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João Baptista de Oliveira Figueiredo

foi um militar, político e geógrafo


brasileiro. Foi o 30º Presidente do
Brasil, de 1979 a 1985, e o último
presidente do período da ditadura
militar.
A abertura política foi o progresso de liberalização da ditadura militar que
governou o Brasil entre 1964 e 1985. Esse processo teve início em 1974,
durante os governos Geisel (1974-1979) e Figueiredo (1979-1985),
terminando em 1988 com a promulgação da nova constituição.
Tão logo general Ernesto Geisel assumiu o poder e se deparou com a
deterioração da econômica e descontente da sociedade, propôs
mudanças no poder e abrandamento nas formas de repressão,
sinalizando com declarações e discursos que iniciaria a abertura política
de forma "lenta gradual e segura".
O caso Rio centro foi uma das últimas tentativas efetuadas por militares da linha-dura do
exército brasileiro para conter o lento e gradual processo de abertura política iniciado nos
finais na década de 1970. Insatisfeitos com a possibilidade de o país voltar a ter eleições
representativas diretas para cargos eletivos, grupos mais reacionários, e desejosos da
continuação do controle militar das instituições estatais, passaram a realizar uma série de
atentados, principalmente contra líderes e organizações de oposição ao regime militar.
O mais conhecido destes atentados ocorreu no Riocentro, em 30 de abril de 1981, no bairro
de Jacarepaguá, Rio de Janeiro. O evento marcado para aquela noite tinha como objetivo
iniciar as comemorações do Dia do Trabalhador, e contaria com a presença de artistas como
Chico Buarque, Alceu Valença, Gonzaguinha e Gal Costa, sendo que alguns se destacaram
na oposição ao regime militar, tendo inclusive retornado ao país após a Lei de Anistia de
1979.
A Lei da Anistia, no Brasil, é a denominação popular dada à lei n° 6.683, sancionada pelo presidente João
Batista Figueiredo em 28 de agosto de 1979, após uma ampla mobilização social, ainda durante a
ditadura militar.
Art. 1º É concedida anistia a todos quantos, no período compreendido entre 02 de setembro de 1961 e
15 de agosto de 1979, cometeram crimes políticos ou conexo com estes, crimes eleitorais, aos que
tiveram seus direitos políticos suspensos e aos servidores da Administração Direta e Indireta, de
fundações vinculadas ao poder público, aos Servidores dos Poderes Legislativo e Judiciário, aos Militares
e aos dirigentes e representantes sindicais, punidos com fundamento em Atos Institucionais e
Complementares e outros diplomas legais.
A ditadura militar de 1964, instaurada no Brasil após a deposição do presidente João Goulart, ampliou
ainda mais os seus poderes depois de 1968, com a promulgação do Ato Institucional n° 5 (AI-5), que
permitiu ao Poder Executivo decretar o recesso do Congresso Nacional - na prática, dissolver o
parlamento.
Em junho de 1979, o governo João Batista Figueiredo encaminhou ao Congresso Nacional o seu projeto,
que atendia apenas parte dos interesses, porque excluía os condenados por atentados terroristas e
assassinatos, segundo o seu art. 1º. Favorecia também os militares e os responsáveis pelas práticas de
tortura.
Há 35 anos o Congresso Nacional aprovou a Lei
Orgânica dos Partidos, incluindo o substitutivo que
extinguiu a Arena e o MDB, e restabeleceu a liberdade
partidária no país. Pela aprovação do substitutivo
votaram 299 deputados e 41 senadores.
Em 15 de novembro de 1982 o eleitorado brasileiro foi chamado a eleger
os governadores que administrariam seus estados pelo interregno
temporal de quatro anos, a contar de 15 de março de 1983, num pleito
que envolveu 58.616.588[1] eleitores, sendo a primeira eleição direta para
governador de estado desde os anos 1960.[2] Neste pleito valeu o "voto
vinculado": o eleitor teria que escolher candidatos de um mesmo partido
para todos os cargos em disputa, sob pena de anular seu voto. No
cômputo geral os resultados auferidos pelo governo (PDS) foram similares
aos quatro partidos de oposição (PMDB, PDT, PTB, PT) e tal equilíbrio
influiu na composição do Colégio Eleitoral em 1985.
Diretas Já foi um movimento político de cunho popular que teve como
objetivo a retomada das eleições diretas ao cargo de presidente da
República no Brasil, durante a ditadura militar brasileira. A
possibilidade de eleições diretas para a Presidência da República no
Brasil durante o regime ditatorial, se concretizou com a votação da
proposta de Emenda Constitucional Dante de Oliveira pelo Congresso.
No entanto, a proposta foi rejeitada, frustrando a sociedade brasileira.
Ainda assim, os adeptos do movimento conquistaram uma vitória
parcial em janeiro do ano seguinte quando Tancredo Neves foi eleito
presidente pelo Colégio Eleitoral.
No dia 15 de janeiro de 1985 reuniu-se o colégio eleitoral para eleger o
presidente e o vice-presidente da República e o resultado foi exatamente o
previsto pela equipe de Tancredo: 380 a 180 votos.
No dia 14 de março, véspera da posse do novo governo, Tancredo Neves foi
internado com sintomas de apendicite. No dia 15 de março tomou posse o vice-
presidente, José Sarney. Por mais de um mês, alongou-se a agonia de Tancredo,
atingido por uma infecção generalizada. No dia 21 de abril, o mais solene de
Minas Gerais, o presidente eleito não resistiu. Seu enterro foi o pico da comoção
nacional acumulada.
O símbolo da vitória da Aliança Democrática é a presença, na mesa presidencial,
do "Compromisso com a Nação". O sucessor de Tancredo Neves, José Sarney,
cumpriu grande parte dos pontos daquela proposta, a começar pelas eleições
diretas para todos os cargos, legalização dos partidos e convocação da
assembleia constituinte, concretizando a transição democrática no Brasil.
A crise de 1929,também conhecida como
Grande Depressão,foi uma forte recessão
econômica que atingiu o capitalismo
internacional no final da década de 1920.Marcou
a decadência do liberalismo econômico, naquele
momento,e teve como causas a superprodução
é especulação financeira.
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