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A DITADURA

MILITAR NO BRASIL
PROFESSORES: ISABELA PIMENTEL, VITÓRIA NUNES E LUAN MOTTA.
O GOVERNO DE JÂNIO QUADROS

• Jânio Quadros foi um político e o 22º presidente do Brasil de 31 de janeiro de 1961 a 25


de agosto de 1961. Sucedeu a Juscelino Kubitschek.
O GOVERNO DE
JÂNIO QUADROS
• Jânio Quadros foi um político e o
22º presidente do Brasil de 31 de
janeiro de 1961 a 25 de agosto de
1961. Sucedeu a Juscelino
Kubitschek.
• Eleições livres.
• Clima político ameno
• Em 3 de outubro de 1960, e Jânio Quadros foi eleito presidente da república,
conquistando 5,6 milhões de votos e tornando-se, até aquele momento, o presidente mais
votado de toda a história republicana.
• Teve como seu vice-presidente João Goulart, seu opositor
SEU LEMA

• “Varre, varre, vassourinha”

• Combater a corrupção e varrer a


sujeira pública.

• Carreira política rápida e bem


sucedida, até aquele momento
A INSTALAÇÃO DO REGIME MILITAR NO BRASIL

• Em 31 de março de 1964 por meio do golpe de Estado, foi


instalado um governo militar no país, e para que essa ditadura se
legitimasse, foram criados os “Atos Institucionais”.
• O Marechal Humberto Castelo Branco foi “eleito” o primeiro
presidente do regime militar, que logo no início de seu mandato,
anulou as reformas que foram realizadas por João Goulart. Ao
criar o FGTS, acabou com a estabilidade de empregos,
estabelecendo rígido controle sobre salários.

Esta Foto de Autor Desconhecido está


licenciado em CC BY-SA
• Em 1965, com a criação do AI-2, todos os partidos políticos foram extintos,
dessa forma, inicia-se o bipartidarismo com a criação da ARENA (Aliança
Renovadora Nacional) e o MDB (Movimento Democrático Brasileiro).
• No ano seguinte, com a criação do AI-3, estabeleceu-se as eleições indiretas
para governadores, e esses governadores iriam eleger os prefeitos das capitais,
pois esses prefeitos eram considerados áreas de segurança nacional.
• Em 1967, o general Arthur da Costa e Silva foi eleito como sucessor de Castelo
Branco, e durante o seu governo, a oposição começou a se articular. Esta Foto de Autor Desconhecido está
licenciado em CC BY-SA
• No ano de 1968, houve uma manifestação contra a má
qualidade da comida servida para os estudantes, e esse
movimento terminou em tragédia, com a morte do
estudante Edson Luís Lima Souto.
• Nesse mesmo ano, foi realizada no Rio de Janeiro a
passeata dos Cem Mil.
A CRIAÇÃO DO AI-5

• O AI-5 fechou o Congresso por tempo indeterminado, e esse Ato permitia o presidente da
república cassar mandatos, confiscar bens, suspender habeas corpus em crimes contra a
segurança nacional.
• Inicia-se a luta armada no Brasil. O caso mais famoso é a guerrilha do Araguaia, que
ocorreu na década de 70, o movimento de luta armada e de oposição ao regime militar
criado por militantes do PCdoB. Carlos Lamarca e Carlos Marighella foram os líderes
que se destacaram nessa guerrilha urbana.
• A censura por meios de comunicação se
intensificou através dos órgãos de repressão
como o DOPS e o DOI- CODI. Além disso, a
tortura se tornou constante por parte do
governo, muitas pessoas foram exiladas e
proibidas de retornarem.
OS ANOS DE CHUMBO

• Por conta da sua saúde fragilizada, Costa e Silva


deixa a presidência e Emílio Garrastazu Médici
assume a presidência.
• O governo de Médici é conhecido como “Anos de
Chumbo”, pois apresentou forte repressão a oposição
e foi o período que houve o maior número de mortes
durante Ditadura Militar.
• O Milagre Econômico.
OS PROCESSOS DE RESISTÊNCIA

• As resistência iam desde a luta armada até produções artísticas que criticavam o regime
militar. A música foi um dos veículos de oposição mais expressivos da época. Músicas
como “Cálice”, “Apesar de Você” de Chico Buarque e “Pra não dizer que não falei das
flores” de Geraldo Vandré se consagram como verdadeiros hinos contra a ditadura.
• O movimento tropicalismo inovou formas experimentais de fazer música, misturando
tendências e utilizando novos instrumentos. A mudança trazida na música sinalizava
também mudança que se queria ver na sociedade.
PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES

Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

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