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Resoluções elaboradas pelo Prof.

Renato Madeira

PROVA DE MATEMÁTICA ITA 2008-2009


(ENUNCIADOS)

1) Sejam A e B subconjuntos do conjunto universo U  a, b,c,d,e,f ,g, h . Sabendo

que  BC  A   f ,g, h , BC  A  a, b e AC \ B  d,e , então, n  P  A  B   é


C

igual a
a) 0 b) 1 c) 2 d) 4 e) 8

2) Uma empresa possui 1000 carros, sendo uma parte com motor a gasolina e o restante
com motor “flex” (que funciona com álcool e com gasolina). Numa determinada época,
neste conjunto de 1000 carros, 36% dos carros com motor a gasolina e 36% dos carros
com motor “flex” sofrem conversão para também funcionar com gás GNV. Sabendo-se
que, após esta conversão, 556 dos 1000 carros desta empresa são bicombustíveis, pode-
se afirmar que o número de carros tricombustíveis é igual a
a) 246. b) 252. c) 260. d) 268. e) 284.

3) Seja f :  \ 0 uma função satisfazendo às condições: f  x  y   f  x   f  y  ,


para todo x, y  e f  x   1 , para todo x  \ 0 .
Das afirmações:
I. f pode ser ímpar.
II. f  0  1 .
III. f é injetiva.
IV. f não é sobrejetiva, pois f  x   0 para todo x  .
é (são) falsa(s) apenas
a) I e III. b) II e III. c) I e IV. d) IV. e) I.

54
    
4) Se a  cos e b  sen , então o número complexo  cos  i sen  é igual a
5 5  5 5
a) a  bi b) a  bi   
c) 1  2a 2b2  ab 1  b2 i 
d) a  bi   
e) 1  4a 2b2  2ab 1  b2 i 
5) O polinômio de grau 4
 a  2b  c  x 4   a  b  c  x 3   a  b  x 2   2a  b  c  x  2  a  c  ,
com a, b, c  , é uma função par. Então, a soma dos módulos de suas raízes é igual a
a) 3  3 b) 2  3 3 c) 2  2 d) 1  2 2 e) 2  2 2

6) Considere as funções f  x   x 4  2x 3  2x  1 e g  x   x 2  2x  1 . A multiplicidade


das raízes não reais da função composta f g é igual a
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5

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7) Suponha que os coeficientes reais a e b da equação x 4  ax 3  bx 2  ax  1  0 são


tais que a equação admite solução não real r com r  1 . Das seguintes afirmações:
I. A equação admite quatro raízes distintas, sendo todas não reais.
II. As raízes podem ser duplas.
III. Das quatro raízes, duas podem ser reais.
é(são) verdadeira(s)
a) apenas I. b) apenas II. c) apenas III.
d) apenas II e III. e) nenhuma.

8) Se as soluções da equação algébrica 2x 3  ax 2  bx  54  0 , com coeficientes


a, b  , b  0 , formam, numa determinada ordem, uma progressão geométrica, então,
a
é igual a
b
1 1
a) 3 b)  c) d) 1 e) 3
3 3

9) Dados A  M3x2   e b  M3x1   , dizemos que X0  M2x1   é a melhor

aproximação quadrática do sistema AX  b quando  AX0  b t  AX0  b  assume o


menor valor possível. Então, dado o sistema
 1 0  1
 0 1   x   1
   y  
 1 0    1
A sua melhor aproximação quadrática é
1 1  2  1  0 
a)   b)   c)   d) 0  e)  
 1 1 0   1 

a 1x  b1y  c1
10) O sistema  , a1, a 2 , b1, b 2 , c1, c 2  , com  c1, c 2    0, 0  ,
a 2 x  b 2 y  c 2
a1c1  a 2c 2  b1c1  b 2c 2  0, é
a) determinado
b) determinado somente quando c1  0 e c 2  0.
c) determinado somente quando c1  0 e c 2  0 ou c1  0 e c 2  0.
d) impossível.
e) indeterminado.

11) Seja A  M22   uma matriz simétrica e não nula, cujos elementos são tais que
a11 , a12 e a 22 formam, nesta ordem, uma progressão geométrica de razão q  1 e
trA  5a11. Sabendo-se que o sistema AX  X admite solução não nula X  M21   ,
2
pode-se afirmar que a11  q 2 é igual a
101 121 49 25
a) b) c) 5 d) e)
25 25 9 4

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12) Uma amostra de estrangeiros, em que 18% são proficientes em inglês, realizou um
exame para classificar a sua proficiência nesta língua. Dos estrangeiros que são
proficientes em inglês, 75% foram classificados como proficientes. Entre os não
proficientes em inglês, 7% foram classificados como proficientes. Um estrangeiro desta
amostra, escolhido ao acaso, foi classificado como proficiente em inglês. A probabilidade
deste estrangeiro ser efetivamente proficiente nesta língua é de aproximadamente:
a) 73% b) 70% c) 68% d) 65% e) 64%

13) Considere o triângulo ABC de lados a  BC , b  AC e c  AB , e os ângulos internos


ˆ ,
  CAB   ABCˆ e ˆ .
  BCA Sabendo-se que a equação
x 2  2bx  cos   b2  a 2  0 admite c como raiz dupla, pode-se afirmar que
a)   90
b)   60
c)   90
d) O triângulo é retângulo apenas se   45 .
e) O triângulo é retângulo e b é hipotenusa.

14) No plano, considere S o lugar geométrico dos pontos cuja soma dos quadrados de
suas distâncias à reta t : x  1 e ao ponto A   3, 2  é igual a 4. Então, S é
a) uma circunferência de raio 2 e centro  2,1 .
b) uma circunferência de raio 1 e centro 1, 2  .
c) uma hipérbole.
d) uma elipse de eixos de comprimento 2 2 e 2.
e) uma elipse de eixos de comprimento 2 e 1.

15) Do triângulo de vértices A, B e C, inscrito em uma circunferência de raio R  2 cm,


sabe-se que o lado BC mede 2 cm e o ângulo interno ABC ˆ mede 30. Então, o raio da
circunferência inscrita neste triângulo tem o comprimento, em cm, igual a
1 2 1
a) 2  3 b) c) d) 2 3  3 e)
3 4 2

16) A distância entre o vértice e o foco da parábola de equação 2x 2  4x  4y  3  0 é igual


a
3 3 1
a) 2. b) . c) 1. d) . e) .
2 4 2

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  11   x
2 sen  x     cotg 2 x   tg
 2 
17) (ITA 2009) A expressão   2
é equivalente a
x
1  tg 2
2
a) cos x  sen 2 x   cotg x . b) sen x  cos x   tg x .
c) cos2 x  sen x   cotg 2 x . d) 1  cotg 2 x   sen x .
e) 1  cotg 2 x   sen x  cos x  .

18) Sejam C uma circunferência de raio R  4 e centro  0, 0  e AB uma corda de C.


Sabendo que 1,3  é ponto médio de AB, então uma equação da reta que contém AB é
a) y  3x  6  0 . b) 3y  x  10  0 . c) 2y  x  7  0 .
d) y  x  4  0 . e) 2y  3x  9  0 .

19) Uma esfera é colocada no interior de um cone circular reto de 8 cm de altura e de 60
de ângulo de vértice. Os pontos de contato da esfera com a superfície lateral do cone
definem uma circunferência e distam 2 3 cm do vértice do cone. O volume do cone não
ocupado pela esfera, em cm3 , é igual a
416 480 500 512 542
a) . b) . c) . d) . e) .
9 9 9 9 9

20) Os pontos A   3, 4  e B   4,3 são vértices de um cubo, em que AB é uma das


arestas. A área lateral do octaedro cujos vértices são os pontos médios da face do cubo é
igual a
a) 8 . b) 3. c) 12 . d) 4. e) 18 .

21) Seja S o conjunto solução da inequação  x  9  log x 4  x3  26x   0. Determine o


conjunto SC .

22) Sejam x, y  e w  x 2 1  3i   y 2  4  i   x  2  6i   y  16  4i   .

Identifique e esboce o conjunto    x, y  2


; Re w  13 e Im w  4 . 
2x  3
23) Seja f : \ 1  definida por f  x   .
x 1
a) Mostre que f é injetora.
b) Determine D  f  x  ; x  \ 1 e f 1 : D  \ 1 .

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24) Suponha que a equação algébrica


10
x11   a n x n  a 0  0
n 1
tenha coeficientes reais a 0 , a1, ..., a10 tais que as suas onze raízes sejam todas simples e
da forma   i n , em que ,  n  e os  n , n  1, 2, ..., 11, formam uma progressão
aritmética de razão real   0. Considere as três afirmações abaixo e responda se cada
uma delas é, respectivamente, verdadeira ou falsa, justificando sua resposta:
I. Se   0, então a 0  0.
II. Se a10  0, então   0.
III. Se   0, então a1  0.

25) Um determinado concurso é realizado em duas etapas. Ao longo dos últimos anos,
20% dos candidatos do concurso têm conseguido na primeira etapa nota superior ou
igual à nota mínima necessária para poder participar da segunda etapa. Se tomarmos 6
candidatos dentre os muitos inscritos, qual é a probabilidade de no mínimo 4 deles
conseguirem nota para participar da segunda etapa?

26) Sejam A, B  M33   . Mostre as propriedades abaixo:


a) Se AX é a matriz coluna nula, para todo X  M31   , então A é a matriz nula.
b) Se A e B são não nulas e tais que AB é a matriz nula, então det A  det B  0.

 1  1  1 
27) Sabendo que tg 2  x     , para algum x  0,  , determine sen x .
 6  2  2 

28) Dadas a circunferência C :  x  3   y  1  20 e a reta r : 3x  y  5  0, considere


2 2

3 5
a reta t que tangencia C, forma um ângulo de 45 com r e cuja distância à origem é .
5
Determine uma equação da reta t.

29) Considere as n retas ri : y  mi x  10, i  1, 2, ..., n; n  5, em que os coeficientes mi ,


em ordem crescente de i, formam uma progressão aritmética de razão q  0. Se m1  0
e a reta r5 tangencia a circunferência de equação x 2  y 2  25, determine o valor de q.

30) A razão entre a área lateral e a área da base octogonal de uma pirâmide regular é igual
a 5. Exprima o volume desta pirâmide em termos da medida a do apótema da base.

FIM ENUNC

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RESPOSTAS E CLASSIFICAÇÃO DAS QUESTÕES

1) c (Conjuntos)
2) b (Porcentagem)
3) e (Função – classificação das funções)
4) b (Números complexos – 1ª fórmula de De Moivre)
5) e (Equações polinomiais)
6) c (Polinômios – multiplicidade e função composta)
7) a (Equação recíproca)
8) b (Equações polinomiais – relações de Girard)
9) e (Matrizes e sistemas lineares)
10) d (Discussão de sistemas lineares)
11) a (Determinantes e progressões)
12) b (Probabilidade)
13) e (Geometria plana – relações métricas nos triângulos)
14) d (Geometria analítica – cônicas)
15) d (Geometria plana – relações métricas nos triângulos)
16) e (Geometria analítica – parábola)
17) a (Trigonometria – relações fundamentais e redução ao 1° quadrante)
18) b (Geometria analítica – reta e circunferência)
19) a (Geometria espacial – cone e esfera)
20) c (Geometria espacial – octaedro inscrito no cubo)
21) (Inequação logarítmica e modular)
22) (Números complexos e geometria analítica)
23) (Função – tipologia e inversa)
24) (Equações algébricas)
25) (Probabilidade)
26) (Matrizes e determinantes)
27) (Trigonometria – fórmulas de adição de arcos e relações fundamentais)
28) (Geometria analítica – circunferência e reta)
29) (Geometria analítica – reta e circunferência, e progressão aritmética)
30) (Geometria espacial – pirâmide)

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ENUNCIADOS E RESOLUÇÕES

1) Sejam A e B subconjuntos do conjunto universo U  a, b,c,d,e,f ,g, h . Sabendo

que  BC  A   f ,g, h , BC  A  a, b e AC \ B  d,e , então, n  P  A  B   é


C

igual a
a) 0 b) 1 c) 2 d) 4 e) 8

Resposta: c
A C \ B  A C  BC   A  B   d, e  A  B  a, b, c, f , g, h
C

BC  A  A \ B  a, b
 BC  A C  B  AC  B \ A  f ,g, h
 A  B \  A  B   A \ B   B \ A 
a, b,c,f ,g, h \  A  B  a, b  f ,g, h  a, b,f ,g, h  A  B  c
 n  A  B   1  n  P  A  B    21  2

2) Uma empresa possui 1000 carros, sendo uma parte com motor a gasolina e o restante
com motor “flex” (que funciona com álcool e com gasolina). Numa determinada época,
neste conjunto de 1000 carros, 36% dos carros com motor a gasolina e 36% dos carros
com motor “flex” sofrem conversão para também funcionar com gás GNV. Sabendo-se
que, após esta conversão, 556 dos 1000 carros desta empresa são bicombustíveis, pode-
se afirmar que o número de carros tricombustíveis é igual a
a) 246. b) 252. c) 260. d) 268. e) 284.

Resposta: b
Seja x o número de carros a gasolina e 100  x o número de carros “flex”.
Após a conversão, no grupo de carros inicialmente a gasolina, 36%  x passaram a
funcionar a gasolina e gás, e 64%  x continuaram funcionando somente a gasolina; já no
grupo de carros inicialmente “flex”, 36%  1000  x  passaram a funcionar a gasolina,
álcool e gás, enquanto 64%  1000  x  continuaram a funcionar a gasolina e álcool.
O número de carros bicombustíveis, após a conversão, é
 
36%  x  64%  1000  x  556  x  300
O número de carros tricombustíveis é 36%  1000  300  252 .

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3) Seja f :  \ 0 uma função satisfazendo às condições: f  x  y   f  x   f  y  ,


para todo x, y  e f  x   1 , para todo x  \ 0 .
Das afirmações:
I. f pode ser ímpar.
II. f  0  1 .
III. f é injetiva.
IV. f não é sobrejetiva, pois f  x   0 para todo x  .
é (são) falsa(s) apenas
a) I e III. b) II e III. c) I e IV. d) IV. e) I.

Resposta: e
I. FALSA
f é ímpar se, e somente se, f   x   f  x  para todo x pertencente ao domínio de f.
2
x x x x   x 
f     f    f    f  x   f     0, x 
2 2 2 2   2 
Logo, f não pode ser ímpar.
II. VERDADEIRA
f  x  0   f  x   f  0   f  0   1 , pois f  x   0
III. VERDADEIRA
f  y   y   f  y   f  y   1  f  y  
1
f  y
x  y  x  y  0  f  x  y   1  f  x  y   f  x   f  y   1
1
 f x  1  f  x   f  y
f  y
Logo, f é injetiva.
IV. VERDADEIRA
2
x x x x   x 
f     f    f    f  x   f     0, x 
2 2 2 2   2 
*
Dessa forma, a imagem de f está contida em  sendo, portanto, diferente do seu
contradomínio.
Logo, f não é sobrejetiva.

54
    
4) Se a  cos e b  sen , então o número complexo  cos  i sen  é igual a
5 5  5 5
a) a  bi b) a  bi 
c) 1  2a b  ab 1  b2 i
2 2
  
d) a  bi   
e) 1  4a 2b2  2ab 1  b2 i 

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Resposta: b
54 54
     54 4  
 cos  i  sen    cis   cis  cis   cos  i  sen  a  ib
 5 5  5 5 5 5 5

5) O polinômio de grau 4
 a  2b  c  x 4   a  b  c  x 3   a  b  x 2   2a  b  c  x  2  a  c  ,
com a, b, c  , é uma função par. Então, a soma dos módulos de suas raízes é igual a
a) 3  3 b) 2  3 3 c) 2  2 d) 1  2 2 e) 2  2 2

Resposta: e
P  x    a  2b  c  x 4   a  b  c  x 3   a  b  x 2   2a  b  c  x  2  a  c 
Como P é uma função par, os coeficientes dos termos de grau ímpar são nulos. Assim,
temos:
a  b  c  0 a  2b
 
2a  b  c  0 c  3b
P  x    2b  2b  3b  x 4   2b  b  x 2  2  2b  3b   bx 4  bx 2  2b
P é um polinômio do 4 grau, então b  0 .
P  x   bx 4  bx 2  2b  0  x 4  x 2  2  0  x 2  1 ou x 2  2  x  i ou x   2


 S   2, 2,i, i 
Logo, a soma dos módulos das raízes é 2  2 11  2  2 2 .

6) Considere as funções f  x   x 4  2x 3  2x  1 e g  x   x 2  2x  1 . A multiplicidade


das raízes não reais da função composta f g é igual a
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5

Resposta: c
f (x)  x 4  2x 3  2x  1  x 4  1  2x  x 2  1   x 2  1 x 2  1  2x  x 2  1 
  x 2  1 x 2  1  2x    x  1 x  1 x  1  (x  1)3 (x  1)
2

g(x)  x 2  2x  1  (x  1) 2

 f g(x)  f g  x   (x  1) 2  1 (x  1) 2  1   x 2  2x  2  (x  2)x 


3 3

Portanto, f g tem raízes reais 0 e 2 , com multiplicidade 1 , e raízes não reais 1  i e


1  i (raízes de x 2  2x  2 ), com multiplicidade 3 .

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7) Suponha que os coeficientes reais a e b da equação x 4  ax 3  bx 2  ax  1  0 são


tais que a equação admite solução não real r com r  1 . Das seguintes afirmações:
I. A equação admite quatro raízes distintas, sendo todas não reais.
II. As raízes podem ser duplas.
III. Das quatro raízes, duas podem ser reais.
é(são) verdadeira(s)
a) apenas I. b) apenas II. c) apenas III.
d) apenas II e III. e) nenhuma.

Resposta: a
Seja P  x   x 4  ax 3  bx 2  ax  1 .
 1  P 
Se P     0 com   0 , então P    4  0 .
 
Como os coeficientes de P são reais, também temos P     P     0 .
1
r  1 r 
r
r r  r
2 1
r 1 r  r  r 1 r  .
r
 1 1
Logo, P possui quatro raízes distintas: r, , r ,  .
 r r
I. VERDADEIRA
Se alguma raiz fosse real, todas seriam, inclusive r .
II. FALSA
Todas as raízes de P são distintas.
III. FALSA
1 1
Se r não é real, então , r e também não são reais.
r r

8) Se as soluções da equação algébrica 2x 3  ax 2  bx  54  0 , com coeficientes


a, b  , b  0 , formam, numa determinada ordem, uma progressão geométrica, então,
a
é igual a
b
1 1
a) 3 b)  c) d) 1 e) 3
3 3

Resposta: b
r
Sejam , r, rq , com q  0 , as raízes da equação 2x 3  ax 2  bx  54  0 .
q
Aplicando a relação de Girard, temos:
r  1 a  
1   r  rq  r  q  1    1
q  q 2

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r r  1 b  
2   r   rq  r  rq  r 2  q  1    2
q q  q 2
r
3   r  rq  r3  27  3
q
 1  a 1
Como r e  q   1 são diferentes de 0 , dividindo (1) por (2), temos:  .
 q  b r
Como a e b são reais, r é real. Logo, de (3) vem: r  3 .
a 1 1
Portanto,   – .
b r 3

9) Dados A  M3x2   e b  M3x1   , dizemos que X0  M2x1   é a melhor

aproximação quadrática do sistema AX  b quando  AX0  b t  AX0  b  assume o


menor valor possível. Então, dado o sistema
 1 0  1
 0 1   x   1
   y  
 1 0    1
A sua melhor aproximação quadrática é
1 1  2  1  0 
a)   b)   c)   d)   e)  
 1 1 0 0  1 

Resposta: e
 1 0  1 x    x  1
x 
     
A   0 1   X     b  1  AX   y   AX  b   y  1 
 1 0   y 1  x   x  1 
  x  1
 AX  b    AX  b     x  1  y  1  x  1   y  1    x  12   y  12   x  12 
t
 
 x  1 

  2x 2  2   y  1 
2

Observe que  AX  b    AX  b  é uma matriz 11, logo pode ser tratada como um
t

escalar.
  AX  b   AX  b   2x 2  2   y  1
t 2

0 
Essa expressão assume seu valor mínimo quando x  0 e y  1, , então X 0    .
1 

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a 1x  b1y  c1
10) O sistema  , a1, a 2 , b1, b 2 , c1, c 2  , com  c1, c 2    0, 0  ,
a 2 x  b 2 y  c 2
a1c1  a 2c 2  b1c1  b 2c 2  0, é
a) determinado
b) determinado somente quando c1  0 e c 2  0.
c) determinado somente quando c1  0 e c 2  0 ou c1  0 e c 2  0.
d) impossível.
e) indeterminado.

Resposta: d
a1x  b1y  c1 
a1c1x  b1c1y  c1
2
 
a 2 x  b 2 y  c 2 a 2 c 2 x  b 2 c 2 y  c 2

2

Somando as duas equações, temos:


 a1c1  a 2c 2  x   b1c1  b 2c 2  y  c12  c 22
Do enunciado, tem-se a1c1  a 2c 2  b1c1  b 2c 2  0  c12  c 22  0  c1  c 2  0, o que
contradiz a hipótese  c1, c 2    0, 0  . Logo, o sistema é impossível.

11) Seja A  M22   uma matriz simétrica e não nula, cujos elementos são tais que
a11 , a12 e a 22 formam, nesta ordem, uma progressão geométrica de razão q  1 e
trA  5a11. Sabendo-se que o sistema AX  X admite solução não nula X  M21   ,
2
pode-se afirmar que a11  q 2 é igual a
101 121 49 25
a) b) c) 5 d) e)
25 25 9 4

Resposta: a
PG  a11,a12 ,a 22  de razão q  1  a12  a11q  a 22  a11q 2
A  M22   é uma matriz simétrica  a 21  a12
trA  5a11  a11  a 22  5a11  a11q 2  4a11  q 2  4
Note que como a matriz A é não nula, então a11  0 .
AX  X   A  I  X  021 é um sistema homogêneo que admite solução não nula e,
portanto, é possível e indeterminado. Assim, temos: det  A  I   0.
a  1 a12 a11  1
  a11  1  a11q 2  1  a11
a11q
det  A  I   11  q  a11  a11q 2  1
2 2
a 21 a 22  1 a11q a11q  1
2

1
 5a11  1  0  a11 
5
2
1 101
 a11
2
 q2   4 .
5 25

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12) Uma amostra de estrangeiros, em que 18% são proficientes em inglês, realizou um
exame para classificar a sua proficiência nesta língua. Dos estrangeiros que são
proficientes em inglês, 75% foram classificados como proficientes. Entre os não
proficientes em inglês, 7% foram classificados como proficientes. Um estrangeiro desta
amostra, escolhido ao acaso, foi classificado como proficiente em inglês. A probabilidade
deste estrangeiro ser efetivamente proficiente nesta língua é de aproximadamente:
a) 73% b) 70% c) 68% d) 65% e) 64%

Resposta: b
O número de proficientes classificados como proficientes é 18%  75% do total e o
número de não proficientes classificados como proficientes é 82%  7% do total.
18%  75%
Portanto, a probabilidade pedida é p   70% .
18%  75%  82%  7%

13) Considere o triângulo ABC de lados a  BC , b  AC e c  AB , e os ângulos internos


ˆ ,
  CAB   ABCˆ e ˆ .
  BCA Sabendo-se que a equação
x 2  2bx  cos   b2  a 2  0 admite c como raiz dupla, pode-se afirmar que
a)   90
b)   60
c)   90
d) O triângulo é retângulo apenas se   45 .
e) O triângulo é retângulo e b é hipotenusa.

Resposta: e
x 2  2bx  cos   b 2  a 2  0
 2b cos  2  4 1  b 2  a 2   0  4b 2  cos 2   1  4a 2  0
a2
 b2 sen 2   a 2  sen 2  
b2
2b cos  c
c  b cos   cos  
2 b
a2 c2
 sen   cos  
2 2
2
 2
 1  a 2  c2  b2
b b
ˆ  90 .
Logo, o triângulo ABC é retângulo em B, então   ABC

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14) No plano, considere S o lugar geométrico dos pontos cuja soma dos quadrados de
suas distâncias à reta t : x  1 e ao ponto A   3, 2  é igual a 4. Então, S é
a) uma circunferência de raio 2 e centro  2,1 .
b) uma circunferência de raio 1 e centro 1, 2  .
c) uma hipérbole.
d) uma elipse de eixos de comprimento 2 2 e 2.
e) uma elipse de eixos de comprimento 2 e 1.

Resposta: d
x 1
A distância do ponto P  x, y  à reta t : x  1  0 é d  P, t    x 1 .
12  02
A distância do ponto P  x, y  ao ponto A   3, 2  é d  P, A    x  3   y  2  .
2 2

O lugar geométrico S dos pontos cuja soma dos quadrados de suas distâncias à reta
t : x  1 e ao ponto A   3, 2  é igual a 4 é dado por

 
2
d  P, t   d  P, A   4  x  1 
2 2 2
 x  3 2   y  2 2 4

  x  1   x  3   y  2   4  x 2  2x  1  x 2  6x  9   y  2   4
2 2 2 2

 2x 2  8x   y  2   6  2  x 2  4x  4    y  2   6  8
2 2

 x  2 2  y  2 2
 2  x  2   y  2  2 
2 2
 1
12 2  2

Portanto, o lugar geométrico S é uma elipse de centro  2, 2  , eixo focal vertical, eixo
maior 2 2 (vertical) e eixo menor 2 (horizontal).

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15) Do triângulo de vértices A, B e C, inscrito em uma circunferência de raio R  2 cm,


sabe-se que o lado BC mede 2 cm e o ângulo interno ABC ˆ mede 30. Então, o raio da
circunferência inscrita neste triângulo tem o comprimento, em cm, igual a
1 2 1
a) 2  3 b) c) d) 2 3  3 e)
3 4 2

Resposta: d

Como BC  2 cm  R, então o BC  60 e BAC ˆ  BC  30  ABC


ˆ . Logo, o ABC é
2
ˆ ˆ
isósceles e C  ACB  120 .
Aplicando o lei dos senos ao ABC , temos:
AB BC AB 2 2 3
    AB   2 3
ˆ
sen C sen A ˆ sen120 sen 30 12 2
O perímetro do ABC é dado por 2pABC  2  2  2 3  2  2  3  cm .
Para encontrar o raio r da circunferência inscrita vamos calcular a área do ABC de
duas formas diferentes. Assim, temos:
3
ˆ 22
BC  AC ˆ p BC  AC  sen C 2 
SABC   sen C ABC  r  r  
2 2p ABC 
2 2  3
3 2  3
   2 3  3 cm
43

16) A distância entre o vértice e o foco da parábola de equação 2x 2  4x  4y  3  0 é igual


a
3 3 1
a) 2. b) . c) 1. d) . e) .
2 4 2

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Resposta: e
Vamos reescrever a equação da parábola na sua forma reduzida.
3
2x 2  4x  4y  3  0  2x 2  4x  4y  3  x 2  2x  2y 
2
3 1
 x 2  2x  1  2y   1   x  1  2y 
2
2 2
 1
  x  1  2  y  
2
 4
 1
Essa equação representa uma parábola de eixo de simetria vertical, vértice V  1,  e
 4
parâmetro dado por 2p  2  p  1.
O parâmetro p  1 é a distância entre o foco e a diretriz da parábola, então a distância
p 1
entre o foco e o vértice é  .
2 2

  11   x
2 sen  x     cotg 2 x   tg
 2 
17) (ITA 2009) A expressão   2
é equivalente a
x
1  tg 2
2
a) cos x  sen 2 x   cotg x . b) sen x  cos x   tg x .
c) cos2 x  sen x   cotg 2 x . d) 1  cotg 2 x   sen x .
e) 1  cotg 2 x   sen x  cos x  .

Resposta: a
  11   x x
2 sen  x     cotg 2 x   tg 2 tg
  2   2 
   cos x  cotg 2 x   2 
x x
1  tg 2 1  tg 2
2 2
 cos 2 x  cos 2 x
   cos x    sen x   sen x  cos x  
 sen 2 x  sen x
cos x 
 cos x  sen 2 x   cotg x
cos x
  sen 2 x   cos x 
sen x sen x

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18) Sejam C uma circunferência de raio R  4 e centro  0, 0  e AB uma corda de C.


Sabendo que 1,3  é ponto médio de AB, então uma equação da reta que contém AB é
a) y  3x  6  0 . b) 3y  x  10  0 . c) 2y  x  7  0 .
d) y  x  4  0 . e) 2y  3x  9  0 .

Resposta: b

Seja M  1,3 o ponto médio da corda AB, então OM  AB.


30
A reta suporte de do segmento OM possui coeficiente angular mOM   3.
1 0
1 1
O coeficiente da reta suporte de AB que é perpendicular a OM é m AB    .
mOM 3
1
A reta suporte de da corda AB possui coeficiente angular mAB   e passa pelo ponto
3
M  1,3 , então sua equação é dada por
y 3 1
   3y  9  x  1  3y  x  10  0.
x 1 3

19) Uma esfera é colocada no interior de um cone circular reto de 8 cm de altura e de 60
de ângulo de vértice. Os pontos de contato da esfera com a superfície lateral do cone
definem uma circunferência e distam 2 3 cm do vértice do cone. O volume do cone não
ocupado pela esfera, em cm3 , é igual a
416 480 500 512 542
a) . b) . c) . d) . e) .
9 9 9 9 9

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Resposta: a
A figura a seguir representa a seção meridiana do cone.

O segmento CD é o diâmetro da circunferência de centro O’ determinada pelos pontos


de contato da esfera de raio r com o cone de altura h  VM  8 e raio da base R.
MB 3 R 8 3
No triângulo retângulo VMB, temos tg 30    R .
VM 3 8 3
OD 3 r
No triângulo retângulo VDO, temos tg 30     r  2.
VD 3 2 3
Portanto, o volume do cone não ocupado pela esfera é
2
1 4 1 8 3  4 3 512 32 416
V  Vcone  Vesf .  R 2  h  r3      8   2      cm3.
3 3 3  3  3 9 3 9

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20) Os pontos A   3, 4  e B   4,3 são vértices de um cubo, em que AB é uma das


arestas. A área lateral do octaedro cujos vértices são os pontos médios da face do cubo é
igual a
a) 8 . b) 3. c) 12 . d) 4. e) 18 .

Resposta: c
A aresta do cubo tem medida a  AB   4  3   3  4   2.
2 2

a
No triângulo retângulo JOL, OJ  OL  , então, aplicando o teorema de Pitágoras,
2
2 2
2 2 a a
2 a 2 a 2 2a 2 a 2 2 2
temos JL  OJ  OL           JL    1.
2 2 4 4 4 2 2
A área lateral de um octaedro de aresta 1 é igual à área de 8 triângulos equiláteros de lado
12  3
1, ou seja, Socta  8   2 3  12 unidades de área.
4

21) Seja S o conjunto solução da inequação  x  9  log x 4  x3  26x   0. Determine o


conjunto SC .

Resolução:
Vamos primeiro avaliar as condições de existência do logaritmo.
x 3  26x  0  x  x 2  26   0

A partir do diagrama acima, conclui-se que  26  x  0 ou x  26.


x  4  0  x  4
x  4  1  x  3

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Fazendo a interseção das três condições, temos 4  x  3 ou 3  x  0 ou x  26.


Como log x4  x3  26x   0 para todo x que satisfaça à condição de existência, então
 x  9 log x4  x3  26x   0  x  9  0  x  9
Fazendo a interseção dessa solução com a condição de existência, temos
S  4, 3  3,0   26,9 .
Portanto, SC   S  , 4  3  0, 26   9,  .

22) Sejam x, y  e w  x 2 1  3i   y 2  4  i   x  2  6i   y  16  4i   .


Identifique e esboce o conjunto    x, y  2
; Re w  13 e Im w  4 . 
Resolução:
w  (x 2  4y2 – 2x –16y)  (3x 2 – y 2 – 6x  4y)i
 

(x –1)2
Re w  –13   (y – 2) 2  1.
4
(Elipse de centro (1, 2), semieixo 2 paralelo a Ox e semieixo 1 paralelo a Oy e seu interior:
conjunto 1.)
(y – 2)2
Im w  4  (x –1)2 –  1.
3
(Hipérbole de centro (1,2), semieixo real 1 paralelo a Ox e semieixo imaginário 3
paralelo a Oy e a região delimitada por ela que contém a origem (0, 0): conjunto 2.)
Assim,  = 1  2 é o conjunto esboçado a seguir:

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2x  3
23) Seja f : \ 1  definida por f  x   .
x 1
a) Mostre que f é injetora.
b) Determine D  f  x  ; x  \ 1 e f 1 : D  \ 1 .

Resolução:
a) Sejam x1, x 2  \ 1 tais que f  x1   f  x 2  .
2x  3 2x 2  3
f  x1   f  x 2   1    2x1  3 x 2  1   2x 2  3 x1  1 
x1  1 x2 1
 2x1x 2  2x 1 3x 2  3  2x1x 2  2x 2 3x1  3  x1  x 2
Logo, f é injetora.
b) O enunciado solicita que se identifique D que é a imagem da função f e,
consequentemente, domínio de f 1 e também a expressão de f 1 .
Sabe-se que y  D se, e somente se, existe x  1 tal que
2x  3 y 3
y  f x   xy  y  2x  3  x  2  y   y  3  x  , para y  2 .
x 1 2y
Note que x existe se, e somente se, y  2.
3 y
Assim, D  \ 2 , e f 1 : D  \ 1 é definida por f 1(y)  .
y2
Observe que utilizamos a relação f  x   y  f 1  y   x .

24) Suponha que a equação algébrica


10
x11   a n x n  a 0  0
n 1
tenha coeficientes reais a 0 , a1, ..., a10 tais que as suas onze raízes sejam todas simples e
da forma   i n , em que ,  n  e os  n , n  1, 2, ..., 11, formam uma progressão
aritmética de razão real   0. Considere as três afirmações abaixo e responda se cada
uma delas é, respectivamente, verdadeira ou falsa, justificando sua resposta:
I. Se   0, então a 0  0.
II. Se a10  0, então   0.
III. Se   0, então a1  0.

Resolução: V, V, F
Sejam   i(  6  5 ),   i (  6  4 ), ...,   i 6 , ...,   i( 6  4 ) e   i( 6  5 ) as raízes
da equação.
Pelas relações de Girard, temos: 1  11  11 6  i  a10 (*) .
Como a10 é real, então * implica  6  0.
Analisando as afirmativas:
I.   0  a 0  0 (VERDADEIRA)

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Se   0 , então   i 6  0 . Logo 0 é raiz da equação e o produto das raízes é nulo.


Assim, temos:
11  a 0  0  a 0  0
II. a10  0    0 (VERDADEIRA)
*  a10  0  11  11 6  i  a10  0     6  0.
III.   0  a1  0 (FALSA)
Se   0 , então as raízes da equação são 5i, 4i, ,0, , 4i,5i . Pelas relações de
Girard, temos: 10  a1 . Notando que, em 10 , apenas uma das parcelas da soma não
contém a raiz 0 como fator, então há apenas uma parcela não nula. Portanto,
10  a1  0.

25) Um determinado concurso é realizado em duas etapas. Ao longo dos últimos anos,
20% dos candidatos do concurso têm conseguido na primeira etapa nota superior ou
igual à nota mínima necessária para poder participar da segunda etapa. Se tomarmos 6
candidatos dentre os muitos inscritos, qual é a probabilidade de no mínimo 4 deles
conseguirem nota para participar da segunda etapa?

53
Resolução:
3125
1
A probabilidade de um candidato conseguir nota para participar da 2ª etapa é 20%  e
5
a probabilidade de um candidato não conseguir nota para passar para a 2ª etapa é
4
80%  .
5
Observe que se trata de uma distribuição binomial.
Vamos somar as probabilidades de que exatamente 4, 5 ou 6 candidatos passem para a 2ª
etapa. Assim, temos
4 2 5 1 6 0
 6 1   4  6 1   4  6 1   4  53
p                   
 4 5   5   5 5   5   6 5   5  3125

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26) Sejam A, B  M33   . Mostre as propriedades abaixo:


a) Se AX é a matriz coluna nula, para todo X  M31   , então A é a matriz nula.
b) Se A e B são não nulas e tais que AB é a matriz nula, então det A  det B  0.

Resolução:
a)
 a11 a12 a13 
Seja A  a 21 a 22 a 23  , como AX  031, X  M31   , então
a 31 a 32 a 33 
 a11 a12 a13  1  0  a11  0
a a 23   0  0  a 21   0  a11  a 21  a 31  0
 21 a 22
a 31 a 32 a 33  0 0 a 31  0
 a11 a12 a13  0 0  a12  0
a     
a 23   1   0  a 22   0  a12  a 22  a 32  0
 21 a 22
a 31 a 32 a 33  0 0 a 32  0
 a11 a12 a13  0 0  a13  0
a     
a 23   0  0  a 23   0  a13  a 23  a 33  0.
 21 a 22
a 31 a 32 a 33  1  0 a 33  0
0 0 0
Logo, A  0 0 0  .
0 0 0 
b) Supondo que det A  0, então existe A1.
AB  0  A1  AB  A1  0  I  B  0  B  0 (ABSURSO, pois B  0 )
Logo, det A  0 e, analogamente, conclui-se que det B  0.
Note que essa proposição estabelece que se uma matriz é um divisor da matriz nula, então
o seu determinante é nulo.

 1  1  1 
27) Sabendo que tg 2  x     , para algum x  0,  , determine sen x .
 6  2  2 

3 6
Resolução:
6
 1  1  1  1  1  3  1  2
tg 2  x      sec2  x     1   sec2  x      cos2  x    
 6  2  6  2  6  2  6  3
 1   1  2 1
 sen 2  x     1  cos2  x     1  
 6   6  3 3
 1  1 1 2 
Seja x  0,   x    , 
 2  6 6 3 

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1  1  1  1  3
  sen  x     1    cos  x     .
2  6  2  6  2
 1  3  1  2 6
 sen  x      cos  x     
 6  3  6  3 3
         
 sen x  sen  x      sen  x   cos  sen cos  x   
 6  6  6 6 6  6
3 3 1 6 3 6
    
3 2 2 3 6

28) Dadas a circunferência C :  x  3   y  1  20 e a reta r : 3x  y  5  0, considere


2 2

3 5
a reta t que tangencia C, forma um ângulo de 45 com r e cuja distância à origem é .
5
Determine uma equação da reta t.

Resolução:
Se a reta t é tangente à circunferência C :  x  3   y  1  20, de centro O '   3,1 e
2 2

raio R  20  2 5, então d  t,O'  R  2 5.


A reta r : 3x  y  5  0  y  3x  5 tem coeficiente angular mr  3.
Se a reta t, de coeficiente angular m t , forma um ângulo de 45 com a reta r, então vale
a relação
m t  mr mt  3
 tg 45   1  m t  3  1  3m t
1  m t mr 1  mt  3
m t  3  1  3m t  m t  2
 1
m t  3  1  3m t  m t 
2
1°) m t  2  t : y  2x  b  2x  y  b  0
20  0  b 3 5 b 3 5
d  t, O       b  3  b  3
22  12 5 5 5
2 3 1 b
d  t, O '    2 5  7  b  10
2 12 2

7  b  10  b  3

7  b  10  b  17
Como b  3 satisfaz às duas condições, então uma equação da reta t é
t : 2x  y   3  0  2x  y  2  0.
1 1
2°) mt   t : y  x  c  x  2y  2c  0
2 2
0  2  0  2c 3 5 2c 3 5 3
d  t, O       2c  3  b  
12   2  5 5 2
2 5

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1 3  2 1  2c
d  t, O '   2 5  1  2c  10
12   2 
2

1  2c  10  c  9 2

1  2c  10  c  11 2
Como não há valor de c que satisfaça às duas condições, então não há reta t com
1
mt   , que satisfaça às condições do enunciado.
2

29) Considere as n retas ri : y  mi x  10, i  1, 2, ..., n; n  5, em que os coeficientes mi ,


em ordem crescente de i, formam uma progressão aritmética de razão q  0. Se m1  0
e a reta r5 tangencia a circunferência de equação x 2  y 2  25, determine o valor de q.

Resolução:
Como os coeficientes mi formam uma progressão aritmética de razão q  0 e m1  0,
então o coeficiente angular m5 é dado por m5  m1  q   5  1  0  q  4  4q.
Logo, a equação de r5 na forma geral é
r5 : y  m5x  10  y  4qx  10  4qx  y  10  0.
Como r5 é tangente à circunferência x 2  y 2  25, de centro O   0, 0  e raio
R  25  5, então a distância de r5 ao ponto O é igual a R  5. Assim, devemos ter
4q  0  0  10 10
d  r5 , O   5  5  16q 2  1  2
 4q  2
  1
2
16q  1
2

3 3
 16q 2  1  4  q 2  q
16 4
3
É dado que q  0, então q  .
4

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30) A razão entre a área lateral e a área da base octogonal de uma pirâmide regular é igual
a 5. Exprima o volume desta pirâmide em termos da medida a do apótema da base.

Resolução:

Seja a pirâmide V-ABCDEFGH uma pirâmide octogonal regular cujo apótema da base é
OM  a.
a
Seja  AB a aresta da base, então a área da base é Sbase  8   4   a.
2
 ap
Seja a p  VM o apótema da pirâmide, então a área lateral é Slat.  8   4   ap.
2
A razão entre a área lateral e a área da base da pirâmide é igual a 5, então
Slat. 4   a p
  5  a p  5  a.
Sbase 4 a
Seja h  VO a altura da pirâmide, então, aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo
retângulo VOM, temos
VM  VO  OM  a p 2  h 2  a 2   a 5   h 2  a 2  5a 2  h 2  a 2
2 2 2 2

 h 2  4a 2  h  2a
Como o polígono ABCDEFGH é um octógono regular, então
ˆ  MOB
AOM ˆ  1  2   . No triângulo retângulo BOM, temos
2 8 8

 BM
tg   2  1  2   2a  2  1 .
8 OM a
Portanto, a área da base da pirâmide é Sbase  4   a  4  2a  2  1  a  8a 2  2  1 e o

volume da pirâmide é Vpir.   Sbase  h   8a 2  2  1  2a   2  1 a 3.


1 1 16
3 3 3
 2
1  cos 1
 4 2  2  2  2  2  2  2  2  1.
Note que tg  
8  2 2 2 2 2 2
1  cos 1
4 2

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