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Resoluções elaboradas pelo Prof.

Renato Madeira

PROVA DE MATEMÁTICA ITA 2023-2024 (FASE 1)

Convenções: Considere o sistema de coordenadas cartesiano, a menos que haja indicação


contrária.
 1, 2,3,  : denota o conjunto dos números naturais.
: denota o conjunto dos números reais.
: denota o conjunto dos números complexos.
A  B : denota a diferença dos conjuntos A e B
i : denota a unidade imaginária, i 2  1.
Mn   : denota o conjunto das matrizes n  n de entradas reais.
AB: denota o segmento de reta de extremidade nos pontos A e B.
AB: denota a reta que passa pelos pontos A e B.
m  AB : denota o comprimento do segmento AB.
ˆ : denota o ângulo formado pelos segmentos BA e BC, com vértice em B.
ABC
det A : denota o determinante da matriz A
A T : denota a transposta da matriz A.

ENUNCIADOS

1) Sejam A, B,C  tais que C  A. Considere as afirmações:


I.  A  B  C  A   B  C
II. A  B  C   B    C 
III. A   B  C   A  B  C
É (São) VERDADEIRA(S):
a) apenas I e II b) apenas I e III c) apenas II d) apenas III e) I, II e III

AX  B
2) Sejam A, B,C, D  Mn   . Considere o sistema linear  nas variáveis
DX  Y  C
X, Y  Mn   . Considere as afirmações:
I. Se det A  0 ou det D  0, então o sistema é impossível.
II. Se A  B, então o sistema possui uma única solução.
III. O sistema possui uma única solução apenas se A e D são inversíveis.
É (São) VERDADEIRAS:
a) apenas I b) apenas II c) apenas III d) apenas II e III e) nenhuma

  4    4 
3) Determine o valor de cos  2arctg     sen  2arctg    .
  3    3 
17 4 24 28 31
a) b) c) d) e)
25 5 25 25 25

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4) Considere o conjunto? A  1, 2, 4,8,16,32, 64,128, 256. Qual o menor n  tal que
todo subconjunto de A com n elementos contenha pelo menos um par cujo produto seja
256?
a) n  5 b) n  6 c) n  7 d) n  8 e) n  9

5) Considere o conjunto C  1, 2,3, 4,5 . Para cada escolha possível de


a 0 , a1, a 2 , a 3 , a 4  C, dois a dois disjuntos, formamos o polinômio
a 0  a1x  a 2 x 2  a 3x3  a 4 x 4 . A soma das raízes, contadas com multiplicidade, de todos
os polinômios formados nesse processo é igual a:
17125 351 101
a)  b) 1800 c) 360 d)  e) 
4 2 4

6) O valor de k  de modo que as raízes do polinômio p  x   x 3  3x 2  6x  k


estejam em progressão geométrica é:
a) 18 b) 16 c) 8 d) 2 e) 1

7) Considere um cilindro circular reto tal que os números que expressam a área da sua
base A1, a área da sua superfície lateral A 2 e o seu volume A3 formam, nesta ordem,
uma progressão geométrica crescente. A medida do raio da base pode estar no intervalo:
 5 5 3 3 7 7   5
a) 1,  b)  ,  c)  ,  d)  , 2  e)  2, 
 4 4 2 2 4 4   2

8) Um poliedro convexo tem 24 vértices e 36 arestas. Sabemos que cada vértice une 3
faces e que o número de arestas em cada face só pode assumir um entre dois valores m
ou n. É CORRETO afirmar que:
a) é possível que m  3 e n  4.
b) é possível que m  3 e n  5.
c) é possível que m  3 e n  7.
d) é possível que m  3 e n  8.
e) é possível que m  4 e n  5.

9) Considere um triângulo ABC e M o ponto médio do lado BC. Tome o ponto R  A


na reta AB tal que m  AB   m  BR  e o ponto Q na reta AC tal que m  AC   2  m  CQ 
e Q não esteja no segmento AC. A reta RM corta o lado AC no ponto S e a reta QM
corta o lado AB no ponto P. Sendo 24 a área do triângulo ABC, o valor da área do
quadrilátero APMS vale:
a) 15 b) 16 c) 17 d) 18 e) 19

10) Sejam a  1  3 3 i e b  2 3  4i números complexos. O menor valor m tal


que a m  bm é:
a) 6 b) 8 c) 10 d) 12
e) não existe m satisfazendo esta igualdade.

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5 
11) Considere o triângulo de vértices A   0, 0  , B   2, 3  e C   2, 0  . A
2 
ˆ é:
equação da reta que passa por B e é perpendicular à bissetriz do ângulo ABC
a) y   5  2 6  x  5 3  5 2
b) y   5  2 6  x  3 3  5 2
c) y   5  6  x  3 3  5 2
d) y    5  2 6  x  5 3  5 2
e) y   5  2 6  x  3 3  5 2

12) Considere a elipse dada pela equação


2 
x    4  y  4x  10  40  y  25    4     0, e o círculo de equação
2 2

x 2  y 2  4x  12y  36  0. Estando o interior do círculo inteiramente contido no interior


da elipse , o valor de    4, 0 quando a excentricidade da elipse é máxima é igual
a:
a) 3 b) 5 c) 9 d) 13 e) 15

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RESPOSTAS E CLASSIFICAÇÃO DAS QUESTÕES

1) b (Conjuntos)
2) e (Sistemas lineares)
3) a (Função trigonométrica inversa)
4) b (Análise combinatória – princípio das casas dos pombos)
5) d (Polinômios – relações de Girard e análise combinatória))
6) c (Polinômios – relações de Girard)
7) e (Geometria espacial – cilindro e progressão geométrica)
8) d (Geometria espacial – poliedros e relação de Euler)
9) c (Geometria plana – áreas e teorema de Menelaus)
10) d (Números complexos – forma algébrica e forma trigonométrica)
11) a (Geometria analítica – reta)
12) c (Geometria analítica – circunferência e elipse)

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ENUNCIADOS E RESOLUÇÕES

1) Sejam A, B,C  tais que C  A. Considere as afirmações:


I.  A  B  C  A   B  C
II. A  B  C   B    C 
III. A   B  C   A  B  C
É (São) VERDADEIRA(S):
a) apenas I e II b) apenas I e III c) apenas II d) apenas III e) I, II e III

Resposta: b
I.  A  B  C  A   B  C (Verdadeira)
C  A  AC  A
 A  B  C   A  C   B  C  A   B  C
II. A  B  C   B    C  (Falsa)
Adotaremos a notação C   C.
C   B    C    C   B  C    C  B   C  C    C  B    B  C
A seguir apresentamos um contraexemplo para garantir que a afirmativa é falsa.
A  1, 2 , B  3 e C  1 , então A  B   e B  C  1,3 , ou seja, B  C  A  B.
III. A   B  C   A  B  C (Verdadeira)
A   B  C   A   B  C    A  B  C   A  B  C

AX  B
2) Sejam A, B,C, D  Mn   . Considere o sistema linear  nas variáveis
DX  Y  C
X, Y  Mn   . Considere as afirmações:
I. Se det A  0 ou det D  0, então o sistema é impossível.
II. Se A  B, então o sistema possui uma única solução.
III. O sistema possui uma única solução apenas se A e D são inversíveis.
É (São) VERDADEIRAS:
a) apenas I b) apenas II c) apenas III d) apenas II e III e) nenhuma

Resposta: e
AX  B

DX  Y  C
Se determinarmos X a partir da primeira equação, podemos determinar Y na segunda
equação.
I. Se det A  0 ou det D  0, então o sistema é impossível. (Falsa)
Contraexemplo: det A  0 e det D  0
Se det A  0, então A é inversível e X  A 1B. Daí, vem, Y  C  D  A 1B. Logo, o
sistema é possível e determinado.

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II. Se A  B, então o sistema possui uma única solução. (Falsa)


Contraexemplo: Se A  B  0n , onde 0n é a matriz nula de ordem n, qualquer matriz
X  Mn   satisfaz o sistema e para cada matriz X corresponde uma matriz
y  Mn   . Logo, o sistema possui infinitas soluções.
III. O sistema possui uma única solução apenas se A e D são inversíveis. (Falsa)
Veja o contraexemplo da afirmativa I, no qual A é inversível e a matriz D não é inversível,
mas o sistema possui uma única solução (sistema possível e determinado).

  4    4 
3) Determine o valor de cos  2arctg     sen  2arctg    .
  3    3 
17 4 24 28 31
a) b) c) d) e)
25 5 25 25 25

Resposta: a
4 4  
Seja   arctg   , então tg   e    0,  .
3 3  2
  4    4 
cos  2arctg     sen  2arctg     cos 2  sen 2
  3    3 
4 8
2
2 tg  3  3  8  9  24
sen 2  
1  tg 2  4
2
1
16 3 25 25
1   9
3
2
4 16
1   1
1  tg 2  3  9  7
cos 2  
1  tg 2  4
2
1
16 25
1   9
3
  4    4  7 24 17
cos  2arctg     sen  2arctg     cos 2  sen 2    
  3    3  25 25 25
2ª SOLUÇÃO:
4 4  
Seja   arctg   , então tg   e    0,  .
3 3  2
  4    4 
cos  2arctg     sen  2arctg     cos 2  sen 2   2cos 2  1  2sen  cos 
  3    3 
4  
Sabendo que tg   e    0,  , e considerando o triângulo retângulo 3  4  5,
3  2
4 3
conclui-se que sen   e cos   .
5 5
Substituindo os valores de sen  e cos  na expressão do enunciado, temos:

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  4    4 
cos  2 arctg     sen  2 arctg      2 cos 2   1  2sen  cos  
  3    3 
2
3 4 3 18 24 17
 2    1 2    1 
5 5 5 25 25 25

4) Considere o conjunto? A  1, 2, 4,8,16,32, 64,128, 256. Qual o menor n  tal que
todo subconjunto de A com n elementos contenha pelo menos um par cujo produto seja
256?
a) n  5 b) n  6 c) n  7 d) n  8 e) n  9

Resposta: b
Há 4 pares de elementos cujo produto é 256. São eles 1 256  2 128  4  64  8  32. Além
disso, o elemento 16 não forma produto 256 com nenhum outro elemento.
Se tomarmos um conjunto com 6 elementos, temos com certeza pelo menos 2 elementos
de um mesmo par, pois, na pior das hipóteses, temos 4 elementos de pares distintos e o
16, o que implica que o 6º elemento será de um dos 4 pares, resultando um par cujo
produto é 256.

5) Considere o conjunto C  1, 2,3, 4,5 . Para cada escolha possível de


a 0 , a1, a 2 , a 3 , a 4  C, dois a dois disjuntos, formamos o polinômio
a 0  a1x  a 2 x 2  a 3x3  a 4 x 4 . A soma das raízes, contadas com multiplicidade, de todos
os polinômios formados nesse processo é igual a:
17125 351 101
a)  b) 1800 c) 360 d)  e) 
4 2 4

Resposta: d
a3
Pelas relações de Girard, a soma das raízes em cada polinômio é 1   .
a4
A soma das raízes, contadas com multiplicidade, de todos os polinômios formados nesse
a
processo é igual à soma de todos os valores de 1   3 para todos os valores que podem
a4
ser assumidos por a 3 e a 4 , multiplicada pela quantidade de polinômios em que cada par
aparece.
a
A soma de todos os possíveis valores de 1   3 é
a4

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 2 3 4 5   1 3 4 5   1 2 3 5   1 2 3 4 
                         
 1 1 1 1   2 2 2 2   4 4 4 4   5 5 5 5 
 1  2  3  4  5   1  2  3  4  5   1  2  3  4  5   1 2 3 4 5 
              
 1   2   5   1 2 3 4 5 
 1 1 1 1 1     1 1 1 1 
  1  2  3  4  5         5   15 1       5 
 1 2 3 4 5     2 3 4 5 
 15 15   45  117
  15   5   3  5   18    
 2 4   4  4
Como cada par  a 3 , a 4  aparece em 3!  6 polinômios, então a soma pedida é
 117  351
 6   .
 4  2

6) O valor de k  de modo que as raízes do polinômio p  x   x 3  3x 2  6x  k


estejam em progressão geométrica é:
a) 18 b) 16 c) 8 d) 2 e) 1

Resposta: c
Sejam as raízes do polinômio p  x   x 3  3x 2  6x  k os termos da PG crescente
a
PG : , a, a  q, com q  1.
q
Pelas relações de Girard, temos:
a 3 1 
1   a  aq   a   1  q   3 (i)
q 1 q 
a a 6 1 
2   a   aq  a  aq   a 2   1  q   6 (ii)
q q 1 q 
a k
3   a  aq   a 3  k (iii)
q 1
1 
a2  1 q 
Dividindo (ii) por (i), vem: q   6  a  2.
1  3
a  1 q 
q 
Substituindo a  2 em (iii), temos: 23  k  k  8.

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7) Considere um cilindro circular reto tal que os números que expressam a área da sua
base A1, a área da sua superfície lateral A 2 e o seu volume A3 formam, nesta ordem,
uma progressão geométrica crescente. A medida do raio da base pode estar no intervalo:
 5 5 3 3 7 7   5
a) 1,  b)  ,  c)  ,  d)  , 2  e)  2, 
 4 4 2 2 4 4   2

Resposta: e
Sejam r e h, respectivamente, o raio da base e a altura do cilindro circular reto em análise,
então sua área da base é A1   r 2 , sua área lateral é A2  2r  h e seu volume é
A3  r 2  h.
Se A1, A 2 , A3 formam uma P.G. crescente, então a razão da P.G. é
A 2 A3 2rh r 2 h 2h r
q  q 2  q  .
A1 A 2 r 2rh r 2
r
Como a P.G. é crescente, então q   1  r  2. Portanto, o único dos intervalos das
2
 5
alternativas ao qual r pode pertencer é  2,  .
 2

8) Um poliedro convexo tem 24 vértices e 36 arestas. Sabemos que cada vértice une 3
faces e que o número de arestas em cada face só pode assumir um entre dois valores m
ou n. É CORRETO afirmar que:
a) é possível que m  3 e n  4.
b) é possível que m  3 e n  5.
c) é possível que m  3 e n  7.
d) é possível que m  3 e n  8.
e) é possível que m  4 e n  5.

Resposta: d
Como V  24, A  36 e considerando a relação de Euler, então
V  F  A  2  24  F  36  2  F  14.
O poliedro possui apenas faces com m arestas ou n arestas, então
m  f m  n  f n  2A  2  36  72 e F  f m  f n  14.
Vamos supor, sem perda de generalidade, que n  m.
Como m é a quantidade de arestas de uma face, então m  3. Além disso, temos:
m  f m  n  f n  72  m  f m  m  f n  72  m   f m  f n   72
 m  F  72  m 14  72  m  5
Logo, 3  m  5.
Substituindo f m  14  f n em m  f m  n  f n  72, temos:
m  14  f n   n  f n  72   n  m  f n  72  14m.
Vamos agora analisar as alternativas.
a) é possível que m  3 e n  4.
 4  3 f 4  72  14  3  f 4  30

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Absurdo, pois f 4  F  14.


b) é possível que m  3 e n  5.
 5  3 f5  72 14  3  f5  15
Absurdo, pois f5  F  14.
c) é possível que m  3 e n  7.
 7  3 f7  72  14  3  f7  15 
2
d) é possível que m  3 e n  8.
8  3 f8  72 14  3  f8  6  f3  14  6  8
e) é possível que m  4 e n  5.
 5  4 f5  72 14  4  f5  16
Absurdo, pois f5  F  14.
Portanto, a única alternativa consistente é a alternativa d).
Observe que um exemplo de sólido que satisfaz V  v3  24, A  36, F  14, f3  8 e
f8  6, é o cubo truncado como mostrado na figura a seguir.

9) Considere um triângulo ABC e M o ponto médio do lado BC. Tome o ponto R  A


na reta AB tal que m  AB   m  BR  e o ponto Q na reta AC tal que m  AC   2  m  CQ 
e Q não esteja no segmento AC. A reta RM corta o lado AC no ponto S e a reta QM
corta o lado AB no ponto P. Sendo 24 a área do triângulo ABC, o valor da área do
quadrilátero APMS vale:
a) 15 b) 16 c) 17 d) 18 e) 19

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Resposta: c

Sejam m  BM   m  MC   x, m  AB   m  BR   y e m  AC   2  m  CQ   2z.
Aplicando o teorema de Menelaus no triângulo ABC com a secante RMS, temos:
RA MB SC 2y x SC SC 1
  1   1 
RB MC SA y x SA SA 2
Aplicando o teorema de Menelaus no triângulo ABC com a secante QMP, temos:
QA MC PB 3z x PB PB 1
  1   1 
QC MB PA z x PA PA 3
SC 1 S 1
Como  , temos MSC   SMSC  a  SMSA  2a.
SA 2 SMSA 2
PB 1 S 1
Como  , temos MPB   SMPB  b  SMPA  3b.
PA 3 SMPA 3
Como M é ponto médio de BC, então
S 24
SAMB  SAMC  ABC  SMPA  SMPB  SMSC  SMSA 
2 2
 3b  b  a  2a  12  4b  3a  12  b  3  a  4
Portanto, SAPMS  SMPA  SMSA  3b  2a  3  3  2  4  17 unidades de área.

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10) Sejam a  1  3 3 i e b  2 3  4i números complexos. O menor valor m tal


que a m  bm é:
a) 6 b) 8 c) 10 d) 12
e) não existe m satisfazendo esta igualdade.

Resposta: d
a  1 3 3 i
b  2 3  4i
m m
a
m
 1 3 3 i   1  3 3 i 2 3  4i 
a m
 b    1 
m
 1    1
b  2 3  4i   2 3  4i 2 3  4i 
m m
 14 3  14i   3 1   
m
 m 
  1   i   1   cis   1  cis   1
 28   2 2   6  6 
O menor valor de m que faz a igualdade ser verdadeira é m  12, pois
 12 
cis    cis 2  1.
 6 
2ª solução (elaborada pelo professor Haroldo Costa Filho):
m
a
a  b    1
m m
b
Vamos considerar os números complexos a e b de argumentos, respectivamente,  e 
em sua forma trigonométrica.

a  1  3 3 i  1   3 3   1  27  28
2

b  2 3  4i   2 3 2  4 2  12  16  28
a  a cis   28 cis 
b  b cis   28 cis 
a 28 cis 
Logo,   cis      .
b 28 cis 
Sejam A e B os pontos correspondentes aos números complexos a e b, respectivamente,
no plano de Argand-Gauss, então AB  a  b .
AB2  a  b  1  2 3    3 3  4  i  1  2 3    3 3  4  
2 2 2 2

 1  4 3  12  27  24 3  16  56  28 3
Vamos aplicar a lei dos cossenos no triângulo AOB, onde O é a origem do sistema de
eixos coordenados.
a  b  a  b  2 a b cos     
2 2 2

 56  28 3  28  28  2 28 28 cos       56 cos       28 3
3 
 cos          
2 6

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m m
a    
   1  cis       1   cis   1  cis  m    1
m
b  6  6

Logo, o menor valor de m é dado por m   2  m  12.
6

5 
11) Considere o triângulo de vértices A   0, 0  , B   2, 3  e C   2, 0  . A
2 
ˆ é:
equação da reta que passa por B e é perpendicular à bissetriz do ângulo ABC
a) y   5  2 6  x  5 3  5 2
b) y   5  2 6  x  3 3  5 2
c) y   5  6  x  3 3  5 2
d) y    5  2 6  x  5 3  5 2
e) y   5  2 6  x  3 3  5 2

Resposta: a
ˆ é a bissetriz externa
A reta que passa por B e é perpendicular à bissetriz do ângulo ABC
do vértice B do triângulo ABC.
Para obter a equação da bissetriz externa, basta usar o fato da bissetriz ser o lugar
geométrico dos pontos que equidistam dos lados do ângulo.
y0 3 0
A equação da reta suporte do lado AB é dada por   3x  2y  0.
x 0 2 0
A equação da reta suporte do lado BC é dada por
y 3 0 3 y 3  2
    2x  3y  5  0.
x 2 5 2 2 x 2 3
2
ˆ são dadas por
As duas bissetrizes do ângulo ABC
3x  2y 2x  3y  5

3 2 23
 3x  2y  2x  3y  5  3x  2y   2x  3y  5
  3  2y   3  2x 5   3  2 y   2  3x  5
 y   5  2 6  x  5 3  5 2  y   5  2 6  x  5 3  5 2
Para saber qual das equações corresponde à bissetriz interna e à externa, basta ver se o
ponto de ordenada nula está entre A e C ou não.
No caso da equação y   5  2 6  x  5 3  5 2, temos:
5 3  2  3 2
y  5  2 6  x  5 3  5 2  0  x   5 3  2 
5
 
 3  2
2 3 2 3 2

O ponto  5 3  5 2, 0  está à direita de C, então essa equação corresponde à bissetriz


externa e a outra à bissetriz interna.

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2ª solução:
ˆ é a bissetriz externa
A reta que passa por B e é perpendicular à bissetriz do ângulo ABC
do vértice B do triângulo ABC.
AB
A bissetriz externa do vértice B divide o lado AC externamente na razão .
BC
 2  0   3  0  5
2 2
AB 
2
5 
2  2   0  3  
2 18 30
BC   3 
2  4 2
AB 5 6
 
BC 30 3
2
Seja E o ponto de divisão externa do lado AC, então
6 5
0 2
x  kx C 5 3 2
xE  A  3 2    5  3  2  e yE  0.
1 k 6 3 2 3 2
1
3
ˆ é a reta que passa pelos pontos B  2, 3  e
A bissetriz externa do ângulo ABC
E   5 3  5 2, 0  , então sua equação é
y 3 0 3
  y   5  2 6   x  2   3   5  2 6  x  5 3  5 2.
x  2 5 3  5 2  2
3ª solução (elaborada pelo professor Haroldo Costa Filho):
BA BC
Considere os vetores unitários u  e v , representados na figura a seguir.
BA BC

u
 2,  3  
 
2
,
3

  2 2    3 2  5 5

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3  3 
 2,  3   2,  3  
v 2  2   3 , 2 
 

2
  30  5 5 

3
2    3  2
2
2 
O coeficiente angular da bissetriz interna é determinado pela direção do vetor u  v e o
coeficiente angular da bissetriz externa é determinado pela direção do vetor v  u .
 3 2  2 3  3 2 3 2
vu ,  ,  , 
 5 5  5 5  5 5 
3 2 3 2
Logo, o coeficiente angular da bissetriz externa é m    5  2 6.
3 2 3 2
Como essa reta passa pelo ponto B, então
y 3
 5  2 6  y   5  2 6  x  5 3  5 2.
x 2

12) Considere a elipse dada pela equação


2 
x    4  y  4x  10  40  y  25    4     0, e o círculo de equação
2 2

x 2  y 2  4x  12y  36  0. Estando o interior do círculo inteiramente contido no interior


da elipse , o valor de    4, 0 quando a excentricidade da elipse é máxima é igual
a:
a) 3 b) 5 c) 9 d) 13 e) 15

Resposta: c
Vamos analisar a equação da circunferência.
x 2  y2  4x  12y  36  0   x 2  4x  4    y 2  12y  36   4
  x  2    y  6   22
2 2

Logo, a circunferência tem centro O  2, 6  e raio R  2.


Vamos, agora, analisar a equação da elipse.
x 2     4  y 2  4x  10  40  y  25    4    2  0
   x 2  4x  4      4   y 2  10y  25    2  4
 x  2 2  y  5 2
  1
4 
Logo, a elipse tem centro O '  2,5  , semieixo maior dado por a 2    4 e semieixo
menor dado por b 2   .
O semieixo focal é dado por c2  a 2  b2     4    4  c  2. A excentricidade é
c 2
e  .
a 4
A figura a seguir é um esboço da circunferência e da elipse.

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Para que o círculo esteja no interior da elipse, devemos ter


OB    OO ' R  1  2  3    9.
2
Para que a excentricidade e  seja máximo, o valor de  deve ser mínimo, então
4
devemos ter   9.

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