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c) A censura não liberou a letra, pois esta usava termos como "almirante" e
"marinheiro", que foram considerados inadequados.
A música "O Mestre-sala dos Mares", de João Bosco e Aldir Blanc, foi censurada pela
ditadura militar devido ao seu conteúdo considerado inadequado pelos censores da
época. A letra original da música, intitulada "O Almirante Negro", fazia referência
a João Cândido Felisberto, líder da Revolta da Chibata em 1910. Os censores
consideraram os termos "almirante" e "marinheiro" como inadequados e suspeitos,
pois poderiam ser interpretados como referências à insatisfação dos militares com a
ditadura militar vigente.
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A resposta correta é:
Essa operação ficou conhecida por sua brutalidade e pelos abusos cometidos contra
os direitos humanos, tendo resultado em inúmeras mortes, desaparecimentos forçados
e prisões arbitrárias. A Operação Condor foi uma das expressões mais violentas da
repressão política durante a época das ditaduras militares no Cone Sul da América
Latina.
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Essa vitória na Copa do Mundo de 1970 também foi usada como uma forma de distrair a
população dos problemas e das questões políticas mais sérias, desviando a atenção
para o êxito esportivo do país. A Ditadura Militar utilizou a conquista do
tricampeonato mundial para promover uma imagem positiva do regime perante a
comunidade internacional, buscando projetar uma imagem de sucesso e estabilidade do
Brasil no cenário internacional.
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A Política de Distensão, levada a cabo pelo General Ernesto Geisel, visava acalmar
a tensão política entre o Governo e a Oposição. O objetivo dessa política era
reduzir a repressão política e promover uma abertura política controlada,
permitindo uma maior participação de setores da sociedade civil no processo
político.
A Política de Distensão tinha como objetivo acalmar a pressão interna e externa por
uma abertura política, mas sempre buscando manter o controle das Forças Armadas
sobre o governo e o processo de transição. Apesar das tentativas de abertura, a
Ditadura Militar ainda estava no poder e só haveria uma redemocratização mais ampla
nos anos seguintes.
Ernesto Geisel inaugurou uma nova era dentro do regime militar. Como o movimento
guerrilheiro urbano e rural já havia sido esmagado, Geisel passou a promover
políticas que garantissem uma saída ordenada dos militares da cena política. Dessa
maneira visava agradar tanto os setores militares como a oposição.
As demais opções não estão corretas. Fazem referência a fatos que não são realistas
como a sobrevivência do Milagre Econômico e anular as políticas do governo Médici.
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O AI-5, Ato Institucional nº 5, foi um dos atos mais repressivos do regime militar
no Brasil. Ele foi promulgado em 13 de dezembro de 1968 e conferiu amplos poderes
ao Poder Executivo, especialmente ao presidente da República. Com o AI-5, o governo
militar ampliou sua influência e autoridade, instituindo a censura, suspendendo
direitos e garantias individuais, e atribuindo-se funções próprias do Poder
Judiciário.
O artigo 11, por sua vez, excluía qualquer apreciação judicial sobre os atos
praticados de acordo com o AI-5 e seus Atos Complementares, tornando esses atos
imunes a qualquer questionamento ou controle do poder judiciário.
O AI-5 representava "o golpe dentro do golpe", porque o Poder Executivo ampliava
sua influência, instituindo a censura e atribuindo-se funções próprias do Poder
Judiciário.
A opção c) "a garantia legal para o autoritarismo dos juízes" não expressa a
realidade porque, na verdade, o AI-5 retirava poder dos juízes. Já a alternativa e)
"a revogação dos instrumentos jurídicos implantados durante o regime militar de
1964" também não é certa, porque tal fato não aconteceu.
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O AI-2 foi um ato que instituiu a eleição indireta para presidente da República,
extinguindo a eleição direta que havia sido estabelecida na Constituição de 1946.
Com isso, o presidente passou a ser eleito por um colégio eleitoral composto por
parlamentares e representantes das assembleias legislativas estaduais.
O AI-2 foi mais um dos atos autoritários que contribuíram para consolidar o regime
militar no Brasil e para ampliar o controle do governo sobre o processo político do
país. Foi um passo importante na direção do endurecimento do regime e da
concentração do poder nas mãos dos militares durante a ditadura.
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O AI-1 foi promulgado em 9 de abril de 1964, logo após o golpe militar que depôs o
presidente João Goulart e instaurou o regime militar no país. Esse ato estabeleceu
algumas medidas que davam amplos poderes ao governo militar e restringiam
liberdades políticas e civis. Dentre as principais disposições do AI-1, destacam-
se:
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A "Marcha da Família com Deus pela Liberdade" foi uma manifestação que ocorreu em
março de 1964 na cidade de São Paulo, e foi um dos eventos que antecederam o golpe
militar de 1964 no Brasil. Essa marcha foi organizada por setores conservadores da
sociedade, incluindo grupos políticos, empresários, setores da Igreja Católica e
outras entidades de direita.
O evento também pode ser considerado uma resposta ao Comício da Central do Brasil,
realizado no Rio de Janeiro em março de 1964, onde João Goulart fez discursos
defendendo reformas sociais e políticas, o que acirrou ainda mais as tensões
políticas e contribuiu para o golpe militar.