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1964: um testemunho | VESPEIRO 04/04/14 18:35

VESPEIRO
venha mexer com ele

1964: um testemunho

2 de abril de 2014 § 12 Comentários

(http://vespeiro.com/2014/04/02/1964-um-testemunho/a00-9/)

Pra entender o que aconteceu em 64 é preciso lembrar o que era o mundo naquela época.

Um total de 30 países, parando na metade da Alemanha de hoje, tinham sido engolidos pela
Rússia Comunista por força militar. Invasão mesmo, que instalava um ditador que atuava sob
ordens diretas de Moscou.

Pelo mundo afora, aliás, todos os líderes dos Partidos Comunistas locais, inclusive o nosso Luís
Carlos Prestes, eram obrigados a passar temporadas de aprendizado e doutrinação em Moscou e,
admitidamente, agiam sob as ordens da Internacional Comunista que coordenava a ação de todos
eles de lá. É famosa, a propósito, a declaração pública do nosso Prestes de que “em caso de guerra
entre o Brasil e a Rússia Soviética, lutaria ao lado da Rússia Soviética contra o Brasil“.

Todos os países sob ocupação soviética que tentaram escapar, como a Hungria em 56, a
Checoslováquia em 68, a Polônia em 1980 e outros, sofreram novas invasões e massacres.

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(http://vespeiro.com/2014/04/02/1964-um-testemunho/a1-45/)Hungria 56
E tinha mais a China, o Vietnã, o Cambodja, a Coreia do Norte e etc., na Ásia, onde houve
verdadeiros genocídios.

Na África era Cuba quem fazia o papel que os russos fizeram na Europa, invadindo países e
instalando ditadores no poder.

As ditaduras comunistas eram, todas elas, ditaduras totalitárias que fuzilavam sumariamente
quem falasse contra esses ditadores. Não era preciso agir; bastava falar para morrer, ou nem isso.

No Cambodja 1/4 de toda a população, coisa de um milhão e setecentos mil homens, mulheres e
crianças, foi executada pelo ditador Pol Pot entre 1975 e 1979, sob os aplausos da esquerda
internacional e da brasileira, esta mesma que aplaude até hoje o que está acontecendo na
Venezuela ou as violências dos ditadores cubanos que continuam os mesmos daquela época (veja
vídeo no fim da matéria).

Os países onde não havia ditaduras como essas viviam sob ataques de grupos terroristas que as
apoiavam e assassinavam e mutilavam pessoas a esmo detonando bombas em lugares públicos ou
fuzilando gente desarmada nas ruas.

(http://vespeiro.com/2014/04/02/1964-um-testemunho/a3-44/)Checoslovaquia 68
Era no meio do ambiente em que estavam sendo gestados ou praticados todos esses horrores que
as correntes mais radicais da esquerda brasileira treinavam guerrilheiros em Cuba desde antes de
1964.

Quando João Goulart subiu ao poder com a renuncia de Jânio Quadros, essa esquerda e o governo
passaram a declarar abertamente que era nesse clube que eles queriam nos enfiar.

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64 foi um golpe de civis e militares brasileiros que lutaram na 2a Guerra Mundial e derrubaram a
ditadura de Getúlio Vargas para impedir que o ex-ministro do Trabalho de Getúlio levasse o país
para onde ele estava prometendo leva-lo, apesar de se ter tornado presidente por acaso.

Naquele tempo o presidente e o vice podiam ser de partidos diferentes. E quem tinha sido eleito
presidente era o Jânio, cujo partido pregava a linha contrária do de Jango.

Eles tinham tanta certeza de que iam consegui-lo, aliás, que Jango, por cima de inúmeros comícios
incitando o povo à ação acabou por desafiar diretamente os militares ao apoiar os sargentos da
Marinha de Guerra que tinham se insurgido contra seus superiores dias antes até com uma visita
aos rebeldes na companhia de Leonel Brizola, aquele que, anos mais tarde, entregaria os morros
cariocas aos traficantes tirando a polícia de lá.

(http://vespeiro.com/2014/04/02/1964-um-testemunho/a8-25/)

Foi esse desafio que tirou os militares que ainda hesitavam de cima do muro e precipitou o golpe.

Tratava-se portanto, de evitar que o Brasil entrasse num funil do qual não havia volta, e por isso
tanta gente boa entrou nessa luta e a maioria esmagadora do povo brasileiro, na época, a apoiou.

E qual era a proposta do primeiro governo militar do marechal Castelo Branco, um homem muito
mais fiel aos princípios da democracia que boa parte dos que se sentavam no Congresso Nacional?

Limpar a área do grupo que misturando corrupção com ideologia, aproveitava-se das liberdades
democráticas para armar um golpe de dentro do sistema para extingui-las de uma vez por todas,
terminar o mandato de Jânio Quadros que deveria ter ido até 1966, e convocar novas eleições para
devolver o poder aos civis.

Foi a isso que o país aderiu em massa.

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(http://vespeiro.com/2014/04/02/1964-um-testemunho/a7-28/)

Só que, como diz o filósofo, “a revolução é uma praxis que forja as suas ideias ao longo da ação”, o que é
só uma maneira pretensiosa de dizer que o poder, uma vez experimentado, seduz e corrompe
tudo. Por isso elas nunca cumprem o que foi planejado pelos seus idealizadores o que, no caso dos
idealizadores da de 64 que eu conhecia de perto, era um fato sabido desde sempre, macacos velhos
que somos de outras revoluções traídas, perseguições e exílios.

Tratava-se, naquele caso de um risco calculado entre cair numa ditadura da qual não havia
perspectiva de volta e arriscar-se a ficar exposto a outra que poderia ser, como foi, muito mais
facilmente removida e que certamente seria, como também foi, muito menos violenta e
sanguinária que as ditaduras comunistas da época.

Seja como for a sequência dos fatos, desse momento em diante, é rigorosamente a seguinte:

A ditadura militar brasileira começou com os militares despindo a farda e vestindo ternos para
governar, num mundo em que ditadores civis, por todo lado, despiam o terno e vestiam fardas
para sentar-se na cadeira do poder e não se levantar nunca mais dela.

(http://vespeiro.com/2014/04/02/1964-um-testemunho/a02/)

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Até o Ato Institucional nº 2, de outubro de 65, um ano e meio depois do golpe, os militares,
seguindo o combinado, tinham se limitado a cassar o direito de eleger e de ser eleito por 10 anos
de 289 pessoas, incluindo 5 governadores, 11 prefeitos e 51 deputados acusados de corrupção mais
do que de esquerdismo. Gente como Orestes Quércia e cia. ltda.

Ninguém tinha sido preso, ninguém tinha sido fuzilado, ninguém tinha sido torturado. Esses 289
estavam sendo processados por roubalheira nos IPMs (Inquéritos Policiais Militares) instalados
para esse fim.

As revoluções que exterminavam fisicamente seus adversários eram as que esses que se dizem
vitimas hoje apoiavam pelo mundo afora e, junto com Jango, diziam que queriam implantar no
Brasil.

A discussão até esse momento era, portanto, a mesma de hoje: Zé Dirceu foi condenado porque é
de esquerda ou porque é ladrão?

A esquerda dirá até a morte que é porque é de esquerda…

(http://vespeiro.com/2014/04/02/1964-um-testemunho/a01-2/)

Mas o fato é que até a edição do AI-2 os partidos políticos funcionavam, o Congresso estava
aberto, houve eleições diretas para governadores e havia eleições para presidente marcadas.

Isso só começaria a mudar em outubro de 65 com o AI-2 que fechou partidos, interferiu no
Judiciário e tornou a eleição para presidente indireta, o que fez com que o jornal O Estado de S.
Paulo, que os tinha apoiado um ano e meio antes, rompesse com os militares e passasse a
combatê-los.

Tudo isso aconteceu praticamente dentro de minha casa porque meu pai, Ruy Mesquita, era um
dos principais conspiradores civis, fato de que tenho o maior orgulho.

Antes mesmo da edição do AI-2, porém, a esquerda armada, com o Congresso e os partidos
funcionando, já tinha matado dois: um civil com uma bomba no Cine Bruni, no Rio, que feriu mais
um monte de gente e um militar numa emboscada no Paraná.

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Assim mesmo a barra só iria pesar mesmo a partir de dezembro de 68, com a edição do AI-5. Aí é
que começaria a guerra. Mas os militares só aceitaram essa guerra depois do 19º assassinato
cometido pela esquerda armada.

(http://vespeiro.com/2014/04/02/1964-um-testemunho/a000-5/)12/10/68: C.R.Chadler, o 16º,


morto com quase 20 tiros na frente da mulher e dos 3 filhos pequenos
Foi a esquerda armada, portanto, quem deu o pretexto para a chamada “Linha Dura” militar tomar
o poder e a ditadura durar 21 anos, tempo mais que suficiente para os trogloditas de ambos os
lados começarem a gostar do que faziam quando puxavam gatilhos, acendiam pavios ou
aplicavam choques elétricos.

A guerra é sempre o paraíso dos tarados e dos psicopatas e aqui não foi diferente.

No computo final, a esquerda armada matou 119 pessoas, a maioria das quais desarmada e que
não tinha nada a ver com a guerra deles, e os militares mataram 429 “guerrilheiros” segundo a
esquerda, 362 “terroristas” segundo os próprios militares. O numero e as qualificações verdadeiras
devem estar em algum lugar do meio dessas diferenças.

Uma boa parte das vítimas dos militares morreu atirando, de armas na mão; outra boa parte
morreu na tortura, assassinada ou no fogo cruzado.

Está certo: não deveria morrer ninguém depois de rendido e morreu. E assim como morreram
culpados de crimes de sangue, morreram inocentes. Eu mesmo tive vários deles escondidos em
nossa casa e até no meu quarto de dormir e, já jornalista, contribui para resgatar outros tantos.
Mas isso é o que acontece em toda guerra porque guerra é, exatamente, a suspensão completa da
racionalidade e do respeito à dignidade humana.

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(http://vespeiro.com/2014/04/02/1964-um-testemunho/a12-18/)25/10/75. Wladimir Herzog,


jornalista, morto na tortura por eletrochoque
O total de mortos pelos militares ao longo de todos aqueles 21 “Anos de Chumbo” corresponde mais
ou menos ao que morre assassinado em pouco mais de dois dias e meio neste nosso Brasil
“democrático” e “pacificado” de hoje onde se mata 50 mil por ano.

Ha, por enquanto, 40.300 pessoas vivendo de indenizações por conta do que eles ou seus parentes
sofreram na ditadura, todas do lado da esquerda. Nenhum dos parentes dos 119 mortos pela
esquerda armada, nem das centenas de feridos, recebeu nada desses R$ 3,4 bilhões que o Estado
andou distribuindo.

Agora ameaçam suspender a anistia para um dos lados, coisa que não agrada dona Dilma que
teria de se sentar no banco dos réus se isso levar à suspensão da anistia também para o outro lado,
como é da lógica das revanches que conduzem sempre a outras revanches.

Enfim, esse é o resumo dos fatos nas quantidades e na ordem exatas em que aconteceram, do que
dou fé porque estava lá, e que deixo registrados para os leitores que não viveram aqueles tempos
compararem com o que andam vendo e ouvindo por aí e tirarem suas próprias conclusões sobre
quanto desse barulho todo corresponde, de fato, a sentimentos e intenções honestas.

http://vespeiro.com/2014/04/02/1964-um-testemunho/ Página 7 de 11
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Este vídeo de uma apresentação feita na edição de 2010 do Olso Freedom Forum, da Human Rights
Foundation, organização da qual sou membro colaborador, é definitivo no que diz respeito ao peso da
cumplicidade internacional nos crimes de lesa humanidade envolvendo embates ideológicos que marcaram os
anos entre as décadas de 60 e 90 do século passado, e ilustra bem o que estava em jogo nas escolhas que o
Brasil tinha de fazer ao longo do processo iniciado em 1964.

Marcado: 1964, 64, Cambodja, Cambodje, Castelo Branco, Costa e Silva, ditadura militar,
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no Brasil, human rights foundation, jornal O estado de S. Paulo, luta armada, OFF, oslo
freedom forum, Partidos Comunistas, revolução de 64, Ruy Mesquita, terrorismo, terrorismo no
Brasil

§ 12 Respostas para 1964: um testemunho

Edmilson Siqueira disse:


2 de abril de 2014 às 20:48 (http://vespeiro.com/2014/04/02/1964-um-testemunho/#comment-
7793)
Prezado Fernão: parabéns por mais esse post. É material precioso que a esquerda esconde.
Botei no Face e mandei para amigos, como aliás, tenho feito com vários outros posts seus. Só
uma correção: Orestes Quércia bem que merecia ser cassado por corrupção, esteve na mira de
um órgão chamado CGI (Comissão Geral de Investigações, se não me falha a memória) e
também na do bravo matutino da sua família. Mas não chegou a ser cassado. Infelizmente.

Resposta (/2014/04/02/1964-um-testemunho/?replytocom=7793#respond)
flm disse:
2 de abril de 2014 às 22:36 (http://vespeiro.com/2014/04/02/1964-um-testemunho/#comment-
7795)

http://vespeiro.com/2014/04/02/1964-um-testemunho/ Página 8 de 11
1964: um testemunho | VESPEIRO 04/04/14 18:35

obrigado, edmilson,
mas voce está enganado. ele foi condenado, sim, por corrupçao. mas quando ia ser cassado foi
negociado num acordo entre os milicos e o mdb, ja não me lembro em torno de que votação, e
poupado.
anos mais tarde ruy mesquita escreveu um editorial no jornal da tarde chamando-o “o unico
corrupto de papel passado” do país.
foi processado por quercia mas nós encontramos um militar que esteve no processo ainda vivo
e quercia perdeu, tornando-se o unico corrupto com duplo papel passado do país.

Resposta (/2014/04/02/1964-um-testemunho/?replytocom=7795#respond)
Marcos Ronald Roman Gonçalves disse:
2 de abril de 2014 às 22:50 (http://vespeiro.com/2014/04/02/1964-um-
testemunho/#comment-7796)
Excelente resposta!

Resposta (/2014/04/02/1964-um-testemunho/?replytocom=7796#respond)
Antonio A. de Sampaio Jr. disse:
3 de abril de 2014 às 02:57 (http://vespeiro.com/2014/04/02/1964-um-testemunho/#comment-
7797)
Parabéns, muito bem redigido, uma aula de história!

Resposta (/2014/04/02/1964-um-testemunho/?replytocom=7797#respond)
ana disse:
3 de abril de 2014 às 11:33 (http://vespeiro.com/2014/04/02/1964-um-testemunho/#comment-
7800)
Essa matéria deveria ser divulgada em todos os jornais, mas também está cheia de jornalistas
comunistas. Vou passar para os meus contatos

Resposta (/2014/04/02/1964-um-testemunho/?replytocom=7800#respond)
Ben disse:
3 de abril de 2014 às 13:53 (http://vespeiro.com/2014/04/02/1964-um-testemunho/#comment-
7803)
No poder os militares se comportaram como tecnocratas, não como liberais ou conservadores.
Toda uma cultura democrática (liberdade de expressão, livre arbítrio, livre iniciativa e
concorrência política e de mercado) não teve continuidade durante o regime militar. Em alguns
aspectos pareciam esquerdistas. Como a tendência à estatização.

Resposta (/2014/04/02/1964-um-testemunho/?replytocom=7803#respond)
flm disse:
3 de abril de 2014 às 14:53 (http://vespeiro.com/2014/04/02/1964-um-testemunho/#comment-
7804)
uma das maiores admirações confessadas pelo lula é a que ele tem pelo general geisel, seus
planos quinquenais e suas dezenas de estatais.
depois que a revoluçao de 64 degenerou em fechamento, foi para onde vao todos os regimes
fechados: a corrupção, a violencia, a indiferença plos fatos e assim por diante.
nao ha nenhuma diferrença entre direitistas e esquerdistas quando eles se fecham e se afastam

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em direção aos extremos. hitler, stalin, pol pot, são todos genocidas. e a lista vai longe.
dai democracia ser o unico remedio.
ainda que nao faça o ser humano deixar de ser o ser humano, o revezamento no poder e a
perspectiva de puniçao pelos crimes cometidos faz com que, na media, os homens fiquem
melhores.
o proposito desse testemunho é apenas o de mostrar que nao é verdade o que os donos de
poder de hoje estao dizendo.
a coisa nem comecou nem acabou como eles dizem que foi.

Resposta (/2014/04/02/1964-um-testemunho/?replytocom=7804#respond)
Jose disse:
4 de abril de 2014 às 07:45 (http://vespeiro.com/2014/04/02/1964-um-testemunho/#comment-
7810)
É, sabemos que ainda não estamos numa convivência de respeito e amor ao próximo. Estes que
aí estão, abusando e utilizando o poder em benefício próprio, citando apenas a riqueza ilícita e
roubos de diversas categorias, esquecem do que fizeram e fazem, e que na roda do poder, tudo
muda…

Resposta (/2014/04/02/1964-um-testemunho/?replytocom=7810#respond)
Tannus Fatima (https://www.facebook.com/ftannus) disse:
4 de abril de 2014 às 14:11 (http://vespeiro.com/2014/04/02/1964-um-testemunho/#comment-
7813)
Parabéns Fernao!!!!!! Testemunho verdadeiro de todos os fatos!!!!!!!!!!!!!

Resposta (/2014/04/02/1964-um-testemunho/?replytocom=7813#respond)
Raul Carneiro Neto disse:
4 de abril de 2014 às 15:36 (http://vespeiro.com/2014/04/02/1964-um-testemunho/#comment-
7816)
Excelente! Uma aula de história a ser conhecida por todos, especialmente estes comunistas
botequim que apoiam as barbaridades que estão ocorrendo no país.

Resposta (/2014/04/02/1964-um-testemunho/?replytocom=7816#respond)
Marcelo Braga disse:
4 de abril de 2014 às 17:32 (http://vespeiro.com/2014/04/02/1964-um-testemunho/#comment-
7817)
Parabens por este testemunho correto da “Contra-revolução” de 64 , que nos levou não à
ditadura , mas sim a um ” regime”! E é este que novamente estamos precisando.Talvez não
com os militares no poder , mas apoiados por eles e com pessoas de bem , dignas e de “saco
roxo” , pois a limpa tem que ser geral !
Felicidades!

Resposta (/2014/04/02/1964-um-testemunho/?replytocom=7817#respond)
Tamas Coelho de Souza (https://www.facebook.com/tamas.coelhodesouza) disse:
4 de abril de 2014 às 18:20 (http://vespeiro.com/2014/04/02/1964-um-testemunho/#comment-
7819)

http://vespeiro.com/2014/04/02/1964-um-testemunho/ Página 10 de 11
1964: um testemunho | VESPEIRO 04/04/14 18:35

Alguém sabe como colocar legendas em português neste vídeo? Eu me proponho a fazer as
legendas.

Resposta (/2014/04/02/1964-um-testemunho/?replytocom=7819#respond)

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