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Seminário para esposas de obreiros

Tema:
A missão da esposa
ao lado do esposo
Para que ele seja um homem de sucesso

Professor:
Pr. Bento de Sousa
Participante:
______________________________________________

Data: ___/____/ a ___/___/_____ Cidade: ___________________________________

Três dias de aprendizado para uma vida inteira de


sucesso

Da série Cursos Ministeriais


Com Certificado pelo Instituto Bíblico Vida Nova / Maringá-PR
INTRODUÇÃO
Este seminário foi elaborado primeiramente para esposas de pastores, mas também é útil
para esposas de mestres, missionários, evangelistas, presbíteros, diáconos, e pregadores
em geral, tendo em vista que já muitos homens de Deus fracassaram no ministério e em
outras áreas da vida, devido a esposa não estar preparada para ajudá-lo.
.
O propósito deste seminário não é transformar a mulher numa pregadora, mas se ela tiver
o dom da palavra, este estudo lhe será de muito proveito.
.
COMO CONSTRUIR E MANTER UM RELACIONAMENTO SAUDÁVEL COM O
ESPOSO?
 Trate-o com amor, respeito e honra. Ele espera isso de você.
 Seja amorosa e carinhosa com ele na intimidade.
 Evite chingamentos e palavras ofensivas, inclusive as de duplo sentido.
 Evite brincadeiras de mau gosto. Talvez ele não revele seu desapontamento
emocional, mas por dentro aquilo pode virar um câncer na sua alma, isto é, no
psicológico, e depois ele lança na sua cara.
 Cuide da saúde física e emocional dele, para que ele seja altamente produtivo.
 Reconheça o seu valor e expresse isso pública e verbalmente.
 Dê-lhe uma palavra de afirmação com frequência.
 Eleve a autoestima dele. Faça ele se sentir importante.
 Valorize o que ele sabe fazer. Sinta admiração por ele.
 Conheça a história dele, suas dores, suas feridas e procure cicatrizá-las.
 Nunca machuque seus tendões de aquiles. Não faça ele chorar.
 Nunca interrompa o seu esposo quando ele estiver falando. Espere seu momento de
falar.
 Use sua língua para abençoá-lo e não para amaldiçoá-lo. As palavras podem dar vida
e podem matar.
 Seja para ele motivo de alegria, não de tristeza.
 Seja o bálsamo que a sua alma necessita, e não vinagre na ferida dele.
 Agregue-lhe valor ajudando-o a melhorar na sua profissão ou vocação.
 Seja uma ajudadora idônea, uma auxiliadora capaz de fazê-lo se sentir apoiado.
 Seja compreensível com as limitações dele. Ele é humano.
 Nunca fale mal do seu esposo para ninguém. Isso é traição.
 Seja uma pessoa mais próxima e mais unida a ele, não só na cama, mas na mesa
também. Comam juntos.
 Seja sempre fiel, leal, e veraz nas suas palavras. Se ele for enganado uma vez, nunca
mais confiará em você.
 Cumpra aquilo que você lhe prometeu no momento do casamento, no cartório e/ou no
altar.
 Nunca proponha divórcio para ele. Tenha como meta envelhecer junto com ele, e
viverem juntos até que a morte os separe.
 Tenha a humildade de pedir perdão, cada vez que ofendê-lo.
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 Saiba perdoar cada vez que ele lhe ofender. Ninguém é perfeito.
 Lute com todas suas forças para que ele prospere. A prosperidade dele é sua
também.
 Nunca arme laço de tentação para seus pés. Nunca faça ele cair.
 Nunca elogie outros homens em detrimento do seu esposo. Isso é crime.
 Não exerça autoridade sobre ele. A mulher pode ser conselheira do marido, mas
chefe não.
 Nunca coloque os filhos em primeiro lugar, deixando o marido em segundo plano.
 Não seja pródiga, isto é, gastadeira sem limites. Compre somente o necessário.
 Não compre fiado sem o conhecimento e consentimento dele. Isso estraga um
matrimônio.
 Não seja caneta vermelha, isto é, o tipo de pessoa que só sabe criticar e reprovar.
Com frequência dê-lhe uma palavra de
afirmação.
A mulher que cumprir estes conselhos será grandemente abençoada, e o seu esposo
será um homem próspero.
O ESPÍRITO DE JEZABEL É O MAIOR INIMIGO DA AUTORIDADE DELEGADA
Jezabel foi uma das mulheres mais famosas da Bíblia. Seu nome é mencionado 23
vezes, sempre no sentido negativo, como sinônimo de feitiçaria, idolatria, rebeldia,
falsidade, hipocrisia, engano, mentira, imoralidade sexual, carisma falsa, sutileza,
religiosidade, manipulação, conspiração, egoísmo, sedução, vaidade, luxúria,
perversidade, crueldade, mau caráter, orgulho, soberba, intimidação, ameaça,
autoritarismo feminino, ardente desejo de exercer liderança, ambição por poder,
pretensão de dominar, vontade de mandar, atitude controladora, usurpação de autoridade
e oposição aos verdadeiros profetas de Deus. Ela está presente hoje em dia na
sociedade, na igreja e na família. Sua canção preferida é: “MULHERES ao poder,
MULHERES ao poder, MULHERES ao poder, e os homens a lavar, passar e varrer”.
Quem foi Jezabel na história bíblica
O dicionário define Jezabel como mulher sem marido, mesmo sendo casada; e mulher
sem nobreza, mesmo sendo esposa de rei; mulher autoritária, autônoma e independente,
que age como soberana, por encima de toda e qualquer autoridade. Em 1º Reis capítulo
16 fala de uma mulher chamada Jezabel, filha de Etbaal, rei de Sidom, que veio a ser
esposa de Acabe, rei de Israel, portanto, princesa e rainha (1º Rs 16.31; 2º Rs 3.1; 9.22).
Ela promoveu o culto a Baal, matou os profetas de Deus e obrigou Elias a fugir (1º Rs
18.4—19.18); assassinou a Nabote e seus filhos, e tomou a vinha dele para Acabe (1º Rs
21). Foi assassinada onze anos depois por ordem de Jeú, e os cães comeram a sua
carne (2º Rs 9). Em Apocalipse 2.20 Jezabel é o protótipo de alguém que leva as pessoas
a adorarem deuses pagãos e cometer todo tipo de imoralidade sexual. Daí vem a
expressão: “espírito de Jezabel”, referindo-se a toda e qualquer atitude típica dessa
personagem histórica, macabra e reprovável.
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O espírito de Jezabel na sociedade


Quando falamos do espírito de Jezabel não nos referimos a alma da esposa de Acabe.
Nós sabemos que ela se encontra no Hades. Então esta é uma força de expressão para
referir-se a atitudes semelhantes às daquela personagem ímpia.
De que maneira opera hoje o espírito jezabélico na sociedade? De muitas maneiras,
basta você dar uma olhada nas características dela [de Jezabel]. Porém, a melhor
maneira de diagnosticar se uma pessoa é ou não usada pelo espírito de Jezabel, é
observando o seu comportamento com relação àqueles que estão investidos de
autoridade.
Toda pessoa que se levanta contra a autoridade legítima, para debilitá-la ou fazê-la cair; e
age por meio de carisma, astúcia, conspiração, manipulação, usurpação de função,
desonra, insubmissão e/ou desobediência sutil, está dominada pela influência de Jezabel.
Isso é comum hoje em dia, na política, nas empresas, e em muitas instituições públicas.
Uma pessoa regenerada por Cristo e bem instruída pela Palavra de Deus, não se deixa
jamais influenciar pelo espírito jezabélico, ao contrário, o combate por meio da verdade.
O movimento feminista tem ganhado muito apoio nos meios sociais, na mídia e na
política, com a desculpa de combater o machismo, o qual todos nós admitimos que é
impróprio, imoral e maligno. Então admitimos que o machismo irracional nunca teve
nenhuma importância, e ainda serviu para fortalecer o crescimento do espírito de Jezabel.
Lamentavelmente alguns políticos têm nutrido esse espírito maligno. Foi exatamente isso
que o ex-presidente da Venezuela, Hugo Chávez fez. Ele, por meio de decreto
presidencial, destituiu os homens da liderança do lar, e ordenou que as mulheres
assumissem a posição de chefes cada uma em sua respectiva família.
O espírito de Jezabel na família
Como opera esse espírito no lar? Agindo por meio da esposa, fazendo que ela exerça
autoridade sobre o marido. De acordo com o texto bíblico, o pecado de Adão foi ter
obedecido à esposa. O texto de Gênesis 3.17 na Reina Valera em espanhol traduz assim:
“Por quanto obedeceste à voz de tua mulher... maldita é a terra por tua causa...” Isto nos
indica que ela exerceu influência de autoridade sobre ele, e ele obedeceu.
Toda mulher, inclusive as que não leem a Bíblia, sabem que Deus ao criar a família,
estabeleceu o homem como chefe do lar e a mulher como ajuda idônea (Gn 2.18). A
Bíblia é clara em dizer: “Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade
sobre o marido, mas que esteja em silêncio” (1ª Tm 2.12). Ela pode exercer autoridade
sobre todo mundo, mas não sobre o marido. A função de ensinar sempre esteve
relacionada com autoridade, dado a que um mestre (ou professor) é realmente uma
autoridade. Tanto é assim, que segundo o dicionário secular, a expressão ‘marido da
professora’ significa literalmente homem governado pela esposa. Lembra que a Jezabel
da igreja de Tiatira, tinha como função ensinar? Isto significa exercer autoridade. Não
estamos com isso dizendo que as irmãs, verdadeiras servas de Deus, não podem ensinar
na igreja. Claro que podem (At 18.26). O que não devem é exercer autoridade sobre o
marido.
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O espírito de Jezabel traz todo tipo de desgraça numa família. Nenhum homem terá
prazer tendo na cama uma mulher jezabélica, mandona, autoritária, murmuradora,
controladora, que exige que o marido faça ao pé da letra o que ela diga. Isso é uma
tortura. E para os filhos? Ter uma mãe jezabélica é pior que ter Satanás montado nas
costas 24 horas. Que significa uma mãe jezabélica? Uma mãe controladora, que
determina tudo 100% o que o filho deve fazer e o que não deve. Ela sozinha é mais
terrível que uma legião de demônios.
O espírito de Jezabel na igreja
Não é de hoje que esse espírito maligno vem operando dentro da igreja do Senhor. Já no
fim dos dias do apóstolo João ele agia no meio dos cristãos. Jesus repreendeu a igreja de
Tiatira por causa da tolerância com Jezabel no meio da congregação. Jesus disse ao
pastor da igreja:
“Mas tenho contra ti que toleras a Jezabel, mulher que se diz profetisa, ensinar e enganar
os meus servos, para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria. E dei-lhe
tempo para que se arrependesse da sua prostituição; e não se arrependeu” (Ap 2.20,21).
Como já sabemos, o espírito jezabélico não opera somente em mulheres, senão também
em homens e crianças; no entanto, é mais comum em mulheres. Observe que no A.T. foi
a esposa de Acabe, a figura macabra que exerceu influência de governo no reino. Ela
mandava, governava, dominava, exercia influência e seduzia o povo para idolatria e a
imoralidade sexual. Também no N.T. havia uma mulher, chamada Jezabel, com as
mesmas características daquela, exercendo influência de governo dentro da igreja, e
assim como Acabe foi tolerante com as atitudes autoritárias da esposa, também o pastor
da Igreja de Tiatira estava tolerando a Jezabel exercer influência sobre a igreja.
Qual era o problema daquela igreja e de sua liderança? Estavam sendo tolerantes com
Jezabel. Eles precisavam agir como Jeú (Leia 2º Rs 9.30-37). Jezabel não deve jamais
ser tolerada dentro da igreja. Aqui há uma grande lição para os homens, para que
aprendam a exercer autoridade, e também há uma grande lição para as mulheres, para
que não queiram se impor como autoridade sobre quem já está estabelecido por Deus
como autoridade.
Sempre que uma mulher usa de autoridade sobre quem está investido de autoridade, está
possuída por um espírito jezabélico, para o qual Jesus recomenda tolerância zero. Esse
espírito é tão teimoso que é capaz de resistir até mesmo ao Senhor. Em Apocalipse 2.21
diz que Jesus lhe deu “tempo para que se arrependesse da sua prostituição; e não se
arrependeu”. E lembre-se que Deus só perdoa quem se arrepende (Lc 13.3; At 3.19).
A mulher como obreira na igreja
Alguns estudiosos deste assunto (não eu) têm perguntado por que uma mulher anseia
desesperadamente exercer uma função de governo na posição de liderança maior na
igreja, sendo que ela pode ser: professora de teologia, pregadora, diretora de um instituto
bíblico, presidente de senhoras, músico, cantora, diretora de culto, líder de crianças ou de
jovens, professora e superintendente de EBD, diaconisa, missionária, evangelizadora,
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coordenadora de atividades, escritora, conselheira, intercessora, secretária, tesoureira,


assessora, mentora doutrinária, e mais umas duzentas atividades no Corpo de Cristo.
Mas ‘ela quer’ ser presidente e governar, ainda que tenha que derrubar do trono ao que
está sentado. É bom quando é Deus quem constitui, e não quando a pessoa se impõe.
Cuidado!
A MULHER COMO ESPOSA DE PASTOR
A esposa do pastor é uma verdadeira missionária. Ela tem uma missão muito importante
dada por Deus, para exercê-la ao lado dele, não tomando decisões no ministério, senão
cuidando dele e dos filhos, e também sendo uma intercessora constante. Orar é seu
ministério principal. Ela deve orar mais que ele. O sucesso dele depende da oração dela.
É por isso que muitos dizem que a mulher é 50% do ministério do marido.
Se ela tiver talento para o ministério, poderá pregar, ensinar, escrever livros, aconselhar,
supervisar, dirigir cultos, presidir departamentos e atividades diversas; porém, ela não é
obrigada a fazer isso pelo simples fato de ser esposa do pastor. O exercício das funções
ministeriais está relacionado com os dons, e não com o vínculo familiar ou matrimonial.
Se a esposa do pastor tomar decisões na igreja, usurpando a função dele, ela comete
sacrilégio, e o prejudica no ministério. Por causa desse pecado vários personagens da
Bíblia foram reprovados por Deus.
Este mesmo princípio se aplica para o esposo da pastora. Se é ela quem preside a
congregação, ele não deve tomar decisões, pois seu dever é ser um colaborador,
submisso às ordens dela (1 Tm 3.1,4,5; Tt 1.5-7a). Ironia intencional.
O perfil da esposa de pastor
Não há na Bíblia um versículo que defina seu perfil. Porém, se entende que não é menos
que o definido para as esposas dos diáconos em 1 Timóteo 3.11, que diz:
“Da mesma sorte as mulheres sejam honestas, não maldizentes, sóbrias e fiéis em tudo”.
a) Honestas: Honestidade é uma das condutas que mais agrada a Deus, pois está
relacionada com a dignidade, honradez, retidão, pureza, decência, virtude ou
característica de quem é irrepreensível.
b) Não maldizentes: Um maldizente é uma pessoa que murmura de tudo e de todos,
que fala mal, que difama, que se queixa sempre (Pv 26.20,22). Ingratidão é sua marca
(1 Ts 5.18; Cl 3.15).
c) Sóbrias: Característica de quem é prudente, moderada, equilibrada em todas as suas
ações e palavras. Que pensa antes de agir e de falar (Pv 18.21; Tt 2.5).
d) Fiéis: O dicionário define como fiel aquele(a) que guarda fidelidade, que cumpre seus
contratos; e leal, isto é, fiel a suas promessas. Que não trai a pessoa com quem se
relaciona. Ex.: Cônjuge fiel. A Bíblia diz que a mulher virtuosa, o coração do seu
marido está nela confiado (Pv 31.10,11). Isto significa que a infiel não é uma mulher
virtuosa. Fidelidade agrada a Deus (Sl 101.6).
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e) Isso não é tudo. O perfil da esposa do pastor inclui as virtudes da mulher virtuosa (Pv
31.10-30); ser cheia do Espírito Santo (Ef 5.18-21); ter o fruto do Espírito (Gl 5.22);
entre outros.
O ministério da esposa do pastor
Esposa de pastor precisa compreender que seu esposo não está nessa função por
escolha própria, mas, por chamado de Deus (Hb 5.4). É uma decisão divina. Então ela
deve considerar um privilégio ser esposa de um escolhido de Deus. Tem tantas mulheres
sofrendo em mãos de homens ímpios, e outras mesmo tendo um esposo cristão, seu
sonho é vê-lo ministrando no altar de Deus, e talvez esse sonho nunca seja realizado.
Se a esposa do pastor não tiver sabedoria, viverá sempre murmurando, e provocando
nele irritação e desejo de desistir do chamado, por não compreender a importância de
estar ao lado de um Ministro do Evangelho, como auxiliadora, no lar primeiramente, e
também na fé, pois ele é humano, cheio de limitações e debilidades, sujeito a errar uma e
outra vez, e até mesmo a desanimar e desistir da sua função (Tg 5.17). A esposa tem o
dever de transmitir-lhe encorajamento com palavras de vida, de ânimo e de estímulo, e
evitar qualquer palavra, gesto ou atitude que venha desencorajá-lo. Já muitos pastores
tiveram seu ministério assassinado pela esposa.
A esposa do pastor não precisa ser pastora, pregadora, preletora, apóstola, bispa,
presbítera ou diaconisa. Se ela tiver dons ministeriais, amém, está bem que se
desenvolva no púlpito. Porém, isso não é uma obrigação dela, pois o seu ministério
consiste em brindar apoio ao ministério dele.
Em algumas denominações os membros da igreja chamam a esposa do pastor de
pastora, em um gesto de carinho, respeito e consideração; em outras, isso é proibido.
Porém, isso é assunto sem importância. O importante mesmo é ela se esforçar pelo bom
desempenho dele, fazendo com que ele sinta prazer em ser pastor.
A esposa do pastor é uma missionária, não no sentido de estar no púlpito pregando ou na
rua evangelizando. Sua missão consiste na oração e no cuidado com o esposo e com os
filhos, mantendo a união, a paz e a harmonia da família, para que não haja divisão no lar.
Se houver divisão interna, a casa cai, e a Bíblia diz que a mulher sábia edifica sua casa,
mas a néscia com as próprias mãos a derriba. Então a esposa do pastor deve lutar para
que sua casa não caia.
A esposa do pastor precisa orar mais que ele, e mais que todos os demais membros da
igreja, para que ele tenha bom êxito no desempenho do ministério. Ela deve
primeiramente entender que seu esposo vive num permanente campo de batalha
espiritual, contra o diabo e seus demônios. Ela deve ter um quarto de guerra, isto é, um
altar de oração permanente, para que Deus dê vitória ao seu esposo no ministério.
A esposa do pastor precisa ter muito cuidado para não falhar na missão dela, orando por
ele, cuidando da aparência pessoal dele, barba, roupa, calçados, emoções, sexo,
alimentação, e muito mais.
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Como já foi dito neste livro, se conhece se uma mulher é virtuosa ou não, pela cara do
marido. A Bíblia diz: “O coração alegre aformoseia o rosto, mas, pela dor do coração o
espírito se abate” (Pv 15.13). Pela cara do marido todo mundo percebe se a esposa cuida
bem dele, ou se ela o trata mal. Ele tem o dever de estar sempre no altar pregando e
ensinando. Se ele precisou de um par de meia limpa, uma roupa passada, ou alguma
outra coisa, e não achou, ou se ela lhe deu uma má resposta, isso poderá produzir algum
incômodo no seu emocional. A Bíblia diz que a resposta dura suscita ira, mas a resposta
suave aplaca o furor (Pv 15.1; 16.24). Sempre que uma mulher responde ao marido com
estas interrogantes: “Tu és cego?” “Tu não tens mão?” “Não sabes procurar as coisas?”
“Tu sempre depende de mim em tudo?” ela desestabiliza suas emoções. A mulher foi
dada por Deus ao homem para ser uma ajuda idônea, uma auxiliadora. Se fosse pra ele
viver sozinho Deus não lhe teria dado uma companheira.
Se o pastor for ao púlpito, estando desestabilizado emocionalmente, por causa de uma
atitude incorreta da esposa, duas coisas vão acontecer: Primeiro, todos vão perceber pelo
seu rosto triste. Segundo, ele vai disparar flechas ofensivas contra os ouvintes, porque o
seu interior está ferido, cheio de revolta e descontentamento, por culpa de alguém que
devia auxiliá-lo no momento certo, mas não o fez.
A forma como a esposa do pastor lhe responde quando ele procura por algo na gaveta ou
debaixo da cama, ou no guarda-roupa, poderá desestabilizá-lo emocionalmente, e ele irá
ao púlpito no mínimo triste, ou talvez irado. Nesse sentido a esposa do pastor precisa
cuidar primariamente das emoções dele. É responsabilidade total dela, e se ela, por
algum descuido falhar neste ponto, Deus lhe pedirá contas, e a fatura é caríssima.
Enquanto o pastor está no púlpito cuidando das ovelhas, ele precisa que a esposa cuide
bem dele e dos filhos. Cuide da sua alimentação na mesa e na cama, sua roupa, bem
como todos os detalhes, mas o principal de todos é o seu emocional. Ela precisa entender
que a função pastoral gera cansaço, estresse, fadiga e dor.
Os filhos do pastor muitas vezes não entendem as lutas do ministério, e podem se
queixar da ausência do pai. E aqui temos um ponto crucial, onde a esposa tem um papel
importantíssimo que é conscientizar os filhos acerca do trabalho do pai. Todo trabalhador
precisa desempenhar com dedicação sua função, seja o mecânico no concerto de
veículos, seja o médico no cuidado com seus pacientes, seja o comerciante com seus
clientes, e assim sucessivamente.
Se os filhos do pastor murmurarem contra o pai, por não entenderem que se trata do seu
trabalho, do seu ganha-pão, e a esposa apoiar a queixa dos filhos, murmurando junto
com eles, colocando eles contra o pai, haverá duas grandes tragédias: Uma no lar, e
outra no ministério. Para evitar isso, a esposa do pastor precisa conversar
constantemente com os filhos colocando sempre eles a favor do pai, pois ele não está
sendo irresponsável nem descuidado com a família, antes está cumprindo com dedicação
no trabalho, o que é supervisado pelo dono da obra em forma permanente, pois ser
chamado por Deus para o ministério é um privilégio e também uma grande
responsabilidade.
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E aqui é importante deixar uma recomendação seríssima para toda esposa de obreiro:
Cuidado com suas decisões, pois se elas forem tomadas com sabedoria, serão de grande
benefício para o esposo, porém, decisões insensatas com certeza causarão tremendo
estrago.
Decisões de uma esposa de Pastor
Certa pregadora disse acertadamente, que uma mulher tem o poder de levantar a moral
do marido e elevá-lo a um alto nível de importância, e também tem o poder derrubá-lo na
lama e destruí-lo totalmente (Pv 12.4; 14.1; 31.11,12).
Se ela for usada por Deus, promoverá seu crescimento, bem como a paz e a harmonia da
família. Mas se ela der ouvidos à voz da serpente antiga, destrói tudo, dividindo a família,
envergonhando o marido e derrubando-o na cova da depressão.
“EU DECIDI”. Esta expressão foi usada pela esposa de um pastor com três décadas de
casamento, 44 anos de trajetória como pregador e 27 nos de ministério pastoral. Essas
decisões não foram tomadas de última hora, senão desde o primeiro dia de casados. Ela
disse:
 Eu decidi não amar o meu esposo.
 Eu decidi tratar mal o meu esposo.
 Eu decidi desonrar e desrespeitar meu esposo.
 Eu decidi zombar do meu esposo na cama.
 Eu decidi ofender verbalmente o meu esposo.
 Eu decidi machucar o tendão de aquiles do meu esposo e dar-lhe golpes baixos.
 Eu decidi elogiar a outros homens em detrimento do meu esposo.
 Eu decidi enganar o meu esposo com mentira e astúcia.
 Eu decidi me opor à vocação sacerdotal do meu esposo.
 Eu decidi impedir meu esposo de cumprir sua missão ministerial.
 Eu decidi não apoiar meu esposo.
 Eu decidi jogar a reputação do meu esposo na lata do lixo.
 Eu decidi tratar o meu esposo como um excremento.
 Eu decidi me negar ao meu esposo e expô-lo ao perigo do adultério.
 Eu decidi abandonar o meu esposo.
 Eu decidi repudiar o meu esposo.
 Eu decidi quebrar a nossa aliança.
 Eu decidi pôr os meus filhos contra o pai.
 Eu decidi satisfazer o desejo dos adversários do meu esposo.
 Eu decidi jogar o meu esposo na depressão.
 Eu decidi dividir e destruir o nosso lar.
 Eu decidi fazer com que a nossa família não seja cristã, mas sim disfuncional e
alienada mental.
 Eu decidi fazer a guerra contra meu esposo, derrotá-lo e derrocá-lo da sua posição de
liderança.
 Eu decidi deixar o meu esposo envergonhado, fragilizado e sem forças para caminhar.
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 Eu decidi fazer meu esposo sentir dor na alma como apodrecimento nos ossos.
 Eu decidi jogar os sonhos e projetos do meu esposo na cova.
 Eu decidi pagar ao meu esposo o bem com mal, o seu amor por mim, com o desamor e
seus elogios, com pedradas na cara.
 Eu decidi usurpar a autoridade do meu esposo e tomar decisões por ele e sobre ele.
 Eu decidi desmoralizar o meu esposo para que não seja mais pastor, nem conselheiro
familiar, nem reconciliador de casais.
Infelizmente ela decidiu entregar o esposo nas mãos do adversário, para que ele fosse
derrotado.
Esposa de pastor deve ser mulher virtuosa, para ajudá-lo a vencer o inimigo. Ela sabe
que a prosperidade ou a derrota dele é dela também.
COMO A ESPOSA DE PASTOR DEVE ENFRENTAR A GUERRA ESPIRITUAL NO LAR
A guerra espiritual é algo real na vida cotidiana de todo cristão salvo, desde o momento
que ele aceita a Cristo e decide fazer a vontade de Deus. E quanto mais responsabilidade
essa pessoa tiver na obra de Deus, maior será o conflito com o reino das trevas. A única
maneira de não ter guerra espiritual é viver aliado ao adversário de Deus, fazendo a
vontade de Satanás e seus demônios. Neste sentido, a família pastoral estará em guerra
contra o mal todos os dias da sua vida, de dia e de noite, sem pausa e sem descanso.
A esposa precisa entender que o trabalho ministerial do seu marido, de resgatar almas
das garras do inimigo, por meio da pregação, ensino, aconselhamento, mediação,
liderança, e outros meios, constitui uma afronta a Satanás. Quando Deus enviou Jeremias
a profetizar para a nação judaica, lhe advertiu dizendo: “Lutarão contra ti...” (Jr 1.19).
Também Jesus quando enviou seus discípulos em missão, os advertiu dizendo: “Eu vos
envio como ovelhas ao meio de lobos” (Mt 10.16). Então o ministério é guerra contra o
reino das trevas, e se a esposa não for leal ao marido, ele cai. Mas Deus não a deixará
impune.
A guerra espiritual consiste primeiramente numa batalha subjetiva, Satanás enche a
mente da pessoa com pensamentos negativos e opostos ao plano de Deus. Ele coloca
desamor no coração da mulher, fazendo com que ela aborreça o marido, se rebele contra
ele, se torne insuportável e adversária.
Quando uma pessoa diz que não sente amor por seu cônjuge, está envolvida numa
batalha espiritual muito forte, pois tal afirmação é prova de rebeldia, já que o amor não é
um sentimento, e sim um mandamento que exige obediência. Também é um fruto do
Espírito. Quem não ama ao seu cônjuge, anda na carne, em rebeldia contra Deus e
influenciada por Satanás. Entenda que não existe no mundo, nada mais parecido com o
diabo que um coração sem amor. É por isso que surgem os conflitos no matrimônio, e no
relacionamento com todos os membros da família. Onde não tem amor, não tem paz,
nem harmonia, nem unidade, nem respeito, nem honra, nem consideração, nem
sensibilidade, nem altruísmo, nem respeito, nem palavras de afirmação e aprovação, nem
sentimento de bondade, nem valorização do que o outro é ou faz. Em fim, não há nada
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bom, senão só críticas, ofensas, desrespeito e tudo o que o diabo gosta. Isso é guerra
espiritual no lar.
Seu cônjuge certamente tem muitas virtudes, mais o diabo faz você focar só nos defeitos.
E é seu dever ajudá-lo na superação. A Bíblia nos manda levar as cargas uns dos outros.
Mas o inimigo não quer que você faça isso. Então você tem uma batalha travada.
A batalha espiritual também consiste de tentações diversas. Neste particular, a esposa
pode ser tentada por Satanás a não amar o marido, e se ela não tiver os sentidos
espirituais bem aguçados, ou não tiver quem lhe ajude de imediato a vencer a batalha, ela
poderá sucumbir, entregando o marido nas mãos de Satanás, em vez de orar
fervorosamente, buscando em Deus a solução para seus próprios defeitos e problemas.
Pois quem não ama só ver defeitos no outro, e não consegue enxergar os próprios.
O diabo conhece muito bem os princípios bíblicos, éticos, morais e espirituais
responsáveis pela prosperidade de qualquer pessoa, em especial um ministro do
evangelho. Então ele procura fazer a guerra espiritual usando pessoas próximas, com o
fim de levar o próprio obreiro perder o equilíbrio e romper os princípios assim como
Moisés rompeu as tábuas da lei.
Todo aquele que é chamado por Deus para o ministério da palavra tem guerra espiritual.
Então o diabo usa o pai, a mãe, os irmãos, a esposa, os filhos, e quem estiver por perto,
para fazer oposição, através de críticas, ofensas, negação de apoio, e outros meios para
desestabilizá-lo emocionalmente. É por isso que a mulher tem um papel importantíssimo
nessa batalha ao lado do esposo. Se ela desistir e o abandonar, Deus não a deixará
impune.
Tomando em conta que a guerra espiritual é uma coisa real, sem trégua, os membros da
família precisam ser completamente leais uns aos outros. Não pode haver traição de
nenhum tipo. Ao contrário, deve haver absoluta vigilância e proteção recíproca, para não
dar brecha ao inimigo.
O que significa dar brecha ao inimigo? Simples. Cada vez que um marido trata a esposa
de forma áspera e desamorosa, e cada vez que uma esposa comete desonra,
desrespeito, desdém, deboche e responde mal ao marido, ou o ofende com palavras
frívolas, ou fala mal dele pra alguém, ou revela suas fraquezas a terceiros, ou um filho se
rebela contra o pai, causando desgosto; está dando brecha ao mundo espiritual das
trevas. É como se enquanto um pai de família dorme, a esposa ou os filhos abrissem a
porta da casa para o ladrão entrar. Isso é traição.
A esposa de pastor precisa ser uma guerreira de oração. Reiteramos aqui o que já foi
dito, que ela precisa orar mais que ele. Porém, ser uma mulher de oração não é suficiente
na guerra espiritual. Se ela orar muito, mas for uma mulher insubmissa e irreverente no
trato com o esposo, suas orações são dissolvidas pelo reino do mal, pois em Tiago 4.7
lemos: “Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós”. Então ela precisa
conhecer e entender o que significa a autoridade de Deus delegada no homem. Porque
se alguém disser que se submete a Deus e não ao homem, está abrindo brecha para o
inimigo, pois Satanás teme muito mais a quem obedece e se submete à autoridade
Seminário para esposas de obreiros 12

delegada, do que quem simplesmente ora. A submissão da mulher ao marido afugenta o


diabo e garante a vitória na guerra espiritual.
Toda esposa de obreiro precisa conhecer muito bem os valores cristãos, morais, éticos
e espirituais, responsáveis pelo êxito da família, e vigiar para não quebrar os princípios
que Deus estabeleceu para o matrimônio e o lar. Quando há quebra de princípios, Deus
se entristece e o diabo se alegra. Então ela precisa entender que Deus, é Deus de
ordem, e não tolera a desordem. Deus é Deus de princípios e não tolera a quebra de
princípios. Deus é Deus de autoridade, e não tolera a mínima ofensa contra a
autoridade. Deus é Deus de honra, e não tolera a desonra. Neste sentido, a esposa
precisa vigiar para agradar a Deus primeiramente, e também a seu esposo. Do
contrário, ela entrega sua própria família nas mãos de Satanás.
A esposa precisa entender que Deus, segundo Sua soberania, pôs a uns em autoridade
e a outros, em submissão. Isto equivale dizer que Deus colocou a seu esposo em
posição de autoridade, no lar e na igreja; e a ela a pôs em submissão. Deste modo, a
mulher precisa olhar para o marido e vê-lo como cabeça. Se ela não entender assim, e
não aceitar esta verdade, e se deixar influenciar pelas redes so-ciais, e pelos conselhos
perversos da sociedade feminista jezabélica moderna, levará seu esposo ao fracasso. A
esposa que teme a Deus e ama de verdade a seu marido, promove continuamente sua
autoridade, e faz ele se sentir um homem importante e realizado.
A esposa de obreiro precisa entender que há autoridade legítima e autoridade ilegítima.
Há autoridade legal e autoridade ilegal. Ou seja, é legítima e é legal quando há sido
estabelecida por uma autoridade maior e verdadeira. E é ilegítima e ilegal quando
procede de uma fonte falsa. Exemplo: A autoridade do marido sobre a esposa e do pai
sobre os filhos é legítima, porque procede de Deus. Já a autoridade da mulher sobre o
marido, e dos filhos sobre o pai procede de Satanás. Em outras palavras, sempre que
uma mulher usa de autoridade sobre o marido, ela está fazendo a vontade de Lúcifer.
Por isso não há dúvida que o exercício da autoridade no lar, constitui uma batalha
espiritual, pois Satanás quer que a esposa domine o marido, e os filhos subjuguem o
pai. Sempre que se ver um pai humilhado por sua própria família, temos certeza que ali
há operação do reino das trevas. Mas a esposa sábia e espiritual não deixa o inferno
prevalecer contra seu esposo.
Considerando que este capítulo se destina não somente a esposas de pastores, senão
também de diáconos, professores de escola dominical, pregadores, presbíteros,
evangelistas, missionários e líderes em geral; preferimos denominá-las de: Esposas de
obreiros.
Considerando a grande responsabilidade das esposas de obreiros (ainda que elas não
sejam figuras públicas, senão eles), se recomenda a realização de atividades especiais,
destinadas a dar ensinamentos exclusivos para elas, tais como simpósios e seminários.
Também se recomenda uma assistência personalizada para que elas sejam ouvidas e
aconselhadas. Isto não é só para as esposas; é para os filhos também. Obviamente por
separado. É preciso existir encontros, seminários e reuniões de filhos de obreiros, para
Seminário para esposas de obreiros 13

dar-lhes instruções. Também eles precisam de uma atenção personalizada, para serem
ouvidos e aconselhados. Filhos de obreiros são como mourão de porteira, recebem
golpes todos os dias.
É lamentável a escassez de atividades voltadas para a família pastoral, e para as famílias
de obreiros em geral. É triste saber que muitos pastores e pregadores vivem com o lar
cheio de conflitos, sem ninguém que os ouça e os ajude. Também é triste saber que
existe uma enorme quantidade de pastores e obreiros em geral, vivendo em profunda
depressão. Quando não é ele, é a esposa. Outro fator alarmante é a grande quantidade
de filhos de obreiros desviados e revoltados com a igreja e a liderança maior, por causa
de injustiças contra seu pai, e outros fatores.
Toda esposa de obreiro precisa entender que onde há privilégios há também uma grande
responsabilidade. Então, ela precisa entender que Satanás e seus demônios têm muita
raiva do seu esposo, primeiro, porque ele foi escolhido por Deus para uma missão
específica, e segundo, porque sua atividade incomoda o reino das trevas.
Nunca esqueça que Satanás é o inimigo número um, de Deus, e odeia quem trabalha a
serviço do Reino do Céu. Nesse sentido, o pastor é alvo de Satanás, e a esposa tem a
missão e o dever de ser uma intercessora permanente ao lado do esposo.
A esposa de obreiro precisa entender claramente a importância da intercessão, e também
precisa vigiar para não se tornar um instrumento de Satanás, prejudicando o esposo.
Geralmente Satanás procura usar pessoas muito próximas do líder para cometer atitudes
de desonra, com o fim de desmoralizá-lo e desmotivá-lo, para que o mesmo não possa
continuar exercendo suas funções ministeriais. E essas pessoas que Satanás procura
usá-las, geralmente são familiares bem próximos, como pai, mãe, irmãos, sogra, e
principalmente esposa e filhos.
A Bíblia diz: “Ora, numa grande casa não somente há vasos de ouro e de prata, mas
também de pau e de barro; uns para honra, outros, porém, para desonra”(2 Tm 2.20).
Quem contribui para o bem e para o progresso do pai de família, é vaso de honra, e
agrada a Deus; mas quem se opõe, ou contradiz, ou rema no sentido contrário, é vaso
para desonra, e pode sofrer o mais severo juízo divino, e até ser descartado por Deus, se
não se arrepender.
A esposa de obreiro precisa entender e ensinar aos filhos que desonra não é um erro
acidental, mas sim uma rebeldia intencional. A mulher que desonra o marido cai em
maldição, como aconteceu com Mical, que teve seu ventre amaldiçoado por ter zombado
do esposo. Também filhos que zombam dos pais caem em maldição. A Bíblia diz
claramente: “Maldito aquele que desprezar a seu pai ou a sua mãe” (Dt 27.16). Os dois
filhos de Judá (Er e Onã) foram mortos por causa da sua rebeldia. Do mesmo modo os
dois filhos de Eli (Ofni e Fineas), e também os dois filhos de Arão (Nadabe e Abiú). Quem
desonra o pai ou a mãe, desonra a Deus.
A esposa de obreiro precisa ensinar os filhos a amar, respeitar, honrar e apoiar o pai nas
suas atividades. Ela deve colocar sempre os filhos a favor do pai, e ensinar-lhes o valor
Seminário para esposas de obreiros 14

da lealdade, sendo exemplo. Se os filhos não tiverem a mesma vocação que o pai tem,
devem pelo menos apoiá-lo. Nenhum membro da família deve jamais gerar contrariedade,
fazendo o pai se entristecer, chorar e desistir do seu chamado. Já muitos pastores
desistiram do ministério, cansados da oposição da família. Alguns já caíram em profunda
depressão, e outros até se suicidaram. A pior guerra não é a que se enfrenta lá fora, mas
a que se vive dentro de casa. A família não deve deixar o pai lutando sozinho. Ele só
pode ser vitorioso e prospero com o apoio da família.
A esposa de obreiro precisa entender o propósito de Deus na vida dela e na vida dele. Se
ela não entender o propósito de Deus na sua própria vida, ela pode facilmente ser usada
por Satanás para prejudicar o seu esposo. Ela precisa entender que, quando Deus a uniu
com seu esposo, ali Ele já tinha o propósito de fazer dela uma ajuda idônea para ele em
todos os aspectos, principalmente no lar. Não menos importante é ela entender
claramente o propósito de Deus na vida do esposo, isto é, para que Deus o chamou. Só
assim ela poderá ajudá-lo do modo correto.
A esposa de obreiro precisa conhecer o temperamento do seu esposo, bem como suas
fragilidades, não para criticar, nem condenar, mas para ajudá-lo. Todo mundo tem um
tendão de Aquiles. Se ela chegar a criticar as fragilidades dele, ela automaticamente se
torna um instrumento de Satanás.
A esposa de obreiro precisa conhecer a transcendência dele. Conhecer suas origens,
como ele foi criado, como ele foi tratado na infância e adolescência. Caso ele tenha
sofrido traumas psicológicos e adquirido transtornos de personalidade (que é muito
provável), é responsabilidade da esposa, contribuir para que ele supere ditos traumas e
transtornos, e para que estes, não venham a se desenvolver, por causa de um trato
desumano e insensato. Para isto, a esposa precisa quatro coisas imprescindíveis: Amar a
seu esposo com amor puro e verdadeiro, e disciplinar sua língua, para não falar palavras
frívolas e venenosas. Ter empatia e compreensão.
A esposa de obreiro precisa guardar confidencialidade das fragilidades do seu esposo.
Ela precisa com sabedoria fortalecê-lo, justamente naquilo que ele é frágil. Se é o
temperamento, traumas psicológicos, transtornos de personalidade, problemas de
conduta ou de caráter, ela precisa se comportar de modo prudente, para não prejudicá-lo
ainda mais.
A esposa de obreiro precisa cuidar muito o emocional dele. Ela deve evitar qualquer
palavreado maligno e humilhante, como brincadeiras de mau gosto, ofensas e
xingamentos. Ela deve elevar a autoestima dele com palavras afirmativas, com palavras
de vida e elogios. Ela deve evitar que ele caia em depressão. Caso ele chegue a cair, ela
deve ser a psicóloga com a medicina do céu, para curá-lo.
A esposa precisa entender que o obreiro é propenso a cair em depressão. Então a melhor
psicóloga (humanamente falando, porque Deus está em primeiro lugar), é a esposa. Ou
seja, a esposa é, e deve ser, o instrumento de Deus para ajudar o esposo a sair da cova
da depressão. Para isso ela precisa ser uma mulher sábia, prudente, inteligente,
entendida, compreensiva, amorosa, carinhosa, e portadora de palavras de vida. Ela deve,
Seminário para esposas de obreiros 15

não simplesmente amar ao esposo, mas fazer que ele realmente se sinta amado, querido
e desejado por ela.
A esposa de obreiro precisa entender que a melhor maneira de ajudar alguém com
depressão, é tratando seriamente com quem a causou. Todo mal precisa ser arrancado
pela raiz. É um erro pensar que o simples fato de o deprimido ir ao consultório de um
psicólogo clínico, é suficiente para resolver seu problema, sem atacá-lo pela raiz, isto é,
sem aconselhar a pessoa que causou esse mal.
A esposa de obreiro ao perceber que seu esposo está com depressão, precisa
autoanalisar-se, para ver se foi ela quem o deprimiu. Se não foi ela, então ela deverá
descobrir quem foi, e atacar o mal pela raiz. Ela precisa primar pela saúde psicológica de
seu esposo. Caso tenha sido ela quem o derribou na cova (que na maioria dos casos é
mesmo a esposa, a causadora da depressão do marido), então ela terá que resolver o
problema. É ela quem tem que resolver, e não outro psicólogo(a).
A esposa de obreiro precisa saber que a maneira de tirar uma pessoa da depressão é
tratando-a com muito amor, muito carinho, muito afeto, palavras de afirmação e
valorização. Também a pessoa causadora da queda do seu cônjuge deve reconhecer seu
erro, se arrepender de coração, e pedir perdão com sinceridade. Um sincero pedido de
perdão, acompanhado de arrependimento verdadeiro, é o melhor remédio para as feridas
da alma.
A esposa de pastor precisa ter autoconhecimento. Isto é, ela precisa conhecer-se a si
mesma, qual o seu temperamento, quais suas debilidades, quais suas tentações, entre
outros. Ela precisa procurar crescer na graça e no conhecimento. Ela precisa ler bons
livros, como por exemplo: “Temperamentos Transformados” e “Temperamentos
Controlados pelo Espírito”, de Tim LaHaye, e “A mulher controlada pelo Espírito”, de
Beverly LaHaye. Também “Casamento Blindado”, de Renato e Cristiane Cardoso. E há
tantos outros livros que são úteis para a esposa de obreiro aprender como servir melhor
ao seu esposo no dia a dia.
A esposa de obreiro precisa ter muito cuidado para não cometer usurpação de função,
tomando decisões sobre seu esposo. Esse erro tenebroso muitas esposas de pastores já
cometeram e causam muitos males na vida e ministério do esposo. A mulher precisa
reconhecer o marido como cabeça do lar, e como autoridade legal delegada por Deus
sobre ela. Esse reconhecimento é feito através do respeito e da submissão tal como
recomenda a Bíblia em Efésios 5.33 que diz: “O homem ame a sua mulher, e a mulher
reverencie (isto é, respeite) o seu marido”.
A esposa de obreiro precisa entender que, para que seu marido seja respeitado por
outras pessoas, ela deve dar o exemplo. Se ela não respeitar seu marido, outras pessoas
também lhe faltarão o respeito, e ele ficará desmoralizado. Toda e qualquer conduta
imprópria da esposa com relação ao marido pode prejudicar sua moral, sua autoestima,
seu emocional e seu ministério. E o acerto de contas com Deus é seríssimo.
A esposa de obreiro precisa saber como lidar com os erros, falhas ou fraquezas do
marido no dia a dia. Ele erra, pois é um ser humano. Porém, se a esposa e os filhos
Seminário para esposas de obreiros 16

pretenderem que o pai seja totalmente perfeito, estarão envolvidos numa influência
satânica. Sem dúvida estarão agindo como soldados de Satanás. Explico: Satanás se
aproveita da ignorância, incompreensão e falta de sabedoria dos membros da família, e
os utiliza para atormentar o pai, com acusações as vezes reais, por falhas que ele
realmente cometeu. A atitude correta da família para ganhar a guerra espiritual, é perdoar
o pai, e conversar com ele sobre suas falhas, e aconselhá-lo com humildade. Fazendo
isso, não tem demônios do inferno que resista. O diabo é vencido, e a família é vitoriosa.
A esposa do obreiro precisa ter muito cuidado para não se tornar uma antagonista dele.
Se isso acontecer, ela se converte numa aliada dos demônios. O maior desejo de
Satanás é ver as famílias divididas, principalmente a família pastoral, isto é, a esposa e os
filhos andando na contramão de Deus e do chefe do lar. Isto é muito evidente de acordo
com as palavras de Jesus em Mateus 12.25 que diz:
“...Todo o reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda a cidade, ou casa, dividida
contra si mesma não subsistirá”.
Se a família remar no sentido contrário, o obreiro se cansa e se estressa, não alcança
seus objetivos, e cai no fracasso; mas Deus vê e Deus demanda.
A esposa precisa entender isto, que se ela e os filhos fizerem a guerra contra o esposo,
ele pode fracassar, mesmo sendo um escolhido de Deus, sendo esforçado, trabalhador,
ativo, sério, honesto, íntegro e apartado do mal. E aqui é oportuno dizer que está
totalmente errada a interpretação teológica que afirma que nada, nem ninguém, pode
afetar o propósito de Deus na vida do homem. Pode sim. De uma vez só, Eva traiu a
Deus e a Adão (com Satanás), e isso afetou terrivelmente o plano de Deus para eles. A
mesma coisa acontece hoje em dia.
A contradição da família é um milhão de vezes pior que a contradição do inferno.
Exemplo: Se Satanás e um trilhão de demônios declararem a guerra contra um pastor,
cuja família o apoia de forma unida e unânime, não o poderá derrotar; mas se a esposa e
os filhos declararem a guerra ao pai de família, ele cai e fica derrotado, e o plano de Deus
na vida dele fica frustrado. Esposa de pastor que faz isso será amaldiçoada por Deus,
porque Deus é totalmente intolerante com a desordem e a desonra. Nunca esqueça o que
aconteceu com Mical, a soberba e rebelde esposa de Davi.
A esposa e os filhos do obreiro têm um poder extraordinário. Se esse poder for utilizado
em harmonia com o Céu, por meio da oração, submissão, obediência, respeito e honra, o
obreiro será muito próspero; porém, se esse poder for utilizado em harmonia com o
inferno, o obreiro fracassa em todas as áreas da vida. Não esqueça que na guerra
espiritual não há meio termo, nem a opção neutro. Ou você é instrumento de Deus para
apoiar o seu esposo, ou é instrumento do diabo para derribá-lo.
Satanás não quer que a esposa e filhos apoiem o pai. Então fica subentendido que
quando esposa e filhos negam apoio ao pai, estão fazendo a vontade de Satanás. Nesse
sentido o pai e pastor se encontra sozinho na guerra espiritual, pois a esposa e filhos
escolheram se aliar ao reino das trevas e combater o próprio pai. Isso é traição.
Seminário para esposas de obreiros 17

Satanás usa algumas estratégias para dividir a família pastoral. Veja algumas:
Satanás causa incredulidade, fazendo com que a esposa e filhos não creiam no chamado
sobrenatural do obreiro (2 Co 4.4; Hb 5.4).
Satanás faz a família do pastor olhar mais para as dificuldades e problemas do ministério,
do que para os privilégios e possibilidade de
sucesso financeiro (Pv 27.23-27).
Satanás produz insensibilidade no coração, a qual por sua vez torna a pessoa
incompreensível para com o outro (Êx 7.13,22; Hb 3.12-15).
Satanás faz os membros da família pensarem que o pai dar mais importância aos de fora
que aos de casa. Mas ele é mentiroso e pai da mentira, e é capaz de influenciar a mente
das pessoas com pensamentos errados (2 Co 11.3). Às vezes o obreiro é chamado para
atender problemas de membros da igreja na hora do almoço, ou de madrugada, e ele
com muito amor atende, porque sabe que seu chamado é servir e lutar contra as forças
do mal. Mas a família pode ter a mente influenciada pelo maligno para interpretar isto de
forma negativa, achando que o pai está errado, quando na verdade não está (1 Tm 4.2).
Também é estratégia de Satanás arrancar dos corações os ensinamentos saudáveis e os
valores éticos, para assim levar a família a cometer rebeldia (Mc 4.15; Mt 13.19). Neste
caso, é grande a responsabilidade da esposa de vigiar em oração, e agir com muita
sabedoria, sempre orientando os filhos para que permaneçam leais ao pai (Pv 12.4; 14.1).
Para fechar este assunto com chave de ouro, é importante deixar bem claro, que na
guerra espiritual não podemos atribuir os resultados catastróficos, unicamente a Satanás
e seus demônios. Nós temos uma grande parcela de responsabilidade. No Éden, quando
Deus julgou a serpente antiga, também julgou Adão e Eva. Satanás é o autor da tentação,
mas nós temos o dever de resisti-lo. A Bíblia diz: “Resisti ao diabo, e ele fugirá de vós”
(Tg 4.7). Uma esposa de obreiro pode ser tentada a abandonar o esposo, ou trai-lo, ou
enganá-lo, ou botar os filhos contra ele, ou falar mal dele para terceiros, manchando
assim sua reputação. Mas se ela fizer isso ela cai em maldição. Deus é bom, mas tolera a
maldade.
Portanto, esposa de obreiro, não deixe seu marido lutar sozinho no ministério. Não faça
ele sofrer. Não faça ele chorar. Não jogue ele na cova da depressão. O autor destes
estudos sofreu muito de depressão, e tem experiência para falar sobre este assunto.
A esposa precisa ter os olhos espirituais bem abertos para entender que, se seu esposo é
um obreiro de Deus, o reino das trevas faz guerra contra ele em forma permanente, e o
desejo de Satanás é desestabilizá-lo emocionalmente, é derrota-lo, é abatê-lo, e fazer
com que ele não prospere; e esse perigo está latente, vinte e quatro horas por dia. Então
ela precisa vigiar muito para não entregar o seu esposo ao inimigo.
Três estratégias de Satanás contra o obreiro de Deus: A primeira é: Cegar o
entendimento, gerando incredulidade e fazendo a esposa e filhos duvidarem de Deus e
do chamado do obreiro. A segunda é: Arrancar tudo de bom que foi plantado em seus
Seminário para esposas de obreiros 18

corações. Isto já foi dito, mas reiteramos propositalmente. A terceira é: Fazer a esposa e
filhos criticarem as falhas do pai, e exigir dele perfeição.
Na guerra espiritual Satanás é especialista em recrutar esposas e filhos para lutar contra
o próprio pai. Todo guerreiro estrategista procura aliados bem próximos do seu alvo.
Satanás é estrategista e astuto demais. Tanto é assim que a Bíblia nos adverte dizendo:
“Não creiais no amigo, nem confieis no vosso guia; daquela que repousa no teu seio,
guarda as portas da tua boca. Porque o filho despreza ao pai, a filha se levanta contra
sua mãe, a nora contra sua sogra, os inimigos do homem são os da sua própria casa”
(Mq 7.5,6).
Satanás é sujo. Ele usa a esposa e filhos de obreiros para derrotar o pai. E qual
recompensa ele tem para quem serve a ele? Tragédia, fracasso, ruina, dor, sofrimento, e
morte espiritual. Então a esposa do obreiro precisa orar e vigiar para não se tornar uma
aliada de Satanás na guerra contra seu próprio esposo.
A esposa precisa ter os olhos espirituais bem abertos para entender que, se seu esposo é
um obreiro de Deus, o reino das trevas faz guerra contra ele em forma permanente, e o
desejo de Satanás é desestabilizá-lo emocionalmente, é derrota-lo, é abatê-lo para que
ele não prospere; e esse perigo está latente, vinte e quatro horas por dia. Então ela
precisa vigiar muito para não entregar o seu esposo nas mãos do inimigo.
A esposa precisa estar atenta estas cinco estratégias de Satanás contra o obreiro de
Deus:
A primeira é cegar o entendimento, gerando incredulidade e fazendo a esposa e os filhos
duvidarem de Deus e do chamado do obreiro.
A segunda é arrancar tudo de bom que foi plantado em seus corações. Isto já foi dito,
mas reiteramos propositalmente.
A terceira é plantar a semente da rebeldia no coração, porque ele sabe que a pessoa que
tem espírito rebelde não se submete a normas e princípios, senão que se torna soberba e
egoísta.
A quarta é produzir o desamor; porque ele sabe que o amor é a base de tudo o que é
bom, e sabe que onde tem amor tem paz e prosperidade; ao passo que onde predomina
o desamor, predomina também o ódio, o aborrecimento, a maldade e o fracasso.
A quinta é fazer a esposa e filhos criticarem as falhas do pai, e exigir dele perfeição.
Na guerra espiritual Satanás é especialista em recrutar esposas e filhos para lutar contra
o próprio pai. Todo guerreiro estrategista procura aliados bem próximos do seu alvo.
Satanás é estrategista e astuto demais. Tanto é assim que a Bíblia nos adverte dizendo:
“Não creiais no amigo, nem confieis no vosso guia; daquela que repousa no teu seio
(isto é, a esposa), guarda as portas da tua boca. Porque o filho despreza ao pai, a filha
se levanta contra sua mãe, a nora contra sua sogra, os inimigos do homem são os da
Seminário para esposas de obreiros 19

sua própria casa” (Mq 7.5,6). O contexto bíblico mostrar claramente que o diabo levanta
pessoas bem próximas para lutar contra nós (veja Jo 13.2; Sl 55.12-14; 69.8; Zc 13.6).
Satanás é sujo. Ele usa a esposa e filhos de obreiros para derrotar o pai. E qual
recompensa ele tem para quem serve a ele? Tragédia, fracasso, ruina, dor, sofrimento, e
morte espiritual. Então a esposa do obreiro precisa orar e vigiar para não se tornar uma
aliada de Satanás na guerra contra seu próprio esposo.
Querida esposa de obreiro, não seja uma aliada de Satanás, tentando derrubar seu
esposo. Para o bem da sua alma, e para que haja prosperidade material no seu lar,
oriente seus filhos a apoiar o pai, seja uma voz profética a favor do seu esposo. Não
permita que alguém lhe cause dor emocional. Dê prioridade a ele mais que aos filhos.
Valorize o homem que Deus lhe deu por companheiro. Respeite o seu marido e trate-o
como homem. Não use palavreado impróprio, impuro, imoral, como insinuando que ele
tenha tendência homossexual. Faça o gosto dele. Agrade a ele em tudo o que estiver ao
seu alcance. Isso, é seu dever e é um mandato bíblico (1 Co 7.34). O texto bíblico deixa
bem claro que mulher casada deve agradar ao marido.
Mulher casada que não agrada ao marido é uma aliada de Satanás para prejudicar o
estado emocional dele e fazê-lo fracassar. É seu dever e obrigação primar pela saúde
mental e psicológica do marido, fazendo que ele seja uma pessoa feliz, alegre, bem
humorado e de sucesso. Uma esposa sábia ajuda seu esposo a crescer na vida, mas
uma mulher néscia causa dor nos ossos, aflição de espírito e traumas.
Como cuidar da saúde emocional do esposo?
Boa pergunta. Muitas mulheres não sabem. E este é um dos assuntos mais necessários
de ser tratados no aconselhamento matrimonial e em reuniões de senhoras.
Cuidar da saúde emocional do esposo é bem simples. Basta ela cumprir com seus
deveres, sem quebrar as normas estabelecidas por Deus para o matrimônio e a família de
modo geral. A quebra de princípios é um atentado terrorista, pois, prejudica o matrimônio,
os filhos, a igreja, e a sociedade em geral, porque abre brechas para Satanás.
O primeiro passo é a mulher reconhecer a importância da saúde emocional na vida de
qualquer pessoa, principalmente de quem trabalha com pessoas, seja líder, pregador,
professor, administrador, conselheiro, etc. Se a mulher não souber a importância que tem
a saúde emocional para o esposo, ela poderá facilmente prejudicá-lo.
A saúde emocional depende bastante de um relacionamento saudável. E o que é
relacionamento saudável?
É quando em vez de criticas, há elogios e reconhecimentos, com palavras de vida,
aprovação e afirmação.
É quando há companheirismo, apoio e submissão, valorizando sempre a liderança dele.
Se o homem se sentir prejudicado como líder dentro de casa, sua liderança lá fora ficará
também prejudicada.
Seminário para esposas de obreiros 20

É quando há reciprocidade, isto é, quando o marido se sente correspondido. Isso gera


nele paz na alma, alegria e felicidade. O contrário disso é a mulher andando na
contramão, remando no sentido oposto, fazendo ou dizendo coisas que ele não gosta.
Isso com certeza o desestabiliza emocionalmente.
Lilian Quedima (doutora em relacionamentos) afirmou: “O maior erro de uma mulher é ir
contra aquilo que é importante para o marido”. Esta afirmação deveria ser memorizada
por todas as mulheres (não somente esposas de obreiros), ou colada na porta da
geladeira e na porta do quarto.
Que Deus conceda sabedoria às mulheres casadas, para que sejam instrumentos de
bênção na vida de seus maridos. E que Deus levante alguém para ensinar as mulheres a
tratar bem a seus esposos, cuidando da saúde emocional deles.
A guerra espiritual na família é permanente
Não há dúvida de que todo obreiro fiel a Deus tem guerra espiritual no lar. O inferno
inteiro odeia aqueles que são ativos e produtivos no reino de Deus na terra.
No maranhão Satanás falou na boca de uma pessoa endemoninhada: Eu vou destruir a
família do pastor fulano de tal. E mencionou o nome completo dele. Pouco tempo depois,
a esposa dele falou:
Meu marido não vale nada. Para mim ele não tem importância nenhuma. Para mim ele é
menos que uma escória, um abjeto detestável, um verme, um excremento.
Por mim tanto faz ele ser jogado vivo numa fossa de excrementos para que morra
afogado, como ser entregue nas mãos do inimigo, para que seja torturado pouco a pouco,
para que morra de forma lenta e dolorosa, chorando, gemendo e se retorcendo de dor.
E os filhos unânimes disseram: A mãe está certa. O pai merece viver na pobreza, no
sofrimento, na maldição, ou ter condenação perpétua, para que nunca se levante na vida.
Quando interrogados sobre o motivo dessa atitude, eles responderam que era porque
detestavam o ministério dele.
Esse pastor tem graduação e pós-graduação em teologia, ministério, liderança e
aconselhamento terapêutico, escritor, professor, conselheiro familiar e reconciliador de
casais, especialista em relacionamentos interpessoais e comportamento humano. Mas a
família é contra. Na verdade a família é contra tudo aquilo que ele é a favor, e é a favor de
tudo o que ele é contra. Na guerra espiritual desse pastor, a esposa e os filhos são
guerreiros contra ele e a favor do reino das trevas.
Ele é a favor do casamento monogâmico e vitalício. Mas a família é contra.
Ele é contra o divórcio. Mas a família é a favor.
Ele é contra a imoralidade e a promiscuidade sexual. Mas a família é a favor.
Ele é contra a contenda, a desordem e a anarquia. Mas a família é a favor.
Ele é a favor dos valores e princípios espirituais, morais e éticos. Mas a família é contra.
Seminário para esposas de obreiros 21

Ele tem um projeto financeiro para fazer um pé de meia para o futuro. Mas a família é
contra.
Ele ora pela paz e prosperidade da família. Mas eles são contra, pois torcem para que ele
não prospere.
Um espírito de contenda entrou no lar desse pastor e arrancou todos os bons princípios
que foram plantados e destruiu seus sonhos e projetos de futuro. Reinou a discórdia de
tal modo que a família passou a se opor a tudo aquilo que ele vinha pregando por mais de
quarenta anos. É preciso entender que existe guerra espiritual dentro do lar. E se o pai é
um verdadeiro servo de Deus, e a esposa com os filhos lhe faz a guerra, pode ter certeza
que aí está a operação de Satanás para impedir que o ministério dele seja frutífero (Ef
6.12).
Cuidado com a guerra no lar (Tg 4.1)
Onde tem guerra tem incompreensão, insubmissão, egoísmo, rivalidade, desamor,
insensibilidade, conflito, rebeldia, conspiração, desordem, desunião, divisão e desejo de
destruição.
O lar foi estabelecido por Deus para ser lugar de paz, o porto seguro da família, lugar de
convivência harmoniosa, onde seus membros se amam, se respeitam, e se ajudam
mutuamente. Mas é bom lembrar que Satanás detesta a união da família, e faz seus
membros se aborrecerem uns aos outros, gerando conflitos internos para que haja guerra
e divisão.
Cuidado com a operação de Satanás no lar. Tudo o que é desonra, desrespeito, divisão,
desunião, separação, desintegração e destruição, é obra do diabo (Mt 12.25). Muito
cuidado.
Satanás tem muita raiva de quem serve a Deus. E quando uma pessoa tem raiva de outra
e deseja destruí-la, a estratégia não é ir pessoalmente, nem enviar alguém de longe, mas
usar pessoas bem próximas.

Foi assim que os filisteus fizeram para capturar Sansão; foi assim que os soldados
romanos prenderam Jesus; e é exatamente assim que Satanás faz. Ele é especialista em
mentira, engano e traição.

Quando ele quer derrotar um político, por exemplo, ele usa um membro do gabinete.
Quando ele quer derrubar um líder, usa um membro da equipe, geralmente, um dos mais
achegados. Quando ele quer destruir um esposo, usa a esposa, e vice-versa. Quando ele
quer destruir um pai, usa o filho, e vice-versa.

Por isso que o profeta Miqueias e também Jesus disseram: “Os inimigos do homem são
os da sua própria casa” (Mq 7.5,6; Mt 10.36).

O êxito ou o fracasso de um obreiro depende da esposa. Ela pode edificar e pode


derribar.
Seminário para esposas de obreiros 22

Era uma vez, um casal de missionários, que levava uma vida de conflitos constantes no
matrimônio. O homem era nazireu de Deus, escolhido desde o ventre para ser um
mensageiro do evangelho.

Ele se converteu aos sete anos, aos doze se tornou pregador, aos vinte e dois se casou,
e aos vinte e quatro começou a pastorear igreja.

Recebeu de Deus muitos dons, viveu em oração e estudo da Bíblia, fez várias faculdades,
se tornou um mestre, conselheiro, palestrante, escritor e mentor para obreiros e líderes
em geral. Como ministro ordenado pastoreou igreja por muitos anos. Desenvolveu o
ministério de conselheiro familiar, tanto em forma personalizada, como através da rádio e
televisão.

Porém, a esposa o tratava com desdém, deboche, rechaço, ofensas, desprezo, desde o
noivado, e durante toda a vida de casados.

Esse pastor chorou tanto, que era considerado o profeta Jeremias do século XXI. Um
homem com a alma ferida, traumas psicológicos de todo tipo, transtorno de personalidade
obsessivo compulsivo, ansioso e depressivo, tinha três vícios que o dominavam: 1) Orar;
2) estudar; e 3) trabalhar.

Nunca teve a compreensão da família, ao contrário, muitas vezes ia ao púlpito chorando,


triste e abalado emocionalmente por causa dos conflitos com a esposa. Ela sempre foi
contra ele ser pastor, inclusive dizia que se tivesse a oportunidade de casar-se com outro
homem, jamais se casaria com um pastor. Os filhos foram contaminados, e unidos
fizeram a guerra ao pai, para derrubá-lo do altar, e para derrocá-lo da liderança no lar. E
conseguiram.

Esse pastor confessa que o seu amor pela esposa era do tamanho do universo,
multiplicado por um milhão; mas que ele nunca se sentiu amado por ela. Que ao beijá-la,
era como se estivesse beijando uma parede, e ao abraçá-la era como se estivesse
abraçando uma coluna de cimento.

Já era depressivo quando se casou, mas o desamor da esposa, o maltrato verbal, o


desprezo paulatino, as ofensas, as críticas, as palavras de maldição contra ele, foram
aumentando a depressão, a ansiedade e a preocupação, o levaram a um nível tão
degradante que se converteu num indigente.

Como diz o Talmude, “a bênção de Deus no lar nunca vem pelos méritos do homem, mas
sim pelos méritos da esposa”. A isto, agregou o Rabino Rav Yacov: “Um homem pode ser
inteligente, sábio, prudente, honesto, sincero, temente a Deus, bom profissional, e tudo de
bom, mas se ele for casado com uma mulher insensata, ele fracassa”.

Conselhos bíblicos para mulheres:


Uma curiosidade interessante é que na Bíblia encontramos ensinamentos para todos os
membros da família, porém, a maior quantidade é para a mulher. A razão disto é porque
Seminário para esposas de obreiros 23

Deus delegou a ela a responsabilidade de governar a casa (Pv 31.27). Governar a casa,
não ao marido.
Ponha atenção nestes conselhos:
1_Você é uma só carne com seu esposo, portanto sua prioridade deve ser ele, não seus
filhos, nem seus parentes (Mt 19.6; 1 Co 7.10,11).
2_Não fale mal do seu esposo para outras
pessoas, pois quem não é terapeuta não precisa saber dos seus problemas (Tg 4.11).
3_Se tiver crise no matrimônio procure um profissional capacitado para lhe ajudar (Mt
18.15-18; 1 Co 6.1-5).
4_Nunca ponha seus filhos contra o pai. Ao contrário, ensine-os a respeitar e honrar o pai
(Ml 4.5,6).
5_Nunca se oponha nem combata contra a vocação do seu esposo. Sua missão é ajudar
no cumprimento da missão dele (Gn 2.18).
6_Nunca ofenda a masculinidade do seu esposo. Trate-o sempre como homem. Cuidado.
Seja sábia. As pessoas inteligentes vivem mais (Ef 5.33).
7_Conheça com detalhes e pormenores, o temperamento, o passado, a história, e os
antecedentes sobre a criação do seu esposo no lar dos pais dele (Pv 15.13; Sl 42.11;
124.7; 147.3).
8_Não pretenda que seu esposo seja perfeito, tenha empatia, compreenda as dores dele,
e se ele tiver feridas abertas, não bata, coloque remédio (Gl 6.1,2; Ec 10.4).
9_Quando ele errar, porque com certeza erra, não critique, corrija com amor. Seja uma
conselheira e psicóloga para ele (Pv 15.1,2; 16.24).
10_Admita que a mulher é responsável pela estabilidade emocional do marido. Isto é lei,
não se discute (Pv 6.34,35; 30.20; Ec 7.26).
11_Entenda que se o homem se sentir amado, querido, desejado, respeitado, apoiado e
honrado, seu estado emocional é excelente (Pv 31.11,12,23,26,28,29).
12_Se seu esposo chega em casa, estressado ou nervoso com alguma situação adversa,
não jogue lenha na fogueira. Procure agradá-lo da melhor maneira possível (Ct cap. 5).
13_Se seu esposo procurar algo na geladeira, ou um par de meias na gaveta dele, e não
encontrar, não o trate mal, busque o que ele precisa
e entregue-lhe na mão. Faça isso com amor, sem briga (Pv 21.19).
14_Olhe mais para as virtudes do seu esposo, do que para as falhas. Demostre
admiração por ele, e expresse elogios e palavras de afirmação. Satisfaça essa vaidade
dele, pois você também tem as suas (Pv 18.21).
Seminário para esposas de obreiros 24

15_Não sinta admiração por outro homem, nem elogie a outros homens em detrimento do
seu esposo (2 Pd 2.14).
16_Se esforce por agradar ao seu esposo. Faça o que ele gosta. Se ele lhe disser que
não gosta de certas atitudes suas, como palavras obscenas, ofensas, forma indecorosa
de vestir-se, agrade-o (1 Co 7.34).
17_Nunca diga que não sente mais amor por seu esposo, pois o amor não é sentimento e
sim um mandamento que exige obediência (Jo 13.34). Coração sem amor é terreno fértil
para Satanás plantar o desamor.
18_Seja exemplo para suas filhas e outras mulheres (Tt 2.3-5).
19_Não faça seu esposo sofrer (Pv 12.4; Ec 7.26).
20_Não destrua sua casa (mento) (Pv 14.1).
21_Seja uma intercessora em favor do seu esposo e de toda a sua casa (1 Sm 25). Ore
pela prosperidade dele.
22_Busque o reino de Deus para o seu lar e mantenha a cultura de reino a qual consiste
em: Autoridade, obediência, submissão, fidelidade, lealdade, respeito e honra (Mt 6.10).
23_Nunca entregue seu esposo nas mãos do inimigo (Jz 16.16-19).
24_Não exerça autoridade sobre seu esposo (1 Tm 2.11-14; Ef 5.22-24).
25_Não fale palavras de ofensas contra seu esposo, isso traz maldição para a mulher (2
Sm 6.16-20).
26_Dê mais importância à sabedoria e ao temor a Deus do que à beleza física (Pv 11.22;
31.30; 1 Tm 2.9).
Por que Paulo disse que as mulheres estejam em silêncio?
Os versículos que estudaremos a seguir, têm sido o cavalo de batalha contra o ministério
das mulheres na igreja, por parte de pessoas ignorantes, que desconhecem os originais e
as regras de interpretação bíblica, que interpretando o texto fora de contexto, têm
criticado e condenado o ministério feminino nos dias atuais. Vejamos:
“A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição. Não permito, porém, que a mulher
ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio” (1 Tm
2.11,12).
O Comentário Bíblico de Matheus Henry explica que a palavra ‘ensinar’ no original
significa usar de autoridade, e nos dá a entender que, o que Paulo proíbe aqui, é a mulher
usar de autoridade na congregação, usurpando a função do homem, e que devido ela ter
sido a última na criação e a primeira na transgressão, Deus a colocou em submissão.
O Dr. Donald C. Stamps concorda com Matheus Henry e explica: O homem e a mulher
são igualmente importantes aos olhos de Deus. Porém, foi ao homem que Deus delegou
autoridade para liderar na família e na igreja (Bíblia de Estudo Pentecostal).
Seminário para esposas de obreiros 25

Mas isto não constitui um motivo para a igreja rejeitar a participação dela no ministério.
Ela não deve ensinar de modo normativo, como faz o dirigente da igreja (1 Co 14.34);
porém, pode ensinar sim, em particular como Priscila (At 18.26); pode profetizar no culto
da igreja (1 Co 11.5,5; 12.10; At 21.9); pode ensinar na igreja a outras mulheres e jovens
(Tt 2.3-5; 2 Tm 1.5; 3.14,15); pode ser uma evangelizadora como Lídia (At 16.14,14,40)
ou uma missionária como a Samaritana (Jo 4.28-30).
“As mulheres estejam caladas nas igrejas, porque lhes não é permitido falar; mas estejam
sujeitas, como também ordena a lei. E, se querem aprender alguma coisa, interroguem
em casa a seus próprios maridos; porque é indecente que as mulheres falem na igreja.
Porventura, saiu dentre vós a palavra de Deus? Ou veio ela somente para vós? Se
alguém cuida ser profeta ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são
mandamentos do Senhor” (1 Co 14.34-37).
Aqui, o Dr. Donald C. Stamps (BEP) explica que a razão pela que Paulo falou estas
palavras, foi porque as mulheres estavam interrompendo o culto com perguntas que
podiam ser feitas em casa, e concordamos que essa atitude é uma indecência.
Sete coisas que as mulheres mais experientes devem ensinar para as mais jovens
Em Tito cap. 2 versos 3-5, está escrito:
“As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a
santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem, para que ensinem
as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos, a
serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seu marido, a fim de que a
palavra de Deus não seja blasfemada”.
Vamos analisar os detalhes deste texto, separadamente:
As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver (v. 3)
A expressão ‘mulheres idosas’, aqui se refere a mulheres mais experientes, isto é, com
mais tempo de casadas, tendo uma conduta reverente com o seu esposo, e colocando
sua vida matrimonial como exemplo para as mais jovens.
...não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem (v. 3)
Estas expressões indicam que as mulheres com mais tempo de casadas devem ser aptas
para aconselhar a outras. Devem ser mulheres sérias, de bom testemunho, cuja
experiência matrimo-nial sirva de exemplo para as mais jovens. Para que Deus seja
glorificado através do seu matrimônio e da sua história. A mulher que teme a Deus se
comporta sempre de modo a glorificá-lo.
...para que ensinem as mulheres novas (v. 4)
É fato comprovado que todos nós, sem exceção, precisamos de mentoria. Isto é,
precisamos que outras pessoas de mais experiência nos ensinem e nos aconselhem. Isto
é aplicável em todas as áreas da vida. Portanto, no matrimônio não é diferente.
Por isso vamos falar aqui sobre sete coisas que as mulheres mais experientes devem
Seminário para esposas de obreiros 26

ensinar para as mais jovens:


(1) ...para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes... (v. 4)
A prudência é uma virtude que as mulheres mais jovens não possuem, mas podem
aprender. Elas destroçam a paz, a alegria, a felicidade, a autoestima e o amor do marido
através da impru-dência. Por isso é preciso que as senhoras que tenham mais tempo de
casadas ensinem as mais jovens a serem prudentes.
(2) ...a amarem seus maridos... (v. 5)
Vamos ensinar as mulheres jovens o que signi-fica a amar o marido
 Amar não é um sentimento, é um mandamento. É uma ordem. Quem não ama não
conhece a Deus, porque Deus é amor.
 Amar não é simplesmente ter sexo. Não confunda amor com sexo.
 Amar é querer, atender, respeitar e valorizar.
 Amar é agradar, é satisfazer seus gostos.
 Amar é promover sua autoestima, com atitudes, ações e palavras prudentes.
 Amar é demostrar admiração pelo que ele é, reconhecendo seus dons, talentos e
habilidades. É olhar mais para o seu lado positivo, que para seus defeitos.
 Amar é não usurpar sua autoridade como cabeça e chefe de família (Isso lhe provoca
a ira).
 Amar é não desautorizá-lo diante dos filhos nem de ninguém (Isto é típico de algumas
senhoras).
 Amar é não defraudar o marido entregando-o nas mãos dos seus inimigos (Isso é
traição). Lembrando que traição não é somente ter relações sexuais com outra
pessoa. Falar mal ou difamar também é traição.
 Amar é não zombar dele em momentos de crises, na cama ou em qualquer outro
lugar.
 Amar é compreender suas lutas, ocupações, distrações, afãs e ansiedades. É o
exercício da empatia no próprio matrimônio.
 Amar é colaborar para diminuir seu stress e ao mesmo tempo estimulá-lo a alcançar
suas metas.
 Amar é não levar a ele fofocas e problemas no momento que ele vai chegando do
trabalho.
 Amar é tratá-lo bem. É não falhar no trato direto com ele. Pode deixar queimar a
comida, esquecer o sal, não saber lavar, passar nem pegar um botão, mas se o tratar
bem a ele, ele estará feliz.
 Amar é guardar total confidencialidade da intimidade de ambos.
 Amar é mais que compreendê-lo, é satisfazer suas necessidades emocionais (Esse é
o papel da ajuda idónea).
 Amar é ouvi-lo com atenção e nunca deixá-lo falando sozinho como se ele fosse um
rádio (Isso irrita).
(3) ...a amarem seus filhos... (v.4)
Por incrível que pareça, algumas mulheres precisam aprender isto também.
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(4) ...a serem moderadas... (v. 5)


A ARA traduz a expressão “serem moderadas” por “serem sensatas”. A NVI traduz por
“serem prudentes”. Também significa serem equilibradas, ou ter juízo, ou mais ainda, ter
domínio próprio, que é uma característica do fruto do Espírito.
(5) ...castas... (v. 6)
A versão NVI traduz a palavra “castas” por “puras”. Isto significa que as mulheres mais
experientes devem ensinar para as mais jovens, a importância da pureza, e como se
manter pura, pois isso foi o que elas prometeram para o marido no momento do
casamento.
(6) ...boas donas de casa... (v. 5)
A palavra casa aqui tem sentido literal, dando a entender a obrigação de manter a casa
limpa e ordenada. Cada coisa em seu lugar.
(7) ...sujeitas a seu marido, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada (v.5)
Este é um ponto polêmico porque as mulheres poderosas do século XXI, tipo Dalila,
Mical, Jezabel e Vasti, protótipos do movimento feminista moderno, não concordam de
forma alguma.
A doutrina da submissão da esposa ao marido, é primeiramente bíblica, e também um
assunto fácil de entender. Porém, alguns a complicam desnecessariamente.
Submissão significa sacrificar a própria vontade, para satisfazer o outro. A Palavra de
Deus diz que o homem deve amar intensamente a sua esposa, e como retribuição, ela
deve agradá-lo. Se a mulher for contra este princípio, ela estará cometendo rebeldia, e
por sua culpa a Palavra de Deus será blasfemada.
Outros detalhes importantes que as mulheres mais experientes devem ensinar para as
mais jovens são:
 Ensinar as mulheres a se vestir com pudor e modéstia (1 Tm 2.9; Pv 5.15-20).
 Ensinar as mulheres a cobrir os seios tanto na hora de amamentar como na hora de
andar na rua (Mt 5.28). Que reservem seus encantos somente para o esposo. Que
não os coloque na vitrine, se não estão à venda.
 Os seios da mulher atraem os olhares dos homens (Pv 5.15-20) e desperta o desejo.
 Muitos servos de Deus já caíram em adultério por causa do nudismo feminino na
igreja.
Treze coisas que uma mulher virtuosa não faz:
1. Não faz dívidas sem o marido saber, e não compra o que não necessita (Gn 3.1ss).
2. Não usa de autoridade sobre o marido (1 Tm 2.12; Gn 3.16; 1 Rs 21.25).
3. Não falta o respeito, não trai, nem desonra o marido (Et 1.20-22).
4. Nunca entrega o seu esposo nas mãos dos inimigos (Jz 16.16-19).
5. Não desautoriza o marido diante dos filhos (2 Tm 1.5).
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6. Não bota os filhos contra o pai, mas ensina-os a praticar o princípio da honra (Ef 6.1-
3).
7. Não pressiona o marido para comprar o que o seu salário não alcança (Rm 12.16).
8. Não lhe provoca a ira ao marido com respostas duras (Pv 15.1,2).
9. Não fala demais, nem fala sem pensar, usando palavrões e ofensas contra o marido
(Ec 5.2; Ef 4.29).
10. Não fala mal do marido para seus parentes nem pra ninguém (Tg 4.11).
11. Não despreza seu marido, nem o troca por outro (1 Co 7.10,11).
12. Não se nega atender o marido como fez a mulher néscia de Cantares cap. 5.
13. Ela não paga o bem com o mal, mas sabe corresponder às boas ações dele (Sl
35.13,14; Pv 31.12).

CONCLUSÃO:

A mulher casada tem a responsabilidade dada por Deus de edificar o lar e manter a
estabilidade emocional do marido.

É ele quem pilota o barco, mas é ela quem mantém o equilíbrio. Foi Deus quem
determinou assim.

Comparando 1 Samuel 25.18-35 com Juízes 16.16-19 vemos que uma mulher sábia livra
o seu lar da destruição, mas a tola o entrega nas mãos do inimigo. Pense nisto e reflita.

O homem que tem uma mulher virtuosa vive uma vida de rei (Pv 12.4), mas o que tem
uma mulher tola, vive como um mendigo (Pv14.1).

O homem que tem uma mulher virtuosa vive uma vida próspera (Pv 31.10-30), mas o que
tem uma mulher briguenta, vive em crise (Pv 21.19; 27.15).

O homem que tem uma mulher virtuosa tem estabilidade emocional (Pv 31.11,12), mas o
que tem uma mulher desleal, cai em depressão (Pv 17.22; 30.20).

O homem que tem uma mulher virtuosa tem a sua moral elevada e é respeitado por todos
(Pv 31.23), mas o que tem uma mulher indiscreta tem sua reputação na lata do lixo (Pv
11.22; 1 Co 7.10,11).

O homem que tem uma mulher virtuosa vive feliz (Pv 12.25; 15.13), mas o que tem uma
tola vive em amargura (Ec 7.26; Gn 26.34,35).

Pr. Bento de Sousa, Ministro do Evangelho, Assembleia de Deus, professor, escritor, Coach, treinador de
líderes, tem pós-graduação em Aconselhamento Terapêutico, Liderança, Ministério e Teologia. É docente de
valores, com especialização em comportamento humano, e relacionamentos interpessoais . Diretor do IBVN
em Maringá PR.

AGENDAS 44-9-9101-9872

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