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O Halloween, que tem suas raízes nas práticas celtas antigas e evoluiu através dos séculos, é uma

celebração que atravessou fronteiras culturais para se tornar uma festa globalmente reconhecida. A
jornada sinuosa do Halloween, desde o antigo festival de Samhain até sua popularização nos Estados
Unidos e sua posterior difusão em todo o mundo, é um testemunho da resiliência e adaptação das
tradições culturais.

No Brasil, o Halloween é um fenômeno relativamente recente, impulsionado principalmente pela


influência cultural norte-americana e pelas escolas de idiomas que celebram a data. Enquanto o Dia do
Saci, uma tentativa de promover o folclore nacional, foi introduzido no país para competir com o
Halloween. Essa dualidade de celebrações no dia 31 de outubro reflete a capacidade das culturas de
absorver influências externas e adaptá-las de acordo com suas próprias tradições.

O Halloween é mais do que uma simples festa de doces e fantasias; é um exemplo vivo de como as
tradições culturais podem evoluir, fundir-se e se espalhar pelo mundo. Nesse processo, o Halloween tem
enriquecido o cenário das festividades, promovendo a interculturalidade e mostrando como as culturas
podem se misturar de maneira harmoniosa, respeitando as origens e a identidade de cada uma. Essa
celebração sombria e misteriosa é, de fato, um lembrete de que as tradições culturais estão sempre em
evolução, enriquecendo nosso mundo com sua diversidade e histórias cativantes.

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