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Claretiano – Centro Universitário

Batatais-SP

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM
MATEMÁTICA– LICENCIATURA

MODALIDADE A DISTÂNCIA
Comissão Própria de Avaliação
COORDENAÇÃO DE CURSO
COORDENADORA MESTRA
BEATRIZ CONSUELO
KUROISHI MELLO SANTOS

2020-2023
CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE
BATATAIS

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO


DE GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA –
LICENCIATURA

MODALIDADE A DISTÂNCIA

COORDENADOR(A) MESTRE(A)
BEATRIZ CONSUELO KUROISHI MELLO SANTOS

BATATAIS
2020 – 2023
Dados Gerais do Curso

- Mantenedora: Ação Educacional Claretiana


Município Sede: Batatais
UF: SP
CNPJ: 44.943.835/0001-50
Dependência Administrativa: Privada sem fins lucrativos

- Mantida: Claretiano - Centro Universitário


Município Sede: Batatais
UF: SP
Região: Sudeste
Endereço: R. Dom Bosco, 466
Bairro: Castelo
CEP: 14.300-000
Telefone: (16) 3660-1666
Fax: (16) 3761-5030

Atos Regulatórios do Claretiano – Centro Universitário

Ato Regulatório: Recredenciamento


Tipo de Documento: Portaria
No. Documento: 113 de 23/01/2020
Data do Documento: 23/01/2020
Data de Publicação: 27/01/2020
Prazo de Validade: 26/01/2025

Ato Regulatório: Retificação da Portaria 684 de 26/05/2017.


Tipo de documento: Retificação
No. Documento: Retificação de 14/06/2017
Data do Documento: 14/06/2017
Data de Publicação: 14/06/2017
Prazo de validade: Vinculado ao Ciclo Avaliativo

Ato Regulatório: Recredenciamento EAD


Tipo de documento: Portaria
No. Documento: 684 de 26/05/2017.
Data do Documento: 26/05/2017
Data de Publicação: 29/05/2017
Prazo de validade: 28/05/2017

Ato Regulatório: Qualificação como Comunitária


Tipo de documento: Portaria
No. Documento: 668
Data do Documento: 05/11/2014
Data de Publicação: 06/11/2014
Prazo de validade: Vinculado ao Ciclo Avaliativo

Ato Regulatório: Retificação


Tipo de documento: Retificação
No. Documento: Ref. Portaria 526/2013
Data do Documento: 31/10/2013
Data de Publicação: 31/10/2013
Prazo de validade: Vinculado ao Ciclo Avaliativo

Ato Regulatório: Alteração de Nomenclatura da IES


Tipo de documento: Portaria
No. Documento: 526
Data do Documento: 21/10/2013
Data de Publicação: 22/10/2013
Prazo de validade: Vinculado ao Ciclo Avaliativo

Ato Regulatório: Recredenciamento


Tipo de documento: Portaria
No. Documento: 516 de 09/05/2012.
Data do Documento: 09/05/2012
Data de Publicação: 10/05/2012
Prazo de validade: Vinculado ao Ciclo Avaliativo

Ato Regulatório: Recredenciamento


Tipo de documento: Portaria
No. Documento: 4501
Data do Documento: 23/12/2005
Data de Publicação: 23/12/2005
Prazo de validade: Vinculado ao Ciclo Avaliativo

Ato Regulatório: Credenciamento EAD


Tipo de documento: Portaria
No. Documento: 3635
Data do Documento: 09/11/2004
Data de Publicação: 10/11/2004
Prazo de validade: Vinculado ao Ciclo Avaliativo

Ato Regulatório: Credenciamento


Tipo de documento: Decreto
No. Documento: 66.642*
Data do Documento: 27/05/1970
Data de Publicação: 29/05/1970
Prazo de validade: Vinculado ao Ciclo Avaliativo

- Curso: Curso de Graduação em Matemática


Modalidade: ( ) Bacharelado ( X ) Licenciatura ( ) Superior de Tecnologia
Classificação CINE Brasil:
Área Geral: 01 – Matemática
Área Específica: 011 - Educação
Área Detalhada: 0113 – Formação de professores em áreas específicas (exceto Letras)
Rótulo: 0114M01 - Matemática formação de professor
Número total de vagas anuais:
Ano 2020: 647 vagas.
Ano 2021: 647 vagas.
Ano 2022: 647 vagas.
Ano 2023: 647 vagas.
Autorização do Curso: Resolução CONSUP nº 17, de 11 de agosto de 2009.
Início de Funcionamento: 01/02/2010
Data do Reconhecimento do curso:
Avaliação in loco:
Data da Renovação de Reconhecimento do Curso:
Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade):
2017: CPC 4.
2021: CPC 3.
Carga horária total do curso: 2960 horas
Sistema de organização: A distância
Tempo de Integralização em anos/semestres: Mínimo: 3 anos (6 semestres) / Máximo 5 anos
(10 semestres)
Polos de Oferta:
2020: Polos Claretianos de Anápolis/GO, Aracajú/SE, Araçatuba/SP, Araguaína/TO,
Araputanga/MT, Ariquemes/RO, Assis/SP, Barreiras/BA, Barretos/SP, Batatais/SP, Belém/PA,
Belo Horizonte/MG, Blumenau/SC, Boa Vista/RR, Bragança Paulista/SP, Buritis/RO, Campina
Grande/PB, Campinas/SP, Campo Grande/MS, Campos dos Goytacazes, Caraguatatuba/SP,
Caxias do Sul/RS, Chapecó/SC, Cruzeiro do Sul/AC, Cuiabá/MT, Curitiba/PR, Diamantina/MG,
Divinópolis/MG, Dourados/MS, Feira de Santana/BA, Floriano/PI, Florianópolis/SC,
Fortaleza/CE, Goianésia/GO, Goiânia/GO, Governador Valadares/MG, Guarapuava/PR,
Guaratinguetá/SP, Guarulhos/SP, Ilhéus/BA, Imperatriz/MA, Ipatinga/MG, Itapecerica da
Serra/SP, Itumbiara/GO, Jales/SP, Ji-Paraná/RO, João Pessoa/PB, Juiz de Fora/MG, Linhares/ES,
Luziânia/GO, Macaé/RJ, Macapá/AP, Maceió/AL, Manaus/AM, Marabá/PA, Maringá/PR,
Mauá/SP, Mogi das Cruzes/SP, Mossoró/RN, Natal/RN, Normandia/RR, Óbidos/PA, Osasco/SP,
Palmas/TO, Parintins/AM, Passo Fundo/RS, Passos/MG, Paulo Afonso/BA, Pelotas/RS, Perus/SP,
Petrolina/PE, Petrópolis/RJ, Poços de Caldas/MG, Porangatu/GO, Porto Alegre/RS, Porto
Velho/RO, Pouso Alegre/MG, Presidente Prudente/SP, Recife/PE, Ribeirão Preto/SP, Rio
Branco/AC, Rio Claro/SP, Rio de Janeiro/RJ, Rio Verde/GO, Rondonópolis/MT, Rorainópolis/RR,
Salvador/BA, Santa Cruz do Sul/RS, Santarém/PA, Santo André/SP, Santos/SP, São Carlos/SP, São
Francisco do Guaporé/RO, São José do Rio Preto/SP, São José dos Campos/SP, São Luís/MA, São
Miguel do Guaporé/RO, São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP, Serra Talhada/PE, Sinop/MT,
Sobral/CE, Sorocaba/SP, Tabatinga/AM, Taguatinga/DF, Teresina/PI, Uberaba/MG,
Uberlândia/MG, Vilhena/RO, Vitória/ES, Vitória da Conquista/BA e Volta Redonda/RJ.

2021: Polos Claretianos de Anápolis/GO, Aracajú/SE, Araçatuba/SP, Araguaína/TO,


Araputanga/MT, Ariquemes/RO, Assis/SP, Barreiras/BA, Barretos/SP, Batatais/SP, Belém/PA,
Belo Horizonte/MG, Blumenau/SC, Boa Vista/RR, Bragança Paulista/SP, Buritis/RO, Campina
Grande/PB, Campinas/SP, Campo Grande/MS, Campos dos Goytacazes, Caraguatatuba/SP,
Caxias do Sul/RS, Chapecó/SC, Cruzeiro do Sul/AC, Cuiabá/MT, Curitiba/PR, Diamantina/MG,
Divinópolis/MG, Dourados/MS, Feira de Santana/BA, Floriano/PI, Florianópolis/SC,
Fortaleza/CE, Goianésia/GO, Goiânia/GO, Governador Valadares/MG, Guarapuava/PR,
Guaratinguetá/SP, Guarulhos/SP, Ilhéus/BA, Imperatriz/MA, Ipatinga/MG, Itapecerica da
Serra/SP, Itumbiara/GO, Jales/SP, Ji-Paraná/RO, João Pessoa/PB, Juiz de Fora/MG, Linhares/ES,
Macaé/RJ, Macapá/AP, Maceió/AL, Manaus/AM, Marabá/PA, Maringá/PR, Mauá/SP, Mogi das
Cruzes/SP, Mossoró/RN, Natal/RN, Normandia/RR, Osasco/SP, Palmas/TO, Parintins/AM, Passo
Fundo/RS, Passos/MG, Pelotas/RS, Perus/SP, Petrolina/PE, Petrópolis/RJ, Poços de Caldas/MG,
Porto Alegre/RS, Porto Velho/RO, Pouso Alegre/MG, Presidente Prudente/SP, Recife/PE,
Ribeirão Preto/SP, Rio Branco/AC, Rio Claro/SP, Rio de Janeiro/RJ, Rio Verde/GO,
Rondonópolis/MT, Rorainópolis/RR, Salvador/BA, Santa Cruz do Sul/RS, Santarém/PA, Santo
André/SP, Santos/SP, São Carlos/SP, São Francisco do Guaporé/RO, São José do Rio Preto/SP,
São José dos Campos/SP, São Luís/MA, São Miguel do Guaporé/RO, São Miguel Paulista/SP, São
Paulo/SP, Serra Talhada/PE, Sinop/MT, Sorocaba/SP, Taguatinga/DF, Teresina/PI, Uberaba/MG,
Uberlândia/MG, Vilhena/RO, Vitória/ES, Vitória da Conquista/BA e Volta Redonda/RJ.

2022: Polos Claretianos de Anápolis/GO, Aracajú/SE, Araçatuba/SP, Ariquemes/RO, Assis/SP,


Barreiras/BA, Barretos/SP, Batatais/SP, Belém/PA, Belo Horizonte/MG, Blumenau/SC, Boa
Vista/RR, Bragança Paulista/SP, Buritis/RO, Campina Grande/PB, Campinas/SP, Campo
Grande/MS, Campos dos Goytacazes, Caraguatatuba/SP, Caruaru/PE, Caxias do Sul/RS,
Chapecó/SC, Cruzeiro do Sul/AC, Cuiabá/MT, Curitiba/PR, Diamantina/MG, Divinópolis/MG,
Dourados/MS, Feira de Santana/BA, Floriano/PI, Florianópolis/SC, Fortaleza/CE, Foz do
Iguaçu/PR, Goianésia/GO, Goiânia/GO, Governador Valadares/MG, Guarapuava/PR,
Guaratinguetá/SP, Guarulhos/SP, Ilhéus/BA, Imperatriz/MA, Ipatinga/MG, Jales/SP,
Ji-Paraná/RO, João Pessoa/PB, Juiz de Fora/MG, Linhares/ES, Macaé/RJ, Macapá/AP,
Maceió/AL, Manaus/AM, Marabá/PA, Maringá/PR, Mauá/SP, Mogi das Cruzes/SP, Mossoró/RN,
Natal/RN, Normandia/RR, Osasco/SP, Palmas/TO, Passo Fundo/RS, Passos/MG, Pelotas/RS,
Perus/SP, Petrolina/PE, Petrópolis/RJ, Poços de Caldas/MG, Porto Alegre/RS, Porto Velho/RO,
Pouso Alegre/MG, Presidente Prudente/SP, Recife/PE, Ribeirão Preto/SP, Rio Branco/AC, Rio
Claro/SP, Rio de Janeiro/RJ, Rio Verde/GO, Rondonópolis/MT, Rorainópolis/RR, Salvador/BA,
Santa Cruz do Sul/RS, Santarém/PA, Santo André/SP, Santos/SP, São Carlos/SP, São Francisco do
Guaporé/RO, São José do Rio Preto/SP, São José dos Campos/SP, São Luís/MA, São Miguel do
Guaporé/RO, São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP, Serra Talhada/PE, Sinop/MT, Sorocaba/SP,
Taguatinga/DF, Teresina/PI, Uberaba/MG, Uberlândia/MG, Vilhena/RO, Vitória/ES, Vitória da
Conquista/BA e Volta Redonda/RJ.

2023: Polos Claretianos de Anápolis/GO, Aracajú/SE, Araçatuba/SP, Ariquemes/RO, Assis/SP,


Barreiras/BA, Barretos/SP, Batatais/SP, Belém/PA, Belo Horizonte/MG, Blumenau/SC, Boa
Vista/RR, Bragança Paulista/SP, Buritis/RO, Campina Grande/PB, Campinas/SP, Campo
Grande/MS, Campos dos Goytacazes, Caraguatatuba/SP, Caruaru/PE, Caxias do Sul/RS,
Chapecó/SC, Cruzeiro do Sul/AC, Cuiabá/MT, Curitiba/PR, Diamantina/MG, Divinópolis/MG,
Dourados/MS, Feira de Santana/BA, Floriano/PI, Florianópolis/SC, Fortaleza/CE, Foz do
Iguaçu/PR, Goianésia/GO, Goiânia/GO, Governador Valadares/MG, Guarapuava/PR,
Guaratinguetá/SP, Guarulhos/SP, Ilhéus/BA, Imperatriz/MA, Ipatinga/MG, Jales/SP,
Ji-Paraná/RO, João Pessoa/PB, Juiz de Fora/MG, Linhares/ES, Macaé/RJ, Macapá/AP,
Maceió/AL, Manaus/AM, Marabá/PA, Maringá/PR, Mauá/SP, Mogi das Cruzes/SP, Mossoró/RN,
Natal/RN, Osasco/SP, Palmas/TO, Passo Fundo/RS, Passos/MG, Pelotas/RS, Petrolina/PE,
Petrópolis/RJ, Poços de Caldas/MG, Porto Alegre/RS, Porto Velho/RO, Pouso Alegre/MG,
Presidente Prudente/SP, Recife/PE, Ribeirão Preto/SP, Rio Branco/AC, Rio Claro/SP, Rio de
Janeiro/RJ, Rio Verde/GO, Rondonópolis/MT, Rorainópolis/RR, Salvador/BA, Santa Cruz do
Sul/RS, Santarém/PA, Santo André/SP, Santos/SP, São Carlos/SP, São José do Rio Preto/SP, São
José dos Campos/SP, São Luís/MA, São Miguel do Guaporé/RO, São Paulo/SP, Sinop/MT,
Sorocaba/SP, Taguatinga/DF, Teresina/PI, Uberaba/MG, Uberlândia/MG, Vilhena/RO,
Vitória/ES, Vitória da Conquista/BA e Volta Redonda/RJ.

- Coordenação de Curso:
Nome: Beatriz Consuelo Kuroishi Mello Santos.
Titulação do Coordenador: Mestre
Mini Currículo: Mestre em Ensino de Ciências e Matemática pela Universidade Cruzeiro do Sul
(UNICSUL), Especialista em Ensino de Matemática no Ensino Médio - Matem@tica na Prática
pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e Especialista em Gestão Empresarial pelo
Centro Universitário de Franca (UniFaCEF); duas graduações, Bacharelado em Administração
pelo Centro Universitário de Franca (UniFaCEF) e Licenciatura em Matemática pelo Centro
Universitário Claretiano (CEUCLAR). Atualmente, sou coordenadora dos cursos de Graduação
em Matemática - Licenciatura, Segunda Licenciatura e Formação Pedagógica para Não
Licenciados em Matemática, na modalidade a distância, no Claretiano, Centro Universitário de
Batatais. Atuo como docente na modalidade a distância e presencial no Claretiano, Centro
Universitário de Batatais nos cursos de graduação em Matemática, Biologia e Enfermagem.
Além disso, sou professora efetiva do Ensino Fundamental II e Ensino Médio na Escola Estadual
Professora Maria Virginia Mansur Biagi, na cidade de Batatais (SP), atuando nas disciplinas de
Matemática e Física. Tenho experiência na área de Matemática, com ênfase em Matemática,
atuando principalmente nos seguintes temas: educação a distância, matemática, pedagogia,
formação de professores, conhecimentos matemáticos, aprendizagem e ensino. Também
tenho experiência em Processos Avaliativos, tendo participado e integrado comissões que
avaliam e recebem o Ministério da Educação (MEC/INEP)para atos de reconhecimento de
cursos.
Sumário
1. APRESENTAÇÃO/ INTRODUÇÃO........................................................................................ 10
2. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO............................................................................................ 10
2.1. Congregação dos Missionários Claretianos: Visão Histórica............................................11
2.2. Claretiano - Centro Universitário de Batatais: Visão Histórica ........................................12
2.3. Educação a Distância do Claretiano: visão histórica........................................................13
3. MISSÃO DO CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BATATAIS..................................... 16
4. CURSO DE GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA - LICENCIATURA: HISTÓRIA, CONCEPÇÃO E
EMBASAMENTO LEGAL.........................................................................................................17
4.2. Missão e Filosofia do Curso de Matemática - Licenciatura..............................................20
5. IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS CONSTANTES DO PLANO DE
DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI NO ÂMBITO DO CURSO...................................... 20
6. JUSTIFICATIVA DA OFERTA DO CURSO E VAGAS................................................................ 22
6.1. Contextualização e características socioeconômica e demográficas das regiões dos Polos:
presença do Curso de Matemática - Licenciatura.................................................................. 22
7. PERFIL.............................................................................................................................. 29
7.1. Perfil Ingressante (público que inicia o curso)............................................................... 29
7.2. Perfil Inicial (1º. Ano).....................................................................................................30
7.3. Perfil Intermediário (2º. e 3º. anos) .............................................................................. 30
7.4. Perfil Egresso (último ano do curso).............................................................................. 30
8. OBJETIVOS........................................................................................................................30
8.1. Objetivos Iniciais........................................................................................................... 31
8.2. Objetivos Intermediários............................................................................................... 31
8.3. Objetivos Egresso.......................................................................................................... 31
9. COMPETÊNCIAS................................................................................................................32
10. ATRIBUIÇÕES NO MERCADO DE TRABALHO.................................................................... 33
11. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR.......................................................................................... 33
11.1 Matriz Curricular...........................................................................................................35
11.2. Detalhamento da Matriz Curricular (de 2020 a 2023)................................................... 37
11.3.Detalhamento da Matriz Curricular (2020 a 2023).........................................................38
11.3.1.Justificativa de Alteração referente ao ano de 2023................................................... 43
11.4. Carga Horária de Atividades Didáticas (Componentes Curriculares, Cargas Horárias:
presencial, a distância, prática e teórica).............................................................................. 43
11.5. Formação Pedagógica.................................................................................................. 44
11.6. Segunda Licenciatura................................................................................................... 50
11.6. Disciplina Língua Brasileira de Sinais............................................................................ 54
11.7. Políticas de Educação Ambiental..................................................................................55
11.8. Políticas para as Questões Étnico-raciais ..................................................................... 55
11.9. Educação em Direitos Humanos...................................................................................56
11.10. Disciplina Optativa de Formação................................................................................57
12. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE MATEMÁTICA -
LICENCIATURA......................................................................................................................59
12.1. Considerações acerca das Bibliografias Básicas e Complementares.............................. 74
13. UNIFICAÇÃO DOS PROJETOS POLÍTICO-PEDAGÓGICOS (CLARETIANO – REDE DE
EDUCAÇÃO) .........................................................................................................................75
14. PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS E MODALIDADE............................................................... 75
14.1. Modalidade a Distância............................................................................................... 77
14.2. Sistema Gerenciador de Aprendizagem – Sala de Aula Virtual......................................79
14.3. Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs ....................................................... 80
14.4. Material Didático Mediacional .................................................................................... 82
14.5. Processo de Controle de Produção ou Distribuição de Material Didático (Logística)..... 84
15. O CURSO DE MATEMÁTICA - LICENCIATURA NO CONTEXTO DA PANDEMIA COVID-19..... 85
15.1. Ações de enfrentamento à Pandemia Covid-19: Coordenação de Curso....................... 91
16. ESTÁGIO SUPERVISIONADO............................................................................................ 91
16.1. Formas de Acompanhamento...................................................................................... 91
17. EXTENSÃO CURRICULAR................................................................................................. 92
17.1. Formas de Acompanhamento...................................................................................... 93
17.2. Relatórios e Registro das Atividades............................................................................93
18. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO............................................................................93
19.ATIVIDADES ACADÊMICO CIENTÍFICO CULTURAIS.............................................................95
As Atividades Acadêmico-Científico-Culturais são elementos que contribuem para a
formação profissional e pessoal do aluno e são compostas por ações de iniciativa particular,
mas que possuem o aval ou o acompanhamento de um professor do curso, no caso do tutor
presencial de cada turma. Constituem-se como Atividades Acadêmico-Científico-Culturais
(AACC): participação em oficinas, palestras e colóquios e eventos científicos como simpósios,
congressos, seminários, encontros de iniciação científica, publicações pessoais, excursões
científicas, entre vários outros..............................................................................................95
19.1. Formas de Acompanhamento...................................................................................... 95
20.2. Relatórios e Registro das Atividades.............................................................................96
21. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E DOS PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM................96
21.2. Avaliação dos processos ensino e aprendizagem ......................................................... 97
22. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA........................................................................100
22.1. Administração Acadêmica do Curso - Coordenação de Curso......................................100
22.2. Organização Acadêmico Administrativa – Secretaria Geral ....................................... 102
23. DISCENTES................................................................................................................... 103
23.1. Política de Atendimento ao Discente: apoio pedagógico e mecanismos de nivelamento..
103
23.2. Participação dos alunos em eventos internos, externos e extensão ........................... 106
23.3. Acompanhamento Psicopedagógico/ Pradi................................................................ 106
23.4. Egressos.....................................................................................................................106
23.5. Divulgação de trabalhos, produções de alunos e iniciação científica...........................108
23.6. Bolsas de Estudo........................................................................................................109
23.7. Política de atendimento ao aluno público-alvo da Educação Especial (PAEE) ............. 110
23.8. Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (conforme
disposto na Lei 12.764/2012) .............................................................................................112
24. CORPO DOCENTE E DE TUTORES................................................................................... 113
24.1. Corpo Docente...........................................................................................................113
24.1.1. Professor Responsável (EaD) e suas atribuições.......................................................114
24.2. Tutores...................................................................................................................... 115
24.2.1. Tutor a distância e suas atribuições.........................................................................115
25. DEMAIS PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS COM/NOS PROCESSOS ENSINO-APRENDIZAGEM.....
116
25.1. Professor Conteudista e suas atribuições................................................................... 116
25.2. Equipe Multidisciplinar.............................................................................................. 116
25.3. Equipes de apoio no polo...........................................................................................117
26. PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE COORDENADORES, DOCENTES E TUTORES..
118
26.1. Núcleo Docente Estruturante..................................................................................... 119
26.2. Colegiado...................................................................................................................119
27. PLANO DE AÇÃO DO CURSO PARA O QUADRIÊNIO (2020-2023).................................... 120
28. A ARTICULAÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU E GRADUAÇÃO.................................121
29. INSTALAÇÕES GERAIS ................................................................................................... 121
29.1. Sala da Coordenação .................................................................................................121
29.2. Salas de Aula ............................................................................................................122
29.3. Laboratórios de Informática...................................................................................... 122
30. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................... 123
31. ANEXOS....................................................................................................................... 125
1. APRESENTAÇÃO/ INTRODUÇÃO

Paulo Freire falava de utopia enquanto ato de denunciar a sociedade naquilo que ela
tem de injustiça e de desumanizadora e enquanto ato de anunciar a nova sociedade.
Denunciar e anunciar são utopias. Precisamos formar seres que sonhem com uma
sociedade humanizada, justa, verdadeira, alegre, com participação de todos nos
benefícios para os quais todos trabalhamos. Goethe, pensador alemão, dizia que,
para que alguém possa ser algo especial, é necessário que outros acreditem que ele
é especial. Para construir a utopia, temos que acreditar nela. Ela é fruto de nova
sensibilidade ética e estética. Não se trata de uma sensibilidade qualquer. A
dimensão ética e estética cria e implode perguntas. A qualidade das perguntas que
desencadearão nossos projetos é sensível à delicadeza que a educação deve ter para
com o bem. (ALMEIDA E FONSECA JÚNIOR, 2000, p. 32-33).

O Projeto Político Pedagógico é uma proposta instituída pela Lei de Diretrizes e Bases
(LDB), no. 9394/96, sob os artigos 12 (incisos I e IV) e 13 (incisos I e II).
Caracteriza-se por pedagógico porque é instrumento de discussão do ensinar e do
aprender, em um processo de formação e de construção de cidadania, e não apenas de
preparação técnica para uma ocupação temporal. Também político, porque trata dos fins e
valores referentes ao papel da universidade na análise crítica, na transformação social e nas
relações entre conhecimento e estrutura de poder e, principalmente, coletivo, uma vez que se
constitui e coexiste na participação de seus atores (coordenador, professores, alunos, direção,
comunidade escolar) no processo de análise, discussão e tomada de decisão quanto aos rumos
que, consciente e criticamente, definem como necessários e possíveis à instituição
universitária. (PIMENTA; ANASTASIOU, 2002).
Para Gadotti (1998, p. 16), “o projeto político pedagógico da instituição está inserido
num cenário marcado pela diversidade. Cada instituição é resultado de um processo de
desenvolvimento de suas próprias contradições [...]. Assim, este projeto busca responder ao
ideal de formação pessoal e profissional dos alunos e as demandas do mercado da cidade,
região e país.
Nesse sentido, este projeto — como “esboço e linhas ainda não definitivas, uma
espécie de convite a pensarmos juntos – professores, tutores, alunos, comunidade escolar –
nesta magnífica e provocante tarefa de construir um futuro melhor para todos” (ALMEIDA;
FONSECA JUNIOR, 2000, p. 23) — apresenta a proposta de trabalho do Curso de Matemática -
Licenciatura para a sua implementação no quadriênio 2020-2023, a partir do cenário do
Claretiano – Centro Universitário, sua missão e objetivos educacionais; a concepção do curso,
perfil do formando/egresso, objetivos e competências; a organização, matriz e conteúdos
curriculares; Atividade Acadêmico Científico Culturais(AACC); Extensão Curricular; Trabalho de
Conclusão de Curso (TCC), a organização pedagógica e estrutural do curso, acompanhamento e
avaliação; e toda a estrutura física da IES, buscando alcançar e proporcionar uma formação de
qualidade e democrática aos futuros licenciados em Matemática.

2. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO

A universidade conserva, memoriza, integra e ritualiza uma herança cultural de


saberes, ideias e valores, que acaba por ter um efeito regenerador, porque a
universidade se incumbe de reexaminá-la, atualizá-la e transmiti-la. (ao mesmo
tempo em que) gera saberes, ideias e valores, que, posteriormente, farão parte
dessa mesma herança. Por isso, a universidade é conservadora, regeneradora e
geradora. (Tem, pois,) uma função que vai do passado por intermédio do presente
(Morin, 2000, p. 9-10), (da crítica do presente), em direção à humanização, uma vez
que o sentido da educação é a humanização, isto é, possibilitar que todos os seres
humanos tenham condições de ser partícipes e desfrutadores dos avanços da
civilização historicamente construída e compromissados com a solução dos
problemas que essa mesma civilização gerou (PIMENTA; ANATASIOU, 2002, p. 162).
2.1. Congregação dos Missionários Claretianos: Visão Histórica

A Congregação dos Missionários Claretianos, tem como fundador Santo Antônio


Maria Claret, que nasceu no dia 23.12.1807, em Sallent, Catalunha, Espanha.
Filho de uma família católica, foi formado nos ensinamentos cristãos e desde criança
desejava ser missionário, para levar o anúncio do Evangelho e a salvação a toda a humanidade.
Foi ordenado sacerdote no ano de 1835 e sempre levou um estilo de vida missionária: passava
de cidade em cidade anunciando o Reino de Deus.
Exerceu várias atividades: missionário apostólico e pregador itinerante em várias
regiões, pároco, diretor de escola e promotor da educação, escritor da boa imprensa (falada e
escrita), diretor espiritual, fundador de congregação e movimentos, arcebispo de Santiago de
Cuba (de 1850 a 1857), confessor real, etc.
Foi perseguido por motivações políticas, apesar de ter sempre evitado envolver-se
com ela, pois era um verdadeiro 'apóstolo'. Em função disso, foi exilado na França, onde veio a
falecer no dia 24.10.1870, dia em que celebramos sua festa em todas as frentes apostólicas
claretianas espalhadas pelo mundo.
Homem de oração e de grande mística, levou uma vida sóbria e austera, totalmente
voltada para o serviço à Igreja e, por onde andava, arrastava multidões. Sua santidade foi
reconhecida pela Igreja e foi beatificado no ano de 1937 e canonizado no dia 7.5.1950.
Claret foi um homem que trabalhou em várias frentes, sempre sensível ao mais
urgente, oportuno e eficaz. Pensava sempre em como preparar as pessoas para a missão e
como articular iniciativas de formação.
Escreveu várias obras, criou escolas técnicas e agrárias em Cuba, escreveu 15 livros,
81 opúsculos e traduziu outras 27 obras. Foi Presidente do Mosteiro El Escorial (de 1859 a
1868), importante escola espanhola, onde criou uma verdadeira 'universidade eclesiástica';
incentivou a Congregação de Missionários para que trabalhasse com este importante e eficaz
meio de evangelização.
Santo Antônio Maria Claret, no seu ideal evangelizador e nas suas andanças
missionárias pela Espanha, Ilhas Canárias e outras regiões, percebeu que poderia tornar seu
apostolado mais produtivo se conseguisse articular homens desejosos de proclamar a
mensagem de Jesus Cristo, unidos em torno de uma congregação religiosa.
Assim, em 16.7.1849, na cidade espanhola de Vic, na Catalunha, fundou, com mais
cinco amigos sacerdotes, a congregação dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de
Maria, cujos membros são conhecidos como Missionários Claretianos.
O objetivo da Congregação é este: anunciar, por todos os meios possíveis, no Serviço
Missionário da Palavra, o Evangelho de Jesus Cristo a todo o mundo. Inicialmente ela se
dedicou exclusivamente ao serviço missionário e posteriormente foi assumindo outras
atividades apostólicas: paróquias, educação (colégios, faculdades, escolas eclesiásticas,
formação de leigos, agentes de pastoral e voluntários), missões, meios de comunicação social,
obras sociais e promocionais etc.
Atualmente a Congregação Claretiana conta com mais de 3100 missionários,
presentes em todos os continentes e em 63 países. No Brasil, ela chegou no ano de 1895, conta
atualmente com uns 150 missionários e está presente em vários Estados: São Paulo, Paraná,
Mato Grosso, Alagoas, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás, Distrito Federal e Rondônia.
Seguindo o estilo de Claret, que foi um educador, a Congregação Claretiana assumiu a
Educação como um meio de evangelizar e promover a vida. Na área educacional, trabalha em
várias atividades: ensino infantil, fundamental, médio e superior. Em vários países trabalha na
formação do clero, de religiosos e religiosas e de agentes de pastoral leigos.
Nos cinco continentes (70 países), trabalha com 90 centros educacionais e com mais
de 77 mil alunos e conta com a colaboração de mais 467 casas com 2.937 membros (20 bispos,
1 diácono permanente, 132 irmãos, 2.204 sacerdotes, 455 professos, 125 noviços), além de
um grande número de funcionários administrativos que colaboram na missão partilhada.
Dados de 2022. Disponível em: http://www.claret.org/en/our-congregation/brief-history/.
Acesso em 10 de junho de 2021).

2.2. Claretiano - Centro Universitário de Batatais: Visão Histórica

O Claretiano é mantido pela EDUCLAR - Ação Educacional Claretiana - que é dirigida


pelos Padres Missionários Claretianos, desde 1925, com sede à Rua Dom Bosco, 466, Bairro
Castelo, na Cidade de Batatais - SP.
Depois de várias décadas de funcionamento como internato, os Missionários
Claretianos decidiram dar nova orientação ao Colégio, transformando-o em um Centro de
Ensino Superior, objetivando formar professores e profissionais em geral, com espírito cristão e
sólida formação humana.
Partindo do princípio de que a educação é promotora da dignidade da pessoa
humana e do seu desenvolvimento integral, a atividade educativa dos Claretianos sempre
esteve atenta ao processo histórico da educação no país.
Coerentes com estes princípios, intensificaram-se as reflexões sobre as questões
básicas da educação em todos os segmentos da Instituição, visando ao crescimento harmônico
de toda a comunidade educativa.
A dedicação dos claretianos à educação superior começou no ano de 1970, com a
fundação da Faculdade de Educação Física de Batatais, que abriu as portas para o surgimento
da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras "José Olympio".
Posteriormente, as Faculdades Claretianas que contavam com campus nas cidades
de Batatais, Rio Claro e São Paulo, transformaram-se em Faculdades Integradas – UNICLAR -
União das Faculdades Claretianas. Em março de 2001, a unidade de Batatais obteve o
credenciamento do Ministério da Educação, como Claretiano - Centro Universitário.
Em 2005, recebeu o Recredenciamento de Centro Universitário por mais cinco anos,
pela Portaria 4.501, de 23 de dezembro de 2005, do Ministério da Educação. (Diário Oficial da
União de 13 de janeiro de 2006). Em 2009, recebeu mais uma visita para fins de
recredenciamento, com processo finalizado a partir da Portaria 516, de 09 de maio de 2012
(publicada no Diário Oficial da União, em 10 de maio de 2012).
Com o objetivo de unificar todas as unidades educativas Claretianas de Educação
Básica e Educação Superior, no dia 24 de outubro de 2012, foi lançado o Claretiano – Rede de
Educação, de modo a estruturar um modelo de gestão e dar sustentabilidade ao Claretiano.
Durante o processo de estruturação do modelo de gestão, várias dimensões da
instituição, a partir de Áreas Temáticas: Administrativo e Financeiro, Comunicação e Marketing,
Educação e Ação Pastoral, Gestão Estratégica de Pessoas, Material Didático, Registro e
Controle Acadêmico, Responsabilidade Social e Filantropia e Tecnologia da Informação, foram
analisadas e estudadas com os objetivos de aprimoramento e unificação de todas as unidades
educacionais da Rede, além de estudar o Projeto Educativo, a Missão e ressaltar os princípios
que norteariam a organização de todas as instituições em forma de rede. Como resultado
desse trabalho, foram propostos sete princípios: SINGULARIDADE, ABERTURA, INTEGRALIDADE,
TRANSCENDÊNCIA, AUTONOMIA, CRIATIVIDADE e SUSTENTABILIDADE, todos baseados no
Projeto Educativo Claretiano, gerando no ano de 2014 um documento chamado Carta de
Princípios.
Também, resultante da estruturação do Claretiano - Rede de Educação,
especificamente, a Área Temática Educação e Pastoral, realizou um trabalho de Unificação dos
Projetos Político Pedagógicos dos Cursos de Graduação, subsidiado pelo Projeto Educativo
Claretiano e pelos princípios de abertura, singularidade, integralidade, transcendência,
autonomia, criatividade e sustentabilidade.
Este trabalho teve como dos eixos a unificação e alinhamento das Matrizes
Curriculares dos Cursos de Graduação, efetivado a partir da participação dos coordenadores de
curso, em reuniões presenciais e por videoconferências, tendo também o apoio de
documentos oficiais do Ministério da Educação brasileiro.
A unificação e o alinhamento das Matrizes Curriculares significam que os Cursos de
Graduação do Claretiano – Rede de Educação passaram a ter a mesma Matriz Curricular
oferecida tanto na modalidade a distância como na presencial. Por exemplo: o Curso de
Graduação em Administração – Bacharelado tem uma Matriz Curricular – conjunto de
disciplinas, para ser oferecida em ambas as modalidades nas diversas Unidades Educativa de
Educação Superior do Claretiano – Rede de Educação.
Assim, como um dos principais resultados da criação do Claretiano – Rede de
Educação partir de 2015, todos os cursos de graduação do Claretiano são ofertados com
Projetos Político-Pedagógicos e (PPPC) matrizes curriculares unificados e articulados,
originados da criação do Claretiano – Rede de Educação, em 2012. Todas as matrizes
curriculares foram concebidas com quatro disciplinas por semestre, sendo duas disciplinas de
60 horas e duas de 90 horas, considerando tempo de integralização e carga horária mínimos;
disciplinas institucionais, centro de formação de professores, optativas de formação, das áreas
de gestão, saúde, informática e engenharias; ementas; quantidade de disciplinas ofertadas e
carga horária por semestre; e tempo mínimo de horas dos demais componentes curriculares.
Cabe salientar que na época, 67 cursos passaram pelo processo de unificação, totalizando 134
Matrizes Curriculares unificadas, que estão sendo implantadas desde o ano de 2015.
Atualmente, todos os novos cursos da Instituição são concebidos, organizados e
implementados considerando esta política.
Em 22 de outubro de 2013, foi publicada a Portaria nº 526, de 21 de outubro de
2013, que alterou a denominação para Claretiano – Centro Universitário.
Em 2020, o Claretiano – Centro Universitário foi Recredenciado pela Portaria 113 de
23/01/2020, publicado no DOU em 27/01/2020, com prazo de validade até 26/01/2025.
No ano de 2020, o Claretiano inicia a oferta da Extensão Curricular, de acordo com a
Resolução 7/2018, nos Cursos Superiores de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos,
Fotografia e Produção de Conteúdos Digitais. No ano de 2022, a oferta estende-se a todos os
Cursos Superiores de Tecnologia e em 2023, já está implantado em todos os cursos da
instituição.
Atualmente, o Claretiano oferece cursos de graduação (presencial e a distância) nas
áreas da Educação, Teologia, Saúde, Engenharias, Administração, Tecnologia e Social,
articuladas com as atividades de pesquisa e extensão, além de uma gama de cursos de
pós-graduação - especialização nessas áreas.

2.3. Educação a Distância do Claretiano: visão histórica

A trajetória histórica da educação a distância do Claretiano - Centro Universitário nos


remete ao século XX, especificamente no ano de 1997, com um programa televisivo
denominado de “O assunto é...”, veiculado mensalmente pela Rede Vida de Televisão em rede
nacional. O programa visava informar a população a respeito de assuntos ligados à área da
Saúde, especificamente Fisioterapia, tendo sido exibido durante três anos.
Em 1998, a Ação Educacional Claretiana, mantenedora do Claretiano - Centro
Universitário e das Faculdades Integradas Claretianas, começou a desenvolver estudos e
pesquisas a respeito da aplicação de recursos tecnológicos na educação. Em princípio foram
desenvolvidos ambientes de sala de aulas virtuais, com o objetivo de serem um complemento
pedagógico aos cursos presenciais. As salas de aula virtuais foram implementadas no
Claretiano - Centro Universitário de Batatais em 2002.
Reconhecendo a Educação a Distância como uma modalidade de democratização de
acesso ao ensino, flexibilidade de estudos e favorecimento do desenvolvimento da autonomia
dos educandos, o Claretiano - Centro Universitário, e 2002, começou a sinalizar a oferta de
uma parte das disciplinas dos cursos reconhecidos na modalidade a distância (cerca de 10%,
conforme autorizado na época pela Portaria no 2.253 de 18/10/01, publicada no DOU de
19/10/2001, que facultava a oferta de até 20% das disciplinas dos cursos reconhecidos na
modalidade de Educação a Distância).
Então no ano 2002, o Claretiano inicia o Projeto de Disciplinas em Educação a
Distância (20%) na Graduação Presencial no Curso de Complementação Pedagógica,
oferecendo uma parte de suas disciplinas na modalidade a distância conforme autorizado pela
referida Portaria (atualmente revogada pela Portaria no. 4.059, de 10 de dezembro de 2004).
Para viabilizar e dar suporte à implementação das disciplinas e também de
tecnologias alternativas em programas e projetos educativos, a distância, na graduação,
pós-graduação e extensão, foi utilizada a ferramenta EDUCLAD e também criado o Núcleo de
Ensino a Distância (NEAD).
Com os primeiros encaminhamentos dados à graduação, (Art. 80 da Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional), o Claretiano (sob a responsabilidade da Coordenadoria de
Pós-Graduação), iniciou os estudos da proposta de cursos a distância a partir das áreas de
Fisioterapia, Educação Física e Educação.
No ano de 2002, foi iniciado o estudo da proposta de oferta dos cursos de
Licenciatura em Filosofia e Computação (ambos graduação) e solicitada em dezembro de 2002,
junto ao Ministério da Educação uma visita in loco para avaliação dos mesmos e
credenciamento institucional para atuação em graduação a distância.
No início do ano de 2003, dando continuidade ao Projeto de Disciplinas em Educação
a Distância (20%) na Graduação Presencial, o Claretiano - Centro Universitário, abre espaço nos
cursos de graduação reconhecidos como: Licenciatura em Educação Física, Licenciatura em
Pedagogia: Administração Escolar, Licenciatura em Letras Português/Inglês, Fisioterapia e
Licenciatura em Filosofia, para as disciplinas Comunicação e Expressão, Metodologia da
Pesquisa Científica e Sociologia da Educação, serem oferecidas na modalidade a distância. A
continuidade desse Projeto coincide com a criação da Coordenadoria de Educação a Distância
(CEAD), antigo Núcleo de Ensino a Distância (NEAD) e do Projeto Sala Virtual, para o apoio às
disciplinas presenciais dos cursos de graduação e pós-graduação.
O ano de 2004, o Claretiano - Centro Universitário foi marcado por algumas ações
que deram apoio e fortalecimento a modalidade a distância ao seu contexto educacional. Em
março do mesmo ano, teve início as ofertas de Cursos de Pós-graduação a distância: Educação
Especial, Educação Infantil e Alfabetização e Nutrição e Condicionamento Físico. Ainda neste
período foi implantada a ferramenta Blog para orientação de monografias nos cursos de
Graduação; também a introdução da disciplina de Tecnologia Educacional para Educação a
Distância, como suporte de nivelamento junto a todos os alunos dos cursos de graduação
reconhecidos ou não. Conjuntamente com o desenvolvimento da plataforma EDUCLAD, o
Claretiano continuou investindo na capacitação de seus docentes, sempre ministrada por
integrantes da Coordenadoria de Educação a Distância (CEAD).
No mês de maio de 2004, o Claretiano - Centro Universitário recebeu a visita in loco
do Ministério da Educação, sob a responsabilidade dos professores Luiz Valter Brand Gomes,
da Universidade Federal Fluminense e José Dimas d'Avila Maciel Monteiro, da UNISUL -
Universidade do Sul de Santa Catarina, para avaliar os cursos de Licenciatura em Filosofia e de
Licenciatura em Computação a distância. Tanto a estrutura criada para a oferta dos cursos,
quanto os projetos pedagógicos dos mesmos, foram muito bem avaliados. Como todas as
ofertas, até então, eram avaliadas curso a curso, estava previsto, para o segundo semestre de
2004, outra visita in loco para avaliar os cursos de Pedagogia e Letras a distância.
No final de 2004, pela Portaria no. 3.635, de 9 de novembro de 2004, o Claretiano -
Centro Universitário é credenciado (Ministério da Educação) pelo prazo de três anos para a
oferta de cursos superiores a distância, no estado de São Paulo. De modo inédito, esta portaria
é emitida contemplando a autonomia universitária à Instituição.
A partir desta portaria, o Claretiano - Centro Universitário, abre em 2005 suas
atividades na modalidade a distância a partir dos seguintes cursos de Graduação
(Complementação Pedagógica, Licenciatura em Computação, Licenciatura em Letras,
Licenciatura em Filosofia, Licenciatura em Pedagogia com ênfase nas áreas de Educação e
Séries Iniciais, e Licenciatura em Pedagogia com ênfase em Administração, orientação e
Supervisão) e Pós-Graduação (Gestão Ambiental, Psicopedagogia no Processo Ensino
Aprendizagem, Psicopedagogia: Abordagem Clínica dos Processos de Aprendizagem, Educação
Infantil e Alfabetização, Educação Especial, Metodologia da Língua Portuguesa e Direito
Educacional).
Ainda no ano de 2005, o Claretiano foi avaliado para oferta de seus cursos superiores
a distância em outras unidades da federação, visto que seu credenciamento institucional
limitava suas ações em Educação a Distância no território paulista. Resultado deste processo é
a Portaria nº 557, de 20 de fevereiro de 2006 (publicada no D.O.U. em 21 de fevereiro de 2006)
que autoriza o Claretiano - Centro Universitário a estabelecer parcerias com instituições para
realização de momentos presenciais, ofertando seus cursos a distância em pólos em outras
unidades da federação.
Continuando seu projeto de implantação de cursos de graduação a distância, a partir
de 2006 nascem novos cursos em Educação a Distância no Claretiano. São oferecidos os cursos
de Administração, Ciências Contábeis, Planejamento Administrativo e Programação Econômica
(PAPE) e Programa Especial de Formação Pedagógica (nas áreas de Filosofia, Matemática,
Letras e Biologia).
Em 2007, novos cursos são oferecidos pelo Claretiano, somados àqueles oferecidos
anteriormente. São eles: Teologia, Ciências da Religião, Tecnólogo em Gestão de Recursos
Humanos, Tecnólogo em Logística e Tecnólogo em Gestão Financeira (antigo Planejamento
Administrativo e Programação Econômica, sendo renomeado em função da publicação do
Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia). Além dos cursos de Graduação
presenciais e a distância, o Claretiano oferece cursos de Especialização na modalidade a
distância e a distância com encontros presenciais, e cursos de extensão a distância.
Em 2008, os cursos de Licenciatura em História, Geografia, Artes e Ciências Sociais
passaram a integrar o grupo de cursos ofertados a distância pelo Claretiano - Centro
Universitário. Em 2009, os cursos de Licenciatura em Educação Física e mais dois tecnólogos na
área de informática.
Em 2010, foi finalizado o processo de Supervisão pela Nota Técnica no. 03/2011/CGS,
DRE SEAD/SEED/MEC e Secretaria de Educação a Distância – Despacho do Secretário em
04/01/2011 (Arquivamento do Processo de Supervisão, após visita in loco dos avaliadores
designados pela SEED), publicado no Diário Oficial da União em 07/01/2011. Assim sendo, o
processo retomou seu trâmite normal para o Recredenciamento desta modalidade.
Em 2011, o Claretiano – Centro Universitário recebeu o reconhecimento dos cursos:
Administração, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Artes, Ciências Contábeis, Ciências da
Religião, Educação Física, Filosofia, Geografia, História, Letras, Teologia, Tecnologia em Gestão
TI, Tecnologia em Logística, Tecnologia em Recursos Humanos e Tecnologia em Gestão
Financeira ( Diário Oficial da União Nº 159/2011); Licenciatura em Computação e Filosofia
(Diário Oficial da União Nº 123 /2011) e Licenciatura em Pedagogia (Diário Oficial da União Nº
95 /2011).
Em 2012, foi iniciada a oferta dos seguintes cursos: Engenharia (Engenharia de
Produção); Saúde (Educação Física – Bacharelado); Formação de Professores (Biologia;
Matemática); Programa Especial de Formação Pedagógica (Artes - Educação Artística;
Computação; Geografia; História; Matemática; Química); Gestão Pública (Curso Superior de
Tecnologia).
Em 2014, começa a fazer parte a oferta dos cursos de Engenharia Elétrica,
Enfermagem, Serviço Social e Música (licenciatura).
A partir de 2016, foi realizada a reformulação nos cursos do Programa Especial de
Formação Pedagógica, referentes à Resolução nº 2, de 26 de junho de 1997 (CNE - publicada
no D.O.U. de 15/7/97 - seção 1 - p.14.926) ofertados no Claretiano - Centro Universitário
desde o ano de 2006, nas áreas de Biologia, Língua Portuguesa, Matemática e Filosofia) e os de
segunda licenciatura desde 2009, estes últimos com a entrada como portador de título, nas
áreas de Biologia, Língua Portuguesa, Matemática, Filosofia, Pedagogia), em atendimento à
Resolução 02 de julho de 2015, sendo oferecidos dois cursos de formação pedagógica para
graduados não licenciados e um curso de segunda licenciatura, ligados às licenciaturas já
existentes na instituição.
Em 2017, acrescenta-se a oferta dos cursos: Filosofia – Bacharelado; Biblioteconomia
- Bacharelado; Curso Superior de Tecnologia em Serviços Jurídicos e Notariais e Teologia, em 4
anos (até 2016, integralizado em 3 anos).
Em 2018, inicia-se os Cursos Superiores de Tecnologia em Gastronomia,
Gerontologia, Gestão de Franquias, Gestão de Micro e Pequenas Empresas, Processos
Gerenciais e Relações Internacionais – Bacharelado. Em 2019, há o início da oferta dos cursos
de Museologia e Psicopedagogia – Bacharelados e Cursos Superiores de Tecnologia em
Marketing Digital e Análise de Dados.
No ano de 2020, o Claretiano oferta os cursos de Formação Pedagógica e Segunda
Licenciatura após a atualização, segundo a Resolução 2/2019, republicada em abril de 2020.
Em 2021, iniciam-se as ofertas das graduações: Curso Superior e de Tecnologia em
Fotografia e o Curso Superior e de Tecnologia em Produção de Conteúdos Digitais.
Toda proposta da Modalidade a Distância se caracteriza e funciona em consonância
com a Missão, o Projeto Educativo, Político Pedagógico Institucional, com o Projeto de
Desenvolvimento Institucional (PDI) do Claretiano - Centro Universitário e com as legislações
referentes a Educação a Distância (DECRETO Nº 9.057, DE 25 DE MAIO DE 2017, que
regulamenta o art. 80 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes
e bases da educação nacional; PORTARIA NORMATIVA No - 11, DE 20 DE JUNHO DE 2017, que
estabelece normas para o credenciamento de instituições e a oferta de cursos superiores a
distância, em conformidade com o Decreto no 9.057, de 25 de maio de 2017, Decreto 9.235,
de 15 de dezembro de 2017 e com as regulamentações de recredenciamento institucional para
a modalidade).
Cabe salientar que a modalidade presencial continua com a oferta de carga horária
ead de acordo com as prerrogativas Portaria nº 2.117, de 6/12/2019 (em vigor), de acordo com
o Art. 2º: As IES poderão introduzir a oferta de carga horária na modalidade de EaD na
organização pedagógica e curricular de seus cursos de graduação presenciais, até o limite de
40% da carga horária total do curso, sendo uma oportunidade para o aluno experimentar e ter
contato com a modalidade a distância.
A Educação a Distância do Claretiano - Centro Universitário por meio dos seus Polos
de Apoio Presenciais está presente em todos os estados da federação. É ainda fornecedora de
tecnologias, recursos didáticos, assessoria pedagógica e acadêmica a universidades de países
como a Colômbia, Argentina e Nigéria, além de outros convênios nacionais e internacionais. É
parte integrante da Rede de Cooperação Interinstitucional de EaD junto à Universidade de São
Paulo - USP, Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP e o Centro Universitário Barão de Mauá.

3. MISSÃO DO CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BATATAIS

A Missão do Claretiano consiste em formar a pessoa para o exercício


profissional e para o compromisso com a vida, mediante o seu
desenvolvimento integral, envolvendo a investigação da verdade, o
ensino e a difusão da cultura, inspirada nos valores éticos e cristãos
e no carisma Claretiano que dão pleno significado à vida humana.
(PROJETO EDUCATIVO, 2012, p. 17).
Para que a missão se concretize pedagogicamente o Claretiano assume uma postura
aberta, dinâmica e sensível, buscando responder às necessidades e expectativas dos contextos
externo (socioeconômico e cultural) no qual ela está inserida e interno (da própria Instituição).
No ano de 2011, no XV Encontro da CECLAB (Comissão de Educadores Claretianos do
Brasil), todas as unidades de educação da Província Claretiana do Brasil vivenciaram momentos
de partilhas das experiências concretizadas pelos educadores claretianos da Educação Básica e
Superior, bem como a reflexão dos fundamentos antropológicos, filosóficos e teológicos que
norteiam o trabalho pedagógico. Dessa forma, foi identificada a necessidade de sistematizar e
propor um Projeto Educativo único que norteasse o trabalho dos educadores claretianos.
Em 2012, foi lançada a versão do Projeto Educativo para todas as unidades educativas
Claretianas (com a anuência dos missionários Claretianos durante o 2º. Capítulo da Província
do Brasil), revisado e único, que lançou os fundamentos para a compreensão do modo de
educar segundo o espírito claretiano.
No ano de 2020 foi iniciado o processo de ajustes e atualização do Projeto Educativo.
Este trabalho encontra-se em curso, encaminhado pelo Conselho Executivo da Comissão dos
Educadores Claretianos do Brasil.
Assim, o Projeto Educativo/Missão tem e vem inspirando todo o trabalho
pedagógico/administrativo/acadêmico do Claretiano, que também, orientado pelas políticas
educacionais de âmbito nacional e necessidades regionais de seu entorno, tem sido concebido,
por todos os segmentos envolvidos no seu processo de implementação, como um elemento
permanente de apoio, reflexão e análise para a formação humana de nossos alunos.

4. CURSO DE GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA - LICENCIATURA: HISTÓRIA, CONCEPÇÃO E


EMBASAMENTO LEGAL

O Curso de Graduação em Matemática - Licenciatura, tem como embasamento o


Projeto Educativo Claretiano (PEC), o Projeto Político Pedagógico Institucional, o Plano de
Desenvolvimento Institucional (2020-2024) e as seguintes normatizações: Lei 9.394/96 (Lei de
Diretrizes e Base da Educação Nacional); Portaria 3.635/04 (Credenciamento Institucional para
oferta de EaD); Portaria 684/17 (Recredenciamento Institucional para oferta de EaD); Parecer
CNE/CES nº 1.302/2001 - Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Matemática,
Bacharelado e Licenciatura; Resolução CNE/CES 3/2003 (que institui Diretrizes Curriculares
Nacionais dos Cursos de Graduação em Matemática; Diretrizes Curriculares Nacionais para
Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e
Indígena (Lei 11.645/2008; Resolução CNE/CP 01/2004), Titulação do corpo docente (Art. 66
da Lei 9.394/1996), Resolução CONAES 1, de /2010 (Núcleo Docente Estruturante - NDE),
Decreto 5.296/2004 (Condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade
reduzida); Lei 12.764/2012 (Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro
Autista); Decreto 5.626/2005 (Disciplina de Libras); Parecer CNE/CP 8/2012 e Resolução
CNE/CP 1/2012 (Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos); Lei 9.795/19999
e Decreto 4.281/2002 (Políticas de Educação Ambiental), Resolução 7/2018 (Diretrizes para a
Extensão na Educação Superior Brasileira).
O Projeto Político Pedagógico do curso de Graduação em Matemática - Licenciatura do
Claretiano - Centro Universitário, se alinha com as diretrizes curriculares nacionais e legislação
referentes à formação de licenciados em Matemática, com proposta curricular integralizada em
6 semestres e 3 anos, com a carga horária total de 2960. A implementação das políticas
institucionais, no âmbito do curso, ocorreram desde a concepção do Projeto Político
Pedagógico, que permeada pela Missão Institucional, pelo Projeto Educativo Institucional e
pelo Plano de Desenvolvimento Institucional, buscam a formação de profissionais com domínio
de conhecimentos e habilidades para atuar nos anos finais do ensino fundamental, no ensino
médio e na Educação de Jovens e Adultos.
O Curso de Graduação em Matemática - Licenciatura do Claretiano - Centro
Universitário, além de discutir o perfil profissiográfico, as competências para a formação dos
perfis e os objetivos e conteúdos que incorporam as competências, também possui uma
proposta curricular capaz de valorizar a construção do conhecimento do aluno no processo de
ensino aprendizagem. Por meio dos Estágios Supervisionados, participações em Ações Sociais,
o curso busca ser elemento da ação de equilibrar os investimentos na melhoria da qualidade
do ensino, na investigação científica e nas ações extensionistas e comunitárias. Cumpre
também por meio dessas ações o papel de buscar a indissociabilidade entre pesquisa, ensino e
extensão incorporando o desenvolvimento das atividades de Iniciação Científica com a criação
de novos projetos dentro de linhas de pesquisa pré-estabelecidas pela Instituição e
investimentos em promoção de eventos científicos e em criação de meios de publicação
científica destinados a professores e alunos.
No Curso de Graduação em Matemática - Licenciatura, do Claretiano - Centro
Universitário, ao organizar a prática educativa, os professores buscaram construir a
aprendizagem significativa nos alunos, isto significa ressignificar os conteúdos em conceitos,
procedimentos e atitudes, enfatizando assim, a responsabilidade com a formação global do
aluno (pensar, agir, sentir), e caráter interdisciplinar. Assim, a proposta do Curso, baseada no
Projeto Educativo Institucional. O Claretiano - Centro Universitário reordena a todo o momento
suas ações e reitera sua vocação expressa na missão institucional, voltando-se essencialmente
às necessidades da formação humana e profissional e de prestação de serviços comunitários.

4.1. Curso de Formação Pedagógica em Matemática


Os cursos do Programa Especial de Formação Pedagógica, referentes à Resolução nº 2,
de 26 de junho de 1997 (CNE – publicada no D.O.U. de 15 de julho de 1997 – Seção 1 – p.
14.926), foram ofertados no Claretiano – Centro Universitário entre os anos de 2006 a 2015
nas áreas de Biologia, Língua Portuguesa, Matemática e Filosofia, e os de segunda licenciatura
desde 2009, com a entrada como portador de título, nas áreas de Biologia, Língua Portuguesa,
Matemática, Filosofia e Pedagogia.
Com relação aos cursos de licenciaturas mais recentes do Claretiano – Centro
Universitário: Geografia, História, Arte, Educação Física, o Programa Especial de Formação
Pedagógica (antigo R2) e a Segunda Licenciatura, estes começaram a ser ofertados a partir de
seus reconhecimentos junto ao Ministério da Educação.
Especificamente, o Programa Especial de Formação Pedagógica (antigo R2) tinha, até
2015, uma resolução oficial federal própria: Resolução nº 2, de 26 de junho de 1997, para a
organização de sua oferta.
Em contrapartida, a legislação referente à Segunda Licenciatura era própria apenas
para as instituições de educação superior públicas: Resolução CNE/CP nº 1, de 11 de fevereiro
de 2009 (Diretrizes Operacionais para a implantação do Programa Emergencial de Segunda
Licenciatura para Professores em exercício na Educação Básica Pública a ser coordenado pelo
MEC em regime de colaboração com os sistemas de ensino e realizado por instituições públicas
de Educação Superior).
Em 2 de julho de 2015, foi publicada no Diário Oficial da União nº 124, – Seção 1 – p.
8 a 12, a Resolução CNE nº 2, de 1º de julho de 2015, que definiu as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação
pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada.
Considerando as prerrogativas da Resolução CNE nº 2, de 1º de julho de 2015, o
Claretiano – Centro Universitário reorganizou seus cursos do Programa Especial de Formação
Pedagógica (antigo R2), referentes à Resolução nº 2, de 26 de junho de 1997 e de Segunda
Licenciatura.
Os cursos foram organizados considerando o Projeto Educativo Claretiano: Missão e
Princípios, o Plano de Desenvolvimento e o Projeto Político-Pedagógico Institucional, os
Projetos Político-Pedagógicos das licenciaturas regulares, já reconhecidas, as Diretrizes
Curriculares Nacionais e do Enade.
A partir de 2016, iniciou-se a oferta de dois cursos de formação pedagógica para
graduados não licenciados e um curso de segunda licenciatura: Cursos de formação
pedagógica para não licenciados: Curso integralizado em 1 ano, com 1010 horas e Curso
integralizado em 1 ano e meio, com 1400 horas) e Cursos de segunda licenciatura (Curso
integralizado em 1 ano, com 1200 horas)
No ano de 2019, foi promulgada a Resolução MEC/CNE/SE Nº 2, de 20 de dezembro
de 2019, republicada em Abril de 2020, a qual definiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para
a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum
para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação).
Assim, a partir do ano 2020, o Claretiano altera a oferta dos cursos de Formação
Pedagógica para Graduados (não Licenciados) e Segunda Licenciatura de acordo com as
prerrogativas da Resolução MEC/CNE/CES Nº 2, de 20 de dezembro de 2019, republicada em
Abril de 2020, assim denominados e com validade nacional:
- SEGUNDA LICENCIATURA
- FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA GRADUADOS

De acordo com a Resolução CNE/CP 2 de 20/12/2019, republicada em 15/04/2020,


quanto ao curso Formação Pedagógica para Graduados (não Licenciados), é determinado:

Art. 21. No caso de graduados não licenciados, a habilitação para o


magistério se dará no curso destinado à Formação Pedagógica, que deve ser
realizado com carga horária básica de 760 (setecentas e sessenta) horas com
a forma e a seguinte distribuição:
I - Grupo I: 360 (trezentas e sessenta) horas para o desenvolvimento das
competências profissionais integradas às três dimensões constantes da
BNC-Formação, instituída por esta Resolução.
II - Grupo II: 400 (quatrocentas) horas para a prática pedagógica na área ou
no componente curricular.

No Claretiano - Centro Universitário a Formação Pedagógica para Graduados (não


Licenciados) é ofertada com um total de 760 horas, sendo 360 horas em 7 disciplinas e 400
horas de prática pedagógica.
Público-alvo: candidatos que já possuem uma graduação, sendo bacharelado ou
curso superior de tecnologia.

4.1.1 Curso de Segunda Licenciatura em Matemática

De acordo com a Resolução CNE/CP 2 de 20/12/2019, republicada em 15/04/2020,


quanto ao curso de Segunda Licenciatura, é determinado:

Art. 19. Para estudantes já licenciados, que realizem estudos para uma
Segunda Licenciatura, a formação deve ser organizada de modo que
corresponda à seguinte carga horária:
I - Grupo I: 560 (quinhentas e sessenta) horas para o conhecimento
pedagógico dos conteúdos específicos da área do conhecimento ou
componente curricular, se a segunda licenciatura corresponder à área
diversa da formação original.
II - Grupo II: 360 (trezentas e sessenta) horas, se a segunda licenciatura
corresponder à mesma área da formação original. (este grupo não é
oferecido – Motivo, próximo slide)
III - Grupo III: 200 (duzentas) horas para a prática pedagógica na área ou no
componente curricular, que devem ser adicionais àquelas dos Grupos I e II.
No Claretiano - Centro Universitário a Segunda Licenciatura é ofertada com um total
de 760 horas, considerando os itens I E III (560 horas: 7 disciplinas e 200 horas de prática
pedagógica).

Público-alvo: candidatos que já possuem uma licenciatura.

4.2. Missão e Filosofia do Curso de Matemática - Licenciatura

O Curso de Graduação em Matemática - Licenciatura, do Claretiano - Centro


Universitário foi concebido a partir do Projeto Educativo Institucional, considerando o princípio
de que a educação é promotora da dignidade da pessoa humana e do seu desenvolvimento
integral, sempre atenta ao processo histórico da educação no país.
O curso de Graduação em Matemática - Licenciatura, do Claretiano - Centro
Universitário, tem como missão formar o aluno para a docência, tornando-o um profissional
qualificado e consciente, para isso procura proporcionar uma formação integral, além dos
conteúdos matemáticos, valorizando a pesquisa, o ensino e a importância de uma atuação
profissional docente permanentemente baseada em valores éticos.

5. IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS CONSTANTES DO PLANO DE


DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI NO ÂMBITO DO CURSO

O Claretiano Centro Universitário de Batatais integra o Claretiano Rede de Educação e


está sob a mantença da Ação Educacional Claretiana. Seu modelo de gestão e todas suas
atividades são subsidiados pela Missão, Projeto Educativo Claretiano (PEC, 2012), Carta de
Princípios (2014) e pelo Plano de Desenvolvimento Institucional (2020/2024). As políticas
institucionais estão estruturadas para orientar as ações pedagógico/administrativas do Curso
de Graduação em Matemática Licenciatura, na tríade ensino-pesquisa-extensão.
Quanto às políticas de Graduação, estão direcionadas pela articulação dos
documentos supracitados e sua inserção nos Projetos Político Pedagógicos de Cursos (PPPCs)
presenciais e a distância, na criação e oferta de novas graduações, inovações e melhorias,
visando à excelência de formação. O curso insere-se neste contexto, pois a sua proposta inicial
foi planejada no PDI (2010/2014) sendo iniciado em 01/02/2010 com seu PPPC permeado por
inovações e proposições de melhoria constantes, conforme Resolução CONSUP nº 17 de
11/08/2009, Parecer CNE/CES nº 1.302, 06/11/2001 e Resolução CNE/CES nº 3, 18 /02/2003.
Quanto às políticas de Educação a Distância, melhoria contínua do modelo,
ampliação da oferta de cursos via inovação dos recursos didáticos, tecnologias, metodologias e
qualificação dos profissionais, aplicação nos polos, o curso nasceu de forma inovadora
utilizando-se da modalidade a distância, oportunidade para o aluno experimentar e ter contato
com a mesma, considerando as demandas do mundo contemporâneo e do trabalho.
Quanto às Políticas de Pastoral e Ação Comunitária, vem ao encontro da Pastoral
Juvenil Vocacional, na promoção de Justiça, Paz e Integridade da Criação (JPIC). O curso
articula-se nestas políticas, tendo como premissa a Missão do Claretiano, que é a formação
humana e profissional de todos os seus alunos.
Quanto às Políticas de Extensão, vão ao encontro da interação dialógica
transformadora entre IES, Estado e Sociedade, a formação dos estudantes e profissionais, e a
implementação da Extensão Curricular.
As Políticas de Pesquisa estimulam a criação cultural, o desenvolvimento do espírito
científico e pensamento reflexivo dos estudantes e futuramente egressos, por meio das ações
oriundas do Programa de Iniciação Científica (PIC), da participação do Claretiano em
programas governamentais, como o PIBIC-CNPq, dos Projetos e Grupos de Pesquisa - em
especial no Grupo de Pesquisa em Estudos Interdisciplinares em Educação Digital - da
publicação de 7 periódicos científicos (Revista Linguagem Acadêmica, Revista Medicina e
Saúde, Revista CONCLAR e Interamericano, Revista ENCIC, Revista Educação a Distância, Revista
Educação e Revista Studium) e da realização dos Congressos/Eventos de Pesquisa e Iniciação
Científica (ENCIC, CONCLAR e Interamericano).
No que se refere às Políticas de Atendimento ao Discente e Acompanhamento ao
Egresso, estas garantem acesso e permanência dos alunos, com ações de acolhida,
mecanismos de nivelamento, acompanhamento psicopedagógico, inserção no mundo do
trabalho, e acompanhamento de egressos com estudos sistematizados da evolução de carreira
e empregabilidade. O curso proporciona um atendimento personalizado, valorizando o aluno
como pessoa e futuro profissional, oferecendo apoio acadêmico, psicopedagógico, psicológico
e espiritual, a partir do Programa de Atendimento ao Discente (PRADI).
As Políticas de Acessibilidade, Inclusão e Diversidade e de Responsabilidade Social
(PDI, 2020-2024) têm oportunizado a inclusão dos alunos público-alvo da Educação Especial no
contexto do curso, bem como a promoção e respeito às questões étnico-raciais, culturais,
direitos humanos, de gênero e de meio ambiente.
As Políticas de Responsabilidade Social vão ao encontro da inclusão social a partir da
concessão de bolsa social (CEBAS) e bolsas próprias e promoção de ações assistenciais
envolvendo a IES e a sociedade, buscando parcerias, convênios e acordos de cooperação local,
regional e nacional.
No que tange às Políticas de Corpo Docente, Tutores e Técnico/Administrativo, a
implementação se dá na formação continuada de gestores, professores, docentes, tutores e do
corpo técnico administrativo da IES, visando a melhoria da qualidade do processo ensino
aprendizagem.
O Marketing e Comunicação, traduz as políticas na divulgação das atividades de
ensino, pesquisa e extensão e articulação de meios e estratégias de relacionamento, com o
emprego de Inteligência Artificial, e o fortalecimento da imagem institucional, com inovações
em indicadores, mecanismos de avaliação, da marca e seus resultados.
Quanto às Políticas de Registro e Controle Acadêmico vão ao encontro do
aprimoramento da sua estrutura em consonância com o desenvolvimento do ensino, pesquisa
e extensão, atendendo à legislação vigente e aos novos padrões de digitalização, o sistema e os
procedimentos de emissão de documentação para os cursos, sendo que a parte acadêmica do
curso é online e inovadora.
As Políticas de Gestão Administrativa configuram-se no aperfeiçoamento da estrutura
institucional, alinhada às exigências da atuação em Rede e boas práticas de gestão da
qualidade e sustentabilidade, permeadas pelo Plano de Ação do Coordenador.
A Gestão da Tecnologia da Informação contempla políticas relacionadas às inovações
tecnológicas e aprimoramento dos sistemas de gestão e educacional, da infraestrutura
tecnológica e acesso à informação. O curso faz uso do Sistema Gerenciador de Aprendizagem –
Sala de Aula Virtual (SGO/SAV), como tecnologia inovadora, no contexto dos processos de
ensinar e aprender, apoiado pela: Biblioteca (atualizadas e 100% virtuais); Material Didático
(articulado com o PPPC, gerando materiais dinâmicos para a aprendizagem de competências/
perfil do egresso); o SGO/SAV, ( práticas didáticas e de gestão mediadas por tecnologias); e os
Laboratórios ( infraestrutura em laboratórios tanto da Sede e polos, para atender o PPPC).
A Avaliação Institucional traduz as Políticas como ferramenta de gestão, apoiando as
tomadas de decisão e instrumentando o Escritório de Projetos e o curso nos processos de
melhoria contínua da gestão, envolvendo a comunidade educativa e sociedade, com relatórios
para todas as Áreas Estratégicas, articulando com as avaliações externas e Ouvidoria.
O conjunto de políticas voltadas ao ensino, pesquisa e extensão foi concebido para
garantir o processo ensino-aprendizagem, enriquecido por recursos tecnológicos e o caráter
ativo da aprendizagem. Ao trabalhar de forma dinâmica, coerente com a Missão, Projeto
Educativo (PEC), seus Princípios, PPI e PDI, o curso procura garantir de forma inovadora ao
aluno uma formação integral da pessoa humana para o exercício profissional e para o
compromisso com a vida [...] (PEC, 2012, p. 17), para o atendimento às demandas
contemporâneas.

6. JUSTIFICATIVA DA OFERTA DO CURSO E VAGAS

As Diretrizes Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica trouxeram,


em sua essência, e de acordo com o parecer do CNE (009/2001 p. 8), a necessidade de uma

[...] revisão profunda dos diferentes aspectos que interferem na formação de


professores, tais como: a organização institucional, a definição e estruturação dos
conteúdos para que respondam às necessidades da atuação do professor, os processos
formativos que envolvem aprendizagem e desenvolvimento das competências do
professor, a vinculação entre as escolas de formação e os sistemas de ensino, de modo
a assegurar-lhes a indispensável preparação profissional.

Assim:
[...] durante os anos 80 e 90 (séc. XX), nosso país deu passos significativos no sentido
de universalizar o acesso ao ensino fundamental obrigatório, melhorando o fluxo de
matrículas e investindo na qualidade da aprendizagem desse nível escolar. Agregam-se
a esse esforço o aumento da oferta de ensino médio e de educação infantil nos
sistemas públicos, bem como o estabelecimento de diretrizes nacionais para os
diferentes níveis da Educação Básica, considerando as características do debate
nacional e internacional a respeito da educação e mais recentemente o Decreto 6.755
de 29 de janeiro de 2009, que instituiu no Brasil a Política Nacional de Formação de
Profissionais do Magistério da Educação Básica, sob a responsabilidade da CAPES
(Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e ainda, o projeto e
lei 8.035/2010 (que propõe o novo Plano Nacional de Educação, com vigência até
2020), que prioriza entre 20 metas, 6 para a formação de professores (Idem, p. 03).

Esse contexto está marcado essencialmente pela democratização do ensino, que clama
concomitantemente pela sua qualidade, que passa pela formação inicial e continuada de
professores. Não basta apenas democratizar o acesso à escola, é necessário, também, uma
educação que atenda à diversidade cultural, que é característica da sociedade brasileira. O
Claretiano - Centro Universitário sempre buscou atender essa necessidade da educação e, por
essa razão, acredita que a perspectiva das Diretrizes Nacionais para a Formação de Professores
da Educação Básica e, mais atualmente, a Política Nacional de Formação de Profissionais do
Magistério da Educação Básica e o Plano Nacional de Educação (ainda como projeto de lei)
devem ser questão sine qua non de sua proposta pedagógica e, consequentemente, nas suas
formas de organização institucional.
A partir do Centro de Formação de Professores, instituído no Claretiano - Centro
Universitário, em 2005, a Instituição constituiu um espaço de discussão, retomada e
dinamização das licenciaturas do Claretiano - Centro Universitário, bem como de proposição de
mudanças substanciais na estrutura curricular e pedagógica desses cursos, com a premissa de
oferecer novos rumos para a formação de futuros professores do ensino básico das várias
regiões do país.

6.1. Contextualização e características socioeconômica e demográficas das regiões dos Polos:


presença do Curso de Matemática - Licenciatura

Uma das formas de dinamização e concretização da política de formação de


professores da Educação Básica do Claretiano é o oferecimento, desde 2012, do curso de
Matemática – Licenciatura, nos polos Claretianos. A implementação do curso é permeada pela
busca da qualidade na formação dos professores da Educação Básica de nosso país, bem como
pela melhoria dos índices educacionais das cidades sedes dos polos presenciais de apoio do
curso e seu entorno.
Dada às necessidades da educação da população é perceptível que a formação de
professores é uma atividade eminentemente política para o desenvolvimento do Brasil e
emancipação dos indivíduos na sociedade.
Apresentamos os dados socioeconômicos e demográficos de cada polo em que o
curso está ofertado e que justifica essa necessidade da formação, de acordo com o Censo de
2010. (Fonte da consulta: IBGE Cidades – disponível em: <
http://www.cidades.ibge.gov.br/xtras/home.php>. Acesso em: 01 jun. 2023)
O município de Batatais está localizado no interior do estado de São Paulo, recobre
uma área de 850.718km2. Localiza-se há 350 km da capital e está circundada pelas cidades
apresentadas na tabela abaixo. A região conta com uma população de 1.162.818 habitantes,
onde 50.317 são alunos matriculados no ensino médio. Em termos populacionais, Batatais é
menor apenas do que Ribeirão Preto e Franca. Como está situada entre essas duas localidades,
assistida por rodovias alternativas que também a ligam aos demais municípios, ela acaba
exercendo razoável atração não apenas na localidade nos dois grandes municípios (Ribeirão
Preto e Franca) de quem quer estudar, mas, principalmente, de pessoas das demais cidades
pequenas ao seu redor
A cidade de Água Boa está localizada no Estado de Mato Grosso, recobre uma área de
7.582 km². A região conta com uma população de 106.500 habitantes onde 5.000 são alunos
matriculados no ensino médio.
A cidade de Águas Lindas de Goiás está localizada no Estado de Goiás, recobre uma
área de 191,198 km² . A região conta com uma população de 319.428 habitantes, onde 10.567
são alunos matriculados no ensino médio.
A cidade de Aracaju é um município e a capital do Estado de Sergipe, recobre uma
área de 181,9 km². A região conta com uma população de 997.320 habitantes, onde 34.212 são
alunos matriculados no ensino médio.
A cidade de Araçatuba está numa localização privilegiada dentro do Estado de São
Paulo, pois num raio de 50 Km. Conhecida como a capital nacional do boi gordo, possui ótima
infraestrutura e é servida pela Rodovia Marechal Rondon (SP 300), pela Rodovia Dr. Elyeser
Montenegro Magalhães (SP 463) e dispõe de aeroporto municipal.
A cidade de Araguaína está localizada no Estado do Tocantins, recobre uma área de 4
000,416 km². A região conta com uma população de 252.082 habitantes, onde 10.818 são
alunos matriculados no ensino médio.
O município de Barreiras está localizado no interior do estado da Bahia, recobre uma
área de 7.895,241 km². A região conta com uma população de 355.741 habitantes onde 16.803
são alunos matriculados no ensino médio.
O município de Barretos está localizado no interior do estado de São Paulo, recobre
uma área de 1.565.639 km2 . A região conta com uma população de 287.927 habitantes, onde
9.937 são alunos matriculados no ensino médio.
O município de Belém é a capital do estado de Pará, que recobre uma área de 1
064,918 km². A região conta com uma população de 2.422.481 habitantes onde 108.151 são
alunos matriculados no ensino médio.
O município de Belo Horizonte é a capital do estado de Minas Gerais, recobre uma
área de 330,95 Km2. A região conta com uma população de 4.271.576 habitantes onde 161.116
são alunos matriculados no ensino médio.
O município de Boa Vista é a capital do estado de Roraima, que recobre uma área de
5.687,064 Km2. A região conta com uma população de 431.809 habitantes onde 20.055 são
alunos matriculados no ensino médio.
A cidade de Bragança Paulista conta com uma população de 521.003 habitantes dos
quais 22.364 são alunos matriculados no Ensino Médio.
A cidade de Buritis está localizada no Estado de Rondônia, recobre uma área de 3
265,739 km². A região conta com uma população de 622.771 habitantes onde 20.257 são
alunos matriculados no ensino médio.
A cidade de Caldas Novas está localizada no Estado de Goiás, recobre uma área de 1
589,518 km². A região conta com uma população de 231.783 habitantes, onde 8.070 são
alunos matriculados no ensino médio.
A cidade de Campina Grande está localizada no Estado da Paraíba, recobre uma área
de 620,6 km². A região conta com uma população de 573.885 habitantes onde 19.378 são
alunos matriculados no ensino médio.
O município de Campinas está localizado no interior do estado de São Paulo, recobre
uma área de 795,697 km², a 96 km da capital. A região conta com uma população de 2.458.680
habitantes, onde 93.840 são alunos matriculados no ensino médio.
O município de Campo Grande é a capital do estado do Mato Grosso do Sul, recobre
uma área de 8.096,051 km². A região conta com uma população de 993.327 habitantes onde
36.287 são alunos matriculados no ensino médio.
A cidade de Campos dos Goytacazes está localizada no Estado do Rio de Janeiro,
recobre uma área de 4.032 km². A região conta com uma população de 691.187 habitantes
onde 22.938 são alunos matriculados no ensino médio.
O município de Caraguatatuba está localizado no litoral do estado de São Paulo,
recobre uma área de 483,950 km². A região conta com uma população de 328.462 habitantes
onde 14.630 são alunos matriculados no ensino médio.
A cidade de Caxias do Sul está localizada no Estado do Rio Grande do Sul, recobre
uma área de 1 643,913 km². A região conta com uma população de 736.643 habitantes onde
24.691 são alunos matriculados no ensino médio.
O município de Chapecó está localizado no município do estado de Santa Catarina,
recobre uma área de 626,06 km². A região conta com uma população de 285.146 habitantes
onde 10.006 são alunos matriculados no ensino médio.
A cidade de Cruzeiro do Sul está localizada no Estado do Acre, recobre uma área de
7.924,943 km². A região conta com uma população de 218.463 habitantes, onde 7.068 são
alunos matriculados no ensino médio.
O município de Cuiabá é a capital do estado do Mato Grosso, recobre uma área de 3
538,167 km². A região conta com uma população de 954.929 habitantes onde 45.780 são
alunos matriculados no ensino médio.
O município de Curitiba é a capital do estado do Paraná, recobre uma área de
434,967 km². A região conta com uma população de 3.056.874 habitantes onde 125.796 são
alunos matriculados no ensino médio.
A cidade de Juiz de Fora está localizada no Estado de Minas Gerais, recobre uma área
de 1 436,850 km² e está circundada pelas cidades apresentadas na tabela abaixo. A região
conta com uma população de 689.696 habitantes onde 22.011 são alunos matriculados no
ensino médio.
A cidade de Macaé está localizada no Estado do Rio de Janeiro, recobre uma área de
1 215,904 km² e está circundada pelas cidades apresentadas na tabela abaixo. A região conta
com uma população de 661.017 habitantes, onde 22.043 são alunos matriculados no ensino
médio.
A cidade de Diamantina está localizada no Estado de Minas Gerais, recobre uma área
de 3.870 km². A região conta com uma população de 179.653 habitantes, onde 8.185 são
alunos matriculados no ensino médio.
A cidade de Divinópolis está localizada no Estado de Minas Gerais, recobre uma área
de 708,909 km². A região conta com uma população de 437.576 habitantes onde 14.798 são
alunos matriculados no ensino médio.
O município de Dourados é um município do estado de Mato Grosso do Sul, recobre
uma área de 4 086,387 km². A região conta com uma população de 694.921 habitantes onde
23.842 são alunos matriculados no ensino médio.
O município de Feira de Santana está localizado no interior do estado da Bahia,
localiza-se a 107 km da capital do estado, recobre uma área de 1.362,880 km². A região conta
com uma população de 935.819 habitantes, onde 32.502 são alunos matriculados no ensino
médio.
A cidade de Floriano está localizada no Estado do Piauí, recobre uma área de 3.410
km². A região conta com uma população de 111.121 habitantes onde 5.536 são alunos
matriculados no ensino médio.
O município de Florianópolis, capital do estado de Santa Catarina, recobre uma área
de 675,409 km2. A região conta com uma população de 713.827 habitantes onde 25.066 são
alunos matriculados no ensino médio.
A cidade de Fortaleza é um município e capital do Estado do Ceará, recobre uma área
de 313,140 km². A região conta com uma população de 3.468.438 habitantes, onde 136.277
são alunos matriculados no ensino médio.
A cidade de Franco da Rocha está localizada no Estado de São Paulo, recobre uma área
de 133,931 km². A região conta com uma população de 1.339.466 habitantes, onde 60.148 são
alunos matriculados no ensino médio.
A cidade de Goianésia está localizada no Estado de Goiás, recobre uma área de 1.548
km². A região conta com uma população de 144.135 habitantes, onde 5.421 são alunos
matriculados no ensino médio.
O município de Goiânia, capital do estado de Goiás, recobre uma área de 739 km2. A
região conta com uma população de 2.306.035 habitantes, onde 92.651 são alunos
matriculados no ensino médio.
O município de Governador Valadares, localizado no estado de Minas Gerais, recobre
uma área de 2.342,319 km². A região conta com uma população de 388.188 habitantes onde
16.147 são alunos matriculados no ensino médio.
O município de Guarapuava, localizado no estado do Paraná, recobre uma área de
3.115,329 km. A região conta com uma população de 329.228 habitantes, onde 14.412 são
alunos matriculados no ensino médio.
A cidade de Guaratinguetá está localizada no Estado de São Paulo, recobre uma área
de 752,6 km². A região conta com uma população de 524.338 habitantes, onde 20.346 são
alunos matriculados no ensino médio.
A cidade de Guarulhos está localizada no Estado de São Paulo, recobre uma área de
318,7 km². A região conta com uma população de 1.965.936 habitantes, onde 90.285 são
alunos matriculados no ensino médio.
A cidade de Ilhéus está localizada no Estado da Bahia, recobre uma área de 1 584,693
km². A região conta com uma população de 530.905 habitantes, onde 18.637 são alunos
matriculados no ensino médio.
A cidade de Imperatriz está localizada no Estado do Maranhão, recobre uma área de
1.368 km². A região conta com uma população de 348.810 habitantes onde 16.222 são alunos
matriculados no ensino médio.
A cidade de Itapecerica da Serra está localizada no Estado de São Paulo, recobre uma
área de 151,458 km². A região conta com uma população de 12.866.386 habitantes onde
543.834 são alunos matriculados no ensino médio.
A cidade de Itumbiara está localizada no Estado de Goiás, recobre uma área de 2
461,280 km². A região conta com uma população de 172.661 habitantes onde 6.590 são alunos
matriculados no ensino médio.
O município de Ji-Paraná está localizado no estado de Rondônia, localiza-se a 373 km
da capital do estado, recobre uma área de 6.896,782 km². A região conta com uma população
de 253.172 habitantes, onde 9.003 são alunos matriculados no ensino médio.
A cidade de João Pessoa é um município e capital do Estado da Paraíba, recobre uma
área de 211,475 km². A região conta com uma população de 1.138.261 habitantes, onde
37.021 são alunos matriculados no ensino médio.
A cidade de Linhares está localizada no Estado do Espírito Santo, recobre uma área de
3.504 km². A região conta com uma população de 640.922 habitantes, onde 21.138 são alunos
matriculados no ensino médio.
A cidade de Luziânia está localizada no Estado de Goiás, recobre uma área de 3
961,099 km². A região conta com uma população de 725.942 habitantes, onde 25.553 são
alunos matriculados no ensino médio.
A cidade de Macapá é um município e a capital do Estado do Amapá, recobre uma área
de 6 407,123 km². A região conta com uma população de 637.624 habitantes, onde 32.302 são
alunos matriculados no ensino médio.
O município de Maceió é a capital do estado de Alagoas, recobre uma área de 510,655
km². A região conta com uma população de 1.270.703 habitantes onde 42.562 são alunos
matriculados no ensino médio.
O município de Manaus é a capital do estado do Amazonas, recobre uma área de
11.401,092 km². A região conta com uma população de 2.359.629 habitantes onde 113.411 são
alunos matriculados no ensino médio.
O município de Marabá está localizado no estado do Pará, recobre uma área de 15.128
km². A região conta com uma população de 903.771 habitantes onde 38.848 são alunos
matriculados no ensino médio.
O município de Maringá está localizado no estado do Paraná, recobre uma área de
487.930 km². A região conta com uma população de 630.630 habitantes onde 23.359 são
alunos matriculados no ensino médio.
O município de Mogi das Cruzes está localizado no interior do estado de São Paulo,
recobre uma área de 713,291 km². A região conta com uma população de 1.767.270 habitantes
onde 87.604 são alunos matriculados no ensino médio.
A cidade de Mossoró está localizada no Estado do Rio Grande do Norte, recobre uma
área de 2 099,36 km². A região conta com uma população de 463.378 habitantes onde 16.453
são alunos matriculados no ensino médio.
A cidade de Natal é um município e capital do Estado do Rio Grande do Norte, recobre
uma área de 167,264 km². A região conta com uma população de 1.349.743 habitantes onde
48.795 são alunos matriculados no ensino médio.
O município de Palmas é a capital do estado de Tocantins, recobre uma área de
2.218,934 km². A região conta com uma população de 371.039 habitantes onde 18.185 são
alunos matriculados no ensino médio.
A cidade de Parintins está localizada no Estado do Amazonas, recobre uma área de 5
952,333 km². A região conta com uma população de 188.424 habitantes onde 10.922 são
alunos matriculados no ensino médio.
A cidade de Passo Fundo está localizada no Estado do Rio Grande do Sul, recobre uma
área de 783,421 km². A região conta com uma população de 316.911 habitantes, onde 11.307
são alunos matriculados no ensino médio.
A cidade de Passos está localizada no Estado de Minas Gerais, recobre uma área de 1
339,199 km². A região conta com uma população de 199.479 habitantes, onde 7.168 são
alunos matriculados no ensino médio.
O município de Pelotas está localizado no estado de Rio Grande do Sul, localiza-se a
250 km da capital do estado, recobre uma área de 1.608,768 km². A região conta com uma
população de 691.283 habitantes, onde 22.948 são alunos matriculados no ensino médio.
A cidade de Petrolina está localizada no Estado de Pernambuco, recobre uma área de 4
561,872 km². A região conta com uma população de 406.616 habitantes onde 20.009 são
alunos matriculados no ensino médio.
A cidade de Petrópolis está localizada no Estado do Rio de Janeiro, recobre uma área
de 795,798 km². A região conta com uma população de 1.788.674 habitantes onde 67.071 são
alunos matriculados no ensino médio.
A cidade de Piracicaba está localizada no Estado de São Paulo, recobre uma área de 1
378,069 km². A região conta com uma população de 1.370.492 habitantes, onde 52.255 são
alunos matriculados no ensino médio.
O município de Poços de Caldas está localizado no estado de Minas Gerais, localiza-se a
250 km da capital do estado, recobre uma área de 547.059 km². A região conta com uma
população de 262.231 habitantes, onde 8.646 são alunos matriculados no ensino médio.
A cidade de Porangatu está localizada no Estado de Goiás, recobre uma área de 4
820,485 km². A região conta com uma população de 69.469 habitantes onde 2.643 são alunos
matriculados no ensino médio
O município de Porto Alegre está localizado no estado do Rio Grande do Sul, localiza-se
a 250 km da capital do estado, recobre uma área de 496.682 km². A região conta com uma
população de 2.602.952 habitantes onde 83.747 são alunos matriculados no ensino médio.
O município de Porto Velho é a capital do estado de Rondônia, recobre uma área de
34.082,366 km². A região conta com uma população de 644.381 habitantes onde 21.010 são
alunos matriculados no ensino médio.
O município de Pouso Alegre está localizado no estado de Minas Gerais, recobre uma
área de 543.068 km². A região conta com uma população de 230.282 habitantes, onde 7.902
são alunos matriculados no ensino médio.
A cidade de Presidente Prudente está localizada no Estado de São Paulo, recobre uma
área de 562,794 km². A região conta com uma população de 337.417 habitantes onde 12.536
são alunos matriculados no ensino médio.
O município de Recife é a capital do estado de Pernambuco, recobre uma área de
218.435 km². A região conta com uma população de 3.298.867 habitantes onde 121.565 são
alunos matriculados no ensino médio.
A cidade de Ribeirão Preto está localizada no Estado de São Paulo, recobre uma área
de 650,916 km². A região conta com uma população de 926.117 habitantes onde 30.918 são
alunos matriculados no ensino médio.
A cidade de Rio Branco é um município e capital do Estado do Acre, recobre uma área
de 9 222,58 km². A região conta com uma população de 504.567 habitantes onde 26.259 são
alunos matriculados no ensino médio.
O município de Rio Claro está localizado no interior do estado de São Paulo, a 190 km
da capital, recobre uma área de 1.498,008 km². A região conta com uma população de 919.473
habitantes onde 35.161 são alunos matriculados no ensino médio.
O município do Rio de Janeiro é a capital do estado do Rio de Janeiro, a 190 km da
capital, recobre uma área de 1.197.463 km². A região conta com uma população de 9.675.474
habitantes onde 355.107 são alunos matriculados no ensino médio.
O município de Rio Verde está localizado no interior do estado de Goiás, a 190 km da
capital, recobre uma área de 8.388,295 km². A região conta com uma população de 471.090
habitantes onde 16.105 são alunos matriculados no ensino médio.
O município de Rondonópolis está localizado no interior do estado de Mato Grosso,
recobre uma área de 4.165.232 km². A região conta com uma população de 297.633 habitantes
onde 14.275 são alunos matriculados no ensino médio.
A cidade de Rorainópolis está localizada no Estado de Roraima, recobre uma área de 33
593,892 km². A região conta com uma população de 56.762 habitantes onde 2.003 são alunos
matriculados no ensino médio.
A cidade de Salvador é um município e capital do Estado da Bahia, recobre uma área
de 692,819 km². A região conta com uma população de 3.533.264 habitantes onde 116.187 são
alunos matriculados no ensino médio.
A cidade de Santa Cruz do Sul está localizada no Estado do Rio Grande do Sul, recobre
uma área de 733,473 km². A região conta com uma população de 279.772 habitantes, onde
8.792 são alunos matriculados no ensino médio.
A cidade de Santa Inês está localizada no Estado do Maranhão, recobre uma área de
600,5 km². A região conta com uma população de 209.455 habitantes onde 11.315 são alunos
matriculados no ensino médio.
A cidade de Santarém está localizada no Estado do Pará, recobre uma área de 17 898
km². A região conta com uma população de 621.286 habitantes onde 33.851 são alunos
matriculados no ensino médio.
O município de Santo André está localizado na região Metropolitana de São Paulo, a 22
km da capital, recobre uma área de 174,840 km². A região conta com uma população de
3.171.805 habitantes onde 136.877 são alunos matriculados no ensino médio.
A cidade de Santos é um município portuário e está localizado no Estado de São Paulo,
recobre uma área de 280,674 km². A região conta com uma população de 2.447.862 habitantes
onde 98.666 são alunos matriculados no ensino médio.
A cidade de São Carlos está localizada no Estado de São Paulo, recobre uma área de 1
137,332 km². A região conta com uma população de 676.573 habitantes onde 25.655 são
alunos matriculados no ensino médio.
O município de São José do Rio Preto está localizado no estado de São Paulo, recobre
uma área de 431.307 km². A região conta com uma população de 520.627 habitantes onde
19.359 são alunos matriculados no ensino médio.
O município de São José dos Campos está localizado no Vale do Paraíba, a 94 km da
capital, e contém uma área de 1.099,613 km². A região conta com uma população de
1.104.676 habitantes onde 45.996 são alunos matriculados no ensino médio.
O município de São Luís é a capital do estado do Maranhão, recobre uma área de
827,141 km². A região conta com uma população de 1.430.829 habitantes onde 62.395 são
alunos matriculados no ensino médio.
A cidade de São Miguel do Guaporé está localizada no Estado de Rondônia, recobre
uma área de 8 007,866 km². A região conta com uma população de 191.927 habitantes, onde
7.364 são alunos matriculados no ensino médio.
O município de São Paulo é a capital do estado de São Paulo, que recobre uma área de
1.522,986 km². A região conta com uma população de 18.968.665 habitantes onde 822.790 são
alunos matriculados no ensino médio.
A cidade de São Sebastião do Paraíso está localizada no Estado de Minas Gerais,
recobre uma área de 814,925 km². A região conta com uma população de 138.463 habitantes
onde 5.045 são alunos matriculados no ensino médio.
O município de Sinop está localizado no estado do Mato Grosso, recobre uma área de
3.942,231 km². A região conta com uma população de 255.136 habitantes onde 12.424 são
alunos matriculados no ensino médio.
A cidade de Sobral está localizada no Estado do Ceará, recobre uma área de 2 122,989
km². A região conta com uma população de 474.173 habitantes onde 24.379 são alunos
matriculados no ensino médio.
A cidade de Sorocaba está localizada no Estado de São Paulo, recobre uma área de
450,382 km². A região conta com uma população de 1.179.129 habitantes onde 50.070 são
alunos matriculados no ensino médio.
O município de Taguatinga é uma das cidades-satélites do Distrito Federal, recobre
uma área de 5.801,937 km², que é o Distrito Federal (Taguatinga é uma região administrativa) a
19 km do Plano Piloto. A região conta com uma população de 3.790.260 habitantes.
A cidade de Teresina é um município e capital do Estado do Piauí, recobre uma área de
1 381,981 km². A região conta com uma população de 1.179.129 habitantes onde 50.070 são
alunos matriculados no ensino médio.
O município de Uberaba está localizado no estado de Minas Gerais, recobre uma área
de 4 512,135 km². A região conta com uma população de 479.331 habitantes onde 16.939 são
alunos matriculados no ensino médio.
O município de Uberlândia está localizado no estado de Minas Gerais, recobre uma
área de 4 115,206 km². A região conta com uma população de 807.522 habitantes onde 28.100
são alunos matriculados no ensino médio.
O município de Vilhena está localizado no estado de Rondônia, recobre uma área de
11.518,929 km². A região conta com uma população de 193.246 habitantes, onde 8.020 são
alunos matriculados no ensino médio.
O município de Vitória está localizado no estado do Espírito Santo, recobre uma área
de 93,381 km². A região conta com uma população de 1.717.949 habitantes onde 58.720 são
alunos matriculados no ensino médio.
A cidade de Vitória da Conquista está localizada no interior do Estado da Bahia. Com
uma área de 3.204,257 km2, a cidade é o principal polo turístico da capital nordestina. A região
conta com uma população de 522.948 habitantes dos quais 19.172 são alunos matriculados no
Ensino Médio.
O município de Volta Redonda está localizado no estado do Rio de Janeiro, recobre
uma área de 182 km². A região conta com uma população de 610.951 habitantes onde 20.578
são alunos matriculados no ensino médio.

7. PERFIL

No PPPC de Graduação em Matemática - Licenciatura, é apresentado o perfil


profissional do egresso. Esse perfil é desmembrado em perfis ingressante, inicial, intermediário
e do egresso, articulados com os objetivos de cada etapa do curso e competências que
conduzem todo o seu trabalho pedagógico, em atendimento aos entornos local, regional e
nacional, visando à formação pessoal e profissional do aluno, subsidiados pelo Projeto
Educativo Claretiano e Princípios, Resolução (diretrizes do curso).

7.1. Perfil Ingressante (público que inicia o curso)

O perfil do ingressante (organizado a partir de um questionário sociocultural aplicado


no momento do Processo Seletivo) caracteriza a turma iniciante e apresenta dados que
norteiam o trabalho dos professores responsáveis e tutores na condução da formação pessoal
e profissional dos alunos. Especificamente no Curso de Graduação em Matemática -
Licenciatura , os ingressantes são e egressos do Ensino Médio Regular (76%), Ensino Técnico
(8%), Magisterio (8%) e Supletivo (8%), que se interessem pela área de Matemática.
Profissionais de outras áreas do conhecimento que necessitam de uma formação matemática
para fazer frente aos desafios de sua área de conhecimento. Graduados oriundos de
licenciaturas e de outras áreas que anseiam por se tornarem professores de Matemática. A
escolha do Ensino a Distância demonstra total consonância com o caráter flexível e
democrático desta modalidade de ensino no país, pois tais ingressantes estão conscientes não
apenas da sua atual condição profissional como também da necessidade de estudar.
7.2. Perfil Inicial (1º. Ano)

No perfil inicial, estão presentes as características que vão sendo desenvolvidas nos
alunos durante o primeiro ano, preparando-os para atuação profissional que atenda às
demandas atuais do trabalho: com percepção de quanto o domínio de certos conteúdos,
habilidades e competências próprias à Matemática importa para o exercício pleno da
cidadania; com capacidade de compreender uma demonstração matemática e motivar-se a
experimentar as formas de produção matemática; consciente da sua responsabilidade ética e
profissional, ora como educando e, após, como futuro agente formador, capaz de refletir sobre
o processo de ensino-aprendizagem da Matemática e propor mudanças; que compreenda que
o conhecimento está em constante mudança, refletindo crítica e eticamente sobre as novas
modalidades e tecnologias que possibilitem práticas eficazes de ensino; e consciente que a
Educação é um processo em constante transformação e dependente do lugar e época em que
acontece.

7.3. Perfil Intermediário (2º. e 3º. anos)

No perfil intermediário, estão presentes as características que vão sendo


desenvolvidas nos alunos durante os segundos e terceiros anos: alunos com domínio dos
fundamentos teóricos e a capacidade de trabalhar de forma integrada com os professores da
sua área e de outras áreas, no sentido de conseguir compreender, elaborar e contribuir
efetivamente com a proposta pedagógica da escola que vai atuar e favorecer uma
aprendizagem multidisciplinar e significativa para os seus alunos; com maturidade para utilizar
adequadamente ou perceber o significado da precisão dedutiva num processo de
demonstração, assim como para empregar procedimentos indutivos ou analógicos nos modos
de produção da Matemática, entendida como uma atividade de resolução de problemas, tanto
na sua relação pessoal com a Ciência, quanto na dinâmica de ensino aprendizagem; que
compreenda as diferentes variáveis que envolvem o trabalho em sala de aula, ter adquirido
recursos para conseguir uma boa comunicação com seus futuros alunos e ser conhecedor dos
subsídios legais da prática escolar cotidiana.

7.4. Perfil Egresso (último ano do curso)

No perfil do egresso, é apresentada a caracterização do profissional e Pessoa


Humana que o curso pretende formar para atender às Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs)
do Curso, aos anseios da Missão Institucional e Princípios e às novas demandas de trabalho da
área de Matemática, sendo: Licenciado em Matemática, com capacidade de observar cada
aluno, respeitando suas diferenças e ritmos, procurando formas alternativas de ação a fim de
levar seus alunos a desenvolverem-se plenamente como indivíduos, inseridos numa sociedade,
a partir dos resultados de suas avaliações e investigações, sendo assim motivador; um
professor-reflexivo e investigador da sua ação pedagógica, visando o desenvolvimento da
autonomia dos seus alunos; educador com sólidos conhecimentos teóricos e práticos,
pedagógicos e específicos da Matemática engajado num processo de contínuo aprimoramento
profissional, buscando sempre atualizar seus conhecimentos para adaptar o seu trabalho às
novas demandas socioculturais e às diferentes realidades de seus alunos.

8. OBJETIVOS

Os objetivos elencados no PPPC de Graduação de Matemática - Licenciatura,


permeiam a construção do currículo e são concebidos como a concretização das intenções
educativas em termos de capacidades, desenvolvidos a partir do planejamento da disciplina
pelo professor responsável e colocados em prática a partir dos conteúdos, com apoio do tutor
a distância, por meio de estratégias ativas de ensino-aprendizagem, visando à formação
humana e profissional do aluno, futuro profissional da área, levando em consideração o perfil
profissional do egresso, em atendimento às diretrizes curriculares e entornos regional e
nacional, para implementação de práticas atualizadas em Matemática - Licenciatura. O
conjunto dos objetivos considera que a aprendizagem é constante e progressiva, não se
sobrepondo ao ritmo de cada aluno, uma vez que a Missão e Princípios do Claretiano
contemplam o futuro profissional como ser único e irrepetível.
O currículo do Curso foi construído para atender aos objetivos propostos, para que
cada discente tenha oportunidade de adquirir postura, compromisso político/ético e
competência profissional, sendo implementados desde o início do curso, de forma coordenada
com os perfis inicial, intermediário e, principalmente, do egresso. Cabe salientar que, a partir
da avaliação contínua, o aluno é orientado na construção e incorporação de suas capacidades
como futuro profissional da área de Matemática.
O Curso de Graduação em Matemática - Licenciatura, tem como objetivo central a
formação do professor-reflexivo-investigador em Matemática numa perspectiva humanista,
com sólida formação na área, seus fundamentos e concepções didático pedagógicas, capaz de
se adaptar às necessidades do mercado de trabalho e à sociedade de forma crítica, criativa e
autônoma dentro do contexto da realidade social, política e humana, sempre norteados pelos
Princípios e Carisma Claretiano. Partindo desses pressupostos, os objetivos desdobram-se de
cada perfil, permeado pelo egresso:

8.1. Objetivos Iniciais

O Curso de Graduação em Matemática - Licenciatura, tem como objetivos iniciais


levar o aluno a: pautar-se por princípios de ética democrática: dignidade humana, justiça,
respeito mútuo, participação, responsabilidade, diálogo e solidariedade; fazer uso de recursos
da tecnologia de informação e da comunicação de forma a propiciar a possibilidade de
aprendizagem e utilizá-la para transmitir aos alunos; conhecer a matemática básica do ensino
fundamental e médio, como base conceitual para o aprofundamento da teoria matemática;
sistematizar situações que levem o educando ao raciocínio lógico, e a sua associação com a
teoria matemática.

8.2. Objetivos Intermediários

O Curso de Graduação em Matemática - Licenciatura, tem como objetivos


intermediários levar o aluno a: respeitar e conhecer a diversidade e as diferenças manifestadas
por seus alunos, em seus aspectos sociais, culturais e físicos, detectando e combatendo todas
as formas de discriminação; analisar situações e relações interpessoais que ocorrem na escola,
com o distanciamento necessário à sua compreensão; sistematizar e socializar a reflexão sobre
a prática docente, investigando e analisando a própria prática profissional; utilizar os
conhecimentos técnicos da informática para manter-se atualizado em relação aos softwares
matemáticos; utilizar as diferentes fontes e veículos de informação, principalmente as revistas
especializadas para o seu desenvolvimento profissional e técnico; elaborar e desenvolver
projetos pessoais de estudo e trabalho, de modo a produzir conhecimentos; utilizar resultados
de pesquisas para aprimorar a sua prática profissional e analisar o contexto sócio/cultural.
Intervir em situações educativas, contribuindo para sua qualidade.

8.3. Objetivos Egresso

O Curso de Graduação em Matemática - Licenciatura, tem como objetivos finais levar


o aluno a: orientar suas escolhas e decisões metodológicas e didáticas por valores
democráticos e de pressupostos epistemológicos coerentes; zelar pela dignidade profissional e
pela qualidade do trabalho escolar sob sua responsabilidade; participar cooperativamente da
elaboração, gestão, desenvolvimento e avaliação do projeto educativo e curricular da escola,
além da sala de aula; conhecer e dominar os conteúdos básicos, relacionados às
áreas/disciplinas de conhecimento que serão objeto da atividade docente; compartilhar
saberes com docentes de diferentes áreas/disciplinas de conhecimento; organizar e flexibilizar
o uso do tempo, espaço e de agrupamento dos alunos para favorecer e enriquecer seu
processo de desenvolvimento da aprendizagem; manejar diferentes estratégias de
comunicação de conteúdo, sabendo eleger as mais adequadas, considerando a diversidade dos
alunos, e as características dos conteúdos; utilizar estratégias diversificadas de avaliação da
aprendizagem, e utilizar os resultados como proposta de intervenção pedagógica; utilizar-se do
conhecimento da legislação do ensino, para a sua inserção profissional; Ser proficiente no uso
da Língua Portuguesa, e de conhecimentos matemáticos nas tarefas, atividades e situações
sociais que forem relevantes para o exercício profissional.

9. COMPETÊNCIAS

Não basta o profissional ter conhecimentos a respeito de seu trabalho. É essencial


que saiba mobilizar esses conhecimentos, convertendo-o em ação. Assim, o Curso de
Graduação em Matemática - Licenciatura, abrange conteúdos e atividades que constituem
bases para a formação do profissional dessa área, capaz de atender o perfil já exposto. Nessa
direção, o curso encaminha seu trabalho pedagógico para que o futuro profissional alcance e
possua as competências para profissão, e que também estão expressas no perfil do egresso
supracitado.
De acordo com a Resolução CNE/CES nº 3, de 18/02/2003, com relação à formação
pessoal: pautar-se por princípios de ética democrática: dignidade humana, justiça, respeito
mútuo, participação, responsabilidade, diálogo e solidariedade; respeitar e conhecer a
diversidade e as diferenças manifestadas por seus alunos, em seus aspectos sociais, culturais e
físicos, detectando e combatendo todas as formas de discriminação; analisar situações e
relações interpessoais que ocorrem na escola, com o distanciamento necessário à sua
compreensão; zelar pela dignidade profissional e pela qualidade do trabalho escolar sob sua
responsabilidade; estar consciente que o ofício de professor exige do professor uma contínua
atualização e busca de conhecimento - saber que ninguém ensina aquilo que não conhece.
Com relação à compreensão da Matemática: conhecer e dominar os conteúdos da Matemática
da Educação Básica, que serão objeto da atividade docente; entender a matemática como
conhecimento sistematizado historicamente, uma construção humana, num processo em
contínuo movimento. Com relação à busca de informação e à comunicação e expressão: fazer
uso de recursos da tecnologia de informação e da comunicação de forma a propiciar a
possibilidade de aprendizagem e utilizá-la em seu trabalho em sala de aula; utilizar os
conhecimentos técnicos da informática para manter-se atualizado em relação aos softwares
matemáticos; utilizar as diferentes fontes e veículos de informação, principalmente as revistas
especializadas para o seu desenvolvimento profissional e técnico; elaborar e desenvolver
projetos pessoais de estudo e trabalho, de modo a produzir conhecimentos; utilizar resultados
de pesquisas para aprimorar a sua prática profissional e analisar o contexto sócio/cultural. Com
relação ao ensino de Matemática: sistematizar situações que levem o educando ao raciocínio
lógico, e a sua associação com a teoria matemática; sistematizar e socializar a reflexão sobre a
prática docente, investigando e analisando a própria prática profissional. Intervir em situações
educativas, contribuindo para sua qualidade; compartilhar saberes com docentes de diferentes
áreas/disciplinas de conhecimento; organizar e flexibilizar o uso do tempo, espaço e de
agrupamento dos alunos para favorecer e enriquecer seu processo de desenvolvimento da
aprendizagem; manejar diferentes estratégias de comunicação de conteúdos, sabendo eleger
as mais adequadas, considerando a diversidade dos alunos e as características dos conteúdos;
utilizar estratégias diversificadas de avaliação da aprendizagem, e utilizar os resultados como
proposta de intervenção pedagógica. Com relação ao ofício do professor: reconhecer a
importância social da profissão como possibilidade de desenvolvimento social e coletivo; ter
capacidade de disseminar e difundir e utilizar o conhecimento relevante para a comunidade;
orientar suas escolhas e decisões metodológicas e didáticas por valores democráticos;
participar cooperativamente da elaboração, gestão, desenvolvimento e avaliação do projeto
educativo e curricular da escola, além da sala de aula e utilizar-se do conhecimento da
legislação do ensino, para a sua inserção profissional.

10. ATRIBUIÇÕES NO MERCADO DE TRABALHO

O Curso de Graduação em Matemática - Licenciatura, procura cumprir a função sócio


educacional de formar professores de Matemática qualificados para atender a região em que
se localizam os polos de estudos e seu entorno, atendendo, desse modo, a necessidade da
rede escolar por professores para o Ensino Fundamental (anos finais) e Ensino Médio. Além
disso, o licenciado está sendo orientado quanto à necessidade constante de se atualizar e dar
continuidade em seus estudos em cursos de especialização e mestrado na área de Matemática
e Educação Matemática.

11. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

A estrutura curricular do Curso de Graduação em Matemática - Licenciatura, tem


como fundamentos o Projeto Educativo Claretiano (2012) e seus Princípios e está articulada
com o PDI (2020-2024) e Projeto Político-Pedagógico Institucional (2020-2024), bem como
atende às seguintes normatizações: Lei 9.394/96; Portaria 3635/04 (Credenciamento
Institucional para oferta de EaD); Portaria 684/17 (Recredenciamento Institucional para oferta
de EaD); Parecer CNE/CP nº nº 1.302, de 6/11/2001 (Diretrizes Curriculares Nacionais dos
Cursos de Graduação em Matemática - Licenciatura); Resolução nº 3, de 18/02/2003 (Diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Matemática - Licenciatura); Lei 11.64/08 e
Resolução CNE/CP 01/04 (Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações
Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena); Lei 9.795/99,
Decreto 4.281/02 e Resolução CNE/CP 02/12 (Políticas e Diretrizes Curriculares Nacionais para
a Educação Ambiental); Art. 66 da Lei 9.394/1996 (Titulação do corpo docente); Resolução
CNE/CES 04/09 (Carga horária e integralização da área de Saúde, Bacharelado); Resolução
CONAES 01/10 (Núcleo Docente Estruturante – NDE); Decreto 5.296/04, que trata das
condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida; Decreto 5.626/05
(Disciplina de Libras); Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista,
conforme disposto na Lei 12.764/12; Parecer CNE/CP 08/12; Resolução CNE/CP 01/12
(Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos)e Resolução 7/2018 (Extensão na
Educação Superior Brasileira.
Com o compromisso de concretizar o perfil do egresso, com apoio dos objetivos que
expressam as competências/capacidades e habilidades, o curso contempla uma estrutura
curricular vinculada aos eixos/conteúdos previstos na Resolução nº 3, de 18/02/2003, nos
quais são contemplados os seguintes componentes curriculares: Antropologia, Ética e Cultura,
Educação Matemática, Probabilidade e Estatística, Recursos Computacionais, Comunicação e
Linguagem, Fundamentos da Educação, Fundamentos da Matemática Elementar, Vetores e
Geometria Analítica, Cálculo Diferencial e Integral: Funções de Uma Variável, Cálculo
Diferencial e Integral: Função de Várias Variáveis, Geometria Plana e Espacial, Políticas da
Educação Básica, Psicologia da Educação, Didática e Metodologia do Ensino de Matemática,
Fundamentos e Métodos do Ensino de Geometria, Teoria dos Números, Análise Matemática,
Fundamentos da Educação Inclusiva, Metodologia da Pesquisa Científica, Álgebra Linear,
Desenho Geométrico e Geometria Descritiva, Língua Brasileira de Sinais, Optativa de
Formação; Prática: Cálculo Diferencial e Integral: Função de Uma Variável, Geometria Plana e
Espacial, Didática e Metodologia do Ensino de Matemática, Fundamentos e Métodos do Ensino
de Geometria, Teoria dos Números, Cálculo Diferencial e Integral: Função de Várias Variáveis,
Desenho Geométrico e Geometria Descritiva, Álgebra Linear; Estágio Curricular
Supervisionado; Atividades Acadêmico Científico Culturais e Trabalho de Conclusão de Curso,
articulando o ensino, pesquisa e extensão.
De acordo com as legislações supracitadas, o currículo do Curso de Graduação em
Matemática - Licenciatura oferece componentes curriculares que auxiliam no processo
educacional de formação técnico-científica para que o futuro profissional alcance e possua as
competências elencadas para a sua profissão.
Assim, a estrutura curricular do Curso de Graduação em Matemática - Licenciatura é
integralizada em 3 (três) anos, com 2960 h/relógio, da seguinte forma:
1. Disciplinas: 1800 h (ou 2400 horas/aulas de 45 minutos) = 60,81 %
2. Extensão Curricular : 300 h (ou 400 horas/aulas de 45 minutos) = 10,13 % da carga horária
total.
3. Atividades Complementares: 400 h (ou 533,33 horas/aulas de 45 minutos) = 13,51 % da
carga horária total.
4. Estágio Supervisionado: 400 h (ou 533,33 horas/aulas de 45 minutos) = 13,51 % da carga
horária total, sendo… prático
5. Trabalho de Conclusão de Curso: obrigatório: 60 h (ou 80 horas/aulas de 45 minutos) = 2,04
% da carga horária total.
A flexibilização curricular está presente no curso a partir das disciplinas Optativas de
Formação, voltadas para a atualização e aprofundamento da área de formação profissional e
relacionadas ao perfil do egresso. Têm como objetivos: a promoção de competências e
habilidades exigidas para a formação profissional e humana em cada campo de estudo;
dinâmica do currículo, flexibilização e atualização deste em relação às necessidades e
realidades educacionais e sociais; atenção à inclusão quanto à educação do surdo; articulação
com as políticas de educação ambiental, políticas para a educação das relações étnico-raciais e
para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana; de direitos humanos, além de
buscar a interdisciplinaridade entre os campos do saber e as áreas de formação. Destacam-se a
disciplina Língua Brasileira de Sinais, ofertada de forma optativa, de acordo com o Decreto
5.626/05, e a atualização do currículo de forma permanente, considerando as Diretrizes
Curriculares Nacionais, a formação generalista, dinâmica e humana (referenciais
socioantropológicos, psicológicos, epistemológicos e pedagógicos em consonância com o perfil
do egresso), a diversidade regional, os processos de avaliação interno e externo e os
conhecimentos e saberes necessários à formação das competências (estabelecidas no perfil do
egresso).
A interdisciplinaridade faz-se presente a partir da concretização da oferta de 4
(quatro) disciplinas durante o semestre, na busca permanente da articulação dos
conhecimentos, componente curricular, disciplinas, estágio curricular supervisionado ou
atividades complementares, e da realização da Avaliação Semestral Interdisciplinar (ASI),
visando à melhoria dos processos de ensinar e aprender. Articulada com o trabalho pedagógico
do curso, a ASI (prova interdisciplinar) envolve todas as disciplinas cursadas no semestre
vigente, constituindo um instrumento elaborado pelos professores dos cursos sob orientação
do coordenador, que busca garantir a interdisciplinaridade das áreas de conhecimento
propostas a partir do perfil do curso, bem como faz parte da avaliação institucional.
Quanto à acessibilidade metodológica, a qual concretiza a inovação do ensinar e
aprender, a estrutura curricular, composta pelos componentes supracitados, é colocada em
prática, considerando os alunos público-alvo ou não da Educação Especial, a partir do Sistema
Gerenciador de Aprendizagem – Sala de Aula Virtual (SGA-SAV), traduzido em cinco línguas;
materiais didáticos próprios, construídos por uma equipe multidisciplinar (Plano de Ensino,
Caderno de Referência de Conteúdo, dinâmicos/hipertextualizados, em PDF e videos);
Bibliotecas: EBSCO, Catálogo Online Pergamum, Claretiano Biblioteca Digital, Biblioteca Digital
Pearson, Portal de Periódicos da Capes e Portal de Domínio Público; APP CLARETIANO
(aplicativo mobile do Sistema Gerenciador de Aprendizagem), com apoio da utilização de
tecnologia assistiva; informática acessível na SAV, estando disponíveis softwares específicos
(WebLibras e VLibras – ferramentas para tradução automática para Libras; NVDA – ferramenta
para leitura de telas); envio de e-mails e mensagens de texto via celular; e acessibilidade
habilitada pela Biblioteca Pearson aos alunos com deficiência visual mediante o sistema
Dosvox. A EaD do Claretiano permite a aprendizagem individual e em grupo, com a mediação
dos recursos didáticos citados, garantindo um aprendizado de excelência, visando ao
desenvolvimento da personalidade, na autorrealização e na autonomia de ser e de aprender da
Pessoa Humana/aluno, como também na formação do espírito de cooperação e solidariedade.
Cabe salientar que a familiaridade com o SGA-SAV se dá por meio dos Minicursos de Apoio
Pedagógico, realizado pelo aluno no ato da matrícula, bem como pelos apoios dos tutores a
distância e presenciais.

11.1 Matriz Curricular

De acordo com a Resolução nº 3, de 18/02/2003, que institui as Diretrizes


Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Matemática - Licenciatura e Parecer
CNE/CP nº 1.302, de 6/11/2001, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para os
Cursos de Matemática, Bacharelado e Licenciatura, o curso fundamenta-se de acordo com a
estrutura curricular abaixo descrita.
A estrutura curricular contempla os seguintes componentes curriculares: Disciplinas:
Antropologia, Ética e Cultura, Educação Matemática, Probabilidade e Estatística, Recursos
Computacionais, Comunicação e Linguagem, Fundamentos da Educação, Fundamentos da
Matemática Elementar, Vetores e Geometria Analítica, Cálculo Diferencial e Integral: Funções
de Uma Variável, Cálculo Diferencial e Integral: Função de Várias Variáveis, Geometria Plana e
Espacial, Políticas da Educação Básica, Psicologia da Educação, Didática e Metodologia do
Ensino de Matemática, Fundamentos e Métodos do Ensino de Geometria, Teoria dos Números,
Análise Matemática, Fundamentos da Educação Inclusiva, Metodologia da Pesquisa Científica,
Álgebra Linear, Desenho Geométrico e Geometria Descritiva, Língua Brasileira de Sinais,
Optativa de Formação; Prática: Cálculo Diferencial e Integral: Função de Uma Variável,
Geometria Plana e Espacial, Didática e Metodologia do Ensino de Matemática, Fundamentos e
Métodos do Ensino de Geometria, Teoria dos Números, Cálculo Diferencial e Integral: Função
de Várias Variáveis, Desenho Geométrico e Geometria Descritiva, Álgebra Linear; Estágio
Curricular Supervisionado; Atividades Acadêmico Científico Culturais e Trabalho de Conclusão
de Curso.
Dessa forma, atendendo ao Parecer 1302/01 e a Resolução CNE/CES nº 3/03, o curso
contempla em sua matriz curricular conteúdos obrigatórios comuns a todas as Licenciaturas
em Matemática: Cálculo Diferencial e Integral (Funções de Uma Variável e Funções de Várias
Variáveis); Álgebra Linear (Álgebra Linear); Fundamentos de Análise (Análise Matemática);
Fundamentos de Álgebra (Álgebra); Fundamentos de Geometria (Geometria Plana e Espacial e
Fundamentos e Métodos do Ensino de Geometria); Geometria Analítica (Vetores e Geometria
Analítica). Além dos conteúdos supracitados, outros são propostos, de acordo com o Parecer
CNE/CES nº 1302/01.
Cálculo Diferencial e Integral: Função de Uma Variável (90h) e Cálculo Diferencial e
Integral: Função de Várias Variáveis (90h).
Álgebra Linear (90h).
Análise Matemática (90h).
Geometria Plana e Espacial (90h).
Fundamentos e Métodos do Ensino de Geometria (90h).
Vetores e Geometria Analítica (60h).
As disciplinas Comunicação e Linguagem; Metodologia da Pesquisa Científica;
Antropologia, Ética e Cultura; e Língua Brasileira de Sinais fazem parte do rol das disciplinas
institucionais, articuladas com o Projeto Educativo Claretiano (2012) e com as políticas
federais.
DISCIPLINAS OPTATIVAS DE FORMAÇÃO (120h): o curso oferece duas disciplinas
optativas, distribuídas nos 4º e 6º semestres do curso: Educação Ambiental e História da
Matemática. Educação Matemática, Probabilidade e Estatística, Recursos Computacionais,
Fundamentos da Matemática Elementar, Vetores e Geometria Analítica, Cálculo Diferencial e
Integral: Funções de Uma Variável, Cálculo Diferencial e Integral: Função de Várias Variáveis,
Geometria Plana e Espacial,Didática e Metodologia do Ensino de Matemática, Fundamentos e
Métodos do Ensino de Geometria, Teoria dos Números, Análise Matemática, Álgebra Linear e
Desenho Geométrico e Geometria Descritiva. Ademais, os estudantes contam ainda com 46
formações sobre os temas supracitados (palestras, minicursos, cursos, mesas redondas e
oficinas), que podem ser realizadas a qualquer momento, nas ofertas de Extensão
Universitária.
Os conteúdos são oferecidos ao longo de seis semestres. Nos primeiros semestres,
estão distribuídas as disciplinas Educação Matemática, Probabilidade e Estatística, Recursos
Computacionais, Fundamentos da Matemática Elementar e Vetores e Geometria Analítica. Ao
longo do curso, são ofertadas as disciplinas profissionalizantes da área Matemática, que
passam a predominar à medida que o aluno avança para os semestres finais, bem como às
relacionadas a ação educativa permanente para a área. No 4, 5º e 6º semestres, os alunos
realizam o estágio supervisionado. O conjunto dos conteúdos – promove o efetivo
desenvolvimento e concretização dos perfis inicial, intermediário e do egresso, levando em
consideração as novidades recentes e inovações da área, por meio de bibliografias clássicas e
atualizadas, contemplando os conteúdos curriculares básicos e específicos (que compõem a
ementa), articulados com as políticas de educação ambiental, relacionadas às pessoas surdas,
dos direitos humanos e relacionadas às questões étnico-raciais, distribuídos em duas
disciplinas de 60h e duas de 90h por semestre, compondo a carga horária/relógio no total de
2960 ou 3946,67 horas/aula de 45min, integralizado em 3 anos.
As disciplinas são concebidas para serem desenvolvidas em 20 semanas de estudo,
período em que o aluno tem atendimento semanal do tutor a distância, com apoio do tutor
presencial, devendo realizar uma série de atividades e interatividades pela SAV, além dos
encontros presenciais, que ocorrem nas dependências da Sede ou polos, tendo em vista a
avaliação presencial.
A carga horária a distância prevista para as disciplinas e TCC (2960) objetiva introduzir
os discentes aos conteúdos das ementas e utiliza como recurso principal o Sistema Gerenciador
de Aprendizagem – Sala de Aula Virtual (SGA-SAV), concebido na premissa da informática
acessível (ResponsiveVoice, WebLibras, VLibras, NVDA etc., como também recursos de
acessibilidade nas bibliotecas presenciais e virtuais). Em relação às condições de acessibilidade
metodológica, os conteúdos podem ser estudados pelos alunos considerando a flexibilização
do tempo e da presencialidade; adoção de estratégias que favorecem a aprendizagem ativa;
aulas presenciais previstas no calendário acadêmico e extras; diversidade nos instrumentos de
avaliação da aprendizagem; atuação de intérprete de Libras; leitor/escriba; e provas ampliadas
para alunos com baixa visão. Na Sede e nos polos, há computadores com teclados/mouses
adaptados, leitores autônomos, vocalizadores, ampliadores de texto, lupas eletrônicas Alladin l,
entre outros.
A relação teoria-prática busca o envolvimento dos discentes a partir dos recursos
tecnológicos supracitados, os quais garantem a interação com os professores responsáveis e
tutores a distância, oportunizam e viabilizam a execução prática em sala de aula. Assim, o
Plano de Ensino é o instrumento didático que tem por objetivo a apresentação do conteúdo de
forma sistematizada, para que o aluno compreenda periodicamente o que será desenvolvido
no decorrer da disciplina, dividido em 5 Ciclos de Aprendizagem, contemplando instrumentos
avaliativos virtuais, permeados pelos tipos de avaliação formativa e somativa, destacando-se a
ASI, que garante a interdisciplinaridade do curso.

11.2. Detalhamento da Matriz Curricular (de 2020 a 2023)

A Matriz Curricular do Curso de Graduação em Matemática – Licenciatura (EaD) está


organizada e proposta a partir do Projeto Educativo Institucional (PPI), seus princípios
(Singularidade, Abertura, Integralidade, Transcendência, Autonomia, Criatividade e
Sustentabilidade), do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e pelas normatizações: Lei
9.394/96 (Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional); Portaria nº 3635/04 de 9 de
novembro de 2004 (Credenciamento Institucional para a oferta de Educação a Distância);
Parecer CNE/CES nº 1.302, de 6 de novembro de 2001, (Diretrizes Curriculares Nacionais para
os Cursos de Matemática , Bacharelado e Licenciatura); Resolução CNE/CES nº 3, de 18 de
fevereiro de 2003 (que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em
Matemática); Parecer CNE/CP nº 9, de 8/05/2001 e Resolução CNE/CP nº 1, de 18/02/2002
(Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível
superior, curso de licenciatura, de graduação plena); Resolução CNE/CP 2/2002 (Carga horária
e tempo de integralização das licenciaturas); Decreto n° 5.622/2005 art. 4 inciso II, § 2
(Prevalência de avaliação presencial para EaD); Lei n° 11.645 de 10/03/2008 e Resolução
CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004 (Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das
Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena); Lei nº
9.795, de 27 de abril de 1999, Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002 e Resolução CNE/CP
nº 2, de 15 de junho de 2012 (Políticas e Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Ambiental); Art. 66 da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Titulação do corpo docente);
Resolução CONAES n ° 1, de 17/06/2010 (Núcleo Docente Estruturante - NDE); Decreto n°
5.296/2004, que trata das condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade
reduzida , Decreto n° 5.626/2005 (Disciplina de Libras); Parecer CNE/CP nº 8, de 06/03/2012 e
Resolução CNE/CP nº 1, de 30/05/2012 (Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos
Humanos).
A estrutura curricular contempla os seguintes componentes curriculares: Disciplinas:
Antropologia, Ética e Cultura, Educação Matemática, Probabilidade e Estatística, Recursos
Computacionais, Comunicação e Linguagem, Fundamentos da Educação, Fundamentos da
Matemática Elementar, Vetores e Geometria Analítica, Cálculo Diferencial e Integral: Funções
de Uma Variável, Cálculo Diferencial e Integral: Função de Várias Variáveis, Geometria Plana e
Espacial, Políticas da Educação Básica, Psicologia da Educação, Didática e Metodologia do
Ensino de Matemática, Fundamentos e Métodos do Ensino de Geometria, Teoria dos Números,
Análise Matemática, Fundamentos da Educação Inclusiva, Metodologia da Pesquisa Científica,
Álgebra Linear, Desenho Geométrico e Geometria Descritiva, Língua Brasileira de Sinais,
Optativa de Formação; Prática: Cálculo Diferencial e Integral: Função de Uma Variável,
Geometria Plana e Espacial, Didática e Metodologia do Ensino de Matemática, Fundamentos e
Métodos do Ensino de Geometria, Teoria dos Números, Cálculo Diferencial e Integral: Função
de Várias Variáveis, Desenho Geométrico e Geometria Descritiva, Álgebra Linear; Estágio
Curricular Supervisionado; Atividades Acadêmico Científico Culturais e Trabalho de Conclusão
de Curso. Quanto aos conteúdos curriculares presentes no Curso de Graduação em
Matemática – Licenciatura, estes estão estruturados para que o futuro profissional alcance e
possua as competências elencadas para a sua profissão. Dessa forma, atendendo ao Parecer
1302/01 e a Resolução CNE/CES nº 3/03, o curso contempla em sua matriz curricular
conteúdos obrigatórios comuns a todas as Licenciaturas em Matemática: Cálculo Diferencial e
Integral (Funções de Uma Variável e Funções de Várias Variáveis); Álgebra Linear (Álgebra
Linear); Fundamentos de Análise (Análise Matemática); Fundamentos de Álgebra (Álgebra);
Fundamentos de Geometria (Geometria Plana e Espacial e Fundamentos e Métodos do Ensino
de Geometria); Geometria Analítica (Vetores e Geometria Analítica). Além dos conteúdos
supracitados, outros são propostos, de acordo com o Parecer CNE/CES nº 1302/01. As
disciplinas de Comunicação e Linguagem, Metodologia da Pesquisa Científica, Antropologia,
Ética e Cultura, Língua Brasileira de Sinais (contempla os conteúdos a respeito da diversidade e
inclusão), fazem parte do rol das disciplinas institucionais, articuladas com o Projeto Educativo
Claretiano e com as políticas federais. No que diz respeito a conteúdos matemáticos presentes
na Educação Básica, são eles: Educação Matemática, Probabilidade e Estatística, Fundamentos
da Matemática Elementar, Vetores e Geometria Analítica, Geometria Plana e Espacial,
Fundamentos e Métodos do Ensino de Geometria, Desenho Geométrico e Geometria
Descritiva, Teoria dos Números e Álgebra Linear. A disciplina História da Matemática (Optativa
de Formação) e as disciplinas do Centro de Formação de Professores (abaixo citadas)
contemplam a Ciência da Educação e a História e Filosofia das Ciências e da Matemática
Quanto às disciplinas Fundamentos da Educação, Políticas da Educação Básica, Didática e
Metodologia do Ensino de Matemática, Psicologia da Educação e Fundamentos da Educação
Inclusiva, estas contemplam a formação de professores da Educação Básica e fazem parte do
Centro de Formação de Professores do Claretiano. As políticas para a Educação Ambiental e
para a Educação das Relações Étnicoraciais são contempladas no curso nas disciplinas:
Educação Matemática e Educação Ambiental (Optativa de Formação), além da proposição de
atividades nos projetos de Prática e Atividades Acadêmico Científico Culturais. Assim, o Curso
de Graduação em Matemática – Licenciatura , está integralizado em três anos, com 2800 horas,
contemplando os seguintes componentes curriculares: Disciplinas; Prática; Atividades
Acadêmico-Científico-Culturais; Estágio Supervisionado; e Trabalho de Conclusão de Curso. - O
Primeiro ano contempla uma carga horária de 600 horas de disciplinas, totalizando 600 horas
de trabalho pedagógico, ou seja, 21,42 % da carga horária total. - O Segundo ano contempla
uma carga horária de 600 horas de disciplinas, 250 horas de prática, 100 horas de atividades
acadêmico científico culturais, 200 horas de estágio; totalizando 1150 horas de trabalho
pedagógico, ou seja, 41,07 % da carga horária total. - O Terceiro ano contempla uma carga
horária de 600 horas de disciplinas, 150 horas de prática, 100 horas de atividades acadêmico
científico culturais, 200 horas de estágio; totalizando 1050 horas de trabalho pedagógico, ou
seja, 37,5 % da carga horária total. A estrutura curricular contempla a flexibilidade,
considerando a disciplina Optativa de Formação, voltada para a atualização e aprofundamento
da área de formação profissional e relacionada ao perfil do egresso e para a articulação com as
políticas de educação ambiental, políticas relacionadas às pessoas surdas, dos direitos
humanos e com políticas relacionadas às questões étnico-raciais (Resoluções
CONSUP/CEUCLAR nº 15/2004 e nº. 25/2006). Ressalta-se que desde 2008, o Claretiano -
Centro Universitário oferece no mês de julho o Processo Seletivo para a entrada semestral de
alunos nos cursos de graduação presencial e a distância. Assim, a reorganização das Matrizes
Curriculares (conjunto de componentes curriculares: disciplinas, estágios, atividades
complementares (bacharelados), atividades acadêmico científico curriculares e práticas
(licenciatura), práticas terapêuticas (saúde), foi constituída para receber o aluno a distância
que ingressa em fevereiro e agosto. O processo de reorganização das disciplinas dos cursos de
graduação presenciais e a distância seguiu as orientações do Ato Administrativo nº. 001/2007,
que trata do Registro e Controle das Matrizes Curriculares dos Cursos de Graduação. Com este
projeto, o Claretiano - Centro Universitário oferece a possibilidade do aluno de graduação a
distância ter acesso à entrada na educação superior semestralmente; abertura permanente da
oferta de vagas, em concordância com as necessidades regionais e objetivos da instituição; o
favorecimento do trabalho interdisciplinar entre disciplinas e cursos; a reorganização e
fortalecimento do perfil de cada curso de graduação.

11.3.Detalhamento da Matriz Curricular (2020 a 2023)


MATRIZ CURRICULAR

Curso: Curso de Graduação em Matemática - Licenciatura


Modalidade: Educação a Distância
Duração do Curso: 6 semestres – 3 anos
Coordenador: Profa. Ms Beatriz Consuelo Kuroishi Mello Santos

I – APRESENTAÇÃO DA MATRIZ 2020


1º. Semestre S C.H. C.H. Prát.
em.
Antropologia, Ética e Cultura 1 60
Probabilidade e Estatística 1 60
Recursos Computacionais 1 90
Educação Matemática 1 90
Total 300
2º. Semestre S C.H. C.H. Prát.
em.
Comunicação e Linguagem 2 60
Vetores e Geometria Analítica 2 60
Fundamentos da Educação 2 90
Fundamentos da Matemática Elementar 2 90
Total 300
3º. Semestre S C.H. C.H. Prát.
em.
Psicologia da Educação 3 60
Políticas da Educação Básica 3 60
Geometria Plana e Espacial 3 90 50
Cálculo Diferencial e Integral: Funções de uma Variável 3 90 50
Total 300 100
4º. Semestre S C.H. C.H. Prát.
em.
Metodologia da Pesquisa Científica 4 60
Optativa de Formação I 4 60
Fundamentos e Métodos do Ensino de Geometria 4 90 50
Didática e Metodologia do Ensino de Matemática 4 90 50
Total 300 100
5º. Semestre S C.H. C.H. Prát.
em.
Fundamentos da Educação Inclusiva 5 60
Teoria dos Números 5 60 50
Cálculo Diferencial e Integral: Funções de Várias 5 90 50
Variáveis
Análise Matemática 5 90
Total 300 100
6º. Semestre S C.H. C.H. Prát.
em.
Língua Brasileira de Sinais 6 60
Optativa de Formação II 6 60
Desenho Geométrico e Geometria Descritiva 6 90 50
Álgebra Linear 6 90 50
Total 300 100
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO 400
ATIVIDADES ACADÊMICO CIENTÍFICO CULTURAIS 200
PRÁTICA 400
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 60
Total 2860
DISCIPLINAS OPTATIVAS DE FORMAÇÃO OFERECIDAS: História da Matemática, Matemática
Financeira, Física, Etnomatemática, História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena I, Direitos
Humanos, Educação Ambiental.
OBS: AS OPTATIVAS DE FORMAÇÃO PODEM SOFRER ALTERAÇÕES DE ACORDO COM A ANUÊNCIA
DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE, COLEGIADO DE CURSO E APROVAÇÃO PELOS ÓRGÃOS
CONSEPE/CONSUP

I – APRESENTAÇÃO DA MATRIZ 2021


1º. Semestre S C.H. C.H. Prát.
em.
Antropologia, Ética e Cultura 1 60
Probabilidade e Estatística 1 60
Recursos Computacionais 1 90
Educação Matemática 1 90
Total 300
2º. Semestre S C.H. C.H. Prát.
em.
Comunicação e Linguagem 2 60
Vetores e Geometria Analítica 2 60
Fundamentos da Educação 2 90
Fundamentos da Matemática Elementar 2 90
Total 300
3º. Semestre S C.H. C.H. Prát.
em.
Psicologia da Educação 3 60
Políticas da Educação Básica 3 60
Geometria Plana e Espacial 3 90 50
Cálculo Diferencial e Integral: Funções de uma Variável 3 90 50
Total 300 100
4º. Semestre S C.H. C.H. Prát.
em.
Metodologia da Pesquisa Científica 4 60
Optativa de Formação I 4 60
Fundamentos e Métodos do Ensino de Geometria 4 90 50
Didática e Metodologia do Ensino de Matemática 4 90 50
Total 300 100
5º. Semestre S C.H. C.H. Prát.
em.
Fundamentos da Educação Inclusiva 5 60
Teoria dos Números 5 60 50
Cálculo Diferencial e Integral: Funções de Várias 5 90 50
Variáveis
Análise Matemática 5 90
Total 300 100
6º. Semestre S C.H. C.H. Prát.
em.
Língua Brasileira de Sinais 6 60
Optativa de Formação II 6 60
Desenho Geométrico e Geometria Descritiva 6 90 50
Álgebra Linear 6 90 50
Total 300 100
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO 400
ATIVIDADES ACADÊMICO CIENTÍFICO CULTURAIS 200
PRÁTICA 400
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 60
Total 2860
DISCIPLINAS OPTATIVAS DE FORMAÇÃO OFERECIDAS: História da Matemática, Matemática
Financeira, Física, Etnomatemática, História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena I, Direitos
Humanos, Educação Ambiental.
OBS: AS OPTATIVAS DE FORMAÇÃO PODEM SOFRER ALTERAÇÕES DE ACORDO COM A ANUÊNCIA
DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE, COLEGIADO DE CURSO E APROVAÇÃO PELOS ÓRGÃOS
CONSEPE/CONSUP

I – APRESENTAÇÃO DA MATRIZ 2022


1º. Semestre S C.H. C.H. Prát.
em.
Antropologia, Ética e Cultura 1 60
Probabilidade e Estatística 1 60
Recursos Computacionais 1 90
Educação Matemática 1 90
Total 300
2º. Semestre S C.H. C.H. Prát.
em.
Comunicação e Linguagem 2 60
Vetores e Geometria Analítica 2 60
Fundamentos da Educação 2 90
Fundamentos da Matemática Elementar 2 90
Total 300
3º. Semestre S C.H. C.H. Prát.
em.
Psicologia da Educação 3 60
Políticas da Educação Básica 3 60
Geometria Plana e Espacial 3 90 50
Cálculo Diferencial e Integral: Funções de uma Variável 3 90 50
Total 300 100
4º. Semestre S C.H. C.H. Prát.
em.
Metodologia da Pesquisa Científica 4 60
Optativa de Formação I 4 60
Fundamentos e Métodos do Ensino de Geometria 4 90 50
Didática e Metodologia do Ensino de Matemática 4 90 50
Total 300 100
5º. Semestre S C.H. C.H. Prát.
em.
Fundamentos da Educação Inclusiva 5 60
Teoria dos Números 5 60 50
Cálculo Diferencial e Integral: Funções de Várias 5 90 50
Variáveis
Análise Matemática 5 90
Total 300 100
6º. Semestre S C.H. C.H. Prát.
em.
Língua Brasileira de Sinais 6 60
Optativa de Formação II 6 60
Desenho Geométrico e Geometria Descritiva 6 90 50
Álgebra Linear 6 90 50
Total 300 100
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO 400
ATIVIDADES ACADÊMICO CIENTÍFICO CULTURAIS 200
PRÁTICA 400
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 60
Total 2860
DISCIPLINAS OPTATIVAS DE FORMAÇÃO OFERECIDAS: História da Matemática, Matemática
Financeira, Física, Etnomatemática, História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena I, Direitos
Humanos, Educação Ambiental.
OBS: AS OPTATIVAS DE FORMAÇÃO PODEM SOFRER ALTERAÇÕES DE ACORDO COM A ANUÊNCIA
DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE, COLEGIADO DE CURSO E APROVAÇÃO PELOS ÓRGÃOS
CONSEPE/CONSUP

MATRIZ ALTERADA 2023


1º. Semestre S C.H. C.H. Prát.
em.
Antropologia, Ética e Cultura 1 60
Probabilidade e Estatística 1 60
Recursos Computacionais 1 90
Educação Matemática 1 90
Total 300
2º. Semestre S C.H. C.H. Prát.
em.
Comunicação e Linguagem 2 60
Vetores e Geometria Analítica 2 60
Fundamentos da Educação 2 90
Fundamentos da Matemática Elementar 2 90
Total 300
3º. Semestre S C.H. C.H. Prát.
em.
Psicologia da Educação 3 60
Políticas da Educação Básica 3 60
Geometria Plana e Espacial 3 90 50
Cálculo Diferencial e Integral: Funções de uma Variável 3 90 50
Total 300 100
4º. Semestre S C.H. C.H. Prát.
em.
Metodologia da Pesquisa Científica 4 60
Optativa de Formação I 4 60
Fundamentos e Métodos do Ensino de Geometria 4 90 50
Didática e Metodologia do Ensino de Matemática 4 90 50
Total 300 100
5º. Semestre S C.H. C.H. Prát.
em.
Fundamentos da Educação Inclusiva 5 60
Teoria dos Números 5 60 50
Cálculo Diferencial e Integral: Funções de Várias 5 90 50
Variáveis
Análise Matemática 5 90
Total 300 100
6º. Semestre S C.H. C.H. Prát.
em.
Língua Brasileira de Sinais 6 60
Optativa de Formação II 6 60
Desenho Geométrico e Geometria Descritiva 6 90 50
Álgebra Linear 6 90 50
Total 300 100
Atividades Acadêmico Científico Culturais e Extensão 300
Curricular
Estágio Curricular Supervisionado 400
Prática 400
Trabalho de Conclusão de Curso 60 -
Total 2960
DISCIPLINAS OPTATIVAS DE FORMAÇÃO OFERECIDAS: História da Matemática, Matemática
Financeira, Física, Etnomatemática, História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena I, Direitos
Humanos, Educação Ambiental.
OBS: AS OPTATIVAS DE FORMAÇÃO PODEM SOFRER ALTERAÇÕES DE ACORDO COM A ANUÊNCIA
DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE, COLEGIADO DE CURSO E APROVAÇÃO PELOS ÓRGÃOS
CONSEPE/CONSUP

11.3.1.Justificativa de Alteração referente ao ano de 2023


Para o ano de 2023, houve a necessidade de mudança da matriz curricular em virtude
do aumento da carga horária referente às Atividades Acadêmico Científico Culturais e Extensão
Curricular que está de acordo com o que preconiza a Resolução CNE/CEB, nº 7, de 18 de
Dezembro de 2018.

11.4. Carga Horária de Atividades Didáticas (Componentes Curriculares, Cargas Horárias:


presencial, a distância, prática e teórica)

1. Disciplinas: 1800h (ou 2400 horas/aulas de 45 minutos) = 60,81%


2. Extensão Curricular : 300h (ou 400 horas/aulas de 45 minutos) = 10,14% da carga
horária total.
3. Projeto de Prática das Disciplinas: 400h (ou 533,33 horas/aulas de 45 minutos) =
13,51% da carga horária total.
4. Estágio Supervisionado: 400h (ou 533,33 horas/aulas de 45 minutos) = 13,51% da
carga horária total.
5. Trabalho de Conclusão de Curso: obrigatório: 60h (ou 80 horas/aulas de 45
minutos) = 2,03% da carga horária total.

11.5. Formação Pedagógica

De acordo com a Resolução CNE/CP 2 de 20/12/2019, republicada em 15/04/2020,


quanto ao curso Formação Pedagógica para Graduados (não Licenciados), é determinado:

Art. 21. No caso de graduados não licenciados, a habilitação para o


magistério se dará no curso destinado à Formação Pedagógica, que deve ser
realizado com carga horária básica de 760 (setecentas e sessenta) horas com
a forma e a seguinte distribuição:
I - Grupo I: 360 (trezentas e sessenta) horas para o desenvolvimento das
competências profissionais integradas às três dimensões constantes da
BNC-Formação, instituída por esta Resolução.
II - Grupo II: 400 (quatrocentas) horas para a prática pedagógica na área ou
no componente curricular.

No Claretiano - Centro Universitário a Formação Pedagógica para Graduados (não


Licenciados) é ofertada com um total de 760 horas, sendo 360 horas em 7 disciplinas e 400
horas de prática pedagógica.
Público-alvo: candidatos que já possuem uma graduação, sendo bacharelado ou
curso superior de tecnologia.

11.5.1. Detalhamento da Matriz Curricular (de 2020 a 2022)

Curso: Formação Pedagógica para não licenciados (mesma área do curso de origem) FPNLA: Matemática
Modalidade: Educação a Distância
Duração do Curso: 1 ano e meio (três semestres)
Coordenador: Ms Beatriz Consuelo Kuroishi Mello Santos
I. APRESENTAÇÃO DA MATRIZ - 2020
1º. Semestre Nú
cleo em. .H. .H.
Prát.
Fundamentos da Educação NE
FG 0
Psicologia da Educação NE
FG 0
Didática e Metodologia do Ensino de Matemática NA
DEAAP 0 0
Total
40 0
2º. Semestre
em. .H. .H.
Prát.
Metodologia da Pesquisa Científica NE
FG e 0
NADEAAP
Atualidades em Educação e Diversidade NE
FG 0
Políticas da Educação Básica NE
FG 0
Gestão e Organização do Trabalho Pedagógico na Educação NA
Básica DEAAP 0 0
Total
70 0
Núcleo III – Estudos NE
Integradores Prática I E2
00
Atividades–Acadêmico-
Científico-Culturais 0
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
00
Trabalho de Conclusão de Curso 60
Total
010

Curso: Formação Pedagógica para não licenciados (mesma área do curso de origem) FPNLA: Matemática
Modalidade: Educação a Distância
Duração do Curso: 1 ano e meio (3 semestres)
Coordenador: Ms Beatriz Consuelo Kuroishi Mello Santos

II. APRESENTAÇÃO DA MATRIZ ANTERIOR 2020

1º. Semestre Nú C.H. Prát.


cleo em. .H.
Fundamentos da Educação NE
FG 0
Psicologia da Educação NE
FG 0
Didática e Metodologia do Ensino de Matemática NA 50
DEAAP 0
Total 50
40
2º. Semestre Nú C.H.
cleo em. .H. Prát.
Atualidades em Educação e Diversidade NE
FG 0
Gestão e Organização do Trabalho Pedagógico na NA
Educação Básica DEAAP 0
Políticas da Educação Básica NE
FG 0
Fundamentos da Matemática Elementar NA 25
DEAAP 0
Total 25
00
3º. Semestre Nú C.H.
cleo em. .H. Prát.
Metodologia da Pesquisa Científica NE
0
FG e
NA
DEAAP
Teoria dos Números NA
DEAAP 0
Vetores e Geometria Analítica NA
DEAAP 0
Geometria Plana e Espacial NA
DEAAP 0
Fundamentos e Métodos do Ensino de Geometria NA 25
DEAAP 0
Total 25
60
Núcleo III – Estudos NE
Integradores Prática I ,2e3
00
Atividades
–Acadêmico-Científico-Culturais 0
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
00
Trabalho de Conclusão de Curso 60
Total 1400

Curso: Formação Pedagógica para Graduados


Modalidade: Educação a Distância
Duração do Curso: 1 ano/ Extensivo
1o. Semestre Dis Se C. C. C.
ciplina m. H. H. H. Grupo II
Tot Gr Pr
al do upo I ática
Componente Pedagógica
Base Nacional Comum Curricular A 1 60 60 0
(BNCC): história, concepção, política e
referenciais pedagógicos.
Fundamentos da Matemática B 1 13 30 10
Elementar 0 0
Educação Matemática C 1 16 60 10
0 0
Vetores e Geometria Analítica D 1 60 60 0
Total - - 41 21 20
0 0 0
2o. Semestre Dis Se C. C. C.
ciplina m. H. H. H. Grupo II
Tot Gr Pr
al do upo I ática
Componente Pedagógica
Teoria dos Números E 2 13 30 10
0 0
Geometria: Fundamentos e Métodos H 2 16 60 10
de Ensino (F e G) 0 0
Docência: Conhecimento, Prática e J 2 60 60 0
Engajamento Profissional
Total - - 35 15 20
0 0 0
Grupo I - 1 - 36 -
ao 4 0
Grupo II - Prática Pedagógica no - 1 - - 40
Componente Curricular ao 4 0
Total - 760

Curso: Formação Pedagógica para Graduados


Modalidade: Educação a Distância
Duração do Curso: 6 meses/ Intensivo
1o. Semestre Dis Se C. C. C.
ciplina m. H. H. H. Grupo II
Tot Gr Pr
al do upo I ática
Componente Pedagógica
Base Nacional Comum Curricular A 1 60 60 0
(BNCC): história, concepção, política e
referenciais pedagógicos
Fundamentos da Matemática B 1 13 30 10
Elementar 0 0
Educação Matemática C 1 16 60 10
0 0
Vetores e Geometria Analítica D 1 60 60 0
Teoria dos Números E 1 13 30 10
0 0
Geometria: Fundamentos e Métodos H 1 16 60 10
de Ensino (F e G) 0 0
Docência: Conhecimento, Prática e J 1 60 60 0
Engajamento Profissional
Total - 76 36 40
0 0 0
Grupo I - 1 - 36 -
ao 4 0
Grupo II - Prática Pedagógica no - 1 - - 40
Componente Curricular ao 4 0
Total 760

VII.1 – APRESENTAÇÃO DA MATRIZ A SER IMPLEMENTADA 2021 - Agosto - Extensivo


1o. Semestre C. H. Professor
isciplina em. . H. . H. Grupo II Autor/Responsável
Prática
otal do rupo I Pedagógica no
Compon Componente
ente Curricular
Teoria dos Números 100 Beatriz C. K. M.
30 0 Santos
Geometria: 100 Antônio César
Fundamentos e Métodos de (F e G) 60 0 Geron
Ensino
Docência: 0 Alexandre José
Conhecimento, Prática e 0 0 Cruz
Engajamento Profissional
Total 200
50 50
2o. Semestre C. H. Professor
isciplina em. . H. . H. Grupo II Autor/Responsável
Prática
otal do rupo I Pedagógica no
Compon Componente
ente Curricular
Base Nacional Comum 0 Gustavo Ricci
Curricular (BNCC): história, 0 0
concepção, política e referenciais
pedagógicos
Fundamentos da 100 Beatriz C. K. M.
Matemática Elementar 30 0 Santos
Educação Matemática 100 Antônio César
60 0 Geron
Vetores e Geometria 0 Juliana
Analítica 0 0 Brassolatti Gonçalves
Total 200
10 10
Grupo I -
ao 4 60
Grupo II - Prática 400
Pedagógica no Componente ao 4
Curricular
Total 760

Curso: Formação Pedagógica para Graduados: Matemática


Modalidade: Educação a Distância
Duração do Curso: 6 meses
Coordenador: Prof. Ms Beatriz Consuelo Kuroishi Mello Santos
VII.2 – APRESENTAÇÃO DA MATRIZ A SER IMPLEMENTADA 2021 - Agosto - Intensivo
1o. Semestre C. H. Professor
isciplina em. . H. . H. Grupo II Autor/Responsável
Prática
otal do rupo I Pedagógica no
Compon Componente
ente Curricular
Base Nacional Comum 0 Gustavo Ricci
Curricular (BNCC): história, 0 0
concepção, política e referenciais
pedagógicos
Fundamentos da 100 Beatriz C. K. M.
Matemática Elementar 30 0 Santos
Educação Matemática 100 Antônio César
60 0 Geron
Vetores e Geometria 0 Juliana
Analítica 0 0 Brassolatti Gonçalves
Teoria dos Números 100 Beatriz C. K. M.
30 0 Santos
Geometria: 100 Antônio César
Fundamentos e Métodos de (F e G) 60 0 Geron
Ensino
Docência: 0 Alexandre José
Conhecimento, Prática e 0 0 Cruz
Engajamento Profissional
Total 400
60 60
Grupo I -
ao 4 60
Grupo II - Prática 400
Pedagógica no Componente ao 4
Curricular
Total 760
11.5.1.1. Justificativa de Alteração referente ao ano 2020

A Matriz Curricular do Curso de Formação Pedagógica foi alterada para atendimento à


Resolução CNE/CP 2 de 20/12/2019, republicada em 15/04/2020, a qual tem como prerrogativa:
Art. 21. No caso de graduados não licenciados, a habilitação para o magistério
se dará no curso destinado à Formação Pedagógica, que deve ser realizado
com carga horária básica de 760 (setecentas e sessenta)
I - Grupo I: 360 (trezentas e sessenta) horas para o desenvolvimento das
competências profissionais integradas às três dimensões constantes da
BNC-Formação, instituída por esta Resolução.
II - Grupo II: 400 (quatrocentas) horas para a prática pedagógica na área ou no
componente curricular.
Total: 760 horas (360 horas em 7 disciplinas e 400 horas de prática
pedagógica)

Matriz Curricular de 1010 horas, passa a ser uma única Matriz Curricular de 760 horas
(extensiva e intensiva):

Componentes que foram mantidos na nova Matriz Curricular:

Fundamentos da Matemática Elementar: 90 h; Prática:25h.


Teoria dos Números: 60h.
Vetores e Geometria Analítica: 60h

Componentes que foram excluídos da nova Matriz Curricular:

Fundamentos e Métodos do Ensino de Geometria: 90h; Prática: 25h.


Geometria Plana e Espacial: 90h.
Didática e Metodologia do Ensino de Matemática: 90h. Prática:50h.
Fundamentos da Educação: 90h
Psicologia da Educação: 60
Atualidades em Educação e Diversidade: 60h
Políticas da Educação Básica: 60h
Gestão e Organização do Trabalho Pedagógico na Educação Básica: 90
Núcleo III – Estudos Integradores: 140 h, sendo Prática: 100 h e
Atividades–Acadêmico-Científico-Culturais: 40h
Estágio Curricular Supervisionado: 300 h
Trabalho de Conclusão de Curso: 60 h
Metodologia da Pesquisa Científica: 60h

Componentes que foram alterados e incluídos na nova Matriz Curricular:

Fundamentos da Matemática Elementar: a carga horária passou de 90 h para 30h. A


carga horária de Prática passou de 25h para 100h.
Educação Matemática: 60h. Prática:100h.
Teoria dos Números:a carga horária passou de 60h para 30h. A carga horária de Prática
passou de 0h para 100h.
Geometria: Fundamentos e Métodos do Ensino: 60h. Prática:100h.
Fundamentos da Educação: 90h, Psicologia da Educação: 60, Atualidades em Educação
e Diversidade: 60h Políticas da Educação Básica: 60h , Gestão e Organização do
Trabalho Pedagógico na Educação Básica: 90h, farão parte do componente: Docência:
Conhecimento, Prática e Engajamento Profissional: 60h.
Prática: de 100h, para 200h.

Matriz Curricular de 1400 horas, passa a ser uma única Matriz Curricular de 760 horas
(extensiva e intensiva):

Componentes que foram mantidos na nova Matriz Curricular:

Fundamentos da Matemática Elementar: 90 h; Prática:25h.


Teoria dos Números: 60h.
Vetores e Geometria Analítica: 60h

Componentes que foram excluídos da nova Matriz Curricular:

Fundamentos e Métodos do Ensino de Geometria: 90h; Prática: 25h.


Geometria Plana e Espacial: 90h.
Didática e Metodologia do Ensino de Matemática: 90h. Prática:50h.
Fundamentos da Educação: 90h
Psicologia da Educação: 60
Atualidades em Educação e Diversidade: 60h
Políticas da Educação Básica: 60h
Gestão e Organização do Trabalho Pedagógico na Educação Básica: 90
Núcleo III – Estudos Integradores: 100 h, sendo Prática: 100 h e
Atividades–Acadêmico-Científico-Culturais: 40h
Estágio Curricular Supervisionado: 300 h
Trabalho de Conclusão de Curso: 60 h
Metodologia da Pesquisa Científica: 60h

Componentes que foram alterados e incluídos na nova Matriz Curricular:

Fundamentos da Matemática Elementar: a carga horária passou de 90 h para 30h. A


carga horária de Prática passou de 25h para 100h.
Educação Matemática: 60h. Prática: 100h.
Teoria dos Números:a carga horária passou de 60h para 30h. A carga horária de Prática
passou de 0h para 100h.
Geometria: Fundamentos e Métodos do Ensino: 60h. Prática: 100h.
Fundamentos da Educação: 90h, Psicologia da Educação: 60, Atualidades em Educação
e Diversidade: 60h Políticas da Educação Básica: 60h , Gestão e Organização do
Trabalho Pedagógico na Educação Básica: 90h, farão parte do componente: Docência:
Conhecimento, Prática e Engajamento Profissional: 60h.
Prática: de 100h, para 200h.

11.6. Segunda Licenciatura

De acordo com a Resolução CNE/CP 2 de 20/12/2019, republicada em 15/04/2020, quanto ao


curso de Segunda Licenciatura, é determinado:

Art. 19. Para estudantes já licenciados, que realizem estudos para uma
Segunda Licenciatura, a formação deve ser organizada de modo que
corresponda à seguinte carga horária:
I - Grupo I: 560 (quinhentas e sessenta) horas para o conhecimento
pedagógico dos conteúdos específicos da área do conhecimento ou
componente curricular, se a segunda licenciatura corresponder à área
diversa da formação original.
II - Grupo II: 360 (trezentas e sessenta) horas, se a segunda licenciatura
corresponder à mesma área da formação original. (este grupo não é
oferecido – Motivo, próximo slide)
III - Grupo III: 200 (duzentas) horas para a prática pedagógica na área ou no
componente curricular, que devem ser adicionais àquelas dos Grupos I e II.

No Claretiano - Centro Universitário a Segunda Licenciatura é ofertada com um total de 760


horas, considerando os itens I E III (560 horas: 7 disciplinas e 200 horas de prática pedagógica).

Público-alvo: candidatos que já possuem uma licenciatura.

11.6.1. Detalhamento da Matriz Curricular (de 2020 a 2023)

Curso: Segunda Licenciatura - Matemática


Modalidade: Educação a Distância
Duração do Curso: 1 ano (dois semestres)
Coordenador: Ms Beatriz Consuelo Kuroishi Mello Santos
I - APRESENTAÇÃO DA MATRIZ - 2020
1º. Semestre N Se C. C.H.
úcleo m. H. Prát.
Seminários em Educação N 1 60
EFG
Fundamentos da Matemática Elementar N 1 90
ADEAAP
Educação Matemática N 1 90
ADEAAP
Teoria dos Números N 1 60 50
ADEAAP
Total 30 50
0
2º. Semestre N Se C. C.H.
úcleo m. H. Prát.
Metodologia da Pesquisa Científica N 2 60
ADEAAP e

NEFG
Fundamentos e Métodos do Ensino de N 2 90 50
Geometria ADEAAP
Geometria Plana e Espacial N 2 90
ADEAAP
Vetores e Geometria Analítica N 2 60
ADEAAP
Atualidades em Políticas e Gestão N 2 60
Educacional EFG
Atualidades em Educação e Diversidade N 2 60
EFG
Total 42 50
0
Núcleo III – N 1
Estudos Integradores Prática EI e2 100
Atividades 20
–Acadêmico-Científico-Culturais
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO 300
Trabalho de Conclusão de Curso 60
Total 1200

Curso: Segunda Licenciatura: Matemática


Modalidade: Educação a Distância
Duração do Curso: 1 ano
Coordenador: Profª Beatriz Consuelo Kuroishi Mello Santos
III.1 – APRESENTAÇÃO DA MATRIZ A SER IMPLEMENTADA EM 2021 – Extensivo
1o.Semestre C. C. H.
isciplina em. .H. H. Grupo III
Gru Prática
po I Pedagógica no
Componente
Curricular

Base Nacional Comum 60 0


Curricular (BNCC): história, concepção, 0
política e referenciais pedagógicos
Fundamentos da Matemática 90 0
Elementar 0
Educação Matemática 90 100
90
Vetores e Geometria Analítica 90 0
0
Total 330 100
30
2o. Semestre C. C. H.
isciplina em. .H. H. Grupo III
Gru Prática
po I Pedagógica no
Componente
Curricular
Teoria dos Números 90 100
90
Fundamentos e Métodos do 80 0
Ensino de Geometria 0
Geometria Plana e Espacial 60 0
0
Total 230 100
30
Grupo I 560 -
e 2
Grupo III - Prática Pedagógica - 200
no Componente Curricular e 2
Total 760
Curso: Segunda Licenciatura: Matemática
Modalidade: Educação a Distância
Duração do Curso: 6 meses
Coordenador: Profª Beatriz Consuelo Kuroishi Mello Santos

III.2 – APRESENTAÇÃO DA MATRIZ A SER IMPLEMENTADA EM 2021 – Intensivo


1o.Semestre C. C. H.
isciplina em. .H. H. Grupo III
Gru Prática
po I Pedagógica no
Componente
Curricular
Base Nacional Comum 60 0
Curricular (BNCC): história, concepção, 0
política e referenciais pedagógicos
Fundamentos da Matemática 90 0
Elementar 0
Educação Matemática 90 100
90
Vetores e Geometria Analítica 90 0
0
Teoria dos Números 90 100
90
Fundamentos e Métodos do 80 0
Ensino de Geometria 0
Geometria Plana e Espacial 60 0
0
Total 560 200
60
Grupo I 560 -
Grupo III - Prática Pedagógica - 200
no Componente Curricular
Total 760

11.5.1.1. Justificativa de Alteração referente ao ano de 2020

A Matriz Curricular do Curso de Segunda Licenciatura foi alterada para atendimento à


Resolução CNE/CP 2 de 20/12/2019, republicada em 15/04/2020, a qual tem como
prerrogativa:
Art. 19. Para estudantes já licenciados, que realizem estudos para uma
Segunda Licenciatura, a formação deve ser organizada de modo que
corresponda à seguinte carga horária:
I - Grupo I: 560 (quinhentas e sessenta) horas para o conhecimento
pedagógico dos conteúdos específicos da área do conhecimento ou
componente curricular, se a segunda licenciatura corresponder à área diversa
da formação original.
II - Grupo II: 360 (trezentas e sessenta) horas, se a segunda licenciatura
corresponder à mesma área da formação original.
III - Grupo III: 200 (duzentas) horas para a prática pedagógica na área ou no
componente curricular, que devem ser adicionais àquelas dos Grupos I e II.
Total: 760 horas, pois o Claretiano irá oferecer o curso considerando os itens I
E III (560 horas: 7 disciplinas e 200 horas de prática pedagógica)

Matriz Curricular de 1200 horas, passa a ser Matriz Curricular de 760 horas (extensiva e
intensiva):
Componentes que foram mantidos na nova Matriz Curricular:
Fundamentos da Matemática Elementar: 90h
Educação Matemática:90h
Teoria dos Números: 60h
Vetores e Geometria Analítica: 60h
Geometria Plana e Espacial: 90h
Fundamentos e Métodos do Ensino de Geometria: 90h

Componentes que foram excluídos da nova Matriz Curricular:


Seminários em Educação: 60h
Atualidades em Políticas e Gestão Educacional: 60h
Atualidades em Educação e Diversidade: 60h
Metodologia da Pesquisa Científica: 60h
Núcleo III – Estudos Integradores: 120 h, sendo Prática: 100 h e
Atividades–Acadêmico-Científico-Culturais: 20h
Estágio Curricular Supervisionado: 300 h
Trabalho de Conclusão de Curso: 60 horas

Componentes que foram alterados e incluídos na nova Matriz Curricular:


Geometria Plana e Espacial: passou de 90 h para 60h.
Fundamentos e Métodos do Ensino da Geometria: passou de 90h para 80h; a carga
horária de Prática passou de 50h para 0h..
Teoria dos Números: passou de 60 h para 90 h; a carga horária de Prática passou de
50h para 100h.
Educação Matemática: a carga horária de Prática passou de 0h para 100h.
Vetores e Geometria Analítica: passou de 60 h para 90h.
Seminários em Educação: 60h, Atualidades em Políticas e Gestão Educacional: 60h,
Atualidades em Educação e Diversidade: 60h,, farão parte do componente: Docência:
Conhecimento, Prática e Engajamento Profissional: 60h.
Prática: de 100h, para 200h.

11.6. Disciplina Língua Brasileira de Sinais

Nos últimos anos o Claretiano vem recebendo alunos público-alvo da Educação


Especial no ensino superior. Essa demanda tem sido impulsionada pela política de inclusão
implementada no Brasil desde 1994, a partir da Declaração de Salamanca.
De acordo com as políticas nacionais educacionais de inclusão (BRASIL, 1994; BRASIL,
1996; BRASIL, 1997; BRASIL, 1999; SÃO PAULO, 2000; BRASIL, 2001; BRASIL, 2002;
BRASIL,2006) os alunos com necessidades especiais quando inseridos nos contextos comuns de
ensino devem encontrar um currículo que atenda a sua condição diferenciada. Em outras
palavras, a escola deve se adequar às necessidades do aluno viabilizando a sua aprendizagem
naquele contexto.
No contexto dos cursos de graduação, atendendo ao DECRETO Nº. 5.626, de 22 de
dezembro de 2005, que regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre
a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000, o
Claretiano implementou a disciplina de Libras nos cursos de Licenciatura em Pedagogia (desde
2006), com carga horária de 60 horas.
A partir do ano de 2009, nos cursos de Letras e Educação Física do Claretiano, foram
incorporados como parte dos componentes curriculares a disciplina de Língua Brasileira de
Sinais, com carga horária de 30 horas, atendendo ao referido Decreto no Art 9º., inciso I (até
três anos, em vinte por cento dos cursos da instituição).
No ano de 2010, o Claretiano implementou a disciplina de Língua Brasileira de Sinais,
com carga horária de 30 horas, em todas as licenciaturas como disciplina obrigatória e nos
demais cursos, pelo menos como disciplina optativa, considerada disciplina institucional. Cabe
salientar que a partir de 2013, a carga horária da disciplina, tanto nos cursos em que a mesma
é obrigatória, ou optativa de formação, é de 60 horas.
Com o oferecimento da Língua Brasileira de Sinais o Claretiano pretende melhorar a
comunicação e interação entre aluno surdo e professores e alunos ouvintes; atender a
aprendizagem e desenvolvimento do aluno surdo no curso; dar condições de trabalho para os
professores dos diversos cursos; e incorporar a política de educação inclusiva.
Especificamente no Curso de Matemática - Licenciatura, a disciplina Língua Brasileira
de Sinais acontece de forma obrigatória.

11.7. Políticas de Educação Ambiental

As políticas de Meio Ambiente, propostas no PDI (2020-2024), vão ao encontro da


crescente demanda de recursos naturais e da discussão permanente contra a progressiva
degradação dos ecossistemas, requerendo o desenvolvimento de estudos voltados à geração
tanto de conhecimento como de subsídios para ações preventivas e corretivas das
interferências humanas.
Como atividades específicas, atendendo à Política Nacional de Meio Ambiente (PDI
2020-2024), a Lei nº 9.795, de 27/04/99, Decreto nº 4.281, de 25/06/02 e Resolução CNE/ CP
nº 2, de 15 de junho de 2012 (Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental), o
curso é orientado a desenvolver atividades e reflexões capazes de conscientizar alunos e
professores em relação à discussão do meio ambiente, a partir da contextualização do tema
nas disciplinas Antropologia, Ética e Cultura, Educação Ambiental (Optativa de Formação) e
específicas do curso, além de articulações nos demais componentes curriculares obrigatórios
ofertados como: palestras, atividades de extensão, minicursos ou encontros científicos.
Quanto à articulação das Políticas de Educação Ambiental com a iniciação à pesquisa,
os alunos têm a possibilidade de participar do Encontro de Iniciação Científica, nos quais têm
acesso a palestras e a trabalhos de pesquisa próprios e de outros alunos relacionados a esse
tema.
Cabe salientar que, além das proposições de ações propostas, o curso pode
acrescentar outras ações de acordo com as discussões e proposições do Núcleo Docente
Estruturante, Colegiado de Curso e aprovação pelos órgãos CONSEPE/CONSUP.
Especificamente, as Políticas de Educação Ambiental no Curso de Matemática -
Licenciatura, a disciplina Educação Ambiental (Optativa de Formação), é contemplada no 4º
semestre do curso, além da proposição de atividades nos projetos de Prática e Atividades
Acadêmico Científico Culturais.

11.8. Políticas para as Questões Étnico-raciais

De acordo com as Políticas Nacionais Educacionais para a Educação das Relações


Étnico-Raciais e para o Ensino de História da África e Cultura Afro-Brasileira (Resolução 1/2004;
Parecer CNE/CP 3/2004; 10.639/2003 e 11.645/2008), a Educação Superior deve incluir, nos
seus conteúdos de disciplinas e atividades curriculares dos cursos que ministram, a Educação
das Relações Étnico-Raciais, bem como o tratamento das questões e temáticas que dizem
respeito aos afrodescendentes, nos termos explicitados no Parecer CNE/CP 3/2004 (§ 1º,
Resolução 1/2004).
Para atender às políticas relacionadas acima e à Missão do Claretiano, a Instituição e
o curso vem implementando estratégias que visam “promover a educação de cidadãos
atuantes e conscientes no seio da sociedade multicultural e pluriétnica do Brasil, buscando
relações étnico-sociais positivas, rumo à construção de uma nação democrática” (Art. 2º,
Resolução 1/2004).
Portanto, o Claretiano assume uma postura aberta, dinâmica e sensível, buscando
responder às necessidades e expectativas do contexto externo no qual está inserido,
especificamente às políticas das relações étnico-raciais e ao seu Projeto Educativo (PEC, 2012).
A Instituição, considerando sua Missão, que busca sistematizar sua ação educacional
com uma visão de homem como “um ser único, irrepetível, constituído das dimensões
biológica, psicológica, social, unificadas pela dimensão espiritual, que é o núcleo do
ser-pessoa” (Projeto Educativo Claretiano, 2012), vem se reorganizando nos últimos anos para
responder “às especificidades do reconhecimento e valorização de identidade, história e
cultura afro-brasileiros, bem como a garantia de reconhecimento e igualdades de valorização
das raízes africanas da nação brasileira, ao lado das indígenas, europeias e asiáticas” (Art. 2º, §
2º, Resolução 1/2004).
Especificamente nos âmbitos do ensino, pesquisa e extensão, as ações envolvendo as
políticas para as questões étnico-raciais ocorrem na oferta da disciplina institucional
obrigatória “Antropologia, Ética e Cultura” e de optativas de formação voltadas à atualização e
aprofundamento da área de formação profissional e relacionada ao perfil do egresso e para a
articulação com as políticas de educação ambiental, políticas relacionadas às pessoas surdas,
dos direitos humanos e com políticas relacionadas às questões étnico-raciais e também a partir
das disciplinas específicas e outros componentes curriculares de cada curso, que podem ser
visualizados neste PPPC.
Especificamente, no Curso de Matemática - Licenciatura, a disciplina Educação
Matemática, contempla o estudo da metodologia denominada Etnomatemática como uma
contraproposta ao ensino tradicional de Matemática, com o intuito de fazer com que a
matemática tenha um sentido para o aluno, a partir das diferentes culturas e dos diferentes
contextos.
Tais ações e articulações, além de atender as políticas nacionais para as questões
étnico-raciais, vão ao encontro da fundamentação da concepção de Pessoa Humana presente
no Projeto Educativo Claretiano (2012, p. 18):
a) respeito a cada pessoa como um ser único e singular;
b) respeito a cada pessoa como princípio de suas ações, de sua capacidade de
governar-se, tendo em vista sua liberdade;
c) respeito ao homem como uma totalidade e uma exigência de abertura e contato
com os outros.

11.9. Educação em Direitos Humanos

De acordo com as políticas nacionais de Direitos Humanos estabelecidas pela


Resolução CNE/CP no 1/2012 (Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos),
embasadas pelas legislações: Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948; Declaração
das Nações Unidas sobre a Educação e Formação em Direitos Humanos (Resolução
A/66/137/2011); a Constituição Federal de 1988; a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (Lei nº 9.394/1996); Programa Mundial de Educação em Direitos Humanos (PME - DH
2005/2014), Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3/Decreto nº 7.037/2009); Plano
Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH/2006), o Claretiano concebe a Educação
em Direitos Humanos inerente ao seu Projeto Educativo (2012, p. 17).
O Claretiano, considerando sua Missão, que busca sistematizar sua ação educacional
com uma visão de homem como “um ser único, irrepetível, constituído das dimensões
biológica, psicológica, social, unificadas pela dimensão espiritual, que é o núcleo do
ser-pessoa” (Projeto Educativo Claretiano, 2012, p. 15), busca a todo momento responder à
questão dos Direitos Humanos a partir de suas atividades pedagógicas e acadêmicas, tendo em
vista o atendimento das prerrogativas da Resolução CNE/CP no 1/2012, Art. 6º e Art. 7º, Incisos
I a III (2012, p. 2):

• Art. 6º A Educação em Direitos Humanos, de modo transversal, deverá ser


considerada na construção dos Projetos Político-Pedagógicos (PPP); dos Regimentos
Escolares; dos Planos de Desenvolvimento Institucionais (PDI); dos Programas
Pedagógicos de Curso (PPC) das Instituições de Educação Superior; dos materiais
didáticos e pedagógicos; do modelo de ensino, pesquisa e extensão; de gestão, bem
como dos diferentes processos de avaliação.
• Art. 7º A inserção dos conhecimentos concernentes à Educação em Direitos Huma-
nos na organização dos currículos da Educação Básica e da Educação Superior poderá
ocorrer das seguintes formas:
1) pela transversalidade, por meio de temas relacionados aos Direitos Humanos e
tratados interdisciplinarmente;
2) como um conteúdo específico de uma das disciplinas já existentes no currículo
escolar;
3) de maneira mista, ou seja, combinando transversalidade e disciplinaridade.

O curso tem sempre como premissa integrar ações que contemplem a


transversalidade e a interdisciplinaridade no contexto de seu Projeto Político-Pedagógico, em
disciplinas específicas, na disciplina institucional Antropologia, Ética e Cultura, na disciplina
Relações Étnico-Raciais e Direitos Humanos (Optativa de Formação); em demais componentes
curriculares obrigatórios, na Extensão e Iniciação à Pesquisa.
Cabe salientar que, no decorrer do curso, todos os anos, é realizado o Encontro
Nacional Claretiano de Iniciação Científica ENCIC, nos quais todos os alunos serão convidados a
assistirem a palestras e apresentarem trabalhos pertinentes à área do curso e articulados com
o tema Direitos Humanos, além de articulações nos demais componentes curriculares
obrigatórios, ofertados, como palestras, atividades de extensão, minicursos ou encontros
científicos.

11.10. Disciplina Optativa de Formação

Regulamentada pela instituição, a disciplina Optativa de Formação está voltada para


a atualização e aprofundamento da área de formação profissional e relacionada ao perfil do
egresso.
Justifica-se pelos avanços científicos e tecnológicos em todos os campos do saber e a
necessidades de sua incorporação imediata nos currículos de formação; pela flexibilização
curricular e interdisciplinaridade; abertura democrática saudável entre a proposta curricular e
a escolha do aluno (no presencial; e pelo colegiado e núcleo docente estruturante na educação
a distância) e pela possibilidade de extensão universitária.
Tem como objetivos: a promoção de competências e habilidades exigidas para a
formação profissional e humana em cada campo de estudo em nossos alunos; manutenção
dinâmica do currículo, flexibilização e atualização do mesmo em relação às necessidades e
realidades educacionais e sociais; a atenção à inclusão, quanto a educação do surdo, a
articulação com as políticas de educação ambiental; as políticas para a educação das relações
étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana; além de buscar a
interdisciplinaridade entre os campos do saber e as áreas de formação.
O Curso de Matemática - Licenciatura, do Claretiano - Centro Universitário oferece
duas disciplinas optativas de formação no 4º e 6º semestre: Educação Ambiental e História da
Matemática.
As optativas de formação podem sofrer alterações de acordo com a anuência do
NDE, colegiado de curso e aprovação pelos órgãos CONSEPE/CONSUP (Claretiano).
Optativa de Formação: Educação Ambiental
Carga horária: 60 h ou 80 h/a
Ementa: Buscando o fortalecimento de práticas comprometidas com a construção de
sociedades justas e sustentáveis, fundadas nos valores da liberdade, igualdade, solidariedade,
democracia, justiça social, responsabilidade, sustentabilidade e educação como direito de
todos as políticas para a Educação Ambiental (Lei nº 9.795/99, Decreto nº 4.281/02 e
Resolução CNE/CP nº 2/12), a disciplina aborda a educação ambiental: concepções e histórico;
princípio, objetivos e caminhos da EA; desenvolvimento sustentável e educação para a
sustentabilidade; diretrizes para operacionalização do Programa Nacional de Educação
Ambiental: ações educativas, práticas, instrumentos e metodologias no processo de Gestão
Ambiental.

Bibliografia Básica
PINOTTI, Rafael. Educação Ambiental para o século XXI: no Brasil e no mundo. São Paulo:
Blucher, 2016. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521210566/cfi/0!/4/2@100:0.00.
Acesso em: 12 out. 2020.
RUSCHEINSKY, Aloisio. Educação ambiental: abordagens múltiplas. 2. ed. rev. e amp. Porto
Alegre: Penso, 2012. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788563899873/cfi/0!/4/2@100:0.00.
Acesso em: 12 out. 2020.
SATO, Michèle; CARVALHO, Isabel. Educação ambiental: pesquisa e desafios. Porto Alegre:
Artmed, 2008. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536315294/cfi/0!/4/4@0.00:65.7.
Acesso em: 12 out. 2020.

Bibliografia Complementar
BARBIERI, José Carlos; SILVA, Dirceu da. Educação ambiental na formação do administrador.
São Paulo: Cengage Learning, 2011. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522112616/cfi/0!/4/2@100:0.00.
Acesso em: 12 out. 2020.
DIAS, Reinaldo. Sustentabilidade: origem e fundamentos: educação e governança global:
modelo de desenvolvimento. São Paulo: Atlas, 2015. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522499205/cfi/0!/4/4@0.00:65.1.
Acesso em: 12 out. 2020.
LEITE, José Rubens Morato; AYALA, Patryck de Araújo. Dano ambiental. 8. ed. Rio de Janeiro:
Forense, 2020. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530988531/cfi/6/2!/4/2@0.00:0.
Acesso em: 12 out. 2020.
MANSOLDO, Ana. Educação ambiental na perspectiva da ecologia integral: como educar neste
mundo em desequilíbrio?. Belo Horizonte: Autêntica, 2012. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788565381505/cfi/0!/4/2@100:0.00.
Acesso em: 12 out. 2020.
PHILIPPI JUNIOR, Arlindo; PELICIONI, Maria Cecília Focesi (coord.). Educação ambiental e
sustentabilidade. 2. ed. rev. e atual. Barueri, SP: Manole, 2014. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520445020/cfi/0!/4/4@0.00:11.1.
Acesso em: 12 out. 2020.

Optativa de Formação: História da Matemática

Carga horária: 60 h/a


Ementa: Reflexão sobre a inserção cultural da evolução dos conceitos da matemática
elementar na história da humanidade. Os primórdios da matemática. Período grego.
Renascimento. Origens do cálculo. Desenvolvimento nos séculos XIX e XX. Demonstrações de
problemas clássicos. A história da matemática no Brasil. As tendências do ensino da
matemática no Brasil. O desenvolvimento histórico-filosófico da matemática. A história como
metodologia de ensino da matemática.

Bibliografia Básica
BOYER, C. B.. História da matemática. 2ª ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2002.
COURANT, R.; ROBBINS, H. O que é matemática? Uma abordagem elementar de métodos e
conceitos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2000.
D'AMBROSIO, U. Educação matemática: da teoria à prática. 10 ed. Campinas: Papirus, 2003.

Bibliografia Complementar
GALVÃO, M. E. E. L. História da matemática: dos números à geometria. São Paulo: Edifieo,
2008.
GARBI, G. G. O romance das equações algébricas. São Paulo: Livraria da Física, 2006.
ROONEY, A. A história da matemática. São Paulo: M. Books, 2012.
ROQUE, T. História da matemática. Rio de Janeiro: Zahar, 2012.
SILVEIRA, E.; MIOLA, R. J. Professor-pesquisador em educação matemática. Curitiba: Ibpex,
2008.

12. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE MATEMÁTICA -


LICENCIATURA

1o Ano - 1o. Semestre

Disciplina: Antropologia, Ética e Cultura


Carga horária: 60 h
Ementa: A Antropologia, Ética e Cultura, no contexto das disciplinas institucionais, ofertada nos
cursos de graduação do Claretiano – Rede de Educação, tem o propósito de subsidiar o corpo
discente quanto à importância da formação integral do ser humano na sua relação consigo
mesmo, com o outro, com a natureza e com o transcendente. A disciplina debate a dimensão
antropológica do ser humano e propõe a reflexão sobre o ser humano como ser finito e, ao
mesmo tempo, como ser de liberdade, de consciência e de amor. Para isso, é discutido o
conceito de pessoa na história ocidental, numa perspectiva sincrônica e diacrônica. Os temas,
tais como imanência, transcendência, alteridade, multiculturalidade, ética, moral, cidadania,
entre outros, serão apresentados de maneira interdisciplinar, tomando o ser humano como
unidade e como totalidade, entendido nas suas dimensões biológica, psicológica, social e
espiritual. E serão tratados, também, nessa mesma perspectiva, alguns temas transversais,
como os direitos humanos, as histórias e culturas afrodescendentes e indígenas, as questões
de gênero, sexualidade e família, as políticas afirmativas, inclusão e acessibilidade e a educação
ambiental numa dimensão ético-planetária. A proposta, no seu conjunto, está fundamentada
no Carisma Claretiano, no Projeto Educativo e nos Princípios estabelecidos pela Instituição,
visando uma educação pautada em valores éticos e cristãos, aberta ao diálogo e crítica a toda
forma de preconceito e fundamentalismo.

Bibliografia Básica
AÇÃO EDUCACIONAL CLARETIANA. Projeto Educativo Claretiano: PEC. Batatais: [s. n.], 2012.
Disponível em: http://biblioteca.claretiano.edu.br/anexo/0000a1/0000a1a2.pdf. Acesso em: 06
dez. 2021.
CARGARO, Cleide; PEREIRA, Agostinho Oli Koppe; NODARI, Paulo César (org.). O hiperconsumo
e a democracia: os reflexos éticos e socioambientais. Caxias do Sul, RS: Educs, 2016. (Biblioteca
Virtual). Acesso em: 06 dez. 2021.

Bibliografia Complementar
AMARAL, Felipe Bueno. Cultura e pós-modernidade. Curitiba: Intersaberes, 2020. (Biblioteca
Virtual). Acesso em: 06 dez. 2021.
BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano. 20. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2014
[Reimpressão de 2017]. (Biblioteca Virtual). Acesso em: 06 dez. 2021.
CHICARINO, Tathiana (org.). Antropologia social e cultural. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2014. (Biblioteca Virtual). Acesso em: 06 dez. 2021.
GIKOVATE, Flávio. A liberdade possível. São Paulo: Summus Editorial, 2006. (Biblioteca Virtual).
Acesso em: 06 dez. 2021.
LA TAILLE, Yves de. Moral e ética: dimensões intelectuais e afetivas. Porto Alegre: Artmed,
2007. (Minha Biblioteca). Acesso em: 06 dez. 2021.

Disciplina: Educação Matemática


Carga horária: 90 h
Ementa:A Educação Matemática visa, no contexto do curso, ser espaço teórico e prático para
contribuir na formação do futuro professor de Matemática no que se refere à compreensão da
História da Educação Matemática no Brasil, na reflexão e aplicação das atuais tendências
pedagógicas na sala de aula como, modelagem matemática, informática e outras mídias e a
resolução de problemas na Matemática escolar. É fundamental, que o professor reflita e
conheça as concepções e práticas docentes em Educação Matemática e a contribuição das
pesquisas nesta área do conhecimento para sua formação inicial e continuada.

Bibliografia Básica
BIEMBENGUT, M. S.; HEIN, N. Modelagem matemática no ensino. 5 ed. São Paulo: Contexto,
2009. (Biblioteca Digital Pearson).
FOLLADOR, D. Tópicos especiais no ensino de matemática: tecnologias e tratamento da
informação. Curitiba: IBPEX, 2011. (Biblioteca Digital Pearson ).
SMOLE, K. S.; DINIZ, M.I. Resolução de problemas nas aulas de matemática: o recurso
problemateca. Porto Alegre: Penso, 2016. (Minha biblioteca).

Bibliografia Complementar
ALMEIDA, L. W. Modelagem matemática na educação básica. São Paulo: Contexto, 2012.
(Biblioteca Digital Pearson ).
BATISTA, A.C.A; Educação Matemática. Batatais, SP: Claretiano ? Centro Universitário, 2012.
(Guia de Estudo).
BORBA, M. C. Pesquisa qualitativa em Educação Matemática. Belo Horiznte: Autêntica Editora,
2013. (Minha biblioteca).
GODOY, E. V. Currículo, cultura e educação matemática: uma aproximação possível? Campinas:
Papirus, 2015. (Biblioteca Digital Pearson ).
TIGGEMANN, I. et al. Geoplanos e redes de pontos ? Conexões e Educação Matemática. Belo
Horizonte: Autêntica Editora, 2013. (Minha biblioteca).

Disciplina: Probabilidade e Estatística


Carga horária: 60 h
Ementa: Noções de teoria de conjuntos para utilização nos eventos de probabilidade.
Principais técnicas de contagem e análise combinatória como suporte ao cálculo das
probabilidades. Espaços amostrais e eventos aleatórios. Relações entre eventos aleatórios.
Probabilidade frequentista e os principais teoremas de probabilidade. Probabilidade da união e
intersecção de eventos. Probabilidade condicional e independência. Estatística: conceitos
básicos, população e amostra. Distribuições e gráficos de frequências. Tipos de tabelas e
gráficos utilizados em Estatística. Medidas de tendência central, de posição, ordem e dispersão:
propriedades e aplicações. Uso de recursos tecnológicos: a planilha MS-Excel e as calculadoras
científicas. Os conteúdos tratam a respeito de situações problemas que estão presentes em
vários ramos da sociedade, seja para analisar e interpretar gráficos ou coletar dados. O uso da
tecnologia em planilhas contribuirá com as tomadas de decisões, a partir dos cálculos
estatísticos.

Bibliografia Básica
LEVIN, J.; FOX, J. A.; FORDE, D. R. Estatística para Ciências Humanas. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2012.
MARINHEIRO, C. A.; BIDURIN, C. P. Probabilidade e Estatística. Batatais: Claretiano, 2013.
WALPOLE, R. E. et al. Probabilidade e Estatística para Engenharia e Ciências. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2009

Bibliografia Complementar
BONAFINI, F. C. (Org.). Estatística. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012. [disponível na
biblioteca virtual Pearson].
CASTANHEIRA, N. P. Estatística Aplicada a todos os níveis. Curitiba: InterSaberes, 2012.
[disponível na biblioteca virtual Pearson].
LARSON, R.; FARBER, B. Estatística Aplicada. 4. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
[disponível na biblioteca virtual Pearson].
McCLAVE, J. T.; BENSON, P. G.; SINCICH, T. Estatística para Administração e Economia. Pearson
Prentice Hall, 2009. [disponível na biblioteca virtual Pearson].
MORETTIN, L. G. Estatística ? Volume Único: Probabilidade e Inferência. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2010. [disponível na biblioteca virtual Pearson].

Disciplina: Recursos Computacionais


Carga horária: 90 h
Ementa: A informática e a educação. Sociedade da informação e do conhecimento. Informática
nos projetos educacionais. Era digital e aprendizagem colaborativa. As novas tecnologias da
informação e comunicação. Veículos e linguagens do mundo contemporâneo. O computador
no processo ensino aprendizagem: Word, Paint, Excel, PowerPoint, Publisher. A Internet e o
novo paradigma educacional. O ciberespaço e os ambientes virtuais. Hipertexto. Bibliotecas
Virtuais. Uso de softwares em sala de aula. Desenvolvimento de competências para o uso de
ferramentas da informática em ambientes virtuais. Organização da vida de estudo do
estudante universitário, utilizando o Microsoft Office e a Internet. O Ensino da Matemática
utilizando os softwares: Cabri-Geomètri, Geogebra, Gnuplot, Matlab, Winmat e Winplot.
Bibliografia Básica
CARVALHO, F. C. A.; IVANOFF, G. B. Tecnologias que educam: ensinar e aprender com
tecnologias da informação e comunicação. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. Biblioteca
Digital Pearson.
FARAGO, A. C.; MELLO, B. C. K.; FARAGO, R. Recursos computacionais. Batatais: Claretiano -
Centro Universitário, 2013. 200 p. ISBN 9788583770411.

Bibliografia Complementar
KENSKI, V.M. Tecnologia e tempo docente. Campinas: Papirus, 2013. Biblioteca Digital Pearson.
FOLLADOR, D. Tópicos especiais para o ensino da matemática: tecnologias e tratamento da
informação. Curitiba: InterSaberes, 2012. Biblioteca Digital Pearson.
HANSELMAN, D.; LITTLEFIELD, B. Matlab 6.0: curso completo. São Paulo: São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2003. Biblioteca Digital Pearson.
ROLKOUSKI, E. Tecnologias no ensino de matemática. Curitiba: InterSaberes, 2013. Biblioteca
Digital Pearson.

1o Ano - 2o. Semestre

Disciplina: Comunicação e Linguagem


Carga horária: 60 h
Ementa: A disciplina Comunicação e Linguagem desenvolve condições de letramento para as
exigências da Educação Superior, no tocante ao estímulo da capacidade de interpretar, analisar
e discutir textos sobre assuntos variados e produzidos no meio científico. Tal enfoque
possibilita a compreensão das estruturas textuais concernentes aos gêneros textuais propícios
ao ambiente acadêmico. Para isso, abordam-se questões relativas aos conceitos de
comunicação, linguagem, texto e discurso; às noções de registro nível e estilo de linguagem; às
características peculiares da linguagem acadêmica; aos procedimentos de interpretação e de
produção de textos, com a explanação de técnicas de parafrasagem e de sintetização; à
tipologia textual argumentativa presente no discurso acadêmico, mais especificamente nos
gêneros resumo e resenha; aos aspectos gramaticais da língua portuguesa e ao uso da norma
padrão. Nesse sentido, o aluno poderá proceder a leitura e a escrita também como uma prática
de sua cidadania e integralização ao mundo.

Bibliografia Básica
GUIMARÃES, Thelma de Carvalho. Comunicação e linguagem. São Paulo: Pearson, 2011.
(Biblioteca Virtual Pearson).
ILHESCA, D. D.; SILVA, D. T. M. da; SILVA, M. R. da. Redação acadêmica. Curitiba: Intersaberes,
2014. (Biblioteca Virtual Pearson ).

Bibliografia Complementar:
ANDRADE, Maria Margarida de; HENRIQUES, Antonio. Língua portuguesa: noções básicas para
cursos superiores. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2010. (Minha Biblioteca)
DE LÉON, C. B. de. et. al. Comunicação e expressão. Curitiba: InterSaberes, 2013. (Biblioteca
Virtual Pearson)
FONTANA, Maria; PAVIANI, Neires Soldatelli; PRESSANTO, Isabel Maria Paese. Práticas de
linguagem: gêneros discursivos e interação. Caxias do Sul, RS: EDUCS, [2009]. (Biblioteca
Virtual Pearson)
KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto,
2011. (Biblioteca Virtual Pearson)
KÖCHE, V. S.; BOFF, O. M. B.; PAVANI, C. F. Prática textual: atividades de leitura e escrita. 11 ed.
Petrópolis: Vozes, 2015. (Biblioteca Virtual Pearson)

Disciplina: Fundamentos da Educação


Carga horária: 90 h
Ementa: A proposta da disciplina é articular os saberes produzidos pela história, filosofia e
sociologia sobre a educação. Nesta disciplina, a educação se apresenta como elo entre esses
três campos do conhecimento científico, sendo compreendida como ponto fundamental para a
formação da sociedade na qual vivemos. Assim, tê-la como objeto central de estudo nos leva a
perceber como, em outros tempos históricos, com suas respectivas necessidades educacionais,
a vida das pessoas foi influenciada pela educação. Cabe ressaltar que da mesma maneira,
poderemos compreender, enquanto seres sociais, quem somos e porque somos pessoas de
nosso tempo. Para tanto, serão objetos de estudo: a origem da problemática pedagógica e
diferentes vertentes pedagógicas na Antiguidade. Educação na Antiguidade: Grécia Antiga.
Idade Média e sua concepção educativa. Problemas pedagógicos na Modernidade. Período
Humanístico e Renascentista. A Educação na Era Moderna e Contemporânea. Introdução à
Sociologia. Autores Clássicos da Sociologia e a educação. Sociologia: a educação como objeto
de estudo da Sociologia. Educação e sociedade: cultura escolar, diversidade cultural e
globalização.

Bibliografia Básica
BASAGLIA, Claudete Camargo Pereira. Sociologia da educação: caderno de referência de
conteúdo. Batatais, SP: Claretiano - Centro Universitário, 2013. Disponível em:
https://biblioteca.claretiano.edu.br/anexo/00001e/00001e73.pdf. Acesso em: 20 maio 2019.
BRITO, Gleilcelene Neri de. Fundamentos da Educação. São Paulo: Cengage, 2016. Disponível
em: . Acesso em 12 dez 2019.
KRASTANOV, Stefan Vasilev; CORRÊA, Rubens Arantes. Fundamentos históricos e filosóficos da
educação: caderno de referência de conteúdo. Batatais, SP: Claretiano - Centro Universitário,
2013. Disponível em: https://biblioteca.claretiano.edu.br/anexo/000035/00003548.pdf.

Bibliografia Complementar
DURAN, Maria Renata da Cruz (Org.). História da educação. Batatais, SP: Claretiano - Centro
Universitário, 2015. Disponível em:
https://biblioteca.claretiano.edu.br/anexo/000048/000048fd.pdf. Acesso em: 20 maio de
2019.
NERY, Maria Clara Ramos. Sociologia da educação. Curitiba: Intersaberes, 2013. Disponível em:
https://bv4.digitalpages.com.br/?term=Sociologia%2520da%2520educa%25C3%25A7%25C3%
25A3o&searchpage=1&filtro=todos&from=busca&page=0§ion=0#/edicao/9989. Acesso em: 6
jun. 2016.
PINHEIRO, Marcos Sorrilha; SILVA, Marcelo Donizete da. Fundamentos históricos e filosóficos
da educação: discussões pedagógicas: caderno de referência de conteúdo. Batatais, SP:
Claretiano - Centro Universitário, 2014. Disponível em:
https://biblioteca.claretiano.edu.br/anexo/000047/00004702.pdf Acesso em: 20 maio 2019.
RIBEIRO, Max Elisandro dos Santos [et al.] História da Educação. Porto Alegre: SAGAH, 2018.
Disponível em: . Acesso em 12 dez. 2019.
SOUZA, João Valdir de. Introdução à Sociologia da Educação. Belo Horizonte: Autêntica Editora,
2015. Disponível em: . Acesso em 12 dez. 2019.

Disciplina: Fundamentos da Matemática Elementar


Carga horária: 90 h
Ementa: Fundamentos da Matemática Elementar, visa contribuir na formação do futuro
professor, no que diz respeito à compreensão da matemática que envolve os Fundamentos da
Matemática Elementar, na reflexão dos conceitos acerca dos conjuntos numéricos, a
importância do cálculo algébrico e as razões e proporções, o ensino das funções do primeiro
grau, segundo grau, trigonométricas, exponenciais e logarítmicas, bem como suas operações.
As funções exponenciais e logarítmicas devem ser ensinadas de forma articulada. É
fundamental e essencial que o professor reflita sobre o conjunto dos números complexos,
relacionando a extração das raízes quadradas de números negativos. É importante entender as
progressões aritméticas e progressões geométricas como ferramentas indispensáveis na
resolução de problemas em várias áreas do conhecimento. Vale evidenciar que é fundamental,
nesta disciplina, que o futuro professor de Matemática aprenda a utilizar matrizes,
determinantes e sistemas lineares essenciais para o raciocínio lógico-algébrico, a
contextualização histórica dos conteúdos e aplicações em modelagem matemática.

Bibliografia Básica
GERON, Antônio César. Matemática básica I. Batatais, SP: Claretiano, 2013. 287 p. ISBN
9788583770442.
MELLO, Beatriz Consuelo Kuroishi; GONÇALVES, Juliana Brassolatti. Matemática básica II.
Batatais, SP: Claretiano, 2014. 179 p. ISBN 9788583772545.
ALMEIDA, Lourdes Werle de; SILVA, Karina Pessôa da; VERTUAN, Rodolfo Eduardo. Modelagem
matemática na educação básica. São Paulo: Contexto, 2012.

Bibliografia Complementar
ARAÚJO, Luciana Maria Margoti et al. Fundamentos de matemática. Porto Alegre: SAGAH,
2018.
BIEMBENGUT, Maria Sallet; HEIN, Nelson. Modelagem matemática no ensino. São Paulo:
Contexto, 2009.
CHAGAS, Juliana Santos Barcellos. A relevância do ensino de números complexos no ensino
médio na opinião dos professores de matemática. 2013. Dissertação (Mestrado em
Matemática) ? Centro de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual do Norte Fluminense,
Campos dos Goytacazes, RJ, 2013. Disponível em:
http://uenf.br/posgraduacao/matematica/wp-content/uploads/sites/14/2017/08/12082013Jul
iana-Santos-Barcellos-Chagas.pdf. Acesso em: 30 nov. 2020.
ELIAS, Ana Paula de Andrade Janz et al. Fundamentos de matemática. Curitiba: Intersaberes,
2020.
FERNANDES, Daniela Barude (Org.). Álgebra linear. São Paulo: Pearson Education do Brasil,
2015.
GÓES, Anderson Roges Teixeira; GÓES, Heliza Colaço. Números complexos e equações
algébricas. Curitiba: Intersaberes, 2015.
LEITE, Álvaro Emílio; CASTANHEIRA, Nelson Pereira. Equações e regras de três. Curitiba:
Intersaberes, 2014.
RIBEIRO, Alessandro Jacques; CURY, Helena Noronha. Álgebra para a formação do professor:
explorando os conceitos de equação e de função. Belo Horizonte: Autêntica, 2015.
SILVA, Cristiane da; FERRAZ, Mariana Sacrini Ayres. Fundamentos de física e matemática. Porto
Alegre: SAGAH, 2018.
WALLE, John A. Van de. Matemática no ensino fundamental: formação de professores e
aplicação em sala de aula. 6. ed. Porto Alegre: Penso, 2009.

Disciplina: Vetores e Geometria Analítica


Carga horária: 60 h
Ementa: Vetores e Geometria Analítica visa, no contexto do curso, contribuir na relação entre a
teoria e a prática, no que diz respeito à compreensão da Matemática que envolve a Álgebra
Linear, na reflexão a respeito das aplicações de conceitos tais como vetores, operações entre
vetores, retas, planos, circunferências e cônicas como ferramentas indispensáveis na resolução
de problemas em várias áreas do conhecimento. Vale ressaltar que é fundamental nesta
disciplina que o futuro professor de Matemática aprenda a utilizar esses ?entes geométricos?
essenciais para o raciocínio lógico-algébrico e a contextualização histórica dos conteúdos. Ela
possibilita a representação dos entes geométricos na forma algébrica, isto é, descreve os
elementos na forma de equações. O uso de equações é extremamente vantajoso, pois torna
possível a análise e a comparação precisas das formas geométricas. O sistema cartesiano
possui inúmeras aplicações práticas, como no estudo das funções, nos problemas financeiros,
na análise de dados, no estudo do movimento de objetos etc. É amplamente utilizada na
Estatística, na Economia, na Física, nas Engenharias, na Astronomia, na Biologia, entre muitas
outras áreas do conhecimento. Ensinar Geometria Analítica é, portanto, fundamental na
formação profissional dos estudantes do Ensino Fundamental e Médio. Para isso, os seguintes
conteúdos serão abordados: revisão crítica da Álgebra Elementar; raciocínio lógico-algébrico e
contextualização histórica dos conteúdos; o espaço Euclidiano Rn; Vetores em IR2 e IR3 e suas
aplicações; produto escalar, vetorial e misto; ortogonalidade de vetores; retas e planos; estudo
da circunferência, cônicas; projetos interdisciplinares com o cálculo; utilização do Geogebra.

Bibliografia Básica
GOUVÊA, M.S.B. Vetores e Geometria Analítica. Batatais, SP: Claretiano - Centro Universitário,
2013.
FERNANDES, L.S.D. Geometria analítica. 1. ed. Curitiba: InterSaberes, 2016. (Biblioteca Digital
Pearson).
WINTERLE, P. Vetores e geometria analítica. 2. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014.
(Biblioteca Digital Pearson).

Bibliografia Complementar
BERLINGHOFF, W.; GOUVÊA, F. Q. A Matemática através dos tempos: um guia fácil e prático
para professores e entusiastas. Trad. Elza Gomide e Helena Castro. São Paulo: Edgard Blücher,
2008.
BORIN JUNIOR, A. M. S. (Org.). Geometria Analítica. São Paulo: Pearson Education do Brasil,
2014. (Disponível na Biblioteca Virtual Pearson).
BOURCHTEIN, A.; BOURCHTEIN, L.; NUNES, G. S. Geometria Analítica no plano: abordagem
simplificada a tópicos universitários. São Paulo: Blucher, 2019. (Disponível na Biblioteca Virtual
Pearson).
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: Ministério da
Educação, 2018a. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf.
Acesso em: 9 jan. 2021.
CAMARGO, I.; BOULOS, P. Geometria Analítica: um tratamento vetorial. 3. ed. São Paulo:
Pearson, 2005. (Disponível na Biblioteca Virtual Pearson).
CAIUSCA, A. Geometria Espacial. Educa Mais Brasil, 4 dez. 2018. Disponível em:
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/matematica/geometria-espacial. Acesso em: 9 jan.
2021.
FERNANDES, L. F. D. Geometria Analítica. Curitiba: Intersaberes, 2016. (Disponível na Biblioteca
Virtual Pearson).
FERREIRA, A. B. H. Novo Aurélio século XXI: o dicionário da lingua portuguesa. 3. ed. totalmente
revisada e ampliada. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.
GOUVEIA, R. Geometria Plana. Disponível em:
https://www.todamateria.com.br/geometria-plana/. Acesso em: 9 jan. 2021.
LEITE, Á. E.; CASTANHEIRA, N. P. Geometria Analítica em espaços de duas e três dimensões.
Curitiba: Intersaberes, 2017. (Disponível na Biblioteca Virtual Pearson).

2o Ano - 3o. Semestre


Disciplina: Cálculo Diferencial e Integral: Funções de uma Variável
Carga horária: 90 h
Ementa: O Cálculo Diferencial e Integral: funções de uma variável visa no contexto do curso ser
espaço teórico-prático para contribuir na formação do futuro professor no que diz respeito à
compreensão da matemática dos movimentos e das variações para funções de uma variável,
principalmente, na reflexão a respeito da aplicação de conceitos tais como limites, derivadas e
integrais, como ferramentas indispensáveis na resolução de problemas em várias áreas do
conhecimento. Vale ressaltar que é fundamental nessa disciplina que o futuro professor
aprenda a utilizar essas ?técnicas matemáticas? essenciais para a decisão dos movimentos e
das variações de um modo geral e saiba aplicar essas técnicas de derivação e integração em
funções que descrevem situações práticas do cotidiano. Finalmente, a disciplina tem como
objetivo tornar o Cálculo Diferencial e Integral mais acessível para o aluno de Matemática. Para
isso, os seguintes conteúdos serão abordados: Estudo de Funções. Cálculo de limites e
derivadas. Aplicações da derivada. Aplicações nos diversos campos matemáticos e disciplinas
afins. Primitivas. Integral indefinida e métodos de integração. Integral definida. Aplicações da
integral definida no cálculo de áreas e trabalho

Bibliografia Básica
GERON, A. C. et al. Cálculo I. Batatais, SP: Claretiano - Centro Universitário, 2014.
GERON, A. C. et al. Cálculo II. Batatais, SP: Claretiano - Centro Universitário, 2014.
FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo A: funções, limite, derivação e integração. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
WEIR, M. D; HASS, J.; GIORDANO, F. R. Cálculo (George B. Thomas Jr.). 11. ed. São Paulo:
Addison Wesley, 2009.

Bibliografia Complementar
ANTON, Howard; BIVENS, Irl; DAVIS, Stephen. Cálculo: volume I. Porto Alegre: Bookman, 2014.
BASSANEZI, Rodney Carlos. Introdução ao cálculo e aplicações. São Paulo: Contexto, 2015.
DEMANA, Franklin D. et al. Pré-cálculo. 2. ed. São Paulo: Pearson, 2013.
FERNANDES, Daniela Barude (Org.). Cálculo diferencial. São Paulo: Pearson, 2014.

Disciplina: Geometria Plana e Espacial


Carga horária: 90 h
Ementa: A disciplina Geometria Plana e Espacial visa contribuir na formação do futuro
professor de Matemática, no tocante à abordagem axiomática da Geometria Euclidiana,
abordando paralelismo e perpendicularismo, polígonos, circunferência e círculo, Teorema de
Tales e a semelhança de triângulos. Serão discutidos, também, polígonos regulares; ampliação
dos conceitos e definições das figuras geométricas planas; aplicação dos conceitos e
propriedades de área, de figuras equivalentes e de razão entre áreas de superfícies planas.
Estudaremos, também, poliedros convexos; articulação da Geometria Plana com a Geometria
Espacial, por meio da resolução de problemas envolvendo área de superfície e volume de
prismas, pirâmides, cilindros, cones e esferas. Além disso, serão abordados os conteúdos
geométricos básicos e da metodologia do ensino da Geometria Espacial nos Ensinos
Fundamental e Médio, conforme a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

Bibliografia Básica
COUCEIRO, Karen Cristine Uaska dos Santos. Geometria euclidiana. Curitiba: InterSaberes,
2016.
GERON, Antônio César. Geometria I. Batatais, SP: Claretiano, 2014. 209 p. ISBN
9788583771494.

Bibliografia Complementar
PAPA NETO, Angelo. Geometria plana e construções geométricas. Fortaleza: UAB/IFCE, 2017.
226 p. ISBN 978-85-475-0059-7
ALMEIDA, Lourdes Werle de; SILVA, Karina Pessôa; VERTUAN, Rodolfo Eduardo. Modelagem
matemática na Educação Básica. 1. ed. São Paulo: Contexto, 2012.
BIEMBENGUT, Maria Salett; HEIN, Nelson. Modelagem matemática no Ensino. 5. ed. São Paulo:
Contexto, 2009.
FAINGUELERNT, Estela Kaufman; NUNES, Katia Regina Ashton. Matemática: práticas
pedagógicas para o Ensino Médio. Porto Alegre: Penso, 2012.
LEITE, Álvaro Emílio. Geometria plana e trigonometria. Curitiba: InterSaberes, 2014
PAPA NETO, Angelo. Geometria plana e construções geométricas. Fortaleza: UAB/IFCE, 2017.
226 p. ISBN 978-85-475-0059-7
SANTIAGO, Thiago Lopes Nascimento. O ensino dos sólidos geométricos: um estudo utilizando a
modelagem matemática. Dissertação (Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional ?
PROFMAT) ? Universidade Federal do Vale do São Francisco, Juazeiro, 2018.

Disciplina: Políticas da Educação Básica


Carga horária: 90 h
Ementa: A disciplina busca oportunizar no contexto dos cursos de licenciatura, a aquisição de
conhecimentos que fundamentam a compreensão acerca da organização e do funcionamento
das políticas da educação brasileira, com vistas a um posicionamento crítico, humano, frente
aos desafios da realidade educacional e um engajamento comprometido com a construção de
uma escola de qualidade. As Políticas Educacionais (aspectos sociopolíticos e históricos;
reformas educacionais e planos de educação; programas nacionais de educação;). A Legislação
Educacional (Lei Federal nº 9.394/96 ? LDB; Constituição Federal de 1988; Lei Federal nº
8.069/90 ? ECA e suas medidas socioeducativas). As Estruturas do Ensino Brasileiro (níveis e
modalidades de educação e ensino; estrutura didática; estrutura administrativa; currículo
escolar). Financiamento da Educação Escolar. Gestão Escolar. Profissionais da Educação.

Bibliografia Básica
LIPPE, Marcia Oliveira (Org.). Estrutura e funcionamento do ensino fundamental e médio. São
Paulo: Pearson Education do Brasil, 2019. Disponivel em:
https://bv4.digitalpages.com.br/?term=marcia%2520lippe&searchpage=1&filtro=todos&from=
busca#/legacy/176634 Acessado em 19.10.2019.
GROCHOSKA, Marcia Andreia. Organizaçao escolar: perspectivas e enfoques ( livro eletrônico)/
2.ed. rev. Curitica: Intersaberes, 2013. Disponivel em:
https://bv4.digitalpages.com.br/?term=educa%25C3%25A7ao%2520escolar%2520politicas%25
20estrutura%2520organiza%25C3%25A7ao&searchpage=1&filtro=todos&from=busca&page=4
§ion=0#/legacy/6113 Acessado em 19.10.2019.
SERRAZES, Karina Elizabeth; CORRÊA, Rubens Arantes. Políticas da educação básica. Batatais,
SP: Claretiano - Centro Universitário, 2013. Disponível em:
https://biblioteca.claretiano.edu.br/anexo/000046/00004622.pdf. Acesso em: 16 dez. 2014.

Bibliografia Complementar
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996: Estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional. [Brasília]: Casa Civil, 1996. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm.Acesso em 13.dez.2018
BRUEL, Ana Lorena de Oliveira. Políticas e legislação da educação básica no Brasil. Curitiba: Ibpex,
2012. Disponível em:
https://bv4.digitalpages.com.br/?term=Pol%25C3%25ADticas%2520e%2520legisla%25C3%25A7
%25C3%25A3o%2520da%2520educa%25C3%25A7%25C3%25A3o%2520b%25C3%25A1sica%252
0no%2520Brasil&searchpage=1&filtro=todos&from=busca&page=0§ion=0#/edicao/6065. Acesso
em: 13 dez. 2018.
DEMO, Pedro. Nova LDB (A): Ranços e avanços. 23. Edição. São Paulo: Editora Papirus, 2015.
Disponivel em:
https://bv4.digitalpages.com.br/?term=LDB&searchpage=1&filtro=todos&from=busca#/legacy/2
825 Acessado em 18.10.2019.
SANTOS, Daniela Dermínio Posterare; VIEIRA, Santos Horácio. Financiamento da educação básica
no Brasil: algumas reflexões. Revista on line de Política e Gestão Educacional, n. 19, p. 227-237,
2015. Disponível em:
https://www.fclar.unesp.br/Home/Departamentos/CienciasdaEducacao/RevistaEletronica/6---da
niela-d-posterare-e-horacio-r-vieira.-financiamento-da-educacao-227---237.pdf. Acesso em: 23
out. 2020.
VEIGA, Ilma Passos A.; SILVA, Edileuza F. da (orgs.) Ensino fundamental: Da LDB à BNCC. São
Paulo. Editora: Papirus Editora,2019. Disponivel em:
https://bv4.digitalpages.com.br/?term=LDB&searchpage=1&filtro=todos&from=busca#/legacy/e
pub/168183. Acessado em 18.10.2019.

Disciplina: Psicologia da Educação


Carga horária: 60 h
Ementa: A disciplina de Psicologia da Educação visa apresentar numa perspectiva histórica as
principais escolas e abordagens teóricas em Psicologia, demonstrando como essa Ciência foi se
constituindo no tempo e em consonância com a Educação. Também apresentará o ciclo vital,
constituído pelas diferentes faixas geracionais, tendo como foco a diversidade de
características de desenvolvimento nos planos físico, emocional e social nas diferentes faixas,
apoiando a formação do educador para trabalhar com as diferentes idades e fases das pessoas.
Ainda, a disciplina tratará das principais teorias cognitivas da aprendizagem (como as teorias
de Piaget e Vygotsky) auxiliando os futuros educadores na compreensão de como ocorre a
formação do conhecimento/pensamento na criança/adolescente e de como a intervenção do
educador é de fundamental importância para promover avanços cognitivos. Por fim, a
disciplina abordará as diversas variáveis psicológicas relacionadas ao processo de
ensino-aprendizagem, como o autoconceito, autoeficácia, motivação, habilidades sociais, a
indisciplina, o erro e fracasso escolar, objetivando que o educador possa elaborar uma prática
levando em conta esses aspectos. Tais conteúdos são fundamentais para a formação dos
futuros profissionais da Educação, uma vez que permeiam o processo de ensino-aprendizagem
no que tange às especificidades de quem ensina, de quem aprende, da relação
professor-aluno, e do próprio processo de aprendizagem. Sendo assim, a disciplina possibilita o
desenvolvimento de capacidades de reflexão e intervenção sobre variáveis presentes no
contexto escolar, bem como uma formação que compreende o ser humano de forma integral.

Bibliografia Básica
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes T. Psicologias: uma
introdução ao estudo de psicologia. 15. ed. São Paulo: Saraivajur, 2018. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788553131327/cfi/0!/4/2@100:0.00.
Acesso em: 23 maio 2019.
CAMPOS, Juliane Aparecida de Paula Perez et al. Psicologia da educação. Batatais, SP:
Claretiano - Centro Universitário, 2016. Disponível em:
http://biblioteca.claretiano.edu.br/anexo/00009c/00009c18.pdf. Acesso em: 23 maio 2019.
COLL, César; MARCHESI, Álvaro; PALACIOS, Jesús (Org.). Desenvolvimento psicológico e
educação: 2: psicologia da educação escolar. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536307770/cfi/0!/4/2@100:0.00.
Acesso em: 17 jan. 2019.

Bibliografia Complementar
CARMO, João dos Santos. Fundamentos psicológicos da educação. Curitiba: Intersaberes, 2012.
(Biblioteca Pearson).
DE BONIS RACY, P. M. P. Psicologia da Educação: origem, contribuições, princípios e
desdobramentos [livro eletrônico]. Curitiba: Intersaberes, 2012 (Série Psicologia em Sala de
Aula). Biblioteca Pearson.
MACHADO, A. M.; PROENÇA, M. (orgs). Psicologia escolar: em busca de novos rumos. São
Paulo: Casa do Psicólogo, 2010. (Biblioteca Pearson)
PRETTE, Zilda A. P.; PRETTE, Almir del. Psicologia das habilidades sociais na infância: teoria e
prática. 6a ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. (Biblioteca Pearson).
SALVADOR, C. C.; MESTRES, M. M.; GOÑI, J. O.; GALLART, I. S. Psicologia da Educação. Porto
Alegre: Penso, 2014. (Minha Biblioteca)
2o Ano - 4o. Semestre

Disciplina: Fundamentos e Métodos do Ensino de Geometria


Carga horária: 90 h
Ementa: A disciplina de Fundamentos e Métodos do Ensino da Geometria visa, no contexto do
curso de Licenciatura em Matemática, ser espaço teórico e prático para contribuir na
compreensão e percepção adequada do ensino da Geometria de acordo com sua
aplicabilidade e na resolução de problemas do cotidiano do aluno. Nesse contexto, é essencial
que o professor observe e reflita sobre as atuais tendências metodológicas e utilize novas
tecnologias como o software algébrico e geométrico Geogebra, materiais concretos e jogos
para o ensino de conteúdos e conceitos geométricos. É fundamental que o estudo
desenvolvido possibilite ao futuro professor uma reflexão criteriosa acerca dos fundamentos e
métodos do ensino da Geometria, no sentido de que utilize adequadamente os conteúdos,
conheça e reflita sobre as competências e habilidades que devem ser desenvolvidas pelos
alunos em sala de aula.

Bibliografia Básica
MACHADO, Celso Pessanha; FERRAZ, Mariana Sacrini Ayres. Fundamentos de geometria. Porto
Alegre: SAGAH, 2019. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595029682/cfi/0!/4/2@100:0.00.
Acesso em: 30 nov. 2020.
SILVA, Cristiane da; GARRIDO, Viviane; BENTO, Aline. Geometria. 2. ed. Porto Alegre: SAGAH,
2018. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595023475/cfi/0!/4/2@100:0.00.
Acesso em: 30 nov. 2020.
SMOLE, Kátia Stocco; DINIZ, Maria Ignez (org.). Materiais manipulativos para o ensino de
figuras planas. Porto Alegre: Penso, 2016. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788584290772/cfi/0!/4/4@0.00:0.00.
Acesso em: 30 nov. 2020.

Bibliografia Complementar
BARBOSA, Ruy Madsen. Descobrindo a geometria fractal para a sala de aula. Belo Horizonte:
Autêntica Editora, 2005. Disponível em:
https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/48664/pdf/0. Acesso em: 30 nov. 2020.
FONSECA, Maria da Conceição F. R. O ensino de geometria na escola fundamental: três
questões para a formação do professor dos ciclos iniciais. Belo Horizonte: Autêntica, 2011.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/36546/pdf/0. Acesso em:
30 nov. 2020.
GERON, Antônio César. Metodologia do ensino da geometria. Batatais, SP: Claretiano - Centro
Universitário, 2013. Disponível em:
https://biblioteca.claretiano.edu.br/anexo/000033/00003394.pdf. Acesso em: 30 nov. 2020.
MURARI, Claudemir; BARBOSA, Ruy Maden. Conexões e educação matemática: belas formas
em caleidoscópios, caleidosciclos e caleidostrótons. Belo Horizonte: Autêntica, 2012.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/36705/pdf/0.Acesso em:
30 nov. 2020.
TIGGEMAN, Iara Suzana et al. Geoplanos e redes de pontos: conexões e educação matemática.
Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2013. Disponível em:
https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/36732/pdf/0. Acesso em: 30 nov. 2020.

Disciplina: Teoria dos Números


Carga horária: 60 h
Ementa: A Teoria dos Números visa, no contexto do curso, contribuir com os estudos acerca
dos números inteiros a partir das definições de mínimo múltiplo comum, máximo divisor
comum e os critérios de divisibilidade. O algoritmo de Euclides é uma importante ferramenta
para determinar o máximo divisor comum entre dois números naturais. O estudo dos números
primos e compostos são extremamente importantes para entender o Teorema Fundamental da
Aritmética, o crivo de Eratóstenes, e a conjectura de Golback, como um dos problemas mais
antigos não resolvidos da matemática. As congruências lineares buscam entender que o
Teorema Chinês do Resto, surgiu na antiguidade, com o intuito de contar, após a guerra, como
poderiam ser alinhados os soldados, a partir do resto da divisão por n. Equações Diofantinas
lineares. As aplicações e curiosidades acerca da Teoria dos Números, nos remete a importância
do entendimento sobre os números, de Mersenne, de Fermat, perfeitos, entre outros. Os
estudos da criptografia RSA, a partir da codificação e decodificação de mensagens, permite
relacioná-los com as matrizes, e também em situações cotidianas vivenciadas pelos alunos do
ensino médio.

Bibliografia Básica
BENATTI, Kléber Aderaldo; BENATTI, Natalha Cristina da Cruz Machado. Teoria dos números.
Curitiba: Intersaberes, 2019. Disponível em:
https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/177753/pdf/0. Acesso em: 30 nov. 2020.
BURTON, David M. Teoria elementar dos números. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016. Disponível
em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521631026/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.
Acesso em: 30 nov. 2020.

Bibliografia Complementar
BOSQUILHA, Alessandra; AMARAL, João Tomás do. Manual compacto de matemática: ensino
fundamental. São Paulo: Rideel, [2010]. Disponível em:
https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/182305/pdf/0. Acesso em: 30 nov. 2020.
DIAS, Marisa da Silva; MORETTI, Vanessa Dias. Números e operações: elementos lógico-históricos
para atividades de ensino. Curitiba: Intersaberes, 2012. Disponível em:
https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/6227/pdf/0. Acesso em: 30 nov. 2020.
GALDINO, Uelder Alves. Teoria dos números e criptografia com aplicações básicas. 2014. Trabalho
de Conclusão de Curso (Mestrado Profissional em Matemática) ? Programa de Pós-Graduação em
Matemática, Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2014. Disponível em:
http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/bitstream/tede/2266/5/PDF%20-%20Uelder%20Alves%20Galdi
no.pdf. Acesso em: 30 nov. 2020.
MACEDO, Érico Santana de; MACEDO, Yuri Santana de. Teoria dos números. Batatais, SP:
Claretiano - Centro Universitário, 2014. Disponível em:
https://biblioteca.claretiano.edu.br/anexo/000033/00003395.pdf. Acesso em: 30 nov. 2020.
SILVA, Valéria Batista da. Números primos e criptografia: do conceito ao sistema RSA. 2019.
Dissertação (Mestrado Profissional em Matemática) ? Programa de Pós-Graduação em
Matemática, Universidade Federal do Tocantins, Arraias, TO, 2019. Disponível em:
http://repositorio.uft.edu.br/handle/11612/2040. Acesso em: 30 nov. 2020.
STALLINGS, William. Criptografia e segurança de redes: princípios e práticas. 6. ed. São Paulo:
Pearson, 2015. Disponível em:
https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/22446/pdf/0. Acesso em: 30 nov. 2020.

3o Ano - 5o. Semestre

Disciplina: Análise Matemática


Carga horária: 90 h
Ementa: A Análise Matemática visa no contexto do curso ser espaço teórico ? prático para
contribuir na formação do futuro professor de Matemática no que diz respeito a compreensão
e análise mais aprofundada dos conceitos básicos de Números Reais; Sequências Numéricas;
Teorema de Bolzano-Weierstrass e Funções reais de uma variável. Além disso, é fundamental
também que o professor reflita e conheça a abordagem histórico metodológica e
implementação na prática docente.

Bibliografia Básica
ALVES, A. F.; Análise Matemática. Batatais, SP: Claretiano, 2014.
ÁVILA, G. Introdução à análise matemática. 2ª ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2000.
ÁVILA, G. Análise matemática para licenciatura. São Paulo: Edgard Blucher, 2006.

Bibliografia Complementar
AYRES JR, Frank; MENDELSON, Elliott. Cálculo: mais de 1000 problemas resolvidos. Porto
Alegre, 2012.
BOULOS, P. Cálculo diferencial e integral. São Paulo: Makron Books, 1999. V. 2.
BOULOS, P. Introdução ao cálculo: cálculo integral: séries. 2ª ed. São Paulo: Edgard Blucher,
1999. V.2.
PANONCELI, Diego Manoel. Análise matemática. Curitiba: Editora InterSaberes, 2017.

Disciplina: Cálculo Diferencial e Integral: Função de Várias Variáveis


Carga horária: 90 h
Ementa: A disciplina Cálculo Diferencial e Integral: Função de Várias Variáveis visa no contexto
do curso ser espaço teórico-prático para contribuir na formação do futuro professor de
Matemática no que diz respeito à compreensão da mate­mática dos movimentos e das
variações para funções de duas ou mais variáveis, principalmente, na reflexão a respeito da
aplicação de conceitos tais como limites, derivadas, integrais e equa­ções diferenciais, como
ferramentas indispensáveis na resolução de problemas em várias áreas do conhecimento. Vale
ressaltar que é fundamental nessa disciplina que o futuro professor de Matemática aprenda a
utilizar essas "técnicas matemáticas" essenciais para a decisão dos movimentos e das variações
de um modo geral e saiba aplicar essas técnicas de derivação e integração em funções que
descrevem situações práticas do cotidiano. Finalmente, a disciplina tem como objetivo tornar
as equações diferenciais e funções de duas variáveis mais acessível para o aluno de
Matemática. Para isso, os seguintes conteúdos serão abordados: Funções de várias variáveis;
Derivadas Parciais; Diferenciabilidade; Máximos e mínimos; Integrais Duplas e Triplas; Cálculo
de integrais duplas com coordenadas cilíndricas, esféricas e aplicação de suas propriedades.
Equação Diferencial Ordinária.

Bibliografia Básica
GONÇALVES, M. B.; FLEMMING, D. M. Cálculo B: Funções de Várias Variáveis, Integrais
Múltiplas, Integrais Curvilíneas e de Superfície. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
(Biblioteca Digital Pearson).
SILVA NETO, A. J.; GONÇALVES, J. B. Cálculo III. Batatais: Claretiano - Centro Universitário, 2014.
THOMAS, George B. Cálculo II. 12. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012.

Bibliografia Complementar

BOULOS, P. Cálculo diferencial e integral. São Paulo: Makron Books, 2000. v. 2.


CRAIZER, M. Cálculo integral a várias variáveis. São Paulo: Loyola, 2002. (Coleção Matimidia).
FRANKLIN, D.D. et al. Pré – Cálculo. 8. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.
(Biblioteca Digital Pearson).
LEITHOLD, L. Cálculo com geometria analítica. Tradução de Cyro C. Patarra. 3. ed. São Paulo:
Harbra, 1994. v.2.
NAGLE, R.K. et. al. Equações Diferenciais. 8. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012.
(Biblioteca Digital Pearson).

Disciplina: Fundamentos da Educação Inclusiva


Carga horária: 60 h
Ementa: A disciplina Fundamentos da Educação Inclusiva visa no contexto das disciplinas
institucionais, ofertadas nos cursos de graduação, contribuir na e para a formação mais
humana do futuro profissional no que diz respeito à reflexão e compreensão da relevância do
processo da Educação Especial na perspectiva da Educação inclusiva, capaz de compreender,
aceitar, conviver, trabalhar e, acima de tudo, respeitar as diferenças, contribuindo assim, para a
vivência/convivência de uma sociedade mais justa e humana. Para tanto, serão objetos de
estudo da disciplina: a Formação de Professores na Perspectiva da Educação Inclusiva. História
da Educação Especial: Paradigmas e Fatos Significativos. Políticas em Educação Especial. A
prevenção das deficiências e o aluno público-alvo da Educação Especial. Adaptações
Curriculares e o aluno público-alvo da Educação Especial.

Bibliografia Básica
COLL, César; MARCHESI, Álvaro; PALACIOS, Jesús (Org.). Desenvolvimento psicológico e
educação: 3: transtornos de desenvolvimento e necessidades educativas especiais. 2. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2007. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536308241/cfi/0!/4/2@100:0.00.
Acesso em: 17 jan. 2019.
PEDROSO, Cristina Cinto Araújo; CAMPOS, Juliane Aparecida de Paula Perez; ROCHA, Juliana
Cardoso de Melo. Fundamentos da educação inclusiva: caderno de referência de conteúdo.
Batatais, SP: Claretiano - Centro Universitário, 2013. Disponível em:
https://biblioteca.claretiano.edu.br/anexo/000024/00002439.pdf. Acesso em: 22 maio 2019.
ZILIOTTO, Gisele Sotta. Educação Especial na Perspectiva Inclusiva: fundamentos psicológicos e
biológicos (livro eletrônico). Curitiba. InterSaberes. 2015. ISBN 978-85-443-0131-9

Bibliografia Complementar
ALIAS, Gabriela. Desenvolvimento da Aprendizagem na Educação Especial ? Princípios,
fundamentos e procedimentos na Educação Inclusiva [recurso eletrônico] / Gabriela Alias. ?
São Paulo, SP: Cengage, 2016. ISBN 13 978-85-221-2354-4 (MINHA BIBLIOTECA)
CENGAGE LEARNING EDIÇÕES. Desenvolvimento da Aprendizagem na Educação Especial II
[recurso eletrônico] / Cengage Learning. - São Paulo, SP: Cengage Learning, 2016. ISBN
978-85-221-2368-1 (MINHA BIBLIOTECA)
BELTHER. Josilda Maria (org). Educação Especial. São Paulo. Pearson Education do Brasil. 2017.
ISBN 978-85-430-2414-1 (PEARSON)
BRASIL. Secretaria de Educação Especial; Secretaria de Educação Especial; (Coord.). Ensinando
na diversidade: reconhecendo e respondendo às necessidades especiais. Brasília: Ministério da
Educação, Secretaria de Educação Especial, 2003. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/serie2.pdf. Acesso em: 11 out. 2019.
_____. Secretaria de Educação Especial (Coord.). Recomendações para a construção de escolas
inclusivas. [2. ed.]. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2006.
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/const_escolasinclusivas.pdf.
Acesso em: 12 fev. 2019.
_____. Ministério da Educação - MEC. Secretaria da Educação Especial. Política nacional de
Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2008. Disponível
em: . Acesso em: 11 out. 2019.
______. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara da Presidência da
República. Casa Civil. Decreto nº 7611, de 17 de novembro de 2011. Dispõe sobre a educação
especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências. Brasília, DF: MEC,
2011. Disponível em: . Acesso em: 11 out. 2019.
______. Casa Civil. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão das
Pessoas com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Brasília, DF: 2015b. Disponível
em: . Acesso em: 11 out. 2019.
FERNANDES, Sueli. Fundamentos para a Educação Especial [livro eletrônico] / Sueli Fernandes.
? Curitiba: InterSaberes, 2013. ? (Série Fundamentos da Educação) ISBN 978-85-8212-228-0
(PEARSON)
SILVA, Aline Maira da. Educação Especial e inclusão escolar: história e fundamentos [livro
eletrônico]/ Aline Maira da Silva. ? Curitiba: InterSaberes,2012 (Série Inclusão Escolar). ISBN
978-85-8212-168-9 (PEARSON)

3o Ano - 6o. Semestre

Disciplina: Álgebra Linear


Carga horária: 90 h
Ementa: A Álgebra Linear visa no contexto do curso ser espaço teórico-prático para contribuir
na formação do futuro matemático no que diz respeito à compreensão da matemática dos
Espaços Vetoriais e as semelhanças estruturais entre o conjunto de vetores da geometria e o
conjunto das matrizes reais m x n, principalmente, na reflexão a respeito da aplicação de
conceitos tais como a álgebra de matrizes e resolução e discussão de sistemas lineares,
raciocínio lógico algébrico e a contextualização dos conteúdos por meio de problemas
aplicados, espaços vetoriais, base e dimensão, noções sobre aplicações e conceito de
aplicações injetoras e sobrejetora, transformações lineares, autovalores e autovetores para a
diagonalização de operadores e espaços com produto interno para o conceito de projeções
ortogonais, como ferramentas indispensáveis na resolução de problemas em várias áreas do
conhecimento, em particular na área da Matemática. Finalmente, a disciplina tem como
objetivo tornar a Álgebra Linear mais acessível para o aluno de Matemática. Para isso, os
seguintes conteúdos serão abordados: Revisão crítica de álgebra de matrizes e resolução e
discussão de sistemas lineares. Raciocínio lógico algébrico e a contextualização dos conteúdos
por meio de problemas aplicados. Semelhanças estruturais entre o conjunto de vetores da
geometria e o conjunto das matrizes reais m x n. Espaços vetoriais. Base e dimensão. Noções
sobre aplicações e conceito de aplicações injetoras e sobrejetoras. Transformações Lineares.
Autovalores e autovetores para a diagonalização de operadores. Espaços com produto interno
para o conceito de projeções ortogonais. Utilização do WinMat.

Bibliografia Básica
GONÇALVES, J. B. Álgebra Linear. Batatais: Claretiano, 2014.
FERNANDES, D. B. Álgebra Linear. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014.
LIPSCHUTZ, S.; LIPSON, M.L. Álgebra linear. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2011.

Bibliografia Complementar
COELHO, Flávio Ulhoa. Um curso de álgebra linear. São Paulo: Edusp, 2013.
LAY, David C. - Álgebra linear e suas aplicações. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
STEINBRUCH, Alfredo; WINTERLE, Paulo. Álgebra linear. [2. ed.]. São Paulo: Pearson Makron
Books, 1987.
STERLING, Mary Jane. Álgebra linear para leigos. Rio de Janeiro: Alta Books, 2012.
TAKAHASHI, Shin; INOUE, Iroha. Guia mangá álgebra linear. São Paulo: Novatec, 2012.

Disciplina: Desenho Geométrico e Geometria Descritiva


Carga horária: 90 h
Ementa: Construções básicas com régua e compasso: Triângulos, Quadriláteros e
Circunferência. Lugares geométricos principais. Lugares geométricos derivados. Noções de
desenho projetivo. Sistema Mongeano de projeções. Épuras de ponto, reta e plano.
Interseções. Paralelismo e Perpendicularismo. Poliedros. Problemas clássicos de construção
geométrica.

Bibliografia Básica
CARVALHO, B. A. Desenho geométrico. 3. ed. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico. 1991. MARCHESI
JUNIOR, I. Desenho geométrico. São Paulo: Atlas Didáticos, s. d.. V. 3
PRINCIPE JUNIOR, A. R. Noções de geometria descritiva. São Paulo: Nobel, 1983. V. 1.

Bibliografia Complementar
GIOVANNI, J. R. [et al.]. Desenho geométrico – Ensino fundamental II – v. 1, 2, 3 e 4. São Paulo:
FTD, 2010.
HENRIQUES, A. Dinâmica dos elementos da geometria plana em ambiente computacional
(Cabri geometre II). Ilhéus: Editus – UESC, 2001.
LACOURT, H.. Noções e fundamentos de geometria descritiva. Rio de Janeiro: LTC, 1995.
REZENDE, E. Q. F.; QUEIROZ, M. L. B. Geometria euclidiana plana e construções geométricas.
Campinas: Unicamp, 2000.
YAMADA, C. F. K. Desenho geométrico – Ensino fundamental II – 6º ano, 7º ano, 8º ano, 9º ano
– v.1, 2, 3 e 4. São Paulo: Scipione, 2007.

Disciplina: Optativa de Formação: História da Matemática


Carga horária: 60 h
Ementa: Reflexão sobre a inserção cultural da evolução dos conceitos da matemática
elementar na história da humanidade. Os primórdios da matemática. Período grego.
Renascimento. Origens do cálculo. Desenvolvimento nos séculos XIX e XX. Demonstrações de
problemas clássicos. A história da matemática no Brasil. As tendências do ensino da
matemática no Brasil. O desenvolvimento histórico-filosófico da matemática. A história como
metodologia de ensino da matemática.

Bibliografia Básica
BOYER, C. B.. História da matemática. 2ª ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2002.
COURANT, R.; ROBBINS, H. O que é matemática? Uma abordagem elementar de métodos e
conceitos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2000.
D'AMBROSIO, U. Educação matemática: da teoria à prática. 10 ed. Campinas: Papirus, 2003.

Bibliografia Complementar
GALVÃO, M. E. E. L. História da matemática: dos números à geometria. São Paulo: Edifieo,
2008.
GARBI, G. G. O romance das equações algébricas. São Paulo: Livraria da Física, 2006.
ROONEY, A. A história da matemática. São Paulo: M. Books, 2012.
ROQUE, T. História da matemática. Rio de Janeiro: Zahar, 2012.
SILVEIRA, E.; MIOLA, R. J. Professor-pesquisador em educação matemática. Curitiba: Ibpex,
2008.

12.1. Considerações acerca das Bibliografias Básicas e Complementares


A atualização do acervo será constante e priorizará: títulos das bibliografias; títulos
que atendam a mais de um curso; aquisição da edição mais recente; títulos ainda inexistentes
na biblioteca e implantação de novos cursos.
Tanto o acervo de livros físicos quanto o dos virtuais, assim como os periódicos, serão
quantificados mediante um plano de contingência, elaborado a partir do número de vagas
previsto para o curso. O plano de contingência está presente no relatório referendado pelo
Núcleo Docente Estruturante.

13. UNIFICAÇÃO DOS PROJETOS POLÍTICO-PEDAGÓGICOS (CLARETIANO – REDE DE


EDUCAÇÃO)

No ano de 2012 foi criado o Claretiano – Rede de Educação e iniciado seu processo
de estruturação.
Considerando o processo de estruturação do modelo de gestão para o
aprimoramento e unificação de todas as unidades educacionais da Rede, várias dimensões
foram analisadas e estudadas, a partir de Áreas Temáticas: Administrativo e Financeiro,
Comunicação e Marketing, Educação e Ação Pastoral, Gestão Estratégica de Pessoas, Material
Didático, Registro e Controle Acadêmico, Responsabilidade Social e Filantropia, Tecnologia da
Informação. O trabalho teve como subsídio o Projeto Educativo Claretiano e seus princípios de
abertura, singularidade, integralidade, transcendência, autonomia, criatividade e
sustentabilidade.
Com a estruturação da Rede, iniciou-se o Projeto de Unificação dos PPPC de
Graduação das unidades educativas Claretianas de Educação Superior, projeto este que tem
sua origem no ano de 2006, com a iniciativa da articulação dos cursos de Pedagogia. Esse
projeto, que parte da Área Temática Educação e Pastoral tem como subsídio o Projeto
Educativo Claretiano e seus Princípios, as diretrizes curriculares nacionais de graduação e do
Exame Nacional dos Cursos; as demandas e especificidades de cada curso, articulado com o
sistema institucional Totvs, e tem como objetivo: unificar todos PPPC de Graduação do
Claretiano – Rede de Educação, nas dimensões filosóficas, antropológicas, acadêmica,
administrativa e pedagógica, buscando contribuir e fortalecer a aprendizagem dos alunos
(formação humana e profissional).
A Unificação e Alinhamento de todos os PPPCs significa que os cursos de graduação
do Claretiano têm o mesmo projeto e uma matriz curricular (por curso) a ser ofertada tanto na
modalidade a distância e presencial.
A unificação e o alinhamento do PPPCs foram se efetivando a partir dos aspectos:
tempo integralização e carga horária mínimos; disciplinas institucionais, centro de formação de
professores, optativas de formação, das áreas de gestão, saúde, informática e engenharias;
ementas; quantidade de disciplinas ofertadas e carga horária por semestre; e tempo mínimo
de horas dos demais componentes curriculares.
O trabalho está sendo realizado em conjunto com os coordenadores de curso de cada
unidade educacional, que são orientados e acompanhados pelas coordenações de ensino e
acadêmica, para a efetivação das etapas de unificação das matrizes curriculares e de ajustes
das ementas, conteúdos, bibliografias básica e complementar.
O PPPC está sendo ajustado durante todo o momento do processo de unificação,
quanto aos perfis, objetivos, competências, ementas, conteúdos, bibliografias, bem como o
roteiro final. Cabe salientar que todos os cursos do Claretiano seguem unificação, implantadas
desde o ano de 2015.

14. PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS E MODALIDADE


A metodologia de Educação a Distância do Claretiano, presente no PPPC, atende e
coloca em prática o desenvolvimento dos conteúdos essenciais durante 20 semanas, sendo 4
(quatro) disciplinas por semestre, a partir de estratégias ativas de aprendizagem de acordo
com a sua natureza (nas aulas presenciais ou remotas: Aprendizagem baseada em games ou
gamificação Aprendizagem baseada em projetos Aula expositivo-dialogada Aula invertida
(Flipped Classroom) Aula prática Debate/Discussão Dinâmica em grupo Dramatização/
Simulação Ensino com pesquisa Estudo de caso Estudo de texto Estudo dirigido Estudo do
meio Grupo de verbalização e observação Júri Simulado Lista de discussão Mapa Conceitual
Oficina Peer Instruction ou instrução por pares Portfólio Seminário TBL - Aprendizagem
Baseada em Equipes Tempestade cerebral; nas Aulas EaD: Aprendizagem baseada em games
ou gamificação ; Aprendizagem baseada em projetos; Aula invertida (Flipped Classroom);
Ensino com pesquisa; Estudo de caso; Estudo de texto; Estudo dirigido; Estudo do meio;
Lista de discussão; Mapa Conceitual; Portfólio; na implementação da Avaliação Semestral
Interdisciplinar – ASI, que ocorre semestralmente e permite ao aluno ser avaliado a partir do
perfil proposto; nos demais componentes curriculares do curso; no Encontro Nacional
Claretiano de Iniciação Científica (ENCIC), conferências e palestras do curso; e nos momentos a
distância, que favorecem a aprendizagA metodologia sustentada pela Missão e Projeto
Educativo Claretiano (PEC) incide profundamente no desenvolvimento da personalidade, na
autorrealização e na autonomia de ser e de aprender do aluno do Curso de Graduação em
Matemática - Licenciatura, B ou L ou CST, assim como na formação do espírito de cooperação e
de solidariedade. Para isso, a metodologia e a didática do Claretiano são consideradas ativas,
pois concebem alunos, professores e tutores, pessoas humanas participantes e pertencentes
ao processo do aprender e do processo de ensinar (respectivamente), sendo sustentadas pelos
seguintes princípios: Singularidade, Abertura, Integralidade, Transcendência, Autonomia,
Criatividade e Sustentabilidade (CLARETIANO, 2014).
De acordo com Piva (2008), não é um método pedagógico, uma teoria psicológica,
um procedimento, uma técnica que marca a escola claretiana, é, antes, uma formalidade, um
espírito, uma alma peculiar que anima e dá, a ela, especial e diferenciada vitalidade. Daqui
nasce a vivência, o entusiasmo e o quadro de referência para a ação educativa. Essa
formalidade e esse sentido adotados requerem uma concepção clara e explícita do que vem a
ser a Pessoa Humana.
A abordagem do Claretiano – Centro Universitário para conhecer e tratar o ser
humano quer ser radical e metafísica, atingir o homem em si, como ser bio-psico-espiritual em
relação múltipla e num processo de realização. A partir dessa Missão radical, emergem o valor
do ser humano, sua dignidade e sua educabilidade. Métodos, técnicas, currículo, ensino etc.
são meios para construir o Ser-Pessoa.
O Claretiano, portanto, espera se diferenciar de outras instituições de ensino não
pelos métodos, técnicas, meios audiovisuais e laboratórios, que sempre devem ser os
melhores, mas pela *[...] altura dos destinatários da atividade educativa. Não pelos meios,
mas, sobretudo, pelo fim do seu processo educativo* (PIVA, 2008, p. 1).
Com base nessas colocações, na proposta do Curso de Matemática - Licenciatura, os
alunos construirão significados e práticas para sua atuação a partir de múltiplas e diferentes
interações essenciais à socialização e à aprendizagem da ética profissional. Assim, a
metodologia de trabalho proposta pelo curso baseia-se na reflexão contínua dos conteúdos
metodológicos, na análise de situações da prática profissional do licenciando em Matemática,
articuladas com os componentes curriculares, nas disciplinas, considerando os conteúdos
teóricos e práticos desenvolvidos ao longo de sua formação e no Trabalho de Conclusão de
Curso, individual e em grupo, com a mediação de recursos didáticos organizados, com apoio do
tutor a distância, garantindo um aprendizado de excelência, comprovado pelo desempenho
dos alunos dos cursos de graduação já avaliados no ENADE, e contribuindo para o IGC
satisfatório da Instituição(2007-2.01-3; 2008-2.46-3; 2009-2.56-3; 2010-2.64-3; 2011-3.11-4;
2012-3.12-4; 2013-3.11-4; 2014-2.91-3; 2015-2.89-3; 2016-2.95-4; 2017-3.06-4; 2019-2.95-4;
2021-2.8818-3). Todas as atividades acadêmico/pedagógicas têm o contínuo acompanhamento
do professor responsável (mestres e doutores). Especificamente nos momentos a distância e
semanais, o apoio é dado pelo tutor a distância, e as aulas presenciais (definidas no calendário
acadêmico e extras), por professores, todos proporcionando aos alunos os conhecimentos de
ponta, trabalhados na estreita relação teoria-prática, direcionados pelos objetivos, visando à
concretização do perfil do egresso. Acrescenta-se o apoio da equipe de supervisores de polo e
de help desk institucional.
Assim, o Claretiano tem o compromisso da implementação de práticas pedagógicas e
acessibilidade metodológica inovadoras supracitadas, proporcionando aos alunos público-alvo
ou não da Educação Especial aprendizagens concretas e diferenciadas para a área, a partir do
apoio dos seguintes recursos didáticos: Sistema Gerenciador de Aprendizagem – Sala de Aula
Virtual (SGA-SAV), com apoio da utilização de tecnologia assistiva, estando disponíveis
softwares específicos (WebLibras e VLibras – ferramentas para tradução automática para
Libras; NVDA – ferramenta para leitura de telas); material didático próprio, construído por uma
equipe multidisciplinar, que elabora o Plano de Ensino, Caderno de Referência de Conteúdo e
vídeos; bibliografia básica e complementar física e virtual; vídeos e conteúdos complementares
com linguagem dialógica; elementos essenciais da metodologia de EaD do Claretiano.

14.1. Modalidade a Distância

Ao conceber seu modelo de Educação a Distância, o Claretiano - Centro Universitário


manteve-se fiel aos seus princípios, valores e à filosofia da instituição.
O modelo nasce a partir de uma visão sistêmica que engloba as premissas teóricas
que sustentam os Projetos Político-Pedagógico dos Cursos, a construção do currículo e a
consequente construção das práticas pedagógicas a partir da interação entre a estrutura
docente (professores e tutores), os alunos, os objetos de estudos (recursos didáticos amparado
por um amplo acervo de recursos tecnológicos de modo que sejam estabelecidas as relações
sociais entre esses atores e recursos culminando então na definição do modelo.
Ainda nessa ótica, para Behar (2009), os modelos de ensino consistem no
modo/forma de ensino que influencia e é influenciado por vários fatores e mecanismos que
fazem parte do processo de aprendizagem e da estrutura e organização do curso. Tais fatores
implicam no planejamento, nos métodos e nas técnicas de ensino, além das formas e técnicas
de avaliação, das formas de interação e, consequentemente, a construção do conhecimento
durante o processo de ensino-aprendizagem.
Ao analisar a evolução da EaD ao longo dos tempos, é possível observar como forte
característica a constante mudança que ocorre a partir do surgimento de novas tecnologias,
novas metodologias e estratégias de aprendizagem, somado à profissionalização da gestão
escolar.
No Claretiano - Centro Universitário, como observamos no item que descreve os
aspectos históricos da modalidade, essa evolução não foi diferente. Novos cursos, novas
metodologias e estratégias, novas tecnologias e novas competências do docente são
perceptíveis na trajetória institucional.
A figura a seguir busca traduzir, a partir da identificação de elementos
essenciais, como está representado o modelo de educação a distância que vem sendo
construído ao longo dos anos.
Conforme observado, a figura, na sua base, traz os elementos que subsidiam o
modelo de EaD nas suas diferentes dimensões. No nível acima, observamos dois aspectos
fundamentais, considerados o cerne do processo de ensino e aprendizagem, a docência, na sua
mais ampla dimensão e a avaliação da aprendizagem. Todos esses elementos, quando
articulados possibilitam que se atinja a finalidade da instituição e, consequentemente, o
cumprimento da sua missão.
Não obstante, o conjunto desses elementos está envolto nas distintas metodologias
que são planejadas e executadas a partir dos interesses do curso, de modo que suas
características e especificidades sejam respeitadas. O detalhamento desses elementos podem
permitir uma melhor compreensão acerca da sua relevância no modelo de EaD construído pela
instituição.
* Serviços Acadêmicos (Atendimento ao discente): consiste em todo o arcabouço de serviços
acadêmicos à disposição dos estudantes desde sua inscrição para ingresso no curso até a
emissão do seu diploma. Perfazem esse item recursos como o CRM "Customer Relationship
Management" (Gestão de Relacionamento com o Cliente), responsável por todo o
relacionamento com o estudante, os diferentes canais de comunicação, o registro acadêmico,
além de todo capital humano responsável pelo atendimento.
* Recursos Didáticos (Materiais Didáticos, Bibliotecas, etc.): A produção de recursos didáticos
tem sido uma pauta prioritária na Instituição, por ser o material um dos componentes
essenciais do seu modelo de educação e por ele constituir um importante recurso no processo
de ensino e aprendizagem conduzido pela mediação humana (professor-tutor-estudante) e
tecnológica (SGA-SAV). É também por meio desse recurso que o docente e o discente
interagem, estabelecendo entre si uma relação humana indispensável para a construção do
conhecimento de modo colaborativo. São considerados recursos didáticos todo o acervo de
vídeos, áudios, materiais didáticos, planos de ensino, entre outros recursos.
* Tecnologias (SAV, Portais, APPs, etc.): parte elementar do modelo de EaD do Claretiano, o
abundante arsenal tecnológico cumpre o papel de integrar os alunos à instituição e contribuir
para o desenvolvimento da sua aprendizagem. Estão organizados de modo interdependente, o
que permite a integração dos diferentes sistemas.
* Infraestrutura: tanto na sede, quanto nos polos, a instituição tem grande preocupação em
disponibilizar ao estudante a estrutura necessária ao desenvolvimento das atividades previstas
no seu curso. Busca-se garantir uma estrutura padrão, de modo que o estudante,
independente do polo que esteja matriculado, tenha as mesmas oportunidades que os demais.
A identificação das necessidades específicas de cada curso, a partir do seu Projeto
Político-Pedagógico são cuidadosamente respeitadas e passíveis de serem observadas nos
documentos institucionais, tais como o Relatório de Infraestrutura.
* Docência e Tutoria: A estrutura de docentes e tutores do Claretiano foi pensada de modo a
atender às especificidades da legislação brasileira, no que se refere às questões trabalhistas e
pedagógicas. Fazem parte dessa estrutura os professores responsáveis, cuja função principal é
o planejamento da disciplina e a construção de recursos de aprendizagem, além da sua
importante função enquanto membros do Núcleo Docente Estruturante e Colegiado de Curso.
De acordo com as políticas institucionais, quadro de professores responsáveis são construídos
respeitando os diversos indicadores internos e externos, o que garante um alto nível de
qualidade condizente com o compromisso institucional. Os tutores a distância tem como
função principal o suporte aos estudantes no Ambiente Virtual de Aprendizagem. Possuem
formação relacionada à área do conhecimento da disciplina, atuam nos regimes integral,
parcial e horista. Já os tutores presenciais atuam em uma perspectiva administrativa dando
suporte a outros componentes curriculares do curso.
* Avaliação da Aprendizagem: O sistema de avaliação da aprendizagem no Claretiano – Centro
Universitário é concebido dentro de um processo que integra a aprendizagem do aluno e a
intervenção pedagógica do professor, na direção da construção do conhecimento e da
formação profissional, técnica, humana e cidadã. A avaliação constitui-se de um meio, e não de
uma finalidade, refletindo os princípios filosóficos, pedagógicos, políticos e sociais que
orientam a relação educativa, contribuindo para o crescimento e desenvolvimento do aluno na
sua totalidade.
14.2. Sistema Gerenciador de Aprendizagem – Sala de Aula Virtual

A Instituição dispõe de um Ambiente Virtual de Aprendizagem denominado Sistema


Gerenciador de Aprendizagem – Sala de Aula Virtual (SGA-SAV) no qual alunos, tutores e
professores contam com um conjunto de ferramentas interativas, canais de comunicação e
serviços telemáticos, ancorados em um Enterprise Resource Planning (ERP) denominado
TOTVS-RM.
Os dois sistemas estão integrados, o que possibilita que não só o aspecto acadêmico
seja enriquecido com o uso das TICs, mas também toda a parte de registro acadêmico,
financeiro, central de atendimento e solicitações diversas.
Quanto ao SGA, cumpre destacar que desde a sua criação, vem passando por
constantes atualizações de acordo com as principais tendências da web. Preocupações quanto
à utilização em diferentes dispositivos (acesso responsivo), adequação da linguagem,
segurança e privacidade consoante à LGPD, acessibilidade ao público alvo da Educação Especial
e inteligência artificial são elementos que embasam o processo de melhoria contínua da
plataforma.
Funcionalidades do Sistema Gerenciador de Aprendizagem – Sala de Aula Virtual
(SGA-SAV) que corroboram essa afirmação:
1) Orientações (assíncrona): página de entrada da disciplina na SAV.
2) Material (assíncrona): ferramenta para o download das apostilas, guias de estudos e
conteúdos complementares.
3) Correio (assíncrona): caixa de e-mail cuja mensagem pode ser enviada para uma única
pessoa ou para toda a turma.
4) Fórum (assíncrona): ferramenta que possibilita discutir um assunto em grupo.
5)Bate-Papo ( síncrona): também chamada de “Chat”, torna possível que pessoas distantes
fisicamente possam conversar entre si, utilizando-se do computador e da internet como
ferramentas de mediação.
6) Calendário (assíncrona): ferramenta com informações relacionadas às datas importantes
referentes ao curso e à disciplina.
7) Portfólio ( assíncrona ): nessa ferramenta, o aluno realiza atividades de Prática, orientação
ao Trabalho de Curso ou Trabalho de Conclusão de Disciplina e atividades que necessitem de
orientação ou coordenação específica e individual.
8) Questões Online (assíncrona): instrumento avaliativo composto por questões objetivas, com
cinco alternativas cada, ofertadas em quatro ciclos de aprendizagem (duas questões por
oferta).
9) Mural (assíncrona): funciona como post-it , ou seja, um local em que se poderá colocar
pequenos recados.
10) Mensagens de Turmas Antigas (assíncrona): opção utilizada para que o aluno, quando
transferido de curso, polo ou turma, possa recuperar suas atividades e interações enviadas na
sala anterior.
11) Recados (assíncrona): permite a visualização dos recados enviados à turma por
coordenadores e tutores.
12) Acessibilidade: nesta opção, caso necessário, o aluno pode contar com apoio específico
para atender às suas necessidades especiais. Para apoiar o aluno público-alvo da Educação
Especial no SGA-SAV, constam quatro ferramentas: o Responsive Voice e o HandTalk,
acoplados dentro do próprio SGA-SAV, e o NVDA e o VLibras, em que o aluno é orientado a
instalá-las em seu computador.
13) Plano de Ensino: local de postagem: ementa, perfil do curso, objetivos do curso, objetivos
da disciplina, conteúdos por ciclos, problematizações, estratégias, recursos, avaliação e
bibliografias básica e complementar, além do Cronograma apresentado por ciclos e detalhado
para as 20 semanas de estudo.
14) Aula Remota: ferramenta para aulas ao vivo, em que os alunos e professores estão
separados pelo espaço e fisicamente, a partir da sincronização do SGA-SAV e Google Meeting.
O Curso de Acolhida Institucional e as ações de formação continuada de docentes,
tutores e técnicos-administrativos possibilitam aos alunos e a toda a comunidade acadêmica
institucional a construção de conhecimentos para uma atuação autônoma no tocante à
interação, à elaboração, à inserção e ao gerenciamento de conteúdo, de forma dialógica e
rápida, com liberdade e flexibilidade.
Ressalta-se, dentre as Tecnologias da Informação e Comunicação, os sistemas
desenvolvidos internamente para gestão de provas, controle de atas e correção automática da
Avaliação Semestral Interdisciplinar (ASI).
O SGA dispõe de outras ferramentas, tais como Boletim, Meus Dados, Portal de Solicitações,
Loja Virtual, Fale conosco e Bibliotecas:
* Biblioteca Virtual Pearson.
* Pergamum.
*Biblioteca Digital Claretiana.
*Biblioteca SENAC.
* Minha Biblioteca.

Para apoiar os processos educacionais e de sistemas, a equipe de TI do Claretiano


construiu uma infraestrutura híbrida, que conta com acesso à internet a partir de dois links
ativos balanceados, um terceiro link, de redundância passiva via fibra óptica, e um quarto link,
de redundância passiva via rádio, que, juntos, totalizam 130Mbits de conexão ativa e 80Mbits
de conexão passiva, os quais são acionados automaticamente em caso de falhas. Esse acesso à
internet interliga um datacenter próprio e um ambiente de cloud pública a partir de um
contrato com a empresa pioneira em cloud computing Amazon Web Service e a Google, onde
possuímos mais 60 servidores virtuais. Com essa infraestrutura, é possível disponibilizar, de
forma ininterrupta, os diversos serviços e sistemas para todos os polos e unidades.
No SGA-SAV, também está disponibilizada a Avaliação Institucional, ferramenta
utilizada pelo Claretiano para diagnóstico da situação/desenvolvimento das disciplinas junto
aos professores e alunos, em que são convidados a avaliá-las, e os resultados culminaram, por
exemplo, em três atualizações de versão e todos os insumos dessas avaliações estão
disponíveis nos documentos institucionais.
Ao criar um ambiente virtual de aprendizagem próprio, o Claretiano permite-se
adaptá-lo às suas mais variadas necessidades, sem a dependência de fatores externos. Assim,
estão garantidas as condições necessárias ao processo de ensino e aprendizagem, bem como o
envolvimento de toda a comunidade acadêmica, pois instigar a produção social e coletiva,
rompendo, portanto, o isolamento e o individualismo na construção do conhecimento, são
premissas atribuídas às TICs.

14.3. Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs

As Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), no Claretiano Rede de Educação,


estão fundamentadas em preceitos que se caracterizam pela inovação (aquisição de novos
recursos a partir dos perfis de aprendizagem, adoção de novas metodologias, atualização das
versões dos sistemas); pela abrangência (acessibilidade digital, comunicacional, atitudinal e
metodológica); pela multiplicidade (desktops, smartphones, tablets etc.); e pela congruência
(integração de sistemas e softwares) (PDI, 2020/2024). Nesse sentido, toda a estrutura
tecnológica disponível viabiliza a integração de sistemas que exercem influencia de forma
direta no processo ensino-aprendizagem, e, por isso, na ótica da Instituição, analisar
isoladamente um grupo específico de tecnologias (aquelas que diretamente são interpretadas
como ferramentas de apoio à aprendizagem) comprometeria a percepção de todo o universo e
suas possibilidades.
O Curso de Graduação em Matemática - Licenciatura foi concebido para a oferta na
modalidade a distância, com a primeira turma com início em 2012, fazendo-se valer da
expertise da instituição que desde o ano 2012 atua com a oferta do curso na modalidade a
distância.
Dessa forma, toda a tecnologia de informação e comunicação é utilizada no como
recurso pedagógico tendo como destaques as seguintes ferramentas e sistemas:
*ERP TOTVS-RM, sistema de gestão empresarial cuja funcionalidade é integrar toda a
parte de backoffice, envolvendo os contextos: Educacional, Gestão Financeira, Compras,
Contrato, Patrimônio, Fiscal, Contábil e de Pessoas.
*Portal de Acesso Claretiano, que centraliza o login e senha de acesso para todos os
sistemas.
*Sistema Gerenciador de Aprendizagem – Sala de Aula Virtual (SGA-SAV) 3.0, com
ferramentas de aprendizagem que atende as necessidades de alunos, professores e toda
comunidade acadêmica. A ferramenta é internacionalizada em cinco idiomas. Dentro da Sala
Virtual, temos também recursos integrados para aula remota, plano de ensino, loja virtual,
integração com Wordpress para material didático, entre outros.
*APP CLARETIANO, aplicativo na versão mobile do Sistema Gerenciador de
Aprendizagem para os alunos.
*Certificação digital permite a assinatura digital de documentos dos colaboradores,
professores e alunos sem a necessidade do trânsito de papel físico.
*Gestão eletrônica de documentos, permitindo a digitalização do acervo físico e a
tramitação de documentos digitais.
*Utilização de ferramentas de Business Intelligence para tomada de decisão como:
Power BI e Google Data Studio.
*Sistema próprio de mensageria para integração entre os sistemas internos e
externos.
*Claretiano Biblioteca Digital, que disponibiliza os materiais acadêmicos
didático-pedagógicos e técnico-científicos em formato digital.
*Processo Seletivo utilizando o Sistema RM e um novo sistema de CRM denominado
Rubeus.
*Intranet e portais institucionais.
*Sistema interno para Gestão de Bolsas de Estudos.
*Sistema interno para Gestão Editorial.
*Sistema interno de Gestão de Avaliações.
*Implantação de sistema para chamados técnicos de suporte.
*Telefonia VOIP (voz sobre IP).
*Ambiente de infraestrutura híbrida (executado parte em data centers próprios e
parte na nuvem), utilizando serviços da Amazon AWS e Google Cloud.
*Implantação de controlador de domínio e normas no parque computacional.
*Guia de Atendimento para apoiar os alunos.
*Implantação do software TeamViewer para monitoramento e suporte remoto.
*Parque computacional no ambiente Microsoft Windows e Office.
*Tecnologias para videoconferência usando zoom e meeting e webconferência
usando YouTube.
*Google for Education – G Suite e Gmail.
*Uso de software para gestão das impressões.
No que compete às políticas institucionais de acessibilidade, são contempladas as
seguintes iniciativas e recursos:
* Acessibilidade atitudinal: palestras informativas (alunos, docentes, discentes,
familiares e/ou responsáveis); formação continuada para docentes e toda a comunidade
institucional; diálogo e orientação à família e/ou responsáveis.
* Acessibilidade arquitetônica: escadas adequadas; elevadores nos prédios;
instalação de corrimão nas rampas e banheiros; portas de salas e banheiros alargadas;
eliminação de degraus nas portas das salas; banheiros adaptados e familiares; referenciais
visuais; piso tátil; informações em braille; acesso a qualquer ambiente; aquisição de mobiliário
específico (quando há necessidade).
* Acessibilidade metodológica/pedagógica: adaptações de acesso ao computador;
adaptações da postura sentada; auxílio técnico no processo de inclusão; parceria com
profissionais de diversas áreas; atuação de intérprete de Libras para alunos surdos; atuação de
leitor/escriba para alunos com cegueira, deficiência intelectual, transtorno do espectro autista
e deficiência física; provas ampliadas para alunos com baixa visão.
* Acessibilidade programática: informar/esclarecer à família, docentes e equipe
acadêmica sobre a legislação vigente (direitos de acessibilidade).
* Acessibilidade instrumental: recursos de alta tecnologia (adaptações de acesso ao
computador; teclados e mouses adaptados; leitor autônomo; vocalizador; ampliador de textos)
e baixa tecnologia (materiais pedagógicos adaptados e lupa eletrônica Alladin, disponível na
Biblioteca da Instituição).
* Acessibilidade nos transportes: orientações quanto aos tipos de transportes
públicos disponíveis para se chegar à Instituição, placas de orientação etc.
* Acessibilidade nas comunicações: atuação de intérprete de Libras para alunos
surdos; leitura em voz alta ou via áudio para alunos com baixa visão e/ou cegueira;
comunicação alternativa e ampliada; telefone para alunos com deficiência auditiva.
* Acessibilidade digital: utilização de tecnologia assistiva; informática acessível na
Sala de Aula Virtual, estando disponíveis softwares específicos (ResponsiveVoice, WebLibras,
VLibras, NVDA etc., como também recursos de acessibilidade nas bibliotecas presenciais e
virtuais); envio de e-mails e mensagens de texto via celular e acessibilidade habilitada pela
Biblioteca Pearson aos alunos com deficiência visual mediante o sistema Dosvox.
Quanto ao material didático, destaca-se a evolução dos modelos, bem como dos
suportes em que ele é oferecido: inicialmente, como apostilas e/ou CD-ROMs (2004-2010);
depois, no formato de livros-textos, denominados Cadernos de Referência de Conteúdo,
Cadernos de Atividades e Interatividades (2010-2014); evoluindo para Conteúdos Básicos de
Referência/Conteúdos Digitais Integradores, Planos de Ensino/Guias de Estudo (2013);
prognosticando, atualmente, a convergência de mídias numa estrutura informacional
hipertextual, denominada Material Dinâmico On-line (MDO). De modo gradativo, o material
didático, articulado com as TICs, tem sido aprimorado, procurando atender aos alunos nos
contextos educacionais diversos, garantindo o acesso irrestrito, ou seja, a qualquer hora, em
qualquer lugar e por meio de diferentes recursos.
As experiências de aprendizagem configuram-se a partir do conjunto de TICs
disponíveis aos discentes, sendo facilmente percebidas a partir das múltiplas formas de
interação, comunicação bidirecional e acesso, com destaque para a ferramenta Network, em
que coordenadores, professores e tutores interagem, elaboram e compartilham documentos,
experiências etc.
O acesso aos materiais ou recursos didáticos, todo o acervo, bem como os títulos das
bibliotecas virtuais podem ser acessados de modo off-line, mediante download, o que
assegura o acesso ininterrupto e dá liberdade aos alunos. Toda a concepção dos recursos
didáticos tem a preocupação de possibilitar que eles sejam explorados sob diversas
perspectivas, possibilitando experiências diferenciadas de aprendizagem.

14.4. Material Didático Mediacional


Os alunos do Curso de Graduação em Matemática - Licenciatura - EAD, tem à sua
disposição materiais didáticos concebidos, planejados e elaborados pela Instituição com a
participação de uma equipe multidisciplinar e da coordenação pedagógica do curso,
responsáveis pela prospecção de todo o conteúdo curricular a partir das especificidades de
cada disciplina e à luz do Projeto Educativo Claretiano e sua Carta de Princípios, do Projeto
Político-Pedagógico do Curso e do Plano de Desenvolvimento Institucional em vigência.
O Claretiano – Rede de Educação conta com um Departamento de Editoração,
responsável pela produção dedicada de seus recursos didáticos e composto por designers
educacionais, preparadores e revisores de texto, designers gráficos, roteiristas e produtores de
audiovisual e especialista em contratos e direitos autorais. No contexto editorial da Instituição,
o material didático é tratado por essa equipe com foco em sua usabilidade pedagógica e na
usabilidade de design, no intuito de dar conta das questões relacionadas à acessibilidade
metodológica e instrumental, bem como às diretrizes e especificidades de cada disciplina do
curso.
O processo de autoria é concebido a partir das premissas institucionais (Missão,
Projeto Educativo e Carta de Princípios) e do PPPC de cada curso, para, em seguida,
consolidar-se na disciplina e em seu respectivo Plano de Ensino (ementa, objetivos, perfil e
bibliografias básica e complementar). O processo de validação dos materiais está previsto no
fluxograma editorial e tem por finalidade analisar a vinculação do conteúdo instrucional
produzido ao projeto político-pedagógico do curso e aos valores institucionais; assegurar a
propriedade intelectual e moral; atender aos requisitos editoriais e científicos de qualidade,
além de promover as boas práticas didático-pedagógicas. Elege-se para tal finalidade um
validador especialista (revisor técnico), que, juntamente com as equipes multidisciplinar e
editorial, realiza o processo de validação tecno científica dos conteúdos.
No que diz respeito à estrutura comunicacional do material didático, a legibilidade
linguística e a linguagem mediacional, dialógica e motivacional estão previstas no processo e
buscam possibilitar ao aluno uma leitura fluente, motivadora e focada nos conteúdos
essenciais, favorecendo a interação professor-aluno e aluno-aluno. O Departamento de
Editoração possui indicadores de qualidade para cada etapa da produção do material didático.
No que diz respeito aos indicadores de preparação e revisão, a linguagem é pensada numa
perspectiva multimodal, compreendendo, assim, o texto em suas diferentes estruturas
semióticas, tais como verbal, não verbal, sonora, gráfica, audiovisual etc.
Para assegurar o efetivo controle das chamadas informações e dos dados relativos às
diferentes etapas do processo editorial, é utilizado um software Sistema de Gestão Editorial
(SGO-SGE), por meio do qual ocorre a gestão dos processos e procedimentos editoriais, assim
como a comunicação entre os integrantes da equipe multidisciplinar.
O material didático desenvolvido para os alunos do curso, está, portanto, projetado em
formato digital, multiplataforma e em uma infraestrutura tecnológica de servidores dedicados
e respaldada pelo Centro de Tecnologias da Informação e da Comunicação do Claretiano –
Centro Universitário. Tendo em vista a produção de soluções para cada área de formação, o
Departamento de Editoração dispõe de um Núcleo de Inovação e Qualidade, cuja função é
apresentar soluções de Design de interação para cada projeto de construção de material, assim
como fazer todo o monitoramento do desempenho dos materiais aplicados em cada oferta
mediante o MDO Analytics: um sistema que foi desenvolvido para a geração de dados a partir
dos quais é possível rastrear a experiência do estudante com o material didático mediante
diferentes recortes analíticos. Ao final de cada semestre letivo, esses dados são compilados e
enviados à coordenação pedagógica no formato de relatório, a fim de subsidiá-los na tomada
de decisão junto aos membros da Equipe Multidisciplinar, NDE e do Colegiado.
No contexto do curso o material didático contará, ainda, com diferentes recursos de
aprendizagem construídos por meio de frameworks online e por meio de recursos de auxílio à
aprendizagem, tais como: ferramentas de anotações, pesquisa, marca-texto, dicionário, dúvida,
trilhas de estudo, narrador de texto, dark mode etc. Essas funcionalidades possibilitam a
inserção do aluno diante de um conteúdo curricular interativo, dinâmico e abrangente, dadas
as possibilidades hipertextuais desse modelo de oferta de conteúdo, cuja finalidade maior é
ampliar o quanto possível o potencial didático-pedagógico do material didático da Instituição
e, sobretudo, a experiência de aprendizagem de seus alunos. Dentre esses recursos de auxílio à
aprendizagem está um canal direto de comunicação do aluno com o Departamento de
Editoração, a fim de que ele possa relatar dificuldades de uso ou qualquer problema de
conteúdo ou técnico (erros gramaticais e problemas com imagens, fórmulas, símbolos, links
inativos etc.), perfazendo, assim, o seu também indispensável papel no processo de melhoria
contínua do material didático.
A produção de recursos didáticos tem sido uma pauta prioritária na Instituição, por ser
o material um dos componentes essenciais do seu modelo de educação e por ele constituir um
importante recurso no processo de ensino e aprendizagem conduzido pela mediação humana
(professor-tutor-estudante) e tecnológica (SGA-SAV). É também por meio desse recurso que o
docente e o discente interagem, estabelecendo entre si uma relação humana indispensável
para a construção do conhecimento de modo colaborativo. No sentido de viabilizar o seu
projeto editorial, o Claretiano tem como uma de suas políticas a criação das condições
necessárias para o desenvolvimento de um material didático de qualidade e inovador, que
atenda às necessidades formativas e às exigências do seu Projeto Educativo e das Diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso.

14.5. Processo de Controle de Produção ou Distribuição de Material Didático (Logística)

No sentido de assegurar a qualidade e o controle dos processos editoriais, o


Departamento de Editoração concebeu, a partir de suas experiências na prática editorial,
alguns indicadores de orientação e controle: o Manual de Normas, que se impõe como um
recurso importante de informação dos agentes envolvidos no planejamento, elaboração,
tratamento pedagógico do texto, confecção do Material Didático, bem como de agilização das
etapas de produção editorial e distribuição; o Catálogo Geral de Obras que fazem parte do
acervo intelectual da Instituição; o Sistema de Gestão Editorial (SGO-SGE), que facilita a gestão
dos processos e procedimentos editoriais, bem como a comunicação entre os interagentes da
equipe multidisciplinar; e o Manual da Rede, que estabelece um protocolo de uso na intranet.
Outro documento orientador que fundamenta e reúne as experiências do departamento ao
longo de suas atividades editoriais é denominado Concepção, Elaboração e Produção de
Material Didático.
Finalizados os processos editoriais, os Materiais Didáticos são disponibilizados aos
alunos em formato digital na ferramenta Material, disponível no Sistema Gerenciador de
Aprendizagem – Sala de Aula Virtual (SGA-SAV), o que possibilita que eles sejam acessados por
diferentes dispositivos tecnológicos, além de oferecer ao aluno a opção de fazer o download
do conteúdo ou mesmo imprimi-lo, opções estas que se fazer essenciais ao se considerar
eventuais dificuldades do aluno com acesso à internet.
O fluxo de produção, reprodução e distribuição inicia-se com a encomenda da obra e a
orientação ao professor conteudista e concretiza-se com a obra disponível para o aluno. Em
síntese, a Logística de Reprodução e Distribuição de Material Didático procura atender aos
alunos da seguinte maneira: todo material está disponível para acesso na Sala de Aula Virtual
e, além disso, a Instituição oferece ao aluno acesso exclusivo ao Claretiano Biblioteca Digital,
um repositório institucional que reúne o acervo de recursos didáticos de todos os cursos.
O Departamento de Editoração sempre prioriza em seu planejamento a oferta do
material didático de acordo com o cronograma prospectado no calendário acadêmico da
Instituição. Todavia, em casos excepcionais, está prevista a execução de um Plano de
Contingência, que consiste no desenvolvimento de um Plano de Ensino para a disciplina tendo
por base as obras disponíveis nas Bibliotecas Digitais conveniadas.
Pela sua complexidade, a concepção, elaboração, produção e distribuição de um
material didático de qualidade, além da vontade política da Instituição, que respalda a
sustentabilidade do modelo de produção, pressupõem o envolvimento e o comprometimento
de todos os integrantes no processo. A sinergia e a sincronia de ações entre as equipes
multidisciplinar e técnico-administrativa, secretarias e tutorias, são fatores que se
complementam e concorrem para a sustentabilidade do modelo Claretiano como um todo,
revertendo-se em benefícios e ganhos pedagógicos para os alunos.

15. O CURSO DE MATEMÁTICA - LICENCIATURA NO CONTEXTO DA PANDEMIA COVID-19

Considerando os documentos que legislam a respeito da Educação Superior para o


momento da Pandemia COVID-19: Ato do Presidente da Mesa do Congresso Nacional nº 42, de
2020, que prorroga a vigência da Medida Provisória n. 934 de 01 de abril de 2020 pelo período
de sessenta dias, e a Homologação Parcial do Parecer n. 05, de 29 de maio de 2020, que trata
da Reorganização do Calendário Escolar e da possibilidade de cômputo de atividades não
presenciais para fins de cumprimento da carga horária mínima anual, em razão da Pandemia
da COVID-19, as Unidades Educativas de Ensino Superior do Claretiano – Centro Universitário
vêm desenvolvendo ações no atendimento ao isolamento social e manutenção de suas
atividades.
Desde a primeira quinzena do mês de março de 2020, tendo como base o Projeto
Educativo Claretiano e seus princípios, no respeito pela Pessoa Humana e sua formação
profissional, foram encerradas as aulas presenciais considerando a necessidade do isolamento
social e solidário devido a Pandemia Covid-19. Foram tomadas providências e atitudes para
garantir o apoio ao aluno, professor e funcionário com constantes informativos, a cada fase do
isolamento, bem como procedimentos a serem seguidos para a manutenção das aulas que
eram presenciais em formato remoto.
Por mais que o corpo docente do Claretiano – Rede de Educação esteja habituado ao
uso das Tecnologias da Informação e Comunicação no cotidiano de suas atividades, e, da
mesma forma, os discentes aptos a utilizá-las, diferenciar o ensino remoto da EaD neste
momento é fundamental.
O termo “ensino remoto”, usado no contexto da Pandemia Covid-19, tem ganhado
força com a implementação de estratégias da EaD nos cursos presenciais, buscando diferenciar
uma modalidade da outra, com base nas características de cada uma delas. É importante
destacar que tais características devem ser respeitadas no sentido de evitar que se promova
uma sobreposição de estratégias e iniciativas que ocasionem a não aprendizagem dos alunos e
o aumento nos índices de evasão.
O ensino remoto tem como características principais:
● a preservação da identidade acadêmica da graduação presencial, ou seja, a
manutenção da rotina programada de estudos (aulas presenciais) e o contato síncrono com o
professor;
● a distância física entre aluno e professor. No entanto, essa impossibilidade de
estarmos juntos, agora é suprida pelas tecnologias. Por este motivo chama-se remoto. Estamos
longe fisicamente, mais com a possibilidade de estarmos perto com o apoio da tecnologia
(BERTANHA, 2020). É o ensino que se encontra longe espaço físico único e ele é mediato, ou
seja, acontece a partir do intermédio do professor (planejamento) e apoiado pela tecnologia.
Já a educação a distância tem toda sua estrutura pedagógica sustentada em recursos
didáticos e tecnológicos, docentes e tutores, que subsidiam o processo de ensino e
aprendizagem.
Os docentes foram orientados para que fizessem a fusão dessas características em
seu planejamento (formalizado nos Cronogramas e aulas), procurando respeitá-las, ou seja,
considerando tudo aquilo que presuma o presencial somado a todo o aparato didático e
tecnológico da EaD e, conjuntamente, à habilidade do professor, consolidando, assim, um
modelo à luz do carisma institucional.

Ações de enfrentamento à Pandemia Covid-19: Direção

A primeira ação da Direção das Unidades Educativas do Claretiano – Rede de


Educação, partiu da Pró-Reitoria Administrativa em conjunto com a Coordenadoria Geral de
Educação a Distância quanto a possibilidade de estruturar a ferramenta de Provas Online para
as Avaliações de Atividades Presenciais com data prevista para abril no contexto desse
momento presencial para os alunos dos cursos a distância, devido o Decreto Estadual que
suspendeu diversas atividades no Distrito Federal.
A partir desta iniciativa, houve a primeira reunião com a direção das unidades
educativas do Claretiano – Rede de Educação, a qual foi realizada no dia 16 de março de 2020,
no período da manhã, para o estabelecimento de ações emergenciais para a não interrupção
das aulas presenciais dos cursos de graduação.
Em continuidade, a Direção continuou se reunindo junto com os diversos setores
administrativos, jurídico, pedagógico, acadêmico, até nos dias atuais, em que foram sendo
geradas, reorganizadas e ajustadas as seguintes ações de contingenciamento na necessidade
do isolamento social e solidário, em atenção ao cuidado da Pessoa Humana, premissa do
Projeto Educativo Claretiano:

Ações de enfrentamento à Pandemia Covid - 19: orientações pedagógicas e


acadêmicas aos coordenadores de curso

● A primeira reunião realizada com os coordenadores de curso: presencial, ead e ead


com encontros para a prática, de todas as unidades educativas de Educação Superior foi
realizada no dia 16 de março de 2020.
● Acompanhamento da direção a partir de reuniões: diárias, nas duas primeiras
semanas, depois duas vezes por semana, além das reuniões regulares de coordenadores.
● Adequação e ajustes nos Projetos Políticos-Pedagógicos para constar as ações
referentes à Pandemia Covid-19: este trabalho está sendo realizado em curso pelos
coordenadores, primeiro em arquivos individuais e em breve, arquivo caracterizado como
Aditamento em cada um dos Projetos Políticos-Pedagógicos, atendendo a legislação vigente.
● Realização da Reunião extraordinária de Núcleo Docente Estruturante (de cada
curso), e em caráter emergencial, no período de 25 a 27 de março de 2020, como parte da 1a.
Etapa do Programa de Formação Continuada de Professores, Coordenadores e Tutores.
● Realização da Reunião extraordinária de Colegiado (de cada curso), e em caráter
emergencial, no período de 02 a 08 de maio de 2020, como parte da 2a. Etapa do Programa de
Formação Continuada de Professores, Coordenadores e Tutores.
● Reunião online com os alunos, em cada curso, no primeiro dia de aula remota.
● Levantamento: Acompanhamento do Trabalho Docente Remoto, diretamente na
Sala de Aula Virtual.
● Levantamento e Sínteses das Aulas Práticas e Laboratoriais, quanto às disciplinas
do 1o. semestre.
● Alteração das Matrizes Curriculares dos Cursos de Biomedicina, Enfermagem,
Fisioterapia, Educação Física – Licenciatura, Educação Física – Bacharelado, Gastronomia,
Terapia Ocupacional, Estética e Cosmética, trazendo para os próximos semestres disciplinas
mais teóricas e levando para os semestres mais adiantes, disciplinas práticas, pela não
possibilidade da presencialidade.

Ações de enfrentamento à Pandemia Covid-19: orientações pedagógicas e


acadêmicas aos professores e tutores (Educação Superior)

● Primeiro email de Orientação Acadêmica e Pedagógica (Boletim Informativo nº 01)


enviado aos professores da graduação presencial para orientar as atividades remotas, em 16
de março de 2020.
● Orientações para a Elaboração do Documento/Cronograma de estudos 17/03 a
09/04/2020.
● Boletim Informativo nº 01 enviado aos professores responsáveis e tutores da EaD.
● Segundo e-mail de Orientação Acadêmica e Pedagógica, para o apoio do trabalho
do professor quanto à organização dos Estudos dos Alunos e Acompanhamento (17/03 a
09/04/20) Presencial e EaD, com encontros presenciais para a prática, dia 17 de março de
2020.
● Terceiro email de Orientação Acadêmica e Pedagógica, com novas orientações a
respeito do cumprimento de atividades docentes em casa, dia 18 de março de 2020.
● Boletim Informativo nº 02 com o tema: Informações sobre a antecipação de férias -
Orientações para o período: 1º a 30 de abril de 2020, dia 27 de março de 2020.
● Boletim Informativo nº 03, com o tema: Convocação para a Formação Continuada e
Orientações para o período: 04 de maio a 31 de julho de 2020, dia 30 de abril de 2020.
● Orientações para a elaboração dos estudos dos alunos/disciplinas dos cursos de
graduação presencial devido à não realização das aulas presenciais para a continuidade do 1o.
semestre de 2020, dia 30 de abril de 2020.
● Programa de Formação Continuada:

Continuação da 1a. Etapa, iniciada em janeiro de 2020


25/03 a 27/03/2020 – Reuniões de Núcleo Docente Estruturante (já realizadas).
2a. Etapa
02/05/2020 – 10h (Horário de Brasília) – Reunião Geral com todos os professores,
tutores, facilitadores, preceptores e coordenadores de curso via webconferência.
Link de acesso: https://youtu.be/BAAqv2OSzWM
02/05 a 08/05/2020 – Reuniões de Colegiado de curso: professores e tutores.
Programa Virtualize-se (https://mdm.claretiano.edu.br/virtualizese/): treinamento
de professores para utilizarem as tecnologias disponíveis para o aprendizado dos
alunos.
● Quarto e-mail contendo: novas orientações e normas para o trabalho remoto dos
professores dos cursos de graduação presencial do Claretiano – Rede de Educação (Claretiano
– Centro Universitário de Batatais e polos, o Claretiano – Centro Universitário de Rio Claro e
Claretiano – Faculdade de Boa Vista) no período de ações de contingência relativas à Pandemia
COVID-19. Reforço quanto à questão da do cuidado para não perder os alunos por
desconhecimento de tecnologia.
● Coleta junto aos professores da graduação presencial e EaD, com encontros
presenciais para a prática, das Experiências das Atividades Remotas: Prática Docente e
Aprendizagem dos Alunos, para a organização de Oficinas para a 3a. Etapa do Programa de
Formação Continuada.

Ações de enfrentamento à Pandemia Covid-19: alterações pedagógicas e


acadêmicas nos cursos presenciais e EaD

● Reformulação dos calendários acadêmicos: graduação e pós-graduação.


● Reestruturação dos conteúdos, estratégias, recursos e instrumentos avaliativos das
disciplinas para garantir ao aluno a continuidade dos estudos, a partir de novo cronograma
para a graduação presencial (períodos de 17/03 a 09/04/ 20 e 04/05 a 31/07/2020).
● Adequação de metodologias para os alunos EAD de regiões remotas com difícil
acesso a internet, especialmente Cruzeiro do Sul/AC.
● Implantação das provas on-line em todas as modalidades do Ensino Superior.
● Suporte para o público-alvo da Educação Especial pelo Núcleo de Acessibilidade.
● Orientação aos alunos concluintes quanto aos estágios: com campos onde houve
possibilidade de realizar o componente curricular, campos que ficaram fechados
● Oferta de 20% a distância do estágio o Curso de Graduação em Nutrição
(Recomendações dos Conselhos Federal e Regional de Nutricionistas) para Estágios e
Atividades Práticas Discentes durante a Pandemia do Coronavírus).
● Aplicação de provas em formato online para todos os alunos dos cursos de
graduação e pós-graduação.
● Gravação de vídeos para as disciplinas que contemplam conteúdos práticos
(gravação pelo docente e institucional).
● Alteração das Matrizes Curriculares (considerando o segundo semestre) dos Cursos
de Biomedicina, Enfermagem, Fisioterapia, Educação Física – Licenciatura, Educação Física –
Bacharelado, Gastronomia, Terapia Ocupacional, Estética e Cosmética, trazendo para os
próximos semestres disciplinas mais teóricas e levando para os semestres mais adiantes,
disciplinas práticas, pela não possibilidade da presencialidade.

Ações de enfrentamento à Pandemia Covid-19: orientações trabalhistas e jurídicas


aos professores, coordenadores e tutores

● Antecipação de férias para professores de 1 a 30 de abril de 2020.


● Antecipação de férias para professores e funcionários.
● Apoio jurídico às unidades para respostas aos abaixo assinados de pais e alunos.
● Suspensão dos contratos de trabalho de funcionários nas Unidades para preservar
a sustentabilidade.
● Critérios para a dispensa de funcionários considerando se têm família que
dependem deles.
● Cartilha para retomada do trabalho administrativo e apoio médico e segurança do
trabalho para os funcionários.
● Cuidado em exames médicos para funcionários suspeitos com Covid-19 e o
afastamento dos considerados de grupos de risco.
● Projeto de cartilha em base das orientações do Ministério da Saúde e da
Secretarias de Saúde de estado e município para retomada das aulas presenciais.
● Revisão dos contratos de prestadores de serviços para a Educlar para manter a
sustentabilidade.
● Compensação de dias de trabalho para funcionários devido ao isolamento e
suspensão dos trabalhos presenciais.
● Documentos enviados pelo Setor de Recursos Humanos, com embasamento
jurídico para assinatura digital.
● Medidas Temporárias de Prevenção ao Contágio e de Enfrentamento da
Propagação Decorrente do Coronavírus – Atividades Acadêmico/Administrativas e Tutorias da
Ação Educacional Claretiana, dia 23 de março de 2020.
● Termo Aditivo ao Contrato de Trabalho, dia 26 de março de 2020.
● Primeiro Aditamento ao Comunicado Direcionado aos Coordenadores, Professores
e Tutores. Orientações das Atividades Acadêmico/Administrativas (1º Semestre – 2020).
Antecipação de Férias 2020 do Corpo Docente/Tutores de Acordo com o Previsto na Medida
Provisória nº 927, de 22 de Março de 2020, que dispõe sobre as Medidas Trabalhistas para
Enfrentamento do estado de calamidade, e na Portaria do Ministério da Educação nº 343, de
17 de Março de 2020 (§ 2º As Instituições poderão, ainda, alterar o Calendário de Férias, desde
que cumpram os dias letivos e Horas-Aula Estabelecidas na Legislação em Vigor), dia 27 de
março de 2020.
● Termo de Cessão de Direitos Autorais, de Imagem e Voz, dia 12 de maio de 2020.
● Documentos referentes ao técnico administrativo.

Ações de enfrentamento à Pandemia Covid-19: orientações acadêmicas aos alunos

● Boletim Informativo para o início do período remoto, em 18 de março de 2020.


● Gravação de vídeos aos alunos para explicações e posicionamento do Claretiano –
Rede de Educação.
● Disponibilização de tutores para auxílio aos alunos ingressantes no período de
férias escolares no mês de abril.
● Realização de Lives (transmissão pela internet), com informações, música e poesia.
● Isenção de taxas de provas substitutivas e complementares.
● Adequação de metodologias para os alunos da educação a distância de regiões
remotas com difícil acesso a internet, especialmente Cruzeiro do Sul.
● Implantação das provas on-line em todas as modalidades do Ensino Superior, para
que o aluno realize na própria residência.
● Suporte para o público-alvo da Educação Especial pelo Núcleo de Acessibilidade.
● Criação do Programa de Ajuda Financeira aos Alunos (PATEC).
● Criação do Projeto Conhecimento em Casa.
● Liberação gratuita de cursos e outras atividades extracurriculares on-line para
alunos, professores, corpo técnico-administrativo e sociedade.
● Participação em cursos on-line e palestras on-line.
● Reunião online realizada pelos coordenadores de curso, junto aos alunos, no
primeiro dia de retomada das férias, em 04 de maio de 2020.
● Acompanhamento diário da presença dos alunos na aula para gerenciamento da
transição do ensino presencial para o remoto (aprendizagem, motivação, evasão e
desistência).
● Todos os dias, nos horários das aulas, os alunos têm atividades síncronas e
assíncronas ministradas pelos professores, ou seja, das 19h20 às 22h40 nas Unidades de
Batatais/SP e Boa Vista/RR, e das 19h10 às 22h30 na Unidade de Rio Claro/SP. No caso de
cursos EaD, com encontros para as práticas em polos que possuem horário diferente de início
das aulas, deve ser mantida a regra local, considerando o encerramento das aulas às 22h.
● Dentro dos horários apresentados, os professores estão disponíveis e agendam
aulas síncronas a serem transmitidas em tempo real através do Google Hangouts Meet.
● Os alunos têm disponíveis atividades assíncronas como vídeos, atividades na SAV e
outros estudos dirigidos e instrumentos avaliativos que foram ajustados pelos professores para
o atendimento às atividades remotas.
● Foi criada uma nova funcionalidade na forma de ambiente interativo, na Sala
Virtual, "Sala de Coordenação", a qual os alunos podem acessar para estabelecer contato e
interação direta com o coordenador do seu curso.
● Para o bom aproveitamento dos estudos durante as atividades remotas, os alunos
receberam recomendações de conduta.

Ações de enfrentamento à Pandemia Covid-19: esferas religiosa, social e cultural

● Celebrações para a Semana Santa.


● Celebração dos 50 anos do Claretiano – Centro Universitário, respeitando as regras
de distanciamento social.
● Coroação de Nossa Senhora.
● Comemoração da Festa Junina com comidas típicas, a serem compradas pelos
funcionários (arrecadação destinada ao Projeto Missão Moçambique). Embora a festa não
tenha sido realizada em razão das medidas de distanciamento social, ocorreu a entrega das
comidas típicas juninas com todas as medidas de precaução necessárias.

Ações de enfrentamento à Pandemia Covid-19: orientações à toda comunidade


educativa quanto às questões de segurança de trabalho

● Projeto de retomada das aulas presenciais com adequação dos espaços.


● Cartilha para retomada do trabalho administrativo e apoio médico e segurança do
trabalho para os funcionários.
● Cuidado em exames médicos para funcionários suspeitos com Covid-19 e o
afastamento dos que são pertencentes a grupos de risco.
● Projeto de cartilha em base das orientações do Ministério da Saúde e das
Secretarias de saúde de estado e município para retomada das aulas presenciais.
● Adequação das estruturas físicas para retomada do trabalho dos funcionários
administrativos, professores e alunos.
● Continuidade dos estágios em Fisioterapia, Nutrição, Biomedicina e Terapia
Ocupacional das dependências das unidades educativas de Ensino Superior de Rio Claro,
Batatais e alguns polos, com ações de biossegurança.
Instituição do serviço de telemedicina denominado “Tele-Corona” em conjunto com
a Fundação Municipal de Saúde e Prefeitura Municipal de Rio Claro para atendimento
telefônico à população como forma de consulta médica em relação a Pandemia Covid-19.

Ações de enfrentamento à Pandemia Covid-19: infraestrutura

● Melhorias na Sala de Aula Virtual (SAV).


● Estruturação do Sistema para atendimento ao Programas de Ajuda Financeira aos
Alunos (PATEC), para o envio dos documentos no formato digital.
● Adequação das estruturas físicas para retomada do trabalho dos funcionários
administrativos, professores e alunos.

Como foi projetada a retomada pós Pandemia Covid-19


A retomada das aulas presenciais estão condicionadas às legislações federais,
estaduais e municipais. No entanto, o Claretiano – Rede de Educação já vem preparando a
Cartilha do retorno das aulas presenciais, bem como a reorganização da infraestrutura em
atendimento aos Documentos:
● Parecer CNE/CP nº 5/2020, do Conselho Pleno, do Conselho Nacional de Educação -
CNE, o qual aprovou orientações com vistas à reorganização do calendário escolar e à
possibilidade de cômputo de atividades não presenciais, para fins de cumprimento da carga
horária mínima anual, em razão da pandemia do novo coronavírus - Covid-19, de 29 de maio
de 2020.
● Protocolo para retorno às aulas frente ao Covid-19, do Sindicato dos
Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo
● Protocolo ANEC de retorno às aulas presenciais, de 05 de julho de 2020.

15.1. Ações de enfrentamento à Pandemia Covid-19: Coordenação de Curso

No que se refere ao período da Pandemia Covid-19, a coordenadora do curso e de


acordo com as Resoluções do Ministério da Educação, fez reuniões pela ferramenta Google
Meeting com os professores do Núcleo Docente Estruturante(NDE) e colegiado do curso para
implementar ações imediatas que pudessem contribuir significativamente com o processo
ensino e aprendizagem. Uma das ações foi o Encontro Virtual Síncrono (EVS), com a gravação
da aula, para que os alunos que não participavam, pudessem acessá-las em suas respectivas
residências e horários que sob o ponto de vista da aprendizagem, fossem favoráveis a eles.

16. ESTÁGIO SUPERVISIONADO

A Constituição de 1988 e a LDB n° 9394/96 reafirmam que é preciso haver


preocupação com a valorização do ser humano e padrão de qualidade na formação do
estagiário, o que certamente dará consistência à formação dos profissionais na modalidade de
licenciatura.
O Estágio Curricular está fundamentado na LEI Nº 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE
2008, norteando o trabalho dos profissionais para uma formação de qualidade, com a
competência que irá atingir todas as atividades teóricas e práticas, redefinindo e alterando o
processo formativo dos estagiários. A correlação teoria e prática em articulação intrínseca com
o estágio supervisionado é um movimento contínuo entre saber e fazer, na busca de
significados sistematizando os conteúdos, alargando a visão e podendo unir razão e prática
profissional. O estágio, sendo uma relação entre alguém que já é um profissional atuante em
ambiente institucional de trabalho e um aluno estagiário, deverá propiciar ao discente
momentos de participação efetiva e abertura para que ele possa desenvolver, no campo de
trabalho, projetos que irão lhe propiciar confiança e permitir que se sinta integrado ao
processo de formação.
Queremos formar profissionais conhecedores da diversidade dos espaços, da
ampliação do universo cultural, num trabalho integrado a áreas e ambientes, buscando uma
produção coletiva de projetos de estudos, elaboração de pesquisas, oficinas, eventos,
atividades de extensão, estudo das diretrizes da educação, ampliando a formação desses
profissionais de ensino. O estágio curricular busca enfatizar a flexibilidade necessária,
integrando os elementos envolvidos no processo, de modo que construam projetos inovadores
e próprios, respeitando os eixos articuladores, norteadores da ação profissional nos campos de
atuação, onde estão inseridos.

16.1. Formas de Acompanhamento


As orientações específicas do curso referentes ao estágio encontram-se
disponibilizadas no Caderno de Estágio que foi elaborado em parceria com: a Coordenação de
Estágio, a Coordenação de Cursos, os Supervisores de Estágio e tutores presenciais do Curso de
Graduação em Matemática – Licenciatura (EAD). Esse caderno é fornecido aos alunos no
tempo determinado pela legislação vigente, no caso do curso de Filosofia, a partir do quarto
semestre. No Caderno de Estágio, o aluno encontra informações a respeito da carga horária
mínima de estágio supervisionado, data de entrega, distribuição de horas, carimbos, etc.,
atendendo à legislação vigente. As solicitações de assinatura em Convênio e Contrato de
Estágio deverão ser efetuadas no setor de protocolo do polo, nos encontros presenciais, sendo
devolvidas ao aluno, respeitando o prazo de dez dias úteis.
Para a expedição de ofícios de estágio requeridos, será respeitado o prazo de dez dias
úteis. Os requerimentos poderão ser solicitados no polo ou pela Sala de Aula Virtual criada
especificamente para o acompanhamento do estágio. Ao final do curso, no mês de novembro,
as datas de entrega serão fixadas em salas de aula nos polos e nas Salas de Aula Virtuais. O
Núcleo de Estágio, articulado com a Coordenação de curso e com os tutores presenciais, é
responsável pela orientação pedagógica, registro, controle técnico e administrativo dos
estágios curriculares obrigatórios. Cada turma do curso de Filosofia possui um profissional
capacitado para acompanhar os relatórios e orientar os estágios, este profissional
caracteriza-se pelo tutor presencial da turma. O acompanhamento dos relatórios e das dúvidas
dos alunos é feito pelo tutor presencial via de uma sala virtual para cada turma chamada
ESTÁGIO SUPERVISIONADO, além disso, o tutor presencial faz plantões de dúvidas no 0800 do
polo e também para atendimento presencial ao aluno. O aluno poderá obter informações que
atendam a suas necessidades no tocante a campos de estágios, participação em convênios e
projetos, supervisão de estágios, registro das atividades, critérios de avaliação, normas e
regulamentos específicos e demais informações sobre o estágio.

16.2. Relatórios e Registro das Atividades

Os relatórios que deverão ser apresentados pelos alunos do Curso de Graduação em


Matemática – Licenciatura (EAD) devem seguir algumas determinações: a) Relatórios parciais e
final de Estágio. O relatório final de estágio deverá conter uma conclusão que apresente os
pontos positivos e negativos detectados durante a realização das atividades. Vale lembrar que
o professor da instituição onde ocorreu esta prática deverá avaliar o aluno e o documento
produzido por esse. b) Documentos comprobatórios de suas atividades, sempre que haja
necessidade. c) Documentos que comprovem o cumprimento das 400 horas-relógio. d) Fichas
de estágio devidamente assinadas por pessoas determinadas e os relatórios deverão ser
remetidos aos tutores presenciais, seguindo modelo definido pelo colegiado, em conjunto com
Núcleo de Estágio Supervisionado. e) Os documentos comprobatórios de horas de estágio
deverão conter a assinatura e o carimbo do Diretor da escola ou responsável por demais
instituições que estão acolhendo o estagiário, bem como o carimbo desta.

17. EXTENSÃO CURRICULAR

Atendendo a Resolução n. 7/2018, a dimensão da Extensão Universitária compõe 10%


da carga horária de atividades curriculares dos cursos de Graduação. O projeto desenvolvido
para o cumprimento da Extensão Curricular está fundamentado em estratégias de
ensino-aprendizagem que corroboram princípios das metodologias ativas. Sua estrutura
perpassa a formação das habilidades e competências dos estudantes a partir dos perfis
iniciante ao egresso, articulados com a Missão e Projeto Educativo Claretiano, que tem a
Pessoa Humana valorizada em suas várias dimensões, em especial nas esferas profissional e
humana.
Considerando as perspectivas do perfil inicial até o egresso, no Claretiano – Centro
Universitário a Extensão Curricular é dividida em fases (etapas) que formam um único
componente. Cada fase é caracterizada por objetivos bem definidos, desafios de níveis
diferentes dispostos em escala gradativa-formativa correspondente às competências e
habilidades específicas e interdisciplinares a serem acionadas/desenvolvidas, conforme
fluxograma a seguir.

Em síntese, a partir de uma linguagem aderente, fundamentada na valorização da


diversidade e promoção da multiculturalidade, aplicados em um contexto de formação
teórico-prático, serão trabalhados conhecimentos declarativos e procedimentais – com
destaque para estes últimos – de modo que os objetivos das bases teóricas da Extensão
Curricular (Res. CNE, n. 7 de 18 de dezembro de 2018), dos Projetos Políticos-Pedagógicos de
Curso (PPPCs) e das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) sejam atingidos. Completam ainda
o contexto das ações de Extensão Curricular do Claretiano - Centro Universitário, a Missão e
Projeto Educativo Claretiano, a Carta de Princípios e os Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU).

17.1. Formas de Acompanhamento

Todas as horas de extensão curricular presenciais, realizadas pelos alunos, serão


acompanhadas pelo tutor a distância, por meio da Sala de Aula Virtual, contando, a cada etapa,
com as evidências.

17.2. Relatórios e Registro das Atividades

A cada etapa realizada o aluno deverá entregar um relatório das atividades


presenciais de extensão curricular na sala de aula virtual, que serão corrigidas e validadas pelo
tutor a distância.

18. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Segundo o artigo ………….da Resolução CNE/CES n. …………/………., para


conclusão do Curso de Graduação em Matemática - Licenciatura, o aluno deve elaborar um
trabalho sob orientação docente. Seguindo esta determinação, o Curso de Graduação em
Matemática - Licenciatura do Claretiano Centro Universitário de Batatais, exige que seus
discentes desenvolvam um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), por meio do gênero artigo
científico. No contexto do curso, o objetivo do TCC é possibilitar aos estudantes experiências
de elaboração do trabalho científico e, consequentemente, o contato com as suas formas de
produção, colaborando para sua formação crítica e autônoma.
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) possui carga horária específica (60.h), tendo
seu desenvolvimento simultâneo ao transcorrer da disciplina Metodologia da Pesquisa
Científica (60h), horas que não corresponderão às 60h específicas do TCC, proporcionando ao
aluno a oportunidade de se debruçar sobre situações-problema comuns ao contexto do
profissional de matemática, observando-se a dinâmica do mundo do trabalho, e ainda, a
formação e atuação ética e cidadã. Nesse contexto, compreende-se que é tarefa do Educador
Claretiano formar “[...] para a liberdade responsável, para os valores cristãos e para o exercício
da cidadania”, além de “Capacitar para o exercício profissional e para o serviço ao próximo”
(PDI, 2020-2024, p. 7). Dessa forma, a aprendizagem integral proporcionada pelo exercício
heurístico do TCC vem ao encontro dos principais objetivos da Missão e Projeto Educativo
Claretiano, em sua abordagem humanista e responsiva aos anseios da sociedade, no exercício
de formar novos cientistas com um olhar marcado pela ética da alteridade (CLARETIANO,
2012), em diálogo com os princípios da Autonomia e da Criatividade (CLARETIANO, 2014).
O Artigo Científico pode ser elaborado nos formatos de Revisão Bibliográfica,
Pesquisa de Campo, Relato de Experiência e Estudo de Caso. Os alunos são estimulados e
orientados a apresentarem os resultados de suas reflexões nos formatos de Comunicação Oral
e Pôster nos Congressos e Eventos de Iniciação Científica (do Claretiano, cita-se Encontro
Nacional Claretiano de Iniciação Científica - ENCIC, e o Congresso Brasileiro/Interamericano de
Educadores Claretianos), tornando o exercício epistemológico de elaboração do TCC uma via da
Iniciação Científica, como também uma alternativa para o enriquecimento curricular de Alunos
e Professores, de modo que sua produção seja reconhecida, valorizada e compartilhada com a
comunidade educativa e com a sociedade.
Para elaboração do TCC, bem como de outras pesquisas, Alunos e Professores têm à
disposição uma expressiva relação de manuais, e outros recursos, a saber:
* MANUAL DE NORMAS – ARTIGO CIENTÍFICO E OUTROS TRABALHOS ACADÊMICOS:
o manual compõe uma síntese da ABNT, abordando uma série de questões conceituais do
universo acadêmico, em uma linguagem moderna e acessível.
* MANUAL BÁSICO PARA CITAÇÕES: por meio de uma linguagem didática e visual o
manual aborda temas comuns ao universo do TCC, bem como da comunicação científica
(formas de citação, como fazer citações, plágio etc.). Parte do seu texto foi adaptado ao tópico
2.4 Noções Cruciais ao Texto Acadêmico: Citações e Plágio, presente na obra Metodologia da
Pesquisa Científica.
* OBRA: METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA: aborda temas centrais da seara da
pesquisa científica, desde elementos básicos de um projeto de pesquisa, passando pela seleção
de fontes, elaboração do artigo científico, da escrita científica, pelos métodos e técnicas de
pesquisa, dentre outros).
* VÍDEO AULAS: elaboradas e gravadas por especialistas em suas áreas,
contextualizam temas do mesmo universo citado nos materiais anteriores.
* PLANO DE ENSINO (PE)por intermédio de uma linguagem mediacional, propõe uma
espécie de caminho gradativo da elaboração de um Projeto de Pesquisa e Artigo Científico.
* GUIA BIBLIOGRÁFICO – ARTIGO CIENTÍFICO: apresenta uma compilação de
indicações de textos e vídeos que abordam diversas dimensões dos processos de produção de
conhecimento, em especial, do TCC e do gênero artigo científico.
* ACESSO – NORMAS DA ABNT: O Claretiano assina parte das normas da ABNT.
Alunos e Professores podem acessar as normas por meio de ícone disponível na Sala de Aula
Virtual (SAV).
* MINICURSO e CURSO DE EXTENSÃO SOBRE ESCRITA ACADÊMICA: aborda temas
imprescindíveis da escrita científica (O tripé da comunicação formal, Texto e contexto na esfera
acadêmica, Autor e leitor na comunicação científica, A linguagem do texto científico, Técnicas
de escrita acadêmica e Principais problemas na redação científica.
Os materiais encontram-se disponíveis na aba material, do Sistema Gerenciador de
Aprendizagem/Sala de Aula Virtual (SGA-SAV, como recurso pedagógico, em convênio com a
Ação Educacional Claretiana), entretanto, também podem ser obtidos mediante o acesso à
página virtual da instituição.
Além do acompanhamento do Professor-Orientador, do Regulamento e dos Manuais
e Cursos supracitados, os alunos contam também com o apoio do Professor da disciplina de
Metodologia da Pesquisa Científica, e da Coordenação e Equipe da Coordenadoria Geral de
Pesquisa e Iniciação Científica (CPIC).
Tendo sido o Artigo Científico pré-aprovado pelo Orientador do trabalho, o aluno é
assessorado na elaboração de um pôster, observando modelo clássico utilizado em Congressos
de Pesquisa. A defesa do trabalho é previamente agendada pela Coordenadoria Geral de
Pesquisa e Iniciação Científica (CPIC), e realizada em evento solene com a presença de
Professores Examinadores designados pela própria Instituição. As defesas são públicas e
abertas à integração com a comunidade educativa e sociedade, propiciando um singular
momento pedagógico para os participantes.
Os Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) elaborados e aprovados são
disponibilizados na Biblioteca Digital da Instituição, por meio da qual Alunos, Professores,
Membros do Corpo Técnico-Administrativo e interessados podem realizar pesquisas e acessar
os trabalhos produzidos. A Biblioteca Digital pode ser utilizada dentro e fora da Sala de Aula
Virtual, com computadores ou dispositivos móveis, apresentando em seu repositório, além dos
Trabalhos do Conclusão de Curso (TCCs), as demais publicações institucionais, como Obras,
Revistas Científicas, Videoaulas, dentre outras produções bibliográficas, técnicas e
didático-pedagógicas. Além da disponibilização dos trabalhos na Biblioteca Digital, o Claretiano
Centro Universitário de Batatais conta com outro Repositório Digital próprio no qual os TCCs do
curso de Matemática - Licenciatura. podem ser acessados por qualquer pessoa da sociedade,
sem necessidade de cadastro prévio, a partir de um repositório disponível no site institucional.
Conclui-se, portanto, que no curso de Graduação em Matemática - Licenciatura do
Claretiano Centro Universitário de Batatais, o Trabalho de Conclusão de Curso é devidamente
institucionalizado, considerando carga horária específica, formas de apresentação, orientação e
coordenação, contando com diversos manuais/videoaulas/cursos atualizados de apoio à
pesquisa e redação científica, e com a disponibilização dos TCCs em Repositórios Institucionais
próprios, acessíveis gratuitamente pela internet, pela comunidade educativa e pela sociedade
em geral.

19.ATIVIDADES ACADÊMICO CIENTÍFICO CULTURAIS

As Atividades Acadêmico-Científico-Culturais (AACC) possuem um total de 200 horas


mínimas a serem desenvolvidas dentro das 2800 horas mínimas exigidas para a conclusão dos
Cursos de Graduação em Licenciatura, segundo Conselho Nacional de Educação, Artigo 12 da
Resolução CNE/CP 1/2002 e no Parecer CNE/CP 28/2001
As Atividades Acadêmico-Científico-Culturais são elementos que contribuem para a
formação profissional e pessoal do aluno e são compostas por ações de iniciativa particular,
mas que possuem o aval ou o acompanhamento de um professor do curso, no caso do tutor
presencial de cada turma. Constituem-se como Atividades Acadêmico-Científico-Culturais
(AACC): participação em oficinas, palestras e colóquios e eventos científicos como simpósios,
congressos, seminários, encontros de iniciação científica, publicações pessoais, excursões
científicas, entre vários outros.

19.1. Formas de Acompanhamento

As atividades deverão ser entregues em forma de relatórios ou por intermédio da


apresentação de certificados, ambos devidamente formalizados, e serão acompanhadas pelos
tutores presenciais de cada turma, especificamente, e coordenação do Curso de Graduação em
Matemática – Licenciatura (EAD). Cada turma do curso de Matemática possui um profissional
capacitado para acompanhar os relatórios e orientar os estágios, este profissional
caracteriza-se pelo tutor presencial da turma. O acompanhamento dos relatórios e das dúvidas
dos alunos é feito pelo tutor presencial através de uma sala virtual para cada turma chamada
ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS, além disso, o tutor presencial faz plantões de
dúvidas no 0800 do polo e também para atendimento presencial ao aluno. Após a análise de
seus conteúdos, os relatórios serão avaliados semestralmente pelo tutor presencial, levando
em conta sua pertinência em relação aos conteúdos do curso.

20.2. Relatórios e Registro das Atividades

Os alunos devem redigir relatórios referentes às atividades acadêmico–científico–


culturais sempre seguindo as orientações dos tutores presenciais e de documentação
comprobatória.

21. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E DOS PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM

21.1. Sistema de autoavaliação do Projeto Político Pedagógico do Curso

A gestão do Curso de Matemática - Licenciatura do Claretiano – Centro Universitário


é realizada considerando a autoavaliação do seu PPPC, entendida não como um sistema de
medida, parametrização, obtenção de dados, controle ou fiscalização acerca do curso, mas,
sim, num sentido dinâmico e processual, envolvendo a reflexão, compreensão, análise,
aperfeiçoamento e reconfiguração da proposta de curso (VEIGA, 2004).
Adicionalmente, o processo de avaliação do Projeto Político-Pedagógico do Curso
ocorre de maneira descentralizada, mas em consonância com a Comissão Própria de Avaliação
(CPA), favorecendo a participação de todos os segmentos diretamente relacionados a ele:
professores, tutores, discentes e a Instituição, na análise propriamente dita e nos processos de
tomadas de decisão. Assim concebida e realizada, a autoavaliação possibilita corrigir os desvios
e distanciamentos que podem ocorrer em relação aos objetivos expressos no Projeto,
permitindo obter dados acerca da qualidade da formação e viabilizando a identificação de
fatores positivos, negativos e as fragilidades existentes. Por corolário, favorece a identificação
de novos direcionamentos, mantendo a dinamicidade do Projeto.
O processo de autoavaliação do PPPC envolve as dimensões quantitativa e
qualitativa, com ênfase na segunda dimensão. A avaliação permeia todas as fases: elaboração,
implementação e execução do Projeto. A autoavaliação da qualidade do Projeto e,
consequentemente, da formação que ele promove, por sua vez, leva em consideração os
seguintes critérios: a) cumprimento das prioridades e dos objetivos pretendidos em relação à
formação pessoal e profissional do discente; b) participação e contribuição na realização dos
objetivos institucionais; e c) impacto na sociedade, tendo como base a inserção do egresso na
área de matemática e a qualidade dos serviços e atividades prestados pelo curso à comunidade
(projetos de extensão). A avaliação representa um processo permanente de questionamento e
reflexão a respeito da formação que o curso promove, no profundo significado da Missão
Institucional. Por fim, realizada de forma processual, contínua, permanente e coletiva,
traduz-se na validação do Projeto.
O processo de autoavaliação do Projeto Político-Pedagógico de Curso envolve as
seguintes ações:
* Atendimento ao aluno, visando garantir um canal aberto de comunicação entre o
discente e a coordenação, envolvendo períodos de atendimento do discente pela coordenação
durante a semana. Esse atendimento permite conhecer a satisfação dos alunos quanto ao PPPC
de maneira ampla e, de maneira específica, quanto à matriz curricular, ao corpo docente e de
tutores e à Instituição. Além disso, permite realizar apoio e orientação individualizados com
relação às dificuldades relacionadas à vida acadêmica.
* Reuniões de colegiado e Núcleo Docente Estruturante (NDE), visando garantir a
participação dos docentes e tutores na elaboração, implementação, execução e avaliação do
PPPC, processos esses dinâmicos e contínuos na avaliação do Projeto. Nas reuniões de
colegiado e NDE, são analisadas as diferentes questões relacionadas ao curso e, de maneira
coletiva, além dos resultados da avaliação institucional interna coletados pela Comissão
Própria de Avaliação, identificando as possíveis soluções e encaminhamentos mais adequados,
possibilitando uma gestão democrático-participativa do curso. As reuniões de colegiado
contam com a participação da totalidade dos docentes, tutores e de alguns discentes.
* Avaliação do corpo docente e de tutores, projeto implementado e dinamizado pela
CPA desde 2009, e no curso, desde 2012, que tem por objetivo avaliar as atividades
pedagógicas dos docentes e tutores, buscando encaminhamentos em situações de dificuldades
(projeto disponível na CPA).
* Acompanhamento das Salas de Aula Virtual pelo coordenador do curso como
recurso pedagógico, no sentido de melhorar o processo de ensino e aprendizagem,
configurando uma alternativa para o entendimento e apoio ao processo de formação do aluno,
bem como aprimoramento do Projeto Político-Pedagógico do Curso de Matemática -
Licenciatura..
* Plano de Ação: elaborado à luz da Missão, dos Princípios Institucionais e do Projeto
Educativo Claretiano, tendo como principal referência o Projeto Político Pedagógico do Curso.
O documento tem como objetivo valorizar o planejamento do curso, elencando as principais
propostas e ações a serem executadas, com avaliação dos resultados e propostas de melhoria
contínua. Justifica-se como instrumento orientador da gestão do curso, facilitador das
atividades da coordenação e pertinente aos indicadores e critérios de avaliação. A metodologia
empregada alinha-se ao Ciclo PDCA, com aplicações sucessivas de replanejamento, execução,
avaliação e ações corretivas visando a melhoria de forma continuada. Adicionalmente são
utilizadas ferramentas cabíveis ao plano (5W2H, análise SWOT e outras).
*Resultados das avaliações externas (visitas in loco e Exame Nacional do Curso das
modalidades presencial e a distância), para fins de aprimoramento contínuo e replanejamento,
considerando a unificação do Projeto Político Pedagógico de Curso, enquanto Claretiano –
Rede de Educação, com o acompanhamento da Comissão Própria de Avaliação.

21.2. Avaliação dos processos ensino e aprendizagem

O sistema de avaliação da aprendizagem no Claretiano – Centro Universitário é


concebido dentro de um processo que integra a aprendizagem do aluno e a intervenção
pedagógica do professor, na direção da construção do conhecimento e da formação
profissional, técnica, humana e cidadã. A avaliação constitui-se de um meio, e não de uma
finalidade, refletindo os princípios filosóficos, pedagógicos, políticos e sociais que orientam a
relação educativa, contribuindo para o crescimento e desenvolvimento do aluno na sua
totalidade, considerando a Resolução CONSUP 93/2021.
Valendo-se de uma metodologia que permite avaliar a formação conforme os perfis e
competências que norteiam os projetos político-pedagógicos de cada curso e os planos de
ensino dos componentes curriculares, o sistema contempla as seguintes dimensões avaliativas:
I. Avaliação Formativa - AF ou Avaliação Contínua - AC: Instrumentos avaliativos
aplicados em cada disciplina de forma contínua ao longo do semestre, podendo ser trabalhos
de pesquisa, seminários, provas, atividades práticas, questões on-line e atividades e
interatividades em Ambiente Virtual de Aprendizagem. As orientações e os critérios para as
avaliações desta natureza deverão constar no plano de ensino de cada disciplina e/ou guias de
estudo.
II. Avaliação Somativa - AS ou Avaliação Final - AF: Constitui-se da Prova Específica 1,
Prova Específica 2 e uma Avaliação Semestral Interdisciplinar (ASI), contemplando os
conteúdos programáticos de todas as disciplinas do semestre letivo. Ambas aplicadas voltadas
aos conhecimentos, habilidades e competências referentes aos objetivos propostos para os
perfis de formação projetados para cada etapa dos cursos.
Em todas as disciplinas dos cursos de graduação presenciais e a distância, para
obtenção da Nota Final, somam-se os valores obtidos na Avaliação Formativa (AF) e na
Avaliação Somativa (AS), dividindo-os por 2 (dois), obtendo-se assim a média, que representa a
Nota Final.
Para aprovação na disciplina a Nota Final deverá ser maior ou igual a 6,0 (seis).
A Avaliação Formativa (AF) terá valor de 0,0 a 8,0 pontos, podendo ser aplicada aos
alunos de modo individual ou em grupos, conforme o plano de ensino da disciplina, sendo
constituída de:
a) Atividades e Interatividades (desenvolvidas presencialmente e virtualmente no
AVA): valor de 6.0 pontos elaboradas a critério do professor;
b) Questões On-line: questões no formato objetivo, ofertadas em cinco ciclos, na sala
de aula virtual da disciplina, tendo o valor de 0.4 cada oferta (quatro questões, valendo 0.10
cada uma), no total de 2.0 pontos.
A Avaliação Somativa (AS), terá valor de 0,0 a 12,0 pontos, sendo aplicada ao aluno
de modo presencial, on-line e individual, constituída de:
a) Prova Específica 1: Dissertativa. Valor 6.0 pontos. Quantidade de Questões: 6
questões (Presencial) e 3 questões (EaD). Valor das Questões: 1.0 ponto (Presencial) e 2.0
pontos (EaD). Formato: Presencial para ambas as modalidades. Tipo de Questão. Atividade:
Dissertativa. Ciclos: 1, 2 e 3. Período de Oferta: Maio e Outubro.
b) Prova Específica 2: (online EaD; presencial: Presencial). Valor: 3.0 pontos.
Quantidade de Questões: 10 questões. Valor das Questões: 0.30 ponto cada questão. Formato
online EaD; presencial: Presencial. Tipo de Questão. Atividade: Objetiva. Ciclo: todos. Período
de Oferta: Junho e Dezembro.
c) Avaliação Semestral Interdisciplinar (ASI): Valor: 3.0 pontos. Quantidade de
Questões: 6 questões. Valor das Questões: 0.50 pontos cada questão. Formato: online EaD;
presencial. Presencial. Tipo de Questão. Atividade: Objetiva. Ciclo: todos. Período de Oferta:
Junho e Dezembro
Quanto à recuperação da aprendizagem, aluno que não comparecer à Prova
Específica e/ou a ASI, poderá solicitar a Prova Substitutiva de uma ou ambas, via Portal do
Aluno pela internet, dentro do prazo previsto no calendário acadêmico.
Após a apuração da média, os alunos que obtiverem Nota Final entre 4,0 e 5,9 e
frequência mínima de 75% (quando exigida) poderão solicitar uma Prova Complementar.
Após a realização da Prova Complementar será apurada a média simples, somando-se
a Nota Final e a nota da Prova Complementar e dividindo-se por 2 (dois), sendo aprovado o
aluno que obtiver média maior ou igual a 6,0 (seis).
Os alunos com Nota Final inferior a 4,0 (antes da realização da Prova Complementar)
ou Média Final inferior a 6,0 (após a realização da Prova Complementar), serão considerados
reprovados na disciplina, devendo cursá-la posteriormente em regime de dependência.
O aluno que acumular 5 (cinco) ou mais dependências ao longo do curso,
permanecerá retido no período/semestre que ocorreu o acúmulo, devendo cursar apenas as
disciplinas em regime de dependências. A este limite acumulado de dependências não serão
computadas as adaptações e os seguintes componentes: Trabalho de Conclusão de Curso,
Estágio e Atividade Complementar.
Quanto às ações de melhoria, no ano de 2021 o Claretiano - Centro Universitário,
implementou uma série de mudanças no sistema de avaliação da aprendizagem em um esforço
coletivo de vários atores de diferentes segmentos, motivados pela percepção institucional
quanto à necessidade de mudanças, somado aos resultados obtidos nas avaliações realizadas
pela Comissão Própria de Avaliação.
Algumas premissas levantadas pela CPA, NDEs e outros balizaram as discussões
acerca da nova proposta:
* Respeitar ao máximo as características dos sistemas de gestão e de aprendizagem.
* Contribuir para a melhoria da aprendizagem dos alunos.
* Buscar o equilíbrio entre os instrumentos.
* Atender as especificidades dos cursos e disciplinas, dando mais autonomia ao docente na
proposição dos instrumentos avaliativos.
* Padronizar ao máximo o sistema de avaliação para as modalidades de ensino.
* Redimensionar o número de questões por instrumentos.
* Utilizar a legislação vigente a favor da nova proposta, considerando a não obrigatoriedade da
prevalência de avaliações presenciais nos cursos EaD.
* Olhar para a sustentabilidade institucional.
Quanto à sistematização das informações e disponibilização aos estudantes, há, no
Ambiente Virtual de Aprendizagem uma ferramenta específica que permite aos, docentes,
tutores e estudantes o acompanhamento do desempenho na disciplina, bem como o
detalhamento dos diversos instrumentos avaliativos, com recursos para feedback do docente e
parametrização interdisciplinar no contexto da Avaliação Semestral Interdisciplinar (ASI).

Inst Q Va Forma T
rumento ipo alor uantidade de lor das Questões to ipo de iclo ercentual eríodo de
Questões Questão/Ativid da nota Oferta
ade
Que 0.
stões Online Formativa .0 pontos 4 questões por 10 por questão Online Objetiva Todos 0% Semestre
Ciclo 0. todo
40 por ciclo
Ativ V Presen D
idades e ormativa .0 pontos ariada de cial/online de acordo issertativa odos 0% emestre
acordo com a a com a modalidade/ todo
Interatividades
disciplina critério do discipli
professor na
Pro 6 1. Presen D
va Específica 1 omativa .0 pontos questões 0 ponto cial para ambas as issertativa ,2e3 0% aio e
Diss ( (P modalidades Outubro
ertativa Pres) res)
3 2.
questões 0 pontos
( (E
EaD) aD)
Pro 6 1. Presen D
va Substitutiva da omativa .0 pontos questões 0 ponto cial para ambas as issertativa ,2e3 0% aio e
Prova Específica 1 ( (P modalidades Outubro
Pres) res)
3 2.
questões 0 pontos
( (E
EaD) aD)
Esp Regra: permitido apenas aos alunos ausentes na Prova Oficial - não será permitido a realização da prova para
ecificações: melhoria de notas
Formato: Presencial para todas as modalidades;
Financeiro: Com custo de acordo com a política institucional
Solicitação: via Portal de Acesso, na ferramenta Secretaria
Pro 1 0. Online O
va omativa 0 questões 30 ponto cada / bjetiva odos
Específica(online questão Presen
.0 pontos cial 5% unho e
EaD; presencial
Dezembro
Presencial)
Aval 0. Online O
iação Semestral 50 ponto cada / bjetiva odos
6 questão Presen
Interdisciplinar
omativa .0 pontos questões cial 5% unho e
Dezembro
Pro 1 Id Online O
va Substitutiva da omativa .0 pontos 6 questões em às Provas / bjetiva odos 0% unho e
Prova Específica 2 1 Regulares de Presen Dezembro
e Avaliação 0 - P.E.2 cada instrumento cial
Semestral 6
,5 ponto - ASI
Interdisciplinar
para cada
Prova
Esp Regra: permitido nos casos de ausência
ecificações: Formato: Presencial para cursos presenciais Virtual para cursos EaD
Financeiro: Com custo de acordo com a política institucional
Solicitação: via Portal de Acesso, na ferramenta Secretaria
Pro Formato: Presencial para o Presencial - Online para cursos EaD
va Complementar Valor: 10 pontos - 0.50 ponto por questão
Quantidade de Questões: 20 questões
Parametrização: podem solicitar a prova alunos com média igual ou superior a 4.0 pontos
Regra: soma com a média e divide por 2 - 6.0 pontos aprovado
Solicitação: via Portal de Acesso, na ferramenta Secretaria

22. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

22.1. Administração Acadêmica do Curso - Coordenação de Curso

A Coordenação do Curso de Matemática - Licenciatura, do Claretiano – Centro


Universitário de Batatais está sob responsabilidade da professora Ms Beatriz Consuelo Kuroishi
Mello Santos, que possui formação acadêmica de Licenciatura em Matemática, Especialização
em Matemática para o Ensino Médio e Mestrado em Ensino de Ciências e Matemática.
São atribuições e competências do coordenador de curso de graduação, que
favorecem permanentemente a integração entre os profissionais envolvidos e a
interdisciplinaridade para a concretização do perfil do egresso (Regimento Interno do
Claretiano – Centro Universitário):
I – Convocar as reuniões de professores do curso, por áreas de interesse ou de conhecimento e
presidi-las.
II – Designar docentes para secretariar os trabalhos das reuniões de professores.
III – Coordenar os trabalhos e atividades dos membros docentes e tutores do curso.
IV – Encaminhar à Câmara Superior de Ensino, Pesquisa, Graduação e Extensão, para a
apreciação e posterior encaminhamento à Reitoria ou aos órgãos colegiados superiores,
matéria que deva ser apreciada por eles.
V – Encaminhar ao Coordenador Geral de Ensino os expedientes ou representações que devem
ser apreciados.
VI – Auxiliar o Coordenador Geral de Ensino na fiscalização e observância do regime
acadêmico, no cumprimento dos Planos de Ensino e dos demais planos de trabalho e na
indicação de docentes.
VII – Responsabilizar-se pelo material que estiver sob sua guarda.
VIII – Cumprir e fazer cumprir as disposições do Estatuto do Claretiano – Centro Universitário,
do Regimento, do Regulamento da Reitoria e as deliberações dos Órgãos Colegiados e o
Planejamento Pedagógico.
IX – Acompanhar as atividades didáticas do Curso determinadas pelo Colegiado, zelando pela
fiel execução da legislação de ensino e das normas do Claretiano – Centro Universitário.
X – Controlar o cumprimento do regime escolar e a execução dos programas e cargas horárias.
XI – Zelar pela manutenção da ordem e da disciplina no âmbito do curso, comunicando ao
Pró-Reitor Acadêmico as ocorrências e respondendo por abusos ou omissões sob sua
responsabilidade.
XII – Responsabilizar-se pela orientação e aconselhamento dos alunos do curso.
XIII – Elaborar o calendário do curso, ouvido o seu colegiado, sempre em obediência ao
Calendário Geral do Claretiano – Centro Universitário.
XIV – Participar do Conselho Superior e do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, quando
eleito pelos seus pares.
XV – Comunicar ao órgão competente e ao Pró-Reitor Acadêmico, imediatamente à ocorrência,
as infrações cometidas pelos docentes e funcionários técnico-administrativos sob sua
coordenação.
XVI – Apresentar ao Colegiado do Curso, à Pró-Reitoria Acadêmica e à Coordenação Geral de
ensino o relatório semestral das atividades acadêmicas da Coordenadoria.
XVII – Tomar as medidas que se fizerem necessárias em casos de urgência ad referendum dos
órgãos superiores, encaminhando-lhe para apreciação posterior.
XVIII – Providenciar, consoante os termos e condições do Regulamento de Monitoria, o Edital
de Convocação para a abertura de inscrições à Monitoria e ao Processo de Seleção de
Candidatos.
XIX – Despachar o processo que autoriza a concessão do certificado de exercício de monitoria,
encaminhando-o ao Pró-Reitor Acadêmico para assinatura.
XX – Exercer outras atribuições que recaiam de sua competência ou que lhe sejam delegadas
pelo seu Coordenador Geral de Ensino ou pelos órgãos superiores.
Parágrafo único – Além das atribuições acima discriminadas, cabe ao coordenador de curso
EaD:
I – Acompanhar os ambientes virtuais de interação entre alunos e professores.
II – Prover formação continuada para os professores do curso, de acordo com as dificuldades
encontradas no decorrer do processo de tutoria.
III – Orientar a construção de material didático junto à equipe de Editoração e Audiovisual.
IV – Apresentar boletins informativos aos alunos a cada encontro presencial.
V – Visitar os Polos de Educação a Distância e emitir relatórios acerca da infraestrutura e
condições de atendimento.
VI – Acompanhar permanentemente as atividades dos tutores presenciais e tutores a distância
nos cursos.
VII – Providenciar a construção e atualização das avaliações do curso, tais como Caderno de
Atividades e Interatividades, provas e instrumentos de avaliação intermediária.
VIII – Munir os tutores presenciais e tutores a distância com planos de aula especificamente
criados para as atividades presenciais nos Polos de Educação a Distância.
A atuação do coordenador de curso, a partir da dedicação integral à Instituição,
atende à demanda de suas atribuições supracitadas, considerando a gestão do curso, a relação
com o colegiado, com os discentes, com a equipe multidisciplinar e com o Núcleo Docente
Estruturante (NDE), subsidiada pelo Plano de Ação e pelo Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI, 2020-2024), elaborados à luz da Missão e Projeto Educativo Claretiano (PEC,
2012), tendo como principal referência o PPPC.
O Plano de Ação tem como objetivo valorizar o planejamento do curso, levantando as
principais propostas e ações a serem executadas, com avaliação dos resultados e propostas de
melhoria contínua. Justifica-se como instrumento orientador da gestão do curso, facilitador
das atividades da coordenação e pertinente aos indicadores e critérios de avaliação. A
metodologia empregada alinha-se ao Ciclo PDCA, com aplicações sucessivas de planejamento,
execução, avaliação e ações corretivas, visando à melhoria contínua. Adicionalmente, são
utilizadas ferramentas cabíveis ao plano (5W2H, análise SWOT e outras).
A atuação da coordenação do Curso ............................ Claretiano – Centro
Universitário, bem como de outras dimensões e agentes, é analisada na Avaliação Interna,
aplicada periodicamente pela CPA. Os dados são mensurados, e os resultados são divulgados à
comunidade educativa e sociedade, por meio de diversos canais, com destaque para o site
institucional (página da CPA) e o SGA-SAV. Os resultados obtidos balizam o ajuste do Plano de
Ação, contemplando as melhorias contínuas necessárias, com maior atenção às possíveis
fragilidades evidenciadas.
Todas as atividades inerentes à coordenação do curso estão previstas nos
documentos institucionais, e suas ações de planejamento, execução e avaliação das rotinas e
processos estão estabelecidas em um Plano de Ação disponível e público. O documento é
estruturado a partir de ferramentas de gestão e subsidiado por indicadores de desempenho,
que permitem ao coordenador e seus pares uma visão macro de todos os processos,
possibilitando, ainda, a implementação de estratégias de melhoria contínua.
As políticas de gestão do curso prevêem, ainda, reuniões periódicas às terças-feiras,
nas quais são tratados temas variados, de caráter institucional, bem como avaliações dos
resultados obtidos a partir dos Planos de Ação dos cursos. Da mesma forma, as atividades
junto ao Núcleo Docente Estruturante e Colegiado do Curso são iniciativas que subsidiam e
complementam a gestão do curso.
Todas as políticas e indicadores de desempenho, entre outras iniciativas do curso, são
amplamente divulgadas no ambiente virtual de aprendizagem, site institucional e demais
canais de comunicação da IES.

22.2. Organização Acadêmico Administrativa – Secretaria Geral

No No Claretiano – Centro Universitário, a organização acadêmico administrativa/


controle e registro acadêmico, é centralizado na Secretaria Geral, que é um órgão executivo de
apoio acadêmico-administrativo diretamente vinculado à Direção, respondendo pela
integridade e exatidão dos documentos expedidos e pelo arquivo de toda documentação
acadêmica dos alunos e professores da Instituição. Esse mesmo sistema será levado para o
Claretiano – Centro Universitário, tendo como objetivo supervisionar, planejar, organizar,
controlar, manter, fiscalizar e executar todo o trabalho realizado internamente. É responsável
por todos os procedimentos acadêmicos relacionados ao candidato/aluno, desde o momento
em que faz a inscrição no Processo Seletivo/matrícula até sua saída da Instituição. Compete
também ao setor realizar o controle e registro acadêmico das matrículas e rematrículas,
transferências internas e externas, formação dos alunos, trancamentos, desistências,
aproveitamentos de estudos, controle de notas, faltas e conteúdo, estágio, trabalho de
conclusão, registros de diplomas, expedição de documentos (tais como atestados, certidões,
certificados, declarações, editais, históricos escolares etc.). A Secretaria Geral ainda é
responsável por atender a toda legislação escolar, zelar pelo cumprimento do Regimento da
Instituição e realizar apoio aos docentes, bem como a manutenção e a guarda do acervo
acadêmico, conforme disposto na Portaria no 1.224, de 18/12/2013.
A Instituição adota o ERP da TOTVS – Sistema de Gestão Educacional desde 2005,
sendo que, de 2014 a 2016, realizou um upgrade para o TOTVS-RM, como sistema principal de
registro e controle acadêmico, passando a padronizar todas essas operações e contando, ainda,
com outros sistemas para apoiar de forma integrada nos processos da Instituição, como o SGA
e o Sistema de Gestão Organizacional (SGO). Em 2016, iniciou-se o projeto “Secretaria
Acadêmica Digital”, objetivando a circulação de documentos acadêmicos de forma digital e a
virtualização do acervo acadêmico, resguardando as provas documentais de maneira a garantir
os aspectos de natureza acadêmica, jurídica e histórica da Instituição, seguindo as portarias do
Arquivo Nacional do Brasil. Os documentos digitais são assinados por um Certificado Digital,
dando aspecto legal, conforme previsto na MP 2.200-2. O projeto de “Secretaria Acadêmica
Digital” também propõe que todas as documentações emitidas pela Instituição sejam feitas de
forma digital, já estando implantada a Declaração de Matrícula, Declaração de Passe Escolar,
Declaração de Vaga e Declaração de Transferência. Nesse processo, o aluno solicita a
declaração pelo Portal Claretiano e recebe de forma rápida o documento assinado digitalmente
em seu e-mail, pois os documentos são gerados automaticamente pelo SGO e encaminhados
para a Secretaria realizar a assinatura digital. Esse processo evita a tramitação de papel dentro
da Instituição e o tempo de entrega ao aluno, agilizando, assim, qualquer solicitação do
discente.
Os registros e controles acadêmicos iniciam-se no Processo Seletivo, que é realizado
de forma unificada pelo Claretiano e gerenciado pelo SGO. Nele, o candidato deve fazer,
através do Portal “claretiano.edu.br”, a sua inscrição, escolhendo o curso, modalidade em que
deseja se inscrever. Na data estipulada no edital, o aluno deverá comparecer no local para fazer
a prova do Processo Seletivo, que, depois de realizada, é digitalizada no setor competente e
encaminhada para seus corretores de forma automática, garantindo, assim, agilidade na
divulgação do resultado.
A Instituição possui, ainda, um processo de ingresso específico para diplomados em
outro curso superior. Nesses casos, o candidato deverá postar todos os documentos
necessários de forma digital no Portal “claretiano.edu.br. ” Essa inscrição será direcionada para
a Secretaria, que validará as documentações e disponibilizará um extrato com as disciplinas a
cursar e as dispensadas, conforme análise técnica.
Em ambos os casos, os candidatos aprovados para os cursos tornam-se habilitados
para realizar a matrícula. O processo de matrícula do Claretiano é realizado de forma on-line e
com assinatura digital, conforme previsto na MP 2.200-2, em que o aluno preenche todos os
dados pessoais, realiza a assinatura digital no Contrato de Prestação de Serviço e
Requerimento de Matrícula e, em seguida, entrega a documentação comprobatória no Núcleo
de Atendimento ao Aluno. A Secretaria Geral digitaliza os documentos pessoais do aluno,
criando, assim, um prontuário digital, e, na sequência, confere todos os dados informados por
ele para realizar o deferimento da matrícula no TOTVS-RM. Apenas alunos matriculados têm
acesso à sala de aula (presencial ou virtual). Durante o curso, as movimentações como
desistências e trancamentos devem partir diretamente do aluno, que, após serem solicitadas
via Portal Claretiano, serão direcionadas para a Secretaria Geral realizar os devidos registros e
arquivar no prontuário digital do aluno.
Durante o semestre, os professores realizam suas interações por meio do SGA, no
qual postam os materiais de apoio, notas, faltas e o conteúdo de cada aula, na SAV. As provas
realizadas no semestre são gerenciadas por intermédio do SGO, no qual o professor publica as
questões da disciplina, conforme orientação da Coordenação Pedagógica. Por meio do mesmo
sistema, as provas são geradas para os alunos, para que cada um tenha uma prova diferente.
Essas provas serão digitalizadas e direcionadas para correção, garantindo a transparência e a
agilidade das avaliações.
No final do semestre, as notas e faltas são integradas com o TOTVS-RM, e a Secretaria
inicia o processo de apuração do resultado, momento em que são realizadas duas verificações:
a primeira avalia a disciplina, averiguando nota, falta e sua aprovação, podendo o aluno ficar
aprovado ou reprovado, e a segunda avalia o semestre, em que alunos reprovados em mais de
quatro disciplinas não podem seguir para o próximo semestre, ficando retidos; o aluno ainda
tem acesso ao boletim de notas/faltas permanentemente, no qual acompanha seu
desempenho. Esse processo é pré-configurado no sistema TOTVS-RM, conforme regimento da
Instituição.
Como no curso existe o componente curricular Estágio, será aberta uma Sala de Aula
Virtual, no SGA, pelas quais o aluno interage com o supervisor/orientador, entregando o
arquivo final para avaliação. O supervisor/orientador encaminha o arquivo e a avaliação para
os respectivos núcleos, que arquivará os documentos no prontuário e publicará a nota. Cabe
salientar que a divulgação dos estágios ocorre via SAV. Os contratos de estágio obrigatório
estão parametrizados também na SAV, com a assinatura digital, agilizando a gestão do processo
de formalização aos alunos, otimizando a oferta.
Quando os alunos do curso forem realizar o ENADE, de acordo com o ciclo avaliativo,
os mesmos serão acompanhados pela Secretaria Geral, responsável por verificar os
respectivos alunos, qualificá-los no TOTVS-RM e realizar sua inscrição no ENADE.
Ao final do curso, a Secretaria Geral realizará o processo de formação, que consistirá
na verificação do cumprimento de todos os componentes curriculares previstos na matriz,
além de providenciar os devidos registros para os alunos concluintes, gerando o Certificado de
Conclusão e a Ata de Colação de Grau. Na data da colação, o setor ainda gerencia as
assinaturas na ata e a entrega dos documentos. Para os alunos presentes na colação de grau,
são gerados os diplomas para registro. Para os alunos que não estiverem presentes, é
reagendada uma colação de grau especial para os devidos registros.

23. DISCENTES

23.1. Política de Atendimento ao Discente: apoio pedagógico e mecanismos de nivelamento


O Claretiano adota a Política de Atendimento ao Discente como um conjunto
ordenado de ações que proporcionam ao aluno condições favoráveis ao desenvolvimento da
vida acadêmica em suas várias vertentes, o fortalecimento de sua formação e o apoio ao
exercício de suas atividades. Essa Política é direcionada ao atendimento do aluno e aplicada em
auxílio às atividades de ensino, iniciação à pesquisa, extensão e ação comunitária e produção
acadêmica, que são dimensões integrantes e indispensáveis à vida acadêmica e à consecução
de um padrão mínimo de qualidade. Os trabalhos direcionados para o atendimento ao discente
possibilitam a concretização pedagógica da Missão.
A Política de Atendimento ao Discente visa à implantação de ações para garantir o
acesso, a permanência e a conclusão de curso do aluno, na perspectiva da melhoria do
desempenho acadêmico, da inclusão social, da formação profissional e da produção de
conhecimento. O aluno recebe especial atenção por meio de programas específicos ou ações
de atendimento. Ao se matricular no curso, o aluno é convidado a participar de um ciclo de
cursos, denominados *Minicursos de Apoio Pedagógico*, cujos propósitos são acolhê-lo e
muni-lo de informações essenciais ao seu ingresso no curso de graduação, objetivando uma
preparação básica para o mundo acadêmico da Educação Superior a Distância, integrando-o
efetivamente ao cenário.
As ações de nivelamento iniciam-se com as observações sobre o desempenho do
aluno quanto às capacidades estabelecidas no perfil do curso, sendo essa análise feita pela IES
e coordenação de curso, a partir dos dados do ingressante, e pelos tutores, a partir dos
primeiros contatos com a turma e durante as avaliações contínuas. Essas ações estão
articuladas ao Projeto Educativo Claretiano (2012) e ao PPPC, destacando-se a proposição das
disciplinas institucionais, que têm como compromisso a aprendizagem significativa dos alunos,
sua efetiva inserção na Educação Superior, o acompanhamento do processo de ensino e
disposição para seu desenvolvimento em condições de igualdade, favorecendo os seus direitos
individuais, contribuindo para que possam ter um nível superior que se ajuste às suas
expectativas. Há ainda uma orientação aos tutores para fornecer embasamento metodológico
teórico e prático para as atividades acadêmicas, para a comunicação escrita e oral e para a
revisão contínua dos elementos gramaticais, independentemente da disciplina. Outra ação de
nivelamento é a oferta de cursos de extensão, webaulas e oficinas diversas, como formas de
retomar conceitos vistos pelos futuros ingressantes quando da sua passagem pela Educação
Básica.
Gestão da permanência: ao longo do seu primeiro mês no curso o aluno é submetido
à Avaliação de Adaptabilidade ao Modelo Claretiano de EaD, cujo objetivo é apurar seu nível de
compreensão e adaptação ao curso, à IES e à modalidade de ensino, possibilitando que sejam
implementadas ações direcionadas a partir das dificuldades diagnosticadas. Outras ações de
gestão da permanência estão na alçada dos tutores que monitoram o estudante
frequentemente, com base em relatórios, nos momentos presenciais do curso e no ambiente
virtual.
Acessibilidade metodológica: o curso provê processos de diversificação curricular a
partir de disciplinas optativas, além de ações que permitem a flexibilização do tempo e da
presencialidade; adoção de metodologias que favorecem a aprendizagem ativa; aulas
presenciais extras; flexibilização do sistema de avaliação da aprendizagem; atuação de
intérprete de Libras; leitor/escriba; e provas ampliadas para alunos com baixa visão. Outro
recurso que assegura a acessibilidade é o Sistema Gerenciador de Aprendizagem – Sala de Aula
Virtual (SGA-SAV), que, além de ser concebido na premissa da informática acessível, está
disponível em cinco línguas e possui softwares específicos, tais como o ResponsiveVoice,
Weblibras, VLibras, NVDA etc., como também recursos de acessibilidade nas bibliotecas
virtuais e digitais. Na Sede e nos polos, há computadores com teclados/mouses adaptados,
leitores autônomos, vocalizadores, ampliadores de texto, lupas eletrônicas Alladin l, entre
outros.
Núcleo de Estágio: formado por profissionais das diferentes áreas do conhecimento,
que prestam auxílio ao aluno nas perspectivas do estágio curricular e do não obrigatório. A IES
é também conveniada ao Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE).
Portal de Acesso: integra todas as ferramentas e funcionalidades disponíveis, e do
Customer Relationship Management (CRM), cujo papel é gerenciar o relacionamento com o
aluno desde o seu ingresso na IES.
APP CLARETIANO: aplicativo mobile pelo qual o aluno tem acesso a todas as
ferramentas do SGA-SAV e recebe notificações quando novos comunicados são postados.
PRADI – Programa de Apoio ao Discente: caracterizado por sua ação
multiprofissional, oferece apoio pedagógico, espiritual, social e vocacional. Para a realização
dessas atividades conta-se com os coordenadores de curso, tutores, supervisores de polo e
profissionais específicos, via contato telefônico e email.
Concessão de bolsas de estudos CEBAS (Setor Social da IES): assegura as condições de
estudo às pessoas em situação de vulnerabilidade social. São diferenciadas em Bolsa CEBAS
Integral (100%) e Bolsa CEBAS Parcial (50%), de acordo com a renda per capita do grupo
familiar, sendo a concessão vinculada aos critérios das Leis nº 12.101/2009 e 11.096/2005, e
normatizadas pelo MEC.
Parcerias com instituições públicas e privadas: estabelece convênios e parcerias com
diferentes segmentos da sociedade para melhor atender o aluno, otimizando recursos que
proporcionam sua permanência na IES com valores mais reduzidos na semestralidade escolar.
Concessão de bolsas de iniciação científica por meio do Programa de Iniciação
Científica (PIC-Claretiano), com recursos próprios, e também pelo Programa Institucional de
Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC-CNPq). Participação em Revistas Científicas e
Congressos/Eventos de Pesquisa e I.C., bem como em Grupos de Pesquisa, Centros
Acadêmicos, Ligas Universitárias e Programas de Monitoria.
Acesso contínuo a formações extracurriculares sobre educação científica, educação
das relações étnico-raciais, educação em direitos humanos, educação ambiental, memória e
patrimônio, inclusão, além da abordagem de outros temas específicos e interdisciplinares,
proporcionando a integração entre ensino e mundo do trabalho; participação em Programas,
Projetos e ações de Extensão, em relação dialógica com a sociedade; acolhimento humano e
espiritual em ações no campo da Pastoral Universitária.
PROUNI: concede bolsas de estudos integrais para alunos de baixa renda. Os alunos
do PROUNI têm suporte de atendimento específico em relação às suas dúvidas, dificuldades e
organização dos estudos, com o intuito de evitar reprovações nas disciplinas que estão
cursando.
Núcleo de Acessibilidade: implementa, avalia e divulga políticas, leis e decretos, bem
como realiza projetos para conscientizar todos os colaboradores das unidades educativas
quanto aos temas de Educação Especial, Acessibilidade, Inclusão e Diversidade. A IES tem se
reorganizado e implementado estratégias que garantem o acesso, a permanência, a
aprendizagem e o sucesso desses alunos na Educação Superior, assim como tem buscado
conscientizar a comunidade educativa, envolvida com o público-alvo da Educação Especial, a
reconhecer a igualdade de direitos implicados em diferentes tratamentos, a fim de assegurar
as necessidades educativas do aluno desde o processo seletivo.
A IES conta ainda com uma Central de Atendimento, que concentra os principais
setores e torna os serviços rápidos e eficazes, permitindo que o aluno encaminhe todas as suas
questões acadêmicas nesse espaço. Além disso, o aluno pode fazer suas solicitações pelo Portal
na SAV.
Junto à CPA funciona a Ouvidoria, que também oferece vários serviços de apoio ao
discente.
Abaixo segue o detalhamento das Política de Atendimento ao Discente:
23.2. Participação dos alunos em eventos internos, externos e extensão

A Instituição conta, com uma Politicas para de concessão de fomento para a


participação de discentes, docentes e colaboradores técnico-administrativos em eventos
externos (locais, regionais, nacionais e internacionais), sendo estes acadêmicos, técnicos,
culturais e/ou esportivos, com a articulação e participação em eventos internos da mesma
natureza e com a concessão de bolsas para cursos internos e externos, mediados pelo
PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO ACADÊMICA, TÉCNICA E PROFISSIONAL E DE EXPANSÃO
CULTURAL E ESPORTIVA.
As iniciativas que partem da relação entre o extensão, o ensino e a pesquisa, ainda
proporcionam aos alunos, egressos, docentes, corpo-técnico administrativo, e também a
participantes da comunidade externa, a participação em:
● Projetos de Extensão e Pesquisa de alcance local, regional, nacional e internacional;
● Projetos relacionados à difusão da cultura e do esporte, preservação da memória e do
meio-ambiente, direitos humanos e outros temas transversais;
● Jornadas Acadêmicas de Curso;
● Visitas à Feiras, Empresas, Instituições e outros;
● Congressos e Encontros de Pesquisa e Iniciação Científica;
● Ações solidárias de alcance local, regional, nacional e internacional;
● Jornadas Esportivas.
Diversas outras atividades que promovem a ampliação da formação e a atuação na
sociedade, dos sujeitos envolvidos, no assumir de seus compromissos éticos.
Tais assertivas pressupõem que as bases sólidas do PDI (2020-2024) – que, por sua vez,
retomam as principais metas do Projeto Educativo Claretiano (PEC) e de sua Missão humanista
e responsiva aos anseios da sociedade, no exercício de formar novos cientistas com um olhar
marcado pela ética da alteridade (CLARETIANO, 2012, p. 24-25), com o estímulo à criatividade
– em consonância com os princípios da Autonomia e da Criatividade (PDI, 2020-2024;
CLARETIANO, 2014), e com a produção e socialização de conhecimento, são premissas
adotadas pelo Claretiano, no intuito de contribuir com a responsabilidade social, além de
colaborar para a ampliação e reformulação intermitente da esfera do ensino.

23.3. Acompanhamento Psicopedagógico/ Pradi

O Claretiano oportuniza a seus estudantes o acesso ao Programa de Atendimento ao


Discente (PRADI), caracterizado por sua ação multiprofissional e concebido para o
desenvolvimento de serviços de atendimento e aconselhamento junto aos estudantes do
Claretiano.
Os atendimentos, disponibilizados mediante agendamentos e realizados na Secretaria
de Extensão e Ação Comunitária (para os alunos da Educação a Distância o agendamento e
atendimento dá-se via telefone), pretendem contribuir para o bem-estar do discente, tendo
em vista a promoção de uma melhor qualidade de vida. Após reflexão e discussão com diversos
segmentos do Claretiano, foram estabelecidos como objetivos para o PRADI: contribuir para o
bem-estar do aluno, tendo em vista a promoção de modos de vida saudável; implementar
programas de ação específicos; e criar espaços de apoio, além de mecanismos para avaliar a
capacidade e a eficácia das intervenções.

23.4. Egressos

No Claretiano – Centro Universitário, o acompanhamento contínuo do egresso da


graduação e da pós-graduação é uma das tônicas das Políticas Acadêmicas, previstas desde o
Regimento Geral, passando pela Missão e Projeto Educativo Claretiano (CLARETIANO, 2012, p.
17), a Carta de Princípios (CLARETIANO, 2014), as Políticas de Pesquisa (CLARETIANO, 2009, p.
7-17), o Programa de Iniciação Científica (CLARETIANO, 2015, Art. 8, Inciso II, p. 8; Art. 19,
Inciso III, p. 12; Art. 22, p. 13), até o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI, 2020-2024,
p. 6-7, 10-11, 31-32). As ações oriundas das Políticas têm garantido o cumprimento das metas
quanto ao acompanhamento do egresso, propiciando contínuas, por meio de atividades de
ensino, pesquisa e extensão, estimulando, também, o seu compromisso social (PDI,
2020-2024), característica peculiar do perfil humanista da Missão e Projeto Educativo
Claretiano (2012).
Nessa perspectiva, o Claretiano articula o Projeto de Extensão e Pesquisa em Inserção
Mercadológica do Egresso Claretiano e a Avaliação de Egressos, para acompanhamento
contínuo de seus ex-alunos, analisando sua inserção mercadológica na área de formação ou
áreas afins, sua situação no ambiente socioeconômico, entre outros aspectos observados.
Outra ação empreendida para acompanhar a trajetória profissional dos egressos é a
criação do Blog “Sempre Claretiano” (sempreclaretiano.com.br), cujo conteúdo é composto
por depoimentos e histórias de ex-alunos. O Blog nasceu em 2015, a partir dos depoimentos
colhidos para as edições do Informativo Institucional. Do Informativo, os depoimentos
tornaram-se histórias que ilustravam a coluna de notícias do site institucional, de onde, devido
a seu destaque, migraram para um canal exclusivo. No Blog, os egressos têm espaço para
contar suas experiências profissionais, suas lembranças e vivências no Claretiano e suas
expectativas e projetos futuros. A interlocução com os ex-alunos é realizada pelos
coordenadores e professores dos cursos e também pelo contato direto com o egresso, via
telefone ou e-mail. O próprio egresso tem a possibilidade de entrar em contato com o
Claretiano, por meio do Blog ou do Departamento de Comunicação e Marketing, e manifestar a
vontade de ter sua história publicada. Os depoimentos do Blog “Sempre Claretiano” são
replicados no facebook, dando maior visibilidade às narrativas contadas pelos egressos sobre
suas trajetórias de sucesso. Agregam às ações citadas o Blog “Mais Claretiano”, responsável por
apresentar conteúdos relevantes sobre carreiras e atuação profissional, e o Blog “Na Ponta da
Língua”, que trabalha dúvidas cotidianas sobre Língua Portuguesa.
Há, ainda, iniciativas como as realizadas pelos coordenadores de curso, que fazem a
acolhida dos calouros, momento em que, além da apresentação do curso realizada pelo
respectivo coordenador, são exibidas histórias de egressos que estão inseridos no mercado de
trabalho. Outrossim, os cursos disponibilizam periodicamente, em murais, a divulgação da
trajetória de egressos já inseridos no mercado de trabalho, o que motiva a participação efetiva
dos novos alunos no processo ensino-aprendizagem, a fim de uma projeção para o mercado de
trabalho.
Outra ação de destaque é o envio de mensagens, por e-mail e SMS, sobre a oferta de
cursos de graduação, pós-graduação e extensão e de outras programações com relação ao
ensino, pesquisa e extensão, como os congressos de pesquisa e iniciação científica (ENCIC,
CONCLAR, Congresso Interamericano, Congresso RCI) e as Jornadas Acadêmicas de Cursos,
bem como sobre a realização de exposições, feiras, palestras, mesas redondas, oficinas,
simpósios, seminários, entre outras atividades. Parte dos egressos participam como
ministrantes dessas atividades, o que proporciona a troca de percepções profissionais com os
atuais alunos. Dessa forma, o Claretiano - Centro Universitário vem garantindo a oferta de
cursos de extensão que atendam às necessidades de egressos, alunos, organizações e
comunidade (PDI, 2020-2024).
Os egressos também recebem e-mails-convites relacionados às revistas científicas da
IES, tendo a oportunidade de publicar os resultados de suas pesquisas nos mais diversos
gêneros acadêmicos.
Constata-se, também, a atuação dos egressos em projetos de extensão e pesquisa,
como, por exemplo, no Projeto Claretiano Solidário, realizado nos estados de Rondônia,
Roraima, Mato Grosso e Moçambique (África), e no Projeto “Resgatando Raízes para Viver a
Arte Popular – Rua de Lazer”, realizado em cidades do interior dos estados de São Paulo
(Batatais, Sales Oliveira, Cajuru, Orlândia, Buritizal, Cássia dos Coqueiros, Claraval, Ituverava,
Jardinópolis, Patrocínio Paulista, Nuporanga, Pedregulho, S. Antônio da Alegria, Terra Roxa,
Cordeirópolis, Cascalho, Nuporanga, S. Simão, Ribeirão Preto, Ipuã, Rio Claro, Brodowski,
Franca) e Minas Gerais (S. Sebastião do Paraíso, Jacuí, Passos), e no Projeto de Pesquisa em
Saúde, Educação e Qualidade de Vida, o que possibilita sua participação cidadã.
Egressos ainda participam como voluntários colaboradores de outros projetos de
extensão e pesquisa (CLARETIANO, 2015, Art. 8, Inciso II, p. 8; Art. 19, Inciso III, p. 12; Art. 22,
p. 13), buscando aperfeiçoar seu conhecimento técnico-científico e profissional, seu
amadurecimento como cientista, ampliando sua produção acadêmica para o possível ingresso
em programas de stricto sensu.
Entre as estratégias empregadas para o acompanhamento de egressos, destaca-se,
ainda, a realização dos Encontros de Ex-alunos, capitaneados por lideranças advindas dentre os
próprios egressos, com auxílio da Pró-Reitoria de Extensão e Ação Comunitária. Os encontros
fortalecem os elos do Claretiano com seus egressos, oportunizando o diálogo e o
compartilhamento de experiências profissionais e pessoais, além de formar banco de dados
com informações cadastrais e profissionais dos egressos para favorecer o intercâmbio e
colaborações recíprocas, possibilitando ainda, a continuidade de sua formação e o contato com
a comunidade acadêmica (PDI, 2020-2024).
Aos egressos do Claretiano, também são concedidos benefícios financeiros,
proporcionando o acesso e/ou continuidade nos estudos após a conclusão da graduação, tais
como facilitação no ingresso em um novo curso, com a isenção de taxa de aproveitamento de
estudos e facilitação na entrega de documentação, além de programa de desconto nas
mensalidades de pós-graduação (concessão estabelecida de 10%, com possibilidade de chegar
até 100%, de acordo com perfil social).
Há, ainda, a comunicação direta com Conselhos Regionais das áreas de formação dos
egressos, realizada pela Reitoria, Coordenações de Curso, Departamento Jurídico e Secretaria,
assegurando o atendimento no que tange a orientações e documentações, bem como em
relação à garantia de seus direitos.
A Ouvidoria também acompanha os egressos, assistindo-os em diversas áreas, desde
orientações sobre a conclusão do curso até o auxílio no ingresso em novo curso da Instituição
ou em outras instituições, e, ainda, na comunicação com outros setores, na resolução de
questões referentes a Conselhos Regionais e concursos, assegurando seu devido
acompanhamento (PDI, 2020-2024).

23.5. Divulgação de trabalhos, produções de alunos e iniciação científica

Tendo em vista sua responsabilidade para com o estímulo à pesquisa, sua integração
às dimensões do ensino e da extensão, sua contribuição para o despertar da vocação científica
e para a qualificação dos estudantes, possibilitada pela afirmação do exercício heurístico que
tenha em vista as inquietações e problemas da realidade contemporânea, estimulando e
possibilitando a busca de intervenções e o encontro de soluções efetivas para a comunidade
humana, a formação do aluno e sua qualificação para o possível ingresso em programas de
stricto sensu, as proposições contidas neste a partir deste Projeto Político-Pedagógico de Curso
(PPPC), em extensão às Políticas de Pesquisa (Resolução CONSUP nº 06/2009), ao
Regulamento do Programa de Iniciação Científica (PIC, Resolução CONSUP nº 08/2015) e ao
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI, 2020-2024), regulam a criação de projetos e
grupos de pesquisa, a concessão ao docente de horas para dedicação à pesquisa, bem como
bolsas de iniciação científica parciais e/ou totais a alunos da graduação, além da realização de
congressos de pesquisa e iniciação científica, revistas científicas, Semanas Acadêmicas
de Cursos, o Programa de Capacitação Acadêmica, Técnica e Profissional e de Expansão
Cultural e Esportiva, entre outras atividades.
A participação ativa em programas e eventos de iniciação científica e em atividades
de extensão extracurriculares e interdisciplinares, o acesso à arte e à cultura, a interação com
novas tecnologias e o intercâmbio com outras IES, de âmbitos nacional e internacional, são
fundamentais para a formação integral dos estudantes da graduação, dos seus egressos, bem
como de seu corpo docente e colaboradores técnico-administrativos. Tais dimensões são
abarcadas pelas Políticas do Claretiano – Centro Universitário, desde seu Regimento Geral, suas
Políticas de Pesquisa (CLARETIANO, 2009), sua Missão e Projeto Educativo (CLARETIANO,
2012), nos Projetos Político-Pedagógicos de Cursos – PPPCs, chegando até seu Plano de
Desenvolvimento Institucional – PDI (2020-2024).
O Programa de Iniciação Científica – PIC (CLARETIANO, 2015) regulou e possibilitou a
concessão de bolsas parciais e/ou integrais de iniciação científica em projetos de pesquisa
coordenados por docentes da IES. Em sintonia com o PIC, no Encontro Nacional Claretiano de
Iniciação Científica – ENCIC, no Congresso Brasileiro de Educadores Claretianos – CONCLAR, no
Congresso Interamericano de Educadores Claretianos e nas Jornadas Acadêmicas de Cursos.
O Claretiano, comprometido com a produção e difusão do conhecimento, conta com
diversos canais para a publicação e difusão de trabalhos inéditos sobre temas que gravitam em
torno das áreas concernentes aos cursos oferecidos pela IES, tendo como objetivo principal
promover a autoria de discentes, egressos e docentes e a extensão do conhecimento científico
às comunidades interna e externa (CLARETIANO, 2009; CLARETIANO, 2012; CLARETIANO, 2015;
PDI, 2020-2024).

23.6. Bolsas de Estudo

A Ação Educacional Claretiana além de atuar na área Educacional está presente


também na área social através do Programa Institucional de Concessão de bolsas de estudo.
Todo o acompanhamento deste programa cabe ao Serviço Social, implantado no
Claretiano - Centro Universitário de Batatais em dezembro de 2001 e tem como diretriz a Lei nº
8.662 de 1993.
O programa de bolsas de estudo tem como objetivo conceder bolsa social aos alunos
dos cursos da Educação Básica e da Educação Superior, nas modalidades presencial e à
distância, que não possuem condições socioeconômicas familiares de arcar com o valor
integral das mensalidades.
As análises socioeconômicas, pautam-se nas Leis nº 187/2021 e nº 11.096/2005 além
das legislações complementares, referente à filantropia e também é norteada pelos critérios
determinados pelo Ministério da Educação - MEC.
A Instituição, considerando essa nova realidade, elaborou o Regulamento de
Concessão de Bolsa CEBAS - RCBC com informações que norteiam o candidato e/ou
responsável na ocasião da solicitação.
A análise socioeconômica familiar é realizada por meio de formulário eletrônico
disponibilizado no portal do aluno: https://portal.redeclaretiano.edu.br/br/login facilitando o
acesso do candidato e/ou responsável e organizando as informações de forma mais dinâmica.
O processo seletivo para concessão de bolsa social é regido por edital próprio e
operacionalizado pelo Serviço Social que realiza avaliação visando à concessão de bolsa social
em situações específicas, fazendo uso de documentação comprobatória.
A Instituição também estabelece parcerias com diferentes segmentos da sociedade,
como empresas, Prefeituras Municipais e devidas secretarias, Associações de estudantes,
Instituições religiosas, Sindicatos, etc., visando melhor atender ao aluno da Instituição,
buscando aperfeiçoar recursos que proporcionem a permanência destes com valores mais
reduzidos na anuidade escolar.
No ano de 2009 o Claretiano aderiu ao ProUni (Programa Universidade para Todos). O
programa tem como finalidade a concessão de bolsas de estudo integrais em cursos de
Graduação aos estudantes egressos do ensino médio da rede pública ou da rede particular na
condição de bolsistas integrais, não-portadores de diploma de curso superior cuja renda
familiar mensal per capita não exceda o valor de até 1 (um) salário-mínimo e 1/2 (meio).
O Programa conta com um sistema de seleção informatizado mantido pelo próprio
Ministério da Educação - MEC http://siteprouni.mec.gov.br/ através do qual os candidatos são
selecionados pelas notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM, sendo que é
necessário ter feito mais de 450 pontos na prova, e não ter tirado nota zero na redação (SETOR
SOCIAL, 2017).

23.7. Política de atendimento ao aluno público-alvo da Educação Especial (PAEE)

A partir de 2018, passamos a utilizar a denominação, no Projeto Político-Pedagógico


(PPP) de curso, pois, de acordo com Brasil (Decreto nº 7.611 de 17 de novembro de 2011), os
alunos público-alvo da Educação Especial, são aqueles com deficiência (física, auditiva, visual,
intelectual e múltipla), transtornos globais de desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação).
De acordo com as políticas educacionais nacionais e internacionais de Educação
Especial e para a inclusão: Constituição Federal de 1988 (art. 205, 206 e 208); Declaração
Mundial de Educação para Todos (1990); Declaração de Salamanca (1994); Decreto nº 3.298,
de 20 de dezembro de 1999 (Regulamenta a Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989, dispõe
sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, consolida as
normas de proteção); Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000 (estabelece normas gerais e
critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou
com mobilidade reduzida, e dá outras providências); Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de
2004. Regulamenta a Lei nº 10.048, de 8 de novembro de 2000; Lei nº 10.098, de 19 de
dezembro de 2000 (estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da
acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida); Decreto nº
3.956, de 08 de outubro de 2001 (Convenção da Guatemala – Promulga a Convenção
Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas
Portadoras de Deficiência); Resolução nº 2, de 11 de setembro de 2001 (Institui Diretrizes
Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica); Brasil 2001 (Dispõe sobre a educação
especial, o atendimento educacional especializado); Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002
(Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras e dá outras providências); Portaria nº 3.284,
de 7 de novembro de 2003 (Dispõe sobre requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras
de deficiências, para instruir os processos de autorização e de reconhecimento de cursos, e de
credenciamento de instituições); NBR – ABNT 9050/2004 (Acessibilidade de Pessoas
Portadoras de Deficiência a Edificações, Espaço, Mobiliário e Equipamento Urbano); Decreto nº
5.626, de 22 de dezembro de 2005 (Língua Brasileira de Sinais e o art. 18 da Lei nº 10.098, de
19 de dezembro de 2000); Brasil 2008 (Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva
da Educação Inclusiva); Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011 (Dispõe sobre a
Educação Especial, o Atendimento Educacional Especializado e dá outras providências); Lei nº
12.764, de 27 de dezembro de 2012 (Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do
Espectro Autista); Lei nº 12.796 de 4 de abril de 2013 (Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro
de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, para dispor sobre a
formação de profissionais da educação); Brasil 2013 (Referenciais de acessibilidade na
educação superior e a avaliação in loco do sistema nacional de avaliação da educação
superior); os alunos público-alvo da Educação Especial (PAEE) quando inseridos nos contextos
comuns de ensino devem encontrar um currículo que atenda a sua condição diferenciada. A
escola deve se adequar às necessidades do aluno viabilizando a sua aprendizagem naquele
contexto.
Buscando atender às políticas supracitadas, a Missão e Princípios do Claretiano –
Centro Universitário (que consiste em formar a pessoa para o exercício profissional e para o
compromisso com a vida, mediante o seu desenvolvimento integral, envolvendo a investigação
da verdade, o ensino e a difusão da cultura, inspirada nos valores éticos e cristãos e no carisma
Claretiano que dão pleno significado à vida humana), a instituição vem implementando
estratégias que buscam garantir o acesso, a permanência e aprendizagem dos alunos
público-alvo da Educação Especial na Educação Superior. Portanto, o Claretiano – Centro
Universitário assume uma postura aberta, dinâmica e sensível, buscando responder às
necessidades e expectativas do contexto externo no qual está inserida, especificamente à
filosofia da inclusão, e ao seu Projeto Educativo (PROJETO EDUCATIVO, 2012, p.11-12).
Considerando a Política de atendimento ao aluno público-alvo da Educação Especial,
o Núcleo de Acessibilidade do Claretiano – Rede de Educação, foi criado por meio da Portaria
n° 70, de 22 de novembro de 2013, visando implementar, avaliar e divulgar as políticas, leis e
decretos, bem como criar projetos para conscientizar todos os colaboradores de suas Unidades
Educativas, quanto aos temas de Educação Especial, Acessibilidade, Inclusão e Diversidade.
A partir dessa Portaria, um grupo de professoras, com formação em Educação
Especial, a saber: Ana Maria Tassinari, Aparecida Helena Hachimini, Pricila Bertanha e Renata
Andrea Fernandes Fantacini, elaboraram o presente projeto e trabalham com os demais
membros no Núcleo de Acessiblidade para a implantação das ações que garantam a cada
pessoa público-alvo da Educação Especial o pleno acesso à educação formal.
As atividades educativas dos cursos superiores do Claretiano – Centro Universitário,
contemplam medidas de flexibilização curricular visando garantir a acessibilidade, que dizem
respeito, por exemplo, aos seguintes aspectos: agrupamento de alunos; organização didática
da aula; organização dos períodos para realização das atividades; seleção, priorização e
sequenciamento das unidades do programa; seleção, inclusão e priorização dos objetivos;
eliminação, acréscimo ou substituição de conteúdos; adaptação da avaliação: variação de
critérios, procedimentos, técnicas e instrumentos, critérios de promoção e tempo para a
realização; adaptações dos procedimentos didáticos e nas atividades de ensino aprendizagem:,
atividades complementares ou alternativas, recursos de apoio, seleção de materiais;
adaptações na temporalidade: tempo previsto para realização das atividades, período para
alcançar determinados conteúdos; adaptações de acesso ao currículo: mobiliário adequado,
equipamentos específicos, recursos materiais adaptados, formas alternativas e ampliadas de
comunicação, como por exemplo, a presença da língua de sinais na sala de aula e nas
atividades acadêmicas como apoio à participação de alunos surdos nas atividades escolares,
adaptação de material didático para alunos cegos ou com baixa visão; uso de recursos
tecnológicos da informação e comunicação; tecnologia assistiva; formação continuada dos
docentes e tutores acerca das necessidades educacionais especiais, das adaptações
curriculares, do direito à acessibilidade e da política de inclusão.
Acrescido à essas medidas o Claretiano – Centro Universitário, vem implementando
ações de acesso ao aluno, público-alvo da Educação Especial, também na sala de aula virtual.
A Sala de Aula Virtual (ferramenta da Educação a Distância do Claretiano – Centro
Universitário, também usada nos cursos presenciais, sob a responsabilidade da Coordenadoria
de Tecnologia da Comunicação e Informação da instituição), disponibiliza alguns recursos de
acessibilidade como: ReadSpeaker: ferramenta para leitura automática de textos. O recurso
está disponível no material de apoio e nas principais ferramentas da Sala de Aula Virtual.
WebLibras: ferramenta para tradução automática para Libras (Língua Brasileira de Sinais). O
recurso está disponível nas principais ferramentas da Sala de Aula Virtual. VLibras: ferramenta
para a tradução do material didático. Se desejar, recomendamos a utilização deste software
gratuito para ser instalado diretamente no seu computador. NVDA: ferramenta para leitura de
telas. Recomendamos a utilização deste software gratuito para ser instalado diretamente no
seu computador.
Também são disponibilizados alguns tutoriais que explicam como habilitar os
recursos de acessibilidade de acordo com o sistema operacional.
Tais medidas, além de atender a política de inclusão vigente no país, vão ao encontro
dos fundamentos que concebem a pessoa humana: Respeito à cada pessoa como um ser único
e singular; Respeito à cada pessoa como princípio de suas ações, de sua capacidade de
governar-se tendo em vista sua liberdade; Respeito ao homem como uma totalidade e uma
exigência de abertura e contato com os outros (PROJETO EDUCATIVO, 2012, p. 18).

23.8. Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (conforme
disposto na Lei 12.764/2012)

No intuito de oferecer, com excelência, condições de acessibilidade e permanência


para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, o Claretiano – Rede de Educação, com
extensão a toda sua rede educacional, instituiu, pela Portaria n° 70 de 22/11/13, o Núcleo de
Acessibilidade, composto por uma equipe de profissionais especializados que atua em sua
coordenação e gestão.
Especificamente para atender o público-alvo da Educação Especial, apoiado pelo
Núcleo do Claretiano – Rede de Educação, foi instituído pela Portaria nº DGER 05/2014, de 03
de fevereiro de 2014, o Núcleo de Acessibilidade do Claretiano – Centro Universitário de Rio
Claro (na época Faculdade).
O referido núcleo foi criado no sentido de conceber e implementar, com qualidade,
as políticas educacionais nacionais e internacionais de Educação Especial e para a inclusão, já
descritas no PDI, para que os alunos com Transtornos Globais de Desenvolvimento – TGD,
quando inseridos nos contextos comuns de ensino, encontrem a acessibilidade que atenda a
sua condição diferenciada.
Conforme consta no Decreto nº 7.611, de 17/11/11, “considera-se público-alvo da
educação especial as pessoas com deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento e
com altas habilidades ou superdotação”.
De acordo com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação
Inclusiva (BRASIL, 2008, p. 2), os Transtornos Globais de Desenvolvimento – TGD são definidos
por apresentar um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor,
comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras.
Conforme os Referenciais de Acessibilidade na Educação Superior (BRASIL, 2013b, p.
49): o autismo é um distúrbio congênito caracterizado por alterações no desenvolvimento
infantil que se manifesta nos primeiros meses de vida, caracterizando-se por um
comprometimento das relações interpessoais e diversas alterações de linguagem e dos
movimentos.
Já o Censo (BRASIL, 2013c, p. 6) define o autismo como sendo um: transtorno onde
há déficit em três domínios: déficit na sociabilidade, empatia e capacidade de compreensão ou
percepção de sentimentos do outro; déficit na linguagem comunicativa e imaginação e déficit
no comportamento e flexibilidade cognitiva. A manifestação dos sintomas aparece antes dos
três anos de idade e pode estar associada à deficiência intelectual.
A Lei Federal nº 12.764, de 27/12/12, institui a Política Nacional de Proteção dos
Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista e altera o §3º do art. 98 da Lei nº 8.112,
de 11/12/90. Esta nova conceituação, adotada e utilizada pelo DSM-V (APA, 2014), na qual a
classificação TGD se transforma em Transtorno do Espectro do Autismo – TEA, configura o
autismo e todos os que se enquadram nas características do espectro. A APA (2014) configura o
diagnóstico como uma díade: (a) déficit na interação social e comunicação e (b)
comportamentos e interesses restritos e repetitivos. Ainda de acordo com a APA (2014, s/p),
“Essa mudança foi implementada para melhorar a sensibilidade e a especificidade dos critérios
para o diagnóstico de transtorno do espectro autista e para identificar alvos mais focados de
tratamento para os prejuízos específicos observados”.
Consta nesta Política que a pessoa com TEA é considerada uma pessoa com
deficiência (público-alvo da Educação Especial); para todos os efeitos legais, devendo ter todos
os seus direitos assegurados em casos de comprovada necessidade.
Atendendo às políticas supracitadas neste texto, especificamente a este público-alvo
da Educação Especial, o Claretiano implementa estratégias que garantem o acesso, a
permanência, a aprendizagem e a busca pelo sucesso desses alunos na Educação Superior e
assume uma postura aberta, dinâmica e sensível, respondendo às necessidades e expectativas
do contexto externo no qual está inserido, especificamente à filosofia da inclusão, e ao seu
Projeto Educativo (CLARETIANO, 2014, p. 6).
Partindo do Núcleo de Acessibilidade, em atendimento ao planejamento e às
políticas institucionais, para garantir a acessibilidade dos alunos com TGD e/ou TEA, algumas
ações são organizadas:
● Acessibilidade atitudinal: palestras informativas (alunos, docentes, familiares e/ou
responsáveis); Formação Continuada para Docentes e toda a comunidade institucional;
Diálogo e orientação à Família e/ou responsáveis.
● Acessibilidade arquitetônica: adaptações físicas (quando houver necessidades).
● Acessibilidade metodológica/pedagógica: Ajudas Técnicas no processo de inclusão;
Parceria com profissionais de diversas áreas, auxílio ledor/escriba (quando necessário).
● Acessibilidade Programática: Orientação ao aluno com TGD; Orientação à Equipe que
trabalhará diretamente com esse público; Divulgação dos Direitos (o que diz a legislação
voltada para esse aluno).
● Acessibilidade instrumental: Proporcionar situações de participação e plena inclusão do
aluno.
● Acessibilidade nos transportes: Orientações quanto aos tipos de transportes existentes
oferecidos.
● Acessibilidade nas comunicações: Envio de e-mails e mensagens de texto via celular,
Utilização da SAV e, se necessário, avaliar cada caso e conhecer o meio de comunicação
mais adequado.
● Acessibilidade digital: Utilização da Tecnologia Assistiva; Informática Acessível na Sala de
Aula Virtual – SAV; Utilização dos Recursos da SAV; Envio de e-mails e mensagem de texto
via celular.
Desenvolver um projeto de inclusão para o sucesso acadêmico de nossos alunos com
necessidades educacionais especiais, considerados público-alvo da Educação Especial, é
desafio constante do Claretiano (CLARETIANO, 2014, p. 8; TASSINARI, 2017, s/p).

24. CORPO DOCENTE E DE TUTORES

O Claretiano – Centro Universitário tem como objetivo aprimorar o trato com as


vertentes que representam a qualidade do corpo de professores e de tutores. Para isso,
estabeleceu em seu PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional) uma evolução gradativa
quanto à titulação e ampliação de jornadas de trabalho dos professores, que vem sendo
implementada com rigor.
Nesse sentido, a composição do corpo de professores e tutores é guiada pela busca
da formação acadêmica em nível de mestrado e doutorado (considerando o Art. 66 da Lei
9.394, de 20 de dezembro de 1996, que trata da titulação do corpo docente), não excluindo
especialistas de reconhecida competência profissional relacionada ao campo de estudo do
curso. Não obstante, têm reorganizado e colocado em prática de forma sistemática o plano de
carreira e o plano de formação de professores e de tutores como mecanismos de incentivo
para evolução no quadro funcional e para a formação, qualificação, produções e publicações.

24.1. Corpo Docente


O Claretiano - Centro Universitário de Batatais, vem aprimorando a cada ano o trato
com as vertentes que representam a qualidade do corpo de professores. Para isso, estabeleceu
em seu PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional) uma evolução gradativa quanto à
titulação e ampliação de jornadas de trabalho dos professores, que vem sendo implementada
com rigor.
Nesse sentido, a composição do corpo de professores e de tutores é guiada pela
busca da formação acadêmica em nível de mestrado e doutorado (considerando o Art. 66 da
Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que trata da titulação do corpo docente), não excluindo
especialistas de reconhecida competência profissional relacionada ao campo de estudo do
curso. Não obstante, têm reorganizado e colocado em prática de forma sistemática o plano de
carreira e o plano de formação de professores e tutores como mecanismos de incentivo para
evolução no quadro funcional e para a formação, qualificação, produções e publicações.

24.1.1. Professor Responsável (EaD) e suas atribuições

O Professor Responsável faz parte da comunidade educativa claretiana, compondo


seu corpo docente como agente que contribui, em parceria com o Coordenador de Curso, para
o estabelecimento dos fundamentos pedagógicos, filosóficos e didático-metodológicos do
Projeto Político-pedagógico no qual está inserido, e para a concepção, implementação e
avaliação das atividades pedagógicas relacionadas ao ensinar e ao aprender no contexto da
Educação a Distância.
Suas atribuições são:
*Programar toda a oferta da disciplina (Plano de Ensino/Guia de Estudos) de acordo com as
dimensões filosófica, epistemológica e didático-metodológica do Projeto Político-pedagógico
do curso e com as propostas do Professor Conteudista.
*Oferecer subsídios aos tutores a distância e aos tutores presenciais quanto às dúvidas em
relação ao conteúdo e às estratégias de oferta da disciplina.
*Dar suporte pedagógico aos alunos quanto ao processo de interação aluno-tutor no decorrer
da disciplina.
*Gravar os vídeos de orientação e explicação de conteúdo para utilização na sala de aula virtual
e nos encontros presenciais.
*Ministrar aulas presenciais.
*Criar estratégias (vídeos, textos, animações, arquivos de áudio, Power points etc.) para
dinamizar as atividades de tutoria e para promover um alto nível de interação entre tutores e
alunos.
*Reunir-se periodicamente com o Coordenador de Curso para a avaliação das atividades sob
sua responsabilidade.
*Avaliar-se continuamente para responder às especificidades da Educação a Distância.
*Realizar a gestão acadêmica do processo de ensino-aprendizagem quanto à organização, ao
acompanhamento, à implementação, à supervisão e à avaliação dos trabalhos
acadêmico-pedagógicos da tutoria a distância e da tutoria presencial das disciplinas, nos
âmbitos da docência e da discência, de acordo com as orientações do Coordenador de Curso.
*Organizar e gerenciar a implementação dos planos de aula para os momentos presenciais da
disciplina.
*Elaborar e estruturar os Projetos de Prática (para as licenciaturas e bacharelados) e os
projetos de atividades integradas às disciplinas (para os cursos superiores de tecnologia).
*Organizar e orientar a implementação de todos os instrumentos avaliativos da disciplina
(prova oficial, avaliação semestral interdisciplinar, questões online, substitutiva, complementar
e de proficiência, bem como as atividades e interatividades que compõem o Material Didático
Mediacional e os encontros presenciais.
*Avaliar periodicamente a pertinência do material didático da disciplina, adaptando-o a cada
oferta (com novos itens de mediacionalidade), bem como validar as cessões universais,
emitindo parecer quanto à qualidade do MDM no que se refere aos quesitos de abrangência,
densidade, profundidade e durabilidade, levando em consideração os pareceres dos tutores e
dos alunos.
*Organizar o Cronograma da disciplina quanto às unidades, às horas, aos instrumentos
avaliativos, ao valor das interatividades e das atividades, à bibliografia básica e complementar
e aos períodos de estudo, para que ele seja implementado pelo tutor a distância.
*Participar do Programa de Formação Continuada de Docentes, Tutores e Coordenadores do
Claretiano sempre que convocado.
*Ter acesso às SAVs para o acompanhamento das tutorias online.

24.2. Tutores

24.2.1. Tutor a distância e suas atribuições

O Tutor a distância faz parte da comunidade educativa claretiana como agente que
participa da prática pedagógica à distância, contribuindo para o desenvolvimento do processo
de ensinar e de aprender e sendo orientado pelo Professor Responsável. Ele não compõe o
corpo docente, mas, sim, o corpo de tutores da Instituição.
Suas atribuições são:
*Mediar o processo pedagógico de interação dos alunos geograficamente distantes,
promovendo constante colaboração entre eles.
*Esclarecer dúvidas por meio das ferramentas que compõem o SGA-SAV, bem como
pelo telefone e por participação em videoconferências, entre outros, de acordo com o Projeto
Político-pedagógico e a proposta da disciplina.
*Promover espaços de construção coletiva de conhecimento, selecionar material de
apoio e de sustentação teórica aos conteúdos e participar dos processos avaliativos de ensino e
aprendizagem, sob a orientação e a supervisão do Professor Responsável.
*Tutorar as disciplinas fazendo uso do SGA-SAV, com plantões nos horários prefixados
pela coordenadoria de curso e de acordo com o regimento do Claretiano.
*Apoiar o Professor Responsável adicionando informações complementares no
SGA-SAV e interagindo periodicamente com os alunos, favorecendo a aprendizagem por meio
da tutoria.
*Avaliar e validar as atividades, as interatividades, as práticas, os projetos de
atividades articulados às disciplinas e os Trabalhos de Conclusão de Curso, sob
orientação/supervisão do Professor Responsável.
*Responder prontamente, no prazo de até 48 horas, às questões colocadas pelos
alunos.
*Reunir-se periodicamente com o Professor Responsável para a avaliação das
atividades sob sua responsabilidade.
*Disponibilizar o Cronograma da disciplina no SGA-SAV, com o objetivo de orientar o
aluno quanto ao desenvolvimento desta.
*Reportar-se ao Professor Responsável sempre que houver dificuldades no processo
ou sugestões de melhoria do material didático ou de procedimentos que facilitarão a
aprendizagem dos alunos ou o trabalho da tutoria.
*Ter domínio do conteúdo específico da disciplina que tutora.
*Conhecer o Projeto Político-pedagógico do curso, visando à sua dinamização em
função da formação pessoal e profissional dos alunos.*Participar do Programa de Formação
Continuada de Docentes, Tutores e Coordenadores do Claretiano sempre que convocado.
25. DEMAIS PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS COM/NOS PROCESSOS ENSINO-APRENDIZAGEM

O atendimento aos alunos do Claretiano é realizado por professores responsáveis,


tutores a distância e tutores presenciais. As funções são distintas e não se confundem. Todos
esses agentes estão intimamente ligados à promoção da interação com os alunos para o
desenvolvimento do aprendizado.

25.1. Professor Conteudista e suas atribuições

O Professor Conteudista é quem elabora os conteúdos das disciplinas, criando


materiais didáticos dinâmicos (hipertextualizados), denominados Materiais Dinâmicos Online
(MDOs).
À Coordenação Pedagógica do Curso cabe a responsabilidade de indicar e atribuir a
autoria do Material Didático a um autor qualificado na área. Essa autoria é regida por um
Contrato de Direitos Autorais, que estabelece cláusulas de direitos e deveres de ambas as
partes. A elaboração é orientada e acompanhada pelos designers instrucionais e o conteúdo
validado por especialistas na área que verificam se o MDM produzido atende aos objetivos
didático-pedagógicos pretendidos.

25.2. Equipe Multidisciplinar

Em consonância com suas políticas institucionais e os PPPCs, o Claretiano Centro


Universitário possui uma equipe multidisciplinar, responsável por planejar e implementar
ações de melhoria contínua em toda a estrutura acadêmica da Instituição, composta por
profissionais de diversas áreas do conhecimento e de atuação, a saber:
*Representantes da Coordenadoria de Tecnologias da Informação e Comunicação,
responsáveis pelo desenvolvimento de tecnologias e sua articulação com os cursos.
* Representantes do Escritório de Projetos, responsáveis pelo desenho e desenvolvimento de
novos projetos na Instituição.
* Representantes do Departamento de Editoração, responsáveis pelo desenvolvimento dos
materiais didáticos e pelo design educacional da Instituição.
* Representantes dos coordenadores de cursos, responsáveis pela interlocução com os demais
coordenadores pedagógicos.
* Representantes docentes e tutores, responsáveis pela articulação das estratégias
desenvolvidas no âmbito do exercício docente.
* Representante do Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico, responsável pelo
desenvolvimento e implantação de recursos de acessibilidade nas suas diferentes perspectivas.
* Representante do Núcleo de Extensão e Iniciação à Pesquisa Científica, responsável pelo
planejamento e pela proposição de ações para a extensão e iniciação científica.
* Representante da Coordenadoria Geral de Ensino, responsável pela articulação das iniciativas
da equipe com os PPPCs e todo o contexto pedagógico da Instituição.
* Representante da Coordenadoria Geral de EaD, responsável pela articulação das políticas
acadêmicas da Instituição com o modelo de EaD.
* Representante da Coordenadoria Geral de Pós-graduação, responsável pela articulação entre
os cursos de graduação e a especialização (lato sensu) nas diferentes áreas do saber, a partir da
análise das demandas sociais e de mercado.
A equipe, constituída a partir de ato designativo da Reitoria, tem ação direta no
desenvolvimento de recursos didáticos e tecnológicos, com vistas a promover ações de
melhoria contínua em seu modelo pedagógico. Dentre as várias ações que resultam da atuação
da equipe multidisciplinar, destacam-se as seguintes:
* Criação de materiais didáticos dinâmicos (hipertextualizados) nos cursos de graduação e
pós-graduação, denominados Materiais Dinâmicos Online (MDOs).
* Implantação de relatórios gerenciais quanto ao acesso dos alunos aos MDOs e pesquisas de
satisfação.
* Criação e implantação da Avaliação de Adaptabilidade ao Modelo Claretiano de EaD.
* Aprimoramento do aplicativo da Sala de Aula Virtual, entre outros.
Como forma de subsidiar os interesses acadêmicos e o conhecimento gerado a partir
das ações da Equipe Multidisciplinar, foi constituído, um grupo de pesquisas denominado
Concepção e Desenvolvimento de Material Didático (cadastrado no CNPq), formado por
profissionais multifuncionais, atuantes em variados campos de conhecimento. Sua criação está
motivada a partir de uma das políticas de material didático adotadas pelo Claretiano Rede de
Educação, e, desde então, o grupo vem consolidando projetos de melhoria contínua de
material didático, bem como na linha de capacitação dos profissionais e pesquisadores
envolvidos no desenvolvimento de recursos didáticos/pedagógicos voltados ao processo de
ensino e aprendizagem. Desde a sua constituição, os resultados das reflexões e do trabalho do
grupo serão aplicados no material didático produzido pela Instituição, a fim de se obter
significativos avanços nos modelos adotados, prognosticando, gradativamente, a convergência
de mídias (texto, imagem, som e movimento), numa estrutura informacional hipertextual
alinhada às TICs e aplicável a diversos contextos educacionais. Possui como plano de ação:
* Realizar pesquisas acerca da concepção e desenvolvimento de material didático.
* Investigar aspectos relacionados à gestão de pessoas e de processos na produção de material
didático.
* Planejar estratégias de trabalho relacionadas aos processos editoriais e acadêmicos, tendo
em vista a eficiência e a melhoria contínua das ações.
* Realizar pesquisas relacionadas a formatos de materiais didáticos alinhados às TICs, à
inclusão digital e aos novos paradigmas de socialização e comunicação na Sociedade do
Conhecimento.
* Analisar a legislação vigente de direitos autorais e suas atualizações diante dos novos
conceitos educacionais e tecnológicos.
* Promover a capacitação dos colaboradores envolvidos nos processos educacionais.
A Equipe Multidisciplinar utiliza como ferramentas de gestão e monitoramento das
suas atividades, Planos de Ação ancorados em metodologias como Matriz SWOT, 5W2H, Fluxo
de Processos, entre outras, onde é também possível claramente observar os processos de
trabalho evidenciados por documentos e pela própria estrutura do Departamento de
Editoração e Coordenadoria Geral de EaD.
No âmbito específico da relação da equipe multidisciplinar com o referido curso,
destacam-se as ações de apoio à construção do PPPC, apoio ao desenvolvimento do modelo de
material didático, considerando sua recursividade, atualização, capacitação dos autores, além
de todo o suporte e assessoria no preparo do processo de autorização do curso.

25.3. Equipes de apoio no polo

O polo de apoio presencial figura como um espaço de apoio ao aluno. Toda


organização administrativa e pedagógica de seu curso, bem como a equipe do polo são de
responsabilidade exclusiva do Claretiano - Centro Universitário.
Dessa forma, o polo de apoio presencial é o local de atendimento ao aluno, da
realização das avaliações presenciais e atividades práticas. Nele, alunos e tutores encontrarão
uma completa infraestrutura, com biblioteca, laboratório de informática, secretaria, salas de
aula e uma equipe de profissionais capacitados prontos para ajudar e capaz de atender a todas
as necessidades acadêmicas. Além da equipe de tutores presenciais, o polo conta com uma
equipe composta por um Supervisor de Polo, que é o responsável pela gestão do Polo de
Apoio Presencial e, também, um Secretário do Polo, que conduz as atividades na secretaria do
polo, responsável pelo recebimento de documentos, protocolos etc.
26. PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE COORDENADORES, DOCENTES E TUTORES

O trabalho de formação pedagógica de docentes teve início no Claretiano na década


de 1990 e, desde 2006, configura-se como Programa de Formação Continuada de Docentes,
tutores e Coordenadores das modalidades presencial e a distância, baseado na proposta do
Projeto Educativo do Claretiano.
Dentro das Políticas de Ensino, o Programa de Formação Continuada de Docentes,
tutores e Coordenadores ocupa um lugar de destaque, pois faz-se necessário atualizarmos
nossos conhecimentos, principalmente para analisarmos as mudanças que ocorrem e
ocorrerão em nossa prática, bem como para atribuirmos direções esperadas a essas mudanças,
com o objetivo de dinamizar e fazer-se acontecer o projeto/missão institucional e de cada
curso de graduação.
O Claretiano – Centro Universitário visa, com esse Programa, envolver o coletivo
docente em uma formação acerca dos diferentes aspectos que permeiam a docência no Ensino
Superior: pedagógico, humano, político, histórico, metodológico, didático, psicológico e
tecnológico. Especificamente, pretende, ainda, contribuir de forma continuada para a
profissionalização do docente, contemplando a formação pessoal e profissional.
Para tanto, apresenta um programa organizado a respeito do universo da docência no
Ensino Superior - a distância e presencial -, e cria as condições para que os professores e
coordenadores aprofundem seus conhecimentos e práticas pedagógicos. Para a efetivação do
Programa de Formação Continuada de Docentes, Tutores e Coordenadores, são considerados
os seguintes objetivos:
* incentivar práticas curriculares inovadoras;
* orientar os professores e tutores quanto à elaboração, implementação e avaliação
dos planos de ensino, de dependência e adaptação;
* orientar os professores e tutores quanto às dificuldades pedagógicas sentidas nos
processos de ensino e aprendizagem;
* dar suporte pedagógico aos docentes quanto à elaboração, seleção, implementação
e avaliação de objetivos, conteúdos de ensino, estratégias, recursos e avaliação no contexto
dos processos de ensino-aprendizagem;
* proporcionar, orientar e mediar situações de parceria entre aluno e professor e
tutor no processo de planejamento de ensino;
* promover oportunidades para que os professores e tutores integrem sua pessoa à
Instituição;
* propiciar situações desafiadoras para o professor e tutor, nas quais possam
favorecer situações de ensino que desencadeiam a aprendizagem significativa dos alunos;
* procurar atender às necessidades reveladas pelos desejos de coordenadores,
professores e tutores;
* enriquecer os processos de aprendizagem, aliando-os ao contexto tecnológico e
percebendo suas possibilidades didáticas e formativas;
* conceber as novas tecnologias disponíveis como meio de melhoria dos processos
de ensino-aprendizagem; valorização da modalidade a distância;
* perceber as necessidades didático-pedagógicas (enquanto novas posturas
pedagógicas e metodológicas) do tutor da Educação a Distância.
Assim, uma das formas da concretização da dimensão pedagógica do Claretiano,
acontece a partir do Programa de Formação Continuada de Docentes, tutores e
Coordenadores, que busca estimular a competência dos mesmos para responder às
necessidades do contexto universitário atual e contribuir para a realização do ideal de
educação para todos e, consequentemente, com a democratização da Educação Superior no
país, atendendo à Missão Institucional Claretiana no que se refere à formação da pessoa
humana e suas dimensões antropológicas como destinatária do processo educativo.
26.1. Núcleo Docente Estruturante

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) teve origem e está contextualizado


nacionalmente nos cursos de Direito e Medicina, constando na Portaria MEC 147/2007.
Embora não existisse uma lei que fundamentasse a exigência do NDE até junho de 2010, sua
necessidade estava presente em Instrumentos Avaliativos, configurados como documentos
administrativos, construídos a partir dos extratos aprovados por Portarias Ministeriais.
Em 26 de julho de 2010, nos termos do inciso III do art. 4º do Decreto 5.773/2006, o
Ministro de Estado da Educação homologou o Parecer CONAES 04/2010, exarado pela
Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES), que dispõe sobre o NDE, e o
Projeto de Resolução 01/2010, que normatiza o respectivo NDE. Buscando atender ao que
consta nos instrumentos de avaliação de Reconhecimento e Renovação de Reconhecimento e
tendo em vista oferecer um suporte pedagógico ao coordenador, o Curso de Graduação em
Matemática – Licenciatura do Claretiano – Centro Universitário implementou, a partir do ano
de 2012, o NDE, visando atender aos índices de qualidade do Ministério da Educação.
O exercício do NDE dar-se-á nos momentos reservados para a formação continuada,
previamente estabelecidos no Calendário Geral do ano letivo.
Assim, o NDE, caracterizado como um órgão deliberativo, tem como objetivos refletir,
conceber, organizar, implementar e analisar o PPPC, articulado com a Missão e Projeto
Educativo Claretiano (PEC, 2012), sua Carta de Princípios (2014), com as DCNs e com as
necessidades do aluno, embasado pelo perfil do egresso: formação pessoal e profissional
competente que se pretende alcançar. Também tem como responsabilidade referendar o
relatório das bibliografias básicas e complementares quanto ao desenvolvimento desse perfil.
No que tange às ações de acompanhamento da aprendizagem e do desempenho do
estudante através do sistema de avaliação, o NDE é subsidiado por relatórios gerenciais, que
possibilitam a inferência de ações corretivas, sempre que necessário.
O NDE do Curso de Graduação em Matemática - Licenciatura do Claretiano – Centro
Universitário é composto por 5 (cinco) professores, nomeados por Portaria da Direção.
A atuação do NDE é condição sine qua non para a gestão do curso e exerce grande
influência na construção, consolidação, acompanhamento e atualização do PPPC, por meio do
uso de ferramentas e metodologias de gestão baseadas em um processo periódico de
atualização (vigência de 4 anos). Nesse intervalo são realizadas avaliações frequentes, em
diferentes perspectivas, com o apoio da CPA e os resultados subsidiam a tomada de decisão
quanto à implementação de melhorias no curso. As reuniões do NDE são registradas em Atas
que ficam arquivadas na Coordenação de Curso.

26.2. Colegiado

O Colegiado do Curso de Graduação em Matemática – Licenciatura do Claretiano –


Centro Universitário é composto por todos os docentes e tutores do curso. Os professores e
tutores encontram-se periodicamente (bimestralmente), em reuniões agendadas no
Calendário Geral Acadêmico, realizadas na Sede e transmitidas ao vivo, por videoconferência
ou Hangouts, o que possibilita o envolvimento de todos os profissionais no Colegiado de Curso,
e, quando necessário, em reuniões extraordinárias, organizadas pela coordenação de curso.
Algumas reuniões acontecem, ainda, nos próprios Polos de Educação a Distância,
ocorridas nas visitas periódicas realizadas pela coordenação de curso. Nessas ocasiões, são
tratadas questões relativas ao andamento do curso, às atividades e componentes curriculares e
extracurriculares, em discussões e análises para que soluções e ações sejam colocadas em
prática.
As reuniões são marcadas como espaços de discussões e análises: do Projeto
Político-Pedagógico de Curso (organização, construção, implementação, avaliação e
modificações); do perfil dos alunos (inicial, intermediário, final e do egresso); da filosofia e
objetivos do curso; da matriz curricular; da formalização, implementação, flexibilização e
acompanhamento dos Planos de Ensino; da interdisciplinaridade (principalmente na Avaliação
Semestral Interdisciplinar, com o objetivo de buscar avaliar os perfis e competências dos
alunos, envolvendo todas as disciplinas concluídas até o momento de seu acontecimento); da
avaliação de rendimento da aprendizagem dos alunos (acompanhamento e encaminhamento
de ações voltadas para a aprendizagem significativa dos alunos, bem como tomada de decisões
referentes às suas dificuldades); da relação professor-aluno, tutor-aluno e aluno-aluno; da
autoavaliação do trabalho pedagógico dos professores e tutores; do levantamento de
problemas e dificuldades do curso (para reorientar ações, na busca permanente de
aperfeiçoamento da atuação do curso); além de questões de ordem acadêmica e
administrativa.
As deliberações do Colegiado são registradas em Ata, cabendo à coordenação,
docentes e tutores fazerem valer essas ações. De acordo com o Regimento Interno do
Claretiano – Centro Universitário (2010), o Colegiado de Curso é considerado um órgão
deliberativo. Sua estrutura, funcionamento e atribuições estão descritos no documento
supracitado.

27. PLANO DE AÇÃO DO CURSO PARA O QUADRIÊNIO (2020-2023)

Projetos ou Ações 2020 2021 2022 2023


Formação Continuada de Docentes e de Tutores X X X X
Ações de Nivelamento X X X X
Acompanhamento, implementação e avaliação do
X X X X
Estágio Curricular Supervisionado
Acompanhamento, implementação e avaliação do
componente específico do curso, como está descrito X X X X
na matriz curricular
Acompanhamento, implementação e avaliação das
X X X X
Atividades Complementares
Acompanhamento da implementação do projeto
X X X X
político pedagógico do curso
Acompanhamento, implementação e avaliação das
X X X X
atividades de extensão universitária
Reuniões com o Núcleo Docente Estruturante X X X X
Reuniões de Colegiado X X X X
Organização do arquivo e documentação do curso X X X X
Organização de eventos científicos culturais do curso X X X X
Acompanhamento pedagógico do curso (relação
professor-aluno, tutor-aluno, dificuldades dos X X X X
professores e alunos, tutorias.)
Acompanhamento da implementação e avaliação dos
X X X X
planos de ensino do curso
Organização, implementação de um sistema de
X X X X
autoavaliação do curso
Acompanhamento da realização do Enade,
X
considerando o ciclo avaliativo
Análise dos resultados do ENADE e implementação de
X X X
melhorias
Acompanhar a implementação das políticas de
X X X X
educação ambiental
Acompanhar a implementação das Políticas para a
X X X X
educação das relações étnico-raciais
Acompanhar a implementação das Políticas para os
X X X X
direitos humanos
Implementar e acompanhar o Projeto de Unificação
X X X X
dos Projetos Políticos Pedagógicos de Curso
Acompanhar o desenvolvimento da disciplina Língua
X X X X
Brasileira de Sinais, articulada com o curso
Acompanhar e implementar (quando necessário) as
políticas de atendimento ao aluno público-alvo da X X X X
Educação Especial
Acompanhar e implementar ações de proteção dos
direitos da pessoa com transtorno do espectro autista X X X X
(Lei 12.764/12)
Implementar e avaliar o Plano de Ação da
X X X X
Coordenação de Curso
Na implementação do curso, avaliar a estrutura
acadêmico-didático, docente e de infraestrutura, X X X X
articulado com as vagas propostas
Elaboração pelos professores e oficialização pelo NDE
do Relatório Referendado de Adequação das
Bibliografias Básica e Complementar por Unidade X x x x
Curricular (UC), ações acompanhadas pelo
Coordenador de Curso
Implementação da extensão, de acordo com a
X
Resolução 7/2018
X
Implementar, acompanhar as ações de contingência
, se
devido a Pandemia Covid-19, se necessário, após a X X X
necessári
abertura do curso
o
OBS: Os PPPCs do Claretiano – Centro Universitário são organizados em quadriênios, sendo
que o Plano de Ação segue o período.

28. A ARTICULAÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU E GRADUAÇÃO

Os cursos de Pós-Graduação do Claretiano são Cursos de Especialização, também


chamados de Pós-graduação Lato Sensu, regidos pela Resolução nº 1, de 06 de abril de 2018
que estabelece diretrizes para o seu funcionamento, e pelo Regimento Geral da Instituição. São
oferecidos aos portadores de diploma de curso superior, e constituídos por projetos políticos
pedagógicos sistematicamente organizados, visando desenvolver, complementar, aprimorar ou
aprofundar conhecimentos, com previsão de obtenção de certificados.

29. INSTALAÇÕES GERAIS

29.1. Sala da Coordenação

A sala de coordenação do Curso de Graduação em Matemática – Licenciatura do


Claretiano - Centro Universitário de Batatais, está localizada no segundo andar do prédio da
Biblioteca. Ocupa um espaço de quase cinco metros quadrados, num espaço de cento e vinte
metros quadrados, e é repartido por biombos, pois naquele espaço maior também abriga a
coordenação de outros cursos da IES. A sala possui um computador com acesso à internet, um
telefone com ramal fixo, mesa e demais materiais de escritório, um armário guarda volumes e
cadeiras para a coordenação e visitantes, permitindo o atendimento de até duas pessoas
sentadas, sejam elas professores ou alunos. É bastante arejada, com amplas janelas e cortinas,
ar condicionado e ventilador. Caso seja necessário, existem duas salas de reuniões próximas,
uma menor e outra que permite atender até trinta pessoas.

29.2. Salas de Aula

O Claretiano Centro Universitário em Batatais possui 33 salas de aula em média com


85,0m² cada uma. Todas as salas passam por manutenção do seu estado de conservação, além
da limpeza constante. As salas de aula da Instituição estão distribuídas estrategicamente,
articuladas com infraestrutura de apoio para o atendimento às necessidades institucionais e do
Projeto Político-Pedagógico do curso. As salas estão equipadas com recursos multimídia, sendo
que a conectividade com a internet e a Intranet está disponível para os computadores de uso
individual e coletivo, que proporcionam o uso de recursos tecnológicos diferenciados, como,
por exemplo, do Sistema Gerenciador de Aprendizagem – Sala de Aula Virtual (SGA-SAV). Nas
salas de aulas, auditórios e outros espaços acadêmicos, o acesso depende da cobertura de
sinal da rede sem fio (Wi-Fi), a qual atende cerca de 90% dos espaços institucionais
frequentados pelos discentes, docentes e tutores.
Todas as salas de aula possuem acessibilidade ao público alvo da Educação Especial,
por meio de elevadores e rampas de acesso, e muitas delas são adequadas para o trabalho
com as metodologias ativas (aqui é ressaltada a existência de quatro salas específicas),
considerando que podem ser adequadas aos tipos de atividades previstas e a serem propostas
pelos cursos, tais como: aula expositiva dialogada; seminário; debate; discussão; estudo de
texto dirigido; de caso; do meio; dramatização e simulação; oficina; ensino com pesquisa;
trabalho em grupo; situações-problema; aprendizagem em equipe (TBL); análises e avaliações
de simulações da profissão. Também contam com acesso à rede sem fio (internet), para que
alunos e professores possam usar seus próprios equipamentos (BYOD). Suas instalações
atendem às normas de segurança, de acordo com a capacidade da sala, em consonância com a
composição das turmas, de modo que sejam garantidas as medidas-padrão estipuladas
Os polos de Educação a Distância devidamente credenciados para oferta dos cursos
de graduação a distância reproduzem as mesmas condições da sede e por isso possuem salas
de aula adequadas às atividades do Curso de Graduação em Matemática - Licenciatura do
Claretiano - Centro Universitário, com acessibilidade aos alunos público alvo da Educação
Especial, carteiras e mesas conforme padrões ergonômicos de qualidade, com ventilação e
luminosidade adequadas, são também devidamente equipadas com lousas, tela de projeção,
projetor, computador e kit multimídia (disponíveis aos sábados, ou às terças nos encontros
presenciais). A capacidade mínima das salas é de 20 alunos, e a quantidade de cada polo está
disponível no relatório de infraestrutura dos mesmos e na sede do Claretiano Centro
Universitário.

29.3. Laboratórios de Informática

Manter as salas de apoio de informática e a infraestrutura utilizada pela comunidade


do Claretiano Centro Universitário é um trabalho contínuo e importante, por isso, construímos
processos, rotinas e políticas que apoiam esta tarefa, para o atendimento das necessidades
institucionais e dos cursos, na sede e nos polos.
Os computadores disponíveis para os alunos nos laboratórios da sede e dos polos
possuem acesso à internet e rede wi-fi, cuja velocidade varia de acordo com a disponibilidade
local, e são renovados constantemente de acordo com a evolução tecnológica. Os laboratórios
têm seu horário de funcionamento em período integral, de segunda à sábado, de acordo com o
horário de funcionamento da instituição/do polo. Os espaços físicos onde os laboratórios estão
implantados oferecem comodidade e conforto aos nossos alunos, atendendo a demanda de
cada localidade.
O Claretiano Centro Universitário, conta também com um Plano de Atualização e
Manutenção dos Equipamentos Tecnológicos. Consistindo sistemicamente nos processos de
manutenção e atualização de hardware e softwares do parque computacional, bem como de
equipamentos multimeios e de suporte físico como, por exemplo, recursos de climatização,
fornecimento de energia e equipamentos de interconexão de computadores. Todos os
computadores institucionais são interligados a servidores de atualização de Software, como
exemplo, cito o Microsoft WSUS. Os polos que ofertam o Curso de Graduação em Matemática -
Licenciatura, do Claretiano Centro Universitário, possuem em seus laboratórios quantidades de
equipamentos que podem ser visualizados no documento de infraestrutura da sede e dos
polos.
O Claretiano Centro Universitário possui na sua sede e polos uma infraestrutura
completa de laboratórios de acordo com os PPPCs dos diferentes cursos oferecidos pela
instituição.
Especificamente no que tange ao Curso de Graduação em Matemática - Licenciatura,
conforme previsto em seu PPPC, é considerado como laboratório didático de formação básica o
Laboratório de Informática, cujas estruturas atendem plenamente às diretrizes vigentes para a
Educação a Distância e ao Decreto nº 9.057/2017, principalmente no tocante à acessibilidade
do aluno público-alvo da Educação Especial. Os computadores disponíveis aos alunos nos
laboratórios da sede e dos polos possuem acesso à internet com velocidade que varia de
acordo com a disponibilidade local, e são renovados constantemente de acordo com a
evolução tecnológica.
Os laboratórios possuem técnicos em informática prestando serviços de manutenção
e gestão dos laboratórios contratados pelo Claretiano ou em regime de terceirização de mão
de obra em casos específicos, cuja documentação está disponível para apreciação. Todo o
acompanhamento e supervisão das atividades desses profissionais acontecem por meio da
equipe do Centro de Tecnologias da Informação e da Comunicação do Claretiano em parcerias
com os colégios sedes dos Polos de Educação a Distância.
No tocante às avaliações realizadas com o propósito de se obter dados acerca da dos
recursos, serviços prestados, equipamentos, bem como sua manutenção, há, instituído no
Programa de Avaliação Institucional, especificamente na Avaliação Semestral, indicadores
voltados ao tema o que permite que se tenha um cenário contínuo quanto percepção dos
discentes acerca dos laboratórios. Os resultados são amplamente divulgados por meio de
relatórios e subsidiam a tomada de decisão quanto às necessidades apresentadas.
O processo de gestão dos laboratórios quanto à necessidade de aquisição de insumos
e equipamentos está prevista no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2020/2024) e
está sob a responsabilidade do Departamento de Controladoria e do Centro de Tecnologias da
Informação e da Comunicação, com o apoio do coordenador do curso, NDE e Equipe
Multidisciplinar.
Quanto às ações de planejamento visando o uso posterior a entrada do ingresso de
novos alunos aos laboratórios, são realizadas reuniões de planejamento a cada semestre onde,
a partir do cenário traçado de novas matrículas e rematrículas, estima-se a demanda
necessária para aquisição. Da mesma forma, são realizadas reuniões de planejamento de uso
dos laboratórios a partir das disciplinas do semestre, nos diferentes cursos do Claretiano
Centro Universitário.

30. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


ALMEIDA, F. J. de; FONSECA JÚNIOR, F. M. Como se constrói um Projeto. In: Brasil. Ministério
da Educação. Secretaria de Educação a Distância. Projetos e Ambientes Inovadores. Brasília:
MEC/SEED, 2000, p. 27-53.
BATATAIS. Conselho Superior do Claretiano – Centro Universitário de Batatais. Resoluções
Diversas.
BATATAIS. Plano de Desenvolvimento Institucional 2020-2024. Batatais: Claretiano, 2019.
BATATAIS. Projeto Político Institucional 2020-2024. Batatais: Claretiano, 2019.
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Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Brasília. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9795.htm. Acesso em: 06 de fevereiro de 2023.
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de 1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, e dá outras providências.
Disponível em: http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/99128/decreto-4281-02. Acesso em: 06
de fevereiro de 2023.
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LIBRAS e dá outras providências. Brasília, 2002.
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que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da
Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras
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Acesso em: 06 de fevereiro de 2023.
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Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília:
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Acesso em: 06 de fevereiro de 2023.
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pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida. Brasília: PR/CC, 2004.
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abril de 2002, Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras. Brasília, 2005.
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Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura
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Superior. Resolução CNE/CES nº 2, de 18 de junho de 2007 - Dispõe sobre carga horária mínima
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na modalidade presencial. Brasília: MEC/CNE/CES, 2007. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=16872-res-c
ne-ces-002-18062007&category_slug=janeiro-2015-pdf&Itemid=30192 Acesso em: 06 de
fevereiro de 2023.
BRASIL. Lei 11.645, de 10 março de 2008. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996,
modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da
temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm. Acesso em: 06 de
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na Educação Superior Brasileira e regimenta o disposto na Meta 12.7 da Lei nº 13.005/2014,
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RIOS, T. A. Significado e Pressupostos do Projeto Pedagógico. In: Revista Idéias. O diretor:
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SISTEMA E-MEC. Disponível em: http://emec.mec.gov.br/. Acesso em: 06 de fevereiro de 2023.

31. ANEXOS
(disponíveis na visita in loco)

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