enterrar seus filhos e muitos filhos sepultaram dignamente seus pais

e puderam exigir a justa reparação do Estado.

Em dezembro de 2022, Bolsonaro – o mesmo que quando
60 ANOS DO
deputado debochava da dor dos familiares de desaparecidos,
afirmando que ‘quem procura osso é cachorro’ – desativou a
GOLPE MILITAR
comissão, mesmo havendo mais de uma centena de corpos FASCISTA!
abandonados em valas e cemitérios e ainda não identificados.
Queremos a reinstalação da comissão especial sobre mortos e
DITADURA NUNCA MAIS!
desaparecidos políticos, promessa de campanha de Lula!

PRISÃO IMEDIATA PARA BOLSONARO E OS

GENERAIS GOLPISTAS! No dia 1º de Abril de 2024,
A participação Bolsonaro e dos generais na tentativa
completam-se 60 anos
frustrada de promover um golpe de Estado em 8 de janeiro de desde o golpe militar no
2023 está cada dia mais evidente. A cada nova investigação da Brasil! Com tanques
Polícia Federal confirmam-se com provas materiais e testemunhais ocupando as ruas, os chefes
que, inconformado com o resultado das urnas, Bolsonaro tentou das Forças Armadas
dar um golpe de Estado, que só não se consumou por falta de apoio resolveram, justamente no
popular e de condições políticas. Dia da Mentira, dar um
"tchau" para a constituição,
Prender Bolsonaro, os generais golpistas e também os
fechar o congresso nacional
empresários que financiaram o atentado contra a democracia no 8 e tirar do cargo o presidente
de janeiro é a vontade política do povo e o que manda a lei, eleito, João Goulart.
conforme prevê a Lei 14.197, de 21 de setembro de 2021:

DOS CRIMES CONTRA AS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS

Abolição violenta do Estado Democrático de Direito
PARTICIPE DO A

Art. 359-L. Tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o

Estado Democrático de Direito, impedindo ou restringindo o exercício dos
01/04 - SEGU
poderes constitucionais:
PRAÇA X ÁS
Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, além da pena correspondente
à violência. unidadepopular.org.br @unidadepopular 00 00000 - 0000
 PARA QUE NÃO SE ESQUEÇA, PARA QUE
NUNCA MAIS ACONTEÇA
Durante 21 anos a demo-
cracia foi sufocada, a UNE foi
incendiada e proscrita, os
sindicatos fechados, jornais e
artistas censurados e os
lutadores e lutadoras do povo
perseguidos, banidos, tortura-
dos e assassinados.
Essa ‘página infeliz da
nossa história’ foi escrita
para barrar o processo de
reformas populares e naciona-
listas que estavam
em curso, como
a reforma agrária,
a reforma educa-
cional e a Lei de
controle da remes-
sa de Lucros pelas
multinacionais.
O regime militar deixou
um rastro de destruição
política, social e moral.
Dívida externa incalculável,
inflação acima de 100%,
desemprego, arrocho sala-
rial e muita corrupção.
O relatório da COMISSÃO
NACIONAL DA VERDADE
reconheceu oficialmente 434
morto(a)s e desparecido(a)s
durante o período.
Todos e todas assassinados
covardemente pro agentes pú-
blicos, quando já se encontra-
vam sob a custódia do Estado.
Isso, sem falar nos milhares de
camponeses e indígenas assas-
sinados pelo latifúndio, com a
conivência e a cumplicidade da
ditadura.
Mas a ditadura militar não foi
suficientemente enterrada. Pelo
contrário! Os seus tentáculos
permanecem asso-
sombrando a de-
mocracia. Enquan-
quanto nos demais
países da América
Latina, os golpistas
passaram o resto
dos seus dias mofando na
cadeia, no Brasil o torturador,
Coronel Brilhante Ustra, foi
exaltado por Bolsonaro. A
anistia, que perdoou os crimes
praticados por agentes públicos,
deu o sinal verde para que o
aparato repressivo con-
tinuasse assassinando e cri-
minalizando o povo pobre e
permitiu que a tortura
permanecesse até hoje como
prática corrente da polícia.
FALAR DA DITADURA SERIA CHOVER NO MOLHADO
SE O MOLHADO NÃO FOSSE DE SANGUE!
Em uma fala cheia de equívocos, para agradar o alto comando das
Forças Armadas, o presidente da República, Lula da Silva, afirmou
recentemente que não “gostaria de remoer o passado”.
Debater o golpe de 64 não é mirar o passado. É, sobretudo,
discutir o presente e o futuro da democracia brasileira. Não se pode
combater o 8 de janeiro de 23 sem passar a limpo o abril de 64. Os
golpistas do presente são filhos da impunidade dos golpistas do
passado.
Ademais, não se pode sequer cogitar em pedir aos familiares dos
desparecidos políticos que coloquem a fria pedra do esquecimento
nas valas desconhecidas onde os corpos dos seus entes queridos
foram abandonados. Não descansaremos enquanto não localizar-
mos o último corpo tombado, identificá-lo e entregá-lo à família
para que seja enterrado com a honra que merece.
São sob os restos mortais e os exemplos dos nossos heróis e
heroínas que edificaremos a cláusula pétrea da democracia que
nosso povo merece e anseia.
PELA REINSTALAÇÃO DA COMISSÃO ESPECIAL
SOBRE MORTOS E DESAPARECIDOS POLÍTICOS
Em 04 de dezembro de 1995 foi publicada a Lei 9.140, que
criou a Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos. Essa
comissão desenvolveu um importante trabalho de localizar e
identificar os corpos de homens e mulheres assassinados
covardemente pela ditadura militar. A partir desse trabalho, que
envolve peritos, médicos, historiadores, etc, muitas mães puderam