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As cinco chagas do Senhor

Olhai as minhas mãos e os meus pés, que mãos! Mãos ensanguentadas, pés
ensanguentados, mas nenhum osso quebrado. São Pedro diz-no-lo muito bem «Cristo
sofreu por nós» e nos deixou o exemplo de amor sublime e verdadeiro. Não há maior
prova de amor do que dar a vida pelos amigos. É comum olharmos para o Cristo
ressuscitado e esquecermo-nos do Cristo que sofre, chora e sente medo. Cristo humano,
não o Cristo majestático… Cristo nos ensina o caminho do amor, da humildade e da
humanidade, ou seja, Deus que criou o homem, vem ensinar ao homem como ser
homem, que maravilha! Porquê? Porque a sociedade daquele tempo não é diferente da
nossa, insultados, pagamos com insultos, maltratados retribuímos os maus-tratos, com
Ele era tudo diferente maltratado, não respondia com arrogância. Não era um homem
que perpetuasse a discórdia, mas que reconciliava o mundo e ainda reconcilia com
exemplos de humildade e sincero amor… aliás, amor omnia vincit, o amor vence tudo e
o amor venceu a morte, a luz venceu as trevas. Reflitamos, irmãos, nestas santas feridas
que no seu corpo não eram só cinco, mas tantas e tantas, contudo nestas cinco estão os
mistérios e o exemplo do seu amor… é destas chagas do lado de Cristo que nasce a
Igreja. Que Celebra a eucaristia com o sangue e baptiza com a água e o espirito. Então
interroguemo--nos: sou o Cristão que aumenta nas feridas de Jesus ou sou aquele que o
alivia da dor na ajuda aos pobres, em não ser o perpetuador do círculo da fofoca e da
prepotência arrogante? Oremos.

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