Serra-ES, 26 de Janeiro de 2023.

Excelentíssimo Mestre e Doutor Maurício Garcia... Saúde e Paz!!

Devo dizer que compartilho de vossa explanação, relativa aos acertos e

desacertos da conduta do povo brasileiro, que, lamentavelmente, aos nossos
e aos olhos do mundo, é visto como um povo que aceita tudo de todos,
desde que, leve alguma vantagem nisso. Abro aqui uma “aspas” sobre um
certo Sylvester Stallone, na Comic-Com 2010, sobre as vantagens de se
filmarem aqui no Brasil: “Você pode explodir o país inteiro e eles vão dizer
obrigado, tome aqui, leve um macaco pra casa”. Infelizmente, nossa
conduta no cotidiano, nos leva à uma credibilidade sofrível, não só aos
olhos do mundo lá fora, bem como àqueles que deveriam reger esta nação,
nos trilhos da igualdade, da moralidade e da justiça para todos. Elegemos
nossos representantes, mas não temos a cultura de cobrarmos sobre suas
ações, se estão ou não de acordo com a vontade da maioria do povo. Aliás,
nem mesmo a vontade da maioria, expressa nas urnas, já não tem mais
valia; haja vista, tudo o que temos visto de acontecimentos, nesta
atualidade, em nosso país que se diz: “democrático”.
Em uma cultura, que cria seus filhos cantando para o mesmo que se não
dormir “a cuca vem pegar”, um povo que aceita pagar por preços a R$
7,98, R$ 1,95, R$ 3,97 por algum produto e não reclama seu troco, mas que
se for pagar faltando R$ 0,05, não leva o produto, ou não embarca no
ônibus por falta de pagamento, em um país em que: quem nunca comprou
num camelô algum produto? Não há nota fiscal, e se comprou em algum
outro estabelecimento e não exigiu a nota também? Sim somos coniventes
para que tudo siga sempre da maneira errada. Como já dizia um certo
Renato Russo: “Quem me dera ao menos uma vez
Explicar o que ninguém consegue entender, e acreditar por um instante em
tudo que existe e acreditar que o mundo é perfeito e que todas as pessoas
são felizes”.
Mas nos deram espelhos e o que vimos, foi um mundo realmente doente,
verdadeiramente um país do “jeitinho.”