Você está na página 1de 7

TEMA 11 — Convites de Jesus

Subsídios:
1. ESE. Cap. VI;
2. Pão Nosso. FCX/Emmanuel. Capítulo 39 – Convite ao Bem;
3. A Esquina de Pedra. Wallace Leal Rodrigues. Cap. Domiciano;
4. Convites Terapêuticos de Jesus. Alírio Cerqueira Filho.
5. Bíblia Sagrada. "Vinde a Mim" - Mt 11:28, "Trabalhai" - Lc 9:62, "Aprendei de mim" - Mt 11:29,
"Aconselho-te" - Ap 3:18, "Segue-me" - Jo 10:27, "Queres ficar são?" - Jo 5:6, "Vinde benditos
de meu Pai..." - Mt 25:34

Mateus 11:28-30: 28Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.
29
Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e
encontrareis descanso para as vossas almas. 30Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.
Lucas 9:62: E Jesus lhe disse: Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás, é apto para o
reino de Deus.
Apocalipse 3:18: Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te
enriqueças; e roupas brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que
unjas os teus olhos com colírio, para que vejas.
João 10:27: As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem.
Jó 5:6: Porque do pó não procede a aflição, nem da terra brota o trabalho.
Mateus 25:34: Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai,
possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;

VIA-LÁCTEA (verso XIII de XXXV)


Olavo Bilac (Rio de Janeiro, 16 de dezembro de 1865 — 28 de dezembro de 1918)
XIII
"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto, Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que, para ouvi-las, muita vez desperto Que conversas com elas? Que sentido
E abro as janelas, pálido de espanto... Tem o que dizem, quando estão contigo?"

E conversamos toda a noite, enquanto E eu vos direi: "Amai para entendê-las!


A via-láctea, como um pálio aberto, Pois só quem ama pode ter ouvido
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto, Capaz de ouvir e de entender estrelas"
Inda as procuro pelo céu deserto.
(Via-Láctea é um poema composto por 35 sonetos)

Quem ama inventa as penas em que vive;


E, em lugar de acalmar as penas, antes
Busca novo pesar com que as avive.

1
ESE – Cap. VI - O CRISTO CONSOLADOR - Instruções dos Espíritos - Advento do Espírito
de Verdade

5. Venho, como outrora aos transviados filhos de Israel, trazer-vos a verdade e dissipar as trevas.
Escutai-me. O Espiritismo, como o fez antigamente a minha palavra, tem de lembrar aos
incrédulos que acima deles reina a imutável verdade: o Deus bom, o Deus grande, que faz
germinem as plantas e se levantem as ondas. Revelei a doutrina divinal. Como um ceifeiro, reuni
em feixes o bem esparso no seio da Humanidade e disse: “Vinde a mim, todos vós que sofreis.”
Mas, ingratos, os homens afastaram-se do caminho reto e largo que conduz ao reino de meu Pai
e enveredaram pelas ásperas sendas da impiedade. Meu Pai não quer aniquilar a raça humana;
quer que, ajudando-vos uns aos outros, mortos e vivos, isto é, mortos segundo a carne,
porquanto não existe a morte, vos socorrais mutuamente, e que se faça ouvir não mais a voz dos
profetas e dos apóstolos, mas a dos que já não vivem na Terra, a clamar: Orai e crede! pois que a
morte é a ressurreição, sendo a vida a prova buscada e durante a qual as virtudes que houverdes
cultivado crescerão e se desenvolverão como o cedro.
Homens fracos, que compreendeis as trevas das vossas inteligências, não afasteis o facho que a
clemência divina vos coloca nas mãos para vos clarear o caminho e reconduzir-vos, filhos
perdidos, ao regaço de vosso Pai.
Sinto-me por demais tomado de compaixão pelas vossas misérias, pela vossa fraqueza imensa,
para deixar de estender mão socorredora aos infelizes transviados que, vendo o céu, caem nos
abismos do erro. Crede, amai, meditai sobre as coisas que vos são reveladas; não mistureis o
joio com a boa semente, as utopias com as verdades.
Espíritas! amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo. No Cristianismo
encontram-se todas as verdades; são de origem humana os erros que nele se enraizaram. Eis
que do além-túmulo, que julgáveis o nada, vozes vos clamam: “Irmãos! nada perece. Jesus-Cristo
é o vencedor do mal, sede os vencedores da impiedade.” – O Espírito de Verdade. (Paris, 1860.)

6. Venho instruir e consolar os pobres deserdados. Venho dizer-lhes que elevem a sua
resignação ao nível de suas provas, que chorem, porquanto a dor foi sagrada no Jardim das
Oliveiras; mas, que esperem, pois que também a eles os anjos consoladores lhes virão enxugar
as lágrimas.
Obreiros, traçai o vosso sulco; recomeçai no dia seguinte o afanoso labor da véspera; o trabalho
das vossas mãos vos fornece aos corpos o pão terrestre; vossas almas, porém, não estão
esquecidas; e eu, o jardineiro divino, as cultivo no silêncio dos vossos pensamentos. Quando soar
a hora do repouso, e a trama da vida se vos escapar das mãos e vossos olhos se fecharem para
a luz, sentireis que surge em vós e germina a minha preciosa semente. Nada fica perdido no
reino de nosso Pai e os vossos suores e misérias formam o tesouro que vos tornará ricos nas
esferas superiores, onde a luz substitui as trevas e onde o mais desnudo dentre todos vós será
talvez o mais resplandecente.
Em verdade vos digo: os que carregam seus fardos e assistem os seus irmãos são bem-amados
meus. Instruí-vos na preciosa doutrina que dissipa o erro das revoltas e vos mostra o sublime
objetivo da provação humana. Assim como o vento varre a poeira, que também o sopro dos
Espíritos dissipe os vossos despeitos contra os ricos do mundo, que são, não raro, muito
miseráveis, porquanto se acham sujeitos a provas mais perigosas do que as vossas. Estou
convosco e meu apóstolo vos instrui. Bebei na fonte viva do amor e preparai-vos, cativos da vida,
a lançar-vos um dia, livres e alegres, no seio dAquele que vos criou fracos para vos tornar
perfectíveis e que quer modeleis vós mesmos a vossa maleável argila, a fim de serdes os artífices
da vossa imortalidade. – O Espírito de Verdade. (Paris, 1861.)

2
PÃO NOSSO (Chico Xavier - Emmanuel)
39 - Convite ao bem
“Mas, quando fores convidado, vai.” – Jesus. (Lucas, 14:10.)
Em todas as épocas, o bem constitui a fonte divina, suscetível de fornecer-nos valores imortais.
O homem de reflexão terá observado que todo o período infantil é conjunto de apelos ao sublime
manancial.
O convite sagrado é repetido, anos a fio. Vem através dos amorosos pais humanos, dos mentores
escolares, da leitura salutar, do sentimento religioso, dos amigos comuns.
Entretanto, raras inteligências atingem a juventude, de atenção fixa no chamamento elevado.
Quase toda gente ouve as requisições da natureza inferior, olvidando deveres preciosos.
Os apelos, todavia, continuam...
Aqui, é um livro amigo, revelando a verdade em silêncio; ali, é um companheiro generoso que
insiste em favor das realidades luminosas da vida...
A rebeldia, porém, ainda mesmo em plena madureza do homem, costuma rir inconscientemente,
passando, todavia, em marcha compulsória, na direção dos desencantos naturais, que lhe
impõem mais equilibrados pensamentos.
No Evangelho de Jesus, o convite ao bem reveste-se de claridades eternas. Atendendo-o,
poderemos seguir ao encontro de Nosso Pai, sem hesitações.
Se o clarim cristão já te alcançou os ouvidos, aceita-lhe as clarinadas sem vacilar.
Não esperes pelo aguilhão da necessidade.
Sob a tormenta, é cada vez mais difícil a visão do porto.
A maioria dos nossos irmãos na Terra caminha para Deus, sob o ultimato das dores, mas não
aguardes pelo açoite de sombras, quando podes seguir, calmamente, pelas estradas claras do
amor.

Parnaso de Além-Túmulo (FCX/ Espíritos Diversos - em julho de 1932) – 49 - Olavo Bilac


NATURAL do Rio de Janeiro, nasceu em 16 de dezembro de 1865 e aí faleceu em 1918.
Considerado, ao seu tempo, o Príncipe dos Poetas Brasileiros. Sócio fundador da Academia
Brasileira de Letras.
Brasil
Desde o Nilo famoso, aberto ao sol da graça,
Da virtude ateniense à grandeza espartana, Eis, porém, que o Senhor, na América
nascente,
O anjo triste da paz chora e se desengana,
Acende nova luz em novo continente
Em vão plantando o amor que o ódio
despedaça, Para a restauração do homem exausto e
velho.

Tribos, tronos, nações... tudo se esfuma e


passa. E aparece o Brasil que, valoroso, avança,
Mas o torvo dragão da guerra soberana Encerrando consigo, em láureas de
esperança,
Ruge, fere, destrói e se alteia e se ufana,
O Coração do Mundo e a Pátria do Evangelho
Disputando o poder e denegrindo a raça.
3
PÃO NOSSO (Chico Xavier - Emmanuel)
79 - O “mas” e os discípulos
“Tudo posso naquele que me fortalece.” – Paulo. (Filipenses, 4:13.)
O discípulo aplicado assevera:
– De mim mesmo, nada possuo de bom, mas Jesus me suprirá de recursos, segundo as minhas
necessidades.
– Não disponho de perfeito conhecimento do caminho, mas Jesus me conduzirá.
O aprendiz preguiçoso declara:
– Não descreio da bondade de Jesus, mas não tenho forças para o trabalho cristão.
– Sei que o caminho permanece em Jesus, mas o mundo não me permite segui-lo.
O primeiro galga a montanha da decisão. Identifica as próprias fraquezas, entretanto, confia no
Divino Amigo e delibera viver-lhe as lições.
O segundo estima o descanso no vale fundo da experiência inferior. Reconhece as graças que o
Mestre lhe conferiu, todavia, prefere furtar-se a elas.
O primeiro fixou a mente na luz divina e segue adiante. O segundo parou o pensamento nas
próprias limitações.
O “mas” é a conjunção que, nos processos verbalistas, habitualmente nos define a posição íntima
perante o Evangelho. Colocada à frente do Santo Nome, exprime-nos a firmeza e a confiança, a
fé e o valor, contudo, localizada depois dele, situa-nos a indecisão e a ociosidade, a
impermeabilidade e a indiferença.
Três letras apenas denunciam-nos o rumo.
– Assim recomendam meus princípios, mas Jesus pede outra coisa.
– Assim aconselha Jesus, mas não posso fazê-lo.
Através de uma palavra pequena e simples, fazemos a profissão de fé ou a confissão de
ineficiência.
Lembremo-nos de que Paulo de Tarso, não obstante apedrejado e perseguido, conseguiu
afirmar, vitorioso, aos filipenses: – “Tudo posso naquele que me fortalece.”

4
PÃO NOSSO (Chico Xavier - Emmanuel)
80 - O “não” e a luta
“Mas seja o vosso falar: sim, sim; não, não.” – Jesus. (Mateus, 5:37.)
Ama, de acordo com as lições do Evangelho, mas não permitas que o teu amor se converta em
grilhão, impedindo-te a marcha para a vida superior.
Ajuda a quantos necessitam de tua cooperação, entretanto, não deixes que o teu amparo possa
criar perturbações e vícios para o caminho alheio.
Atende com alegria ao que te pede um favor, contudo, não cedas à leviandade e à insensatez.
Abre portas de acesso ao bem-estar aos que te cercam, mas não olvides a educação dos
companheiros para a felicidade real.
Cultiva a delicadeza e a cordialidade, no entanto, sê leal e sincero em tuas atitudes.
O “sim” pode ser muito agradável em todas as situações, todavia, o “não”, em determinados
setores da luta humana, é mais construtivo.
Satisfazer a todas as requisições do caminho é perder tempo e, por vezes, a própria vida.
Tanto quanto o “sim” deve ser pronunciado sem incenso bajulatório, o “não” deve ser dito
sem aspereza.
Muita vez, é preciso contrariar para que o auxílio legítimo se não perca; urge reconhecer, porém,
que a negativa salutar jamais perturba. O que dilacera é o tom contundente no qual é vazada.
As maneiras, na maior parte das ocasiões, dizem mais que as palavras.
“Seja o vosso falar: sim, sim; não, não”, recomenda o Evangelho. Para concordar ou recusar,
todavia, ninguém precisa ser de mel ou de fel. Bastará lembrarmos que Jesus é o Mestre e o
Senhor não só pelo que faz, mas também pelo que deixa de fazer.
Parnaso de Além-Túmulo (FCX/ Espíritos Diversos) – 36 - João de Deus
NASCIDO em São Bartolomeu de Messines, Portugal, em 1830, e desencarnado em 1896,
afirmou-se um dos maiores líricos da língua portuguesa. É tão bem conhecido no Brasil quanto
em seu belo país. Nestas poesias palpita, de modo inconfundível, a suavidade e o ritmo da sua
lira.
Parnaso de Além-Túmulo
Além do túmulo o Espírito inda canta À divina alegria, pura e santa.
Seus ideais de paz, de amor e luz,
Dessa Castália eterna da Harmonia
No ditoso país onde Jesus
Transborda a luz excelsa da Poesia,
Impera com bondade sacrossanta.
Que a Terra toda inunda de esplendor.
Nessas mansões, a lira se levanta
Hinos das esperanças espargidos
Glorificando o Amor que em Deus transluz,
Sobre os homens, tornando-os mais unidos,
Para o Bem exalçar, que nos conduz
Na ascensão para o Belo e para o Amor.
Castália: Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Castália é uma náiade (uma ninfa aquática) que foi transformada por Apolo em nascente de água,
perto de Delfos (a Fonte de Castália) e na base do Monte Parnaso.
Castália inspirava o génio poético daqueles que bebessem das suas águas ou ouvissem o
movimento das suas águas. A água sagrada também era usada para as limpezas dos templos em
Delfos.

5
A Esquina de Pedra (Wallace Leal V. Rodrigues) - Domiciano
No paredão do aqueduto tinham posto um cartaz: "O circo necessita de músicos, malabaristas, atores para
representações”.
O coração do jovem bateu descompassadamente. Ele sorriu largamente. Ali estava a sua grande
oportunidade, a oportunidade que, ainda no dia anterior, no Templo de Minerva, rogara a deusa,
insistentemente. Perdê-la agora será perdê-la para sempre.
Até então estivera, inutilmente a oferecer seus serviços, recebendo, em troca, risadas de escárnio:
— Dê o fora franguelho. Desocupa, desocupa... — Diziam-lhe.
Agora, entretanto, ouvi-lo-ão. Estão pedindo que se apresentem os artistas. O circo necessita de artistas.
Ademais, aquela é uma cidade grande, o circo está em condições de empregar. Todos terão seus postos e
Domiciano terá o seu também. Por isso felicita-se. Aliás, dois dias antes, quando entrara na cidade, uma
coisa qualquer lhe dissera, por dentro, que aquele ia ser o local do seu destino. E amaldiçoados fossem os
que não acreditassem nos pressentimentos!
Acontece, porém, que Domiciano não sabe como chegar ao circo. O crepúsculo se fizera noite enquanto, às
tontas, ele saíra a perambular, partindo do muro do aqueduto onde vira o cartaz pregado. Mas há muita gente
na rua e todos parecem seguir a uma mesma direção. Mulheres e crianças, velhos, jovens como ele e até
anciãos. E ao passarem por Domiciano, se este lhes vê os rostos, percebe-os felizes, tão felizes quanto, por
certo, há de estar o seu. E Domiciano percebe a situação. Aqueles hão de ser, forçosamente, outros
candidatos ao circo, Ê isso! Basta, pois, segui-los para chegar ao local certo. E segue-os.
Rumam para fora da cidade e à medida que ganham o arrabalde, o número de pessoas parece crescer. Isso
aborrece um pouco a Domiciano. Quer dizer que haverá concorrência. Mas, ele está disposto a tentar. E
segue confiante. Seu coração o fortalece e anima, parece repetir que aquele era o momento certo e o local
azado.
Os caminheiros, entretanto, não desaguam no circo, mas no portão de uma quinta às escuras, mais ou menos
oculta entre grandes oliveiras. Mas, e então? Na passagem, iluminado pela Lua em ascensão, Domiciano
percebe aquele que deve ser o porteiro. Recebe os recém-chegados com tanta afabilidade como nunca vira, a
dizer:
— Sede bem-vindos!
Domiciano está intrigado. ‘‘Todos são bem-vindos? Bem, eu também serei bem-vindo! E se este é o local da
contratação, exibirei o que sei, sem constrangimento, e solicitarei trabalho. Afinal dizem-me que sou bem-
vindo! ”
Reúnem-se nos lugares da quinta, à luz de tochas de resina e, ao entrar um homem alto, de grisalhas barbas,
levantam-se todos e põem-se a cantar baixinho. "Pois então, Domiciano pensa, não é que estão ensaiados!”
Sabem todos o hino nostálgico que ele tenta acompanhar, o melhor que pode. E singularmente as palavras
entram-lhe no coração. As palavras são mansas, a música suave, falam de um Reino para além deste mundo.
É um instante de tanto arrebatamento que ele sente os olhos úmidos. Esboça-se, em seguida, um espetáculo
tocante, algo que ele nunca esperara ver: após haverem partilhado, com ternura e emoção um simples pedaço
de pão do qual ele mesmo se serve, o homem grisalho relembra palavras e feitos de Jesus, o Cristo de Deus.
Sua voz é desataviada e cálida e, seguindo a este, outros homens erguem-se para discorrer. E todos falam do
princípio da caridade, do amor entre as criaturas, do abandono aos bens materiais, do trabalho da terra e da
alegria do céu.
Domiciano ouve e ouve. Percebe que cometeu um tremendo equivoco e chama-se “bestalhão, parvo e
bronco”, porém sua autocensura não é uma lamentação. O coração prossegue a dizer-lhe que este é o grande
dia.
Ao término da reunião acerca-se do homem grisalho e ele diz:
— Vim ter aqui por acaso, porém não foi por um simples acaso...
Embaraça-se e põe-se a gaguejar. Mas o homem compreende e ri-se no que ele o acompanha.
— Quis dizer que vim ocasionalmente, mas que quero ficar! — Domiciano explica.
— Percebo-te a sinceridade. Nós te aceitaremos! Mas não creio que vieste ocasionalmente.... Alguém te
trouxe.
— Quem?
6
— Quem imaginas?
— Jesus?

Você também pode gostar