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Ilusões perdidas

Por volta de 1830, aos trinta e poucos anos de idade, Honoré de Balzac
elegeu seu projeto de vida: escrever uma série de romances, novelas e
contos que retratasse a sociedade de sua época em todos os seus
aspectos, um retrato abrangente da vida francesa que, segundo o autor,
realizaria pela pena o que "Napoleão não conseguiu concluir pela
espada". E, caso esse ambicioso panorama tenha um centro, este
necessariamente deve ser Ilusões perdidas, o mais extenso dos romances
escritos por Balzac. Publicado em três partes entre 1837 e 1843, Ilusões
perdidas explora com maestria três aspectos fundamentais para
compreender a sociedade francesa do século XIX: os jogos de poder e
intriga das classes aristocráticas, o contraste entre a vida na capital e na
província e o lado sujo - cínico e politiqueiro - da atividade jornalística.
Tudo isso através da história do poeta Lucien de Rubempré, que sai da
pequena cidade de Angoulême para buscar fortuna e consagração literária
em Paris apenas para ver, um a um, seus sonhos caírem por terra.

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