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Milagre Econômico
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Castelo Branco (1964 – 1967)
O presidente Castelo Branco iniciou o governo militar. Dizia que a intervençã o tinha
cará ter corretivo e era temporá ria. Castelo Branco, apesar das promessas de retorno ao
regime democrá tico, inaugurou a adoçã o de Atos Institucionais como instrumentos de
repressã o aos opositores.
Com sua posse começa a vigorar a Constituiçã o de 1967. Ele defendia o endurecimento
do regime, a chamada "linha dura". Vieram as perseguiçõ es políticas, em missõ es
organizadas pelos ó rgã os de segurança do governo. É de seu governo a promulgaçã o
do Ato Institucional n.º 5 (AI-5).
Ato Institucional nº 5: Definiu o momento mais duro do regime militar, dando poder
sem limites aos governadores para punir arbitrariamente os que fossem "inimigos do
regime". Publicado em 12 de dezembro de 1968, ele autorizava ao Presidente da Repú blica:
Fechar o Congresso Nacional;
Intervir nos estados e municípios;
Cessar mandatos parlamentares;
Suspender por 10 anos direitos políticos dos cidadã os;
Confiscar bens ilícitos;
Suspender habeas-corpus.
Ú ltimo presidente do regime militar, herdou uma grave crise econô mica. Durante seu
governo foi criado, no Rio de Janeiro, o primeiro Comitê Brasileiro pela Anistia (CBA). A
partir de 1983, estudantes, líderes sindicais e políticos, setores da Igreja cató lica,
artistas e personalidades da sociedade civil e milhares de populares compunham as
forças que reivindicavam eleiçõ es diretas.
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um "arquivo dos indesejáveis", no qual figuravam o nome da pessoa, sua filiaçã o, estado civil,
impressã o digital e fotografia. A criaçã o do arquivo facilitou o trabalho da polícia política.
O caso de Herzog
Métodos de tortura
Durante os anos de regime civil militar, principalmente apó s a promulgaçã o do AI-5, métodos de
tortura foram usados sistematicamente para manter o terrorismo de Estado.
“Os torturadores batiam com as mã os “As barras eram enfiadas entre as pernas e os
espalmadas nas orelhas dos presos. A braços dobrados, deixando o torturado em
técnica era executada diversas vezes, uma posiçã o muito dolorosa. Os algozes
deixando os torturados desnorteados. também tampavam o nariz dos prisioneiros
Muitos deles desmaiavam apó s tantas para introduzir mangueira com á gua corrente
pancadas.” em suas bocas.”
Diretas Já!
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jogadores de futebol e jornalistas, a Ementa Constitucional que garantia a realizaçã o de eleiçõ es
diretas foi rejeitada no Congresso.
Fim do Regime Militar
Em 1985, ainda que por eleiçõ es indiretas, Tancredo Neves venceu a disputa para
presidente, sendo o primeiro presidente nã o militar em 20 anos. Faleceu antes de
tomar posse, sendo substituído pelo vice José Sarney. Até a realizaçã o de eleiçõ es
diretas, em 1989, o Brasil saiu aos poucos do Regime Militar e tomou rumo à
democratizaçã o. Presos políticos foram anistiados, artistas exilados retornaram
ao país e os políticos eleitos em 1985 começaram a trabalhar pela recuperaçã o
econô mica, política e social brasileira.
Lei da Anistia
Comissõ es da Verdade sã o criadas pelo Estado para investigar violaçõ es de Direitos Humanos
ocorridas em um determinado período da histó ria de um país. Normalmente ocorrem durante um
período de transiçã o política, como por exemplo apó s um regime autoritá rio. Em 2011, foi criada
através da Lei 12.528, a Comissã o Nacional da Verdade (CNV) e foi oficialmente instalada em 16 de
maio de 2012. Seu objetivo foi investigar crimes, como mortes e desaparecimentos, cometidos por
agentes representantes do Estado no período de 18 de setembro de 1946 a 5 de outubro de 1988,
principalmente aqueles ocorridos durante o período da Ditadura Militar.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BRAICK, Patrícia Ramos. Estudar história : das origens do homem à era digital : manual do professor — 3. ed. — Sã o
Paulo: Moderna, 2018.
COTRIM, Gilberto. História Global Brasil e Geral. 8.ed. Sã o Paulo: Saraiva, 2005.
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• (EF09HI21) Identificar e relacionar as demandas indígenas e quilombolas como forma de
contestação ao modelo desenvolvimentista da ditadura.