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PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO BONITO dezembro de 2023, fls. 10.
Chefia de Gabinete

LEI COMPLEMENTAR Nº 2616 DE 29 DE NOVEMBRO DE 2023.

Dispõe sobre alteração dos artigos 41, 54, 131, 132,

256, 273, 275, 323, 419, 420, 472, 478, 481, 521, 529
da Lei Complementar Municipal nº. 1.168 de 19 de
dezembro de 2003 e dá outras providências.

O Prefeito Municipal de Rio Bonito, Estado do Rio de Janeiro, no uso de

suas atribuições legais, faz saber que a Câmara Municipal de Rio Bonito aprovou e eu
sanciono a seguinte, LEI:

Art. 1º- O caput do artigo 41 da Lei Complementar nº 1.168/2003 passa a vigorar

acrescido do inciso IV com a seguinte redação:

“Art. 41- (...)

IV- O ITBI poderá ser parcelado em até 5 (cinco) parcelas
mensais, iguais e sucessivas, contudo a Certidão de Quitação
do ITBI somente será expedida com a quitação integral do
parcelamento.”

Art. 2º- O §2º do artigo 54 da Lei nº 1.168/2003 passa a vigorar com a seguinte redação
permanecendo inalterados seus incisos:

“Art. 54- (...)

§ 2º - As empresas estabelecidas no Município que gozem de
incentivo fiscal terão redução da base de cálculo respeitando
as alíquotas constantes do Anexo III, da seguinte forma:

(...).”

Art. 3º. O caput do artigo 131 da Lei nº 1.168/2003 passa a vigorar com a seguinte
redação:

“Art. 131 - O imposto, devidamente calculado, deverá ser

recolhido pela pessoa jurídica prestadora do serviço até o dia
10 (dez) do mês imediatamente posterior ao da prestação de
serviço.

(...)”
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Art. 4º- O artigo 131 da Lei nº 1.168/2003 passa a vigorar acrescido do § 3º com a
seguinte redação:

“Art. 131 – (...)

§3º- No caso de vencimento em fim de semana ou feriado o

mesmo será postergado para o dia útil imediatamente
posterior.”

Art. 5º. O artigo 132 da Lei nº 1.168/2003 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 132- O imposto será recolhido:

I- Pelo prestador de serviço, através de guia de

arrecadação municipal ou através de guia do Simples
Nacional para o ISSQN;

II- Pelo tomador de serviço, através de guia de

arrecadação para o ISSQN retido na fonte.”

Art. 6º. O artigo 256 da Lei Complementar nº 1.168/2003 passa a vigorar acrescido do
§2º com a seguinte redação:

“Art. 256 – (...)

§2º- O recolhimento de resíduos sólidos de saúde de

particulares não compõe obrigação municipal e deverão ser
efetuadas sob a responsabilidade dos mesmos, sendo
comprovados aos Órgãos Fiscalizadores através do CDR –
Certificado de Destinação de Resíduos ou documento
equivalente que atestará a destinação final correta.”

Art. 7º O caput do art. 273, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 273- A propriedade do imóvel é vinculada ao seu

registro no respectivo cartório de registro de imóveis, sendo
para fins de registro municipal na condição de legal
possuidor todo aquele que estiver no uso e gozo do imóvel e:

(...)”
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Art. 8º- A Seção III do Capítulo XV do Título III do Livro I da Lei nº 1.168/2003 passa a
vigorar acrescida do artigo 275-B com a seguinte redação:

“Artigo 275-B- A baixa retroativa de débitos é o

cancelamento dos créditos tributários que se apure indevidos
da inscrição municipal a partir da data em que efetivamente
ocorreu o encerramento das atividades, segundo condições e
critérios a serem regulamentados em ato infralegal”.

Art. 9º. Cria no artigo 323, inciso II a alínea “n” com a seguinte redação:

“n) Por vez que deixar de solicitar o Registro Auxiliar de

Nota Fiscal de Serviços quando obrigado a fazê-lo.”

Art. 10. O artigo 420 da Lei Complementar nº 1.168/2003 passa a vigorar acrescido do
inciso III com a seguinte redação:

“Art. 420 (...)

III- Encaminhar consulta à Procuradoria Geral do

Município eventuais questionamentos visando a
fixação da interpretação jurídica das leis ou atos
normativos, conforme art. 4º, I da Lei 1988/2014.”

Art. 11. O artigo 472 da Lei nº 1.168/2003 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 472 - Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

I- moratória
II- o depósito do seu montante integral;
III- as reclamações e os recursos;
IV- a concessão de medida liminar em mandado de
segurança.
V- a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada,
em outras espécies de ação judicial;
VI- o parcelamento.

§1º- O disposto neste artigo não dispensa o cumprimento das

obrigações assessórios dependentes da obrigação principal
cujo crédito seja suspenso, ou dela consequentes.
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§2º É vedada a suspensão do crédito tributário fora das

hipóteses previstas neste artigo.
§3º Não impugnado no prazo legal o lançamento, o crédito
será definitivamente constituído.”

Art. 12- O artigo 478 da Lei nº 1.168/2003 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 478 - O crédito tributário e fiscal não quitado até o seu

vencimento fica sujeito à incidência de juros, multas e
correção monetária.

§1º - Incidirá juros de mora de 1% (um por cento) ao mês ou

fração, contados da data do vencimento, limitados a 60
(sessenta) meses;

§2º - A multa incidirá:

I- Nos seguintes percentuais do valor corrigido do crédito, em

se tratando de recolhimento espontâneo do contribuinte:

a) 2% (dois por cento), se recolhido dentro de 30 (trinta)

dias, contados da data do vencimento;
b) 4% (quatro por cento) de 31 (trinta e um) a 60 (sessenta)
dias de atraso, contados da data do vencimento;
c) 6% (seis por cento) de 61 (sessenta e um) a 90 (noventa)
dias de atraso, contados da data do vencimento;
d) 8% (quatro por cento) de 91 (noventa e um) a 120 (cento e
vinte) dias de atraso contados da data do vencimento
e) 10% (dez por cento) mais de 120 (cento e vinte) dias de
atraso contados da data do vencimento;
f) 0,5% (meio por cento) ao mês ou fração, limitados a 60
(sessenta) meses, no caso específico de Contribuição de
Melhoria;

II- Havendo ação fiscal, a dívida terá a incidência de 50%

(cinquenta por cento) do valor corrigido do crédito tributário,
com redução para 25% (vinte e cinco por cento), se recolhido
dentro de 30 (trinta) dias, contados da data da notificação.

§3º- A correção monetária será calculada da data do

vencimento do crédito tributário até o efetivo pagamento, com
a utilização do índice UFIR-RB baseado na variação para o
exercício corrente.”
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Art. 13 - O §2º do artigo 481 da Lei nº 1.168/2003 passa a vigorar com a seguinte
redação:

“Art. 481 – (...)”

§1º- (...)

“§2º - O reparcelamento de dívida com parcelamento em

atraso seguirá na forma do artigo 484, com o pagamento de
uma parcela inicial não inferior a 20% (vinte por cento) do
montante não pago e atualizado da dívida, acrescido do
encargo legal.

Art. 14- Fica revogado o inciso I do caput do artigo 521, da Lei Complementar nº
1.168/2003.

Art. 15 - O §1º do artigo 521, da Lei nº 1.168/2003, passa a vigorar com a seguinte
redação:

“Art. 521 (...)

§1º- A inscrição far-se-á dentro do período legal, depois de

esgotado o prazo fixado, ou após decisão final proferida em
processo administrativo, sem prejuízo dos acréscimos legais
devidos.”

Art. 16- Os parágrafos 5º e 6º do artigo 521 da Lei Complementar nº 1.168/2003 passam

a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 521 (...)

§ 5º- A Secretaria Municipal de Fazenda e Finanças efetuará

a cobrança amigável dos débitos em aberto que ainda não
tenham sido inscritos em Dívida, utilizando-se, inclusive, de
comunicação eletrônica dentre outras finalidades:

I- cientificar o contribuinte de quaisquer tipos de atos

administrativos;
II - encaminhar notificações e intimações;
III - expedir avisos em geral.

§6º- A Secretaria Municipal de Fazenda e Finanças

encaminhará à Procuradoria Geral do Município até o sexto
mês do exercício subsequente da constituição definitiva os
créditos não adimplidos, com vistas a sua inscrição em
Dívida Ativa.
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Art. 17. O artigo 521 da Lei Complementar nº 1.168/2003 passa a vigorar acrescido dos
parágrafos 7º, 8º e 9º com a seguinte redação:

“Art. 521 (...)

§7º- O período de cobrança amigável na SMFF terá início

com a data da constituição definitiva do crédito, e se
encerrará com a efetivação da inscrição em dívida ativa.

§8º- A Secretaria de Fazenda e Finanças, antes de esgotado o

período previsto no parágrafo anterior poderá encaminhar
antecipadamente os créditos para inscrição que entenda
necessário.

§9º- A Secretaria de Fazenda e Finanças, e a Procuradoria

Geral do Município poderão baixar normas para tratar da
cobrança do crédito tributário, no âmbito de suas
competências.

Art. 18- O artigo 529 da Lei nº 1.168/2003 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 529 - A Dívida Ativa será cobrada por procedimento

judicial ou extrajudicial pela Procuradoria Geral do
Município.

§1º Com a inscrição em Dívida Ativa pela Procuradoria

Geral do Município se faz cessar a competência da Secretaria
Municipal de Fazenda e Finanças para cobrança amigável e
movimentação da dívida para qualquer fim.

§2º A Procuradoria Geral do Município procederá com a

análise prévia de regularidade dos créditos que lhe forem
encaminhados para a inscrição em dívida ativa, podendo se
valer da criação de Comissão Permanente para análise do
crédito tributário em conjunto com membros da Secretaria de
Fazenda e Finanças.

§3º. Quando julgar necessário a Procuradoria promoverá,

pelos meios ao seu alcance, a cobrança extrajudicial do
crédito.

§4º. As dívidas relativas ao mesmo devedor, quando conexas

ou consequentes, poderão ser acumuladas.

§5º. Os créditos tributários e não tributários inferiores a 250

(duzentos e cinquenta) UFIR-RB, poderão deixar de ser
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ajuizados, devendo a Procuradoria Geral do Município

privilegiar meios extrajudiciais para cobrança.”

Art. 19 - Esta Lei Complementar entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas
as disposições em contrário.

Rio Bonito, __ de ____________de 2023.

Leandro Pereira Netto

Prefeito