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Contraceptivo oral
Características específicas da pílula contraceptiva
A pílula
A pílula é um método contraceptivo muito seguro quando correctamente usado. Existe des-
de 1955. É um comprimido que contém hormonas sintéticas semelhantes às que são produ-
zidas pelos ovários das mulheres: o estrogéneo e a progesterona.
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De que forma afecta a pílula o teu ciclo menstrual?
Geralmente as alterações que a pílula produz são no sentido de regularizar o período mens-
trual, ou seja, os dias de hemorragia passam a ser certos, diminuindo ao mesmo tempo a
quantidade de fluxo menstrual. Por outro lado, no caso de antes de tomar a pílula haver
perturbações e irregularidades menstruais, estas devem desaparecer com o seu uso. É muito
pouco frequente que não suceda uma hemorragia de privação durante o período de pau-
sa, “menstruação”, sobretudo se a pílula for tomada correctamente de acordo com as ins-
truções que tiveres recebido. Se isto se verificar, a possibilidade de uma gravidez é muito
reduzida. No entanto deves falar com um profissional de saúde antes de iniciar uma nova
embalagem.
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Que fazer no caso de vómitos ou diarreia?
- Se passaram menos de 3 horas:
Tomar outra drageia (mas de outra embalagem) e continuar a tomar o resto das drageias
que estavas a utilizar, da mesma forma e à hora habitual. Desta forma mantém-se a protec-
ção contraceptiva e não há nenhum risco adicional.
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Quais são as contra-indicações da toma da pílula e quem não a pode tomar?
Apesar da pílula poder ser tomada por qualquer mulher em idade fértil, existem algumas
situações em que se aconselha o uso de outros métodos. Por isso, se pretendes iniciar a
toma deste contraceptivo, é aconselhável consultares um médico, por exemplo a médica
de família ou do centro de atendimento a jovens.
Em mulheres fumadoras, a partir dos 35 anos recomenda-se o uso de outro método,
já que a possibilidade de aparecimento de efeitos secundários graves aumenta.
Também não deve tomar a pílula quem tem uma doença hepática (do fígado) em
fase activa.
Quem tenha ou tenha tido fenómenos trombo-embólicos ou vasculares, ou mesmo
quem tenha familiares com estas problemas de saúde.
Algumas mulheres ou raparigas podem estar sob medicação que não aconselhe a
toma da pílula por haver interacção que diminua o efeito contraceptivo, por exem-
plo, alguns casos de epilepsia ou quem esteja em tratamento para uma tuberculose.
Daí que a toma da pílula deva SEMPRE ser acompanhada por um médico!
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É verdade que a pílula engorda?
Não, o que acontece por vezes é um aumento de apetite que leva a pessoa a comer em
maior quantidade. No entanto, este pequeno inconveniente tende a desaparecer com a
prática de exercício físico e uma correta dieta alimentar.