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DENSIDADE DO ACRÍLICO
1. Resumo
2. Fundamentação teórica
A densidade de um material é dada pela expressão:
m
,
V
onde m é a massa do objecto e V o seu volume.
Tendo em conta que uma das áreas dos objectos em estudo é triangular, deve ter-se em
conta que esta é determinada através da expressão:
lh
A ,
2
sendo l o comprimento de um dos lados do triângulo e h a altura relativa a esse lado.
Finalmente, o volume da peça será determinado através da expressão:
V A. d ,
considerando d a espessura da peça.
3. Problemas propostos
Neste trabalho, pretende-se:
3.1 aprender a aplicar boas práticas de representação de dados experimentais;
3.2 aprender a aplicar as regras de propagação de incertezas;
3.3 aprender a representar graficamente os resultados obtidos;
3.4 calcular a densidade do acrílico.
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Mecânica – MIEB e MIEF DF – Faculdade de Ciências e Tecnologia
Protocolos das Aulas Práticas da Universidade Nova de Lisboa
4. Material
Peças de acrílico com forma triangular
Craveira ou paquímetro
Micrómetro
Balança digital
5. Procedimento experimental
6.1. A partir dos dados da tabela 1, calcule o volume das peças e anote-o na tabela 2
(sem esquecer as incertezas que lhe estão associadas).
6.2. Construa um gráfico da massa em função do volume.
6.3. Calcule o declive e a ordenada na origem da recta que melhor se ajusta aos pontos
experimentais do gráfico anterior, utilizando o método dos mínimos quadrados.
6.4. Represente a recta obtida sobre o gráfico da alínea 6.2.
6.5. Estime a incerteza associada ao declive da recta e à ordenada na origem.
6.6. Calcule, a partir da regressão linear, o valor experimental da densidade do acrílico.
6.7. Tendo em conta a incerteza associada ao declive da recta, determine a incerteza
associada à densidade do acrílico.
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Apêndice A1
1
As regras apresentadas neste apêndice foram adaptadas de um documento interno da Área Departamental de
Física, da Universidade do Algarve, intitulado Tratamento de Dados e Análise de Erros, da autoria do Professor
Rui Guerra e datado de Outubro de 1998.
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x
i 1
i x
n
c. Para um número de medidas igual ou superior a 10 a incerteza estatística
deverá ser considerada o desvio padrão do valor médio.
n
x
2
i x
i 1
nn 1
d. Alguns autores usam, na situação descrita em c., o desvio padrão das
medidas, sendo que é necessário compreender que os dois valores – desvio
padrão e desvio padrão do valor médio – têm significados distintos.
n
x
2
i x
i 1
n 1
v) Finalmente, a incerteza associada a um conjunto de medidas deve ser dada por:
xl 2 xe 2 ,
onde x l é a incerteza de leitura e xe é a incerteza estatística.
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vii) Os pontos do gráfico não devem estar ligados, sendo, eventualmente possível,
e até desejável, ajustar um modelo de curva ao gráfico. Este modelo poderá ser
uma linha recta, no caso de uma regressão linear, ou outro modelo matemático
mais complexo.
viii) É possível proceder-se a uma linearização do gráfico, ou seja, escolher
adequadamente a função que se coloca em ordenadas e em abcissas de modo a
que seja possível aproximar um modelo linear ao gráfico.
ix) Sempre que se aplica um modelo ao gráfico é possível extrair parâmetros desse
modelo que, no caso do modelo linear serão o declive da recta, m, e a
ordenada na origem, b. A recta é dada por y mx b
Admita-se que se tem n pares de pontos (xi, yi), aos quais se pretende ajustar
uma recta. Se:
n n n n
A xi , B yi , C xi yi e D xi2 ,
i 1 i 1 i 1 i 1
nC AB DB AC
então: m e b
nD A 2 nD A 2
x) É possível, com base no modelo de ajuste que se escolha, calcular as incertezas
associadas ao parâmetro desse modelo. No caso de se usar uma regressão
linear para o ajuste de uma recta aos dados, considerando que as incertezas das
abcissas são desprezáveis, que as incertezas nas ordenadas são todas iguais, e
n é ≥ 10, as incertezas na ordenada na origem e no declive virão dadas,
respectivamente, por (usando as expressões definidas anteriormente):
1 n
yi b mxi 2
n
m ,
n 2 i 1 nD A 2
1 n
b yi b mxi 2 D
.
n 2 i 1 nD A 2
Apêndice B2
A craveira, também chamada paquímetro (Figura 1) é constituída por uma régua, R,
onde se encontra gravada uma escala, dita principal, cuja menor divisão vale 1 mm3. Numa
das extremidades da régua existem duas esperas fixas, a e b. Ao longo da régua desliza um
cursor com duas esperas móveis, a´ e b´, e um botão de pressão, P, que permite a fixação do
cursor. No cursor existe uma segunda escala, o nónio4, que permite efectuar medidas com
resolução inferior ao milímetro (tipicamente de 0,05 mm, nas craveiras mecânicas). Fixa ao
cursor existe uma haste ou lingueta L, de igual comprimento ao da régua R. A craveira pode
2
A informação contida neste apêndice foi adaptada da documentação de apoio à UC Física I, leccionada pelo
Departamento de Física da FCT-UNL.
3
Normalmente as craveiras também possuem uma escala em polegadas,
4
A palavra nónio homenageia o matemático e cosmógrafo português do séc. XVI, Pedro Nunes, que inventou um
dispositivo que permitia medir frações da menor divisão da escala a que fosse aplicado.
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Figura 2 - Imagem das escalas principal e do nónio de uma craveira, com os traços de zero alinhados,
o último traço da escala do nónio coincidente com um dos traços da escala da régua R e nenhum dos
outros traços da escala do nónio alinhado com qualquer traço da escala de régua R.
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décima de milímetro). O resultado da medição é a soma dos valores lidos nas escalas principal
e do nónio.
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Para usar o micrómetro coloca-se o objeto a ser medido entre esperas afastadas e
fecham-se as mesmas sobre o objeto, rodando cuidadosamente o tambor com o auxílio do
ajuste fino de forma a não forçar o parafuso micrométrico.
Quando as esperas estão sobre o objeto pode então fazer-se a leitura da medida (Figura
5). Esta consiste na leitura da escala principal, em 0,5 mm, e das frações, em 0,01 mm, na
escala do tambor. Quando o traço da escala do tambor não coincide com a linha horizontal
consideramos que a resolução da escala do tambor é de 0,005 mm.
Figura 5 - Detalhe da escala principal e escala do tambor num micrómetro. Quando o traço da escala
do tambor não coincide com a linha horizontal consideramos que a resolução da escala do tambor é de
0,005 mm.
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Folhas de resultados
(sempre que necessário, acrescente folhas com explicações,
observações, cálculos ou gráficos que considere pertinentes)
TABELA 1
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TABELA 2
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