer ao exame munido(a) de documento de identificação pessoal e de toda documentação médica disponível sobre
a sua condição de saúde (exames, receitas, comprovantes de internação, cópias de prontuários etc.). Em caso de impossibilidade de comparecimento, deverá
justificar previamente a sua ausência, sob pena de extinção sem resolução do mérito.
Concedo os benefícios da justiça gratuita, requeridos na inicial.
Intimem-se.
Ademais, o pedido administrativo foi indeferido e, a despeito da possibilidade de desconstituição do ato administrativo, goza ele de presunção de legalidade.
Designo perícia médica na especialidade de Neurologia, para o dia 10/07/2019, às 11h30min., aos cuidados do perito médico Dr. Bernardo Barbosa Moreira, a ser
realizada na Sede deste Juizado, Av. Paulista, 1345 – 1º subsolo – Bela Vista – São Paulo/SP.
A parte deverá comparecer à perícia médica munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação válida,
carteira profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
Sem prejuízo, determino o agendamento da perícia socioeconômica para o dia 08/05/2019, às 14h00min., aos cuidados da perita Assistente Social Ana Lúcia Cruz,
a ser realizada na residência da parte autora.
A parte autora deverá apresentar à perita Assistente Social os documentos pessoais, bem como os comprovantes de rendimentos, gastos e despesas de todos os
membros do seu grupo familiar.
Nos termos do art. 8º, §1º, da Portaria nº. 3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018, a perita deverá
extrair fotos do ambiente residencial, exceto quando a parte autora se recusar. A perita deverá colher a manifestação expressa sobre a autorização ou recusa
quanto às fotos.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e o disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Examinando o pedido de medida antecipatória formulado pela parte autora, verifico não se acharem presentes os pressupostos necessários à sua concessão sem
a realização de perícia médica para aferir a incapacidade.
Ademais, o pedido administrativo foi indeferido e, a despeito da possibilidade de desconstituição do ato administrativo, goza ele de presunção de legalidade.
Indefiro, por ora, a medida antecipatória postulada.
PERÍCIAS MÉDICAS
Designo a(s) seguinte(s) perícia(s) médica(s):
- 05/08/2019, às 11:30, aos cuidados do(a) perito(a) SERGIO RACHMAN (PSIQUIATRIA), a ser realizada no endereço AVENIDA PAULISTA,1345 - 1º
SUBSOLO - BELA VISTA - SÃO PAULO
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação válida,
carteira profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Intimem-se as partes.
Examinando o pedido de medida antecipatória formulado pela parte autora, verifico não se acharem presentes os pressupostos necessários à sua concessão sem
a realização de perícia médica para aferir a incapacidade.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 487/1492
Ademais, o pedido administrativo foi indeferido e, a despeito da possibilidade de desconstituição do ato administrativo, goza ele de presunção de legalidade.
Indefiro, por ora, a medida antecipatória postulada.
PERÍCIAS MÉDICAS
Designo a(s) seguinte(s) perícia(s) médica(s):
- 05/07/2019, às 17:30, aos cuidados do(a) perito(a) ALEXANDRE DE CARVALHO GALDINO (NEUROLOGIA), a ser realizada no endereço AVENIDA
PAULISTA,1345 - 1º SUBSOLO - BELA VISTA - SÃO PAULO
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação válida,
carteira profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Intimem-se as partes.
Examinando o pedido de medida antecipatória formulado pela parte autora, verifico não se acharem presentes os pressupostos necessários à sua concessão sem
a realização de perícia médica para aferir a incapacidade.
Ademais, o pedido administrativo foi indeferido e, a despeito da possibilidade de desconstituição do ato administrativo, goza ele de presunção de legalidade.
Indefiro, por ora, a medida antecipatória postulada.
PERÍCIAS MÉDICAS
Designo a(s) seguinte(s) perícia(s) médica(s):
- 05/08/2019, às 11:00, aos cuidados do(a) perito(a) RAQUEL SZTERLING NELKEN (PSIQUIATRIA), a ser realizada no endereço AVENIDA
PAULISTA,1345 - 1º SUBSOLO - BELA VISTA - SÃO PAULO
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação válida,
carteira profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Intimem-se as partes.
Não reconheço a ocorrência de prevenção em relação ao(s) processo(s) indicado(s) no termo. Prossiga-se.
Requer, pois, a parte autora, em sede de cognição sumária, a concessão de aposentadoria por invalidez ou, subsidiariamente, o restabelecimento de auxílio-
doença.
Por ocasião da apreciação do pedido de antecipação de tutela, cabe realizar apenas a análise superficial da questão posta, já que a cognição exauriente ficará
diferida para quando da prolação da sentença, devendo ser verificada a concomitante presença de prova inequívoca, da verossimilhança das alegações
apresentadas na inicial, bem como haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação ou fique caracterizado o abuso de direito de defesa ou o
manifesto propósito protelatório do réu.
Numa análise preliminar, verifica-se que o caso em questão traz circunstâncias fáticas que demandam maior conteúdo probatório. Somente com a oitiva da parte
contrária e, sobretudo, com a realização de perícia médica, é que se poderá verificar se a parte requerente preenche os requisitos necessários para a concessão
de auxílio-doença/aposentadoria por invalidez.
Face ao exposto, INDEFIRO O PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA pleiteado na inicial, sem prejuízo de nova análise quando da
prolação da sentença.
Após a entrega da perícia, vista às partes e, em seguida façam os autos conclusos para sentença.
Designo o dia 03/06/2019, às 10h30, para a realização da perícia médica no(a) autor(a), a qual será realizada na sede deste Juizado, situado na Av. Paulista, nº
1345, 1º subsolo. Nomeio para o encargo o(a) Dr(a). RUBENS KENJI AISAWA, médico(a) cadastrado(a) neste Juizado (especialidade “CLÍNICA GERAL”).
O perito deverá elaborar o laudo pericial respondendo aos quesitos depositados em juízo e os eventualmente apresentados pela parte autora. O(A) periciando(a),
por sua vez, na perícia médica, deverá comparecer ao exame munido(a) de documento de identificação pessoal e de toda documentação médica disponível sobre
a sua condição de saúde (exames, receitas, comprovantes de internação, cópias de prontuários etc.). Em caso de impossibilidade de comparecimento, deverá
justificar previamente a sua ausência, sob pena de extinção sem resolução do mérito.
Concedo os benefícios da justiça gratuita, requeridos na inicial.
Intimem-se.
Por tais razões, indefiro por ora a medida de urgência postulada, sem prejuízo de posterior reanálise.
Aguarde-se a realização da perícia médica já designada (31/05/2019, 16h00min, no seguinte endereço: Avenida Paulista, 1345, 1º subsolo, São Paulo).
A parte autora deverá levar à perícia o seu documento pessoal com foto, bem como todos os documentos médicos que possuir (incluindo-se exames de imagem),
no original.
Faço constar que a ausência de comparecimento da parte autora à perícia, sem apresentação de justificativa idônea no prazo de 5 (cinco) dias a contar da data
designada, ensejará a extinção do feito sem resolução do mérito, independentemente de nova intimação.
Intimem-se.
Ademais, o pedido administrativo foi indeferido e, a despeito da possibilidade de desconstituição do ato administrativo, goza ele de presunção de legalidade.
Designo perícia médica na especialidade de Psiquiatria, para o dia 07/08/2019, às 13h30min., aos cuidados da perita médica Dra. Nádia Fernanda Rezende Dias,
a ser realizada na Sede deste Juizado, Av. Paulista, 1345 – 1º subsolo – Bela Vista – São Paulo/SP.
A parte deverá comparecer à perícia médica munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação válida,
carteira profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
Sem prejuízo, determino o agendamento da perícia socioeconômica para o dia 10/05/2019, às 08h00min., aos cuidados da perita Assistente Social Rosângela
Cristina Lopes Alvares, a ser realizada na residência da parte autora.
A parte autora deverá apresentar à perita Assistente Social os documentos pessoais, bem como os comprovantes de rendimentos, gastos e despesas de todos os
membros do seu grupo familiar.
Nos termos do art. 8º, §1º, da Portaria nº. 3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018, a perita deverá
extrair fotos do ambiente residencial, exceto quando a parte autora se recusar. A perita deverá colher a manifestação expressa sobre a autorização ou recusa
quanto às fotos.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e o disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 489/1492
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Examinando o pedido de medida antecipatória formulado pela parte autora, verifico não se acharem presentes os pressupostos necessários à sua concessão sem
a realização de perícia médica judicial para aferir a incapacidade.
No caso em exame, não foi realizada perícia médica necessária à constatação da incapacidade alegada pela parte e o(s) exame(s) apresentados, por si só, não
são suficientes para comprová-la. Por tal razão, indefiro a medida antecipatória postulada.
Aguarde-se a realização da perícia médica agendada para o dia 05/06/2019, às 09h30, a ser realizada na RUA ITAPEVA,518 - CONJ. 1207 - BELA VISTA -
SÃO PAULO(SP).
Lembro que a parte deverá comparecer à perícia médica munida de documento original de identificação com foto (RG., CTPS e/ou Carteira de Habilitação), bem
como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
Lembro, ainda, que no prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos
do art. 12, §2º, da Lei nº 10.259/2001 e no disposto na Portaria JEF nº. 6301000095/2009, publicada em 28/08/2009.
A ausência injustificada à perícia implicará extinção do feito nos termos do Art. 485, III do CPC.
Intimem-se.
Examinando o pedido de medida antecipatória formulado pela parte autora, verifico não se acharem presentes os pressupostos necessários à sua concessão sem
a realização de perícia médica para aferir a incapacidade.
Ademais, o pedido administrativo foi indeferido e, a despeito da possibilidade de desconstituição do ato administrativo, goza ele de presunção de legalidade.
Indefiro, por ora, a medida antecipatória postulada.
PERÍCIAS MÉDICAS
Designo a(s) seguinte(s) perícia(s) médica(s):
- 27/05/2019, às 11:00, aos cuidados do(a) perito(a) JOSÉ HENRIQUE VALEJO E PRADO (ORTOPEDIA), a ser realizada no endereço AVENIDA
PAULISTA,1345 - 1º SUBSOLO - B VISTA - SAO PAULO
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação válida,
carteira profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Intimem-se as partes.
Examinando o pedido de medida antecipatória formulado pela parte autora, verifico não se acharem presentes os pressupostos necessários à sua concessão sem
a realização de perícia médica para aferir a incapacidade.
Ademais, o pedido administrativo foi indeferido e, a despeito da possibilidade de desconstituição do ato administrativo, goza ele de presunção de legalidade.
Indefiro, por ora, a medida antecipatória postulada.
PERÍCIAS MÉDICAS
Designo a(s) seguinte(s) perícia(s) médica(s):
- 30/05/2019, às 18:00, aos cuidados do(a) perito(a) FABIO BOUCAULT TRANCHITELLA (ORTOPEDIA), a ser realizada no endereço AVENIDA
PAULISTA,1345 - 1º SUBSOLO - BELA VISTA - SÃO PAULO
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação válida,
carteira profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Intimem-se as partes.
Examinando o pedido de medida antecipatória formulado pela parte autora, verifico não se acharem presentes os pressupostos necessários à sua concessão sem
a realização de perícia médica judicial para aferir a incapacidade.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 490/1492
Ademais, o pedido administrativo foi indeferido e, a despeito da possibilidade de desconstituição do ato administrativo, goza ele de presunção de legalidade.
Indefiro, por ora, a medida antecipatória postulada.
Sem prejuízo, designo perícia médica na especialidade Ortopedia, para o dia 30/05/2019, às 17h30min, aos cuidados do perito ortopedista, Dr. Fabio Boucault
Tranchitella, a ser realizada na Avenida Paulista, 1345 – 1º subsolo – Bela Vista – São Paulo/SP.
A parte deverá comparecer à perícia médica munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação, carteira
profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em
13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Intimem-se.
Examinando o pedido de medida antecipatória formulado pela parte autora, verifico não se acharem presentes os pressupostos necessários à sua concessão sem
a realização de perícia médica judicial para aferir a incapacidade.
Ademais, o pedido administrativo foi indeferido e, a despeito da possibilidade de desconstituição do ato administrativo, goza ele de presunção de legalidade.
Indefiro, por ora, a medida antecipatória postulada.
Sem prejuízo, designo perícia médica na especialidade Clínica Geral, para o dia 06/06/2019, às 09h30min, aos cuidados do perito clínico, Dr. José Otávio De Felice
Júnior, a ser realizada na Avenida Paulista, 1345 – 1º subsolo – Bela Vista – São Paulo/SP.
A parte deverá comparecer à perícia médica munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação, carteira
profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em
13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Intimem-se.
Ademais, o pedido administrativo foi indeferido e, a despeito da possibilidade de desconstituição do ato administrativo, goza ele de presunção de legalidade.
Sem prejuízo, designo perícia socioeconômica para o dia 09/05/2019, às 12h00min., aos cuidados da perita Assistente Social Rosângela Cristina Lopes Alvares, a
ser realizada na residência da parte autora.
A parte autora deverá apresentar à perito Assistente Social os documentos pessoais, bem como os comprovantes de rendimentos, gastos e despesas de todos os
membros do seu grupo familiar.
Nos termos do art. 8º, §1º, da Portaria nº. 3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018, a perita deverá
extrair fotos do ambiente residencial, exceto quando a parte autora se recusar. A perita deverá colher a manifestação expressa sobre a autorização ou recusa
quanto às fotos.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pela perita e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da Lei nº
10.259/2001 e o disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Examinando o pedido de medida antecipatória formulado pela parte autora, verifico não se acharem presentes os pressupostos necessários à sua concessão sem
a realização de perícia socioeconômica judicial para aferir a miserabilidade.
Ademais, o pedido administrativo foi indeferido e, a despeito da possibilidade de desconstituição do ato administrativo, goza ele de presunção de legalidade.
Sem prejuízo, designo perícia socioeconômica para o dia 09/05/2019, às 08h00min., aos cuidados da perita Assistente Social Regina Spineli Moura, a ser realizada
na residência da parte autora.
A parte autora deverá apresentar à perito Assistente Social os documentos pessoais, bem como os comprovantes de rendimentos, gastos e despesas de todos os
membros do seu grupo familiar.
Nos termos do art. 8º, §1º, da Portaria nº. 3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018, a perita deverá
extrair fotos do ambiente residencial, exceto quando a parte autora se recusar. A perita deverá colher a manifestação expressa sobre a autorização ou recusa
quanto às fotos.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pela perita e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da Lei nº
10.259/2001 e o disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Examinando o pedido de medida antecipatória formulado pela parte autora, verifico não se acharem presentes os pressupostos necessários à sua concessão sem
a realização de perícia médica judicial para aferir a incapacidade.
Ademais, o pedido administrativo foi indeferido e, a despeito da possibilidade de desconstituição do ato administrativo, goza ele de presunção de legalidade.
Indefiro, por ora, a medida antecipatória postulada.
Sem prejuízo, designo perícia médica na especialidade Clínica Geral, para o dia 03/06/2019, às 16h00min, aos cuidados da perita clínica, Dra. Arlete Rita
Siniscalchi Rigon, especialista em Oncologia, a ser realizada na Avenida Paulista, 1345 – 1º subsolo – Bela Vista – São Paulo/SP.
A parte deverá comparecer à perícia médica munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação, carteira
profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em
13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Intimem-se.
Examinando o pedido de medida antecipatória formulado pela parte autora, verifico não se acharem presentes os pressupostos necessários à sua concessão sem
a realização de perícia médica judicial para aferir a incapacidade.
No caso em exame, não foram realizadas perícias médicas necessárias à constatação da incapacidade alegada pela parte e o(s) exame(s) apresentados, por si só,
não são suficientes para comprová-la. Por tal razão, indefiro a medida antecipatória postulada.
Aguarde-se a realização da perícia médica agendada para o dia 31/07/2019, às 15h30 a ser realizada neste juizado localizado na AVENIDA PAULISTA,1345 -
1º SUBSOLO - B VISTA - SAO PAULO(SP).
Lembro que a parte deverá comparecer à perícia médica munida de documento original de identificação com foto (RG., CTPS e/ou Carteira de Habilitação), bem
como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
Lembro, ainda, que no prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos
do art. 12, §2º, da Lei nº 10.259/2001 e no disposto na Portaria JEF nº. 6301000095/2009, publicada em 28/08/2009.
A ausência injustificada à perícia implicará extinção do feito nos termos do Art. 485, III do CPC.
Intimem-se.
Examinando o pedido de medida antecipatória formulado pela parte autora, verifico não se acharem presentes os pressupostos necessários à sua concessão sem
a realização de perícia médica para aferir a incapacidade.
Ademais, o pedido administrativo foi indeferido e, a despeito da possibilidade de desconstituição do ato administrativo, goza ele de presunção de legalidade.
Indefiro, por ora, a medida antecipatória postulada.
PERÍCIAS MÉDICAS
Designo a(s) seguinte(s) perícia(s) médica(s):
- 06/08/2019, às 17:00, aos cuidados do(a) perito(a) NÁDIA FERNANDA REZENDE DIAS (PSIQUIATRIA), a ser realizada no endereço AVENIDA
PAULISTA,1345 - 1º SUBSOLO - BELA VISTA - SÃO PAULO
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação válida,
carteira profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Intimem-se as partes.
Examinando o pedido de medida antecipatória formulado pela parte autora, verifico não se acharem presentes os pressupostos necessários à sua concessão sem
a realização de perícia médica para aferir a incapacidade.
Ademais, o pedido administrativo foi indeferido e, a despeito da possibilidade de desconstituição do ato administrativo, goza ele de presunção de legalidade.
Indefiro, por ora, a medida antecipatória postulada.
PERÍCIAS MÉDICAS
Designo a(s) seguinte(s) perícia(s) médica(s):
- 12/06/2019, às 16:30, aos cuidados do(a) perito(a) LUCIANO ANTONIO NASSAR PELLEGRINO (ORTOPEDIA), a ser realizada no endereço AVENIDA
PAULISTA,1345 - 1º SUBSOLO - BELA VISTA - SÃO PAULO
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação válida,
carteira profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Intimem-se as partes.
Examinando o pedido de medida antecipatória formulado pela parte autora, verifico não se acharem presentes os pressupostos necessários à sua concessão sem
a realização de perícia social para aferir a miserabilidade.
Ademais, o pedido administrativo foi indeferido e, a despeito da possibilidade de desconstituição do ato administrativo, goza ele de presunção de legalidade.
Indefiro, por ora, a medida antecipatória postulada.
PERÍCIA SOCIOECONÔMICA
Determino o agendamento da perícia socioeconômica para o dia 09/05/2019, às 08:00, aos cuidados do(a) perito(a) assistente social ROSANGELA CRISTINA
LOPES ALVARES, a ser realizada na residência da parte autora.
A parte autora deverá apresentar ao(à) perito(a) os documentos pessoais, bem como os comprovantes de rendimentos, gastos e despesas de todos os membros
do seu grupo familiar.
Nos termos do art. 8º, §1º, da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018, o(a) perito(a)
deverá extrair fotos do ambiente residencial, exceto quando a parte autora se recusar. O(a) perito(a) deverá colher a manifestação expressa sobre a autorização
ou recusa quanto às fotos.
Intimem-se as partes.
Examinando o pedido de medida antecipatória formulado pela parte autora, verifico não se acharem presentes os pressupostos necessários à sua concessão sem
a realização de perícia médica para aferir a incapacidade.
Ademais, o pedido administrativo foi indeferido e, a despeito da possibilidade de desconstituição do ato administrativo, goza ele de presunção de legalidade.
Indefiro, por ora, a medida antecipatória postulada.
PERÍCIAS MÉDICAS
Designo a(s) seguinte(s) perícia(s) médica(s):
- 30/05/2019, às 17:00, aos cuidados do(a) perito(a) FABIO BOUCAULT TRANCHITELLA (ORTOPEDIA), a ser realizada no endereço AVENIDA
PAULISTA,1345 - 1º SUBSOLO - BELA VISTA - SÃO PAULO
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação válida,
carteira profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Intimem-se as partes.
Examinando o pedido de medida antecipatória formulado pela parte autora, verifico não se acharem presentes os pressupostos necessários à sua concessão sem
a realização de perícia socioeconômica judicial para aferir a miserabilidade.
Ademais, o pedido administrativo foi indeferido e, a despeito da possibilidade de desconstituição do ato administrativo, goza ele de presunção de legalidade.
Sem prejuízo, designo perícia socioeconômica para o dia 09/05/2019, às 14h00min., aos cuidados da perita Assistente Social Deborah Tonetti Boeta, a ser
realizada na residência da parte autora.
A parte autora deverá apresentar à perito Assistente Social os documentos pessoais, bem como os comprovantes de rendimentos, gastos e despesas de todos os
membros do seu grupo familiar.
Nos termos do art. 8º, §1º, da Portaria nº. 3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018, a perita deverá
extrair fotos do ambiente residencial, exceto quando a parte autora se recusar. A perita deverá colher a manifestação expressa sobre a autorização ou recusa
quanto às fotos.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Examinando o pedido de medida antecipatória formulado pela parte autora, verifico não se acharem presentes os pressupostos necessários à sua concessão sem
a realização de perícia médica judicial para aferir a incapacidade.
No caso em exame, não foram realizadas perícias médicas necessárias à constatação da incapacidade alegada pela parte e o(s) exame(s) apresentados, por si só,
não são suficientes para comprová-la. Por tal razão, indefiro a medida antecipatória postulada.
Aguarde-se a realização da perícia médica agendada para o dia 01/08/2019, às 15h00 a ser realizada neste juizado localizado na AVENIDA PAULISTA,1345 -
1º SUBSOLO - B VISTA - SAO PAULO(SP).
Lembro que a parte deverá comparecer à perícia médica munida de documento original de identificação com foto (RG., CTPS e/ou Carteira de Habilitação), bem
como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
Lembro, ainda, que no prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos
do art. 12, §2º, da Lei nº 10.259/2001 e no disposto na Portaria JEF nº. 6301000095/2009, publicada em 28/08/2009.
A ausência injustificada à perícia implicará extinção do feito nos termos do Art. 485, III do CPC.
Intimem-se.
Examinando o pedido de medida antecipatória formulado pela parte autora, verifico não se acharem presentes os pressupostos necessários à sua concessão sem
a realização de perícia médica e socioeconômica para aferir a incapacidade e a miserabilidade.
Ademais, o pedido administrativo foi indeferido e, a despeito da possibilidade de desconstituição do ato administrativo, goza ele de presunção de legalidade.
Designo perícia médica na especialidade de Oftalmologia, para o dia 12/06/2019, às 09h00min., aos cuidados do perito médico Dr. Danilo Andriatti Paulo, a ser
realizada na Rua Maranhão, 584 – Conj. 11 – Higienópolis – Metrô Mackenzie - São Paulo/SP.
A parte deverá comparecer à perícia médica munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação válida,
carteira profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
Sem prejuízo, determino o agendamento da perícia socioeconômica para o dia 09/05/2019, às 14h00min., aos cuidados da perita Assistente Social Marlete Morais
Mello Buson, a ser realizada na residência da parte autora.
A parte autora deverá apresentar à perita Assistente Social os documentos pessoais, bem como os comprovantes de rendimentos, gastos e despesas de todos os
membros do seu grupo familiar.
Nos termos do art. 8º, §1º, da Portaria nº. 3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018, a perita deverá
extrair fotos do ambiente residencial, exceto quando a parte autora se recusar. A perita deverá colher a manifestação expressa sobre a autorização ou recusa
quanto às fotos.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e o disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Examinando o pedido de medida antecipatória formulado pela parte autora, verifico não se acharem presentes os pressupostos necessários à sua concessão sem
a realização de perícia médica para aferir a incapacidade.
Ademais, o pedido administrativo foi indeferido e, a despeito da possibilidade de desconstituição do ato administrativo, goza ele de presunção de legalidade.
Indefiro, por ora, a medida antecipatória postulada.
PERÍCIAS MÉDICAS
Designo a(s) seguinte(s) perícia(s) médica(s):
- 05/08/2019, às 11:00, aos cuidados do(a) perito(a) SERGIO RACHMAN (PSIQUIATRIA), a ser realizada no endereço AVENIDA PAULISTA,1345 - 1º
SUBSOLO - BELA VISTA - SÃO PAULO
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação válida,
carteira profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Intimem-se as partes.
Não reconheço a ocorrência de prevenção em relação ao(s) processo(s) indicado(s) no termo. Prossiga-se.
Requer, pois, a parte autora, em sede de cognição sumária, a concessão de aposentadoria por invalidez ou, subsidiariamente, o restabelecimento de auxílio-
doença.
Por ocasião da apreciação do pedido de antecipação de tutela, cabe realizar apenas a análise superficial da questão posta, já que a cognição exauriente ficará
diferida para quando da prolação da sentença, devendo ser verificada a concomitante presença de prova inequívoca, da verossimilhança das alegações
apresentadas na inicial, bem como haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação ou fique caracterizado o abuso de direito de defesa ou o
manifesto propósito protelatório do réu.
Numa análise preliminar, verifica-se que o caso em questão traz circunstâncias fáticas que demandam maior conteúdo probatório. Somente com a oitiva da parte
contrária e, sobretudo, com a realização de perícia médica, é que se poderá verificar se a parte requerente preenche os requisitos necessários para a concessão
de auxílio-doença/aposentadoria por invalidez.
Face ao exposto, INDEFIRO O PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA pleiteado na inicial, sem prejuízo de nova análise quando da
prolação da sentença.
Após a entrega da perícia, vista às partes e, em seguida façam os autos conclusos para sentença.
Designo o dia 31/05/2019, às 17h30, para a realização da perícia médica no(a) autor(a), a qual será realizada na sede deste Juizado, situado na Av. Paulista, nº
1345, 1º subsolo. Nomeio para o encargo o(a) Dr(a). ROBERTO ANTONIO FIORE, médico(a) cadastrado(a) neste Juizado (especialidade “CLINICA
GERAL”).
O perito deverá elaborar o laudo pericial respondendo aos quesitos depositados em juízo e os eventualmente apresentados pela parte autora. O(A) periciando(a),
por sua vez, na perícia médica, deverá comparecer ao exame munido(a) de documento de identificação pessoal e de toda documentação médica disponível sobre
a sua condição de saúde (exames, receitas, comprovantes de internação, cópias de prontuários etc.). Em caso de impossibilidade de comparecimento, deverá
justificar previamente a sua ausência, sob pena de extinção sem resolução do mérito.
Concedo os benefícios da justiça gratuita, requeridos na inicial.
Intimem-se.
Examinando o pedido de medida antecipatória formulado pela parte autora, verifico não se acharem presentes os pressupostos necessários à sua concessão sem
a realização de perícia médica para aferir a incapacidade.
Ademais, o pedido administrativo foi indeferido e, a despeito da possibilidade de desconstituição do ato administrativo, goza ele de presunção de legalidade.
Indefiro, por ora, a medida antecipatória postulada.
PERÍCIAS MÉDICAS
Designo a(s) seguinte(s) perícia(s) médica(s):
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 497/1492
- 31/05/2019, às 15:30, aos cuidados do(a) perito(a) ROBERTO ANTONIO FIORE (CLÍNICA GERAL), a ser realizada no endereço AVENIDA
PAULISTA,1345 - 1º SUBSOLO - B VISTA - SAO PAULO
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação válida,
carteira profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Intimem-se as partes.
Examinando o pedido de medida antecipatória formulado pela parte autora, verifico não se acharem presentes os pressupostos necessários à sua concessão sem
a realização de perícia médica judicial para aferir a incapacidade.
Ademais, o pedido administrativo foi indeferido e, a despeito da possibilidade de desconstituição do ato administrativo, goza ele de presunção de legalidade.
Indefiro, por ora, a medida antecipatória postulada.
Sem prejuízo, designo perícia médica na especialidade Clínica Geral, para o dia 31/05/2019, às 17h00min, aos cuidados do perito clínico, Dr. Paulo Sérgio Sachetti,
a ser realizada na Avenida Paulista, 1345 – 1º subsolo – Bela Vista – São Paulo/SP.
A parte deverá comparecer à perícia médica munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação, carteira
profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em
13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Intimem-se.
Ademais, o pedido administrativo foi indeferido e, a despeito da possibilidade de desconstituição do ato administrativo, goza ele de presunção de legalidade.
Sem prejuízo, designo perícia socioeconômica para o dia 09/05/2019, às 10h00min., aos cuidados da perita Assistente Social Simone Narumia, a ser realizada na
residência da parte autora.
A parte autora deverá apresentar à perito Assistente Social os documentos pessoais, bem como os comprovantes de rendimentos, gastos e despesas de todos os
membros do seu grupo familiar.
Nos termos do art. 8º, §1º, da Portaria nº. 3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018, a perita deverá
extrair fotos do ambiente residencial, exceto quando a parte autora se recusar. A perita deverá colher a manifestação expressa sobre a autorização ou recusa
quanto às fotos.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pela perita e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da Lei nº
10.259/2001 e o disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Examinando o pedido de medida antecipatória formulado pela parte autora, verifico não se acharem presentes os pressupostos necessários à sua concessão sem
a realização de perícia médica para aferir a incapacidade.
Ademais, o pedido administrativo foi indeferido e, a despeito da possibilidade de desconstituição do ato administrativo, goza ele de presunção de legalidade.
Indefiro, por ora, a medida antecipatória postulada.
PERÍCIAS MÉDICAS
Designo a(s) seguinte(s) perícia(s) médica(s):
- 03/06/2019, às 15:00, aos cuidados do(a) perito(a) WLADINEY MONTE RUBIO VIEIRA (ORTOPEDIA), a ser realizada no endereço AVENIDA
PAULISTA,1345 - 1º SUBSOLO - BELA VISTA - SÃO PAULO
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação válida,
carteira profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Intimem-se as partes.
Examinando o pedido de medida antecipatória formulado pela parte autora, verifico não se acharem presentes os pressupostos necessários à sua concessão sem
a realização de perícia médica judicial para aferir a incapacidade.
No caso em exame, não foram realizadas perícias médicas necessárias à constatação da incapacidade alegada pela parte e o(s) exame(s) apresentados, por si só,
não são suficientes para comprová-la. Por tal razão, indefiro a medida antecipatória postulada.
Aguarde-se a realização da perícia médica agendada para o dia 01/08/2019, às 10h30 a ser realizada neste juizado localizado na AVENIDA PAULISTA,1345 -
1º SUBSOLO - B VISTA - SAO PAULO(SP).
Lembro que a parte deverá comparecer à perícia médica munida de documento original de identificação com foto (RG., CTPS e/ou Carteira de Habilitação), bem
como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
Lembro, ainda, que no prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos
Diante do exposto, INDEFIRO A TUTELA PROVISÓRIA, requerida nos termos do artigo 300 do CPC de 2015, por não ter o direito da autora, neste momento,
como provável.
Designo a(s) seguinte(s) perícia(s) médica(s) para o dia 30/05/2019, às 17:30, aos cuidados do(a) perito(a) WLADINEY MONTE RUBIO VIEIRA
(ORTOPEDIA), a ser realizada no endereço AVENIDA PAULISTA,1345 - 1º SUBSOLO - BELA VISTA - SÃO PAULO.
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação válida,
carteira profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Intimem-se as partes.
Examinando o pedido de medida antecipatória formulado pela parte autora, verifico não se acharem presentes os pressupostos necessários à sua concessão sem
a realização de perícia médica judicial para aferir a incapacidade.
Ademais, o pedido administrativo foi indeferido e, a despeito da possibilidade de desconstituição do ato administrativo, goza ele de presunção de legalidade.
Indefiro, por ora, a medida antecipatória postulada.
Considerando a necessidade de averiguar se a parte autora era inválida na data do óbito do(a) segurado(a), designo perícia médica na especialidade de Psiquiatria
para o dia 06/08/2019, às 15h30min, aos cuidados do perito Dr. Rubens Hirsel Oelsner Bergel, a ser realizada na Sede deste Juizado, Av. Paulista, 1345 – 1º
subsolo – Bela Vista – São Paulo/SP.
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação, carteira
profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, § 2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº. 3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em
13/06/2018 .
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Intimem-se as partes.
Examinando o pedido de medida antecipatória formulado pela parte autora, verifico não se acharem presentes os pressupostos necessários à sua concessão sem
a realização de perícia médica para aferir a incapacidade.
Ademais, o pedido administrativo foi indeferido e, a despeito da possibilidade de desconstituição do ato administrativo, goza ele de presunção de legalidade.
Indefiro, por ora, a medida antecipatória postulada.
PERÍCIAS MÉDICAS
Designo a(s) seguinte(s) perícia(s) médica(s):
- 03/06/2019, às 10:00, aos cuidados do(a) perito(a) DANIEL CONSTANTINO YAZBEK (CLÍNICA GERAL), a ser realizada no endereço AVENIDA
PAULISTA,1345 - 1º SUBSOLO - BELA VISTA - SÃO PAULO
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação válida,
carteira profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Intimem-se as partes.
Examinando o pedido de medida antecipatória formulado pela parte autora, verifico não se acharem presentes os pressupostos necessários à sua concessão sem
a realização de perícia médica para aferir a incapacidade.
Ademais, o pedido administrativo foi indeferido e, a despeito da possibilidade de desconstituição do ato administrativo, goza ele de presunção de legalidade.
Indefiro, por ora, a medida antecipatória postulada.
PERÍCIAS MÉDICAS
Vistos, em decisão.
Trata-se de ação proposta por ANDREA CARLA DE ALMEIDA em face do Instituto Nacional de Seguro Social - INSS, no qual requer, em sede de tutela
provisória, a concessão do benefício de auxílio-doença. Postula, ao final, pela procedência do pedido, mantendo-se o benefício de auxílio-doença ou, caso
preenchidos os requisitos necessários, a concessão do benefício de aposentadoria por invalidez, com adicional de 25%.
Não constato a ocorrência de litispendência ou coisa julgada em relação ao(s) processo(s) apontado(s) no termo de prevenção, são distintas as causas de pedir,
tendo em vista que os fundamentos são diversos e os pedidos são diferentes.
A parte requer a concessão de tutela provisória, artigos 294, 300 e seguintes, e ainda 311, novo código de processo civil (lei nº. 13.105/2015), bosquejados nos
seguintes termos: “Art. 294. A tutela provisória pode fundamentar-se em urgência ou evidência. Parágrafo único. A tutela provisória de urgência, cautelar ou
antecipada, pode ser concedida em caráter antecedente ou incidental.”. Para a tutela de urgência tem-se: “Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando
houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. § 1º. Para a concessão da tutela de
urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução
ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la. § 2º. A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação
prévia. § 3º. A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão.”.
Já para a de evidência tem-se, artigo 311, inciso IV: “A tutela de evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao
resultado útil do processo, quando a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do direito do autor, a que o réu não
oponha prova capaz de gerar dúvida razoável.”. Ou ainda seu inciso II: “as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese
firmada em julgamento de casos repetitivos ou em sumula vinculante; ”.
O instituto da tutela provisória debruça-se na possibilidade de atuação jurisdicional por meio do exercício da cognição sumária, cognição não exauriente,
resultando em decisão que essencialmente virá a ser substituída por outro provimento jurisdicional, proferido após o exercício mais amplo de cognição, com o
aprofundamento no conhecimento da lide, podendo este último provimento ratificar ou não aquele inicial posicionamento. Destarte, a identificação desta tutela
como “provisória” decorre exatamente em oposição ao provimento “definitivo”, sendo este aquele proferido pelo julgador em caráter final, ao menos no que lhe
compete – independentemente de possuir ou não a qualidade da coisa julgada, visto que será definitivo no âmbito em que o processo naquele momento se
encontra; vale dizer, para a primeira instância.
A tutela de urgência nada mais é que a denominada tutela de segurança, em que se fazem imprescindíveis os requisitos da fumaça do bom direito (fumus boni
iuris) e o perigo na demora da proteção do direito da parte (periculum in mora). Aquele tratando de subsídios que indiquem a probabilidade do direito do
interessado e o último versando sobre a demonstração, ainda que precária, de impossibilidade fática de aguardar-se o final da ação principal ou o julgamento do
próprio direito material para se ter a proteção pretendida, sob pena de não ter mais o processo utilidade por perecimento do objeto que se visava proteger
juridicamente. A estes requisitos somando-se ainda o restante do texto legal do mesmo dispositivo, tal como o parágrafo terceiro, em que se determina a não
concessão da tutela de urgência, quando de natureza antecipatória, diante da possibilidade de irreversibilidade dos efeitos da decisão. Vale dizer, se após a
concessão da tutela restar inviabilizado faticamente o retorno ao status quo anterior, então resta negada a autorização legal para assim agir o Juiz.
Por sua vez a tutela provisória de evidência, explicitamente dita a desnecessidade de observância do perigo da demora, no caput do artigo 311, no entanto traz nas
hipóteses elencadas em seus incisos os casos a ensejarem sua concessão, que nada mais são senão requisitos próprios que muito se aproximam da fumaça do
bom direito; e que são insuperáveis para sua concessão, na medida em que somente em suas presenças resta autorizada o deferimento da tutela.
Por meio da tutela provisória de evidência entrega-se ao interessado, total ou parcialmente, tão somente com o exercício da cognição perfunctória, o próprio bem
de vida pretendido ou os efeitos daí decorrentes. Encontrando amparo para o recebimento antecipado (ao fim do processo) do provimento jurisdicional na
evidência do direito; evidência está a indicar ao Juiz o improvável sucesso do réu na demanda. Assim, requisito legal para a concessão da tutela em comento
encontra-se na natureza do direito pleiteado, concebido no próprio termo legal empregado “evidente”; o que importa em estabelecer que o direito do interessado
De se ver que a tutela de evidência traz ínsito em si a “plausibilidade do direito invocado”, manifestada na apresentação de documentos suficientes dos fatos
constitutivos de seu direito; quando diante da hipótese do inciso IV, do artigo 311. Ou ainda na integral comprovação das alegações com os documentos
apresentados de plano, somada a ratificação notória jurisprudencial advinda de sumula ou julgamentos em casos repetitivos, tal como delineado no inciso II, do
artigo 300. Sem olvidar-se que ao estar-se diante das outras hipóteses decorrentes dos demais incisos deste artigo, a evidência do direito decorrerá de outros
contornos, mas sempre nesta mesma linha de fazer-se presente a evidência do direito por documentos suficientes, somado a outros elementos a depender do caso
concreto.
Assim, resta estabelecido que a prova do direito, através ao menos de indícios sólidos de sua existência ao ponto de torna-lo certo para o momento, autoriza a
concessão da tutela provisória, seja em termos de urgência, seja em termos de evidência. E nos moldes em que antes descritas as medidas, é que se pode concluir
que as provas documentais apresentadas não são suficientes por si para a concessão da tutela provisória neste momento. Sem olvidar-se que, em sendo o caso,
sua concessão pode ocorrer até mesmo quando da sentença.
Ante o exposto, INDEFIRO a concessão da tutela provisória, diante da necessidade insuperável da vinda de outras provas para o feito.
Sem prejuízo, determino a realização de perícia médica para o dia 26/07/2019 às 13h30min, aos cuidados do perito médico psiquiatra, Dr. Luiz Soares da Costa, na
Avenida Paulista, 1345 - 1º subsolo - Bela Vista – São Paulo – SP.
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto, bem como de atestados e exames médicos que comprovem
a incapacidade alegada.
A parte autora deverá, ainda, apresentar cópias integrais e legíveis de prontuário médico completo desde a data do início de suas enfermidades, sob pena de
preclusão, até cinco dias anteriores a data da perícia acima agendada.
Em sendo o caso, a parte deverá também apresentar cópia de todas as guias de recolhimentos, sob pena de preclusão, no prazo de 10 (dez) dias.
Em igual prazo, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo perito e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da Lei nº 10.259/2001
e no disposto na Portaria JEF 6301000095/2009, publicada em 28/08/2009.
A ausência injustificada à perícia implicará resolução do feito nos termos do Art. 485, III, do novo CPC de 2015.
Intimem-se as partes.
Examinando o pedido de medida antecipatória formulado pela parte autora, verifico não se acharem presentes os pressupostos necessários à sua concessão sem
a realização de perícia médica para aferir a incapacidade.
Ademais, o pedido administrativo foi indeferido e, a despeito da possibilidade de desconstituição do ato administrativo, goza ele de presunção de legalidade.
Indefiro, por ora, a medida antecipatória postulada.
PERÍCIAS MÉDICAS
Designo a(s) seguinte(s) perícia(s) médica(s):
- 30/05/2019, às 12:30, aos cuidados do(a) perito(a) WLADINEY MONTE RUBIO VIEIRA (ORTOPEDIA), a ser realizada no endereço AVENIDA
PAULISTA,1345 - 1º SUBSOLO - BELA VISTA - SÃO PAULO
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação válida,
carteira profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Intimem-se as partes.
Examinando o pedido de medida antecipatória formulado pela parte autora, verifico não se acharem presentes os pressupostos necessários à sua concessão sem
a realização de perícia médica para aferir a incapacidade.
Ademais, o pedido administrativo foi indeferido e, a despeito da possibilidade de desconstituição do ato administrativo, goza ele de presunção de legalidade.
Indefiro, por ora, a medida antecipatória postulada.
PERÍCIAS MÉDICAS
Designo a(s) seguinte(s) perícia(s) médica(s):
- 03/06/2019, às 09:30, aos cuidados do(a) perito(a) RUBENS KENJI AISAWA (CLÍNICA GERAL), a ser realizada no endereço AVENIDA
PAULISTA,1345 - 1º SUBSOLO - BELA VISTA - SÃO PAULO
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação válida,
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 502/1492
carteira profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Intimem-se as partes.
Examinando o pedido de medida antecipatória formulado pela parte autora, verifico não se acharem presentes os pressupostos necessários à sua concessão sem
a realização de perícia socioeconômica judicial para aferir a miserabilidade.
Ademais, o pedido administrativo foi indeferido e, a despeito da possibilidade de desconstituição do ato administrativo, goza ele de presunção de legalidade.
Sem prejuízo, designo perícia socioeconômica para o dia 09/05/2019, às 09h00min., aos cuidados da perita Assistente Social Ana Lúcia Cruz, a ser realizada na
residência da parte autora.
A parte autora deverá apresentar à perito Assistente Social os documentos pessoais, bem como os comprovantes de rendimentos, gastos e despesas de todos os
membros do seu grupo familiar.
Nos termos do art. 8º, §1º, da Portaria nº. 3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018, a perita deverá
extrair fotos do ambiente residencial, exceto quando a parte autora se recusar. A perita deverá colher a manifestação expressa sobre a autorização ou recusa
quanto às fotos.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pela perita e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da Lei nº
10.259/2001 e o disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Trata-se de ação proposta por IZAQUE PEREIRA LIMA em face do Instituto Nacional de Seguro Social - INSS, no qual requer, em sede de tutela provisória, a
concessão do benefício de auxílio-doença. Postula, ao final, pela procedência do pedido, mantendo-se o benefício de auxílio-doença ou, caso preenchidos os
requisitos necessários, a concessão do benefício de aposentadoria por invalidez.
A parte requer a concessão de tutela provisória, artigos 294, 300 e seguintes, e ainda 311, novo código de processo civil (lei nº. 13.105/2015), bosquejados nos
seguintes termos: “Art. 294. A tutela provisória pode fundamentar-se em urgência ou evidência. Parágrafo único. A tutela provisória de urgência, cautelar ou
antecipada, pode ser concedida em caráter antecedente ou incidental.”. Para a tutela de urgência tem-se: “Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando
houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. § 1º. Para a concessão da tutela de
urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução
ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la. § 2º. A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação
prévia. § 3º. A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão.”.
Já para a de evidência tem-se, artigo 311, inciso IV: “A tutela de evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao
resultado útil do processo, quando a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do direito do autor, a que o réu não
oponha prova capaz de gerar dúvida razoável.”. Ou ainda seu inciso II: “as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese
firmada em julgamento de casos repetitivos ou em sumula vinculante; ”.
O instituto da tutela provisória debruça-se na possibilidade de atuação jurisdicional por meio do exercício da cognição sumária, cognição não exauriente,
resultando em decisão que essencialmente virá a ser substituída por outro provimento jurisdicional, proferido após o exercício mais amplo de cognição, com o
aprofundamento no conhecimento da lide, podendo este último provimento ratificar ou não aquele inicial posicionamento. Destarte, a identificação desta tutela
como “provisória” decorre exatamente em oposição ao provimento “definitivo”, sendo este aquele proferido pelo julgador em caráter final, ao menos no que lhe
compete – independentemente de possuir ou não a qualidade da coisa julgada, visto que será definitivo no âmbito em que o processo naquele momento se
encontra; vale dizer, para a primeira instância.
A tutela de urgência nada mais é que a denominada tutela de segurança, em que se fazem imprescindíveis os requisitos da fumaça do bom direito (fumus boni
iuris) e o perigo na demora da proteção do direito da parte (periculum in mora). Aquele tratando de subsídios que indiquem a probabilidade do direito do
interessado e o último versando sobre a demonstração, ainda que precária, de impossibilidade fática de aguardar-se o final da ação principal ou o julgamento do
próprio direito material para se ter a proteção pretendida, sob pena de não ter mais o processo utilidade por perecimento do objeto que se visava proteger
juridicamente. A estes requisitos somando-se ainda o restante do texto legal do mesmo dispositivo, tal como o parágrafo terceiro, em que se determina a não
concessão da tutela de urgência, quando de natureza antecipatória, diante da possibilidade de irreversibilidade dos efeitos da decisão. Vale dizer, se após a
concessão da tutela restar inviabilizado faticamente o retorno ao status quo anterior, então resta negada a autorização legal para assim agir o Juiz.
Por sua vez a tutela provisória de evidência, explicitamente dita a desnecessidade de observância do perigo da demora, no caput do artigo 311, no entanto traz nas
hipóteses elencadas em seus incisos os casos a ensejarem sua concessão, que nada mais são senão requisitos próprios que muito se aproximam da fumaça do
bom direito; e que são insuperáveis para sua concessão, na medida em que somente em suas presenças resta autorizada o deferimento da tutela.
Por meio da tutela provisória de evidência entrega-se ao interessado, total ou parcialmente, tão somente com o exercício da cognição perfunctória, o próprio bem
de vida pretendido ou os efeitos daí decorrentes. Encontrando amparo para o recebimento antecipado (ao fim do processo) do provimento jurisdicional na
evidência do direito; evidência está a indicar ao Juiz o improvável sucesso do réu na demanda. Assim, requisito legal para a concessão da tutela em comento
encontra-se na natureza do direito pleiteado, concebido no próprio termo legal empregado “evidente”; o que importa em estabelecer que o direito do interessado
se apresenta no processo como óbvio, certo, indubitável; como aquele demonstrado de plano, de tal modo que torna improvável o sucesso na demanda pela parte
ré.
De se ver que a tutela de evidência traz ínsito em si a “plausibilidade do direito invocado”, manifestada na apresentação de documentos suficientes dos fatos
constitutivos de seu direito; quando diante da hipótese do inciso IV, do artigo 311. Ou ainda na integral comprovação das alegações com os documentos
apresentados de plano, somada a ratificação notória jurisprudencial advinda de sumula ou julgamentos em casos repetitivos, tal como delineado no inciso II, do
artigo 300. Sem olvidar-se que ao estar-se diante das outras hipóteses decorrentes dos demais incisos deste artigo, a evidência do direito decorrerá de outros
contornos, mas sempre nesta mesma linha de fazer-se presente a evidência do direito por documentos suficientes, somado a outros elementos a depender do caso
concreto.
Assim, resta estabelecido que a prova do direito, através ao menos de indícios sólidos de sua existência ao ponto de torna-lo certo para o momento, autoriza a
concessão da tutela provisória, seja em termos de urgência, seja em termos de evidência. E nos moldes em que antes descritas as medidas, é que se pode concluir
que as provas documentais apresentadas não são suficientes por si para a concessão da tutela provisória neste momento. Sem olvidar-se que, em sendo o caso,
sua concessão pode ocorrer até mesmo quando da sentença.
Ante o exposto, INDEFIRO a concessão da tutela provisória, diante da necessidade insuperável da vinda de outras provas para o feito.
Sem prejuízo, determino a realização de perícia médica para o dia 03/06/2019 às 11h00min, aos cuidados da perita médica clínica geral, Dra. Nancy Segalla Rosa
Chammas, na Avenida Paulista, 1345 - 1º subsolo - Bela Vista – São Paulo – SP.
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto, bem como de atestados e exames médicos que comprovem
a incapacidade alegada.
A parte autora deverá, ainda, apresentar cópias integrais e legíveis de prontuário médico completo desde a data do início de suas enfermidades, sob pena de
preclusão, até cinco dias anteriores a data da perícia acima agendada.
Em igual prazo, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo perito e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da Lei nº 10.259/2001
e no disposto na Portaria JEF 6301000095/2009, publicada em 28/08/2009.
A ausência injustificada à perícia implicará resolução do feito nos termos do Art. 485, III, do novo CPC de 2015.
Intimem-se as partes.
Examinando o pedido de medida antecipatória formulado pela parte autora, verifico não se acharem presentes os pressupostos necessários à sua concessão sem
a realização de perícia médica para aferir a incapacidade.
Ademais, o pedido administrativo foi indeferido e, a despeito da possibilidade de desconstituição do ato administrativo, goza ele de presunção de legalidade.
Indefiro, por ora, a medida antecipatória postulada.
PERÍCIAS MÉDICAS
Designo a(s) seguinte(s) perícia(s) médica(s):
- 31/05/2019, às 14:30, aos cuidados do(a) perito(a) CRISTIANA CRUZ VIRGULINO (ORTOPEDIA), a ser realizada no endereço AVENIDA
PAULISTA,1345 - 1º SUBSOLO - BELA VISTA - SÃO PAULO
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação válida,
carteira profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Intimem-se as partes.
Examinando o pedido de medida antecipatória formulado pela parte autora, verifico não se acharem presentes os pressupostos necessários à sua concessão sem
a realização de perícia médica e socioeconômica para aferir a incapacidade e a miserabilidade.
Ademais, o pedido administrativo foi indeferido e, a despeito da possibilidade de desconstituição do ato administrativo, goza ele de presunção de legalidade.
Designo perícia médica na especialidade de Psiquiatria, para o dia 07/08/2019, às 14h00min., aos cuidados da perita médica Dra. Nádia Fernanda Rezende Dias,
a ser realizada na Sede deste Juizado, Av. Paulista, 1345 – 1º subsolo – Bela Vista – São Paulo/SP.
A parte deverá comparecer à perícia médica munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação válida,
carteira profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
Sem prejuízo, determino o agendamento da perícia socioeconômica para o dia 09/05/2019, às 14h00min., aos cuidados da perita Assistente Social Simone
Narumia, a ser realizada na residência da parte autora.
A parte autora deverá apresentar à perita Assistente Social os documentos pessoais, bem como os comprovantes de rendimentos, gastos e despesas de todos os
membros do seu grupo familiar.
Nos termos do art. 8º, §1º, da Portaria nº. 3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018, a perita deverá
extrair fotos do ambiente residencial, exceto quando a parte autora se recusar. A perita deverá colher a manifestação expressa sobre a autorização ou recusa
quanto às fotos.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e o disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Examinando o pedido de medida antecipatória formulado pela parte autora, verifico não se acharem presentes os pressupostos necessários à sua concessão sem
a realização de perícia médica para aferir a incapacidade.
Ademais, o pedido administrativo foi indeferido e, a despeito da possibilidade de desconstituição do ato administrativo, goza ele de presunção de legalidade.
Indefiro, por ora, a medida antecipatória postulada.
PERÍCIAS MÉDICAS
Designo a(s) seguinte(s) perícia(s) médica(s):
- 03/06/2019, às 15:30, aos cuidados do(a) perito(a) ARLETE RITA SINISCALCHI RIGON (CLÍNICA GERAL), a ser realizada no endereço AVENIDA
PAULISTA,1345 - 1º SUBSOLO - BELA VISTA - SÃO PAULO
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação válida,
carteira profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Intimem-se as partes.
Examinando o pedido de medida antecipatória formulado pela parte autora, verifico não se acharem presentes os pressupostos necessários à sua concessão sem
a realização de perícia médica para aferir a incapacidade.
Ademais, o pedido administrativo foi indeferido e, a despeito da possibilidade de desconstituição do ato administrativo, goza ele de presunção de legalidade.
Indefiro, por ora, a medida antecipatória postulada.
PERÍCIAS MÉDICAS
Designo a(s) seguinte(s) perícia(s) médica(s):
- 05/08/2019, às 14:30, aos cuidados do(a) perito(a) RAQUEL SZTERLING NELKEN (PSIQUIATRIA), a ser realizada no endereço AVENIDA
PAULISTA,1345 - 1º SUBSOLO - BELA VISTA - SÃO PAULO
A parte autora deverá comparecer à perícia munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação válida,
carteira profissional do órgão de classe ou passaporte), bem como de atestados e exames médicos que comprovem a incapacidade alegada.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e no disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Intimem-se as partes.
Examinando o pedido de medida antecipatória formulado pela parte autora, verifico não se acharem presentes os pressupostos necessários à sua concessão sem
a realização de perícia médica e socioeconômica para aferir a incapacidade e a miserabilidade.
Ademais, o pedido administrativo foi indeferido e, a despeito da possibilidade de desconstituição do ato administrativo, goza ele de presunção de legalidade.
Designo perícia médica na especialidade de Clínica Geral - Nefrologia, para o dia 03/06/2019, às 11h00min., aos cuidados do perito médico Dr. Daniel
Constantino Yazbek, a ser realizada na Sede deste Juizado, Av. Paulista, 1345 – 1º subsolo – Bela Vista – São Paulo/SP.
Sem prejuízo, determino o agendamento da perícia socioeconômica para o dia 09/05/2019, às 08h30min., aos cuidados da perita Assistente Social Adriana Romão
Siqueira, a ser realizada na residência da parte autora.
A parte autora deverá apresentar à perita Assistente Social os documentos pessoais, bem como os comprovantes de rendimentos, gastos e despesas de todos os
membros do seu grupo familiar.
Nos termos do art. 8º, §1º, da Portaria nº. 3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018, a perita deverá
extrair fotos do ambiente residencial, exceto quando a parte autora se recusar. A perita deverá colher a manifestação expressa sobre a autorização ou recusa
quanto às fotos.
No prazo de 10 (dez) dias, as partes poderão formular quesitos a serem respondidos pelo(a) perito(a) e indicar assistente técnico, nos termos do art. 12, §2º, da
Lei nº 10.259/2001 e o disposto no art. 6º da Portaria nº.3, de 14 de maio de 2018, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 13/06/2018.
A ausência sem justificativa à perícia, no prazo de 05 (cinco) dias, implicará o julgamento do feito nos termos em que se encontra.
Considerando-se a carta precatória nº 6330000014/2019, oriunda do Juizado Especial Federal Cível de Taubaté/SP, designo audiência para oitiva da(s)
testemunha(s) para o dia 24/07/2019, às 16:00 horas, a se realizar neste Juizado Especial Federal de São Paulo, na sala de audiências da 12ª Vara, PELO
SISTEMA DE VIDEOCONFERÊNCIA.
Expeça-se mandado de intimação da(s) testemunha(s) arrolada(s).
Comunique-se o Juízo Deprecante solicitando-lhe que, caso na data designada não seja viável a realização do ato por aquele Juízo, que entre em contato com a
serventia deste Juízo para ajustar o melhor horário.
Intimem-se. Cumpra-se.
AUDIÊNCIA REDESIGNADA - 15
0037292-79.2018.4.03.6301 - 5ª VARA GABINETE - AUDIÊNCIA REDESIGNADA Nr. 2019/6301075035
AUTOR: EDNALVA APARECIDA DE MORAES CASTELANO (SP166629 - VALQUIRIA TEIXEIRA PEREIRA)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP172114 - HERMES ARRAIS ALENCAR)
“Concedo o prazo de 20 (vinte) dias para que a parte autora junte aos autos a certidão de recolhimento prisional atualizada. No mesmo prazo, deverá apresentar
as alegações finais e demais documentos que entender pertinentes. Após o decurso do prazo, com ou sem apresentação dos documentos e memoriais, tornem os
autos conclusos para sentença. Saem os presentes intimados.”
ATO ORDINATÓRIO - 29
<# Nos termos do artigo 203, §4º, do novo Código de Processo Civil e da Portaria Nº 5, de 11 de abril de 2017 desta 6ª Vara-Gabinete do Juizado Especial
Federal Cível de São Paulo, encaminho o presente expediente (ato ordinatório) para manifestação das partes, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, acerca do(s)
laudo(s) pericial (is) (médico e/ou socioeconômico ou engenharia ou grafotécnico) anexados aos autos e, se o caso, apresentem parecer de assistente técnico,
devendo ainda, o réu oferecer proposta de acordo, se assim entender cabível, bem como se manifestar, expressamente, quanto aos honorários periciais, nos
termos do artigo 33 da Resolução CJF-RES-2014/00305, de 07/10/2014. Caso a parte autora concorde com o conteúdo do laudo, não há necessidade de
manifestação.Nos termos da Resolução GACO 4/2016, de 19 de abril de 2016, todas as manifestações de partes sem advogado deverão ser encaminhadas, via
internet, preferencialmente pelo Sistema de Atermação Online disponível no endereço eletrônico HYPERLINK "http://www.jfsp.jus.br/jef/"www.jfsp.jus.br/jef/
(menu " Parte sem Advogado"). Intimem-se. Cumpra-se.#>
EXPEDIENTE Nº 2019/6303000142
“Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o
seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.”
“Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de
auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para ao exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto
permanecer nesta condição.
§ 1º. A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de incapacidade mediante exame médico pericial a cargo da Previdência
Social, podendo o segurado, às suas expensas, fazer-se acompanhar de médico de sua confiança.”
O benefício de auxílio-doença é devido nos casos em que o segurado encontrar-se incapacitado para o trabalho ou atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias.
Referido benefício abrange os segurados acometidos de incapacidade temporária, vale dizer, não definitiva, devendo perdurar enquanto o trabalhor permanecer
incapaz. Trata-se, pois, de benefício efêmero, de caráter temporário, e que pode ser renovado a cada oportunidade em que o segurado necessitar.
Para a concessão do benefício de aposentadoria por invalidez, a seu turno, há que se comprovar a impossibilidade do desempenho das funções específicas de uma
atividade (ou ocupação), em consequência de alterações morfopsicofisiológicas provocadas por doença ou acidente, além do cumprimento da carência e da
manutenção da qualidade de segurado.
Como é cediço, para a concessão da aposentadoria por invalidez, a incapacidade há de ser total e permanente, isto é, que impossibilite o segurado de exercer a
mesma ou qualquer outra atividade que lhe garanta a subsistência.
No caso dos autos, emerge do laudo pericial, acostado aos autos, que o autor possui “quadro de insuficiência cardíaca compensada clinicamente, tendo como
provável etiologia o miocárdio não compactado. Trata-se de um defeito da embriogênese do músculo cardíaco, que pode se manifestar na idade adulta. O exame
físico não tem sinais de cardiopatia grave. O teste cardiopulmonar de setembro/2018 revela boa aptidão cardiorrespiratória, compatível com a de indivíduos da
mesma idade e sem cardiopatia. Assim, embora seja inequívoca a presença de cardiopatia, não há limitação funcional. Conclui-se que não há elementos técnicos
que configurem incapacidade laborativa para a função habitual declarada. Há limitação apenas para atividades que exijam esforço físico moderado ou
importante”.
As impugnações opostas ao laudo pericial não merecem prosperar, haja vista que, além do inconformismo demonstrado em relação ao exame pericial realizado,
não apresenta a parte autora qualquer argumentação técnica que possa desqualificar o laudo apresentado.
Ressalte-se que exames e diagnósticos apresentados por médicos particulares, não obstante a importância, não podem fundamentar o decreto de procedência, já
que o laudo pericial realizado neste Juizado é confeccionado por médico de confiança do Juiz, que prestou compromisso de bem desempenhar seu mister, e pode
formar o seu livre entendimento de acordo com o conjunto probatório consistente na documentação médica trazida pela parte e na entrevista do exame clínico por
ele realizado.
Restando cabalmente demonstrada a ausência de incapacidade laborativa, torna-se despiciendo o exame dos requisitos atinentes à carência mínima e da
manutenção da qualidade de segurado.
Assim sendo, ausentes os requisitos legais insertos na legislação de regência, não faz jus a parte autora à concessão do benefício de auxílio-doença ou
aposentadoria por invalidez.
Isto posto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido, resolvendo o mérito, nos termos do art. 487, inciso I do Código de Processo Civil.
Sem custas ou honorários advocatícios neste grau de jurisdição, (art. 55 da Lei n.º 9.099/1995 c/c art. 1.º da Lei n.º 10.259/2001).
Transitada em julgado, arquivem-se.
Sentença registrada eletronicamente. Publique-se. Intimem-se.
No mérito, o benefício de auxílio-acidente reclama o preenchimento dos requisitos insertos no artigo 86 da Lei n.º 8.213/91, verbis:
“Art. 86. O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após a consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer
natureza, resultarem sequelas que impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.
§ 1º O auxílio-acidente mensal corresponderá a cinqüenta por cento do salário-de-benefício e será devido, observado o disposto no § 5º, até a véspera do início de
qualquer aposentadoria ou até a data do óbito do segurado.
§ 2º O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença, independentemente de qualquer remuneração ou rendimento
auferido pelo acidentado, vedada sua acumulação com qualquer aposentadoria.
§ 3º O recebimento de salário ou concessão de outro benefício, exceto de aposentadoria, observado o disposto no § 5º, não prejudicará a continuidade do
recebimento do auxílio-acidente.”
“Art. 104. O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado empregado, exceto o doméstico, ao trabalhador avulso e ao segurado especial
quando, após a consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultar sequela definitiva que implique:
I - redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exerciam e se enquadre nas situações discriminadas no Anexo III;
II - redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exerciam e exija maior esforço para o desempenho da mesma atividade que exerciam à época do
acidente; ou
III - impossibilidade de desempenho da atividade que exerciam à época do acidente, porém permita o desempenho de outra, após processo de reabilitação
profissional, nos casos indicados pela perícia médica do Instituto Nacional do Seguro Social.”
Referida prestação, de cunho indenizatório, não se destina a substituir, integralmente, a renda do segurado, uma vez que o surgimento do evento danoso não
impossibilita o segurado de desempenhar atividade laborativa para dela extrair o seu sustento. Em verdade, o risco social causa-lhe uma maior dificuldade de
inserção no mercado de trabalho em razão da diminuição da capacidade laborativa, decorrente das sequelas advindas de lesão consolidada.
Daí reside a finalidade da prestação indenizatória, qual seja, compensar a redução da capacidade de labor, e não substituir o rendimento do trabalho do segurado.
No caso concreto, o autor é portador de miocardiopatia dilatada com moderada redução da função sistólica dos ventrículos, osteoartrose de joelhos acentuada
aguardando artroplastia, com recomendação para que não suporte cargas acima de 10Kg.
Em resposta aos quesitos, o perito informou que não há redução da capacidade laboral, portanto, não há moléstia que se enquadre no Anexo III do Decreto
3.048/1999.
Sendo assim, o autor não faz jus ao benefício de auxílio-acidente.
Isto posto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido, extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos do art. 487, inciso I, do CPC/2015.
Sem custas ou honorários advocatícios neste grau de jurisdição, (art. 55 da Lei n.º 9.099/1995 c/c art. 1.º da Lei n.º 10.259/2001).
Sentença registrada eletronicamente. Publique-se. Intimem-se.
“Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o
seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.”
“Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de
auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para ao exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto
permanecer nesta condição.
§ 1º. A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de incapacidade mediante exame médico pericial a cargo da Previdência
Social, podendo o segurado, às suas expensas, fazer-se acompanhar de médico de sua confiança.”
O benefício de auxílio-doença é devido nos casos em que o segurado encontrar-se incapacitado para o trabalho ou atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias.
Isto posto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido de aposentadoria por invalidez, resolvendo o mérito, nos termos do art. 487, inciso I do Código de Processo Civil.
Sem custas ou honorários advocatícios neste grau de jurisdição, (art. 55 da Lei n.º 9.099/1995 c/c art. 1.º da Lei n.º 10.259/2001).
Transitada em julgado, arquivem-se.
Sentença registrada eletronicamente.
Publique-se. Intimem-se.
“Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o
seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.”
“Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de
auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para ao exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto
permanecer nesta condição.
§ 1º. A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de incapacidade mediante exame médico pericial a cargo da Previdência
Social, podendo o segurado, às suas expensas, fazer-se acompanhar de médico de sua confiança.”
O benefício de auxílio-doença é devido nos casos em que o segurado encontrar-se incapacitado para o trabalho ou atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias.
Referido benefício abrange os segurados acometidos de incapacidade temporária, vale dizer, não definitiva, devendo perdurar enquanto o trabalhor permanecer
incapaz. Trata-se, pois, de benefício efêmero, de caráter temporário, e que pode ser renovado a cada oportunidade em que o segurado necessitar.
Para a concessão do benefício de aposentadoria por invalidez, a seu turno, há que se comprovar a impossibilidade do desempenho das funções específicas de uma
atividade (ou ocupação), em consequência de alterações morfopsicofisiológicas provocadas por doença ou acidente, além do cumprimento da carência e da
manutenção da qualidade de segurado.
Como é cediço, para a concessão da aposentadoria por invalidez, a incapacidade há de ser total e permanente, isto é, que impossibilite o segurado de exercer a
mesma ou qualquer outra atividade que lhe garanta a subsistência.
No caso dos autos, emerge do laudo pericial, acostado aos autos, que o segurado é portador de SIDA – CID B24, porém, a doença/lesão não a incapacita para o
trabalho habitual.
As impugnações opostas ao laudo pericial não merecem prosperar, haja vista que, além do inconformismo demonstrado em relação ao exame pericial realizado,
não apresenta a parte autora qualquer argumentação técnica que possa desqualificar o laudo apresentado.
Ressalte-se que exames e diagnósticos apresentados por médicos particulares, não obstante a importância, não podem fundamentar o decreto de procedência, já
que o laudo pericial realizado neste Juizado é confeccionado por médico de confiança do Juiz, que prestou compromisso de bem desempenhar seu mister, e pode
formar o seu livre entendimento de acordo com o conjunto probatório consistente na documentação médica trazida pela parte e na entrevista do exame clínico por
ele realizado.
Restando cabalmente demonstrada a ausência de incapacidade laborativa, torna-se despiciendo o exame dos requisitos atinentes à carência mínima e da
manutenção da qualidade de segurado.
Assim sendo, ausentes os requisitos legais insertos na legislação de regência, não faz jus a parte autora à concessão do benefício de auxílio-doença ou
aposentadoria por invalidez.
Isto posto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido, resolvendo o mérito, nos termos do art. 487, inciso I do Código de Processo Civil.
Sem custas ou honorários advocatícios neste grau de jurisdição, (art. 55 da Lei n.º 9.099/1995 c/c art. 1.º da Lei n.º 10.259/2001).
Transitada em julgado, arquivem-se.
Sentença registrada eletronicamente. Publique-se. Intimem-se.
Trata-se de ação ajuizada em face do INSS, objetivando a parte autora a retificação de dados cadastrados no CNIS, consubstanciada na alteração do período em
que trabalhou na FEPASA, fazendo constar 18/05/1977 a 01/03/1996, em relação às contribuições de 01/07/2001 a 30/04/2004, como contribuinte individual, bem
como na averbação de 01/01/1977 a 24/01/1977, para emissão de Certidão de Tempo de Contribuição.
Na peça de defesa, o INSS informou que as alterações em relação à FEPASA (18/05/1977 a 01/03/1996) e da contribuição individual (01/07/2001 a 30/04/2004)
já foram realizadas na seara administrativa (eventos 14/15).
O autor afirmou que o período de 01/07/2001 a 30/04/2004 foi homologado incorretamente, pois recolheu como autônomo e estava afastado da esfera de trabalho
estadual (evento 17).
É o relatório do necessário. Fundamento e decido.
Conforme se infere do CNIS (evento 18), consta como tendo o autor recolhido no período de 01/07/2001 a 30/04/2004 na qualidade de contribuinte individual, não
havendo, portanto qualquer incorreção. Outrossim, o INSS informou ter promovido as alterações objeto da presente ação, sem que houvesse determinação judicial
para tanto, de modo que parte da pretensão do autor foi atendida voluntariamente pelo réu, que obteve a satisfação de seu pedido na via administrativa, após o
ajuizamento da demanda, restando caracterizada a carência superveniente, o que impõe a extinção do processo sem resolução de mérito, na forma do art. 485,
VI, do CPC, em relação aos aludidos pedidos.
Em relação ao requerimento de averbação do período de 01/01/1977 a 24/01/1977, a única prova de existência do vínculo é o cadastro no CNIS, apenas com a
data de admissão, sem menção à data de saída, não tendo o autor apresentado qualquer documento que demonstre a relação empregatícia, o que acarreta o
indeferimento do pleito por ausência de prova.
Isto posto, julgo extinto o processo, sem resolução de mérito, nos termos do artigo 485, inciso VI, do Novo Código de Processo Civil, em relação aos pedidos de
alteração de tempo contributivo na FEPASA (18/05/1977 a 01/03/1996) e com relação ao cadastro como contribuinte individual (01/07/2001 a 30/04/2004).
Em relação ao pleito de averbação de 01/01/1977 a 24/01/1977, julgo improcedente o pedido, extinguindo o processo na forma do art. 487, I, do CPC.
Sem custas ou honorários advocatícios neste grau de jurisdição, (art. 55 da Lei n.º 9.099/1995 c/c art. 1.º da Lei n.º 10.259/2001).
Cientifiquem-se as partes de que, caso pretendam recorrer, seu prazo é de 10 (dez) dias úteis (art. 219 do CPC), mediante representação por advogado.
Isto posto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido, resolvendo o mérito, nos termos do art. 487, inciso I do Código de Processo Civil.
Diante da hipossuficiência da parte autora, concedo os benefícios da justiça gratuita.
Sem custas ou honorários advocatícios neste grau de jurisdição, (art. 55 da Lei n.º 9.099/1995 c/c art. 1.º da Lei n.º 10.259/2001).
Transitada em julgado, arquivem-se.
Sentença registrada eletronicamente. Publique-se. Intimem-se.
“Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o
seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.”
“Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de
auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para ao exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto
permanecer nesta condição.
§ 1º. A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de incapacidade mediante exame médico pericial a cargo da Previdência
Social, podendo o segurado, às suas expensas, fazer-se acompanhar de médico de sua confiança.”
No caso dos autos, emerge do laudo pericial acostado, que o autor é portador de quadro clínico compatível com pós-operatório recente de artroplastia total do
quadril esquerdo. Em resposta aos quesitos formulados, afirmou o perito que o autor se encontra incapaz, total e temporariamente, para o exercício de qualquer
atividade laborativa, indicando, como datas de início da doença e da incapacidade, 2018 e 06/09/2018, respectivamente.
Presente, pois, a incapacidade laboral, resta analisar os demais requisitos para a concessão de benefício.
Conforme extrato do CNIS (evento 25), o autor contribui para o RGPS desde o ano de 2004, com perdas eventuais da qualidade de segurado.
Ocorre que, na data da incapacidade (06/09/2018), o autor não possuía a carência necessária para a implantação do benefício, apesar de possuir qualidade de
segurado ao RGPS.
Com efeito, a Lei 13.457/2017 estabeleceu que, ao perder a qualidade de segurado, para fazer jus à implantação do auxílio-doença, deveria ser comprovado o
cumprimento de 06 meses de carência, nos seguintes termos:
Art. 27-A. No caso de perda da qualidade de segurado, para efeito de carência para a concessão dos benefícios de que trata esta Lei, o segurado deverá contar,
a partir da nova filiação à Previdência Social, com metade dos períodos previstos nos incisos I e III do caput do art. 25 desta Lei. (Incluído pela lei nº 13.457, de
2017).
O autor possuía vínculo empregatício de 15/02/2016 a 23/05/2016, perdendo a qualidade de segurado 16/07/2017. Tendo regressou ao mercado de trabalho em
01/2018, percebeu três remunerações (de janeiro a março do referido ano) como empregado da empresa JV Pelissari Lanchonete Eireli.
Nesse contexto, não possui a carência de 06 meses exigida pela lei vigente à época.
Cumpre ressaltar que a alegação da parte autora de que se encontrava incapacitado desde 2017 não encontra amparo no acervo probatório. A perícia médica
psiquiátrica atestou a capacidade laborativa do autor, a despeito de sofrer da doença de alcoolismo (evento 15). A perícia ortopédica, por sua vez, confirmou a
incapacidade laborativa, total e temporária, após a cirurgia do quadril esquerdo do autor, realizada em 06/09/2018 (evento 31).
Os relatórios médicos do autor, bem como as perícias formuladas na esfera administrativa (evento 30) não comprovam a existência de incapacidade ortopédica
em data anterior aquela fixada na perícia, o que obsta o deferimento do pedido do autor.
Assim sendo, ausentes os requisitos legais insertos na legislação de regência, não faz jus o autor à concessão do benefício de auxílio-doença, tampouco da
aposentadoria por invalidez.
Isto posto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido, extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos do art. 487, I, Código de Processo Civil.
Sem custas ou honorários advocatícios neste grau de jurisdição, (art. 55 da Lei n.º 9.099/1995 c/c art. 1.º da Lei n.º 10.259/2001).
Transitada em julgado, arquivem-se.
Sentença registrada eletronicamente. Publique-se. Intimem-se.
Trata-se de ação ajuizada em face da União – FN, por meio da qual a parte autora pleiteia a liminar suspensão de exigibilidade e a anulação de lançamento fiscal
e, por conseguinte, da inscrição em Dívida Ativa – CDA, relativamente à declaração de imposto de renda de pessoa física (DIRPF-DAA) do ano calendário de
2013 e exercício de 2014.
A tutela de urgência foi indeferida.
Narra o autor que não pôde comparecer a tempo e modo devidos para apresentação de justificativa, defesa e recurso na esfera da Administração Tributária,
porque se encontrava ausente do País, realizando um curso patrocinado pela Universidade de Campinas (Unicamp). Tendo em vista os desencontros
procedimentais, resolveu pagar o que lhe era cobrado.
A União descreve as dificuldades decorrentes do descumprimento pelo autor dos procedimentos cabíveis para o reexame das questões, mas, no curso do
processo, procedeu a novas revisões, em duas oportunidades, e esclarece que a restituição está sendo providenciada, salvo se o Juízo decidir pelo pagamento em
Juízo, por requisição de pagamento (RPV).
É o breve relato. Decido.
Quanto à cobrança, a ré informa que o procedimento ora objurgado foi efetivado tendo em vista a falta de documentação apta a solucionar divergência de dados,
o que foi reconhecido pelo próprio autor, na exposição dos fatos narrados na petição inicial.
Quanto ao pedido de tutela de urgência, como o pleito acabou sendo administrativamente acolhido, e tendo em vista a inexistência de apontamento no cadastro de
inadimplentes (Cadin), fica sem objeto o pedido de suspensão liminar.
Quanto ao mais, a questão trazida a juízo, da forma como se apresenta no momento, dispensa maiores indagações e análises acerca da matéria, tendo em vista o
reconhecimento da procedência do pedido.
A satisfação da providência requerida se deu sem que houvesse qualquer determinação judicial para tanto, inclusive com a restituição que está sendo
providenciada administrativamente.
Diante do exposto, homologo o reconhecimento da procedência do pedido e declaro a extinção do processo, com resolução do mérito, nos termos do art. 487, III,
‘a’, do Código de Processo Civil.
Sem custas ou honorários advocatícios neste grau de jurisdição, (art. 55 da Lei n.º 9.099/1995 c/c art. 1.º da Lei n.º 10.259/2001).
Registro eletrônico.
Publique-se. Intimem-se.
Passo ao dispositivo.
Diante de todo o exposto, resolvendo o mérito na forma do inciso I do artigo 487 do Código de Processo Civil, julgo parcialmente procedente o pedido para:
a) reconhecer a atividade especial de 11/10/2001 a 02/02/2005, 07/06/2006 a 31/12/2008, 01/01/2010 a 31/12/2010, 01/06/2011 a 31/12/2011 e 01/01/2013 a
27/07/2015;
b) determinar ao réu a devida conversão em atividade comum, majorando-se o tempo de serviço do segurado e a revisar o benefício, convertendo-o em
aposentadoria especial (B46) caso totalizado o tempo necessário, a partir do requerimento administrativo, com renda mensal inicial e renda mensal atual revisados
em valores a serem apurados pela parte ré, com data de início de pagamento (DIP) na data do trânsito em julgado desta ação.
c) determinar o pagamento das diferenças devidas no interregno entre a data de início do benefício e a DIP (data do trânsito em julgado), observada a prescrição
quinquenal, cujos valores serão liquidados em execução.
Juros de mora e correção monetária nos termos previstos pelo Manual de Cálculos da Justiça Federal.
Faço consignar que, por expressa disposição legal, nos termos previstos pelo caput do artigo 3° da Lei n° 10.259/2001 combinado com os artigos 3°, parágrafo 3°
e 39 da Lei n° 9.099/1995, o valor da condenação não poderá superar o teto de 60 (sessenta) salários mínimos na data da propositura da ação, sendo ineficaz a
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 525/1492
sentença na parte que exceder a alçada deste Juizado, o que deverá ser considerado pela Contadoria por ocasião da elaboração do cálculo na fase de execução
do julgado.
O caso concreto não autoriza a concessão de tutela específica de caráter antecipatório tendo em vista o disposto pelo parágrafo 3º do artigo 300 do Código de
Processo Civil.
Defiro os benefícios da justiça gratuita.
Sem condenação em custas e honorários advocatícios.
Publique-se. Intimem-se. Registrada eletronicamente.
Trata-se de ação ajuizada em face da União – FN, por meio da qual a parte autora pleiteia a declaração de inexigibilidade do imposto de renda de pessoa física,
até 12/2016, sobre o benefício previdenciário de aposentadoria de residente no exterior; a declaração de inconstitucionalidade do tratamento desigual aos idosos
residentes no exterior, devendo ser aplicada a tabela de alíquotas progressivas e a faixa extra aos maiores de 65 anos da Lei n. 7.713/1988, com o consequente
reconhecimento de que a incidência posterior a 12/2016 somente é válida mediante aplicação da tabela de faixas de incidência e alíquotas progressivas, e desde
que respeitada a faixa extra para os maiores de 65 anos, nos termos da Lei n. 7.713/1988; além da restituição dos valores retidos na fonte ou recolhidos no
período de 05/2013 a 12/2016.
Em resposta, a ré contesta a pretensão alegada e pugna pela rejeição do pedido.
É o breve relato. Decido.
Não há controvérsia a respeito da condição de aposentado, de que autor reside em país estrangeiro e de que vem sofrendo, inclusive durante o período apontado
no pedido formulado na petição inicial, a incidência de 25% de alíquota do imposto de renda.
Quanto à declaração de inconstitucionalidade, a não incidência diz respeito a uma vedação constitucional, como a imunidade, ou outra circunstância, como quando
um ente não exerce a sua competência, considerada esta a aptidão de instituir o tributo. Da dispensa do pagamento quanto a situações específicas legalmente
previstas decorre a isenção. A interpretação no âmbito do direito tributário é, via de regra, restritiva, mas, neste caso, da isenção, a interpretação da norma que a
instituiu há de ser literal (gramatical), de modo que o respectivo texto deve ser compreendido somente pelo sentido semântico da palavra, mediante denotação e
sincronia.
Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir tratamento desigual
entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida,
independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos.
Assim, o tratamento diferenciado não agride a isonomia se os sujeitos passivos considerados na comparação não se encontram em situações equivalentes, o que é
o caso dos autos, pois o autor enquadra-se em um elemento diferenciador, qual seja, reside ou se encontra domiciliado no estrangeiro.
O mesmo não se pode dizer quanto à ausência de progressividade.
A Constituição estabelece que o IR será informado pelos critérios da generalidade, da universalidade e da progressividade, na forma da lei (art. 153, III e § 2º).
Neste ponto específico, a lei que disciplina a incidência para o beneficiário residente no exterior não estabelece qualquer progressividade. Na falta de lei
específica, por uma questão isonômica, a alíquota estabelecida é de ser afastada das faixas inferiores fixadas para os contribuintes aposentados em geral, a fim de
que assuma a condição de percentual máximo de incidência, a partir da faixa que permite a incidência de tal montante. Nas faixas inferiores, devem incidir as
alíquotas correspondentes, inclusive a alíquota zero, se for o caso dos autos.
Quanto à ilegalidade e a restituição decorrente, o art. 7º da Lei n. 9.779/1999 estabelecia que “Os rendimentos do trabalho, com ou sem vínculo empregatício, e os
da prestação de serviços, pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos a residentes ou domiciliados no exterior, sujeitam-se à incidência do imposto de
renda na fonte à alíquota de vinte e cinco por cento”. E o texto legal, com a redação da Lei n. 13.315/2016, passou a estabelecer que “Os rendimentos do
trabalho, com ou sem vínculo empregatício, de aposentadoria, de pensão e os da prestação de serviços, pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos a
residentes ou domiciliados no exterior, sujeitam-se à incidência do imposto de renda na fonte à alíquota de 25% (vinte e cinco por cento).”.
Conforme se observa, antes do início da vigência do art. 3º da Lei n. 13.315/2016, que ocorreu em 1º/01/2017, nos termos do respectivo art. 5º, I, a previsão para
desconto do Imposto de Renda à alíquota de 25% sobre os proventos de aposentadoria e pensão foi estabelecido sem fundamento legal de validade, o que ofende
a legalidade tributária do artigo 150, I, da Constituição.
É a lei a espécie normativa incumbida de estabelecer os elementos essenciais de a validade e exigibilidade do tributo (como hipótese de incidência, sujeição
passiva, alíquota e base de cálculo), conforme o explicitado no art. 97 do Código Tributário Nacional (CTN), e não se cogita, no caso dos autos, das exceções
constitucionais, pois o Imposto de Renda não está inserido dentre as hipóteses taxativas dos tributos preponderantemente extrafiscais previstos no art. 153, § 1º,
da Constituição (Imposto de Importação, Imposto de Exportação, IPI e IOF).
Assim, somente a partir da edição da Lei n. 13.315/2016, que alterou o art. 7º da Lei n. 9.779/1999, é válida a sujeição dos proventos de aposentadoria e pensão
dos residentes ou domiciliados no exterior à incidência do Imposto de Renda retido na fonte à alíquota de 25% desde que, em respeito à progressividade
constitucional, a base de cálculo atinja a faixa que autoriza esse montante e, em sentido contrário, com aplicação das alíquotas correspondentes às faixas
inferiores, se for o caso.
Desse modo, antes da vigência da Lei n. 13.3015/2016, não incide imposto de renda sobre os benefícios do aposentado residente no exterior, já que o art. 7º da
Lei n. 9.779/1999 previa a incidência somente nos rendimentos do trabalho, com ou sem vínculo empregatício, e os da prestação de serviços, pagos, creditados,
entregues, empregados ou remetidos a residentes ou domiciliados no exterior, e, nos termos da fundamentação acima, e do art. 108 do CTN, a partir da vigência
da Lei n. 13.3015/2016, o imposto de renda incide sobre as prestações previdenciárias do aposentado que reside no exterior de acordo com a legislação aplicável
aos aposentados residentes no Brasil (dentre outras normas, Decreto-Lei nº 5.844/1943; Lei nº 4.506/1964; Lei nº 5.172/1966 – CTN; Lei nº 7.713/1988; Lei nº
8.383/1991; e, Lei n. 9.250/1995 – atualmente regulamentado por meio do Decreto n. 9.580/2018 – RIR), somente quanto à aplicação da progressividade da
tabela de faixas de incidência, limitada ao máximo de 25%.
Nesse sentido, trago à colação o seguinte julgado:
TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE. INCIDÊNCIA SOBRE OS VALORES DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO DO RGPS
PAGO A PESSOA RESIDENTE NO EXTERIOR. ALÍQUOTA DE 25%. AUSÊNCIA DE PREVISÃO NO ART. 7º DA LEI 9.779/99. ILEGALIDADE
DE SUA COBRANÇA POR ATO NORMATIVO INFERIOR. INCLUSÃO DOS PROVENTOS DE APOSENTADORIA E PENSÃO PELA LEI
13.313/2015. INCONSTITUCIONALIDADE. APLICAÇÃO DAS MESMAS REGRAS TRIBUTÁRIAS AOS RESIDENTES NO BRASIL. REPETIÇÃO
Pelo exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido, com resolução do mérito nos termos do art. 487, I do Código de Processo Civil, para
declarar o direito constitucional à progressividade; anular, totalmente, até a vigência da Lei n. 13.315/2016, e, a partir daí, somente em parte, os lançamentos
fiscais; e condenar a parte ré a, nos termos supra expendidos, promover, com o trânsito em julgado, o realinhamento das respectivas Declarações de Ajuste
Anual do Imposto de Renda de Pessoa Física, bem como a restituir à parte autora o indébito e eventual excedente indevido, com juros e correção monetária pelos
mesmos critérios utilizados na cobrança dos créditos tributários, e, quanto ao mais, nos termos do Manual de Cálculos da Justiça Federal, respeitada a prescrição
quinquenal e eventuais antecipações administrativas.
Ante a hipossuficiência declarada, defiro a gratuidade da Justiça.
Sem custas ou honorários neste grau jurisdicional (art. 55 da Lei n.º 9.099/1995 c/c art. 1.º da Lei n.º 10.259/2001).
Havendo recurso tempestivo, intime-se a parte recorrida para contra-arrazoar no prazo de 10 (dez) dias. Transcorrido o prazo, remetam-se os autos à colenda
Turma Recursal.
Com o trânsito em julgado da sentença, intime-se a União para que, no prazo de 30 (trinta) dias, apresente o montante devido a título de condenação, em
procedimento de liquidação invertida.
Após, intime-se a parte autora para que, querendo, apresente sua concordância aos cálculos da União ou formule seus próprios cálculos de liquidação.
Havendo controvérsia entre as partes, remetam-se os autos à Contadoria Judicial para que a solucione em parecer contábil sobre a liquidação.
Não havendo controvérsia sobre os cálculos, ou uma vez apresentado o laudo da Contadoria Judicial, venham os autos conclusos para sua homologação e
expedição do requisitório / precatório.
Em caso de ‘liquidação zero’, nada mais sendo requerido, proceda-se à baixa e arquivamento destes autos.
Registro eletrônico.
Publique-se. Intimem-se.
Passo ao dispositivo.
Diante de todo o exposto, resolvendo o mérito na forma do inciso I do artigo 487 do Código de Processo Civil, julgo parcialmente procedente o pedido para:
a) reconhecer a atividade especial de 12/01/1987 a 19/05/1988 e 17/07/1995 a 25/03/2013;
b) determinar ao réu a devida conversão em atividade comum, majorando-se o tempo de serviço do segurado e a revisar o benefício, convertendo-o em
aposentadoria especial (B46) caso totalizado o tempo necessário, a partir do requerimento administrativo, com renda mensal inicial e renda mensal atual revisados
em valores a serem apurados pela parte ré, com data de início de pagamento (DIP) na data do trânsito em julgado desta ação.
c) determinar o pagamento das diferenças devidas no interregno entre a data de início do benefício e a DIP (data do trânsito em julgado), observada a prescrição
quinquenal, cujos valores serão liquidados em execução.
Juros de mora e correção monetária nos termos previstos pelo Manual de Cálculos da Justiça Federal.
Faço consignar que, por expressa disposição legal, nos termos previstos pelo caput do artigo 3° da Lei n° 10.259/2001 combinado com os artigos 3°, parágrafo 3°
e 39 da Lei n° 9.099/1995, o valor da condenação não poderá superar o teto de 60 (sessenta) salários mínimos na data da propositura da ação, sendo ineficaz a
sentença na parte que exceder a alçada deste Juizado, o que deverá ser considerado pela Contadoria por ocasião da elaboração do cálculo na fase de execução
do julgado.
O caso concreto não autoriza a concessão de tutela específica de caráter antecipatório tendo em vista o disposto pelo parágrafo 3º do artigo 300 do Código de
Processo Civil.
Defiro os benefícios da justiça gratuita.
Sem condenação em custas e honorários advocatícios.
Publique-se. Intimem-se. Registrada eletronicamente.
Trata-se de ação ajuizada em face da União – FN, por meio da qual pleiteia a parte autora a liminar suspensão de exigibilidade, posterior cancelamento definitivo
de débito, e, por conseguinte, do respectivo parcelamento (P.A. n. 10010.001480/0311 e n. 10010.00122/0513-57 – fl. 13 – evento 4), além da restituição das
importâncias pagas, com juros e correção monetária, sob o argumento da dupla incidência, já que a importância cobrada a título de imposto de renda de pessoa
física, já fora recolhida nos autos da Reclamação Trabalhista 0179100-98.2005.5.15.0129RT, da 10ª Vara do Trabalho em Campinas, SP (fl. 13 – evento 4),
conforme declaração de ajuste anual (DIRPF-DAA) de 2009/2017.
A tutela provisória de urgência foi indeferida, por decisão mantida em sede de julgamento de embargos de declaração, com pedido de reconsideração (eventos 5,
9 e 14).
Em resposta, a ré contesta a pretensão alegada e pugna pela rejeição do pedido.
Com a impugnação à contestação, mediante manifestação em réplica, fizeram-se os autos conclusos.
É o breve relato. Decido.
O prazo prescricional para a revisão ou anulação de lançamento fiscal é de cinco anos, contados a partir da constituição definitiva. Para a restituição de parcelas
recolhidas indevidamente, o prazo também é de cinco anos, contados da extinção do crédito tributário, no caso, de cada retenção ou recolhimento tido por
indevido.
A intimação para pagamento, após a decisão de rejeição de impugnação intempestiva de lançamento fiscal foi recebida pela contribuinte/parte autora em
18/02/2015 (fl. 16 – evento 13).
No mérito propriamente dito, no que diz respeito à atividade estatal fazendária, a Administração goza de presunção de que seus atos estão em conformidade com
a legislação aplicável à espécie. Essa presunção, no entanto, é relativa.
No caso dos autos, a parte ré argumenta com a inviabilidade da discussão judicial, tendo em vista que o pedido de parcelamento deferido constitui confissão de
dívida e instrumento hábil e suficiente para a exigência do crédito tributário, podendo a exatidão dos valores parcelados ser objeto de verificação, nos termos do
art. 12 da Lei n. 10.522/2002, que dispõe sobre o Cadastro Informativo dos créditos não quitados de órgãos e entidades federais (Cadin) e dá outras providências,
dentre as quais, os parcelamentos de débitos de tributos e contribuições federais obrigatórias (de caráter tributário).
Ocorre que a parte autora alega que teve que assentir ao parcelamento, para evitar as consequências da mora e do inadimplemento, mas que a cobrança é
indevida porque operou-se em duplicidade, tendo em vista a antecipação promovida em autos processuais de ação judicial da Justiça do Trabalho e declaradas no
ajuste anual do exercício seguinte.
Na petição inicial (fl. 22 – evento 4), a parte autora insere cópia de ofício dirigido ao Delegado Regional da Receita Federal do Brasil em Campinas, SP, que
Por outro lado, a análise detida dos autos revela que não consta dos autos comprovação de integral cumprimento à homologação de fl. 1334, pois o único
comprovante de retenção na fonte é o que consta de fl. 1366 do evento 4, no valor de R$4.342,22. Não consta a existência de comprovantes referidos na
referida guia de retirada judicial n. 608/2012 de fl. 1364 – evento 4. As demais guias encontram-se em cópia não assinada e sem os respectivos comprovantes
(fls. 1348, Guia 608, 1350, Guia 610, 1352, Guia 614).
Observo, outrossim, não constar DIRPF-DAA 2012/2013 (fls. 45 a 89) e, por outro lado, quanto à DIRPF DAA 2009/2010 o informe de rendimento fornecido
pela advocacia (fl. 123 – evento 4), no que diz respeito ao imposto de renda, não se encontra acompanhado de documentos comprobatórios, seja de valor fiscal ou
não.
Dessa maneira, mantida as exações relativas ao descumprimento de obrigação acessória, a pretensão é reconhecida apenas em parte, e o pedido fica acolhido
somente para exclusão, do montante devido, do valor retido pela instituição financeira (Banco do Brasil S/A) no importe de R$4.342,22.
Isto posto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido, extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos do art. 487, inciso I, do Código de
Processo Civil, para o fim de condenar a União a descontar do montante devido, mediante abatimento do valor consolidado no parcelamento deferido, o importe
de R$4.342,22, com juros e correção monetária pelo mesmo critério utilizado na cobrança de tributos, e nos termos do Manual de Cálculos da Justiça Federal
quanto ao mais, ressalvada eventual antecipação administrativa.
Ante a declaração de hipossuficiência, defiro a gratuidade processual.
Sem custas ou honorários neste grau jurisdicional (art. 55 da Lei n.º 9.099/1995 c/c art. 1.º da Lei n.º 10.259/2001).
Havendo recurso tempestivo, intime-se a parte recorrida para contra-arrazoar no prazo de 10 (dez) dias. Transcorrido o prazo, remetam-se os autos à colenda
Turma Recursal.
Com o trânsito em julgado da sentença, intime-se a União para que, no prazo de 30 (trinta) dias, apresente o montante devido a título de condenação, em
procedimento de liquidação invertida.
Após, intime-se a parte autora para que, querendo, apresente sua concordância aos cálculos da União ou formule seus próprios cálculos de liquidação.
Havendo controvérsia entre as partes, remetam-se os autos à Contadoria Judicial para que a solucione em parecer contábil sobre a liquidação.
Não havendo controvérsia sobre os cálculos, ou uma vez apresentado o laudo da Contadoria Judicial, venham os autos conclusos para sua homologação e
expedição do requisitório / precatório.
Em caso de ‘liquidação zero’, nada mais sendo requerido, proceda-se à baixa e arquivamento destes autos.
Registro eletrônico.
Publique-se. Intimem-se.
Trata-se de ação proposta em face da União, por meio da qual a parte autora pleiteia a declaração de nulidade do procedimento e respectiva decisão
administrativa de revisão da pensão por morte, e a condenação da ré ao pagamento da integralidade dos proventos, respeitada a paridade com o pessoal da ativa,
além das diferenças com juros e correção monetária, sob o argumento do direito adquirido, já que, por ocasião do falecimento, seu marido já se encontrava
aposentado desde 29/12/1987; da segurança jurídica; e, da decadência do direito da Administração de anular o ato concessivo da pensão por morte, tendo em
vista o tempo decorrido.
O processo teve origem na 6ª Vara Federal, foi remetido ao Juizado Especial Federal (Jef) em Campinas, SP, e redistribuído a esta 1ª Vara Gabinete.
Citada, a União apresentou contestação (fls. 72/102 – evento 1).
É a breve síntese do necessário. Decido.
De início, convém ressaltar que as normas aplicáveis à regência da pensão por morte são aquelas vigentes na data do óbito (Súmulas 359/STF e 340/STJ).
A paridade entre os servidores ativos e inativos estava prevista originalmente no art. 40, § 4º, da Constituição. Com a edição da Emenda Constitucional (EC) n.
20/1998, referido comando foi ampliado para abranger não só as aposentadorias como também as pensões (art. 40, § 8°).
Contudo, a partir da promulgação da EC 41/2003, a regra deixou de fazer parte do texto constitucional para constituir-se em regra de transição no corpo da
própria EC mencionada (art. 7º). Por fim, a EC 47/2005 alterou o regramento aplicável à espécie, com efeitos retroativos expressos à data de vigência da EC
41/2003. De acordo com a disciplina instituída, desde que observadas as regras de transição especificadas pela EC 47/2005, as pensões instituídas após a EC
41/2003 devem guardar paridade com a remuneração dos servidores da ativa.
Sobre a matéria, o Supremo Tribunal Federal, no bojo do RE 603.580/RJ, publicado em 04.08.2015, firmou entendimento no seguinte sentido: ‘RECURSO
DISPOSITIVO
Diante de todo o exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido, extinguindo a ação com resolução do mérito nos termos do art. 487, I do
Código de Processo Civil, para reconhecer a decadência do direito da União de revisar a pensão por morte concedida à autora, nos termos do art. 54 da Lei nº
9.874/1999; declarando devido o restabelecimento do valor original da pensão percebida pela demandante. Condeno, ainda, a parte ré ao pagamento - respeitada a
prescrição quinquenal - das parcelas descontadas indevidamente, com a incidência de juros e de correção monetária nos termos do Manual de Cálculos da Justiça
Federal.
Mantenho a decisão de indeferimento da tutela provisória, já que a autora está recebendo benefício, afastando o perigo de dano irreparável.
Sem custas ou honorários neste grau jurisdicional (art. 55 da Lei n.º 9.099/1995 c/c art. 1.º da Lei n.º 10.259/2001).
Tendo em vista a declaração de hipossuficiência, defiro a gratuidade da Justiça.
Havendo recurso tempestivo, intime-se a parte recorrida para contra-arrazoar no prazo de 10 (dez) dias. Transcorrido o prazo, remetam-se os autos virtuais à
colenda Turma Recursal.
Com o trânsito em julgado da sentença, intime-se a parte ré (União) para que, no prazo de 30 (trinta) dias, traga aos autos cálculo das eventuais parcelas vencidas
e apresente o montante que entende devido a esse título, em procedimento de liquidação invertida.
Após, intime-se a parte autora para que, querendo, apresente sua concordância aos cálculos da parte ré ou formule seus próprios cálculos de liquidação.
Havendo controvérsia entre as partes, remetam-se os autos à Contadoria Judicial para que a solucione em parecer contábil sobre a liquidação.
Não havendo controvérsia sobre os cálculos, ou uma vez apresentado o laudo da Contadoria Judicial, venham os autos conclusos para sua homologação e
expedição do requisitório / precatório, se for o caso.
Sendo caso de “liquidação zero”, ou nada mais sendo requerido, proceda-se à baixa e arquivamento destes autos.
Registro eletrônico.
Publique-se. Intimem-se.
Passo ao dispositivo.
Diante de todo o exposto, resolvendo o mérito na forma do inciso I do artigo 487 do Código de Processo Civil, julgo parcialmente procedente o pedido para:
a) reconhecer a atividade especial de 02/05/2002 a 04/09/2015;
b) determinar ao réu a devida conversão em atividade comum, majorando-se o tempo de serviço do segurado e a revisar o benefício, convertendo-o em
aposentadoria especial (B46) caso totalizado o tempo necessário, a partir do requerimento administrativo, com renda mensal inicial e renda mensal atual revisados
em valores a serem apurados pela parte ré, com data de início de pagamento (DIP) na data do trânsito em julgado desta ação.
c) determinar o pagamento das diferenças devidas no interregno entre a data de início do benefício e a DIP (data do trânsito em julgado), observada a prescrição
quinquenal, cujos valores serão liquidados em execução.
Juros de mora e correção monetária nos termos previstos pelo Manual de Cálculos da Justiça Federal.
Faço consignar que, por expressa disposição legal, nos termos previstos pelo caput do artigo 3° da Lei n° 10.259/2001 combinado com os artigos 3°, parágrafo 3°
e 39 da Lei n° 9.099/1995, o valor da condenação não poderá superar o teto de 60 (sessenta) salários mínimos na data da propositura da ação, sendo ineficaz a
sentença na parte que exceder a alçada deste Juizado, o que deverá ser considerado pela Contadoria por ocasião da elaboração do cálculo na fase de execução
do julgado.
O caso concreto não autoriza a concessão de tutela específica de caráter antecipatório tendo em vista o disposto pelo parágrafo 3º do artigo 300 do Código de
Processo Civil.
Defiro os benefícios da justiça gratuita.
Sem condenação em custas e honorários advocatícios.
Publique-se. Intimem-se. Registrada eletronicamente.
“Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o
seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.”
“Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de
auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para ao exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto
permanecer nesta condição.
§ 1º. A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de incapacidade mediante exame médico pericial a cargo da Previdência
Social, podendo o segurado, às suas expensas, fazer-se acompanhar de médico de sua confiança.”
O benefício de auxílio-doença é devido nos casos em que o segurado encontrar-se incapacitado para o trabalho ou atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias.
Referido benefício abrange os segurados acometidos de incapacidade temporária, vale dizer, não definitiva, devendo perdurar enquanto o trabalhador permanecer
incapaz. Trata-se, pois, de benefício efêmero, de caráter temporário, e que pode ser renovado a cada oportunidade em que o segurado necessitar.
Para a concessão do benefício de aposentadoria por invalidez, a seu turno, há que se comprovar a impossibilidade do desempenho das funções específicas de uma
atividade (ou ocupação), em consequência de alterações morfopsicofisiológicas provocadas por doença ou acidente, além do cumprimento da carência e da
manutenção da qualidade de segurado.
Como é cediço, para a concessão da aposentadoria por invalidez, a incapacidade há de ser total e permanente, isto é, que impossibilite o segurado de exercer a
mesma ou qualquer outra atividade que lhe garanta a subsistência.
No caso dos autos, emerge do laudo pericial acostado, que a parte autora é portadora de HIV/AIDS.
Em resposta aos quesitos deste Juízo, o laudo pericial é categórico em afirmar que a parte autora encontra-se total e temporariamente incapacitada para o
trabalho.
O perito indicou a data de início da doença em 2002 e a de início da incapacidade em 12/11/2002.
Carência mínima e qualidade de segurado estão presentes, conforme dados do CNIS.
Assim sendo, presentes os requisitos legais insertos na legislação de regência, faz jus a parte autora ao restabelecimento do benefício de auxílio-doença NB
127.101.085-0, a partir da data da indevida cessação, eis que comprovado que o início da incapacidade é anterior àquela data.
O senhor perito indicou o período de 12 (doze) meses para tratamento da moléstia indicada como incapacitante, a contar da data realização do exame pericial.
Persistindo a incapacidade, deverá apresentar-se ao INSS a fim de formular novo requerimento administrativo, mediante nova perícia, oportunidade em que
apresentará documentos comprobatórios dos tratamentos realizados e esforços empreendidos neste período, para o controle da moléstia que temporariamente o
incapacita.
Por fim, tratando-se de incapacidade temporária, ausentes os requisitos para conversão em aposentadoria por invalidez.
Dispositivo
Isto posto, rejeito as preliminares arguidas e, resolvendo o mérito, nos termos do art. 487, inciso I do Código de Processo Civil, JULGO PARCIALMENTE
PROCEDENTE o pedido, para o fim de condenar o Instituto Nacional do Seguro Social – INSS a restabelecer o benefício de auxílio-doença NB 127.101.085-0,
com DIB em 10/05/2018 (dia imediatamente posterior à cessação do benefício), pelo prazo de 12 (doze) meses, a contar do exame pericial, facultado ao segurado
requerer administrativamente a prorrogação.
Condeno o réu a quitar, de uma só vez, todas as parcelas vencidas, corrigidas até a data do pagamento e acrescidas de juros moratórios, nos termos do Manual de
Orientação de Procedimentos para os Cálculos na Justiça Federal, editado por força da Resolução nº 267/2013, do Conselho da Justiça Federal.
Antecipo parte dos efeitos da tutela, nos termos do art. 497 do novo CPC, e determino a imediata implantação do benefício, devendo o INSS apurar o valor
mensal e iniciar o pagamento do benefício no prazo de 15 (quinze) dias a contar do recebimento da comunicação desta sentença à AADJ, sob pena de multa
diária a ser oportunamente fixada. Deverá o INSS comprovar nos autos o cumprimento desta determinação, no prazo de 5 dias após o decurso do prazo acima
fixado.
Sem custas ou honorários advocatícios neste grau de jurisdição, (art. 55 da Lei n.º 9.099/1995 c/c art. 1.º da Lei n.º 10.259/2001).
Sentença registrada eletronicamente. Publique-se. Intimem-se.
“Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o
seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.”
“Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de
auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para ao exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto
permanecer nesta condição.
§ 1º. A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de incapacidade mediante exame médico pericial a cargo da Previdência
Social, podendo o segurado, às suas expensas, fazer-se acompanhar de médico de sua confiança.”
O benefício de auxílio-doença é devido nos casos em que o segurado empregado encontrar-se incapacitado para o trabalho ou atividade habitual por mais de 15
(quinze) dias. Referido benefício abrange os segurados acometidos de incapacidade temporária, vale dizer, não definitiva, devendo perdurar enquanto o trabalhor
permanecer incapaz. Trata-se, pois, de benefício efêmero, de caráter temporário, e que pode ser renovado a cada oportunidade em que o segurado necessitar.
Para a concessão do benefício de aposentadoria por invalidez, a seu turno, há que se comprovar a impossibilidade do desempenho das funções específicas de uma
atividade (ou ocupação), em consequência de alterações morfopsicofisiológicas provocadas por doença ou acidente, além do cumprimento da carência e da
manutenção da qualidade de segurado.
Como é cediço, para a concessão da aposentadoria por invalidez, a incapacidade há de ser total e permanente, isto é, que impossibilite o segurado de exercer a
mesma ou qualquer outra atividade que lhe garanta a subsistência.
No caso dos autos, o laudo pericial, informa que a autora é portadora de transtorno esquizoafetivo, estando incapaz total e temporariamente para toda e qualquer
atividade laborativa.
Em relação às datas de início da doença e da incapacidade restaram definidas 1980 e 16/11/2015, respectivamente.
Com relação aos requisitos carência mínima e qualidade de segurado, não pairam dúvidas sobre a existência deles.
Isso porque o extrato do CNIS informa recolhimentos como contribuinte individual de 01/07/2013 a 31/01/2019.
Por fim, considerando que a incapacidade, ainda que total, era temporária, a parte autora não faz jus ao benefício de aposentadoria por invalidez.
Logo, presentes os requisitos legais insertos na legislação de regência, faz jus a parte autora ao recebimento do benefício de auxílio-doença (NB 613.007.110-1), a
partir da data da realização do exame pericial, 07/12/2018, uma vez que a parte autora não compareceu à perícia administrativa, conforme demonstrou o INSS à
fl. 06 do evento 22.
Observa-se, por fim, que o perito indicou o período de 1 ano como o prazo mínimo para a percepção do benefício, diante da gravidade da patologia mental,
indicada pelo tratamento intensivo realizado pela autora semanalmente.
Assim, o benefício por incapacidade deve perdurar, no mínimo, pelo prazo estimado na perícia.
No mais, indefiro os requerimentos de expedição de ofícios para apresentação de prontuários existentes em nome da autora pra fins de fixação da data de início
da incapacidade, uma vez o Sr. Perito esclareceu tratar-se de doença de longa data, afirmando categoricamente a referida data. Desta feita, de acordo com o
conjunto probatório consistente na documentação médica trazida pela parte e na entrevista do exame clínico por ele realizado, formou o seu livre entendimento,
sendo desnecessárias as diligências requeridas pelo réu.
Ante o exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido, extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos do art. 487, inciso I,
CPC/2015, para o fim de condenar o Instituto Nacional do Seguro Social – INSS a conceder à parte autora o benefício de auxílio-doença NB 613.007.110-1, com
DIB no exame pericial (07/12/2018), respeitado o prazo mínimo de um ano contado da data da perícia.
Condeno o réu a quitar, de uma só vez, todas as parcelas vencidas, corrigidas até a data do pagamento e acrescidas de juros moratórios, nos termos do Manual de
Orientação de Procedimentos para os Cálculos na Justiça Federal.
Antecipo parte dos efeitos da tutela, nos termos do art. 497 do CPC/2015, e determino a imediata implantação do benefício, devendo o INSS apurar o valor
mensal e iniciar o pagamento do benefício no prazo de 15 dias a contar do recebimento da comunicação desta sentença à AADJ, sob pena de multa diária a ser
oportunamente fixada. Deverá o INSS comprovar nos autos o cumprimento desta determinação, no prazo de 5 dias após o decurso do prazo acima fixado.
Sem custas ou honorários advocatícios neste grau de jurisdição, (art. 55 da Lei n.º 9.099/1995 c/c art. 1.º da Lei n.º 10.259/2001).
Sentença registrada eletronicamente. Publique-se. Intimem-se.
Passo ao dispositivo.
Diante de todo o exposto, resolvendo o mérito na forma do inciso I do artigo 487 do Código de Processo Civil, julgo parcialmente procedente o pedido para:
a) reconhecer a atividade especial de 11/10/2001 a 22/01/2015;
b) determinar ao réu a devida conversão em atividade comum, majorando-se o tempo de serviço do segurado e a revisar o benefício, convertendo-o em
aposentadoria especial (B46) caso totalizado o tempo necessário, a partir do requerimento administrativo, com renda mensal inicial e renda mensal atual revisados
em valores a serem apurados pela parte ré, com data de início de pagamento (DIP) na data do trânsito em julgado desta ação.
c) determinar o pagamento das diferenças devidas no interregno entre a data de início do benefício e a DIP (data do trânsito em julgado), observada a prescrição
quinquenal, cujos valores serão liquidados em execução.
Juros de mora e correção monetária nos termos previstos pelo Manual de Cálculos da Justiça Federal.
Faço consignar que, por expressa disposição legal, nos termos previstos pelo caput do artigo 3° da Lei n° 10.259/2001 combinado com os artigos 3°, parágrafo 3°
e 39 da Lei n° 9.099/1995, o valor da condenação não poderá superar o teto de 60 (sessenta) salários mínimos na data da propositura da ação, sendo ineficaz a
sentença na parte que exceder a alçada deste Juizado, o que deverá ser considerado pela Contadoria por ocasião da elaboração do cálculo na fase de execução
do julgado.
O caso concreto não autoriza a concessão de tutela específica de caráter antecipatório tendo em vista o disposto pelo parágrafo 3º do artigo 300 do Código de
Processo Civil.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 535/1492
Defiro os benefícios da justiça gratuita.
Sem condenação em custas e honorários advocatícios.
Publique-se. Intimem-se. Registrada eletronicamente.
Isto posto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido, resolvendo o mérito, nos termos do art. 487, inciso I do Código de Processo Civil, para o fim
de condenar o Instituto Nacional do Seguro Social – INSS a restabelecer o benefício de auxílio-doença à parte autora com DIB em 24/09/2017 (data da citação
do INSS), pelo prazo de 90 dias, a contar da prolação desta sentença, facultado ao segurado requerer administrativamente a prorrogação.
Condeno o réu a quitar, de uma só vez, observada a prescrição quinquenal, todas as parcelas vencidas, corrigidas até a data do pagamento e acrescidas de juros
moratórios, nos termos do Manual de Orientação de Procedimentos para os Cálculos na Justiça Federal, editado por força da Resolução nº 267/2013, do Conselho
da Justiça Federal.
Antecipo parte dos efeitos da tutela, nos termos do art. 497 do novo CPC, e determino a imediata implantação do benefício, devendo o INSS iniciar o pagamento
do benefício no prazo de 15 (quinze) dias a contar do recebimento da comunicação desta sentença à AADJ, sob pena de multa diária a ser oportunamente fixada.
Deverá o INSS comprovar nos autos o cumprimento desta determinação, no prazo de 05 dias após o decurso do prazo acima fixado.
Sem custas ou honorários advocatícios neste grau de jurisdição, (art. 55 da Lei n.º 9.099/1995 c/c art. 1.º da Lei n.º 10.259/2001).
Havendo recurso tempestivo, intime-se a parte recorrida para contra-arrazoar no prazo de 10 (dez) dias. Transcorrido o prazo, remetam-se os autos virtuais à
colenda Turma Recursal.
Com o trânsito em julgado da sentença, intime-se o INSS para que, no prazo de 30 (trinta) dias, traga aos autos cálculo das eventuais parcelas vencidas e
apresente o montante que entende devido a esse título, em procedimento de liquidação invertida.
Após, intime-se a parte autora para que, querendo, apresente sua concordância aos cálculos do INSS ou formule seus próprios cálculos de liquidação.
Havendo controvérsia entre as partes, remetam-se os autos à Contadoria Judicial para que a solucione em parecer contábil sobre a liquidação.
Não havendo controvérsia sobre os cálculos, ou uma vez apresentado o laudo da Contadoria Judicial, venham os autos conclusos para sua homologação e
expedição do requisitório / precatório.
Sendo caso de “liquidação zero”, ou nada mais sendo requerido, proceda-se à baixa e arquivamento destes autos.
Sentença registrada eletronicamente. Publique-se. Intimem-se.
No mérito propriamente dito, os benefícios por incapacidade, auxílio-doença e aposentadoria por invalidez reclamam, respectivamente, o preenchimento dos
requisitos previstos nos arts. 59 e 42 da Lei n.º 8.213/91, verbis:
“Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o
seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.”
“Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de
auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para ao exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto
permanecer nesta condição.
§ 1º. A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de incapacidade mediante exame médico pericial a cargo da Previdência
Social, podendo o segurado, às suas expensas, fazer-se acompanhar de médico de sua confiança.”
O benefício de auxílio-doença é devido nos casos em que o segurado encontrar-se incapacitado para o trabalho ou atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias.
Referido benefício abrange os segurados acometidos de incapacidade temporária, vale dizer, não definitiva, devendo perdurar enquanto o trabalhor permanecer
incapaz. Trata-se, pois, de benefício efêmero, de caráter temporário, e que pode ser renovado a cada oportunidade em que o segurado necessitar.
Para a concessão do benefício de aposentadoria por invalidez, a seu turno, há que se comprovar a impossibilidade do desempenho das funções específicas de uma
atividade (ou ocupação), em consequência de alterações morfopsicofisiológicas provocadas por doença ou acidente, além do cumprimento da carência e da
manutenção da qualidade de segurado.
Como é cediço, para a concessão da aposentadoria por invalidez, a incapacidade há de ser total e permanente, isto é, que impossibilite o segurado de exercer a
mesma ou qualquer outra atividade que lhe garanta a subsistência.
No caso dos autos, emerge do laudo pericial, acostado aos autos, que o autor é portador de neoplastia de próstata, diabetes mellitus e retinopatia diabética, além
de outras doenças crônicas.
Em resposta aos quesitos deste Juízo, o laudo pericial é categórico em afirmar que o autor encontra-se parcial e permanentemente, não estando capaz para a sua
atividade habitual.
Quanto à data de início da incapacidade, o perito afirmou que esta já existia em outubro/2017.
Com relação à carência mínima, assim como manutenção da qualidade de segurado, dúvidas não pairam quanto à observância a tais requisitos, conforme os
vínculos registrados no sistema CNIS.
Assim sendo, presentes os requisitos legais insertos na legislação de regência, faz jus a parte autora ao restabelecimento do benefício de auxílio-doença, a partir
da DER (22/01/2018), eis que comprovado que o início da incapacidade é anterior àquela data.
Reabilitação profissional
Tendo em vista que, segundo o perito judicial, a lesão sofrida pelo autor impede o desempenho das atividades laborativas que antes exercia, deve ser restabelecido
o benefício de auxílio-doença, até que se proceda à reabilitação para outra atividade profissional compatível com a sua limitação física, nos termos da perícia.
Assim, o segurado deve ser encaminhado ao serviço de reabilitação do INSS para fins de reenquadramento em uma atividade compatível com suas limitações,
nos termos dos artigos 89 e seguintes da Lei 8213/91.
Neste sentido, a jurisprudência:
PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO LEGAL (ART.557, § 1º, DO CPC). APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. AUXÍLIO-DOENÇA. MINUS. 1. Havendo
possibilidade de reabilitação para outra atividade, é devido o benefício de auxílio-doença para o segurado. 2. Não configura julgamento extra petita a concessão de
auxílio-doença, mesmo sem pedido expresso, por se tratar de um minus em relação à aposentadoria por invalidez. 3. Agravo parcialmente provido.(TRF3;AC -
APELAÇÃO CÍVEL - 1598744; Processo: 0001902-33.2010.4.03.6138;UF:SP; Órgão Julgador:DÉCIMA TURMA ; Data do Julgamento:20/03/2012;
Fonte:TRF3 CJ1 DATA:28/03/2012; Relator: DESEMBARGADORA FEDERAL LUCIA URSAIA ).
PROCESSO CIVIL. AUXÍLIO-DOENÇA. INCAPACIDADE PARCIAL E PERMANENTE. AGRAVO DO ART. 557, §1º DO CPC. IMPROVIMENTO.
I- Cabível a concessão do benefício de auxílio-doença na presente hipótese, consoante restou consignado na decisão ora agravada, já que restou evidenciado no
julgado que a autora está acometida de perda auditiva híbrida, hipertensão arterial sistêmica limítrofe, cegueira monocular à esquerda e transtorno depressivo
recorrente moderado, atestado pelo laudo médico pericial de fl. 97/102, o qual revelou que a capacidade laborativa é de natureza parcial e permanente, com
possibilidade de reabilitação para atividade diversa. II- A decisão agravada apreciou os documentos que instruíram a inicial, sopesando todos os elementos
apresentados, segundo o princípio da livre convicção motivada, concluindo que foi demonstrada a incapacidade para o exercício atividade laborativa, suscetível da
concessão de auxílio-doença. III- Agravo (CPC, art. 557, §1º) interposto pela parte autora improvido.(Processo: 2010.03.99.013465-1;UF:SP;Órgão
Julgador:DÉCIMA TURMA ;Data do Julgamento:01/03/2011;Fonte: DJF3 CJ1 DATA:09/03/2011 PÁGINA: 469;Relator: DESEMBARGADOR FEDERAL
SERGIO NASCIMENTO )
Isto posto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido, extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos do art. 487, inciso I, Código de
Processo Civil, para o fim de condenar o Instituto Nacional do Seguro Social – INSS a conceder o benefício de auxílio-doença, NB 621.669.816-1, desde a DER
(22/01/2018). Considerando o caráter definitivo da incapacidade do segurado para exercer sua atividade habitual, fica vedada a cessação do benefício até que o
INSS promova sua reabilitação profissional para exercer outra atividade compatível com sua limitação física.
Condeno o réu a quitar, de uma só vez, eventuais parcelas vencidas, corrigidas até a data do pagamento e acrescidas de juros moratórios, nos termos do Manual
de Orientação de Procedimentos para os Cálculos na Justiça Federal, editado por força da Resolução nº 267/2013, do Conselho da Justiça Federal.
Antecipo parte dos efeitos da tutela, nos termos do art. 497 do novo CPC, e determino o imediato restabelecimento do benefício, devendo o INSS apurar o valor
mensal e iniciar o pagamento do benefício no prazo de 15 dias a contar do recebimento da comunicação desta sentença à AADJ, sob pena de multa diária a ser
oportunamente fixada. Deverá o INSS comprovar nos autos o cumprimento desta determinação, no prazo de 5 dias após o decurso do prazo acima fixado.
Sem custas ou honorários advocatícios neste grau de jurisdição, (art. 55 da Lei n.º 9.099/1995 c/c art. 1.º da Lei n.º 10.259/2001).
Sentença registrada eletronicamente. Publique-se. Intimem-se.
“Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o
seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.”
“Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de
auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para ao exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto
permanecer nesta condição.
§ 1º. A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de incapacidade mediante exame médico pericial a cargo da Previdência
Social, podendo o segurado, às suas expensas, fazer-se acompanhar de médico de sua confiança.”
O benefício de auxílio-doença é devido nos casos em que o segurado encontrar-se incapacitado para o trabalho ou atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias.
Referido benefício abrange os segurados acometidos de incapacidade temporária, vale dizer, não definitiva, devendo perdurar enquanto o trabalhador permanecer
incapaz. Trata-se, pois, de benefício efêmero, de caráter temporário, e que pode ser renovado a cada oportunidade em que o segurado necessitar.
Para a concessão do benefício de aposentadoria por invalidez, a seu turno, há que se comprovar a impossibilidade do desempenho das funções específicas de uma
atividade (ou ocupação), em consequência de alterações morfopsicofisiológicas provocadas por doença ou acidente, além do cumprimento da carência e da
manutenção da qualidade de segurado.
Como é cediço, para a concessão da aposentadoria por invalidez, a incapacidade há de ser total e permanente, isto é, que impossibilite o segurado de exercer a
mesma ou qualquer outra atividade que lhe garanta a subsistência.
No caso dos autos, emerge do laudo pericial acostado, que a parte autora é portadora de Fratura de vértebra L1.
Em resposta aos quesitos deste Juízo, o laudo pericial é categórico em afirmar que a parte autora encontra-se total e temporariamente incapacitada para o
trabalho.
O perito indicou tanto a data de início da doença quanto a de início da incapacidade em 29/04/2012.
Carência mínima e qualidade de segurado estão presentes, conforme dados do CNIS.
Assim sendo, presentes os requisitos legais insertos na legislação de regência, faz jus a parte autora ao restabelecimento do benefício de auxílio-doença NB
601.768.154-4, a partir da data da indevida cessação, eis que comprovado que o início da incapacidade é anterior àquela data.
O senhor perito indicou o período de 1 ano e meio ou 18 meses para tratamento da moléstia indicada como incapacitante, a contar da data realização do exame
pericial. Persistindo a incapacidade, deverá apresentar-se ao INSS a fim de formular novo requerimento administrativo, mediante nova perícia, oportunidade em
que apresentará documentos comprobatórios dos tratamentos realizados e esforços empreendidos neste período, para o controle da moléstia que temporariamente
o incapacita.
Dispositivo
Isto posto, rejeito as preliminares arguidas e, resolvendo o mérito, nos termos do art. 487, inciso I do Código de Processo Civil, JULGO PROCEDENTE o pedido,
para o fim de condenar o Instituto Nacional do Seguro Social – INSS a restabelecer o benefício de auxílio-doença NB 601.768.154-4, com DIB em 26/05/2018
(dia imediatamente posterior à cessação do benefício), pelo prazo de 18 (dezoito) meses, a contar do exame pericial, facultado à segurada requerer
administrativamente a prorrogação.
Condeno o réu a quitar, de uma só vez, todas as parcelas vencidas, corrigidas até a data do pagamento e acrescidas de juros moratórios, nos termos do Manual de
Orientação de Procedimentos para os Cálculos na Justiça Federal, editado por força da Resolução nº 267/2013, do Conselho da Justiça Federal.
Antecipo parte dos efeitos da tutela, nos termos do art. 497 do novo CPC, e determino a imediata implantação do benefício, devendo o INSS apurar o valor
mensal e iniciar o pagamento do benefício no prazo de 15 (quinze) dias a contar do recebimento da comunicação desta sentença à AADJ, sob pena de multa
diária a ser oportunamente fixada. Deverá o INSS comprovar nos autos o cumprimento desta determinação, no prazo de 5 dias após o decurso do prazo acima
fixado.
Sem custas ou honorários advocatícios neste grau de jurisdição, (art. 55 da Lei n.º 9.099/1995 c/c art. 1.º da Lei n.º 10.259/2001).
Sentença registrada eletronicamente. Publique-se. Intimem-se.
O INSS deixou de homologar o aludido período porque os vínculos não estão cadastrados no CNIS.
A jurisprudência pátria já firmou o entendimento de que o fato de o vínculo não constar no CNIS não o invalida.
No mesmo sentido:
PREVIDENCIÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. REMESSA OFICIAL. ANOTAÇÕES EM
CTPS. PRESUNÇÃO LEGAL DE VERACIDADE JURIS TANTUM. REGRA "85/95". NÃO INCIDÊNCIA DO FATOR PREVIDENCIÁRIO.
BENEFÍCIO DEVIDO DESDE A DATA DO REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. IMPLANTAÇÃO
IMEDIATA DO BENEFÍCIO.
I – As anotações em CTPS gozam de presunção legal de veracidade juris tantum, a qual não deve ser afastada pelo simples fato de não estarem reproduzidas no
CNIS. (...)
Considerando que constam diversas anotações na CTPS, bem como que as fichas de FGTS do segurado e as fichas de RAIS – Relação Anual de Informações
Sociais, não há óbice ao reconhecimento dos períodos pleiteados pelo autor, porque as anotações lançadas em Carteira de Trabalho gozam de presunção legal de
veracidade "juris tantum", recaindo sobre o réu os ônus de comprovar a falsidade de suas anotações, o que não aconteceu no caso em apreço.
Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO, e o faço com julgamento do mérito, nos termos do CPC, 487, I, para o fim de:
1. DECLARAR o contrato de trabalho urbano do autor com a Empresa Belcolor Publicidade Ltda nos períodos de 14/05/1976 a 28/09/1977 e de 01/06/1978 a
17/04/1979;
2. DETERMINAR que o INSS proceda à atualização de tempo de contribuição da parte autora, incluindo os períodos de atividade urbana comum reconhecidos
nesta sentença.
Sem custas ou honorários advocatícios neste grau de jurisdição, (art. 55 da Lei n.º 9.099/1995 c/c art. 1.º da Lei n.º 10.259/2001).
Havendo recurso tempestivo, intime-se a parte recorrida para contra-arrazoar no prazo de 10 (dez) dias. Transcorrido o prazo, remetam-se os autos virtuais à
colenda Turma Recursal.
Com o trânsito em julgado da sentença, intime-se o INSS para que a cumpra, no prazo de 30 (trinta) dias.
Sentença registrada eletronicamente. Publique-se. Intimem-se.
Dispositivo
Isto posto, JULGO PROCEDENTE o pedido, resolvendo o mérito, nos termos do art. 487, inciso I do Código de Processo Civil.
Condeno a Caixa Econômica Federal a pagar à parte autora os encargos de condomínio, após o trânsito em julgado, mediante depósito em conta bancária de
titularidade da requerente e indicada por esta, com os acréscimos legais, referentes aos meses de NOVEMBRO DE 2017; JANEIRO a MARÇO de 2018, além
das que se vencerem até o trânsito em julgado, devidos pela unidade 72, matrícula 107.295, do CONDOMÍNIO EDIFÍCIO BURITI, na Cidade de Campinas/SP,
de que é proprietária.
Com a certificação do trânsito em julgado, a parte autora, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentará a planilha das diferenças devidas, com os acréscimos legais e
observado o Manual de Orientação de Procedimentos para os Cálculos do Conselho da Justiça Federal.
Sendo apresentada planilha pela parte autora, em igual prazo deverá a Caixa Econômica Federal providenciar o depósito na conta indicada pela parte requerente.
Sem custas e honorários nesta instância judicial, nos termos nos termos do artigo 55, da Lei 9.099/95, c.c. o artigo 1º da Lei nº 10.259/01.
Publique-se. Intimem-se. Registrada eletronicamente.
Isto posto, JULGO PROCEDENTE o pedido, resolvendo o mérito, nos termos do art. 487, inciso I do Código de Processo Civil, para o fim de condenar o
Instituto Nacional do Seguro Social – INSS a restabelecer o benefício de auxílio-doença à parte autora com início no dia seguinte ao da cessação (06/10/2017),
pelo prazo de 90 (noventa) dias, a contar da prolação desta sentença, facultado a segurada requerer administrativamente a prorrogação.
Condeno o réu a quitar, de uma só vez, todas as parcelas vencidas, corrigidas até a data do pagamento e acrescidas de juros moratórios, nos termos do Manual de
Orientação de Procedimentos para os Cálculos na Justiça Federal, editado por força da Resolução nº 267/2013, do Conselho da Justiça Federal.
Antecipo parte dos efeitos da tutela, nos termos do art. 497 do novo CPC, e determino a imediata implantação do benefício, devendo o INSS apurar o valor
mensal e iniciar o pagamento do benefício no prazo de 15 (quinze) dias a contar do recebimento da comunicação desta sentença à AADJ, sob pena de multa
diária a ser oportunamente fixada. Deverá o INSS comprovar nos autos o cumprimento desta determinação, no prazo de 05 (cinco) dias após o decurso do prazo
acima fixado.
Diante da hipossuficiência da parte autora, concedo os benefícios da justiça gratuita.
Sem custas ou honorários advocatícios neste grau de jurisdição, (art. 55 da Lei n.º 9.099/1995 c/c art. 1.º da Lei n.º 10.259/2001).
Sentença registrada eletronicamente. Publique-se. Intimem-se.
Trata-se de ação ajuizada em face da União – FN, por meio da qual a parte autora pleiteia restituição de imposto de renda retida ‘em malha fina’, para indevida
compensação com crédito tributário cobrado em execução fiscal, relação processual da qual o autor fora excluído, por meio de embargos à execução, embora
sem que a decisão tenha passado em julgado.
Em resposta, a ré não se opõe, mediante autorização administrativa de caráter normativo, expedida nos termos da lei, com ressalvas quanto à situação dos
embargos à execução fiscal acima referenciados.
É o breve relato. Decido.
Com efeito, ao responder à presente ação, a União manifestou-se no sentido de que "não resiste à pretensão do embargante, ressaltando-se que o requetente
deverá apresentar certidão de objeto e pé da execução fiscal e embargos à execução apensos, para que se verifique se não há recurso suspensivo contra a
sentença que excluiu o requerente do polo passivo".
No que diz respeito aos créditos a restituir, não há controvérsia, tendo sido os mesmos apurados pela própria Receita Federal e posteriormente bloqueados em
razão da execução fiscal cujo polo passivo a parte autora, momentaneamente, integrou.
Quanto às ressalvas atinentes à execução fiscal, pelo teor da decisão dos mencionados embargos à execução fiscal de fl. 9 do evento 2, ficou esclarecido que o
autor não exerceu as funções de sócio-gerente ou sócio administrador, reportando-se, inclusive, a decisão na seara da Justiça do Trabalho (reclamação
trabalhista) que o reconheceu na condição de empregado da executada naquela execução fiscal, então embargada.
Diante de todo o exposto, julgo PROCEDENTE o pedido, extinguindo o processo, com resolução do mérito, nos termos do art. 487, I, do Código de Processo Civil
(CPC), para declarar indevida a retenção promovida pela ré para fins de compensação, de forma a condená-la a restituir à parte autora as parcelas não atingidas
pela prescrição quinquenal, com juros e correção monetária pelo mesmo critério utilizado na cobrança de tributos, e nos termos do Manual de Cálculos da Justiça
Federal quanto ao mais.
Sem custas ou honorários nesta instância (Lei 9.099/1995, art. 55).
Havendo recurso tempestivo, intime-se a parte recorrida para contra-arrazoar no prazo de 10 (dez) dias. Transcorrido o prazo, remetam-se os autos à colenda
“ A aposentadoria por idade será devida ao segurado que, cumprida a carência exigida nesta Lei, completar 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 60
(sessenta), se mulher.
§ 1o Os limites fixados no caput são reduzidos para sessenta e cinquenta e cinco anos no caso de trabalhadores rurais, respectivamente homens e mulheres,
referidos na alínea a do inciso I, na alínea g do inciso V e nos incisos VI e VII do art. 11”. (Lei nº 8.231/91, artigo 48)
Com referência ao requisito de carência mínima, observa-se que a Lei n.º 8.213/91, em seu artigo 25, inciso II, estipula que a concessão das aposentadorias por
idade, por tempo de serviço e especial, obedecerão, por carência, o recolhimento de 180 (cento e oitenta) contribuições.
O artigo 142 da Lei de Benefícios, a seu turno, ao tratar da transição para o novo sistema, em decorrência do aumento que se verificou no número de
contribuições exigíveis para a concessão do benefício (de 60 para 180), estabeleceu uma tabela progressiva tendo por base o ano em que o segurado implementou
todas as condições necessárias à obtenção do benefício.
É de se ressaltar, ainda, que não há necessidade de os dois requisitos (etário e carência) sejam atendidos de forma concomitante, conforme já pacificado pela
jurisprudência.
Note-se, ademais, que sob a regra de transição, o ano em que o segurado completa a idade mínima da aposentadoria por idade (60 e 65 anos, respectivamente
para mulher e homem) é o que fixa o número de contribuições necessárias à incorporação do direito à aposentadoria. Nesse sentido, lecionam Daniel Machado
da Rocha e José Paulo Baltazar Júnior (in Comentários à Lei de Benefícios da Previdência Social, 8ª edição, Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2008, p. 463):
“Uma vez que o segurado atinja o limite de idade fixado, o prazo de carência está consolidado, não podendo mais ser alterado.”
Conforme entendimento perfilhado pelo Tribunal Regional Federal da 4a Região:
“A regra transitória do art. 142 da Lei Nº 8.213/91 tem aplicação a todos os segurados que tenham exercido atividade vinculada à Previdência Social Urbana até
a data daquela Lei, sendo desnecessário que, na data da Lei, mantivesse qualidade de segurado” (AC Nº 2001.04.01.002863-1/RS, Rel. Juíza Eliana Paggiarin
Marinho (convocada), 6a T., v.u., DJ 04.04.2001, p. 1.022), (ROCHA, Daniel Machado da. BALTAZAR JÚNIOR, José Paulo. Comentários à Lei de Benefícios
da Previdência Social, Porto Alegre: Livraria do Advogado Editora, ano 2002, 2a ed., notas ao art. 143, p. 368).
No que tange à contagem do tempo de contribuição, é de se ressaltar que o cadastro mantido pelo INSS não está livre de falhas. Inúmeros equívocos já foram
constatados. Deste modo, as anotações procedidas na CTPS, não infirmadas por robusta prova em contrário, devem prevalecer como presunção de veracidade.
Caso comprovada a presença dos requisitos legais, o termo inicial do benefício se dará a partir da data de entrada do requerimento administrativo, à luz do que
preconiza o artigo 49, inciso II, da Lei n.º 8.213/91.
No caso dos autos, a parte autora prova que ao tempo do requerimento administrativo, apresentado em 05/10/2015, possuía 60 (sessenta) anos de idade.
Da análise do conjunto probatório dos autos, verifica-se que a autora demonstrou ter se filiado ao Regime Geral de Previdência Social em 01/02/1969, data do
primeiro registro laboral, tendo ao longo de sua jornada laborativa vertido contribuições ao regime por mais de 15 (quinze) anos, nos termos da planilha anexa, os
quais correspondem ao recolhimento de 191 (cento, noventa e uma) contribuições, considerando os seguintes vínculos empregatícios:
1) De 01/02/1969 a 29/02/1972: para a empregadora “Reicam – Retorção Industrial Campineira Ltda.”. Referido vínculo encontra-se registrado à fls. 15 da
CTPS, conforme cópia retratada à fls. 13 do evento 12. Não havendo qualquer indício de irregularidade na referida anotação, o vínculo deve ser computado como
tempo de contribuição, independentemente da existência de dados no CNIS, conforme já mencionado na fundamentação.
2) De 29/03/1972 a 01/09/1972: para a empregadora “HIPLEX S.A. Laboratório de Hipodermia”. Referido vínculo encontra-se registrado à fls. 16 da CTPS,
conforme cópia retratada à fls. 15 do evento 12. Não havendo qualquer indício de irregularidade na referida anotação, o vínculo deve ser computado como tempo
de contribuição, independentemente da existência de dados no CNIS, conforme já mencionado na fundamentação.
Dessa forma, é cabível a inclusão dos períodos de 01/02/1969 a 29/02/1972 e 29/03/1972 a 01/09/1972, no cálculo da carência da aposentadoria por idade.
Assim, acrescidos os períodos ora admitidos aos já reconhecidos pelo INSS, a parte autora conta 191 (cento, noventa e um) meses de carência, restando
cumprida a imposição da tabela progressiva do art. 142, da Lei n. 8.213/91.
Havendo a implementação dos requisitos idade e carência, ainda que não concomitantemente, e independente da ordem de cumprimento de tais requisitos, a
concessão do benefício de aposentadoria urbana por idade, desde a DER, em 05/10/2015, é medida que se impõe.
No que tange aos demais períodos mencionados na inicial, não há necessidade de apreciação judicial, eis que já reconhecidos administrativamente pelo INSS,
· De 01/01/2008 a 15/05/2015 (PPP de fls. 45/46 do evento 15), período no qual a parte autora permaneceu exposta ao agente nocivo ruído em níveis superiores
aos limites de tolerância da época e agentes químicos: poeira respirável, óleo refrigerante e poeira total com enquadramento nos códigos 1.2.9 e 1.2.11 do anexo
do Decreto n. 53.831/64.
Os períodos reconhecidos administrativamente pelo INSS são considerados incontroversos.
Passo ao dispositivo.
Diante de todo o exposto, resolvendo o mérito na forma do inciso I do artigo 487 do Código de Processo Civil, julgo procedente o pedido para:
a) reconhecer a atividade especial de 11/10/2001 a 01/06/2007 e 01/01/2008 a 15/05/2015;
b) determinar ao réu a devida conversão em atividade comum, majorando-se o tempo de serviço do segurado e a revisar o benefício, convertendo-o em
aposentadoria especial (B46) caso totalizado o tempo necessário, a partir do requerimento administrativo, com renda mensal inicial e renda mensal atual revisados
em valores a serem apurados pela parte ré, com data de início de pagamento (DIP) na data do trânsito em julgado desta ação.
c) determinar o pagamento das diferenças devidas no interregno entre a data de início do benefício e a DIP (data do trânsito em julgado), observada a prescrição
quinquenal, cujos valores serão liquidados em execução.
d) indeferir o pedido de indenização por danos morais;
Juros de mora e correção monetária nos termos previstos pelo Manual de Cálculos da Justiça Federal.
Faço consignar que, por expressa disposição legal, nos termos previstos pelo caput do artigo 3° da Lei n° 10.259/2001 combinado com os artigos 3°, parágrafo 3°
e 39 da Lei n° 9.099/1995, o valor da condenação não poderá superar o teto de 60 (sessenta) salários mínimos na data da propositura da ação, sendo ineficaz a
sentença na parte que exceder a alçada deste Juizado, o que deverá ser considerado pela Contadoria por ocasião da elaboração do cálculo na fase de execução
do julgado.
O caso concreto não autoriza a concessão de tutela específica de caráter antecipatório tendo em vista o disposto pelo parágrafo 3º do artigo 300 do Código de
Processo Civil.
Defiro os benefícios da justiça gratuita.
Sem condenação em custas e honorários advocatícios.
Publique-se. Intimem-se. Registrada eletronicamente.
No mérito, os benefícios por incapacidade, auxílio-doença e aposentadoria por invalidez reclamam, respectivamente, o preenchimento dos requisitos previstos nos
arts. 59 e 42 da Lei n.º 8.213/91, verbis:
“Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o
seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.”
“Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de
auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para ao exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto
permanecer nesta condição.
§ 1º. A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de incapacidade mediante exame médico pericial a cargo da Previdência
Social, podendo o segurado, às suas expensas, fazer-se acompanhar de médico de sua confiança.”
O benefício de auxílio-doença é devido nos casos em que o segurado encontrar-se incapacitado para o trabalho ou atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias.
Referido benefício abrange os segurados acometidos de incapacidade temporária, vale dizer, não definitiva, devendo perdurar enquanto o trabalhor permanecer
incapaz. Trata-se, pois, de benefício efêmero, de caráter temporário, e que pode ser renovado a cada oportunidade em que o segurado necessitar.
Para a concessão do benefício de aposentadoria por invalidez, a seu turno, há que se comprovar a impossibilidade do desempenho das funções específicas de uma
atividade (ou ocupação), em consequência de alterações morfopsicofisiológicas provocadas por doença ou acidente, além do cumprimento da carência e da
manutenção da qualidade de segurado.
Como é cediço, para a concessão da aposentadoria por invalidez, a incapacidade há de ser total e permanente, isto é, que impossibilite o segurado de exercer a
mesma ou qualquer outra atividade que lhe garanta a subsistência.
No caso dos autos, o laudo pericial (evento 13) informa que o autor é portador de cardiopatia isquêmica, diabetes, doença arterial periférica e doença renal
crônica em estado avançado.
Como conclusão, o laudo médico conclui que, com base na anamnese, no exame clínico e nos exames complementares é possível concluir que “as múltiplas
morbidades em associação determinam marcada redução da funcionalidade e da sobrevida”.
Em resposta aos quesitos deste Juízo, o laudo pericial é categórico em afirmar que o autor encontra-se total e permanentemente incapacitado para a atividade
laborativa habitual, bem como para qualquer outra que lhe garanta a sobrevivência.
Sugeriu como data de início da incapacidade a de dezembro de 2016, por ter sido a data de realização da cirurgia vascular em carótidas e artéria femural.
Quanto ao requisito da carência mínima, assim como da manutenção da qualidade de segurado, verifico que tais requisitos restaram provados, considerando-se os
dados do sistema CNIS acostados aos autos.
Indefiro o requerimento apresentado pelo réu INSS (evento 17), para a reabertura da dilação probatória para comprovação de eventual ocorrência de doença
preexistente da parte autora, alegada apenas após a apresentação do laudo pericial.
O indeferimento dos benefícios por incapacidade pleiteados e que são objeto da presente ação (NB 615.483.444-0, DER em 17/08/2016 e NB 618.338.752-9,
Isto posto, JULGO PROCEDENTE o pedido, extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos do art. 487, inciso I, Código de Processo Civil, para o
fim de:
1. Reconhecer o direito do autor ao recebimento de aposentadoria por invalidez, NB 618.338.752-9, com DIB na DER, em 24/04/2017. Fixo a data da DIP no
último dia do mês em curso.
2. Condenar o réu a quitar, de uma só vez, todas as parcelas vencidas, corrigidas até a data do pagamento e acrescidas de juros moratórios, nos termos do
Manual de Orientação de Procedimentos para os Cálculos na Justiça Federal.
Antecipo parte dos efeitos da tutela, nos termos do art. 497 do novo CPC, e determino a imediata concessão o benefício, devendo o INSS iniciar o pagamento no
prazo de 15 (quinze) dias a contar do recebimento da comunicação desta sentença à AADJ, sob pena de multa diária a ser oportunamente fixada. Deverá o INSS
comprovar nos autos o cumprimento desta determinação, no prazo de 05 dias após o decurso do prazo acima fixado.
Havendo recurso tempestivo, intime-se a parte recorrida para contra-arrazoar no prazo de 10 (dez) dias. Transcorrido o prazo, remetam-se os autos virtuais à
colenda Turma Recursal.
Com o trânsito em julgado da sentença, intime-se o INSS para que, no prazo de 30 (trinta) dias, traga aos autos cálculo das eventuais parcelas vencidas e
apresente o montante que entende devido a esse título, em procedimento de liquidação invertida.
Após, intime-se a parte autora para que, querendo, apresente sua concordância aos cálculos do INSS ou formule seus próprios cálculos de liquidação.
Havendo controvérsia entre as partes, remetam-se os autos à Contadoria Judicial para que a solucione em parecer contábil sobre a liquidação.
Não havendo controvérsia sobre os cálculos, ou uma vez apresentado o laudo da Contadoria Judicial, venham os autos conclusos para sua homologação e
expedição do requisitório / precatório.
Sendo caso de “liquidação zero”, ou nada mais sendo requerido, proceda-se à baixa e arquivamento destes autos.
Sem custas ou honorários advocatícios neste grau de jurisdição, (art. 55 da Lei n.º 9.099/1995 c/c art. 1.º da Lei n.º 10.259/2001).
Defiro o pedido de Justiça Gratuita, em face da hipossuficiência declarada.
Sentença registrada eletronicamente.
Publique-se. Intimem-se. Oficie-se.
Trata-se de ação em que a parte autora pleiteia a concessão do benefício de aposentadoria por idade, com o pagamento de parcelas pretéritas.
A aposentadoria por idade urbana, estipulada na Lei 8.213/1991, artigos 48 e seguintes, é concedida ao segurado que cumulativamente ostente a idade mínima (65
anos para homem, 60 para mulher) e o período de carência.
Com relação à carência mínima exigida, se a parte filiar-se ao RGPS anteriormente a 24/07/1991, a ela será aplicada a regra de transição prevista no artigo 142
da Lei 8.213/1991 - que estabelece uma tabela progressiva de número mínimo de contribuições de acordo com o ano em que a parte implementou o requisito
idade. No caso da filiação ao RGPS se dar após 24/07/1991, aplicar-se-á a carência fixa de 180 (cento e oitenta) meses de contribuição, nos termos preconizados
pelo artigo 25, inciso II do mesmo diploma legal.
A parte autora completou 60 (sessenta) anos de idade em 08/02/2015. Assim, para seu requerimento de aposentadoria, deveria ostentar um montante mínimo de
180 (cento e oitenta) contribuições mensais. O requerimento administrativo foi apresentado em 31/08/2015.
O fato do vínculo empregatício não constar do Cadastro Nacional de Informações Sociais – CNIS, não induz presunção em desfavor do trabalhador, mormente
em se tratando de vínculos anteriores a 1976, época em que foi implementado o referido banco de dados.
Neste sentido a jurisprudência:
É de se ressaltar, ainda, que o cadastro mantido pelo INSS não está livre de falhas. Inúmeros equívocos já foram constatados. Deste modo, as anotações
procedidas na CTPS, não infirmadas por robusta prova em contrário, devem prevalecer como presunção de veracidade.
Conforme entendimento jurisprudencial majoritário, a CTPS, desde que não apresente indícios visíveis de rasura, adulteração ou anotação extemporânea, vale
como prova do vínculo, descabendo a genérica alegação autárquica de que o vínculo é inválido. Conforme a Súmula 12 do TST, há presunção relativa de validade
quanto à anotação em CTPS, cumprindo ao INSS a produção probatória em sentido contrário.
Constato que o réu não considerou o vínculo empregatício compreendido no período de 01/10/1998 a 30/06/2004 para efeitos de carência. No entanto, referido
vínculo foi anotado em carteira de trabalho que se encontra legível e sem rasuras (fl. 10 do evento 16), devendo, portanto, ser considerado para fins de carência e
tempo de contribuição.
Cumpre salientar que a responsabilidade pelo pagamento das contribuições cabe ao empregador, não podendo o empregado ser prejudicado, razão pela qual
reconheço os períodos acima mencionados como de efetivo exercício de atividade urbana pela parte autora.
Assim, somando os períodos ora reconhecidos, com os períodos incontroversos, a parte autora totaliza de 200 (duzentas) contribuições mensais, o que é suficiente
para concessão do benefício por ocasião da DER – Data de Entrada do Requerimento (31/08/2015).
Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO, e o faço com julgamento do mérito, nos termos do CPC, 487, I, para o fim de:
1. Declarar o direito à contagem como carência do período de atividade urbana de 01/10/1998 a 30/06/2004;
2. Determinar ao réu que conceda a aposentadoria por idade à autora, com DIB em 31/08/2015;
3. Condenar o réu a quitar, de uma só vez, todas as parcelas vencidas, corrigidas até a data do pagamento e acrescidas de juros moratórios, nos termos do
Manual de Orientação de Procedimentos para os Cálculos na Justiça Federal.
Antecipo parte dos efeitos da tutela, nos termos do art. 497, do CPC, e determino a imediata implantação do benefício, devendo o INSS apurar o valor mensal e
iniciar o pagamento do benefício no prazo de 15 dias a contar do recebimento da comunicação desta sentença à AADJ, sob pena de multa diária a ser
oportunamente fixada. Deverá o INSS comprovar nos autos o cumprimento desta determinação, no prazo de 05 (cinco) dias após o decurso do prazo acima
fixado.
Diante da hipossuficiência da parte autora, concedo os benefícios da justiça gratuita.
Sem custas ou honorários advocatícios neste grau de jurisdição, (art. 55 da Lei n.º 9.099/1995 c/c art. 1.º da Lei n.º 10.259/2001).
Havendo recurso tempestivo, intime-se a parte recorrida para contra-arrazoar no prazo de 10 (dez) dias. Transcorrido o prazo, remetam-se os autos virtuais à
colenda Turma Recursal.
Com o trânsito em julgado da sentença, intime-se o INSS para que, no prazo de 30 (trinta) dias, traga aos autos cálculo das eventuais parcelas vencidas e
apresente o montante que entende devido a esse título, em procedimento de liquidação invertida.
Após, intime-se a parte autora para que, querendo, apresente sua concordância aos cálculos do INSS ou formule seus próprios cálculos de liquidação.
Havendo controvérsia entre as partes, remetam-se os autos à Contadoria Judicial para que a solucione em parecer contábil sobre a liquidação.
Não havendo controvérsia sobre os cálculos, ou uma vez apresentado o laudo da Contadoria Judicial, venham os autos conclusos para sua homologação e
expedição do requisitório / precatório.
Sendo caso de “liquidação zero”, ou nada mais sendo requerido, proceda-se à baixa e arquivamento destes autos.
Sentença registrada eletronicamente. Publique-se. Intimem-se.
Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO, e o faço com julgamento do mérito, nos termos do CPC, 487, I, para o fim de:
1. DECLARAR o período do 1054 (mil e cinquenta e quatro) dias de serviço prestado como aluno aprendiz, perante a Escola Técnica Agrícola Estadual de 2º
Grau Dr. Carolino da Motta e Silva, no interregno compreendido entre 1984 e 1986, para fins de averbação em Regime Próprio de Previdência;
2. DETERMINAR que o INSS proceda à emissão da Certidão de Tempo de Contribuição (CTC) em favor da parte autora, incluindo o período de atividade
urbana comum reconhecido nesta sentença.
Sem custas ou honorários advocatícios neste grau de jurisdição, (art. 55 da Lei n.º 9.099/1995 c/c art. 1.º da Lei n.º 10.259/2001).
Havendo recurso tempestivo, intime-se a parte recorrida para contra-arrazoar no prazo de 10 (dez) dias. Transcorrido o prazo, remetam-se os autos virtuais à
colenda Turma Recursal.
Com o trânsito em julgado da sentença, intime-se o INSS para que a cumpra, no prazo de 30 (trinta) dias.
Sentença registrada eletronicamente. Publique-se. Intimem-se.
Trata-se de ação ajuizada em face da Caixa Econômica Federal (CEF), por meio da qual a parte autora pleiteia o pagamento de indenização por danos
suportados em decorrência da deficiente prestação de serviços.
Dispensado o relatório (artigo 38 da Lei 9099/95).
Os requisitos intrínsecos do dano e do dever de repará-lo encontram previsão nos artigos 186 e 927 do Código Civil, assim concebidos:
“Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete
ato ilícito”.
“Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo”.
Assim, faz-se necessária a análise dos seguintes elementos: ação ou omissão, culpa ou dolo do agente, relação de causalidade e dano.
É pacífico o entendimento de que as relações bancárias são consideradas relações de consumo, de modo que as instituições financeiras são responsáveis,
objetivamente, pelos danos causados aos consumidores, por defeitos relativos à prestação de serviços, independentemente da existência de culpa, salvo se restar
comprovada a culpa concorrente ou exclusiva da vítima, o que reduziria ou excluiria tal responsabilidade (art. 14, § 3º, CDC). Uma vez presentes o dano, a
conduta e o nexo, portanto, impõe-se a indenização pelos danos materiais e morais.
Ademais, o Código de Defesa do Consumidor, em seu artigo 6º, VIII, prevê a possibilidade de inversão do ônus probatório quando, dada as circunstâncias do fato
posto em julgamento, tornar-se bastante difícil ou mesmo impossível ao consumidor provar as suas alegações. Por outro lado, ao fornecedor do bem ou serviço,
por ser o detentor dos elementos de controle da atividade, presume-se ser ele dotado de maiores possibilidade de impugnar, por meio de provas, as alegações
apresentadas pelo consumidor.
Especificamente quanto às instituições financeiras, a Súmula 479 do STJ estipulou que “... as instituições financeiras respondem objetivamente pelos danos
gerados por fortuito interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de operações bancárias”. Ou seja, no âmbito das perdas ao consumidor
geradas por fraude ou delitos de terceiros, incumbe à instituição demonstrar que o dano não ocorreu ou que, tendo ocorrido, deu-se unicamente por culpa
exclusiva da vítima (já que a culpa de terceiro estará também afastada pela própria racionalidade do enunciado).
Ressalte-se que, quanto aos danos materiais, devem ser indenizados tanto os danos já materializados quanto os lucros cessantes que decorreram da conduta do
agente imputado.
No que tange ao dano moral, o Código Civil de 2002, em seu artigo 186, consolidou a independência do dano moral no ordenamento jurídico brasileiro em relação
ao dano material.
Com isso, verifica-se que o dano moral circunscreve-se à violação de bens imateriais que, por sua natureza, são mais caros e importantes para o indivíduo do que
o seu patrimônio material. Tal se dá porque a honra, o bom nome e o respeito que ele goza perante seus pares, uma vez lesados, são de mais difícil recuperação
do que um bem material.
O artigo 6º do Código de Defesa do Consumidor faz a previsão acerca da reparabilidade de danos morais decorrentes do sofrimento, da dor, das perturbações
emocionais e psíquicas, do constrangimento, da angústia ou do serviço defeituoso ou inadequado fornecido.
No que tange à comprovação do dano, conforme entendimento firmado no Superior Tribunal de Justiça, “não há falar-se em prova do dano moral, mas, sim, na
prova do fato que gerou a dor, o sofrimento, sentimentos íntimos que o ensejam” (Precedentes: REsp 261.028/RJ, 294.561/RJ e 661.960/PB).
No caso concreto, o nome da autora foi inscrito nos cadastros restritivos de crédito, o que foi admitido pela própria ré em sua peça de defesa (evento 8).
A CEF alegou que houve fraude no cartão de crédito em nome da autora, o que resultou na inscrição mencionada na inicial, sendo que o problema foi resolvido
administrativamente com a exclusão do nome da autora dos cadastros restritivos.
A inscrição indevida nos cadastros de proteção ao crédito, constitui dano re in ipsa, sendo, portanto, presumível do próprio fato a ocorrência de da
indenizável. Nesse sentido:
ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. FORNECIMENTO DE ÁGUA. INSCRIÇÃO INDEVIDA NOS SERVIÇOS DE PROTEÇÃO AO
CRÉDITO. DANO MORAL. DANO IN RE IPSA. QUANTUM INDENIZATÓRIO. EXCEPCIONALIDADE NÃO CONFIGURADA. REVISÃO.
IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ.
1. A Corte local decidiu em sintonia com a jurisprudência deste Superior Tribunal, cujo posicionamento assevera que o dano decorrente da inscrição
indevida do nome do consumidor, nos cadastros de proteção ao crédito, constitui dano in re ipsa, sendo, portanto, presumível do próprio fato a
SENTENÇA EM EMBARGOS - 3
0002484-47.2015.4.03.6303 - 1ª VARA GABINETE - SENTENÇA EM EMBARGOS Nr. 2019/6303013540
AUTOR: ROBERTO FRANCISCO DA SILVA (SP217342 - LUCIANE CRISTINA REA)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP166098 - FÁBIO MUNHOZ)
Trata-se de embargos de declaração, nos termos do artigo 48 da Lei n.º 9.099/95, aplicada subsidiariamente ao rito deste Juizado Especial Federal.
Insurge-se o Embargante contra a sentença que julgou parcialmente procedente o pedido de concessão de aposentadoria por tempo de contribuição. Alega que há
omissão no decisum, uma vez que desconsiderou o enquadramento administrativo do período de 19/11/1987 a 16/03/1992, no cálculo de seu tempo de
contribuição.
Decido.
Assiste razão o embargante.
De fato, houve erro material na planilha de cálculo da Contadoria Judicial quanto ao período de 19/11/1987 a 16/03/1992, que deverá ser considerado como tempo
sujeito a condições especiais.
Assim sendo, conforme nova planilha que ora se anexa, o autor perfaz o total de 35 anos, 09 meses e 05 dias de tempo de contribuição, suficientes à concessão
do benefício pleiteado.
Assim sendo, recebo os presentes embargos, para, no mérito, dar-lhes provimento, corrigindo o erro material apontado, inserir informações na fundamentação do
julgado e alterar o respectivo dispositivo. Por isso,
onde consta:
“Somando-se os períodos ora reconhecidos ao tempo de contribuição já averbado pelo INSS, o autor totaliza 34 (trinta e quatro) anos e 12 (doze) dias, insuficiente
à concessão do benefício pretendido.
Dispositivo
Ante o exposto, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido formulado na inicial, extinguindo o feito com resolução do mérito, nos termos do art. 487,
inciso I do Código de Processo Civil, para o fim de DECLARAR o período de 01/01/1999 a 13/02/2014, como de atividade especial, devendo ser convertido em
tempo comum.
Improcede o pedido de concessão de aposentadoria por tempo de contribuição.
Oficie-se ao Setor de Demandas Judiciais do INSS, para as devidas averbações.
Sem custas ou honorários advocatícios neste grau de jurisdição, (art. 55 da Lei n.º
9.099/1995 c/c art. 1.º da Lei n.º 10.259/2001).
Cientifique-se o INSS de que, caso pretenda recorrer, seu prazo é de 10 (dez) dias úteis (art. 219 do CPC).
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 548/1492
Sentença registrada eletronicamente. Publique-se. Intimem-se.
DESPACHO JEF - 5
0001937-36.2017.4.03.6303 - 2ª VARA GABINETE - DESPACHO JEF Nr. 2019/6303013446
AUTOR: OSNI BUENO (SP328759 - LARISSA MALUF VITORIA E SILVA)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP166098 - FÁBIO MUNHOZ)
Tendo em vista decisão proferida pela Turma Recursal (evento 77), intime-se a parte autora para contrarrazões.
Intimem-se.
Vista à parte autora acerca do cumprimento (eventos 42 e 43) pela CEF da condenação contida no título executivo judicial.
ACOLHO o excesso de execução arguido pela executada, uma vez que não constou da sentença a condenação do réu ao pagamento de honorários advocatícios,
verba esta indevida em primeira instância, conforme disposto artigo 55 e parágrafo único da Lei 9.099/1995.
Decorrido o prazo tornem os autos conclusos para extinção da execução.
Intime-se.
Tendo em vista que o INSS foi condenado ao pagamento de honorários advocatícios, fixados em 10% sobre o valor da condenação, conforme acórdão proferido
em 03/04/2018 (arquivo 65), determino a expedição de requisição de pagamento relativa a tal verba, no valor de R$ 6.049,07.
Intimem-se.
Intime-se o perito judicial para, no prazo de 10 dias, responder aos quesitos do réu:
1. No período de remissão da doença, entre 2014 e 2018, havia incapacidade laboral da autora?
2. Se houve remissão, o que justifica retroagir a DII ao início do tratamento? Pede-se especificar, retificando ou ratificando o laudo pericial nesse aspecto.
3. Em qual documento médico está comprovado que, atualmente, a autora está em tratamento quimioterápico. Favor apontar da data de início desse tratamento.
Com a vinda do laudo complementar, dê-se vista às partes, pelo prazo de quinze dias.
Decorrido o prazo sem tal providência, tornem os autos conclusos.
Chamo a atenção para a relevância do ato conciliatório que se realizará em referida data, devendo as partes comparecer com o espírito aberto à possibilidade de
composição amigável da demanda, pacificando-se os interesses em conflito, e para tanto, faz-se necessário que ambas as partes estejam dispostas a transacionar
o direito que discutem em juízo.
Observo, ainda, que a conciliação tem se mostrado a melhor via de solução de conflitos e vem sendo incentivada por todas as instâncias do Poder Judiciário, com
ganhos inquestionáveis em relação à economia e celeridade processuais.
A parte autora deverá comparecer à audiência acompanhada do advogado ou defensor público, caso os tenha constituído e, no caso da parte ré, além de seu
patrono, deverá comparecer preposto(s) que possua(m) poderes para transigir.
Considerando que o comparecimento pessoal da parte autora mostra-se essencial para o sucesso da conciliação, fica autorizada a Central de Conciliação a enviar
comunicado ao domicílio da parte autora constante do cadastro do sistema informatizado, notificando-a da audiência designada, inclusive para os fins previstos
artigo 51, inciso I da Lei 9.099/1995.
Intimem-se.
Chamo a atenção para a relevância do ato conciliatório que se realizará em referida data, devendo as partes comparecer com o espírito aberto à possibilidade de
composição amigável da demanda, pacificando-se os interesses em conflito, e para tanto, faz-se necessário que ambas as partes estejam dispostas a transacionar
o direito que discutem em juízo.
Observo, ainda, que a conciliação tem se mostrado a melhor via de solução de conflitos e vem sendo incentivada por todas as instâncias do Poder Judiciário, com
ganhos inquestionáveis em relação à economia e celeridade processuais.
A parte autora deverá comparecer à audiência acompanhada do advogado ou defensor público, caso os tenha constituído e, no caso da parte ré, além de seu
patrono, deverá comparecer preposto(s) que possua(m) poderes para transigir.
Considerando que o comparecimento pessoal da parte autora mostra-se essencial para o sucesso da conciliação, fica autorizada a Central de Conciliação a enviar
comunicado ao domicílio da parte autora constante do cadastro do sistema informatizado, notificando-a da audiência designada, inclusive para os fins previstos
artigo 51, inciso I da Lei 9.099/1995.
Intimem-se.
Providencie a parte autora, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito, nos termos previstos pelo parágrafo único do
artigo 321 do Código de Processo Civil, comprovante atualizado de endereço em seu nome (por exemplo: contas de energia elétrica, água, gás, telefone, internet,
boleto de condomínio). Excepcional apresentação de comprovante de endereço em nome de terceiro deve vir acompanhada de declaração de residência pelo
terceiro e cópia de seu documento pessoal de identificação (RG), reconhecimento de firma ou documento que comprove o vínculo com a parte autora.
Intime-se.
A parte autora deverá portar, no momento da perícia, documento oficial com foto recente, Carteira de Trabalho e Previdência Social, bem como os exames e
quaisquer outros documentos médicos que tiver.
Termo de prevenção: Não identifico prevenção no caso destes autos. Mostra-se razoável autorizar o prosseguimento da ação tendo em vista o possível
agravamento da doença, com a formulação de novo requerimento administrativo perante o INSS e juntada de atestados médicos recentes, o que evidencia, em
tese, pretensão resistida diversa. Portanto, afasto a incidência de coisa julgada. Prossiga-se com a regular tramitação.
Termo de prevenção: conforme termo de prevenção a parte autora já havia ajuizado ações anteriores sob registro 0004424-57.2009.4.03.6303 e 0009201-
80.2012.4.03.6303, onde postulou a incorporação da Gratificação de Atividade de Desempenho em sua aposentadoria, referentes às Leis nº 11.357/2006 e
1.784/2008, pedidos distintos do feito ora em análise, correspondente à aplicação da Lei nº 13.324/2016 o que evidencia, em tese, pretensão resistida diversa.
Portanto, afasto a incidência de coisa julgada. Prossiga-se com a regular tramitação.
Manifeste-se a parte autora, no prazo de 15 (quinze) dias, acerca dos vícios apontados na informação de irregularidade na inicial anexada aos autos,
providenciando o necessário para regularização sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito, nos termos previstos pelo parágrafo único do artigo 321 do
Código de Processo Civil.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 553/1492
Intime-se.
DECISÃO JEF - 7
0002148-04.2019.4.03.6303 - 1ª VARA GABINETE - DECISÃO JEF Nr. 2019/6303013448
AUTOR: JOEL JOSE DE PAULA (SP202570 - ALESSANDRA THYSSEN)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP166098 - FÁBIO MUNHOZ)
Indefiro o pedido urgente. A probabilidade do direito alegado pela parte autora depende de dilação probatória, com a realização de perícia médica.
O pedido de tutela de urgência será reapreciado no momento da prolação da sentença.
Intime-se.
1) Indefiro o pedido urgente. A probabilidade do direito alegado pela parte autora depende de regular instrução do feito, com a elaboração de cálculo pela
Contadoria Judicial para averiguação do efetivo tempo de serviço.
2) Manifeste-se a parte autora, no prazo de 15 (quinze) dias, acerca dos vícios apontados na informação de irregularidade anexada aos autos, providenciando o
necessário para regularização.
3) Na hipótese do valor da causa não ter sido justificado ou não ter sido apresentada a correspondente planilha de cálculo, deverá a parte autora, no mesmo prazo,
apresentar o valor da renda mensal inicial do benefício pretendido, bem como a planilha de cálculo correspondente à soma das doze parcelas vincendas,
acrescidas das diferenças (vencidas) almejadas entre o requerimento administrativo formalizado junto ao INSS até o ajuizamento da ação, para fins de
averiguação da competência deste Juizado. Saliento ser possível efetuar a simulação da renda mensal inicial do benefício pretendido através do site da Justiça
Federal do Rio Grande do Sul, link http://www2.jfrs.jus.br/?page_id=3403.
4) Observo, por fim, que a parte autora deverá assumir os ônus processuais de eventual omissão no cumprimento deste despacho, inclusive com a possibilidade de
extinção do feito sem resolução do mérito, nos termos previstos pelo parágrafo único do artigo 321 do Código de Processo Civil.
5) Intime-se.
Trata-se de matéria pacífica neste Sodalício a impossibilidade de inclusão de nome em cadastros de inadimplentes, enquanto do aguardo do julgamento de ação
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 554/1492
judicial. Referida inscrição em tais bancos de dados teria caráter de pena acessória, sem que se houvesse decidido a consignação em curso.
Agravo regimental improvido.
Assim, nesta fase de aferição perfunctória, vislumbro a presença dos requisitos necessários à concessão da medida, motivo pelo qual DEFIRO a tutela de
urgência, para suspensão da cobrança, e a fim de que a CEF adote providências no sentido de excluir e abster-se de incluir o nome da parte autora no cadastro
negativo dos órgãos de proteção ao crédito, quanto ao débito em causa, comunicando ao juízo o cumprimento da decisão, no prazo de 05 (cinco) dias.
Providencie a parte autora, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito, nos termos previstos pelo parágrafo único do
artigo 321 do Código de Processo Civil, comprovante atualizado de endereço em seu nome (por exemplo: contas de energia elétrica, água, gás, telefone, internet,
boleto de condomínio). Excepcional apresentação de comprovante de endereço em nome de terceiro deve vir acompanhada de declaração de residência pelo
terceiro e cópia de seu documento pessoal de identificação (RG), reconhecimento de firma ou documento que comprove o vínculo com a parte autora.
Intimem-se, com urgência.
Após, se em termos quanto ao mais, cite-se.
1) Indefiro o pedido urgente. A probabilidade do direito alegado pela parte autora depende de dilação probatória, com a realização de perícia médica.
O pedido de tutela de urgência será reapreciado no momento da prolação da sentença.
2) Manifeste-se a parte autora, no prazo de 15 (quinze) dias, acerca dos vícios apontados na informação de irregularidade anexada aos autos, providenciando o
necessário para regularização.
3) Na hipótese do valor da causa não ter sido justificado ou não ter sido apresentada a correspondente planilha de cálculo, deverá a parte autora, no mesmo prazo,
apresentar o valor da renda mensal inicial do benefício pretendido, bem como a planilha de cálculo correspondente à soma das doze parcelas vincendas,
acrescidas das diferenças (vencidas) almejadas entre o requerimento administrativo formalizado junto ao INSS até o ajuizamento da ação, para fins de
averiguação da competência deste Juizado. Saliento ser possível efetuar a simulação da renda mensal inicial do benefício pretendido através do site da Justiça
Federal do Rio Grande do Sul, link http://www2.jfrs.jus.br/?page_id=3403.
4) Observo, por fim, que a parte autora deverá assumir os ônus processuais de eventual omissão no cumprimento desta decisão, inclusive com a possibilidade de
extinção do feito sem resolução do mérito, nos termos previstos pelo parágrafo único do artigo 321 do Código de Processo Civil.
5) Intime-se.
Indefiro o pedido urgente. A probabilidade do direito alegado pela parte autora depende de dilação probatória, com a realização de perícia médica.
Indefiro o pedido urgente. A probabilidade do direito alegado pela parte autora depende de regular instrução do feito, com a produção de prova oral em audiência
e elaboração de cálculo pela Contadoria Judicial para averiguação do efetivo tempo de serviço. Intimem-se.
Tendo em vista que este Juizado conta com apenas um único oficial de justiça para atendimento de todas as ordens judiciais das duas Varas - Gabinete, incluindo
a intimação de testemunhas, atuando em um universo de milhares de processos em tramitação, solicitamos a colaboração das partes para que as testemunhas
compareçam à audiência designada independentemente de intimação. A medida está em consonância com os princípios norteadores do JEF e mostra-se oportuna
para se evitar significativo atraso no tempo de duração dos processos, em especial para a realização de audiências, no aguardo da data em que o oficial de justiça
conseguirá dar efetivo cumprimento aos mandados de intimação.
Intimem-se.
1) Indefiro o pedido urgente. A probabilidade do direito alegado pela parte autora depende de dilação probatória, com a realização de perícia médica. O pedido de
tutela de urgência será reapreciado no momento da prolação da sentença.
2) Manifeste-se a parte autora, no prazo de 15 (quinze) dias, acerca dos vícios apontados na informação de irregularidade anexada aos autos, providenciando o
necessário para regularização.
3) Observo, por fim, que a parte autora deverá assumir os ônus processuais de eventual omissão no cumprimento deste despacho, inclusive com a possibilidade de
extinção do feito sem resolução do mérito, nos termos previstos pelo parágrafo único do artigo 321 do Código de Processo Civil.
4) Intime-se.
Indefiro o pedido urgente. A probabilidade do direito alegado pela parte autora depende de dilação probatória, com a realização de perícia médica.
O pedido de tutela de urgência será reapreciado no momento da prolação da sentença.
Intime-se.
ATO ORDINATÓRIO - 29
5004086-29.2017.4.03.6105 - 1ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6303005616
AUTOR: CONDOMINIO RESIDENCIAL ALVORADA 1 (SP197027 - BRUNA MACHADO FRANCESCHETTI FERREIRA DA CUNHA)
Diante do trânsito em julgado da sentença, providencia parte autora, no prazo de 15 (quinze) dias, planilha de cálculo das diferenças devidas, com os
acréscimos legais e observado o Manual de Orientação de Procedimentos para os Cálculos do Conselho da Justiça Federal, bem como do número da Conta e
Agência bancária de titularidade do Condomínio, conforme disposto no título executivo judicial (sentença).
0003204-09.2018.4.03.6303 - 2ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6303005618VALNIDE ALVES GOUVEIA (SP187959 - FERNANDO
ATTIE FRANÇA, SP348861 - GUILHERME ARAN BERNABE, SP263416 - GUSTAVO ARAN BERNABE, SP214405 - TANIA PEREIRA RIBEIRO
DO VALE, SP275635 - BRUNA MARIA ROTTA)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP166098 - FÁBIO MUNHOZ)
Fica facultado às partes manifestação sobre os laudos periciais anexados aos autos, médico e sócio econômico, no prazo comum de 15 (quinze) dias.
Prazo de 5 (cinco) dias para que a parte autora esclareça quais testemunhas se referem a cada período. Intime-se.
TERMOS REGISTRADOS PELOS JUÍZES DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL CÍVEL RIBEIRÃO PRETO
EXPEDIENTE Nº 2019/6302000759
ATO ORDINATÓRIO - 29
0011207-53.2018.4.03.6302 - 1ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6302010626
AUTOR: ALEX ROBERTO DA SILVA JUNIOR (SP160496 - RODRIGO ANTONIO ALVES)
Nos termos do artigo 42, §2º, c/c artigo 43 da Lei 9.099/1995 e inciso II da Ordem de Serviço 006/2004 do Juizado Especial Federal em Ribeirão Preto, ciência
do recebimento de recurso de sentença. Fica a parte recorrida intimada para, querendo, apresentar contrarrazões no prazo legal. Após, distribua-se o processo à
Egrégia Turma Recursal.
TERMOS REGISTRADOS PELOS JUÍZES DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL CÍVEL RIBEIRÃO PRETO
EXPEDIENTE Nº 2019/6302000760
DECISÃO JEF - 7
0011113-08.2018.4.03.6302 - 2ª VARA GABINETE - DECISÃO JEF Nr. 2019/6302016507
AUTOR: FLAVIA GOMES FERREIRA DE OLIVEIRA (SP370033 - DESIRÉE MATA COSTA)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP207010 - ÉRICO ZEPPONE NAKAGOMI)
Nos termos do artigo 42 da Lei 9.099/95, o prazo para recurso contra sentença no âmbito do JEF é de dez dias úteis, contados da ciência da decisão.
Conforme Resolução nº 295/07 do Conselho de Administração do TRF desta Região, a data a ser considerada como publicação da decisão/sentença no Diário
Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região é a do dia seguinte ao da disponibilização do teor do ato judicial no referido diário.
Por seu turno, o prazo para eventual recurso inicia-se apenas no dia seguinte ao da publicação.
A intimação do recorrente ocorreu em 26/03/2019 (terça-feira), via Diário Eletrônico da Justiça, com disponibilização da r. sentença no dia útil anterior como
explicitado acima.
A parte autora interpôs recurso contra a sentença em 15/03/2019 (segunda-feira), quando já decorrido o prazo legal.
Deste modo, não recepciono o recurso de sentença pelo disposto no art. 42 da Lei nº 9.099/95.
Intimem-se.
TERMOS REGISTRADOS PELOS JUÍZES DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL CÍVEL RIBEIRÃO PRETO
EXPEDIENTE Nº 2019/6302000761
DESPACHO JEF - 5
0011717-81.2009.4.03.6302 - 1ª VARA GABINETE - DESPACHO JEF Nr. 2019/6302016611
AUTOR: REGINALDO ALVES EVANGELISTA (SP204303 - IVETE MARIA FALEIROS MACEDO) SHEILA CRISTINA ALVES EVANGELISTA
(SP204303 - IVETE MARIA FALEIROS MACEDO)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP207010 - ÉRICO ZEPPONE NAKAGOMI)
RPV cancelada: concedo às partes o prazo de 5 (cinco) dias para manifestação e/ou juntada de documentos acerca da litispendência apontada pelo E. TRF3.
Decorrido o prazo acima sem manifestação do autor, arquivem-se os autos mediante baixa findo. Int.
Cuida-se de processo em fase de cumprimento do julgado, sendo que os cálculos foram apresentados.
O INSS, então, impugnou o laudo da Contadoria no tocante à correção monetária, pois entende que as parcelas vencidas devem ser corrigidas pela Taxa
Referencial (TR).
É o relatório.
Decido:
No caso em questão, os cálculos da contadoria estão de acordo com a sentença e com a Resolução CJF 267/13, que adota o INPC como índice de correção
monetária para pagamento de atrasados em ações previdenciárias.
Ressalto, por oportuno, que o Ministro Luiz Fux conferiu efeito suspensivo aos embargos de declaração interpostos pelos entes federativos estaduais em face do
acórdão proferido no RE 870.947.
A presente decisão, entretanto, não tem por fundamento o acórdão proferido no RE 870.947, mas apenas o que foi decidido no julgado e a Resolução CJF 267/13,
que se encontra em vigor, sem qualquer notícia de suspensão da respectiva aplicação.
Assim, rejeito a impugnação do INSS e, por conseguinte, homologo os cálculos apresentados pela Contadoria.
Dê-se ciência às partes.
Em seguida, expeça-se o requisitório, observada a eventual necessidade de destaque de honorários advocatícios contratuais.
Int. Cumpra-se.
Tendo em vista que o artigo 112 da Lei n. 8213/91 assim dispõe: “O valor não recebido em vida pelo segurado só será pago aos seus dependentes habilitados à
pensão por morte ou, na falta deles, aos seus sucessores na forma da lei civil, independentemente de inventário ou arrolamento” e, conforme consulta Plenus
anexada, apenas NADIR MARIA CAMILLO - CPF 060.573.678-20, está habilitada à pensão por morte, defiro a habilitação apenas da pensionista.
Procedam-se às anotações de estilo para fazer constar no polo ativo da presente demanda o termo “ESPÓLIO”.
Verifico que a conversão dos valores depositados nestes autos à ordem deste Juízo já foi efetivada. Dê-se ciência às partes.
Após, expeça-se ofício ao banco depositário autorizando o levantamento de 70% (setenta por cento) do valor depositado em favor do autor pela sucessora ora
habilitada. Os 30% (trinta por cento) restantes deverão ser pagos à causídica com procuração, conforme contrato de honorários juntado aos autos (doc. 89), Dra.
LUZIA DE OLIVEIRA SILVA FARIA – OAB/SP 201.064.
Int. Cumpra-se.
TERMOS REGISTRADOS PELOS JUÍZES DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL CÍVEL RIBEIRÃO PRETO
EXPEDIENTE Nº 2019/6302000762
Homologo o acordo firmado entre as partes, por sentença, com resolução do mérito, nos termos do art. 487, III, alínea b, do Código de Processo Civil. Oficie-se à
AADJ para que promova a imediata implantação do beneficio em favor da parte autora, nos termos do acordo.
Após, requisite-se o pagamento das diferenças, por meio de ofício requisitório de pequeno valor.
Sem custas e, nesta fase, sem honorários advocatícios. Defiro à parte autora os benefícios da assistência judiciária gratuita.
Trata-se de pedido de aposentadoria por idade ao portador de deficiência, formulado por LAIR ANTUNES DOS SANTOS em face do INSS.
A Lei Complementar n° 142, de 08 de maio de 2013 instituiu a aposentadoria da pessoa com deficiência, assim considerada aquela que tem impedimentos de
longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na
sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas (art. 2°).
Com o objetivo de incentivar e premiar o esforço do portador de deficiência a ingressar e se manter no mercado de trabalho, a lei em comento reduziu o tempo de
serviço exigido para fins de concessão da aposentadoria por tempo de contribuição, bem como a idade mínima para percepção da aposentadoria por idade, nos
seguintes termos:
Art. 3o É assegurada a concessão de aposentadoria pelo RGPS ao segurado com deficiência, observadas as seguintes condições:
I - aos 25 (vinte e cinco) anos de tempo de contribuição, se homem, e 20 (vinte) anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência grave;
II - aos 29 (vinte e nove) anos de tempo de contribuição, se homem, e 24 (vinte e quatro) anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência moderada;
III - aos 33 (trinta e três) anos de tempo de contribuição, se homem, e 28 (vinte e oito) anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência leve; ou
IV - aos 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, se mulher, independentemente do grau de deficiência, desde que
cumprido tempo mínimo de contribuição de 15 (quinze) anos e comprovada a existência de deficiência durante igual período.
Da constatação da deficiência
Para que faça jus ao benefício em tela, o segurado deve comprovar, primeiramente, a existência de deficiência, seja ela de qual natureza for (física, mental,
intelectual ou sensorial), além das barreiras e dificuldades enfrentadas no exercício de sua vida laborativa, no período de sua deficiência.
A análise de tais barreiras e impedimentos deve ser feita com base no Código Internacional de Funcionalidade, não bastando, assim, a mera constatação da
deficiência, mas em que medida referida deficiência limitou ou dificultou a plena e efetiva participação do segurado na sociedade em igualdade de condições com
as demais pessoas.
No caso dos autos, realizadas perícias médica e socioeconômica, verificou-se que a parte autora é portadora de “dor lombar e amputação traumática da falange
distal do segundo, terceiro e quarto dedos da mão esquerda” (evento 20). Todavia, ambos peritos foram categóricos ao apontarem que o “nível de independência
do autor é: COMPLETA INDEPENDENCIA e o grau das barreiras são: NENHUMA” (fls. 03, evento 17; evento 24) e que “não há incapacidade” (eventos 20
e 24).
Dispositivo
Ante o exposto, julgo IMPROCEDENTE o pedido e julgo extinto o feito, com resolução do mérito, com fulcro no artigo 487, I, do Código de Processo Civil.
Aduz que as cláusulas contratuais no tocante à desistência do negócio fazem com que perca praticamente toda a quantia já paga. Requer, no presente feito, a
restituição de 90%, ou, subsidiariamente, ao menos de 75% do montante pago, bem como a devolução do FGTS utilizado, no mesmo percentual.
PRELIMINAR
Rejeito a preliminar de ilegitimidade passiva arguida pela SPE VITTA RESIDENCIAL 11 LTDA, tendo em vista que a parte autora pretende a rescisão de
negócio jurídico do qual a corré também fez parte, restando flagrante sua legitimidade passiva.
MÉRITO
O pedido da autora é de ser julgado improcedente pelas razões que passo a expor.
Não se comprovou nos autos qualquer irregularidade no valor do débito cobrado pela CEF.
De fato, não se verifica nenhuma prática abusiva por parte da ré, assim como não restou demonstrado eventual ônus excessivo, desvantagem exagerada,
enriquecimento ilícito por parte da CEF, nulidade de cláusula contratual, ofensa aos princípios da transparência e da boa-fé. Da incidência das referidas normas
ao caso em concreto não resulta nenhuma ilegalidade.
No presente caso, impõe-se a regra do pacta sunt servanda, de forma que a mera alegação de que a parte autora não possui condições financeiras de arcar com
as parcelas do financiamento – o qual livremente celebrou – não é apta para acarretar a rescisão do negócio jurídico.
Colhem-se julgados:
DIREITO ADMINISTRATIVO. APELAÇÃO. SFH. MÚTUO HABITACIONAL. REVISÃO CONTRATUAL. DESEMPREGO. IMPOSSIBILIDADE DE
APLICAÇÃO DA TEORIA DA IMPREVISÃO. 1. A sentença indeferiu, correta e antecipadamente, a suspensão dos atos de execução extrajudicial de imóvel,
mesmo na iminência do leilão; a não inscrição do nome em órgãos de proteção ao crédito; o depósito das parcelas incontroversas; a inexigibilidade de pagamento
das parcelas controversas; e a averbação desta ação no cartório de registro de imóveis, com a adequação do contrato à realidade econômica, convencido da
inexistência de qualquer irregularidade no contrato, nem na sua operacionalização. 2. O desemprego involuntário não autoriza a aplicação da teoria
da imprevisão, vez que não se apresenta como um fato superveniente imprevisível de caráter geral, no cumprimento do contrato A situação econômico-financeira
dos mutuários é inoponível ao credor hipotecário, e não tem o condão de modificar as cláusulas contratuais do mútuo, nem de ensejar a aplicação da cláusula
rebus sic standibu. Precedentes. 3. Apelação desprovida.
(TRF-2ª REGIÃO, SEXTA TURMA ESPECIALIZADA, AC - APELAÇÃO CIVEL – 522120, Rel. Desembargadora Federal NIZETE LOBATO CARMO,
E-DJF2R - Data:08/05/2013)
PROCESSO CIVIL - SISTEMA FINANCEIRO de HABITAÇÃO - REVISÃO DAS CONDIÇÕES DE PAGAMENTO - SITUAÇÃO de DESEMPREGO -
TEORIA da IMPREVISÃO - INAPLICABILIDADE - INEXISTÊNCIA de FATO SUPERVENIENTE IMPREVISÍVEL - INEXISTÊNCIA de
FUNDAMENTO LEGAL OU CONTRATUAL QUE IMPONHA AO AGENTE FINANCEIRO A OBRIGAÇAO de RENEGOCIAR O DÉBITO. - Muito
embora esteja pacificado que as normas do CDC aplicam-se aos
contratos de mútuo hipotecário, no caso, não se verifica a presença de elementos fáticos que autorizem a revisão ou a declaração direta de nulidade de cláusula
contratual. - O principal fundamento utilizado pelos Recorrentes para viabilizar a revisão das condições de pagamento do aludido contrato, assenta-se na teoria da
imprevisão. A força que vincula as partes ao cumprimento do contrato poderá sofrer ingerência judicial se, e somente se, sobrevierem circunstâncias
excepcionais ou extraordinárias, que impossibilitem a previsão de excessiva onerosidade no cumprimento da prestação, requerendo a alteração do conteúdo da
avença, a fim de que se restaure o equilíbrio entre os contraentes. No entanto, a situação de desemprego, mesmo que involuntário, não se qualifica como fato
superveniente imprevisível. - Inexiste, pois, fundamento legal para se determinar a revisão de contrato de financiamento habitacional, por motivo de desemprego
do mutuário, de modo que se reveja o valor das prestações mensais, incluindo-se os atrasados no saldo devedor, com a posterior renegociação do débito. In casu,
não restando provado o descumprimento ou aplicação irregular de cláusula contratual por parte da Caixa Econômica Federal, apto a dar motivo ao aumento
exorbitante das prestações mensais, não se pode obrigar o agente financeiro, sem previsão contratual, a aceitar novo parcelamento do débito. - Recurso
improvido. (Grifos nossos)
(TNU, REL. JOSÉ PIRES da CUNHA, 11/11/2009)
Diante do exposto, nos termos do art. 487, I, do CPC, resolvo o mérito para JULGAR IMPROCEDENTE o pedido constante na inicial.
Decido.
Preliminares
Rejeito as preliminares alegadas pelo INSS de forma genérica, em contestação-padrão depositada em secretaria para ações com pedido de benefício
previdenciário por incapacidade laboral, sem qualquer comprovação de aplicação no caso concreto.
Mérito
A análise para a concessão dos benefícios pleiteados implica a aferição de três requisitos básicos, quais sejam: a carência, em regra estipulada pelo art. 25, I, da
Lei 8.213/91, a qualidade de segurado, além do grau de intensidade e se é temporária ou permanente a incapacidade. Tais requisitos devem estar preenchidos
cumulativamente, ou seja, a falta de apenas um deles é suficiente para a improcedência do pedido.
Destaco, em seguida, que a descrição e a análise da higidez relativa ao pedido de qualquer benefício por incapacidade deve ser realizada mediante prova técnica,
a saber, perícia médica. Não há necessidade de oitiva de testemunhas e, por conseguinte, de realização de audiência para o deslinde da controvérsia de fato
quanto a esse ponto.
No caso dos autos, no laudo técnico anexado, o perito afirma que a parte autora, a despeito das doenças alegadas, não apresenta incapacidade laborativa, estando
apta para o exercício de suas atividades habituais (vide quesito de nº 5).
Considerando a idade da parte autora (38 anos), suas condições pessoais e demais observações do laudo, verifico a ausência de restrições que impeçam seu
reingresso no mercado de trabalho.
Pois bem, é bem verdade que o Julgador não está adstrito aos termos do Laudo Pericial (art. 479, CPC) – e sob este fundamento legal já deixei, por vezes, de
considerar a conclusão técnica-pericial. Entretanto, considerando-se a bem fundamentada conclusão do laudo, não vejo razões para não acatá-lo. Ademais, não
identifico nos autos outros elementos de prova que me convençam de forma diversa.
Portanto, tendo em vista a ausência de incapacidade da parte autora e a possibilidade de continuar a exercer suas atividades habituais, entendo não haver os
requisitos necessários que venham a ensejar a concessão dos benefícios de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez.
Ante o exposto, julgo improcedente o pedido formulado na inicial, nos termos do art. 487, I, do Código de Processo Civil.
Preliminares
Rejeito as preliminares alegadas pelo INSS de forma genérica, em contestação-padrão depositada em secretaria para ações com pedido de benefício
previdenciário por incapacidade laboral, sem qualquer comprovação de aplicação no caso concreto.
Mérito
A análise para a concessão dos benefícios pleiteados implica a aferição de três requisitos básicos, quais sejam: a carência, em regra estipulada pelo art. 25, I, da
Lei 8.213/91, a qualidade de segurado, além do grau de intensidade e se é temporária ou permanente a incapacidade. Tais requisitos devem estar preenchidos
cumulativamente, ou seja, a falta de apenas um deles é suficiente para a improcedência do pedido.
Destaco, em seguida, que a descrição e a análise da higidez relativa ao pedido de qualquer benefício por incapacidade devem ser realizadas mediante prova
técnica, a saber, perícia médica. Não há necessidade de oitiva de testemunhas e, por conseguinte, de realização de audiência para o deslinde da controvérsia de
fato quanto a esse ponto.
Segundo os apontamentos do laudo, a parte autora é portadora de hipertensão e doença degenerativa da coluna, sem déficit neurológico ou sinais de irritação da
raiz nervosa. O perito indica que não foram encontrados sinais, sintomas, alterações que sugiram alerta para a piora ou progressão da doença com a atividade
laborativa e que a parte deve manter o tratamento conservador com o intuito de preservar a qualidade de vida, mas que para tal não há necessidade de
afastamento.
Pois bem, é bem verdade que o Julgador não está adstrito aos termos do Laudo Pericial (art. 479, CPC) – e sob este fundamento legal já deixei, por vezes, de
considerar a conclusão técnica-pericial. Entretanto, considerando-se a bem fundamentada conclusão do laudo, não vejo razões para não acatá-lo. Ademais, não
identifico nos autos outros elementos de prova que me convençam de forma diversa.
Portanto, tendo em vista a ausência de incapacidade da parte autora e a possibilidade de continuar a exercer suas atividades habituais, entendo não haver os
requisitos necessários que venham a ensejar a concessão dos benefícios de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez.
Ante o exposto, julgo improcedente o pedido formulado na inicial, nos termos do art. 487, I, do Código de Processo Civil.
Vistos etc.
ONOFRA ESTEVAM SERAFIM promove a presente ação em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL, objetivando, em síntese, o
recebimento de aposentadoria por invalidez ou de auxílio-doença desde a DER (28.09.2018).
Fundamento e decido, na forma disposta pelos artigos 2º, 5º, 6º e 38 da Lei 9.099/1995 e pela Lei 10.259/2001.
Preliminares
Rejeito as preliminares, que foram apresentadas de forma genérica, sem qualquer demonstração de aplicação no caso concreto.
Mérito
A aposentadoria por invalidez é devida ao segurado considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de qualquer atividade que lhe garanta a
subsistência, nos termos do artigo 42 da Lei 8.213/91.
Já o auxílio-doença é devido ao segurado que ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual, conforme artigo 59 da Lei 8.213/91.
2) carência de 12 contribuições mensais (artigo 25, I, da Lei nº 8.213/91) para os dois benefícios, sendo dispensada no caso de a incapacidade decorrer de
acidente de qualquer natureza ou causa, de doença profissional ou do trabalho ou de alguma das doenças arroladas em lista especial, nos termos do inciso II do
artigo 26 da Lei 8.213/91; e
3) incapacidade para o trabalho: é neste requisito que repousa a diferença entre um e outro benefício:
a) para a aposentadoria por invalidez: incapacidade total e permanente para qualquer atividade ou profissão; e
b) para o auxílio-doença: incapacidade total e temporária para o seu trabalho ou atividade habitual.
No caso concreto, o perito judicial afirmou que a autora, que tem 65 anos de idade, é portadora de coronariopatia crônica (tratada com implante de Stent),
hemiparesia esquerda (sequela motora leve de acidente vascular cerebral), hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus e insuficiência renal crônica, estando
parcial e temporariamente incapacitada para o trabalho e inapta para suas atividades habituais (serviços de limpeza).
Em resposta aos quesitos 09 e 10 do juízo, o perito judicial fixou a DII em abril de 2016 (início das restrições apresentadas), enfatizando que a autora “pode
realizar apenas atividades de natureza leve”.
Conforme CNIS, o último vínculo trabalhista da autora ocorreu entre 01.04.02 a 29.09.03 (evento 23).
O benefício nº 625004292-3, que disse ter recebido até 28.08.18, não era de natureza previdenciário, mas sim assistencial, de proteção ao portador de deficiência,
conforme CNIS.
Em análise do SisJef, verifico que a autora recebeu o referido benefício (assistencial) por decisão provisória, de antecipação de tutela, proferida nos autos nº
0012357-45.2013.4.03.6302, junto com a sentença proferida em 15.04.04, sendo que a referida sentença foi posteriormente reformanda por acórdão proferido em
23.03.17, com revogação da antecipação de tutela.
Portanto, o benefício que a autora recebeu, por decisão provisória, posteriormente reformada, não pode ser contada como carência. Aliás, tal benefício sequer era
de natureza previdenciária.
Assim, considerando que o último vínculo trabalhista encerrou-se em 29.09.03, a autora manteve a qualidade de segurada apenas até 15.11.04, nos termos do
artigo 15, II e § 4º, da Lei 8.213/91.
Logo, na DII, a autora já não mais ostentava a qualidade de segurada, o que afasta o direito de recebimento de benefício previdenciário por incapacidade laboral.
Ante o exposto, julgo IMPROCEDENTES os pedidos formulados na inicial, com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, I, do CPC.
Sem custas e, nesta instância, sem honorários advocatícios, nos termos do artigo 55 da Lei 9.099/95.
MARIA FATIMA JACOMINI DA SILVA propôs a presente ação em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS, visando à
concessão de benefício previdenciário por incapacidade.
Decido.
Preliminares
Rejeito as preliminares alegadas pelo INSS de forma genérica, em contestação-padrão depositada em secretaria para ações com pedido de benefício
previdenciário por incapacidade laboral, sem qualquer comprovação de aplicação no caso concreto.
Mérito
A análise para a concessão dos benefícios pleiteados implica a aferição de três requisitos básicos, quais sejam: a carência, em regra estipulada pelo art. 25, I, da
Lei 8.213/91, a qualidade de segurado, além do grau de intensidade e se é temporária ou permanente a incapacidade. Tais requisitos devem estar preenchidos
cumulativamente, ou seja, a falta de apenas um deles é suficiente para a improcedência do pedido.
Destaco, em seguida, que a descrição e a análise da higidez relativa ao pedido de qualquer benefício por incapacidade deve ser realizada mediante prova técnica,
a saber, perícia médica. Não há necessidade de oitiva de testemunhas e, por conseguinte, de realização de audiência para o deslinde da controvérsia de fato
quanto a esse ponto.
No caso dos autos, no laudo técnico anexado, o perito afirma que a parte autora, a despeito das doenças alegadas, não apresenta incapacidade laborativa, estando
apta para o exercício de suas atividades habituais (vide quesito de nº 5).
Pois bem, é bem verdade que o Julgador não está adstrito aos termos do Laudo Pericial (art. 479, CPC) – e sob este fundamento legal já deixei, por vezes, de
considerar a conclusão técnica-pericial. Entretanto, considerando-se a bem fundamentada conclusão do laudo, não vejo razões para não acatá-lo. Ademais, não
identifico nos autos outros elementos de prova que me convençam de forma diversa.
Portanto, tendo em vista a ausência de incapacidade da parte autora e a possibilidade de continuar a exercer suas atividades habituais, entendo não haver os
requisitos necessários que venham a ensejar a concessão dos benefícios de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez.
Ante o exposto, julgo improcedente o pedido formulado na inicial, nos termos do art. 487, I, do Código de Processo Civil.
Vistos, etc.
JOSÉ MARIA MARCHESINI ajuizou a presente ação em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL, objetivando, em síntese:
a) o reconhecimento e averbação do período de 01.01.1957 a 31.12.1967 como tempo de atividade rural, sem registro em CTPS.
b) o reconhecimento de que exerceu atividade especial nos períodos de 14.05.1982 a 12.10.1982, 16.05.1983 a 18.11.1983, 14.05.1984 a 23.10.1984, 01.02.1985 a
19.06.1985, 06.07.1985 a 31.10.1985, 11.11.1985 a 15.05.1986, 27.05.1986 a 29.11.1986, 01.12.1986 a 15.04.1987, 21.04.1987 a 06.11.1987, 09.11.1987 a
30.03.1988, 11.04.1988 a 04.11.1988, 07.11.1988 a 07.04.1989, 18.04.1989 a 31.10.1989, 06.11.1989 a 07.11.1990, 06.05.1991 a 31.10.1991, 06.05.1991 a
31.10.1991, 21.11.1991 a 27.04.1992, 18.05.1992 a 22.11.1992, 18.05.1992 a 22.11.1992, 10.05.1993 a 20.11.1993, 10.05.1993 a 20.11.1993, 02.05.1994 a
19.10.1994, 21.05.1994 a 19.10.1994, 15.05.1995 a 03.11.1995, 15.05.1995 a 03.11.1995, 01.04.1996 a 19.11.1996, 05.05.1997 a 17.12.1997, 20.04.1998 a
14.12.1998, 20.04.1999 a 14.11.1999, 30.04.1999 a 14.11.1999, 16.05.2000 a 31.10.2000 e 01.06.2003 a 30.06.2003, na função de motorista, para Usina Maringá
S/A. Ind. e Com. Agro Pecuária Monte Sereno S/A, Ometto Pavan S/A Açúcar e Álcool, Capin- Cia Agrícola Pecuária Industrial e Agro-Pecuária Boa Vista
S/A., com conversão em tempos de atividadade comum.
Citado, o INSS apresentou sua contestação, pugnando pela improcedência dos pedidos formulados na inicial.
A primeira sentença, que julgou improcedente o pedido do autor, foi anulada pela Turma Recursal, tendo em vista que não houve apreciação do pedido de
reconhecimento de tempo de atividade rural sem rural (evento 37).
Fundamento e decido, na forma disposta pelos artigos 2º, 5º, 6º e 38 da Lei 9.099/1995 e pela Lei 10.259/2001.
Mérito
O prazo decadencial para a revisão do ato de concessão de benefício previdenciário é de dez anos e deve ser contado desde o primeiro dia do mês seguinte ao do
recebimento da primeira prestação, nos termos do artigo 103, da Lei 8.213/91.
No caso concreto, o autor recebe aposentadoria por idade desde 16.07.2004, com efeitos retroativos à DER de 15.07.2004 (fl. 43 da contestação).
Logo, na data do ajuizamento da ação (20.05.2014), ainda não havia escoado o prazo decadencial de 10 anos.
O autor pretende o reconhecimento do exercício de atividade rural, sem registro em CTPS, no período de 01.01.1957 a 31.12.1967.
O § 3º do artigo 55 da Lei 8.213/91 prevê a possibilidade de reconhecimento do exercício de atividade laboral, sem registro em CTPS, desde que embasado em
início razoável de prova material, completado por depoimentos idôneos.
Súmula 34. Para fins de comprovação do tempo de labor rural, o início de prova material deve ser contemporâneo à época dos fatos a provar.
Súmula 149. A prova exclusivamente testemunhal não basta à comprovação de atividade rurícola, para efeito de obtenção de benefício previdenciário.
a) cópia de sua certidão de casamento, ocorrido em 07.01.1965, onde consta a sua profissão como lavrador;
b) cópias das certidões de nascimento dos filhos do autor, ocorridos em 30.10.1965 e 22.08.1967, onde consta sua profissão como lavrador;
c) certificado de alistamento militar, em nome do autor, onde consta sua profissão como lavrador, datado de 31.12.1957; e
d) cópia do título eleitoral em nome do autor, onde consta sua profissão como lavrador , datado de 24.06.1956.
Assim, considerando os documentos acima mencionados, o autor apresentou início de prova material para o período pretendido.
Ressalto, por oportuno, que os documentos apresentados não constituem prova plena, mas apenas início de prova material, razão pela qual havia necessidade de
complementação por prova testemunhal.
Após a anulação da sentença, em cumprimento ao determinado no acórdão, designei nova audiência (evento 44).
O autor, então, alegou que "por motivos de força maior, está impossibilitado de apresentar testemunhas" e requereu o julgamento do feito no estado em que se
encontra (evento 47).
Por conseguinte, o autor não apresentou prova testemunhal para completar o início de prova material apresentado, o que impede o reconhecimento do período
pretendido, nos termos do artigo 55, § 3º, da Lei 8.213/91.
Assim, o autor não faz jus à contagem do referido período como tempo de atividade rural.
O artigo 50 da Lei 8.213/91, que dispõe sobre o cálculo da renda mensal inicial da aposentadoria por idade, estabelece que:
Art.50. "A aposentadoria por idade, observado o disposto na Seção III deste Capítulo, especialmente no artigo 33, consistirá numa renda de 70% (setenta por
cento) do salário-de-benefício, mais 1% (um por cento) deste, por grupo de 12 (doze) contribuições, não podendo ultrapassar 100% (cem por cento) do salário-de-
benefício".
Tal forma de cálculo é diferente da que é utilizada para a concessão de aposentadoria por tempo de serviço/contribuição:
Art.53. "A aposentadoria por tempo de serviço, observado o disposto na Seção III deste Capítulo, especialmente no artigo 33, consistirá numa renda de:
I - para mulher: 70% (setenta por cento) do salário-de-benefício aos 25 (vinte e cinco) anos de serviço, mais 6% (seis por cento) deste, para cada novo ano
completo de atividade, até o máximo de 100% (cem por cento) do salário-de-benefício aos 30 (trinta) anos de serviço;
II - para o homem: 70% (setenta por cento) do salário-de-benefício aos 30 (trinta) anos de serviço, mais 6% (seis por cento) deste, para cada novo ano completo
de atividade, até o máximo de 100% (cem por cento) do salário-de-benefício aos 35 (trinta e cinco) anos de serviço".
Conforme se pode verificar, na aposentadoria por tempo de serviço/contribuição, a renda mensal inicial consiste em 70% do salário-de-benefício, mais 6% para
cada novo ano completo de atividade.
Por conseguinte, a conversão de eventual tempo de atividade especial em comum repercute no cálculo da aposentadoria por tempo de serviço/contribuição, eis
que uma das variáveis do referido cálculo é justamente o tempo de atividade.
No caso da aposentadoria por idade, entretanto, o cálculo da renda mensal inicial não se dá em razão de cada novo ano completo de atividade, mas sim, em face
de cada grupo de 12 contribuições.
Vale dizer: a majoração do percentual de concessão da aposentadoria por idade, diferentemente do que ocorre com a aposentadoria por tempo de
serviço/contribuição, demanda efetiva contribuição e não apenas tempo de atividade.
Assim, no que se refere à aposentadoria por idade, não há qualquer vantagem para o trabalhador em obter o reconhecimento do exercício de atividade especial,
eis que o eventual acréscimo resultante da referida conversão somente aumentaria o tempo de atividade e não de grupo de contribuições.
“PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO APOSENTADORIA POR IDADE. (...). TEMPO ESPECIAL IRRELEVANTE NO CÁLCULO DA
APOSENTADORIA POR IDADE. PEDIDO IMPROCEDENTE. SENTENÇA REFORMADA.
(...)
Na apuração da renda mensal da aposentadoria por idade, é irrelevante a conversão de tempo de serviço especial, que não altera os grupos de doze contribuições
considerados no coeficiente de cálculo do benefício.
(...)”
(TRF3 - APELREEX 1090510 - 8ª Turma, relatora Desembargadora Federal Therezinha Cazerta, decisão por unanimidade, publicada no e-DJF3 Judicial 1 de
11.10.12)
“PROCESSO CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. AÇÃO RESCISÓRIA. APOSENTADORIA URBANA POR IDADE. ART. 50 DA LB. (...).
IMPROCEDÊNCIA.
1. Não há a invocada ofensa ao teor do art. 50 da LB, bem como erro material de cálculo no tempo de contribuição da parte autora, uma vez que o tempo de
serviço rural e os acréscimos decorrentes da conversão das atividades especiais para tempo comum não podem ser aproveitados para fins de definição do
coeficiente a ser utilizado no salário-de-benefício, no cálculo da renda mensal inicial da aposentadoria por idade urbana.
2. Ditos incrementos não repercutem para efeito de apuração do valor do benefício, nos termos do art. 50 da Lei 8.213/91, visto que o acréscimo de 1% somente
é devido por grupo de 12 (doze) contribuições, não tempo de serviço, e como no caso dos autos não foram vertidas contribuições para os períodos de labor rural e
acréscimos decorrentes da especialidade, os respectivos lapsos não podem ser considerados a elevação da RMI”.
(TRF4 - AR 200704000393284 - 3ª Seção, relator Ricardo Teixeira do Valle Pereira, decisão publicada no DE de 30.09.09)
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 567/1492
“PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA (...). IMPLEMENTO DA IDADE MÍNIMA APÓS O AJUIZAMENTO DA DEMANDA. FATO
SUPERVENIENTE. SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO.
(...)
11. Para fins de apuração do salário-de-benefício da aposentadoria por idade urbana disposta no caput do art. 48 da Lei de Benefícios da Previdência Social, não
se leva em conta o tempo de serviço do segurado - de modo que não é possível a soma da atividade urbana com a especial, tal como na aposentadoria por tempo
de serviço/contribuição -, mas as contribuições por ele recolhidas à Previdência Social, a teor do art. 50 da Lei n. 8.213/91, de modo que o acréscimo decorrente
da conversão do tempo especial em comum não poderá ser somado para este fim”.
(TRF4 - APELREEX 200171010006093 - 5ª Turma, relator Desembargador Federal Celso Kipper, decisão publicada no D.E de 20.10.08)
O mesmo raciocínio tem sido seguido no âmbito do JEF desta Região: 5ª TR - autos nº 00024891820054036304, decisão publicada no e-DJF3 Judicial de 14.03.13.
Assim, considerando que a renda mensal inicial da aposentadoria do autor não sofrerá qualquer impacto decorrente de eventual reconhecimento de tempos
laborados sob condições especiais, deixo de verificar se o autor efetivamente exerceu atividade especial nos períodos alegados na inicial.
Dispositivo
Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTES os pedidos formulados na inicial, com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, I, do novo CPC.
Sentença registrada eletronicamente. Publique-se. Intime-se. Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.
Vistos etc.
MARCOS ROBERTO DA SILVA promove a presente ação em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL, objetivando, em síntese, o
recebimento de aposentadoria por invalidez ou o restabelecimento de auxílio-doença.
Fundamento e decido, na forma disposta pelos artigos 2º, 5º, 6º e 38 da Lei 9.099/1995 e pela Lei 10.259/2001.
Preliminares
O autor está em gozo de auxílio-doença desde 08.10.2017, com previsão de cessação do benefício em 30.01.2020 (fls. 1 do evento 20), de modo que não possui
interesse de agir com relação ao pedido de recebimento do referido benefício, podendo, em sendo o caso, requerer a prorrogação do benefício na esfera
administrativa no seu tempo adequado.
Rejeito as demais preliminares, que foram apresentadas de forma genérica, sem qualquer demonstração de aplicação no caso concreto.
Mérito
A aposentadoria por invalidez é devida ao segurado considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de qualquer atividade que lhe garanta a
subsistência, nos termos do artigo 42 da Lei 8.213/91.
Já o auxílio-doença é devido ao segurado que ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual, conforme artigo 59 da Lei 8.213/91.
2) carência de 12 contribuições mensais (artigo 25, I, da Lei nº 8.213/91) para os dois benefícios, sendo dispensada no caso de a incapacidade decorrer de
acidente de qualquer natureza ou causa, de doença profissional ou do trabalho ou de alguma das doenças arroladas em lista especial, nos termos do inciso II do
artigo 26 da Lei 8.213/91; e
3) incapacidade para o trabalho: é neste requisito que repousa a diferença entre um e outro benefício:
a) para a aposentadoria por invalidez: incapacidade total e permanente para qualquer atividade ou profissão; e
No caso concreto, o perito judicial afirmou que o autor, que tem 48 anos de idade, é portador de sintomas depressivos (clinicamente estabilizados no momento),
status pós-amputação traumática em membro superior direito ocorrida em 1986, status pós-amputação do 2º, 3º e 4º dedos do pé direito realizada em fevereiro de
2018 e diabetes mellitus insulino dependente, estando total e temporariamente incapacitado para o trabalho.
Em sua conclusão, o perito judicial destacou que “no momento, o autor não reúne condições para o desempenho de quaisquer tipos de atividades laborativas
remuneradas, devendo continuar sob tratamento e observação clínica até que se obtenha uma melhor estabilização de seu quadro. Salvo outras intercorrências
clínicas, será possível o retorno da capacidade laborativa da parte autora, mesmo que parcialmente, sendo que não existe no momento possibilidade técnica para
se determinar este prazo (dependerá do tratamento realizado e da resposta do autor ao mesmo) – trata-se de um quadro de Incapacidade Laborativa Total e
Temporária”.
Em resposta aos quesitos 9 e 10 do juízo, o perito fixou a DII em 19.02.2018, enfatizando que o autor poderá retornar ao trabalho mas sem estipular um prazo
para tanto.
Assim, considerando a idade do autor (apenas 48 anos), bem com o laudo pericial, não há que se falar em aposentadoria por invalidez.
Acontece que o autor já está em gozo de auxílio-doença desde 08.10.2017, com previsão de cessação apenas em 30.01.2020, podendo, em havendo necessidade,
requerer a prorrogação na esfera administrativa em seu tempo oportuno, conforme acima enfatizado.
Desta forma, o autor não possui interesse de agir no pedido de auxílio-doença e não faz jus ao pedido de aposentadoria por invalidez.
Ante o exposto, julgo: a) a parte autora carecedora de ação, por ausência de interesse de agir, no tocante ao pedido de auxílio-doença, nos termos do artigo 485,
VI, do CPC; e b) improcedente o pedido de aposentadoria por invalidez, nos termos do artigo 487, I, do CPC.
Sem custas e, nesta instância, sem condenação em honorários advocatícios, nos termos do artigo 55 da Lei 9.099/95.
MARIA GIRLENE PINHEIRO GARCIA promove a presente ação em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL, objetivando, em síntese, o
restabelecimento de aposentadoria por invalidez desde a cessação ocorrida em 20.09.2018.
O INSS pugnou pela improcedência dos pedidos formulados pela parte autora.
Fundamento e decido, na forma disposta pelos artigos 2º, 5º, 6º e 38 da Lei 9.099/1995 e pela Lei 10.259/2001.
Preliminares
Rejeito as preliminares, que foram apresentadas de forma genérica, sem qualquer demonstração de aplicação no caso concreto.
Mérito
A aposentadoria por invalidez é devida ao segurado considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de qualquer atividade que lhe garanta a
subsistência, nos termos do artigo 42 da Lei 8.213/91.
2) carência de 12 contribuições mensais (artigo 25, I, da Lei nº 8.213/91) para os dois benefícios, sendo dispensada no caso de a incapacidade decorrer de
acidente de qualquer natureza ou causa, de doença profissional ou do trabalho ou de alguma das doenças arroladas em lista especial, nos termos do inciso II do
artigo 26 da Lei 8.213/91; e
3) incapacidade para o trabalho: incapacidade total e permanente para qualquer atividade ou profissão.
Em seus comentários, o perito informou que “Durante a realização do exame clínico na data de hoje, a autora mostra-se em bom estado geral, centrada na
realidade, com bom fluxo de vocabulário, sem sinais de delírios ou alucinações, não se mostrando ansiosa ou deprimida, despindo-se e vestindo-se sem
dificuldades, não apresentando desequilíbrios ou tendências a quedas durante a realização das manobras semiológicas, com agilidade dos movimentos de abrir e
de fechar dos dedos das mãos simétricos e normais (com exceção da falange distal do 3º dedo esquerdo que não se move) e não sendo evidenciado nenhum
déficit clinicamente relevante da capacidade de movimentação ou da força muscular de seus membros inferiores. A autora trouxe e foram anexados como
“Petição comum do autor – apresentação de documentos médicos” no dia 06/02/2019: 1-) Página 2, exame de endoscopia digestiva alta, datado de 08/09/2018,
cuja “Impressão diagnóstica” mostra: “Esôfago, estômago e duodeno endoscopicamente normais”; 2-) Página 3, exame de colonoscopia, datado de 08/09/2018,
cuja “Impressão diagnóstica” mostra: “Pólipo séssil de sigmoide – polipectomia”; 3-) Página 4, Resultado Anátomo-Patológico, recebido em 10/09/2018, cujo
“Conteúdo” mostra: “...Diagnóstico microscópico: 1- Mucosa de íleo terminal incluindo placas de Peyer sem particularidades. 2- Mucosa de cólons ascendente
sem particularidades. 3-Pólipo hiperplásico séssil em mucosa de cólon sigmoide, integralmente ressecado. Nota: não há critérios histológicos para doença de
Crohn nas amostras”; 4-) Página 5, Hemograma, data de coleta: 05/09/2018, cujo “Conteúdo” mostra: “Hemácias: 4,67 milhões/mm³ (valor de referência: 4,2 a
5,4 milhões/mm³). Hemoglobina: 12,1 g% (valor de referência: 12,0 a 16,0 g%). Hematócrito: 38% (valor de referência: 38 a 47%)...”: 5-) Página 6,
Vectoeletronistagmografia digital, datado de 02/10/2018, cujos “Comentários” mostram: “Dix-Hallpike: Negativo bilateral (retestado e confirmado) “, e cujo
“Laudo” mostra: “Teste oculomotores e vestibulares sem anormalidades ou alterações”; e 6-) Página 7, exame de ultrassonografia abdominal, datado de
05/09/2018, cuja “Conclusão” mostra: “Esteatose hepática leve”.”.
Em sua conclusão, o perito consignou que “No momento, pelos dados do exame hoje realizado, a autora não deverá mais voltar a desempenhar sua função
alegada de encarregada de crediário. Suas condições clínicas atuais lhe permitem ainda, realizar diversos outros tipos de atividades laborativas remuneradas, tais
como: auxiliar/agente administrativo, secretária, recepcionista, caseira, empregada doméstica, costureira, bordadeira, passadeira, vendedora balconista, porteira
(estabelecimentos comerciais, industriais, clubes esportivos e sociais, edifícios residenciais e comerciais), caixa (supermercado, bares, farmácias, restaurantes,
lojas de conveniência), ascensorista, manicure/pedicure, panfleteira, copeira, dama de companhia, etc – trata-se de um quadro de Incapacidade Laborativa Parcial
e Permanente”.
Sobre o início da incapacidade, o perito clínico geral, em resposta ao quesito 09 do juízo, destacou que “Apesar da informação clínica, datada de 11/01/2008 e
anexada como “Documentos anexos da petição inicial”, página 26 conter: “...Acompanhada desde 15/09/2004 com quadro de Síndrome do intestino irritável...”,
tecnicamente, atualmente não existem dados clínicos suficientemente consistentes que possam, concretamente, servir de base para a fixação de qualquer data”.
Em resposta ao quesito 10 do juízo, o perito judicial reiterou que a autora está apta a trabalhar desde que respeitadas suas restrições.
Assim, considerando a idade da parte autora (58 anos) e a conclusão do perito judicial, de que a parte autora poderá exercer diversos outros tipos de atividades
laborativas (“tais como: auxiliar/agente administrativo, secretária, recepcionista, caseira, empregada doméstica, costureira, bordadeira, passadeira, vendedora
balconista, porteira (estabelecimentos comerciais, industriais, clubes esportivos e sociais, edifícios residenciais e comerciais), caixa (supermercado, bares,
farmácias, restaurantes, lojas de conveniência), ascensorista, manicure/pedicure, panfleteira, copeira, dama de companhia, etc”), não há que se falar, por ora, em
aposentadoria por invalidez.
Cumpre anotar que a parte autora foi examinada por médico com conhecimento na área das patologias alegadas, que apresentou laudo devidamente
fundamentado. Não há, portanto, razão para desprezar o parecer do perito judicial.
Desta forma, acolhendo o laudo pericial, concluo que a parte autora não faz jus ao recebimento de aposentadoria por invalidez.
Ante o exposto, julgo IMPROCEDENTE o pedido formulado na inicial, com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, I, do CPC.
Sem custas e, nesta instância, sem honorários advocatícios, nos termos do artigo 55 da Lei 9.099/95.
Vistos, etc.
MIZUE NAGAZAKO YOSHIKAY ajuizou a presente ação em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL, objetivando, em síntese, a
obtenção de pensão por morte de Manoel Yoshikay, desde o óbito ocorrido em 30.10.2006.
Regularmente citado, o INSS apresentou sua contestação, sustentando que, na data do óbito, o instituidor já havia perdido a qualidade de segurado. Em preliminar
arguiu a prescrição de fundo de direito.
Preliminar
O INSS alegou que ocorreu a prescrição do fundo de direito, nos termos do artigo 1º do Decreto 20.910/32 tendo em vista que o cônjuge da autora faleceu em
30.10.2016, ou seja, há mais de cinco anos.
Entretanto, a jurisprudência pacífica do STJ e da TNU é no sentido que não se aplica a prescrição do fundo de direito do artigo 1º do Decreto 20.910/32 aos
benefícios previdenciários:
“DIREITO ADMINISTRATIVO. AGRAVO INTERNO EM RECURSO ESPECIAL. SERVIDOR PÚBLICO. PENSÃO POR MORTE. PRESCRIÇÃO
DO FUNDO DE DIREITO PARA O REQUERIMENTO INICIAL DO BENEFÍCIO. INEXISTÊNCIA. AGRAVO INTERNO PROVIDO PARA NEGAR
PROVIMENTO AO RECURSO ESPECIAL. I - A matéria relativa à prescrição aplicável à pretensão voltada ao recebimento da pensão por morte de servidor
público merece interpretação mais consentânea com a natureza de direito fundamental dos benefícios previdenciários, na linha do entendimento firmado pelo
Supremo Tribunal Federal, sob a sistemática da repercussão geral, no sentido de que "[o] direito à previdência social constitui direito fundamental e, uma vez
implementados os pressupostos de sua aquisição, não deve ser afetado pelo decurso do tempo. Como consequência, inexiste prazo decadencial para a concessão
inicial do benefício previdenciário" (RE 626.489, Relator: Min. ROBERTO BARROSO, Tribunal Pleno, julgado em 16/10/2013, ACÓRDÃO ELETRÔNICO
REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-184 DIVULG 22-09-2014 PUBLIC 23-09-2014). II - Não se deve admitir que o simples decurso do tempo possa
suprimir o exercício de um direito fundamental. III - Agravo Interno provido para negar provimento ao recurso especial.”
(AIRESP - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL - 1488089 2014.02.38220-6, SÉRGIO KUKINA, STJ - PRIMEIRA TURMA, DJE
DATA:08/02/2019 ..DTPB:.)
Mérito
A pensão por morte está prevista nos artigos 74 a 79 da Lei 8.213/91, sendo devida ao conjunto de dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não.
O artigo 16 da Lei 8.213/91, por seu turno, distribui os dependentes de segurados previdenciários em três classes, sendo que a existência de dependentes da
classe precedente exclui os dependentes das classes seguintes do direito às prestações.
Para aqueles que estão incluídos na primeira classe (cônjuge, companheiro, filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido), a
dependência econômica é presumida. Para os integrantes das demais classes, a dependência econômica necessita ser provada.
É importante ressaltar, também, que – embora a lei não exija carência para a concessão do benefício em pauta – é necessário que o instituidor ostentasse a
condição de segurado na data do óbito.
No caso concreto, a autora comprovou a sua condição de viúva (certidão de casamento à fl. 21 do evento 02), bem como que o falecimento de seu cônjuge
ocorreu em 30.10.2006 (fl. 19 do evento 02).
O ponto controvertido, portanto, refere-se a saber se o falecido ostentava ou não a condição de segurado previdenciário por ocasião do óbito.
O falecido possui diversos períodos de contribuição, sendo a última como recolhida em 11.1982 (fl. 129 do evento 02).
Assim, nos termos do art. 15, II e § 4º, da Lei nº 8.213/91, o instituidor perdeu a qualidade de segurado em 15.01.1984, ou seja, em data bem anterior ao óbito
(30.10.2006).
A autora alegou, em sua petição inicial, que o instituidor fazia jus à aposentadoria por idade na ocasião de sua morte
Pois bem. A aposentadoria por idade está disciplinada nos artigos 48 e seguintes da Lei 8.213/91.
b) carência (que é de 180 contribuições, nos termos do artigo 25, II, da Lei 8.213/91, observada a regra de transição do artigo 142 da mesma Lei de Benefícios).
Para a concessão da aposentadoria por idade urbana não se faz necessário o preenchimento simultâneo dos requisitos da idade e da carência, nos termo do § 1º
do artigo 3º da Lei 10.666/03.
No caso concreto, a parte autora completou 60 anos de idade em 05.11.2000, de modo que, quando faleceu (30.10.2006), já preenchia o requisito da idade.
A carência a ser cumprida, observado o ano em que a parte autora completou a idade mínima, é de 144 meses de contribuição, nos termos do artigo 142 da Lei
8.213/91.
No âmbito administrativo, o INSS reconheceu 44 meses de carência (fl. 128 do evento 02).
A autora pretende o reconhecimento que o falecido trabalhou no período de 01.01.1967 a 01.10.1971, que teria trabalhado para Yusuru Yoshikay (pai do autor).
O vínculo em questão está anotado em CTPS, expedida em 26.01.1976 (fl. 28 do evento 02).
Vale dizer: a anotação do vínculo e demais anotações pertinentes são extemporâneas ao alegado período.
Não houve recolhimento, sendo que, no âmbito administrativo, o INSS não considerou o período.
Destaco que em 1976, quando foi emitida a CTPS do falecido, ele já contribuía ao RGPS na qualidade de contribuinte individual, como comerciante.
Portanto, concluo que todas as anotações pertinentes ao suposto vínculo de empregado do próprio pai, para o período de 01.01.1967 e 01.10.1971, são
extemporâneas.
Logo, não comprovam o vínculo e, sequer, podem servir como início de prova material, eis que são extemporâneas ao período que a parte pretende comprovar.
Para instruir o pedido, o autor apresentou cópia de sua CTPS, emitida em 26.01.1976, onde consta registro de empregado do próprio pai (Yusuru Yoshikay), no
cargo de balconista, para o período pretendido (fl. 29 do evento 02).
Observo, ademais, que a autora não apresentou qualquer outro documento que pudesse figurar como início de prova material para o período controvertido, de
forma que se mostra desnecessária a realização de audiência.
Ressalvo, ainda, que a mútua colaboração entre entes familiares, sobretudo entre pai e filho, sem registro em CTPS no tempo oportuno (no caso em questão, o
registro é extemporâneo), sem contribuições (cuja ausência, caso tenha havido labor, também beneficiou a parte, eis que se trata de negócio da família), sem
início de prova material (tal como acima já enfatizado), não pode ser considerada como tempo de contribuição ou carência.
Por conseguinte, não é possível a contagem do referido período como tempo de contribuição do falecido.
A autora ainda alegou que o INSS deixou de considerar os seguintes períodos de contribuição do falecido: 01.09.1975 a 30.09.1975, 01.12.1975 a 30.12.1975,
01.01.1976 a 01.12.1978, 01.01.1979 a 01.08.1979, 01.01.1980 a 28.02.1980, 01.05.1980 a 31.09.1980, 01.11.1980 a 31.11.1980, 01.01.1981 a 31.06.1981 e de
01.09.1981 a 31.11.1981.
In casu, observo pelo P.A. juntado que o INSS já considerou os períodos de 01.12.1975 a 30.04.1976, 01.08.1976 a 28.02.1977, 01.05.1977 a 31.05.1977,
01.07.1977 a 31.07.1977, 01.09.1977 a 30.09.1977, 01.11.1977 a 31.12.1977, 01.06.1978 a 30.06.1978, 01.05.1979 a 31.08.1979 e de 01.01.1980 a 31.01.1980
como tempo de atividade urbana com recolhimentos como contribuinte individual, razão pela qual a parte autora não possui interesse de agir, no tocante ao pedido
de reconhecimento de tais períodos.
Observo que os períodos reconhecidos pelo INSS administrativamente são os períodos que constam das seis microfichas do falecido.
Pois bem. O artigo 27, II, da Lei 8.213/91, dispõe que para o cômputo do período de carência para algumas espécies de segurado, dentre eles, o contribuinte
individual, só serão consideradas as contribuições realizadas a contar da data do efetivo pagamento da primeira contribuição sem atraso, não sendo consideradas
para este fim as contribuições recolhidas com atraso referentes a competências anteriores.
No caso concreto, a autora apresentou cópia de diversos carnês de recolhimento do falecido, sendo que na maioria deles a data do pagamento está ilegível.
No entanto, o recolhimento com acréscimo de correção indica que o recolhimento das competências 09/75, 03/77, 06/77, 08/77, 10/77, 01/78, a 05/78, 07/78 a
12/78, 01/79 a 04/79 e de 02/80 foi realizado com atraso (fls. 37 a 82 do evento 02).
Logo, não se pode considerar tais recolhimentos para fins de carência, conforme artigo 27, II, da Lei 8.213/91, eis que o falecido efetuou o pagamento das
contribuições de forma extemporânea.
Assim, ainda que se reconheça a contagem das competências de 05/76 a 07/76, 04/77, 05/80 a 09/80, 11/80, 01/81 a 06/81 e 09/81 a 11/81 como carência,
somados aos 44 meses de carência reconhecidas administrativamente pelo INSS não são suficientes para completar a carência de 144 meses necessários para a
aposentadoria por idade.
Logo, na data do óbito, em 30.10.2006, o falecido já havia perdido a qualidade de segurado, nos termos do art. 15, II e § 4º, da Lei nº 8.213/91.
Ante o exposto, julgo IMPROCEDENTE o pedido formulado na inicial, com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, I, do CPC.
Considerando que a petição anexada aos autos em 28.03.2019 (evento 20) trata-se de embargos de declaração de Alcides Alves Ferreira, terceiro estranho a
estes autos, deverá a Secretaria desentranhar e excluir dos autos a referida petição.
LUIZ CARLOS BROZE FILHO ajuizou a presente ação em face da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, objetivando, em síntese, a restituição do valor dos
saques que alega terem sido realizados por terceiros no valor total de R$ 13.279,90, bem como o recebimento de indenização por dano moral no importe de R$
15.000,00.
Sustenta que:
1 – em 13 de julho de 2015 possuía um saldo de R$ 13.279,90 em sua conta poupança nº 013-5826-8. No entanto, provavelmente por intermédio de cartão
clonado, ocorreram vários saques entre o dia 13.07.15 e 10.09.15, até que restou somente o saldo de R$ 1,27.
3 - notificou a CEF para que fornecesse cópia dos extratos, com identificação dos termianis nos quais foram realizados os saques, bem como as cópias das
gravações, mas, em 16.06.2016, foi informado que a CEF não possuia as imagens, restingindo-se somente a disponibilizar os extratos com as movimentações.
4 – reside com esposa e dois filhos maiores, sendo que todos possuem empregos fixos e trabalham nos horários em que ocorreram os saques. Ademais, residem
cerca de 15 quilômetros do município de Bebedouro e seria impossível realizar tantos saques seguidos no horário em que estavam trabalhando.
Citada, a CEF apresentou sua contestação, pugnando pela improcedência dos pedidos formulados na inicial.
É o relatório.
Decido:
Cumpre assinalar inicialmente que as instituições financeiras estão sujeitas à legislação consumerista, conforme súmula 297 do STJ, in verbis:
Tal fato dá ensejo à responsabilidade objetiva do fornecedor de serviços, conforme artigo 14 do Estatuto do Consumidor (Lei 8.078/90):
“Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos
relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.”
Ao contrário da responsabilidade subjetiva que se assenta na teoria da culpa, a responsabilidade objetiva tem como fundamento a teoria do risco.
Vale dizer: nas relações de consumo, o fornecedor de produtos e serviços responde pelos riscos de sua atividade econômica, independente de culpa.
É necessário consignar, entretanto, que a responsabilidade do fornecedor pode ser excluída nas hipóteses previstas no § 3º do artigo 14 da Lei 8.078/90, in verbis:
Cuida-se, pois, de norma com conteúdo ético e econômico relevante. Ético, porque não se pode compreender um sistema de responsabilidade, onde o fornecedor
estaria sempre obrigado a promover indenizações, ainda que o dano não guarde qualquer relação de causa e efeito com o serviço fornecido. Econômico, porque o
risco exacerbado da atividade econômica, sem limites, certamente seria repassado para o preço de produtos e serviços, com prejuízo para a própria sociedade que
se pretende proteger.
Neste compasso, cabe ao consumidor apenas comprovar a ocorrência de um dano (material ou moral) e o seu nexo de causalidade com o serviço fornecido.
Superada esta fase, o fornecedor somente afastará a sua responsabilidade civil, caso prove que:
Cumpre verificar, portanto, se o autor comprovou ter experimentado algum dano e, em caso positivo, se há nexo de causalidade entre o dano e o serviço bancário
prestado.
a) notificou a CEF em 30.05.2016, ou seja, mais de 08 meses depois do último saque questionado, requerendo cópia das gravações dos dias dos saques
contestados (fl. 18 do evento 02).
b) a CEF respondeu, informando que não possuía mais as imagens e encaminhou as informações das transações contestadas (fl. 19 do evento 02).
c) a ocorrência de diversos saques realizados entre 11.07.2015 e 10.09.2015 (fls. 20/29 do evento 02).
d) elaborou, no dia 21.09.2015, boletim de ocorrência policial, afirmando que terceiros efetuaram diversos saques em sua conta entre 13.07.2015 e 10.09.2015,
com exceção de um saque de R$ 301,27, que foi ele próprio quem realizou no dia 10.09.2015 (fl. 30 do evento 02).
“(...)
Conforme verificado na contestação de saque, as transações ocorreram por um período de 02 meses no auto-atendimento, mediante utilização de cartão e senha.
Assim, não foram localizados indícios de fraude.
Ademais, pergunta-se? As transações ocorreram por dois meses, como o autor não notou o desfalque em sua conta. Lembrando que a administração da conta,
uso do cartão e guarda da senha são de responsabilidade do cliente, não da CAIXA.” (fl. 1 do evento 13).
Pois bem. É dever do usuário a guarda do cartão e de suas senhas. Se terceiro, em posse deles, tem acesso à sua conta, não há falha na prestação do serviço,
não podendo o banco ser responsabilizado pelos alegados saques indevidos.
No caso concreto, considerando que o autor admitiu ter realizado um saque de R$ 301,27, no dia 10.09.15, é evidente que estava de posse de seu cartão.
Por conseguinte, passo a verificar se é crível que o autor tenha tido o seu cartão clonado.
No caso em questão, os saques questionados foram realizados na sala de autoatendimento da agência de Bebedouro (fls 20/29 do evento 02 e fl. 04 do evento
25).
Pois bem. O procedimento realizado nos saques não confere com a hipótese de clonagem.
Com efeito, uma das características da clonagem é o fato de o fraudador sacar o máximo que puder com o menor número de operações e de tempo possíveis.
No caso concreto, entretanto, os saques contestados foram realizados por quase dois meses (entre 15.07.2015 e 10.09.2015), em quantias pequenas, entre R$
160,00 e R$ 500,00, ou seja, em valores certamente abaixo do limite diário para aquele tipo de operação.
Aliás, os saques foram realizados na sala de autoatendimento da própria agência da conta (agência 0291 - Bebedouro), o que também não é próprio da hipótese
de clonagem de cartão.
A alegação do autor, de que todos em sua família possuem emprego fíxo, não é suficiente para demonstrar a hipótese de clonagem de cartão.
Ademais, embora tenha alegado na inicial que "Ademais o REQUERENTE e seus familiares residem cerca de 15 (quinze) quilômetros do município de
Bebedouro e seria impossível realizar tantos saques seguidos no horário em que estavam trabalhando", o próprio autor informou, em sua qualificação, que reside
no Povoado de Andes, na cidade de Bebedouro.
ANTONIO FERNANDO PINTO promove a presente ação em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL, objetivando, em síntese, o
restabelecimento do auxílio-doença desde a cessação.
Fundamento e decido, na forma disposta pelos artigos 2º, 5º, 6º e 38 da Lei 9.099/1995 e pela Lei 10.259/2001.
Preliminares
Rejeito as preliminares, que foram apresentadas de forma genérica, sem qualquer demonstração de aplicação no caso concreto.
Mérito
A aposentadoria por invalidez é devida ao segurado considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de qualquer atividade que lhe garanta a
subsistência, nos termos do artigo 42 da Lei 8.213/91.
Já o auxílio-doença é devido ao segurado que ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual, conforme artigo 59 da Lei 8.213/91.
2) carência de 12 contribuições mensais (artigo 25, I, da Lei nº 8.213/91) para os dois benefícios, sendo dispensada no caso de a incapacidade decorrer de
acidente de qualquer natureza ou causa, de doença profissional ou do trabalho ou de alguma das doenças arroladas em lista especial, nos termos do inciso II do
artigo 26 da Lei 8.213/91; e
3) incapacidade para o trabalho: é neste requisito que repousa a diferença entre um e outro benefício:
a) para a aposentadoria por invalidez: incapacidade total e permanente para qualquer atividade ou profissão; e
b) para o auxílio-doença: incapacidade total e temporária para o seu trabalho ou atividade habitual.
O autor, que tem 61 anos de idade, foi submetido a três perícias médicas.
Na primeira, a perita especialista em ortopedia e traumatologia afirmou que o autor é portador de espondilolistese L5-S1 grau 1, discopatia degenerativa L5-L1,
protrusões discais difusas discretas em L4-L5 E L5-S1, sinais de processo degenerativo incipiente da coluna cervical com pequenos abaulamentos discais
posteriores e acentuação da lordose lombar com pequenos osteófitos em L3 e L4 e cardiopatia isquêmica, estando apto para o trabalho inclusive para o exercício
de sua alegada atividade habitual (caldeireiro).
Em resposta ao quesito 05 do juízo, a perita judicial consignou que “A, pela ortopedia. Justificativa: Não há sinais clínicos de compressão radicular aguda com
alteração neurológica motora e sensitiva, por isso não há incapacidade laborativa. O quadro álgico pode ser controlado pelas medidas terapêuticas que a parte
autora está atualmente sendo submetida”.
Em resposta ao quesito 10 do juízo, a perita judicial reiterou que o autor está apto a trabalhar pela ortopedia, recomendando apenas “manter tratamento
conservador com analgésicos e fisioterapia, eventualmente, para ter qualidade de vida, para tanto não há necessidade de afastamento do trabalho”.
Na segunda perícia, o perito especialista em cardiologia afirmou que o autor é portador de insuficiência coronariana crônica, hipertensão arterial sistêmica.,
diabetes mellitus tipo II não insulino dependente, dislipidemia mista (colesterol e triglicerídeos elevados), doenças osteoarticulares de coluna, transtorno depressivo
recorrente, episódio atual grave sem sintomas psicóticos e obesidade grau I, estando apto para o trabalho inclusive para o exercício de sua alegada atividade
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habitual (motorista de caminhão e caldeireiro).
Em suas conclusões, o perito judicial consignou que “1. O Requerente não apresenta incapacidade laborativa do ponto de vista cardiológico para realizar suas
atividades laborativas habituais de caldeireiro, motorista de caminhão e outras realizadas ao longo de sua vida profissional; 2. De acordo com exame físico
realizado não foram identificadas alterações compatíveis com insuficiência cardíaca descompensada (turgência jugular, fígado palpável, edema de membros
inferiores e outros) que pudesse enquadrar a Requerente em Classe Funcional III ou IV da American Heart Association (New York Heart Association) que é
considerada incapacitante para toda em qualquer atividade laboral remunerada corroborando com o resultado do exame cardiológico ecocardiograma com fluxo a
cores, padrão ouro para avaliar função cardiovascular, que evidenciou fração de ejeção de 63% (VN > 50%); 3. Portador de doenças crônicas que são
controladas com uso contínuo de medicamentos e acompanhamento médico regular; 4. Sugerimos avaliação com ortopedista e psiquiatra que faz parte do rol de
peritos deste JEF para avaliação de suas enfermidades osteoarticulares e psiquiátricas apresentadas”.
Em resposta ao quesito 05 do juízo, o perito informou que o autor é “Portador de doenças clínicas cardiológicas crônicas que são controladas com uso contínuo de
medicamentos e acompanhamento médico regular. No momento as doenças conduzem a um quadro de: A) capacidade para o trabalho;De acordo com o exame
cardiológico realizado e análise dos documentos médicos juntados/apresentados”.
Em resposta ao quesito 10 do juízo, o perito reiterou que “não foi constatada incapacidade laboral do ponto de vista clínico cardiológico”.
Na terceira perícia, o perito especialista em psiquiatria afirmou que o autor é portador de transtorno depressivo recorrente, episódio atual moderado, estando total
e temporariamente incapacitado para o trabalho e para o exercício de sua alegada atividade habitual (caldeireiro).
De acordo com o perito, o autor se apresenta com “Vestes simples, adequadas, sem descuido pessoal. Marcha sem dificuldade e sem uso de órteses. Sem
tremores de mãos ou mandíbula. Fala em tom e fluxo pouco diminuídos. Colabora com o exame, com boa capacidade de entendimento, mas com respostas
curtas. Conteúdo de menos valia e de limitações laborais. Lógico e coerente. Sem comportamentos delirantes ou sugestivos de alucinações no momento. Pouco
expressivo. Humor rebaixado, com associação ideo-afetiva. Sem limitações de funções cognitivas verificadas. Sem alteração das capacidades de discernimento e
determinação”.
Em resposta ao quesito 05, o perito judicial consignou que o autor apresenta doença com “Intensidade considerada moderada e com possibilidade de tratamento
eficaz e disponível. Alternativa B. O autor tem sintomas atuais que comprometem suas atividades de vida diária”.
Em resposta aos quesitos 09 e 10 do Juízo, o perito fixou a data de início da incapacidade em 08.02.2019 e estimou um prazo de 90 dias, contados a partir da DII,
para a recuperação da capacidade laborativa.
Acontece que, de acordo com o CNIS, o autor esteve em gozo de auxílio-doença de 06.03.2012 a 30.09.2013 (fl. 15 do evento 23).
Assim, nos termos do art. 15, II e § 4º, da Lei nº 8.213/91, o autor manteve a qualidade de segurado apenas até 15.11.2014.
Logo, no início da incapacidade, em 08.02.2019, a parte autora já havia perdido a qualidade de segurada, o que afasta o direito ao recebimento de benefício
previdenciário por incapacidade laboral.
Cumpre anotar que a parte autora foi examinada por médicos com conhecimento nas áreas das patologias alegadas, que apresentaram laudos devidamente
fundamentados. Não há, portanto, razão para desprezar o parecer do perito judicial.
Ante o exposto, julgo IMPROCEDENTES os pedidos formulados na inicial, com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, I, do CPC.
Sem custas e, nesta instância, sem honorários advocatícios, nos termos do artigo 55 da Lei 9.099/95.
GONÇALO FERREIRA DOS SANTOS propôs a presente ação em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS, visando à concessão
de benefício previdenciário por incapacidade.
Preliminares
Rejeito as preliminares alegadas pelo INSS de forma genérica, em contestação-padrão depositada em secretaria para ações com pedido de benefício
previdenciário por incapacidade laboral, sem qualquer comprovação de aplicação no caso concreto.
Mérito
A análise para a concessão dos benefícios pleiteados implica a aferição de três requisitos básicos, quais sejam: a carência, em regra estipulada pelo art. 25, I, da
Destaco, em seguida, que a descrição e a análise da higidez relativa ao pedido de qualquer benefício por incapacidade deve ser realizada mediante prova técnica,
a saber perícia médica. Não há necessidade de oitiva de testemunhas e, por conseguinte, de realização de audiência para o deslinde da controvérsia de fato
quanto a esse ponto.
Relata o perito que a parte autora é portadora de dorsalgia, lombalgia e pós-operatório tardio de artrodese de coluna toracolombar e apresenta uma incapacidade
parcial. Todavia, o perito afirma que a parte autora, a despeito de tais doenças, está apta para o exercício de suas atividades habituais (vide quesito de nº 5), em
serviços gerais.
E, de fato, dadas as condições pessoais da parte autora, verifico que as restrições apontadas no laudo não a impedem de continuar exercendo suas atividades
habituais.
Pois bem, é bem verdade que o Julgador não está adstrito aos termos do Laudo Pericial (art. 479, CPC) – e sob este fundamento legal já deixei, por vezes, de
considerar a conclusão técnica-pericial. Entretanto, considerando-se a bem fundamentada conclusão do laudo, não vejo razões para não acatá-lo. Ademais, não
identifico nos autos outros elementos de prova que me convençam de forma diversa.
Desse modo, considerando a ausência de incapacidade da parte autora e a possibilidade de continuar a exercer suas atividades habituais, entendo não haver
elementos que venham a ensejar a concessão dos benefícios pleiteados, sendo desnecessária, assim, a análise dos demais requisitos do benefício.
Quanto à concessão do benefício de AUXÍLIO ACIDENTE, esta reside, basicamente, na satisfação de três requisitos, a saber, (a) qualidade de segurado; (b)
perícia médica que comprove a redução da capacidade para o trabalho que o segurado exercia, em virtude de seqüelas existentes após a consolidação das lesões
decorrentes de acidente de qualquer natureza.
É oportuna a transcrição do art. 86 da lei 8213/91:
“Art. 86. O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza,
resultarem seqüelas que impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.” (Redação dada pela Lei nº 9.528, de 1997)
No caso dos autos, realizada perícia médica, o perito coloca se tratar de doenças degenerativas, não relacionadas com acidente, a determinar a improcedência do
pedido de concessão de auxílio-acidente.
Neste sentido, colhe-se a jurisprudência:
Ante o exposto, julgo improcedente o pedido formulado na inicial, nos termos do art. 487, I, do Código de Processo Civil.
Preliminares
Rejeito as preliminares alegadas pelo INSS de forma genérica, em contestação-padrão depositada em secretaria para ações com pedido de benefício
previdenciário por incapacidade laboral, sem qualquer comprovação de aplicação no caso concreto.
Mérito
A análise para a concessão dos benefícios pleiteados implica a aferição de três requisitos básicos, quais sejam: a carência, em regra estipulada pelo art. 25, I, da
Lei 8.213/91, a qualidade de segurado, além do grau de intensidade e se é temporária ou permanente a incapacidade. Tais requisitos devem estar preenchidos
cumulativamente, ou seja, a falta de apenas um deles é suficiente para a improcedência do pedido.
Destaco, em seguida, que a descrição e a análise da higidez relativa ao pedido de qualquer benefício por incapacidade devem ser realizadas mediante prova
técnica, a saber, perícia médica. Não há necessidade de oitiva de testemunhas e, por conseguinte, de realização de audiência para o deslinde da controvérsia de
fato quanto a esse ponto.
Ressalto que também não há fundamento para a realização de perícia com psiquiatra, vez que, apesar de alegado na inicial, não restou comprovado, em consulta
aos relatórios do sistema SABI (doc. 14) que a parte autora tenha realizado requerimento administrativo com relação às patologias afetas a tal especialidade
médica.
No caso dos autos, no laudo técnico anexado, o perito afirma que a parte autora, a despeito de ser portadora de lombalgia, diabetes e bronquite, sem sinais de
irritação da raiz nervosa, não apresenta incapacidade laborativa, estando apta para o exercício de suas atividades habituais (vide quesito de nº 5).
Pois bem, é bem verdade que o Julgador não está adstrito aos termos do Laudo Pericial (art. 479, CPC) – e sob este fundamento legal já deixei, por vezes, de
considerar a conclusão técnica-pericial. Entretanto, considerando-se a bem fundamentada conclusão do laudo, não vejo razões para não acatá-lo. Ademais, não
identifico nos autos outros elementos de prova que me convençam de forma diversa.
Portanto, tendo em vista a ausência de incapacidade da parte autora e a possibilidade de continuar a exercer suas atividades habituais, entendo não haver os
requisitos necessários que venham a ensejar a concessão dos benefícios de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez.
Ante o exposto, julgo improcedente o pedido formulado na inicial, nos termos do art. 487, I, do Código de Processo Civil.
PATRICIA CHIOZI ROLA promove a presente AÇÃO em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS visando, em síntese, obter a
concessão de benefício previdenciário de salário maternidade.
Fundamento e decido, na forma disposta pelos artigos 2º, 5º, 6º e 38 da Lei 9.099/1995 e pela Lei 10.259/2001.
Trata-se de pedido de concessão do benefício de salário maternidade a partir do nascimento de sua filha Maria Chiozi Rola ocorrido em 23.04.2018 (fl. 03 do item
11) acrescido de juros e com a devida correção monetária.
O salário maternidade, previsto no artigo 71 da Lei 8.213/91, é devido à segurada da Previdência Social, durante 120 (cento e vinte) dias, com início no período
entre 28 (vinte e oito) dias antes do parto e a data de ocorrência deste, observadas as situações e condições previstas na legislação no que concerne à proteção à
maternidade.
Nos termos do disposto no artigo 26, inciso VI, da Lei 8.213/91, independe de carência a concessão do salário maternidade para as seguradas: empregada,
trabalhadora avulsa e empregada doméstica.
Assim, cabe verificar se apenas a segurada que mantém vínculo empregatício tem direito ao salário-maternidade. Neste ponto, tenho que não assiste razão ao
INSS, pois reconhecer o direito ao benefício apenas à segurada empregada criaria um pré-requisito que não existe na lei, visto que, a qualificação de empregada
deixou de ser observada na lei.
“Art. 71. O salário-maternidade é devido à segurada empregada, à trabalhadora avulsa, e à empregada doméstica, durante 28 (vinte e oito) dias antes e 92
(noventa e dois) dias depois do parto, observadas as situações e condições previstas na legislação no que concerne à maternidade.” (REDAÇÃO ORIGINAL)
“Art. 71. O salário-maternidade é devido à segurada empregada, à trabalhadora avulsa, à empregada doméstica e à segurada especial, observado o disposto no
parágrafo único do art. 39 desta lei, durante 120 (cento e vinte) dias...” (REDAÇÃO DA LEI 8.861/94).
“Art. 71. O salário-maternidade é devido à segurada da Previdência Social, durante cento e vinte dias, com início no período entre vinte e oito dias antes do parto
e data da ocorrência deste...” (REDAÇÃO ATUAL dada pela Lei nº 10.710, de 05.08.2003).
Desta forma, observa-se que a Lei 8.213/91, no seu artigo 71, contempla todas as seguradas da previdência, e não apenas as que mantêm vínculo empregatício.
Como se sabe, a segurada da previdência mantém esta condição durante todo o período de graça, nos termos do artigo 15 da Lei 8.213/91, ou seja, o
desempregado não deixa de ser segurado da previdência social transcorrido um lapso de tempo específico e legalmente definido após a cessação das
contribuições.
PROCESSUAL CIVIL. PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO LEGAL. ART. 557, § 1º, CPC. SALÁRIO MATERNIDADE. PERIODO DE GRAÇA.
REQUISITOS LEGAIS PREENCHIDOS. DECISÃO EM CONSONÂNCIA COM JURISPRUDÊNCIA CONSOLIDADA DO C. STJ E DESTA CORTE.
AGRAVO DESPROVIDO. - A decisão agravada está em consonância com o disposto no artigo 557 do Código de Processo Civil, visto que supedaneada em
jurisprudência consolidada do Colendo Superior Tribunal de Justiça e desta Corte. - O salário-maternidade é devido à segurada da Previdência Social, durante 120
(cento e vinte) dias, com início no período entre 28 (vinte e oito) dias antes do parto e a data de ocorrência deste, observadas as situações e condições previstas
na legislação concernente à proteção à maternidade, nos termos do art. 71 da Lei nº 8.213/91, com a redação dada pela Lei nº 10.710/2003. - O art. 71, da Lei nº
8.213/91 contempla todas a seguradas da previdência com o benefício, não havendo qualquer restrição imposta à segurada desempregada. - A legislação
previdenciária garante a manutenção da qualidade de segurada até doze meses após a cessação das contribuições, para a segurada que deixar de exercer
atividade remunerada abrangida pela Previdência Social. Durante esse período, denominado como "período de graça", a segurada desempregada conserva todos
os seus direitos perante a Previdência Social, conforme preconiza o art. 15, II, § 3º, da Lei nº 8.213/91. - Mencionado prazo pode ser estendido para 24 (vinte e
quatro) meses, nos termos do § 2º do art. 15 da Lei nº 8.213/91, sendo desnecessário o registro perante o Ministério do Trabalho, bastando a ausência de contrato
de trabalho para a comprovação de desemprego. Precedentes. - As razões recursais não contrapõem tal fundamento a ponto de demonstrar o desacerto do
decisum, limitando-se a reproduzir argumento visando a rediscussão da matéria nele contida. - Agravo desprovido.
(TRF da 3ª Região, AC 1795846, Rel. Desemb. Federal Diva Malerbi, Dec. 25.11.2013). (nosso grifo)
PREVIDENCIÁRIO. CONCESSÃO DE SALÁRIO-MATERNIDADE. DISPENSA SEM JUSTA CAUSA. ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. PRESENÇA
DOS REQUISITOS. - O salário-maternidade consiste em remuneração devida a segurada gestante durante 120 dias, independentemente do cumprimento do
período de carência para as empregadas, trabalhadoras avulsas e domésticas, ou exigidas 10 contribuições mensais das contribuintes individuais e facultativas. - A
autora trouxe aos autos cópias de certidão de nascimento da filha, ocorrido em 14.02.2012; de CTPS, com registro de vínculo empregatício no período de
02.05.2011 a 16.08.2011; contrato de trabalho junto à empresa; aviso de dispensa por parte da empregadora; termo de rescisão do contrato de trabalho e
comunicado de deferimento do pedido de auxílio-doença, concedido até 15.08.2011. - A Lei de Benefícios não traz previsão expressa acerca da situação da
gestante desempregada. Por sua vez, o Decreto nº 3.048/99, que regulamenta a Lei nº 8.213/91, estabelece que o pagamento da prestação é feito pela empresa,
no caso da segurada empregada, havendo posterior compensação junto à previdência social, "quando do recolhimento das contribuições incidentes sobre a folha
de salários e demais rendimentos pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço" (artigo 94). Já o artigo 97, em sua redação original,
estabelecia que o salário-maternidade da empregada era devido pela previdência social "enquanto existir a relação de emprego". Dispositivo alterado pelo Decreto
nº 6.122/2007. - À primeira vista, poder-se-ia dizer que o legislador, sensível à delicada situação da gestante desempregada, conferiu-lhe o direito ao salário-
maternidade, pago pela previdência social. De se notar, contudo, que delimitou a concessão do benefício às hipóteses de demissão antes da ocorrência da
gravidez ou de dispensa por justa causa ou a pedido, no curso da gestação. Em realidade o Decreto desborda de sua função regulamentar, trazendo restrições que
a Lei nº 8.213/91, a rigor, não estabelece, haja vista a exclusão da hipótese de dispensa sem justa causa. - Devido o benefício pleiteado, cuja responsabilidade pelo
pagamento é do INSS, visto tratar-se de segurada do Regime Geral de Previdência Social, bem como por restar afastada a diferenciação estabelecida pelo
Decreto 6.122/2007 no tocante ao modo como se deu a dispensa, se por justa causa ou a pedido, reiterando-se que a disposição extrapola os limites de texto legal.
- Eventual debate acerca da dispensa de empregada gestante, com todos os argumentos que lhe são inerentes, como a remissão ao artigo 10 do ADCT, será
travada na esfera trabalhista, não se olvidando que o resultado, caso se provoque a jurisdição referida, em nada altera o raciocínio aqui exposto, amparado nos
ditames da Lei nº 8.213/91. - Independentemente do contrato de experiência que resultou em sua despedida sem justa causa em agosto de 2011, a agravante
ostentaria qualidade de segurada, nos termos do artigo 15, inciso II, da Lei nº 8.213/91, com base em seu vínculo anterior, encerrado em março de 2011, e
considerando-se o nascimento da filha em 14.02.2012. - Agravo de instrumento a que se dá provimento.
(TRF da 3ª Região, AI 485659, Rel. Desembargadora. Federal Therezinha Cazerta, Dec. 28.01.2013). (nosso grifo)
No caso em tela, em análise detida do CNIS, a autora possui vínculos como empregada nos períodos de 01.07.1997 a 10.11.1997, 02.03.1998 a 30.05.1998 e
01.07.1998 a 20.08.1998 e recolhimentos como empregado doméstica entre 01.05.2011 a 30.09.2015 (fl. 06 do item 19).
A autora apresentou ainda cópia de sua CTPS que contém a anotação de um único vínculo empregatício, laborado na função de doméstica, para João Chiozi, com
admissão em 02.05.2013 (fl. 03 do item 15 dos autos virtuais).
Cumpre anotar, que o empregador tem o mesmo nome do pai da autora, o que indica a existência de relação familiar.
Pois bem. O simples registro em CTPS, sem o correspondente recolhimento da contribuição previdenciária, em vínculo entre pai e filha, não pode ser aceito como
tempo de contribuição.
Não há, sequer, necessidade de realização de audiência, eis que não se pode reconhecer vínculo trabalhista na simples cooperação entre membros da mesma
família em pequeno estabelecimento comercial do núcleo familiar ou em situação familiar, sem o respectivo recolhimento da contribuição previdenciária.
É esta a hipótese dos autos, não havendo que se falar, neste tipo de colaboração familiar, em subordinação trabalhista entre pai e filha.
Ressalto, por oportuno, que na ficha de registro de empregados apresentada com a inicial, consta afastamento da autora por licença maternidade no período de
120 dias, entre 23.04.2018 a 20.08.2018 (fl. 03 do item 02).
Desta maneira, observo que quando sua filha Maria Chiozi Rola nasceu, em 23.04.2018, a autora já havia perdido a qualidade de segurada obrigatória da
Previdência Social, razão pela qual não tem direito ao benefício almejado.
Ante o exposto e o mais que dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTE o pedido da autora, nos termos do artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil.
Decido.
Preliminares
Rejeito as preliminares alegadas pelo INSS de forma genérica, em contestação-padrão depositada em secretaria para ações com pedido de benefício
previdenciário por incapacidade laboral, sem qualquer comprovação de aplicação no caso concreto.
Mérito
A análise para a concessão dos benefícios pleiteados implica a aferição de três requisitos básicos, quais sejam: a carência, em regra estipulada pelo art. 25, I, da
Lei 8.213/91, a qualidade de segurado, além do grau de intensidade e se é temporária ou permanente a incapacidade. Tais requisitos devem estar preenchidos
cumulativamente, ou seja, a falta de apenas um deles é suficiente para a improcedência do pedido.
Destaco, em seguida, que a descrição e a análise da higidez relativa ao pedido de qualquer benefício por incapacidade deve ser realizada mediante prova técnica,
a saber, perícia médica. Não há necessidade de oitiva de testemunhas e, por conseguinte, de realização de audiência para o deslinde da controvérsia de fato
quanto a esse ponto.
No caso dos autos, no laudo técnico anexado, o perito afirma que a parte autora, a despeito das doenças alegadas, não apresenta incapacidade laborativa, estando
apta para o exercício de suas atividades habituais (vide quesito de nº 5).
Pois bem, é bem verdade que o Julgador não está adstrito aos termos do Laudo Pericial (art. 479, CPC) – e sob este fundamento legal já deixei, por vezes, de
considerar a conclusão técnica-pericial. Entretanto, considerando-se a bem fundamentada conclusão do laudo, não vejo razões para não acatá-lo. Ademais, não
identifico nos autos outros elementos de prova que me convençam de forma diversa.
Portanto, tendo em vista a ausência de incapacidade da parte autora e a possibilidade de continuar a exercer suas atividades habituais, entendo não haver os
requisitos necessários que venham a ensejar a concessão dos benefícios de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez.
Ante o exposto, julgo improcedente o pedido formulado na inicial, nos termos do art. 487, I, do Código de Processo Civil.
CREMILDA DOMINGOS PEREIRA propôs a presente ação em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS, visando à concessão de
benefício previdenciário por incapacidade.
Decido.
Preliminares
Rejeito as preliminares alegadas pelo INSS de forma genérica, em contestação-padrão depositada em secretaria para ações com pedido de benefício
previdenciário por incapacidade laboral, sem qualquer comprovação de aplicação no caso concreto.
Mérito
A análise para a concessão dos benefícios pleiteados implica a aferição de três requisitos básicos, quais sejam: a carência, em regra estipulada pelo art. 25, I, da
Lei 8.213/91, a qualidade de segurado, além do grau de intensidade e se é temporária ou permanente a incapacidade. Tais requisitos devem estar preenchidos
cumulativamente, ou seja, a falta de apenas um deles é suficiente para a improcedência do pedido.
Destaco, em seguida, que a descrição e a análise da higidez relativa ao pedido de qualquer benefício por incapacidade deve ser realizada mediante prova técnica,
a saber, perícia médica. Não há necessidade de oitiva de testemunhas e, por conseguinte, de realização de audiência para o deslinde da controvérsia de fato
quanto a esse ponto.
No caso dos autos, no laudo técnico anexado, o perito afirma que a parte autora, a despeito das doenças alegadas, não apresenta incapacidade laborativa, estando
apta para o exercício de suas atividades habituais (vide quesito de nº 5).
Portanto, tendo em vista a ausência de incapacidade da parte autora e a possibilidade de continuar a exercer suas atividades habituais, entendo não haver os
requisitos necessários que venham a ensejar a concessão dos benefícios de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez.
Ante o exposto, julgo improcedente o pedido formulado na inicial, nos termos do art. 487, I, do Código de Processo Civil.
LUZIA HELENA GUICARDI DA SILVA propôs a presente ação em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS, visando à
concessão de benefício previdenciário por incapacidade.
É o relatório essencial.
Decido.
Preliminares
Rejeito as preliminares alegadas pelo INSS de forma genérica, em contestação-padrão depositada em secretaria para ações com pedido de benefício
previdenciário por incapacidade laboral, sem qualquer comprovação de aplicação no caso concreto.
Mérito
A análise para a concessão dos benefícios pleiteados implica a aferição de três requisitos básicos, quais sejam: a carência, em regra estipulada pelo art. 25, I, da
Lei 8.213/91, a qualidade de segurado, além do grau de intensidade e se é temporária ou permanente a incapacidade. Tais requisitos devem estar preenchidos
cumulativamente, ou seja, a falta de apenas um deles é suficiente para a improcedência do pedido.
Destaco, em seguida, que a descrição e a análise da higidez relativa ao pedido de qualquer benefício por incapacidade deve ser realizada mediante prova técnica,
a saber, perícia médica. Não há necessidade de oitiva de testemunhas e, por conseguinte, de realização de audiência para o deslinde da controvérsia de fato
quanto a esse ponto.
Relata o perito que a parte autora é portadora de Insuficiência renal tratada com transplante renal, dor neuropática no membro superior esquerdo (após Herpes
Zoster), Espondiloartrose cervical e lombar, Hipertensão Arterial Sistêmica, Hérnia Incisional à direita e apresenta uma incapacidade parcial e permanente.
Todavia, o perito afirma que a parte autora, a despeito de tais doenças, está apta para o exercício de suas atividades habituais (vide quesito nº 05 do laudo), como
cabelereira.
“Diante do acima exposto conclui-se que a autora apresenta doenças que estão estabilizadas no momento. Há restrições para realizar atividades que exijam
grandes esforços físicos, mas não há impedimento para realizar atividades de natureza leve ou moderada como é o caso da atividade de cabeleireira que vinha
executando”.
Pois bem, é bem verdade que o Julgador não está adstrito aos termos do Laudo Pericial (art. 479, CPC) – e sob este fundamento legal já deixei, por vezes, de
considerar a conclusão técnica-pericial. Entretanto, considerando-se a bem fundamentada conclusão do laudo, não vejo razões para não acatá-lo. Ademais, não
identifico nos autos outros elementos de prova que me convençam de forma diversa.
Desse modo, considerando a ausência de incapacidade da parte autora e a possibilidade de continuar a exercer suas atividades habituais, entendo não haver
elementos que venham a ensejar a concessão dos benefícios pleiteados, sendo desnecessária, assim, a análise dos demais requisitos do benefício.
Ante o exposto, julgo improcedente o pedido formulado na inicial, nos termos do art. 487, I, do Código de Processo Civil.
Vistos etc.
PATRÍCIA GALLO PADILHA promove a presente ação em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL, objetivando, em síntese, o
recebimento de aposentadoria por invalidez ou o restabelecimento do auxílio-doença desde a cessação ocorrida em 14.11.2018.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 581/1492
Houve realização de perícia médica.
Fundamento e decido, na forma disposta pelos artigos 2º, 5º, 6º e 38 da Lei 9.099/1995 e pela Lei 10.259/2001.
Preliminares
A parte autora está em gozo de auxílio-doença desde 30.07.2017, com previsão de cessação do benefício em 31.05.2019 (evento 21), de modo que não possui
interesse de agir com relação ao pedido de recebimento do referido benefício, podendo, em sendo o caso, requerer a prorrogação do benefício na esfera
administrativa no seu tempo adequado.
Rejeito as demais preliminares, que foram apresentadas de forma genérica, sem qualquer demonstração de aplicação no caso concreto.
Mérito
A aposentadoria por invalidez é devida ao segurado considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de qualquer atividade que lhe garanta a
subsistência, nos termos do artigo 42 da Lei 8.213/91.
Já o auxílio-doença é devido ao segurado que ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual, conforme artigo 59 da Lei 8.213/91.
2) carência de 12 contribuições mensais (artigo 25, I, da Lei nº 8.213/91) para os dois benefícios, sendo dispensada no caso de a incapacidade decorrer de
acidente de qualquer natureza ou causa, de doença profissional ou do trabalho ou de alguma das doenças arroladas em lista especial, nos termos do inciso II do
artigo 26 da Lei 8.213/91; e
3) incapacidade para o trabalho: é neste requisito que repousa a diferença entre um e outro benefício:
a) para a aposentadoria por invalidez: incapacidade total e permanente para qualquer atividade ou profissão; e
b) para o auxílio-doença: incapacidade total e temporária para o seu trabalho ou atividade habitual.
No caso concreto, a perita judicial afirmou que a autora, que tem 47 anos de idade, é portadora de pé de Charcot, associado à neuropatia diabética e amputação
de pododáctilos, estando parcial e permanentemente incapacitada para o trabalho e inapta para o exercício de sua alegada atividade habitual (técnica de
enfermagem).
Em sua conclusão a perita afirma que “a doença apresentada causa incapacidade para as atividades anteriormente desenvolvidas. A data provável do início da
doença é 2002, segundo conta. Para tanto se aplica data de inicio da incapacidade em 10/09/2017, data do laudo médico (flhs 13 da petição inicial) que comprova
o agravamento da doença com a necessidade da amputação. Conforme documentação fornecida pela parte autora. A parte autora apresenta alterações
degenerativas decorrentes do processo de neuropatia diabética com alteração neurológica sensitiva. Há deformidades graves no pé esq. que limitam sua
capacidade de deambulação. No momento, há restrições quanto a exercer serviços considerados pesados, bem como para os que rigorosamente necessitem da
utilização da postura supina e de deambulação constante. Suas condições clínicas atuais lhe permitem, porém, realizar alguns tipos de atividades laborativas
remuneradas leves, ficando a maior parte do tempo sentada. “Diante do acima exposto conclui-se que o autor não reúne condições para o desempenho de
atividades habituais, porém reúne condições para o desempenho de atividades que respeitem as limitações e condições físicas e pessoais””.
Em resposta ao quesito 10 do juízo, o perito estimou que a autora está apta a retornar ao trabalho “a qualquer momento, mas considere as restrições descritas na
conclusão”.
Assim, considerando o laudo pericial, sobretudo, a possibilidade de retorno ao trabalho, não há que se falar em aposentadoria por invalidez.
Acontece que a parte autora já está em gozo de auxílio-doença desde 30.07.2017, podendo, em havendo necessidade, requerer a prorrogação na esfera
administrativa em seu tempo oportuno, conforme acima enfatizado.
Desta forma, a parte autora não possui interesse de agir no pedido de auxílio-doença e não faz jus ao pedido de aposentadoria por invalidez.
Ante o exposto, julgo: a) a parte autora carecedora de ação, por ausência de interesse de agir, no tocante ao pedido de auxílio-doença, nos termos do artigo 485,
VI, do CPC; e b) improcedente o pedido de aposentadoria por invalidez, nos termos do artigo 487, I, do CPC.
Sem custas e, nesta instância, sem honorários advocatícios, nos termos do artigo 55 da Lei 9.099/95.
Vistos etc.
LUCIANO DA SILVA promove a presente ação em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL, objetivando, em síntese, a conversão do
auxílio-doença que recebe em aposentadoria por invalidez ou a manutenção do auxílio-doença.
Fundamento e decido, na forma disposta pelos artigos 2º, 5º, 6º e 38 da Lei 9.099/1995 e pela Lei 10.259/2001.
Preliminares
O autor está em gozo de auxílio-doença desde 02.10.2017, com previsão de cessação apenas em 18.02.2020 (fl. 01 do evento 30), de modo que não possui
interesse de agir com relação ao pedido de recebimento do referido benefício, podendo, em sendo o caso, requerer a prorrogação do benefício na esfera
administrativa no seu tempo adequado.
Rejeito as demais preliminares, que foram apresentadas de forma genérica, sem qualquer demonstração de aplicação no caso concreto.
Mérito
A aposentadoria por invalidez é devida ao segurado considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de qualquer atividade que lhe garanta a
subsistência, nos termos do artigo 42 da Lei 8.213/91.
Já o auxílio-doença é devido ao segurado que ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual, conforme artigo 59 da Lei 8.213/91.
2) carência de 12 contribuições mensais (artigo 25, I, da Lei nº 8.213/91) para os dois benefícios, sendo dispensada no caso de a incapacidade decorrer de
acidente de qualquer natureza ou causa, de doença profissional ou do trabalho ou de alguma das doenças arroladas em lista especial, nos termos do inciso II do
artigo 26 da Lei 8.213/91; e
3) incapacidade para o trabalho: é neste requisito que repousa a diferença entre um e outro benefício:
a) para a aposentadoria por invalidez: incapacidade total e permanente para qualquer atividade ou profissão; e
b) para o auxílio-doença: incapacidade total e temporária para o seu trabalho ou atividade habitual.
No caso concreto, o perito judicial afirmou que o autor, que tem 42 anos de idade, é portador de pós operatório de fratura de clavícula esquerda, com distrofia
simpático-reflexa em membro superior esquerdo e discopatia compressiva cervical, estando parcial e permanentemente incapacitado para o trabalho e inapto para
o exercício de sua atividade habitual (operador de empilhadeira).
Em resposta ao quesito 05 do juízo, o perito consignou que “Periciado com limitações importantes em membro superior esquerdo, secundário a distrofia simpático-
reflexa e hérnias cervicais com conflito radicular. Refratário ao tratamento medicamentoso, já encaminhado para tratamento paliativo com especialista em dor.
Não apresenta outras limitações além do membro superior esquerdo. Sugiro reabilitação profissional”.
Em resposta aos quesitos 09 e 10 do juízo, o perito fixou a DII em 16.08.2018 e ressaltou que "Sugiro reavaliação pericial em seis meses para apresentação de
seguimento médico especializado (dor), com plano terapêutico e acompanhamento com reabilitação profissional".
Assim, considerando a idade do autor (apenas 42 anos) e o laudo pericial, não há que se falar, por ora, em aposentadoria por invalidez.
Acontece que o autor já está em gozo de auxílio-doença desde 02.10.2017, com previsão de manutenção do benefício até 18.02.20, ou seja, por tempo superior ao
estimado pelo perito judicial para reavaliação.
Logo, em havendo necessidade, o autor requerer a prorrogação na esfera administrativa em seu tempo oportuno, conforme acima enfatizado.
Desta forma, a parte autora não possui interesse de agir no pedido de auxílio-doença e não faz jus ao pedido de aposentadoria por invalidez.
Sem custas e, nesta instância, sem honorários advocatícios, nos termos do artigo 55 da Lei 9.099/95.
GENIVALDO DA SILVA CRUZ propôs a presente ação em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS, visando à concessão de
benefício previdenciário por incapacidade.
Decido.
Preliminares
Rejeito as preliminares alegadas pelo INSS de forma genérica, em contestação-padrão depositada em secretaria para ações com pedido de benefício
previdenciário por incapacidade laboral, sem qualquer comprovação de aplicação no caso concreto.
Mérito
A análise para a concessão dos benefícios pleiteados implica a aferição de três requisitos básicos, quais sejam: a carência, em regra estipulada pelo art. 25, I, da
Lei 8.213/91, a qualidade de segurado, além do grau de intensidade e se é temporária ou permanente a incapacidade. Tais requisitos devem estar preenchidos
cumulativamente, ou seja, a falta de apenas um deles é suficiente para a improcedência do pedido.
Destaco, em seguida, que a descrição e a análise da higidez relativa ao pedido de qualquer benefício por incapacidade deve ser realizada mediante prova técnica,
a saber, perícia médica. Não há necessidade de oitiva de testemunhas e, por conseguinte, de realização de audiência para o deslinde da controvérsia de fato
quanto a esse ponto.
No caso dos autos, no laudo técnico anexado, o perito afirma que a parte autora, a despeito das doenças alegadas, não apresenta incapacidade laborativa, estando
apta para o exercício de suas atividades habituais (vide quesito de nº 5).
Considerando a idade da parte autora (48 anos), suas condições pessoais e demais observações do laudo, verifico a ausência de restrições que impeçam seu
reingresso no mercado de trabalho.
Pois bem, é bem verdade que o Julgador não está adstrito aos termos do Laudo Pericial (art. 479, CPC) – e sob este fundamento legal já deixei, por vezes, de
considerar a conclusão técnica-pericial. Entretanto, considerando-se a bem fundamentada conclusão do laudo, não vejo razões para não acatá-lo. Ademais, não
identifico nos autos outros elementos de prova que me convençam de forma diversa.
Portanto, tendo em vista a ausência de incapacidade da parte autora e a possibilidade de continuar a exercer suas atividades habituais, entendo não haver os
requisitos necessários que venham a ensejar a concessão dos benefícios de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez.
Ante o exposto, julgo improcedente o pedido formulado na inicial, nos termos do art. 487, I, do Código de Processo Civil.
Vistos etc.
ISILDO APARECIDO ABRAMO promove a presente ação em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL, objetivando, em síntese, o
recebimento de aposentadoria por invalidez ou o restabelecimento de auxílio-doença desde a cessação ocorrida em 06.11.2018.
Fundamento e decido, na forma disposta pelos artigos 2º, 5º, 6º e 38 da Lei 9.099/1995 e pela Lei 10.259/2001.
Preliminares
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 584/1492
Rejeito as preliminares, que foram apresentadas de forma genérica, sem qualquer demonstração de aplicação no caso concreto.
Mérito
A aposentadoria por invalidez é devida ao segurado considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de qualquer atividade que lhe garanta a
subsistência, nos termos do artigo 42 da Lei 8.213/91.
Já o auxílio-doença é devido ao segurado que ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual, conforme artigo 59 da Lei 8.213/91.
2) carência de 12 contribuições mensais (artigo 25, I, da Lei nº 8.213/91) para os dois benefícios, sendo dispensada no caso de a incapacidade decorrer de
acidente de qualquer natureza ou causa, de doença profissional ou do trabalho ou de alguma das doenças arroladas em lista especial, nos termos do inciso II do
artigo 26 da Lei 8.213/91; e
3) incapacidade para o trabalho: é neste requisito que repousa a diferença entre um e outro benefício:
a) para a aposentadoria por invalidez: incapacidade total e permanente para qualquer atividade ou profissão; e
b) para o auxílio-doença: incapacidade total e temporária para o seu trabalho ou atividade habitual.
Impende ressaltar que, nos termos da súmula 77 da TNU, “o julgador não é obrigado a analisar as condições pessoais e sociais quando não reconhecer a
incapacidade do requerente para a sua atividade habitual”.
No caso concreto, a perita judicial afirmou que o autor, que tem 55 anos de idade, é portador de lesão parcial no manguito rotador dos ombros, estando parcial e
permanentemente incapacitado para o trabalho e inapto para o exercício de sua alegada atividade habitual (“disse que trabalhava braçal num clube do sindicato de
motoristas, embora fosse registrado como motorista”).
Em sua conclusão a perita afirmou que “a doença apresentada causa incapacidade para as atividades anteriormente desenvolvidas como trabalhador braçal, não
causa incapacidade para o trabalho de motorista (condutor de veículos). A data provável do início da doença é 2011, segundo conta. Para tanto se aplica
incapacidade na data da ultrassonografia do ombro realizada em 02/06/2017, que confirma a lesão. Segundo processo 0006770-03.2017.4.03.6302. A parte autora
apresenta uma ruptura total do tendão supraespinhal no ombro dir. e ruptura parcial no ombro esq.. Essas lesões causam deficiência funcional no ombro esq.
como a lesão é bilateral, mesmo que seja operado, não é esperado um retorno ao nível de atividade adequado para exercer a sua função habitual braçal. Pode
trabalhar em atividade que não faça força com os braços”.
Em resposta ao quesito 10 do juízo, a perita judicial destacou que o autor pode retornar ao trabalho “a qualquer momento, mas considere as restrições descritas na
conclusão”.
Em que pese a perita afirmar que o autor está inapto para a sua atividade habitual de braçal, convém ressaltar que o autor teve como último registro de trabalho
para Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Jaboticabal na função de motorista (fls. 6 do evento 02).
Além disso, nas perícias administrativas o autor afirmou ao perito administrativo que era motorista desempregado (fls. 5/6 do evento 13).
Assim, a função habitual do autor para fins de benefício por incapacidade é a de motorista, para a qual está apto a realizar, conforme conclusão da perita judicial.
Cumpre anotar que a parte autora foi examinada por médica com conhecimento na área das patologias alegadas, que apresentou laudo devidamente
fundamentado. Não há, portanto, razão para desprezar o parecer do perito judicial.
Desta forma, acolhendo o laudo pericial, concluo que a parte autora não faz jus ao recebimento de auxílio-doença, tampouco de aposentadoria por invalidez.
Ante o exposto, julgo IMPROCEDENTES os pedidos formulados na inicial, com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, I, do CPC.
Sem custas e, nesta instância, sem honorários advocatícios, nos termos do artigo 55 da Lei 9.099/95.
Sustenta que:
1- obteve decisão judicial, em sede de antecipação dos efeitos da tutela, para recebimento de aposentadoria por invalidez desde 09.01.2013.
2 – após a implantação do benefício previdenciário, firmou com a CEF dois contratos de empréstimo consignado sob os nº 01.241174110000463202 e nº
01241174110000464870.
3 – as parcelas dos empréstimos foram adimplidas, uma vez que descontadas de seu benefício previdenciário até 04.09.2015, quando teve o benefício cessado
pela revogação da tutela.
4 – a partir de então assumiu a obrigação e passou a efetuar os pagamentos das parcelas regularmente.
5 – depois de aproximadamente dois anos, foi surpreendido com cobranças da CEF, indicando a inadimplência das parcelas vencidas entre 07.01.2015 e
04.09.2015 com o risco de ter o nome inserido em cadastros restritivos de crédito.
Citada, a CEF apresentou sua contestação, pugnando pela improcedência dos pedidos formulados na inicial.
Citado, o INSS alegou, em preliminar, a sua ilegitimidade passiva. No mérito, pugnou pela improcedência dos pedidos formulados pela autora na inicial.
É o relatório.
Decido:
PRELIMINAR
No caso concreto, os fatos discutidos nos autos referem-se a contratos de empréstimos consignados, cujas prestações mensais são descontadas em benefício
previdenciário e depois repassadas pelo INSS à CEF.
Logo, considerando que o débito questionado pelo autor decorreu de convênio firmado entre os dois requeridos, ambos devem figurar no polo passivo.
MÉRITO
Em relação aos pedidos em face da CEF, cumpre assinalar inicialmente que as instituições financeiras estão sujeitas à legislação consumerista, conforme súmula
297 do STJ, in verbis:
Tal fato dá ensejo à responsabilidade objetiva do fornecedor de serviços, conforme artigo 14 do Estatuto do Consumidor (Lei 8.078/90):
“Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos
relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.”
Ao contrário da responsabilidade subjetiva que se assenta na teoria da culpa, a responsabilidade objetiva tem como fundamento a teoria do risco.
Vale dizer: nas relações de consumo, o fornecedor de produtos e serviços responde pelos riscos de sua atividade econômica, independente de culpa.
É necessário consignar, entretanto, que a responsabilidade do fornecedor pode ser excluída nas hipóteses previstas no § 3º do artigo 14 da Lei 8.078/90, in verbis:
Cuida-se, pois, de norma com conteúdo ético e econômico relevante. Ético, porque não se pode compreender um sistema de responsabilidade, onde o fornecedor
estaria sempre obrigado a promover indenizações, ainda que o dano não guarde qualquer relação de causa e efeito com o serviço fornecido. Econômico, porque o
risco exacerbado da atividade econômica, sem limites, certamente seria repassado para o preço de produtos e serviços, com prejuízo para a própria sociedade que
se pretende proteger.
Uma das consequências da responsabilidade objetiva é a melhor distribuição do ônus da prova, equiparando as forças entre o consumidor (parte mais vulnerável)
e aquele que explora uma atividade lucrativa.
Neste compasso, cabe ao consumidor apenas comprovar a ocorrência de um dano (material ou moral) e o seu nexo de causalidade com o serviço fornecido.
Superada esta fase, o fornecedor somente afastará a sua responsabilidade civil, caso prove que:
Cumpre verificar, portanto, se a parte autora comprovou ter experimentado algum dano e, em caso positivo, se há nexo de causalidade entre o dano e o serviço
bancário prestado.
a) houve dois descontos com a rubrica “consignação – empréstimo bancário” nos valores de R$ 1.020,62 e R$ 125,51 no benefício previdenciário do autor nos
meses de 07.2015 e 08.2015 (fls. 29 e 30 do evento 01).
b) a CEF enviou avisos de cobrança referente às parcelas de 04.2015, 05.2015, 06.2015, 07.2015, 08.2015, 09.2015 e 10.2015 (fls. 11/15 do evento 01).
c) recebeu informação do Serasa Experian, de inclusão das parcelas de 07.08.2015 dos empréstimos nº 01241174110000463202 e nº 01241174110000464870 nos
valores, respectivos, de R$ 153,11 e R$ 1.244,36 no referido cadastro restritivo de crédito (fl. 31 do evento 01).
Com base nas informações da área técnica da instituição, a CEF assim se manifestou sobre as alegações da autora (evento 17):
“...
vem, respeitosamente, informar que os contratos objeto desta ação sofreram GLOSA do INSS , conforme documentos em anexo.
Os extratos correspondentes aos meses de Ago/Set e Out/2015 de cada contrato foram estornados na data de 06/02/2017.
De acordo com o MN CO396:
INSS – GLOSA: São restituídos ao INSS os valores das prestações averbadas e repassadas à CAIXA, julgados
nulos ou improcedentes no âmbito administrativo do INSS, nas seguintes situações:
- créditos retornados como não pagos;
- cessação do benefício, inclusive falecimento do tomador;
- valores repassados indevidamente.
Isto posto, a CAIXA comunica que a glosa das prestações são dados de responsabilidade do INSS, cabendo exclusivamente àquele órgão justificar ao cliente, e
ao Juízo, os motivos para o estorno do recebimento, bem como a destinação dada posteriormente ao recurso.
INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRES Nº 28, DE 16 DE MAIO DE 2008 - DOU DE 19/05/2008 no artigo 41:
Art. 41.Na ocorrência de cessação de benefício com data retroativa ou de eventuais importâncias repassadas indevidamente, inclusive relativas a créditos com
retorno de "não pago", as parcelas consignadas no período serão deduzidas pelo INSS quando da realização do próximo repasse de valores consignados à
instituição financeira credora das parcelas, corrigidas com base na variação da SELIC, desde a data em que ocorreu o crédito indevido até o segundo dia útil
anterior à data do repasse.
Do repasse efetuado pelo INSS mensalmente à CAIXA, relacionado aos contratos averbados, é deduzido o valor dos contratos glosados, portanto a Agência não
pode devolver o valor da prestação estornada diretamente ao INSS ou ao Tomador. Cabe à CAIXA efetuar os estornos destas prestações nos sistemas
corporativos para fechar o contábil desta Convenente. O INSS não encaminha nenhum outro documento explicando ou justificando o motivo da GLOSA....”
a) as parcelas 01 e 02 do contrato nº 24.1174.110.0004632.02, com vencimento, respectivamente, em 07.08.15 e 07.09.15, constam como não pagas (fl. 2 do
evento 18).
b) as parcelas 01 e 02 do contrato nº 24.1174.110.0004648.70, com vencimento, respectivamente, em 07.08.2015 e 07.09.2015, também constam como não pagas
(fl. 7do evento 18).
O que se extrai das informações prestados pelo autor e pela CEF é que o requerente já havia pago as parcelas 01 e 02 dos dois contratos, mediante consignação
das prestações no benefício previdenciário que recebia, quando então o INSS comunicou a glosa e a CEF efetuou o estorno do montante que havia recebido.
Cumpre ressaltar que o autor apresentou cópia do HISCRE – Histórico de Créditos, no qual consta que recebeu aposentadoria por invalidez em 07.2015 e
08.2015, quando foram descontados os valores de R$ 125,51 e R$ 1.020,08 com a rubrica “consignação – empréstimo bancário” (fls. 29 e 30 do evento 01).
Portanto, o procedimento de glosa decorreu, conforme informado pelos requeridos, em razão do convênio firmado entre ambos.
Neste compasso, o cerne da questão está em se saber se a CEF pode cobrar de novo o valor que já estava pago, mas que devolveu ao INSS.
Com efeito, o artigo 6º da Lei 10.823/06, que permite a consignação de empréstimos em benefícios previdenciários, assim dispõe:
“Art. 6 o Os titulares de benefícios de aposentadoria e pensão do Regime Geral de Previdência Social poderão autorizar o Instituto Nacional do Seguro Social -
INSS a proceder aos descontos referidos no art. 1o e autorizar, de forma irrevogável e irretratável, que a instituição financeira na qual recebam seus benefícios
retenha, para fins de amortização, valores referentes ao pagamento mensal de empréstimos, financiamentos, cartões de crédito e operações de arrendamento
mercantil por ela concedidos, quando previstos em contrato, nas condições estabelecidas em regulamento, observadas as normas editadas pelo INSS.
III - as rotinas a serem observadas para a prestação aos titulares de benefícios em manutenção e às instituições consignatárias das informações necessárias à
consecução do disposto nesta Lei;
IV - os prazos para o início dos descontos autorizados e para o repasse das prestações às instituições consignatárias;
V - o valor dos encargos a serem cobrados para ressarcimento dos custos operacionais a ele acarretados pelas operações; e
§ 2o Em qualquer circunstância, a responsabilidade do INSS em relação às operações referidas no caput deste artigo restringe-se à:
I - retenção dos valores autorizados pelo beneficiário e repasse à instituição consignatária nas operações de desconto, não cabendo à autarquia responsabilidade
solidária pelos débitos contratados pelo segurado; e
II - manutenção dos pagamentos do titular do benefício na mesma instituição financeira enquanto houver saldo devedor nas operações em que for autorizada a
retenção, não cabendo à autarquia responsabilidade solidária pelos débitos contratados pelo segurado.
§ 3o É vedado ao titular de benefício que realizar qualquer das operações referidas nesta Lei solicitar a alteração da instituição financeira pagadora, enquanto
houver saldo devedor em amortização.
§ 4o É facultada a transferência da consignação do empréstimo, financiamento ou arrendamento firmado pelo empregado na vigência do seu contrato de trabalho
quando de sua aposentadoria, observadas as condições estabelecidas nesta Lei.
§ 5o Os descontos e as retenções mencionados no caput não poderão ultrapassar o limite de 35% (trinta e cinco por cento) do valor dos benefícios, sendo 5%
(cinco por cento) destinados exclusivamente para:
§ 6o A instituição financeira que proceder à retenção de valor superior ao limite estabelecido no § 5o deste artigo perderá todas as garantias que lhe são
conferidas por esta Lei”.
Conforme acima destaquei (em negrito), o empréstimo consignado sobre benefício previdenciário é permitido desde que previsto em contrato, nas condições
estabelecidas em regulamento, observadas as normas editadas pelo INSS.
Pois bem. Cuidando-se de regra extremamente gravosa para o mutuário que contraiu a dívida, o estorno em questão somente poderia ter ocorrido mediante a
prévia aquiescência do mutuário, em cláusula expressa, com o devido destaque, em redação clara e transparente, o que não se encontra na leitura dos dois
contratos em questão (evento 10).
Sobre este ponto, nenhum dos dois requeridos comprovou que o autor concordou ou foi sequer informado da possibilidade de ocorrer a chamada glosa.
Assim, não havendo no contrato qualquer cláusula que pudesse vincular o autor à regra de estorno entabulada apenas entre os convenentes (INSS e CEF), cabe
à CEF, na condição de instituição financeira que concedeu o empréstimo, dar quitação ao autor com relação às quatro prestações pagas mensalmente com o que
lhe repassado pelo INSS (prestações 01 e 02 dos contratos nº 24.1174.110.0004632.02 e nº 24.1174.110.0004648.70).
Assim, o autor faz jus à declaração de inexigibilidade das prestações 01 e 02 dos contratos nº 24.1174.110.0004632.02 e nº 24.1174.110.0004648.70.
É evidente, portanto, que o autor sofreu dano moral, que é presumido e decorre do simples fato de ter tido o seu nome incluído em cadastro restritivo de crédito
por dívida que já havia quitado mediante o pagamento em consignação em benefício previdenciário.
Pois bem. Considerando que a CEF é responsável tanto pela cobrança indevida quanto pela inclusão do nome do autor em cadastro restritivo de crédito por dívida
já paga, apenas a CEF é responsável pelos danos morais sofridos pelo autor.
Passo, assim, à fixação do valor da indenização, o qual deve ser apto a desestimular a reincidência do evento danoso, compensar a vítima pela lesão sofrida e
servir de exemplo à sociedade.
Logo, não poderá ser fixado em quantia ínfima, sob pena de descaracterização da função repressiva da indenização, mas também não poderá atingir expressão
exorbitante, a fim de não gerar um enriquecimento sem causa.
Assim, à míngua de um critério objetivo para o cálculo da indenização, fixo o valor da indenização, moderadamente, em R$ 5.000,00.
Quanto ao autor, o valor fixado certamente é significante, eis que superior a cinco salários mínimos atuais.
DISPOSITIVO
a) declarar extinta a obrigação do autor, com relação às parcelas 01 e 02 do contratos nº 24.1174.110.0004632.02 e nº 24.1174.110.0004648.70, com base nos
valores descontados pelo INSS e repassados à CEF.
b) condenar a CEF a pagar ao autor, a título de indenização por dano moral, a importância de R$ 5.000,00. A atualização monetária da referida verba deverá ser
feita a partir da sentença (súmula 362 do STJ), de acordo com o manual de cálculos da Justiça Federal e juros de mora à razão de 1% ao mês, igualmente a partir
da sentença, eis que não há razão em fixar o valor principal a partir da sentença e admitir a incidência de verba acessória a partir de data anterior.
A CEF deverá promover, imediatamente, se ainda não houver feito, independente do trânsito em julgado, a exclusão de qualquer apontamento do referido contrato
em cadastros restritivos de crédito.
Cuida-se de ação proposta por ANTÔNIO GASPARINO em face do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, objetivando a revisão da renda mensal inicial –
RMI de benefício previdenciário (NB 42/102.187.258-7) mediante a consideração de salários de contribuição reconhecidos em ação reclamatória trabalhista
movidas em face de seu ex-empregador, no processo n° 0081200-30.1997.5.15.0054, em trâmite pela 1ª Vara do Trabalho de Sertãozinho– SP.
Houve contestação, na qual se alegou, como preliminares de mérito, a prescrição e a decadência e, na questão de fundo, a improcedência do pedido.
É o relato do essencial.
DECIDO.
Inicialmente, observo que, nos termos do art. 103, parágrafo único, da Lei 8.213-91, estão prescritas todas as parcelas devidas em período anterior ao quinquênio
que antecede o ajuizamento da ação. Acrescento que, no caso dos autos, há parcelas prescritas, que já foram levadas em conta pela perita contadora do juízo ao
elaborar seu cálculo.
No que se refere à decadência, anoto não se aplicar ao caso dos autos, a teor do disposto na Súmula 81 da Turma Nacional de Uniformização da Jurisprudência
dos Juizados Especiais Federais, in verbis:
“Não incide o prazo decadencial previsto no art. 103, caput, da Lei 8213/91, nos casos de indeferimento e cessação de benefícios, bem como em relação às
questões não apreciadas pela Administração no ato da concessão.” (grifo nosso)
Com efeito, tendo a ação trabalhista sido proposta em 1997 e o trânsito em julgado noticiado naqueles autos apenas em 2009 (vide fls. 78 do anexo 02 destes
autos), é certo que tais fatos só foram consolidados após o deferimento do benefício que ora se pretende rever, razão pela qual não incide a decadência no caso
concreto.
Trata-se de ação revisional em que a parte autora alega que, no cálculo da renda mensal inicial de seu benefício de aposentadoria por tempo de contribuição não
foram considerados os salários de contribuição corretos, os quais foram reconhecidos posteriormente por meio de reclamações trabalhistas.
Antes da análise do pedido, convém a transcrição de alguns dispositivos da Lei nº 8.213-91 a respeito do cálculo da renda mensal inicial:
“Art. 34. No cálculo do valor da renda mensal do benefício, inclusive o decorrente de acidente do trabalho, serão computados:
I - para o segurado empregado e trabalhador avulso, os salários-de-contribuição referentes aos meses de contribuições devidas, ainda que não recolhidas pela
empresa, sem prejuízo da respectiva cobrança e da aplicação das penalidades cabíveis;
(...)
No caso dos autos, observo que o autor ingressou em 01/03/1997 com Reclamação Trabalhista contra FEPASA – FERROVIARIA PAULISTA S/A, por meio
da qual lhe foram deferidas várias verbas de natureza remuneratória que integram os salários-de-contribuição componentes do cálculo de seu benefício. Em fase
Assim, determinou-se a realização do cálculo da renda mensal inicial da autora com base nas competências previdenciárias cujos valores estavam
detalhadamente especificados (fls. 37/38), e com observância da prescrição quinquenal, o que restou cumprido. Com tal conta a autora concordou, ao passo que a
autarquia impugnou o termo inicial das diferenças devidas.
Ora, é inegável o direito à revisão, e o pagamento dos valores no período não prescrito apenas assegura a justa recomposição de seu direito. Nesse sentido,
confira-se o decidido no seguinte aresto:
PROCESSUAL CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE BENEFÍCIO. RENDA MENSAL INICIAL. EFEITOS FINANCEIROS DA REVISÃO.
DATA DE INÍCIO DO BENEFÍCIO.O termo inicial dos efeitos financeiros da revisão deve retroagir à data de início do benefício previdenciário, uma vez que o
deferimento da ação revisional representa o reconhecimento tardio de direito já incorporado ao patrimônio jurídico do segurado, observada a prescrição
quinquenal. Nesse sentido: AgRg no REsp 1.467.290/SP, REL. Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, DJE 28.10.2014; REsp 1.108.342/RS,
Quinta Turma, Relator Ministro Jorge Mussi, DJe 3.8.2009. 2. Recurso Especial provido. (STJ - REsp 1719607 SP 2018/0013841-3, Relator: Ministro HERMAN
BENJAMIN, Data de Julgamento: 27/02/2018, T2 - SEGUNDA TURMA Data de Publicação: DJe 02/08/20180)
Portanto, à míngua de impugnação válida, impõe-se o acolhimento do cálculo da contadoria deste juízo para fixação do valor da condenação.
DISPOSITIVO
Ante o exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido da autora, determinando a revisão da renda mensal inicial do NB 42/102.187.258-7 com
base nos acréscimos aos salários de contribuição deferidos pela ação reclamatória trabalhista n° 0081200-30.1997.5.15.0054 de maneira que a renda mensal
atualizada corresponda a R$ 3.751,72 (TRêS MIL SETECENTOS E CINQUENTA E UM REAIS E SETENTA E DOIS CENTAVOS) (RMA), em
dezembro de 2018.
Em consequência, condeno o INSS ao pagamento judicial das diferenças vencidas, apuradas de 01/08/2013 até 31/12/2018 que somam R$ 20.955,59 (VINTE
MIL NOVECENTOS E CINQUENTA E CINCO REAIS E CINQUENTA E NOVE CENTAVOS) , em janeiro de 2019, aí já incluídas as respectivas
gratificações natalinas proporcionais e observada a prescrição quinquenal. Tais valores foram corrigidos monetariamente e acrescidos de juros contados a partir
da citação, tudo nos termos do Manual de Cálculos da Justiça Federal atualmente vigente.
Sem custas e honorários nesta fase. Defiro a gratuidade e a prioridade na tramitação para a parte autora. Com o trânsito em julgado, oficie-se ao INSS, para que,
no prazo de 15 dias, implante as novas rendas devidas ao autor (RMI e RMA), bem como, expeça-se a requisição de pequeno valor (RPV).
Vistos, etc.
ROGÉRIO MARTINS FERREIRA promove a presente ação em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL com o fim de obter:
a) o reconhecimento de que exerceu atividade urbana, com registro em CTPS, nos períodos de 04.09.1994 a 25.01.1995 e 01.01.2007 a 01.04.2008, para as
empresas Metalúrgica Palmares S/A e GSV Grupo de Segurança e Vigilância S/C Ltda.
b) o reconhecimento de que exerceu atividades especiais nos períodos de 29.04.1995 a 08.03.1996, 01.04.1997 a 10.07.2002, 20.03.2003 a 31.12.2006, 01.01.2007
a 01.04.2008, 02.04.2008 a 23.05.2013 e 13.11.2013 a 15.04.2016, na função de vigilante, para as empresas Protege – Proteção e Transporte de Valores S/C
Ltda, Multservice Vigilância S/C Ltda, GSV Grupo de Segurança e Vigilância S/C Ltda, Evik Segurança e Vigilância S/C Ltda e Atento São Paulo Serviços de
Segurança Patrimonial Ltda.
Citado, o INSS apresentou sua contestação, pugnando pela improcedência dos pedidos formulados na inicial.
Fundamento e decido, na forma disposta pelos artigos 2º, 5º, 6º e 38 da Lei 9.099/1995 e pela Lei 10.259/2001.
O autor pretende a averbação dos períodos de 04.09.1994 a 25.01.1995 e 01.01.2007 a 01.04.2008, para as empresas Metalúrgica Palmares S/A e GSV Grupo de
Segurança e Vigilância S/C Ltda.
Pois bem. A Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudência pacificou o entendimento em Súmula vazada nos seguintes termos:
“A Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) em relação à qual não se aponta defeito formal que lhe comprometa a fidedignidade goza de presunção
relativa de veracidade, formando prova suficiente de tempo de serviço para fins previdenciários, ainda que a anotação de vínculo de emprego não conste no
Os períodos pretendidos estão anotados na CTPS do autor com observância da ordem sequencial dos registros e não contêm rasuras.
Ademais, na CTPS também constam anotações de pagamento de contribuição sindical, alterações de salário, férias e FGTS.
Observo, quanto ao período de 01.01.2007 a 01.04.2008, que o INSS já reconheceu parcialmente o vínculo, eis que iniciado em 20.03.2003 e reconhecido
administrativamente até 31.12.2006.
Vale anotar que a eventual ausência de recolhimentos não pode ser imputada ao autor, eis que o ônus do recolhimento no caso presente era dos empregadores,
porquanto o autor era segurado obrigatório da previdência nos períodos em análise.
Logo, o autor faz jus à contagem dos períodos em destaque como tempos de contribuição, laborados com registro em CTPS.
2 – Atividade especial.
A aposentadoria especial é devida ao segurado que trabalhar de modo habitual e permanente, durante 15, 20 ou 25 anos (tempo este que depende do tipo de
atividade), em serviço que prejudique a saúde ou a integridade física, nos termos dos artigos 57 e 58 da Lei 8.213/91.
No entanto, se o segurado não exerceu apenas atividades especiais, o tempo de atividade especial será somado, após a respectiva conversão, ao tempo de
trabalho exercido em atividade comum, conforme § 5º do artigo 57 da Lei 8.213/91, para fins de concessão de aposentadoria por tempo de contribuição.
O direito à conversão de tempo de atividade especial para comum não sofreu limitação no tempo.
De fato, em se tratando de atividades exercidas sob condições especiais que prejudicam a saúde ou a integridade física do trabalhador, a norma contida no § 1º,
do artigo 201 da Constituição Federal, com redação dada pela Emenda Constitucional nº 20/98, possibilita a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a
concessão de aposentadoria, por meio de lei complementar.
Até que sobrevenha eventual inovação legislativa, possível apenas por meio de lei complementar, permanecem válidas as regras estampadas nos artigos 57 e 58
da Lei 8.213/91, conforme artigo 15 da Emenda Constitucional nº 20/98, in verbis:
“Até que a lei complementar a que se refere o artigo 201, § 1º, da Constituição Federal, seja publicada, permanece em vigor o disposto nos artigos 57 e 58 da Lei
nº 8.213/91, de 24 de julho de 1991, na redação vigente à data da publicação desta Emenda”.
Atualmente, os agentes considerados nocivos estão arrolados no Anexo IV, do Decreto 3.048/99. Acontece que a caracterização e a comprovação do tempo de
atividade especial devem observar o disposto na legislação em vigor na época da prestação do serviço, nos termos do § 1º do artigo 70 do referido Decreto
3.048/99.
Assim, é importante destacar que os Decretos 53.831/64 e 83.080/79 tiveram vigência, com força nos Decretos 357/91 e 611/92, até a edição do Decreto 2.172,
de 05.03.97, que deixou de listar atividades especiais com base na categoria profissional.
Desta forma, é possível o enquadramento de atividades exercidas até 05.03.97 como especiais, com base na categoria profissional, desde que demonstrado que
exerceu tal atividade.
Ressalto, entretanto, que para o agente nocivo “ruído” sempre se exigiu laudo técnico, independentemente da época em que o labor foi prestado. Já para período
a partir de 06.03.97 (data da edição do Decreto 2.172/97) é necessária a comprovação da exposição habitual e permanente, inclusive, com apresentação de
formulário previdenciário, que atualmente é o PPP.
O PPP deve ser assinado pela empresa ou pelo seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho (LTCAT) expedido por médico do
trabalho ou por engenheiro de segurança do trabalho, conforme § 1º do artigo 58 da Lei 8.213/91.
Por conseguinte, o PPP também deve conter o carimbo da empresa e o nome do responsável técnico pela elaboração do LTCAT utilizado para a emissão do
referido formulário previdenciário.
Com relação especificamente ao agente nocivo “ruído”, a jurisprudência atual do STJ, com base nos Decretos 53.831/64, 83.080/79, 2.172/97, 3.048/99 e
4.882/03, e que sigo, é no sentido de que uma atividade pode ser considerada especial quando o trabalhador tiver desempenhado sua função, com exposição
habitual e permanente, a ruído superior à seguinte intensidade: a) até 05/03/1997 – 80 dB(A); b) de 06/03/1997 a 18/11/2003 – 90 dB(A); e c) a partir de
19/11/2003 – 85 dB(A).
Anoto, por oportuno, que a simples disponibilização ou utilização de equipamentos de proteção individual (EPI) não afasta a natureza especial da atividade,
conforme reiterada jurisprudência da TNU.
Súmula 50. É possível a conversão do tempo de serviço especial em comum do trabalho prestado em qualquer período.
Súmula 55. A conversão do tempo de atividade especial em comum deve ocorrer com aplicação do fator multiplicativo em vigor na data da concessão da
aposentadoria.
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2.1 – caso concreto:
No caso concreto, o autor pretende o reconhecimento de que exerceu atividades especiais nos períodos de 29.04.1995 a 08.03.1996, 01.04.1997 a 10.07.2002,
20.03.2003 a 31.12.2006, 01.01.2007 a 01.04.2008, 02.04.2008 a 23.05.2013 e 13.11.2013 a 15.04.2016, na função de vigilante, para as empresas Protege –
Proteção e Transporte de Valores S/C Ltda, Multservice Vigilância S/C Ltda, GSV Grupo de Segurança e Vigilância S/C Ltda, Evik Segurança e Vigilância S/C
Ltda e Atento São Paulo Serviços de Segurança Patrimonial Ltda.
Pois bem. A atividade de vigilante, no âmbito da vigência do Decreto nº 53.831/64, equiparava-se à de guarda, conforme súmula 26 da TNU:
“A atividade de vigilante enquadra-se como especial, equiparando-se à de guarda, elencada no item 2.5.7 do Anexo III do Decreto nº 53.831/64”.
Acontece que o Decreto 53.831/64 e o Decreto 83.080/79 tiveram vigência, com força nos Decretos 357/91 e 611/92, até a edição do Decreto 2.172, de
05.03.97, sendo que este último diploma normativo deixou de prever o enquadramento de atividade especial com base na categoria profissional.
Logo, é possível a contagem da atividade de vigilante ou agente de segurança (como no presente caso) como especial, com base na categoria profissional, até
05.03.1997.
Cumpre anotar, entretanto, que a lista de agentes nocivos arrolados nos Decretos é meramente exemplificativa, o que não impede que se reconheça a exposição
do trabalhador a outros agentes nocivos. As exceções, entretanto, devem ser tratadas com cuidado, mediante a adoção de algum critério objetivo, de modo a se
ter um mínimo de segurança jurídica.
No que tange à questão do “vigilante”, o artigo 193 da CLT, com redação dada pela Lei 12.740/12, dispõe que:
“Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por
sua natureza ou método de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a:
I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica;
II - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial.
§ 1º. O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de
gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa.
§ 2º. O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido.
§ 3º. Serão descontados ou compensados do adicional outros da mesma natureza eventualmente já concedidos ao vigilante por meio de acordo coletivo.”
Assim, possível o enquadramento da atividade de “vigilante” como atividade especial (perigosa), mesmo para período posterior 05.03.1997, desde que o
trabalhador tenha permanecido exposto, no exercício de sua função e de forma permanente, a um risco acentuado a roubos ou a outras espécies de violência
física, com base no artigo 57, caput, da Lei 8.213/91, combinado com o artigo 193 da CLT, com redação dada pela Lei 12.740/12.
Neste sentido, a TNU já fixou a tese de que “é possível o reconhecimento de tempo especial prestado com exposição ao agente nocivo periculosidade, na
atividade de vigilante, em data posterior a 05/03/1997, desde que laudo técnico comprove a permanente exposição à atividade nociva” (TNU – PEDILEF
50077497320114047105).
Desta forma, o autor faz jus ao reconhecimento do período de 29.04.1995 a 08.03.1996 como tempo de atividade especial, por enquadramento profissional na
atividade de vigilante, com base na categoria profissional de guarda (assim equiparado o vigilante/vigia), nos termos do item 2.5.7 do Decreto 53.831/64.
Não faz jus, entretanto, ao reconhecimento dos períodos de 01.04.1997 a 10.07.2002, 20.03.2003 a 31.12.2006, 01.01.2007 a 01.04.2008, 02.04.2008 a 23.05.2013
e 13.11.2013 a 15.04.2016 como tempos de atividade especial.
Com efeito, consta dos PPP´s apresentados que as atividades do autor consistiam em:
a) 01.04.1997 a 10.07.2002: “executava as rondas diurnas e noturnas, verificando se portas, janelas, portões e outras vias de acesso estão fechados corretamente,
examinando as instalações hidráulicas e elétricas e constatando irregularidades, para possibilitar a tomada de providências necessárias a fim de evitar roubos e
prevenir incêndios e outros danos; controlava a movimentação de pessoas, veículos e materiais, vistoriando bolsas, sacolas e veículos, anotando o número dos
mesmos, examinando os volumes transportados, conferindo notas fiscais e fazendo os registros pertinentes, para evitar desvio de materiais e outras faltas.
Atendia telefones e encaminhavam os visitantes aos locais desejados dentro do Posto que esteve cobrindo. Pode laborar armado com revólver da marca Rossi
calibre 38”;
b) 20.03.2003 a 31.12.2006 e 01.01.2007 a 01.04.2008: “realizar a segurança em estabelecimento no período noturno, zelar pelo patrimônio da contratante, em
posição permanente e habitualmente em pé, controlar e fiscalizar entrada e saída, elaborar relatório em livro de ocorrência, fazia uso de revólver calibre 38,
devidamente municiado”;
c) 02.04.2008 a 23.05.2013: local USP: “executar atividades de segurança patrimonial e vigilância das instalações sem o porte de arma de fogo, controlar acesso
de pessoas para realização de serviços técnicos, abrir e fechar portão, comunicar qualquer ocorrência ou irregularidade observada”;
d) 13.11.2013 a 15.04.2016: local USP: “vigiam dependências e áreas públicas e privadas com a finalidade de prevenir e combater delitos como porte ilícito de
armas e munições e outras irregularidades, zelam pela segurança das pessoas, do patrimônio, escoltam pessoas e mercadorias, comunicam-se via rádio ou
telefone e prestam informações ao público e órgãos competentes”.
Observo, relativamente às descrições de tarefas, que não há qualquer situação de anormalidade que permita concluir que o autor, de fato, esteve exposto, de
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forma habitual e permanente, a um risco acentuado de roubos ou de outras espécies de violência física. O fato de portar arma de fogo, por si, também não
justifica a qualificação da atividade como especial.
Tendo em vista o que acima foi decidido, bem como o já considerado na esfera administrativa, o autor possuía, conforme planilha da contadoria, 29 anos, 03
meses e 09 dias de tempo de contribuição até a DER (12.06.2017), o que não é suficiente para a obtenção da aposentadoria por tempo de contribuição.
Considerando que o autor continuou trabalhando depois da DER, na data da citação (23.08.2018), quando então o INSS tomou ciência da presente ação, o
requerente possuía 30 anos, 04 meses e 27 dias de tempo de contribuição, o que também não é suficiente para a concessão da aposentadoria pretendida.
DISPOSITIVO
Ante o exposto, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTES os pedidos da parte autora para condenar o INSS a:
1 – averbar os períodos de trabalho compreendidos entre 04.09.1994 a 25.01.1995 e 01.01.2007 a 01.04.2008, laborados com registro em CTPS.
2 – averbar o período de 29.04.1995 a 08.03.1996, como tempo de atividade especial, com conversão em tempo de atividade comum.
Sem custas e, nesta instância, sem condenação em honorários advocatícios, nos termos do artigo 55 da Lei 9.099/95.
Trata-se de pedido de aposentadoria especial, formulado por LUIZ CARLOS CARDOZO ALVARENGA em face do INSS.
Para tanto, requer a contagem dos períodos descritos na petição inicial laborados em atividade especial.
O INSS apresentou contestação, pugnando pela improcedência do pedido.
Decido.
Do objeto da controvérsia
Inicialmente, há que se ressaltar que a presente sentença cingir-se-á à análise dos tempos de serviço efetivamente controvertidos na esfera administrativa, de
acordo com o apurado pela contadoria deste juízo na planilha anexa, que reproduz a contagem realizada pela autarquia por ocasião do requerimento do benefício.
Desse modo, serão mencionados apenas os tempos objeto de controvérsia, a despeito de eventual pedido de reconhecimento de tempo de serviço mencionado na
inicial e ora não mencionado.
1. Atividade especial.
Conforme entendimento da Turma Nacional de Uniformização, até 5.3.97, data do advento do Decreto nº 2.172/97, deve ser levada em consideração a disciplina
contida nos Decretos nº 53.831-64 e nº 83.080-79, para efeito de comprovação de atividade especial (PEDILEF nº 200783005072123, Rel. Juíza Federal Joana
Carolina Lins Pereira).
A exigência de laudo técnico advém da Lei nº 9.528-97, resultante de conversão da Medida Provisória nº 1.523-96.
Para o tempo de serviço exercido anteriormente à vigência do mencionado diploma legal, o enquadramento se fazia conforme a atividade profissional do
segurado. Havia uma relação anexa ao regulamento de benefícios, onde constava a lista de atividades profissionais e os agentes nocivos considerados especiais.
A ausência da atividade da lista, no entanto, não afastava eventual direito à aposentadoria especial, desde que demonstrado, na situação concreta, o risco da
profissão.
A previsão acerca dos agentes agressivos deve estar contida na legislação previdenciária, tendo em vista que esse ramo do direito — e não o trabalhista — é que
se incumbe de definir as hipóteses de contagem especial do tempo para fins de aposentadoria no regime geral.
Em alguns casos, as definições adotadas nos atos normativos previdenciários especificados não se limitam a mencionar elementos, substâncias e agentes
biológicos nocivos, mas, também, especificam a forma como tais agentes são obtidos, gerados, utilizados ou produzidos. Sendo assim, para restar configurada a
nocividade da exposição e, por extensão, o caráter especial do tempo em que a exposição ocorre, os laudos devem descrever, em tais casos, além das substâncias
ou elementos, os processos em que tais eventos (obtenção, geração, utilização e produção) ocorrem.
Por último, mas não menos importante, deve ficar caracterizado que o segurado tenha estado exposto em caráter habitual e permanente a uma das formas de
manejo especificadas na legislação. Vale dizer que a exposição eventual ou intermitente impossibilita o reconhecimento do caráter especial do tempo para fins
previdenciários.
Ocorre que a Turma Nacional de Uniformização, na Oitava sessão ordinária de 9 de outubro de 2013, aprovou, por unanimidade, o cancelamento da súmula nº 32
(PET 9059/STJ).
De fato, em Incidente de Uniformização de Jurisprudência – Petição nº 9.059 RS (2012/0046729-7), o STJ estabeleceu que:
PREVIDENCIÁRIO. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. ÍNDICE MÍNIMO DE RUÍDO A SER CONSIDERADO PARA
FINS DE CONTAGEM DE TEMPO DE SERVIÇO ESPECIAL. APLICAÇÃO RETROATIVA DO ÍNDICE SUPERIOR A 85 DECIBÉIS PREVISTO NO
DECRETO N. 4.882/2003. IMPOSSIBILIDADE. TEMPUS REGIT ACTUM. INCIDÊNCIA DO ÍNDICE SUPERIOR A 90 DECIBÉIS NA VIGÊNCIA
DO DECRETO N. 2.172/97. ENTENDIMENTO DA TNU EM DESCOMPASSO COM A JURISPRUDÊNCIA DESTA CORTE SUPERIOR.
1. Incidente de uniformização de jurisprudência interposto pelo INSS contra acórdão da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais que
fez incidir ao caso o novo texto do enunciado n. 32/TNU: O tempo de trabalho laborado com exposição a ruído é considerado especial, para fins de conversão em
comum, nos seguintes níveis: superior a 80 decibéis, na vigência do Decreto n. 53.831/64 e, a contar de 5 de março de 1997, superior a 85 decibéis, por força da
edição do Decreto n. 4.882, de 18 de novembro de 2003, quando a Administração Pública reconheceu e declarou a nocividade à saúde de tal índice de ruído.
2. A contagem do tempo de trabalho de forma mais favorável àquele que esteve submetido a condições prejudiciais à saúde deve obedecer a lei vigente na época
em que o trabalhador esteve exposto ao agente nocivo, no caso ruído. Assim, na vigência do Decreto n. 2.172, de 5 de março de 1997, o nível de ruído a
caracterizar o direito à contagem do tempo de trabalho como especial deve ser superior a 90 decibéis, só sendo admitida a redução para 85 decibéis após a
entrada em vigor do Decreto n. 4.882, de 18 de novembro de 2003. Precedentes: AgRg nos EREsp1157707/RS, Rel. Min. João Otávio de Noronha, Corte
Especial, DJe 29/05/2013; AgRg no REsp 1326237/SC, Rel. Min. Sérgio Kukina, Primeira Turma, DJe 13/05/2013; REsp 1365898/RS, Rel. Min. Eliana Calmon,
Segunda Turma, DJe 17/04/2013; AgRg no REsp 1263023/SC, Rel. Min. Gilson Dipp, Quinta Turma, DJe 24/05/2012; e AgRg no REsp 1146243/RS, Rel. Min.
Maria Thereza de Assis Moura, DJe 12/03/2012.
3. Incidente de uniformização provido. (Grifos nossos)
Portanto, tratando-se de ruídos, aplicam-se as regras dispostas nos Decretos n° 53.831-64 e nº 83.080-79, que autorizam a caracterização da atividade como
especial, quando o trabalhador foi submetido a ruído superior a 80 decibéis, até a data de edição do Decreto nº 2.172, de 5.3.97. Isso porque, a partir de então,
para ser considerado como agente agressivo, o ruído deve ser acima de 90 decibéis. Com o advento do Decreto nº 4.882, de 18.11.03, passou a ser agente
agressivo o ruído superior a 85 decibéis.
No presente caso, não reconheço a natureza especial das atividades desempenhadas nos períodos de 03.07.1989 a 25.09.1989, 07.03.1994 a 23.03.1994 e de
08.03.2001 a 05.06.2001, tendo em vista que não há nos autos PPP, DSS-8030, LTCAT ou qualquer outro documento apto a comprovar a natureza especial das
atividades desempenhadas. Ressalto que a prova incumbe a quem alega, nos termos do art. 373, I, do Código de Processo Civil.
A TNU, no julgamento do PEDILEF 05001801420114058013, uniformizou o entendimento de que a expressão "trabalhadores na agropecuária", contida no item
2.2.1 do anexo ao Decreto n.º 53.831/64, engloba os trabalhadores rurais que exercem atividades agrícolas como empregados em empresas agroindustriais e
agrocomerciais, fazendo jus os empregados de tais empresas ao cômputo de suas atividades como tempo de serviço especial.
Sendo assim, reconheço a natureza especial das atividades desempenhadas pela parte autora de 29/07/1987 a 30/04/1988, 02/05/1988 a 16/05/1988, 09/10/1989 a
14/12/1989 e de 20/12/1989 a 09/01/1993, em que trabalhou na empresa MORRO AGUDO AGRÍCOLA E COMERCIAL LTDA/NOVA ALIANÇA
AGRÍCOLA E COMERCIAL LTDA, por mero enquadramento profissional.
As atividades de motorista de caminhão e de tratorista (este por equiparação com as atividades de motorista), anteriormente à edição do Decreto nº 2.172-97,
geravam o direito à contagem especial para fins de aposentadoria mediante mero enquadramento em categoria profissional, na forma contemplada pelo item 2.4.4
do Anexo ao Decreto nº 53.831-64.
A atividade de tratorista pode ser equiparada à de motorista de caminhão para fins de reconhecimento de atividade especial mediante enquadramento por
categoria profissional.
Assim, reconheço também a natureza especial das atividades desempenhadas de 15.04.1993 a 07.12.1993 e de 05.04.1994 a 05.03.1997, por mero
enquadramento.
Por outro lado, não reconheço a natureza especial das atividades desempenhadas pelo autor de 06.03.1997 a 07.03.2001, 06.06.2001 a 19.12.2005, 23.03.2006 a
21.12.2009 e de 20.03.2010 a 18.07.2018 (DER), tendo em vista que os formulários PPP nas fls. 16/18 e 25/34 do evento 02 dos autos virtuais indicam que houve
exposição ao agente ruído em níveis inferiores ao limite de tolerância para os períodos em questão.
Destarte, reconheço o desempenho de atividade especial somente nos períodos de 29/07/1987 a 30/04/1988, 02/05/1988 a 16/05/1988, 09/10/1989 a 14/12/1989,
20/12/1989 a 09/01/1993, 15/04/1993 a 07/12/1993 e de 05/04/1994 a 05/03/1997.
Segundo contagem de tempo especial efetuada pela Contadoria Judicial, a parte autora conta apenas 07 anos, 07 meses e 07 dias em 18/07/2018 (DER), tempo
insuficiente para a concessão do benefício requerido de aposentadoria especial.
2. Dispositivo
Ante o exposto, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido para determinar ao INSS que, no prazo de 15 (quinze) dias, após o trânsito, (1) considere que
a parte autora, nos períodos de 29/07/1987 a 30/04/1988, 02/05/1988 a 16/05/1988, 09/10/1989 a 14/12/1989, 20/12/1989 a 09/01/1993, 15/04/1993 a 07/12/1993 e
de 05/04/1994 a 05/03/1997, exerceu atividades sob condições especiais, prejudiciais à saúde e à integridade física, (2) reconheça que a parte autora possui o
tempo de serviço especial apurado pela contadoria judicial e mencionado acima, nesta sentença.
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Sem custas e honorários. Defiro a gratuidade. P.I. Sentença registrada eletronicamente.
Afirmam que no dia 23/03/2018 foram vítimas de acidente automobilístico, ocorrido na Rodovia BR-364, na altura do Km 8,5, no sentido Frutal/MG –
Planura/MG, em razão das péssimas condições de manutenção da rodovia, incluindo a baixa iluminação, o mato alto que cobria a pouca sinalização existente e os
diversos buracos no asfalto.
Alegam que o acidente lhes causou ferimentos graves, tendo que passar por procedimentos cirúrgicos, e sofrido, assim, prejuízos materiais emergentes, lucros
cessantes e danos morais.
É o relatório. Decido.
A Constituição Federal de 1988 instituiu um Estado Democrático de Direito, Estado juridicamente organizado e submetido as suas próprias normas, assim, em seu
próprio texto, art. 37, par. 6º, prevê a responsabilidade extracontratual dos atos praticados pelas pessoas jurídicas de direito público.
Nesse passo, a responsabilidade objetiva do Estado resulta na obrigação de indenizar alguém em razão de um procedimento lícito ou ilícito que produziu uma lesão
na esfera jurídica protegida de outrem. Assim, para a responsabilização do ente estatal há necessidade da presença da conduta (omissiva/comissiva) do agente
público, dano (seja de ordem patrimonial ou moral), nexo causal e ausência de causas excludentes da responsabilidade.
No caso dos autos, defende a parte autora a existência de responsabilidade objetiva do DNIT (autarquia federal), eis que responsável pela construção,
manutenção e operação da infraestrutura dos segmentos do Sistema Federal de Viação.
Com efeito, conforme se depreende do boletim de ocorrência lavrado pela Polícia Rodoviária Federal, foi relatado que “No momento do acidente as condições
climáticas eram boas, com céu claro, porém baixa visibilidade em função da noite. As condições da BR 364 são precárias, com mato alto (cobrindo a pouca
sinalização existente), sinalização (vertical e horizontal) insuficiente e com bastante buracos na pista”.
Diante disso, entendo como comprovado o nexo de causalidade entre o acidente e a má conservação da pista. De sorte que os autores fazem jus à reparação dos
danos efetivamente demonstrados nos autos.
Quanto ao valor dos danos experimentados pela parte autora, verifico que nem todos foram comprovados nos autos, de sorte que a parte autora deve ser
ressarcida, pelas despesas a seguir demonstradas:
01) motocicleta = R$ 5.860,00, equivalente ao valor da Tabela FIPE, eis que o orçamento de fls. 17/18 indica a perda total do veículo;
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02) baú de motocicleta novo = R$ 179,90 (fl. 19 da inicial);
03) alianças de ouro = R$ 1.188,00 (fl. 20 da inicial);
04) taxa de inscrição no concurso da Prefeitura de Sertaõzinho = R$ 87,00 (evento 18, fl. 07);
05) taxa de inscrição no concurso em Minas Gerais = R$ 70,00 (evento 18, fl. 06);
06) despesa com diária e remoção de motocicleta do pátio de Frutal/MG = R$ 799,56 (fl. 23 da inicial)
07) Equipamentos ortopédicos = R$ 40,00 (evento 18, fl. 4) e R$ 330,00 (fl. 30 da inicial), num total de R$ 370,00;
08) Despesas farmacêuticas = R$ 1.862,13 (fls. 27 e seguintes da inicial e evento 18).
No que tange ao pedido de ressarcimento de perda salarial, verifico que em razão do acidente o autor Mauro recebeu benefício previdenciário, motivo pelo qual
indefiro o pedido.
Quanto ao dano moral, é tênue a linha que distingue o mero dissabor - circunstância insuficiente ao direito indenizatório - do constrangimento que enseja a
reparação pecuniária.
No caso em apreço, a situação vivenciada pelos requerentes transcende a esfera do mero dissabor para situar-se no evidente e caracterizado estado de violação
à integridade psíquica diante da gravidade do acidente, das lesões sofridas e do tempo de recuperação, inerentes ao trauma.
De outra parte, é certo que a fixação do valor do dano moral deve se orientar pelo princípio da razoabilidade. Isto significa dizer que, se de um lado não se deve
fixar um valor a permitir o enriquecimento ilícito da vítima, também não se pode aceitar um valor que não represente uma sanção efetiva ao ofensor. No caso em
tela, fixo o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), para cada um dos autores.
Diante do exposto, nos termos do art. 487, I, do CPC, resolvo o mérito para, julgar PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO, condenando o requerido a
pagar aos autores indenização por danos materiais, no montante de R$ 10.416,59 (dez mil, quatrocentos e dezesseis reais e cinquenta e nove centavos), bem
como a quantia de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), equivalente a R$ 10.000,00 para cada autor, a título de danos morais.
Os valores das diferenças deverão ser acrescidos de correção monetária, a partir da data desta sentença, nos termos do Manual de Cálculos da Justiça Federal
(Resolução CJF 267/2013), e juros moratórios de 1% ao mês (artigo 406 do Código Civil), desde a data do evento danoso (danos morais).
HERMÍNIO SANTOS MARQUES promove a presente ação em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL, com o fim de obter:
a) o reconhecimento de que exerceu atividades especiais, nos períodos de 29.04.1983 a 10.11.1983, 23.08.1984 a 27.10.1984, 06.05.1985 a 04.09.1985,
01.06.1986 a 17.10.1986, 01.04.1987 a 06.11.1987, 05.07.1988 a 10.11.1988, 05.05.1989 a 12.11.1989, 03.05.1990 a 27.11.1990, 06.05.1991 a 23.10.1991,
11.05.1992 a 20.12.1992, 12.05.1993 a 12.12.1993, 06.04.1999 a 24.11.1999 e 01.05.2000 a 06.02.2012, nas funções de servente industrial e carregador de
açúcar, para a empresa Companhia Albertina Mercantil e Industrial.
Citado, o INSS apresentou sua contestação, pugnando pela improcedência dos pedidos formulados na inicial.
Fundamento e decido, na forma disposta pelos artigos 2º, 5º, 6º e 38 da Lei 9.099/1995 e pela Lei 10.259/2001.
1 – Atividade especial.
A aposentadoria especial é devida ao segurado que trabalhar de modo habitual e permanente, durante 15, 20 ou 25 anos (tempo este que depende do tipo de
atividade), em serviço que prejudique a saúde ou a integridade física, nos termos dos artigos 57 e 58 da Lei 8.213/91.
No entanto, se o segurado não exerceu apenas atividades especiais, o tempo de atividade especial será somado, após a respectiva conversão, ao tempo de
trabalho exercido em atividade comum, conforme § 5º do artigo 57 da Lei 8.213/91, para fins de concessão de aposentadoria por tempo de contribuição.
O direito à conversão de tempo de atividade especial para comum não sofreu limitação no tempo.
De fato, em se tratando de atividades exercidas sob condições especiais que prejudicam a saúde ou a integridade física do trabalhador, a norma contida no § 1º,
do artigo 201 da Constituição Federal, com redação dada pela Emenda Constitucional nº 20/98, possibilita a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a
concessão de aposentadoria, por meio de lei complementar.
Até que sobrevenha eventual inovação legislativa, possível apenas por meio de lei complementar, permanecem válidas as regras estampadas nos artigos 57 e 58
da Lei 8.213/91, conforme artigo 15 da Emenda Constitucional nº 20/98, in verbis:
Atualmente, os agentes considerados nocivos estão arrolados no Anexo IV, do Decreto 3.048/99. Acontece que a caracterização e a comprovação do tempo de
atividade especial devem observar o disposto na legislação em vigor na época da prestação do serviço, nos termos do § 1º do artigo 70 do referido Decreto
3.048/99.
Assim, é importante destacar que os Decretos 53.831/64 e 83.080/79 tiveram vigência, com força nos Decretos 357/91 e 611/92, até a edição do Decreto 2.172,
de 05.03.97, que deixou de listar atividades especiais com base na categoria profissional.
Desta forma, é possível o enquadramento de atividades exercidas até 05.03.97 como especiais, com base na categoria profissional, desde que demonstrado que
exerceu tal atividade.
Ressalto, entretanto, que para o agente nocivo “ruído” sempre se exigiu laudo técnico, independentemente da época em que o labor foi prestado. Já para período
a partir de 06.03.97 (data da edição do Decreto 2.172/97) é necessária a comprovação da exposição habitual e permanente, inclusive, com apresentação de
formulário previdenciário, que atualmente é o PPP.
O PPP deve ser assinado pela empresa ou pelo seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho (LTCAT) expedido por médico do
trabalho ou por engenheiro de segurança do trabalho, conforme § 1º do artigo 58 da Lei 8.213/91.
Por conseguinte, o PPP também deve conter o carimbo da empresa e o nome do responsável técnico pela elaboração do LTCAT utilizado para a emissão do
referido formulário previdenciário.
Com relação especificamente ao agente nocivo “ruído”, a jurisprudência atual do STJ, com base nos Decretos 53.831/64, 83.080/79, 2.172/97, 3.048/99 e
4.882/03, e que sigo, é no sentido de que uma atividade pode ser considerada especial quando o trabalhador tiver desempenhado sua função, com exposição
habitual e permanente, a ruído superior à seguinte intensidade: a) até 05/03/1997 – 80 dB(A); b) de 06/03/1997 a 18/11/2003 – 90 dB(A); e c) a partir de
19/11/2003 – 85 dB(A).
Anoto, por oportuno, que a simples disponibilização ou utilização de equipamentos de proteção individual (EPI) não afasta a natureza especial da atividade,
conforme reiterada jurisprudência da TNU.
Súmula 50. É possível a conversão do tempo de serviço especial em comum do trabalho prestado em qualquer período.
Súmula 55. A conversão do tempo de atividade especial em comum deve ocorrer com aplicação do fator multiplicativo em vigor na data da concessão da
aposentadoria.
No caso concreto, a parte autora pretende o reconhecimento de que exerceu atividades especiais nos períodos de 29.04.1983 a 10.11.1983, 23.08.1984 a
27.10.1984, 06.05.1985 a 04.09.1985, 01.06.1986 a 17.10.1986, 01.04.1987 a 06.11.1987, 05.07.1988 a 10.11.1988, 05.05.1989 a 12.11.1989, 03.05.1990 a
27.11.1990, 06.05.1991 a 23.10.1991, 11.05.1992 a 20.12.1992, 12.05.1993 a 12.12.1993, 06.04.1999 a 24.11.1999 e 01.05.2000 a 06.02.2012, nas funções de
servente industrial e carregador de açúcar, para a empresa Companhia Albertina Mercantil e Industrial.
Considerando os Decretos acima já mencionados e os formulários previdenciários apresentados (PPP), a parte autora faz jus à contagem do período de
08.02.2010 a 06.02.2012 como tempo de atividade especial, em razão de sua exposição a ruídos de 92,37 dB(A), sendo enquadrado no item 2.0.1 do quadro anexo
ao Decreto 3.048/99.
Não faz jus, entretanto, ao reconhecimento dos períodos de 29.04.1983 a 10.11.1983, 23.08.1984 a 27.10.1984, 06.05.1985 a 04.09.1985, 01.06.1986 a 17.10.1986,
01.04.1987 a 06.11.1987, 05.07.1988 a 10.11.1988, 05.05.1989 a 12.11.1989, 03.05.1990 a 27.11.1990, 06.05.1991 a 23.10.1991, 11.05.1992 a 20.12.1992,
12.05.1993 a 12.12.1993, 06.04.1999 a 24.11.1999 e 01.05.2000 a 05.02.2012 como tempos de atividade especial.
Com efeito, o PPP apresentado não aponta a exposição do autor a qualquer agente agressivo.
Oportuno anotar que não cabe a realização de perícia, em ação previdenciária, para verificar se as informações contidas no PPP, que não apontam exposição a
qualquer agente nocivo nos períodos em questão, estão ou não corretas, até porque cabe à parte autora providenciar junto ao ex-empregador a documentação
pertinente e hábil para a comprovação de sua exposição a agentes agressivos, inclusive, em havendo necessidade, mediante reclamação trabalhista, eis que o TST
já reconheceu a competência da Justiça do Trabalho para declarar que a atividade laboral prestada por empregado é nociva à saúde e obrigar o empregador a
fornecer a documentação hábil ao requerimento da aposentadoria especial (TST – AIRR – 60741-19.2005.5.03.0132, 7ª Turma, Rel. Min. Convocado Flávio
Portinho Sirangelo, DJE 26.11.2010).
Observo que nos intervalos de 29.08.2000 a 24.09.2000, 16.10.2006 a 04.11.2006 o autor recebeu o benefício de auxílio-doença por acidente no trabalho, espécie
91. Entretanto, referidos períodos não podem ser reconhecidos como especiais uma vez que o autor não estava exercendo atividade assim considerada à época
do afastamento, nos termos do art. 65, parágrafo único, do Decreto nº 3.048/99.
Relativamente aos períodos de 17.07.2006 a 05.10.2006 e 21.10.2009 a 09.11.2009, o autor recebeu o benefício de auxílio-doença não acidentário (classe 31), que
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não pode ser considerado como atividade especial, nos termos do parágrafo único do artigo 65 do Decreto nº 3.048/99.
“PROCESSUAL CIVIL. PREVIDENCIÁRIO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONVERTIDOS EM AGRAVO (ART. 557, § 1º, DO CPC).
APOSENTADORIA ESPECIAL. CÔMPUTO DE TEMPO EM GOZO DE AUXÍLIO-DOENÇA COMO ATIVIDADE ESPECIAL. IMPOSSIBILIDADE.
Decreto 3048/99. (...). 1. Os períodos em gozo de auxílio-doença, apesar de poderem ser computados como tempo de serviço e contribuição, não poderão ser
reconhecidos como de efetiva atividade especial, nos termos do art. 65, parágrafo único, do Decreto 3048/99. 2. Recebidos os embargos de declaração como
agravo legal e, no mérito, provido. (TRF3 - AC - APELAÇÃO CÍVEL 1895654 - 10ª Turma, relatora Desembargadora Federal Lúcia Ursaia, decisão publicada
no DJF de 08.01.2014)
Tendo em vista o que acima foi decidido, bem como o já considerado na esfera administrativa, a parte autora possuía, conforme planilha da contadoria, 27 anos,
11 meses e 06 dias de tempo de contribuição até a DER (13.12.2017), o que não é suficiente para a obtenção da aposentadoria por tempo de contribuição.
Observo que mesmo considerando eventual tempo de contribuição do autor posterior à DER, até a data da citação (21.09.2018), momento em que o INSS tomou
ciência da presente ação, o autor contaria com apenas 28 anos, 08 meses e 13 dias de tempo de contribuição, tempo insuficiente para a aposentadoria pretendida.
Mesma situação se observa na data desta sentença, 16.04.2019, com tempo apurado de 29 anos e 23 dias.
DISPOSITIVO
Ante o exposto, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTES os pedidos da parte autora para condenar o INSS a averbar o período de 08.02.2010 a 06.02.2012
como tempo de atividade especial, com conversão em tempo de atividade comum.
Sem custas e, nesta instância, sem honorários advocatícios, nos termos do artigo 55 da Lei 9.099/95.
Conforme entendimento da Turma Nacional de Uniformização, até 5.3.97, data do advento do Decreto nº 2.172/97, deve ser levada em consideração a disciplina
contida nos Decretos nº 53.831-64 e nº 83.080-79, para efeito de comprovação de atividade especial (PEDILEF nº 200783005072123, Rel. Juíza Federal Joana
Carolina Lins Pereira).
A exigência de laudo técnico advém da Lei nº 9.528-97, resultante de conversão da Medida Provisória nº 1.523-96.
Para o tempo de serviço exercido anteriormente à vigência do mencionado diploma legal, o enquadramento se fazia conforme a atividade profissional do
segurado. Havia uma relação anexa ao regulamento de benefícios, onde constava a lista de atividades profissionais e os agentes nocivos considerados especiais.
A ausência da atividade da lista, no entanto, não afastava eventual direito à aposentadoria especial, desde que demonstrado, na situação concreta, o risco da
profissão.
A previsão acerca dos agentes agressivos deve estar contida na legislação previdenciária, tendo em vista que esse ramo do direito — e não o trabalhista — é que
se incumbe de definir as hipóteses de contagem especial do tempo para fins de aposentadoria no regime geral.
Por último, mas não menos importante, deve ficar caracterizado que o segurado tenha estado exposto em caráter habitual e permanente a uma das formas de
manejo especificadas na legislação. Vale dizer que a exposição eventual ou intermitente impossibilita o reconhecimento do caráter especial do tempo para fins
previdenciários.
Tratando-se de ruídos, aplicam-se as regras dispostas nos Decretos n° 53.831-64 e nº 83.080-79, que autorizam a caracterização da atividade como especial,
quando o trabalhador foi submetido a ruído superior a 80 decibéis, até a data de edição do Decreto nº 2.172, de 5.3.97. Isso porque, a partir de então, para ser
considerado como agente agressivo, o ruído deve ser acima de 90 decibéis. Com o advento do Decreto nº 4.882, de 18.11.03, passou a ser agente agressivo o
ruído superior a 85 decibéis.
No presente caso, conforme formulários PPP nas fls. 76 e 90/92 do anexo à petição inicial, a parte autora esteve exposta de modo habitual e permanente a
agente agressivo ruído em níveis superiores ao limite de tolerância, portanto, em condições de insalubridade, nos períodos de 02/02/1982 a 01/11/1985, de
20/11/1995 a 05/03/1997 e de 01/02/1999 s 07/02/2006.
No entanto, os formulários de fls. 76 e 120 apontam exposição a ruído abaixo do limite de tolerância, de modo que os períodos de 06/03/1997 a 11/06/1997 e de
01/01/2008 a 24/08/2015 não podem ser considerados como de atividade especial com relação a esse agente.
Com relação a eventual utilização de EPI, a Súmula nº 09 da Turma de Uniformização das Decisões das Turmas Recursais dos Juizados Especiais Federais
dispõe que:
“O uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI), ainda que elimine a insalubridade, no caso de exposição a ruído, não descaracteriza o tempo de serviço
especial prestado”.
O Supremo Tribunal Federal no julgamento do Recurso Extraordinário com Agravo (ARE) nº 664335, com repercussão geral reconhecida, fixou duas teses
acerca dos efeitos da utilização de Equipamento de Proteção Individual (EPI), quais sejam: I) “o direito à aposentadoria especial pressupõe a efetiva exposição do
trabalhador a agente nocivo a sua saúde, de modo que se o Equipamento de Proteção Individual (EPI) for realmente capaz de neutralizar a nocividade, não
haverá respaldo à concessão constitucional de aposentadoria especial”; e II) “na hipótese de exposição do trabalhador a ruído acima dos limites legais de
tolerância, a declaração do empregador no âmbito do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), no sentido da eficácia do Equipamento de Proteção Individual
(EPI), não descaracteriza o tempo de serviço especial para a aposentadoria”.
E, no caso dos autos, o formulário PPP de fls. 120 aponta o uso de EPI eficaz quanto aos fatores de risco químico a que a parte esteve exposta no período de
01/01/2008 a 24/08/2015, de modo que esse período não pode ser considerado como sendo de atividade sujeita a condições especiais.
Por fim, quanto à exposição a vapores químicos no período de 06/03/1997 a 11/06/1997, período anterior à edição da Medida Provisória 1.729 (convertida na Lei
nº 9.732/98) que passou a exigir nos laudos informação a respeito do equipamento de proteção e sua eficácia em atenuar a ação dos agentes agressivos, verifico
que a descrição feita no PPP de fls. 76 quanto às atividades desempenhadas indica que qualquer exposição aos referidos agentes, acaso existente, dar-se-ia,
quando muito, de forma intermitente.
No que se refere à data dos laudos, a TNU também disciplinou a matéria, no sentido de ser irrelevante a data do laudo pericial para fins de reconhecimento da
atividade especial:
“Súmula nº 68 O laudo pericial não contemporâneo ao período trabalhado é apto à comprovação da atividade especial do segurado”.
Destarte, reconheço o desempenho de atividade especial nos períodos de 02/02/1982 a 01/11/1985, de 20/11/1995 a 05/03/1997 e de 01/02/1999 a 07/02/2006.
2. Direito à conversão.
Observo que é possível a aplicação das regras de conversão de tempo de atividade sob condições especiais, em tempo de atividade comum, ao trabalho prestado
em qualquer período, ante a revogação da Súmula nº 16, da Turma Nacional de Uniformização da Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais, segundo a qual,
após a data de 28.05.1998, não mais era possível a conversão do tempo de serviço laborado em condições especiais para tempo de atividade comum, a teor do
art. 28 da Lei nº 9.711/98. De fato, com o cancelamento da Súmula nº 16 da TNU, pacificou-se o entendimento jurisprudencial acerca da possibilidade de
conversão do tempo de serviço especial prestado em qualquer período.
3. Direito à revisão da aposentadoria.
Segundo contagem de tempo de contribuição efetuada pela Contadoria Judicial, o autor conta com 39 anos, 09 meses e 26 dias de contribuição, fazendo jus à
revisão de seu benefício de aposentadoria por tempo de contribuição.
4. Dispositivo
Ante o exposto, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido para determinar ao INSS que, no prazo de 15 (quinze) dias, após o trânsito, (1) considere que
o autor, nos períodos de 02/02/1982 a 01/11/1985, de 20/11/1995 a 05/03/1997 e de 01/02/1999 a 07/02/2006, exerceu atividades sob condições especiais,
prejudiciais à saúde e à integridade física, o que lhe confere o direito à conversão dos referidos períodos em atividade comum, nos termos do § 2º do art. 70 do
Regulamento da Previdência Social aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6.5.1999, (2) acresça tais tempos aos demais já reconhecidos em sede administrativa, (3)
reconheça que a parte autora conta com 39 anos, 09 meses e 26 dias de contribuição, e (4) revise a aposentadoria por tempo de contribuição da parte autora,
desde a DIB, em 23/11/2017, devendo utilizar para o recálculo da renda mensal os salários-de-contribuição efetivos que constem de seus sistemas ou que tenham
sido demonstrados pela parte autora nos autos, observada a atualização legalmente prevista.
Observo que o pagamento das parcelas vencidas é devido desde a DIB, em 23/11/2017.
Os valores das diferenças do julgado deverão ser apurados nos termos da Resolução CJF 267/2013 (Manual de Cálculos da Justiça Federal), sendo os juros de
mora contados a partir da citação.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 599/1492
Sem custas e honorários. Defiro a gratuidade. P.I. Sentença registrada eletronicamente.
Observo que, nos termos do art. 103, parágrafo único, da Lei 8.213-91, estão prescritas todas as parcelas devidas anteriormente ao quinquênio anterior ao do
ajuizamento da ação. No caso dos autos, sendo a DIB distante menos de cinco anos da data do ajuizamento, não há prescrição de quaisquer parcelas.
Passo ao exame do mérito.
MÉRITO
Do objeto da controvérsia
Inicialmente, há que se ressaltar que a presente sentença cingir-se-á à análise dos tempos de serviço efetivamente controvertidos na esfera administrativa, de
acordo com o apurado pela contadoria deste juízo na planilha anexa, que reproduz a contagem realizada pela autarquia por ocasião do requerimento do benefício.
Desse modo, serão mencionados apenas os tempos objeto de controvérsia, a despeito de eventual pedido de reconhecimento de tempo de serviço mencionado na
inicial e ora não mencionado.
Atividade especial.
Conforme entendimento da Turma Nacional de Uniformização, até 5.3.97, data do advento do Decreto nº 2.172/97, deve ser levada em consideração a disciplina
contida nos Decretos nº 53.831-64 e nº 83.080-79, para efeito de comprovação de atividade especial (PEDILEF nº 200783005072123, Rel. Juíza Federal Joana
Carolina Lins Pereira).
A exigência de laudo técnico advém da Lei nº 9.528-97, resultante de conversão da Medida Provisória nº 1.523-96.
Para o tempo de serviço exercido anteriormente à vigência do mencionado diploma legal, o enquadramento se fazia conforme a atividade profissional do
segurado. Havia uma relação anexa ao regulamento de benefícios, onde constava a lista de atividades profissionais e os agentes nocivos considerados especiais.
A ausência da atividade da lista, no entanto, não afastava eventual direito à aposentadoria especial, desde que demonstrado, na situação concreta, o risco da
profissão.
A previsão acerca dos agentes agressivos deve estar contida na legislação previdenciária, tendo em vista que esse ramo do direito — e não o trabalhista — é que
se incumbe de definir as hipóteses de contagem especial do tempo para fins de aposentadoria no regime geral.
Em alguns casos, as definições adotadas nos atos normativos previdenciários especificados não se limitam a mencionar elementos, substâncias e agentes
biológicos nocivos, mas, também, especificam a forma como tais agentes são obtidos, gerados, utilizados ou produzidos. Sendo assim, para restar configurada a
nocividade da exposição e, por extensão, o caráter especial do tempo em que a exposição ocorre, os laudos devem descrever, em tais casos, além das substâncias
ou elementos, os processos em que tais eventos (obtenção, geração, utilização e produção) ocorrem.
Por último, mas não menos importante, deve ficar caracterizado que o segurado tenha estado exposto em caráter habitual e permanente a uma das formas de
manejo especificadas na legislação. Vale dizer que a exposição eventual ou intermitente impossibilita o reconhecimento do caráter especial do tempo para fins
previdenciários.
As atividades de médico, anteriormente à edição do Decreto nº 2.172-97, geravam o direito à contagem especial para fins de aposentadoria mediante mero
enquadramento em categoria profissional, na forma contemplada pelo item 2.1.3 do Anexo ao Decreto nº 53.831-64.
Assim, reconheço a natureza especial das atividades desempenhadas de 27/04/1986 a 23/03/1987 e de 03/06/1990 a 11/02/1991, por mero enquadramento.
Quanto aos períodos em que, de acordo com os formulários PPP de fls. 33/37, teria trabalhado exposto a fatores de risco biológico, estes não podem ser
enquadrados como especiais tendo em vista que a descrição das atividades desempenhadas pelo autor indica que qualquer exposição a agentes agressivos, acaso
existente, dar-se-ia, quando muito, de forma eventual e intermitente. Vale ressaltar que o autor atuava como médico psiquiatra, especialidade na qual não se pode
presumir o contato permanente com materiais contaminados e com risco de contágio.
Ademais, o formulário PPP apresentado pela parte em fls. 33 ainda menciona que até 31/08/2002 houve a utilização de EPI eficaz.
Quanto à exposição a ruído, aplicam-se as regras dispostas nos Decretos n° 53.831-64 e nº 83.080-79, que autorizam a caracterização da atividade como especial,
quando o trabalhador foi submetido a ruído superior a 80 decibéis, até a data de edição do Decreto nº 2.172, de 5.3.97. Isso porque, a partir de então, para ser
considerado como agente agressivo, o ruído deve ser acima de 90 decibéis. Com o advento do Decreto nº 4.882, de 18.11.03, passou a ser agente agressivo o
ruído superior a 85 decibéis.
Conforme formulários PPP às fls. 35/37 da inicial, a parte autora esteve exposta ao agente agressivo ruído em níveis inferiores ao limite de tolerância, de modo
que o período de 01/08/2002 a 31/01/2004 não pode ser computado como trabalhado em condições de insalubridade.
Com relação à utilização de EPI, a Súmula nº 09 da Turma de Uniformização das Decisões das Turmas Recursais dos Juizados Especiais Federais dispõe que:
O Supremo Tribunal Federal no julgamento do Recurso Extraordinário com Agravo (ARE) nº 664335, com repercussão geral reconhecida, fixou duas teses
acerca dos efeitos da utilização de Equipamento de Proteção Individual (EPI), quais sejam: I) “o direito à aposentadoria especial pressupõe a efetiva exposição do
trabalhador a agente nocivo a sua saúde, de modo que se o Equipamento de Proteção Individual (EPI) for realmente capaz de neutralizar a nocividade, não
haverá respaldo à concessão constitucional de aposentadoria especial”; e II) “na hipótese de exposição do trabalhador a ruído acima dos limites legais de
tolerância, a declaração do empregador no âmbito do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), no sentido da eficácia do Equipamento de Proteção Individual
(EPI), não descaracteriza o tempo de serviço especial para a aposentadoria”.
No que se refere à data dos laudos, a TNU também disciplinou a matéria, no sentido de ser irrelevante a data do laudo pericial para fins de reconhecimento da
atividade especial:
“Súmula nº 68 O laudo pericial não contemporâneo ao período trabalhado é apto à comprovação da atividade especial do segurado”.
Destarte, reconheço o desempenho de atividade especial nos períodos de 27/04/1986 a 23/03/1987 e de 03/06/1990 a 11/02/1991.
2. Direito à conversão.
Observo que é possível a aplicação das regras de conversão de tempo de atividade sob condições especiais, em tempo de atividade comum, ao trabalho prestado
em qualquer período, ante a revogação da Súmula nº 16, da Turma Nacional de Uniformização da Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais, segundo a qual,
após a data de 28.05.1998, não mais era possível a conversão do tempo de serviço laborado em condições especiais para tempo de atividade comum, a teor do
art. 28 da Lei nº 9.711/98. De fato, com o cancelamento da Súmula nº 16 da TNU, pacificou-se o entendimento jurisprudencial de que é possível a conversão de
tempo de serviço a qualquer tempo.
3. Direito à revisão da aposentadoria.
Segundo contagem de tempo de contribuição efetuada pela Contadoria Judicial, o autor conta com 35 anos, 07 meses e 19 dias de contribuição, fazendo jus à
revisão de seu benefício de aposentadoria por tempo de contribuição.
4. Dispositivo
Ante o exposto, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido para determinar ao INSS que, no prazo de 15 (quinze) dias, após o trânsito, (1) considere que
o autor, nos períodos de 27/04/1986 a 23/03/1987 e de 03/06/1990 a 11/02/1991, exerceu atividades sob condições especiais, prejudiciais à saúde e à integridade
física, o que lhe confere o direito à conversão dos referidos períodos em atividade comum, nos termos do § 2º do art. 70 do Regulamento da Previdência Social
aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6.5.1999, (2) reconheça que a parte autora conta com 35 anos, 07 meses e 19 dias de contribuição, e (3) revise a
aposentadoria por tempo de contribuição da parte autora, devendo utilizar para cálculo da RMI os salários-de-contribuição efetivos que constem de seus sistemas
ou que tenham sido demonstrados pela parte autora nos autos, observada a atualização legalmente prevista e observado o tempo de serviço apurado pela
contadoria judicial e mencionado acima, nesta sentença.
Observo que o pagamento das parcelas vencidas é devido desde a DIB, em 15/02/2017.
Os valores das diferenças do julgado deverão ser apurados nos termos da Resolução CJF 267/2013 (Manual de Cálculos da Justiça Federal), sendo os juros de
mora contados a partir da citação.
Sem custas e honorários. Defiro a gratuidade. P.I. Sentença registrada eletronicamente. Com o trânsito, oficie-se, determinando a implantação da nova renda.
Após, requisitem-se as diferenças, mediante o competente ofício.
Cuida-se de ação proposta por ELISA FERREIRA em face do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, objetivando a revisão da renda mensal inicial – RMI
de benefício previdenciário (NB 42/154.377.270-3) mediante a consideração de salários de contribuição reconhecidos em ações reclamatórias trabalhistas
movidas em face de seu ex-empregador, nos processos n° 0112800-78.2004.5.15.0004, n° 0096900-58.2005.5.15.0113, tramitados Justiça do Trabalho de
Ribeirão Preto.
Houve contestação, na qual se alegou, como preliminares de mérito, a prescrição e a decadência e, na questão de fundo, a improcedência do pedido.
É o relato do essencial.
DECIDO.
Inicialmente, observo que, nos termos do art. 103, parágrafo único, da Lei 8.213-91, estão prescritas todas as parcelas devidas em período anterior ao quinquênio
que antecede o ajuizamento da ação. Acrescento que, no caso dos autos, há parcelas prescritas, que já foram levadas em conta pela perita contadora do juízo ao
elaborar seu cálculo.
Quanto à decadência, cumpre observar que a lei aplicável é a Lei 8.213/91, específica à matéria previdenciária, e não o Decreto nº 20.910/32. Ademais, ainda
que o benefício da parte autora tenha sido concedido sob a vigência da Lei nº 9.711, de 20/11/1998, a qual alterou o caput do art. 103 acima transcrito para
instituir o prazo decadencial de 05 (cinco) anos, referida redação foi alterada pela MP nº 138, de 19/11/2003, convertida na Lei nº 10.839, de 05/02/2004
(atualmente vigente), de modo que não chegou a se aperfeiçoar o prazo decadencial de 05 (cinco) anos contados do início do benefício antes da alteração
legislativa que restabeleceu o prazo decadencial de 10 (dez) anos. Portanto, não ocorre decadência no caso dos autos.
Trata-se de ação revisional em que a parte autora alega que, no cálculo da renda mensal inicial de seu benefício de aposentadoria por tempo de contribuição não
foram considerados os salários de contribuição corretos, os quais foram reconhecidos posteriormente por meio de reclamações trabalhistas.
Antes da análise do pedido, convém a transcrição de alguns dispositivos da Lei nº 8.213-91 a respeito do cálculo da renda mensal inicial:
“Art. 34. No cálculo do valor da renda mensal do benefício, inclusive o decorrente de acidente do trabalho, serão computados:
I - para o segurado empregado e trabalhador avulso, os salários-de-contribuição referentes aos meses de contribuições devidas, ainda que não recolhidas pela
empresa, sem prejuízo da respectiva cobrança e da aplicação das penalidades cabíveis;
(...)
No caso dos autos, observo que a autora moveu duas ações trabalhistas distintas em face de seu ex-empregador, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina
de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HC/FMRP-USP), com os seguintes objetos: autos n° 0112800-78.2004.5.15.0004, tendo como objeto a
chamada “sexta-parte”; e n° 0096900-58.2005.5.15.0113, almejando o pagamento das diferenças do adicional de tempo de serviço sobre seus vencimentos
integrais. Em todas as ações houve acolhimento parcial do pedido, sendo em fase de liquidação discriminadas as contribuições previdenciárias devidas, com
valores homologados no Juízo trabalhista e repassadas ao erário (guias de arrecadação/repasse a fls. 105/106 e 199 dos documentos anexos à inicial destes autos,
respectivamente).
Assim, determinou-se a realização do cálculo da renda mensal inicial da autora com base nas competências previdenciárias cujos valores estavam
detalhadamente especificados (fls. 79/82 e 169/175), e com observância da prescrição quinquenal, o que restou cumprido. Com tal conta a autora concordou, ao
passo que a autarquia impugnou o termo inicial das diferenças devidas.
Ora, é inegável o direito à revisão, e o pagamento dos valores no período não prescrito apenas assegura a justa recomposição de seu direito. Nesse sentido,
confira-se o decidido no seguinte aresto:
PROCESSUAL CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE BENEFÍCIO. RENDA MENSAL INICIAL. EFEITOS FINANCEIROS DA REVISÃO.
DATA DE INÍCIO DO BENEFÍCIO.O termo inicial dos efeitos financeiros da revisão deve retroagir à data de início do benefício previdenciário, uma vez que o
deferimento da ação revisional representa o reconhecimento tardio de direito já incorporado ao patrimônio jurídico do segurado, observada a prescrição
quinquenal. Nesse sentido: AgRg no REsp 1.467.290/SP, REL. Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, DJE 28.10.2014; REsp 1.108.342/RS,
Quinta Turma, Relator Ministro Jorge Mussi, DJe 3.8.2009. 2. Recurso Especial provido. (STJ - REsp 1719607 SP 2018/0013841-3, Relator: Ministro HERMAN
BENJAMIN, Data de Julgamento: 27/02/2018, T2 - SEGUNDA TURMA Data de Publicação: DJe 02/08/20180)
Portanto, à míngua de impugnação válida, impõe-se o acolhimento do cálculo da contadoria deste juízo para fixação do valor da condenação.
DISPOSITIVO
Ante o exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido da autora, determinando a revisão da renda mensal inicial do NB 42-154.377.270.3 para
R$ 2.022,37 (RMI) de maneira que a renda atualizada corresponda a R$ 3.187,12 (TRêS MIL CENTO E OITENTA E SETE REAIS E DOZE CENTAVOS)
(RMA), em dezembro de 2018.
Em consequência, condeno o INSS ao pagamento judicial das diferenças vencidas, apuradas de 01/08/2013 até 31/12/2018 que somam R$ 40.041,58
(QUARENTA MIL QUARENTA E UM REAIS E CINQUENTA E OITO CENTAVOS) , em janeiro de 2019, aí já incluídas as respectivas gratificações
natalinas proporcionais e observada a prescrição quinquenal. Tais valores foram corrigidos monetariamente e acrescidos de juros contados a partir da citação,
tudo nos termos do Manual de Cálculos da Justiça Federal atualmente vigente.
Sem custas e honorários nesta fase. Defiro a gratuidade e a prioridade na tramitação para a parte autora. Com o trânsito em julgado, oficie-se ao INSS, para que,
no prazo de 15 dias, implante as novas rendas devidas ao autor (RMI e RMA), bem como, expeça-se a requisição de pequeno valor (RPV).
Citada, a CEF apresentou contestação na qual arguiu, preliminarmente, sua ilegitimidade passiva ad causam, e, no mérito, requer que a presente ação seja julgada
improcedente.
De acordo com a certidão do Cartório de Registro de Imóveis anexada à inicial, o Fundo de Arrendamento Residencial – FAR é proprietário da unidade em
Ora, sendo o FAR administrado e gerido pela CEF, resta patente a legitimidade da instituição para figurar no pólo passivo. Observo que, a despeito do escopo
social do FAR, o contrato de financiamento firmado entre os ocupantes do imóvel e a CEF não é oponível ao condomínio.
Diante disso, concluo pela legitimidade da CEF em responder aos termos desta ação.
Não há que se falar em litisconsórcio passivo necessário, uma vez que a parte autora não possui qualquer relação jurídica com o morador do imóvel. Como dito, a
cláusula contratual referente à responsabilidade de pagamentos dos encargos incidentes sobre o imóvel apenas se aplica às partes contratantes. Em caso de
procedência do pedido, a CEF poderá, em direito de regresso, cobrar o morador do imóvel por meio de ação própria, uma vez que a intervenção de terceiros é
incabível no âmbito dos juizados especiais a teor do quanto disposto no artigo 10 da Lei n° 9.099/95.
Conforme já dito acima, não há dúvidas de que o imóvel pertence à CEF, a qual, portanto, tem a obrigação de adimplir as cotas condominiais, conforme prevê o
art. 1.336, inc. I do Código Civil. Dispõe referido artigo.
Aliás, noto que tal dispositivo legal foi trazido pela própria CEF em sua contestação, o qual, na realidade, vem infirmar sua posição, uma vez que deixa claro que a
responsabilidade pelo adimplemento das cotas condominiais alinhadas na convenção do condomínio são obrigações propter rem que, bem por isso, devem ser
arcadas pelo proprietário condômino que, à época da constituição do débito e até registro notarial em contrário, é a CEF.
Desta feita, considerando que a CEF não se insurgiu quanto ao valor da dívida cobrada, entendo que este é o montante devido por referida instituição financeira,
na qualidade de proprietária do imóvel.
Assim, é de se acolher o pedido posto e condená-la a pagar o débito, com os seus consectários legais, a teor do que dispõe o artigo 1.336, § 2° do Código Civil, a
saber: juros de mora de 1% (um por cento) ao mês e correção monetária, a partir do vencimento de cada prestação, e multa de 2% (dois por cento).
Ademais, anoto que as parcelas vincendas incluem-se no pedido conforme estabelecido no artigo 323 do Código de Processo Civil (artigo 290 do antigo CPC).
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. CONDOMÍNIO. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DO ACÓRDÃO
PROFERIDO NA ORIGEM. SÚMULA Nº 283/STF.PARCELAS VINCENDAS. INCLUSÃO NA EXECUÇÃO.
1. A ausência de impugnação dos fundamentos do aresto recorrido enseja a incidência, por analogia, da Súmula nº 283 do Supremo Tribunal Federal.
2. As prestações vincendas podem ser incluídas na condenação, se não pagas, enquanto durar a obrigação - art. 290 do Código de Processo Civil. Precedentes.
3. Agravo regimental não provido.
(AgRg no REsp 1390367/SP, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 18/06/2015, DJe 06/08/2015)
PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. CONTRATO DE LOCAÇÃO. INCLUSÃO DOS ALUGUÉIS VENCIDOS
INADIMPLIDOS NO CURSO DA DEMANDA. ART. 290 DO CPC. INCIDÊNCIA. AUSÊNCIA DE DÚVIDAS QUANTO AOS VALORES
INADIMPLIDOS DEVIDOS.
1. Incluem-se na execução os débitos locatícios vencidos e inadimplidos no decorrer da demanda, nos termos do art. 290 do CPC.
2. Entendimento a que se chega ante a aplicação do art. 598 do CPC e a consagração dos princípios da celeridade e economia processual.
3. Recurso especial provido.
(REsp 1390324/DF, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, TERCEIRA TURMA, julgado em 02/09/2014, DJe 09/09/2014)
ANTE O EXPOSTO, face as razões expendidas, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO constante da inicial, nos termos do artigo 487, inciso I, CPC, pelo que
CONDENO a ré CAIXA ECONÔMICA FEDERAL a pagar à parte autora as taxas condominiais referentes à unidade residencial apartamento 21, bloco 02, no
valor de R$ 4.762,03 (quatro mil, setecentos e sessenta e dois reais e três centavos), atualizado até 09/10/2017, conforme planilha nas fls. 58/60 do evento 02 dos
autos virtuais.
Tais valores deverão ser atualizados até o pagamento, com incidência de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês e correção monetária, a partir de
10/10/2017, e multa de 2% (dois por cento). Considerando-se que a CEF depositou em Juízo a quantia de R$ 5.000,13, em 26/02/2018, conforme guia na fl. 24 do
evento 02 dos autos virtuais, é certo que a atualização deverá incidir somente sobre o valor do débito apurado que exceder à quantia já depositada.
Estão incluídas na condenação as prestações vincendas no curso da demanda, na forma do art. 323 do CPC, sendo que valores deverão ser atualizados até o
pagamento, com incidência de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês e correção monetária, a partir do vencimento de cada prestação, e multa de 2% (dois
por cento).
CONDOMÍNIO RESIDENCIAL ARAGÃO II propõe a presente ação de cobrança em face da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF aduzindo, para
tanto, ser credor das taxas condominiais em atraso, referentes à unidade residencial: apartamento 21, bloco 32.
Citada, a CEF apresentou contestação na qual arguiu, preliminarmente, sua ilegitimidade passiva ad causam, e, no mérito, requer que a presente ação seja julgada
improcedente.
De acordo com a certidão do Cartório de Registro de Imóveis anexada à inicial, o Fundo de Arrendamento Residencial – FAR é proprietário da unidade em
débito com as taxas condominiais.
Ora, sendo o FAR administrado e gerido pela CEF, resta patente a legitimidade da instituição para figurar no pólo passivo. Observo que, a despeito do escopo
social do FAR, o contrato de financiamento firmado entre os ocupantes do imóvel e a CEF não é oponível ao condomínio.
Diante disso, concluo pela legitimidade da CEF em responder aos termos desta ação.
Não há que se falar em litisconsórcio passivo necessário, uma vez que a parte autora não possui qualquer relação jurídica com o morador do imóvel. Como dito, a
cláusula contratual referente à responsabilidade de pagamentos dos encargos incidentes sobre o imóvel apenas se aplica às partes contratantes. Em caso de
procedência do pedido, a CEF poderá, em direito de regresso, cobrar o morador do imóvel por meio de ação própria, uma vez que a intervenção de terceiros é
incabível no âmbito dos juizados especiais a teor do quanto disposto no artigo 10 da Lei n° 9.099/95.
Conforme já dito acima, não há dúvidas de que o imóvel pertence à CEF, a qual, portanto, tem a obrigação de adimplir as cotas condominiais, conforme prevê o
art. 1.336, inc. I do Código Civil. Dispõe referido artigo.
Aliás, noto que tal dispositivo legal foi trazido pela própria CEF em sua contestação, o qual, na realidade, vem infirmar sua posição, uma vez que deixa claro que a
responsabilidade pelo adimplemento das cotas condominiais alinhadas na convenção do condomínio são obrigações propter rem que, bem por isso, devem ser
arcadas pelo proprietário condômino que, à época da constituição do débito e até registro notarial em contrário, é a CEF.
Desta feita, considerando que a CEF não se insurgiu quanto ao valor da dívida cobrada, entendo que este é o montante devido por referida instituição financeira,
na qualidade de proprietária do imóvel.
Assim, é de se acolher o pedido posto e condená-la a pagar o débito, com os seus consectários legais, a teor do que dispõe o artigo 1.336, § 2° do Código Civil, a
saber: juros de mora de 1% (um por cento) ao mês e correção monetária, a partir do vencimento de cada prestação, e multa de 2% (dois por cento).
Ademais, anoto que as parcelas vincendas incluem-se no pedido conforme estabelecido no artigo 323 do Código de Processo Civil (artigo 290 do antigo CPC).
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. CONDOMÍNIO. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DO ACÓRDÃO
PROFERIDO NA ORIGEM. SÚMULA Nº 283/STF.PARCELAS VINCENDAS. INCLUSÃO NA EXECUÇÃO.
1. A ausência de impugnação dos fundamentos do aresto recorrido enseja a incidência, por analogia, da Súmula nº 283 do Supremo Tribunal Federal.
2. As prestações vincendas podem ser incluídas na condenação, se não pagas, enquanto durar a obrigação - art. 290 do Código de Processo Civil. Precedentes.
3. Agravo regimental não provido.
(AgRg no REsp 1390367/SP, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 18/06/2015, DJe 06/08/2015)
PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. CONTRATO DE LOCAÇÃO. INCLUSÃO DOS ALUGUÉIS VENCIDOS
INADIMPLIDOS NO CURSO DA DEMANDA. ART. 290 DO CPC. INCIDÊNCIA. AUSÊNCIA DE DÚVIDAS QUANTO AOS VALORES
INADIMPLIDOS DEVIDOS.
1. Incluem-se na execução os débitos locatícios vencidos e inadimplidos no decorrer da demanda, nos termos do art. 290 do CPC.
2. Entendimento a que se chega ante a aplicação do art. 598 do CPC e a consagração dos princípios da celeridade e economia processual.
3. Recurso especial provido.
(REsp 1390324/DF, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, TERCEIRA TURMA, julgado em 02/09/2014, DJe 09/09/2014)
ANTE O EXPOSTO, face as razões expendidas, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO constante da inicial, nos termos do artigo 487, inciso I, CPC, pelo que
CONDENO a ré CAIXA ECONÔMICA FEDERAL a pagar à parte autora as taxas condominiais referentes à unidade residencial apartamento 21 Bloco 32, no
valor de R$ 7.814,31 (sete mil, oitocentos e quatorze reais e trinta e um centavos), atualizado até 13/11/2018, conforme planilha nas fls. 31/33 do evento 02 dos
autos virtuais.
Estão incluídas na condenação as prestações vincendas no curso da demanda, na forma do art. 323 do CPC, sendo que valores deverão ser atualizados até o
pagamento, com incidência de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês e correção monetária, a partir do vencimento de cada prestação, e multa de 2% (dois
por cento).
Vistos etc.
ANDRESSA MACHADO CAETANO promove a presente ação em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL, objetivando, em síntese, o
recebimento de aposentadoria por invalidez ou o restabelecimento de auxílio-doença desde a cessação ocorrida em 17.05.2018.
Fundamento e decido, na forma disposta pelos artigos 2º, 5º, 6º e 38 da Lei 9.099/1995 e pela Lei 10.259/2001.
Preliminares
Rejeito as preliminares, que foram apresentadas de forma genérica, sem qualquer demonstração de aplicação no caso concreto.
Mérito
A aposentadoria por invalidez é devida ao segurado considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de qualquer atividade que lhe garanta a
subsistência, nos termos do artigo 42 da Lei 8.213/91.
Já o auxílio-doença é devido ao segurado que ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual, conforme artigo 59 da Lei 8.213/91.
2) carência de 12 contribuições mensais (artigo 25, I, da Lei nº 8.213/91) para os dois benefícios, sendo dispensada no caso de a incapacidade decorrer de
acidente de qualquer natureza ou causa, de doença profissional ou do trabalho ou de alguma das doenças arroladas em lista especial, nos termos do inciso II do
artigo 26 da Lei 8.213/91; e
3) incapacidade para o trabalho: é neste requisito que repousa a diferença entre um e outro benefício:
a) para a aposentadoria por invalidez: incapacidade total e permanente para qualquer atividade ou profissão; e
b) para o auxílio-doença: incapacidade total e temporária para o seu trabalho ou atividade habitual.
No caso concreto, o perito judicial afirmou que a autora, que tem 37 anos de idade, é portadora de artrodese lombar, pós-operatório de fratura exposta de
calcâneo direito e artrose subtalar à direita, estando parcial e permanentemente incapacitada para o trabalho e inapta para o exercício de sua alegada atividade
habitual (doméstica).
De acordo com o laudo, a autora teve uma queda do 4º andar do apartamento em 23.12.16.
Em resposta ao quesito 05 do juízo, o perito judicial consignou que “Periciada com artrodese lombar – fusão de níveis vertebrais – devido fratura explosão de L2,
que impede que a mesma realize qualquer movimento de flexão da coluna ou carregamento de carga, sob o risco de falha da síntese. Apresenta também limitação
importante em tornozelo direito devido artrose pós-traumática da articulação subtalar. Se submetida à reabilitação profissional, não deve exercer funções que
necessitem permanecer longos períodos sentada ou em ortostase, caminhadas curtas/médias ou carregamento de carga. Pode executar tarefas leves com os
membros superiores”.
Em resposta ao quesito 07 do juízo, o perito destacou que "O procedimento de artrodese é definitivo, reduzindo a capacidade de mobilidade da coluna lombar. A
artrose pós traumática em tornozelo se encontra bastante avançada, com restrições da mobilidade e traz dores ao deambular, de caráter definitivo".
Em resposta aos quesitos 09 e 10 do juízo, o perito judicial fixou a DII em 23.12.2016 e destacou que “Sugiro nova perícia anual para apresentação do
Assim, considerando a idade da parte autora (apenas 37 anos) e a conclusão do perito judicial, de que a parte autora poderá exercer outros tipos de atividades
laborativas, não há que se falar, por ora, em aposentadoria por invalidez, mas sim em auxílio-doença, com inclusão em programa de reabilitação profissional.
Quanto aos demais requisitos (qualidade de segurado e carência), observo que a parte autora esteve em gozo de auxílio-doença de 21.12.2016 a 17.05.2018 (fl.
01 do evento 19).
Em suma: a parte autora preenche os requisitos legais para o restabelecimento do auxílio-doença desde 18.05.2018 (dia seguinte à cessação do referido
benefício), com inclusão em programa de reabilitação profissional.
Ressalto que a atividade habitual da autora e que deve ser considerada para fins de análise de pedido de benefício por incapacidade laboral é a que exercia na
época do início da incapacidade, ou seja, a de empregada doméstica (fl. 08 do evento 02). O fato de a autora estar eventualmente apta a exercer alguma outra
atividade que já desenvolveu antes de sua última função não afasta o direito ao recebimento do auxílio-doença, tampouco à inclusão em programa de reabilitação
profissional, eis que não mais poderá voltar à sua atividade habitual.
Presente o requisito da urgência, eis que se trata de verba alimentar, determino a implantação imediata do benefício, nos termos dos artigos 300 do CPC e 4º da
Lei 10.259/01.
Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido formulado na inicial para condenar o INSS a restabelecer o benefício de auxílio-doença em favor da parte
autora desde 18.05.2018 (dia seguinte à cessação), devendo a parte autora ser incluída em programa de reabilitação profissional, nos termos do artigo 101 da Lei
8.2013/91, mantendo-se o benefício até que seja eventualmente dada como habilitada para o desempenho de nova atividade que lhe garanta a subsistência ou, se
considerada não-recuperável, seja aposentada por invalidez, nos termos do artigo 62 da Lei 8.213/91.
As parcelas vencidas deverão ser atualizadas, desde o momento em que devidas, nos termos da Resolução nº 267/13 do CJF (manual de cálculos da Justiça
Federal).
Ressalto, por oportuno, que o Ministro Luiz Fux conferiu efeito suspensivo aos embargos de declaração interpostos pelos entes federativos estaduais em face do
acórdão proferido no RE 870.947.
No caso em questão, entretanto, o critério fixado para a atualização monetária não tem por fundamento o acórdão proferido no RE 870.947, mas apenas a
Resolução CJF 267/13, que se encontra em vigor, sem qualquer notícia de suspensão de sua aplicação.
Oficie-se requisitando o cumprimento da tutela de urgência, devendo o INSS calcular e informar ao juízo os valores da RMI e da RMA.
Sem custas e, nesta instância, sem honorários advocatícios, nos termos do artigo 55 da Lei 9.099/95.
Citada, a CEF apresentou contestação na qual arguiu, preliminarmente, sua ilegitimidade passiva ad causam, e, no mérito, requer que a presente ação seja julgada
improcedente.
De acordo com a certidão do Cartório de Registro de Imóveis anexada à inicial, o Fundo de Arrendamento Residencial – FAR é proprietário da unidade em
débito com as taxas condominiais.
Ora, sendo o FAR administrado e gerido pela CEF, resta patente a legitimidade da instituição para figurar no pólo passivo. Observo que, a despeito do escopo
social do FAR, o contrato de financiamento firmado entre os ocupantes do imóvel e a CEF não é oponível ao condomínio.
Diante disso, concluo pela legitimidade da CEF em responder aos termos desta ação.
Não há que se falar em litisconsórcio passivo necessário, uma vez que a parte autora não possui qualquer relação jurídica com o morador do imóvel. Como dito, a
cláusula contratual referente à responsabilidade de pagamentos dos encargos incidentes sobre o imóvel apenas se aplica às partes contratantes. Em caso de
Conforme já dito acima, não há dúvidas de que o imóvel pertence à CEF, a qual, portanto, tem a obrigação de adimplir as cotas condominiais, conforme prevê o
art. 1.336, inc. I do Código Civil. Dispõe referido artigo.
Aliás, noto que tal dispositivo legal foi trazido pela própria CEF em sua contestação, o qual, na realidade, vem infirmar sua posição, uma vez que deixa claro que a
responsabilidade pelo adimplemento das cotas condominiais alinhadas na convenção do condomínio são obrigações propter rem que, bem por isso, devem ser
arcadas pelo proprietário condômino que, à época da constituição do débito e até registro notarial em contrário, é a CEF.
Desta feita, considerando que a CEF não se insurgiu quanto ao valor da dívida cobrada, entendo que este é o montante devido por referida instituição financeira,
na qualidade de proprietária do imóvel.
Assim, é de se acolher o pedido posto e condená-la a pagar o débito, com os seus consectários legais, a teor do que dispõe o artigo 1.336, § 2° do Código Civil, a
saber: juros de mora de 1% (um por cento) ao mês e correção monetária, a partir do vencimento de cada prestação, e multa de 2% (dois por cento).
Ademais, anoto que as parcelas vincendas incluem-se no pedido conforme estabelecido no artigo 323 do Código de Processo Civil (artigo 290 do antigo CPC).
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. CONDOMÍNIO. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DO ACÓRDÃO
PROFERIDO NA ORIGEM. SÚMULA Nº 283/STF.PARCELAS VINCENDAS. INCLUSÃO NA EXECUÇÃO.
1. A ausência de impugnação dos fundamentos do aresto recorrido enseja a incidência, por analogia, da Súmula nº 283 do Supremo Tribunal Federal.
2. As prestações vincendas podem ser incluídas na condenação, se não pagas, enquanto durar a obrigação - art. 290 do Código de Processo Civil. Precedentes.
3. Agravo regimental não provido.
(AgRg no REsp 1390367/SP, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 18/06/2015, DJe 06/08/2015)
PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. CONTRATO DE LOCAÇÃO. INCLUSÃO DOS ALUGUÉIS VENCIDOS
INADIMPLIDOS NO CURSO DA DEMANDA. ART. 290 DO CPC. INCIDÊNCIA. AUSÊNCIA DE DÚVIDAS QUANTO AOS VALORES
INADIMPLIDOS DEVIDOS.
1. Incluem-se na execução os débitos locatícios vencidos e inadimplidos no decorrer da demanda, nos termos do art. 290 do CPC.
2. Entendimento a que se chega ante a aplicação do art. 598 do CPC e a consagração dos princípios da celeridade e economia processual.
3. Recurso especial provido.
(REsp 1390324/DF, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, TERCEIRA TURMA, julgado em 02/09/2014, DJe 09/09/2014)
ANTE O EXPOSTO, face as razões expendidas, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO constante da inicial, nos termos do artigo 487, inciso I, CPC, pelo que
CONDENO a ré CAIXA ECONÔMICA FEDERAL a pagar à parte autora as taxas condominiais referentes à unidade residencial apartamento 01 Bloco 47, no
valor de R$ 7.486,70 (sete mil, quatrocentos e oitenta e seis reais e setenta centavos), atualizado até 13/11/2018, conforme planilha nas fls. 31/33 do evento 02
dos autos virtuais.
Tais valores deverão ser atualizados até o pagamento, com incidência de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês e correção monetária, a partir de
14/11/2018, e multa de 2% (dois por cento).
Estão incluídas na condenação as prestações vincendas no curso da demanda, na forma do art. 323 do CPC, sendo que valores deverão ser atualizados até o
pagamento, com incidência de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês e correção monetária, a partir do vencimento de cada prestação, e multa de 2% (dois
por cento).
CRISTIANE GODINHO, qualificado na inicial, representada por sua irmã, RENATA GODINHO DE BARROS, propôs a presente ação em face do
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS, visando à concessão de benefício previdenciário por incapacidade.
Preliminares
Rejeito as preliminares alegadas pelo INSS de forma genérica, em contestação-padrão depositada em secretaria para ações com pedido de benefício
previdenciário por incapacidade laboral, sem qualquer comprovação de aplicação no caso concreto.
Mérito
1 - Dispositivos legais
Observo, primeiramente, que os arts. 42 e 59, caput, da Lei nº 8.213-91, tratam dos benefícios em estudo nos seguintes termos:
“Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de
auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto
permanecer nesta condição.”
“Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o
seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.”
2 - Da perícia
No presente processo, observo que o laudo pericial diagnosticou que a parte autora é portadora de esquizofrenia paranoide, F20.0. Na conclusão do laudo, o
insigne perito verificou que se trata de caso de incapacidade total e permanente.
Tendo em vista o aludido apontamento do laudo, infiro que incide a hipótese de aposentadoria por invalidez, que pressupõe o caráter total da incapacidade.
No que se refere aos outros requisitos do benefício - a qualidade de segurado e a carência -, observo que a autora vinha recebendo o benefício de auxílio-doença
desde 12/10/2006, até a cessação em 02/05/2018.
Nota-se no relato do INSS em sua manifestação de doc. 30 que esse benefício foi concedido por decisão judicial nos autos de nº 0002472-63.2007.8.26.0572, esta
transitada em julgado em 25/10/2012.
Ocorre que, durante o deslinde dessa ação, a autora veio a receber outro benefício, desta feita por meio de decisão judicial que antecipou os efeitos da tutela nos
autos de nº 0010484-15.2010.4.03.6302. Essa decisão antecipatória foi revogada por acórdão já transitado em julgado no Tribunal de Justiça do Estado de São
Paulo no dia 14/07/2011, que extinguiu o feito sem resolução do mérito.
Contudo, mesmo com essa determinação de revogação, nota-se que a parte autora vinha recebendo benefício previdenciário amparada pela decisão transitada em
julgado no processo nº 0002472-63.2007.8.26.0572, de modo que essa decisão no feito mais recente não gerou qualquer efeito, eis que não alcançava a coisa
julgada do feito anterior, não havendo qualquer ilegalidade no recebimento do benefício pela parte autora a partir do ano de 2014.
O que se verifica é que a cessação realizada no dia 02/05/2018 ocorreu devido a análise administrativa da manutenção da incapacidade da parte autora. Portanto,
ante a patente legalidade no recebimento do benefício até maio de 2018, e considerando a DII fixada pelo laudo judicial em data anterior, entendo que não paira
qualquer dúvida quanto ao atendimento dos requisitos em análise.
4 - Da tutela de urgência
Conclui-se, assim, que foram atendidos os requisitos do benefício, resultando evidente a plausibilidade do direito invocado na inicial.
Noto, por outro lado, a presença de perigo de dano de difícil reparação, que decorre naturalmente do caráter alimentar da verba correspondente ao benefício, de
forma que estão presentes os elementos pertinentes à antecipação dos efeitos da tutela, tal como prevista pelos artigos 300 do CPC e 4º da Lei nº 10.259-01.
5 – Dispositivo
Ante o exposto, julgo PROCEDENTE o pedido formulado, para condenar o INSS a conceder a parte autora o benefício de aposentadoria por invalidez, a partir
da DCB, em 02/05/2018. Deverá a autarquia utilizar, para cálculo da RMI os efetivos salários-de-contribuição que constem de seus sistemas ou que tenham sido
demonstrados pela parte autora, observada a atualização legalmente prevista.
Concedo a antecipação dos efeitos da tutela, para determinar ao INSS que, em até 15 (quinze) dias, implante o benefício.
Observo que o pagamento das parcelas vencidas será devido entre a DCB, em 02/05/2018, e a data da efetivação da antecipação de tutela.
Os valores das diferenças do julgado deverão ser apurados nos termos da Resolução CJF 267/2013 (Manual de Cálculos da Justiça Federal), sendo os juros de
mora contados a partir da citação.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 608/1492
Intime-se. Oficie-se, requisitando o cumprimento da antecipação deferida, sendo esclarecido que a preterição do prazo implicará a fixação de outro mais exíguo e
a previsão de multa.
Tratando-se de hipótese que envolve maior incapaz, fica desde já autorizado o levantamento dos valores pelo seu representante legal cadastrado nos autos.
Vistos etc.
LUÍS CARLOS DA SILVA ajuizou a presente ação em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL, objetivando, em síntese, a obtenção do
acréscimo de 25% em sua aposentadoria por invalidez desde a data do pedido de acréscimo junto ao INSS (15.05.2018).
Fundamento e decido, na forma disposta pelos artigos 2º, 5º, 6º e 38 da Lei 9.099/1995 e pela Lei 10.259/2001.
Preliminares
Rejeito as preliminares, que foram apresentadas de forma genérica, sem qualquer demonstração de aplicação no caso concreto.
Mérito
“Art. 45. O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar de assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e cinco por
cento).”
No caso concreto, o autor recebe aposentadoria por invalidez desde 14.09.17 (fl. 52 do evento 02).
De acordo com o perito judicial, o autor é portador de demência vascular como sequela relacionada a um acidente vascular cerebral hemorrágico advindo de
trombose venosa cerebral extensa.
Em sua conclusão, o perito judicial consignou que “A parte autora é portadora de demência vascular como sequela relacionada a um acidente vascular cerebral
hemorrágico advindo de trombose venosa cerebral extensa e diante de sua condição encontra-se incapaz para o trabalho de forma total e permanente. A data de
início da doença (DID) e da incapacidade é 28/08/2015. Devido a sua enfermidade a parte autora necessita do auxílio permanente de outra pessoa. Considerando
o art. 20, § 2º e art. 10, da Lei n. 8.742/93, a parte autora é portadora de deficiência” (destaquei)
Em resposta ao quesito 12 do juízo, o perito esclareceu que “Sim para cuidados médicos, sim para utilização de medicamentos de forma constante, sim para
auxílio permanente de outra pessoa”.
Assim, acolhendo o laudo pericial, concluo que o autor necessita de assistência permanente de outra pessoa, fazendo jus ao acréscimo de 25% no valor de sua
aposentadoria por invalidez.
Assim, tendo em vista o requerimento administrativo em 15.05.2018 (fl. 51 do evento 02), o acréscimo é devido desde a referida data.
Impende ressaltar que, em se tratando de benefício por incapacidade laboral, a prova a ser produzida, no tocante ao estado de saúde da parte requerente, é a
perícia médica, que no caso concreto foi realizada por médico com conhecimento na área da patologia alegada e que apresentou laudo devidamente
fundamentado.
Indefiro o pedido de intimação do perito para responder o quesito complementar (se a limitação da parte autora se encontra relacionada no anexo I do Decreto
3048/99 e em qual item), eis que, repito, o laudo está devidamente fundamentado, no sentido de que “Devido a sua enfermidade a parte autora necessita do auxílio
permanente de outra pessoa”.
Presente o requisito da urgência, eis que se trata de verba alimentar, determino a implantação imediata do acréscimo, nos termos dos artigos 300 do CPC e 4º da
Lei 10.259/01.
Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido formulado na inicial para condenar o INSS a pagar à autora o acréscimo de 25% sobre a aposentadoria por
invalidez desde 15.05.2018.
Oficie-se ao INSS para a implantação do acréscimo a partir desta data, independentemente da eventual interposição de recurso.
No caso em questão, entretanto, o critério fixado para a atualização monetária não tem por fundamento o acórdão proferido no RE 870.947, mas apenas a
Resolução CJF 267/13, que se encontra em vigor, sem qualquer notícia de suspensão de sua aplicação.
As parcelas vencidas deverão ser atualizadas, desde o momento em que devidas, nos termos da Resolução nº 267/13 do CJF (manual de cálculos da Justiça
Federal).
Juros de mora desde a citação, nos termos da Resolução CJF 267/13, que, no tocante à matéria em discussão neste feito, não modificou o teor da Resolução
anterior.
Sem custas e, nesta instância, sem honorários advocatícios, nos termos do artigo 55 da Lei 9.099/95.
Conforme entendimento da Turma Nacional de Uniformização, até 5.3.97, data do advento do Decreto nº 2.172/97, deve ser levada em consideração a disciplina
contida nos Decretos nº 53.831-64 e nº 83.080-79, para efeito de comprovação de atividade especial (PEDILEF nº 200783005072123, Rel. Juíza Federal Joana
Carolina Lins Pereira).
A exigência de laudo técnico advém da Lei nº 9.528-97, resultante de conversão da Medida Provisória nº 1.523-96.
Para o tempo de serviço exercido anteriormente à vigência do mencionado diploma legal, o enquadramento se fazia conforme a atividade profissional do
segurado. Havia uma relação anexa ao regulamento de benefícios, onde constava a lista de atividades profissionais e os agentes nocivos considerados especiais.
A ausência da atividade da lista, no entanto, não afastava eventual direito à aposentadoria especial, desde que demonstrado, na situação concreta, o risco da
profissão.
A previsão acerca dos agentes agressivos deve estar contida na legislação previdenciária, tendo em vista que esse ramo do direito — e não o trabalhista — é que
se incumbe de definir as hipóteses de contagem especial do tempo para fins de aposentadoria no regime geral.
Em alguns casos, as definições adotadas nos atos normativos previdenciários especificados não se limitam a mencionar elementos, substâncias e agentes
biológicos nocivos, mas, também, especificam a forma como tais agentes são obtidos, gerados, utilizados ou produzidos. Sendo assim, para restar configurada a
nocividade da exposição e, por extensão, o caráter especial do tempo em que a exposição ocorre, os laudos devem descrever, em tais casos, além das substâncias
ou elementos, os processos em que tais eventos (obtenção, geração, utilização e produção) ocorrem.
Por último, mas não menos importante, deve ficar caracterizado que o segurado tenha estado exposto em caráter habitual e permanente a uma das formas de
manejo especificadas na legislação. Vale dizer que a exposição eventual ou intermitente impossibilita o reconhecimento do caráter especial do tempo para fins
previdenciários.
As atividades de motorista, anteriormente à edição do Decreto nº 2.172-97, geravam o direito à contagem especial para fins de aposentadoria mediante mero
enquadramento em categoria profissional, na forma contemplada pelo item 2.4.4 do Anexo ao Decreto nº 53.831-64.
Assim, reconheço a natureza especial das atividades desempenhadas de 01/02/1974 a 06/04/1974, de 08/04/1974 a 03/01/1975, de 06/01/1975 a 03/08/1977, de
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 610/1492
01/09/1977 a 13/01/1978, de 06/02/1978 a 26/04/1978, de 01/06/1978 a 28/07/1978, de 02/07/1979 a 03/09/1979, de 20/12/1979 a 31/08/1980, de 13/09/1980 a
07/03/1981, de 11/11/1981 a 21/01/1982, de 17/05/1982 a 16/11/1987 e de 03/03/1988 a 20/04/1989, por mero enquadramento.
2. Direito à conversão.
Observo que é possível a aplicação das regras de conversão de tempo de atividade sob condições especiais, em tempo de atividade comum, ao trabalho prestado
em qualquer período, ante a revogação da Súmula nº 16, da Turma Nacional de Uniformização da Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais, segundo a qual,
após a data de 28.05.1998, não mais era possível a conversão do tempo de serviço laborado em condições especiais para tempo de atividade comum, a teor do
art. 28 da Lei nº 9.711/98. De fato, com o cancelamento da Súmula nº 16 da TNU, pacificou-se o entendimento jurisprudencial acerca da possibilidade de
conversão do tempo de serviço especial prestado em qualquer período.
3. Direito à revisão da aposentadoria.
Segundo contagem de tempo de contribuição efetuada pela Contadoria Judicial, a parte autora conta com 33 anos, 10 meses e 05 dias de contribuição até
16.12.1998 (regime anterior à EC n° 20/98); 34 anos, 09 meses e 17 dias até 28.11.1999 (regime anterior à edição da Lei 9.876/99); 35 anos, 08 meses e 10 dias
em 17.05.2007 (DER); sendo que, em todas estas datas restam preenchidos os requisitos necessários para a revisão do benefício. Desse modo, deverá o INSS
proceder ao cálculo da renda mensal inicial do segurado para todas as datas, utilizando os salários-de-contribuição efetivos que constem de seus sistemas ou que
tenham sido demonstrados pela parte autora nos autos, observada a atualização legalmente prevista, e, ao final, revisar o benefício cuja RMI seja mais vantajosa
ao segurado.
4. Dispositivo
Ante o exposto, julgo PROCEDENTE o pedido para determinar ao INSS que, no prazo de 15 (quinze) dias, após o trânsito, (1) considere que a parte autora, nos
períodos de 01/02/1974 a 06/04/1974, de 08/04/1974 a 03/01/1975, de 06/01/1975 a 03/08/1977, de 01/09/1977 a 13/01/1978, de 06/02/1978 a 26/04/1978, de
01/06/1978 a 28/07/1978, de 02/07/1979 a 03/09/1979, de 20/12/1979 a 31/08/1980, de 13/09/1980 a 07/03/1981, de 11/11/1981 a 21/01/1982, de 17/05/1982 a
16/11/1987 e de 03/03/1988 a 20/04/1989, exerceu atividades sob condições especiais, prejudiciais à saúde e à integridade física, o que lhe confere o direito à
conversão dos referidos períodos em atividade comum, nos termos do § 2º do art. 70 do Regulamento da Previdência Social aprovado pelo Decreto nº 3.048, de
6.5.1999, (2) acresça tais tempos aos demais já reconhecidos em sede administrativa, (3) revise a aposentadoria por tempo de contribuição da parte autora, desde
a DIB, em 21/10/2000, conforme o critério mais vantajoso (até a EC nº 20/98, até a Lei nº 9.876/99 ou até a referida data), devendo utilizar para cálculo da RMI
os salários-de-contribuição efetivos que constem de seus sistemas ou que tenham sido demonstrados pela parte autora nos autos, observada a atualização
legalmente prevista e observado o tempo de serviço apurado pela contadoria judicial e mencionado acima, nesta sentença.
Observo que o pagamento das parcelas vencidas é devido desde a DIB, em 21/10/2000, respeitada a prescrição quinquenal, a contar retroativamente da data do
ajuizamento da ação.
Os valores das diferenças do julgado deverão ser apurados nos termos da Resolução CJF 267/2013 (Manual de Cálculos da Justiça Federal), sendo os juros de
mora contados a partir da citação.
CONDOMÍNIO RESIDENCIAL ARAGÃO II propõe a presente ação de cobrança em face da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF aduzindo, para
tanto, ser credor das taxas condominiais em atraso, referentes à unidade residencial: apartamento 11, bloco 29.
Citada, a CEF apresentou contestação na qual arguiu, preliminarmente, sua ilegitimidade passiva ad causam, e, no mérito, requer que a presente ação seja julgada
improcedente.
De acordo com a certidão do Cartório de Registro de Imóveis anexada à inicial, o Fundo de Arrendamento Residencial – FAR é proprietário da unidade em
débito com as taxas condominiais.
Ora, sendo o FAR administrado e gerido pela CEF, resta patente a legitimidade da instituição para figurar no pólo passivo. Observo que, a despeito do escopo
social do FAR, o contrato de financiamento firmado entre os ocupantes do imóvel e a CEF não é oponível ao condomínio.
Diante disso, concluo pela legitimidade da CEF em responder aos termos desta ação.
Não há que se falar em litisconsórcio passivo necessário, uma vez que a parte autora não possui qualquer relação jurídica com o morador do imóvel. Como dito, a
cláusula contratual referente à responsabilidade de pagamentos dos encargos incidentes sobre o imóvel apenas se aplica às partes contratantes. Em caso de
procedência do pedido, a CEF poderá, em direito de regresso, cobrar o morador do imóvel por meio de ação própria, uma vez que a intervenção de terceiros é
incabível no âmbito dos juizados especiais a teor do quanto disposto no artigo 10 da Lei n° 9.099/95.
Conforme já dito acima, não há dúvidas de que o imóvel pertence à CEF, a qual, portanto, tem a obrigação de adimplir as cotas condominiais, conforme prevê o
art. 1.336, inc. I do Código Civil. Dispõe referido artigo.
Aliás, noto que tal dispositivo legal foi trazido pela própria CEF em sua contestação, o qual, na realidade, vem infirmar sua posição, uma vez que deixa claro que a
responsabilidade pelo adimplemento das cotas condominiais alinhadas na convenção do condomínio são obrigações propter rem que, bem por isso, devem ser
arcadas pelo proprietário condômino que, à época da constituição do débito e até registro notarial em contrário, é a CEF.
Desta feita, considerando que a CEF não se insurgiu quanto ao valor da dívida cobrada, entendo que este é o montante devido por referida instituição financeira,
na qualidade de proprietária do imóvel.
Assim, é de se acolher o pedido posto e condená-la a pagar o débito, com os seus consectários legais, a teor do que dispõe o artigo 1.336, § 2° do Código Civil, a
saber: juros de mora de 1% (um por cento) ao mês e correção monetária, a partir do vencimento de cada prestação, e multa de 2% (dois por cento).
Ademais, anoto que as parcelas vincendas incluem-se no pedido conforme estabelecido no artigo 323 do Código de Processo Civil (artigo 290 do antigo CPC).
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. CONDOMÍNIO. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DO ACÓRDÃO
PROFERIDO NA ORIGEM. SÚMULA Nº 283/STF.PARCELAS VINCENDAS. INCLUSÃO NA EXECUÇÃO.
1. A ausência de impugnação dos fundamentos do aresto recorrido enseja a incidência, por analogia, da Súmula nº 283 do Supremo Tribunal Federal.
2. As prestações vincendas podem ser incluídas na condenação, se não pagas, enquanto durar a obrigação - art. 290 do Código de Processo Civil. Precedentes.
3. Agravo regimental não provido.
(AgRg no REsp 1390367/SP, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 18/06/2015, DJe 06/08/2015)
PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. CONTRATO DE LOCAÇÃO. INCLUSÃO DOS ALUGUÉIS VENCIDOS
INADIMPLIDOS NO CURSO DA DEMANDA. ART. 290 DO CPC. INCIDÊNCIA. AUSÊNCIA DE DÚVIDAS QUANTO AOS VALORES
INADIMPLIDOS DEVIDOS.
1. Incluem-se na execução os débitos locatícios vencidos e inadimplidos no decorrer da demanda, nos termos do art. 290 do CPC.
2. Entendimento a que se chega ante a aplicação do art. 598 do CPC e a consagração dos princípios da celeridade e economia processual.
3. Recurso especial provido.
(REsp 1390324/DF, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, TERCEIRA TURMA, julgado em 02/09/2014, DJe 09/09/2014)
ANTE O EXPOSTO, face as razões expendidas, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO constante da inicial, nos termos do artigo 487, inciso I, CPC, pelo que
CONDENO a ré CAIXA ECONÔMICA FEDERAL a pagar à parte autora as taxas condominiais referentes à unidade residencial apartamento 11, bloco 29, no
valor de R$ 7.814,31 (sete mil, oitocentos e quatorze reais e trinta e um centavos), atualizado até 13/11/2018, conforme planilha nas fls. 31/33 do evento 02 dos
autos virtuais.
Tais valores deverão ser atualizados até o pagamento, com incidência de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês e correção monetária, a partir de
14/11/2018, e multa de 2% (dois por cento).
Estão incluídas na condenação as prestações vincendas no curso da demanda, na forma do art. 323 do CPC, sendo que valores deverão ser atualizados até o
pagamento, com incidência de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês e correção monetária, a partir do vencimento de cada prestação, e multa de 2% (dois
por cento).
JHONNY DA SILVA CARVALHO, representado por seu mãe e curadora ROSANA APARECIDA DA SILVA, promove a presente ação em face do
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL, objetivando, em síntese, o recebimento de aposentadoria por invalidez ou de auxílio-doença desde a DER
(31.07.2017).
Fundamento e decido, na forma disposta pelos artigos 2º, 5º, 6º e 38 da Lei 9.099/1995 e pela Lei 10.259/2001.
Preliminares
Rejeito as preliminares, que foram apresentadas de forma genérica, sem qualquer demonstração de aplicação no caso concreto.
A aposentadoria por invalidez é devida ao segurado considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de qualquer atividade que lhe garanta a
subsistência, nos termos do artigo 42 da Lei 8.213/91.
Já o auxílio-doença é devido ao segurado que ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual, conforme artigo 59 da Lei 8.213/91.
2) carência de 12 contribuições mensais (artigo 25, I, da Lei nº 8.213/91) para os dois benefícios, sendo dispensada no caso de a incapacidade decorrer de
acidente de qualquer natureza ou causa, de doença profissional ou do trabalho ou de alguma das doenças arroladas em lista especial, nos termos do inciso II do
artigo 26 da Lei 8.213/91; e
3) incapacidade para o trabalho: é neste requisito que repousa a diferença entre um e outro benefício:
a) para a aposentadoria por invalidez: incapacidade total e permanente para qualquer atividade ou profissão; e
b) para o auxílio-doença: incapacidade total e temporária para o seu trabalho ou atividade habitual.
O autor, que tem 22 anos de idade, foi submetido a três perícias médicas.
Na primeira, o perito clínico geral afirmou que o autor é portador de epilepsia e esquizofrenia indiferenciada, estando apto para o trabalho, inclusive, para o
exercício de suas atividades habituais (ajudante de eletricista).
Em suas conclusões, o perito consignou que “não foi constatada sob o ponto de vista clínico, incapacidade laborativa no presente momento para atividade habitual
declarada como ajudante de eletricista. É necessário ser avaliado pelo perito em psiquiatria e ou neurologia. - apresenta condições de realizar atividades como as
administrativas, atendente de balcão de lojas, supermercados, farmácia (drogarias), costureiro(a), doméstico(a), cozinheiro(a), almoxarife e outras afins, podendo
ser avaliado(a) pelo NRP (Núcleo de Reabilitação da Previdência) caso seja necessário, para se habilitar a realizar atividades condizentes com a idade, estado de
saúde e grau de instrução. Grau de escolaridade informado: Ensino médio Incompleto 1º ano”.
Na segunda, o perito especialista em neurologia afirmou que o autor é portador de epilepsia e esquizofrenia indiferenciada, estando parcial e permanentemente
incapacitado para o trabalho e inapto para o exercício de sua alegada atividade habitual (ajudante de eletricista).
Em suas conclusões, o perito consignou que “No momento , baseado no exame médico pericial realizado na data de hoje e associado à análise de todas as
documentações disponibilizadas , pode-se concluir que o autor apresenta , do ponto de vista neurológico e preventivamente , restrições às atividades laborativas
remuneradas que o coloquem em maior risco de acidentes para si e/ou terceiros durante eventual crise epiléptica . Não deve trabalhar na função alegada , não
comprovada , de Ajudante de Eletricista . Não deve trabalhar com ou próximo a fogo , materiais combustíveis de qualquer natureza , fornos , alturas , materiais
pérfuro-cortantes , dentro ou próximo de águas profundas inclusive piscinas , prensas e máquinas pesadas que contenham material
cortante/contundente/perfurante , dirigir máquinas ou veículos automotivos , etc . No entanto , suas condições clínicas atuais lhe conferem capacidades ,
laborativa residual e cognitiva treinável/adaptável , associadas ao uso regular de toda terapêutica disponível indicada , para trabalhar em algumas atividades
remuneradas com menor risco destes acidentes para sua subsistência , sempre com equipamentos de proteção individual adequados para ambiente e função , tais
como Empacotador , Auxiliar de limpeza , etc. E com relação ao quadro mental , sugiro perícia com Médico Psiquiatra”.
Sobre o início da incapacidade, o perito, em resposta ao quesito 09 do juízo, destacou que “Apesar da mãe referir início da doença epiléptica há um ano , as crises
ainda não foram suficientemente controladas , e a associação com doença psiquiátrica também importante , torna o prognóstico mais reservado”.
Em resposta ao quesito 10 do juízo, o perito judicial reiterou que o autor está apto a trabalhar desde que respeitadas suas restrições.
Na terceira perícia, o perito especialista em psiquiatria afirmou que o autor é portador de esquizofrenia indiferenciada, estando total e permanentemente
incapacitado para o trabalho.
De acordo com o perito, “Periciando com aparência adequada para o contexto, com idade aparente compatível coma referida, com caminhar, vestimentas, e
sinais de higiene pessoal compatíveis com a situação de perícia. Manteve uma postura pouco colaborativa. Respondeu de forma inadequada à questões de
orientação no tempo e no espaço. Apresentou capacidade de se ater à entrevista, sem comprometimento da atenção espontânea a contingências do ambiente.
Respondeu inadequadamente à questões para avaliação de memória. Respondeu de forma adequada à perguntas sobre cálculos simples. Não houve observação
de maneirismos, estereotipias, tiques motores ou alteração da psicomotricidade. Não foi evidenciado comportamento sugestivo de alterações da sensopercepção.
O discurso foi claro, lógico e coerente, sem evidência de delírios, idéias supervalorizadas ou pensamento obsessivo e redundante. A velocidade, a quantidade e o
volume do discurso estiveram globalmente reduzidos, com pausas sem contexto e latência aumentada para resposta. O afeto esteve irritado, dissociado
ideoafetivamente, hipomodulando, com humor eutímico. O juízo crítico da realidade permaneceu preservado na entrevista. Consciência vigil.”
Em suas considerações, o perito consignou que “Para o periciando em tela, observa-se uma apresentação alheia, pouco colaborativa com a entrevista psiquiátrica,
com redução da quantidade de fala, e dificuldade de manter adequado diálogo. Obedece a ordens simples, sem demonstrar entendimento. O afeto encontra-se à
mercê de acontecimentos internos e externos, com instabilidade. A análise dos documentos apresentados, sugere que o tratamento proposto está estável. Não foi
possível dissociar o quadro mental do quadro orgânico. Desta forma, o periciando apresenta incapacidade laboral e civil, totais e definitivas. Demanda
intervenções multidisciplinares em saúde mental”.
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Em resposta ao quesito 09 do juízo, o perito judicial fixou a data de início da incapacidade em 17.08.2017.
Pois bem. De acordo com o CNIS apresentado pelo INSS (fl. 02 do evento 38), o autor efetuou recolhimentos na qualidade de contribuinte individual de
01.02.2015 a 30.06.2018.
Em suma: a parte autora preenche os requisitos legais para a concessão de aposentadoria por invalidez e, considerando a efetiva comprovação da incapacidade
em 17.08.2017, ou seja, em data posterior ao requerimento administrativo (31.07.2017), a aposentadoria por invalidez é devida desde a data da intimação do INSS
acerca do laudo pericial, o que ocorreu em 14.08.2018, eis que foi naquela data que o INSS tomou ciência da incapacidade laboral total e permanente da parte
requerente.
Ressalto, por fim, que o INSS alegou, em suas manifestações (evento 27 e 42), a possibilidade de se tratar de doença preexistente. Sobre este ponto, destaco que
foram expedidos ofícios à Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de São Joaquim da Barra/SP e à UNIMED Alta Mogiana de Ortolândia/SP. Ambas as
instituições juntaram aos autos o prontuário médico do autor (evento 55 e evento 57) que não apresentam indícios no sentido da preexistência da doença.
Além do mais, o próprio perito do INSS, no exame realizado em 29.08.2017, concluiu que não existia incapacidade laborativa (fl. 01 do evento 38), o que afasta a
alegação do INSS. Aliás, o empregador ODALTIR DE MEDEIROS & CIA LTDA apresentou atestado de saúde ocupacional admissional do autor pelo qual foi
considerado apto a realizar suas atividades laborais de empacotador em 08.11.2013 (fl. 02 do evento 34).
Presente o requisito da urgência, eis que se trata de verba alimentar, determino a implantação imediata do benefício, nos termos dos artigos 300 do CPC e 4º da
Lei 10.259/01.
Ante o exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido formulado na inicial para condenar o INSS a pagar o benefício de aposentadoria por
invalidez em favor da parte autora desde 14.08.2018 (data da intimação do INSS acerca da perícia).
As parcelas vencidas deverão ser atualizadas, desde o momento em que devidas, nos termos da Resolução nº 267/13 do CJF (manual de cálculos da Justiça
Federal).
Ressalto, por oportuno, que o Ministro Luiz Fux conferiu efeito suspensivo aos embargos de declaração interpostos pelos entes federativos estaduais em face do
acórdão proferido no RE 870.947.
No caso em questão, entretanto, o critério fixado para a atualização monetária não tem por fundamento o acórdão proferido no RE 870.947, mas apenas a
Resolução CJF 267/13, que se encontra em vigor, sem qualquer notícia de suspensão de sua aplicação.
Oficie-se requisitando o cumprimento da tutela de urgência, devendo o INSS calcular e informar ao juízo os valores da RMI e da RMA.
Sem custas e, nesta instância, sem honorários advocatícios, nos termos do artigo 55 da Lei 9.099/95.
Rejeito a alegação preliminar de prescrição, tendo em vista que o termo inicial do benefício do qual o autor requer a revisão dista menos de cinco anos a contar
retroativamente da data do ajuizamento da ação, não havendo parcelas prescritas, nos termos do art. 103, parágrafo único, da Lei 8.213/91.
Passo ao exame do mérito.
Do objeto da controvérsia
Inicialmente, há que se ressaltar que a presente sentença cingir-se-á à análise dos tempos de serviço efetivamente controvertidos na esfera administrativa, de
acordo com o apurado pela contadoria deste juízo na planilha anexa, que reproduz a contagem realizada pela autarquia por ocasião do requerimento do benefício.
Desse modo, serão mencionados apenas os tempos objeto de controvérsia, a despeito de eventual pedido de reconhecimento de tempo de serviço mencionado na
inicial e ora não mencionado.
Atividade especial.
Conforme entendimento da Turma Nacional de Uniformização, até 5.3.97, data do advento do Decreto nº 2.172/97, deve ser levada em consideração a disciplina
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contida nos Decretos nº 53.831-64 e nº 83.080-79, para efeito de comprovação de atividade especial (PEDILEF nº 200783005072123, Rel. Juíza Federal Joana
Carolina Lins Pereira).
A exigência de laudo técnico advém da Lei nº 9.528-97, resultante de conversão da Medida Provisória nº 1.523-96.
Para o tempo de serviço exercido anteriormente à vigência do mencionado diploma legal, o enquadramento se fazia conforme a atividade profissional do
segurado. Havia uma relação anexa ao regulamento de benefícios, onde constava a lista de atividades profissionais e os agentes nocivos considerados especiais.
A ausência da atividade da lista, no entanto, não afastava eventual direito à aposentadoria especial, desde que demonstrado, na situação concreta, o risco da
profissão.
A previsão acerca dos agentes agressivos deve estar contida na legislação previdenciária, tendo em vista que esse ramo do direito — e não o trabalhista — é que
se incumbe de definir as hipóteses de contagem especial do tempo para fins de aposentadoria no regime geral.
Em alguns casos, as definições adotadas nos atos normativos previdenciários especificados não se limitam a mencionar elementos, substâncias e agentes
biológicos nocivos, mas, também, especificam a forma como tais agentes são obtidos, gerados, utilizados ou produzidos. Sendo assim, para restar configurada a
nocividade da exposição e, por extensão, o caráter especial do tempo em que a exposição ocorre, os laudos devem descrever, em tais casos, além das substâncias
ou elementos, os processos em que tais eventos (obtenção, geração, utilização e produção) ocorrem.
Por último, mas não menos importante, deve ficar caracterizado que o segurado tenha estado exposto em caráter habitual e permanente a uma das formas de
manejo especificadas na legislação. Vale dizer que a exposição eventual ou intermitente impossibilita o reconhecimento do caráter especial do tempo para fins
previdenciários.
O tempo de trabalho laborado com exposição a ruído é considerado especial, para fins de conversão em comum, nos seguintes níveis: superior a 80 decibéis, na
vigência do Decreto n. 53.831/64 e, a contar de 5 de março de 1997, superior a 85 decibéis, por força da edição do Decreto n. 4.882, de 18 de novembro de 2003,
quando a Administração Pública reconheceu e declarou a nocividade à saúde de tal índice de ruído. (grifos nossos)
Ocorre que a Turma Nacional de Uniformização, na Oitava sessão ordinária de 9 de outubro de 2013, aprovou, por unanimidade, o cancelamento da súmula nº 32
(PET 9059/STJ).
De fato, em Incidente de Uniformização de Jurisprudência – Petição nº 9.059 RS (2012/0046729-7), o STJ estabeleceu que:
PREVIDENCIÁRIO. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. ÍNDICE MÍNIMO DE RUÍDO A SER CONSIDERADO PARA
FINS DE CONTAGEM DE TEMPO DE SERVIÇO ESPECIAL. APLICAÇÃO RETROATIVA DO ÍNDICE SUPERIOR A 85 DECIBÉIS PREVISTO NO
DECRETO N. 4.882/2003. IMPOSSIBILIDADE. TEMPUS REGIT ACTUM. INCIDÊNCIA DO ÍNDICE SUPERIOR A 90 DECIBÉIS NA VIGÊNCIA
DO DECRETO N. 2.172/97. ENTENDIMENTO DA TNU EM DESCOMPASSO COM A JURISPRUDÊNCIA DESTA CORTE SUPERIOR.
1. Incidente de uniformização de jurisprudência interposto pelo INSS contra acórdão da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais que
fez incidir ao caso o novo texto do enunciado n. 32/TNU: O tempo de trabalho laborado com exposição a ruído é considerado especial, para fins de conversão em
comum, nos seguintes níveis: superior a 80 decibéis, na vigência do Decreto n. 53.831/64 e, a contar de 5 de março de 1997, superior a 85 decibéis, por força da
edição do Decreto n. 4.882, de 18 de novembro de 2003, quando a Administração Pública reconheceu e declarou a nocividade à saúde de tal índice de ruído.
2. A contagem do tempo de trabalho de forma mais favorável àquele que esteve submetido a condições prejudiciais à saúde deve obedecer a lei vigente na época
em que o trabalhador esteve exposto ao agente nocivo, no caso ruído. Assim, na vigência do Decreto n. 2.172, de 5 de março de 1997, o nível de ruído a
caracterizar o direito à contagem do tempo de trabalho como especial deve ser superior a 90 decibéis, só sendo admitida a redução para 85 decibéis após a
entrada em vigor do Decreto n. 4.882, de 18 de novembro de 2003. Precedentes: AgRg nos EREsp1157707/RS, Rel. Min. João Otávio de Noronha, Corte
Especial, DJe 29/05/2013; AgRg no REsp 1326237/SC, Rel. Min. Sérgio Kukina, Primeira Turma, DJe 13/05/2013; REsp 1365898/RS, Rel. Min. Eliana Calmon,
Segunda Turma, DJe 17/04/2013; AgRg no REsp 1263023/SC, Rel. Min. Gilson Dipp, Quinta Turma, DJe 24/05/2012; e AgRg no REsp 1146243/RS, Rel. Min.
Maria Thereza de Assis Moura, DJe 12/03/2012.
3. Incidente de uniformização provido. (Grifos nossos)
Portanto, tratando-se de ruídos, aplicam-se as regras dispostas nos Decretos n° 53.831-64 e nº 83.080-79, que autorizam a caracterização da atividade como
especial, quando o trabalhador foi submetido a ruído superior a 80 decibéis, até a data de edição do Decreto nº 2.172, de 5.3.97. Isso porque, a partir de então,
para ser considerado como agente agressivo, o ruído deve ser acima de 90 decibéis. Com o advento do Decreto nº 4.882, de 18.11.03, passou a ser agente
agressivo o ruído superior a 85 decibéis.
Conforme formulários PPP às fls. 49 da inicial, a parte autora esteve exposta de modo habitual e permanente a agente agressivo ruído em níveis superiores ao
limite de tolerância, portanto, em condições de insalubridade, nos períodos de 01/08/1986 a 31/07/1989 e de 01/08/1989 a 05/03/1997.
Com relação a eventual utilização de EPI, a Súmula nº 09 da Turma de Uniformização das Decisões das Turmas Recursais dos Juizados Especiais Federais
dispõe que:
“O uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI), ainda que elimine a insalubridade, no caso de exposição a ruído, não descaracteriza o tempo de serviço
especial prestado”.
O Supremo Tribunal Federal no julgamento do Recurso Extraordinário com Agravo (ARE) nº 664335, com repercussão geral reconhecida, fixou duas teses
acerca dos efeitos da utilização de Equipamento de Proteção Individual (EPI), quais sejam: I) “o direito à aposentadoria especial pressupõe a efetiva exposição do
trabalhador a agente nocivo a sua saúde, de modo que se o Equipamento de Proteção Individual (EPI) for realmente capaz de neutralizar a nocividade, não
haverá respaldo à concessão constitucional de aposentadoria especial”; e II) “na hipótese de exposição do trabalhador a ruído acima dos limites legais de
tolerância, a declaração do empregador no âmbito do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), no sentido da eficácia do Equipamento de Proteção Individual
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(EPI), não descaracteriza o tempo de serviço especial para a aposentadoria”.
No que se refere à data dos laudos, a TNU também disciplinou a matéria, no sentido de ser irrelevante a data do laudo pericial para fins de reconhecimento da
atividade especial:
“Súmula nº 68 O laudo pericial não contemporâneo ao período trabalhado é apto à comprovação da atividade especial do segurado”.
Destarte, reconheço o desempenho de atividade especial nos períodos de 01/08/1986 a 31/07/1989 e de 01/08/1989 a 05/03/1997.
2. Direito à conversão.
Observo que é possível a aplicação das regras de conversão de tempo de atividade sob condições especiais, em tempo de atividade comum, ao trabalho prestado
em qualquer período, ante a revogação da Súmula nº 16, da Turma Nacional de Uniformização da Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais, segundo a qual,
após a data de 28.05.1998, não mais era possível a conversão do tempo de serviço laborado em condições especiais para tempo de atividade comum, a teor do
art. 28 da Lei nº 9.711/98. De fato, com o cancelamento da Súmula nº 16 da TNU, pacificou-se o entendimento jurisprudencial de que é possível a conversão de
tempo de serviço a qualquer tempo.
3. Direito à revisão da aposentadoria.
Segundo contagem de tempo de contribuição efetuada pela Contadoria Judicial, o autor conta com 39 anos, 02 meses e 26 dias de contribuição, fazendo jus à
revisão de seu benefício de aposentadoria por tempo de contribuição.
4. Dispositivo
Ante o exposto, julgo PROCEDENTE o pedido para determinar ao INSS que, no prazo de 15 (quinze) dias, após o trânsito, (1) considere que o autor, nos
períodos de 01/08/1986 a 31/07/1989 e de 01/08/1989 a 05/03/1997, exerceu atividades sob condições especiais, prejudiciais à saúde e à integridade física, o que
lhe confere o direito à conversão dos referidos períodos em atividade comum, nos termos do § 2º do art. 70 do Regulamento da Previdência Social aprovado pelo
Decreto nº 3.048, de 6.5.1999, (2) reconheça que a parte autora conta com 39 anos, 02 meses e 26 dias de contribuição, e (3) revise a aposentadoria por tempo
de contribuição da parte autora, devendo utilizar para cálculo da RMI os salários-de-contribuição efetivos que constem de seus sistemas ou que tenham sido
demonstrados pela parte autora nos autos, observada a atualização legalmente prevista e observado o tempo de serviço apurado pela contadoria judicial e
mencionado acima, nesta sentença.
Observo que o pagamento das parcelas vencidas é devido desde a DIB, em 15/09/2017.
Os valores das diferenças do julgado deverão ser apurados nos termos da Resolução CJF 267/2013 (Manual de Cálculos da Justiça Federal), sendo os juros de
mora contados a partir da citação.
Sem custas e honorários. Defiro a gratuidade. P.I. Sentença registrada eletronicamente. Com o trânsito, oficie-se, determinando a implantação da nova renda.
Após, requisitem-se as diferenças, mediante o competente ofício.
SENTENÇA EM EMBARGOS - 3
0008180-62.2018.4.03.6302 - 2ª VARA GABINETE - SENTENÇA EM EMBARGOS Nr. 2019/6302016451
AUTOR: JOSE APARECIDO PRUDENCIO (SP321502 - ODILIA APARECIDA PRUDENCIO)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP207010 - ÉRICO ZEPPONE NAKAGOMI)
Vistos.
Trata-se de embargos de declaração opostos pela parte autora em face da sentença que julgou improcedente o pedido.
Sustenta o embargante que o julgado padece de omissão, diante do pedido de desistência formulado nos autos.
É o breve relatório.
Recebo os embargos porque tempestivos e, no mérito, verifico que assiste razão em parte ao embargante.
Analisando os autos, observo que, pouco antes da prolação da sentença, foi anexada aos autos petição informando a concessão administrativa do benefício de
aposentadoria por invalidez. Diante disso, concluo tratar-se da perda do interesse processual e não de desistência do pedido.
De qualquer forma, não há falar em improcedência do pedido, a despeito do resultado da perícia realizada em juízo.
Isto posto, acolho os embargos de declaração, dando-lhes efeitos infringentes, e extingo o feito sem resolução do mérito, diante da perda do objeto, nos termos do
artigo 485, VI, do CPC.
Com efeito, em seus esclarecimentos finais (evento 35), o perito ratificou sua conclusão de ausência de incapacidade laborativa, apontando equívoco nos
primeiros esclarecimentos (evento 27).
Na verdade, a manifestação do embargante revela o intuito de obter a revisão do julgado quanto ao mérito, coisa que não é permitida nesta via recursal. Havendo
inconformismo com a sentença, deve-se buscar o recurso próprio.
Não há na sentença qualquer obscuridade, contradição ou omissão a ser sanada ou suprida pela via dos embargos de declaração.
Com efeito, a sentença encontra-se fundamentada. O laudo pericial concluiu pela incapacidade temporária do autor, e eventual possibilidade de reabilitação
poderá ser avaliada após o período informado pelo perito, não estando o juiz adstrito ao laudo.
Na verdade, a manifestação dos embargantes revela o intuito de obter a revisão do julgado quanto ao mérito, coisa que não é permitida nesta via recursal.
Havendo inconformismo com a sentença, deve-se buscar o recurso próprio.
Trata-se de ação previdenciária movida por LUCÍLIA FERREIRA DA SILVA em face ao Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, visando a concessão do
benefício da aposentadoria por invalidez ou do auxílio-doença.
Todavia, as partes, o pedido e a causa de pedir desta demanda são idênticos aos dos autos n.º 0010435-90.2018.4.03.6302, com data de distribuição em
09/10/2018, com sentença de improcedência proferida em março/2019. Foi certificado o trânsito em julgado em abril/2019, sem interposição de recurso da parte
autora.
Analisando os autos, verifico que a ação anteriormente proposta fundamentou-se nos mesmos fatos trazidos a estes autos, ainda que observado novo pedido na
esfera administrativa.
Sendo assim, há repetição de ação já julgada definitivamente, nos termos do §4º do art. 337, do Código de Processo Civil.
Ante o exposto, caracterizada a coisa julgada, julgo extinto o processo sem resolução do mérito, com fundamento no §3º, do art. 485 do Código de Processo Civil.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 617/1492
Sem custas e honorários advocatícios nesta fase. Defiro a gratuidade para a parte autora.
Sentença registrada eletronicamente. Publique-se. Intime-se. Ocorrendo o trânsito em julgado, dê-se baixa.
Observa-se, contudo, que foi ajuizada ação com o mesmo objeto junto a este Juizado Especial Federal de Ribeirão Preto-SP. Foi distribuída sob o n.º 0003347-
64.2019.4.03.6302, em 12/04/2019 e, conforme consulta processual ao sistema eletrônico, nota-se que o processo tramita normalmente.
A hipótese é de litispendência, dando azo à extinção do processo sem resolução do mérito, uma vez que o autor já está exercendo o seu direito de ação para
discutir a matéria em face do INSS.
Posto isso, em razão da existência de litispendência, EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com fundamento no artigo 485, V, do
Código de Processo Civil, que aplico subsidiariamente.
Sem custas e honorários advocatícios nesta fase. Defiro a gratuidade para a parte autora.
Sentença registrada eletronicamente. Publique-se. Intime-se. Ocorrendo o trânsito em julgado, dê-se baixa.
Entretanto, não há nos autos prova do indeferimento do benefício de aposentadoria por idade na esfera administrativa.
É o relatório.
A presente ação não tem como prosperar, devendo a inicial ser indeferida desde logo, ante a ausência de interesse processual e na forma dos comandos contidos
nos arts. 485, I, e 330, III, do Código de Processo Civil.
É que não se fez prova, com a inicial, do indeferimento do requerimento administrativo do benefício junto à autarquia, como condição de ingresso na via
jurisdicional.
O Judiciário não pode substituir a autoridade administrativa no exame dos requisitos para a concessão de qualquer benefício. Com efeito, no nosso sistema
constitucional compete ao Judiciário o controle de legalidade e somente na presença de um conflito de interesses é que intervém o Estado-juiz.
De sorte que a pretensão resistida, indicativa de lesão ou ameaça a direito, é que autoriza o acesso à jurisdição, configurada a lide.
Se assim é, apenas o indeferimento do requerimento administrativo de concessão de benefício previdenciário ou assistencial, o parcial acolhimento administrativa
autorizam a intervenção judicial, a fim de que o juiz possa, então, verificar se a Autarquia agiu em conformidade com a Constituição e as leis infra-constitucional.
Em suma, mister o exame das condições da ação, nas quais se insere o interesse processual que, na lição de Vicente Greco, decorre do binômio necessidade-
adequação; assim, não obstante adequada a via processual eleita, ao menos no campo teórico, não existe concretamente a pretensão resistida configuradora da
lide, uma vez que o pedido de benefício sequer passou pelo análise do INSS.
Não se invoquem, como se tem feito reiteradamente, enunciados da Súmula do Tribunal Federal de Recursos (213) e do Tribunal Regional Federal da 3ª Região
(9),
“O exaurimento da via administrativa não é condição para a propositura de ação de natureza previdenciária.” (TFR, 213),
ou
“Em matéria previdenciária torna-se desnecessário o prévio exaurimento da via administrativa, como condição de ajuizamento da ação.” (TRF-3, 9)
Com efeito, não se exige o percurso de todas as instâncias administrativas para somente depois pleitear-se a intervenção jurisdicional. Esta a exata compreensão
do enunciado das Súmulas. Contudo, em face da ordem constitucional atribuir ao Juiz o controle da qualidade dos atos da Administração e sua adequação ao texto
fundamental e às normas de regência, é preciso que se tenha, antes, a manifestação da autoridade administrativa como condição para acionar-se o Judiciário. Em
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outras palavras, não pode o cartório de distribuição judicial transformar-se em órgão receptor de pedidos de benefícios previdenciários ou assistenciais, na medida
em que a competência para a concessão desses benefícios é atribuída aos agentes do INSS e não ao Juiz.
Conforme decisão do Supremo Tribunal Federal, Recurso Extraordinário(RE) 631240, com repercurssão geral reconhecida, onde firmou o entendimento de que a
exigência não fere a garantia de livre acesso ao judiciário.
Na ordem constitucional brasileira o juiz não pode substituir a autoridade administrativa na prática de atos administrativos que lhe são próprios, sob pena de
usurpação de funções.
Nessa conformidade, ante a ausência do prévio indeferimento do requerimento administrativo, não se faz presente o interesse de agir, pela falta de pretensão
resistida configuradora da lide.
Por fim, na hipótese de o prazo para análise administrativa ter se expirado, sem resposta, cabe ao segurado utilizar-se dos meios legais cabíveis para ter seu
pedido apreciado, razão pela qual a presente ação não é o meio adequado para tal pretensão. Vale repetir que o Judiciário não pode substituir a autoridade
administrativa no exame dos requisitos para a concessão de qualquer benefício.
Ante o exposto, julgo extinto o processo, sem julgamento do mérito, com fundamento nos arts. 485, I, e 330, III, no novo CPC.
Defiro a gratuidade para a parte autora. Sem condenação em custas e honorários (art. 55, da Lei 9099/95).
P.R.I.C.
Trata-se de ação cautelar de sustação de protesto com pedido liminar ajuizada por CAMARA MUNICIPAL DE JARDINÓPOLIS em face de LAMOUNIER
CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS EIRELLI – ME (Lamounier) e da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL (CEF).
Afirma que no dia 26/06/2018 recebeu notificação para pagamento de título, sob pena de protesto, no valor de R$ 9.875,24 (nove mil, oitocentos e setenta e cinco
reais e vinte e quatro centavos), com vencimento em 28/06/2018, referente ao título DMI n° 1310 emitido pela primeira requerida.
Aduz que não pode pagar tal título eis que em desconformidade com edital de licitação e posterior contrato firmado para prestação de serviços de vigilância.
Indeferida a tutela de urgência, a CEF arguiu ilegitimidade de parte e, no mérito, pugnou pela improcedência, no que foi seguido pela corré Lamounier.
É O RELATÓRIO. DECIDO.
De fato, ela não participou da relação travada entre a parte autora e a outra corré, sendo apenas o banco responsável pela emissão do boleto em referência à
dívida cobrada pela última.
Ademais, questões pertinentes à prestação de serviço em si é matéria que refoge à sua atuação vez que, como dito, não teve parte na avença.
CLÁUSULA SEXTA - A CAIXA, por demanda do CLIENTE [Lamounier] para promover protesto de títulos, atuará como mera mandatária deste último, razão
pela qual, na qualidade de simples apresentante aos Cartórios, não assume qualquer responsabilidade sobre a perfectibilidade, legitimidade ou exigibilidade do título
levado a protesto. (...) (fls. 07, sem destaque no original)
CLÁUSULA SÉTIMA – A CAIXA, também em relação aos títulos e boletos colocados em cobrança, atuará como mera mandatária do CLIENTE, não se
responsabilizando quanto à perfectibilidade, legitimidade em sua emissão ou sua exigibilidade. (idem, sem destaques no original)
CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA – Sem prejuízo das demais obrigações ajustadas neste contrato, o CLIENTE obriga-se a:
- Confeccionar e preencher de maneira correta os boletos e títulos de cobrança;
- Encaminhar corretamente à CAIXA os títulos para registro;
- Arcar com os prejuízos oriundos de encaminhamento ou preenchimento incorreto de boletos, títulos e borderôs;
(...)(fls. 11, evento 31)
Nota-se, portanto, que a CEF apresenta o título como mera mandatária, ausente demonstração em outro sentido.
Confira-se na jurisprudência:
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RESPONSABILIDADE CIVIL. DANO MORAL. PROTESTO DE TÍTULO. ACEITE DO DEVEDOR/SACADO. MANDATÁRIA. APELAÇÃO
IMPROVIDA.
1. A CEF estava desobrigada de verificar a existência do contrato ou a entrega da mercadoria antes de proceder ao protesto do título, conforme dispõe o art. 14
da Lei 5.474/1968. Isto porque agiu como mandatária da emitente da cobrança, conforme se comprova através da cláusula sexta do contrato de cobrança.
2. Não restou demonstrado qualquer ato ilícito por parte da CEF, a qual não tinha por dever a verificação de existência de relação jurídica entre o emitente da
cobrança e o suposto devedor, antes de proceder ao protesto do título, tendo agido como mandatária do primeiro.
3. Apelação improvida. (TRF4 - APELAÇÃO CÍVEL Nº 2006.70.09.001737-0/PR, REL. JAIRO GILBERTO SCHAFER, publicado em 15/01/2008. Sem
destaques no original).
A parte autora ainda questiona porque “os réus” teriam confeccionados dois títulos, sendo que a CEF jamais confeccionou qualquer um deles, pois foram gerados
com informações da corré Lamounier, a “cliente” no contrato com a CEF. Aliás, a narrativa da própria parte autora já traz que um dos títulos “nunca passou pela
referida instituição financeira” (evento 36).
Deste modo, a CEF é parte ilegítima para a presente cobrança, razão pela qual se extingue, sem resolução de mérito, o feito em face dela.
Em assim ocorrendo, faz-se necessária a remessa dos autos a uma das Varas da Comarca de Jardinópolis/SP, nos termos do artigo 64, §3º, do Código de
Processo Civil.
Em tempo, anoto o teor dos enunciados sumulares de nsº 150 e 254 do STJ, in verbis:
Compete à Justiça Federal decidir sobre a existência de interesse jurídico que justifique a presença, no processo, da União, suas autarquias ou empresas públicas.
A decisão do Juízo Federal que exclui da relação processual ente federal não pode ser reexaminada no Juízo Estadual.
Dispositivo
Ante o exposto, EXTINGO O FEITO sem resolução de mérito, nos termos do artigo 485, inciso VI, do Código de Processo Civil, em relação à corré CEF,
determinando a remessa dos presentes autos a uma das Varas da Comarca de Jardinópolis/SP.
Sem custas e sem condenação em honorários advocatícios nesta fase. Defiro a gratuidade para a parte autora.
Sentença registrada eletronicamente. Publique-se. Intime-se. Ocorrendo o trânsito em julgado, dê-se baixa.
Cuida-se de ação em que a parte autora requer a concessão do benefício do auxílio-doença em face do Instituto Nacional do Seguro Social-INSS.
Observa-se, contudo, que foi ajuizada ação com o mesmo objeto junto a este Juizado Especial Federal de Ribeirão Preto-SP. Foi distribuída sob o n.º 0003464-
55.2019.4.03.6302, em 15/04/2019 e, conforme consulta processual ao sistema eletrônico, nota-se que o processo tramita normalmente.
A hipótese é de litispendência, dando azo à extinção do processo sem resolução do mérito, uma vez que o autor já está exercendo o seu direito de ação para
discutir a matéria em face do INSS.
Posto isso, em razão da existência de litispendência, EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com fundamento no artigo 485, V, do
Código de Processo Civil, que aplico subsidiariamente.
Sem custas e honorários advocatícios nesta fase. Defiro a gratuidade para a parte autora.
Sentença registrada eletronicamente. Publique-se. Intime-se. Ocorrendo o trânsito em julgado, dê-se baixa.
TERMOS REGISTRADOS PELOS JUÍZES DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL CÍVEL RIBEIRÃO PRETO
EXPEDIENTE Nº 2019/6302000764
DESPACHO JEF - 5
0003434-20.2019.4.03.6302 - 1ª VARA GABINETE - DESPACHO JEF Nr. 2019/6302016600
AUTOR: ELIZABETE PEREIRA RONCOLATO (SP391622 - JOSE IGNACIO DE SOUSA, SP378326 - RONALDO DUTRA)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP207010 - ÉRICO ZEPPONE NAKAGOMI)
1. Intime-se a parte autora para que, em cinco dias, promova a juntada das cópias do CPF e RG legíveis, nos termos do art. 118, § 1º do Provimento n.º 64/05 -
COGE, sob pena de extinção do processo, bem como apresentar o comprovante de endereço atualizado em nome do autor ou declaração em atendimento ao
disposto na Portaria 25/2006 deste Juizado.
2.Após, oficie-se o INSS, na pessoa de seu Gerente Executivo, para que remeta cópia(s) LEGÍVEL(IS) do(s) procedimento(s) administrativo(s) em nome do
autor, com prazo de 15 (quinze) dias para cumprimento.
3. Após, venham os autos conclusos para designação de audiência. Int.
1. Designo a audiência de conciliação, instrução e julgamento para o dia 26 de junho de 2019, às 15:20 horas, devendo o advogado constituído nos autos
comunicar seu cliente para comparecimento neste Juizado.
2. As partes deverão providenciar o comparecimento de suas testemunhas, independentemente de intimação.
3. Cite-se o INSS para, querendo, apresentar sua contestação até a data da audiência acima designada. Int.
Vistos.
Converto o julgamento em diligência para que o perito, no prazo de 05 (cinco) dias, responda aos quesitos suplementares formulados pela parte autora, na petição
de 21/02/2019.
Após, vista às partes pelo prazo comum de 05 (cinco) dias, vindo os autos, a seguir, conclusos.
Int. cumpra-se.
Após analisar o termo de prevenção anexado aos presentes autos, verifiquei não haver prevenção entre os processos relacionados, razão pela qual determino o
prosseguimento do feito.
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Concedo à parte autora o prazo de 05 (cinco) dias para que promova a juntada aos autos de cópia do comprovante de endereço atualizado em seu nome ou
declaração em atendimento ao disposto no art. 1º, § 1º, alínea b, da Portaria nº 25/2006 do Presidente deste JEF, que assim dispõe: “... comprovante de endereço
atual em nome do autor. Caso contrário, o titular da correspondência apresentada lavrará uma declaração, afirmando que o autor (a) reside no endereço
informado e que está ciente das sanções penais previstas em caso de afirmação falsa (art. 299 do Código Penal) ”, sob pena de extinção do processo.
Cumpra-se.
Considerando que o artigo 320 do Código de Processo Civil prescreve que a petição inicial deve ser instruída com os documentos indispensáveis à propositura da
ação e, ainda, que incumbe ao autor o ônus da prova quanto ao fato constitutivo do seu direito (CPC, art. 373), deverá a parte autoratrazer aos autos os seguintes
documentos: Formulários SB-40 e/ou DSS 8030, devidamente acompanhado do Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT) ou o Perfil
Profissiográfico Previdenciário (PPP), devidamente assinados pelos representantes legais da empresa, para comprovar sua exposição à agentes nocivos, a fim de
demonstrar o exercício de atividade(s) de natureza especial, em relação ao período de 04/06/2001 até os dias atuais, parte do objeto desta demanda, sob pena de
preclusão.
Ressalto que a prova é destinada ao livre convencimento do Juízo e este pode, supletivamente, determinar a sua juntada aos autos ou mesmo requisitá-la, desde
que haja fundamento para tal, como a recusa da empresa no fornecimento dos documentos e/ou o seu fornecimento de maneira incompleta. Desta maneira, o
simples protocolo de um requerimento por A.R. não se me afigura documento o bastante idôneo a configurar a recusa da empresa, até porque nem se sabe quem
o recebeu e qual o destino tomou, o que poderá ser comprovado através de requerimento devidamente endereçado ao seu representante legal e devidamente
protocolado no Setor de Recursos Humanos ou similar, até porque para esta recalcitrância há a imposição das penalidades legais cominadas na lei.
Finalmente, esclareço que o prazo do requerimento também há de ser razoável para ser atendido, não bastando para configurar a recusa prazo que não seja o
suficiente para o atendimento do pleito do autor, considerando razoável o prazo assinalado de 30 (trinta) dias, após o que este Juízo tomará as medidas pertinentes,
podendo, inclusive, se o caso, oficiar a empresa com todas as advertências possíveis, inclusive sob as penas da lei.
Assim, intime-se a parte autora para que, no prazo de 10 (dez) dias, junte aos autos comprovantes de requerimento junto às empresas, devidamente protocolados
no Setor de Recursos Humanos ou similar.
Cumpra-se.
Dê-se vista à parte autora acerca das informações contidas na contestação da CEF.
À vista de tais informações, diga a autora, de forma justificada, se possui interesse no prosseguimento do feito, no prazo de cinco dias.
Int.
A parte autora anexou declaração de residência (evento 18), mas não anexou comprovante de residência em nome da signatária da referida declaração. Assim,
renovo à parte autora o prazo de cinco dias para cumprir integralmente o despacho anterior, juntando cópia de comprovante de residência, sob pena de extinção
do processo sem resolução do mérito. Int.
De outro lado, designo a perícia médica para o dia 04 de julho de 2019, às 15:00 horas, a cargo do perito oftalmologista, Dr. DANIEL FELIPE ALVES
CECCHETTI, a ser realizada no consultório profissional sito na RUA RUI BARBOSA,1327 - CENTRO - RIBEIRÃO PRETO(SP), devendo o expert
apresentar seu laudo técnico, no prazo de vinte dias a contar da data acima agendada.
Deverá o advogado constituído nos autos providenciar o comparecimento do periciado no local e data acima designados, munido de documento de identificação
atual com foto e eventuais exames e relatórios médicos que possua, FICANDO DESDE JÁ ADVERTIDO QUE O NÃO COMPARECIMENTO NA
PERÍCIA ACIMA DESIGNADA ACARRETARÁ A EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.
Em seu laudo o perito deverá responder aos QUESITOS DO JUÍZO PARA OS BENEFÍCIOS POR INCAPACIDADE, BEM COMO OS SEGUINTES
QUESITOS, DEVENDO SE NORTEAR, NO QUE COUBER, ALÉM DA LEGISLAÇÃO ACIMA MENCIONADA, NO CÓDIGO INTERNACIONAL
DE FUNCIONALIDADE - CIF:
1. A parte autora já foi paciente do(a) ilustre perito(a)?
2. Qual a idade da parte autora?
3. Existe deficiência definida no art. 2°, da Lei Complementar n° 142/2013, ou seja, em razão de impedimentos de longo prazo - assim considerado aquele igual ou
superior a 02 (dois) anos - de natureza física, mental, intelectual ou sensorial?
Esclareça.
3.1. Em caso positivo, informe o tipo de deficiência e as funções acometidas.
3.2. Especifique a data provável do início da deficiência.
3.3. Qual é a atividade laborativa habitual desenvolvida pela parte atuora? Já desempenhou outras atividades? Quais?
3.4. A deficiência impede ainda que o(a) periciando(a) tenha uma plena integração à sociedade, em igualdade de condições com as demais pessoas, considerando
os meios à sua disposição e as atividades habituais e inerentes àqueles que se encontram com a mesma idade, grau de instrução, etc?
3.5. A deficiência do(a) periciando(a) é de grau leve, moderado ou grave? Justifique.
3.6. Caso o grau de deficiência do(a) periciando(a) tenha se alterado desde seu início, identifique a ocorrência de variação no grau de deficiência, indicando os
respectivos períodos de cada grau.
3.7. Qual é a escolaridade da parte autora? É possível afirmar que a deficiência interferiu em seu aproveitamento escolar e na qualificação profissional?
4. Com base no Código Internacional de Funcionalidade, qual o nível de impedimento que a parte autora enfrentou ou enfrenta no exercício de suas atividades
laborativas, considerando os seguintes domínios:
Domínio Nenhuma barreira Barreira leve Barreira moderada Barreira grave Barreira completa
Sensorial
Comunicação
Mobilidade
Cuidados Pessoais
Vida doméstica
Educação, trabalho e vida econômica
Socialização e vida comunitária
5. Existem outros esclarecimentos que o sr(a). perito(a) julgue necessários à instrução da causa?
Com a juntada dos laudos, cite-se o INSS para que apresente contestação no prazo de 30 (trinta) dias úteis, mesmo prazo que concedo às partes a manifestação
sobre o(s) laudo(s).
Outrossim, faculto ao INSS a apresentação de PROPOSTA DE ACORDO, a fim de solucionar a demanda. Intime-se e Cumpra-se.
1.Intime-se a parte autora para no prazo de 5 dias, aditar a petição inicial, para especificar os períodos que pretende reconhecer como especial, na ordem
cronológica, bem como, juntar também em ordem cronológica, o(s) documento(s) legíveis que demonstre(m) atividade(s) submetida(s) a(s) condição(ões)
especial(ais), referente aos períodos que pretende reconhecer como atividade especial, e o Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT)das
empresas que trabalhou, sob pena de indeferimento da inicial.
2. Após regularizar a inicial, oficie-se o INSS, na pessoa de seu Gerente Executivo, para que remeta cópia(s) LEGÍVEL(IS) do(s) procedimento(s)
administrativo(s) em nome do autor, com prazo de 15 (quinze) dias para cumprimento. Cumpra-se.
Considerando que a procuração anexada aos autos foi outorgada por pessoa não-alfabetizada, determino à parte autora que regularize sua representação
processual, juntando procuração pública no prazo de 5 (cinco) dias, ou em caso de impossibilidade financeira, compareça no setor de atendimento deste JEF, para
pessoalmente ratificar os poderes outorgados ao seu patrono, sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito.
Intime-se a parte autora para que, em 05 (cinco) dias, promova a juntada aos autos da cópia do requerimento administrativo indeferido pelo INSS, legível, nos
termos do art. 118, § 1º do Provimento n.º 64/05 - COGE, sob pena de extinção do processo.
Intime-se a parte autora para que, em 05 (cinco) dias, promova a juntada aos autos das cópias legíveis de todos os relatórios médicos e resultados de exames que
possuir, que comprovem o preenchimento do requisito incapacidade para o trabalho, uma vez que incumbe à parte autora o ônus da prova quanto ao fato
constitutivo de seu direito, nos termos do artigo 373, I, do Código de Processo Civil.
Sem prejuízo, determino à parte autora que traga aos autos, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de extinção:
cópias da sentença, do acórdão e do cálculo de liquidação dos valores apurados na ação trabalhista, com detalhamento mês-a-mês dos acréscimos aos salários-
de-contribuição;
certidão de trânsito em julgado da fase de conhecimento;
decisão homologatória que corresponda ao cálculo já juntado (caso o cálculo tenha sido retificado, juntar cópia do cálculo retificado e sua homologação);
certidão de decurso de prazo para manifestação sobre a decisão homologatória da conta, inclusive por parte do INSS/Receita;
comprovante de recolhimento/repasse da contribuição previdenciária.
Após, cumpridas as determinações supra, dê-se vista ao INSS pelo prazo de cinco dias.
Ciência às partes acerca do retorno da carta precatória n.º 52/2018, devidamente cumprida. Após, tornem os autos conclusos para sentença. Intime-se e cumpra-
se.
Concedo, excepcionalmente, o prazo complementar de cinco dias para a parte autora juntar o atestado de permanência carcerária atualizado (expedido há menos
de noventa dias), sob pena de extinção sem resolução do mérito. Int.
Providencie a parte autora a regularização da representação processual, juntando procuração outorgada pela curadora, no prazo de 05 dias, sob pena de extinção
sem resolução do mérito. Int.
1.Intime-se a parte autora para que, em cinco dias, promova a juntada das cópias do CPF e RG do autor, nos termos do art. 118, § 1º do Provimento n.º 64/05 -
COGE, bem como regularizar a representação processual,sob pena de extinção do processo.
2.Com base no art. 321,CPC, de aplicação subsidiária, c.c. art. 57, §§ 3º e 4º da Lei 8.213/91, DETERMINO à parte-autora que traga aos autos o(s)
documento(s) que demonstre(m) atividade(s) submetida(s) a(s) condição(ões) especial(ais), referente aos períodos que pretende reconhecer como atividade
especial, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de indeferimento da inicial.
3. Após, oficie-se o INSS, na pessoa de seu Gerente Executivo, para que remeta cópia(s) LEGÍVEL(IS) do(s) procedimento(s) administrativo(s) em nome do
autor, com prazo de 15 (quinze) dias para cumprimento.
Tendo em vista o comunicado social anexado aos autos (evento 14), nomeio em substituição a assistente social Sr.ª ELIANE CRISTINA LIMA, para realização
da perícia socioeconômica, que será realizada no domicílio do(a) autor(a), devendo a perita apresentar seu laudo técnico no prazo de vinte dias a contar do
agendamento automático, ou seja, 02/05/2019. Intime-se e cumpra-se.
DECISÃO JEF - 7
0003352-86.2019.4.03.6302 - 2ª VARA GABINETE - DECISÃO JEF Nr. 2019/6302016513
AUTOR: FRANCISCO DE ASSIS DO NASCIMENTO (SP400673 - ERICSSON LOPES ANTERO)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP207010 - ÉRICO ZEPPONE NAKAGOMI)
Vistos etc.
Trata-se de ação proposta em face do INSS, objetivando a parte autora a concessão de benefício previdenciário, assim como, o pagamento das prestações
vencidas desde a data do requerimento administrativo (DER).
Conforme dispõe o artigo 3º, da Lei 10.259, de 12 de julho de 2001, compete ao Juizado Especial Federal Cível processar, conciliar e julgar as causas de
competência da Justiça Federal até o valor de sessenta salários mínimos, bem como executar suas sentenças.
Outrossim, tendo em vista as diretrizes firmadas nos Enunciados nºs 15, 17 e 48 do FONAJEF, segundo as quais, na hipótese de pleito de pagamento de
prestações vencidas, o valor da causa há de ser apurado conforme a regra do art. 292 do novo CPC (a soma das prestações vencidas com 12 vincendas, estas
últimas insuscetíveis de renúncia), tendo-se presente, ainda, o valor do salário mínimo vigente na data da propositura da ação.
Portanto, levando-se em conta que nestes autos a parte autora pede a concessão de benefício previdenciário a partir da data do requerimento administrativo
ocorrido em janeiro de 2018 deve o valor da causa ser composto pela soma das prestações vencidas (R$ 57.611,73) e vincendas (R$ 46,077,72), limitando-se
estas últimas ao máximo de doze prestações mensais, o que atingiria, in casu, o montante total de R$ 103.689,45 (cento e três mil, seiscentos e oitenta e nove
reais e quarenta e cinco centavos), conforme cálculos elaborados pela Seção de Cálculos e Liquidações deste Juizado Especial.
Desta forma, fixo o valor da presente causa em R$103.689,45 (cento e três mil, seiscentos e oitenta e nove reais e quarenta e cinco centavos).
Por outro lado, vencido o patamar legal que fixa a competência do Juizado Especial Federal, é forçoso reconhecer a incompetência deste Juizado Especial
Federal para conhecer deste feito.
Desta forma, por força do artigo 3º, caput, da lei n.º 10.259/01 e do art. 292, inciso II do novo CPC, declaro a incompetência deste JEF para processar e julgar o
presente feito e determino a sua redistribuição a uma das Varas Federais Cumulativas desta Subseção Judiciária, com posterior baixa no sistema informatizado
deste Juizado.
Vistas à parte autora acerca dos ofícios apresentados pela OAB/SP e pelo Governo do Estado de São Paulo (eventos 33 e 39). Prazo 05 dias.
Após, tornem os autos conclusos para sentença. Int.-se.
Intime-se o perito judicial para cumprimento da parte final do despacho de 15.02.19 (evento 28), no prazo de 05 dias.
Após, dê-se vista às partes, pelo prazo de 05 dias.
Requer a parte autora a concessão da tutela de evidência, nos termos do artigo 311 do CPC.
Conforme se verifica do art. 311 do Código de Processo Civil, a tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de
risco ao resultado útil do processo, quando:
I - ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da parte;
II - as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante;
III - se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do
objeto custodiado, sob cominação de multa;
IV - a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do direito do autor, a que o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida
razoável.
Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, o juiz poderá decidir liminarmente.
Neste ponto, tenho que não basta a simples existência de julgados favoráveis ao direito invocado, ainda que sejam de tribunais superiores, mas que sua análise
tenha sido feita pela sistemática de julgamento de recursos repetitivos. Também não é suficiente a mera menção de tais julgados. Há que se demonstrar a
adequação do caso concreto ao entendimento fixado.
Pois bem, no caso dos autos, verifico que a parte autora indica dois julgados da Turma Nacional de Uniformização e um da Turma Recursal de Pernambuco para
invocar a existência da evidência do seu direito. Contudo, nos termos do acima exposto, tais decisões não foram proferidas conforme a sistemática de análise de
demandas repetitivas daquelas cortes, razão pela qual entendo como ausente a evidência descrita no artigo 311, do CPC.
Cite-se.
Intimem-se e cumpra-se.
Trata-se de ação ajuizada por CINTIA ANDRADE DA SILVA em face da VITTA HEITOR ROGON 3 RP DESENVOLVIMENTO IMOBILIÁRIO SPE
LTDA., BILD DESENVOLVIMENTO IMOBILIARIO LTDA, CAIXA ECONOMICA FEDERAL, na qual pleiteia a rescisão de contrato de financiamento
imobiliário com a devolução dos valores pagos. Em sede de tutela, pede a declaração da rescisão do contrato, bem como seja determinado às requeridas que se
abstenham de cobrar o débito advindo do financiamento e de inserir seus nomes nos órgãos de restrição ao crédito.
Nos termos do art. 300, do Código de Processo Civil, a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o
perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
Ademais, reforça tal normativa o artigo 4º da Lei 10.259/2001, que regulamenta os Juizados Especiais Federais, ao dispor que “O Juiz poderá, de ofício ou a
requerimento das partes, deferir medidas cautelares no curso do processo, para evitar dano de difícil reparação”.
No caso dos autos, a autora não alega qualquer irregularidade no contrato ou no seu cumprimento, mas apenas a desistência de prosseguir adimplindo às parcelas
avençadas, ainda que em razão de dificuldades financeiras.
Desta forma, não há elementos para rescindir o contrato, sem a oitiva das partes.
Por isso, nesta sede, ausentes os requisitos autorizadores, INDEFIRO a tutela pleiteada pela parte Autora.
Citem-se as requeridas.
Intimem-se. Cumpra-se.
DENIS CAMARGO promove a presente Ação de Conhecimento em face do Instituto Nacional do Seguro Social-INSS pretendendo o obter a aposentadoria
por invalidez ou o restabelecimento de auxílio-doença.
Em síntese, afirma que recebeu o benefício de auxílio doença até 30.04.2018. Referido benefício foi indevidamente cessado, uma vez que por ocasião da perícia
apresentou documentos médicos que indicavam o seu afastamento definitivo das atividades laborativas.
Atualmente está sob acolhimento noturno no CAPS 3, onde aguarda transferência para outro hospital. Assim, requer a imediata concessão da
aposentadoria por invalidez ou o restabelecimento de auxílio-doença.
Fundamento e decido, na forma disposta pelos artigos 2º, 5º, 6º e 38 da Lei 9.099/1995 e pela Lei 10.259/2001.
Inicialmente, ressalto que a parte autora anexou aos autos documentação médica para comprovar suas alegações acerca da gravidade do seu quadro de saúde.
No entanto, não há nos autos todas informações necessárias para o deferimento do pleito, de modo que a tutela de urgência antecipatória, sem a necessária
instrução probatória, poderá ensejar efeitos irreversíveis, o que impede seu deferimento imediatamente.
Por conseguinte, com o que consta dos autos, bem ainda face ao perigo de efeito irreversível da decisão antecipatória pretendida, necessária a produção
probatória previamente.
Assim, considerando a excepcionalidade do caso concreto, converto para PERÍCIA INDIRETA a perícia já designada neste autos, a ser realizada pelo perito
médico Dr. Oswaldo Luis Júnior Marconato.
No entanto, considerando a insuficiência da documentação médica anexadas aos autos, determino a requisição do prontuário médico do autor junto à Secretaria
de Saúde deste Município, com prazo de 5 (cinco) dias para apresentação.
Com a juntada do prontuário médico, intime-se o perito médico para a apresentação do laudo médico. Para tanto, concedo o prazo de 5 (cinco) dias.
Vistos, etc.
Tendo em vista a manifestação do INSS (evento 24), intime-se o perito a responder, no prazo de dez dias, se a limitação apurada da autora se encontra
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 632/1492
relacionada no Anexo I do Decreto 3048/1999.
Int.
ATO ORDINATÓRIO - 29
APLICA-SE AOS PROCESSOS ABAIXO O SEGUINTE DISPOSITIVO:
Vista às partes sobre o(s) laudo(s) pericial(is) para, querendo, manifestarem-se no prazo comum de 10(dez) dias, sendo facultado ao Réu, se for o
caso, a apresentação de PROPOSTA DE ACORDO, a fim de solucionar a demanda.
0000558-92.2019.4.03.6302 - 1ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6302010633
AUTOR: DEJANIRA GONCALVES MORAES (SP243806 - WELLINGTON JOSÉ DE OLIVEIRA, SP206046 - MARCO VINICIUS PALA)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP207010 - ÉRICO ZEPPONE NAKAGOMI)
0011875-24.2018.4.03.6302 - 2ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6302010652
AUTOR: PAULO SERGIO TALAO (SP243085 - RICARDO VASCONCELOS, SP293108 - LARISSA SOARES SAKR)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP207010 - ÉRICO ZEPPONE NAKAGOMI)
0000252-26.2019.4.03.6302 - 2ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6302010630
AUTOR: SANDRA TOSTES (SP195291 - SHEILA APARECIDA MARTINS RAMOS, SP200476 - MARLEI MAZOTI RUFINE)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP207010 - ÉRICO ZEPPONE NAKAGOMI)
0000416-88.2019.4.03.6302 - 2ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6302010674
AUTOR: IVONE APARECIDA DE MORAES CARVALHO (SP153940 - DENILSON MARTINS)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP207010 - ÉRICO ZEPPONE NAKAGOMI)
0000446-26.2019.4.03.6302 - 1ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6302010675
AUTOR: LUCIANA APARECIDA DA SILVA (SP223073 - FRANCO AUGUSTO GUEDES FRANCISCO)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP207010 - ÉRICO ZEPPONE NAKAGOMI)
0000506-96.2019.4.03.6302 - 1ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6302010631
AUTOR: MARLENE DOS SANTOS (SP325384 - FERNANDA GARCIA BUENO)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP207010 - ÉRICO ZEPPONE NAKAGOMI)
0000507-81.2019.4.03.6302 - 1ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6302010676
AUTOR: VALMIR APARECIDO DELLA ROSA (SP404056 - ELCIO SANCHEZ)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP207010 - ÉRICO ZEPPONE NAKAGOMI)
0000532-94.2019.4.03.6302 - 2ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6302010677
AUTOR: APARECIDA CRISTINA FERREIRA DA SILVA (SP173810 - DOUGLAS FERREIRA MOURA)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP207010 - ÉRICO ZEPPONE NAKAGOMI)
0000541-56.2019.4.03.6302 - 2ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6302010632
AUTOR: NATANAEL DOS SANTOS MARQUES (SP153802 - EDUARDO COIMBRA RODRIGUES, SP225239 - EDUARDO ANTONIO
SUGUIHARA MORTARI)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP207010 - ÉRICO ZEPPONE NAKAGOMI)
0011483-84.2018.4.03.6302 - 1ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6302010686
AUTOR: ALBERTO GARCIA (SP385894 - GILBERTO DE LIMA)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP207010 - ÉRICO ZEPPONE NAKAGOMI)
0000571-91.2019.4.03.6302 - 1ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6302010678
AUTOR: WLADIMIR RUFINO (SP372032 - JOSE JORGE DE SEIXAS, SP376536 - ANGELA GRACIELA RODRIGUES SANCHES)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP207010 - ÉRICO ZEPPONE NAKAGOMI)
0007577-86.2018.4.03.6302 - 1ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6302010642
AUTOR: MONALISA APARECIDA DE LIMA (SP312728 - THAYS MARYANNY CARUANO DE SOUZA GONCALVES, SP101511 - JOSE
AFFONSO CARUANO)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP207010 - ÉRICO ZEPPONE NAKAGOMI)
0000591-82.2019.4.03.6302 - 1ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6302010635
AUTOR: GUILHERME ALESSANDRO BATISTA NASCIMENTO ADAO (SP133791 - DAZIO VASCONCELOS)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP207010 - ÉRICO ZEPPONE NAKAGOMI)
0000593-52.2019.4.03.6302 - 1ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6302010679
AUTOR: FLORINDA VAZ BARROSO (SP213039 - RICHELDA BALDAN LEME)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP207010 - ÉRICO ZEPPONE NAKAGOMI)
0000604-81.2019.4.03.6302 - 2ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6302010680
AUTOR: LELIA MARIA PERES FRANZONI (SP109083 - SANDRA ALVES DE SOUSA RUFATO)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP207010 - ÉRICO ZEPPONE NAKAGOMI)
TERMOS REGISTRADOS PELOS JUÍZES DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL CÍVEL RIBEIRÃO PRETO
EXPEDIENTE Nº 2019/6302000765
ATO ORDINATÓRIO - 29
APLICA-SE AOS PROCESSOS ABAIXO O SEGUINTE DISPOSITIVO:
Nos termos do artigo 42, §2º, c/c artigo 43 da Lei 9.099/1995 e inciso II da Ordem de Serviço 006/2004 do Juizado Especial Federal em Ribeirão
Preto, ciência do recebimento de recurso de sentença. Fica a parte recorrida intimada para, querendo, apresentar contrarrazões no prazo legal.
Após, distribua-se o processo à Egrégia Turma Recursal.
0001883-39.2018.4.03.6302 - 1ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6302010713
AUTOR: FABIANA GOBATTO PEREIRA (SP362130 - EFRAIM MARCOS ALVES LIMA, SP340661 - ADAILSON CARLOS ALEXANDRE
PINHEIRO)
0003252-68.2018.4.03.6302 - 1ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6302010714JOAO BARBOSA FILHO (SP372399 - RENATO
CASSIANO)
0003682-20.2018.4.03.6302 - 2ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6302010715SEBASTIAO DONIZETE DE FREITAS (SP176725 -
MARCIA MOREIRA GARCIA DA SILVA)
0007150-89.2018.4.03.6302 - 1ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6302010716AILTON LANZA DE MORAES (SP094583 - MARIA
APARECIDA PAULANI, SP340754 - LUCAS PAULANI DE VITA)
0007694-77.2018.4.03.6302 - 1ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6302010717LAERCIO DONIZETI GOMES (SP332925 - THIAGO
MARTINS HUBACH)
0007823-82.2018.4.03.6302 - 1ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6302010718JOSE ROBERTO DA SILVA (SP178874 - GRACIA
FERNANDES DOS SANTOS DE ALMEIDA)
0008066-26.2018.4.03.6302 - 2ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6302010719GILSON FERREIRA (SP262504 - VITOR HUGO
VASCONCELOS MATOS)
0008179-77.2018.4.03.6302 - 1ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6302010720MANOEL DA SILVA TORRES (SP200476 - MARLEI
MAZOTI RUFINE, SP208668 - LUCIANA GUALBERTO DA SILVA)
0008483-76.2018.4.03.6302 - 1ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6302010721MARIA JOSE DAL PICCOLO DENADAI (SP172977 -
TIAGO FAGGIONI BACHUR, SP190205 - FABRÍCIO BARCELOS VIEIRA, SP301169 - NARA TASSIANE DE PAULA)
0008926-27.2018.4.03.6302 - 1ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6302010722APARECIDA DE CARVALHO VENANCIO (SP067145
- CATARINA LUIZA RIZZARDO ROSSI)
0008981-12.2017.4.03.6302 - 1ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6302010723MIGUEL TADEU JORGE (SP090916 - HILARIO
BOCCHI JUNIOR)
0009497-95.2018.4.03.6302 - 1ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6302010724ANTONIO LUIZ BENINI (SP179156 - JAQUELINE
RIBEIRO LAMONATO CLARO)
0010092-94.2018.4.03.6302 - 1ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6302010725MARIA APARECIDA DE OLIVEIRA RIBEIRO
(SP225003 - MARIA ISABEL OLYMPIO BENEDITTINI)
0011704-67.2018.4.03.6302 - 2ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6302010726ROGERIO APARECIDO MARCOLINO (SP322795 -
JEAN CARLOS MICHELIN)
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 637/1492
FIM.
TERMOS REGISTRADOS PELOS JUÍZES DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL CÍVEL RIBEIRÃO PRETO
EXPEDIENTE Nº 2019/6302000766
DESPACHO JEF - 5
APLICA-SE AOS PROCESSOS ABAIXO O SEGUINTE DISPOSITIVO:
Dê-se ciência à parte autora acerca das informações do ofício protocolado pelo INSS. No silêncio, prossiga-se. Int.
0009604-42.2018.4.03.6302 - 1ª VARA GABINETE - DESPACHO JEF Nr. 2019/6302016656
AUTOR: ALCIDES CAETANO MARTINS (SP219129 - ANDRE LUIZ SILVA DA CRUZ SILVAN)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP207010 - ÉRICO ZEPPONE NAKAGOMI)
0000703-27.2014.4.03.6302 - 2ª VARA GABINETE - DESPACHO JEF Nr. 2019/6302016669
AUTOR: HELIO FERNANDES DOS SANTOS (SP090916 - HILARIO BOCCHI JUNIOR)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP207010 - ÉRICO ZEPPONE NAKAGOMI)
0004309-24.2018.4.03.6302 - 2ª VARA GABINETE - DESPACHO JEF Nr. 2019/6302016667
AUTOR: SIMONE PEREIRA DOS SANTOS SILVA (SP268069 - IGOR MAUAD ROCHA, SP303756 - LAYS PEREIRA OLIVATO ROCHA)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP207010 - ÉRICO ZEPPONE NAKAGOMI)
0008632-72.2018.4.03.6302 - 1ª VARA GABINETE - DESPACHO JEF Nr. 2019/6302016660
AUTOR: MARIA VIRGINIA CHAINHO DOS SANTOS (SP192008 - SIMONE DE SOUSA SOARES)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP207010 - ÉRICO ZEPPONE NAKAGOMI)
0009377-52.2018.4.03.6302 - 1ª VARA GABINETE - DESPACHO JEF Nr. 2019/6302016658
AUTOR: CECILIA DOS SANTOS DE CARVALHO (SP135486 - RENATA APARECIDA MELLO DE SOUZA)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP207010 - ÉRICO ZEPPONE NAKAGOMI)
0011719-70.2017.4.03.6302 - 1ª VARA GABINETE - DESPACHO JEF Nr. 2019/6302016648
AUTOR: LENE CANDIDA VICENTIN (SP262504 - VITOR HUGO VASCONCELOS MATOS, SP161110 - DANIELA VILELA PELOSO
VASCONCELOS)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP207010 - ÉRICO ZEPPONE NAKAGOMI)
0000785-19.2018.4.03.6302 - 1ª VARA GABINETE - DESPACHO JEF Nr. 2019/6302016668
AUTOR: ELCIANE DAIANA RODRIGUES (SP302055 - GRAZIELLE ASSUNCAO CODAMA KAJIMOTO)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP207010 - ÉRICO ZEPPONE NAKAGOMI)
0010073-88.2018.4.03.6302 - 2ª VARA GABINETE - DESPACHO JEF Nr. 2019/6302016653
AUTOR: VERA LUCIA DA SILVA DAS MERCES (SP095154 - CLAUDIO RENE D AFFLITTO)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP207010 - ÉRICO ZEPPONE NAKAGOMI)
0000674-40.2015.4.03.6302 - 2ª VARA GABINETE - DESPACHO JEF Nr. 2019/6302016493
AUTOR: JOSE ANTONIO JORGE (SP108170 - JOAO PEREIRA DA SILVA, SP200985 - CLAUDINEI LUÍS DA SILVA)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP207010 - ÉRICO ZEPPONE NAKAGOMI)
0004484-18.2018.4.03.6302 - 2ª VARA GABINETE - DESPACHO JEF Nr. 2019/6302016491
AUTOR: ALESSANDRO BENTO DE OLIVEIRA (SP344594 - RODRIGO CAPORUSSO, SP265359 - JULIANO PEREIRA)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP207010 - ÉRICO ZEPPONE NAKAGOMI)
0016545-47.2014.4.03.6302 - 2ª VARA GABINETE - DESPACHO JEF Nr. 2019/6302016489
AUTOR: APARECIDA ARAUJO SOARES MARINHO (SP204275 - ELEUSA BADIA DE ALMEIDA)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP207010 - ÉRICO ZEPPONE NAKAGOMI)
0008858-48.2016.4.03.6302 - 1ª VARA GABINETE - DESPACHO JEF Nr. 2019/6302016490
AUTOR: RAUL APARECIDO CORREIA (SP335311 - CARLA CORREIA)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP207010 - ÉRICO ZEPPONE NAKAGOMI)
0007485-11.2018.4.03.6302 - 1ª VARA GABINETE - DESPACHO JEF Nr. 2019/6302016663
AUTOR: JOSE DE JESUS SOUSA (SP171476 - LEILA DOS REIS QUARTIM DE MORAES, SP091112 - PAULO TEMPORINI)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP207010 - ÉRICO ZEPPONE NAKAGOMI)
0010873-19.2018.4.03.6302 - 1ª VARA GABINETE - DESPACHO JEF Nr. 2019/6302016651
AUTOR: GUSTAVO PONCE (SP243085 - RICARDO VASCONCELOS, SP293108 - LARISSA SOARES SAKR)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP207010 - ÉRICO ZEPPONE NAKAGOMI)
Manifeste-se vista à parte autora acerca do ofício protocolado pelo INSS (evento 78). Prazo: 10 (dez) dias.
EXPEDIENTE Nº 2019/6304000161
PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL CONTRA DECISÃO QUE NEGOU PROVIMENTO AO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
AUXÍLIO-ACIDENTE. ARTS. 86 DA LEI 8.213/91. RECONHECIMENTO PELAS INSTÂNCIAS ORDINÁRIAS DA AUSÊNCIA DE NEXO CAUSAL
ENTRE AS LESÕES APRESENTADAS PELO SEGURADO E SUA ATIVIDADE LABORAL. REQUISITOS PARA A CONCESSÃO DO BENEFÍCIO
NÃO PREENCHIDOS. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.
1. Em âmbito judicial vige o princípio do livre convencimento motivado do Juiz (art. 131 do CPC) e não o sistema de tarifação legal de provas. Assim, se o
magistrado entendeu não haver necessidade de produção de prova testemunhal para o julgamento da lide e desnecessidade de nova perícia, não há que se falar
em cerceamento de defesa na impugnação do pedido. 2. O auxílio-acidente é concedido, nos termos do art. 86 da Lei 8.213/91, ao segurado, que após
consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem seqüelas que impliquem redução da capacidade para o trabalho que
habitualmente exercia. 3. Por sua vez, o art. 20, I da Lei 8.213/91 considera como acidente do trabalho a doença profissional, proveniente do exercício do trabalho
peculiar à determinada atividade, enquadrando-se, nesse caso, as lesões decorrentes de esforços repetitivos. 4. Na hipótese dos autos, as instâncias ordinárias,
com base no acervo fático-probatórios dos autos, julgaram improcedente o pedido de concessão de auxílio-acidente com base na conclusão de que as moléstias
que acometem o segurado não tem relação com sua atividade laboral, ao contrário, tem caráter congênito degenerativo. 5. Assim, ausente os requisitos legais
para a concessão do benefício, impossível acolher a pretensão autoral, uma vez que o auxílio-acidente visa indenizar e compensar o segurado que não possui
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 640/1492
plena capacidade de trabalho em razão do acidente sofrido, não bastando, portanto, apenas a comprovação de um dano à saúde do segurado, quando o
comprometimento da sua capacidade laborativa não se mostre configurado ou quando não há qualquer relação com sua atividade laboral. 6. Agravo
Regimental desprovido. (AgRg no AResp 385106/SP AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL 2013/0273802-2, Relator Ministro
Napoleão Nunes Maia Filho, 1ª Turma, v.u., julgado em 01/03/2016 e publicado em 09/03/2016).
Sendo assim, a parte autora não faz jus à concessão do auxílio-acidente por não preencher um dos requisitos legais.
Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTE a pretensão da parte autora.
Sem custas e honorários nesta instância judicial.
Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Trata-se de ação proposta por Ana de Mello Gomes em face do INSS, em que pretende a concessão do benefício aposentadoria por idade.
É o breve relatório.
Decido.
A pretensão da parte autora é o reconhecimento do trabalho na condição de rurícola que, somado às contribuições previdenciárias recolhidas em virtude do
exercício de labor urbano mais recente, garantir-lhe-iam o benefício de aposentadoria por idade.
A Lei 11.718/2008 conferiu nova redação aos dispositivos da Lei 8213/91 relativos à aposentadoria por idade. O texto atual é o seguinte:
Art. 48. A aposentadoria por idade será devida ao segurado que, cumprida a carência exigida nesta Lei, completar 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se
homem, e 60 (sessenta), se mulher. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995)
§ 1o Os limites fixados no caput são reduzidos para sessenta e cinqüenta e cinco anos no caso de trabalhadores rurais, respectivamente homens e mulheres,
referidos na alínea a do inciso I, na alínea g do inciso V e nos incisos VI e VII do art. 11. (Redação dada pela Lei nº 9.876, de 1999)
§ 2o Para os efeitos do disposto no § 1o deste artigo, o trabalhador rural deve comprovar o efetivo exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua,
no período imediatamente anterior ao requerimento do benefício, por tempo igual ao número de meses de contribuição correspondente à carência do benefício
pretendido, computado o período a que se referem os incisos III a VIII do § 9o do art. 11 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11,718, de 2008)
§ 3o Os trabalhadores rurais de que trata o § 1o deste artigo que não atendam ao disposto no § 2o deste artigo, mas que satisfaçam essa condição, se forem
considerados períodos de contribuição sob outras categorias do segurado, farão jus ao benefício ao completarem 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem,
e 60 (sessenta) anos, se mulher. (Incluído pela Lei nº 11,718, de 2008)
§ 4o Para efeito do § 3o deste artigo, o cálculo da renda mensal do benefício será apurado de acordo com o disposto no inciso II do caput do art. 29 desta Lei,
considerando-se como salário-de-contribuição mensal do período como segurado especial o limite mínimo de salário-de-contribuição da Previdência Social.
(Incluído pela Lei nº 11,718, de 2008)
A alteração legislativa encerrou celeuma jurisprudencial acerca da dicotomia entre a aposentadoria por idade urbana e a aposentadoria por idade rural. Embora
nunca tivessem assim sido denominadas pela Lei 8213/91, passou-se a diferenciá-las conforme a natureza predominante da atividade desempenhada pelo
segurado: se o exercício laboral predominante fosse o campensino, estar-se-ia diante de possibilidade de aposentadoria por idade “rural”. A predominância do
labor urbano direcionava à possibilidade de aposentadoria por idade “urbana”.
A Lei 11.718/2008 deixou clara a previsão de um único benefício, o de “aposentadoria por idade”, cuja carência pode ser preenchida pelo labor rural –
independentemente de recolhimentos – e pelas contribuições previdenciárias decorrentes de vínculos urbanos. Aliás, o Egrégio STJ já vinha decidindo segundo
este entendimento, de possibilidade de soma dos períodos rural e urbano, como se vê do acórdão coletado:
A autora trabalhou em atividade urbana nos últimos anos, vertendo contribuições previdenciárias, enquadrando-se, inclusive, no disposto no §3º. do art. 48 da lei
8.213/91, incluído pela lei 11.718/2008, com início de vigência aos 23/06/2008, in verbis: “Os trabalhadores rurais de que trata o § 1º. deste artigo que não
atendam o disposto no § 2º. deste artigo, mas que satisfaçam essa condição, se forem considerados períodos de contribuição sob outras categorias do segurado,
farão jus ao benefício ao completarem 65 anos, se homem, e 60 anos, se mulher.”
Para preenchimento do segundo requisito, é necessário que a parte autora haja implementado o tempo de contribuição determinado pela lei.
O trabalhador rural segurado especial, assim definido no art. 11, VII da lei 8.213/91, com redação dada pela lei 11.718/2008, é a pessoa física residente no imóvel
rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo a ele que na lavoura trabalhe individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio
eventual de terceiros, na condição de: produtor, seja proprietário, usufrutuário, possuidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgados, comodatário ou arrendatário
rurais, que explore atividade agropecuária, de seringueiro ou extrativista vegetal, e faça dessas atividades o principal meio de vida; pescador artesanal ou a este
assemelhado que faça da pesca profissão habitual ou principal meio de vida; e por fim cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de 16 (dezesseis) anos de
idade ou a este equiparado, do segurado de que tratam as alíneas a e b deste inciso, que, comprovadamente, trabalhem com o grupo familiar respectivo.
Entendo que a prestação de serviço rural por menor a partir de 12 anos, como segurado especial em regime de economia familiar, devidamente comprovada, pode
ser reconhecida para fins previdenciários. Inclusive esse é o posicionamento do TNU, Súmula 5, de 25/09/2003.
O rol dos documentos previsto pelo artigo 106 da Lei n.º 8.213, de 1991, para comprovação do exercício da atividade rural, é meramente exemplificativo, pois
outros documentos idôneos são admitidos para fazer prova da atividade, como está sedimentado na jurisprudência.
Nos termos do artigo 55, § 3º, da Lei nº 8.213/91 e de acordo com a jurisprudência consubstanciada na Súmula 149 do Superior Tribunal de Justiça, é possível a
comprovação do trabalho rural mediante a apresentação de início de prova documental, devendo esta ser complementada por prova testemunhal.
É necessária, entretanto, a apresentação de documentos contemporâneos da atividade laborativa como segurado especial pelo requerente, mesmo que indicativos
ou indiretos. Devem ter sido produzidos, portanto, à época do período que pretende ver reconhecido. Acrescente-se ainda que, no caso de trabalhadora mulher,
essa documentação é bem mais exígua, razão pela qual é possível fazer uso de prova indireta, normalmente documentos em nome de familiares e cônjuge.
No caso em tela, a parte autora requer o reconhecimento da atividade rural no período de 23/08/1955 a 14/02/1970 e junta documentos visando à comprovação,
dentre os quais ressalto: documentos em que o cônjuge constou qualificado como lavrador, tais como: a certidão de casamento do ano de 1963 (na qual consta o
endereço como "Fazenda Bela Vista") e certidões de nascimento de filhos dos anos de 1964 e 1966. Inclusive, na certidão de nascimento do filho Valtamir,
ocorrido no ano de 1966, consta como lavradores (referindo-se a profissão do casal).
Para que fique caracterizado o início de prova material, não é necessário que os documentos apresentados comprovem, ano a ano, o exercício da atividade rural,
seja porque se deve presumir a continuidade nos períodos imediatamente próximos, seja porque é inerente à informalidade do trabalho rural a escassez
documental, mas repita-se ser necessário que sejam contemporâneos à época pretendida.
Foram ouvidas testemunhas por carta precatória no foro da Comarca de Pompéia, que confirmaram o labor da parte autora, com sua família, na lavoura,
inicialmente solteira, com seus genitores e após o casamento, com o cônjuge, na lavoura de cana-de açúcar em Usina Paredão.
Considerando o início de prova documental produzida, aliada à prova testemunhal, reconheço o exercício de trabalho rural, durante o período de 23/08/1957
(quando completou 12 anos de idade) a 14/02/1970 como trabalhadora rural segurada especial, nos termos do art. 11, VII, da lei 8.213/91.
Este período somado aos períodos constantes de sua CTPS e às contribuições previdenciárias vertidas em razão de labor urbano são suficientes para
preenchimento da carência.
Nenhum óbice há, no entender do E. STJ, que o tempo rural seja remoto, como se vê da orientação jurisprudencial pacífica:
Em seu voto, o ministro Benjamin ressaltou que, sob o ponto de vista do princípio da dignidade da pessoa humana, a inovação trazida pela Lei 11.718 corrige uma
distorção que ainda abarrota os órgãos judiciários em razão do déficit da cobertura previdenciária: a situação daqueles segurados rurais que, com a crescente
absorção da força de trabalho pela cidade, passaram a exercer atividades diferentes das lides do campo. Antes dessa inovação legislativa, segundo o ministro, o
segurado em tais situações vivia um “paradoxo jurídico de desamparo previdenciário”, pois, ao atingir idade avançada, não podia obter a aposentadoria rural
porque exerceu trabalho urbano e não tinha como conseguir a aposentadoria urbana porque o tempo dessa atividade não preenchia o período de carência.
Segundo ele, a denominada aposentadoria por idade híbrida ou mista aponta para um horizonte de equilíbrio entre as necessidades sociais e o direito e acaba
representando a redução dos conflitos submetidos ao Poder Judiciário. “Essa nova possibilidade de aposentadoria por idade não representa desequilíbrio atuarial.
Muito pelo contrário. Além de exigir idade mínima equivalente à aposentadoria por idade urbana e, assim, maior tempo de trabalho, conta com lapsos de
contribuição direta do segurado que a aposentadoria por idade rural não possui”, afirmou o ministro, por fim.
A autora completou 60 anos de idade em 2005 e comprovou a carência exigida para esse ano, qual seja, 144 meses.
Assim, uma vez preenchidos os requisitos necessários, faz jus à concessão da aposentadoria por idade, devida desde a citação, uma vez que não comprovou ter
apresentado no requerimento administrativo os documentos que instruíram esta ação.
DISPOSITIVO
Ante o exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o presente pedido, para condenar o INSS na concessão do benefício de aposentadoria por idade à
parte autora, no valor de um salário mínimo, consoante cálculo realizado pela Contadoria Judicial deste Juizado, que passa a fazer parte integrante desta sentença,
com DIB em 01/08/2016.
Em razão da natureza alimentar do benefício ora concedido, bem como pelo risco de dano irreparável ou de difícil reparação na hipótese de eventual demora na
implantação do benefício, concedo desde já a antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional, para determinar ao INSS a implantação no prazo máximo de 30 dias
do benefício previdenciário, independentemente do trânsito em julgado da presente sentença. Oficie-se.
CONDENO, outrossim, o INSS ao PAGAMENTO das diferenças acumuladas desde 01/08/2016 até 30/03/2019, no valor de R$ 35.702,10 (TRINTA E CINCO
MIL SETECENTOS E DOIS REAIS E DEZ CENTAVOS), observada a prescrição qüinqüenal, consoante cálculo COMPLEMENTAR realizado pela
Contadoria Judicial deste Juizado.
Trata-se de ação em que RYAN GUSTAVO VIEIRA LIMA, KAYKE MIGUEL VIEIRA LIMA, E RENAN VIEIRA LIMA, menores impúberes
representados pela genitora, AMANDA DA SILVA VIEIRA, movem em face do INSS e pretendem a concessão de auxílio reclusão de seu genitor, Allan
Teixeira Lima, preso em 06/02/2018.
O auxílio reclusão foi requerido administrativamente em 06/02/2018, e indeferido sob a alegação de que o último salário-de-contribuição recebido pelo segurado é
superior ao previsto na legislação.
Assim, para a concessão do benefício de auxílio reclusão, necessária se faz a condição de segurado quando do recolhimento à prisão, nos mesmos termos que a
pensão por morte, e ainda, seja comprovada a condição de dependente do beneficiário, nos termos do disposto no art. 74 e seguintes da Lei n° 8.213/1991, que
disciplina o Plano de Benefícios da Previdência Social, combinado com o disposto nos artigos 16, e 26 da mesma lei.
O benefício de auxílio-reclusão impõe dois requisitos: a qualidade de segurado do falecido e a dependência dos requerentes.
Entendo que condicionar a concessão do benefício apenas aos dependentes do segurado recluso que ganhe até determinado valor em seu último mês de trabalho,
negando-se aos demais, configura tratamento desigual a pessoas que estão em idênticas condições (no caso dos dependentes). Se por um lado é lícito e possível
estabelecer um teto específico para determinado benefício, entendo que estabelecer discrimen entre os dependentes de reclusos em função do ultimo salário de
contribuição recolhido, como condição à concessão do benefício, não se mostra razoável ou proporcional em relação à situação fática. Não há nexo causal entre a
renda do recluso e a situação de dependência econômica apta a ensejar tratamento juridicamente desigual. Em outros termos, os dependentes possuem situação
idêntica (eram dependentes de pessoa que foi recolhida à prisão). O benefício de auxílio reclusão, assim como o de pensão por morte, destina-se exclusivamente
aos dependentes do segurado, e portanto, estes dependentes estão em situação juridicamente similar, situação que não se altera apenas em função do último
salário de contribuição do segurado ser superior ou não a determinado valor. Apenas ilustrativamente, destaco que o valor da renda mensal do benefício
atualmente não corresponde ao último salário de contribuição do recluso, e é apurado conforme outros dispositivos de lei, apurando-se uma média dos salários de
contribuição.
Assim, pelo discrimen haveria dependentes a receber o benefício em valor maior que aquele limite previsto no art. 116 do Decreto 3048/99, em função da média
apurada ser superior àquele limite, desde que o último salário do recluso não o fosse. E, paralelamente, dependentes que teriam seu benefício negado em razão do
último salário ser superior a tal limite e, que se apurada a renda mensal do benefício, esta seria inferior ao limite citado, situação de patente desigualdade e
desproporcionalidade. Visando expurgar qualquer desigualdade e, tendo em vista o destinatário do benefício previdenciário (o dependente do segurado), e, ainda,
diante de recente decisão do STF que declarou repercussão geral em Recurso Extraordinário que analisava a matéria, deve-se observar o valor limite do último
salário de contribuição como teto específico ao benefício, ou seja, o valor máximo do auxílio reclusão deve observar o limite fixado no art. 116 do decreto 3048/99
e suas atualizações. Desta forma, trata-se de forma igual pessoas (dependentes) em situação igual.
Os Tribunais formaram jurisprudência a favor da flexibilização dos critérios da renda para a concessão do benefício, reafirmando a possibilidade de concessão em
casos de segurados com renda superior:
PREVIDENCIÁRIO - AUXÍLIO-RECLUSÃO -FLEXIBILIZAÇÃO DOS CRITÉRIOS PARA CONCESSÃO - PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS
DO ARTIGO 80 DA LEI 8213/91 E ARTIGO 116 DO DECRETO 3048/99 - INÍCIO DO BENEFÍCIO NA DATA DA PRISÃO - APELAÇÃO DA PARTE
AUTORA PROVIDA
(...)
5. No caso dos autos, a autora demonstrou ser filha menor do segurado, sendo presumida, portanto, a sua dependência econômica, a teor do artigo 16, inciso I e
§4º, da Lei nº 8.213/91.
6. Assim, ainda que seu último salário-de-contribuição integral, tenha ultrapassado o teto legal, conforme Portaria MPS/MF nº 15/2013, arts. 4º e 5º, estabelecendo
o valor equivalente a R$ 971,78 (novecentos e setenta e um reais e setenta e oito centavos), a partir de 01/01/2013, é possível haver a concessão do benefício,
devido à viabilidade de flexibilização deste critério.
(...)
(TRF 3ª Região, SÉTIMA TURMA, Ap - APELAÇÃO CÍVEL - 2172699 - 0022637-37.2016.4.03.9999, Rel. DESEMBARGADORA FEDERAL INÊS
VIRGÍNIA, julgado em 27/08/2018, e-DJF3 Judicial 1 DATA:06/09/2018)
"PREVIDENCIÁRIO. AUXILIO-RECLUSÃO. INTERESSE DE MENOR INCAPAZ QUE SE SOBREPÕE A TETO LEGAL. PREENCHIMENTO DOS
REQUISITOS DO ARTIGO 80 DA LEI 8213/91 E ARTIGO 116 DO DECRETO 3048/99. INICIO DO BENEFÍCIO NA DATA DA PRISÃO.
APELAÇÃO DA AUTARQUIA IMPROVIDA.
No momento da prisão o recluso detinha a qualidade de segurado. A relação de dependência econômica dos requerentes do benefício é clara e documentada. O
último salário-de-contribuição do segurado de fato foi maior que o teto legal, mas este fato não se sobrepõe ao interesse do menor requerente. Considerando a
incapacidade civil do requerente, a DIB deve ser a data da prisão. Negado provimento à Apelação da autarquia."
(TRF 3ª Região, SÉTIMA TURMA, ApReeNec - APELAÇÃO/REMESSA NECESSÁRIA - 2246300 - 0017955-05.2017.4.03.9999, Rel.
DESEMBARGADORA FEDERAL INÊS VIRGÍNIA, julgado em 30/07/2018, e-DJF3 Judicial 1 DATA:16/08/2018 )
Desse modo, o critério de renda utilizado pelo INSS para negar o benefício à parte autora não pode prevalecer. Deve-se assim apurar a renda mensal, limitando-
se o valor do benefício ao previsto no art. 116 do decreto 3048/99 e suas atualizações.
QUALIDADE DE SEGURADO
No caso em tela, a qualidade de segurado do recluso restou demonstrada tendo em vista que Allan Teixeira Lima encontrava-se em período de graça, pois,
manteve vínculo empregatício até 27/06/2017, e, menos de 12 meses após (aos 06/02/2018), ocorreu a reclusão.
DEPENDÊNCIA
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 645/1492
Na hipótese dos autos, os autores são filhos menores de vinte um anos do recluso e nos termos do art. 16, I, é presumida sua dependência em relação ao genitor.
Uma vez preenchidos os requisitos necessários, fazem jus os autores à concessão do benefício de auxílio-reclusão de seu genitor.
Por envolver interesse de menores absolutamente incapazes, preenchidos os requisitos, fazem jus à concessão do auxílio-reclusão desde a data da reclusão, data
em que fixo a DIB, pois não é compatível com a proteção constitucionalmente assegurada aos direitos do menor penalizá-lo pela inércia de seu representante
legal, primordialmente porque ele próprio não é admitido a requerer e sequer tem consciência de seus direitos e prerrogativas. O entendimento unânime nos
Tribunais Federais em relação à pensão por morte devida a menor incapaz é aplicável, por previsão expressa da norma contida no artigo 80 da Lei 8213/91, ao
auxílio-reclusão, pois este benefício "será devido, nas mesmas condições da pensão por morte aos dependentes do segurado recolhido à prisão, que não receber
remuneração da empresa nem estiver em gozo de auxílio-doenças, de aposentadoria ou de abono de permanência em serviço." Para ilustrar a jurisprudência
predominante no sentido de fixação da DIB na data do óbito para pensão por morte e, por conseqüência, na data da reclusão para o auxílio-reclusão, vem o
julgado:
Tendo em vista ter sido comprovado que Allan obteve a absolvição e o correspondente alvará de soltura, os autores fazem jus apenas aos valores atrasados
referentes ao benefício de auxílio reclusão desde a data da reclusão (06/02/2018) até a data da soltura (18/07/2018).
Ante o exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a pretensão para condenar o INSS ao pagamento de valores atrasados referentes ao benefício de
auxílio reclusão aos autores RYAN GUSTAVO VIEIRA LIMA, KAYKE MIGUEL VIEIRA LIMA, E RENAN VIEIRA LIMA, menores impúberes
representados pela genitora, AMANDA DA SILVA VIEIRA, no valor total de R$ 8.240,03 (OITO MIL DUZENTOS E QUARENTA REAIS E TRêS
CENTAVOS), cabendo a cada um, o correspondente a 1/3 do total, conforme parecer contábil complementar.
Com o trânsito em julgado, expeça-se o correspondente Ofício Requisitório para pagamento dos atrasados.
Sem condenação em honorários e em outras verbas de sucumbência, nesta instância judicial.
P.R.I. Oficie-se.
Já o §5º do art. 57, possibilita o reconhecimento e averbação de período de tempo especial para ser somado, após os acréscimos legais, ao tempo comum para
concessão de benefício previdenciário, in verbis: “§ 5º O tempo de trabalho exercido sob condições especiais que sejam ou venham a ser consideradas prejudiciais
à saúde ou à integridade física será somado, após a respectiva conversão ao tempo de trabalho exercido em atividade comum, segundo critérios estabelecidos
pelo Ministério da Previdência e Assistência Social, para efeito de concessão de qualquer benefício.”
É possível que o tempo de trabalho rural exercido como segurado especial, sem contribuições previdenciárias, seja computado para a concessão da aposentadoria
por tempo de serviço. No entanto, referido período não pode ser computado para fins de carência da aposentadoria, nos termos do art. 55, §2º da lei 8.213/91.
Necessário que a carência seja cumprida por períodos contributivos.
DO PERÍODO RURAL
Pretende a parte autora o reconhecimento da atividade rural desempenhada como segurado especial para que, somado ao tempo de contribuição comum, lhe seja
concedida a aposentadoria por tempo de contribuição.
O trabalhador rural segurado especial, assim definido no art. 11, VII da lei 8.213/91, com redação dada pela lei 11.718/2008, é a pessoa física residente no imóvel
rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo a ele que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros, na
condição de: produtor, seja proprietário, usufrutuário, possuidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgados, comodatário ou arrendatário rurais, que explore
atividade agropecuária, de seringueiro ou extrativista vegetal, e faça dessas atividades o principal meio de vida; pescador artesanal ou a este assemelhado que
faça da pesca profissão habitual ou principal meio de vida; e por fim cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de 16 (dezesseis) anos de idade ou a este
equiparado, do segurado de que tratam as alíneas a e b deste inciso, que, comprovadamente, trabalhem com o grupo familiar respectivo.
Entendo que a prestação de serviço rural por menor a partir de 12 anos, como segurado especial em regime de economia familiar, devidamente comprovada,
pode ser reconhecida para fins previdenciários. Inclusive esse é o posicionamento do TNU, Súmula 5, de 25/09/2003.
Embora conste do artigo 106 da Lei n.º 8.213, de 1991, um rol dos documentos que fazem a comprovação do exercício da atividade rural, deve-se reconhecer que
esse rol é meramente exemplificativo. É necessária a apresentação de documentos indicativos da atividade laborativa como segurado especial pelo requerente,
mesmo que indiretamente, porém, contemporâneos à época do período que pretende ver reconhecido.
Ademais, o início de prova documental deve vir acompanhado de prova testemunhal. A Jurisprudência pátria firmou entendimento, consolidado na Súmula n.º 149
do Egrégio Superior Tribunal de Justiça, segundo a qual “A prova exclusivamente testemunhal não basta a comprovação da atividade rurícola, para efeito da
obtenção de benefício previdenciário.”
No caso em tela, a parte autora requer o reconhecimento da atividade rural no período de 03/04/1973 a 30/06/1979 e junta início de prova documental visando
comprovar sua atividade rural, dentre os quais ressalto documentos em que constou a residência do autor na Fazenda; documentos em que constou o genitor do
autor como lavrador e a residência na zona rural, tais como livro de matrícula escolar do ano de 1969, residente na Fazenda 7 Irmãos; livro de matrícula escolar
do ano de 1970 e do ano de 1972, residente na Fazenda Irmãos Gouveia em que constou a qualificação do genitor como lavrador. Apresentou, por fim, documento
em nome próprio: título de eleitor do autor, emitido no ano de 1979, qualificado como lavrador.
Administrativamente, foi realizada entrevista referente ao período rural pretendido, com conclusão foi favorável ao autor, inclusive com reconhecimento e
homologação de tempo rural de 01/01/1979 a 30/06/1979, conforme fl. 77 do PA (pág. 10 do evento 08).
Para que fique caracterizado o início de prova material, não é necessário que os documentos apresentados comprovem, ano a ano, o exercício da atividade rural,
seja porque se deve presumir a continuidade nos períodos imediatamente próximos, seja porque é inerente à informalidade do trabalho rural a escassez
documental, necessário que sejam contemporâneos à época pretendida.
Foram ouvidas testemunhas por carta-precatória na Comarca de Cardoso/SP que confirmaram o labor da parte autora na lavoura. As testemunhas ouvidas
confirmaram que o autor trabalhou como meeiro no cultivo de lavoura branca: milho, arroz, algodão, em companhia de seus pais e irmãos, em regime de economia
familiar, assim permanecendo até os 18 anos de idade, deixou a região.
Considerando o início de prova documental produzida, aliada à prova testemunhal, reconheço o exercício de trabalho rural, durante o período pretendido de
03/04/1973 a 30/06/1979 como trabalhador rural segurado especial, nos termos do art. 11, VII, da lei 8.213/91.
DO PERÍODO ESPECIAL
Estabelece o parágrafo 1.º do artigo 201 da Constituição da República de 1988, em sua redação atual, dada pela Emenda Constitucional n.º 20, de 15 de dezembro
de 1998, que “é vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria (...) ressalvados os casos de atividades exercidas sob
condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, definidos em lei complementar”.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 647/1492
A aposentadoria com temo especial é disciplinada pelos artigos 57, e seus parágrafos, e artigo 58, da Lei nº. 8.213, de 24 de julho de 1991.
Conforme texto original da lei 8.213/91, para a comprovação do exercício de atividades profissional em condições prejudiciais à saúde do trabalhador, bastava que
a atividade exercida ou a substância ou elemento agressivos à saúde do trabalhador estivessem insertos no rol do Decreto nº. 53.831, de 25 de março de 1964, ou
no do Decreto nº. 83.080, de 24 de janeiro de 1979, sendo dispensável apresentar laudo técnico, exceto para o agente agressivo ruído. A partir da vigência da Lei
nº. 9.032 de 1995, passou-se a exigir que fosse o trabalho em condições especiais permanente, não ocasional nem intermitente, e comprovado perante o INSS,
conforme seu artigo 57 e parágrafos, mediante apresentação de formulário específico, nesse ponto, já não é mais possível o enquadramento da atividade especial
apenas por exercício de categoria profissional. A partir de 05/03/97, a comprovação da efetiva exposição aos agentes agressivos deve ser feita por meio de
formulário-padrão, embasado em Laudo Técnico de condições ambientais do trabalho, expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho.
Até 28.05.1998 é pacífica a hipótese de conversão de tempo de serviço especial em tempo de serviço comum, para fins de aposentadoria por tempo de serviço.
Atualmente, referida conversão também se revela possível, considerando o disposto no § 2º do artigo 70 do Decreto 3.048/99: “As regras de conversão de tempo
de atividade sob condições especiais em tempo de atividade comum constantes deste artigo aplicam-se ao trabalho prestado em qualquer período.” E ainda
posicionamento da TNU:
“EMENTA PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO NACIONAL. DIVERGÊNCIA ENTRE TURMA RECURSAL DE SANTA CATARINA E O STJ -
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. PREVIDENCIÁRIO. TEMPO ESPECIAL. CONVERSÃO EM COMUM APÓS 28.05.1998. POSSIBILIDADE.
CANCELAMENTO DA SÚMULA/TNU 16. PARCIAL PROVIMENTO DO INCIDENTE. DETERMINAÇÃO DE REMESSA DOS AUTOS À TURMA
RECURSAL DE ORIGEM. 1. Cabe pedido de uniformização quando demonstrado que o acórdão recorrido diverge do entendimento do STJ - Superior Tribunal
de Justiça. 2. Existência de similitude fático-jurídica entre a hipótese dos autos e o julgado do STJ - Superior Tribunal de Justiça. 3. Já foi dirimida por este
Colegiado a divergência suscitada quanto à possibilidade de conversão de tempo especial em comum para atividades exercidas após 28.05.1998, firmando-se o
entendimento no sentido da viabilidade da aludida conversão. 4. Cancelamento, em 27-03-2009, do verbete nº 16, da lavra da TNU - Turma Nacional de
Uniformização - “A conversão em tempo de serviço comum, do período trabalhado em condições especiais, somente é possível relativamente à atividade exercida
até 28 de maio de 1998 (art. 28 da Lei nº 9.711/98”. Precedentes orientadores: REsp 956.110 (STJ, 5ª Turma, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, DJ
22.10.2007), REsp 1.010.028 (STJ, 5ª Turma, Rel. Laurita Vaz, DJ 07.04.2008), PU 2004.61.84.25.2343-7 (TNU, Rel. Juiz Federal Manoel Rolim Campbel
Penna, DJ 09.02.2009), PU 2007.63.06.00.1919-0 (TNU, Rel. Juíza Federal Joana Carolina Lins Pereira, DJ 02.02.2009), PU 2004.61.84.00.5712-5 (TNU, Rel.
Juíza Federal Joana Carolina Lins Pereira, DJ 22.05.2009). 5. Pedido de Uniformização conhecido e parcialmente provido. 6. Determinação de remessa dos autos
à Turma Recursal de origem para reapreciação do incidente.” PEDIDO 200872640011967 PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE INTERPRETAÇÃO DE
LEI FEDERAL, Relator JUÍZA FEDERAL VANESSA VIEIRA DE MELLO (negritei)
Ademais, pela legislação previdenciária, a partir de 11/12/1998, passou-se a considerar relevante a utilização de equipamento de proteção individual ou coletiva
(EPI ou EPC) para enquadramento da atividade especial. Entendo, no entanto, que a utilização do equipamento de proteção individual ou coletiva (EPI ou EPC) a
qualquer tempo, não descaracteriza a atividade como especial, uma vez que não descaracteriza a agressividade ou de nocividade à saúde e à integridade física, no
ambiente de trabalho. Isso porque o uso proteção individual obrigatório (EPI) tem por escopo apenas, resguardar a incolumidade física e a higidez do trabalhador,
objetivando, ao menos, minorar o contato com o agente agressivo; o que, todavia, não conduz à descaracterização da situação especial de trabalho, mormente por
inexistir previsão legal neste sentido.
RUÍDO
No que se refere ao agente agressivo ruído, em especial, o enquadramento da atividade como especial se faz possível mediante comprovação da exposição ao
agente acima dos limites de tolerância para a época do desempenho do trabalho, de modo habitual e permanente, não eventual, nem intermitente, mediante
apresentação de laudo técnico acompanhado de formulário de informações, ou PPP (perfil profissiográfico previdenciário), assinado por médico ou engenheiro de
segurança do trabalho. Quanto ao agente nocivo ruído, este Juízo adotava o entendimento de que a intensidade do ruído para enquadramento como especial devia
ser superior a 80 decibéis, na vigência do Decreto n. 53.831/64 e, a contar de 05 de março de 1997, superior a 85 decibéis, por força da edição do Decreto n.
4.882, de 18 de novembro de 2003. Inclusive, este era o entendimento da Súmula 32 da Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados
Especiais Federais.
No entanto, a Turma Nacional de Uniformização, em sessão ordinária de 9 de outubro de 2013, aprovou, por unanimidade, o cancelamento da súmula nº 32 (PET
9059/STJ – cuja transcrição vem a seguir), com base na decisão do STJ, adotando o entendimento daquela E. Corte: na vigência do Decreto n. 2.172, de 5 de
março de 1997, o nível de ruído a caracterizar o direito à contagem do tempo de trabalho como especial deve ser superior a 90 decibéis, só sendo admitida a
redução para 85 decibéis após a entrada em vigor do Decreto n. 4.882, de 18 de novembro de 2003.
PETIÇÃO Nº 9.059 - RS (2012/0046729-7) RELATOR: MINISTRO BENEDITO GONÇALVES REQUERENTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO
SOCIAL - INSS ADVOGADO: PROCURADORIA-GERAL FEDERAL - PGF REQUERIDO :JOÃO CARLOS MEIRELES DA ROSA ADVOGADO:
JANETE BLANK EMENTA. PREVIDENCIÁRIO. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. ÍNDICE MÍNIMO DE RUÍDO A
SER CONSIDERADO PARA FINS DE CONTAGEM DE TEMPO DE SERVIÇO ESPECIAL. APLICAÇÃO RETROATIVA DO ÍNDICE SUPERIOR A
85 DECIBÉIS PREVISTO NO DECRETO N. 4.882/2003. IMPOSSIBILIDADE. TEMPUS REGIT ACTUM. INCIDÊNCIA DO ÍNDICE SUPERIOR A 90
DECIBÉIS NA VIGÊNCIA DO DECRETO N. 2.172/97. ENTENDIMENTO DA TNU EM DESCOMPASSO COM A JURISPRUDÊNCIA DESTA
CORTE SUPERIOR. 1. Incidente de uniformização de jurisprudência interposto pelo INSS contra acórdão da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados
Especiais Federais que fez incidir ao caso o novo texto do enunciado n. 32/TNU: O tempo de trabalho laborado com exposição a ruído é considerado especial,
para fins de conversão em comum, nos seguintes níveis: superior a 80 decibéis, na vigência do Decreto n. 53.831/64 e, a contar de 5 de março de 1997, superior a
85 decibéis, por força da edição do Decreto n. 4.882, de 18 de novembro de 2003, quando a Administração Pública reconheceu e declarou a nocividade à saúde
de tal índice de ruído. 2. A contagem do tempo de trabalho de forma mais favorável àquele que esteve submetido a condições prejudiciais à saúde deve obedecer
a lei vigente na época em que o trabalhador esteve exposto ao agente nocivo, no caso ruído. Assim, na vigência do Decreto n. 2.172, de 5 de março de 1997, o
nível de ruído a caracterizar o direito à contagem do tempo de trabalho como especial deve ser superior a 90 decibéis, só sendo admitida a redução para 85
decibéis após a entrada em vigor do Decreto n. 4.882, de 18 de novembro de 2003. Precedentes: AgRg nos EREsp 1157707/RS, Rel. Min. João Otávio de
Noronha, Corte Especial, DJe 29/05/2013; AgRg no REsp 1326237/SC, Rel. Min. Sérgio Kukina, Primeira Turma, DJe 13/05/2013; REsp 1365898/RS, Rel. Min.
Eliana Calmon, Segunda Turma, DJe 17/04/2013; AgRg no REsp 1263023/SC, Rel. Min. Gilson Dipp, Quinta Turma, DJe 24/05/2012; e AgRg no REsp
1146243/RS, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, DJe 12/03/2012. 3. Incidente de uniformização provido.
A aquisição do direito pela ocorrência do fato (exposição a ruído) deve observar a norma que rege o evento no tempo, ou seja, o caso impõe a aplicação do
princípio “tempus regit actum”, sob pena de se admitir a retroação da norma posterior sem que tenha havido expressa previsão legal para isso. Esse é o
entendimento assentado no E. STJ para a hipótese, o que equivale a dizer: na vigência do Decreto n. 2.172, de 5 de março de 1997, o nível de ruído a caracterizar
o direito à contagem do tempo de trabalho como especial deve ser superior a 90 decibéis, só devendo ser reduzido para 85 decibéis após a entrada em vigor do
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 648/1492
Decreto n. 4.882, de 18 de novembro de 2003.
Desse modo, diante de todo o exposto e do cancelamento da Súmula nº32 da TNU, passo a adotar o entendimento em conformidade com o Superior Tribunal de
Justiça, no sentido de que: “o tempo de trabalho laborado com exposição a ruído é considerado especial, para fins de conversão em comum, nos seguintes níveis:
superior a 80 decibéis, na vigência do Decreto n. 53.831/64 (1.1.6); superior a 90 decibéis, a partir de 5 de março de 1997, na vigência do Decreto n. 2.172/97;
superior a 85 decibéis, a partir da edição do Decreto n. 4.882, de 18 de novembro de 2003”.
FATOR DE CONVERSÃO
Quanto ao fator de conversão a ser aplicado para os períodos anteriores a 07/12/1991, é de se registrar que o artigo 70 do Decreto 3048/99 apresenta a tabela a
ser observada para conversão de tempo de atividade sob condições especiais em tempo comum, sendo que seu parágrafo 2º deixa expresso que tais regras
“aplicam-se ao trabalho prestado em qualquer período”. Não há qualquer dúvida na seara administrativa sobre tal ponto, sendo utilizado esse critério jurídico na
análise de todos os pedidos de aposentadoria. Inclusive a Instrução Normativa INSS/PRES 20/2007, em seu artigo 173, repete de forma clara que a regra de
conversão vale para “qualquer que seja o período trabalhado”.
Portanto, tendo o Presidente da República exercido a sua competência privativa, a que alude o inciso IV do artigo 84 da Constituição Federal, de expedir decreto
e regulamento, e o Ministro de Estado, consoante incisos I e II do parágrafo único do artigo 87 da Constituição, referendado o decreto e expedido instrução para
sua execução, não podem os órgãos administrativos questionarem em juízo os critérios jurídicos utilizados pela própria Administração, sem nem mesmo apontar a
existência de ilegalidade ou inconstitucionalidade. De chofre, um tal entendimento viola o princípio da isonomia, e por decorrência também o princípio da
impessoalidade, sob o aspecto do devido tratamento equânime a todos os administrados, como apontado por Celso Antônio Bandeira de Mello. Ou seja, todos
aqueles que tiverem reconhecido pela Administração período de trabalho sob condições especiais serão beneficiados pela tabela de conversão mais benéfica, já
os segurados que necessitarem recorrer ao Judiciário - além desse fato - ainda se sujeitariam à aplicação do fator de correção da época da prestação do serviço,
que, para os homens, é em regra menor. Não tem sentido, então, falar-se em aplicação, nos processos perante o Judiciário, do princípio “tempus regit actum”,
que, no caso, acaba por ferir diversos outros princípios da Constituição.
Por outro lado, não se afigura ilegal o dispositivo do Regulamento da Previdência Social que manda aplicar o fator de conversão para todos os períodos, incluindo,
portanto, os anteriores.
De fato, a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 202 na redação original, delegou à lei a tarefa de regular o direito à aposentadoria para o trabalho sujeito a
condições especiais. Por seu turno, o parágrafo 3º do artigo 57 da Lei 8.213 delegou à Administração fixar os critérios de conversão e equivalência entre tempo
de trabalho comum e especial. Mesmo com as alterações da Lei 9.032/95, permaneceu a delegação do artigo 57 à Administração da fixação de critérios para
conversão de tempo especial em comum. E o Regulamento da Previdência Social instituído pelo Decreto 357/91, em seu artigo 64, passou a prever índices de
conversão e equivalência entre as hipóteses de aposentadoria com 15, 20, 25, 30 e 35 anos de tempo de serviço. Criou-se, assim, o fator de conversão para 35
anos, já que os Decretos não incluíam essa hipótese. Note-se que o artigo 58 do citado Decreto 357/91, ao regular a forma de contagem de tempo de serviço para
fins de aposentadoria, deixa bem claro que os fatores de conversão do artigo 64 seriam utilizados para o serviço sob condições especiais prestado em qualquer
época. É ver:
“Art. 58. São contados como tempo de serviço, entre outros:
XXII - o tempo de trabalho exercido em atividades profissionais sujeitas a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, convertido na
forma do disposto no art. 64.”
Tais regras permaneceram no Decreto 611/92. A Lei 9.711, de 1998, em seu artigo 28, manteve a delegação ao “Poder Executivo” para a fixação de critérios
para a conversão de tempo de serviço em condições especiais em tempo comum. Por fim, o atual Regulamento da Previdência Social, Decreto 3048/99, mesmo
na sua redação original, nos artigos 60, inciso IXX, e 70, manteve a conversão de todo o tempo de trabalho em condições especiais, até 5/03/1997, para tempo de
contribuição, pelos fatores de conversão para 35 anos.
E, retornando ao início do tema, o § 2º acrescentado ao citado artigo 70 do Regulamento, pelo Decreto 4.827/03, espancou qualquer dúvida, ao dizer com todas as
letras que as regras de conversão “aplicam-se ao trabalho prestado em qualquer período”.
Rememorada toda a legislação e a aplicação dela feita pela Administração, não se pode olvidar, também, que o princípio da segurança jurídica deve ser observado
pela Administração, tendo a Lei 9.784/99 o incluído no rol, do seu artigo 2º, dos princípios do Processo Administrativo Federal. Nesse sentido, também foi
expressamente vedada a aplicação retroativa de nova interpretação, no inciso XII do parágrafo único do mesmo artigo 2º.
Em síntese: a Administração poderia ter adotado o critério jurídico que ora sustenta em juízo - de que deveria ser aplicado o fator de conversão existente na
legislação à época da prestação do serviço - porém sempre adotou critério jurídico diverso, e ainda o adota, nos milhares de pedidos de aposentadoria
administrativos, pelo que a adoção de tal interpretação no processo judicial feriria a legislação que regula a matéria e os princípios da isonomia, da segurança
jurídica e da razoabilidade. Assim, os fatores de conversão a serem utilizados para todos os períodos de exercício de atividade sob condições especiais são
aqueles previstos no artigo 70 do Decreto 3048/99, aplicando-se, no caso de conversão de 25 anos para 35 anos, o fator de conversão de 1,40.
CTPS
Quanto a eventuais divergências entre os dados constantes da CTPS e o relatório do CNIS, entendo possível o reconhecimento de atividade urbana anotada em
CTPS, sem rasuras, em ordem cronológica, mesmo que não conste do CNIS. Nesse sentido, inclusive, a TNU emitiu recente súmula: “A Carteira de Trabalho e
Previdência Social (CTPS) em relação à qual não se aponta defeito formal que lhe comprometa a fidedignidade goza de presunção relativa de veracidade,
formando prova suficiente de tempo de serviço para fins previdenciários, ainda que a anotação de vínculo de emprego não conste no Cadastro Nacional de
Informações Sociais (CNIS). (Súmula 75, TNU, DOU 13/06/2013@PG. 00136.)”
O fato de eventualmente não constar do CNIS o vínculo, ou as correspondentes contribuições previdenciárias, é insuficiente para a desconsideração dos períodos
de trabalho, até porque o CNIS não é prova exclusiva da realização ou falta de recolhimentos previdenciários, principalmente no que tange a períodos mais
remotos. Ademais, na condição de empregado, a parte autora é segurada obrigatória, cabendo ao empregador a responsabilidade legal pelos recolhimentos. Além
disso, não pode ser a parte autora prejudicada pela desídia do Poder Público, pois o artigo 33 da Lei 8.212/91, com redação dada pela lei 11.941 de 2009, dispõe
que é da competência da Receita Federal do Brasil o poder de fiscalização da empregadora.
No caso CONCRETO, a parte autora requer o reconhecimento e conversão dos períodos de trabalho em condições especiais em diversas empresas.
De início, observa-se que os períodos 05/08/1980 a 11/06/1985, de 12/06/1985 a 18/03/1986, de 24/03/1986 a 27/01/1989 já foram reconhecidos pela autarquia
previdenciária como especiais, conforme termo de homologação constante do PA (fls. 84 a 90 do PA, evento 08), razão pela qual são incontroversos.
Conforme documentos apresentados, a parte autora trabalhou exposta a ruído acima dos limites de tolerância de modo habitual e permanente, não eventual, nem
intermitente, enquadrado nos termos dos códigos 1.1.6 do Decreto 53.831/64, 1.1.5 do Decreto 83.080/79 ou 2.0.1 do Decreto 3048/99, com alteração dada pelo
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Decreto 4.882/2003 (conforme a época), durante os períodos de 06/11/1989 a 08/07/1991, de 06/09/2007 a 20/03/2014. Reconheço esses períodos como especiais
e determino a averbação com os acréscimos legais.
Deixo de reconhecer como especial o período de 05/07/1979 a 29/03/1980, uma vez que os documentos apresentados apontam medições e avaliações realizadas
em local diverso do local em que a parte autora de fato realizou suas atividades laborativas. Entendo que os laudos / formulários de informações / PPP, que
apontam avaliações por similaridade, não refletem e não comprovam a real situação laborativa da parte autora onde e quando fora desempenhada, pois não
retratam a situação de fato ocorrida.
Também deixo de reconhecer como especial o período de 05/07/1979 a 29/03/1980, uma vez que não foi apresentado qualquer documento que comprovasse a
insalubridade. O PPP não indica a existência de agentes agressivos à saúde do trabalhador para esse período. Desse modo, o período não é especial. Outrossim,
a atividade desempenhada pelo autor não se encontra no rol de categorias profissionais a que se presume a insalubridade à época.
Por fim, deixo de reconhecer como especial o período posterior a 20/03/2014, uma vez que não há comprovação de exposição a agente agressivo a partir dessa
data.
A Contadoria Judicial deste Juizado procedeu à somatória do tempo de serviço/contribuição até a DER e apurou o tempo de 38 anos, e 07 dias, o suficiente para
sua aposentadoria integral.
Fixo a DIB na DER uma vez que restou demonstrado que a parte autora apresentou toda a documentação referente às atividades rural e especial quando
requereu administrativamente o benefício.
Ante o exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a pretensão da parte autora para condenar o INSS à CONCESSÃO do benefício de aposentadoria
por tempo de contribuição, em percentual correspondente a 100% do valor do salário-de-benefício, com renda mensal na competência de novembro/2018, no
valor de R$ 1.992,29 (UM MIL NOVECENTOS E NOVENTA E DOIS REAIS E VINTE E NOVE CENTAVOS) consoante cálculo realizado pela
Contadoria Judicial deste Juizado, que passa a fazer parte integrante desta sentença. DIB aos 10/11/2014.
Em razão da natureza alimentar do benefício, antecipo os efeitos da tutela jurisdicional, para determinar a implantação do benefício no prazo máximo de 30 dias
úteis, independentemente da interposição de eventual recurso em face da presente sentença. Oficie-se.
CONDENO, outrossim, o INSS ao PAGAMENTO das diferenças acumuladas desde 10/11/2014 até 30/11/2018 no valor de R$ 110.899,81 (CENTO E DEZ
MIL OITOCENTOS E NOVENTA E NOVE REAIS E OITENTA E UM CENTAVOS), observada a prescrição qüinqüenal, consoante cálculo realizado pela
Contadoria Judicial deste Juizado.
Com o trânsito em julgado, expeça-se o correspondente Ofício Requisitório para pagamento dos atrasados, ou precatório, conforme opção da parte autora a ser
manifestada em momento oportuno.
Sem condenação em honorários e em outras verbas de sucumbência, nesta instância judicial.
P.R.I.C.
Trata-se de ação em que FRANCINETE DE OLIVEIRA GOMES e seu filho menor por ela representado, FELIPE DE OLIVEIRA GOMES, movem em face
do INSS em que pretendem a concessão de pensão por morte na condição de esposa e filho, respectivamente, de Carlos Roberto Coura Gomes, falecido em
17/05/2017.
O benefício de pensão por morte foi requerido administrativamente em 24/05/2017 e indeferido sob a alegação de perda da qualidade de segurado.
O INSS foi regularmente citado e intimado.
Foi produzida prova documental e perícia contábil.
É o breve relatório. Decido.
De início, mantém-se a competência deste Juizado Especial Federal haja vista a manifestação expressa da parte autora quanto à renúncia aos valores que
excedem o limite de competência deste Juizado (evento 22).
Concedo à parte autora os benefícios da justiça gratuita.
No mérito.
A pensão por morte é benefício previdenciário concedido ao dependente do segurado falecido, nos termos do disposto no art. 74 e seguintes da Lei n° 8.213/1991,
que disciplina o Plano de Benefícios da Previdência Social, combinado com o disposto nos artigos 16, e 26 da mesma lei:
Art. 74 “A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data
I - do óbito, quando requerida até noventa dias depois deste;
II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso anterior;
III - da decisão judicial, no caso de morte presumida.
(...)”
Art. 16. “São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência
intelectual ou mental ou deficiência grave;
§ 1º A existência de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do direito às prestações os das classes seguintes.
§ 2º .O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do segurado e desde que comprovada a dependência econômica na forma
estabelecida no Regulamento.
§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada.”
A concessão da pensão por morte, em regra, independe de carência (número mínimo de contribuições) e exige dois requisitos para concessão: a dependência dos
Atualmente, com a vigência da lei 13.135/2015, de 17/06/2015, restaram estabelecidos novos critérios para a cessação do benefício de pensão por morte, como a
carência e a duração (deixa de ser vitalício como regra geral), conforme o disposto no art. 77, §2º, inciso V e alíneas, que ora transcrevo:
“Art. 77. A pensão por morte, havendo mais de um pensionista, será rateada entre todos em parte iguais. (...)
§ 2o O direito à percepção de cada cota individual cessará:
I - pela morte do pensionista
(...)
IV - pelo decurso do prazo de recebimento de pensão pelo cônjuge, companheiro ou companheira, nos termos do § 5º.
V- para cônjuge ou companheiro:
(...)
a) se inválido ou com deficiência, pela cessação da invalidez ou pelo afastamento da deficiência, respeitados os períodos mínimos decorrentes da aplicação das
alíneas “b” e “c”;
b) em 4 (quatro) meses, se o óbito ocorrer sem que o segurado tenha vertido 18 (dezoito) contribuições mensais ou se o casamento ou a união estável tiverem
sido iniciados em menos de 2 (dois) anos antes do óbito do segurado;
c) transcorridos os seguintes períodos, estabelecidos de acordo com a idade do beneficiário na data de óbito do segurado, se o óbito ocorrer depois de vertidas 18
(dezoito) contribuições mensais e pelo menos 2 (dois) anos após o início do casamento ou da união estável:
1) 3 (três) anos, com menos de 21 (vinte e um) anos de idade;
2) 6 (seis) anos, entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) anos de idade;
3) 10 (dez) anos, entre 27 (vinte e sete) e 29 (vinte e nove) anos de idade;
4) 15 (quinze) anos, entre 30 (trinta) e 40 (quarenta) anos de idade
5) 20 (vinte) anos, entre 41 (quarenta e um) e 43 (quarenta e três) anos de idade
6) vitalícia, com 44 (quarenta e quatro) ou mais anos de idade
§ 2o-A. Serão aplicados, conforme o caso, a regra contida na alínea “a” ou os prazos previstos na alínea “c”, ambas do inciso V do § 2o, se o óbito do segurado
decorrer de acidente de qualquer natureza ou de doença profissional ou do trabalho, independentemente do recolhimento de 18 (dezoito) contribuições mensais ou
da comprovação de 2 (dois) anos de casamento ou de união estável.
§ 2o-B. Após o transcurso de pelo menos 3 (três) anos e desde que nesse período se verifique o incremento mínimo de um ano inteiro na média nacional única,
para ambos os sexos, correspondente à expectativa de sobrevida da população brasileira ao nascer, poderão ser fixadas, em números inteiros, novas idades para
os fins previstos na alínea “c” do inciso V do § 2o, em ato do Ministro de Estado da Previdência Social, limitado o acréscimo na comparação com as idades
anteriores ao referido incremento.
§ 3º Com a extinção da parte do último pensionista a pensão extinguir-se-á.
(..)
§ 5o O tempo de contribuição a Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) será considerado na contagem das 18 (dezoito) contribuições mensais de que
tratam as alíneas “b” e “c” do inciso V do § 2o.
Em resumo temos que: no caso do casamento ou união estável ter se iniciado a menos de dois anos anteriores ao óbito do segurado ou ter o segurado vertido
menos de 18 contribuições mensais para o RGPS, será de quatro meses o tempo de vigência da pensão por morte. Exceção à regra: se o óbito do segurado for
decorrente de acidente de qualquer natureza ou de doença profissional ou do trabalho, serão aplicados, conforme o caso, a regra contida na alínea “a” ou os
prazos previstos na alínea “c”, ambas do inciso V do § 2o., independentemente do recolhimento de 18 (dezoito) contribuições mensais ou da comprovação de 2
(dois) anos de casamento ou de união estável.
Caso esses prazos tenham sido ultrapassados (de mais de dois anos de união ou casamento e ao menos 18 contribuições mensais), será obedecida uma escala de
vigência da pensão por morte de acordo com a idade do beneficiário (companheiro/a ou cônjuge): para os menores de 21 anos de idade, vigência da pensão por
morte por 3 anos; para os de 21 até os 26 anos de idade, vigência por 6 anos; para os de 27 aos 29 anos de idade, tempo de vigência de 10 anos; dos 30 aos 40
anos de idade, pensão por 15 anos; dos 41 aos 43 anos de idade, vigência da pensão por 20 anos, e, por fim, vitalícia a partir dos 44 anos de idade do dependente.
DEPENDÊNCIA
No presente caso, a condição de esposa da autora restou demonstrada mediante a apresentação de sua certidão de casamento, constando que o matrimônio foi
realizado em 18/05/1991. A condição de filho do autor Felipe de Oliveira Gomes foi comprovada com a apresentação de sua certidão de nascimento.
No caso dos autores, esposa e filho menor de 21 anos do falecido, a dependência econômica é presumida, nos termos da legislação aplicável.
QUALIDADE DE SEGURADO
O período de graça a que fez jus o ‘de cujus’ é de 24 meses a partir de 30/11/2015 (data do término de seu último vínculo): Doze meses em virtude do disposto do
art. 15, inciso II, da L. 8.213/91, acrescido de doze meses em decorrência da inteligência do § 1º do art. 15 da lei 8.213/91, que indica a prorrogação para vinte e
quatro meses do período de graça no caso de recolhimento de mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da
qualidade de segurado. No caso, no período de 06/1985 a 02/1998, o autor apresentou mais de 120 contribuições ininterruptas, sem a perda da qualidade de
segurado, razão pela qual faz jus à aplicação do disposto no § 1º do art. 15 da lei 8.213/91.
Assim, o falecido manteve a qualidade de segurado até 15/01/2018, ou seja, mantinha a qualidade de segurado à época do óbito em 17/05/2017.
A DIB do benefício de pensão por morte deve ser fixada na data do óbito, em 17/05/2017, assim como o início do pagamento dos valores atrasados, uma vez que
o benefício foi requerido dentro do prazo de noventa dias a contar do óbito.
Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE a pretensão da parte autora para condenar o INSS na CONCESSÃO do benefício de pensão por morte aos autores
FRANCINETE DE OLIVEIRA GOMES e seu filho por ela representado, FELIPE DE OLIVEIRA GOMES (sendo vitalícia a pensão por morte no caso da
autora Francinete de Oliveira Gomes), com renda mensal na competência de JANEIRO/2019, no valor de R$ 3.325,92 (TRêS MIL TREZENTOS E VINTE E
CINCO REAIS E NOVENTA E DOIS CENTAVOS) , consoante cálculo realizado pela Contadoria Judicial deste Juizado, que passa a fazer parte integrante
desta sentença. DIB aos 17/05/2017.
Em razão da natureza alimentar do benefício, antecipo os efeitos da tutela jurisdicional, para determinar a implantação do benefício no prazo máximo de 30 dias
úteis, independentemente da interposição de eventual recurso em face da presente sentença.
CONDENO, outrossim, o INSS no PAGAMENTO das diferenças acumuladas desde 17/05/2017 até 31/01/2019, no valor de R$ 55.061,29 (CINQUENTA E
CINCO MIL SESSENTA E UM REAIS E VINTE E NOVE CENTAVOS) , observada a prescrição qüinqüenal e descontado o valor de renúncia, consoante
cálculo realizado pela Contadoria Judicial deste Juizado.
Com o trânsito em julgado, expeça-se o correspondente Ofício Requisitório para pagamento dos atrasados.
Sem condenação em honorários e em outras verbas de sucumbência, nesta instância judicial.
P.R.I. Oficie-se.
SENTENÇA EM EMBARGOS - 3
0004591-90.2017.4.03.6304 - 2ª VARA GABINETE - SENTENÇA EM EMBARGOS Nr. 2019/6304005021
AUTOR: ALCIDES DA MATA (SP241171 - DANIELA APARECIDA FLAUSINO NEGRINI)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) ( - KEDMA IARA FERREIRA)
Trata-se de embargos de declaração opostos pela parte autora em face de sentença proferida por este Juízo.
A parte embargante manifestou inconformismo em face da sentença proferida, indicando que o período 05/07/1999 a 09/07/1999 foi dado como incontroverso, e,
no entanto, não foi reconhecido pela autarquia previdenciária como especial.
Está correto o embargante. Passo ao reconhecimento do período especial apontado, que, no entanto, não implicará em alteração do total de tempo da parte
autora, já que o mencionado período já constou como especial na contagem.
Durante o período de 05/07/1999 a 09/07/1999, conforme documentos apresentados, o autor encontrava-se exposto a ruído acima dos limites de tolerância, de
modo habitual e permanente, não eventual, nem intermitente, enquadrando-se nos termos dos códigos 1.1.6 do Decreto 53.831/64, 1.1.5 do Decreto 83.080/79 ou
2.0.1 do Decreto 3048/99, com alteração dada pelo Decreto 4.882/2003 (conforme a época). Reconheço esse período como especial e determino a averbação
com os acréscimos legais.
Deste modo, retifico a fundamentação da sentença, conforme reconhecimento acima, e o dispositivo da sentença, que passa a dispor:
Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido inicial de concessão de aposentadoria especial, bem como o pedido de revisão de aposentadoria por tempo
de contribuição do autor, tendo em vista a não alteração do tempo suficiente para alteração da renda mensal. Determino ainda, o reconhecimento e averbação do
tempo de 05/07/1999 a 09/07/1999 como especial.
P. R. I.
Trata-se de embargos de declaração opostos pela parte autora em face de sentença proferida por este Juízo.
A parte embargante manifestou inconformismo em face da sentença proferida, sem apontar eventual omissão, contradição ou obscuridade.
Alega a embargante que houve erro material por não ter a sentença analisado documento do autor, o qual requer a juntada com os referidos embargos
declaratórios.
Pretende rediscutir e modificar o julgamento do feito, por inconformismo ou discordância de seus termos (E COM BASE EM DOCUMENTO NOVO NÃO
APRESENTADO DURANTE O TRÂMITE DO PROCESSO, MAS APÓS O ESGOTAMENTO DA PRESTAÇÃO JURISDICIONAL OCORRIDO COM
A PROLAÇÃO DA SENTENÇA) o que deve ser feito apenas por meio de recurso próprio, se cabível.
O Superior Tribunal de Justiça tem a matéria por pacificada há muito. Veja arestos colhidos em Código de Processo Civil, Theotônio Negrão, Editora Saraiva, 30ª
edição, p. 559: “Não se pode ser conhecido recurso que, sob o rótulo de embargos declaratórios, pretende substituir a decisão recorrida por outra. Os embargos
declaratórios são apelos de integração - não de substituição”(STJ-1ª Turma, Resp 15.774-0-SP-Edcl, rel. Min. Humberto Gomes de Barros, j. 25.10.93, não
conheceram, v.u., DJU 22.11.9, p.24.895).
“É incabível, nos declaratórios, rever a decisão anterior, reexaminando ponto sobre o qual já houve pronunciamento, com inversão, em consequência, do resultado
final. Nesse caso, há alteração substancial do julgado, o que foge ao disposto no art. 535 e incisos do CPC. Recurso especial conhecido em parte e assim
provido” (RSTJ 30/412).
E ainda recente julgado do STJ afirma nesse sentido, ressaltando inclusive para o cabimento da incidência de multa, no caso de serem considerados protelatórios:
..EMEN: TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO INTERNO
NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AUSÊNCIA DE OMISSÃO, OBSCURIDADE OU CONTRARIEDADE. MERO INCONFORMISMO DA
PARTE. NÃO CABIMENTO DOS DECLARATÓRIOS. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO OPOSTOS PELO CONTRIBUINTE REJEITADOS, COM
INCIDÊNCIA DA MULTA DO ART. 1.026, § 2o. DO CÓDIGO FUX. 1. Os Embargos de Declaração destinam-se a suprir omissão, afastar obscuridade ou
eliminar contradição existente no julgado. Excepcionalmente o Recurso Aclaratório pode servir para amoldar o julgado à superveniente orientação jurisprudencial
do Pretório Excelso, quando dotada de efeito vinculante, em atenção à instrumentalidade das formas, de modo a garantir a celeridade, eficácia da prestação
jurisdicional e a reverência ao pronunciamento superior, hipótese diversa da apresentada nos presentes autos. 2. Nos presentes Declaratórios, a embargante
afirma que o acórdão recorrido deixou de se manifestar sobre questões atinentes ao mérito da demanda. 3. Dos próprios argumentos dispendidos pela parte
embargante nos Aclaratórios, verifica-se não se tratar de qualquer omissão, contradição ou obscuridade a ser sanada, mas de mera pretensão de reforma do
julgado com base em seu inconformismo com a solução jurídica ali aplicada; pretensão incabível nesta via recursal, até porque a omissão alegada já foi rechaçada
nos Embargos Declaratórios anteriormente opostos, porquanto a parte recorrente não demonstrou quais são as despesas de auxílio creche e quais os empregados
que foram beneficiados. 4. Dessa forma, como a parte embargante opõe Embargados Declaratórios idênticos, com a mesma pretensão, sem impugnar o
fundamento do acórdão embargado, vê-se que é o caso de Embargos Declaratórios protelatórios, o que atrai a incidência da multa do art. 1.026, § 2o. do Código
Fux. 5. Embargos de Declaração opostos pelo Contribuinte rejeitados, com incidência da multa prevista no art. 1.022, § 2o. do Código Fux.EMEN:
(EEAINTARESP 201401535629, NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO - PRIMEIRA TURMA, DJE DATA:24/04/2018 ..DTPB:.)
Ante o exposto, conheço dos embargos, e, no mérito os rejeito, por não ser a sentença omissa, obscura ou contraditória.
Trata-se de embargos de declaração opostos pela parte ré, em que alega contradição da sentença proferida, em razão de enquadramento de período especial em
decorrência de exposição ao agente agressivo ruído, que no entanto, estaria dentro dos limites de tolerância.
Decido.
O período questionado pelo embargante é o de 14/07/1997 a 17/03/1999. A exposição ao ruído manteve-se dentro dos limites de tolerância.
No entanto, a atividade exercida pelo autor é considerada especial em decorrência da exposição aos agentes químicos como óleo e graxa, nos termos do código
1.2.11 do Decreto Decreto 53.831/64.
Deste modo, retifico a fundamentação da sentença proferida, apenas para substituir o agente agressivo de enquadramento da atividade especial desempenhada
pelo autor durante o período de14/07/1997 a 17/03/1999 de ruído, para agente químico.
Mantido o enquadramento da atividade, não há qualquer mudança de tempo reconhecido ao autor, razão pela qual restam mantidos os demais termos da sentença
proferida.
Nestes Termos, conheço dos embargos, eis que tempestivos, e, no mérito DOU-LHES PARCIAL PROVIMENTO, na forma acima, para suprir a
CONTRADIÇÃO existente.
Trata-se de embargos de declaração opostos pela parte autora em face de sentença proferida por este Juízo.
Discorda o autor do não reconhecimento de tempo especial então pretendido. A sentença está devidamente fundamentada, sem omissões ou contradições.
Pretende rediscutir e modificar o julgamento do feito, por inconformismo ou discordância de seus termos, o que deve ser feito apenas por meio de recurso próprio.
O Superior Tribunal de Justiça tem a matéria por pacificada há muito. Veja arestos colhidos em Código de Processo Civil, Theotônio Negrão, Editora Saraiva, 30ª
edição, p. 559: “Não se pode ser conhecido recurso que, sob o rótulo de embargos declaratórios, pretende substituir a decisão recorrida por outra. Os embargos
declaratórios são apelos de integração - não de substituição”(STJ-1ª Turma, Resp 15.774-0-SP-Edcl, rel. Min. Humberto Gomes de Barros, j. 25.10.93, não
conheceram, v.u., DJU 22.11.9, p.24.895).
“É incabível, nos declaratórios, rever a decisão anterior, reexaminando ponto sobre o qual já houve pronunciamento, com inversão, em consequência, do resultado
final. Nesse caso, há alteração substancial do julgado, o que foge ao disposto no art. 535 e incisos do CPC. Recurso especial conhecido em parte e assim
provido” (RSTJ 30/412).
E ainda recente julgado do STJ afirma nesse sentido, ressaltando inclusive para o cabimento da incidência de multa, no caso de serem considerados protelatórios:
..EMEN: TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO INTERNO
NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AUSÊNCIA DE OMISSÃO, OBSCURIDADE OU CONTRARIEDADE. MERO INCONFORMISMO DA
PARTE. NÃO CABIMENTO DOS DECLARATÓRIOS. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO OPOSTOS PELO CONTRIBUINTE REJEITADOS, COM
INCIDÊNCIA DA MULTA DO ART. 1.026, § 2o. DO CÓDIGO FUX. 1. Os Embargos de Declaração destinam-se a suprir omissão, afastar obscuridade ou
eliminar contradição existente no julgado. Excepcionalmente o Recurso Aclaratório pode servir para amoldar o julgado à superveniente orientação jurisprudencial
do Pretório Excelso, quando dotada de efeito vinculante, em atenção à instrumentalidade das formas, de modo a garantir a celeridade, eficácia da prestação
jurisdicional e a reverência ao pronunciamento superior, hipótese diversa da apresentada nos presentes autos. 2. Nos presentes Declaratórios, a embargante
afirma que o acórdão recorrido deixou de se manifestar sobre questões atinentes ao mérito da demanda. 3. Dos próprios argumentos dispendidos pela parte
embargante nos Aclaratórios, verifica-se não se tratar de qualquer omissão, contradição ou obscuridade a ser sanada, mas de mera pretensão de reforma do
julgado com base em seu inconformismo com a solução jurídica ali aplicada; pretensão incabível nesta via recursal, até porque a omissão alegada já foi rechaçada
nos Embargos Declaratórios anteriormente opostos, porquanto a parte recorrente não demonstrou quais são as despesas de auxílio creche e quais os empregados
que foram beneficiados. 4. Dessa forma, como a parte embargante opõe Embargados Declaratórios idênticos, com a mesma pretensão, sem impugnar o
fundamento do acórdão embargado, vê-se que é o caso de Embargos Declaratórios protelatórios, o que atrai a incidência da multa do art. 1.026, § 2o. do Código
Fux. 5. Embargos de Declaração opostos pelo Contribuinte rejeitados, com incidência da multa prevista no art. 1.022, § 2o. do Código Fux.EMEN:
(EEAINTARESP 201401535629, NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO - PRIMEIRA TURMA, DJE DATA:24/04/2018 ..DTPB:.)
Ante o exposto, conheço dos embargos, e, no mérito os rejeito, por não ser a sentença omissa, obscura ou contraditória.
A análise da petição inicial e dos documentos apresentados pela parte autora revela a impossibilidade, no presente caso, de conhecimento do mérito do pedido
formulado pela parte autora, por ausência de uma das condições da ação, qual seja, o interesse processual.
Com efeito, a parte autora não apresentou prévio requerimento administrativo do benefício pretendido, optando pelo ingresso direto na via judicial por mera
comodidade.
Intimada para comprovar o prévio requerimento administrativo, nos termos do art. 321 do CPC, decorrido o prazo, não apresentou a documentação. Não
comprovou neste processo ter requerido administrativamente o beneficio ora pretendido.
Sobre esse assunto, pacificou a jurisprudência, o STF no RE 631240, de Repercussão Geral, quanto à necessidade de prévio requerimento administrativo junto ao
INSS para a concessão de benefício previdenciário antes da propositura da ação judicial objetivando idêntica pretensão, salvo quando o entendimento da
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Autarquia Federal for notória e reiteradamente contrário à postulação do segurado e nos casos de revisão, restabelecimento ou manutenção de benefício
anteriormente concedido, cujo acórdão transcrevo:
No caso em tela, a parte autora ajuizou a ação posteriormente ao julgamento do referido RE de repercussão geral, e não comprovou tratar-se de caso de exceção
à análise administrativa.
Desse modo, ausente prova de que de fato requereu administrativamente o benefício, a necessidade da tutela jurisdicional é incerta e, em consequência, não se
faz presente uma das condições da ação (interesse processual).
Ante o exposto, declaro EXTINTO o processo sem resolução de mérito, nos termos do artigo 485, inciso VI do Código de Processo Civil.
DECISÃO JEF - 7
0001442-52.2018.4.03.6304 - 2ª VARA GABINETE - DECISÃO JEF Nr. 2019/6304005037
AUTOR: VALDETE DA CRUZ (SP379337 - JOAO PAULO FERACINI PEREIRA)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) ( - KEDMA IARA FERREIRA)
Trata-se de ação judicial, movida pela parte autora em face do INSS, na qual requer a concessão de benefício previdenciário, com o pagamento dos valores
atrasados, que, segundo alega, deveriam ter sido pagos na época própria.
Foram realizados os cálculos pela contadoria deste Juizado Especial Federal.
Decido.
Inicialmente, consigno que os Juizados Especiais Federais, nos termos do art. 3º da Lei n. 10.259/2001, são competentes para processar e “julgar as causas de
competência da Justiça Federal até o valor de sessenta salários mínimos, bem como executar as suas sentenças”.
No presente caso, observo que a demanda busca a percepção de valores decorrentes de parcelas vencidas e vincendas, pois o autor requer o recebimento do
benefício previdenciário com efeitos prospectivos e a cobrança das cifras atrasadas, em virtude do indeferimento administrativo.
Nesse sentido, o Superior Tribunal de Justiça possui posição pacífica acerca da aplicabilidade do Código de Processo Civil para a aferição do valor da causa e
consequente definição da competência do Juizado Especial Federal, in verbis:
PREVIDENCIÁRIO. CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. PEDIDO DE CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DE PRESTAÇÕES
VENCIDAS E VINCENDAS.
APLICAÇÃO DO ART. 260 DO CPC C.C. ART. 3º, § 2º, DA LEI N.º 10.259/2001 PARA A FIXAÇÃO DO VALOR DA CAUSA. FEITO QUE
ULTRAPASSA O VALOR DE SESSENTA SALÁRIOS-MÍNIMOS. INCOMPETÊNCIA DO JUIZADO FEDERAL ESPECIAL. DOMICÍLIO DA
PARTE AUTORA NÃO É SEDE DE VARA DA JUSTIÇA FEDERAL. OPÇÃO DE FORO. ART. 109, § 3º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
COMPETÊNCIA RELATIVA. SÚMULA N.º 33/STJ. DECISÃO MANTIDA PELOS SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS.
1. Conforme entendimento desta Corte, para a fixação do conteúdo econômico da demanda e, consequentemente, a determinação da competência do juizado
especial federal, nas ações em que há pedido englobando prestações vencidas e também vincendas, como no caso dos autos, incide a regra do art. 260 do Código
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de Processo Civil interpretada conjuntamente com o art. 3º, § 2º, da Lei n.º 10.259/2001.
2. O crédito apurado a favor do Autor é superior a 60 (sessenta) salários mínimos, evidenciando-se, portanto, a incompetência do Juizado Especial Federal para
processamento e julgamento do feito.
3. Sendo absolutamente incompetente o Juizado Especial Federal, e não possuindo o domicílio do segurado sede de Vara Federal, tendo ele optado por ajuizar a
presente ação no Juízo Estadual do seu Município, conforme faculdade prevista no art. 109, § 3.º, da Constituição Federal, impõe reconhecer tratar-se de
competência territorial relativa, que não pode, portanto, ser declinada de ofício, nos termos da Súmula n.º 33/STJ.
4. Inexistindo qualquer fundamento apto a afastar as razões consideradas no julgado ora agravado, deve ser a decisão mantida por seus próprios fundamentos.
5. Agravo regimental desprovido.
(AgRg no CC 103.789/SP, Rel. Ministra LAURITA VAZ, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 24/06/2009, DJe 01/07/2009)
O art. 260 citado no aresto refere-se ao CPC/73, correspondendo, na novel legislação processual, ao entabulado no art. 292, §1º e 2º do CPC/15, que estabelece o
valor da causa pela soma das prestações vencidas mais doze prestações mensais vincendas. A questão igualmente encontra-se pacificada no âmbito da Turma
Nacional de Uniformização, conforme exemplificam os PEDILEFs 00088266220144013200 e 5000517420164059810.
Consoante simulação da RMI elaborada pela contadoria judicial, com base no pedido formulado pela parte autora, depreende-se que a soma das prestações
vencidas com as 12 vincendas ultrapassa o teto de 60 salários mínimos à época do ajuizamento, o que levaria à incompetência deste Juízo.
No entanto, na esteira do entendimento sedimentado pelo Superior Tribunal de Justiça e seguido pelo E. Tribunal Regional Federal da 3ª Região, a cifra
econômica perseguida pela parte autora trata-se de direito patrimonial disponível e, como tal, é passível de renúncia, conforme demonstra o seguinte julgado:
"PROCESSO CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. JUÍZO FEDERAL COMUM E JUIZADO ESPECIAL
FEDERAL. RENÚNCIA EXPRESSA AO VALOR QUE EXCEDER SESSENTA SALÁRIOS-MÍNIMOS. COMPETÊNCIA DO JUIZADO ESPECIAL
FEDERAL.
1 - A jurisprudência do C. Superior Tribunal de Justiça pacificou a orientação no sentido de que a competência dos Juizados Especiais tem como regra, na
matéria cível, o valor atribuído à causa, o qual não pode ultrapassar o limite de alçada de sessenta salários mínimos, consoante estabelecido no artigo 3º, § 2º, da
Lei nº 10.259/2001.
2 - No caso, o valor da causa supera 60 salários mínimos, o que, a princípio, afastaria a competência do Juizado. Todavia, o autor da demanda originária
expressamente renunciou ao excedente do valor de alçada de 60 salários mínimos, nos termos do disposto no artigo 17, §4º, da Lei nº 10.259/01.
3 - Tendo o autor renunciado ao valo excedente a 60 salários mínimos, optando pelo ajuizamento da ação perante o Juizado Especial Federal Cível de Araçatuba-
SP, deve ser reconhecida a competência deste para o julgamento da presente demanda.
4 - Conflito Negativo de Competência procedente.
(TRF 3ª Região, TERCEIRA SEÇÃO, CC - CONFLITO DE COMPETÊNCIA - 20567 - 0009231-70.2016.4.03.0000, Rel. DESEMBARGADOR FEDERAL
TORU YAMAMOTO, julgado em 08/09/2016, e-DJF3 Judicial 1 DATA:19/09/2016 )
Em petição apresentada pela parte autora, a autora manifestou-se expressamente no sentido de não renunciar ao valor excedente ao limite de
competência deste Juizado Especial Federal (evento 14).
Ante o exposto, reconheço a incompetência deste Juizado Especial Federal de Jundiaí para conhecer da presente causa e determino a remessa dos autos a uma
das Varas Federais de Jundiaí/SP.
Tendo em vista que o advogado voluntário é nomeado para a fase recursal e que os autos retornaram da Turma Recursal em maio/2017, descadastre-se o
advogado voluntário nomeado, e intime-se a autora pessoalmente das decisões.
Concedo à parte autora prazo de 10 (dez) dias para juntar aos autos os documentos solicitados pela União. No silêncio, dê-se baixa e arquivem-se.
Mantenho a decisão que negou a antecipação de tutela, por seus próprios fundamentos. Aguarde-se a realização da perícia médica. Intime-se.
1. Tendo em vista o óbito do segurado e documentos juntados no evento 31 destes autos eletrônicos, declaro habilitados RODRIGO LAZARINI, CESAR
LEANDRO LAZARINI e EVANDRO DONIZETE LAZARINI como sucessores da parte autora. Promova a Serventia a retificação do cadastro da ação.
2. Após, intime-se o Sr. Perito em neurologia para esclarecer a contradição apontada pela parte autora na petição acostada no evento 26 destes autos eletrônicos.
Prazo: 10 (dez) dias úteis.
Tendo em vista que a autora se submeteu a perícia indireta ante a sua condição de saúde, intime-se o Sr. Perito em neurologia para esclarecer a seguinte
questão:
"A pericianda está acometida de: tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira, paralisia irreversível e incapacitante,
cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondilite ancilosante, nefropatia grave, estado avançado de doença de Paget (osteíte deformante), síndrome de
deficiência imunológica adquirida-AIDS, contaminação por radiação, hepatopatia grave?"
Indefiro o requerido no petitório de evento 65, haja vista que o advogado da parte autora já levantou os valores dos honorários sucumbenciais, conforme
certificado no evento 64. Sendo assim, declaro extinta a execução. Nada mais sendo requerido, dê-se baixa e arquivem-se.
Nos Juizados Especiais, a própria sentença tem força de alvará judicial, não havendo previsão para expedição de mandado de levantamento.
Assim, informe a parte autora, no prazo de 10 dias úteis, se foi feito o levantamento. Decorrido o prazo sem resposta ou confirmado o levantamento, declaro
satisfeita a execução e determino a baixa definitiva do processo. Concedo a esta decisão força de alvará. Intimem-se.
Vista à parte autora, pelo prazo de 10 (dez) dias úteis, da petição e comprovante de depósito juntados pela ré. Decorrido o prazo sem resposta ou confirmado o
levantamento, declaro satisfeita a execução e determino a baixa definitiva do processo. Intimem-se.
Intime-se a parte autora para informar se tem interesse na concessão do benefício do auxilio doença. Prazo: 10 (dez) dias úteis, sob pena de extinção da ação
sem resoluçlão de mérito.
Informe a parte autora se aceita o acordo proposto pelo INSS no prazo de 10 (dez) dias úteis. Intime-se.
Defiro o pedido formulado pela parte autora de dilação de prazo para a apresentação do PA (evento 29) e concedo o prazo de mais vinte dias para a
apresentação do documento, sob pena de desistência de prova. Redesigno a audiência de conciliação, instrução e julgamento para o dia 04/06/2019, às 14h15min.
P.I.
Defiro o requerimento para levantamento dos valores já depositados (evento 26). Primeiramente, à Secretaria para expedição da procuração autenticada, haja
vista que a autora é beneficiária da justiça gratuita.
Nos Juizados Especiais, a própria sentença tem força de alvará judicial, não havendo previsão para expedição de mandado de levantamento. Assim, informe a
parte autora, no prazo de 10 dias úteis, se foi feito o levantamento. Decorrido o prazo sem resposta ou confirmado o levantamento, declaro satisfeita a execução e
determino a baixa definitiva do processo.
1. Tendo em vista que a petição apresentada pela parte autora no evento 14 destes autos eletrônicos veio desacompanhada de documentos, intime-se a parte
autora para cumprir a decisão proferida no evento 9 destes autos eletrônicos no prazo de 10 (dez) dias úteis, sob pena de extinção da ação sem resolução de
mérito.
2. Intime-se a Sra. Assistente Social para se manifestar sobre a última petição apresentada pela parte autora no prazo de 10 (dez) dias úteis.
Vista à parte autora, pelo prazo de 10 (dez) dias úteis, sobre a informação da ré. Decorrido o prazo sem resposta ou havendo concordância, declaro satisfeita a
execução e determino a baixa definitiva do processo. Intimem-se.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 659/1492
APLICA-SE AOS PROCESSOS ABAIXO O SEGUINTE DISPOSITIVO:
Intime-se a parte autora a emendar a petição inicial e apresente documento relacionado na certidão de INFORMAÇÃO DE IRREGULARIDADE
NA INICIAL. Prazo de 15 dias úteis, sob pena de indeferimento da petição inicial, nos termos do art. 321 caput e parágrafo único do CPC.
Cumprida a determinação, dê-se prosseguimento ao feito.
0000991-90.2019.4.03.6304 - 2ª VARA GABINETE - DECISÃO JEF Nr. 2019/6304005043
AUTOR: ANILVO RODRIGUES DE SOUZA (SP303164 - DOUGLAS ROMEIRA)
RÉU: CAIXA ECONOMICA FEDERAL (SP173.790 - MARIA HELENA PESCARINI)
0001053-33.2019.4.03.6304 - 2ª VARA GABINETE - DECISÃO JEF Nr. 2019/6304005044
AUTOR: LUCIANA MORETTO MENDES (SP291415 - JOUCI FERNANDES DOS SANTOS)
RÉU: UNIAO FEDERAL (PFN) (SP201325 - ALESSANDRO DEL COL)
FIM.
0001981-52.2017.4.03.6304 - 2ª VARA GABINETE - DECISÃO JEF Nr. 2019/6304005092
AUTOR: VALDIR MACHADO (SP279363 - MARTA SILVA PAIM)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) ( - KEDMA IARA FERREIRA)
Manifeste-se a parte autora, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, se renuncia, ou não, ao valor excedente ao limite de competência deste Juizado Especial
Federal correspondente a R$ 46.362,25 para fins de delimitação de competência.
Tendo em vista que as testemunhas arroladas foram ouvidas mediante carta precatória (devidamente cumprida), retiro o processo da pauta de audiência. P.I.
ATO ORDINATÓRIO - 29
APLICA-SE AOS PROCESSOS ABAIXO O SEGUINTE DISPOSITIVO:
"Ciência às partes da juntada do Laudo Contábil. Manifeste-se a parte autora, no prazo de 03 dias, quanto à eventual renúncia ao valor excedente
ao limite de competência deste Juizado Especial Federal, conforme novo entendimento deste Juízo, em consonância com dominante
jurisprudência atual: limite correspondente ao valor dos atrasados acrescidos de 12 parcelas vincendas, que superem 60 salários mínimos na data
do ajuizamento da ação."
0004643-86.2017.4.03.6304 - 2ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6304004030
AUTOR: ZILDA MARIA MUNIZ (SP143534 - FABIO CRISTIANO TRINQUINATO)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) ( - KEDMA IARA FERREIRA)
0003057-77.2018.4.03.6304 - 2ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6304004025
AUTOR: FABIANA SOUZA POLICARPO (SP240574 - CELSO DE SOUSA BRITO)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) ( - KEDMA IARA FERREIRA)
5003572-70.2018.4.03.6128 - 2ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6304004031
AUTOR: JOAO HENRIQUE DA SILVA (SP111453 - SIMONE AZEVEDO LEITE GODINHO, SP374396 - CARLA FERNANDA GALDINO)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) ( - KEDMA IARA FERREIRA)
0002900-41.2017.4.03.6304 - 2ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6304004051
AUTOR: AGUINALDO BARRETO DOS SANTOS (SP198325 - TIAGO DE GOIS BORGES)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) ( - KEDMA IARA FERREIRA)
0003744-54.2018.4.03.6304 - 2ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6304004052
AUTOR: JOSE CARLOS DE LIMA (SP384824 - IOLANDA BESERRA DE CARVALHO SOUZA)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) ( - KEDMA IARA FERREIRA)
0004427-28.2017.4.03.6304 - 2ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6304004028
AUTOR: JOYCE SOUZA CASTRO MIRANDA (SP231005 - VIVIANE AGUERA DE FREITAS)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) ( - KEDMA IARA FERREIRA)
0002745-04.2018.4.03.6304 - 2ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6304004024
AUTOR: PAULO CESAR MONTAGNANA (SP267676 - SILAS ZAFANI, SP402353 - GABRIEL CESAR FERREIRA ZAFANI)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) ( - KEDMA IARA FERREIRA)
FIM.
0002053-39.2017.4.03.6304 - 2ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6304004053
AUTOR: MARIA APARECIDA PEREIRA NEVES (SP362511 - FELIPE AUGUSTO DE OLIVEIRA POTTHOFF)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) ( - KEDMA IARA FERREIRA)
<#1. Remetam-se os autos para o contador judicial, para que verifique se a autora recebeu, ou não, auxilio doença de 21/06/2018 a 21/10/2018, conforme alega o
INSS nos embargos de declaração. Em sendo verdadeiro o alegado, proceda, então, o desconto do referido auxilio doença no atrasado da aposentadoria por
invalidez concedida na sentença embargada.2. Com a vinda das informações contábeis ou laudo complementar, dê-se ciência às partes para que se
manifestem, em querendo, no prazo de 05 (cinco) dias úteis.3. Após, venha os autos conclusos para o julgamento dos embargos de declaração.4. Intimem-
se.#>
Certifico que procedi à inclusão, no cadastro processual, de Luiz Miguel Nobre da Silva no polo passivo do feito.
TERMOS REGISTRADOS PELOS JUÍZES DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL CÍVEL ADJUNTO REGISTRO
EXPEDIENTE Nº 2019/6305000127
Intimada, à vista do resultado do exame pericial, a oferecer eventual proposta conciliatória à demandante, a Autarquia propôs acordo no evento 16:
1.DA CONCESSÃO DO BENEFÍCIO:
O INSS concederá o benefício de auxílio-doença nos seguintes termos:
DIB 15/09/2018
DIP 01/04/2019
RMI conforme apurado pelo INSS seguindo a legislação vigente (inclusive Lei nº 13.135/2015)
Manutenção do benefício até 21/12/2019 (DCB)*.
* O segurado terá a opção de solicitar administrativamente a prorrogação do benefício, na hipótese de entender que não terá condições de retorno ao trabalho na
fixada como sendo a da cessação do benefício.
Esse requerimento deverá ser feito em uma Agência da Previdência Social nos 15 (quinze) dias que antecedem a cessação, nos termos do item 2.5 do
Memorando-Circular Conjunto nº 6 /DIRSAT/DIRBEN/PFE/DIRAT/INSS.
* No caso da APSADJ verificar que na data da implantação do benefício falte menos de 30 dias para Data de Cessação de Beneficio (DCB), prevista acima, ou
já tenha passado o dia, será fixada a Data de Cessação do Benefício (DCB) em 30 dias a contar da implantação (para que fique garantido, assim, o exercício do
direito ao pedido de prorrogação do benefício).
2.EM RELAÇÃO AS PARCELAS VENCIDAS (ATRASADOS)
2.1 Será pago o percentual de 100% dos valores atrasados referente ao período entre a DIB e a DIP, conforme apurado pela Contadoria Judicial, que será
atualizado monetariamente até o seu efetivo pagamento, com acréscimo de juros, estes a contar da citação ou, em não havendo, da data da intimação do INSS
para apresentação de proposto de acordo, tudo conforme previsto na Lei 11.960/09, observando a prescrição quinquenal (se for o caso), e sendo o pagamento
feito, exclusivamente, por meio de Precatório (ou RPV, se for o caso), a ser expedido pelo Juízo, nos termos do art. 100 da CRFB/88;
2.2. Ante ao que restou decido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no Recurso Extraordinário nº 870.947, a correção monetária sobre a quantia totalizada será
apurada pela TR até 20.09.2017 - data da decisão do STF. A partir de 20/09/2017 a correção será pelo IPCA-E. Quanto aos juros moratórios, deverá ser
observado o art. 1ºF da Lei nª 9.494/97;
A parte autora manifestou concordância com os termos do acordo proposto pelo INSS no evento 20.
Posto isto, HOMOLOGO A TRANSAÇÃO firmada pelas partes. Em consequência, JULGO EXTINTO O PROCESSO, COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO,
nos termos do artigo 487, III, ‘b’ do Código de Processo Civil, e determino que o Instituto Nacional de Seguro Social promova a concessão do benefício de auxílio
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 663/1492
doença em favor da parte autora, com DIB em 15/09/2018, DIP em 01/04/2019 e DCB em 21/12/2019, bem como efetue o pagamento de 100% dos valores
devidos a título de atrasados, com juros de mora e correção monetária aplicados na forma da Lei nº 11.960/2009. A partir de 20/09/2017 a correção será pelo
IPCA-E. Quanto aos juros moratórios, deverá ser observado o art. 1ºF da Lei nª 9.494/97.
Assim sendo, a sentença atende ao artigo 38, parágrafo único, da Lei 9.099/95, pois contêm os parâmetros de liquidação (cf. Enunciado 32 do FONAJEF).
A parte autora (segurado) terá a opção de solicitar administrativamente a prorrogação do benefício, na hipótese de entender que não possui condições de retorno
ao trabalho na data de cessação do benefício – DCB. Esse requerimento deverá ser feito em uma Agência da Previdência Social nos 15 (quinze) dias que
antecedem a cessação, nos termos do item 2.5 do Memorando-Circular Conjunto nº 7/DIRSAT/DIRBEN/PFE/DIRAT/INSS.
Sem reexame necessário, consoante artigo 496, § 3º, inciso I, do Código de Processo Civil.
As partes renunciam ao direito de recorrer da presente sentença, bem como em relação a quaisquer outras verbas pertinentes ao benefício em questão.
Após o trânsito em julgado, expeça-se o ofício requisitório e, cumpridas as providências legais, dê-se baixa.
Intimada, à vista do resultado do exame pericial, a oferecer eventual proposta conciliatória à demandante, a Autarquia propôs acordo, conforme evento 16:
1.DO RESTABELECIMENTO DO BENEFÍCIO:
O INSS restabelecerá o benefício de auxílio-doença (NB 6122169890) nos seguintes termos:
DIB 15.12.2018
DIP 01.04.2019
RMI conforme apurado pelo INSS seguindo a legislação vigente (inclusive Lei nº 13.135/2015)
Manutenção do benefício até 28.03.2020 (DCB)*.
* O segurado terá a opção de solicitar administrativamente a prorrogação do benefício, na hipótese de entender que não terá condições de retorno ao trabalho na
fixada como sendo a da cessação do benefício. Esse requerimento deverá ser feito em uma Agência da Previdência Social nos 15 (quinze) dias que antecedem a
cessação, nos termos do item 2.5 do Memorando-Circular Conjunto nº 6 /DIRSAT/DIRBEN/PFE/DIRAT/INSS.
* No caso da APSADJ verificar que na data da implantação do benefício falte menos de 30 dias para Data de Cessação de Beneficio (DCB), prevista acima, ou
já tenha passado o dia, será fixada a Data de Cessação do Benefício (DCB) em 30 dias a contar da implantação (para que fique garantido, assim, o exercício do
direito ao pedido de prorrogação do benefício).
2.EM RELAÇÃO AS PARCELAS VENCIDAS (ATRASADOS)
2.1 Será pago o percentual de 100% dos valores atrasados referente ao período entre a DIB e a DIP, conforme apurado pela Contadoria Judicial, que será
atualizado monetariamente até o seu efetivo pagamento, com acréscimo de juros, estes a contar da citação ou, em não havendo, da data da intimação do INSS
para apresentação de proposto de acordo, tudo conforme os índices previstos na Lei 11.960/09, sendo o valor pago, exclusivamente, por meio de Precatório (ou
RPV, se for o caso), a ser expedido pelo Juízo, nos termos do art. 100 da CRFB/88;
2.2. Ante ao que restou decido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no Recurso Extraordinário nº 670.947, a correção monetária sobre a quantia totalizada será
apurada pela TR até 25.09.2017 - data da decisão do STF. A partir de 20/09/2017 a correção será pelo IPCA-E. Quanto aos juros moratórios, deverá ser
observado o art. 1ºF da Lei nª 9.494/97, com redação da pela Lei nº 11.960/09, incidentes até a data da conta de liquidação;
A parte autora manifestou concordância com os termos do acordo proposto pelo INSS (evento 18).
Posto isto, HOMOLOGO A TRANSAÇÃO firmada pelas partes. Em consequência, JULGO EXTINTO O PROCESSO, COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO,
nos termos do artigo 487, III, ‘b’ do Código de Processo Civil, e determino que o Instituto Nacional de Seguro Social promova o restabelecimento do benefício de
auxílio-doença nº 6122169890, em favor da parte autora, com DIB 15.12.2018, DIP em 01.04.2019 e DCB em 28/03/2020, bem como efetue o pagamento de
100% dos valores devidos a título de atrasados, desde a cessação administrativa, com juros de mora e correção monetária aplicados na forma da Lei nº
11.960/2009. A partir de 20/09/2017 a correção será pelo IPCA-E. Quanto aos juros moratórios, deverá ser observado o art. 1ºF da Lei nª 9.494/97.
Assim sendo, a sentença atende ao artigo 38, parágrafo único, da Lei 9.099/95, pois contêm os parâmetros de liquidação (cf. Enunciado 32 do FONAJEF).
A parte autora (segurado) terá a opção de solicitar administrativamente a prorrogação do benefício, na hipótese de entender que não possui condições de retorno
ao trabalho na data de cessação do benefício – DCB. Esse requerimento deverá ser feito em uma Agência da Previdência Social nos 15 (quinze) dias que
antecedem a cessação, nos termos do item 2.5 do Memorando-Circular Conjunto nº 7/DIRSAT/DIRBEN/PFE/DIRAT/INSS.
Sem reexame necessário, consoante artigo 496, § 3º, inciso I, do Código de Processo Civil.
As partes renunciam ao direito de recorrer da presente sentença, bem como em relação a quaisquer outras verbas pertinentes ao benefício em questão.
Trata-se de procedimento do rito JEF, proposta em face do INSS na qual a parte autora acima qualificada pleiteia o restabelecimento do benefício auxílio-doença
ou de aposentadoria por invalidez, porque assevera estar incapacitada para o trabalho.
Intimada, à vista do resultado do exame pericial, a oferecer eventual proposta conciliatória à demandante, a Autarquia propôs acordo, conforme evento 15:
1.DO RESTABELECIMENTO DO BENEFÍCIO:
O INSS restabelecerá o benefício de auxílio-doença (NB 1560659707) nos seguintes termos:
DIB DO RESTABELECIMENTO: 24/05/2018 (dia seguinte ao da cessação administrativa)
DIP: 01/04/2019
RMI conforme apurado pelo INSS seguindo a legislação vigente (inclusive Lei nº 13.135/2015)
Manutenção do benefício até 15/12/2019 (DCB)*.
* O segurado terá a opção de solicitar administrativamente a prorrogação do benefício, na hipótese de entender que não terá condições de retorno ao trabalho na
fixada como sendo a da cessação do benefício. Esse requerimento deverá ser feito em uma Agência da Previdência Social nos 15 (quinze) dias que antecedem a
cessação, nos termos do item 2.5 do Memorando-Circular Conjunto nº 6 /DIRSAT/DIRBEN/PFE/DIRAT/INSS.
* No caso da APSADJ verificar que na data da implantação do benefício falte menos de 30 dias para Data de Cessação de Beneficio (DCB), prevista acima, ou
já tenha passado o dia, será fixada a Data de Cessação do Benefício (DCB) em 30 dias a contar da implantação (para que fique garantido, assim, o exercício do
direito ao pedido de prorrogação do benefício).
2.EM RELAÇÃO AS PARCELAS VENCIDAS (ATRASADOS)
2.1 Será pago o percentual de 100% dos valores atrasados referente ao período entre a DIB e a DIP, conforme apurado pela Contadoria Judicial, que será
atualizado monetariamente até o seu efetivo pagamento, com acréscimo de juros, estes a contar da citação ou, em não havendo, da data da intimação do INSS
para apresentação de proposto de acordo, tudo conforme previsto na Lei 11.960/09, observando a prescrição quinquenal (se for o caso), e sendo o pagamento
feito, exclusivamente, por meio de Precatório (ou RPV, se for o caso), a ser expedido pelo Juízo, nos termos do art. 100 da CRFB/88;
2.2. Ante ao que restou decido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no Recurso Extraordinário nº 870.947, a correção monetária sobre a quantia totalizada será
apurada pela TR até 20.09.2017 - data da decisão do STF. A partir de 20/09/2017 a correção será pelo IPCA-E. Quanto aos juros moratórios, deverá ser
observado o art. 1ºF da Lei nª 9.494/97, com redação da pela Lei nº 11.960/09;
A parte autora manifestou concordância com os termos do acordo proposto pelo INSS (evento 19).
Posto isto, HOMOLOGO A TRANSAÇÃO firmada pelas partes. Em consequência, JULGO EXTINTO O PROCESSO, COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO,
nos termos do artigo 487, III, ‘b’ do Código de Processo Civil, e determino que o Instituto Nacional de Seguro Social promova o restabelecimento do benefício de
auxílio-doença nº 1560659707, em favor da parte autora, com DIP em 01/04/2019 e DCB em 15/12/2019, bem como efetue o pagamento de 100% dos valores
devidos a título de atrasados, desde a cessação administrativa, com juros de mora e correção monetária aplicados na forma da Lei nº 11.960/2009. A partir de
20/09/2017 a correção será pelo IPCA-E. Quanto aos juros moratórios, deverá ser observado o art. 1ºF da Lei nª 9.494/97.
Assim sendo, a sentença atende ao artigo 38, parágrafo único, da Lei 9.099/95, pois contêm os parâmetros de liquidação (cf. Enunciado 32 do FONAJEF).
A parte autora (segurado) terá a opção de solicitar administrativamente a prorrogação do benefício, na hipótese de entender que não possui condições de retorno
ao trabalho na data de cessação do benefício – DCB. Esse requerimento deverá ser feito em uma Agência da Previdência Social nos 15 (quinze) dias que
antecedem a cessação, nos termos do item 2.5 do Memorando-Circular Conjunto nº 7/DIRSAT/DIRBEN/PFE/DIRAT/INSS.
Sem reexame necessário, consoante artigo 496, § 3º, inciso I, do Código de Processo Civil.
As partes renunciam ao direito de recorrer da presente sentença, bem como em relação a quaisquer outras verbas pertinentes ao benefício em questão.
Após o trânsito em julgado, expeça-se o ofício requisitório e, cumpridas as providências legais, dê-se baixa.
Satisfeito o débito, julgo extinta a execução nos termos do artigo 924, II, do CPC.
Determino que o Banco do Brasil libere, em favor da parte autora, BRUNO HENRIQUE LIBRELATO - CPF: 081.320.089-01 (para saque em qualquer agência
do Banco do Brasil), os valores referentes à indenização por danos materiais/morais, recolhidos por meio de GRU (código de recolhimento: 18821-2 e n. de
referência 00019729720114036305), anexada no evento 108.
Cuida-se de ação de obrigação de fazer c/c indenizatória por danos morais, com pedido liminar de antecipação de tutela proposta por MIGUEL DE OLIVEIRA
em desfavor de CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF, partes já qualificadas, apresentada neste JEF – Juizado Especial Federal.
Após intimação (evento 09), a parte ré apresentou proposta de acordo (evento 12), o qual restou aceito pela parte autora (evento 14).
Consoante se observa dos eventos 12 e 14, as partes firmaram acordo nos autos virtuais, com vista à composição da lide.
Isso posto, e por tudo o mais que nos autos consta, HOMOLOGO o acordo e julgo extinto o processo, adentrando no mérito, em face da transação, com base no
disposto no artigo 487, inciso III, alínea "b", do CPC.
Assim sendo, a sentença atende ao artigo 38, parágrafo único, da Lei 9.099/95, pois contêm os parâmetros de liquidação (cf. Enunciado 32 do
FONAJEF).
Sem reexame necessário, consoante artigo 496, § 3º, inciso I, do Código de Processo Civil.
As partes renunciam ao prazo recursal e ao direito de recorrer da presente sentença, bem como em relação a quaisquer outras verbas pertinentes ao
benefício em questão.
Sentença registrada eletronicamente, publique-se, intimem-se.
Trata-se de procedimento do rito JEF, proposta em face do INSS na qual a parte autora acima qualificada pleiteia o restabelecimento do benefício auxílio-doença
ou de aposentadoria por invalidez, porque assevera estar incapacitada para o trabalho.
Intimada, à vista do resultado do exame pericial, a oferecer eventual proposta conciliatória à demandante, a Autarquia propôs acordo, conforme evento 18:
1.DO RESTABELECIMENTO DO BENEFÍCIO:
O INSS restabelecerá o benefício de auxílio-doença (NB 6011485999) nos seguintes termos:
DIB DO RESTABELECIMENTO: 22/01/2019 (dia seguinte ao da cessação administrativa)
DIP......01/04/2019
RMI conforme apurado pelo INSS seguindo a legislação vigente (inclusive Lei nº 13.135/2015)
Manutenção do benefício até....22/09/2019 (DCB)*. - 6 meses conforme recomenda perícia
* O segurado terá a opção de solicitar administrativamente a prorrogação do benefício, na hipótese de entender que não terá condições de retorno ao trabalho na
fixada como sendo a da cessação do benefício. Esse requerimento deverá ser feito em uma Agência da Previdência Social nos 15 (quinze) dias que antecedem a
cessação, nos termos do item 2.5 do Memorando-Circular Conjunto nº 6
/DIRSAT/DIRBEN/PFE/DIRAT/INSS.
* No caso da APSADJ verificar que na data da implantação do benefício falte menos de 30 dias para Data de Cessação de Beneficio (DCB), prevista acima, ou
já tenha passado o dia, será fixada a Data de Cessação do Benefício (DCB) em 30 dias a contar da implantação (para que fique garantido, assim, o exercício do
direito ao pedido de prorrogação do benefício).
2.EM RELAÇÃO AS PARCELAS VENCIDAS (ATRASADOS)
2.1 Será pago o percentual de 100% dos valores atrasados referente ao período entre a DIB e a DIP, conforme apurado pela Contadoria Judicial, que será
atualizado monetariamente até o seu efetivo pagamento, com acréscimo de juros, estes a contar da citação ou, em não havendo, da data da intimação do INSS
para apresentação de proposto de acordo, tudo conforme previsto na Lei 11.960/09, observando a prescrição quinquenal (se for o caso), e sendo o pagamento
feito, exclusivamente, por meio de Precatório (ou RPV, se for o caso), a ser expedido pelo Juízo, nos termos do art. 100 da CRFB/88;
2.2. Ante ao que restou decido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no Recurso Extraordinário nº 870.947, a correção monetária sobre a quantia totalizada será
apurada pela TR até 20.09.2017 - data da decisão do STF. A partir de 20/09/2017 a correção será pelo IPCA-E. Quanto aos juros moratórios, deverá ser
observado o art. 1ºF da Lei nª 9.494/97, com redação da pela Lei nº 11.960/09;
A parte autora manifestou concordância com os termos do acordo proposto pelo INSS (evento 22).
Posto isto, HOMOLOGO A TRANSAÇÃO firmada pelas partes. Em consequência, JULGO EXTINTO O PROCESSO, COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO,
nos termos do artigo 487, III, ‘b’ do Código de Processo Civil, e determino que o Instituto Nacional de Seguro Social promova o restabelecimento do benefício de
auxílio-doença nº 6011485999, em favor da parte autora, com DIP em 01/04/2019 e DCB em 22/09/2019, bem como efetue o pagamento de 100% dos valores
devidos a título de atrasados, desde a cessação administrativa, com juros de mora e correção monetária aplicados na forma da Lei nº 11.960/2009. A partir de
20/09/2017 a correção será pelo IPCA-E. Quanto aos juros moratórios, deverá ser observado o art. 1ºF da Lei nª 9.494/97.
Assim sendo, a sentença atende ao artigo 38, parágrafo único, da Lei 9.099/95, pois contêm os parâmetros de liquidação (cf. Enunciado 32 do FONAJEF).
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 666/1492
Oficie-se o INSS para que dê cumprimento ao acordo celebrado no prazo de 30 dias.
A parte autora (segurado) terá a opção de solicitar administrativamente a prorrogação do benefício, na hipótese de entender que não possui condições de retorno
ao trabalho na data de cessação do benefício – DCB. Esse requerimento deverá ser feito em uma Agência da Previdência Social nos 15 (quinze) dias que
antecedem a cessação, nos termos do item 2.5 do Memorando-Circular Conjunto nº 7/DIRSAT/DIRBEN/PFE/DIRAT/INSS.
Sem reexame necessário, consoante artigo 496, § 3º, inciso I, do Código de Processo Civil.
As partes renunciam ao direito de recorrer da presente sentença, bem como em relação a quaisquer outras verbas pertinentes ao benefício em questão.
Após o trânsito em julgado, expeça-se o ofício requisitório e, cumpridas as providências legais, dê-se baixa.
Intimada, à vista do resultado do exame pericial, a oferecer eventual proposta conciliatória à demandante, a Autarquia propôs acordo, conforme evento 17:
1.DO RESTABELECIMENTO DO BENEFÍCIO:
O INSS restabelecerá o benefício de auxílio-doença (NB 6211857326) nos seguintes termos:
Data de restabelecimento: 17/12/2018
DIP: 01-04-2019
RMI conforme apurado pelo INSS seguindo a legislação vigente (inclusive Lei nº 13.135/2015)
Manutenção do benefício até 10-08-2020 (DCB)*.
* O segurado terá a opção de solicitar administrativamente a prorrogação do benefício, na hipótese de entender que não terá condições de retorno ao trabalho na
fixada como sendo a da cessação do benefício. Esse requerimento deverá ser feito em uma Agência da Previdência Social nos 15 (quinze) dias que antecedem a
cessação, nos termos do item 2.5 do Memorando-Circular Conjunto nº 6 /DIRSAT/DIRBEN/PFE/DIRAT/INSS.
* No caso da APSADJ verificar que na data da implantação do benefício falte menos de 30 dias para Data de Cessação de Beneficio (DCB), prevista acima, ou
já tenha passado o dia, será fixada a Data de Cessação do Benefício (DCB) em 30 dias a contar da implantação (para que fique garantido, assim, o exercício do
direito ao pedido de prorrogação do benefício).
2.EM RELAÇÃO AS PARCELAS VENCIDAS (ATRASADOS)
2.1 Será pago o percentual de 100% dos valores atrasados referente ao período entre a data de restabelecimento e a DIP, conforme
apurado pela Contadoria Judicial, que será atualizado monetariamente até o seu efetivo pagamento, com acréscimo de juros, estes a contar
da citação ou, em não havendo, da data da intimação do INSS para apresentação de proposto de acordo, tudo conforme os índices previstos
na Lei 11.960/09, sendo o valor pago, exclusivamente, por meio de Precatório (ou RPV, se for o caso), a ser expedido pelo Juízo, nos termos
do art. 100 da CRFB/88;
2.2. Ante ao que restou decido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no Recurso Extraordinário nº 870.947, a correção monetária sobre a
quantia totalizada será apurada pela TR até 20.09.2017 - data da decisão do STF. A partir de 20/09/2017 a correção será pelo IPCA-E. Quanto
aos juros moratórios, deverá ser observado o art. 1ºF da Lei nª 9.494/97, com redação da pela Lei nº 11.960/09, incidentes até a data da conta
de liquidação;
A parte autora manifestou concordância com os termos do acordo proposto pelo INSS (evento 19).
Posto isto, HOMOLOGO A TRANSAÇÃO firmada pelas partes. Em consequência, JULGO EXTINTO O PROCESSO, COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO,
nos termos do artigo 487, III, ‘b’ do Código de Processo Civil, e determino que o Instituto Nacional de Seguro Social promova o restabelecimento do benefício de
auxílio-doença nº 6211857326, em favor da parte autora, com DIP em 01/04/2019 e DCB em 10/08/2020, bem como efetue o pagamento de 100% dos valores
devidos a título de atrasados, desde a cessação administrativa, com juros de mora e correção monetária aplicados na forma da Lei nº 11.960/2009. A partir de
20/09/2017 a correção será pelo IPCA-E. Quanto aos juros moratórios, deverá ser observado o art. 1ºF da Lei nª 9.494/97.
Assim sendo, a sentença atende ao artigo 38, parágrafo único, da Lei 9.099/95, pois contêm os parâmetros de liquidação (cf. Enunciado 32 do FONAJEF).
A parte autora (segurado) terá a opção de solicitar administrativamente a prorrogação do benefício, na hipótese de entender que não possui condições de retorno
ao trabalho na data de cessação do benefício – DCB. Esse requerimento deverá ser feito em uma Agência da Previdência Social nos 15 (quinze) dias que
antecedem a cessação, nos termos do item 2.5 do Memorando-Circular Conjunto nº 7/DIRSAT/DIRBEN/PFE/DIRAT/INSS.
Sem reexame necessário, consoante artigo 496, § 3º, inciso I, do Código de Processo Civil.
As partes renunciam ao direito de recorrer da presente sentença, bem como em relação a quaisquer outras verbas pertinentes ao benefício em questão.
Após o trânsito em julgado, expeça-se o ofício requisitório e, cumpridas as providências legais, dê-se baixa.
Trata-se de procedimento do rito JEF, proposta em face do INSS na qual a parte autora acima qualificada pleiteia o restabelecimento do benefício auxílio-doença
ou de aposentadoria por invalidez, porque assevera estar incapacitada para o trabalho.
Intimada, à vista do resultado do exame pericial, a oferecer eventual proposta conciliatória à demandante, a Autarquia propôs acordo, conforme evento 16:
1.DO RESTABELECIMENTO DO BENEFÍCIO:
O INSS restabelecerá o benefício de auxílio-doença (NB 6077277995) nos seguintes termos:
DIB DO RESTABELECIMENTO: 23/12/2018 (dia seguinte ao da cessação administrativa)
DIP......01/04/2019
RMI conforme apurado pelo INSS seguindo a legislação vigente (inclusive Lei nº 13.135/2015)
Manutenção do benefício até.. 28/03/2020 (DCB)*. - um ano conforme recomenda perícia
* O segurado terá a opção de solicitar administrativamente a prorrogação do benefício, na hipótese de entender que não terá condições de retorno ao trabalho na
fixada como sendo a da cessação do benefício. Esse requerimento deverá ser feito em uma Agência da Previdência Social nos 15 (quinze) dias que antecedem a
cessação, nos termos do item 2.5 do Memorando-Circular Conjunto nº 6 /DIRSAT/DIRBEN/PFE/DIRAT/INSS.
* No caso da APSADJ verificar que na data da implantação do benefício falte menos de 30 dias para Data de Cessação de Beneficio (DCB), prevista acima, ou
já tenha passado o dia, será fixada a Data de Cessação do Benefício (DCB) em 30 dias a contar da implantação (para que fique garantido, assim, o exercício do
direito ao pedido de prorrogação do benefício).
2.EM RELAÇÃO AS PARCELAS VENCIDAS (ATRASADOS)
2.1 Será pago o percentual de 100% dos valores atrasados referente ao período entre a DIB e a DIP, conforme apurado pela Contadoria Judicial, que será
atualizado monetariamente até o seu efetivo pagamento, com acréscimo de juros, estes a contar da citação ou, em não havendo, da data da intimação do INSS
para apresentação de proposto de acordo, tudo conforme previsto na Lei 11.960/09, observando a prescrição quinquenal (se for o caso), e sendo o pagamento
feito, exclusivamente, por meio de Precatório (ou RPV, se for o caso), a ser expedido pelo Juízo, nos termos do art. 100 da CRFB/88;
2.2. Ante ao que restou decido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no Recurso Extraordinário nº 870.947, a correção monetária sobre a quantia totalizada será
apurada pela TR até 20.09.2017 - data da decisão do STF. A partir de 20/09/2017 a correção será pelo IPCA-E. Quanto aos juros moratórios, deverá ser
observado o art. 1ºF da Lei nª 9.494/97, com redação da pela Lei nº 11.960/09;
A parte autora manifestou concordância com os termos do acordo proposto pelo INSS (evento 19).
Posto isto, HOMOLOGO A TRANSAÇÃO firmada pelas partes. Em consequência, JULGO EXTINTO O PROCESSO, COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO,
nos termos do artigo 487, III, ‘b’ do Código de Processo Civil, e determino que o Instituto Nacional de Seguro Social promova o restabelecimento do benefício de
auxílio-doença nº 6077277995, em favor da parte autora, com DIP em 01/04/2019 e DCB em 28/03/2020, bem como efetue o pagamento de 100% dos valores
devidos a título de atrasados, desde a cessação administrativa, com juros de mora e correção monetária aplicados na forma da Lei nº 11.960/2009. A partir de
20/09/2017 a correção será pelo IPCA-E. Quanto aos juros moratórios, deverá ser observado o art. 1ºF da Lei nª 9.494/97.
Assim sendo, a sentença atende ao artigo 38, parágrafo único, da Lei 9.099/95, pois contêm os parâmetros de liquidação (cf. Enunciado 32 do FONAJEF).
A parte autora (segurado) terá a opção de solicitar administrativamente a prorrogação do benefício, na hipótese de entender que não possui condições de retorno
ao trabalho na data de cessação do benefício – DCB. Esse requerimento deverá ser feito em uma Agência da Previdência Social nos 15 (quinze) dias que
antecedem a cessação, nos termos do item 2.5 do Memorando-Circular Conjunto nº 7/DIRSAT/DIRBEN/PFE/DIRAT/INSS.
Sem reexame necessário, consoante artigo 496, § 3º, inciso I, do Código de Processo Civil.
As partes renunciam ao direito de recorrer da presente sentença, bem como em relação a quaisquer outras verbas pertinentes ao benefício em questão.
Após o trânsito em julgado, expeça-se o ofício requisitório e, cumpridas as providências legais, dê-se baixa.
Intimada, à vista do resultado do exame pericial, a oferecer eventual proposta conciliatória à demandante, a Autarquia propôs acordo, conforme evento 17:
1.DO RESTABELECIMENTO DO BENEFÍCIO:
O INSS restabelecerá o benefício de auxílio-doença (NB...6155884254.) nos seguintes termos:
DIB DO RESTABELECIMENTO: 24.1.2019 (dia seguinte ao da cessação administrativa)
DIP...1.4.2019...
RMI conforme apurado pelo INSS seguindo a legislação vigente (inclusive Lei nº 13.135/2015)
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 668/1492
Manutenção do benefício até...15.3.2020... (DCB)*.
* O segurado terá a opção de solicitar administrativamente a prorrogação do benefício, na hipótese de entender que não terá condições de retorno ao trabalho na
fixada como sendo a da cessação do benefício. Esse requerimento deverá ser feito em uma Agência da Previdência Social nos 15 (quinze) dias que antecedem a
cessação, nos termos do item 2.5 do Memorando-Circular Conjunto nº 6 /DIRSAT/DIRBEN/PFE/DIRAT/INSS.
* No caso da APSADJ verificar que na data da implantação do benefício falte menos de 30 dias para Data de Cessação de Beneficio (DCB), prevista acima, ou
já tenha passado o dia, será fixada a Data de Cessação do Benefício (DCB) em 30 dias a contar da implantação (para que fique garantido, assim, o exercício do
direito ao pedido de prorrogação do benefício).
2.EM RELAÇÃO AS PARCELAS VENCIDAS (ATRASADOS)
2.1 Será pago o percentual de 100% dos valores atrasados referente ao período entre a DIB e a DIP, conforme apurado pela Contadoria Judicial, que será
atualizado monetariamente até o seu efetivo pagamento, com acréscimo de juros, estes a contar da citação ou, em não havendo, da data da intimação do INSS
para apresentação de proposto de acordo, tudo conforme previsto na Lei 11.960/09, observando a prescrição quinquenal (se for o caso), e sendo o pagamento
feito, exclusivamente, por meio de Precatório (ou RPV, se for o caso), a ser expedido pelo Juízo, nos termos do art. 100 da CRFB/88;
2.2. Ante ao que restou decido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no Recurso Extraordinário nº 870.947, a correção monetária sobre a quantia totalizada será
apurada pela TR até 20.09.2017 - data da decisão do STF. A partir de 20/09/2017 a correção será pelo IPCA-E. Quanto aos juros moratórios, deverá ser
observado o art. 1ºF da Lei nª 9.494/97, com redação da pela Lei nº 11.960/09;
A parte autora manifestou concordância com os termos do acordo proposto pelo INSS (evento 21).
Posto isto, HOMOLOGO A TRANSAÇÃO firmada pelas partes. Em consequência, JULGO EXTINTO O PROCESSO, COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO,
nos termos do artigo 487, III, ‘b’ do Código de Processo Civil, e determino que o Instituto Nacional de Seguro Social promova o restabelecimento do benefício de
auxílio-doença nº 6155884254, em favor da parte autora, com DIP em 01/04/2019 e DCB em 15/03/2020, bem como efetue o pagamento de 100% dos valores
devidos a título de atrasados, desde a cessação administrativa, com juros de mora e correção monetária aplicados na forma da Lei nº 11.960/2009. A partir de
20/09/2017 a correção será pelo IPCA-E. Quanto aos juros moratórios, deverá ser observado o art. 1ºF da Lei nª 9.494/97.
Assim sendo, a sentença atende ao artigo 38, parágrafo único, da Lei 9.099/95, pois contêm os parâmetros de liquidação (cf. Enunciado 32 do FONAJEF).
A parte autora (segurado) terá a opção de solicitar administrativamente a prorrogação do benefício, na hipótese de entender que não possui condições de retorno
ao trabalho na data de cessação do benefício – DCB. Esse requerimento deverá ser feito em uma Agência da Previdência Social nos 15 (quinze) dias que
antecedem a cessação, nos termos do item 2.5 do Memorando-Circular Conjunto nº 7/DIRSAT/DIRBEN/PFE/DIRAT/INSS.
Sem reexame necessário, consoante artigo 496, § 3º, inciso I, do Código de Processo Civil.
As partes renunciam ao direito de recorrer da presente sentença, bem como em relação a quaisquer outras verbas pertinentes ao benefício em questão.
Após o trânsito em julgado, expeça-se o ofício requisitório e, cumpridas as providências legais, dê-se baixa.
Trata-se de procedimento do rito JEF, proposta em face do INSS na qual a parte autora acima qualificada pleiteia o restabelecimento do benefício auxílio-doença
ou de aposentadoria por invalidez, porque assevera estar incapacitada para o trabalho.
Intimada, à vista do resultado do exame pericial, a oferecer eventual proposta conciliatória à demandante, a Autarquia propôs acordo, conforme evento 17:
1.DO RESTABELECIMENTO DO BENEFÍCIO:
O INSS restabelecerá o benefício de auxílio-doença (NB 6180447342) nos seguintes termos:
DIB: 31/08/2017 (dia imediatamente posterior à data de cessação)
DIP: 01/03/2019
RMI conforme apurado pelo INSS seguindo a legislação vigente (inclusive Lei nº 13.135/2015)
Manutenção do benefício até 28/08/2019 (DCB)*.
* O segurado terá a opção de solicitar administrativamente a prorrogação do benefício, na hipótese de entender que não terá condições de retorno ao trabalho na
fixada como sendo a da cessação do benefício. Esse requerimento deverá ser feito em uma Agência da Previdência Social nos 15 (quinze) dias que antecedem a
cessação, nos termos do item 2.5 do Memorando-Circular Conjunto nº 6
/DIRSAT/DIRBEN/PFE/DIRAT/INSS.
* No caso da APSADJ verificar que na data da implantação do benefício falte menos de 30 dias para Data de Cessação de Beneficio (DCB), prevista acima, ou
já tenha passado o dia, será fixada a Data de Cessação do Benefício (DCB) em 30 dias a contar da implantação (para que fique garantido, assim, o exercício do
direito ao pedido de prorrogação do benefício).
2.EM RELAÇÃO AS PARCELAS VENCIDAS (ATRASADOS)
2.1 Será pago o percentual de 100% dos valores atrasados referente ao período entre a DIB e a DIP, conforme apurado pela Contadoria Judicial, que será
atualizado monetariamente até o seu efetivo pagamento, com acréscimo de juros, estes a contar da citação ou, em não havendo, da data da intimação do INSS
para apresentação de proposto de acordo, tudo conforme previsto na Lei 11.960/09, observando a prescrição quinquenal (se for o caso), e sendo o pagamento
feito, exclusivamente, por meio de Precatório (ou RPV, se for o caso), a ser expedido pelo Juízo, nos termos do art. 100 da CRFB/88;
2.2. Ante ao que restou decido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no Recurso Extraordinário nº 870.947, a correção monetária sobre a quantia totalizada será
apurada pela TR até 20.09.2017 - data da decisão do STF. A partir de 20/09/2017 a correção será pelo IPCA-E. Quanto aos juros moratórios, deverá ser
Posto isto, HOMOLOGO A TRANSAÇÃO firmada pelas partes. Em consequência, JULGO EXTINTO O PROCESSO, COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO,
nos termos do artigo 487, III, ‘b’ do Código de Processo Civil, e determino que o Instituto Nacional de Seguro Social promova o restabelecimento do benefício de
auxílio-doença nº 6180447342, em favor da parte autora, com DIP em 01/03/2019 e DCB em 28/08/2019, bem como efetue o pagamento de 100% dos valores
devidos a título de atrasados, desde a cessação administrativa, com juros de mora e correção monetária aplicados na forma da Lei nº 11.960/2009. A partir de
20/09/2017 a correção será pelo IPCA-E. Quanto aos juros moratórios, deverá ser observado o art. 1ºF da Lei nª 9.494/97.
Assim sendo, a sentença atende ao artigo 38, parágrafo único, da Lei 9.099/95, pois contêm os parâmetros de liquidação (cf. Enunciado 32 do FONAJEF).
A parte autora (segurado) terá a opção de solicitar administrativamente a prorrogação do benefício, na hipótese de entender que não possui condições de retorno
ao trabalho na data de cessação do benefício – DCB. Esse requerimento deverá ser feito em uma Agência da Previdência Social nos 15 (quinze) dias que
antecedem a cessação, nos termos do item 2.5 do Memorando-Circular Conjunto nº 7/DIRSAT/DIRBEN/PFE/DIRAT/INSS.
Sem reexame necessário, consoante artigo 496, § 3º, inciso I, do Código de Processo Civil.
As partes renunciam ao direito de recorrer da presente sentença, bem como em relação a quaisquer outras verbas pertinentes ao benefício em questão.
Após o trânsito em julgado, expeça-se o ofício requisitório e, cumpridas as providências legais, dê-se baixa.
Trata-se de ação de rito JEF, proposta por ADRIANA APARECIDA ANGELO ALCÂNTARA em face do Instituto Nacional do Seguro Social-INSS, visando
ao restabelecimento do benefício de aposentadoria por invalidez (NB 550.704.097-0,– Comunicado de Decisão – evento 02, pág. 117) com indicação para cessar
em 10/04/2018, com a imediata aplicação do art. 47 da Lei 8.213/1991 (mensalidade de recuperação), observando que a DIB do benefício em comento é da data
de 14/08/2012 (CNIS, evento 2, pág. 122).
Fundamento e Decido.
Trata-se de pedido de restabelecimento de benefício por incapacidade (aposentadoria por invalidez, acima indicada), alegadamente cessada pelo INSS na
denominada “Operação Pente Fino”.
Não se há negar a legitimidade do programa de revisão da concessão e manutenção dos benefícios previdenciários, de modo a apurar irregularidades e/ou fraudes
existentes. Tanto que, segundo site eletrônico do INSS na internet, o ‘pente-fino’ nos benefícios por incapacidade do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)
já gerou uma economia de R$ 2,6 bilhões para os cofres públicos, segundo o Ministério do Desenvolvimento Social.
Na legislação, temos que "o segurado em gozo de auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e o pensionista inválido estão obrigados, sob pena de suspensão do
benefício, a submeter-se a exame médico a cargo da Previdência Social, processo de reabilitação profissional por ela prescrito e custeado, e tratamento
dispensado gratuitamente, exceto o cirúrgico e a transfusão de sangue, que são facultativos" - art. 101 da Lei n. 8.213/91.
Em outras palavras, o benefício por incapacidade, AD –Auxílio-doença- e AI – Aposentadoria por Invalidez-, de regra, poderá ser cancelado pelo INSS a
qualquer momento através de nova perícia verificando capacidade laboral.
Como se vê:
I) a aposentadoria por invalidez pressupõe incapacidade total e permanente;
Segundo consta dos informes colacionados aos autos virtuais infere-se registro que o(a) segurado(a) nasceu em 18/10/1977 (41 anos) e tem profissão de técnica
de enfermagem. Recebeu benefício previdenciário de auxílio doença de 25/11/2005 a 15/02/2006 (NB 515.371.614-3), de 02/05/2006 a 15/12/2008 (NB
516.696.466-3) e de 19/02/2009 a 13/02/2012 (NB 534.402.374-6), conforme CNIS – evento 2, pág. 122-; e, aposentadoria por invalidez, com início em
14/02/2012, constatação de fim de invalidez em 10/04/2018 (DCB), e data programada para fim de pagamento de mensalidade de recuperação em 10/10/2019
(NB 550.704.097-0).
De acordo com o(a) perito(a) judicial (laudo – evento 11), a parte autora é portadora de doença. Contudo, nos quesitos do Juízo, o(a) ‘expert’ judicial foi
categórico(a) ao afirmar que a parte autora está incapacitada temporariamente para seu trabalho ou para sua atividade habitual. Transcrevo a conclusão do laudo
pericial:
Análise e Discussão dos Resultados: Com base nos dados obtidos, periciada é portadora de depressão grave com sintomas psicóticos.
Com base nos elementos expostos e analisados conclui-se: que o que a periciada está incapaz para o trabalho (...)
Quesitos do Juiz
(...)
7. Constatada incapacidade, esta é temporária ou permanente?
Temporária
8. Caso o periciando esteja temporariamente incapacitado, qual é a data limite para reavaliação do benefício por incapacidade temporária?
1 ano, devendo ser acompanhado por médico psiquiatra neste período.
(...)
Logo, constatado pela perícia médica que o autor não está permanentemente incapacitado para o exercício das atividades habituais, não há de se cogitar da
concessão de aposentadoria por invalidez.
Portanto, não restou caracterizada a alegada incapacidade permanente da parte autora, tanto para o trabalho, como para suas atividades habituais, nos termos do
laudo pericial.
Ressalta-se, nos termos do Comunicado de Decisão (evento 02, pág. 117), que o exame médico realizado pela autarquia-ré, não identificou incapacidade da parte
autora, pelo que teve o benefício cessado naquela esfera.
Quanto ao exame médico/técnico realizado no JEF pelo perito do juízo, de confiança e equidistante das partes. O segurado, por sua vez, não apresenta elementos
que invalidem a perícia médica judicial ou indiquem outra solução para o litígio.
Embora o juiz não esteja adstrito ao laudo pericial (art. 479 do CPC), a prova técnica adequadamente realizada tem grande peso na formação da convicção do
julgador, sobretudo em casos que envolvem avançados conhecimentos médicos, como os que analisam o potencial incapacitante de doenças. Tenho destacado
que "doença" e "incapacidade" são conceitos que nem sempre coincidem. Isto é, por vezes, a parte, efetivamente, pode ser portadora de doenças e ter mais
dificuldades para realizar um trabalho do que uma pessoa sadia, que não sofra de nenhuma enfermidade. Contudo, essa dificuldade em realizar o trabalho nem
sempre corresponde a uma incapacidade, que equivale à impossibilidade de realizar atividade remunerada em razão da doença.
Assim, o processo decisório passa pela ponderação da prova técnica com os documentos trazidos aos autos pela parte (outros atestados médicos, prontuários e
informações de uso de medicamentos). Nos casos em que a perícia leva em conta o histórico e a situação atual do periciando, cumprindo com todos os elementos
técnicos na sua realização, o espaço para dúvidas quanto à incapacidade fica bastante reduzido, somente possibilitando decisão em sentido contrário ao laudo
quando os demais elementos probatórios são fartos, permitindo ao juiz a ponderação no caso concreto em favor do autor.
Ademais, "a existência de determinada patologia não implica necessariamente no reconhecimento da incapacidade laboral, mormente se o nível de gravidade
daquela não impede o exercício das atividades laborativas habituais da pessoa examinada, como é afirmado pelo perito judicial no caso dos autos”. (2TRSC, RCI
nº 2008.72.52.002264-0)
Lembro que a concessão de benefícios previdenciários envolve o manejo de recursos públicos, demandando a observância de critérios objetivos. No caso dos
autos, ante a ausência de incapacidade laborativa permanente, não há que se falar em restabelecimento de aposentadoria por invalidez.
A jurisprudência do Egrégio TRF3 – Tribunal Regional Federal da 3ª Região- lastreia os termos desta sentença:
PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO LEGAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO CABÍVEL DE DECISÃO PRODUZIDA NO JUIZADO
ESPECIAL FEDERAL. COMPETÊNCIA DA RESPECTIVA TURMA RECURSAL. DECISÃO INTERLOCUTÓRIA PROFERIDA NAQUELA VIA
ESPECIAL. IRRECORRÍVEL. (...)
II - O autor ajuizou ação previdenciária perante o Juizado Especial Federal de São Paulo, pretendendo obter benefício de auxílio-doença ou aposentadoria por
invalidez. A sentença julgou improcedente o pedido, baseando-se em laudo pericial, que foi impugnado pelo ora agravante. Dessa decisão o autor interpôs recurso,
julgado improcedente. (...)
(TRF 3ª Região, OITAVA TURMA, AI - AGRAVO DE INSTRUMENTO - 422160 - 0032739-55.2010.4.03.0000, Rel. DESEMBARGADORA FEDERAL
MARIANINA GALANTE, julgado em 09/05/2011, e-DJF3 Judicial 1 DATA:19/05/2011 PÁGINA: 1685)
Sendo assim, não há como acolher o pedido de reestabelecer em favor da parte autora o benefício pleiteado, uma vez que ausente requisito necessário para tanto.
Em vista disso, diz que o benefício não será cessado de forma abrupta, com observância de processo gradativo de cessação da aposentadoria por invalidez.
Possibilitando a autora retornar ao mercado de trabalho.
Vale destacar, como dito na inicial, que ‘razão da cessação do seu benefício, a empresa está lhe convocando para o retorno ao trabalho’. Assim, ao tempo que
recebe a mensalidade de recuperação, nos termos do artigo 47 da Lei 8.213/1991, poderá aos poucos retomar dignamente suas atividades laborais.
Pois bem.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 671/1492
É importante notar que, conforme pesquisa do CNIS (evento 2, pág. 122), o(a) autor(a) ainda se encontra beneficiado pelo pagamento/recebimento da
aposentadoria por invalidez, que tem previsão de cessação definitiva em 10/10/2019 - como definido pelo regulamento da Previdência Social (Decreto 3.048/99):
"(...) Art. 49. Verificada a recuperação da capacidade de trabalho do aposentado por invalidez, excetuando-se a situação prevista no art. 48, serão observadas as
normas seguintes:
I - quando a recuperação for total e ocorrer dentro de cinco anos contados da data do início da aposentadoria por invalidez ou do auxílio-doença que a antecedeu
sem interrupção, o beneficio cessará:
a) de imediato, para o segurado empregado que tiver direito a retornar à função que desempenhava na empresa ao se aposentar, na forma da legislação
trabalhista, valendo como documento, para tal fim, o certificado de capacidade fornecido pela previdência social; ou
b) após tantos meses quantos forem os anos de duração do auxílio-doença e da aposentadoria por invalidez, para os demais segurados; e
II - quando a recuperação for parcial ou ocorrer após o período previsto no inciso I, ou ainda quando o segurado for declarado apto para o exercício de trabalho
diverso do qual habitualmente exercia, a aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade:
a) pelo seu valor integral, durante seis meses contados da data em que for verificada a recuperação da capacidade;
b) com redução de cinqüenta por cento, no período seguinte de seis meses; e
c) com redução de setenta e cinco por cento, também por igual período de seis meses, ao término do qual cessará definitivamente. (...)"
Logo, tendo a autarquia fixado a DCB do benefício em 1010/2019, de acordo com o art. 47 da LBPS (evento 2, pág. 122), não procede o pedido do(a) autor(a).
Sendo assim, e sem perder de vista que o benefício de aposentadoria por invalidez cujo restabelecimento se requer ainda está ativo, com data de cessação
prevista para somente para 10 de outubro de 2019, nada há a ser concedido neste processo, visto o benefício ainda se alongar por praticamente 06 meses.
Por fim, ressalta-se que em situação semelhante decidida por este juízo no, a Egrégia Décima Primeira Turma Recursal do Juizado Especial Federal Cível da
Terceira Região - Seção Judiciária de São Paulo, nos autos 000381-56.2018.4.03.6305, em julgado datado de 28/02/2019, confirmou o entendimento adotado no
presente julgado no mesmo sentido.
Diante de todo o exposto, JULGO IMPROCEDENTE os pedidos formulados pelo segurado na peça inicial, extingo o feito com resolução do mérito (art.
487, I, do CPC)
Sem a condenação nas custas processuais e honorários advocatícios nesta instância judicial.
Havendo recurso tempestivo, intime-se a parte recorrida para apresentar contrarrazões, no prazo de 10 (dez) dias, nos termos do que preceitua o artigo 42, §2º da
Lei 9.099/95 c/c Enunciado 34 e 36 do FONAJEF.
Transcorrido o prazo ou apresentadas as contrarrazões, remetam-se os autos virtuais à colenda Turma Recursal.
Por fim, decorrido o prazo recursal sem que haja qualquer interposição de recurso, certifique-se o trânsito em julgado e arquivem-se os autos, com baixa definitiva
no sistema do JEF.
Trata-se de açãode rito JEF, proposta em face do Instituto Nacional do Seguro Social-INSS, visando à concessão de benefício assistencial, previsto no art. 20 da
Lei nº 8.472/93.
Fundamento e Decido.
Como se vê, a teor do transcrito art. 20 da Lei n. 8.742/93, a concessão do benefício depende do atendimento dos seguintes requisitos:
I – idade avançada (65 anos ou mais) ou condição de deficiência;
II – condição econômica de miserabilidade.
Registro que os requisitos subjetivos mencionados no item I, nos termos do dispositivo legal, são alternativos, de modo que tanto a idade avançada, a partir de 65
anos, quanto a condição de deficiência, independentemente da idade, podem ensejar a concessão do benefício.
Não obstante, nos termos do dispositivo legal, o atendimento dos apontados requisitos idade ou deficiência não é suficiente à concessão de benefício, sendo
imprescindível a demonstração de miserabilidade. Vale dizer que a demonstração da vulnerabilidade social é requisito cumulativo à idade avançada ou condição
de insuficiência.
Nesse quadro, esclareço que não demonstrada, de um lado, a miserabilidade, e de outro, a idade igual ou superior a 65 anos ou a condição de deficiência, não tem
a parte autora direito ao benefício pleiteado, independentemente de outras considerações.
Nos termos da LOAS, a deficiência é caracterizada por impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação
com diversas barreiras, podem obstruir a participação plena e efetiva do indivíduo na sociedade, em igualdade de condições com as demais pessoas.
Já a miserabilidade se caracteriza por não possuir o indivíduo meios de prover a própria manutenção e nem de tê-la provida por sua família, os quais devem ser
analisados com supedâneo no conceito de núcleo familiar; desse modo, excluem-se os irmãos casados e os filhos e enteados casados.
Anoto que o Supremo Tribunal Federal reconheceu, nos Recursos Extraordinários (REs) 567985 e 580963, a inconstitucionalidade do § 3º do artigo 20 da Lei
8.742,93, que pretendeu fixar em ¼ do salário mínimo o limite da renda per capita para que se possa pleitear o benefício assistencial, assim como do parágrafo
único do artigo 34 da Lei 10.741/03 (Estatuto do Idoso), que autoriza a desconsideração apenas e tão-somente do valor relativo ao benefício assistencial recebido
por outra pessoa do grupo familiar.
Sobre o tema, a Turma Regional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais da 3ª Região (TRU3) aprovou a Súmula nº 21, com o enunciado seguinte: “Na
concessão do benefício assistencial, deverá ser observado como critério objetivo a renda per capita de ½ salário mínimo gerando presunção relativa de
miserabilidade, a qual poderá ser infirmada por critérios subjetivos em caso de renda superior ou inferior a ½ salário mínimo.”
Por seu lado, o Superior Tribunal de Justiça tem jurisprudência consolidada no sentido de que a miserabilidade pode ser comprovada por outros critérios, além
daquele relativo à renda per capita inferior ao limite legal.
No caso concreto, a parte autora não comprovou que atende os requisitos legais ao gozo de benefício, posto que, submetida à perícia judicial, não se verificou a
presença de deficiência/impedimento para o trabalho. A propósito, trago a baila as conclusões do perito judicial (evento 10):
Extrai-se do laudo pericial que a parte autora não é incapacitada para o exercício de atividades laborativas.
Não tendo sido provada a deficiência da parte autora, descabe a análise de hipossuficiência, haja vista a necessidade da cumulação dos requisitos. Nesse sentido,
a Súmula nº 77 da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais: “O julgador não é obrigado a analisar as condições pessoais e sociais
quando não reconhecer a incapacidade do requerente para a sua atividade habitual”.
Posto isto, julgo IMPROCEDENTE o pedido, extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos do art. 487, I, do CPC.
Acaso a parte autora esteja desacompanhada de advogado e deseje recorrer desta sentença, fica ciente de que o prazo para a interposição de recurso é de 10
(dez) dias, a partir da data em que tomar conhecimento desta decisão, e de que para fazê-lo deverá constituir advogado ou manifestar interesse nestes autos em
ser assistida pela Defensoria Pública da União.
Havendo recurso tempestivo, intime-se a parte recorrida para apresentar contrarrazões, no prazo de 10 (dez) dias, nos termos do que preceitua o artigo 42, §2º da
Lei 9.099/95 c/c Enunciado 34 e 36 do FONAJEF.
Transcorrido o prazo ou apresentadas as contrarrazões, remetam-se os autos virtuais à colenda Turma Recursal.
Por fim, decorrido o prazo recursal sem que haja qualquer interposição de recurso, certifique-se o trânsito em julgado e arquivem-se os autos, com baixa definitiva
no sistema do JEF.
Trata-se de ação pelo rito dos JEF´s, proposta pela parte autora, acima indicada, em face do Instituto Nacional do Seguro Social-INSS, visando a obter
provimento jurisdicional que condene a autarquia ré a promover o pagamento do acréscimo de 25% ao seu benefício de aposentadoria por invalidez (NB
604.765.316-6), desde a data de DIB em 23.12.2013.
Fundamento e Decido.
Cuida-se de pedido para pagamento do denominado ‘auxílio acompanhante’ ao aposentado por invalidez. Adentro a análise do mérito.
Art. 45. O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e cinco por
cento).
Parágrafo único. O acréscimo de que trata este artigo:
a) será devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal;
b) será recalculado quando o benefício que lhe deu origem for reajustado;
c) cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporável ao valor da pensão.
De início, ressalta-se que o presente feito não se enquadra nos casos tratados pela Egrégia Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal quando, por
unanimidade, determinou a suspensão de todos os feitos, exceto aposentadoria por invalidez, que tratem da majoração em 25% do benefício (art. 45 da Lei
8.213/1991), inclusive, os que tramitem nos juizados especiais, que versam sobre a seguinte questão:
“Decisão: A Turma, por unanimidade, deu provimento ao agravo regimental, na forma art. 1.021, § 2º, do CPC/2015, para suspender todos os processos,
individuais ou coletivos, em qualquer fase e em todo o território nacional, que versem sobre a extensão do auxílio acompanhante, previsto no art. 45 da Lei nº.
8.213/1991 para os segurados aposentados por invalidez, às demais espécies de aposentadoria do Regime Geral da Previdência Social, nos termos do voto do
Relator. Falou o Dr. Vitor Fernando Gonçalves Córdola, Procurador do Instituto Nacional do Seguro Social, pelo Agravante. Presidência do Ministro Luiz Fux.
Primeira Turma, 12.3.2019.” (G.N.)
Para o caso dos autos foi produzido laudo médico fundamentado, no JEF, em 31/01/2019 – evento 15-, mediante análise da documentação médica apresentada
pela parte autora e exame clínico, concluindo pela necessidade do auxílio permanente de terceiros.
Análise e Discussão dos Resultados: Com base nos dados obtidos, periciado é portador de esquizofrenia
Com base nos elementos expostos e analisados conclui-se: que o periciado está incapaz para o trabalho
9. Se a incapacidade for permanente e insusceptível de reabilitação para exercício de outra atividade que lhe garanta a subsistência, informar se o periciando
necessita da assistência permanente de outra pessoa, enquadrando-se nas situações previstas no artigo 45 da Lei nº 8.213/1991 (adicional de 25%).
Sim, periciado necessita de cuidados constantes da esposa.
Em manifestação processual, a parte ré, alegou que o perito não fixou a data do início da necessidade de pessoa para auxiliar o autor nos seus afazeres diários.
Contudo, não merece prosperar tal alegação, vez que restou comprovado o indeferimento pelo INSS do pedido de majoração da aposentadoria por invalidez em
25%, conforme apresentado em pelo segurado em 19/07/2018 (evento 2, págs. 9 e 19). Oportunidade, na qual se infere tenha o aposentado precisado da ajuda e,
assim, reconhecido como o momento em que a parte autora passou a fazer jus ao recebimento do mencionado acréscimo, diante da ausência de outros elementos
de convicção no feito.
Registro que, ao julgar casos em que se discute a fixação da data de início de benefício previdenciário por incapacidade, quando a incapacidade laborativa tem
início em data posterior ao requerimento administrativo, mas anterior ao ajuizamento da ação, a Turma Regional de Uniformização da 4ª Região prolatou decisão
com o seguinte teor, o qual adoto como razão para decidir:
1. Alinhamento da orientação da Turma Regional de Uniformização da 4ª Região à jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça e da Turma Nacional de
Uniformização, firmando-se a tese de que "A citação válida informa o litígio, constitui em mora a autarquia previdenciária federal e deve ser considerada como
termo inicial para a implantação da aposentadoria por invalidez concedida na via judicial quando ausente a prévia postulação administrativa" e de que "não
obstante a existência de prévio requerimento administrativo e a constatação da data do início da incapacidade (DII) entre a data do requerimento administrativo
(DER) e a data do ajuizamento da ação (DAA), deve a data de início do benefício (DIB) ser fixada na data da citação, ocasião em que a autarquia previdenciária
tomou ciência efetiva do litígio e incorreu em mora".
2. Hipótese em que o paradigma invocado vai de encontro à orientação atual da Turma Regional.
3. Agravo regimental provido para fins de negar provimento ao incidente regional de uniformização.
(AGRAVO REGIMENTAL EM INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO JEF Nº 5002187-30.2014.4.04.7121/RS - Relatora: Alessandra Günther Favaro -
Sessao de Julgamento de 01/07/2016)
Portanto, uma vez que as partes não lograram infirmar as conclusões do laudo pericial, por meio de argumentos consistentes e elementos concretos de prova,
produzidos por profissional médico, fundamentados e conclusivos, as conclusões do laudo merecem prevalecer.
Noutro ponto, ainda na referida manifestação (evento 15), o INSS requer a suspensão da tramitação do feito para regularização do polo ativo, vez que afirma ser
o autor incapaz. Não merecem prosperar tal alegação.
Pois bem.
O presente feito é processado pelo rito do JEF que tem pressupostos como simplicidade, celeridade e informalidade, nos termos do art. 2º da Lei 9.099/1995:
Art. 2º O processo orientar-se-á pelos critérios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade, buscando, sempre que possível, a
conciliação ou a transação.
Neste sentir, ressalta-se ainda que, considerando o preceito insculpido no artigo 5º, inciso LXXVIII, da Constituição Federal, que determina a duração razoável do
processo e os meios que garantam sua celeridade, e que deve ser analisado sob a vertente de todas as partes, e, diante da ausência de qualquer provimento útil ao
processo, a fim de evitar a eternização da demanda, necessário se faz seu julgamento.
Nesse norte, temos: “O inciso LXXVIII do art. 5º da Constituição Federal, incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004, assegura a todos, tanto no âmbito
judicial quanto no âmbito administrativo, a duração razoável do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação”. (AMS
00266846320064036100, AMS - APELAÇÃO CÍVEL – 320109, Relator(a) DESEMBARGADOR FEDERAL NINO TOLDO, TRF3).
Por conseguinte, com lastro posto acima e, ainda, no artigo 110 da lei 8.213/1991, este juízo supre as possíveis lacunas processuais apontadas pela autarquia-ré e,
assim, avança processualmente para o desfecho com julgamento célere do mérito, fazendo prevalecer novel legislação processual que privilegia o julgamento de
mérito. Para tanto, vale a transcrição das referidas normas:
CPC: Art. 4o As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito, incluída a atividade satisfativa. (...)
Art. 6o Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva. (...)
Art. 8o Ao aplicar o ordenamento jurídico, o juiz atenderá aos fins sociais e às exigências do bem comum, resguardando e promovendo a dignidade da pessoa
humana e observando a proporcionalidade, a razoabilidade, a legalidade, a publicidade e a eficiência.
Nesta linha, para fins processuais deste feito, este juízo, nomeia a acompanhante do autor, Senhora Rosangela Aparecida da Silva, como sua curadora, visto a
mesma ser a responsável pelo cuidado do aposentado/segurado, conforme descrito no laudo pericial (evento 15).
Em resumo, fica reconhecido o direito do autor/segurado ao acréscimo de 25% ao seu benefício de aposentadoria por invalidez, a partir da data de entrada do
requerimento administrativo específico, referente à majoração do valor do benefício, em 19/07/2018 (evento 2, págs. 9 e 19).
Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido, extinguindo o processo com resolução do mérito, condenar o INSS que implante o percentual de 25% ao
benefício de aposentadoria por invalidez (NB 604.765.316-6) recebida pelo autor, a partir da data de entrada do requerimento administrativo da majoração –
DER: 19/07/2018, pagando os atrasados devidos desde aquela data até a efetiva majoração, acrescidos de juros e correção monetária até o efetivo pagamento,
nos termos do Manual de Orientações de Procedimentos para Cálculos na Justiça Federal, observado o tema 810 do STF (RE 870.947, Relator Ministro Luiz Fux,
julgamento finalizado no Plenário em 20.09.2017, com fixação da tese).
Intime-se pessoalmente a Senhora Rosangela Aparecida da Silva, indicada na pericia médica, no tocante a sua nomeação como curadora do autor,
especificamente para este feito.
Não há reexame necessário (Lei 10.259/2001, art. 13) nem condenação em verba de sucumbência (Lei 9.099/95, art. 55).
Não vislumbro a presença de perigo da demora, visto a parte autora já se encontrar recebendo benefício. Portanto, não concedo a tutela de urgência.
Havendo recurso tempestivo, intime-se a parte recorrida para apresentar contrarrazões, no prazo de 10 (dez) dias, nos termos do que preceitua o artigo 42, §2º da
Lei 9.099/95 c/c Enunciado 34 e 36 do FONAJEF.
Transcorrido o prazo ou apresentadas as contrarrazões, remetam-se os autos virtuais à colenda Turma Recursal.
Por fim, decorrido o prazo recursal sem que haja qualquer interposição de recurso, certifique a Secretaria o trânsito em julgado.
Com o trânsito em julgado, remetam-se os autos à Contadoria Judicial para elaboração dos cálculos conforme o dispositivo da sentença.
Trata-se de ação proposta em face do Instituto Nacional do Seguro Social-INSS, visando à concessão de benefício assistencial previsto no art. 20 da Lei nº
8.472/93.
No mais, relatório dispensado, nos termos do art. 38 da Lei n. 9.099/95.
Fundamento e Decido.
O benefício pretendido tem disciplina legal no art. 20 da Lei nº 8.472/93, in verbis:
“Art. 20. O benefício de prestação continuada é a garantia de um salário-mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou
mais que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família.
§ 1o Para os efeitos do disposto no caput, a família é composta pelo requerente, o cônjuge ou companheiro, os pais e, na ausência de um deles, a madrasta ou o
padrasto, os irmãos solteiros, os filhos e enteados solteiros e os menores tutelados, desde que vivam sob o mesmo teto. (Redação dada pela Lei nº 12.435, de
2011)
Como se vê, a teor do transcrito art. 20 da Lei n. 8.742/93, a concessão do benefício depende do atendimento dos seguintes requisitos:
I – idade avançada (65 anos ou mais) ou condição de deficiência;
II – condição econômica de miserabilidade.
Registro que os requisitos subjetivos mencionados no item I, nos termos do dispositivo legal, são alternativos, de modo que tanto a idade avançada, a partir de 65
anos, quanto a condição de deficiência, independentemente da idade, podem ensejar a concessão do benefício.
Não obstante, nos termos do dispositivo legal, o atendimento dos apontados requisitos idade ou deficiência não é suficiente à concessão de benefício, sendo
imprescindível a demonstração de miserabilidade. Vale dizer que a demonstração da vulnerabilidade social é requisito cumulativo à idade avançada ou condição
de insuficiência.
Nesse quadro, esclareço que não demonstrada, de um lado, a miserabilidade, e de outro, a idade igual ou superior a 65 anos ou a condição de deficiência, não tem
a parte autora direito ao benefício pleiteado, independentemente de outras considerações.
Nos termos da LOAS, a deficiência é caracterizada por impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação
com diversas barreiras, podem obstruir a participação plena e efetiva do indivíduo na sociedade, em igualdade de condições com as demais pessoas.
Já a miserabilidade se caracteriza por não possuir o indivíduo meios de prover a própria manutenção e nem de tê-la provida por sua família, os quais devem ser
analisados com supedâneo no conceito de núcleo familiar; desse modo, excluem-se os irmãos casados e os filhos e enteados casados, desde que vivam sob o
mesmo teto.
Anoto que o Supremo Tribunal Federal reconheceu, nos Recursos Extraordinários (REs) 567985 e 580963, a inconstitucionalidade do § 3º do artigo 20 da Lei
8.742,93, que pretendeu fixar em ¼ do salário mínimo o limite da renda per capita para que se possa pleitear o benefício assistencial, assim como do parágrafo
único do artigo 34 da Lei 10.741/03 (Estatuto do Idoso), que autoriza a desconsideração apenas e tão-somente do valor relativo ao benefício assistencial recebido
por outra pessoa do grupo familiar.
Sobre o tema, a Turma Regional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais da 3ª Região (TRU3) aprovou a Súmula nº 21, com o enunciado seguinte: “Na
concessão do benefício assistencial, deverá ser observado como critério objetivo a renda per capita de ½ salário mínimo gerando presunção relativa de
miserabilidade, a qual poderá ser infirmada por critérios subjetivos em caso de renda superior ou inferior a ½ salário mínimo.”.
Por seu lado, o Superior Tribunal de Justiça tem jurisprudência consolidada no sentido de que a miserabilidade pode ser comprovada por outros critérios, além
daquele relativo à renda per capita inferior ao limite legal.
No caso concreto, a parte autora NÃO comprovou que atende os requisitos legais ao gozo de benefício, posto que:
I) A parte autora, nascida em 25/08/1951, tinha mais de 65 anos na DER: 26/12/2016 (evento 2, pág. 10).
II) O estudo socioeconômico demonstra, de forma fundamentada e conclusiva, quadro de vulnerabilidade social, em consonância com a fundamentação acima,
conforme se verifica do excerto que destaco:
Com efeito, extrai-se do laudo pericial que a autora reside sozinha e, embora não disponha de renda própria destinada a sua manutenção, sobrevive com a ajuda
de terceiro (cede casa) e, principalmente, dos seus filhos que moram longe e mantem contato com a mesma. Além disso, a perita social informa, no tocante a
saúde da requerente, que ela faz tramento médico pelo sistema SUS.
Diante do quadro social acima relatado, menciono a seguinte jurisprudência que analisou caso similar e deu pela improcedencia do pleito de implantação de
benefício da LOAS:
(...) PROCESSO 16 00046078420124036315, RECURSO INOMINADO, RELATOR JUIZ FEDERAL MARCIO RACHED MILLANI, ÓRGÃO JULGADO
8º TURMA RECURSAL DE SÃO PAULO, e-DJF3 JUDICIAL DATA: 26/06/2016:
Também não é devido o benefício àquele que possua familiares que, mesmo não residindo sob o mesmo teto, tenham capacidade econômica para auxiliá-lo. Isto
porque, a teor do disposto no artigo 203, inciso V da Constituição Federal a obrigação constitucional do Estado de prestar assistência financeira a idosos e
deficientes está condicionada à inexistência de familiares capazes de assegurar a manutenção desses indivíduos. Vale destacar, nesse ponto, os artigos 1.694 e
1.696 do Código Civil, que dispõem acerca da obrigatoriedade de prestação de alimentos recíproca entre pais e filhos. Reporto-me, ainda, à Súmula n.º 23 da
Turma Regional de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais da 3ª Região: Súmula 23 O benefício de prestação continuada (LOAS) é
subsidiário e para sua concessão não se prescinde da análise do dever legal de prestar alimentos previsto no Código Civil.(...)
Dessa forma, concluo que a parte autora não tem direito ao gozo do benefício, visto que, a assistência social pública é subsidiária, pois há,
primeiramente, o dever dos parentes da parte autora de lhe prestar o devido sustento, nos termos do Código Civil. Ressalta-se que a obrigação do Estado de
prestar assistência a idosos e/ou deficientes é subsidiária, vale dizer, apenas no caso de inexistência de parentes que possam contribuir para a manutenção da
pessoa, é que surge a obrigação do Estado de prover o benefício assistencial.
Ausente um dos requisitos, qual seja, o socioeconômico, a parte autora não tem direito ao benefício postulado.
Diante o exposto, julgo IMPROCEDENTE o pedido, nos termos do art. 487, inciso I, do CPC.
Havendo recurso tempestivo, intime-se a parte recorrida para apresentar contrarrazões, no prazo de 10 (dez) dias, nos termos do que preceitua o artigo 42, §2º da
Lei 9.099/95 c/c Enunciado 34 e 36 do FONAJEF.
Transcorrido o prazo ou apresentadas as contrarrazões, remetam-se os autos virtuais à colenda Turma Recursal.
Por fim, decorrido o prazo recursal sem que haja qualquer interposição de recurso, certifique-se o trânsito em julgado e arquivem-se os autos, com baixa definitiva
no sistema do JEF.
Fundamento e Decido.
Requer a parte autora, como centro da demanda, tão somente lhe seja concedido benefício de auxílio-doença, como se extrai do pedido vestibular, evento 3, pág.
9.
Revela-se o interesse processual em duplo aspecto, vale dizer, de um lado tem-se que verificar a necessidade do provimento jurisdicional para que se alcance do
fim pretendido; de outro, a adequação da via escolhida para a consecução desse objetivo.
E, no caso dos autos, já não subsiste a necessidade do provimento jurisdicional, em razão da existência de benefício por incapacidade ativo, como alega a parte ré
na manifestação colacionada ao evento 19.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 678/1492
Neste sentir, verifica-se do CNIS da parte autora, evento 21, que a mesma recebe auxílio-doença por acidente de trabalho, desde 28/08/2018 até 19/02/2019, e,
que lhe foi concedida aposentadoria por invalidez, com início em 20/02/2019.
Por conseguinte, considerando que a presente demanda foi apresentada inicialmente perante a 1ª Vara Federal de Registro, em 31/10/2018, e, posteriormente,
remetida para este JEF/Registro, em 10/12/2018, desde o protocolo da presente ação que não remanesce interesse de agir pela parte autora, tendo em vista que
seu pedido é para “conceder ao Requerente o benefício do Auxílio-Doença”, conforme peça inicial.
Ante o exposto, julgo extinto o processo sem resolução do mérito, em face da falta de interesse processual, nos termos dos artigos 485, inciso VI do Código de
Processo Civil.
Sem custas e honorários advocatícios, a teor do art. 1.º da Lei n. 10.259/01 c.c. o art. 55, caput da Lei n. 9.099/95.
Trata-se de ação, do rito JEF, proposta em nome de GILMAR MARTINS DOS SANTOS, devidamente qualificado nos autos, em face do Instituto Nacional do
Seguro Social – INSS, visando à concessão de Benefício de Prestação Continuada - LOAS.
O autor solicita a concessão do benefício de prestação continuada, benefício assistencial de caráter personalíssimo - intransmissível.
Ao tentar realizar a perícia social no JEF, a Sra. Assistente Social não pode realizar o ato tendo em vista a notícia de falecimento do autor, conforme evento 16.
Intimada, a advogada parte autora manifestou indicando o falecimento do autor e, ainda, requerendo a extinção do feito ante a superveniente carência da ação,
nos termos do evento 19.
Frente a tal situação, considerando o caráter personalíssimo (intransmissível) do benefício pleiteado, o falecimento do autor, a não realização de perícia
socioeconômica e, ainda, o requerimento de extinção pela parte autora, resta configurada a ausência de interesse superveniente. Portanto, imperiosa a extinção do
feito.
Diante do exposto, julgo extinto o processo sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, inciso IX do Código de Processo Civil.
Sem a condenação nas custas processuais e honorários advocatícios nesta instância judicial.
Caso haja interesse em recorrer desta sentença, cientifico a parte de que o prazo para recurso é de 10 (dez) dias.
Intimem-se
Havendo recurso tempestivo, intime-se a parte recorrida para apresentar contrarrazões, no prazo de 10 (dez) dias, nos termos do que preceitua o artigo 42, § 2º
da Lei 9.099/95 c/c Enunciado 34 e 36 do FONAJEF.
Transcorrido o prazo ou apresentadas as contrarrazões, remetam-se os autos virtuais à colenda Turma Recursal.
Por fim, decorrido o prazo recursal sem que haja qualquer interposição de recurso, certifique-se o trânsito em julgado e arquivem-se os autos, com baixa definitiva
no sistema do JEF.
DESPACHO JEF - 5
0001476-24.2018.4.03.6305 - 1ª VARA GABINETE - DESPACHO JEF Nr. 2019/6305000997
AUTOR: VICENTE DE PAULA RODRIGUES DA CUNHA JUNIOR (SP370784 - MARCELO SARAIVA VINHOLI)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP125904 - AUGUSTO CESAR VIEIRA MENDES)
1. Haja vista impugnação da parte autora, quanto aos valores apresentados pela Contadoria Judicial (evento 27), remetam-se os autos, novamente, ao Setor, para
3. Intimem-se.
Informa a parte autora em petição retro (evento 61) que a Dra. CAROLYNA SEMAAN BOTELHO não faz mais parte do quadro de advogados do escritório
contratado para sua defesa.
Embora tenha sido requerida na petição do evento 9 que as intimações fossem direcionadas apenas e tão somente para os advogados, DEJAIR PASSERINE DA
SILVA, OAB/SP 55.226 e NATÁLIA MELANAS PASSERINE ARANHA, OAB/SP 322.639, verifico que não foi providenciada no momento oportuno, a
alteração cadastral no sitema do JEF gerando, como consequencia, a expedição da RPV em nome da referida advogada, a ser excluída dos autos.
Por tais razões, defiro a expedição de nova RPV em nome da advogada, TALITA MARIA POMPIANI LOPES, inscrita na OAB/SP 264.278 e CPF sob o nº
324.829.168-01, conforme requerido na petição retro, devendo esta patrona também ser cadastrada no JEF para fins da expedição da RPV em seu nome.
Com isso, providencie a Secretaria:
1) A alteração cadastral dos advogados, conforme requerido no evento evento 61, inclusive da Advogada TALITA MARIA POMPIANI LOPES (apenas para
fins de expedição da RPV);
2) expedição de ofício a CEF em Registro, a fim de que proceda ao bloqueio do valor depositado;
3)expedição de oficio ao Tribunal Regional Federal da 3a Região solicitando o cancelamento da requisição de pequeno valor expedida (Requisição de RPV n.
20180001940R), com a devolução do valor já depositado;
4) expedição de nova RPV nos termos acima expostos.
Intimem-se.
3. Intimem-se.
1. Haja vista impugnação da parte autora quanto aos valores apresentados pela Contadoria Judicial (evento 23), remetam-se os autos, novamente, ao Setor, para
verificação e ánalise dos valores informados, emitindo-se parecer e, se for o caso, elaborando-se novo cálculo nos termos da r. sentença proferida.
3. Intimem-se.
ATO ORDINATÓRIO - 29
0001485-83.2018.4.03.6305 - 1ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6305001630
AUTOR: AMANDA MAMEDE LIMA (SP388635 - EDINILCO DE FREITAS XAVIER)
“Nos termos do artigo 203, parágrafo 4º do Código de Processo Civil e Portaria 02-2012 deste Juizado, de 15 de maio de 2012, intimo a parte autora para que, no
prazo de 5 (cinco) dias, se manifeste sobre os novos cálculos apresentados pelo Setor da Contadoria Judicial(eventos 26/27). Intimem-se.”
TERMOS REGISTRADOS PELOS JUÍZES DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL CÍVEL ADJUNTO REGISTRO
EXPEDIENTE Nº 2019/6305000128
EXPEDIENTE Nº 2019/6306000085
Considerando a concordância da parte autora, HOMOLOGO a transação firmada entre as partes, nos termos da petição apresentada pela CEF em 25/03/2019 e
com fundamento no artigo 487, III, “b”, do CPC/2015.
Não houve renúncia quanto ao przado recursal.
Assim, após o trânsito em julgado, expeça-se ofício à CEF para o cumprimento da obrigação. Após, cumprida, vista a autora quanto a satisfação do seu crédito.
Sentença registrada eletronicamente Publique-se. Intimem-se.
Posto isso, resolvo o mérito da presente ação, com base no artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil, e julgo improcedentes os pedidos.
Justiça gratuita já deferida.
Sem custas e condenação em honorários nesta instância (artigo 55, da Lei nº 9.099/95).
Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.
Sentença registrada eletronicamente. Publique-se. Intimem-se.
Posto isso, resolvo o mérito da presente ação, com base no artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil, julgo improcedente o pedido da autora, nos termos da
fundamentação.
Defiro o pedido de concessão da gratuidade judiciária.
Indevidas custas e honorários advocatícios nesta instância.
Sentença registrada eletronicamente.
Publique-se. Intimem-se.
Posto isso, julgo parcialmente procedentes os pedidos formulados, com resolução de mérito do processo, nos termos do artigo 487, inciso I do Código de Processo
Civil, para:
i) reconhecer o período especial entre 01/04/1988 a 17/03/1989, condenando o INSS em convertê-lo para tempo comum, com o fator de conversão vigente,
averbando tal período em seus cadastros, para fins de concessão de benefícios previdenciários.
Sem custas e honorários advocatícios, a teor do art. 1º da Lei n. 10.259/01 c.c. o art. 55, caput da Lei n. 9.099/95.
Justiça gratuita já deferida.
Com o trânsito em julgado, oficie-se o INSS para cumprimento da obrigação de fazer.
Sentença registrada eletronicamente.
Intimem-se.
SENTENÇA EM EMBARGOS - 3
0002298-10.2018.4.03.6306 - 1ª VARA GABINETE - SENTENÇA EM EMBARGOS Nr. 2019/6306011794
AUTOR: RITA DE CASSIA REIS (SP281040 - ALEXANDRE FULACHIO)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP192082 - ÉRICO TSUKASA HAYASHIDA)
A Lei nº 9.099/95 prevê expressamente, em seu artigo 48, a possibilidade de apresentação de embargos de declaração.
Relatório dispensado, nos termos do artigo 38, da Lei nº 9.099/1995.
Tempestivamente apresentado, o recurso merece ser apreciado.
Não há qualquer obscuridade, contradição, omissão ou erro material a ser sanado.
As questões apontadas pelo embargante visam rediscutir as questões já analisadas pela decisão recorrida, porém os embargos declaratórios não se prestam como
sucedâneo recursal.
Como salientado na sentença, não foi apresentada a prova do tempo especial controvertido perante o INSS, não restando demonstrada a resistência
administrativa prévia ou notória, necessária para demonstração do interesse processual.
Como se verifica, a questão é de inconformismo com o julgamento da demanda, devendo a parte valer-se do meio processual correto.
Ante o exposto, rejeito os embargos de declaração.
Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Como se verifica, a questão é de inconformismo com o julgamento da demanda, devendo a parte valer-se do meio processual correto.
Ante o exposto, rejeito os embargos de declaração.
Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Diante do exposto, indefiro a petição inicial (artigos 321, parágrafo único e 330, IV, ambos do CPC) e extingo o feito sem exame do mérito, nos termos do artigo
485, I, do Código de Processo Civil.
Sem custas e honorários.
Decorrido o prazo recursal ao arquivo, após as anotações de estilo.
Sentença registrada eletronicamente.
Intimem-se.
Posto isso, indefiro a petição inicial (artigos 321, parágrafo único e 330, IV, ambos do CPC) e extingo o feito sem exame do mérito, nos termos do artigo 485, I, do
Código de Processo Civil.
Sem custas e honorários.
Decorrido o prazo recursal ao arquivo, após as anotações de estilo.
Sentença registrada eletronicamente.
Intimem-se.
DESPACHO JEF - 5
0001968-76.2019.4.03.6306 - 2ª VARA GABINETE - DESPACHO JEF Nr. 2019/6306011700
AUTOR: MARIA DE ARAUJO PEREIRA (SP403684 - FÁBIO LUIZ ALVES DA COSTA)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP192082 - ÉRICO TSUKASA HAYASHIDA)
Recebo as petições anexadas aos autos em 15.04.2019 como emenda à inicial.
A petição inicial deverá observar os requisitos do artigo 319 do CPC, sendo imprescindível a indicação do valor da causa (inciso V do referido dispositivo), que
representa o conteúdo econômico da demanda (art. 292 do CPC).
A jurisprudência é no sentido de que o valor da causa, em matéria previdenciária, corresponde à soma das prestações vencidas, não atingidas pela prescrição,
com as doze vincendas.
Além disso, o valor da causa é critério de fixação de competência de caráter absoluto, nos termos do artigo 3º, caput e §3º, da Lei nº 10.259/2001, não podendo as
partes dispor do critério legal e devendo o juízo dele conhecer a qualquer momento.
Assim, considerando a impossibilidade de transferir à Contadoria do Juizado a verificação de alçada nos milhares de feitos semelhantes, em prejuízo dos cálculos
de liquidação, concedo à parte autora o prazo de 15 (quinze) dias, para que proceda, com as informações constantes do CNIS e do site da Previdência Social,
cujo acesso é público, à demonstração do valor da renda mensal inicial, somando as prestações vencidas, com correção monetária, às prestações vincendas na
data do ajuizamento, adequando o valor da causa ao conteúdo econômico da demanda e demonstrando a competência deste Juizado.
No silêncio ou na indicação genérica de valor da causa, a petição inicial será indeferida.
Com o cumprimento, cite-se a parte ré, do contrário, conclusos para o indeferimento da petição inicial.
Int.
Petição anexada aos autos em 29.03.2019: Defiro a prorrogação pelo prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de indeferimento da petição inicial.
Int.
Petições anexadas aos autos em 16.04.2019: concedo o prazo de 5 (cinco) dias para regularização dos documentos fornecidos, uma vez que ilegíveis, sob pena
de indeferimento da petição inicial.
Int.
O processo foi extinto sem resolução do mérito por litispendência com o processo nº 00092958720194036301 distribuído em 15/03/2019 perante o Juizado Especial
Federal de São Paulo.
Agora, a parte autora informou que, por um equívoco a petição foi distribuída em São Paulo, porém a competência é do foro de Osasco conforme comprovante
de endereço anexo, requerendo assim o andamento da ação e prosseguimento do feito.
Nada a determinar tendo em vista a sentença proferida nos autos. Com o trânsito e arquivem-se os autos.
Intime-se.
O pedido de habilitação não está completo, razão pela qual concedo novo prazo de 30 (trinta) dias para os habilitantes anexarem aos autos:
Vistos.
A parte autora requer a concessão de aposentadoria por tempo de contribuição. No entanto, em sua petição inicial, não especifica claramente os vínculos e
períodos que pretende ter reconhecidos como laborados em condições especiais.
Impõe-se, pois, esteja precisamente caracterizada a lide.
Assim, deve o autor demonstrar os pontos controvertidos (períodos não reconhecidos ou não considerados), e, para cada um deles, expor as razões que
sustentam o entendimento contrário ao do INSS e indicar as folhas dos autos que contêm as provas pertinentes.
Dessarte, nos termos do art. 319 do CPC, intime-se a parte autora para que emende a petição inicial no prazo de 15 (quinze) dias, nos termos acima, sob pena
de extinção do feito. Havendo emenda à petição inicial, cite-se novamente o INSS.
Intime-se.
Petição da parte autora juntada aos autos em 16/04/2019: manifeste-se a ré, no prazo de 5 (cinco) dias, quanto ao não pagamento da indenização de danos
materiais fixado em sentença.
Int.
Petição anexada aos autos em 15.04.2019: Aguarde-se o fim do prazo para fornecimento da cópia legível da contagem de tempo de folhas 105 a 114 do processo
administrativo anexado (evento 11), sob pena de indeferimento da petição inicial.
Int.
Tendo em vista a interposição de recurso, intime-se a parte autora para contrarrazões e para manifestar-se sobre a proposta de acordo, no prazo de 10 (dez)
dias.
Decorrido o prazo, com ou sem a apresentação destas, subam os autos à Turma Recursal.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 688/1492
Intime-se.
Petição da parte autora juntada aos autos em 15/04/2019: indefiro o pedido da parte autora, visto que a autarquia ré já apresentou ofício contendo os valores da
RMI/RMA em 22/01/2019 (arq. 46).
Int.
Segundo o laudo médico apresentado pelo perito judicial, a parte autora está incapaz para os atos da vida civil, razão pela qual se faz necessária a regularização
da sua capacidade processual, mediante a decretação judicial de interdição para fins de nomeação de curador, nos termos do art. 1.177 do CPC.
Por tais fundamentos, concedo o prazo de 90 (noventa) dias a fim de que a parte autora regularize sua representação processual, mediante a apresentação de:
- termo de interdição (certidão de curatela) onde conste o nome do curador nomeado pelo Juízo Estadual;
- manifestação em juízo do curador ratificando os atos processuais até então praticados pelo autor.
Determino a suspensão para a regularização da representação processual da parte autora, pelo prazo máximo de 90 (noventa) dias.
Com a apresentação do termo de interdição, inclua-se o(a) Curador(a) nomeado(a) no cadastro do processo e intime-se o MPF para manifestações.
Sem a curatela atualizada e demais documentos, não é possível a liberação dos valores expedidos a título de atrasados, que estão a ordem do juízo.
Intimem-se.
Petição anexada aos autos em 15.04.2019: Aguarde-se o fim do prazo para cumprimento integral da determinação proferida em 08.04.2019 uma vez que a parte
autora não forneceu a planilçha de cálculo do valor atribuído à causa, sob pena de indeferimento da petição inicial.
Int.
Considerando a sugestão do perito, designo perícia médica para o dia 30/05/2019 às 11h30, a cargo do Dr. Élcio Rodrigues da Silva a ser realizada neste Juizado
Federal.
Deverá a parte autora comparecer portando seus documentos pessoais e demais provas que instruem seu pedido, em originais, para exibição ao senhor perito
médico, se o caso. Fica ciente, a parte autora, de que o seu atraso para o comparecimento na perícia médica, acima de 10 (dez) minutos, acarretará a não
realização da perícia e a preclusão da prova.
Intimem-se.
Tendo em vista a sugestão pericial, designo perícia médica para o dia 06/06/2019 às 9h, a cargo da Dra. Arlete Rita Siniscalchi Rigon a ser realizada neste
Juizado Federal.
Deverá a parte autora comparecer portando seus documentos pessoais e demais provas que instruem seu pedido, em originais, para exibição ao senhor perito
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 690/1492
médico, se o caso. Fica ciente, a parte autora, de que o seu atraso para o comparecimento na perícia médica, cima de 10 (dez) minutos, acarretará a não
realização da perícia e a preclusão da prova.
Intimem-se.
Indefiro, por ora, o pedido para diligências uma vez que a matéria será analisada por ocasião da prolação da sentença.
Em sendo o caso poderá haver a conversão do julgamento em diligência.
Int.
As testemunhas arroladas pela parte autora serão ouvidas em subseções judiciárias distintas, quais sejam Apucarana-PR e Londrina-PR, conforme petição
inicial.
Outrossim, diante da confirmação de disponibilidade dos Juízos das Subseções Judiciárias de Apucarana e Londrina para realização da videoconferência, bem
como a disponibilidade nesta Subseção Judiciária, redesigno a audiência de conciliação, instrução e julgamento para oitiva das testemunhas POR
VIDEOCONFERÊNCIA, a qual deverá ser realizada em 18/07/2019 às 14 horas.
Tanto na audiência realizada nas subseções de Apucarana/PR e Londrina/PR (videoconferência) quanto na audiência realizada nesse juizado caberá a parte
autora informar ou intimar a (s) testemunha (s) por ela arrolada (s) do dia, da hora e do local da audiência designada, dispensando-se a intimação do juízo e
comprovando-se a intimação nos autos até 3 (três) dias antes da data da audiência, tudo nos moldes do artigo 455 do Código de processo Civil.
Intimem-se as partes e os Juízos Deprecados desta decisão.
Cumpra-se.
Conforme a certidão do Sr. Oficial de Justiça (de 18/03/2019), foram entregues os ofícios para a Sra. Celia Cristina Avelar de Jesus Gomes, que informou que
Lindomar de Jesus Fomes era seu ex-marido e não estava presente naquele momento, mas que iria contatá-lo para as providências necessárias ao cumprimento
do ofício. Comprometeu-se, inclusive, a comparecer o mais rápido possível no Juizado Especial Federal de Osasco/SP para resolver a demanda. Informou, ainda,
o Sr. Oficial de justiça que a senhora Célia estava em uma cadeira de rodas, com aparência de doente, e tremia muito as mãos (aparentemente em decorrência
da própria doença), razão pela qual não tinha forças nem para assinar o mandado judicial que tinha em mãos. Assim, a mesma pediu que a senhora
MERIDIANA SOARES MARTINS (pessoa que a acompanhava e cuidava dela naquele momento) assinasse o anverso do mandado como forma de recibo.
Os ofícios endereçados ao Sr. Lindomar não puderam ser entregues, conforme certidões anexadas as autos.
Até o presente momento não houve a resposta ao oficio, que determinava a apresentação, em um prazo de 15 (quinze) dias, de informação acerca da data de
início e término do vínculo laboral de LUIZ CARLOS PEREIRA (CPF 140.679.738-37), anexando todos os documentos pertinentes (cópia de registro de
funcionário, termo de rescisão, folhas de pagamento e outros comprovantes dos pagamentos efetuados ao funcionário a partir de 4/2012, bem como outros
documentos existentes que comprovem a duração da relação de emprego).
Assim, reitere-se o referido oficio já expedido, por Oficial de Justiça, endereçado para a Sra Célia, no endereço Rua Domênica Bolzon, nº 61, Ayrosa (imóvel
residencial), Osasco/SP, para que cumpra, no prazo de 15 (quinze) dias as determinações judiciais, sob pena de crime de desobediência e de multa diária.
Certifique-se, no entanto, o oficial de justiça se a Sra. Célia possui capacidade aparente de compreender os fatos, uma vez que de acordo com as informações
constantes no "webservice" seu ex-marido na realidade teria falecido, fato incongruente com o narrado na certidão de cumprimento do mandado.
Cumpra-se.
Pelos cálculos apresentados pela Contadoria Judicial, observo que, em caso de procedência do pedido, o limite de alçada deste juízo será ultrapassado em R$
45.192,37.
Concedo, portanto, o prazo de 05 (cinco) dias para a parte autora se manifestar se renuncia aos valores que sobeja os 60 salários mínimos na data da
propositura da demanda.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 692/1492
Deverá estar regularizado na procuração a exigência de poderes específicos para renúncia, caso esta seja realziada pelo advogado.
Para efeito de competência deste JEF, considerando que nos presentes autos a obrigação versa sobre prestações vencidas e vincendas, aplico o disposto no
artigo 292 do CPC para aferição do limite de alçada deste juízo.
No silêncio, ou na hipótese de manifestação expressa não renunciando aos valores que sobejarem os 60 salários mínimos, será reconhecida a incompetência em
sentença, com extinção sem resolução de mérito (art. 51, III da Lei nº 9.099/95).
Int.
O pedido de habilitação não está completo. Assim, concedo novo prazo de 30 (trinta) dias para os habilitantes anexarem aos autos:
- certidão casamento do autor, atualizada e averbada (com os óbitos);
- certidão de óbito da esposa falecida do autor (Izaura).
Com a vinda, intime-se o réu para se manifestar quanto ao pedido de habilitação. No silêncio, voltem conclusos para devolução dos valores expedido (que estçao
à disposição do juízo) ao erário..
Intime-se.
Concedo o prazo de 3 dias, conforme requerido, para juntada de todos os documentos faltantes referentes a habilitação, com cumprimento integral do despacho
anterior.
Intime-se
Tendo em vista a sugestão pericial, designo perícia médica para o dia 19/06/2019 às 14h, a cargo do Dr. Bechara Mattar Neto a ser realizada neste Juizado
Federal.
Deverá a parte autora comparecer portando seus documentos pessoais e demais provas que instruem seu pedido, em originais, para exibição ao senhor perito
médico, se o caso. Fica ciente, a parte autora, de que o seu atraso para o comparecimento na perícia médica, acima de 10 (dez) minutos, acarretará a não
realização da perícia e a preclusão da prova.
Intimem-se.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 693/1492
APLICA-SE AOS PROCESSOS ABAIXO O SEGUINTE DISPOSITIVO:
Ciência às partes do retorno dos autos da Turma Recursal. Nada sendo requerido no prazo de 15 dias, venham os autos conclusos. Intimem-se.
0004567-22.2018.4.03.6306 - 2ª VARA GABINETE - DESPACHO JEF Nr. 2019/6306011751
AUTOR: IKARO DOS SANTOS (SP214055 - EVANDRO JOSE LAGO)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP192082 - ÉRICO TSUKASA HAYASHIDA)
0001896-26.2018.4.03.6306 - 2ª VARA GABINETE - DESPACHO JEF Nr. 2019/6306011847
AUTOR: KLEBIA RUANA DA SILVA OLIVEIRA (SP310646 - ALESSANDRA TAVARES CUSTÓDIO) MARIA DA SAUDE SILVA (SP310646 -
ALESSANDRA TAVARES CUSTÓDIO) KLEBSON RUA DA SILVA OLIVEIRA (SP310646 - ALESSANDRA TAVARES CUSTÓDIO)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP192082 - ÉRICO TSUKASA HAYASHIDA)
FIM.
0000090-19.2019.4.03.6306 - 2ª VARA GABINETE - DESPACHO JEF Nr. 2019/6306011807
AUTOR: FRANCISCO JOSE DE LIMA (SP399651 - NILMA FERREIRA DOS SANTOS, SP347017 - LIZIANE CRISTIANE DAMASO ROSA)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP192082 - ÉRICO TSUKASA HAYASHIDA)
Considerando a sugestão do perito, designo perícia neurológica para o dia 19/06/2019 às 14h30, a cargo do Dr. Bechara Mattar Neto a ser realizada neste
Juizado Federal.
Deverá a parte autora comparecer portando seus documentos pessoais e demais provas que instruem seu pedido, em originais, para exibição ao senhor perito
médico, se o caso. Fica ciente, a parte autora, de que o seu atraso para o comparecimento na perícia médica, acima de 10 (dez) minutos, acarretará a não
realização da perícia e a preclusão da prova.
Intimem-se.
Petição anexada aos autos em 16.04.2019: Concedo o prazo de 5 (cinco) dias para que a parte autora forneça nova procuração, com poderes específicos de
renúncia aos valores excedentes ao de alçada do JEF, ou declaração de próprio punho com esta finalidade, sob pena de extinção do feito.
Outrossim, frise-se que o valor da causa deve corresponder às parcelas vencidas e vincendas devidamente corrigidas.
Int.
Tendo em vista as informações prestadas pela autora, expeça-se novo mandado de citação da corré, urgente, tendo em vista a data da audiência
No mais, sendo a corré mãe do autor, também poderá comparecer em secretaria para ser citada..
Intime-se. Cumpra-se.
Tendo em vista a certidão negativa do oficial de justiça não foi possível a citação da corré, pois não foi localizado o endereço. Assim, intime-se a parte autora
para que, no prazo de 05 (cinco) dias, traga aos autos o endereço correto da parte ré, sob pena de extinção sem mérito.
Com a juntada aos autos, expeça-se novo mandado ou carta precatória para citação, conforme o caso.
No silêncio, remetam-se os autos conclusos para extinção tendo em vista que não é possível a citação por edital no Juizado Federal.
Int.
Tendo em vista a sugestão pericial, designo perícia ortopédica para o dia 10/06/2019 às 15h, a cargo do Dr. André Luis Marangoni a ser realizada neste Juizado
Federal.
A perícia psquiátrica, também sugerida pelo médico, já foi realizada em 12/03/2019.
Deverá a parte autora comparecer portando seus documentos pessoais e demais provas que instruem seu pedido, em originais, para exibição ao senhor perito
médico, se o caso. Fica ciente, a parte autora, de que o seu atraso para o comparecimento na perícia médica, acima de 10 (dez) minutos, acarretará a não
realização da perícia e a preclusão da prova.
Intimem-se.
Tendo em vista o requerimento da parte autora e os documentos juntados aos autos na inicial, indefiro a perícia psiquiátrica e designo perícia ortopédica para o dia
10/06/2019 às 16h30, a cargo do Dr. André Luis Marangoni a ser realizada neste Juizado Federal.
Deverá a parte autora comparecer portando seus documentos pessoais e demais provas que instruem seu pedido, em originais, para exibição ao senhor perito
médico, se o caso. Fica ciente, a parte autora, de que o seu atraso para o comparecimento na perícia médica, acima de 10 (dez) minutos, acarretará a não
realização da perícia e a preclusão da prova.
Intimem-se.
À pedido do perito médico Dr. Rafael Dias Lopes, redesigno a perícia psiquiátrica para o dia 21/05/2019 às 14h30, a cargo da Dra. Thatiane Fernandes da Silva
a ser realizada neste Juizado Federal.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 695/1492
Deverá a parte autora comparecer portando seus documentos pessoais e demais provas que instruem seu pedido, em originais, para exibição ao senhor perito
médico, se o caso. Fica ciente, a parte autora, de que o seu atraso para o comparecimento na perícia médica, acima de 10 (dez) minutos, acarretará a não
realização da perícia e a preclusão da prova.
Intimem-se.
Deverá a parte autora comparecer portando seus documentos pessoais e demais provas que instruem seu pedido, em originais, para exibição ao senhor perito
médico, se o caso. Fica ciente, a parte autora, de que o seu atraso para o comparecimento na perícia médica, acima de 10 (dez) minutos, acarretará a não
realização da perícia e a preclusão da prova.
Intimem-se.
Tendo em vista a sugestão pericial, designo perícia médica para o dia 22/05/2019 às 15h20, a cargo do Dr. Luciano Ribeiro Arabe Abdanur a ser realizada neste
Juizado Federal.
Deverá a parte autora comparecer portando seus documentos pessoais e demais provas que instruem seu pedido, em originais, para exibição ao senhor perito
médico, se o caso. Fica ciente, a parte autora, de que o seu atraso para o comparecimento na perícia médica, acima de 10 (dez) minutos, acarretará a não
realização da perícia e a preclusão da prova.
Intimem-se.
Petição anexada aos autos em 16.04.2019: indefiro a expedição de ofício ao INSS e à Secretaria de Habitação, pois a juntada da documentação comprobatória
do quanto alegado e do domicílio é ônus que compete à parte autora, a qual está devidamente representada por advogado com prerrogativas para solicitar tais
documentos.
Somente na negativa ou omissão devidamente comprovada é que se faria imperiosa a intervenção judicial, não restando configurada tal hipótese em razão da
Desta feita, aguarde-se o decurso de prazo para cumprimento da determinação proferida em 07.03.2019, sob pena de indeferimento da petição inicial.
Em igual prazo, deverá a parte autora fornecer a cópia do documento comprobatório da internação noticiada desde 29.03.2019.
Sem prejuízo do cumprimento desta determinação, passo a apreciar o pedido de tutela de urgência:
Há necessidade de adensamento do quadro probatório para a verificação da pertinência da pretensão trazida a Juízo.
Em assim sendo, indefiro o pedido de concessão de tutela de urgência porque ausente, ao menos por ora, a probabilidade do direito alegado, nos termos do artigo
300 do CPC.
Int.
Vistos, etc.
Conforme se verifica na cópia do HISCREWEB juntada aos autos, o pagamento dos valores atrasados estão devidamente provisionados.
Informe a parte autora, no prazo de 10 (dez) dias quanto ao levantamento das prestações vencidas.
Após, conclusos para deliberações.
Int.
Petição anexada aos autos em 15.04.2019: Concedo o prazo de 10 (dez) dias, para que a parte autora forneça a planilha do cálculo do valor atribuído à causa, de
acordo com a somatória das parcelas vencidas e vincendas devidamente corrigidas, sob pena de indeferimento da petição inicial.
Int.
Comprova a ré o cumprimento do julgado, mediante guia de depósito judicial. O levantamento deverá ser efetivado na agência da Caixa Econômica Federal
localizada na Rua Avelino Lopes, nº 281, 1º andar - Centro - Osasco pelo titular do direito, diretamente na instituição bancária, sem necessidade de expedição
oficio, alvará ou ordem judicial por este Juízo.
Após, manifeste-se a parte autora quanto à satisfação de seu crédito, no prazo de 5 (cinco) dias. No silêncio, tornem os autos conclusos para a extinção da
execução.
Intime-se.
Informou a autora o novo endereço da empresa TUBOCAP ARTEFATOS DE METAL LTDA., qual seja, BR 116, KM 52, Bairro São Lourenço Da Serra,
Sitio Agua Boa, Itapecerica Da Serra-SP, CEP 06850-000.
Expeça-se novo ofício, nos mesmos moldes do anterior, para que a mesma apresente, no prazo de 20 (vinte) dias, o(s) laudo(s) técnico(s) em que se baseou para
a emissão dos PPPs anexados aos autos, sob pena de crime de desobediência e de multa diária.
Caso não seja possível localizar a empresa naquele endereço, voltem conclusos para deliberar quanto a possibilidade de expedição de ofício para os sócios.
Cumpra-se.
O documentos anexado pelo autor diz respeito ao benefício de competência do mês 03/2019. O ofício de cumprimento foi anexado pela ré em 29/03/2019. Ou
seja, ainda não foi possível lançar os valores no mês de março. Eventuais diferenças deverão ser pagas administrativamente.
Intime-se.
Designo audiência de conciliação, instrução e julgamento para 18 de junho de 2019 às 14h40, nas dependências deste juizado.
Fica intimada a parte autora para que compareça em Juízo, na data indicada e com 15 (quinze) minutos de antecedência, portando seus documentos pessoais e
demais provas que instruem o processo, em originais, e trazendo a (s) testemunha (s) até o máximo de 03 (três), que pretende seja (m) ouvida (s),
independentemente de intimação pessoal das mesmas, nos termos do art. 34, da Lei nº 9.099/95, e cientes as partes quanto as penas legais quanto ao não
comparecimento em audiência.
Indefiro o pedido para intimação do Sr. Ivam aparecido Ribeiro, visto que caberá à parte autora informar ou intimar a testemunha por ela arrolada do dia, da hora
e do local da audiência designada, dispensando-se a intimação do juízo e comprovando-se a intimação nos autos até 3 (três) dias antes da data da audiência, tudo
nos moldes do artigo 455 do Código de processo Civil.
Proceda a Secretaria a citação e intimação do menor impúbere Julio Cesar Rodrigues dos Santos, na pessoa de seu/sua representante legal.
Cite-se.
Intime-se.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 698/1492
0000225-31.2019.4.03.6306 - 1ª VARA GABINETE - DESPACHO JEF Nr. 2019/6306011685
AUTOR: VALTER MENDES (SP233955 - EMILENE BAQUETTE MENDES)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP192082 - ÉRICO TSUKASA HAYASHIDA)
Nada a deliberar quanto a petição do autor de juntada de documentos. Já existe sentença proferida nos autos e, caso discorde, a autora deverá utilizar os meios
legais corretos para a sua reforma.
Do contrário, aguarde-se o trânsito e arquivem-se os autos.
Eventual novo emprego de meio processual incorreto ensejará a aplicação das penalidades cabíveis.
Intime-se.
Petição da parte autora acostada aos autos em 11/04/2019: conforme consta nos despachos anteriores a a certidão de curatela atualizada, ainda que provisória ou
registro da interdição devem ser atualizados.
Proceda a parte autora a juntada do documento supramencionado, atualizado, no prazo de 30 (trinta) dias.
Int.
Vista ao autor quanto a petição anexada pela ré, pelo prazo de 5 (cinco) dias.
Após, voltem ao arquivo.
Intime-se.
Concedo à parte autora 30 (trinta) dias, para que proceda ao saneamento dos tópicos indicados no arquivo nomeado como informação de irregularidades da
inicial, mormente a contagem de tempo que se encontra ilegível, bem assim forneça a cópia da declaração de pobreza com data não superior a 180 dias, sob pena
de indeferimento da petição inicial e do pedido de justiça gratuita. Fica desde já indeferido prazo de prorrogação na hipótese de a parte autora não comprovar o
agendamento do pedido de cópia perante o INSS no prazo de 5 (cinco) dias contados da data de intimação desta decisão.
Regularizada a inicial, proceda a Serventia da seguinte forma:
a) havendo necessidade de alteração, inclusão ou exclusão de algum dado do cadastro da parte, proceda-se à regularização no sistema informatizado deste
juizado;
b) Providencie a designação de data para a(s) perícia(s) pertinente(s) ao caso (se houver);
c) havendo pedido de antecipação dos efeitos da tutela ou necessidade de marcação de audiência, tornem os autos conclusos;
d) por fim, adotadas todas as providências acima, expeça-se mandado de citação, caso já não tenha sido o réu citado; do contrário a petição inicial será
indeferida.
Int.
Concedo à parte autora 15 (quinze) dias, sob pena de extinção e de indeferimento da justiça gratuita, para que proceda ao saneamento dos tópicos indicados no
arquivo nomeado como informação de irregularidades da inicial, sob pena de indeferimento da petição inicial.
Regularizada a inicial, proceda a Serventia da seguinte forma:
a) Havendo necessidade de alteração, inclusão ou exclusão de algum dado do cadastro da parte, proceda-se à regularização no sistema informatizado deste
juizado;
b) Providencie a designação de data para a(s) perícia(s) pertinente(s) ao caso (se houver);
c) Havendo pedido de antecipação dos efeitos da tutela ou necessidade de marcação de audiência, tornem os autos conclusos;
d) Por fim, adotadas todas as providências acima, expeça-se mandado de citação, caso já não tenha sido o réu citado; do contrário a petição inicial será
indeferida.
Int.
Concedo à parte autora 15 (quinze) dias, para que proceda ao saneamento dos tópicos indicados no arquivo nomeado como informação de irregularidades da
inicial, sob pena de indeferimento da petição inicial e /ou do pedido de justiça gratuita.
Petições anexadas em 16.04.2019: defiro o prazo suplementar de 20 (vinte) dias para fornecimento da cópia integral e legível do processo administrativo, sob pena
de indeferimento da petição inicial.
Ressalto que, na medida em que constitui ônus da parte autora a prova de fato constitutivo de seu direito (artigo 373, inciso I, do CPC/2015) e por ser documento
indispensável à propositura da ação, deveria ter acompanhado a petição inicial quando do seu ajuizamento.
Int.
Petição anexada aos autos em 16.04.2019: Defiro o prazo de 5 (cinco) dias para que a parte autora forneça o comprovante de endereço conforme determinado
anteriormente, sob pena de indeferimento da petição inicial.
Após, cumprido, voltem-me conclusos para apreciar o pedido de liminar; do contrário a petição inicial será indeferida.
Int.
DECISÃO JEF - 7
5000582-37.2017.4.03.6130 - 2ª VARA GABINETE - DECISÃO JEF Nr. 2019/6306011853
AUTOR: VAGNER CARLOS MARCIANO (SP335193 - SERGIO DURAES DOS SANTOS)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP192082 - ÉRICO TSUKASA HAYASHIDA)
Os autos foram remetidos para este Juizado pela 2ª Vara Federal de Osasco, em razão da decisão proferida à folha 173 do evento nº 2, que determinou a
remessa para essa 2ª Vara-Gabinete em razão da tramitação do processo anterior n.º 00011520220164036306, extinto sem julgamento do mérito.
Recebidos os autos nesse JEF, foram equivocadamente distribuídos livremente, sendo sorteada a 1ª Vara-Gabinete que proferiu decisão em 15.04.2019 termo n.º
6306011712/2019 determinando, com acerto, a remessa para essa 2ª Vara-Gabinete.
Neste contexto e, principalmente à vista da informação acima, reputo não haver a noticiada prevenção que autorize a tramitação do feito neste Juízo.
Em virtude disto e considerando que em 25.02.2019 (evento n.º 29) houve renúncia da parte autora do valor excedente tenho que é competente este JEF para a
tramitação e julgamento da ação.
Posto isto e, considerando que houvera, por equívoco, livre distribuição anteriormente, redistribuam a presente ação à 1ª Vara-Gabinete, com as nossas sinceras
homenagens.
Int.
Indefiro o pedido de antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional, uma vez que não está configurada a probabilidade do direito alegado pela parte, considerando o
atual estágio do procedimento. Há necessidade de adensamento do quadro probatório para a verificação da pertinência da pretensão trazida a Juízo.
Anoto, ademais, que consta decisão administrativa denegatória do pedido do benefício formulado pela parte, decisão que se presume legal e acertada até prova
em contrário, prova essa que não emerge dos autos até este momento.
Em assim sendo, indefiro a tutela de urgência, porque ausente a probabilidade do direito alegado, nos termos do artigo 300 do CPC.
Cite-se, observadas as cautelas de estilo, caso não haja contestação já entregue a este Juízo.
Defiro os benefícios da Justiça Gratuita. Anote-se.
Intimem-se.
Vistos.
Trata-se de ação declaratória de inexigibilidade de débito cumulada com indenização por danos morais, ajuizada por RODRIGO FRANCISCO DA SILVA
contra a Caixa Econômica Federal – CEF, com pedido de tutela de urgência, para exclusão do nome do autor dos bancos de dados de devedores inadimplentes.
Alega o demandante que, no ano de 2014, teve conhecimento de que seu benefício previdenciário estava sendo creditado na agência 4744 da CEF, sem seu
conhecimento, havendo em referida conta algumas obrigações, tais como cheques emitidos sem suficiência de saldo e cartão de crédito. Informa que noticiou os
fatos à autoridade policial.
Aduz, em síntese, que desconhece as dívidas apontadas pela CEF (contratos nº 1804344000003458, 1804344000003444 e 11928549) e que seu nome foi incluído
indevidamente pelo Banco em cadastro restritivo de crédito.
O boletim de ocorrência não noticia a existência de débitos indevidos na CEF, mas sim, no Banco Itaú. Também não demonstra que a suposta transferência
indevida de seu benefício tenha ocorrido para uma conta da CEF (fl. 4, doc 02).
Além dissso, a restrição creditícia das operações contestadas pela parte autora (fls. 5/7, doc 02) foi efetivada por pessoa estranha nestes autos, não restando
demonstrada qualquer relação da CEF com o débito em discussão.
Por isso, ausentes, neste momento, elementos que evidenciem a probabilidade do direito alegado e também a urgência da medida, já que as restrições são de 2014
e 2015, mas somente agora, em 2019, foi ajuizada a presente ação para discutir os débitos.
Necessário que a parte autora emende a petição inicial, a fim de esclarecer o ajuizamento da presente ação contra a CEF, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena
de indeferimento.
Cumprida a determinação, tornem conclusos para deliberações. No silêncio, conclusos para indeferimento.
Int. Cumpra-se.
Considerados os potenciais efeitos infringentes decorrentes do eventual acolhimento dos Embargos opostos, ciência à parte RÉ para impugnação no prazo legal.
Após, conclusos para exame do recurso.
Int.
Indefiro o pedido de antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional, uma vez que não está configurada a probabilidade do direito alegado pela parte, considerando o
atual estágio do procedimento. Há necessidade de adensamento do quadro probatório para a verificação da pertinência da pretensão trazida a Juízo.
Anoto, ademais, que consta decisão administrativa denegatória do pedido do benefício formulado pela parte, decisão que se presume legal e acertada até prova
em contrário, prova essa que não emerge dos autos até este momento.
Em assim sendo, indefiro a tutela de urgência, porque ausente a probabilidade do direito alegado, nos termos do artigo 300 do CPC.
Cite-se, observadas as cautelas de estilo, caso não haja contestação já entregue a este Juízo.
Cite-se, caso não tenha depositado contestação padrão.
Int.
A controvérsia dos autos cinge-se sobre a aplicação do artigo 45 da Lei n. 8.213/91 que prevê o acréscimo de 25% nas aposentadorias por invalidez, às demais
espécies de aposentadoria do Regime Geral da Previdência Social.
Em 12/03/19, a Primeira Turma do E. STF, por unanimidade, deu provimento ao agravo regimental interposto pelo INSS, determinando a suspensão de todos os
processos em tramitação no território nacional e que versem sobre o referido assunto (PET 8002, DJE nº 55, disponibilizado em 20/03/19).
Não há que se falar, outrossim, em concessão de tutela de urgência, pois a parte a autora já é titular de benefício previdenciário.
Assim, em cumprimento à r. decisão colegiada do E. Supremo Tribunal Federal, sobreste-se o andamento processual até ulterior deliberação.
Cite-se. Após, sobreste-se o feito.
Intimem-se.
Há necessidade de adensamento do quadro probatório para a verificação da pertinência da pretensão trazida a Juízo.
Anoto, ademais, que consta decisão administrativa denegatória do pedido do benefício formulado pela parte, decisão que se presume legal e acertada até prova
em contrário, prova essa que não emerge dos autos até este momento.
Em assim sendo, indefiro o pedido de concessão de tutela de urgência porque ausente, ao menos por ora, a probabilidade do direito alegado, nos termos do artigo
300 do CPC.
Int.
Manifestação do autor anexada em 12/04/2019: Mantenho o indeferimento ao pedido de antecipação da tutela, uma vez que a matéria será analisada,
oportunamente, por ocasião da prolação da sentença.
Aguarde-se o término do prazo para manifestação do INSS. Após, venham conclusos para sentença.
Int.
Tratando-se de concessão, OFICIE-SE com URGÊNCIA à ADJ de Osasco para apresentar, no prazo de 05 (cinco) dias, os valores da RMI e RMA, conforme
Proposta de Acordo apresentada pelo INSS. Sobrevindo resposta, remetam-se os autos à Contadoria Judicial.
Intime-se.
Vistos.
Converto o julgamento em diligência.
Trata-se de ação para a concessão de aposentadoria por tempo de contribuição à pessoa com deficiência, nos termos da Lei Complementar nº 142/13, ou de
aposentadoria por tempo de contribuição com o reconhecimento de tempo comum e conversão de atividades especiais desempenhadas.
Quanto ao reconhecimento de exercício de atividade especial na empresa Excel Segurança Patrimonial Ltda., observo que o PPP juntado foi expedido por
sindicato, com informação de que a empresa teve o alvará de funcionamento cancelado e está em lugar incerto e não sabido (arquivo 02, fl. 77 e arquivo 03, fl.
27).
Dessa forma, determino ao autor que junte aos autos outros documentos que comprovem o exercício de atividade especial durante o vínculo com a empresa
Excel Segurança Patrimonial Ltda. (licença para porte de arma, certificado de participação em curso de formação de vigilante, frequência em cursos de
reciclagem etc.), ou indique eventuais provas que pretenda produzir. Nesse ponto, observo que não há prova do alegado cancelamento, além de o PPP ter sido
expedido com base em declaração do autor, que é parte interessada no reconhecimento de tempo especial.
Prazo: 10 (dez) dias, sob pena de preclusão.
Sem prejuízo, intimem-se os peritos médico e social para, no prazo de 15 (quinze) dias, complementarem os laudos, respondendo os formulários constantes da
Portaria Interministerial AGU/MPS/MF/SEDH/MP Nº 1 DE 27/01/2014.
Cumpridas as determinações, dê-se vista às partes.
Int.
ATO ORDINATÓRIO - 29
0001017-82.2019.4.03.6306 - 2ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6306003570CAIXA ECONOMICA FEDERAL (SP215219 - ZORA
YONARA MARIA DOS SANTOS CARVALHO PALAZZIN) FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCACAO (MG085936 -
ISABELA AZEVEDO E TOLEDO COSTA CERQUEIRA) UNIP - DEPARTAMENTO JURÍDICO - PAULISTA (SP140951 - CRISTIANE BELLOMO
DE OLIVEIRA, SP188904 - CAMILA TAVARES SERAFIM)
Nos termos do artigo 93, XIV, da Constituição Federal, do artigo203, §4º, do Código de Processo Civil, e das disposições daPortaria nº 15/2013 deste Juízo, datada
de 25/04/2013, expeço opresente ATO ORDINATÓRIO com a finalidade de dar vista à parte ré da petição e documentos protocolados pela parte autora em
16/04/2019. Prazo: 10 (dez) dias.
Nos termos do artigo 93, XIV, da Constituição Federal, do artigo 203, §4º, do Novo Código de Processo Civil, e das disposições da Portaria nº 13/2017 deste
Juízo, datada de 22/02/2017, expeço o presente ATO ORDINATÓRIO com a finalidade de dar vista às partes do(s) laudo(s) pericial(is) anexado(s), no prazo: 15
(quinze) dias, nos termos do artigo 477, § 1º do NCPC, bem como ao MPF, se o caso, a teor do artigo 178 do NCPC..
Nos termos do artigo 93, XIV, da Constituição Federal, do artigo 203, §4º, do Código de Processo Civil, e das disposições da Portaria nº 15/2013 deste Juízo,
datada de 25/04/2013, expeço o presente ATO ORDINATÓRIO com a finalidade de dar vista ao autor acerca do ofício pelo reú, protocolizado nos autos em
15/04/2019. Prazo: 10 (dez) dias.
0002241-89.2018.4.03.6306 - 1ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6306003479JOSEVALDO ALVES DE SOUZA (SP328356 -
WALQUIRIA FISCHER VIEIRA)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP192082 - ÉRICO TSUKASA HAYASHIDA)
Nos termos do artigo 93, XIV, da Constituição Federal, do artigo 203, §4º, do Código de Processo Civil/2015, e das disposições da Portaria nº 15/2013 deste Juízo,
datada de 25/04/2013, expeço o presente ATO ORDINATÓRIO com a finalidade de dar vista às partes acerca dos documentos juntados pela empresa pelo
prazo de 05 (cinco) dias.
TERMOS REGISTRADOS PELOS JUÍZES DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL CÍVEL MOGI DAS CRUZES
EXPEDIENTE Nº 2019/6309000084
Dispensado o relatório (artigo 38 da Lei nº 9.099/1995, de aplicação subsidiária nos termos do artigo 1° da Lei 10.259/2001).
Pretende a parte autora a revisão da renda mensal inicial do benefício previdenciário que percebe nos termos elencados na inicial.
Cuida-se de pensão por morte precedida de uma aposentadoria por tempo de serviço/contribuição.
Entretanto, verifico que ocorreu a decadência do direito da parte autora quanto à revisão da renda mensal inicial do benefício, o que é matéria de ordem pública, e
deve ser reconhecida de ofício pelo juiz. Senão, vejamos.
A Lei nº 8.213/91 não tratava de prazo decadencial para revisão do ato de concessão do benefício em sua redação original. Entretanto, a Medida Provisória nº
1.596-14, de 10 de novembro de 1997, convertida na Lei nº 9.528, de 10 de dezembro de 1997, promoveu sua alteração para a seguinte redação:
"Art. 103. É de dez anos o prazo de decadência de todo e qualquer direito ou ação do segurado ou beneficiário para a revisão do ato de concessão de benefício, a
contar do dia primeiro do mês seguinte ao do recebimento da primeira prestação ou, quando for o caso, do dia em que tomar conhecimento da decisão
indeferitória definitiva no âmbito administrativo.
Parágrafo único. Prescreve em cinco anos, a contar da data em que deveriam ter sido pagas, toda e qualquer ação para haver prestações vencidas ou quaisquer
restituições ou diferenças devidas pela Previdência Social, salvo o direito dos menores, incapazes e ausentes, na forma do Código Civil."
Conquanto este prazo tenha sido reduzido para cinco anos pela Medida Provisória nº 1.663-15, de 22 de outubro de 1998, convertida na Lei nº 9.711/98, foi
restabelecido pela Medida Provisória nº 138, de 19 de novembro de 2003, convertida na Lei nº 10.839, de 5 de fevereiro de 2004, ou seja, antes do transcurso de
cinco anos a partir de sua entrada em vigor, não produzindo assim efeitos concretos.
Não se desconhece corrente jurisprudencial abalizada que reconhece a aplicação de tal dispositivo apenas aos benefícios concedidos após sua entrada em vigor,
ao argumento de que se trata de norma de direito material, e, portanto, irretroativa, entendimento que esposei até o momento.
Entretanto, não é essa posição que deve prevalecer face à inexistência de direito adquirido a regime jurídico, inclusive previdenciário, conforme jurisprudência
“Em 01.08.2007 operou-se a decadência das ações que visem à revisão de ato concessório de benefício previdenciário instituído anteriormente a 28.06.1997, data
de edição da MP nº 1.523-9, que deu nova redação ao art. 103 da Lei nº 8.213/91. (Precedente: Processo nº 2007.51.51.018031-4/01) (Aprovado na Sessão
Conjunta das Turmas Recursais, realizada em 04/09/2008 e publicado no DOERJ de 10/09/2008, pág. 139, Parte III)”.
Observa-se que a jurisprudência da Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais (TNU) consolidou-se na mesma linha
de entendimento. Transcreva-se os Pedidos de Uniformização de Jurisprudência nos autos nº 2008.51.51.04.4513-2 e 2007.70.50.00.9549-5:
“PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE BENEFÍCIO. APLICABILIDADE DO PRAZO DECADENCIAL DO ART. 103 DA LEI Nº 8.213/1991 AOS
BENEFÍCIOS ANTERIORES E POSTERIORES À EDIÇÃO DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 1.523-9/1997. POSSIBILIDADE. 1. A Turma Nacional de
Uniformização, na sessão realizada em 08.02.2010, no julgamento do PEDILEF nº 2006.70.50.007063-9, entendeu ser aplicável o art. 103 da Lei nº 8.213/1991 à
revisão de todos os benefícios previdenciários, sejam eles anteriores ou posteriores à Medida Provisória nº 1.523-9/1997. 2. Tomando, por analogia, o raciocínio
utilizado pelo STJ na interpretação do art. 54 da Lei 9.784/99 (REsp n° 658.130/SP), no caso dos benefícios concedidos anteriormente à entrada em vigência da
medida provisória, deve ser tomado como termo a quo para a contagem do prazo decadencial, não a DIB (data de início do benefício), mas a data da entrada em
vigor do diploma legal. 3. Em 01.08.2007, 10 anos contados do “dia primeiro do mês seguinte ao do recebimento da primeira prestação” recebida após o início da
vigência da Medida Provisória nº 1.523-9/1997, operou-se a decadência das ações que visem à revisão de ato concessório de benefício previdenciário instituído
anteriormente a 26.06.1997, data da entrada em vigor da referida MP. Pedido de Uniformização conhecido e não provido.” (TNU - PROCESSO :
2008.51.51.04.4513-2; PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE INTERPRETAÇÃO DE LEI FEDERAL; RELATORA : JOANA CAROLINA LINS
PEREIRA; Julgamento em 8/04/2010.
Corroborando tais conclusões, tem-se que, em julgado recente, o Superior Tribunal de Justiça, em recurso repetitivo, reconheceu a aplicação do prazo decadencial
aos atos administrativos anteriormente praticados, tendo como termo inicial a data de vigência da lei que criou tal prazo (Resp 1.114.938-AL, Rel. Min. Napoleão
Nunes Maia Filho, julgado em 14/4/2010), não se vislumbrando qualquer fator de discrímen, a justificar tratamento diferente à hipótese sob análise.
Atente-se para o disposto no art. 103, da Lei nº 8.213/91, que se refere a todo e qualquer direito ou ação do segurado ou beneficiário para a revisão do ato de
concessão de benefício. Tal dispositivo deve ser interpretado de forma restritiva, tendo em vista que atinge a esfera de direitos do beneficiário, de modo que a
decadência somente se aplica à revisão da renda mensal inicial, não atingindo reajustes posteriores.
Nesse passo, em relação aos benefícios em que o pagamento da primeira prestação deu-se antes da vigência da alteração normativa, o prazo decadencial para a
revisão do ato de concessão do benefício tem início em 1º de agosto de 1997, findando-se em 1º de agosto de 2007. Já para os demais benefícios (pagamento da
primeira prestação após a vigência da alteração normativa referida) o prazo decadencial se inicia no primeiro dia do mês seguinte ao recebimento da primeira
prestação.
Destaco, ainda, que o prazo aplica-se a partir da concessão do benefício originário, conforme entendimento firmado pelo STJ (AgRg no REsp 1184365).
Nesse sentido, houve recente manifestação da 1ª Seção do Superior Tribunal de Justiça, no bojo do EREsp 1605554/PR (j. em 27/02/2019), pacificando a matéria,
tendo sido definido que a concessão da pensão por morte, embora legitime o(a) pensionista a pedir a revisão da aposentadoria do(a) falecido(a), não tem como
efeito reabrir o prazo decadencial para essa discussão. Assim, caso já tenha decorrido o prazo de 10 (dez) anos para a revisão do benefício originário, a contagem
não pode ser reaberta para a parte dependente, beneficiária da pensão. Por maioria de votos, o colegiado concluiu que, apesar de o princípio actio nata renovar,
para o titular da pensão por morte, o prazo prescricional para o ajuizamento da ação de revisão, o fundamento não pode servir de justificativa legal para atingir
direito já alcançado pelo decurso de prazo decadencial.
Assim, no caso concreto, embora o pedido seja de revisão da pensão por morte, o objetivo da autora é, na verdade, revisar a renda mensal da aposentadoria que
deu origem à pensão, o que geraria reflexos financeiros no benefício derivado.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 714/1492
No caso dos autos, cuidando-se de pensão iniciada em 16/05/2015, derivada de uma aposentadoria concedida em 27/09/1994, fulminado o direito à revisão do ato
de concessão porque o ajuizamento da ação ocorreu em 15/05/2017, ou seja, passados mais de 10 (dez) anos do primeiro dia do mês seguinte ao recebimento da
primeira prestação, considerada a alteração normativa (Medida Provisória nº 1.523-9/1997).
Posto isso e revendo posicionamento anterior, reconheço a DECADÊNCIA do pedido formulado, resolvendo o mérito, na forma do artigo 487, inciso II do Código
de Processo Civil de 2015.
Defiro o benefício de Justiça Gratuita.
Deixo de condenar a parte autora nas verbas sucumbenciais, nos termos nos termos do artigo 55, da Lei 9.099/95, c.c. o artigo 1º da Lei nº 10.259/01.
Se a parte autora desejar RECORRER DESTA SENTENÇA, fica ciente de que o PRAZO para a interposição de RECURSO é de 10 (DEZ) DIAS.
Intime-se. Sentença publicada e registrada eletronicamente.
Dispensado o relatório (artigo 38 da Lei nº 9.099/1995, de aplicação subsidiária nos termos do artigo 1º da Lei nº 10.259/2001).
A parte autora pretende a revisão da renda mensal inicial do benefício previdenciário que vem recebendo de modo que sejam consideradas todas as contribuições
vertidas, sem limitação a julho de 1994 (limitação realizada pelo INSS quando do ato concessório) - é a chamada “revisão da vida toda”.
Pretende, em última análise, que seja aplicada a previsão do artigo 29, incisos I e II, da Lei nº 8.213/91, afastando-se a incidência da regra de transição do artigo
3º da Lei nº 9.876/99.
Inicialmente, faço constar que não se aplica o sobrestamento determinado por força de decisão proferida no bojo do REsp 1554596/SC, Rel. Ministro
NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 16/10/2018, DJe 05/11/2018, que determinou a suspensão de tramitação de todos os
processos em território nacional que versem sobre o tema, inclusive que tramitem nos Juizados Especiais, eis que, no caso dos autos, a questão controvertida está
centrada na decadência do direito de revisão.
Pretende a parte autora a revisão da renda mensal inicial do benefício previdenciário que percebe nos termos elencados na inicial.
Entretanto, verifico que ocorreu a decadência do direito da parte autora quanto à revisão da renda mensal inicial do benefício, o que é matéria de ordem pública,
devendo ser reconhecida de ofício pelo juiz. Senão, vejamos.
A Lei nº 8.213/91 não tratava de prazo decadencial para revisão do ato de concessão do benefício em sua redação original. Entretanto, a Medida Provisória nº
1.596-14, de 10 de novembro de 1997, convertida na Lei nº 9.528, de 10 de dezembro de 1997, promoveu sua alteração para a seguinte redação:
"Art. 103. É de dez anos o prazo de decadência de todo e qualquer direito ou ação do segurado ou beneficiário para a revisão do ato de concessão de benefício, a
contar do dia primeiro do mês seguinte ao do recebimento da primeira prestação ou, quando for o caso, do dia em que tomar conhecimento da decisão
indeferitória definitiva no âmbito administrativo.
Parágrafo único. Prescreve em cinco anos, a contar da data em que deveriam ter sido pagas, toda e qualquer ação para haver prestações vencidas ou quaisquer
restituições ou diferenças devidas pela Previdência Social, salvo o direito dos menores, incapazes e ausentes, na forma do Código Civil."
Conquanto este prazo tenha sido reduzido para cinco anos pela Medida Provisória nº 1.663-15, de 22 de outubro de 1998, convertida na Lei nº 9.711/98, foi
restabelecido pela Medida Provisória nº 138, de 19 de novembro de 2003, convertida na Lei nº 10.839, de 5 de fevereiro de 2004, ou seja, antes do transcurso de
cinco anos a partir de sua entrada em vigor, não produzindo assim efeitos concretos.
Não se desconhece corrente jurisprudencial abalizada que reconhece a aplicação de tal dispositivo apenas aos benefícios concedidos após sua entrada em vigor,
ao argumento de que se trata de norma de direito material e, portanto, irretroativa.
Entretanto, não é essa posição que deve prevalecer face à inexistência de direito adquirido a regime jurídico, inclusive previdenciário, conforme jurisprudência
reiterada do Supremo Tribunal Federal (RE 409295 AgR, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, julgado em 03/05/2011; AI 816921 AgR,
Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Primeira Turma, julgado em 15/02/2011; RE 461196 AgR, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Primeira
Turma, julgado em 08/02/2011).
O art. 103, conforme redação conferida pela Medida Provisória nº 1.596-14, de 1997, deve ser aplicado aos benefícios concedidos a partir de sua entrada em
vigor, e quanto aqueles que já vinham sendo percebidos, deve ser observado o prazo decenal a partir da vigência da norma em referência. Isso porque tal
interpretação melhor se coaduna ao princípio da isonomia, vez que não proporciona a limitação temporal de revisão só para aqueles beneficiados após a MP
1.596-14, ao passo que aos titulares de benefícios anteriormente concedidos restaria o direito de revisão a qualquer tempo.
Ademais, não há mácula ao princípio da irretroatividade das leis, também de caráter fundamental, na medida em que a nova redação do art. 103 da Lei nº
8.213/91 não se aplica retroativamente, surpreendendo segurados e dependentes que vinham percebendo seu benefício com a decadência do seu direito, mas
passa a ter aplicação imediata, contando-se, a partir de sua vigência, o prazo de 10 (dez) anos para o pedido de revisão do ato de concessão do benefício.
Considerando que o art. 103 da Lei de Benefícios dispõe que o prazo revisional contar-se-á a partir do 1º dia do mês seguinte ao da concessão do benefício, tem-
se que, para os benefícios concedidos anteriormente à vigência da Medida Provisória nº 1.596-14 (28/06/97), utiliza-se como termo inicial o primeiro dia do mês
subsequente ao do recebimento da primeira prestação posterior à sua publicação, ou seja, a partir de 1º de agosto de 1997.
Neste sentido, o Enunciado nº 63 da jurisprudência das Turmas Recursais dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciária do Rio de Janeiro:
“Em 01.08.2007 operou-se a decadência das ações que visem à revisão de ato concessório de benefício previdenciário instituído anteriormente a 28.06.1997, data
de edição da MP nº 1.523-9, que deu nova redação ao art. 103 da Lei nº 8.213/91. (Precedente: Processo nº 2007.51.51.018031-4/01) (Aprovado na Sessão
Conjunta das Turmas Recursais, realizada em 04/09/2008 e publicado no DOERJ de 10/09/2008, pág. 139, Parte III)”
Observa-se que a jurisprudência da Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais (TNU) consolidou-se na mesma linha
de entendimento. Transcrevem-se os Pedidos de Uniformização de Jurisprudência nos autos nº 2008.51.51.04.4513-2 e 2007.70.50.00.9549-5:
“PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE BENEFÍCIO. APLICABILIDADE DO PRAZO DECADENCIAL DO ART. 103 DA LEI Nº 8.213/1991 AOS
BENEFÍCIOS ANTERIORES E POSTERIORES À EDIÇÃO DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 1.523-9/1997. POSSIBILIDADE. 1. A Turma Nacional de
Uniformização, na sessão realizada em 08.02.2010, no julgamento do PEDILEF nº 2006.70.50.007063-9, entendeu ser aplicável o art. 103 da Lei nº 8.213/1991 à
revisão de todos os benefícios previdenciários, sejam eles anteriores ou posteriores à Medida Provisória nº 1.523-9/1997. 2. Tomando, por analogia, o raciocínio
Corroborando tais conclusões, tem-se que, em sede de repercussão geral, o Supremo Tribunal Federal fixou que inexiste direito adquirido a regime jurídico não
sujeito a decadência, reconhecendo a aplicação do prazo decadencial aos benefícios anteriormente concedidos, com fundamento no princípio da segurança
jurídica, tendo como termo inicial 1º de agosto de 1997, primeiro dia do mês seguinte ao primeiro pagamento:
"RECURSO EXTRAODINÁRIO. DIREITO PREVIDENCIÁRIO. REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (RGPS). REVISÃO DO ATO DE
CONCESSÃO DE BENEFÍCIO. DECADÊNCIA. 1. O direito à previdência social constitui direito fundamental e, uma vez implementados os pressupostos de
sua aquisição, não deve ser afetado pelo decurso do tempo. Como consequência, inexiste prazo decadencial para a concessão inicial do benefício previdenciário.
2. É legítima, todavia, a instituição de prazo decadencial de dez anos para a revisão de benefício já concedido, com fundamento no princípio da segurança jurídica,
no interesse em evitar a eternização dos litígios e na busca de equilíbrio financeiro e atuarial para o sistema previdenciário. 3. O prazo decadencial de dez anos,
instituído pela Medida Provisória 1.523, de 28.06.1997, tem como termo inicial o dia 1º de agosto de 1997, por força de disposição nela expressamente prevista.
Tal regra incide, inclusive, sobre benefícios concedidos anteriormente, sem que isso importe em retroatividade vedada pela Constituição. 4. Inexiste direito
adquirido a regime jurídico não sujeito a decadência. 5. Recurso extraordinário conhecido e provido." (RE 626489, Relator(a): Min. ROBERTO BARROSO,
Tribunal Pleno, julgado em 16/10/2013, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-184 DIVULG 22-09-2014 PUBLIC 23-09-
2014) (grifei)
Atente-se para o disposto no art. 103 da Lei nº 8.213/91, que se refere a todo e qualquer direito ou ação do segurado ou beneficiário para a revisão do ato de
concessão de benefício. Tal dispositivo deve ser interpretado de forma restritiva, tendo em vista que atinge a esfera de direitos do beneficiário, de modo que a
decadência somente se aplica à revisão da renda mensal inicial, não atingindo reajustes posteriores.
Nesse passo, em relação aos benefícios em que o pagamento da primeira prestação deu-se antes da vigência da alteração normativa, o prazo decadencial para a
revisão do ato de concessão do benefício teve início em 1º de agosto de 1997, findando-se em 1º de agosto de 2007. Já para os demais benefícios (pagamento da
primeira prestação após a vigência da alteração normativa referida), o prazo decadencial se inicia no primeiro dia do mês seguinte ao recebimento da primeira
prestação.
No caso concreto, considerando que a parte autora recebe o benefício de aposentadoria por tempo de contribuição NB 42/121.643.049-4 com DIB em
01/04/2001 e primeiro pagamento do benefício efetuado em 13/06/2002, o prazo decadencial para o pleito revisional se consumou em 13/06/2012. Tendo sido a
presente ação ajuizada apenas em 03/09/2015, quando já operada a decadência do direito de pleitear o recálculo da renda mensal inicial do benefício de que é
titular, não há como acolher a pretensão deduzida na inicial.
Ante o exposto, reconheço a DECADÊNCIA da pretensão formulada, resolvendo o mérito, na forma do artigo 487, inciso II, do Código de Processo Civil de
2015.
Defiro o benefício de Justiça Gratuita.
Deixo de condenar a parte autora nas verbas sucumbenciais, nos termos nos termos do artigo 55 da Lei nº 9.099/95 c/c o artigo 1º da Lei nº 10.259/01.
Se a parte autora desejar RECORRER desta sentença, fica ciente de que o PRAZO para a interposição de RECURSO é de 10 (DEZ) DIAS e de que deverá
estar representada por ADVOGADO.
Intimem-se. Sentença publicada e registrada eletronicamente.
Dispensado o relatório (artigo 38 da Lei nº 9.099/1995, de aplicação subsidiária nos termos do artigo 1° da Lei 10.259/2001).
Pretende a parte autora a revisão da renda mensal inicial do benefício previdenciário que percebe nos termos elencados na inicial.
Entretanto, verifico que ocorreu a decadência do direito da parte autora quanto à revisão da renda mensal inicial do benefício, o que é matéria de ordem pública, e
deve ser reconhecida de ofício pelo juiz. Senão, vejamos.
A Lei nº 8.213/91 não tratava de prazo decadencial para revisão do ato de concessão do benefício em sua redação original. Entretanto, a Medida Provisória nº
1.596-14, de 10 de novembro de 1997, convertida na Lei nº 9.528, de 10 de dezembro de 1997, promoveu sua alteração para a seguinte redação:
"Art. 103. É de dez anos o prazo de decadência de todo e qualquer direito ou ação do segurado ou beneficiário para a revisão do ato de concessão de benefício, a
Conquanto este prazo tenha sido reduzido para cinco anos pela Medida Provisória nº 1.663-15, de 22 de outubro de 1998, convertida na Lei nº 9.711/98, foi
restabelecido pela Medida Provisória nº 138, de 19 de novembro de 2003, convertida na Lei nº 10.839, de 5 de fevereiro de 2004, ou seja, antes do transcurso de
cinco anos a partir de sua entrada em vigor, não produzindo assim efeitos concretos.
Não se desconhece corrente jurisprudencial abalizada que reconhece a aplicação de tal dispositivo apenas aos benefícios concedidos após sua entrada em vigor,
ao argumento de que se trata de norma de direito material, e, portanto, irretroativa, entendimento que esposei até o momento.
Entretanto, não é essa posição que deve prevalecer face à inexistência de direito adquirido a regime jurídico, inclusive previdenciário, conforme jurisprudência
reiterada do Supremo Tribunal Federal (RE 409295 AgR, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, julgado em 03/05/2011; AI 816921 AgR,
Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Primeira Turma, julgado em 15/02/2011; RE 461196 AgR, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Primeira
Turma, julgado em 08/02/2011).
O art. 103, conforme redação conferida pela Medida Provisória nº 1.596-14, de 1997, deve ser aplicado aos benefícios concedidos a partir de sua entrada em
vigor, e àquelas que já vinham sendo percebidos, observado o prazo decenal a partir da vigência da norma em referência. Isso porque tal interpretação melhor se
coaduna ao princípio da isonomia, vez que não proporciona a limitação temporal de revisão para aqueles beneficiados após a MP 1.596-14, ao passo que aos
titulares de benefícios anteriormente concedidos restaria o direito de revisão a qualquer tempo.
Ademais, não há mácula ao princípio da irretroatividade das leis, também de caráter fundamental, à medida que a nova redação do art. 103, da Lei nº 8.213/91
não se aplica retroativamente, surpreendendo segurados e dependentes que vinham percebendo seu benefício com a decadência do seu direito, mas passa a ter
aplicação imediata, contando-se, a partir de sua vigência, o prazo de 10 anos para o pedido de revisão do ato de concessão do benefício.
Considerando que o art. 103, da Lei de Benefícios, dispõe que o prazo revisional contar-se-á a partir do 1º dia do mês seguinte ao da concessão do benefício, tem-
se que, para os benefícios concedidos anteriormente à vigência da Medida Provisória nº 1.596-14 (28/6/97), utiliza-se como termo inicial o primeiro dia do mês
subseqüente ao do recebimento da primeira prestação posterior à sua publicação, ou seja, a partir de 1º de agosto de 1997.
Neste sentido, o Enunciado nº 63 da jurisprudência das Turmas Recursais dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciária do Rio de Janeiro:
“Em 01.08.2007 operou-se a decadência das ações que visem à revisão de ato concessório de benefício previdenciário instituído anteriormente a 28.06.1997, data
de edição da MP nº 1.523-9, que deu nova redação ao art. 103 da Lei nº 8.213/91. (Precedente: Processo nº 2007.51.51.018031-4/01) (Aprovado na Sessão
Conjunta das Turmas Recursais, realizada em 04/09/2008 e publicado no DOERJ de 10/09/2008, pág. 139, Parte III)”.
Observa-se que a jurisprudência da Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais (TNU) consolidou-se na mesma linha
de entendimento. Transcreva-se os Pedidos de Uniformização de Jurisprudência nos autos nº 2008.51.51.04.4513-2 e 2007.70.50.00.9549-5:
“PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE BENEFÍCIO. APLICABILIDADE DO PRAZO DECADENCIAL DO ART. 103 DA LEI Nº 8.213/1991 AOS
BENEFÍCIOS ANTERIORES E POSTERIORES À EDIÇÃO DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 1.523-9/1997. POSSIBILIDADE. 1. A Turma Nacional de
Uniformização, na sessão realizada em 08.02.2010, no julgamento do PEDILEF nº 2006.70.50.007063-9, entendeu ser aplicável o art. 103 da Lei nº 8.213/1991 à
revisão de todos os benefícios previdenciários, sejam eles anteriores ou posteriores à Medida Provisória nº 1.523-9/1997. 2. Tomando, por analogia, o raciocínio
utilizado pelo STJ na interpretação do art. 54 da Lei 9.784/99 (REsp n° 658.130/SP), no caso dos benefícios concedidos anteriormente à entrada em vigência da
medida provisória, deve ser tomado como termo a quo para a contagem do prazo decadencial, não a DIB (data de início do benefício), mas a data da entrada em
vigor do diploma legal. 3. Em 01.08.2007, 10 anos contados do “dia primeiro do mês seguinte ao do recebimento da primeira prestação” recebida após o início da
vigência da Medida Provisória nº 1.523-9/1997, operou-se a decadência das ações que visem à revisão de ato concessório de benefício previdenciário instituído
anteriormente a 26.06.1997, data da entrada em vigor da referida MP. Pedido de Uniformização conhecido e não provido.” (TNU - PROCESSO :
2008.51.51.04.4513-2; PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE INTERPRETAÇÃO DE LEI FEDERAL; RELATORA : JOANA CAROLINA LINS
PEREIRA; Julgamento em 8/04/2010.
Corroborando tais conclusões, tem-se que, em julgado recente, o Superior Tribunal de Justiça, em recurso repetitivo, reconheceu a aplicação do prazo decadencial
aos atos administrativos anteriormente praticados, tendo como termo inicial a data de vigência da lei que criou tal prazo (Resp 1.114.938-AL, Rel. Min. Napoleão
Nunes Maia Filho, julgado em 14/4/2010), não se vislumbrando qualquer fator de discrímen, a justificar tratamento diferente à hipótese sob análise.
Atente-se para o disposto no art. 103, da Lei nº 8.213/91, que se refere a todo e qualquer direito ou ação do segurado ou beneficiário para a revisão do ato de
concessão de benefício. Tal dispositivo deve ser interpretado de forma restritiva, tendo em vista que atinge a esfera de direitos do beneficiário, de modo que a
decadência somente se aplica à revisão da renda mensal inicial, não atingindo reajustes posteriores.
Nesse passo, em relação aos benefícios em que o pagamento da primeira prestação deu-se antes da vigência da alteração normativa, o prazo decadencial para a
revisão do ato de concessão do benefício tem início em 1º de agosto de 1997, findando-se em 1º de agosto de 2007. Já para os demais benefícios (pagamento da
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primeira prestação após a vigência da alteração normativa referida) o prazo decadencial se inicia no primeiro dia do mês seguinte ao recebimento da primeira
prestação.
Destaco, ainda, que o prazo aplica-se a partir da concessão do benefício originário, conforme entendimento firmado pelo STJ (AgRg no REsp 1184365).
Portanto, fulminado o direito à revisão do ato de concessão porque o ajuizamento da ação ocorreu após passados mais de 10 (dez) anos do primeiro dia do mês
seguinte ao recebimento da primeira prestação, considerada a alteração normativa (Medida Provisória nº 1.523-9/1997), conforme prova nos autos.
Posto isso e revendo posicionamento anterior, reconheço a DECADÊNCIA do pedido formulado, resolvendo o mérito, na forma do artigo 487, inciso II do Código
de Processo Civil de 2015.
Defiro o benefício de Justiça Gratuita.
Deixo de condenar a parte autora nas verbas sucumbenciais, nos termos nos termos do artigo 55, da Lei 9.099/95, c.c. o artigo 1º da Lei nº 10.259/01.
Se a parte autora desejar RECORRER DESTA SENTENÇA, fica ciente de que o PRAZO para a interposição de RECURSO é de 10 (DEZ) DIAS.
Intime-se. Sentença publicada e registrada eletronicamente.
Trata-se de ação ajuizada, sob o rito dos Juizados Especiais Federais, em face do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, objetivando a concessão de
aposentadoria por tempo de serviço/contribuição.
O autor requer o reconhecimento do tempo de serviço exercido como agente religioso, no período compreendido entre maio de 1953 a dezembro de 1968, e dos
recolhimentos previdenciários efetuados no período de 1982 a 1984, não considerados pela autarquia-ré sob a alegação de fraude.
Requereu, ainda, a imposição de obrigação de fazer por parte do réu, concernente na devolução das CTPS’s e eventuais documentos retidos.
O INSS foi citado e contestou o feito, pugnando pela improcedência da ação (evento 11).
No curso do processo, o demandante requereu a produção de provas em audiência, com seu depoimento pessoal e oitiva de testemunhas (evento 14).
É o breve relatório. Decido.
Inicialmente, em atenção ao princípio do tempus regit actum, reproduzo a legislação que, à época dos fatos, tratava do ministro de confissão religiosa como
segurado da Previdência Social:
Art. 161. Aos empregados domésticos, aos ministros de confissão religiosa e membros de congregação religiosa, é facultada a filiação à previdência social.
(Redação dada pelo Decreto-lei nº 66, de 1966)
“Art 1º Os §§ 1º e 2º do artigo 5º da Lei nº 3.807, de 26 de agosto de 1960, passam a vigorar com a redação seguinte:
(...)
§ 1º São equiparados aos trabalhadores autônomos:
(...)
II - os ministros de confissão religiosa, e os membros de institutos de vida consagrada e de congregação ou ordem religiosa, estes quando por elas mantidos, salvo
se:
a) filiados obrigatoriamente à previdência social em razão de outra atividade;
b) filiados obrigatoriamente a outro regime oficial de previdência social, militar ou civil, ainda que na condição de inativo.
(...)”
Desse modo, extrai-se que, até 8 de outubro de 1979, os ministros de confissão religiosa ostentavam a qualidade de segurados facultativos, sendo imprescindível o
recolhimento de contribuições para cômputo do tempo para fins de concessão do benefício de aposentadoria. A partir dessa data, referidos religiosos passaram a
ostentar a condição de segurados obrigatórios equiparados a trabalhadores autônomos/contribuintes individuais, sendo igualmente necessário o recolhimento de
contribuições para cômputo do tempo.
A legislação pátria preceitua, no parágrafo único do artigo 1º da Lei nº 9.608/98, que o “serviço voluntário não gera vínculo empregatício, nem obrigação de
natureza trabalhista, previdenciária ou afim.”.
Ainda, os valores em espécie ou em bens que recebem os ministros de confissão religiosa não são considerados como remunerações, para fins de custeio da
O autor requer também o reconhecimento dos recolhimentos efetuados no período de 1982 a 1984.
O INSS, ante a possibilidade de fraude em tais recolhimentos, uma vez que os valores das guias não correspondiam aos constantes do sistema (fl. 61 das provas -
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evento 03), enviou correspondência ao Banco Banespa (fl. 100 das provas - evento 03). Em resposta, a instituição bancária informou que não havia a
possibilidade de identificar a agência recebedora, dado que o carimbo estava ilegível, mas atestou que as autenticações não procediam de equipamentos daquela
instituição (fl. 123 das provas - evento 03).
Pelo que se depreende da análise dos autos, o próprio banco arrecadador não reconheceu as autenticações, não havendo razões para que este juízo reconheça a
validade dos recolhimentos do período requerido pelo autor.
Veja-se que o próprio autor reconhece a possibilidade de eventual irregularidade nos pagamentos efetuados à Previdência Social, pois em seu depoimento em
audiência administrativa (fls. 153/156 das provas - evento 03) aduziu que lhe foi indicado o Sr. Joel Felipe para que efetuasse seus recolhimentos previdenciários e
que tal pessoa o serviu sem ônus, entregando-lhe posteriormente os carnês quitados, sendo que, tempos depois, ficou sabendo que o pastor de nome Evandro teve
seus documentos falsificados pelo referido senhor.
Conclui-se, dessa forma, que não há como deferir o pedido do autor de averbação do tempo de atuação como ministro de confissão religiosa, nem tampouco de
reconhecimento dos recolhimentos, conforme o expendido acima. Assim, indevida a concessão do benefício de aposentadoria por tempo de serviço, pois,
conforme contagem de tempo de serviço realizada pelo INSS, a soma é de 12 anos, 8 meses e 14 dias de serviço na DER de 22/08/89 (fl. 181 das provas -
evento 03).
Tendo em vista que não há recolhimentos nem documentos válidos para o período requerido, indefiro o pleito de audiência, pois não se questiona a realização de
trabalho religioso pelo demandante, e sim se houve contrapartida monetária para a obtenção do benefício de aposentadoria.
Por fim, não há suporte para o pedido de devolução de documentos supostamente retidos pelo INSS. A um, porque não há informação nos autos se o
procedimento administrativo originou processo crime para apuração de possível fraude, o qual demandaria, por evidente, os documentos eivados de falsidade. E, a
dois, porque o pleito administrativo foi formulado nos idos de 1989, sendo impossível exigir que a autarquia mantivesse em sua guarda os documentos do autor por
tamanho lapso temporal, não havendo qualquer prova de que o demandante tenha pleiteado a restituição em momento anterior ao ajuizamento da presente
demanda.
Ante o exposto, resolvo o mérito da controvérsia, na forma do artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil, e JULGO IMPROCEDENTES os pedidos
formulados em face do Instituto Nacional da Previdência Social - INSS.
Sem condenação em custas e honorários advocatícios, nos termos do artigo 55 da Lei nº 9.099/95 c/c o artigo 1º da Lei nº 10.259/01.
Defiro os benefícios da assistência judiciária gratuita.
Se a parte autora desejar RECORRER desta SENTENÇA, fica ciente de que o PRAZO para a interposição de RECURSO é de 10 (DEZ) DIAS e de que
deverá estar representada por ADVOGADO.
Intimem-se. Sentença publicada e registrada eletronicamente.
Trata-se de ação ajuizada sob o rito do Juizado Especial Federal, em face do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em que a parte autora, qualificada na
inicial, busca a concessão/restabelecimento de benefício previdenciário de auxílio-doença/aposentadoria por invalidez.
Tanto o auxílio-doença quanto a aposentadoria por invalidez pressupõem a incapacidade laboral. A distinção entre tais benefícios reside na intensidade de risco
social que acometeu o segurado, bem assim na extensão do tempo pelo qual o benefício poderá ser mantido.
Portanto, o auxílio-doença será concedido quando o segurado ficar incapacitado temporariamente para exercer suas atividades profissionais habituais, enquanto a
aposentadoria por invalidez é devida quando o segurado ficar incapacitado definitivamente de desenvolver qualquer atividade laboral capaz de lhe prover a
subsistência.
Há de se ter em mente que os benefícios de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez exigem para sua concessão o preenchimento de três requisitos, quais
sejam: a incapacidade, temporária ou permanente, o cumprimento da carência (exceto nos casos do artigo 26, inciso II) e a qualidade de segurado, conforme se
depreende dos artigos 42 e 59 da Lei nº 8.213/91.
Diz o aludido artigo 42:
“Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de
auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto
permanecer nesta condição.
§ 1º A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de incapacidade mediante exame médico-pericial a cargo da Previdência
Social, podendo o segurado, às suas expensas, fazer-se acompanhar de médico de sua confiança.
§ 2º A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social não lhe conferirá direito à aposentadoria por
invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.” (grifei)
Já o artigo 59 da Lei nº 8.213/91, que trata do benefício de auxílio-doença, dispõe que a incapacidade há que ser temporária para as atividades habituais do
segurado, conforme se observa:
“Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o
seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.” (grifei)
No presente caso, submetida a parte autora à perícia neurologia (evento n°. 16), concluiu o perito nomeado que não existe incapacidade para o trabalho ou
atividade habitual, estando apto o periciando, portanto, a exercer atividades laborativas.
Com efeito, convém transcrever as conclusões lançadas pelo perito judicial, no sentido de que:
"[...]
No âmbito neurológico, o periciando em questão apresenta quadro clínico compatível com Polineuropatia periférica alcoólica (G62.1) e possui antecedentes de
Meningite (G03.9).
O uso crônico de álcool pode causar um dano aos nervos que pode variar de leve a intenso, a depender de vários fatores como tempo de uso do álcool,
características genéticas do usuário, hábitos de vida como alimentação, e mesmo o tipo da bebida usada. Várias fibras podem ser acometidas, desde as mais
Assim, a perícia médica realizada em juízo concluiu não restar preenchido, no caso concreto, o primeiro requisito necessário para a concessão/restabelecimento
do benefício de auxílio-doença/aposentadoria por invalidez.
Esclareço, outrossim, que não há contradição no fato de a conclusão médica atestar que a parte autora padece de doença, mas que não está incapaz para o
desempenho de suas atividades habituais. É que a existência de doença não implica, necessariamente, em incapacidade, como explica a ciência médica.
Conclui-se, ainda, observando as respostas do perito aos quesitos formulados pelo juízo, pela desnecessidade de realização de nova perícia médica na mesma ou
em outra especialidade.
Na hipótese de não terem sido respondidos pelo perito os quesitos eventualmente apresentados pela parte autora, entendo desnecessários novos esclarecimentos,
tendo em vista que o requerente, intimado para se manifestar sobre o laudo pericial, quanto a isso não se insurgiu. Ademais, ainda que os quesitos não tenham
sido respondidos de forma específica, entendo não ter havido prejuízo à parte autora, vez que os questionamentos, de semelhante teor, foram suficientemente
dirimidos nas respostas aos quesitos apresentados pelo juízo e pela autarquia ré.
Importante ressaltar que a prova técnica produzida nos autos é determinante nas hipóteses em que a incapacidade somente pode ser aferida por intermédio de
perícia médica, não tendo o julgador conhecimento técnico nem tampouco condições de formar sua convicção sem a participação de profissional habilitado.
Ademais, os documentos e alegações da parte autora não foram capazes de alterar o resultado da conclusão pericial.
Nesse sentido o julgado do Tribunal Regional Federal da Terceira Região, cuja ementa está vazada nos seguintes moldes:
Quanto aos demais requisitos obrigatórios, restaram prejudicados face à ausência de incapacidade para o trabalho ou atividade habitual, conforme comprovado
pelo laudo pericial médico.
Posto isso, e considerando tudo o mais que dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTE o pedido formulado pela parte autora em face do Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS), extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, inciso I, do Novo Código de Processo Civil.
Sem condenação em custas e honorários advocatícios, nos termos do artigo 55 da Lei nº 9.099/95 c/c o artigo 1º da Lei nº 10.259/01.
Defiro os benefícios da Justiça Gratuita. Anote-se.
Se a parte autora desejar RECORRER DESTA SENTENÇA, fica ciente de que o PRAZO para a interposição de RECURSO é de 10 (DEZ) DIAS e de que
DEVERÁ ESTAR REPRESENTADA POR ADVOGADO.
Intimem-se. Sentença publicada e registrada eletronicamente.
Trata-se de ação ajuizada sob o rito do Juizado Especial Federal, em face do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em que a parte autora, qualificada na
inicial, busca a concessão de benefício assistencial previsto no art.203, V da Constituição Federal.
O benefício da prestação continuada está previsto na Constituição Federal, artigo 203, inciso V, que assim dispõe:
“Art. 203 - A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:
...(omissis)... V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover
Houve regulamentação pela Lei 8742/1993, alterada pela Lei n. 12.435 de 06.07.2011 e Lei nº 12.470 de 31.08.2011 dispondo:
Art. 20. O benefício de prestação continuada é a garantia de um salário-mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou
mais que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família.
§ 1o Para os efeitos do disposto no caput, a família é composta pelo requerente, o cônjuge ou companheiro, os pais e, na ausência de um deles, a madrasta ou o
padrasto, os irmãos solteiros, os filhos e enteados solteiros e os menores tutelados, desde que vivam sob o mesmo teto.
§ 2o Para efeito de concessão deste benefício, considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, mental,
intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições
com as demais pessoas
§ 3o Considera-se incapaz de prover a manutenção da pessoa com deficiência ou idosa a família cuja renda mensal per capita seja inferior a 1/4 (um quarto) do
salário-mínimo.
§ 4o O benefício de que trata este artigo não pode ser acumulado pelo beneficiário com qualquer outro no âmbito da seguridade social ou de outro regime, salvo
os da assistência médica e da pensão especial de natureza indenizatória.
§ 5o A condição de acolhimento em instituições de longa permanência não prejudica o direito do idoso ou da pessoa com deficiência ao benefício de prestação
continuada.
§ 6º A concessão do benefício ficará sujeita à avaliação da deficiência e do grau de impedimento de que trata o § 2o, composta por avaliação médica e avaliação
social realizadas por médicos peritos e por assistentes sociais do Instituto Nacional de Seguro Social - INSS.
§ 7o Na hipótese de não existirem serviços no município de residência do beneficiário, fica assegurado, na forma prevista em regulamento, o seu
encaminhamento ao município mais próximo que contar com tal estrutura.
§ 8o A renda familiar mensal a que se refere o § 3o deverá ser declarada pelo requerente ou seu representante legal, sujeitando-se aos demais procedimentos
previstos no regulamento para o deferimento do pedido.
§ 9º A remuneração da pessoa com deficiência na condição de aprendiz não será considerada para fins do cálculo a que se refere o § 3o deste artigo.
§ 10. Considera-se impedimento de longo prazo, para os fins do § 2o deste artigo, aquele que produza efeitos pelo prazo mínimo de 2 (dois) anos.
Com a promulgação da Lei 10.741/2003, denominada Estatuto do Idoso, o requisito etário foi reduzido para 65 anos, consoante estabelece o artigo 34 nos
seguintes termos:
“Art. 34: Aos idosos, a partir de 65 (sessenta e cinco) anos, que não possuam meios para prover sua subsistência, nem de tê-la provida por sua família, é
assegurado o benefício mensal de 1 (hum) salário-mínimo, nos termos da Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS.”
Assim, são requisitos legais para a concessão da prestação continuada a idade mínima de 65 anos ou ser a pessoa portadora de deficiência, revelando invalidez
para o trabalho. Além desses, a lei ainda inclui, com detalhada regulamentação, um outro requisito - não possuir meios para a própria manutenção por conta
própria ou por sua família.
Este último requisito se justifica pelo fato de não ser a prestação continuada um benefício previdenciário, mas assistencial, isto é, destinado a manter a classe
menos favorecida, abaixo da linha de pobreza, aquela reduzida a total e absoluta falta de condições para manter seu próprio sustento.
Observe-se, ainda, que, conforme definição no artigo 1º da Convenção Interamericana para eliminação de todas as formas de discriminação contra as pessoas
portadoras de deficiência, internalizada em nosso ordenamento jurídico através do Decreto nº 3.956/2001, o conceito de deficiência é entendido como “a restrição
física, mental ou sensorial, de natureza permanente ou transitória, que limita a capacidade de exercer uma ou mais atividades essenciais da vida diária, causada ou
agravada pelo ambiente econômico e social”.
No mesmo sentido a definição prevista no artigo 1º do Decreto 6.949 de 25.08.2009 que promulgou a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com
Deficiência e seu Protocolo Facultativo, pela qual “pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental,
intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdades de condições
com as demais pessoas”.
Especificamente no que tange à hipossuficiência financeira, consigno não haver parâmetro objetivo inflexível para sua apuração.
O artigo 20, §3º, da Lei º 8.742/93, que estabelece como critério para a aferição da miserabilidade a renda familiar per capita inferior a ¼ do salário mínimo, vem
sendo flexibilido pela jurisprudência pátria, tendo o Supremo Tribunal Federal declarado incidentalmente a inconstitucionalidade de tal critério, que se encontra
defasado, assentando que a análise da situação de miserabilidade deverá ser feita, no caso concreto, com base em outros parâmetros (STF, Plenário, RE
567.985/MT e RE 580.963/PR, 17 e 18/04/2013).
Também já decidiu o Supremo Tribunal Federal que o disposto no artigo 34, parágrafo único, do Estato do Idoso, que prevê que o benefício assistencial já
concedido a qualquer membro da família não será computado para fins do cálculo da renda familiar per capita, aplica-se, por analogia, a pedido de benefício
assistencial feito por pessoa com deficiência, a fim de que o benefício previdenciário recebido por idoso, no valor de um salário mínimo, não seja computado no
cálculo da renda per capita prevista no artigo 20, §3º, da Lei nº 8.742/93.
Não há, contudo, presunção absoluta de miserabilidade. Conforme decidido pela TNU, a renda inferior a ¼ do salário mínimo não induz presunção absoluta
quanto ao estado de miserabilidade, razão pela qual “(...) tem se admitido que o Magistrado alcance o benefício em situações nas quais a renda supera o limite de
¼ do salário mínimo, e do mesmo modo, parece razoável também negá-lo, ainda que a renda comprovada seja inferior ao indicado limite, quando presentes
elementos fáticos que demonstram a inexistência de necessidade premente de sua concessão” (PEDILEF 50004939220144047002, Relator Juiz Federal Daniel
Machado da Rocha, data de julgamento: 14/04/2016, data de publicação 15/04/2016).
Importante destacar que necessidade e dificuldade financeira não se confudem, sendo que apenas a extrema necessidade justifica a concessão do benefício, ao
passo que a dificuldade financeira é experimentada por grande parcela da população, não se revestindo de fundamento jurídico para a intervenção estatal de
cunho assistencialista.
Com efeito, o benefício de prestação continuada não tem por fim a complementação da renda familiar ou proporcionar maior conforto ao beneficiário, mas sim,
destina-se ao idoso ou deficiente em estado de penúria.
Ademais, destaco que a assistência social estatal não deve afastar a obrigação de prestar alimentos devidos pelos parentes da pessoa em condição de
miserabilidade socioeconômica (artigos 1694 e 1697, do Código Civil), em obediência ao princípio da subsidiariedade. Assim, a técnica de proteção social
prioritária no caso é a família, em cumprimento ao disposto no artigo 229 da Constituição Federal. Portanto, no caso concreto, o dever de sustento dos parentes
não pode ser substituído pela intervenção Estatal, pois o próprio artigo 203, inciso V, da Constituição Federal estabelece que o benefício é devido quando o
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 724/1492
sustento não puder ser provido pela família.
Fixados os requisitos do benefício de prestação continuada, passo ao exame do seu preenchimento no caso concreto.
No caso dos autos, submetida a parte autora à perícia médica neste Juizado, concluiu o(a) perito(a) que não existe incapacidade para o trabalho ou atividade
habitual, estando apto(a) o(a) periciando(a), portanto, a exercer atividades laboratícias. Assim, a perícia médica realizada em juízo concluiu não restar preenchido,
no caso concreto, o primeiro requisito necessário para a concessão do benefício assistencial.
Asseverou a perita em psiquiatria que: "Trata-se de autora com 58 anos de idade, epilética (descreve episódios semelhantes a crises de ausência) que descreveu
sintomas físicos como dores de cabeça e infarto do miocárdio prévio. Hoje mentalmente a parte autora está organizada, com humor não polarizado e sem
qualquer sinal de psicose, portanto raciocina, argumenta e tem capacidade de tomar atitudes e entender o meio ao seu redor, estando capaz mentalmente para
atividades de trabalho compatíveis com sua formação acadêmica e experiência profissional. Não se trata de deficiente mental."
O perito em neurologia, por sua vez, apontou que: "No âmbito neurológico, a pericianda em questão é portadora de Epilepsia (G40). A Epilepsia é um distúrbio
cerebral caracterizado pela predisposição persistente do cérebro para gerar crises epilépticas recorrentes e pelas conseqüências neurobiológicas, cognitivas,
psicológicas e sociais dessa condição, que apresenta grande variabilidade de etiologias e muitas vezes sendo multifatorial. O diagnóstico é fundamentalmente
clínico, sendo os exames complementares usados como suporte do diagnóstico, importantes para a correlação eletroclínica e topográfica, e a caracterização do
tipo de epilepsia. Trata-se de uma doença crônica, e passível de tratamento. O exame físico neurológico da pericianda, no momento, é normal, sem evidência de
déficits neurológicos focais.Exames complementares evidenciam imagem hipodensa em núcleo lentiforme esquerdo, sugestivo de isquemia prévia, sem evidência
repercussão clínica. Não há caracterização de deficiência, doença neurológica incapacitante ou limitação funcional para suas atividades habituais, sendo sua
condição plenamente adaptável a rotina profissional, a despeito das alterações impostas pela doença. Concluindo, este jurisperito considera, do ponto de vista
neurológico, que a pericianda possui capacidade plena para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual."
A capacidade para o trabalho já é suficiente para afastar o direito ao benefício postulado, motivo pelo qual resta prejudicada a análise do requisito da
hipossuficiência econômica. Contudo, apesar da conclusão da perita social sobre o estado de miserabilidade da autora, constata-se pelas fotos do imóvel que a
situação real é diversa. Com efeito, o imóvel encontra-se em bom estado de conservação com móveis e eletrodomésticos incompatíveis com a renda declarada.
Posto isso, e considerando tudo o mais que dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTE o pedido formulado pela parte autora em face do Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS), extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, inciso I do Novo Código de Processo Civil.
Sem condenação em custas e honorários advocatícios, nos termos do artigo 55 da Lei nº. 9.099/95 c/c o artigo 1° da Lei nº. 10.259/01.
Defiro os benefícios da justiça gratuita.
Se a parte autora desejar RECORRER DESTA SENTENÇA, fica ciente de que o PRAZO para a interposição de RECURSO é de 10 (DEZ) DIAS e de que
DEVERÁ ESTAR REPRESENTADA POR ADVOGADO.
Intime-se. Sentença publicada e registrada eletronicamente.
Trata-se de ação ajuizada sob o rito do Juizado Especial Federal, em face do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em que a parte autora, qualificada na
inicial, busca a concessão/restabelecimento de benefício previdenciário de auxílio-doença/aposentadoria por invalidez.
Tanto o auxílio-doença quanto a aposentadoria por invalidez pressupõem a incapacidade laboral. A distinção entre tais benefícios reside na intensidade de risco
social que acometeu o segurado, bem assim na extensão do tempo pelo qual o benefício poderá ser mantido.
Portanto, o auxílio-doença será concedido quando o segurado ficar incapacitado temporariamente para exercer suas atividades profissionais habituais, enquanto a
aposentadoria por invalidez é devida quando o segurado ficar incapacitado definitivamente de desenvolver qualquer atividade laboral capaz de lhe prover a
subsistência.
Há de se ter em mente que os benefícios de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez exigem para sua concessão o preenchimento de três requisitos, quais
sejam: a incapacidade, temporária ou permanente, o cumprimento da carência (exceto nos casos do artigo 26, inciso II) e a qualidade de segurado, conforme se
depreende dos artigos 42 e 59 da Lei nº 8.213/91.
Diz o aludido artigo 42:
“Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de
auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto
permanecer nesta condição.
§ 1º A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de incapacidade mediante exame médico-pericial a cargo da Previdência
Social, podendo o segurado, às suas expensas, fazer-se acompanhar de médico de sua confiança.
§ 2º A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social não lhe conferirá direito à aposentadoria por
invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.” (grifei)
Já o artigo 59 da Lei nº 8.213/91, que trata do benefício de auxílio-doença, dispõe que a incapacidade há que ser temporária para as atividades habituais do
segurado, conforme se observa:
“Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o
seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.” (grifei)
No presente caso, submetida a parte autora à perícia médica neste Juizado, concluiu o(a) perito(a) que não existe incapacidade para o trabalho ou atividade
habitual, estando apto(a) o(a) periciando(a), portanto, a exercer atividades laborativas. Assim, a perícia médica realizada em juízo concluiu não restar preenchido,
no caso concreto, o primeiro requisito necessário para a concessão/restabelecimento do benefício de auxílio-doença/aposentadoria por invalidez.
Não restou comprovado, portanto, o requisito da incapacidade, muito embora o(s) perito(s) judicial(is) tenha(m) atestado que a parte autora é portadora da(s)
seguinte(s) doença(s): transtorno fóbico ansioso (conforme laudo pericial na especialidade de psiquiatria anexado ao evento nº 21). Afirma a perita que tal
enfermidade é tratável, principalmente com terapia comportamental, enfrentando-se situações que causam ansiedade sem afastamentos prolongados, exceto em
casos pontuais, às vezes necessários para controle de exarcebações.
Não há contradição no fato da conclusão médica atestar que a parte autora padece de doença, mas que não está incapaz para o desempenho de suas atividades
Quanto aos demais requisitos obrigatórios, restaram prejudicados face à ausência de incapacidade para o trabalho ou atividade habitual, conforme comprovado
pelo(s) laudo(s) pericial(s) médico(s).
Posto isso, e considerando tudo o mais que dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTE o pedido formulado pela parte autora em face do Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS), extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, inciso I, do Novo Código de Processo Civil.
Sem condenação em custas e honorários advocatícios, nos termos do artigo 55 da Lei nº 9.099/95 c/c o artigo 1º da Lei nº 10.259/01.
Defiro os benefícios da Justiça Gratuita.
Se a parte autora desejar RECORRER DESTA SENTENÇA, fica ciente de que o PRAZO para a interposição de RECURSO é de 10 (DEZ) DIAS e de que
DEVERÁ ESTAR REPRESENTADA POR ADVOGADO.
Intimem-se. Sentença publicada e registrada eletronicamente.
Dispensado o relatório (artigo 38 da Lei nº 9.099/1995, de aplicação subsidiária nos termos do artigo 1° da Lei n°. 10.259/2001).
Inicialmente, indefiro o pedido de perícia ambiental formulado pela parte autora em sua manifestação do evento n°. 18, na medida em que os documentos médicos
anexados aos autos já foram avaliados pelo perito judicial, que goza da confiança do juízo. Ademais, a autora não apresentou documentos outros que possam
justificar o afastamento das conclusões do auxiliar do Juízo.
Assim, a realização da prova requerida pela demandante se mostra desnecessária.
No mérito, trata-se de ação ajuizada sob o rito do Juizado Especial Federal, em face do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em que a parte autora,
qualificada na inicial, busca a concessão/restabelecimento de benefício previdenciário de auxílio-doença/aposentadoria por invalidez.
Tanto o auxílio-doença quanto a aposentadoria por invalidez pressupõem a incapacidade laboral. A distinção entre tais benefícios reside na intensidade de risco
social que acometeu o segurado, bem assim na extensão do tempo pelo qual o benefício poderá ser mantido.
Portanto, o auxílio-doença será concedido quando o segurado ficar incapacitado temporariamente para exercer suas atividades profissionais habituais, enquanto a
aposentadoria por invalidez é devida quando o segurado ficar incapacitado definitivamente de desenvolver qualquer atividade laboral capaz de lhe prover a
subsistência.
Há de se ter em mente que os benefícios de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez exigem para sua concessão o preenchimento de três requisitos, quais
sejam: a incapacidade, temporária ou permanente, o cumprimento da carência (exceto nos casos do artigo 26, inciso II) e a qualidade de segurado, conforme se
depreende dos artigos 42 e 59 da Lei nº 8.213/91.
Diz o aludido artigo 42:
“Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de
auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto
permanecer nesta condição.
§ 1º A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de incapacidade mediante exame médico-pericial a cargo da Previdência
Já o artigo 59 da Lei nº 8.213/91, que trata do benefício de auxílio-doença, dispõe que a incapacidade há que ser temporária para as atividades habituais do
segurado, conforme se observa:
“Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o
seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.” (grifei)
No presente caso, submetida a parte autora à perícia ortopédica (evento n°. 14), concluiu o perito nomeado que não existe incapacidade para o trabalho ou
atividade habitual, estando apta a pericianda, portanto, a exercer atividades laborativas.
Com efeito, convém transcrever as conclusões lançadas pelo perito judicial, no sentido de que:
"[...]
(a) periciando (a) foi avaliada por este jurisperito, tratando-se de uma mulher 49 anos, queixa de dores na região da bacia com os primeiros sintomas em 2017.
A inspeção se inicia com a entrada do segurado no consultório e a partir da marcha, avalia-se a uniformidade e simetria de sua movimentação. O membro
superior movimenta-se sincronicamente ao membro inferior contralateral.
O (o) periciando (a) em questão é portadora de Coxo artrose Bilateral.
As alterações nos exames de RX da bacia (28/05/2018,30/07/2018,21/12/2018) com o laudo de redução dos espaços articular no quadril direito e esquerdo.
As alterações dos exames de imagem necessitam de correlação clínica para serem valorizados. Sua atividade profissional, se mal executada, poderá trazer
prejuízo aos membros superiores e inferiores. O seu tratamento clínico e fisioterápico deve ser otimizado com fortalecimento muscular e reeducação postural
global.
No momento não há sinais de atividade inflamatória ou instabilidade." (grifei)
Assim, a avaliação médica realizada em juízo concluiu não restar preenchido, no caso concreto, o primeiro requisito necessário para a concessão/restabelecimento
do benefício de auxílio-doença/aposentadoria por invalidez.
Esclareço, outrossim, que não há contradição no fato de a conclusão médica atestar que a parte autora padece de doença, mas que não está incapaz para o
desempenho de suas atividades habituais. É que a existência de doença não implica, necessariamente, em incapacidade, como explica a ciência médica.
Conclui-se, ainda, observando as respostas do perito aos quesitos formulados pelo juízo, pela desnecessidade de realização de nova perícia médica na mesma ou
em outra especialidade.
Na hipótese de não terem sido respondidos pelo perito os quesitos eventualmente apresentados pela parte autora, entendo desnecessários novos esclarecimentos,
tendo em vista que a requerente, intimada para se manifestar sobre o laudo pericial, quanto a isso não se insurgiu. Ademais, ainda que os quesitos não tenham
sido respondidos de forma específica, entendo não ter havido prejuízo à parte autora, vez que os questionamentos, de semelhante teor, foram suficientemente
dirimidos nas respostas aos quesitos apresentados pelo juízo e pela autarquia ré.
Importante ressaltar que a prova técnica produzida nos autos é determinante nas hipóteses em que a incapacidade somente pode ser aferida por intermédio de
perícia médica, não tendo o julgador conhecimento técnico nem tampouco condições de formar sua convicção sem a participação de profissional habilitado.
Ademais, os documentos e alegações da parte autora não foram capazes de alterar o resultado da conclusão pericial.
Nesse sentido o julgado do Tribunal Regional Federal da Terceira Região, cuja ementa está vazada nos seguintes moldes:
Quanto aos demais requisitos obrigatórios, restaram prejudicados face à ausência de incapacidade para o trabalho ou atividade habitual, conforme comprovado
pelo laudo pericial médico.
Posto isso, e considerando tudo o mais que dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTE o pedido formulado pela parte autora em face do Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS), extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, inciso I, do Novo Código de Processo Civil.
Sem condenação em custas e honorários advocatícios, nos termos do artigo 55 da Lei nº 9.099/95 c/c o artigo 1º da Lei nº 10.259/01.
Defiro os benefícios da Justiça Gratuita. Anote-se.
Se a parte autora desejar RECORRER DESTA SENTENÇA, fica ciente de que o PRAZO para a interposição de RECURSO é de 10 (DEZ) DIAS e de que
DEVERÁ ESTAR REPRESENTADA POR ADVOGADO.
Intimem-se. Sentença publicada e registrada eletronicamente.
Trata-se de ação ajuizada sob o rito do Juizado Especial Federal, em face do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em que a parte autora, qualificada na
inicial, busca a concessão/restabelecimento de benefício previdenciário de auxílio-doença/aposentadoria por invalidez.
Tanto o auxílio-doença quanto a aposentadoria por invalidez pressupõem a incapacidade laboral. A distinção entre tais benefícios reside na intensidade de risco
social que acometeu o segurado, bem assim na extensão do tempo pelo qual o benefício poderá ser mantido.
Portanto, o auxílio-doença será concedido quando o segurado ficar incapacitado temporariamente para exercer suas atividades profissionais habituais, enquanto a
aposentadoria por invalidez é devida quando o segurado ficar incapacitado definitivamente de desenvolver qualquer atividade laboral capaz de lhe prover a
subsistência.
Há de se ter em mente que os benefícios de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez exigem para sua concessão o preenchimento de três requisitos, quais
sejam: a incapacidade, temporária ou permanente, o cumprimento da carência (exceto nos casos do artigo 26, inciso II) e a qualidade de segurado, conforme se
depreende dos artigos 42 e 59 da Lei nº 8.213/91.
Diz o aludido artigo 42:
“Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de
auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto
permanecer nesta condição.
§ 1º A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de incapacidade mediante exame médico-pericial a cargo da Previdência
Social, podendo o segurado, às suas expensas, fazer-se acompanhar de médico de sua confiança.
§ 2º A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social não lhe conferirá direito à aposentadoria por
invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.” (grifei)
Já o artigo 59 da Lei nº 8.213/91, que trata do benefício de auxílio-doença, dispõe que a incapacidade há que ser temporária para as atividades habituais do
segurado, conforme se observa:
“Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o
seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.” (grifei)
No presente caso, submetida a parte autora à perícia ortopédica (evento n°. 18), concluiu o perito nomeado que não existe incapacidade para o trabalho ou
atividade habitual, estando apta a pericianda, portanto, a exercer atividades laborativas.
Com efeito, convém transcrever as conclusões lançadas pelo auxiliar do Juízo, no sentido de que:
"[...]
O (a) periciando (a) foi avaliada por este jurisperito, tratando-se de uma mulher 71 anos, queixa de dor na região do quadril direito, punho direito e coluna lombar
com os primeiros sintomas em 1997.
A inspeção se inicia com a entrada do segurado no consultório e a partir da marcha, avalia-se a uniformidade e simetria de sua movimentação. O membro
superior movimenta-se sincronicamente ao membro inferior contralateral.
O (o) periciando (a) em questão é portadora de Síndrome do túnel do carpo direito, Osteoporose, Coco artrose a direita e lombalgia crônica.
As alterações nos exames de RX da coluna lombar (20/02/2018,12/09/2018), RX dos joelhos (20/02/2018,12/09/2018), Densitometria óssea
(06/04/2013,30/01/2019), USG do punho direito (19/01/2018) e RX da bacia (09/02/2018,12/09/2018) com o laudo de espessamento do nervo mediano do punho
direito, redução do espaço articulares coxo femural direito com cisto subcondrais, esclerose Peri articulares e grau de invaginação acetabular associados, redução
do espaço discais em L1-S1.
As alterações dos exames de imagem necessitam de correlação clínica para serem valorizados. Sua atividade profissional, se mal executada, poderá trazer
prejuízo aos membros superiores e inferiores. O seu tratamento clínico e fisioterápico deve ser otimizado com fortalecimento muscular e reeducação postural
global.
No momento não há sinais de atividade inflamatória ou instabilidade." (grifei)
Assim, a perícia médica realizada em juízo concluiu não restar preenchido, no caso concreto, o primeiro requisito necessário para a concessão/restabelecimento
do benefício de auxílio-doença/aposentadoria por invalidez.
Esclareço, outrossim, que não há contradição no fato de a conclusão médica atestar que a parte autora padece de doença, mas que não está incapaz para o
desempenho de suas atividades habituais. É que a existência de doença não implica, necessariamente, em incapacidade, como explica a ciência médica.
Conclui-se, ainda, observando as respostas do perito aos quesitos formulados pelo juízo, pela desnecessidade de realização de nova perícia médica na mesma ou
em outra especialidade.
Na hipótese de não terem sido respondidos pelo perito os quesitos eventualmente apresentados pela parte autora, entendo desnecessários novos esclarecimentos,
tendo em vista que a requerente, intimada para se manifestar sobre o laudo pericial, quanto a isso não se insurgiu. Ademais, ainda que os quesitos não tenham
sido respondidos de forma específica, entendo não ter havido prejuízo à parte autora, vez que os questionamentos, de semelhante teor, foram suficientemente
dirimidos nas respostas aos quesitos apresentados pelo juízo e pela autarquia ré.
Importante ressaltar que a prova técnica produzida nos autos é determinante nas hipóteses em que a incapacidade somente pode ser aferida por intermédio de
perícia médica, não tendo o julgador conhecimento técnico nem tampouco condições de formar sua convicção sem a participação de profissional habilitado.
Ademais, os documentos e alegações da parte autora não foram capazes de alterar o resultado da conclusão pericial.
Nesse sentido o julgado do Tribunal Regional Federal da Terceira Região, cuja ementa está vazada nos seguintes moldes:
Esclareço, outrossim, que, não obstante a perícia judicial realizada em 26/06/2015, no bojo dos autos n°. 0001672-84.2015.4.03.6309, tenha concluído pela
incapacidade total e temporária da demandante, o prazo assinalado para reavaliação da incapacidade (1 ano contado da perícia) já foi superado e não há nos
autos prova de que a incapacidade tenha persistido.
Quanto aos demais requisitos obrigatórios, restaram prejudicados face à ausência de incapacidade para o trabalho ou atividade habitual, conforme comprovado
pelo laudo pericial médico.
Posto isso, e considerando tudo o mais que dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTE o pedido formulado pela parte autora em face do Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS), extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, inciso I, do Novo Código de Processo Civil.
Sem condenação em custas e honorários advocatícios, nos termos do artigo 55 da Lei nº 9.099/95 c/c o artigo 1º da Lei nº 10.259/01.
Defiro os benefícios da Justiça Gratuita. Anote-se.
Se a parte autora desejar RECORRER DESTA SENTENÇA, fica ciente de que o PRAZO para a interposição de RECURSO é de 10 (DEZ) DIAS e de que
DEVERÁ ESTAR REPRESENTADA POR ADVOGADO.
Intimem-se. Sentença publicada e registrada eletronicamente.
Trata-se de ação ajuizada sob o rito do Juizado Especial Federal, em face do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em que a parte autora, qualificada na
inicial, busca a concessão/restabelecimento de benefício previdenciário de auxílio-doença/aposentadoria por invalidez.
Tanto o auxílio-doença quanto a aposentadoria por invalidez pressupõem a incapacidade laboral. A distinção entre tais benefícios reside na intensidade de risco
social que acometeu o segurado, bem assim na extensão do tempo pelo qual o benefício poderá ser mantido.
Portanto, o auxílio-doença será concedido quando o segurado ficar incapacitado temporariamente para exercer suas atividades profissionais habituais, enquanto a
aposentadoria por invalidez é devida quando o segurado ficar incapacitado definitivamente de desenvolver qualquer atividade laboral capaz de lhe prover a
subsistência.
Há de se ter em mente que os benefícios de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez exigem para sua concessão o preenchimento de três requisitos, quais
sejam: a incapacidade, temporária ou permanente, o cumprimento da carência (exceto nos casos do artigo 26, inciso II) e a qualidade de segurado, conforme se
depreende dos artigos 42 e 59 da Lei nº 8.213/91.
Diz o aludido artigo 42:
“Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de
auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto
permanecer nesta condição.
§ 1º A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de incapacidade mediante exame médico-pericial a cargo da Previdência
Social, podendo o segurado, às suas expensas, fazer-se acompanhar de médico de sua confiança.
§ 2º A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social não lhe conferirá direito à aposentadoria por
invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.” (grifei)
Já o artigo 59 da Lei nº 8.213/91, que trata do benefício de auxílio-doença, dispõe que a incapacidade há que ser temporária para as atividades habituais do
segurado, conforme se observa:
“Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o
seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.” (grifei)
No presente caso, submetida a parte autora à perícia médica neste Juizado, concluiu o(a) perito(a) que não existe incapacidade para o trabalho ou atividade
habitual, estando apto(a) o(a) periciando(a), portanto, a exercer atividades laborativas. Assim, a perícia médica realizada em juízo concluiu não restar preenchido,
no caso concreto, o primeiro requisito necessário para a concessão/restabelecimento do benefício de auxílio-doença/aposentadoria por invalidez.
Não restou comprovado, portanto, o requisito da incapacidade, muito embora o(s) perito(s) judicial(is) tenha(m) atestado que a parte autora é portadora da(s)
seguinte(s) doença(s): hipertensão arterial sistêmica, diabetes melitus e miocardiopatia isquêmica (conforme laudo pericial na especialidade de clínica geral
anexado ao evento nº 16). Afirma o perito que a autora está em uso regular de medicamentos para controle das mencionadas enfermidades.
Não há contradição no fato da conclusão médica atestar que a parte autora padece de doença, mas que não está incapaz para o desempenho de suas atividades
habituais. É que a existência de doença não implica, necessariamente, em incapacidade, como explica a ciência médica.
Conclui-se, ainda, observando as respostas do(s) perito(s) aos quesitos formulados pelo juízo, pela desnecessidade de realização de nova perícia médica na
mesma ou em outra especialidade.
Embora a parte autora se insurja contra o resultado das perícias, todas as doenças narradas e todos os exames apresentados foram objeto de análise pelos peritos
médicos, não se mostrando necessária a designação de perícia médica em outra especialidade nem tampouco a apresentação de quaisquer esclarecimentos aos
Quanto aos demais requisitos obrigatórios, restaram prejudicados face à ausência de incapacidade para o trabalho ou atividade habitual, conforme comprovado
pelo(s) laudo(s) pericial(s) médico(s).
Posto isso, e considerando tudo o mais que dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTE o pedido formulado pela parte autora em face do Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS), extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, inciso I, do Novo Código de Processo Civil.
Sem condenação em custas e honorários advocatícios, nos termos do artigo 55 da Lei nº 9.099/95 c/c o artigo 1º da Lei nº 10.259/01.
Defiro os benefícios da Justiça Gratuita.
Se a parte autora desejar RECORRER DESTA SENTENÇA, fica ciente de que o PRAZO para a interposição de RECURSO é de 10 (DEZ) DIAS e de que
DEVERÁ ESTAR REPRESENTADA POR ADVOGADO.
Intimem-se. Sentença publicada e registrada eletronicamente.
“Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de
auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto
permanecer nesta condição.
§ 1º A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de incapacidade mediante exame médico-pericial a cargo da Previdência
Social, podendo o segurado, às suas expensas, fazer-se acompanhar de médico de sua confiança.
§ 2º A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social não lhe conferirá direito à aposentadoria por
invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.” (grifei)
Já o artigo 59 da Lei nº 8.213/91, que trata do benefício de auxílio-doença, dispõe que a incapacidade há que ser temporária para as atividades habituais do
segurado, conforme se observa:
“Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o
seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.” (grifei)
Quanto aos demais requisitos obrigatórios, restaram prejudicados face à ausência de incapacidade para o trabalho ou atividade habitual, conforme comprovado
pelo(s) laudo(s) pericial(s) médico(s).
Posto isso, e considerando tudo o mais que dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTE o pedido formulado pela parte autora em face do Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS), extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, inciso I, do Novo Código de Processo Civil.
Sem condenação em custas e honorários advocatícios, nos termos do artigo 55 da Lei nº 9.099/95 c/c o artigo 1º da Lei nº 10.259/01.
Defiro os benefícios da Justiça Gratuita.
Se a parte autora desejar RECORRER DESTA SENTENÇA, fica ciente de que o PRAZO para a interposição de RECURSO é de 10 (DEZ) DIAS e de que
DEVERÁ ESTAR REPRESENTADA POR ADVOGADO.
Intimem-se. Sentença publicada e registrada eletronicamente.
Trata-se de ação ajuizada sob o rito do Juizado Especial Federal, em face do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em que a parte autora, qualificada na
inicial, busca a concessão/restabelecimento de benefício previdenciário de auxílio-doença/aposentadoria por invalidez.
Tanto o auxílio-doença quanto a aposentadoria por invalidez pressupõem a incapacidade laboral. A distinção entre tais benefícios reside na intensidade de risco
social que acometeu o segurado, bem assim na extensão do tempo pelo qual o benefício poderá ser mantido.
Portanto, o auxílio-doença será concedido quando o segurado ficar incapacitado temporariamente para exercer suas atividades profissionais habituais, enquanto a
aposentadoria por invalidez é devida quando o segurado ficar incapacitado definitivamente de desenvolver qualquer atividade laboral capaz de lhe prover a
subsistência.
Há de se ter em mente que os benefícios de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez exigem para sua concessão o preenchimento de três requisitos, quais
sejam: a incapacidade, temporária ou permanente, o cumprimento da carência (exceto nos casos do artigo 26, inciso II) e a qualidade de segurado, conforme se
depreende dos artigos 42 e 59 da Lei nº 8.213/91.
Diz o aludido artigo 42:
“Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de
auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto
Já o artigo 59 da Lei nº 8.213/91, que trata do benefício de auxílio-doença, dispõe que a incapacidade há que ser temporária para as atividades habituais do
segurado, conforme se observa:
“Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o
seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.” (grifei)
No presente caso, submetida a parte autora à perícia médica neste Juizado, concluiu o(a) perito(a) que não existe incapacidade para o trabalho ou atividade
habitual, estando apto(a) o(a) periciando(a), portanto, a exercer atividades laborativas. Assim, a perícia médica realizada em juízo concluiu não restar preenchido,
no caso concreto, o primeiro requisito necessário para a concessão/restabelecimento do benefício de auxílio-doença/aposentadoria por invalidez.
Não restou comprovado, portanto, o requisito da incapacidade, muito embora o(s) perito(s) judicial(is) tenha(m) atestado que a parte autora é portadora da(s)
seguinte(s) doença(s): transtorno mental orgânico (conforme laudo pericial na especialidade de psiquiatria anexado ao evento nº 14). Afirma a perita que a autora,
apesar de ter sofrido acidente em1992, não comprova tratamentos anteriores ao ano de 2018 e que mentalmente está capaz para atividades de trabalho.
Conforme consulta CNIS anexada aos autos (evento 18), a demandante recebe o benefício de aposentadoria por invalidez NB 32/102.199.449-6, com DIB em
24/06/1995 e com cessação prevista para 09/10/2019.
Não há contradição no fato da conclusão médica atestar que a parte autora padece de doença, mas que não está incapaz para o desempenho de suas atividades
habituais. É que a existência de doença não implica, necessariamente, em incapacidade, como explica a ciência médica.
Conclui-se, ainda, observando as respostas do(s) perito(s) aos quesitos formulados pelo juízo, pela desnecessidade de realização de nova perícia médica na
mesma ou em outra especialidade.
Embora a parte autora se insurja contra o resultado das perícias, todas as doenças narradas e todos os exames apresentados foram objeto de análise pelos peritos
médicos, não se mostrando necessária a designação de perícia médica em outra especialidade nem tampouco a apresentação de quaisquer esclarecimentos aos
laudos já anexados aos autos.
Na hipótese de não terem sido respondidos pelo(s) perito(s) os quesitos eventualmente apresentados pela parte autora, entendo desnecessários novos
esclarecimentos, tendo em vista que o(a) requerente, intimado para se manifestar sobre o laudo pericial, quanto a isso não se insurgiu. Ademais, ainda que os
quesitos não tenham sido respondidos de forma específica, entendo não ter havido prejuízo à parte autora, vez que os questionamentos, de semelhante teor, foram
suficientemente dirimidos nas respostas aos quesitos apresentados pelo juízo e pela autarquia ré.
Importante ressaltar que a prova técnica produzida nos autos é determinante nas hipóteses em que a incapacidade somente pode ser aferida por intermédio de
perícia médica, não tendo o julgador conhecimento técnico nem tampouco condições de formar sua convicção sem a participação de profissional habilitado.
Ademais, os documentos e alegações da parte autora não foram capazes de alterar o resultado da conclusão pericial.
Nesse sentido o julgado do Tribunal Regional Federal da Terceira Região, cuja ementa está vazada nos seguintes moldes:
Quanto aos demais requisitos obrigatórios, restaram prejudicados face à ausência de incapacidade para o trabalho ou atividade habitual, conforme comprovado
pelo(s) laudo(s) pericial(s) médico(s).
Posto isso, e considerando tudo o mais que dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTE o pedido formulado pela parte autora em face do Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS), extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, inciso I, do Novo Código de Processo Civil.
Sem condenação em custas e honorários advocatícios, nos termos do artigo 55 da Lei nº 9.099/95 c/c o artigo 1º da Lei nº 10.259/01.
Defiro os benefícios da Justiça Gratuita.
Se a parte autora desejar RECORRER DESTA SENTENÇA, fica ciente de que o PRAZO para a interposição de RECURSO é de 10 (DEZ) DIAS e de que
DEVERÁ ESTAR REPRESENTADA POR ADVOGADO.
Intimem-se. Sentença publicada e registrada eletronicamente.
“Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de
auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto
permanecer nesta condição.(destaquei)
§ 1º A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de incapacidade mediante exame médico-pericial a cargo da Previdência
Social, podendo o segurado, às suas expensas, fazer-se acompanhar de médico de sua confiança.
§ 2º A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social não lhe conferirá direito à aposentadoria por
invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.”
Já o artigo 59 da Lei 8.213/91, que trata do benefício de auxílio-doença, dispõe que a incapacidade há que ser temporária para as atividades habituais do segurado,
conforme se observa:
“Art.59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o
seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.” (destaquei)
No presente caso, submetida a parte autora à perícia médica neste Juizado, concluiu o(a) perito(a) que não existe incapacidade para o trabalho ou atividade
habitual, estando apto(a) o(a) periciando(a), portanto, a exercer atividades laboratícias. Assim, a perícia médica realizada em juízo concluiu não restar preenchido,
no caso concreto, o primeiro requisito necessário para a concessão/restabelecimento do benefício de auxílio-doença/aposentadoria por invalidez.
Apontou a perita psiquiátrica que: “A periciada apresenta transtorno depressivo recorrente, atualmente em remissão, pela CID10 F33.4. A autora teve no passado
episódios depressivos, mas não apresenta mais nenhum sintoma depressivo. Os sintomas atualmente referidos são bastante inespecíficos e não configuram
aqueles encontrados num quadro de doença mental. Apesar de referir um sofrimento subjetivo não foram encontrados fundamentos no exame do estado mental
para tanto. A mesma cooperou durante todo o exame, soube responder adequadamente às perguntas, no tempo esperado. Sua inteligência e sua capacidade de
evocar fatos recentes e passados estão preservadas. Não tem polarização do humor para depressão. Consegue manter sua atenção no assunto em questão,
respondendo às perguntas de maneira coerente. Portanto, não foram encontrados indícios de que as queixas apresentadas interfiram no seu cotidiano. Está apta
para o trabalho.”
Não restou comprovado, portanto, o requisito da incapacidade, muito embora o perito judicial tenha atestado que a parte autora seja portadora de doença. Não há
contradição no fato da conclusão médica atestar que a parte autora padece de doença, mas que não está incapaz para o desempenho de suas atividades habituais.
É que a existência de doença não implica, necessariamente, em incapacidade, como explica a ciência médica.
Conclui-se, ainda, observando as respostas do(s) perito(s) aos quesitos formulados pelo juízo, pela desnecessidade de realização de nova perícia médica na
mesma ou em outra especialidade.
Na hipótese de não terem sido respondidos pelo(s) perito(s) os quesitos eventualmente apresentados pela parte autora, entendo desnecessários novos
esclarecimentos, tendo em vista que o(a) requerente, intimado para se manifestar sobre o laudo pericial, quanto a isso não se insurgiu. Ademais, ainda que os
quesitos não tenham sido respondidos de forma específica, entendo não ter havido prejuízo à parte autora, vez que os questionamentos, de semelhante teor, foram
suficientemente dirimidos nas respostas aos quesitos apresentados pelo juízo e pela autarquia ré.
Importante ressaltar que a prova técnica produzida nos autos é determinante nas hipóteses em que a incapacidade somente pode ser aferida por intermédio de
perícia médica, não tendo o julgador conhecimento técnico nem tampouco condições de formar sua convicção sem a participação de profissional habilitado.
Ademais, os documentos e alegações da parte autora não foram capazes de alterar o resultado da conclusão pericial.
Nesse sentido o julgado do Tribunal Regional Federal da Terceira Região, cuja ementa está vazada nos seguintes moldes:
“PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ OU AUXÍLIO-DOENÇA. LAUDO PERICIAL QUE ATESTA INEXISTÊNCIA DE
INCAPACIDADE LABORATIVA. AUSÊNCIA DE ELEMENTOS CONTRÁRIOS. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA MANTIDA.
I. Os benefícios previdenciários de aposentadoria por invalidez e de auxílio-doença exigem a comprovação do preenchimento simultâneo de requisitos essenciais:
qualidade de segurado e sua manutenção à época do requerimento, carência de doze contribuições mensais e a incapacidade laborativa, total, permanente e
insuscetível de reabilitação para o primeiro e parcial e temporária para o segundo. Inteligência dos arts. 42 e segtes., 59 e segtes. e 25, I, todos da Lei nº 8.213/91.
II. Comprovados, no caso, apenas os requisitos atinentes à carência e à condição de segurada.
III. Laudo médico peremptório ao afirmar a inexistência de incapacidade laborativa da autora. A moléstia diagnosticada (osteoartrose da coluna), comum em
pessoas com mais de 40 anos, por si só, não causa a incapacidade laborial, se não evoluiu a ponto de limitar os movimentos.
IV. Na aferição da incapacidade laborativa, o juiz não deve se afastar das conclusões do laudo pericial quanto ausentes outros elementos que as contrariem.
V. Mantida a sentença de improcedência da ação.
VI. Apelação improvida.” (TRF 3ª Região, 9ª Turma, Relatora Desembargadora Marisa Santos, Processo 2001.61.13.002454-0, AC 987672, j. 02.05.2005).
Quanto aos demais requisitos obrigatórios, restaram prejudicados face à ausência de incapacidade para o trabalho ou atividade habitual, conforme comprovado
pelo(s) laudo(s) pericial(s) médico(s).
Posto isso, e considerando tudo o mais que dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTE o pedido formulado pela parte autora em face do Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS), extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, I do Novo Código de Processo Civil.
Sem condenação em custas e honorários advocatícios, nos termos do artigo 55 da Lei nº. 9.099/95 c/c o artigo 1° da Lei nº. 10.259/01.
Defiro os benefícios da Justiça Gratuita.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 733/1492
Se a parte autora desejar RECORRER DESTA SENTENÇA, fica ciente de que o PRAZO para a interposição de RECURSO é de 10 (DEZ) DIAS e de que
DEVERÁ ESTAR REPRESENTADA POR ADVOGADO.
Intimem-se. Sentença publicada e registrada eletronicamente.
Trata-se de ação ajuizada sob o rito do Juizado Especial Federal, em face do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em que a parte autora, qualificada na
inicial, busca a concessão/restabelecimento de benefício previdenciário de auxílio-doença/aposentadoria por invalidez.
Tanto o auxílio-doença quanto a aposentadoria por invalidez pressupõe a incapacidade laboral. A distinção entre tais benefícios reside na intensidade de risco
social que acometeu o segurado, bem assim a extensão do tempo pelo qual o benefício poderá ser mantido.
Portanto, o auxílio-doença será concedido quando o segurado ficar incapacitado temporariamente para exercer suas atividades profissionais habituais, enquanto a
aposentadoria por invalidez é devida quando o segurado ficar incapacitado definitivamente de desenvolver qualquer atividade laboral capaz de lhe prover a
subsistência.
Há de se ter em mente que os benefícios de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez exigem para sua concessão o preenchimento de três requisitos, quais
sejam: a incapacidade, temporária ou permanente, o cumprimento da carência (exceto nos casos do artigo 26, inciso II) e a qualidade de segurado, conforme se
depreende dos artigos 42 e 59 da Lei 8.213/91.
Diz o aludido art. 42:
“Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de
auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto
permanecer nesta condição.(destaquei)
§ 1º A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de incapacidade mediante exame médico-pericial a cargo da Previdência
Social, podendo o segurado, às suas expensas, fazer-se acompanhar de médico de sua confiança.
§ 2º A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social não lhe conferirá direito à aposentadoria por
invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.”
Já o artigo 59 da Lei 8.213/91, que trata do benefício de auxílio-doença, dispõe que a incapacidade há que ser temporária para as atividades habituais do segurado,
conforme se observa:
“Art.59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o
seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.” (destaquei)
No presente caso, submetida a parte autora à perícia médica neste Juizado, concluiu o(a) perito(a) que não existe incapacidade para o trabalho ou atividade
habitual, estando apto(a) o(a) periciando(a), portanto, a exercer atividades laboratícias. Assim, a perícia médica realizada em juízo concluiu não restar preenchido,
no caso concreto, o primeiro requisito necessário para a concessão/restabelecimento do benefício de auxílio-doença/aposentadoria por invalidez.
O perito em ortopedia asseverou que: "O periciando sofre de SEQUELA DA FRATURA DO TORNOZELO ESQUERDO. No momento não há sinais de
atividade inflamatória ou instabilidade." Concluiu que o autor tem capacidade plena para o exercício de sua atividade laboral.
Não restou comprovado, portanto, o requisito da incapacidade, muito embora o perito judicial tenha atestado que a parte autora seja portadora de doença. Não há
contradição no fato da conclusão médica atestar que a parte autora padece de doença, mas que não está incapaz para o desempenho de suas atividades habituais.
É que a existência de doença não implica, necessariamente, em incapacidade, como explica a ciência médica.
Conclui-se, ainda, observando as respostas do(s) perito(s) aos quesitos formulados pelo juízo, pela desnecessidade de realização de nova perícia médica na
mesma ou em outra especialidade.
Na hipótese de não terem sido respondidos pelo(s) perito(s) os quesitos eventualmente apresentados pela parte autora, entendo desnecessários novos
esclarecimentos, tendo em vista que o(a) requerente, intimado para se manifestar sobre o laudo pericial, quanto a isso não se insurgiu. Ademais, ainda que os
quesitos não tenham sido respondidos de forma específica, entendo não ter havido prejuízo à parte autora, vez que os questionamentos, de semelhante teor, foram
suficientemente dirimidos nas respostas aos quesitos apresentados pelo juízo e pela autarquia ré.
Importante ressaltar que a prova técnica produzida nos autos é determinante nas hipóteses em que a incapacidade somente pode ser aferida por intermédio de
perícia médica, não tendo o julgador conhecimento técnico nem tampouco condições de formar sua convicção sem a participação de profissional habilitado.
Ademais, os documentos e alegações da parte autora não foram capazes de alterar o resultado da conclusão pericial.
Nesse sentido o julgado do Tribunal Regional Federal da Terceira Região, cuja ementa está vazada nos seguintes moldes:
“PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ OU AUXÍLIO-DOENÇA. LAUDO PERICIAL QUE ATESTA INEXISTÊNCIA DE
INCAPACIDADE LABORATIVA. AUSÊNCIA DE ELEMENTOS CONTRÁRIOS. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA MANTIDA.
I. Os benefícios previdenciários de aposentadoria por invalidez e de auxílio-doença exigem a comprovação do preenchimento simultâneo de requisitos essenciais:
qualidade de segurado e sua manutenção à época do requerimento, carência de doze contribuições mensais e a incapacidade laborativa, total, permanente e
insuscetível de reabilitação para o primeiro e parcial e temporária para o segundo. Inteligência dos arts. 42 e segtes., 59 e segtes. e 25, I, todos da Lei nº 8.213/91.
II. Comprovados, no caso, apenas os requisitos atinentes à carência e à condição de segurada.
III. Laudo médico peremptório ao afirmar a inexistência de incapacidade laborativa da autora. A moléstia diagnosticada (osteoartrose da coluna), comum em
pessoas com mais de 40 anos, por si só, não causa a incapacidade laborial, se não evoluiu a ponto de limitar os movimentos.
Quanto aos demais requisitos obrigatórios, restaram prejudicados face à ausência de incapacidade para o trabalho ou atividade habitual, conforme comprovado
pelo(s) laudo(s) pericial(s) médico(s).
Posto isso, e considerando tudo o mais que dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTE o pedido formulado pela parte autora em face do Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS), extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, I do Novo Código de Processo Civil.
Sem condenação em custas e honorários advocatícios, nos termos do artigo 55 da Lei nº. 9.099/95 c/c o artigo 1° da Lei nº. 10.259/01.
Defiro os benefícios da Justiça Gratuita.
Se a parte autora desejar RECORRER DESTA SENTENÇA, fica ciente de que o PRAZO para a interposição de RECURSO é de 10 (DEZ) DIAS e de que
DEVERÁ ESTAR REPRESENTADA POR ADVOGADO.
Intimem-se. Sentença publicada e registrada eletronicamente.
“Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de
auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto
permanecer nesta condição.
§ 1º A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de incapacidade mediante exame médico-pericial a cargo da Previdência
Social, podendo o segurado, às suas expensas, fazer-se acompanhar de médico de sua confiança.
§ 2º A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social não lhe conferirá direito à aposentadoria por
invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.” (grifei)
Já o artigo 59 da Lei nº 8.213/91, que trata do benefício de auxílio-doença, dispõe que a incapacidade há que ser temporária para as atividades habituais do
segurado, conforme se observa:
“Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o
seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.” (grifei)
No presente caso, submetida a parte autora à perícia ortopédica (evento n°. 13), concluiu o perito nomeado que não existe incapacidade para o trabalho ou
atividade habitual, estando apto o periciando, portanto, a exercer atividades laborativas.
Com efeito, convém transcrever as conclusões lançadas pelo auxiliar do Juízo, no sentido de que:
"[...]
O (a) periciando (a) foi avaliada por este jurisperito, tratando-se de um homem 52 anos, queixa de dores na região para vertebral da coluna lombar com os
primeiros sintomas em 1989.
A inspeção se inicia com a entrada do segurado no consultório e a partir da marcha, avalia-se a uniformidade e simetria de sua movimentação. O membro
superior movimenta-se sincronicamente ao membro inferior contralateral.
O (o) periciando (a) em questão é portadora de discopatia lombar, Cervicalgia crônica e Tendinite dos cotovelos.
As alterações nos exames de tomografia computadorizada da coluna lombar (11/09/2017), tomografia computadorizada da coluna cervical (11/09/2017), USG dos
ombros (16/05/2017), USG dos cotovelos (16/05/2017), RX da coluna cervical, torácica e lombar (07/03/2017) e USG dos joelhos (16/05/2017) com o laudo de
abaulamento discais em L4-L5, osteofitos em C6-C7, epicondilite bilateral e demais exames dentro da normalidade.
As alterações dos exames de imagem necessitam de correlação clínica para serem valorizados. Sua atividade profissional, se mal executada, poderá trazer
prejuízo aos membros superiores e inferiores. O seu tratamento clínico e fisioterápico deve ser otimizado com fortalecimento muscular e reeducação postural
global.
No momento não há sinais de atividade inflamatória ou instabilidade. Concluindo, este jurisperito considera que o (a) periciando (a): Capacidade plena para o
exercício de sua atividade laboral." (grifei)
Assim, a perícia médica realizada em juízo concluiu não restar preenchido, no caso concreto, o primeiro requisito necessário para a concessão/restabelecimento
do benefício de auxílio-doença/aposentadoria por invalidez.
Esclareço, outrossim, que não há contradição no fato de a conclusão médica atestar que a parte autora padece de doença, mas que não está incapaz para o
desempenho de suas atividades habituais. É que a existência de doença não implica, necessariamente, em incapacidade, como explica a ciência médica.
Quanto aos demais requisitos obrigatórios, restaram prejudicados face à ausência de incapacidade para o trabalho ou atividade habitual, conforme comprovado
pelo laudo pericial médico.
Posto isso, e considerando tudo o mais que dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTE o pedido formulado pela parte autora em face do Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS), extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, inciso I, do Novo Código de Processo Civil.
Sem condenação em custas e honorários advocatícios, nos termos do artigo 55 da Lei nº 9.099/95 c/c o artigo 1º da Lei nº 10.259/01.
Defiro os benefícios da Justiça Gratuita. Anote-se.
Se a parte autora desejar RECORRER DESTA SENTENÇA, fica ciente de que o PRAZO para a interposição de RECURSO é de 10 (DEZ) DIAS e de que
DEVERÁ ESTAR REPRESENTADA POR ADVOGADO.
Intimem-se. Sentença publicada e registrada eletronicamente.
Trata-se de ação ajuizada sob o rito do Juizado Especial Federal, em face do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em que a parte autora, qualificada na
inicial, busca a concessão/restabelecimento de benefício previdenciário de auxílio-doença/aposentadoria por invalidez.
Tanto o auxílio-doença quanto a aposentadoria por invalidez pressupõem a incapacidade laboral. A distinção entre tais benefícios reside na intensidade de risco
social que acometeu o segurado, bem assim na extensão do tempo pelo qual o benefício poderá ser mantido.
Portanto, o auxílio-doença será concedido quando o segurado ficar incapacitado temporariamente para exercer suas atividades profissionais habituais, enquanto a
aposentadoria por invalidez é devida quando o segurado ficar incapacitado definitivamente de desenvolver qualquer atividade laboral capaz de lhe prover a
subsistência.
Há de se ter em mente que os benefícios de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez exigem para sua concessão o preenchimento de três requisitos, quais
sejam: a incapacidade, temporária ou permanente, o cumprimento da carência (exceto nos casos do artigo 26, inciso II) e a qualidade de segurado, conforme se
depreende dos artigos 42 e 59 da Lei nº 8.213/91.
Diz o aludido artigo 42:
“Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de
auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto
permanecer nesta condição.
§ 1º A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de incapacidade mediante exame médico-pericial a cargo da Previdência
Social, podendo o segurado, às suas expensas, fazer-se acompanhar de médico de sua confiança.
§ 2º A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social não lhe conferirá direito à aposentadoria por
invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.” (grifei)
Já o artigo 59 da Lei nº 8.213/91, que trata do benefício de auxílio-doença, dispõe que a incapacidade há que ser temporária para as atividades habituais do
segurado, conforme se observa:
“Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o
seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.” (grifei)
Quanto aos demais requisitos obrigatórios, restaram prejudicados face à ausência de incapacidade para o trabalho ou atividade habitual, conforme comprovado
pelo(s) laudo(s) pericial(s) médico(s).
Posto isso, e considerando tudo o mais que dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTE o pedido formulado pela parte autora em face do Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS), extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, inciso I, do Novo Código de Processo Civil.
Sem condenação em custas e honorários advocatícios, nos termos do artigo 55 da Lei nº 9.099/95 c/c o artigo 1º da Lei nº 10.259/01.
Defiro os benefícios da Justiça Gratuita.
Se a parte autora desejar RECORRER DESTA SENTENÇA, fica ciente de que o PRAZO para a interposição de RECURSO é de 10 (DEZ) DIAS e de que
DEVERÁ ESTAR REPRESENTADA POR ADVOGADO.
Intimem-se. Sentença publicada e registrada eletronicamente.
Trata-se de ação proposta pela parte autora em face da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF, objetivando o afastamento da Taxa Referencial - TR como
índice de correção monetária dos saldos das contas vinculadas ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS, com a consequente aplicação do Índice
Nacional de Preços ao Consumidor - INPC ou do Índice de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA ou, ainda, de qualquer outro índice que melhor reponha as
perdas decorrentes da inflação, a fim de que seja preservado o valor real moeda.
O relatório está dispensando, na forma do artigo 38 da Lei nº 9.099/95.
Destaco que, ainda que ausente fase instrutória, o feito comporta julgamento de improcedência liminar do pedido, nos termos do artigo 332, inciso II, do NCPC.
Sem preliminares a serem apreciadas, passo à análise do mérito.
O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS foi criado com a finalidade de proteger o trabalhador contra a dispensa arbitrária ou sem justa causa,
substituindo a estabilidade decenal anteriormente prevista no artigo 492 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.
Com a promulgação da Constituição Federal de 1988, o FGTS foi alçado à condição de direito social previsto no artigo 7º, inciso III, compondo o rol dos direitos e
garantias fundamentais.
No âmbito infralegal, a regulamentar a matéria, a Lei nº 8.036/90 assegura, em seu artigo 2º, que “O FGTS é constituído pelos saldos das contas vinculadas a que
se refere esta lei e outros recursos a ele incorporados, devendo ser aplicados com atualização monetária e juros, de modo a assegurar a cobertura de suas
Artigo 17. A partir de fevereiro de 1991, os saldos das contas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) passam a ser remunerados pela taxa aplicável
à remuneração básica dos depósitos de poupança com data de aniversário no dia 1º, observada a periodicidade mensal para remuneração.
Parágrafo único. As taxas de juros previstas na legislação em vigor do FGTS são mantidas e consideradas como adicionais à remuneração prevista neste artigo.
Artigo 18. Os saldos devedores e as prestações dos contratos celebrados até 24 de novembro de 1986 por entidades integrantes dos Sistemas Financeiros da
Habitação e do Saneamento (SFH e SFS), com cláusula de atualização monetária pela variação da UPC, da OTN, do Salário Mínimo ou do Salário Mínimo de
Referência, passam, a partir de fevereiro de 1991, a ser atualizados pela taxa aplicável à remuneração básica dos Depósitos de Poupança com data de
aniversário no dia 1º, mantidas a periodicidade e as taxas de juros estabelecidas contratualmente.
§1º Os saldos devedores e as prestações dos contratos celebrados no período de 25 de novembro de 1986 a 31 de janeiro de 1991 pelas entidades mencionadas
neste artigo, com recursos de depósitos de poupança, passam, a partir de fevereiro de 1991, a ser atualizados mensalmente pela taxa aplicável à remuneração
básica dos Depósitos de Poupança com data de aniversário no dia de assinatura dos respectivos contratos.
§2º Os contratos celebrados a partir da vigência da medida provisória que deu origem a esta lei pelas entidades mencionadas neste artigo, com recursos de
Depósitos de Poupança, terão cláusula de atualização pela remuneração básica aplicável aos Depósitos de Poupança com data de aniversário no dia de assinatura
dos respectivos contratos.
Conclui-se, portanto, que a correção monetária dos recursos do FGTS está intimamente ligada à correção dos sados devedores do SFH, subsidiado com recursos
do FGTS, de modo que a alteração do índice de correção monetária de um instituto (FGTS) sem a correspondente alteração do índice de correção monetária do
outro (SFH) acabaria por ensejar desequilíbrio nas contas de custeio dos recursos de habitação.
A seu turno, Lei nº 8.660/93 determinou que os depósitos de poupança fossem remunerados pela TR:
Artigo 7º. Os depósitos de poupança têm como remuneração básica a Taxa Referencial - TR relativa à respectiva data de aniversário.
Assim, havendo fixação expressa do índice aplicável pela lei (TR), não cabe ao Poder Judiciário substituir-se ao legislador e adotar índice diverso, porquanto tal
providência está claramente inserida no âmbito de atuação do Poder Legislativo, sob pena de violação ao princípio da Separação dos Poderes, cláusula pétrea da
nossa Constituição. Tampouco é dado ao fundista eleger o índice de correção que entenda ser mais vantajoso.
Ademais, é de se destacar que inexiste indexador que permita a determinação exata da perda do poder aquisitivo da moeda, daí a existência de inúmeros índices
de inflação, cada qual com seus critérios de aferição específicos. Mas nenhum deles capta, com absoluta precisão, a inflação verificada no País. Diante disso,
conclui-se não haver um índice oficial que seja o mais correto.
Embora, por longo tempo, as ações veiculando a pretensão de alteração do índice de correção monetária tenham ficado sobrestadas, por força de decisão
monocrática proferida pelo STJ no bojo do Recurso Especial nº 1.614.874/SC, que determinou a suspensão dos processos que versassem sobre o tema,
recentemente, em 11/04/2018, pacificando a controvérsia, a 1ª Seção do STJ, à unanimidade, fixou a seguinte tese para fins do artigo 1.036 do NCPC:
“A remuneração das contas vinculadas ao FGTS tem disciplina própria, ditada por lei, que estabelece a TR como forma de atualização monetária, sendo vedado,
portanto, ao Poder Judiciário substituir o mencionado índice.”
Nem se diga que controvérsia semelhante está pendente de julgamento pelo Supremo Tribunal Federal no bojo da ADI 5.090/DF. A um, porque, naqueles autos,
não houve a determinação de suspensão do trâmite dos demais processos em que se discute tema idêntico àquele objeto da ADI. A dois, porque o próprio
Superior Tribunal de Justiça, em preliminar aventada no Recurso Especial nº 1.614.874/SC, afastou a necessidade de se aguardar o posicionamento da Suprema
Corte, pronunciando-se nos seguintes termos:
“Preliminarmente, é imperioso expor, desde já, que não se desconhece que a questão em análise neste recurso especial representativo de controvérsia guarda
certa similitude com o que o Supremo Tribunal Federal está apreciando nos autos da ADI 5.090/DF, em que se alega a inconstitucionalidade de trecho do artigo
13, caput, da Lei 8.036/1990 e do artigo 17, caput, da Lei 8.177/1991, com o fundamento de que o emprego da Taxa Referencial (TR) como índice de correção
monetária dos depósitos vinculados ao FGTS viola o direito de propriedade, o direito dos trabalhadores ao FGTS e o princípio da moralidade administrativa. Não
há, contudo, impedimento para que se prossiga no julgamento deste repetitivo, pelos seguintes motivos: (i) a meta 7 do Conselho Nacional de Justiça impõe que os
recursos representativos de controvérsia sejam julgados no prazo de 180 (cento e oitenta) dias; (ii) a existência de 409.987 (quatrocentos e nove mil e novecentos
e oitenta e sete) processos suspensos nos Tribunais Regionais e Juizados Especiais Federais, aguardando o presente julgamento (conforme informação contida no
sítio http://www.stj.jus.br/repetitivos/temas_repetitivos/pesquisa.jfsp, colhida em 3/4/2018); e (iii) em ação direta de inconstitucionalidade, em via de regra, inexiste
previsão legal no sentido de suspender o trâmite dos demais processos em que se discute tema idêntico àquele objeto da ADI, salvo em situações específicas, nas
quais o Supremo Tribunal Federal determina expressamente a suspensão dos processos, o que não se verifica no caso em tela.
Evidencia-se, portanto, não ser o caso de suspensão do julgamento do presente recurso especial representativo de controvérsia, com o fim de aguardar o
desfecho da ADI 5.090/DF.” (grifei)
Dispensado o relatório (artigo 38 da Lei nº 9.099/1995, de aplicação subsidiária nos termos do artigo 1º da Lei nº 10.259/2001).
Inicialmente, não constato a ocorrência de litispendência ou coisa julgada em relação ao processo apontado no termo de prevenção, pois é distinto o pedido
formulado.
Além disso, a relação processual autuada sob n°. 0037347-30.2018.4.03.6301 foi extinta sem resolução de mérito, em 28/08/2018, com fulcro no artigo 51, inciso
III, da Lei nº 9.099/95, combinado com o artigo 1º da Lei nº 10.259/01.
No mérito, trata-se de ação ajuizada sob o rito do Juizado Especial Federal, em face do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em que a parte autora,
qualificada na inicial, busca a concessão/restabelecimento de benefício previdenciário de auxílio-doença/aposentadoria por invalidez.
Tanto o auxílio-doença quanto a aposentadoria por invalidez pressupõem a incapacidade laboral. A distinção entre tais benefícios reside na intensidade de risco
social que acometeu o segurado, bem assim na extensão do tempo pelo qual o benefício poderá ser mantido.
Portanto, o auxílio-doença será concedido quando o segurado ficar incapacitado temporariamente para exercer suas atividades profissionais habituais, enquanto a
aposentadoria por invalidez é devida quando o segurado ficar incapacitado definitivamente de desenvolver qualquer atividade laboral capaz de lhe prover a
subsistência.
Há de se ter em mente que os benefícios de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez exigem para sua concessão o preenchimento de três requisitos, quais
sejam: a incapacidade, temporária ou permanente, o cumprimento da carência (exceto nos casos do artigo 26, inciso II) e a qualidade de segurado, conforme se
depreende dos artigos 42 e 59 da Lei nº 8.213/91.
Diz o aludido artigo 42:
“Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de
auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto
permanecer nesta condição.
§ 1º A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de incapacidade mediante exame médico-pericial a cargo da Previdência
Social, podendo o segurado, às suas expensas, fazer-se acompanhar de médico de sua confiança.
§ 2º A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social não lhe conferirá direito à aposentadoria por
invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.” (grifei)
Já o artigo 59 da Lei nº 8.213/91, que trata do benefício de auxílio-doença, dispõe que a incapacidade há que ser temporária para as atividades habituais do
segurado, conforme se observa:
“Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o
seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.” (grifei)
No presente caso, submetida a parte autora à perícia psiquiátrica (evento n°. 14), concluiu a perita nomeada que não existe incapacidade para o trabalho ou
atividade habitual, estando apto o periciando, portanto, a exercer atividades laborativas.
Com efeito, convém transcrever as conclusões lançadas pela perita judicial, no sentido de que:
"[...]
Trata-se de autor 53 anos de idade, analista, afastado desde 2017 com quadro misto ansioso e depressivo, está em tratamento psiquiátrico, em uso de
medicamento adequado e com melhora dos sintomas. Hoje psiquicamente ele se encontra organizado, com humor não polarizado e sem qualquer sinal de psicose,
portanto raciocina, argumenta e tem capacidade de tomar atitudes e entender o meio ao seu redor, estando capaz mentalmente para atividades de trabalho
compatíveis com sua formação acadêmica e experiência profissional." (grifei)
Assim, a perícia médica realizada em juízo concluiu não restar preenchido, no caso concreto, o primeiro requisito necessário para a concessão/restabelecimento
do benefício de auxílio-doença/aposentadoria por invalidez.
Esclareço, outrossim, que não há contradição no fato de a conclusão médica atestar que a parte autora padece de doença, mas que não está incapaz para o
desempenho de suas atividades habituais. É que a existência de doença não implica, necessariamente, em incapacidade, como explica a ciência médica.
Conclui-se, ainda, observando as respostas da perita aos quesitos formulados pelo juízo, pela desnecessidade de realização de nova perícia médica na mesma ou
em outra especialidade.
Na hipótese de não terem sido respondidos pela perita os quesitos eventualmente apresentados pela parte autora, entendo desnecessários novos esclarecimentos,
tendo em vista que o requerente, intimado para se manifestar sobre o laudo pericial, quanto a isso não se insurgiu. Ademais, ainda que os quesitos não tenham
sido respondidos de forma específica, entendo não ter havido prejuízo à parte autora, vez que os questionamentos, de semelhante teor, foram suficientemente
dirimidos nas respostas aos quesitos apresentados pelo juízo e pela autarquia ré.
Importante ressaltar que a prova técnica produzida nos autos é determinante nas hipóteses em que a incapacidade somente pode ser aferida por intermédio de
perícia médica, não tendo o julgador conhecimento técnico nem tampouco condições de formar sua convicção sem a participação de profissional habilitado.
Ademais, os documentos e alegações da parte autora não foram capazes de alterar o resultado da conclusão pericial.
Nesse sentido o julgado do Tribunal Regional Federal da Terceira Região, cuja ementa está vazada nos seguintes moldes:
Quanto aos demais requisitos obrigatórios, restaram prejudicados face à ausência de incapacidade para o trabalho ou atividade habitual, conforme comprovado
pelo laudo pericial médico.
Posto isso, e considerando tudo o mais que dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTE o pedido formulado pela parte autora em face do Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS), extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, inciso I, do Novo Código de Processo Civil.
Sem condenação em custas e honorários advocatícios, nos termos do artigo 55 da Lei nº 9.099/95 c/c o artigo 1º da Lei nº 10.259/01.
Defiro os benefícios da Justiça Gratuita. Anote-se.
Se a parte autora desejar RECORRER DESTA SENTENÇA, fica ciente de que o PRAZO para a interposição de RECURSO é de 10 (DEZ) DIAS e de que
DEVERÁ ESTAR REPRESENTADA POR ADVOGADO.
Intimem-se. Sentença publicada e registrada eletronicamente.
Embora seja dispensável o relatório, conforme previsão do artigo 38 da Lei n°. 9.099/95, de aplicação subsidiária por força do artigo 1º da Lei n°. 10.259/01,
consigna-se um breve resumo do feito para melhor análise e estudo.
Trata-se de Ação de Cobrança proposta por Eduardo Maia da Silva em face da União (AGU), objetivando o pagamento de complementação do auxílio financeiro
recebido durante o curso de formação profissional no cargo de Agente da Polícia Federal, realizado no período de 25/08/2008 a 19/12/2008.
Citada, a Ré apresentou Contestação e documentos (fls. 44/60 do evento n°. 03).
A parte autora se manifestou a respeito da peça de defesa (fls. 62/65 do evento n°. 03).
Reconhecida a incompetência absoluta da 3ª Vara Federal de Bauru para processar e julgar a causa, dado o domicílio da parte autora ser no município de Mogi
das Cruzes/SP, o feito foi remetido ao Juizado Especial Federal desta Subseção.
Após a juntada da manifestação dos eventos n°s. 9 e 10, os autos vieram conclusos para decisão.
É o que importa relatar.
II – FUNDAMENTAÇÃO:
Pleiteia a Ré seja o feito extinto com resolução de mérito, nos termos do artigo 487, inciso II, do CPC, na medida em que, segundo argumenta, “o auxílio
financeiro discutido nestes autos refere-se inquestionavelmente a ato relativo ao processo seletivo”, pretensão a que se aplicaria o prazo prescricional anual
estabelecido no artigo 11 do Decreto-Lei n°. 2.320, de 26 de janeiro de 1987, e na Lei n°. 7.144, de 23 de novembro de 1983.
A prejudicial de mérito merece ser rejeitada, pois, ao contrário do que argumenta o ente federativo demandado, a pretensão autoral não possui qualquer
vinculação a ato relativo ao processo seletivo e ao consequente curso de formação, tratando-se, em verdade, de pedido relativo a diferenças remuneratórias.
A este respeito, o Decreto n°. 20.910, de 06 de janeiro de 1932, em seus artigos 1º e 2º, expressamente estabelece que “As dívidas passivas da União, dos
Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem
em cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se originarem” e “Prescrevem igualmente no mesmo prazo todo o direito e as prestações correspondentes
a pensões vencidas ou por vencerem, ao meio soldo e ao montepio civil e militar ou a quaisquer restituições ou diferenças”.
Logo, tendo em vista que o último pagamento realizado se deu em 19/12/2008 (evento n°. 03, fl. 34) e o demandante ajuizou a presente demanda, perante o Juízo
de origem, em 27/08/2013 (evento n°. 03, fl. 01), não há prescrição a ser declarada.
Finalmente, não havendo outras questões preliminares, nem prejudiciais a serem analisadas, passo ao exame do mérito.
II.2 – MÉRITO:
Ante a desnecessidade de produção de outras provas, passo ao julgamento antecipado do mérito, com fulcro no artigo 355, inciso I, do Código de Processo Civil.
No caso dos autos, narra o Autor ter sido aprovado, no ano de 2004, em concurso público para o cargo de Agente da Polícia Federal, sendo convocado para
realizar curso de formação profissional em 12/06/2008.
Aduz que durante referido curso, realizado no período de 25/08/2008 a 19/12/2008, recebeu bolsa-auxílio no percentual de 50% (cinquenta por cento) da
remuneração fixada para a primeira referência da classe inicial do cargo de Agente da Polícia Federal, no entanto, segundo argumenta, o percentual correto seria
de 80% (oitenta por cento), consoante previsão do artigo 8º da Lei n°. 4.878/65 e do artigo 1º do Decreto-Lei n°. 2.179/84.
III – DISPOSITIVO:
Ante o exposto, resolvo o mérito da controvérsia na forma do artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil, e JULGO IMPROCEDENTE o pedido formulado
pela parte autora.
Sem custas e honorários, nos termos do artigo 55 da Lei nº 9.099/95 c/c o artigo 1º da Lei nº 10.259/01.
Se a parte autora desejar RECORRER DESTA SENTENÇA, fica ciente de que o PRAZO para a interposição de RECURSO é de 10 (DEZ) DIAS e de que
deverá estar representada por ADVOGADO.
Intimem-se. Sentença publicada e registrada eletronicamente.
“Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de
auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto
permanecer nesta condição.(destaquei)
§ 1º A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de incapacidade mediante exame médico-pericial a cargo da Previdência
Social, podendo o segurado, às suas expensas, fazer-se acompanhar de médico de sua confiança.
§ 2º A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social não lhe conferirá direito à aposentadoria por
invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.”
Já o artigo 59 da Lei 8.213/91, que trata do benefício de auxílio-doença, dispõe que a incapacidade há que ser temporária para as atividades habituais do segurado,
conforme se observa:
“Art.59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o
seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.” (destaquei)
No presente caso, submetida a parte autora à perícia médica neste Juizado, concluiu o(a) perito(a) que não existe incapacidade para o trabalho ou atividade
habitual, estando apto(a) o(a) periciando(a), portanto, a exercer atividades laboratícias. Assim, a perícia médica realizada em juízo concluiu não restar preenchido,
no caso concreto, o primeiro requisito necessário para a concessão/restabelecimento do benefício de auxílio-doença/aposentadoria por invalidez.
O perito em ortopedia asseverou que: "O periciando sofre de HÉRNIA DE DISCO LOMBAR. No momento não há sinais de atividade inflamatória ou
instabilidade." Concluiu que o autor tem capacidade plena para o exercício de sua atividade laboral de dona de casa, não havendo nos autos notícia de atividade
profissional remunerada.
Não restou comprovado, portanto, o requisito da incapacidade, muito embora o perito judicial tenha atestado que a parte autora seja portadora de doença. Não há
contradição no fato da conclusão médica atestar que a parte autora padece de doença, mas que não está incapaz para o desempenho de suas atividades habituais.
É que a existência de doença não implica, necessariamente, em incapacidade, como explica a ciência médica.
Conclui-se, ainda, observando as respostas do(s) perito(s) aos quesitos formulados pelo juízo, pela desnecessidade de realização de nova perícia médica na
mesma ou em outra especialidade.
Na hipótese de não terem sido respondidos pelo(s) perito(s) os quesitos eventualmente apresentados pela parte autora, entendo desnecessários novos
esclarecimentos, tendo em vista que o(a) requerente, intimado para se manifestar sobre o laudo pericial, quanto a isso não se insurgiu. Ademais, ainda que os
quesitos não tenham sido respondidos de forma específica, entendo não ter havido prejuízo à parte autora, vez que os questionamentos, de semelhante teor, foram
suficientemente dirimidos nas respostas aos quesitos apresentados pelo juízo e pela autarquia ré.
Importante ressaltar que a prova técnica produzida nos autos é determinante nas hipóteses em que a incapacidade somente pode ser aferida por intermédio de
perícia médica, não tendo o julgador conhecimento técnico nem tampouco condições de formar sua convicção sem a participação de profissional habilitado.
Ademais, os documentos e alegações da parte autora não foram capazes de alterar o resultado da conclusão pericial.
Nesse sentido o julgado do Tribunal Regional Federal da Terceira Região, cuja ementa está vazada nos seguintes moldes:
“PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ OU AUXÍLIO-DOENÇA. LAUDO PERICIAL QUE ATESTA INEXISTÊNCIA DE
INCAPACIDADE LABORATIVA. AUSÊNCIA DE ELEMENTOS CONTRÁRIOS. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA MANTIDA.
I. Os benefícios previdenciários de aposentadoria por invalidez e de auxílio-doença exigem a comprovação do preenchimento simultâneo de requisitos essenciais:
qualidade de segurado e sua manutenção à época do requerimento, carência de doze contribuições mensais e a incapacidade laborativa, total, permanente e
insuscetível de reabilitação para o primeiro e parcial e temporária para o segundo. Inteligência dos arts. 42 e segtes., 59 e segtes. e 25, I, todos da Lei nº 8.213/91.
II. Comprovados, no caso, apenas os requisitos atinentes à carência e à condição de segurada.
III. Laudo médico peremptório ao afirmar a inexistência de incapacidade laborativa da autora. A moléstia diagnosticada (osteoartrose da coluna), comum em
pessoas com mais de 40 anos, por si só, não causa a incapacidade laborial, se não evoluiu a ponto de limitar os movimentos.
IV. Na aferição da incapacidade laborativa, o juiz não deve se afastar das conclusões do laudo pericial quanto ausentes outros elementos que as contrariem.
V. Mantida a sentença de improcedência da ação.
VI. Apelação improvida.” (TRF 3ª Região, 9ª Turma, Relatora Desembargadora Marisa Santos, Processo 2001.61.13.002454-0, AC 987672, j. 02.05.2005).
Quanto aos demais requisitos obrigatórios, restaram prejudicados face à ausência de incapacidade para o trabalho ou atividade habitual, conforme comprovado
pelo(s) laudo(s) pericial(s) médico(s).
Posto isso, e considerando tudo o mais que dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTE o pedido formulado pela parte autora em face do Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS), extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, I do Novo Código de Processo Civil.
Sem condenação em custas e honorários advocatícios, nos termos do artigo 55 da Lei nº. 9.099/95 c/c o artigo 1° da Lei nº. 10.259/01.
Defiro os benefícios da Justiça Gratuita.
Se a parte autora desejar RECORRER DESTA SENTENÇA, fica ciente de que o PRAZO para a interposição de RECURSO é de 10 (DEZ) DIAS e de que
DEVERÁ ESTAR REPRESENTADA POR ADVOGADO.
Intimem-se. Sentença publicada e registrada eletronicamente.
I – RELATÓRIO:
Embora seja dispensável o relatório, conforme previsão do artigo 38 da Lei n°. 9.099/95, consigna-se um breve resumo do feito para melhor análise e estudo.
Trata-se de Ação de Cobrança proposta por Franco Chequetto Lo Bianco em face da União (AGU), objetivando o pagamento de ajuda de custo a Procurador da
Fazenda Nacional que teria sido removido no interesse do serviço público.
Citada, a Ré apresentou Contestação (evento n°. 11).
Em seguida, os autos vieram conclusos para decisão.
É o que importa relatar.
II – FUNDAMENTAÇÃO:
Ante a ausência de questões preliminares e prejudiciais a serem analisadas, assim como da desnecessidade de produção de outras provas, passo ao julgamento
antecipado do mérito, com fulcro no artigo 355, inciso I, do Código de Processo Civil.
No caso dos autos, narra o Autor ser Procurador da Fazenda Nacional, empossado em 08/07/2013, tendo sido lotado, primeiramente, na Procuradoria Regional da
Fazenda Nacional da Terceira Região em São Paulo/SP.
Assevera ter aderido ao Concurso de Remoção dos Membros da Carreira de Procurador da Fazenda Nacional (edital PGFN n°. 5, de 1º de agosto de 2013),
sendo removido, no interesse público, para a Procuradoria Seccional da Fazenda Nacional de Mogi das Cruzes/SP.
Pleiteia a condenação da União ao pagamento de ajuda de custo decorrente de sua remoção.
A controvérsia no presente caso se limita ao direito ao pagamento de ajuda de custo a servidor público federal nas hipóteses em que o deslocamento decorre de
remoção a pedido.
A ajuda de custo devida a servidor público por deslocamento é disciplinada no artigo 53 da Lei n°. 8.112/90, nos seguintes termos:
Art. 53. A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com
mudança de domicílio em caráter permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha
também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede. (grifei)
Da exegese do dispositivo em questão, pode-se concluir que o legislador buscou compensar financeiramente o servidor que é submetido, no interesse do serviço, à
mudança de domicílio em decorrência de alteração de seu local de trabalho.
Isso porque, nos casos de remoção “a pedido”, ainda que exista certo interesse público na movimentação, é prevalente a conveniência do próprio servidor, o qual
requer espontaneamente o seu deslocamento com vistas a seu interesse particular, hipótese em que é descabido o pagamento da ajuda de custo.
Da mesma forma, o §3º do artigo 53 da Lei n°. 8.112/90 expressamente prescreve que “Não será concedida ajuda de custo nas hipóteses de remoção previstas
nos incisos II (a pedido, a critério da Administração) e III (a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração) do parágrafo único
do art. 36”.
Em complemento, o artigo 1º do Decreto n°. 4.004/01 expressamente prescreve que a ajuda de custo será concedida “Ao servidor público civil regido pela Lei nº
8.112, de 11 de dezembro de 1990, que, no interesse da administração, for mandado servir em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente”,
situação na qual não se insere o demandante, como anteriormente fundamentado.
A confirmar o entendimento acima exarado, a jurisprudência do Egrégio Tribunal Regional Federal da 3ª Região entende que:
ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. AJUDA DE CUSTO. ART. 53 DA LEI 8112/90. REMOÇÃO A PEDIDO (ART. 36, II E III, DA LEI
8.122/90). DESCABIMENTO. 1. O legislador buscou compensar financeiramente o servidor que é submetido, no interesse do serviço à mudança de domicílio
em decorrência de alteração de seu local de trabalho (arts. 53 da Lei 8.112/90). 2. Apenas na hipótese de remoção de ofício (art. 36, I, da Lei 8.112/90) sobressai
o interesse da Administração no deslocamento do servidor. 3. Nos casos de remoção a pedido (art. 36, II e III, da Lei 8.112/90) é prevalente a conveniência do
próprio servidor, o qual requer espontaneamente o seu deslocamento com vistas a seu interesse particular, hipótese em que é descabido o pagamento da ajuda de
custo. Precedentes do STJ. 4. Apelação desprovida. (TRF 3ª Região, QUINTA TURMA, Ap - APELAÇÃO CÍVEL - 1396394 - 0004346-07.2006.4.03.6000,
Rel. JUÍZA CONVOCADA LOUISE FILGUEIRAS, julgado em 22/01/2018, e-DJF3 Judicial 1 DATA:29/01/2018) (grifei)
ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. REMOÇÃO A PEDIDO. AJUDA DE CUSTO. DESCABIMENTO. DECISÃO EM DISSONÂNCIA COM
A JURISPRUDÊNCIA DO STJ. RECURSO PROVIDO.
1. Não ocorre afronta ao art. 489 e 1.022 do CPC/2015, quando a matéria objeto do Recurso foi enfrentada pelo Tribunal a quo, na medida em que explicitou os
fundamentos pelos quais não proveu a pretensão da recorrente. Não caracteriza omissão ou falta de fundamentação a adoção de posicionamento contrário ao
interesse da parte.
2. Na hipótese, o Tribunal de origem consignou que a remoção do servidor se deu a pedido. Ajuda de custo descabida. Precedentes do STJ.
3. Com efeito, nos termos da jurisprudência do STJ, é indevido o pagamento de ajuda de custo nas hipóteses do art. 36, parágrafo único, II e III, da Lei
8.112/1990, ou seja, a ajuda de custo somente é devida aos servidores que, no interesse da Administração, forem removidos ex officio (art. 36, parágrafo único, I,
da Lei 8.112/1990).
4. Recurso Especial provido. (REsp 1770316/SP, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 13/11/2018, DJe 21/11/2018) (grifei)
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL. REMOÇÃO
A PEDIDO. AJUDA DE CUSTO. IMPOSSIBILIDADE. PRECEDENTES. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. NÃO OCORRÊNCIA.
1. Deve ser afastada a alegada existência de negativa de prestação jurisdicional no julgamento dos embargos de declaração, na medida que não se vislumbra
omissão, obscuridade ou contradição nos acórdãos recorridos capazes de torná-los nulos, especialmente porque o Tribunal a quo apreciou a demanda em toda a
sua extensão, fazendo-o de forma clara e precisa, estando bem delineados os motivos e fundamentos que a embasam.
2. "A Primeira Seção desta Corte firmou a compreensão de que, na hipótese prevista no art. 36, parágrafo único, III, alínea "c", da Lei n. 8.112/90 (remoção a
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 744/1492
pedido, para outra localidade, após a realização de processo seletivo), a ajuda de custo é indevida" (EDcl no AgRg no REsp 1136768/PR, Rel. Ministro
ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em 16/06/2015, DJe 26/06/2015).
3. Agravo regimental não provido. (AgRg no REsp 1535681/SC, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em
06/08/2015, DJe 18/08/2015) (grifei)
III – DISPOSITIVO:
Ante o exposto, resolvo o mérito da controvérsia na forma do artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil, e JULGO IMPROCEDENTE o pedido formulado
pela parte autora.
Sem custas e honorários, nos termos do artigo 55 da Lei nº 9.099/95 c/c o artigo 1º da Lei nº 10.259/01.
Se a parte autora desejar RECORRER DESTA SENTENÇA, fica ciente de que o PRAZO para a interposição de RECURSO é de 10 (DEZ) DIAS e de que
deverá estar representada por ADVOGADO.
Intimem-se. Sentença publicada e registrada eletronicamente.
Dispensado o relatório (artigo 38 da Lei nº 9.099/1995, de aplicação subsidiária nos termos do artigo 1° da Lei n°. 10.259/2001).
Inicialmente, não constato a ocorrência de litispendência ou coisa julgada em relação aos processos apontados no termo de prevenção, pois são distintas as
causas de pedir, tendo em vista tratarem de fatos diversos e/ou pedidos diferentes.
De outra modo, formula a parte autora, em sua manifestação do evento n°. 14, verdadeiro pedido de inspeção judicial, o qual resta indeferido na medida em que
os documentos médicos anexados aos autos já foram avaliados pelo perito judicial, que goza da confiança do juízo e, em se tratando de pedido de concessão de
benefício previdenciário decorrente de incapacidade laborativa, somente o expert poderá constatar a existência de incapacidade laboral, em nada contribuindo, a
este respeito, o Juízo, que, repita-se, não detém conhecimento técnico para tanto.
Assim, a realização da prova requerida pelo demandante se mostra desnecessária.
No mérito, trata-se de ação ajuizada sob o rito do Juizado Especial Federal, em face do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em que a parte autora,
qualificada na inicial, busca a concessão/restabelecimento de benefício previdenciário de auxílio-doença/aposentadoria por invalidez.
Tanto o auxílio-doença quanto a aposentadoria por invalidez pressupõem a incapacidade laboral. A distinção entre tais benefícios reside na intensidade de risco
social que acometeu o segurado, bem assim na extensão do tempo pelo qual o benefício poderá ser mantido.
Portanto, o auxílio-doença será concedido quando o segurado ficar incapacitado temporariamente para exercer suas atividades profissionais habituais, enquanto a
aposentadoria por invalidez é devida quando o segurado ficar incapacitado definitivamente de desenvolver qualquer atividade laboral capaz de lhe prover a
subsistência.
Há de se ter em mente que os benefícios de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez exigem para sua concessão o preenchimento de três requisitos, quais
sejam: a incapacidade, temporária ou permanente, o cumprimento da carência (exceto nos casos do artigo 26, inciso II) e a qualidade de segurado, conforme se
depreende dos artigos 42 e 59 da Lei nº 8.213/91.
Diz o aludido artigo 42:
“Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de
auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto
permanecer nesta condição.
§ 1º A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de incapacidade mediante exame médico-pericial a cargo da Previdência
Social, podendo o segurado, às suas expensas, fazer-se acompanhar de médico de sua confiança.
§ 2º A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social não lhe conferirá direito à aposentadoria por
invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.” (grifei)
Já o artigo 59 da Lei nº 8.213/91, que trata do benefício de auxílio-doença, dispõe que a incapacidade há que ser temporária para as atividades habituais do
segurado, conforme se observa:
“Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o
seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.” (grifei)
No presente caso, submetida a parte autora à perícia oftalmológica (evento n°. 11), concluiu o perito nomeado que não existe incapacidade para o trabalho ou
atividade habitual, estando apto o periciando, portanto, a exercer atividades laborativas.
Com efeito, convém transcrever as conclusões lançadas pelo perito judicial, no sentido de que:
"[...]
Ao exame, não constatei alterações anatômicas que comprove a baixa visão do olho direito, nem seqüelas que poderiam ser do produto que o periciando refere
ter caído no olho. Quando um produto tóxico atinge o olho, pode deixar seqüelas que poderiam evoluir para cegueira, mas nesse caso, não foi achado nenhuma
causa(provável ambliopia).Tem laudo anexado no processo em que o periciando refere que o olho direito sempre foi ruim e mesmo assim ele conseguia trabalhar.
Ao meu parecer, a perda da visão de um olho não impedirira que ele continuasse na sua função de ajudante geral." (grifei)
Assim, a avaliação médica realizada em juízo concluiu não restar preenchido, no caso concreto, o primeiro requisito necessário para a concessão/restabelecimento
do benefício de auxílio-doença/aposentadoria por invalidez.
Esclareço, outrossim, que não há contradição no fato de a conclusão médica atestar que a parte autora padece de doença, mas que não está incapaz para o
Quanto aos demais requisitos obrigatórios, restaram prejudicados face à ausência de incapacidade para o trabalho ou atividade habitual, conforme comprovado
pelo laudo pericial médico.
Posto isso, e considerando tudo o mais que dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTE o pedido formulado pela parte autora em face do Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS), extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, inciso I, do Novo Código de Processo Civil.
Sem condenação em custas e honorários advocatícios, nos termos do artigo 55 da Lei nº 9.099/95 c/c o artigo 1º da Lei nº 10.259/01.
Defiro os benefícios da Justiça Gratuita. Anote-se.
Se a parte autora desejar RECORRER DESTA SENTENÇA, fica ciente de que o PRAZO para a interposição de RECURSO é de 10 (DEZ) DIAS e de que
DEVERÁ ESTAR REPRESENTADA POR ADVOGADO.
Intimem-se. Sentença publicada e registrada eletronicamente.
Trata-se de ação ajuizada sob o rito do Juizado Especial Federal, em face do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em que a parte autora, qualificada na
inicial, busca a concessão/restabelecimento de benefício previdenciário de auxílio-doença/aposentadoria por invalidez.
Tanto o auxílio-doença quanto a aposentadoria por invalidez pressupõem a incapacidade laboral. A distinção entre tais benefícios reside na intensidade de risco
social que acometeu o segurado, bem assim na extensão do tempo pelo qual o benefício poderá ser mantido.
Portanto, o auxílio-doença será concedido quando o segurado ficar incapacitado temporariamente para exercer suas atividades profissionais habituais, enquanto a
aposentadoria por invalidez é devida quando o segurado ficar incapacitado definitivamente de desenvolver qualquer atividade laboral capaz de lhe prover a
subsistência.
Há de se ter em mente que os benefícios de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez exigem para sua concessão o preenchimento de três requisitos, quais
sejam: a incapacidade, temporária ou permanente, o cumprimento da carência (exceto nos casos do artigo 26, inciso II) e a qualidade de segurado, conforme se
depreende dos artigos 42 e 59 da Lei nº 8.213/91.
Diz o aludido artigo 42:
“Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de
auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto
permanecer nesta condição.
§ 1º A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de incapacidade mediante exame médico-pericial a cargo da Previdência
Social, podendo o segurado, às suas expensas, fazer-se acompanhar de médico de sua confiança.
§ 2º A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social não lhe conferirá direito à aposentadoria por
invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.” (grifei)
Já o artigo 59 da Lei nº 8.213/91, que trata do benefício de auxílio-doença, dispõe que a incapacidade há que ser temporária para as atividades habituais do
segurado, conforme se observa:
“Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o
No presente caso, submetida a parte autora à perícia médica neste Juizado, concluiu o(a) perito(a) que não existe incapacidade para o trabalho ou atividade
habitual, estando apto(a) o(a) periciando(a), portanto, a exercer atividades laborativas. Assim, a perícia médica realizada em juízo concluiu não restar preenchido,
no caso concreto, o primeiro requisito necessário para a concessão/restabelecimento do benefício de auxílio-doença/aposentadoria por invalidez.
Não restou comprovado, portanto, o requisito da incapacidade, muito embora o(s) perito(s) judicial(is) tenha(m) atestado que a parte autora é portadora da(s)
seguinte(s) doença(s): hipertensão arterial, diabetes, dislipidemia e miocardiopatia isquêmica e dilatada (conforme laudo pericial na especialidade de clínica geral
anexado ao evento nº 08). Afirma o médico que há enfermidade, porém com uso regular de medicação para seu controle.
Conforme consulta CNIS anexada aos autos (evento 12), o demandante recebe o benefício de aposentadoria por invalidez NB 32/502.579.615-2, com DIB em
23/08/2005 e com cessação prevista para 05/04/2020.
Não há contradição no fato da conclusão médica atestar que a parte autora padece de doença, mas que não está incapaz para o desempenho de suas atividades
habituais. É que a existência de doença não implica, necessariamente, em incapacidade, como explica a ciência médica.
Conclui-se, ainda, observando as respostas do(s) perito(s) aos quesitos formulados pelo juízo, pela desnecessidade de realização de nova perícia médica na
mesma ou em outra especialidade.
Embora a parte autora se insurja contra o resultado das perícias, todas as doenças narradas e todos os exames apresentados foram objeto de análise pelos peritos
médicos, não se mostrando necessária a designação de perícia médica em outra especialidade nem tampouco a apresentação de quaisquer esclarecimentos aos
laudos já anexados aos autos.
Na hipótese de não terem sido respondidos pelo(s) perito(s) os quesitos eventualmente apresentados pela parte autora, entendo desnecessários novos
esclarecimentos, tendo em vista que o(a) requerente, intimado para se manifestar sobre o laudo pericial, quanto a isso não se insurgiu. Ademais, ainda que os
quesitos não tenham sido respondidos de forma específica, entendo não ter havido prejuízo à parte autora, vez que os questionamentos, de semelhante teor, foram
suficientemente dirimidos nas respostas aos quesitos apresentados pelo juízo e pela autarquia ré.
Importante ressaltar que a prova técnica produzida nos autos é determinante nas hipóteses em que a incapacidade somente pode ser aferida por intermédio de
perícia médica, não tendo o julgador conhecimento técnico nem tampouco condições de formar sua convicção sem a participação de profissional habilitado.
Ademais, os documentos e alegações da parte autora não foram capazes de alterar o resultado da conclusão pericial.
Nesse sentido o julgado do Tribunal Regional Federal da Terceira Região, cuja ementa está vazada nos seguintes moldes:
Quanto aos demais requisitos obrigatórios, restaram prejudicados face à ausência de incapacidade para o trabalho ou atividade habitual, conforme comprovado
pelo(s) laudo(s) pericial(s) médico(s).
Posto isso, e considerando tudo o mais que dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTE o pedido formulado pela parte autora em face do Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS), extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, inciso I, do Novo Código de Processo Civil.
Sem condenação em custas e honorários advocatícios, nos termos do artigo 55 da Lei nº 9.099/95 c/c o artigo 1º da Lei nº 10.259/01.
Defiro os benefícios da Justiça Gratuita.
Se a parte autora desejar RECORRER DESTA SENTENÇA, fica ciente de que o PRAZO para a interposição de RECURSO é de 10 (DEZ) DIAS e de que
DEVERÁ ESTAR REPRESENTADA POR ADVOGADO.
Intimem-se. Sentença publicada e registrada eletronicamente.
“Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de
auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto
permanecer nesta condição.
§ 1º A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de incapacidade mediante exame médico-pericial a cargo da Previdência
Social, podendo o segurado, às suas expensas, fazer-se acompanhar de médico de sua confiança.
§ 2º A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social não lhe conferirá direito à aposentadoria por
invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.” (grifei)
Já o artigo 59 da Lei nº 8.213/91, que trata do benefício de auxílio-doença, dispõe que a incapacidade há que ser temporária para as atividades habituais do
segurado, conforme se observa:
“Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o
seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.” (grifei)
No presente caso, submetida a parte autora à perícia médica neste Juizado, concluiu o(a) perito(a) que não existe incapacidade para o trabalho ou atividade
habitual, estando apto(a) o(a) periciando(a), portanto, a exercer atividades laborativas. Assim, a perícia médica realizada em juízo concluiu não restar preenchido,
no caso concreto, o primeiro requisito necessário para a concessão/restabelecimento do benefício de auxílio-doença/aposentadoria por invalidez.
Não restou comprovado, portanto, o requisito da incapacidade, muito embora o(s) perito(s) judicial(is) tenha(m) atestado que a parte autora é portadora da(s)
seguinte(s) doença(s): dor pós-tratamento de câncer de cólon (conforme laudo pericial na especialidade de clínica geral anexado ao evento nº 17).
Em relatório de esclarecimentos (evento 25), após manifestação da parte autora, o Dr. Anatole France Mourão Martins informou que todo paciente que passa por
tratamento oncológico costuma fazer acompanhamentos ambulatoriais, por no mínimo 5 (cinco) anos, e isso não significa que o paciente esteja incapacitado para
o trabalho; que quanto às dores, não houve evidências de crises álgicas importantes, pois não houve internações.
Não há contradição no fato da conclusão médica atestar que a parte autora padece de doença, mas que não está incapaz para o desempenho de suas atividades
habituais. É que a existência de doença não implica, necessariamente, em incapacidade, como explica a ciência médica.
Conclui-se, ainda, observando as respostas do(s) perito(s) aos quesitos formulados pelo juízo, pela desnecessidade de realização de nova perícia médica na
mesma ou em outra especialidade.
Embora a parte autora se insurja contra o resultado das perícias, todas as doenças narradas e todos os exames apresentados foram objeto de análise pelos peritos
médicos, não se mostrando necessária a designação de perícia médica em outra especialidade nem tampouco a apresentação de quaisquer esclarecimentos aos
laudos já anexados aos autos.
Na hipótese de não terem sido respondidos pelo(s) perito(s) os quesitos eventualmente apresentados pela parte autora, entendo desnecessários novos
esclarecimentos, tendo em vista que o(a) requerente, intimado para se manifestar sobre o laudo pericial, quanto a isso não se insurgiu. Ademais, ainda que os
quesitos não tenham sido respondidos de forma específica, entendo não ter havido prejuízo à parte autora, vez que os questionamentos, de semelhante teor, foram
suficientemente dirimidos nas respostas aos quesitos apresentados pelo juízo e pela autarquia ré.
Importante ressaltar que a prova técnica produzida nos autos é determinante nas hipóteses em que a incapacidade somente pode ser aferida por intermédio de
perícia médica, não tendo o julgador conhecimento técnico nem tampouco condições de formar sua convicção sem a participação de profissional habilitado.
Ademais, os documentos e alegações da parte autora não foram capazes de alterar o resultado da conclusão pericial.
Nesse sentido o julgado do Tribunal Regional Federal da Terceira Região, cuja ementa está vazada nos seguintes moldes:
Quanto aos demais requisitos obrigatórios, restaram prejudicados face à ausência de incapacidade para o trabalho ou atividade habitual, conforme comprovado
pelo(s) laudo(s) pericial(s) médico(s).
Posto isso, e considerando tudo o mais que dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTE o pedido formulado pela parte autora em face do Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS), extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, inciso I, do Novo Código de Processo Civil.
Sem condenação em custas e honorários advocatícios, nos termos do artigo 55 da Lei nº 9.099/95 c/c o artigo 1º da Lei nº 10.259/01.
Defiro os benefícios da Justiça Gratuita.
Se a parte autora desejar RECORRER DESTA SENTENÇA, fica ciente de que o PRAZO para a interposição de RECURSO é de 10 (DEZ) DIAS e de que
DEVERÁ ESTAR REPRESENTADA POR ADVOGADO.
Intimem-se. Sentença publicada e registrada eletronicamente.
Trata-se de ação ajuizada sob o rito do Juizado Especial Federal, em face do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em que a parte autora, qualificada na
inicial, busca a concessão/restabelecimento de benefício previdenciário de auxílio-doença/aposentadoria por invalidez.
Tanto o auxílio-doença quanto a aposentadoria por invalidez pressupõe a incapacidade laboral. A distinção entre tais benefícios reside na intensidade de risco
social que acometeu o segurado, bem assim a extensão do tempo pelo qual o benefício poderá ser mantido.
Portanto, o auxílio-doença será concedido quando o segurado ficar incapacitado temporariamente para exercer suas atividades profissionais habituais, enquanto a
aposentadoria por invalidez é devida quando o segurado ficar incapacitado definitivamente de desenvolver qualquer atividade laboral capaz de lhe prover a
subsistência.
Há de se ter em mente que os benefícios de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez exigem para sua concessão o preenchimento de três requisitos, quais
sejam: a incapacidade, temporária ou permanente, o cumprimento da carência (exceto nos casos do artigo 26, inciso II) e a qualidade de segurado, conforme se
depreende dos artigos 42 e 59 da Lei 8.213/91.
Diz o aludido art. 42:
“Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de
auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto
permanecer nesta condição.(destaquei)
§ 1º A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de incapacidade mediante exame médico-pericial a cargo da Previdência
Social, podendo o segurado, às suas expensas, fazer-se acompanhar de médico de sua confiança.
§ 2º A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social não lhe conferirá direito à aposentadoria por
invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.”
Já o artigo 59 da Lei 8.213/91, que trata do benefício de auxílio-doença, dispõe que a incapacidade há que ser temporária para as atividades habituais do segurado,
conforme se observa:
“Art.59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o
seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.” (destaquei)
No presente caso, submetida a parte autora à perícia ortopédica neste Juizado, concluiu o(a) perito(a) que não existe incapacidade para o trabalho ou atividade
habitual, estando apto(a) o(a) periciando(a), portanto, a exercer atividades laboratícias. Assim, a perícia médica realizada em juízo concluiu não restar preenchido,
no caso concreto, o primeiro requisito necessário para a concessão/restabelecimento do benefício de auxílio-doença/aposentadoria por invalidez.
Com efeito, apontou o nomeado que: “O periciando sofre de TENDINITE E BURSITE DO OMBRO ESQUERDO. No momento não há sinais de atividade
inflamatória ou instabilidade." Concluiu que o autor tem capacidade plena para o exercício de sua atividade laboral de ajudante de caminhão.
Não restou comprovado, portanto, o requisito da incapacidade, muito embora o perito judicial tenha atestado que a parte autora seja portadora de doença. Não há
contradição no fato da conclusão médica atestar que a parte autora padece de doença, mas que não está incapaz para o desempenho de suas atividades habituais.
É que a existência de doença não implica, necessariamente, em incapacidade, como explica a ciência médica.
Conclui-se, ainda, observando as respostas do(s) perito(s) aos quesitos formulados pelo juízo, pela desnecessidade de realização de nova perícia médica na
mesma ou em outra especialidade.
Na hipótese de não terem sido respondidos pelo(s) perito(s) os quesitos eventualmente apresentados pela parte autora, entendo desnecessários novos
esclarecimentos, tendo em vista que o(a) requerente, intimado para se manifestar sobre o laudo pericial, quanto a isso não se insurgiu. Ademais, ainda que os
quesitos não tenham sido respondidos de forma específica, entendo não ter havido prejuízo à parte autora, vez que os questionamentos, de semelhante teor, foram
suficientemente dirimidos nas respostas aos quesitos apresentados pelo juízo e pela autarquia ré.
Importante ressaltar que a prova técnica produzida nos autos é determinante nas hipóteses em que a incapacidade somente pode ser aferida por intermédio de
perícia médica, não tendo o julgador conhecimento técnico nem tampouco condições de formar sua convicção sem a participação de profissional habilitado.
Ademais, os documentos e alegações da parte autora não foram capazes de alterar o resultado da conclusão pericial.
Nesse sentido o julgado do Tribunal Regional Federal da Terceira Região, cuja ementa está vazada nos seguintes moldes:
“PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ OU AUXÍLIO-DOENÇA. LAUDO PERICIAL QUE ATESTA INEXISTÊNCIA DE
INCAPACIDADE LABORATIVA. AUSÊNCIA DE ELEMENTOS CONTRÁRIOS. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA MANTIDA.
I. Os benefícios previdenciários de aposentadoria por invalidez e de auxílio-doença exigem a comprovação do preenchimento simultâneo de requisitos essenciais:
qualidade de segurado e sua manutenção à época do requerimento, carência de doze contribuições mensais e a incapacidade laborativa, total, permanente e
insuscetível de reabilitação para o primeiro e parcial e temporária para o segundo. Inteligência dos arts. 42 e segtes., 59 e segtes. e 25, I, todos da Lei nº 8.213/91.
II. Comprovados, no caso, apenas os requisitos atinentes à carência e à condição de segurada.
III. Laudo médico peremptório ao afirmar a inexistência de incapacidade laborativa da autora. A moléstia diagnosticada (osteoartrose da coluna), comum em
pessoas com mais de 40 anos, por si só, não causa a incapacidade laborial, se não evoluiu a ponto de limitar os movimentos.
IV. Na aferição da incapacidade laborativa, o juiz não deve se afastar das conclusões do laudo pericial quanto ausentes outros elementos que as contrariem.
V. Mantida a sentença de improcedência da ação.
VI. Apelação improvida.” (TRF 3ª Região, 9ª Turma, Relatora Desembargadora Marisa Santos, Processo 2001.61.13.002454-0, AC 987672, j. 02.05.2005).
Quanto aos demais requisitos obrigatórios, restaram prejudicados face à ausência de incapacidade para o trabalho ou atividade habitual, conforme comprovado
pelo(s) laudo(s) pericial(s) médico(s).
Posto isso, e considerando tudo o mais que dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTE o pedido formulado pela parte autora em face do Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS), extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, I do Novo Código de Processo Civil.
Sem condenação em custas e honorários advocatícios, nos termos do artigo 55 da Lei nº. 9.099/95 c/c o artigo 1° da Lei nº. 10.259/01.
Defiro os benefícios da Justiça Gratuita.
Se a parte autora desejar RECORRER DESTA SENTENÇA, fica ciente de que o PRAZO para a interposição de RECURSO é de 10 (DEZ) DIAS e de que
DEVERÁ ESTAR REPRESENTADA POR ADVOGADO.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 749/1492
Intimem-se. Sentença publicada e registrada eletronicamente.
Trata-se de ação ajuizada sob o rito do Juizado Especial Federal, em face do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em que a parte autora, qualificada na
inicial, busca a concessão/restabelecimento de benefício previdenciário de auxílio-doença/aposentadoria por invalidez.
Tanto o auxílio-doença quanto a aposentadoria por invalidez pressupõem a incapacidade laboral. A distinção entre tais benefícios reside na intensidade de risco
social que acometeu o segurado, bem assim na extensão do tempo pelo qual o benefício poderá ser mantido.
Portanto, o auxílio-doença será concedido quando o segurado ficar incapacitado temporariamente para exercer suas atividades profissionais habituais, enquanto a
aposentadoria por invalidez é devida quando o segurado ficar incapacitado definitivamente de desenvolver qualquer atividade laboral capaz de lhe prover a
subsistência.
Há de se ter em mente que os benefícios de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez exigem para sua concessão o preenchimento de três requisitos, quais
sejam: a incapacidade, temporária ou permanente, o cumprimento da carência (exceto nos casos do artigo 26, inciso II) e a qualidade de segurado, conforme se
depreende dos artigos 42 e 59 da Lei nº 8.213/91.
Diz o aludido artigo 42:
“Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de
auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto
permanecer nesta condição.
§ 1º A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de incapacidade mediante exame médico-pericial a cargo da Previdência
Social, podendo o segurado, às suas expensas, fazer-se acompanhar de médico de sua confiança.
§ 2º A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social não lhe conferirá direito à aposentadoria por
invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.” (grifei)
Já o artigo 59 da Lei nº 8.213/91, que trata do benefício de auxílio-doença, dispõe que a incapacidade há que ser temporária para as atividades habituais do
segurado, conforme se observa:
“Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o
seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.” (grifei)
No presente caso, submetida a parte autora à perícia médica neste Juizado, concluiu o(a) perito(a) que não existe incapacidade para o trabalho ou atividade
habitual, estando apto(a) o(a) periciando(a), portanto, a exercer atividades laborativas. Assim, a perícia médica realizada em juízo concluiu não restar preenchido,
no caso concreto, o primeiro requisito necessário para a concessão/restabelecimento do benefício de auxílio-doença/aposentadoria por invalidez.
Não restou comprovado, portanto, o requisito da incapacidade, muito embora o(s) perito(s) judicial(is) tenha(m) atestado que a parte autora é portadora da(s)
seguinte(s) doença(s): Doença degenerativa da coluna sem déficit neurológico focal ou sinais de radiculopatia em atividade, Doença degenerativa osteoarticular
dos joelhos, Osteoporose e Hipertensão Arterial Sistêmica (conforme laudo pericial na especialidade de ortopedia anexado ao evento nº 16).
Apesar de o autor informar que é portador de hipertensão arterial, tal patologia não foi aventada na inicial, sequer foram apresentados documentos médicos a ela
referentes.
Em relatório médico de esclarecimentos (evento 23), após manifestação da parte autora, o Dr. Felipe Marques do Nascimento informa que não foi identificada
incapacidade atual ou pregressa.
Não há contradição no fato da conclusão médica atestar que a parte autora padece de doença, mas que não está incapaz para o desempenho de suas atividades
habituais. É que a existência de doença não implica, necessariamente, em incapacidade, como explica a ciência médica.
Conclui-se, ainda, observando as respostas do(s) perito(s) aos quesitos formulados pelo juízo, pela desnecessidade de realização de nova perícia médica na
mesma ou em outra especialidade.
Embora a parte autora se insurja contra o resultado das perícias, todas as doenças narradas e todos os exames apresentados foram objeto de análise pelos peritos
médicos, não se mostrando necessária a designação de perícia médica em outra especialidade nem tampouco a apresentação de quaisquer esclarecimentos aos
laudos já anexados aos autos.
Na hipótese de não terem sido respondidos pelo(s) perito(s) os quesitos eventualmente apresentados pela parte autora, entendo desnecessários novos
esclarecimentos, tendo em vista que o(a) requerente, intimado para se manifestar sobre o laudo pericial, quanto a isso não se insurgiu. Ademais, ainda que os
quesitos não tenham sido respondidos de forma específica, entendo não ter havido prejuízo à parte autora, vez que os questionamentos, de semelhante teor, foram
suficientemente dirimidos nas respostas aos quesitos apresentados pelo juízo e pela autarquia ré.
Importante ressaltar que a prova técnica produzida nos autos é determinante nas hipóteses em que a incapacidade somente pode ser aferida por intermédio de
perícia médica, não tendo o julgador conhecimento técnico nem tampouco condições de formar sua convicção sem a participação de profissional habilitado.
Ademais, os documentos e alegações da parte autora não foram capazes de alterar o resultado da conclusão pericial.
Nesse sentido o julgado do Tribunal Regional Federal da Terceira Região, cuja ementa está vazada nos seguintes moldes:
Quanto aos demais requisitos obrigatórios, restaram prejudicados face à ausência de incapacidade para o trabalho ou atividade habitual, conforme comprovado
pelo(s) laudo(s) pericial(s) médico(s).
Posto isso, e considerando tudo o mais que dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTE o pedido formulado pela parte autora em face do Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS), extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, inciso I, do Novo Código de Processo Civil.
Sem condenação em custas e honorários advocatícios, nos termos do artigo 55 da Lei nº 9.099/95 c/c o artigo 1º da Lei nº 10.259/01.
Defiro os benefícios da Justiça Gratuita.
Se a parte autora desejar RECORRER DESTA SENTENÇA, fica ciente de que o PRAZO para a interposição de RECURSO é de 10 (DEZ) DIAS e de que
DEVERÁ ESTAR REPRESENTADA POR ADVOGADO.
Intimem-se. Sentença publicada e registrada eletronicamente.
“Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de
auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto
permanecer nesta condição.
§ 1º A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de incapacidade mediante exame médico-pericial a cargo da Previdência
Social, podendo o segurado, às suas expensas, fazer-se acompanhar de médico de sua confiança.
§ 2º A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social não lhe conferirá direito à aposentadoria por
invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.” (grifei)
Já o artigo 59 da Lei nº 8.213/91, que trata do benefício de auxílio-doença, dispõe que a incapacidade há que ser temporária para as atividades habituais do
segurado, conforme se observa:
“Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o
seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.” (grifei)
No presente caso, submetida a parte autora à perícia ortopédica (evento n°. 13), concluiu o perito nomeado que não existe incapacidade para o trabalho ou
atividade habitual, estando apto o periciando, portanto, a exercer atividades laborativas.
Com efeito, convém transcrever as conclusões lançadas pelo auxiliar do Juízo, no sentido de que:
"[...]
O (a) periciando (a) foi avaliada por este jurisperito, tratando-se de um homem 59 anos, queixa de dores na região para vertebral da coluna lombar com os
primeiros sintomas em 2011.
A inspeção se inicia com a entrada do segurado no consultório e a partir da marcha, avalia-se a uniformidade e simetria de sua movimentação. O membro
superior movimenta-se sincronicamente ao membro inferior contralateral.
O (o) periciando (a) em questão é portadora de discopatia lombar, uma degenerativa provocada pelo envelhecimento dos discos intervertebrais e associada a
fatores genéticos e de hábitos de vida. O disco intervertebral poderá abaular em direção ao canal central medular. Nas fases mais avançadas da discopatia este
abaulamento torna-se protrusão e numa fase ainda mais avançada, a protrusão em herniação discal (hérnia de disco), que poderá ou não comprimir as raízes
nervosas ou medula espinhal.
As alterações nos exames de tomografia multislice da coluna lombar (02/06/2011,13/07/2015) com o laudo de escoliose lombar a direita, discopatia degenerativa
em L4-L5 e abaulamento discais em L2-L5.
As alterações dos exames de imagem necessitam de correlação clínica para serem valorizados. Sua atividade profissional, se mal executada, poderá trazer
prejuízo aos membros superiores e inferiores. O seu tratamento clínico e fisioterápico deve ser otimizado com fortalecimento muscular e reeducação postural
global.
No momento não há sinais de atividade inflamatória ou instabilidade. Concluindo, este jurisperito considera que o (a) periciando (a): Capacidade plena para o
Assim, a perícia médica realizada em juízo concluiu não restar preenchido, no caso concreto, o primeiro requisito necessário para a concessão/restabelecimento
do benefício de auxílio-doença/aposentadoria por invalidez.
Esclareço, outrossim, que não há contradição no fato de a conclusão médica atestar que a parte autora padece de doença, mas que não está incapaz para o
desempenho de suas atividades habituais. É que a existência de doença não implica, necessariamente, em incapacidade, como explica a ciência médica.
Conclui-se, ainda, observando as respostas do perito aos quesitos formulados pelo juízo, pela desnecessidade de realização de nova perícia médica na mesma ou
em outra especialidade.
Na hipótese de não terem sido respondidos pelo perito os quesitos eventualmente apresentados pela parte autora, entendo desnecessários novos esclarecimentos,
tendo em vista que o requerente, intimado para se manifestar sobre o laudo pericial, quanto a isso não se insurgiu. Ademais, ainda que os quesitos não tenham
sido respondidos de forma específica, entendo não ter havido prejuízo à parte autora, vez que os questionamentos, de semelhante teor, foram suficientemente
dirimidos nas respostas aos quesitos apresentados pelo juízo e pela autarquia ré.
Importante ressaltar que a prova técnica produzida nos autos é determinante nas hipóteses em que a incapacidade somente pode ser aferida por intermédio de
perícia médica, não tendo o julgador conhecimento técnico nem tampouco condições de formar sua convicção sem a participação de profissional habilitado.
Ademais, os documentos e alegações da parte autora não foram capazes de alterar o resultado da conclusão pericial.
Nesse sentido o julgado do Tribunal Regional Federal da Terceira Região, cuja ementa está vazada nos seguintes moldes:
Esclareço que, embora o perito tenha informado a existência de incapacidade nos períodos de 19/01/2011 a 20/05/2011, 28/06/2013 a 31/12/2013, 21/03/2014 a
23/09/2014, 24/10/2014 a 06/03/2015 e 10/09/2015 a 03/05/2018, o Autor não faz jus ao pagamento de eventuais diferenças, em virtude de já ter recebido
administrativamente benefício de auxílio-doença no período indicado, consoante aponta o CNIS anexado aos autos no evento n°. 08.
Quanto aos demais requisitos obrigatórios, restaram prejudicados face à ausência de incapacidade para o trabalho ou atividade habitual, conforme comprovado
pelo laudo pericial médico.
Posto isso, e considerando tudo o mais que dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTE o pedido formulado pela parte autora em face do Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS), extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, inciso I, do Novo Código de Processo Civil.
Sem condenação em custas e honorários advocatícios, nos termos do artigo 55 da Lei nº 9.099/95 c/c o artigo 1º da Lei nº 10.259/01.
Defiro os benefícios da Justiça Gratuita. Anote-se.
Se a parte autora desejar RECORRER DESTA SENTENÇA, fica ciente de que o PRAZO para a interposição de RECURSO é de 10 (DEZ) DIAS e de que
DEVERÁ ESTAR REPRESENTADA POR ADVOGADO.
Intimem-se. Sentença publicada e registrada eletronicamente.
Trata-se de ação ajuizada sob o rito do Juizado Especial Federal, em face do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em que a parte autora, qualificada na
inicial, busca a concessão/restabelecimento de benefício previdenciário de auxílio-doença/aposentadoria por invalidez.
Tanto o auxílio-doença quanto a aposentadoria por invalidez pressupõe a incapacidade laboral. A distinção entre tais benefícios reside na intensidade de risco
social que acometeu o segurado, bem assim a extensão do tempo pelo qual o benefício poderá ser mantido.
Portanto, o auxílio-doença será concedido quando o segurado ficar incapacitado temporariamente para exercer suas atividades profissionais habituais, enquanto a
aposentadoria por invalidez é devida quando o segurado ficar incapacitado definitivamente de desenvolver qualquer atividade laboral capaz de lhe prover a
subsistência.
Há de se ter em mente que os benefícios de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez exigem para sua concessão o preenchimento de três requisitos, quais
sejam: a incapacidade, temporária ou permanente, o cumprimento da carência (exceto nos casos do artigo 26, inciso II) e a qualidade de segurado, conforme se
depreende dos artigos 42 e 59 da Lei 8.213/91.
Diz o aludido art. 42:
“Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de
auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto
permanecer nesta condição.(destaquei)
§ 1º A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de incapacidade mediante exame médico-pericial a cargo da Previdência
Já o artigo 59 da Lei 8.213/91, que trata do benefício de auxílio-doença, dispõe que a incapacidade há que ser temporária para as atividades habituais do segurado,
conforme se observa:
“Art.59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o
seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.” (destaquei)
No presente caso, submetida a parte autora à perícia médica neste Juizado, concluiu o(a) perito(a) que não existe incapacidade para o trabalho ou atividade
habitual, estando apto(a) o(a) periciando(a), portanto, a exercer atividades laboratícias. Assim, a perícia médica realizada em juízo concluiu não restar preenchido,
no caso concreto, o primeiro requisito necessário para a concessão/restabelecimento do benefício de auxílio-doença/aposentadoria por invalidez.
O perito em ortopedia asseverou que: "O periciando sofre de HÉRNIA DE DISCO LOMBAR. No momento não há sinais de atividade inflamatória ou
instabilidade." Concluiu que a autora tem capacidade plena para o exercício de sua atividade laboral.
Não restou comprovado, portanto, o requisito da incapacidade, muito embora o perito judicial tenha atestado que a parte autora seja portadora de doença. Não há
contradição no fato da conclusão médica atestar que a parte autora padece de doença, mas que não está incapaz para o desempenho de suas atividades habituais.
É que a existência de doença não implica, necessariamente, em incapacidade, como explica a ciência médica.
Conclui-se, ainda, observando as respostas do(s) perito(s) aos quesitos formulados pelo juízo, pela desnecessidade de realização de nova perícia médica na
mesma ou em outra especialidade.
Na hipótese de não terem sido respondidos pelo(s) perito(s) os quesitos eventualmente apresentados pela parte autora, entendo desnecessários novos
esclarecimentos, tendo em vista que o(a) requerente, intimado para se manifestar sobre o laudo pericial, quanto a isso não se insurgiu. Ademais, ainda que os
quesitos não tenham sido respondidos de forma específica, entendo não ter havido prejuízo à parte autora, vez que os questionamentos, de semelhante teor, foram
suficientemente dirimidos nas respostas aos quesitos apresentados pelo juízo e pela autarquia ré.
Importante ressaltar que a prova técnica produzida nos autos é determinante nas hipóteses em que a incapacidade somente pode ser aferida por intermédio de
perícia médica, não tendo o julgador conhecimento técnico nem tampouco condições de formar sua convicção sem a participação de profissional habilitado.
Ademais, os documentos e alegações da parte autora não foram capazes de alterar o resultado da conclusão pericial.
Nesse sentido o julgado do Tribunal Regional Federal da Terceira Região, cuja ementa está vazada nos seguintes moldes:
“PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ OU AUXÍLIO-DOENÇA. LAUDO PERICIAL QUE ATESTA INEXISTÊNCIA DE
INCAPACIDADE LABORATIVA. AUSÊNCIA DE ELEMENTOS CONTRÁRIOS. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA MANTIDA.
I. Os benefícios previdenciários de aposentadoria por invalidez e de auxílio-doença exigem a comprovação do preenchimento simultâneo de requisitos essenciais:
qualidade de segurado e sua manutenção à época do requerimento, carência de doze contribuições mensais e a incapacidade laborativa, total, permanente e
insuscetível de reabilitação para o primeiro e parcial e temporária para o segundo. Inteligência dos arts. 42 e segtes., 59 e segtes. e 25, I, todos da Lei nº 8.213/91.
II. Comprovados, no caso, apenas os requisitos atinentes à carência e à condição de segurada.
III. Laudo médico peremptório ao afirmar a inexistência de incapacidade laborativa da autora. A moléstia diagnosticada (osteoartrose da coluna), comum em
pessoas com mais de 40 anos, por si só, não causa a incapacidade laborial, se não evoluiu a ponto de limitar os movimentos.
IV. Na aferição da incapacidade laborativa, o juiz não deve se afastar das conclusões do laudo pericial quanto ausentes outros elementos que as contrariem.
V. Mantida a sentença de improcedência da ação.
VI. Apelação improvida.” (TRF 3ª Região, 9ª Turma, Relatora Desembargadora Marisa Santos, Processo 2001.61.13.002454-0, AC 987672, j. 02.05.2005).
Quanto aos demais requisitos obrigatórios, restaram prejudicados face à ausência de incapacidade para o trabalho ou atividade habitual, conforme comprovado
pelo(s) laudo(s) pericial(s) médico(s).
Posto isso, e considerando tudo o mais que dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTE o pedido formulado pela parte autora em face do Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS), extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, I do Novo Código de Processo Civil.
Sem condenação em custas e honorários advocatícios, nos termos do artigo 55 da Lei nº. 9.099/95 c/c o artigo 1° da Lei nº. 10.259/01.
Defiro os benefícios da Justiça Gratuita.
Se a parte autora desejar RECORRER DESTA SENTENÇA, fica ciente de que o PRAZO para a interposição de RECURSO é de 10 (DEZ) DIAS e de que
DEVERÁ ESTAR REPRESENTADA POR ADVOGADO.
Intimem-se. Sentença publicada e registrada eletronicamente.
Já o artigo 59 da Lei nº 8.213/91, que trata do benefício de auxílio-doença, dispõe que a incapacidade há que ser temporária para as atividades habituais do
segurado, conforme se observa:
“Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o
seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.” (grifei)
No presente caso, submetida a parte autora à perícia médica neste Juizado, concluiu o(a) perito(a) que não existe incapacidade para o trabalho ou atividade
habitual, estando apto(a) o(a) periciando(a), portanto, a exercer atividades laborativas. Assim, a perícia médica realizada em juízo concluiu não restar preenchido,
no caso concreto, o primeiro requisito necessário para a concessão/restabelecimento do benefício de auxílio-doença/aposentadoria por invalidez.
Não restou comprovado, portanto, o requisito da incapacidade, muito embora o(s) perito(s) judicial(is) tenha(m) atestado que a parte autora é portadora da(s)
seguinte(s) doença(s): hérnia de disco lombar (conforme laudo pericial na especialidade de ortopedia anexado ao evento nº 10). Afirma o médico perito que,
apesar da enfermidade, não há sinais de atividade inflamatória ou instabilidade no momento da realização da perícia.
Conforme consulta CNIS anexada aos autos (evento 15), o demandante recebe o benefício de aposentadoria por invalidez NB 32/132.169.617-2, com DIB em
31/10/2003 e com cessação prevista para 29/12/2019.
Não há contradição no fato da conclusão médica atestar que a parte autora padece de doença, mas que não está incapaz para o desempenho de suas atividades
habituais. É que a existência de doença não implica, necessariamente, em incapacidade, como explica a ciência médica.
Conclui-se, ainda, observando as respostas do(s) perito(s) aos quesitos formulados pelo juízo, pela desnecessidade de realização de nova perícia médica na
mesma ou em outra especialidade.
Embora a parte autora se insurja contra o resultado das perícias, todas as doenças narradas e todos os exames apresentados foram objeto de análise pelos peritos
médicos, não se mostrando necessária a designação de perícia médica em outra especialidade nem tampouco a apresentação de quaisquer esclarecimentos aos
laudos já anexados aos autos.
Na hipótese de não terem sido respondidos pelo(s) perito(s) os quesitos eventualmente apresentados pela parte autora, entendo desnecessários novos
esclarecimentos, tendo em vista que o(a) requerente, intimado para se manifestar sobre o laudo pericial, quanto a isso não se insurgiu. Ademais, ainda que os
quesitos não tenham sido respondidos de forma específica, entendo não ter havido prejuízo à parte autora, vez que os questionamentos, de semelhante teor, foram
suficientemente dirimidos nas respostas aos quesitos apresentados pelo juízo e pela autarquia ré.
Importante ressaltar que a prova técnica produzida nos autos é determinante nas hipóteses em que a incapacidade somente pode ser aferida por intermédio de
perícia médica, não tendo o julgador conhecimento técnico nem tampouco condições de formar sua convicção sem a participação de profissional habilitado.
Ademais, os documentos e alegações da parte autora não foram capazes de alterar o resultado da conclusão pericial.
Nesse sentido o julgado do Tribunal Regional Federal da Terceira Região, cuja ementa está vazada nos seguintes moldes:
Quanto aos demais requisitos obrigatórios, restaram prejudicados face à ausência de incapacidade para o trabalho ou atividade habitual, conforme comprovado
pelo(s) laudo(s) pericial(s) médico(s).
Posto isso, e considerando tudo o mais que dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTE o pedido formulado pela parte autora em face do Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS), extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, inciso I, do Novo Código de Processo Civil.
Sem condenação em custas e honorários advocatícios, nos termos do artigo 55 da Lei nº 9.099/95 c/c o artigo 1º da Lei nº 10.259/01.
Defiro os benefícios da Justiça Gratuita.
Se a parte autora desejar RECORRER DESTA SENTENÇA, fica ciente de que o PRAZO para a interposição de RECURSO é de 10 (DEZ) DIAS e de que
DEVERÁ ESTAR REPRESENTADA POR ADVOGADO.
Intimem-se. Sentença publicada e registrada eletronicamente.
Trata-se de ação ajuizada sob o rito do Juizado Especial Federal, em face do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em que a parte autora, qualificada na
inicial, busca a concessão/restabelecimento de benefício previdenciário de auxílio-doença/aposentadoria por invalidez.
Tanto o auxílio-doença quanto a aposentadoria por invalidez pressupõem a incapacidade laboral. A distinção entre tais benefícios reside na intensidade de risco
social que acometeu o segurado, bem assim na extensão do tempo pelo qual o benefício poderá ser mantido.
Portanto, o auxílio-doença será concedido quando o segurado ficar incapacitado temporariamente para exercer suas atividades profissionais habituais, enquanto a
aposentadoria por invalidez é devida quando o segurado ficar incapacitado definitivamente de desenvolver qualquer atividade laboral capaz de lhe prover a
subsistência.
“Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de
auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto
permanecer nesta condição.
§ 1º A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de incapacidade mediante exame médico-pericial a cargo da Previdência
Social, podendo o segurado, às suas expensas, fazer-se acompanhar de médico de sua confiança.
§ 2º A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social não lhe conferirá direito à aposentadoria por
invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.” (grifei)
Já o artigo 59 da Lei nº 8.213/91, que trata do benefício de auxílio-doença, dispõe que a incapacidade há que ser temporária para as atividades habituais do
segurado, conforme se observa:
“Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o
seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.” (grifei)
No presente caso, submetida a parte autora à perícia médica neste Juizado, concluiu o(a) perito(a) que não existe incapacidade para o trabalho ou atividade
habitual, estando apto(a) o(a) periciando(a), portanto, a exercer atividades laborativas. Assim, a perícia médica realizada em juízo concluiu não restar preenchido,
no caso concreto, o primeiro requisito necessário para a concessão/restabelecimento do benefício de auxílio-doença/aposentadoria por invalidez.
Não restou comprovado, portanto, o requisito da incapacidade, muito embora o(s) perito(s) judicial(is) tenha(m) atestado que a parte autora é portadora da(s)
seguinte(s) doença(s): transtorno de personalidade emocionalmente instável e depressão em remissão (conforme laudo pericial na especialidade de psiquiatria
anexado ao evento nº 16). Afirma a perita que pode haver uma exacerbação de comportamento, seja qual for o tipo de transtorno, o que causaria incapacidade,
porém esse não é o caso da autora.
Não há contradição no fato da conclusão médica atestar que a parte autora padece de doença, mas que não está incapaz para o desempenho de suas atividades
habituais. É que a existência de doença não implica, necessariamente, em incapacidade, como explica a ciência médica.
Conclui-se, ainda, observando as respostas do(s) perito(s) aos quesitos formulados pelo juízo, pela desnecessidade de realização de nova perícia médica na
mesma ou em outra especialidade.
Embora a parte autora se insurja contra o resultado das perícias, todas as doenças narradas e todos os exames apresentados foram objeto de análise pelos peritos
médicos, não se mostrando necessária a designação de perícia médica em outra especialidade nem tampouco a apresentação de quaisquer esclarecimentos aos
laudos já anexados aos autos.
Na hipótese de não terem sido respondidos pelo(s) perito(s) os quesitos eventualmente apresentados pela parte autora, entendo desnecessários novos
esclarecimentos, tendo em vista que o(a) requerente, intimado para se manifestar sobre o laudo pericial, quanto a isso não se insurgiu. Ademais, ainda que os
quesitos não tenham sido respondidos de forma específica, entendo não ter havido prejuízo à parte autora, vez que os questionamentos, de semelhante teor, foram
suficientemente dirimidos nas respostas aos quesitos apresentados pelo juízo e pela autarquia ré.
Importante ressaltar que a prova técnica produzida nos autos é determinante nas hipóteses em que a incapacidade somente pode ser aferida por intermédio de
perícia médica, não tendo o julgador conhecimento técnico nem tampouco condições de formar sua convicção sem a participação de profissional habilitado.
Ademais, os documentos e alegações da parte autora não foram capazes de alterar o resultado da conclusão pericial.
Nesse sentido o julgado do Tribunal Regional Federal da Terceira Região, cuja ementa está vazada nos seguintes moldes:
Quanto aos demais requisitos obrigatórios, restaram prejudicados face à ausência de incapacidade para o trabalho ou atividade habitual, conforme comprovado
pelo(s) laudo(s) pericial(s) médico(s).
Posto isso, e considerando tudo o mais que dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTE o pedido formulado pela parte autora em face do Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS), extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, inciso I, do Novo Código de Processo Civil.
Sem condenação em custas e honorários advocatícios, nos termos do artigo 55 da Lei nº 9.099/95 c/c o artigo 1º da Lei nº 10.259/01.
Defiro os benefícios da Justiça Gratuita.
Se a parte autora desejar RECORRER DESTA SENTENÇA, fica ciente de que o PRAZO para a interposição de RECURSO é de 10 (DEZ) DIAS e de que
DEVERÁ ESTAR REPRESENTADA POR ADVOGADO.
Intimem-se. Sentença publicada e registrada eletronicamente.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 756/1492
0002635-24.2017.4.03.6309 - 2ª VARA GABINETE - SENTENÇA COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO Nr. 2019/6309002561
AUTOR: PAULA ZANELLA BARROS (SP219266 - CLAUDILENE HILDA DA SILVA)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) ( - DIMITRI BRANDI DE ABREU)
Dispensado o relatório (artigo 38 da Lei nº 9.099/1995, de aplicação subsidiária, nos termos do artigo 1º da Lei nº 10.259/2001).
A parte autora pleiteia a revisão da RMI do benefício por incapacidade que titulariza(ou) com fundamento no artigo 29, inciso II, da Lei nº 8.213/91.
Conforme parecer da contadoria judicial, a autora recebeu o benefício auxílio-doença sob nº B 31/119.063.009-2, com DIB em 27/08/00 e DCB em 01/07/04,
convertido em aposentadoria por invalidez sob nº B 32/135.778.676-7, com DIB em 02/07/04 e DCB prevista para 19/12/19 (recebendo mensalidade de
recuperação - 18 meses). O INSS deixou de efetuar a revisão pelo artigo 29, inciso II, da Lei nº 8.213/91 por “benefício origem decadente”.
Incialmente, quanto à decadência, destaco o consignado pela Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais no bojo do processo nº 5004459-
91.2013.4.04.7101, j. em 12/05/2016, rel. Juiz Federal José Henrique Guaracy Rebêlo, em que foram fixadas as seguintes teses, na sistemática dos
representativos de controvérsia:
(1) a revisão do benefício de aposentadoria por invalidez decorrente da conversão do auxílio-doença nos termos do art. 29, II, da Lei n. 8.213/91, sujeita-se ao
prazo decadencial previsto no art. 103 da Lei nº 8.213/91, cujo marco inicial é a data da concessão do benefício originário;
(2) afasta-se a decadência pelo reconhecimento administrativo do direito, perpetrada pelo Memorando-Circular Conjunto 21/DIRBENS/PFEINSS de sorte que
somente decaiu o direito à revisão dos benefícios iniciais concedidos há mais de dez anos, a contar de 15 de abril de 2.010;
(3) a publicação do Memorando 21/DIRBEN/PFEINSS, de 15-4-2010, ato administrativo que reconheceu o direito dos segurados à revisão pelo art. 29, II, da Lei
8.213/91, importou a renúncia tácita por parte do INSS aos prazos prescricionais em curso, que voltaram a correr integralmente a partir de sua publicação;
(4) para pedidos administrativos ou judiciais formulados dentro do período de 5 (cinco) anos da publicação do ato normativo referenciado não incide a prescrição,
retroagindo os efeitos financeiros da revisão à data de concessão do benefício revisando.
Assim, tendo em vista que o benefício em análise foi concedido em período inferior a 10 (dez) anos a contar de 15 de abril de 2010, afasto eventual decadência do
direito.
Reconheço, por outro lado, a prescrição quinquenal das diferenças a contar da data do ajuizamento da ação, eis que o processo foi ajuizado após 5 (cinco) anos
da publicação do Memorando-Circular 21/DIRBENS/PFEINSS.
Passo, portanto, ao exame do mérito.
A questão de fundo versa sobre a aplicação do inciso II do artigo 29 da Lei nº 8.213/91, que prevê a forma de cálculo do salário de benefício da aposentadoria por
invalidez, aposentadoria especial, auxílio-doença e auxílio-acidente, in verbis:
“II - para os benefícios de que tratam as alíneas ‘a’, ‘d’, ‘e’ e ‘h’ do inciso I do art. 18, na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição
correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo.”
Verifica-se que a autarquia previdenciária, ao proceder à concessão do benefício da parte autora, aplicou o disposto no artigo 32 do Decreto nº 3.048/99, com a
redação dada pelo Decreto nº 3.265, de 29/11/99, que assim dispunha:
“§ 2º Nos casos de auxílio-doença e de aposentadoria por invalidez, contando o segurado com menos de cento e quarenta e quatro contribuições mensais no
período contributivo, o salário-de-benefício corresponderá à soma dos salários-de-contribuição dividido pelo número de contribuições apurado.”
O Decreto nº 3.265/99, a pretexto de regulamentar referida lei, extrapolou o seu âmbito de incidência, incorrendo em manifesta ilegalidade.
Como bem asseverou a Turma Nacional de Uniformização em questão análoga:
“O decreto é editado para explicar e regulamentar a lei, facilitando sua execução, aclarando seus mandamentos e orientando sua aplicação. Sendo ato inferior à
lei não pode contrariá-la ou ir além do que ela permite. Diante do confronto da lei e do decreto, que dispõem de maneira diversa sobre o mesmo assunto, cabe ao
intérprete afastar a aplicação deste em benefício daquela. Assim, o cálculo da RMI da aposentadoria por invalidez deve ter como parâmetro a regra esculpida na
Lei 8.213/91.” (PEDILEF 200883005032737 INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - JUIZ FEDERAL RELATOR MANOEL
ROLIM CAMPBELL PENNA - DJ 22/06/2009).
Dessa forma, a apuração da renda mensal inicial deve observar os critérios definidos pelo inciso II do artigo 29 da Lei nº 8.213/91, com a redação dada pela Lei
nº 9.876/99.
O tema ora tratado foi objeto da ação civil pública nº 0002320-59.2012.4.03.6183/SP, proposta pelo Ministério Público Federal e pelo Sindicato Nacional dos
Aposentados para beneficiar todos os segurados e dependentes que fizessem jus à revisional. Naqueles autos, o MM. Juiz Federal da 6ª Vara da Seção Judiciária
de São Paulo/SP homologou acordo proposto pelo INSS para revisão e pagamento das parcelas vencidas, conforme cronograma.
No caso em apreço, remetidos os autos à contadoria judicial, foram elaborados cálculos e parecer (evento 19), tendo sido constatado o direito da parte autora à
revisão da RMI de seu benefício com base no artigo 29, inciso II, da Lei nº 8.213/91, concluindo ainda pela existência de diferenças a serem pagas.
Transcrevo, por oportuno o parecer elaborado pela contadoria judicial:
“Pedido:
Revisão da RMI - art.29, II da Lei 8.213/91.
Parecer:
A Autora recebeu o benefício auxílio-doença sob nº B 31/119.063.009-2 com DIB em 27/08/00 e DCB em 01/07/04, convertido em aposentadoria por invalidez
sob nº B 32/135.778.676-7 com DIB em 02/07/04 e DCB prevista para 19/12/19 (recebendo mensalid. de recuper. 18 meses, conforme infben).
Verificamos, conforme hiscal, que não foi efetuado revisão pelo art. 29, II da Lei 8.213/91. O INSS deixou de efetuar a revisão por “benefício origem
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 757/1492
decadente”. Depreende-se, o INSS efetua a revisão considerando a decadência a partir da data da citação do INSS no processo ACP 0002320-
59.2012.4.03.6183, em 17/04/12.
Procedemos à revisão do benefício, s.m.j., afastando a decadência uma vez que o benefício foi concedido em período inferior a 10 anos a contar de 15 de abril de
2010 e a prescrição quinquenal das diferenças a contar da data do ajuizamento da ação (o processo foi ajuizado após 5 anos da publicação do Memorando-
Circular 21/DIRBENS/PFEINN), conforme representativo de controvérsia da TNU, processo 5004459-91.2013.4.04.7101.
Com os salários de contribuição constantes do hiscal, procedemos à revisão da RMI do benefício auxílio-doença, obtendo o valor de R$ 389,65, ante ao apurado
pelo INSS, de R$ 352,58. Efetuamos o cálculo das diferenças descontando os valores recebidos.
Caso seja julgado procedente, apresentamos em anexo o demonstrativo das diferenças devidas, no montante de R$ 9.686,71 e renda mensal de R$ 1.393,93 para
a competência jun/18 e DIP em jul/18.
Diante do exposto, respeitosamente, submetemos à consideração superior.”
Assim, conclui-se que a parte autora faz jus à revisão do benefício nos termos pleiteados, havendo ainda diferenças a serem pagas.
Ante o exposto, resolvo o mérito da controvérsia, na forma do artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil, e JULGO PROCEDENTES EM PARTE os
pedidos para condenar para condenar o INSS ao cumprimento da obrigação de fazer consistente na revisão da renda mensal inicial - RMI do auxílio-doença sob
nº B 31/119.063.009-2, com DIB em 27/08/00 e DCB em 01/07/04, que deverá passar de R$ 352,58 (TREZENTOS E CINQUENTA E DOIS REAIS E
CINQUENTA E OITO CENTAVOS) para R$ 389,65 (TREZENTOS E OITENTA E NOVE REAIS E SESSENTA E CINCO CENTAVOS), bem como da
aposentadoria por invalidez sob nº B 32/135.778.676-7, com DIB em 02/07/04, ativa, que deverá passar de R$ 560,50 (QUINHENTOS E SESSENTA REAIS E
CINQUENTA CENTAVOS) para R$ 619,44 (SEISCENTOS E DEZENOVE REAIS E QUARENTA E QUATRO CENTAVOS), cuja renda mensal atual
deverá passar de R$ 1.261,27 (UM MIL, DUZENTOS E SESSENTA E UM REAIS E VINTE E SETE CENTAVOS) para R$ 1.393,93 (UM MIL,
TREZENTOS E NOVENTA E TRÊS REAIS E NOVENTA E TRÊS CENTAVOS) para a competência de junho de 2018 e DIP para o mês de julho de 2018.
Condeno também o INSS ao cumprimento da obrigação de pagar os atrasados, que totalizam R$ 9.686,71 (NOVE MIL, SEISCENTOS E OITENTA E SEIS
REAIS E SETENTA E UM CENTAVOS), atualizados até junho de 2018 e obedecida a prescrição quinquenal, conforme parecer elaborado pela contadoria
judicial (eventos 17 e 19).
A correção monetária das parcelas vencidas e os juros de mora incidirão nos termos da legislação previdenciária, bem como do Manual de Orientação de
Procedimentos para os Cálculos da Justiça Federal, aprovado pelo Conselho da Justiça Federal.
Os valores atrasados deverão ser pagos no prazo de 60 (sessenta) dias, contados da requisição do pagamento e somente após trânsito em julgado da sentença.
Sem custas e honorários, nos termos do art. 55 da Lei nº 9.099/95 c/c o art. 1º da Lei nº 10.259/01.
Defiro os benefícios da justiça gratuita.
Se a parte autora desejar recorrer desta sentença, fica ciente de que o prazo para interposição do recurso é de 10 (dez) dias e de que deverá estar representada
por advogado.
Intimem-se. Sentença publicada e registrada eletronicamente.
I – RELATÓRIO:
Embora seja dispensável o relatório, conforme disposição do art. 38 da Lei n°. 9.099/95, de aplicação subsidiária por força da disposição do art. 1º da Lei n°.
10.259/01, consigna-se um breve resumo do feito para melhor análise e estudo.
Trata-se de Ação de Indenização por Danos Morais Decorrente de Ato Ilícito c/c Declaratória de Inexigibilidade de Débito c/c Devolução de Valores proposta
por Victor Hugo Marques Gomes Barbosa em face de Caixa Econômica Federal, ambos qualificados nos autos.
O Autor postula seja declarada a inexigibilidade da cobrança das tarifas bancárias e do seguro de vida vinculados à conta corrente n°. 0642.001.00015583-6.
Pleiteia, também, a condenação da demandada ao pagamento de indenização por danos materiais e morais.
Designada audiência de conciliação para o dia 23/04/15, a qual compareceram o Autor e os representantes da Ré, não se obteve a solução consensual do conflito
(evento n°. 9).
Devidamente citada, a Ré apresentou Contestação (evento n°. 13).
Após a juntada aos autos dos ofícios expedidos aos órgãos de proteção ao crédito (eventos n°. 37 e 39), os autos vieram conclusos para sentença.
É o que importa relatar.
II – FUNDAMENTAÇÃO:
Ante a ausência de questões preliminares e prejudiciais a serem enfrentadas, assim como da desnecessidade de produção de outras provas, passo ao julgamento
antecipado do mérito, com fulcro no artigo 355, inciso I, do Código de Processo Civil.
Inicialmente, cumpre salientar que a prestação jurisdicional dar-se-á à luz da lei n°. 8.078/90 - Código de Defesa do Consumidor, posto que inegável que entre a
parte autora e a Ré houve verdadeira relação de consumo, em razão de estarem caracterizados, em polos opostos, um consumidor e uma instituição bancária,
tendo como objeto a prestação de um serviço, tudo conforme definições dos arts. 2º e 3º do diploma consumerista.
Neste sentido, o enunciado da Súmula 297 do STJ, que estabelece que “o Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras”.
Cabe ao presente caso, como efeito direto da aplicação das normas protetivas do consumidor, a inversão do ônus da prova, de acordo com o art. 6º, inciso VIII do
CDC, diante da inquestionável hipossuficiência técnica e econômica do Autor diante da Requerida.
Além da inversão do ônus da prova, como efeito da aplicação do Código de Defesa do Consumidor ao caso em análise, é cabível, também, a aplicação do art. 14
do diploma consumerista, o qual estabelece a responsabilidade objetiva dos prestadores de serviço pela reparação dos danos causados aos consumidores por
defeitos relativos à prestação dos serviços.
No caso dos autos, o Autor afirma ter celebrado com a Ré, em 10/03/19, Contrato Particular de Abertura de Crédito à Pessoa Física para Financiamento de
Materiais de Construção e Outros Pactos (Construcard), registrado sob n°. 0642.160.0000250-80, no valor total de R$ 16.000,00 (dezesseis mil reais), a ser pago
em 42 (quarenta e duas) parcelas.
Menciona, ainda, que a Ré condicionou a celebração do negócio jurídico à contratação de um seguro e à abertura de conta corrente para débito das parcelas do
contrato.
Sustenta ter adimplido a todas as prestações do contrato, tendo sido realizado o último pagamento em outubro de 2012, momento a partir do qual deixou de
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movimentar referida conta corrente e de pagar as parcelas do contrato de seguro.
Aduz que, em 18/07/13, ao acessar seus dados bancários perante o Banco Itaú, foi-lhe informada a existência de restrição em seu desfavor lançada pela Caixa
Econômica Federal.
Narra ter procurado resolver a situação administrativamente, tendo quitado, em 19/07/13, o valor inscrito pela instituição financeira, todavia, para sua insatisfação,
em 06/08/13 seu nome ainda se encontrava com restrição em relação ao débito supostamente adimplido.
De outro modo, a Ré, em Contestação (evento n°. 13), sustentou que as contratações se deram de forma regular, razão pela qual defendeu não ter praticado
qualquer ato ilícito.
Tendo em vista a pluralidade de pedidos formulados pelo demandante, opto por analisá-los de forma separada.
II.1 – PEDIDO DECLARATÓRIO DE INEXIGIBILIDADE DAS TARIFAS DA CONTA BANCÁRIA E DO SEGURO DE VIDA E PEDIDO DE
RESTITUIÇÃO DOS VALORES COBRADOS:
Requer o Autor seja declarada a inexigibilidade da cobrança das tarifas bancárias da conta corrente n°. 0642.001.00015583-6 e do seguro de vida vinculados à
celebração do contrato registrado sob n°. 0642.160.0000250-80, na medida em que, segundo argumenta, decorrem de venda casada. Pleiteia, também, a
restituição dos valores pagos.
A este respeito, o artigo 39, inciso I, do Código de Defesa do Consumidor expressamente prescreve ser vedado ao fornecedor, tratando-se de verdadeira prática
abusiva, “condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço”. Trata-se da conduta popularmente conhecida como
venda casada.
No caso dos autos, tendo em vista que em sua peça defensiva (evento n°. 13), a própria Ré confessa que “[...] no ato lhe foi informado a necessidade de abertura
da Conta Corrente, pois a cobrança das prestações é realizada exclusivamente através de débito em conta corrente, não havendo meios para emissão de boletos
de cobrança”, verifica-se a prática abusiva de conduta expressamente proibida pelo inciso I, do art. 39 do CDC.
Além disso, não obstante o demandante tenha eventualmente consentido com a abertura de conta e com a contratação do seguro, o seu oferecimento atrelado à
contratação do financiamento imobiliário é suficiente para configurar a prática abusiva de venda casada, contrária à boa-fé e expressamente proibida pelo inciso I
do art. 39 do CDC, que deve ser sancionada adequadamente.
No mesmo sentido, o fato de a contratação do empréstimo, da abertura da conta corrente de n°. 0642.001.00015583-6 e do seguro de vida ter ocorrido com
intervalo de um dia, nos dias 09 e 10 de março de 2009 (evento n°. 3, fls. 26, 33 e 37), representa estranha coincidência que não deve ser desprezada no momento
de apreciação do caso.
Além disso, a regularidade das contratações realizadas é ônus que incumbe ao fornecedor de serviço, o qual deveria comprovar a legitimidade das contratações, o
que no presente caso não ocorreu, deixando, portanto, de atender ao ônus probatório prescrito no art. 373, inciso II, do CPC/2015.
Concluo que a requerida laborou em defeito relativo à prestação de serviços, o que gera a necessidade de se declarar a inexigibilidade da cobrança das tarifas
bancárias da conta corrente n°. 0642.001.00015583-6 e do seguro de vida vinculados à celebração do contrato registrado sob n°. 0642.160.0000250-80.
Assim, verifico que os valores indevidamente cobrados, em relação as tarifas bancárias da conta corrente n°. 0642.001.00015583-6, sob a rubrica “deb. Cesta”
restaram provados nos meses de julho a dezembro de 2012 (evento n°. 3, fls. 24 e 25) e de janeiro a março de 2013 (evento n°. 3, fls. 23 e 25), no valor mensal
de R$ 12,80, totalizando o montante de R$ 115,20 (cento e quinze reais e vinte centavos).
Da mesma forma, restou provada a cobrança do seguro de vida nos meses de julho de 2012 a fevereiro de 2013 (evento n°. 3, fls. 23 e 25), no valor mensal de
R$ 19,93, e no mês de março de 2013 (evento n°. 3, fls. 23), na quantia de R$ 21,51, perfazendo o valor total de R$ 180,95 (cento e oitenta reais e noventa e
cinco centavos).
A restituição deverá ocorrer em dobro, pois demonstrada a má-fé da Ré ao cobrar por produtos contratados por intermédio de venda casada, sendo perfeitamente
aplicável, portanto, o parágrafo único do art. 42 do Código de Defesa do Consumidor.
III – DISPOSITIVO:
Ante o exposto, nos termos da fundamentação, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTES os pedidos formulados em face da Caixa Econômica Federal, para o
fim de:
(i) declarar a inexigibilidade da cobrança das tarifas bancárias da conta corrente n°. 0642.001.00015583-6 e do seguro de vida vinculados à celebração do
contrato registrado sob n°. 0642.160.0000250-80;
(ii) condenar a Ré a restituir, em dobro, a quantia total de R$ 115,20 (cento e quinze reais e vinte centavos), relativa a cobrança indevida das tarifas bancárias da
conta corrente n°. 0642.001.00015583-6, nos meses de julho a dezembro de 2012 (evento n°. 3, fls. 24 e 25) e de janeiro a março de 2013 (evento n°. 3, fls. 23 e
25), corrigida monetariamente desde a data das cobranças indevidas e a incidir juros de mora, contados da citação;
(iii) condenar a Ré a restituir, em dobro, a quantia de total R$ 180,95 (cento e oitenta reais e noventa e cinco centavos), concernente a cobrança indevida do
seguro de vida nos meses de julho de 2012 a fevereiro de 2013 (evento n°. 3, fls. 23 e 25), no valor mensal de R$ 19,93, e no mês de março de 2013 (evento n°.
3, fls. 23), na quantia de R$ 21,51, corrigida monetariamente desde a data das cobranças indevidas e a incidir juros de mora, contados da citação;
(iv) condenar a Ré Caixa Econômica Federal ao pagamento de indenização por danos morais em favor da parte autora, no valor arbitrado de R$ 5.000,00 (cinco
mil reais), devidamente corrigido e a incidir juros de mora, desde a presente condenação;
Assim o fazendo, julgo extinto o processo com resolução de mérito, nos termos do art. 487, inciso I, do NCPC.
A correção monetária e os juros de mora incidirão nos termos do Manual de Orientação de Procedimentos para os Cálculos da Justiça Federal, aprovado pelo
Conselho da Justiça Federal.
Deixo de condenar a parte sucumbente em custas e honorários advocatícios, tendo em vista que estes não são devidos em primeiro grau de jurisdição nesse
Juizado, conforme disposição do art. 55 da Lei n°. 9.099/95.
Defiro os benefícios da gratuidade de justiça. Anote-se.
Desentranhe-se a petição e documento dos eventos 21 e 22 porque se referem a pessoa alheia à demanda.
Intime-se. Sentença publicada e registrada eletronicamente.
“Pedido:
Parecer-2:
Trata-se do benefício aposentadoria por tempo de contribuição sob nº B 42/152.843.850-4 com DIB em 30/03/10.
Com base nos documentos apresentados pela parte Autora (GFIP’s, emitidas em maio-12, referente ao período de set/06 à ago/07 e de out/07 à dez/09),
procedemos ao recálculo da RMI, apuramos o valor de R$ 1.021,09, ante o valor de R$ 786,90 apurado pelo INSS.
Caso seja julgado procedente o pedido, apresentamos em anexo o demonstrativo das diferenças devidas, conforme abaixo:
Diferenças apuradas a partir da DIB (30/03/10): no montante de R$ 52.990,85, com renda mensal de R$ 1.692,59 para a competência de mar/19, DIP em abr/19.
Diferenças apuradas a partir do ajuizamento (03/06/13): no montante de R$ 33.113,89, com renda mensal de R$ 1.692,59 para a competência de mar/19, DIP em
abr/19.”
Posto isto, JULGO PROCEDENTE o pedido formulado para condenar o INSS ao cumprimento da obrigação de fazer consistente na revisão da renda mensal
inicial – RMI do benefício B 42/152.843.850-4 (DIB em 30/03/10), devendo passar de R$ 786,90 (SETECENTOS E OITENTA E SEIS REAIS E NOVENTA
CENTAVOS) para R$ 1.021,09 (UM MIL VINTE E UM REAIS E NOVE CENTAVOS), com renda mensal atual de R$ 1.692,59 (UM MIL SEISCENTOS
Dispensado o relatório (artigo 38 da Lei nº 9.099/1995, de aplicação subsidiária, nos termos do artigo 1º da Lei nº 10.259/2001).
A parte autora pleiteia a revisão da RMI do benefício por incapacidade que titulariza(ou) com fundamento no artigo 29, inciso II, da Lei nº 8.213/91.
Conforme parecer da contadoria judicial, a autora recebeu o benefício auxílio-doença sob nº B 31/123.338.317-2, com DIB em 31/01/02 e DCB em 21/10/03,
convertido em aposentadoria por invalidez sob nº B 32/131.861.605-8, com DIB em 22/10/03 e DCB prevista para 18/12/19 (recebendo mensalidade de
recuperação - 18 meses). O INSS deixou de efetuar a revisão pelo artigo 29, inciso II, da Lei nº 8.213/91 por “benefício origem decadente”.
Incialmente, quanto à decadência, destaco o consignado pela Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais no bojo do processo nº 5004459-
91.2013.4.04.7101, j. em 12/05/2016, rel. Juiz Federal José Henrique Guaracy Rebêlo, em que foram fixadas as seguintes teses, na sistemática dos
representativos de controvérsia:
(1) a revisão do benefício de aposentadoria por invalidez decorrente da conversão do auxílio-doença nos termos do art. 29, II, da Lei n. 8.213/91, sujeita-se ao
prazo decadencial previsto no art. 103 da Lei nº 8.213/91, cujo marco inicial é a data da concessão do benefício originário;
(2) afasta-se a decadência pelo reconhecimento administrativo do direito, perpetrada pelo Memorando-Circular Conjunto 21/DIRBENS/PFEINSS de sorte que
somente decaiu o direito à revisão dos benefícios iniciais concedidos há mais de dez anos, a contar de 15 de abril de 2.010;
(3) a publicação do Memorando 21/DIRBEN/PFEINSS, de 15-4-2010, ato administrativo que reconheceu o direito dos segurados à revisão pelo art. 29, II, da Lei
8.213/91, importou a renúncia tácita por parte do INSS aos prazos prescricionais em curso, que voltaram a correr integralmente a partir de sua publicação;
(4) para pedidos administrativos ou judiciais formulados dentro do período de 5 (cinco) anos da publicação do ato normativo referenciado não incide a prescrição,
retroagindo os efeitos financeiros da revisão à data de concessão do benefício revisando.
Assim, tendo em vista que o benefício em análise foi concedido em período inferior a 10 (dez) anos a contar de 15 de abril de 2010, afasto eventual decadência do
direito.
Reconheço, por outro lado, a prescrição quinquenal das diferenças a contar da data do ajuizamento da ação, eis que o processo foi ajuizado após 5 (cinco) anos
da publicação do Memorando-Circular 21/DIRBENS/PFEINSS.
Passo, portanto, ao exame do mérito.
A questão de fundo versa sobre a aplicação do inciso II do artigo 29 da Lei nº 8.213/91, que prevê a forma de cálculo do salário de benefício da aposentadoria por
invalidez, aposentadoria especial, auxílio-doença e auxílio-acidente, in verbis:
“II - para os benefícios de que tratam as alíneas ‘a’, ‘d’, ‘e’ e ‘h’ do inciso I do art. 18, na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição
correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo.”
Verifica-se que a autarquia previdenciária, ao proceder à concessão do benefício da parte autora, aplicou o disposto no artigo 32 do Decreto nº 3.048/99, com a
redação dada pelo Decreto nº 3.265, de 29/11/99, que assim dispunha:
“§ 2º Nos casos de auxílio-doença e de aposentadoria por invalidez, contando o segurado com menos de cento e quarenta e quatro contribuições mensais no
período contributivo, o salário-de-benefício corresponderá à soma dos salários-de-contribuição dividido pelo número de contribuições apurado.”
O Decreto nº 3.265/99, a pretexto de regulamentar referida lei, extrapolou o seu âmbito de incidência, incorrendo em manifesta ilegalidade.
Como bem asseverou a Turma Nacional de Uniformização em questão análoga:
“O decreto é editado para explicar e regulamentar a lei, facilitando sua execução, aclarando seus mandamentos e orientando sua aplicação. Sendo ato inferior à
lei não pode contrariá-la ou ir além do que ela permite. Diante do confronto da lei e do decreto, que dispõem de maneira diversa sobre o mesmo assunto, cabe ao
intérprete afastar a aplicação deste em benefício daquela. Assim, o cálculo da RMI da aposentadoria por invalidez deve ter como parâmetro a regra esculpida na
Lei 8.213/91.” (PEDILEF 200883005032737 INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - JUIZ FEDERAL RELATOR MANOEL
ROLIM CAMPBELL PENNA - DJ 22/06/2009).
Dessa forma, a apuração da renda mensal inicial deve observar os critérios definidos pelo inciso II do artigo 29 da Lei nº 8.213/91, com a redação dada pela Lei
“Pedido:
Revisão da RMI - art.29, II da Lei 8.213/91.
Parecer:
O Autor recebeu o benefício auxílio-doença sob nº B 31/123.338.317-2 com DIB em 31/01/02 e DCB em 21/10/03, convertido em aposentadoria por invalidez sob
nº B 32/131.861.605-8 com DIB em 22/10/03 e DCB prevista para 18/12/19 (recebendo mensalid. de recuper. 18 meses, conforme infben).
Verificamos, conforme hiscal, que não foi efetuado revisão pelo art. 29, II da Lei 8.213/91. O INSS deixou de efetuar a revisão por “benefício origem
decadente”. Depreende-se, o INSS efetua a revisão considerando a decadência a partir da data da citação do INSS no processo ACP 0002320-
59.2012.4.03.6183, em 17/04/12.
Procedemos à revisão do benefício, s.m.j., afastando a decadência uma vez que o benefício foi concedido em período inferior a 10 anos a contar de 15 de abril de
2010 e a prescrição quinquenal das diferenças a contar da data do ajuizamento da ação (o processo foi ajuizado após 5 anos da publicação do Memorando-
Circular 21/DIRBENS/PFEINN), conforme representativo de controvérsia da TNU, processo 5004459-91.2013.4.04.7101.
Com os salários de contribuição constantes do hiscal, procedemos à revisão da RMI do benefício auxílio-doença, obtendo o valor de R$ 700,77, ante ao apurado
pelo INSS, de R$ 635,23. Efetuamos o cálculo das diferenças descontando os valores recebidos.
Caso seja julgado procedente, apresentamos em anexo o demonstrativo das diferença devidas, no montante de R$ 13.994,14 e renda mensal de R$ 2.232,68 para
a competência jun/18 e DIP em jul/18.
Diante do exposto, respeitosamente, submetemos à consideração superior.”
Assim, conclui-se que a parte autora faz jus à revisão do benefício nos termos pleiteados, havendo ainda diferenças a serem pagas.
Ante o exposto, resolvo o mérito da controvérsia, na forma do artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil, e JULGO PROCEDENTES os pedidos para
condenar para condenar o INSS ao cumprimento da obrigação de fazer consistente na revisão da renda mensal inicial - RMI do auxílio-doença sob nº B
31/123.338.317-2, com DIB em 31/01/02 e DCB em 21/10/03, que deverá passar de R$ 635,23 (SEISCENTOS E TRINTA E CINCO REAIS E VINTE E
TRÊS CENTAVOS) para R$ 700,77 (SETECENTOS REAIS E SETENTA E SETE CENTAVOS), bem como da aposentadoria por invalidez sob nº B
32/131.861.605-8, com DIB em 22/10/03, ativa, que deverá passar de R$ 860,37 (OITOCENTOS E SESSENTA REAIS E TRINTA E SETE CENTAVOS)
para R$ 949,15 (NOVECENTOS E QUARENTA E NOVE REAIS E QUINZE CENTAVOS), cuja renda mensal atual deverá passar de R$ 2.023,85 (DOIS
MIL E VINTE E TRÊS REAIS E OITENTA E CINCO CENTAVOS) para R$ 2.232,68 (DOIS MIL, DUZENTOS E TRINTA E DOIS REAIS E
SESSENTA E OITO CENTAVOS) para a competência de junho de 2018 e DIP para o mês de julho de 2018.
Condeno também o INSS ao cumprimento da obrigação de pagar os atrasados, que totalizam R$ 13.994,14 (TREZE MIL, NOVECENTOS E NOVENTA E
QUATRO REAIS E QUATORZE CENTAVOS), atualizados até junho de 2018 e obedecida a prescrição quinquenal, conforme parecer elaborado pela
contadoria judicial (eventos 19 e 21).
A correção monetária das parcelas vencidas e os juros de mora incidirão nos termos da legislação previdenciária, bem como do Manual de Orientação de
Procedimentos para os Cálculos da Justiça Federal, aprovado pelo Conselho da Justiça Federal.
É inviável a antecipação dos efeitos da tutela, uma vez que a parte autora encontra-se em gozo de benefício, a afastar o requisito atinente ao perigo na demora.
Os valores atrasados deverão ser pagos no prazo de 60 (sessenta) dias, contados da requisição do pagamento e somente após trânsito em julgado da sentença.
Sem custas e honorários, nos termos do art. 55 da Lei nº 9.099/95 c/c o art. 1º da Lei nº 10.259/01.
Defiro os benefícios da justiça gratuita.
Intimem-se. Sentença publicada e registrada eletronicamente.
SENTENÇA EM EMBARGOS - 3
0000376-61.2014.4.03.6309 - 2ª VARA GABINETE - SENTENÇA EM EMBARGOS Nr. 2019/6309002645
AUTOR: JOSÉ EDSON CAMPOS MOREIRA (SP137390 - WALTER VECHIATO JUNIOR, SP195053 - LAUDICIR ZAMAI JUNIOR)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) ( - DIMITRI BRANDI DE ABREU)
Dispensado o relatório (artigo 38 da Lei nº 9.099/1995, de aplicação subsidiária nos termos do artigo 1º da Lei nº 10.259/2001).
Embargos de Declaração tempestivos e formalmente em ordem, razão pela qual merecem conhecimento.
Nos termos do art. 48 da Lei nº 9.099/95 c/c art. 1.022 do Código de Processo Civil, os Embargos de Declaração são cabíveis nos casos de obscuridade,
contradição ou omissão da decisão impugnada, bem como para corrigir eventual erro material.
Sustenta o Embargante, em síntese, que a sentença recorrida (evento n°. 17) padece do vício da omissão e deve ser declarada nula, na medida em que não teria
observado os requisitos legais exigidos para realização do julgamento de improcedência liminar, acarretando, assim, violação ao princípio do contraditório.
Argumenta, ainda, que a decisão combatida é “[...] manifestamente contrária RE 564.354 (STF) e ao acordo homologado na Ação Civil Pública n. 0004911-
28.2011.4.03.6183 (1ª Vara Previdenciária de São Paulo – ajuizada em 05/05/2011) – em decorrência do RE 564.354, na qual o INSS firmou obrigação de
revisão administrativa do benefício objeto desta demanda, ora descumprido e o que motiva a presente ação”.
A despeito da argumentação constante do recurso oposto (evento n°. 18), não restou caracterizado qualquer dos vícios que justificam o cabimento dos Embargos
de Declaração, sendo nítido o intuito do Embargante de reformar a decisão combatida por meio do recurso inadequado.
Isso porque, no tocante à tese de inobservância dos requisitos legais do julgamento de improcedência liminar, tendo em vista que a decisão recorrida foi proferida
durante a vigência do Código de Processo Civil de 1973, os requisitos exigidos para aplicação da sistemática do julgamento de improcedência liminar são aqueles
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previstos no artigo 285-A do diploma processual civil revogado, quais sejam (i) ser a matéria controvertida unicamente de direito e (ii) no juízo já houver sido
proferida sentença de total improcedência em outros casos idênticos.
A considerar que a questão objeto dos autos dispensa instrução probatória e que neste Juízo o entendimento acerca do tema é consentâneo com a jurisprudência
do TRF da Terceira Região e do Superior Tribunal de Justiça, no sentido da improcedência do revisional, conforme expressamente consignado na sentença, pode-
se concluir que os requisitos elencados pelo legislador processual civil foram satisfatoriamente atendidos.
Além disso, diferentemente do que alega o Embargante, o revogado art. 285-A do CPC/73 não exigia, em seu texto, a indicação dos precedentes do órgão
julgador anteriormente proferidos, bastando a reprodução do teor da sentença de total improcedência anteriormente prolatada, justamente conforme realizado na
sentença combatida.
Igualmente, considerando que os requisitos legais foram cumpridos, não há que se falar que o provimento violou o princípio do contraditório, cuja alegação só
interessaria à Ré/Embargada, pois o resultado proclamado entregou à Autarquia Previdenciária o melhor resultado possível, isto é, a improcedência dos pedidos
do Autor.
Em relação à segunda tese suscitada, contrariedade da decisão embargada em relação ao quanto decidido pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do RE
564.354 e ao acordo homologado na Ação Civil Pública n°. 0004911-28.2011.4.03.6183, perante a 1ª Vara Previdenciária de São Paulo, pois, conforme parecer
da Contadoria Judicial do evento n°. 24, “[...]quando da EC 20/98, bem como da EC 41/03, a renda mensal estava abaixo do teto, portanto, não houve limitação
ao teto quando das emendas, conforme demonstrativo. [...]não existem diferenças a serem apuradas”.
Em verdade, a petição inicial parte de premissa equivocada ao afirmar que:
Tendo em vista que em parágrafo pouco anterior na folha 2 da inicial, resta evidenciado que o valor do salário de benefício foi inferior ao teto, não tendo havido a
alegada limitação.
A parte busca, por meio desse expediente, ver reapreciada questão já examinada por este Juízo, sem indicar concretamente qualquer das alternativas do artigo 48
da Lei nº 9.099/95.
Neste sentido o entendimento da doutrina:
[...] a única questão a ser tratada nos embargos é a eventual obscuridade, contradição ou omissão da sentença, tal qual alegado pelo embargante. Nos embargos
de declaração o juiz não vai decidir novamente a demanda, ajuntar novos argumentos; ao contrário, vai se concentrar no que já foi dito na própria sentença e
analisar, a partir do que está lá, se a sentença é obscura, contraditória ou omissa. (JORGE NETO, Nagibe de Melo. Sentença cível – teoria e prática. 5ª ed., rev.,
ampl. e atualizada. Salvador: Editora Jus Podivm, 2014. p. 366.) (grifei).
Se o Embargante discorda do mérito da decisão, o recurso cabível é o Inominado, não o de Embargos, porque estes últimos possuem hipóteses de cabimento
restritas, não configuradas no caso em análise, sendo descabida a utilização dos Embargos de Declaração com o escopo de “obrigar” o julgador a rever
orientação anteriormente esposada, ao fundamento de que não teria sido aplicado o melhor direito à espécie.
Assim, não vejo como possam prosperar esses Embargos de Declaração, cuja natureza é infringente.
Ante o exposto REJEITO OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO (evento n°. 18) e mantenho na íntegra a sentença embargada (evento n°. 15).
Intimem-se. Decisão publicada e registrada eletronicamente.
Dispensado o relatório (artigo 38 da Lei nº 9.099/1995, de aplicação subsidiária nos termos do artigo 1º da Lei nº 10.259/2001).
Trata-se de ação ajuizada sob o rito do Juizado Especial Federal em que a parte autora, embora intimada para regularizar o presente feito, sob pena de extinção,
não atendeu ao determinado. O despacho proferido por este juízo não foi cumprido, impossibilitando a análise e julgamento do pedido.
Com efeito, a certidão de irregularidade apontou que:
- Não consta documento com o nº do CPF da parte autora, nos termos da resolução nº 441, de 09.06.2005 do Conselho da Justiça Federal e art. 1º da Portaria nº
10/2007, da Coordenadoria dos Juizados Especiais Federais;
- Não consta documento de identidade oficial (RG, carteira de habilitação etc.);
- Não consta comprovante de endereço legível e recente, datado de até 180 dias anteriores à propositura da ação;
- Ausência de procuração e/ou substabelecimento;
- Ausência ou irregularidade de declaração de hipossuficiência.
Tendo em vista que a parte autora não providenciou os documentos apontados, tenho que não foi cumprido o determinado, inviabilizando o prosseguimento do
feito.
Cabe ressalvar que a irregularidade constante na inicial macula todo o processo, de forma que o cumprimento apenas parcial do despacho proferido é suficiente
para acarretar a extinção do feito. Nesse sentido a intimação expressa: (“Fica a parte autora ciente de que o descumprimento, AINDA QUE PARCIAL,
acarretará a extinção do feito sem julgamento do mérito”)
Não se alegue que não havia a necessidade da juntada de documentos aptos à regularização da demanda, os quais deveriam ter desde logo instruído a petição
inicial da parte autora.
Nesse sentido, é claro o Enunciado 130 do FONAJEF:
“O estabelecimento pelo Juízo de critérios e exigências para análise da petição inicial, visando a evitar o trâmite de ações temerárias, não constitui restrição ao
acesso aos JEFs.”
Destaco que, nos termos do artigo 51, §1º, da Lei nº 9.099/95, “a extinção do processo independerá, em qualquer hipótese, de prévia intimação pessoal das
partes”.
Assim, tendo em vista a inércia da parte autora, devidamente intimada para tanto, INDEFIRO A PETIÇÃO INICIAL, julgando extinto o processo sem resolução
do seu mérito, nos termos dos artigos 485, inciso I, 320 e 321, todos do Código de Processo Civil de 2015.
Sem custas processuais e honorários advocatícios.
Defiro os benefícios da assistência judiciária gratuita.
Se a parte autora desejar RECORRER desta SENTENÇA, fica ciente de que o PRAZO para a interposição de RECURSO é de 10 (DEZ) DIAS, e de que
deverá estar representada por ADVOGADO.
Intime-se. Sentença publicada e registrada eletronicamente.
Dispensado o relatório (artigo 38 da Lei nº 9.099/1995, de aplicação subsidiária nos termos do artigo 1º da Lei nº 10.259/2001).
Trata-se de ação ajuizada sob o rito do Juizado Especial Federal em que a parte autora, embora intimada para regularizar o presente feito, sob pena de extinção,
não atendeu ao determinado (eventos 09 e 12/14).
O despacho proferido por este juízo não foi cumprido, tendo a parte autora deixado de trazer aos autos: comprovante de residência hábil, com data
contemporânea à do ajuizamento da ação, legível e em seu nome; e cópia do indeferimento administrativo do benefício pleiteado ou denúncia de negativa de
protocolo de pedido do benefício pleiteado junto à Ouvidoria do INSS.
Observo ser inviável a dilação de prazo sem justificativa plausível e documentada. Isso porque o processo já deveria ter sido ajuizado de forma regular, com o
preenchimento de todos os pressupostos processuais e as condições da ação. Ademais, este Juízo já concedeu uma oportunidade de regularização. Finalmente,
observo que as sucessivas dilações de prazo representam ônus à máquina judiciária.
Destaco que, nos termos do artigo 51, §1º, da Lei nº 9.099/95, “a extinção do processo independerá, em qualquer hipótese, de prévia intimação pessoal das
partes”.
Tendo em vista a inércia da parte autora, devidamente intimada para tanto, INDEFIRO A PETIÇÃO INICIAL, julgando extinto o processo sem resolução do
seu mérito, nos termos dos artigos 485, inciso I, 320 e 321, todos do Novo Código de Processo Civil.
Sem custas processuais e honorários advocatícios.
Defiro os benefícios da assistência judiciária gratuita.
Se a parte autora desejar RECORRER desta SENTENÇA, fica ciente de que o PRAZO para a interposição de RECURSO é de 10 (DEZ) DIAS, e de que
deverá estar representada por ADVOGADO.
Intime-se. Sentença publicada e registrada eletronicamente.
Dispensado o relatório (artigo 38 da Lei nº 9.099/1995, de aplicação subsidiária nos termos do artigo 1º da Lei nº 10.259/2001).
Trata-se de ação ajuizada sob o rito do Juizado Especial Federal em que a parte autora, intimada para regularizar o presente feito, sob pena de extinção, não
atendeu ao determinado.
Trata-se de ação ajuizada sob o rito do Juizado Especial Federal, em face do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em que a parte autora, qualificada na
inicial, busca a condenação da autarquia federal em obrigação de fazer consistente em conceder/restabelecer benefício previdenciário ou assistencial.
No caso em análise, no entanto, pelo que se denota dos autos virtuais, a parte autora não compareceu às perícias médicas designadas, embora devidamente
intimada (eventos 29/30).
O comportamento da parte autora torna inviável o prosseguimento do feito e o desfecho meritório do processo, a ensejar a sua extinção sem julgamento de
mérito, pois a perícia médica é prova essencial para a verificação de eventual direito ao benefício por incapacidade, não tendo sido alegado, até o momento,
qualquer motivo plausível para o não comparecimento.
Logo, sem a realização da prova pericial, a continuidade do presente processo mostra-se de todo inútil, especialmente em face do disposto no artigo 12 da Lei nº
10.259/01, in verbis:
"Para efetuar o exame técnico necessário à conciliação ou ao julgamento da causa, o Juiz nomeará pessoa habilitada, [...]" (grifei)
Nesse sentido:
“PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. PERÍCIA JUDICIAL. NÃO COMPARECIMENTO. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM
RESOLUÇÃO DO MÉRITO.
1. O Juiz tem o poder dever de averiguar a condição de incapacidade laborativa da parte, pressuposto indispensável à concessão do benefício pleiteado.
2. Não há que se falar em cerceamento de defesa, quando a prova pericial foi deferida, no entanto, o autor não compareceu à perícia médica.
Pelo exposto, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, nos termos do artigo 485, inciso VI, do Código de Processo Civil de 2015
e do artigo 51, inciso I, da Lei nº 9.099/95.
Sem condenação em honorários advocatícios e custas processuais (artigo 55 da Lei nº 9.099/95 e artigo 1º da Lei nº 10.259/01).
Defiro os benefícios da Justiça Gratuita.
Intime-se. Sentença publicada e registrada eletronicamente.
Observo ser inviável a dilação de prazo sem justificativa plausível e documentada. Isso porque o processo já deveria ter sido ajuizado de forma regular, com o
preenchimento de todos os pressupostos processuais e as condições da ação. Ademais, este Juízo já concedeu uma oportunidade de regularização. Finalmente,
observo que as sucessivas dilações de prazo representam ônus à máquina judiciária.
Destaco que, nos termos do artigo 51, §1º, da Lei nº 9.099/95, “a extinção do processo independerá, em qualquer hipótese, de prévia intimação pessoal das
partes”.
Assim, tendo em vista a inércia da parte autora, devidamente intimada para tanto, INDEFIRO A PETIÇÃO INICIAL, julgando extinto o processo sem resolução
do seu mérito, nos termos dos artigos 485, inciso I, 320 e 321, todos do Código de Processo Civil de 2015.
Sem custas processuais e honorários advocatícios.
Defiro os benefícios da assistência judiciária gratuita.
Se a parte autora desejar RECORRER desta SENTENÇA, fica ciente de que o PRAZO para a interposição de RECURSO é de 10 (DEZ) DIAS, e de que
deverá estar representada por ADVOGADO.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 766/1492
Intime-se. Sentença publicada e registrada eletronicamente.
Trata-se de ação ajuizada sob o rito do Juizado Especial Federal, em face do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em que a parte autora, devidamente
qualificada na inicial, busca a declaração da inexistência de débito e a devolução dos valores descontados de seu benefício.
Afirma o autor que, em 30/12/1988, obteve a concessão do beneficio de aposentadoria por tempo de contribuição sob o nº 42/085.001.643-6, com uma renda
inicial de R$ 103,24, contando com 30 anos, 08 meses e 21 dias de serviço. Em 1990, ajuizou ação revisional - Processo nº 1409/2005, perante a 4ª Vara Cível de
Suzano/SP. Em fase de liquidação de sentença, foi apurado um crédito em seu favor no valor de R$ 3.715,22, mas, após sua discordância, os autos retornaram à
contadoria daquele juízo e foi então apurado o valor de R$ 13.979,61, a ser pago pelo autor ao INSS, valor este que passou a ser descontado de seu benefício a
partir do mês de maio/2013, em parcelas de R$ 470,70.
Defende que houve “erro material, pois na sentença de execução o MM Juiz, somente citou o débito do autor e não do credor, fundamentando sua sentença na
decisão do Tribunal Superior, ocorre que este informou especificamente que os valores á maior se tratava dos meses de dezembro de 1988 á março de 1989 e
não de todo o período e depósito devidamente levantado pela parte autora.”.
Citado, o INSS contestou o feito (evento 17). Defendeu que o autor está sofrendo descontos em seu benefício em virtude de Precatório levantado a maior nos
autos do Processo nº 60601199900001999, que tramitou na 4ª Vara Cível de Suzano. Esclareceu que “o autor ajuizou, em 1990, ação contra o então INPS
requerendo revisão de seu benefício com aplicação da súmula 260 do extinto TRF. Venceu, mas quando elaborou o cálculo de execução incluiu parcelas
indevidas. Referida súmula valia apenas até 1989, mas cobrou até 1993. Após longa batalha judicial, o INSS conseguiu fazer valer seu direito e pagar somente o
que era devido.”.
É o relatório, no essencial. Decido.
Tendo em vista que o pedido da parte autora envolve questão afeta à execução de sentença, resta claro que a discussão aqui proposta deveria ter sido
apresentada no curso daquela ação.
Isto porque se aplica ao caso concreto a determinação contida no artigo 516 do Código de Processo Civil de 2015:
Ademais, o cumprimento da sentença deve se dar no mesmo processo, conforme se infere o artigo 513 do Código de Processo Civil de 2015:
“Art. 513. O cumprimento da sentença será feito segundo as regras deste Título, observando-se, no que couber e conforme a natureza da obrigação, o disposto
no Livro II da Parte Especial deste Código.”
Ainda que assim não fosse, o objeto desta ação já foi amplamente discutido e analisado judicialmente tanto no próprio processo que deu origem ao débito,
inclusive em grau recursal, quanto em outras ocasiões, vez que o autor se valeu do Judiciário através de outros instrumentos processuais para apresentar seu
inconformismo. Neste sentido, o Processo nº 1409/2005 - 4ª Vara Cível de Suzano/SP (evento 18, fls. 109/110) e o Mandado de Segurança nº 00001233-
87.2013.4.03.6133 - 1ª Vara Federal de Mogi das Cruzes/SP (evento 18, fls. 131/132 e 139/141).
Posto isso e considerando tudo o mais que dos autos consta, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, nos termos do artigo 485,
incisos IV e V, do Código de Processo Civil de 2015.
Defiro os benefícios da justiça gratuita.
Sem condenação em custas e honorários advocatícios, nos termos do artigo 55 da Lei nº 9.099/95 c/c o artigo 1º da Lei nº 10.259/01.
Se a parte autora desejar RECORRER DESTA SENTENÇA, fica ciente de que o PRAZO para a interposição de RECURSO é de 10 (DEZ) DIAS e de que
deverá estar representada por ADVOGADO.
Intimem-se. Sentença publicada e registrada eletronicamente.
Dispensado o relatório (artigo 38 da Lei nº 9.099/1995, de aplicação subsidiária, nos termos do artigo 1º da Lei nº 10.259/2001).
A questão de fundo versa sobre a aplicação do inciso II do artigo 29 da Lei nº 8.213/91, que prevê a forma de cálculo do salário de benefício da aposentadoria por
invalidez, aposentadoria especial, auxílio-doença e auxílio-acidente, in verbis:
“II - para os benefícios de que tratam as alíneas ‘a’, ‘d’, ‘e’ e ‘h’ do inciso I do art. 18, na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição
correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo.”
Verifica-se que a autarquia previdenciária, ao proceder à concessão do benefício da parte autora, aplicou o disposto no artigo 32 do Decreto nº 3.048/99, com a
redação dada pelo Decreto nº 3.265, de 29/11/99, que assim dispunha:
“§ 2º Nos casos de auxílio-doença e de aposentadoria por invalidez, contando o segurado com menos de cento e quarenta e quatro contribuições mensais no
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período contributivo, o salário-de-benefício corresponderá à soma dos salários-de-contribuição dividido pelo número de contribuições apurado.”
O Decreto nº 3.265/99, a pretexto de regulamentar referida lei, extrapolou o seu âmbito de incidência, incorrendo em manifesta ilegalidade.
Como bem asseverou a Turma Nacional de Uniformização em questão análoga:
“O decreto é editado para explicar e regulamentar a lei, facilitando sua execução, aclarando seus mandamentos e orientando sua aplicação. Sendo ato inferior à
lei não pode contrariá-la ou ir além do que ela permite. Diante do confronto da lei e do decreto, que dispõem de maneira diversa sobre o mesmo assunto, cabe ao
intérprete afastar a aplicação deste em benefício daquela. Assim, o cálculo da RMI da aposentadoria por invalidez deve ter como parâmetro a regra esculpida na
Lei 8.213/91.” (PEDILEF 200883005032737 INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - JUIZ FEDERAL RELATOR MANOEL
ROLIM CAMPBELL PENNA - DJ 22/06/2009).
Dessa forma, a apuração da renda mensal inicial deve observar os critérios definidos pelo inciso II do artigo 29 da Lei nº 8.213/91, com a redação dada pela Lei
nº 9.876/99.
O tema ora tratado foi objeto da ação civil pública nº 0002320-59.2012.4.03.6183/SP, proposta pelo Ministério Público Federal e pelo Sindicato Nacional dos
Aposentados para beneficiar todos os segurados e dependentes que fizessem jus à revisional. Naqueles autos, o MM. Juiz Federal da 6ª Vara da Seção Judiciária
de São Paulo/SP homologou acordo proposto pelo INSS para revisão e pagamento das parcelas vencidas, conforme cronograma.
No caso em apreço, remetidos os autos à Contadoria Judicial, foi elaborado parecer (evento 16), tendo sido constatado que a parte autora titularizou os benefícios
de auxílio-doença sob os nºs NB: 31/502.558.204-7 (com DIB em 06/07/05 e DCB em 26/02/08), NB: 31/531.103.718-7 (com DIB em 07/07/08 e DCB em
10/08/10) e NB: 31/543.370.428-5 (com DIB em 03/11/10 e DCB em 30/11/12). Verificou-se que o INSS procedeu à revisão dos benefícios da autora com a
aplicação do artigo 29, inciso II, da Lei nº 8.213/91 e que o crédito referente à revisão ficou disponível no período de 31/07/17 a 29/09/17, conforme
HISCREWEB anexado ao evento 20, não sendo pago por não comparecimento.
Assim, considerando que, no curso da ação, sobreveio o pagamento administrativo das diferenças relativas à revisão do artigo 29, inciso II, da Lei nº 8.213/91, a
demanda deve ser extinta sem julgamento do mérito, em razão da superveniente do seu objeto.
Constato que o pagamento das parcelas devidas no curso da ação denota a perda superveniente do objeto e impõe a extinção do feito, nos termos do artigo 485,
inciso VI, do CPC/15.
Ante o exposto, diante da perda superveniente do interesse processual, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, nos termos do
artigo 485, inciso VI, do CPC/2015.
Sem condenação em custas e honorários advocatícios, nos termos do artigo 55 da Lei nº 9.099/95 c/c o artigo 1º da Lei nº 10.259/01.
Defiro os benefícios da Justiça Gratuita.
Se a parte autora desejar RECORRER DESTA SENTENÇA, fica ciente de que o PRAZO para a interposição de RECURSO é de 10 (DEZ) DIAS e de que
deverá estar representada por advogado.
Intimem-se. Sentença publicada e registrada eletronicamente.
Dispensado o relatório (artigo 38 da Lei nº 9.099/1995, de aplicação subsidiária nos termos do artigo 1º da Lei nº 10.259/2001).
Trata-se de ação ajuizada sob o rito do Juizado Especial Federal em que a parte autora, embora intimada para regularizar o presente feito, sob pena de extinção,
não atendeu ao determinado (eventos 35/37). O despacho proferido por este juízo não foi cumprido, tendo a parte autora deixado de trazer aos autos o endereço
correto da corré, inviabilizando a citação.
No caso em tela, a parte autora foi instada a adotar providência considerada essencial à causa. Não o fez, configurando-se verdadeiro abandono da ação.
Destaco que, nos termos do artigo 51, §1º, da Lei nº 9.099/95, “a extinção do processo independerá, em qualquer hipótese, de prévia intimação pessoal das
partes”.
Tendo em vista a inércia da parte autora, devidamente intimada para tanto, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO SEU MÉRITO, nos
termos do artigo 485, incisos I, III e IV, c/c artigos 320 e 321, todos do Novo Código de Processo Civil.
Revogo a antecipação de tutela anteriormente deferida (termo nº 6309004930/2016, de 22/07/2016 - evento nº 12). Expeça-se ofício ao 2º Tabelionato de Notas e
Protestos de Letras e Títulos de Suzano/SP.
Sem custas processuais e honorários advocatícios.
Defiro os benefícios da assistência judiciária gratuita.
Se a parte autora desejar RECORRER desta SENTENÇA, fica ciente de que o PRAZO para a interposição de RECURSO é de 10 (DEZ) DIAS, e de que
deverá estar representada por ADVOGADO.
Intime-se. Sentença publicada e registrada eletronicamente.
Trata-se de ação proposta sob o rito dos Juizados Especiais Federais em face do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, na qual a parte autora pretende a
concessão/revisão de benefício previdenciário/assistencial.
Em 24/01/2019, a Contadoria Judicial constatou o falecimento do postulante, ocorrido em 11/02/2018 (evento 15).
A parte autora foi devidamente intimada, por seu patrono, para promover a habilitação dos sucessores, sob pena de extinção (evento 20). Todavia, decorreu o
prazo sem manifestação (evento 22).
É o relatório, no essencial.
Passo a decidir, fundamentadamente.
Após análise dos autos virtuais, verifico que, até a presente data, não houve habilitação de eventuais sucessores da parte autora, embora tenha o advogado sido
DESPACHO JEF - 5
APLICA-SE AOS PROCESSOS ABAIXO O SEGUINTE DISPOSITIVO:
1) Intime-se a parte autora para emendar a inicial, no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito,
esclarecendo e/ou sanando todas as dúvidas e/ou irregularidades apontadas no documento “INFORMAÇÃO DE IRREGULARIDADE NA
INICIAL”, anexado aos autos, que segue transcrito: Irregularidades na Inicial Informo que analisando a petição inicial e os documentos que a
instruem, constatei o seguinte: - Não consta comprovante de endereço legível e recente, datado de até 180 dias anteriores à propositura da ação.
Em sendo o caso de juntada de comprovante de residência, este deverá ser hábil, com data contemporânea à do ajuizamento da ação, legível e no
nome nome da parte autora. Como comprovante, a parte deverá juntar preferencialmente contas de água, de luz ou de telefone, onde conste o
CEP da residência. Caso não seja possível, deverá justificar-se, apresentando cópia de contrato de aluguel ou declaração da pessoa em cujo nome
esteja o comprovante, datada e com firma reconhecida ou acompanhada de cópias do RG e CPF do declarante. Se o comprovante estiver em
nome de parente do autor com quem resida, deverá trazer também provas do parentesco. 2) Fica a parte autora ciente de que o descumprimento,
AINDA QUE PARCIAL, acarretará a extinção do feito sem julgamento do mérito. 3) Regularizada a inicial, proceda a Secretaria da seguinte
forma: a) Havendo necessidade de alteração, inclusão ou exclusão de algum dado do cadastro da parte, encaminhem-se os autos à Divisão de
Atendimento, para que se procedam as providências; b) Havendo pedido de antecipação dos efeitos da tutela, tornem os autos conclusos; c) Em
sendo o caso, remetam-se os autos à Divisão de Perícia Médica/Social, para designação de data para a realização do exame pericial; d) Adotadas
todas as providências acima, expeça-se mandado de citação, caso já não tenha sido citado o réu; e) Por fim, em sendo o caso, remetam-se os
autos à contadoria judicial para elaboração de cálculos e parecer. Cumpra-se. Intime-se.
0000479-92.2019.4.03.6309 - 2ª VARA GABINETE - DESPACHO JEF Nr. 2019/6309002553
AUTOR: MAURICIO PEREIRA DA SILVA (SP246366 - RAFAEL FERNANDES DOS SANTOS)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) ( - DIMITRI BRANDI DE ABREU)
0000639-20.2019.4.03.6309 - 2ª VARA GABINETE - DESPACHO JEF Nr. 2019/6309002548
AUTOR: JULIANA CRISTINA GOMES DA SILVA (SP348454 - MARCELO VASCONCELOS FEITOSA)
RÉU: CAIXA ECONOMICA FEDERAL (SP172265 - ROGÉRIO ALTOBELLI ANTUNES)
FIM.
0000877-73.2018.4.03.6309 - 2ª VARA GABINETE - DESPACHO JEF Nr. 2019/6309002692
AUTOR: DAYANE CRISTINA FLOR (SP241326 - RUY MOLINA LACERDA FRANCO JUNIOR)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) ( - DIMITRI BRANDI DE ABREU)
A parte autora apresenta novos documentos médicos (arquivos 32 e 33), entretanto, nada a apreciar nesta fase processual, considerando o trânsito em julgado da
sentença homologatória de acordo.
Considerando que a autora ingressou com nova ação judicial, autos sob nº 0000712-89.2019.4.03.6309, com distribuição em 11/04/2019, os documentos aqui
apresentados deverão ser protocolizados naqueles autos.
Intime-se.
1. Compulsando os autos, verifico que, embora devidamente intimada, a parte autora não compareceu à perícia designada na especialidade ortopedia, nem
tampouco justificou sua ausência.
Para que não se alegue cerceamento de defesa, providencie a Secretaria novo agendamento de perícia na especialidade ortopedia.
2. Diante do requerido pelo autor em petição protocolada em 13/11/218 (vento 14), a saber, agendamento de perícia na especialidade infectologia, indefiro o
pedido por não haver no quadro de peritos deste Juizado tal especialidade.
Ademais, o Enunciado FONAJEF 112 é firme no sentido de que: "Não se exige especialista para a realização de perícias judiciais, salvo casos excepcionais, a
critério do juiz.".
3. Providencie a Secretaria o agendamento de perícia socioeconômica, para melhor instruir o feito.
Intime-se. Cumpra-se.
Considerando que o INSS, em seu recurso, insurge-se apenas quanto à elaboração de cálculos nos termos da Resolução 267/13-CJF e tendo o autor já se
manifestado aceitando a proposta de Acordo quanto ao pagamento dos valores nos termos do recurso interposto pelo réu:
a- Certifique-se o trânsito em julgado da sentença;
b- Intime-se o INSS para apresentar os cálculos do valor devido no prazo de 60 (sessenta) dias;
c- Com a apresentação dos cálculos pela Autarquia, dê-se vista à parte autora;
d- Após, voltem os autos conclusos.
Intimem-se.
1. Apesar das alegações da parte autora (petição de 08/04/2019 - evento 31), indefiro o pedido de nova perícia porque o exame pericial neste processo foi
1) Tendo em vista o v. acórdão (evento 25) proferido pela Décima Terceira Turma Recursal do Juizado Especial Federal Cível da Terceira Região que, por
unanimidade, deu parcial provimento ao recurso interposto pelo autor e anulou a sentença, determino o cancelamento do termo 6309003124/2016 (evento 13).
2) Remetam-se os autos à Contadoria Judicial para elaboração de cálculo e parecer.
Intime-se. Cumpra-se.
1) Intime-se a parte autora para emendar a inicial, no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito, esclarecendo e/ou sanando
todas as dúvidas e/ou irregularidades apontadas no documento “INFORMAÇÃO DE IRREGULARIDADE NA INICIAL”, anexado aos autos, que segue
transcrito:
Irregularidades na Inicial
Informo que analisando a petição inicial e os documentos que a instruem, constatei o seguinte:
- Não consta comprovante de endereço legível e recente, datado de até 180 dias anteriores à propositura da ação;
- Não consta cópia legível e integral da carteira de trabalho (CTPS), de eventuais carnês de contribuição e/ou outro documento que comprove a qualidade de
segurado;
- Não consta dos autos comprovante do indeferimento do pedido administrativo de concessão do benefício objeto da lide.
Em sendo o caso de juntada de comprovante de residência, este deverá ser hábil, com data contemporânea à do ajuizamento da ação, legível e no nome nome da
parte autora. Como comprovante, a parte deverá juntar preferencialmente contas de água, de luz ou de telefone, onde conste o CEP da residência. Caso não seja
possível, deverá justificar-se, apresentando cópia de contrato de aluguel ou declaração da pessoa em cujo nome esteja o comprovante, datada e com firma
reconhecida ou acompanhada de cópias do RG e CPF do declarante. Se o comprovante estiver em nome de parente do autor com quem resida, deverá trazer
também provas do parentesco.
2) Fica a parte autora ciente de que o descumprimento, AINDA QUE PARCIAL, acarretará a extinção do feito sem julgamento do mérito.
3) Regularizada a inicial, proceda a Secretaria da seguinte forma:
a) Havendo necessidade de alteração, inclusão ou exclusão de algum dado do cadastro da parte, encaminhem-se os autos à Divisão de Atendimento, para que se
procedam as providências;
b) Havendo pedido de antecipação dos efeitos da tutela, tornem os autos conclusos;
c) Em sendo o caso, remetam-se os autos à Divisão de Perícia Médica/Social, para designação de data para a realização do exame pericial;
d) Adotadas todas as providências acima, expeça-se mandado de citação, caso já não tenha sido citado o réu;
e) Por fim, em sendo o caso, remetam-se os autos à contadoria judicial para elaboração de cálculos e parecer.
Cumpra-se. Intime-se.
Em razão do requerido pela parte autora (evento 29), redesigno audiência de conciliação, instrução e julgamento para o dia 19 de Setembro de 2019 às 15hs00.
INTIME-SE as TESTEMUNHAS ARROLADAS pela parte autora (evento 16), que deverão comparecerem na audiência portando documento oficial de
identidade com foto. Fica advertida a parte autora de que o não comparecimento injustificado é causa de extinção do feito, nos termos do artigo 51, inciso I da lei
9099/95.
Intimem-se.
1. Apesar das alegações da parte autora (petição de 09/11/2018 - evento 23), indefiro o pedido de nova perícia porque o exame pericial neste processo foi
realizado em conformidade com os documentos médicos juntados pelo autor.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 771/1492
O autor não apresentou documentos outros que possam justificar a realização de novas perícias, inclusive não há no laudo pericial anexado sugestão de perícia a
ser realizada em outra especialidade, razões pelas quais fica indeferido o pedido de nova perícia.
2. Se em termos, retornem os autos conclusos.
Intime-se. Cumpra-se.
1. Apesar das alegações da parte autora (petição de 04/04/2019 – evento 19), indefiro o pedido de nova perícia porque o exame pericial neste processo foi
realizado em conformidade com os documentos médicos juntados pela autora.
A autora não apresentou documentos outros que possam justificar a realização de novas perícias, inclusive não há no laudo pericial anexado sugestão de perícia a
ser realizada em outra especialidade, razões pelas quais fica indeferido o pedido de nova perícia.
2.Contudo, intime-se a perita judicial, Dra. Leika Garcia Sumi, para que se manifeste sobre a impugnação apresentada pela parte autora, bem como responda aos
quesitos complementares por ela formulados, no prazo de 10 (dez) dias.
3. Com a vinda dos esclarecimentos periciais, dê-se ciência às partes.
Intime-se. Cumpra-se.
Em razão da interdição do autor Daniel Serafim da Silva, representado pela curadora Marlene Rodrigues dos Santos, assinalo o prazo de 10 (dez) dias para que
apresente certidão atualizada da interdição do autor (certidão da ação OU certidão de nascimento com a averbação da interdição), tendo em vista que o
documento apresentado data de 16/05/2018 (arquivo nº 40).
Após, expeça-se a requisição de pagamento, se em termos.
Intime-se.
1. Diante do requerido pelo autor em petição de 12/11/2018 (evento 15), a saber, agendamento de perícia na especialidade Cardiologia, esclareço que, de acordo
com curriculum vitae depositado em Secretaria, o perito que elaborou o laudo destes autos é habilitado nesta especialidade.
Ademais, o Enunciado FONAJEF 112 é firme no sentido de que: "Não se exige especialista para a realização de perícias judiciais, salvo casos excepcionais, a
critério do juiz.".
2. Considerando a impugnação apresentada pela parte autora, intime-se o perito Dr. César Aparecido Furim para que se manifeste, bem como responda os
quesitos complementares apresentados, no prazo de 10 (dez) dias.
3. Com a vinda dos esclarecimentos periciais, dê-se ciência às partes.
Intime-se. Cumpra-se.
Defiro o pedido e concedo o prazo de 30 (trinta) dias para que a parte autora cumpra o anteriormente determinado no despacho 866/2019 (evento 71), sob pena
de extinção do feito.
Intime-se.
Esclareça a parte autora, o prazo de 10 (dez) dias, o percentual dos honorários contratuais estabelecido com o advogado contratado, uma vez que, de acordo com
o contrato firmado entre o autor e o patrono constituído, item 05.01 ficou estabelecido como verba contratual o equivalente a 10 % (dez por cento) do valor
atrasado (evento 79) e na petição constante do arquivo 78 o patrono apontou que os honorários contratuais perfazem 30% (trinta por cento) do montante.
Intime-se.
Tendo em vista o pedido de habilitação formulado e considerando que em causas de cunho previdenciário, há de se observar a linha de dependentes habilitados à
PENSÃO POR MORTE, e na falta destes aos sucessores conforme a lei civil.
Dispõe a legislação previdenciária, Lei Federal n.º 8.213/91, em seu artigo 112, in verbis: “O valor não recebido em vida pelo segurado só será pago aos seus
dependentes habilitados à pensão por morte ou, na falta deles, aos seus sucessores na forma da lei civil, aos seus de pendentemente de inventário ou
arrolamento.” (grifo nosso).
O INSS, após intimado (evento 63), não se opôs ao pedido.
Ante o exposto, defiro o pedido de habilitação dos filhos Isaias da Silva Costa CPF 400053548-03, Maria Helena da Silva Costa CPF 306564268-96, Ana Claudia
Costa CPF 306.731.298-88, Moises da Silva Costa CPF 395159848-40, Claudineia da Silva Costa CPF 225.068.348-42, Cristina Aparecida Costa Gonçalves CPF
143.095.268-70, Daniel Costa CPF 352271328-10, Alex Aparecido Costa CPF 276816288-43, Regina Aparecida Costa CPF 338164778-44, Gloria Aparecida
Costa CPF 168898678-23, Carlos Roberto Costa CPF 147046188-97, nos termos do artigo 687 e seguintes do novo CPC cc com artigo 1829 do CC conforme
requerido em petição acostada aos autos e devidamente instruída da documentação necessária.
Providencie a Secretaria as anotações pertinentes para alteração do polo ativo.
Após, remetam-se os autos à Contadoria Judicial para elaboração de cálculo e parecer.
Intimem-se. Cumpra-se.
Em razão da concordância das autoras e do decurso de prazo para manifestação do INSS, embora devidamente intimado, acolho os cálculos elaborados pela
Contadoria Judicial que apurou como devida à KARINA ANASTACIO DA SILVA MACHADO a importância de R$ 5.481,31 (CINCO MIL
QUATROCENTOS E OITENTA E UM REAIS E TRINTA E UM CENTAVOS) e à VERA SEBASTIANA ANASTACIO o montante de R$ 5.481,31
(CINCO MIL QUATROCENTOS E OITENTA E UM REAIS E TRINTA E UM CENTAVOS) atualizado até dez-18.
Expeçam-se as requisições de pagamento, se em termos.
Cumpra-se, independentemente de intimação.
Determino o cancelamento do termo anterior, registrado sob o nº 6309002549/2019, pois foi anexado equivocadamente aos presentes autos, devendo ser juntado
ao processo nº 0001424-50.2017.4.03.6309.
Cumpra-se.
Em razão da interdição do autor Tarcisio Joaquim da Silva Correa, representado pela curadora Josefa Maria da Conceição Silva Correa, assinalo o prazo de 10
(dez) dias para que a curadora apresente certidão atualizada da interdição do autor (certidão da ação OU certidão de nascimento com a averbação da interdição),
tendo em vista que o documento apresentado data de 29/05/2014 (arquivo nº 02, fl. 01).
Após, se em termos, expeça-se o requisitório.
Intime-se.
No despacho anterior, a parte autora foi intimada para juntar aos autos cópia dos processos administrativos do benefício de amparo social ao idoso sob nº B
88/131.682.380-3 e do benefício de pensão por morte sob nº B 21/161.229.851-3, sob pena de indeferimento da inicial e extinção do feito sem análise de mérito.
Tempestivamente, peticionou alegando impossibilidade de acesso ao documento por motivo de “não ter vaga para o agendamento”, razão pela qual requerer a
expedição de ofício ao INSS para que junte os mencionados processos administrativos.
Destaco que a adoção da providência pelo juízo somente se justifica em caráter excepcional, por comprovada impossibilidade ou excessiva onerosidade,
especialmente nos casos em que a parte está assistida por advogado.
Ressalte-se que o advogado tem prerrogativa legal de obter cópias de quaisquer documentos perante repartições públicas, ressalvados apenas aqueles amparados
por sigilo legal, nos termos do art. 7º, incisos XIII a XVI, do Estatuto da OAB.
No caso em tela, os documentos juntados ao evento 56 em nada demonstram a impossibilidade de acesso ao documento alegada pela autora.
No entanto, considerando a antiguidade do ajuizamento e a fim de proporcionar maior celeridade e evitar maiores prejuízos à parte autora, oficie-se o INSS para
traga aos autos, no prazo de 30 (trinta) dias, cópia dos processos administrativos do benefício de amparo social ao idoso sob nº B 88/131.682.380-3 e do benefício
de pensão por morte sob nº B 21/161.229.851-3.
Intime-se. Oficie-se. Cumpra-se.
No pedido de habilitação acostado nos autos (evento 61) há a notícia de oito filhos. Contudo, verifico que o patrono anexou documentos de apenas 7 (sete) filhos
do autor falecido. Na certidão de óbito, consta também que o extinto deixa oito filhos: Fernando, Aparecido, José, Deusdedit, Cleunice, Cleusa, Claudia e
Clemilda.
Assim, intime-se o patrono para que, no prazo de 05 (cinco) dias, esclareça se há mais um filho a ser habilitado como mencionado na certidão de óbito de nome
Aparecido, ou se trata do filho José Aparecido Melo.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 775/1492
Intime-se.
Em decorrência dos documentos acostados (eventos 37 e 38), expeça-se o ofício requisitório de pequeno valor, com a reserva contratual convencionada entre a
parte autora e o advogado contratado.
Cumpra-se, independentemente de intimação.
Intimem-se.
Pretende a parte autora a revisão do benefício previdenciário que percebe, sob o argumento de que os salários-de-contribuição não foram corretamente
considerados pelo INSS por ocasião do cálculo da RENDA MENSAL INICIAL.
Trata-se de uma aposentadoria por tempo de contribuição sob nº NB: 42/146.490.601-4, com DIB em 22/04/08, RMI no valor de R$ 1.132,13.
Para comprovar os salários-de-contribuição a serem considerados no cálculo da RMI de seu benefício, o autor apresentou apenas “discriminação das parcelas
dos salários-de-contribuição”, assinada e com carimbo da empresa.
Todavia, os documentos apresentados pelo autor não são suficientemente idôneos para dar suporte à revisão pretendida.
Com efeito, compulsando os autos, verifico que o INSS, por ocasião do deferimento do benefício em sua esfera de atuação, utilizou-se dos dados constantes do
CNIS para fins de apuração da RMI do benefício.
A propósito do tema, o artigo 29-A da Lei nº 8.213/91 assim dispõe sobre os dados do CNIS dos segurados do Regime Geral de Previdência Social.
“Art. 29-A. O INSS utilizará as informações constantes no Cadastro Nacional de Informações Sociais - CNIS sobre os vínculos e as remunerações dos
segurados, para fins de cálculo do salário-de-benefício, comprovação de filiação ao Regime Geral de Previdência Social, tempo de contribuição e relação de
emprego.
§ 1º O INSS terá até 180 (cento e oitenta) dias, contados a partir da solicitação do pedido, para fornecer ao segurado as informações previstas no caput deste
artigo.
§ 2º O segurado poderá solicitar, a qualquer momento, a inclusão, exclusão ou retificação de informações constantes do CNIS, com a apresentação de
documentos comprobatórios dos dados divergentes, conforme critérios definidos pelo INSS.
§ 3º A aceitação de informações relativas a vínculos e remunerações inseridas extemporaneamente no CNIS, inclusive retificações de informações anteriormente
inseridas, fica condicionada à comprovação dos dados ou das divergências apontadas, conforme critérios definidos em regulamento.
§ 4º Considera-se extemporânea a inserção de dados decorrentes de documento inicial ou de retificação de dados anteriormente informados, quando o documento
ou a retificação, ou a informação retificadora, forem apresentados após os prazos estabelecidos em regulamento.
§ 5º Havendo dúvida sobre a regularidade do vínculo incluído no CNIS e inexistência de informações sobre remunerações e contribuições, o INSS exigirá a
apresentação dos documentos que serviram de base à anotação, sob pena de exclusão do período.” (grifei)
Conforme §3º do artigo supracitado, a Lei de Benefícios da Previdência Social remete ao regulamento a disciplina da alteração de dados constantes do CNIS.
O Regulamento da Previdência Social (Decreto nº 3.048/99), por sua vez, dispõe, em seu artigo 19, o seguinte:
“Art. 19. Os dados constantes do Cadastro Nacional de Informações Sociais - CNIS relativos a vínculos, remunerações e contribuições valem como prova de
filiação à previdência social, tempo de contribuição e salários-de-contribuição.
§ 1º O segurado poderá solicitar, a qualquer momento, a inclusão, exclusão ou retificação das informações constantes do CNIS, com a apresentação de
documentos comprobatórios dos dados divergentes, conforme critérios definidos pelo INSS, independentemente de requerimento de benefício, exceto na hipótese
do art. 142.
§ 2º Informações inseridas extemporaneamente no CNIS, independentemente de serem inéditas ou retificadoras de dados anteriormente informados, somente
serão aceitas se corroboradas por documentos que comprovem a sua regularidade.
(...)
§ 5º Não constando do CNIS informações sobre contribuições ou remunerações, ou havendo dúvida sobre a regularidade do vínculo, motivada por divergências
ou insuficiências de dados relativos ao empregador, ao segurado, à natureza do vínculo, ou a procedência da informação, esse período respectivo somente será
confirmado mediante a apresentação pelo segurado da documentação comprobatória solicitada pelo INSS.” (grifei)
Uma vez que o Decreto nº 3.048/99 remete a “critérios definidos pelo INSS” como a via para a regularização de dados inseridos no CNIS, devem ser observadas
as Instruções Normativas emitidas pela autarquia.
A IN atualmente vigente (IN nº 77/2015) aponta quais documentos são necessários para que se alterem dados referentes a remunerações no CNIS do segurado:
“Art. 10. Observado o disposto no art. 58, a comprovação do vínculo e das remunerações do empregado urbano ou rural, far-se-á por um dos seguintes
documentos:
I - da comprovação do vínculo empregatício:
(...)
II - da comprovação das remunerações:
a) contracheque ou recibo de pagamento contemporâneos ao período que se pretende comprovar, com a identificação do empregador e do empregado;
b) ficha financeira;
c) anotações contemporâneas acerca das alterações de remuneração constantes da CP ou da CTPS com anuência do filiado; ou
d) original ou cópia autenticada da folha do Livro de Registro de Empregados ou da Ficha de Registro de Empregados, onde conste a anotação do nome do
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respectivo filiado, bem como das anotações de remunerações, com a anuência do filiado e acompanhada de declaração fornecida pela empresa, devidamente
assinada e identificada por seu responsável.
§ 1º Na impossibilidade de apresentação dos documentos previstos no caput, poderá ser aceita a declaração do empregador ou seu preposto, atestado de empresa
ainda existente, certificado ou certidão de órgão público ou entidade representativa, devidamente assinada e identificada por seu responsável, com afirmação
expressa de que as informações foram prestadas com base em documentação constante nos registros efetivamente existentes e acessíveis para confirmação pelo
INSS.
§ 2º A declaração referida no § 1º deste artigo deverá estar acompanhada de informações que contenham as remunerações quando estas forem o objeto da
comprovação.
§ 3º Nos casos de comprovação na forma prevista nos §§ 1º e 2º deste artigo, deverá ser emitida Pesquisa Externa, exceto nos casos de órgão público ou
entidades oficiais por serem dotados de fé pública.
(...)” (grifei)
No caso em apreço, o autor não demonstrou adequadamente a impossibilidade de comprovar as remunerações por meio de contracheques ou recibos de
pagamento contemporâneos, nem tampouco por meio de anotações efetuadas à época da prestação do serviço e pelos demais meios previstos nas alíneas “a” a
“d” do inciso II do artigo 10 da IN nº 77/2015.
Como se depreende da leitura do referido ato normativo, a apresentação de declaração é meio substitutivo, que somente deve ser empregado após a justificada
impossibilidade de comprovação da remuneração por outros documentos contemporâneos à prestação do trabalho.
Outrossim, essa declaração deve estar “devidamente assinada e identificada por seu responsável, com afirmação expressa de que as informações foram
prestadas com base em documentação constante nos registros efetivamente existentes e acessíveis para confirmação pelo INSS”.
Além disso, é de se conferir à autarquia a possibilidade de efetuar pesquisa ou diligência externa, ou seja, contato direito com o ex-empregador, a fim de verificar
a autenticidade das remunerações informadas.
Na hipótese dos autos, no entanto, não foram observadas tais cautelas. O autor não demonstrou a impossibilidade de se comprovar a remuneração por meio de
documentos contemporâneos aos vínculos empregatícios, nem apresentou relações idôneas.
Os documentos de fls. 17/21 do evento 03 não indicam nem sequer os nomes dos responsáveis legais pelas informações. Neles constam simples assinaturas
apostas sobre carimbos, sem a precisa identificação do subscritor e sem os demais requisitos previstos na IN nº 77/2015.
O deferimento do pleito demanda que o autor demonstre efetivamente a impossibilidade de comprovar a remuneração pelos demais meios previstos no artigo 10
da IN nº 77/2015 do INSS. Somente nesta última hipótese é que será possível cogitar de apresentação de declaração da empresa, na forma do §1º do artigo 10 da
referida instrução normativa.
Assim, converto o julgamento em diligência para que o autor junte aos autos, no prazo de 20 (vinte) dias, documentos comprobatórios dos salários-de-contribuição
constantes da relação de fls. 17/21 do evento 03 por meio de um dos documentos elencados nas alíneas “a” a “d” do inciso II do artigo 10 da IN nº 77/2015 (a
saber: contracheque ou recibo de pagamento contemporâneos ao período que se pretende comprovar, com a identificação do empregador e do empregado; ficha
financeira; anotações contemporâneas acerca das alterações de remuneração constantes da CP ou da CTPS com anuência do filiado; ou original ou cópia
autenticada da folha do Livro de Registro de Empregados ou da Ficha de Registro de Empregados, onde conste a anotação do nome do respectivo filiado, bem
como das anotações de remunerações, com a anuência do filiado e acompanhada de declaração fornecida pela empresa, devidamente assinada e identificada por
seu responsável). No caso de impossibilidade de exibição dos mencionados documentos, deverá apresentar, no mesmo prazo, declaração do empregador ou seu
preposto, devidamente assinada e identificada por seu responsável, com afirmação expressa de que as informações foram prestadas com base em documentação
constante nos registros efetivamente existentes e acessíveis para confirmação pelo INSS, acompanhada de informações que contenham as remunerações objeto
da comprovação, nos exatos termos previstos nos §§1º e 2º do artigo 10 da IN nº 77/2015.
Fica ciente o autor de que a ausência de manifestação no prazo assinalado implicará em preclusão e em julgamento do feito no estado em que se encontra.
Intime-se.
DECISÃO JEF - 7
0001533-64.2017.4.03.6309 - 2ª VARA GABINETE - DECISÃO JEF Nr. 2019/6309002566
AUTOR: ABRAO ALVES DE MOURA (SP100827 - VERA TEIXEIRA BRIGATTO)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) ( - DIMITRI BRANDI DE ABREU)
Trata-se de ação sob o rito dos Juizados Especiais Federais proposta em face do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, objetivando a revisão de benefício
decorrente de acidente de trabalho.
É o relatório, no essencial. Passo a decidir, fundamentadamente.
Pelo exame da documentação acostada aos autos verifica-se que o benefício objeto da ação decorre de acidente de trabalho.
Conforme pesquisas (eventos 11 a 15) e parecer (evento 10) juntados pela contadoria judicial, a parte autora recebe o benefício de a aposentadoria por invalidez -
acidente do trabalho sob o NB: 92/119.063.471-3, com DIB em 04/12/00, cujo benefício de origem é um auxílio-doença por acidente do trabalho sob o NB:
91/111.547.654-5, com DIB em 03/10/98 e DCB em 03/12/00.
Nesse contexto, ao fixar a competência (absoluta) da Justiça Federal, estabelece a Constituição da República de 1988 o seguinte:
Ora, nos termos do dispositivo constitucional transcrito, compete à Justiça Estadual julgar as causas que envolvam acidente de trabalho, sendo tal matéria,
inclusive, objeto da Súmula nº 501 do Supremo Tribunal Federal e da Súmula nº 15 do Superior Tribunal de Justiça, que transcrevo:
“Súmula nº 501 do STF: Compete à Justiça Ordinária Estadual o processo e o julgamento, em ambas as instâncias, das causas de acidente do trabalho, ainda que
promovidas contra a União, suas autarquias, empresas públicas ou sociedades de economia mista.”
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“Súmula nº 15 do STJ: Compete à Justiça Estadual processar e julgar os litígios decorrentes de acidente do trabalho.”
Nesse sentido, colaciono o entendimento do C. Superior Tribunal de Justiça e do E. Tribunal Regional Federal da 3ª Região:
“PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. JUSTIÇA ESTADUAL E JUSTIÇA FEDERAL.
CONCESSÃO DE APOSENTADORIA POR INVALIDEZ OU AUXÍLIO-DOENÇA, DECORRENTES DE ACIDENTE DE TRABALHO. SÚMULAS
15/STJ E 501/STF. TRABALHADOR AUTÔNOMO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO.
I. Na linha dos precedentes desta Corte, ‘compete à Justiça comum dos Estados apreciar e julgar as ações acidentárias, que são aquelas propostas pelo segurado
contra o Instituto Nacional do Seguro Social, visando ao benefício, aos serviços previdenciários e respectivas revisões correspondentes ao acidente do trabalho.
Incidência da Súmula 501 do STF e da Súmula 15 do STJ’ (STJ, AgRg no CC 122.703/SP, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, PRIMEIRA
SEÇÃO, DJe de 05/06/2013) II. É da Justiça Estadual a competência para o julgamento de litígios decorrentes de acidente de trabalho (Súmulas 15/STJ e
501/STF).
III. Já decidiu o STJ que ’a questão referente à possibilidade de concessão de benefício acidentário a trabalhador autônomo se encerra na competência da Justiça
Estadual’ (STJ, CC 82.810/SP, Rel. Ministro HAMILTON CARVALHIDO, DJU de 08/05/2007). Em igual sentido: STJ, CC 86.794/DF, Rel. Ministro
ARNALDO ESTEVES LIMA, TERCEIRA SEÇÃO, DJU de 01/02/2008.
IV. Agravo Regimental improvido.”
(STJ, AgRg no CC 134.819/SP, Rel. Ministra ASSUSETE MAGALHÃES, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 23/09/2015, DJe 05/10/2015) (grifei)
“PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. PATOLOGIA. NEXO CAUSAL TRABALHISTA. RECONHECIMENTO NA PERÍCIA
MÉDICA. ART. 109, I, E § 3º, DA CONSTITUIÇÃO. DECLINAÇÃO DE COMPETÊNCIA PARA A JUSTIÇA ESTADUAL.
1. O Sr. Perito Judicial reconheceu que a doença ortopédica verificada naquele exame possui nexo causal trabalhista.
2. A competência para processar e julgar o feito não é da Justiça Federal, conforme o disposto no Art. 109, I, da Constituição Federal.
3. Com efeito, tratando-se de pedido e causa de pedir relacionados a benefício de natureza acidentária trabalhista, a competência para dirimir a controvérsia é da
Justiça Estadual.
4. Referido posicionamento está em consonância com a jurisprudência firmada na egrégia Corte Superior de Justiça, que, a fim de evitar o deslocamento da
competência da Justiça Federal para a Estadual, ou vice-versa, após decorrida toda a instrução processual, sufragou entendimento segundo o qual a competência
é definida, ab initio, em razão do pedido e da causa de pedir presentes na peça vestibular, e não por sua procedência ou improcedência, legitimidade ou
ilegitimidade das partes, ou qualquer outro juízo a respeito da própria demanda.
5. Súmula 15 do E. STJ: ‘Compete à Justiça Estadual processar e julgar os litígios decorrentes de acidente do trabalho.’.
6. Por força do Art. 109, I, e § 3º, da CF, de ofício, reconheço a incompetência da Justiça Federal para processar e julgar a presente demanda, anulo a decisão de
fl. 206 e, por conseguinte, determino a remessa dos autos ao Egrégio Tribunal de Justiça de São Paulo.
7. Apelação não conhecida.”
(TRF 3ª Região, DÉCIMA TURMA, Ap - APELAÇÃO CÍVEL - 2135897 - 0000147-23.2014.4.03.6141, Rel. DESEMBARGADOR FEDERAL BAPTISTA
PEREIRA, julgado em 09/10/2018, e-DJF3 Judicial 1 DATA:19/10/2018) (grifei)
Outrossim, cumpre destacar que a competência da Justiça Estadual no caso em tela é absoluta, dado decorrer de expressa disposição constitucional, o que se
pode inferir da doutrina do ilustre professor Cândido Rangel Dinamarco:
“[...] limitando-se a Constituição Federal a impor normas determinadoras de competência sem oferecer uma sequer, destinada a disciplinar modificações, são
absolutas as competências constitucionalmente estabelecidas.” (in Instituições de Direito Processual Civil, Vol I, 2ª ed., Malheiros, p. 602)
Portanto, sendo hipótese de incompetência absoluta, deve ser declarada de ofício pelo Juiz em qualquer fase do processo, uma vez que se trata de matéria de
ordem pública.
Em razão da incompetência absoluta, deixo de me pronunciar sobre eventual decadência do direito à revisão da renda mensal inicial do benefício.
Assim, reconheço a INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA da Justiça Federal para processo e julgamento do presente feito, em razão da matéria em discussão, e
DECLINO da competência em favor da JUSTIÇA ESTADUAL, determinando a remessa dos autos a uma das Varas da Comarca de Suzano/SP.
A remessa dos autos à Justiça Estadual deve observar o disposto na Resolução nº 3, de 26 de junho de 2017, expedida pela Coordenadoria dos Juizados Especiais
Federais da 3ª Região.
Dê-se baixa na distribuição.
Intime-se. Cumpra-se.
Trata-se de ação sob o rito dos Juizados Especiais Federais proposta em face do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, objetivando a revisão de benefício
decorrente de acidente de trabalho.
É o relatório, no essencial. Passo a decidir, fundamentadamente.
Pelo exame da documentação acostada aos autos verifica-se que o benefício objeto da ação decorre de acidente de trabalho.
Conforme pesquisas (eventos 10 a 16) e parecer (evento 17) juntados pela contadoria judicial, o autor é titular do benefício aposentadoria por invalidez - acidente
do trabalho sob nº B 92/115.515.925-7, com DIB em 07/01/00.
Nesse contexto, ao fixar a competência (absoluta) da Justiça Federal, estabelece a Constituição da República de 1988 o seguinte:
Ora, nos termos do dispositivo constitucional transcrito, compete à Justiça Estadual julgar as causas que envolvam acidente de trabalho, sendo tal matéria,
inclusive, objeto da Súmula nº 501 do Supremo Tribunal Federal e da Súmula nº 15 do Superior Tribunal de Justiça, que transcrevo:
“Súmula nº 501 do STF: Compete à Justiça Ordinária Estadual o processo e o julgamento, em ambas as instâncias, das causas de acidente do trabalho, ainda que
promovidas contra a União, suas autarquias, empresas públicas ou sociedades de economia mista.”
“Súmula nº 15 do STJ: Compete à Justiça Estadual processar e julgar os litígios decorrentes de acidente do trabalho.”
Nesse sentido, colaciono o entendimento do C. Superior Tribunal de Justiça e do E. Tribunal Regional Federal da 3ª Região:
“PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. JUSTIÇA ESTADUAL E JUSTIÇA FEDERAL.
CONCESSÃO DE APOSENTADORIA POR INVALIDEZ OU AUXÍLIO-DOENÇA, DECORRENTES DE ACIDENTE DE TRABALHO. SÚMULAS
15/STJ E 501/STF. TRABALHADOR AUTÔNOMO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO.
I. Na linha dos precedentes desta Corte, ‘compete à Justiça comum dos Estados apreciar e julgar as ações acidentárias, que são aquelas propostas pelo segurado
contra o Instituto Nacional do Seguro Social, visando ao benefício, aos serviços previdenciários e respectivas revisões correspondentes ao acidente do trabalho.
Incidência da Súmula 501 do STF e da Súmula 15 do STJ’ (STJ, AgRg no CC 122.703/SP, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, PRIMEIRA
SEÇÃO, DJe de 05/06/2013) II. É da Justiça Estadual a competência para o julgamento de litígios decorrentes de acidente de trabalho (Súmulas 15/STJ e
501/STF).
III. Já decidiu o STJ que ’a questão referente à possibilidade de concessão de benefício acidentário a trabalhador autônomo se encerra na competência da Justiça
Estadual’ (STJ, CC 82.810/SP, Rel. Ministro HAMILTON CARVALHIDO, DJU de 08/05/2007). Em igual sentido: STJ, CC 86.794/DF, Rel. Ministro
ARNALDO ESTEVES LIMA, TERCEIRA SEÇÃO, DJU de 01/02/2008.
IV. Agravo Regimental improvido.”
(STJ, AgRg no CC 134.819/SP, Rel. Ministra ASSUSETE MAGALHÃES, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 23/09/2015, DJe 05/10/2015) (grifei)
“PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. PATOLOGIA. NEXO CAUSAL TRABALHISTA. RECONHECIMENTO NA PERÍCIA
MÉDICA. ART. 109, I, E § 3º, DA CONSTITUIÇÃO. DECLINAÇÃO DE COMPETÊNCIA PARA A JUSTIÇA ESTADUAL.
1. O Sr. Perito Judicial reconheceu que a doença ortopédica verificada naquele exame possui nexo causal trabalhista.
2. A competência para processar e julgar o feito não é da Justiça Federal, conforme o disposto no Art. 109, I, da Constituição Federal.
3. Com efeito, tratando-se de pedido e causa de pedir relacionados a benefício de natureza acidentária trabalhista, a competência para dirimir a controvérsia é da
Justiça Estadual.
4. Referido posicionamento está em consonância com a jurisprudência firmada na egrégia Corte Superior de Justiça, que, a fim de evitar o deslocamento da
competência da Justiça Federal para a Estadual, ou vice-versa, após decorrida toda a instrução processual, sufragou entendimento segundo o qual a competência
é definida, ab initio, em razão do pedido e da causa de pedir presentes na peça vestibular, e não por sua procedência ou improcedência, legitimidade ou
ilegitimidade das partes, ou qualquer outro juízo a respeito da própria demanda.
5. Súmula 15 do E. STJ: ‘Compete à Justiça Estadual processar e julgar os litígios decorrentes de acidente do trabalho.’.
6. Por força do Art. 109, I, e § 3º, da CF, de ofício, reconheço a incompetência da Justiça Federal para processar e julgar a presente demanda, anulo a decisão de
fl. 206 e, por conseguinte, determino a remessa dos autos ao Egrégio Tribunal de Justiça de São Paulo.
7. Apelação não conhecida.”
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 779/1492
(TRF 3ª Região, DÉCIMA TURMA, Ap - APELAÇÃO CÍVEL - 2135897 - 0000147-23.2014.4.03.6141, Rel. DESEMBARGADOR FEDERAL BAPTISTA
PEREIRA, julgado em 09/10/2018, e-DJF3 Judicial 1 DATA:19/10/2018) (grifei)
Outrossim, cumpre destacar que a competência da Justiça Estadual no caso em tela é absoluta, dado decorrer de expressa disposição constitucional, o que se
pode inferir da doutrina do ilustre professor Cândido Rangel Dinamarco:
“[...] limitando-se a Constituição Federal a impor normas determinadoras de competência sem oferecer uma sequer, destinada a disciplinar modificações, são
absolutas as competências constitucionalmente estabelecidas.” (in Instituições de Direito Processual Civil, Vol I, 2ª ed., Malheiros, p. 602)
Portanto, sendo hipótese de incompetência absoluta, deve ser declarada de ofício pelo Juiz em qualquer fase do processo, uma vez que se trata de matéria de
ordem pública.
Em razão da incompetência absoluta, deixo de me pronunciar sobre eventual decadência do direito à revisão da renda mensal inicial do benefício.
Assim, reconheço a INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA da Justiça Federal para processo e julgamento do presente feito, em razão da matéria em discussão, e
DECLINO da competência em favor da JUSTIÇA ESTADUAL, determinando a remessa dos autos a uma das Varas da Comarca de Suzano/SP.
A remessa dos autos à Justiça Estadual deve observar o disposto na Resolução nº 3, de 26 de junho de 2017, expedida pela Coordenadoria dos Juizados Especiais
Federais da 3ª Região.
Dê-se baixa na distribuição.
Intime-se. Cumpra-se.
Trata-se de ação sob o rito dos Juizados Especiais Federais proposta em face do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, objetivando a
concessão/restabelecimento de benefício decorrente de acidente de trabalho.
É o relatório, no essencial. Passo a decidir, fundamentadamente.
Pelo exame da documentação acostada aos autos, verifica-se que o benefício objeto da ação decorre de acidente de trabalho, na medida em que o próprio autor,
em sua petição inicial (evento n°. 01), assevera que “no dia 09/06/2016 sofreu acidente dentro da empresa, enquanto operava uma máquina pesada, conforme se
demonstra pela CAT, e demais documentos médicos, os quais apontam ocorrência de trauma na mão direita, com evolução acompanhada de sequela permanente,
necessitando de cirurgia ortopédica para tentativa de correção e amenização de sequela, sem previsão de alta médica”.
No mesmo sentido, o documento de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), anexado aos autos no evento n°. 02, fl. 06, confirma a ocorrência do acidente
de trabalho sofrido pelo Autor.
Em complemento, os documentos anexados aos autos no evento n°. 18 indicam que o demandante percebeu os benefícios de auxílio-doença por acidente de
trabalho registrados sob n°. 91/614.924.710-8, com DIB em 25/06/2016 e DCB em 01/12/2016, e 91/616.749.008-6, com DIB em 02/12/2016 e DCB em
02/06/2017.
A confirmar o entendimento ora proclamado, o demandante formula pedido de concessão de aposentadoria por invalidez e, subsidiariamente, pleiteia o
restabelecimento do benefício de auxílio-doença acidentário autuado sob n°. 91/614.924.710-8.
Vale destacar que o artigo 20 da Lei nº 8.213/91 estabelece que são consideradas acidente do trabalho a doença profissional e a doença do trabalho.
Nesse contexto, ao fixar a competência (absoluta) da Justiça Federal, estabelece a Constituição da República de 1988 o seguinte:
Ora, nos termos do dispositivo constitucional transcrito, compete à Justiça Estadual julgar as causas que envolvam acidente de trabalho, sendo tal matéria,
inclusive, objeto da Súmula nº 501 do Supremo Tribunal Federal e da Súmula nº 15 do Superior Tribunal de Justiça, que transcrevo:
“Súmula nº 501 do STF: Compete à Justiça Ordinária Estadual o processo e o julgamento, em ambas as instâncias, das causas de acidente do trabalho, ainda que
promovidas contra a União, suas autarquias, empresas públicas ou sociedades de economia mista.”
“Súmula nº 15 do STJ: Compete à Justiça Estadual processar e julgar os litígios decorrentes de acidente do trabalho.”
Nesse sentido, colaciono o entendimento do C. Superior Tribunal de Justiça e do E. Tribunal Regional Federal da 3ª Região:
“PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. JUSTIÇA ESTADUAL E JUSTIÇA FEDERAL.
CONCESSÃO DE APOSENTADORIA POR INVALIDEZ OU AUXÍLIO-DOENÇA, DECORRENTES DE ACIDENTE DE TRABALHO. SÚMULAS
15/STJ E 501/STF. TRABALHADOR AUTÔNOMO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO.
I. Na linha dos precedentes desta Corte, ‘compete à Justiça comum dos Estados apreciar e julgar as ações acidentárias, que são aquelas propostas pelo segurado
contra o Instituto Nacional do Seguro Social, visando ao benefício, aos serviços previdenciários e respectivas revisões correspondentes ao acidente do trabalho.
Incidência da Súmula 501 do STF e da Súmula 15 do STJ’ (STJ, AgRg no CC 122.703/SP, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, PRIMEIRA
SEÇÃO, DJe de 05/06/2013) II. É da Justiça Estadual a competência para o julgamento de litígios decorrentes de acidente de trabalho (Súmulas 15/STJ e
501/STF).
III. Já decidiu o STJ que ’a questão referente à possibilidade de concessão de benefício acidentário a trabalhador autônomo se encerra na competência da Justiça
Estadual’ (STJ, CC 82.810/SP, Rel. Ministro HAMILTON CARVALHIDO, DJU de 08/05/2007). Em igual sentido: STJ, CC 86.794/DF, Rel. Ministro
ARNALDO ESTEVES LIMA, TERCEIRA SEÇÃO, DJU de 01/02/2008.
IV. Agravo Regimental improvido.”
(STJ, AgRg no CC 134.819/SP, Rel. Ministra ASSUSETE MAGALHÃES, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 23/09/2015, DJe 05/10/2015) (grifei)
“PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. PATOLOGIA. NEXO CAUSAL TRABALHISTA. RECONHECIMENTO NA PERÍCIA
MÉDICA. ART. 109, I, E § 3º, DA CONSTITUIÇÃO. DECLINAÇÃO DE COMPETÊNCIA PARA A JUSTIÇA ESTADUAL.
1. O Sr. Perito Judicial reconheceu que a doença ortopédica verificada naquele exame possui nexo causal trabalhista.
2. A competência para processar e julgar o feito não é da Justiça Federal, conforme o disposto no Art. 109, I, da Constituição Federal.
3. Com efeito, tratando-se de pedido e causa de pedir relacionados a benefício de natureza acidentária trabalhista, a competência para dirimir a controvérsia é da
Justiça Estadual.
4. Referido posicionamento está em consonância com a jurisprudência firmada na egrégia Corte Superior de Justiça, que, a fim de evitar o deslocamento da
competência da Justiça Federal para a Estadual, ou vice-versa, após decorrida toda a instrução processual, sufragou entendimento segundo o qual a competência
é definida, ab initio, em razão do pedido e da causa de pedir presentes na peça vestibular, e não por sua procedência ou improcedência, legitimidade ou
ilegitimidade das partes, ou qualquer outro juízo a respeito da própria demanda.
5. Súmula 15 do E. STJ: ‘Compete à Justiça Estadual processar e julgar os litígios decorrentes de acidente do trabalho.’.
6. Por força do Art. 109, I, e § 3º, da CF, de ofício, reconheço a incompetência da Justiça Federal para processar e julgar a presente demanda, anulo a decisão de
fl. 206 e, por conseguinte, determino a remessa dos autos ao Egrégio Tribunal de Justiça de São Paulo.
7. Apelação não conhecida.”
(TRF 3ª Região, DÉCIMA TURMA, Ap - APELAÇÃO CÍVEL - 2135897 - 0000147-23.2014.4.03.6141, Rel. DESEMBARGADOR FEDERAL BAPTISTA
PEREIRA, julgado em 09/10/2018, e-DJF3 Judicial 1 DATA:19/10/2018) (grifei)
Outrossim, cumpre destacar que a competência da Justiça Estadual no caso em tela é absoluta, dado decorrer de expressa disposição constitucional, o que se
pode inferir da doutrina do ilustre professor Cândido Rangel Dinamarco:
“[...] limitando-se a Constituição Federal a impor normas determinadoras de competência sem oferecer uma sequer, destinada a disciplinar modificações, são
absolutas as competências constitucionalmente estabelecidas.” (in Instituições de Direito Processual Civil, Vol I, 2ª ed., Malheiros, p. 602)
Portanto, sendo hipótese de incompetência absoluta, deve ser declarada de ofício pelo Juiz em qualquer fase do processo, uma vez que se trata de matéria de
ordem pública.
Assim, reconheço a INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA da Justiça Federal para processo e julgamento do presente feito, em razão da matéria em discussão, e
DECLINO da competência em favor da JUSTIÇA ESTADUAL, determinando a remessa dos autos a uma das Varas da Comarca de Mogi das Cruzes/SP.
A remessa dos autos à Justiça Estadual deve observar o disposto na Resolução nº 3, de 26 de junho de 2017, expedida pela Coordenadoria dos Juizados Especiais
Federais da 3ª Região.
Dê-se baixa na distribuição.
Intimem-se. Cumpra-se.
Não constato a ocorrência de litispendência ou coisa julgada em relação ao(s) processo(s) apontado(s) no termo de prevenção, pois são distintas as causas de
pedir, tendo em vista tratar(em) de fatos diversos e/ou pedido(s) diferentes(s).
2) Sem prejuízo, intime-se a parte autora para emendar a inicial, no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito, esclarecendo
e/ou sanando todas as dúvidas e/ou irregularidades apontadas no documento “INFORMAÇÃO DE IRREGULARIDADE NA INICIAL”, anexado aos autos,
que segue transcrito:
Irregularidades na Inicial
Informo que analisando a petição inicial e os documentos que a instruem, constatei o seguinte:
- Não consta comprovante de endereço legível e recente, datado de até 180 dias anteriores à propositura da ação;
- Não consta cópia legível e integral da carteira de trabalho (CTPS), de eventuais carnês de contribuição e/ou outro documento que comprove a qualidade de
segurado;
- A procuração apresentada com a inicial não é atual e/ou não possui cláusula ad judicia.
3) Fica a parte autora ciente de que o descumprimento, AINDA QUE PARCIAL, acarretará a EXTINÇÃO do feito sem julgamento do mérito.
4) Regularizada a inicial, proceda a Secretaria da seguinte forma:
a) Havendo necessidade de alteração, inclusão ou exclusão de algum dado do cadastro da parte, encaminhem-se os autos à Divisão de Atendimento, para que se
Não constato a ocorrência de litispendência ou coisa julgada em relação ao(s) processo(s) apontado(s) no termo de prevenção, pois são distintas as causas de
pedir, tendo em vista tratar(em) de fatos diversos e/ou pedido(s) diferentes(s).
2) Sem prejuízo, intime-se a parte autora para emendar a inicial, no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito, esclarecendo
e/ou sanando todas as dúvidas e/ou irregularidades apontadas no documento “INFORMAÇÃO DE IRREGULARIDADE NA INICIAL”, anexado aos autos,
que segue transcrito:
Irregularidades na Inicial
Informo que analisando a petição inicial e os documentos que a instruem, constatei o seguinte:
- Não consta comprovante de endereço legível e recente, datado de até 180 dias anteriores à propositura da ação;
- Não consta dos autos comprovante do indeferimento do pedido administrativo de concessão do benefício objeto da lide;
- A procuração apresentada com a inicial não é atual e/ou não possui cláusula ad judicia.
3) Fica a parte autora ciente de que o descumprimento, AINDA QUE PARCIAL, acarretará a EXTINÇÃO do feito sem julgamento do mérito.
4) Regularizada a inicial, proceda a Secretaria da seguinte forma:
a) Havendo necessidade de alteração, inclusão ou exclusão de algum dado do cadastro da parte, encaminhem-se os autos à Divisão de Atendimento, para que se
procedam as providências;
b) Havendo pedido de antecipação dos efeitos da tutela, tornem os autos conclusos;
c) Em sendo o caso, remetam-se os autos à Divisão de Perícia Médica/Social, para designação de data para a realização do exame pericial;
d) Adotadas todas as providências acima, expeça-se mandado de citação, caso já não tenha sido citado o réu;
e) Por fim, em sendo o caso, remetam-se os autos à contadoria judicial para elaboração de cálculos e parecer.
Cumpra-se. Intime-se.
1)Tendo em vista o pedido de habilitação acostado nos autos (evento 64), destaco que, em causas de cunho previdenciário, há de se observar a linha de
dependentes habilitados à PENSÃO POR MORTE, passando-se, na falta destes, aos sucessores conforme a lei civil.
Dispõe a legislação previdenciária, Lei Federal nº 8.213/91, em seu artigo 112, in verbis: “O valor não recebido em vida pelo segurado só será pago aos seus
dependentes habilitados à pensão por morte ou, na falta deles, aos seus sucessores na forma da lei civil, aos seus de pendentemente de inventário ou
arrolamento.”.
O INSS, intimado, não se opôs ao pedido (evento 67).
Ante o exposto, defiro o pedido de habilitação dos filhos EDIVALDO DE OLIVEIRA, CPF 060.493.778-47, OSMAR DE OLVEIRA, CPF 084.754.088-00,
OLGA APARECIDA DE OLIVEIRA, CPF 104.921.538-92, e RAIMUNDA APARECIDA DE OLIVEIRA, CPF 057.820.868-74, nos termos do artigo 687 e
seguintes do novo Código de Processo Civil c/c com artigo 1829 do Código Civil, conforme requerido em petição acostada aos autos e devidamente instruída da
documentação necessária.
Providencie a Secretaria as anotações pertinentes para alteração do polo ativo.
2) Verifica-se dos autos que não houve cumprimento do Ofício 532/2016 (evento 50), tendo em vista que o AR retornou com o motivo “mudou-se” (evento 52).
Comunica o patrono da parte autora o falecimento do sócio da empresa Pedreira Dutra Ltda. e requer que seja oficiado o Juízo da 4ª Vara Cível da Comarca de
Limeira, onde corre a ação de inventário nº 0006751-48.2002.8.26.0320, para que forneça a relação dos herdeiros a fim de que sejam intimados para
apresentação da documentação necessária ao deslinde da demanda (evento 62).
Compulsando o extrato processual anexado ao evento 63, verifico que a mencionada ação de inventário remonta ao ano 2002. Portanto, o óbito do sócio da
empresa oficiada já ocorreu há pelo menos 16 (dezesseis) anos. Ademais, a documentação mencionada pelo parecer da contadoria judicial (evento 20), a saber, a
relação de salários-de-contribuição do falecido, referente ao período de fevereiro/1979 a março/1981 e de junho/1981 a abril/1982, já conta com cerca de 40
(quarenta) anos, sendo altamente improvável que esteja na posse dos herdeiros, sequer havendo notícia nos autos da existência atual da pessoa jurídica
empregadora.
Assim, por se tratar de diligência inútil, que apenas retardará a entrega da prestação jurisdicional, indefiro o pleito de nova expedição de ofício.
Remetam-se os autos à contadoria judicial para que, com base na documentação já acostada aos autos pela parte autora, proceda à elaboração de cálculos e
parecer, atentando-se ao disposto no artigo 23, §3º, da LOPS - Lei nº 3.807/60, vigente à época do óbito. No caso de os dados constantes dos autos serem
insuficientes para a elaboração dos cálculos, nos meses correspondentes ao PBC em que existir vínculo e inexistir remuneração, deverá ser considerado o valor
do salário mínimo, conforme artigo 170 da Instrução Normativa INSS/PRES nº 77/2015.
Fica ressalvado o direito da parte autora de, querendo, diligenciar no sentido obter a relação de salários-de-contribuição do falecido, referente ao período de
fevereiro/1979 a março/1981 e de junho/1981 a abril/1982, nos exatos termos do artigo 373, inciso I, do CPC.
3) Providencie a Secretaria o desentranhamento dos documentos anexados aos eventos 56 e 57, pois se referem a pessoa estranha à lide.
A autora Viviane Aparecida Clima, sucessora habilitada (arquivo nº 125), requer a expedição de alvará para levantamento dos valores depositados no requisitório
expedido em 14/03/2018, sob nº 20180041388 (nosso 2018/303), em nome de JOSE RAIMUNDO CLIMA (arquivos nºs 135 e 138).
Considerando a incompatibilidade do procedimento para expedição de alvará nos feitos do Juizado Especial Federal, indefiro o requerido.
Entretanto, considerando que o ofício precatório se encontra com valor liberado para levantamento, autorizo VIVIANE APARECIDA CLIMA, portadora do RG
33.420.567-0 e do CPF 301.660.378-00, habilitada nos autos, a efetuar o soerguimento do ofício precatório registrado sob nº 20180041388 (nosso 2018/303),
depositado em nome de JOSE RAIMUNDO CLIMA, CPF 690.195.338-00, junto à instituição bancária.
Oficie-se ao banco depositário para que adote as providências necessárias ao levantamento da restrição anotada na requisição de pagamento e promova a
liberação do depósito judicial à sucessora habilitada.
Instrua-se o ofício com cópia deste e do termo nº 6309015445/2018 (arquivo nº 125), do extrato de depósito e desta decisão.
Intimem-se.
Não constato a ocorrência de litispendência ou coisa julgada em relação ao(s) processo(s) apontado(s) no termo de prevenção, pois são distintas as causas de
pedir, tendo em vista tratar(em) de fatos diversos e/ou pedido(s) diferentes(s).
2) Sem prejuízo, intime-se a parte autora para emendar a inicial, no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito, esclarecendo
e/ou sanando todas as dúvidas e/ou irregularidades apontadas no documento “INFORMAÇÃO DE IRREGULARIDADE NA INICIAL”, anexado aos autos,
que segue transcrito:
Irregularidades na Inicial
Informo que analisando a petição inicial e os documentos que a instruem, constatei o seguinte:
- Não consta dos autos comprovante do indeferimento do pedido administrativo de concessão do benefício objeto da lide.
3) Fica a parte autora ciente de que o descumprimento, AINDA QUE PARCIAL, acarretará a EXTINÇÃO do feito sem julgamento do mérito.
4) Regularizada a inicial, proceda a Secretaria da seguinte forma:
a) Havendo necessidade de alteração, inclusão ou exclusão de algum dado do cadastro da parte, encaminhem-se os autos à Divisão de Atendimento, para que se
procedam as providências;
b) Havendo pedido de antecipação dos efeitos da tutela, tornem os autos conclusos;
c) Em sendo o caso, remetam-se os autos à Divisão de Perícia Médica/Social, para designação de data para a realização do exame pericial;
d) Adotadas todas as providências acima, expeça-se mandado de citação, caso já não tenha sido citado o réu;
e) Por fim, em sendo o caso, remetam-se os autos à contadoria judicial para elaboração de cálculos e parecer.
Cumpra-se. Intime-se.
Não constato a ocorrência de litispendência ou coisa julgada em relação ao(s) processo(s) apontado(s) no termo de prevenção, pois são distintas as causas de
pedir, tendo em vista tratar(em) de fatos diversos e/ou pedido(s) diferentes(s).
2) Sem prejuízo, intime-se a parte autora para emendar a inicial, no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito, esclarecendo
e/ou sanando todas as dúvidas e/ou irregularidades apontadas no documento “INFORMAÇÃO DE IRREGULARIDADE NA INICIAL”, anexado aos autos,
que segue transcrito:
Irregularidades na Inicial
Informo que analisando a petição inicial e os documentos que a instruem, constatei o seguinte:
- Não consta comprovante de endereço legível e recente, datado de até 180 dias anteriores à propositura da ação.
3) Fica a parte autora ciente de que o descumprimento, AINDA QUE PARCIAL, acarretará a EXTINÇÃO do feito sem julgamento do mérito.
4) Regularizada a inicial, proceda a Secretaria da seguinte forma:
a) Havendo necessidade de alteração, inclusão ou exclusão de algum dado do cadastro da parte, encaminhem-se os autos à Divisão de Atendimento, para que se
procedam as providências;
b) Havendo pedido de antecipação dos efeitos da tutela, tornem os autos conclusos;
c) Em sendo o caso, remetam-se os autos à Divisão de Perícia Médica/Social, para designação de data para a realização do exame pericial;
d) Adotadas todas as providências acima, expeça-se mandado de citação, caso já não tenha sido citado o réu;
e) Por fim, em sendo o caso, remetam-se os autos à contadoria judicial para elaboração de cálculos e parecer.
Cumpra-se. Intime-se.
Após impugnar os cálculos elaborados pela contadoria judicial, a parte autora se manifesta requerendo celeridade no cumprimento da execução, justificando
tratar-se de processo transitado em julgado em 10/01/2017 (arquivo nº 95).
Dê-se prosseguimento normal ao feito, cumprindo a ordem de ajuizamento/conclusão.
A parte autora, intimada para se manifestar sobre o cálculo de liquidação apresentado pela contadoria judicial (arquivos nº 87 e 88), insurge-se com relação à não
inclusão da verba sucumbencial fixada do v. acórdão.
Analisando a matéria recursal, verifico que a autarquia ré, em razões do recurso (arquivo nº 45), pugnou pela alteração da data de cessação do beneficio
previdenciário e requereu, ainda, o cálculo dos atrasados nos termos da Lei nº 11.960/2009.
O v. acórdão negou provimento ao recurso da ré e condenou-a em verba sucumbencial (arquivo nº 56).
Inconformada, a ré interpôs embargos de declaração (arquivo nº 59), que foram rejeitados (arquivo nº 67), e recurso extraordinário (arquivo nº 68), objetivando
exclusivamente a reforma do acórdão recorrido com relação ao regime de correção monetária e juros moratórios, os quais deveriam se dar nos termos da Lei nº
11.960/2009.
De acordo com a decisão proferida pela E. Turma Recursal - termo Nr: 9301163026/2016 (arquivo nº 82), o recurso extraordinário interposto pela ré deixou de
ser admitido ante a concordância da parte autora com o regime de consectários defendido pelo INSS. Transcrevo o seguinte trecho:
“É o relatório. Decido.
A aquiescência da parte autora com o regime de correção monetária e juros moratórios defendido pelo INSS no apelo extremo acarreta a perda do interesse
recursal. Por conseguinte, o prolongamento do processo seria medida inútil, contrária aos princípios norteadores dos Juizados Especiais, em especial a celeridade
e a economia processuais.
Ante o exposto, DEFIRO a pretensão da parte autora, para julgar prejudicado o recurso extraordinário do INSS." (arquivo nº 82)
Assim, conclui-se que a transação homologada em juízo de admissibilidade de recurso extraordinário teve por escopo somente a forma da atualização da conta de
liquidação, e somente nesta parte houve a anuência da autora. Não tendo havido total identidade entre a matéria do recurso inominado do INSS e a matéria objeto
de transação entre as partes, entendo subsistente o direito aos honorários de sucumbência.
Ante o exposto, ACOLHO o cálculo de liquidação apresentado pela contadoria judicial, que apurou como devida a importância de R$ 46.077,31 (QUARENTA E
SEIS MIL E SETENTA E SETE REAIS E TRINTA E UM CENTAVOS), atualizada para mar/17, tendo em vista a concordância da parte autora (arquivo nº
90) e o decurso de prazo da ré.
Nos termos do v. acórdão (arquivo nº 56) e conforme explanado acima, consigno devida a condenação na verba sucumbencial, cujo valor será calculado quando
DEFIRO o pedido de habilitação de MARCIA HELENA SILVIA, CPF 266.677.758-84, na qualidade de companheira, e de SILVIA CRISTINA FRANCO
SANTIAGO, CPF 049.895.968-62, na qualidade de ex-cônjuge do autor falecido, ambas beneficiárias da pensão por morte, nos termos do artigo 112 da Lei nº
8.213/91 e conforme requerido em petição acostada nos autos.
Providencie a Secretaria as retificações necessárias do polo ativo.
Após, remetam-se os autos à Contadoria Judicial para elaboração de cálculos e parecer.
Intimem-se.
Remetam-se os autos à contadoria judicial para elaboração de cálculos e parecer contábil, em razão do decurso de prazo para apresentação da conta de
liquidação pela ré.
Indefiro o requerimento de penhora online, como também a expedição de requisição de pagamento, uma vez que os autos não se encontram em termos para
tanto, ou seja, ainda não houve apuração dos valores devidos pela ré.
Faculto à parte autora a apresentação da conta de liquidação.
Intimem-se.
Os Doutores Fabiana Lê Seneca Paiatto – OABSP nº 201.175 e Cesar Alexandre Paiatto – OAB/SP nº 186.530 foram contratados, pela parte autora, para
ingressar com a presente ação, conforme instrumento de mandato constante do evento 12, doc. 12. A petição inicial, contudo, foi firmada somente pela Dra.
Fabiana Le Seneca Paiatto – OABSP nº 201.175.
Em 02/10/2015 a Dra Fabiana substabeleceu sem reserva de iguais poderes ao Dr. Ricardo Luiz Médici, OAB/SP 246.879 (evento 24) que, por meio de petição
(evento 23, doc 01) requereu que “todas as publicações e notificações relativas ao presente fossem efetivadas exclusivamente em seu nome.
Esclareço que o Dr Ricardo Luiz Médici, OAB/SP 246.879 atuou efetivamente nos autos desde então e, uma vez, iniciada a fase de execução, apresentou
contrato de prestação de serviços para resguardar seu direito à reserva contratual, quando da expedição da requisição de pagamento (evento 68 e 69).
Após a expedição dos requisitórios, sobreveio a manifestação do evento 78, no qual os primeiros patronos apresentaram contrato de prestação de serviço e
requereram a reserva contratual em decorrência de contrato firmado com a autora, em 15 de março de 2013 (evento 79).
Com efeito, constata-se que até a apresentação do substabelecimento sem reservas, somente a Dra Fabiana Lê Seneca Paiatto – OABSP nº 201.175 atuou no
feito, não havendo nenhuma participação do Dr. Cesar Alexandre Paiatto – OAB/SP nº 186.530, muito embora seu nome conste da procuração e do contrato de
prestação de serviços.
Ademais, o advogado substabelecido sem reservas, requrereu expressamente que todas as intimações fossem feitas exclusivamente em seu nome.
Assim, nada há de omisso ou contraditório na decisão anterior a merecer reparos mediante embargos de declaração.
Nesta ação a tramitação e as intimações foram regulares e os honorários contratuais destacados em conformidade com a legislação e o foram em nome do
advogado atuante no feito, na medida em que, conforme apontado, o Dr. Cesar apenas constou da procuração, mas não praticou qualquer ato no feito.
Nos termos da decisão anterior, TERMO nº 6309000808/2019 (evento 80), resta prejudicado o pedido de reserva contratual em decorrência da preclusão, e em
face do todo apontado nesta decisão.
Assim, rejeito os embargos de declaração opostos e indefiro o pedido de reserva contratual formulado pelos Doutores Fabiana Lê Seneca Paiatto – OABSP nº
201.175 e Cesar Alexandre Paiatto – OAB/SP nº 186.530.
Intimem-se.
ATO ORDINATÓRIO - 29
0006007-20.2013.4.03.6309 - 2ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6309002844
AUTOR: RAIMUNDO MOTA DOS SANTOS (SP098075 - ELISABETE ARRUDA CASTRO COIMBRA)
Nos termos do artigo 93, inciso XIV, da Constituição da República Federativa do Brasil, do artigo 203, § 4.º, do Novo Código de Processo Civil, e da Portaria n.
0863240, de 13 de janeiro de 2015, deste Juizado Especial Federal de Mogi das Cruzes, expeço o seguinte ATO ORDINATÓRIO:"INTIMO os sucessores do
autor, para que, no prazo de 10 (dez) dias, dê cumprimento integral ao anteriormente determinado nos termos do Despacho n.º 6309016843/2018 (arquivo 71),
trazendo aos autos certidão de inexistência de dependentes habilitados à pensão por morte ou carta de concessão de benefício previdenciário."
0001869-39.2015.4.03.6309 - 2ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6309002833JOSE MARIA DE ARAUJO (SP277346 - RODRIGO
TURRI NEVES)
Nos termos do artigo 93, inciso XIV, da Constituição da República Federativa do Brasil, do artigo 203, § 4.º, do Novo Código de Processo Civil, e da Portaria n.
0863240, de 13 de janeiro de 2015, deste Juizado Especial Federal de Mogi das Cruzes, expeço o seguinte ATO ORDINATÓRIO:"INTIMO a parte autora da
juntada dos cálculos de liquidação pelo INSS, para ciência e eventual manifestação, atentando ao enunciado FONAJEF nº 177 (É medida contrária à boa-fé e ao
dever de cooperação, previstos nos arts. 5º e 6º do CPC/2015, a impugnação genérica a cálculos, sem a indicação concreta dos argumentos que justifiquem a
divergência.)."
0001249-22.2018.4.03.6309 - 2ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6309002828MARIA APARECIDA DE LIMA FRANCO (SP080946 -
GILSON ROBERTO NOBREGA)
Nos termos do artigo 93, XIV, da Constituição Federal, do artigo 203, §4º, do Novo Código de Processo Civil, e das disposições Portaria nº 0863240 deste Juízo
INTIMO A PARTE AUTORA sobre a designação da perícia médica de CLÍNICA GERAL para o dia 14 de maio de 2019 às 11h30, perito Dr. Anatole France
Mourão Martins, a se realizar neste Juizado Especial Federal de Mogi das Cruzes. Fica a parte autora intimada para comparecer no dia, horário e local indicado
para a realização da perícia, ocasião em que deverá estar munida de toda documentação pertinente à moléstia alegada, bem como, portando documento de
identificação oficial com foto. Fica a parte autora cientificada de que o não comparecimento à perícia implica em preclusão da prova técnica, salvo quando
comprovado, no prazo de 5 (cinco) dias, que a ausência decorreu de motivo de força maior.
0000690-07.2014.4.03.6309 - 2ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6309002826JOSE SANTOS BOMFIM (SP270354 - VANESSA
MARTINS DA SILVA DE MEDEIROS)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) ( - DIMITRI BRANDI DE ABREU)
Nos termos do artigo 93, XIV, da Constituição Federal, do artigo 162, §4º, do Código de Processo Civil, e das disposições da Portaria nº 0863240 deste Juízado,
intimo as partes da juntada dos esclarecimentos periciais para ciência, atentando ao enunciado FONAJEF nº 179 (Cumpre os requisitos do contraditório e da
ampla defesa a concessão de vista do laudo pericial pelo prazo de cinco dias, por analogia ao “caput” do art. 12 da Lei 10.259/2001.).
Nos Termos do art. 93, inc. XIV, da Constituição da República, do artigo 203, § 4º, do Código de Processo Civil, e da Portaria nº 0863240, de 13 de janeiro de
2015, deste Juizado, expeço o seguinte ATO ORDINATORIO:" Manifeste-se a parte autora, no prazo de 10 (dez) dias, sobre a impugnação e a conta de
liquidação apresentada pelo INSS, apresente as razões de fato e de direito, juntando os cálculos que entender correto, no mesmo prazo.Após, retornem os autos
conclusos."
0001233-68.2018.4.03.6309 - 2ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6309002838SEBASTIAO PATRICIO DA COSTA (SP267890 -
JANAINA CASSIA DE SOUZA GALLO)
Nos termos do artigo 93, XIV, da Constituição Federal, do artigo 203, §4º, do Código de Processo Civil, e das disposições Portaria nº 0863240 deste Juízo,
INTIMO A PARTE AUTORA da designação de PERÍCIA SOCIAL para o dia 27 de maio de 2019 às 09h00, perita Alexandra Paula Barbosa, a se realizar no
domicilio da parte autora e PERÍCIA MÉDICA na especialidade ORTOPEDIA para o dia 16 de julho de 2019 às 14h00, perito Dr. Claudinet Cézar Crozera, a
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 786/1492
se realizar neste Juizado Especial Federal de Mogi das Cruzes.Conforme já constou da Ata de distribuição, fica a parte autora cientificada de que a perícia social
será realizada em seu domicilio e que a data fixada é estimada, sendo realizada a visita domiciliar de acordo com a conveniência e oportunidade do perito
designado.Fica o periciando intimado a, na data designada, estar munido de todos os documentos que comprovem a situação socioeconômica do núcleo
familiar.Fica a parte autora intimada para comparecer no dia, horário e local indicado para a realização da perícia, ocasião em que deverá estar munida de toda
documentação pertinente à moléstia alegada e portando documento de identificação oficial com foto. Fica a parte autora cientificada de que o não
comparecimento à perícia implica em preclusão da prova técnica, salvo quando comprovado, no prazo de 5 (cinco) dias, que a ausência decorreu de motivo de
força maior.
0000709-71.2018.4.03.6309 - 2ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6309002891MARIA DE LOURDES VICENTE (SP125420 - ELIZEU
VICENTE)
Nos Termos do art. 93, inc. XIV, da Constituição da República, do artigo 203, § 4º, do Código de Processo Civil, e a Portaria nº 0863240, de 13 de janeiro de
2015, deste Juizado, expeço o seguinte ATO ORDINATORIO:1. Para a expedição de oficio requisitório de pequeno valor é imprescindível que a grafia do
nome do(a) requerente, constante do RG e CPF, esteja em conformidade, bem como a regularização do CPF no cadastro da Receita Federal.Em face do
certificado pela Secretaria que noticia a irregularidade na grafia do nome da autora assina-lo o prazo de 20 dias para regularização, comprovando nos autos.
0001371-11.2013.4.03.6309 - 2ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6309002893DEIVID SAMUEL BARBOSA DOS SANTOS
(SP138058 - RICARDO AURELIO DE MORAES SALGADO JUNIOR, SP292041 - LEANDRO PINFILDI DE LIMA)
Nos Termos do art. 93, inc. XIV, da Constituição da República, do artigo 203, § 4º, do Código de Processo Civil, e da Portaria nº 0863240, de 13 de janeiro de
2015, deste Juizado, expeço o seguinte ATO ORDINATORIO:Visto que a execução da sentença dar -se-á na forma do artigo 17 da Lei nº 10.259/2001, de
acordo com a tabela de valores limites para expedição de requisição de pagamento (arquivos nºs 90 e 91), fica facultada a renúncia do excedentede 60 (sessenta)
salários mínimos, conforme previsto no §4º do mencionado artigo, para recebimento em até 60 (sessenta) dias por ofício requisitório de pequeno valor (RPV), ou,
pelo total da execução, mediante expedição de ofícioprecatório. Sobre o tema, manifeste-se a parte autora, por meio de sua curadora, no prazo de 10 (dez)
dias.Caso haja renúncia aos valores que excederem 60 (sessenta) salários mínimos, junte procuração com poderes específicos para renúncia, em igual prazo.Por
oportuno, transcrevo o seguinte enunciado FONAJEF: “A parte autora deverá ser instada, na fase da execução, a renunciar ao excedente à alçada do Juizado
Especial Federal, para fins de pagamento por Requisições de PequenoValor, não se aproveitando, para tanto, a renúncia inicial, de definição de
competência.”.Intime-se.
Nos termos do artigo 93, inciso XIV, da Constituição da República Federativa do Brasil, do artigo 203, § 4.º, do Novo Código de Processo Civil, e da Portaria n.
0863240, de 13 de janeiro de 2015, deste Juizado Especial Federal de Mogi das Cruzes, expeço o seguinte ATO ORDINATÓRIO:"Para fins de expedição de
requisição de pagamento é imprescindível que a grafia do nome do requerente, constante do RG e CPF, esteja em conformidade, bem como a regularização do
CPF no cadastro da Receita Federal.Em face do certificado pela Secretaria (arquivo n. 84), concedo a parte autora o prazo de 20 (vinte) dias, para que regularize
sua documentação, comprovando nos autos.”
0002021-58.2013.4.03.6309 - 2ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6309002846ANDRE LUIZ MARCELINO COUTINHO (SP217318 -
JOSE ANTONIO GOMES DOS SANTOS JUNIOR, SP409303 - MAYARA PRISCILA CRUZ DE SOUZA, SP306983 - THIAGO PIVA CAMPOLINO)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) ( - DIMITRI BRANDI DE ABREU)
Nos Termos do art. 93, inc. XIV, da Constituição da República, do artigo 203, § 4º, do Código de Processo Civil, e da Portaria nº 0863240, de 13 de janeiro de
2015, deste Juizado, expeço oseguinte ATO ORDINATORIO:" INTIMO o INSS para que, no prazo de 30 dias, dê cumprimento à proposta de acordo,
apresentando cálculos de liquidação."
EXPEDIENTE Nº 2019/6311000146
Ante o exposto e tudo o mais que dos autos consta, declaro extinto o processo, com resolução do mérito, com fundamento no art. 487, I, do CPC, e julgo
procedente o pedido para:
a) reconhecer, como tempo de serviço especial, o período de01/01/1999 a 31/12/2000, de 01/02/2011 a 16/05/2013;
b) condenar o INSS a cumprir a obrigação de fazer consistente na CONVERSÃO do benefício de aposentadoria por tempo de contribuição (NB 42/176.664.114-
5) concedida ao autor, SILVIO ALVES TEIXEIRA SILVA, em APOSENTADORIA ESPECIAL (B-46), com 25 anos e 9 meses e 17 dias de tempo de
b) Em havendo discordância em relação aos valores apresentados, deverá a parte, no mesmo prazo de 5 (cinco) dias, justificar as razões de sua divergência,
inclusive mediante apresentação de planilha demonstrativa dos cálculos que entenda devidos, sob pena de ser considerada inexistente a impugnação e realizado o
pagamento em conformidade com os cálculos acolhidos por esta decisão.
A eventual discordância oposta pela parte em relação aos cálculos não afasta a obrigatoriedade de manifestação de vontade da parte autora no tocante à
renúncia a que diz respeito o item “a”.
O levantamento dos valores depositados não depende da expedição de ofício por este Juizado, bastando para tanto, o comparecimento da parte autora ou de seu
advogado constituído, na agência depositária do crédito informada no extrato de pagamento (CEF ou Banco do Brasil). A parte autora deverá estar munida de
comprovante de residência atualizado, documento de identidade, CPF e cópia da sentença; o advogado deverá levantar os valores de acordo com o art. 41, §1º da
Resolução CJF-RES-2016/405 do Conselho da Justiça Federal.
Após o trânsito em julgado, expeça-se ofício requisitório/precatório, consoante a opção manifestada pela parte autora, e dê-se baixa.
Sentença registrada eletronicamente.
Publique-se. Intimem-se.
Ante o exposto e tudo o mais que dos autos consta, declaro extinto o processo, com resolução do mérito, com fundamento no art. 487, I, do CPC, e julgo
procedente o pedido para:
a) reconhecer, como tempo de serviço especial, o lapso de 07/11/2016 a 11/06/2018, o qual deverá ser computado com aplicação do fator multiplicador 1,4;
b) condenar o INSS a cumprir a obrigação de fazer consistente na IMPLANTAÇÃO do benefício de APOSENTADORIA POR TEMPO DE
CONTRIBUIÇÃO em favor do autor, JOANIR MARQUES BARBOSA, a partir da data do requerimento administrativo (18/06/2018), com 38 anos, 2 meses e
15 dias de tempo de contribuição; com renda mensal inicial de R$ 1.772,98 (mil, setecentos e setenta e dois reais e noventa e oito centavos), e renda mensal atual
(RMA), na competência de março de 2019, de R$ 1.813,40 (mil, oitocentos e treze reais e quarenta centavos), consoante cálculo realizado pela Contadoria
Judicial deste Juizado, que passa a fazer parte integrante desta sentença;
c) condenar, ainda, o INSS, ao pagamento dos ATRASADOS, os quais, na conformidade dos cálculos elaborados com base no Manual de Cálculos da Justiça
Federal (excluindo-se eventuais pagamentos na esfera administrativa), correspondem ao montante de R$ 18.411,36 (dezoito mil, quatrocentos e onze reais e trinta
e seis centavos), valor este atualizado para a competência de abril de 2019.
Presentes os requisitos do artigo 300 do Código de Processo Civil, isto é, a prova inequívoca que convença da verossimilhança da alegação, em virtude do
No caso do autor(a) não possuir advogado(a), fica ciente de que, para recorrer da presente sentença, tem o prazo de dez dias.
Para interpor recurso a parte autora deverá, o quanto antes, constituir advogado ou, não tendo condições de arcar com o pagamento das custas e honorários
advocatícios em fase recursal sem prejuízo de sustento próprio e de sua família, procurar a Defensoria Pública da União.
Com base nos valores informados acima, manifeste-se a parte autora, no prazo de 05 (cinco) dias, nos seguintes termos:
a) No caso da condenação ser superior ao valor equivalente a 60 (sessenta) salários-mínimos, fica facultado à parte autora a possibilidade de renunciar à
importância que ultrapassar esse limite, nos termos estabelecidos pelos artigos 3°, caput, e 17, parágrafos 1° e 4°, da Lei n° 10.259-01, com o efetivo pagamento
pela via do ofício requisitório.
I - Na hipótese de estar representada por advogado constituído nos autos, a ausência de manifestação (acompanhada de procuração com poderes especiais), no
prazo assinalado, optando, expressamente, pelo recebimento via requisição de pequeno valor (RPV), renunciando ao excedente da condenação que superar ao
equivalente a 60 (sessenta) salários-mínimos, será recebida como opção pelo recebimento via ofício precatório, de trâmite (muito) mais demorado.
A manifestação de renúncia mediante petição com procuração sem poderes especiais para tanto implicará em expedição de ofício precatório.
II - No caso da parte autora não possuir advogado regularmente constituído, a renúncia ao excedente dar-se-á pessoalmente; decorrido o prazo de 5 (cinco) dias
da intimação, no silêncio, será expedido ofício precatório.
b) Em havendo discordância em relação aos valores apresentados, deverá a parte, no mesmo prazo de 5 (cinco) dias, justificar as razões de sua divergência,
inclusive mediante apresentação de planilha demonstrativa dos cálculos que entenda devidos, sob pena de ser considerada inexistente a impugnação e realizado o
pagamento em conformidade com os cálculos acolhidos por esta decisão.
A eventual discordância oposta pela parte em relação aos cálculos não afasta a obrigatoriedade de manifestação de vontade da parte autora no tocante à
renúncia a que diz respeito o item “a”.
O levantamento dos valores depositados não depende da expedição de ofício por este Juizado, bastando para tanto, o comparecimento da parte autora ou de seu
advogado constituído, na agência depositária do crédito informada no extrato de pagamento (CEF ou Banco do Brasil). A parte autora deverá estar munida de
comprovante de residência atualizado, documento de identidade, CPF e cópia da sentença; o advogado deverá levantar os valores de acordo com o art. 41, §1º da
Resolução CJF-RES-2016/405 do Conselho da Justiça Federal.
Após o trânsito em julgado, expeça-se ofício requisitório/precatório, consoante a opção manifestada pela parte autora, e dê-se baixa.
Publique-se. Intimem-se.
DECISÃO JEF - 7
0008073-40.2008.4.03.6311 - 1ª VARA GABINETE - DECISÃO JEF Nr. 2019/6311006957
AUTOR: ROSICLER CHAVES GONCALVES
RÉU: ISADORA FERREIRA DOS ANJOS (SP225922 - WENDELL HELIODORO DOS SANTOS) INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
I.N.S.S. (PREVID) ( - MONICA BARONTI MONTEIRO BORGES) MARIA AUXILIADORA FERREIRA DOS SANTOS (SP225922 - WENDELL
HELIODORO DOS SANTOS)
Vistos, etc.
Considerando os termos do acórdão proferido em 20/02/2018, proferido por força de recurso apresentado pela parte autora, o qual determina a reabertura de
instrução;
Considerando a manifestação genérica apresentada pela parte autora em petição de 22/03/2019, diante da decisão proferida em 06/03/2019;
intime-se novamente a parte autora para que esclareça expressamente se tem interesse na produção de outras provas, inclusive a prova oral, apresentando o
respectivo rol de testemunhas, no prazo de 15 (quinze)dias, sob pena de preclusão da prova. No mesmo prazo, deverá a parte autora informar e comprovar se
apresentou recurso em face da sentença proferida pelo Juízo Estadual que reconheceu a união estável apenas até o ano de 2006.
Cumprida a providência, venham os autos à conclusão para designação de audiência, ocasião em que será apreciada a necessidade de oitiva do declarante do
óbito e do genitor do instituidor da pensão.
Intimem-se.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 792/1492
0000811-53.2019.4.03.6311 - 1ª VARA GABINETE - DECISÃO JEF Nr. 2019/6311006943
AUTOR: IRENE MARIA DE JESUS (SP312123 - IVY FERNANDA CIURLIN TOBIAS, SP293884 - RODRIGO CARVALHO DOMINGOS)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) ( - MONICA BARONTI MONTEIRO BORGES)
1 - Intime-se a parte autora para que, nos termos da certidão de irregularidade na inicial,
Prazo 15 (quinze) dias, sob pena de indeferimento da inicial e extinção do processo sem resolução do mérito.
Considerando, os princípios da celeridade e economia processual, determino o apensamento da presente ação ao feito anteriormente ajuizado pela parte autora –
processo nº 00040304520174036311, que consta do termo de prevenção.
Intime-se.
Ciência à parte autora do depósito efetuado pela corré Banco Pan S.A em 26/06/2018.
Concedo o prazo de 60 (sessenta) dias para que a corré CEF cumpra a determinação contida em sentença/acórdão, carreando aos autos documento que
demonstre tal providência, devendo nos casos em que houve condenação em honorários, juntar a guia do respectivo depósito.
O depósito de eventuais valores indicados em sentença/acórdão deverá ser realizado em conta judicial vinculada ao PAB CEF de Santos (Agência 2206).
Cabe ressaltar que o saque dos valores depositados não depende da expedição de ofício por este Juizado. Para tanto, basta o comparecimento da parte autora ou
de seu advogado constituído à agência bancária depositária do crédito.
A parte autora deverá estar munida de comprovante de residência atualizado, documento de identidade, CPF e cópia da sentença; o advogado deverá levantar os
valores mediante a apresentação de certidão expedida pela Secretaria do Juizado.
Caso pretenda a expedição de certidão para o levantamento dos valores, deverá o(a) patrono(a) da parte autora, após o depósito dos valores pela ré, recolher na
Caixa Econômica Federal o valor de R$ 0,42 (quarenta e dois centavos) mediante Guia de Recolhimento da União (GRU), utilizando o código n. 18710-0 e a
unidade gestora n. 090017.
Esclareço que o pedido de expedição de certidão deverá ser realizado pelo(a) advogado(a) pelo sistema de peticionamento eletrônico dos JEFs, juntando-se a
Guia de Recolhimento da União (GRU) devidamente quitada.
O levantamento do depósito judicial correspondente aos valores de eventuais verbas de sucumbência também poderá ser feito independentemente da expedição
de ofício, bastando, para tanto, o comparecimento do advogado constituído à agência bancária depositária do crédito.
Intimem-se.
Considerando o trânsito em julgado da sentença, oficie-se à Gerência Executiva do INSS para que, no prazo de 30 (trinta) dias, cumpra o determinado no julgado,
procedendo a correta revisão/implantação do benefício.
Após, remetam-se os autos à contadoria judicial para elaboração de parecer contábil, conforme os parâmetros estabelecidos.
Intimem-se. Oficie-se.
Vistos, etc.
Petição de 01/04/2019: considerando o tempo decorrido, defiro o prazo de 30 (trinta)dias para que a parte autora cumpra integralmente o determinado em decisão
de 28/02/2019.
Intimem-se.
Vistos.
1 - Petição da parte autora do dia 10/04/2019: Mantenho a decisão de indeferimento da antecipação dos efeitos da tutela por seus próprios fundamentos.
2 - Designo audiência de conciliação, instrução e julgamento para o dia 20.08.2019 às 16 horas.
Defiro a oitiva de até 03 (três) testemunhas para cada parte, as quais deverão comparecer independentemente de intimação.
Cabe a cada parte alertar suas testemunhas que deverão comparecer na audiência acima designada munidas de documento de identificação válido.
Intimem-se.
Vistos, etc.
Cite-se o corréu Janderson Rennan da Silva no endereço fornecido pela parte autora em petição protocolada em 28/03/2019.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 794/1492
Com a vinda da contestação, venham os autos à conclusão para saneamento e inclusão do processo em pauta de audiência.
Intimem-se.
Vistos.
Petição da parte autora anexada aos autos dia 26/03/2019: Nada a decidir.
Remetam-se os autos à Turma Recursal.
Intime-se.
Considerando o acórdão transitado em julgado, expeça-se ofício à agência da Previdência Social para que providencie a correta implantação do benefício, no
prazo de 30 (trinta) dias.
Intime-se a parte para retirar os documentos arquivados em secretaria conforme recibo anexado em 30/01/2018, no prazo de 10 dias.
Intime-se o INSS para se manifestar sobre os cálculos apresentados pela parte autora, em 05/04/2019, no prazo de 10 dias.
No silêncio ou em caso de impugnação dos cálculos, remetam-se os autos à contadoria judicial para a elaboração de parecer contábil conforme os parâmetros
estabelecidos no julgado.
Intimem-se. Oficie-se.
Vistos,
Designo audiência de conciliação, instrução e julgamento para o dia 08.08.2019 às 14 horas.
Defiro a oitiva de até 03 (três) testemunhas para cada parte, as quais deverão comparecer independentemente de intimação.
Cabe a cada parte alertar suas testemunhas que deverão comparecer na audiência acima designada munidas de documento de identificação válido.
Intimem-se.
Com a apresentação dos processos administrativo, remetam-se os autos à Contadoria para elaboração de parecer.
Intime-se. Oficie-se.
Torno sem efeito a decisão anterior no tocante ao comprovante de residência, uma vez que a parte autora já apresentou o documento no evento 14.
Expeça-se ofício ao INSS para que informe, no prazo de 10 (dez) dias, se o autor foi novamente periciado e se passou por processo de reabilitação no processo
administrativo NB 612.603.594-5.
Intimem-se.
Vistos, etc.
Não reconheço identidade entre os elementos da presente ação e a relação indicada no termo de prevenção.
I - Intime-se a parte autora para que, nos termos da certidão de irregularidade na inicial,
Prazo 15 (quinze) dias, sob pena de indeferimento da inicial e extinção do processo sem resolução do mérito.
Considerando, os princípios da celeridade e economia processual, determino o apensamento da presente ação ao feito anteriormente ajuizado pela parte autora –
processo nº 00091960520104036311, que consta do termo de prevenção.
Intime-se.
Considerando o acordão proferido em 09/2/2019, esclareçam as partes se pretendem a produção de outras provas, justificando a pertinência e relevância.
Prazo de 10 (dez) dias.
1. Providencie a Serventia a anexação do histórico de créditos do pagamento do benefício previdenciário do qual o autor é titular a partir da contratação do
empréstimo em novembro de 2015.
2. Considerando que na inicial a controvérsia gira em torno de empréstimo e de saques efetuados logo em seguida, intime-se a parte autora a fim de que
esclareça se procedeu ao bloqueio do cartão e formalizou processo de contestação administrativa em relação aos supostos saques em novembro de 2015,
comprovando documentalmente nos autos. Prazo de 15 (quinze)dias, sob pena de julgamento conforme o estado do processo.
3. Após o cumprimento do item supra, intime-se a CEF a fim de que cumpra integralmente o determinado em decisão de 20/02, bem como esclareça se há pedido
de bloqueio de cartão e processo de contestação de saque em relação aos valores questionados pela parte autora, comprovando documentalmente nos autos.
Prazo de 15 (quinze)dias, sob pena de julgamento conforme o estado do processo.
4. Sem prejuízo, venham os autos à conclusão para designação de perícia grafotécnica a ser realizada do contrato de empréstimo n. 557564356, constante dos
autos do arquivo 36, fls. 09/12.
Intimem-se.
Vistos,
Ciência às partes dos ofícios recebidos.
Intime-se o perito judicial para que tenha ciência da documentação anexada aos autos e, havendo necessidade, retifique a data do início da doença e da
incapacidade. Prazo de 10 (dez) dias.
Após, dê-se ciência às partes e venham os autos conclusos.
Intimem-se.
Reitere-se o ofício ao INSS, na pessoa da Srª Gerente Executiva, para que apresente cópia do processo administrativo referente ao benefício previdenciário em
discussão na lide, incluindo memória do cálculo da RMI, relação de seus salários de contribuição integrantes do período básico do cálculo, com indicação do
coeficiente de cálculo aplicado e grupo de 12 acima do MVT, histórico de créditos (HISCRE) de todos os valores até hoje pagos à parte autora, revisões e
exames médicos efetivados administrativamente, bem como outros documentos que entender necessários ao deslinde da questão.
Prazo suplementar e improrrogável de 15 (quinze) dias, sob pena de cominação de multa diária e sem prejuízo de outras medidas legais, inclusive busca e
apreensão e crime de desobediência.
Após, considerando que a parte autora pleiteia na exordial apenas o acessoao processo administrativo, dê-se vista às partes e tornem os autos conclusos.
Vistos.
Petição da parte autora do dia 03/04/2019: Em que pese a extemporaneidade da proposta de acordo formulada pela autarquia ré, remetam-se os autos a
Contadoria Judicial para a elaboração de cálculos com base na proposta da ré apresentada em preliminar do recurso de sentença.
Após, venham os autos conclusos para a homologação do acordo.
Intime-se. Cumpra-se.
ATO ORDINATÓRIO - 29
0000663-42.2019.4.03.6311 - 1ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6311003287
AUTOR: IVANDRO FERNANDES BARROS (SP266080 - ROBERTO CARNEIRO COSTA FILHO, SP405659 - YURI VERONEZ CARNEIRO COSTA,
SP382247 - MARIANA VERONEZ CARNEIRO COSTA)
Nos termos do artigo 93, XIV, da Constituição Federal, do artigo 203, §4º, do Código de Processo Civil, e das disposições da Portaria nº 31 deste Juízo, datada de
28/08/2018, INTIMO A PARTE AUTORA para que, nos termos da certidão do distribuidor de irregularidade na inicial, anexada aos autos:a. emende a petição
inicial e/ou;b. esclareça a divergência apontada e/ou;c. apresente a documentação apontada.Prazo 15 (quinze) dias, sob pena de indeferimento da inicial e
extinção do processo sem resolução do mérito (art. 321, parágrafo único c/c art. 485, inciso I, do CPC).Após cumpridas as providências pela parte autora, se em
termos, remetam-se os autos à conclusão para apreciação do pedido de tutela antecipada.Intime-se.
EXPEDIENTE Nº 2019/6310000099
Considerando que a parte autora manifestou anuência à proposta apresentada pelo INSS e em face do princípio da celeridade que informa os Juizados Especiais,
EXTINGO O PROCESSO, COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, pelo acordo firmado entre as partes, com fundamento no artigo 487, III, “b”, do Código de
Processo Civil.
Oficie-se ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS para o cumprimento da sentença, no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias.
Considerando que a parte autora manifestou anuência à proposta apresentada pela CEF e em face do princípio da celeridade que informa os Juizados Especiais,
EXTINGO O PROCESSO, COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, pelo acordo firmado entre as partes, com fundamento no artigo 487, III, “b” do Código de
Processo Civil.
Após a notícia de cumprimento do acordo com consequente apresentação da guia de depósito, transcorrido o prazo recursal, arquivem-se os autos.
Do exposto, julgo IMPROCEDENTE a ação, com fundamento no disposto pelo inciso I, do artigo 487, do Código de Processo Civil.
Sem a condenação nas custas processuais e honorários advocatícios nesta instância judicial.
Caso haja interesse em recorrer desta decisão, cientifico de que o prazo para recurso é de 10 (dez) dias.
Do exposto, JULGO IMPROCEDENTE a ação, com fundamento no disposto pelo inciso I, do artigo 487, do Código de Processo Civil.
Sem a condenação nas custas processuais e honorários advocatícios nesta instância judicial.
Caso haja interesse em recorrer desta decisão, cientifico de que o prazo para recurso é de 10 (dez) dias.
P.R.I.
Do exposto, julgo IMPROCEDENTE o pedido da parte autora, nos termos do art. 487, I do CPC.
Sem a condenação nas custas processuais e honorários advocatícios nesta instância judicial.
Caso haja interesse em recorrer desta decisão, cientifico as partes de que o prazo para recurso é de 10 (dez) dias.
Sem a condenação nas custas processuais e honorários advocatícios nesta instância judicial. Caso haja interesse em recorrer desta decisão, cientifico as partes de
que o prazo para recurso é de 10 (dez) dias.
Do exposto, julgo IMPROCEDENTE o pedido da parte autora, nos termos do art. 487, I do CPC.
Sem a condenação nas custas processuais e honorários advocatícios nesta instância judicial.
Caso haja interesse em recorrer desta decisão, cientifico as partes de que o prazo para recurso é de 10 (dez) dias.
Com a concessão do benefício, fica o INSS obrigado a apurar os valores atrasados na forma e nos parâmetros estabelecidos nesta sentença, deduzindo quaisquer
valores recebidos no período referentes a benefícios inacumuláveis, indicando-os até o prazo máximo de 30 (trinta) dias após o trânsito em julgado da mesma,
para o fim de expedição de RPV ou Precatório.
Os valores das diferenças deverão ser acrescidos de correção monetária e juros de mora conforme Manual de Cálculos da Justiça Federal, aprovado pelo
Conselho da Justiça Federal, em vigor na data do cálculo, observando-se a prescrição quinquenal.
Os juros de mora deverão ser calculados a contar da citação, de forma englobada quanto às parcelas anteriores e de forma decrescente para as parcelas
posteriores, até a data da conta de liquidação que der origem ao precatório ou à requisição de pequeno valor (RPV).
As parcelas vencidas até o ajuizamento da ação deverão ser corrigidas monetariamente sem o cômputo de juros e limitadas em 60 (sessenta) salários mínimos
vigentes à época do ajuizamento, em face do limite de alçada deste Juizado, previsto no art. 3º, "caput", parte final, da Lei nº10.259/01. Após, somadas estas às
demais parcelas vencidas posteriores ao ajuizamento, deverão ser corrigidas e acrescidas de juros nos termos do julgado.
Oficie-se ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS para o cumprimento da presente sentença, no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, sob pena de
multa diária na importância de 1/30 (um trinta avos) do valor do benefício.
Com o trânsito em julgado, expeça-se ofício requisitório referente aos valores atrasados.
Sem condenação nas custas processuais e honorários advocatícios nesta instância judicial. Caso haja interesse em recorrer desta decisão, cientifico de que o
prazo para recurso é de 10 (dez) dias.
Com a concessão do benefício, fica o INSS obrigado a apurar os valores atrasados na forma e nos parâmetros estabelecidos nesta sentença, deduzindo quaisquer
Os valores das diferenças deverão ser acrescidos de correção monetária e juros de mora conforme Manual de Cálculos da Justiça Federal, aprovado pelo
Conselho da Justiça Federal, em vigor na data do cálculo, observando-se a prescrição quinquenal.
Os juros de mora deverão ser calculados a contar da citação, de forma englobada quanto às parcelas anteriores e de forma decrescente para as parcelas
posteriores, até a data da conta de liquidação que der origem ao precatório ou à requisição de pequeno valor (RPV).
São devidos os valores atrasados, no caso em espécie, a partir da data do ajuizamento da ação (16.12.2016).
As parcelas vencidas até o ajuizamento da ação deverão ser corrigidas monetariamente sem o cômputo de juros e limitadas em 60 (sessenta) salários mínimos
vigentes à época do ajuizamento, em face do limite de alçada deste Juizado, previsto no art. 3º, "caput", parte final, da Lei nº10.259/01. Após, somadas estas às
demais parcelas vencidas posteriores ao ajuizamento, deverão ser corrigidas e acrescidas de juros nos termos do julgado.
Oficie-se ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS para o cumprimento da presente sentença, no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, sob pena de
multa diária na importância de 1/30 (um trinta avos) do valor do benefício.
Com o trânsito em julgado, expeça-se ofício requisitório referente aos valores atrasados.
Sem condenação nas custas processuais e honorários advocatícios nesta instância judicial. Caso haja interesse em recorrer desta decisão, cientifico de que o
prazo para recurso é de 10 (dez) dias.
Do exposto, JULGO O PEDIDO PARCIALMENTE PROCEDENTE para condenar o INSS a proceder à revisão do cálculo da RMI do benefício de auxílio-
doença NB 31/536669706-5, nos termos do artigo 29, II, da Lei nº 8.213/91, sobre o qual há efeitos financeiros.
Fica o INSS obrigado a apurar os atrasados na forma e nos parâmetros desta sentença, indicando-os até o prazo máximo de 30 (trinta) dias após o trânsito em
julgado da ação, para o fim de expedição de RPV ou precatório.
Os valores das diferenças deverão ser acrescidos de correção monetária e juros de mora conforme Manual de Cálculos da Justiça Federal, aprovado pelo
Conselho da Justiça Federal, em vigor na data do cálculo, observando-se a prescrição anteriormente analisada.
Os juros de mora deverão ser calculados a contar da citação, de forma englobada quanto às parcelas anteriores e de forma decrescente para as parcelas
posteriores, até a data da conta de liquidação que der origem ao precatório ou à requisição de pequeno valor (RPV).
Com o trânsito em julgado e apresentação de cálculos dos valores atrasados pelo INSS, expeça-se ofício requisitório.
Sem a condenação nas custas processuais e honorários advocatícios nesta instância judicial.
Caso haja interesse em recorrer desta decisão, cientifico de que o prazo para recurso é de 10 (dez) dias.
Com a revisão do benefício, fica o INSS obrigado a apurar os valores atrasados na forma e nos parâmetros estabelecidos nesta sentença, deduzindo quaisquer
valores recebidos no período referentes a benefícios inacumuláveis, indicando-os até o prazo máximo de 30 (trinta) dias após o trânsito em julgado da mesma,
para o fim de expedição de RPV ou Precatório.
São devidos os valores atrasados, no caso em espécie, a partir da DIB (09/04/2012), uma vez que o autor demonstrou ter apresentado os documentos em que se
funda esta sentença na fase administrativa, que precedeu a concessão do benefício.
Os juros de mora deverão ser calculados a contar da citação, de forma englobada quanto às parcelas anteriores e de forma decrescente para as parcelas
posteriores, até a data da conta de liquidação que der origem ao precatório ou à requisição de pequeno valor (RPV).
As parcelas vencidas até o ajuizamento da ação deverão ser corrigidas monetariamente sem o cômputo de juros e limitadas em 60 (sessenta) salários mínimos
vigentes à época do ajuizamento, em face do limite de alçada deste Juizado, previsto no art. 3º, "caput", parte final, da Lei nº10.259/01. Após, somadas estas às
demais parcelas vencidas posteriores ao ajuizamento, deverão ser corrigidas e acrescidas de juros nos termos do julgado.
Oficie-se ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS para o cumprimento da presente sentença, no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, sob pena de
multa diária na importância de 1/30 (um trinta avos) do valor do benefício.
O INSS, ao informar o cumprimento da decisão, deverá evidenciar se houve ou não a revisão do benefício e, de qualquer forma, o total de tempo de contribuição
acumulado em consequência da averbação ora assegurada.
Com o trânsito em julgado, expeça-se ofício requisitório referente aos valores atrasados.
Sem condenação nas custas processuais e honorários advocatícios nesta instância judicial. Caso haja interesse em recorrer desta decisão, cientifico de que o
prazo para recurso é de 10 (dez) dias.
Do exposto, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido para condenar ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS a: reconhecer e averbar o período
laborado na lavoura de 09/09/1980 a 20/01/1989, a reconhecer e averbar os períodos comuns de 29/04/1995 a 18/07/1995, de 03/06/2002 a 04/02/2004 e de
13/02/2014 a 22/02/2017, a reconhecer, averbar e converter os períodos laborados em condições especiais de 01/02/1989 a 28/04/1995, de 03/01/2005 a
30/09/2012 e de 01/10/2012 a 13/11/2013; os quais, acrescidos do que consta na CTPS e no CNIS da parte autora, totaliza, conforme parecer elaborado pela
Contadoria deste Juizado, a contagem de 31 anos, 05 meses e 01 dia de serviço até a DER (23/06/2017), concedendo, por conseguinte, à parte autora IVONE
POLIODORO ALMEIDA o benefício de aposentadoria por tempo de contribuição integral com DIB em 23/06/2017 (DER) e DIP em 01/04/2019.
Com a concessão do benefício, fica o INSS obrigado a apurar os valores atrasados na forma e nos parâmetros estabelecidos nesta sentença, deduzindo quaisquer
valores recebidos no período referentes a benefícios inacumuláveis, indicando-os até o prazo máximo de 30 (trinta) dias após o trânsito em julgado da mesma,
para o fim de expedição de RPV ou Precatório.
Os valores das diferenças deverão ser acrescidos de correção monetária e juros de mora conforme Manual de Cálculos da Justiça Federal, aprovado pelo
Conselho da Justiça Federal, em vigor na data do cálculo, observando-se a prescrição quinquenal.
Os juros de mora deverão ser calculados a contar da citação, de forma englobada quanto às parcelas anteriores e de forma decrescente para as parcelas
posteriores, até a data da conta de liquidação que der origem ao precatório ou à requisição de pequeno valor (RPV).
As parcelas vencidas até o ajuizamento da ação deverão ser corrigidas monetariamente sem o cômputo de juros e limitadas em 60 (sessenta) salários mínimos
vigentes à época do ajuizamento, em face do limite de alçada deste Juizado, previsto no art. 3º, "caput", parte final, da Lei nº10.259/01. Após, somadas estas às
demais parcelas vencidas posteriores ao ajuizamento, deverão ser corrigidas e acrescidas de juros nos termos do julgado.
Oficie-se ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS para o cumprimento da presente sentença, no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, sob pena de
multa diária na importância de 1/30 (um trinta avos) do valor do benefício.
Com o trânsito em julgado, expeça-se ofício requisitório referente aos valores atrasados.
Sem condenação nas custas processuais e honorários advocatícios nesta instância judicial. Caso haja interesse em recorrer desta decisão, cientifico de que o
prazo para recurso é de 10 (dez) dias.
Do exposto, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido e condeno o INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS ao pagamento dos
valores devidos a título de salário-maternidade pelo período de 120 dias, com DIB em 21/10/2015, data do nascimento do filho da parte autora.
Os valores das diferenças deverão ser acrescidos de correção monetária e juros de mora conforme Manual de Cálculos da Justiça Federal, aprovado pelo
Conselho da Justiça Federal, em vigor na data do cálculo, observando-se a prescrição quinquenal.
Os juros de mora deverão ser calculados a contar da citação, de forma englobada quanto às parcelas anteriores e de forma decrescente para as parcelas
posteriores, até a data da conta de liquidação que der origem ao precatório ou à requisição de pequeno valor (RPV).
Oficie-se ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS para o cumprimento da presente sentença. O réu, ao informar o cumprimento da decisão, deverá
evidenciar os dados sobre a concessão do benefício.
Com o trânsito em julgado, expeça-se ofício requisitório referente aos valores atrasados.
Sem condenação nas custas processuais e honorários advocatícios nesta instância judicial.
Caso haja interesse em recorrer desta decisão, cientifico de que o prazo para recurso é de 10 (dez) dias.
Posto isso, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido para condenar o INSS a, após o trânsito em julgado da presente decisão, recalcular a RMI do
benefício previdenciário da parte autora, afastando a aplicação do FATOR PREVIDENCIÁRIO.
Os valores das diferenças deverão ser acrescidos de correção monetária e juros de mora conforme Manual de Cálculos da Justiça Federal, aprovado pelo
Conselho da Justiça Federal, em vigor na data do cálculo, observando-se a prescrição quinquenal.
Os juros de mora deverão ser calculados a contar da citação, de forma englobada quanto às parcelas anteriores e de forma decrescente para as parcelas
posteriores, até a data da conta de liquidação que der origem ao precatório ou à requisição de pequeno valor (RPV).
Com o trânsito em julgado e apresentação de cálculos dos atrasados pelo INSS, expeça-se ofício requisitório referente a esses valores.
Sem a condenação nas custas processuais e honorários advocatícios nesta instância judicial.
Caso haja interesse em recorrer desta decisão, cientifico de que o prazo para recurso é de 10 (dez) dias.
Do exposto, JULGO O PEDIDO PARCIALMENTE PROCEDENTE para condenar o INSS a proceder à revisão da renda mensal do benefício previdenciário
da parte autora, mediante sua adequação ao teto de pagamento dos benefícios estipulado pela EC nº 20/98 ou EC nº 41/2003, nos termos da fundamentação
supra, permitindo a utilização do valor originalmente glosado em função do teto então vigente, até seu esgotamento, respeitados os limites de pagamento
subsequentes. Condeno ainda o INSS a apurar os atrasados na forma e nos parâmetros desta sentença, indicando-os até o prazo máximo de 30 (trinta) dias após
o trânsito em julgado da ação, para o fim de expedição de RPV ou precatório.
Oficie-se ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS para o cumprimento da presente sentença, no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, sob pena de
multa diária na importância de 1/30 (um trinta avos) do valor do benefício. Fixo a DIP em 01/04/2019.
Os valores das diferenças deverão ser acrescidos de correção monetária e juros de mora conforme Manual de Cálculos da Justiça Federal, aprovado pelo
Conselho da Justiça Federal, em vigor na data do cálculo, observando-se a prescrição quinquenal.
Os juros de mora deverão ser calculados a contar da citação, de forma englobada quanto às parcelas anteriores e de forma decrescente para as parcelas
posteriores, até a data da conta de liquidação que der origem ao precatório ou à requisição de pequeno valor (RPV).
Com o trânsito em julgado e apresentação de cálculos dos atrasados pelo INSS, expeça-se ofício requisitório referente a esses valores.
Caso haja interesse em recorrer desta decisão, cientifico de que o prazo para recurso é de 10 (dez) dias.
Do exposto, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido para condenar ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS a reconhecer e averbar os períodos
laborados em condições especiais de 12.10.1978 a 04.07.1979, de 03.08.1979 a 31.05.1985 e de 18.06.1985 a 14.05.1993, que, somados aos períodos de
14.12.1998 a 15.09.2006 e de 02.08.1993 a 02.12.1998, reconhecidos administrativamente, totalizam a contagem de 27 anos, 06 meses e 22 dias de serviço
especial até a DER (02.04.2009), e converter, por conseguinte, o benefício de Aposentadoria por Tempo de Contribuição da parte autora 42/ 148.969.067-8 em
Aposentadoria Especial, com DIB em 02.04.2009 (DER).
Com a conversão do benefício, fica o INSS obrigado a apurar os valores atrasados na forma e nos parâmetros estabelecidos nesta sentença, deduzindo quaisquer
valores recebidos no período referentes a benefícios inacumuláveis, indicando-os até o prazo máximo de 30 (trinta) dias após o trânsito em julgado da mesma,
para o fim de expedição de RPV ou Precatório.
Os valores das diferenças deverão ser acrescidos de correção monetária e juros de mora conforme Manual de Cálculos da Justiça Federal, aprovado pelo
Conselho da Justiça Federal, em vigor na data do cálculo, observando-se a prescrição quinquenal.
Os juros de mora deverão ser calculados a contar da citação, de forma englobada quanto às parcelas anteriores e de forma decrescente para as parcelas
posteriores, até a data da conta de liquidação que der origem ao precatório ou à requisição de pequeno valor (RPV).
As parcelas vencidas até o ajuizamento da ação deverão ser corrigidas monetariamente sem o cômputo de juros e limitadas em 60 (sessenta) salários mínimos
vigentes à época do ajuizamento, em face do limite de alçada deste Juizado, previsto no art. 3º, "caput", parte final, da Lei nº10.259/01. Após, somadas estas às
demais parcelas vencidas posteriores ao ajuizamento, deverão ser corrigidas e acrescidas de juros nos termos do julgado.
Oficie-se ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS para o cumprimento da presente sentença, no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, sob pena de
multa diária na importância de 1/30 (um trinta avos) do valor do benefício.
Com o trânsito em julgado, expeça-se ofício requisitório referente aos valores atrasados.
Sem condenação nas custas processuais e honorários advocatícios nesta instância judicial. Caso haja interesse em recorrer desta decisão, cientifico de que o
prazo para recurso é de 10 (dez) dias.
Do exposto, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido para condenar ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS a: (1) reconhecer, averbar e
converter os períodos laborados em condições especiais de 19/11/2003 a 13/11/2007 e de 08/05/2008 a 28/09/2015 (2) acrescer tais tempos aos demais já
reconhecidos em sede administrativa, no momento da concessão do benefício, NB.: 42/173.901.265-5; e (3) proceda à revisão da RMI do benefício de
aposentadoria por tempo de contribuição da parte autora.
Com a revisão do benefício, fica o INSS obrigado a apurar os valores atrasados na forma e nos parâmetros estabelecidos nesta sentença, deduzindo quaisquer
valores recebidos no período referentes a benefícios inacumuláveis, indicando-os até o prazo máximo de 30 (trinta) dias após o trânsito em julgado da mesma,
para o fim de expedição de RPV ou Precatório.
São devidos os valores atrasados, no caso em espécie, a partir da data do ajuizamento da ação (24/02/2017), uma vez que o autor não demonstrou ter apresentado
os documentos em que se funda esta sentença na fase administrativa, que precedeu a concessão do benefício.
Os valores das diferenças deverão ser acrescidos de correção monetária e juros de mora conforme Manual de Cálculos da Justiça Federal, aprovado pelo
Conselho da Justiça Federal, em vigor na data do cálculo, observando-se a prescrição quinquenal.
Os juros de mora deverão ser calculados a contar da citação, de forma englobada quanto às parcelas anteriores e de forma decrescente para as parcelas
posteriores, até a data da conta de liquidação que der origem ao precatório ou à requisição de pequeno valor (RPV).
Oficie-se ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS para o cumprimento da presente sentença, no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, sob pena de
multa diária na importância de 1/30 (um trinta avos) do valor do benefício.
Com o trânsito em julgado, expeça-se ofício requisitório referente aos valores atrasados.
Sem condenação nas custas processuais e honorários advocatícios nesta instância judicial. Caso haja interesse em recorrer desta decisão, cientifico de que o
prazo para recurso é de 10 (dez) dias.
Do exposto, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido para condenar ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS a: (1) reconhecer, averbar e
converter os períodos laborados em condições especiais de 05/01/1981 a 24/06/1981, de 01/01/1987 a 28/02/1987 e de 01/06/1989 a 30/06/1991; (2) acrescer tais
tempos aos demais já reconhecidos em sede administrativa, no momento da concessão do benefício, NB.: 42/163.517.188-9; e (3) proceda à revisão da RMI do
benefício de aposentadoria por tempo de contribuição da parte autora.
Com a revisão do benefício, fica o INSS obrigado a apurar os valores atrasados na forma e nos parâmetros estabelecidos nesta sentença, deduzindo quaisquer
valores recebidos no período referentes a benefícios inacumuláveis, indicando-os até o prazo máximo de 30 (trinta) dias após o trânsito em julgado da mesma,
para o fim de expedição de RPV ou Precatório.
São devidos os valores atrasados, no caso em espécie, a partir da data do ajuizamento da ação (30/10/2017), uma vez que o autor não demonstrou ter apresentado
os documentos em que se funda esta sentença na fase administrativa, que precedeu a concessão do benefício.
Os valores das diferenças deverão ser acrescidos de correção monetária e juros de mora conforme Manual de Cálculos da Justiça Federal, aprovado pelo
Conselho da Justiça Federal, em vigor na data do cálculo, observando-se a prescrição quinquenal.
Os juros de mora deverão ser calculados a contar da citação, de forma englobada quanto às parcelas anteriores e de forma decrescente para as parcelas
posteriores, até a data da conta de liquidação que der origem ao precatório ou à requisição de pequeno valor (RPV).
Oficie-se ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS para o cumprimento da presente sentença, no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, sob pena de
multa diária na importância de 1/30 (um trinta avos) do valor do benefício.
O INSS, ao informar o cumprimento da decisão, deverá evidenciar se houve ou não a revisão do benefício e, de qualquer forma, o total de tempo de contribuição
acumulado em consequência da averbação ora assegurada.
Com o trânsito em julgado, expeça-se ofício requisitório referente aos valores atrasados.
Sem condenação nas custas processuais e honorários advocatícios nesta instância judicial. Caso haja interesse em recorrer desta decisão, cientifico de que o
prazo para recurso é de 10 (dez) dias.
Do exposto, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido para condenar ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS a reconhecer, averbar e converter
o período laborado em condições especiais de 21.01.1991 a 02.02.2016 e; totalizando, então, a contagem de 25 anos e 12 dias de serviço especial até a DER
(02.02.2016), concedendo, por conseguinte, à parte autora NILSON FRANCISCO DE FREITAS o benefício de Aposentadoria Especial, com DIB em
02.02.2016 (DER) e DIP em 01.04.2019.
Com a concessão do benefício, fica o INSS obrigado a apurar os valores atrasados na forma e nos parâmetros estabelecidos nesta sentença, deduzindo quaisquer
valores recebidos no período referentes a benefícios inacumuláveis, indicando-os até o prazo máximo de 30 (trinta) dias após o trânsito em julgado da mesma,
para o fim de expedição de RPV ou Precatório.
Os valores das diferenças deverão ser acrescidos de correção monetária e juros de mora conforme Manual de Cálculos da Justiça Federal, aprovado pelo
Conselho da Justiça Federal, em vigor na data do cálculo, observando-se a prescrição quinquenal.
Os juros de mora deverão ser calculados a contar da citação, de forma englobada quanto às parcelas anteriores e de forma decrescente para as parcelas
posteriores, até a data da conta de liquidação que der origem ao precatório ou à requisição de pequeno valor (RPV).
As parcelas vencidas até o ajuizamento da ação deverão ser corrigidas monetariamente sem o cômputo de juros e limitadas em 60 (sessenta) salários mínimos
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 806/1492
vigentes à época do ajuizamento, em face do limite de alçada deste Juizado, previsto no art. 3º, "caput", parte final, da Lei nº10.259/01. Após, somadas estas às
demais parcelas vencidas posteriores ao ajuizamento, deverão ser corrigidas e acrescidas de juros nos termos do julgado.
Oficie-se ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS para o cumprimento da presente sentença, no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, sob pena de
multa diária na importância de 1/30 (um trinta avos) do valor do benefício.
Com o trânsito em julgado, expeça-se ofício requisitório referente aos valores atrasados.
Sem condenação nas custas processuais e honorários advocatícios nesta instância judicial. Caso haja interesse em recorrer desta decisão, cientifico de que o
prazo para recurso é de 10 (dez) dias.
Do exposto, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido para condenar ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS a: reconhecer e averbar o período
laborado na lavoura de 22/07/1978 a 20/10/1987, a reconhecer, averbar e converter o período laborado em condições especiais de 01/12/1996 a 05/03/1997 e
reconhecer e averbar como tempo de serviço e carência o período em que a parte autora esteve em gozo de auxílio doença de 16/08/2008 a 30/04/2009; os quais,
acrescidos do que consta na CTPS e no CNIS da parte autora, totaliza, conforme parecer elaborado pela Contadoria deste Juizado, a contagem de 37 anos, 08
meses e 25 dias de serviço até a DER (06/01/2017), concedendo, por conseguinte, à parte autora CLAUDINEY CIAVOLELO o benefício de aposentadoria por
tempo de contribuição integral com DIB em 06/01/2017 (DER) e DIP em 01/04/2019.
Com a concessão do benefício, fica o INSS obrigado a apurar os valores atrasados na forma e nos parâmetros estabelecidos nesta sentença, deduzindo quaisquer
valores recebidos no período referentes a benefícios inacumuláveis, indicando-os até o prazo máximo de 30 (trinta) dias após o trânsito em julgado da mesma,
para o fim de expedição de RPV ou Precatório.
Os valores das diferenças deverão ser acrescidos de correção monetária e juros de mora conforme Manual de Cálculos da Justiça Federal, aprovado pelo
Conselho da Justiça Federal, em vigor na data do cálculo, observando-se a prescrição quinquenal.
Os juros de mora deverão ser calculados a contar da citação, de forma englobada quanto às parcelas anteriores e de forma decrescente para as parcelas
posteriores, até a data da conta de liquidação que der origem ao precatório ou à requisição de pequeno valor (RPV).
As parcelas vencidas até o ajuizamento da ação deverão ser corrigidas monetariamente sem o cômputo de juros e limitadas em 60 (sessenta) salários mínimos
vigentes à época do ajuizamento, em face do limite de alçada deste Juizado, previsto no art. 3º, "caput", parte final, da Lei nº10.259/01. Após, somadas estas às
demais parcelas vencidas posteriores ao ajuizamento, deverão ser corrigidas e acrescidas de juros nos termos do julgado.
Oficie-se ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS para o cumprimento da presente sentença, no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, sob pena de
multa diária na importância de 1/30 (um trinta avos) do valor do benefício.
Com o trânsito em julgado, expeça-se ofício requisitório referente aos valores atrasados.
Sem condenação nas custas processuais e honorários advocatícios nesta instância judicial. Caso haja interesse em recorrer desta decisão, cientifico de que o
prazo para recurso é de 10 (dez) dias.
Do exposto, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido para condenar ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS a: (1) reconhecer, averbar e
converter os períodos laborados em condições especiais de 11/12/1998 a 31/08/2000; (2) acrescer tais tempos aos demais já reconhecidos em sede administrativa,
no momento da concessão do benefício, NB.: 42/144.429.634-2; e (3) proceda à revisão da RMI do benefício de aposentadoria por tempo de contribuição da
parte autora.
Com a revisão do benefício, fica o INSS obrigado a apurar os valores atrasados na forma e nos parâmetros estabelecidos nesta sentença, deduzindo quaisquer
valores recebidos no período referentes a benefícios inacumuláveis, indicando-os até o prazo máximo de 30 (trinta) dias após o trânsito em julgado da mesma,
para o fim de expedição de RPV ou Precatório.
São devidos os valores atrasados, no caso em espécie, a partir da data do ajuizamento da ação (29/09/2017), uma vez que o autor não demonstrou ter apresentado
os documentos em que se funda esta sentença na fase administrativa, que precedeu a concessão do benefício.
Os valores das diferenças deverão ser acrescidos de correção monetária e juros de mora conforme Manual de Cálculos da Justiça Federal, aprovado pelo
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 807/1492
Conselho da Justiça Federal, em vigor na data do cálculo, observando-se a prescrição quinquenal.
Os juros de mora deverão ser calculados a contar da citação, de forma englobada quanto às parcelas anteriores e de forma decrescente para as parcelas
posteriores, até a data da conta de liquidação que der origem ao precatório ou à requisição de pequeno valor (RPV).
Oficie-se ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS para o cumprimento da presente sentença, no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, sob pena de
multa diária na importância de 1/30 (um trinta avos) do valor do benefício.
O INSS, ao informar o cumprimento da decisão, deverá evidenciar se houve ou não a revisão do benefício e, de qualquer forma, o total de tempo de contribuição
acumulado em consequência da averbação ora assegurada.
Com o trânsito em julgado, expeça-se ofício requisitório referente aos valores atrasados.
Sem condenação nas custas processuais e honorários advocatícios nesta instância judicial. Caso haja interesse em recorrer desta decisão, cientifico de que o
prazo para recurso é de 10 (dez) dias.
Do exposto, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido para condenar ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS a: (1) reconhecer, averbar e
converter os períodos laborados em condições especiais de 06/05/2002 a 20/02/2007 e de 01/10/2007 a 10/03/2009; os quais, acrescidos do que consta na CTPS e
no CNIS da parte autora, totalizam, conforme parecer elaborado pela Contadoria deste Juizado, a contagem de 36 anos, 01 mês e 28 dias de serviço até a data do
ajuizamento da ação (19/07/2016), concedendo, por conseguinte, à parte autora VALDEMAR DOS SANTOS o benefício de aposentadoria por tempo de
contribuição integral com DIB em 19/07/2016 (data do ajuizamento da ação) e DIP em 01/04/2019, devendo a RMI ser calculada sem a aplicação do fator
previdenciário, conforme fundamentação.
Com a concessão do benefício, fica o INSS obrigado a apurar os valores atrasados na forma e nos parâmetros estabelecidos nesta sentença, deduzindo quaisquer
valores recebidos no período referentes a benefícios inacumuláveis, indicando-os até o prazo máximo de 30 (trinta) dias após o trânsito em julgado da mesma,
para o fim de expedição de RPV ou Precatório.
Os valores das diferenças deverão ser acrescidos de correção monetária e juros de mora conforme Manual de Cálculos da Justiça Federal, aprovado pelo
Conselho da Justiça Federal, em vigor na data do cálculo, observando-se a prescrição quinquenal.
Os juros de mora deverão ser calculados a contar da citação, de forma englobada quanto às parcelas anteriores e de forma decrescente para as parcelas
posteriores, até a data da conta de liquidação que der origem ao precatório ou à requisição de pequeno valor (RPV).
São devidos os valores atrasados, no caso em espécie, a partir da data do ajuizamento da ação (19/07/2016).
As parcelas vencidas até o ajuizamento da ação deverão ser corrigidas monetariamente sem o cômputo de juros e limitadas em 60 (sessenta) salários mínimos
vigentes à época do ajuizamento, em face do limite de alçada deste Juizado, previsto no art. 3º, "caput", parte final, da Lei nº10.259/01. Após, somadas estas às
demais parcelas vencidas posteriores ao ajuizamento, deverão ser corrigidas e acrescidas de juros nos termos do julgado.
Oficie-se ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS para o cumprimento da presente sentença, no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, sob pena de
multa diária na importância de 1/30 (um trinta avos) do valor do benefício.
Com o trânsito em julgado, expeça-se ofício requisitório referente aos valores atrasados.
Sem condenação nas custas processuais e honorários advocatícios nesta instância judicial. Caso haja interesse em recorrer desta decisão, cientifico de que o
prazo para recurso é de 10 (dez) dias.
Do exposto, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido para condenar ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS a: reconhecer e averbar o período
laborado na lavoura de 01/01/1967 a 30/09/1978, a reconhecer, averbar e converter o período laborado em condições especiais de 02/05/1990 a 29/05/1990; os
quais, acrescidos do que consta na CTPS e no CNIS da parte autora, totalizam, conforme parecer elaborado pela Contadoria deste Juizado, a contagem de 36
anos, 08 meses e 13 dias de serviço até a DER (10/07/2017), concedendo, por conseguinte, à parte autora ANTÔNIO DE CASTRO LIMA o benefício de
aposentadoria por tempo de contribuição integral com DIB em 10/07/2017 (DER) e DIP em 01/04/2019.
Com a concessão do benefício, fica o INSS obrigado a apurar os valores atrasados na forma e nos parâmetros estabelecidos nesta sentença, deduzindo quaisquer
valores recebidos no período referentes a benefícios inacumuláveis, indicando-os até o prazo máximo de 30 (trinta) dias após o trânsito em julgado da mesma,
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 808/1492
para o fim de expedição de RPV ou Precatório.
Os valores das diferenças deverão ser acrescidos de correção monetária e juros de mora conforme Manual de Cálculos da Justiça Federal, aprovado pelo
Conselho da Justiça Federal, em vigor na data do cálculo, observando-se a prescrição quinquenal.
Os juros de mora deverão ser calculados a contar da citação, de forma englobada quanto às parcelas anteriores e de forma decrescente para as parcelas
posteriores, até a data da conta de liquidação que der origem ao precatório ou à requisição de pequeno valor (RPV).
As parcelas vencidas até o ajuizamento da ação deverão ser corrigidas monetariamente sem o cômputo de juros e limitadas em 60 (sessenta) salários mínimos
vigentes à época do ajuizamento, em face do limite de alçada deste Juizado, previsto no art. 3º, "caput", parte final, da Lei nº10.259/01. Após, somadas estas às
demais parcelas vencidas posteriores ao ajuizamento, deverão ser corrigidas e acrescidas de juros nos termos do julgado.
Oficie-se ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS para o cumprimento da presente sentença, no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, sob pena de
multa diária na importância de 1/30 (um trinta avos) do valor do benefício.
Com o trânsito em julgado, expeça-se ofício requisitório referente aos valores atrasados.
Sem condenação nas custas processuais e honorários advocatícios nesta instância judicial. Caso haja interesse em recorrer desta decisão, cientifico de que o
prazo para recurso é de 10 (dez) dias.
Com a concessão do benefício, fica o INSS obrigado a apurar os valores atrasados na forma e nos parâmetros estabelecidos nesta sentença, deduzindo quaisquer
valores recebidos no período referentes a benefícios inacumuláveis, indicando-os até o prazo máximo de 30 (trinta) dias após o trânsito em julgado da mesma,
para o fim de expedição de RPV ou Precatório.
Os valores das diferenças deverão ser acrescidos de correção monetária e juros de mora conforme Manual de Cálculos da Justiça Federal, aprovado pelo
Conselho da Justiça Federal, em vigor na data do cálculo, observando-se a prescrição quinquenal.
Os juros de mora deverão ser calculados a contar da citação, de forma englobada quanto às parcelas anteriores e de forma decrescente para as parcelas
posteriores, até a data da conta de liquidação que der origem ao precatório ou à requisição de pequeno valor (RPV).
As parcelas vencidas até o ajuizamento da ação deverão ser corrigidas monetariamente sem o cômputo de juros e limitadas em 60 (sessenta) salários mínimos
vigentes à época do ajuizamento, em face do limite de alçada deste Juizado, previsto no art. 3º, "caput", parte final, da Lei nº10.259/01. Após, somadas estas às
demais parcelas vencidas posteriores ao ajuizamento, deverão ser corrigidas e acrescidas de juros nos termos do julgado.
Oficie-se ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS para o cumprimento da presente sentença, no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, sob pena de
multa diária na importância de 1/30 (um trinta avos) do valor do benefício.
Com o trânsito em julgado, expeça-se ofício requisitório referente aos valores atrasados.
Sem condenação nas custas processuais e honorários advocatícios nesta instância judicial. Caso haja interesse em recorrer desta decisão, cientifico de que o
prazo para recurso é de 10 (dez) dias.
Do exposto, julgo PROCEDENTE o pedido para condenar o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS a conceder à autora EDINEA CRISTINA BUENO
PENTEADO, o benefício de pensão por morte, em razão do falecimento de seu companheiro, Sr. José Renato Calori, observando o artigo 76 da Lei nº
Com a concessão do benefício, fica o INSS obrigado a apurar os valores atrasados na forma e nos parâmetros estabelecidos nesta sentença, deduzindo quaisquer
valores recebidos no período referentes a benefícios inacumuláveis, indicando-os até o prazo máximo de 30 (trinta) dias após o trânsito em julgado da mesma,
para o fim de expedição de RPV ou Precatório.
Os valores das diferenças deverão ser acrescidos de correção monetária e juros de mora conforme Manual de Cálculos da Justiça Federal, aprovado pelo
Conselho da Justiça Federal, em vigor na data do cálculo, observando-se a prescrição quinquenal.
Os juros de mora deverão ser calculados a contar da citação, de forma englobada quanto às parcelas anteriores e de forma decrescente para as parcelas
posteriores, até a data da conta de liquidação que der origem ao precatório ou à requisição de pequeno valor (RPV).
As parcelas vencidas até o ajuizamento da ação deverão ser corrigidas monetariamente sem o cômputo de juros e limitadas em 60 (sessenta) salários mínimos
vigentes à época do ajuizamento, em face do limite de alçada deste Juizado, previsto no art. 3º, "caput", parte final, da Lei nº10.259/01. Após, somadas estas às
demais parcelas vencidas posteriores ao ajuizamento, deverão ser corrigidas e acrescidas de juros nos termos do julgado.
Oficie-se ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS para o cumprimento da presente sentença, no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, sob pena de
multa diária na importância de 1/30 (um trinta avos) do valor do benefício.
Com o trânsito em julgado, expeça-se ofício requisitório referente aos valores atrasados.
Sem condenação nas custas processuais e honorários advocatícios nesta instância judicial. Caso haja interesse em recorrer desta decisão, cientifico de que o
prazo para recurso é de 10 (dez) dias.
Com a concessão do benefício, fica o INSS obrigado a apurar os valores atrasados na forma e nos parâmetros estabelecidos nesta sentença, deduzindo quaisquer
valores recebidos no período referentes a benefícios inacumuláveis, indicando-os até o prazo máximo de 30 (trinta) dias após o trânsito em julgado da mesma,
para o fim de expedição de RPV ou Precatório.
Os valores das diferenças deverão ser acrescidos de correção monetária e juros de mora conforme Manual de Cálculos da Justiça Federal, aprovado pelo
Conselho da Justiça Federal, em vigor na data do cálculo, observando-se a prescrição quinquenal.
Os juros de mora deverão ser calculados a contar da citação, de forma englobada quanto às parcelas anteriores e de forma decrescente para as parcelas
posteriores, até a data da conta de liquidação que der origem ao precatório ou à requisição de pequeno valor (RPV).
Oficie-se ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS para o cumprimento da presente sentença, no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, sob pena de
multa diária na importância de 1/30 (um trinta avos) do valor do benefício.
Com o trânsito em julgado, expeça-se ofício requisitório referente aos valores atrasados.
Sem condenação nas custas processuais e honorários advocatícios nesta instância judicial. Caso haja interesse em recorrer desta decisão, cientifico de que o
prazo para recurso é de 10 (dez) dias.
Com a concessão do benefício, fica o INSS obrigado a apurar os valores atrasados na forma e nos parâmetros estabelecidos nesta sentença, deduzindo quaisquer
valores recebidos no período referentes a benefícios inacumuláveis, indicando-os até o prazo máximo de 30 (trinta) dias após o trânsito em julgado da mesma,
para o fim de expedição de RPV ou Precatório.
Os valores das diferenças deverão ser acrescidos de correção monetária e juros de mora conforme Manual de Cálculos da Justiça Federal, aprovado pelo
Conselho da Justiça Federal, em vigor na data do cálculo, observando-se a prescrição quinquenal.
Os juros de mora deverão ser calculados a contar da citação, de forma englobada quanto às parcelas anteriores e de forma decrescente para as parcelas
posteriores, até a data da conta de liquidação que der origem ao precatório ou à requisição de pequeno valor (RPV).
As parcelas vencidas até o ajuizamento da ação deverão ser corrigidas monetariamente sem o cômputo de juros e limitadas em 60 (sessenta) salários mínimos
vigentes à época do ajuizamento, em face do limite de alçada deste Juizado, previsto no art. 3º, "caput", parte final, da Lei nº10.259/01. Após, somadas estas às
demais parcelas vencidas posteriores ao ajuizamento, deverão ser corrigidas e acrescidas de juros nos termos do julgado.
Oficie-se ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS para o cumprimento da presente sentença, no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, sob pena de
multa diária na importância de 1/30 (um trinta avos) do valor do benefício.
Com o trânsito em julgado, expeça-se ofício requisitório referente aos valores atrasados.
Sem condenação nas custas processuais e honorários advocatícios nesta instância judicial. Caso haja interesse em recorrer desta decisão, cientifico de que o
prazo para recurso é de 10 (dez) dias.
Com a concessão do benefício, fica o INSS obrigado a apurar os valores atrasados na forma e nos parâmetros estabelecidos nesta sentença, deduzindo quaisquer
valores recebidos no período referentes a benefícios inacumuláveis, indicando-os até o prazo máximo de 30 (trinta) dias após o trânsito em julgado da mesma,
para o fim de expedição de RPV ou Precatório.
Os valores das diferenças deverão ser acrescidos de correção monetária e juros de mora conforme Manual de Cálculos da Justiça Federal, aprovado pelo
Conselho da Justiça Federal, em vigor na data do cálculo, observando-se a prescrição quinquenal.
Os juros de mora deverão ser calculados a contar da citação, de forma englobada quanto às parcelas anteriores e de forma decrescente para as parcelas
posteriores, até a data da conta de liquidação que der origem ao precatório ou à requisição de pequeno valor (RPV).
As parcelas vencidas até o ajuizamento da ação deverão ser corrigidas monetariamente sem o cômputo de juros e limitadas em 60 (sessenta) salários mínimos
vigentes à época do ajuizamento, em face do limite de alçada deste Juizado, previsto no art. 3º, "caput", parte final, da Lei nº10.259/01. Após, somadas estas às
demais parcelas vencidas posteriores ao ajuizamento, deverão ser corrigidas e acrescidas de juros nos termos do julgado.
Oficie-se ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS para o cumprimento da presente sentença, no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, sob pena de
multa diária na importância de 1/30 (um trinta avos) do valor do benefício.
Com o trânsito em julgado, expeça-se ofício requisitório referente aos valores atrasados.
Sem condenação nas custas processuais e honorários advocatícios nesta instância judicial. Caso haja interesse em recorrer desta decisão, cientifico de que o
prazo para recurso é de 10 (dez) dias.
SENTENÇA EM EMBARGOS - 3
P. R. I.
Onde se lê:
"Do exposto, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido para condenar ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS a reconhecer, averbar e converter
os períodos laborados em condições especiais de 01.02.1989 a 09.09.1991 e de 16.09.1991 a 04.06.2014 e; totalizando, então, a contagem de 25 anos, 03 meses e
28 dias de serviço especial até a DER (19.03.2015), concedendo, por conseguinte, à parte autora NILSON FRANCISCO DE FREITAS o benefício de
Aposentadoria Especial, com DIB em 19.03.2015 (DER) e DIP em 01.04.2019."
Leia-se:
"Do exposto, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido para condenar ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS a reconhecer, averbar e converter
os períodos laborados em condições especiais de 01.02.1989 a 09.09.1991 e de 16.09.1991 a 04.06.2014 e; totalizando, então, a contagem de 25 anos, 03 meses e
28 dias de serviço especial até a DER (19.03.2015), concedendo, por conseguinte, à parte autora BENEDITO APARECIDO DE CAMARGO o benefício de
Aposentadoria Especial, com DIB em 19.03.2015 (DER) e DIP em 01.04.2019."
P.R.I.
P. R. I.
Ante o exposto, REJEITO os presentes embargos de declaração interpostos pela parte autora.
Assim, JULGO EXTINTO o feito SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, nos termos do art. 485, VIII, do Código de Processo Civil.
Posto isso, JULGO EXTINTO O PRESENTE FEITO SEM EXAME DO MÉRITO, com fundamento no artigo 485, inciso VI, do Código de Processo Civil.
Diante do exposto, julgo extinto o processo, sem julgamento de mérito, ante a falta de interesse de agir da parte autora, nos termos do art. 485, VI do Código de
Processo Civil.
Sem a condenação nas custas processuais e honorários advocatícios nesta instância judicial.
Caso haja interesse em recorrer desta decisão, cientifico de que o prazo para recurso é de 10 (dez) dias.
Assim, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, com fundamento no artigo 485, inciso III, do Código de Processo Civil.
Sem a condenação nas custas processuais e honorários advocatícios.
P.R.I.
Posto isso, declaro extinto o processo sem julgamento de mérito, com fundamento no disposto pelo inciso I, do artigo 51, da Lei nº 9099/1995.
P.R.I.
DESPACHO JEF - 5
0000219-12.2019.4.03.6310 - 1ª VARA GABINETE - DESPACHO JEF Nr. 2019/6310008058
AUTOR: RUBENS APARECIDO CORREIA (SP271710 - CLODOALDO ALVES DE AMORIM)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP210429 - LIVIA MEDEIROS DA SILVA)
Ante a indicação de perícia em especialidade diversa, contida no laudo pericial, intime-se a parte autora acerca da designação da data de 19/06/2019, às 10:00
horas.
Nomeio para o encargo a Dra. LUCIANA ALMEIDA AZEVEDO, especialidade clínica geral, cadastrada neste Juizado, uma vez que não há, nos quadros
deste, perito da especialidade cardiologia.
A parte autora deverá comparecer à perícia acima agendada, a ser realizada neste Juízo, munida de documento de identidade, exames periciais, radiografias e
outros documentos referentes ao seu estado de saúde.
Após a anexação do Laudo Pericial fica facultado às partes manifestarem-se no prazo de 10 (dez) dias. Int.
Em consulta ao SABI verifico a existência de auxílio-doença sob nº 613.115.036-6, com DIB em 16/07/2003 e DCB em 25/10/2016. Contudo, referido benefício
não apresenta registro no CNIS, PLENUS ou HISCREWEB. Nesse sentido, intime-se o réu para que esclareça as condições de concessão do benefício,
justificando a ausência de registros na base de dados do DATAPREV. Prazo de 10 (dez) dias.
Após, conclusos.
Tendo em vista os cálculos do INSS anexados aos autos em 15.04.2019, manifeste-se a parte autora, em cinco dias, nos termos do disposto pelo parágrafo 4º do
art. 17 da lei nº 10.259/2001, que reza que:"§ 4o Se o valor da execução ultrapassar o estabelecido no § 1o, o pagamento far-se-á, sempre, por meio do precatório,
sendo facultado à parte exeqüente a renúncia ao crédito do valor excedente, para que possa optar pelo pagamento do saldo sem o precatório, da forma lá
prevista".
Após, expeça-se o ofício requisitório, conforme a opção da parte autora.
No silêncio, expeça o ofício requisitório na modalidade de precatório conforme cálculos do INSS.
Int.
Tendo em vista a justificativa apresentada, intime-se a parte autora acerca da designação da data de 08/05/2019, às 13:40 horas, para perícia.
Nomeio para o encargo o Dr. MARCELLO TEIXEIRA CASTIGLIA, cadastrado neste Juizado.
A parte autora deverá comparecer à perícia acima agendada, a ser realizada neste Juízo, munida de documento de identidade, exames periciais, radiografias e
outros documentos referentes ao seu estado de saúde.
Após a anexação do Laudo Pericial fica facultado às partes manifestarem-se no prazo de 10 (dez) dias. Int.
Expeça-se o competente Ofício Requisitório de Pagamento conforme cálculos/ petição da União anexados aos autos em 01.04.2019.
Int.
Indefiro o pedido da parte autora anexado aos autos em 12.03.2019, vez que o trânsito em julgado está vinculado ao dispositivo do r. acórdão.
Nesse contexto, o dispositivo do r. acórdão não retirou a especialidade do período de 26.05.1980 a 28.06.1989.
Ademais, a Requisição RPV nº 20180007410R foi expedida conforme cálculos do INSS.
Arquivem-se os autos.
Int.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 816/1492
0000002-37.2017.4.03.6310 - 1ª VARA GABINETE - DESPACHO JEF Nr. 2019/6310007954
AUTOR: CLAUDIA MOREIRA CONTRERA (SP368242 - LUCAS HENRIQUE SALVETI)
RÉU: GEOVANNA MOREIRA CONTRERA MARIA EDUARDA MOREIRA CONTRERA INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S.
(PREVID) (SP210429 - LIVIA MEDEIROS DA SILVA)
Incialmente, defiro os benefícios da assistência judiciária gratuita, vez que foram preenchidos os requisitos presentes na Lei Federal nº 1.060/50.
Tendo em vista o requerimento formulado pela parte autora, determino a expedição de Carta Precatória para oitiva da testemunha arrolada (evento n. 40 dos
autos digitais).
Intimem-se.
Satisfeita a exigência determinada no r. acórdão anexado ao autos em 11.09.2017, devolvam-se os autos ao Relator.
Int.
Tendo em vista a manifestação da parte autora anexada aos autos em 12.03.2019, oficie-se à Autarquia-ré para apresentar o cálculo da RMI do benefício
conforme revisão determinada no julgado e informar DIP - Data de Início do Pagamento desta revisão, mediante a juntada de documentos pertinentes, no prazo
de 15 (quinze) dias.
Int.
Intime-se a parte autora para que apresente qualquer documento hábil a comprovar o vínculo empregatício com a empresa CORTART VARINELLI IND DE
MAQS E FERR LTDA, bem como informe qualquer outro meio de prova em direito admitido que pretenda produzir. Prazo de 10 (dez) dias.
Após, conclusos
Indefiro o pedido da parte autora anexado aos autos em 01.03.2019, vez que não se verifica vício na Requisição de Pagamento expedida em nome do curador
especial da autora constituído nos autos.
Int.
Defiro o pedido do INSS. Intime-se o perito médico, Dr. André Lemos, para que esclareça a data de início da incapacidade atestada no laudo pericial,
respondendo especificamente aos quesitos 03, 05 e 13. Prazo de 10 (dias).
Tendo em vista o Comunicado Social juntado aos autos nesta data, redesigno a nova data de 03/05/2019, às 15:00 horas, com a mesma perita anteriormente
designada.
Int..
Recebo o pedido de reconsideração da parte autora nos moldes do artigo 331 do CPC.
Tendo em vista o saneamento da petição inicial e em atenção aos princípios que norteiam os Juizados Especiais, anulo a sentença de extinção proferida e defiro o
prosseguimento do feito.
Proceda a Secretaria as alterações cadastrais pertinentes.
Prossiga-se. Cite-se o réu e expeça-se Carta Precatória para oitiva de testemunhas, conforme solicitado.
Int.
Conforme despacho anexado aos autos em 30.07.2018, foi deferida a expedição da Requisição de Pagamento referente aos honorários sucumbenciais em nome
da sociedade de advogados, tendo em vista que o pedido e os documentos pertinentes foram juntados antes da elaboração do Ofício Requisitório (anexados aos
autos em 15.02.2018).
Entretanto, a Requisição de honorários sucumbenciais RPV nº 20180007569R foi transmitida em nome da causídica.
Tendo em vista o pedido da causídica anexado aos autos em 22.02.2019, oficie-se ao Banco do Brasil para que efetue o bloqueio bem como à Presidência do
Tribunal Regional Federal da 3ª Região para cancelamento e estorno dos valores disponibilizados na requisição de HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS - RPV
nº 20180007569R .
Confirmado o cancelamento e estorno pelo Tribunal, expeça-se novo requisitório em nome da sociedade de advogados (documentos anexados aos autos em
anexados aos autos em 15.02.2018)
Int.
Descabida a apresentação de novos cálculos de liquidação pela parte autora, vez que a sentença, mantida em sede recursal, é liquida.
A parte autora foi intimada apenas para renunciar aos valores que excedem 60 salários mínimos, para recebimento dos atrasados via RPV, ou não renunciar o
excedente, para receber a totalidade via Precatório.
Tendo em vista que a parte autora não renunciou aos valores que excedem o limite da RPV, expeça-se o competente Ofício Requisitório de Pagamento conforme
na modalidade PRECATÓRIO conforme sentença transitada em julgado.
A atualização da conta até a data do depósito compete ao Setor de Precatórios do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, que utiliza índices próprios para tanto.
Int.
Diante da necessidade de produção de prova pericial, intime-se a parte autora acerca da designação da data de 08/05/2019, às 15h40, para exame pericial a ser
realizado pelo Dr. Marcello Teixeira Castiglia - Ortopedista, na Av. Campos Sales, 277, Vila Jones, Americana/SP. A parte autora deverá comparecer à perícia
médica agendada, munida de documento de identidade, exames médicos, radiografias e outros documentos referentes ao seu estado de saúde à época.
Com a apresentação do laudo, dê-se vista às partes no prazo comum de 10 (dez) dias.
Concluída a habilitação de herdeiros e tendo em vista a necessidade de realização de prova pericial indireta, intime-se os autores acerca da designação da data de
19/06/2019, às 12h00, para exame pericial a ser realizado pela Dra. Luciana Almeida Azevedo – Clínica Geral, na Av. Campos Sales, 277, Vila Jones,
Americana/SP. Um dos autores deverá comparecer à perícia médica agendada, munido de documento de identidade, exames médicos, radiografias e outros
documentos referentes ao estado de saúde da de cujus a fim de comprovar a necessidade de auxílio permanente de terceiro pelo período pleiteado.
Com a apresentação do laudo, dê-se vista às partes pelo prazo comum de 10 (dez) dias.
Tendo em vista o teor do Ofício da Autarquia-ré anexado aos autos em 29.11.2018 e que o r. acórdão anexado aos autos em 28.04.2017 dispôs "Assim, devida a
conversão da aposentadoria por tempo de contribuição, NB 42/145.813.024-7, e com reflexos financeiros desde DIB em 13/09/2008 (DER), sendo que no caso
dos autos não há parcelas prescritas, considerando o ajuizamento da ação em 17/09/2012. Ante o exposto, dou provimento ao recurso da parte autora para
reconhecer a atividade especial no intervalo de 17/04/86 a 15/03/12, e condenar o INSS a converter a aposentadoria por tempo de contribuição em aposentadoria
especial com o pagamento de atrasados desde a DER, descontando-se valores já recebidos administrativamente." e determinou que "A elaboração da nova
contagem do tempo de serviço e eventual cálculo da RMI e RMA, bem como o cálculo de atrasados, ficará a cargo do Juízo de origem.", devolvam-se os autos à
Egrégia Turma Recursal, consultando-a sobre como proceder o cumprimento do venerando acórdão proferido.
Int.
Em face da manifestação da parte autora quanto ao seu desejo de apresentar RECURSO DE SENTENÇA, nomeio, nos termos da Resolução 558/2007 - CJF,
ILCIMARA CRISTINA CORREA - OAB SP371.954, cadastrado(a) no Sistema de Assistência Judiciária Gratuita do TRF 3ª Região, para atuar no feito, a
partir desta fase processual, como advogado(a) voluntário(a) em favor da parte autora.
Intime-se o(a) advogado(a) acerca de sua nomeação e para que adote as medidas necessárias, no prazo de 10 (dez) dias.
Cadastre-se o(a) advogado(a) no Sistema Processual Informatizado.
Int.
Intime-se a parte autora para que esclareça e justifique o abandono do processo de reabilitação profissional, nos termos da alegação do réu. Prazo de 10 (dez)
dias.
A Resolução nº 138/2017, da Presidência do Tribunal Regional Federal da Terceira Região, determina que o recolhimento das custas, preços e despesas será
feito mediante Guia de Recolhimento da União (GRU), em qualquer agência da Caixa Econômica Federal, juntando-se, obrigatoriamente, aos autos, via original
com autenticação bancária ou acompanhada do comprovante do pagamento.
Admite, ainda, que os recolhimentos eletrônicos de custas sejam efetuados via internet, por meio de GRU eletrônica na Caixa Econômica Federal, juntando-se
obrigatoriamente comprovante aos autos.
Indefiro, por ora a expedição da certidão requerida, haja vista a impossibilidade de verificação da regularidade do recolhimento das custas, uma vez que as guias
anexadas pelo advogado do autor não permitem identificar a instituição bancária em que foram recolhidas.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 820/1492
0000514-49.2019.4.03.6310 - 1ª VARA GABINETE - DESPACHO JEF Nr. 2019/6310008060
AUTOR: JHONY PEREIRA DOMINGO ALVES (SP184762 - LUIZ GUSTAVO FORNAZIERO BUZZO)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP210429 - LIVIA MEDEIROS DA SILVA)
Tendo em vista a justificativa apresentada, intime-se a parte autora acerca da designação da data de 08/05/2019, às 14:00 horas, para perícia.
Nomeio para o encargo o Dr. MARCELLO TEIXEIRA CASTIGLIA, cadastrado neste Juizado.
A parte autora deverá comparecer à perícia acima agendada, a ser realizada neste Juízo, munida de documento de identidade, exames periciais, radiografias e
outros documentos referentes ao seu estado de saúde.
Após a anexação do Laudo Pericial fica facultado às partes manifestarem-se no prazo de 10 (dez) dias. Int.
Manifeste-se o INSS de maneira fundamentada acerca da petição da parte autora anexada aos autos em 17.01.2019, no prazo de 05 (cinco) dias.
Int.
Dê-se vista à parte autora do Ofício do Eg. Tribunal Regional Federal da 3ª Região informando do cancelamento da Requisição expedida nestes autos, em razão
de já existir uma Requisição (PRC nº 20160006335) em favor do(a) mesmo(a) requerente, expedida pelo Juízo de Direito da 2ª Vara de Santa Barbára d´Oeste,
SP, processo originário n.º 0100000804.
Para demonstrar que inexiste identidade dos créditos, a parte autora deverá apresentar cópia da petição inicial, da sentença/ acórdão e dos cálculos de liquidação
da referida demanda, no prazo de 10 (dez) dias.
Int.
Indefiro o pedido da parte autora anexado aos autos em 10.01.2019, tendo em vista que não há nos autos notícia de determinação para a suspensão do presente
feito.
Ademais, indefiro o pedido de destaque de honorários anexados aos autos em 16.04.2019.
O destaque de honorários contratuais era previsto expressamente no art. 19, da Resolução nº. 405/2016, do Conselho da Justiça Federal, inserido no Capítulo III –
DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
Contudo, a Resolução vigente nº. 458/2017, do Conselho da Justiça Federal, que revogou a Resolução nº. 405/2016, não prevê em seu Capítulo III – DOS
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS o referido destaque. Constata-se, dessa forma, a revogação da norma que permitia o destaque dos honorários contratuais.
Prossiga-se. Tendo em vista os cálculos/ parecer da Contadoria Judicial anexados aos autos em 01.10.2018 e o teor do despacho anexado aos autos em
06.08.2018, expeçam-se os competentes Ofícios Requisitórios de Pagamento conforme cálculos da Contadoria Judicial, com informação de bloqueio dos valores à
disposição deste Juízo.
Após o depósito dos valores, a quantia de R$ 29.955,81 (atualizada para 04.2018) deverá ser colocada à disposição do Juízo da 6ª Vara da Família e Sucessões da
Comarca de São Paulo, SP (Ref. Processo nº 0021140-91.2017.8.26.0000, Exequente Sabrina Verissimo Grandini e Executado Carlos Alberto Grandini) e o valor
de R$ 72.289,64 (atualizado para 04.2018) dividido entre as dependentes/ pensionistas habilitadas nos autos.
Ressalto que a atualização do período compreendido entre a data da conta até a data do depósito compete ao Setor de Precatórios do Tribunal Regional Federal
da 3ª Região, que utiliza índices próprios para tanto.
Após a expedição dos Ofícios Requisitórios de pagamento, oficie-se ao Juízo da 6ª Vara da Família e Sucessões da Comarca de São Paulo, SP (Ref. Processo nº
0021140-91.2017.8.26.0000, Exequente Sabrina Verissimo Grandini e Executado Carlos Alberto Grandini) para ciência.
Int.
Defiro o pedido do INSS. Expeça-se ofício ao Núcleo de Especialidades de Americana (Rua Primeiro de Maio, 421 - Vila Cordenonsi) e ao Hospital Estadual de
Sumaré - Dr. Leandro Franceschini (Av. da Amizade, 2400 - Jardim Bela Vista, Sumaré/SP) para que apresentem prontuário médico completo da paciente
(requerente) Sra. Haidee Zamaro Bonfim. Prazo de 10 (dez) dias.
Após, intime-se o perito médico, Dr. André Lemos, para que avalie as informações prestadas e esclareça se mantém ou altera as datas de início da doença e de
incapacidade anteriormente fixadas. Prazo de 10 (dez) dias.
Na petição anexada aos autos em 19.03.2019 a parte autora informa que não conseguiu efetuar o levantamento dos valores Requisitados a título de honorários
sucumbenciais via RPV nº 20180007062R, vez que a instituição financeira exigiu alvará para a liberação dos valores.
Conforme resumo da Requisição de Pagamento (documento anexado aos autos em 28.01.2019) não foi requerido por este Juízo o bloqueio dos valores
requisitados via RPV nº 20180007062R, nem houve determinação para que o levantamento ocorra por ordem judicial.
Contudo, verifica-se no extrato de pagamento (fase nº 81, de 28.01.2019), que os valores foram depositados na Caixa Econômica Federal e que consta
“Pagamento: DISPOS DO JUIZO” (evidenciando uma situação de bloqueio/ restrição).
Tendo em vista que este Juízo não determinou o bloqueio dos valores nem a necessidade de ordem judicial para levantamento, oficie-se à Caixa Econômica
Federal para esclarecer qual a origem/ de onde partiu o comando para colocar os valores a disposição do Juízo e informar se há algum título que justifique
referido bloqueio/ restrição, no prazo de 05 (cinco) dias.
O Ofício deverá ser instruído com cópia da referida Requisição de Pagamento e do extrato de pagamento.
Int.
Dê-se vista à parte autora do Ofício do Eg. Tribunal Regional Federal da 3ª Região informando do cancelamento da Requisição expedida nestes autos, em razão
de já existir uma Requisição (RPV nº 20150159654) em favor do(a) mesmo(a) requerente, expedida pelo Juízo Federal da 2ª Vara de Piracicaba, SP, processo
originário n.º 00048827420094036109.
Para demonstrar que inexiste identidade dos créditos, a parte autora deverá apresentar cópia da petição inicial, da sentença/ acórdão e dos cálculos de liquidação
da referida demanda, no prazo de 10 (dez) dias.
Int.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 822/1492
0006881-36.2012.4.03.6310 - 1ª VARA GABINETE - DESPACHO JEF Nr. 2019/6310007887
AUTOR: MARIA JOSE NERY DA SILVA (SP258868 - THIAGO BUENO FURONI)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP210429 - LIVIA MEDEIROS DA SILVA)
Ante a divergência entre os cálculos apresentados pelas partes, remetam-se os autos à Contadoria Judicial para elaboração de parecer/ cálculos, observando o
Manual de Cálculos da Justiça Federal, aprovado pelo CJF - Conselho da Justiça Federal, em vigor na data do cálculo, vez que não constou expressamente no
julgado qual Resolução do CJF deveria ser aplicada.
Int.
Tendo em vista a manifestação do INSS de 07.01.2019 e que a sentença foi mantida em sede recursal, dê-se vista à parte autora do Ofício de cumprimento da
Autarquia-ré anexado aos autos em 05.05.2014 e arquivem-se.
Int.
Diante do laudo pericial apresentado e levando em consideração a possibilidade de julgamento imediato da demanda, cite-se a ré no prazo legal.
Defiro o pedido do INSS. Intime-se o perito médico, Dr. André Lemos, para que esclareça a data de cessação do benefício nos termos da manifestação ao laudo
apresentada pelo réu, retificando ou ratificando o laudo já apresentado. Prazo de 10 (dias).
Em seguida, conclusos.
Ciência à parte autora quanto à desnecessidade de expedição de alvará para liberação dos valores depositados em pagamento de RPV/PRC.
Basta o autor comparecer na instituição financeira competente munido de seus documentos pesssoais e informações básicas do processo para efetuar o
levantamento dos valores depositados.
Ademais, consta no extrato de pagamento (fase nº 62, de 21.02.2019) que os valores estão liberados na Caixa Econômica Federal e não há, no referido
documento, informação de bloqueio/ restrição.
Por derradeiro, a parte autora não demonstrou negativa da CEF de efetuar a liberação dos valores.
Arquivem-se os autos.
Int.
Nada a deferir acerca das petições da parte autora anexadas aos autos em 18.02.2019 e 11.04.2019, em razão da incompetência absoluta reconhecida no r.
acórdão anexado aos autos em 27.06.2008.
Ademais, verifica-se que, em cumprimento ao r. acórdão, os autos foram remetidos ao distribuidor do Fórum Federal de Piracicaba, SP (movimentação nº 46, de
12.03.2009), para redistribuição.
Por derradeiro, extrai-se dos documentos anexados aos autos em 11.04.2019 que o processo foi redistribuído para processamento e julgamento perante a 1ª Vara
Federal de Piracicaba, SP.
Tornem os presentes autos ao arquivo.
Int.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 823/1492
0004980-33.2012.4.03.6310 - 1ª VARA GABINETE - DESPACHO JEF Nr. 2019/6310008010
AUTOR: ANTONIO CARLOS BARBOSA (SP303342 - GABRIELA JUDICE PIVETTA)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP210429 - LIVIA MEDEIROS DA SILVA)
Tendo em vista o despacho anexado aos autos em 12.08.2018 e a certidão de mandado AR anexada aos autos em 12.11.2018, reputo eficaz a intimação do autor,
nos termos do parágrafo segundo, do art. 19, da Lei 9.099/95.
Prossiga-se. Sem prejuízo da oportuna reapreciação pela Turma Recursal, indefiro eventual pedido de efeito suspensivo interposto pelo réu, eis que ausentes os
requisitos do artigo 43 da Lei 9.099/95, inexistindo eventual dano irreparável que justifique a medida.
Nos termos dos Enunciados nº 31 e nº 33 do FONAJEF, intime-se a parte autora para contrarrazões por meio da causídica nomeada nos autos e, decorrido o
prazo legal, distribua-se à Turma Recursal.
Int.
Int.
Indefiro o pedido da parte autora anexado aos autos em 19.11.2018, vez que não se verifica vício formal no procedimento adotado pelo INSS que resultou na
cessação da aposentadoria por invalidez do autor. Consequentemente, não há que se falar em descumprimento do julgado.
Conforme demonstram os documentos anexados aos autos em 19.11.2018, o autor foi submetido à perícia médica na seara administrativa, que constatou a sua
capacidade laborativa. Ademais, foi dada à parte autora oportunidade para interpor recurso administrativo da referida decisão.
Não obstante, eventual inconformismo da parte autora com a cessação do benefício pelo INSS poderá ser objeto de uma nova ação.
Arquivem-se os autos.
Int.
Tendo em vista a informação da perita social de que não fez a visita na data anteriormente agendada porque não foi informada da mesma, redesigno a nova data
de 02/05/2019, às 17:30h, para a perícia social com a mesma perita anteriormente designada.
Int..
No presente feito foi determinada a implantação de benefício a autora em razão da prolação de sentença. Posteriormente, em sede de recurso o teor do decidido
foi reformado em parte.
Tem-se, pois, que a parte autora recebeu durante certo período e em decorrência de sentença, valor maior de benefício do que aquele decorrente da decisão
transitada em julgado.
Dessa forma, que pese tenha a parte autora recebido de boa-fé parcelas no curso do processo em razão do efeito mandamental da sentença, para a apuração de
existência ou não de atrasados, referidos valores recebidos a maior devem ser compensados com os valores efetivamente devidos pelo INSS, por força do
determinado em decisão transitada em julgado e em observância ao princípio da proteção ao erário público.
Não se trata, portanto, de devolução de valores recebidos de boa-fé pela parte autora, mas de compensação de diferenças recebidas a maior, até o limite da
inexistência de crédito a ser pago pela Autarquia-ré. Ou seja, na apuração do valor da condenação, tal compensação não deve gerar crédito a autarquia. Eventual
excedente entre o recebido e o devido em favor da Autarquia não poderia ser exigido, aí sim, em razão do recebimento de boa-fé.
Dessa forma, indefiro o pedido da parte autora anexado aos autos em 12.03.2019.
Arquivem-se os autos.
Int.
Nomeio para o encargo o Dr. JOSÉ HENRIQUE FIGUEIREDO RACHED, cadastrado neste Juizado.
A parte autora deverá comparecer à perícia acima agendada, a ser realizada neste Juízo, munida de documento de identidade, exames periciais, radiografias e
outros documentos referentes ao seu estado de saúde.
Após a anexação do Laudo Pericial fica facultado às partes manifestarem-se no prazo de 10 (dez) dias. Int.
Defiro o pedido do INSS. Intime-se a parte autora para que apresente prontuário médico completo de seu tratamento de saúde, nos termos da alegação do réu.
Prazo de (10) dez dias.
Após a juntada dos documentos, intime-se o perito médico, Dr. André Lemos, para que avalie a nova documentação e retifique ou ratifique o laudo médico
pericial, especificando a data de início da doença e da incapacidade apresentada. Prazo de 10 (dez) dias.
Diante da manifestação das partes, intime-se o perito médico, Dr. André Lemos, para que complemente o laudo médico pericial, fixando a data de início da
incapacidade. Prazo de 10 (dez) dias.
Tendo em vista a notícia do falecimento do autor (evento n. 24 dos autos digitais), foi deferido prazo para que os herdeiros se habilitassem nos autos e,
considerando o teor da petição anexada aos autos (evento 23 dos autos digitais), concedo o prazo de 15 (quinze) dias para a apresentação dos documentos
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 825/1492
pessoais (RG, CPF e comprovante de endereço), indispensáveis à habilitação da genitora do falecido.
Outrossim, designo audiência de conciliação, instrução e julgamento para o dia 13/08/2019, às 14 horas, a ser realizada neste Juízo.
Deverá a parte autora providenciar o comparecimento de suas testemunhas à audiência designada perante este Juízo, independentemente de intimação. Int.
Nomeio para o encargo a Dra. LUCIANA ALMEIDA AZEVEDO, cadastrada neste Juizado.
A parte habilitada deverá comparecer à perícia acima agendada, a ser realizada neste Juízo, munida de documento de identidade, exames periciais, radiografias e
outros documentos referentes ao estado de saúde da autora originária falecida.
Após a anexação do Laudo Pericial fica facultado às partes manifestarem-se no prazo de 10 (dez) dias. Int.
Após, conclusos.
Não conheço do recurso interposto pela parte autora em face de decisão proferida em fase de cumprimento de sentença por falta de previsão legal.
Conforme art. 5º, da Lei 10.251/2001, somente será admitido recurso em face de sentença definitiva ou de medida cautelar (art. 4º).
Prossiga-se. Ante a divergência entre os cálculos apresentados pelas partes, remetam-se os autos à Contadoria Judicial para elaborar cálculos/ parecer,
observando os índices de juros e de correção monetária fixados expressamente no julgado (Resolução nº 134/2010, do CJF). O título executivo judicial deve ser
cumprido nos seus exatos termos.
Ademais, descabida a incidência de juros de mora sobre eventuais valores negativos apurados no período de cálculo (referente ao desconto de valores recebidos
a maior pela parte autora), vez que não caracterizada a hipótese de incidência.
Int.
Nomeio para o encargo o Dr. CARLOS FERNANDO PEREIRA DA SILVA HERRERO, cadastrado neste Juizado.
A parte autora deverá comparecer à perícia acima agendada, a ser realizada neste Juízo, munida de documento de identidade, exames periciais, radiografias e
outros documentos referentes ao seu estado de saúde.
Após a anexação do Laudo Pericial fica facultado às partes manifestarem-se no prazo de 10 (dez) dias. Int.
Regularize a parte autora a sua inscrição no CPF, no prazo de 5 (cinco) dias, uma vez que há IRREGULARIDADE NA SITUAÇÃO CADASTRAL na base
de dados da Receita Federal.
Indefiro o pedido da parte autora anexado aos autos em 12.12.2018, mantendo o despacho anexado aos autos em 07.12.2018 pelos seus próprios fundamentos.
Arquivem-se os autos.
Int.
Ciência às partes quanto à redistribuição neste Juizado Especial Federal deste processo, distribuído anteriormente no Juizado Especial Federal de Campinas/SP.
Concedo à parte autora o prazo de 10 (dez) dias para que junte aos autos instrumento de mandato atual, com outorga de poderes ao advogado subscritor da
inicial.
Intimem-se as partes e, decorrido o prazo, dê-se prosseguimento ao feito.
Considerando que a parte autora manifestou anuência aos valores apresentados pela CEF, conforme termo de sessão de conciliação, não desejando dar
prosseguimento ao feito em relação a ela, homologo o acordo firmado entre elas, com fundamento no inciso III, ‘b’, do artigo 487, do Código de Processo Civil.
Ciência à parte autora acerca do cumprimento do acordo, efetuado conforme petição anexada em 20/02/2019.
Na petição anexada aos autos em 19.03.2019 a parte autora informa que não conseguiu efetuar o levantamento dos valores Requisitados a título de honorários
sucumbenciais via RPV nº 20180006755R, vez que a instituição financeira exigiu alvará para a liberação dos valores.
Conforme resumo da Requisição de Pagamento (documento anexado aos autos em 11.01.2019) não foi requerido por este Juízo o bloqueio dos valores
requisitados via RPV nº 20180006755R, nem houve determinação para que o levantamento ocorra por ordem judicial.
Contudo, verifica-se no extrato de pagamento (fase nº 83, de 11.01.2019), que os valores foram depositados no Banco do Brasil e que consta “Pagamento:
DISPOS DO JUIZO” (evidenciando uma situação de bloqueio/ restrição).
Tendo em vista que este Juízo não determinou o bloqueio dos valores nem a necessidade de ordem judicial para levantamento, oficie-se ao BANCO DO BRASIL
para esclarecer qual a origem/ de onde partiu o comando para colocar os valores a disposição do Juízo e informar se há algum título que justifique referido
bloqueio/ restrição, no prazo de 05 (cinco) dias.
O Ofício deverá ser instruído com cópia da referida Requisição de Pagamento e do extrato de pagamento.
Int.
Ciência às partes quanto à redistribuição neste Juizado Especial Federal deste processo, anteriormente distribuído no Juizado Especial Federal de Campinas/SP.
No tocante a inexistência de documento indispensável à propositura da ação, concedo à parte autora o prazo de 10 (dez) dias para que traga aos autos cópia
da(s) CTPS-Carteira(s) de Trabalho e Previdência Social, bem como comprovação de que reside em município integrante da Jurisdição do Juizado Especial
Federal de Americana, juntando documentalmente cópia ATUAL (datado de no máximo seis meses da intimação deste despacho) de conta de água, energia
elétrica, telefone fixo, telefone celular, internet ou TV por assinatura em seu nome. Caso não possua tais documentos, poderá ser juntada qualquer das cópias
mencionadas em nome de pessoa da família com quem resida, ocasião em que deverá ser comprovado o vínculo de parentesco existente entre este e o autor da
presente ação (certidão de casamento, nascimento, etc.).
No caso de o comprovante estar em nome de terceiro, deverá apresentar declaração feita por este, com firma reconhecida.
Intimem-se as partes e, decorrido o prazo, dê-se prosseguimento ao feito.
Regularizem os autores JOANS FERNANDO LUTGENS e JUAREZ LUTGENS as suas inscrições no CPF, no prazo de 5 (cinco) dias, uma vez que há
IRREGULARIDADE NA SITUAÇÃO CADASTRAL na base de dados da Receita Federal.
Diante da divergência das informações prestadas, intime-se o perito médico, Dr. André Lemos, para que esclareça se a incapacidade atestada é total e
temporária (vide conclusão do laudo e parte dos quesitos do laudo) ou parcial e permanente (vide quesito nº 2). Prazo de 10 (dez) dias.
Indefiro por hora a expedição da cópia certificada da procuração, tendo em vista a divergência entre os números de processos constantes na petição e na GRU.
Ante a concordãncia do INSS, expeça-se o competente Ofício Requisitório de Pagamento conforme cálculos da parte autora anexados aos autos em 22.03.2019.
Int.
Reconsidero o despacho anexado aos autos em 10.04.2019, vez que o INSS já havia se manifestado acerca do cumprimento do julgado.
Ante as manifestações do réu de 26.02.2019 e 28.02.2019, arquivem-se.
Int.
Defiro o pedido do INSS. Intime-se o perito médico, Dr. André Lemos, para que esclareça a data de início da incapacidade, ainda que de forma aproximada,
retificando o laudo. Prazo de 10 (dez) dias.
A parte autora requer, dentre outros períodos, o reconhecimento e averbação de período urbano laborado sob condições especiais de 14/10/1996 a 31/12/2003.
No entanto, verifica-se que a parte autora esteve em gozo de auxílio-doença de natureza não acidentária no período de 06/08/1998 a 10/09/1998.
Em vista da decisão proferida nos autos do Recurso Especial nº 1759098 / RS (2018/0204454-9 de 17/10/2018), por meio da qual foi submetida a julgamento a
questão acerca da “possibilidade de cômputo de tempo de serviço especial, para fins de inativação, do período em que o segurado esteve em gozo de auxílio-
doença de natureza não acidentária”, cadastrada como “Tema Repetitivo n. 998”, na base de dados do Superior Tribunal de Justiça, cumpra-se a determinação
de suspensão do trâmite do presente feito, sobrestando-o.
Int.
A parte autora requer, subsidiariamente, caso o tempo de serviço não seja atingido na data do pedido administrativo, a concessão da aposentadoria especial ou
por tempo de contribuição desde a DER ou da data da sentença, considerando a continuidade de contribuições em seu CNIS após o ajuizamento da ação.
Em vista da decisão proferida nos autos do Recurso Especial nº 1727063/SP (2018/0046508-9 de 22/08/2018), conjuntamente com o Recurso Especial nº
1727064/SP (2018/0046514-2 de 22/08/2018) e com o Recurso Especial nº 1727069/SP (2018/0046520-6 de 22/08/2018), por meio dos quais se discute a
possibilidade de reafirmação da DER (data de entrada do requerimento administrativo) mediante o cômputo de tempo de contribuição posterior ao ajuizamento da
ação, para fins de implementação dos requisitos necessários à concessão de benefício previdenciário, questão submetida a julgamento no Tema Repetitivo n.
995/STJ, cumpra-se a determinação de suspensão do trâmite do presente feito, sobrestando-o.
Int.
Em vista da decisão proferida nos autos do Recurso Especial nº 1759098 / RS (2018/0204454-9 de 17/10/2018), por meio da qual foi submetida a julgamento a
questão acerca da “possibilidade de cômputo de tempo de serviço especial, para fins de inativação, do período em que o segurado esteve em gozo de auxílio-
doença de natureza não acidentária”, cadastrada como “Tema Repetitivo n. 998”, na base de dados do Superior Tribunal de Justiça, cumpra-se a determinação
de suspensão do trâmite do presente feito, sobrestando-o.
Int.
A parte autora requer, dentre outros períodos, o reconhecimento e averbação de período urbano laborado sob condições especiais de 18/09/1990 a Atual
(22/12/2015). No entanto, verifica-se que a parte autora esteve em gozo de auxílio-doença de natureza não acidentária no período de 14/08/1999 a 25/08/1999, de
26/10/2006 a 20/12/2006, de 19/02/2010 a 04/03/2010.
Em vista da decisão proferida nos autos do Recurso Especial nº 1759098 / RS (2018/0204454-9 de 17/10/2018), por meio da qual foi submetida a julgamento a
questão acerca da “possibilidade de cômputo de tempo de serviço especial, para fins de inativação, do período em que o segurado esteve em gozo de auxílio-
doença de natureza não acidentária”, cadastrada como “Tema Repetitivo n. 998”, na base de dados do Superior Tribunal de Justiça, cumpra-se a determinação
de suspensão do trâmite do presente feito, sobrestando-o.
Int.
DECISÃO JEF - 7
5000596-72.2018.4.03.6134 - 1ª VARA GABINETE - DECISÃO JEF Nr. 2019/6310007854
AUTOR: LUCIANA RODRIGUES DE MENESES (SP391151 - PAULO ROBERTO CONFORTO)
RÉU: CAIXA ECONOMICA FEDERAL (SP067876 - GERALDO GALLI) ENGECORP INCORPORAÇOES E EMPREENDIMENTOS LTDA ( -
ENGECORP INCORPORAÇOES E EMPREENDIMENTOS LTDA)
Do exposto, DEFIRO PARCIALMENTE o pedido de antecipação dos efeitos da tutela, determinando que as rés paguem à parte autora, solidariamente, a
quantia mensal no valor de R$ 700,00 (setecentos reais mensais) a título de indenização pela privação do uso do bem adquirido e a fim de custear o imóvel locado
pela parte autora, conforme contrato anexado aos autos. Referida medida terá como termo inicial a presente decisão e como termo final a data da disponibilização
da posse direta ao adquirente da unidade autônoma, devidamente regularizada.
O início do pagamento em favor da parte autora deve ser efetuado no prazo de 15 (quinze) dias úteis, comprovando-o nos autos. Os demais pagamentos devem
ser realizados até o décimo dia útil de cada mês.
O descumprimento da medida ensejará a pena de multa a ser arbitrada por este Juízo em momento oportuno.
Intimem-se. Oficie-se.
O início do pagamento em favor da parte autora deve ser efetuado no prazo de 15 (quinze) dias úteis, comprovando-o nos autos. Os demais pagamentos devem
ser realizados até o décimo dia útil de cada mês.
O descumprimento da medida ensejará a pena de multa a ser arbitrada por este Juízo em momento oportuno.
Do exposto, DEFIRO PARCIALMENTE o pedido de antecipação dos efeitos da tutela, determinando que as rés paguem à parte autora, solidariamente, a
quantia mensal no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais mensais) a título de indenização pela privação do uso do bem adquirido e a fim de custear o imóvel locado
pela parte autora, conforme contrato anexado aos autos. Referida medida terá como termo inicial a presente decisão e como termo final a data da disponibilização
da posse direta ao adquirente da unidade autônoma, devidamente regularizada.
O início do pagamento em favor da parte autora deve ser efetuado no prazo de 15 (quinze) dias úteis, comprovando-o nos autos. Os demais pagamentos devem
ser realizados até o décimo dia útil de cada mês.
O descumprimento da medida ensejará a pena de multa a ser arbitrada por este Juízo em momento oportuno.
AUDIÊNCIA REDESIGNADA - 15
0004404-64.2017.4.03.6310 - 1ª VARA GABINETE - AUDIÊNCIA REDESIGNADA Nr. 2019/6310008000
AUTOR: OSMAR VALENTIM FERNANDES DE ANDRADE (SP145163 - NATALIE REGINA MARCURA)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP210429 - LIVIA MEDEIROS DA SILVA)
DECISÃO
Defiro o pedido de aditamento à petição inicial promovido pela parte autora (evento n. 28 dos autos digitais) e devolvo o prazo de contestação de 30 dias para que
o réu, querendo, manifeste-se. Decorrido o prazo, voltem os autos conclusos para julgamento. Intimem-se.
DECISÃO
Considerando o pedido formulado verbalmente pela parte autora, defiro a redesignação da audiência de conciliação, instrução e julgamento para o dia 13/08/2019,
às 16 horas e 15 minutos.
Deverá a parte autora providenciar o comparecimento de suas testemunhas à audiência designada perante este Juízo, independentemente de intimação. Intimem-
se.
ATO ORDINATÓRIO - 29
0004426-88.2018.4.03.6310 - 1ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6310003456
AUTOR: NILCE DA CRUZ DE AZEVEDO (SP135328 - EVELISE SIMONE DE MELO ANDREASSA)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP210429 - LIVIA MEDEIROS DA SILVA)
Ciência às partes acerca da informação anexada aos autos, informando a data designada para o dia 05/06/2019 às 15:00h para oitiva de testemunhas arroladas a
ser realizada no Juízo deprecado.Int.
Ciência às partes acerca da informação anexada aos autos, informando a data designada para o dia 21/05/2019 às 16:30h para oitiva de testemunhas arroladas a
ser realizada no Juízo deprecado.Int.
Ciência às partes acerca da informação anexada aos autos, informando a data designada para o dia 22/05/2019 às 14:00h para oitiva de testemunhas arroladas a
ser realizada no Juízo deprecado.Int.
TERMOS REGISTRADOS PELOS JUÍZES DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL CÍVEL SÃO CARLOS
EXPEDIENTE Nº 2019/6312000368
Nos termos do artigo 93, XIV, da Constituição Federal, do artigo 203, § 4º, do Código de Processo Civil, e das disposições da Portaria nº 018/2012 deste Juízo,
datada de 14 de maio de 2012, expeço o presente ATO ORDINATÓRIO com a finalidade de INTIMAÇÃO das partes para manifestação sobre a informação
apresentada pela contadoria do juízo, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de preclusão.
TERMOS REGISTRADOS PELOS JUÍZES DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL CÍVEL SÃO CARLOS
EXPEDIENTE Nº 2019/6312000369
DECISÃO JEF - 7
0000515-28.2019.4.03.6312 - 1ª VARA GABINETE - DECISÃO JEF Nr. 2019/6312009160
AUTOR: RAPHAEL AUGUSTO ALVES ANJINHO (SP269394 - LAILA RAGONEZI)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP238664 - JOSÉ FRANCISCO FURLAN ROCHA)
Vistos em decisão.
Afasto a prevenção com o feito 0001646-09.2017.4.03.6312, tendo em vista que os objetos das ações são distintos, conforme se verifica nos sistema de
acompanhamento processual.
Pretende a parte autora antecipação da tutela jurisdicional a fim de obter a concessão de benefício assistencial – LOAS.
Decido.
Concedo os benefícios da justiça gratuita, lembrando à parte autora, porém, que tal decisão pode ser reformada a qualquer tempo, caso comprovada a falsidade
da declaração de pobreza, sujeitando-a, ademais, às penas da lei (art. 299 do Código Penal).
Passo à análise do pedido de antecipação de tutela.
Preceitua o artigo 300 do Código de Processo Civil, que a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e
o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
Há que se observar, ademais, o disposto no artigo 311 do Código de Processo Civil que menciona o abuso de direito de defesa ou o manifesto propósito
protelatório da parte.
O benefício assistencial, previsto na Constituição Federal, foi regulamentado pela Lei 8.742/93, com as alterações implementadas pela Lei 12.435/2011.
Analisando a lei supra, conjugando-a ao presente caso, verifica-se serem requisitos para a concessão do benefício a comprovação de deficiência, bem como de
hipossuficiência (não possuir meios de prover a própria manutenção e nem de tê-la provida por sua família), o que, mesmo em juízo, é feito através de perícia
médica e social, respectivamente.
Em outras palavras, a apreciação do pedido ora formulado demanda instrução probatória. Assim, somente se poderá aferir a verossimilhança da alegação após a
realização das perícias médica e assistencial, motivo pelo qual, NEGO a concessão da tutela pleiteada.
Determino a realização de perícia médica no dia 30/07/2019, às 10h00, no térreo deste Fórum da Justiça Federal, situado na Avenida Dr. Teixeira de Barros, 741,
Vistos em decisão.
Determino a realização de perícia médica no dia 30/07/2019, às 09h00, no térreo deste Fórum da Justiça Federal, situado na Avenida Dr. Teixeira de Barros, 741,
Vila Prado, São Carlos, SP. Para tal, nomeio perita a Dra. PAULA TROVAO DE SÁ, a qual deverá proceder à entrega do laudo em até 30 (trinta) dias após o
exame pericial.
Na data da perícia a parte autora deverá se apresentar com 30 (trinta) minutos de antecedência, munida de documento de identidade com foto, todas as Carteiras
de Trabalho que possuir e, ainda, exames, atestados, receituários e eventuais outros documentos relativos à(s) doença(s) alegada(s), sob pena de preclusão.
Nomeio para atuar no presente processo a perita social JULIANA DE ARAUJO SILVA NASSER, a qual deverá proceder à entrega do laudo em até 30 (trinta)
dias após a realização da perícia social que ocorrerá na cidade de SÃO CARLOS.
Apresentados os laudos, dê-se vista dos autos às partes e tornem os autos conclusos.
Publique-se. Intime-se. Registrada eletronicamente.
Vistos em decisão.
Manifeste-se a parte autora, no prazo de 5(cinco) dias. sobre o reconhecimento do seu pedido pelo INSS.
Int.
Concedo o prazo improrrogável de 5 (cinco) dias para que a parte autora justifique documentalmente o motivo do seu não comparecimento à pericia médica, sob
pena de extinção do feito.
Após, com ou sem manifestação, venham os autos conclusos.
Int.
Vistos em decisão.
Pretende a parte autora antecipação da tutela jurisdicional a fim de obter a concessão de benefício assistencial – LOAS.
Decido.
Concedo os benefícios da justiça gratuita, lembrando à parte autora, porém, que tal decisão pode ser reformada a qualquer tempo, caso comprovada a falsidade
da declaração de pobreza, sujeitando-a, ademais, às penas da lei (art. 299 do Código Penal).
Intime-se a parte autora para que informe número de telefone para contato, ainda que somente para recados, para possibilitar a realização de perícia social, no
prazo de 10 dias.
Passo à análise do pedido de antecipação de tutela.
Preceitua o artigo 300 do Código de Processo Civil, que a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e
o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
Há que se observar, ademais, o disposto no artigo 311 do Código de Processo Civil que menciona o abuso de direito de defesa ou o manifesto propósito
protelatório da parte.
O benefício assistencial, previsto na Constituição Federal, foi regulamentado pela Lei 8.742/93, com as alterações implementadas pela Lei 12.435/2011.
Analisando a lei supra, conjugando-a ao presente caso, verifica-se serem requisitos para a concessão do benefício a comprovação de deficiência, bem como de
hipossuficiência (não possuir meios de prover a própria manutenção e nem de tê-la provida por sua família), o que, mesmo em juízo, é feito através de perícia
médica e social, respectivamente.
Em outras palavras, a apreciação do pedido ora formulado demanda instrução probatória. Assim, somente se poderá aferir a verossimilhança da alegação após a
realização das perícias médica e assistencial, motivo pelo qual, NEGO a concessão da tutela pleiteada.
Publique-se. Intime-se. Registrada eletronicamente.
Vistos em decisão.
No intuito de evitar prejuízo às partes, concedo-lhes o prazo de 10(dez) dias para que se manifestem nos autos, informando se pretendem a produção de outras
provas ou apresentem demais documentos que entendam necessários ao julgamento do feito.
Apresentados novos documentos pelas partes, dê-se vistas à parte contrária, pelo prazo de 10(dez) dias.
No silêncio, tornem os autos.
Int.
Vistos em decisão.
Em que pese o conteúdo dos documentos apresentados pela parte autora na petição inicial, faculto-lhe trazer aos autos, no prazo de 30 (trinta) dias, cópia(s) de
sua(s) CTPS(s), processo administrativo, ficha de registro de empregado, comprovantes de recolhimento à Previdência Social, formulários e laudos periciais sobre
atividades especiais e demais documentos por meio dos quais pretenda comprovar os períodos questionados na demanda, caso ainda não os tenha juntado.
No caso de pedido de reconhecimento de labor rural, esclareça a parte autora se pretende a realização de audiência para oitiva de testemunhas.
Fica desde já a parte autora advertida de que esta é a última oportunidade para a produção das mencionadas provas antes da prolação da sentença e que a
convicção deste juízo será formada a partir do conjunto probatório formado nos autos até o referido momento, até porque o ônus de provar o alegado é seu (art.
373, inciso I, Código de Processo Civil).
Sem prejuízo, e em igual prazo, manifeste-se o INSS se há mais alguma prova a ser produzida.
Após, tornem os autos conclusos.
Intimem-se. Cumpra-se.
Vistos em decisão.
EUCLESIO VALENTIM DIAS DA SILVA, com qualificação nos autos, propôs a presente ação em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO
SOCIAL, objetivando, em síntese, a concessão de benefício previdenciário.
Dispensado o relatório, nos termos do art. 38 da Lei 9.099/95.
Decido.
A competência dos Juizados Especiais Federais é fixada em razão do valor da causa, nos termos do art. 3º da Lei 10.259/2001. A causa que possui obrigações
vincendas se calcula o valor considerando uma anuidade das parcelas vincendas, nos termos do §2º do referido dispositivo legal. Quando a obrigação versar sobre
prestações vencidas e vincendas, aplica-se o art. 292 do Código de Processo Civil, que estabelece o valor da causa pela soma das prestações vencidas mais doze
prestações mensais vincendas. O valor da causa, em última análise, é a expressão econômica da demanda.
Neste sentido:
CONFLITO DE COMPETÊNCIA. TURMA RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL E JUÍZO FEDERAL. PREVIDENCIÁRIO. AÇÃO DE
REVISÃO DE BENEFÍCIO. LEI 10259/01. PRESTAÇÕES VENCIDAS E VINCENDAS - SOMATÓRIO. VALOR DE ALÇADA. Do exame conjugado da
Lei 10259/01 com o art. 260 do CPC, havendo parcelas vincendas, tal valor deve ser somado às vencidas para os fins da respectiva alçada. Conflito conhecido
declarando-se a competência da Justiça Federal. (CC 46732/MS, Rel. Ministro JOSÉ ARNALDO DA FONSECA, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em
23/02/2005, DJ 14/03/2005, p. 191)
Tratando-se de competência absoluta, para fins de fixação da competência, não se admite a renúncia do direito as parcelas excedentes, pois a natureza da
competência não se destina a atender interesse da parte, mas sim interesse público. Deste modo, no momento da propositura da ação, ultrapassando o limite das
parcelas vencidas acrescida de uma anuidade das parcelas vincendas, mister o reconhecimento da incompetência deste Juizado Especial Federal.
Registre-se que o artigo 17, § 4º, da Lei 10.259/2001 não trata da competência do Juizado Especial, já que esta se encontra disciplinada no artigo 3º da referida
lei. Refere-se, sim, à execução dos julgados do Juizado, no caso de o valor a ser executado, observada a regra inicial de competência, superar 60 salários
mínimos, seja após o ajuizamento do feito, seja após a prolação da sentença condenatória.
No caso concreto, conforme informação da Contadoria deste Juizado, anexada aos autos, o valor da causa para fins de alçada é de R$ 62.442,69, que ultrapassa
o limite de 60 salários mínimos na data do ajuizamento da ação que era de R$ 59.880,00.
Diante do exposto, nos termos do art. 64 do CPC, declino de ofício da competência para uma das Varas Federais desta Subseção da Justiça Federal, remetendo o
presente feito para distribuição por sorteio.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 836/1492
Providencie a Secretaria a remessa dos autos ao Juízo competente.
Intimem-se.
Inicialmente, concedo os benefícios da justiça gratuita, lembrando à parte autora, porém, que tal decisão pode ser reformada a qualquer tempo, caso comprovada
a falsidade da declaração de pobreza, sujeitando-a, ademais, às penas da lei (art. 299 do Código Penal).
Intime-se a parte autora a trazer aos autos cópia integral e legível do procedimento administrativo, no prazo de 60 (sessenta) dias.
Emende a parte autora a inicial, no prazo de 15 (quinze) dias e sob pena de extinção, esclarecendo o período de labor rural cujo reconhecimento e homologação
pleiteia.
Intime-se a parte autora para que regularize a petição inicial, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de extinção (art. 485, incisos I e IV; art. 319 e art. 320 do
Código de Processo Civil), devendo apresentar cópia do seu CPF -(Cadastro de Pessoas Físicas) e RG (Registro Geral, com foto e válido em território nacional).
Não obstante o alegado na inicial, pelo pedido formulado no presente feito, observo que o valor da causa indicado, aparentemente, é inferior ao valor do benefício
econômico pretendido, na hipótese de procedência da ação.
Assim, a fim de dirimir qualquer dúvida nesse sentido, em virtude da competência absoluta do Juizado Especial Federal fixada de acordo com o valor da causa
(art. 3º da Lei 10.259/2001), que é determinado pela soma das prestações vencidas na data do ajuizamento, com 12 prestações vincendas, DETERMINO a
remessa dos autos à Contadoria Judicial, para que verifique o pedido e, à vista dos demais dados constantes dos autos.
No mais, defiro o pedido de prioridade de tramitação prevista no artigo 1048, inciso I, do Código de Processo Civil e no artigo 71 da Lei 10.741/2003, haja vista a
idade igual ou superior a 60 anos da parte autora.
Esclareço, por oportuno, que grande parte dos processos tramita com a mesma prioridade, a qual é observada, em todos os casos, respeitada a anterioridade da
conclusão.
Int.
Dê-se vistas às partes pelo prazo comum de 5 (cinco) dias e tornem os autos conclusos.
Int.
EXPEDIENTE Nº 2019/6315000098
Ante o exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE A PRETENSÃO formulada por JOSE WILSON XAVIER e, com isso, resolvo o mérito da causa,
nos termos do art. 487, I, do Código de Processo Civil, para determinar ao INSS que reconheça e averbe a atividade urbana comum exercida no período de
03/07/1974 a 04/09/1974.
Deixo de condenar a autarquia ré ao pagamento das despesas processuais e de honorários advocatícios, com fundamento no art. 55 da Lei nº 9.099/1995.
À Secretaria Única: certificado o trânsito em julgado da presente sentença, expeça-se ofício ao INSS, requisitando o cumprimento da obrigação de fazer no prazo
de 30 dias (art. 16 da Lei 10.259/01)
Ante o exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE A PRETENSÃO formulada por PEDRO MARABELI e, com isso, resolvo o mérito da causa, nos
termos do art. 487, I, do Código de Processo Civil, para condenar o INSS a reconhecer a especialidade da atividade exercida nos períodos de 01/09/1997 a
02/12/2011, 06/08/2012 a 15/02/2013 e 20/02/2013 a 02/09/2013.
Deixo de condenar a autarquia ré ao pagamento das despesas processuais e de honorários advocatícios, com fundamento no art. 55 da Lei nº 9.099/1995.
À Secretaria Única: certificado o trânsito em julgado da presente sentença, expeça-se ofício ao INSS, requisitando o cumprimento da obrigação de fazer no prazo
de 30 dias (art. 16 da Lei 10.259/01).
Ante o exposto JULGO extingo o processo sem resolução do mérito com relação ao período de 12/07/2010 a 22/11/2012 e de 23/02/2016 a 29/06/2016 por
ausência de interesse de agir, nos termos do artigo 485, VI do CPC e julgo parcialmente PROCEDENTE o pedido formulado por ELENICE FERREIRA
PACHECO CALDEIRA para determinar ao INSS que: a) averbe o tempo rural de 14.01.79 a 11.09.1988, exceto para efeito de carência; e b) implante o
benefício de aposentadoria por tempo de contribuição pela comprovação de a 30 anos, 04 meses e 01 dia até a data da DER – 29/06/2016. A soma da idade mais
tempo de contribuição na DER resultaram em 79a; 09m Pontos, insuficientes a afastar o uso do fator previdenciário. DIP 01/03/2019.
ANTECIPO OS EFEITOS DA SENTENÇA, para determinar ao INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL que implante o benefício de
aposentadoria por tempo de contribuição à parte autora em até 30 (trinta) dias úteis, sob pena de imposição das sanções cabíveis. Oficie-se.
Os atrasados serão devidos desde a data da DER- 29/06/2016 até a data de início de pagamento (DIP) e serão calculados após o trânsito em julgado da
sentença.
Sobre os valores em atraso é devida a correção monetária pelo INPC e juros moratórios na forma do artigo 1º-F da Lei nº 9.494/97, na redação dada pela Lei nº
11.960/2009.
Após o trânsito em julgado, expeça-se o ofício para implantação do benefício para cumprimento em até 30 (trinta dias).
Defiro os benefícios da Justiça Gratuita.
Sem honorários e sem custas porque incompatíveis com o rito dos juizados.
Ante o exposto, JULGO EXTINTO O PROCESSO, SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, nos termos do art. 485, inciso VI, , do CPC, quanto ao pedido de
reconhecimento da atividade de 05/05/1997 a 31/12/1997. No mais, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE A PRETENSÃO e, com isso, resolvo o mérito
da causa, nos termos do art. 487, I, do Código de Processo Civil, para determinar ao INSS que:
(I) reconheça e averbe a atividade especial exercida no período de 10/04/2000 a 16/09/2004, 08/10/2004 a 13/09/2005 e de 20/10/2005 a 12/02/2015;
(II) implante o benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, efetuando-se o pagamento das prestações vencidas, desde a data de entrada do
requerimento (14/05/2015) até a data de início do pagamento administrativo (01/04/2019), mediante a quitação de RPV/precatório.
Sobre a condenação nas prestações vencidas, a ser calculada após o trânsito em julgado da presente sentença observando-se a prescrição quinquenal (art. 103,
parágrafo único, da Lei 8.213/91) e eventual renúncia da parte autora aos valores que exorbitarem o limite de alçada na data do ajuizamento da ação (art. 3º da
Lei 10.259/01), incidirão correção monetária e juros de mora até o efetivo pagamento, nos termos do Manual de Cálculos da Justiça Federal (Resolução CJF
267/13 ou norma posterior, vigente à época da fase executiva).
ANTECIPO OS EFEITOS DA TUTELA ora concedida, à exceção do pagamento das prestações vencidas, determinando ao INSS o cumprimento da presente
sentença no prazo de 30 dias, sob pena de multa de R$ 1.000,00 para cada dia em que houver o descumprimento.
Deixo de condenar a autarquia ré ao pagamento das despesas processuais e de honorários advocatícios, com fundamento no art. 55 da Lei nº 9.099/1995.
À Secretaria Única: (a) expeça-se ofício ao INSS, comunicando-lhe o teor da presente sentença para fins de cumprimento do que deferido em sede de tutela de
urgência e posterior comprovação nos autos; (b) certificado o trânsito em julgado da presente sentença, expeça-se ofício ao INSS, requisitando o cumprimento da
obrigação de fazer no prazo de 30 dias (art. 16 da Lei 10.259/01), e, em seguida, encaminhem-se os autos à Contadoria Judicial para elaboração dos cálculos de
liquidação.
Deixo de condenar a autarquia ré ao pagamento das despesas processuais e de honorários advocatícios, com fundamento no art. 55 da Lei nº 9.099/1995.
À Secretaria Única: certificado o trânsito em julgado da presente sentença, expeça-se ofício ao INSS, requisitando o cumprimento da obrigação de fazer no prazo
de 30 dias (art. 16 da Lei 10.259/01), e, em seguida, arquivem-se os autos, com baixa na distribuição.
(II) implantar o benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, efetuando-se o pagamento das prestações vencidas, desde a data de entrada do
requerimento (09/04/2015), mediante a quitação de RPV/precatório.
A renda mensal inicial e a renda mensal atual deverão ser calculadas pelo INSS.
Sobre a condenação nas prestações vencidas, a ser calculada após o trânsito em julgado da presente sentença observando-se a prescrição quinquenal (art. 103,
parágrafo único, da Lei 8.213/91) e eventual renúncia da parte autora aos valores que exorbitarem o limite de alçada na data do ajuizamento da ação (art. 3º da
Lei 10.259/01), incidirão correção monetária e juros de mora até o efetivo pagamento, nos termos do Manual de Cálculos da Justiça Federal (Resolução CJF
267/13 ou norma posterior, vigente à época da fase executiva), descontados os valores recebidos no benefício 42/175.959.114-6.
Deixo de condenar a autarquia ré ao pagamento das despesas processuais e de honorários advocatícios, com fundamento no art. 55 da Lei nº 9.099/1995.
À Secretaria Única: certificado o trânsito em julgado da presente sentença, expeça-se ofício ao INSS, requisitando o cumprimento da obrigação de fazer no prazo
de 30 dias (art. 16 da Lei 10.259/01), e, em seguida, encaminhem-se os autos à Contadoria Judicial para elaboração dos cálculos de liquidação.
Ante o exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE A PRETENSÃO formulada por VERA LÚCIA DE ALMEIDA ARRUDA e, com isso, resolvo o
mérito da causa, nos termos do art. 487, I, do Código de Processo Civil, para determinar ao INSS que reconheça e averbe a atividade especial exercida no
período de 08/04/2005 a 28/06/2009.
Deixo de condenar a autarquia ré ao pagamento das despesas processuais e de honorários advocatícios, com fundamento no art. 55 da Lei nº 9.099/1995.
À Secretaria Única: certificado o trânsito em julgado da presente sentença, expeça-se ofício ao INSS, requisitando o cumprimento da obrigação de fazer no prazo
de 30 dias (art. 16 da Lei 10.259/01), e, em seguida, arquivem-se os autos, com baixa na distribuição.
Ante o exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE A PRETENSÃO formulada por GENTIL EZEQUIEL DA SILVA e, com isso, resolvo o mérito
da causa, nos termos do art. 487, I, do Código de Processo Civil, para determinar ao INSS que:
(I) reconheça e averbe a atividade especial exercida no período de 06/03/1997 a 27/03/2014 (data do PPP);
(II) implante o benefício de aposentadoria especial, efetuando-se o pagamento das prestações vencidas, desde a data de entrada do requerimento (11/06/2014)
até a data de início do pagamento administrativo (01/04/2019), mediante a quitação de RPV/precatório.
Sobre a condenação nas prestações vencidas, a ser calculada após o trânsito em julgado da presente sentença observando-se a prescrição quinquenal (art. 103,
parágrafo único, da Lei 8.213/91), as hipóteses exaustivas de não cumulação de benefícios (art. 124 da Lei 8.213/91) e eventual renúncia da parte autora aos
valores que exorbitarem o limite de alçada na data do ajuizamento da ação (art. 3º da Lei 10.259/01), incidirão correção monetária e juros de mora até o efetivo
pagamento, nos termos do Manual de Cálculos da Justiça Federal (Resolução CJF 267/13 ou norma posterior, vigente à época da fase executiva).
ANTECIPO OS EFEITOS DA TUTELA ora concedida, à exceção do pagamento das prestações vencidas, determinando ao INSS o cumprimento da presente
sentença no prazo de 30 dias.
Deixo de condenar a autarquia ré ao pagamento das despesas processuais e de honorários advocatícios, com fundamento no art. 55 da Lei nº 9.099/1995.
À Secretaria Única: (a) expeça-se ofício ao INSS, comunicando-lhe o teor da presente sentença para fins de cumprimento do que deferido em sede de tutela de
urgência e posterior comprovação nos autos; (b) certificado o trânsito em julgado da presente sentença e demonstrado o cumprimento da(s) obrigação(ões)
fixada(s), arquivem-se os autos, com baixa na distribuição.
(I) reconhecer e averbar a atividade especial exercida no período de 12/12/1998 a 25/01/1999 e de 17/10/2005 a 31/03/2009.
(II) caso o tempo de contribuição apurado atinja o exigido pela legislação vigente à época da DIB, converter o benefício implantado em aposentadoria especial, e;
(III) efetuar o pagamento das prestações vencidas, em decorrência da implantação da renda mensal revisada, já deduzidas as quantias pagas administrativamente,
mediante a quitação de RPV/precatório.
A contagem do tempo de contribuição e o cálculo da renda mensal (inicial e atual) revisada deverão ser efetuados pelo INSS.
Sobre a condenação nas prestações vencidas, a ser calculada após o trânsito em julgado da presente sentença observando-se a prescrição quinquenal (art. 103,
parágrafo único, da Lei 8.213/91) e eventual renúncia da parte autora aos valores que exorbitarem o limite de alçada na data do ajuizamento da ação (art. 3º da
Lei 10.259/01), incidirão correção monetária e juros de mora até o efetivo pagamento, nos termos do Manual de Cálculos da Justiça Federal (Resolução CJF
267/13 ou norma posterior, vigente à época da fase executiva).
Deixo de condenar a autarquia ré ao pagamento das despesas processuais e de honorários advocatícios, com fundamento no art. 55 da Lei nº 9.099/1995.
À Secretaria Única: certificado o trânsito em julgado da presente sentença e demonstrado o cumprimento da(s) obrigação(ões) fixada(s), arquivem-se os autos,
com baixa na distribuição.
Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE A PRETENSÃO formulada por IRINEU DONATO e, com isso, resolvo o mérito da causa, nos termos do art. 487, I,
do Código de Processo Civil, para:
(II) condenar a Caixa Econômica Federal ao pagamento de indenização nos valores de R$ 5.000,00, a título de compensação pelos danos morais, e R$ 822,40, a
título de reparação pelos danos materiais.
Sobre a condenação, incidirão correção monetária e juros de mora até o efetivo pagamento, nos termos do Manual de Cálculos da Justiça Federal (Resolução
CJF 267/13 ou norma posterior, vigente à época da fase executiva).
Deixo de condenar a parte ré ao pagamento das despesas processuais e de honorários advocatícios, com fundamento no art. 55 da Lei nº 9.099/1995.
À Secretaria Única: certificado o trânsito em julgado da presente sentença e demonstrado o cumprimento da(s) obrigação(ões) fixada(s), arquivem-se os autos,
com baixa na distribuição.
Ante o exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE A PRETENSÃO formulada por CLAUDINEI SOARES e, com isso, resolvo o mérito da causa,
nos termos do art. 487, I, do Código de Processo Civil, para condenar o INSS a:
(I) reconhecer e averbar a atividade urbana comum exercida no período de 11/03/1974 a 19/03/1978;
(II) implantar o benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, efetuando-se o pagamento das prestações vencidas, desde a data de citação da parte ré
(27/11/2015), mediante a quitação de RPV/precatório.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 841/1492
A renda mensal inicial e a renda mensal atual deverão ser calculadas pelo INSS.
Sobre a condenação nas prestações vencidas, a ser calculada após o trânsito em julgado da presente sentença observando-se a prescrição quinquenal (art. 103,
parágrafo único, da Lei 8.213/91) e eventual renúncia da parte autora aos valores que exorbitarem o limite de alçada na data do ajuizamento da ação (art. 3º da
Lei 10.259/01), incidirão correção monetária e juros de mora até o efetivo pagamento, nos termos do Manual de Cálculos da Justiça Federal (Resolução CJF
267/13 ou norma posterior, vigente à época da fase executiva).
ANTECIPO OS EFEITOS DA TUTELA ora concedida, à exceção do pagamento das prestações vencidas, determinando ao INSS o cumprimento da presente
sentença no prazo de 30 dias, sob pena de multa de R$ 1.000,00 para cada dia em que houver o descumprimento.
Deixo de condenar a autarquia ré ao pagamento das despesas processuais e de honorários advocatícios, com fundamento no art. 55 da Lei nº 9.099/1995.
À Secretaria Única: (a) expeça-se ofício ao INSS, comunicando-lhe o teor da presente sentença para fins de cumprimento do que deferido em sede de tutela de
urgência e posterior comprovação nos autos; (b) certificado o trânsito em julgado da presente sentença, expeça-se ofício ao INSS, requisitando o cumprimento da
obrigação de fazer no prazo de 30 dias (art. 16 da Lei 10.259/01), e, em seguida, encaminhem-se os autos à Contadoria Judicial para elaboração dos cálculos de
liquidação.
Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE A PRETENSÃO formulada por MIGUEL ROLIM DE MOURA e, com isso, resolvo o mérito da causa, nos termos
do art. 487, I, do Código de Processo Civil, para determinar ao INSS que revise o ato de concessão do benefício previdenciário, mediante a adoção das seguintes
providências:
(I) reconhecer e averbar a atividade especial exercida nos períodos de 24/06/1976 a 23/11/1976, 12/12/1998 a 17/03/2000 e de 01/12/2004 a 02/01/2008;
(II) caso o tempo de contribuição apurado atinja o exigido pela legislação vigente à época da DIB, converter o benefício implantado em aposentadoria especial, e;
(III) efetuar o pagamento das prestações vencidas, em decorrência da implantação da renda mensal revisada, já deduzidas as quantias pagas administrativamente,
mediante a quitação de RPV/precatório.
A contagem do tempo de contribuição e o cálculo da renda mensal (inicial e atual) revisada deverão ser efetuados pelo INSS.
Sobre a condenação nas prestações vencidas, a ser calculada após o trânsito em julgado da presente sentença observando-se a prescrição quinquenal (art. 103,
parágrafo único, da Lei 8.213/91) e eventual renúncia da parte autora aos valores que exorbitarem o limite de alçada na data do ajuizamento da ação (art. 3º da
Lei 10.259/01), incidirão correção monetária e juros de mora até o efetivo pagamento, nos termos do Manual de Cálculos da Justiça Federal (Resolução CJF
267/13 ou norma posterior, vigente à época da fase executiva).
Deixo de condenar a autarquia ré ao pagamento das despesas processuais e de honorários advocatícios, com fundamento no art. 55 da Lei nº 9.099/1995.
À Secretaria Única: certificado o trânsito em julgado da presente sentença e demonstrado o cumprimento da(s) obrigação(ões) fixada(s), arquivem-se os autos,
com baixa na distribuição.
Ante o exposto:
(I) JULGO EXTINTO O PROCESSO, sem resolução do mérito, quanto ao pedido de reconhecimento de tempo incontroverso, nos termos do art. 485, VI, do
Código de Processo Civil, e;
(II) JULGO PROCEDENTE A PRETENSÃO formulada por TERESINHA BERENICE LOZANO e, com isso, resolvo o mérito da causa, nos termos do art.
487, I, do Código de Processo Civil, para condenar o INSS a: (a) reconhecer a especialidade da atividade exercida no período de 09/07/1990 a 31/01/1998; (b)
implantar o benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, efetuando-se o pagamento das prestações vencidas, desde a data de entrada do requerimento
(05/11/2014) mediante a quitação de RPV/precatório.
A renda mensal inicial e a renda mensal atual deverão ser calculadas pelo INSS.
Faculto à parte autora a opção pelo benefício que entender mais vantajoso, ressaltando que a opção pelo benefício concedido administrativamente impede o
recebimento dos valores atrasados eventualmente apurados no presente processo.
Sobre a condenação nas prestações vencidas, a ser calculada após o trânsito em julgado da presente sentença observando-se a prescrição quinquenal (art. 103,
parágrafo único, da Lei 8.213/91) e eventual renúncia da parte autora aos valores que exorbitarem o limite de alçada na data do ajuizamento da ação (art. 3º da
Lei 10.259/01), incidirão correção monetária e juros de mora até o efetivo pagamento, nos termos do Manual de Cálculos da Justiça Federal (Resolução CJF
267/13 ou norma posterior, vigente à época da fase executiva).
Deixo de condenar a autarquia ré ao pagamento das despesas processuais e de honorários advocatícios, com fundamento no art. 55 da Lei nº 9.099/1995.
À Secretaria Única: (a) certificado o trânsito em julgado da presente sentença, expeça-se ofício ao INSS, requisitando o cumprimento da obrigação de fazer no
prazo de 30 dias (art. 16 da Lei 10.259/01), e, em seguida, encaminhem-se os autos à Contadoria Judicial para elaboração dos cálculos de liquidação.
Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE A PRETENSÃO formulada por ADIR JOSÉ DINIZ e, com isso, resolvo o mérito da causa, nos termos do art. 487, I,
do Código de Processo Civil, para determinar ao INSS que:
(I) reconheça e averbe a atividade rural exercida, na qualidade de segurado especial, no período de 21/11/1979 a 31/12/1986, exceto para efeito de carência (art.
55, § 2º, da Lei 8.213/91), e;
(II) implante o benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, efetuando-se o pagamento das prestações vencidas, desde a data de entrada do
requerimento (06/03/2017) até a data de início do pagamento administrativo, mediante a quitação de RPV/precatório.
Sobre a condenação nas prestações vencidas, a ser calculada após o trânsito em julgado da presente sentença observando-se a prescrição quinquenal (art. 103,
parágrafo único, da Lei 8.213/91) e eventual renúncia da parte autora aos valores que exorbitarem o limite de alçada na data do ajuizamento da ação (art. 3º da
Lei 10.259/01), incidirão correção monetária e juros de mora até o efetivo pagamento, nos termos do Manual de Cálculos da Justiça Federal (Resolução CJF
267/13 ou norma posterior, vigente à época da fase executiva).
Deixo de condenar a autarquia ré ao pagamento das despesas processuais e de honorários advocatícios, com fundamento no art. 55 da Lei nº 9.099/1995.
À Secretaria Única: certificado o trânsito em julgado da presente sentença e demonstrado o cumprimento da(s) obrigação(ões) fixada(s), arquivem-se os autos,
com baixa na distribuição.
SENTENÇA EM EMBARGOS - 3
Ante o exposto, CONHEÇO dos embargos de declaração opostos pela parte autora, porquanto cabíveis e tempestivos, porém NEGO-LHES PROVIMENTO.
Não havendo prova de má-fé da parte autora em sua conduta processual, deixo de condená-la ao pagamento das despesas processuais e de honorários
advocatícios, com fundamento no art. 55 da Lei nº 9.099/1995.
À Secretaria Única: certificado o trânsito em julgado da presente sentença, arquivem-se os autos, com baixa na distribuição.
DESPACHO JEF - 5
0016675-95.2014.4.03.6315 - 2ª VARA GABINETE - DESPACHO JEF Nr. 2019/6315014466
AUTOR: SEVERINO GOMES DA SILVA (SP082954 - SILAS SANTOS)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) ( - VITOR JAQUES MENDES)
Petição de 19/02/2019: 1. Ante o recurso interposto, cancele-se a certidão de trânsito em julgado.
Após, remetam-se os autos à Turma Recursal, nos termos do Art. 1.010, § 3º, do CPC.
Considerando que a parte autora não apresentou cópia das peças do processo que tramitou perante o Juízo de Ibiúna [documento 74], arquivem-se.
2. Manifeste-se a parte autora, no prazo de 10 (dez) dias, qual a sua opção quanto ao benefício que entender mais vantajoso.
Saliento que A OPÇÃO PELO BENEFÍCIO CONCEDIDO NA VIA ADMINISTRATIVA IMPEDE O RECEBIMENTO DE VALORES
EVENTUALMENTE APURADOS NESTES AUTOS.
Decorrido o prazo sem manifestação ou requerida sua dilação, aguarde-se provocação em arquivo, uma vez que para o desarquivamento não há custas.
3. Caso a opção do autor seja receber o benefício concedido nos autos, oficie-se à AADJ para, no prazo de 30 (trinta) dias, demonstrar o cumprimento do
julgado.
4. Demonstrado o cumprimento pelo INSS, encaminhem-se à Contadoria Judicial para elaboração/retificação dos cálculos, conforme o julgado.
Saliento que eventuais honorários sucumbenciais serão calculados por ocasião da expedição da requisição de pagamento.
Intimem-se.
1. Petição datada de 12/03/2019 (doc. 31): DEFIRO o pedido de dilação, fixando o prazo improrrogável de 30 (trinta) dias para cumprimento integral da
determinação anterior, sob pena de extinção do processo.
2. Findo o prazo fixado, sem cumprimento, proceda-se à conclusão dos autos para sentença.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 845/1492
Intimem-se. Cumpra-se.
Esclareça-se a parte interessada que a renúncia quanto ao limite de alçada (Art. 3º, da Lei nº 10259/2001) não se confunde com a renúncia para expedição de
RPV (Art. 17, § 4º, da Lei nº 10259/2001).
Requisite-se o pagamento por meio de precatório.
Intime-se.
Considerando que o caso em análise versa sobre “possibilidade de concessão de aposentadoria híbrida, prevista no art. 48, § 3º, da Lei 8.213/1991, mediante o
cômputo de período de trabalho rural remoto, exercido antes de 1991, sem necessidade de recolhimentos, ainda que não haja comprovação de atividade rural no
período imediatamente anterior ao requerimento administrativo”, tema objeto de afetação pelo Superior Tribunal de Justiça para julgamento de casos repetitivos
na forma do art. 1.036 do Código de Processo Civil (tema RR-1007, 22/03/2019), suspenda-se a tramitação do feito.
Intimem-se. Cumpra-se.
Considerando que o caso em análise versa sobre a possibilidade de "o segurado [fazer] jus à RMI da aposentadoria concedida administrativamente (mais
vantajosa), bem como aos atrasados daquela que lhe foi reconhecida judicialmente até a véspera da concessão administrativa", tema objeto de afetação pela
Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais, com determinação de suspensão nacional dos processos, na forma do art. 14 da Lei nº
10.259/2001 (tema PEDILEF-197, 24/03/2019), aguarde-se em arquivo sobrestado até ulterior deliberação deste juízo ou provocação de uma das partes.
Intimem-se. Cumpra-se.
DECISÃO JEF - 7
0007735-73.2016.4.03.6315 - 2ª VARA GABINETE - DECISÃO JEF Nr. 2019/6315014464
AUTOR: URÇULINA MARIA FELIZATTI (SP015751 - NELSON CAMARA)
RÉU: UNIAO FEDERAL (AGU) (SP079354 - PAULO SOARES HUNGRIA NETO) FAZENDA PUBLICA DO ESTADO DE SAO PAULO
Trata-se de ação proposta, originariamente perante o juízo trabalhista, por Urçulina Maria Felizatti em face da UNIÃO e do ESTADO DE SÃO PAULO, na
qual se pleiteia o pagamento de diferenças de complementação de proventos de aposentadoria e pensão, a ela devidos em razão de seu falecido esposo ter sido
trabalhador ferroviário da extinta FEPASA (Ferrovia Paulista S.A.) – empresa pública vinculada ao ESTADO DE SÃO PAULO, incorporada pela RFFSA
(Rede Ferroviária Federal S.A.) e posteriormente sucedida pela UNIÃO.
Com base em entendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal em julgamento de recurso extraordinário, o juízo da 4ª Vara do Trabalho de Sorocaba/SP
declinou da competência em favor do juízo estadual. Em seguida, o juízo da Vara da Fazenda Pública da Comarca de Sorocaba/SP, à vista da presença da
UNIÃO no polo passivo da demanda, igualmente declarou-se incompetente, ordenando a remessa dos autos a uma das Varas Federais da Subseção Judiciária de
Sorocaba/SP.
O feito foi, então, redistribuído a este juízo, provavelmente em razão do valor atribuído à causa.
É que a responsabilidade pelo pagamento das complementações de proventos de aposentadoria e pensão devidas aos ferroviários da antiga FEPASA é exclusiva
do ESTADO DE SÃO PAULO, nos exatos termos do art. 192, parágrafo único, do Decreto Estadual nº 35.530/1959 (Estatuto dos Ferroviários) e do art. 4º, § 1º,
da Lei Estadual nº 9.343/1994 (TRF3, AI 5013166-96.2017.4.03.0000, 1ª Turma, Rel. Des. Fed. Valdeci dos Santos, DJe 14/03/2018; TRF3, AI 5014909-
44.2017.4.03.0000, 2ª Turma, Rel. Des. Fed. Souza Ribeiro, DJe 25/06/2018).
Ante o exposto:
(I) DECLARO A ILEGITIMIDADE PASSIVA da UNIÃO e, com isso, deixo de resolver o mérito da causa, nos termos do art. 485, VI, do Código de Processo
Civil;
(II) DECLARO A INCOMPETÊNCIA deste juízo para processar e julgar o feito e determino a devolução dos autos, preferencialmente por meio eletrônico, ao
juízo da Vara da Fazenda Pública da Comarca de Sorocaba/SP, sem suscitar conflito, nos termos do art. 45, § 3º, do Código de Processo Civil.
À Secretaria Única: remetida cópia do feito ao juízo declinante, arquivem-se os autos, com baixa na distribuição.
Intimem-se. Cumpra-se.
1. Petição datada de 20/02/2019 (docs. 98-99): MANTENHO a decisão proferida anteriormente (doc. 92), valendo-me de seus próprios fundamentos. Ainda que
tenha havido o protocolo do primeiro comunicado nos autos (doc. 55) - e de modo equivocado, por se tratar de providência de natureza administrativa a cargo da
autarquia ré -, não restou demonstrado em juízo que o INSS convocara a parte autora para o processo de reabilitação profissional na segunda oportunidade.
2. Petição datada de 06/04/2019 (docs. 100-101): DEFIRO PARCIALMENTE o que requerido pela parte autora, unicamente para determinar ao INSS que, no
prazo de 5 (cinco) dias e sob pena de nova imposição de multa diária de R$ 500,00, comprove nos autos: (a) o restabelecimento do benefício de auxílio-doença
(NB 611.368.280-7) desde a nova cessação, com o pagamento das prestações vencidas na via administrativa, informando-se, na ocasião, o último período de
vigência do aludido benefício; (b) a convocação da parte autora, na via administrativa, para o início do processo de reabilitação profissional, observado o disposto
no art. 62, parágrafo único, da Lei n. 8.213/1991.
2.1. Saliento, desde logo, que, uma vez noticiado novo descumprimento injustificado da sentença proferida nos autos pelo INSS, será promovido o
encaminhamento de todo o processado ao Ministério Público Federal para apuração do cometimento de crime de desobediência (art. 330 do CP) e de ato de
improbidade administrativa (art. 11 da Lei 8.429/92), sem prejuízo da apuração da multa cominada. A discordância do INSS com o dispositivo do julgado deveria
ter sido suscitada, de modo tempestivo, em recurso perante as Turmas Recursais da Seção Judiciária de São Paulo, o que não se verificou no caso concreto (vide
doc. 43).
2.2. Postergo a análise do pedido de cobrança da multa diária fixada na decisão anteriormente proferida (doc. 92) para momento posterior ao da resposta do
INSS.
3. Juntada manifestação ou findo o prazo fixado (item 2), proceda-se à conclusão imediata dos autos.
1. Petição de 09/01/2019: INDEFIRO a impugnação da parte autora quanto à apuração de valores atrasados desde a DIB (06/01/1995 – documento 03, página
09).
Muito embora a execução deva se ater ao comando da sentença (ou do acórdão) transitada em julgado, não se diverge quanto à possibilidade do reconhecimento
de ofício (art. 219, § 5º, do CPC/73; art. 487, II, do CPC/15) da prescrição, notadamente nos casos que não envolvam o próprio fundo de direito e que afetem o
patrimônio (indisponível) da Previdência Social.
Nesse sentido, confira-se o entendimento da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais:
Ante o exposto, DECLARO de ofício a prescrição das prestações vencidas há mais de cinco anos da data do ajuizamento da presente ação, com fundamento no
art. 103, parágrafo único, da Lei nº 8.213/1991.
Intime-se. Cumpra-se.
A parte autora obteve provimento jurisdicional favorável, declarando isenção de imposto de renda sobre proventos de aposentadoria, com tutela antecipadamente
concedida na sentença, que declarou isenção de imposto de renda sobre proventos de aposentadoria, que foi parcialmente reformada pelo acórdão, de 04/12/2014,
assim dispondo:
“[...] reconhecer a ilegitimidade da incidência de imposto de renda sobre os proventos da parte autora nos anos base 2008 e 2009, em razão da prescrição
qüinqüenal. O cálculo correspondente deverá ser realizado pelo órgão competente da Secretaria da Receita Federal, o qual deverá levar em conta os valores
eventualmente compensados e restituídos por ocasião dos ajustes anuais em 2009 e 2010. O montante devido em atraso será apurado com incidência de juros e
correção monetária mês a mês, desde o mês seguinte a cada retenção indevida, nos termos do último Manual de Cálculos da Justiça Federal. Deixo de condenar
em honorários advocatícios por se tratar de recorrente parcialmente vencedora. [...]”
[destacado no original]
Em sede executiva, a União apresentou, em 19/12/2017 [documento 92] cálculos de liquidação no montante de R$ 142,99 [12/2017], requerendo a expedição de
ofício ao INSS para voltar a promover a retenção a título de imposto de renda, ante a insubsistência da isenção concedida à parte autora. Apresentou
informações fiscais prestadas pela Receita Federal e planilha contendo índice de atualização.
A parte autora foi intimada dos cálculos de liquidação por meio do despacho de 31/01/2018, sendo determinada, na mesma oportunidade, a expedição de ofício ao
INSS.
“[...] que suspenda a exigência do tributo de Imposto de Renda apurado em desfavor da Autora, cancelando o seu lançamento, conforme notificação nº
2015/223927262944939, cuja cópia segue em anexo, bem como sobre todo o período de suspensão da retenção do IR por ordem judicial, o qual deverá ser
descontado somente a partir da nova ordem judicial, diretamente na fonte pagadora, conforme ofício já enviado ao INSS em 01/02/2018.
Outrossim, se por mera hipótese, entender Vossa Excelência sobre a necessidade de devolução do referido imposto suspenso por ordem judicial, seja este
descontado mensalmente nos futuros pagamento de benefícios a ser recebido pela Requerente, no limite de 10% sobre o seu valor, conforme procedimento com
as devoluções de benefícios previdenciários recebidos em antecipação de tutela, mas sem a incidência de juros ou multa sobre o valor a ser apurado, uma vez que
a suspensão se deu por ordem judicial, não havendo mora da Requerente que justifique a cobrança de juros e multa.
Ou ainda, alternativamente, se entender devido Vossa Excelência, seja o débito relativo ao IR supostamente devido, compensado no crédito a ser recebido pela
Requerente, sem incidência de juros ou multa, devendo o contador que atende a este juízo apurar o valor devido, descontado do crédito da Requerente.
Outrossim, independente da decisão deste juízo, oportunamente no prazo legal, a Requerente manifestará sobre o cálculo apresentado pela Requerida. [...]”
[destacado no original]
Em nova manifestação, de 10/04/2018, a parte autora, emendando a manifestação anterior, de 09/02/2018, e alegando que a cobrança do imposto de renda esteve
suspensa no período de 2014 a 2017, requereu:
“[...] seja determinado à Requerida que proceda ao IMEDIATO CANCELAMENTO DO SUPOSTO CRÉDITO DECORRENTE DO IR SOBRE
BENEFÍCIO DE APOSENTADORIA POR INVALIDEZ EM TODO O PERÍODO QUE OS DESCONTOS FORAM SUSPENSOS POR ORDEM
JUDICIAL.
Outrossim, se por mera hipótese, entender Vossa Excelência sobre a necessidade de devolução do referido imposto suspenso por ordem judicial, seja este
descontado nos futuros pagamento de benefícios a ser recebido pela Requerente, no limite de 10% sobre o seu valor, conforme procedimento com as devoluções
de benefícios previdenciários recebidos em antecipação de tutela, sem a incidência de juros ou multa sobre o valor a ser apurado, uma vez que a suspensão se
deu por ordem judicial.
Ou ainda, alternativamente, seja o débito relativo ao IR supostamente devido, compensado no crédito a ser recebido pela Requerente, sem incidência de juros ou
multa, DEVENDO O CONTADOR QUE ATENDE A ESTE JUÍZO APURAR O VALOR DO CRÉDITO DA REQUERENTE, E PROCEDER OS
DESCONTOS, SE FOR O CASO.”
[destacado no original]
“[...] informo que foram solicitados esclarecimentos à Receita Federal em Sorocaba, uma vez que os débitos de IR apontados não estão inscritos em Dívida Ativa
da União, assim as informações fiscais prestadas pela Receita passam a fazer parte integrante desta petição.
Nos autos desta ação, ficou afastada a incidência do imposto de renda retido na fonte sobre os proventos da aposentadoria por invalidez da autora nos anos de
2008 e 2009, restando considerada curada da neoplasia maligna a partir do ano de 2010, decisão transitada em julgado em 03/11/2016 (evento 89).
Diante da verificação pela Receita Federal de que o INSS não estava promovendo a retenção do Imposto de Renda, incidente sobre os proventos da
aposentadoria por invalidez da Autora, desde julho de 2014, bem como nas Declarações de Ajuste Anual estava sendo informado os rendimentos como isentos,
em nítido desacordo com as decisões judiciais proferidas nestes autos, a DRF Sorocaba emitiu as Notificações de Lançamento do IRPF:
“[...] o IMEDIATO CANCELAMENTO DO SUPOSTO CRÉDITO DECORRENTE DO IR SOBRE BENEFÍCIO DE APOSENTADORIA POR
INVALIDEZ EM TODO O PERÍODO QUE OS DESCONTOS FORAM SUSPENSOS POR ORDEM JUDICIAL. [...]”
Decido.
Inicialmente observo que a parte autora obteve tutela antecipadamente concedida na sentença que foi parcialmente revogada pelo acórdão transitado em julgado,
quando reformou parcialmente a sentença fixando o período de isenção de imposto de renda que, no caso da parte autora, refere-se aos exercícios fiscais de 2008
a 2009, uma vez constatada a recuperação da parte autora em 2010.
De outro lado, o pedido de cancelamento do crédito tributário em relação ao período suspenso, até o exercício fiscal 2009, restou superado, ante a informação da
Receita Federal de que os períodos até o exercício fiscal de 2009 não foram objeto cobrança.
Em relação ao pedido do autor quanto à inexibilidade do imposto de renda aos demais exercícios fiscais, posteriores a 2009, não guardam relação com objeto dos
autos, descabendo a este Juízo análise de matéria além daquela apreciada e decidida no acórdão transitado em julgado. Nesse ponto, cumpre destacar que,
embora o acórdão proferido não tenha cassado expressamente a medida antecipatória concedida por este juízo, infere-se logicamente das normas de direito
processual que uma decisão tomada em caráter de urgência perdurará até que nova decisão em sentido contrário seja proferida nos autos. Que dirá um acórdão
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 849/1492
proferido em recurso perante a Turma Recursal, que analisou de forma vertical e exauriente o tema debatido nos autos, pondo termo à fase de conhecimento.
Nesse sentido é o art. 296 do CPC ("a tutela provisória conserva sua eficácia na pendência do processo [...]").
Por tais razões, e tendo em vista a coisa julgada nos autos, INDEFIRO os pedidos da parte da parte autora.
HOMOLOGO os cálculos da União [documento 92], uma vez que intimada, a parte autora, em diversas oportunidades em que apresentou manifestação nos
autos, manteve-se inerte quanto aos cálculos apresentados.
Intimem-se. Cumpra-se.
1. A tutela de urgência em caráter liminar (inaudita altera parte) é medida excepcional, destinada a distribuir de maneira isonômica o ônus do tempo no processo
ou a garantir efetividade à tutela final dos direitos envolvidos quando presentes, nos termos dos arts. 300, caput, e 497, parágrafo único, do Código de Processo
Civil, elementos que evidenciem, de plano, a probabilidade do direito (fumus boni iuris) e o perigo de ilícito ou dano ou o risco ao resultado útil do processo – o
perigo na demora (periculum in mora), em suma.
Soma-se a tais requisitos, no caso da tutela de urgência de natureza satisfativa, a necessidade de demonstração de que os efeitos de sua implementação são
reversíveis (art. 300, § 3º, do CPC). Com isso, impede-se que a antecipação dos efeitos da tutela torne inócuo provimento jurisdicional posterior que, em sede de
cognição exauriente, conclua pela improcedência da pretensão veiculada em juízo.
Feitas essas considerações e analisando os elementos até então coligidos nos autos, entendo ser o caso de concessão da medida de urgência.
Há probabilidade do direito.
A Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais, em interpretação conferida ao art. 60, III e IX, do Decreto nº 3.048/1999, editou o
enunciado 73 de sua Súmula, que assim dispõe: “O tempo de gozo de auxílio-doença ou de aposentadoria por invalidez, não decorrentes de acidente de trabalho,
só pode ser computado como tempo de contribuição ou para fins de carência quando intercalados entre períodos nos quais houve recolhimento de contribuições
para a previdência social”. Assim, os períodos em que a parte autora esteve em gozo de benefício por incapacidade de natureza acidentária ou comum – neste
caso, desde que intercalado – devem ser computados para fins de carência.
Com base nos documentos que instruem os autos, verifico que a parte autora esteve em gozo de auxílio-doença não acidentário no período de 09/10/2002 a
03/05/2018, tendo contribuído novamente ao RGPS a partir da competência 01/05/2018, evidenciando, pois, o recebimento intercalado de benefício.
De acordo com a contagem realizada pelo INSS, a parte autora possui 26 anos, 11 meses e 04 dias de contribuição, porém foram considerados apenas 119 meses
de carência. Levando-se em conta, no entanto, o período de recebimento do(s) benefício(s) por incapacidade, verifico que a parte autora supera o período de
carência exigido de 180 contribuições mensais (art. 25, II, da Lei 8.213/91).
Já o perigo na demora decorre da natureza alimentar do bem da vida almejado. Por fim, quanto à reversibilidade da medida, há precedente jurisprudencial
vinculante no sentido da possibilidade de repetição dos valores percebidos mensalmente pelo beneficiário da Seguridade Social no caso de eventual reforma da
decisão concessiva da antecipação dos efeitos da tutela pretendida (STJ, REsp 1.401.560/MT, 1ª Seção, Rel. p/ acórdão Min. Ari Pargendler, DJe 13/10/2015).
Ante o exposto, DEFIRO o pedido de tutela de urgência para determinar ao INSS que implante o benefício de aposentadoria por idade em favor de ANTÔNIA
DA SILVA OLIVEIRA no prazo de 30 dias. DIP em 01/04/2019.
2. À Secretaria Única:
2.1. Expeça-se ofício ao INSS, comunicando-lhe o teor da presente decisão para fins de cumprimento do que ora deferido e posterior comprovação nos autos.
2.2. Cite-se e intime-se a parte ré a oferecer proposta de acordo ou contestação no prazo de 30 dias, devendo, na segunda hipótese, fornecer ao juízo toda a
documentação de que disponha para o esclarecimento da causa (art. 11 da Lei 10.259/01) – em especial, o extrato de informações previdenciárias do(a)
segurado(a), obtido nos sistemas informatizados do INSS (CNIS/PLENUS).
2.3. Dê-se andamento ao feito até a conclusão dos autos para sentença, nos termos da Portaria nº 61, de 04/12/2018, da Presidência do Juizado Especial Federal
Cível de Sorocaba/SP.
Intime-se. Cumpra-se.
ATO ORDINATÓRIO - 29
APLICA-SE AOS PROCESSOS ABAIXO O SEGUINTE DISPOSITIVO:
Fica a parte interessada intimada a apresentar cópia LEGÍVEL da situação cadastral do CPF, para fins de requisição de pagamento, estando
ciente de que, decorrido o prazo, o processo será arquivado.Prazo: 5 dias.Fundamento: Portaria nº 61/2018, da Presidência do Juizado Especial
Federal Cível de Sorocaba/SP, disponibilizada no DJE/Administrativo em 17/12/2018.
0005445-56.2014.4.03.6315 - 2ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6315011105
AUTOR: EDSON DOS SANTOS (SP138809 - MARTA REGINA RODRIGUES SILVA BORGES)
0006270-68.2012.4.03.6315 - 2ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6315011106JOSE HENRIQUE FIDENCIO (SP150011 - LUCIANE
DE CASTRO MOREIRA) JANAINA ROSA FIDENCIO (SP150011 - LUCIANE DE CASTRO MOREIRA) FLAVIO ALBERTO FIDENCIO (SP150011 -
LUCIANE DE CASTRO MOREIRA) RITA DE CASSIA FIDENCIO (SP150011 - LUCIANE DE CASTRO MOREIRA)
0012813-19.2014.4.03.6315 - 2ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6315011111MARIA IRACEMA PINHEIRO (SP218243 - FABIO
CANDIDO DO CARMO)
0001463-68.2013.4.03.6315 - 2ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6315011099CELIA MONTEIRO DOS SANTOS PARRA (SP250994 -
ALESSANDRA APARECIDA FOGACA ANTUNES)
0004230-45.2014.4.03.6315 - 2ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6315011103EDSON OZORIO DE CAMPOS (SP272816 - ANA
MARIA FRIAS PENHARBEL HOLTZ MORAES)
0002097-64.2013.4.03.6315 - 2ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6315011102MARGARIDA RODRIGUES BISPO (SP236454 -
MIRIAN ELISABETE MECIANO LAROCA)
0008034-16.2017.4.03.6315 - 2ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6315011108NEUSA APARECIDA MATHIAS (SP246987 -
EDUARDO ALAMINO SILVA)
0010038-41.2008.4.03.6315 - 2ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6315011109ADAOLINO RIBEIRO DOS SANTOS (SP111335 -
JULIO ANTONIO DE OLIVEIRA)
0010210-65.2017.4.03.6315 - 2ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6315011110JOSE EMILIO NOCETTI (SP401917 - JULIANA
HARTLEBEN PASSARO CUSTODIO)
0007471-90.2015.4.03.6315 - 2ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6315011107LAURECI GOMES RIBEIRO (SP234549 - JULIO
CESAR DOS SANTOS GONZALES)
0005057-51.2017.4.03.6315 - 1ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6315011104JOVAINE DE GOES SABINO (SP276118 - PATRICIA
DE ALMEIDA SILVA)
0001741-69.2013.4.03.6315 - 2ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6315011101CLAUDIO TAKESHI TUDA (SP056544 - CLAUDIO
CESAR MACHADO DE ARAUJO FILHO)
0016028-03.2014.4.03.6315 - 2ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6315011113ROSALINA DE MORAES LIMA (SP143325 - VILMA
DE CAMARGO SILVA)
0001483-30.2011.4.03.6315 - 1ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6315011100PAULO SERGIO MILANEZ (SP289096A - MARCOS
ANTONIO DURANTE BUSSOLO)
0000713-71.2010.4.03.6315 - 2ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6315011098MARISA DE MELO SILVA (SP140741 - ALEXANDRE
AUGUSTO FORCINITTI VALERA)
FIM.
Ficam as partes intimadas dos cálculos sucumbenciais apresentados pela parte autora, estando cientes de que eventual impugnação deverá ser específica,
fundamentada e acompanhada de planilha de cálculo.Prazo: 15 dias.Fundamento: Portaria nº 61/2018, da Presidência do Juizado Especial Federal Cível de
Sorocaba/SP, disponibilizada no DJE/Administrativo em 17/12/2018.
0007022-30.2018.4.03.6315 - 2ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6315011084PEDRO DE OLIVEIRA CAMPOS NETO (SP282109 -
GABRIELA LELLIS ITO SANTOS PIÃO)
Ficam as partes intimadas da(s) perícia(s) médica(s) designada(s), cuja(s) data(s) poderá(m) ser(em) consultada(s) na página inicial dos autos
eletrônicos.Fundamento: Portaria nº 61/2018, da Presidência do Juizado Especial Federal Cível de Sorocaba/SP, disponibilizada no DJE/Administrativo em
17/12/2018.
TERMOS REGISTRADOS PELOS JUÍZES DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL CÍVEL ADJUNTO ANDRADINA
EXPEDIENTE Nº 2019/6316000087
ATO ORDINATÓRIO - 29
0001694-19.2018.4.03.6316 - 1ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6316001558
AUTOR: FRANCISCA LUIZA SENA (SP386015 - NATALIA CRISTINA DE OLIVEIRA BATISTA)
RÉU: CAIXA ECONOMICA FEDERAL (SP116384 - FRANCISCO HITIRO FUGIKURA) COMPANHIA DE SEGUROS PREVIDÊNCIA DO SUL ( -
PREVISUL SEGURADORA) CAIXA ECONOMICA FEDERAL (SP171477 - LEILA LIZ MENANI, PR025375 - JOSÉ CARLOS PINOTTI FILHO)
Em cumprimento ao art. 3º, XLIX da Portaria nº 1059068/2015 do Juizado Especial Federal de Andradina, expeço o seguinte ato ordinatório:Fica a parte autora
cientificada para, no prazo de 5 (cinco) dias, manifestar-se sobre o ofício de cumprimento anexado aos autos virtuais.Após, decorrido o prazo supra, nada sendo
requerido os autos serão arquivados.
Nos termos da Portaria nº 1059068 de 07/05/2015 do Juizado Especial Federal de Andradina, expeço o seguinte ato ordinatório:Ficam as partes intimadas acerca
do ofício anexado aos presentes autos, após, os autos serão encaminhados para a Delegacia da Receita Federal em Araçatuba-SP.
TERMOS REGISTRADOS PELOS JUÍZES DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL CÍVEL SANTO ANDRÉ
EXPEDIENTE Nº 2019/6317000185
DESPACHO JEF - 5
0000463-36.2019.4.03.6343 - 1ª VARA GABINETE - DESPACHO JEF Nr. 2019/6317006293
AUTOR: MILTON ROBERTO AUGUSTO (SP224450 - MARCIA CRISTINA DOS SANTOS)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) ( - REGINA CÉLIA PONSONI FIUZA)
Vistos.
De saída, ratifico os atos processuais realizados no juízo de origem (art 64, §§ 3º e 4º, CPC).
Intimo a parte autora para que, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de extinção, apresente:
Int.
Indefiro o requerimento de expedição de ofício à nova empregadora para apresentação do exame admissional, visto que a incapacidade laborativa desde 16.03.18
já foi constatada na perícia médica e reafirmada no relatório médico de esclarecimentos (anexo nº 30), sendo que o perito judicial não está vinculado ao exame
admissional realizado por outro profissional.
Intimem-se as partes para manifestação acerca dos esclarecimentos do perito médico.
Prazo de 10 (dez) dias.
Vistos.
Não reconheço a existência de prevenção com os autos indicados na pesquisa por CPF, eis que distribuídos posteriormente à presente ação.
Intimo a parte autora para que, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de extinção, apresente:
- cópia de comprovante de endereço idôneo, tais como: fatura de energia elétrica, água ou telefone, em seu nome e atualizado, datado de, no máximo, 180 (cento
e oitenta) dias anteriores à propositura da ação, comprovando a residência nos municípios sob jurisdição deste Juizado: Santo André, São Caetano do Sul e Rio
Grande da Serra.
Int.
Considerando que nos termos do art. 3º, §1º, inciso I, da Lei nº 10.259/2001, é incabível a impetração de mandado de segurança perante Juizado Especial Federal,
intime-se a parte autora para que esclareça a propositura da presente ação, aditando a petição inicial, se o caso, e promovendo a correta instrução do feito.
Diante dos documentos médicos apresentados e da ausência de análise dos "problemas de visão" pela clínica geral, defiro o requerido pela parte autora e designo
perícia com oftalmologista, a realizar-se no dia 18/06/2019, às 8h25, devendo a parte autora comparecer na AV. PADRE ANCHIETA, 404, BAIRRO JARDIM,
SANTO ANDRÉ/SP, munida dos documentos pessoais com foto (RG, CPF, CTPS) e todos os documentos médicos pertinentes ao exame judicial.
Redesigno o julgamento do feito para o dia 05/08/2019, dispensado o comparecimento das partes.
Intimem-se
Considerando que nos termos do art. 3º, §1º, inciso I, da Lei nº 10.259/2001, é incabível a impetração de mandado de segurança perante Juizado Especial Federal,
intime-se a parte autora para que esclareça a propositura da presente ação, aditando a petição inicial, se o caso.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 860/1492
Prazo: 10 (dez) dias, sob pena de extinção.
Trata-se de ação em restou garantido ao autor a exclusão da base de cálculo do IRPF do valor dos atrasados, pagos em parcela única, ressalvada a tributação
incidente nos termos da tabela progressiva vigente na data em que cada parcela deveria ter sido paga.
Intimada para cumprimento da obrigação de fazer, a União apresentou os cálculos de liquidação (anexo nº 82), impugnados pelo autor no seguinte sentido: a)
incorreta incidência do imposto de renda sobre os juros moratórios b) ausência de dedução do valor dos honorários advocatícios.
Contudo,da análise do cálculo efetuado pelo réu (anexo nº 82), verifico que, nos itens revisados dos anos de 1999 a 2005 (fls. 23-29 do anexo nº 82), foram
lançadas as somas das diferenças reconhecidas na revisão judicial, sem acréscimo da atualização monetária e juros moratórios (fl. 2 do anexo nº 82).
Todavia, não foram descontados os valores dos honorários contratuais pagos pela parte autora (fl. 41 do anexo nº 3) dessas somas das diferenças, conforme
previsto no §2º do art. 12-A da Lei nº 7.713/88.
Diante do exposto, acolho, em parte, a impugnação apresentada, para determinar a retificação dos cálculos pela ré, deduzindo-se o percentual dos honorários
advocatícios da soma das diferenças (28% - R$ 11.000,00/R$ 38.310,01 * 100). Prazo de 10 (dez) dias.
Vistos.
Compulsando os presentes autos virtuais, verifico na petição inicial o requerimento dos benefícios da justiça gratuita, porém ausente a declaração de pobreza,
firmada pela parte autora. Diante do exposto, intime-se a parte autora para regularização, mediante juntada da declaração, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de
indeferimento do benefício da gratuidade.
Diante do pedido de produção de prova testemunhal para comprovação do vínculo mantido entre 27/08/1969 e 19/05/1972, designo audiência de conciliação,
instrução e julgamento para o dia 02/12/2019, às 15:00 horas, sendo facultado às partes arrolar testemunhas, até o máximo de três, as quais comparecerão em
audiência independentemente de intimação, nos termos do artigo 34 da lei nº. 9099/95.
Int.
Vistos.
Oficie-se ao INSS para que, no prazo de 15 (quinze) dias, apresente cópia integral do processo administrativo referente ao benefício assistencial concedido à
autora (NB 700.311.481-0). No silencio, expeça-se mandado de busca e apreensão.
Designo audiência de conciliação, instrução e julgamento para dia 16/12/2019, às 14h15min, sendo facultado às partes arrolar testemunhas, até o máximo de três,
as quais deverão comparecer em audiência independentemente de intimação, nos termos do artigo 34 da lei nº. 9099/95.
Cite-se.
Verifico da proposta de acordo (anexo 27) que a concessão do benefício deveria observar "RMI conforme apurado pelo INSS". Todavia, no tocante às parcelas
em atraso, deveria ser considerado o valor apurado pela Contadoria Judicial, que resultou em montante superior ao salário-mínimo.
Sendo assim, expeça-se ofício ao INSS a fim de que esclareça o valor da renda aplicada administrativamente, considerando o valor apurado pela Contadoria
Judicial. Prazo para resposta: 10 (dez) dias.
Intimem-se
Diante da proximidade da data designada para realização de audiência (25/04/2019), postergo a apreciação do pedido de tutela antecipada para o momento da
prolação da sentença. Int.
Aduz a parte autora: a) não aplicação da prescrição quinquenal, diante da existência de recurso administrativo pendente de julgamento no ajuizamento da ação; b)
aplicação, no reajuste do benefício, os índices de 1,742% e 4,126% nos meses de abril/2006 e janeiro/2010, respectivamente.
Requer assim a homologação dos cálculos de liquidação por ele apresentado, bem como o destaque dos honorários contratuais.
Decido.
Na sentença confirmada pelo acórdão transitado em julgado, somente constou que deveria ser obedecida a prescrição quinquenal no cálculo dos atrasados, sem
nenhuma ressalva quanto a eventual interrupção do prazo prescricional por força de eventual reconhecimento administrativo por parte do INSS, só ocorrido em
2013.
Destaco que eventual alegação de interrupção da prescrição, como matéria de mérito, deveria ter sido ventilada pela parte autora em eventual recurso de
sentença, já que na fase de execução em que se encontra o feito, cabe somente o cumprimento do comando judicial.
No que se refere ao requerimento para retificação dos cálculos para aplicação de índices legais que melhor reflita a variação inflacionária no pedido - “aumento
real” no reajuste dos benefícios, trata-se de matéria estranha à causa e que deverá deduzida em sede própria.
Por fim, dê-se ciência ao patrono da parte autora que o destaque dos honorários contratuais na expedição da requisição de pequeno valor está condicionado à
apresentação de declaração firmada pela parte autora, confirmando que os referidos honorários não foram pagos, assinalando, para tal finalidade, o prazo de 10
(dez) dias, sob pena de expedição do requisitório total em favor da parte autora.
Não reconheço a existência de prevenção com os autos indicados na pesquisa por CPF, eis que referentes a assunto diverso da presente ação.
Intimo a parte autora para que, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de extinção, apresente cópia de comprovante de endereço idôneo, tais como: fatura de energia
elétrica, água ou telefone, em seu nome e atualizado, datado de, no máximo, 180 (cento e oitenta) dias anteriores à propositura da ação, comprovando a residência
nos municípios sob jurisdição deste Juizado: Santo André, São Caetano do Sul e Rio Grande da Serra.
Int.
Vistos.
Não reconheço a existência de prevenção com os autos indicados na pesquisa por CPF, eis que referentes a assunto diverso da presente ação.
Intimo a parte autora para que, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de extinção, apresente:
Int.
DECISÃO JEF - 7
0001110-12.2019.4.03.6317 - 1ª VARA GABINETE - DECISÃO JEF Nr. 2019/6317006311
AUTOR: MARIA DAS GRACAS PEREIRA GONCALVES (SP276318 - LINCOLN JAYMES LOTSCH)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) ( - REGINA CÉLIA PONSONI FIUZA)
Trata-se de ação em que objetiva a parte autora a concessão de benefício por incapacidade.
Na qualificação constante da petição inicial, o autor declinou seu endereço residencial no município de São Bernardo do Campo.
Nos termos do Provimento n.º 431 do CJF, de 28/11/2014, a competência territorial deste Juizado restringe-se aos municípios de Santo André, Rio Grande da
Serra e São Caetano do Sul, observado o art. 20 da Lei nº 10.259/2001.
Nesse sentido, vale ressaltar o Enunciado 89 do Fórum Permanente dos Juizados Especiais Cíveis:
“A incompetência territorial pode ser reconhecida de ofício no sistema de Juizados Especiais Cíveis.”
Assim, reconheço a incompetência territorial, motivo pelo qual o feito deverá ser encaminhado à distribuição ao Juizado Especial Federal de São Bernardo do
Campo.
Posto isso, reconheço a incompetência absoluta deste juízo e DECLINO DA COMPETÊNCIA para conhecimento das questões no presente feito tendo em vista
a incompetência deste Juizado. Remetam-se os autos para redistribuição ao Juizado Especial Federal de São Bernardo do Campo.
“Súmula 15. Compete à Justiça Estadual processar e julgar os litígios decorrentes de acidente do trabalho.”
Ressalte-se que a Constituição Federal, em seu artigo 109, I, exclui da competência da Justiça Federal as causas de acidente do trabalho.
Posto isso, reconheço a incompetência absoluta deste juízo e DECLINO DA COMPETÊNCIA para conhecimento das questões no presente feito tendo em vista
a incompetência deste Juizado em razão da matéria. Remetam-se os autos à Justiça Estadual de Santo André.
VISTOS.
A parte autora, qualificada na inicial, ajuíza a presente demanda em face do INSS, por meio da qual pleiteia benefício por incapacidade.
Realizada perícia médica, vieram-me os autos conclusos para apreciação do pedido de concessão de tutela de urgência.
Isso porque a parte autora encontra-se recebendo mensalidades de recuperação (anexo 08, fl. 03), nos termos do art. 47 da Lei º 8.213/91, com data de cessação
prevista para outurbo de 2019; assim, a espera até o julgamento final, em princípio, não acarreta perigo de dano.
No mais, o inconformismo da parte autora em relação à conclusão médica não convence. O fato de os documentos médicos já anexados pela parte serem
divergentes da conclusão da perícia judicial, por si só, não possui o condão de afastar esta última. Não depreendo do laudo médico contradições ou erros
objetivamente detectáveis que pudessem de pronto afastá-lo ou justificar a realização de nova perícia médica. Portanto, deve prevalecer o parecer elaborado pelo
perito porque marcado pela eqüidistância das partes, principalmente porque o auxílio técnico é marcado pela eqüidistância das partes, sendo detentor da confiança
do Juízo.
Assim, ausentes os requisitos para a concessão da medida postulada, INDEFIRO A TUTELA DE URGÊNCIA PLEITEADA, sem prejuízo de sua reapreciação
quando da prolação da sentença.
Vistos.
Trata-se de ação em que a parte pretende, em sede de cognição sumária, a concessão de beneficio assistencial ao deficiente.
DECIDO.
I – Defiro os benefícios da gratuidade da justiça, bem como a Defiro a prioridade na tramitação do feito, conforme previsto no art. 1.048, II do CPC.
II - O artigo 300 do CPC dispõe que a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano
ou o risco ao resultado útil do processo.
No caso dos autos, a questão demanda dilação probatória, notadamente realização de perícia(s) médica e socioeconômica, quando então será possível análise da
capacidade da parte autora para vida independente e sua hipossuficiência econômica.
Consequentemente, indefiro, por ora, a tutela de urgência requerida, que será devidamente reapreciada quando da sentença.
III – Regularize a parte autora a petição inicial, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de extinção, de modo a apresentar os seguintes documentos:
1) cópia de comprovante de endereço idôneo, tais como: fatura de energia elétrica, água ou telefone, em seu nome e atualizado, datado de, no máximo, 180 (cento
e oitenta) dias anteriores à propositura da ação, comprovando a residência nos municípios sob jurisdição deste Juizado: Santo André, São Caetano do Sul e Rio
Grande da Serra.
Int.
VISTOS.
A parte autora, qualificada na inicial, ajuíza a presente demanda em face do INSS, por meio da qual pleiteia benefício por incapacidade.
Realizada perícia médica, vieram-me os autos conclusos para apreciação do pedido de concessão de tutela de urgência.
O inconformismo da parte autora em relação à conclusão médica não convence. O fato de os documentos médicos já anexados pela parte serem divergentes da
conclusão da perícia judicial, por si só, não possui o condão de afastar esta última. Não depreendo do laudo médico contradições ou erros objetivamente
detectáveis que pudessem de pronto afastá-lo ou justificar a realização de nova perícia médica. Portanto, deve prevalecer o parecer elaborado pelo perito porque
marcado pela eqüidistância das partes, sendo detentor da confiança do Juízo.
Assim, ausentes os requisitos para a concessão da medida postulada, INDEFIRO A TUTELA DE URGÊNCIA PLEITEADA, sem prejuízo de sua reapreciação
quando da prolação da sentença.
Vistos.
Trata-se de ação em que a parte pretende, em sede de cognição sumária, a concessão de aposentadoria especial.
DECIDO.
II - O artigo 300 do CPC dispõe que a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano
ou o risco ao resultado útil do processo.
No caso dos autos, a parte recebe benefício previdenciário e a espera do julgamento final não lhe causará danos de difícil reparação, de modo que ausente
requisito essencial à concessão da tutela pretendida.
Consequentemente, indefiro, por ora, a tutela de urgência requerida, que será devidamente reapreciada quando da sentença.
III – Analisando o termo de prevenção gerado nos presentes autos verifico que a ação nº 00058488720124036317 tratou de pedido de concessão de
aposentadoria especial, a partir de 18/02/2011, com o objetivo de reconhecimento de atividade exercida sob condições especiais nos períodos de 03/04/1978 a
07/12/1979 (Telesp) e de 06/10/1988 a 13/12/2012 (Faisa). A ação foi extinta sem resolução do mérito quanto aos períodos de 03/04/1978 a 07/12/79 e 06/10/88
a 28/04/1995 diante da falta de interesse de agir, uma vez que já enquadrados administrativamente pela ré. Os demais períodos não foram reconhecidos como
atividade em condições especiais. A ação foi julgada parcialmente procedente com a concessão de aposentadoria por tempo de contribuição proporcional,
confirmada em sede recursal e com trânsito em julgado em 06/10/2016.
Na presente demanda, a parte autora pretende a revisão de seu benefício com o reconhecimento do exercício de atividade sob condições especiais em período de
trabalho na área farmacêutica de 02/05/1973 a 19/12/1975 (Rhodia) e de 06/10/1988 até a data atual (Faisa).
Considerando que o período trabalhado para a empresa Faisa de 06/10/1988 a 13/12/2012 já foi apreciado nos autos preventos, resta, operada a coisa julgada
quanto a este período, devendo o feito prosseguir para apreciação do período posterior à 13/12/2012, trabalhado como telefonista na empresa Faisa até os dias
atuais, e de 02/05/1973 a 19/12/1975 (Rhodia).
Int. Cite-se.
Trata-se de requerimento de exibição de documento deduzido em face da EMGEA – Empresa Gestora de Ativos S/A .
Reconhecida a incompetência absoluta da Justiça Estadual, os autos foram redistribuídos a este Juizado Especial Federal.
DECIDO.
I - Embora de natureza cautelar o requerimento aqui formulado, e, por esta razão, impedida de processamento perante os Juizados, é fato que no seu sentido
material, a pretensão apresenta nítida natureza satisfativa (TRF-3 - AG 307.710, 3ª T - rel. Des. Fed. Carlos Muta, DE 10.6.08; TRF-3 - CC 9846 - 2ª Seção -
rel. Des. Fed. Regina Helena Costa, DE 14.3.08; TRF-3 - CC 9881 - 1ª Seção, rel. Des. Fed. Nelton dos Santos - DJ 01.02.08). Por esta razão, a presente
medida pode ser entendida como mera ação de obrigação de fazer (exibição dos documentos), possibilitando o trâmite no Juizado, fazendo sua competência
definir-se apenas pelo valor da causa.
II - Contudo, para regular processamento do feito, apresente o autor, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de extinção:
2) cópia de comprovante de endereço idôneo, tais como: fatura de energia elétrica, água ou telefone, em seu nome e atualizado, datado de, no máximo, 180 (cento
e oitenta) dias anteriores à propositura da ação, comprovando a residência nos municípios sob jurisdição deste Juizado: Santo André, São Caetano do Sul e Rio
Grande da Serra.
Trata-se de ação em que a parte pretende, em sede de cognição sumária, a concessão de benefício por incapacidade.
DECIDO.
II - O artigo 300 do CPC dispõe que a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano
ou o risco ao resultado útil do processo.
No caso dos autos, a questão demanda dilação probatória, notadamente realização de perícia médica, quando então será demonstrada a aptidão ou não da parte
autora para o exercício de atividade laborativa.
Consequentemente, indefiro, por ora, a tutela de urgência requerida, que será devidamente reapreciada quando da sentença.
III – Regularize a parte autora a petição inicial, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de extinção, de modo a apresentar os seguintes documentos:
1) cópia de comprovante de endereço idôneo, tais como: fatura de energia elétrica, água ou telefone, em seu nome e atualizado, datado de, no máximo, 180 (cento
e oitenta) dias anteriores à propositura da ação, comprovando a residência nos municípios sob jurisdição deste Juizado: Santo André, São Caetano do Sul e Rio
Grande da Serra.
Int.
Vistos.
Trata-se de ação em que a parte pretende, em sede de cognição sumária, a concessão de aposentadoria por tempo de contribuição.
DECIDO.
No caso dos autos, a questão demanda dilação probatória, notadamente realização de perícia contábil para conferência dos vínculos empregatícios e tempo de
contribuição, imprescindível a análise dos requisitos necessários à concessão do benefício pretendido.
Consequentemente, indefiro, por ora, a tutela de urgência requerida, que será devidamente reapreciada quando da sentença.
Vistos.
Trata-se de ação ajuizada em face da CEF, em que MARIA MESQUITA PEREIRA busca a revisão dos juros cobrados referente ao contrato de cartão de
crédito.
2- Sempre efetuou o pagamento das faturas na data aprazada, contudo, a partir de dezembro de 2017 tomou conhecimento da existência de saldo devedor;
Examinando o pedido de medida antecipatória formulado pela parte autora, verifico não se acharem presentes os pressupostos necessários à sua concessão.
É assente no Superior Tribunal de Justiça que “as empresas administradoras de cartão de crédito são instituições financeiras e, por isso, os juros remuneratórios
por elas cobrados não sofrem as limitações da Lei de Usura" (Súmula 283/STJ). Também “permitida a capitalização de juros com periodicidade inferior à anual
em contratos celebrados com instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional a partir da MP n 2170/2000, reeditada como MP n 2170-36/2001, desde que
expressamente pactuada (Súmula 539)”
Demais disso, o autor não anexou comprovante da alegada negativação em seu nome.
No mais, intime-se a parte autora para que apresente no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de extinção, cópia de comprovante de endereço idôneo, tais como:
fatura de energia elétrica, água ou telefone, em seu nome e atualizado, datado de, no máximo, 180 (cento e oitenta) dias anteriores à propositura da ação,
comprovando a residência nos municípios sob jurisdição deste Juizado: Santo André, São Caetano do Sul e Rio Grande da Serra.
Em termos, cite-se.
Vistos.
Trata-se de ação em que a parte pretende, em sede de cognição sumária, a concessão de benefício por incapacidade.
DECIDO.
II – Não reconheço a existência de prevenção com os autos nª 00005900420094036317. A cessação de benefício concedido administrativamente constitui nova
causa de pedir. Assim, prossiga-se o feito nos seus ulteriores atos, ficando o objeto da presente ação delimitado a partir da data da cessação administrativa
(10/08/2018).
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 867/1492
III - O artigo 300 do CPC dispõe que a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano
ou o risco ao resultado útil do processo.
No caso dos autos, a questão demanda dilação probatória, notadamente realização de perícia médica, quando então será demonstrada a aptidão ou não da parte
autora para o exercício de atividade laborativa.
Consequentemente, indefiro, por ora, a tutela de urgência requerida, que será devidamente reapreciada quando da sentença.
IV – Regularize a parte autora a petição inicial, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de extinção, de modo a apresentar os seguintes documentos:
2) cópia de comprovante de endereço idôneo, tais como: fatura de energia elétrica, água ou telefone, em seu nome e atualizado, datado de, no máximo, 180 (cento
e oitenta) dias anteriores à propositura da ação, comprovando a residência nos municípios sob jurisdição deste Juizado: Santo André, São Caetano do Sul e Rio
Grande da Serra.
Int.
Vistos.
Trata-se de ação em que a parte pretende, em sede de cognição sumária, a concessão de benefício por incapacidade.
DECIDO.
II – Não reconheço a existência de prevenção com os autos nº 00029307620134036317 e 00014303320174036317. A nova cessação administrativa do benefício
constitui nova causa de pedir.
III - O artigo 300 do CPC dispõe que a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano
ou o risco ao resultado útil do processo.
No caso dos autos, a questão demanda dilação probatória, notadamente realização de perícia médica, quando então será demonstrada a aptidão ou não da parte
autora para o exercício de atividade laborativa.
Consequentemente, indefiro, por ora, a tutela de urgência requerida, que será devidamente reapreciada quando da sentença.
IV – Regularize a parte autora a petição inicial, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de extinção, de modo a apresentar os seguintes documentos:
1) cópia de comprovante de endereço idôneo, tais como: fatura de energia elétrica, água ou telefone, em seu nome e atualizado, datado de, no máximo, 180 (cento
e oitenta) dias anteriores à propositura da ação, comprovando a residência nos municípios sob jurisdição deste Juizado: Santo André, São Caetano do Sul e Rio
Grande da Serra.
Int.
Vistos.
Trata-se de ação em que a parte pretende, em sede de cognição sumária, a concessão de aposentadoria por tempo de contribuição.
DECIDO.
II - O artigo 300 do CPC dispõe que a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 868/1492
ou o risco ao resultado útil do processo.
No caso dos autos, a questão demanda dilação probatória, notadamente realização de perícia contábil para conferência dos vínculos empregatícios e tempo de
contribuição, imprescindível a análise dos requisitos necessários à concessão do benefício pretendido.
Consequentemente, indefiro, por ora, a tutela de urgência requerida, que será devidamente reapreciada quando da sentença.
III – Regularize a parte autora a petição inicial, de modo a apresentar os seguintes documentos, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de extinção:
1) cópia de comprovante de endereço idôneo, tais como: fatura de energia elétrica, água ou telefone, em seu nome e atualizado, datado de, no máximo, 180
(cento e oitenta) dias anteriores à propositura da ação, comprovando a residência nos municípios sob jurisdição deste Juizado: Santo André, São Caetano do Sul e
Rio Grande da Serra.
Vistos.
Trata-se de ação em que a parte pretende, em sede de cognição sumária, a concessão de benefício por incapacidade.
DECIDO.
II - O artigo 300 do CPC dispõe que a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano
ou o risco ao resultado útil do processo.
No caso dos autos, a questão demanda dilação probatória, notadamente realização de perícia médica, quando então será demonstrada a aptidão ou não da parte
autora para o exercício de atividade laborativa.
Ademais, a parte autora encontra-se recebendo mensalidades de recuperação (anexo 06), nos termos do art. 47 da Lei º 8.213/91, assim, a espera até o
julgamento final, em princípio, não acarreta perigo de dano.
Consequentemente, indefiro, por ora, a tutela de urgência requerida, que será devidamente reapreciada quando da sentença.
III – Regularize a parte autora a petição inicial, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de extinção, de modo a apresentar os seguintes documentos:
1) cópia de comprovante de endereço idôneo, tais como: fatura de energia elétrica, água ou telefone, em seu nome e atualizado, datado de, no máximo, 180 (cento
e oitenta) dias anteriores à propositura da ação, comprovando a residência nos municípios sob jurisdição deste Juizado: Santo André, São Caetano do Sul e Rio
Grande da Serra.
Int.
Vistos.
Trata-se de ação em que a parte pretende, em sede de cognição sumária, a concessão de benefício por incapacidade.
DECIDO.
II - O artigo 300 do CPC dispõe que a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano
ou o risco ao resultado útil do processo.
No caso dos autos, a questão demanda dilação probatória, notadamente realização de perícia médica, quando então será demonstrada a aptidão ou não da parte
autora para o exercício de atividade laborativa.
Consequentemente, indefiro, por ora, a tutela de urgência requerida, que será devidamente reapreciada quando da sentença.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 869/1492
III – No mais, intime-se a parte autora para que esclareça qual benefício pretende seja restabelecido, tendo em vista que consta da consulta ao CNIS (anexo 06)
a concessão de benefício acidentário NB/91-610.111.080-3 de 16/04/2015 a 09/01/2018, e benefício previdenciário NB/31-621.950.995-5, de 14/02/2018 a
25/08/2019.
IV – Com os esclarecimentos, voltem conclusos para análise de competência e eventual designação de perícia médica.
Int.
Vistos.
Trata-se de ação em que a parte pretende, em sede de cognição sumária, a concessão de benefício por incapacidade.
DECIDO.
II – Não reconheço a existência de prevenção com os autos nº 00038063620104036317 e 00066366720134036317 tendo em vista que o novo requerimento
administrativo formulado, aliado a documento médico recente e alegação da parte autora de agravamento da moléstia, constitui nova causa de pedir. Assim,
prossiga-se o feito nos seus ulteriores atos, ficando o objeto da presente ação delimitado a partir da data do requerimento administrativo formulado em 11/03/2019.
III - O artigo 300 do CPC dispõe que a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano
ou o risco ao resultado útil do processo.
No caso dos autos, a questão demanda dilação probatória, notadamente realização de perícia médica, quando então será demonstrada a aptidão ou não da parte
autora para o exercício de atividade laborativa.
Consequentemente, indefiro, por ora, a tutela de urgência requerida, que será devidamente reapreciada quando da sentença.
IV – Designo perícia médica, a realizar-se no dia 19/06/2019, às 15h, devendo a parte autora comparecer na sede deste Juizado munida dos documentos pessoais
com foto (RG, CPF, CTPS) e todos os documentos médicos pertinentes ao exame judicial.
Int.
AUDIÊNCIA REDESIGNADA - 15
0000767-50.2018.4.03.6317 - 1ª VARA GABINETE - AUDIÊNCIA REDESIGNADA Nr. 2019/6317006312
AUTOR: WANDERLEI GERLACK (SP362860 - GUSTAVO BEZERRA)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) ( - REGINA CÉLIA PONSONI FIUZA)
Trata-se de ação em que a parte autora postula o enquadramento de períodos insalubres e a consequente concessão de aposentadoria especial.
Para comprovação da alegada insalubridade, o autor apresentou perfis profissiográficos demonstrando sua exposição a ruídos de 85 a 87 decibéis no período de
05.08.85 a 27.06.97 (anexo 32), assim como o exercício da atividade de guarda civil municipal, exercida com o uso de arma de fogo, no período de 01.0403 a
04.12.17 (fls. 30/36 do anexo 02).
Contudo, da consulta ao Plenus (anexo 36), verifico que o autor esteve em gozo de benefícios de auxílio-doença previdenciários nos períodos de 30.04.2010 a
01.06.2011 (31/40.790.431-0) e de 15.09.2011 a 22.03.2017 (31/549.114.410-6).
Sobre o assunto, há que se apontar a decisão proferida pelo SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA no Resp 1.759.098/RS (Tema Repetitivo n. 998 - STJ), que
determinou a suspensão dos processos envolvendo a matéria em foco:
PROCESSUAL CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. PROPOSTA DE AFETAÇÃO DO RECURSO ESPECIAL AO RITO DOS REPETITIVOS. ENUNCIADO
ADMINISTRATIVO 3/STJ. AUXÍLIO DOENÇA. CÔMPUTO DE TEMPO DE SERVIÇO ESPECIAL. ATO DE AFETAÇÃO PELO COLEGIADO DA
1a. SEÇÃO DO STJ. OBSERVÂNCIA DO ARTIGO 1.036, § 5o., DO CPC/2015 E ARTIGOS 256-E, II, 256-I, DO RISTJ. (ProAfR no REsp 1759098/RS,
Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 09/10/2018, DJe 17/10/2018)
Decorrido in albis o prazo concedido, suspenda-se a tramitação do feito em apreço até o julgamento do Tema Repetitivo n. 998/STJ.
Caso o autor desista do pedido de conversão dos referidos interregnos em que esteve em gozo de benefícios previdenciários, fica desde já designado o julgamento
do feito para o dia 25.07.2019, dispensado o comparecimento das partes.
Int.
A despeito do mandado de citação negativo (anexo 30), a corré Faculdade Tijucussu apresentou sua defesa nos anexos 28/29, dando-se por citada nos autos da
presente demanda. Portanto, prossiga-se o feito.
Diante do teor da contetação ofertada pela Organização Sulsancaetanense de Educação e Cultura Ltda. (Faculdade Tijucussu) no anexo 29, intime-se a corré
para que apresente cópia dos documentos que demonstrem o desempenho escolar da autora assim como os semestres por ela cursados naquela instituição de
ensino, corroborando as alegações constantes em defesa.
Na mesma oportunidade, deverá apresentar cópia integral do “Termo de Garantia de Pagamento das prestações do FIES aos estudantes dos Cursos das
Faculdades do GRUPO EDUCACIONAL UNIESP”, apresentado parcialmente pela autora à fl. 31 do anexo 02.
Faculta-se à parte autora apresentar os referidos documentos até a nova data designada a fim de não prejudicar o julgamento.
Redesigno a pauta extra para o dia 12.08.2019, dispensado o comparecimento das partes. Int.
Considerando o parecer da Contadoria do JEF, verifico que apurou-se como parcelas vencidas até o ajuizamento, somadas às doze prestações vincendas, um total
de R$ 67.003,64, ultrapassando a alçada deste Juízo. À vista disso, manifeste-se a parte autora, em 10 (dez) dias, se pretende renunciar ao montante que supera
60 salários mínimos na data do ajuizamento da ação, correspondente a R$ 10.171,65 (abril/2019), sob pena de redistribuição do feito ao Juízo competente.
Redesigno pauta extra para o dia 17.05.2019, dispensada a presença das partes. Int.
Destaco que em caso de não colaboração da autora com a perícia o feito será julgado no estado em que se encontra, consideradas as percepções/conclusões
periciais.
Int.
ATO ORDINATÓRIO - 29
0000269-36.2019.4.03.6343 - 1ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6317004807
AUTOR: REINALDO AZEVEDO DE ANDRADE (SP259027 - ANDRE LUIS VISSOTTO SOLER SOLER)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) ( - REGINA CÉLIA PONSONI FIUZA)
Intimo as partes da designação de perícia médica, a realizar-se no dia 04/06/2019, às 18h30min, devendo a parte autora comparecer na sede deste Juizado munida
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 871/1492
dos documentos pessoais com foto (RG, CPF, CTPS) e todos os documentos médicos pertinentes ao exame judicial. (PO 13/13 – JEF/SA, disponibilizada no DE
da 3ª Região de 29/08/13)
0004874-40.2018.4.03.6317 - 1ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6317004804GENIVALDO CAETANO ALVES (SP336562 - RITA
DE CASSIA FREITAS PERIGO)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) ( - REGINA CÉLIA PONSONI FIUZA)
Ciência às partes da data designada para a perícia social, a realizar-se no dia 17/05/2019, às 14h. A perícia social deverá ser realizada na residência da parte
autora, em até 30 dias da data agendada, mediante prévio contato do Sr. Perito avisando a parte autora. Deverá a parte autora manter disponível para análise, por
ocasião da visita social, os documentos pessoais dos residentes no local, (RG, CPF, CTPS), bem como comprovantes de rendimentos e despesas ordinárias, tais
como: pagamentos de tratamentos médicos, aluguel, etc. A mesma providência deverá ser adotada, se o caso, em relação aos filhos da parte autora não
residentes no local.(PO 13/13 – JEF/SA, disponibilizada no DE da 3ª Região de 29/08/13)
Intimo a parte autora para esclarecer a divergência entre o endereço informado na petição inicial e o constante no documento anexado em 19/03/2019.Prazo de
10 (dez) dias, sob pena de extinção do processo.(PO 13/13 – JEF/SA, disponibilizada no DE da 3ª Região de 29/08/13)
0004727-14.2018.4.03.6317 - 1ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6317004803ELZA MARIA BISPO (SP181384 - CRISTIANE
LEANDRO DE NOVAIS)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) ( - REGINA CÉLIA PONSONI FIUZA)
Ciência às partes da data designada para a perícia social, a realizar-se no dia 16/05/2019, às 16h. A perícia social deverá ser realizada na residência da parte
autora, em até 30 dias da data agendada, mediante prévio contato do Sr. Perito avisando a parte autora. Deverá a parte autora manter disponível para análise, por
ocasião da visita social, os documentos pessoais dos residentes no local, (RG, CPF, CTPS), bem como comprovantes de rendimentos e despesas ordinárias, tais
como: pagamentos de tratamentos médicos, aluguel, etc. A mesma providência deverá ser adotada, se o caso, em relação aos filhos da parte autora não
residentes no local.Intimo as partes da designação de perícia, a realizar-se no dia 18/06/2019, às 8h30min, devendo a parte autora comparecer na AV. PADRE
ANCHIETA, 404, BAIRRO JARDIM, SANTO ANDRÉ/SP, munida dos documentos pessoais com foto (RG, CPF, CTPS) e todos os documentos médicos
TERMO Nr: 6317003916/2019DATA: 27/02/2019“... intimem-se as partes para manifestação no prazo de 10 (dez) dias.”
TERMO Nr: 6317004937/2019DATA: 20/03/2019"... defiro o bloqueio dos valores eventualmente existentes em conta bancária em nome do executado mediante
a utilização de meio eletrônico, nos moldes do artigo 854 do CPC, até o limite da dívida executada (R$ 635,00 = R$ 577,28 acrescido da multa prevista no art. 523,
§1º do CPC), excluindo-se aqueles absolutamente impenhoráveis por força de lei.Após, dê-se vista ao exequente."
Intimo a parte autora para que, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de extinção do processo, apresente:· cópia de comprovante de endereço idôneo, tais como:
fatura de energia elétrica, água ou telefone, em seu nome e atualizado, datado de, no máximo, 180 (cento e oitenta) dias anteriores à propositura da ação,
comprovando a residência nos municípios sob jurisdição deste Juizado: Santo André, São Caetano do Sul e Rio Grande da Serra.(PO 13/13 – JEF/SA,
disponibilizada no DE da 3ª Região de 29/08/13)
0000106-37.2019.4.03.6317 - 1ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6317004806BENJAMIN ALFEU DE ALMEIDA (SP137659 -
ANTONIO DE MORAIS)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) ( - REGINA CÉLIA PONSONI FIUZA)
Intimo as partes da designação de perícia médica, a realizar-se no dia 05/06/2019, às 9h00min, devendo a parte autora comparecer na sede deste Juizado munida
dos documentos pessoais com foto (RG, CPF, CTPS) e todos os documentos médicos pertinentes ao exame judicial. (PO 13/13 – JEF/SA, disponibilizada no DE
da 3ª Região de 29/08/13)
Tendo em vista a apresentação de comprovante de endereço em nome de terceiro, intimo a parte autora para que, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de
extinção: a) apresente declaração do terceiro, com firma reconhecida, sob as penas da lei;b) ou providencie o comparecimento do proprietário do imóvel na
Secretaria do Juizado para confirmar que a parte autora reside no endereço fornecido, devendo ser certificado nos autos a declaração.(PO 13/13 – JEF/SA,
disponibilizada no DE da 3ª Região de 29/08/13)
Intimo as partes da designação de perícia médica, a realizar-se no dia 16/05/2019, às 15:00 horas, devendo a parte autora comparecer na sede deste Juizado
munida dos documentos pessoais com foto (RG, CPF, CTPS) e todos os documentos médicos pertinentes ao exame judicial. (PO 13/13 – JEF/SA, disponibilizada
no DE da 3ª Região de 29/08/13)
0003658-44.2018.4.03.6317 - 1ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6317004795NADIR GUERRA (SP321391 - DIEGO SCARIOT)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) ( - REGINA CÉLIA PONSONI FIUZA)
Intimo as partes da designação de perícia médica, a realizar-se no dia 04/06/2019, às 17h30min, devendo a parte autora comparecer na sede deste Juizado munida
dos documentos pessoais com foto (RG, CPF, CTPS) e todos os documentos médicos pertinentes ao exame judicial.Reagendo o julgamento da ação para o dia
01/08/2019, dispensado o comparecimento das partes. (PO 13/13 – JEF/SA, disponibilizada no DE da 3ª Região de 29/08/13)
Diante da juntada dos cálculos de liquidação, intimo a parte autora para manifestação.Prazo: 10 (dez) dias.(PO 13/13 – JEF/SA, disponibilizada no DE da 3ª
Região de 29/08/13)
0005513-92.2017.4.03.6317 - 1ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6317004757MARIA EDILEUZA DOS SANTOS MATTIA (SP166985
- ERICA FONTANA)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) ( - REGINA CÉLIA PONSONI FIUZA)
Dou ciência à parte autora do cumprimento da sentença informado pelo réu.Sem prejuízo, intimo a parte autora para que, se o caso, informe a existência de
despesas dedutíveis da base de cálculo do imposto de renda, nos termos do § 3º do artigo 27 da Resolução 458/2017 do Conselho da Justiça Federal, que
dispõe:“Poderão ser excluídas da base de cálculo do imposto devido as despesas relativas ao montante dos rendimentos tributáveis, com ação judicial necessária
ao recebimento, inclusive de advogados, se tiverem sido pagas pelo contribuinte, sem indenização, informadas no campo de deduções de RRA, bem como as
importâncias pagas em dinheiro, comprovadamente, a título de pensão alimentícia decorrente das normas do Direito de Família, quando em cumprimento de
decisão judicial, de acordo homologado judicialmente ou de separação ou divórcio consensual realizado por escritura pública.”, devendo apresentar a planilha com
os respectivos valores.Ciência à parte autora de que a atualização monetária dos valores até o efetivo pagamento, bem como os juros de mora até a data da
expedição do ofício requisitório, serão efetuados pelo Tribunal Regional Federal da 3ª. Região, conforme disposto no § 1º. do artigo 7º. e artigo 58 da Resolução
458/2017 do Conselho da Justiça Federal.Prazo: 10 (dez) dias.No silêncio, serão expedidos os ofícios requisitórios do principal, conforme parecer da Contadoria
Judicial, e de eventuais honorários sucumbenciais fixados em acórdão. (PO 13/13 – JEF/SA, disponibilizada no DE da 3ª Região de 29/08/13)
Dou ciência à parte autora do cumprimento da sentença informado pelo réu.Intimo a parte autora para que, se o caso, informe a existência de despesas dedutíveis
da base de cálculo do imposto de renda, nos termos do § 3º do artigo 27 da Resolução 458/2017 do Conselho da Justiça Federal, que dispõe:“Poderão ser
excluídas da base de cálculo do imposto devido as despesas relativas ao montante dos rendimentos tributáveis, com ação judicial necessária ao recebimento,
inclusive de advogados, se tiverem sido pagas pelo contribuinte, sem indenização, informadas no campo de deduções de RRA, bem como as importâncias pagas
em dinheiro, comprovadamente, a título de pensão alimentícia decorrente das normas do Direito de Família, quando em cumprimento de decisão judicial, de acordo
homologado judicialmente ou de separação ou divórcio consensual realizado por escritura pública.”, devendo apresentar a planilha com os respectivos
valores.Ciência à parte autora de que a atualização monetária dos valores até o efetivo pagamento, bem como os juros de mora até a data da expedição do ofício
requisitório, serão efetuados pelo Tribunal Regional Federal da 3ª. Região, conforme disposto no § 1º. do artigo 7º. e artigo 58 da Resolução 458/2017 do Conselho
da Justiça Federal.Prazo: 10 (dez) dias.No silêncio, serão expedidos os ofícios requisitórios do principal, conforme cálculo da parte autora, e de eventuais
honorários sucumbenciais fixados em acórdão.(PO 13/13 – JEF/SA, disponibilizada no DE da 3ª Região de 29/08/13)
Intimo as partes da designação de perícia médica, a realizar-se no dia 04/06/2019, às 18h00min, devendo a parte autora comparecer na sede deste Juizado munida
dos documentos pessoais com foto (RG, CPF, CTPS) e todos os documentos médicos pertinentes ao exame judicial. (PO 13/13 – JEF/SA, disponibilizada no DE
da 3ª Região de 29/08/13)
EXPEDIENTE Nº 2019/6318000102
Homologo o acordo firmado entre a parte autora e o Instituto Nacional do Seguro Social, nos termos do art. 487, inciso III, alínea b do CPC.
Intime-se o Chefe da Agência da Previdência Social em Franca (Equipe de Atendimento de Demandas Judiciais - EADJ) para que providencie o
restabelecimento do benefício de auxílio-doença NB 5708371680 com DIB em 02.02.2018, DIP em 01.04.2019 e DCB em 21.09.2019, com valores em atraso no
importe 100% nos termos do acordo.
O benefício deverá ser implantado no prazo de 30 (trinta) dias a contar do recebimento do ofício judicial.
Alerto que, na hipótese de entender que não terá condições de retorno ao trabalho até a data fixada para cessação do benefício, poderá a autora solicitar
administrativamente a prorrogação do benefício no prazo de 15 (quinze) dias que antecederem à cessação.
Deverá a APSADJ resguardar à autora o exercício do direito ao pedido de prorrogação, nos termos da proposta.
Após a implantação do benefício pelo INSS, remetam-se os autos à contadoria deste Juizado para realização de cálculo dos valores em atraso.
Sem condenação em custas e honorários advocatícios (Lei n. 9.099/95, art. 55).
Publique-se. Intime-se. Registrada eletronicamente.
Homologo o acordo firmado entre a parte autora e o Instituto Nacional do Seguro Social, nos termos do art. 487, inciso III, alínea b do CPC.
Intime-se o Chefe da Agência da Previdência Social em Franca (Equipe de Atendimento de Demandas Judiciais - EADJ) para que providencie o
restabelecimento do benefício de auxílio-doença NB 6229697061 com DIB em 15.09.2018, DIP em 01.04.2019 e DCB em 14.09.2019, com valores em atraso no
importe 100% nos termos do acordo.
O benefício deverá ser implantado no prazo de 30 (trinta) dias a contar do recebimento do ofício judicial.
Alerto que, na hipótese de entender que não terá condições de retorno ao trabalho até a data fixada para cessação do benefício, poderá a autora solicitar
administrativamente a prorrogação do benefício no prazo de 15 (quinze) dias que antecederem à cessação.
Deverá a APSADJ resguardar à autora o exercício do direito ao pedido de prorrogação, nos termos da proposta.
Após a implantação do benefício pelo INSS, remetam-se os autos à contadoria deste Juizado para realização de cálculo dos valores em atraso.
Sem condenação em custas e honorários advocatícios (Lei n. 9.099/95, art. 55).
Publique-se. Intime-se. Registrada eletronicamente.
Homologo o acordo firmado entre a parte autora e o Instituto Nacional do Seguro Social, nos termos do art. 487, inciso III, alínea b do CPC.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 876/1492
Intime-se o Chefe da Agência da Previdência Social em Franca (Equipe de Atendimento de Demandas Judiciais - EADJ) para que providencie o
restabelecimetno do benefício de auxílio-doença NB 6197263096 com DIB em 01.02.2018, DIP em 01.03.2019 e DCB em 12.03.2020, com valores em atraso no
importe 100% nos termos do acordo.
O benefício deverá ser implantado no prazo de 30 (trinta) dias a contar do recebimento do ofício judicial.
Alerto que, na hipótese de entender que não terá condições de retorno ao trabalho até a data fixada para cessação do benefício, poderá a autora solicitar
administrativamente a prorrogação do benefício no prazo de 15 (quinze) dias que antecederem à cessação.
Deverá a APSADJ resguardar à autora o exercício do direito ao pedido de prorrogação, nos termos da proposta.
Após a implantação do benefício pelo INSS, remetam-se os autos à contadoria deste Juizado para realização de cálculo dos valores em atraso.
Sem condenação em custas e honorários advocatícios (Lei n. 9.099/95, art. 55).
Publique-se. Intime-se. Registrada eletronicamente.
Homologo o acordo firmado entre a parte autora e o Instituto Nacional do Seguro Social, nos termos do art. 487, inciso III, alínea b do CPC.
Intime-se o Chefe da Agência da Previdência Social em Franca (Equipe de Atendimento de Demandas Judiciais - EADJ) para que providencie o
restabelecimento do benefício de auxílio-doença NB 6234631715 com DIB em 23.08.2018, DIP em 01.04.2019 e DCB em 15.03.2020, com valores em atraso no
importe 100% nos termos do acordo.
O benefício deverá ser implantado no prazo de 30 (trinta) dias a contar do recebimento do ofício judicial.
Alerto que, na hipótese de entender que não terá condições de retorno ao trabalho até a data fixada para cessação do benefício, poderá a autora solicitar
administrativamente a prorrogação do benefício no prazo de 15 (quinze) dias que antecederem à cessação.
Deverá a APSADJ resguardar à autora o exercício do direito ao pedido de prorrogação, nos termos da proposta.
Após a implantação do benefício pelo INSS, remetam-se os autos à contadoria deste Juizado para realização de cálculo dos valores em atraso.
Sem condenação em custas e honorários advocatícios (Lei n. 9.099/95, art. 55).
Publique-se. Intime-se. Registrada eletronicamente.
Homologo o acordo firmado entre a parte autora e o Instituto Nacional do Seguro Social, nos termos do art. 487, inciso III, alínea b do CPC.
Intime-se o Chefe da Agência da Previdência Social em Franca (Equipe de Atendimento de Demandas Judiciais - EADJ) para que providencie a implantação do
benefício de auxílio-doença com DIB em 10.11.2018, DIP em 01.04.2019 e DCB em 21.09.2019, com valores em atraso no importe 100% nos termos do acordo.
O benefício deverá ser implantado no prazo de 30 (trinta) dias a contar do recebimento do ofício judicial.
Alerto que, na hipótese de entender que não terá condições de retorno ao trabalho até a data fixada para cessação do benefício, poderá a autora solicitar
administrativamente a prorrogação do benefício no prazo de 15 (quinze) dias que antecederem à cessação.
Deverá a APSADJ resguardar à autora o exercício do direito ao pedido de prorrogação, nos termos da proposta.
Após a implantação do benefício pelo INSS, remetam-se os autos à contadoria deste Juizado para realização de cálculo dos valores em atraso.
Sem condenação em custas e honorários advocatícios (Lei n. 9.099/95, art. 55).
Publique-se. Intime-se. Registrada eletronicamente.
Isto posto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido formulado pela parte autora, na forma do artigo 487, I, do Código de Processo Civil.
Sem custas e honorários nesta instância, a teor do art. 1º da Lei n. 10.259/2001, c/c art. 55, da Lei n. 9.099/1995.
Caso haja interesse em recorrer desta sentença, cientifico as partes de que o prazo para recurso é de 10 (dez) dias (art. 42 da Lei nº 9.099/95), contados nos
termos do art. 219 do CPC.
Oportunamente, arquivem-se os autos.
Publique-se. Intime-se. Registrada eletronicamente.
Isto posto, JULGO IMROCEDENTE o pedido formulado pela autora, na forma do artigo 487, I, do Código de Processo Civil.
Sem custas e honorários nesta instância, a teor do art. 1º da Lei n. 10.259/2001, c/c art. 55, da Lei n. 9.099/1995.
Oportunamente, arquivem-se os autos.
Publique-se. Intime-se. Registrada eletronicamente.
Isto posto, JULGO IMROCEDENTE o pedido formulado pelo autor, na forma do artigo 487, I, do Código de Processo Civil.
Sem custas e honorários nesta instância, a teor do art. 1º da Lei n. 10.259/2001, c/c art. 55, da Lei n. 9.099/1995.
Oportunamente, arquivem-se os autos.
Publique-se. Intime-se. Registrada eletronicamente.
JURANDIR SEBASTIÃO BURANELO propôs ação em face da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL relatando, em síntese, que firmou contrato de empréstimo
com a ré em 21.01.2013, tendo dado em garantia o veículo automotor Crhysler 300 C V6, 2008/2008, cor preta, placa NKD-2400.
Alega que mesmo tendo quitado o referido contrato em 29.07.2016 o gravame foi mantido, fato que lhe traz prejuízos financeiros e aflições, uma vez que
necessita de negociar o veículo para quitar dívidas pendentes.
Pleiteia, assim, a baixa do gravame, bem como a condenação da Caixa em danos materiais e morais.
Em contestação a Caixa alega em preliminar a falta de interesse de agir do autor sob o fundamento de que o pedido apresentado em Juízo não foi anteriormente
realizado no âmbito administrativo. No mérito, afirmou que o veículo se encontra liberado do gravame e requereu a improcedência da ação.
Foi infrutífera a audiência de tentativa de conciliação.
É o relatório. Decido.
A relação jurídica de direito material retratada nos autos é tipicamente de consumo, já que a ré, instituição financeira que é, enquadra-se no conceito de
fornecedora de produtos e serviços bancários, ao passo que a autora, na linha da teoria finalista adotada pelo STJ, pode ser considerada consumidora, já que
utiliza os produtos e serviços da ré como destinatária final.
Dessa forma, tratando-se de relação de consumo, conclui-se que a responsabilidade da ré por eventuais danos causados aos consumidores é objetiva,
prescindindo-se, pois, da caracterização do elemento culpa, bastando à parte demandante comprovar apenas a conduta, o dano e o nexo de causalidade.
Pois bem. Inicialmente, cumpre observar que embora tenha havido a quitação do empréstimo contraído pelo autor o gravame em seu bem móvel foi mantido. Não
há insurgência do réu nesse sentido.
Entretanto, em decisão proferida por este Juízo (anexo 10) ficou anotado que:
“conforme consulta realizada junto ao sistema RENAJUD (doc. 12), a existência de bloqueio judicial de transferência determinado pela 1.ª Vara da Justiça
Estadual da Comarca de Ituverava – SP, incidente sobre o veículo objeto desta ação desde 27/04/2016 (antes da liquidação do contrato de mútuo, portanto), e se
não é essa a situação que tem impedido a baixa do gravame de alienação fiduciária, uma vez que o levantamento da alienação fiduciária, em essência, implica o
retorno, mediante transferência, do domínio resolúvel e da posse indireta do bem à esfera patrimonial do autor, procedimento que, no âmbito da Administração de
Trânsito, pode se mostrar inviável quando sobre o veículo pesa bloqueio judicial”.
Devidamente intimada para se manifestar a parte autora alegou a independência das constrições e assim se manifestou (anexo 15):
“Nobre Magistrado, reitera-se o pedido de concessão da tutela de urgência, haja vista que a existência de outra ação em que há bloqueio judicial, anterior à
quitação do contrato, não impede a determinação que obrigue a Ré a proceder ao dever legal de comunicar a baixa do gravame ao SNG”.
Assim sendo, não obstante a independência das constrições, fato é que ainda que o bem estivesse desimpedido, a parte autora não teria como promover as
negociações que pretendia com o veículo, já que sobre ele pesava bloqueio judicial.
Inexistente, portanto, o alegado dano material.
Por outro lado, quanto ao alegado dano moral, embora a manutenção da anotação indevida de alienação fiduciária no documento de seu veículo tenha lhe trazido
algum desconforto, entendo que houve mero aborrecimento decorrente do cotidiano, que não enseja violação aos direitos da personalidade, notadamente porque
um pedido administrativo poderia rapidamente ter resolvido a questão, não tendo ficado demonstrado nos autos qualquer negativa da instituição financeira no
levantamento do gravame.
Dessa forma, em que pesem as alegações do autor, não vislumbro a presença de responsabilidade da parte ré a ensejar indenização por danos morais e materiais.
Isto posto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido formulado pela autora, na forma do artigo 487, I, do Código de Processo Civil.
Sem custas e honorários nesta instância, a teor do art. 1º da Lei n. 10.259/2001, c/c art. 55, da Lei n. 9.099/1995.
Oportunamente, arquivem-se os autos.
Publique-se. Intime-se. Registrada eletronicamente.
DONIZETI DE OLIVEIRA promove ação em face de INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS, alegando, em síntese, que o réu indeferiu,
de forma indevida, benefício previdenciário, o que lhe abalou moralmente e prejudicou sua situação financeira. Pleiteia, assim, o recebimento de indenização por
danos morais.
O processo nº 0003774-81.2017.4.03.6318 foi apenso ao presente, tendo sido naquele demonstrada a incapacidade laboral do autor. Assim, mediante acordo
firmado entre as partes, foi determinado o restabelecimendo do benefício de auxílio-doença ao requerente.
Citado, o réu apresentou contestação, alegando, em síntese, que inexiste ato ilícito a respaldar indenização por dano moral e, ainda, que com a adesão à proposta
de acordo formulada no processo nº 0003774-81.2017.4.03.6318, a parte autora teria renunciado ao pedido de danos morais.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 879/1492
É o relatório, em síntese.
Decido.
Desnecessária a produção de outras provas para o deslinde da questão, motivo pelo qual promovo o julgamento antecipado da lide, na forma do art. 355, I, do
CPC.
O pedido é improcedente.
A responsabilidade civil do Estado pelos danos que seus agentes, nesta qualidade, causarem a terceiros, encontra fundamento no artigo 37, § 6º, da Constituição
Federal, o que permite concluir que o ordenamento jurídico brasileiro adotou a teoria do risco administrativo, pelo qual ao agente, para fazer jus ao ressarcimento,
basta comprovar a conduta ilícita, o dano e o nexo de causalidade.
Assim, em regra, qualquer ato ilícito emanado do Poder Público que cause indevidamente prejuízos a terceiros poderá ensejar a responsabilidade objetiva do
Estado, independentemente da comprovação do elemento subjetivo dolo ou culpa.
Isto não significa, porém, que a parte autora esteja dispensada de comprovar os demais elementos que compõem a responsabilidade objetiva, pois, além de
demonstrar o dano e o nexo causal, é preciso que a conduta imputada ao agente estatal esteja imbuída de ilicitude.
No caso dos autos, a parte autora pretende indenização por dano moral, sob o argumento de que o INSS indeferiu indevidamente o benefício previdenciário, o que
lhe teria causado endividamento e situação de penúria.
Ocorre que a denegação ou cessação do benefício previdenciário na via administrativa não tem o condão de acarretar responsabilidade à autarquia federal, salvo
se houvesse comprovação inequívoca de que o preposto do INSS agiu com dolo ou má-fé, ou que a denegação ou cessação do pedido constituiu-se em ato
absurdo, o que não restou configurado na espécie, notadamente porque a inspeção médica realizada por diferentes profissionais da área médica pode redundar em
resultados distintos, a depender da interpretação de cada profissional, o que é insuficiente para gerar danos morais àquele que teve seu benefício cessado
administrativamente.
Assim, a insegurança e o desconforto vividos pelo demandante não podem ser atribuídos a qualquer conduta ilícita do INSS, donde se concluiu que os pretendidos
danos morais devem ser rechaçados.
Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTE O PEDIDO.
Por consequência, extingo o feito com resolução de mérito, nos termos do art. 487, I, do CPC.
Não há condenação em verba de sucumbência (Lei nº 9.099/95, art. 55).
Caso haja interesse em recorrer desta sentença, cientifico as partes de que o prazo para recurso é de 10 (dez) dias (art. 42 da Lei nº 9.099/95), contados nos
termos do art. 219 do CPC.
Após o trânsito em julgado, arquivem-se.
Publique-se. Intime-se. Registrada eletronicamente.
Isto posto, JULGO IMROCEDENTE o pedido formulado pela parte autora, na forma do artigo 487, I, do Código de Processo Civil.
Sem custas e honorários nesta instância, a teor do art. 1º da Lei n. 10.259/2001, c/c art. 55, da Lei n. 9.099/1995.
Oportunamente, arquivem-se os autos.
Publique-se. Intime-se. Registrada eletronicamente.
ROBERTO FUMIO MOTAI move a presente ação em face da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL e de OMNI S/A, CRÉDITO, FINANCIAMENTO E
INVESTIMENTO relatando, em síntese, que mediante sentença proferida no processo nº 0002564-33.2014.4.03.6113, em tramitação perante a 2ª Vara local, já
transitada em julgado, foi determinado, dentre outros comandos, o cancelamento da conta nº 3042.0010.0025066-5.
Relata que tal conta havia sido aberta para que o requerente fizesse depósitos visando ao pagamento de financiamento obtido junto à CEF, cujo contrato fora
rescindido por força da sentença proferida no processo citado.
Narra o autor, entretanto, que o contrato relativo à conta em questão foi cedido para a empresa de cobrança OMNI S/A, constando débito ativo. Narra, ainda,
que em razão da suposta dívida seu nome foi inserido em cadastros de inadimplentes.
Pleiteia, assim:
a) seja declarada a inexistência do débito em questão, bem como a nulidade da cessão feita pela CEF;
b) o cancelamento dos apontamentos realizados;
c) a reparação dos danos morais sofridos, em montante relativo a R$ 10.000,00.
A Caixa Econômica Federal, em sua defesa, inicialmente alegou que o apontamento restritivo no valor de R$ 5.313,28 decorreu de contrato diverso do
financiamento habitacional contraído (nº 144440586527). Alegou, ainda, que a conta em questão foi encerrada em 30.10.2015. Posteriormente afirmou que a
dívida pendente estaria sim relacionada ao saldo devedor de cheque especial relativamente à conta objeto do presente feito e que o contrato relativo a cheque
especial foi cedido à corré em 29.10.2015 em decorrência de inadimplência. Afirmou, por fim, que o contrato se encontra liquidado perante a CEF por cessão e
não pagamento.
A OMNI S/A, CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO, por sua vez, alegou ser parte ilegítima para figurar no polo passivo da ação e, no mérito,
requereu a improcedência do pedido.
Foi concedida antecipação da tutela para a exclusão do nome do autor em cadastros restritivos de crédito.
Foi infrutífera a audiência de tentativa de conciliação.
É o relatório. Decido.
Preliminarmente, afasto a alegação de ilegitimidade passiva apresentada pela corré OMNI S/A, uma vez que não há nos autos qualquer controvérsia quanto ao
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 880/1492
lançamento do nome do autor em cadastros restritivos de crédito ter sido, ou não, realizado pela empresa ré (anexo 2 – pág. 3).
Passo, assim, à análise do mérito.
O pedido é parcialmente procedente.
O caso vertente subsume-se às normas do Código de Defesa do Consumidor, já que a ré enquadra-se no conceito de fornecedor de produtos e serviços, nos
termos do art. 3º, § 2º, do CDC e Súmula nº 297 do STJ, ao passo que o autor, destinatário final do produto fornecido pela ré, na linha da teoria finalista
referendada pelo Superior Tribunal de Justiça, é considerado consumidor, na forma do art. 2º, caput, da Lei 8.078/90.
Outrossim, de acordo com o art. 4º do CDC, o consumidor goza do status de vulnerável, conceito este que, na visão de CLÁUDIA LIMA MARQUES, significa
uma “situação permanente ou provisória, individual ou coletiva, que fragiliza, enfraquece o sujeito de direitos, desequilibrando a relação de consumo.
Vulnerabilidade – continua a eminente doutrinadora - é uma característica, um estado do sujeito mais fraco, um sinal de necessidade de proteção” (MARQUES,
Cláudia Lima et al. Manual de direito do consumidor, p. 87).
Vale destacar que a vulnerabilidade é um instituto de direito material que se presume de forma absoluta em relação aos consumidores pessoas físicas.
Por outro lado, a hipossuficiência é instituto de direito processual que representa um atributo fático do consumidor que, no caso concreto, revela-se incapaz de
travar uma relação jurídico-processual igualitária com a parte contrária no tocante aos meios de prova, tanto que o art. 6º, VIII, do CDC autoriza o magistrado a
inverter o ônus da prova toda vez que a matéria fática indicar que o réu-fornecedor possui melhores condições de trazer aos autos a prova para o deslinde da
questão, seja em decorrência da verossimilhança da alegação do autor, seja em decorrência de sua hipossuficiência.
No caso dos autos, não houve cumprimento integral por parte da CEF aos comandos da sentença proferida no processo n. 0002564-33.2014.4.03.6113, em
tramitação perante a 2ª Vara local, uma vez que a instituição financeira afirmou que o contrato relativo à conta objeto do presente feito foi cedido à corré em
razão de inadimplemento (anexo 30).
Entretanto, como pode ser observado através da documentação acostada aos autos (anexo 2 – pág. 75) foi concedida antecipação de tutela pelo Juízo da 2ª Vara
local, posteriormente confirmada na sentença, para que fosse encerrada a conta corrente em questão e, ainda, para que o banco cessasse qualquer cobrança
acerca do financiamento outrora contratado.
Assim, como é possível notar, tal comando não foi integralmente atendido pelo banco. Ao contrário, houve manutenção do débito em aberto e posterior cessão do
suposto crédito à corré.
Dessa forma, a partir dos documentos acostados aos autos, é de se concluir que houve falha na prestação de serviço da Caixa Econômica Federal, uma vez que
não poderia ter cedido crédito que não existe.
Assim, o apontamento do nome do autor em cadastros restritivos de crédito, mesmo não havendo dívida a ser cobrada, certamente ocorreu de forma ilegítima.
Assim, como se viu, todos os elementos ensejadores da responsabilidade civil da ré estão presentes, devendo esta, portanto, indenizar o dano moral causado à
autora.
Com efeito, o dano moral, que encontra fundamento no art. 5º, V e X da Constituição Federal, é a violação aos direitos da personalidade, que, via de regra, causa
transtorno, sofrimento, angústia, dor e vexame na pessoa do ofendido.
Relativamente à negativação do nome em órgãos de proteção ao crédito, a jurisprudência já pacificou o entendimento de que o dano moral, em casos tais, é in re
ipsa, vale dizer, decorre da conduta ilícita, sendo desnecessária a comprovação efetiva do sofrimento ou vexame suportados pela vítima.
A propósito:
“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECUSO ESPECIAL. INSCRIÇÃO/MANUTENÇÃO INDEVIDA EM CADASTRO DE
INADIMPLENTE. DANO MORAL PRESUMIDO. IN RE IPSA. INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. VALOR RAZOÁVEL. SÚMULA 7/STJ.
JUROS DE MORA. TERMO INICIAL A PARTIR DO EVENTO DANOSO. SÚMULA 54/STJ. RECURSO NÃO PROVIDO.
1. A jurisprudência desta Corte Superior possui entendimento uniforme no sentido de que a inscrição/manutenção indevida do nome do devedor no cadastro de
inadimplente enseja o dano moral in re ipsa, ou seja, dano vinculado a própria existência do ato ilícito, cujos resultados são presumidos.
2. A quantia de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) não se mostra exorbitante, o que afasta a necessidade de intervenção desta Corte Superior. Incidência da Súmula
7/STJ.
3. Os juros de mora são devidos a partir do evento danoso, conforme enunciado da Súmula 54/STJ.
4. Agravo não provido” (STJ, AgRg no AREsp 346089 / PR, 4ª Turma, Rel. Min. Luís Felipe Salomão, j. 27/08/2013, Dje 03/09/2013).
Frise-se que o dano moral tem duplo aspecto, qual seja, compensatório-punitivo, vez que, ao tempo em que visa a compensar a dor moral sofrida pela vítima,
também objetiva punir o ofensor, dissuadindo-o de novos atos atentatórios à dignidade humana, sendo inegável o seu caráter pedagógico.
Nesta esteira, a indenização deve ser fixada com razoabilidade, levando-se em conta a extensão do dano, o grau de culpa da ré, a repercussão do ato ilícito, bem
como a situação econômica das partes, de modo que o valor não seja ínfimo a fomentar novos atos ilícitos, e nem fonte de enriquecimento sem causa no que se
convencionou chamar de industrialização do dano moral.
Cumpre destacar, entretanto, que não obstante o lançamento em cadastros restritivos tenha se consumado por ato da corré Omni S/A, fato é que quem deu causa
ao ilícito foi a Caixa Econômica Federal.
Assim sendo, ponderando e sopesando os elementos acima citados, fixo a indenização por dano moral na quantia de R$ 10.000,00 (dez mil reais), a ser suportada
pela instituição bancária.
Assim, de rigor a parcial procedência do pedido.
Ante o exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE, os pedidos formulados pela requerente, com base no art. 487, I do Código de Processo Civil, para:
a) declarar a inexistência do débito discutido na presente ação;
b) declarar a nulidade da cessão de crédito realizada pela CEF, no que se refere ao objeto dos autos;
c) determinar que a corré Omni S/A providencie a exclusão definitiva do nome do autor dos cadastros de proteção ao crédito, no que se referir aos apontamentos
oriundos da dívida em comento ficando mantida, assim, a tutela antecipatória;
d) condenar a CAIXA ECONÔMICA FEDERAL a pagar ao autor, a título de danos morais, a quantia de R$ 10.000,00 (dez mil reais), monetariamente corrigido
pelo índice do IPCA, a partir desta data, nos termos da Súmula 362 do STJ, e acrescida de juros de mora de um por cento ao mês a partir da citação.
Sem custas e honorários nesta instância, a teor do art. 1º da Lei n. 10.259/2001, c/c art. 55, da Lei n. 9.099/1995.
Havendo recurso tempestivo, intime-se a parte recorrida para contra-arrazoar no prazo de 10 (dez) dias. Transcorrido o prazo, remetam-se os autos virtuais à
colenda Turma Recursal.
Mantida esta sentença, após o trânsito em julgado, intime-se ré para que, no prazo de 30 (trinta) dias, efetue o competente depósito do valor da condenação,
apresentando competente planilha.
Na sequência, a parte autora deverá ser intimada para manifestação no prazo de 10 (dez) dias.
Oportunamente, arquivem se os autos.
Publique-se. Intime-se. Registrada eletronicamente.
Ante o exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido, com fulcro no art. 487, I, do Código de Processo Civil, para:
1) declarar a inexistência do débito apontado, ficando determinada, por conseguinte, a exclusão definitiva do nome do autor dos órgãos de proteção ao crédito,
relativamente ao débito discutido no presente feito;
2) condenar a ré a pagar ao autor, a título de indenização por danos morais, a quantia de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), monetariamente corrigido pelo índice do
IPCA, a partir desta data, nos termos da Súmula 362 do STJ, e acrescida de juros de mora de um por cento ao mês a partir da citação.
Sem custas e honorários nesta instância, a teor do art. 1º da Lei n. 10.259/2001, c/c art. 55, da Lei n. 9.099/1995.
Havendo recurso tempestivo, intime-se a parte recorrida para contra-arrazoar no prazo de 10 (dez) dias. Transcorrido o prazo, remetam-se os autos virtuais à
colenda Turma Recursal.
Mantida esta sentença, após o trânsito em julgado, intime-se a CEF para que, no prazo de 30 (trinta) dias, apresente a planilha de cálculo dos valores devidos,
devidamente atualizados, bem como efetue o competente depósito, intimando-se a parte autora para manifestação no prazo de 10 (dez) dias.
Oportunamente, arquivem-se os autos.
Publique-se. Intime-se. Registrada eletronicamente.
Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO, para condenar o INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL à obrigação de fazer, consistente
em implantar o benefício de aposentadoria por idade, em favor da parte autora, desde 13/07/2016 (data do requerimento administrativo);
Condeno o INSS, ainda, ao pagamento das parcelas do benefício previdenciário desde a DIB acima definida.
Considerando a decisão proferida pelo Colendo Supremo Tribunal Federal no julgamento do Recurso Extraordinário n. 870.947, o valor das prestações atrasadas
deverá ser corrigido monetariamente através da aplicação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial – IPCA-E, a partir do vencimento de cada
prestação.
Incidirão também juros moratórios sobre o valor dessas prestações, a contar da citação do INSS, devendo ser observados os juros aplicados às cadernetas de
poupança, tal como estipulado pelo artigo 1º - F da Lei n.º 9.494/97, com a redação que lhe foi atribuída pela Lei n.º 11.960/2009.
Assim sendo, a sentença atende ao artigo 38, parágrafo único, da Lei 9.099/95, pois contém os parâmetros de liquidação (cf. Enunciado 32 do FONAJEF).
Por consequência, extingo o feito com resolução de mérito, nos termos do art. 487, I, do CPC.
Após o trânsito em julgado, remetam-se os autos à Seção de Contadoria deste Juizado para apresentar o cálculo dos valores atrasados.
Feitos os cálculos, intimem-se as partes para que se manifestem no prazo de 10 (dez) dias, contados nos termos do art. 219 do CPC.
As intimações serão feitas por ato ordinatório.
Aquiescendo as partes, expeça-se Requisição de Pagamento.
Provado o direito alegado na inicial, e tendo em vista o perigo de dano, ante o caráter alimentar do benefício ora deferido, concedo a tutela de urgência,
determinando ao INSS a implantação do benefício, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, sob pena de imposição de multa diária. Comunique-se o INSS, para
imediato cumprimento desta determinação.
Oficie-se ao chefe da agência competente do INSS.
Não há reexame necessário (Lei nº 10.259/2001, art. 13) nem condenação em verba de sucumbência (Lei nº 9.099/95, art. 55).
Caso haja interesse em recorrer desta sentença, cientifico as partes de que o prazo para recurso é de 10 (dez) dias (art. 42 da Lei nº 9.099/95), contados nos
termos do art. 219 do CPC.
Publique-se. Intime-se. Registrada eletronicamente.
Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO, para condenar o INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL na obrigação de fazer, consistente
em:
a) Reconhecer e averbar o período de 01/1975 a 09/1982, trabalhado como empregada doméstica para a Sra. Zina Consuelo Silveira.
b) a implantar em favor da parte autora o benefício previdenciário de aposentadoria por idade urbana, com data de início do benefício em 07/07/2016 (data do
requerimento administrativo).
Condeno o INSS, ainda, ao pagamento das parcelas do benefício previdenciário desde a DIB acima definida.
Considerando a decisão proferida pelo Colendo Supremo Tribunal Federal no julgamento do Recurso Extraordinário n. 870.947, o valor das prestações atrasadas
deverá ser corrigido monetariamente através da aplicação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial – IPCA-E, a partir do vencimento de cada
prestação.
Incidirão também juros moratórios sobre o valor dessas prestações, a contar da citação do INSS, devendo ser observados os juros aplicados às cadernetas de
poupança, tal como estipulado pelo artigo 1º - F da Lei n.º 9.494/97, com a redação que lhe foi atribuída pela Lei n.º 11.960/2009.
Assim sendo, a sentença atende ao artigo 38, parágrafo único, da Lei 9.099/95, pois contém os parâmetros de liquidação (cf. Enunciado 32 do FONAJEF).
Por consequência, extingo o feito com resolução de mérito, nos termos do art. 487, inciso I, do CPC.
Após o trânsito em julgado, remetam-se os autos à Seção de Contadoria deste Juizado para apresentar o cálculo dos valores atrasados.
Feitos os cálculos, intimem-se as partes para que se manifestem no prazo de 10 (dez) dias, contados nos termos do art. 219 do CPC.
As intimações serão feitas por ato ordinatório.
Via de consequência, extingo o processo com resolução de mérito, nos termos do art. 487, I, do CPC.
Sem condenação nas custas processuais e honorários advocatícios nesta instância judicial.
Defiro o pedido de Assistência Judiciária gratuita.
Decorrido o trânsito em julgado, intime-se o INSS para averbar o tempo reconhecido como especial. Após, arquive-se os autos.
Caso haja interesse em recorrer desta sentença, cientifico as partes de que o prazo para recurso é de 10 (dez) dias (art. 42 da Lei nº 9.099/95), contados nos
termos do art. 219 do CPC.
Publique-se. Registre-se e Intime-se.
JANDIRA TRISTAO BORGES move a presente ação em face da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL relatando, em síntese, ser titular da conta poupança nº
4237-013.827-5 e que dela foram efetivados saques de valores diversos que não reconhece no período de setembro de 2016 a fevereiro de 2017, conforme
extratos apresentados nos autos.
Pleiteia, assim, a condenação do banco em danos materiais no valor de R$ 14.000,00 (catorze mil reais); a reparação dos danos morais sofridos, no valor de R$
14.000,00.
A Caixa Econômica Federal, em sua defesa, afirmou que as operações realizadas não apresentam indícios de fraude, motivo pelo qual foi negada a repetição dos
valores à autora. Aduz que o único cartão de débito em favor da autora foi emitido em março de 2013 e está em sua posse; que todos os saques foram efetivados
nos mesmos locais durante todos os meses; que os saques foram em valor abaixo de R$ 100,00 sendo que o máximo diário é de R$ 1.500,00; e, ainda, que, os
débitos de R$ 1,95 não são saques e sim tarifa por saque incidente a partir do 3º saque do mês.
Foi infrutífera a audiência de tentativa de conciliação.
É o relatório. Decido.
O caso vertente subsume-se às normas do Código de Defesa do Consumidor, já que a ré enquadra-se no conceito de fornecedor de produtos e serviços, nos
termos do art. 3º, § 2º, do CDC e Súmula nº 297 do STJ, ao passo que a autora, destinatária final do produto fornecido pela ré (contrato de financiamento), na
linha da teoria finalista referendada pelo Superior Tribunal de Justiça, é considerada consumidora, na forma do art. 2º, caput, da Lei 8.078/90.
Outrossim, de acordo com o art. 4º do CDC, o consumidor goza do status de vulnerável, conceito este que, na visão de CLÁUDIA LIMA MARQUES, significa
uma “situação permanente ou provisória, individual ou coletiva, que fragiliza, enfraquece o sujeito de direitos, desequilibrando a relação de consumo.
Vulnerabilidade – continua a eminente doutrinadora - é uma característica, um estado do sujeito mais fraco, um sinal de necessidade de proteção” (MARQUES,
Cláudia Lima et al. Manual de direito do consumidor, p. 87).
Vale destacar que a vulnerabilidade é um instituto de direito material que se presume de forma absoluta em relação aos consumidores pessoas físicas.
Por outro lado, a hipossuficiência é instituto de direito processual que representa um atributo fático do consumidor que, no caso concreto, revela-se incapaz de
travar uma relação jurídico-processual igualitária com a parte contrária no tocante aos meios de prova, tanto que o art. 6º, VIII, do CDC autoriza o magistrado a
inverter o ônus da prova toda vez que a matéria fática indicar que o réu-fornecedor possui melhores condições de trazer aos autos a prova para o deslinde da
questão, seja em decorrência da verossimilhança da alegação do autor, seja em decorrência de sua hipossuficiência.
No caso dos autos, tendo o autor negado veementemente os saques realizados, cabia à demandada, por força da inversão do ônus da prova de que trata o art. 6º,
VIII, do CDC, demonstrar o contrário.
A ré, entretanto, não se desincumbiu de seu ônus uma vez que nada comprovou em tal sentido, mesmo devidamente intimada para tal.
A parte ré dispõe de todo o aparato para demonstrar suas alegações, mormente por se tratar de instituição financeira de grande porte, com inegável apoio
logístico, operacional e tecnológico frente ao autor, que é hipossuficiente.
Portanto, não comprovada a regularidade da conduta questionada, resta verificada falha no serviço oferecido pela instituição ré, a qual violou a norma dos art. 5º,
X, da CRFB e art. 14, da Lei 8.078/90, e ofendeu a honra do autor, o que deflagra a obrigação de reparar os prejuízos materiais e imateriais a ele perpetrados.
DISPOSITIVO
Posto isso, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO, para condenar o INSS - Instituto Nacional do Seguro Social:
a) à obrigação de fazer, consistente na revisão do benefício do autor (42/150.675.872-7 com DER em 28/08/2009):
a1)reconhecer como especial o período de trabalho exercido no interregno supramencionado, para fins de revisão da aposentadoria por tempo de contribuição,
devendo o INSS promover as devidas averbações, conforme planilha:
b) conceder a revisão do benefício de aposentadoria por tempo de contribuição (NB 42/150.675.872-7 com DIB em 28/08/2009), em favor da autora, a partir de
12/02/2016 (requerimento administrativo da revisão), conforme fundamentação;
c) pagar ao autor as parcelas atrasadas devidas entre o dia 12/02/2016 e a data da efetiva revisão e implantação do benefício revisado, observando a prescrição
quinquenal.
Considerando a decisão proferida pelo Colendo Supremo Tribunal Federal no julgamento do Recurso Extraordinário n. 870.947, o valor das prestações atrasadas
deverá ser corrigido monetariamente através da aplicação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial – IPCA-E, a partir do vencimento de cada
prestação.
Incidirão também juros moratórios sobre o valor dessas prestações, a contar da citação do INSS, devendo ser observados os juros aplicados às cadernetas de
poupança, tal como estipulado pelo artigo 1º - F da Lei n.º 9.494/97, com a redação que lhe foi atribuída pela Lei n.º 11.960/2009.
Via de consequência, extingo o processo com resolução de mérito, nos termos do art. 487, I, do CPC.
Assim sendo, a sentença atende ao artigo 38, parágrafo único, da Lei 9.099/95, pois contêm os parâmetros de liquidação (cf. Enunciado 32 do FONAJEF).
Após o trânsito em julgado, remetam-se os autos à Seção de Contadoria deste Juizado para apresentar o cálculo dos valores atrasados.
Feitos os cálculos, intimem-se as partes para que se manifestem no prazo de 10 (dez) dias, contados nos termos do art. 219 do CPC.
Indefiro a antecipação dos efeitos da tutela, uma vez que não estão presentes os requisitos do “periculum in mora” , tendo em vista que a parte autora esta
Sem condenação nas custas processuais e honorários advocatícios nesta instância judicial.
Defiro à parte autora a Justiça Gratuita.
Não há reexame necessário (Lei 10.259/2001, art. 13) nem condenação em verba de sucumbência (Lei 9.099/95, art.55).
Caso haja interesse em recorrer desta sentença, cientifico as partes de que o prazo para recurso é de 10 (dez) dias (art. 42 da Lei nº 9.099/95), contados nos
termos do art. 219 do CPC.
Publique-se. Intime-se. Registrada eletronicamente.
Ante o exposto, dou por resolvido o mérito, com fundamento no artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil, e JULGO PROCEDENTE o pedido formulado
na inicial, para condenar a CAIXA ECONÔMICA FEDERAL na obrigação de fazer consistente em liberar o saldo da conta vinculada objeto do presente feito
ao FGTS em nome do autor.
Sem custas e honorários nesta instância, a teor do art. 1º da Lei n. 10.259/2001, c/c art. 55, da Lei n. 9.099/1995.
Oportunamente, arquivem se os autos.
Publique-se. Intime-se. Registrada eletronicamente.
SENTENÇA EM EMBARGOS - 3
0003093-77.2018.4.03.6318 - 1ª VARA GABINETE - SENTENÇA EM EMBARGOS Nr. 2019/6318013645
AUTOR: ROMILDO RODRIGUES (SP175030 - JULLYO CEZZAR DE SOUZA)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP234649 - DR.RAPHAEL VIANNA DE MENEZES)
Diante do exposto, ACOLHO OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO para sanar o erro material constante do dispositivo da sentença, bem como a omissão
apontada pela parte autora quanto à fixação da pena de multa ante comprovação de não cumprimento pontual da implantação do benefício pela ré.
No mais, permanece intacta os termos da sentença por mim proferida anteriormente.
Publique-se. Retifique-se, Registre-se e Intimem-se.
Trata-se de embargos de declaração opostos pela parte autora, alegando que há omissão e contradição na sentença proferida nestes autos já que o benefício
concedido à parte autora se deu a partir de 08/06/2018 (data da incapacidade fixada neste processo) e não da data da indevida cessação administrativa do
benefício NB. 602.506.314-5, ou seja, 10/03/2017, (conforme conclusão do perito Judicial nos autos do processo nº 0002666-32.2008.4.03.6318, ou da data de
início do benefício em 27/11/2017, data em que teve novamente o benefício negado pelo INSS (NB. 621.056.522-4).
Já o INSS opôs por sua vez embargos de declaração alegando, em síntese que a decisão fundamentou a cessação do benefício no prazo de 1 ano, contado da
data da perícia, ao passo que especificou a data da DCB em 07/01/2020, prazo superior ao fixado pelo perito e pela própria fundamentação.
Assim, considerando que a perícia foi realizada em 08/06/2018, o INSS alegou que a DCB correta seria em 08/06/2019, um ano após.
É o relatório do essencial.
DECIDO.
No que tange ao embargo de declaração oposto pela parte autora, verifico que a sentença vergastada não incidiu nos vícios de contradição, obscuridade, omissão
e tampouco apresenta qualquer erro material.
Os embargos de declaração opostos pela parte autora visam a reapreciação da matéria objeto desta demanda, o que não é admissível na via eleita.
Percebe-se claramente que todos os pontos levantados por ela estão ancorados em suposto error in judicando no qual teria incidido a sentença prolatada.
Neste sentido, convêm registrar que em recente decisão, o Plenário do Supremo Tribunal Federal deu provimento a embargos de divergência em Recurso
Extraordinário n. 194662, no qual prevaleceu o entendimento de que os embargos de declaração não poderiam ter sido providos para a correção de possível erro
de julgamento.
Por conseguinte, como se trata de reafirmação de jurisprudência da Excelsa Corte, os ministros acolheram proposta formulada pelo ministro Luis Roberto
Barroso para fixar a tese em acórdão de que os “embargos de declaração não se prestam a corrigir possíveis erros de julgamento”.
Já no que tange ao embargo de declaração oposto pelo INSS observo que houve erro material da sentença ao fixar o prazo de um ano a contar da perícia médica
quanto na realidade é da prolação da sentença.
“(...)Determino que o benefício ora concedido seja mantido por 1 (um) ano, a contar da prolação desta sentença, em razão do lapso temporal estimado pelo perito
médico como necessário para a plena recuperação da capacidade laborativa da parte autora.
Desta forma, fixo a data da cessação do benefício para o dia 09/01/2020, cabendo à parte autora requerer a prorrogação administrativa do benefício nos 15 dias
anteriores à cessação, caso ainda se considere incapacitada para o trabalho.”
Cuida-se de embargos de declaração opostos pelo INSS contra decisão proferida em 18/03/2019 (evento 38) alegando erro material no dispositivo da sentença.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 886/1492
Decido.
Conheço dos embargos de declaração por serem tempestivos.
Com efeito, no mérito, assiste razão ao INSS, pois de fato houve erro material quanto a digitação da data fixada como DIB para o restabelecimento do benefício
de auxílio-doença que constou como sendo 16/04/2018 ao invés de 16/06/2018 (evento 2 – fl.31).
Diante do exposto, ACOLHO OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO para sanar o erro material constante do dispositivo da sentença alterando a data do início
do benefício para 16/06/2018.
No mais, permanece intacta os termos da sentença por mim proferida anteriormente.
Publique-se. Retifique-se, Registre-se e Intimem-se.
Cuida-se de embargo de declaração opostos pelo INSS, contra decisão proferida em 22/01/2019 (evento 25), alegando, em contradição de manifestação, em
razão da parte autora já ter recebido o benefício a partir de 12/03/2018 por 90 (noventa) dias.
Ante a eventual possibilidade de efeito infringente foi da vista dos autos à parte autora (evento 33).
É o breve relatório.
DECIDO.
Primeiramente, CONHEÇO dos embargos por serem tempestivos.
No que tange ao mérito, assiste integral razão ao INSS, ora embargante.
Pois bem, constato dos autos que de fato a parte autora já recebeu o NB 622.262.116-7, no período de 12/03/2018 a 04/07/2018.
Diante do exposto, DOU PROVIMENTO aos presentes aos presentes Embargos de Declaração para o fim de ANULAR a sentença de parcial procedência por
mim proferida.
Tornem os autos imediatamente conclusos para que seja proferida nova sentença.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Trata-se de ação movida por GABRIELLE CRISTINA AVILA SILVA em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL.
A parte autora foi intimada a providenciar o andamento do feito, suprindo falta nele existente.
Deixou, contudo, escoar o prazo assinalado, sem total providência quanto à comprovação de endereço, uma vez que o documento apresentado não atende aos
parâmetros estabelecidos no despacho proferido por este Juízo, já que não está devidamente datado.
Por consequência, INDEFIRO A PETIÇÃO INICIAL e EXTINGO O PROCESSO, sem resolução do mérito, com fulcro nos artigos 485, incisos I e IV, c.c.
321, ambos do Código de Processo Civil.
Não há reexame necessário (Lei nº 10.259/2001, art. 13) nem condenação em verba de sucumbência (Lei nº 9.099/95, art. 55).
Caso haja interesse em recorrer desta sentença, cientifico a parte de que o prazo para recurso é de 10 (dez) dias (art. 42 da Lei nº 9.099/95), contados nos
termos do art. 219 do CPC.
Oportunamente, arquivem-se os autos.
Publique-se. Intime-se. Registrada eletronicamente.
Trata-se de ação movida por OSCAR APARECIDO DE SOUSA em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL.
A parte autora foi intimada a providenciar o andamento do feito, suprindo falta nele existente.
Deixou, contudo, escoar o prazo assinalado, sem total providência quanto à comprovação de endereço, uma vez que as alegações apresentadas não atendem às
determinações deste Juízo (anexo 9).
Por consequência, INDEFIRO A PETIÇÃO INICIAL e EXTINGO O PROCESSO, sem resolução do mérito, com fulcro nos artigos 485, incisos I e IV, c.c.
321, ambos do Código de Processo Civil.
Não há reexame necessário (Lei nº 10.259/2001, art. 13) nem condenação em verba de sucumbência (Lei nº 9.099/95, art. 55).
Caso haja interesse em recorrer desta sentença, cientifico a parte de que o prazo para recurso é de 10 (dez) dias (art. 42 da Lei nº 9.099/95), contados nos
termos do art. 219 do CPC.
Oportunamente, arquivem-se os autos.
Publique-se. Intime-se. Registrada eletronicamente.
DESPACHO JEF - 5
0002923-47.2014.4.03.6318 - 1ª VARA GABINETE - DESPACHO JEF Nr. 2019/6318013581
AUTOR: EURIPEDES DONIZETE DA COSTA (SP194657 - JULIANA MOREIRA LANCE COLI)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (SP234649 - DR.RAPHAEL VIANNA DE MENEZES)
1. Evento 51: intime-se eletronicamente o Sr. Gerente da Previdência Social da Agência de Atendimento de Demandas Judiciais (AADJ), para que dê
cumprimento ao v. acórdão no prazo de 30 (trinta) dias.
2. Após e se em termos, remetam-se os autos à contadoria deste juizado.
Intimem-se.
1. Manifeste-se a parte autora acerca dos laudos (médico/social) periciais anexados aos autos e, sendo o caso, apresente parecer de assistente técnico.
Prazo: 15 (quinze) dias, contados nos termos do art. 219 do novo CPC.
2. Após e se em termos, venham os autos conclusos sentença.
Int.
Tendo em vista que o autor foi condenado ao pagamento de honorários advocatícios fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa atualizado, conforme
Acórdão – evento 30, e considerando a manifestação do INSS (eventos 40/41), bem como o silêncio da parte autora, revogo a gratuidade judicial anteriormente
deferida, visto a alteração de sua condição de hipossuficiência.
Assim, acolho o requerido pelo INSS em relação aos honorários advocatícios.
Intime-se a parte autora, ora executada, para que proceda no prazo de 15 (quinze) dias, ao devido cumprimento do julgado, conforme cálculos apresentados pela
Autarquia Federal, devendo ser comprovado nos autos (art. 523 e ss do CPC).
Int.
Dê-se vista à autora da contestação apresentada pela Caixa Econômica Federal, a fim de que se manifeste no prazo de 15 (quinze) dias.
Na sequência, venham os autos conclusos para sentença.
Int.
Tendo em vista que o autor foi condenado ao pagamento de honorários advocatícios fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação (ou da causa,
na ausência daquela), conforme Acórdão – evento 29, e considerando a manifestação do INSS (eventos 39/40), bem como o silêncio da parte autora, revogo a
gratuidade judicial anteriormente deferida, visto a alteração de sua condição de hipossuficiência.
Assim, acolho o requerido pelo INSS em relação aos honorários advocatícios.
Intime-se a parte autora, ora executada, para que proceda no prazo de 15 (quinze) dias, ao devido cumprimento do julgado, conforme cálculos apresentados pela
Autarquia Federal, devendo ser comprovado nos autos (art. 523 e ss do CPC).
Int.
Verifico que a i. patrona informa que o autor é morador de rua e indica do endereço rua Nelson Japau nº 1261, Franca/SP.
Considerando as informações da assistente social (evento 11/12), manifeste-se a i. patrona sobre a realização de perícia social.
Prazo de 05 (cinco) dias.
Int.
Tendo em vista que o autor foi condenado ao pagamento de honorários advocatícios fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa atualizado, conforme
Acórdão – evento 45, e considerando a manifestação do INSS (eventos 66/67), onde menciona os imóveis de propriedade do autor (cotas), revogo a gratuidade
judicial anteriormente deferida, visto a alteração de sua condição de hipossuficiência.
Assim, acolho o requerido pelo INSS em relação aos honorários advocatícios.
Intime-se a parte autora, ora executada, para que proceda no prazo de 15 (quinze) dias, ao devido cumprimento do julgado, conforme cálculos apresentados pela
Autarquia Federal, devendo ser comprovado nos autos (art. 523 e ss do CPC).
Int.
Considerando o decurso do prazo sem manifestação dos i. advogados (evento 26 e 28), expeça-se mandado de intimação aos i. patronos da parte autora, Dr.
Mauricio Cesar Nascimento de Toledo (OAB/SP nº 329.102) e Dr. Felipe Rodolfo Nascimento Toledo (OAB/SP nº 330.434), para que deem regular andamento
ao presente feito, regularizando a representação processual, sob pena de exclusão de seus nomes nos autos eletrônicos.
Prazo: 15 (quinze) dias.
Decorrido o prazo, venham os autos imediatamente conclusos para deliberações.
Int.
Considerando o princípio da economia processual, bem como a tentativa do autor no cumprimento da determinação contida no despacho de termo nº
6318026178/2018, excepcionalmente, concedo novo prazo de 05 (cinco) dias, para cumprimento do item II – a (juntar aos autos comprovante de residência), visto
que o anexado no evento 11 encontra-se ilegível, sob pena de extinção sem julgamento.
Após e se em termos, cite-se.
Int.
Eventos 10/11: tendo em vista que a parte autora é pessoa maior de idade e capaz para os atos da vida civil, concedo-lhe novo prazo improrrogável de 05 (cinco)
dias para que dê integral cumprimento à r. decisão nº 6318010483/2019, apresentando declaração de sua filha (Marina), onde deve constar que o faz sob pena de
incidência do artigo 299 do Código Penal.
Após, tornem os autos conclusos análise de designação de perícia médica.
Int.
Tendo em vista o lapso temporal decorrido, concedo à parte autora novo prazo de 15 (quinze) dias para que dê regular andamento no feito, nos termos do
despacho nº 6318008283/2019 (evento 116).
No silêncio, dê-se vista ao MPF.
Int.
Recebo a manifestação da parte autora, em relação ao valor da causa, como emenda à inicial. Providencie o setor de distribuição a retificação no sistema
processual.
Fica consignado que o autor RENUNCIA EXPRESSAMENTE AOS VALORES QUE SUPEREM 60 (SESSENTA) SALÁRIOS MÍNIMOS, em fase de
execução, em relação ao valor atribuído à causa na distribuição.
Tendo em vista o disposto nos artigos 320 e 321 do Código de Processo Civil, concedo o prazo de 90 (noventa) dias, sob pena de extinção sem resolução do
mérito, para a parte autora:
- Juntar aos autos cópia integral e legível do procedimento administrativo referente ao NB 172.894.507-8.
Ressalto que os prazos são improrrogáveis, haja vista o dispositivo legal, que concede o prazo de 15 (quinze) dias para emenda à inicial, bem assim a necessidade
de observância dos princípios da economia e celeridade, norteadores da atividade dos Juizados.
Após, e se em termos, cite-se.
Int.
Tendo em vista o lapso temporal decorrido, concedo à parte autora novo prazo de 15 (quinze) dias para que dê regular andamento no feito, nos termos do
despacho nº 6318029765/2018 (evento 75).
No silêncio, dê-se vista ao MPF.
Int.
Tendo em vista às alegações da parte autora (evento n. 68), dê-se nova vista ao INSS para que se manifeste-se no prazo de 10 (dez) dias.
Int.
Eventos 12/13: tendo em vista que a parte autora é pessoa maior de idade e capaz para os atos da vida civil, concedo-lhe novo prazo improrrogável de 05 (cinco)
dias para que dê integral cumprimento à r. decisão nº 6318010733/2019, apresentando declaração de sua mãe (MARIA APARECIDA DOS SANTOS), onde
deve constar que o faz sob pena de incidência do artigo 299 do Código Penal.
Após, tornem os autos conclusos análise de designação de perícia médica.
Int.
Tendo em vista o lapso temporal decorrido, concedo à parte autora novo prazo de 15 (quinze) dias para que dê regular andamento no feito, nos termos do
despacho nº 6318029767/2018 (evento 62).
No silêncio, dê-se vista ao MPF.
Int.
1. Manifeste-se a parte autora acerca do laudo médico pericial anexado aos autos e, sendo o caso, apresente parecer de assistente técnico.
Prazo: 15 (quinze) dias, contados nos termos do art. 219 do novo CPC.
2. Após e se em termos, venham os autos conclusos sentença.
Int.
Evento 51: concedo à autora o prazo de 05 (cinco) dias para junte aos autos eletrônicos o "comunicado de decisão" que cessou o benefício em 15/03/2019,
conforme mencionado na manifestação.
Após e se em termos, venham os autos conclusos para deliberações.
Int.
Oficie-se à Agência da Previdência Social para cumprir os termos da coisa julgada, averbando como tempo de serviço o período reconhecido em
sentença/acórdão, devendo o cumprimento ser comprovado nos autos, no prazo de 30 (trinta) dias.
Após, remetam-se os autos à contadoria do Juizado para que sejam elaborados cálculos de acordo com os parâmetros fixados na sentença/acórdão,
apresentando, se for o caso o seu parecer.
Int.
Ante as alegações da parte autora “... não sendo possivel o trânsito em julgado do v. acórdão (evento 30), tendo em vista a interposição de Recurso
Extraordinário, dentro do prazo previsto em lei ...”.
Remetam-se os autos à Egrégia Turma Recursal, com as nossas homenagens, para juízo de admissibilidade.
ENUNCIADO Nº 182
O juízo de admissibilidade do recurso inominado deve ser feito na turma recursal, aplicando-se subsidiariamente o art. 1.010, §3º, do CPC/2015 (aprovando no
XIV FONAJEF/2017).
Int.
Recebo a manifestação da parte autora (eventos 10/11), como emenda à petição inicial.
Designo perícia médica para o dia 09 de agosto de 2019, às 14h, pelo Dr. CHAFI FACURI NETO, CREMESP 90.386, ortopedista, na sala de perícias da Justiça
Federal, ficando a parte autora intimada, na pessoa de seu i. advogado (art. 8º, § 1º, da Lei 10.259/2001), para comparecimento, com 30 (trinta) minutos de
antecedência, munida de documento de identificação e de toda documentação médica que comprova a incapacidade laborativa alegada.
Quando o caso, pacientes com exames radiográficos realizados por serviço on line, solicitar o exame via impressa, arquivo em CD ou senha, para acesso do Sr.
Perito via internet.
Alerto ser necessária a apresentação aos autos de toda a documentação médica que comprova a incapacidade laborativa alegada, da CTPS com todos os
registros, bem assim de todos os comprovantes de contribuições previdenciárias, se houver, sob pena de julgamento do feito no estado em que se encontra.
O perito responderá apenas aos quesitos do Juízo constantes na Portaria n. 7, de 02 de junho de 2017 deste Juizado Especial Federal de Franca/SP, disponibilizada
em Diário Eletrônico Oficial em 17 de julho de 2017 e depositada em Secretaria, os quais são suficientes para esclarecer os pontos controvertidos da demanda.
Todavia, após a vinda do laudo, poderão as partes formular quesitos complementares, se necessário.
Fica a parte autora cientificada de que o não comparecimento à perícia médica implica em preclusão da prova técnica e na extinção do processo sem resolução
de mérito, salvo quando comprovado documentalmente, no prazo de 05 (cinco) dias, que a ausência decorreu de motivo de força maior.
Nos termos da Resolução Conjunta nº 01 CNJ/AGU/MTPS, de 15 de dezembro de 2015, intime-se o INSS para que, se considerar indispensável, apresente aos
autos o(s) processos(s) administrativo(s) e/ou informe(s) dos sistemas informatizados relacionados às perícias médicas realizadas na via administrativa.
Com a vinda do laudo, intimem-se as partes para manifestação e cite-se o INSS.
Int.
Recebo a manifestação da parte autora (eventos 13/14), como emenda à petição inicial.
Designo perícia médica para o dia 09 de maio de 2019, às 09h30min, sendo que, devido ao fato do médico especialista necessitar utilizar equipamentos específicos
da área de oftalmologia, que não estão disponíveis na sala de perícias do JEF, a perícia médica será realizada no consultório do DR. CARLOS WALDEMAR
MOTTA CALEIRO, CRM SP 24515, oftalmologista, na Rua Simão Caleiro nº 1930, Centro, Franca-SP, ficando a parte autora intimada, na pessoa de seu i.
advogado (art. 8º, § 1º, da Lei 10.259/2001), para comparecimento, com 30 (trinta) minutos de antecedência, munida de documento de identificação e de toda
documentação médica que comprova a incapacidade laborativa alegada.
Alerto ser necessária a apresentação aos autos de toda a documentação médica que comprova a incapacidade laborativa alegada, da CTPS com todos os
registros, bem assim de todos os comprovantes de contribuições previdenciárias, se houver, sob pena de julgamento do feito no estado em que se encontra.
O perito responderá apenas aos quesitos do Juízo constantes na Portaria n. 7, de 02 de junho de 2017 deste Juizado Especial Federal de Franca/SP, disponibilizada
em Diário Eletrônico Oficial em 17 de julho de 2017 e depositada em Secretaria, os quais são suficientes para esclarecer os pontos controvertidos da demanda.
Todavia, após a vinda do laudo, poderão as partes formular quesitos complementares, se necessário.
Fica a parte autora cientificada de que o não comparecimento à perícia médica implica em preclusão da prova técnica e na extinção do processo sem resolução
de mérito, salvo quando comprovado documentalmente, no prazo de 05 (cinco) dias, que a ausência decorreu de motivo de força maior.
Nos termos da Resolução Conjunta nº 01 CNJ/AGU/MTPS, de 15 de dezembro de 2015, intime-se o INSS para que, se considerar indispensável, apresente aos
autos o(s) processos(s) administrativo(s) e/ou informe(s) dos sistemas informatizados relacionados às perícias médicas realizadas na via administrativa.
Com a vinda do laudo, intimem-se as partes para manifestação e cite-se o INSS.
Int.
Recebo a manifestação da parte autora (eventos 13/14), como emenda à petição inicial.
Designo perícia médica para o dia 09 de agosto de 2019, às 15h, pelo Dr. CHAFI FACURI NETO, CREMESP 90.386, ortopedista, na sala de perícias da Justiça
Federal, ficando a parte autora intimada, na pessoa de seu i. advogado (art. 8º, § 1º, da Lei 10.259/2001), para comparecimento, com 30 (trinta) minutos de
antecedência, munida de documento de identificação e de toda documentação médica que comprova a incapacidade laborativa alegada.
Quando o caso, pacientes com exames radiográficos realizados por serviço on line, solicitar o exame via impressa, arquivo em CD ou senha, para acesso do Sr.
Perito via internet.
Alerto ser necessária a apresentação aos autos de toda a documentação médica que comprova a incapacidade laborativa alegada, da CTPS com todos os
registros, bem assim de todos os comprovantes de contribuições previdenciárias, se houver, sob pena de julgamento do feito no estado em que se encontra.
O perito responderá apenas aos quesitos do Juízo constantes na Portaria n. 7, de 02 de junho de 2017 deste Juizado Especial Federal de Franca/SP, disponibilizada
em Diário Eletrônico Oficial em 17 de julho de 2017 e depositada em Secretaria, os quais são suficientes para esclarecer os pontos controvertidos da demanda.
Todavia, após a vinda do laudo, poderão as partes formular quesitos complementares, se necessário.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 897/1492
Entendo pertinente nesta demanda se privilegiar a coisa julgada formada no feito anterior, devendo a parte ser reavaliada pelos mesmos profissionais que atuaram
naqueles autos, por serem os mesmos aptos a aferir o agravamento ou progressão da doença em relação às suas primeiras análises.
Fica a parte autora cientificada de que o não comparecimento à perícia médica implica em preclusão da prova técnica e na extinção do processo sem resolução
de mérito, salvo quando comprovado documentalmente, no prazo de 05 (cinco) dias, que a ausência decorreu de motivo de força maior.
Nos termos da Resolução Conjunta nº 01 CNJ/AGU/MTPS, de 15 de dezembro de 2015, intime-se o INSS para que, se considerar indispensável, apresente aos
autos o(s) processos(s) administrativo(s) e/ou informe(s) dos sistemas informatizados relacionados às perícias médicas realizadas na via administrativa.
Com a vinda do laudo, intimem-se as partes para manifestação e cite-se o INSS.
Int.
Recebo a manifestação da parte autora (eventos 20/22) como emenda à petição inicial.
Designo perícia médica a ser realizada no dia 16 de maio de 2019, às 10h30min, pelo perito DR. CÉSAR OSMAN NASSIM – CREMESP 23.287, especialista
em Clínica Geral, Medicina do Trabalho e Perícia Médica, na sala de perícias da Justiça Federal, ficando a parte autora intimada, na pessoa de seu i. advogado
(art. 8º, § 1º, da Lei 10.259/2001), para comparecimento, com 30 (trinta) minutos de antecedência, munida de documento de identificação e de toda documentação
médica que comprova a incapacidade laborativa alegada.
Alerto ser necessária a apresentação aos autos de toda a documentação médica que comprova a incapacidade laborativa alegada, da CTPS com todos os
registros, bem assim de todos os comprovantes de contribuições previdenciárias, se houver, sob pena de julgamento do feito no estado em que se encontra.
O perito responderá apenas aos quesitos do Juízo constantes na Portaria n. 7, de 02 de junho de 2017 deste Juizado Especial Federal de Franca/SP, disponibilizada
em Diário Eletrônico Oficial em 17 de julho de 2017 e depositada em Secretaria, os quais são suficientes para esclarecer os pontos controvertidos da demanda.
Todavia, após a vinda do laudo, poderão as partes formular quesitos complementares, se necessário.
Entendo pertinente nesta demanda se privilegiar a coisa julgada formada no feito anterior (0003267-28.2014.4.03.6318), devendo a parte ser reavaliada pelos
mesmos profissionais que atuaram naqueles autos, por serem os mesmos aptos a aferir o agravamento ou progressão da doença em relação às suas primeiras
análises.
Fica a parte autora cientificada de que o não comparecimento à perícia médica implica em preclusão da prova técnica e na extinção do processo sem resolução
de mérito, salvo quando comprovado documentalmente, no prazo de 05 (cinco) dias, que a ausência decorreu de motivo de força maior.
Nos termos da Resolução Conjunta nº 01 CNJ/AGU/MTPS, de 15 de dezembro de 2015, intime-se o INSS para que, se considerar indispensável, apresente aos
autos o(s) processos(s) administrativo(s) e/ou informe(s) dos sistemas informatizados relacionados às perícias médicas realizadas na via administrativa.
Com a vinda do laudo, intimem-se as partes para manifestação e cite-se o INSS.
Int.
Recebo a manifestação da parte autora (eventos 17/18), como emenda à petição inicial.
Designo perícia médica para o dia 09 de agosto de 2019, às 14h30min, pelo Dr. CHAFI FACURI NETO, CREMESP 90.386, ortopedista, na sala de perícias da
Justiça Federal, ficando a parte autora intimada, na pessoa de seu i. advogado (art. 8º, § 1º, da Lei 10.259/2001), para comparecimento, com 30 (trinta) minutos de
antecedência, munida de documento de identificação e de toda documentação médica que comprova a incapacidade laborativa alegada.
Quando o caso, pacientes com exames radiográficos realizados por serviço on line, solicitar o exame via impressa, arquivo em CD ou senha, para acesso do Sr.
Perito via internet.
Alerto ser necessária a apresentação aos autos de toda a documentação médica que comprova a incapacidade laborativa alegada, da CTPS com todos os
registros, bem assim de todos os comprovantes de contribuições previdenciárias, se houver, sob pena de julgamento do feito no estado em que se encontra.
O perito responderá apenas aos quesitos do Juízo constantes na Portaria n. 7, de 02 de junho de 2017 deste Juizado Especial Federal de Franca/SP, disponibilizada
em Diário Eletrônico Oficial em 17 de julho de 2017 e depositada em Secretaria, os quais são suficientes para esclarecer os pontos controvertidos da demanda.
Todavia, após a vinda do laudo, poderão as partes formular quesitos complementares, se necessário.
Não obstante a parte autora tenha requerido perícia médica por profissional especialista na área de pneumologia, verifica-se que o JEF/Franca não possui
profissional cadastrado nesta especialidade.
Ademais os peritos médicos cadastrados neste Juizado possuem habilitação para aferir a incapacidade laborativa do segurado decorrente de qualquer
enfermidade, com exceção das áreas em que apresentam alto grau de especificidade.
Conforme entendimento sufragado pela Turma Nacional de Uniformização TNU, a realização de perícia por médico especialista “em sede de juizados especiais
federais é exceção e não a regra.” (PEDILEF 200972500071996, JUIZ FEDERAL VLADIMIR SANTOS VITOVSKY, DOU 01/06/2012) e “não há óbice a
que a perícia médica possa ser validamente realizada por médico não especialista na moléstia que acomete o segurado” (TNU, PEDILEF 201072590000160,
JUIZ FEDERAL ALCIDES SALDANHA LIMA, DOU 30/03/2012).
Assim, tenho como legítima a realização de perícia médica por qualquer dos peritos cadastrados neste Juizado.
Fica a parte autora cientificada de que o não comparecimento à perícia médica implica em preclusão da prova técnica e na extinção do processo sem resolução
de mérito, salvo quando comprovado documentalmente, no prazo de 05 (cinco) dias, que a ausência decorreu de motivo de força maior.
Nos termos da Resolução Conjunta nº 01 CNJ/AGU/MTPS, de 15 de dezembro de 2015, intime-se o INSS para que, se considerar indispensável, apresente aos
autos o(s) processos(s) administrativo(s) e/ou informe(s) dos sistemas informatizados relacionados às perícias médicas realizadas na via administrativa.
Com a vinda do laudo, intimem-se as partes para manifestação e cite-se o INSS.
Int.
Recebo a manifestação da parte autora (eventos 11/12), como emenda à petição inicial.
Designo perícia médica para o dia 23 de maio de 2019, às 09h, sendo que, devido ao fato do médico especialista necessitar utilizar equipamentos específicos da
área de oftalmologia, que não estão disponíveis na sala de perícias do JEF, a perícia médica será realizada no consultório do DR. CARLOS WALDEMAR
MOTTA CALEIRO, CRM SP 24515, oftalmologista, na Rua Simão Caleiro nº 1930, Centro, Franca-SP, ficando a parte autora intimada, na pessoa de seu i.
advogado (art. 8º, § 1º, da Lei 10.259/2001), para comparecimento, com 30 (trinta) minutos de antecedência, munida de documento de identificação e de toda
documentação médica que comprova a incapacidade laborativa alegada.
Alerto ser necessária a apresentação aos autos de toda a documentação médica que comprova a incapacidade laborativa alegada, da CTPS com todos os
registros, bem assim de todos os comprovantes de contribuições previdenciárias, se houver, sob pena de julgamento do feito no estado em que se encontra.
O perito responderá apenas aos quesitos do Juízo constantes na Portaria n. 7, de 02 de junho de 2017 deste Juizado Especial Federal de Franca/SP, disponibilizada
em Diário Eletrônico Oficial em 17 de julho de 2017 e depositada em Secretaria, os quais são suficientes para esclarecer os pontos controvertidos da demanda.
Todavia, após a vinda do laudo, poderão as partes formular quesitos complementares, se necessário.
Entendo pertinente nesta demanda se privilegiar a coisa julgada formada no feito anterior, devendo a parte ser reavaliada pelo mesmo profissional que atuou
naqueles autos, por ser o mesmo apto a aferir o agravamento ou progressão da doença em relação à sua primeira análise.
Fica a parte autora cientificada de que o não comparecimento à perícia médica implica em preclusão da prova técnica e na extinção do processo sem resolução
de mérito, salvo quando comprovado documentalmente, no prazo de 05 (cinco) dias, que a ausência decorreu de motivo de força maior.
Nos termos da Resolução Conjunta nº 01 CNJ/AGU/MTPS, de 15 de dezembro de 2015, intime-se o INSS para que, se considerar indispensável, apresente aos
autos o(s) processos(s) administrativo(s) e/ou informe(s) dos sistemas informatizados relacionados às perícias médicas realizadas na via administrativa.
Com a vinda do laudo, intimem-se as partes para manifestação e cite-se o INSS.
Int.
Recebo a manifestação da parte autora (eventos 13/14), como emenda à petição inicial.
Designo perícia médica para o dia 09 de maio de 2019, às 10h30min, sendo que, devido ao fato do médico especialista necessitar utilizar equipamentos específicos
da área de oftalmologia, que não estão disponíveis na sala de perícias do JEF, a perícia médica será realizada no consultório do DR. CARLOS WALDEMAR
MOTTA CALEIRO, CRM SP 24515, oftalmologista, na Rua Simão Caleiro nº 1930, Centro, Franca-SP, ficando a parte autora intimada, na pessoa de seu i.
advogado (art. 8º, § 1º, da Lei 10.259/2001), para comparecimento, com 30 (trinta) minutos de antecedência, munida de documento de identificação e de toda
documentação médica que comprova a incapacidade laborativa alegada.
Alerto ser necessária a apresentação aos autos de toda a documentação médica que comprova a incapacidade laborativa alegada, da CTPS com todos os
registros, bem assim de todos os comprovantes de contribuições previdenciárias, se houver, sob pena de julgamento do feito no estado em que se encontra.
O perito responderá apenas aos quesitos do Juízo constantes na Portaria n. 7, de 02 de junho de 2017 deste Juizado Especial Federal de Franca/SP, disponibilizada
em Diário Eletrônico Oficial em 17 de julho de 2017 e depositada em Secretaria, os quais são suficientes para esclarecer os pontos controvertidos da demanda.
Todavia, após a vinda do laudo, poderão as partes formular quesitos complementares, se necessário.
Fica a parte autora cientificada de que o não comparecimento à perícia médica implica em preclusão da prova técnica e na extinção do processo sem resolução
de mérito, salvo quando comprovado documentalmente, no prazo de 05 (cinco) dias, que a ausência decorreu de motivo de força maior.
Nos termos da Resolução Conjunta nº 01 CNJ/AGU/MTPS, de 15 de dezembro de 2015, intime-se o INSS para que, se considerar indispensável, apresente aos
autos o(s) processos(s) administrativo(s) e/ou informe(s) dos sistemas informatizados relacionados às perícias médicas realizadas na via administrativa.
Com a vinda do laudo, intimem-se as partes para manifestação e cite-se o INSS.
Int.
Recebo a manifestação da parte autora (eventos 12/13 e 15/16), como emenda à petição inicial.
Designo perícia médica para o dia 08 de agosto de 2019, às 08h30min.
A perícia será realizada no consultório do DR. DANIEL MACHADO, CRM 119.860D, Ortopedista e Traumatologista, Rua Estêvão Leão Bourroul, 2074,
Centro, Franca - SP. Cep 14400-750, ficando a parte autora intimada, na pessoa de seu i. advogado (art. 8º, § 1º, da Lei 10.259/2001), para comparecimento, com
30 (trinta) minutos de antecedência, munida de documento de identificação e de toda documentação médica que comprova a incapacidade laborativa alegada.
Quando o caso, pacientes com exames radiográficos, realizados por serviço on line, solicitar o exame via impressa, arquivo em CD ou senha para acesso do Sr.
Perito via internet.
Alerto ser necessária a apresentação aos autos de toda a documentação médica que comprova a incapacidade laborativa alegada, da CTPS com todos os
registros, bem assim de todos os comprovantes de contribuições previdenciárias, se houver, sob pena de julgamento do feito no estado em que se encontra.
O perito responderá apenas aos quesitos do Juízo constantes na Portaria n. 7, de 02 de junho de 2017 deste Juizado Especial Federal de Franca/SP, disponibilizada
em Diário Eletrônico Oficial em 17 de julho de 2017 e depositada em Secretaria, os quais são suficientes para esclarecer os pontos controvertidos da demanda.
Todavia, após a vinda do laudo, poderão as partes formular quesitos complementares, se necessário.
Nos termos da Resolução Conjunta nº 01 CNJ/AGU/MTPS, de 15 de dezembro de 2015, intime-se o INSS para que, se considerar indispensável, apresente aos
autos o(s) processos(s) administrativo(s) e/ou informe(s) dos sistemas informatizados relacionados às perícias médicas realizadas na via administrativa.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 899/1492
Fica a parte autora cientificada de que o não comparecimento à perícia médica implica em preclusão da prova técnica e na extinção do processo sem resolução
de mérito, salvo quando comprovado documentalmente, no prazo de 05 (cinco) dias, que a ausência decorreu de motivo de força maior.
Com a vinda do laudo, intimem-se as partes para manifestação e cite-se o INSS.
Int.
Recebo a manifestação da parte autora (eventos 11/12), como emenda à petição inicial.
Designo perícia médica para o dia 28 de maio de 2019, às 15h30min, que será realizada no consultório do Dr. SÉRGIO RICARDO CECILIO HALLAK, CRM-
SP 62.831, psiquiatra, localizado na Rua Antônio Torres Penedo nº 421, sala 02, bairro São Joaquim, Franca/SP, CEP nº 14.406-352, ficando a parte autora
intimada, na pessoa de seu i. advogado (art. 8º, § 1º, da Lei 10.259/2001), para comparecimento, com 30 (trinta) minutos de antecedência, munida de documento
de identificação e de toda documentação médica que comprova a incapacidade laborativa alegada.
Quando o caso, pacientes com exames radiográficos realizados por serviço on line, solicitar o exame via impressa, arquivo em CD ou senha, para acesso do Sr.
Perito via internet.
Alerto ser necessária a apresentação aos autos de toda a documentação médica que comprova a incapacidade laborativa alegada, da CTPS com todos os
registros, bem assim de todos os comprovantes de contribuições previdenciárias, se houver, sob pena de julgamento do feito no estado em que se encontra.
O perito responderá apenas aos quesitos do Juízo constantes na Portaria n. 7, de 02 de junho de 2017 deste Juizado Especial Federal de Franca/SP, disponibilizada
em Diário Eletrônico Oficial em 17 de julho de 2017 e depositada em Secretaria, os quais são suficientes para esclarecer os pontos controvertidos da demanda.
Todavia, após a vinda do laudo, poderão as partes formular quesitos complementares, se necessário.
Fica a parte autora cientificada de que o não comparecimento à perícia médica implica em preclusão da prova técnica e na extinção do processo sem resolução
de mérito, salvo quando comprovado documentalmente, no prazo de 05 (cinco) dias, que a ausência decorreu de motivo de força maior.
Nos termos da Resolução Conjunta nº 01 CNJ/AGU/MTPS, de 15 de dezembro de 2015, intime-se o INSS para que, se considerar indispensável, apresente aos
autos o(s) processos(s) administrativo(s) e/ou informe(s) dos sistemas informatizados relacionados às perícias médicas realizadas na via administrativa.
Com a vinda do laudo, intimem-se as partes para manifestação e cite-se o INSS.
Int.
Trata-se de demanda, com pedido de antecipação da tutela, na qual a parte autora requer a concessão de benefício por incapacidade.
É a síntese do necessário.
Fundamento e decido.
O instituto da tutela provisória de urgência, previsto no artigo 300 do Código de Processo Civil, admite que o juiz conceda a medida de natureza cautelar ou
antecipada requestada, quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
No caso concreto, neste juízo sumário de cognição, não é possível vislumbrar a probabilidade do direito da parte autora, devendo, ainda, ser sopesado que não foi
formalizado o contraditório, o que demanda cautela na análise das alegações e documentos encartados aos autos até o momento.
De fato, somente após a oitiva do réu e a realização do exame médico, por meio de expert de confiança do Juízo, é que se poderá verificar se a parte requerente
preenche os requisitos necessários à concessão/restabelecimento do benefício previdenciário de auxílio-doença ou à concessão de aposentadoria por invalidez e,
em caso positivo, qual é a extensão da incapacidade.
Até lá, deve prevalecer a decisão administrativa de indeferimento.
Ante o exposto, INDEFIRO O PEDIDO de antecipação da tutela.
Defiro os benefícios da assistência judiciária gratuita.
Designo perícia médica para o dia 09 de maio de 2019, às 10h, sendo que, devido ao fato do médico especialista necessitar utilizar equipamentos específicos da
área de oftalmologia, que não estão disponíveis na sala de perícias do JEF, a perícia médica será realizada no consultório do DR. CARLOS WALDEMAR
MOTTA CALEIRO, CRM SP 24515, oftalmologista, na Rua Simão Caleiro nº 1930, Centro, Franca-SP, ficando a parte autora intimada, na pessoa de seu i.
advogado (art. 8º, § 1º, da Lei 10.259/2001), para comparecimento, com 30 (trinta) minutos de antecedência, munida de documento de identificação e de toda
documentação médica que comprova a incapacidade laborativa alegada.
Alerto ser necessária a apresentação aos autos de toda a documentação médica que comprova a incapacidade laborativa alegada, da CTPS com todos os
registros, bem assim de todos os comprovantes de contribuições previdenciárias, se houver, sob pena de julgamento do feito no estado em que se encontra.
O perito responderá apenas aos quesitos do Juízo constantes na Portaria n. 7, de 02 de junho de 2017 deste Juizado Especial Federal de Franca/SP, disponibilizada
em Diário Eletrônico Oficial em 17 de julho de 2017 e depositada em Secretaria, os quais são suficientes para esclarecer os pontos controvertidos da demanda.
Todavia, após a vinda do laudo, poderão as partes formular quesitos complementares, se necessário.
Fica a parte autora cientificada de que o não comparecimento à perícia médica implica em preclusão da prova técnica e na extinção do processo sem resolução
de mérito, salvo quando comprovado documentalmente, no prazo de 05 (cinco) dias, que a ausência decorreu de motivo de força maior.
Nos termos da Resolução Conjunta nº 01 CNJ/AGU/MTPS, de 15 de dezembro de 2015, intime-se o INSS para que, se considerar indispensável, apresente aos
autos o(s) processos(s) administrativo(s) e/ou informe(s) dos sistemas informatizados relacionados às perícias médicas realizadas na via administrativa.
Com a vinda do laudo, intimem-se as partes para manifestação e cite-se o INSS.
Int.
Recebo a manifestação da parte autora (eventos 10/11), como emenda à petição inicial.
Designo perícia médica para o dia 08 de agosto de 2019, às 09h.
A perícia será realizada no consultório do DR. DANIEL MACHADO, CRM 119.860D, Ortopedista e Traumatologista, Rua Estêvão Leão Bourroul, 2074,
Centro, Franca - SP. Cep 14400-750, ficando a parte autora intimada, na pessoa de seu i. advogado (art. 8º, § 1º, da Lei 10.259/2001), para comparecimento, com
30 (trinta) minutos de antecedência, munida de documento de identificação e de toda documentação médica que comprova a incapacidade laborativa alegada.
Quando o caso, pacientes com exames radiográficos, realizados por serviço on line, solicitar o exame via impressa, arquivo em CD ou senha para acesso do Sr.
Perito via internet.
Alerto ser necessária a apresentação aos autos de toda a documentação médica que comprova a incapacidade laborativa alegada, da CTPS com todos os
registros, bem assim de todos os comprovantes de contribuições previdenciárias, se houver, sob pena de julgamento do feito no estado em que se encontra.
O perito responderá apenas aos quesitos do Juízo constantes na Portaria n. 7, de 02 de junho de 2017 deste Juizado Especial Federal de Franca/SP, disponibilizada
em Diário Eletrônico Oficial em 17 de julho de 2017 e depositada em Secretaria, os quais são suficientes para esclarecer os pontos controvertidos da demanda.
Todavia, após a vinda do laudo, poderão as partes formular quesitos complementares, se necessário.
Nos termos da Resolução Conjunta nº 01 CNJ/AGU/MTPS, de 15 de dezembro de 2015, intime-se o INSS para que, se considerar indispensável, apresente aos
autos o(s) processos(s) administrativo(s) e/ou informe(s) dos sistemas informatizados relacionados às perícias médicas realizadas na via administrativa.
Fica a parte autora cientificada de que o não comparecimento à perícia médica implica em preclusão da prova técnica e na extinção do processo sem resolução
de mérito, salvo quando comprovado documentalmente, no prazo de 05 (cinco) dias, que a ausência decorreu de motivo de força maior.
Com a vinda do laudo, intimem-se as partes para manifestação e cite-se o INSS.
Int.
No referido tema, “suspensão da tramitação de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos, que versem sobre a questão e tramitem no território
nacional (art. 1.037, II, do CPC).”
Neste caso, nos termos do art. 313, VIII, c.c. art. 1.037, III, ambos do Código de Processo Civil e, em cumprimento ao quanto determinado pelo Superior
Tribunal de Justiça, suspendo o processamento do feito até julgamento dos recursos especiais nºs 1.674.221/SP e 1.788.404/PR, nos termos do art. 313, VIII, c.c.
art. 1.037, III.
DECISÃO JEF - 7
5000143-09.2019.4.03.6113 - 1ª VARA GABINETE - DECISÃO JEF Nr. 2019/6318013481
AUTOR: EDMAR ADAYR STORTI FILHO (SP255096 - DANIEL RADI GOMES)
RÉU: CAIXA ECONOMICA FEDERAL (SP239959 - TIAGO RODRIGUES MORGADO)
Trata-se de pedido de tutela formulado por EDMAR ADAYR STORTI FILHO, objetivando a suspensão de qualquer execução extrajudicial, que possui por
objeto dívida imobiliária, constante do contrato n° 844440678125, ou que a ré se abstenha de executar extrajudicialmente a retomada do imóvel nos termos dos
artigos 31 e 32 de Decreto Lei 70/66, com alteração do Art. 1º, primeira parte, da Lei 5.741/71, e Art. 19 e 21 da Lei 8.004/90.
A parte autora adquiriu por instrumento particular de compra e venda e mútuo com obrigações e alienação fiduciária (financiamento de imóvel na planta e/ou em
construção), sob nº. 823226021333, no valor de R$ 34.800,00, com prazo de 240 (duzentos e quarenta) meses, na Rua Francisco Marques 1854, AP 24, BL A,
Edifício Milano, Residencial Villa D´Italia Franca/SP, Jardim Palmeiras.
As prestações foram fixadas no valor de R$ 897,70. A parte autora efetuou os pagamentos mensais até data de 07/09/2018. Porém, a partir daí, por questões
financeiras, em razão de desemprego, as prestações estão em aberto, somando um total de 04, no interregno dos meses de 10/2018 a 12/2019. O débito atualizado
junto à empresa ré perfaz, até Janeiro/2019, a quantia de R$ 3.887,26.
É o relatório. Decido.
Inicialmente, recebo a petição apresentada como aditamento da inicial.
O instituto da tutela de urgência, previsto no artigo 300 do CPC, admite que o juiz, convencido pela presença de prova inequívoca da verossimilhança das
alegações do autor, a conceda desde que caracterizada o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
Não vislumbro presentes os requisitos legais para a concessão da tutela de urgência.
De início, em relação à alegação de inconstitucionalidade do Decreto-lei 70/66, o Supremo Tribunal Federal já pacificou sua jurisprudência no sentido de sua
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validade, inclusive no que concerne à contratação de um agente financeiro, que é apenas forma de viabilizar, materialmente, a venda extrajudicial do bem
hipotecado.
O referido decreto-lei não padece de nenhuma inconstitucionalidade, visto que todo o procedimento por ele regulado submete-se ao crivo do Poder Judiciário, seja
antes, durante ou após ultimado, razão pela qual não se cogita em afronta aos incisos XXXV, XXXVI, LIII, LIV e LV, todos do art. 5o. da CF.
Como já dito, o E. Supremo Tribunal Federal já superou a questão da recepção do Decreto-lei 70/66. O julgado é apenas para destacar a propalada posição de
nossa corte constitucional, verbis:
“AÇÃO ANULATÓRIA DE EXECUÇÃO EXTRAJUDICIAL DE IMÓVEL FINANCIADO PELO SFH - DECRETO-LEI Nº 70/66 -
IRREGULARIDADES NÃO COMPROVADAS
I - Não comprovadas as alegadas irregularidades no processo de alienação extrajudicial do imóvel, não há motivos para sua anulação.
II - Reconhecida a constitucionalidade do Decreto-lei nº 70/66.
III - Consumada a alienação do imóvel, em procedimento regular, torna-se impertinente a discussão sobre o critério de reajuste das prestações da casa própria.
IV - Recurso improvido.”
(STJ; 1ª T.; RE 46.0050-6/RJ; Rel. Garcia Vieira; j. 27.04.94; DJ 30.05.94)
Destarte, a despeito da existência ou não de dano irreparável ou de difícil reparação, inexiste a verossimilhança do direito e mesmo a prova inequívoca do
alegado, o que se faz imprescindível para a concessão da medida.
Na hipótese destes autos, a constatação do direito pleiteado pela parte autora demanda a necessária dilação probatória, o que só será possível no decorrer da
demanda.
Indefiro, pois, a tutela de urgência. Entrementes, após o contraditório e a juntada de eventuais outras provas, já em sede de cognição exauriente, a pertinência do
requerido será reavaliada.
Com o cumprimento:
a) cite-se a ré para apresentação de contestação, devendo apresentar a este Juizado os documentos de que disponham para o esclarecimento da causa (artigo 11
da Lei 10.259/2001);
b) oportunamente, remetam-se os autos à Central de Conciliação da Justiça Federal em Franca – CECON para realização da audiência;
c) faculto à parte autora a realização de depósito judicial do valor integral do débito, ocasião em que a medida de urgência poderá ser reavaliada.
Int.
Trata-se de demanda, com pedido de antecipação da tutela, na qual a parte autora objetiva a implantação do benefício de aposentadoria por idade.
É a síntese do necessário.
Decido.
Defiro os benefícios da assistência judiciária gratuita.
Defiro a prioridade requerida nos termos do art. 1.048 do Código de Processo Civil, respeitando-se o direito de outros jurisdicionados, em idêntica situação, que
tenham ajuizado demandas anteriormente à presente.
Inicialmente verifico que estão ausentes os requisitos legais aptos à caracterização da prevenção.
O instituto da tutela provisória de urgência, previsto no artigo 300 do Código de Processo Civil, admite que o juiz conceda a medida de natureza cautelar ou
antecipada requestada, quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
No caso concreto, neste juízo sumário de cognição, não é possível vislumbrar a probabilidade do direito da parte autora, devendo, ainda, ser sopesado que não foi
formalizado o contraditório, o que demanda cautela na análise das alegações e documentos encartados aos autos até o momento.
De fato, somente após a oitiva do réu é que se poderá verificar se a parte requerente preenche os requisitos necessários à concessão/restabelecimento do
benefício previdenciário de aposentadoria por idade.
Ante o exposto, INDEFIRO O PEDIDO de antecipação da tutela.
Tendo em vista o disposto nos artigos 320 e 321 do Código de Processo Civil, concedo o prazo de 90 (noventa) dias, sob pena de extinção sem resolução do
mérito, para a parte autora emendar a inicial:
- Juntar aos autos cópia integral e legível do procedimento administrativo referente ao NB 186.563.315-9.
Ressalto que os prazos são improrrogáveis, haja vista o dispositivo legal, que concede o prazo de 15 (quinze) dias para emenda à inicial, bem assim a necessidade
de observância dos princípios da economia e celeridade, norteadores da atividade dos Juizados.
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Após, e se em termos, cite-se.
Int.
TERMOS REGISTRADOS PELOS JUÍZES DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL CÍVEL CAMPO GRANDE
EXPEDIENTE Nº 2019/6201000151
III - DISPOSITIVO
Diante do exposto, rejeito a preliminar arguida, e, no mérito, JULGO IMPROCEDENTE o pleito autoral, resolvendo o mérito com base no art. 487, I, do CPC/15.
Concedo à parte autora os benefícios da assistência judiciária gratuita, observado o disposto no art. 98, § 3º, do CPC/15.
Sem honorários advocatícios e despesas processuais nesta instância judicial, nos termos do art. 55 da Lei 9.099/95, aplicável por força do art. 1º da Lei 10.259/01.
PRI.
III - DISPOSITIVO
Posto isso, JULGO IMPROCEDENTE o pedido, resolvendo o mérito nos termos do artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil.
Defiro a gratuidade da justiça requerida. Sem custas e sem honorários nesta instância judicial, nos termos do art. 55 da Lei nº 9.099/95.
P.R.I.
III - DISPOSITIVO
Diante do exposto, JULGO EXTINTO o processo sem resolução do mérito quanto ao pedido de manutenção do auxílio-doença, nos termos do art. 485, VI, do
CPC; e IMPROCEDENTE o pedido de aposentadoria por invalidez, resolvendo o mérito com base no art. 487, I, do CPC/15.
Concedo à parte autora os benefícios da assistência judiciária gratuita, observado o disposto no art. 98, § 3º, do CPC/15.
Sem honorários advocatícios e despesas processuais nesta instância judicial, nos termos do art. 55 da Lei 9.099/95, aplicável por força do art. 1º da Lei 10.259/01.
P.R.I.
III – DISPOSITIVO
Posto isso, JULGO IMPROCEDENTE o pedido, resolvendo o mérito nos termos do artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil.
Defiro a gratuidade da justiça requerida, observado o art. 98, § 3º, do CPC.
Sem custas e sem honorários nesta instância judicial, nos termos do art. 55 da Lei nº 9.099/95.
Oportunamente, providencie-se a baixa definitiva.
P.R.I.
III - Dispositivo
Posto isso, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido, resolvendo o mérito, com fundamento no artigo 487, inciso I, do novo Código de Processo
Civil. Em consequência, condeno o réu a restabelecer o benefício de auxílio-doença a partir do dia imediatamente posterior a cessação (DCB=26/12/2017), com
renda mensal nos termos da lei, devendo mantê-lo até a reabilitação da parte autora para outra atividade.
Condeno o réu a pagar as prestações vencidas atualizadas monetariamente segundo o IPCA-E e os juros moratórios a partir da citação segundo a remuneração
da caderneta de poupança, na forma do art. 1º-F da Lei nº 9.494/97 com a redação dada pela Lei nº 11.960/09.
CONCEDIDA A ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA, nos termos da fundamentação supra. Intime-se o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS
para que implante o benefício de auxílio-doença no prazo de 30 (trinta) dias, sem olvidar o prazo de até 60 (sessenta) dias para o primeiro pagamento.
Após o trânsito em julgado remetam-se os autos à Contadoria do Juízo para realização do cálculo das parcelas em atraso e execução na forma da lei.
Anoto que as parcelas em atraso deverão aguardar o trânsito em julgado.
Defiro a gratuidade da justiça requerida, observado o disposto no art. 98, § 3º, do CPC/15.
Sem custas e sem honorários advocatícios nesta instância judicial, a teor do art. 55 da Lei n. 9.099/95.
Reembolso de honorários periciais adiantados à conta do Tribunal deve ser suportado pelo réu (art. 12, § 1º, Lei nº 10.259/2001).
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.
III - Dispositivo
Posto isso, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido, resolvendo o mérito, com fundamento no artigo 487, inciso I, do novo Código de Processo
Civil. Em consequência, condeno o réu a restabelecer o benefício de auxílio-doença a partir do dia imediatamente posterior a cessação (DCB=28/02/2014), com
renda mensal nos termos da lei, devendo mantê-lo até a reabilitação da parte autora para outra atividade.
Condeno o réu a pagar as prestações vencidas atualizadas monetariamente segundo o IPCA-E e os juros moratórios a partir da citação segundo a remuneração
da caderneta de poupança, na forma do art. 1º-F da Lei nº 9.494/97 com a redação dada pela Lei nº 11.960/09.
CONCEDIDA A ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA, nos termos da fundamentação supra. Intime-se o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS
para que implante o benefício de auxílio-doença no prazo de 30 (trinta) dias, sem olvidar o prazo de até 60 (sessenta) dias para o primeiro pagamento.
Após o trânsito em julgado remetam-se os autos à Contadoria do Juízo para realização do cálculo das parcelas em atraso e execução na forma da lei.
Anoto que as parcelas em atraso deverão aguardar o trânsito em julgado.
Defiro a gratuidade da justiça requerida, observado o disposto no art. 98, § 3º, do CPC/15.
Sem custas e sem honorários advocatícios nesta instância judicial, a teor do art. 55 da Lei n. 9.099/95.
Reembolso de honorários periciais adiantados à conta do Tribunal deve ser suportado pelo réu (art. 12, § 1º, Lei nº 10.259/2001).
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Posto isso, JULGO PROCEDENTE EM PARTE o pedido, resolvendo o mérito nos termos do artigo 487 do Código de Processo Civil. Condeno o réu, por via de
consequência, a conceder à autora o benefício de amparo assistencial ao deficiente, na forma do artigo 20 da Lei nº 8.742/93, com DIB na DII (data de início da
incapacidade) em 01.02.2015.
Condeno o réu a pagar as prestações vencidas atualizadas monetariamente segundo o IPCA-E e os juros moratórios a partir da citação segundo a remuneração
da caderneta de poupança, na forma do art. 1º-F da Lei nº 9.494/97 com a redação dada pela Lei nº 11.960/09.
CONCEDIDA A ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA, nos termos da fundamentação supra, intime-se o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS
para que implante o benefício assistencial no prazo de 30 (trinta) dias, sem olvidar o prazo de até 60 (sessenta) dias para o primeiro pagamento.
Expeça-se ofício para o cumprimento da medida antecipatória da tutela.
As parcelas em atraso somente serão pagas após o trânsito em julgado.
Após o trânsito em julgado remetam-se os autos à Contadoria do Juízo para realização do cálculo das parcelas em atraso e execução na forma da lei.
Defiro a gratuidade da justiça requerida.
Sem custas e sem honorários nesta instância judicial, nos termos do art. 55 da Lei nº 9.099/95.
P.R.I
III - Dispositivo
Posto isso, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido, resolvendo o mérito, com fundamento no artigo 487, inciso I, do novo Código de Processo
Civil. Em consequência, condeno o réu a restabelecer o benefício de auxílio-doença a partir do dia imediatamente posterior a cessação (DCB=31/05/2017), com
renda mensal nos termos da lei, pelo período mínimo de 120 (cento e vinte) dias, a contar da data da efetiva implantação/reativação do benefício, findo o qual o
benefício será cessado. Caso a parte autora não se considere apta a retornar ao trabalho na data prevista para a cessação, deverá fazer pedido de prorrogação
junto ao INSS, nos quinze dias que antecedem o escoamento do prazo, quando então o benefício não poderá ser cessado antes que seja submetida a uma nova
perícia.
Condeno o réu a pagar as prestações vencidas atualizadas monetariamente segundo o IPCA-E e os juros moratórios a partir da citação segundo a remuneração
da caderneta de poupança, na forma do art. 1º-F da Lei nº 9.494/97 com a redação dada pela Lei nº 11.960/09.
CONCEDIDA A ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA, nos termos da fundamentação supra. Intime-se o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS
para que implante o benefício de auxílio-doença no prazo de 30 (trinta) dias, sem olvidar o prazo de até 60 (sessenta) dias para o primeiro pagamento.
Após o trânsito em julgado remetam-se os autos à Contadoria do Juízo para realização do cálculo das parcelas em atraso e execução na forma da lei.
Anoto que as parcelas em atraso deverão aguardar o trânsito em julgado.
Defiro a gratuidade da justiça requerida, observado o disposto no art. 98, § 3º, do CPC/15.
Sem custas e sem honorários advocatícios nesta instância judicial, a teor do art. 55 da Lei n. 9.099/95.
Reembolso de honorários periciais adiantados à conta do Tribunal deve ser suportado pelo réu (art. 12, § 1º, Lei nº 10.259/2001).
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Posto isso, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido, resolvendo o mérito nos termos do artigo 487 do Código de Processo Civil. Condeno o réu, por
via de consequência, a conceder à autora o benefício de amparo assistencial ao deficiente, na forma do artigo 20 da Lei nº 8.742/93, com data de início desde a
data da citação 30.05.2018 e por mais 02 anos a contar da implantação, mantendo o benefício, se constatada incapacidade em revisão pelo INSS, e renda mensal
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 905/1492
inicial calculada nos termos da lei.
Condeno o réu a pagar as prestações vencidas atualizadas monetariamente segundo o IPCA-E e os juros moratórios a partir da citação segundo a remuneração
da caderneta de poupança, na forma do art. 1º-F da Lei nº 9.494/97 com a redação dada pela Lei nº 11.960/09.
CONCEDIDA A ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA, nos termos da fundamentação supra, intime-se o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS
para que implante o benefício assistencial no prazo de 30 (trinta) dias, sem olvidar o prazo de até 60 (sessenta) dias para o primeiro pagamento.
Expeça-se ofício para o cumprimento da medida antecipatória da tutela.
As parcelas em atraso somente serão pagas após o trânsito em julgado.
Após o trânsito em julgado remetam-se os autos à Contadoria do Juízo para realização do cálculo das parcelas em atraso e execução na forma da lei.
Defiro a gratuidade da justiça requerida.
Sem custas e sem honorários nesta instância judicial, nos termos do art. 55 da Lei nº 9.099/95.
P.R.I
III - Dispositivo
Posto isso, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido, resolvendo o mérito, com fundamento no artigo 487, inciso I, do novo Código de Processo
Civil. Em consequência, condeno o réu a restabelecer o benefício de auxílio-doença a partir de 14/09/2017 (DCB), descontadas parcelas pagas a esse título, com
renda mensal nos termos da lei, pelo período mínimo de 120 (cento e vinte) dias, a contar da data da efetiva implantação/reativação do benefício, findo o qual o
benefício será cessado. Caso a parte autora não se considere apta a retornar ao trabalho na data prevista para a cessação, deverá fazer pedido de prorrogação
junto ao INSS, nos quinze dias que antecedem o escoamento do prazo, quando então o benefício não poderá ser cessado antes que seja submetida a uma nova
perícia.
Condeno o réu a pagar as prestações vencidas atualizadas monetariamente segundo o IPCA-E e os juros moratórios a partir da citação segundo a remuneração
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 906/1492
da caderneta de poupança, na forma do art. 1º-F da Lei nº 9.494/97 com a redação dada pela Lei nº 11.960/09.
CONCEDIDA A ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA, nos termos da fundamentação supra. Intime-se o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS
para que implante o benefício de auxílio-doença no prazo de 30 (trinta) dias, sem olvidar o prazo de até 60 (sessenta) dias para o primeiro pagamento.
Após o trânsito em julgado remetam-se os autos à Contadoria do Juízo para realização do cálculo das parcelas em atraso e execução na forma da lei.
Anoto que as parcelas em atraso deverão aguardar o trânsito em julgado.
Defiro a gratuidade da justiça requerida, observado o disposto no art. 98, § 3º, do CPC/15.
Sem custas e sem honorários advocatícios nesta instância judicial, a teor do art. 55 da Lei n. 9.099/95.
Reembolso de honorários periciais adiantados à conta do Tribunal deve ser suportado pelo réu (art. 12, § 1º, Lei nº 10.259/2001).
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.
III - Dispositivo
Posto isso, JULGO EXTINTO O PROCESSO, sem julgamento do mérito, com fundamento no artigo 485, VI, do Código de Processo Civil, tendo em vista a
ausência de interesse de agir, na forma da fundamentação supra, quanto à implantação do benefício da aposentadoria por invalidez.
JULGO PROCEDENTE o pedido, resolvendo o mérito, com fundamento no artigo 487, inciso I, do novo Código de Processo Civil. Em consequência, condeno o
réu ao pagamento das parcelas referentes ao benefício de auxílio doença, relativo ao período de 01/08/2016 a 22/12/2016, com renda mensal nos termos da lei.
Condeno o réu a pagar as prestações vencidas atualizadas monetariamente segundo o IPCA-E e os juros moratórios a partir da citação segundo a remuneração
da caderneta de poupança, na forma do art. 1º-F da Lei nº 9.494/97 com a redação dada pela Lei nº 11.960/09.
Após o trânsito em julgado remetam-se os autos à Contadoria do Juízo para realização do cálculo das referidas parcelas e execução na forma da lei.
Anoto que as parcelas em atraso deverão aguardar o trânsito em julgado.
Defiro a gratuidade da justiça requerida, observado o disposto no art. 98, § 3º, do CPC/15.
Sem custas e sem honorários advocatícios nesta instância judicial, a teor do art. 55 da Lei n. 9.099/95.
Reembolso de honorários periciais adiantados à conta do Tribunal deve ser suportado pelo réu (art. 6º da Resolução CJF nº 558/2007).
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Posto isso, JULGO PROCEDENTE o pedido, resolvendo o mérito nos termos do artigo 487 do Código de Processo Civil. Condeno o réu, por via de
consequência, a conceder à autora o benefício de amparo assistencial ao deficiente, na forma do artigo 20 da Lei nº 8.742/93, com DIB desde a DER em
23.11.2016, e renda mensal inicial calculada nos termos da lei.
Condeno o réu a pagar as prestações vencidas atualizadas monetariamente segundo o IPCA-E e os juros moratórios a partir da citação segundo a remuneração
da caderneta de poupança, na forma do art. 1º-F da Lei nº 9.494/97 com a redação dada pela Lei nº 11.960/09.
CONCEDIDA A ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA, nos termos da fundamentação supra, intime-se o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS
para que implante o benefício assistencial no prazo de 30 (trinta) dias, sem olvidar o prazo de até 60 (sessenta) dias para o primeiro pagamento.
Expeça-se ofício para o cumprimento da medida antecipatória da tutela.
As parcelas em atraso somente serão pagas após o trânsito em julgado.
Após o trânsito em julgado remetam-se os autos à Contadoria do Juízo para realização do cálculo das parcelas em atraso e execução na forma da lei.
Defiro a gratuidade da justiça requerida.
Sem custas e sem honorários nesta instância judicial, nos termos do art. 55 da Lei nº 9.099/95.
P.R.I
III - DISPOSITIVO
Posto isso, JULGO PROCEDENTE o pedido, resolvendo o mérito nos termos do artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil. Condeno o réu, por via de
consequência, a conceder ao autor o benefício assistencial ao portador de deficiência, na forma do artigo 20 da Lei nº 8.742/93, com data de início desde a DER
27.01.2017 e renda mensal inicial calculada nos termos da lei.
Condeno o réu a pagar as prestações vencidas, atualizadas monetariamente segundo o IPCA-E e os juros moratórios a partir da citação segundo a remuneração
da caderneta de poupança, na forma do art. 1º-F da Lei nº 9.494/97 com a redação dada pela Lei nº 11.960/09.
CONCEDIDA A ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA, nos termos da fundamentação supra, intime-se o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS
para que implante o benefício assistencial no prazo de 30 (trinta) dias, sem olvidar o prazo de até 60 (sessenta) dias para o primeiro pagamento.
Expeça-se ofício para o cumprimento da medida antecipatória da tutela.
As parcelas em atraso somente serão pagas após o trânsito em julgado.
Após o trânsito em julgado remetam-se os autos à Contadoria do Juízo para realização do cálculo das parcelas em atraso e execução na forma da lei.
Defiro a gratuidade da justiça requerida.
Sem custas e sem honorários nesta instância judicial, nos termos do art. 55 da Lei nº 9.099/95.
P.R.I.
I – A parte autora opôs embargos de declaração em face da sentença que julgou improcedente o seu pedido.
Aduz que a sentença é omissa, uma vez que deixou de analisar a denúncia feita pelo requerente, no sentido de que o perito Dr. Rodrigo Domingues Uchoa,
designado pelo Juízo e que avaliou a parte autora nesta demanda, está proibido de exercer medicina no Estado de Mato Grosso do Sul (fls. 11, arquivo nº 18).
Decido.
II – FUNDAMENTO
Os presentes embargos são tempestivos, pois opostos dentro do prazo de 05 (cinco) dias da intimação da sentença, conforme art. 49, da Lei nº 9.099/95.
Assiste razão aos embargantes, nos precisos termos do alegado em suas razões de embargos.
Verifico que a sentença incorreu em omissão ao deixar de analisar a denúncia feita contra o Dr. Rodrigo Domingues Uchoa, designado perito na presente
demanda, no sentido de que este estaria proibido de exercer a medicina no estado de Mato Grosso do Sul.
No entanto, o fato de o perito estar vinculado ou não ao CRM do estado onde reside é responsabilidade de fiscalização da Classe e não do Juízo, sendo que os
peritos são nomeados entre os profissionais legalmente habilitados e os órgãos técnicos ou científicos devidamente inscritos em cadastro mantido pelo tribunal ao
qual o juiz está vinculado, conforme disposto no art. 156, §1º do Novo Código de Processo Civil.
Ademais, verifico não ter sido mencionado na sentença o pedido de dano moral feito pelo requerente, porém tendo em vista que não houve cessação ou
indeferimento indevido, uma vez que sequer ficou comprovada a existência de incapacidade e/ou redução, também ausente o dano moral.
III – Ante o exposto, conheço dos presentes embargos de declaração, apenas para constar a retro fundamentação na sentença objurgada, mantendo-se os seus
demais termos.
Intimem-se.
DESPACHO JEF - 5
0006210-73.2017.4.03.6201 - 1ª VARA GABINETE - DESPACHO JEF Nr. 2019/6201006654
AUTOR: JAIME MARTINS DE OLIVEIRA (MS009714 - AMANDA VILELA PEREIRA)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (MS999999 - ROBERTO DA SILVA PINHEIRO)
Considerando que a perita indicou perícia em ortopedia, designo perícia médica ortopédica conforme consta no andamento processual.
Advirto a parte autora que o não comparecimento previamente justificado à perícia ensejará a extinção do processo sem resolução do mérito.
Intimem-se.
DECISÃO JEF - 7
0005358-83.2016.4.03.6201 - 1ª VARA GABINETE - DECISÃO JEF Nr. 2019/6201006642
AUTOR: BRUNO RODRIGUES DE ALMEIDA MODESTO (MS013972 - LUCIANA MODESTO NONATO)
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S. (PREVID) (MS999999 - ROBERTO DA SILVA PINHEIRO)
Autorizo a requisição sem bloqueio. O autor, incapaz, está representado nos autos por sua genitora.
DECISÃO-OFÍCIO 6201001873/2019/JEF2-SEJF
Diante da disponibilização/pagamento do valor requisitado e considerando que a autora está representada por seu marido e curador definitivo (eventos 47 e 52),
autorizo o levantamento dos valores disponibilizados em nome da autora Robertina de Franca Fernandes por seu curador ERNESTO FERNANDES DA SILVA
FRANÇA, portador do CPF nº. 945.849.318-87, ou por quem tenha poderes para “receber”.
Expeça-se ofício para cumprimento.
Deverá a parte exequente comparecer na agência, após certificado nos autos, pelo Oficial de Justiça, a entrega desta decisão-ofício na instituição bancária.
Cumpra-se. Intimem-se.
CÓPIA DESTA DECISÃO SERVIRÁ COMO OFÍCIO AO BANCO DO BRASIL/SA.
A parte autora concorda com os cálculos da Contadoria do juízo. Requer o destaque referente a honorários contratuais e a expedição de ofícios requisitórios.
Juntou contrato.
O INSS não se manifestou.
DECIDO.
Não havendo controvérsia, homologo os cálculos apurados pela Contadoria (evento 43)
Quanto ao pedido da autora, embora a retenção de honorário contratual autorizada pela autora resulte em valor que não supera 60 (sessenta) salários mínimos, a
natureza do crédito é de precatório.
Dispõe o parágrafo único do art. 4º da Resolução 458, de 4 de outubro de 2017, do Conselho da Justiça Federal:
“Parágrafo único. Serão também requisitados por meio de precatório os pagamentos parciais, complementares ou suplementares de qualquer valor, quando a
importância total do crédito executado, por beneficiário, for superior aos limites estabelecidos no artigo anterior”.
Portanto, o parâmetro para definir a forma de pagamento é o valor do crédito executado por beneficiário. Assim, considerando que o valor devido a título de
honorário contratual é parcela integrante do valor devido à parte autora, ainda que os valores do principal e honorários, individualmente, não superem 60
(sessenta) salários mínimos, desde que, somados, ultrapassem tal cifra, deverá ser expedido ofício precatório para levantamento, dada a natureza do crédito que
não admite fracionamento.
Assim, indefiro o pedido da parte autora.
Nesse contexto, não tendo havido renúncia ao limite fixado no § 1º do art. 17 da Lei 10.259/2001, o valor devido deve ser requisitado através de ofício precatório.
Transmita-se o PRC já cadastrado, com a retenção de honorários.
Cumpra-se. Intimem-se.
I - A parte autora requer a reconsideração da decisão que indeferiu a antecipação dos efeitos da tutela.
Sustenta que fora negativada em 16/02/2019 pela CAIXA ECONÔMICA FEDERAL por uma suposta dívida com vencimento em 15/01/2019 no valor de R$
6.444,24 (seis mil, quatrocentos e quarenta e quatro reais, vinte e quatro centavos). Todavia, não possui qualquer contrato com a CEF, e sim com o banco Pan
que procedeu à cessão de crédito para a Caixa e somente em 29/03/2019. Aduz, ainda, que liquidou todas as parcelas até a presente data.
DECIDO.
II – Mantenho a decisão que indeferiu o pedido de antecipação de tutela, por seus próprios fundamentos, uma vez que não houve alteração substancial dos fatos
em razão do pedido de reconsideração do indeferimento da antecipação da tutela.
Com efeito, não é possível afirmar, em juízo de cognição sumária, que houve abuso no ato de negativação. Notadamente, porque não há como relacionar a dívida
inscrita pela requerida com o contrato de financiamento firmado com o Banco Pan. Além disso, nem mesmo foi carreado o respectivo contrato de financiamento.
Necessária a instrução do processo para aferição dos fatos, após regular contraditório e exercício da ampla defesa.
III – Remetam-se os autos à CECON para tentativa de audiência de conciliação, nos termos do artigo 334, do CPC.
IV – Intimem-se.
Defiro o prazo de mais 10 (dez) dias para o autor se manifestar sobre os cálculos, inclusive sobre a renúncia aos valores que excedem a 60 (sessenta) salários
mínimos, nos termos do artigo 17, §1º, da Lei nº. 10.259/2001.
Intimem-se.
I – O INSS requer que seja intimada a parte autora para que faça a juntada de todos os documentos médicos que possuir que comprovem a queda em julho
/2018.
II - Considerando que, nas ações em que se pede benefício por incapacidade, a fixação da DII é imprescindível para aferir o direito da parte, verifico a
necessidade de melhor instruir o feito.
Assim, considerando que o prontuário médico é documento que o paciente tem total direito de acesso e pode solicitar cópia, intime-se a parte autora para, no
prazo de 30 (trinta) dias, carrear aos autos cópia integral de seu prontuário médico, ficha clínica ou similar que esteja sob a guarda dos locais onde realizou
tratamento, em especial aqueles que façam referência à sua queda ocorrida em julho de 2018.
Na mesma oportunidade, caso a parte autora tenha entrado com novo requerimento administrativo após 26.03.2018, deverá também trazê-lo aos autos.
III – Decorrido o prazo, com a juntada dos documentos (item II), intime-se o perito nomeado nos autos para que, no prazo de 10 (dez) dias, re/ratifique seu laudo
pericial quanto as datas de início da doença e incapacidade. Bem como deve responder aos quesitos apresentados pela parte autora (arquivo nº 19).
Deverá, ainda, esclarecer os critérios utilizados para essa afirmação, apontando quais os exames/laudos/atestados carreados aos autos se baseou.
IV - Após, vistas às partes, no prazo sucessivo de 05 (cinco) dias, e conclusos para sentença.
V - Intimem-se.
I - Tendo em vista a notícia do óbito da parte autora (evento nº 19), suspendo o processo pelo prazo de 30 (trinta) dias, aguardando a habilitação de eventuais
sucessores.
II - A habilitação no presente feito deverá atender o disposto no artigo 112 da Lei nº 8.213/91, devendo trazer aos autos o nome, endereço, e documentos pessoais
dos dependentes habilitados à pensão por morte.
Na falta de dependentes habilitados à pensão por morte, trazer aos autos o nome, endereço, e documentos pessoais do inventariante, bem como o número dos
autos do inventário.
Não havendo inventário, informar o espólio o nome do administrador provisório da herança, nos termos do Art. 1.797 do Código Civil, trazendo aos autos o seu
endereço e documentos pessoais.
III - Cumprida a diligência, vista ao INSS para manifestação, no prazo de 05 (cinco) dias. Em seguida conclusos para análise do pedido de perícia indireta.
IV - No silêncio, façam os autos conclusos para extinção do processo sem resolução do mérito, nos termos do art. 51, V da Lei 9.099/95.
Intimem-se.
Intimada para se manifestar sobre a renúncia aos valores que excedem a 60 (sessenta) salários mínimos, a parte autora e seu o advogado manifestam interesse
em receber pela via simplificada e fundamentam seu pedido na Resolução 405/2016 CJF, requerendo a expedição de duas requisições de pequeno valor.
DECIDO.
Quanto ao pedido da autora, embora a retenção de honorário contratual autorizada resulte em valor que não supera 60 (sessenta) salários mínimos, a natureza do
crédito é de precatório.
Dispõe o parágrafo único do art. 4º da Resolução 458, de 4 de outubro de 2017, do Conselho da Justiça Federal (que revogou a Resolução nº. 405/2016 citada
pela parte autora):
“Parágrafo único. Serão também requisitados por meio de precatório os pagamentos parciais, complementares ou suplementares de qualquer valor, quando a
importância total do crédito executado, por beneficiário, for superior aos limites estabelecidos no artigo anterior”.
Portanto, o parâmetro para definir a forma de pagamento é o valor do crédito executado por beneficiário. Assim, considerando que o valor devido a título de
honorário contratual é parcela integrante do valor devido à parte autora, ainda que os valores do principal e honorários, individualmente, não superem 60
(sessenta) salários mínimos, desde que, somados, ultrapassem tal cifra, deverá ser expedido ofício precatório para levantamento, dada a natureza do crédito que
não admite fracionamento.
Além disso, observo que, diante do Comunicado 5/2018, da Subsecretaria dos feitos da Presidência do TRF da Terceira Região, o sistema processual foi liberado
para cadastramento de requisição de honorários contratuais, em apartado à requisição da parte autora, desde que seja solicitada na mesma modalidade da
requisição principal (da parte autora), como se fossem originárias de um mesmo ofício requisitório, devendo observar, ainda, a escolha do tipo de procedimento
(requisição de pequeno valor ou precatório).
Diante do exposto, indefiro o pedido de parte.
Nesse contexto, não tendo havido renúncia ao limite fixado no § 1º do art. 17 da Lei 10.259/2001, o valor devido deve ser requisitado através de ofício precatório.
Assim, intime-se, novamente, a parte autora para, em 10 (dez) dias, manifestar-se sobre a renúncia, que deverá ser feita com poderes específicos ou por
declaração firmada pela própria parte.
Cumpra-se. Intimem-se.
DECISÃO-OFÍCIO 6201001920/2019/JEF2-SEJF
O autor, por sua curadora, requer autorização para o patrono realizar o levantamento dos valores.
Decido.
Verifico que o autor está devidamente representado por sua mãe e curadora, que outorgou, também, procuração por instrumento público ao advogado Paulo
Ribeiro Silveira, OAB/MS 6861 (evento 127).
Assim, autorizo o levantamento do valor disponibilizado em nome do autor Cosmo dos Santos Porfírio por sua mãe e curadora Maria José dos Santos, portadora
do CPF nº. 505.199.644-20, ou pelo advogado Paulo Ribeiro Silveira, OAB/MS 6861.
Expeça-se ofício para cumprimento.
Deverá a parte exequente comparecer na agência, após certificado nos autos, pelo Oficial de Justiça, a entrega desta decisão-ofício na instituição bancária.
Cumpra-se. Intimem-se.
CÓPIA DESTA DECISÃO SERVIRÁ COMO OFÍCIO AO BANCO DO BRASIL S/A.
DECISÃO/OFÍCIO Nº 6201000046/2019-JEF2-GV01
I - Trata-se de ação movida em face da União, requerendo a parte autora a liberação da margem consignável de sua folha de pagamento, bem como a
indenização por danos morais, no importe de R$ 15.000,00.
Sustenta que sua margem para empréstimo consignado está bloqueada pelo Centro de Pagamento do Exército (CPEX), pois não ocorreu o julgamento do
processo de concessão da pensão pelo TCU.
Pugna pela reconsideração da decisão que indeferiu o pedido de antecipação de tutela.
DECISÃO-OFÍCIO 6201001921/2019/JEF2-SEJF
Tendo em vista o ofício anexado pelo Banco do Brasil/SA (evento 73), solicite-se ao E. TRF da Terceira Região o desbloqueio do valor requisitado e a conversão
do depósito à ordem deste Juízo.
Assim que informado o desbloqueio, reencaminhe-se a decisão-ofício de 4/04/2019 ao Banco do Brasil para cumprimento.
Expeça-se ofício.
Cumpra-se. Intimem-se.
CÓPIA DESTA DECISÃO SERVIRÁ COMO OFÍCIO AO E. TRF DA TERCEIRA REGIÃO
I – O INSS requer expedição de ofício à: 1) Hospital São Julião (Rua Lino Villacha, 1250, Bairro São Julião, Campo Grande/MS), bem como ao CEDIP, a fim de
que apresentem o prontuário integral da parte autora.
II - Considerando que, nas ações em que se pede benefício por incapacidade, a fixação da DII é imprescindível para aferir o direito da parte, verifico a
necessidade de melhor instruir o feito.
Assim, considerando que o prontuário médico é documento que o paciente tem total direito de acesso e pode solicitar cópia, intime-se a parte autora para, no
prazo de 30 (trinta) dias, carrear aos autos cópia integral de seu prontuário médico, ficha clínica ou similar que esteja sob a guarda de: 1. Hospital São Julião; e 2.
CEDIP.
III – Decorrido o prazo, com a juntada dos documentos (item II), intime-se o perito nomeado nos autos para que, no prazo de 10 (dez) dias, re/ratifique seu laudo
pericial quanto as datas de início da doença e incapacidade. Responda, ainda, se a parte autora já estava incapacitada em data anterior a 10/2016. Se sim, informe
desde quando.
Deverá, ainda, esclarecer os critérios utilizados para essa afirmação, apontando quais os exames/laudos/atestados carreados aos autos se baseou.
IV - Após, vistas às partes, no prazo sucessivo de 05 (cinco) dias, e conclusos para sentença.
V - Intimem-se.
Tendo em vista que não houve regularização, tampouco ratificação do contrato de honorários pela parte autora não alfabetizada, transmita-se o PRC somente em
seu nome.
Intimem-se.
A parte autora informa a cessação do benefício e requer a intimação do INSS para que o restabeleça pelo prazo mínimo de 24 meses, pois continua incapaz.
DECIDO.
I - Compulsando os autos, verifico que a sentença homologou acordo entre as partes para restabelecer o benefício de auxílio-doença a partir do dia imediato à
cessação em 30/01/2018 e que seria mantido até 1/03/2019 (DCB), quando a segurada teria a opção de solicitar administrativamente a prorrogação do benefício.
Intimado a cumprir a sentença, o INSS informou que o benefício foi restabelecido a partir de 01/10/2018, mas seria cessado em 18/03/2019 e a parte autora
poderia, caso não se sentisse apta a retornar ao trabalho, protocolar pedido de prorrogação (evento 37).
Nos termos do artigo 59, da Lei nº. 8.213/91, o benefício de auxílio-doença será devido enquanto permanecer a incapacidade para o trabalho. Poderá ser cessado,
conforme a mesma legislação, nas seguintes hipóteses:
após a avaliação do INSS que comprove estar a parte autora capaz para retornar ao trabalho, nos termos do artigo 101, da Lei nº. 8.213/91;
na ausência de fixação do prazo para a duração do benefício (§ 8o do artigo 60 da Lei nº. 8.213/91, incluído pela Lei nº. 13.457/2017), este poderá ser cessado
após o prazo de 120 (cento e vinte) dias, contado da data de concessão ou de reativação do auxílio-doença, exceto se o segurado requerer a sua prorrogação
perante o INSS, na forma do § 9º, do artigo 60 da Lei nº. 8.213/91.
No caso, a própria autora informa que foi submetida a nova perícia, em razão de pedido de prorrogação do benefício realizado na esfera administrativa, que foi
indeferido. (evento 49)
Diante do exposto, indefiro o pedido da autora, pois foi correta a conduta do INSS, que cumpriu o acordo homologado em Juízo.
Tratando-se de nova situação fática, como demonstrou a autora, o pedido deverá ser objeto de nova ação judicial.
II - Tendo em vista a concordância da parte autora, homologo os cálculos da Contadoria.
III - Requisite-se o pagamento.
IV - Cumpra-se. Intimem-se.
Considerando que o perito médico Dr. Heber Ferreira de Santana informou sua impossibilidade de realizar a perícia, por motivo de saúde, redesigno perícia
médica com outro profissional para o dia 16/05/2019 às 14:30, na Rua 14 de Julho, 356, Centro, conforme consta no andamento processual.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 23/04/2019 915/1492
Advirto a parte autora que o não comparecimento previamente justificado à perícia ensejará a extinção do processo nos termos do art. 51, I, da Lei nº 9.099/95.
Intimem-se.
Defiro o pedido da parte autora. Redesigno perícia médica conforme consta no andamento processual.
Advirto a parte autora que o não comparecimento previamente justificado à perícia ensejará a extinção do processo nos termos do art. 51, I, da Lei nº 9.099/95.
Intimem-se.
ATO ORDINATÓRIO - 29
0001222-72.2018.4.03.6201 - 1ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6201007885
AUTOR: MARILENE DOS SANTOS CORREA (MS022300 - PATRICIA KELLY ZANUNCIO BATISTOTI)
Fica intimado o advogado para juntada do contrato mencionado na petição em que solicita retenção de honorários advocatícios. (art. 1º, inc. XXIX, da Portaria nº
5 de 28/04/2016).
0004352-56.2007.4.03.6201 - 1ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6201007830ANNY LAURA OLIVEIRA DA COSTA (MS007463 -
ANASTACIO DALVO DE OLIVEIRA AVILA) EDIMARCOS BEZERRA DE OLIVEIRA (MS007463 - ANASTACIO DALVO DE OLIVEIRA AVILA)
FRANCISCO EUGENIO VIEIRA (MS007463 - ANASTACIO DALVO DE OLIVEIRA AVILA) ADEMILSON HOLOSBACHI DA COSTA (MS007463 -
ANASTACIO DALVO DE OLIVEIRA AVILA) ROSILAURA BEZERRA DE OLIVEIRA (MS007463 - ANASTACIO DALVO DE OLIVEIRA AVILA)
MARIA TEREZINHA DA SILVA OLIVEIRA (MS007463 - ANASTACIO DALVO DE OLIVEIRA AVILA) MARCELO OLIVEIRA DA COSTA
(MS007463 - ANASTACIO DALVO DE OLIVEIRA AVILA) NILZA DE JESUS OLIVEIRA (MS007463 - ANASTACIO DALVO DE OLIVEIRA
AVILA) ANTONIA DE OLIVEIRA (MS007463 - ANASTACIO DALVO DE OLIVEIRA AVILA) ELIZABETH JESUS DE OLIVEIRA AZARIAS
(MS007463 - ANASTACIO DALVO DE OLIVEIRA AVILA) ATHAIDES LUIZ DE OLIVEIRA (MS007463 - ANASTACIO DALVO DE OLIVEIRA
AVILA) NADIR OLIVEIRA DE ALMEIDA (MS007463 - ANASTACIO DALVO DE OLIVEIRA AVILA) NERIO SOBRINHO DE OLIVEIRA
(MS007463 - ANASTACIO DALVO DE OLIVEIRA AVILA) MARIA JESUS DE OLIVEIRA (MS007463 - ANASTACIO DALVO DE OLIVEIRA
AVILA) VILMAR JESUS DE OLIVEIRA (MS007463 - ANASTACIO DALVO DE OLIVEIRA AVILA) FLAVIO DE JESUS VIEIRA (MS007463 -
ANASTACIO DALVO DE OLIVEIRA AVILA) FRANCISCO DE JESUS VIEIRA (MS007463 - ANASTACIO DALVO DE OLIVEIRA AVILA)
EDMAR BEZERRA DE OLIVEIRA (MS007463 - ANASTACIO DALVO DE OLIVEIRA AVILA) FABIO DA SILVA OLIVEIRA (MS007463 -
ANASTACIO DALVO DE OLIVEIRA AVILA) MARIA JESUS DE OLIVEIRA (MS017077 - LAYANE PINHEIRO AVILA) NADIR OLIVEIRA DE
ALMEIDA (MS017077 - LAYANE PINHEIRO AVILA) ELIZABETH JESUS DE OLIVEIRA AZARIAS (MS017077 - LAYANE PINHEIRO AVILA)
NILZA DE JESUS OLIVEIRA (MS017077 - LAYANE PINHEIRO AVILA) VILMAR JESUS DE OLIVEIRA (MS017077 - LAYANE PINHEIRO
AVILA) ATHAIDES LUIZ DE OLIVEIRA (MS017077 - LAYANE PINHEIRO AVILA) NERIO SOBRINHO DE OLIVEIRA (MS017077 - LAYANE
PINHEIRO AVILA)
Fica a parte autora intimada para, no prazo de 10 (dez) dias, manifestar-se acerca dos cálculos apresentados pela parte ré. (art. 1º, inc. XXVI, da Portaria nº 5
de 28/04/2016).
0005358-83.2016.4.03.6201 - 1ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6201007880BRUNO RODRIGUES DE ALMEIDA MODESTO
(MS013972 - LUCIANA MODESTO NONATO)
Fica intimada a parte autora para, no prazo de 10 (dez) dias, sanar pendências surgidas (nome da advogada), devidamente certificadas pela secretaria, no
momento da expedição de requisição de pagamento. (art. 1º, inc. XXI, da Portaria nº5 de 28/04/2016). Tela acima.
0005017-28.2014.4.03.6201 - 1ª VARA GABINETE - ATO ORDINATÓRIO Nr. 2019/6201007883CLAUDIONOR DA SILVA (MS018108 - NAIARA
KELLY FULOP GOMES RAMAO)
Fica intimado o advogado anteriormente constituído para promover a habilitação, juntando: a) certidão de óbito da parte autora; b) provas da condição de cônjuge
ou herdeiro necessário (certidão de casamento, instrumento público ou sentença que comprove união estável, certidão de nascimento, cópias das peças do
processo de inventário ou arrolamento etc.), conforme o caso; c) cópias do RG, CPF e comprovante de endereço com CEP de todos os habilitandos, ainda que
menores; d) instrumento de procuração de todos os habilitandos.
TERMOS REGISTRADOS PELOS JUÍZES DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL CÍVEL SÃO VICENTE
EXPEDIENTE Nº 2019/6321000147
Diante do exposto, JULGO IMPROCEDENTES os pedidos iniciais. Em consequência, julgo extinto o feito com resolução do mérito, nos termos do art. 487, I, do
Novo Código de Processo Civil.
Sem custas e honorários nesta instância judicial.
Defiro a gratuidade de justiça, nos moldes dos arts. 98 e seguintes do CPC.
Havendo a interposição de recursos, por meio de advogado constituído ou defensor público federal no prazo de 10 dias, remetam-se os autos à E. Turma
Recursal.
Transitada em julgado, dê-se baixa e arquivem-se.
Sentença Registrada Eletronicamente. Publique-se. Intimem-se.
Diante do exposto, resolvo o mérito do processo, nos termos do artigo 487, inciso I, do CPC, para julgar PROCEDENTE o pedido e determinar à Caixa
Econômica Federal que aplique o IPC de janeiro de 1989 (42,72%) e de abril de 1990 (44,80%), sobre os depósitos da conta vinculada do autor, na forma da
fundamentação.
A apuração de eventuais diferenças será efetuada considerando-se o saldo do FGTS existente quando iniciado o ciclo de rendimentos, abatendo-se o índice de
correção já aplicado. A diferença obtida deverá ser atualizada monetariamente e acrescida de juros remuneratórios, observados os mesmos índices aplicáveis ao
saldo das contas fundiárias.
Sobre o montante da condenação incidirá juros de mora, a partir da citação, nos termos do Manual de Cálculos da justiça Federal vigente à época da execução.
Sem custas e honorários advocatícios, a teor do art. 1º da Lei nº 10.259/01 c.c. o art. 55, caput, da Lei nº 9.099/95.
Concedo os benefícios da justiça gratuita.
Publique-se. Intimem-se. Sentença registrada eletronicamente.
A Lei 10.259 de 12 de julho de 2001, que trata dos Juizados Especiais Federais no âmbito da Justiça Federal, em seu artigo 3º, dispõe que:
Art. 3o Compete ao Juizado Especial Federal Cível processar, conciliar e julgar causas de competência da Justiça Federal até o valor de sessenta salários
mínimos, bem como executar as suas sentenças.
No presente caso, a parte autora pretende a liquidação e posterior execução/cumprimento de sentença proferida em ação coletiva que tramitou perante a 3ª Vara
Previdenciária de São Paulo/SP em face do INSS.
Trata-se, como visto, de órgão diverso deste Juizado Especial Federal, que somente pode executar suas próprias decisões, em atenção à competência de natureza
absoluta fixada pela lei acima transcrita, independentemente do valor atribuído à causa.
Nesse sentido, a jurisprudência dos Tribunais Regionais Federais:
PROCESSUAL CIVIL. CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. VARA FEDERAL E JUIZADO ESPECIAL FEDERAL. CUMPRIMENTO
PROVISÓRIO DE SENTENÇA PROFERIDA EM AÇÃO COLETIVA. COMPETÊNCIA DA VARA COMUM FEDERAL. EXEGESE DOS ARTIGOS
3º, DA LEI 10.259/2001 E 3º, DA LEI 9.099/95. CONFLITO NEGATIVO PROCEDENTE.
1. No caso, o autor ajuizou o cumprimento provisório de sentença perante a Justiça Federal de Campo Grande/SP, tendo o Juízo Federal declinado da
competência para o Juizado Especial Federal ante o valor dado à causa.
2. Quanto ao ponto, cumpre trazer que a competência dos Juizados Especiais Federais Cíveis é determinada pelo art. 3º da Lei 10.259/2001.
3. Conforme se extrai, cabe aos Juizados Especiais Federais executar as sentenças proferidas em seu âmbito, não havendo previsão, na Lei em comento, para
execução de outros títulos judiciais.
4. De igual sorte, a Lei 9.099/1995, a qual dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais, de aplicação subsidiária à situação, também determina a
competência dos Juizados para execução de seus próprios julgados.
5. Assim, conclui-se que, mesmo sendo o valor da causa inferior a 60 (sessenta salários mínimos), não há autorização legal para que o cumprimento da sentença
proferida por Vara Comum Federal se processe perante o Juizado Especial Federal, o qual é competente para a execução de títulos extrajudiciais, observado o
limite do valor dado à causa, e de suas próprias sentenças.
6. Conflito negativo procedente. (TRF 3ª Região, SEGUNDA SEÇÃO, CC - CONFLITO DE COMPETÊNCIA - 21313 - 0002564-34.2017.4.03.0000, Rel.
DESEMBARGADOR FEDERAL ANTONIO CEDENHO, julgado em 01/08/2017, e-DJF3 Judicial 1 DATA:10/08/2017)
PROCESSO CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. COMPETÊNCIA. JUÍZO FEDERAL COMUM OU JUIZADO ESPECIAL
FEDERAL. EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE SENTENÇA COLETIVA. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA COMUM FEDERAL. INCISO I, DO
PARÁGRAFO 1º, DO ARTIGO 3º, DA LEI Nº 10.259/01.
I. A questão controvertida cinge-se em saber se merece reparo a decisão proferida pelo Juízo a quo, que declinou da competência para processar a ação de
execução individual de sentença proferida em ação coletiva em favor de um dos Juizados Especiais Federais, considerando que o valor atribuído à causa é inferior
a 60 salários-mínimos.
II. De acordo com orientação deste Tribunal, é da Justiça Comum Federal a competência para processar a execução individual de sentença proferida em ação
coletiva, em razão do disposto no artigo 3°, caput da Lei n° 10.259/2001, que restringe a competência para execução dos Juizados Especiais Federais apenas para
os seus próprios julgados, afastando, por conseguinte, a possibilidade de ser processada em seu âmbito a ação de execução de sentença proferida por Varas
Federais.
III. Agravo de instrumento a que se dá provimento. (TRF2, AI 0000568-91.2018.4.02.0000- 2018.00.00.000568-6, órgão julgador 2ª Turma Especializada, relator
Marcello Ferreira de Souza Granado, data de decisão 13/09/2018)
ADMINISTRATIVO. SENTENÇA COLETIVA. EXECUÇÃO DE VALOR INFERIORA 60 SALÁRIOS MÍNIMOS. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA
FEDERAL. COMUNICAÇÃO DE ATOS A CORREGEDORIA. IMPOSSIBILIDADE. PRETENSÃO ADMINISTRATIVA NÃO CONHECÍVEL POR
ESTE MEIO JURÍDICO. PARCIAL PROVIMENTO DO APELO. Apelação de sentença que extinguiu o feito sem resolução do mérito, declinando a
competência aos Juizados Especiais Federais em face de o valor da causa ser inferior a 60 salários mínimos. JOZÉLIA DA CONCEIÇÃO PEREIRA alega que
o processo de conhecimento envolve mais de dois mil substituídos da associação da categoria, que não se mostra adequada a execução da Justiça Federal apenas
dos valores que excedam 60 salários mínimos. Requer a decretação da nulidade da sentença, a ciência da corregedoria no sentido de que o Juiz Federal Marcos
Considerando que o Juízo de origem declinou da competência em razão do valor da causa apontado na inicial, determino que, por economia processual, a
Secretaria proceda à devolução dos autos à 1ª Vara Federal de São Vicente para aquele juízo, se entender conveniente, apreciar novamente a questão, em
relação à matéria e, se for o caso, retornar o feito novamente a este Juizado, para que seja oficiada a Excelentíssima Senhora Presidente do Tribunal Regional
Federal da 3ª Região, em virtude do conflito de competência, ora suscitado, servindo a presente fundamentação como suas razões.
Intimem-se.
Art. 3o Compete ao Juizado Especial Federal Cível processar, conciliar e julgar causas de competência da Justiça Federal até o valor de sessenta salários
mínimos, bem como executar as suas sentenças.
No presente caso, a parte autora pretende a liquidação e posterior execução/cumprimento de sentença proferida em ação coletiva que tramitou perante a 3ª Vara
Previdenciária de São Paulo/SP em face do INSS.
Trata-se, como visto, de órgão diverso deste Juizado Especial Federal, que somente pode executar suas próprias decisões, em atenção à competência de natureza
absoluta fixada pela lei acima transcrita, independentemente do valor atribuído à causa.
Nesse sentido, a jurisprudência dos Tribunais Regionais Federais:
PROCESSUAL CIVIL. CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. VARA FEDERAL E JUIZADO ESPECIAL FEDERAL. CUMPRIMENTO
PROVISÓRIO DE SENTENÇA PROFERIDA EM AÇÃO COLETIVA. COMPETÊNCIA DA VARA COMUM FEDERAL. EXEGESE DOS ARTIGOS
3º, DA LEI 10.259/2001 E 3º, DA LEI 9.099/95. CONFLITO NEGATIVO PROCEDENTE.
1. No caso, o autor ajuizou o cumprimento provisório de sentença perante a Justiça Federal de Campo Grande/SP, tendo o Juízo Federal declinado da
competência para o Juizado Especial Federal ante o valor dado à causa.
2. Quanto ao ponto, cumpre trazer que a competência dos Juizados Especiais Federais Cíveis é determinada pelo art. 3º da Lei 10.259/2001.
3. Conforme se extrai, cabe aos Juizados Especiais Federais executar as sentenças proferidas em seu âmbito, não havendo previsão, na Lei em comento, para
execução de outros títulos judiciais.
4. De igual sorte, a Lei 9.099/1995, a qual dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais, de aplicação subsidiária à situação, também determina a
competência dos Juizados para execução de seus próprios julgados.
5. Assim, conclui-se que, mesmo sendo o valor da causa inferior a 60 (sessenta salários mínimos), não há autorização legal para que o cumprimento da sentença
proferida por Vara Comum Federal se processe perante o Juizado Especial Federal, o qual é competente para a execução de títulos extrajudiciais, observado o
limite do valor dado à causa, e de suas próprias sentenças.
6. Conflito negativo procedente. (TRF 3ª Região, SEGUNDA SEÇÃO, CC - CONFLITO DE COMPETÊNCIA - 21313 - 0002564-34.2017.4.03.0000, Rel.
DESEMBARGADOR FEDERAL ANTONIO CEDENHO, julgado em 01/08/2017, e-DJF3 Judicial 1 DATA:10/08/2017)
PROCESSO CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. COMPETÊNCIA. JUÍZO FEDERAL COMUM OU JUIZADO ESPECIAL
FEDERAL. EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE SENTENÇA COLETIVA. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA COMUM FEDERAL. INCISO I, DO
PARÁGRAFO 1º, DO ARTIGO 3º, DA LEI Nº 10.259/01.
I. A questão controvertida cinge-se em saber se merece reparo a decisão proferida pelo Juízo a quo, que declinou da competência para processar a ação de
execução individual de sentença proferida em ação coletiva em favor de um dos Juizados Especiais Federais, considerando que o valor atribuído à causa é inferior
a 60 salários-mínimos.
II. De acordo com orientação deste Tribunal, é da Justiça Comum Federal a competência para processar a execução individual de sentença proferida em ação
coletiva, em razão do disposto no artigo 3°, caput da Lei n° 10.259/2001, que restringe a competência para execução dos Juizados Especiais Federais apenas para
os seus próprios julgados, afastando, por conseguinte, a possibilidade de ser processada em seu âmbito a ação de execução de sentença proferida por Varas
ADMINISTRATIVO. SENTENÇA COLETIVA. EXECUÇÃO DE VALOR INFERIORA 60 SALÁRIOS MÍNIMOS. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA
FEDERAL. COMUNICAÇÃO DE ATOS A CORREGEDORIA. IMPOSSIBILIDADE. PRETENSÃO ADMINISTRATIVA NÃO CONHECÍVEL POR
ESTE MEIO JURÍDICO. PARCIAL PROVIMENTO DO APELO. Apelação de sentença que extinguiu o feito sem resolução do mérito, declinando a
competência aos Juizados Especiais Federais em face de o valor da causa ser inferior a 60 salários mínimos. JOZÉLIA DA CONCEIÇÃO PEREIRA alega que
o processo de conhecimento envolve mais de dois mil substituídos da associação da categoria, que não se mostra adequada a execução da Justiça Federal apenas
dos valores que excedam 60 salários mínimos. Requer a decretação da nulidade da sentença, a ciência da corregedoria no sentido de que o Juiz Federal Marcos
Antônio Maciel Saraiva se abstenha de extinguir sem resolução do mérito os processos a ele distribuídos, bem como determinar que seja proferido juízo de
retratação. Observa-se que a sentença que ora se pretende executar é coletiva, ajuizada pela Associação dos Servidores Federais em Transportes - ASDNER.
(ID 4058304.783046). Tem-se, assim, que a competência é da Justiça Federal uma vez que os Juizados Especiais Federais, por ser um microssistema de justiça
especializada, a execução só pode ser feita de suas próprias decisões, de ofício e sempre líquida, que não é o caso dos autos. (CC 08031438920174050000, Des.
Federal Cid Marconi, julg.: 27/07/2017). Em relação aos pedidos de retratação e de comunicação à Corregedoria, tem-se que são pedidos de ordem
administrativa, que não podem ser apreciados nesta demanda. Parcial provimento da apelação, para determinar o retorno dos autos ao juízo de origem para o
prosseguimento da execução. (PROCESSO: 08002582720144058304, AC/PE, DESEMBARGADOR FEDERAL LEONARDO CARVALHO, 2ª Turma,
JULGAMENTO: 19/03/2018) g.n.
Considerando que o Juízo de origem declinou da competência em razão do valor da causa apontado na inicial, determino que, por economia processual, a
Secretaria proceda à devolução dos autos à 1ª Vara Federal de São Vicente para aquele juízo, se entender conveniente, apreciar novamente a questão, em
relação à matéria e, se for o caso, retornar o feito novamente a este Juizado, para que seja oficiada a Excelentíssima Senhora Presidente do Tribunal Regional
Federal da 3ª Região, em virtude do conflito de competência, ora suscitado, servindo a presente fundamentação como suas razões.
Intimem-se.