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A realidade na realidade

Apenas apresento uma parte dos problemas criado pela humanidade. Não me foco nos
problemas climáticos, nem da energia, alimentação, toxicidades, nem outras causas que
derivam do problema principal. São causas diretas do que vai ler neste texto. Estes
problemas secundários que mencionei, se agravados, implicam mudanças radicais no
meio, levando à migração massiva das espécies e à extinção de outras. Vamos perder
recursos. Com isso vem a fome, decadências, guerra e mais estupidez humana.

Padeço de uma condição física ou psicológica que me altera a forma de estar lutando eu por uma
forma de ser. Penso que é do “sistema” ou do meio que me rodeia (realidade).
Quero sentir autonomia e não sinto. Sou facilmente condicionado, como todos. Trabalhei para
outras pessoas e fazia o que essas pessoas me diziam para fazer, em troca de horas da minha vida
por dinheiro. Quer seja um trabalho “útil” ou não.
Preciso do dinheiro para comer, beber, vestir, calçar, higiene, dormir, saúde, comunicação à
distância, deslocação, educação, “ver” à noite, ter conforto, escrever ou ler digitalmente, sem fim...
somente por existir, tenho que pagar (com dinheiro, trabalho, tempo de vida, etc.) a minha
existência por uma vida “digna” (conforto, saúde, igualdade, tecnologias, etc.), para contribuir para
“algo” (Estado, sociedade, realidade, etc.), quer seja benéfico ou não.
Claro que se pode dizer que é possível existir sem dinheiro, e há muitos que não o têm e
conseguem sobreviver ou viver, mas é muito mais complicado e difícil, aumentando todos os riscos
desnecessários à própria existência. Experimente, na condição de não querer experimentar (já estive
mais perto, já estive mais longe e já lá estive). Já fomos primitivos e vivíamos em cavernas. Nem
tudo estava descoberto. Fomos descobrindo, como ainda fazemos, e gosto de pensar que
aprendemos e evoluímos.
Portanto, neste sistema, preciso do dinheiro.

Mas, como evoluo, fiquei a saber que, no sistema proposto no projeto Vénus e no movimento
Zeitgeist, é possível um sistema mais favorável ao meio e ao humano, ao invés do sistema atual
imposto, o que me leva a indignar-me e a procurar formas de mudança ou protesto (divulgação).
Considero um caminho amigável e consistente de mudança, aquando da visualização de uma ideia
na mente humana, no maior número de pessoas e aceite pela maioria. Estando ainda longe desse
ponto, ou mesmo que ultrapassado, invisto no protesto com esperança de ser ouvido e querer ver o
mundo mudar e… que lentidão...
… não percebo porque os líderes mundiais teimam em o desconhecer. E não gostam de quem sabe
(os “utópicos”)... que lentidão!
Poderia pensar que, o que induz os líderes neste sentido, seria o excesso populacional e a escassez
de recursos. Depois penso que no sistema do movimento zeitgeist e projeto Vénus ainda somos
poucos e nesse “ambiente”, se chegando a esses extremos, as pessoas têm acesso à informação (sem
o marketing como o conhecemos e sem a contra-informação), sendo moldadas em comportamento
pelo conhecimento, procurando soluções. Já fazemos isso (moldados em comportamento pelo
conhecimento), mas como somos mal moldados, fazemos mal.

Porque não mudamos o sistema? Sabemos que não é por comodismo ou falta de incentivos. O
marketing funcionou bem, em 2008, na campanha do “Let's do it, Estónia!”, onde milhares (mais de
50,000 pessoas) limparam um País em 5 horas por um total de 500 mil euros (o Estado demoraria 3
anos e custaria 22,5 milhões de euros). Será pelo dinheiro que não enveredamos por um sistema
diferente? Também, mas devido a ignorância/desconhecimento (principalmente de quem “manda”).
No ambiente Zeitgeist vive-se melhor que os ricos vivem atualmente e não falta comida.
Estar nesta realidade e ter um filho/a... A mãe ou não sabe em que planeta está metida, ou não quer
saber, ou não gosta do filho/a ou tem dinheiro ou suporte externo. E mais do que um filho/a? Estou
a ser cruel, pois a vontade do ser é reproduzir e só assim se dão saltos evolutivos na cadeia DNA
(homens avestruzes – Na África, todos os membros da tribo Doma, do Zimbabué, e da tribo
Kalanga, de Botsuana, nascem com formações genéticas diferentes de nós – deformações nos dedos
dos pés, devido a seleção genética) e nas ideias, promovendo e prolongando a espécie.
Mas estando numa prisão, numa ilha, num continente ou num planeta confinados e em contacto, é
imperativo termos que nos entender e raciocinar antes de cobiçar (devido a escassez) ou
desrespeitar (guerras) e mandar alguém saltar do abismo ou o próprio saltar junto dizendo que é
bom (história ou trajetória humana*). Depois vemos imagens de mães na Somália com cadáveres,
porque a televisão não foi àquela casa do lado. A inanição (morte por desnutrição) acontece
globalmente com a aquaponia no conhecimento.
* Na História dos humanos há muitos bons feitos (artes, tecnologias, belezas,
etc.), mas por um mundo melhor, mantenho em mente a miséria, a fome, as
conquistas, as guerras, a poluição, a idiocracia, a obsolescência planeada, o
desemprego, a desigualdade, a ignorância, os erros perpetuados, o medo, a
desconfiança, entre muitos..., é o desrespeito massivo que “toca” em todos
nós – ao invés da maioria que “atira para trás das costas” os problemas e
convencem-se que “tudo vai correr bem”.

Conheci gentes do mundo que, por nascerem noutros países e existirem, têm direito a apoio
financeiro do Estado para habitação, alimentação e acesso a outras necessidades básicas,
permitindo-os sentirem-se autónomos (Canadá, Suíça, Áustria, etc.). Algumas nunca se
empregaram na vida, tiveram filhos e estudaram. Vi também outros em que não há soluções neste
“sistema” para uma melhoria de vida e de acesso a meios de subsistência. E muitos trabalham. Já
vimos na televisão (Venezuela) os ricos a quererem comprar comida, lâmpadas, papel higiénico,
etc. e não haver em lugar algum (35 mil venezuelanos atravessam fronteira da Colômbia em busca
de comida). Hospitais sem nada. A localização da Venezuela é rica em fauna e flora, mas não são
auto-sustentáveis...
Mostrem-me outras formas de coexistir (não só o sistema de trocas com conchas). Uma delas seria
a disponibilização de algo virtual (tipo dinheiro) a quem não tem. Mas assim poderia pensar que
não haveria matéria prima ou bens suficientes para a demanda. Estamos já nesse ponto, neste
“sistema”. Existe excesso de consumo e desperdício. A escassez também é e tem que ser mantida
neste sistema. Se não entende, aumente a sua esfera pesquisando.

Outra forma de sistema de comércio é a economia com base nos recursos, em que tudo é regulado
pelos recursos existentes, mas para esta ideia funcionar, outras ideias têm que ser observadas, senão
não a verá funcionar. É como pegar no Homem do séc. XVI e querer que ele salte até à atualidade,
sem descobrir elementos químicos, desenvolver tecnologia, etc.. não é possível e iriam duvidar da
possibilidade. É como os nascidos à apenas 100 anos atrás (alguns vivem). Quando nasceram, não
concebiam a existência da televisão no telemóvel. Teriam primeiro que adquirir muitos
conhecimentos científicos, passando pela invenção da televisão, computador, internet, telemóveis.
Estes “caminhos” demoram e podemos ser “distraídos do caminho”, se alguém quiser, puder e
souber como. Quase todas as inovações tecnológicas que saem para o mercado, estão anos atrasadas
no tempo. A tecnologia japonesa, quando lançada no mercado Europeu como novidade, tem uma
existência no Japão de pelo menos 2 anos no mercado. Este comportamento tende a desaparecer
com a internet. Mas acontece igual com a tecnologia militar. A própria internet era militar antes de
ser “disponibilizada”.

Existem vários sistemas e um deles só funcionará se todos souber-mos o que realmente é e o


aceitar-mos. Sugiro o sistema do movimento Zeitgeist com o projeto Vénus. Não é perfeito, mas é
muito melhor que este e possível. Muitos já estão a par desta ideia. O filme foi o mais visto de
sempre, na história da internet, em pouco tempo. Pesquise.
Neste sistema ficamos a saber que existem Estados, Nações, Organizações, etc., diferentes. Por
defeito todos malandros, mas uns mais que outros.

O meu Estado não me dá a não ser que eu dê e peça bastante. Mesmo que o meu agregado familiar
se encontre pior do que eu, e que eu esteja desempregado à mais de 10 anos, sem rendimentos em
todo o agregado familiar, ou padeça de púrpura trombocitopénica idiopática, ou qualquer outro
problema físico ou psicológico, síndromes, ou nem que seja uma mania problemática sem previsão
no agora (fobias), tenho que “encaixar” nos horários do sistema e pedir bastante. E a ficha não cai
em todas as Entidades Estatais (Isto se cair! Eu não tive sorte. Inscrito no centro de emprego por
cerca de 11 anos, até ao dia em que fui chamado para o curso de “gestão do próprio negócio”, ando
também na rua à sucata). Já trabalhei alguns anos e nunca recebi nada (subsídios ou apoio do
sistema). Mas se eu dever ao Estado, este não me pede. Tira logo (com ou sem razão) e pode ser
numa operação stop. Se eu não tiver, vou ser julgado e condenado. Passei e passo por esta
realidade!

Quando um de nós morre, o meu Estado fica com uma percentagem em dinheiro do que possuímos.
Se os herdeiros pagarem o imposto de selo (mínimo 1 herdeiro) ao Estado. Ora, isto gera
movimentos bancários (o banco que suga dos bolsos de todos). Não havendo herdeiros vai tudo
direto para o Estado. Se os herdeiros não disserem ao Estado o que receberam, e se o Estado
descobrir, retira logo com penalizações. Como os bancos.

Os bancos desapropriam o mais que puderem. São aquisições baratas por criarem “sonhos seguidos
de impossibilidades”, a quem perde – a maioria. Então vendem essas aquisições aos seus clientes de
contas avultadas – a minoria (muitos isentos de despesas de conta ou com outras regalias) –
mantendo no banco o dinheiro que já não existia (dos juros aos clientes aos investimentos do banco,
roubos, etc.). Esta é uma parte do sistema “económico” financeiro. Onde todos tentamos
desesperadamente adiar ao máximo a bancarrota, mas é um ciclo, com mais outros fatores,
impossível de parar. Inventaram o FMI (Fundo Monetário Internacional) para adiar este “buraco”,
mas na “realidade” foi para controlo total e “caímos noutro buraco” gigantesco e também perpétuo.

Como todos, também pago o IVA. em quase tudo o que adquiro (trocas legais). Existe isenção de
IVA, mas não me abrange. E para se saber e fazer qualquer coisa que envolva documentos e Estado,
é necessário estar atualizado e ter noções (ou tirar cursos e cadeiras e um acompanhamento quase
sobre-humano). Temos que pagar por tudo e ao Estado. O que não se paga ao Estado é ilegal, ou
tende a ser, até ser legal (ou vice-versa – da legalidade para a ilegalidade “normalmente” ocorrem
mortes ou tragédias – e pode ser moroso, como nos produtos alimentícios ou na saúde). O mesmo
acontece ao nosso Estado. Ele tem que pagar ao FMI e a “quem nos puder ajudar”.
Tendemos a socializar e consequentemente a “normalizarmos-nos”. Desejamos isso naturalmente.
Criámos regras e alguém as executa. Mas num tempo de conhecimento e ciência, andarmos a ditar
maneiras de como se viver e obrigar a, ... não é correto. É ignorância, egoísmo e desrespeito. É criar
um mau meio. Um mau ambiente. Por educação, seguimos as opiniões (e temos bastantes) em vez
da lógica (factos, previsões calculadas, ciência). Poderia então pensar que sem regras os assassinos
não teriam barreiras. Correto. As regras são parte da educação. Hoje criamos assassinos (neste
sistema). A realidade dos impostos. Um Estado que “ganha” com o que eu perco. No mundo
zeitgeist existem problemas. Pesquise as soluções. Elas existem!

O dinheiro talvez tenha sido uma boa solução no passado mas, agora não o é. Crescemos a pensar
que sempre foi assim, que é difícil de mudar e que uma pessoa não muda nada (não muda, quem o
diz) e depois votamos e pedimos baixas para o emprego, porque é difícil de aguentar erros que
outrora foram soluções. Só compensa ficar doente se compensar... mas naturalmente não compensa.
Este sistema compensa os erros e educa de forma a se propagarem os erros, mas como estamos
confinados a este planeta com Estados que “impõem a norma(lidade)”, fronteiras que bloqueiam
acessos, prisões, escravos, empregados, horários, dinheiro, censura, repressão, controlo,
refrigerantes, etc., não podemos comparar-nos com outros... ou podemos? Temos a criatividade e a
ciência (e a internet no telemóvel). Poderosas ferramentas para desenvolvimento...
A memória e o meio que nos rodeia

Temos o dom de nos esquecermos dos traumas e dos horrores, para tentarmos coexistir numa
“normalidade” aprazível. Claro que há traumas diretos que nos marcam para serem evitados
novamente. Estou é a pensar de uma forma global. Mais geral. Vejo as guerras e a miséria com
fome. E crimes com porquês (porquês que podiam não existir). Vejo os telejornais.

Veja como fugimos da realidade indo pelas drogas (álcool), tradições (religiões), televisões,
calendários e datas, trabalhos, diversões, competições, distrações, etc. tornando-as na realidade.
Nada contra, apenas noutro meio com outro conteúdo.
Lembrar é mais fácil mas, se não nos esquecêssemos, como algumas pessoas não esquecem (alguns
com síndrome de Savant – os cérebros geniais por “deficiência”), então retiraríamos do trivial as
mortes e atrocidades cometidas por humanos do outro lado do planeta a outros ou ao meio que nos
rodeia e molda a todos. Quem comete as atrocidades talvez tenha deficiência física (cérebro
desnutrido) ou lhe falte informação (educação). Não importa para este raciocínio. Se não nos
esquecêssemos, como essas pessoas, dificilmente seriamos felizes ou sorriríamos e teríamos que
resolver os problemas.
Tendo então a pensar que as pessoas são de má índole e não querem saber do outro. De facto isso
também acontece, mas por causa do meio que nos rodeia. Não porque a pessoa assim o queira, mas
é moldada a o ser.

Por natureza podemos ser vários e nos adaptar (Coreia do Norte, prisões, empregados, escravos,
dinheiro, modas, etc.), mas nas “realidades” tendemos a ser altruístas e sociais, precisando sempre
da ajuda de alguém. Sempre (orientação ou ensinamento, reprodução, a pôr-te e a tirar-te do berço,
a caminhar para a cova, da recolha do lixo à fabricação de algo, etc.).

Se tivéssemos a informação sem a desinformação (proveniente deste “sistema”), saberíamos dos


malefícios da humanidade em toda a sua plenitude. Saberíamos que muitos alimentos são nocivos
para a saúde e alguns falsificados (ovos, arroz, carne chinesa). Saberíamos que nos tiram e retiram
direitos para proveito de um “sistema” implantado e não do Homem. Saberíamos que qualquer
guerra pode-se terminar rapidamente e sem mortes. Saberíamos o que esconde a indústria
farmacêutica, alimentícia, da energia, etc.. Saberíamos que estamos mal educados e continuamos a
fazer o mesmo. Se já sabemos, então estamos insanos, mas penso ser recuperável se nos mudarem
de ideias, agora.

Há pessoas que são aditas, por norma a problemas (comportamentos obsessivo-compulsivo às


drogas, pessoas, comida, ideias, etc.) e outras não (ou são menos). O dinheiro está tido como o vilão
das adições. Supera todas as adições per capita. Até o açúcar! É aceite. E faz muito mal aos outros.
O comportamento está equiparado com um usuário de cocaína e pode afetar milhares em “danos
colaterais”. O dinheiro, sexo, açúcar, jogo, a cocaína, etc., ativam as mesmas zonas do cérebro
(núcleo accumbens), produzem os mesmos químicos em excesso (serotonina, dopamina, etc.) e
tendem aos mesmos comportamentos.
Se você puder ser um “obstáculo” entre um viciado e o seu objetivo, verá que ele tentará atingir o
seu objetivo seja lá de que maneira for, invocando todas as razões para o fazer. E se ele pensar que a
própria vida depende do objetivo, ... cuidado!

É claro que o dinheiro é uma das causas que nos mantém na ignorância. Mas destaca-se mais o
“poder”.
Já tivemos vários sistemas (clãs, tribos, reinados, impérios, comunismos, democracias, plutocracia,
etc.), e consequentemente hierarquias (os xamã, chefes, reis, imperadores, governantes, presidentes,
diretores,etc.) mas, por exemplo, não tentámos o comunismo sem dinheiro e sem poder
centralizado. É o exemplo que pego para o tentar aproximar minimamente do ambiente zeitgeist.
Nenhum sistema foi tentado sem dinheiro e sem poder centralizado em grandes escalas ou
globalmente. Muda-se somente uma pequena parte do sistema que nos rodeia. E os que tentam
mudar, não prosperam.
Atualmente é impossível desagregar-se do sistema implantado enquanto os outros detêm fontes de
recursos, exigindo moedas de troca, exibindo opulência (saudável ou não, é anti-igualdade) e não a
dão.
E aqueles que tentarem sistemas diferentes, negam-lhes os recursos (“criam” embargos).
Foi criado um medo global face ao comunismo (filmes americanos e outros financiamentos), pois
foi tentado por diversas vezes (parecia maravilhoso) e que nunca teve bons resultados (URSS,
China, Coreia do norte, Cuba, etc.), mas nenhum abdicou do dinheiro ou de poder (portanto o
comunismo nunca o foi na realidade).
O dinheiro existe para alguém, ou “algo”, facilmente aceder ou adquirir. Pode ser poder e,
consequentemente, subjugação (experiência da prisão de Stanford). As ciências têm vários modelos
de sistemas sem hierarquias ou poder. Pesquise.

Felizmente de quando em vez surgem génios que nos fazem dar saltos tecnológicos ou existenciais,
mas são constantemente embrutecidos pelo meio. Há aqueles que se destacam. O meio não é igual
para todos. Nem as capacidades. A realidade, que tem lá o meio que nos rodeia, é também
individual. Cada um de nós tem a sua própria perceção, compreensão e construção da realidade,
mas existem partilhas e perceções comuns. Um operário de hoje, se enviado para o séc. X, seria um
génio futurista na antiguidade, apesar de ter o mesmo DNA. Claro que isto tudo parte da educação
do ser, mas este é constantemente interrompido com deseducação. O comportamento do meio é que
te leva a ser perverso, egoísta, mentiroso, e todos os outros defeitos de carácter, assim como os
“bons pedaços” de carácter. Se existem defeitos de qualquer coisa e perfeições dessas mesmas
coisas, sabemos então como moldar um ser humano para a “perfeição”, sendo a perfeição
impossível de alcançar mas algo que todos desejem.
Alguns de nós desenvolvem-se e ficam “calhaus”. Outros “diamantes”. Ambos sob probabilidade
de inverterem a qualquer momento (devido a traumas, deficiências, conhecimento, químicos, etc.).
Por isto também duvido de qualquer hierarquia. A loucura existe no humano. Tudo parte da
educação, mas se a educação é prussiana num tempo gregoriano, começo a enjoar e quero vomitar.

Escola prussiana em tempo gregoriano

Estamos apáticos. Não reagimos por vários motivos. Desde o oxigénio que respiramos, ao que
comemos, o que presenciamos, ao que sabemos e como o sabemos.

Quando temos um problema, o efeito de Zeigarnik faz-nos, inconscientemente, tentar solucionar ou


remediar/concretizar enquanto vemos ou pensamos haver soluções. É um efeito intrínseco e natural
em todos nós. Desperta a nossa curiosidade. Quando esgotamos as nossas (e dos outros) soluções,
ficamos ou desiludidos, tristes, raivosos, desmotivados, etc. (teremos características malignas, logo
longe de um “bem estar”) e apáticos em relação à resolução desse problema. Esquecemos para
“normalizar”.
Somos educados pelo “sistema” a manter o “sistema”. Todos os métodos de ensino impostos por
lei são fundados no sistema educacional criado na Prússia entre 1763 e 1786, por um rei (Frederico
II – o grande), que tinha como objetivo unificar a Prússia (extinta) e o seu exército (povo).
A educação tem um peso enorme na nossa reação ao meio.
José Pacheco é um pedagogo português que “combateu” as políticas do ensino e o próprio Governo
com o projeto Escola Básica da Ponte, acabando por sair do país, após ter “transformado” os “casos
perdidos” de Portugal em génios e pessoas úteis. Foi para o Brasil onde ainda permitem fazer o que
ele considera de ensino ou educação – e que é bom saber.
Portanto o Governo soube! Agora, não sei.
Este tipo de educação molda as pessoas a serem mais sociais e úteis, criando soluções
comunitárias, aumentando-lhes a cognição e a capacidade de resolver questões e situações de mente
aberta. Realça a personalidade harmoniosa e cria uma individualidade. Não é perca de tempo. Esta
escola não tem horário de toque de entrada ou saída, não tem programa escolar, não tem turma, não
tem idade, não tem um professor a monologar, não tem dinheiro, e não tem muitas outras coisas e
tem outras. Ao contrário de uma escola estatal que tem tudo isto muito militarizado e
esquematizado de forma a produzir os mesmos resultados. Apáticos “normalizados” deixam de
questionar e acatam mais facilmente ordens, pagando.

É necessária a sincronização de todos para que um sistema funcione. Era bom encaixar quem não
quer saber do sistema, pois tem direito à existência. O sistema é composto por humanos que sofrem
na pele o que o sistema proporciona. Basta de chicotadas. Outro “sistema” é necessário.
A diferenciação entre pessoas sucedidas e não sucedidas monetariamente é a condenação dos não
sucedidos a uma existência menos digna em relação aos outros. Isso gera infelicidade e insegurança
e faz subir os índices de criminalidade e mortalidade (assassínios, suicídios, carros “com inspeção
económica”). Existe a má e a boa educação. Ora neste sistema a má educação prevalece. Se apagar
o dinheiro neste raciocínio, os bem educados permanecem e os mal educados tendem a desaparecer.
A educação não é só a conjugação de números e letras com um propósito. É, também, uma maneira
de ser e de estar.

Como mudar o ser e estar? Tudo teve o seu tempo. O ser é fácil de mudar (trovador, orquestra,
gramofone, vinil, k7, dat, cd, md, mp3 / fogueira, mensageiro, telegrama, carta, telefone, rádio,
televisão, computador, telemóvel, internet / pé, cavalo, carroça, bicicleta, comboio, carro, avião),
agora estar num meio que nos entorpece (meio primitivo, rural, condicionado, escravizado,
condicionado, empregado, condicionado, desempregado, inteligência artificial), este já devia de ter
sido mudado ao tempo!, mas não o foi, porque é “abafado” pelo e por dinheiro. O sistema faz-nos
perder a vontade de mudar. Nem te dá tempo para tal.

Todos os comportamentos negativos dos líderes, o mesmo comportamento verifico ao meu redor.
Aqueles que podem ajudar (monetariamente), raramente o fazem (sabem como funciona o sistema e
temem o futuro) e, quando o fazem é, ou porque resistiram ao condicionamento e têm dinheiro em
excesso ou em troca de “algo” (prestígio, solidariedade, arrogância, efeito espectador, ignorância,
evasão fiscal, etc.). Tentarão escapar a todas as formas de ajuda se implicar perderem dinheiro.
Porque foi difícil ganharem-no, dizem, mas depois de em excesso mantêm o comportamento
obsessivo-compulsivo. Muitos “chefes” de família arranjam amantes e concedem vidas luxuosas
aos próprios, privando todos os que o rodeiam de um igual bem estar existencial. Chamo também de
egoísmo ou egocentrismo. Tudo isto é educação ou deseducação. E pode ser defeito físico (saúde –
porque alguns podem esquecer).

Patente vs tecnologia

Lembra-se de todo o equipamento que veio da Alemanha do pós 2ª Guerra Mundial, depois de
Hitler ter cessado relacionamentos com o mundo exterior? E do material Japonês no período em que
ninguém falava japonês a não ser os japoneses? E outros inventos que não aparecem na televisão
porque não têm o número de vendas ou o capital adquirido para se manterem em concorrência
mercantil ou porque são “ilegais”? Os Nickolas Tesla deste planeta. Pois é! Estes produtos abafados
pelos monopólios capitalistas existiram e existem e muitos de nós ainda nos lembramos e ainda têm
desses aparelhos que ainda funcionam. Como a lâmpada de Livermoore na estação de bombeiros.
Está acesa à mais de 114 anos. A fonte de alimentação falhou uma vez e as câmaras de vídeo online
(material recente) já foram substituídas várias vezes por obsolescência planeada (pesquise).
Thomas Edison surgiu para destruir a invenção da lâmpada duradoira. Ele “inventou” a lâmpada
que morre às 1500 horas (ensinam o inverso nas escolas). Tenho, a funcionar, uma lâmpada
comprada no chinês que um dia ameaçou fundir. Apertei-a e torci. Deu luz e desde então vão mais
de 10 anos a brilhar (não sei o que fiz e nunca mais mexi nela. Acende todas as noites. Por vezes
deito-me ao amanhecer). Raramente vemos um equipamento atual ter mais de 20 anos de
longevidade. É possível muita coisa que não sabemos ainda. Outras já sei. E você?

As patentes vêm, para além de criar monopólios e tendências de carácter maligno (egoísmo,
ganância, ignorância, inveja, soberania, etc.), retirar dinheiro de quem inventar ou descobrir algo
útil a todos (como carros que andam a água ou carros elétricos sofisticados, etc.) com o objetivo de
não avançar com tais tecnologias porque alguém investiu nas tecnologias ultrapassadas para as
explorar (ainda há muitos acessórios por vender em stock). Manter a economia em movimento e
reduzir o desemprego – eles dizem.

Elon Musk com a Tesla Motors disponibilizou todas as suas patentes para evoluirmos nos carros
elétricos. Eles – Tesla Motors – eram – e são – os mais avançados no campo. Portanto a ideia de
secretismo e competição afinal não nos leva tão longe quando existe partilha e união. Elon Musk
gosta da genialidade e de nomes gravados na História por um bem comum. Todos gostamos, mas a
maioria esquece, quando vê dinheiro.

Se um produto for o melhor de sempre e indestrutível, o fabricante irá vender no máximo 7 biliões
de unidades se todos precisar-mos de apenas uma unidade. Se a unidade se partir ou avariar, preciso
comprar mais. Logo o fabricante vende mais se fabricar com defeitos impercetíveis. Logo
propagandeia mais que os outros todos que fazem o bom produto, pois tem mais vendas, e “abafa
os menores”. Tudo pelo dinheiro. Seria estupidez, evasão fiscal, lavagem de dinheiro ou
humanitarismo, investir em negócios para perder ou não ganhar dinheiro.
Ninguém vê um anúncio ao alho ou cebola, mas todos sabemos que faz bem. E quase todos o
comemos. O marketing e seus toques de Mídas nas ideias, fazem da coca-cola um mel. Basta saber
o que é o PH e toda a sua influência molecular nos sistemas. Transformas o mel em mal.
O marketing funcionou bem no evento “Let's do it, Estónia”.

Muitos inventos surgem sem o dinheiro em mente. Surgem para beneficiar a humanidade e a
maioria dos inventores quer reconhecimento (ou por benfeitoria, vaidade, insegurança, arrogância,
necessidade, competitividade, etc.), mas como na realidade é preciso dinheiro... é preciso mudar a
realidade.

Rat park, bananas e outros condicionamentos comportamentais

Se nos sentirmos aprisionados a alguma obrigação, dever, condição, planeta dos estúpidos, seja lá o
que for... se assim alguém se sente, então tem altas probabilidades de querer “escapar” da
“realidade”. E “normalmente” por meio de filmes, pensamentos, trabalhos, comidas, drogas,
compras... seja qual for o comportamento aditivo, compulsivo, “fora do normal” (que é cada vez
mais “normal”) que o faça sentir prazer com consequências negativas a curto, médio ou longo
prazo, estes comportamentos são o reflexo direto da realidade de cada um.

A ciência e a história registaram e demonstram-nos experiências no ser humano, e noutros animais,


de forma a explicar todas as nossas ações e reações. Todas. Muitos testes foram e são realizados
com humanos.
O descontrolo do humano com “poder”. (experiência da prisão de Stanford – 1971), acontece
globalmente.
Entre outras experiências comportamentais, convém salientar o efeito espectador (síndrome
Genovese) e o efeito âncora. O efeito espectador (conformismo) é quando imitamos um
comportamento ou atitude inconscientemente, tendo como referência os comportamentos dos
outros, naquele momento, ao nosso redor, com o propósito de sermos aceites pelos outros
(normalizar). O efeito âncora é quando se é induzido nas ideias ou comportamentos, fazendo-nos
optar por uma ilusão. É, por exemplo, quando te fazem votar ou investir por um projeto mostrando
gráficos, ignorando, omitindo ou esquecendo dados, provocando uma conclusão diferente se
apresentada toda a realidade. É por exemplo, os dados apresentados pelo Governo relativos ao
desemprego. Apresentam empresas que vêm empregar 10 mil postos de trabalho em 5 anos. Para
atingir tais objetivos (10.000 postos de trabalho em 5 anos) os contratos são ou de curta duração, ou
são mal pagos, ou é um negócio não sustentável (ou misturado ou tudo). Apresentam cenários
positivos, com objetivos ocultos (investimentos, fundos monetários, atrair investidores, “levantar a
moral económica”, etc.). Na realidade, o desemprego e precariedade aumentam. Sendo que a
precariedade aumenta sempre neste sistema. Acompanha a ideia do excesso populacional (neste
sistema é visível), como que numa relação direta. Trabalhamos para o que queremos. Podia ser para
outro sistema. Pode ser por comida. Já trabalhámos por sal! E com a inteligência artificial à porta...
Existem técnicas para evitar o efeito provocado pelo efeito âncora (as falácias deste sistema, que
também ditam as leis e modos de vida). Por exemplo, o efeito âncora pode ser reduzido se estiver
educado para essa perceção e forem criados mecanismos mentais (conhecimento) para anular a
sugestão causada pela “âncora”. Sendo o propósito do efeito âncora induzir o
pensamento/comportamento, devemos tentar perceber qual a ilusão causada pela “âncora” e pensar
conscientemente, tentando neutralizar esses efeitos com a nossa própria perceção e experiência na e
da realidade.
Mesmo que influenciados por diversos fatores inconscientes que não podemos evitar, também
podemos adquirir ferramentas de raciocínio para uma melhor perceção do meio que nos rodeia.

A consciência coletiva na Humanidade passa por algo semelhante à consciência adquirida


individualmente. A consciência coletiva faz parte do nosso inconsciente/subconsciente. Tende a
evoluir. Inicialmente aprendemos a nos mexer (partes motoras) para saber onde estamos e ativamos
os nossos sentidos (tocar, morder, cheirar, ouvir, saborear, ver, sentir), somos egocêntricos. Depois
queremos comunicar e ser compreendidos. Queremos conhecer o meio. Tudo é fantástico, e
acreditamos em tudo o que nos rodeia com a primeira impressão sem questionar essa impressão
(efeito âncora). Depois questionamos, tentado descobrir toda a realidade (verdade). Vamos
construindo os nossos valores (ações e reações) na nossa realidade. Pensamos saber e temos
soluções para todo o mundo. Entretanto descobrimos que a realidade é outra (boas e más
experiências da vida). Vamos adquirindo conhecimento até ao ponto de moldarmos uma realidade
tão complexa que negamos qualquer realidade que afete a “nossa realidade”. Logo, negamos a
realidade e não queremos saber “disso”. Poucos mudam-na devido a outros conhecimentos,
nutrição, capacidade mental e a práticas que permitem uma maior plasticidade cerebral. Esse
comportamento do consciente e subconsciente individual, vejo-o na história da humanidade
(consciente e subconsciente coletivo). Começámos por fabricar utensílios e nos adaptar a uma
realidade severa. Depois fomos socializando, comunicando e trocando bens e ideias. Inventos e
criações acompanham-nos (a ciência que sempre esteve cá). Acreditámos nas religiões e seus
deuses (por ignorância e por medo). Diferenças e desconhecimento levaram-nos a más experiências
(guerras, escravos, genocídios, desigualdade, etc.). Continuámos a acreditar nas mudanças
(impérios, reinados, democracias, etc.), em busca de uma melhor realidade. Estamos a começar
acreditar na ciência que nos ajuda. Se és dos que ainda tem a ideia de que a ciência leva à bomba
atómica, é porque não pensas nos telemóveis, ambulâncias, roupa, óculos, etc.. Foi o homem que
construiu as bombas e lhe deu esses fins. Não só a ciência. A ciência esteve sempre do nosso lado.
É como a natureza. Sem conhecimento e com distração, ela pode matar. Tem venenos e violência,
que são evitados com o saber. É como o Homem... É imperativo um sistema que credencie o
conhecimento da verdade/realidade, que nunca é compreendida na sua totalidade – pontos de vista
do observador, na física quântica. Vamos evoluindo calmamente... vagarosamente... devagar.

A religião e a ciência são experiências. A religião é uma ciência que não permite a ciência (auto-
negação). A ciência não permite a maioria das religiões na sua totalidade (divindades, milagres e
outras impossibilidades). A ciência permite algumas condutas, ideologias, e efeitos físico-
psicológicos de algumas religiões. A ciência explica também como implantar ideias e de como nos
livrar delas. A ciência explica à religião. A religião não explica à ciência. A religião tende a ser
imutável (como a tradição – que também é moldada através das eras para ser aceite na sociedade).
A ciência tem que mudar sempre que surjam novos dados que revoguem algo que já não é (como o
refazer das invenções). Quase ninguém anda de carroça e pede ao trovador para tocar música. Hoje
voam ao som de um mp3. É evolução. Quem quiser ir de carroça que o faça, mas não obrigue os
outros! Pobre animal... E se alegarem problemas atmosféricos aos que voam, existem os asa-deltas e
planadores. Jiddu Krishnamurti (escolhido e educado como profeta religioso e que não o quis ser) é
quem melhor define religiões e estados da mente e do homem.

Vivemos na “prisão de Stanford” rodeados do efeito de espectador, “agarrados” ao efeito âncora.


Com a tecnologia atual não estamos a conseguir solucionar o sistema (estes problemas), pois
implica uma mudança na e da realidade (paradigmas). Todas as etapas no desenvolvimento da
consciência humana ocorrem depois de outras terem sido alcançadas. Isto é físico. Além da
perceção e construção mental da realidade, está relacionado com o desenvolvimento do corpo
(cérebro). Maturidade física e maturidade mental. Nós, como Humanidade, não sei se atingimos
essa maturidade. Se não atingimos, gosto de pensar que há crianças geniais. Se atingimos... estamos
atrasados ou insanos. Mas ainda a tempo? Depende de você. O meio somos nós e nós somos o
meio. Neste momento o meio não quer saber de nós, e nós não queremos saber do meio.
Veja qual das realidades prefere para amanhã, porque uma delas vem aí (até idêntica). Somos os
responsáveis. Ainda não temos é consciência para o ser. Ainda pintamos demasiadas mentiras que
nos retiram da realidade. Lemos “capuchinhos vermelhos” e Disney e vemos a cegonha e o pai
natal, ouvindo novelas e os futebóis, e mais um “copo”. O máximo de distrações para negar a
realidade. Pelo seu futuro e dos seus, desperte e a outros para estes conhecimentos. Quando as
crianças souberem dos problemas, veremos e teremos soluções.

Rat park (parque dos ratos) foi uma experiência realizada em 2010, e em aprendizagem constante,
por Bruce Alexander.
Dois grupos separados de ratos. Um grupo confinado a gaiolas pequenas e sem contacto entre eles.
Uma realidade confinada ao aprisionamento. O outro grupo foi solto num parque para ratos com
confortos, diversões, espaço e contacto entre eles. Entre o aceso à comida e água disponibilizaram
morfina aos dois grupos. Claro que o grupo aprisionado consumia doses elevadas de morfina. O
grupo do parque também consumiu, só que nem todos a consumiam e em doses quase mínimas.
Nunca doses elevadas. As fêmeas consumiram mais que os machos em ambos os grupos –
insatisfação? Perceção diferente da realidade em relação ao macho? Dor? Depressão? Lembre-se de
que, tal como nós, nem os do parque estavam em “liberdade”.
Quantos mais souber-mos destes problemas, mais depressa nos resolvemos. Bom era não haver
destes problemas. Espero que chegue lá.

A experiência dos cinco macacos que levam um jato de água quando querem bananas da escada é
ficção. Houve realmente uma experiência, mas revela resposta contrária à proposta por esta fábula
viral na internet. Denomina-se de “como nascem os paradigmas. Pesquise. Existe com humanos.

A experiência que realmente foi feita, iniciou-se com o objetivo de provar que poderiam criar
paradigmas com comportamentos antigos (o meio). Foi inconclusivo. Incutiram medo a um macaco
relativo a um objeto e, depois de incutido o medo ao objeto, entra um novo macaco para ver se, este
novo, se condiciona sem intervenção externa (se fica com medo do objeto). Dependia do indivíduo.
Uns ganhavam medo pelas reações do macaco antigo e outros não tinham medo. Alguns fizeram o
macaco antigo ficar sem o medo.
Portanto, podemos condicionar uns e outros condicionam-nos.
Mas esta experiência tem um senão, se comparada com os humanos. Penso noutra que foi feita.

Selecionaram vários macacos de poucas raças e de diversas idades e mostraram-lhes uma caixa
forrada, de maneira a não deixar visível o seu mecanismo. Só uma caixa com 2 orifícios e um
compartimento. Um orifício em cima, outro de lado e um suposto mecanismo no interior para obter
um sugo num pequeno compartimento da caixa.
Então, à frente dos macacos, o cientista pega num pau e encaixa-o no orifício que a caixa tem em
cima e bate umas quantas vezes no seu interior. Depois retira o pau e coloca-o no orifício de lado, e
volta a empurrar o pau várias vezes. Depois larga o pau e abre uma pequena comporta onde está um
sugo. Retira-o e come-o. Com a maioria dos símios, o resultado foi o mesmo. Todos repetiram o
que o homem cientista fez. Fizeram a mesma experiência com crianças entre os 3 e os 5 anos de
idade, tendo a maioria efetuado o mesmo, também, com o propósito de alcançarem o sugo.
Entretanto decidiram revelar o mecanismo da caixa, retirando o forro. O mecanismo estava
ausente. Uma caixa simples e vazia com um pequeno compartimento onde se coloca e tira
diretamente o sugo.
Repetiram os mesmos passos em frente aos símios. Colocar o pau no orifício de cima e bater
algumas vezes no interior, retirar o pau e colocar no orifício de lado e bater outras vezes e por fim,
retirar o sugo do pequeno compartimento. Os símios, sem exceção, acharam o pau inútil e retiraram
logo o sugo do compartimento. Viram que todos os passos que faziam para obterem o sugo eram
inúteis, passando logo para o final. Provavelmente pensariam que somos estúpidos.
Ao contrário das crianças, que repetiam os mesmos passos que o adulto cientista fazia.
Assim poderíamos concluir que os símios são mais inteligentes do que nós.
Mas porque não evoluíram como nós? A conclusão que se tira, é que o macaco segue uma lógica
no seu raciocínio, mas o fator que nos caracteriza como ser racional é o facto de termos mais
capacidades e de repetir-mos o que os outros fazem, numa espécie de relação professor e aluno, pais
e filhos, por mais absurdo que seja o comportamento ou lógicas aplicadas.
Faz-me querer pensar que talvez a fábula dos macacos que se tornou viral e é ficção, talvez se
adeque aos humanos e não aos macacos. Mas depois penso na vivência de cada um de nós e vejo o
consciente versus inconsciente que nos condiciona e é condicionado e vejo que indivíduos iniciam e
mudam sistemas. É falta de vontade política (ou de outras esferas) para divulgar outros sistemas e
fazer-nos escolher um menos prejudicial. Mostram-nos uma (esta) realidade, mas com o que lhes
“interessa”. E você perde o interesse e desconhece. Fazem mal.
Deveríamos de poder existir sem ter que saber destes problemas, mas isso seria noutra realidade.
Neste ambiente, o saber e ações urgentes escasseiam. Somos os responsáveis (se fores humano).

Distopias, caminhos e soluções

Um dos cenários possíveis e que se avizinha a passos largos é o de 1984 de George Orwell (leia o
livro ou veja o filme 1984) misturado com a idiocracia (veja o filme idiocracia) entre outros. Estes
filmes são distópicos, mas depois de os ver, facilmente os enquadramos nos dias de hoje (se souber
onde estamos).
Existem outras possibilidades de futuros. Também podemos ser “chutados” por um asteroide ou
poluir tanto que tudo morra ou a natureza (evolução dos sistemas) possa intervir e tentar extinguir-
nos como sempre (pragas, vírus, compostos ou elementos químicos) e não iremos a lugar algum.
Vários são os caminhos e vários são os temporais que aí vêm.

Existem sistemas de cultivo diferentes. A agricultura foi o primeiro sistema a ser aplicado em
grande escala à milhares de anos. O conhecimento trouxe-nos hoje a permacultura e a aquaponia.
Evoluções! Não aplicadas.
A fome e a sede podem ser facilmente erradicadas. Os nano-filtros “transformam” qualquer água
para água potável. É uma água pobre em sais minerais (recuperáveis na alimentação), mas é água.
Basta ter atenção com o PH.
Podemos ser educados a comer (nutricionismo).

Os carros elétricos e autónomos vêm aí. Mais potentes, rápidos e ecológicos que os melhores a
gasolina. Porquê tantos carros nas ruas e sucatas se pode existir um serviço tipo (táxi) transporte
público e autónomo e individual? Esqueça estacionar e trânsito e pode ir a qualquer lugar com o que
quiser a qualquer hora. Preciso de camião, carro ou moto? Quero eu conduzir? Ninguém a
conduzir? Postos autónomos de troca de baterias. Tudo isto já existe. Não é aplicado desta forma (o
saber estar).

Desemprego onde não há empregos. Há trabalho, e muito. Tudo está a ser automatizado. A
empresa japonesa Fukoku Mutual Life Insurance, despediu 34 trabalhadores e substituiu-os pelo
sistema de inteligência artificial da IBM, Watson Explorer. Os caixas (pessoa que filtra os produtos
e cobra) dos supermercados estão a ser automatizados, os gerentes estão a ser e os médicos também
irão ser... e provavelmente advogados e juízes também. Muitos serão substituídos. Já estamos
também no início desta realidade. No inicio, as máquinas encravam, erram e precisam de muita
manutenção. A margem de erro tende sempre a diminuir até atingir níveis de execução sobre-
humanos e a tecnologia evolui. Imagine, sem patentes ou qualquer outro restringimento ou
secretismos, onde iria parar a tecnologia. A inteligência artificial precisa de condutas e de
consciência que nos suporte (Humanidade e ao Homem). Franqueza, honestidade, verdade, relações
de respeito e todas as qualidades que constituem uma boa consciência. Precisa destes valores na
realidade (o meio que a rodeia). Tendo acesso à informação que todos nós temos na internet e se
não se esquece, a inteligência artificial pode “querer dar” um carro a cada habitante e terminar com
recursos extinguindo outras economias (povos) ou pode vir a favorecer as abelhas ou os ursos
polares na preservação dos sistemas e, por exemplo, extinguir-nos – visto que almejamos a extinção
com este nosso comportamento insano. Nós somos o meio, e o meio somos nós. Inconscientes.

Se já sabia de tudo isto que escrevi, pense então que também não é especial e diferente, como toda
a gente, e que todos sabemos disto e... porque não mudamos? O nível de insanidade/inconsciência
pode ser estrondoso, assim como o de desespero. Acredito que muitos alcançam um cargo ou
qualquer meio de conseguir mudar paradigmas, na esperança ou tentativa de melhorarem a
realidade comum. Mas mesmo que façam o melhor que souberem, o sistema não o permite. Ficam
sem saber como fazer, nem o que fazer. Mesmo que venham Mahatma Gandhi, Carl Marx ou
qualquer outro impor os seus ideais, voltamos ao mesmo. Jiddu Krishnamurti confirma que o
conflito estará sempre presente. E de facto assim será. Jiddu Krishnamurti também tem esperança
no Homem por uma melhor Humanidade.
Se todos fossemos inteligentes e dotados de específico conhecimento, seria fácil uma mudança
desta magnitude em horas, mas como não somos iguais, somos dessincronizados e baralhamos-nos
e complicamos,... precisamos de muita ajuda.
É difícil de apenas um país sozinho mudar, mas será um dos caminhos (se outros não se unirem
com os mesmos propósitos). Devido à localização geográfica, à geologia, à topologia das espécies
desse país, nação, ou continente, que queira implementar a mudança, não terão todos os recursos
necessários ao desenvolvimento auto-sustentado. É possível (Mike Reynolds), mas mantém-se o
meio com desigualdade se precisar do que não tem, sabendo que existe.
Se enveredar-mos por um zeitgeist, no início teremos de nos empenhar e empregar todo o nosso
trabalho e esforço numa sociedade que nos acolha a todos (de 10 a 20 anos). Num futuro, desse
caminho, os humanos irão somente fazer construção, manutenção, programação, entregas, pediatria,
geriatria e poucos outros serviços, até alcançarem inovações tecnológicas para a total libertação do
homem em relação a trabalhos forçados. Trabalhará apenas por prazer (não é tão produtivo nem
preciso quanto a máquina e erra). Trabalhará a sua pessoa e socializará. Fará o que entender. Irá à
escola quando precisa. A escola é o centro de decisão, criação, resolução de tudo. As escolas todas
decidem em conjunto. Hospitais, veterinários, pesquisas, operários, manutenções... tudo é na escola.
A escola é em qualquer lugar. Existem postos de enfermagem automatizados espalhados. A comida
cresce em todos os quarteirões (aquaponia e outras técnicas e sistemas), nas florestas de frutos e há
animais, para consumo, em largos habitats. Todos nos comunicamos facilmente em qualquer lugar.
Não há leis como as conhecemos hoje (só da física). Há educação (civismo, normas e limites, etc.).
Escolas fazem justiça (especializados em técnicas de abordagens, de comportamentos, de captura,
etc.). Cada novo grupo (ideais, ideias, projetos, etc.) que surja, será “linkado” a um grupo
semelhante ou encabeçará a sua nova topologia. Há ajuda e entraves para as ideias apresentadas.
Aplicamos todo o conhecimento atual. Também há destas noticias na TV. Há outra consciência.

Se uma nação, continente ou grupo quiser iniciar esta mudança, pensei que poderiam optar por
criar uma “segunda moeda” (apenas para comércio interno). Assim seria possível abstraírem-se das
pressões externas, juntando todo o capital existente para pagar as dívidas externas (que podem ser
ilusão, mas não são) e negociar nos mercados internacionais os recursos e bens necessários pedidos
pela população. A moeda interna seria distribuída por todos, almejando por uma igualdade social.
Todas as importações são ao encargo do Estado (que se transforma na escola). Se alguém importa
uma loucura (tanque soviético, iate, aeronave, Picasso, bugatti veyron, etc.) o Estado dissuade-o
com a informação do que vem (carros elétricos, barcos, etc.) depois das fábricas construidas e o que
terá disponível a curto prazo como meio de transportes público/individual. Se for mania
extravagante, o Estado (escola) ajuda dentro do possível, lembrando que um dos objetivos será não
valorizar monetariamente o que pode ter um valor útil. Quanto às obras de arte ou de história são
expostas em museus. Nas exportações, quem quiser ficar com mais dinheiro (seja moeda interna ou
externa), que fique. O Estado (escola) faz de intermediário entre uma moeda e outra (compras
online, manias, investimentos, etc.). Se alguém viajar, pede à escola o dinheiro que precisar.
Com o propósito de terminar a “segunda moeda” e abstrair a população das moedas internacionais,
isto seria apenas no inicio e por um período limitado (10-20 anos?), concentrando as decisões nas
escolas (não Estado). É de salientar que, não havendo hierarquias, a escola não é uma pessoa ou um
grupo com poder. É um conjunto de soluções para uma conclusão, pondo em prática o que já
sabemos. E é concluído por todos os que souberem e quiserem, por um senso comum consciente.
A escola suporta-se e a todos nós, sem que tenhamos qualquer obrigação monetária ou laboral para
com ela. Temos o dever por educação (e necessidade). Como o antigo serviço militar que era
obrigatório. Todos iam, de borla, com o propósito de evitar ou originar conflitos. Em tempo de paz
limpam-se matas, vias, faz-se manutenções... Como os presos. Mão de obra barata do Estado.
Atualmente vamos para a escola passar 12 anos para aprender e/a “pastar”. A escola do zeitgeist é
diferente. É apelativa e em nada se compara com as de hoje. As crianças, desde sempre, desejam ter
profissões nobres (cientista, professor, bombeiro, piloto, figuras humanitárias) antes de saberem o
que é o dinheiro e de como funciona o sistema. E no sistema de hoje também temos voluntários
(bombeiros, veterinários, humanitários, enfermeiros, advogados, “let's do it, Estónia!”, etc.)...

... Ou poderíamos tirar um curso intensivo via TV e aplicar na prática, enquanto o presidente
dissolve “hierarquias e poderes”.
Tudo são condicionamentos. Escolha um com toda a consciência possível. Se estas propostas não
lhe parecem uma boa ideia, e se tem ideia melhor, ajude-nos. Tudo tem solução. Podemos não a ver
hoje, mas amanhã. Busque por soluções e ajude-nos.
Fujamos todos da “alegoria da caverna” de Plutão. Existem centenas de movimentos com o mesmo
objetivo. Sintonize-se com o projeto Vénus e o movimento Zeitgeist e ajude nos erros ou problemas
que visualizar.
A obra nasce do sonho.
Gostou ou fez sentido? Pesquise e divulgue.
Agradeço o seu tempo.

Não posso perder tempo – uma vida não me chega


Preciso de conhecimento – e evito um problema
Mas que dilema neste tema – e andamos a passo lento
vamos ver quem é que aguenta – e continua espaço adentro
o sentido da vida é viver.
eu sou tudo - quando me sinto sortudo
e tudo sou eu - quando não sou quem perdeu
eu sou nada - como a pessoa azarada
e nada sou eu - como aquele que morreu
conhecimento ou ignorância.
É como um cerne inerte que me sinto,
Ladeado por fortes condições.
E como um inerme, não minto
Fico exposto e sem convicções.
É este o sítio onde vagueio e vivo
Entre mim, mais uns biliões...
Apenas me sinto enraivecido
Por sabermos as soluções,
E em troca de uns milhares
Todos viram “espertalhões”
Evitando os “despertares”
Dizem: Cuidado se te opões!
Ficas contra a corrente.
São as evoluções...
Trabalho de mente demente
Que não vê além do chão,
Com visão turva e poluentes
Trocam infindáveis por uma geração!
Regressão, repressão, recessão...
Olha para cima e desperta!
Que o mundo está alerta.
E está na nossa mão...

por dinheiro, mata-se e morre-se


por dinheiro, mantém-se a ignorância e má educação (para exploração)
por dinheiro, não se avança tecnologicamente (causa da PATENTE)
por dinheiro, mantemos um sistema que corrompe a moral (está mal)

Então e que tal? Sentes-te especial e diferente? Igual a toda a gente?


As realidades não são reais. São projeções neuronais, deturpadas pelos demais.
E como um banana, que se engana e engana, saio da cama e alinho na trama.
Agarrado ao supérfluo, valorizado por outro, ensinaram-me primeiro a amar o dinheiro.
E o trabalho árduo, e o tempo que vale ouro... Não me ensinaram direito, mais um prisioneiro!
E cada realidade, adaptada à idade, com a escola da escola, já não molda, tipo cola.
Se eu fosse bom de memória, esqueceria a glória, ao ver tanta escória em toda a nossa História,
e a falta da vitória pelo respeito, levado a eito pelo álcool e pela bola,
alheando realidades, abismado com mentalidades, fico na bolha com rolha, que também me isola.
Essa realidade, que divaga com a idade, um dia se desenrola, e alguém vê que perdi a tola.
Tipo a novela daquela, que agora pensa que é ela. Mais realidades misturadas,
fantochadas nas fachadas, e assim não aprendi nada, nem mais nada...
...mas também não quero saber. Só estou a viver... projeções neuronais em todos os canais.
Que as realidades são para esquecer. Então imito e acompanho todos os demais.
E nem com o pino, ou apertando com o cinto, desincharei deste egoísmo.
Realidade com um hino, agarra a arma e toca o sino, tudo a saltar do abismo!

… sem fim...

… onde tudo finda.

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