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III – com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio
insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum; e
IV – à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que
dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido. Reconhecido o homicídio
privilegiado-qualificado, o crime deixa de ser hediondo.
Apesar da existência desse entendimento que considera possível o homicídio
privilegiado-qualificado (que eu acho correto), há quem diga que é impossível tal
figura, pois o privilégio afasta a qualificadora, tanto que vem (topicamente) antes
no Código, o privilégio está no § 1º enquanto as qualificadoras no § 2º, e que se
fosse de interesse do legislador possibilitar que homicídios qualificados fossem
considerados privilegiados, teria invertido a ordem dos parágrafos.
3. Crimes sexuais contra menor
O Estupro de Vulnerável está tipificado no art. 217-A que diz: ter conjunção
carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos, a pena -
reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos. Com essa inovação a lei quis proteger aqueles,
em especial os menores que não tem capacidade plena para exercer sua sexualidade,
ou seja, aqueles que não podem resistir e não sabem as possíveis consequências pelo
ato de fazer. O tipo Penal é descrito no art. 218 do CP.
Percebe-se da leitura do citado artigo, que o legislador traz outra inovação.
Primeiro por também ser uma ramificação do artigo 218 e depois por inserir o delito
de favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual de vulnerável.
Novamente destacando a questão do vulnerável, dessa vez ampliando o rol para os
menores de 18 anos, diferente do que preceitua o artigo anterior que faz referência
apenas aos menores
4. Aborto