Ser mulher é algo infinitamente complexo e multifacetado.
É carregar em si a força e a delicadeza, a coragem e a sensibilidade, a determinação e a compaixão. Ser mulher é viver diariamente numa sociedade que, muitas vezes, tenta limitar suas ações e escolhas, que impõe padrões e expectativas muitas vezes inalcançáveis.
Ser mulher é lutar diariamente por seus direitos, por sua
voz, por seu lugar no mundo. É desafiar constantemente as normas estabelecidas, os preconceitos enraizados, as desigualdades que permeiam a sociedade. É ser vista como menos capaz, menos inteligente, menos competente simplesmente por ser do sexo feminino. É ser constantemente subestimada e ter que provar sua competência e seu valor a cada passo dado.
Ser mulher é lidar com o peso de expectativas irreais de
beleza, de comportamento, de papel na sociedade. É ser julgada por sua aparência, por suas escolhas, por suas atitudes, enquanto os homens são constantemente valorizados por características que, muitas vezes, as mulheres são criticadas.
Ser mulher é uma jornada de autodescoberta, de
empoderamento, de resistência. É aprender a se amar, a se aceitar, a se valorizar em um mundo que constantemente tenta diminuir sua importância. É encontrar sua voz, sua força, sua verdadeira essência em meio às adversidades e desafios que surgem no caminho.
Ser mulher é ser guerreira, é ser poesia, é ser arte. É ser um
misto de sentimentos e emoções, de sonhos e realidades, de luz e sombra. É ser única, é ser poderosa, é ser dona de si mesma em um mundo que tenta constantemente ditar quem ela deve ser.
Ser mulher é uma dádiva, é um desafio, é uma honra. É ser
a personificação da força, da beleza, da sabedoria, da empatia. Ser mulher é ser simplesmente quem se é, com todas as suas nuances e contradições, com toda a sua essência e autenticidade. Ser mulher é ser fonte de inspiração, de amor, de vida neste mundo que tanto precisa do seu brilho e da sua voz.
Descolonização e Despatriarcalização à Plurinacionalidade e ao Bem-Viver na Bolívia: mulheres na construção de uma Política Feminista Contra-Hegemônica