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Como se fosse dinheiro - Ruth Rocha (Conto)

Todos os dias, Catapimba levava dinheiro para a escola para comprar o lanche.
Chegava no bar, comprava um sanduíche e pagava seu Lucas.
Mas seu Lucas nunca tinha troco:
– Ô, menino, leva uma bala que eu não tenho troco.
Um dia, Catapimba reclamou de seu Lucas:
– Seu Lucas, eu não quero bala, quero meu troco em dinheiro.
– Ora, menino, eu não tenho troco. Que é que eu posso fazer?
– Ora, bala é como se fosse dinheiro, menino! Ora essa… […]
Aí, o Catapimba resolveu dar um jeito.
No dia seguinte, apareceu com um embrulhão debaixo do braço. Os colegas queriam saber o que era.
Catapimba ria e respondia:
– Na hora do recreio vocês vão ver…
E, na hora do recreio, todo mundo viu.
Catapimba comprou o seu lanche. Na hora de pagar, abriu o embrulho. E tirou de dentro… uma galinha.
Botou a galinha em cima do balcão.
– Que é isso, menino? – perguntou seu Lucas.
– É para pagar o sanduíche, seu Lucas. Galinha é como se fosse dinheiro… O senhor pode me dar o troco,
por favor?
Os meninos estavam esperando para ver o que seu Lucas ia fazer.
Seu Lucas ficou um tempão parado, pensando…
Aí, colocou umas moedas no balcão:
– Está aí seu troco, menino!
E pegou a galinha para acabar com a confusão.
No dia seguinte, todas as crianças apareceram com embrulhos debaixo do braço.
No recreio, todo mundo foi comprar lanche.
Na hora de pagar…
Teve gente que queria pagar com raquete de pingue pongue, com papagaio de papel, com vidro de cola, com
geleia de jabuticaba…
E, quando seu Lucas reclamava, a resposta era sempre a mesma:
– Ué, seu Lucas, é como se fosse dinheiro…

Modo de preparo: (Receita)


No liquidificador, bata os ovos, o açúcar mascavo, 1 banana, o açúcar, o leite, o óleo e a canela até ficar
homogêneo.
Junte a farinha, o fermento e bata para misturar.
Em uma fôrma de buraco no meio de 24cm de diâmetro, untada e enfarinhada, espalhe dois dedos de massa
e arrume a banana sobre ela.
Despeje metade do restante da massa, espalhe a maçã e cubra com a massa restante.
Leve ao forno médio, preaquecido, por 35 minutos ou até dourar.
Deixe esfriar, desenforme e polvilhe com açúcar e canela.
Sirva em seguida.
Vamos combater a dengue (Artigo de Opinião)

Ao ler o Jornal da Tarde desta sexta-feira, 9/4, sobre a confirmação de duas mortes por dengue em Ribeirão
Preto, confirmadas no dia anterior pela Secretaria Municipal da Saúde, sendo que há investigação de um
terceiro óbito, fiquei analisando as formas de combate à dengue.

A dengue é um dos principais problemas de saúde pública de todo o mundo, sendo uma doença infecciosa
febril aguda causada por um vírus da família flaviridae. Transmitida através do mosquito Aedes aegypti,
também infectado pelo vírus.

Como prevenir a dengue? Evitando-se o nascimento do mosquito, já que não existem vacinas ou
medicamentos que combatam a contaminação. Temos que eliminar os lugares que eles escolhem para a
reprodução. Não deixar a água, mesmo quando limpa, parada em qualquer tipo de recipiente é a regra
básica.

É importantíssimo que a população colabore para interromper o ciclo de transmissão e contaminação,


entretanto a proliferação do mosquito é rápida, além das iniciativas governamentais. Em 45 dias de vida,
para se ter uma ideia, um único mosquito pode contaminar até 300 pessoas.

Qual a dica então para combater a proliferação do mosquito da dengue? A dica é manter recipientes, como
caixas d"água, barris, tambores tanques e cisternas, devidamente fechados. Não deixar água parada em
locais como: vidros, potes, pratos e vasos de plantas ou flores, garrafas, latas, pneus, panelas, calhas de
telhados, bandejas, bacias, drenos de escoamento, canaletas, blocos de cimento, urnas de cemitério, folhas
de plantas, tocos e bambus, buracos de árvores, além de outros locais em que a água da chuva é coletada ou
armazenada.

O ovo do mosquito pode sobreviver até 450 dias, é bom lembrar, mesmo se o local onde foi depositado o
ovo estiver seco. O ovo ficará ativo, caso a área receba água novamente e pode atingir a fase adulta em um
espaço de tempo entre dois e três dias. Eliminar água e lavar os recipientes com água e sabão é importante.

Amor e Prosa (Crônica)

Sempre me achei muito romântica... até um pouquinho em excesso. Sempre amei ver filmes românticos
ou ler histórias com final feliz e tudo certinho, cada coisa, no seu devido lugar.
E este, é um dos motivos porque reconheci esta história, tão bonita, vivida por um casal de adolescentes.
Ela, menina moça, algumas vezes com ares de mulher, no entanto, na maioria delas, mais menina que
moça.
Ele, não sei muita coisa não. O que eu poderia dizer, está relacionado apenas ao que posso ver, nada
relativo a sua essência.
Eu sempre observara esta menina desde tenra idade. Ela sempre se mostrou diferente, uma mistura alegre
de bons sentimentos que se renovavam...
Ele, conheci um desses dias atrás...
Mas o que importa mesmo é o que eu pude testemunhar, em relação a esta história, tão romântica, que
se despertou nos dois corações – ela e ele – sentimentos puros que, observados por mim, fizeram-me repensar
meu jeito de viver, minha relação com o outro, a maneira pela qual estou sempre fazendo minhas coisas e, nos
teimosos julgamentos, que ainda teimo em fazer, até mesmo falando sobre o que eu não compreendo.
Amor tão puro, sagrado... poderia ser eterno..., mas eterno para sempre...
Neste mundo tão cruel, cheio de sentimentos, palavras e gestos tristes, que destroem a vida de muitas
pessoas... deparei-me com este amor.
Sombra fresca numa tarde muito ensolarada.
Um oásis em meio a um deserto.
Esperança de quem não tem mais nada.
Amor, verdadeiro amor... Não sei... Só o tempo poderá dizer...
Só sei que, é bom saber que nem tudo está perdido... que ainda podemos acreditar que este mundo tem
jeito... que as pessoas ainda desejam o que muitos dizem que não tem mais importância.
Quanto a eles, sempre que estou passeando os vejo... meu coração se enche de alegria... Amor tão puro,
inocente...
Queria que eles o soubessem o quanto eu os admiro...
Que bom, ainda há esperança...
Qualquer dia desses, nossa praça vai se encher de namorados que se amam e buscam no âmago de sua
existência, um relacionamento bonito, onde amar seja realmente amar, onde desejar seja importante para que
o outro saiba o quão precioso ele ou ela é, onde a caridade esteja presente nos gestos diários, onde fazer o
outro feliz seja mais importante que se encher de felicidade.
Sim, eu acredito no amor... e assim, será para sempre...

Soneto de Fidelidade (Poema)

De tudo, ao meu amor serei atento


Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento

Quero vivê-lo em cada vão momento


E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim quando mais tarde me procure


Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa lhe dizer do amor (que tive):


Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Os obstáculos na doação de sangue no Brasil (Texto dissertativo)

Um simples auxílio pode transformar e salvar várias vidas. Como aconteceu após o rompimento de uma
barragem da mineradora Samarco em Mariana. Centenas de pessoas se prontificaram a enviar água e
mantimentos aqueles que perderam tudo com o desastre ambiental. Várias campanhas de arrecadação surgiram
no Brasil e até mesmo a banda americana Pearl Jam se solidarizou e participou contribuindo financeiramente.
Em outros casos, há empecilhos que dificultam o processo de ser solidário, como acontece em relação a doação
de sangue no nosso país.

A falta de informação corrobora para o desconhecimento sobre a importância de doar sangue. As campanhas
publicitárias não são frequentes, sem uma maior divulgação à população, o número de doadores faz-se menor
do que a real demanda. No estado da Bahia, por exemplo, nos meses de fevereiro e junho, há grande
concentração de eventos, como o Carnaval e as Festas Juninas, maior ingestão de bebidas alcoólicas e
motoristas embriagados, o que faz com que os acidentes no trânsito aumentem. Ainda, a exposição deste
problema pelos meios de comunicação e o incentivo a novos doadores são escassos.

A doação de sangue feita por homens homossexuais é marcada por obstáculos. De acordo com a Organização
Mundial de Saúde, até o final da década de 90 os cidadãos que tinham relações homoafetivas eram o “grupo
de risco”, nos anos 80, houve o auge da epidemia do vírus da HIV. Neste sentido, o Brasil excluiu a doação
de homossexuais que tinham realizado sexo até o prazo de 12 meses. A orientação sexual não poderia nem
deveria ser o critério de seleção, mas sim a condição de saúde dos indivíduos, uma vez que a Aids também é
transmitida por heterossexuais. A partir desse raciocínio, considera-se, o “comportamento/conduta de risco”
na triagem de possíveis doadores.
Deve-se superar as barreiras que interferem na doação de sangue. Portanto, a mídia tem papel imprescindível
na exposição de dados informativos sobre as campanhas de sangue, seja na televisão e internet, seja em áreas
físicas, como outdoors. Dessa forma, os cidadãos seriam incentivados a exercerem a solidariedade. Ademais,
o governo, em parceria com a OMS, deveria investir em aparatos tecnológicos que controlem com maior rigor
os grupos sanguíneos, para avaliar se o indivíduo é portador de alguma doença e averiguar a qualidade do
sangue. Dessa forma, o número de voluntários aumentaria e ajudaria aos pacientes que carecem de transfusão
sanguínea.

Saúde mental no Brasil (Texto Dissertativo)

Na obra “O Alienista”, Machado de Assis retrata a história do renomado médico, Simão Bacamarte, e sua
criação: um manicômio para tratar os entendidos como “loucos”. Mesmo com sucesso inicialmente, quase
toda a população de Itaguaí fora internada por seu falso julgamento sobre a loucura, o que levou acidade ao
desespero. Embora seja uma ficção do século XIX, a atualidade brasileira ainda se vê nesse cenário de
estigmas sobre as doenças mentais, uma vez que o estilo de padronização social, atrelado à insuficiência de
políticas públicas, acentuam a falta de informação sobre o tema.

Primeiramente, é notório que o contexto atual é um dos principais motivos para o preconceito sobre doenças
psicossociais. Vive-se, de acordo com o escritor Guy Debord, em um período de espetacularização social, em
que as imagens ultrapassam e dominam a realidade do ser humano, cegando-o da diversidade existente. Como
exemplo, nos dias de hoje, é exigido padrões de beleza, sucessos financeiros e grandes conquistas, não tendo
espaço para os problemas individuais e cotidianos. Isso, junto com as necessidades pós-modernas de
produtividade, corrobora para a marginalização de temas como saúde mental, que não só precisam de cuidado
e atenção, mas também explicitam a temida vulnerabilidade natural

Ademais, é importante ressaltar que a insuficiência de políticas públicas auxilia a desinformação sobre o
assunto e não ampara quem sofre com o problema. De acordo com o artigo 196 da ConstituiçãoFederal, a
saúde é um direito de todos e é um dever do Estado. No entanto, além de não haver Centros deApoio
Psicossocial na maioria dos municípios do país, os números são ainda menores quanto à distribuição de
Serviços Residenciais Terapêuticos, destinados às pessoas com transtornos mentais. Excluído de uma
sociedade de imagens, quem sofre é ainda mais marginalizado quando lhe faltam oportunidades para
compreender a si mesmo e suas questões psicológicas, aumentando o preconceito.

Assim, é possível compreender que os estigmas sobre as doenças mentais são reflexos de uma realidade que
distancia o conhecimento sobre o problema. É necessário, então, que o Ministério da Saúde, órgão responsável
pela organização e assistência à população, aumente as condições de tratamento aos que sofrem transtornos
psicológicos e impulsione o conhecimento sobre as doenças. Isso deve ser feito por meio da ampliação de
programas, como CAPS e SRT, além da promoção midiática sobre o tema. Somente combatendo o
preconceito, as doenças psicossociais deixarão de ser uma “ilha perdida”, como menciona Bacarmarte, sendo
compreendidas e amparadas por toda a população.

Abismo de Paixão (Resumo)

Augusto Castañón (Alejandro Camacho) e Estefânia Bouvier de Castañón (Ludwika Paleta) são pais de Elisa
(Briggitte Bozzo). Com eles vive Carmem (Sabine Moussier), irmã de Estefânia, que sempre a invejou e
secretamente deseja seu marido.
A família Castañón e a família Arango são amigas há anos mas algo vem assombrando a parceria entre
Augusto Castañón e Rogério Arango (César Évora), Almerinda (Blanca Guerra), a esposa de Rogério,
desconfia que Estefânia e ele são amantes. Almerinda alerta Augusto sobre essa suposta traição mas ele não
lhe dá atenção.
Enquanto isso Elisa é amiga de Damião (Robin Vega), filho do casal Arango. E junto com Gael (Diego
Velázquez) e Paloma (Mariliz León) são inseparáveis. Gael e Damião apesar de serem melhores amigos
disputam a atenção e a amizade de Elisa. Gael é criado pelo Padre Lupe (René Casados), irmão de Almerinda,
desde que seus pais o abandonaram. Almerinda não vê com bons olhos as amizades de seu filho e o super
protege, mas Rogério a repreende e incentiva seu filho a ter suas próprias amizades.
Estefânia descobre que sua irmã Carmem é a amante de Rogério e que os dois planejam fugir juntos. Estefânia
a impede, indo em seu lugar ao encontro com Rogério. Estefânia tenta convencê-lo a não abandonar sua
família, mas um acidente de carro acaba com a vida de ambos. Carmem aproveita o mal entendido para
convencer Augusto e Almerida de que a amante de Rogério era Estefânia e que os dois iriam fugir juntos.
Augusto, por despeito, se casa com Carmem, mesmo sem estar apaixonado por ela. Já Almerinda decide
mandar seu filho Damião para estudar fora do povoado para assim separá-lo de Elisa, a filha da suposta amante
de seu marido.
Anos se passam e Elisa (Angelique Boyer) se torna uma mulher doce, bondosa e bela, mas triste e solitária
devido a que graças a Almerinda a jovem tem uma péssima reputação no povoado e todos a evitam com medo
de que ela seja uma mulher infiel e sem caráter como supostamente era Estefânia. Augusto se torna um homem
amargo e alcoólatra que acaba descontando as suas frustrações em Elisa, devido a grande semelhança que a
moça tem com a mãe. Carmem constantemente o envenena e fez ele acreditar que Elisa é o fruto da traição de
sua falecida esposa.
Elisa continua sendo muito amiga de Paloma (Livia Brito) e Gael (Mark Tacher), e nunca esqueceu Damião
(David Zepeda), de quem não teve mais notícias desde que Almerinda os separou na infância. Até que um dia,
Damião reaparece no povoado para visitar sua mãe e se reencontra com Elisa. Os dois voltam a se aproximar
e a amizade que os unia na infância acaba se tornando em um grande amor. Mas Damião está noivo de
Florência Landucci (Altair Jarabo), uma mulher de alta sociedade que ele conheceu enquanto estudava na
Itália.
Almerinda, temendo a reaproximação dos dois, começa a pressionar seu filho pra que ele se case o mais rápido
possível e retorne à Itália, mas Damião termina seu noivado com Florência assim que percebe que está
apaixonado por Elisa e os dois planejam se casar escondido de suas famílias. Augusto descobre o romance
clandestino dos dois e não está disposto a aceitar o filho do amante de sua esposa como seu genro. Ele ameaça
Elisa de matar Damião caso eles continuem juntos e Elisa decide se sacrificar pela vida de seu amado e termina
sua relação; e para que Damião pare de insistir, se dá uma oportunidade com Gael, que confessou que sempre
esteve apaixonado por ela. Essa decisão além de abalar a amizade entre Damião e Gael, também abala a
amizade entre Paloma e Elisa, já que Paloma sempre esteve apaixonada por Gael.
Os quatro jovens terão que lutar contra o rancor, a ambição e a traição que impera no mundo dos adultos para
serem felizes.

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