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EREM – Joaquim Mendes da Silva - Carnaíba/PE


AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DE HISTÓRIA – Bimestre – IV | Professor: Márcio Alexandre |3º ANO – Ensino Médio – Turma: _____
Estudante: ____________________________________________________________________ Data: 01/12/2020
Nota da avaliação: ________
Assuntos: Ditadura Militar e Redemocratização e Governos de Sarney e FHC

1. (UFMG) A reforma partidária, que implantou o pluripartidarismo no Brasil, no governo Figueiredo, tinha por objetivo:
a. ( ) consolidar os resultados das eleições de 1974 que deram ampla vitória ao partido do governo, o PDS.
b. ( ) levar os liberais, concentrados no PP, para engrossar as fileiras do PRS e fortalecer o apoio ao governo.
c. ( ) quebrar o monopólio que o MDB exercia na oposição fragmentando-o em inúmeros partidos e evitando a sua ascensão ao
poder.
d. ( ) revigorar o PDT para que esse pudesse enfrentar o PT nas eleições majoritárias.
e. ( ) utilizar os antigos militantes da UDN nos quadros da ARENA para que essa, fundindo-se com o PDS, vencesse as eleições
para governadores.

2. Em 25 de abril de 1984, a Emenda Constitucional das “Diretas Já!”, relativa à eleição direta para
presidente e vice-presidente da República, foi:

Aprovada pela Câmara dos Deputados, obrigando o governo Figueiredo a controlar os grupos
militares de extrema direita.

Rejeitada pela Câmara dos Deputados, levando à posterior formação da Aliança Democrática e à
candidatura de Tancredo Neves.

Aprovada pela Câmara dos Deputados, permitindo ao governo o estabelecimento de medidas de


emergência nos estados.

Rejeitada pela Câmara dos Deputados, propiciando forte reação da classe trabalhadora, que se
decidiu pela formação do Partido dos Trabalhadores.

Aprovada pela Câmara dos Deputados, articulando-se a anistia geral e a extinção do


bipartidarismo.

3. (Faap) O Ato Institucional nº 5, editado durante o governo do General Costa e Silva, permitiu a esse presidente da República,
entre outras medidas:
a. ( ) convocar uma Assembléia Nacional Constituinte
b. ( ) criar novos ministérios e empresas estatais
c. ( ) decretar o recesso parlamentar e promover cassações de mandatos e de direitos políticos
d. ( ) contratar maiores empréstimos no exterior
e. ( ) promover uma reformulação do sistema partidário

4. A campanha pela volta das eleições diretas para presidente da República do Brasil, em 1984, intitulada “Diretas Já!”, 
Tentava garantir que o primeiro presidente pós-regime militar fosse escolhido, em 1985, pelo Colégio Eleitoral. 
Defendia a continuidade dos militares no poder, desde que fossem escolhidos pelo voto direto dos brasileiros. 
Reuniu diferentes partidos políticos em torno da aprovação de emenda constitucional que reintroduzia o voto direto para
presidente.
Foi a primeira mobilização pública de membros da sociedade civil brasileira desde o golpe militar de 1964. 
Teve sucesso, pois contou com apoio oficial da Igreja Católica, dos sindicatos, das forças armadas e do partido situacionista. 

5. Observa a imagem:
A imagem é representativa da Ditadura Militar no Brasil (1964-1985) e
permite caracterizá-la como um período marcado pela:
a) Perseguição aos opositores do regime, que sofreram todo tipo de repressão,
legitimados pela Doutrina de Segurança Nacional.
b) Estabilidade política marcada pela ausência de oposição e pela adesão imediata
e apoio da maior parte dos brasileiros ao regime militar.
c) Ação de diferentes grupos de resistência ao regime militar, que conseguiram
impor alguns limites à repressão no país, através da guerrilha.
d) Liberdade de expressão garantida pelo próprio regime, embora a constituição
estabelecesse limites à imprensa através da censura prévia.
e)Manutenção dos principais direitos do cidadão, como o voto direto para os
cargos do executivo, embora houvesse forte perseguição à oposição.

6. Qual das alternativas abaixo aponta uma importante decisão que abriu caminho para a redemocratização no país e fim da
ditadura militar?
Em 1984, a Campanha das Diretas Já conquistou seu objetivo e as eleições diretas para presidente voltou ao país em 1985.
Em 1979, o presidente Figueiredo estabeleceu o fim da ditadura e convocou eleições diretas para presidente.
Em 1978, o presidente Geisel acabou com o AI-5, restaurou o habeas-corpus e abriu caminho para a volta da democracia no
Brasil.
Em 1980, com apoio dos EUA, uma guerra civil derrubou o governo militar e colocou no poder um presidente civil.

7. (Enem 2ª aplicação 2010) Ato Institucional nº 5 de 13 de dezembro de 1968:


Art. 10 – Fica suspensa a garantia de habeas corpus, nos casos de crimes políticos, contra a segurança nacional, a ordem
econômica e social e a economia popular.
Art. 11 –_Excluem-se de qualquer apreciação judicial todos os atos praticados de acordo com este Ato Institucional e seus Atos
Complementares, bem como os respectivos efeitos.
Disponível em: http://www.senado.gov.br. Acesso em: 29 jul. 2010.

O Ato Institucional nº 5 é considerado por muitos autores um “golpe dentro do golpe”. Nos artigos do AI-5 selecionados, o
governo militar procurou limitar a atuação do Poder Judiciário, porque isso significava
a. ( ) a substituição da Constituição de 1967.
b. ( ) o início do processo de distensão política.
c. ( ) a garantia legal para o autoritarismo dos juízes.
d. ( ) a ampliação dos poderes nas mãos do Executivo.
e. ( ) a revogação dos instrumentos jurídicos implantados durante o golpe de 1964.

8. Leia o abaixo-assinado realizado por profissionais da imprensa após a morte de Vladimir Herzog, durante a Ditadura Militar:
Diante dessas inconsistências e de outras que ainda preocupam a opinião
pública, nós, jornalistas, estamos encaminhando este documento ao
Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, para que o
entregue à Justiça; e da Justiça esperamos a realização de novas diligências
capazes de levar à completa elucidação desses fatos e de outros que
porventura vierem a ser levantados.
Em nome da verdade. In: O Estado de S. Paulo, 3 fev. 1976. Apud. FILHO, I.
A. Brasil, 500 anos em documentos. Rio de Janeiro: Mauad, 1999.
A morte do jornalista Vladimir Herzog, ocorrida durante o regime
militar, em 1975, levou a medidas como o abaixo-assinado feito por
profissionais da imprensa de São Paulo. A análise dessa medida tomada
indica a:
Certeza de cumprimento das leis.
Superação do governo de exceção.
Violência dos terroristas de esquerda.
Punição dos torturadores da polícia.
Expectativa da investigação dos culpados.

9. Leia o seguinte texto: "A Justiça Federal do Rio de Janeiro aceitou nesta quinta-feira, 15, a denúncia do Ministério Público
Federal (MPF) contra seis agentes do regime militar acusados de envolvimento no atentado do Riocentro, em 30 de abril de
1981. A juíza Ana Paula Vieira de Carvalho, da 69 Vara Criminal Federal, entendeu que o caso cabe à Justiça comum - e não militar
- e que os crimes de tentativa de homicídio, associação em organização criminosa, transporte de explosivos e fraude processual
não estão prescritos por terem sido cometidos de forma sistemática e frequente durante a ditadura."
(http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,justica-acata-denuncia-contra-acusados-pelo-atentado-do-riocentro,1167081,0.htm, em 15 de maio de 2014, às 12606.)
O objetivo era tumultuar a comemoração do Dia do Trabalho que reuniu cerca de 20 mil pessoas no Centro de
Convenções da Zona Oeste do Rio de Janeiro - Riocentro, no entanto, o plano fracassou quando:
A imprensa descobriu e denunciou o plano de atentado, forçando o governo a intervir e prender os envolvidos.
A polícia federal descobriu o plano de ação dos militares revoltosos e impediu a tentativa de golpe sobre o governo.
Grupos paramilitares que agiam no período impediram a ação do exército matando todos os envolvidos no atentado.
Os trabalhadores alertados da investida, proibiram a entrada de militares no local com o apoio da polícia militar do Rio.
Uma das bombas explodiu acidentalmente e matou um dos militares e feriu o outro antes que a missão fosse executada.

Por qual nome ficou conhecida a proposta legislativa de alteração constitucional cujo objetivo era realizar eleições diretas para
a presidência da República?
Emenda Tancredo Neves
Lei Ulisses Guimarães
Emenda Dante de Oliveira
Emenda Paulo Maluf
Lei Antônio Carlos Magalhães

A eleição de Tancredo Neves e de José Sarney para presidente e vice-presidente da


República, respectivamente, significou um marco importante na História brasileira, porque:

Permitiu a retomada do poder pelos civis, numa eleição direta vencida no primeiro turno, a
exemplo do ocorrido na Argentina.

Se tornou o primeiro governo civil desde a queda de João Goulart, apesar de Tancredo não
ter chegado a assumir a presidência.

Levou à vitória do partido situacionista no Colégio Eleitoral, o que permitiu a


implementação da política econômica neoliberal.

Foi a primeira eleição direta desde o golpe militar de 1964 e deu início a uma nova fase,
chamada pela imprensa de Nova República.

Concretizou os objetivos da campanha Diretas-Já, com a vitória da Aliança Democrática em


todos os estados.

- Em janeiro de 1985, Tancredo Neves foi eleito Presidente da República pelo PMDB. A
respeito da chamada Transição Democrática, é correto afirmar:

O governo de Tancredo Neves foi marcado por uma grande instabilidade política que
levou à renúncia do presidente e à posse de seu vice, José Sarney.

Tancredo Neves foi eleito presidente de forma indireta pelo Colégio Eleitoral, tendo
como vice José Sarney, ex-presidente do PDS, partido que apoiava o Regime Militar.
Em torno de Tancredo Neves formou-se a Aliança Democrática, que reunia o PMDB e
dissidentes do PDS, entre os quais José Sarney e Paulo Salim Maluf.

A candidatura de Tancredo Neves contou com o apoio oficial de todos os partidos de


oposição, isolando completamente os colaboradores do Regime Militar.

Apesar de vitorioso nas eleições indiretas, Tancredo Neves foi impedido de assumir o
governo pelas Forças Armadas, que fecharam questão em torno do nome de José
Sarney.

Acompanhar os desdobramentos acarretados por uma troca de moeda no Brasil foi algo histórico e
emblemático que afetou não só a economia, mas a vida cotidiana das famílias brasileiras. A implantação da
nova moeda buscava equilibrar a inflação no período e iniciar um novo ciclo de desenvolvimento
econômico. Ficou definido que o plano seria implantado em três etapas, para evitar o congelamento de
preços e o aumento da inflação, como ocorrera em tentativas anteriores. Presidente do Brasil que
implantou o “Plano real”:

Fernando Henrique Cardoso.

Itamar Franco.

Fernando Collor de Melo.

Luiz Inácio Lula da Silva.

Juscelino Kubitschek.

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