Você está na página 1de 23

Viver é experimentar

riscos, incertezas e se
expor emocionalmente.

A vulnerabilidade
não é uma medida
de fraqueza, mas
a melhor definição
para a coragem.
Quando você foge de
emoções como medo,
mágoa e decepção, você
também se fecha para o
amor, a criatividade e a
aceitação.

Por isso, aqueles que se


defendem de todas as formas
dos fracassos e dos erros se
frustram e se distanciam das
experiências marcantes que
dão significado para a vida.

Por outro lado, aqueles que se


abrem para coisas novas e se
expõem são mais realizados e
autênticos, mesmo que sejam
alvo de inveja e críticas.

Para ter uma vida plena, é


preciso aprender a lidar com
os dois lados da moeda.
A cultura de não
ser bom o bastante
O mundo
está cada
vez mais
narcisista.

O narcisismo, pela lente da


vulnerabilidade, é o medo
da humilhação, de ser
mais uma pessoa comum.

É o medo que as pessoas


têm em nunca se sentirem
boas o bastante, notadas,
amadas ou aceitas.

A escassez, no âmbito
psicológico, é a sensação
de nunca ser ou ter o
suficiente.
O que torna a escassez tão
avassaladora em nossas vidas
é a comparação que fazemos
dela baseados em uma visão
de perfeição inatingível que é
propagada pela mídia.

A escassez atua em
3 componentes:
Z Z
Z

O oposto de viver em escassez


não é cultivar o excesso. Na
verdade, os dois são os lados
da mesma moeda.
Derrubando os mitos
da vulnerabilidade

Vulnerabilidade
é Fraqueza
A vulnerabilidade não
é boa ou ruim, ela é o
centro de todas as
sensações e emoções.

A rejeição à vulnerabilidade vem muito


da associação que fazemos dela com
sentimentos ruins, como decepção,
tristeza, medo e vergonha.

Porém, a vulnerabilidade também é o


berço de experiências e emoções que
você tanto deseja.
Quando você está vulnerável, o
amor surge, assim como a
aceitação, alegria, empatia e
coragem.

Se abrir para o amor é muito


incerto, é se tornar vulnerável
a quem se ama.

Vulnerabilidade não é comigo


Mesmo que opte se isolar do mundo e
abra mão dos relacionamentos, ainda
assim estará sujeito à vulnerabilidade.

A única escolha que você tem é de como vai reagir


assim que você for confrontado com a exposição
emocional e a incerteza.
Vulnerabilidade é expor
toda a minha vida
A vulnerabilidade é
fundamentada na
reciprocidade e exige
limites e confiança.

Ser vulnerável é compartilhar as


suas experiências e sentimentos
com pessoas que conquistaram o
direito de conhecê-los.

Eu me garanto sozinho
Se garantir sozinho é uma coisa muito
reverenciada na nossa sociedade.

Mas a jornada da vulnerabilidade não


deve ser percorrida sem companhia
nenhuma.

Além disso, a coragem de enfrentar a


vulnerabilidade encoraja aquelas pessoas
que estão próximas de você.
Aprender a lidar com a vergonha
faz parte da vulnerabilidade.

As pessoas que não são


prisioneiras da vergonha
são, normalmente, mais
comprometidas, ousadas,
criativas e dispostas a
tentar de novo até
funcionar.

A vergonha é um sentimento
extremamente doloroso ou a
experiência de você acreditar
que é defeituoso e, por isso,
indigno de aceitação ou amor.

Quando sente vergonha, você


tem uma maior tendência de se
proteger apontando um culpado,
que pode ser algo ou alguém,
para tentar justificar o seu erro.
A resposta é resiliência, que é a sua capacidade de
se recuperar rapidamente de uma adversidade ou
de se adaptar a uma mudança.

Reconhecer a vergonha e compreender


seus mecanismos;
Praticar a consciência crítica;
Ser acessível;
Falar da vergonha.

Praticar coragem e se manter acessível. Compartilhe


a sua experiência com alguém que ganhou o direito
de ouvi-la.

Conversar consigo mesmo do modo que você


conversaria com alguém que você amasse e
estivesse tentando encorajar no meio de um
desastre.

Assumir o que ocorreu.


Sabe quando você pensa “as
coisas estão indo bem, algo
de errado vai acontecer”?

Isso ocorre porque


a felicidade nos
deixa vulneráveis.

Praticar a gratidão é um
antídoto para a alegria como
mau presságio, que pode ser
expressa através de um diário
ou em reuniões com a família.
O perfeccionismo não é
uma busca pela excelência,
mas um mecanismo de
defesa.

É a crença de que você


poderá diminuir ou evitar
a culpa ou vergonha, caso
faça algo com perfeição.

O perfeccionismo, por
si só, é autodestrutivo,
já que não existe nada
que seja perfeito.

Para se livrar da
perfeição você precisa
passar por uma longa
jornada, que começa
no “o que os outros vão
pensar?” e chega no “eu
sou bom o bastante”.
Esta jornada começa com resiliência à
vergonha, aceitação e amor próprio.

Você precisa aceitar a verdade


sobre quem você é, de onde veio,
em que acredita e na natureza
imperfeita da vida.

Pegue leve nas cobranças e aprecie a


beleza de suas falhas e imperfeições.
A necessidade de
entorpecimento surge
da combinação de 3
fatores:

vergonha,
ansiedade e
isolamento.
Para que você consiga combater
este o entorpecimento é preciso:

Aprender como realmente


viver os sentimentos;

Ficar atento a respeito dos


seus comportamentos
entorpecentes;

Saber lidar com o desconforto


das emoções difíceis.
Quem usa o escudo
de vítima está sempre
sendo passado para
trás e não consegue,
de maneira nenhuma,
se impor.

Quem usa o
escudo viking
enxerga a
vitimização como
uma ameaça,
então se mantém
no controle e
nunca mostra
vulnerabilidade.
O escudo holofote é
usado quando alguém
expõe a vulnerabilidade
com quem não possui
um vínculo genuíno.

Infelizmente, na
maior parte das
vezes, o uso desse
escudo gera o efeito
contrário daquele
que esperamos
porque o resultado
é que os outros se
retraem.
Aqui, a vulnerabilidade
é usada como forma de
manipulação.

Invadir e roubar significa


invadir as fronteiras sociais
das pessoas com informações
íntimas e então roubar toda a
atenção e energia possível.
Nós gastamos
muita energia
tentando driblar a
vulnerabilidade, ao
invés de enfrentá-la
de frente, o que
custaria muito
menos esforço.

Nesta forma de
escudo, as pessoas
tentam controlar a
situação dando as
costas para ela ou
fingindo que ela
não existe.
Além de manter a vulnerabilidade
longe, este escudo pode ser como uma
arma porque fere as pessoas que estão
vulneráveis, as colocando em situações
complicadas.
Para que você consiga criar uma estratégia de
transformação eficaz e coerente, é preciso confrontar
as suas virtudes desejadas e praticadas, ou seja, como
você realmente vive, sente, pensa e age.

Você está vivendo de acordo


com aquilo que prega?
A falta de motivação é muito comum em todos os
ambientes. É comum você se desligar e deixar de
se envolver com alguma coisa para proteger a sua
vulnerabilidade.

A distância entre as
A expectativa de
virtudes praticadas valores que você
e as desejadas é não consegue
conhecida como alcançar é uma
“lacuna de valores”. das grandes
causas da
desmotivação.
Para a sociedade recuperar a criatividade, a inovação
e o aprendizado, os líderes precisam se comprometer
a reumanizar o trabalho e a educação.

Isso significa que é preciso entender como


o padrão de escassez afeta a maneira como
trabalhamos e lideramos.

Além do mais, é
preciso abraçar a
vulnerabilidade e
reconhecer e
enfrentar a
vergonha.

Sem feedback não


existe mudança
transformadora.
Precisamos ajudar nossos filhos a entender, potencializar
e aproveitar a própria estrutura emocional, ensinando-os
a combater as insistentes mensagens da sociedade que
dizem que eles nunca serão bons o bastante.

Para que os seus filhos se amem e se aceitem


como são, você também precisa se amar e se
aceitar como você é.

Como pai, a sua função é ajudar os


seus filhos a enfrentarem a vergonha
e desenvolverem a dignidade.

Além disso, combata a sensação de perfeccionismo


nas crianças e nos adolescentes, ensine a importância
da resiliência, da autoaceitação e de como diminuir a
lacuna de valores.
Imparável,
Esse mapa mental ilustrado foi
baseado no livro “A Coragem de
Ser Imperfeito”, de Brené
Brown.
(Wendell Carvalho)

Você também pode gostar