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Referências teórico
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Individualismo estereotipagem Social
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Muitas vezes, no decorrer do ensino, nos deparamos com problemas
que deixam os alunos paralisados diante do processo de aprendizagem, assim
são rotulados pela própria família, professores e colegas. Entre esses
problemas, encontram-se as dificuldades na aprendizagem e na socialização.
É importante que todos os envolvidos no processo educativo estejam atentos
a essas dificuldades, observando se são momentâneas ou se persistem por
algum tempo.
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PROBLEMA
Sabemos que hoje o individualismo vem crescendo de uma forma alarmante. Toda
uma geração está ligada cada vez mais em tecnologias que substituem o contato físico,
fazendo com que o ser humano crie relacionamentos artificiais. As pessoas continuam
caminhando paralelamente como seres individualistas e não medem esforços para atingir os
objetivos, esse isolamento é como um vírus que continua aumentando sem que se seja notado.
Sendo assim, é importante refletirmos, quantas coisas perdemos por olharmos muitas vezes
somente para nós, quão prejudicial pode ser o excesso de individualismo em tudo o que
somos e vivemos.
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OBJETIVO
INDIVIDUALISMO
Ambiente estudantil
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seu primeiro ano se vê sozinha e sem amigos, ali ela precisa aprender a lidar com seu
individualismo e deixar com que outras crianças se aproximem. No decorrer dos anos,
principalmente entre os 9 aos 15 anos, muitas crianças sofrem com o bullying, são alvos dos
colegas de classe. Isso faz com que a criança se exclua por medo da rejeição de mais pessoas
e a mesma acaba crescendo e sempre se excluindo de tudo por conta desse trauma de sua
infância.
Com este núcleo educacional Dewey quer evitar a um só tempo tanto o autoritarismo
inerente à educação tradicional como o individualismo que brota do primeiro movimento de
reação à educação tradicional. Ou seja, seu dilema consiste em evitar o autoritarismo sem cair
no individualismo. Neste contexto, o fenômeno do individualismo precisava ser melhor
estudado e, por isso, Dewey dedica atenção, no capítulo VII de Democracia e Educação para
compreendê-lo.
Tecnologia
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Como a internet é lugar muito livre os indivíduos encontram pessoas e opiniões nas
quais elas provavelmente se identificam mais, e acabam sentindo que elas podem ser mais
elas mesma no mundo virtual, do que no seu próprio ciclo social, surgindo assim um certo
tipo de individualismo.
Ambiente familiar
Pode-se começar com pais que se dizem “sem tempo” para sua família por trabalho
excessivo, pais que não tem a interação com seus filhos o que é muito importante e essencial
na vida de uma criança. A falta dessa interação em casa faz com que a criança crie um mundo
só dela, um mundo de refúgio. Ela foge do convívio da sociedade por receio de não saber
interagir com outras pessoas onde acaba se distanciando da família e de amigos tornando-se
totalmente antissocial, caso isso não seja percebido e cuidado o caso pode se agravar para um
transtorno de personalidade antissocial que não tem cura.
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(SINGLY, F. O nascimento do indivíduo individualizado e seus
efeitos na vida conjugal e familiar. In: PEIXOTO, C. et al. Família e
individualização. Rio de Janeiro: FGV, 2000. p.13-9.)
Outra forma que o individualismo está muito presente na nossa sociedade atual é o
estereótipo, julgamos as pessoas ao nosso redor pelo que vemos dela. Não deixamos que
outras pessoas se aproximem por crermos que pelo o que ela aparenta não nos é agradável ou
proveitoso a convivência com ela, não paramos para conhecer a essência de verdade e ficamos
na superficialidade como roupas, jeito, grupo social, tatuagens, piercings, gênero dentro
outros.
Ambiente de trabalho
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Enquanto o individualismo caracteriza-se por um comportamento negativo da
personalidade, como já mencionado, a individualidade é um conjunto de características que
garantem a diversidade pessoal. Onde cada ser humano é único.
Portanto, é possível trabalhar muito bem em equipe, colaborar com o atingimento dos
resultados exigidos pela empresa, sem deixar de lado os interesses pessoais, os seus valores e
alcançar seus objetivos individuais.
A individualidade muitas vezes nos afasta do meio social. Quantas vezes nos pegamos
pensando que fomos excluídos por nossos amigos? Mas, se pararmos para pensar na verdade
quem acabou nos excluindo fomos nós mesmos. Muitas vezes nos sentimos insuficientes,
criamos paranoias em nossa cabeça que são desnecessárias e isso ocorre quando nós nos auto
excluímos de grupos, ficamos em nossa “individualidade” sem procurar saber o real motivo
de estarmos daquele jeito, os conflitos começam quando o grupo em questão percebe o nosso
afastamento, tentam uma reaproximação e, como estamos pensando que fomos excluídos
propositalmente, acabamos nos protegendo de uma forma agressiva, por esse e outros motivos
ocorrem brigas e discussões.
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No trabalho, por exemplo, queremos sempre bater meta e ser melhor para que
possamos ter reconhecimento, muitas pessoas passam por cima de outras para conseguir o que
quer, mas será que as mesmas se conhecem? Mais uma vez ficam presas em sua
individualidade e não permitem que terceiros se aproximem, e depois de tudo, percebe que
aquela pessoa era um alguém incrível para se trabalhar e se conviver.
Não podemos esquecer que temos estados de espírito que devem ser respeitados,
muitas vezes passamos por traumas, insatisfações que afeta o nosso convívio com o outro e
por isso acabamos nos excluindo com um certo medo de represálias.
“Absorver e desenvolver o que é útil, criticar e rejeitar o que não tem valor.”
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HIPÓTESE
As pessoas estão ficando incapazes de se relacionar pois as mesmas estão ficando cada
vez mais narcisistas e individuais com o tempo por diversas relações como, tecnologia,
famílias ausentes dentre outros motivos.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Entretanto, o individualismo ele não tem só o lado nocivo. De acordo com o Médico-
psiquiatra Flávio Gikovate, é por meio do individualismo que chegamos ao amadurecimento,
afinal o individualismo permite que você tenha a liberdade de escolha e se desenvolva como
pessoa. Gikovate diz “Reafirmo minha convicção que o individualismo corresponde ao
atingimento da maturidade emocional, condição indispensável para o estabelecimento de
relações afetivas de qualidade e também o surgimento de um efetivo avanço moral entre nós”.
Logo é necessário um equilíbrio entre a generosidade, amor e o individualismo, pois assim é
possível ter harmonia e viver em união.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Apresentado e comentado por Ricardo Musse. Trad. Cilaine Alves Cunha e Laura Natal
Rodrigues. São Paulo: Ática, 2007. p.7-11.
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Siqueira, João Paulo, advogado, mestre em Consumo e Desenvolvimento Social,
professor e pesquisador-Capes, Diário, 19/01/2017, 07h08m,
https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/politica/2017/01/joao-paulo-s-de-siqueira-o-
individualismo-tecnologico.html
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Anexos
Relatório de observação
Lá observei várias coisas e atitudes que me chamou muita atenção e que é presente e
“normal” no nosso dia a dia.
Depois de alguns minutos os pedidos são entregues por uma mulher que trabalha no
restaurante, e assim que faz a entrega os pedidos o grupo pede para a mulher tirar uma foto do
grupo e após tirar a foto se retira. O grupo volta a interagir entre si enquanto se servem. O
grupo se alimenta muito rápido, se levantando e deixando o lixo todo para trás e vão embora.
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Observador(a) Annaís Gaspar
Foi observado também que o público só prestou atenção realmente nos momentos
onde foram tocados estilos musicais que os agradavam, quando subia ao palco algum cantor
que tocava um estilo musical que não satisfazia o público, logo a atenção do mesmo era
perdida.
O uso do celular também foi muito evidente, as pessoas gravavam e tiravam foto
das apresentações que os agradavam mais.
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Observador(a) Beatriz Gianini L. Lins
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Observador(a): Breno Fernandes da Costa
Muitas pessoas estavam tomando cerveja em frente ao palco, cantando junto com os
cantores.
A maior parte das pessoas na praça de alimentação eram mulheres adultas e a maioria
delas eram amigas ou familiares dos cantores.
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No fim do show, era possível ver em cima das mesas muitos copos plásticos que
continha cerveja.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
É notável que todas as pessoas que vão ao shopping estão em busca de conforto e
lazer, porém certas atitudes individualistas podem comprometer o passeio de outras pessoas.
O shopping apesar de ser um ambiente muito frequentado deveria compartilhar de mais
atitudes empáticas para proporcionar um ambiente mais agradável a todas as pessoas.
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Observador(a) Danielle Pinheiro Del Busso
Cheguei até o local da observação, sentei e fiquei procurando por algo que me
chamasse realmente atenção, fiquei procurando por uns 5 minutos mais ou menos.
Pelo horário tinha bastante movimento e gente de tudo que era jeito como: pessoas em
grupos, pessoas sozinhas, pessoas comendo, pessoas no celular e etc.
Diante a tantas observações para realização deste trabalho não imaginava o que
realmente notar, até que eu encontrei algo que me mostrou grande interesse em observar.
Comecei a notar 2 mulheres conversando uma era morena e outra era loira. Tendo
também 3 crianças pequenas junto com elas, que aparentava ter de 4/8 anos mais ou menos.
Uma das mulheres era morena de cabelo cacheado, blusa na cor branca. Enquanto a outra
moça era loira, com uma blusa de frio azul e usava uma aliança.
Uma das crianças aparentava ser bem elétrica e parecia querer chamar atenção da
mulher loira a toda custo, enquanto ela conversava com a morena.
As outras duas crianças estavam no celular e assim permaneceu o tempo todo, sem
interagir, sem fazer birras, somente focadas no celular.
As duas mulheres a todo o momento estavam conversando ali entre elas, sem se
preocupar com as crianças ou com as pessoas em volta, enquanto uma delas está de costas
para criança que mais aparentava querer chamar atenção desta moça.
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As duas mulheres aparentavam ser bem próximas. Durante todo o período de
observação eu notei que elas riam o tempo todo da conversa e aparentavam estar bem
animadas com aquela conversa.
Más a todo o momento não se direcionavam as crianças, que estavam ali na mesma
mesa que elas, notei que as duas crianças que estavam no celular eram bem parecidas uma
com a outra, poderia ter algum vínculo familiar ou não.
A criança que estava do lado da moça de azul a todo o momento não parava de fazer
birras. A criança aparentava ser bem parecida com esta mulher, e de até querer certa atenção
tanto da moça quanto dos outros dois meninos que estavam no celular.
Neste caso eu comecei a notar dois fatores, comecei a dar conta das pessoas em minha
volta e ver que todo mundo não saia do celular, até os que estavam em grupos que
provavelmente seria casais, família, amigos.
O primeiro fator foi o uso excessivo do celular e o quanto ele está tomando uma
proporção gigantesca na vida das pessoas, afastando elas de quem está próximo no presente e
juntando quem está distante, fiquei bem impressionada ao ver as pessoas não largarem ele
nem para comer, conversar (as pessoas que estavam acompanhadas de alguém), se tornando
até um “vício” para maioria das pessoas hoje em dia
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Observador(a) Erika Barbosa Alves
Senhora de idade avançada com cabelos grisalhos, branca roupa social caminhando
lentamente falando no celular, fica parada por uns instantes no meio do local e depois volta a
caminhar, local movimentado muitas pessoas entrando e saindo.
Mulher jovem com uma criança de colo em um canguru com outro menino jovem ao
lado com um copo de sorvete na mão andando conversando menino diz algo mulher para
responde faz menção de colocar a bolsa em cima do banco porem continua andando.
Mulher entra em restaurante com placa restaurante mineiro pega um prato e começa a
observar as comidas, começa a colocar comida em seu prato menina pequena com uma
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mochila de coruja seguindo ela, mulher da duas voltas a mesa se servindo depois entra para
dentro onde entrega o prato a uma balconista, menina pequena fala algo mulher olha para ela,
elas entram em um diálogo, mulher conversa com a balconista e.
Em uma mesa há 1 homem e 2 mulheres, mulher de roupa preta jovem conversa com
homem, outra mulher de verde mexendo no celular a de preto fala algo com a de verde ambas
dão uma risada e a de preto sai, homem e mulher de verde continuam mexendo no celular.
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Observador(a) Estella Lima de Azevedo Zímolo
Com o passar do tempo, sentada na praça de alimentação, avistei uma mesa cercada
por dois casais e seus respectivos filhos, onde os adultos conversavam entre eles, e as crianças
buscavam fontes de diversão com brincadeiras por elas inventadas.
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Posteriormente, outro casal sentou à mesa com sua filha, então mudei um pouco o foco
e passei a comparar para fazer associações. Neste caso, a mãe conversava o tempo todo com a
filha; o pai olhava muito o celular, mas compartilhava o que estava vendo com a filha.
Com esses dois casos comparativos, inclinei-me para as pesquisas sobre os estímulos,
reforços e como a afetividade influencia no desenvolvimento da pessoa e pude discernir
alguns dos erros cometidos por nossos primeiros educadores.
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Observador(a) Larissa Vasconcelos Nascimento
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Vi um outro restaurante que também é muito movimentado, nele há uma certa
organização, uma fila para entrar, etc. É bem mais caro e a comida é muito bem falada.
O segundo que também era movimentado é uma hamburgueria bem conhecida onde os
lanches são muito bem falados. A diferença entre ele e o terceiro está apenas no preço e na
comodidade comparando um com o outro.
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Observador(a): Maria Verginia Silva Spranger
Ao chegar à praça de alimentação, procurei uma mesa livre para me acomodar e iniciar
minhas observações.
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No interior da loja, onde são preparados os lanches, havia aproximadamente sete
funcionários, todos do sexo masculino e aparentemente com idades entre 18 e 25 anos.
Percebi que as atividades eram executadas de forma padronizada e com muita rapidez.
Mas o que me chamou a atenção foram os semblantes de tensão dos funcionários na maior
parte do tempo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
O ambiente de trabalho é o local onde as maiorias das pessoas passam a maior parte do
seu dia, desse modo o ambiente de trabalho irá refletir diretamente sobre a personalidade do
indivíduo.
As constantes pressões por resultados cada vez maiores podem ter um efeito
extremamente prejudicial tanto para empresa quanto para o trabalhador.
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que a pressão no trabalho, em busca de resultados cada vez maiores, traz sobre a saúde do
trabalhador, como por exemplo, o stress.
As pessoas estão preparadas para trabalhar sobre pressão sem prejuízos à saúde?
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Observador(a): Samara Rodrigues
Se foi observado a reação do público, que era composto por homens, mulheres,
crianças e jovens em uma quantidade aproximada de 100 a 159 pessoas, em relação a uma
competição de karaokê que estava ocorrendo no momento.
Em geral, foi observado que o público teve bastante interação com a competição, mesmo
tendo menos atenção em alguns momentos do que outros, as pessoas filmavam, batiam
palmas, torciam e interagiam de diversas outras formas.
Conclui-se então que a competição de karaokê tirou o público presente do habitual que se
ocorre em uma praça de alimentação e os levou para um momento diferente e amistoso, o que
de forma geral pode ter deixado o dia de várias pessoas mais agradável.
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Observador(a): Sthefany Oliveira.
Grande parte das pessoas que lá estavam, ficavam mexendo no celular, até quando
estavam com familiares ou amigos, dando mais atenção ao mundo virtual do que ao mundo
real.
Na maioria das vezes não havia diálogo entre o grupo. O celular era mais importante e
mais agradável que as pessoas que estavam lá.
Observei o que me pareceu ser uma família, um homem, uma mulher e duas crianças.
O homem tentava falar com a mulher, mas a mesma não lhe dava atenção, pois estava
no celular. Até que o homem se irritou e saiu da mesa.
Ficou a mulher e as duas crianças, o filho ficou a chamando, mas ela não respondia,
pois estava mexendo no celular. A criança fazia de tudo pra chamar atenção da mãe.
Outro fato que me chamou atenção foi que, quando o filho mais novo a chamava, ela
parava de mexer no celular e lhe dava total atenção. Brincava com a criança e deixava o
aparelho de lado.
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Ele foi o único que conseguiu fazer com que a mãe se interessasse no mundo real, e
não ficasse apenas no mundo virtual.
Outro fato que me chamou atenção foi um casal, estavam sentados um de frente para o
outro.
Enquanto a comida não chegava, eles não conversavam, ficavam apenas mexendo no
celular, não havia nenhum tipo de diálogo ou interação.
Quando a comida chegou trocaram meia dúzia de palavras e voltaram para o mundo
virtual. Deixando a comida de certa forma de lado.
O uso do celular pode ser bom em algumas circunstancias, como por exemplo: acesso
rápido a informações, poder se comunicar com quem está longe, tirar fotos a qualquer
momento e assim eterniza-lo.
Mas o uso desenfreado do mesmo pode causar malefícios também, como por
exemplo: falta de concentração, dores de cabeça, isolamento social, entre outros.
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Observador(a): Vitória da Cunha Souza
A observação foi realizada no Shopping Metrô Boulevard Tatuape, que fica localizado
no bairro Tatuape em São Paulo.
Quando cheguei ao local da observação, fui ate um ponto da praça de alimentação que
estivesse cheio e que tivesse algo que me chamasse a atenção.
E por conta do horário de grande movimento normalmente nas ilhas de coleta que
ficam espalhados pela praça sempre tem um ou dois funcionarios da limpeza, fazendo a
organização dos pratos, enfim. Ao ficar observando os procedimentos que eles faziam (o
mesmo em todos os pratos), percebi algo que me chamou muito a atenção.
Todos os funcionarios que estavam nas ilhas, não aparentavam estar felizes, ou
satisfeitos ou qualquer coisa do tipo. E confesso que isso me intrigou um pouco, e foquei
minha observação mais nesse ponto, e então consegui deduzir o motivo.
Muitas pessoas que iriam colocar os pratos no local não agradeciam, não pediam por
favor e muita das vezes nem se quer olhavam para a pessoa que ali estava, tratando os
mesmos como se não existisse. Logo após observei que o supervisor deles era “arrogante” e
não tratava os funcionarios com educação, falava apenas e “pronto e acabou”.
E foi então que eu entendi o motivo da expressão triste, por conta da falta de empatia
do meio em que se está, e isso realmente deve se levar em consideração.
Esse foi o ponto mais forte que eu observei, o egoismo e a falta de empatia com o
proximo.
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