Redação – Processo Seletivo para vaga de estágio em Design
Julia Emilly Albergaria
Tendo em vista os acontecimentos relacionados a geopolítica e a saúde pública no Brasil e no mundo, é cada vez mais necessário pensar no outro. A pandemia causada pelo vírus da covid-19 evidenciou a importância de pensar coletivamente para um bem maior. Pensar coletivamente, se colocando no lugar do outro e tomar decisões pensando não somente nas consequências que cairão sobre si, mas sobre todos. Paralelo a isso, desenvolver um senso crítico que possibilite a percepção da necessidade de um comportamento empático em momentos como esses é uma tarefa que aparentemente exigiu muito das pessoas, considerando todo o egoísmo em suas atitudes. Ter empatia nunca foi difícil para mim. Penso, inclusive, que esse é dos meus maiores valores. Concordo com Aristóteles quando diz “Aquele que é incapaz de viver em sociedade, ou que não sente essa necessidade porque é [auto]suficiente, deve ser ou uma fera ou um deus”. Minha mãe sempre me chamou de “defensora dos pobres e oprimidos” por estar sempre muito envolvida com causas sociais. Afinal, desde pequena sou a que ajuda desde um pequeno inseto até o máximo de seres vivos que eu conseguir pois acredito que devemos agir com os outros como gostaríamos que agissem conosco. Eu me identifico com todos os valores da empresa. Sou uma pessoa confiante, autonomista, estrategista e sempre focada no impacto e na excelência. Poderia ter escolhido qualquer um desses valores para redigir esse texto, mas escolhi a empatia por ser uma das coisas que mais me motivam ao tomar decisões. Tenho essa ambição de crescer profissionalmente de modo que seja possível ajudar outras pessoas com a minha profissão. Usar a comunicação para disseminar conhecimento e de alguma forma facilitar a vida de quem precisa. Grande parte dos grandes problemas que aparentam não ter solução, poderiam ser resolvidos ou evitados se houvesse mais empatia e menos egoísmo. O planeta teria menos lixo se as pessoas tivessem empatia por ele e reciclassem mais. Conflitos religiosos não existiriam se houvesse respeito, empatia e tolerância religiosa. Os problemas envolvendo educação, transparência política, corrupção, assistência social e saúde, muitas vezes, seriam solucionados com mais empatia por parte do governo com a população. Em consequência da solução dos problemas citados, problemas como falta de segurança, falta de liberdade política ou até mesmo pobreza, também seriam afetados e amenizados. Claro que todas essas questões são muito mais complexas do que é possível escrever em uma simples redação. Mas, em um mundo utópico, a gentileza de pensar no outro seria a chave para resolver muitos problemas. Pessoalmente, considero que o egoísmo causará em alguns anos, danos irreversíveis que impossibilitarão a vida dos seres humanos na Terra. Recentemente, a Netflix lançou um filme chamado “Não olhe para cima”, que conta a história de dois astrônomos que descobrem um cometa orbitando dentro do sistema solar que está em rota de colisão direta com a Terra. Eles descobrem que tem 6 meses para impedir essa colisão que certamente destruirá o planeta e então resolvem entrar em contato com o governo americano para que possam informar a população. Surpreendentemente, a decisão do governo é esconder essa informação para não dar notícias tristes ao mundo, que em poucos meses, morre com a colisão do cometa. O filme é uma sátira que critica a atualidade, em que as pessoas se importam mais com futilidades do que umas com as outras. A grande “moral da história” desse filme, é pontuar justamente o que foi falado. Que o egoísmo dos humanos pode em certo ponto, matá-los. Por fim, tendo em vista todos os pontos abordados, concluo reforçando que acho extremamente importante e admiro muito o trabalho de empresas como o Instituto Cordial, que usando a empatia, a ciência e dados concretos, atuam ativamente na solução de problemas da população.