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I – SINTESE DA INICIAL:
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administrativa, deve ele ser observado."
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Cf. Maria Sylvia Zanella Di Pietro, em sua obra "Uso Privatio de Bem Público por Particular", RT,
1983,p.28(g.n.).
2. Da Inocorrência de Licitação Prévia
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obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.
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CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE MELLO. Curso de Direito Administrativo, Malheiros, 12a ed., 2.000, p.456. Na Lei
Federal n° 9.636/98, que dispõe sobre a regularização, administração, aforamento e alienação de bens imóveis de
domínio da União, foram fixados parâmetros bastante rígidos para a cessão de bens:
"Art. 18 - A critério do Poder Executivo poderão ser cedidos, gratuitamente ou em condições especiais, sob qualquer
dos regimes previstos no Decreto-Lei n° 9.760, de 1946, imóveis da União a:
"I - Estados, Municípios e entidades, sem fins lucrativos, de caráter educacional, cultural ou de assistência social;
"II - pessoas tísicas ou jurídicas, em se tratando de interesse público ou social ou de aproveitamento econômico de
interesse nacional, que mereça tal favor."
Mesmo este dispositivo impõe a necessidade de licitação em seu § 5o:
"§ 5o - A cessão, quando destinada à execução de empreendimento de fim lucrativo, será onerosa e, sempre que
houver condições de competitividade, deverão ser observados os procedimentos licitatórios previstos em lei."
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específicos da lei federal que regula loteamentos e da Constituição paulista.
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,
art. 12, permite ao juiz conceder mandado liminar, com ou sem justificação
prévia. E o Código de Defesa do Consumidor, dispensando pedido do autor e
excepcionando, assim, o princípio dispositivo, autoriza o Magistrado a
antecipar o provimento final, liminarmente, e a determinar de imediato
medidas satisfativas ou que assegurem o resultado prático da obrigação
a ser cumprida (art. 84).
A organização político-administrativa da
República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios, "todos autônomos nos termos da
Constituição" ( artigo 18 da Constituição Federal).
inc. VIII, da Constituição Federal e pelo Dec. Lei Fed. 271/67, art. 7°
merecem prosperar.
conforme o caso.
permissão para o uso das áreas públicas, sem olvidar que foi
municipal".
integrado a malha viária, fato esse, inclusive, vedado pela Lei Mun.
cuidadas, fato que não ocorre nos demais loteamentos, nos quais a tônica
entulho e invadias por "sem tetos ". Por fim, contestam a afirmação de
área real de 32.308,91 m". Não existe e nunca houve a aludida "invasão a
especifica o uso dos bens públicos que passarem ao domínio púbico por
(grifamos).
Sustenta, em tais termos, que o decreto atacado "nada mais fez que
8, da Lei Fed. 4.561/64, ao art. Io, § único, da Lei 6.766/79, ao art. 7o, do
público), ao art. 5o, inciso LXXÍI, da CF/88 (posto que o apelante agiu com
gerais do direito urbanístico legislado pela União ou pelo Estado (CF, art.
24, I). Assim, consoante ensinamento de Elvino Silva Filho, por lei, o
pericial anexado ao processo deixou claro não ter havido, como sublinhou
públicos que passarem ao domínio público por força do artigo 22, da Lei
lei a respeito.
determinado bem público. Como ato negociai pode ser com ou sem
para editar lei sobre questão não regulamentada pelo direito urbanístico
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o bem municipal com destinação especial, mas não o torna passível de alienação
ou transformação (f. 1.189), e completa-se, quando, ai sim, haveria ilegalidade. A
destinação especial pode ser extraída, como no antigo, do novo Código Civil, em
seu art. 99, II, em interpretação extensiva, ante a ausência de legal previsão. Por
outro lado, a interpretação do art. 180, VIÍ, da Carta Paulista, não tendo sido objeto
de manifestação expressa, nem por isto teria o condão de impedir que uma
atividade largamente admitida, qual seja, o loteamento fechado, seja considerada
ilegal, eis que se não fere o interesse da coletividade, acaba por servir ao anseio de
muitos de maior segurança, diante da incapacidade do Estado.