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Engrenagens cilíndricas de

dentes retos

Livro texto de 12.9 a 12.11

Faculdade de Engenharia Elementos de Máquinas II


Departamento de Engenharia Mecânica FEN03-01707
➢ Resistência à fadiga de flexão da AGMA para materiais de engrenagens
➢ Resistência à fadiga de superfície da AGMA para materiais de engrenagens
➢ Lubrificação de engrenamento
➢ Projeto de engrenagens

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Departamento de Engenharia Mecânica FEN03-01707
Resistência à fadiga de flexão

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Departamento de Engenharia Mecânica FEN03-01707
➢ Os valores publicados são parcialmente corretos, já que foram gerados com peças
apropriadamente dimensionadas tendo a mesma geometria, acabamento
superficial, etc., que as engrenagens a serem projetadas.
➢ A fórmula de correção para a resistência à fadiga de flexão das engrenagens é
𝐾𝐿
𝑆𝑓𝑏 = 𝑆 ′
𝐾𝑇 𝐾𝑅 𝑓𝑏

▪ 𝑆𝑓𝑏′ é a resistência à fadiga de flexão publicada pela AGMA; e


▪ 𝑆𝑓𝑏 é a resistência corrigida.

➢ Os fatores 𝐾 são modificadores para levar em conta condições diversas:


▪ 𝐾𝐿 é o fator de vida
▪ 𝐾𝑇 o fator de temperatura e
▪ 𝐾𝑅 é o fator de confiabilidade.

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Resistência à
Classe Designação do Dureza superficial fadiga de flexão
Material Tratamento térmico
AGMA material mínima
psi x 103 MPa

Endurecimento completo ≤ 180 HB 25-33 170-230

Endurecimento completo 240 HB 31-41 210-280

Endurecimento completo 300 HB 36-47 250-325

Endurecimento completo 360 HB 40-52 280-360

Aço A1-A5 Endurecimento completo 400 HB 42-56 290-390

Tipo A padronizado
Endurecimento por chama ou indução 45-55 310-380
50-55 HRC

Endurecimento por chama ou indução Tipo B padronizado 22 150

AISI 4140 Nitretado 84,6 HR15N 34-45 230-310

AISI 4340 Nitretado 83,5 HR 15N 36-47 250-325

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Departamento de Engenharia Mecânica FEN03-01707
Resistência à
Classe Designação do Dureza superficial fadiga de flexão
Material Tratamento térmico
AGMA material mínima
psi x 103 MPa

20 Classe 20 Como fundido 5 35

Ferro
30 Classe 30 Como fundido 175 HB 8 69
recozido

40 Classe 40 Como fundido 200 HB 13 90

A-7-a 60-40-18 Recozido 140 HB 22-33 150-230

Ferro A-7-c 80-55-06 Recozido e temperado 180 HB 22-33 150-230


nodular
(dúctil) A-7-d 100-70-03 Recozido e temperado 230 HB 27-40 180-280

A-7-e 120-90-02 Recozido e temperado 230 HB 27-40 180-280

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➢ Somente para aços e a AGMA sugere que
▪ A porção superior da zona hachurada pode ser usada para aplicações comerciais.
▪ A porção abaixo é geralmente usada para aplicações de serviço crítico.

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➢ A temperatura do lubrificante é uma medida razoável da temperatura da
engrenagem:
▪ Para aços em óleos com temperaturas até cerca de 250°F, 𝐾𝑇 pode ser posto igual a 1.
▪ Para temperaturas maiores, 𝐾𝑇 pode ser estimado a partir de:

460 + 𝑇𝐹
𝐾𝑇 =
620

➢ Os valores de resistência da AGMA


Fator 𝐾𝑅 da AGMA
baseiam-se na probabilidade estatística de
1 falha em 100 amostras, ou uma Confiabilidade % 𝐾𝑅
confiabilidade de 99%.
90 0,85
➢ Se um fator de confiabilidade maior ou
menor for desejado, 𝐾𝑅 pode ser definido 99 1,00
como um dos valores ao lado.
99,9 1,25

99,99 1,50

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Resistência à fadiga de superfície

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➢ A fórmula de correção para a resistência à fadiga de superfície das engrenagens é

𝐶𝐿 𝐶𝐻
𝑆𝑓𝑐 = 𝑆 ′
𝐶𝑇 𝐶𝑅 𝑓𝑐

▪ 𝑆𝑓𝑐 ′ é a resistência à fadiga de superfície publicada pela AGMA; e


▪ 𝑆𝑓𝑐 é a resistência corrigida.

➢ Os fatores 𝐶 são modificadores para levar em conta condições diversas:


▪ 𝐶𝑇 e 𝐶𝑅 são idênticos, respectivamente, a 𝐾𝑇 e 𝐾𝑅 e podem ser escolhidos da mesma forma
que estes,
▪ 𝐶𝐿 tem o mesmo propósito de 𝐾𝐿 , mas refere-se a um diagrama S-N diferente, e
▪ 𝐶𝐻 é o fator da razão de dureza para resistência à crateração.

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Resistência à fadiga de
Dureza superfície
Classe Designação do
Material Tratamento térmico superficial
AGMA material
mínima psi x 103 MPa

Endurecimento completo ≤180 HB 85-95 590-660

Endurecimento completo 240 HB 105-115 720-790

Endurecimento completo 300 HB 120-135 830-930

Endurecimento completo 360 HB 145-160 1000-1100

Aço A1-A5 Endurecimento completo 400 HB 155-170 1100-1200

Endurecimento por chama ou indução 50 HRC 170-190 1200-1300

Endurecimento por chama ou indução 54 HRC 175-195 1200-1300

AISI 4140 Nitretado 84,6 HR15N 155-180 1100-1250

AISI 4340 Nitretado 83,5 HR 15N 150-175 1050-1200

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Departamento de Engenharia Mecânica FEN03-01707
Resistência à fadiga de
Dureza superfície
Classe Designação do
Material Tratamento térmico superficial
AGMA material
mínima psi x 103 MPa

20 Classe 20 Como fundido 50-60 340-410

Ferro
30 Classe 30 Como fundido 175 HB 65-70 450-520
recozido

40 Classe 40 Como fundido 200 HB 75-85 520-590

A-7-a 60-40-18 Recozido 140 HB 77-92 530-630

Ferro A-7-c 80-55-06 Recozido e temperado 180 HB 77-92 530-630


nodular
(dúctil) A-7-d 100-70-03 Recozido e temperado 230 HB 92-112 630-770

A-7-e 120-90-02 Recozido e temperado 230 HB 103-126 710-870

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➢ Somente aços e a AGMA sugere que:
▪ A porção superior da zona hachurada pode ser usada para aplicações comerciais.
▪ A porção abaixo da zona hachurada é geralmente usada para aplicações de serviço crítico.

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➢ Função da razão de engrenamento e da dureza relativa do pinhão e engrenagem, sendo
aplicado somente para a resistência do dente da engrenagem, não do pinhão.
➢ Pinhões endurecidos completamente que trabalham contra engrenagens endurecidas
completamente:

𝐻𝐵𝑝
< 1,2 ⟹ 𝐴 = 0
𝐻𝐵𝑔
𝐻𝐵𝑝 𝐻𝐵𝑝
𝐶𝐻 = 1 + 𝐴 𝑚𝐺 − 1 1,2 ≤ < 1,7 ⟹ 𝐴 = 0,00898 − 0,00829
𝐻𝐵𝑔 𝐻𝐵𝑔
𝐻𝐵𝑝
> 1,7 ⟹ 𝐴 = 0,00698
𝐻𝐵𝑔
➢ Pinhões de superfície endurecida (>48 HRC) trabalhando contra engrenagens endurecidas
inteiramente:
𝐶𝐻 = 1 + 𝐵 450 − 𝐻𝐵𝑔
𝐵 = 0,00075𝑒 −0,0112𝑅𝑔 (𝑢𝑠)
𝐵 = 0,00075𝑒 −0,052𝑅𝑔 (𝑠𝑖)
▪ 𝑅𝑔 é a rugosidade da superfície rms dos dentes do pinhão em μin rms.

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➢ Lubrificação:
▪ Com a exceção de engrenagens de plástico ligeiramente carregadas, todos os
engrenamentos devem ser lubrificados para evitar falha prematura de um dos modos de
falha de superfícies.
▪ O enfoque usual e preferido é prover um banho de óleo alojando as engrenagens em uma
caixa com óleo bem fechada, chamada de redutor.
▪ Os lubrificantes removem calor e separam as superfícies metálicas para reduzir o atrito e
desgaste e são tipicamente óleos, baseados no petróleo, de viscosidade diferente
dependendo da lubrificação.

➢ Projetos:
▪ Em geral requer alguma iteração e não existe informação suficiente no enunciado do
problema para encontrar diretamente as incógnitas.
▪ Normalmente, a razão de engrenamento e a potência e velocidade, ou torque e velocidade,
de um eixo são definidas. São determinados os diâmetros de referência do pinhão e da
engrenagem, o passo diametral, a largura de face, o(s) material(is) e os coeficientes de
segurança.
▪ Algumas decisões de projeto sobre a precisão de engrenamento requerida, o método de
fabricação da engrenagem (por considerações de acabamento de superfície), o intervalo de
temperatura operacional e a confiabilidade desejada devem ser tomadas.

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