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E-FOLIO A – 08 a 15 de novembro de 2021

Nome: Lilia Priscila Dos Santos Harrouart

Turma: 2

Nº de estudante: 1902725

1- O conceito mediação, expõe-se e age de formas diferentes, talvez devido ao seu


percurso e a sua implementação ou simplesmente pela maneira que como conceito
responde a uma sociedade que esta em constante transformação.

No entanto esta ambivalência não eclipsa a importância da implementação do


conceito, que segundo Bonafé-Schmitt (2009), passa por quatro momentos fulcrais;

Como conceito, de “justiça informal” destaca-se em primeiro nos anos 70,

na França e nos estados Unidos para pessoas com menos recursos.

A “autonomização relativa da mediação” é o segundo momento de destaque, surge


durante os anos 80 num contexto mais alargado, continuando a se destacar em
contextos menos desenvolvidos, como bairros, mas alargando-se a famílias e
também em contextos de Justiça.

O terceiro momento, na década de noventa marca a expansão da mediação,


verificando-se a sua utilização em vários países nomeadamente em Portugal, onde
se começou a ver a sua expansão e aplicação em diversos documentos e
associações.

Finalmente, nos finais da década de 90 surge a quarta fase a de “hegemonia


paradoxal”, onde a mediação tem um lugar de destaque no que toca a regulação
social, depreendendo-se de só ser uma tática de solução de conflitos.

A evolução como termo e atividade que pratica pode dar aso a alguma confusão,
visto ser amplo, e não se restringir a apenas resolver conflitos, mas o conceito, na
minha opinião, com o passar do tempo amadureceu e se adaptou as necessidades
do da sociedade que devera, apos este amadurecimento ser encarada não só como
uma solução, mas uma nova cultura ou forma de estar.
Tanto no contexto escolar como fora, para jovens e adultos, a resolução de
problemas não pode ter só um “vencedor”, só alimentando uma comunicação
sustentável que ensine a aprender com o conflito (mal necessário para o
crescimento e desenvolvimento do ser humano) que podemos intervir, resolver e até
antecipar de forma a educar para a paz e o crescimento do ser humano.

2 -Segundo Gallo (2008, p.1), “a educação é, necessariamente, um encontro


coletivo. [...] pode promover encontros alegres e encontros tristes, mas sempre
encontros”

Ao educar para a alteridade, o ser humano toma consciência de quão longe esta de
uma verdadeira compreensão perante os outros, o quão longe caminha da
alteridade.

Podemos afirmar que existem vários culpados para esta situação, mas refletindo na
história da humanidade, não existe um enfase na pluralidade, ao contrário, se
olharmos para a época medieval a religião incentivava viver à imagem de Deus,
todo que não fosse fiel a esta imagem era reduzindo limitado e castigado.

Outra dos razoes que apontam para esta divisão, pode ser explicada também
através da evolução do mundo, essencialmente da tecnologia, estra transformação
rápida e sem tempo de analise e adaptação afeta a sociedade de formas nunca
antes vistas.

O ser humano habitua-se a obter tudo através do toque de um botão, já não usa as
competências para comunicar, a comunicação assume outras formas, passando o
do “tête a tête “, para planos de menor importância, conversas são feitas através de
teclados, “, criam-se medos, desculpas, o ser o humano deixa-se levar pela
indiferença, o egoísmo e a frieza, foge dos encontros.

Os tradicionais programas escolares e poder que a economia exerce no mundo do


trabalho são fatores que manipulam de forma negativa as relações sociais, tanto na
escola como em contento de trabalho, aproximar-nos de alguém ou vice-versa e
primeiramente visto como algo malicioso ou prejudicial, causa desconfiança e
desconforto.

Para fazer face a esta realidade, são messarias reformas significativas, identificar os
problemas sabendo tirar partido da aprendizagem que um conflito oferece,

A mentalidade de estar sós no mundo deve e tem de ser contrariada na escola, que
é propicia para criar laços duradouros de respeito e amor sem interesse, estudantes
guiados pela uma autoridade com compaixão podem quebrar este ciclo e
aprenderem que juntos somos melhores, que as diferenças são parte do património
rico e único do ser humano e através do verdadeiro amor e respeito podemos
caminhar em direção a paz no mundo a alteridade.

Referências bibliográficas:

Silva, A. M. (2011). Mediação e(m) educação: discursos e práticas. Revista Intersaberes , 6, 249-265.

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