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Importância das phantasias inconscientes =

diferenciação da conscientes (fantasia) e


inconsciente (phantasia); enquanto
representação dos instintos e importância da
análise delas;

Estabelece relações de objeto desde início


(diferentemente do winnicott); análise da
qualidade dessas relações, das posições e
angústias

Análise da transferência positiva e negativa =


crucial

Critério de análise: indivíduo alcançar


ultrapassar a posição depressiva = relaciona ao complexo edípico; poder estabelecer relações com outros objetos,
sublimar a sexualidade, ter autonomia sem se sentir culpado. Ter uma elaboração saudável dessa experiência de
exclusão, mas sem precisar se sentir abandonado. Com uma ruptura; desenvolver-se de uma forma autônoma sem
precisar se sentir culpado por isso.

Analista no lugar da mãe = enfatizou a


importância da mãe, atendendo as necessidades
do bebê. Então, é importante que o analista
adaptar se as necessidades do paciente. Ideia de
um analista suficientemente bom.
As exp. iniciais com a mãe que não foram bem
sucedidas, podem passar por uma exp. emocional
corretiva = analista pode fazer o papel da mãe
suficientemente boa que se ajusta as
necessidades do paciente = passa pela
sensibilidade do analista; uso da intuição

Estados regressivos (proc. de desenvolvimento


prejudicado ou estagnado lá no início = que não conseguiram percorrer todas as três etapas do desenv. emocional
primitivo, podem ter suas necessidades satisfeitas pelo analista, na medida que esse é empático, intuitivo, sensível;
poderá identificar essas necessidades que não foram no passado, e satisfazer pro paciente = cuidado, atenção)
Falso self que veio para proteger o verdadeiro; poderá ir sendo desfeito para dar possibilidade pro verdadeiro selfie,
desenvolver.

Intuição/afinidade do analista com o paciente (não amizade, mas estar atento as necessidades) são importantes,
porque quando não satisfeitas podem ser responsáveis pelo fracasso ambiental. Prejudica a capacidade de desejar
= gera sensação de futilidade. Indivíduo se desenvolve nas medidas da necessidade do ambiente e não aos próprios
desejos. Vai deixando de imprimir as suas próprias necessidades, para atender as necessidades do ambiente. Se
desenvolve p/ atender as necessidades da mãe, mas vai gerando uma sensação de futilidade; vazio

Holding = amparo das necessidades psíquicas do


paciente;

Amor e ódio estão presentes em qualquer relação,


assim como com o analista. É importante que
possa sobreviver aos ataques destrutivos do
paciente. Analista também tem função de objeto
transicional, na medida que auxilia o paciente a ter
melhor clareza do que é dele, do que é do outro, o
que é realidade x fantasia;

Vazio existencial = constituição do falso self;

Pacientes tem demandas que coloca no sentimento analista atender as necessidades dele; preço que pode pagar,
analista tem que aceitar = uma mãe suficientemente boa também frustra, promover a ilusão e a desilusão = se não,
criança onipotente. Não ajuda o desenvolvimento psíquico da criança. Frustração também é importante. Ajuda o
paciente a pensar e perceber quais são as necessidades dele; de forma empática, intuitiva e cuidadosa;

Ambiente que não atende as necessidades pode


contribuir para constituição do falso self, do
funcionamento psicótico. Na medida que o
ambiente é vivenciado como intrusivo,
manifestações do ambiente não vão ao encontro
da necessidade do bebê e geram retraimento, gera
clivagem = separação. Brincar da criança tem
fantasias, mas também tem elementos derivados
da necessidade externa = mistura.

Na medida que o indivíduo se retrai, há um grande


distanciamento entre mundo ext. e int. = essas
vivências podem ficar predominantemente
preenchidas pela fantasia; = experiências com a mãe no início do desenvolvimento

Quando as intrusões são intensas, na medida que predomina a ansiedade de aniquilamento, a mente se recorre a
subterfúgios para sobreviver = delinquência, falso self, funcionamento psicótico. Há vivência de angústia muito
grande e de uma fragilidade na crença da possibilidade de poder continuar existindo enquanto um selfie em
desenvolvimento.

Winnicott o bebê não distingue mundo ext. interno, mãe x bebê, os dois são uma unidade. Quando as experiências
acontecem bem no início, lá no período da integração, o bebê vivencia uma invasão/intrusão - porque o ambiente
não atende as necessidades dele - e nesse momento do desenvolvimento, do ponto de vista do bebe, ainda nao
existe ambiente/separação, tá fundido a mãe. Por isso, há uma quebra no existir no bebê que não pode ser atribuída
a ninguém e a nada. Vivencia a ansiedade de aniquilamento = não possibilidade de continuar existindo, mas não
atribuindo a nada = cai num vazio = não pode nem atribuir, mas não deixa de vivenciar;
Funcionamento neurótico: indivíduo
vivenciou a estruturação ambiental de
maneira adequada; não aconteceu falha
ambiental

Funcionamento psicótico: estruturação


ambiental inadequada; vivencia um
sentimento de não integração (não há
sustentação ambiental), as
necessidades físicas e psíquicas do
bebê não foram atendidas.
Dor mental relacionada com o SER e não FAZER como o personagem neurótico.
Sensação que pode se desmanchar, deixa de existir; angústia MUITO intensa. O tamanho da angústia de
aniquilamento; falha ambiental muito grande

Analista dá suporte para novas


sustentações ambientais = mãe
suficientemente boa;
Integrar-se sem ser aniquilado; na relação
humana, empática, cuidadosa

Acredita na possibilidade de
desenvolvimento do paciente; pode
vivenciar uma integração

Foram integrados (percepção de si separada


do outro), entre pacientes neuróticos e
psicóticos; na linha de desenvolvimento
emocional, apresenta depressão neurótica ou
psicótica.

Neurótica = relacionada a perda do objeto


amado; protótipo ‘’luto e melancolia - freud’’,
quando não há elaboração do luto, o indivíduo
cai na melancolia (depressão neurótica) = há a
perda do objeto amado (emprego, ente
querido)

Perda do mundo que sustenta o indivíduo que lhe dá contorno ou sustentação: depressão psicótica; problema de
ser, de integrar-se; deixa de ter a exp. de um ambiente que o sustenta, atende as necessidades dele; perde uma
pessoa querida (vivencia a dor da perda), porém existe um ambiente maior que continua dando sustentação; perdeu
o objeto e perdeu tudo

Na posição depressiva** não esquizo-paranóide;


na depressão, há um recém ingresso na posição
depressiva = medo de que não dê conta dos
impulsos destrutivos, amor não suplante o ódio e por isso a vivência melancólica; sensação de que acabou de
ingressar na posição depressiva, integração ego x objeto não está totalmente integrada; fantasia que a
destrutividade própria gerou a perda deste objeto/ambiente que dava sustentação

Observar movimentos transferenciais e contratransferenciais; desconfiança de que o amor nao vai dar conta das
vivências destrutivas;

estrutura psíquica de fato; funcionamento psíquico muito aproximado


da posição esquizo-paranóide mas não apresenta delírio e alucinação;
ataque ao pensamento = dificuldade de pensar; transformar o que sente
em palavras e pensamentos

primazia do falso self; um dos desfechos quando não há a provisão


ambiental necessária; intrusão ambiental (funcionamento psicótico ou
borderline) = proteger o verdadeiro self (protegido e escondido), nunca
deixa de existir

sensação de futilidade, irrealidade, vazio...

Integração e possibilidade de colocar o


verdadeiro self em primazia = papel da mãe
suficientemente boa

Falso self= bebê que precisa de adaptar as


demandas do ambiente

Dependência muito grande ao analista

indivíduo teria vivido um ambiente


suficientemente bem, e em um determinado
momento isso deixa de acontecer (por ex =
quando a criança ganha um irmão = começa
a ter mal comportamentos, brigas, roubos =
demonstração da dor mental pela perda)

necessidade de acolher em restabelecer o


lugar que ela tinha; confiar no
ambiente/familiar/nao vai perder a provisão
ambiental necessária
percepção de si mesmo integrada; histeria
conversiva
pode estar mais próximo de um
funcionamento psicótico; facilidade na
percepção do eu x não deu devido às falhas
nos processos integrativos;

quanto mais cedo e mais intensas essas


falhas integrativas = maior a chance de se
desenvolver um funcionamento psicótico

mente e corpo como indissociável

objetos transicionais/fenômenos
transicionais = quando criamos alguma
coisa; para podermos ser criativos,
precisamos se sentir ser humanos inteiros

Freud: objetivo é tornar o inconsciente o


consciente, trazer a tona traumas e reconstruir
uma vivência anterior
Melanie Klein: modelo evolutivo e racional =
desenvolvimento da mente, funcionamento mais
primitivo e mais elaborado e relacional (relações
de objeto = de qual forma esse psiquismo
interfere nas relações de objeto) = AUTORA DAS
RELAÇÕES DE OBJETO
Bion: modelo relacional e construtivo = discute
que no processo analítíco, o paciente pode junto com o analista, pode construir novos pensamentos, dar novas
construções do aparelho emocional; aparelho para pensar (continente). pensamentos = conteúdos = estão na
‘’mente’’ que é chamada de continente = construção através da relação = analista ajudando o paciente a pensar
aquilo que vive/que sente através da relação

Considera de uma forma inata, o bb quando nasce


tem uma pré concepção do seio (não vivenciou a
realização do seio - quando se apresenta de fato para
ele mamar -), ou seja, tem uma ideia de que existe um
seio e que existe aquilo que ele precisa = pre
concepção
Quando a mãe apresenta o seio ao bebê, isso gera a
percepção ou a concepção do seio = passa a conhecer
e ter uma percepção de fato, vivencia uma experiência
perceptiva com o seio/amamentação e tem uma
concepção = registro dessa experiência na
mente/psiquismo
Não necessariamente vai vivenciar essa experiência sempre; vai ter momentos que vai precisar do seio e não vai
acontecer. Quando vai ao encontro da necessidade, vivencia a realização. Ao contrário disso, o bebê vivencia o não
seio (realização negativa do seio), o bebê deseja vivenciar a experiência, mas ela não é possível num determinado
momento = gera sentimento de frustração = importantíssima para o desenvolvimento do psiquismo = diante da
frustração, o bebê desenvolve a capacidade para pensar e a possibilidade de ação com vista a satisfação.

Pensamento está associado a uma experiência emocional de realização. Diante de uma desejo, podemos vivenciar
a realização ou a não realização (realização negativa - protótipo é a exp. de amamentação). Na medida que
experiência não acontece, vivência é de frustração. Abre-se uma lacuna/fosso que impele a capacidade para pensar,
gerando uma ação para satisfação.

Bebê vivencia um desconforto diante da


frustração = torna-se um pensamento;
pensamento é o conteúdo, aparelho pra pensar é
o continente; primeiro surgem os pensamentos e
depois desenvolve uma mente para dar conta do
pensamento; a partir do que ele vive, desenvolve
o aparelho para pensar essa experiência
emocional = predomínio do princípio da realidade
é sincrônico ao desenvolvimento da capacidade
de pensar = na medida que a capacidade p/
pensar vai se instaurando, o bebê começa a
funcionar de acordo com o princípio da realidade
= buscar formas de satisfazer a realidade,
fazendo uso do pensamento

Diante da vivência da frustração, a mente fica tomada de um desconforto (elemento beta = elementos psíquicos em
estado bruto; angústia, sensações/percepções que não conseguimos dar nome; experiências emocionais do bebê,
fome, tato, paladar e que não transformou em pensamento; são o desconforto e a angústia; experiência de
frustração) = geram angústia em ‘’estado bruto’’; na medida que é possível desenvolver um pensamento sobre essa
experiência, então, desenvolvemos elementos alfa (pensamentos; desenvolve-se a possibilidade de pensar sobre
aquela experiência);

Num momento de muita raiva e diante da frustração, podemos ter dois caminhos ou vamos pensar na frustração ou
vamos ficar tomados de muita raiva/ódio, bater porta, xingar, brigar com os outros. Elementos alfa e beta fazem
parte do nosso psiquismo, então um não é bom e outro é ruim. Tem momentos na vida que a os elementos beta
fazem parte do nosso pensamento; não somos continentes o tempo inteiro; diante da frustração, surge o
pensamento (elemento alfa), mas também tem vezes que não há o pensamento, e fica o desconforto e tentamos se
livrar deles - devem ser evacuados (elementos beta).

Se é um psiquismo que não desenvolve a capacidade de vivenciar/pensar os pensamentos, vamos evacuar o tempo
inteiro; ‘’se livrar’’ dos objetos maus porque não tem o psiquismo que dê conta dele, que possa transformar essas
experiências emocionais em pensamento;

Pedaço de argila é o elemento b; e um vaso feito de argila é um elemento alfa; pecinha de lego é beta, transformar
aquilo em uma casa > elemento alfa

Num desenvolvimento saudável, a mãe/adulto vai ajudar o bebê a desenvolver a função alfa (transformar beta em
alpha), por isso o papel tão importante da mãe, no psiquismo do bebê pois ajudará o bebê a pensar; diante da
angústia do bebê, haveria um caminho = mãe dando conta da própria angústia (ver o bebê chorando), buscamos
formas de tentar dar conta da cólica, conversar com o bebê; ter comportamos de acolher aquele bebê que está
vivenciando o desconforto; outra possibilidade = mãe muita angústiada fica tomada de elemento beta junto ao bebê
e não contribui muito do desenvolvimento da capacidade de pensar; e outra possibilidade seria uma mãe distante
emocionalmente do bebê; funcionamento psicótico, não se conecta e não ajuda o bebê

Identificação projetiva (melanie klein) = forma do psiquismo se livrar daquilo que causa desconforto e depositar no
outro; bion = forma de comunicação importante; bebê angustiado deposita na mãe essa angústia; tendo a função
alfa desenvolvida a mãe pode vivenciar na pele essa angústia e poderá, então, ser acolhedora para esse bebê =
recurso muito importante; na medida que através da identificação projetiva, serve para comunicar ao outro como
essa pessoa está se sentindo. Importante tanto no ponto de vista na relação mãe x bebê, quando na relação
analista x paciente.

Mente tomada de muita angústia, não


consegue pensar sobre e de alguma forma dá
conta de se livrar disso > evacuação através da
identificação projetiva

O predomínio da identificação projetiva


confunde a distinção entre o self e o objeto
externo = ausência de percepção de dualidade;
em nenhum de nós, está isento de ficarmos
com um funcionamento psicótico; compõe a
nossa mente e em alguns momentos, a parte
psicótica da personalidade pode aflorar (faz uso
intenso da identificação projetiva); características do funcionamento psicótico não é necessariamente o paciente
que delira e alucina, mas sim pulsões agressivas muito intensas, dificuldade de lidar c/ frustração, impulsividade,
ataca os elos de ligação internos (pensar o que eu to sentindo) quanto externos; identificação projetiva é um
mecanismo de defesa da parte psicótica da nossa realidade = característica = dificuldade de distinção entre eu x
outro, realidade x fantasia; por isso, há uma confusão entre o eu e o outro com a identificação projetiva; deposito no
outro o que é meu, e torno aquilo como verdade. Percepção do outro prejudicada; aspectos que são meus, mas não
tenho percepção disso.

O que faz então o bebê ter condições de desenvolver a capacidade para pensar ou não? Segundo Bion, há dois
fatores importantes: aspectos constitucionais e relação mãe x bebê

Mãe saudável não fica inerte a presença de um bebê


chorando; a mente não funciona da mesma forma o
tempo todo;

TERROR SEM NOME: bebê dentro da barriga da mãe


está vivenciando uma situação ótima; nascimento >
começa a ter cólica > gera
desconforto/angústia/elemento beta > vive a
angústia e não sabe que aquilo é cólica > quem dá
nome a isso, é a mãe > essa experiência do bebê de
estar com dor e não saber o que é, não ter a
possibilidade de pensar e dar nome > terror sem
nome > analista > alfabetização da mente

Mãe tem função muito importante porque ela quem ajuda o bebê a ajudar a sua própria função alfa, ser continente
de si mesmo
Pré-concepção (pensamento vazio = não tem a experiência); realização (espaço vazio > tendo a experiência >
vivencia a presença do seio)

Pré concepção (se alia a presença > realização > vivencia uma experiência de gratificação)
Concepção diz respeito a experiência de gratificação;

Pré concepção + aliada a realização negativa do seio (não


presencia) => pensamento

Pensamento = aspectos constitucionais do bebê e


também relação do bebê com a mãe; transformação do
alfa em beta diante da realização negativa

Importância da frustração;

Realização negativa do seio (não-peito interno) vai


gerar o pensamento e essa situação vai impelir o
desenvolvimento do aparelho para pensar.

Realização negativa faz com que o psiquismo entenda


os eio como objeto interno mau, ao invés de
desenvolver um pensamento, desenvolve um objeto
mau, não acontece o desenvolvimento do aparelho
para pensar e esse objeto interno mau (elemento beta)
serve para evacuação.

Diante da vivência de tolerância da frustração, tentativa


de pensar na modificação.

Por ex: dia dos namorados > lidar com a frustração >
desenvolvendo a capacidade de pensar sem ficar
tomado de muito ódio > funcionamento do princípio da realidade do Freud

Quando não ocorre a capacidade de pensar, ocorre a


hipertrofia do aparelho de identificação projetiva;
hipertrófica da função da identificação > evacuar > se
livrar da angústia, da raiva;

Quando a mãe não tolera as angústias/não dá conta,


o bebê usa a identificação projetiva com mais força e
frequência; chega um determinado momento que a
projeção perde seu valor comunicativo; acontece
pelo bebê a reintrojeção de aspectos terríveis/do
terror sem nome com mais intensidade.

Via de mão dupla;


Reverie - mãe ser continente com as
necessidades do bebê; dá conta de receber
as angústias, fazer a alfabetização e tirar o
bebê do terror sem nome => ser continente
(analista/mãe)

Recipiente (zimmermann) => recebe os


conteúdos, mas não é continente e vai
tomada de muita angústia

mecanismos de defesa primário = atuação,


cisão/splitting (dos aspectos do próprio mundo
interno, objetos ora são muito idealizados, ora
muito desqualificados; dificuldade de
integração e do ego, lógica binária), projeção,
identificação projetiva (prejuízo na
discriminação do que é meu x do que é do
outro)
Identificação projetiva realista: comunicar o que o paciente está sentindo;

Barreira de contato: não forma; é uma mente tomada de elemento beta, angústia que não foram transformada em
pensamento/simbolização

Falha no processo de simbolização, os pacientes falam e está tudo muito desconectado. (No discurso e dentro da
cabeça).

Inveja: manifestação mais primitiva da


pulsão de morte; voracidade: nada
satisfaz, linha tênue entre pulsão de vida x
morte

Identic. projetiva intensa como forma de


se livrar das angústias;

Vive no mundo das ilusões: delírios e


alucinações = objetos fragmentados da
mente aparecem como pensamentos,
sentimentos persecutórios, somatizações
e queixas hipocondríacas => ataque a
percepção e juízo crítico

Negação das verdades penosas: negação total e completa do que está acontecendo;

Desenvolver a capacidade de transformar pensamento em palavra é uma função muito desenvolvida e não tão
simples quanto parece

Supra Superego: ‘’isso quer dizer que,


diferentemente do significado clássico,
para bion, permanece nesses
pacientes….’’ = algo que estaria acima
de tudo; parte psicótica da
personalidade, na medida que vivencia
um ódio da realidade, uma dificuldade
de aprender com a experiência,
prevalece onipotência, onisciência e
prepotência como mecanismo de
defesa frente a impotência (muita fragilidade, desamparo) = encobrir as fragilidades

A constituição do psiquismo em parte


psicótica e não psicótica está
relacionada a aspectos constitucionais
(pulsão de vida x morte) aliado à
condição de rêverie da mãe (conseguir
de forma empática, se identificar
comas necessidades e ser continente
a esses conteúdos de angústia e
introjetar a própria função alfa da mãe).

Transferência com o analista muito forte porém muito instável.

Realização da loucura: parte psicótica da personalidade vem a tona;

Descarga da ansiedade: similar ao choro do bebê (tomado de angústia e não dá nome); paciente psicótico e
esquizofrênico não tem essa condição, representação/simbolização muito prejudicada = vai na ação como um
recurso para ansiedade > tomado de angústia, não consegue falar, fica andando na sessão

Projeção dos temores: destrutividade dentro fica projetada no outro; mãe torna um objeto muito mal; analista…..

Comunicação primitiva: contratransferência - entender o que o paciente está vivendo

Muda a perspectiva daquilo que o analista


falou dentro daquilo que o analista falou; a
serviço das resistências = reversão

Relação entre o que pensa x sente a


situação = afetiva

Pragmático = promove mudança

6 funções do insight: 1) resgate e


reintegração de partes dissociada do ego
3) nome e signficado aos sentimentos
4) revela verdadeira atitude interna do
analista: na medida, que damos contas dos
nossos aspectos internos, dando conta de pensar sobre eles (função psicanalítica interna = introjear a função
psicanalítica do analista = pensar, reconhecer nossos sentimentos)
5) exercício de correlação entre aspectos construtivos e destrutivos; ampliar vértices de observação e interpretação
= + consciência dos aspectos construtivos e destrutivos
6) enfrentar a dor do que evadi-la
diante da fala do analista, qual
o destino que a fala terá no
paciente? nova possibilidade
de reflexão (algo novo que
contribui) ou como um ataque

crescimento mental (284) =


fatores e funçÕes; estado
mental de descobertas, novas
possibilidades, amor a
verdade, pensar sobre as
dores, mudanças contínuas de
vértices (analista como
obstetra/parteiro de ideias) e
pensamentos

novos vértices = como um determinado paciente pode ser olhado de diferente formas pelo analista e isso conduzirá
o processo analítico por diversos caminhos;

função psicanalítica da personalidade = expandir a condição do paciente de fazer uso da intuição, premonição, ser
continente de si mesmo, uso de experiências emocionais, transformar, condição de entrar em contato c si mesmo

1) relatividade das verdades:


diante do paciente, vivenciamos um
estado mental de permanente incerteza;
sempre podemos construir novos
pensamentos e novas compreensões a
respeito do paciente; cada dia que o
paciente chega, é um novo paciente

3) atitude psicanalítica: relação com a


empatia, colocarmos emocionalmente
no lugar do paciente; visão bi ou multi
focal = ajudar a ampliar sua visão a
respeito de si mesmo

6) contratransferência x transferência
do terapeuta = se colocar no lugar do
paciente e construir algo com ele

análise como uma construção;

acting: forma do paciente comunicar


algo importante; naquilo que não fala,
mas age (falta/atraso)

11) regras técnicas: paciente se


comunica também de outras maneiras
além da associação livre; a partir dos
atrasos, faltas, sonhos, há outras formas de comunicação; gestual; neutralidade = diz respeito ao analista;
momentos que podemos sorrir, pode se emocionar com o paciente; abstinência = analista tem a função de
interpretar e nada mais = não é virar amigo, mas poder se aproximar e pensar na análise como algo para ajudar o
paciente a respeito da vida e como solucionar questões; atenção flutuante = não focar apenas em um tema; (notas
sobre memória e desejo)

12) verdades e não-verdades: o quanto damos conta de entrar em contato com as nossas verdades; vínculo na
apresentação positiva e negativa; ódio e não ódio, conhecimento e falta do conhecimento; amor à verdade e vínculo
ao conhecimento

14) visão holística: olhar integral do paciente

setting: interno = nossa


condição/disponibilidade interna
para estar com o paciente

resistencia = ter cuidado para não


olhar com as resistências de um
único prisma; diferentes formas e
significados

condições mínimas = continente de


si mesmo, estar disposto a ajudar o
paciente a entrar em contato com as
próprias necessidades;

análise do consciente: valorização


desses aspectos; ajudar o paciente a
pensar sobre a responsabilidade que
ele tem; que pensa, que diz e faz

sonho como ponto de chegada = a partir que analista e paciente podem sonhar juntos, podem construir novos
pensamentos e significações = novos vértices

cura analítica = não cura em si, relacionada ao crescimento mental = possibilidade de desenvolver/introjetar uma
atitude psicanalítica interna; pensar a respeito de vivenciarmos

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