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Gestão dos
Resíduos Sólidos
Por:
Profa MSc. Valéria Borba
do Nascimento
Revisão de:
Prof. Dr Odir Clécio da
Cruz Roque
Bibliografia Básica:
BRASIL. Fundação Nacional de Saúde. Manual de Saneamento, 4ª ed. Ver. Brasília: FUNASA, 2006
CASTILHOS JUNIOR, A.B. Coord. Resíduos Sólidos Urbanos: Aterro sustentável para municípios de
pequeno porte / Rio de Janeiro: ABES, RiMa, 2003 . Projeto PROSAB.
OPS – Organização Panamericana de Saúde, Guias para el Desarrolo del Setor d Aseo Urbano en
Latino America Y el Caribe, OPS, Washington D.C., 1991
TCHOBANOGLOUS, G..; THEISEN, H..; VIRGIl, S.A. Integrated solid waste manangement –
engineering principles and managemente Issues. MacGraw -Hill, Boston, Massachusetts, New York,
1993.
Por:
M.Sc. Profª Valéria Borba do Nascimento
Revisão de:
Dr Prof. Odir Clécio da Cruz Roque
Agosto/2007
Rio de Janeiro
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Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
SUMÁRIO
15.0 – Incineração, 63
13.12 – Classificação dos Incineradores, 64
13.13 – Segregação dos Materiais, 65
14.0 – Compostagem, 67
Referências Bibliográficas, 90
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A abordagem sobre Tratamento e Disposição Final dos Resíduos Sólidos tem relevada
importância para o Curso de Especialização em Engenharia Sanitária e do Meio Ambiente.
Sendo assim esses profissionais precisam ter conhecimentos suficientes sobre os conceitos e o
manejo para a construção do processo de desenvolvimento na área. Por este motivo este manual
se propõe abordar sobre os aspectos técnicos, sanitários, econômicos, visuais, sócio culturais
entre outros, possibilitando a compreensão de técnicas compatíveis com a realidade do tratamento
e disposição final dos resíduos.
No Brasil e principalmente nos centros urbanos, existe falta de capacitação técnica para
enfrentar as questões de Saneamento Básico, além das ocasionadas pelas dificuldades
econômicas e de difíceis soluções. Necessita-se, portanto, de aprimoramento por parte dos
profissionais de Engenharia Sanitária, Engenharia Civil, Arquitetura, Biologia, Toxicologia,
Geologia, Geofísica, Geografia, Planejamento Urbano, Química, Direito, Biologia, Agronomia,
Topografia, Medicina preventiva, Epidemiologia, Enfermagem, Economia além de político e
administrativo, enfim juntos colaborarem nas ações de saneamento e se poder desfrutar na
melhoraria da qualidade de vida, na saúde do homem e do meio em que vivemos.
Aproveitem bem este manual, ele é a sua base profissional no tema de Tratamento e
Disposição Final dos Resíduos.
Bons Estudos!!
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¾ 2.1 – Introdução
Este capítulo introduz o tema sobre Resíduos Sólidos, a partir do enfoque da gestão
integrada de resíduos e voltando-se ao cenário de melhorias para o homem e o meio ambiente.
Sabemos que o homem faz parte da natureza e tem como um dos seus maiores desafios à busca
de melhores soluções para o resultado das suas atividades produtivas, onde estas deverão de
alguma forma, voltar para o ecossistema natural.
Entre os temas que este Manual aborda, ressaltam-se os conceitos, a história, os estudos
iniciais do lixo, considerações legislativas e institucionais, gestão integrada de resíduos sólidos
municipais, diagnóstico da situação existente, projetos de investimentos, educação ambiental e
segurança do trabalho, tratamento dos resíduos voltados a reciclagem, compostagem e a
disposição final dos resíduos em aterros. A síntese baseou-se em bibliografia de autores
renomados, manuais de resíduos, dados estatísticos do Ibge, notas de aula de professores ao longo
de minha formação em Engenharia de saúde pública.
Este manual torna-se necessário, uma vez que é importante sintetizar as principais
informações que estão documentadas em diversas fontes bibliográficas e que devem ser
destacadas durante a celebração da pós graduação em Engenharia sanitária, evitando-se mais
custos e tempo de pesquisa para o atendimento das informações que se fazem necessárias sobre a
temática dos resíduos sólidos urbanos.
restabelecer seu equilíbrio, criando condições para que, através desta degradação, se consiga a
existência da vida plena e harmoniosa.
Cada vez mais o homem vem transformando as matérias primas em produtos acabados e
produzindo quantidades cada vez maiores de resíduos sem se preocupar com o meio ambiente,
gerando desperdícios e até mesmo comprometendo a sua saúde. O aumento populacional, o
desenvolvimento da industrialização, e a tendência de se dispor inadequadamente os resíduos
gerados são fatos e desafios de todos os países. Os rastros do desenvolvimento e a falta de
sensibilidade do homem denunciam claramente o desequilíbrio no ecossistema, provocando
desarmonia e conseqüências gravíssimas na saúde da população, influenciando diretamente para
a má qualidade de vida, principalmente nos países em desenvolvimento.
Desde a Revolução Industrial houve uma aceleração no processo da utilização dos bens
de consumo, implicando no aumento do uso das reservas do planeta e resultando em aumento da
geração de resíduos sem a mínima preocupação se este processo era inadequado ao meio
ambiente e ao planeta.
Para efeito deste texto, a palavra “lixo“, deve ser entendida como todo material sólido
resultante das atividades domiciliares, comerciais, industriais e públicas das zonas urbanas e não
mais utilizável. O termo mais genérico “resíduo” será utilizado numa concepção abrangente que
considere dejetos sólidos, líquidos e gasosos, ou produtos com possibilidades de serem
reutilizados e reciclados.
Quanto às dificuldades em se dispor adequadamente, geram problemas: Técnicos;
Políticos; Econômicos; Sociais; Ambientais e Sanitários.
O lixo é a marca de nossa história, o sinal de uma presença que o corpo deixou
de lado, refugou, que se transforma, assim em testemunho, em signo de nossa
passagem. E isso faz com tudo aquilo que inventamos e substituímos na busca
de conforto para nosso corpo, e para o corpo de nosso espaço, na tarefa de “ek-
sistir”, existir fora de nós mesmos, de nosso ensimesmamento. E assim fazemos
até o dia em que não é mais possível nada inventar e o nosso próprio corpo,
como cadáver ou como coisa que não marca, se transformará também em apenas
um rastro de nossa passagem. [Valadares, 2000]
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Pode-se reconhecer acentuada importância atingida, no final dos séc. XX com a seleção
dos materiais que o lixo compõe, pois a partir daí foi reentroduzido novo ciclo produtivo como
matéria prima, podendo ou não ser integrante de uma série de atividades industriais com
obtenção de bons preços no mercado. A reciclagem de boa parte dos resíduos sólidos vem
tomando grande dimensão na aceitação em todo o mundo, e este tipo de reaproveitamento tem
suas vantagens sociais, econômicas e sanitárias, reduzindo a tão necessária energia que se
extrai do planeta.
Nesse contexto a Organização Mundial de Saúde – OMS diz que saneamento é o controle
de todos os fatores do meio físico do homem, que exercem ou podem exercer efeito prejudicial ao
seu bem estar físico, mental ou social. As funções básicas compreendem: Abastecimento de água;
Eliminação das águas servidas – esgoto; Coleta e destinação final do lixo; Melhorias
domisanitárias.
- Marginalidade – o lixo não tem a mesma importância dada à água, aos esgotos, à energia,
transporte. Inclusive Nascimento, 2002 aborda sobre a pouca importância dada aos resíduos
sólidos nos Congressos de Engenharia Sanitária do País ao longo dos anos e que vem melhorando
gradativamente até os dias de hoje.
- Inesgotabilidade – Questão ligada à antropogenia, o lixo é inesgotável e aumenta de forma
contínua conforme o crescimento populacional.
- Irreversibilidade - Sempre que houver aumento populacional, haverá maior consumo, que por
sua vez, faz aumentar a produção acompanhada da competitividade, num processo contínuo
crescente, inesgotável e irreversível.
Redistribuição – O conceito referente ao espaço ambiental, onde todo mundo tem o direito a
partes eqüitativas da água, alimentos, ar, solo e outros recursos dentro da capacidade da terra,
deve ser a base para a produção e o consumo eqüitativos.
Enquanto o crescimento da população global é um perigo à saúde do planeta, deve-se admitir
que o crescimento da população Norte, devido aos níveis de consumo per capita
extremamente alto representa uma ameaça imediata ao meio ambiente de proporções maiores
do que o crescimento da população no sul.
Reutilizar - A produção de mercadorias deve ser efetuada em ciclos fechados, onde o uso
das substâncias deve ser repetido ao máximo. As mercadorias devem ser produzidas de
maneira que tenham longa durabilidade, alta eficiência e que possam ser consertadas com
facilidade. Depois da redução do consumo deve-se dar prioridade ao repedido ao invés da
reciclagem dos produtos.
Agenda 21: Promover o desenvolvimento sustentável no século 21: melhor qualidade de vida no
presente sem comprometer o futuro
Capítulo 20: Manejo ambientalmente saudável dos resíduos perigosos, incluindo a prevenção do
tráfico internacional ilícito de resíduos perigosos.
Capítulo 21: Manejo ambientalmente saudável dos resíduos sólidos e questões relacionadas com
esgotos.
Capítulo 22: Manejo seguro e ambientalmente saudável dos resíduos radioativos
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Devem ser utilizados todos os recursos didáticos e de informação, com linguagem apropriada
a cada segmento do público alvo, contemplando cartilhas, boletins, cartazes, jogos pedagógicos,
lixeirinhas plásticas para utilização em veículos com mensagens educativas, adesivos, etc.
A produção de lixo no Brasil está por volta dos 149 mil toneladas de lixo por dia.
(IBGE,2000) Na maioria dos países industrializados como EUA, Japão, Alemanha, continua
crescente a geração de resíduos como exemplo podemos salientar as montanha de resíduos
tecnológicos como os high–tech que contêm metais tóxicos e prejudiciais à saúde, com mercúrio,
níquel, cádmio, arsênico e chumbo e até final de 2004 previram aproximadamente 315 milhões
de micros em todo o mundo descartados. Analisando estes resíduos - crescem mais três vezes,
que o lixo municipal. Vem sendo discutida a Legislação sobre o assunto.
A União Européia estima que em seus países membros, a produção de resíduos deva
aumentar em 45% até 2020. Nos Estados Unidos a produção de resíduos duplicou nos últimos 40
anos, passando de 88 milhões para mais de 232 milhões de toneladas por ano, segundo a EPA –
Agencia de Proteção Ambiental do País. O Japão é líder em reciclagem, com 50% de seus
resíduos e iniciativas bem-sucedidas na área, praticamente dobrou nos últimos 15 anos, quanto
aos Estados Unidos chega a 28% o índice de reciclagem no país de acordo com a EPA.
Desde o séc. XVI no Brasil- Colônia colocavam o lixo em pequenos barris e assim os
senhores e também escravos, achavam que o ideal era livrarem-se deles em águas: os rios, beiras
das praias, pois assim iriam embora mais rápido.
No Município do Rio de Janeiro, além das águas, os resíduos também eram deixados em
uma grande vala que atravessava a cidade nas épocas de chuvas, traziam grandes transtornos a
população da cidade, pois ao transbordarem, lixos e detritos se espalhavam aumentando as
ocorrência de vetores e surtos epidêmicos conduzindo aos graves transtornos a Saúde Pública. Já
na década de 1930, no Rio de Janeiro, onde a sociedade se aglomerava mais e mais, montaram
um aterro na ponta do Caju, local de praia, onde D. João VI, na sua estadia pelo Rio de Janeiro,
costumava banhar-se no local, cuja área local era conhecida como Balneário Imperial.
com a grande quantidade de lixo, ressaltava-se a deficiência de transporte pelo mar e os resíduos
ainda provocavam poluição das águas da Baía de Guanabara.
- São gerados cerca de 230.000 ton/dia de resíduos no Brasil, com uma geração per capita de 1,35
kg/hab.dia.
- A abrangência da coleta de resíduos sólidos, no Brasil, foi verificada em 5.475 dos 5.507
municípios brasileiros (IBGE, 2002).
- Dentre os municípios que realizavam coleta regular de resíduos, somente 1/3 apresentava
atendimento de 100% dos domicílios.
- A maioria dos municípios realizava os serviços de limpeza urbana, coleta de resíduos sólidos e
remoção de entulhos.
- Apenas cerca de 450 municípios brasileiros têm coleta diferenciada como a participação da
coleta seletiva e reciclagem. (ABRELPE, 2003, IBGE, 2002).
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- No entanto diferenças regionais significativas são observadas; a região que mais produz resíduo é a
sudeste (62%) e com a maior taxa de geração por habitante. A produção per capita no Brasil pode,
portanto variar de 0,5 a 2,0 kg/hab.dia.
- A Região Sudeste é responsável por aproximadamente 62% dos resíduos sólidos no País, e é
onde se encontrava a maior concentração populacional.
- No tratamento do lixo dos municípios brasileiros (IBGE, 1989), apenas 0,2% dos resíduos
recebiam tratamentos – compostagem, reciclagem ou incineração, mas atualmente vem
aumentando a triagem de recicláveis.
- Em 2000, no Brasil, existiam aproximadamente 24.340 catadores de lixo, 22,2% do total ou
5.393 são crianças menores de 14 anos. Alguns municípios estão implantados o “Programa de
Erradicação do trabalho infantil”. Sendo que os jovens recebem alimentação, reforço escolar,
atividades recreativas, cursos profissionalizantes e as crianças são atendidos em creches e
escolas.
- O lixo rural também mudou se acumulando nas próprias fazendas ao longo das estradas,
contaminando o ambiente, seja com embalagens de agrotóxicos, ou embalagens plásticas entre
outros. (SILVA, 2005)
- Para a destinação final dos resíduos sólidos no Brasil, considera-se o percentual por quantidade
(em peso) dos resíduos. Podendo ser visto:
- A tabela 1 indica a população por regiões brasileiras, a quantidade de resíduo gerado e a taxa de geração
por habitante ou volume percapta:
- Na fig. x a destinação final dos resíduos sólidos domiciliares no Brasil, a partir de 1991 até o
ano de 2000, acentuou a partir de meados da década de 1990 pois se reduziram os índices
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Públicos - Oriundos dos logradouros, praças, galerias, podas de árvores, feiras livres,
limpeza das praias, eventos, varrição das vias públicas e outros. Constituídos de
embalagens, galhos e folhas, móveis grandes, entulhos de obras jogados indevidamente.
resíduos alcalinos ou ácidos, plásticos, papéis, madeiras, fibras, borracha, metal escórias,
vidros, cerâmicas. No Brasil há necessidade de que as pesquisas se aprofundem mais
acerca desta diversidade de resíduos, pois estes vêm trazendo conseqüências desastrosas ao
meio ambiente e a saúde pública, devido a disposições freqüentemente inadequadas.
Lixo espacial - São os resíduos de mais de quatro mil satélites artificiais, que circulam pelo
espaço, formando entulho cósmico de parafusos, carcaças explodidas, ferramentas, tanque
de combustíveis, luvas dos astronautas e outros. Estes já causam preocupações devido a
problemas de trânsito no espaço.
A Norma 10.004 trata da classificação dos resíduos quanto a sua periculosidade, ou seja
scaracterística apresentada pelo resíduo em função de suas propriedades físicas, químicas ou
infecto contagiosas que apresentam risco potencial a saúde publica e ao meio ambiente. Outras
normas como a NBR 10005 – Lixiviação de Resíduos, NBR 10006 – Solubilização de Resíduos,
NBR 10007– Amostragem de Resíduos, são normas complementares à de classificação e que
devem ser consultadas.
4) Toxicidade aguda: Propriedade potencial que o agente tóxico possui de provocar um efeito
adverso grave, ou mesmo morte, em conseqüência de sua interação com o organismo, após
exposição a uma única dose elevada ou a repetidas doses em curto espaço de tempo.
6) Agente mutagênico: Qualquer substância, mistura, agente físico ou biológico cuja inalação,
ingestão
ou absorção cutânea possa elevar as taxas espontâneas de danos ao material genético e ainda
provocar ou aumentar a freqüência de defeitos genéticos.
8) Agente ecotóxico: Substâncias ou misturas que apresentem ou possam apresentar riscos para
um ou vários compartimentos ambientais.
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9) DL50 (oral, ratos): Dose letal para 50% da população dos ratos testados, quando administrada
por via oral (DL – dose letal).
10) CL50 (inalação, ratos): Concentração de uma substância que, quando administrada por via
respiratória, acarreta a morte de 50% da população de ratos exposta (CL – concentração letal).
11) DL50 (dérmica, coelhos): Dose letal para 50% da população de coelhos testados, quando
administrada em contato com a pele (DL – dose letal
a- Teor de umidade - Varia com a quantidade de água contida no lixo, por unidade de volume, e
em função da sua composição, tem influência decisiva nos processo de tratamento, visando gerar
ou recuperar energia, assim como nos processos biológicos, onde atua na decomposição dos
materiais biodegradáveis. Determina-se submetendo a amostra a um processo de pesagem e
posterior secagem a 105° Celsius . O peso perdido na secagem representa o valor da água
existente na amostra. O percentual é dado por:
Onde Tu = teor de umidade; Pia= Peso inicial da amostra; Pfa= Peso final da amostra
b -Peso Específico – ou Densidade Aparente - É a relação entre o peso e o volume por eles
ocupados (Kgf/m3). É de extrema importância para a determinação e dimensionamento dos
equipamentos e instalações. É também um dos indicadores do grau de industrialização e da
diminuição do desperdício. O peso específico varia com a evolução dos hábitos e costumes. No
início do Séc. XX, o peso específico em média nos países industrializados estava por volta de 500
a 800 kgf/m3, atualmente fica em torno de 150 a 300 kgf/m3 [ Pinto, 1979 ]. Mesmo assim há um
aumento na produção de resíduos por habitante e uma acentuada melhora na qualidade de vida.
Rs = (100-Tu)%
f - Produção per capita – É a quantidade de lixo que cada habitante gera num dia, diretamente
ligada ao padrão de consumo. No Brasil segundo a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico
2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mostra que nas metrópoles com mais de
um milhão de habitantes, cada morador produz em média 1,5 kg de lixo /dia. E nas cidades até
10 mil habitantes um habitante produz uma média de 0,66 kg de lixo/dia. PPC [ KG/HAB/DIA]
Para mercados: KG/dia/banca ou Kg/ dia/m2; ou Kg/ dia/ m2 ou na varrição kg/ dia/km.
¾ Os Centros de Massa
Há necessidade de se determinar os Centros de Massa de produção de lixo. Estes centros
de massa servirão para estudo posterior na utilização de um “modelo de transporte”, na avaliação
econômica das alternativas de instalações de “destino final”. Poderá se levar em conta que a
produção de lixo domiciliar per capta varia de forma significativa com o poder aquisitivo da
população, para isso utiliza-se da divisão populacional em termos de renda familiar e apresenta-
se no Plano de gerenciamento da área de estudo. O zoneamento proposto poderá ser dividido em
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micro áreas homogêneas para as quais serão feitas projeções de populações e produção de lixo
domiciliar.
É possível que as produções per capita, nos dois métodos dêem diferentes, o projetista deverá
analisar a causa desta diferença e determinar se deve ou não ser aceita.
Quanto ao restante das dez pilhas existentes, separar quatro pilhas com aproximadamente
150l, retirar os resíduos como pedras, vidros, latas, sendo que o restante das pilhas, executar o
quarteamento e após o retalhamento dos resíduos em partículas de até 2 cm, selecione até que se
obtenha 5 litros, que será a segunda amostra para análise da composição química e
parâmetros físico- químicos.
Para o cálculo da densidade, pesar os resíduos dos tambores na origem, medir o volume
coletor, estabelecendo a razão : peso/volume;
Para obter a densidade do veículo coletor, divide-se o peso transportado em toneladas
pelo volume que ocupa no veículo. Por certo esta densidade deverá ser maior.
Para a densidade no aterro, mede-se o peso com o volume topográfico.
Calcula-se a produção per capta – ppc. Pela média dos sete dias expressados em % , na
relação entre peso por pessoa.
Durante sete dias consecutivos, pesam-se as amostras para se obter o peso total da média
destes dias. Separando-se alguns componentes, como: papel, papelão, material orgânico
putrescível, plástico mole e duro, vidro, madeira, couro, osso, trapo, terra, metais ferrosos,
metais não ferrosos e outros.
todos os caminhões que levam o lixo ao aterro ou vazadouros. A pesagem do primeiro dia se
descarta,, e aos resultados da pesagem dos 7 dias subseqüentes se aplica a fórmula:
Este parâmetro poderá auxiliar na possível definição das áreas para implantação de
cooperativas de catadores de coleta seletiva, além disso, dá possibilidades de se resgatar
importante consciência ecológica entre cidadãos, empresários e políticas públicas. Ao se refletir
sobre a análise gravimétrica podemos chegar a uma possível busca de racionalizar os enormes
volumes gerados e até quem sabe buscar uma nova moral para que seja possível diminuir a
intensidade desse consumo que ora vem sendo acrescido, inclusive sendo desperdiçado quando
enterrados ou deixados a céu aberto.
Os resíduos são recolhidos em diversas áreas e após são coletadas amostras aleatórias de
lixo domiciliar que serão analisadas conforme a área territorial, a densidade populacional e a
quantidade de lixo coletada nas diversas regiões, não esquecendo de que estes podem ser
influenciados por fatores sazonais para que não se determine a análise gravimétrica equivocada
do lixo gerado.
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Fatores Climáticos
Chuvas - aumento do teor de umidade; Estações do Ano - folhas no outono
Festas Populares
Carnaval - aumento de vidro e metal não ferroso; Natal/ Ano Novo/ Páscoa - aumento de
embalagens e aumento de matéria orgânica.
Férias Escolares - esvaziamento de áreas da cidade
Hábitos - Variação do poder aquisitivo ao longo do mês - consumo maior de
supérfluos perto do recebimento do salário; Diferença de consumo entre os dias
úteis e o final de semana; Lançamentos de novos produtos; Promoções de grandes
estabelecimentos comerciais.
o Existem diversos procedimentos alternativos para a análise física do lixo, quando não se
tem condição de montar laboratórios bem equipados, mas de qualquer forma é
interessante que se tenha a determinação do peso específico, o teor de umidade, e a
composição gravimétrica.
É importante analisar a população microbiana e os agentes patogênicos no lixo, para que sejam
discriminados os métodos de tratamento e disposição mais adequada.
A abordagem jurídica da questão ambiental tornou-se mais ampla e integrada, quando por
resultado da Conferência de Estocolmo, em 1972.
Foi promulgada a Constituição Federal de 1988 e de forma inédita e pioneira, inseriu-se
na Lei Maior do país, um capítulo dedicado ao meio ambiente.
Novas dimensões legais adequadas e necessidade de um desenvolvimento sócio
econômico sustentável levaram então a legislação brasileira ganhar um novo suporte com os
princípios e diretrizes contidos nos documentos aprovados pela Conferência do Rio, a ECO-92
em 1992.
A legislação brasileira é considerada uma das mais avançadas do mundo,
mas a verdade é que esse volumoso e acelerado processo legislativo tem
dificultado a sua correta aplicação. Pode-se observar a realidade brasileira tendo
uma defasagem entre o ordenado jurídico e a realidade ambiental no país.
Muitas das vezes estes dispositivos legais vigentes tão complexos e de difícil
solução são cumpridos em parte ou não são cumpridos. NASCIMENTO, 2002.
EXEMPLO:
¾ Alternativas de Organização Institucional para a Gestão de Resíduos:
1 – Unidade da Administração Direta Municipal (secretarias, departamentos, divisão..)
2 – Autarquia municipal de limpeza urbana
3 – Empresa pública municipal de limpeza urbana
4 – Empresa de economia mista municipal de limpeza urbana
5 – Autarquia municipal de saneamento (água, esgoto, e resíduos sólidos)
6 – Autarquia intermunicipal de limpeza urbana
7 – Autarquia intermunicipal de saneamento
8 – Empresa pública intermunicipal (regional) de limpeza urbana
9 – Empresa de economia mista intermunicipal (regional) de limpeza urbana
10 – Empresa pública intermunicipal (regional) de saneamento ambiental
11 – Empresa de economia mista intermunicipal de saneamento ambiental
- Decretos
- Lei de Limpeza Urbana
- Regulamentos
- Norma da ABNT
ICMs Ecológicos – São índices de repasse aos municípios, ligados a termos ecológicos
ou ambientais;
Política Nacional para os temas dos resíduos: Tramitam na Câmara Federal vários
projetos lei, aguardam autorizações para formalizar legalmente as ações.
Normas ABNT :
- ABNR NBR 8.843 - Aeroporto Gerenciamento Res. Sólidos
- ABNT NBR - 9.191Sacos Plásticos para Acondicion. Lixo
- ABNT NBR 10004: 2004 – Classificação
- ABNT NBR 10005:2004 – Procedimento para obtenção de extrato lixiviado de resíduos sólidos
- ABNT NBR 10006:2004 – Procedimento p/ obtenção de extrato solubilizado de res. sólidos
- ABNT NBR 10007:2004 – Amostragem de resíduos sólidos
- ABNT NBR 11174 - Armazenamento de resíduos classes II – não inertes e III – inertes
- ABNT NBR 11175 – Incineração de resíduos sólidos
- ABNT NBR 12808:1993 – Resíduos de serviço de saúde – Classificação
- ABNT NBR 12235 – Armazenamento de resíduos sólidos perigosos
- ABNT NBR - 12.807; 12.808; 12.809; 12.810Resíduos de Serviço de Saúde
- ABNT NBR 12980 – Coleta, Varrição e Acondicioamento de Resíduos sólidos urbanos
- ABNT NBR 13221 – Transporte Terrestre de Resíduos
- ABNT NBR13.463 - Coleta de Resíduos Sólidos
- ABNT NBR 13591 - Compostagem
- ABNT NBR 14599 - Coletor Compactador (req. Segur)
- Resolução CONAMA
- Portaria Minter - 053/79
- RS Serviços de Saúde , Portos, Aeroportos, Terminais Ferrov, e Rodov. - 05/93
- Lic Ambiental RS Industriais - 06/88
- EIA/ RIMA atividades impactantes incluindo aterro sanitário – 01/ 86
- Lic atividades essencialmente poluidoras - 02/85
- RDC 358/2005 – resíduos de serviços de saúd
- Resolução ANVISA
- RDC 306/2004 – gerenciamento de resíduos de serviços de saúde
Área Contaminada - é uma área onde há comprovadamente poluição, por análise, causada por
quaisquer substâncias ou resíduos que nela tenham sido depositados, acumulados, armazenados,
enterrados ou infiltrados, determinando impactos negativos sobre os bens a proteger.
Bens a proteger - são componentes do meio ambiente protegidos pela Política Nacional do Meio
Ambiente.
Ao se dispor do lixo no solo à céu aberto, estas áreas darão condições significativas para a
sobrevivência de animais, com disponibilidade de alimentos, água, e esconderijo. O que
constitui-se em grande problema devido a nocividade ao homem e implica em fonte contínua de
agentes patogênicos.
A natureza tenta limpar todo o lixo produzido, mas muitas vezes a poluição é tão grande
que o lixo passa a ser preferência de vários seres vivos. É possível correlacionar o surgimento de
algumas doenças com animais transmissores, por isso é muito importante se estudar o
envolvimento do lixo com os aspectos sanitários, biológicos, sócio-econômicos e
epidemiológicos.
¾ ATENÇÃO:
Há dificuldade de estabelecer uma relação direta entre o inadequado manejo dos resíduos
sólidos municipais e a saúde. Algumas estatísticas apresentam que as condições da saúde e a
falta de saneamento podem ser reconhecidas entre as causas e às enfermidades que são
muitas, entre elas ocorrem a pobreza, a desnutrição e a carência dos serviços de saneamento
básico e principalmente o manejo deficiente dos resíduos sólidos.
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Passos necessários para o requerimento da licença: Atenção aos prazos de validade das
licenças!
Exigências Ambientais -
A quantidade de metais pesados disponíveis no meio ambiente tem sido objeto de estudos
por diversos pesquisadores nos últimos anos. No solo, estes metais vêm interando entre a
atmosfera e a crosta terrestre, bem como o substrato para ecossistemas agrícolas e naturais, e
reduzindo consideravelmente a produtividade do solo.
Cádmio -
. Encontrado em baterias pilhas, plásticos, ligas metálicas, pigmentos, papéis, resíduos de
galvanoplastia, é altamente tóxico para plantas e animais, no organismo humano o maior dano é
através dos alimentos causando assim um acumulo crônico nos rins, e alterações morfológicas e
funcionais, principalmente nos intestinos. Tem efeito ocasionando dores reumáticas e mialgias,
distúrbios metabólicos levando à osteoporese, Tem-se sugerido que é carcinogênico para o
homem, apesar de auxiliar no desenvolvimento de doenças cardiovasculares - hipertensão.
Chumbo
. Encontrado em tintas, como as de sinalização de rua, impermeabilizantes, anticorrosivos,
cerâmica, vidro, plásticos, inseticidas, embalagens e pilhas ao longo de tempo de residência, se
faz principalmente pela inalação, seguido da ingestão. No meio ambiente é associado à baixa
solubilidade e liberdade relativa decorrentes da degradação microbiana, esse metal produz efeito
acumulativo e acaba acessível à cadeia alimentar e ao metabolismo humano. Pode causar perda
de memória, dor de cabeça, irritabilidade,tremores musculares, lentidão de raciocínio, alucinação,
anemia depressão, paralisia, também provoca complicações renais, hipertensão, doenças cérebro
vasculares, perda de apetite, distúrbios digestivos e cólicas abdominais.
Reduz a fertilidade, aumenta a incidência de abortos espontâneos, assim como o câncer renal
encontra-se em estudo.
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Manganês
. Encontrado em ligas com alumínio, magnésio e ferro fundido, é essencial na produção de aço,
encontra-se em pilhas secas, cerâmicas, tintas, remédios, fungicidas e fertilizantes entre outros.
. a principal entrada de manganês no organismo humano é através da absorção oral, inalação de
poeiras e fumos , também ingestão de água contaminada. Leva a desordem crônica do sistema
nervoso central, conhecida como manganismo ou Parkison mangânico, e causam ainda problemas
respiratórios como bronquite e pneumonia.
Mercúrio
. Encontrado em equipamentos e aparelhos elétricos de medida, produtos farmacêuticos,
lâmpadas de néon, fluorescente e de arco de mercúrio, interruptores, baterias, pilhas, tintas,
amaciantes, anti-sépticos, fungicidas, termômetros, interruptores, e outros. Têm grande
capacidade de bioacumulação quando se encontra no ambiente, e através da cadeia trófica
(relativa a nutrição), podendo através da ingestão de organismos aquáticos atingidos pela
contaminação ambiental, gerar sérios agravos à saúde. É utilizado nos processo de fabricação de
muitos instrumentos médicos, e científicos, farmacêuticos e lâmpadas fluorescentes, empregado
na amalgamar ouro e prata, fabricação de ligas de alumínio, inseticidas e herbicidas, aditivos de
tintas, e outros. É elemento tóxico para homens e animais de grande porte, é mais tóxico que o
chumbo, afeta o sistema nervoso, gerando alterações de comportamento, perda de memória,
tremor, dormência, formigamento e alterações visuais e auditivas. Na cavidade oral, causa
gengivite, estomatite e sialorréia (salivação aumentada). Pode ainda provocar danos aos rins e ao
sistema respiratório, além de causar irritações na pele e nas mucosas.
Níquel
. Utilizado na fabricação de baterias de celulares. Ingressa no organismo humano através da
inalação de poeiras e fumos, por meio da pele em contato com sais, ligas ou soluções , ou através
da ingestão de alimentos contaminados., o níquel e seus compostos aumentam o risco de câncer
no pulmão, na cavidade nasal. Na laringe e no estômago. Causa irritação crônica do aparelho
respiratório superior, irritação e fibrose pulmonar (pneumoconiose), e bronquite asmática, além
de aumentar a susceptibilidade às infecções respiratórias e dermatites alérgicas de contato.
Zinco
. Encontrado nas pilhas e baterias, assim como a disposição inadequada de resíduos sólidos. É um
dos metais mais perigosos para a biosfera, em concentrações excessivas de zinco no solo, há
absorção pelas plantas e efeitos adversos nas colheitas, na alimentação humana e nos animais
domésticos. Em combinação com o cobre, níquel e cromo, o zinco torna-se fitotóxico. O aumento
das concentrações de metais pesados nas águas superficiais, impede ou dificulta a sua utilização.
A penetração é através da inalação, e a ingestão e a passagem pela pele , também ocorrem. O
zinco, causa irritação na pele, nos olhos e nas mucosas do nariz e garganta, e nos brônquios, irrita
os aparelhos digestivo e respiratório e deteriorização dentária, além de provocar perfuração do
septo nasal e dermatites, e também a obstrução das glândulas sebáceas, estudos recentes
responsabilizam o zinco pelo surgimento de câncer nos testículos humanos.
Em concentrações altas podem ser toleradas sem causar danos à saúde humana em geral,
entretanto , concentrações muito baixa são tóxicos aos peixes , principalmente quando estes são
indispensáveis à economia da região, ou quando a água para consumo humano foi contaminada
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através de poluição por excessivas concentrações no solo, possibilita também absorção pelas
plantas que adversamente aparecem nas colheitas, na alimentação humana e de animais
domésticos.
Quando o lixo é disposto sem destino final adequado vários são os fatores que influenciarão
na contaminação de áreas relacionadas a disposição inadequada: Torna-se necessário
ANALISAR O SISTEMA IMPACTADO através do Ambiente Físico, Ambiente Biológico, e
Ambiente Sócio Cultural.
Ambiente físico:
Planos da vizinhança, proximidade às casas e demais estabelecimentos, condições de acesso
e condições viáveis e de trânsito da área contaminada, o clima a meteorologia incluindo a direção
que prevalece do vento, natureza dos usos para terra, a topografia existente, o impacto estético ou
visual, os solos a geologia, a higrologia das águas superficiais e subterrâneas e as conexões
hidráulicas das áreas a serem estudadas, os usos existentes e propostos das águas receptoras,
incluindo função de poços e tomada pública e privadas de água potável.
Ambiente biológico
A flora a fauna, os habitats frágeis, a delimitação das terras úmidas, as espécies raras em
perigo de extinção ou de importância comercial.
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Embora a poluição do solo geralmente não seja tão visível ou imediatamente perceptível,
seus efeitos podem ser muito nocivos, uma vez que o solo é um compartimento
ambiental que não se move e não se renova rapidamente,
ao contrário do ar e da água. [ Brasil,1983]
De qualquer forma algum dia, os impactos gerados pela contaminação do lixo, poderá chegar
ao corpo humano, seja através da respiração, da poeira, ou da água que se contamina pelo solo,
ou até mesmo através dos alimentos produzidos.
Pluviosidade , pois afeta a umidade do solo, percolação, velocidade e escoamento das águas
e recarga dos aqüíferos, além de remover as partículas e vapores da atmosfera;
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Flora e fauna , podendo ser utilizados pelo homem como fonte de alimento facilitando, desta
forma, a exposição humana;
Velocidade dos ventos - pode influenciar na volatização dos contaminantes e erosão dos
solos.
- Como fazer?
- Analisar o projeto?
- Estudar a situação pré- operacional do meio?
O que identificar ?
Elementos a serem identificados: clima, geologia e geomorfologia, hidrogeologia,
vegetação, fauna, paisagem, meio, meio socioeconômico.
O que avaliar ?
Avaliação de Impactos: A seleção depende em grande parte do autor, e entre os mais
utilizados estão:
• Magnitude: grau de afetação de impacto concreto sobre determinado fator;
• Sinal : identifica o impacto em positivo (+) e negativo (-) ou indiferente (0);
• Escala espacial ou extensão : tem em conta a superfície espacial afetada;
• Duração ou persistência: escala temporal em que atua o impacto;
• Momento: fase temporal podendo ser a curto, médio e longos prazos;
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IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA
SITUAÇÃO ATUAL
DIAGNÓSTICO TÉCNICO
PROPOSTA PROJETO INVESTIMENTO
Exemplo
Este estudo foi elaborado a partir da análise de uma série de informações obtidas através
de levantamentos “in loco”, complementados pelos estudos e relatórios já existentes relacionados,
direta ou indiretamente, com o problema.
O quadro geral da área de estudo é composto por caracterização, situação da infra-
estrutura, atividades econômicas e históricas municipais. A situação atual é articulada ao
processo de desenvolvimento, observado seu planejamento e possíveis possibilidades de
reversão, perpassando pela sensibilização na ampliação dos espaços de decisão.
Informações Gerais:
- Recopilação de informação adicional: Par iniciar o projeto, necessita-se de diversos dados e
fontes apropriadas de informações:
- Informação geral: dados geográficos, demográficos e climáticos;
- Mapas topográficos da cidade;
- Plantas da cidade com suas divisões por bairros, sentidos de ruas, parques, mercados, escolas....
- Dados gerais de geografia política do município e redondezas;
- Informação sobre leis nacionais, estaduais e municipais que afetem o serviço;
- Nome das autoridades, organizações sócias, Ongs, empresas privadas, etc que tenham a ver com
o gerenciamento de resíduos sólidos.
Segundo o IBAM:
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INSTRUMENTOS
INSTRUMENTOS
Estrutura administrativa
3a etapa
3a etapa Estrutura
Estrutura administrativa
financeira
Arcabouçofinanceira
Estrutura legal
Arcabouço
Custos legal
SOCIAL Custos TECNICO-
SOCIAL
Política de RH TECNICO-
OPERACIONAL
Política de
Comunicação e RH Estrutura OPERACIONAL
técnico-operacional
Comunicação
informação e Estrutura técnico-operacional
Estrutura de fiscalização
informação
Programa educativo Estrutura de fiscalização
e controle social
Programa educativo e controle social
1a Etapa: Diagnóstico
2a Etapa: Diretrizes e metas
3a Etapa: Estruturação do Plano Instrumentos
Interessados :
Governo Federal, Governo Local, Setor Formal, Setor Privado, ONG’s, Setor Informal,
Catadores, Comunidade, Geradores
No âmbito da gestão de limpeza pública tanto nacional, estadual e municipal, esforços são
necessários para se conhecer a situação existente, através de um diagnóstico da situação e a
respeito do gerenciamento de RSU, e através de perguntas é possível conhecer a situação. Após
fixar as políticas e estratégias elaborando um plano nacional com metas de gerenciamento,
disposição final, coleta, reciclagem e minimização.
Determinar as metas de apoio para permitir a execução do plano, e identificando as
necessidades de legislação, regulação e normativas, tanto ambientais como econômicas.
Estabelecendo instrumentos financeiros como linhas de crédito de pré-investimento em RSU,
para os municípios. Estabelecer planos de capacitação técnica, de educação sanitária de consultas
à cidadania e de participação comunitária.
• Falta de uma diretriz nacional para o setor, que deveria se dada através da aprovação
de uma Política Nacional de Resíduos Sólidos;
• Falta capacitação técnica no nível local capaz de operacionalizar satisfatoriamente os
Serviços de Limpeza Urbana;
• Falta conhecimento sobre os problemas relacionados à geração dos resíduos, seu
descarte aleatório e os tratamentos possíveis e como proceder com relação ao lixo;
• Falta capacidade institucional e gerencial no nível do município;
• Falta a construção de um diagnóstico participativo e do desenvolvimento de soluções
compartilhadas com os diversos segmentos da prefeitura (saúde, educação, meio
ambiente, infra-estrutura, desenvolvimento social, trabalho e geração de renda,
cultura, limpeza urbana, habitação) com as lideranças municipais, órgãos da esfera
federal, poder legislativo e judiciário, promotoria pública, Ongs, lideranças
comunitárias, servidores públicos, associação de catadores, escolares e comunidade;
• Falta legislação específica sobre o tema nos três níveis de governo;
• Falta instrumento legal que permita a cobrança pela prestação dos serviços;
• Falta financiamento para o setor;
• Falta priorização do setor pelo poder público local;
• Falta o controle social dos serviços;
• Faltam instrumentos que aplicados conjuntamente possam favorecer a sustentabilidade
dos serviços;
• Falta sistemas eficazes de coleta seletiva que previlegiem a geração de renda e
priorizem as populações trabalhadoras informais possam a ser parceiros prioritários;
• Faltam equipamentos adequados;
• Faltam cursos de capacitação profissional (planejamento, operação e participação
cidadã).
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utilização programada, aquisição, controle, condições locais execução correta dos serviços,
operação, manutenção e avaliação permanente. No caso de modernização dos serviços , buscar
outras fontes de recursos para investimento como empréstimos, convênios caso não seja
suficiente os recursos próprios.
Qualquer que seja a modalidade de cobrança a Prefeitura deve manter registro preciso dos
recursos despendidos na execução dos serviços de limpeza, onde apareçam os custos
administrativos de órgão responsável pelos serviços de limpeza urbana e os custos dos serviços
(por tipo), considerando-se as despesas com pessoal, material, depreciação e manutenção de
veículos, máquinas e equipamentos e instalações.
A taxa só pode ser criada ou alterada através da lei, aprovada pelo Legislativo, ainda que
seus mecanismos operacionais possam ser estabelecidos por regulamento aprovado no
âmbito do Executivo. A cobrança junto com o IPTU representa economia significativa.
A tarifa pode ser regulamentada por ato do executivo, tendo as vantagens de atualização
permanente e de procedimentos mais simples de apuração de custos e de cobranças.
Planejamento e controle
Operação do sistema
Manutenção de máquinas e
viaturas
subsidiado através de recursos provenientes de entradas fiscais gerais. Para a saída escolhe-se
um planejamento de 15 a 20 anos, se prevêem ano a ano as necessidades de investimento e os
custos da matriz de planejamento ou previsão da quantidade de lixo a operar ano a ano, em
cada um dos componentes do projeto.
O exemplo acima mostra como pode ser elaborada uma tabela para:
coleta, varrição, coleta seletiva, aterro sanitário, campanhas sócio culturais entre outras.
Os principais custos envolvidos nos sistemas de limpeza pública tem como objetivo a
fundamentação e análise econômica de alternativas dos custos que vão desde a coleta a
disposição final. Buscar apresentar uma pré-seleção das opções do levantamento, fundamentado
basicamente na análise de atributos relativos a aspectos técnicos, de saúde pública e de proteção
do meio ambiente para cada situação individualmente.
Acondicionamento
Coleta
Transporte
Tratamento
Disposição Final
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a) Responsabilidade do Acondicionamento
Do produtor
Do poder público : estabelecer padrões, controlar e fiscalizar, educar os usuários sobre
as vantagens sanitárias e operacionais
b) Objetivos do acondicionamento
Higiene e Saúde Pública – Evitar vetores, odores, risco de contaminação, propagação de
doenças;
Evitar problemas estéticos
Necessidade de adequar os recipientes à coleta :
• Padronização de recipientes: dificuldades
• Melhor acondicionamento
• Adequação à coleta:
• Atender às condições sanitárias
uma nova experiência: os contêineres enterrados – tem proteção contra intempéries, fácil manejo,
recebe resíduos volumosos.
A coleta tem sua importância econômica, e deve ser estudada em detalhes, atendendo:
A coleta seletiva que tem por objetivo recolher os resíduos segregados na origem. Essa
modalidade de coleta está ligada à Reciclagem.
a) Principais Categorias de Coleta:
• Resíduos domiciliares;
• Resíduos públicos;
• Resíduos Especiais
b) Planejamento da Coleta
Discutir e explicar detalhadamente os roteiros com os motoristas e com as guarnições de
Coleta. Delimitar em mapa, as zonas de atendimento da coleta, levando em consideração a
população urbana e rural, o número de domicílios, o número médio de moradores por domicílio,
a população flutuante, os aspectos culturais, costumes e hábitos da população e o uso dos espaços
públicos.
Considera-se que a vida útil de caminhões é de 7 anos. Observar a capacidade de coleta
diária do veículo. Atenção a expectativas dos caminhões por emergências, enguiços, acidentes
etc. Vejam quantos motoristas, ajudantes se necessitará a cada ano. Lembrar que se deverá orçar
quantos caminhões deverão entrar em manutenção. Planejar de forma eficiente uma matriz para
os anos a seguirem de forma que se observe sempre a coleta diária conforme a população prevista
e revendo se é suficiente até chegar determinado ano a que se pretende o projeto
Resíduos públicos:
• Caminhões com carroceria de madeira
• Caminhões de carroceria metálica basculante
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• Carretas rebocáveis
• Carroças de tração animal
Coleta seletiva:
• Carrinhos de madeira
• Carroças de tração animal
• Caminhões com carroceria de madeira
• Caminhões com carroceria fechada (tipo baú)
• Caminhões compactadores
i) Coleta de Animais Mortos – coleta especial: deve ser realizada pela administração
pública e após destinação final em aterros.
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j) Resíduos de Coleta Especial – Rever a NBR 10004, observando resíduos perigosos, não
inertes, deverá também ser consultado os órgãos ambientais de cada estado; os resíduos
radioativos são de competência exclusiva da Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN
n) Coleta Seletiva
É comum se falar muito em coleta seletiva, sua rentabilidade, freqüência, mas não
se tem considerado os diferentes graus e formas com que podemos realizá-la. A coleta torna-
se mais complexa pois aumentam os tempos de percurso e adoção ou sofisticação dos
veículos. E onde o custo do serviço de coleta e eliminação dos RSU fica em 70 a 80%, torna
este fator ainda mais relevante devido ao seu encarecimento.
A determinação de custo é baseada na separação dos elementos proporcionais à
importância dos serviços, a garantir os elementos independentes da quilometragem percorrida
pelos veículos de coleta, que são os custos fixos (custo de estrutura).
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Vantagens
- Economia de transporte, Economia de trabalho, Economia de energia, Versatilidade,
Redução da frente de descarga nos aterro, Possibilidades de reciclagem.
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A manutenção para manter limpa a via pública os pavimentos lisos sem juntas facilitam a
limpeza e a lavagem, porém a circulação muitas vezes exige que os pavimentos sejam ásperos,
antiderrapantes e obrigando o profissional de engenharia a fazer uma opção.
As sarjetas devem ser lisas, para facilitar a circulação, de concreto liso, ou materiais pré-
fabricados, ou asfaltados, deve ter declividade longitudinal suficiente para para garantir a
evacuação das águas de chuva ou de lavagem, não utilizem declives menores que 1 cm/m para
evitar poças ou entupimentos. As calçadas devem apresentar certo grau de rugosidade para evitar
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o Tipos de serviços
• Varrição de sarjetas e logradouros
• Coleta de resíduos
• Limpeza bocas de lobo
• Capina
• Roçagem
• Limpeza de feiras livres, praças, praias
• Poda de árvores
• Limpeza de valas e canais
• Lavação de logradouros
• Limpeza de locais após eventos
• Remoção de entulho
• Limpeza de praias, parques e jardins
• Inspeção e controle das atividades
• Pinturas de meio fios
• Remoção de faixas e cartazes de publicidade
• Dragagem de materiais (terra, entulho, obj volumosos) acumulados em córregos e
lagoas.
• outros
o Utensílios E Equipamentos
• Vassoura
• Lutocar
• Pá, finco e rastelo
• Chave de ralo
• Cestas coletoras
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• Garfo de 4 e 10 dentes
• Forcado de dez dentes Gadanho
Métodos de Capinação
• Manual
• Química
Manual
• Ferramentas : enxada, forcado, ancinho, pá quadrada, gadanho
• Remoção: carrinho de mão, saco plástico, contêiner plástico, caixa estacionária tipo
brooks
• Vantagens: demanda menor tempo e menos trabalhadores, facilita a remoção da
vegetação (seca rapidamente) se bem executada (técnica e produto adequados) oferece
baixo risco ao meio ambiente;
Capina Química
• Vantagens: demanda menor tempo e menos trabalhadores.
• Desvantagens:
• Mão-de-obra qualificada;
• Método específico e restritivo em muitos casos sendo sempre um meio
auxiliar;
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Métodos de Roçagem
• Manual;
• Ferramentas: foice, forcado, ancinho, rastelo;
• Mecânica;
• Equipamentos: ceifadeira costal, ceifadeira lateral, trator ceifadeira, trator
ceifadeira lateral, trator agrícola com implemento para roçagem.
Observação:
O dimensionamento de pessoal para a capina, roçagem, limpeza de monumentos e
equipamentos urbanos bem como de remoção de propaganda, deve ser efetuado de acordo com a
ocorrência destas necessidades, podendo, em alguns casos, ser utilizado o pessoal da varrição.
Vários dos dirigentes governamentais sequer têm consciência da gravidade pela falta de
critérios no gerenciamento desses resíduos, podendo ocasionar uma desarticulação na
administração e envolvimento de graves problemas sanitários, ambientais e econômicos.
os desperdícios de energia que o lixo vem perdendo quando enterrado, o valor econômico, e
finalmente a questão da ética e responsabilidade.
Alternativas devem ser avaliadas para os problemas que ocorrem nas grandes cidades,
quando não se encontram áreas para o lixo recolhido, pois com o crescimento do volume de
resíduos, diminuem as áreas municipais destinadas aos aterros, aliado ao fato que os programas
de reciclagem e compostagem ainda não são bem difundidos pelas comunidades, agravando ainda
mais a problemática apresentada.
PROBLEMA
PRÉ INVESTIMENTO
INVESTIMENTO
OPERAÇÃO
AVAL. RESULTADOS
¾ 9.0 - TRATAMENTO
Tratar os resíduos sólidos urbanos significa quer prepará-los para algum tipo de
reaproveitamento, quer reduzir seu volume, quer reduzir seu potencial de poluição ambiental, ou
seu potencial de agressão à saúde humana. Pode ser considerado como fortemente dependente de
seu manejo e acondicionamento em sua própria fonte de geração.
a) Fase Sólida: Resíduos Orgânicos - matéria putrefata - restos de comida e matéria não putrefata
- madeira, papel, plástico, etc.
Resíduos Inorgânicos: metais pesados e os vidros.
b) Fase Liquida: Chorume ou Lixiviados - é o liquido com grande potencial contaminante que se
filtra através dos resíduos sólidos em decomposição arrastando consigo materiais em suspensão.
c) Fase Gasosa: Biogás - O gás de um aterro é composto de vários gases, que estão presentes em
grandes quantidades (gases principais) e de pequenas quantidades (oligogases). Gases principais:
metano (CH4) e dióxido de carbono (CO2) e Oligogases: amônia (NH3), hidrogênio (H2), ácido
sulfúrico (H2S), Nitrogênio (N2) e oxigênio (O2).
O lixo não dura eternamente. Parte dele, formada principalmente por substâncias
orgânicas, desaparece com o tempo, graças à atividade de micróbios de compositores que vivem
livremente na natureza. Em primeiro lugar, esses micróbios consomem rapidamente as carnes dos
animais, frutos e substancias orgânicas de fácil digestão. As embalagens de papel e papelão são
degradadas durante um tempo mais prolongado, ou seja, demoram mais para se decompor.
Finalmente, as substâncias duras, como ossos e cascos, sofrem uma decomposição mais lenta,
que podem durar anos.
tendem a permanecer indefinidamente nos locais onde foram jogados, a não ser que sejam
destruídos por processos químicos, ou por ações físicas, como a dos raios ultravioleta do Sol.
Existe ainda no lixo o grupo dos compostos inorgânicos, originário dos minerais, como
vidros e latas de alumínio, que também não serve de alimento aos micróbios e permanece no
ambiente por tempo indeterminado.
¾ 9.1 - A Incineração
Quanto as sobras da incineração, as cinzas, são captadas na base e as voláteis, por filtros de
gases, elas contêm metais pesados e dioxinas e são consideradas como tóxicas, devendo portanto
serem levadas para o aterro sanitário. Quanto a água indicará uma maior umidade nos resíduos, e
prejudicará a recuperação da energia.
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No Brasil, os incineradores em uso, são muito poucos, não chegam a duas dezenas devido
ao seu alto custo, e além da agravante na dificuldade do controle da emissão de gases,
manutenção de filtros e precipitadores eletrostáticos, sendo apenas utilizado com a finalidade em
especial para os resíduos hospitalares e industriais. Além do que as pesquisas são incipientes,
mas com tendências aproximadas aos modelos dos países bem desenvolvidos, o que para o país
tem demonstrado ser um grande equívoco, com diversas tomadas de decisões frente as avaliações
de riscos destes equipamentos e de forma não bem operada.
Há necessidade do EIA/ RIMA, para incineradores de Lixo Municipal que exceda 40t/dia
e capacidades menores é definida pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente.
• Geração de empregos;
• Reduz o quantum de resíduos para disposição final,
• Aumenta a vida útil dos aterros.
O surgimento dos catadores que garimpam nas ruas ou em diversos lixões, cresce a cada
dia, tenta solucionar sua sobrevivência alimentar e de suas famílias, passos deverão ser dados
para o inicio de uma proposta adequando uma coleta dinâmica através de cooperativas e
associações de catadores de lixo, resgatando a cidadania e ao mesmo tempo reduzindo o
desperdício dos rejeitos enterrados. Paralelamente vem se estabelecendo uma industria para
convenientes e captação das embalagens ( latas, vidros etc.), nos próprios supermercados.
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O importante :
• Os compradores:Sucateiros, Aparistas, ou Industrias recicladoras.
• Conhecer os papéis comercializados
• Ter quantidade mínima para retirada
• Esquema para remoção,
• Freqüência da retirada.
• Ampliação da cobertura dos serviços de coleta seletiva.
• Cobrança de serviços de coleta seletiva mais eficientes
Principais recicláveis são: os papéis papelões, latas, vidros, plásticos, metais, madeira,
matéria orgânica. Uma instalação de reciclagem poderá ser apenas para a separação dos
materiais, mesmo que sem beneficiamento algum para sua comercialização, ou poderá servir para
integrar os rejeitos das industrias e obter comercialização entre eles.
Alguns municípios começam implantar a coleta diferenciada que segrega o lixo úmido do lixo
seco.
A reciclagem pode ser feita de duas formas: A 1ª consiste na separação dos componentes
presentes no lixo, dando origem na coleta seletiva. A 2ª forma de efetur a reciclagem é partindo
dos lixos brutos, ou seja planejando um tratamento global dos resíduos sólidos urbanos mediante
a técnica de mineração e metalúrgica, tais como trituração, peneiramento e classificação
pneumática no que concerne à preparação do resíduos e separação das frações leve e sistemas de
classificação por via úmida, eletromagnética, eletrostática, óticos e flutuação por espumas para a
obtenção e depuração de metais e vidros.
Reciclagem dos materiais: Pesquisar: papel e papelão, metais, vidros, plásticos, pilhas e baterias,
lâmpadas, osso, tecido e couro, entulhos, tetra pack.
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¾ 9.3 - COMPOSTAGEM
Compostagem
Refere-se ao tratamento biológico dos componentes orgânicos e sua degradação, que
poderá ser aeróbia, anaeróbia, ou mista, cujas ações são estabelecidas pela própria ação de
microorganismos presentes nestes resíduos através de processos físicos, químicos e biológicos.
As bactérias atuantes são termofílicas, desenvolvendo-se o processo a temperaturas
compreendidas entre 50 e 70º C, o que produz a eliminação dos germes patogênicos e a
inocuidade do produto. O processo inclui a separação manual ou mecanizada da maior parte dos
metais, vidros e plásticos. A decomposição pode ser natural ou acelerada (em digestores). No
primeiro caso tem duração de 90 e 45 dias no segundo.
O processo inclui a separação manual ou mecanizada da maior parte dos metais, vidros e
plásticos. A decomposição pode ser natural ou acelerada (em digestores). No primeiro caso tem
duração de 3 meses e no 2º de 45 dias. Como resultado do processo de compostagem, o volume
dos detritos orgânicos pode ver-se reduzido entre 50 a 85%. O produto terminado é uma
substância de cor café escuro denominado composto ou em alguns lugares de húmus. A
compostagem é um processo de reciclagem, no qual se recupera a fração orgânica dos resíduo,
utilizando-a em sua condição de composto ou condicionador orgânico, em atividade agrícolas.
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Processamento do Lixo
Há casos em que o lixo antes de ser processado sofre beneficiamento visando melhores
resultados e geralmente se aplica no lixo urbano. Poderá ser por:
1- Trituração, que reduz o volume, através de moinhos trituradores.
2- Compactação que poderá reduzir o volume de lixo em 1/3 a 1/5.
3- Incineração, que transforma os rejeitos em materiais inertes, reduzindo peso e volume.
4- Aterro Sanitário, que é o método de disposição final propriamente dito.
Aterro Controlado: Uma vez a evidente forma indesejável dos vazadouros, e o método
do aterro controlado vem dispor dos resíduos sólidos urbanos de forma a causarem
potencial danos ou riscos à segurança da população ou danos ambientais.
Parece óbvio, que todos os tipos de esforços para promover técnicas que reduzam a poluição
localizada por resíduos sólidos e outros, deva ser preferível ao lixão, mas uma vez dispostos,
mesmo sendo esta área menor, ela ainda comprometerá a qualidade do solo e das águas
subterrâneas.
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Algumas definições:
Gás bioquímico (GBQ), gás de aterro ou biogás - Mistura de gases produzidos pela ação
biológica na matéria orgânica em condições anaeróbias, composta principalmente de dióxido de
carbono e metano em composições variáveis.
Lixiviação - Deslocamento ou arraste, por meio líquido, de certas substâncias contidas nos
resíduos sólidos urbanos.
Infelizmente no Brasil ainda torna-se simplificada esta técnica, pois geralmente adotam
formas mais simplificadas, devido à falta de recursos econômicos. Os resíduos compactados são
idealizados por especialista para ocupar menor volume possível e maior vida útil nos aterros,
além de se prever estabilidade ao terreno e uso futuro.
Aterro de superfície são aqueles usados em locais planos cujos métodos operacionais
Aterro de depressões são aqueles que utilizados em áreas de baixo valor comercial como
lagoas, mangues, terrenos com depressões ou ondulações
Condições específicas
Memorial descritivo
O memorial descritivo deve conter as seguintes partes:
a) informações cadastrais;
b) informações sobre os resíduos a serem dispostos
no aterro sanitário;
c) caracterização do local destinado ao aterro sanitário;
d) concepção e justificativa do projeto;
e) descrição e especificações dos elementos do projeto;
f) operação do aterro sanitário;
g) uso futuro da área do aterro sanitário.
Seleção de Áreas
A NBR 8419/1992 aponta os critérios básicos para a seleção de áreas para aterros de
resíduos:
Na justificativa da escolha do local destinado ao aterro sanitário, deve ser considerado o seguinte:
• Zoneamento ambiental;
• Zoneamento urbano;
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• Acessos;
• Vizinhança;
• Economia de transporte;
• Titulação da área escolhida;
• Economia operacional do aterro sanitário (jazida, etc.);
• Infra-estrutura urbana;
• Bacia e sub-bacia hidrográfica onde o aterro sanitário se localizará.
O Projeto
Caracterização e uso de água e solo: Devem ser indicados os usos dos corpos de água
próximos, bem como dos poços e outras coleções hídricas.
Descrição e especificações dos elementos de projeto: Todos os elementos de projeto devem ser
suficientemente descritos e especificados, com apresentação de desenhos, esquemas, detalhes,
etc.
Sistema de drenagem superficial: Deve ser previsto sistema de drenagem das águas superficiais
que tendam a escoar para a área do aterro sanitário, bem como das águas que se precipitam
diretamente sobre essa área.
Sistema de drenagem e remoção de percolado: Deve ser previsto um sistema para drenagem e
remoção dos líquidos que percolam através dos resíduos dispostos, quando solicitado pelo
OECPPA.
Impermeabilização inferior e/ou superior: Deve ser prevista uma impermeabilização inferior
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e/ou superior do aterro sanitário, rever a necessidade de impermeabilização, deve ser indicado: a)
o tipo de impermeabilização adotado; b) os materiais empregados, com suas especificações e
características segundo as correspondentes normas brasileiras.
Sistema de drenagem de gás: Deve ser previsto um sistema para a drenagem de gás, que pode
ser integrado ao sistema de drenagem de líquido percolado. Deve ser apresentada uma descrição
de todos os elementos constituintes do sistema com indicação:
• Disposição em planta desses elementos, em escala não inferior a 1:2000;
• Dos materiais utilizados com suas especificações;
• Dos cortes e detalhes necessários à perfeita visualização do sistema.
Operação do aterro sanitário: Acessos e isolamento da área do aterro sanitário Deve(m) ser
indicado(s) em planta o(s) acesso(s) à área do aterro sanitário, bem como as medidas a serem
tomadas para garantir o seu uso, mesmo em dias de chuva. Devem ser apresentados a forma de
isolamento do aterro sanitário e os dispositivos de segurança para evitar a interferência de
pessoas estranhas, bem como para coibir possíveis efeitos na vizinhança..
Preparo do local de disposição: Devem ser indicadas as medidas a serem tomadas para o
preparo da área antes da disposição dos resíduos sólidos.
• Intensidade de chuva;
• Tempo de recorrência (período de retorno);
• Duração;
• Coeficiente do escoamento superficial.
• Equipamentos utilizados;
• Mão-de-obra empregada;
• Materiais utilizados;
• Instalações e serviços de apoio.
• Nota: Todas as obras para o total encerramento da instalação devem ser realizadas até no
máximo seis meses após o recebimento da última carga de resíduos.
Nota: Este período pode ser reduzido, uma vez constatado o término da geração de líquido
percolado, ou então estendido caso se acredite ser insuficiente.
• Manutenção do sistema de coleta de gases (se existente) até que seja comprovado
o término de sua geração.
• Áreas de planície sujeitas a inundação dos rios com período de retorno de uma vez
a cada 100 metros.
Decisão Final
Para avaliação final de um lugar para o aterro é necessária uma avaliação de impacto
ambiental. As autoridades interessadas deverá decidir qual a localização prioritária. A decisão
final é um processo político, onde se devem incluir aspectos ambientais, econômicos e sociais,
inclusive com a participação de todos os membros importantes da comunidade local
Metodologia
Levantamentos Básicos: escolha do terreno, levantamento topográfico, levantamento
geotécnico,
Estudos e projetos: estudos de viabilidade técnica e econômica, lay-out, ante projeto,
projeto técnico, projeto básico das edificações de apoio, memorial descritivo, memorial
técnico, especificação de mão de obra e equipamentos, cronograma de execução e
estimativa de custo.
Planos de execução do aterro sanitário: execução de obras fixas, preparo das:
• Vias de acesso, da área de emergência,
• Sistema de drenagem superficial de águas pluviais,
• Sistema de drenagem de líquidos percolados,
• Sistema de tratamento e captação dos líquidos percolados,
• Sistema de drenagem dos gases, preparo do leito do aterro (impermeabilização ou
selamento) - formação das células de lixo
• Cobertura final do aterro
Pode-se adotar o peso específico de 750 kg/ m3 para os resíduos que chegam ao aterro. A
quantidade de lixo produzido em todos os anos calendário, multiplica-se a produção diária de lixo
por 365 dias e dividi-se pelo peso específico compactado no aterro, já que o lixo diário sofre
compactação, degradação biológica e outros que aumentam seu peso específico com o tempo.
Suponhamos que este valor seja estabelecido em 850 kg/m3. Dessa forma teremos o volume de
m3 por ano.
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• Reciclagem ou irrigação
• Lagoas de estabilização
• Ataques químicos
• Filtros biológicos
• Processos fotossintéticos
¾ 10.4 - Métodos
Execução de tapumes, incluir uma guarita para controle do aterro, guarda de livros e
documentos, uma balança que dependerá da frota de coleta de lixo, prédio da administração
para dirigir as operações do aterro, galpão de manutenção e oficina cobertos , que também
Providenciar área em bom estado com fácil acesso para descarga dos resíduos em épocas de
chuvas, ou de emergência, inclusive ter estoque de material inerte para coberturas ou vias
internas de acesso;
Construção de drenos provisórios em caráter dinâmico, podendo ser feito; As valas e leiras
com terra batida ou com máquinas e os drenos definitivos construídos com tubos meia-cana
em concreto;
Elaboração do Sistema de Tratamento e Captação dos Líquidos Percolados que deverão ser
coletados por ramais que deverão chegar em único local, para serem tratados;
Execução de Sistema de Drenagem dos Gases devido a formação de CH4, CO2 e outros
resutantes da digestão anaeróbia;
No fechamento do Aterro, deverá ser previsto a recuperação da área utilizada e sua ocupação.
Podendo servir para parques ecológicos, praças de esportes. Haverá necessidade de manter a
manutenção após sua vida útil, a cobertura final de terra para que se evite o aparecimento de
vetores, doenças;
Sistemas de Drenagem e Tratamento dos Percolados e Gases, deverão ser mantidos enquanto
apresentarem impactos poluidores.
- Justificativa sob o aspecto social, e os problemas que envolvem a coleta e o transporte dos
resíduos para esta área,
- O estudo meteorológico a respeito dos ventos predominantes, e pluviometria,
- Sistema de drenagem de gases na zona do aterro, sistema de drenagem superficial e de líquidos
percolados,
- Estudo da capacidade total do aterro, descrição do fechamento do aterro: natural, ou artificial,
plano de operação do aterro, estudo de custos de implantação e operação, uso futuro da área
ocupada, estudo do impacto ambiental.
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Vista do Aterro Sanitário de Belo Horizonte, Vista de tratores compactando , BH, 2003
2003
Ficha de Checagem
Dados do visitante
Nome , profissão, motivo da visita
Dados do aterro
Nome, localização, tipo de aterro, quantidade de ton. Diárias que recebe, horário de trabalho do
aterro
Coliformes fecais
Metais (Al,Ag,As,Ba,Cd,Cr,Fé,Cu,Mn,Ni,Pb,Sn,Zn e Hg)
Pessoal Administrativo
Engenheiro de campo, encarregado geral, equipe de topografia completa, operador de máquinas
de terraplenagem (pá-carregadeira, retro-escavadeira, motoniveladora, rolo compactador, jerico
com grades rotativas etc), operador de caminhão basculante, operador de caminhão pipa,
operador de trator de esteiras, ajudantes de operação de máquinas de terraplenagem, auxiliares de
serviços gerais.
Estimativa do volume ocupado pela massa dos materiais (resíduos descartados + capeamento) a
ser disposta no aterro sanitário:
Prever:
Ano, projeções da expansão populacional, estimativa de geração de RSU (t/dia) Estimativa de
Atendimento com coleta (%da população), estimativa da massa de resíduos a coleta (t/dia),
estimativa da massa de resíduos a aterrar (t/dia), estimativa da massa de resíduos a aterrar (t/ ano)
estimativa do volume de materiais de cobertura (m3/ano) volume total simples (m3) volume total
acumulados (m3)
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Geralmente os focos primários sempre têm ligação direta ou indireta com a presença do
lixo. Podemos classificá-los em:
- Macrovetores, que são os ratos baratas, moscas, cães, aves, suínos, eqüinos, inclusive o
próprio homem .
- Microvetores como vermes, bactérias, fungos, actinomicetes e o que mais nos trazem
problemas patogênicos que são os vírus.
No Brasil já ocorreram vários problemas com a proliferação causada por ratos, que são
vetores de peste e leptospirose, as baratas que transmitem a poliomielite, e moscas que incidem
em de várias doenças, além de porcos nos casos de triquinose e a toxoplasmose que pode ser
encontrada dos urubus que rondam o lixo à céu aberto.
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Deve-se estar atento quanto ao destino final do lixo, pois a densidade de moscas e outros
insetos vem relacionar-se com o total de resíduos sólidos trabalhados e com o tempo de
permanência do lixo descoberto. Pesquisas realizada próxima a aterros de lixo, puderam concluir
que as espécies de moscas encontradas a quase dois quilômetros da praça de operação, eram
coletadas em grande número de dípteros muscóides, prevalecendo a M. domestica e C.
megacephala, Sarcophagula sp. que apresentam grande relação com matéria fecal .
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Comprovando mais uma vez a importância sanitária das moscas como possíveis
veiculadores de patógenos. E observando-se nos dípteros a presença de bactérias Salmonella sp
e de diversas formas evolutivas de enteroparasitas humanos como por exemplo a Giardia
intestinalis, Trichuris trichiura, Ascaris lumbricóides, Entamoeba coli e outros.
PRINCIPAIS CONTROLES:
¾ 11.1 - Baratas
Têm importância sanitária e representam o grupo de insetos mais antigos e de maior
capacidade de adaptação. Algumas espécies: Blatta orientalis, Periplaneta americana, Blatta
brunella
Controle As baratas não resistem a produtos fermentados como a mistura de cerveja e bórax.
Substâncias carrapaticidas devem ser utilizados nos animais domésticos, como o gado, os cavalos
e etc. Armadilhas com cola também muito utilizado. Os serviços Locais de Saúde poderão
orientar qual o melhor produto químico a utilizar nos diversos casos.
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ESPÉCIES DOMÉSTICAS
CARACTERÍSTICAS
BIOLÓGICAS Blattella Periplaneta
germanica americana
TAMANHO 12 – 16 mm 30 – 40 mm
COR Marrom Castanho
amarelado avermelhado
DEPOSIÇÃO DA OOTECA Não libera Libera
Nº DE OVOS / OOTECA 30 - 40 9 – 15
Nº DE OOTECAS 4 -5 10 - 90
Nº DE MUDAS 5-7 7 – 13
PERÍODO JOVEM 2 – 3 meses 15 meses
LONGEVIDADE 1 ano 3 – 4 anos
INCUBAÇÃO DOS OVOS 15 – 30 dias 30 – 60 dias
INTERVALO DE POSTURA 45 dias 6 dias
Nº DE DESCENDENTES 20 000 800
Nº DE DIAS PARA
PRODUZIR A PRIMEIRA 17 14
OOTECA
o Monitoramento
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o B) MOSCAS
• Contaminação :
É a presença de qualquer elemento (objeto, substância ou organismo) estranho e
indesejável na água, no alimento ou em qualquer produto.
Consideramos:
- Visível : fios de cabelo, lascas de madeira, partes do corpo de insetos, etc
- Invisíveis : microorganismos ou substâncias não detectáveis a olho num mas perigosos á saúde.
- MIP
- Medidas de Controle Mecânico ou Barreiras de Acesso : telamento, cortinas anti-
moscas, cortinas de vento, armadilhas.
- Armadilhas luminosas com eletrocução: grade com barras carregadas eletricamente de
forma alternada causando descarga na passagem do inseto e provocando sua eletrocução.
- Armadilhas com superfícies adesivas
- Controle Biológico Natural: - Predadores de ovos e larvas – alguns besouros e certos
ácaros. Como os :
¾ 11.2 - Roedores
Há muito a humanidade vem buscando o seu controle, causam prejuízos econômicos e de
ordem sanitária, seu hábito de roer está intimamente relacionado a necessidade de desgastar seus
dentes incisivo, que crescem contínuamente, além de vencer obstáculos e buscar alimentos ou
sítios de instalação de colônias. Estragam muito mais que consomem. Devastam plantações ,
hortas e pomares.
Transmitem grande número de doenças, quer por mordedura, ou por suas fezes e urina, ou
pela ação dos seus ectoparasitas.
• Identificação
A correta identificação de um animal a ser combatido é fundamental. As diferentes
espécies apresentam comportamentos distintos e as medidas de controle adotadas devem
considerá-los. A espécie é a unidade básica de classificação dos animais e, de modo simplificado,
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pode-se dizer que, além de semelhantes nas características morfológicas, seus cruzamentos entre
si são férteis.
ESPÉCIE
Gênero - grupo de espécies
Família - grupo de gêneros
Ordem - grupo de famílias
Classe - grupo de ordens
Ramo - grupo de classes
Reino - grupo de ramos
REINO : ANIMAL
⇓
RAMO : CHORDATA (Cordados) OU VERTEBRADOS
⇓
CLASSE : MAMMALIA ( Mamíferos)
⇓
ORDEM : RODENTIA (Roedores)
⇓ HYSTRICHOMORPHA (COENDU, ETC)
SUB ORDEM Rattus norvegicus
SCIUROMORPHA (ESQUILOS, ETC.)
Rattus rattus
FAMÍLIA MURIDAE Mus musculus
MYOMORPHA outros
FAMÍLIA CRICETIDAE Roedores
Silvestres
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HABILIDADES FÍSICAS
túneis com 2 a 3 m de
comprimento e ninhos
ESCAVAR com 25 cm de diâmetro
ESCALAR Excelente
Verticalmente
77 cm
SALTAR Horizontalmente Verticalmente
2,40m 25 cm
sem impulso
1,20m
Excelente
NADAR (pode ficar submersa
por 3 minutos)
BARBOSA, FIGUEIREDO, ROSA, 2002
HABILIDADES SENSORIAIS
Habilidade Qualificação
Olfato Muito apurado
Tato Bastante desenvolvido
(vibrissas e pelos táteis)
Audição Sensíveis a qualquer ruído
Visão Pobre acuidade visual
Paladar Muito desenvolvido
BARBOSA, Figueiredo, Rosa, 2002
Monitoramento
Aplicação de rodenticidas
- Como proceder: Inspecionar significa olhar com atenção em busca de quaisquer sinais que
caracterizem a presença de roedores no ambiente. Através de uma minuciosa e criteriosa inspeção
é possível detectar a espécie infestante, o grau e localização da infestação e os hábitos dos
roedores na área infestada (abrigo, fonte de alimento e movimentação). Além dos próprios
animais vivos, pode-se encontrar seus vestígios, suas ninheiras ou tudo isto ao mesmo tempo.
• Seguidos todos estes procedimentos, a etapa de controle químico torna-se mais bem sucedida,
menos onerosa e direcionada aos locais que apresentem infestações críticas e persistentes.
• O local enfocado deve estar sempre monitorado por meio de armadilhas e iscas, objetivando
caracterizar as áreas de risco para infestação. As armadilhas utilizadas para monitoramento
devem ser instaladas em locais de passagem, sendo atualmente a armadilha adesiva, o
instrumento de mais amplo uso para monitoramento de roedores;
• O uso de iscas atrativas sem raticida representam outra técnica que permite o monitoramento
da infestação por roedores, através do consumo da isca instalada.
O Medidas Preventivas
Abaixo estão relacionadas algumas medidas e proteção e rativedação de grande importância para
o controle de roedores.
Vazamento De Lixo: Nunca vazar lixo em terrenos baldios ou cantos do terreno. Removê-lo ou
enterrá-lo em valas no solo.
Materiais De Construção: Madeiras, tijolos, telhas, devem ser arrumados de modo a não
servirem de abrigo a roedores. Especialmente, não devem ficar encostados a muros ou paredes,
podendo ser inspecionados por todos os lados.
Rateiras: São golas metálicas de 30 cm de aba. Devem ser colocadas em esteios ou pilastras de
sustentação de paióis ou de galinheiros com gaiolas suspensas. Colocá-las, no mínimo, a 70 cm
do chão.
¾ Raticidas
1 – Iscas: Farinha; grânulos (iscas granuladas); pellets (iscas peletizadas); blocos (blocos
parafinados ou resinados). Como o roedor não gosta de mastigar pós, preferindo partículas
maiores, a forma de apresentação de isca mais bem aceita é a isca peletizada.. Os blocos
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parafinados ou resinados são uma opção de isca para locais onde haja umidade ou risco de
chuvas, como galerias de esgoto, enrocamentos, canais de irrigação e áreas externas de um
modo geral. São também indicados para estruturas aéreas, pois permitem fixação, com arame.
Isto torna-os indicados para o controle de Rattus rattus.
3 - Técnicas de Aplicação :
As técnicas de aplicação de raticidas resumem-se à: iscagem; polvilhamento. Alguns
artifícios para melhorar resultados no emprego de ratoeiras: deixá-las desarmadas, com iscas, por
alguns dias, para acondicionamento do roedor; amarrá-las em estruturas aéreas, para combate ao
rato preto e dispor algumas no forro; colocá-las perpendicularmente à parede com a isca voltada
para dentro e firmes no gatilho; utilizar uma quantidade de armadilhas superior à quantidade
estimada de ratos; abandonar a técnica, caso a captura cesse, pois significa que os ratos já
suspeitaram do “perigo”.
Atualmente, existem armadilhas adesivas ou com piso colante, com ou sem túnel de
abrigo, que prendem os roedores, que não conseguem liberar-se da superfície pegajosa e acabam
morrendo por “stress”. São muito indicadas para avaliação de nível populacional.
Estabelecido o diagnóstico e definida a área de trabalho, bem como das variáveis bióticas
e abióticas que facilitam a presença de roedores, o programa passa a abordar a fase de controle
propriamente dito;
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- Permanente anti ratização , impedimento constante do abrigo e aceso aos alimentos, uso de
telas, parede com material duro e liso no pavimento térreo, ausência de forros ou paredes duplas,
uso de defensas ou rateiras;
- Matar os ratos utilizando meios físicos (fogo, água, gesso, ultra-som), mecânicos, (pancadas,
ratoeiras, armadilhas); biológicos (o vírus é ineficaz, e as jibóias são problemáticas); físico-
químico. (furmigações com gases tóxicos, o monóxido de carbono, sulfureto de carbono,
acetileno, cloro, gás sulfuroso são perigosos e exigem pessoal treinado); e químicos (também
exigem pessoal treinado, utiliza-se iscas e raticidas, raticidas).
- Uma isca simples e preferencial dos roedores é a ração composta de milho, aveia, óleo vegetal e
açúcar, também a adição da isca de farinha de peixe pode incrementar sensivelmente sua
atratividade.
- Ressalta-se que aves, cães e suínos apresentam maior sensibilidade aos anticoagulantes e os
métodos de aplicação devem considerar este fato.
BIBLIOGRAFIA
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FIM