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Eu olhava para tudo o que eu não tinha mais, e para as pessoas que tinham
muito mais, os bilionários principalmente, e me perguntava, como eu faço para
merecer isso?
Mérito é uma ideia pesada para muita gente, especialmente para quem não tem
uma vida considerada "privilegiada". Em Access é considerado um julgamento,
tem que julgar para sabermos o que é digno ou não de "mérito", mas me deu
muita força em meu próprio tempo.
Foram escolhas, ele escolheu subir na vida, escolheu descer de novo. A estória
dele deixa claro o quanto cada um trilha seu caminho para mim.
Hoje eu ganho o quádruplo do meu pai no presente, e está subindo
vertiginosamente, só agora em janeiro a cada 3 dias eu estou fazendo o que ela
faz a cada mês. No ritmo que estou, em mais 2 meses vou faturar por dia o que
meu pai ganha por mês. E em 1 ano vou faturar por dia a renda anual do meu
pai.
Eu não era do primeiro mundo quando comecei em Access. Não tinha dinheiro
para pagar a condução direito para ir atender meus clientes, e no entanto, 18
meses depois, já tenho 90 mil investidos em cursos e atendimentos.
- Quantos cursos eu NÃO teria feito, se tivesse pensado no tamanho dos preços?
- Quanta capacidade de atendimento eu NÃO teria se tivesse pensado no quanto
aquilo era caro? Fora da minha realidade?
- O quanto estamos NÃO escolhendo focando nos preços, na dificuldade, nessa
"realidade", a nossa volta?
- E se eu tivesse tomado a favela onde meu pai reside como referência? Como
ele mesmo me perguntou quando comecei:
"Filho, você vai querer vender terapia na favela? Esse povo aqui não tem dinheiro
nem para comer"
Ao que eu respondi: "Então eu vou achar quem paga o meu preço, nem que eu
tenha que dormir na rua para isso."
E ele de novo: "A vida tá muito difícil filho, ninguém tem 150 reais para pagar
uma terapia. Mas tenta ai. Eu não acredito nisso, mas torço para você dar certo."
"Lógico que está meu querido, são R$300,00 para você agora, paga aqui, pega
o ticket, e espera ali na fila, por gentileza"
"Mas não era de graça?"
"Se você estivesse com uma crise, e tivesse um médico gratuito, e um que
cobrasse 1 mil reais na consulta, e você pudesse pagar, em qual você iria?"
- O quanto nós criamos mais escassez na terra quando compramos esses pontos
de vista? Quando vendemos eles?
Isso daqui não é nem de longe uma das estórias mais surpreendentes de virada
que já vi em Access.
Minha própria professora e grande amiga, Angélica Bianco. começou fazendo
Barras de GRAÇA, durante um mês. Depois de mudar a vida de mais de 10
pessoas, subiu para módicos R$50,00.
Eu encontrei ela quando por apenas R$100,00 dava para passar 2 horas com
ela, as quais eu desfrutei largamente, porque tinha noção do tamanho da
profissional que ela era, mesmo antes de nem sonhar em ser CF. Pedi 1 mil
emprestado com o cara para quem trabalhava na época, para extrair ao máximo,
tudo o que eu podia dela, porque sabia que em menos de 1 ano ela seria uma
das profissionais mais reconhecidas do pais, e seu preço estaria fora do meu
alcance. Na época não pensava em trabalhar com isso, nem que ganharia muito
mais do que mil reais por mês depois de 1 ano.
Hoje são R$350,00 para passar 20 minutos com ela, com uma fila bem boa. Eu
mesmo paguei R$1500,00 por um atendimento completo de 1 hora, ano
passado.
Para quem cobrava R$100 por duas horas, à 1500 a hora, isso é um aumento
de 2900%, ou 30 vezes o preço, em menos de um ano.
E se ela tivesse comprado o ponto de vista de que as pessoas não podem pagar?
Quanto ela teria crescido na vida?
O quanto nós estamos criando uma parte da mediocridade coletiva, da pobreza
coletiva, quando pensamos nesses mesmos termos que a mediocridade coletiva
usa para justificar sua miséria? Sua dificuldade? Sua luta? Sua escassez?
O Barack Obama teve uma infância miserável, num bairro pobre dos Estados
Unidos.
Onde ele teria chegado se tivesse comprado o ponto de vista de que a vida era
difícil para um negro, pobre, americano?
E onde ele chegou quando se propôs o ponto de vista de que mesmo alguém
nascido nessas condições poderia se tornar presidente da nação mais
economicamente rica desse planeta?
Imagina se todos os proletários do mundo escolhessem isso para si mesmos, ao
invés de pregar o mantra da miséria e da dificuldade da realidade que eles
vivem?
Não sei, meu pai sempre me contou de um dono de fazendas que gostava de
acordar e ir trabalhar a roça, para justificar porque ele mesmo gostava de fazer
o trabalho pesado na empresa dele.
"Só porque eu sou rico não significa que eu gosto de moleza filho. Meu negócio
é enxada mesma. Acordar cedo, trabalhar muito, e cair de cansado, sentido que
o dia foi bem trabalhado. Nem todo rico é vagabundo"
- O quanto nós criamos mais escassez na terra quando compramos esses pontos
de vista? Quando vendemos eles?
Isso daqui não é nem de longe uma das estórias mais surpreendentes de virada
que já vi em Access.
Eu sei que nós daríamos um jeito, porque o poder de criar é infinito. E num
planeta onde é todo mundo rico, o que não falta são recursos para tornar todo
trabalho leve e divertido.
A questão é, quem tem coragem de ser rico?
"Tem que ter mais coragem para ser pobre, do que para ser rico. Eu não ajudo
em nada sendo pobre, no máximo, sirvo de exemplo para outros que nem você
justificarem sua pobreza também. Eu sinto muito, mais eu vou ficar rico, só para
poder ensinar para quem quiser também. Enquanto eu não ficar, não vou poder
explicar, e enquanto ninguém explicar direito, vai ter gente que nem você
achando que a riqueza é coisa de gente ruim".
É muito?
Para quem não tem, sim.
Para quem sonha com isso?
Jamais.
E para quem também tem grandes sonhos, ver os olhos de um amigo brilhando,
2 milhões ao ano é muito menos ainda. Eu adoro dar presentes, eu não me sinto
muito feliz tendo que olhar o preço do que vou pagar.
- Quantos presentes não estamos dando, com a riqueza que não estamos
criando?
- E quantos presentes NUNCA DAREMOS com os pontos de vista sobre pobreza
que estamos comprado e vendendo?
E tudo o que não permite isso, nós vamos destruir, descriar, despolarizar,
desatualizar, indefinir e irracionalizar, imediatamente, por favor?
Um texto que escrevi ano passado, quando uma pessoa veio conversar comigo,
sobre a possibilidade de um atendimento, para reflexão sobre dinheiro, preços,
cobrança, riqueza e escassez:
Hoje pela manhã uma pessoa interessada em meu serviço entrou em contato de
forma muito educada, perguntou quanto era, e quando eu coloquei meu valor,
ela comentou que o corpo dela dizia que era leve era bem diferente do que o que
o meu dizia que era leve.
O que achei interessante é que eu não tinha perguntado para o corpo qual que
era o preço leve, a pergunta havia sido:
"Eu não pergunto o que é leve para mim quando eu faço um preço, a única
pergunta que eu faço é : 'Qual é o preço que vai permitir a essa pessoa receber
a mais alta contribuição do universo? E ao mesmo tempo, ser a mais alta
contribuição para o Universo?'"
Eu achei muito interessante porque eu não estava nem focado no que era mais
leve para mim, mas no que era a maior contribuição para o Universo, e como
aquela própria infinitude poderia receber a maior contribuição para si mesma.
- E tudo o que não permite isso, que estamos escolhendo, nós vamos destruir e
descriar por favor?
Ali eu tive um insight importante sobre o quanto é diferente a vida de quem vive
focado no preço, em quanto custa aquilo que deseja, no quanto eu já fui assim,
e o no quanto eu mudei nesse processo, e da imensa liberdade que é não mais
ser escravo daqueles números benditos que amei tanto um dia.
E nisso compartilhei com ela uma percepção que compartilho como contribuição
para quem escolher, aqui, também:
- Uma percepção que eu tive, a cerca de um mês atrás, quando aquela que é
para mim a Profissional de Access Consciousness da qual mais recebo valor e
energia, voltou para o Brasil e eu pedi para ser atendido por ela.
Ela mesma me disse que o serviço dela era R$240 reais e eu perguntei para o
meu corpo: - Corpo, qual o valor que honra todo o trabalho dela?
E meu corpo deu R$1500,00. E eu fui e paguei a vista, era tudo o que tinha até
ali.
Foi tão alta a energia liberada e recebida, por mim e por ela, que nós 2 estamos
sofrendo o choque da experiência, foi um atendimento SOP - Symphony of
Possibilities, até agora, cerca de 30 dias depois.
"Eu nunca recebi tanto de um atendimento, nem nunca entreguei tanto também",
ela me disse.
O preço que você dá para alguma coisa, é o preço que você se dá.
Cada vez que você for contratar um serviço, faça a pergunta:
O quanto estou disposta a receber disso?
Quanto tenho que pagar para receber o máximo que o Universo pode me dar
através disso?
Esse preço honra todo o trabalho dessa pessoa?
Esse preço honra a mim mesma?
Essas perguntas vão aliviando o peso que os pontos de vista fixos sobre "caro"
e "barato", e tornam fácil até aquilo que está muito acima da nossa realidade
financeira no presente.
E tudo o que não permite isso, nós vamos destruir, descriar, despolarizar,
desatualizar, indefinir e irracionalizar, imediatamente por favor?
E tudo o que permite isso, nós vamos escolher, criar, atualizar, nutrir, sustentar,
exponencializar, ser, saber, perceber, receber, reconhecer e agradecer,
imediatamente, por favor?
- Rex Georges