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Ricardo de Ávila Oliveira

EXERCÍCIOS FÍSICOS PARA PACIENTES ASSINTOMÁTICOS COM


ANEURISMAS FUSIFORMES DE AORTA ABDOMINAL:
REVISÃO SISTEMÁTICA E METANÁLISE

Tese apresentada à Universidade


Federal de São Paulo – Escola Paulista
de Medicina, para obtenção do Título
de Doutor em Ciências.

São Paulo
2019
Ricardo de Ávila Oliveira

EXERCÍCIOS FÍSICOS PARA PACIENTES ASSINTOMÁTICOS COM


ANEURISMAS FUSIFORMES DE AORTA ABDOMINAL:
REVISÃO SISTEMÁTICA E METANÁLISE

Tese apresentada à Universidade


Federal de São Paulo – Escola Paulista
de Medicina, para obtenção do Título de
Doutor em Ciências.

Orientador: Prof. Dr. José Carlos Costa


Baptista-Silva
Coorientadora: Profa. Dra. Rachel Riera

São Paulo
2019
Oliveira, Ricardo de Ávila
Exercícios físicos para pacientes assintomáticos com aneurismas fusiformes de aorta
abdominal: revisão sistemática e metanálise/ Ricardo de Ávila Oliveira. - São Paulo, 2019.
XX, 156 f.
Tese (Doutorado) – Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina.
Programa de Pós-graduação em Saúde Baseada em Evidências.
Título em inglês: Physical exercises for fusiform assymptomatic abdominal aortic aneurysm
patients: systematic review and meta-analysis
1. Aneurismas de aorta 2. Exercícios físicos 3. Revisão Sistemática.
Dados do aluno

1. Identificação
Nome para publicação: Oliveira, RA
Endereço residencial: Rua José Elias, 50 Jardim das Acácias
Uberlândia - MG
CEP 38411-201
Telefone: (34) 99993-6622
E-mail: avila@ufu.br
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8347447253732731

2. Formação Acadêmica
 Curso de Graduação: Medicina (1990-1995)
Universidade Federal de Uberlândia – Uberlândia - MG
 Especialização: Residência Médica em Cirurgia Vascular (1996-1999)
Universidade Federal de Uberlândia – Uberlândia – MG
 Mestrado: Mestrado em Ciências – Área de atuação Cirurgia Vascular (2003-
2005) Universidade Federal de São Paulo – São Paulo – SP

3. Atuação Profissional
 Professor Adjunto II de Cirurgia Vascular da Universidade Federal de Uberlândia
 Médico Cirurgião Vascular: Clínica privada (Clínica Circulare) em Uberlândia –
MG.

III
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA

DEPARTAMENTO DE MEDICINA

DISCIPLINA DE MEDICINA DE URGÊNCIA E MEDICINA


BASEADA EM EVIDÊNCIAS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO
EM SAÚDE BASEADA EM EVIDÊNCIAS

Chefe do Departamento: Profa. Dra. Ana Luisa Godoy Fernandes

Coordenador da Pós-graduação: Profa. Dra. Virgínia Fernandes Moça Trevisani

IV
RICARDO DE ÁVILA OLIVEIRA

EXERCÍCIOS FÍSICOS PARA PACIENTES ASSINTOMÁTICOS COM


ANEURISMAS FUSIFORMES DE AORTA ABDOMINAL:
REVISÃO SISTEMÁTICA E METANÁLISE

Banca Examinadora do doutorado

Presidente da Banca
Prof. Dr. José Carlos Costa Baptista-Silva

Titulares
Prof. Dr. Daniel Guimarães Cacione
Prof. Dr. Edwaldo Edner Joviliano
Prof. Dr. Erasmo Simão da Silva
Prof. Dr. Túlio Pinho Navarro

Suplentes
Prof. Dra. Ana Cristina Aoun Tannuri
Profa. Dra. Carolina Dutra Queiroz Flumignan

Homologada em 30/05/2019.

V
Dedicatória

Aos pacientes que, ao sofrer de uma enfermidade e, por intervenção médica,


podem estar correndo o risco de desenvolver outras doenças, eventualmente de
prognóstico pior do que a primeira.
A todos os interessados na ciência, particularmente a pessoas que participam
de intervenções em pesquisas clínicas, correndo riscos para garantir que
intervenções e tratamentos apropriados e no momento oportuno possam ser
ofertados aos que necessitam.
A minha família, o mais importante na vida. Sem o apoio de minha esposa
(Veridiana de Melo Rodrigues Ávila) e filhas (Ana Luíza Rodrigues de Ávila e Ana
Carolina Rodrigues de Ávila) eu não sairia do lugar. Tive a sorte de me casar com
uma pessoa indescritível e de ter as duas melhores filhas do mundo. Nenhuma
atividade acadêmica é melhor do que estar com a minha família. Elas tiveram muita
paciência e me ensinaram cada uma da sua maneira. Minha melhor escola é minha
casa.
A meus pais (Conrado da Silva e Oliveira e Ana Luíza de Ávila Oliveira).
Pessoas que lutam todos os dias pelo que é justo, buscando ser cada vez melhores
seres humanos, sempre procurando ajudar ao próximo.
Aos mestres pela doação despretensiosa de conhecimento.
A Deus, princípio e fim de tudo.

VI
Agradecimentos

Aos meu colegas de pós-graduação e da Cochrane, pela paciência e tempo


dedicado: Suely Maymones, Carolina Cruz, Paulo Budri Freire, Arnaldo Silva,
Elisângela, Andrea Castro Porto Mazzuca, Gustavo Porfírio, Mayara Rodrigues,
Paulo Minalli, Rita Takaki, Alexandre Mansue e tantos outros que me ajudaram.
Aos funcionários da UNIFESP. A Renata Vicente fez a ponte. O Anderson
Anacleto, Davi Leite da Silva e o Mauro Ishioka fizeram os alicerces para a
construção. Sem esses eu não teria conseguido sequer iniciar uma pós-graduação.
Eles estão aqui para confirmar que não somos nada sem a colaboração de muitos.
Esta tese, devemos a eles.
A minha primeira família, Pai e mãe. Vocês me ensinaram a não aceitar o
mundo como me era apresentado. Esse foi o incentivo original. Dali conheci muitas
diferenças, dentre elas, Maria de Lourdes da Silva e Oliveira (tia Dinha) (in
memoriam), a Leda Maria Gonçalves e o José Luíz Gonçalves (Zezão) (in
memoriam). Os meus irmãos Rosângela de Ávila Oliveira, Renato de Ávila Oliveira e
Rita Amélia de Ávila Oliveira. A família da minha esposa (Mauri Rodrigues de Souza
(in memorian) e Eleusa Pereira de Melo). Aprendi muito mais com vocês do que em
qualquer universidade conhecida.
Aos meus irmãos de coração. O Marco Aurélio Lourenço, o China (Luíz
Fernando Machado Jr) e o Adriano de Sousa Leite foram os exemplos para
continuar. O Alberto Carísio Nasciutti, meu colega de infância e de turma. Meus
irmãos... como me espelhei em vocês para ver se eu poderia um dia ser útil à
sociedade.
Tenho muitos outros irmãos no mundo. Dentre eles não posso esquecer do
José Antônio de Sousa Alves e da Maria de Fátima Sousa Alves , exemplos de seres
humanos. Mesmo aqueles que não conheço, lembro que o objetivo desta tese é
trazer à luz conhecimento que possa melhorar a quantidade e a qualidade de vida
de pessoas, muitas vezes em situação de vulnerabilidade. Para estes, estou sempre
de pé e a ordem.
Certa feita descobri que precisamos de amigos e inimigos. Os amigos
contam-nos nossas qualidades, mas nunca nossos defeitos. Os inimigos, estes sim
apontam os defeitos. Agradeço imensamente aos meus inimigos. O maior deles sou
eu mesmo e garanto que tenho muito mais defeitos que todos os meus inimigos
VII
juntos. Entretanto, não poderia esquecer do capitão Mendes, médico do batalhão
Mauá, 1988. Fez-me servir ao exército em um momento de vestibular. Até então,
uma obrigação de todo brasileiro. Entretanto, na primeira noite tive duas opções:
dormir a partir de 22 horas ou ser preso. A opção de estudar não poderia ocorrer
naquele ano. Além disso, ao passar no vestibular para a segunda opção, na época,
fui informado de que todos poderiam ser liberados do exército para cursar qualquer
curso universitário. Todos, menos eu. Eu ainda não entendi os motivos. De outro
lado, isse me deu muito mais forças para mudar de classe social e não ser dessa
forma. Naquele ano, tive muitos irmãos de farda que me estimularam a esconder
livros debaixo da gandola e continuar estudando escondido. Muito obrigado a vocês,
bons brasileiros.
Aos meus professores e colegas da Universidade Federal de Uberlândia.
Cada um com a sua característica peculiar moldou minha pessoa. Em particular, o
professor Melicégenes Ribeiro Ambrósio. Este foi o primeiro a motivar a pesquisa na
área epidemiológica. O Professor Doutor. João Manoel Tannús Filho e o Professor
Doutor. Olair Alves de Queiróz. Carregaram o mundo nos ombros para manter e
organizar uma residência médica. O Professor Mário Augusto (in memoriam) foi
determinante para o término da minha residência médica. Não tive a oportunidade
de agradecer em vida pelo quanto ele apostou em mim. Os Drs Rubens Aquino
Filho, Acrísio Ferreira Pimenta e Carlos Gustavo Branco Fonseca, dentre outros,
foram muito importantes na minha formação.
Aos professores da UNIFESP. Nos momentos em que pensei que não ia
conseguir seguir na pós-graduação aparecia uma ajuda enviada por Deus. Muito
obrigado a todos vocês. Em especial ao Professor Doutor Álvaro Nagib Atallah por
incentivar e divulgar de forma ímpar a pesquisa clínica nesse país. A professora dra
Maria Eduarda dos Santos Puga que tanto contribuiu com esse trabalho na correção
da estratégia de busca.
Aos meus parceiros de trabalho. Não se consegue fazer uma revisão
sistemática sem a ajuda de outros. A Eliza Nakajima e o Vladimir Tornello de
Vasconcelos deram o suporte e coragem para fazermos este trabalho juntos. A
Carolina de Oliveira Cruz e o Rafael Pacheco. Ambos fizeram uma atualização da
busca da plataforma EMBASE.

VIII
Agradeço ao Dr. Celso Fianco. Este deveria ter o título de Doutor de fato. Foi
meu professor quando saí da residência. É impressionante o que ele sabe e me
ensinou de medicina. Sou eternamente grato.

IX
Agradecimento especial

Agradeço a Deus, o princípio criador. Tudo foi inventado por Ele. Cabe-nos
descobrir o que ele inventou e utilizar para o bem.
Ao Professor Doutor Emil Burihan (in memoriam). Ele me permitiu ingressar
no mestrado na Escola Paulista de Medicina, mostrou-me que a pesquisa pode ser
bem conduzida, com ética e baixo custo. Ao professor Doutor Álvaro Nagib Atalah.
Ele diz, mostra o que fez, o que está fazendo e o que pode ser feito para gerar
benefícios à população.
Aos meus orientadores. Não tenho adjetivos para agradecer ao Professor
Doutor. José Carlos Costa Baptista-Silva e a Professora Doutora. Rachel Riera.
Descobri o que é Medicina. Descobri seres humanos raros em um lugar de ciência
dura. Foi uma das maiores surpresas até então na minha vida.

X
Sumário

Dedicatória ................................................................................................................ VI
Agradecimentos ....................................................................................................... VII
Agradecimento especial ............................................................................................. X
Lista de figuras ........................................................................................................ XIV
Lista de abreviaturas, sinais e símbolos ................................................................... XV
RESUMO................................................................................................................ XVII
ABSTRACT ............................................................................................................. XIX
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 1
2 OBJETIVO................................................................................................................ 4
2.1 Pergunta da pesquisa ........................................................................................... 5
2.2 Hipóteses .............................................................................................................. 5
3 REVISÃO DA LITERATURA .................................................................................... 6
3.1 Aneurisma da aorta ............................................................................................... 7
3.1.1 Breve histórico .................................................................................................... 7
3.1.2 Definição ............................................................................................................ 8
3.1.3 Fisiopatologia dos aneurismas de aorta ........................................................... 10
3.1.4 Classificação dos aneurismas de aorta ............................................................ 11
3.1.5 Manejo de pacientes com aneurismas de aorta ............................................... 11
3.2 Exercícios físicos ................................................................................................. 13
3.2.1 Breve histórico .................................................................................................. 13
3.2.2 Definição .......................................................................................................... 14
3.2.3 Diferentes técnicas de exercícios físicos .......................................................... 14
3.2.4 Como o exercício físico pode funcionar............................................................ 14
3.2.5 Evidências sobre efetividade e segurança de exercícios físicos na prática
clínica ........................................................................................................................ 15
3.2.6 Exercícios físicos em pacientes com aneurismas de aorta .............................. 16
4 MÉTODOS ............................................................................................................. 17
4.1 Desenho do estudo ............................................................................................. 18
4.2 Local da pesquisa ............................................................................................... 18
4.3 Critérios de elegibilidade para inclusão dos estudos ........................................... 18
4.3.1. Tipos de estudo ............................................................................................... 18
4.3.2 Tipos de participantes ...................................................................................... 19
4.3.3 Tipos de intervenção ........................................................................................ 19
XI
4.4 Desfechos ........................................................................................................... 19
4.4.1 Desfechos primários ......................................................................................... 19
4.4.2 Desfechos secundários .................................................................................... 20
4.5 Métodos de pesquisa para identificação dos estudos ......................................... 20
4.5.1 Busca eletrônica ............................................................................................... 20
4.5.2 Pesquisa em outras fontes ............................................................................... 21
4.6 Seleção de estudos e coleta de dados ................................................................ 21
4.6.1 Seleção de estudos .......................................................................................... 21
4.6.2 Coleta de dados ............................................................................................... 22
4.7 Avaliação da qualidade metodológica e do risco de viés dos estudos incluídos . 22
4.8 Análise de dados ................................................................................................. 25
4.8.1 Síntese dos dados ............................................................................................ 25
4.8.2 Medidas do efeito da intervenção ..................................................................... 25
4.8.3 Unidade de análise ........................................................................................... 26
4.8.4 Dados incompletos dos desfechos ................................................................... 26
4.8.5 Análise de heterogeneidade ............................................................................. 26
4.8.6 Análise de subgrupos ....................................................................................... 27
4.8.7 Análise de sensibilidade ................................................................................... 28
4.8.8 Análise do viés de publicação .......................................................................... 28
4.8.9 Avaliação da qualidade da evidência ............................................................... 28
4.9 Conflitos de interesse .......................................................................................... 31
5 RESULTADO ......................................................................................................... 32
5.1 Resultado da busca ............................................................................................. 33
5.2 Descrição dos estudos incluídos ......................................................................... 33
5.3 Descrição dos estudos excluídos ........................................................................ 35
5.4 Estudos em andamento....................................................................................... 36
5.5 Avaliação do risco de viés dos estudos incluídos ................................................ 37
5.5.1 Geração da sequência de alocação (viés de seleção) ..................................... 38
5.5.2 Sigilo da alocação (viés de seleção) ................................................................ 38
5.5.3 Mascaramento dos participantes e profissionais (viés de performance) .......... 38
5.5.4 Mascaramento dos avaliadores dos desfechos (viés de detecção) ................. 38
5.5.5 Dados incompletos de desfechos (viés de atrito) ............................................. 39
5.5.6 Relato seletivo de desfechos (viés de relato) ................................................... 39
5.5.7 Outros potenciais fontes de viés ...................................................................... 39
5.6 Efeitos da intervenção ......................................................................................... 41

XII
5.6.1 Comparação 1 - Exercícios físicos para pequenos aneurismas durante
acompanhamento ambulatorial:(13,20,79) ..................................................................... 42
5.6.2 Comparação 2: Exercícios físicos no período pré-operatório:(80)...................... 46
5.6.3 Comparação 3 - Exercícios físicos nos períodos pré e pós-operatório:(81) ....... 48
5.7 Segurança ........................................................................................................... 50
5.8 Análises de subgrupos e de sensibilidade........................................................... 50
5.9 Análise da qualidade de evidência ...................................................................... 50
5.9.1 Exercícios físicos por um período entre sete e 12 semanas, comparados com
acompanhamento usual para pacientes com aneurismas de aorta em
acompanhamento clínico ambulatorial. ..................................................................... 51
5.9.2 Exercícios físicos por um período de tempo de 36 meses (três anos)
comparados com acompanhamento usual para pacientes com aneurismas de aorta
em acompanhamento clínico ambulatorial. ............................................................... 53
5.9.3 Exercícios físicos por um período de seis semanas, comparados com
acompanhamento usual para pacientes com aneurismas de aorta em um período
pré-operatório. ........................................................................................................... 55
5.9.4 Exercícios físicos por um período de tempo variável comparados com
acompanhamento usual para pacientes com aneurismas de aorta no período pós-
operatório. ................................................................................................................. 56
5.9.5 Exercícios físicos por um período de tempo variável, comparados com
acompanhamento usual para pacientes com aneurismas de aorta nos períodos pré e
pós-operatório. .......................................................................................................... 57
6 DISCUSSÃO .......................................................................................................... 58
6.1 Resumo dos principais achados desta revisão ................................................... 59
6.2 Comparação com a literatura .............................................................................. 59
6.3 Considerações clínicas e metodológicas............................................................. 60
6.4 Pontos fortes e limitações ................................................................................... 61
6.4.1 Pontos fortes .................................................................................................... 61
6.4.2 Pontos fracos ................................................................................................... 61
6.5 Implicações para a prática................................................................................... 63
6.6 Recomendações para pesquisas futuras ............................................................ 64
7 CONCLUSÕES ...................................................................................................... 66
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 68
ANEXOS .......................................................................................................................
APÊNDICE ....................................................................................................................
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ....................................................................................

XIII
Lista de figuras

Figura 1 - Fluxograma de seleção dos estudos da revisão sistemática .................... 33


Figura 2 - Resumo do risco de viés dos estudos incluídos para cada domínio, de
acordo com o julgamento dos autores da revisão ..................................................... 40
Figura 3 - Representação gráfica do risco de viés dos estudos incluídos em cada
domínio, de acordo com o julgamento dos autores da revisão ................................. 41
Figura 4 - Ritmo de crescimento dos aneurismas de aorta abdominal pequenos
avaliados entre 12 semanas e 12 meses após o início do estudo ............................ 42
Figura 5 - Número de pacientes com aneurismas pequenos em acompanhamento
clínico que foram encaminhados para cirurgia .......................................................... 43
Figura 6 - número de pacientes com aneurismas de aorta abdominal pequenos em
fase de acompanhamento clínico que tiveram ao menos uma complicação
cardiovascular importante ......................................................................................... 44
Figura 7-A - tempo de exercício após 12 semanas do ensaio clínico durante
acompanhamento clínico de pacientes com aneurismas de aorta pequenos ........... 44
Figura 7-B - tempo de exercício após 12 meses do ensaio clínico durante
acompanhamento clínico de pacientes com aneurismas de aorta pequenos ........... 45
Figura 8 - Variação do limiar anaeróbico entre sete e 12 semanas em pacientes com
aneurismas de aorta em acompanhamento clínico ................................................... 45
Figura 9 - Variação do pico de VO2 ........................................................................... 46
Figura 10 - Resumo dos principais desfechos encontrados nos ensaios clínicos ..... 49

XIV
Lista de abreviaturas, sinais e símbolos

AVE Acidente Vascular Encefálico


AT Limiar anaeróbico (“Anaerobic Threshold”)
B.C. Before Christ Era (antes de Cristo)
BVS Biblioteca Virtual em Saúde
DMP Diferença média padronizada (standard mean difference)
C.E. Christ Era (era cristã)
CENTRAL Cochrane Central Register of Controlled Trials
CPET Cardiopulmonary Exercise Testing
Chi² Teste de qui-quadrado (chi-square test)
CINAHL Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature
DM Diferença média (mean difference)
df Graus de liberdade (degree of freedoom)
ECR Ensaio Clínico Randomizado
EMBASE Excerpta Medica Database
EUA Estados Unidos da América
Grading of Recommendations Assessment, Development and
GRADE
Evaluation
I² Teste estatístico para heterogeneidade
IC 95% Intervalo de confiança de 95%
IAM Infarto Agudo do Miocárdio
ICTRP International Clinical Trials Registry Platform
ITT Análise por intenção de tratar
IV Variância Inversa (inverse variance)
LILACS Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde
MEDLINE Medical Literature Analysis and Retrieval System Online
M-H Mantel-Haenszel
mm Milímetros
P Valor de p (probabilidade de significância)
PEDro Physiotherapy Evidence Database
OMS Organização Mundial da Saúde
RevMan Review Manager
RR Risco Relativo

XV
DP Desvio Padrão (standard deviation)
SF-36 36-Item Short-Form Health Survey
UNIFESP Universidade Federal de São Paulo
UTI Unidade de Terapia Intensiva
VO2 Captação de oxigênio
VO2max Captação máxima de oxigênio
Pico de VO2 Pico de captação de oxigênio
(VO2peak)
VE/VO2 Equivalente ventilatório para oxigênio
WHOQoL World Health Organization - Quality of Life
+ Mais ou menos
= Igual
> Maior, superior
< Menor, inferior
> Maior ou igual
< Menor ou igual
% Porcentagem
° Graus

XVI
RESUMO
Resumo

Contexto: 87.7% dos aneurismas de aorta diagnosticados têm diâmetro menor que
35mm não sendo encaminhados para cirurgia. Apesar de o risco de rotura de um
aneurisma, a mortalidade é mais comumente relacionada a outras doenças
cardiovasculares como infarto agudo do miocárdio e acidente vascular encefálico.
Há necessidade de modificação de riscos cardiovasculares para esses pacientes
para prolongar, melhorar a qualidade de vida e reduzir as complicações cirúrgicas.
Exercícios físicos são particularmente importantes para tal. Dessa forma,
conduzimos uma revisão sistemática de exercícios físicos para pacientes
assintomáticos com aneurismas fusiformes aorta abdominal. Objetivo: avaliar a
efetividade e segurança dos exercícios físicos para pacientes assintomáticos com
aneurismas fusiformes da aorta abdominal. Métodos: Revisão sistemática seguindo
o protocolo do handbook Cochrane usando os termos mesh “aortic aneurysm” and
“exercise” no Medline, Embase, central, lilacs, PeDRO, cinahl, clinicaltrials.gov,
WHO - International Clinical Trials Registry Platform (ICTRP) da organização
mundial da saúde (http://apps.who.int/trialsearch/default.aspx) e opengray. Dois
pesquisadores independentes selecionaram, extraíram, acessaram a qualidade da
evidência e fizeram a síntese de dados. Resultados: 1.189 referências foram
obtidas e selecionadas. Oito referências de cinco estudos foram incluídas. Não
houve morte ou rotura de aorta durante os exercícios bem como não houve redução
da velocidade de crescimento dos aneurismas. Exercícios seis semanas nos pré-
operatórios reduzem complicações cirúrgicas importantes (RR: 0.54 [0.31, 0.93] CI
95%) sendo que uma análise de subgrupo evidenciou ser mais importante para
redução de complicações renais e cardíacas. Além disso reduziu o tempo de
unidade de terapia intensiva (UTI) (MD: -1.00 [-1.26, -0.74] CI 95%). Caminhada no
pré e pós-operatório reduz o tempo de internação (MD: -0.69 [-1.24, -0.14] CI 95%).
A qualidade de vida foi avaliada por um estudo que refere não haver melhora em
pacientes sem indicação cirúrgica. A qualidade da evidência foi julgada como muito
baixa. Conclusões: De acordo com uma evidência classificada como de muito baixa
qualidade, exercícios físicos não reduzem o ritmo de crescimento dos aneurismas, o
número de pacientes encaminhados para cirurgia bem como o risco de morte ou
rotura. Entretanto, reduzem as complicações pós-operatórias e o tempo de
internação na UTI. Exercícios pré e pós-operatórios reduzem o tempo de internação.

XVIII
ABSTRACT
Abstract

Background: 87.7% of all aortic aneurysms are small and not referred to surgery.
Furthermore, despite rupture risks with diameter increments, mortality is commonly
related to cardiovascular causes including myocardium infarction and stroke. This
way, there is a glaring need for changing cardiovascular risks for these patients, to
prolong life, improve quality of life, and reduce surgical complications. Physical
exercises are particularly relevant to reach those goals. Therefore, we conducted a
systematic review to assess effectiveness and safety of physical exercises
comparing to usual care for fusiform and asymptomatic abdominal aortic aneurysm
patients. Methods: A systematic review following Cochrane systematic review
handbook was conducted using the mesh terms “aortic aneurysm” and “exercise” in
Medline, Embase, central, lilacs, PeDRO, cinahl, clinicaltrials.gov, who – ICTRP, and
opengray. Two independent researchers collected, extracted, assessed the quality of
studies, and made data synthesis. Results: 1189 references were collected and
selected. Eight studies from clinical trials were included. There were no death or
aortic rupture related to exercises as well as there was no reduction in aneurysm
growth rate. Six weeks pre-operative exercises reduced severe complications (RR:
0.54 [0.31, 0.93] CI 95%) and subgroup analysis showed a predilection to reduce
renal and cardiac complications. Indeed, it decreased intensive-care unit stay (MD: -
1.00 [-1.26, -0.74] CI 95%). Pre- and post-operative forward walking reduced hospital
stay (MD: -0.69 [-1.24, -0.14] CI 95%). Quatity of life was evaluated in one study that
related no improvements for small aneurysm patients during surveillance.
Conclusions: According to a very low level of evidence, there was no reduction in
aneurysm growth rates, patients referred to surgery, and mortality or rupture.
However, there was a reduction in post-operative complications and intensive care
unit stay. Pre- and post-operative exercises reduced hospital stay.

PROSPERO registration: URL:


https://www.crd.york.ac.uk/prospero/display_record.asp?ID=CRD42016041468.

XX
1 INTRODUÇÃO
Introdução |2

Aneurisma de aorta é uma dilatação localizada e permanente com diâmetro


(1,2)
maior que 50% do considerado normal para aquele vaso sanguíneo. Estima-se
uma prevalência de 4-8.9% em homens e 1.3-2.2% em mulheres a partir de 55 anos
(3,4)
de idade. 80% dos aneurismas de aorta localizam-se na aorta abdominal.(5) A
história natural é de curso assintomático na maioria dos pacientes. Dessa forma, o
diagnóstico deve ser feito por uma busca ativa em população de risco, incluindo
homens entre 65 e 79 anos de idade.(6) A complicação mais temida do aneurisma de
aorta é a sua rotura, que leva à morte de 60% dos pacientes até a sua chegada ao
hospital.(7) Apesar de todos os esforços, a mortalidade de pacientes com aneurisma
roto de aorta é de 90%.(8) Os aneurismas de aorta abdominal são responsáveis por 1
a 2% de todas as mortes nos Estados Unidos(9) e o risco de rotura aumenta à
medida que há aumento de seu diâmetro.(1,10,11) Para balancear riscos e benefícios,
a indicação cirúrgica ocorre em pacientes assintomáticos quando o diâmetro é pelo
(12)
menos 50mm em mulheres ou 55mm em homens, uma vez que a partir desse
ponto, os riscos de rotura durante o acompanhamento clínico são maiores do que o
risco cirúrgico. Nenhuma intervenção clínica demonstrou ser efetiva para reduzir a
velocidade de crescimento e o risco de rotura do aneurisma até atingir os limites de
indicações cirúrgicas.(12,13)
Há estudos de análise de eficácia, efetividade e custo-efetividade para o
tratamento cirúrgico de pacientes com aneurismas de aorta.(1) Entretanto, de acordo
com Newman et al. (2001), 87.7% dos aneurismas de aorta diagnosticados têm um
(14)
diâmetro menor que 3.5 cm, o que é menor que os limites de indicação cirúrgica.
Portanto, há um antagonismo: enquanto há uma grande concentração de esforços
na pesquisa cirúrgica, há pouca informação para recomendar intervenções não
farmacológicas para pacientes em seguimento clínico ambulatorial. A causa mais
comum de morte nessa população é a doença cardiovascular, incluindo infarto
agudo do miocárdio (IAM) e acidente vascular encefálico (AVE) apesar de a
preocupação com o risco de rotura.(12,14) Além disso, quando os pacientes são
operados, 41% das mortes são também relacionadas a eventos cardiovasculares.(15)
Portanto, o aneurisma de aorta é um marcador de risco de morte cardiovascular,
tendo 50% mais mortalidade que pessoas da mesma idade sem a referida doença
aórtica.(14)
Exercícios físicos são um subgrupo de atividades físicas e são definidos como
exercícios planejados, e repetitivos com o objetivo final de melhorar ou manter a
Introdução |3

aptidão física.(16) Exercícios físicos regulares e abandono do hábito de fumar são


boas opções para reduzir a mortalidade e melhorar a qualidade de vida. (17,18) Apesar
disso, não há consenso sobre a recomendação de exercícios físicos para pacientes
com aneurismas de aorta,(19,20) uma vez que há incerteza sobre o risco de rotura
durante o exercício. Dessa forma, é essencial fazer uma revisão sistemática da
literatura para rever os riscos e benefícios dos exercícios físicos para pacientes com
aneurismas de aorta.
2 OBJETIVO
Objetivo |5

Avaliar a efetividade e segurança de exercícios físicos para pacientes


assintomáticos com aneurismas fusiformes de aorta abdominal.

2.1 Pergunta da pesquisa

Exercícios físicos são efetivos e seguros para pacientes assintomáticos com


aneurismas fusiformes de aorta abdominal?
P (população) = pacientes assintomáticos com aneurismas fusiformes de
aorta abdominal
I (intervenção) = Exercícios físicos
C (controle) = Cuidado usual do paciente (não praticar exercícios físicos)
O (“outcomes”) = velocidade de crescimento do aneurisma, mortalidade,
rotura de aneurisma, número de pacientes encaminhados para cirurgia, qualidade de
vida.

2.2 Hipóteses

 Exercícios físicos são efetivos para diminuir a velocidade de crescimento dos


aneurismas de aorta.
 Exercícios físicos são seguros para pacientes com aneurismas de aorta.
3 REVISÃO DA LITERATURA
Revisão da literatura |7

3.1 Aneurisma da aorta

3.1.1 Breve histórico

Aparentemente o aneurisma de aorta é tão antigo quanto a humanidade e


está associado ao seu envelhecimento. A primeira descrição de aneurisma arterial é
(21)
apresentada no papiro de Ebers (apud Barr) . Apesar de a descrição de uma
massa pulsátil compatível com aneurisma, o autor refere não haver evidência de
qualquer cirurgia vascular maior em mais de 30.000 múmias avaliadas.
A palavra aneurisma é atribuída pela primeira vez ao grego Rufus de Ephesus
(110-180 AC) e deriva de Ana (através de) e Eurys (grande).(22) Ou seja, o vaso
torna-se maior que o normal. Na antiguidade, a maioria das descrições de
aneurismas refere-se a pseudoaneurismas decorrentes de acidentes durante
sangrias.(22) Só posteriormente compreendeu-se que o aneurisma tem todas as
camadas arteriais, não sendo o pseudoaneurisma, um aneurisma de fato, como a
própria etmologia descreve.
No século II antes de Cristo Antyllus descreve o primeiro relato da causa e do
tratamento do aneurisma.(23) Apesar de alguns cirurgiões relatarem ligadura de
aneurismas periféricos entre os séculos XVIII e XIX, coube a Astley Cooper o
primeiro relato de ligadura de um aneurisma de aorta roto em 1817.(23) Em 1888
Rudolph Matas descreveu a endoaneurismorrafia.(24) A partir de 1940 houve um
desenvolvimento tecnológico associado ao tratamento de doenças congênitas
cardíacas, incluindo técnicas anastomóticas por Blalock e a correção da coarctação
da aorta por Gross com anastomose término-terminal e, posteriormente, por
homoenxerto.(23) A partir de então, Cooley operou os primeiros casos de
pseudoaneurisma e posteriomente de aneurismas de aorta torácica, inicando uma
nova abordagem de tratameto: a excisão tangencial e a aortorrafia lateral.(25) No
mesmo ano (1951) Dubost implantou um homoenxerto em uma aorta abdominal.(23)
A partir de então, problemas associados a sangramentos motivaram o
desenvolvimento das próteses de dacron.(26) Posteriormente, o desenvolvimento de
endopróteses permitiu o implante da primeira endoprótese revestida por Parodi em
1991(27), abrindo o campo para os tratamentos endovasculares. O tratamento
cirúrgico ainda está em desenvolvimento com aumento da complexidade e
Revisão da literatura |8

participação de brasileiros.(28) Entretanto, ainda há necessidade de desenvolvimento


de materais e técnicas para tal.
Dessa forma, houve cinco fazes de evolução do tratamento: 1) nenhum
tratamento; 2) ligadura do aneurisma; 3) tratamento cirúrgico aberto do aneurisma;
4) limitação de tratamento cirúrgico aberto do aneurisma a casos específicos em que
o risco cirúrgico é menor que o risco de observação; 5) por fim, o tratamento
endovascular do aneurisma.(29)
A formação de aneurismas de aorta abdominal tem sido historicamente
considerada associada à manifestação focal de doença aterosclerótica.(9) Entretanto,
essa teoria foi desafiada já que a árvore arterial é completamente doente no
paciente com aneurisma enquanto a aterosclerose costuma ser uma doença
focal.(30) Dessa forma as duas doenças podem coexistir não sendo uma doença,
necessariamente, a causa da outra.(9)

3.1.2 Definição

Aneurisma é definido como a dilatação localizada de um vaso sanguíneo com


diâmetro no mínimo 50% maior do que o vaso normal para aquela localização.(31)
Esse conceito foi sugerido pelo subcomitê de padrões de reportagem, comitê Ad Hoc
de padrões de reportagem, Society for Vascular Surgery e capítulo Norte Americano
(31)
da International Society for Cardiovascular Surgery . Tal comitê também propôs
uma tabela de diâmetos normais das artérias corporais (Quadro 1).
A definição é importante para diferenciar aneurismas de arteriomegalia e
ectasia de aorta. Quando a dilatação do vaso sanguíneo é localizada mas o
diâmetro é menor que 50% da artéria considerada normal para aquela localização, é
definido como ectasia.(31) Por outro lado, o aumento difuso do diâmetro de uma
artéria ou várias artérias com diâmetro maior que 50% do diâmetro normal para
aquele vaso é chamada de arteriomegalia.(31)
Revisão da literatura |9

Quadro 1 - Diâmetros que representam as artérias aorta normais em adultos


Variação do
Variação da
desvio padrão
Vaso média sexo Método de avaliação
publicado
publicada (cm)
(cm)

Início de aorta Tomografia


3.50-3.72 0.38 mulheres
torácica computadorizada
Tomografia
3.63-3.91 0.38 homens
computadorizada

Aorta torácica Mulheres e


2.86 - Raio X de tórax
ascendente homens
Aorta torácica Tomografia
2.45-2.64 0.31 mulheres
médio-descendente computadorizada

Tomografia
2.39-2.98 0.31 Homens
computadorizada
Aorta torácica Tomografia
2.40-2.44 0.27-0.32 mulheres
diafragmática computadorizada

Tomografia
2.43-2.69 0.27-0.40 homens computadorizada,
angiografia intravenosa

Aorta abdominal Tomografia


2.10-2.31 0.27 mulheres
supra celíaca computadorizada

Tomografia
2.50-2.72 0.24-0.35 homens
computadorizada

Aorta abdominal Tomografia


1.86-1.88 0.09-0.21 mulheres
suprarrenal computadorizada

Tomografia
1.98-2.27 0.19-0.23 homens
computadorizada

Tomografia
Aorta abdominal
1.66-2.16 0.22-0.32 mulheres computadorizada,
infrarrenal
angiografia intravenosa
Tomografia
1.99-2.39 0.30-0.39 homens computadorizada,
angiografia intravenosa

Ultrassom modo B,
Aorta abdominal tomografia
1.66-2.16 0.22-0.32 mulheres
infrarrenal computadorizada,
angiografia intravenosa

Ultrassom modo B,
tomografia
1.41-2.05 0.04-0.37 homens
computadorizada,
angiografia intravenosa
(31)
Fonte: Extraído de Johnston et al
R e v i s ã o d a l i t e r a t u r a | 10

Além de os diâmetros já relatados, pode haver uma variação de diâmetros


arteriais devidos a idade, pressão arterial, sexo, dentre outros fatores. Dessa forma,
convencionou-se considerar o diâmetro da artéria proximal a dilatação como o
diâmetro da artéria normal.(31)

3.1.3 Fisiopatologia dos aneurismas de aorta

Os aneurismas de aorta abdominal ocorrem em uma população mais idosa e


são caracterizados histologicamente por destruição da elastina e do colágeno das
camadas média e adventícia da artéria, associados à perda de células musculares
lisas com redução da média arterial, infiltração de linfócitos, macrófagos e
neovascularização.(32,33) De fato, três fatores são importantes para o
desenvolvimento dos aneurismas de aorta abdominal: proteólise, inflamação e
apoptose de células musculares lisas.(9)
Apesar de a aorta ser o vaso acometido, acredita-se que a fisiopatologia dos
aneurismas de aorta infrarrenal seja completamente diferente da fisiopatologia dos
aneurismas torácicos e toracoabdominais(34); 80% dos aneurismas de aorta
(5)
acometem a aorta abdominal infrarrenal dadas as diferenças encontradas no
mesmo vaso sanguíneo.
Supõe-se que origens embriológicas diferentes sejam responsáveis por tais
diferenças na formação dos aneurismas.(35) O músculo liso vascular é um tecido
resultante de um mosaico com pelo menos sete origens embrionárias diferentes não
superpostas.(35) Células de músculos lisos vasculares respondem diferentemente
aos mesmos estímulos, dependendo de sua linhagem embriológica.(35)
Por outro lado, os aneurismas tóraco-abdominais ocorrem em pacientes mais
jovens com histologia de fragmentação de elastina, proliferação de células
musculares lisas vasculares e uma infiltração leucocitária menos acentuada quando
comparada com os AAA.(36)
Dessa forma, um dos mecanismos propostos para a formação do aneurisma
de aorta infrarrenal é de uma combinação de fatores, incluindo estresse
hemodinâmico localizado, proteínas da camada média fragmentadas associados à
predisposição genética, atravéz de um mecanismo imunológico desconhecido,
atraem células inflamatórias para a parede arterial. Dessa forma, há liberação de
R e v i s ã o d a l i t e r a t u r a | 11

intermediários inflamatórios e ativação de metaloproteinases com degradação e


remodelamento da camada média, levando ao aneurisma.(32,34) De alguma maneira o
sistema renina-angiotensina aldosterona parece estar envolvido com este
remodelamento vascular (34)

3.1.4 Classificação dos aneurismas de aorta

(31)
Os aneurismas são classificados pela localização, etiologia e morfologia
Dessa forma, os aneurismas que acometem a aorta podem ser classificados em
aneurismas da aorta ascendente, arco aórtico, aorta torácica descendente, aorta
abdominal infrarrenal, justa-renal, suprarrenal, toracoabdominal, dependendo de sua
localização. Quanto a etiologia, podem ser congênitos, mecânicos, traumáticos,
inflamatórios não infecciosos, infecciosos, anastomóticos e degenerativos (não
especificados, geralmente considerados ateroscleróticos ou displásicos). Os
aneurismas degenerativos são os mais comumente encontrados na aorta abdominal
infra-renal.
Quanto à morfologia podem ser saculares ou fusiformes. Em geral, os
aneurismas fusiformes são mais apropriados para a terminologia adotada de
aumento de 50% do diâmetro, quando comparado com um vaso normal para aquela
região.(37) Os aneurismas fusiformes são mais comuns e acometem mais
frequentemente a aorta abdominal infrarrenal, sendo causados por uma
degeneração da parede da artéria. Por outro lado, os aneurismas saculares são
relativamente incomuns e atribuídos à infecção da parede da aorta(38,39) ou o
resultado de uma úlcera penetrante de aorta.(40)

3.1.5 Manejo de pacientes com aneurismas de aorta

3.1.5.1 Acompanhamento clínico

Dois subgrupos de pacientes beneficiam-se com o acompanhamento clínico:


o primeiro trata-se de pacientes assintomáticos e com aneurismas pequenos
(menores que 55mm nos homens e 50mm nas mulheres. Neste subgrupo, o
tratamento cirúrgico implica em risco de morte maior do que o acompanhamento
clínico. O segundo subgrupo é do paciente frágil, sem condições clínicas para se
R e v i s ã o d a l i t e r a t u r a | 12

(41)
submeter a um procedimento operatório. O estudo EVAR 2 evidenciou um
subgrupo de pacientes que não tem condições clínicas de ser submetido à cirurgia
aberta e que, não obstante a cirurgia endovascular ser menos invasiva, não houve
melhora da sobrevida além de haver aumento de custos, comparado com o
acompanhamento clínico. Nestes casos, o acompanhamento clínico parece oferecer
menos riscos do que o tratamento cirúrgico.(42)
Durante o acompanhamento clínico, o fator modificável mais importante é
cessar o tabagismo.(42) O tabagismo aumenta em um sexto o ritmo de crescimento
dos aneurismas.(43) Além disso, o controle de fatores clínicos ateroscleróticos,
incluindo controle de hipertensão arterial, diabetes e dislipidemias são importantes
para melhorar a quantidade e a qualidade de vida.(42) O doente diabético tem uma
redução de um quarto da velocidade de crescimento dos aneurismas.(43) Por outro
lado, como fator de risco para aterosclerose, o seu controle é importante para
redução da mortalidade geral e cardiovascular.
Nenhuma droga isolada usada para redução de risco cardiovascular
demonstrou ser efetiva para a redução do ritmo de crescimento ou o risco de rotura
dos pacientes com aneurismas de aorta.(42,43) De uma maneira geral, os aneurismas
têm um crescimento mais lento quando são menores que 39mm de diâmetro, sendo
pouco provável que tenham necessidade cirúrgica em cinco anos.(44) De outro lado,
70% dos pacientes com aneurismas de diâmetro entre 40 e 49mm atingirão o
diâmetro de recomendação de cirurgia em cinco anos.(44) Dessa forma, a vigilância é
a regra durante o acompanhamento clínico.(42)

3.1.5.2 Intervenções cirúrgicas

A indicação cirúrgica deve levar em conta o quadro clínico do paciente e a


condição atual do aneurisma. Os aneurismas sintomáticos em pacientes estáveis
podem ser avaliados, mas a urgência para a cirurgia é definida. Para pacientes
sintomáticos e instáveis, a prioridade cirúrgica supera a necessidade de realização
de exames diagnósticos, mesmo que de urgência, como o ultrassom. Por outro lado,
pacientes assintomáticos permitem um tempo de avaliação diagnóstica e clínica do
paciente, permitindo uma tomada de decisão com maior segurança.
Os aneurismas saculares, por características próprias de evolução natural da
doença, devem ser operados independentemente de seu diâmetro.(42) Por outro
R e v i s ã o d a l i t e r a t u r a | 13

lado, os aneurismas fusiformes têm uma evolução mais previsível, com raros
eventos de rotura quando o seu diâmetro é menor de 40mm. Para aneurismas
fusiformes, é relativamente seguro não encaminhar pacientes com aneurismas
menores que 40mm para a cirurgia.(42) Aneurismas com diâmetro entre 40 e 54mm
levam a uma certa incerteza de indicação cirúrgica, já que o risco de rotura é maior
do que o dos anteriores.(42) Apesar disso, os estudos UKSAT(45) e ADAM (46)

demonstraram que o risco cirúrgico é maior que o risco da observação. Uma revisão
sistemática demonstrou que nem cirurgia aberta e nem a cirurgia endovascular
monstraram-se melhores do que a observação clínica de pacientes com aneurismas
menores que 54mm de diâmetro.(47) A indicação cirúrgica ocorre quando o risco
operatório é menor do que o risco do acompanhamento clínico. Já pacientes com
aneurismas com diâmetros maiores que 54mm devem ser considerados para
cirurgia.

3.2 Exercícios físicos

3.2.1 Breve histórico

A história da atividade física e dos exercícios físicos confunde-se com a


humanidade. Desde a antiguidade o homem precisava caminhar para conseguir
alimento e segurança. Com a fixação do homem à terra, houve necessidade de
grandes obras braçais para a sobrevivência. Entretanto, a evolução tecnológica
trouxe muito conforto, diminuindo substancialmente a necessidade do uso da força
para a obtenção de resultados melhores. Dessa sorte, o exercício físico tem sido
estudado como ferramenta para prolongar, melhora e manter a qualidade de vida.
Na Grécia antiga começaram as descrições dos exercícios físicos e da
fisiologia do exercício, combinando com o início dos jogos olímpicos da época.(48) O
termo fisiologia foi introduzido por Jean Françoise Fernel (1497-1558), mas não
houve campo identificável da fisiologia do exercício até meados do século 19.(48)
O termo exercício, de outro lado, tem sido utilizado como sinônimo de boa
saúde desde Hipócrates (em torno do ano 400 B.C.).(48)
No início do século passado houve a introdução de conceitos relevantes para
o que se conhece como exercícios físicos atualmente. Entre 1922 e 1925 Hill e
colaboradores descreveram a capacidade de performance máxima humana,
R e v i s ã o d a l i t e r a t u r a | 14

medindo o consumo máximo de oxigênio (VO2max).(48,49) A ergo espirometria foi


introduzida em 1929, mas somente em 1954 volumes de 6000 ml/min puderam ser
medidos.(49)
O piruvato é a molécula que faz a interface entre o metabolismo aeróbico e o
anaeróbico. Com as dificuldades de dosagem, as pesquisas voltaram-se para o
lactado.(49) O problema sempre residia no fator invasivo da coleta e dosagem de
sangue, até que se verificou uma relação íntima entre o VE/VO2 e o limiar
anaeróbico.(49) A partir de então, o método não invasivo é utilizado para a
mensuração do limiar anaeróbico auxiliando, atletas e a recuperação de pacientes
debilitados.

3.2.2 Definição

A atividade física é definida como qualquer movimento dos músculos


esqueléticos com requisição de energia.(50) Exercícios físicos, por outro lado, são
definidos como um subgrupo de atividades físicas com movimentos planejados,
estruturados e repetitivos, com objetivo de melhorar ou manter a aptidão física.(16)

3.2.3 Diferentes técnicas de exercícios físicos

As diferentes técnicas de exercícios físicos têm por objetivo atuar nos cinco
componentes da aptidão física, sendo eles a aptidão cardiorrespiratória, a força
muscular, a resistência muscular, flexibilidade e composição corporal.(16)
Dessa forma, a força e a resistência musculares melhoram a qualidade de
(51,52)
vida. Já a aptidão cardiovascular é importante para prolongar a vida. Um limiar
anaeróbico menor ou igual a 10 mLO2/Kg/min é preditivo de complicações
cardiovasculares e morte em cirurgias de aneurismas.(53–55)

3.2.4 Como o exercício físico pode funcionar

Uma das recomendações para o tratamento clínico de pacientes com


aneurismas de aorta é o controle da pressão arterial.(42) O conhecimento de que o
exercício físico reduz a pressão arterial a patamares menores do que antes de iniciá-
los é antigo. O exercício físico leva os barorreceptores a definir um novo patamar de
R e v i s ã o d a l i t e r a t u r a | 15

(56)
pressão arterial sistêmica , estimula controles centrais (fibras aferentes
musculares levam o núcleo do trato solitário a modular o controle simpático dos
(57)
centros de controle cardiovascular) , embotamento da transdução do sinal
(56)
eferente simpático , vasoditação pós exercício físico relacionada a hiperemia pós
(58)
exercícios e vasoditação sustentada pós exercícios , ativação de receptores de
(59)
histamina pós-exercícios , respostas integradas (incluindo balanço hídrico,
balanço da temperatura corporal com o ambiente e presença ou ausência de stress
(60) (60)
gravitacional , respostas vasculares além do músculo exercitado , débito
(61)
cardíaco (particularmente em homens) , temperatura do ambiente e fluidos
corporais.(60)
O objetivo do exercício físico aeróbico é atingir o limiar anaeróbico. A partir
desse ponto o aumento venoso do lactado demonstra que foi passado o limite físico
da capacidade metabólica aeróbica. Exercitando-se nesse limite o indivíduo irá
aumentar a performance, construir força física e resistência. Abaixo desse limite
pode ser que esteja fazendo atividade física ao invés de exercícios físicos.

3.2.5 Evidências sobre efetividade e segurança de exercícios físicos na prática


clínica

A principal causa de morte no paciente com aneurisma de aorta é


(62)
cardiovascular não associada à rotura do aneurisma. A mortalidade é tão maior
quanto maior o diâmetro, tornando o aneurisma um marcador de risco para morte
(62)
cardíaca. Mesmo pacientes com aneurismas pequenos apresentam mortalidade
de causas cardiovasculares maiores do que a população que não possui aneurisma
(63)
de aorta. Dessa forma, há duas preocupações ao indicar exercícios físicos para
pacientes com aneurismas de aorta: a primeira é o risco de rotura. O segundo risco
é o de morte por outras causas cardiovasculares, incluindo infarto agudo do
miocárdio e acidente vascular encefálico.
Exercícios físicos regulares reduzem a morbidade e a mortalidade
(64)
cardiovasculares, mas não reduzem a mortalidade geral para pacientes
(65)
coronariopatas com baixo risco cardiovascular. Além disso, em um programa de
reabilitação de pacientes cardiopatas, os exercícios físicos melhoraram a qualidade
de vida e reduziram o tempo de permanência hospitalar, uma vez que o número de
hospitalizações foi reduzido. (65)
R e v i s ã o d a l i t e r a t u r a | 16

Para angina estável, uma revisão sistemática julgou a evidência como de


baixa qualidade para mortalidade, morbidade, admissões hospitalares
(66)
cardiovasculares, eventos adversos, retorno ao trabalho e qualidade de vida.
Essa imprecisão deve-se ao baixo número de trabalhos e com pequeno número de
participantes de pesquisa. Entretanto, o exercício físico é recomendado como
(67)
ferramenta para reabilitação de pacientes cardiopatas (isquêmicos ou não).
Nesses casos, a profilaxia secundária objetiva prevenir eventos cardíacos futuros,
(67)
reduzir a progressão da doença ou reduzir a doença propriamente dita.
Programas de reabilitação cardiovascular reduzem a mortalidade em 25% em cinco
(68)
anos. Apesar disso, a disponibilidade e a capacidade de reabilitação secundária
é menor em países de renda média a baixa, sendo o uso limitado por fatores
pessoais e limitações de acesso. (68)
Apesar de se temer a rotura do aneurisma tal fato é muito raro na prática
clínica. Dessa forma, o exercício físico de intensidade leve a moderada é
recomendado para os pacientes com aneurismas de aorta abdominal pequenos em
acompanhamento clínico.(42)

3.2.6 Exercícios físicos em pacientes com aneurismas de aorta

Pacientes com aneurismas de aorta abdominal têm uma disfunção endotelial


vascular caracterizada por estresse oxidativo, inflamação e limitação da
(69)
biodisponibilidade de óxido nítrico. Espera-se que o exercício físico possa
melhorar esta disfunção.
Exercícios físicos também podem ser fatores que levem à redução da
velocidade de crescimento dos aneurismas de aorta abdominal por diminuir a carga
(70)
inflamatória local e sistêmica , a resistência periférica e as condições
hemodinâmicas adversas na aorta abdominal. (71)
4 MÉTODOS
M é t o d o s | 18

4.1 Desenho do estudo

Esta é uma revisão sistemática da literatura e metanálise realizadas de


acordo com a metodologia Cochrane descrita no Handbook for Systematic Reviews
of Interventions. (72)
O estudo foi previamente aprovado pelo Comitê de Ética em pesquisa em
humanos da Universidade Federal de São Paulo, número CAAE:
57716016.0.0000.5505. (Anexo 1)
A revisão sistemática teve seu protocolo registrado na base de registros
PROSPERO (International Prospective Register of Systematic Reviews), sob o título
“Physical exercises for aortic aneurysms: systematic review and meta-analysis”, no
ano de 2016 sob o número CRD42016041468, disponível em
(73)
https://www.crd.york.ac.uk/prospero/display_record.asp?ID=CRD42016041468.
(Apêndice).
O PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Review and Meta-
(74)
analyses: The Prisma Statement) foi usado como ferramenta para relatar a
revisão sistemática.

4.2 Local da pesquisa

Revisão sistemática desenvolvida no Programa de Pós-graduação em Saúde


Baseada em Evidências e pelo serviço de Cirurgia Vascular e Endovascular da
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP – EPM).

4.3 Critérios de elegibilidade para inclusão dos estudos

4.3.1. Tipos de estudo

Foram incluídos ensaios clínicos randomizados (ECRs). Ensaios clínicos


quasi-randomizados, coortes e estudos caso-controles foram considerados, caso
não existissem ensaios clínicos que pudessem ser incluídos.
M é t o d o s | 19

4.3.2 Tipos de participantes

4.3.2.1 Critérios de inclusão

Foram considerados para inclusão pacientes sedentários (aqueles que só


faziam as atividades diárias no último ano), adultos (a partir de 18 anos de idade),
com pelo menos um aneurisma de aorta confirmado por diagnóstico de imagem.

4.3.2.2 Critérios de exclusão

Aneurismas de crescimento acelerado (aqueles que têm aumento de diâmetro


de 0.5 cm nos últimos seis meses ou um centímetro no último ano), aneurismas
saculares e aneurismas complicados (sintomáticos, com trombose total de sua luz
ou rotos). Foram excluídos pacientes com aneurismas inflamatórios.
Foram excluídos exercícios físicos que ultrapassem o limiar anaeróbico
(exercícios físicos muito intensos ou máximos: causando um aumento de mais de
80% da frequência cardíaca máxima para a idade).

4.3.3 Tipos de intervenção

Qualquer exercício físico estruturado foi considerado, incluindo exercícios


individuais ou em grupo, assistidos ou não assistidos, aeróbicos, de alongamento ou
força, de qualquer intensidade, frequência e duração, isolados ou combinados com
outras intervenções, considerando que a mesma cointervenção esteja também
presente no grupo controle. Como controle, nenhuma intervenção, lista de espera,
recomendação de exercícios ou tipos diferentes de exercícios físicos foram
considerados.

4.4 Desfechos

4.4.1 Desfechos primários

 Mortalidade geral a curto prazo (até 30 dias após o início dos exercícios
físicos) e a longo prazo (31 dias ou mais após o início dos exercícios físicos);
M é t o d o s | 20

 Número de pacientes que tiveram os aneurismas rotos;


 Ritmo de crescimento dos aneurismas (variação em milímetros (mm) a partir
do diâmetro do aneurisma a partir do início até o final do estudo).

4.4.2 Desfechos secundários

 Qualidade de vida, medida por qualquer ferramenta validada;


 Número de pacientes encaminhados para a cirurgia;
 Número de pacientes apresentando pelo menos uma complicação
considerada importante em um período de curto prazo (até 24 horas do
momento operatório), médio prazo (de 24 horas a 30 dias do momento
operatório) e longo prazo (após 30 dias da cirurgia). Uma complicação
importante foi definida como infarto agudo do miocárdio, suporte inotrópico
prolongado, arritmia cardíaca nova, angina instável, pneumonia pós-
operatória, re-intubação não explicada, insuficiência renal (definida como
necessidade de diálise ou redução de mais de 20% do clearance de
creatinina);
 Tempo de internação relacionado a cirurgias para aneurisma de aorta
(medido em dias);
 Tempo de internação em unidade de terapia intensiva após a cirurgia do
aneurisma de aorta (medido em dias);
 Volume expiratório forçado em um segundo (VF1) (medido por espirometria).

4.5 Métodos de pesquisa para identificação dos estudos

4.5.1 Busca eletrônica

As buscas e atualizações foram realizadas nas seguintes bases eletrônicas:


Literatura Latino Americana em Ciências da Saúde e do Caribe - LILACS (via
Biblioteca Virtual em Saúde - BVS, 1966 a 13 de dezembro de 2018); MEDLINE (via
PubMed, 1946 a 13 de dezembro 2018); Cochrane Central Register of Controlled
Trials - CENTRAL (via Wiley Cochrane library, 2018, edição 11), EMBASE (via
Elsevier, 1974 a 13 de dezembro de 2018); PEDro (via BVS, desde o início da base
a 7 de novembro de 2018); and Cumulative Index to Nursing and Allied Health
M é t o d o s | 21

Literature – CINAHL (EBSCO, do ínicio da base a 7 de novembro de 2018). Buscas


adicionais foram feitas por registros de ensaios clínicos nas bases de registros de
protocolos nas bases clinicalTrials.gov (www.clinicaltrials.gov), WHO – International
Clinical Trials Registry Platform (ICTRP) da organização mundial da saúde
(http://apps.who.int/trialsearch/default.aspx) e literatura cinzenta
(http://www.opengrey.eu/) (desde a criação da base até 13 de dezembro de 2018).
Não foram utilizados filtros para tipos de estudo, sensibilizando a busca para
qualquer tipo de estudo. Não houve limites de datas, tipo de publicação (resumo,
texto completo ou estudo em andamento) bem como de língua de publicação. Para
mais informações as estratégias de buscas são apresentadas nos anexos 2 a 10.

4.5.2 Pesquisa em outras fontes

Buscas manuais foram realizadas nas listas de referências de estudos


incluídos e excluídos e revisões sistemáticas relevantes pra o tema. Além disso,
especialistas foram contatados pessoalmente em congressos internacionais da
especialidade para verificar se conheciam algum estudo sobre o tema publicado ou
não.

4.6 Seleção de estudos e coleta de dados

4.6.1 Seleção de estudos

A seleção foi realizada por avaliações independentes de títulos e resumos por


dois autores (RAO e EN ou VTV) após a estratégia de busca. As referências
selecionadas foram reavaliadas com leitura completa do texto pelos mesmos dois
autores e, novamente, selecionadas para inclusão ou exclusão. Sempre que houve
discordância, um terceiro autor foi solicitado a resolvê-la (RR ou JCCBS). O
(75)
Software de seleção Rayyan foi utilizado para seleção dos estudos e operando
sempre no formato “blind” o que impedia um autor de conhecer o julgamento de
outro (forma de cegamento).
M é t o d o s | 22

4.6.2 Coleta de dados

Um formulário de coleta e extração de dados foi construído de maneira


padronizada (Anexo 11) e utilizado por dois autores (RAO e EN ou VTV) que
extraíram os dados de maneira independente. Novamente, um terceiro autor (RR ou
JCCBS) resolveu qualquer discordância existente após a coleta e extração dos
dados por consenso.
Em caso de dados faltantes, um e-mail foi enviado para os autores de contato
para sua obtenção.

4.7 Avaliação da qualidade metodológica e do risco de viés dos estudos


incluídos

A tabela de risco de viés da Cochrane, descrita no capítulo 8 do handbook


(76)
Cochrane of Systematic Reviews , foi utilizada para avaliação do risco de viés dos
estudos incluídos. Novamente a metodologia de “cegamento” ocorreu, em que um
autor não tinha conhecimento dos julgamentos feitos pelo seu par na avaliação
(RAO e EN ou VTV). Dessa forma, um terceiro autor resolveu qualquer conflito
existente na avaliação de riscos e viés.
A tabela de risco de viés inclui sete domínios independentes: viés de seleção
(que avalia o domínio geração da sequência de alocação e o sigilo de alocação),
viés de performance (cegamento de participantes e pessoal), viés de detecção
(cegamento dos avaliadores), viés de atrito (dados de desfechos incompletos), viés
de reportagem (reportagem seletiva) e outras fontes de viés (que inclui, dentre
outros, os conflitos de interesse envolvidos no trabalho). Os vieses de performance,
detecção e reportagem foram julgados separadamente para cada desfecho avaliado.
Dessa forma:

 Viés de seleção – avaliação da geração da sequência de alocação: avalia


se a geração da sequência de alocação foi de fato randomizada. Tal
sequência de alocação adequadamente realizada garante que os grupos de
intervenção e controle tenham pacientes semelhantes em todas as
características clínicas antes que a intervenção seja realizada. Dessa forma, a
M é t o d o s | 23

randomização bem feita teoricamente garante que fatores prognósticos sejam


balanceados entre os diferentes grupos. Dessa sorte, a sequência de
alocação deve ser imprevisível para o participante da pesquisa e para o
pesquisador.

 Viés de seleção – sigilo de alocação: Além de a imprevisibilidade para o


participante e para o pesquisador, a alocação deve ser sigilosa, de tal forma
que, se possível, nem os participantes da pesquisa, nem os pesquisadores ou
os avaliadores possam determinar a sequência de alocação, mesmo após
iniciada a intervenção. Esse sigilo frequentemente é possível. Quando não for
possível, no mínimo o sigilo de alocação deve ser feito para o avaliador dos
dados. Tal sigilo deve ocorrer para impedir o direcionamento de participantes
da pesquisa para um determinado grupo (intervenção ou controle). Tal
direcionamento inviabilizaria a randomização, fazendo com que grupos
supostamente parecidos tornem-se totalmente desbalanceados.

 Viés de performance – mascaramento dos participantes e profissionais:


avalia se os participantes da pesquisa e se os profissionais da pesquisa
(profissionais envolvidos na área de saúde e com a intervenção) estão, de
fato, incapazes de conhecer os grupos controle e intervenção (ou seja,
“cegos”). Tal sigilo é importante para evitar expectativas diferentes por parte
de participantes e profissionais, gerando comportamentos diferentes. Quando
o “cegamento” é impossível, é importante seguir rigorosamente o protocolo
para diminuir o risco de tal viés.

 Viés de detecção – mascaramento dos avaliadores dos desfechos –


Caso os avaliadores dos desfechos não sejam “cegos” aos grupos
intervenção e controle, há um risco de exagero do tamanho do efeito no grupo
intervenção, particularmente para desfechos subjetivos. Dessa forma, é
importante garantir que os avaliadores dos desfechos não conheçam os
grupos controle e intervenção para evitar o viés de detecção.
M é t o d o s | 24

 Viés de atrito – dados incompletos dos desfechos: avalia se os pacientes


incluídos foram descritos nos resultados do trabalho. Isso inclui perdas de
acompanhamento de pacientes ou exclusão de outros. A razão da perda ou
exclusão deve ser esclarecida. Quando a perda de seguimento ou a exclusão
de participantes da pesquisa é grande há o risco de perda da randomização,
tornando os grupos controle e intervenção não balanceados. Esse fator é
relevante por poder levar a estimativas de efeito de intervenção equivocadas.

 Viés de reportagem – relato seletivo dos desfechos: Tal avaliação de risco


verifica se os desfechos propostos em protocolo prévio foram de fato
descritos no trabalho. Este viés ocorre quando desfechos com resultados sem
significância estatística não são descritos nos resultados. Dessa sorte, dados
importantes seriam negligenciados e pacientes que se submeteram a uma
pesquisa (o que envolve risco) teriam que correr o mesmo risco para
responder à mesma pergunta de pesquisa.

 Outras fontes de viés: avalia riscos de viés não descritos nos itens
anteriores. Dentre outros, o conflito de interesses é bastante pertinente.
Grupos controle e intervenção podem, por exemplo, estar desbalanceados
para um dado prognóstico, apesar de todo o cuidado com os itens anteriores.
Outras fontes podem ser interferência da análise interina, desvios do
protocolo de estudo, administração de uma intervenção prévia à
randomização, podendo afetar resultados futuros, intervenção ou
cointervenção inapropriadas, contaminação (outras drogas ou intervenções),
ocorrência do “viés de nulidade” devido a intervenções mal conduzidas ou
pacientes inadequados para a intervenção, instrumento inadequado para
avaliar os desfechos, reportagem seletiva de subgrupos e fraudes.

Nos domínios cegamento de participantes e pessoal (viés de performance),


cegamento dos avaliadores dos desfechos (viés de detecção) e dados de desfechos
incompletos (viés de atrito), a avaliação de risco de viés foi realizada para cada
desfecho proposto.
M é t o d o s | 25

Após o julgamento, cada domínio foi categorizado como:

1. Baixo risco de viés: quando o domínio é descrito e julgado como adequado;


2. Risco de viés incerto: quando a informação não permitir o julgamento do risco
de viés, apesar de contato ou tentativa de contato com os autores;
3. Alto risco de viés: quando o dado para julgamento for considerado
inadequado para evitar aquele risco de viés.

A qualidade geral da evidência foi considerada de “alto risco de viés” quando


pelo menos um dos seguintes domínios foi considerado de alto risco de viés:
geração da sequência de alocação, o sigilo de alocação e o “cegamento” (de
pacientes, pessoal e assessores da informação). Se um desses domínios for julgado
como “risco incerto de viés” a qualidade geral da evidência foi considera moderada.
Por fim, a qualidade geral da evidência foi considerada de “baixo risco de viés”
quando todos esses domínios forem julgados como “baixo risco de viés”.
Uma tabela de risco de viés estava presente no formulário de extração de
dados (Anexo 11) a ser preenchido por cada um dos autores independentes (RAO e
EN ou VTV) e as discordâncias foram resolvidas por consenso com o terceiro autor
(RR ou JCCBS).

4.8 Análise de dados

4.8.1 Síntese dos dados

Os resultados foram apresentados de formas narrativa e quantitativa,


incluindo metanálises quando os estudos foram homogêneos e com dados
disponíveis. Para a análise de dados foi planejado um gráfico tipo “floresta” para
agrupamento dos dados nas metanálises.(72)

4.8.2 Medidas do efeito da intervenção

Uma síntese narrativa foi programada a partir dos estudos incluídos,


estruturada pelo tipo de exercício físico, características da população de pacientes
com aneurismas de aorta (pacientes sem indicação cirúrgica, com indicação
M é t o d o s | 26

cirúrgica no período pré-operatório, com indicação cirúrgica no período pós-


operatório e com indicação cirúrgica nos períodos pré- e pós-operatórios) e tipo de
desfecho avaliado.
Metanálises foram planejadas, quando possível, se os estudos forem
suficientemente homogêneos e o risco de viés for avaliado, seguindo a tabela de
risco de viés do handbook Cochrane. (76)
Foi planejado descrever sumários dos efeitos das intervenções, considerando
um intervalo de confiança de 95%, calculando riscos relativos para desfechos
dicotômicos e diferenças das médias para desfechos contínuos.
Os gráficos das metanálises, quando possível, foram feitos utilizando o
programa “Review Manager 5.3” da Cochrane Colaboration. (77)

4.8.3 Unidade de análise

Foi considerado para unidade de análise cada participante da pesquisa.

4.8.4 Dados incompletos dos desfechos

Os autores foram contatados por e-mail para obter dados e informações


faltantes nos trabalhos incluídos.
Onde não foi possível obter a informação para dados, uma imputação de
dados foi realizada se possível. Para dados não imputáveis, e com necessidade na
tabela de risco de viés, o risco foi considerado incerto.

4.8.5 Análise de heterogeneidade

A heterogeneidade é considerada como uma variação de efeitos entre os


resultados dos estudos. É inevitável que os estudos tenham variações entre si, o
(78)
que são definidas como heterogeneidade. Há três situações possíveis de
heterogeneidade para os estudos: (78)

 Heterogeneidade clínica: variações entre grupos clínicos fazem com que os


efeitos de uma intervenção possam apresentar resultados diferentes;
M é t o d o s | 27

 Heterogeneidade metodológica: diferentes desenhos de estudo podem


influenciar o tamanho do efeito;
 Heterogeneidade estatística: eventualmente, há variações das estimativas de
efeito de uma intervenção, mesmo com homogeneidades clínica e
metodológica. Nesse caso, atribui-se à heterogeneidade estatística essa
variação em metanálises.

A heterogeneidade foi considerada substancial quando o I2 foi maior que 50%.


Foi planejado utilizar o modelo de efeito fixo caso a heterogeneidade estatística
estivesse inferior a 50% e efeito randômico caso contrário. Entretanto, caso a
heterogeneidade clínica ou de intervenções exista, o modelo de efeito randômico foi
utilizado independentemente do I2.
De outro lado, Higgins et al. (2003) afirma que o I2 não avalia
(79)
heterogeneidade e sim a consistência do efeito entre estudos. Isso se deve ao
fato de que as heterogeneidades clínica e metodológica são inevitáveis em uma
metanálise. Como a heterogeneidade existe e não pode ser explicada o efeito
randômico foi escolhido por ser mais conservador e apropriado para as metanálises
propostas. (78)

4.8.6 Análise de subgrupos

Foi planejado uma análise de subgrupos quando fossem encontrados dados


suficientes e adequados para a intensão. Os seguintes desfechos foram
considerados para análise de subgrupos dos desfechos primários:

 Diâmetro dos aneurismas (considerando aneurismas pequenos aqueles


menores que 50mm em mulheres e 55mm em homens);
 O tipo de exercício físico utilizado (aeróbico, força, alongamento);
 Sexo biológico.
M é t o d o s | 28

4.8.7 Análise de sensibilidade

Quando possível, uma análise de sensibilidade foi planejada baseada na


qualidade do estudo, a logística necessária para a realização dos exercícios físicos
(laboratório de pesquisa ou ambiente real) e tipo de exercício físico realizado. Além
disso, aqueles trabalhos com alto risco de viés seriam excluídos em uma análise de
sensibilidade.

4.8.8 Análise do viés de publicação

Foi planejado um gráfico do tipo “funil” para agrupar os dados dos estudos e
(72)
avaliar o risco de viés de publicação. O gráfico de funil é um dos efeitos
estimados das intervenções dos estudos individuais com a medida do tamanho ou a
precisão de cada estudo. O termo funil deriva do fato de que a precisão do tamanho
do efeito aumenta com de acordo com o tamanho do estudo. Dessa forma, a
estimativa do tamanho do efeito vai variar de acordo com os tamanhos dos estudos
incluídos. Entretanto, houve inclusão de número insuficiente de trabalhos para
agrupar os dados de viés de publicação (há necessidade mínima de dez estudos
para viabilizar a utilização do método de forma confiável).

4.8.9 Avaliação da qualidade da evidência

Para avaliar a qualidade do corpo da evidência dos ensaios clínicos, foi


utilizada a ferramenta GRADE (Grading of Recommendations Assessment,
(80)
Development and Evaluation Working Group (GRADE) . De acordo com o
GRADE, há cinco fatores que reduzem o nível de qualidade do corpo das
evidências:

1. Limitações no desenho e implementação dos estudos avaliados: sugerem o


viés altamente provável. Para ensaios clínicos randomizados, as limitações
metodológicas incluem falta de sigilo de alocação, “cegamento” inadequado
(principalmente dos avaliadores dos desfechos), uma perda grande de
seguimento dos participantes da pesquisa, interrupção precoce do estudo ou
descrição seletiva dos desfechos;
M é t o d o s | 29

2. Evidências indiretas: referem-se a população, intervenção, ao controle e


desfechos diferentes daqueles avaliados. Dessa forma há uma
heterogeneidade ou variabilidade não explicada entre os estudos;
3. Heterogeneidade não explicada ou inconsistência dos resultados: Quando a
heterogeneidade existente afeta a interpretação dos resultados, mas os
autores não conseguem explicar a causa. É particularmente importante
quando um subgrupo de doentes pode ter um resultado diferente dos demais
participantes da pesquisa;
4. Imprecisão dos resultados: quando há grandes intervalos de confiança
devidos a poucos participantes do estudo ou poucos eventos. Com um
intervalo de confiança de 95%, a imprecisão ocorre nesses dois casos;
5. Grande probabilidade de viés de publicação: Estudos que não demonstram
efeito tendem a não ser publicados. O mesmo ocorre para os desfechos.
Nesses casos a estimativa do efeito pode ser errada em decorrência de
dados negativos não serem publicados.

De outro lado, três fatores podem aumentar o nível de qualidade do corpo da


evidência:

1. Grande magnitude do efeito;


2. Todos os fatores de confusão poderiam diminuir o efeito ou sugerir correlação
espúria quando o resultado não demonstra efeito;
3. Gradiente dose-resposta.

Dessa forma, a evidência será julgada como:

1. Evidência de alta qualidade: nesse caso, é pouco provável que novos


estudos possam modificar a confiança na estimativa do efeito. Dessa forma, o
efeito da intervenção está muito próximo ou é igual ao efeito verdadeiro. Esse
é o menor grau de incerteza para um determinado estudo;
2. Evidência de moderada qualidade: novos estudos podem modificar o efeito
da intervenção, diminuindo assim, a confiança no efeito. Isso implica que a
estimativa do efeito está provavelmente próxima ao efeito verdadeiro, mas
persiste um grau de incerteza;
M é t o d o s | 30

3. Evidência de baixa qualidade: é provável que novos estudos modifiquem a


estimativa do efeito da intervenção. A confiança é limitada de que o efeito da
intervenção esteja próximo do verdadeiro efeito da intervenção. Dessa forma,
a incerteza é maior;
4. Evidência de muito baixa qualidade: Nesse caso, há completa incerteza
sobre qualquer estimativa do efeito. Assim, são necessários estudos
adicionais, com qualidade metodológica, para responder adequadamente à
pergunta de pesquisa.

Os ensaios clínicos sempre são julgados inicialmente como de alta qualidade,


mas a qualidade da evidência é rebaixada dependendo dos fatores anteriormente
citados. Sempre que houve um julgamento que reduziu a qualidade do corpo da
evidência, uma razão para o julgamento foi descrita nos Anexos 13 a 17.
Para julgar a qualidade foram selecionados cinco comparadores considerados
de maior relevância para a prática clínica, sendo esses:

1. Exercícios físicos por um período entre sete e 12 semanas, comparados com


acompanhamento usual para pacientes com aneurismas de aorta em
acompanhamento clínico ambulatorial;
2. Exercícios físicos por um período de tempo de 36 meses (três anos)
comparados com acompanhamento usual para pacientes com aneurismas de
aorta em acompanhamento clínico ambulatorial;
3. Exercícios físicos por um período de seis semanas, comparados com
acompanhamento usual para pacientes com aneurismas de aorta em um
período pré-operatório;
4. Exercícios físicos por um período de tempo variável comparados com
acompanhamento usual para pacientes com aneurismas de aorta no período
pós-operatório;
5. Exercícios físicos por um período de tempo variável, comparados com
acompanhamento usual para pacientes com aneurismas de aorta nos
períodos pré e pós-operatório.
M é t o d o s | 31

Os desfechos considerados para julgamento da qualidade da evidência também


foram selecionados por relevância clínica, seguindo os critérios de desfechos
primários e secundários. Foram eles:

a) Mortalidade;
b) rotuda da aorta;
c) ritmo de crescimento do aneurisma;
d) número de participantes da pesquisa com pelo menos uma complicação
cardiovascular;
e) número de participantes da pesquisa encaminhados para cirurgia.

4.9 Conflitos de interesse

Os autores declaram não possuir nenhum conflito de interesse financeiro


relacionado a esta revisão sistemática. Declaram um interesse básico científico e
com a responsabilidade social atribuída a este estudo.
5 RESULTADO
R e s u l t a d o s | 33

5.1 Resultado da busca

A estratégia de busca permitiu recuperar 1.189 referências (Figura 1); 13


referências de estudos foram selecionados para leitura na íntegra. Dentre estas, oito
referências de cinco estudos foram incluídas. Dezoito foram excluídas. Quatro têm
suas razões descritas no item estudos excluídos. As demais referências não
possuem a intervenção desejada.
A Figura 1 descreve o fluxograma PRISMA da revisão sistemática, incluindo
busca, seleção e inclusão ou exclusão de números de estudos.

ESTUDOS SELECI ONADOS:


M edLine: 556
EM BASE: 286
CENTRAL: 50
LI LACs: 184
Pedro: 10
CI NHAL: 82
Clinicaltrials.gov: 12
I CTRP/WHO: 9
OPENGRAY: 0
TOTAL: 1189

DUPLI CATAS: 516

CONSI DERADOS PARA SELEÇÃO: 673 NÃO RELEVANTES: 660

13 EXCLUÍ DOS: 5

ESTUDOS I NCLUÍ DOS: 5 (8 referências)

Figura 1 - Fluxograma de seleção dos estudos da revisão sistemática

5.2 Descrição dos estudos incluídos

Cinco estudos incluídos foram ensaios clínicos com um total de 382


participantes de pesquisa. (13,20,81–83) Três estudos foram conduzidos no período
de acompanhamento clínico, em pacientes com aneurismas pequenos (aqueles com
R e s u l t a d o s | 34

diâmetro menor que 55mm em homens e 50mm em mulheres), sem indicação


cirúrgica naquele momento. (13,20,81) Um estudo (82) foi conduzido no período pré-
operatório (estudo pré-operatório). Outro estudo (83) foi realizado nos períodos pré e
pós-operatório (estudo pré e pós-operatório). Outras três referências foram
publicadas a partir de dois ensaios clínicos incluídos: duas referências (84,85) do
(13)
estudo de Myers et al., 2014 e uma referência (86) do estudo de Barakat et al.,
2016. (82)
Para mais informações, características dos estudos estão descritas na
Quadro 2.

Quadro 2 - Características dos estudos incluídos


Estudos incluídos: Características:
Número de pacientes no grupo exercícios: 20
Número de pacientes no grupo controle: 10
Idade: (média) grupo exercício: 69.5 anos; grupo controle: 69.4 anos.
Momento da intervenção: em acompanhamento clínico
Sexo: 20 homens e cinco mulheres.
Kothmann et al.,
Intervenções: #“período de aquecimento e desaquecimento, treino de 30
(2009) (81)
minutes duas vezes por semana; bicicleta estática Life Fitness em
-1
grupos de três a quatro pacientes; com um gasto de até 2000 Kcal.wk .”
Escala de exaustão percebida de Borg entre as zonas de 12 a 14. (87)
Desfechos: variação do limiar anaeróbico.
Tempo de acompanhamento: sete semanas
Número de pacientes no grupo exercícios:11
Número de pacientes no grupo controle:14
Idade: grupo exercícios: 71 anos mais ou menos 8, grupo controle: 74
anos mais ou menos 6.
Momento da intervenção: em acompanhamento clínico.
Sexo: masculino/feminino: grupo exercícios: 10/1. Grupo controle: 11/3
Intervenções: **“exercícios físicos monitorados três vezes por semana
(20)
Tew et al., (2012) por 35 a 45 minutos na unidade clínica; bicicleta estática Life Fitness em
grupos de 3 a 4 pacientes; caminhada na esteira; para um gasto de até
-1
2000 Kcal.wk .”
Escala de exaustão percebida de Borg em zonas de 12 a 14 (87).
Desfechos: **“limiar anaeróbico; qualidade de vida; segurança; e
marcadores sanguíneos (incluindo proteína C reativa, metaloproteinase-
9 de matriz extracelular, e glicemia)”
Tempo de acompanhamento: 12 semanas.
Número de pacientes no grupo exercícios: 72
Número de pacientes no grupo controle: 68
Idade: grupo exercícios: 71.8 anos mais ou menos 7, grupo controle:
(13) 71.3 anos mais ou menos 8.
Myers et al.,(2014)
Momento da intervenção: em acompanhamento clínico.
Sexo: grupo exercícios: 92% homens, grupo controle: 93% homens.
Intervenções: †† “treino de exercícios físicos monitorados três vezes por
semana por 45 minutes na clínica ou em casa ou ambos os locais;
...continua
R e s u l t a d o s | 35

...continuação e conclusão.
incluindo bicicleta estática Life Fitness em grupos de 3 a 4 pacientes;
caminhada na esteira; subir escadas; treinamento elíptico; remo; para
-1
um gasto de até 2000 Kcal.wk .”
Escala de exaustão percebida de Borg nas zonas de 12 a 14. (87)
Desfechos: segurança; ritmo de crescimento dos aneurismas.
Tempo de acompanhamento: até 36 meses.
Número de pacientes no grupo exercícios: 62
Número de pacientes no grupo controle: 62
Idade: grupo exercícios: 73.8 anos, grupo controle: 72.9 anos.
Momento da intervenção: no período pré-operatório.
Sexo: grupo exercícios: 6 mulheres; grupo controle: 7 mulheres.
Intervenções: ‡‡ “5 minutos de aquecimento e alongamento, ciclo-
ergômetro com uma resistência moderada por 2 minutos, repetições de
panturrilha (elevar calcanhar) por 2 minutos, repetições de extensão do
joelhos contra resistência por 2 minutos, repetições de alteres para
bíceps/antebraços, repetições de passo atrás e agachamento com flexão
de quadril (“step-up lunges”) por dois minutos, repetições de
Barakat et al.,
agachamento (com o próprio peso) por dois minutos e cinco minutos de
(2016)(82)
desaquecimento e alongamento. Entre cada estação de exercícios, os
pacientes caminhavam em torno do ginásio ou em uma esteira ou
descansavam por dois minutos antes de iniciar o próximo exercício.”
Desfechos: complicações pós-operatórias compostas cardíaco, renal e
pulmonar; tempo de permanência hospitalar e tempo de permanência na
UTI, “escores APACHE II registrados na admissão HDU/UTI, a
ocorrência de síndrome de resposta inflamatória sistêmica (SIRS),
mortalidade em 30 dias, sangramento pós-operatório necessitando
reoperação ou transfusão de mais que 4 unidades de produtos de
sangue em um período de 72 horas e a necessidade de reoperação.”
Tempo de acompanhamento: 12 semanas
Número de pacientes no grupo exercícios: 44 (22 caminhada para trás;
22 caminhada para frente)
Número de pacientes no grupo controle: 21
Idade: grupo exercícios: 71 anos mais ou menos 8, grupo controle: 74
anos mais ou menos 6.
Momento da intervenção: nos períodos pré- e pós-operatórios.
Wnuk et al., (2016)
Sexo: masculino/feminino: grupo exercícios: 10/1. Grupo controle: 11/3.
(83)
Intervenções: treinamento de caminhar para trás no pós-operatório ou
treinamento de caminhada para frente no pós-operatório.
Desfechos: teste de caminhada de seis minutos; treinamento de
frequência cardíaca; equivalente metabólico padrão; FVC, FEV1,
FEV1/FVC, PEF, permanência hospitalar.
Tempo de acompanhamento: 7 dias.

5.3 Descrição dos estudos excluídos

Após leitura na íntegra, cinco estudos foram excluídos. As razões para


exclusão dos estudos são descritas na Quadro 3.
R e s u l t a d o s | 36

Quadro 3 - Estudos excluídos por leitura na íntegra


estudos excluídos: razões para exclusão:

ECR comparando fisioterapia respiratória com cuidado usual


Dronkers et al., (2008) em pacientes com aneurismas de aorta com programação
(88) cirúrgica. Fisioterapia respiratória não preencheu critérios de
exercícios físicos. (Intervenção errada).

Estudo caso-controle em que os pacientes foram incluídos


como tendo aptidão física adequada ou não de acordo com a
Hayashi et al., (2016) (89) capacidade física. Apesar de correlação com exercícios físicos
prévios, não há menção aos mesmos. (População de
intervenção não definida).

ECR para avaliar a adesão (fidelidade) a treinamento de alta


Weston et al., (2017) (90) intensidade em pacientes aguardando cirurgia para grandes
aneurismas de aorta. (Desfecho errado).

Coorte retrospectiva em pacientes com aneurismas pequenos


Nakayama et al., (2018)
em acompanhamento clínico com dois braços: um de exercícios
(91)
físicos e um de grupo controle. (não é ensaio clínico).

Ensaio clínico randomizado avaliando somente o exercício


(69) agudo. Como a definição de exercício físico inclui repetitividade.
Bailey et al., (2018)
Dessa forma, esse estudo foi considerado atividade física e não
exercício físico.

5.4 Estudos em andamento

Inicialmente, foram detectados cinco estudos em andamento (descritos na


Quadro 4). Após contato com autores por e-mail, um dos estudos (NCT
NCT01805973) foi atualizado e tornou-se o estudo “The AAA Get fit trial”
(NCT02997618). Outro estudo (92) (NTR5932) é descrito como estudo não
randomizado. Dessa sorte, três estudos estão em andamento com a intervenção e
os pacientes de interesse. Destes, há previsão de inclusão de 188 participantes da
pesquisa. Entretanto, alguns participantes, têm previsão de ter outras doenças não
associadas à aorta, onde os estudos foram desenhados como exercícios físicos para
cirurgias de grande porte. Dessa forma, após a publicação de dados é que haverá
uma ideia do número exato de participantes da pesquisa com aneurismas de aorta.
Os estudos em andamento estão descritos no Quadro 4.
R e s u l t a d o s | 37

Quadro 4 - Estudos em andamento


Estudos em andamento: Características:
Estudo randomizado, paralelo, cego a avaliadores:
Houve contato por e-mail e o autor confirmou que outro registro
prévio foi atualizado e trocado pelo registro atual. Portanto, o
registro NCT NCT01805973 (93) mudou para “The AAA Get fit
trial”: NCT02997618.
(94) *“…objetiva explorar a efetividade de um programa de
Anon (2017)
exercícios de 20 semanas baseado na comunidade (associado
à ginástica em casa) para atingir melhora sustentada nos picos
de VO2 e AT, como medidos por CPET, em pacientes com
AAA. Alterações na QoL, níveis habituais de atividade e risco
cardiovascular também serão avaliados.”
ClinicalTrials.gov Identifier: NCT02997618
Estudo aberto, randomizado, paralelo:
† “…Objetiva estabelecer se é possível que pacientes
submetidos à cirurgia maior possam completar um programa de
treinamento de exercícios físicos em casa e completar os
requisitos para acessar as medidas de função física e cognitiva.
Anon (2017) (94)
… se é possível melhorar a função física de pacientes idosos
submetidos à cirurgia abdominal maior no período seguinte à
cirurgia por um regime de exercícios simples que podem ser
feitos em casa...”
ClinicalTrials.gov identificador: NCT03064308
Estudo randomizado, paralelo, com avaliadores cegos:
‡“…comparando o efeito de um programa de "pre-habilitação"
programa com o cuidado usual na qualidade de vida e
Anon (2017) (95)
desfechos clínicos em pacientes sendo submetidos a reparo
eletivo de sua aorta torácica.”
ClinicalTrials.gov Identificador: NCT02767518

5.5 Avaliação do risco de viés dos estudos incluídos

Para avaliação do risco de viés foi utilizada a Tabela de Risco de viés da


Colaboração Cochrane(76). Os domínios “cegamento dos participantes e pessoal
(viés de performance)”, “cegamento do acesso aos desfechos (viés de detecção)” e
“dados incompletos dos desfechos (viés de atrito)” foram avaliados separadamente
para cada desfecho proposto. Os domínios foram julgados como “baixo risco”, “alto
(72)
risco” e “risco incerto de viés” (Higgins e Green, 2011). Houve a tentativa de
contato com autores quando o risco de viés foi classificado como “risco incerto de
viés”. Nos casos de respostas, as justificativas foram utilizadas para detalhar o
motivo do julgamento. Para mais informações sobre a avaliação do risco de viés dos
estudos incluídos veja o Anexo 12.
R e s u l t a d o s | 38

Dessa forma, para os ensaios clínicos, o risco de viés foi descrito da seguinte
forma:

5.5.1 Geração da sequência de alocação (viés de seleção)

Kothmann et.al. (2009), Barakat et al. (2016) e Wnuk et al. (2017) (81–83)
descreveram o método de randomização como apropriado e foram julgados de
“baixo risco de viés”. Os demais ensaios clínicos não informaram o método de
randomização e foram classificados como “risco incerto de viés”.(13,20)

5.5.2 Sigilo da alocação (viés de seleção)

Todos os estudos foram julgados como “risco incerto de viés” uma vez que o
método de sigilo de alocação não foi descrito. (13,20,81–83)

5.5.3 Mascaramento dos participantes e profissionais (viés de performance)

O mascaramento foi impossível para participantes da pesquisa, uma vez que


a natureza da intervenção o impediu. Dessa forma, os trabalhos incluídos foram
julgados como “alto risco de viés” para o mascaramento.

5.5.4 Mascaramento dos avaliadores dos desfechos (viés de detecção)

(13)
Myers et al. (2014) refere ter realizado “cegamento” dos avaliadores de
desfechos, mas não descreve como os assessores da avaliação foram “cegos”. Tew
(20)
et al. (2012) descreve o estudo como aberto, não se referindo aos avaliadores
dos desfechos. Dessa forma, os dois estudos foram avaliados como “risco incerto de
viés”. Kothmann et al. (2009) (81) e Wnuk et al. (2017) (83) responderam e-mail
sobre o “cegamento” dos assessores e avaliadores dos desfechos, sendo
considerados adequados e foram julgados como “baixo risco de viés”. Barakat et al.
(82)
(2016) descreveu o “cegamento dos avaliadores dos desfechos e foi julgado
como “baixo risco de viés”.
R e s u l t a d o s | 39

5.5.5 Dados incompletos de desfechos (viés de atrito)

(20)
Kothmann et al. (2009), (81) Tew et al. (2012) e Wnuk et al. (2017) (83)
relataram entre 20 e 27,4% de perdas de seguimento bem como os motivos para tal.
Nós não estamos certos em como isso pode impactar nos resultados. Portanto,
(85)
esses estudos foram julgados como “risco incerto de viés”. Myers et al. (2010) foi
avaliado como de “alto risco de viés” uma vez que teve 54% de perdas de
seguimento e as razões para as perdas são incertas. (13) Barakat et al. (2016) (82)

relatou não ter perdas de seguimento dos participantes da pesquisa para avaliação
dos desfechos propostos e foi julgado como “baixo risco de viés” (82).

5.5.6 Relato seletivo de desfechos (viés de relato)

Todos os estudos descreveram cada desfecho proposto previamente. Dessa


forma, foram considerados como “baixo risco de viés”.

5.5.7 Outros potenciais fontes de viés

Myers et al. (2014) relatou um desequilíbrio entre os grupos intervenção e


controle antes do início da intervenção, associado ao índice de massa corporal (p =
0.002) e prevalência de diabetes (30% no grupo exercícios versus 12% no grupo
cuidado usual (p = 0.01).(13) Nós não estamos certos se esses desequilíbrios
(20)
poderiam afetar os resultados. Tew et al. (2012) e Kothmann et al. (2009) (81)
não descreveram o balanço entre os grupos intervenção e controle e não relataram
descrições de valores p. Esses estudos foram classificados como “risco de viés
incerto”. Barakat et al. (2016) e Wnuk et al. (2017) relataram não haver
desequilíbrios nos grupos antes da intervenção estudada. (82,83) Barakat et al.
(2016) estudou duas intervenções com prognósticos diferentes (endovascular e
cirurgia aberta). De outro lado utilizou um balanceamento entre os números de
intervenções nos grupos. (82) Dessa forma, foi julgado como “baixo risco de viés”.
Não houve outra fonte de viés detectada no estudo de Wnuk et al. (2017). Assim, o
estudo foi julgado com de “baixo risco de viés”. (83)
Os autores foram contatados por email. Kothman et al. (2009) (81) respondeu
como “totalmente inapropriado fazer testes de significância em valores basais”
R e s u l t a d o s | 40

citando o autor Senn (1994). (96) Além disso, o autor não forneceu um dado para
teste de significância de equilíbrio dos grupos. Essa revisão sistemática optou por
seguir o “Cochrane Handbook for Systematic Reviews of Interventions” que
recomenda incluir falta de balanceamentos entre os grupos no domínio “outras
fontes de viés.” (72)
Globalmente, os trabalhos foram julgados como de “alto risco de viés”,
principalmente por viés de performance (“alto risco de viés” para o cegamento de
participantes e pessoal. Nesse caso, deve-se considerar que a natureza da
intervenção impede o seu cegamento). As figuras 2 e 3 mostram o resumo do risco
de viés e a sua representação gráfica.

Figura 2 - Resumo do risco de viés dos estudos incluídos para cada domínio, de acordo com o
julgamento dos autores da revisão
R e s u l t a d o s | 41

Figura 3 - Representação gráfica do risco de viés dos estudos incluídos em cada domínio, de
acordo com o julgamento dos autores da revisão

5.6 Efeitos da intervenção

Os efeitos das intervenções foram descritos para os desfechos, de acordo


com os grupos de comparação de intervenção descritos nos estudos.
R e s u l t a d o s | 42

5.6.1 Comparação 1 - Exercícios físicos para pequenos aneurismas durante


acompanhamento ambulatorial (13,20,81)

Submeteram-se a exercícios físicos supervisionados 103 participantes da


pesquisa, por um período mínimo de sete semanas (81) e máximo de 36 meses.(13);
92 foram incluídos no grupo controle. Foram descritos os desfechos propostos e
outros, não propostos, mas encontrados nos estudos incluídos.

Desfechos propostos:

5.6.1.1 - Mortalidade geral: não houve morte relatada nos três estudos.
5.6.1.2 - Número de pacientes que tiveram os aneurismas rotos: não houve
nenhum paciente relatado com aneurisma roto.
5.6.1.3 - Ritmo de crescimento dos aneurismas: não houve significância
estatística no ritmo de crescimento dos aneurismas entre 12 semanas e 12
meses de acompanhamento (MD: -0.05 [-0.13, 0.03] CI 95%).(13,20) Apesar
disso, há uma tendência a atingir a significância estatística em um intervalo de
confiança de 95, como mostra a figura 4.

Legenda:
SD = desvio padrão;
95% IC = intervalo de confiança de 95%;
IV = variância inversa.
Figura 4 - Ritmo de crescimento dos aneurismas de aorta abdominal pequenos avaliados entre 12
semanas e 12 meses após o início do estudo
R e s u l t a d o s | 43

5.6.1.4 - Qualidade de vida: Apesar de TEW (20) descrever o desfecho


qualidade de vida, o estudo refere não haver significância estatística em oito
domínios avaliados. Entretanto, o estudo não apresenta nenhum dado
numérico.
5.6.1.5 - Número de pacientes encaminhados para a cirurgia: Há uma
tendência a reduzir o número de pacientes encaminhados para a cirurgia,
mas sem significância estatística (RR: 0.31 [0.09, 1.11] CI 95%) (Figura 5).
(13,20,81)

Legenda:
SD = desvio padrão;
95% IC = intervalo de confiança de 95%;
IV = variância inversa.
Figura 5 - Número de pacientes com aneurismas pequenos em acompanhamento clínico que
foram encaminhados para cirurgia

5.6.1.6 - Número de pacientes que tiveram ao menos uma complicação


importante: eventos adversos cardiovasculares não foram diferentes
estatisticamente nos grupos intervenção e controle (RR 1.57 [0.07, 35.46] CI
95%) (Figura 6); (13,20,81) Um paciente teve uma complicação severa no
grupo intervenção do estudo de Kothmann et al. (2009) após sete sessões de
exercícios físicos. (81) O evento foi uma fibrilação ventricular e foi
prontamente revertida ainda no hospital.
R e s u l t a d o s | 44

Legenda:
SD = desvio padrão;
95% IC = intervalo de confiança de 95%;
IV = variância inversa.
Figura 6 - número de pacientes com aneurismas de aorta abdominal pequenos em fase de
acompanhamento clínico que tiveram ao menos uma complicação cardiovascular importante

5.6.1.7 - Tempo de internação relacionado a cirurgia de aneurismas: não


aplicável.
5.6.1.8 - Tempo de permanência na UTI após a cirurgia do aneurisma: não
aplicável.
5.6.1.9 - Volume expiratório forçado em um segundo (VF1): não avaliado.

Desfechos não propostos:

5.6.1.10 - Tempo de exercício: Houve uma melhora no tempo de exercício em


(13,20)
12 semanas (MD 105.86 [40.29, 171.43] CI 95%) (Figura 7-A). Esse
efeito foi ainda maior em 12 meses em um ensaio clínico (MD 142.00 [63.43,
220.57] CI 95%) (Figura 7-B). (13)

Legenda:
SD = desvio padrão;
95% IC = intervalo de confiança de 95%;
IV = variância inversa.
Figura 7-A - tempo de exercício após 12 semanas do ensaio clínico durante acompanhamento
clínico de pacientes com aneurismas pequenos de aorta
R e s u l t a d o s | 45

Legenda:
SD = desvio padrão;
95% IC = intervalo de confiança de 95%;
IV = variância inversa.
Figura 7-B - tempo de exercício após 12 meses do ensaio clínico durante acompanhamento
clínico de pacientes com aneurismas de aorta pequenos

5.6.1.11 - Variação do limiar anaeróbico: houve um aumento do limiar


anaeróbico após pelo menos sete semanas de exercícios físicos quando
comparado com o grupo controle (MD: 1.55 [0.27, 2.82] CI: 95%) (Figura 8).
(13,20,81)

Legenda:
SD = desvio padrão;
95% IC = intervalo de confiança de 95%;
IV = variância inversa.
Figura 8 - Variação do limiar anaeróbico entre sete e 12 semanas em pacientes com aneurismas
de aorta em acompanhamento clínico

5.6.1.12 - Pico de consumo de oxigênio: Apesar de o aumento do consumo de


oxigênio durante os exercíciohors físicos o pico de consumo de oxigênio
(VO2peak) não atingiu significância estatística (MD: 1.15 [-0.09, 2.38] CI 95%)
(Figura 9). (13,20,81)
R e s u l t a d o s | 46

Legenda:
SD = desvio padrão;
95% IC = intervalo de confiança de 95%;
IV = variância inversa.
Figura 9 - Variação do pico de VO2

5.6.2 Comparação 2: Exercícios físicos no período pré-operatório(82)

Um estudo avaliou essa comparação, incluindo 62 participantes da pesquisa


no grupo exercícios físicos e 62 em tratamento usual por seis semanas no período
pré-operatório. (82); 11 de 62 participantes da pesquisa encaminhados para o grupo
exercícios físicos não se submeteram à intervenção programada (17.7%).
Entretanto, após iniciada a intervenção, não houve nenhuma perda de
acompanhamento.
Os dados foram descritos pela variação interquartil. Dessa forma, foram
transformados em desvio padrão dividindo a variação interquartil por 1.35, conforme
(72)
é descrito no capítulo sete do Handbook Cochrane. Efeitos dos desfechos
propostos são descritos a seguir:

5.6.2.1 - Mortalidade geral: não houve diferença estatística entre os grupos na


mortalidade até 30 dias após a cirurgia (RR: 1.00 [0.93, 1.08] CI 95%);
5.6.2.2 - Número de pacientes que tiveram os aneurismas rotos: não houve
nenhum paciente relatado com aneurisma roto;
5.6.2.3 - Ritmo de crescimento dos aneurismas: não avaliado;
5.6.2.4 - Qualidade de vida: não avaliado;
5.6.2.5 - Número de pacientes encaminhados para a cirurgia: não aplicável, já
que todos os pacientes tinham cirurgia indicada;
5.6.2.6 - Número de pacientes que tiveram ao menos uma complicação
importante: houve uma redução de complicações pós-operatórias no grupo
R e s u l t a d o s | 47

exercícios comparada ao grupo cuidado usual (RR: 0.54 [0.31, 0.93] CI 95%).
Em uma análise de subgrupos, as complicações cardíacas (RR: 0.36 [0.14,
0.93] CI 95%) e renais (RR: 0.31 [0.11, 0.89] CI 95%) tiveram o maior efeito
de benefício no grupo exercícios físicos. Apesar de uma tendência estatística
de reduzir as complicações pulmonares, não houve uma significância
estatística (RR: 0.54 [0.23, 1.26] CI 95%. Em uma análise de subgrupos de
cirurgia (endovascular ou aberta), houve redução estatística das
complicações renais mais importantes no grupo de operação aberta do
aneurisma (RR: 0.54 [0.34, 0.87] CI 95%) do que no grupo submetido à
cirurgia endovascular (RR: 1.00 [0.07, 15.04] CI 95%). A mesma tendência
ocorreu com as complicações cardíacas: operação aberta (RR: 0.36 [0.13,
1.04] CI 95%) versus abordagem endovascular (RR: 0.33 [0.04, 2.97] CI
95%). As complicações pulmonares não tiveram redução estatística
significativa no grupo submetido à cirurgia endovascular (RR: 0.11 [0.01,
1.95] CI 95%) e nem no grupo cirurgia aberta (RR: 0.78 [0.32, 1.88] CI 95%);
5.6.2.7 - Tempo de internação relacionado à cirurgia de aneurismas: O tempo
de internação hospitalar não foi reduzido no subgrupo tratado com cirurgia
endovascular (MD: -1.00 [-4.22, 2.22] CI 95%) e nem no tratado com cirurgia
aberta (MD: 0.00 [-0.55, 0.55] CI 95%);
5.6.2.8 - Tempo de permanência na UTI após a cirurgia do aneurisma: Houve
uma redução sensível do tempo de permanência na UTI no grupo de
pacientes que fizeram os exercícios físicos (MD: -1.00 [-1.26, -0.74] CI 95%);
5.6.2.9 - Volume expiratório forçado em um segundo (VF1): não avaliado.

Desfechos não propostos:

5.6.2.10 - Sangramento: o sangramento operatório foi descrito como


sangramento clínico ou como a necessidade de transfusão de maism do que
quatro unidades de concentrado de hemácias. Esse desfecho não foi
influenciado estatisticamente pelo exercício pré-operatório (RR: 0.57 [0.18,
1.85] CI 95%); (82)
5.6.2.11 - Limiar anaeróbico: houve uma melhora no limiar anaeróbico no
grupo exercícios físicos (MD: 1.80 [0.68, 2.92] CI 95%);
R e s u l t a d o s | 48

5.6.2.12 - Pico de consumo de oxigênio: Houve um aumento no pico de


consumo de oxigênio no grupo exercícios físicos em relação ao cuidado usual
(MD: 1.60 [0.40, 2.80] CI 95%).

5.6.3 Comparação 3 - Exercícios físicos nos períodos pré e pós-operatório (83)

Um estudo incluído avaliou 22 participantes da pesquisa cuja intervenção era


caminhada para trás, 22 em caminhada para frente e 21 participantes no grupo
controle nos períodos pre e pós-operatório. Após contato por e-mail, o autor relatou
18 perdas de acompanhamento dos participantes: sete no grupo de caminhada para
trás (devidos a infarto agudo do miocárdio em três participantes, insuficiência
respiratória em três e um participante recusou-se à intervenção no período pós-
operatório). Outras seis perdas de seguimento ocorreram no grupo de caminhada
para frente (dois participantes por infarto agudo do miocárdio, dois por insuficiência
respiratório e dois foram excluídos por problemas de coagulação sanguínea). Cinco
participantes da pesquisa também não tiveram o acompanhamento pós-operatório
do grupo controle (todos eles devido a infarto agudo do miocárdio). Só foi possível
fazer uma análise por protocolo. Todos os pacientes eram homens. Os desfechos
propostos são descritos a seguir:

5.6.3.1 - Mortalidade geral: não houve mortalidade relatada;


5.6.3.2 - Número de pacientes que tiveram os aneurismas rotos: não
aplicável;
5.6.3.3 - Ritmo de crescimento dos aneurismas: não aplicável;
5.6.3.4 - Qualidade de vida: não avaliado;
5.6.3.5 - Número de pacientes encaminhados para a cirurgia: não aplicável;
5.6.3.6 - Número de pacientes que tiveram ao menos uma complicação
importante: Dado não descrito no estudo;
5.6.3.7 - Tempo de internação relacionado à cirurgia de aneurismas: houve
uma redução sensível da permanência hospitalar no grupo de caminhada
para frente comparada com o grupo controle (MD: -0.69 [-1.24, -0.14] CI
95%). Não houve diferença estatística quando o grupo caminhada para trás
foi comparado com o grupo controle (MD: -0.06 [-0.53, 0.41] CI 95%);
R e s u l t a d o s | 49

5.6.3.8 - Tempo de permanência na UTI após a cirurgia do aneurisma: não


avaliado;
5.6.3.9 - Volume expiratório forçado em um segundo (VEF1): no grupo
caminhada para frente, não houve diferença estatística do VEF1 nos grupos
intervenção e controle (RR: 0.27 [-0.12, 0.66] CI 95%).

Desfechos não propostos:

Não houve.

EXERCÍCIOS FÍSICOS PARA


ANEURISMAS DE AORTA
NÃO HOUVE
NÃO HOUVE
IMPACTO NA
ROTURA DE
MORTALIDADE
ANEURISMA

ANEURISMAS PEQUENOS
PRÉ-OPERATÓRIO PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO
EM SEGUIMENTO CLÍNICO

1- PROVÁVEL REDUÇÃO DO 1- REDUZ O NÚMERO DE


REDUZ A PERMANÊNCIA
RITMO DE CRESCIMENTO DOS COMPLICAÇÕES PÓS-
HOSPITALAR.
ANEURISMAS E NÚMERO DE OPERATÓRIAS
PACIENTES ENCAMINHADOS 2- REDUZ O TEMPO DE
PARA CIRURGIA PERMANÊNCIA NA UTI.
2- MELHORA O LIMIAR
ANAERÓBICO

Legenda: UTI: Unidade de Terapia Intensiva.


Figura 10 - Resumo dos principais desfechos encontrados nos ensaios clínicos
R e s u l t a d o s | 50

5.7 Segurança

Não houve rotura de nenhum aneurisma durante a intervenção. Um paciente


(20)
no grupo exercícios físicos do trabalho de Tew et al. (2012) teve fibrilação
ventricular e foi revertida.

5.8 Análises de subgrupos e de sensibilidade

Devido ao número reduzido de participantes de pesquisa, ao número menor


ainda de mulheres participantes da pesquisa e a falta de dados, não foi possível
fazer as análises de subgrupos e de sensibilidade propostas.

5.9 Análise da qualidade de evidência

Para avaliar a qualidade do corpo de evidência a ferramenta metodológica


GRADE Pro-GDT (Grading of Recomendation assessment, Development and
Evaluation Working Group) foi utilizada. A pergunta do GRADE a ser respondida é:
“Exercícios físicos devem ser indicados para pacientes com aneurismas de aorta?”.
Para tal, as seguintes comparações foram utilizadas:

1) Exercícios físicos por um período entre sete e 12 semanas comparados com


acompanhamento usual para pacientes com aneurismas de aorta em
acompanhamento clínico ambulatorial;
2) Exercícios físicos por um período de 36 meses comparados com
acompanhamento usual para pacientes com aneurismas de aorta em
acompanhamento clínico ambulatorial;
3) Exercícios físicos comparados com acompanhamento usual no período pré-
operatório;
4) Exercícios físicos comparados com acompanhamento usual no período pós-
operatório;
5) Exercícios físicos comparados com acompanhamento usual nos períodos pré
e pós-operatório.
R e s u l t a d o s | 51

Para cada comparação os seguintes desfechos foram avaliados:

1) Mortalidade;
2) Rotura de aorta;
3) Ritmo de crescimento do aneurisma;
4) Número de participantes da pesquisa com pelo menos uma complicação
cardiovascular;
5) Número de pacientes encaminhados para cirurgia.

As comparações e desfechos são descritos na sequência e os resultados


estão resumidamente apresentados nos Anexos 13 a 17.
Para todos os desfechos avaliados em todas as comparações estudadas, a
evidência foi considerada como de “muito baixa qualidade”. As razões para diminuir
a qualidade da evidência são descritas a seguir:

5.9.1 Exercícios físicos por um período entre sete e 12 semanas, comparados


com acompanhamento usual para pacientes com aneurismas de aorta em
acompanhamento clínico ambulatorial

5.9.1.1 Mortalidade:

a) Metade dos estudos não tinha cego o avaliador dos desfechos, não tinha
sigilo de alocação ou o método de randomização era incerto;
b) O tempo de avaliação dos desfechos não é longo o suficiente para que
ocorra;
c) Baixo número de eventos;
d) Tamanho da amostra pequena.

Dessa forma, as limitações são metodológicas (que aumentam o risco de viés


e a imprecisão).
R e s u l t a d o s | 52

5.9.1.2 Rotura de aorta:

a) Metade dos estudos não tinha cego o avaliador dos desfechos, não tinha
sigilo de alocação ou o método de randomização era incerto;
b) O tempo de avaliação dos desfechos não é longo o suficiente para que
ocorra;
c) Baixo número de eventos;
d) Tamanho da amostra pequena.

Novamente, as limitações são metodológicas (que aumentam o risco de viés


e a imprecisão).

5.9.1.3 Ritmo de crescimento do aneurisma:

a) O tempo de avaliação dos desfechos não é longo o suficiente para que


ocorra;
b) Baixo número de eventos;
c) Tamanho da amostra pequena.
d) O estudo tinha um avaliador de desfecho sem cegamento e não tinha sigilo de
alocação. O método de randomização é incerto além de ter dados de
desfechos incompletos.

As limitações são metodológicas (aumentam o risco de viés e a imprecisão).

5.9.1.4 Número de participantes da pesquisa com pelo menos uma


complicação cardiovascular:

a) Metade dos estudos não tinha cego o avaliador dos desfechos, não tinha
sigilo de alocação ou o método de randomização era incerto;
b) O tempo de avaliação dos desfechos não é longo o suficiente para que
ocorra;
c) Baixo número de eventos;
d) Tamanho da amostra pequena.
R e s u l t a d o s | 53

Dessa forma, as limitações são metodológicas (aumentam o risco de viés e a


imprecisão).

5.9.1.5 Número de participantes da pesquisa encaminhados para cirurgia:

a) Metade dos estudos não tinha cego o avaliador dos desfechos, não tinha
sigilo de alocação ou o método de randomização era incerto;
b) O tempo de avaliação dos desfechos não é longo o suficiente para que
ocorra;
c) Baixo número de eventos;
d) Tamanho da amostra pequena.

Novamente, as limitações são metodológicas (aumentam o risco de viés e a


imprecisão).

5.9.2 Exercícios físicos por um período de tempo de 36 meses (três anos)


comparados com acompanhamento usual para pacientes com aneurismas de
aorta em acompanhamento clínico ambulatorial

5.9.2.1 Mortalidade:

a) Há um único estudo;
b) O método de randomização, o sigilo de alocação, o cegamento dos
avaliadores dos desfechos e outras fontes de viés são incertos. Há um “alto
risco de viés” para dados incompletos de desfechos;
c) A intervenção foi realizada em um ambiente muito controlado, não podendo
ser aplicada ao paciente real;
d) Tamanho da amostra pequena;
e) Baixo número de eventos;

Dessa forma, as limitações são metodológicas (aumentam o risco de viés e a


imprecisão).
R e s u l t a d o s | 54

5.9.2.2 Rotura de aorta:

a) Há um único estudo;
b) O método de randomização, o sigilo de alocação, o cegamento dos
avaliadores dos desfechos e outras fontes de viés são incertos. Há um “alto
risco de viés” para dados incompletos de desfechos;
c) A intervenção foi realizada em um ambiente muito controlado, não podendo
ser aplicada ao paciente real;
d) Tamanho da amostra pequena;
e) Baixo número de eventos;
f) Há uma grande perda de seguimento de participantes da pesquisa.

Novamente, as limitações são metodológicas (aumentam o risco de viés e a


imprecisão).

5.9.2.3 Ritmo de crescimento do aneurisma:

a) Há um único estudo;
b) O método de randomização, o sigilo de alocação, o cegamento dos
avaliadores dos desfechos e outras fontes de viés são incertos. Há um “alto
risco de viés” para dados incompletos de desfechos;
c) A intervenção foi realizada em um ambiente muito controlado, não podendo
ser aplicada ao paciente real;
d) Tamanho da amostra pequena;
e) Baixo número de eventos;

As limitações são metodológicas (aumentam o risco de viés e a imprecisão).

5.9.2.4 Número de participantes da pesquisa com pelo menos uma


complicação cardiovascular:

a) Há um único estudo;
b) O método de randomização, o sigilo de alocação, o cegamento dos
avaliadores dos desfechos e outras fontes de viés são incertos. Há um “alto
risco de viés” para dados incompletos de desfechos;
R e s u l t a d o s | 55

c) A intervenção foi realizada em um ambiente muito controlado, não podendo


ser aplicada ao paciente real;
d) Tamanho da amostra pequena;
e) Baixo número de eventos;

Novamente as limitações são metodológicas (aumentam o risco de viés e a


imprecisão).

5.9.2.5 Número de participantes da pesquisa encaminhados para cirurgia:

a) Há um único estudo;
b) O método de randomização, o sigilo de alocação, o cegamento dos
avaliadores dos desfechos e outras fontes de viés são incertos. Há um “alto
risco de viés” para dados incompletos de desfechos;
c) A intervenção foi realizada em um ambiente muito controlado, não podendo
ser aplicada ao paciente real;
d) Tamanho da amostra pequena;
e) Baixo número de eventos;

As limitações são metodológicas (aumentam o risco de viés e a imprecisão).

5.9.3 Exercícios físicos por um período de seis semanas, comparados com


acompanhamento usual para pacientes com aneurismas de aorta em um
período pré-operatório

5.9.3.1 Mortalidade:

a) Há um único estudo;
b) Baixo número de eventos;
c) Devido à natureza da intervenção, foi impossível cegar participantes e
pessoal.

Dessa forma, as limitações são metodológicas (aumentam o risco de viés e a


imprecisão).
R e s u l t a d o s | 56

5.9.3.2 Rotura de aorta:

a) Há um único estudo;
b) Baixo número de eventos;
c) Devido à natureza da intervenção, foi impossível cegar participantes e
pessoal.

Novamente as limitações são metodológicas (aumentam o risco de viés e a


imprecisão).

5.9.3.3 Ritmo de crescimento do aneurisma:

Este desfecho não foi avaliado já que todos os pacientes já tinham uma
indicação cirúrgica.
5.9.3.4 Número de participantes da pesquisa com pelo menos uma
complicação cardiovascular:

a) Há um único estudo;
b) Baixo número de eventos;
c) Devido à natureza da intervenção, foi impossível cegar participantes e
pessoal.

As limitações são metodológicas (aumentam o risco de viés e a imprecisão).

5.9.3.5 Número de participantes da pesquisa encaminhados para cirurgia:

Esse desfecho não foi avaliado já que todos os pacientes tinham indicação
cirúrgica.

5.9.4 Exercícios físicos por um período de tempo variável comparados com


acompanhamento usual para pacientes com aneurismas de aorta no período
pós-operatório

Nenhum dos desfechos propostos para avaliação da qualidade da evidência


foi descrito nesse estudo.
R e s u l t a d o s | 57

5.9.5 Exercícios físicos por um período de tempo variável, comparados com


acompanhamento usual para pacientes com aneurismas de aorta nos períodos
pré e pós-operatório

Nenhum dos desfechos propostos para avaliação da qualidade da evidência


foi descrito nesse estudo.
6 DISCUSSÃO
D i s c u s s ã o | 59

6.1 Resumo dos principais achados desta revisão

A revisão sistemática não encontrou diferenças na incidência de mortalidade


em participantes de pesquisa submetidos ou não a exercícios físicos nos períodos
dos acompanhamentos clínico, pré ou pré e pós-operatórios. Além disso, dentre os
382 participantes da pesquisa, não houve nenhum aneurisma roto entre os 209
participantes que se submeteram à intervenção proposta.
Apesar de uma tendência estatística, os ensaios clínicos não identificaram
redução do ritmo de crescimento dos aneurismas, bem como encaminhamento para
cirurgia em pacientes com pequenos aneurismas em seguimento ambulatorial,
considerando um intervalo de confiança de 95%. De outro lado, seis semanas de
exercícios físicos no período pré-operatório de aneurismas de aorta foi uma boa
intervenção, não só para reduzir complicações cardíacas e renais após a cirurgia,
mas também o tempo de permanência na unidade de terapia intensiva. (82) Além
disso, um programa de caminhada iniciado na internação para a cirurgia e
continuado após a mesma, reduz o tempo de permanência hospitalar. (83) Um único
estudo avaliou a qualidade de vida referindo não haver melhora desse desfecho
(20)
para pacientes com aneurismas pequenos em acompanhamento clínico.
Entretanto, os dados não foram publicados.

6.2 Comparação com a literatura

Uma revisão sistemática recentemente publicada incluiu cinco estudos e fez


uma análise descritiva. (97) Acreditamos que dois dos estudos não poderiam ter sido
incluídos na revisão sem aumentar a heterogeneidade da intervenção. Um dos
estudos não teve grupo controle, (86) e o outro avaliou fisioterapia respiratória e não
exercícios físicos, conforme proposto. (88)
Por outro lado, uma coorte retrospectiva com um seguimento de tempo mais
longo e com uma única perda de seguimento de participante da pesquisa
demonstrou que os exercícios físicos são uma intervenção boa para reduzir o ritmo
de crescimento dos aneurismas. (91) O resultado é similar ao encontrado também
em um estudo de modelos animais. (98) Como os ensaios clínicos têm um tempo de
acompanhamento curto para os participantes da pesquisa e, aqueles com períodos
D i s c u s s ã o | 60

de seguimento mais prolongados, com grande perda de seguimento clinico, a


direção do efeito pode mudar significativamente com a adição de novos estudos.
Pacientes com aneurismas de aorta têm uma expectativa de vida menor do
(42)
que a mesma população com a mesma idade e é reconhecido que exercícios
físicos diminuem a mortalidade em pacientes com doença coronariana estável. (99)
Embora exercícios físicos não tenham reduzido a incidência de mortalidade, parte
das mortes nos pacientes com aneurismas de aorta pode ser atribuída a fatores
clínicos de risco associados aos pacientes.(42) Exercícios físicos também poderiam
ser fatores importantes para melhorar a qualidade de vida. Entretanto, não há dados
suficientes para responder a esse desfecho.(20) De outro lado, o exercício físico pré-
operatório melhora a aptidão física, podendo ser uma ferramenta que permita a
muitos pacientes terem condições clínicas para cirurgias.
Por razões de segurança, exercícios físicos não aumentaram o risco de
rotura, morte ou efeitos colaterais graves em todos os estudos incluídos. Além disso,
presumivelmente, há um grande número de pacientes com aneurismas de aorta
ainda não diagnosticados em programas de exercícios e há uma baixa incidência de
rotura. Por outro lado, aneurismas maiores do que 70mm de diâmetro têm um pior
prognóstico. (100) Além disso, a aptidão cardiorrespiratória é um marcador de
mortalidade (101) e uma melhora desta aptidão pode ser uma intervenção valorosa
para prevenir pelo menos as complicações graves, caso uma cirurgia seja
necessária em algum momento. Bons níveis de aptidão física são considerados
importantes para reduzir a permanência hospitalar mas não melhoram a incidência
de mortalidade cirúrgica. (89) Esses fatores combinados suportam a recomendação
de exercícios físicos para pacientes com aneurismas de aorta pequeno em
acompanhamento clínico.

6.3 Considerações clínicas e metodológicas

Essa revisão sistemática detectou heterogeneidade na quantidade, duração e


tipo de exercícios físicos entre os estudos incluídos. Possivelmente intervenções
diferentes levam a diferentes níveis de aptidão física. As variações da fisiologia do
exercício, decorrentes dessa heterogeneidade, podem levar à variação dos
resultados do tamanho dos efeitos não mensuráveis ainda. Por outro, lado, se no
D i s c u s s ã o | 61

pior cenário o efeito é demonstrado, é esperado que no melhor cenário ainda exista
uma melhora do tamanho do efeito, configurando um gradiente dose-resposta.
Houve perdas significativas no acompanhamento de pacientes nos ensaios
clínicos. Muitas vezes era impossível evitar essas perdas (e.g., alguns pacientes
foram excluídos do estudo devido a infarto agudo do miocárdio ou insuficiência
respiratória). Dessa forma, uma análise por protocolo foi escolhida para os ensaios
clínicos.

6.4 Pontos fortes e limitações

6.4.1 Pontos fortes

A qualidade da evidência dessa revisão sistemática foi julgada “muito baixa”


devido ao rigoroso critério metodológico para reduzir o risco de viés para ensaios
clínicos. Uma busca abrangente e sensível foi utilizada; pelo menos dois autores
coletaram, extraíram e avaliaram a qualidade dos dados dos estudos. Além disso,
duas ferramentas validadas foram utilizadas para avaliar o risco de viés dos estudos
incluídos (76,102) e, por fim, foi utilizada a ferramenta metodológica GRADE para
(80)
julgar a qualidade final do corpo da evidência.

6.4.2 Pontos fracos

A maioria dos estudos incluídos foi desenvolvida em ambientes muito


controlados (laboratórios de fisiologia do esporte). Tal fato pode limitar a validade
externa dos estudos uma vez que não representa a vida real. Além disso, um
paciente do trabalho de Kothmann et al. (2009) teve fibrilação ventricular e foi
ressuscitado com sucesso. (81) Na vida real, esse paciente poderia ter ido a óbito.
Por outro lado, o ambiente controlado não é um limitador para avaliação de
desfechos duros como rotura de aneurismas e encaminhamento para cirurgia. Na
prática, é esperado que ocorram mortes durante os exercícios físicos, atestando
para o fato de que em saúde, reduzimos a incerteza e não a eliminamos. A
intervenção continua sendo um importante fator para a reabilitação em pacientes
cardiopatas isquêmicos, de tal sorte que o risco adicional a ser avaliado é o risco de
D i s c u s s ã o | 62

rotura do aneurisma. E este, de fato, não ocorreu em nenhuma das situações


avaliadas.
Aneurismas abdominais são prevalentes em homens e nenhum estudo incluiu
número suficiente de mulheres para se tirar qualquer conclusão. É importante relatar
que as mulheres com aneurismas têm pior prognóstico. (103) Portanto, os resultados
dessa revisão sistemática são válidos para homens.
Não se sabe se o efeito da intervenção é limitado ao tempo em que o
participante da pesquisa se exercita ou se pode ser estendido, mesmo que se a
pessoa torne-se sedentária mais tarde.
Em dois estudos não houve paciente com aneurismas pequenos
encaminhado para a cirurgia, uma vez que o tempo de acompanhamento foi muito
pequeno. (20,81) Além disso, não houve estudo para pacientes com grandes
aneurismas (maiores que 70mm de diâmetro). Portanto, a evidência não pode ser
estendida para pacientes com grandes aneurismas. As causas que levam ao
crescimento de um aneurisma são pouco conhecidas. (104) Dessa forma, alguns
aneurismas têm um crescimento muito rápido, antes do tempo esperado. (105) Não
se sabe se esse subgrupo de doentes poderia ter aumentado de risco ou proteção
durante os exercícios físicos. Portanto, para garantir segurança, é essencial definir
intervalos regulares adequados para mensuração dos aneurismas durante o período
de exercícios físicos, sejam pequenos ou grandes aneurismas.
Em algumas ocasiões, houve desequilíbrios para os diâmetros dos
aneurismas nos grupos intervenção e controle antes de iniciar o estudo. Como o
ritmo de crescimento dos aneurismas depende diretamente de seu diâmetro
inicial,(13) os desfechos relacionados poderiam também ser influenciados (e.g., ritmo
de crescimento do aneurisma e rotura).
Alguns estudos foram desenhados para responder desfechos substitutos
(e.g., limiar anaeróbico e ritmo de crescimento dos aneurismas). Estes, não tem
poder suficiente para concluir sobre consequências graves (e.g., morte), já que os
desfechos necessitam do número de eventos para se concluir algo. Por outro lado,
aptidão física ou capacidade funcional é um preditor importante da mortalidade
operatória e, pelo menos, quatro MET (Coeficiente metabólico definido como
“consumo de oxigênio de repouso de um homem de 40 anos de idade e 70 Kg) é
necessidade para se realizar uma cirurgia eletiva. (106) Como os exercícios físicos
melhoram a aptidão física, é uma intervenção adequada para o período de
D i s c u s s ã o | 63

acompanhamento clínico de aneurismas pequenos. Por outro lado, somente um


terço dos pacientes do estudo de Myers et al. (2014) conseguiu exercitar-se com
uma intensidade de moderada a intensa. Dois terços dos pacientes eram incapazes
(13)
de atingir tais limites , portanto, outros tipos, intensidades, durações poderiam ser
adequados para essa população doente.
Por fim, todos dos estudos avaliaram pacientes com aneurismas de aorta
abdominal. Dessa forma, a evidência não é apropriada para aneurismas de aorta
torácica ou toraco-abdominais, bem como para outros aneurismas em outras
localidades.
Quanto ao risco de viés de reportagem:

1) Não foi possível fazer um gráfico de funil para avaliar o risco de viés de
publicação uma vez que o número de estudos publicados é pequeno (menor
que dez estudos);
2) Alguns autores não reponderam ao contato por email, limitando algumas
avaliações ao que estava reportado nos estudos.
Há diferenças entre o protocolo e a revisão:
1) Foi utilizado efeito randômico para todas as metanálises realizadas
considerando variações dos métodos de exercícios físicos utilizados;
2) Achados não propostos foram descritos por serem considerados importantes
para avaliar a melhora da aptidão física dos participantes da pesquisa.

6.5 Implicações para a prática

Os exercícios físicos são seguros para pacientes com aneurismas pequenos


em acompanhamento clínico. Entretanto, a duração e a intensidade dos exercícios
físicos ainda estão por ser determinados. Além disso, aneurismas de aorta maiores
que 70mm de diâmetro têm uma baixa prevalência, mas um pior prognóstico. (100)
Portanto, sugere-se que pacientes com aneurismas até 70mm de diâmetro podem
beneficiar-se de exercícios físicos e devem inicia-los com cautela e aumento de
intensidade, de acordo com os riscos cardiovasculares. Notoriamente, os pacientes
devem ter uma monitorização criteriosa da pressão arterial. (91)
As principais preocupações relacionadas à intervenção são riscos de rotura
do aneurisma, morte e eventos cardiovasculares graves. Os ensaios clínicos
D i s c u s s ã o | 64

mostraram segurança nesses aspectos, mas com limitações metodológicas e


número reduzido de participantes da pesquisa. Entretanto, o paciente
frequentemente mantém atividades físicas pesadas incluindo trabalhos pesados (por
exemplo: pedreiro), exercícios físicos em pacientes que não têm o diagnóstico da
doença e relações sexuais. Apesar disso, a ausência de relatos de rotura de
aneurismas de aorta nesses momentos sugere que os pacientes com aneurismas
pequenos de aorta abdominal não têm o risco aumentado durante o exercício físico.
Entretanto, estudos de melhor qualidade devem ser realizados para atestar a
segurança e efetividade da intervenção.

6.6 Recomendações para pesquisas futuras

Há necessidade de mais ensaios clínicos e estudos não randomizados, com o


mínimo de perda de seguimento de pacientes, para que possa ter um número
adequado de participantes de pesquisa nos grupos controle e intervenção. O
exercício físico precisa ser definido como algo mais pragmático (capaz de ser
realizado por qualquer pessoa no quotidiano) e reprodutível. Com isso, reduzir-se-
iam as incertezas relacionadas à segurança e eficácia.
Os estudos pragmáticos (representando a vida real), com tempo de
acompanhamento suficientemente longo para que o desfecho estudado aconteça de
fato, com descrição de custos envolvidos na intervenção e nos grupos controle,
ajudariam a descrever a efetividade e a eficiência da intervenção na vida real.
Há necessidade de estudos envolvendo a doença aneurismática em mulheres
para definir o papel do exercício físico nesse subgrupo de doentes.
Uma vez tomada a decisão de realizar um ensaio clínico na área, o autor
deve publicar o protocolo da pesquisa e seguir o padrão metodológico CONSORT
(107) para reportagem de grupos paralelos em estudos randomizados, reduzindo
assim o risco de viés metodológico. Deve reportar todos os dados propostos para tal,
qual sejam positivos ou negativos.
D i s c u s s ã o | 65

Dessa sorte, a pergunta de pesquisa seria:

P: pacientes com aneurismas de aorta (definir qual tipo de aneurisma a ser


estudado (abdominal, torácico, toracoabdominal).
I: Exercícios físicos (sugestão: exercícios que busquem o limiar anaeróbico do
participante da pesquisa quando possível. Quando impossível, trabalhar o
limite viável para o participante da pesquisa para não aumentar riscos à
vida e à qualidade de vida).
C: cuidado usual do participante da pesquisa.
O: (desfechos): Primários: número de participantes da pesquisa que
evoluíram para óbito (mortalidade geral), número de participantes da
pesquisa com aneurismas rotos, número de participantes encaminhados
para cirurgia. Secundários: mortalidade cardiovascular, mortalidade
cardíaca, complicações pós-operatórias gerais, cardíacas, renais e
pulmonares.
7 CONCLUSÕES
C o n c l u s õ e s | 67

Baseados em uma evidência de muito baixa qualidade de ensaios clínicos


randomizados, os exercícios físicos:

 Não reduziram a mortalidade geral.


 Não reduziram o número de aneurismas rotos.
 Não diminuíram estatisticamente a velocidade de crescimento dos
aneurismas pequenos em seguimento clínico.
 Não melhoraram a qualidade de vida.
 Não reduziram o número de pacientes encaminhados para cirurgia.
 Se realizados seis semanas no pré-operatório de aneurismas de aorta,
reduziram a incidência de complicações renais e cardiovasculares.
 Se realizados seis semanas no pré-operatório, os exercícios reduziram o
tempo de permanência na UTI.
 Exercícios nos períodos pré e pós-operatório reduziram o tempo de
permanência hospitalar.
 Há evidência de segurança de exercícios físicos para pacientes com
aneurismas pequenos de aorta abdominal em acompanhamento clínico.
 Exercícios físicos não melhoraram o volume expiratório forçado em um
segundo.

Mais estudos aumentando o rigor metodológico e o número de pacientes


inclusos devem ser produzidos para que a confiança na estimativa do efeito da
intervenção possa se aproximar da verdadeira.
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ANEXOS
Anexos

Anexo 1 - Documento de aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa


Anexos
Anexos
Anexos
Anexos

Anexo 2 - Estratégia de busca utilizada na base de dados CENTRAL (Cochrane


Register of Studies Online)

#1 MeSH descriptor: [Aortic Aneurysm] explode all trees


#2 (Aneurysms, Aortic) OR (Aortic Aneurysms) OR (Aneurysm, Aortic) OR
(Abdominal Aortic Aneurysms) OR (Aneurysms, Abdominal Aortic) OR (Aortic
Aneurysms, Abdominal) OR (Abdominal Aortic Aneurysm) OR (Aneurysm,
Abdominal Aortic) OR (Aortic Aneurysms, Thoracic) OR (Thoracic Aortic Aneurysm)
OR (Thoracic Aortic Aneurysms) OR (Aneurysm, Thoracic Aortic) OR (Aortic
Aneurysm, Thoracoabdominal) OR (Aneurysm, Thoracoabdominal Aortic) OR
(Aneurysms, Thoracoabdominal Aortic) OR (Aortic Aneurysms, Thoracoabdominal)
OR (Thoracoabdominal Aortic Aneurysms) OR (Thoracoabdominal Aortic
Aneurysm)
#3 #1 OR 2
#4 MeSH descriptor: [Exercise] explode all trees
#5 (Physical Exercise) OR (Physical Exercises)
#6 MeSH descriptor: [Physical Fitness] explode all trees
#7 (Fitness, Physical)
#8 MeSH descriptor: [Exercise therapy] explode all trees
#9 (Exercise Therapies)
#10 MeSH descriptor: [Physical exertion] explode all trees
#11 (Physical Exertions)
#12 MeSH descriptor: [Sports] explode all trees
#13 (Sport)
#14 MeSH descriptor: [Exercise Movement Techniques] explode all trees
#15 (Exercise Movement Technics)
#16 MeSH descriptor: [Physical Endurance] explode all trees
#17 (Physical Endurances)
#18 #4 OR #5 OR #6 OR #7 OR #8 OR #9 OR #10 OR #11 OR #12 OR #13 OR
#14 OR #15 OR #16 OR #17
#19 #3 AND #18 (87)
Anexos

Anexo 3 - Estratégia de busca utilizada na base de dados MEDLINE (via


Pubmed)

#1 "Aortic Aneurysm"[Mesh]
#2 (Aortic Aneurysm) OR (Aneurysms, Aortic) OR (Aortic Aneurysms) OR
(Aneurysm, Aortic)
#3 #1 OR #2
#4 ("Exercise"[Mesh])
#5 (Exercise) OR (Exercises) OR (Exercise, Physical) OR (Exercises, Physical) OR
(Physical Exercise) OR (Physical Exercises) OR (Exercise, Isometric) OR
(Exercises, Isometric) OR (Isometric Exercises) OR (Isometric Exercise) OR
(Exercise, Aerobic) OR (Aerobic Exercises) OR (Exercises, Aerobic) OR (Aerobic
Exercise)
#5 "Physical Fitness"[Mesh]
#6 (Fitness, Physical) OR (Physical Fitness)
#7 "Exercise Therapy"[Mesh]
#8 (Therapy, Exercise) OR (Exercise Therapies) OR (Therapies, Exercise)
#9 "Physical Exertion"[Mesh]
#10 (Exertion, Physical) OR (Exertions, Physical) OR (Physical Exertions) OR
(Physical Effort) OR (Effort, Physical) OR (Efforts, Physical) OR (Physical Efforts)
#11 "Sports"[Mesh]
#12 (Sport) OR (Athletics) OR (Athletic)
#13 "Exercise Movement Techniques"[Mesh]
#14 (Movement Techniques, Exercise) OR (Exercise Movement Technics) OR
(Pilates-Based Exercises) OR (Exercises, Pilates-Based) OR (Pilates Based
Exercises) OR (Pilates Training) OR (Training, Pilates)
#15 "Physical Endurance"[Mesh]
#16 (Endurance, Physical) OR (Endurances, Physical) OR (Physical Endurances)
#17 #4 OR #5 OR #6 OR #7 OR #8 OR #9 OR #10 OR #11 OR #12 OR #13 OR
#14 OR #15 OR #16
#18 #3 AND #17
Anexos

Anexo 4 - Estratégia de busca utilizada na base de dados EMBASE

#1 'aortic aneurysm'/exp OR 'aneurysm, aorta' OR 'aneurysma aortae' OR 'aorta


aneurysm' OR 'aorta aneurysm resection'
#2 'exercise'/exp OR 'biometric exercise' OR 'effort' OR 'exercise capacity' OR
'exercise performance' OR 'exercise training; exertion' OR 'fitness training' OR
'physical conditioning, human' OR 'physical effort' OR 'physical exercise' OR
'physical exertion' OR 'restraint, physical'
#3 'fitness'/exp OR 'fitness, physical' OR 'physical fitness'
#4 'kinesiotherapy'/exp OR 'exercise movement techniques' OR 'exercise therapy'
OR 'exercise treatment' OR 'kinesitherapy' OR 'therapeutic exercis' OR 'therapy,
exercise' OR 'treatment, exercise'
#5 'sport'/exp OR 'competitive gymnastics' OR 'competitive sport' OR 'sports'
#6 'endurance'/exp OR 'physical endurance'
#7 #2 OR #3 OR #4 OR #5 OR #6
#8 #1 AND #7
Anexos

Anexo 5 - Estratégia de busca utilizada na base de dados PEDro


Advanced search option:
Abstract & Title: *Aortic aneurysm
Therapy: Fitness training
Therapy: Strength training
Problem: no selection
Body part: no selection
Subdiscipline: no selection
Method: clinical trial
Match all search terms: AND (10)
Anexos

Anexo 6 - Estratégia de busca utilizada na base de dados CINAHL (Ebsco)

S1 (Aortic Aneurysm) OR (Aneurysms, Aortic) OR (Aortic Aneurysms) OR


(Aneurysm, Aortic) (3.919)
S2 Exercise OR (Exercises) OR (Exercise, Physical) OR (Exercises, Physical) OR
(Physical Exercise) OR (Physical Exercises) OR (Exercise, Isometric) OR
(Exercises, Isometric) OR (Isometric Exercises) OR (Isometric Exercise) OR
(Exercise, Aerobic) OR (Aerobic Exercises) OR (Exercises, Aerobic) OR (Aerobic
Exercise) OR (Fitness, Physical) OR (Physical Fitness) OR (Therapy, Exercise) OR
(Exercise Therapies) OR (Therapies, Exercise) OR (Exertion, Physical) OR
(Exertions, Physical) OR (Physical Exertions) OR (Physical Effort) OR (Effort,
Physical) OR (Efforts, Physical) OR (Physical Efforts) OR (Sport) OR (Athletics) OR
(Athletic) OR (Movement Techniques, Exercise) OR (Exercise Movement Technics)
OR (Pilates-Based Exercises) OR (Exercises, Pilates-Based) OR (Pilates Based
Exercises) OR (Pilates Training) OR (Training, Pilates) OR (Endurance, Physical)
OR (Endurances, Physical) OR (Physical Endurances) (152.270)
S1 AND S2 (62)
Anexos

Anexo 7 - Estratégia de busca utilizada na base de dados LILACS (Bireme)

#1 mh:(Aneurisma Aórtico) OR mh:(Aortic Aneurysm) OR mh:(Aneurisma de la


Aorta) OR TW:(Aneurisma da Aorta) OR mh:(C14.907.055.239*) OR
mh:(C14.907.109.139*)
#2 mh:(Exercício) OR mh:(Exercise) OR mh:(Ejercicio) OR TW:(Exercício
Aeróbico) OR TW:(Exercício Isométrico) OR TW:(Exercício Físico) OR
TW:(Atividade Física para Idoso) OR TW:(Atividade Física) OR TW:(Treinamento
Físico) OR mh:(G11.427.410.698.277*) OR mh:(I03.350*)
#3 mh:(Aptidão Física) OR mh:(Physical Fitness) OR mh:(Aptitud Física) OR
TW:(Forma Física) OR TW:(Habilidade Física) OR mh:(G11.427.685*) OR
mh:(I03.450.642.845.054.800*) OR mh:(N01.400.545*)
#4 mh:(Terapia por Exercício) OR mh:(Exercise Therapy) OR mh:(Terapia por
Ejercício) OR TW:(Exercício Terapêutico) OR TW:(Exercício de Reabilitação) OR
mh:(E02.760.169.063.500.387*) OR mh:(E02.779.483*) OR
MH:(E02.831.535.483*)
#5 mh:(Esforço Físico) OR mh:(Physical Exertion) OR mh:(Esfuerzo Físico) OR
TW:(G11.427.683*)
#6 mh:(Esportes) OR mh:(Sports) OR (Deportes) OR TW:(Atividades Esportivas)
OR TW:(Desportes) OR TW:(Desportos) OR mh:(I03.450.642.845*)
#7 mh:(Técnicas de Exercício de de Movimento) OR mh:(Exercise Movement
Techniques) OR mh:(Técnicas de Ejercício con Movimientos) OR TW:(Técnicas de
Movimentos do Exercício) OR TW:(Método Pilates) OR mh:(E02.779.474*)
#8 mh:(Resistência Física) OR mh:(Physical Endurance) OR mh:(Resistencia
Física) OR TW:(G11.427.680*) OR TW:(I03.450.642.845.054.600*)
#9 #2 OR #3 OR #4 OR #5 OR #6 OR #7 OR #8
#10 #1 AND #9 (184)
Anexos

Anexo 8 - Estratégia de busca utilizada na base de dados WHO International


Clinical Trials Registry Platform (ICTRP)

Advanced search option


Intervention: Exercises or physical exercises
Condition: Aortic aneurysm OR Aneurysms, Aortic OR Aortic Aneurysms OR
Aneurysm, Aortic
Recruitment status is ALL (9)
Anexos

Anexo 9 - Estratégia de busca utilizada na base de dados ClinicalTrials.gov

Advanced search option


Intervention: “Exercises” OR “Physical exercises”
Condition: "Aortic Aneurysm" OR "Aortic Aneurysm" OR "Aneurysms, Aortic" OR
"Aortic Aneurysms" OR "Aneurysm, Aortic"
Recruitment status is ALL (11)
Anexos

Anexo 10 - Estratégia de busca utilizada na base de dados Open Grey

Os seguintes termos MeSH foram pesquisados:


“aortic aneurysm” and “physical exercises”
“aortic aneurysm” and “exercises”
“aortic aneurysm” and “fitness”
Não foi encontrado nenhum estudo nessa base de dados.
Anexos

Anexo 11 - Formulário de extração de dados

Nome do revisor: Data: __/___/____


Estudo (autor/ano)
Tipo de publicação (artigo completo, abstract)
Características do estudo – Métodos/participantes
Objetivo do estudo
Desenho
Período da coleta de dados
Local do estudo
Critérios de inclusão
Critérios de exclusão
Tamanho da amostra
(Número de participantes randomizados)
N feminino:
Sexo
N masculino
Idade
Grupo intervenção
Nome do grupo
Número de participantes randomizados
Descrição da intervenção
Duração do tratamento
Grupo Controle
Nome do grupo
Número de participantes randomizados
Descrição da intervenção/controle
Duração do tratamento
Desfechos avaliados
Desfechos primários/mensuração:

Desfechos secundários/mensuração:

Tempo de avaliação após o início do tratamento:


Outros
Subgrupos analisados
Perdas, retiradas e exclusões
Fontes de financiamento do estudo
Possíveis conflitos de interesse
Observações

Estudo/Viés Suporte para o julgamento


STUDO (Referência)
Geração da sequência de alocação (viés de seleção) Citação:
“risco de viés” Comentário:
Sigilo de alocação (viés de seleção) Citação:
“risco de viés” Comentário:
Cegamento dos participantes de pessoal (viés de
Citação:
performance) – todas as causas de morte
Comentário:
“risco de viés”
Cegamento dos participantes de pessoal (viés de
performance) – número de pacientes com rotura de Citação:
aneurisma de aorta Comentário:
“risco de viés”
Cegamento dos participantes e pessoal (Viés de Citação:
Anexos

performance) – Ritmo de crescimento do aneurisma. Comentário:


“risco de viés”
Cegamento dos participantes e pessoal (viés de
Citação:
performance) – Qualidade de vida.
Comentário:
“risco de viés”
Cegamento dos participantes e pessoal (viés de
performance) – Número de pacientes encaminhados Citação:
para cirurgia. Comentário:
“risco de viés”
Cegamento dos participantes e pessoal (Viés de
Citação:
performance) – Complicações operatórias.
Comentário:
“risco de viés”
Cegamento dos participantes e pessoal (Viés de
Citação:
performance) – Complicações pós-operatórias.
Comentário:
“risco de viés”
Cegamento dos participantes e pessoal (Viés de
Citação:
performance) – Mortalidade cardiovascular.
Comentário:
“risco de viés”
Cegamento dos participantes e pessoal (Viés de
Citação:
performance) – Permanência hospitalar.
Comentário:
“risco de viés”
Cegamento dos participantes e pessoal (Viés de
Citação:
performance) – VEF1.
Comentário:
“risco de viés”
Cegamento do acesso aos desfechos (viés de
Citação:
detecção) – todas as causas de morte
Comentário:
“risco de viés”
Cegamento do acesso aos desfechos (viés de
Citação:
detecção) – número de pacientes com aneurisma roto.
Comentário:
“risco de viés”
Cegamento do acesso aos desfechos (viés de
Citação:
detecção) – crescimento do aneurisma.
Comentário
“risco de viés”
Cegamento do acesso aos desfechos (viés de
Citação:
detecção) – qualidade de vida
Comentário:
“risco de viés”
Cegamento do acesso aos desfechos (viés de
detecção) – número de pacientes encaminhados para Citação:
cirurgia. Comentário:
“risco de viés”
Cegamento do acesso aos desfechos (viés de
Citação:
detecção) – complicações operatórias.
Comentário:
“risco de viés”
Cegamento do acesso aos desfechos (viés de
Citação:
detecção) – complicações pós-operatórias.
Comentário:
“risco de viés”
Cegamento do acesso aos desfechos (viés de
detecção) – mortalidade cardiovascular. Citação:
Comentário:
“risco de viés”
Cegamento do acesso aos desfechos (viés de
Citação:
detecção) – permanência hospitalar.
Comentário:
“risco de viés”
Cegamento do acesso aos desfechos (viés de
Citação:
detecção) – VEF1
Comentário:
“risco de viés”
Dados incompletos de desfechos (viés de atrito) –
Citação:
todas as causas de morte
Comentário:
“risco de viés”
Anexos

Dados incompletos de desfechos (viés de atrito) –


Citação:
número de pacientes com rotura de aorta.
Comentário:
“risco de viés”
Dados incompletos de desfechos (viés de atrito) –
Citação:
Crescimento do aneurisma.
Comentário:
“risco de viés”
Dados incompletos de desfechos (viés de atrito) –
Citação:
qualidade de vida.
Comentário:
“risco de viés”
Dados incompletos de desfechos (viés de atrito) –
Citação:
número de pacientes encaminhados para cirurgia.
Comentário:
“risco de viés”
Dados incompletos de desfechos (viés de atrito) –
Citação:
complicações operatórias.
Comentário:
“risco de viés”
Dados incompletos de desfechos (viés de atrito) –
Citação:
complicações pós-operatórias.
Comentário:
“risco de viés”
Dados incompletos de desfechos (viés de atrito) –
Citação:
mortalidade cardiovascular.
Comentário:
“risco de viés”
Dados incompletos de desfechos (viés de atrito) –
Citação:
permanência hospitalar.
Comentário:
“risco de viés”
Dados incompletos de desfechos (viés de atrito) –
Citação:
VEF1
Comentário:
“risco de viés”
Reportagem seletiva (viés de reportagem) Citação:
“risco de viés” Comentário:
Outras fontes de viés Citação:
“risco de viés” Comentário:
Análise de dados
Desfechos dicotômicos
Desfecho
Resultados Intervenção Controle
N participantes N Eventos N participantes N Eventos

Desfechos contínuos
Desfecho
Resultados Intervenção Controle
Média Desvio Desvio N
N total Média
padrão padrão total

Outras informações
Principais
conclusões dos
autores
Referências de
outros estudos
relevantes
Correspondência
para obter maiores
informações (e-mail
do autor)
Anexos

Anexo 12 - Risco de viés dos estudos incluídos


Estudo/Viés Suporte para o julgamento
BARAKAT, 2016(82)
Citação: "Randomização foi feita usando envelopes
idênticos, opacos, selados contendo a alocação do
tratamento, de acordo com uma sequência gerada
por computador por um profissional independente. Os
pacientes foram randomizados para um de dois
Geração da sequência de alocação (viés de
grupos – o grupo exercício (intervenção) ou o grupo
seleção)
de tratamento padrão (controle). O processo de
randomização foi testemunhado por um profissional
“Baixo risco de viés”
de pesquisa independente e foi conduzido durante a
visita inicial após obter o consentimento informado,
mas antes de preparos pré-operatórios e
intervenções." Página 48.
Comentário: descreve e parece ser apropriado.
Sigilo de alocação (viés de seleção)
Comentário: não descrito.
“Risco de viés incerto”
Citação: "O pessoal de saúde incluindo cirurgiões,
anestesistas, médicos do departamento, equipe de
enfermagem e médicos radiologistas eram “cegos”
para o grupo de alocação do paciente. Isso foi
garantido explicando a importância do cegamento
Cegamento dos participantes e pessoal (viés
para todos os participantes do estudo e fazendo
de performance) – todas as causas de morte
todos os procedimentos do estudo em um
departamento Acadêmico diferente". página 48
“Alto risco de viés”
Comentário: devido a natureza da intervenção é
impossível cegar os pacientes. Como há respostas
produzidas no corpo do paciente, acredita-se que é
possível identificar o participante da pesquisa que
está praticando o exercício físico.
Citação: "O pessoal de saúde incluindo cirurgiões,
anestesistas, médicos do departamento, equipe de
enfermagem e médicos radiologistas eram “cegos”
para o grupo de alocação do paciente. Isso foi
Cegamento dos participantes e pessoal (viés garantido explicando a importância do cegamento
de performance) – número de pacientes com para todos os participantes do estudo e fazendo
aneurisma roto. todos os procedimentos do estudo em um
departamento Acadêmico diferente". página 48
“Alto risco de viés” Comentário: devido a natureza da intervenção é
impossível cegar os pacientes. Como há respostas
produzidas no corpo do paciente, acredita-se que é
possível identificar o participante da pesquisa que
está praticando o exercício físico.
Citação: "O pessoal de saúde incluindo cirurgiões,
anestesistas, médicos do departamento, equipe de
enfermagem e médicos radiologistas eram “cegos”
para o grupo de alocação do paciente. Isso foi
Cegamento dos participantes e pessoal (Viés garantido explicando a importância do cegamento
de performance) – Ritmo de crescimento do para todos os participantes do estudo e fazendo
aneurisma. todos os procedimentos do estudo em um
departamento Acadêmico diferente". página 48
“Alto risco de viés” Comentário: devido a natureza da intervenção é
impossível cegar os pacientes. Como há respostas
produzidas no corpo do paciente, acredita-se que é
possível identificar o participante da pesquisa que
está praticando o exercício físico.
Anexos

Cegamento dos participantes e pessoal (viés


Não acessado
de performance) – Qualidade de vida.
Cegamento dos participantes e pessoal (viés
de performance) – Número de pacientes Não acessado
encaminhados para cirurgia.
Citação: "O pessoal de saúde incluindo cirurgiões,
anestesistas, médicos do departamento, equipe de
enfermagem e médicos radiologistas eram “cegos”
para o grupo de alocação do paciente. Isso foi
Cegamento dos participantes e pessoal (Viés garantido explicando a importância do cegamento
de performance) – Complicações para todos os participantes do estudo e fazendo
operatórias. todos os procedimentos do estudo em um
departamento Acadêmico diferente". página 48
“Alto risco de viés” Comentário: devido a natureza da intervenção é
impossível cegar os pacientes. Como há respostas
produzidas no corpo do paciente, acredita-se que é
possível identificar o participante da pesquisa que
está praticando o exercício físico.
Citação: "O pessoal de saúde incluindo cirurgiões,
anestesistas, médicos do departamento, equipe de
enfermagem e médicos radiologistas eram “cegos”
para o grupo de alocação do paciente. Isso foi
Cegamento dos participantes e pessoal (Viés garantido explicando a importância do cegamento
de performance) – Complicações pós- para todos os participantes do estudo e fazendo
operatórias. todos os procedimentos do estudo em um
departamento Acadêmico diferente". página 48
“Alto risco de viés” Comentário: devido a natureza da intervenção é
impossível cegar os pacientes. Como há respostas
produzidas no corpo do paciente, acredita-se que é
possível identificar o participante da pesquisa que
está praticando o exercício físico.
Citação: "O pessoal de saúde incluindo cirurgiões,
anestesistas, médicos do departamento, equipe de
enfermagem e médicos radiologistas eram “cegos”
para o grupo de alocação do paciente. Isso foi
Cegamento dos participantes e pessoal (Viés garantido explicando a importância do cegamento
de performance) – Mortalidade para todos os participantes do estudo e fazendo
cardiovascular. todos os procedimentos do estudo em um
departamento Acadêmico diferente". página 48
“Alto risco de viés” Comentário: devido a natureza da intervenção é
impossível cegar os pacientes. Como há respostas
produzidas no corpo do paciente, acredita-se que é
possível identificar o participante da pesquisa que
está praticando o exercício físico.
Citação: "O pessoal de saúde incluindo cirurgiões,
anestesistas, médicos do departamento, equipe de
enfermagem e médicos radiologistas eram “cegos”
para o grupo de alocação do paciente. Isso foi
garantido explicando a importância do cegamento
Cegamento dos participantes e pessoal (Viés
para todos os participantes do estudo e fazendo
de performance) – Permanência hospitalar.
todos os procedimentos do estudo em um
departamento Acadêmico diferente". página 48
“Alto risco de viés”
Comentário: devido a natureza da intervenção é
impossível cegar os pacientes. Como há respostas
produzidas no corpo do paciente, acredita-se que é
possível identificar o participante da pesquisa que
está praticando o exercício físico.
Anexos

Cegamento dos participantes e pessoal (Viés


de performance) – VEF1.
Não acessado.
“Alto risco de viés”
Citação: "O pessoal de saúde incluindo cirurgiões,
anestesistas, médicos do departamento, equipe de
enfermagem e médicos radiologistas eram “cegos”
Cegamento do acesso aos desfechos (viés
para o grupo de alocação do paciente. Isso foi
de detecção) – todas as causas de morte
garantido explicando a importância do cegamento
para todos os participantes do estudo e fazendo
“Baixo risco de viés”
todos os procedimentos do estudo em um
departamento Acadêmico diferente". página 48
Comentário: descreve e parece ser apropriado.
Citação: "O pessoal de saúde incluindo cirurgiões,
anestesistas, médicos do departamento, equipe de
Cegamento do acesso aos desfechos (viés enfermagem e médicos radiologistas eram “cegos”
de detecção) – número de pacientes com para o grupo de alocação do paciente. Isso foi
aneurisma roto. garantido explicando a importância do cegamento
para todos os participantes do estudo e fazendo
“Baixo risco de viés” todos os procedimentos do estudo em um
departamento Acadêmico diferente". página 48
Comentário: descreve e parece ser apropriado.
Citação: "O pessoal de saúde incluindo cirurgiões,
anestesistas, médicos do departamento, equipe de
enfermagem e médicos radiologistas eram “cegos”
Cegamento do acesso aos desfechos (viés
para o grupo de alocação do paciente. Isso foi
de detecção) – crescimento do aneurisma.
garantido explicando a importância do cegamento
para todos os participantes do estudo e fazendo
“Baixo risco de viés”
todos os procedimentos do estudo em um
departamento Acadêmico diferente". página 48
Comentário: descreve e parece ser apropriado.
Cegamento do acesso aos desfechos (viés
Não avaliado
de detecção) – qualidade de vida
Cegamento do acesso aos desfechos (viés
de detecção) – número de pacientes Não aplicável.
encaminhados para cirurgia.
Citação: "O pessoal de saúde incluindo cirurgiões,
anestesistas, médicos do departamento, equipe de
enfermagem e médicos radiologistas eram “cegos”
Cegamento do acesso aos desfechos (viés
para o grupo de alocação do paciente. Isso foi
de detecção) – complicações operatórias.
garantido explicando a importância do cegamento
para todos os participantes do estudo e fazendo
“Baixo risco de viés”
todos os procedimentos do estudo em um
departamento Acadêmico diferente". página 48
Comentário: descreve e parece ser apropriado.
Citação: "O pessoal de saúde incluindo cirurgiões,
anestesistas, médicos do departamento, equipe de
Cegamento do acesso aos desfechos (viés enfermagem e médicos radiologistas eram “cegos”
de detecção) – complicações pós- para o grupo de alocação do paciente. Isso foi
operatórias. garantido explicando a importância do cegamento
para todos os participantes do estudo e fazendo
“Baixo risco de viés” todos os procedimentos do estudo em um
departamento Acadêmico diferente". página 48
Comentário: descreve e parece ser apropriado.
Anexos

Citação: "O pessoal de saúde incluindo cirurgiões,


anestesistas, médicos do departamento, equipe de
enfermagem e médicos radiologistas eram “cegos”
Cegamento do acesso aos desfechos (viés
para o grupo de alocação do paciente. Isso foi
de detecção) – mortalidade cardiovascular.
garantido explicando a importância do cegamento
para todos os participantes do estudo e fazendo
“Baixo risco de viés”
todos os procedimentos do estudo em um
departamento Acadêmico diferente". página 48
Comentário: descreve e parece ser apropriado.
Citação: "O pessoal de saúde incluindo cirurgiões,
anestesistas, médicos do departamento, equipe de
enfermagem e médicos radiologistas eram “cegos”
Cegamento do acesso aos desfechos (viés
para o grupo de alocação do paciente. Isso foi
de detecção) – permanência hospitalar.
garantido explicando a importância do cegamento
para todos os participantes do estudo e fazendo
“Baixo risco de viés”
todos os procedimentos do estudo em um
departamento Acadêmico diferente". página 48
Comentário: descreve e parece ser apropriado.
Cegamento do acesso aos desfechos (viés
Não avaliado.
de detecção) – VEF1
Citação: "Doze pacientes—6 de cada grupo—saíram
do estudo antes da operação uma vez que seus
Dados incompletos de desfechos (viés de procedimentos foram cancelados ou postergados.
atrito) – todas as causas de morte Não houve perda de seguimento dos pacientes.
Sessenta e dois pacientes de cada grupo foram
“Baixo risco de viés” incluídos para análise final."
Comentário: houve 8,8% de perdas em cada grupo e
foram justificadas. Não houve perde de seguimento.
Citação: "Doze pacientes—6 de cada grupo—saíram
do estudo antes da operação uma vez que seus
Dados incompletos de desfechos (viés de
procedimentos foram cancelados ou postergados.
atrito) – número de pacientes com rotura de
Não houve perda de seguimento dos pacientes.
aorta.
Sessenta e dois pacientes de cada grupo foram
incluídos para análise final."
“Baixo risco de viés”
Comentário: houve 8,8% de perdas em cada grupo e
foram justificadas. Não houve perde de seguimento.
Citação: "Doze pacientes—6 de cada grupo—saíram
do estudo antes da operação uma vez que seus
Dados incompletos de desfechos (viés de procedimentos foram cancelados ou postergados.
atrito) – Crescimento do aneurisma. Não houve perda de seguimento dos pacientes.
Sessenta e dois pacientes de cada grupo foram
“Baixo risco de viés” incluídos para análise final."
Comentário: houve 8.8% de perdas em cada grupo e
foram justificadas. Não houve perda de seguimento.
Dados incompletos de desfechos (viés de
Não avaliado
atrito) – qualidade de vida.
Dados incompletos de desfechos (viés de
atrito) – número de pacientes encaminhados Não aplicável
para cirurgia.
Citação: "Doze pacientes—6 de cada grupo—saíram
do estudo antes da operação uma vez que seus
Dados incompletos de desfechos (viés de procedimentos foram cancelados ou postergados.
atrito) – complicações operatórias. Não houve perda de seguimento dos pacientes.
Sessenta e dois pacientes de cada grupo foram
“Baixo risco de viés” incluídos para análise final."
Comentário: houve 8,8% de perdas em cada grupo e
foram justificadas. Não houve perda de seguimento.
Anexos

Citação: "Doze pacientes—6 de cada grupo—saíram


do estudo antes da operação uma vez que seus
Dados incompletos de desfechos (viés de procedimentos foram cancelados ou postergados.
atrito) – complicações pós-operatórias. Não houve perda de seguimento dos pacientes.
Sessenta e dois pacientes de cada grupo foram
“Baixo risco de viés” incluídos para análise final."
Comentário: houve 8.8% de perdas em cada grupo e
foram justificadas. Não houve perde de seguimento.
Citação: "Doze pacientes—6 de cada grupo—saíram
do estudo antes da operação uma vez que seus
Dados incompletos de desfechos (viés de procedimentos foram cancelados ou postergados.
atrito) – mortalidade cardiovascular. Não houve perda de seguimento dos pacientes.
Sessenta e dois pacientes de cada grupo foram
“Baixo risco de viés” incluídos para análise final."
Comentário: houve 8,8% de perdas em cada grupo e
foram justificadas. Não houve perda de seguimento.
Citação: "Doze pacientes—6 de cada grupo—saíram
do estudo antes da operação uma vez que seus
Dados incompletos de desfechos (viés de procedimentos foram cancelados ou postergados.
atrito) – permanência hospitalar. Não houve perda de seguimento dos pacientes.
Sessenta e dois pacientes de cada grupo foram
“Baixo risco de viés” incluídos para análise final."
Comentário: houve 8,8% de perdas em cada grupo e
foram justificadas. Não houve perda de seguimento.
Dados incompletos de desfechos (viés de
Não avaliado
atrito) – VEF1
Reportagem seletiva (viés de reportagem) Comentário: há um protocolo publicado:
NCT01062594. Todos os desfechos propostos foram
“Baixo risco de viés” reportados.
Outras fontes de viés Comentário: os grupos foram balanceados antes de
iniciar a intervenção mesmo havendo dois grupos
“Baixo risco de viés” cirúrgicos (endovascular e cirurgia aberta).
KOTHMAN 2009 (81)
Citação "...participantes foram randomicamente
Geração da sequência de alocação (viés de alocados via envelopes selados) para uma
seleção) intervenção de exercícios supervisionados ou para o
grupo controle (cuidado usual)."
“baixo risco de viés” Comentário: geração da sequência de randomização
descrita adequadamente.
Sigilo de alocação (viés de seleção)
Comentário: não há informação disponível.
“Risco de viés incerto”
Cegamento dos participantes e pessoal (viés Comentário: não há informação disponível.
de performance) – todas as causas de morte Provavelmente não houve devido à natureza da
intervenção.
“Alto risco de viés”
Cegamento dos participantes e pessoal (viés Comentário: não há informação disponível.
de performance) – número de pacientes com Provavelmente não houve devido à natureza da
aneurisma roto. intervenção.
“Alto risco de viés”
Cegamento dos participantes e pessoal (viés
de performance) – ritmo de crescimento do Não acessado.
aneurisma.
Cegamento dos participantes e pessoal (viés
Não acessado.
de performance) – qualidade de vida.
Cegamento dos participantes e pessoal (viés
Comentário: não há informação disponível.
de performance) – nºro de pacientes
Provavelmente não houve devido à natureza da
encaminhados para cirurgia.“Alto risco de
intervenção.
viés”
Anexos

Cegamento dos participantes e pessoal (viés


Não aplicável.
de performance) – complicações operatórias.
Cegamento dos participantes e pessoal (viés
de performance) – complicações pós- Não aplicável.
operatórias.
Cegamento dos participantes e pessoal (viés
Comentário: não há informação disponível.
de performance) – mortalidade
Provavelmente não houve devido à natureza da
cardiovascular.
intervenção.
“alto risco de viés”
Cegamento dos participantes e pessoal (viés
Não aplicável.
de performance) – permanência hospitalar.
Cegamento dos participantes e pessoal (viés
Não acessado.
de performance) – VEF1
Citação: "no artigo nós descrevemos: “O investigador
que avalia os resultados de limiar anaeróbico (G.D.)
era cego para o grupo de alocação” Basicamente, GD
Cegamento do acesso aos desfechos (viés
tinha acesso aos resultados dos testes
de detecção) – todas as causas de morte.
cardiopulmonares e derivados de limiar anaeróbico
para cada participante sem conhecimento do grupo
“baixo risco de viés”
de intervenção, i.e., cego." Fornecido por e-mail
Comentário: cegamento do acesso aos desfechos
adequadamente descritos.
Citação: "no artigo nós descrevemos: “O investigador
que avalia os resultados de limiar anaeróbico (G.D.)
Cegamento do acesso aos desfechos (viés era cego para o grupo de alocação” Basicamente, GD
de detecção) – número de pacientes com tinha acesso aos resultados dos testes
aneurisma roto. cardiopulmonares e derivados de limiar anaeróbico
para cada participante sem conhecimento do grupo
“baixo risco de viés” de intervenção, i.e., cego." Fornecido por e-mail
Comentário: cegamento do acesso aos desfechos
adequadamente descritos.
Cegamento do acesso aos desfechos (viés
de detecção) – ritmo de crescimento do Não acessado.
aneurisma.
Cegamento do acesso aos desfechos (viés
Não acessado.
de detecção) – qualidade de vida.
Citação: "no artigo nós descrevemos: “O investigador
que avalia os resultados de limiar anaeróbico (G.D.)
Cegamento do acesso aos desfechos (viés era cega para o grupo de alocação” Basicamente, GD
de detecção) – número de pacientes tinha acesso aos resultados dos testes
encaminhados para cirurgia. cardiopulmonares e derivados de limiar anaeróbico
para cada participante sem conhecimento do grupo
“baixo risco de viés” de intervenção, i.e., cego." Fornecido por e-mail
Comentário: cegamento do acesso aos desfechos
adequadamente descritos.
Cegamento do acesso aos desfechos (viés
Não aplicável.
de detecção) – complicações operatórias.
Cegamento do acesso aos desfechos (viés
de detecção) – complicações pós- Não aplicável.
operatórias.
Citação: "no artigo nós descrevemos: “O investigador
que avalia os resultados de limiar anaeróbico (G.D.)
era cego para o grupo de alocação” Basicamente, GD
Cegamento do acesso aos desfechos (viés
tinha acesso aos resultados dos testes
de detecção) – mortalidade cardiovascular.
cardiopulmonares e derivados de limiar anaeróbico
para cada participante sem conhecimento do grupo
“baixo risco de viés”
de intervenção, i.e., cego." Fornecido por e-mail
Comentário: cegamento do acesso aos desfechos
adequadamente descritos.
Anexos

Cegamento do acesso aos desfechos (viés


Não aplicável.
de detecção) – permanência hospitalar.
Cegamento do acesso aos desfechos (viés
Não acessado.
de detecção) – VEF1
Citação: "Destes, 17 de 20 e oito de 10 completaram
o período do estudo nos grupos exercício e controle,
respectivamente , provendo todos os dados da
Dados incompletos de desfechos (viés de análise "
atrito) – todas as causas de morte. Comentário: Houve 15% de perdas de seguimento no
grupo intervenção e 20% no grupo controle. Nós não
“baixo risco de viés” estamos certos se essa perda poderia afetar os
resultados. Entretanto, a perda limitou-se a 20% e
consideramos esse o limite para uma perda pequena
de seguimento.
Citação: "Destes, 17 de 20 e oito de 10 completaram
o período do estudo nos grupos exercício e controle,
respectivamente , provendo todos os dados da
Dados incompletos de desfechos (viés de
análise "
atrito) – número de pacientes com aneurisma
Comentário: Houve 15% de perdas de seguimento no
roto.
grupo intervenção e 20% no grupo controle. Nós não
estamos certos se essa perda poderia afetar os
“baixo risco de viés”
resultados. Entretanto, a perda limitou-se a 20% e
consideramos esse o limite para uma perda pequena
de seguimento.
Dados incompletos de desfechos (viés de
Não acessado.
atrito) – ritmo de crescimento do aneurisma.
Dados incompletos de desfechos (viés de
Não acessado.
atrito) – qualidade de vida.
Citação: "Destes, 17 de 20 e oito de 10 completaram
o período do estudo nos grupos exercício e controle,
respectivamente , provendo todos os dados da
Dados incompletos de desfechos (viés de
análise "
atrito) – número de pacientes encaminhados
Comentário: Houve 15% de perdas de seguimento no
para cirurgia.
grupo intervenção e 20% no grupo controle. Nós não
estamos certos se essa perda poderia afetar os
“baixo risco de viés”
resultados. Entretanto, a perda limitou-se a 20% e
consideramos esse o limite para uma perda pequena
de seguimento.
Dados incompletos de desfechos (viés de
Não aplicável.
atrito) – complicações cirúrgicas.
Dados incompletos de desfechos (viés de
Não aplicável.
atrito) – complicações pós-operatórias.
Citação: "Destes, 17 de 20 e oito de 10 completaram
o período do estudo nos grupos exercício e controle,
respectivamente , provendo todos os dados da
Dados incompletos de desfechos (viés de análise "
atrito) – mortalidade cardiovascular. Comentário: Houve 15% de perdas de seguimento no
grupo intervenção e 20% no grupo controle. Nós não
“risco de viés incerto” estamos certos se essa perda poderia afetar os
resultados. Entretanto, a perda limitou-se a 20% e
consideramos esse o limite para uma perda pequena
de seguimento.
Dados incompletos de desfechos (viés de
Não aplicável.
atrito) – permanência hospitalar.
Dados incompletos de desfechos (viés de
Não acessado.
atrito) – VEF1
Reportagem seletiva (viés de reportagem) Comentário: Todos os desfechos propostos foram
reportados.
“Baixo risco de viés”
Anexos

Comentário: há uma incerteza sobre o


Outras fontes de viés balanceamento entre os grupos antes do início da
intervenção uma vez que não foi fornecido um valor p.
“Risco incerto de viés” Não estamos certos se esse fato pode influenciar nos
resultados.
(13)
MYERS 2014
Citação: "Cento e quarenta pacientes com
Geração da sequência de alocação (viés de aneurismas pequenos da aorta abdominal (72 mais
seleção) ou menos 8 anos) foram randomizados para o treino
de exercícios (n = 72) ou cuidado usual (n = 68)"
“Risco incerto de viés” Comentário: Não forneceu informação do método de
randomização.
Sigilo de alocação (viés de seleção)
Comentário: não há informação disponível.
“Risco incerto de viés”
Cegamento dos participantes e pessoal (viés Comentário: não há informação. Provavelmente não
de performance) – todas as causas de morte foi feito uma vez que a natureza da intervenção limita
“Alto risco de viés” esse mascaramento.
Cegamento dos participantes e pessoal (viés
Comentário: não descrito. Provavelmente não foi feito
de performance) – número de pacientes com
uma vez que a natureza da intervenção limita esse
rotura de aorta.
mascaramento.
“Alto risco de viés”
Cegamento dos participantes e pessoal (viés
Comentário: não descrito. Provavelmente não foi feito
de performance) – crescimento do
uma vez que a natureza da intervenção limita esse
aneurisma.
mascaramento.
“Alto risco de viés”
Cegamento dos participantes e pessoal (viés
Não avaliado
de performance) – qualidade de vida.
Cegamento dos participantes e pessoal (viés
Comentário: não descrito. Provavelmente não o fez
de performance) – número de pacientes
uma vez que a natureza da intervenção impede o
encaminhados para cirurgia.
mascaramento.
“Alto risco de viés”
Cegamento dos participantes e pessoal (viés
Não avaliado.
de performance) – complicações operatórias
Cegamento dos participantes e pessoal (viés
de performance) – complicações pós- Não avaliado.
operatórias.
Cegamento dos participantes e pessoal (viés
Comentário: não descrito. Provavelmente não o fez
de performance) – mortalidade
uma vez que natureza da intervenção impede o
cardiovascular
mascaramento.
“Alto risco de viés”
Cegamento dos participantes e pessoal (viés
Não avaliado.
de performance) – permanência hospitalar.
Cegamento dos participantes e pessoal (viés
Não avaliado.
de performance) – VEF1
Citação: "Ambos, o RVT e o indivíduo fazendo as
Cegamento dos avaliadores de desfechos medidas de diâmetro foram cegos no grupo
(viés de detecção) – todas as causas de randomização.”
morte. Resposta por e-mail: “ambos não tinham ciência de
quem estava no grupo controle ou intervenção
“risco incerto de viés” Comentário: não há informação de dados dos
assessores dos dados.
Citação: "Ambos, o RVT e o indivíduo fazendo as
Cegamento dos avaliadores de desfechos medidas de diâmetro foram cegos no grupo
(viés de detecção) – número de pacientes randomização.”
com rotura de aorta. Resposta por e-mail: “ambos não tinham ciência de
quem estava no grupo controle ou intervenção
“risco incerto de viés” Comentário: não há informação de dados dos
assessores dos dados.
Anexos

Citação: "Ambos, o RVT e o indivíduo fazendo as


Cegamento dos avaliadores de desfechos medidas de diâmetro foram cegos no grupo
(viés de detecção) – ritmo de crescimento do randomização.”
aneurisma. Resposta por e-mail: “ambos não tinham ciência de
quem estava no grupo controle ou intervenção
“risco incerto de viés” Comentário: não há informação de dados dos
assessores dos dados.
Cegamento dos avaliadores de desfechos
Não avaliado
(viés de detecção) – qualidade de vida.
Citação: "Ambos, o RVT e o indivíduo fazendo as
Cegamento dos avaliadores de desfechos medidas de diâmetro foram cegos no grupo
(viés de detecção) – número de pacientes randomização.”
encaminhados para cirurgia. Resposta por e-mail: “ambos não tinham ciência de
quem estava no grupo controle ou intervenção
“risco incerto de viés” Comentário: não há informação de dados dos
assessores dos dados.
Cegamento dos avaliadores de desfechos
(viés de detecção) – complicações
Não avaliado
operatórias.

Cegamento dos avaliadores de desfechos


(viés de detecção) – complicações pós- Não avaliado
operatórias.
Citação: "Ambos, o RVT e o indivíduo fazendo as
Cegamento dos avaliadores de desfechos medidas de diâmetro foram cegos no grupo
(viés de detecção) – mortalidade randomização.”
cardiovascular. Resposta por e-mail: “ambos não tinham ciência de
quem estava no grupo controle ou intervenção
“risco incerto de viés” Comentário: não há informação de dados dos
assessores dos dados.
Cegamento dos avaliadores de desfechos
Não avaliado
(viés de detecção) – permanência hospitalar.
Cegamento dos avaliadores de desfechos
Não avaliado
(viés de detecção) – VEF1
Citação: "81% dos participantes da pesquisa
Dados de desfechos incompletos (viés de completaram pelo menos um ano do ensaio clínico"
atrito) – todas as causas de morte Comentário: houve 19% de perdas de seguimento em
um ano. Além disso, no fim do acompanhamento,
“Alto risco de viés” houve 39 perdas de seguimento no grupo intervenção
e 36 no grupo controle. As razões para essas perdão
são incertas.
Citação: "81% dos participantes da pesquisa
Dados de desfechos incompletos (viés de
completaram pelo menos um ano do ensaio clínico"
atrito) – número de pacientes com rotura de
Comentário: houve 19% de perdas de seguimento em
aorta.
um ano. Além disso, no fim do acompanhamento,
houve 39 perdas de seguimento no grupo intervenção
“Alto risco de viés”
e 36 no grupo controle. As razões para essas perdão
são incertas.
Citação: "81% dos participantes da pesquisa
Dados de desfechos incompletos (viés de
completaram pelo menos um ano do ensaio clínico"
atrito) – ritmo de crescimento dos
Comentário: houve 19% de perdas de seguimento em
aneurismas.
um ano. Além disso, no fim do acompanhamento,
houve 39 perdas de seguimento no grupo intervenção
“Alto risco de viés”
e 36 no grupo controle. As razões para essas perdão
são incertas.
Dados de desfechos incompletos (viés de
atrito) – qualidade de vida. Não avaliado
Anexos

Citação: "81% dos participantes da pesquisa


Dados de desfechos incompletos (viés de
completaram pelo menos um ano do ensaio clínico"
atrito) – número de pacientes encaminhados
Comentário: houve 19% de perdas de seguimento em
para cirurgia.
um ano. Além disso, no fim do acompanhamento,
houve 39 perdas de seguimento no grupo intervenção
“Alto risco de viés”
e 36 no grupo controle. As razões para essas perdão
são incertas.
Dados de desfechos incompletos (viés de
Não avaliado
atrito) – complicações operatórias.
Dados de desfechos incompletos (viés de
Não avaliado
atrito) – complicações pós-operatórias.
Citação: "81% dos participantes da pesquisa
Dados de desfechos incompletos (viés de completaram pelo menos um ano do ensaio clínico"
atrito) – mortalidade cardiovascular. Comentário: houve 19% de perdas de seguimento em
um ano. Além disso, no fim do acompanhamento,
“Alto risco de viés” houve 39 perdas de seguimento no grupo intervenção
e 36 no grupo controle. As razões para essas perdão
são incertas.
Dados de desfechos incompletos (viés de
Não avaliado
atrito) – permanência hospitalar.
Dados de desfechos incompletos (viés de
Não avaliado
atrito) – VEF1.
Citação: Protocolo disponível em Clinicaltrials.gov
Reportagem seletiva (viés de reportagem)
identificador: NCT00349947.
Comentário: protocolo descrito. Todos os desfechos
“Baixo risco de viés”
foram reportados.
Comentário: houve um “desequilíbrio” entre os grupos
antes do início do estudo relacionados à média do
Outras fontes de viés índice de massa corporal (p =0.002) e frequência de
diabetes (30% versus 12% nos grupos exercícios e
“Risco incerto de viés” cuidado usual, respectivamente, P = 0.01)."
Não estamos certos em que extensão esse fato
poderia afetar os resultados.
(20)
TEW 2012
Geração da sequência de alocação (viés de Citação: "A alocação para o exercício ou controle foi
seleção) feita usando uma sequência de randomização criada
por um pesquisador independente antes do início do
“Risco incerto de viés” estudo”.
Comentário: informação incerta.
Sigilo de alocação (viés de seleção) Citação: "Os pesquisadores do estudo ficaram cientes
dessa sequência caso a caso após completa a
“Risco incerto de viés” avaliação basal”
Comentário: informação incerta.
Citação: "Limiar ventilatório foi determinado por um
fisiologista do exercício independente e “cego” ao
Cegamento dos participantes e pessoal (viés
grupo de alocação usando a curva de inclinação
de performance) – todas as causas de morte
ventilatória (v-slope) e métodos ventilatórios
equivalentes."
“Alto risco de viés”
Comentário: A natureza da intervenção impede esse
mascaramento.
Citação: "Limiar ventilatório foi determinado por um
Cegamento dos participantes e pessoal (viés fisiologista do exercício independente e “cego” ao
de performance) – número de pacientes com grupo de alocação usando a curva de inclinação
rotura de aorta. ventilatória (v-slope) e métodos ventilatórios
equivalentes."
“Alto risco de viés” Comentário: A natureza da intervenção impede esse
mascaramento.
Anexos

Citação: "Limiar ventilatório foi determinado por um


Cegamento dos participantes e pessoal (viés fisiologista do exercício independente e “cego” ao
de performance) – ritmo de crescimento do grupo de alocação usando a curva de inclinação
aneurisma ventilatória (v-slope) e métodos ventilatórios
equivalentes."
“Alto risco de viés” Comentário: A natureza da intervenção impede esse
mascaramento.
Citação: "Limiar ventilatório foi determinado por um
fisiologista do exercício independente e “cego” ao
Cegamento dos participantes e pessoal (viés
grupo de alocação usando a curva de inclinação
de performance) – qualidade de vida.
ventilatória (v-slope) e métodos ventilatórios
equivalentes."
“Alto risco de viés”
Comentário: A natureza da intervenção impede esse
mascaramento.
Cegamento dos participantes e pessoal (viés
de performance) – número de pacientes Não avaliado
encaminhados para cirurgia
Cegamento dos participantes e pessoal (viés
Não aplicável
de performance) – complicações cirúrgicas.
Cegamento dos participantes e pessoal (viés
de performance) – complicações pós- Não aplicável
operatórias.
Citação: "Limiar ventilatório foi determinado por um
Cegamento dos participantes e pessoal (viés fisiologista do exercício independente e “cego” ao
de performance) – mortalidade grupo de alocação usando a curva de inclinação
cardiovascular. ventilatória (v-slope) e métodos ventilatórios
equivalentes."
“Alto risco de viés” Comentário: A natureza da intervenção impede esse
mascaramento.
Cegamento dos participantes e pessoal (viés
Não aplicável
de performance) – permanência hospitalar.
Cegamento dos participantes e pessoal (viés
Não avaliado
de performance) – VEF1.
Cegamento dos avaliadores de desfechos
Citação: “Os pesquisadores do estudo ficavam
(viés de detecção) – todas as causas de
cientes da sequência caso a caso após a avaliação
morte.
basal ter sido completa ".
Comentário: Não houve cegamento.
“alto risco de viés”
Cegamento dos avaliadores de desfechos
Citação: “Os pesquisadores do estudo ficavam
(viés de detecção) – número de pacientes
cientes da sequência caso a caso após a avaliação
com rotura de aorta.
basal ter sido completa ".
Comentário: Não houve cegamento.
“alto risco de viés”
Cegamento dos avaliadores de desfechos
Citação: “Os pesquisadores do estudo ficavam
(viés de detecção) – ritmo de crescimento do
cientes da sequência caso a caso após a avaliação
aneurisma
basal ter sido completa ".
Comentário: Não houve cegamento.
“alto risco de viés”
Cegamento dos avaliadores de desfechos Citação: “Os pesquisadores do estudo ficavam
(viés de detecção) –qualidade de vida. cientes da sequência caso a caso após a avaliação
basal ter sido completa ".
“alto risco de viés” Comentário: Não houve cegamento.
Cegamento dos avaliadores de desfechos
(viés de detecção) – número de pacientes Não avaliado
encaminhados para cirurgia.
Cegamento dos avaliadores de desfechos
Não aplicável
(viés de detecção) – complicações cirúrgicas.
Anexos

Cegamento dos avaliadores de desfechos


(viés de detecção) – complicações pós-
operatórias. Não aplicável

“alto risco de viés”


Cegamento dos avaliadores de desfechos
Citação: “Os pesquisadores do estudo ficavam
(viés de detecção) – mortalidade
cientes da sequência caso a caso após a avaliação
cardiovascular
basal ter sido completa ".
Comentário: Não houve cegamento.
“alto risco de viés”
Cegamento dos avaliadores de desfechos
Não aplicável
(viés de detecção) – permanência hospitalar.
Cegamento dos avaliadores de desfechos
Não aplicável
(viés de detecção) – VEF1.
Citação: "três participantes da pesquisa não
completaram a intervenção de exercícios: 1 retirou-se
Dados de desfechos incompletos (viés de uma vez que teve diagnóstico de câncer, 1 submeteu-
atrito) – todas as causas de morte se a implante de marca-passo e 1 sofreu um trauma
contuso no dorso em casa."
“Risco incerto de viés” Comentário: Houve 20% de perdas no grupo
intervenção, com explicações. Nós não estamos
certos de quanto esse fato poderia afetar os
resultados.
Citação: "três participantes da pesquisa não
completaram a intervenção de exercícios: 1 retirou-se
Dados de desfechos incompletos (viés de
uma vez que teve diagnóstico de câncer, 1 submeteu-
atrito) – número de pacientes com rotura de
se a implante de marca-passo e 1 sofreu um trauma
aorta.
contuso no dorso em casa."
Comentário: Houve 20% de perdas no grupo
“Risco incerto de viés”
intervenção, com explicações. Nós não estamos
certos de quanto esse fato poderia afetar os
resultados.
Citação: "três participantes da pesquisa não
completaram a intervenção de exercícios: 1 retirou-se
Dados de desfechos incompletos (viés de
uma vez que teve diagnóstico de câncer, 1 submeteu-
atrito) – ritmo de crescimento dos
se a implante de marca-passo e 1 sofreu um trauma
aneurismas.
contuso no dorso em casa."
Comentário: Houve 20% de perdas no grupo
“risco incerto de viés”
intervenção, com explicações. Nós não estamos
certos de quanto esse fato poderia afetar os
resultados.
Citação: "três participantes da pesquisa não
completaram a intervenção de exercícios: 1 retirou-se
Dados de desfechos incompletos (viés de uma vez que teve diagnóstico de câncer, 1 submeteu-
atrito) – qualidade de vida se a implante de marca-passo e 1 sofreu um trauma
contuso no dorso em casa."
“risco incerto de viés” Comentário: Houve 20% de perdas no grupo
intervenção, com explicações. Nós não estamos
certos de quanto esse fato poderia afetar os
resultados.
Dados de desfechos incompletos (viés de
atrito) – número de pacientes encaminhados Não avaliado.
para cirurgia.
Dados de desfechos incompletos (viés de
Não aplicável
atrito) – complicações cirúrgicas.
Dados de desfechos incompletos (viés de
Não aplicável
atrito) – complicações pós-operatórias.
Anexos

Citação: "três participantes da pesquisa não


completaram a intervenção de exercícios: 1 retirou-se
Dados de desfechos incompletos (viés de uma vez que teve diagnóstico de câncer, 1 submeteu-
atrito) – mortalidade cardiovascular. se a implante de marca-passo e 1 sofreu um trauma
contuso no dorso em casa."
“risco incerto de viés” Comentário: Houve 20% de perdas no grupo
intervenção, com explicações. Nós não estamos
certos de quanto esse fato poderia afetar os
resultados.
Dados de desfechos incompletos (viés de
Não aplicável
atrito) – permanência hospitalar.
Dados de desfechos incompletos (viés de
Não avaliado.
atrito) – VEF1.
Citação: "O estudo foi registrado no ClinicalTrials.gov
sob a referência número NCT01234610."
Comentário: Há um protocolo e parece ser
Reportagem seletiva (viés de reportagem) apropriado. Todos os desfechos propostos foram
descritos. Não mostra os dados do desfecho
“Baixo risco de viés” qualidade de vida: “ou qualquer dos 8 domínios de
qualidade de vida (P.05; dados não apresentados)."
Entretanto, foram descritos e apresentada a
estatística.
Comentário: Há uma incerteza sobre o
Outras fontes de viés balanceamento entre os grupos antes do início da
intervenção uma vez que não há valor p apresentado.
“Risco incerto de viés” Nós não estamos certos de quanto esse fato poderia
afetar os resultados.
WNUK 2016(83)
Citação: "A randomização do estudo foi feita por
envelopes embaralhados contendo o número do
grupo apropriado – estudo com cegamento de um
Geração da sequência de alocação (viés de único braço. Pacientes com o número 1 eram
seleção) qualificados para o grupo experimental com
caminhada para trás (grupo I), com o número 2 para o
“Baixo risco de viés” grupo experimental com caminhada para frente
(grupo II) e
3 para o grupo controle."
Comentário: descrito e parece adequado.
Sigilo de alocação (viés de seleção) Comentário: não descrito
“risco incerto de viés”
Cegamento dos participantes e pessoal (viés
Não avaliado
de performance) – todas as causas de morte
Cegamento dos participantes e pessoal (viés
de performance) – número de pacientes com Não aplicável
rotura de aorta.
Cegamento dos participantes e pessoal (viés
de performance) – ritmo de crescimento do Não aplicável
aneurisma.
Cegamento dos participantes e pessoal (viés
Não avaliado
de performance) – qualidade de vida.
Cegamento dos participantes e pessoal (viés
de performance) – número de pacientes Não aplicável
encaminhados para cirurgia.
Cegamento dos participantes e pessoal (viés
Não aplicável
de performance) – complicações cirúrgicas.
Cegamento dos participantes e pessoal (viés
de performance) – complicações pós- Não avaliado
operatórias.
Anexos

Cegamento dos participantes e pessoal (viés


de performance) – mortalidade Não avaliado
cardiovascular.
Cegamento dos participantes e pessoal (viés
Citação: "Estudo com um único braço cego"
de performance) – permanência hospitalar.
Comentário: não houve cegamento dos participantes
da pesquisa.
“Alto risco de viés”
Cegamento dos participantes e pessoal (viés
Citação: "Estudo com um único braço cego"
de performance) – VEF1.
Comentário: não houve cegamento dos participantes
da pesquisa.
“Alto risco de viés”
Cegamento dos avaliadores de desfechos
(viés de detecção) – todas as causas de Não aplicável
morte.
Cegamento dos avaliadores de desfechos
(viés de detecção) – número de pacientes Não aplicável
com rotura de aorta.
Cegamento dos avaliadores de desfechos
(viés de detecção) –ritmo de crescimento do Não aplicável
aneurisma.
Cegamento dos avaliadores de desfechos
Não aplicável
(viés de detecção) – qualidade de vida.
Cegamento dos avaliadores de desfechos
(viés de detecção) –número de pacientes Não aplicável
encaminhados para cirurgia.
Cegamento dos avaliadores de desfechos
Não aplicável
(viés de detecção) – complicações cirúrgicas.
Cegamento dos avaliadores de desfechos
(viés de detecção) – complicações pós- Não avaliado
operatórias.
Cegamento dos avaliadores de desfechos
(viés de detecção) – mortalidade Não avaliado
cardiovascular.
Citação: descreve como estudo cego de um único
braço. Respondeu por e-mail na data de 27/09/2017:
“Medidas dos parâmetros de marcha e espirometria
Cegamento dos avaliadores de desfechos
foram avaliadas por fisiologista do Departamento de
(viés de detecção) – permanência hospitalar.
Reabilitação. Fisioterapia rotineira e treinamento de
caminhada nos três grupos foram conduzidas por
“Baixo risco de viés”
fisioterapeuta do departamento da Cirurgia Geral e
Vascular.”
Comentário: descreve e parece ser apropriado.
Citação: descreve como estudo cego de um único
braço. Respondeu por e-mail na data de 27/09/2017:
“Medidas dos parâmetros de marcha e espirometria
Cegamento dos avaliadores de desfechos
foram avaliadas por fisiologista do Departamento de
(viés de detecção) – VEF1
Reabilitação. Fisioterapia rotineira e treinamento de
caminhada nos três grupos foram conduzidos por
“Baixo risco de viés”
fisioterapeuta do departamento da Cirurgia Geral e
Vascular.”
Comentário: descreve e parece ser apropriado.
Dados de desfechos incompletos (viés de
Não avaliado
atrito) – todas as causas de morte.
Dados de desfechos incompletos (viés de
atrito) – número de pacientes com rotura de Não aplicável.
aorta.
Dados de desfechos incompletos (viés de
Não aplicável
atrito) – ritmo de crescimento do aneurisma.
Anexos

Dados de desfechos incompletos (viés de


Não avaliado
atrito) – qualidade de vida.
Dados de desfechos incompletos (viés de
atrito) – número de pacientes encaminhados Não aplicável.
para cirurgia.
Dados de desfechos incompletos (viés de
Não aplicável
atrito) – complicações cirúrgicas.
Dados de desfechos incompletos (viés de
Não avaliado
atrito) – complicações pós-operatórias.
Dados de desfechos incompletos (viés de
Não avaliado
atrito) – mortalidade cardiovascular.
Dados de desfechos incompletos (viés de Comentário: houve 27.41% de perdas de seguimento
atrito) – permanência hospitalar. de participantes da pesquisa e nós não sabemos
quanto isso poderia impactar nos resultados e
“Risco de viés incerto” conclusões.
Dados de desfechos incompletos (viés de Comentário: houve 27.41% de perdas de seguimento
atrito) – VEF1. de participantes da pesquisa e nós não sabemos
quanto isso poderia impactar nos resultados e
“Risco de viés incerto). conclusões.
Reportagem seletiva (viés de reportagem)
Comentário: descreve os desfechos propostos e
parecem ser apropriados.
“Baixo risco de viés”
Outras fontes de viés Comentário: descreve grupos balanceados antes do
início da intervenção. Não foi detectada outra fonte de
“Baixo risco de viés” viés.
Legenda: Não avaliado: possível de ser avaliado mas não avaliado no estudo. Não aplicável: impossível
de ser realizado com esse protocolo. Não descrito: não descrito no estudo.
Anexos

Anexo 13 - Avaliação da qualidade da evidência utilizando o GRADE Pro-GDT


Sumário de achados:

Anexo 13. Exercícios físicos comparados com cuidado usual para pacientes com
aneurismas de aorta pequenos em acompanhamento clinico por um período
intermediário (entre sete e 12 semanas).
Participantes da pesquisa: pacientes com aneurismas de aorta pequenos em acompanhamento
clínico por um período intermediário (sete a 12 semanas).
Local: laboratório de pesquisa em fisiologia do exercício.
Intervenção: exercícios físicos
Comparação: cuidado usual

Efeitos absolutos
*
antecipados (95% IC) Confiança
Efeito Número de
na
Desfechos Risco com Risco com relativo participantes Comentários
evidência
(95% IC) (estudos)
cuidado exercícios (GRADE)
usual físicos
Mortalidade
⨁◯◯◯
seguimento:
variando de 0 por 100
0 por 100 Não 263 “MUITO
(0 a 0) estimável (4 RCTs) BAIXA
sete a 12 a,b,c,d
semanas

Rotura de
aorta
⨁◯◯◯
0 por 100 Não 263 “MUITO
Seguimento: 0 por 100
(0 a 0) estimável (4 RCTs) BAIXA”
variando de a,b,c,d
sete a 12
semanas

A média de
Ritmo de
ritmo de
crescimento A média de
crescimento
do aneurisma ritmo de ⨁◯◯◯
no grupo
crescimento “MUITO
intervenção - (2 RCTs)
Seguimento: do BAIXA”
foi 0.06 b,c,d,e
variando de aneurisma
menor (0.23
sete a 12 foi 0
menor a
semanas
0.11 maior)

Número de
participantes
da pesquisa
com pelo
RR ⨁◯◯◯
menos uma
0 por 100 100.00 263 “MUITO
complicação 0 por 100
(0 a 0) (0.07 a (4 RCTs) BAIXA”
cardiovascular a,b,c,d
35.46)
Seguimento:
variando de
sete a 12
semanas
Anexos

Anexo 13. Exercícios físicos comparados com cuidado usual para pacientes com
aneurismas de aorta pequenos em acompanhamento clinico por um período
intermediário (entre sete e 12 semanas).
Participantes da pesquisa: pacientes com aneurismas de aorta pequenos em acompanhamento
clínico por um período intermediário (sete a 12 semanas).
Local: laboratório de pesquisa em fisiologia do exercício.
Intervenção: exercícios físicos
Comparação: cuidado usual

Efeitos absolutos
*
antecipados (95% IC) Confiança
Efeito Número de
na
Desfechos Risco com Risco com relativo participantes Comentários
evidência
(95% IC) (estudos)
cuidado exercícios (GRADE)
usual físicos
Número de
participantes
da pesquisa
⨁◯◯◯
com indicação
0 por 100 Não 263 “MUITO
cirúrgica 0 por 100
(0 a 0) estimável (4 RCTs) BAIXA”
Seguimento: a,b,c,d
variando de
sete a 12
semanas

*O risco no grupo intervenção (e o seu intervalo de confiança de 95%) é baseado no risco


assumido no grupo comparação e o efeito relativo da intervenção (e seu IC 95%).
Legenda:
IC: Intervalo de Confiança; DM: Diferença de Médias; RR: Razão de Risco

GRADE Working Group graus de evidência


Como interpretar o GRADE Pro-GDT:
Alta certeza: Nós estamos muito confiantes de que o efeito verdadeiro está na medida do efeito
estimado.
Moderada certeza: Nós estamos moderadamente confiantes no efeito estimado: é provável que o
verdadeiro efeito da intervenção esteja próximo do efeito estimado, mas há possibilidade de que
existe uma diferença substancial.
Baixa certeza: Nossa confiança no efeito estimado é limitada: O efeito verdadeiro pode ser
substancialmente diferente do efeito estimado.
Muito baixa certeza: Nós temos muito pouca confiança no efeito estimado: É provável que o efeito
verdadeiro seja substancialmente diferente do efeito estimado.
Explicações:
a. metade dos estudos foi feita sem cegamento dos avaliadores dos desfechos ou não tinham sigilo
de alocação ou o método de randomização era incerto.
b. O tempo para medida dos desfechos não foi longo o bastante para sua ocorrência. Dessa forma
não suporta nenhuma conclusão.
c. Baixo número de eventos
d. Amostra pequena
e. O estudo não tinha um avaliador de desfechos cego e não tinha sigilo de alocação. O método de
randomização era incerto bem como houve dados de desfechos incompletos.
Anexos

Anexo 14 - Exercícios físicos comparados com cuidado usual para pacientes


com aneurisma de aorta abdominal de aneurismas pequenos em
acompanhamento clínico por um período longo (três anos)

Anexo 14 - Sumário de achados:

Anexo 14. Exercícios físicos comparados com cuidado usual para pacientes com
aneurisma de aorta abdominal de aneurismas pequenos em acompanhamento clínico por
um período longo (três anos).
Participantes da pesquisa: pacientes com aneurismas de aorta pequenos em acompanhamento
clínico por um período longo (três anos).
Local: laboratório de fisiologia clínico.
Intervenção: exercícios físicos.
Comparação : cuidado usual.

Efeitos absolutos
*
antecipados (95% IC) Confiança
Efeito Número de
na
Desfechos Risco com Risco com relativo participantes Comentários
evidência
(95% IC) (estudos)
cuidado exercícios (GRADE)
usual físicos
Mortalidade ⨁◯◯◯
Seguimento: 0 por 100 Não 140 “MUITO
0 por 100
Média de 3 (0 a 0) estimável (1 RCT) BAIXO”
a,b,c,d,e
anos

Rotura de
⨁◯◯◯
aorta
0 por 100 Não 45 “MUITO
Seguimento: 0 por 100
(0 a 0) estimável (1 RCT) BAIXO”
média de 3 a,b,d,e,f
anos

A média de
A média de crescimento
Ritmo de
ritmo de do aneurisma
crescimento ⨁◯◯◯
crescimento no grupo 45
do aneurisma - “MUITO
do intervenção foi (1 RCT) a,b,c,d,e
seguimento: BAIXO
aneurisma 0.06 menor
média 3 anos
foi de 0.54 (0.23 menor a
0.11 maior)

Número de
pacientes
com pelo
menos uma ⨁◯◯◯
0 por 100 Não 45
complicação 0 por 100 “MUITO
(0 a 0) estimável (1 RCT) a,b,c,d,e
cardiovascula BAIXA
r
Seguimento:
média 3 anos
Anexos

Anexo 14 - Sumário de achados:

Anexo 14. Exercícios físicos comparados com cuidado usual para pacientes com
aneurisma de aorta abdominal de aneurismas pequenos em acompanhamento clínico por
um período longo (três anos).
Participantes da pesquisa: pacientes com aneurismas de aorta pequenos em acompanhamento
clínico por um período longo (três anos).
Local: laboratório de fisiologia clínico.
Intervenção: exercícios físicos.
Comparação : cuidado usual.

Efeitos absolutos
*
antecipados (95% IC) Confiança
Efeito Número de
na
Desfechos Risco com Risco com relativo participantes Comentários
evidência
(95% IC) (estudos)
cuidado exercícios (GRADE)
usual físicos
Número de
pacientes ⨁◯◯◯
RR 0.31
encaminhado 4 por 100 140 “MUITO
13 por 100 (0.09 a
s para cirurgia (1 a 15) (1 RCT) BAIXA”
1.11) a,b,c,d,e
Seguimento:
média 3 anos

*O risco no grupo intervenção (e o seu intervalo de confiança de 95%) é baseado no risco assumido
no grupo comparação e o efeito relativo da intervenção (e seu IC 95%).

Legenda:
IC: Intervalo de Confiança; DM: Diferença de Médias; RR: Razão de Risco

GRADE Working Group graus de evidência


Como interpretar o GRADE Pro-GDT:
Alta certeza: Nós estamos muito confiantes de que o efeito verdadeiro está na medida do efeito
estimado.
Moderada certeza: Nós estamos moderadamente confiantes no efeito estimado: é provável que o
verdadeiro efeito da intervenção esteja próximo do efeito estimado, mas há possibilidade de que
existe uma diferença substancial.
Baixa certeza: Nossa confiança no efeito estimado é limitada: O efeito verdadeiro pode ser
substancialmente diferente do efeito estimado.
Muito baixa certeza: Nós temos muito pouca confiança no efeito estimado: É provável que o efeito
verdadeiro seja substancialmente diferente do efeito estimado.

Explicações:
a. São incertos o método de randomização, sigilo de alocação, cegamento dos assessores dos
desfechos e outras fontes de viés. Há um alto risco de dados de desfechos incompletos.
b. A intervenção foi feita em um ambiente muito controlado, não aplicável ao paciente usual.
c. Há um único estudo
d. A amostra é pequena para fazer qualquer julgamento.
e. O número de eventos é pequeno.
f. Grande número de participantes da pesquisa com perda de seguimento
.
Anexos

Anexo 15 - Exercícios físicos comparados com cuidado usual para pacientes


com aneurismas de aorta com indicação cirúrgica no período pré-operatório

Anexo 15 - Sumário de achados:

Anexo 15. Exercícios físicos comparados com cuidado usual para pacientes com
aneurismas de aorta com indicação cirúrgica no período pré-operatório
Participantes da pesquisa: pacientes com aneurismas de aorta com indicação cirúrgica no período
pré-operatório
Local: laboratório de pesquisa em fisiologia do exercício.
Intervenção: exercícios físicos
Comparação: cuidado usual

Efeitos absolutos
*
antecipados (95% IC) Confiança
Efeito Número de
na
Desfechos Risco com Risco com relativo participantes Comentários
evidência
(95% IC) (estudos)
cuidado exercícios (GRADE)
usual físicos
As mortes
foram
Mortalidade RR 1.00 ⨁◯◯◯ relacionadas
3 por 3 por 100 124
Seguimento: (0.93 a “MUITO a cirurgia e
100 (3 a 3) (1 RCT) a,b
média 30 dias 1.07) BAIXA” não aos
exercícios
físicos.

Rotura de
⨁◯◯◯
aorta 0 por 0 por 100 Não 124
“MUITO
Seguimento: 100 (0 a 0) estimável (1 RCT) a,b
BAIXA
média 30 dias

Ritmo de
crescimento
- - - - -
do aneurisma
– não avaliado

Número de
pacientes com
pelo menos
RR 0.36 ⨁◯◯◯
uma 23 por 8 por 100 124
(0.14 a “MUITO
complicação 100 (3 a 21) (1 RCT) a,b
0.93) BAIXA”
cardiovascular
Seguimento:
média 30 dias

Os
Número de
participantes
pacientes
da pesquisa
encaminhados - - - - -
já tinham
para cirurgia –
indicação
não avaliado
cirúrgica.
Anexos

Anexo 15 - Sumário de achados:

Anexo 15. Exercícios físicos comparados com cuidado usual para pacientes com
aneurismas de aorta com indicação cirúrgica no período pré-operatório
Participantes da pesquisa: pacientes com aneurismas de aorta com indicação cirúrgica no período
pré-operatório
Local: laboratório de pesquisa em fisiologia do exercício.
Intervenção: exercícios físicos
Comparação: cuidado usual

Efeitos absolutos
*
antecipados (95% IC) Confiança
Efeito Número de
na
Desfechos Risco com Risco com relativo participantes Comentários
evidência
(95% IC) (estudos)
cuidado exercícios (GRADE)
usual físicos
*O risco no grupo intervenção (e o seu intervalo de confiança de 95%) é baseado no risco
assumido no grupo comparação e o efeito relativo da intervenção (e seu IC 95%).

Legenda:
IC: Intervalo de Confiança; DM: Diferença de Médias; RR: Razão de Risco

GRADE Working Group graus de evidência


Como interpretar o GRADE Pro-GDT:
Alta certeza: Nós estamos muito confiantes de que o efeito verdadeiro está na medida do efeito
estimado.
Moderada certeza: Nós estamos moderadamente confiantes no efeito estimado: é provável que o
verdadeiro efeito da intervenção esteja próximo do efeito estimado, mas há possibilidade de que
existe uma diferença substancial.
Baixa certeza: Nossa confiança no efeito estimado é limitada: O efeito verdadeiro pode ser
substancialmente diferente do efeito estimado.
Muito baixa certeza: Nós temos muito pouca confiança no efeito estimado: É provável que o efeito
verdadeiro seja substancialmente diferente do efeito estimado.
Explicações:
a. devido à natureza da intervenção foi impossível cegar participantes e pessoal.

b. Único estudo, baixo número de eventos.


Anexos

Anexo 16 - Exercícios físicos comparados com cuidado usual para pacientes


com aneurismas de aorta após a cirurgia

Anexo 16 - Sumário de achados:

Anexo 16. Exercícios físicos comparados com cuidado usual para pacientes com
aneurismas de aorta após a cirurgia
Participantes da pesquisa: pacientes com aneurismas de aorta após a cirurgia
Local: não houve nenhum estudo.
Intervenção: exercícios físicos
Comparação: cuidado usual

Efeitos absolutos
*
antecipados (95% IC) Confiança
Efeito Número de
na
Desfechos Risco com Risco com relativo participantes Comentários
evidência
(95% IC) (estudos)
cuidado exercícios (GRADE)
usual físicos
Mortalidade – - - - -
-
não avaliado

Rotura de - - - -
aorta – não -
avaliado

Ritmo de - - - -
crescimento
-
do aneurisma
– não avaliado

Número de - - - -
pacientes com
pelo menos
uma -
complicação
cardiovascular
– não avaliado

Número de - - - -
pacientes
encaminhados -
para cirurgia –
não avaliados

*O risco no grupo intervenção (e o seu intervalo de confiança de 95%) é baseado no risco


assumido no grupo comparação e o efeito relativo da intervenção (e seu IC 95%).

Legenda:
IC: Intervalo de Confiança; DM: Diferença de Médias; RR: Razão de Risco
Anexos

Anexo 16 - Sumário de achados:

Anexo 16. Exercícios físicos comparados com cuidado usual para pacientes com
aneurismas de aorta após a cirurgia
Participantes da pesquisa: pacientes com aneurismas de aorta após a cirurgia
Local: não houve nenhum estudo.
Intervenção: exercícios físicos
Comparação: cuidado usual

Efeitos absolutos
*
antecipados (95% IC) Confiança
Efeito Número de
na
Desfechos Risco com Risco com relativo participantes Comentários
evidência
(95% IC) (estudos)
cuidado exercícios (GRADE)
usual físicos
GRADE Working Group graus de evidência
Como interpretar o GRADE Pro-GDT:
Alta certeza: Nós estamos muito confiantes de que o efeito verdadeiro está na medida do efeito
estimado.
Moderada certeza: Nós estamos moderadamente confiantes no efeito estimado: é provável que o
verdadeiro efeito da intervenção esteja próximo do efeito estimado, mas há possibilidade de que
existe uma diferença substancial.
Baixa certeza: Nossa confiança no efeito estimado é limitada: O efeito verdadeiro pode ser
substancialmente diferente do efeito estimado.
Muito baixa certeza: Nós temos muito pouca confiança no efeito estimado: É provável que o efeito
verdadeiro seja substancialmente diferente do efeito estimado.
Anexos

Anexo 17 - Exercícios físicos comparados com cuidado usual para pacientes


com aneurismas de aorta antes e após a cirurgia

Anexo 17 – Sumário de achados:

Anexo 17. Exercícios físicos comparados com cuidado usual para pacientes com
aneurismas de aorta antes e após a cirurgia
Participantes da pesquisa: pacientes com aneurismas de aorta antes e após a cirurgia.
Local: hospital
Intervenção: exercícios físicos
Comparação: cuidado usual

Efeitos absolutos
*
antecipados (95% IC) Confiança
Efeito Número de
na
Desfechos Risco com Risco com relativo participantes Comentários
evidência
(95% IC) (estudos)
cuidado exercícios (GRADE)
usual físicos
Mortalidade – - - - -
-
não avaliado

Rotura de - - - -
aorta – não -
avaliado

Ritmo de - - - -
crescimento
-
do aneurisma
– não avaliado

Número de - - - -
pacientes com
pelo menos
uma -
complicação
cardiovascular
– não avaliado

Número de - - - -
pacientes
encaminhados -
para cirurgia –
não avaliado

*O risco no grupo intervenção (e o seu intervalo de confiança de 95%) é baseado no risco


assumido no grupo comparação e o efeito relativo da intervenção (e seu IC 95%).

Legenda:
IC: Intervalo de Confiança; DM: Diferença de Médias; RR: Razão de Risco
Anexos

Anexo 17 – Sumário de achados:

Anexo 17. Exercícios físicos comparados com cuidado usual para pacientes com
aneurismas de aorta antes e após a cirurgia
Participantes da pesquisa: pacientes com aneurismas de aorta antes e após a cirurgia.
Local: hospital
Intervenção: exercícios físicos
Comparação: cuidado usual

Efeitos absolutos
*
antecipados (95% IC) Confiança
Efeito Número de
na
Desfechos Risco com Risco com relativo participantes Comentários
evidência
(95% IC) (estudos)
cuidado exercícios (GRADE)
usual físicos
GRADE Working Group graus de evidência
Como interpretar o GRADE Pro-GDT:
Alta certeza: Nós estamos muito confiantes de que o efeito verdadeiro está na medida do efeito
estimado.
Moderada certeza: Nós estamos moderadamente confiantes no efeito estimado: é provável que o
verdadeiro efeito da intervenção esteja próximo do efeito estimado, mas há possibilidade de que
existe uma diferença substancial.
Baixa certeza: Nossa confiança no efeito estimado é limitada: O efeito verdadeiro pode ser
substancialmente diferente do efeito estimado.
Muito baixa certeza: Nós temos muito pouca confiança no efeito estimado: É provável que o efeito
verdadeiro seja substancialmente diferente do efeito estimado.
APÊNDICE
Apêndice

Apêndice - Documento de registro da revisão sistemática na plataforma


PROSPERO
Apêndice
Apêndice
Apêndice
Apêndice
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
Bibliografia consultada

Normas para teses e dissertações [Internet]. 2a ed. rev. e corrigida. São Paulo:
Universidade Federal de São Paulo, Biblioteca Antônio Rubino de Azevedo,
Coordenação de Cursos; 2015 [cited Year Month Day]. Available from:
http://bibliotecacsp.sites.unifesp.br/servicos/normas-teses-dissertacoes

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