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Sujeito Ativo: Qualquer pessoa, que não seja uma mãe praticando a
conduta criminosa de “matar” seu filho, no momento do seu nascimento e
enquanto estiver em seu estado puerperal, quando configurará o crime de
infanticídio;
Homicídio Qualificado:
§ 2° Se o homicídio é cometido:
Tem-se uma fórmula genérica, uma vez que não seria possível o
legislador saber todas as formas de motivo torpe, utilizando a primeira parte
como exemplo que pode ou não ser utilizado, não sendo taxativo;
III - com emprego de veneno, (venefício) fogo, explosivo, asfixia, tortura (meio
casuístico) ou outro meio insidioso ou cruel (meio genérico), ou de que possa
resultar perigo comum (meio genérico);
Feminicídio
VII – contra autoridade ou agente descrito nos Arts. 142 e 144 (não se limita ao
caput) da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força
Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela,
ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau,
em razão dessa condição:
Obs.: Houve acréscimo do Policial Penal no rol dos agentes integrantes no art.
144 da CF/88.
Informações Adicionais:
Homicídio Culposo:
§ 3º Se o homicídio é culposo:
Obs.: Não se aplica quando é impossível ao agente a prestar socorro, bem como
a morte é imediata.
Obs.: Conforme a lei penal no tempo, aplica-se o Art. 4º do CP, de acordo com a
Teoria da Atividade, ou seja, ainda que a consumação do crime somente se dê
quando a vítima completa 14 anos, se o exaurimento da conduta se deu quando
esta tinha 13, será alcançado pela majorante.
SEMANA 02
Obs.: Quanto ao auxílio material, este deve ser secundário, não podendo o
agente praticar conduta principal (como por exemplo pegar arma e atirar em
alguém que quer se matar); assim como um auxílio eficaz, ou seja, o auxílio
deve ser utilizado à quem pretende se matar ou se automutilar.
Obs.: Se o agente infrator induz ou instiga, além disso presta auxílio à vítima
dentro de um mesmo contexto fático, este cometerá apenas um delito, sendo
por isso um tipo misto alternativo (diferente do misto cumulativo – Art. 242 CP)
ou seja, por haver vários verbos, se o agente cometer mais de um deles, ainda
assim responderá por apenas um crime.
Obs.: Se a vítima for menor de 14 anos ou por qualquer causa que gere
vulnerabilidade, responderá pelo resultado (ver §§6º e 7º);
Roleta Russa e Duelo Americano: Quem fica vivo responde pelo Art. 122 em
relação ao auxílio.
Erro Contra a Pessoa: No caso da mãe que mata o bebê de outra pessoa
acreditando ser o seu, em estado puerperal, ela responderá pelo infanticídio
conforme o Art. 20, §3º do CP;
Autoaborto: Não admite coautoria uma vez que somente pode ser
praticado pela mãe, mas admite a participação;
Preterdoloso;
Obs.: Se o risco for para a saúde da gestante (diabetes) não poderá ser feito o
aborto.
Aborto Humanitário / Sentimental / Ético: Art. 128, II, podendo ser aplicado
também no caso do crime de estupro de vulnerável;
Lesão Corporal:
Leve: Será leve todas que não forem graves, gravíssima ou em razão de
violência doméstica, sendo subsidiária;
Em que pese não haver no texto da lei a lesão corporal “gravíssima”, a doutrina
e a jurisprudência informa que o §1º Tratará sobre a Lesão corporal grave (ou
em sentido estrito), e o §2º trará a lesão corporal de natureza gravíssima;
PIDA – 1 a 5 anos.
Perigo de vida;
Aceleração de parto;
Lesão Grave:
PEIDA – 2 a 8 anos.
Lesão Gravissima:
V – Aborto: O agente deve saber que a vítima está gravida, além de seu dolo não
estar voltado para causar aborto
Tipo Preterdoloso;
Substituição da Pena:
Obs.: O parágrafo 13 foi novatio legis in pejus em relação ao §9º tendo aplicação
apenas após a data de 29.07.2021, quando entrou em vigor.
Obs.: Nem sempre se aplica a lei maria da pena, uma vez que a aplicação da
maria da pena apenas será na hipótese em que se configurará a agressão em
decorrência a violência doméstica e familiar, segundo o Art. 121, §2º-A.
Obs.: Não se aplica nos crimes no âmbito de violência doméstica, a lei 9.099/95
no que diz respeito a transação penal, e o Suspensão Condicional do Processo,
assim como não será condicionada a representação ainda que lesão corporal
leve. Súmula 536 c/c Súmula 542 (STJ).
A Honra:
2. Crimes Formais / Resultado Cortado: Consumam ainda que não atingem o objeto
naturalístico;
Obs.: Ainda que o terceiro não acredite e não se abale com o que foi falado, ou
ainda que o sujeito também não se ofenda, o crime restará consumado.
4. Crimes de Forma Livre: Podem ser praticados de qualquer forma, falada, gesto
etc;
5. Ação Penal: Em regra, a CDI se processa mediante queixa crime, ou seja, Ação
Penal Privada;
Calúnia:
Imputação Falsa: Aquele que calunia, TEM que saber que o fato é falso sob
a ótica do agente, caso contrário será erro de tipo, que afasta a modalidade
dolosa, e pela ausência de previsão de modalidade culposa, será conduta
atípica;
Ex.: foi A quem roubou a caneta; o Fato tem que ser verossímil;
Tipo Equiparado;
Falsa Imputação: Aquele que propaga TEM que saber ser falsa a
imputação;
Exceção da verdade
Ainda que seja verdade, não poderá ser utilizado como defesa a exceção
da verdade nas hipóteses abaixo:
I - se, constituindo o fato imputado crime de ação privada, o ofendido não foi
condenado por sentença irrecorrível;
Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação: Pena
- detenção, de três meses a um ano, e multa.
Exceção da verdade: Ao contrário da Calúnia, na Difamação, a exceção
da verdade é exceção;
Obs.: Se por acaso for praticado vias de fato, vai responder o agente apenas
pela pena do §2º, vez que a vias de fato vão restar absolvidas pela injúria.
Contudo, se gerar lesão corporal, o agente responderá pela injúria, assim com
pelo crime do Art. 129 na modalidade da prática da conduta em concurso
material obrigatório, ou seja, imposto pela lei.
Obs.: Se da injúria advir lesão, o Art. 145 afirma que a Ação Penal será Pública
Incondicionada.
§ 3o Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia,
religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência:
Competência: Nas redes sociais, será o local onde foi incluído o conteúdo
ofensivo; se por mensagens privadas, será competente o local onde a vítima
tomou conhecimento da injúria (STJ);
Parágrafo único - Nos casos dos incisos I e III, responde pela injúria ou pela
difamação quem lhe dá publicidade.
Retração:
Art. 143 - O querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente da calúnia
ou da difamação, fica isento de pena.
DIREITO PENAL
Obs.: À título de exemplo a mudança foi essencial, uma vez que quando se
tratava no CPB dos crimes aqui estudados relacionados aos costumes, previa-se
estruturas normativas machistas, como a figura do estupro somente ser
cometido o sujeito passivo “mulher honesta”, bem como não se via o estupro
contra o homem com a mesma nomenclatura, sim com o nome de “atentado
violento ao pudor”, contudo hoje o sujeito passivo passará a ser “qualquer
pessoa”.
Divisão:
Da Ação Penal:
Conforme o Art. 225, definiu-se que nos crimes definidos nos Capítulos I
e II do Título VI, procede-se mediante ação penal pública incondicionada (Lei nº
13.718/18), devendo se atentar a lei penal e processual no tempo vide o Art. 2º
do CPP e o Art. 2º do CPB e a existência da norma penal hibrida, sem se
esquecer do prazo decadencial.
Do Aumento de Pena:
- Conforme o Art. 234-A, definiu-se que nos crimes definidos nos Capítulos I e II
do Título VI, a pena é aumentada de metade a 2/3 (dois terços), se do crime resulta
gravidez;
- O Art. Ainda prevê o aumento de pena de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços), se
o agente transmite à vítima doença sexualmente transmissível de que sabe ou
deveria saber ser portador;
- Ou se a vítima é idosa ou pessoa com deficiência (desde que não seja deficiência
mental);
Classificação:
Grave Ameaça: Pode ser injusta (vou te matar) ou Justa (Se você não
transar comigo eu te entrego pra polícia);
Crime Bicomum: Pode ser praticado ou sofrer como vítima tanto por
homens quanto por mulheres;
Quanto ao Dolo: Apenas se admite na forma dolosa, não se admitindo na
modalidade culposa, por ausência normativa, conforme o Art. 18, II, parágrafo
único; independe de existir dolo específico para a conjunção carnal, uma vez
que, ainda que tenha tal dolo específico, se iniciado atos libidinosos, afasta-se a
tentativa (STJ);
Crime Material;
Recusa Da Vítima: Deve ser séria e objetiva, não se admitindo o “não” que
faz parte do flerte, caso em que alguns doutrinadores entendem se tratar de
possibilidade de erro de tipo;
Obs.: Obrigar uma pessoa assistir uma relação sexual, não configura o crime de
estupro, contudo, se a vítima se tratar de vítima menor de 14 anos, se
enquadrará no Art. 218-CP (sexo na presença de criança ou adolescente); se a
vítima for maior de 14 anos teremos o crime do Art. 146 do CP
(constrangimento ilegal).
Estupro Qualificado:
Crime Material;
Consumação: Quando a vítima faz o que a lei permite ou o que a lei não
manda;
Admite Tentativa;
Aumento de pena:
Art. 147 - Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro
meio simbólico, de causar-lhe mal injusto E grave:
Obs.: o conceito de grave é subjetivo, uma vez que deverá ser grave na
perspectiva da vítima.
Crime Habitual;
Crime Bicomum;
Não Admite Tentativa;
Forma Livre;
Tipos de Perseguição:
Obs.: Na hipótese do inciso I do art. 2ºA do Art. 121, aplica-se regra da lei maria
da penha, mas no caso do inciso II não.
Se o crime é cometido com apenas a ameaça, o Art. 147 será absolvido pelo Art.
147-A, mas se houver violência, o agente responderá pelo concurso material
obrigatório.
Crime Subsidiário;
Crime Material;
Crime Material;
Cabe Tentativa;
Consumação: Privação da liberdade;
Crime Permanente;
Crime a Prazo;
Obs.: Entende-se como crime formal uma vez que deverá ser levado em
consideração o dolo do agente, em que, havendo o ato libidinoso ou a
conjunção carnal, o exaurimento poderá ser subsumido em tipo penal mais
gravoso, respondendo o crime em concurso material.
Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em
prejuízo:
Obs.: Parcela da Doutrina afirma que não se admite a isenção da pena quando
se referir a união estável, já outra entende que sim vez que é admitido analogia
in bonam partem, aplicando assim o Art. 226 do CP, prevalecendo o segundo
entendimento.
III – se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta)
anos.
Furto: Art. 155 Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia
móvel;
Obs.: No caso de furto “sem querer”, será incurso no erro de tipo, excluindo o
dolo e como não há furto culposo, será conduta atípica.
Objeto Material:
Obs.: Coisa que a ninguém pertence (não será furto como pegar água do mar);
Cadáver (não será furto salvo se pertencer à uma instituição); Bens do Falecido
(o furto será em relação aos herdeiros, e não ao cadáver); Coisas própria em
posse de terceiro (não será furto ainda que na posse de outrem); Sujeito passivo
não Identificado (responderá pelo crime de furto ainda que desconhecido a
vítima – Ação Pública incondicionada).
DIREITO PENAL
Obs.: À título de exemplo a mudança foi essencial, uma vez que quando se
tratava no CPB dos crimes aqui estudados relacionados aos costumes, previa-se
estruturas normativas machistas, como a figura do estupro somente ser
cometido o sujeito passivo “mulher honesta”, bem como não se via o estupro
contra o homem com a mesma nomenclatura, sim com o nome de “atentado
violento ao pudor”, contudo hoje o sujeito passivo passará a ser “qualquer
pessoa”.
Divisão:
Capítulo I – Dos Crimes Contra a forma de exploração sexual Art. 229 –
Liberdade sexual. Casa de prostituição Art. 230 –
Rufianismo Art. 232–A – Promoção de
Art. 213 – Estupro;
migração ilegal
Art. 215 – Violação sexual Mediante
Capítulo VII – Dioposições Gerais.
Fraude;
Capítulo V – Do Lenocínio e do
Tráfico de Pessoa para
Prostituição.
Da Ação Penal:
Conforme o Art. 225, definiu-se que nos crimes definidos nos Capítulos I
e II do Título VI, procede-se mediante ação penal pública incondicionada (Lei nº
13.718/18), devendo se atentar a lei penal e processual no tempo vide o Art. 2º
do CPP e o Art. 2º do CPB e a existência da norma penal hibrida, sem se
esquecer do prazo decadencial.
Do Aumento de Pena:
- Conforme o Art. 234-A, definiu-se que nos crimes definidos nos Capítulos I e II
do Título VI, a pena é aumentada de metade a 2/3 (dois terços), se do crime resulta
gravidez;
- O Art. Ainda prevê o aumento de pena de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços), se
o agente transmite à vítima doença sexualmente transmissível de que sabe ou
deveria saber ser portador;
- Ou se a vítima é idosa ou pessoa com deficiência (desde que não seja deficiência
mental);
Classificação:
Grave Ameaça: Pode ser injusta (vou te matar) ou Justa (Se você não
transar comigo eu te entrego pra polícia);
Crime Bicomum: Pode ser praticado ou sofrer como vítima tanto por
homens quanto por mulheres;
Quanto ao Dolo: Apenas se admite na forma dolosa, não se admitindo na
modalidade culposa, por ausência normativa, conforme o Art. 18, II, parágrafo
único; independe de existir dolo específico para a conjunção carnal, uma vez
que, ainda que tenha tal dolo específico, se iniciado atos libidinosos, afasta-se a
tentativa (STJ);
Crime Material;
Recusa Da Vítima: Deve ser séria e objetiva, não se admitindo o “não” que
faz parte do flerte, caso em que alguns doutrinadores entendem se tratar de
possibilidade de erro de tipo;
Obs.: Obrigar uma pessoa assistir uma relação sexual, não configura o crime de
estupro, contudo, se a vítima se tratar de vítima menor de 14 anos, se
enquadrará no Art. 218-CP (sexo na presença de criança ou adolescente); se a
vítima for maior de 14 anos teremos o crime do Art. 146 do CP
(constrangimento ilegal).
Estupro Qualificado:
Art. 215 - Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com alguém,
mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de
vontade da vítima:
Obs.: Há que se ressaltar que a livre manifestação de vontade não pode ser por
completo, uma vez que, alcançando a sua totalidade, certo é que teremos o
crime de estupro de vulnerável, sendo considerado um soldado de reserva.
Classificação do Crime:
Admite-se a Tentativa;
Pena - reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, se o ato não constitui crime mais
grave.
Classificação do Crime:
Crime Material;
Admite-se a Tentativa;
Obs.: Em que pese o crime ser bi comum, se o agente pratica um ato libidinoso
sem que seja contra uma pessoa específica, este cometerá o crime de ato
obsceno.
Crime de elevado potencial ofensivo, uma vez que a pena mínima, com a
causa de aumento de pena, extrapola à 01 ano, ainda que o aumento seja apenas
de 1/6;
Classificação do Crime:
Crime Formal;
Admite-se a Tentativa;
Art. 216-B. Produzir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio (ainda
que por meio de desenhos ou pinturas), conteúdo com cena de nudez ou ato
sexual ou libidinoso de caráter íntimo e privado (veda-se sexo em público) sem
autorização dos participantes (em vigor desde 20.12.2018).
Classificação do Crime:
Crime Formal;
Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de
14 (catorze) anos (Estupro de Vulnerável Simples ou Próprio):
Não há necessidade, tal como nos demais crimes, o constrangimento,
uma vez que há uma presunção absoluta quando a vulnerabilidade;
Hipóteses de Vulnerabilidade:
Critério Residual: Pessoa que, por qualquer outra causa não possa oferecer
resistência;
Qualificadoras:
Classificação do Crime:
Crime Material
Admite-se Tentativa;
Dolo Final: Ainda que o dolo final tenha sido a conjunção carnal, mesmo
que o agente não tenha atingido o dolo final, o fato do mesmo ter praticado atos
libidinosos, não haverá tentativa, tal qual não haverá dois crimes se o agente
atingir o dolo final (mesmo contexto fático), por ser o crime de tipo misto
alternativo;
Crime Material;
Consumação: Quando a vítima faz o que a lei permite ou o que a lei não
manda;
Admite Tentativa;
Aumento de pena:
Art. 147 - Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro
meio simbólico, de causar-lhe mal injusto E grave:
Obs.: o conceito de grave é subjetivo, uma vez que deverá ser grave na
perspectiva da vítima.
Crime Habitual;
Crime Bicomum;
Forma Livre;
Tipos de Perseguição:
Obs.: Na hipótese do inciso I do art. 2ºA do Art. 121, aplica-se regra da lei maria
da penha, mas no caso do inciso II não.
Se o crime é cometido com apenas a ameaça, o Art. 147 será absolvido pelo Art.
147-A, mas se houver violência, o agente responderá pelo concurso material
obrigatório.
Crime Subsidiário;
Crime Material;
Crime Material;
Cabe Tentativa;
Crime Permanente;
Crime a Prazo;
Obs.: Entende-se como crime formal uma vez que deverá ser levado em
consideração o dolo do agente, em que, havendo o ato libidinoso ou a
conjunção carnal, o exaurimento poderá ser subsumido em tipo penal mais
gravoso, respondendo o crime em concurso material.
Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em
prejuízo:
Obs.: Parcela da Doutrina afirma que não se admite a isenção da pena quando
se referir a união estável, já outra entende que sim vez que é admitido analogia
in bonam partem, aplicando assim o Art. 226 do CP, prevalecendo o segundo
entendimento.
III – se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta)
anos.
Furto: Art. 155 Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia
móvel;
Pena: Reclusão, de um a quatro anos, e multa – Crime de Médio Potencial
ofensivo Pena mínima menor ou igual à um ano, admitindo o SURSI (Art. 89 da
Lei 9.099/95);
Obs.: No caso de furto “sem querer”, será incurso no erro de tipo, excluindo o
dolo e como não há furto culposo, será conduta atípica.
Objeto Material:
Obs.: Coisa que a ninguém pertence (não será furto como pegar água do mar);
Cadáver (não será furto salvo se pertencer à uma instituição); Bens do Falecido
(o furto será em relação aos herdeiros, e não ao cadáver); Coisas própria em
posse de terceiro (não será furto ainda que na posse de outrem); Sujeito passivo
não Identificado (responderá pelo crime de furto ainda que desconhecido a
vítima – Ação Pública incondicionada).