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DITADURA

MILITAR NO
BRASIL
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MOVIMENTO ESTUDANTIL
DITADURA (1964)
O movimento estudantil foi um dos principais protagonistas da luta contra o regime militar no Brasil.
Inconformados com o autoritarismo e a repressão, muitos estudantes tiveram a coragem de enfrentar as
forças repressoras, dispostas a massacrar jovens idealistas e contestadores, ou qualquer um que
simpatizasse com ideias consideradas subversivas. Lutavam por um mundo melhor e mais justo, para
tornar realidade seus sonhos revolucionários, defendiam a liberdade e os direitos humanos.
Em 1º de abril de 1964, já no dia do golpe civil-militar, a UNE foi atacada duramente. Sua sede, na Praia do
Flamengo, foi criminosamente incendiada por grupos de extrema direita. Os militares logo mostraram sua
indisposição com o movimento estudantil e editaram a Lei Suplicy de Lacerda, que colocou na ilegalidade a
UNE e as Uniões Estaduais dos Estudantes (UEEs). Todas as entidades de representação estudantil ficaram
submetidas ao regulamento do MEC. A UNE foi para a clandestinidade e alguns de seus diretores
precisaram sair do país. Mas a luta continuou. Em 1965, mesmo na ilegalidade, a UNE convocou uma
greve que teve a adesão de mais de 7 mil alunos e paralisou a Universidade de São Paulo (USP).
No dia 28 de março daquele ano, a morte de um jovem sacudiria o país. O secundarista Edson Luís foi
assassinado a tiros pela PM durante uma passeata contra o fechamento do restaurante estudantil
Calabouço, no centro do Rio de Janeiro. O corpo do jovem, ensanguentado, foi transportado por seus
companheiros revoltados até a Assembleia Legislativa, onde ficou exposto. A cena de um jovem morto
chocou e causou profunda comoção entre boa parte da população brasileira. Edson Luís, presente!
Foi em outubro de 1968 que aconteceu a famosa batalha entre alguns estudantes de posições ideológicas
opostas. Os alunos da USP resolveram cobrar pedágio para custear o Congresso da UNE, o que irritou os
do Mackenzie, que atiraram ovos. Os estudantes da USP revidaram, desencadeando uma verdadeira
batalha campal. Esse confronto tomou uma dimensão maior, com direito a rojões, foguetes, coquetéis
molotov e tiros.
MOVIMENTO CULTURAL

O Tropicalismo (1967), foi certamente um


dos movimentos mais representativos
desse período. Engajados no duplo
propósito de se posicionar criticamente à
Ditadura e de pensar a formação de uma
identidade nacional, os tropicalistas se
sobressaíram ao defenderem a importância
do intercâmbio com as demais culturas do
mundo.
MOVIMENTO OPERÁRIO
O movimento operário brasileiro viveu anos de fortalecimento entre 1917 e 1920,
quando as principais cidades brasileiras foram sacudidas por greves. Uma das mais
importantes foi a greve de 1917 em São Paulo, em que 70 mil trabalhadores cruzaram os
braços exigindo melhores condições de trabalho e aumentos salariais.
MOVIMENTO ANISTIA
A Lei da Anistia entrou em vigor em 28 de agosto de 1979 e, após 42 anos,
ainda é alvo de questionamentos de setores da população brasileira que veem
no dispositivo uma fonte de impunidade para os agentes da ditadura e uma
violação à legislação internacional de direitos humanos.
MOVIMENTO NEGRO
O movimento negro no Brasil corresponde a uma série de
movimentos realizados por pessoas que lutam contra o racismo e
por direitos. A Declaração Universal dos Direitos Humanos, em seu
primeiro artigo, diz que "todas as pessoas nascem livres e iguais em
dignidade e direitos…".
Movimento armado
A luta armada contra a ditadura militar brasileira consistiu em uma
série de ações promovidas por diversos grupos de esquerda,
especialmente entre 1968 e 1972, período marcado pelo
endurecimento do regime. As ações armadas nas cidades duraram
pouco tempo.
DIREITAS JÁ

DIRETAS JÁ FOI UM MOVIMENTO


POLÍTICO DE CUNHO POPULAR
QUE TEVE COMO OBJETIVO A
RETOMADA DAS ELEIÇÕES
DIRETAS AO CARGO DE
PRESIDENTE DA REPÚBLICA NO
BRASIL, DURANTE A DITADURA
MILITAR BRASILEIRA. ...
ENTRETANTO, A PROPOSTA DE
EMENDA CONSTITUCIONAL FOI
REJEITADA, FRUSTRANDO A
SOCIEDADE BRASILEIRA.

1983
Durante a ditadura, as comunidades indígenas
encontraram entre os antropólogos, sertanistas e
missionários ligados ao Conselho Indigenista
Missionário (Cimi) seus principais apoiadores
para resistir às violências e às ameaças cometidas
pelo regime, pelos donos de terras, pelos colonos
e trabalhadores do garimpo. (1967)

MOVIMENTO INDÍGENA
INÍCIO E O FIM DO
REGIME MILITAR

A Ditadura Militar é o como chamamos o período em que os governos


militares estiveram à frente do Brasil, entre 1964 e 1985. O período da
Ditadura Militar foi um dos mais tensos da história brasileira e ficou
marcado pela falta de liberdade, pelo uso de tortura contra os opositores
políticos e pela prática de terrorismo de Estado.
A Ditadura Militar foi iniciada por um golpe civil-militar realizado em 1964,
contra o então presidente João Goulart. Os militares passaram a impor um
regime autoritário que era sustentado por atos institucionais. Ao longo dos
21 anos de ditadura, o Brasil teve cinco “presidentes-generais”. O saldo da
ditadura foi de 434 entre mortos e desaparecidos, além da morte de milhares
de indígenas.

A abertura teve como primeiras medidas, a revogação do AI-5, o decreto de


Anistia, que perdoava todos os crimes políticos cometidos durante a Ditadura
Militar (até 1979), e foi permitida a criação de novos partidos políticos. Com
isso, surgiram cinco novos partidos:
Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) — conversão do MDB;
Partido Democrático Social (PDS) — conversão do Arena;
Partido dos Trabalhadores (PT);
Partido Democrático Trabalhista (PDT);
Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).
OPERAÇÃO CONDOR

A Operação Condor foi um acordo de colaboração entre


os aparelhos de repressão dos Estados da América
Latina onde vigoravam regimes militares. Entre esses
países, estavam Argentina, Uruguai, Chile, Paraguai,
Bolívia e Brasil, à época em que neles prevaleciam
regimes políticos comandados por militares. A Operação
Condor, portanto, foi um dos capítulos da guerra
travada “nas sombras” entre grupos comunistas e os
aparelhos de repressão militar durante a Guerra Fria.
INTEGRANTES

ANA LÍDIA

HELOISA DE SIERVO

IZABELLA TEIXEIRA

LETICIA BARROSO
GRUPO

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